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entre MARGENS BIMENSAL | 10 JANEIRO 2019 | N.º 619 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES APARTADO 19 - 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 ‘Quadra’ foi tudo menos feliz DESPORTIVO DAS AVES | PÁG.S 14 E 15 Relatório da Universidade do Minho confirma instabilidade do muro do cemitério VILA DAS AVES | DESTAQUE PÁG.S 4 E 5 Já é possível carregar automóveis elétricos Primeiro posto de carregamento elétrico semi-rápido foi instalado na travessa de Rãs. Até ao final do primeiro semestre está prevista a instalação de mais dois postos de carregamento rápido. PÁG. 13 SANTO TIRSO Por sua vez, Joaquim Couto e José Pedro Miranda assumem a presi- dência e vice-presidência, respe- tivamente, da Assembleia Geral da Misericórdia de Santo Tirso para o quadriénio 2019-2022. PÁG. 13 Luciano Gomes integra novos corpos sociais MISERICÓRDIA

Entre Margens 619jornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/02/Entre... · 2019-02-04 · entre BIMENSAL | 10 JANEIRO 2019MARGENS | N.º 619 DIRETOR: APARTADO 19 - 4796-908 VILA

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entreMARGENSBIMENSAL | 10 JANEIRO 2019 | N.º 619 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES

APARTADO 19 - 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

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Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

‘Quadra’ foi tudomenos feliz

DESPORTIVO DAS AVES | PÁG.S 14 E 15

Relatório daUniversidade doMinho confirmainstabilidadedo murodo cemitério

VILA DAS AVES | DESTAQUE PÁG.S 4 E 5 Já é possívelcarregarautomóveiselétricosPrimeiro posto de carregamentoelétrico semi-rápido foi instaladona travessa de Rãs. Até ao final doprimeiro semestre está prevista ainstalação de mais dois postos decarregamento rápido. PÁG. 13

SANTO TIRSO

Por sua vez, Joaquim Couto e JoséPedro Miranda assumem a presi-dência e vice-presidência, respe-tivamente, da Assembleia Geral daMisericórdia de Santo Tirso parao quadriénio 2019-2022. PÁG. 13

LucianoGomesintegra novoscorpos sociais

MISERICÓRDIA

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FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU ALMOÇO NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeirasaída de janeiro foi o nosso estimado assinante

Manuel Ferreira de Oliveira, residente em Vila das Aves.

Dentro de portas -“Specials”

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

A junção do enérgico ska jamaicanocom os elementos explosivos do punkdeu origem à denominação 2 tone. Ogénero musical teve um nome igual àeditora criada por Jerry Dammers, mem-bro fundador dos The Specials. O no-vo selo discográfico serviu o grupo deCoventry e deu abrigo a outros inter-venientes na mesma corrente culturalcomo os Madness e os The Selecter.

No final dos anos 70, a socieda-de britânica passou por momentosagitados. O desemprego e a violênciaurbana eram realidades que inquie-tavam uma juventude cada vez maisdesorientada. O papel interventivo dosmúsicos colmatava uma necessidade.Em 1979, “Specials”, o LP de estreia dabanda inglesa, incluía comentáriospolíticos mordazes. Quem estava nopoder era Margaret Thatcher, a “Damade Ferro”, eleita precisamente nesseano. As letras encaixavam bem numpúblico socialmente insatisfeito. En-contramos humor, boa-disposição,mensagens anti-racistas e vulgarida-

Revivalismodo ska

de (“I won’t dance in a club like this/ All the girls are slags / And the beertastes just like piss”). Reparamos emdois participantes ilustres: Elvis Cos-tello e Rico Rodriguez. O primeiro,como produtor, não ameniza a sono-ridade, deixando algumas arestas agu-çadas e aceitando, assim, as faixas me-nos polidas; o segundo, como trom-bonista, toca em “A Message to YouRudy”, o que já tinha feito no originalde Dandy Livingstone, escrito na dé-cada anterior. As versões convivemcom as adaptações e temas originais.

A capa mostra o conjunto multir-racial e o design com um xadrez que,a par da mascote Walt Jabsco, se tor-naria uma referência para a editora.A edição americana difere da origi-nal em alguns aspetos: contém “Gan-gsters” que tinha saído em single epor isso não apareceu na edição in-glesa; tem uma fotografia diferente(músicos de perfil e não de frente); e,entre outros pormenores, não incluina capa o nome das músicas.

“Ghost Town”, de 1981, tornar-se-ia um dos maiores êxitos do gru-po. O revivalismo do ska continuapresente. Na página oficial do Fa-cebook, os The Specials anunciam,para 2019, um novo disco e umasérie de concertos para celebrar o seu40º aniversário. |||||

A capa mostra o con-junto multirraciale o design com umxadrez que, a par damascote Walt Jabsco,se tornaria uma refe-rência para a editora.

Os ‘Reis’ combinamcom artesanato

Um final de tarde e princípio de noi-te que vai aliar tradições e expressõesartística. A Confraria do Caco vai darinício a um novo ciclo de atividadescom um Cantar de Reis muito especial.

A partir das 17h30 de sábado, asede da Confraria vai acolher umevento que inclui uma sessão de ci-nema do filme “Alice na Ilha Mági-ca” da realizadora Bárbara Sendinseguido de uma conversa com a pró-pria. Ao final da tarde segue-se umaconversa com a artesã Cristina Vilari-nho do Projeto A2, cujas peças esta-rão em exposição.

O jantar de Reis vai preceder o

O salão paroquial de Roriz vai sermais uma vez palco do Cantar de Reisorganizado pela Associação Unidasde Roriz. A iniciativa que tem atraídomuito público dará voz a todas as

associações que integram a organi-zação e demonstrar qual terá maistalento para a cantoria.

O evento tem entrada livre e temhora marcada para as 20h30. ||||||

Cantar de Reis paramostrar os dotes musicais

tradicional “Cantar” que se iniciarápelas 21h30. No final da noite serásorteada uma peça de artesanato doProjeto A2 um feliz contemplado.

SARAU DE REIS DOS ESCUTEIROSREGRESSA PARA XXXIII EDIÇÃOUma tradição que se volta a cumprire que se mantém ano após ano naconsciência coletiva da populaçãoavense. O Sarau de Reis organizadoe promovido pelo agrupamento 4 deVila das Aves regressa em 2019 já nopróximo sábado, dia 12 de janeiro apartir das 20h30 como é habitual noSalão Paroquial. A entrada é livre. |||||

“MATILDE” SERÁ APRE-SENTADO NA SEXTA-FEIRA, DIA 11, PELAS14H30 E CONTA COM APRESENÇA DO AUTOR,LUÍS CORREIA CARME-LO, E DO EDITOR,MIGUEL GOUVEIA.

Luís CorreiaCarmeloapresenta novolivro naBibliotecaMunicipal

O livro conta a história de Ma-tilde e do Sr. Narciso, que temuma certa atração por vitrines,espelhos e tudo o que possarefletir a sua imagem.

Todos os dias, olha-se de-moradamente na vitrine da bou-tique Esmeralda, uma loja re-cém-aberta por baixo da suacasa. O que o Sr. Narciso nãosabe é que por trás da vitrinetrabalha a Matilde, a emprega-da que todos os dias o vê fa-zendo gestos e lançando olha-res difíceis de ignorar.

Este novo trabalho será omote para a conversa com oautor e contador de históriascuja carreira inclui o livro “Re-presentações da Morte no Con-to Tradicional Português”, edi-tado em 2011. Luís Correia Car-melo é licenciado em EstudosTeatrais, Mestre em Estudos Por-tugueses e Doutor em Artes,Cultura e Comunicação. |||||

SANTO TIRSO

CONFRARIA DO CACO PROMOVE CANTAR DOS REISASSOCIADO A UMA EXPOSIÇÃO DE ARTESANATO NO SÁBADO,DIA 12 DE JANEIRO.

CONCELHO | REIS

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SEXTA, DIA 11 SÁBADO, DIA 12Céu limpo. Vento moderado.Max. 12º / min. 2º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 13º / min. 3º

Céu pouco nublado.Vento fraco. Máx. 15º / min. 2º

DOMINGO, DIA 13

ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019 | 03

Tlf: 252 871 309 Fax: 252 080 893 | [email protected]

CHAPEIRO | PINTURA | MECÂNICA GERAL

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Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

Em janeiro sobe ao outeiro:se vires verdejar, põe-te a chorar;se vires nevar, põe-te a cantar

Santo Tirsoassinala novoano com concertode música antiga

Em palco, Alexandre Andrade, naflauta transversal, Vinícius Perez, noalaúde barroco, David Cruz, no vio-loncelo barroco, e Catarina Sousa, nocravo prometem guiar o público pre-sente numa viagem pela música dosséculos XVII e XVIII.

O flautista Alexandre Andradetem um currículo de forte presençainternacional. É professor auxiliar doISEIT-Viseu, Instituto Piaget, professorconvidado da Universidade Federalde Alagoas e Universidade Federal daBahia (Brasil) e professor de Flauta eMúsica de Câmara no Conservató-rio de Música da JOBRA (Portugal).Licenciou-se em ensino de FlautaTransversal, em Aveiro, fez um mes-trado em performance, na Irlanda,passou pelo Real Conservatório deMúsica de Madrid. Dá concertos eformação na área da Música Antigaem Portugal, Espanha e Brasil.

Foi no Brasil que nasceu ViníciusPerez. Iniciou os estudos musicais aosseis anos, com a guitarra clássica. Con-

SANTO TIRSO | MÚSICA de. Participa, atualmente, como cravistae organista (continuísta) na Orques-tra Barroca de Mateus, Americantigae Cappella dei Signori, sob a direçãode Ricardo Bernardes.

David Cruz é membro da Orques-tra de Jovens da união Europeia, re-alizando concertos em algumas dasprincipais salas da Europa. Após com-pletar a licenciatura na Academia Na-cional Superior de Orquestra, conti-nuou os seus estudos musicais naUniversidade do Indiana, nos Esta-dos Unidos e, em junho de 2014,concluiu o Doutoramento em Músi-ca na Boston University. Realiza con-certos a solo e em música de câmaracomo violoncelista barroco e gambistacom agrupamentos como BostonUniversity Barroque ensemble. É atual-mente professor de Instrumento,Música de Câmara e Didática Instru-mental na Universidade de Aveiro emembro do Suggia String Quartet.

A entrada para o concerto de AnoNovo é gratuita. ||||||

centrou-se, mais tarde, nos instrumen-tos antigos de cordas beliscadas, par-ticularmente o alaúde. Frequentou aprestigiada Schola Cantorum Basilien-sis na classe de Hopkinson Smith eapresenta-se regularmente como so-lista e como acompanhador. O seuprimeiro CD solo, “The Galant Lute”,é o resultado de sua pesquisa na prá-tica de performance historicamenteinstruída e do seu desejo levar o pú-blico moderno a experimentar o somdo alaúde através de um repertóriooriginal e inédito.

Catarina Sousa é licenciada em cra-vo pela Escola Superior de Artes Apli-cadas do Instituto Politécnico de Cas-telo Branco e mestre em Interpreta-ção Artística e Ensino da Música emCravo. Participou no coro KoruS, foipianista acompanhadora na Escolade Música do Centro de Cultura Pe-dro Alvares Cabral, em Belmonte, etem desenvolvido diversos concertospedagógicos em escolas destacando-se o Conservatório de Vila do Con-

TRADICIONAL CONCERTO REALIZA-SE DOMINGO, DIA 13 PELAS18 HORAS NO ÁTRIO DA CÂMARA E TERÁ COMO FOCO OSCOMPOSITORES JOSEPH DALL’ABACO, DOMENICOSCARLATTI, ANTONIO VIVALDI E MICHEL-RICHARD DELALANDE.

A Casa da Cultura da Trofa tempatente ao público desde o pas-sado dia 5 a exposição “Intempo-ral Magia dos Bilros”, de CelesteFerreira. A mostra, diz a autora,surge da “procura de outras ex-pressões e enquadramentos paraa Renda de Bilros, dentro dosnovos conceitos de estética e con-temporaneidade”.

Celeste Ferreira, portuense denascimento e vila-condense porpaixão, aprendeu a arte da rendade bilros e “no seguimento do seucrescimento enquanto rendilheirae criadora de moda, arriscou eavançou para outras expressões etrabalhos em renda de bilros comoa bijutaria, aplicação em peças deroupa, vestidos completos em ren-da de bilros, entre outras formas.

Em 2016 apresentou o seuconceito no Museu das Rendasde Bilros em Vila do Conde, com aexposição “Magia dos Bilros”. Con-correu e ganhou o primeiro prémiono concurso de Rendas de Bilrosem 2016 e a menção honrosa em2018, com coordenados e peçasoriginais em Renda de Bilros dasua autoria. Agora na Trofa, o seutrabalho fica patente ao público atédia 26 de janeiro. |||||

TROFA | EXPOSIÇÃO

Um outroolhar sobrea Rendade Bilros

Page 4: Entre Margens 619jornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/02/Entre... · 2019-02-04 · entre BIMENSAL | 10 JANEIRO 2019MARGENS | N.º 619 DIRETOR: APARTADO 19 - 4796-908 VILA

04 | ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019

DESTAQUE

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PROJECTOS E ASSESSORIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

As notícias do desabamento da estra-da em Borba fizeram soar os alarmesna Vila das Aves. Preocupação de hádois anos a esta parte, o muro desuporte do cemitério da freguesia, queno seu ponto mais elevado terá cer-ca de dez metros de altura, volta aestar na ordem do dia. Inclinado àvista desarmada, a câmara municipalencomendou um relatório técnico pa-ra aferir a sustentabilidade do muro àUniversidade do Minho cujos resul-tados foram agora conhecidos.

Nas zonas mais elevadas, conside-radas Z2 e Z3 para efeitos do docu-mento, “não se encontram assegura-

Muro docemitério“debilitado” vaiser “consolidadoe reforçado”ESTUDO DA UNIVERSIDADE DO MINHO CONFIRMA SUSPEITAS EAPRESENTA DEBILIDADES QUE VÃO OBRIGAR A OBRAS DECONSOLIDAÇÃO DA ESTRUTURA. CONCURSO PÚBLICO SERÁ LANÇADOPELA CÂMARA MUNICIPAL DE IMEDIATO PARA UMA EMPREITADA QUERONDARÁ OS CEM MIL EUROS.

das condições de estabilidade estru-tural, sendo por isso necessário rea-lizar obras de reforço do muro.”

Questionado em assembleia defreguesia sobre medidas de precau-ção relativamente à passagem de pe-ões e automóveis no local, JoaquimFaria, presidente da junta de fregue-sia assegurou que o muro será alvode obras de “reforço e consolidação”.“Neste momento, a câmara vai lançaro concurso para esta intervenção, es-peremos que até lá não surja qual-quer tipo de fatalidade”, completou oautarca local.

As declarações do presidente dajunta não acalmaram a assembleia,sobretudo o público presente. José

VILA DAS AVES | OBRAS

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ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019 | 05

MACHADO & LOBÃO, LDA.

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“Manuel Machado afirmou mesmoque saía daquela reunião “mais pre-ocupado” do que quando tinha che-gado, considerando as declaraçõesdo presidente “infelizes”. “Até hojetínhamos que esperar pelo relatóriotécnico que confirmasse as nossassuspeitas”, começou por dizer o ex-vereador na câmara municipal. “Ago-ra, não há dúvidas, sabemos que omuro não está seguro.”

Joaquim Faria, já no final da reu-nião magna da freguesia, esclareceuo que quis dizer com as suas palavras,clarificando a situação para que nãose criem falsos alarmismos. “O muroestá debilitado, mas não tem progre-dido. Tem que ser intervencionado econsolidado, só isto”, garantiu.

Bombeiro de profissão e com anosde serviço na área da proteção civil,o presidente da junta explicou queas suas palavras advêm do seu con-texto do dia-a-dia onde tem que estarà frente do cidadão comum em anteci-par e preparar sempre o pior cenário,mesmo que ele não aconteça. “A istochama-se proatividade da proteçãocivil”, rematou, prevendo que este as-sunto esteja resolvido ainda este ano.

Contactado pelo Entre Margens,Joaquim Faria reafirmou que o muro“está debilitado, tem uma deficiência,mas não corre risco de ruir”, pedin-do para que não se criem alarmismosdesnecessários.

Durante a sua intervenção no pe-ríodo dedicado ao público, José Ma-nuel Machado deixou um apelo aopresidente de junta para que “exerçaos seus poderes destemidamente, fa-zendo pressão junto da câmara muni-cipal para que o concurso avancerapidamente”. O ex-vereador colocamesmo no ar a hipótese de fechar aestrada ao trânsito de peões e auto-móveis “por precaução” até que aobra esteja concluída.

O HOMEM DO ALERTAJoaquim Carneiro, que foi, comomembro da junta de freguesia, res-

ponsável pelo cemitério durante vá-rios anos, tem sido presença habitu-al nas assembleias de freguesia aven-ses e desde o final de 2016 o assun-to tem sido sempre o mesmo: o murodo cemitério. Em novembro desseano, Joaquim Carneiro colaborava coma junta como voluntário no mesmopapel, chegando a ir ao local cincovezes por semana.

Até que numa sexta-feira do finaldesse mês, três funcionários da jun-ta o alertaram para o facto de o murodo cemitério estar inclinado. Na se-gunda, logo pela manhã deslocou-se ao local e em conversa com o co-veiro pela primeira vez notou no des-vio e inclinação do muro. Alarmadopelo facto, contactou a então presi-dente de junta, Elisabete Faria, quede imediato se deslocou ao cemité-rio para tomar conhecimento da si-tuação e reportou também à câmaramunicipal de Santo Tirso.

“Eu nunca me tinha apercebido.Foi nessa manhã que me apercebique o muro estava inclinado e quejá podia estar a assim há mais tempoe ninguém tinha notado”, referiu Jo-aquim Carneiro ao Entre Margens.

Daí em diante, Joaquim Carneiroficou de olho muito atento para ospossíveis avanços do muro e da suainclinação. “Eu e o coveiro passamosa fazer marcas e até um prumo tentá-mos colocar, mas o vento forte nãodeixou”, detalhou. Ao fim de três me-ses, os avanços eram notórios e atédois jazigos estavam inclinados.

Após as medições reali-zadas por um técnico da câ-mara municipal, a autar-quia encomendou um rela-tório técnico à Universida-de do Minho para es-tudar a susten-tabilidade domuro, os

níveis de inclinação, as debilidadesda estrutura e as soluções para o pro-blema.

Os meses passam e o tema conti-nua na ordem do dia, retomado cons-tantemente em sede de assembleiade freguesia, quer no executivo daElisabete Faria, quer no atual executi-vo liderado por Joaquim Faria, sempretrazido à baila por Joaquim Carneiro.

“Há muita gente que não gostado cemitério. Eu gosto do cemitérioporque para mim é um lugar de es-perança e de paz”, referiu sem esque-cer os anos que passou enquantoresponsável do local. “É por isso queme preocupo.”

Aquando da mudança do execu-tivo da junta em outubro de 2017teve o cuidado de informar o novopresidente da situação, daquela queé uma rua onde passam muitas pes-soas a pé e serve de estacionamentopara muitos automóveis.

“Até à última assembleia eu nãotinha dados de nada, apenas falava ealertava para o que via e que está àvista de todos”, continuou Joaquim Car-neiro. Agora, diz, “ficamos a saber.”

As palavras do presidente da juntana assembleia de freguesia não o sa-tisfizeram. “Hoje estou mais contentepor um lado e mais preocupado poroutro”, dizia perante o salão nobre.“Eu só quero saber uma coisa: pode-mos dormir descansados?”

Na mente de Joaquim Carneiroestá um leque de casos e desastresum pouco por todo o país. Muros,árvores, a estrada em Borba, claro. “Oque eu não quero é que venha cá oPresidente da República dar os senti-mentos a ninguém”, confessava.

O único desejo é que as obras dereforço e consolidação do muro co-mecem rapidamente para que se evi-tem quaisquer desastres. “Nós vimosque ele inclinou e o relatório agoravem confirmar o que está à vista de to-dos. Temos que resolver o problema.”

Ao Entre Margens, a câmara mu-nicipal de Santo Tirso “mostrou-sesensível com o problema” e vai avan-çar com a obra que tem uma estima-tiva de orçamento “a rondar os cemmil euros.” O concurso público seráiniciado ainda neste mês de janeirocom a maior celeridade. |||||

Até hoje tínha-mos que espe-rar pelo rela-tório técnicoque confirmas-se as nossassuspeitas”.Agora, não hádúvidas, sabe-mos que omuro não estáseguro.”JOSÉ MANUEL MACHADO,EX-VEREADOR DO PSDDA CMST (FOTO EM BAIXO)

“O que eu nãoquero é quevenha cá oPresidente daRepública daros sentimentosa ninguém”JOAQUIM CARNEIRO,ANTIGO MEMBRO DAJUNTA DE FREGUESIA DEVILA DAS AVES(FOTO À DIREITA)

Contactado pelo Entre Margens, Joaquim Fariareafirmou que o muro “está debilitado, tem umadeficiência, mas não corre risco de ruir”, pedindo paraque não se criem alarmismos desnecessários.

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06 | ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019

OPINIAO~~~~~

Há uma grande parte da popula-ção que gosta de se convencer deque contribui muito para a sua co-munidade, que contribui, aliás, muitomais do que a sua obrigação. O pro-blema começa desde logo no “maisdo que a sua obrigação” e o resul-tado é uma superficialidade total doato de ajudar.

Comecemos primeiro por defi-nir a origem do valor do altruísmo:o altruísmo tem valor porque impli-ca sacrificar um pouco do nossoconforto, segurança, tempo, etc., paraoferecer algo, material ou não, a al-guém. O sacrifício toma, portanto,posição central no valor do altruís-mo, daí que até as escrituras Cristãsrefiram que não há valor na esmo-la dos ricos, porque a esmola paraeles não é sacrifício.

Este é o primeiro artigo de opiniãodo ano que agora iniciamos mas, nofundo no fundo, é o que na gastrono-mia da terra e da quadra chamamosde “roupa velha” para nos referirmosao bacalhau que sobra da vésperadesfeito e refogado com tudo o quecom ele sobrou, e que vai sendo ma-téria de degustação e digestão nes-tes primeiros dias de um ano aindaem estado de graça.

No ano que agora findou assisti-mos a fortes polémicas causadas por“plágio”de artigos académicos que de-sacreditaram líderes políticos e gover-nantes na forma como obtiveram suasqualificações académicas; à desistên-cia de um concorrente e forte candi-dato ao primeiro lugar no concursoda canção para representar o País naEurovisão por similitude extrema dasua canção com um tema da IURD; etivemos até o caso retumbante da acu-sação por plágio contra Tony Carrei-ra apresentada pelo Ministério Públi-co por se ter “arrogado juntamentecom o seu compositor como autor devárias “obras alheias” ou “aproveitan-do-se da matriz de obras alheias(…)utilizarem a mesma estrutura, melo-dia, harmonia, ritmo e orquestraçãoe, por vezes, a própria letra de obrasestrangeiras (…) obtendo (…) uma repro-dução parcial do original, não obs-tante a introdução de modificações…”Pois, no meu entender, o “Plágio de2018”, operado com autêntica “artede furtar”, ocorreu no domínio da

“O grande Plágio de 2018”Edição Literária e do Cinema de Autor,entre protagonistas de elevado nívelintelectual, como passamos a referir:

Deana Barroqueiro, (DB), (fixemoseste nome) professora e escritora por-tuguesa nascida nos EUA em 1945,presença mediática no Facebook ondea conheci e a vi lutar com denodoem ver-se reconhecida como “co-au-tora” do argumento que deu origemao filme do consagrado cineasta JoãoBotelho sobre o escritor e aventurei-ro português do século XVI FernãoMendes Pinto, sobre quem DB edi-tou em 2012 o romance histórico,“O Corsário dos Sete Mares”. Acom-panhei ao longo do passado ano asua luta impenitente e intrépida con-tra aquilo a que chamo aqui “o Plá-gio do Ano” e fiquei a admirá-la ain-da mais pela sua já extensa bibliogra-fia no âmbito do romance históricoe da historiografia de que “1640”será porventura a sua grande Obrade referência.

Por sua vez, João Botelho (JB) emcarta que, só posteriormente à elabo-ração do filme dirige a DB, depois dealegar que tentou sem resultados, elee a sua produtora, entrar em contac-to com a escritora, “defendeu-se” as-sim: “Sou o autor do filme “a Peregri-nação” e, durante meses, nesta “artede vampiro”, que é afinal o cinema, li,consultei, adaptei e reescrevi cenaspara a minha curta adaptação da vidae do livro de viagens do Fernão Men-des Pinto. Na verdade, o seu roman-ce “Corsário de Sete Mares” foi forteinspiração para algumas cenas do fil-me, as da China.” Neste diferendoentre ambos, DB termina o ano de2018 declarando na sua página doFB que, apesar do tremendo abalode que dificilmente recuperará, poráuma pedra sobre o plágio de JB “ coma sensação de que a nossa socieda-

de e em particular nos meios cultu-rais onde esperava encontrar maiorintegridade vi pelo contrário que ocrime compensa, que a mediocrida-de e a falta de conhecimento dosauto-intitulados “críticos literários” e,neste caso também do cinema, fazemcríticas sem conhecerem as obras (…)tecendo enormes elogios à adapta-ção da «obra literária de Fernão Men-des Pinto», mostrando desconhecera Peregrinação original (que não les-sem o meu romance, aceita-se, masnão que considerassem que mais deum terço do filme com as minhas ce-nas fossem da obra original, comoderam a entender, recomendando-opara as escolas).”

Eu que não sou ninguém, estouem crer que, sendo o filme em ques-tão um sério candidato português ànomeação para melhor filme estran-geiro nos Óscares (USA) e nos Goya(Espanha) do presente ano, já nin-guém ousará, mesmo a contragosto,retirar a Deana Barroqueiro a “co-au-toria” moral e imaterial no “refresca-mento estético” deste português dequinhentos, cidadão do mundo e doOriente que foi Fernão Mendes Pin-to, “Corsário dos Sete Mares”... E nãoficará muito bem a João Botelho queo seu “vampiresco” golpe de asa fiqueplagiado em filme seu, ainda por cimasob o signo da “Peregrinação”. |||||

Luís Américo Fernandes

Pseudo-altruísmoA mesma superficialidade se

aplica àqueles para os quais o altru-ísmo se resume a dar a mais mínimaesmola na missa ou a dar os trocosaos arrumadores de carros. Claroque não é a sua obrigação dar oque quer que seja a ninguém e cla-ro que não é um ato errado, mas,por si só, não tem qualquer méritonem valor moral dar aquilo que nãonos faz falta. Fazer “mais do que asua obrigação” não é argumento parafazer uma ação de valor.

O verdadeiro problema não está,então, no ato em si, mas sim na for-ma como a pessoa que o faz o en-cara e é um problema que, na ver-dade, não afeta ninguém que nãoa pessoa em questão. Não é por selhe apontar o dedo a tal superficiali-dade que passará a ser altruísta, nemé por a julgarmos que somos supe-riores. Quem vive do pseudo-altru-ísmo só se prejudica a si próprio por-que quando não aceitamos quemsomos realmente, não vemos bemquem os outros são e afastamo-nosum pouco mais, mesmo que iludi-dos do contrário, de encontrarmospaz interior. ||||||

Tiago Grosso

O “Plágio de 2018”,operado com autêntica“arte de furtar”, ocorreuno domínio da EdiçãoLiterária e do Cinemade Autor, entreprotagonistas de ele-vado nível intelectual.

INSCRITO NA E.R.C. SOB O Nº 112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 3.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 16 EUROS / EUROPA - 30 ,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 33,00 EUROS

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PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L.- PRAÇA DAS FONTAINHAS, LOTE 4, LOJA

2- VILA DAS AVES. NIF: 501 849 955

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CCEA: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES (PRESIDENTE); LUDOVINA

SILVA E JOSÉ ALVES DE CARVALHO (VOGAIS).

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O ESTATUTO EDITORIAL DO ENTRE MARGENS PODE SER LIDO EM:

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COLABORADORES: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, NUNO MOTA, MIGUEL MIRANDA,

ADÉLIO CASTRO, FELISBELA FREITAS, FELISBELA LUÍS FREITAS, MARIA ANTÓNIA BRANDÃO, HUGO RAJÃO, ASSUNÇÃO

LINO, CELSO CAMPOS, LUÍS AMÉRICO FERNANDES.

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REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

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RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 619 - 10 JANEIRO 2019

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ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

Iniciamos mais um ano e o início deum novo ano é muito determinadopela forma como termina o ano an-terior. Em 2018 tivemos ao longo doano temas como a corrupção, os di-reitos laborais, greves e a ascensãode ideias populistas ou sendo maisrealista, ideias ditatoriais.

Em 2019 teremos Eleições Euro-peias, que serão um teste ao futuroda União, quem os Europeus elege-rem para Eurodeputados será funda-mental para a manutenção da Euro-pa unida em torno da paz e da De-mocracia ou, se pelo contrário, serápara defender a sua desagregação eo fim, como exemplo o Brexit.

Ao logo de 2018 um tema recor-rente nas noticias nacionais e inter-nacionais foi a corrupção, dentro dopoder politico. Estas situações são ocombustível para surgirem os “salva-dores da pátria” que livram os povosdestas amarras troco da limitação dasliberdades e poder absoluto para go-vernar. O que aconteceu no Brasil.

Estamos a viver um tempo, que nosfaz recordar os inícios do século XX,já não temos essa geração viva parapoder contar a sua experiência, masas semelhanças dos tempos de hojecom a Historia são consideráveis.

Um pouco por toda a Europa epelo Mundo estão a surgir políticosque defendem regimes menos demo-cráticos e que estão a colocar em cau-sa os poderes democraticamente elei-tos. Em França estão por trás dos mo-vimentos dos “coletes amarelos”, emItália, o país com mais instabilidadegovernativa da Europa (nos últimos70 anos cada Governo durou em mé-dia apenas 2 anos), e agora em Espa-nha surge um novo Partido que nes-

1 - Nas últimas eleições autárquicas,em outubro de 2017, o PSD e o CDScoligaram-se em Santo Tirso, depoisde algumas décadas em que o so-nho de concretizar de novo uma“Aliança Democrática” local se esfu-mou por vaidades pessoais, tricas eintrigas ou azedumes de última hora.Aquilo que parecia ser o reencontrofeliz de velhos irmãos desavindos,com o imaginário da única conquistado poder a alavancar todos os so-nhos, tornou-se num enorme pesa-delo, com o peso de uma derrotaeleitoral histórica.

A pouco menos de 3 anos daspróximas eleições autárquicas, é tem-po do PSD e do CDS ponderaremse vale a pena voltarem a surgir co-ligados aos olhos do eleitorado tir-sense. O que resultou das últimas au-tárquicas foi um sinal claro dos elei-tores: o PSD e o CDS valem menosjuntos que separados. Por isso, coma experiência de muitas décadas deconhecimento e análise das estraté-gias políticas nacionais e locais, dei-

Homessa!!!xo um humilde conselho. O PSD temum excelente candidato à câmaraem 2021 - José Pedro Miranda -, eo CDS tem outro excelente candi-dato - Ricardo Rossi. Cada um devepedalar a sua própria bicicleta.

2 - O meu último artigo neste jor-nal, intitulado “Três tristes tigres”, le-vantou um tumulto emocional detodo inesperado. Devo dizer, paraque fique registado, que as minhascríticas políticas são apenas isso “crí-ticas políticas” e nunca têm qualquermotivação pessoal. Muitos gostamde confundir os planos, eu não. Jácá ando há muito tempo para ter alucidez e o sangue frio para não mis-turar as coisas. Dito isto: o PSD apre-sentou algumas propostas em sedede debate do orçamento municipalpara 2019, mas não as comunicouao eleitorado. Fiquei a saber que parase conhecer as propostas e as ideiasdo PSD em Santo Tirso tem de se fre-quentar as reuniões de câmara. É umaforma legítima de se comunicar, masà qual não auguro grande futuro.

3 - Já o escrevi e repito agora: a re-qualificação urbana da zona envol-vente ao tribunal e ao cineteatro éuma decisão política inteligente eassente em critérios modernos deintervenções na malha urbana maisfina das cidades. Dar mais espaço

aos peões para fruírem do espaçopúblico é um sinal de modernidadee uma ideia clara de que se querapostar num território mais amigodas pessoas e das famílias, com maisqualidade de vida e com uma estra-tégia definida de valorizar o lazer, oconvívio, a harmonia geracional. Poressa Europa fora, as cidades há mui-to tempo gizaram esses planos ur-banísticos e paisagísticos. Pedonali-zar, retirar o automóvel dos centrosurbanos, é o novo paradigma davida numa cidade do futuro. Comoem tudo, estamos sempre atrasados,mas mais vale tarde que nunca ecopiar o que é bem feito é um sinalde atenção e inteligência. Claro, hásempre aqueles que ainda sonhamcom as camionetas de passageirosa atravessar a cidade...!!! |||||

A requalificação ur-bana da zonaenvolvente ao tribu-nal e ao cineteatro éuma decisão políticainteligente e assenteem critérios moder-nos de intervençõesna malha urbanamais fina das cidades.

Pedro Fonseca

2019: O Fim ouo Início deUma Nova Era?

te momento é a 3ª força política nassondagens da semana passada.

Portugal não será excepção, comonão foi no início do seculo XX, quan-do toda a Europa se virou para as Di-taduras, em Portugal a I República nãoresistiu e caiu a um golpe de Estado.Hoje não precisamos de golpes de Es-tado, mas sim de eleições para elegerditadores, por isso a importância desteano para a Europa e para Portugal.

Em 2019 teremos também eleiçõeslegislativas e é uma oportunidade paraos Portugueses elegerem aqueles queestão imaculados no seu registo crimi-nal, como disse o Presidente Marcelo“quem quiser ser candidato que olhepara o seu percurso passado”, o queele quis dizer foi nada mais nada me-nos que, não podemos continuar aeleger democraticamente corruptos epessoas com problemas com a justiça,porque haverá um dia que os Portu-gueses se fartam e elegem um ditador.

Por isso 2019 será o fim de umaépoca onde as democracias come-çam a morrer por dentro ou o iníciodos regimes populista e doutrinasditatoriais. |||||| Texto escrito de acordo coma antiga ortografia.

Rui Miguel Baptista

Hoje não precisamosde golpes de Estado,mas sim de eleiçõespara eleger ditadores.

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ATUALIDADE

Relvado sintético para a EB 2,3de Vila das Aves vence OPJ 2018

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Têm 13 anos apenas e são os vence-dores da edição 2018 do Orçamen-to Participativo (OPJ). O trio de alu-nos da EB 2,3 de Vila das Aves foi aconcurso com a ideia de transformaro atual campo de terra do estabeleci-mento de ensino num espaço comrelva sintética e obteve a preferênciade 55 por cento dos votantes.

O objetivo é dar uma nova vida aum espaço degradado, devolvendo-oà comunidade escolar, aumentandoo número de espaços disponíveis pa-ra a prática das aulas de educaçãofísica, mas também abri-lo às associa-ções culturais e desportivas da vila.

Em conversa com os jornalistas nofinal da sessão que revelou o proje-to vencedor, Francisca Lázaro, porta-voz do trio, diz que “a ideia surgiude olharmos para o campo em terrae percebermos que a escola não temmuitos sítios para os alunos brinca-rem correrem e jogarem futebol.”

IDEIA DE FRANCISCA LÁZARO, DIOGO MARTINS E ROMÃO IGREJA VENCEU A EDIÇÃO 2018 DO ORÇAMENTOPARTICIPATIVO JOVEM QUE BATEU RECORDS DE PARTICIPAÇÃO NA ESTREIA DO NOVO FORMATO DE VOTAÇÃO ONLINE.

SANTO TIRSO | AORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM

A colocação de novos pontos de re-colha seletiva de lixo pretende, porum lado, consciencializar para a ne-cessidade de reduzir a produção deresíduos e, por outro, facilitar a sepa-ração de lixo por parte da popula-ção, abrangendo todo o concelhocom esta medida.

Trata-se de uma medida a pensarno futuro de todos nós e do planetaem que vivemos”, explica o presiden-te da câmara, Joaquim Couto, em notade imprensa, ressalvando que “o am-biente é uma prioridade para a câ-mara municipal, que deve ser umapreocupação de todos”.

De acordo com a ERSAR- Entida-de Reguladora dos Serviços de Águase Resíduos, no ano de 2017, o conce-lho registava 276 ecopontos, com umadensidade de 250 habitantes porecoponto. Durante o ano foram reco-lhidas 1.325 toneladas de vidro,638 toneladas de papel/cartão e 421toneladas de embalagens.

Com a instalação de 30 novos eco-pontos em algumas das principais ar-térias das freguesias, sobe para 306o número de ecopontos disponíveis,o que representa uma densidade de225 habitantes por ecoponto. ||||

Há 30 novospostos de recolhaseletiva de lixoPARCERIA ENTRE MUNICÍ-PIO E A RESINORTE PER-MITIU A INSTALAÇÃO DETRÊS DEZENAS DE NOVOSECOPONTOS EM TODAS ASFREGUESIAS AUMENTANDOO TOTAL PARA 306.

A única opção até agora era ocampo em alcatrão “que pode mago-ar”. “Nunca pensámos que podería-mos ganhar, mas ainda bem que ga-nhámos porque é bom para nós e so-bretudo é bom para a nossa escola”,referiu a jovem estudante. “Nós gostá-mos muito da nossa escola”, concluiu.

Tiago Araújo, vereador da câma-ra municipal de Santo Tirso com opelouro da cultura e da juventude,relevou o sucesso deste novo for-

mato de apresentação, seleção e vo-tação dos projetos. “Este ano tivemosum número record de participações,quer das propostas levadas a votação,quer dos votantes número, conside-rando o formato anterior”, referiu.

A mudança da iniciativa para asplataformas digitais teve como objetivoaproximar os jovens de todo o pro-cesso e com isso, não só aumentar atransparência como dar mais um pas-so no âmbito das competências digi-tais. “Essa é a grande alteração”, acres-centou o vereador. “Temos faladomuito das competências digitais e comisto tentámos aproximar-nos dos jo-vens através das redes sociais”, su-blinhou Tiago Araújo, desejando quenos próximos anos os números edi-ção 2018 possam ser ultrapassados.

A quinta edição do OPJ de SantoTirso atingiu um recorde de partici-pações com 32 propostas apresen-tadas, 16 sujeitas a votação e a parti-cipação de mais 500 jovens na vo-tação que ditou o vencedor. ||||||

SANTO TIRSO | AMBIENTE

TIAGO ARAÚJO, VEREADORDA JUVENTUDE, COM OSVENCEDORES DO OPJ 2018.EM BAIXO, COM OSEGUNDO CLASSIFICADO,JOÃO FERREIRA

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ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019 |09

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O bate boca que tem sido habitual.Entre os deputados das duas banca-das representadas na assembleia defreguesia continua a jogar-se o jogode quem tem culpa. Desta vez, o as-sunto que “aqueceu” a reunião mag-na da freguesia de Vila das Aves foio calendário das obras que estãoneste momento a decorrer nas ruasDr. Mário Figueiredo e do Longal.

Adalberto Carneiro puxou do as-sunto classificando como “uma enor-me asneira que essas obras não setenham feito durante os quinze me-ses de intervenção na escola do BomNome”, tendo-se iniciado “em plena

Orçamentounânime comrecados à misturaEXECUTIVO DA JUNTA FEZ PASSAR O ORÇAMENTO E PLANO DE ATIVIDADESPARA 2019 POR UNANIMIDADE DA ASSEMBLEIA ONDE O NOME DEANDRÉ MESQUITA FOI ‘LOUVADO’. OPOSIÇÃO QUESTIONOUTIMING DAS OBRAS NA RUA DR. MÁRIO FIGUEIREDO E DO LONGAL.

atividade letiva e meteorológica”, cau-sando assim contratempos ao nor-mal funcionamento do estabelecimen-to de ensino.

Do lado socialista a resposta nãodemorou. Primeiro, Hélder Gomesquestionou o presidente se o valordesta intervenção, há muito uma ne-cessidade, não poderia ter sido cober-to com o dinheiro gasto pelo anteri-or executivo em duas ruas no finaldo mandato. Ora, Joaquim Faria ata-cou as opções do anterior executivo,assinalando que a primeira coisa quefez quando tomou posse em outu-bro de 2017 foi pedir ao presidenteda câmara a intervenção na Mário Fi-gueiredo, que tinha um orçamento de

40 mil euros, à qual decidiu juntar oLongal precisamente devido às obrasna escola.

A câmara lançou o concurso públi-co para a empreitada de 144 mil eu-ros que está agora a ser executada.“É claro que se se o anterior executi-vo tivesse optado por gastar os 120mil euros que gastou naquelas duasruas, esta questão nem se colocava”,argumentou o presidente da junta.

Rui Baptista, tesoureiro do anteri-or executivo, contradisse Joaquim Fa-ria. “Os números que apresentam rela-tivamente à rua Mário Figueiredo nãoestão corretos”, começou por dizer oagora deputado da oposição. “Existena junta correspondência trocada comLuciano Gomes, vice da câmara eresponsável pelas freguesias, onde ovalor não era esse, mas sim mais de90 mil euros só para a Mário Figuei-redo”, apontou, citando Francisco SáCarneiro que terá dito aos seus mi-nistros que tinham apenas seis me-ses para culpar o governo anterior.“O atual executivo da junta está emfunções há um ano, portanto é maisdifícil desculpar-se com o executivoanterior”, ironizou.

Contudo, a troca de galhardetesnão ficou por aqui. Rui Baptista ques-tionou o executivo sobre os planospara os passeios na Estrada da Barcaporque, refere, “é mais importante teros passeios da Estrada da Barca doque ter uma ciclovia que liga a cen-tral de camionagem à entrada da viarápida”, incentivando a junta de fre-guesia a fazer pressão junto da câ-

mara municipal para o efeito.A reposta de Joaquim Faria foi pron-

ta. “Temos prioridades”, assinalou opresidente dirigindo-se ao deputado‘laranja’. “Começamos ali, mas os pas-seios da Barca não estão esquecidos”,indicando um orçamento para a obraa rondar os 130 mil euros.

“O seu executivo gastou 120 milnoutras prioridades e não fez os pas-seios da Barca, que foram esquecidos,mas não se preocupe que até ao finaldeste mandato estarão concluídos”,garantiu Joaquim Faria que adiantouo ano de 2019 para o início da obra.

ORÇAMENTO UNÂNIMEPara 2019 a junta de freguesia de Viladas Aves, através do tesoureiro PedroParaty, anunciou um valor de 485 mileuros ligeiramente superior a 2018,definindo “de forma clara a estraté-gia da junta de freguesia do cumpriros objetivos de modo sustentado,dando resposta às necessidades dapopulação sem prejuízo do indispen-sável rigor e contenção necessáriospara garantir o equilíbrio orçamental.”

Joaquim Faria aproveitou para anun-ciar que em 2019 as obras de sane-amento vão avançar em Cense o quevai permitir à junta terminar a obra darua da Bela Vista, sendo que a priori-dade principal é a execução de pas-seios na vila. A junta de freguesiaencontra-se a desenvolver um proje-to para recuperação da área do mer-cado pretendem apresentar em 2019para que, segundo o presidente, seconsigam “arranjar as verbas suficien-tes para executar o mesmo”. Aindaem termos de projetos, foi solicitadoà câmara municipal de Santo Tirso“apoio para um projeto de interven-ção no Amieiro Galego” a pensarnum futuro onde este parque e oVerdeal possam existir e ser usufruí-dos em conjunto.

Ambos os documentos, orçamentoe plano plurianual de atividades fo-ram aprovados unanimemente pelaassembleia. ||||||

VILA DAS AVES | ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

JOAQUIM FARIA ANUNCIOUQUE EM 2019 AS OBRAS DESANEAMENTO VÃO AVANÇAREM CENSE, O QUE VAIPERMITIR À JUNTA TERMINARA OBRA DA RUA DA BELAVISTA, SENDO QUE APRIORIDADE PRINCIPAL É AEXECUÇÃO DE PASSEIOS.

[Foi] “uma enorme asneira que essas obras [nas ruas Dr. MárioFugueiredo e do Longal] não se tenham feito duranteos quinze meses de intervenção na escola do Bom Nome”.ADALBERTO CARNEIRO, PSD

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ATUALIDADE

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“Um quadro quase perfeito.” Foi destaforma que Rute Sousa, bombeira da cor-poração de voluntários de Vila das Aves,descreveu os acontecimentos da madru-gada do passado sábado, dia 5 de ja-neiro, quando uma mera chamada paratransporte de uma grávida para o hospi-tal se transformou num parto no corre-dor lá de casa.

Em conversa telefónica com o EntreMargens, a bombeira, que fazia dupla como colega Sandro Monteiro, explicou queà partida a situação parecia normal, “daíque não tenha saído o apoio diferencia-do”, saindo apenas a ambulância da cor-poração de Vila das Aves.

“Quando chegamos, realmente a grá-

Sem tempo para mais,dupla de bombeirosassiste a parto nocorredor ‘lá de casa’CHAMADA PARA TRANSPORTAR MULHER EM TRABALHO DE PARTO PARA OHOSPITAL ACABOU COM A DUPLA DE BOMBEIROS AVENSE A REALIZARO PARTO NO CORREDOR DE CASA NA MADRUGADA DO PASSADO SÁBADO.

VILA DAS AVES | BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

vida estava com dores, mas as águas ain-da não tinham rebentado”, explicou. Con-tudo, “após uma breve avaliação o rolhãomucoso saiu e as águas rebentaram mes-mo. Pensámos que tínhamos tempo paratransportar a grávida para a ambulânciae para um ambiente mais controlado, masnão deu tempo para isso.”

Colocaram a grávida na cadeira derodas, mas no momento em que saíramdo quarto o bebé estava pronto a nascer.“Não houve muito tempo para pensar,foi mesmo uma questão de reagir”, assi-nalou a bombeira. Com a grávida deita-da no corredor de casa, a dupla de bom-beiros realizou todos os procedimentosnecessários, com especial cuidado por-que “o bebé tinha o cordão umbilical àvolta do pescoço”. Depois de retirado o

cordão do pescoço, “ele caiu-me no colo,literalmente”, confessa Rute Sousa.

“Nasceu saudável, lindo e maravilho-so, chorou logo e ficou tudo bem”, garan-tiu a bombeira de serviço. Eram 3h50da manhã, segundo informação veicula-da pelos bombeiros voluntários de Viladas Aves.

Numa situação peculiar, os pais dobebé mantiveram a confiança no traba-lho dos dois bombeiros. Como confirmaRute Sousa, “a mãe estava cheia de do-res desde o início confiou no nosso tra-balho”, já o pai “estava muito excitado etentar apoiar-nos o máximo possível emtudo o que precisássemos.” Essa confi-ança demonstrada pelos pais foi essen-cial e ajuda imenso.

Ambos os bombeiros já tinham expe-riência neste tipo de situações, mais atéSandro Monteiro, sendo fundamental aquia formação. Para além do curso da Esco-la Nacional de Bombeiros, obrigatóriapara bombeiros de terceira, Rute Sousaenalteceu a oportunidade que a corpora-ção ofereceu aos seus bombeiros de re-alizarem uma formação TAS (Tripulantede Ambulância de Socorro). “É uma for-mação mais diferenciada, muito útil e quefaz toda a diferença na rua”, esclareceua bombeira, já que permite fazer um me-lhor trabalho, “com mais brio e de formamais célere.”

Com o parto já realizado, a equipaSIV da unidade de Santo Tirso do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave deu o apoionecessário no local e transportou o bebépara o Hospital Nossa Senhora da Oli-veira em Guimarães.

Nas redes sociais, os pais do recém-nascido elogiaram o trabalho e profis-sionalismo dos bombeiros que realiza-ram o parto. ||||||

Um Natal mais farto para a Associa-ção de Bombeiros Voluntários deSanto Tirso (Vermelhos).

Após uma campanha de angaria-ção de fundos que decorria desde overão passado, a corporação desven-dou na tradicional ceia de Natal anova aquisição: um veículo tanquetático urbano (VTTU) com capacida-de para 18 mil litros de água.

Contudo, não foi o único presen-te no ‘sapatinho’, uma vez que foi en-tregue também uma ambulância desocorro, já pertença da associação, masagora devidamente restaurada. |||||

Natal dos‘Vermelhos’com prenda nosapatinhoCORPORAÇÃO RECEBEUVEÍCULO TANQUE TÁTICOURBANO (VTTU) COMOPRENDA DE NATAL RESUL-TADO DA CAMPANHA DEANGARIAÇÃO DE FUNDOS

SANTO TIRSO |VERMELHOS

NA IMAGEM,RUTE SOUSA ESANDROMONTEIRO, OSBOMBEIROS DACORPORAÇÃODE VILA DASAVES QUE NODIA 5 DEJANEIROTIVERAM DEAJUDAR A ‘DARÀ LUZ’

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ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019 |11

Mulher detida porcontrafação de vestuário

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Uma mulher de 58 anos foi detida emRebordões por produção e venda de ves-tuário contrafeito. Em comunicado, o Co-mando Territorial do Porto esclareceu quea ação, levada a cabo pelo Núcleo de In-vestigação Criminal do Destacamento deSanto Tirso da Guarda Nacional Republi-cana (GNR), incidiu sobre uma empresaperante a suspeita de que era produzidoe vendido vestuário para lojas da espe-cialidade, como sendo artigos originais.

“Os militares deram cumprimento adois mandados de busca em duas em-

AÇÃO DESENCADEADA PELO NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃOCRIMINAL DO DESTACAMENTO DE SANTO TIRSO DA GNRINCIDIU SOBRE UMA EMPRESA POR SUSPEITAS DEPRODUÇÃO E VENDA DE VESTUÁRIO CONTRAFEITO.

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Caso remonta a 26 de abril doano passado, quando a vítima de-fendia mulheres que frequenta-vam um café no centro da cidadede Santo Tirso dos insultos dirigi-dos por parte do agora conside-rado culpado.

De acordo com a acusação doMinistério Público (MP), o arguido,depois de ter sido repreendido pe-la vítima por estar a ofender umasmulheres que estavam no estabe-lecimento, pegou numa garrafapelo gargalo, partiu o fundo e gol-peou-o no pescoço e na cabeça.

A vítima ainda foi conduzidapara o Centro Hospitalar de São

18 anos de prisão por matarhomem com garrafa partidaTRIBUNAL DE MATOSINHOS CONDENOU HOMICIDA A PENA DE PRISÃOE AO PAGAMENTO DE INDEMNIZAÇÃO DE 110 MIL EUROS À MÃE DE VÍTIMA.

JUSTIÇA | REBORDÕES

presas, empresas que eram utilizadas co-mo plataforma de produção de roupa con-trafeita e venda para todo o território na-cional”, pode ler-se na nota da GNR.

Como resultado das buscas realizadasforam apreendidas cinco mil peças de rou-pa com valor de mercado superior a 200mil euros, 25 mil estampilhas de marcasregistadas e uma infraestrutura produti-va com várias mesas de corte e costura,material de embalamento e uma viatura.

A detida foi presente ao juiz de ins-trução criminal sendo constituída argui-da e sujeita à medida de coação de ter-mo de identidade e residência. |||||

JUSTIÇA | SANTO TIRSO

João para ser submetida a umaintervenção cirúrgica, mas acaboupor morrer poucas horas depoisdevido à gravidade das lesões.

Segundo informações veicula-das pelo Correio da Manhã, Ma-nuel Carneiro, de 48 anos, ga-rantiu ao coletivo de juízes doTribunal de Matosinhos que nãose lembra de ter matado HugoAlmeida, de 30 anos. “A garrafaque tinha na mão bateu no bal-cão e partiu-se. Talvez tenha sidonesse momento que lhe tenhadado com ela no pescoço, masse o fiz foi sem querer. Não melembro de ter feito nada do queestou acusado, de o ter matado.”

Na sentença do coletivo de

juízes do Tribunal de Matosinhos,a juiz presidente considerou es-tas explicações “estapafúrdias”, re-forçando que a sua tese de “ale-gada legítima defesa” não foi tidacomo verídica.

Lembrando que o arguido jácumpriu pena por ameaça à inte-gridade física e injúrias, a magis-trada acrescentou que o mesmonão está integrado social e profis-sionalmente e é conflituoso. “Es-tes crimes causam grande alar-me social”, reforçou.

Para além dos 18 anos de pri-são, o coletivo sentenciou o ho-micida ao pagamento de uma in-demnização de 110 mil euros àmãe da vítima mortal. ||||||

Page 12: Entre Margens 619jornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/02/Entre... · 2019-02-04 · entre BIMENSAL | 10 JANEIRO 2019MARGENS | N.º 619 DIRETOR: APARTADO 19 - 4796-908 VILA

ATUALIDADE12 | ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

De batismo chamava-se Maria Olívia,mas adotou, em religião o nome desua mãe, Maria Cacilda. O nome defamília é Leão Ferreira, filha de Bernar-dino Gomes Ferreira e de Cacilda daGlória Leão e entrou com 23 anosno Mosteiro da Visitação quandoeste ainda estava no lugar da Carrei-ra, no edifício mandado construir porJosé Maria Garrett, em finais do séc.XIX, para servir de colégio de rapari-

VILA DAS AVES | MOSTEIRO DA VISITAÇÃO

Visitandinas celebraram centenáriode religiosa e elegeram comosuperiora uma irmã colombianaMARIA CACILDA FERREIRA, RELIGIOSA DA VISITAÇÃO, NATURAL DE VILA DAS AVES, COMPLETOU 100 ANOS DE IDADE

gas sob a orientação das religiosas.Este mosteiro foi encerrado em 1910em consequência da implantação daRepública as religiosas dispersas pelopaís vizinho, e só em 1931 foi rea-berto. Maria Cacilda Ferreira foi a úl-tima irmã a fazer votos solenes nessemosteiro da Carreira, antes da deslo-cação da comunidade para Coimbrae da construção do atual conventode Vila das Aves. Foram muitos e gra-ves os problemas de saúde que numavida longa afetaram a irmã Cacilda,

tes na celebração estiveram tambémfamiliares da homenageada, os des-cendentes do farmacêutico Bernar-dino Gomes Ferreira que em seu tem-po foi autarca e figura notável de S.Miguel das Aves

MOSTEIRO DA VISITAÇÃOELEGE COMO SUPERIORA RELIGIO-SA DE ORIGEM COLOMBIANANo final do passado mês de novem-bro, a religiosa Maria Iliana Marin, deorigem colombiana, que desde 2002faz parte da comunidade do mostei-ro de Vila das Aves, foi eleita superi-ora na presença e sob a presidênciado Vigário Episcopal de Braga, PadreManuel Morujão. A irmã Iliana ini-ciou a sua vida religiosa aos vinte esete anos, depois de ter feito estudosuniversitários e fez a sua profissão re-ligiosa no Mosteiro de Marselha, emFrança. O fecho desse mosteiro obri-gou à dispersão das religiosas e a ir-mã Maria Iliana foi destinada ao Mos-teiro de Vila das Aves. Em declara-ções ao site da paróquia de Vila dasAves, donde retiramos estas notas, airmã Iliana referiu pretender “enfren-tar o trabalho devagar e em paz, con-forme assim procedeu e aconselhouo nosso santo fundador”.

A irmã Iliana sucede no cargo aMadre Elisa da Paixão Pires, naturalde Paradela, Chaves, que foi superio-ra da comunidade durante dez anose que faleceu no passado dia 8 denovembro, com mais de noventa anosde idade e setenta de vida religiosanesta comunidade. Como ecónomaque foi, teve a iniciativa da plantaçãode pomares e da criação de pintai-nhos, a que se seguiu a construçãodo aviário de galinhas poedeiras paraajudar a superar os problemas finan-ceiros da comunidade. “Foi uma ver-dadeira religiosa, exímia na pontuali-dade e na observância da regra” e“era uma pessoa culta e simples, aco-lhedora e afável, o que encantava osque com ela falavam no locutório”,segundo nota da comunidade. |||||

que apesar de tudo sempre se resta-beleceu, levando ainda hoje uma vidanormal, independente, alegre, comuma grande e invejosa memória.

No passado dia 17 de dezembro,a comunidade preparou uma soleneliturgia presidida pelo arcebispo deBraga, D. Jorge Ortiga e concelebradapelo bispo do Porto, D. Manuel Lindae mais quinze sacerdotes. No mo-mento próprio, o celebrante leu e en-tregou à aniversariante uma bênçãoapostólica do papa Francisco. Presen-

NO PASSADO DIA 17 DE DEZEM-BRO, A COMUNIDADE PREPA-ROU UMA SOLENE LITURGIAPRESIDIDA PELO ARCEBISPO DEBRAGA, D. JORGE ORTIGA ECONCELEBRADA PELO BISPODO PORTO, D. MANUEL LINDAE MAIS QUINZE SACERDOTES.

Page 13: Entre Margens 619jornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/02/Entre... · 2019-02-04 · entre BIMENSAL | 10 JANEIRO 2019MARGENS | N.º 619 DIRETOR: APARTADO 19 - 4796-908 VILA

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Um dos pilares do Plano Municipal deMobilidade Sustentável começa agora aser implementado. Já está disponível oprimeiro posto de carregamento de auto-móveis elétricos semi-rápido no conce-lho de Santo Tirso, resultado de uma par-ceria entre a câmara municipal e a MOBI-e, no âmbito de um programa nacionalque visa dotar todos os concelhos dopaís com este tipo de equipamentos.

Satisfeito com os passos que o Municí-pio tem dado na área ambiental e da mobi-lidade sustentável, Joaquim Couto, presi-dente da câmara, sublinhou a importân-cia deste equipamento para a cidade e oseu lugar no macroesquema da revolu-ção nos transportes em todo o concelho.

“No seguimento do nosso Plano Mu-nicipal de Mobilidade Sustentável e emconsonância com a promoção da utili-zação de meios de transportes amigosdo ambiente, este é um equipamento im-portante para o Município de Santo Tirsoque será replicado noutros locais da ci-dade”, explicou.

Este primeiro posto de carregamentoestá situado na Travessa das Rãs, junto à

Já é possívelcarregarautomóveis elétricosem Santo Tirso

PRIMEIRO POSTO DE CARREGAMENTO ELÉTRICOSEMI-RÁPIDO FOI INSTALADO NA TRAVESSA DERÃS. ATÉ AO FINAL DO PRIMEIRO SEMESTRE DE2019 ESTÁ PREVISTA A INSTALAÇÃO DE MAISDOIS POSTOS DE CARREGAMENTO RÁPIDO

SANTO TIRSO | MISERICÓRDIA

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Ato eleitoral do passado dia 10 dedezembro ditou a reeleição de JoséPinto para mais um mandato de qua-tro anos como provedor da SantaCasa da Misericórdia de Santo Tirso,numa lista que apresenta algumas al-terações em posições relevantes.

O número dois da lista agora eleitapassa a ser Luciano Gomes, ex-vicepresidente da câmara municipal, quese retirou em 2015, surgindo comobraço direito do Provedor José Pinto.Da lista de vogais integram aindaMaria Teresa Polónia, Hélder Araú-jo, Ricardo Batista, Maria Lídia Gon-çalves e Fernanda Torres.

Também na mesa da assembleiaaparecem novidades. Joaquim Couto,presidente da câmara municipal deSanto Tirso, assume a presidência damesa, sendo secundado por JoséPedro Miranda, presidente da comis-são política concelhia do PSD/SantoTirso. António Machado será secre-tário da mesa da assembleia-geral.

A Santa Casa da Misericórdia deSanto Tirso tem neste momento, aaguardar a aprovação da Adminis-tração Regional de Saúde do Norte(ARS-Norte) depois de ter sido objetode assembleia geral extraordinária, umprojeto de uma nova unidade de

LUCIANO GOMES É O NOVO NÚMERO DOIS DA MESAADMINISTRATIVA, SENDO QUE JOAQUIM COUTO E JOSÉPEDRO MIRANDA ASSUMEM A PRESIDÊNCIA E VICE-PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLEIA GERAL, RESPETIVAMENTE,NO QUADRIÉNIO 2019-2022.

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cuidados continuados no antigo edifí-cio da Arco Têxteis que prevê a cria-ção de 36 camas, 34 das quais con-tratualizadas com a própria ARS-Nortee duas delas para negociar com se-guradoras privadas.

A instituição apresenta-se em con-dições de avançar com a remodela-ção e reabilitação do Bairro da Mise-ricórdia, estando projetadas até aomomento oito moradias de tipologiaT2 e duas de tipologia T1. Entretan-to foram objeto de concurso e adju-dicação quatro destas moradias queestarão no mercado de arrendamen-to já em 2019.

Do plano de atividades fazem ain-da parte a aposta na cultura com es-pecial atenção para a remodelaçãodo Auditório Engº Eurico de Melo eda atividade do Grupo Coral quepartirá à procura de mecenas que aju-dem a financiar o projeto. |||||

SANTO TIRSO | AMBIENTE

ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019 |13

Central de Transportes, e permite o abas-tecimento semi-rápido de veículos em cer-ca de sessenta minutos. Até ao final doprimeiro semestre de 2019 a autarquiaprevê a instalação de mais dois postos deabastecimento, junto ao recinto da feiramunicipal e no parque de estacionamentonas traseiras da câmara municipal, estesdois de carregamento rápido que permi-tirão o abastecimento em cerca de meta-de desse tempo, 20 ou 30 minutos.

O equipamento junto à Central deTransportes é de utilização gratuita, dadoestar inserido num projeto piloto a nívelnacional. Na altura da compra do auto-móvel, o proprietário recebe um cartãoda MOBI-e que lhe permite carregar oveículo naquele posto.

“As obras de requalificação que te-mos em marcha no concelho valorizamos meios de transportes suaves, atravésda criação de vias partilhadas e de ciclo-vias. A instalação destes postos de abas-tecimento elétrico é mais um exemplo daspolíticas que estamos a implementar noterreno”, sublinhou Joaquim Couto as-sumindo que o plano de mobilidadesustentável é uma prioridade fundamentaldeste mandato.

Neste sentido, a câmara municipal ad-quiriu um veículo elétrico, no âmbito dascandidaturas de apoio pelo fundo ambien-tal à substituição de veículos de serviçosurbanos ambientais. A viatura, num inves-timento de 32 mil 841 euros, com tração100 por cento elétrica, destina-se à lim-peza urbana, nomeadamente de jardinse recolha de folhas de árvore do chão. ||||||

POSTO DEABASTECIMENTOENCONTRA-SELOCALIZADO NATRAVESSA DAS RÃS, EMSANTO TIRSO

A instituição vai avan-çar com a remodelaçãoe reabilitação do Bair-ro da Misericórdia,estando projetadas atéao momento oito mo-radias de tipologia T2 eduas de tipologia T1

CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVESPROMOVE TEATRO SENSORIAL PARA BEBÉS“Oh! Urso” aborda questões como a amizade, o amor e a imaginação, através dosquais se supera as diferenças. Com interpretação de Tiago Duarte, a peça realiza-seno próximo dia 19 de janeiro, pelas 16h00 e tem entrada gratuita medianteinscrição obrigatória ([email protected] / 252 833 428)

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14 | ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019

DESPORTOLIGA NOS | CD AVES

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Um ano pleno de saborosas con-quistas terminou de forma azeda. Pormérito próprio ou não, com ou semVAR, por esta ou aquela razão, o Des-portivo das Aves chega a 2019 comuma sequência de resultados quecoloca pressão nos jogadores e emJosé Mota no sentido de alcançar oobjetivo da manutenção.

A última vitória para o campeo-nato aconteceu em meados de no-vembro frente ao Rio Ave em casa.Depois disso, sabor da vitória só naTaça de Portugal, onde derrotaram oCova da Piedade após prolongamen-to e bateram, já em dezembro, o Cha-ves qualificando-se para os quartos-de-final da prova da qual são deten-tores do título.

É claro que nem tudo é mau. Ospupilos de José Mota podem queixar-se da arbitragem (e da sorte, ou faltadela) nos embates frente a SL Benficae FC Porto. Sobretudo contra os encar-

‘Quadra’foi tudomenos felizCALENDÁRIO INTENSO NO FINAL DO ANO CONTRA EQUIPASDO TOPO DA TABELA TRADUZIU-SE NUMA SÉRIE DERESULTADOS NEGATIVOS. BOAS EXIBIÇÕES FRENTE ABENFICA E FC PORTO ANIMAM, MAS HÁ MUITO TRABALHOPELA FRENTE NA SEGUNDA VOLTA DO CAMPEONATO.

nados, o resultado é totalmente enga-nador e a não qualificação para a Fi-nal-4 da Taça da Liga em Braga é deuma injustiça gritante.

O futebol é assim mesmo, cruel einjusto, porque vive da frieza gélidados números e nesse capítulo o Avestem vivido os últimos tempos no Ártico.

EM ZONA PERIGOSA NA LIGAUma primeira volta recheada de sur-presas não tem favorecido as ambi-ções do Desportivo das Aves. Equi-pas que de outro modo estariam naluta pelos lugares de manutenção,encontram-se na primeira metade databela. Moreirense, Belenenses SAD,Nacional, Vitória de Setúbal, todoseles têm já pontuações que lhes per-mitem respirar quanto à despromoçãoe pensar noutros objetivos.

Foi precisamente frente ao rival desempre, Moreirense, que na passadasegunda-feira, dia 7 janeiro, que o CDAves tentou retomar o caminho dosbons resultados. Em Moreira de Có-negos, o nulo ao intervalo ainda davaesperança, mas os cónegos acabarammesmo por vencer a partida por umabola a zero, golo do senegalêsMamadou Loum aos 76’.

A primeira parte intensa e plenade oportunidades no Estádio Comen-dador José de Almeida Freitas mos-trou um Desportivo desinibido, pres-sionante e projetado para o ataque,criando oportunidades que podiamter tido outro efeito. Contudo, quemaproveitou o desacerto foi mesmo oMoreirense que, numa segunda par-te mais calculada, desfez o nulo eacabou com os três pontos no final.

Poucos dias antes, na receção aoFC Porto perante um estádio com amelhor casa da época para as hostesavenses, o Desportivo vendeu cara aderrota, sobretudo no segundo tem-po. A primeira parte foi totalmentedominada pelos campeões nacionaisque não deixaram o Aves respirar eexplorar a sua melhor arma, as tran-sições rápidas com bolas nas costasda defesa adversária para servir osrapidíssimos Mama Baldé e Amílton.

Os dragões foram donos e se-nhores das operações e com natura-lidade chegaram a vantagem aos 25’por intermédio de Éder Militão, noseguimento de um erro inacreditávelde Jorge Fellipe. O VAR não decidiusobre o lance que mais tarde deixariaa sensação de ter sido irregular. Ascâmaras do VAR ajudaram sim a inva-lidar o 2-0 por fora de jogo de Felipe.

No regresso dos balneários, oDesportivo acordou para o jogo ecolocou imensos problemas à turmade Sérgio Conceição. Aliás, o FC Por-to não fez um remate à baliza avense

nos segundos quarenta e cinco mi-nutos. Derley dispôs de chances, talcomo Baldé e Nildo Petrolina, sendoque este último teve a melhor oca-sião nos pés. Já nos descontos, umlivre direto bem à sua medida aca-bou por embater com estrondo natrave e o resultado não se alterou.

No final da partida, José Mota, foicerteiro nas suas observações. “Ao in-tervalo o que pedi aos meus jogado-res foi muito simples: que não tivessemmedo de jogar.” Dirigindo-se à arbi-tragem, o técnico avense apenas pede“tratamento igual” já que, explica, “fo-ram prejudicados com um golo contrao Benfica e contra o Porto novamente.”

“Não é fácil uma equipa como oAves fazer o jogo que fizemos com oFC Porto”, elogiou Mota os seus jo-gadores. “Sei perfeitamente que temoscapacidade de dar segurança e esta-bilidade em termos pontuais.”

TAÇAS AGRIDOCESOs detentores do troféu alcançaramos quartos-de-final da prova rainha do

O Aves vai entraragora numa se-quência de jogos emcasa, dois a contarpara o campeonatoe a eliminatória daTaça de Portugal.Esta sexta-feira,pelas 19 horas,recebe o Feirense.Quatro dias depois,o SC Braga e dia 20,no início da segun-da volta do campeo-nato, recebe o Vitó-ria de Setúbal.

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ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019 | 15

18 - CHAVES16 11 17 - CD AVES16 09

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO 16 42

2 - BRAGA 16 36

3 - BENFICA 16 35

4 - SPORTING 16 345 - MOREIRENSE 16 28

7 - V. GUIMARÃES 16 25

9 - SANTA CLARA 16 21

10 - NACIONAL 16 19

11 - RIO AVE 16 19

6 - BELENENSES SAD 16 25

16

13 - TONDELA 16 18

16 - FEIRENSE

16 1614 - BOAVISTA

16 14 15 - MARÍTIMO16 12

12 - V. SETÚBAL 16 18

238 - PORTIMONENSE

MARÍTIMO 2 - PORTIMONENSE 1

V. SETÚBAL 0 - CHAVES 0

FEIRENSE 2 - SANTA CLARA 2

BELENENSES SAD 1 - V. GUIMARÃES 0BENFICA 4 - RIO AVE 2

MOREIRENSE 1 - CD AVES 0

PORTIMONENSE - BRAGA

CD AVES - FEIRENSE

BRAGA 1 - BOAVISTA 0

V. GUIMARÃES - MOREIRENSESPORTING - FC PORTOBOAVISTA - MARÍTIMO

NACIONAL - BELENENSES SAD

SANTA CLARA - BENFICA

JORNADA 16 - RESULTADOS

CHAVES - TONDELA

TONDELA 2 - SPORTING 1FC PORTO 3 - NACIONAL 1

RIO AVE - V. SETÚBAL JOR

NADA

17

| 10

- 13

JANI

EIRO

201

9

futebol nacional ao derrotar em casapor duas bolas a zero o Chaves. Apósuma primeira parte monótona, prati-camente sem oportunidades de golode parte a parte, o Desportivo entroudeterminado na segunda metade erapidamente resolveu a eliminatória.

Mama Baldé logo aos 46’ inaugu-rou o marcador com um excelente re-mate colocado. A partida abriu-se coma procura pelo empate da parte do Cha-ves, mas quem chegou ao golo forammesmo os anfitriões com um belo golofora da área de Vítor Gomes.

Na próxima eliminatória o Despor-tivo das Aves digladia-se com o SCBraga já no dia 15 de janeiro peran-te os seus adeptos.

Na derradeira e decisiva jornada dogrupo A da Taça da Liga, o CD Avesrecebeu o SL Benfica com esperançasde atingir uma inédita presença naFinal-4 da competição. Esperançasessas que se confirmaram dentro dasquatro linhas porque os pupilos aoscomandos de José Mota foram sem-pre superiores aos ‘encarnados’, com

exceção de um aspeto, a finalização.As oportunidades para os avenses

foram muitas e apenas o desperdíciocondenou as aspirações. Na primei-ra parte, o Benfica praticamente nãofez um remate à baliza enquanto Derley,Mama Baldé e Amílton foram doresde cabeça constantes para a defesa‘encarnada’, dispondo de três ocasi-ões claríssimas de golo, duas delasisoladas perante o guarda-redes Svilar.

No recomeço, o Aves entrou fortee aos 49’ Baldé coloca mesmo oshomens da casa na frente. O passede Vítor Gomes é fenomenal, rasgacompletamente a defesa adversária,o lateral Rodrigo aparece bem emzona avançada, cruza para o coraçãoda grande área onde Mama Baldé fin-aliza com um cabeceamento perfeito.

E não ficou por aqui. O jogadoremprestado pelo Sporting teve maisuma oportunidade, logo depois foiRúben Oliveira que levou tudo à suafrente, mas o remate cruzado saiu umtudo nada ao lado.

Quem não desperdiçou foi Sefe-

Liga e deixava o Desportivo pelo ca-minho com tremenda injustiça.

O CD Aves vai entrar agora numasequência de jogos em casa, dois acontar para o campeonato e a elimi-natória da Taça de Portugal. Primeiro,sexta-feira, dia 11 pelas 19 horas, re-cebe o Feirense. Quatro dias depois,dia 15 às 18 horas, o SC Braga e deseguida, no início da segunda voltado campeonato contra o Vitória deSetúbal, dia 20 pelas 15 horas. |||||

rovic. O avançado do Benfica, aos 70’,deu seguimento a um cruzamento deZivkovic e à segunda tentativa, à bocada baliza, igualou mesmo o encontro.

Empate que qualificava a equipado Benfica para a Final-4 da Taça da

IMAGENS DO AVES NOS JOGOSCOM O MOREIRENSE (NAPÁGINA AO LADO) COM OFC PORTO E BENFICA(AO CENTRO) E COM O CHAVES

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16 | ENTRE MARGENS | 10 JANEIRO 2019

DESPORTO

18 - GIL VICENTE16 09 17 - GD MIRANDÊS00 00

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - VIZELA 16 39

2 - TROFENSE 16 34

3 - FAFE 16 32

4 - FELGUEIRAS 1932 16 295 - S. MARTINHO 16 28

7 - CHAVES SATÉLITE 16 24

9 - MERELINENSE 16 19

10 - MARIA DA FONTE 16 17

11 - AD OLIVEIRENSE 16 16

6 - MIRNADELA 16 25

16

13 - PEDRAS SALGADAS 16 14

16 - C. TAIPAS

16 1314 - LIMIANOS

16 11 15 - VILAVERDENSE16 10

12 - TORCATENSE 16 15

198 - MONTALEGRE

SERIE 2 -DIVISÃO DE ELITE

SERIE A - CAMPEONATODE PORTUGAL

18 - BAIÃO18 14 17 - VILA CAIZ18 09

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - REBORDOSA AC 18 44

2 - LOUSADA 18 34

3 - TIRSENSE 18 334 - ALIADOS LORDELO 18 315 - FREAMUNDE 18 30

7 - S. PEDRO DA COVA 18 27

9 - LIXA 18 24

10 - BARROSAS 18 23

11 - VILA MEÃ 18 22

6 - SOUSENSE 18 28

18

13 - VILARINHO 18 19

16 - NUN’ÁLVARES

18 1814 - GONDOMAR B

18 17 15 - ERMESINDE 193618 14

12 - CD SOBRADO 18 21

248 - ALIANÇA GANDRA

||||| TEXTEXTEXTEXTEXTTTTTOOOOO: : : : : PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Uma tarde para recordar para os jo-gadores do CD Aves. No seu pavi-lhão, perante o seu público o Des-portivo venceu o Mogadouro poruns incríveis 10-2, numa partida ca-ricata a vários níveis porque não sóo resultado foi avolumado como osprimeiros dois golos avenses forammarcados por jogadores adversári-os de forma consecutiva logo aos2’ de jogo.

Os forasteiros ainda reduzirampara 2-1, mas foi o mais próximo queestiveram porque daí em diante sódeu Aves e os golos iam surgindoem catadupa. Marcaram na partida,

Voleibol entra nonovo ano a ganharDUPLA VITÓRIA COLOCA AVENSES EM BOAPOSIÇÃO COM UM JOGO AINDA EM ATRASO

Novo ano, mesmo resultado. A equi-pa sénior de voleibol feminino doCD Aves venceu os dois jogos dadupla jornada fora de casa desteúltimo fim de semana. Frente ao CNGinástica a mais de 350 km decasa, as pupilas de Manuel Barbo-sa venceram as anfitriãs por 1-3 comos parciais de 25-2, 17-25; 15-25e 20-25. Em Esmoriz, as jogadorasavenses bateram as atletas locais pela

FUTSAL

Chapa 10 aplicadaao MogadouroEQUIPA AVENSE RECUPEROU DOS DESAIRES EJÁ É SEGUNDA CLASSIFICADA.

O conto de fadas do Tirsense esten-de-se também ao novo ano. Os co-mandados de Tonau entraram a ven-cer em 2019 com uma vitória portrês bolas a uma frente ao Lixa pe-rante os seus adeptos.

No primeiro tempo, os jesuítas adi-antaram-se no marcador ao minuto16 por intermédio de Hugo Silva, sen-do que à passagem do minuto 39’,o russo Vladislav Drogunov que játinha assistido no primeiro golo, faz ogosto ao pé e amplia a vantagem deequipa de Santo Tirso. Na segunda me-tade, o Lixa entra melhor e aos 49’reduz através de Valdinho, só que oTirsense não se deixou assustar e jáperto do final, aos 81’, Hugo Obamacolocou um ponto final na partida.

O Vilarinho empatou a duas bo-las, no seu terreno, com o líder des-tacado da tabela classificativa, o Re-bordosa AC.

Quanto à Taça da AF Porto, querTirsense, quer Vilarinho seguiram emfrente na competição através da de-

Tirsenseaproxima-seda zonade promoçãoJESUÍTAS CONTINUAM A SUASÉRIE POSITIVA ENCON-TRANDO-SE A APENAS UMPONTO DOS LUGARES DOPLAY-OFF DE PROMOÇÃO.VILARINHO EMPATA COMLÍDER. AMBOS SEGUEM EMFRENTE NA TAÇA AF PORTO

cisão por pontapés da marca da gran-de penalidade. Os jesuítas empata-ram no tempo regulamentar a duas bo-las com o Castêlo da Maia, golos deChico e Pauleta para os anfitriões, JoãoMartins e José Vilaça para os foras-teiros. Nos penalties o Tirsense le-vou a melhor por 5-4. No caso do Vi-larinho, o tempo regulamentar termi-nar com nulo e na decisão final, a equi-pa de verde bateu o Padroense por1-3. O Monte Córdova foi eliminadoda prova com uma derrota fora de por-tas por 4-2 frente ao Águias de Eiriz.

Na próxima jornada o Tirsensedesloca-se ao terreno do Aliados Lor-delo e o Vilarinho defronta o Ermesin-de 1936 também fora de portas. ||||||

Domingo grande de futebol em VilaNova do Campo com a receção doSão Martinho aos vizinhos, rivais elíderes da tabela classificativa Vizela.Partida de emoções fortes entre doisdos melhores conjuntos de série A.

O zero a zero final conta muito dahistória de uma partida plena de equi-líbrio. Uma primeira parte tática ondeambas as equipas estiveram a apalparterreno e sentir o adversário não deulugar a grandes oportunidades degolo. No segundo tempo o jogo abriu-se, ambas as formações apresentaram-se mais agressivas e com isso o espe-táculo melhorou para os espectado-res do Estádio Comendador AbílioFerreira de Oliveira. Empate que seajusta perfeitamente à produção norelvado. Na próxima jornada os cam-penses deslocam-se a Merelim, Bragapara defrontar o Merelinense, sába-do, dia 13 pelas 15 horas. ||||

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Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

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ENCONTRO ENTRE DUASDAS MELHORES EQUIPASDA SÉRIE ACABA EMNULO COM MUITOEQUILÍBRIO À MISTURA

Vítor Hugo e Kanika na própria bali-za, Patrick bisou para o Mogadouroe do lado avense faturaram MiguelAlicante (bisou), Rasteiro, Kellen (bi-sou), Káká, Guedes e Pedro Silva.

Já na jornada anterior, o Despor-tivo tinha vencido o Paredes poresclarecedores 5-0, com golos deZé Diogo, Rasteiro, Káká e Guedespor duas ocasiões.

Esta dupla vitória permite aoDesportivo subir ao segundo lugarda tabela classificativa, ultrapassan-do os vizinhos de Lordelo, que em-pataram a duas bolas com o Viso ebateram o Freixieiro por 4-1. Osdois emblemas estão separados porum mísero ponto. ||||||

margem máxima 0-3 pelos parciaisde 15-25; 27-19 e 23-25.

No próximo fim de semana as jo-gadoras avenses deslocam-se à Ma-deira para uma dupla jornada insu-lar CS Madeira, sábado no Pavilhãoda Levada e no Domingo frente aoCS Marítimo. O Aves é atualmentesegundo classificado com 46 pon-tos, a dois do líder Sporting mascom menos um jogo disputado. |||||

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A 25ª edição da corrida São Silves-tre do Porto acabou dominada por…Santo Tirso. Os dez quilómetros daprova disputada pelas principais ruasda cidade invicta contaram com apresença de oito mil participantes ealguns dos melhores atletas do pe-

São Silvestre em tom tirsenseTRADICIONAIS CORRIDAS DE FINAL DE ANO NAS PRINCIPAIS CIDADES DO PAÍSTIVERAM RESULTADOS DE RELEVO PARA ATLETAS E EQUIPAS DO CONCELHO.NO PORTO, SARA MOREIRA E CLUBE DESPORTIVO DE SÃO SALVADOR DO CAMPO,POR ANTÓNIO PEDRO ROCHA, VENCERAM NOS SETORES FEMININO E MASCULINO.

ATLETISMO

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favorito e em excelente forma Rui PedroSilva, do Sporting, múltiplo vencedorda prova. O também sportinguistaHélder Gomes fechou o pódio.

Na competição feminina, Sara Mo-reira conseguiu a quarta vitória naprova portuense, igualando o totalde vitórias da mítica Fernanda Ribei-ro. A atleta natural de Roriz comple-tou os dez quilómetros em 33:46 mi-nutos, batendo por larga margem Emí-lia Pisoeiro, do Recreio de Águeda(34:23 minutos) e Vanessa Carvalho,do Sporting de Braga (35:30 minu-tos), segunda e terceira respetivamente.

ERCÍLIA COM DOIS PÓDIOSDe regresso à competição após umalonga paragem devido a uma lesãograve, Ercília Machado conquistoudois lugares no pódio animadorespara as suas aspirações de voltar aomais alto nível.

A competir sem clube, a atleta deRoriz conseguiu o lugar mais baixo dopódio completando a prova com o tem-po de 35:27 minutos, sendo batidapela vencedora Ana Dulce Félix do SLBenfica (33:32 minutos) e Susana Go-

dinho do Sporting (34:49 minutos).Na Amadora, mais antiga São Sil-

vestre do país, Ercília Machado voltoua subir ao lugar mais baixo do pódio,numa prova vencida por Ana MafaldaFerreira seguida de Carla Martinho.

RUI PEDRO SILVA E DANIELACUNHA VENCEM EM SANTO TIRSOUma das provas que marca o calen-dário desportivo do concelho anu-almente, a edição 2018 da São Sil-vestre de Santo Tirso teve como ven-cedores uma dupla sportinguista, RuiPedro Silva e Daniela Cunha.

Organizada pelo Centro de Atletis-mo de Santo Tirso e apadrinhada porErcília Machado e pelo próprio ven-cedor, Rui Pedro Silva, a competiçãojuntou perto de 1500 participantespelas ruas da cidade de Santo Tirso.

Rui Pedro Silva venceu a competi-ção com o tempo de 30:27 minutos,seguido de Hugo Santos (30:42) eCarlos Costa (30:45). Do lado femi-nino Daniela Cunha venceu com otempo de 35:37 minutos à frente deErcília Machado (36:40 minutos) eAndreia Cunha (36:48 minutos). |||||

lotão nacional, foram vencidos porAntónio Pedro Rocha, em represen-tação do C. D. São Salvador do Cam-po e Sara Moreira, atleta do SportingClube de Portugal.

O atleta natural de São Pedro doSul que veste as cores do clubecampense venceu à geral com o tem-po de 30:20 minutos superando o

NO PORTO, SARA MOREIRA ECLUBE DESPORTIVO DE SÃOSALVADOR DO CAMPO, PORANTÓNIO PEDRO ROCHA (AOCENTRO NA IMAGEM EM CIMA)VENCERAM NOS SETORES FEMI-NINO E MASCULINO.

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A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas a31 de janeiro

Famalicão apoiaconstruçãode novocampus da Artave

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São quase 2 milhões de euros, em tran-ches de 8 mil euros mensais durante232 meses, que a câmara municipal deFamalicão vai apoiar a construção do no-vo um campus do Polo de V. N. de Fama-licão da Artave que irá nascer no espaçoda antiga fábrica de metalomecânica daCegonheira.

O valor total da obra ascende aos 6,5milhões de euros e será executada pelaARTEMAVE – Associação de Promoçãodas Artes e Música do Vale do Ave, pro-prietária da Artave, e pelo INFORARTIS –Instituto de Formação Artística do Valedo Ave, entidade proprietária do Centrode Cultura Musical.

Em nota de imprensa, o Município fa-malicense informa que “na prática, a atri-buição deste subsídio, aprovado em reu-nião do executivo municipal, no passa-do dia 20 de dezembro, prevê a transfe-rência da verba que atualmente o muni-

INSTALAÇÕES DA ANTIGA FÁBRICA DA CEGONHEIRAVÃO SER TRANSFORMADAS NUM NOVO CAMPUS DEENSINO PROFISSIONAL E ARTÍSTICO BEMNO CORAÇÃO DA ZONA ESCOLAR DA CIDADE.

Um ano de celebração. Um ano demudança. Um ano para marcar a dife-rença. Em jeito de festejo dos 30 anosde atividade, A Oficina apresentouem conferência de imprensa o guiãoque servir de base de atuação paraeste que é considerado um “ano zero”para a regi-cooperativa que gere Cen-tro Cultural Vila Flor (CCVF), a Casada Memória, o Centro Internacionaldas Artes José de Guimarães (CIAJG),a Casa da Memória, o Teatro Oficinae o Centro de Criação de Candoso.

Em nota de imprensa, A Oficinapromete vai contar a sua história, mastambém debater publicamente o queé pretendido desta cooperativa queé de todos os cidadãos de Guima-rães, nunca fechando as portas aosterritórios vizinhos, nem aos parcei-ros nacionais e internacionais.

Assim, a programação abriu nopassado fim de semana com três visi-tas guiadas únicas: uma visita canta-da pelo CIAJG na sexta, Vítor HugoPontes encarnou o papel de Guia deVisita à exposição permanente da

Oficina celebra 3décadas deexistência comum ‘ano zero’NOVA REVISTA COMPILA PROGRAMA INTEGRADO PARA OSESPAÇOS GERIDOS PELA OFICINA NO QUADRIMESTREJANEIRO-ABRIL, DESENHADO POR UM COLÉGIO DEPROGRAMADORES NUM REGISTO INÉDITO DE COESÃO.

Casa da Memória no sábado e umavisita encenada ao CCVF no domingo.

A programação do mês de janei-ro prossegue no CIAJG com a 7ªedição dos Encontros para além daHistória, o concerto Songs of Hope(interpretado por quatro agrupamen-tos do Conservatório de Música deGuimarães), a icónica performanceComer o Coração em cena, que colo-ca o corpo de Vera Mantero em inte-ração com uma escultura de Rui Cha-fes, e ainda várias conferências coma arte contemporânea e a museogra-fia como objeto de reflexão. A Mon-tanha-Russa de Miguel Fragata e InêsBarahona instalase no Grande Au-ditório do CCVF, movida pela músicaao vivo da banda Clã. Um espetáculoque motivou o documentário Can-ção a Meio realizado por Maria Re-médio, igualmente apresentado noCCVF. O Palácio Vila Flor conhece anova exposição Bergado & Tereben-tina. Entre debates, conversas, ofici-nas e dias abertos no museu, com-pleta-se a programação de janeiro.

Os próximos meses estão à es-preita e Guimarães vai vivê-los inten-samente, embalado pela dança, mú-sica, teatro e artes visuais – com even-tos como GUIdance, Circus Arts, Wes-tway LAB, inauguração de novas ex-posições –, sempre de mãos dadascom as comunidades, aquelas quecá estejam ou as que se aventurem avisitar este território de criação e pro-pagação das artes.

A programação completa para oquadrimestre janeiro-abril pode serconsultada na internet e na novarevista d’A Oficina ||||||

CULTURA | GUIMARÃES

cípio despende com o aluguer das atuaisinstalações da escola, na Rua AdrianoPinto Basto, para o novo equipamento,onde vai nascer, entre outras valências,as novas instalações escolares da Artavee do CCM.”

Este apoio terá efeito a partir do mo-mento em que a Artave e o CCM passa-rem a ocupar as novas instalações, e pre-vê ainda a cedência do espaço da antigafábrica, adquirido em regime de direitode superfície, pelo período de 50 anos.

Citado pela nota de imprensa, PauloCunha, presidente da câmara, explica que“aquilo que a autarquia está a fazer é aaprovar a continuidade do apoio financei-ro que atualmente já damos a esta esco-la profissional e artística do concelho, masa redirecioná-lo agora exclusivamente paraa construção das suas novas instalações”

Com este processo, sublinha o presi-dente da câmara, “ganha a Artave, quepassa a ter condições de excelência paracontinuar a consolidar o seu projeto edu-cativo, mas ganha também todo o conce-lho que passa a ter um novo espaço cul-tural, um novo auditório e uma zonanobre da cidade reabilitada”.

O executivo municipal aprovou tam-bém a celebração de um protocolo deparceria entre o Município e as duas enti-dades com vista à criação de um polo daincubadora “Famalicão Made IN” nas fu-turas instalações do campus do EnsinoProfissional e Artístico, com o objetivo deapoiar empreendedores no processo dedesenvolvimento e concretização de idei-as e projetos de negócio na área das in-dústrias criativas ligadas à música e artes.

Composto por salas de aula, zonasadministrativas e zonas de auditórios, onovo Campus do Ensino Profissional eArtístico abre-se à cidade com um espa-ço de receção amplo e acessível que pre-serva vários elementos históricos do edi-fício relacionando-se com as pessoas ehabitantes de Famalicão. ||||||

CULTURA | FAMALICÃO

O VALOR TOTAL DAOBRA ASCENDE AOS6,5 MILHÕES DEEUROS E SERÁEXECUTADA PELAARTEMAVE – ASSOCIA-ÇÃO DE PROMOÇÃODAS ARTES E MÚSICADO VALE DO AVE,PROPRIETÁRIA DAARTAVE, E PELOINFORARTIS –INSTITUTO DEFORMAÇÃO ARTÍSTICADO VALE DO AVE,ENTIDADE PROPRIETÁ-RIA DO CENTRO DECULTURA MUSICAL.