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Revista Divulga EscritorRevista Literária da Lusofonia

Ano I INº 06Abril/Maio 2014

Publicação:Bimestral

Editora Responsável: Shirley M. CavalcanteTRT: 2664

Projeto gráfico: EstampaPB

Diagramação: Ilka Cristina N. Silva

Para Anunciar:[email protected] – 83 – 9121-4094

Para ler edições anterioresacesse www.divulgaescritor.com

Os artigos de opinião são de inteira responsabilidade dos colunistas que os assinam, não expressando necessariamente o pensamento da Divulga Escritor.

Entrevistas Matéria de Capa com o Agente Literário Lívio Meireles....................................05

BrasilEntrevista escritora Annamaria Dias................................................................12Entrevista escritora Adriana Versus...................................................................16Entrevista escritora Cassiane Santos................................................................21Entrevista escritor Geraldo Sant’Anna.............................................................25Entrevista escritor Júnior Pereira.....................................................................31Entrevista escritor Marcelo Hipólito.................................................................35Entrevista escritora Patrícia Studart.................................................................40Entrevista escritor Salatiel Diniz......................................................................44

PortugalEntrevista escritor Alfredo Costa Pereira........................................................49Entrevista escritor Antônio Portela..................................................................53Entrevista escritora Helena Santos..................................................................58Entrevista escritora Lúcia Ribeiro....................................................................62Entrevista escritora Rita Pea...........................................................................66Entrevista escritor Luis Ferreira.......................................................................72

ColunasA Vida em Partes – Francisco Mellão Laraya....................................................09Mercado Literário – Leo Vieira.........................................................................15Pense Fora da Caixa – Pense Literatura............................................................18Entre Ideias&Atos – Patrícia Dantas..................................................................23Literatura na Prática – Alexsander Pontes........................................................29Panorama Cultural – Ana Stoppa....................................................................34Na Boca do Povo com Ruby Redstone...............................................................38Solar de Poetas – José Sepúlveda....................................................................57Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa – Manuel Joaquim Craveiro....................64

Participação especial com:Leandro Alves.................................................................................................43Isi Golfetto......................................................................................................52

Texto a cinco mãos.........................................................................................46Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande................................68Mário de Méroe..............................................................................................69Mensagens, de nossos colunistas, ao aniversário de um ano Divulga Escritor..70

EXPEDIENTE

SUMÁRIO

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Shirley M. Cavalcante, é jornalista, radialista, editora, autora do livro: Manual Estratégico de Comunicação Empresarial/Organizacional, administradora do projeto Divulga Escritor, assessora e consultora de Comunicação Empresarial, diretora executiva da SMC Comunicação Humana.

Um ano repleto de noites em claro, dias corridos, resultados positivos, primeiro a página no Facebook, depois o site, logo chegou a Revista, e assim vieram os grupos no Facebook e Linkedin, tudo isso para tentar ajudar com a divulgação de cada um que participa do projeto Divulga Escritor.

Vamos lá escritores caminhando de mãos dadas rumo a dias melhores na literatura Nacional, temos muitos heróis lutando, estamos conseguindo!

Dia 26 de março de 2014 o Divulga Escritor completou um ano, estamos em festa, ao folhear a revista o leitor encontrará men-sagens de nossos colunistas, daqueles que estão ajudando a manter o projeto, que hoje caminha sem patrocínio privado, Federal, Estadual ou Municipal.É um projeto feito para os escritores, por escritores.

Quem desejar participar deve entrar em contato conosco atra-vés do email [email protected]

A cada estrela o nosso muito obrigado pelo apoio e incentivo ao projeto.Obrigada escritores.

Obrigada leitores.Obrigada Equipe Divulga Escritor.Um abraço em todos, E uma ótima leitura!

Shirley M. Cavalcante (SMC)EditoraCoordenadora do projeto Divulga Escritorwww.divulgaescritor.com

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Entrevista exclusiva com o gestor da Casa de Projetos Culturais e Agenciamento Literário

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Lívio Meireles

Gestor e Agente Literário, Lí-vio Meireles, é um prazer contar-mos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, eu fiquei surpresa quando soube de uma empresa de Agenciamento Lite-rário no Nordeste, o que o moti-vou a abrir a CASA Agenciamento Literário no Nordeste?

Lívio Meireles - Antes de mergulharmos no assunto foco da entrevista gostaria de lhe con-gratular pelo trabalho importante que o projeto Divulga Escritor têm realizado! Fiquei e ainda estou maravilhado com essa plataforma importante para o escritor brasi-leiro! Parabéns! Bem, voltando a sua primeira pergunta venho percebendo, já algum tempo, um processo lento mas real de pro-fissionalização do mercado literá-rio no Nordeste – seja na postura de determinados autores, seja na demanda reprimida pela leitura e o objeto livro, seja na melhoria da qualidade editorial e gráfica do que se produz no Nordeste ou no surgimento e descoberta de bons autores uma coisa é fato: este mo-vimento vêm acontecendo e per-cebi claramente uma lacuna, uma brecha no diálogo entre os autores

Conheça a história de Lívio Meireles Capeleto, radialista, jornalista, produtor cultural, livreiro, editor e agora atuando como o primeiro agente literário do mercado na região Nordeste

e as editoras. Foi neste momento que senti que poderia ajudar e humildemente colaborar neste processo através de uma ação de parceria entre eu – com minhas experiências e vivências na cadeia do livro – e os autores nordestinos.

Qual o objetivo da empresa? Lívio Meireles - A CASA Agen-

ciamento Literário e Projetos Culturais têm como objetivo ser o escritório referência no Nordeste quando se pensar no diálogo, nem sempre tranquilo, entre autores e editoras. Nossa meta principal é sermos uma ponte tranquila e uma plataforma segura onde au-tores e editores possam interagir e fomentar negócios onde sempre será extraído o melhor para am-bos! Somos o primeiro escritório de agenciamento literário na região Nordeste e um dos poucos no Brasil e estamos felizes com a possibilida-de de entregar, produzir, agenciar e sermos interlocutores de bons projetos onde todos os atores da cadeia produtiva e criativa do livro ganhem: os autores, as editoras e também o público leitor!

Qual a proposta para agen-ciamento ao escritor?

Lívio Meireles - Uma frase que ronda o mercado literário e

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que me incomoda um pouco é a seguinte: “O Agente Literário não faz milagres!” Minha opinião a respeito é a seguinte: Quando um escritor procura uma agência literária, uma editora ou um edi-tor, ele quer exatamente ajuda para que aconteça um dos mais lindos milagres fomentados pela cadeia de produção do livro que é a transformação de um sonho – um texto, uma história - em algo físico – o objeto livro. Então sim ... FAZEMOS MILAGRES ou pelo menos ajudamos para que MI-LAGRES aconteçam! Não temos como fugir disto e desde já reco-mendo aos escritores que estão lendo essa entrevista que exijam que aqueles que os ajudam ou representam façam BONS MILA-GRES! Basicamente uma proposta parte do pressuposto de quem algum escritor quer transformar suas ideias, suas vivências, seus sentimentos, sua arte em um ob-jeto chamado livro. Nos propo-mos a buscar este MILAGRE junto com o autor dividindo as lutas, as batalhas, os ganhos e também por que não as perdas! É o momento que falo para o autor: -“ Ok! Vou sonhar junto com você e transfor-mar este sonho em realidade!” Está feito o MILAGRE! (risos)

Quais as principais ativida-des que são desenvolvidas pelo agente literário?

Lívio Meireles - Basicamente um agente literário deve desen-volver UMA principal atividade: Tentar de todas as formas fazer com que o autor que ele repre-senta erre menos ou não erre ao assinar um contrato com uma editora! Deixo bem claro e de ma-

neira objetiva que não estou aqui colocando na berlinda as edito-ras! Não seria justo nem honesto de minha parte! Elas são nossas grandes parceiras, porém sempre precisamos estar atentos pois um contrato deve ter um equilíbrio entre direitos e deveres!

Além desta atividade princi-pal tudo que se relaciona ao autor e sua produção literária deve ser levada em conta como atividades do agente:

- Como está a obra do autor?- Quais os livros editados?

Quais estão fora de catálogo? Quais precisam de reedições? Existem contratos com editoras? Quais?

- Onde os livros estão sendo vendidos? Como estão as ven-das? Como está o feedback e prestação de contas da editora com esse autor?

- Existem edições produzidas diretamente pelo autor? Como estão sendo distribuídos?

- Existem eventos literários onde um determinado autor do escritório se encaixa? (Podemos sugestionar os curadores com o nome do autor)

- Como está o relacionamen-to entre o autor e seu público-lei-tor? E com os jornalistas e críticos da área literária.

Por que o escritor precisa de um agente Literário?

Lívio Meireles - Ele precisa de alguém que o ajude nas ques-tões burocráticas, comerciais e de comunicação e marketing. Hoje temos um grande problema: um autor é antes de tudo um autor e não um homem de negócios, um executivo do mercado literário ou um R.P. de si mesmo. No momen-

to de assinatura de um contrato devemos pensar e analisar para onde vamos, com quem vamos e qual o caminho que seguiremos! Muitos autores esquecem destes pontos importantes justamente porquê o foco do autor não deve ser essa avaliação: um autor deve estar livre para escrever, para pro-duzir e após isso poder estar tran-quilo para se relacionar com o seu público-leitor. Como fazer isso e cuidar de todo o macro ambien-te que o envolve? É impossível! O agente tenta minimizar os possíveis erros dividindo as responsabilida-des de gestão da carreira do autor.

Lívio, quem pode ser agen-ciado?

Lívio Meireles - Hoje, tanto os autores que estão entrando no mercado quanto os grandes nomes devem buscar o agencia-mento literário para que se erre menos e se ganhe mais! Informo que o ganhar mais não significa ganhar mais dinheiro! Esse ganho também está no escopo do agen-ciador e deve fazer parte do re-sultado mas não é somente isto! Falo aqui de ganhar tempo em fugir das burocracias extensas; ganhar leitores com uma relação sincera e aberta com o seu públi-co; de ganhar visibilidade partici-pando de eventos e feiras literá-rias; de ganhar espaço nas mídias off e online; de ganhar qualidade de vida e de trabalho!

Quais os principais critérios utilizados para avaliar uma obra, até o fechamento de agencia-mento?

Lívio Meireles - Avaliamos antes de tudo quem é o autor atrás

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 7

daquele texto, daquela história. Qual é o foco do autor? Quem é ele? Qual o seu relacionamento com o livro, com sua carreira, com o seu público? Quais os objetivos do autor escrevendo determinado texto? Ele têm público leitor ou ain-da precisa formar? Essas e outras perguntas são respondidas por ele. Depois disso avaliamos a obra por uma equipe de consultores inter-nos e externos que nos dão o pare-cer quanto aos aspectos literários e técnicos do texto.

Será oferecido outros servi-ços além de Agenciamento Lite-rário?

Lívio Meireles - Além do pró-prio ato de representar autores

junto a editoras, editores, livrei-ros, distribuidores, curadores de festas e encontros literários es-palhados pelo Brasil e América Latina a CASA ainda apresenta os seguintes serviços aos autores:

-Consultoria, Produção e ela-boração de Projetos Culturais na área literária para organismos públicos, privados e do terceiro setor;

-Leitura Crítica de textos;-Assessoria de Imprensa es-

pecializada para lançamentos;-Consultoria em Curadoria e

Planejamento de produção para Bienais, Congressos, Festas e En-contros Literários;

-Agenciamento de Ilustrado-res para projetos literários;

- Representação de autores e obras no processo de transposi-ção de seus textos e/ou sua obra para projetos na área teatral, mu-sical, vídeo e foto e online.

Normalmente o agencia-mento se dá por um percentual em cima de ganhos. Se o escritor ganha o agente ganha. Sua em-presa pretende apresentar que proposta ao escritor?

Lívio Meireles - Esse é o ca-minho normal porém tenho dito que cada autor que conversamos e/ou representamos têm o seu projeto personalizado pois esta-mos falando de características individuais. O agenciamento nor-malmente segue esse padrão de ganho mas e se o autor não está procurando uma editora? E sim uma distribuição de seus princi-pais livros produzidos através da auto-publicação? E se a demanda de um autor é somente ter os seus livros apresentados em Congres-sos e Encontros Técnicos? Temos autores que querem e precisam hoje de visibilidade na impren-sa e crítica especializada! Outros não sabem ou não querem ne-gociar diretamente sua obra com os agentes comerciais – Livrarias e Distribuidores e a CASA os aju-da neste processo. Cada autor têm suas demandas particulares e somente através da avaliação dessas prioridades que podemos mensurar direitos, deveres e va-lores para cada projeto. Normal-mente estamos trabalhando com contratos de no mínimo um ano de validade para podermos fe-char o ciclo de entrega dos servi-ços que o autor deseja!

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A CASA Agenciamento Li-terário e Projetos Culturais, irá agenciar quais segmentos lite-rários: livros técnicos, Literatura Fantástica, Infantil...?

Lívio Meireles - Todos os se-guimentos são bem vindos pois o nosso foco é quem escreve e sua produção! Tudo depende muito da produção do autor que estamos representando! Deter-minado autor pode – e muitos têm feito isso – falar com públi-cos diferentes e as editoras bra-sileiras hoje estão mais abertas a ouvirem propostas de escritores que escrevem literatura adulta e vêm com uma produção, com um texto que se encaixa no uni-verso infantil, por exemplo. O im-portante é não encararmos tudo por um filtro, por um recorte de que tal autor só pode falar com tal nicho de leitores. Essa ação de engessar, emparedar o autor não condiz com o mercado e nem com os leitores do Século XXI. Ago-ra mesmo estamos trabalhando com um projeto de um excelente autor pernambucano, contista e pesquisador, que nos trouxe dois maravihosos textos infantis. Um dos textos ganhou prêmio e já foi editado pela CEPE (Companhia Editora de Pernambuco) e esta-mos no processo de produção do seu segundo livro infantil – com boa aceitação de público e crítica além de apresentar bons núme-ros de venda!

Existe algum diferencial da CASA Agenciamento Literário para os demais escritórios de agenciamento no país?

Lívio Meireles - Prioritaria-mente devo deixar anotado que

tenho o maior respeito pelos grandes agenciadores do merca-do brasileiro. Gente com grande experiência que abriu caminho e rompeu paradigmas trazendo um verdadeiro amadurecimento ao mercado literário e as relações en-tre autor, editoras e público-leitor e ajudou muito na construção de uma melhor imagem do que pro-duzimos no campo da literatura, imagem essa vista hoje, com bons olhos tanto pelos nossos pares do mercado brasileiro e sulamerica-no quanto pelo mercado interna-cional. Mas a CASA hoje têm uma visão que vai além disso! Existe um mundo novo para o autor se relacionar que se chama internet! Ninguém fala nisso e aí que temos um grande diferencial: Somos es-pecialistas em análise das mídias sociais e isso se tornou vital para um autor se colocar para o seu pú-blico! Mas como esse autor deve dialogar nas redes sociais? Como ampliar e utilizar de maneira cor-reta as mídias sociais para um maior diálogo com o seu públi-co? Sim, não adianta pensarmos ao contrário! O público leitor está nas redes sociais e as utiliza cada vez mais e o autor deve saber dia-logar neste ambiente! Como fazer isso? Nós da CASA Agenciamento Literário sabemos como! Este é, ao meu ver, o grande diferencial entre os agentes que hoje estão no mercado e a CASA.

Parabéns Livio por esta inova-dora iniciativa, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, qual a mensagem que você deixa para nossos leitores?

Lívio Meireles - O prazer foi meu de poder expor meu trabalho

Participe do projeto Divulga Escritor

https://www.facebook.com/DivulgaEscritor

e minha missão que é um grande desafio compartilhado com vocês do Divulga Escritor! Estou sempre a disposição para falarmos e de-batermos a respeito do livro; do escritor e da imensa cadeia que os envolvem! Como mensagem deixo apenas dois verbos que sintetizam o foco de tudo o que falamos na entrevista e também compõem o DNA da CASA Agen-ciamento Literário: Acreditar e se Profissionalizar! Sem esses dois atos, sem esses dois compro-missos nesta árdua jornada não conseguiremos nos mover. E se você - autor - acredita em si e nos seus escritos, não deixe de bus-car a profissionalização como a ponte para vencer os obstáculos que virão e assim poder chegar ao alvo buscado por todo aquele que escreve: o público-leitor! De-safio você autor a caminhar para o alvo! Vamos juntos?

[email protected]

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Por Francisco Mellão Laraya

[email protected]

Francisco Mellão Laraya é advogado, músico e escritor

COLUNA: A VIDA EM PARTES

A espera tem uma carga de expectati-va, um pouco de ilusão e uma reali-dade solitária do que deveria ser.

Aquilo que é diferente é do que será, está aí à expectativa, e o porvir

está carregado da ilusão de um dia, do sonho de um momento, que nada mais é que os projetos de uma existência.

O inexorável passar das horas, a corrida afli-ta do ponteiro de segundo rumo ao infinito, nos leva, apesar de parados, vendo o tempo passa-rem, a um desgaste, pois colocamos todas as ex-pectativas no que será. Utilizamos nossa imagina-ção criando situações absurdas quanto ao futuro, sofrendo no presente uma realidade que talvez nunca exista.

E é o ponteiro de segundos que corre, mas o homem que o vê correr que se cansam tudo isto na tentativa de desvendar o que vai ser.

A nossa vida, muito se parece com este mo-mento... Depois de muito criar aspirações come-çamos a trabalhar a realidade, talvez para que o monstro da expectativa não nos engula!

E, ao final percebemos que foi graças a nossa atividade que o futuro se concretizou que foi de-vido a nossa atitude que nossa realidade mudou.

Ao final de tudo sempre sabemos desta verda-de, mas a cada momento, a cada dúvida, acontece a espera, e o nosso desencadear de emoções, ra-ciocínio e ilusões, permanece o mesmo.

Afinal a única certeza de um ser humano, é: ser humano!

A ESPERA

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12 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Escritora, atriz e diretora Annamaria Dias, fiquei muito feliz com o seu contato, para nós é uma honra tê-la conosco no projeto Divulga Escritor. Li o seu currículo e fiquei pensando, nossa que mu-lher, conte-nos como surgiu o gosto pelas artes marciais?Annamaria Dias - Na verdade fui levada à Aca-demia Sino Brasileira de Kung Fu, do grão mestre Chan Kowk Wai, por uma amiga que já praticava artes marciais. Gostei , e lá permaneci durante 13 anos, até me formar. Mas o retorno à televisão para dirigir telenovelas, durante 10 anos, no SBT, me im-pediu de continuar praticando. Porém faço diaria-mente os exercícios básicos dessa arte marcial, por-que senão o meu corpo dói. Tenho pensado agora em retornar. O Kung Fu é excelente para o corpo, mente e espírito!

Annamaria Dias é atriz, autora, diretora de Teatro e TV, jornalista e empresária. Nasceu em São Paulo, Capital, sobrinha do ator, diretor e autor Olindo Dias, e das atrizes Dalva dias e Olga Dias.Iniciou sua carreira como atriz em 1965, nos programas de Lúcia Lambertini, na TV Cultura (na época, pertencente aos Diários e Emissoras Associadas).Foi contratada da Rede Tupi durante 15 anos e do SBT- Sistema Brasileiro de Televisão - durante 12 anos.Foi atriz de vinte e nove telenovelas; Diretora Assistente de dez, e Diretora de duas (Amigas e rivais e Revelação), no SBT.Atuou e depois dirigiu a comédia de grande sucesso Trair e Coçar é só Começar durante 16 anos.Tem dezenove textos teatrais escritos e vários projetos para televisão, de sua autoria.Tem seis livros editados. Três pela Editora Vida e Consciência: Me leva nos braços, Me leva nos olhos; sobre sua experiência na FEBEM (atual Fundação casa) como Coordenadora de Teatro; As adaptações teatrais de Laços Eternos e Esmeralda - na coleção Zibia Gasparetto no Teatro. E três pela Giostri Editora, na série Dramaturgia Brasileira: Vida a um a dois a três...com quatro textos teatrais de sua autoria; O despertar de uma Deusa e Ela é a dona de tudo.Já recebeu vários prêmios em sua carreira, tanto em Teatro como em TV, como atriz e autora.

Boa Leitura!

Entrevista escritora Annamaria Dias

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 13

Vi que o gosto pelo teatro vem desde criança por incentivo de seus tios que são atores e por sua mãe, em que momento você saiu do teatro e pensou vou escrever um livro? O que a motivou a es-crita?Annamaria Dias - Realmente o meu contato com o Teatro foi des-de a infância, quando assistia a peças de teatro encenadas no Pa-vilhão Simões, no Teatro São Pau-lo e no TBC – Teatro Brasileiro de comédia- na época em que meus tios Olindo, Dalva e Olga, atua-vam. E meu avô tinha um grupo de teatro amador na Lega Itálica. Cheguei a fazer figuração e pe-quenos papéis quando era crian-ça. Quanto a começar a escrever, realmente tive que dar uma pau-sa geral em todas as minhas ativi-dades durante dois anos e meio, e me dedicar a compilar material, organizar fotos e escrever o meu primeiro livro Me leva nos braços, me leva nos olhos, lançado em 2010 pela Editora Vida e Consci-ência. Já estava há muito tempo me devendo essa tarefa e progra-mei uma parada estratégica, para poder focar nisso. O livro ficou com 528 páginas.

Que temas você aborda em seu livro “Me leva nos braços, me leva nos olhos”?Annamaria Dias - Narro, com muita emoção, meu trabalho como Coordenadora de Teatro da FEBEM (Fundação Estadual do Bem Estar do Menor - atual Fun-dação Casa), de 1986 a 1988. O livro é um testemunho de minha vivência teatral e de meu convívio diário com menores (meninos e meninas) internos da Fundação.

Apresenta também em suas pági-nas três peças teatrais encenadas e um roteiro com poesias escritas pelos menores, na época. E des-creve, principalmente, situações instigantes e impactantes da que considero a mais importante ex-periência profissional e pessoal de minha vida.

Qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através de seus textos literários?Annamaria Dias - Simplesmen-te o que um autor sente e quer transmitir através de sua escrita. E nos caso de minhas peças tea-trais, conseguir expressar minhas ideias e sentimentos por meio dos personagens que crio.Poder e saber escrever é uma dádiva! Principalmente num país de alto índice de analfabetismo, como o Brasil.

Onde podemos comprar o seu li-vro?Annamaria Dias - Nas livrarias e na loja virtual da Editora Vida e Consciência, pelo site: www.vida-econsciencia.com.br

Seus textos são utilizados para o teatro e vídeos, especialmente voltados para o mercado empre-sarial, que você mesmo dirige, como você diferencia os textos do mercado literário empresarial do mercado literário dramatúrgico?Annamaria Dias - São todos ela-borados da mesma maneira, com a mesma técnica e com a mesma preocupação em transmitir o que se deseja, com clareza, objetivi-dade e emoção. Evidentemente que o conteúdo e o formato para cada tipo de mídia têm que ser

diferentes e analisados em sua es-trutura, para a finalidade a que se destina. Eu escrevo um livro, uma peça de teatro, um roteiro para TV, vídeo, cinema, ou mesmo Teatro Empresarial, sempre utilizando o conhecimento que obtive estu-dando, e na prática. São 49 anos de profissão!

Annamaria, quando você recebe um livro para análise de adap-tação do texto ao teatro, quais os critérios que você apresenta como indispensável para ter nes-te texto?Annamaria Dias - Não tenho nada preestabelecido. Leio, em primei-ro lugar, com muita atenção, ano-tando tudo o que me interessa para uma adaptação. Depois vou elaborando o formato, a estrutu-ra e a adequação da história. É um trabalho que precisa ser feito com muito foco e criatividade, sem-pre dentro do estilo que tenho, como autora, que é o de utilizar uma linguagem simples e fácil de ser compreendida. Gosto muito também de escrever textos com diálogos. E ,claro, conheço, por estudo, experiência e vivência, as linguagens de televisão, teatro e cinema. Isso facilita muito na ela-boração de meu trabalho.

Estes critérios se diferenciam dos critérios adotados para os textos utilizados para construção de ví-deos?Annamaria Dias - Como já res-pondi, cada um tem seu formato, sua linguagem, e os critérios são adotados de acordo com a neces-sidade do que se quer comunicar, que público alvo se deseja atingir, mas a técnica adotada é muito

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14 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

parecida. Eu, por exemplo, preci-so de algum tempo para visualizar em minha tela mental como vou organizar os dados. Depois, o ato propriamente dito, de escrever, é rápido.

Você já atuou em mais de 30 no-velas, você já tinha planos de se tornar diretora, conte-nos, como foi o inicio da carreira como dire-tora de Telenovelas?Annamaria Dias - Para falar a ver-dade, na primeira vez em que en-trei num estúdio de televisão, na TV Cultura, quando ainda perten-cia aos Diários e Emissoras Associa-das, bem no início da minha carrei-ra, quando ainda era estudante de Química Industrial no Liceu Edu-ardo Prado, onde me formei, logo pensei: quero dirigir em televisão! Mas a minha trajetória artística me levou, antes, a ser atriz. E só depois de alguns anos é que decidi mesmo me dedicar à Direção em TV. Mas já dirigia no teatro.

Quais os seus próximos projetos profissionais?Annamaria Dias - Atualmente, es-tou com projetos televisivos em andamento, e minha peça Ela é a Dona de Tudo, que foi lançada em livro pela Giostri Editora, de Alex Giostri, está em fase de produ-ção pela Brancalyone Produções, de Edinho Rodrigues. No elenco: Lilian Fernandes, Flavio Galvão, Graça de Andrade e eu, que tam-bém vou atuar. A direção é de Bia Flecha. Um espetáculo para emo-cionar!

Quais os principais hobbies da escritora/atriz/diretora Annama-ria Dias?

Annamaria Dias - Gosto de fazer ginástica, de tomar sol, nadar, ler, ir ao cinema, ao teatro, de sair com os amigos e de usufruir também momentos em família. E para espairecer mesmo, viajar é preciso!

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário no Brasil?Annamaria Dias - Em primeiro lu-gar, a importância de um investi-mento realmente sério por parte do governo brasileiro, para elevar o nível de educação do povo, que não tem, em sua maioria, o hábi-to de ler, sendo que milhões ain-da nem ler sabem. E isso continua sendo lamentável em nosso país.O Governo também devia baixar os impostos incidentes nas em-presas gráficas, editoriais e livra-rias, para que os livros chegassem aos leitores por um preço mais compatível com os baixos salários que se ganha no Brasil.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-cer melhor a profissional Anna-maria Dias, que mensagem você deixa para nossos leitores?Annamaria Dias - Que possam reservar, cada vez mais, tempo e espaço para ler um bom livro. E que estimulem os parentes, ami-gos, amores, a ler, dando livros de presente e depois questionando sobre a leitura dos mesmos. Também podem contribuir para ajudar a desenvolver nas pesso-as menos favorecidas financeira-mente o gosto pela leitura, do-ando livros. Que tenham sempre

prazer em ler! E agora também podemos contar com os E-books para facilitar!

Participe do projeto Divulga Escritor

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Revista Divulgar Escritor • novembro 2013 15

Por Leo Vieira

[email protected]

Leo Vieira é escritor acadêmico em várias Acade-mias e Associações Literárias; ator; professor; Comen-

dador; Capelão e Doutor em Teologia e Literatura.

COLUNA: MERCADO LITERÁRIO

O que um escritor deve fazer para ser conhecido? “Vender livros”! Ok, mas por que será que um escritor não vende livros? “Talvez seja por-que ninguém o conheça”. Então, o

que um escritor deve fazer para vender muitos livros? “Ser conhecido”. E o que ele deve fazer para se tornar conhecido? Escrever.

É, está um circulo vicioso mesmo, mas você precisa aquecer o seu nome no mercado literá-rio, se realmente quiser fazer parte dele e obter reconhecimento, respeito e em decorrência dis-so, retorno financeiro. Um escritor deve escre-ver. E muito. É difícil de acreditar, mas existem escritores que não possuem blog. Escritores que não participam de nenhuma rede social. Não dá! O escritor precisa ter um elo de sintonia com o seu público em potencial. O povo virtual que irá o acompanhar literariamente e comer-cialmente. Todos estão na internet. Os leitores pesquisam tendências comerciais literárias atra-vés de blogs e páginas sobre livros. Você preci-sa entrar mais em sintonia. Faça logo um blog e trate de atualizá-lo, sempre postando seus

Atividade Literária pensamentos, opiniões e ideias. Porque quando você tiver o seu livro para publicar, eles vão sa-ber e compartilhar. O escritor também precisa de reconhecimento acadêmico. Academias de letras regionais estão abertas para a admissão de novos escritores. Filie-se em sua cidade e/ou Estado. Participe de antologias, publicações, festivais, recitais, cerimônias e outras atividades culturais literárias, sejam elas presenciais ou virtuais. O seu nome ficará destacado em todo o local, além de servir de referência e biografia para futuros projetos e atividades. E em falando em projetos, como está a sua dedicação literá-rias nos projetos culturais em sua cidade? Você está em sintonia com o que acontece na Secre-taria de Cultura? Participou da última cerimônia aberta na câmara? Assinou o livro de presença em algum evento cultural da cidade? Já visitou alguma escola? Pois é, essas coisas são impor-tantes. Não queira explorar mundos literários longínquos sem antes conferir o que acontece em seu próprio lar cultural. Eles precisam de você e não tenha dúvida que terá o apoio e res-peito deles.

Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 15

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16 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Escritora Adriana Versus é um prazer contarmos com a sua par-ticipação no projeto Divulga Es-critor, conte-nos o que a motivou a ter gosto pela escrita? Adriana Versus - Muito, obrigada, pela a oportunidade. O que me motivou a escrever foi a ternura das letras, lendo descobri a poe-sia, fui fazendo meus versos, isto me deixou enfeitiçada pelos os textos.

Adriana Versus é escritora e palestrante, Nasceu no dia 15 de setembro em Campina Grande, desde os 13 anos de idade que escreve poesia e diferentes textos em prosa. Tem várias crônicas publicada em jornais locais, entrou na Universidade de Medicina Veterinária, mas não deixou o mundo da literatura, logo quando terminou o curso foi morar em Portugal, onde teve a oportunidade de participar de vários projetos ligado a cultura na cidade de Setúbal, por motivos particulares retornou ao Brasil, em 2009 volta a escrever, contos e poesia, na tentativa de transcender o cotidiano. Seus textos retratam, momentos vividos, sentimentos sentidos, uma vida repleta de cores que hora estão em harmonia e em outras estão em decomposição ao encontro do recomeço, estão em transformação. Sua força tem sido um desafio...Originadas em camadas tão profundas do seu ser.

Boa Leitura!

Entrevista escritora Adriana Versus

Por Shirley M. Cavalcante (SMC) Que temas você aborda em seus textos literários? Adriana Versus - Relatos, exem-plo de vidas, motivação, principal-mente hoje em dia que vivemos numa sociedade cheia de medos e conflitos.

Qual a principal mensagem que você quer transmitir ao leitor através da sua escrita? Adriana Versus - Exemplos de vida de pessoas com dificulda-des, quando você nem imagina

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 17

ela renasce com otimismo e lhe dão uma lição, esperança, perse-verança.

Soube que vem vindo o romance “O Menor no Abismo” como foi a escolha do Título? Adriana Versus - Um Menor no Abismo...Fala de uma menina que foi criada sem os pais e sofreu muito na década de 70 e inicio de 80...É um exemplo de vida, lições que ensina a um adolescente a sair das dificuldades.

Conte-nos, de onde veio a inspi-ração para a construção do enre-do e dos personagens? Adriana Versus - Foi fácil, base-ada numa história real, só mu-dou apenas os nomes das per-sonagem.

Qual a previsão para o lança-mento? Adriana Versus - Mês de junho.

Quais os principais hobbies da escritora Adriana Versus? Adriana Versus - Ler... Meu au-tor preferido Machado de Assis, quando não estou lendo escrevo.

O que mais lhe inspira a escre-ver? Adriana Versus - A fauna e a flora... O ser humano neste contexto.

Que dificuldades você encontra para a publicação de livros? Adriana Versus - Falta de apoio, muito difícil e tem que buscar apoio dos órgãos público se não tiver é escrever no escuro... É muito difícil, você tem que ter re-cursos para dá o ponta pé inicial e

depois batalhar através de pro-jetos, esperar sair editais, ir a luta, ariscar.

O que você acredita que deve ser feito para amenizar estas dificul-dades? Adriana Versus - Mais verba por parte dos governantes... Abrir espaços para todos...Olhar os escritores com bons olhos e in-vestir, dar chance a quem estar começando.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-cer melhor a Escritora Adriana Versus, que mensagem você dei-xa para os nossos leitores. Adriana Versus - Não desista, quem gosta da literatura, vá em busca, lute, a leitura salva, escre-va publique, hoje temos a inter-net que nos ajuda, nada é para ficar no anonimato, temos muito talento no nosso país e o Nordes-te é um celeiro de grandes escri-tores e compositores.

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18 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

COLUNA: PENSE FORA DA CAIXA - PENSE LITERATURA

NOS TEMPOS DO MÍNI

O mundo vai ficando menor à medida que a quantidade de informação aumenta e a velocidade, e facilidade, de acesso a ela é otimizada (desculpe leitor, mas as palavras novas, que caracterizam nosso tempo, cabem bem aqui).

Nesse mundo menor, com tantos tentando, de-mocraticamente, ocupar o mesmo espaço, andam, também, ficando menores as gentes: nos gestos, no jeito, na linguagem e no linguajar.

Não me cabe aqui julgar vantagens e desvanta-gens no que vem acontecendo: como vivo, vou vi-vendo, tentando equilibrar o que veio e o que virá, mas não posso negar que a criatividade do homem, que sempre o levou mais adiante em situações de crise, continua afiada e agindo como nunca; contra-ponto ao nível de dificuldades.

Para caber na era do hipertexto, escritores, que poderiam ser grandes na eloquência e minuciosos na reflexão, escolheram a síntese máxima na narrativa para se expressar e decodificar o mundo ao redor (se é que esta expressão ainda cabe) e inventaram o mi-niconto.

No Vale do Paraíba, região em que vivo há mais de vinte anos, entre tantos outros, posso destacar Wilson Gorj como um representante desse “novo gê-nero” por se esmerar em aplicar, neste tipo de narra-tiva, nossa tão estimada bagagem cultural e as sem-pre eternas técnicas que permitem fisgar e cativar o leitor, usando a verossimilhança como mote.

No primeiro texto de Wilson que escolhi para exemplificar o gênero e mostrar o autor, poderemos notar a preocupação com a temática social, que me parece cada vez mais importante conforme a civiliza-ção “progride”

Os filhos tinham nomes parecidos: Dulci-mar, Silmar, Adelmar, Marimar e Jucimar, o caçula. Moravam no sertão. Nenhum deles conhecia o mar.

(Wilson Gorj)

Neste miniconto, o autor mostra a capacidade do brasileiro (principalmente o pobre) de expressar seus desejos frustrados pela falta de posses e de co-nhecimento: os filhos, o que o tal pai podia “dar” ao Estado e “ter” dele, traziam, no nome, o que as no-velas lhe vendiam como beleza e paz, mas que nunca teria, nem poderia proporcionar aos filhos, por conta de sua condição sertaneja.

Mas veja aqui o pulo do gato na produção de textos muito sintéticos (bastante próximo da feitura de poemas): boa parte do entendimento da ideia ex-pressa reside no conhecimento cultural prévio do lei-tor; assim, teríamos um texto em dois códigos (que tanto caracteriza os trabalhos literários modernos): o superficial, que soa a algo cômico, por ser paradoxal, e o profundo, que será “pescado” somente por aque-

18 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 19

Por Alexandre Cimatti

[email protected]

Alexandre Cimatti é escritor, poeta, licenciado em letras pela Universidade do Vale do Paraíba

COLUNA: PENSE FORA DA CAIXA - PENSE LITERATURA

le consciente das dificuldades por que passam os habitantes do sertão brasileiro, e se apiedam deles (ou não), tendo assim um leitor ideologi-camente alinhado ou oposto.

O próximo miniconto a ser analisado traz, no conteúdo, um cotidiano mais imediato e próximo, mas não menos dramático do que o anterior:

TÁBUA DE PASSAR

Chegou a vez da camisa do marido. Aquela de colarinho engomado, no qual dias atrás encontrara marca de batom. Passou o ferro. Passou, pas-sou... A raiva não passava.

(Wilson Gorj)

Aqui se pode notar um drama “pequeno e particular” (e qual drama não seria pequeno e particular?), mas trazendo também a influên-cia das tragédias gregas – digna de Sófocles - ao mostrar a mulher que se submete, passando a roupa do marido, aparentemente importante para o complexo urbano, e tendo que engolir toda sua mágoa e continuar colaborando, mes-mo sem saber com o quê ou pra quê: novamen-te a linguagem em dois códigos. Nesta tragédia

particular, no trabalho textual construído por Wilson, também não se deve menosprezar o cuidado com a escolha das palavras ao usar o verbo passar em dois momentos com significados distintos “Passou o fer-ro”, mas “A raiva não passava”: técnica de bom poe-ta. Esqueci de citar o tom cômico, em primeiro plano, em contraponto ao tom de indignação em segundo plano?

A seguir, veremos o brasileiro, mais uma vez, bem representado:

FIM DE SEMANA NO SÍTIO

— Ontem, pegou fogo no curral.— E o gado?— Todos bem...— Graças a Deus.— ...passados.

(Wilson Gorj)

os personagens, também periféricos, demons-tram mútua preocupação ao dialogarem sobre o pe-sar de uma tragédia, ao mesmo tempo que um deles demonstra bom humor ao falar dos consequências do incidente; quem nunca foi um brasileiro assim!?

Concluindo, os minicontos de Wilson Gorj são perfeitamente bem sucedidos em técnica narrativa e expressão artística do humano e do social.

Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 19

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 21

Entrevista escritora Cassiane Santos

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Cassiane Santos , moradora do Estado do Rio de Janeiro, desde criança sempre sonhou em ser escritora, mas com o passar dos anos deixou o seu sonho de lado, em 2013 um amigo perguntou por que não escrevia mais, a fazendo refletir e a voltar a escrita com força total, começou escrevendo peças de teatro, estas peças eram apresentadas na igreja, logo surgiu a ideia de escrever um livro, iniciou os escritos, assim surgiu o livro o MENDIGO DE DEUS. Atualmente além de escrever diferentes textos, a escritora dirigi as peças de teatro, e esta estudando roteiro.

“Quero agradecer a todos e espero que aqueles que comprarem o meu livro possam ser impactados pelo amor de Deus e tenham certeza que podemos sim mudar a historia da nossa vida, um abraço a todos da equipe divulga escritor e seus leitores .”

Boa Leitura!

Escritora Cassiane Santos é um prazer contarmos com a sua participa-ção no projeto Divulga Escritor , conte-nos o que a motivou a escrever o seu livro “ Mendigo de Deus “?C. SANTOS - Eu que agradeço Shirley, bom o que me motivou a escrever o Mendigo de Deus , foi que eu queria contar uma história que tivesse 2 lados da moeda, eu me emocionava quando escrevia, quando digo 2 lados da moeda me refiro aos altos e baixos da vida de uma pessoa , o que nos leva ao fracasso e ao sucesso.Como foi a construção do enredo e personagens ?C. SANTOS - Como este é o meu primeiro livro, eu não tinha a menor noção de como escrever o enredo, então eu sentei na frente do no-

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22 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

tebook, fiz uma oração e relaxei e deixei as coisas acontecerem, a única coisa que sabia era que o personagem principal seria um mendigo, quando foi no 2 capítu-lo que as coisas melhoraram.

Qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através do seu livro “ Mendigo de Deus “ ?C. SANTOS - A mensagem é que todos temos escolhas e com essas escolhas vem as consequências algumas boas e algumas ruins, no caso do personagem principal , ele fez uma péssima escolha e teve que arcar com as consequ-ências, mas ele teve uma segun-da chance de mudar, a fé em Deus pode mudar muita coisa, e isso o Benjamin aprendeu acreditou e mudou o quadro da sua vida.

Que temas você aborda nesta obra ?C. SANTOS - Bom Shirley eu falo sobre o valor de uma amizade, de fé, falo sobre drogas, princi-

palmente sobre o crack, sobre o amor e perdão.

Onde podemos comprar o seu li-vro?C. SANTOS - Aqueles que de-sejam comprar o meu livro é só acessar o site da editora www.tereart.com.br / ou [email protected].

Cassiane, quais os seus principais objetivos como escritora ?C. SANTOS - Meu principal obje-tivo como escritora é divulgar ao máximo o meu trabalho e apren-der com os outros escritores a arte da escrita, eu sempre digo que eu sou uma escritora iniciante, e como tal eu preciso absorver mais e mais com quem já tem experiên-cia no assunto que é escrever.

Pensas em publicar um novo livro ?C. SANTOS - HÁ com certeza já comecei a escrever meu segundo livro e estou envolvida em outros projetos .

Quais os seus principais hobbies ?C. SANTOS - Eu gosto de assistir um bom filme e ler, pois passo a maior parte do meu tempo lendo, ate quando estou no trabalho na hora do almoço o livro faz parte da minha vida ( rs ).

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário no Brasil ?C. SANTOS - Olha tenho toda cer-teza que se as editoras dessem mais oportunidades para os no-vos escritores tudo ficaria mais fá-cil, eu mesma levei 8 meses para conseguir publicar o meu livro, ainda bem que existe sites como o divulga escritor que dão espaço para os escritores divulgarem os seus trabalhos.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista , agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-cer melhor a Escritora Cassiane Santos, que mensagem você dei-xa para nossos leitores?C. SANTOS - Quero agradecer a todos e espero que aqueles que comprarem o meu livro possam ser impactados pelo amor de Deus e tenham certeza que po-demos sim mudar a historia da nossa vida, um abraço a todos da equipe divulga escritor e seus leitores.

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 23

Por Patrícia Dantas

[email protected]

Licenciada em História e Pós Graduação em Turismo de Base Local (UFPB), blogueira, poetisa, colunista de alguns

portais e revistas eletrônicas

COLUNA: ENTRE IDEIAS & ATOS

Literatura da redenção

Alguns homens, mulheres, crianças, idosos sobreviveram e ainda sobre-vivem dela - da pobreza! Inúmeros são os casos que nem levantamos as mãos para ajudar, são praticamente

sem jeito, ou não é problema nosso, que se vire o estado, o governo ou as ONGs, não podemos perder tempo nesse espaço globalizado que nos chama para experimentar as últimas novidades. Não é bem assim, se podemos pensar o contrá-rio, que pode surgir uma sombra camuflada em nossa porta, à noite, como quem perambula e não quer nada, só deseja um pouco de redenção.

E a pobreza reinventada de cada dia, será que ela é tão banal a ponto de não nos desper-tar? E se passássemos a vê-la como uma me-tamorfose poderíamos mudar algo dentro do seu infinito universo de retirantes, covardes, ladrões, assassinos, bons de coração, viajantes sem destino, humildes e generosos?

Jean Valjean, Oscar Wilde, Eric Arthur Blair (George Orwell), Varvara Aleksieievna (carinho-samente chamada de Várienka por Makar Die-vuchkin em Gente Pobre, de Dostoiévski), Vicent Van Gogh, Amadeo Modigliani, Ernest Hemin-gway, Oliver Twist, só para citar alguns, aleatoria-mente, entre realidade, fantasia e ficção, que se hospedaram no lar vazio da miséria, foram encar-dindo aos poucos com a fome, a morte da alma a cada dia que passava, esperando a redenção que tanto acreditavam. Uns conseguiram, outros não.

Como morrem os pobres e outro Ensaios, de George Orwell, que tinha uma forma de tirar proveito da sua pobreza e da dos outros - cap-tando as inúmeras experiências das companhias miseráveis, os ambientes - vivendo em comum! -, frequentando albergues, prisões e todos os ti-pos de espeluncas que se pode imaginar, via que

as vezes o mundo parecia pequeno demais ou espaçoso para os que dominavam sua fartura, se podia morrer e viver, que tivessem posses ou não, e não era tudo tão organizado como pare-cia, era muito mais um palco de conveniências, atuações e acima de tudo, sobrevivência.

Além de todas os olhares que partem nas paisagens burlescas em busca da vida - e é fato que ninguém desiste de viver porque é pobre - há uma espera mais ardente pela redenção, mesmo que não se saiba sempre definir esta pa-lavra tão sóbria e torturante; é que as vezes se acredita nela a vida inteira como se fosse o úni-co amor que viesse de algum lugar distante para se jogar nos braços, ser feliz e mais nada.

As direções também são pitorescas, origi-nais, doloridas, elas tem um quê de paraíso per-dido, mas que na verdade mostram a vida como ela realmente é para muitos desses persona-gens (parafraseando Nelson Rodrigues) e tendo como cenário qualquer lugar do mundo, com suas estradas distantes das cidades, periferias lotadas de gente, subúrbios desoladores, case-bres pobres de dar dó, tudo junto e misturado, diferente de como atuamos todos os dias, pois não gostamos dessa mistura que não nos identi-fica, temos necessidade que os nossos vizinhos, conhecidos e alguns desconhecidos importan-tes saibam quem somos.

Estereótipos, trejeitos, sotaques, modos, invenções - tudo isso têm os pobres, em al-tas doses! O que vai para a literatura parte do olhar e da sensação apurada de quem escreve, de quem consegue enxergar além do cheiro, do gosto, do frio, do suor, da fome incontrolável, da condição inconcebível, de quem viveu ainda que seja através de seus personagens ou algum co-nhecido da vida real.

Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 23

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 25

Escritor Geraldo Sant Anna é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor conte-nos o que o motivou a ter gosto pela escrita?Geraldo Sant Anna - A gratidão é nossa, Shirley. O Proje-to Divulga Escritor é um projeto magnífico. Fazendo parte do meio literário vejo o quanto se tem produzido, as pes-soas realmente leem e escrevem muito. O escritor con-temporâneo se difere pela diversidade de temas e múl-tiplos olhares ao interpretar a vida, as relações humanas e as emoções que nos entrelaçam. A riqueza literária é imensa e o projeto enaltece o trabalho de tantos escri-tores, consagrados ou não. Tenho participado de muitas antologias em todo Brasil e exterior e se faz evidente que as pessoas têm ousado publicar aqueles textos que antes ficavam ocultos na penumbra da gaveta, e isso é maravi-lhoso! Parabéns pela iniciativa de valorizar o poeta vivo!

Entrevista escritor Geraldo Sant’Anna

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Geraldo Sant Anna é formado em Matemática e Pedagogia. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Autor dos livros “Análise Combinatória e Probabilidades”, “O Voo da Cotovia”, “Pai´é “, “Encantamento”,”A Caminho do Umbigo”, “Metodologia de Ensino e Monitoramento da Aprendizagem para Cursos Técnicos sob a Ótica Multifocal” e “Jardim das Almas”. Breve lançamento: “Floriza e a Bonequinha Dourada” (Literarte) e “Tarrafa Pedagógica” (Celeiro de Escritores). Embaixador da Académie Française des Arts Lettres et Culture.Várias Comendas outorgadas por Academias Literárias nacionais. Doutor Honoris Causa pela ABD. Integrante de antologias nacionais e internacionais. Agraciado com vários reconhecimentos literários. Membro de Academias Literárias no Brasil e exterior. Colunista em diversos jornais.

“...Parabéns pela iniciativa de valorizar o poeta vivo!”

“Quem diz que o jovem não lê, está equivocado! Temos um país rico em escritores e leitores, e há um estranho paradigma, por outro lado, que insiste em buscar cristalizar outra imagem. Por essa razão, convoco a todos que nos leem que formem se unam a uma poderosa corrente de divulgação dos escritores contemporâneos e exijam seus livros nas grandes livrarias e nas escolas. Vamos começar?”

Boa Leitura!

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26 Revista Divulgar Escritor • janeiro/fevereiro de 2014

Hoje você tem vários livros pu-blicados de diferentes temas: poemas, prosas, contos, roman-ces. Como foi surgindo estes di-ferentes gostos literários e o que o influenciou a ter esta diversifi-cação de temas publicados?Geraldo Sant Anna - Na verdade sempre gostei muito de ler e de registrar meus pensamentos e reflexões. Embora tenha me gra-duado em Matemática, não ape-nas os números me encantaram, mas outras irmãs que a acompa-nham como a História, a Filosofia, a Antropologia...e ler sempre foi parte integrante de minha forma-

ção pessoal e profissional. Tenho publicado poemas, prosas e crô-nicas, embora os contos sejam minha preferência. Jardim das Almas é um romance e já estou escrevendo o próximo. Não sei exatamente como sur-gem... no chuveiro, no avião ou pela madrugada emerge um poe-ma, um conto... e aí corro escre-ver. Sempre tenho papel e lápis ao meu alcance para os primeiros rascunhos. Você publicou 3 livros em 2013, conte-nos que temas você abor-da em seus livros: Geraldo Sant Anna - Exato, ante-

rior a estes tenho “Análise Com-binatória e Probabilidades”, para quem gosta de Matemática; “O Voo da Cotovia” e “Encantamen-to” reunindo diversos poemas; “Pai´é” trazendo diversos contos. Em 2013, nasceram:“Metodologia de Ensino e Moni-toramento da Aprendizagem em Cursos Técnicos sob a Ótica Mul-tifocal” – destinado a professores. São algumas reflexões pedagógi-cas alicerçadas a partir da Teoria da Inteligência Multifocal do Dr. Augusto Cury. Apresenta um pa-norama da educação hoje e algu-mas propostas para dinamizar o

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 27

processo ensino-aprendizagem, buscando valorizar os diferentes estilos de aprendizagem e inteli-gências, favorecendo que o aluno edifique o seu próprio conheci-mento.“A Caminho do Umbigo” – são po-emas. Em geral, escrevo e arquivo. Passado algum tempo os reúno e publico. Neste livro proponho uma volta às nossas origens, ao nosso paraíso perdido, os sonhos que se perderam. O umbigo aqui é a conexão com algo que era bom e foi cortado.“Jardim das Almas” – as pessoas têm se encantado com Jardim das Almas. Quais são os nossos senti-mentos, emoções, pensamentos diante da morte. Diante da matriar-ca que se despede cada um que a cerca é levado a uma viagem inte-rior, relembrando fatos, aflorando diferentes sentimentos e (re)cons-truindo suas relações com os ou-tros, com a vida e consigo mesmo. Um livro que precisa ser lido com várias paradas e reflexões.De forma geral que mensagem você quer transmitir aos leitores através de seus textos literários?Geraldo Sant Anna - A vida é ma-ravilhosa e procuro retratá-la em suas cores, sons e riqueza inesti-mável. A ideia é que não sejamos seres inconscientes que vagamos pelos dias sem apreciar suas men-sagens e encantos. Falo sobre as alegrias e tristezas como parte da vida, assim como dia e a noite fazem parte, invariavelmente, do nosso cotidiano. Por isso, mais do que ler se faz relevante interpretar.

Onde podemos comprar os seus livros? Geraldo Sant Anna - São publica-

ções em diferentes editoras como a Scortecci, a Literarte, a Celeiro de Escritores, a Costelas Felinas. O melhor caminho é o contato di-reto com a editora.

Quais os seus principais objeti-vos como escritor? Pensas em publicar um novo livro?Geraldo Sant Anna - Um novo li-vro já começa a germinar e estou trabalhando em diferentes proje-tos. Meu objetivo é compartilhar o que penso, o que sinto, o que acredito. O escritor, antes de tudo, é um lavrador, que espalha as se-mentes e zela pelos brotos. O solo dos leitores é que poderão favore-cer que cresçam, floresçam e fruti-fiquem. Produzo continuamente e a alegria está na ação de criar, de materializar nossos sonhos e saber que outras tantas pessoas nutrem os mesmos sentimentos e culti-vam as mesmas aspirações.

Quais os seus principais hobbies?Geraldo Sant Anna - Geraldo Sant Anna - Ler! Gosto demais de ler. Gosto também de cozinhar, de cuidar das minhas plantas e viajar, conhecer lugares e pessoas. Sou um bichinho curioso sempre que-rendo aprender mais, experenciar coisas novas e apreciar as belezas que nos cercam.

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário no Brasil?Geraldo Sant Anna - Faltam ini-ciativas como o projeto Divulga Escritor. Hoje proliferam antolo-gias e academias literárias, pre-miações literárias e outras ações independentes. Os eventos, con-tudo, são tímidos e acabam res-

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tritos aos próprios escritores. Ocorre que tudo isso acontece isoladamente. Por outro lado, o mercado é promissor. Como disse a diversidade da produção do es-critor contemporâneo é imensa e é preciso dar movimento a essas criações. Creio que seja neces-sário diluir essa fragmentação e gerar um movimento coletivo que evidencie os muitos trabalhos e produza espaços nas livrarias, na mídia e nas feiras.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-cer melhor o Escritor Geraldo José Sant´Anna, que mensagem você deixa para nossos leitores?Geraldo Sant Anna - A satisfação é toda minha e agradeço a oportu-nidade da entrevista. Ler é bom e não tem contraindicações. Temos coordenado diversos projetos junto a escolas no sentido de va-lorizar os escritores locais, incen-tivar a leitura e a produção literá-ria. Quem diz que o jovem não lê, está equivocado! Temos um país rico em escritores e leitores, e há um estranho paradigma, por outro lado, que insiste em buscar crista-lizar outra imagem. Por essa razão, convoco a todos que nos leem que formem se unam a uma poderosa corrente de divulgação dos escri-tores contemporâneos e exijam seus livros nas grandes livrarias e nas escolas. Vamos começar?

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 29Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 29

Por Alexsander Pontes

[email protected]

Alexsander Pontes é brasileiro nascido em Curitiba - Paraná, formado em Letras e pós-graduado em Produção e

Recepção de Textos

COLUNA: LITERATURA NA PRÁTICA

Amigos leitores, falaremos um pou-co sobre soneto nesta edição, mas para que possamos entender sua forma, vamos regredir um pouco e relembrar de conceitos básicos de

um poema, iniciando nos versos. De maneira grosseira pode-se dizer que cada

“linha” de um poema é um verso e que de modo geral um poema é composto por um conjunto de versos. Ao escrever um poema o autor organiza estes versos em espécies de “blocos” que chama-mos de estrofes que recebem, ainda, outra clas-sificação, dependendo da quantidade de versos que há neles. Usarei como exemplo os casos que mais nos interessam nesse momento que são os tercetos (estrofes com três versos) e os quartetos ou quadras (estrofes com quatro versos).

Agora que já relembramos esses conceitos básicos vamos dar continuidade ao estudo dos sonetos.

Esta composição poética é formada por 14 versos, normalmente rimados, que são divididos em quatro estrofes, sendo dois quartetos e dois tercetos (na tradição italiana imortalizada por Petrarca), apesar desta ser a forma mais comum de se organizar um soneto, podemos encontrar algumas variações na distribuição dos versos e estrofes, mas nunca na quantidade de versos.

O soneto é uma das formas mais conhe-cidas de poemas, pois existem diversos auto-

res que são conhecidos por serem verdadeiros mestres na arte de escrevê-los. Por exemplo: Dante de Alighieri, Luís Vaz de Camões, William Shakespeare, Alphonsus de Guimarães e Cruz e Souza – mas existem vários outros.

Como de costume apresentarei a seguir uma composição minha em forma de soneto:

Pigmalião e Galateia

És o sonho insonhávelNossa distância é imensurávelSou um pobre miserávelQue sofre do mal incurávelÉs senhora do meu desejoMusa de meu cortejoIntrusa de meus pensamentosCausadora dos meus tormentosSinto meu peito abertoA seta de Eros cravada no fundoEmbora meu amor por ti seja certoA eternidade nos afasta a cada segundoAinda assim te sinto tão pertoTão presente no meu mundo

Esse poema foi inspirado na obra Pygmalion et Galatée de Jean-Léon Gérôme. Para aqueles que gostaram, sugiro que procurem por esse quadro na internet.

Obrigado a todos e até a próxima.

Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 29

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30 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Entrevista escritor Júnior PereiraJúnior Pereira é palestrante, blogueiro, pensador, autor, e Diretor fundador do Centro Cristão Escola de vencedores na cidade de Paranatama Pernambuco, onde desenvolve diversos trabalhos e reúne grupos de pessoas 2 vezes por semana para dar palestras de Auto ajuda e Motivação e ensino da nova espiritualidade a luz da Bíblia. Também é diretor da FAITE ( Faculdade internacional de teologia) e CONADIC no estado de Pernambuco. Ministra palestras desde 2005, já viajou por vários estados, levando sempre uma mensagem de auto ajuda motivação e cura interior, que tem ajudado pessoas a vencerem seus problemas no dia-a-dia, o mesmo já ajudou pessoas de diversas classes sociais, em vários estados brasileiros Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Sergipe, Bahia, São Paulo, Paraná e Rio grande do sul, ousado naquilo que ensina, e com uma forma dinâmica de ensinar, tem ganhado o carinho e confiança daqueles que participam de suas palestras. Também é presidente do projeto SEM LIMITES, onde ajuda jovens a desenvolverem seus talentos.

“Acredito que o que precisa mudar é a visão dos escritores, não podemos mais ficar dependendo de editoras que porventura se interessem por nossos escritos, quantos grande autores não morreram sem ter um livro se quer publicado, pelo simples fato de não ser aceito por nenhuma editora?”

Boa Leitura!

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Júnior Pereira é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a ter gosto por temas de Auto Ajuda e Moti-vação?Júnior Pereira - O prazer é todo meu, sou grato por essa oportunidade de poder falar sobre meus trabalhos, e des-de já quero parabenizar esse projeto que tanto tem aju-dado escritores. O que me motivou a ter gosto pela Auto Ajuda e Motivação, foi a vontade de ajudar as pessoas a vencerem suas crises interiores e ao mesmo tempo, moti-var as mesmas a conquistar seus objetivos e descobrirem o vencedor que existe dentro de si.

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 31

Que temas você aborda em seu livro “Segredos para uma vida abundante”?Júnior Pereira - O tema central do livro é descoberta, descobrindo quem somos, a capacidade que temos e daí por diante. Desde o dia 18 do presente mês já está dis-

ponível para compras também o meu segundo livro que tem por titulo “25 Passos para o sucesso, paz interior e felicidade”. Nesse são 25 textos muito profundos que foram temas de Palestras e que tem um poder transforma-dor, vale a pena adquirir também.

Qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através de seus textos literários?Júnior Pereira - Quero transmitir justamente o que ensino em mi-nhas Palestras, mostro que todo ser humano é capaz de vencer na vida, que isso não está resumido a um grupo de privilegiados ou sortudos, mas que isso é direito de todos, qualquer pessoa pode vencer na vida, ter paz interior, ser feliz, basta saber o caminho, eu mostro o caminho as pessoas tanto por meio de minhas pales-tras como nos meus escritos.

Onde podemos comprar o seu livro?Júnior Pereira - O livro Segredos para uma vida abundante pode ser comprado no site da Amazon, Gbook ou Clube de autores. Já o segundo livro pode ser comprado por enquanto apenas no Clube de autores, mas para facilitar ao lei-tor nesse link você pode comprar qualquer um dos livros: http://autoajudaemotivacao.wordpress.com/produtos/

Como palestrante, quais os princi-pais objetivos de suas palestras?Júnior Pereira - Mostrar para todo mundo que é possível realizar sonhos e projetos, que todos te-mos uma imensa capacidade es-condida no nosso interior e que podemos usufruir do melhor que existe. Mostro que somos capa-zes, Deus nos criou para vencer e todos podemos alcançar isso.

Quem desejar como deve fazer para contrata-lo?Júnior Pereira - Muito simples. Só precisa mandar um email deta-

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lhado sobre o evento para [email protected] ou [email protected] e estaremos analisando e re-tornando o contato.

Júnior, conte-nos um pouco so-bre o projeto SEM LIMITES, o qual você é hoje presidente?Júnior Pereira - O projeto SEM LIMITES é um trabalho que faço voltado a crianças, adolescentes e jovens, onde desenvolvemos vá-rios trabalhos, dentre eles, dança, escolinha de futsal, teatro e esta-remos iniciando também uma es-colinha de Judô, dentro do projeto também fazemos um trabalho de intercambio, onde levamos os gru-pos a se apresentarem em outros estados. Também ministro Pales-tras uma vez por mês para todos os participantes do projeto, além de os incentivar semanalmente. O projeto funciona no Salão de Palestras do Centro Cristão Esco-la de Vencedores, instituição que também sou presidente e ministro palestras duas vezes por semana, além de conferências mensais e outros eventos que organizamos.

Quais os principais hobbies do escritor/palestrante Júnior Pe-reira?Júnior Pereira - Sou muito casei-

ro, gosto de ler, escrever, assistir um bom filme, sair com a família, jogar futebol com os amigos, via-jar (apesar que a maioria das mi-nhas viagens são a trabalho). Ter contato com a natureza.

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário no Brasil?Júnior Pereira - Acredito que o que precisa mudar é a visão dos escritores, não podemos mais fi-car dependendo de editoras que porventura se interessem por nossos escritos, quantos grande autores não morreram sem ter um livro se quer publicado, pelo simples fato de não ser aceito por nenhuma editora? Então o que precisa para melhorar o mercado literário é a união entre os escri-tores e a criação de eventos que venham de certa forma mostrar meios de um autor independen-te conseguir melhor sucesso com seus escritos.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-cer melhor o Escritor Júnior Pe-reira, que mensagem você deixa para nossos leitores?Júnior Pereira - Eu que sou grato

Participe do projeto Divulga Escritor

https://www.facebook.com/DivulgaEscritor

ao projeto Divulga Escritor e sei que esse projeto vai crescer mais e mais. A mensagem que deixo é parte do meu livro “25 Passos para o sucesso, paz interior e fe-licidade”. “Nos deparamos todos os dias com situações que tentam nos desanimar, nos fazer desis-tir, jogar a toalha. Porém desis-tir nunca foi a melhor saída, se quisermos de fato conseguir re-alizar nossos sonhos precisamos despertar para realidade de que somos os seres mais capazes da terra. Não podemos ficar para-dos, olhando apenas o exemplo daqueles que fizeram história, o que precisamos é nos levan-tarmos e fazer a nossa própria história.”Grato pela oportunida-de. Júnior Pereira. www.autoaju-daemotivacao.wordpress.com

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34 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Por Ana Stoppa

[email protected]

Advogada, Pós Graduada em Direito e Pro-cesso do Trabalho, PUC/SP, Escritora, Ambienta-

lista, Ativista Cultural

COLUNA: PANORAMA CULTURAL

Hoje senti saudades

Hoje senti saudades da sombra da velha ameixeira no quintal dos meus avós, do perfume da dama da noite, do pote de doce de leite, dos canteiros de margaridas, dos lírios

alvos, das histórias que o nono Francisco pacien-temente me contava enquanto todos os primos brincavam...

Hoje senti saudades das procissões, dos an-jinhos de branco, da chama das velas, dos rosá-rios, da cruz, da coroa de Cristo, do domingo de ramos, das

aulas do catecismo, das festas no salão pa-roquial, das missas, dos cantos religiosos...

Hoje senti saudades da única boneca de porcelana, que tão pouco durou pois deixei-a cair logo que a recebi, não teve conserto...

Hoje senti saudades de ouvir minha mãe cantarolando baixinho enquanto preparava nos-so banho e pensar que se fora décadas, pois na época tinha no máximo uns 4 anos de idade...

Hoje senti saudades dos meus barcos de papel, das nuvens de algodão doce, do sorve-te de creme holandês, do passeio no circo, da quermesse,de andar descalça, de colecionar figu-rinhas, de brincar de piques, esconde,esconde, de rodas, de pular amarelinha...

Hoje senti saudades do dia de minha pri-meira comunhão, do alvo vestido, do sorriso dos meus pais, do bolo feito com esmero pela minha saudosa mãe...

Hoje senti saudades da família reunida, dos contadores de causos, de ver meu pai tecendo redes, de admirá-lo quando lia para mim os jor-

nais amanhecidos, de vê-lo chegar do trabalho, de irmos à igreja aos domingos...

Hoje senti saudades dos passeios anuais no sítio dos nossos familiares, no interior de São Paulo, de ouvir a passarada, de correr pelos campos, de subir nos pés de frutas, do cheiro de pão quente, da pesca no açude,do calor do fogão de lenha, do cheiro da relva molhada, do gosto das frutas maduras, das pessoas queridas que se foram, do carinho recebido sem medida, da alegria dos meus irmãos, das festas que fazía-mos com cantos e brincadeiras, éramos tantos...

Hoje senti saudades da sala de minha avó Maria toda enfeitada com abajur de papel de seda, toalhinhas de crochê, flores parafinadas, do abraço demorado, do olhar terno, das pala-vras doces...

Hoje senti saudades do céu rebordado de estrelas, dos milhares de vaga-lumes, de ouvir o coaxar dos sapos, o canto do sabiá laranjeira, dos grilos e das cigarras, de ver as joaninhas pas-seando sobre as folhas...

Hoje eu senti saudades do dia em que ga-nhei meu primeiro livro, A Rainha da Neve, da pequena caixa com lápis de cor, dos doces ven-didos na porta da escola, do canto da Verônica, dos confetes multicores, do banho de chuva, da minha casa caiada de branco, do gorjeio dos bem-te-vis, dos jardins repletos de borboletas, da revoada das andorinhas, das cores do arco-íris.

Hoje senti saudades...

Saudades de um tempo chamado infância.

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 35

COLUNA: PANORAMA CULTURAL

Escritor Marcelo é um prazer contarmos com a sua participa-ção no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o influenciou a ter gosto por texto de Horror?Marcelo Hipólito - O prazer é meu de participar dessa entrevista. Meu gosto literário foi influencia-do pelas obras que li e os filmes que assisti. Isso vale para todos

Entrevista escritor Marcelo Hipólito

MARCELO HIPÓLITO é um escritor brasileiro, nascido em São Paulo. É autor dos romances O Mago de Camelot: a saga de Merlin para coroar um dragão (Novo Século, 2013), Osíris: deus do Egito (Marco Zero, 2009) e Lúcifer: o primeiro anjo (Marco Zero, 2006).Hipólito participa das antologias Fiat Voluntas Tua (Multifoco, 2009) e Metamorfose: a fúria dos lobisomens (All Print, 2009). Além disso, é autor do e-book Dullahan: os cavaleiros sem cabeça (Navras Digital, 2013) e coautor de diversos contos publicados em língua inglesa, nos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha, dentre os quais se destaca Eternal Grief, indicado para melhor conto de horror nos Estados Unidos, em 2003, pelo Preditors & Editors Readers Poll.Hipólito é também diretor de três filmes de curta-metragem de ficção, roteirista de cinema e produtor de teatro.

“Como diz a própria chamada do livro: pode-se encontrar honra mesmo entre demônios, ainda que estes não neguem jamais sua natureza profana.”

Boa Leitura!

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

os meus gêneros favoritos: fanta-sia, ficção científica, romance his-tórico. No caso de horror, minha grande influência é o trabalho do gênio Lovecraft.

Como foi a construção de seu li-vro, que está esgotado, “Lúcifer: O primeiro Anjo? De que forma você aborda a temática do título em sua obra?Marcelo Hipólito - “Lúcifer: o pri-meiro anjo” é um romance épico que envolve uma vasta pesquisa de diversas fontes mitológicas e religiosas, ocidentais e orien-tais: judaísmo, cristianismo, isla-mismo, zoroastrismo, budismo, confucionismo, hinduísmo, entre outras referências. É uma obra que conta a história de Lúcifer, primeiro anjo da criação, do início ao final dos tempos, de uma for-ma mítica, porém, não manique-ísta. Como diz a própria chamada do livro: pode-se encontrar honra mesmo entre demônios, ainda que estes não neguem jamais sua natureza profana.

Conte-nos sobre o seu livro “Osí-ris: deus do Egito”. Qual a men-sagem que você quer passar ao leitor através desta obra?Marcelo Hipólito - A mitolo-gia egípcia sempre me fascinou, mas como ela é, de origem, uma crença de base fortemente oral, cujas abordagens de seus mitos variavam de acordo com a época e até mesmo com a região onde se difundiam, foi um desafio que

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me impus conseguir costurar uma narrativa única e coerente para essas lendas. Osíris é especial-mente fascinante, um messias com uma história obviamente própria, mas com muitos pontos em comum com a trajetória de outras figuras renomadas, como: Cristo e Buda.

Recentemente foi lançado “O Mago de Camelot: a saga de Merlin para coroar um dragão”? Em quanto tempo foi escrita esta obra, fale-nos um pouco sobre ela.Marcelo Hipólito - “O Mago de Camelot: a saga de Merlin para coroar um dragão” levou em tor-no de 18 a 24 meses para ficar pronto, entre pesquisa, redação e revisões, antes de buscar uma editora para o seu lançamento. No caso, esse meu novo livro é um lançamento da editora Novo Século. Merlin é um romance épi-co, de aventura e fantasia, que conta a história do mais famoso mago de todos os tempos, de sua infância pobre e sofrida até se tornar conselheiro de reis e guiar o maior deles, Artur, para salvar a Britânia da selvageria da Idade das Trevas, dos invasores saxôni-cos e de traidores britânicos, re-servando uma bela surpresa para suas páginas finais, que muda o entendimento da lenda de uma forma bem inusitada.

Seus livros têm títulos muito su-gestivos para filmes, você pensa em tentar patrocínio, ou tem al-gum projeto para a produção ci-nematográfica de suas obras?Marcelo Hipólito - Minha for-mação é cinematográfica. Já tive

agente nos EUA e alguns roteiros de longa circulando por lá, tanto em cinema quanto para séries de TV. Então, posso dizer que meus livros carregam essa influência cinematográfica na concisão e no ritmo ágil da narrativa.

Escritor Marcelo, onde podemos comprar os seus livros?Marcelo Hipólito - “Lúcifer: o pri-meiro anjo” está esgotado, mas penso em relançá-lo em 2014 ou 2015, mas ele pode ser encontra-do em sebos e em diversas biblio-tecas, inclusive no exterior. Já “O Mago de Camelot: a saga de Mer-lin para coroar um dragão”, lança-do há poucos meses, acha-se nas melhores livrarias e site, apesar de já ter esgotado em alguns es-tabelecimentos e sites, como no Submarino, mas já solicitei sua reposição à editora. Por sua vez, “Osíris: deus do Egito” está quase esgotado, porém, ainda pode ser obtido em algumas das grandes livrarias e seus respectivos sites, como a Saraiva.

De que forma você divulga o seu trabalho literário?Marcelo Hipólito - Em feiras, eventos, redes sociais e no meu site (www.marcelohipolito.com), que se encontra em constante atualização, sempre procurando agregar e disponibilizar novos e excitantes conteúdos aos amigos leitores.

Quais os seus principais objeti-vos como escritor? Pensas em publicar um novo livro?Marcelo Hipólito - Meus princi-pais objetivos são contribuir de alguma maneira para a literatura

nacional e proporcionar a melhor experiência literária possível para meus leitores. Planejo lançar um novo livro em 2014, em coautoria com um grande amigo, dono de um vasto conhecimento científi-co e metafísico. Acho que vai ser uma obra inovadora e muito inte-ressante, como sempre, para es-timular não só a alma, mas tam-bém, o cérebro.

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário no Brasil?Marcelo Hipólito - A diversifica-ção crescente de gêneros literá-rios em lançamento e o mercado em expansão para a literatura fantástica e de fantasia no país.

Pois bem, estamos chegando ao fim da eWntrevista, agradece-mos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom co-nhecer melhor o Escritor Marce-lo Hipólito, que mensagem você deixa para nossos leitores?Marcelo Hipólito - Leiam sempre, alimenta o espírito e faz bem a cabeça. Abraços a todos e deixo meu convite para que conheçam mais a minha obra, visitem meu site e, se desejarem, podem me escrever para trocar ideias (meu e-mail é: [email protected]).

Participe do projeto Divulga Escritor

https://www.facebook.com/DivulgaEscritor

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38 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Por Ruby Redstone

[email protected]

Ruby Redstone é escritor e jornalista graduado com honras pela conceituada California State University (Uni-versidade Estadual da Califórnia), com especialidade em

Comunicação Intercultural e língua Inglesa

“Amigos são feitos para incomodar e serem incomodados”

Original: “Amigos são feitos para...”

Quem precisa de amigos? – Todos nós!

Ninguém foi feito para viver só, no isola-mento. Há quem prefira arriscar se enclausurar na esperança de não ser incomodado. Nesse caso, vale salientar que o preço dessa aparente ‘paz’ será bem maior do que os incômodos. Sai-bamos que os incômodos fazem parte do pro-cesso na política da boa vizinhança. Tomar em-prestado sal, açúcar ou café será o de menos. Esteja preparado para ir uma milha além!

Não se engane. Por maior que seja a amiza-de, sempre incorrerá em incômodo carregar as cargas uns dos outros. E se não houver qualquer sacrifício, qual seria o valor? – A verdadeira ami-zade deve ser testada a todos os momentos, ora incomodando, ora sendo incomodado.

Original: “Emprestar é perder...”

Estejamos preparados, pois no transcor-rer de nossas vidas teremos que deparar com alguém à porta com pedidos de empréstimos; quando essa ocasião chegar, melhor será ban-car o Papai Noel do que o agiota ou o bancário. Aí é que entra uma dica eficaz. Ainda que não desembolse toda quantia requisitada, o pouco compartilhado, com certeza, fará alguém feliz!

Aprendi uma importante lição com meu pai: É melhor doar do que emprestar! Assim, os prejuízos serão menores. Quando fazemos uma doação de coração, não haverá expectativas de qualquer retorno e, dessa forma, tanto doador quanto beneficiado sairão felizes na transação.

Lembremos de que o amigo socorre em tem-pos de dificuldades, e se isso incorrer em gastos, que não seja como empréstimo, mas como do-ação. A doação feita de coração haverá de re-tornar multiplicada, enquanto o empréstimo é sempre um peso tanto para o doador quanto para o receptor. Comumente, haverá desaven-ças entre o credor e o endividado, e por fim, vai desgastar a amizade. O mal pagador – que em todo caso é um ‘amigo imprestável’, nem se im-portará em dar o calote, ainda que isso implique na dissolução da amizade.

“Aquele que empresta, perde até o amigo [imprestável].”

COLUNA: NA BOCA DO POVO

38 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 39

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40 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Escritora Patricia Studart é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, primeiramente o que é Adrenoleucodistrofia, X-Ald?Patricia Studart - Adrenoleuco-distrofia ,X-ALD é uma doença muito rara.Ela é a mesma doença abordada no filme “O òleo de Lo-renzo” Inicialmente os sintomas são: problemas de aprendizagem, de percepção, falta de concentra-ção, perda da memória a curto e a longo prazo, deficiência visual, deficiência dos movimentos de

Entrevista escritora Patrícia Studart

Patricia Studart é co-autorado do livro. “A doce felicidade da vitória. Adrenoleucodistrofia,X-Ald”, é uma obra biográfica. O livro conta a história de Henrique Lasmar Studart, nascido em Salvador, Bahia, Brasil. Artista plástico, foi portador de uma doença muito rara chamada Adrenoleucodistrofia do Cromossomo X. É a mesma doença do filme “O óleo de Lorenzo” Esse livro é um estudo de caso de transplante de medula óssea para os casos de Adrenoleucodistrofia. Ele foi diagnosticado em Salvador, Bahia, Brasil. Henrique, hoje, é um adulto que está curado e leva uma vida normal. A família decidiu relatar como se passou todo o processo de tratamento da doença desde o seu diagnóstico.

“Nas adversidades da Vida o Ser Humano pode se superar e vencer obstáculos intransponíveis e inimagináveis ,desde que lute com muito amor e se una a tudo que possa vir a fortalecer e ajudar!”

Boa Leitura!

Por Shirley M. Cavalcante (SMC) marcha e mudanças de persona-lidade e comportamento.O com-prometimento do sistema nervo-so central é a principal causa de deterioração física e mental e, o principal desafio para os pesqui-sadores, por ser irreversível. A te-rapia definitiva para esta doença no momento ainda não existe. Al-guns estudos experimentais estão sendo realizados obtendo algum êxito com o transplante de medu-la óssea e uma dieta baseada no “ óleo de Lorenzo.

Conte-nos em que momento você pensou em escrever o livro “Adrenoleucodistrofia,X-Ald - A

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 41

doce felicidade da vitória”?Patricia Studart - O nosso livro é um estudo de caso de uma doen-ça muito rara. Não há livros so-bre pessoas que foram diagnos-ticadas e ficaram curadas dessa doença. Eu desejei dividir com o público o nosso sucesso.

Que temas você aborda neste li-vro?Patricia Studart - O caso de Hen-rique mostra que o Transplante de Medula Óssea foi a única te-rapia capaz de impedir o desen-volvimento de uma doença não hematológica. Ela regrediu de forma lenta durante os primeiros seis meses e depois foi bloquea-da. Henrique tem uma vida nor-mal embora tenha como sequela a Doença de Addison.

Como foi a escrita do livro em parceria com o autor Henry Stu-dart, personagem principal da obra?Patricia Studart - Eu, a mãe de Hen-rique descrevo tudo o que vivemos desde o diagnótico até a cura.Toda a ilustração foi feita por ele.

Este livro é um testemunho?Patricia Studart - É um testemu-nho de luta, fé e determinação. Acreditamos na força do amor da famíla.

Que mensagem você quer trans-mitir para as pessoas?Patricia Studart - Nas adversida-des da Vida o Ser Humano pode se superar e vencer obstáculos intransponíveis e inimaginá-veis ,desde que lute com muito amor e se una a tudo que possa vir a fortalecer e ajudar!. O tripé Amor,Espiritualidade e Ciência formaram os ingredientes da nos-sa vitória.

Onde podemos comprar o livro?Patricia Studart - O livro foi edita-do pelo site Clube de Autores.Segue o link para a compra do li-vro. www.clubedeautores.com.br/book/148116--A_doce_felici-dade_da_vitoria, De que forma você divulga o seu trabalho?Patricia Studart - Estamos co-meçando. Enviamos E-mails para amigos, Facebook e pretendemos fazer um lançamento presencial em 2014. Que dificuldades você encontra para a publicação de livros? O que você acredita que deve ser feito para amenizar estas dificul-dades?Patricia Studart - A divulgação é muito difícil. As livrarias cobram um percentual muito alto para vender os nossos livros e também não se interessam por autores desconhecidos.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-cer melhor a Escritora Patricia Studart, que mensagem você deixa para nosswos leitores?Patricia Studart - Tudo é possível se acreditarmos .O sucesso não está no lado mais fácil.

Participe do projeto Divulga Escritor

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 43

Um Mistério...Dois Irmãos...Um desabafo...Só um assassino!“O Lamento de José” traz a

história de dois irmãos envolvi-dos em vários mistérios, mas com algo a mais em seu contexto.

Este romance se diferencia de todos os outros, porque surge da união do romance dissertati-vo e o encanto poético das rimas, sendo esta a principal diferença que faz com que ”O Lamento de José” seja reconhecido por alguns acadêmicos, como uma nova forma literária que está sur-gindo no país.

Este romance é composto por 360 estrofes, totalizando 1.510 versos distribuídos em 68 pági-nas, trazendo consigo toda bele-za poética e, instigando o leitor a tentar descobrir na próxima es-trofe o final deste drama criada pelo escritor, mas que só será re-velado nos últimos versos.

O romance faz parte da Trilo-gia “Contos de Leandro Campos Alves”, que já possuem outros volumes prontos para edição, no qual o escritor revela que ao final

Romance escrito em versos é sucesso entre leitores

ParticipaçãoEspecial Escritor Leandro Alves

da série, toda a Trilogia será unifi-cada em um único volume.

Um romance investigativo, envolvente, criativo e misterioso.

Conheçam um pouco de sua estrutura.

Está nascendo uma nova ma-neira de contar histórias, escrever poemas e narrar contos. O conto de Leandro tem na formação de seu conteúdo, uma narrativa com dialeto local, coloquial, estrutura-dos em versos.

O conto não mata as normas da língua portuguesa, ele tem como objetivo acrescentar e, tra-zer mais próximo da realidade as narrativas, para se aproximar da fidelidade.

Nele há flexibilidade nas con-cordâncias verbais e nominais, pois o narrador tem a liberdade de se expressar, porque ele serve como instrumento do conto, repassando ao leitor a história vivida.

No conto pode-se também relatar palavras regionais com al-gum erro ortográfico, conforme a conversa dos personagens dentro da história.

A narrativa tem uma estru-tura mínima de trinta estrofes, e

não tem limites para seu encer-ramento. O narrador da história pode interromper a narração em seu meio, para se expressar, podendo-o expressar seus pen-samentos em versos, ou em dis-sertação.

O conto de Leandro trás a li-berdade da expressão, mas res-peitando as regras de um roman-ce, que tem que possuir início, meio e fim.

A verdadeira união do poe-ma, romance, narrativa e conto, tudo expresso por esta nova for-ma literária.

Conheça o conto, O Lamento de José, e descobrirá o conto de Leandro Campos Alves. Fiquem com Deus e Boa leitura.

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44 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Escritor Salatiel é um prazer contar-mos com a sua participação no pro-jeto Divulga Escritor, conte-nos em que momento decidiu publicar seu primeiro livro?SALATIEL: Olá Shirley, eu que agra-deço poder colaborar com o Projeto Divulga Escritor. Eu escrevo desde os meus 15 anos. Comecei escrevendo alguns poemas, depois fiz uma peça teatral [À Procura da Paz], a qual foi ao palco pela primeira vez no dia 21 de novembro de 1986, no Teatro do Ginásio Pernambucano. Bom, de-pois disso fui fazer Psicologia e aí co-mecei escrever alguns artigos. Mas, só em 2012 foi que consegui publi-car o meu primeiro livro [Vivendo e Aprendendo – com o mestre Je-sus] pelo Clube de Autores. Neste período eu já estava colaborando, também, com o Portal da Educação, escrevendo alguns artigos na área de Gestão de Pessoas. E em 2013 publiquei, pela Editora Viena, o livro Gestão de Pessoas.

Entrevista escritor Salatiel DinizSalatiel Soares Diniz nasceu em Paulista – PE, aos 21 de novembro de 1968. Psicólogo, graduado pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO), tem especialização em Arteterapia, Gestão de Pessoas e Gestão da Educação e Criatividade. Já lecionou na Microlins Carpina – PE e na Faculdade Joaquim Nabuco – Recife – PE. Atualmente leciona no SENAC – PB. Tem ministrado palestras motivacionais, através do INNAM (Instituto Nacional de Apoio aos Municípios) em diferentes estados nordestinos do Brasil. Tem contribuído como colunista, no Portal da Educação (www.portaleducacao.com.br). Escritor desde os 15 anos de idade, já escreveu poemas, crônicas, peça de teatro (À Procura da Paz – 1986); dentre os livros publicados se destacam: Vivendo e Aprendendo, com o mestre Jesus (2012) – pelo Clube de Autores (www.clubedeautores.com.br) e Gestão de Pessoas (2013) – Editora Viena. Participou como co-autor do Livro Capital Intelectual (2013), pela Editora Ser Mais.

“Se você tem um sonho, seja ele qual for não desista dele [ou deles]; acredite em você, acredite no seu potencial. Afinal, só existe uma pessoa capaz de fazer você brilhar; da mesma forma, só existe uma pessoa capaz de destruir os seus sonhos: VOCÊ MESMO.”

Boa Leitura!

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

O que o motivou a escrever o seu livro “Vivendo e Aprendendo, com o mestre Jesus”?SALATIEL: Passei quatro anos apre-sentando o Programa Bom dia com Jesus, um programa católico, pela Pastoral da Comunicação [PASCOM] da Paróquia São José do Carpina, na Rádio Alternativa FM 104,9, no mu-nicípio de Carpina – PE; foi a partir daí que veio a inspiração para escre-ver o livro Vivendo e Aprendendo, com o mestre Jesus.

Que temas você aborda em seu livro “Gestão de pessoas”?SALATIEL: Este livro foi um convite que recebi da Editora Viena para escrever sobre Gestão de Pessoas; nele apresentamos alguns temas como: o desempenho profissional; qualidade de vida no trabalho; as obrigações trabalhistas e a impor-tância do Capital Intelectual nas organizações.

De forma geral, qual a mensagem que você quer transmitir aos leito-res através de seus textos literários?SALATIEL: em minhas produções literárias procuro incentivar o que há de melhor nas pessoas; procuro incentivá-las a não desistir de seus sonhos, pois somos filhos de Deus. Incentivo-as a tomarem uma boa dose de CHA [Conhecimento – Habi-lidade – Atitude] diariamente, pois, só através das capacitações e do investimento pessoal e profissional é que iremos conseguir vencer os obstáculos que aparecem em nossa caminhada.

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Onde podemos comprar os seus livros?SALATIEL: O livro “Vivendo e Aprendendo, com o mestre Jesus” pelo site do Clube de Autores: [https://clubedeau-tores.com.br/book/134369--Vivendo_e_aprendendo#.UvD-QiT1dXZI] e o livro “Gestão de Pessoas” pode ser adquirido pela loja virtual da Editora Viena: http://www.lojaviena.com.br/featured/gest-o-de-pessoas.html ou, para quem mora em João Pessoa-PB na Livraria Nobel – Shopping Tambiá. E o livro: Capi-tal Intelectual – a formula do su-cesso, no qual eu participo como co-autor pode ser adquirido pelo site da Editora Ser Mais: http://www.editorasermais.com.br/loja/index.php?route=product/product&filter_name=capital+intelectual&product_id=128

Quais os seus próximos projetos literários?SALATIEL: Estamos com mais um livro a ser lançado pela Editora Vie-na, ainda este ano, no qual iremos abordar o tema: Gestão no Aten-dimento aos Clientes. Também estamos participando de um pro-jeto [como co-autor] pela Editora LP-Books, na composição do livro: Seleta Cultural Brasil Portugal. Fora isto, estou escrevendo: “O verda-deiro Sentido da vida, seja luz”; e “Relações Interpessoais – valori-zando nas pessoas aquilo que elas têm de melhor”; Paralelamente estou resgatando alguns poemas e compondo o livro Yasmim, em pro-sa & verso. Estes três livros ainda sem uma editora definida.

Que temas você aborda em suas

palestras? Por gentileza, deixe contato em resposta.SALATIEL: Preferencialmente eu venho trabalhando com o tema Relações Interpessoais nas Organi-zações e, a partir deste tema, tra-balho questões como: inteligência emocional, conta bancária emocio-nal, como sair da zona de conforto tomando CHA e o caminho para o sucesso. Contatos: www.salatieldi-niz.com.br - [email protected] ou [email protected] www.facebook.com/salatieldini-zpalestrante

Quais os seus principais hobbies?SALATIEL: Ler um bom livro, ouvir música clássica, MPB, bossa nova e tomar uma boa xícara de café. Con-fesso que sou viciado em café.

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário no Brasil?SALATIEL: Sinto falta de encontros literários, de saraus. Ano passado [dezembro/2013] participei do I Encontro de Escritores Paraibanos, realizado na Livraria Nobel, aqui em João Pessoa. Foi um momento

impar para todos os escritores que se fizeram presentes. Na ocasião sugeri a criação de um grupo no Facebook com o nome: CONFRA-RIA DA LETRAS; este grupo tem o propósito de divulgar os nossos trabalhos literários e promover, obviamente, o encontro de no-vos escritores com escritores já conhecidos no mercado literário. Portanto, acredito que promover encontros literários seria uma boa pedida, pois iria facilitar o contato dos escritores com as editoras.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divul-ga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Salatiel Diniz, que mensagem você deixa para nossos leitores?SALATIEL: como eu costumo dizer em minhas palestras: tudo come-ça e termina com pessoas, logo é para as pessoas que devemos tra-balhar. Se você tem um sonho, seja ele qual for não desista dele [ou deles]; acredite em você, acredite no seu potencial. Afinal, só existe uma pessoa capaz de fazer você brilhar; da mesma forma, só existe uma pessoa capaz de destruir os seus sonhos: VOCÊ MESMO. Ago-ra me diga: em quem você quer acreditar? Diariamente eu costumo recitar o seguinte mantra: Eu sou filho de Deus, filho amado de Deus e em minha vida só acontece coisas boas, vivo em paz, com amor, har-monia e muita prosperidade. Faça isto você também e permita-se ao sucesso.

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46 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Nunca fui muito de acreditar em Papai Noel, mas acredito que o amor verdadei-ro é único e para sem-

pre. Nunca vi um amor acabar sem muitas explicações ou com descul-pas sem nexos. Nunca vi um amor humilhar. Nunca vi um amor que não superasse diferenças e obs-táculos. Se todas estas situações acontecem, esteja certo que é me-lhor arrumar as malas e viajar para outro coração que bate por você.

Eu nasci tão romântica, que comecei escrever amor quando ainda era criança. Desenhava co-rações nos cadernos dos meus amigos, naquela época com a caneta Bic vermelha, era o que de melhor tinha para expressar o meu sentimento. Depois fui vi-vendo meus amores, que pensava serem minha vida, mas a verda-de, eles eram apenas paixões de menina. Os anos se passaram um pouco mais, descobri que poeti-zar seria o melhor de mim, para me expressar em sentenças, o que meu coração está transbordando. Ainda teimo em palavras de amor me tornar um poema. E de tanto criar versos, me achei no amor dele, me entregando em estrofes de dedicação, entrega e amizade.

Só se ama uma única vez?Texto a cinco mãos

Há pessoas que acreditam amar várias vezes, e eu respeito as concepções delas. Uma amiga me escreveu certa vez:

- Acho que o amor seja um sentimento exaurível, porque podemos amar pessoas comple-tamente diferentes ao longo da vida. E, ainda assim, pode ser completamente verdadeiro.

- O problema é que temos medo do novo, e de nos entre-garmos ao sentimento ou aquela pessoa e terminar frustrado. O amor verdadeiro nos eleva em vá-rios sentidos, independente das situações e problemas que pos-samos viver. O primeiro amor de infância aos oito anos, não foi o mesmo aos quartore, dezoito...

- Por isso, acredito que cada um constrói sua própria maneira de amar.

Não existem padrões, conse-quentemente existem qualidades e exigências que nos fazem feliz. E esse amor verdadeiro é diferente de paixões, não é fútil e pequeno. Ele é o puro sentimento verdadei-ro de amor, se preocupa com os sentimentos, com os benefícios desse relacionamento. Por isso continuo a acreditar, que não se ama só uma vez.

Ela me fez refletir que é possí-

vel amar várias vezes, mas eu sin-tetizaria que há diversos tipos de amor, mas que se ama uma única vez. O amor tem diversas faces. Há inúmeros tipos de amor: amor de pai e mãe, amor entre irmãos, amor de filho, amor entre paren-tes, amor entre amigos e, claro, o grande amor de nossa vida, aque-le que faz o coração palpitar lou-camente, deixa a respiração ofe-gante, faz o corpo estremecer... Todos eles são amores, cada um de maneira diferente, mas todos estão no coração.

Então, só se ama uma única vez? Não! Definitivamente, não! Pessoas maravilhosas surgem em nossas vidas e lá está o amor novamente. Em cada boa ação, lá está o amor. Em cada palavra amiga, lá está o amor. E quanto ao AMOR, aquele especial? Este também pode se modificar. O amor é como uma planta: precisa ser regado, cuidado com carinho e atenção a cada dia, ou então, ele perece. Com certeza, deixa um rastro por onde passa, mas o tempo cura tudo, e quando me-nos se espera, aparece uma pes-soa especial que preencha o bura-co no coração, que o amor antigo deixou. Decepções podem acabar com qualquer tipo de amor, mas

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 47

sempre surge alguém ou algo es-pecial para nos restaurar.

O amor é único. Ele é único em cada coração. Cada um, cada ser humano tem uma forma e uma maneira de amar. Há quem tem a capacidade de amar várias vezes e, há quem nunca esqueceu o seu primeiro amor, mesmo ten-do se passado vários anos.

O amor não é uma regra, e sim, um sentimento e, é por este motivo que não podemos medí--lo ou dar uma forma, pois, cada coração tem uma forma de sentir e de demonstrar o amor. Alguns demonstram o amor com mais frieza, outros, se declaram com intensidade e, assim vão vivendo seus amores.

Não podemos julgar o amor por ser único ou não, tendo em vista que cada amor que temos na vida é vivido e sentido de uma forma diferente, e vivido com uma intensidade diversa.

Cada um de nós sabe as dores e os amores que traz no coração.

Se pensarmos na capacidade extraordinária de amar (mesmo quando estamos sozinhos, pois vivemos na urgente procura!) va-mos nos deparar com uma par-te das nossas necessidades mais verdadeira e profunda. Amar! Eis nosso momento ápice que traz nosso eu de volta, e sempre para algum lugar ainda desconhecido, pois o amor é como a profundeza da alma, às vezes se leva tempo

para estar lá, socorridos pela nos-sa descoberta.

E são muitas vezes! Sim! É como se tivéssemos várias vidas numa só, para vivermos apenas uma vez cada uma.

Ama-se, uma única vez e vá-rias vezes! É a pessoa que busca e se encontra nos vários caminhos que estão pela frente. É querer provar e se provar. Até que ele, único, esteja lá à nossa espera, como o deus mais encantador do universo.

(Texto a cinco mãos, 21 de março de 2014 - por Simone Guerra, Alexandra Collazo, Cristia-ne Vilarinho, Nara Susane Klein, Patrícia Dantas).

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Escritor Alfredo Costa é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Es-critor, conte-nos o que o motivou a ter gosto pela poesia?Alfredo - Foi fundamentalmente o convívio com a minha família desde muito novo. O meu avô Materno, Mário Santos, o meu Avô Paterno, Al-fredo A. Da Costa Pereira, e a minha Mãe, Ma-ria da Graça Santos Costa Pereira tinham grande talento para a escrita, tanto em prosa como em poesia. A minha Mãe deixou um grade espólio literário, que não está publicado.

Entrevista escritor Alfredo Costa Pereira

Agradecendo a gentileza da V. entrevista, passo a apresentar um resumo da minha biografia.

Alfredo Costa PereiraM.Sc. Engenheiro Mecânico (U.P.)Membro sénior da Ordem dos EngenheirosCédula profissional da Ordem dos Engenheiros Nº 10199Perito do ONDR (Observatório Nacional das Doenças Respiratórias)Pós Graduado pelo von Karman Institute for Fluid Dynamics – (Bruxelas)Investigador reconhecido pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia)Membro do Colégio Português da A.S.H.R.A.E. (Portugal Chapter) desde 31 de Maio de 2005Outorga do título de “Especialista em Engenharia de Climatização”, pela Ordem dos EngenheirosProfessor Coordenador no Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior de Engenharia do PortoFundador e Consultor Geral da empresa de projetos e consultadoria, A. Costa Pereira/Gestão de Energia Térmica Lda.Fundador e consultor da empresa de certificação energética de edifícios e projetos de engenharia “Raul Bessa Audicerta Lda.”Membro efetivo da A. S. H. R. A. E. (American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers, Inc ) nº 2036552Formador de Peritos Qualificados do Serviço Nacional de Certificação Energética e Qualidade do Ar Interior em Edifícios, em QAI.Vice-Presidente do Centro de Investigação e desenvolvimento em engenharia mecânica do Instituto Superior de Engenh. do PortoMembro da Associação Portuguesa de PoetasPiloto instrutor nº 15 de aviões ultra-leves.

Boa Leitura!

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

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50 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Que temas você aborda em seus textos poéticos?Alfredo - A Natureza e o amor.

Como foi a escolha do Titulo para o seu livro “Harmonia”?Alfredo - “Harmonia” é uma pala-vra que se funde bem co a Natu-reza e com o amor.

Você escreve em outros gêneros literários além da poesia?Alfredo - Sim, tenho escrito ro-mance e ensaio, embora não te-nha publicado.

Escritor Alfredo, onde podemos comprar o seu livro?Alfredo - O livro foi editado pela “CORPOS EDITORA”. Basta enco-mendá-lo pela Net.

Qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através de seus textos literários? Alfredo - A vida tem que ser vi-vida com harmonia, onde o amor e o contacto com a Natureza têm um papel fundamental.Quais os seus principais objeti-vos como escritor? Pensas em publicar um novo livro?Alfredo - Não me considero es-critor, mas sim Professor, Inves-tigados e Engenheiro. Apenas escrevo nas poucas horas vagas que vou dispondo para o efeito. Quanto a publicar mais livros, presentemente tenho mais 12 em edição de Autor, estando a termi-nar o 13º. Apenas os publicarei se encontrar uma Editora que o faça sem quaisquer custos para mim.

Quais os seus principais hobbies?Alfredo - Aviação ultra-ligeira, passeios pela Natureza e gastro-

nomia, além da leitura, claro.

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário em Portugal?Alfredo - Conseguir editoras que consigam publicar novos autores (sem serem apenas os consagra-dos) sem custos iniciais para os mesmos.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom co-

Participe do projeto Divulga Escritor

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nhecer melhor o Escritor Alfredo Costa, que mensagem você deixa para nossos leitores?Alfredo - Ler é uma experiência enriquecedora, que muito ajuda a pensar bem, e a compreender “grandes-pequenos” aconteci-mentos pessoais ou universais, narrados por quem os viveu. Al-fredo Costa Pereira - (www.get.pt)

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Sem dúvida um silêncio que maltrata não pode ser de ouro. O silêncio de ouro é aquele que traz paz, que vem de dentro, que se transmite com o olhar acolhedor, com o sorriso meigo, com gestos delicados, com um beijo apaixona-do. Nesse silêncio de ouro as pala-vras não se encaixam. Jacques Pré-vert explica: “Há momentos na vida em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, pois há emoções que as palavras não sabem traduzir!”

Por isso, o silêncio é uma arte. Ela exige certo domínio e re-quintes de um domador de feras. Difícil para quem está habituado a impor suas próprias vontades e falar suas verdades doa a quem doer. O silêncio de ouro é aquele que joga fora expressões sonoras desnecessárias.

Portanto, há uma grande dife-rença entre o silêncio que acalma daquele silêncio que ensurdece, que grita, que aflige.

O silêncio imposto é a forma mais cruel de poder e de tortura sobre o outro. A pessoa punida se

Então a pergunta que não quer calar: O silêncio é de ouro? Mesmo?

ParticipaçãoEspecial Escritora Isi Golfetto

questiona: Foi algo que eu fiz ou que eu não fiz?, Foi algo que eu disse, ou deixei de dizer? Além de refém dessas dúvidas, o silêncio im-posto deixa sua vítima com a sensa-ção e o temor de que junto com a interrupção da comunicação tenha se retirado o afeto do parceiro. Al-fred Vigny escreveu: “Podemos eli-minar os clamores, mas não temos como nos vingar do silêncio.”

Quem silencia ao diálogo não tem nem de longe a ideia do mal que está causando ao outro.

Achou que não tinha como piorar essa agonia? Engano seu.

O silêncio vem acompanhado da indiferença. A indiferença não se limita apenas aos telefonemas que não são retornados, a ausência de respostas às mensagens enviadas, ou de um encontro onde os dois mal se olham e se falam. A indife-rença vai além. É um ato de frieza e de desprezo pelo outro. David Saleeby falou: “Não há maior soli-dão que aquela que se dá não pela ausência da pessoa, mas pela indi-ferença da sua presença.”

Como podemos, então, trans-

formar esse silêncio punitivo em um silêncio que acalme o coração?

Cada um de nós tem uma nova oportunidade a cada dia de tornar--se uma pessoa melhor. Saber silen-ciar pode ser aprendido sim. Apren-der a silenciar o pensamento cruel de punir o outro com a sua atitude. Aprender a silenciar o julgamento que faz do outro sobre fatos que não sabe e que não viu. Aprender a silenciar as ofensas... Enfim, apren-der a respeitar o outro.

Quando olharmos para a pes-soa que amamos com generosida-de, gentileza, empatia vamos per-ceber que temos como preencher o espaço que separa uma alma da outra, não com o silencio que ator-menta, mas com um silêncio que acolhe, abraça, acaricia.

Não espere ver mudanças se não começar por você. Então, va-mos lá: “Você nunca sabe que re-sultados virão das suas ações. Mas se você não fizer nada não existirão resultados.” Gandhi

Uma semana de mudanças a todos nós. Foi muito bom ter você ao meu lado até aqui.

“Aquele que sabe falar sabe também quando fazê-lo.” Arquimedes“A vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo.”Não vivemos em um conto de fadas, portanto, o relacionamento entre casais nem sempre é um mar de almirante, nem céu de brigadeiro.Crises acontecem. E um problema mal resolvido pode ocasionar um silêncio entre o casal. E quase sempre esse silêncio é sinônimo de solidão e de dor.

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Escritor Antônio Portela é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a ter gosto pela escrita?Antônio Portela - Talvez por ser um sonhador e estar aten-to a tudo o que se passa à minha volta. Sentimental, e revoltado com as injustiças sociais, amante da Vida com tudo o que ela engloba e amante incondicional da minha familia, minha mulher e meu filho que são a razão da mi-nha existência, das minhas lutas e da minha felicidade. Portanto necessito de passar para o papel todo este sen-timento global, sorrir e chorar com o que escrevo faz-me sentir livre e mais feliz ainda.

Entrevista escritor Antônio PortelaAntónio José Rebocho Arranhado Portela, nasceu em Serpa, Baixo Alentejo no dia 08-12-1962.Desde muito novo algo fazia com que a Paixão por escrever se tornasse numa necessidade diária. Na escola, qualquer redação, qualquer ditado ou composição livre pedidas pelos Professores eram logo motivo para encher páginas. Escreveu inclusive uma pequena história para crianças que poderia ter dado um livro, podia, mas os tempos eram outros. De início não escrevia Poesia, trabalhava mais com a imaginação em contos e histórias sobre diversos temas. Sempre foi introvertido na escola, talvez por isso a escrita lhe abria o caminho para novos Mundos onde ele extravasava toda a sua criatividade à vontade. A vida tem muitas Vidas, como costuma dizer, e os caminhos percorridos nela nem sempre foram os mais calmos, nem sempre foram os mais propícios para poder continuar e talvez com outros objetivos na Arte da Escrita. Chegou a altura para isso aos 50 anos de idade. Enviou um trabalho para a Chiado Editora e foi aceite para Edição. Agora tem dois livros editados, ambos de poesia e trabalhos em mais cinco coletâneas. Espera escrever um dia um Romance e um livro de contos, mas sem deixar nunca de parte a Poesia, pois como ele diz “Quem escreve sem Sentimento, não consegue escrever Poesia, consegue apenas Rimar e isso, nunca será a mesma coisa. É então de Sentimentos expostos, simplicidade e sonhos à mistura, que a Poesia terá o seu sentido.

“Que aprendam a gostar de poesia, ela fala de sentimentos comuns a todos os mortais. Que leiam livros de nomes não conhecidos, deêm-lhes ao menos uma hipótese, não poderão saber o seu valor se não os lerem.”

Boa Leitura!

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

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54 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Como surgiu a ideia de publicar o seu primeiro livro?Antônio Portela - Um problema de saúde no seio da minha fami-lia, mais própriamente com o meu filho, fez-me começar a escrever com mais assiduidade para cul-matar a ausência dele. E foi por ele que enviei o primeiro traba-lho para a Chiado, sinceramente nem fiquei em mim quando me disseram que o livro podia ser editado. Foi a minha primeira vi-tória e mais ainda quando no dia da apresentação do “Jardim das nossas Vidas” foi o recomeço de uma vida nova para o meu filho, ele esteve ao meu lado nesse dia.

Como foi a escolha do titulo “Jar-dim das nossas vidas” para a sua obra? Antônio Portela - O “Jardim das nossas Vidas” é nem mais que a minha casa e as pessoas que lá vi-vem, o Jardim que nós três cons-truímos, as Vidas que com Amor venceram tantas tribulações e floresceram, graças a Deus for-maram um lindo Jardim. O título não poderia ser outro.

Onde podemos comprar o seu li-vro? Antônio Portela - Como agora já tenho dois livros publicados, pois saíu o “Uma Lição de Amor”, em Novembro de 2013, podem ad-quiri-los nas Lojas Fnac, Bertrand, por encomenda e Online. Podem encomendá-los a mim também, pelo nª 968147649 ou por email: [email protected]

Antônio, que temas você aborda em seus textos literários? Antônio Portela - Talvez por

ser um sonhador e es-tar atento a tudo o que se passa à minha volta. Sentimental e revoltado com as injustiças sociais, amante da Vida com tudo o que ela engloba e amante incondicional da minha familia, minha mulher e meu filho que são a razão da minha existência, das minhas lutas e da minha felicida-de. Portanto necessito de passar para o papel todo este sentimento global, sorrir e chorar com o que escrevo faz-me sentir li-vre e mais feliz ainda.

Que mensagem você quer transmitir para os leitores através de seus textos?Antônio Portela - Que viver vale sempre a pena, que as tempesta-des passam, que as tristezas pas-sam, que as batalhas podem-se ganhar, mesmo aquelas que julga-mos impossíveis de vencer e que o Amor, aquele Amor que muitos têm até vergonha de mencionar, talvez por orgulho, pode ser o nosso maior aliado junto a Deus no qual acredito, para ao menos não termos medo de combater. E vivam com paixão, persigam os sonhos, nunca desistam de nada e sorriam, sorriam sempre.

Quais os seus principais objeti-vos como escritor? Pensas em publicar um novo livro?Antônio Portela - Chegar a mui-tos mais leitores. As Editoras não apostam nada na pubilcidade a quem ainda não tem nome na

praça, publicam os livros mas de-pois é o Autor que se tem de auto promover. Penso como já disse publicar mais livros, poesia, con-tos e romance, que Deus me aju-de a conseguir isso.

Quais os seus principais hobbies? Antônio Portela - Adoro ler, de tudo o que me possa ensinar algo de novo, pertenço a um grupo onde sou Administrador rotativo e que me faz ocupar um pouco do meu tempo a ler os trabalhos postados pelos seus membros e comentá-los, gosto de tocar gui-tarra, estou a tentar aprender, já tive aulas, não tenho agora mas penso retomá-las e não será um hobbie mas sim uma dedicação, pertenço a um grupo de voluntá-rios “Estrelas na Rua” que ajuda com mantimentos roupa e muito

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carinho os sem abrigos e estou a tirar um certificado em Geriatria, sem falar no que escrevo todos os dias, uma vida bastante ocupada.

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário em Portugal?Antônio Portela - Que acreditas-sem mais naqueles cujo nome não é ainda conhecido, que fossem mais divulgadas as suas obras, que tivessem direito a ver os seus livros expostos nas livrarias e não só Online ou nos armazéns onde ninguém os pode desfolhar.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-cer melhor o Escritor Antônio Portela, que mensagem você dei-xa para nossos leitores?Antônio Portela - Que apren-dam a gostar de poesia, ela fala de sentimentos comuns a todos os mortais. Que leiam livros de nomes não conhecidos, deêm--lhes ao menos uma hipótese, não poderão saber o seu valor se não os lerem. E acreditem que os sonhos não servem só para serem sonhados, existem alguns que se tiverem a coragem de os segui-rem poderão tornar-se realidade, aconteceu comigo e não sou mais do que ninguém, acreditem e fa-çam por serem felizes e não se es-queçam de ajudar quem realmen-te precisa, nem que seja com uma palavra amiga, com uma atenção, com um sorriso. Obrigado Shirley, foi um prazer responder a esta entrevista, está a fazer um mara-vilhoso trabalho...bem haja. Participe do projeto Divulga Escritor

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Por José Sepúlveda

COLUNA: O SOLAR DOS POETAS

Vai já no terceiro ano que o Solar de Poetas une as suas mãos aos Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa para or-ganizar o Sarau Mar-à-Tona em poe-sia, um evento que tem por objetivo

juntar poetas na comemoração do Dia Mun-dial da Poesia, que ocorre em 21 de Março de cada ano.O primeiro teve como tema Um Mar de Poemas; o segundo, A Sinfonia do Mar, com um elenco de luxo a fazer a animação musical – José Corvelo, barítono; Nádia Fidalgo, soprano e Mellissa Fidalgo, pianista.Este ano, cujo tema escolhido foi Heróis do Mar, lançámos nova An-tologia com o mesmo nome que contou com a participação de cerca de cem poetas. O Sarau foi animado pelo Grupo de Fados da Universida-de Sénior da Póvoa de Varzim.Pretende-se com estes eventos juntar poetas oriundos de muitas cidades do país e, pela primeira vez, do Brasil, a fim de se conhecerem e conviverem.Na verda-de, são já diversas as vezes em que temos a ale-

gria de ter connosco poetas do Brasil que apro-veitam a sua vinda a Portugal para apresentar os seus trabalhos e frequentar os nossos eventos.Primeiro, a Carmen Cardin que se deslocou por duas vezes a Portugal e que no decorrer da sua presença apresentou inúmeros recitais no norte e em Lisboa, deu entrevistas na Rádio – UMA HORA DE POESIA, programa produzido pela nossa querida Conceição Lima, e em jornais. Promoveu e vendeu o seu livro Atalho para o Banquete e lançou um novo livro, A Música das Estrelas, editado em Portugal e vendido no decorrer da sua digressão.Tivemos depois a presença de Fernando Figueirinhas que, vi-sitando a Póvoa de Varzim, apresentou o seu livro A Arte, o Homem e o Mundo, no míti-co Diana-Bar, Biblioteca da Praia, na Póvoa de Varzim e também na Biblioteca Municipal de Vila do Conde na FNAC, no Porto.São estas sinergias que motivam o grupo a continuar a incentivar e a promover poetas que vão tendo assim a oportunidade de mostrar ao mundo o que de bom se escreve por ai.Este ano tive-mos a grata presença de Ana Stoppa, colunista do Divulga Escritor, membro de direito do So-lar de Poetas. Com um curriculum exemplar, Ana Stoppa veio a Portugal conhecer poetas e preparar terreno para em breve apresen-tar um novo livro infantil em Portugal. O seu prestígio como membro integrante de muitas Academias de Letras, de uma das quais é Vice--Presidente (Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro), fará o resto.Com estas ações, pensamos navegar no rumo cer-to, com os poetas da lusofonia de mãos dadas, desenvolvendo sinergias para que a poesia se mantenha viva no pensamento de cada poeta. Com isso nos regozijamos.

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O Fenómeno Mar-à-Tona

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Poeta Helena Santos é um prazer entrevistarmos uma parceira do projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter gosto pela leitura?Helena Santos - Não poderia responder à tua per-gunta, sem antes agradecer o convite e a oportuni-dade de colaborar com o projecto Divulga Escritor. Um projecto inovador e que tanto prazer me dá tra-balhar nele. Quanto ao gosto pela leitura, já nasceu comigo. Sempre adorei ler. Enquanto estudei, a mi-nha disciplina favorita sempre foi Português. Quando tinha condições para o fazer, todos os fins de semana quando ia às compras, adquiria dois ou três livros. Outros, pedia emprestado a amigos porque aprovei-tava todos os bocados para ler.

Entrevista escritora Helena SantosHelena Maria Magalhães Cardoso dos Santos, 49 anos, nasci em Angola de onde vim para Portugal com 10 anos, aquando do 25 de Abril de 1974. Sou casada e tenho um filho. Tenho o 12º. Sou Casapiana. Estudei na casa Pia de Lisboa – Secção de Santa Clara. Nunca fui uma aluna brilhante, mas sempre fui das melhores na disciplina de Português e Educação Física. Sempre gostei de ler, sempre devorei livros, até à morte do meu pai, altura em que deixei de fazer muita coisa e nunca mais fui a mesma. Continuo a ler, mas não com a mesma intensidade. O meu primeiro contacto directo com a poesia foi em 2011, com o convite para administradora de um grupo de poesia, que acabou por ser uma experiência enriquecedora. Só comecei a escrever em Fevereiro de 2013. Isso para dizer que se a escrita nasceu comigo, estava disfarçada porque até meses atrás, não tinha dado por ela. Dos 12 aos 28 anos, estive mais ligada na prática e em fomentar o desporto, mais propriamente o Ténis de Mesa.

“Ninguém tem o direito de criticar. As pessoas são livres de fazer o que lhes dá prazer, desde que não prejudiquem ninguém… Quem me sabe explicar o que é boa e má poesia? Se ninguém sabe, deixem os outros serem felizes à sua maneira. É um sonho editar um livro? Força e muito sucesso para todos.”

Boa Leitura!

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

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Quais, escritores, são as suas re-ferências literárias? Por que eles se tornaram uma referência para você?Helena Santos - Eu simplesmente gosto de ler e os autores de refe-rência são os que faziam parte do plano escolar e que nós éramos obrigados a estudar. Miguel Tor-ga apaixonou-me com “Bichos” e “Contos da Montanha”. Foi a partir daí que me apaixonei pela leitura. A única coisa que preciso, é de sentir empatia com a histó-ria quando inicio um livro, seja de um autor nacional ou estrangeiro. Não gosto de me limitar.

Em que momento te sentes mais inspirada a escrever poesias? Helena Santos - Antes de res-ponder, quero deixar claro que eu não me considero nem escritora, nem poetisa. Sou simplesmente uma curiosa que apanhou o gosto pela escrita.Eu escrevo muito à noite, quando já estou na cama. Tenho sempre um caderninho na minha mesi-nha de cabeceira, porque se acor-do e me vem uma ideia, tomo nota senão no dia seguinte já não me lembro de nada. Durante o dia, dificilmente consigo escrever, a não ser que me meta na cama.

Como você vê a poesia?Helena Santos - A poesia para mim já é uma paixão desde que tive o primeiro contacto mais constante em 2011. Em termos de escrita, ainda é uma novida-de. É uma forma de exprimir o que sinto em relação a vários te-mas: amor, desamor, sociedade, alegria, tristeza, sensualidade, ao meio que me rodeia, etc. Escrevo

consoante o meu estado de espí-rito. Não sigo uma linha. Mas fico feliz quando recebo mensagens de pessoas que dizem que gos-tam e se identificam com o que escrevo.

Pensas em publicar um livro?Helena Santos - Editar um livro, não é nada que esteja fora dos meus objectivos. Mas sincera-mente, não perco o sono a pensar nisso. Se acontecer, melhor. No momento o importante é o pra-zer que sinto em escrever e saber que alguém me lê e gosta. E que-ro aproveitar estes momentos, distribuindo, abraços, beijinhos e muitos SORRISOS. Quando chegar o amanhã, verei o que me foi des-tinado.

De que forma você divulga o seu trabalho? Helena Santos - Divulgo o meu trabalho no meu Perfil do Face-book, https://www.facebook.com/helenasantos25, em dois ou três Grupos que selecciono na al-tura de publicar e no meu Blogue http://jardimsorrisosdepoesia.blogspot.pt/ Curiosamente, não gosto de publicar no meu Grupo.

Você hoje é administradora dos Grupos: “Pincelando, Fotogra-fando, Poetando” e “Sorrisos Nossos”, o que diferencia um do outro?Helena Santos - Entre os dois Grupos que tenho neste momen-to, a diferença só está no aprovei-tamento que faço deles. O “Pince-lando, Fotografando, Poetando”, https://www.facebook.com/groups/pincelando.fotografando.poetando/, quando o criei estava

direccionado para essas três artes, uma vez que pratico um pouco de cada uma delas. Mas nunca estive muito presente por questões de saúde e por ter ficado impossibi-litada temporariamente de pin-tar. Depois decidi criar o “Sorrisos Nossos” https://www.facebook.com/groups/172907859557885/, só para poesia e acabei por me desligar do primeiro, que agora aproveito para usá-lo mais para divulgações de Eventos de ami-gos, embora os poucos membros que tem, continuem a publicar lá. Com tempo, irei aproveitá-lo me-lhor. Agora o Grupo que tem toda a minha atenção, é sem dúvida o “Sorrisos Nossos”. Tem poucos membros porque eu tento que seja um Grupo essencialmente de amigos e por isso não me preocu-po com os números. Não quero um Grupo com conflitos.

Helena, quais os seus principais hobbies?Helena Santos - Escrever para mim é um hobby. Ler, é outro. Ou-tro ainda e que amo é a pintura. E assim como a escrita surgiu numa fase menos boa da minha vida, a pintura também. Comecei a pin-tar há 7 anos, aquando do faleci-mento do meu pai, em que entrei em choque e fiquei sem mexer os braços durante um ano. Come-cei a pintar como terapia, uma vez que precisava de exercitar os ombros com algo que me provo-casse menos dor. Comecei, gostei e nunca mais parei. Também te-nho um perfil que é o “Pinceladas Poéticas” https://www.facebook.com/morena.iluminada, onde publico os meus trabalhos. Estive algum tempo parada, mas já reco-

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mecei a pintar. Também não me considero pintora. Brincar com os meus cães, é um hobby; con-templar o mar que o tenho aos meus pés, é um hobby; estar sim-plesmente de papo para o ar sem nada fazer, também é um hobby.

Como vê o mercado literário na área que você escreve?Helena Santos - A ideia que te-nho é que uns são filhos e outros enteados. Ou seja, temos tão bons escritores ou poetas que continuam com as obras na gave-ta porque não conseguem quem queira editar um livro que seja, mesmo que tenha talento. Se for uma figura pública, ou alguém que tenha conhecimentos, tem sempre as portas abertas, com ou sem condições financeiras. Acho injusto.

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário em Portugal?Helena Santos - Em primeiro lugar, que fossem criadas condi-ções para que o valor dos livros não fosse tão exorbitante, para que todos pudessem adquiri-los em maior quantidade. Depois, a oportunidades para todos realiza-rem o seu sonho, o de editar um livro. Em relação à poesia, eu cos-tumo dizer que não há boa nem má poesia. Tudo depende do gos-to de quem lê. Felizmente que há gostos para tudo. Mas com certeza que deveria haver um cri-tério e alguém com capacidade de avaliação e selecção de novos talentos. Não se pode banalizar, porque o que se verifica hoje em dia é que qualquer pessoa edita um livro, desde que tenha condi-

ções financeiras. Até eu própria já tive convites para editar um livro. E pergunto: eu sou escritora ou poetisa? Claro que não sou. E co-nheço tanta gente talentosa. Mas por outro lado, também acho que quem tem o sonho de editar um livro, deve fazê-lo. Afinal os so-nhos não são para serem realiza-dos? Claro que quando alguém edita um livro há sempre vozes de burros que espero não cheguem ao Céu, que criticam. Ninguém tem o direito de criticar. As pes-soas são livres de fazer o que lhes dá prazer, desde que não prejudi-quem ninguém… Quem me sabe explicar o que é boa e má poesia? Se ninguém sabe, deixem os ou-tros serem felizes à sua maneira. É um sonho editar um livro? Força e muito sucesso para todos.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-cer melhor a Escritora/poeta He-lena Santos, que mensagem você deixa para nossos leitores?Helena Santos - Doce Shirley, eu é que agradeço o carinho com que me acolheste neste teu projecto e a oportunidade de me dar a co-nhecer através desta entrevista. Espero que continues a brindar--nos com as tuas inovações que tanto engrandecem a literatura e quem te segue. A minha mensa-gem para os leitores, é que leiam muito e de tudo e que incentivem os mais novos, assim como os es-critores adquirindo as suas obras. Que leiam mais e mais, porque a ler ganhamos asas e viajamos pelos sítios mais fantásticos que se possa imaginar. Leiam e leiam,

porque da leitura vem a paz de alma, a sabedoria, o conhecimen-to, a leveza…a Realização. E se a tudo juntarmos um SORRISO, é perfeito.

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Escritora Lúcia Ribei-ro é um prazer tê-la conosco no proje-to Divulga Escritor. Conte-nos em que momento você se sentiu preparada para publicar o seu livro “BorboLetras”?Lúcia Ribeiro - O pra-zer é todo meu. Agra-

deço a oportunidade que me foi dada, pelo Divulga Escritor para dar a conhecer um pouco de mim e do meu trabalho poético. Agora, respondendo à sua questão, devo dizer-lhe que quando publiquei este livro, já me sentia minimamen-te preparada, tendo em conta que me estreei nestas an-danças em maio de 2006, com o lançamento do poemário “SENSUALidade 1”, edição de autor, com uma tiragem de 500 exemplares, felizmente, esgotada.

Como foi a escolha do Titulo?Lúcia Ribeiro - Um dia, vagueando pela Net, encontrei a imagem que compõe a capa do livro, um trabalho do fotó-grafo César Torres pelo qual fiquei siderada. Daí a pedir os direitos ao autor, levou muito pouco tempo. Ora como a capa já existia, havia que criar um título que se articulasse com o tipo de poemas (curtos e leves) e a delicadeza das borboletas. Enfim, o título deve-se ao facto de este livro ser composto por tercetos ou poetrix ( poemetos), que se lêem num ápice, levando-nos a um delicado esvoaçar de olhos, tal borboleta poisando em pequenos grupos de flores (letras) . De forma rápida e suave, o leitor vai borbo-leteando emoções … E, assim nasce este “BorboLetras”.

Que temas você aborda nesta obra?Lúcia Ribeiro - Nesta obra, tal como em praticamente tudo o que escrevo, o tema é invariavelmente o amor, desenha-do, embora, com subtileza, aspergido de sensualidade e/ou erotismo q.b. Mas para uma melhor compreensão do es-

Entrevista escritora Lúcia RibeiroLúcia Ribeiro nasceu na Póvoa de Varzim, corria o ano de 1951. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, Variante de Estudos Portugueses e Franceses, e, obteve ainda, o Diplôme Supérieur d’Études Françaises Modernes, de l’Alliance Française e o Diplôme Supérieur d’Études Françaises (D.S.E.F.) de l’ Institut Français e duas Especializações, uma em Orientação Educativa e outra em Administração Escolar.Tem trabalhos publicados em alguns jornais e revistas escolares e, ainda, em diversos sítios da Internet. Publicou no Recanto das Letras três E. livros: “Un morceau de moi”, em 2007; Olhares Escritos sobre o amor”, em 2012 e “Erótica Mente” em 2013, este último a ser publicado em livro brevemente.Publicou o seu 1º livro de poesia “SENSUALidade 1” em 2006; em 2007, participou da “Antológica Primazia” da All Print Editora, de S.Paulo; em 2008, participou da “Antologia dei Premi, Poesia, Prosa e Arti Figurative” da Accademia Internazionale Il Convívio, de Castiglione de Sicilia, Itália; em 2009, participou do livro “Talentos” da EDITORA MM de Campinas, S. Paulo; em 2012, participou da 1ª Antologia da Editora UniVersus, Lisboa e editou o seu livro “BorboLetras na Editora Modocromia, Lisboa; participou na Coletânea “PALAVRAS DE CRISTAL I volume em 2013, Editora Modocromia, Lisboa e no Sarau “MAR-à-TONA em poesia” do grupo de POETAS POVEIROS E AMIGOS DA PÓVOA.

“Gostaria de convidar os leitores que nunca me leram, a tentarem fazê-lo, e, se não gostarem, a pedir-lhes, encarecidamente, que não desistam; leiam outros autores que os há, e, bons. Se se sentem tentados a escrever, escrevam. Percam o receio de fazer transbordar de vós os desabafos da alma. Assim se começa!”

Boa Leitura!

Por Shirley M.

Cavalcante (SMC)

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 63

tilo por mim adotado, passo a citar o prefaciador da obra, o meu amigo e professor galego Antonio Gil Her-nandez que afirma a um dado tem-po: “ Considero que Lucibei ( nome pelo qual é também conhecida Lúcia Ribeiro) trata o eu lírico com estranha delicadeza, amplidão e profundidade, e, não obstante, com uma espontaneidade que induz a leitora e o leitor a assumir um pa-pel ativo, como se precisasse pôr-se no lugar da poetisa e não apenas de fora, como simples assistentes …”

Onde podemos comprar o seu livro?Lúcia Ribeiro - O livro pode ser adquirido diretamente à autora através do email: [email protected]., ou à editora: http://editoramodocromia.blogspot.pt , na WOOK, na Bertrand, na livraria Dargil e no Sítio do Livro.

De forma geral qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através de seus textos literários?Lúcia Ribeiro - Foi sempre minha preocupação tentar demonstrar que a poesia é uma arte nobre, que não necessita de lançar mão de uma linguagem rebuscada para ter qualidade. Como docente, tenho lutado para que os meus alunos aprendam a gostar de poesia; ora isso só acontecerá quando conse-guirem perceber o que estão lendo e se sentirem motivados para ler e criar poesia. Só assim ganharão gosto por este género de literatura e partirão à procura de composi-ções poéticas mais elaboradas.

Quais os seus principais objeti-vos como escritora? Pensas em publicar um novo livro?

Lúcia Ribeiro - Estou neste mo-mento a preparar o meu 3º livro, que se intitula “Erótica Mente” ao qual falta, apenas, a ilustração que está em fase de acabamen-to. Posto isto será publicado. Mas não penso ficar por aqui, quero produzir mais, melhorando a qua-lidade; aguardo, por isso, ansio-samente, que a minha atividade profissional me permita dedicar por inteiro ao exercício da escrita,

Quais os principais hobbies da escritora Lúcia Ribeiro?Lúcia Ribeiro - Adoro a leitura, as tertúlias poéticas, a fotografia (mal grado a falta de jeito), a dança, en-fim, quase todo o tipo de ativida-des que aliem o relaxe ao prazer.

Como você vê a Literatura portu-guesa?Lúcia Ribeiro - A literatura portu-guesa está bem e recomenda-se. Temos os clássicos que nunca per-dem de moda, os contemporâneos bem cotados no mercado e um ma-nancial de novos autores desde pro-

sadores a poetas de grande qualida-de. Portugal é, sem dúvida, e cada vez mais, um alfobre de escritores.

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário em Portugal?Lúcia Ribeiro - Aproveito esta ques-tão, não, para falar de autores con-ceituados, mas para lembrar que, hoje em dia, há um grande número de novos autores, alguns de grande qualidade que não vislumbram se-quer a hipótese de editar os seus trabalhos, pois o panorama edi-torial não atravessa a melhor das fases e a maioria dos autores não tem possibilidades econômicas para fazer uma edição de autor. Vai restando a possibilidade de partici-pação em antologias, para alguns, “a luz ao fundo do túnel”. Acho que devia apostar-se mais nestes novos autores… o panorama literário por-tuguês precisa urgentemente de novos mecenas.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-cer melhor a Escritora Lúcia Ri-beiro, que mensagem você deixa para os nossos leitores?Lúcia Ribeiro - Gostaria de con-vidar os leitores que nunca me le-ram, a tentarem fazê-lo, e, se não gostarem, a pedir-lhes, encareci-damente, que não desistam; leiam outros autores que os há, e, bons. Se se sentem tentados a escrever, escrevam. Percam o receio de fa-zer transbordar de vós os desaba-fos da alma. Assim se começa!

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Por Manuel Joaquim Craveiro

A POESIA E A SENIORIDADE“ Ser poeta é ser mais alto, é ser maiorDo que os homens! Morder como quem beija!É ser mendigo e dar como quem sejaRei do Reino de Aquém e de Além Dor!É ter de mil desejos o esplendorE não saber sequer que se deseja!É ter cá dentro um astro que flameja,É ter garras e asas de condor!É ter fome, é ter sede de Infinito!Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...É condensar o mundo num só grito!E é amar-te, assim perdidamente...É seres alma, e sangue, e vida em mimE dizê-lo cantando a toda a gente! “

Florbela EspancaA memória do passado, umas vezes saudo-

sa, outras revoltada, também tem a memória do futuro desejado, que o tempo e as circunstân-cias da vida não o permitiram. E esse futuro de experiência feito, está na memória dos tempos.

A sociedade começa, finalmente, a desper-tar para a necessidade de dar ouvido aos se-niores, esses que ajudam à construção social, infelizmente tão distante da nossa matriz civili-zacional. Todos nos recordamos da função dos patriarcas. Sabemos bem do papel dos anciãos, pelo exemplo, ética ou valores individuais e pela imaginação.

Para interrogar que “imaginação” é essa que promove a criatividade enquanto fenóme-no que especifica – e justifica – a inserção da

arte na senioridade originando a formação das imagens na leitura poética, a qual promove a abertura para o estudo da imaginação a partir da diversidade das manifestações do tempo. A experiência poética ensina ao pensamento – e à pedagogia – a lidar com as temporalidades simultâneas que exigem a tomada de decisão de iniciar um gesto no mundo. É da dimensão poética da arte arriscar-se a configurar instan-tes que revivificam entusiasmos, que constante-mente vemos nos vários locais onde acontecem encontros de poesia e, à luz dos poemas veem a poesia como espaço de pensamento, dando asas à imaginação e à experiência pessoal, obri-gando a reflectir sobre a realidade que chama-mos de experiência de vida, com objectividade, imaginação e simplicidade, pois está na simpli-cidade a graça que distingue a poesia e, os sé-niores sabem-no bem, num esforço intelectual cheio de graça e fantasia que os destacam dos demais poetas com créditos firmados.

São surpresas encantadoras verificar a ale-gria contagiante da “arte” que cada “autor” coloca na sua poesia e no modo com pretende transmiti-la. Há criatividade, imaginação e amor.

Quando confrontados com “tem de publicar” ficam petrificados e mudos, atento o “arrojo” de tal proposta. Mas … no íntimo fica a luz acesa e, nessa noite não há maneira de vir o sono! Paciência, não dormi mas foi como se o fizesse, conversam consigo! Há alegria estam-pada no rosto, prenunciador de um sonho ini-maginável.

O tempo decorre, a obra nasce. Aquilo que era “imaginação”, virou realidade palpável, apreciada, com substrato e musicalidade vocal, própria da produção poética.

A obra nasce, o exemplo fica, a vida tem mais valor.

Quem disse que poesia não rima com seniori-dade ? ! Não há idade para ser poeta.

64 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

COLUNA: POETA POVEIROS E AMIGOS DA POVOA

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66 Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014

Escritora Rita Pea é um prazer contarmos com a sua participa-ção no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter gosto pela escrita?Rita Pea - Boa Tarde, Shirley! A honra é minha por ter a oportu-nidade de poder participar deste projecto tão relevante para a cul-tura da língua portuguesa. Obri-gada! Eu descobri por acaso o gosto pela escrita. Estava na aula de português, no 7º Ano e a pro-fessora pediu aos alunos para fa-zer uma composição. Como toda a turma ía escrever prosa, eu para contrariar, na rebeldia dos treze anos decidi escrever poesia. E foi aí que me apaixonei pelo estilo. Desde então, escrevia poesia por todo o lado: nos cadernos, nas mesas, no portão da garagem, na parede do quarto, no espelho… A poesia tomou conta da minha

Rita Pea nasceu no outono de 1986 no dia 29 de Novembro em Lisboa, mas foi na vila de Aveiras de Cima que passou parte da sua vida. Em 2006 muda-se para Évora. Em 2009 com 22 anos, Rita Pea vence um concurso literário para jovens escritores e é publicado o seu primeiro livro intitulado “Fragmentos de uma Alma” com o pseudónimo “Ainoha Leporello”. Fez a sua primeira sessão de Autógrafos na Feira do Livro no Porto em 2010 e em 2013, no 27º Salão Internacional do Livro e da Imprensa em Genebra. Estreou em Lisboa, no Teatro da Comuna “Um Tango com Gardel” onde teve uma participação dramatúrgica. Participou em Antologias no Brasil, Portugal, Holanda e Itália. Dedica-se à Poesia, Teatro e mais recentemente descobriu o gosto pela prosa poética erótica.“Essa é a primeira vez que conto o verdadeiro motivo desse pseudónimo… Quando eu participei no concurso para jovens escritores e o meu livro foi publicado, eu decidir fazer uma homenagem a uma pessoa muito especial da minha vida…”

Boa Leitura!

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

vida. Com o tempo, fui organizan-do em diários, com as datas, títu-los. Foi assim que tudo começou…

Estou aqui curiosa para saber o por que do pseudônimo Ainoha Leporello?Rita Pea - Essa é a primeira vez que conto o verdadeiro motivo desse pseudónimo… Quando eu participei no concurso para jo-vens escritores e o meu livro foi publicado, eu decidir fazer uma homenagem a uma pessoa mui-to especial da minha vida… Foi graças a esse ser humano, que eu vivi (e vivo) os momentos mais inesquecíveis e especiais dos meus dias. Na altura, ele in-terpretava uma personagem da ópera “Don Giovanni” de Mozart, que era o “Leporello” e “Ainoha” foi em tributo à soprano espa-nhola Ainhoa Arteta, da qual era um grande admirador. E assim, surgiu o pseudónimo.

Que temas você aborda em seu li-vro “Fragmentos de uma Alma”?Rita Pea - A temática do meu livro retrata emoções e sentimentos. Vivemos numa sociedade em que as pessoas valorizam outras coi-sas, têm outros interesses, mas não nos podemos esquecer que o ser humano não é composto so-mente de matéria. Também tem Alma! E quando essa fica doente, é o caos. Então decidi escrever o meu grito em poesia para tentar mostrar isso às pessoas. O objec-tivo de fazer arte é tentar mostrar

Entrevista escritora Rita Pea

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 67

outras realidades e lutar pela mu-dança de consciências.

Como foi a escolha do Titulo?Rita Pea - Quando li os poemas, que no fundo eram pedaços do que eu senti enquanto escrevia… surgiu naturalmente a ideia de denomina-lo como “Fragmentos de uma Alma”

Onde podemos comprar o seu li-vro? Rita Pea - O meu livro encontra--se disponível na corpos edito-ra: www.corposeditora.com ou através do meu email: [email protected]

Além da poesia você trabalha com o teatro. Como você vê o en-contro da poesia com o teatro?Rita Pea - O que me encanta no Teatro é poder escrever as peças, apesar de ficar deslumbrada com o trabalho dos actores, encena-dores, produção… É mágico pode-res ver a tua poesia ganhar vida nos corpos e na alma dos actores! Não há combinação mais perfei-ta… Pretendo estudar dramatur-gia, para ter uma formação nessa área, porque esta é uma profissão que exige muito de ti, não só a ní-vel criativo mas também a nível de conhecimentos e é importante haver bases para o trabalho reali-zado ter qualidade.

Quais os seus principais objeti-vos como escritora? Pensas em publicar um novo livro?Rita Pea - O meu objectivo como escritora é viver! Viver muito! E escrever até ao fim dos meus dias… Sinto que é esse o meu verdadeiro caminho. Apesar das

nuvens, o sol está sempre lá… So-mente a escrever me sinto viva! Estou a escrever neste momento o 2º livro de poesia e o primeiro em prosa-poética erótica. E como disse anteriormente trabalhar na área da dramaturgia. Só assim, me sentirei feliz e realizada pro-fissionalmente

Quais os seus principais hobbies?SMC - Como estudante universi-tária não tenho a disponibilidade que gostaria de ter para me de-dicar somente à escrita, portan-to, ela actualmente é um hobby. Mas tenho outros, também eles relacionados à arte: Ler, Teatro, Cinema, Concertos, Ópera, Via-gens, Museus e Fotografia. Gosto de praticar natação e claro… Estar com aquelas pessoas especiais da nossa vida.

Quais as melhorias que você ci-taria para o mercado literário em Portugal?Rita Pea - Na minha opinião, as editoras deveriam apostar na di-versidade de obras, géneros lite-rários e Autores. Enquanto ficar-mos “fechados” ao que se publica nos Estados Unidos não vamos a lado algum. A ideia de que “o que vem de fora é que é bom” é um mito. Muitas vezes, a qualidade li-terária perde-se em prol dos bons negócios e de se ganhar dinheiro fácil. É urgente que se tenha no-vos horizontes, novas ideias e aci-ma de tudo, que se dignifique o Escritor!

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Di-vulga Escritor, muito bom conhe-

cer melhor a Escritora Rita Pea, que mensagem você deixa para nossos leitores? Rita Pea - Mais uma vez, estou grata pela oportunidade! Muitos Sucessos ao Divulga Escritor! Aos leitores, tenho a agradecer o ca-rinho com que me têm abordado e acreditem é muito confortan-te sentir que o nosso trabalho é respeitado e reconhecido. Façam como eu: Lutem todos os dias pe-los vossos Sonhos! Sejam Felizes! Abraços Pea, a todos Vós, Bem Haja

Participe do projeto Divulga Escritor

https://www.facebook.com/DivulgaEscritor

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68 Revista Divulgar Escritor • janeiro/fevereiro de 2014

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher ePosse Acadêmica. Outorga da Comenda ValorosaMulher Data da Solenidade: 14 de março de 2014

membro imortal da academia e, logo em seguida, entregou a comenda “Valorosa Mulher” às personalidades ligadas às artes, ciências e letras da cidade. Uma das homenageadas foi a prefei-ta Grasiella Magalhães. “Minha responsabilidade é muito gran-de. As mulheres precisam de uma boa política, mas com cer-teza a política precisa de boas mulheres. As mulheres de Igua-ba Grande têm mostrado com-

Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande

Email para contato da Academia: [email protected]: Assessoria de Comunicação da Pre-feitura de Iguaba Grande

As mulheres de Igua-ba Grande foram homenageadas pela Academia de Artes, Ciências e Letras da

cidade na noite da última sexta--feira, dia 14. Na sede da pre-feitura, a mesa diretora foi for-mada somente por mulheres. A cerimônia foi conduzida pelo presidente da casa, Jacques Azicoff que empossou a prefei-ta Grasiella Magalhães como

petência para assumir estes car-gos. Pra mim o maior exemplo de mulher é o de Maria a mãe de Jesus, exemplo de superação, de luta, foi uma mulher guerrei-ra”, afirmou a prefeita.Com muita emoção o presiden-te Jacques afirmou: “O valor da participação feminina no de-senvolvimento da sociedade. É isso que nós destacamos aqui. Por isso, selecionamos algumas jovens, adultas e senhoras que consideramos como anjos do bem de Iguaba Grande.”A triatleta iguabense Monike Azevedo também foi homenage-ada. “Eu represento Iguaba já há sete anos. É a sexta vez que eu recebo este título da academia e pra mim é uma honra muito grande porque eu sempre tento levar o nome de Iguaba para o lugar mais alto do pódio, eu me sinto muito orgulhosa”, afirmou a atleta.

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Mário de MéroeEscritor, advogado, patrono da literatura no

CONINTER, colunista do Divulga Escritor

Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 69

A cultura operou a maior das transfor-mações no homem, afastando-o do mun-do animal pela capa-

cidade adquirida de superar suas limitações orgânicas originárias, através de um processo evolutivo sui generis, que o levou a vencer os obstáculos inatos.

A invenção da escrita foi de-cisiva para a evolução. A princípio por símbolos e depois através de palavras, o homem pôde docu-mentar suas experiências e trans-miti-las às gerações seguintes, que não necessita repetir todos os movimentos de aprendizado cada vez que nasce um filhote, como ocorre com os animais. O homem moderno, ao nascer, já tem à sua disposição toda o aprendizado das gerações anteriores, tornan-do-o mais apto à sobrevivência, em decisiva vantagem sobre as demais formas de vida. A mola propulsora desse constante aper-feiçoamento é a capacidade de

comunicação. Assim, o homem tornou-se o produtor da própria cultura.

Esse fato destaca o papel do escritor, como preservador cul-tural. Em seu multifacético labor, (veja-se a importância das famo-sas tabuinhas de argila do tempo dos faraós), ele está documen-tando o momento em que vive, registrando operações e números ou recriando fatos passados, cujo conhecimento irá alicerçar o pa-drão cultural das gerações poste-riores. Sem o trabalho do escritor, não seria possível documentar a cultura, e cada geração teria que aprender, novamente, tudo o que foi aprendido por seus anteces-sores, desde a alta tecnologia até lendas, fatos históricos, e delica-dos enlevos do coração.

A todo esse cabedal de ins-trumentos de preservação da cul-tura, hoje podemos somar mais uma importante ferramenta: O Divulga Escritor, que de fato pro-move, incentiva e torna conhe-

cidos os escritores de todas as especialidades, e os auxilia a trazer a lume suas produções li-terárias. Sob a batuta da jovem e brilhante especialista em co-municação, a Profª Shirley Ma-ria Cavalcante, essa ferramenta tornou-se indispensável para os que militam na área, proporcio-nando assessoria profissional, e contatos com editoras. Dispõe de um seleto quadro de colunis-tas, bastante diversificados em seus estilos e áreas de atuação, bem como uma Livraria, através da qual os autores podem co-mercializar suas obras.

Essa prestigiosa ferramenta completa um ano de existência no dia 26 do corrente mês. Primeiro aninho, mas já caminha com pas-sos de potencial gigante.

Parabéns, Divulga Escritor, por sua inestimável contribuição à preservação da cultura!

Parabéns, Profª Shirley Caval-cante, pela feliz iniciativa, e bri-lhante administração!

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70 Revista Divulgar Escritor • janeiro/fevereiro de 2014

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Vou lhes contar uma históriaQue nasceu na ParaíbaEstado NordestinoDesse nosso BrasilDia 26 de março de 2013Uma escritoraChamada Shirley Maria CavalcanteFoi orientada por Deus,A fazer algo diferentePela literatura,E aos escritores ajudar.Pesquisa literária já tinha feito,

Mensagem, de nossos colunistas, ao Aniversário de um ano Divulga Escritor

Só faltava ação encontrar,E assim surgiu naquele diaO Divulga Escritor,Uma página de FacebookE um grande projeto A começar.

As adesões foram muitasE as responsabilidadesLogo aumentaramTantos escritores desejandoDivulgar o seu trabalho.Naquele momento iniciamos uma lutaPara conseguir parcerias,Para divulgar escritores

E suas encantadoras letrinhas.Primeiro as entrevistasDepois a revista,Tantos “não” recebeu a nossa Jornalista, mas, os sim que recebeu Trouxe-lhe muitas alegriasNão só para a jornalistaMas, para todosQue do Divulga Escritor participaria.

Para divulgação LiteráriaPrimeiro foi o Solar de Poetas,Logo depois o Pense Fora da Caixa,

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Revista Divulgar Escritor • abril/maio de 2014 71

E veio o Portal Conexão, Para autores divulgar.Tantos grupos no Facebook,Nos ajudam a compartilhar,Nossos queridos escritoresE poetas a se apresentar.

Surgiu então a necessidade,De mais ajuda encontrar,Já não bastava Helena SantosE José Sepúlveda,A trabalhar.Com competência,Os dois representam,O Divulga Escritor em Portugal.E tão importante quanto os dois,Amy Dine esta a nos ajudar.E ao financeiro administrar.

E assim chegou a equipe: Cristiane Vilarinho,Para o Divulga Escritor – Livros Mirian Menezes, Tito

Divulga Escritor – Eventos Literários Patrícia DantasLinkedin e Twitter.Todos voluntariamente A Literatura querem Divulgar.Um ano de lutas,De conquistas,DedicaçãoUm ano de dificuldades,RealizaçõesUm ano de amor,E muito trabalho,Para escritoresSempre juntos está.

Vamos lá pessoalTodos ajudar,Vamos a literatura divulgar,Os comentários de todos são importantes,Os compartilhamentos também,Ajudem escritores vivos

A sonhos realizar.Muito obrigadaA todos que estão a ajudar.Esperamos tê-los sempre conosco.

E alegrias compartilhar.Parabéns Divulga Escritor,Parabéns Equipe,Parabéns Leitores,Parabéns Literatura,Parabéns VIDA!Muitos anos vamos comemorar!Até eu Shirley M. CavalcanteParar de respirar.

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Um projeto que nasceu de um sonho e que hoje é uma realidade no mundo literário.

Nesta conquista incluem os amantes da leitura, parceiros que juntos compactuam desse sucesso idealizado na figura da escritora Shirley Cavalcante.

A todos um cordial abraço!

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