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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 09 JUNHO 2016 | N.º 562 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Ministro da Economia pede power point a Joaquim Couto para ensinar o país a captar investimento Manuel Caldeira Cabral, minis- tro da Economia, esteve na últi- ma terça-feira em Santo Tirso onde inaugurou as instalações da Macosmi, em Vila Nova do Campo, e assinalou o primeiro aniversário do Invest Santo Tirso. Gostou das estratégias de inves- timentos apresentadas pela Câ- mara Municipal e deixou elogi- os a Joaquim Couto. PÁG.S 4 E 5 Cerca de 800 atletas fazem a festa do futebol de Ringe SUPLEMENTO SOBRE O X.º TOR- NEIO DE ESCOLINHAS DE RINGE

entre BIMENSÁRIO | MARGENS DIRETOR: APARTADO 19 . 4796 … · Arte). Para além do núcleo base, par-ticipam dois nomes de elevado pres-tígio na música alternativa nacional: João

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Page 1: entre BIMENSÁRIO | MARGENS DIRETOR: APARTADO 19 . 4796 … · Arte). Para além do núcleo base, par-ticipam dois nomes de elevado pres-tígio na música alternativa nacional: João

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 09 JUNHO 2016 | N.º 562 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Ministro da Economia pedepower point a Joaquim Coutopara ensinar o paísa captar investimento

Manuel Caldeira Cabral, minis-tro da Economia, esteve na últi-ma terça-feira em Santo Tirsoonde inaugurou as instalaçõesda Macosmi, em Vila Nova doCampo, e assinalou o primeiroaniversário do Invest Santo Tirso.Gostou das estratégias de inves-timentos apresentadas pela Câ-mara Municipal e deixou elogi-os a Joaquim Couto. PÁG.S 4 E 5

Cerca de 800atletas fazema festado futebolde RingeSUPLEMENTO SOBRE O X.º TOR-NEIO DE ESCOLINHAS DE RINGE

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||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Os Linha Geral lançaram o seu pri-meiro e único álbum pela Ama Ro-manta em 1988. Tal como todos osoutros da mesma editora, este, comtítulo homónimo, tem muita procurano mercado musical. Na plataformaDiscogs vemos que o preço de ven-da de um exemplar em vinil já osci-lou entre 30 e uns incríveis 200euros. No mesmo local verificamosque existe uma edição não oficial emCD, limitada a 111 cópias numera-das, com um valor comercial de 25euros. Estes dados provam o cultoque foi desenvolvido desde o finaldos anos 80.

Quando começamos a ouvir asmúsicas da banda lisboeta, compro-vamos, de imediato, uma voz sofrívelde Carlos Manso. Somos compensa-dos com o resto: uma atitude de

exaltação, uma força intensa nas pa-lavras e muitos pormenores saboro-sos de um estilo genericamente ca-talogado de pós-punk. Sim, notamosque o som é datado, mas, em algunscasos somos surpreendidos pelo con-trário, imaginando que poderíamosestar a lidar com algo da actualida-de. À guitarra do vocalista junta-seoutra de Tiago Lopes (Golpe de Es-tado), a bateria de Fernando Soarese o baixo de Pedro Alvim (Pop Dell’Arte). Para além do núcleo base, par-ticipam dois nomes de elevado pres-tígio na música alternativa nacional:João Peste e Nuno Rebelo. Em algunsdetalhes, notamos o dedo deste últi-mo e, em “Ousadia” acusamo-lo devermos Guadalajara bem perto. Re-conhecemos que é uma miragem.Sentimos uma intervenção na alma,com todas as músicas cantadas emportuguês. São curtas e, no conjunto,nem chegam à meia hora.

A existência efémera do grupo dei-xou uma mística muito especial. Paraalém deste registo, conseguimos en-contrar alguns temas em compilaçõesinteressantes: no duplo LP “Divergên-cias” (Ama Romanta), no 2º Volumede “Música Moderna Portuguesa”(Dansa do Som) e no duplo CD “Sem-pre” (Candy Factory). O problema éconseguir encontrar estes artigos apreços convidativos. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

Pormenoressaborososnumaousadiaportuguesa

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeira saída de junho foi o nosso estimado assinante Mamuel Neto de Sousa,

residente na travessa do Ribeiro de Ringe , n.º 85, em Vila das Aves.

TEATRO

Dentro de portas - “Linha Geral”

Os Linha Geral apre-sentam uma atitudede exaltação, umaforça intensa naspalavras e muitospormenores saborososde um estilo generica-mente catalogado depós-punk.”

Esta quinta-feira, em Guimarães, co-meça a segunda e derradeira sema-na de espetáculos dos Festivais GilVicente, e fá-lo com o díptico de pe-ças do britânico Simon Stephens,“Águas Profundas + Terminal de Ae-roporto” numa encenação de NunoM Cardoso. É no grande auditóriodo Vila Flor, às 22 horas. As peçastratam de amor e perda de diferen-tes formas, bem como a experiênciada vida moderna numa cidade ondese chega, se espera ou se parte. Ésobre relações e sobre decisões, adesolação sem a esperança e a fuga.

No dia 10, na Black Box da Plata-

Festivais Gil Vicentedespedem-se comSimon Stephens e TchekhovSEGUNDA SEMANA NO FESTIVAL ARRANCA ESTA QUINTA-FEIRA

forma das Artes, a Amarelo Silvestreapresenta duas sessões do “Museuda Existência”, a primeira às 18h30e a segunda às 21h30. O espetáculoparte da ideia “de que o futuro dosmuseus está na casa das pessoas”.Durante a preparação da peça, aAmarelo Silvestre esteve em casa depessoas que cederam as suas histó-rias, os seus objetos. O resultado é oespólio que integra a própria drama-turgia do espetáculo. Um Museu comobjetos que as pessoas fazem existir.

A encerrar o festival, no dia 11de junho, às 21h30, o grande au-ditório do CCVF acolhe o regresso

dos aclamados belgas da tg STAN.A companhia traz a Guimarães “TheCherry Orchard”, a última peça es-crita por Tchekhov. Um clássico in-contornável em versão internacionalpor um conjunto de atores que temafirmado a sua importância na his-tória do teatro contemporâneo.

Os bilhetes podem ser adquiri-dos nas bilheteiras do Centro Cul-tural Vila Flor e da Plataforma dasArtes e da Criatividade, bem comonas Lojas Fnac, El Corte Inglés, Wor-ten, entidades aderentes da Bilhe-teira Online, e via online emwww.ccvf.pt e oficina.bol.pt.

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SEXTA, DIA 10 SÁBADO, DIA 11Céu muito nublado. Vento fraco.Max. 24º / min. 14º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx.26º / min. 11º

Céu muito nublado. Vento fraco.Máx. 26º / min. 12º

DOMINGO, DIA 12

ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | 03

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

Tlf: 252 871 309 Fax: 252 080 893 | [email protected]

CHAPEIRO | PINTURA | MECÂNICA GERAL

Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

LIVROS

EXPOSIÇÃO

O avense Armindo Fernandes quefoi, ao longo de vários anos colabo-rador do Entre Margens, vai apresen-tar já amanhã, dia 10 de junho, noCentro Cultural Municipal de Vila dasAves, o seu novo livro “Retalhos devidas e poesias”.

A sessão terá o seu início pelas21 horas, estando a apresentação acargo da escritora e poetisa GoretiDias; Afonso Bastos e Dionísio Dinisprocederão à declamação de algunsdos poemas e um conjunto musicalabrilhantará a sessão.

O Entre Margens apresenta ao au-tor felicitações pela sua nova obra efaz votos de tanto a apresentação comoa própria edição sejam um êxito. |||||

Armindo Fernandesapresenta novo livro“RETALHOS DE VIDAS EPOESIAS” É APRESENTADOAMANHÃ, 10 DE JUNHO, EMVILA DAS AVES

Centena e meia de brinquedos tradi-cionais estão em exposição na Biblio-teca Municipal de Santo Tirso, propor-cionando uma viagem ao passadoque faz as delícias dos mais novos etraz as mais velhos as boas memóri-as de outros tempos. A mostra inti-tulada “O Brinquedo Tradicional Portu-guês” está patente ao público até dia2 de julho e pode ser visitada du-rante o horário de funcionamento da

Brinquedos deoutros tempos emexposição naBibliotecade Santo Tirso

biblioteca (de segunda a sexta das9h00 às 19 horas e aos sábadosdas 14h00 às 18 horas).

Os brinquedos em exposição in-tegram os espólios de Júlio Penela eda Junta de Freguesia de Alfena esão constituídos por brinquedos demadeira, de chapa e de plástico. Noprimeiro caso, estarão em exposiçãoas criações de Manuel Rocha Ferreiraque, ainda hoje, com 83 anos, con-tinua a fabricar brinquedos de ma-deira na sua oficina. Este “artesão debrinquedos” começou a trabalhar comapenas 9 anos, na fábrica de brin-quedos de José Augusto Júnior, per-manecendo entre 1945 e 1962.

Em madeira são também os brin-quedos de Daniel Carneiro Malhei-ros - que deu especial relevo aos quese destinavam às meninas – e de Sal-vador Pereira da Cunha Estrela, queteve uma pequena oficina artesanalonde fabricou vários modelos de bri-nquedos desde 1950, como andari-lhos, tábuas de passar a ferro e piões;brinquedos que se tornaram emble-máticos para várias gerações de por-tugueses.

Também antigo funcionário da JoséAugusto Júnior, Armindo Moreira Lo-pes começou a trabalhar com 7 anosna área dos brinquedos de folha flan-dres. Em 1940 decide fundar a suaprópria empresa, uma oficina de brin-quedos de folha flandres, materialque, apesar de todas as restriçõesimpostas pela Comunidade Europeia,foi utilizando até meados dos anosde 1990 no fabrico de brinquedos.

Ao espólio em exposição, junta-se o de Júlio Penela, herdeiro da PepeJato, uma das mais antigas e impor-tantes empresas de produção de brin-quedos, em diferentes materiais, compredomínio para o plástico.

Em paralelo à exposição, serãoainda promovidas visitas guiadasdestinadas às escolas e grupos or-ganizados, mediante marcação pré-via através dos serviços educativosda Biblioteca Municipal. |||||

EXPOSIÇÃO “O BRINQUEDO TRADICIONAL PORTUGUÊSESTÁ PATENTE AO PÚBLICO ATÉ DIA 2 DE JULHO E PODESER VISITADA DURANTE O HORÁRIO DEFUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL

OS PRINCIPAIS CONSTRUTO-RES E ARTESÃOS DE ALFENAESTÃO REPRESENTADOSNESTA EXPOSIÇÃO DEBRINQUEDOS EM MADEIRA,PLÁSTICO E CHAPA

Guarda-te do homemque não fala e docão que não ladra.

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04 | ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

DESTAQUE

MINISTRO DA ECONOMIA EM SANTO TIRSO

A MANHÃ DE DIA 7 FOI, PARA O MINISTRO DA ECONOMIA, MANUEL CALDEIRA CABRAL, INTEIRAMENTEDEDICADA A SANTO TIRSO. O MINISTRO INAUGUROU AS INSTALAÇÕES DA MACOSMI, EM VILA NOVA DOCAMPO, E SEGUIU, DEPOIS, PARA O PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DO INVEST SANTO TIRSO

“Em Santo Tirso não tenho nada aensinar, tenho muito a aprender”

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Ao criarmos o Invest Santo Tirso, oque pretendemos é que a economiaprogrida rapidamente, que a burocra-cia não empecilhe o investimento e

que esse investimento traga empre-go de qualidade, onde o trabalho se-ja mais valorizado, concorrendo des-se modo para um maior equilíbrioentre o capital e o trabalho”, adianta-va o presidente da Câmara, Joaquim

Couto. No primeiro aniversário doInvest Santo Tirso, que presta apoioaos investidores e tem uma forte com-ponente de dinamização económica,o presidente da Câmara, recebeu oministro da Economia, Manuel Cal-

deira Cabral, que garante que, ape-sar de “hoje se falar muito nos en-traves ao investimento”, não é issoque vê em Santo Tirso. “Na apresen-tação que aqui ouvi, falou-se de faci-litar a atividade empresarial, forma-ção e valorização das pessoas e dostrabalhadores, requalificação de áre-as industriais, de colaboração em redecomo estratégia que envolve os cen-tros tecnológicos, as universidades,e obviamente as empresas e as asso-ciações empresariais”, referiu o mi-nistro, sublinhando ter visto “um con-celho, uma câmara e um presidentede câmara que sabe qual é a estraté-gia que quer seguir”.

Manuel Caldeira Cabral acreditaque esse é o caminho: “simplificar avida às empresas, criar apoios ao in-vestimento, fazer com que os incenti-

MINISTRO DA ECONOMIADURANTE A VISITA ÀSINSTALAÇÕES DA MACOSMI,EM VILA NOVA DO CAMPO

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ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | 05

vos comunitários cheguem às empre-sas e trabalhar no apoio à inovação”.Sobre o concelho, garante: “em San-to Tirso não tenho nada a ensinar,tenho muito a aprender, já pedi, ali-ás, o power point apresentado paraver exatamente o que estão a fazer eusar isso também noutras partes dopaís, para divulgar o que se pode fa-zer e o que se pode fazer melhor”.

Mas na passada terça-feira o mi-nistro da Economia não marcou pre-sença em apenas um evento no con-celho. Antes de se deslocar à Fabricade Santo Thyrso para assinalar o pri-meiro aniversario do Invest, esteve emVila Nova do Campo, onde inaugu-rou as instalações da Macosmi. Aempresa é a única fabrica de calçadosediada no concelho, é maioritaria-mente exportadora, está representa-da em todo o mundo e já ganhou,inclusivamente, vários prémios. Em-prega cerca de 180 pessoas e pro-duz, por dia, uma média de 1450pares de sapatos. Em declaração aosjornalistas, Manuel Caldeira Cabralsublinhou tratar-se de “um empresá-rio que acredita em Portugal, um em-presário que está a investir em SantoTirso, a criar novos empregos” e de-sencorajou os “discursos mais nega-tivos”. “Os capitalistas andam preo-cupados com o investimento em Por-

tugal, os empresários não, estão a tra-balhar, estão a investir e foi isso quevi aqui em Santo Tirso”, adiantou.

EMPRESAS COM INTERESSEMUNICIPAL RECONHECIDOAinda durante a cerimónia que assi-nalou o aniversário do Invest SantoTirso, foram assinados protocolosentre a autarquia, a Associação Têxtile de Vestuário de Portugal e a Asso-ciação Seletiva de Moda. O presidenteda Câmara, Joaquim Couto, defendeque os protocolos significam, por umlado “a capacidade de diálogo daCâmara Municipal”, que, acredita, iráfrutificar em investimentos importan-tes. Por outro, considera que, a mé-dio prazo, poderá ser possível, trans-formar a Fábrica de Santo Thyrso numcentro de negócios. “Se nós temosaqui indústrias criativas, se temos aquio Imod, se temos designers, estilistase criadores, é necessário depois queestes criadores passem à indústria eà economia o seu trabalho para queele possa ser valorizado e possa en-trar no mercado”, sublinhou. Assina-dos foram também contratos com trêsempresas que estão a apostar forte-mente no concelho e à qual foi re-conhecido interesse municipal: a AdaFios, a Hotelar Texteis e a Casa dosReclamos, esta última sediada em Viladas Aves. “A declaração de interessemunicipal implica que as empresas cri-em postos de trabalho, no mínimode 6 durante um determinado tem-po, e isso dá-lhes acesso a um con-junto de reduções ou isenções de im-postos e de licenças”, explicou o pre-sidente da Câmara. Mas não é só. Hátambém que assegurar o investimentoe a qualidade. Por uma questão de“transparência, rigor e objetividade”, asresponsabilidades das partes ficaram,então, plasmadas no documento.

Sobre o tecido empresarial do con-celho, Joaquim Couto relembra que,em 2015, as exportações atingiramvalores na ordem dos 540 milhõesde euros. |||||

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

MONTAGENS ELÉCTRICAS

MONTAGENS TELECOMUNICAÇÕES

PROJECTOS E ASSESSORIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO

Casa dos Reclamos, deFrancisco Abreu (naimagem com JoaquimCouto) viu reconheci-do o interesse munici-pal por parte daautarquia tirsense

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

MARCAÇÃO DE CONSULTASTELEFONE 252 872 021 | TELEMÓVEL 918 182 018 - 938 130 893

VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Já não é novidade que a inaugura-ção da sede do Museu Internacio-nal de Escultura Contemporânea eda requalificação do Museu AbadePedrosa ficou marcada pela manifes-tação contra o fim dos Contratos deAssociações com as escolas. Os gri-tos de revolta que se fizeram ouvirdurante toda a cerimónia, que de-correu ao ar livre, tornaram impos-sível que tal facto passasse desper-cebido. Tudo porque um dos convi-dados para a cerimónia era o pri-meiro-ministro, António Costa.

O dia 21 de maio foi para o pre-sidente da Câmara, Joaquim Couto,“um dos dias mais felizes da vida deautarca” e foi também nesse dia quefez, provavelmente, um dos discur-sos mais marcantes do seu manda-to. Couto exaltou a cultura e as ar-tes. Felicitou Alberto Carneiro, omentor do projeto e o trabalho deÁlvaro Moreira ao longo dos anos.“Acima de tudo sinto-me um presi-dente de Câmara orgulhoso por-que Santo Tirso é de pleno direito acapital da escultura contemporâneaem Portugal”, sublinhou. Enfatizou

cultura e turismo”. O passo a queCouto se referiu é a reabilitação docineatro, “transformando-o num es-paço inovador dedicado às artesperformativas contemporâneas”.

“A Camara Municipal, o executi-vo que me antecedeu fez o traba-lho de casa, adquiriu o emblemáticoedifício do antigo cinema e tem oprojeto concluído. Falta o mais im-portante, o financiamento para de-volver aquele espaço à população doconcelho e da região”, continuou. Eo presidente deixou mesmo um rep-to a António Costa: “porque nãotransformar o espaço do antigo cine-teatro na mais moderna sala deespetáculos da área metropolitanado Porto?” É que Couto não acredi-ta tratar-se de “nenhuma megaloma-nia”, mas sim “construir um espaçocom a escala apropriada à dimen-são metropolitana do Porto”.

Sobre o assunto o primeiro Mi-nistro nada disse, mas ainda assim,não deixou Santo Tirso sem deixarclaro que os museus são “uma for-ma muito importante de valorizar aobra pública, de valorizar o espaçopúblico, e de prosseguir a políticapública de fomento da cultura”. |||||

PRIMEIRO MINISTRO ESTEVE EM SANTO TIRSO A 21 DE MAIO PARA AINAUGURAÇÃO DA SEDE DO MUSEU INTERNACIONAL DE ESCULTURACONTEMPORÂNEA E DA REQUALIFICAÇÃO DO MUSEU MUNICIPAL ABADE PEDROSA

que “a cultura não pode ser o paren-te pobre das políticas públicas, se-jam elas municipais ou nacionais” econgratulou-se por tal não aconte-cer no concelho. “Sem artes, sem cul-tura não é possível garantir a identida-de de um povo, a nossa identida-de”. Garantiu que as obras dos mu-seus, da autoria de Souto Moura eSiza Vieira, não são obra do acaso,antes o resultado “de uma visão po-lítica e uma constância de políticaspúblicas, culturais e urbanísticas, nãode um ano mas mais de 30 anos”.“Felizmente todos os executivos mu-nicipais desde 82 partilharam deuma visão política de valorização dacultura e do património e definirama política cultural alicerçada num cri-tério que deve estar acima de todosos outros, a qualidade”. Qualidadeessa que, acredita, esteve também naorigem da escolha dos dois pritzkerpara desenvolver os projetos dos mu-seus. “Sr. primeiro Ministro, há umpasso que ainda falta dar”, sublinhouJoaquim Couto, “e que pode ter umimpacto decisivo no posicionamentoque o município pretende alcançarcom as políticas públicas de regene-ração urbana direcionadas para a

Couto pediu a Costa parareabilitar cineteatro

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OPINIAO~06 | ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

Decidi-me escrever sobre este tema,primeiro, porque, com alguma frequên-cia, ouço interrogações deste tipo; e,segundo, porque li na revista Bíblicade maio-junho 2016, um artigo, deum especialista em Sagrada Escritura,que responde a esta questão. Adoteio título e socorri-me de transcrições,com a única intenção de que sejaútil a quem o ler.

Ainda muito recentemente vive-mos duas mortes que originaram estaperplexidade: a da jovem mãe que par-te para a eternidade deixando órfãosos seus dois pequeninos; e a doSuper-T, criança alegre e lutadora queé vencida pelo “bicho mau”. Momen-tos de consternação em que crentese não crentes se irmanam num mes-mo questionar. E isto acontece por-que “muitos cristãos continuam apensar como os primitivos israelitas”.

Como muitos de nós se lembrarão,ainda na última metade do séculopassado, era comum ouvirmos falarde Deus como Aquele que castiga.

Esta conceção de Deus encontra-mo-la no Antigo Testamento (A. T.) -os primeiros livros da Bíblia. Neles,podemos ler “inumeráveis episódiosem que Javé, o Deus de Israel, aparecea castigar as pessoas, com doenças, so-frimentos e até com a própria morte”.

Se na segunda parte da Bíblia - oNovo Testamento - que nos relata os

acontecimentos relativos à vida e pre-gação de Jesus, Deus não é castigador,porque é assim descrito no A.T. ? “Éfácil de compreender. Quando foi es-crito o A. T,. as ciências ainda não setinham desenvolvido. Não se conhe-ciam as leis da natureza, as causas dasenfermidades, nem porque sucediamos fenómenos ambientais... e os con-ceitos de liberdade e de responsabili-dade humanas estavam muito poucodesenvolvidos. Isto fez com que mui-tos fenómenos chamados naturais,mas que naquela época não tinhamexplicação, fossem considerados sobre-naturais e, por isso, vindos de Deus.”

No tempo de Jesus, as ciênciasainda não tinham evoluído muito,mas Ele veio trazer a grande novida-de de que “Deus não envia males aninguém; nem aos justos, nem aospecadores”. Curando doentes, em no-me de Deus, mostrou assim que “Deusnão quer a doença de ninguém e quese alguém adoecia, não era porqueEle o tivesse permitido. E assumiu amesma atitude perante a morte.”

No entanto, transcorridos dois mi-lénios, “embora Jesus já nos tivesseexplicado que Deus não quer a nos-sa dor, muitos doentes ainda pen-sam que os sofrimentos que padece-mos são enviados por Ele. É frequente,por exemplo, visitar um doente e ouviros amigos dizerem-lhe «Deus assimquer...» ou, num velório, ouvir a famo-sa frase dos que vão «consolar» osfamiliares: «Temos que aceitar a von-tade de Deus.». “Deus é um Deus devida, não de morte, dizia Jesus. Deusdá a vida, não a tira.”

“Jesus ensinou claramente queDeus não quer, nem manda, nempermite as doenças. Tão-pouco pro-

voca a morte, nem os acidentes,nemos fenómenos da natureza nos quaistantos seres humanos perdem a vida.Disse que de Deus só procede o queé bom na vida porque Deus ama pro-fundamente o ser humano e não po-de mandar nada que o faça sofrer.

Perguntamos: e será que «nãopode» ou «não quer» evitar o mal?

“Não é que Deus «não possa» ou«não queira» impedir o mal, mas por-que é impossível não existir o mal.Simplesmente porque o mal é inevitá-vel. Um mundo sem mal seria impos-sível, pela simples razão de que omundo é finito, limitado, precário.

E Deus não podia ter criado omundo perfeito? Não, porque o úni-co perfeito que existe é Ele. Tudo omais que Ele possa criar é necessari-amente limitado. Ora, a essa «limita-ção» é que nós chamamos mal. Oque devemos fazer é deixar de cha-mar mal ou castigo divino ao que ésimplesmente uma limitação naturalimpossível de evitar.”

Se nós cristãos nos sentirmos ver-dadeiramente amados por Deus, tam-bém O amaremos, acreditando na suaPalavra. É uma questão de fé, que te-remos de alimentar em cada dia danossa vida... e então a morte não nosparecerá um mal. |||||

Não andei no INA. Nunca tive ne-nhum dos meus filhos a estudar noINA. Mas não ignoro que o INA éuma das instituições mais marcantesde Santo Tirso.

O país conhece-o como “Colé-gio das Caldinhas” e os seus 157anos de actividade são, por si só,um testemunho e uma garantia.

Não é impunemente que se re-siste à Monarquia, à I República, aoEstado Novo, ao 25 de abril, aoPREC, a revoluções, golpes de Esta-do e 2 guerras mundiais.

Pelo Colégio das Caldinhas pas-saram personalidades ilustres dapolítica deste regime e do anterior,homens da Cultura e do Desporto.Entre essas personalidades, estãoD. Duarte Pio, José Cid, Manoel deOliveira, Ary dos Santos, AlçadaBaptista, Família Champalimaud, Jor-ge Nuno Pinto da Costa e JoséEduardo Pinto da Costa, Nuno Por-tas, Paulo Rocha, Luís Sttau Mon-teiro, Francisco Sousa Tavares, en-tre muitos outros.

Mais importante que tudo, o Co-légio das Caldinhas é, provavelmen-te, a instituição de ensino mais em-blemática da Companhia de Jesus.

A decisão do Ministério da Edu-cação de rescindir os denomina-dos “contratos de associação” comos colégios privados, está a colo-

O Colégio dasCaldinhas

car em risco a sobrevivência do Co-légio das Caldinhas.

Como milhares de portugueses,desconhecia a problemática dos“contratos de associação”/colégiosprivados vs. Escolas públicas.

E mesmo depois da torrente deinformação e contrainformação so-bre o tema, não consigo ainda teruma opinião definitiva. A “overdose”de informação confundiu mais doque esclareceu.

O que me traz a este assunto é,no entanto, as consequências polí-ticas que, em Santo Tirso, podemresultar deste caso.

Para Joaquim Couto é a tempes-tade perfeita, a pouco mais de 1 anodas eleições autárquicas: o Governoque parece decidir contra os inte-resses do colégio é do seu partido.

Só apelando à sua grande ex-periência política poderá desatar estenó górdio que os seus lhe criaram.

Não estamos só a falar de al-guns milhares de alunos, profes-sores e funcionários, mas de famí-lias inteiras, num universo de mui-tos milhares de pessoas.

É um pesadelo eleitoral. Nãochega aprovar moções camaráriasem defesa do INA.

É necessário dar sinais claros deque mais importante do que a soli-dariedade partidária está o interes-se da comunidade que se lidera.

Convém lembrar que o INA nãoé só de Santo Tirso, é também deFamalicão. E este é um dos assuntosque merecia uma cimeira entre Joa-quim Couto (PS) e Paulo Cunha (PSD).

O que for, soará! |||||| *Pedro Fon-seca escreve de acordo com a antigaortografia

Pedro Fonseca*

“Porque permite Deusos males e a morte?”

“Deus não podia ter cria-do o mundo perfeito?Não, porque o únicoperfeito que existeé Ele. Tudo o mais queEle possa criar é neces-sariamente limitado.”

Felisbela Freitas

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES,

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, BELANITA ABREU, CATARINA GONÇALVES,

MANUEL NETO, FERNANDO TORRES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 562 - 09 JUNHO 2016

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CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | 07

Cabriteiro é uma digníssima e esti-mada profissão exercida por aque-les que se dedicam à criação e ven-da de cabritos.

Todos nós conhecemos, no entan-to uma outra casta de cabriteiros, osfinos, que tendo um salário que da-ria mal para carapaus e água da fonteuma vez por semana, se empantur-ram todos os dias de lagosta e cham-panhe francês. Cruzamo-nos com ou-tros que embora acelerem impantespotentissímos automóveis, têm umaféria que mesmo que os ditos bólidesconsumissem apenas promessas polí-ticas não cumpridas, jamais a conse-guiriam esticar sequer para pagaruma deslocação à missa. E temos fi-nalmente muitas notícias de cabritei-ros finos, daqueles grandes, que ten-do rendimentos declarados que nomáximo dariam para mandar cantarum cego ou dois, ostentam patrimó-nio e capitais, espalhados por mul-tiplos “Offshores” da moda que me-tem num chinelo velho um qualquer

Cabriteiros finos

“Agora, qualquer um vai para estudar...”Isto ouvi eu da boca de um miúdoreferindo-se a mim, com desdém, nosjá longínquos (ou nem tanto) anos60 do séc.XX.

O motivo desse desdém, era “ape-nas” o de eu ser filho de operários quetrabalhavam para os familiares dessemiúdo e andar a estudar e logo noLiceu Nacional de Guimarães…

Isto, em 1960, era “obra”!Um dia, uns lunáticos inspirados

pelas dores inimagináveis para nós,causadas pelas duas guerras mundi-ais que arrasaram a Europa, decidi-ram criar uma outra Europa…

E conseguiram-no!E esta Europa tornou-se uma es-

pécie de “luz do mundo”.Toda a gente tinha os mesmos di-

reitos, liberdades e garantias de queos Estados eram defensores convic-tos. Então, a Europa começou a darlições e a servir de exemplo de tudo

Quem nãosofre não sente

o que eram Direitos do Homem!Entretanto, vieram as novas gera-

ções e as memórias dos horrores pas-sados foram-se esfumando…

Os interesses e preocupações des-sas novas gerações começaram a diri-gir-se para outros objetivos bem dife-rentes…O azar é que, para atingir es-ses objectivos, essas novas metas, eranecessário “esquecer” o que com tan-ta generosidade e esforço fora cons-truído, para todos, de maneira que,começaram a ser pensados como “sópara alguns”… O coração humano éassim! Quando não sofre, não sente…

Então, chegámos a uma altura emque se passou a defender o inumanoem detrimento do humano; a econo-mia sobrepôs-se à pessoa, o dinhei-ro à alma.

O Estado, capturado por estas no-vas gerações, deixou de estar ao ser-viço de todos os cidadãos e tende atornar-se apenas na IPSS das ipsses:na justiça, no serviço social, na saú-de, na educação.

Enfim, querem finalmente o Esta-do mas apenas como muleta e fo-mento de negociatas privadas de quealguns, e apenas alguns, beneficiam…

Eis o empreendedorismo “estatal”ou o Estado ao serviço do “empre-endedor!” |||||

Para dar conhecimento à Lei de Imprensanº 2/99, de 13 de janeiro, artigo 17º,ponto 3, publica-se o Estatuto Editori-al do jornal Entre Margens:

O jornal Entre Margens dirige-se emespecial às comunidades ribeirinhasda confluência dos Aves. Tem comofins essenciais os seguintes:

1 Informar as comunidades sobre osacontecimentos e assuntos de or-demSocial, Religiosas, Cultural, Des-portivae Política que nelas ocorrem;2 Contribuir para o desenvolvimen-to cultural e da identidade e para apromoção das potencialida-des decada uma das freguesias que serve.3 Servir de espaço de debate a todosas correntes de opinião que o dese-jem, sem distinção.

O Entre Margens, propriedade daCooperativa Cultural de Entre os Aves(sem fins lucrativos) rege-se pelos prin-cípios da Constituição da República,do Estatuto da Imprensa Regional eno respeito pela Lei de Imprensa. |||||

ENTRE MARGENSESTATUTO EDITORIAL

José Machado

afortunado euromilionário.Como se não bastasse os ditos

cabriteiros finos, escarrapacham nasredes sociais, ou nos meios de co-municação social de sala de espera,conforme o respectivo estatuto, orgu-lhosamente as suas feéricas, glorio-sas e pornograficamente dispendio-sas vidas, com aquele ar de quemnunca perceberá aquela triste genti-nha que acredita que se deve viverde trabalho honesto e que daquelamiséria arrancada a sangue, suor elágrimas se deve, pasme-se, arrepa-nhar um pedaço para pagar impostos.

Grande parte destes grandes ca-briteiros finos são pretensamente ser-vidores da “res publica”, que entramao serviço da dita com uma mãoatrás e outra à frente pagas a presta-ções e enquanto o diabo esfrega umolho, estão a concorrer com o co-nhecido magnata Aristóteles Sócra-tes Onassis.

Ora isto só é possível, porque nes-te nosso Portugal não é crime um qual-quer cabriteiro fino ser titular de umpatrimónio que com os míseros ren-dimentos que com uma monumen-tal lata apresenta fiscalmente, nem emcem longas vidas conseguiria pagar.

É claro que o povo topou-os à le-gua e para exterminar esta praga queescarra a Pátria com a chaga da in-justiça crónica e mais grave com o

crescente asco pela política que de-via ser mais nobre das funções, de-cretou através do seu tradicional meiode governança um sábio provérbio:“Quem cabritos vende e cabras nãotem de algures lhe vem.”

Mas, sabendo-se bem porquê, osnossos políticos fingiram não ter per-cebido e criminalizaram apenas osatos de corrupção, branqueamentode capitais e outros que tais que exi-gem a dificílima ou impossível provade todos e de cada um dos normal-mente milhentos atos de corrupçãoque deram origem a tão avultadasmaquias. E por isso, fingindo agoraum partido e depois outro comaqueles arrancos típicos de segurem-me que vou-me a eles, lá vão mu-dando as moscas para que tudo oresto fique na mesma.

É preciso que se cumpra a vonta-de do povo e que de uma vez portodas se criminalize o enriquecimen-to ilícito, é preciso acabar com a tristesina de ver os cabriteitos finos de bra-ços cruzados e com ar de virgens im-polutas a ver a justiça a patinar naprova dos actos de corrupção sem se-quer se dar ao trabalho de fingir expli-car a origem de tantos cabritos orfãos.

É urgente que os verdadeiros po-líticos que também os há, acabemcom esta orgia insana, que sangra onosso Portugal. |||||

Adélio Castro

“Neste nosso Portugal não é crime um qualquer cabriteirofino ser titular de um património que com os míserosrendimentos que com uma monumental lata apresentafiscalmente, nem em cem longas vidas conseguiria pagar.”ADÉLIO CASTRO

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08 | ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

ATUALIDADE

Desempregados nasflorestas paraprevenir incêndiosSão 22 equipas e 90 elementos queintegram, este ano, o Dispositivo Mu-nicipal de Vigilância e Prevenção deIncêndios de Santo Tirso. “Todas asinstituições envolvidas neste disposi-tivo têm um papel importante. É nes-se contexto que a autarquia tem dia-logado e sabido coordenar as dife-rentes entidades, por forma a ter um

AUTARQUIA ENVOLVE VÁRIAS ENTIDADES NA DEFESA DA FLORESTA.VIGILÂNCIA FLORESTAL ARRANCOU A 1 DE JUNHO

plano prático e adequado às condi-ções do nosso concelho”, adiantouAlberto Costa, vereador com o pelouroda proteção civil. Alberto Costa acre-dita, de resto, que este dispositivoreforça o que tem vindo a ser feitopela Câmara Municipal, nomeada-mente o “papel de envolver todas asentidades na defesa da floresta”.

“Este novo dispositivo tem comofinalidade a proteção de pessoas ebens, sem descuidar a importância dafloresta em todas as suas vertentes,priorizando o património, as infraes-truturas, os aglomerados populacio-nais, as habitações isoladas e sociais”,realçou o vereador da Proteção Civil,apontando que a Câmara de SantoTirso tem, anualmente, investido cercade 200 mil euros com as diversasequipas a funcionar e a trabalhar nadefesa da floresta durante todo o ano.

A vigilância florestal arrancou a1 de junho, com a equipa de Sapado-

res Florestais e a equipa de DefesaFloresta Contra Incêndios da Câma-ra Municipal de Santo Tirso. Atual-mente estão já disponíveis no terre-no quatro equipas de Combate a In-cêndios Florestais dos BombeirosVoluntários de Santo Tirso e dos Bom-beiros Voluntários Tirsenses e as Equi-pas de Intervenção Permanente, dosBombeiros Voluntários de Vila dasAves e dos Bombeiros Voluntários deSanto Tirso, operacionais durante to-do o ano, foram reforçadas com maisduas equipas. Integram ainda o dis-positivo as equipas de proteção flo-restal da GNR, as equipas do coman-do da GNR de Santo Tirso e de Viladas Aves, apoiadas em viaturas todoo terreno, duas equipas da PSP, inclu-indo a Brigada de Proteção Ambien-tal, a Polícia Municipal, e ainda umaequipa de primeira intervenção daJunta de Freguesia de Agrela.

No terreno estará também uma pa-trulha a cavalo da GNR e três equipasda Associação de Empresas do SetorPapeleiro e de Celuloses (AFOCELCA),que conta com uma Brigada Helitrans-portada. Outra das apostas tem sidoa prevenção através de várias equi-pas no terreno, entre as quais a deDefesa de Floresta contra Incêndios,composta por desempregados que as-seguram a vigilância de várias zonasdo concelho. No âmbito da prepara-ção desta época de incêndios 2016,foram notificados, entre março e abril,aproximadamente 775 proprietários,para limpeza dos seus terrenos.|||||

A Câmara Municipal de Santo Tirsojá iniciou a intervenção no cemitériode S. Bartolomeu de Fontiscos que pre-vê a reparação e pintura de todos osmuros de vedação e suporte do re-cinto, bem como dos muros existen-tes no interior do cemitério. Benefici-ada será também a capela mortuária,com intervenções nos revestimentosexteriores e interiores (paredes e te-tos), o envernizamento do soalho eo tratamento da porta do edifício.

O investimento permitirá a repa-ração e limpeza dos muros em betãoque delimitam as áreas de sepulta-mento, assim como a cobertura dasinstalações sanitárias/casa do guar-da e pintura dos revestimentos exte-riores e interiores.

Em foco estará também o levanta-mento e reposição de quase totali-dade dos pavimentos das zonas decirculação pedonal, em pedra dechão, no interior do cemitério. A in-tervenção, aguardada pela população,já que os pavimentos se encontrambastante deformados e condicionama boa passagem no local.

Entre os trabalhos a executar, aCâmara de Santo Tirso tem tambémprevista a pintura das paredes exteri-ores dos jazigos da capela, a repara-ção, afinação e pintura dos portõesem ferro e o alargamento das caldeirasdas árvores existentes no alçado sul,que estão a danificar os pavimentos.

As obras deverão estar concluídasno prazo de cerca de quatro meses. |||||

Nove mil eurospara repararcemitériode FontiscosOS TRABALHOS INCLUEM AREPOSIÇÃO DE PAVIMENTOSE A BENEFICIAÇÃO DA CAPE-LA, NUM INVESTIMENTOPERTO DOS 96 MIL EUROS

DISPOSITIVO MUNICIPAL DE PREVENÇÃO DE INCÊNCIDOS

SANTO TIRSO

“ESTE NOVO DISPOSITIVOTEM COMO FINALIDADE APROTEÇÃO DE PESSOAS EBENS, SEM DESCUIDAR AIMPORTÂNCIA DA FLORESTAEM TODAS AS SUASVERTENTES”, DIZ OVEREADOR ALBERTO COSTA

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ENTRE MARGENSSUPLEMENTOEste suplemento integra a edição 562do Jornal Entre Margens de 09 dejunho de 2016 e não pode ser vendidoseparadamente

TORNEIOINTERNACIONALESCOLINHASDE RINGE /CASA DOSRECLAMOS

Cerca de800 atletasfazema festado futebolde Ringe

X

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X TORNEIO INTERNACIONAL ESCOLINHAS DE RINGE / CASA DOS RECLAMOS

II | SUPLEMENTO ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

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TEXTO: CATARINA GONÇALVES

FOTOS: VASCO OLIVEIRA

No passado dia 29 demaio o Estádio do ClubeDesportivo das Aves rece-beu o X Torneio Internaci-onal Escolinhas de Ringe/“Casa dos Reclamos”. Oevento, organizado pelaAssociação de Moradoresdo Complexo Habitacionalde Ringe (AMCHR), contoucom a participação de cer-ca de 800 atletas.A Casa dos Reclamos,prestigiada empresa deVila das Aves, quis associ-ar-se, mais uma vez, eapadrinhou o torneio. Isa-bel Abreu, a madrinha dotorneio, afirmou ter ficado“muitíssimo orgulhosa”com o convite, que agra-deceu, em seu nome eem nome da Casa dos Re-clamos; disse ser “umahonra” para a Casa dosReclamos, poder contri-buir e trabalhar com a As-sociação de Moradores doComplexo Habitacional deRinge.O X Torneio InternacionalEscolinhas de Ringe decor-reu entre as 08h50 e as19 horas. No evento parti-ciparam crianças com ida-des compreendidas entreos 5 e os 10 anos, propor-cionando um intercâmbiocultural e uma experiênciadesportiva única a todosos participantes. A ediçãodeste ano contou aindacom a participação de 96

A Xº EDIÇÃO DO TÃO PRESTIGIADO TORNEIO DE ESCOLINHAS DERINGE, REALIZOU-SE, NO PASSADO DIA 29 DE MAIO, NO ESTÁDIODO CLUBE DESPORTIVO DAS AVES. O TEMPO QUASE ESTRAGOU AFESTA MAS A ENERGIA DE CERCA DE 800 ATLETAS CONTRARIOUA METEOROLOGIA E PROMOVEU O SUCESSO DO TORNEIO QUEFOI, MAIS UMA VEZ, NA OPINIÃO DE TODOS, EXTRAORDINÁRIO

CERCA DE 800ATLETAS FAZEMA FESTA DOFUTEBOLDE RINGE

atletas femininas distribuí-das em oito equipas, umanovidade face à ediçãoanterior.Este torneio voltou a serum exemplo a nível deorganização, que à seme-lhança de anos anteriores,recorreu aosvoluntariados. Adílio Pi-nheiro, tido como o “paido torneio”, salientou maisuma vez o trabalho dosvoluntários dizendo que“sem a ajuda de todos otorneio não era possívelde acontecer”.Marca deste torneio étambém o facto de pro-mover a práticadesportiva de uma manei-ra saudável. Não deixa deser competitivo mas mui-to para além da competi-ção que uma iniciativadeste género exige, culti-vam-se saberes e valoresde uma maneira eminen-temente educativa. Estetorneio fica principalmen-te marcado pelo convíviomas há sempre quem ficaem primeiro lugar, e esteano os primeiros foram:

PETIZESS.C. Vianense..........TRAQUINASF.C. Porto...........BENJAMINSS.C. Braga...........FEMININO SUB16Boavista F.C

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ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | 09

Durante as férias de verão, os jovensdo concelho de Santo Tirso terãovárias opções de ocupação dos tem-pos livres. De 13 de junho a 22 dejulho, a Câmara Municipal promovemais uma edição das “Manhãs Des-portivas de Verão”, destinadas aosjovens entre os 10 e os 16 anos. Ainiciativa tem como objetivo estimu-lar a prática de atividade física, pro-movendo o convívio entre todos osparticipantes.

As atividades decorrem, maiorita-riamente, no Complexo DesportivoMunicipal, das 09h30 às 12h30,onde serão dinamizados vários des-portos, como futebol, basquetebol,voleibol, andebol, ténis, badminton,ténis de mesa, karaté e natação, comuma pausa diária para o lanche, pelas11h00. Entre as várias atividades, ha-verá ainda lugar para manhãs depraia, com atividades recreativas. Ainiciativa, de âmbito concelhio, é gra-tuita, mas com inscrição obrigatóriaem www.manhas.santotirso.pt.

Paralelamente, decorrerá tambémo Programa Mimar, edição de verão,

Mimar volta dia 13e traz ‘manhãsdesportivas de verão’A CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO TEM PROGRA-MADO PARA AS FÉRIAS DE VERÃO UM VASTO CONJUNTODE ATIVIDADES, DESTINADAS AOS MAIS JOVENS. ENTREAS VÁRIAS PROPOSTAS, AS INICIATIVAS GRATUITAS PASSAMPELAS “MANHÃS DESPORTIVAS”, ATELIÊS E OFICINASE AINDA UMA NOVA EDIÇÃO DO PROGRAMA MIMAR.

Convívio, música, dança e solidarie-dade foram os ingredientes chave do5º Jantar Anual da CAID. A iniciati-va reuniu mais de mil pessoas, quese quiseram juntar a esta causa, nu-ma ação cujo valor reverteu inteira-mente a favor da instituição. “Conti-nuem empenhados e tragam os vos-sos amigos para ajudar e para se-rem solidários. Estão aqui jovens quetêm muito amor para dar, mas têmtambém muito amor para receber. Enós vivemos de emoções, nós vive-mos da solidariedade”, referiu o pre-sidente da Câmara, Joaquim Couto.

O objetivo do jantar anual é, ga-rante Alberto Costa, presidente daCAID, “que a família CAID cresça eseja cada vez maior. Que toda a po-pulação, quer do concelho quer defora do município, conheça a causae se associe a ela, ajudando-nos acrescer. E crescer é criar cada vez maisrespostas, e com mais qualidade”.

Pedro Abrunhosa e Ana Bacalhauforam apresentados como os doisnovos padrinhos da instituição. E,mesmo não podendo estar presen-te por motivos profissionais, Ana dei-xou uma mensagem a todos os pre-sentes. “É com muita pena minhaque não estou presente, porque es-tou na Bélgica para atuar com osDeolinda. Mas agradeço, do fundodo coração, este convite que tanto mehonra, e contem comigo para tudo

SOB O TEMA “CIMENTAR”, JANTAR ANUAL DA COOPERA-TIVA DE APOIO À INTEGRAÇÃO DO DEFICIENTE (CAID)REUNIU MAIS DE MIL PESSOAS E CONTOU COM AAPRESENTAÇÃO DOS NOVOS PADRINHOS DAINSTITUIÇÃO, PEDRO ABRUNHOSA E ANA BACALHAU

que terá lugar de 13 de junho a 1de julho. Durante três semanas, osjovens inscritos poderão participarnum conjunto de atividades que vi-sam proporcionar momentos inesque-cíveis, associando diversão e apren-dizagem. A iniciativa integrará mo-mentos de praia e piscina, atividadesdesportivas e culturais, visitas a mu-seus/parques temáticos, atividadesde expressão plástica e dramática,dança, exploração do ambiente na-tural, entre outras ações lúdicas.

Mas neste Verão, também o Cen-tro Cultural Municipal de Vila dasAves será palco de várias atividades,integradas nos ateliês “Oficinas deVerão”. De 20 a 30 de junho, to-dos os dias haverá espaço para umanova brincadeira, desde cinema,jogos, hora do conto até ateliês deexpressão plástica. Destinadas a cri-anças dos 4 aos 8 anos de idade,as atividades estão sujeitas a mar-cação prévia.

Todas as propostas de ocupa-ção de tempos livres são de partici-pação gratuita. |||||

PROGRAMA MIMAR

aquilo que precisarem. Assim que es-tiver em Portugal, dou um saltinho aSanto Tirso e estou convosco, queromuito estar convosco brevemente”.

Já Pedro Abrunhosa reforçou anecessidade de criar igualdade paratodos. “Nós todos somos culpadospelas grandes assimetrias culturaise sociais que existem, e portanto estaé uma das formas de nos redimir-mos disso, envolvermo-nos nestadevolução de dignidade às pesso-as que têm problemas de integraçãosocial, ajudando quem tem de serajudado. Gostava de viver num paísem que não fosse necessário estetrabalho, esta doação por parte devoluntários, em que isso fosse umdado adquirido: o de que todostemos direitos iguais e acesso aosmesmos meios e recursos”, referiu.

Para o futuro da instituição, a Câ-mara Municipal de Santo Tirso temem vista a construção de uma resi-dência autónoma para os utentessem retaguarda familiar, bem comoa criação de um novo polo na zonanascente do concelho, que dará res-posta ao Centro de Atividades Ocu-pacionais, e permitirá a formação eintegração profissional destes jovens.Fundada em 1998, a CAID ajuda,todos os dias, cerca de 100 jovense dá apoio semanal e gratuito amais 34 jovens das unidades demultideficiência do concelho. ||||

JANTAR ANUAL DA CAID

Pedro Abrunhosae Ana Bacalhauapadrinham CAID

A secção do Partido Socialista de SantoTirso realizou, dia 12, uma visita àAssembleia da República, numa ini-ciativa inserida no programa do par-tido para o mandato, assente noobjetivo de promover a proximidadeentre os militantes e simpatizantes eos órgãos sociais do PS.

Cerca de 50 militantes do conce-lho tiveram a oportunidade de co-nhecer o funcionamento do Parla-mento e visitar e conhecer a históriado edifício que é sede da Assembleiada República. Os militantes foram re-cebidos pelos deputados eleitos pelocírculo do Porto, Fernando Jesus eJoana Lima, que sublinharam o dina-mismo e proatividade que o PS deSanto Tirso tem demonstrado ao lon-go do mandato que se iniciou em2014 e destacaram o contributo queeste tipo de ações dá para o fortale-cimento da Democracia em Portugale para uma maior participação cívica.

Para o líder do PS/Santo Tirso, avisita à Assembleia da República en-quadra-se nos objetivos políticos tra-çados para o novo ciclo do partidoem Santo Tirso, nomeadamente apro-ximar os militantes e também simpa-tizantes do partido, sensibilizando-ospara a importância de uma maior par-ticipação política e cívica.

Joaquim Couto considerou, ain-da que o trabalho que tem vindo aser desenvolvido nos últimos doisanos é “muito positivo” e enalteceu aforma proativa como as estruturas par-tidárias concelhias estão a levar acabo o seu mandato. |||||

PS de SantoTirso visitouAssembleia daRepública

POLÍTICA

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ATUALIDADE

Depois de ‘um dia na Idade Mé-dia”, da ‘Multifesta’ e do ‘Viver Por-tugal’, o Agrupamento de Esco-las de S. Martinho voltou, este ano,a mostrar porque é que as suas ini-ciativas têm tanto sucesso. Juntoutoda a comunidade, criou um en-redo envolvente e trouxe as pes-soas à rua para ver passar “um ca-samento na idade média”. “A nos-sa proposta é precisamente olharpara estas referências medievais,recriadas com esforço e dedica-

“Só uma utilização racionaldos recursos permiteque haja crescimento”

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Os nomes que passam pelos deba-tes que o Jornal Noticias de SantoTirso tem organizado são bem fami-liares aos tirsenses. E quando o jor-nal se propôs debater o “aproveita-mento e utilização racional de po-tencialidades e recursos do nossoconcelho no seu desenvolvimentosalutar, harmonioso e sustentável”,não foi exceção. De um lado, Gon-çalves Afonso, histórico do PSD eatual presidente da Assembleia dopartido. De outro, Luciano Gomes,independente e ex vice-presidente daCâmara de Santo Tirso.

Esta foi, de resto, uma das primei-ras intervenções públicas de LucianoGomes. A curiosidade quanto aos mo-

tivos que o levaram a abandonar aautarquia era mais que muita, mas oex vice-presidente de Joaquim Couto,com a serenidade que lhe é conhe-cida, optou por não abordar o assun-to. “O que acontece nestas coisas éaquilo que acontece, por analogia, noseio familiar, e as pessoas guardamcomo privilegio seu, como direito seu”,limitou-se a dizer Luciano Gomes.

Sobre o tema em discussão Lu-ciano Gomes deixou, desde logo, cla-ro que o objetivo da sua participaçãoera “poder contribuir para a elevaçãodo compromisso cívico, do menordesperdício, da atenção redobrada aoque fazemos de mal. Sublinhou aimportância da sensibilização e res-ponsabilização no que toca a ques-tões ambientais, assim como a ante-cipação de determinadas questões.“Mais importante do que ter o Mostei-ro como candidato a património dahumanidade é sabermos que o ensi-no pode terminar na Escola Agrícoladaqui a uns anos”, explicou, questio-nando se já estarão a ser pensadassoluções para não deixar “que aque-las paredes fiquem obsoletas”. LucianoGomes acredita que “só uma utiliza-ção racional dos recursos permite quehaja crescimento” e defende que asustentabilidade depende de todos.Referiu a não ligação aos sistemasde esgotos e de água já existentes e

a componente solidária de fazer essamesma ligação, o não aproveitamen-to das termas do Amieiro Galego, edas quedas de água da Fervença.

Gonçalves Afonso lembrou o vas-to património cultural do concelho,a “excelente centralidade” em que seencontra e falou das pessoas. De co-mo “há um sentimento de diferenci-ação entre Santo Tirso e Vila das Aves”e como considera importante “haverestratégias que contribuam para aunidade concelhia”. Gonçalves Afon-so acredita que “Santo Tirso tem con-dições para um bom desenvolvimen-to turístico, tem é que ser bem apro-veitado”. Sobre a Câmara Municipaltem bem presentes as premissas prin-cipais do papel que deve desempe-nhar: “um papel liderante no estimu-lo ao desenvolvimento do concelho,como parceiro ativo das associações,coletividades e juntas de freguesia eempresas em espirito de diálogo, aber-tura, transparência, informação cuida-da e não propagandística, sem osfacciosismos político-partidários”.

O moderador e diretor do jornal,Augusto Pimenta, explicou a razãopela qual a palavra “nosso” está con-secutivamente presente nos temasdos debates. O objetivo, garante, éfomentar “a discussão sobre o que énosso, da nossa terra, das nossas gen-tes e dos seus problemas”. ||||||

ÚLTIMO DEBATE PROMOVIDO PELO JORNAL NOTICIAS DE SANTO TIRSO ACONTECEUNO DIA 3, NA QUINTA DE FORA, DA ESCOLA AGRÍCOLA CONDE S. BENTO

Vila Nova do Campoencheu-se paraver passar desfiledo agrupamento“UM CASAMENTO NA IDADE MÉDIA” FOI O MOTE PARA AINICIATIVA DESTE ANO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLASDE S. MARTINHO QUE SE REALIZOU NO DIA 4

O dia 1 de junho foi recheadode atividades um pouco por todoo concelho, não fosse esse o DiaMundial da Criança. A freguesiade Roriz não foi exceção e o Com-plexo Desportivo da freguesia foiinvadido por crianças de váriasidades durante toda a tarde. A

Roriz celebrou dia da Criança

ção de todas as escolas do Agrupa-mento de S. Martinho com a ajudade muitos familiares, algumas empre-sas e associações locais”, refere o dire-tor do agrupamento no folheto deapresentação do evento. Para além dohabitual desfile, que aconteceu no dia4, em Vila Nova do Campo, e foi umaautentica viagem no tempo, não fal-tou a celebração do casamento, dan-ças medievais, trovadores, bobos dacorte e a tradicional feira que, este ano,contou com cerca de 50 tendas. |||||

iniciativa, da autoria da CoopRoriz,fez as delícias dos mais novos. Hou-ve insufláveis, pinturas faciais, larga-da de balões e muita alegria. NunoCosta, da Infinitium, a quem coubedar corpo ao evento adiantou que,chegaram a estar mais de 250 cri-anças no recinto. |||||

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ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | 11

Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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Foi aprovada a candidatura apresen-tada pelo município de Santo Tirso aoNorte 2020, de cerca de 400 mileuros, para requalificação da EB1Conde S. Bento, no âmbito do mapea-mento da Educação da Área Metro-politana do Porto. A informação foidada pela vice-presidente da Câma-ra, Ana Maria Ferreira, no período antesda ordem do dia que, na ocasião,sublinhou: “determinamos a reabili-tação deste estabelecimento de ensi-no como uma das prioridades emmatéria de investimentos. Estamos emcondições de contratualizar o finan-ciamento com o Norte 2020 e, pre-

REUNIÃO DELIBEROU SUBSÍDIOS PARA VÁRIAS FESTAS DO CONCELHO

visivelmente até ao final deste ano,arrancar com a obra de requalifica-ção”. O investimento vai permitir be-neficiar as coberturas, as infraestrutu-ras elétricas e de telecomunicações eos espaços envolventes, nomeada-mente o recreio, o parque infantil, asvedações e o campo de jogos. Previs-ta está também a colocação de mobi-liário escolar, entre outras melhorias.

Também no período antes da or-dem do dia, Alírio Canceles, eleitopela coligação PSD/PPM, voltou aquestionar o presidente da Câmara,Joaquim Couto, relativamente à pro-posta de integração na ordem de tra-balhos de um subsidio aos Bombei-ros e outro à Associação dos Ami-

gos dos Animais de Santo Tirso que,por falta de dotação orçamental, ha-via sido retirada da ultima reunião.“Não há possibilidade orçamental”,explicou o presidente, adiantando queo agendamento “iria pôr a descober-to outros apoios que estão acorda-dos desde o inicio do ano”. Os verea-dores da oposição mostraram-se ain-da “solidários com os alunos, famíli-as e trabalhadores do Instituto Nun’Álvres”, já que consideram que “ogoverno decidiu unilateralmente ras-gar os contratos que tinham sidocelebrados entre o anterior governoe as escolas com contrato de associ-ação, tendo isso interrompido umdiálogo franco e aberto com as esco-las e com os seus representantes le-gais”. “Também os pais e encarrega-dos de educação, através das res-petivas associações, não foram aus-cultados. O governo não ouviu asrespetivas Câmaras e se eventualmen-te o fez também não valorizou as suasopiniões. No caso de Santo Tirso não

teve em conta a moção ‘em defesado Instituto Nun’Álvares” aprovadapor unanimidade no executivo mu-nicipal”, referiu Alírio Canceles.

Já da ordem de trabalhos consta-va a atribuição de subsídios a váriasjuntas de freguesia. A Vila das Avesforam atribuídos 3800 euros, a Re-bordões 1500, 1650 para Vilarinho,1850 para Roriz, Vila Nova do Cam-po irá receber 3050 e S. Tomé deNegrelos 1800. Joaquim Couto ex-plicou que foi tido em conta o crité-rio populacional e adiantou que ape-sar de todas as juntas terem sido “con-tactadas” sobre o assunto, “nem sem-pre houve o consenso”. Os subsídi-os acabariam por ser aprovados porunanimidade, até porque a oposiçãosublinha que “são imprescindíveis”,mas não sem antes Alírio Canceleslevantar algumas questões. “Vejo osvalores de 2015 e suscitam-me al-gumas preocupações porque o crité-rio único reduziu os valores a todos,não me parece correto”, adiantou. |||||

REUNIÃO DE CÂMARA DE 25 DE MAIO

Aprovada candidaturapara requalificarEB1 Conde S. Bento

“VEJO OS VALORES DE2015 E SUSCITAM-MEALGUMAS PREOCUPAÇÕESPORQUE O CRITÉRIOÚNICO REDUZIU OSVALORES A TODOS”,AFIRMOU ALIRIO CANCELESSOBRE OS SUBSÍDIOSPARA AS FESTIVIDADES

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12 | ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

ATUALIDADE

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

OS DEPUTADOS DO PSD, ANDREIA NETO E JORGE PAULOOLIVEIRA ESTIVERAM REUNIDOS COM A DIREÇÃO DOINSTITUTO NUN’ALVRES, DO DIA 3, E MOSTRARAM-SE“ESTUPEFACTOS” POR NÃO TER HAVIDO QUALQUERDIÁLOGO COM A DIREÇÃO.

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Falta de equipamentos, falta de pro-fissionais de saúde e falta de investi-mentos. Estes são, garante a deputa-da e presidente do PSD de Santo Tirso,Andreia Neto, os problemas que es-tão a levar o Hospital de Santo Tirsoa uma situação preocupante. “Achoque podemos dizer que o hospitalestá em rutura”, adiantou a deputa-da assegurando terem recebido “bas-tantes queixas de inúmeros utentesdesta zona do concelho e tambémpor parte de profissionais de saúde”.“Viemos aqui levantar todas estas ques-tões e perceber o que é que o con-selho de administração tem projeta-do para o futuro deste centro hospi-

“O hospital está em rutura”DEPUTADOS DO PSD DO CÍRCULO DO PORTO ESTIVERAM REUNIDOS COM AADMINISTRAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO AVE NO DIA 23 E, À SAÍDA, DERAMCONTA DA INEXISTÊNCIA DE UM PLANO DE INVESTIMENTOS PARA O HOSPITAL.

às necessidades da população abran-gida pelo Centro Hospitalar do MédioAve”, assim como, da sua dotação com“meios financeiros e técnicos adequa-dos ao cumprimento das suas mis-sões”. A mesma resolução abordaainda a necessidade de concretizaçãode obras de remodelação do Hospi-tal de S. João de Deus, em Famalicão.A deputada Andreia Neto adiantaque se trata de “uma recomendaçãoao governo no que diz respeito a inú-meras necessidades que tem sido de-nunciadas pela população, no que dizrespeito a meios técnicos, a recursoshumanos e também a um investimen-to para o futuro” e sublinha que “es-sas necessidades também acontecemaqui em Santo Tirso e na Trofa”. |||||

talar”. Ainda assim, assegura teremsaído da reunião “sem nada”, já quea informação que terá sido adianta-da ao grupo parlamentar é de que“até ao momento estão a estudar oassunto e que ainda não podem enão têm ainda condições para apre-sentar nenhum plano de investimen-tos”. Datas para a apresentação do pla-no ainda não há e Andreia Neto dei-xou claro que o grupo parlamentar,do qual faz parte, estará atento “paraperceber o que é que o conselho deadministração vai fazer tendo em con-ta as informações por parte da tutela”.

Recentemente a resolução nº84/2016 da Assembleia da Repúblicaalertava para a urgência no “reforçodos serviços e valências adequados

HOSPITAL DE SANTO TIRSO

PSD quer governoa ‘analisar casoa caso’ os Contratosde Associação

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

As escolas estão, segundo AndreiaNeto, “de mãos e pés atados”, noque à questão da anulação doscontratos de Associação diz respei-to. É que, garante, “não existe diálo-go com o governo, nunca foram re-cebidos pelo governo, nunca foramtidos nem achados em momentoalgum e aquilo que as direções dasescolas sabem neste momento é aqui-lo que a comunicação social sabe”.

A deputada adianta que o PSDjá desencadeou várias iniciativaslegislativas para reverter a situação.“Nomeadamente através de umagendamento potestativo quanto aesta matéria, de um projeto lei e

também ontem [dia 2] foi submeti-da a votação no parlamento um pro-jeto de resolução que visa precisa-mente inverter a anulação dos Con-tratos de Associação por este go-verno que, infelizmente foi rejeita-do pela maioria parlamentar de es-querda”, explicou.

A deputada assegura que a po-sição do PSD é que “é importanteanalisar caso a caso, é importantedialogar com as escolas”, algo que,sublinha, não foi feito. “Não houvediálogo, não houve comunicação,houve, simplesmente, uma quebrade confiança entre o governo e asescolas”. Ao mesmo tempo, AndreiaNeto acredita que “não houve tem-po para as escolas se reajustarem”e que as mudanças criaram “umaforte instabilidade em toda a comu-nidade educativa. “Não é assim quese tratam as escolas, não é assimque se tratam as famílias do nossopaís”, adianta a deputada que afir-ma que o partido ainda tem “algu-ma esperança que o governo pos-sa reavaliar esta situação e possaanalisar localmente, caso a caso”. |||||

INSTITUTO NUN’ÁLVRES

Andreia Neto entendeque as mudanças nosContratos de Associa-ção criaram “umaforte instabilidadeem toda a comunida-de educativa”.

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X TORNEIO INTERNACIONAL ESCOLINHAS DE RINGE / CASA DOS RECLAMOS

SUPLEMENTO ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | III

““Este tipo de torneio paraalém do convívio entre ascrianças, ajuda na divulga-ção da cidade, da escolade futebol entre tantasoutras coisas. Para a orga-nização começam a faltarpalavras. Já participamos oano passado e mais umavez não nos faltou nada.Excelente.”Rui Carvalho (Trofense)..........

“Neste tipo de torneio de-vemos passar às criançasque o fundamental é par-ticipar e divertirem-se.Que não devem pensar sóa pensar no resultado finale tirarem disto uma expe-riência positiva. Relativa-mente à organização dotorneio, como de costumeestão todos de parabéns,são um exemplo para ou-tras colectividades e ou-tras associações e arriscodizer que devem porolhos neste tipo de tor-neio organizado por estaspessoas, na maioria volun-tários.”Vitor Hugo (CDAves)..........

“O torneio em si está bemorganizado, pelo que sa-bemos é prestigiado ecom equipas de renome.Todos os torneios que en-tramos sãoenriquecedores, mas esteé especial, prova disso énão ter falhado nada.”Desportivo de Ronfe(Traquinas)..........

“Este tipo de torneio tor-nam-se sempre positivos,quase como um despistedos “maus caminhos”, con-seguimos encaminhar ascrianças para a práticadesportiva de uma manei-ra saudável e positiva. Háque dar mérito à organiza-

ção, pela quantidade decrianças que por aqui pas-sam e não falta nada,numa escala de 0 a 5 po-deríamos dar 5.”Pinheirinhos de Ringe(Petizes)..........

“Estas iniciativas são sem-pre muito importantes naformação destas criançasenquanto jogadores. Pelaexperiência, pelo convíviocom as diferentes equi-pas. É uma forma excelen-te de incutir o Fair-play, ésem dúvida uma forma de“competir” muito saudá-vel. Quanto à organização,essa é excelente. Nadafalta, esperamos voltarpara o ano.”Bruno (SC Braga)..........

“Não é a primeira vez queparticipamos e em termosde organização habitua-ram-nos a serem muitobem organizados, a teremmuita gente disponívelpara nos ajudar com ascrianças. Nós não precisa-mos ter que andar atrásde nada. Este tipo de tor-neio e organizado destaforma, faz com que as cri-anças possam crescer, pos-sam evoluir jogo apósjogo, e principalmente cul-tivar valores como a ami-zade entre eles.”Diogo Martins (Boavista FC)

OPINIÕES

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X TORNEIO - AGRADECIMENTOSX TORNEIO INTERNACIONAL ESCOLINHAS DE RINGE / CASA DOS RECLAMOS

IV | SUPLEMENTO ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

Numa organização da Associação de Moradores doComplexo Habitacional de Ringe e da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, o 10º Torneio Internacional deRinge - Casa dos Reclamos, contou com o apoio de:

Alexandre EstoresArmando Almeida, LdaAuto F.P.Aves CuidarAvesclimaAvesmedBricoavesBrujorca Construções, LdaCabeleireira La Belle FemmeCafé AvenidaCafé da BaixaCafé GeovaniCafé Snack Bar SampaioCafé Snack Bar SnoopyCaixa Geral de DepósitosCarident Clínica MédicaCasfilChurrasqueira CarvalhoChurrasqueira Carvalho IICINDecoflorDetalhes Cristalinos, LdaDuoventilaE. LeclercEMACEspaço GarantidoFábrica de Linhas Três-Bês, LdaFilbrinde Brindes PublicitáriosForsakenFrutas e Legumes Miguel & Manuel MoreiraGarlandGlobal PrintGrande Área CaféIntermarchéJ.A. PlantasJaime OculistaJardins São MiguelJMM

Jorge OculistaKaeser CompressoresLMAMatérias Soltas 3MotocarMultiscamMystical GenerationMytech InformáticaNorblendOpticáliaOptivisãoPadaria das CarreirasPão Quente das CarreirasPeixoto SportProtek Segurança PrivadaRegitravelRestaurante Três MariasRibapãoRovitexSapataria RochaSociluctorStyleconceptTaskinha do BuracoTintas Paço D’AlémVilaveVitriregaWowalboZé da Rampa...................................Além dos Parceiros atrás mencionados, tivemos tam-bém os Parceiros Institucionais: Agrupamento de Es-colas D. Afonso Henriques, Bombeiros de Vila dasAves, C.D. Aves, Instituto Português da Juventude,Junta de Freguesia de Vila das Aves....................................Contamos também com os Parceiros de Imprensa:Aves Canal, Entre Margens, Jornal do Ave, LordeloJornal, Rádio Voz de Santo Tirso, Santo Tirso Digital,Santo Tirso TV, na divulgação do torneio....................................Para finalizar, mais uma vez o nosso muito obrigado atodos os voluntários. Sem eles o torneio não seriapossível…

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ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | 13

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Garantem nada os mover contra o en-sino privado, mas ressalvam, que em-bora tenha “todo o direito de existir”,não o podem fazer “à custa do servi-ço público”. Maria Augusta Carvalhocolocou, mesmo, a votação uma mo-ção sobre o assunto, sublinhando avontade de ter “uma escola públicaao serviço do desenvolvimento dopaís, uma escola para todos que nãoreproduza as desigualdades sociais”.

A moção, que foi aprovada, lembraque na origem dos contratos de asso-ciação com estabelecimentos de en-sino particular e cooperativo esteve a“ausência, ao longo dos anos, de umapolítica de alargamento da rede públi-ca de ensino”, mas que, “nos últimos

anos, o governo PSD/CDS não agiude acordo com estas orientações ecelebrou contratos de associação, namaioria dos casos, onde já havia dis-ponibilidade de Escola Pública, comgastos superiores em 25000 eurospor turma”. Além disso, sublinham que“fez cortes de mais de 3000 euros noorçamento para a educação, despe-diu professores, não contratou mi-lhares de outros trabalhadores fun-damentais para o bom funcionamentodas escolas”. A Assembleia defendeque a escola pública é “crucial parasalvaguardar a igualdade de oportu-nidades” e que é “necessário assegu-rar a gratuitidade de todos os grausde ensino” e apela à participação detodos “quantos se identifiquem” comestes princípios na marcha lenta em

PCP DE SANTO TIRSO REUNIU A XII ASSEMBLEIA CONCELHIA,NO DIA 4, E DEBRUÇOU-SE SOBRE OS DOIS TEMAS QUECONTINUAM A MARCAR A ORDEM DO DIA, O HOSPITAL DESANTO TIRSO E A QUESTÃO EM TORNO DAS ESCOLAS

defesa da Escola Pública que irá acon-tecer dia 18 em Lisboa.

“Esta moção é em favor do ensinopublico, não é contra o ensino priva-do”, ressalva José Alberto Ribeiro,sublinhando a vontade de que “serecuperem as escolas que foram fe-chadas e que apenas se estabeleçamcontratos com o ensino privado oucooperativo quando o ensino públi-co não tiver resposta”. No caso con-creto de Santo Tirso, José Alberto re-corda que “a Secundaria D. Dinis per-deu, seguramente, mais de 300 alu-nos” e assegura que “tem capacidadepara os absorver, mas eles são entre-gues às escolas privadas”. “O Estadoestá aqui a gastar dinheiro desneces-sariamente, a apoiar aquilo que nãoprecisava de ser apoiado”, refere, des-tacando que, “felizmente quer a se-cundaria D. Dinis, quer a Tomaz Pelayoestão no ranking nacional bem cota-das e não merecem ser desapoiadas”.

Mas em cima da mesa esteve tam-bém, e mais uma vez, a questão dohospital. Os comunistas acreditamque, por um lado, têm “uma cota par-te de responsabilidade em ter conse-guido reverter o desejo de alguns deentregar o hospital à Misericórdia”,mas, por outro, não deixam de de-monstrar algumas preocupações. “Te-mos a consciência de que o hospitaljá foi da Misericórdia e era lastimávelo serviço que prestava à população,com a integração no Serviço Nacio-nal de Saúde o Hospital de Santo Tirsomelhorou significativamente”, salien-ta, referindo ser “igualmente verdadeque quando começou esta discus-

são de entrega à Misericórdia, hou-ve uma degradação dos serviços nohospital e até das suas infraestruturas”.José Alberto Ribeiro acredita que adegradação do hospital “não tem tidoo retorno que já devia ter tido” e su-blinha que “continua a haver neces-sidade de mais médicos e de inter-venções nas infraestruturas do hos-pital, nomeadamente na consulta ex-terna, onde chove em alguns locais”.

CANDIDATOS ÀS AUTÁRQUICASSÓ NO FINAL DO ANONa Assembleia foi eleita uma novacomissão que, explica, “gere os desti-nos do partido no concelho” duran-te dois anos. E com a nova comissãosurgem também novos membros, maisjovens e que o partido espera que“sejam um reflexo de um melhor futu-ro”. Sem levantar a ponta do véu so-bre em quem irão recair as escolhasdo partido nas próximas autárquicas,José Alberto Ribeiro e Maria AugustaCarvalho, asseguram apenas que adecisão será tomada antes do finaldo ano e que pode haver algumassurpresas. Sobre os planos que têmpara o concelho, lembram que o hos-pital continuará a estar no topo daatenção, mas também a falta de umserviço público de transporte na zonanorte do concelho.

A proximidade às pessoas é tam-bém um dos objetivos: “tentando cati-vá-las, expondo as nossas ideias, paraque não nos vejam só como os comu-nistas que estão a protestar, não éisso”, explica Maria Augusta. “Nóstambém fazemos propostas e temosfeito muita coisa e contribuído commuita coisa”. Exemplo disso, recordaJosé Alberto Ribeiro é o facto de “hácerca de 25 anos o PCP ter propos-to, no seu programa eleitoral para aCâmara, o Parque da Rabada”. Agoragostavam de ver concretizado o apro-veitamento das quedas de água daFervença. “É paradisíaco e mereciauma intervenção sem descurar e semtratar mal o ambiente”, conclui.|||||

XII ASSEMBLEIA CONCELHIA DO PCP

“Ensino privadonão pode existirà custa doserviço público”

JOSÉ ALBERTO RIBEIRO EMARIA AUGUSTA CARVALHOCOM, EM PRIMEIRO PLANONA IMAGEM, ABÍLIOMARTINS, UNS DOSHISTÓRICOS MILITANTESDO PCP DE SANTO TIRSO

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EM ANALISE14 | ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A Câmara Municipal de Santo Tirsodeve ter sido a primeira autarquia dopaís a criar, em 1985, um dia de ho-menagem e reconhecimento ao bom-beiro voluntário. A celebração dessedia tornou-se tradição e a cada anouma das três corporações do conce-lho, rotativamente, é a anfitriã e orga-nizadora do evento. Nas cerimóniascomemorativas, que incluem desfilede bombeiros e equipamentos, numasessão solene de discursos e imposi-ção distinções e louvores é dada vozaos representantes das AssociaçõesHumanitárias e de outras instituiçõesde bombeiros, para além, como é ób-vio, do presidente da Câmara Muni-cipal. Tradicionalmente, estas interven-ções salientam, pelo lado da Câma-

“Os bombeiros mesmoindo de saco para a ruanão conseguirão obterverbas, neste nossoconcelho, capazes decumprir a suacomparticipaçãoficarão irremediavel-mente mal equipadospor muitos anos”

A Câmara Municipal eo financiamento dasCorporações deBombeiros Voluntários

das funções do Estado é a ProteçãoCivil, na qual os Bombeiros desempe-nham um papel fundamental, reali-zando um serviço do Estado por dele-gação de competências: “do mesmomodo que acontece na Saúde e nou-tras áreas, em que a delegação decompetências é feita em várias insti-tuições, nomeadamente as CâmarasMunicipais”. Mesmo assim, prosseguiu

o autarca, “todas as Câmaras Munici-pais do país, face às dificuldades doEstado, têm nas mais variadas áreasajudado o Estado e hoje, uma partedas despesas dos municípios é des-pesa que em primeira linha competi-ria ao Estado” e como este não cum-pre, as Câmaras acabam por subsidiar.

Uma análise possível desta inter-venção, colocando-se o analista naposição do cidadão comum, passaprimeiro pela tentativa de compreen-der a distinção entre a responsabili-dade do Estado e a responsabilida-de da autarquia. Para o cidadão co-mum, esta distinção é um problemasecundário visto que a autarquia seintegra na organização democráticado Estado e a responsabilidade degestão dos recursos que são as recei-tas dos impostos pagos fica de talmodo diluída pelas várias instânciasdo poder que nunca o cidadão co-mum terá condições para saber dis-cernir sobre o nível de responsabili-dade de cada instância na aplicaçãoconcreta dos meios financeiros dis-poníveis. E quando uma autarquiacomo a de Lisboa impõe o pagamen-to de uma “taxa de proteção civil”começamos a duvidar da pertinênciado argumento e a recear que, um diadestes, seremos também contempla-dos com essa novidade fiscal autár-quica, que, ao que parece, na capital,se destina, entre outras coisas, a pro-ver o financiamento dos bombeiros.

A análise do discurso dum ponto devista político obriga a conferir as po-sições agora assumidas com as pro-postas eleitorais anteriormente apre-

ra, a importância dos bombeiros vo-luntários no conjunto do dispositivode proteção civil do concelho (que,de há alguns anos para cá, incorporaoutros meios) e, do lado das corpora-ções, os seus representantes sempretêm realçado o forte apoio da Câma-ra Municipal aos “soldados da paz”.

No dia 14 de maio passado rea-lizou-se mais um Dia Municipal doBombeiro, do qual o Entre Margensfez notícia e os discursos ouvidos fo-ram algo inesperados, se nos situar-mos no contexto atrás referido. Istoporque, da parte das corporações, aescassez de recursos financeiros, co-mum a quase todas as instituiçõesdeste tipo, terá sido muito mais enfa-tizada do que habitualmente e, daparte da Câmara, o discurso parececontemplar uma mudança estratégi-ca no que respeita às questões daproteção civil no concelho o que, apar de uma contenção nos apoiosobservada nos anos mais recentes,deixou preocupados os responsáveisrelativamente ao futuro.

De facto, no seu discurso do DiaMunicipal do Bombeiro, JoaquimCouto, afirmou, a propósito do finan-ciamento da atividade das corpora-ções de bombeiros que é “em pri-meira linha ao Estado que competirádefinir as linhas orientadoras e finan-ciadoras deste serviço” visto que uma

“Houve sempre o cui-dado de não politizarestas questões, masdada a falta de diálogoque o município nosimpõe, eu assumo aresponsabilidade destealerta”

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ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | 15

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sentadas ao escrutínio dos cidadãos,e, naturalmente, antecipando as pro-postas futuras. Sobre isto pronunciou-se Asuil Dinis, presidente da direçãoda Associação dos Bombeiros Volun-tários de Santo Tirso (vermelhos), numtexto publicado numa rede social eintitulado “O PS de Santo Tirso e osBombeiros”. Asuil Dinis demarcou-sede Joaquim Couto chamando a aten-ção para a ausência, no passado, dequalquer debate de que “resultasseuma atuação tão radical” por partedo “presidente de um executivo queintegra pela primeira vez um elemen-to que foi alto responsável distritaldos bombeiros” (uma referência aovereador Alberto Costa). E, assinalan-do a distância do autarca de SantoTirso relativamente a outros autarcassocialistas (Gaia, Gondomar, Valongoe Vila do Conde) é ainda mais diretoao perguntar “se pensava tão convicta-mente assim, porque não o disse atem-padamente em programa eleitoral?”,acrescentando que “no primeiro anoreduziu o habitual subsídio de há mui-tos anos de 25 mil e 500 euros para10 mil e 500, no segundo aumentoupara 23 mil e 500 e pôs a competen-tíssima máquina de informação a di-zer que aumentou mais do dobro”.

Outra intervenção escrita de AsuilDinis na mesma rede social permite-nos perceber que as preocupaçõesdos responsáveis se referem, sobre-tudo, à recetividade do presidente daCâmara de Santo Tirso para analisarquestões relacionadas com o finan-ciamento em equipamentos, mais doque o financiamento da atividade nor-mal. Escreveu aquele responsável, cri-ticando a posição do “autarca do PS adefender que o município não temqualquer obrigação de ajudar finan-ceiramente os seus bombeiros volun-tários”: “os tempos de hoje são fun-damentais porque vai haver verbaspara o equipamento de viaturas noquadro 20/20” e “os bombeiros mes-mo indo de saco para a rua não con-seguirão obter verbas, neste nosso

concelho, capazes de cumprir a suacomparticipação e perdendo esta opor-tunidade ficarão irremediavelmentemal equipados por muitos anos”.

Mas diz mais este “militante hámais de quarenta anos do PS e ex-autarca”: “as populações não têm sidobem elucidadas sobre estes proble-mas porque houve sempre o cuidadode não politizar estas questões. Masdada a falta de diálogo que o muni-cípio nos impõe, eu assumo a res-ponsabilidade deste alerta”, continuaAsuil Dinis no seu escrito de 20 demaio passado, concluindo: “vejo queem última análise há aqui uma ten-tativa de combater este modelo debombeiros VOLUNTÁRIOS” e apelan-do aos autarcas do seu partido queesclareçam o que se pretende, alertan-do também os órgãos distritais e na-cionais do PS e dos bombeiros a “nãometerem a cabeça na areia”.

Percebe-se, dos textos de AsuilDinis, que fala sobretudo para den-tro do seu partido, nomeadamentepara estrutura partidária de Santo Tir-so, apelando ao debate do “modelode bombeiros quer o PS”. Mas a dis-cussão não pode ficar pelo nível inter-no e pode (deve) ser alargada a ou-tras forças políticas interessadas nagestão municipal. Até porque a com-paração que Asuil Dinis faz com au-tarcas socialistas deverá ser alargadaaos municípios vizinhos não lidera-dos por socialistas, para conhecere-mos o panorama global no que dizrespeito ao problema da proteção ci-vil em toda a região. Fiquemos comos números de Famalicão, lideradapor autarcas do PSD: atribuiu 90 mileuros anuais a cada uma das suas 3corporações de bombeiros e 42 mileuros ao Núcleo de Ribeirão da CruzVermelha Portuguesa (CVP). É um con-celho maior, não há dúvida. Mas,com uma regra de três simples, fica-mos a saber que para um subsídioidêntico por habitante servido, erapreciso dobrar o subsídio a cada umadas corporações de Santo Tirso. |||||

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

A Casa das Artes de Vila Novade Famalicão está de parabéns.Para comemorar os 15 anos deexistência, chamou Samuel Úria,o cantautor de Tondela.

As festividades dividiram-sepor dois dias: sexta-feira, dia 3 esábado, dia 4. Estivemos presen-tes na primeira hipótese.

Uma hora antes do concertoprogramado para as 22h30, as-sistimos à peça “Por Detrás do Sol”,uma encenação de Luísa Pinto. Per-corremos as diferentes salas doespaço famalicense até ao nossodestino final: o foyer, local fre-quente de exposições de pinturae que abrange a área externa dogrande auditório. Foi aí que ouvi-mos grandes êxitos do passado,como “Não Arrastes O Meu Cai-xão”, “Teimoso” e “Armelim de Je-sus” e outros mais recentes, como“É Preciso Que Eu Diminua” e “Re-pressão”, bem fresquinhos do úl-timo álbum de originais, “Cargade Ombro”, lançado este ano.

Sempre comunicativo e bem-disposto, partilhou o mini-palco

Bodas de cristal doespaço famalicense

com Miguel Ferreira (Clã, teclas).O sítio era apertado, mas, ao mes-mo tempo, acolhedor. Esteve ade-quado para o número de pesso-as presente.

O pop sai dos teclados e en-caixa-se nas palavras mordazes deÚria. Ora ouvimos expressões li-gadas ao mundo da bola (“cargade ombro é legal” ou “pus os meusfilhos na cantera mas nenhum pro-mete”), ora sorrimos com inúme-ros trocadilhos (“aperaltado alter-nativo a aspirar o pop” e “tripascoacção” são exemplos que recor-damos sem esforço). O (quase)equívoco no alinhamento de Mi-guel, a negação de Samuel em serbeto e as comparações a José Cid(numa semana em que ele estevedebaixo de críticas devido aosseus comentários negativos sobreos transmontanos) ajudaram aacentuar o clima descontraído,muito do agrado do público.

A noite terminou com um enco-re a combinar com todo o resto:enquanto os músicos faziam a pau-sa à vista de quase todos, sentia-se a vontade clara de que o fechodefinitivo demorasse a aparecer. |||||

CRÍTICA

CONCERTO DE SAMUEL ÚRIA NA CASA DAS ARTESDE VILA NOVA DE FAMALICÃO. 3 JUNHO 2016

No próximo dia 17 de junho, o Jazzregressa ao Centro Cultural Munici-pal de Vila das Aves para o concertode encerramento do VIII Ciclo, inici-ado no último trimestre de 2015.

Depois do concerto do quartetode Mariana Vergueiro, chega o quin-teto suíço Mariah Libera. Baseado nu-ma interpretação musical muito livredo jazz, este quinteto toca músicaavant-garde inspirada pelo “Free Bop”e, ao mesmo tempo, pelo Rock. Ogrupo chega-nos com o álbum “EasyTo Say & Easy To Do” composto porrepertório original, numa intensa mis-tura da melodia dos saxofones como ambiente criado pela guitarra e ocontraste com o contrabaixo e a bate-ria, que levam os ouvintes a paisagenscarregadas de energia e mudanças.

Mariah Libera é composto porGregor Vidic (saxofones tenor e barí-tono), Nicola Orioli (saxofone alto eclarinete), Tom Brunt (guitarra), Alva-ro Soto (contrabaixo) e Rodolphe Lou(bateria e percussão). O concerto teminíco marcado para as 21h30 e, comohabitualmente, a entrada é livre. |||||

Grupo suíçoencerraciclo de jazz

CICLO DE JAZZ

QUINTETO MARIAH LIBERAATUA EM VILA DAS AVES ÀS21H30 DO DIA 17 DEJUNHO. A ENTRADA É LIVRE

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16 | ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

JOSÉ LUÍS FERNANDES

INQUERITO

José Luís Martins Fernandes, nasceuem Massarelos, ainda não havia ma-ternidade na Vila das Aves, no dia01 de dezembro de 1979. Filho, netoe bisneto das gentes destas terras,vive no Porto onde exerce a sua ativi-dade de médico psiquiatra. Ao fimde semana é seu hábito retemperar-se na companhia da família em SãoMiguel de Entre Ambos os Aves.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Sinto falta da minha infância.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?O “encore” do recital de harpa a queassisti na Vila das Aves dos anosoitenta.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Da requalificação da “ponte velha” eseus acessos, para que me seja per-mitido “fluir” melhor entre Cedofeitae as Fontainhas, assim como entreas Fontainhas e Cedofeita.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Santo Tirso precisa mesmo de cine-teatro?

Eu gostava de ser presidente da Câ-

mara por um dia para…...beber com ar solene o café pagopelo erário público

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Eu é mais genéricos também no quediz respeito a espumantes.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que......os escuteiros acampavam na Bouçado Rex.

Eu faria um abaixo-assinado para…...reflorestar Vila das Aves com espé-cies autóctones.

Onde se comem os melhores jesuí-tas?Creio que não devemos distrair a de-gustação nesse exercício comparati-vo. Devemos, no entanto, comê-loscom algum cuidado; a experiência diz-me que alguns se colam ao palatotal qual certas hóstias.

Eu pagava para…

...pagar menos impostos.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Faço por não avaliar as pessoas pelasua cor política.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Não iria à missa com o padre, assimcomo não iria a Roma com o Papa.

Com quem é que gostava de se coli-gar?Estou bem coligado com os meus.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Não, e creio que ela também nãosabe o meu.

Quantas vezes já esteve em Rabada?A questão que levanto é esta: - o quetem o Parque da Rabada de Urbano?

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Parque Metropolitano da Quinta doVerdeal.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Interromper o Couto não basta. É ne-cessário utilizar métodos anticonce-cionais mais eficazes para que ospolíticos não se reproduzam.

A quem dava com um pau de selfie?A quem tiver um pau de selfie paralevar com ele.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Com tanta festa um dia alguém atiraas canas e apanha os foguetes.

A quem oferecia uma medalha demérito?Não me ponham a oferecer choca-lhos. |||||

INQUÉRITO A JOSÉ LUÍSFERNANDES, MÉDICO PSIQUIATRA

“Interromper oCouto não basta.É necessário uti-lizar métodosanticonce-cionais maiseficazes para queos políticos nãose reproduzam.”

“0 que tem o Parqueda Rabadade Urbano?”

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DESPORTOENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | 17

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

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Tenha a suaassinatura em dia e

Estrela do Monte

Finda a época do nosso grandiosodesportivo, resta-nos apurar e melho-rar os aspetos negativos e aprovei-tar o que de bom se pode absorver.Tivemos um início atribulado, prema-turo em termos técnico-táticos, compouco tempo de preparação, comalguma desorganização que noscustou um arranque lento. Arriscomesmo a dizer que o rei do “jet-set”dos treinadores nem sequer conse-guiu meter a primeira e arrancar. Nãoquero com isto dizer que foi um mautreinador pois o mérito das suas esco-lhas, em termos de jogadores, estáà vista. Quero é dizer que, na mi-nha opinião, pô-los a jogar não erade todo uma das suas qualidades.

A sua rescisão foi a melhor ati-tude por parte da SAD, o que nosproporcionou a nós, adeptos, assis-tir a uma transformação drástica naforma de jogar e ver muitas vezesum bom futebol, com a qualidade aque aquele símbolo ao peito obri-ga. E isso deve-se maioritariamentea uma pessoa, de seu nome UlissesMorais, homem de uma elevada ca-tegoria e digno de ser tratado comoum senhor do futebol, homem quenunca virou a cara ao lado, que nun-

Desportivo dasAves: a visãode um adepto

Miguel Nogueira

ca baixou os braços e que sempretrabalhou com unhas e dentes, se-nhor esse que nunca deixou de dara cara aos adeptos nos momentosmaus e nos fez sonhar com algo mais.Fez-nos acreditar que poderíamos irmais além, ainda que não tenhamsido esses os objetivos iniciais.

Sem retirar o mérito àqueles quefaziam rolar o esférico, fez com quenós, adeptos, por vezes, fossemospara casa a pensar numa possívelsubida de divisão, fez-nos revivermomentos únicos, acima de tudo fez-nos acreditar que com vontade de-terminação e trabalho, muito traba-lho, podemos ir mais longe. A suasaída deixa um sabor amargo na co-munidade avense, que se sentiu im-potente ao não conseguir mudar orumo da sua rescisão. Digo, semsombra de dúvidas, que perdemosum dos nossos, mas, como em tudona vida, há escolhas a fazer e resta-nos aguardar que não haja reper-cussões negativas deste cambalachoe publicamente agradecer ao UlissesMorais por tudo que de bom nos deu.

Uma nova época se vai iniciar ea azáfama voltou, com idas cons-tantes às redes sociais à procura demais uma notícia, à procura de maisum jogador e sobretudo à procurada notícia que todos esperávamos,que todos especulamos. Quem iriaser o nosso treinador? Vítor Olivei-ra ou Quim Machado? A opiniãode ser uma aposta acertada dividia-se no primeiro mas era unânime nosegundo… Até que é anunciado um

nome que não esperávamos de to-do: Ivo Vieira. Não consigo ter umaopinião formada sobre ele, mas éjovem, tem certamente vontade devencer, tem sobretudo vontade derealização pessoal e quer deixar mar-cas importantes no seu currículo e,quem sabe, iremos colateralmentebeneficiar disso sem lhe retirar assuas qualidades enquanto treinador,que acredito que as tenha. O impor-tante é começar a trabalhar, comgente que perceba de futebol e cri-ar desde já um alicerce forte paraum início de época não atribulado.É necessário referir que a fasquiaestá elevadíssima, as pernas trememcom mais facilidade e o estalar dosdedos vai de encontro ao ritmo dasmúsicas que ecoam no meu pensa-mento. Vivo intensamente, vivo oAves mais com o coração do quecom a razão, tenho fome de con-quista, tenho sede de golos, de gló-ria, de estádio cheio e de festejo,de ver jogadores suarem a camiso-la e cerrarem os punhos, tenho so-bretudo uma enorme vontade dever a vila vestida de vermelho e bran-co e festejar a subida ao maior pal-co do nosso futebol. ||||||

Aves com Equipa Be novo treinador||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

A preparação da nova época para oClube Desportivo das Aves está emcurso e quase todos os dias saemnotícias que nos remetem às mudan-ças do clube de Vila das Aves. Re-centemente viram aprovada a criaçãoda Equipa B, ou seja; na próxima épo-ca, 2016/2017, o Aves, Futebol SADterá uma equipa B, sub-23, a compe-tir na Divisão de Elite - Pro-Nacional,da AF Porto. O plantel será constitu-ído, na sua maioria, por jogadoresoriundos do departamento de for-mação do Desportivo das Aves, naexpetativa de poderem integrar a equi-pa principal, mediante as capacida-des reveladas durante o campeona-to. A faixa etária máxima o será de 23anos e os jogos irão realizar-se norenovado Complexo da Formação.Com a equipa B do Aves a competirna divisão de Elite Pro-Nacional daAF Porto, vemos também recuperadoo derby concelhio, pois o F.C. Tirsenseirá competir na mesma divisão.

IVO VIEIRA É O NOVO TREINADORDepois de algum mistério após a con-firmação da saída de Ulisses Morais,surgiu o nome de Ivo Vieira como sen-do o novo treinador dos avenses. IvoVieira disse à imprensa que veio “cheiode vontade para agarrar o projectocom as duas mãos” conduzindo oAves para uma época de excelênciae de alegrias para a massa associativa.Com 40 anos, e um passado ligadoao Nacional e ao Marítimo, Ivo Vieirafoi o treinador escolhido pelo Aves,Futebol SAD para a próxima época.

Consigo traz os adjuntos Filipe Netoe Miguel Romão, aos quais se jun-tam Vítor Gomes (adjunto), DanielCastro (preparador-físico) e MiguelMatos (treinador de guarda-redes).

Estão já confirmados como refor-ços para integrar o plantel 2016/2017 Zé Tiago, João Amorim, TiagoValente, João Pedro, Marco Pinto e FemiBalogun. O central Xandão, o médioCláudio Falcão e os avançados Lean-dro Souza e Adilson Bahia tambémestão assegurados. Quanto a renova-ções confirmadas pelo clube, estasapontam para Quim, Tarcísio, Pedró,Guedes, Nelson Pedroso, Romaric,Ericsson, Zé Valente, Renato e Mendy.

Na SAD do Clube Desportivo dasAves respira-se mudança e há sinaisde grande dinamismo. Nos últimosdias foram anunciados novos parcei-ros, destacando-se entre tantos aMEO, com contrato ate 2020 e aNike com contrato até a 2019. Nou-tro domínio, é importante referir omelhoramento do relvado.

Fora do âmbito da SAD e mais nodo próprio clube (distinção que ossócios e adeptos terão que começara fazer), anunciou-se a criação de umaSecção de Voleibol Feminino paraentrar em competição já na próximaépoca e há movimentações no Futsalcom vista ao reforço da equipa. No fu-tebol de formação a notícia é o reco-nhecimento do Clube como entida-de formadora pela Federação Portugue-sa de Futebol, que já foi concedido.E decorrem desde há algumas sema-nas e até ao final de junho treinosde captação, para todos os escalões,no Complexo Bernardino Gomes. |||||

CLUDE DESPORTIVO DAS AVES

Vivo o Aves mais com ocoração do que coma razão, tenho fome deconquista, tenho sedede golos e de glória.”

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18 | ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

DESPORTO

Lea Barros eJúlio Silvacampeões nacionaisOs atletas Lea Barros e Júlio Silva, doKarate Shotokan Vila das Aves, sagra-ram-se campeões nacionais de for-ma brilhante e sensacional - conse-guindo vencer todos adversários clarae inequivocamente -, no campeona-to organizado pela Federação Naci-onal de Karate-Portugal com o apoioda Associação de Karate de Vila Real,levado a cabo no dia 28 de maio.Apesar de muito jovens, estes atletasapresentaram uma maturidade e qua-lidade competitiva acima da média.

Júlio Silva sagrou-se campeão na-cional na categoria de kumite juve-nis (mais de 60kg), depois do segun-

CAMPEONATO NACIONAL DE KARATÉ

do lugar no ano anterior. Este anocom muita raça, vontade, inteligênciae muito mérito alcançou o muito di-fícil título nacional.

Lea Barros, por sua vez, venceu deforma brilhante o terceiro título naci-onal consecutivo. Este ano foi na cate-goria de kumite juvenis feminino (me-nos de 40kg) e é, sem duvida, a me-lhor atleta nacional na sua categoriaem todas componentes desportivas.

Ainda em representação do Karatéde Vila das Aves, Emma Barros obte-ve a medalha de bronze em katasinfantis feminino. Um problema desaúde nas últimas semanas afetou oseu rendimento impedindo-a de che-gar ao título nacional, que estava aoseu alcance. José Pereira e DiogoRodrigues combateram também commuita dignidade e vontade mas nãoconseguiram o pódio, deixando po-rém excelentes indicações da suaevolução nos últimos meses. ||||||

Lea Barros é, sem duvi-da, a melhor atletanacional na sua cate-goria em todas compo-nentes desportivas.

Dois pódios paraVila das Avesno Torneiode Monção

ASSOCIAÇÃO NEGRELENSE NA LIGA OLÍMPICA

A Associação Recreativa, Culturae Desportiva Negrelense teve umaatuação meritória na Liga Olímpi-ca, realizada em Vila Nova de Gaiano dia 14 de maio último (ver edi-ção anterior do Entre Margens).A representá-la estiveram AnaMonteiro em kata e kumite sénior(menos de 55kg), Bruno Fernan-des em kata e kumite (menos de67kg) e José Monteiro como ár-bitro. Os resultados de pódio fo-ram obtidos por Ana Monteiro, queconquistou um 1º lugar em katae um 3º lugar em kumite. A atleta

Ana Monteiro lideraranking e LucianoPinto apuradopara os nacionais

demonstrou ser mais forte do queas suas adversárias, terminando aépoca competitiva a liderar o ran-king nacional na prova de kata. Naprova de kumite também mostrouser mais forte do que quase todasas suas adversárias, classificando-se na 2ª posição do ranking.

Já o karateca Luciano Pinto teveuma prestação notável no Cam-peonato regional, conseguindoapurar-se pela primeira vez para ocampeonato nacional, o qual jun-ta em competição os melhores atle-tas de todo o país. |||||

JoaquimFernandesdestaca-se emCampeonatoda EuropaO Mestre Joaquim Fernandes, árbitroeuropeu e mundial, esteve em desta-que no Campeonato da Europa dasRegiões de Karaté, tendo sido no-meado mais uma vez Chefe de Tatamie presidente do Júri de Protestos.

Estas nomeações refletem a confi-ança que a Comissão Europeia deArbitragem deposita no Mestre Joa-quim Fernandes, pela sua dedicação,empenho e conhecimento em todosos campeonatos da Europa e doMundo em que tem participado.

Neste campeonato europeu, o14.º, Joaquim Fernandes arbitrou setedas oito finais. |||||

O Clube de Karate Deu-la-Deu deMonção organizou um torneio in-ternacional que decorreu no passa-do dia 21 de maio.

Aberta a todos escalões etários, otorneio contou com a participação devárias centenas de karatecas portu-gueses, mas também espanhóis e ain-da alguns franceses.

O Shotokan Vila das Aves parti-cipou com três atletas, conquistandodois lugares no pódio: Emma Barrosobteve o 1º lugar, em katas infantisfeminino, e a karateca Ana Pinto o 3ºem kumite seniores, open feminino.Nesta prova participou ainda EmanuelFernandes, em kumite seniores. |||||

Karatecas locais destacam-se nos CampeonatosNacionais UniversitáriosAs competições de Karate dosCampeonatos Nacionais Universi-tários que se realizaram no Pavi-lhão da Universidade do Minhoem 29 de maio passado demons-traram que é possível estudar noensino superior e manter aatividade desportiva regular.

Entre os estudantes medalha-dos contam-se a avense Filipa Fer-nandes, de 23 anos, que, repre-sentando o Instituo Politécnico doPorto / Escola Superior de Tecnolo-

gia da Saúde se sagrou campeãnacional universitária pela quartavez consecutiva, e o seu irmão,Emanuel Fernandes, de 22 anos,que representava a Faculdade deDesporto da Universidade do Por-to e obteve um terceiro lugar dasua categoria. A atleta Ana Pinto,que integra o Karaté Shotokan deVila das Aves, em representaçãodo Instituto Politécnico do Porto,sagrou-se vice-campeã nacionaluniversitária na sua categoria. |||||

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ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016 | 19

DIVERSOS

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio e cari-nho recebidos, vêm por este meio agradecera todos quantos se dignaram a participarno funeral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa

30-08-1928 / 19-05-2016Armandina Vieira de Sousa

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................

ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ........................................................................................................................................

FICHA DE ASSINATURA*

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* VALORES DAS ASSINATURAS // PORTUGAL - 15 EUROS; EUROPA - 27 EUROS; RESTO DO MUNDO - 30 EUROS

VILA DAS AVESMaria Alzira da Silva Costa Cruz

(Esposa do Sr. Fernando Barbeiro)A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 83 anos de idade, falecidona sua residência no dia 8 de Maio de 2016. O funeralrealizou-se no dia 10 de Maio, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DELORDELO

Justina Monteiro Salgado(Tia do Joaquim Salgado)

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 78 anos de idade, falecida noHospital de Guimarães no dia 11 de Maio de 2016. Ofuneral realizou-se no dia 12 de Maio, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Vitor Fernandes Carvalho Moreira

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Tirso, com 27 anos de idade, falecido nasCaldas da Rainha no dia 18 de Maio de 2016. O funeralrealizou-se no dia 21 de Maio, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Fernando Moutinho

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Coronado - São Mamede, com 85 anos deidade, falecido no Hospital de Guimarães no dia 20 deMaio de 2016. O funeral realizou-se no dia 22 de Maio,na Capela Mortuária da Vila de Lordelo, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

José Martins Pereira

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 64 anos de idade, falecido noHospital de Guimarães no dia 4 de Maio de 2016. Ofuneral realizou-se no dia 5 de Maio, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a Cremar no Cemitério de Paranhos -Porto. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

ESCREVA-NOS UM POSTALSe é natural do município de Santo Tirso mas reside atualmente no exterior ou anda em viagempelo mundo, escreva-nos. Dê conta das suas impressões desses lugares mais ou menos longín-quos onde se encontra e partilhe-as com os leitores do Entre Margens. Ou, dito de outra forma,e à moda antiga, escreva-nos um postal (mesmo que usando os meios electrónicos).Morada: apartado 19. 4796-908 Vila das [email protected]

Os textos não devem ultrapassar os 2500 caracteres (contagem incluindo espaços) e devem seracompanhados de uma foto do local onde se encontra.

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A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 09 JUNHO 2016

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 30 de junho

Festas de S. Bento têm, este ano,‘Arraial nos Carvalhais’

A novidade da edição de 2016 dasFestas de S. Bento é o “Arraial dosCarvalhais”. “Todas as noites, a partirdas 19 horas, esta praça reunirá tas-quinhas das associações do conce-lho e fará ouvir alguns artistas domunicípio”, explicou o vereador daCultura e presidente da Comissãode Festas, Tiago Araújo, durante aapresentação do programa.

No dia de abertura, a 7 de julho,terá lugar a tradicional arruada debombos do concelho, que assinalao cariz tradicional e popular das fes-tas, com um desfile por toda a cida-de. No dia 8, será inaugurada a “PraçaColorida”, pelo segundo ano con-secutivo, e com novidades quer emtermos dos materiais utilizados, querna imagem reproduzida.

Os concertos terão lugar na Pra-ça 25 de Abril, com Quim Barreiros

QUIM BARREIROS, PEDRO ABRUNHOSA E DEOLINDA SÃO OS NOMES ESCOLHIDOS PARAABRILHANTAR A EDIÇÃO DESTE ANO DAS FESTAS DE S. BENTO, QUE ACONTECEM DE 7 A 11 DE JULHO

a atuar no dia 8 de julho, espetáculoque termina com uma sessão de fogopiromusical. Pedro Abrunhosa sobeao palco no sábado, dia 9. Com AnaBacalhau ao comando, os Deolindaatuam no domingo, dia 10 de julho,precedendo o espetáculo de fogo dear e cachoeira sob a ponte do rioAve, pela meia-noite.

“Tentamos que o cartaz das Festasde S. Bento tivesse diversidade deartistas e fosse ao encontro de toda apopulação. Esperamos que todas aspessoas que nos visitem se revejamno cartaz”, adiantou Tiago Araújo.

Segundo o vereador, a programa-ção este ano pretende “envolver ocomércio e as empresas do municí-pio”. “Queremos, com o crescimentodas Festas de S. Bento, torná-las ain-da mais populares e um belíssimocartão-de-visita para quem vier à cida-

de durante estes cinco dias”, explicou.A apresentação do cartaz oficial

contou com a presença de PedroAbrunhosa, que já atuou em SantoTirso. “Estarei perante um públicohabituado a bons concertos, e é umpúblico múltiplo, porque vem de todoo lado. E portanto esta é uma festaque nós fazemos com muito prazer,e estamos muito contentes por estarde novo aqui”, elogiou.

Depois das atuações, a festa con-tinua no Largo Coronel Batista Coe-lho. A iniciativa “Há Baile no Largo”,de grande impacto nas duas últimasedições, volta este ano, e contará comtrês dias intensivos de muita festa eanimação noturna.

No dia 9, as ruas da cidade se-rão palco de um desfile de fanfarrasdo concelho, e, no dia seguinte, atarde será de folclore, na Praça dos

Carvalhais. No último dia, haveráainda lugar para uma noite de fado,que decorrerá na Quinta de Fora.

A vertente religiosa assume gran-de destaque nesta romaria, com pe-regrinações que trazem milhares depessoas ao concelho. No dia 11 dejulho, dia de peregrinação ao santopadroeiro, terá lugar uma missa so-lene em honra de S. Bento, na IgrejaMatriz, pelas 19h00.

Durante cinco dias, decorrerá ain-da um programa paralelas. Para alémda animação de rua pela cidade, ainiciativa “S. Bento a Mexer” prometenão fazer esquecer as atividades des-portivas, com uma Caminhada de S.Bento, uma Milha Urbana e um Con-curso de Pesca. De 7 a 10 de julho,terão ainda lugar visitas organizadaspor todo o património do concelho,através da ação “+ S.Bento”. |||||

Em Vila das Aves, decorrem de 23 a26 de junho as Festas de S. João. Nodia 24, há Arraial Sanjoanino comoferta de sardinhas assadas e porcono espeto, a partir das 20h00, emfrente à Junta de Freguesia. No dia25, ainda na junta local, inaugurauma exposição de santos popularespromovida pela Confraria do Caco.Já na praceta as Fontainhas, atuam apartir das 21h00 o Ginásio OAMIS,a Banda Ukapa e Dj Hugo Lima. Nodomingo, dia 26, a tarde é dedicadaao folclore e, à noite, há habitual mar-cha de S. João, a partir das 21h30. |||||

Festas de S. João