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Prof. Ms. Marcelo Lima E-mail: [email protected] Site: www.profmarcelolima.webnode.com.br TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES Luxação esternoclavicular - Luxação muito rara - Classificação: a) Anterior ( + comum) Extremidade esternal luxa anterior Mecanismo traumático trauma ântero-lateral no ombro. b) Posterior - Extremidade esternal luxa posterior Mecanismo traumático trauma postero-lateral no ombro ou trauma direto sobre a extremidade esternal - Tratamento conservador: Imobilização com “8” por 6 semanas ou tipóia nos casos mais brandos. - Tratamento Cirúrgico: Fixação interna com fio de Kirschner ou ressecção da extremidade esternal. - Complicação: Subluxação permanente Fratura da clavícula - É um dos ossos que mais sofre traumatismo, principalmente na infância. - Classificação: a) Terço médio (80% dos casos) é uma fratura instável Mecanismo traumático trauma direto ou indireto b) Terço lateral (15%) Mecanismo traumático trauma indireto (queda sobre o ombro) c) Terço medial (rara) Mecanismo traumático trauma direto (normalmente cinto de segurança) - Tratamento conservador: Criança Imobilização toracobraquial por 6 semanas Adulto imobilização com “8” por 6 à 8 semanas. - Tratamento cirúrgico: Fixação com fio de Kirschner intramedular Placa e parafuso (principalmente em homens) - Complicações: Pseudoartrose Compressão vasculo-nervosa

Prof. Ms. Marcelo Lima E-mail: [email protected] ...files.profmarcelolima.webnode.com.br/200000133-abad9aca74/APOSTILA... · Luxação acrômio-clavicular ... Luxação com

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TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES

Luxação esternoclavicular

- Luxação muito rara

- Classificação:

a) Anterior ( + comum) – Extremidade esternal luxa anterior

Mecanismo traumático – trauma ântero-lateral no ombro.

b) Posterior - Extremidade esternal luxa posterior

Mecanismo traumático – trauma postero-lateral no ombro ou trauma direto sobre a

extremidade esternal

- Tratamento conservador:

Imobilização com “8” por 6 semanas ou tipóia nos casos mais brandos.

- Tratamento Cirúrgico:

Fixação interna com fio de Kirschner ou ressecção da extremidade esternal.

- Complicação:

Subluxação permanente

Fratura da clavícula

- É um dos ossos que mais sofre traumatismo, principalmente na infância.

- Classificação:

a) Terço médio (80% dos casos) – é uma fratura instável

Mecanismo traumático – trauma direto ou indireto

b) Terço lateral (15%)

Mecanismo traumático – trauma indireto (queda sobre o ombro)

c) Terço medial (rara)

Mecanismo traumático – trauma direto (normalmente cinto de segurança)

- Tratamento conservador:

Criança – Imobilização toracobraquial por 6 semanas

Adulto – imobilização com “8” por 6 à 8 semanas.

- Tratamento cirúrgico:

Fixação com fio de Kirschner intramedular

Placa e parafuso (principalmente em homens)

- Complicações:

Pseudoartrose

Compressão vasculo-nervosa

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FRATURAS DA CLAVÍCULA: Fig. 1 – Fratura do terço médio. Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso. Fig. 3 – Tratamento com fio de Kirschner

Luxação acrômio-clavicular

- É uma luxação relativamente comum e ocorrem predominantemente em homens (90,5%)

- Mecanismo traumático:

Trauma direto – queda sobre o ombro (+ comum)

Trauma indireto – queda com a mão espalmada

- Sinal Clínico:

O sinal clínico mais comum é o “sinal da tecla de piano”, que é a queda do úmero e da

escapula em relação a clavícula que fica aparentemente elevada.

- Classificação de Rockwood:

Tipo I – Entorse.

Tipo II – Subluxação com ruptura do lig. acrômio-clavicular.

Tipo III – Luxação com espaço coracoclavicular aumentado de 25 à 100%, com

ruptura de todos ligamentos.

Tipo IV – Luxação posterior da clavícula com ruptura de todos ligs.

Tipo V – Luxação com espaço coracoclavicular aumentado de 100 à 300%, com

ruptura de todos ligs.

Tipo VI – Luxação inferior da clavícula com ruptura de todos os ligs.

- Tratamento conservador:

Tipóia de 6 à 8 semanas

- Tratamento cirúrgico:

Fixação com fio de Kirschner.

- Complicações:

Perda de redução

Subluxação permanente

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LUXAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR Fig. 1 – Sinal da tecla de piano em visão posterior. Fig. 2 – Subluxação acrômio-clavicular. Fig. 2 – Tratamento com parafuso coracoclavicular.

Fratura da Escápula

- São fraturas extremamente raras que normalmente ocorrem em indivíduos

politraumatizados.

- Mecanismo traumático:

Trauma direto (+ comum)

Avulsão

- Tratamento conservador (+ comum)

Repouso ou tipóia por 6 semanas.

- Tratamento cirúrgico (raro)

Fixação com parafuso ou placa e parafuso.

FRATURA DA ESCÁPULA: Fig. 1 – Fratura do corpo da escápula. Fig. 2 – Fratura do tubérculo supraglenoidal fixado com parafuso.

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Fratura proximal do úmero

- São as fraturas do úmero mais comuns nos idosos e normalmente (80%) não apresentam

desvios.

- Mecanismo traumático:

Queda sobre o ombro (+ comum)

Queda com mão espalmada

- As fraturas proximais do úmero são consideradas com desvio quando o afastamento entra os

fragmentos for igual ou maior que 1 cm ou angulado mais de 45 º do outro fragmento.

- Classificação de Neer:

Duas partes:

a) Colo anatômico – fratura rara geralmente de mau prognóstico, tem alto risco de

necrose quando existe desvio.

b) Colo cirúrgico – é a mais comum e normalmente tem bom prognóstico.

c) Tubérculo maior – prognóstico reservado, risco de necrose.

d) Tubérculo menor – bom prognóstico.

Três partes: (são muito instáveis)

a) Com fratura do tubérculo maior (pior prognóstico).

b) Com fratura do tubérculo menor.

Quatro partes: (normalmente evolui pra necrose da cabeça, sendo o tratamento

geralmente a prótese).

Fratura luxação

a) Fratura 2 partes + luxação gleno-umeral.

b) Fratura 3 partes + luxação gleno-umeral

c) Fratura 4 partes + luxação gleno-umeral

Fratura da superfície articular

a) Comprometimento menor que 20% da superfície (tto conservador)

b) Comprometimento de 20 a 45% da superfície (tto com osteossíntese)

c) Comprometimento maior que 45% da superfície (tto com prótese)

- Tratamento conservador (fraturas sem desvio)

Imobilização em posição de Velpeau com coxim axilar por 2 à 4 semanas.

- Tratamento cirúrgico:

Placa e parafuso (placa PFS)

Parafuso

Prótese (Fratura 4 partes, colo anatômico com desvio e em casos de necrose)

- Complicações:

Rigidez articular

Pseudoartrose

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Necrose avascular (fratura 4 partes, colo anatômico e tubérculo maior)

Lesão da artéria axilar

Lesão do nervo axilar

FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO: Fig. 1 – Fratura proximal do úmero 2 partes. Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso. Fig. 3 – Fratura proximal do úmero 3 partes.

FRATURA DE HILL- SACHS E LUXAÇÃO GLENO-UMERAL:

Fratura diafisária do úmero

- É uma fratura mais comum em jovens e geralmente produz grande deformidade.

- Mecanismo traumático:

Trauma direto (+ comum)

Trauma indireto (queda com a mão espalmada)

- No exame físico é imprescindível uma analise minuciosa das funções do nervo radial.

- Tratamento conservador (realizado em 90% dos casos)

Imobilização com calha em “U” (pinça de confeiteiro) por aproximadamente 4

semanas + tipóia.

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- Tratamento cirúrgico:

Haste intramedular.

Placa e parafuso

Fixador externo

- Complicações:

Lesão do nervo radial (muito comum)

Pseudoartrose

Lesão da vascular

Consolidação viciosa.

FRATURA DIAFISÁRIA DO ÚMERO: Fig. 1 – Fratura diafisário do terço médio do úmero Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso. Fig. 3 – Tratamento com haste intramedular. Fig. 4 – Colo ósseo de uma fratura tratada conservadoramente.

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Fraturas distais do úmero

- Existem muitas classificações para as fraturas distais do úmero, sendo que na pratica, assim

como na classificação AO elas são divididas em três grupos:

Fratura supracondílea (grupo A) – muito comum em crianças e raras em adultos

Fratura unicondilar ou condilar (grupo B) – são fraturas muito raras 3 à 4% das

fraturas distais do úmero.

Fratura supraintercondílea (grupo C) – São as mais comuns, chegando a 60% das

fraturas distais do úmero.

- Mecanismo traumático:

Trauma direto sobre a face posterior do cotovelo – mais comum nas fraturas

supraintercondíleas

Trauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada, mais comum nas

fraturas supracondíleas.

- Tratamento conservador (+ utilizado nas fraturas supracondíleas e condíleas sem desvio)

Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus, a mão pode estar em

posição neutra (supracondilar), pronada (côndilo medial) ou supinada (côndilo lateral)

por 6 à 8 semanas.

- Tratamento cirúrgico:

Parafuso.

Fio de Kirschner.

Placa e parafuso.

- Complicações:

Contratura isquêmica de Volkman (típica da supracondílea)

Rigidez articular.

Síndrome compartimental

Lesão do nervo ulnar (fratura condilar medial)

Cotovelo valgo ou varo.

Miosite ossificante (Comum em crianças)

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FRATURA DISTAL DO ÚMERO: Fig. 1 – Fratura supracondiliana AP. Fig. 2 – Fratura supracondiliana perfil. Fig. 3 – Fratura condilar medial AP. Fig. 4 – tratamento com placas e parafusos.

Fratura do olécrano

- É a fratura do cotovelo mais comum no adulto.

- Mecanismo traumático:

Trauma direto – geralmente cominutiva

Trauma indireto – queda com a mão espalmada ou avulsão do tríceps.

- Geralmente é classificada de acordo com o traço.

- Tratamento conservador (fraturas sem desvio)

Imobilização axilopalmar com cotovelo fletito à 90 graus por aproximadamente 6

semanas.

- Tratamento cirúrgico:

Placa e parafuso.

Parafuso

Banda de tensão.

- Complicações:

Rigidez articular.

Lesão do nervo ulnar.

Artrose precoce.

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FRATURA DO OLÉCRANO: Fig. 1 – Fratura do olecrano. Fig. 2 – Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (perfil) Fig. 3 - Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (AP)

Luxação do cotovelo

- É a segunda luxação mais comum do corpo.

- Mecanismo traumático:

Trauma indireto – a maioria das luxações ocorrem por queda com a mão espalmada e

pela combinação de forças em valgo, em supinação e forças axiais.

- A luxação do cotovelo pode ser:

Simples – sem fratura associada.

Complexas – com fraturas associadas (mais comum cabeça do rádio)

OBS: Se a luxação do cotovelo ocorrer associada à fratura da cabeça do rádio e do processo

coronóide, é caracterizada a “tríade terrível do cotovelo”, que evolui com instabilidade

crônica do cotovelo.

- Classificação:

Luxação posterior (mais comum).

Luxação anterior.

Luxação lateral.

Luxação medial

Luxação divergente (ulna p/ um lado e rádio p/ outro)

- Tratamento conservador (luxação simples é sempre tratada conservadoramente)

Redução + tipóia ou imobilização com cotovelo fletido por uma semana.

- Complicações:

Luxação simples dificilmente complica.

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LUXAÇÃO DO COTOVELO E FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO: Fig. 1 – Luxação posterior do cotovelo isolada. Fig. 2 – Luxação posterior do cotovelo associada à fratura da cabeça do rádio. Fig. 3 – Luxação lateral do cotovelo isolada.

Fratura da cabeça do rádio.

- Representam aproximadamente 33% das fraturas do cotovelo, acometendo mais indivíduos

adultos.

- Mecanismo traumático:

Trauma indireto - queda com a mão espalmada.

- Classificação Mason:

Tipo I – sem desvio.

Tipo II – Desviada.

Tipo III – cominutiva.

Tipo IV – Associada com luxação do cotovelo.

- Tratamento conservador (no tipo I):

Tipóia americana por aproximadamente duas semanas.

- Tratamento cirúrgico:

Fixação com parafuso ou fio de Kirschner.

Excisão da cabeça do rádio (tipo III)

- Complicações (são raras):

Instabilidade e dor no punho (no caso de excisão da cabeça do rádio)

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Rigidez articular

FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO: Fig. 1 – Fratura da cabeça do rádio (AP) Fig. 2 - Fratura da cabeça do rádio (perfil) Fig. 3 – Tratamento com placa e parafuso.

Fratura de diafisária dos ossos do antebraço.

- As fraturas diafisária do antebraço correspondem a 10 – 14% das fraturas do corpo. Esta

fratura pode ocorrer isolada, geralmente da ulna, ou combinada (fratura da ulna e rádio), nos

dois casos a manutenção do movimento de pron-supinaçaõ é o principal objetivo do

tratamento.

- A fratura isolada da ulna é conhecida como “fratura do cacetete”.

- Mecanismo traumático:

Trauma direto – é o mais comum, principalmente nos casos de fratura isolada da ulna.

Trauma indireto – geralmente ocorre por queda com a mão espalmada, sendo os dois

ossos geralmente fraturados.

- Nas fraturas diafisária do antebraço são aceitáveis pequenos desvios. Desvios angulares

menores que 10 º são aceitáveis. No caso da fratura isolada da ulna desvios em qualquer plano

menor que 50% é aceitável.

- Tratamento conservador (pouco utilizado):

Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus por aproximadamente 8

semanas.

- Tratamento cirúrgico:

Placa e parafuso (permite mobilidade precoce)

- Complicações (raras):

Pseudoartrose.

Lesão nervosa.

Lesão vascular

Síndrome compartimental.

Consolidação viciosa.

FRATURA ISOLADA E COMBINADA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO: Fig. 1 – Fratura combinada do rádio e ulna. Fig. 2 – Tratamento com placa e parafusos. Fig. 3 – Fratura isolada do terço inferior da ulna (fratura do cassetete).

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Fratura-luxação de Monteggia.

- É uma fratura da ulna associada a luxação da cabeça do rádio.

- A fratura da ulna pode ser metafisária ou diafisária.

- Mecanismo traumático:

Trauma direto – é o mais freqüente.

- Tratamento conservador (normalmente feito em crianças):

Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido e mão neutra por aproximadamente 6

semanas.

- Tratamento cirúrgico:

Fixação com placa e parafuso + imobilização igual anterior.

- Complicações:

Pseudoartrose.

Reluxação da cabeça do rádio.

Perda de redução

FRATURA-LUXAÇÃO DE MONTEGGIA: Fig. 1 – Fratura-luxação de Monteggia. Fig. 2 – Tratamento com placa e parafusos.

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Fratura-luxação de Galeazzi.

- É a fratura do rádio associada à luxação da articulação rádio-ulnar distal

- Mecanismo traumático:

Trauma direto – sobre a face dorsolateral do punho.

Trauma indireto – queda com a mão espalmada.

- Tratamento cirúrgico (o tratamento é sempre cirúrgico):

Placa e parafuso + imobilização por 6 semanas.

- Complicações:

Subluxação permanente da articulação rádio-ulnar distal.

Pseudoartrose.

Consolidação viciosa

FRATURA-LUXAÇÃO DE GALEAZZI: Fig. 1 – Fratura-luxação de Galeazzi. Fig. 2 – Fratura-luxação de Galeazzi (em prono). Fig. 3– Tratamento com placa e parafusos.

Fraturas distais do rádio.

- Estão entre as fraturas mais freqüentes do corpo e são seis vezes mais comuns em mulheres

e normalmente decorrem de traumas de baixa energia.

- São muitas as classificações utilizadas nas fraturas distais do rádio, mas normalmente são

descritos 4 tipos mais importantes:

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Fratura de Colles –fratura distal do rádio com desvio dorsal.

Fratura de Smith – fratura distal do rádio com desvio anterior.

Fratura de Chofer – fratura da apófise estilóide.

Fratura-luxação de Barton – fratura distal do rádio intra-articular com luxação do

punho.

- Mecanismo traumático:

Trauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada.

- Tratamento conservador (fraturas sem desvio):

Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus e mão em leve pronação e

desvio ulnar por aproximadamente 3 semanas + luva gessada por mais

aproximadamente 3 semanas.

- Tratamento cirúrgico:

Fixação com fio de Kirschner.

Placa e parafuso (Barton)

Fixador externo (fraturas cominutivas)

- Complicações:

Distrofia simpática reflexa (típica desta fratura).

Consolidação viciosa (+ comum).

Rigidez articular.

Artrose precoce.

FRATURA DISTAL DO RÁDIO: Fig. 1 – TC 3D de uma fratura distal do rádio cominutiva (AP) Fig. 2 – TC 3D de uma fratura distal do rádio cominutiva (perfil)

FRATURA DE COLLES: Fig. 1 – Fratura de Colles (AP) Fig. 2 – Fratura de Colles (perfil), repare o desvio dorsal.

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FRATURA DE SMITH: Fig. 1 – Fratura de Smith (perfil). Fig. 2 – Fratura de Smith (perfil). Fig. 3 – Fratura de Smith (AP)

FRATURA-LUXAÇÃO DE BARTON: Fig. 1 – Fratura-luxação de Barton (AP) Fig. 2 – Fratura-luxação de Barton (perfil) Fig. 3 – Fratura-luxação de Barton (perfil aproximado), repare a luxação antero-proximal. Fig. 4 – tratamento com placa em “T”.

FRATURA DO ESCAFÓIDE: Fig.1 – Fratura do escafóide. Fig.2 – Fratura do escafóide. Fig.3 – Fratura do escafóide tratada com parafuso.

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Fratura do escafóide.

- Ocorre mais freqüentemente em adultos jovens. Em geral são fraturas que produzem poucos

sinais clínicos, assim sendo, é comum sua negligencia.

- Mecanismo traumático:

Queda com a mão espalmada.

- Diagnostico Radiológico:

Alem dos raros sinais clínicos específicos a fratura do escafóide também é de difícil

diagnostico radiológico, sendo necessário pelo menos 4 incidências para sua

confirmação. As incidências necessárias são: ântero-posterior com leve extensão,

perfil, obliqua com 30 graus de pronação e obliqua com 30 graus de supinação. Muitas

vezes inicialmente a radiografia não mostra a fratura, nesta situação a repetição da

radiografia é indicada após 2 semanas ou uma cintilografia óssea pode ser solicitada

para sua confirmação.

- Classificação (nível anatômico):

Fratura do terço proximal (pior prognostico).

Fratura do terço médio.

Fratura do terço distal.

- Tratamento conservador (sem desvio)

Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus e mão em posição de

segurar copo por 3 meses (após 5 semanas o cotovelo pode ser liberado).

- Tratamento cirúrgico:

Fixação com fio de Kirschner ou parafuso.

- Complicações:

Necrose avascular.

Consolidação viciosa.

Pseudoartrose.

Rigidez articular.

Artrose precoce.

FRATURA DO ESCAFÓIDE: Fig.1 – Fratura do escafóide. Fig.2 – Fratura do escafóide. Fig.3 – Fratura do escafóide tratada com parafuso.

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Fratura dos metacarpos e falanges.

- As fraturas dos metacarpos e das falanges correspondem a 10% das fraturas dos membros

superiores e a 80% das fraturas da mão, apresentando maior incidência do primeiro e quinto

raio.

- Mecanismo traumático:

Trauma direto (mais comum) - acidentes de trabalho, pratica de esporte e quedas

- Classificação (não há classificação especifica, normalmente se descreve o ponto anatômico

fraturado)

Cabeça.

Colo.

Corpo (diáfise).

Base.

- Tipos especiais de fraturas dos metacarpos:

Fratura luxação de Bennett – fratura intra-articular da base do primeiro metacarpo +

luxação do polegar.

Fratura de Rolando – fratura cominutiva da base do primeiro metacarpo.

Fratura de Boxer – Fratura do colo do quinto e/ou quarto metacarpo.

- Tratamento conservador (mais comum):

Normalmente é feito com imobilização de todos os dedos em posição “intrínseca plus”

(metacarpo-falangiana fletida a cerca de 70 graus e interfalangiana em extensão ou 10

graus de flexão) por cerca de 4 semanas.

- Tratamento cirúrgico:

Fio de Kirschner.

Parafuso.

Placa e parafuso (fraturas diafisária)

- Complicações:

Rigidez

Consolidação viciosa.

Artrose precoce (nas intra-articulares)

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FRATURA-LUXAÇÃO DE BENNETT: Fig. 1 – Fratura-luxação de Bennett. Fig. 2 – Tratamento com fio de Kirschner.

FRATURA DE ROLANDO: Fig. 1 – Fratura de Rolando.

FRATURA DE BOXER: Fig. 1 – Fratura de Boxer em um adolescente (quinto meta). Fig. 2 – Fratura de Boxer (quinto meta). Fig. 3 – Fratura de Boxer fixada com fio de Kirschner.

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FRATURA DOS METACARPOS E FALANGES: Fig. 1 – Fratura da diáfise do segundo metacarpo. Fig. 2 – Fratura da cabeça das metacarpos. Fig. 3 – Fratura por avulsão da base da falange média.