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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS QUINZENAL | 8 DE MARÇO 2018 | N.º 600 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO ENTRE MARGENS, EDIÇÃO 600 Um pretexto para olhar para trás, a pensar no futuro Negrelos perde no Supremo ação sobre o nome da estação ferroviária VILA DAS AVES | PÁGINA 13 Projeto-piloto para ementas saudáveis implementado nas escolas do concelho SANTO TIRSO | PÁGINA 8 POESIA NO FEMININO ‘Poesia Livre’ com Cuca Roseta e Ana Luísa Amaral

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MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSQUINZENAL | 8 DE MARÇO 2018 | N.º 600 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

ENTRE MARGENS,EDIÇÃO 600

Um pretextopara olhar

para trás, apensar

no futuro

Negrelos perde noSupremo açãosobre o nomeda estação ferroviária

VILA DAS AVES | PÁGINA 13

Projeto-piloto paraementas saudáveisimplementado nas escolasdo concelho

SANTO TIRSO | PÁGINA 8

POESIA NO FEMININO

‘Poesia Livre’com Cuca

Roseta e AnaLuísa Amaral

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ATUALIDADE02 | ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeirasaída de março foi o nosso estimado assinante Domingos

da Costa Coelho Leite, residente na freguesia de Vila das Aves.

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Quando um conjunto de rapazes sereuniu para formar os Tédio Boys, oobjetivo era abalar o marasmo culturalde Coimbra. Viam a cidade dessa for-ma e daí o nome escolhido para a ban-da. O aparecimento dos Extrema Un-ção e M’as Foice em compilações raras,nomeadamente no duplo LP “Diver-gências” (1986) e no LP “Insurrectos”(1990), foi, talvez, o vestígio mais for-te do que foi feito até então na regiãoa nível de música moderna. As terrasdo Mondego tinham estas discretassementes, mas o futuro seria risonho edespertaria com um número substan-cial de bons projetos: Belle Chase Ho-tel, Wraygunn, The Parkinsons, SeanRiley & The Slowriders, A Jigsaw, Ana-quim, Tiguana Bibles, d3o e SubwayRiders, entre outros. Daí o rótulo decapital do rock, designação rejeitadapor muitos dos intervenientes.

Tony Fortuna (voz), Kaló (bateria),

André Ribeiro (baixo), Paulo Furtadoe Victor Torpedo (guitarras) são no-mes com várias ramificações musicaise quantificá-las não é uma tarefa fá-cil. Com gostos muito próximos (gara-ge, rockabilly, psychobilly e punk), trans-mitem uma imensa energia e umavontade suprema em desafiar estere-ótipos. Ficaram famosos os concer-tos de rua improvisados, alguns de-les interrompidos pela polícia. NaQueima das Fitas de 1995, algunsmembros actuaram nus. Somaram en-tusiamo e irreverência com excessose atração pelo caos. Só com uma doseelevada de persistência seria possí-vel contornar a limitação de recursose a distância dos centros de decisão.Por isso, o método DIY (do it yourself)ajudou a ultrapassar os obstáculos.Assistimos à evidente obsessão como universo americano ao ponto dealguns pormenores nos pareceremuma paródia. As falas caricaturais queantecedem “Billy the Kid” e os gritosde cowboys em número exageradodesfocam-nos a atenção.

A teimosia e perseverança dos Té-dio Boys resultou num feito surpre-endente: fizeram três digressões nosEstados Unidos. Lá tinham espectá-culos quase diários durante um mêse cá apenas um no mesmo período.Esta diferença é inquietante.

O documentário “Filhos do Tédio”de 2013 ajudou a reavivar memóri-as e a solidificar a importância e in-fluência do grupo. “Porkabilly Psycho-sis!!!”, de 1994, foi reeditado em 2017,saindo finalmente em vinil e ofere-cendo 2 faixas bónus no formato CD.Manuseando a capa ficamos a saberque os desenhos são do desconhe-cido King Cake, ou seja, de um dosmúsicos conimbricenses mais desta-cados da actualidade: The LegendaryTiger Man. ||||||

Coimbra temmais encantona hora dairreverência

Dentro de portas -- “Porkabilly Psychosis!!!”

1 // FACTOSNo último mês, dezenas de pro-prietários de moradias de Viladas Aves e das freguesias vizinhasdo concelho de Santo Tirso rece-beram notificações da Indáquapara “cumprimento da obrigaçãode ligação” à rede de distribuiçãode água. A notificação baseia-seno regime jurídico dos serviçosmunicipais de abastecimentopúblico de água, de saneamentode águas residuais urbanas e degestão de resí-duos e salienta aobrigatoriedade de ligação aossistemas públicos quando a redese encontra a uma “distânciaigual ou inferior a 20 metros dolimite da propriedade”. Talobrigação, segundo refere a noti-ficação, “justifica-se como formade garantir a qualidade da águaconsumida, o tratamento adequa-do dos efluentes e a gestão racio-nal e sustentada dos recursoshídricos” e era dado prazo dedez dias para o seu cumprimento.

A notificação refere ainda que,no caso de disponibilidade do

EDITORIAL

A Indáqua e aobrigatoriedade daligação da água

sistema público de abastecimentode água e drenagem de águasresiduais, “as captações privativasde água podem ser utilizadasapenas para sistemas de rega oulavagens de pavimentos, (…)nunca para consumo humano”.E desde há alguns anos, a Indá-qua passou a não cobrar a liga-ção ou construção do ramal até àextensão de 20 metros, o que já éuma benesse em relação ao quese passou com os primeirosclientes no início da concessão.

2 // PONTOS DE VISTAÉ compreensível a preocupaçãoda Indáqua em alargar a sua listade clientes de forma a salvaguar-dar a rentabilidade do seu negó-cio. Mas importa também conside-rar outros pontos de vista que, dealguma maneira, contrariam aperspetiva da concessionária quenos serve a água mais cara dopaís, de acordo com o que se tempropalado. A primeira questão éque o cálculo da rentabilidade daconcessão pode ter sido empola-do pela expectativa de que todosos proprietários de moradiasseriam obrigatoriamente clientese, mais do que clientes, efetivosconsumidores. O caso das Águasde Barcelos é ilustrativo disso e omunicípio barcelense tem custosde milhões por erros de previsãodo consumo associados a com-

promissos de compensaçãoassumidos por causa disso. Lácomo cá, as captações privativasexistem em larga escala, e, paraalém de uma benesse da nature-za, visto que há água em abun-dância, a sua existência resulta,muitas vezes, de obrigaçõesassumidas para a obtenção delicenças de habitabilidade.Muitas famílias gastaram fortunaspara a captação de água emprofundidade para garantir aconstrução da sua habitação enão sentem a obrigação e (muitomenos) a necessidade da ligaçãoà rede pública.

Por outro lado, de um pontode vista de racionalidade econó-mica e até ecológica, não fazsentido utilizar água tratada, darede, para banhos e descargas desanitas. Não será mais inteligenteutilizar as captações privativaspara esse fim? Não se poderápromover soluções de redeshabitacionais duplas (água debeber e água sanitária) que tirepartido da existência em quanti-dade de água no subsolo epromovam a sua reutilização?Não será legítimo pensar que umconjunto enorme de pequenossistemas particulares já existentee funcional possa ser muitoeficiente do ponto de vista dagestão racional e sustentada dosrecursos hídricos? |||||

Américo Luís Fernandes

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ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018 | 03

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

SEXTA, DIA 09 SÁBADO, DIA 10Chuva. Vento fraco.Max. 17º / min. 13

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 15º / min. 9º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 14º / min. 9º

DOMINGO, DIA 11

SANTO TIRSO | MÚSICA

Poda-me em janeiro,empa-me em marçoe verás o que te faço

Alternativo e Independente.Este é o primeiro ‘Colossal’

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

O Festival Colossal surge da vontadede combater a escassez de eventos aeste nível da zona do vale do Ave.Este é o ponto de partida para umevento que pretende ser uma pedrano charco do universo musical noconcelho de Santo Tirso e arredores.

O edifício do Antigo Matadouro,futura Casa da Juventude de SantoTirso, com vista para o parque do ri-beiro, será o palco e habitat naturalpara Sunflowers, Paraguaii, LazyFaithful, Nu, El Señor, Psychtrus e osDj Sets Alínea A.

Daniel Leal Machado, presidente

A ALARIDO – ASSOCIAÇÃO CULTURAL TRAZ O MELHOR DO UNIVERSO ALTERNATIVONACIONAL A SANTO TIRSO NA PRIMEIRA EDIÇÃO DO FESTIVAL COLOSSAL.DIAS 23 E 24 DE MARÇO NO ANTIGO MATADOURO, FUTURA CASA DA JUVENTUDE.SUNFLOWERS, THE LAZY FAITHFUL E PARAGUAII SÃO OS NOMES FORTES DO CARTAZ.

do Alarido, refere que este festival “éo primeiro elemento da corrente cul-tural” que a associação sediada emVila das Aves quer lançar este ano.“O Colossal é uma explosão de von-tades”, refere, “lançamo-nos para re-cuperar um edifício histórico, utiliza-mos todos os materiais usados queestavam no edifício para construiruma estética para o festival. E, por fim,chamamos grandes bandas do rockalternativo português para dar a jardasonora a estas paredes”.

Do rock alternativo, ao punkpsicadélico, sem esquecer as batidaseletrónicas, o Colossal identifica-secomo uma confluência de estilos e

um breve retrato da paisagem sono-ra dos dias que correm.

Segundo Bruno Daniel, um dosmembros mais ativos na organizaçãodo festival, o “Colossal nasce por tei-mosia, capacidade de trabalho epragmatismo da equipa do Alarido”,fazendo notar que do festival se podeesperar “uma atmosfera festiva e agra-davelmente barulhenta.”

O bilhete diário para o Festival cus-ta 5 euros e o passe para ambos osdias 8 euros, com descontos para osportadores do cartão Santo Tirso Jo-vem. Ingressos à venda na BibliotecaMunicipal, Centro Cultural de Vila dasAves e Loja Interativa de Turismo. |||||

VILA DAS AVES | FESTAS DA VILA

Festas da Vila dasAves passam arealizar-se em junho

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

As tradicionais atividades das Festasda Vila acontecerão no fim de se-mana de 1, 2 e 3 de junho, em localainda a anunciar, mas o pacote dascelebrações não fica por aí com arealização de eventos e atividadesassociados às festas desde o fim desemana de 25 e 26 de maio atéao dia de São João, 24 de junho.

A decisão do executivo da jun-ta de freguesia está a ser comuni-cada aos comerciantes e associa-ções da vila, para que a partir dofeedback se consiga completar o pla-neamento final das festividades de2018. Com eventos diferentes apontuar todos os fins de semanado mês de junho, o executivo localpretende aumentar o nível de ex-posição das festas da Vila das Avesna região, transformando-as nummarco da época. O objetivo final é

CELEBRAÇÕES IRÃO ESTENDER-SE DURANTETODO O MÊS ESTIVAL E CULMINAM NO SÃO JOÃO.

trazer o maior número possível depessoas de fora da vila par as festasda freguesia de Vila das Aves du-rante esse período de tempo.

O menu de eventos ainda nãoestá concluído e está sujeito a alte-rações, contudo é possível adiantarque o agrupamento de escuteirosvai voltar a organizar a descida emcarrinhos de rolamentos. A Vila dasAves vai receber ainda uma especi-al de rally Sprint a 2 de junho, umaprova de orientação, a II Edição doAves Beach Volley, a Festa da Cer-veja e um fim de semana gastronó-mico, tudo antes das festividades deSão João que encerrarão as cele-brações de 2018 das Festas da Vilacom o tradicional cortejo.

As Festas da Vila das Aves 2018decorrerão no período de 25 demaio a 24 de junho, onde todosos fins de semana terão uma temá-tica e/ou atividade distinta. |||||

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DESTAQUE04 | ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018

Nesta edição do Entre Margens hánotícias de “cidades educadoras” queafinal são municípios, questões deligação de ramais de abastecimentode água da rede pública, ideias so-bre Festas da Vila e a saga do Despor-tivo na Taça de Portugal (numa iné-dita meia final). Numa altura em quenão existem na Vila das Aves obraspúblicas em execução nem se fala deprojetos a lançar no curto prazo, va-lem as obras particulares, como aconstrução do Centro de Estágio, quefoi retomada no que respeita aoscampos e as obras de recuperaçãode parte da parte norte da Fábrica doRio Vizela, da responsabilidade daempresa Hotelar. O “estado de gra-ça” do executivo da Junta de Fregue-sia ainda não terminou, mas o tem-po passa depressa e torna-se impe-rativo começar a mostrar serviço.

Em 25 de julho de 2013 já se podiasentir no jornal o “cheiro” a eleiçõesautárquicas: o candidato socialista Joa-quim Couto aparece nesta edição aolado do candidato António Costanuma visita a Ringe, na companhiade Joaquim Faria. Um sinal do que ofuturo reservava aos socialistas? En-tretanto, o destaque dado à saída dopresidente da Câmara de então, Cas-tro Fernandes que, por força da leidos mandatos, estava impedido deconcorrer novamente. No balanço dosseus vários mandatos como presiden-te e, anteriormente, como vereador,Castro Fernandes faz o elogio de JoséSócrates (156 milhões de investimen-tos, direta ou indiretamente…), lamen-ta-se por não ter conseguido levar acabo a recuperação do Cineteatro deSanto Tirso e elege como investimentomais emblemático dos seus manda-tos aquele que foi feito na recupera-ção das margens do Ave. A remode-lação do Nó de Frádegas também foireferida para demonstrar a intençãoda Câmara em processar o Estado

ENTRE MARGENS, EDIÇÃO 600 EDIÇÃO 600 (MARÇO DE 2018)

O futurocomeça hoje...

O elogio deSócrates nobalançodo autarca

EDIÇÃO 500 (JULHO DE 2013)

por incumprimento de contrato…Outras notícias de relevo são a

entrega das instalações da Escola daPonte a quatro associações locais e acontestação que motivo da parte da“Vontade Singular”. A cooperativa cul-tural proprietária do Entre Margensfoi uma das instituições contempla-das. Canoas no rio Ave, em SantoTirso, parecem fazer reviver temposantigos e é lançada a ideia de pro-longar o passeio pedonal até à esta-ção de Santo Tirso. Pois desse aindacontinuamos à espera.

A capa da edição 400 dá destaqueao grande investimento num hospitalprivado que estaria no terreno, dizia-se, dois anos depois… Seriam vinte mi-lhões de euros e duzentos postos detrabalho… Quase dez anos depois,não se passa nada no domínio hos-pitalar privado no concelho e poucose evoluiu no público… Consequên-cia de más políticas de saúde, dizianessa altura o PCP… Na verdade nun-ca saberemos se a ideia de reentregaro Hospital à Misericórdia, germina-da no governo de então e quase con-cretizada alguns anos, não seria a me-lhor solução. Em setembro de 2008os “Magalhães”, os computadoresportáteis com que Portugal queria dara volta ao mundo, chegavam ao con-celho e a Câmara Municipal aceitavaresponsabilidades acrescidas no do-mínio da educação que, mais tarde,viria a rejeitar, por atrasos do Estadono cumprimento de obrigações con-tratadas. As agitadas Assembleias deFreguesias eram tema ilustrado no En-tre Margens com luvas de boxe e, so-

EDIÇÃO 400 (SETEMBRO DE 2008)

Um hospitalprivado quenão chegou ahaver...

O Pavilhão doDesportivo, umaComenda eumas “negas”

EDIÇÃO 300 (MAIO DE 2004)

ESTA É A EDIÇÃO NÚMERO 600 DO ENTRE MARGENSE QUISEMOS TOMÁ-LA COMO UM PRETEXTO PARAOLHAR PARA TRÁS, COM O SENTIDO DE PERS-PETIVAR O FUTURO. A LEITURA DOS NÚMEROS“CENTENÁRIOS” DEMONSTRA QUE O JORNAL TEM AMEMÓRIA DO PASSADO, CRIA ALGUMA IMPACIÊNCIAPELO FUTURO E AJUDA A JUSTIFICAR O JORNAL LOCALCOMO GARANTE DO REGISTO DE FACTOS,IDEIAS, PREOCUPAÇÕES, PROJETOS E ILUSÕESTEXTO: AMÉRICO LUÍS FERNADES. ILUSTRAÇÃO: EDUARDO PEREIRA

Um pretextopara olharpara trás, apensarno futuro

bre umas quantas “obras anunciadaspara a Vila das Aves”, um deputado,referindo-se ao Verdeal, afirma: ”istoé apenas o início dos inícios do queestava previsto para a Quinta do Ver-deal”, recordando que a apresenta-ção do Plano de Pormenor para a re-ferida quinta havia sido feito em2004… Ainda se anunciavam espetá-culos para o palco do Cine Aves eprojeções na sua tela de cinema.

A edição 300 do Entre Margenscontinha um caderno especial sobrea inauguração do Pavilhão do ClubeDesportivo das Aves, que teve lugarno mesmo dia em que o jornal foieditado: 15 de maio. A obra tinhacomeçado em 1999 com a previsãode conclusão para o final de 2000….As previsões saem muitas vezes fu-radas mas o objetivo acabou cumpri-do. Outro desafio, porém, se coloca-va, segundo o representante da comi-ssão: o de organizar uma utilizaçãoracional, intensiva e extensiva desteequipamento”. As notícias com cha-mada de capa, para além da referidainauguração, são a condecoração doprofessor José Pacheco com o graude comendador pelo Presidente daRepública, Jorge Sampaio, os dez anosde atividade da ASAS e os feitos deatletas avenses do karaté e do atle-tismo. E uns independentes afetos aoPartido Socialista, com participação cí-vica demonstrada e confirmada, queinsistem em inscrever-se no partidomas veem a candidatura rejeitada, da-do o parecer desfavorável da conce-lhia… Entre outros, estava o comenda-dor atrás referido… Outras notíciasinsertas nesta edição referem um de-bate sobre o aborto nos 25 anos do

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Nessa altura do campeonato o Des-portivo das Aves já liderava a Liga e co-meçava a pensar na festa de subida àprimeira divisão que, alguns mesesdepois, concretizou pela segunda vez.

A inauguração do quartel da GNRde Vila das Aves é o tema principalda primeira edição centenária doEntre Margens: “satisfeito velho an-seio da população avense”. O jornalque ainda se apresentava impressoem azul e preto ostentando comosub-título “o jornal de Vila das Aves”faz a notícia do evento referindo queo ministro Dias Loureiro fez a revistaà guarda de honra constituída pordois pelotões da GNR fardados a ri-gor mais a fanfarra.

Nesta edição José Pacheco assinauma das suas cartas de Cense aos

ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018 | 05

grupo “Jovens renascer” e a propósi-to de uma exposição sobre “a águacomo recurso natural que importapreservar” é referido que os investi-mentos previstos pela empresa “Águasdo Ave” para o concelho, no âmbitodo saneamento básico têm comoobjetivo “elevar a taxa de atendimen-to para 99% da população”…

A edição número 200 do Entre Mar-gens destaca na capa a exigência dosavenses: o Centro de Saúde, apresen-tando uma foto do terreno que jálhe estava destinado e onde um car-taz de cariz político de oposição apa-rece vandalizado. O texto, nas pági-nas interiores, refere que está em exe-cução o Centro Cultural, que foi lan-çada a primeira pedra da Junta e quese espera algo para a Quinta do Ver-deal mas reafirma o slogan “o que agente quer é o Centro de Saúde”. En-tre outras notícias de destaque é anun-

Uma rotundapara Poldrães

EDIÇÃO 200 (JANEIRO DE 2000)

EDIÇÃO 100 (SETEMBRO DE 1995)

A guardaguardandouma BelaAdormecida...

ciado “um jantar de congratulação”para com o engenheiro Castro Fer-nandes, presidente da Câmara, coma assinatura de destacadas figuras lo-cais, que se supõe, à distância, quetanto terá sido de congratulação co-mo de desagravo, já que o editorialdo Entre Margens, tomava a liberda-de de “esperar para ver se de factoVª. Exª será uma lança em África ou,pelo contrário, um santo de ao pé daporta”, isto no que se refere às rela-ções do munícipe com a sua terra.Um curioso “Breve historial da Estra-da Nacional 105” relatava diligênciasdos presidentes das Juntas da zonanascente do concelho, realizadas en-tre 1996 e 2000, transcrevendo in-clusive uma proposta aprovada naAssembleia Municipal. Nela é referi-da a necessidade de instalação desemáforos no Nó do Barreiro, a cons-trução de uma rotunda em Poldrãese outra junto do Autoni, para alémda necessidade de passeios e do alar-gamento das faixas de rodagem ondefosse possível, bem como a supres-são das “curvas da morte” na fregue-sia de Rebordões. Vinte anos passa-dos, era boa ideia voltar a por naagenda a rotunda em Poldrães…

avenses e Cidálio Ferreira a crónica“Memórias de um emigrante”. Numapágina cultural designada por “Ma-nifesto” o atual programador artísti-co do Centro Cultural de Vila Flor,em Guimarães, escrevia: “apesar detudo, o nosso pequeno “estado”, leia-se Vila, tem as suas “coisas”. Exemplomeritório é dado pela AssociaçãoAvense que conseguiu, com muitoesforço, concretizar um projeto notá-vel, o Cubo das Artes”. E, mais à frente:“Vila das Aves é agora não mais queuma Bela Adormecida que dorme pro-fundamente e talvez não surja nun-ca algo que a acorde.” |||||

A EDIÇÃO 200 DESTACA NACAPA A EXIGÊNCIA DOSAVENSES: O CENTRO DESAÚDE, APRESENTANDOUMA FOTO DO TERRENOQUE JÁ LHE ESTAVA DESTI-NADO. O TEXTO, NASPÁGINAS INTERIORES,REFERE QUE ESTÁ EMEXECUÇÃO O CENTROCULTURAL, QUE FOILANÇADA A PRIMEIRAPEDRA DA JUNTA E QUE SEESPERA ALGO PARA AQUINTA DO VERDEAL MASREAFIRMA O SLOGAN “ OQUE A GENTE QUER É OCENTRO DE SAÚDE”.

A leitura dos números “centenários” demonstraque o jornal tem a memória do passado, criaalguma impaciência pelo futuro e ajuda ajustificar o jornal local como garante do registo defactos, ideias, preocupações, projetos e ilusões.

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06 | ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018

OPINIAO~

Quando nasceste eu já comiacaldo de couves há muito

Quando fui convidado para ser vo-luntário no Lar Familiar da Tranquili-dade, pensei que este seria apenasmais um voluntariado, longe, muitolonge de imaginar que tinha acaba-do de pegar de caras e a seco a mis-são mais radical da minha vida.

Bem para começar, a primeira mis-são era assim qualquer coisa comocriar, apenas com um edifício e umgrupo de trabalhadores e voluntários,um verdadeiro lar. Não apenas umLar para cinquenta idosos, mas umLar para cada um dos cinquenta ido-sos, onde estes se sentissem de novoem casa, amados, amparados, confor-tados e confortáveis. Sim, para aque-les idosos de olhares perdidos e as-sustados arrancados dos seus própri-os Lares, da sua família, das suas roti-nas, das suas coisas, da sua cama,dos seus cheiros, enfim dos seusmundos... Vexados por precisarem deajuda para coisas tão básicas comousar a casa de banho, fazer a sua hi-giene, comer ou gerir o seu dinhei-ro... Traídos alguns deles por um cé-rebro gasto que lhes suga a alma, cha-cinando-lhes o passado, a memóriados amores de uma vida, dos filhos,da família, dos amigos... e que comose não bastasse, também lhes emara-nha e atazana cruelmente o presen-te, transformando o carro, o fogão, ocomando da televisão e o telefone,sem segredos até há bem pouco tem-po, em monstros misteriosos, inson-dáveis e incontroláveis. Idosos tantasvezes vazios pela lancinante convic-ção de se terem tornado, pior queirrelevantes, fardos...

E como se isso não fosse já sufici-entemente alucinante, além de lhescriar o seu Lar, era mister reacendera sua sede de viver, de os fazer acre-ditar que são jóias únicas e insubsti-tuíveis, que são seres humanos intei-ros, dignos de todo o respeito e me-recedores de todo o amor. E tudo is-so sem manual de instruções, seben-

A guerra na Síria ocupa umimenso buraco silencioso nosnoticiários televisivos: fala-sedela, sim, mostra-se imagens,também, mas sem a urgência,sem o apelo à revolta e aorepúdio que os ataques ter-roristas sofridos na Europaprovocaram.

É um genocídio em mar-cha, é a barbárie instalada empleno século XXI, com trans-missão em direto, com víti-mas cujos rostos feridos e as-sustados nos perturbam ojantar em família...

Acredito que é com a me-lhor das intenções que as te-levisões também não nosmostram com frequência odrama dos refugiados, a Ve-nezuela, o Afeganistão... Con-seguiríamos comer, dormir,funcionar, se essas realida-des pesadas nos entrassemcasa adentro dia após dia?

E no entanto... ou...talvezpor isso, vamos vivendo anossa vida entre o trabalho,a família e o resto do mun-do que nos chega através dacomunicação social: ele émais ou menos seca, tempes-tades naturais cada vez maisfrequentes e mais próximas,mais ou menos crime, muitofutebol nacional e internaci-onal, figuras proeminentes,

ta, curso, google, ou mesmo bruxaque me valesse.

Percebi muito rapidamente que nãofui exercer cargo nenhum, mas fazerparte de uma grande e complicadafamília. Uma família que me fazia en-frentar todos os dias cinquenta assus-tadores espelhos do futuro, que memetia pelos olhos dentro a minhacrua fragilidade humana, que me ati-ravam à cara quão ridícula era a fonacom que eu levava a vida, para alcan-çar tantas vezes vaidosas futilidades,convencido, como eles já estiveram,que se abrandasse ou parasse, todosos raios e coriscos se soltariam. Masmais que tudo, ensinaram-me a lidare a lutar com o luto, ou melhor comos lutos, muitos e dolorosos lutos,daqueles que levam definitivamentee de uma vez o corpo e a alma, ou-tros que a morte começa por arre-banhar a memória dos amores, dosfilhos, da família, dos amigos, da vida,deixando, num até ver, apenas umtriste corpo desalmado, dando dequando em vez, a alguns deles, a tristealegria de, por fugazes momentos, lhasdevolver, acendendo-lhes de novo oolhar e o sorriso, para pouco depoissadicamente as arrancar de novo...

Aturei, de estômago aos saltos, fi-lhos a depositarem no Lar os pais co-mo se estes fossem uma dor de den-tes e a desaparecerem deixando ape-nas um número de telefone não atri-buido. Ouvi, com ganas de os fazergastar em gesso pelo menos os ren-dimentos de um ano, uns trastes, quemedem sempre os outros pela medi-da do seu umbigo, o maior insultopara qualquer voluntário: “queres queeu acredite que fazes isto de borla?”.

Vi também muitos filhos dilacera-dos pelo dilema de escolher entre cui-dar dos pais ou dos filhos, de mante-rem o emprego para conseguirem cui-dar dos filhos, ou de o largarem parapoderem cuidar dos pais... Em plenoséculo XXI, pode-se ser remediado eaté abastado e mesmo assim, não po-der cuidar dos pais. Estamos num tem-po em que os Lares deixaram de serpara necessitados e passaram a serpara quem necessita.A inegável e jámais que consolidada quarta idadee o advento da quinta é um dos maisapertados nós górdios deste séculoexigindo rápida reflexão e pronta ação.

Mas esta família ofertou-me joíasraras e preciosas. Ofereceu-me a dá-diva de testemunhar de camaroteidosos que, mal-grado as suas mui-tas maleitas, celebram e reclamam cadagota de vida, que sempre ultrapas-sam as suas muitas perdas, reerguen-do-se sempre a cada nova queda,chorando, sorrindo e praguejando,mas indo sempre em frente...

Cobriu-me de imensas pérolas damais autêntica sabedoria, lembro-mepor exemplo que, quando tentavaconvencer um deles a fazer o trata-mento contra um cancro que este re-cusava fazer, este explicou-me sere-no e como se eu fosse muito burro,que se morresse naquele exacto mo-mento, iria mais que na hora delepois, segundo as suas contas, já ti-nha um bónus de pelo menos qua-tro anos, e rematou a conversa di-zendo que o importante não era vi-ver muito, o importante era viver bem.Um outro atirou-me, de cima dosseus quase noventa anos: “quandonasceste eu já comia caldo de cou-ves há muito”. E de obrigados, desorrisos, de abraços, beijos, conver-sas, cumplicidades, confidências eaqueles olhares...

Agraciou-me com o privilégio deconviver com seres humanos de ex-celência, idosos sábios, sofridos, feli-zes, infelizes... voluntários generosos,competentes e empenhados... e tra-balhadores dedicados e carinhosos.

Mas foram os idosos que me de-ram o presente mais importante, fo-ram eles que, da forma mais doloro-sa, não me deixaram esquecer que avida são dois dias e que é demasia-do preciosa para ser desperdiçadacom teres, futilidades, vaidades eoutros desperdícios que tais.

Foram eles também que acabarampor me ensinar o que os manuais deinstruções, sebentas, cursos, google,ou a bruxa não conseguiram ensinar,que o que é mesmo importante é orespeito, é não os tratar como crian-ças, atrasados, ou coitados. Por ou-tras palavras, não esquecer que, quan-do nós nascemos, já eles comiamcaldo de couves há muito.

O meu obrigado, respeito, admi-ração e especial abraço a todos quefazem parte destas famílias tão espe-ciais. Que não desistam nunca. ||||||

Adélio Castro

gente que conhecemos dapolítica, da justiça, da econo-mia, a revelar-se corrupta egananciosa, heróis cozinha-dos na tela ou na net, músi-ca e ficção q.b. para preen-cher os nossos dias.

É a condição humana.Quando os líderes são

fracos, o destino dos povosestá comprometido e os líde-res atuais - da Europa à Áfri-ca e às Américas - têm de-masiadas fraquezas, demasi-adamente evidentes, pelo me-nos. É que convém não per-der a perspetiva histórica: ahumanidade foi sempre “fra-ca”, a luta inicial pela sobre-vivência numa natureza feroztornou-se, ao longo dos milé-nios, dos séculos, dos anos,no exercício de domínio ex-cessivo sobre essa mesma na-tureza e sobre os menos privi-legiados dos seus elementos.

Desde os primórdios dostempos a ignorância, a guerra,a violência, a cupidez de unscoexistiram com a sabedoria,a bondade, o desprendimen-to, a solidariedade e o heroís-mo de outros. Assim se cons-truíram os impérios e as na-ções, assim se massacraram po-vos e ideias, assim se atingiuo século vinte da era cristã comum desenvolvimento cien-tí-fico e tecnológico admirávele um retrocesso absolutamen-te lamentável no que aos di-reitos fundamentais de todosos seres vivos diz respeito.

Qualquer viagem pelotempo e elo espaço servirãopara constatar esta bizarra re-alidade. |||||

Outras viagens

M.ª Assunção Lino

“ATUREI,DE ES-TÔMAGOAOSSALTOS,FILHOS ADEPOSITA-REM NOLAR OSPAIS CO-MO SEESTESFOSSEMUMA DORDE DENTESE A DE-SAPARE-CEREMDEIXANDOAPENAS UMNÚMERODE TELE-FONE NÃOATRI-BUIDO”.

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ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

As questões relacionadas com a dis-tribuição pública da água, o sanea-mento e o lixo, dizem respeito à tota-lidade da sociedade, logo, têm queser assumidas e plenamente contro-ladas pelo Estado. São questões es-senciais! Como são os transportes, asaúde e a educação, por exemplo...

Acontece que, tanto o fornecimen-to de água, como o saneamento oua recolha do lixo, também são muitoapetecíveis para o “negócio”...Então,não se chegou ao limite, mas “enca-potou-se” a privatização...Aliás, a ques-tão da privatização da água, tem des-pertado grandes discussões e con-trovérsia por essa Europa fora...

Em Portugal, e nas últimas déca-das, quem tem dominado o Estadotudo tem feito (ou deixou fazer) paraque essa privatização (tantas vezes en-capotada...) tenha o máximo de su-cesso. As consequências negativas dis-so, para o Zé pagante, estão à vista(para quem ainda consegue ver)...

Aquela de as empresas criadas pa-ra “gerirem” esses “serviços públicos”serem controladas pelos municípios(que deveriam defender o interessepúblico-Zé pagante) já não “pega” pa-ra quem re/conhece os meandros daconstrução destas “parcerias” entre mu-nicípios e empresas privadas... e, se osão (controladas), manifestamente nãose veem, com clareza,os benefícios daídecorrentes para os munícipes...

Então, em Santo Tirso, a “coisa”fica feia!... (Comparem-se os custos im-postos, com os mesmos dos conce-lhos aqui à volta...)

São inaceitáveis, a meu ver, numestado verdadeiramente democrático,as leis que impõem e obrigam o ci-dadão a cumprir certas formalidadese a aderir a certos serviços que nãotragam um benefício efetivo eclaro,para o bem comum e em que outente não possa escolher nem pro-duto, nem fornecedor!

Tivemos um “consulado” em que

Água, saneamentoe... lixo!

Meryl Streep e aigualdade de género

esse tipo de medidas proliferou: refi-ro por exemplo, a obrigatoriedade do“certificado energético”. Mas veja-setambém a taxa do audiovisual...

No caso da água, do saneamen-to e do lixo, a lei permitiu que se co-metam ameaças e exageros que che-gam a ser escandalosos! O forneci-mento desses três serviços deveriaestar de tal maneira ligado, que nãofosse possível obrigar à adesão a um,sem, ao mesmo tempo, se poder aderiraos outros dois! Permitiu também queos custos do utente variem, aparen-temente de forma injustificada e bi-zarra, de concelho para concelho...

Para mim, as questões da ligaçãoao saneamento básico e o lixo deve-riam ter a prioridade! E não têm...Água,deveria poder beber a que eu muitobem quisesse. É um interesse indivi-dual. O saneamento e o lixo, essasjá têm a ver com o interesse geral.

Curiosamente, essas ligações quedeveriam saber a “prémio”, afinal, aca-bam por saber a “castigo”! Mais umavez, neste país, os cumpridores são“castigados” e os incumpridores, “pre-miados” ! |||||

Tive oportunidade de assistir recen-temente a mais uma fabulosa inter-pretação de Meryl Streep. Esta atrizencarna verdadeiramente aquilo quese diz do Vinho do Porto “quanto maisvelha melhor”. Em cada filme queprotagoniza brilha intensamente,constrói desde personagens histrió-nicas, a personagens discretas. Ab-sorve mil sotaques, tiques e caracte-rísticas, tanto é uma cozinheira demão cheia, como uma cantora frus-trada de coração imenso, uma“Mamma Mia” ou uma Sofia que temde fazer uma escolha.

É uma mulher de grande nívelque preserva a sua vida privada, masque toma posições em questões cí-vicas e políticas. Há alguns mesestomou a palavra para, em voz alta,dizer o que pensava da administra-ção Trump e defender a pluralidadede ideias e de convicções, a liber-dade de pensamento e de expres-são, o que muito a honra e me fazadmirá-la ainda mais.

Depois desta introdução e da ma-

nifestação de apreço, vou então es-crever sobre esta última representa-ção de Meryl Streep no filme “ThePost”. Este retoma a questão da liber-dade de imprensa e, paralelamente,do papel das mulheres. Meryl Streepcontracena com Tom Hanks e a dire-ção é de Steven Spilberg (só mons-tros do cinema). A ação decorre em1971 e os editores do Washington Post,Katharine Graham (Meryl Streep) eBen Bradlee (Tom Hanks), arriscamas suas carreiras e liberdade para ex-por segredos governamentais queimplicam quatro presidentes dosEstados Unidos. No tempo das “fakenews” esta temática é fundamental.

Kat herdou o jornal após a mor-te, por suicídio, do seu marido, que,por sua vez o tinha herdado dosogro e pai de Kat..., para bom en-tendedor meia palavra basta... porque razão o pai não lhe deixou aadministração do jornal???

O filme relata o confronto entreo jornal e a administração Nixon emtorno do que recebeu a designa-ção de “Pentagon Papers”. Os edito-res pre-tendiam publicar um relató-rio que provava que a Administra-ção há muito que sabia que a Guer-ra do Vietname, que tantos jovensameri-canos matou, não teria um des-fecho feliz para a nação americana.Só uma posição firme e frontal permi-tiu a publicação do referido relatório.

Os jornais assumiram-se na altu-ra como o 4º poder e eram-no defacto, basta lembrar que, em 1972,o Caso Watergate também denunci-ado pelo mesmo jornal (Washing-ton Post) obrigou o Presidente Nixona abandonar a Casa Branca. Nãovou desenvolver esta problemáticae vou centrar-me na (des)igualdadede género, bem presente no filme.

Há duas ou três cenas importan-tes neste âmbito, uma delas é a cenado jantar. Um jantar mais ou menosformal onde um grupo de amigosde meia idade e da alta sociedade sereúne em torno da mesa. Termina-da a refeição, os homens iniciam umaconversa discutindo assuntos séri-os. É o mote para as mulheres aban-donarem a sala e se reunirem numoutro espaço para falarem de “coi-sas de mulheres”, entenda-se, vidadoméstica, filhos e moda. Arrepiou-me esta cena, se se desenrolasseno séc. XVIII ou XIX ainda se enten-dia, agora nos anos 70 do séc. XX?Pressupunha-se que ela não tinha na-da a dizer na conversa dos homens...na sua cabecinha de lindos cabe-los bem penteados e cheios de laca,nenhuma ideia medrava (julgava-se!). Kat Graham provou outra coisa!

Demos já muitos passos no sen-tido da igualdade, contudo há ain-da muito sexismo no pensamento emvigor. Está ainda tudo por fazer! |||||

São inaceitáveis, numestado verdadeiramentedemocrático, as leis queimpõem e obrigam ocidadão a cumprir cer-tas formalidades e aaderir a certos serviçosque não tragam um be-nefício efetivo e claro,para o bem comum.”

Maria Antónia Brandão

“Demos já muitos passos no sentido da igual-dade, contudo há ainda muito sexismo nopensamento em vigor. Está ainda tudo por fazer!MARIA ANTÓNIA BRANDÃO

José Machado

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08 | ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018

ATUALIDADE

www.ortoneves.pt

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A Escola Básica da Ermida foi cená-rio para o arranque do projeto piloto“Alimentação Saudável” que a câma-ra municipal de Santo Tirso vai imple-mentar nas 36 escolas básicas doconcelho. O programa, pioneiro nopaís, está em linha com as prerroga-tivas do Ministério da Saúde que pre-tende implementá-lo por todo o país.

Presente na sessão, Fernando Ara-

Projeto-piloto paraementas saudáveisimplementado nasescolas do concelhoALUNOS DO 1º CICLO E PRÉ-ESCOLAR TERÃO ACES-SO A EMENTAS BASEADAS EM FRUTOS SECOS, COMONOZES E AVELÃS, FIAMBRE DE AVES, PÃO DECENTEIO, OVO COZIDO, ATUM EM ÁGUA OU FRUTA

Plano Municipal prevêinstalação de 47novos bebedouros

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“Trata-se de uma medida que preten-de promover o consumo de água darede pública e desincentivar o consu-mo de bebidas refrigerantes, com açú-cares que tanto prejudicam a saúde”,sublinhou Joaquim Couto, presiden-te da câmara, na apresentação donovo bebedouro da praça dos Car-valhais, um dos 47 que serão insta-lados, num investimento que rondaos 60 mil euros.

Fernando Araújo, secretário de Es-tado Adjunto e da Saúde, presente nolocal, afirmou ser este “um ato muitorelevante”, salientando que é possível

AUTARQUIA VAI DISPONIBILIZAR CERCA DE SEIS DEZENASDE BEBEDOUROS POR TODO O CONCELHO COM O OBJETI-VO DE PROMOVER O CONSUMO DE ÁGUA DA REDE PÚB-LICA E DESINCENTIVAR O CONSUMO DE REFRIGERANTES

újo, secretário de Estado Adjunto eda Saúde, deixou rasgados elogiosàs políticas da área da saúde imple-mentadas pelo Município, conside-rando-o como “exemplo” a seguir. Se-gundo o secretário de Estado, SantoTirso “tem liderado em políticas depromoção da alimentação saudável,da atividade física, do combate aotabaco”, considerando que são estesbons exemplos que o Governo “querreplicar em vários pontos do país.”

Alexandra Bento, Bastonária daOrdem dos Nutricionistas, classificoua nova ementa como “claramente maisequilibrada e saborosa”, acrescentan-do que há uma “consciencialização”que é “preciso fazer-se em casa”. A lí-der corporativa afirmou mesmo que“é preciso mudar a mentalidade, or-ganização e um projeto destes não éestático, é contínuo e de se envolveros pais na alteração de hábitos ali-mentares.”

Já Joaquim Couto, presidente daCâmara Municipal de Santo Tirso, re-velou que a escola da Ermida não éuma escola piloto, mas que todas asescolas do pré-escolar e 1º ciclo doconcelho já têm este projeto em an-damento “com equipas pluridiscipli-nares de acompanhamento, com fis-calização rigorosa das dietas pornutricionistas para otimizar ao máxi-mo esse guião.”

O autarca sublinha que esta inici-ativa “procura promover a alimenta-ção saudável, procura ter uma edu-cação integral nas nossas escolas eprocura abordar a questão educaci-onal e da família, da saúde e doambiente de um modo transversal.”

Relativamente à qualidade dascantinas dos ciclos de escolaridadesuperiores, que estão fora da alçadadas câmaras municipais, o secretáriode estado reafirma que essa é umapreocupação e que o Ministério daEducação já implementou medidasque vão aumentar a fiscalização e ospadrões de qualidade das refeiçõesdos alunos. ||||||

“distribuir” e “disponibilizar água gra-tuita a todos”. “Uma medida que nãosó estimula o seu consumo, mas tam-bém acaba por educar e formar ascrianças e as famílias de que vale apena beber água, e água de qualida-de”, acrescentou.

A instalação dos bebedouros mu-nicipais integra o projeto da “Alimen-tação Saudável” que passa também “porlimitar o acesso a determinado conjun-to de alimentos e bebidas, como a tri-butação das bebidas açucaradas. Essatributação fez que, em 2017, os portu-gueses consumissem menos 5600 to-neladas de açúcar, um valor impressio-nante”, concluiu Fernando Araújo. |||||

SANTO TIRSO | SAÚDE PÚBLICA

SANTO TIRSO | SAÚDE PÚBLICA

FERNANDO ARAÚJO,SECRETÁRIO DE ESTADOADJUNTO E DA SAÚDE,DEIXOU RASGADOSELOGIOS ÀS POLÍTICASDA ÁREA DA SAÚDEIMPLEMENTADAS PELOMUNICÍPIO, CONSIDE-RANDO-O COMO “EXEM-PLO” A SEGUIR

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ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018| 09

SANTO TIRSO | DIA DA PROTEÇÃO CIVIL

“É muito importante que este tema seja trabalhado nas escolas eque estes alunos, desde pequenos, conheçam a necessidade deplanear, prevenir e perceber quais são os riscos a que estãosujeitos todos os dias, no que toca à temática da Proteção Civil.”

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As comemorações do Dia da Prote-ção Civil, assinalado mundialmentea 1 de março, foram assinaladas emSanto Tirso com um programa deatividades aberto a toda a popula-ção. A iniciativa, que decorreu entre26 de fevereiro e 3 de março, con-tou com uma mostra de meios e re-cursos, sessões de esclarecimento ea presença de cerca de 1000 alu-nos nos Paços do Concelho, com ointuito de sensibilizar a populaçãopara “(Con)viver com o Risco”.

Sensibilizar a população para umesforço conjunto no intuito de pro-mover uma sociedade com mais pre-venção, segurança e qualidade devida, foi o objetivo da Câmara deSanto Tirso e envolveu diversas ins-tituições ligadas à Proteção Civil, des-de as corporações de bombeiros, oexército, a GNR, a PSP, a Polícia Mu-nicipal e diversas associações.

Os mais novos tiveram a oportu-nidade de participar na mostra demeios e recursos que encheu a Pra-

Crianças sensibilizadaspara a proteção civilMAIS PEQUENOS SÃO O PÚBLICO ALVO PARA A SENSIBILIZAÇÃO SOBRE PROTEÇÃO CIVIL.DIA DEDICADO LEVOU MIÚDOS E GRAÚDOS À PRAÇA 25 DE ABRIL PARA UMA MOSTRADOS MAIS DIVERSOS RAMOS DA ÁREA. SANTO TIRSO É ‘CIDADE RESILIENTE’ DESDE 2017

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Em sede de reunião de câmara, oexecutivo municipal aprovou na pas-sada quinta-feira a regularização dasituação laboral de 46 trabalhado-res do município, considerados pre-cários, de modo a conformar o Mu-nicípio com a lei aprovada pelo Go-verno no Orçamento de Estado.

A autarquia tirsense irá, deste mo-do, passar ao quadro 32 dos traba-lhadores nesta situação laboral, sen-do que para os 14 restantes terá deser aberto um concurso para novas po-sições dentro da máquina municipal.

Segundo Joaquim Couto, presi-dente da câmara de Santo Tirso, “omunicípio vê com bons olhos a deci-são do Governo e é uma das primei-ras câmaras do país e cumprir comas orientações.” O autarca acrescen-ta que esta medida visa “combater aprecariedade” numa decisão que con-sidera “justa e fundamental”, já queos trabalhadores visados terão “umasituação laboral e de segurança notrabalho que até agora não tinham.”

Os vereadores do PSD/CDS vota-ram favoravelmente a medida contu-do, em declaração de voto, Pimentade Carvalho mostrou “preocupaçõescom o impacto do alargamento doquadro de trabalhadores pode ter noOrçamento Municipal.”

No seu texto, os vereadores soci-alistas asseguram que “Santo Tirsotem um rácio de funcionários por milhabitantes muito inferior à média na-cional e que esta medida não colocaem risco esse rácio”. De acordo comos números apresentados o municí-pio tirsense tem um rácio de 5 funci-onários por mil habitantes, enquan-to a nível nacional esse valor rondaos 15 funcionários por mil habitantes.

Câmara vairegularizarsituação laboralde 46 precários

REUNIÃO DE CÂMARA

MEDIDA VAI AO ENCONTRO DAS ORIENTAÇÕESDO ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2018.

O executivo camarário aproveitoua reunião para atribuir um voto de lou-vor unânime às 19 empresas do con-celho distinguidas com o galardãoPME Excelência do Instituto de Apoioa Pequena e Médias Empresas e Ino-vação (IAPMEI). Na declaração pro-ferida pelo edil, a câmara consideraeste “um reconhecimento pelo contri-buto para o desenvolvimento econó-mico e social de Santo Tirso.”

“Depois das 53 empresas de San-to Tirso distinguidas pelo IAPMEI como galardão de PME Líder 2017, a Câ-mara Municipal não podia deixar deprestar um reconhecimento públicoàs 19 empresas premiadas com o selode excelência relativo ao desempe-nho nesse mesmo ano. Estes resul-tados são, ao mesmo tempo, um in-centivo para as empresas premiadase para a Câmara de Santo Tirso, quetem desenvolvido um conjunto depolíticas e de medidas de apoio aotecido empresarial local”, enfatizouJoaquim Couto.

“Estas empresas têm um papel fun-damental no contributo para o de-senvolvimento económico e social deSanto Tirso ao longo dos anos”, con-cluiu o presidente. |||||

ça 25 de Abril, e que contou com aparticipação de vários agentes da pro-teção civil, do concelho e do país. Omomento contou ainda com uma de-monstração de cães protagonizadapela Guarda Nacional Republicana.

O tema dos incêndios não passouao lado no programa de comemo-rações. Com o intuito de deixar umamensagem de prevenção, o municípiopromoveu, no dia 28 de fevereiro, umasessão de esclarecimento relativa à de-fesa da floresta. “É muito importanteque os proprietários limpem os seusterrenos, até 15 de março. Essa é umaatitude de responsabilidade e preven-ção, que melhora todo o serviço queestá relacionado com a Proteção Ci-vil”, alertou José Pedro Machado.

ESCOLAS SÃO A PRIORIDADENo total das 36 escolas do 1º ci-clo, já existem 31 Clubes de ProteçãoCivil, um número “demonstrativo dotrabalho que tem sido realizado noMunicípio”, realçou o vereador como pelouro, José Pedro Machado.

A prevenção e redução dos fato-

res de risco, bem como a capacida-de de resposta em caso de catástro-fe foram práticas que deram a SantoTirso o título de Cidade Resiliente,atribuído pela Organização das Na-ções Unidas no final de 2017 e quefazem de Santo Tirso o único muni-cípio como da zona norte com estereconhecimento.

“É muito importante que este temaseja trabalhado nas escolas e que es-tes alunos, desde pequenos, conhe-çam a necessidade de planear, pre-venir e perceber quais são os riscosa que estão sujeitos todos os dias,no que toca à temática da ProteçãoCivil”, explicou José Pedro Machado.

Elogiando o trabalho que tam-bém tem sido feito nesta área pelosprofessores das escolas, o autarcaconsiderou que o segredo tem es-tado “na articulação” que tem sidorealizada entre os estabelecimentosde ensino e o Serviço Municipal deProteção Civil da Câmara de SantoTirso: “É magnífico saber que, entreas 36 escolas do Município, já exis-tem 31 Clubes de Proteção Civil”. |||||

JOÃO PEDRO MACHADO, VEREADOR DA PROTEÇÃO CIVIL

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ATUALIDADE

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O Mosteiros de Singeverga recebeuas comitivas de seis dezenas de “ci-dades educadoras” de todo o país efoi perante esse plateia que o muni-cípio tirsense apresentou perante osseus pares o que de melhor se temna área durante os últimos anos. Dasmedidas de combate ao insucessoescolar a iniciativas de integração ecidadania como a CAID ou o proje-to “Poesia Livre”.

Segundo o presidente da câmara,Joaquim Couto, a autarquia tem aeducação como “prioridade”, já quetem feito “um grande esforço, em con-junto com o Estado e as instituiçõesparticulares do ensino” na adoçãode medidas pioneiras em todo o país,afirmando-se, dentro das CidadesEducadoras.

O edil sublinhou que “Santo Tirsoé “na Área Metropolitana do Porto,o primeiro Município a avançar comum programa de combate ao insu-cesso escolar, envolvendo um con-junto de medidas a nível municipal

Santo Tirso reúne ‘cidadeseducadoras’ de todoo país em SingevergaPELA PRIMEIRA VEZ O CONCELHO TIRSENSE ACOLHE O ENCONTRO ANUAL DA REDETERRITORIAL PORTUGUESA DAS CIDADES EDUCADORAS ONDE DEU A CONHECER ACOOPERATIVA DE APOIO À INTEGRAÇÃO DO DEFICIENTE (CAID) E A POESIA LIVRE COMOEXEMPLOS DE PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO E CIDADANIA.LEITURA | AEDAH

A semana da leitura, que decorreuentre 19 a 23 de fevereiro, teve noAgrupamento de Escolas D. AfonsoHenriques, uma expressão concor-dante com o lema que incitava a lera qualquer hora e em qualquer lugar.Um grupo de alunos representou oagrupamento na abertura da sema-na; no dia 21, a contadora de histó-rias Inácia Cruz apresentou o livro“Salto, saltinho, saltão - Cantor de vo-cação” a todos os alunos do pré-es-colar e no dia 22, “Avivando a tradi-ção oral”, Eva Machado apresentouo livro de sua autoria “As Bruxas e aágua do Cú Lavado”, na escola se-cundária e na escola básica de Viladas Aves. Neste livro, a autora recupe-

que associam escola e família”, acres-centando que este encontro promo-ve “a cidadania e a participação daspessoas na gestão do território, res-peitando a diversidade e o direito àdiferença e promovendo a igualda-de e a formação ao longo da vida”.

Pela primeira vez, Santo Tirso foia cidade organizadora do EncontroAnual da Rede Territorial Portugue-sa das Cidades Educadoras, decor-reu na passada segunda-feira, 26de fevereiro, no Mosteiro de Singe-verga, onde juntou 60 “Cidades Edu-cadoras” de todo o país, como Loulé,Matosinhos, Ponta Delgada ou Tor-res Vedras.

“É do interesse de todos, que es-tas experiências políticas sejam re-conhecidas por outros municípios”,concluiu Joaquim Couto.

CAID COMO EXEMPLOA Cooperativa de Apoio à Integra-ção do Deficiente (CAID) foi um dosexemplos apresentados pelo Muni-cípio de Santo Tirso para dar a co-nhecer às restantes comitivas presen-

tes, onde não só foram exibidos co-mo um projeto exemplo, como fo-ram responsáveis pelo coffee breakservido entre sessões.

Guida Neto, diretora técnica daorganização, enalteceu a importân-cia deste tipo de iniciativas e da tro-ca de ideias, experiências e projetos.“A importância está em podermosmostrar ao público em geral que aspessoas com deficiência são extre-mamente produtivas. A CAID faz par-te daquilo que é a verdadeira inclu-são na sociedade”, referiu.

A responsável relevou ainda opapel que as autarquias e o poderlocal podem ter na área da integra-ção, devido à falta de capacidade erecursos dos macro organismos. “ACAID é um bom exemplo daquiloque as câmaras e as autarquias de-viam fazer pelos seus cidadãos e mu-nícipes, porque muitas vezes as IPSSe o setor social não tem capacidadepara criar este tipo de iniciativas. Istoé um bom exemplo daquilo que opoder local pode fazer para benefí-cio dos seus munícipes.” |||||

SANTO TIRSO | CIDADES EDUCADORAS

ra a crença popular na magia de cer-tas águas e de certas plantas e nopoder misterioso das bruxas. A au-tora trouxe algumas plantas e falousobre os seus benefícios bem comoda “água do cu lavado, para falarcedo e declarado”.

Ao longo da semana realizaram-se vários encontros intergeracionais, departilha de saberes, de textos lidos,cantados, dramatizados, mas sobre-tudo de afetos: teatro, música e poe-sia na universidade sénior; ler comalegria ao ritmo da melodia na ARVA;idades em sinfonia com leituras à mis-tura no Lar da Tranquilidade.

Na Vila de Negrelos os alunosdo 1º ciclo levaram a leitura a insti-tuições e espaços públicos, promo-vendo a ideia de “ler aqui, ali e aco-lá…” e, ao longo da semana, a rubri-ca Lê Comigo decorreu em todas asescolas do pré-escolar e 1º ciclo, pro-porcionando leituras fora do contex-to escolar, feitas por familiares, pro-fessores, alunos mais velhos para osmais novos.

Saiu-se da sala de aula para lerem qualquer lugar tendo sido as bi-bliotecas e as instituições da comu-nidade local os espaços privilegiadospara a leitura nas mais diversas mo-dalidades. |||||

Encontrosintergeracionais marcam‘Semana da Leitura’AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. AFONSO HENRIQUESDESDOBROU-SE EM INICATIVAS DE PROMOÇÃO DALEITURA CONVOCANDO DIFERENTES INSTITUIÇÕES LOCAIS

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ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018 | 11

SANTO TIRSO | FÓRUM EDUCA

É necessário que as pessoas se habituem a trabalharuns com os outros, a serem solidários, quesaibam entender os outros, saibam ser tolerantes”.“MARÇAL GRILO, PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Marçal Grilo discute relaçõesinterpessoais noII Fórum Educa

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O átrio do Centro Cultural Municipalde Vila das Aves (CCMVA) encheu-se deprofessores para a segunda edição doFórum Educa, desta feita organizado pe-lo agrupamento de escolas de São Mar-tinho do Campo, sob o tema “Comuni-cação e Relações Interpessoais”, tendocomo convidado de honra o ex-minis-tro da educação Eduardo Marçal Grilo.

Por entre conferências, grupos de tra-balho e oficinas, o ponto alto da abertu-

INICIATIVA DO CENTRO FORMAÇÃO SEBASTIÃO DA GAMA, CÂMARA DE SANTO TIRSOE ORGANIZADA PELO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO MARTINHO DOCAMPO JUNTOU DURANTE DOIS DIAS PERTO DE DUZENTOS PROFESSORES.

ra dos trabalhos pertenceu ao ex-gover-nante que subiu ao palco para proferiruma comunicação intitulada “Educarpara um futuro imprevisível.” “O futuroé complexo e difícil de identificar as suascaracterísticas”, afirmou o agora presi-dente do Conselho Geral da Universi-dade de Aveiro, em conversa com osjornalistas.

O objetivo da sua intervenção era“tentar mostrar aos professores a im-portância que têm no seu papel enquan-to transmissores de conhecimento e ele-

mentos fundamentais de referência paraos alunos no que respeita aos valores.”Marçal Grilo trouxe na bagagem aquiloque considera “uma formação muito só-lida, na área dos conhecimentos, dasatitudes e comportamentos e na áreados valores”, revelou.

O orador classificou ainda a área dasrelações interpessoais como “fundamen-tais em termos de atitude”, já que hoje,mais do que nunca, ninguém faz nadasozinho. “É necessário que as pessoas sehabituem a trabalhar uns com os outros,a serem solidários, que saibam entenderos outros, saibam ser tolerantes”, acres-centou Marçal Grilo relativamente à

relevância da temática em discussão.José Queijo Barbosa, diretor do agru-

pamento de escolas de São Martinho,organizador do evento, assinalou queo objetivo do fórum é “capacitar os par-ticipantes para a melhoria da eficáciadas suas práticas educativas” através de“um conjunto de iniciativas e de pales-trantes muito interessantes, cada um rela-tivo às suas áreas específicas”, afirmou.Para o diretor estas iniciativas são muitoimportantes, não só para refletir comopara partilhar ideias.”

Convidado da sessão de abertura,Joaquim Couto, presidente da câmarade Santo Tirso, sublinhou que o conce-lho tirsense tem, neste momento, “umprograma muito interessante de redu-ção do insucesso escolar, o ‘Santo TirsoAprende +’ com outras iniciativas emmarcha, como o programa Educa, liga-do ao Centro de Formação Sebastiãoda Gama, que tem desenvolvido ao lon-go dos últimos anos várias ações destanatureza, para melhoramento e aperfei-çoamento das técnicas de ensino.”

O “Fórum EDUCA” é uma ação acre-ditada pelo CCPFC – Conselho Científi-co Pedagógico de Formação Contínua,considerada para efeitos de progressãona carreira do docente. |||||

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12 | ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018

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Junta de Rorizdistribui subsídiospelas associações

||||| tEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Em cerimónia realizada no passadosábado, 24 de fevereiro, a junta defreguesia de Roriz juntou as associa-ções da vila no seu salão nobre edistribuiu mais de quatro mil eurosem subsídios ao movimento associa-tivo. São dez as associações dos maisvários ramos a quem esta ajuda émuito útil.

Moisés Andrade, presidente dajunta de freguesia, afirmou perante aplateia repleta que esta verba agoraentregue visa “dar mais autonomiaàs associações” e vem em linha comos valores distribuídos no passado.

O valor entregue nesta cerimónia

MOISÉS ANDRADE CUMPRE A TRADIÇÃO E ENTREGOUPOR DEZ ASSOCIAÇÕES DA VILA MAIS DE 4 MIL EUROS EMSUBSÍDIOS REFERENTES AO ANO DE 2017.

POLÍTICA | PARTIDO SOCIALISTA

Luís Freitas, Sónia Martins (na imagemcom Joaquim Couto) e Sofia Andradecompõem a mesa da comissão políti-ca, respetivamente como presidente,primeira e segunda secretária. O secre-tariado é composto por Joaquim Cou-to, Luís Freitas, Isabel Carvalho, Fer-nando Benjamim, Jorge Gomes, LurdesSantos, António Moisés, Nuno Linha-res, Sónia Martins e Sofia Andrade.

Para Joaquim Couto, a partir de26 de fevereiro, “abriu-se oficialmen-te uma nova etapa no ciclo políticoiniciado em 2013, com a tomada deposse da Comissão Política Concelhiae a eleição da mesa da ComissãoPolítica e do Secretariado”.

“Estamos definitivamente em con-dições de dar continuidade e forta-lecer os eixos estratégicos que apre-sentámos em 2013 e 2017, dando,por exemplo, passos no sentido dereforçar a coesão interna, no sentidode preparar os difíceis desafios que

LISTA ELEITA COM 97% DOS VOTOS NAS ELEIÇÕESDO PASSADO DIA 20 DE JANEIRO TOMOU POSSE NAPASSADA SEGUNDA FEIRA.

ComissãoPolíticaConcelhia parabiénio 2017/19tomou posse

corresponde ao ano de 2017 quesegundo o autarca local deveria tersido entregue em dezembro passa-do, mas só agora foi possível concre-tizar. “As pessoas às vezes pensamque a junta é rica, mas luta com mui-tas dificuldades.”

As associações presenteadas como subsídio protocolado abrangem osvários ramos de atividade da atividadeassociativa, desde as associações depais das escolas da Costa e Ribeira,os ranchos de São Pedro e SantaMaria, o lar e creche CASATIR, aUnião Desportiva e Social de Roriz, oagrupamento do Corpo Nacional deEscutas, o Karaté e Atletismo, o Clu-be de Pesca e a Roriz Aventura. |||||

se aproximam a nível regional e naci-onal”, defendeu.

O líder do PS/Santo Tirso subli-nhou ainda a necessidade de o PS/Santo Tirso “consolidar a proximida-de entre os órgãos do partido e apopulação” e de “aproximar os jo-vens da política”.

“Um longo caminho já foi feito,com resultados práticos animadoresno último mandato e, principalmente,no período da pré-campanha e cam-panha eleitoral”, considerou, acres-centando: “O partido, e não apenas anível local, precisa de sangue novo ede formar novos quadros, o que pas-sa, em boa parte, por incutir nos jo-vens o gosto pela política e pela par-ticipação cívica. A composição daslistas para a Comissão Política Con-celhia, mesa e secretariado dá umclaro sinal no sentido de uma equili-brada mas efetiva renovação do qua-dro dirigente do partido”.

Na primeira reunião da nova Co-missão Política Concelhia, teve aindalugar a eleição para a mesa da as-sembleia de militantes e para o secre-tariado, com as listas apresentadaspelo líder do PS/Santo Tirso a seremvotadas com percentagens superio-res a 90 por cento. |||||

RORIZ | ASSOCIATIVISMO

NA IMAGEM, SÓNIA MARTINS,JOAQUIM COUTO E LUÍS FREITAS

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ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018| 13

Catorze anos após a inauguração da Estação ferroviária aindaé o nome da dita a dominar as conversas. O essencial, a suaabertura ao público, continua vergonhosamente por se fazer.Foram tantos os que sairam a público em defesa do nome,mas niguém saiu em manifestação para lutar pela sua abertura.

ManuelRodriguesreeleitopresidente daCoopRoriz

Manuel Rodrigues voltou assim aser eleito presidente da direçãoda CoopRoriz com 237 votos afavor, 7 em branco e 1 voto nulo.Para o novo mandato que agorase inicia, as prioridades são a ma-nutenção dos preços da energia,a continuação do apoio às insti-tuições e associações da área dedistribuição, a substituição da atualda iluminação pública por tecno-logia LED na sequência de acor-do com a câmara e a extensão erequalificação da iluminação emruas deficitárias, casos da rua daSamoça, rua D. Afonso Henriquesou na requalificação das luminá-rias junto à igreja velha e capelade S. Roque em São Mamede deNegrelos.

Em termos de projeção futura,até 2020, a direção pretende ins-talar painéis fotovoltaicos na sededa cooperativa, de maneira a re-duzir custos internos e promovera produção e consumo de ener-gias limpas. Mais, concretizar can-didaturas aos fundos comunitári-os para a realização de melhora-mentos nas infraestruturas da co-operativa e aquisição de softwarepara controlo integral da redeelétrica em sua gestão.

A tomada de posse acontece-rá em assembleia-geral ordináriano próximo dia 25 de março.|||||

ATUAL PRESIDENTEENCABEÇOU A LISTAÚNICA QUE CONCORREUÀS ELEIÇÕES DE 25 DEFEVEREIRO E RENOVOUO MANDATO ATÉ 2020.

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A causa, como a fama do outro, jávem de longe, do tempo da inaugu-ração da nova estação e da requalifi-cação da Linha de Guimarães, em ja-neiro de 2004. Do tempo de Henri-que Pinheiro Machado, presidente daJunta de Negrelos, que sempre pen-sou ganhar a causa nos tribunais epor isso exigia a salomónica inscri-ção ‘Vila das Aves / Negrelos’. Para tal,intentou no Tribunal Administrativo eFiscal de Penafiel uma ação contra aempresa que agora se chama Infraes-truturas de Portugal e contra o Institu-to da Mobilidade e dos Transportes, IP.

Com alguns percalços à mistura,este tribunal acabou por julgar a açãoprocedente e condenou os réus nopedido. Mas um recurso da Infraes-truturas de Portugal para o TribunalCentral Administrativo do Norte teveum destino diferente. A sentença foirevogada. A Freguesia Negrelos inter-pôs para o Supremo a revista da sen-

Negrelos perde no Supremoação sobre o nomeda estação ferroviáriaACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE 22 DE FEVEREIRO PÕE PONTOFINAL NAS PRETENSÕES DE NEGRELOS SOBRE O NOME DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

tença, tendo sido publicado, há pou-cos dias, o texto do acórdão que negaa revista e atribui as custas processu-ais à recorrente.

De acordo com o acórdão referi-do, decisões destas não são suscetí-veis de recurso ordinário e o recursode revista excecional pode fazer-sequando “esteja em causa a aprecia-ção de uma questão que, pela suarelevância jurídica ou social, se revis-ta de importância fundamental”. Ci-tando ainda o acórdão, “os Réus de-cidiram alterar o nome da estaçãopor não terem recebido resposta dacâmara municipal de Santo Tirso onde

o nome “estação de Negrelos”, ape-sar de se situar na freguesia de S.Miguel das Aves. Não obstante, nadécada de 60, a estação adotou onome de Vila das Aves – Negrelos,mantendo o nome de Negrelos, ouseja, pode inferir-se que apesar daelevação a vila da freguesia de S.Miguel das Aves, Negrelos mantevea sua importância, conservando o di-reito a ver o nome da terra na esta-ção. “Percebe-se, assim, a importânciada estação ao longo da história queremonta a 31/12/1883, data da inau-guração da estação com o nome “es-tação de Negrelos”, apesar de sem-pre se ter situado na freguesia de S.Miguel das Aves”, argumentava-se napetição. A designação da estação emcausa nos autos constituiria um patri-mónio cultural para os negrelenses ea salvaguarda e valorização deste patri-mónio não teriam sido acauteladas.

Ora, argumentou a outra parte, “as-senta a proteção legal num registopatrimonial de «inventário», através deum tipificado procedimento que afe-re o merecimento de alcance a tal“status”, não havendo demonstraçãoque “esteja abrangida nessa inventa-riação o objeto a que pretende dargarantia de tutela”, pelo que, o Acór-dão recorrido decidiu com acerto, oque vale por dizer que a admissãodeste recurso não é necessária parauma melhor aplicação do direito.

E o acórdão termina procurandoreduzir o caso à sua intrínseca insi-gnificância: “por outro lado, a impugna-da alteração afeta apenas as popula-ções de duas vilas de pequena ou mé-dia dimensão pelo que não se podeconcluir que a mesma se revista deuma relevância social de importân-cia fundamental. Ao que acresce quea questão suscitada neste recurso nãoé de fácil replicação”. Assim, os juízesacordam em não admitir a revista.

Contactado pelo Entre Margens, Ro-berto Figueiredo, presidente de juntade São Tomé de Negrelos, não quisprestar declarações sobre o assunto. |||||

se solicitava informação sobre onome que se deveria adotar para aestação acima mencionada, tendo osmotivos justificativos para a alteraçãodo nome da estação se prendido fun-damentalmente com a delimitaçãogeográfica e administrativa das fre-guesias de Vila das Aves e de S. Toméde Negrelos, dado o edifício da esta-ção se encontrar implantado em ter-renos pertencentes, exclusivamente, àfreguesia de Vila das Aves e o traça-do do caminho-de-ferro, naquelazona, atravessar apenas terrenos per-tencentes aquela freguesia”.

Segundo a acusação, “os Réus de-veriam ter-se abstido de alterar onome e deveriam ter mantido aqueleque existia respeitando a história daestação que assume, como é óbvio,uma importância fulcral para as po-pulações” e “é inquestionável que onome de Negrelos na estação decaminhos de ferro assume um valorhistórico que remonta a 31/12/1883,data da inauguração da estação com

RORIZ

VILA DAS AVES | ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

Segundo a acusação,“os Réus deveriam ter-seabstido de alterar onome e deveriam termantido aquele queexistia respeitandoa história da estação”.

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14 | ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018

CULTURA

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‘Poesia Livre’ no femininohomenageiaAna Luísa Amaral

||||| TEXTO: PAULO R. SILVA

Parafraseando os Ornatos Violeta,alguém vai escrever o seu nome emtoda a parte. Nas casas, nos carros,nas pontes, nas ruas. A palavra repe-tida ao expoente da loucura. Assimse vai transformar Santo Tirso duran-te a “Poesia Livre” que de 8 a 21 demarço vai espalhar os versos soltos eas rimas compassadas por todo oconcelho.

Exposições, recitais e encontros comescritores são algumas das propos-tas da programação da Poesia Livre,

que a Câmara Municipal de SantoTirso organiza em articulação com asescolas e associações do concelho.

Na sessão de apresentação doprograma, que decorreu no ClubeThyrsense, Joaquim Couto, presiden-te da câmara, afirmou que “a ‘PoesiaLivre’ já é uma marca muito impor-tante porque é uma linguagem uni-versal”. Este ano, no feminino, por-que coincidiu com o dia internacio-nal da mulher, do qual vai resultarna realização de eventos ligados àigualdade de género.

A abrir, no dia 8 de março, dia

internacional da mulher, o programaarranca com um concerto de CucaRoseta na Fábrica de Santo Thyrso.Intitulado “Cuca Roseta - Poesia e Voz”decorre pelas 21 horas com entradagratuita.

A sessão solene de homenagema Ana Luísa Amaral decorre a 18 demarço nos Paços de Concelho. Apoetisa vai estar à conversa com osleitores a propósito da apresentaçãodo livro “What’s in a Name” porAntónio Oliveira.

Quanto à escolha da poetisa lis-boeta, o autarca elogia aquilo queconsidera ser a “poesia do mundoreal, a poesia da vida, a poesia emque nos revemos nos cenários, naimaginação e na simplicidade.”

Para o dia mundial da poesia, 21de março, os alunos do InstitutoNun’Alvares vão declamar poesia emmais uma edição do “TUST Poético”num percurso de autocarro entre asCaldas da Saúde e Santo Tirso. Noserão do mesmo dia, pelas 21 horas,a Biblioteca vai receber um momentoque juntará poesia e música com RuiMesquita ao piano, Carlos Carneirona guitarra, canto de Ivo Machado edeclamação de António Sousa.

O “Poesia Livre” vai expandir-separa fora das portas do concelho. A10 de março, em Vila Nova de Cervei-ra, decorre uma sessão intitulada“Rosalia de Castro e o Feminismo”por António Oliveira. Mais, a inicia-tiva vai chegar a Gross-Umstadt, ci-dade alemã geminada com Santo Tir-so, onde no dia 17 de março é feitaa apresentação do livro bilingue por-tuguês e alemão “Entre Espaços /Zwischenräume” de Alice Coutinhopor Avelina Ferraz.

Os bilhetes para o espetáculo deCuca Roseta devem ser levantados apartir de dia 3 de março na Bibliote-ca Municipal. O transporte para a vi-agem a Vila Nova de Cerveira é gra-tuito mediante inscrição através doemail [email protected] ou dotelefone 252 833 428. ||||||

DE 8 A 21 DE MARÇO SANTO TIRSO VAI RESPIRAR POESIA COM MAIS UMA EDIÇÃODO “POESIA LIVRE”, ESTE ANO DEDICADO À LÍRICA NO FEMININO QUE HOME-NAGEARÁ ANA LUÍSA AMARAL E TEM COMO DESTAQUE UM CONCERTO DE CUCA ROSETA

TEATRO AVISCENAAPRESENTA OESPETÁCULO“FEMINA” NOCENTRO CULTURAL

No seguimento do convite efetua-do pela Câmara Municipal de San-to Tirso para participar na edi-ção deste ano da Poesia Livre cu-jo tema será “A poesia no Femi-nino”, “Femina” foi a propostaapresentada.

A Poesia na vida da mulher. AMulher como Poesia. A afirmaçãodo feminino através da arte e daarma das palavras.

O Teatro Aviscena apresentaum espetáculo que nasce da dra-matização de poemas da autoriade poetisas portuguesas comoFlorbela Espanca, Helga Moreira,Amália Rodrigues, Cecília Mei-reles e Sophia de Mello Breyner,cuja passagem do tempo não con-seguiu, todavia, tornar obsoletose que transbordam ainda hoje deatualidade.

“Femina” retrata o dia-a-diade um escritório, no qual, ser umatrabalhadora dedicada, não re-presenta necessariamente, reco-nhecimento e respeito.

Com esta produção da respon-sabilidade do Teatro Aviscena, deVila das Aves, pretende-se repre-sentar a vida hodierna da mulherna sociedade atual, poetizandosituações recorrentes do dia-a-dia, em que o público certamen-te se reconhecerá. ||||||

SANTO TIRSO | POESIA

A POESIA LIVRE COMEÇAESTA QUINTA-FEIRA COMUM CONCERTO DE CUCAROSETA, DESTACANDO-SE DO PROGRAMA AHOMENAGEM ÀESCRITORA ANA LUÍSAAMARAL, MARCADA PARADIA 18 DE MARÇO.NA IMAGEM, PEDROCARNEIRO COMANA CELESTE FERREIRA

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DESPORTOENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018 | 15

CD AVES | TAÇA DE PORTUGAL

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FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Numa meia-final totalmente inédita,novidade para ambas as formações,o VAR foi protagonista de um en-contro onde quer Aves, quer Caldas,se dispuseram a ir à procura do goloe aqueceram uma noite gélida de ban-cadas bem preenchidas.

Logo a abrir, o Caldas mostrouao que vinha e não se deixou intimi-dar pela superioridade aparente daequipa primodivisionária. João Rodri-gues, miúdo conhecido no futebolpor Tarzan, não acusou o momento edecorridos 50 segundos, driblava porentre a defensiva do Aves e criava

Margem mínimadeixa tudo pararesolver nas CaldasDESPORTIVO FOI MELHOR, MAS NÃO CONSEGUIU TRADUZIR A SUPERIORIDADE EMGOLOS. O CALDAS ASSUSTOU NOS MINUTOS INICIAIS E COLOCOU OS AVENSESEM SENTIDO. JAMOR ESTÁ À VISTA, MAS PARA ISSO É PRECISO PASSAR NA ‘MATA’.

perigo com um remate que saiu per-to do poste da baliza de Quim. Pou-co depois foi experiente avançadoPedro Emanuel que ganhou um res-salto à entrada da área e de imedia-to rematou com a bola a passar no-vamente muito perto.

No primeiro quarto de hora o Cal-das foi superior e ao minuto 12’, maisuma vez o irrequieto e inspirado JoãoRodrigues, fez a cabeça em água à li-nha defensiva do Aves, combina mui-to bem com Filipe Ryan que serve comconta, peso e medida Pedro Emanuelpara aquela que talvez tenha sido ajogada mais perigosa do encontro.

Daí em diante, o Desportivo assen-tou as suas ideias e controlou a parti-

No primeiro lance em que tocouna bola o colombiano, ganhou emvelocidade a toda a defesa do Cal-das e atirou forte às malhas laterais.O mesmo aconteceu com o marroqui-no que encontrou espaço à entradada área e rematou em arco para maisuma excelente defesa de Luís Paulo.

O Caldas tentava ameaçar, mas jásem o poder físico dos primeiros mi-nutos. Com alguns sobressaltos é cer-to, mas o encontro chegava ao fim.Vantagem mínima para a segundamão. O Desportivo das Aves nãopode estar confortável para a partidaa realizar na ‘Mata’.

Na conferência de imprensa, JoséMota realçou que este jogo demons-tra que “não existem jogo fáceis”.“Quem pensava que ia ser fácil, pen-sou errado. Eu sabia que não ia ser”,assegurou o técnico avense.

“Fomos melhores, merecemos ven-cer, tivemos as melhores oportunida-des, mas faltou concretizar”, analisouJosé Mota que teceu elogios ao Cal-das por ter sido “uma equipa corajo-sa”, garantindo que os seus jogado-res vão estar preparados para o jogoda segunda volta. “Está tudo em aber-to. O resultado de um a zero é posi-tivo porque marcamos e não sofre-mos e agora o nosso adversário teráque ter uma atitude diferente no pró-ximo jogo.”

José Vala mostrou-se muito satis-feito com “a excelente imagem” quea sua equipa e os seus jogadores dei-xaram não só de si como do Campe-onato de Portugal. O treinador cal-dense considerou “o resultado jus-to” que deixa tudo para decidir nasegunda mão.

“Estamos a viver um sonho, esta-mos a sentir isso e a atingir os nossoslimites”, comentou, deixando aindaum aviso. “Temos o nosso lema, nin-guém passa na Mata, e queremos fa-zer com que isso seja uma realidade.”

A segunda mão joga-se a 18 dopróximo mês de abril no Campo daMata, Caldas da Rainha. ||||||

da, limitando o adversário a contra gol-pes. A velocidade de Amílton pelafaixa causou sempre desequilíbrios esó o fraco aproveitamento no últimoterço impediu o resultado de se alterar.

À passagem do minuto 23’, o árbi-tro Gonçalo Martins assinalou gran-de penalidade na área dos visitantespor corte com o braço do defesa cal-dense. Chamado a bater, Paulo Ma-chado atirou colocado em direção aoposte direito da baliza, mas Luís Pau-lo esticou-se e com uma grande defe-sa segurou o nulo. Nos minutos se-guintes a pressão avense aumentou eo Caldas sofreu, mas só aos 30’ cedeu.

Lance na grande área do Caldascom o VAR a considerar o contactoentre Luís Paulo e Derley falta mere-cedora de grande penalidade que oárbitro de campo concedeu. Destafeita, Nildo Petrolina foi chamado aconverter o castigo máximo, inaugu-rando o marcador.

Até ao intervalo, um CD Aves maisconfiante foi controlando a partidacom Nildo a desperdiçar uma opor-tunidade de ouro, isolado nas cos-tas da defesa, tentou o chapéu aoguardião, quando tinha Amílton com-pletamente sozinho do lado contrá-rio, pronto para encostar.

No segundo tempo, mais do mes-mo. Desportivo das Aves por cima,Caldas a tentar ferir os avenses e jo-gadas rápidas conduzidas por JoãoRodrigues e Filipe Ryan sempre aten-tos às movimentações de PedroEmanuel. Nos anfitriões José Motainjetava energia no jogo com a en-trada de Arango e Hamdou.

“Fomos melhores,merecemos vencer,tivemos as melhoresoportunidades,mas faltouconcretizar”,analisou José Motaque teceu elogiosao Caldas porter sido “umaequipa corajosa”

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16 | ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018

DESPORTO

Funerária das AvesAlves da Costa

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Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

18 - ESTORIL25 21 17 - PAÇOS FERREIRA25 21

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO 25 67

2 - BENFICA 25 62

3 - SPORTING 25 59

4 - BRAGA 25 555 - RIO AVE 25 37

7 - MARÍTIMO 25 33

9 - V. GUIMRÃES 25 30

10 - TONDELA 25 28

11 - BELENENSES 25 28

6 - CHAVES 25 36

25

13 - CD AVES 25 25

16 - MOREIRENSE

25 2414 - V. SETÚBAL

25 23 15 - FEIRENSE25 22

12 - PORTIMONENSE 25 27

338 - BOAVISTA

FC PORTO 2 - SPORTING 1

FEIRENSE 3 - BOAVISTA 0

BENFICA 5 - MARÍTIMO 0

ESTORIL 0 - BRAGA 6TONDELA 2 - CHAVES 0

V. SETÚBAL 1 - RIO AVE 0

BRAGA - MOREIRENSE

RIO AVE - FEIRENSE

MOREIRENSE 2 - PAÇOS FERREIRA 0

BOAVISTA - ESTORILPORTIMONENSE - V. GUIMARÃESMARÍTIMO - V. SETÚBAL

BELENENSES - TONDELA

BENFICA - CD AVES

JORNADA 25 - RESULTADOS

PAÇOS FERREIRA - FC PORTO

V. GUIMARÃES 0 - BELENENSES 0CD AVES 3 - PORTIMONENSE 0

CHAVES - SPORTING PRÓ

XIM

A JO

RNAD

A 09

-12

MAR

ÇO

CD AVES | LIGA NOS

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O toque de midas de José Mota. Cin-co jornadas consecutivas a pontuarpar ao campeonato, apenas dois go-los sofridos, nove golos marcados.O Desportivo das Aves estabilizou de-fensivamente e joga com confiança,só o capítulo da finalização é um

Desportivo voa paramelhor série de sempreAVES DESPACHOU O PORTIMONENSE COM TRÊS BELOS GOLOS SEM RESPOSTANUMA DAS MELHORES EXIBIÇÕES DA TEMPORADA. EQUIPA DE JOSÉ MOTARESPIRA CONFIANÇA NA ENTRADA PARA O ÚLTIMO QUARTO DA COMPETIÇÃO EDEIXA BOAS EXPECTATIVAS PARA A RESTANTE ÉPOCA.

área, colocando os anfitriões na li-derança. Os primeiros 45 minutosesgotaram-se e sem que a formaçãode Portimão conseguisse contrariar ocurso dos acontecimentos.

Pior ficou para os visitantes, quan-do logo a abrir o segundo tempo,47’, Nildo Petrolina arrancou um dosmelhores pontapés da temporada efez um golo monumental. Lance dolado esquerdo, com 16 do Aves areceber perto da esquina da grandeárea e a rematar inconsciente ummíssil teleguiado em direção às ma-lhas laterais internas da baliza deRicardo Ferreira. Um golo de panteão.

A reação dos comandados porVítor Oliveira fez-se notar pelo inevi-tável Nakajima que ainda enviou umremate ao poste, mas por aí se ficou.O Desportivo quase que chegava aoterceiro através da cabeça de Derley,que só uma defesa fantástica deRicado Ferreira evitou. Todavia, oavançado brasileiro faria mesmo ogosto ao pé, quando após uma belajogada de envolvimento pelo ladoesquerdo do ataque avense, NélsonLenho serviu milimetricamente Derleyque entre o central algarvio e o seuguarda-redes surgiu de pé direito e

pouco falível. Contudo, na receçãoao Portimonense tal não se fez notar.O Desportivo das Aves fez três golos,todos eles de estética apurada.

O primeiro a ameaçar foi, mesmoassim o Portimonense, de canto como cabeceamento subsequente a saira centímetros do poste da baliza deAdriano Facchini. As bolas paradasde ambos os lados causavam perigo,

enquanto as duas equipas taticamentese iam encaixando na perfeição.

Aos 26’, foi mesmo de bola para-da que Rodrigo inaugurou o marca-dor. O lateral avense colocou a bola,como diz a gíria, na gaveta, com umbelo remate em arco à entrada da

NAS PRÓXIMAS JORNADAS, ODESPORTIVO DAS AVES TEMDUAS DESLOCAÇÕES DIFÍCEIS.PRIMEIRO, A VISITA AO ESTÁDIODA LUZ, A 10 DE MARÇO PELAS18H15 E NA SEMANA SEGUINTE,A CURTA MAS IMPORTANTEVIAGEM A GUIMARÃES PARAMEDIR FORÇAS CO O VITÓRIA

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ENTRE MARGENS |08 MARÇO | 17

+ D

ESPO

RTO

encostou para dentro da baliza eestabeleceu o resultado final, 3-0.

VILA DO CONDE A ZEROSTerceiro confronto da temporada entreavense e vilacondenses, após o ele-trizante jogo a contar para a Taça dePortugal (4-4) e nulo da primeira volta,o embate a contar para a 24ª jorna-da da Liga NOS esteve mais relacio-nado com a partida de outubro doque com o de há algumas semanas.

O Rio Ave, como é seu timbre, as-sumiu a responsabilidade do encon-tro com do Desportivo a ficar maisna expectativa, posição na qual sesente mais confortável, podendo lan-çar os rápidos atacantes que tem aoseu dispor. Verdadeiro perigo só nofinal da primeira metade onde, Nildoquase marcou, sendo Tarantini a fa-zer de Cássio e a negar o golo emcima da linha de baliza. Do lado dosanfitriões, Diego Lopes obrigou Facchi-ni a uma defesa apertada com Gue-des a não chegar para a recarga.

Na segunda parte, Guedes (RioAve) voltou a causar problemas, con-tudo foi o Desportivo que introduziua bola na baliza vila-condense, comVítor Gomes a corresponder, ao se-gundo poste, à boca da baliza, a umlivre batido do lado esquerdo. Só queo criativo médio avense estava emposição irregular e o lance invalida-do pelo VAR. Até ao final da partidahouve mais Rio Ave, mas os da casaviram Marcão ver o vermelho diretoe tudo por aí ficou.

Nas próximas jornadas, o Despor-tivo das Aves tem duas deslocaçõesdifíceis. Primeiro, a visita ao Estádioda Luz, a 10 de março pelas 18h15e na semana seguinte, a curta masimportante viagem a Guimarães paramedir forças co o Vitória. A equipade José Mota encontra-se no 13ºlugar da Liga NOS com 25 pontosacumulados, quatro pontos acima dalinha de água, onde quer Estoril, querPaços de Ferreira se encontram com21 pontos. |||||

DIVISÃO ELITE – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 22: Tirsense 6 - 1 São Pedro da Cova- Jornada 22: Vilarinho 0 - 1 Paços Ferreira B- Jornada 23: Rebordosa AC 0 - 1 FC Vilarinho- Jornada 23: Baião 0-0 TirsenseClassificação: Tirsense 4º; Vilarinho 10º

DIVISÃO DE HONRA – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 22: Ataense 2 - 0 Tirsense B- Jornada 23: Tirsense B 2 - 0 Nogueirense FCClassificação: Tirsense B 15º

1ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 21: Livração 4-1 UDS Roriz- Jornada 22: UDS Roriz 3-3 AJM LamosoClassificação: UDS Roriz 9º

2ª DIVISÃO - AF PORTO (SÉRIE 1)- Jornada 20: Escola Futebol 115 1 - 2 Monte Córdova- Jornada 21: Monte Córdova 0 - 1 Aliados Lordelo BClassificação: Monte Córdova 9º

Luta pela permanência até à última

Na jornada transata, os jovens aven-ses deslocaram-se a Oliveira de Aze-méis para enfrentarem a formaçãolocal do Cesarense. Os da casa adi-antaram-se no marcador na primeiraparte, aos 18’. O Desportivo só con-seguiu reagir no segundo tempo quan-do o defesa João Afonso igualou oresultado a uma bola aos 57’.

No jogo correspondente à segun-da jornada, o CD Aves fez a curtadeslocação a Paços de Ferreira, der-rotando a equipa pacense por duas

COM TRÊS JORNADAS DISPUTADAS O PLAY-OFF DE DESPRO-MOÇÃO MOSTRA QUE VAI SER DISPUTADO GOLO A GOLO.

CD AVES – JUNIORES

Batalha com adversário direto, emterreno alheio, tramou os desejos daformação campense da qualificaçãopara a fase de promoção. O únicogolo da partida aconteceu aos 20’da primeira parte por intermédio deVítor Pereira, num jogo onde o SãoMartinho viu Manuel Pedro ser ex-pulso por acumulação de amarelosjá nos descontos da etapa comple-mentar.

A equipa treinada por AgostinhoBento vingou-se na jornada seguin-te com a receção ao Mondinense,vencendo por claros 4-2. Os anfitri-ões adiantaram-se no marcador aos39’ por Rui Cardoso, já após a ex-

SÃO MARTINHO | CAMPEONATO DE PORTUGAL

No topo, a ver asubida ao longeFEROZ CORRIDA PELA SUBIDA DE DIVISÃO NÃOPERDOA DESLIZES. DERROTA FRENTE AOMIRANDELA DEIXA O SONHO MAIS LONGE.

DESPORTIVO DAS AVES É ÚLTIMO CLASSIFICADO DALIGA SPORTZONE COM 8 PONTOS EM 19 JORNADAS.

pulsão por vermelho direto do guarda-redes Bruno Pinto aos 16’. Os visitanteschegaram à igualdade ao cair do panoapós a conversão de uma grande pe-nalidade pelo ganês Baba Zakari.

A segunda parte foi frenética, umavez que foram marcados quatro golosneste período. Damien Furtado voltoua dar vantagem aos campenses (61’), àpassagem do minuto 75’ foi a vez deDiogo Silva dilatar a vantagem e aos86, Vila Chã marcou na própria baliza.O Mondinense reduziu já nos descon-tos por Rui Jorge.

O São Martinho é 4º classificadoda Série A do Campeonato de Portugalcom 38 pontos. |||||

bolas a uma. Os golos surgiram todosna segunda parte. Aos 58’, de grandepenalidade, Miguel Sousa colocou osavenses na frente, vantagem que foi di-latada aos 78’ por João Afonso. O Pa-ços apenas conseguiu reduzir o marca-dor à passagem do minuto 87’ por in-termédio de João Silva.

O Desportivo das Aves é 6º classifi-cado da II Fase de Manutenção ZonaNorte com 16 pontos. Na próxima jor-nada recebe o Boavista dia 10 de mar-ço pelas 15 horas. |||||

Deslocação à capital para defron-tar um dos históricos do futsal na-cional acabou mal para o Despor-tivo das Aves. Os azuis venceramde forma esclarecedora por 5-1e afundaram ainda mais os aven-ses no último lugar da tabela.

Os homens de Belém adian-taram-se no marcador aos 8’ porJoão Pires, aumentaram para 2-0 por Dura e a fechar a primeiraparte, aos 19’, João Marques colo-cava o marcador em 3-0 para osanfitriões. Novamente João Pires,aos 23’, e João Marques, aos 24’,bisaram no encontro, levando oBelenenses à mão cheia de go-los. O Desportivo das Aves con-seguiu reduzir através da con-versão de uma castigo máximo,aos 28’, por Ismael Ferreira.

CD AVES | FUTSAL

Derrota pesadaem Belém

Noutras frentes, o CD Aves/emersev.pt ficou a conhecer o ad-versário para os oitavos de finalda Taça de Portugal. O Fundão éa equipa que se segue no cami-nho dos avenses. |||||

Este fim de semana,10 de março, pelas16 horas, o Despor-tivo das Aves recebeno seu Pavilhão oSporting Clube dePortugal Os bilhetesestão à venda nasecretaria do Pavi-lhão e custam 4euros para sóciose 6 para não sócios

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: QUINZENAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 16 EUROS / EUROPA - 30,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 33,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CCEA: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES (PRESIDENTE); LUDOVINA

SILVA E JOSÉ ALVES DE CARVALHO (VOGAIS).

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES.

REDAÇÃO: PAULO R. SILVA E LUDOVINA SILVA.

O ESTATUTO EDITORIAL DO ENTRE MARGENS PODE SER LIDO EM:

HTTPS://JORNALENTREMARGENS.WORDPRESS.COM/ESTATUTO-EDITORIAL/

COLABORADORES: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, NUNO MOTA, MIGUEL MIRANDA,

ADÉLIO CASTRO, FELISBELA FREITAS, FELISBELA LUÍS FREITAS, MARIA ANTÓNIA BRANDÃO, HUGO RAJÃO, ASSUNÇÃO

LINO, CELSO CAMPOS, ELSA CARVALHO, LUÍS AMÉRICO FERNANDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS.

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO.

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 600 - 8 DE MARÇO 2018

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DIVERSOS18 | ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018

HORÓSCOPO ZODÍACO Maria [email protected] QUINZENA DE MARÇO

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 10 de Paus, que signi-fica Sucessos Temporários, Ilusão. Amor:poderá andar instável de paixão em pai-xão, sem se decidir por ninguém. Saúde:sentir-se-á em forma. Dinheiro: irá ter aoportunidade de se envolver em váriosprojetos, onde poderá alcançar os obje-tivos que tanto deseja. A sua atenção estáfocalizada nos interesses do grupo emque está inserido. Pensamento positivo:Quando quero falar com Deus, abro-lheo meu coração e digo tudo o que sinto.

TOURO (21/04 A 20/05)Carta Dominante: O Mundo, que signifi-ca Fertilidade. Amor: não tenha atitudescontraditórias. O campo sentimentalsofrerá oscilações. Neste período a suavida sexual estará em grande forma. Iráviver todos os momentos especiais commuita intensidade. Saúde: embora pos-sam surgir pequenos problemas desaúde, não inspiram grandes cuidados.Dinheiro: Os seus objetivos poderão seralcançados nesta fase. Pensamento posi-tivo: Eu procuro ser justo e correto paracom todos os que me rodeiam.

GÉMEOS (21/05 A 20/06)Carta Dominante: Rei de Espadas, quesignifica Poder, Autoridade. Amor: estarámuito sentimental. Abra o coração, nãoreceie falar dos seus sentimentos com oseu companheiro. Saúde: espera-o umafase sem sobressaltos. Dinheiro: não sejademasiado ambicioso. Não seja demasia-do impulsivo ao demonstrar a sua insa-tisfação. Mostre aos outros que tambémé capaz de ser uma pessoa flexível. Pen-samento positivo: Sou leal para comigomesmo e para com as pessoas que amo.

CARANGUEJO (21/06 A 21/07)Carta Dominante: 10 de Copas, quesignifica Felicidade. Amor: favoreça odiálogo com a pessoa amada para ultra-passar situações de insatisfação. Saúde:esteja alerta a situações que possamoriginar acidentes. Evite o nervosismo ea precipitação. Mude a sua imagem, eaproveite também para refletir um poucosobre si mesmo e a sua personalidade.Dinheiro: Fase favorável à obtenção deresultados relativos a projetos de longadata. Pensamento positivo: retribuo comgenerosidade tudo aquilo que recebo.

LEÃO (22/07 A 22/08)Amor: Estará mais suscetível e emocio-nal. Poderá passar nesta fase por mu-danças repentinas de humor e compor-tamento, está hipersensível, nostálgico,inquieto sem razão lógica aparente. Saú-

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Abílio Fontes Martins, Presidente da Mesa da assembleia Geral,vem, nos termos do artigo 28º, dos Estatutos do Casatir, convo-car os Associados para a Assembleia Geral que se realizará nodia 25 de março, pelas 09.00 horas, na sede, sita na Rua de S.Pedro, nº 137 – Roriz, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 - Leitura da Ata da última Assembleia-Geral Ordinária.2 - Apreciação e Votação do Relatório de Atividades e Contas doExercício de 2017;3 - Outros assuntos de interesse.

No caso de à hora marcada não se encontrarem reunidas ascondições previstas no artigo 30º do Estatuto do Casatir, aAssembleia funcionará trinta minutos depois com os presentes.

Roriz, 23 de fevereiro de 2018O Presidente da Mesa da Assembleia GeralAbílio Fontes Martins

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

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de: espere uma fase tranquila. Gozará deboa saúde. Dinheiro: não ceda a fantasi-as ambiciosas. Mas como nem tudo émau, este é o momento indicado paraestabelecer um contacto importante.Pensamento positivo: Tenho Fé e acredi-to que o Universo nunca se engana.

VIRGEM (23/08 A 22/09)Carta Dominante: A Força, que significaForça, Domínio. Amor: partilhe os seussentimentos com a pessoa amada, casocontrário, poderá entrar num períodode rutura. Saúde: período tranquilo.Dinheiro: os projetos com sócios estãofavorecidos. Irá estar ligado agora ao es-tudo de coisas bastante importantes, pa-ra as quais vai precisar da ajuda de al-guém mais velho, com mais experiência.Pensamento positivo: Procuro ser simplesporque sei que viver com simplicidade émais do que um ato, é uma virtude.

BALANÇA (23/09 A 22/10)Carta Dominante: 7 de Paus, que significa

Discussão, Negociação Difícil. Amor: mo-mentos de harmonia familiar e sentimen-tal. Aproveite para retribuir todo o cari-nho e atenção que tem recebido das pes-soas que ama. Saúde: gozará de grandevitalidade neste período. Dinheiro: épo-ca favorável para negociações. Pensa-mento positivo: Sou honesto com aspessoas que amo, e isso tranquiliza omeu coração.

ESCORPIÃO (23/10 A 21/11)Carta Dominante: Rei de Paus, que signi-fica Força, Coragem e Justiça. Amor: casoesteja livre, poderá surgir brevemente apessoa que idealizou. Saúde: Procureser mais moderado. Aproveite esta fasepara ir ao cinema ou mesmo acabaraquele livro que já anda a ler há umaeternidade. Dinheiro: finanças próspe-ras. Aproveite para comprar um presentepara si. Pensamento positivo: Procuroescolher aquilo que é melhor para mim.

SAGITÁRIO (21/11 A 21/12)

Carta Dominante: Valete de Ouros, quesignifica Reflexão, Novidades. Amor: osmomentos de partilha e romance estarãofavorecidos. Saúde: consulte o dentista.Dinheiro: alguma distração e desprendi-mento poderão conduzi-lo a gastosexcessivos. Não se deixe levar pelo im-pulso, oiça o que a outra pessoa tem adizer, tudo pode não passar de umgrande mal entendido. Pensamentopositivo: Acredito que a vida me trazsurpresas maravilhosas.

CAPRICÓRNIO (22/12 A 19/01)Carta Dominante: 10 de Espadas, quesignifica Dor, Depressão, Escuridão.Amor: faça uma introspeção e procuresaber o que é melhor para si neste mo-mento. Saúde: probabilidade de se sentiresgotado física e mentalmente. Abrandeo seu ritmo diário. Dinheiro: período deestabilidade. Vai estar dedicado de almae coração à sua vida profissional, o seuperfecionismo está em alta. Pensamentopositivo: Oiço a voz da minha intuição,

sei que ela me diz sempre a verdade.

AQUÁRIO (20/01 A 18/02)Carta Dominante: 7 de Ouros, que signi-fica Trabalho. Amor: clima de diálogo eromance favoráveis. Saúde: preocupe-semais com o seu físico. Pratique exercíciofísico. dinheiro: Reina a estabilidadeneste campo. Deve dedicar-se mais aotrabalho para poder ter recompensas anível financeiro. Pensamento positivo:Fazer o Bem dá alegria ao meu coração!

PEIXES (19/02 A 20/03)Carta Dominante: 2 de Ouros, que signi-fica Dificuldade/ Indolência. Amor:esqueça um pouco o trabalho e dê maisatenção à sua família. Saúde: poderáandar muito tenso. Tente descansarmais, pois é disso que mais necessitaneste momento para se sentir em forma.Dinheiro: período positivo e atrativo.Haverá uma subida do seu rendimentomensal. Pensamento positivo: A felicida-de espera por mim!

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ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018 | 19

O Entre Margensendereça àsfamílias enlutadas assuas mais sentidascondolências.

Ana Dias Ferreira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Caldas de Vizela (S. Miguel), com 78 anos deidade, falecida no Hospital de Guimarães no dia 6 deJaneiro de 2018. O funeral realizou-se no dia 7 deJaneiro, na Capela Mortuária da Vila de Lordelo, para aIgreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemi-tério da Vila de Lordelo.Sua família, renovam os since-ros agradecimentos pela participação no funeral e mis-sa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DELORDELO

Judite Oliveira de Campos

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Soutelo - Vieira do Minho, com 69 anos deidade, falecida na sua residência no dia 21 de Janeiro de2018. O funeral realizou-se no dia 22 de Janeiro naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila dasAves. Sua família, renovam os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

Laurinda Pinheiro

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 96 anos de idade, falecidano Hospital de S. Tirso no dia 17 de Janeiro de 2018.O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo.Sua família, renovam os sinceros agradeci-mentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DELORDELO

Luzia Coelho Machado

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Tomé de Negrelos, com 75 anos de idade,falecida no Hospital de V. N. Famalicão no dia 7 deJaneiro de 2018. O funeral realizou-se no dia 9 deJaneiro na Casa Mortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos,para a Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultar noCemitério da Vila de S. Tomé de Negrelos. Sua família,renovam os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia..

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOSÃO TOMÉNEGRELOS

Maria Alice Correia

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Roriz, com 87 anos de idade, falecida noHospital de S. Tirso no dia 19 de Janeiro de 2018.O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro na CasaMortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério daVila de S. Tomé de Negrelos.Sua família, renovam os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOSÃO TOMÉNEGRELOS

Maria Pereira Moreira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Rebordões, com 93 anos de idade, falecidana sua residência no dia 23 de Janeiro de 2018. Ofuneral realizou-se no dia 25 de Janeiro na CapelaMortuária da Vila de Rebordões, para a Igreja Paroqui-al, indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deRebordões. Sua família, renovam os sinceros agradeci-mentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DEREBORDÕES

Maria de Assunção Matos

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 87 anos de idade, falecidano Lar Familiar da Tranquilidade de Vila das Aves nodia 1 de Janeiro de 2018. O funeral realizou-se no dia 2de Janeiro na Capelinha do Lar Familiar daTranquilidade de Vila das Aves, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila dasAves.Sua família, renovam os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

António Alves Torres

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 87 anos de idade, falecido naCasa da Misericórdia de Vizela no dia 12 de Janeiro de2018. O funeral realizou-se no dia 13 de Janeiro naCapela Mortuária da Vila de Lordelo,para a Igreja Pa-roquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério daVila de Lordelo. Sua família, renovam os sinceros agra-decimentos pela participação no funeral e missa de 7º.Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DELORDELO

César Ferreira da Costa

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 66 anos de idade, falecidono Hospital de Guimarães no dia 11 de Janeiro de 2018.O funeral realizou-se no dia 12 de Janeiro na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indode seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Suafamília, renovam os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

Joaquim de Oliveira

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vizela (São Faustino), com 87 anos de idade,falecido na sua residência no dia 12 de Janeiro de 2018.O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro na CasaMortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério daVila de S. Tomé de Negrelos. Sua família, renovam ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOSÃO TOMÉ DENEGRELOS

Maria Nazaré Ferreira de Matos

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 82 anos de idade, falecidanos Cuidados Continuados em Vizela no dia 8 de Janei-ro de 2018. O funeral realizou-se no dia 9 de Janeiro naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Paro-quial, indo de seguida a sepultar no Cemitério de Viladas Aves. Sua família, renovam os sinceros agradeci-mentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

ASSEMBLEIA GERAL

Para dar cumprimento aoestipulado nos Estatutos, artigo47º (alínea c, nº 2), convoco osSenhores Associados a reunirem-se em Assembleia GeralOrdinária, no próximo dia 18 deMarço de 2018, pelas 9:00 horas,na Sede desta AssociaçãoHumanitária dos BombeirosVoluntários de Vila das Aves, coma seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1 - Apresentação, discussão evotação das Contas de Gerência doAno de 2017.2 – Apreciação e deliberação sobreprocesso disciplinar a associado.3 - Meia hora para tratar de assuntosde interesse da AssociaçãoHumanitária dos BombeirosVoluntários de Vila das Aves.

A Assembleia Geral não podedeliberar em primeira convoca-

tória sem a presença de, pelomenos, metade dos Associados,podendo deliberar 30 minutosdepois da hora inicial comqualquer número de presenças,desde que não seja inferior atrês Associados Efetivos (artigo49º, alínea 1).

Vila das Aves, 05 Março de 2018O Presidente daAssembleia Geral,António Adalberto Alves Carneiro (Dr.)

ASSOCIAÇÃOHUMANITÁRIA DOSBOMBEIROSVOLUNTÁRIOSDE VILA DAS AVESFUNDADA EM 02/07/1977

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20 | ENTRE MARGENS | 08 MARÇO 2018

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 22 de março

RANCHO FOLCLÓRICOS. TIAGO DE REBORDÕES

CONVOCATÓRIAAssembleia Geral Ordinária

Ao abrigo dos estatutos desta coletividade, convoco todos ossócios efetivos para uma assembleia geral ordinária, a realizarno dia 18 de março de 2018, pelas 18 horas, na sede do Ran-cho Folclórico S. Tiago de Rebordões, sita no Largo DelfinaFernandes, nº 85, em Rebordões, com a seguinte ordem detrabalhos:

1. Leitura da ata da assembleia anterior;2. Apresentação para aprovação do relatório de contas doano transato;3. Encontrar solução para o futuro da coletividade.

Se à hora marcada não estiverem presentes a maior parte dosassociados a assembleia geral terá início trinta minutos de-pois, com qualquer número de presentes.

REBORDÕES, 2 DE MARÇO DE 201A Presidente da Assembleia-geralLudovina Silva

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

No passado fim de semana, a equipacomandada por Manuel Barbosa re-cebeu e venceu pela margem mínimao EPE Lobato em jogo a contar para aquarta jornada do Campeonato Na-cional da II Divisão, série dos primei-ros. A formação avense entrou mui-to bem na partida vencendo os doissets inaugurais facilmente com os

CD AVES | VOLEIBOL FEMININO

Poker de vitórias comolhos postos na promoçãoCOM VITÓRIAS NOS QUATRO ENCONTROS DISPUTADOS, AS JOGADORAS DOCD AVES MANTÉM-SE INVICTAS, MAS JÁ NÃO SÃO LÍDERES. DIFERENÇADE SETS FAZ A SEPARAÇÃO ENTRE PRIMEIRA E SEGUNDA CLASSIFICADAS

tivo soube recompor-se, recuperou osníveis de concentração e técnicos,fechando o encontro por 16-14.

A dupla jornada que opôs o CDAves às equipas provenientes dos ar-quipélagos terminou com um bis devitórias. Frente ao ADRE Praiense, vi-tória foi pela margem máxima, ondeapenas o primeiro set teve históriapara contar. A partir daí as jogado-ras avenses embalaram para uma vi-tória fácil com os parciais de 25-23;25-11 e 25-17.

Já a partida frente ao CS Madeira

foi bem diferente. Um épico a 5 sets,onde cada ponto foi relevante para oresultado final. O Desportivo entrou mal,cometendo 19 erros não forçados, quenem a boa reação na parte final, conse-guiu apagar, acabando as madeiren-ses por fechar o set por 22-25.

A reação avense foi forte, conquis-tando os dois sets seguintes por 25-23 e 25-21, encetando a reviravoltano marcador. Contudo, a equipa doarquipélago voltou a igualar o resul-tado com uma vitória por 21-25 noquarto set. Quinto set, jogo para de-cidir e finalmente a qualidade técni-ca das jogadoras avenses fez-se no-tar. Menos erros deixaram transpare-cer o talento, concluindo o encontrocom 15-10.

Com pavilhão sempre composto ecom altos níveis decibéis, o fator casafez-se notar significativamente nestastrês partidas. O CD Aves é 2º classi-ficado na série, separado por númerode sets relativamente ao líder AAJ Mo-reira, equipa que visitam já na próxi-ma jornada, 11 de março pelas 17h. |||||

parciais de 25-12 e 25-16. Tudoparecia encaminhado para um des-fecho rápido em três partidas.

A descontração do resultado foifatal para as pretensões avenses. Asterceira e quarta partidas foram osexatos opostos do que até aí aconte-cera, sendo que as forasteiras iguala-ram o marcador da partida com osparciais 19-25 e 13-25, levando oencontro ‘à negra’. No 5º set, o Despor-