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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 73 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] semanário regional // ÀS SEXTAS // 2007.09.07 Menos mortes nas estradas do distrito de Beja pub. Novas construções “disparam”em Beja Habitação. Cidade de Beja tem em construção cerca de mil novas casas Obras, obras e mais obras. Quem vive ou passa com frequência por Beja há muito se habituou ao cená- rio de estaleiro de construção civil em que a periferia da cidade – e até mesmo algumas zonas do centro – se transformou. O número de novas urbanizações em constru- ção tem aumentado exponencial- mente em Beja e, neste momento, a cidade enfrenta um novo período de expansão que causa preocupa- ção em algumas franjas da comu- nidade local. Ao todo, Beja tem em construção mais de um milhar de novas habitações, a que se juntam outras tantas à venda por intermé- dio das imobiliárias instaladas no mercado local. P.03 | BAIXO ALENTEJO Autarquia considera que novas construções são suficientes para fazer face à procura nos próximos 10 a 15 anos. O governador civil de Beja atribui a re- dução do número de mortos este ano nas estradas do distrito às campanhas de prevenção rodoviária, dramatizando as consequências dos acidente. O número de mortos em acidentes diminuiu este ano, até 2 de Setembro, quase para metade. Entre 1 de Janeiro e 2 de Setembro foram registados 14 mor- tos, enquanto no período homólogo de 2006 o nú- mero chegou aos 26. P. 02 | BAIXO ALENTEJO Nesta edição, levamo-vos numa viagem à profundeza da terra trans- tagana! A um sítio onde o tempo continua imutável. Hoje, como há dezenas de anos, tudo continua igual. Aqui não há electricidade, nem água canalizada, nem estra- das alcatroadas. Aqui, o único sinal do nosso tempo é-nos trazido pelo ruído sincopado de um pequeno gerador! Venha daí à descoberta de Àgua Santa da Herdade - um verda- deiro SPA alentejano! P. 11 | DINHEIRO & NEGÓCIOS Água Santa Um SPA alentejano! 284 602 175 ALJUSTREL pub. Festival Mediterrâneo “entusiasma” Castro Verde A inspiração mediterrânica volta a “abraçar” Castro Verde durante quatro dias. No âmbito do Fes- tival Sete Sóis Sete Luas, aquela vila promove mais uma edição da “Planície Mediterrânica” en- tre 13 e 16 de Setembro, este ano com sonoridades que chegam da Grécia, Turquia, País Basco, Sicília e, obviamente, do Alen- tejo. Além da música, destaque para a realização de diversas ofi- cinas, a apresentação de livros e para duas exposições que pode- rão ser vistas durante os dias em que decorre a iniciativa. P.20 | GUI’ARTE Rally TT Montes Alentejanos decisivos As estradas dos concelhos de Beja e Vidigueira voltam a rece- ber este fim-de-semana, dias 8 e 9, o Rally Beja TT Montes Alen- tejanos/ Baja Cidade de Beja. A prova regressa ao calendário nacional do todo-o-terreno (TT) após um ano de ausência e na sua nona edição conta com dois grandes atractivos. Por um lado, a parceria, inédita, entre o Clube Beja TT e o Clube Automóvel do Algarve. Por outro lado, o facto de a corrida alentejana poder ser decisiva para as contas do Nacio- nal de TT. P. 18 | CORREIO DESPORTIVO

“entusiasma” Castro Verde “disparam”em Bejacorreioalentejo.com/jornal_em_pdf/N073_20070907.pdf · de Beja pub. Novas construções “disparam”em Beja Habitação. Cidade

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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 73 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]semanário regional // ÀS SEXTAS // 2007.09.07

Menos mortes nas estradas do distrito de Beja

pub.

Novas construções“disparam”em Beja

Habitação. Cidade de Beja tem em construção cerca de mil novas casas

Obras, obras e mais obras. Quem vive ou passa com frequência por Beja há muito se habituou ao cená-rio de estaleiro de construção civil em que a periferia da cidade – e até mesmo algumas zonas do centro – se transformou. O número de novas urbanizações em constru-ção tem aumentado exponencial-mente em Beja e, neste momento, a cidade enfrenta um novo período de expansão que causa preocupa-ção em algumas franjas da comu-nidade local. Ao todo, Beja tem em construção mais de um milhar de novas habitações, a que se juntam outras tantas à venda por intermé-dio das imobiliárias instaladas no mercado local. P.03 | BAIXO ALENTEJO

Autarquia considera que novas construções são sufi cientes para fazer face à procura nos próximos 10 a 15 anos.

O governador civil de Beja atribui a re-dução do número de mortos este ano nas estradas do distrito às campanhas de prevenção rodoviária, dramatizando as consequências dos acidente. O número de mortos em acidentes diminuiu este ano, até 2 de Setembro, quase para metade. Entre 1 de Janeiro e 2 de Setembro foram registados 14 mor-tos, enquanto no período homólogo de 2006 o nú-mero chegou aos 26. P.02 | BAIXO ALENTEJO

Nesta edição, levamo-vos numa viagem à profundeza da terra trans-tagana! A um sítio onde o tempo continua imutável. Hoje, como há dezenas de anos, tudo continua igual. Aqui não há electricidade, nem água canalizada, nem estra-

das alcatroadas. Aqui, o único sinal do nosso tempo é-nos trazido pelo ruído sincopado de um pequeno gerador! Venha daí à descoberta de Àgua Santa da Herdade - um verda-deiro SPA alentejano!P. 11 | DINHEIRO & NEGÓCIOS

Água Santa

Um SPA alentejano!

2 8 4 6 0 2 1 7 5A L J U S T R E L

pub.

Festival

Mediterrâneo“entusiasma”Castro VerdeA inspiração mediterrânica volta a “abraçar” Castro Verde durante quatro dias. No âmbito do Fes-tival Sete Sóis Sete Luas, aquela vila promove mais uma edição da “Planície Mediterrânica” en-tre 13 e 16 de Setembro, este ano com sonoridades que chegam da Grécia, Turquia, País Basco, Sicília e, obviamente, do Alen-tejo. Além da música, destaque para a realização de diversas ofi -cinas, a apresentação de livros e para duas exposições que pode-rão ser vistas durante os dias em que decorre a iniciativa. P.20 | GUI’ARTE

Rally TT

MontesAlentejanosdecisivos

As estradas dos concelhos de Beja e Vidigueira voltam a rece-ber este fi m-de-semana, dias 8 e 9, o Rally Beja TT Montes Alen-tejanos/ Baja Cidade de Beja. A prova regressa ao calendário nacional do todo-o-terreno (TT) após um ano de ausência e na sua nona edição conta com dois grandes atractivos. Por um lado, a parceria, inédita, entre o Clube Beja TT e o Clube Automóvel do Algarve. Por outro lado, o facto de a corrida alentejana poder ser decisiva para as contas do Nacio-nal de TT. P. 18 | CORREIO DESPORTIVO

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02 REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2007.09.07

EB DE GASPARÕES PREOCUPA PCP O PCP de Ferreira do Alentejo mos-

trou-se esta semana preocupado com o encerramento da escola básica de Gasparões, que já não reabre no início do novo ano lectivo.

“Utilizámos todos os truques para procu-rar sensibilizar as pessoas para terem mais cuidado nas estradas.”

MANUEL MONGEGovernador civil de Beja

LAZER NA BARRAGEM DE PISÃO Foi inaugurada na quarta-feira um

espaço de lazer junto à barragem de Pisão, criado num antigo vazadouro de entulho, entretanto requalifi cado em parceria pela Junta de Beringel e EDIA.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

Sinistralidade. Segundo o governador civil as campanhas de prevenção podem estar na base desta redução

Mortes diminuíramnas estradas de Beja

Número de mortos em acidentes de viação diminuiu este ano, até 2 de Setembro, quase para metade nas estra-das do distrito de Beja.

Ogovernador civil de Beja, Manuel Monge, atribui a re-dução do número de mortos

este ano nas estradas do distrito às campanhas de prevenção rodoviá-ria, dramatizando as consequências dos acidentes.

De acordo com o relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), o número de mortos em acidentes de viação di-minuiu este ano, até 2 de Setembro, quase para metade nas estradas do distrito de Beja. Entre 1 de Janeiro e 2 de Setembro deste ano foram registados 14 mortos, enquanto no período homólogo de 2006 o núme-ro chegou aos 26.

“A redução deve-se, em parte, às campanhas de prevenção, que têm sido realizadas nos últimos anos, dramatizando o problema dos aci-dentes”, justifi cou o governador ci-vil.

Manuel Monge deu o exemplo de uma campanha desenvolvida junto das escolas do distrito para

que as crianças chamem à atenção dos pais para a questão da sinistra-lidade.

“Utilizámos todos os truques para procurar sensibilizar as pes-soas para terem mais cuidado nas

estradas”, disse.Apesar de se congratular com a

diminuição do número de mortos, o representante distrital do Gover-no manifesta-se insatisfeito por continuarem a morrer pessoas nas

estradas do distrito.“Na nossa terra, circula-se muito

depressa. As estradas são planas e o pessoal acelera”, reconheceu Ma-nuel Monge, apontando a velocida-de excessiva como uma das princi-pais causas dos acidentes.

Lembrando que apenas num dia, a 25 de Agosto, morreram cin-co pessoas em acidentes no distrito, Manuel Monge prometeu continu-ar o esforço para a redução da sinis-tralidade.

“Eu prefi ro que as pessoas este-jam zangadas com as autoridades do que de luto”, afi rmou Manuel Monge.

Dois acidentes na A2. Três pessoas fi caram feridas na passada segun-da-feira, 3, num despiste na A2, per-to de Almodôvar, horas depois de um outro acidente na mesma auto-estrada, que liga Lisboa ao Algarve, ter causado dois mortos e quatro fe-ridos. O segundo acidente ocorreu cerca das 10h15, ao quilómetro 195 da A2, sentido norte-sul, na sequên-cia do despiste de um veículo ligeiro de passageiros. O despiste provo-cou um ferido grave e dois ligeiros, entre os quais uma criança, indicou a fonte. Horas antes, também na A2, na zona de Grândola, uma colisão entre uma carrinha e um pesado de mercadorias provocou dois mortos e quatro feridos, um deles conside-rado grave.

O corpo da criança de nove anos desaparecida no Guadiana foi encontrado, domingo, 2, a cerca de um quilómetro do local onde deixou de ser vista, na quarta-fei-ra, numa zona que iria ser objec-to de buscas com mergulhadores. O coordenador das operações de busca, comandante Fernando Pacheco, explicou à Agência Lusa que o corpo foi detectado na mar-gem do rio Guadiana, junto ao cais de Mértola e recolhido cerca da 01h15. Estava previsto que as operações de mergulho, suspen-sas durante a noite, chegassem nesse mesmo dia ao local onde o cadáver acabaria por aparecer.

No entanto, em toda a zona do rio, numa área delimitada que in-cluía as proximidades do cais de Mértola, já vinham a ser realiza-das operações de busca de outro tipo, como vigilância e pesquisa cinotécnica, com cães especia-lizados na procura de pessoas, especifi cou o comandante Fer-nando Pacheco. “Esperávamos que hoje [domingo] o corpo do menino aparecesse à superfície”, facilitando a sua detecção, acres-centou o coordenador das opera-ções de busca.

Neste tipo de situação, é difícil delimitar um período de tempo em que é mais provável encon-trar os corpos, “alguns aparecem ao fi m de três dias, outros levam mais tempo”, segundo o respon-sável.

Depois de três dias de bus-cas, foram dadas por concluídas as operações de busca da crian-ça, de nove anos, e do pai, de 43 anos, que desapareceram no rio Guadiana quarta-feira, 29 de Agosto, à tarde. O corpo do pai já tinha sido encontrado no sábado, dia 1, pelas equipas de busca, no fundo do rio, numa zona mais próxima do local onde as duas vítimas tinham sido vistas pela última vez.

Estiveram envolvidas nas ope-rações de resgate perto de 80 pes-soas, das quais 30 são mergulha-dores, e várias entidades, como Marinha, Protecção Civil, GNR e associação cinotécnica.

O funeral das duas vítimas de-correu na passada terça-feira, 4, no cemitério de Fernão Ferro, no concelho do Seixal.

Mértola

Pai e fi lhoafogadosno Guadiana

pub.

Arranca esta sexta-feira, 7, em Vale do Poço, no limite dos concelhos de Mértola e Serpa, mais uma edição da Feira Agropecuária Transfrontei-riça, organizada em parceria pelas câmaras municipais de Mértola e de Serpa.

O primeiro dia de festa arranca às quatro da tarde, com a inaugu-ração ofi cial. Animação de rua com os “Ventusceltas” e um espectáculo

Vale do Poço acolhe festa transfronteiriçaIniciativa. Feira Agropecuária Transfronteiriça começa hoje e termina no domingo

da Banda Filarmónica de Brinches preenchem uma parte do programa no dia de arranque, estando ainda programado um baile popular com a acordeonista Joana Reis.

O segundo dia da Feira Agropecu-ária Transfronteiriça será marcado pela realização de um colóquio su-bordinado ao tema “A fi leira da cor-tiça - desafi os e problemas na gestão do montado”. A iniciativa terá lugar a

partir das 10 horas.Com a abertura dos stands mar-

cada para as 11h00, grande parte da animação está guardada para o período da noite, estando prevista a actuação do grupo de música popu-lar alentejana Diversos do Alentejo. O espectáculo começa às 21h30, estan-do previsto um baile com o conjunto “Imprevistos”.

Neste segundo dia do certame,

refi ra-se, a animação de rua estará a cargo da Charanga “Uga Uga”.

No domingo, 9, último dia da festa, vai realizar-se um segundo colóquio dedicado à apresentação do plano de gestão do Parque Natural do Vale do Guadiana. A noite de encerramento está reservada para um espectáculo do Cuadro Flamenco “Entre Amigos” e um baile com o popular acordeo-nista Álvaro Fabião.

Governador civil satisfeito com redução da sinistralidade

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REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2007.09.0703

Obras, obras e mais obras. Quem vive ou passa com frequência por Beja há muito se habituou ao cená-rio de estaleiro de construção civil em que a periferia da cidade – e até mesmo algumas zonas do centro – se transformou. O número de novas urbanizações em construção tem aumentado exponencialmente em Beja e, neste momento, a cidade en-frenta um novo período de expansão que causa preocupação em algumas franjas da comunidade local.

Entre o conjunto de loteamentos em construção ou pré-construção (mas já aprovados) destacam-se, pela sua dimensão, o empreendi-mento da Colina do Carmo e a área envolvente ao Parque de Feiras e Ex-posições. A estes juntam-se alguns condomínios privados na zona cen-tral da cidade e também, em breve, o loteamento que fará a ligação entre a Quinta d’El Rey e o bairro do Pela-me.

Ao todo, Beja tem em constru-ção mais de um milhar de novas habitações, a que se juntam outras tantas à venda por intermédio das imobiliárias instaladas no mercado local. Um número que suscita algu-ma surpresa e pode ser considerado exagerado, sobretudo se for levada em linha de conta a realidade da re-gião – que perde habitantes todos os dias para o litoral do país –, mas que não causa preocupação à autarquia local.

“Não nos parece que este seja um fenómeno preocupante. Até porque a importância da cidade de Beja como capital de distrito tem esta centralidade e induzirá uma cres-cente atracção de pessoas, à custa do mundo rural e de outros conce-lhos do distrito”, argumenta o verea-dor Miguel Ramalho.

Chamariz aeroporto. A questão da centralidade da cidade enquanto ca-pital de distrito é um dos argumentos utilizados pela Câmara de Beja para justifi car o aumento de novas cons-truções na cidade, a que se junta ain-da o projecto do aeroporto civil, que deverá entrar em funcionamento no

Investimento pri-vado e cooperativo na construção de novas urbanizações verifi ca-se por toda a periferia da cidade.

Autarquia consi-dera que novas cons-truções são sufi cientes para fazer face à pro-cura nos próximos 10 a 15 anos.

Urbanismo. Cidade tem em construção mais de um milhar de novas habitações

Novas construções aumentam em Beja

terceiro trimestre de 2008.“Creio que os investidores na área

da construção civil estão a antecipar esse interesse [por Beja]”, afi rma Mi-guel Ramalho, para quem a entrada em funcionamento do aeroporto potenciará uma maior procura de novas habitações e o aumento da população de Beja. “Estes novos loteamentos vão dar resposta [às necessidades dos] próximos 10/ 15 anos”, assevera.

A Câmara Municipal de Beja vai inaugurar no primeiro dia de Ou-tubro o novo centro social para idosos, que está instalado no Palá-cio do Lidador, junto ao castelo da cidade. No total, a reabilitação da-quele edifício obrigou a um inves-timento que ascende a um milhão de euros para criar “uma segunda casa para os idosos, não só da ci-dade mas também do concelho”. O Centro Social para Idosos vai funcionar de segunda-feira a sába-do, das 9h30 às 19h00 e, segundo Maria Manuel Coelho, directora do Projecto Municipal do Centro Social do Lidador, o espaço “pre-tende ser um ponto de convívio e confraternização entre os mais velhos para os ajudar a combater o isolamento a que muitos estão sujeitos no dia-a-dia”.

Em declarações à Rádio Voz da Planície, Maria Manuel Coelho, explicou que quem se deslocar ao centro social “pode simplesmente desfrutar o espaço, ler um jornal ou uma revista, ver televisão ou então participar nas actividades semanais”, como aulas de ginásti-ca, ateliers sobre segurança, novas tecnologias de informação e gas-tronomia.

A mesma responsável explicou ainda que o espaço irá proporcio-nar um serviço de refeições e de-verá acolher a realização de algu-mas aulas da Universidade Sénior que vai funcionar em Beja.

Beja

Palácio doLidador abreem Outubro

A Câmara de Vidigueira pro-move em Outubro a fase muni-cipal dos concursos “Cantar a Terra” e “Rainha das Vindimas de Portugal”, duas provas ar-tísticas inseridas no programa da recém-criada Associação de Municípios Portugueses do Vi-nho. Em comunicado, a autar-quia vidigueirense explica que as provas têm como objectivos “incentivar novos autores e in-térpretes de canções em portu-guês” e “eleger a Rainha das Vin-dimas em Portugal”, sendo que depois do apuramento dos re-presentantes de cada município, que deverá acontecer até Março de 2008, realizar-se-ão provas regionais e após estas realizar-se-á um espectáculo em Junho, no qual se disputará a fi nal dos dois eventos. “Cantar a Terra” é um concurso de composição e interpretação de canções em português, com textos que de-vem, obrigatoriamente, abordar a temática da vinha e do vinho e mundo rural, enquanto que o concurso “Rainha das Vindimas de Portugal” pretende eleger a Rainha das Vindimas a nível na-cional, embora com critérios de selecção que privilegiem aspec-tos sociais e culturais.

Vidigueira

Autarquiaestímula novoscriadores

Entrada Sul da cidade é das que tem mais habitações em construção

Optimista, o vereador eleito pela CDU e com responsabilidades nos pelouros do Urbanismo e da Ur-banização, garante que, para já, o problema de os novos loteamentos não terem mercado “não se coloca”, vendo neles grandes vantagens para a cidade.

“Beja é acusada de ser uma cida-de com habitações muito caras e a existência desta situação poderá le-var a que as casas vejam o seu preço

baixar, o que será bom para a popu-lação”, afi rma.

Apoio ao centro histórico. Como não há bela sem senão, quem “paga na pele” o êxodo de cada vez mais ha-bitantes para as novas urbanizações construídas na cintura periférica da cidade é o centro histórico. O temido “efeito donut” é cada vez mais uma realidade e em Beja o casco histórico da cidade enfrenta hoje o problema do despovoamento, fi cando “entre-gue” aos serviços públicos, comércio e alguma população idosa.

A situação preocupa a Câmara de Beja, que tem na forja um plano estratégico para combater o esvazia-mento do centro histórico da cidade. “No fundo, vamos defi nir aquilo que entendemos que deve ser o objecti-vo – essas casas devem ser ocupadas para habitação – e intimar os pro-prietários a fazerem essa interven-ção. No caso destes não o fazerem, a Câmara Municipal poderá promover expropriações”, explica Miguel Ra-malho.

Vincando ser “este o caminho a seguir”, o vereador comunista garan-te igualmente que a Câmara Muni-cipal vai procurar integrar no futuro Programa de Reabilitação do Centro Histórico da Cidade de Beja poten-ciais investidores e construtores ci-vis. “Vamos procurar sensibilizá-los de que é importante investir no cen-tro histórico”, remata.

Castro Verde em expansãoTal como em Beja, também Castro Verde vive neste momento um momento de grande expansão urbanística, com várias urbaniza-ções e loteamentos a nascerem na vila e noutros pontos do con-celho. Um “processo contraditório” face à crise vivida pelo sector imobiliário que o presidente da Câmara Municipal justifi ca com os investimentos previstos para o concelho.“Os promotores imobiliários estão disponíveis a arriscarem em face das expectativas que sentem [em Castro Verde] para o seu ne-gócio a prazo”, afi rma Fernando Caeiros. Nesse âmbito, o autarca lembra, a título de exemplo, o grande empreendimento turístico previsto para o concelho [N.d.r.: na Herdade da Cavandela], que na sua opinião pode vir a ter “consequências em termos de cres-cimento da própria vila” e até “estancar a perda demográfi ca” do município nas últimas décadas.Com mais de uma centena de novos fogos em construção na sede de concelho, o presidente da Câmara de Castro Verde sublinha, igualmente, a “fl exibilidade” do Plano Director Municipal e ga-rante não estar preocupado com um possível despovoamento do centro histórico da vila. “Essa questão nem se coloca”, conclui Fer-nando Caeiros.

CARLOS PINTO

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REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2007.09.07 04

A indefi nição quanto à localização da futura Direcção Regional do Alentejo do Instituto Português da Juventude (IPJ) está a causar “gran-de desconforto” no seio deste or-ganismo e o recente afastamento dos vários delegados distritais veio acentuar um “clima de evidente crispação”.

No fi nal da semana passada, os delegados distritais de Beja, Évora e Portalegre foram dispen-sados pelo secretário de Estado da Juventude, Laurentino Dias, e deixaram de exercer funções. A medida, apesar de anunciada, caiu mal junto de alguns responsáveis, nomeadamente o delegado distri-tal de Évora, que numa entrevista ao jornal “Notícias Alentejo” mos-trou-se muito crítico com todo o processo e apontou o dedo a Lau-rentino Dias, acusando-o de não ter tido uma palavra para dirigir aos delegados que agora deixam o cargo. “Quem nomeou deveria ter

Delegados distritais já deixaram as funções mas ainda não se sabe onde fi cará a Direcção Regional do Alentejo.

Boas instalações e quadro de pessoal dão a Beja forte possibilidade para acolher a futura Direcção Regional.

Reforma. Direcção Regional do Alentejo com localização incerta

Governo adiadefi nição no IPJ

comunicado a saída”, disse Manuel Cabeça, mostrando-se muito críti-co com o modo como o governante geriu todo o processo.

Em Beja, Arlindo Costa não aceitou falar sobre o assunto. Con-vidado pelo “CA” a analisar os con-tornos deste dossier, o ex-delegado do IPJ preferiu remeter-se ao silên-cio, confi rmando que a delegação distrital de Beja do IPJ foi transfor-mada numa Loja Ponto Já.

Reforma em marcha. Tal como o “Correio Alentejo” adiantou há cer-ca de três meses, a reforma imposta pelo PRACE defi ne, com uma nova lei orgânica que entrou em vigor no passado dia 1 de Junho, que o IPJ terá uma direcção regional à escala do Alentejo, com poderes para in-tervir nos distritos de Beja, Évora, Portalegre e Litoral Alentejano.

Neste momento, segundo foi possível apurar, ainda não está de-fi nido o local que vai acolher essa

direcção regional, mas nos basti-dores do Governo existem várias “movimentações e pressões” dos diferentes distritos.

Há três meses, em entrevista ao “CA”, Arlindo Costa sublinhou que, de acordo com o que está implíci-to, todos os serviços a serem cria-dos no âmbito desta reforma “têm de ser distribuídos de forma justa e quantitativa”.

“Eu não defendo a criação de uma nova centralidade em Évora, mas quem defi ne esta política é o Governo”, adiantou na altura Arlin-do Costa, dizendo “fazer sentido” que a futura direcção regional “seja em Beja ou em Portalegre”.

Uma fonte conhecedora do pro-cesso acrescenta também que, no caso de Beja, a instalação da Direc-ção Regional benefi ciará de “maior funcionalidade e interactividade”, além de “contar com um quadro de pessoal adequado”. A mesma fonte assegura ainda que, ao contrário de Beja, Évora “não tem instalações adequadas” para acolher o serviço.

Noutro contexto, refi ra-se que a indefi nição quanto ao futuro qua-dro de funcionamento do IPJ no Alentejo está a causar algum des-conforto junto dos funcionários. Em causa está a possibilidade de haver alguma mobilidade de recur-sos humanos, o que está a provocar “intranquilidade e indefi nição” aos diferentes trabalhadores.

Vidigueira

No âmbito do processo RVCC (Reconhecimento, validação e certifi cação de competências), a Junta de Freguesia de Vila de Frades proporciona for-mações para adultos que irão permitir a conclusão do 4º, 6º e 9º ano de es-colaridade, para pessoas com mais de 18 anos que não tenham completa-do essa escolaridade. O início deste processo está previsto para a segunda semana de Setembro. Entretanto, para pessoas com mais de 18 anos que não tenham completado o 12º ano, terá início um processo de reconhe-cimento, validação e certifi cação de competências na última semana do próximo mês de Outubro. As inscrições poderão ser efectuadas na Junta de Freguesia no horário de expediente, ou no sítio da Internet www.viladefra-des.com, em formulário próprio. Refi ra-se, ainda, que irá decorrer naquela freguesia um curso de alfabetização para pessoas que não saibam ler ou escrever e para outros interessados que tenham poucos conhecimentos a esse nível. Este curso funcionará nas instalações da Junta de Freguesia, em horário laboral durante a semana. As inscrições estão abertas naquela au-tarquia e, segundo explica em comunicado, o curso terá início assim que estiver inscrito um grupo mínimo de 12 pessoas.

Junta de Freguesia promovevalidação de competências

O executivo da Câmara Munici-pal de Beja deliberou alterar o dia de atendimento aos munícipes, com efeitos a partir desta sexta-feira, 7 de Setembro. Deste modo, os eleitos com pelouros atribuí-dos passam a receber os muní-cipes às sextas-feiras, entre as 9 e as 12h30, nos Paços do Concelho. Segundo explica a autarquia em comunicado, esta alteração sur-ge “na sequência de um proces-so interno de reorganização dos serviços, em curso no Município de Beja”. Com esta alteração o executivo diz manter “uma forte aposta no contacto directo com os cidadãos, tentando resolver rapidamente os [seus] problemas prementes”.

Beja

O recinto das piscinas de Vidi-gueira acolheu quinta-feira, 6, uma Festa Tropical para assinalar o fi m das Férias Jovens. Uma ex-posição fotográfi ca, projecção de vídeo, demonstração de capoeira e de dança, karaoke e saltos para a água são algumas das actividades programadas. Durante os meses Julho, Agosto e Setembro, a Câ-mara de Vidigueira proporcionou aos mais novos um conjunto de actividades desportivas e de lazer. Nas férias que agora terminam participaram cerca de 200 crian-ças e jovens daquele concelho em actividades como expressão plás-tica, ofi cina de ambiente, anima-ção de leitura, atelier de culinária e várias actividades desportivas.

Vidigueira

Festa Tropical“fecha” férias

Municípesà sexta-feira

Vila de Frades

Sam The Kid (na foto) e João Pedro Pais são as grandes fi guras do Fes-tival Vidigueira Jovem, que decorre esta sexta-feira e sábado, 7 e 8 de Setembro, naquela localidade. Trata-se da segunda edição de uma ini-ciativa promovida pela Câmara Municipal, que se assume como “um

dos grandes festivais de música que encerra o Ve-rão português e conjuga bandas e Djs, aumen-

tando assim a oferta de vários estilos musi-cais”. O festival decorre num espaço com

condições para a prática de campismo e disponibiliza piscina grátis a quem optar pelo bilhete de dois dias.

Nesta sexta-feira, o concerto reúne em palco a banda Expensive Soul e, na segunda parte, actua Sam The Kid, a principal fi gura do hip hop português.

No sábado, o concerto reúne no mes-mo palco João Pedro Pais e a banda

Estado de Espírito. A par des-tas fi guras, estarão pre-

sentes os DJ’s Frank Maurel, Daniel K,

Tomaz G, The Fox e Chus &

Ceballos.

Sam The Kid e Expensive Soulabrem Festival Vidigueira Jovem

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Nicolau é um homem inteiro. Nasceu em Serpa há 67 anos e ali regressa sempre que pode. À procura das suas raízes, para calçar as botas, aconchegar-se ao lume, assumir de todo o espírito rural que não renega. Pelo contrário, exibe com orgulho!João Nicolau de Melo Breyner Lopes veio ao mun-do a 30 de Julho de 1940. Partiu de Serpa e para trás deixou um fi o de memórias infantis e a promessa de regressar. Em nome do avô João, o homem que lhe legou todos os valores da terra. Hoje, Nicolau Breyner faz uma vida de vai e vem. O cordão umbilical continua vigoroso, apesar do seu ritmo frenético de vida. Sempre que pode, eis que regressa ao seu Monte da Promessa, nos arredores da cidade branca. Actor, produtor, humorista, realizador de televisão, este alentejano dos sete costados atravessa um momento de grande vitalidade na sua carreira, mas para trás deixou inter-pretações notáveis que ainda enchem o imaginário de muitos portugueses. Todos se lembram do inimitável “Senhor Contente”, ao lado de Herman José, das rábulas de “Eu Show Nico” e do inesquecí-vel João Godunha, de “Vila Faia”, a primeira telenovela portugue-sa que Nicolau prota-gonizou em 1982.Figura incontornável das artes portuguesas, o actor alentejano já entrou em mais de 40 fi lmes e, nos últimos anos, afi rmou-se como fi gura central do cinema português. “Call Girl” e “Corrupção” são os dois trabalhos onde está envolvi-do neste momento. O primeiro foi rodado no Baixo Alentejo. O segundo baseia-se no livro Eu, Carolina, e consta que Nicolau interpreta a fi gura do presidente do FC Porto.Pelo meio, este serpense “rural e tradicionalista”, que vê na inveja “um dos graves problemas” portugue-ses, está empenhado na criação da TV Atlân-tico, que deverá ser implementada no Cabo e emitir a partir de Beja. Por outro lado, Nicolau também dá a cara por um projecto que aposta em fazer da região uma espécie de “Hollywood à por-tuguesa”, que permita a realização de fi lmagens internacio-nais na região.

PERFIL

Assegurar um serviço de qualidade a to-dos os utentes é o grande objectivo da Turitalefe, empresa que assumiu no pas-sado fi m-de-semana, a 1 de Setembro, a exploração da rede urbana de transportes públicos de Beja durante os próximos 20 anos, depois de ter ganho à anterior con-cessionária do serviço, a Rodoviária do Alentejo (RA), o concurso público lança-do pela autarquia local.

“Queremos prestar um bom serviço à cidade de Beja”, sublinha ao “Correio Alentejo” o sócio-gerente da empresa se-diada em Vila Verde de Ficalho e que se encontra no mercado dos transportes pú-blicos rodoviários de passageiros há pou-co mais de um ano.

A inexperiência poderia, aliás, cons-tituir um óbice para a Turitalefe, mas tal facto não diminui o optimismo de Antó-nio Oliveira, que promete enfrentar este novo “e importante” passo da sua empresa com “muito sacrifício, força de vontade e espírito de trabalho”, por forma a cumprir com tudo aquilo a que se comprometeu

Empresa sediada em Vila Verde de Ficalho inves-tiu cerca de 500 mil euros para assegurar o serviço na cidade de Beja.

António Oliveira pre-tende alargar número de carreiras existentes, sobre-tudo nas zonas mais mal servidas.

Transportes. Rede urbana de transportes de Beja tem novo concessionário desde 1 de Setembro

Turitalefe exploraurbanas de Beja

Espírito ruralde corpo inteiro

REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2007.09.0705

BI

Nicolau Breyner

NOME: João Nicolau de Melo Breyner Lopes

IDADE: 67 anos

NATURALIDADE: Serpa

PROFISSÃO: Actor, realiza-dor

PERCURSO: Destacou-se nas séries hu-

morísticas “Senhor Feliz e Senhor Contente” (1975), “Eu Show Nico” (1988) ou “Euronico” (1990).

Protagonista da telenove-la “Vila Faia”, a primeira realizada em Portugal.

Actor principal em vários fi lmes portugueses.

junto da Câmara de Beja.

Novas ideias. A Turitalefe garantiu a ex-ploração da rede urbana de transportes públicos de Beja por 20 anos, com con-tratos renováveis de cinco em cinco anos. Para tal, António Oliveira teve de recorrer a um empréstimo bancário de cerca de 500 mil euros, que lhe permitiu adquirir seis mini-bus – a que se juntam os quatro cedidos pela Câmara de Beja – e contratar 12 motoristas.

“É um grande investimento e uma aposta arriscada e pessoal da minha par-te. Mas ao fi m destes primeiros dias de serviço, estou cada vez mais contente por termos feito esta aposta”, sublinha o só-cio-gerente da Turitalefe.

Com o natural entusiasmo de quem está a iniciar uma nova aventura empresa-rial, António Oliveira tem, nestes primeiros dias de serviço da Turitalefe em Beja, con-ciliado a coordenação das operações com a condução de algumas das carreiras urba-nas, por forma a detectar in loco algumas das lacunas e necessidades do serviço.

“O meu trabalho é também estudar as actuais carreiras e modifi cá-las onde for

preciso”, garante o responsável máximo pela Turitalefe, que, de entre as notas ti-radas por si ao volante, destaca a intenção de avançar com um percurso mais com-pleto e com um novo horário (às 19h20) na carreira que passa pelo Penedo Gordo, além de pretender alargar a actual rede de carreiras (com nove percursos no total) a algumas das zonas da cidade com carên-cias nesse aspecto.

Satisfeito pela forma como tem corrido a transição, António Oliveira não deixa, contudo, de apontar o dedo àquilo que considera ser alguma falta de colaboração por parte da anterior concessionária do serviço.

“Tive a amabilidade e humildade de falar com alguns responsáveis da RA, mas não tem sido fácil. Não me têm facilitado nada. Pelo contrário”, revela.

Futuro risonho. A entrada na rede urbana de transportes públicos da cidade de Beja constitui o primeiro passo mais visível, e arriscado, dado pela Turitalefe desde que foi criada há pouco mais de um ano em Vila Verde de Ficalho. “Foi um passo im-portante na minha vida e na vida da minha empresa”, assinala António Oliveira, que depois de quase duas décadas a conduzir autocarros decidiu, por razões de saúde, enveredar por uma vida de negócios.

Sem sinal de arrependimento relati-vamente a esta nova etapa da sua em-presa, o empresário garante esperar agora que esta “aposta arriscada” seja igualmente o ponto de partida para a expansão do negócio.

“A minha ideia é essa. Vamos ter o futuro aeroporto de Beja a funcionar e é minha ideia expandirmos a empre-sa. Agora tenho 10 autocarros, mas se as coisas correrem bem, daqui a dois ou três anos conto ter 20 ou 30”, conclui.

500. mil euros foi o valor do investimento da Turitalefe para poder responder às necessidades das Urbanas de Beja

12. motoristas contratados pela empresa de Vila Verde de Ficalho

1. de Setembro foi a data em que a Turitalefe começou a explorar as Urba-nas de Beja

NÚMEROS

CARLOS PINTO

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RETRATO 7 DIASRESUMO DA SEMANA • AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO • OPINIÕES • INQUÉRITOS • IMPRENSA • EFEMÉRIDES • HOJE É SEXTA

1875. Edgar Rice Burroughs nasceu em Chicago, nos Estados Unidos da América. O criador de Tarzan dos Macacos foi jornalista antes de se tornar escritor.

1939. As forças armadas alemãs inva-dem a Polónia, sem declaração prévia, começando assim uma guerra que dois dias mais tarde se tornará a Segunda Guerra Mundial.

1752. A Grã-Bretanha passou a uti-lizar o calendário Gregoriano, substituindo o Juliano. Com esta reforma o dia seguinte à quarta-feira, dia 3, foi quinta-feira, dia 14 de Setembro. A reforma tinha sido proclamada em 1582 pelo Papa Gregório XIII, mas devido à sua conota-ção Católica só tardiamente foi aceite pelos países protestan-tes e ortodoxos.

1522. Chegada ao porto de San Lúcar, no sul de Espanha, da nau Vitória, que trazia os so-breviventes da expedição que comandada por Fernão de Magalhães tinha começado a viagem de circum-navegação da terra três anos antes.

1771. A carruagem do Marquês de Pombal é apedrejada à saída do Paço.

1972. Onze membros da delegação israelita aos Jogos Olímpicos de Munique são mortos, durante um ataque à aldeia olímpica, por membros do grupo terrorista palestiniano Setembro Negro.

1997. Madre Teresa de Calcutá morre em Calcutá, na Índia, com 87 anos de idade.

1479. Assinatura do Tratado de Alcáçovas, entre D. Afonso V e os reis católicos, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, que pôs fi m à Guerra da Sucessão de Castela.

1870. A República é proclamada em França. É o nascimento da terceira República.

1758. Atentado contra D. José.

1939. A França e a Grã-Bretanha declaram a guerra à Alemanha, dando início à Segunda Guerra Mundial.

1943. Os exércitos aliados invadem a Itália peninsular vindos da Sicília, levando à assinatura de um armistício pela a Itália.

q_05 FESTA NA BIBLIOTECA DE

ODEMIRA. A Biblioteca José Saramago, em Odemira, comemora esta quarta-feira o seu sétimo aniversário com um programa cultural dedica-do às crianças. A data vai ser assinalada com espectáculos de marionetas, exposições e um serão de “Contos para chorar… a rir”.

A importância da cidade de Beja como capital de distrito tem esta centralidade e induzirá uma crescente atracção de pessoas, à custa do mundo rural e de outros concelhos do distrito.

Miguel Ramalho | Vereador da Câmara Municipal de Beja

“CORREIO AZUL

CARLOS PINTO*

editor do CORREIO ALENTEJO*

Filhos e enteados

Pélé, do Vitória de Guimarães para o Inter de Milão. Antunes, do Paços de Ferreira para a AS Roma. De um momento para o outro, dois jo-vens portugueses deixaram para trás as intri-

gas do futebol luso para reforçarem duas das equipas de topo do Calcio e sérias candidatas à vitória fi nal na Liga dos Campeões. Contudo, estas duas últimas mudanças levam-me a questionar o peso e a medida da generalidade da imprensa portuguesa. E não ape-nas a desportiva. É que neste mesmo defeso houve jovens (e não tão jovens) a trocarem Benfi ca, Spor-ting e FC Porto por emblemas europeus de maior ou menor nomeada e na altura foram poucas as páginas e os minutos de tempo de antena para redundantes entrevistas no aeroporto, antes da apresentação, já com a nova camisola, ao lado do novo treinador, com os novos colegas... Só que como Pélé e Antunes não eram atletas dos “grandes”, mas sim de emblemas “secundários” do futebol nacional, pouco ou nada se falou nestas duas mudanças. Apenas uma ou ou-tra entrevista lá para o meio dos (tele)jornais, que as manchetes têm outros donos. É caso para dizer que uns são fi lhos e outros enteados. Ou será apenas uma duvidosa questão de “critérios editoriais”?

NOVAS URBANAS EM BEJA. A Turitalefe, empresa sedia-da em Vila Verde de Ficalho, começou hoje a explorar a rede urbana de transportes públicos em Beja, depois de ter ganho o concurso público lançado pela Câmara de Beja para a concessão do serviço durantes as próximas duas décadas.

d_02 DOMINGO s_03 SEGUNDA

ACIDENTES NA A2. Três pesso-as fi caram esta segunda-feira, 3, feridas, duas delas em es-tado considerado grave, num despiste na auto-estrada do Sul (A2), perto de Almodôvar, horas depois de um outro aci-dente na mesma auto-estrada, mas na zona de Grândola, ter causado dois mortos e quatro feridos.

QUIOSQUE DIA-A-DIA

“EXPRESSO”

Paulo Teixeira Pinto não resistiu mais tem-po à crise de poder dentro do Banco Comer-

cial Português (BCP) e apresentou ontem o seu pedido de demissão. De imediato, o conselho ge-ral e de supervisão (CGS) indicou como sucessor de Teixeira Pinto o vice-presi-dente Filipe Pinhal.

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”

O “DN” re-vela que nos últimos dois anos lectivos deixaram o sistema edu-cativo 10.725 professores que não fo-

ram substituídos. E a rede do Ministério da Educação pode perder até 12 mil professores em 2007/08, segundo prevê a Federação Nacional dos Pro-fessores (Fenprof). A tutela não avança previsões.

“A BOLA”

Os três “grandes” im-puseram a lei do mais forte e triunfaram na terceira jornada da Liga portu-guesa. Benfi ca

e FC Porto venceram fora de casa pelo mesmo resultado (3-0), batendo Nacional e U. Leiria, respectivamente. Mais suada foi a vitória caseira do Sporting diante do “vizinho” Beleneneses (1-0).

NO MESMO DIA...

s_01 SÁBADO t_04 TERÇA

“JORNAL DE NOTÍCIAS”

Cavaco Silva poderá vir a en-carar o primeiro revés a um veto presidencial, na reapreciação por parte da Assembleia da República do

regime da responsabilidade extracontratual civil do Esta-do, diploma que estabelece os princípios da responsabi-lização do Estado por danos causados aos cidadãos pelos serviços públicos.

“CORREIO DA MANHÔ

O Governo está a estudar a hipótese de criar uma pista coberta para treino de Inverno. Uma garantia dada pelo secretário

de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, atendendo ao pedido feito por Nélson Évora, o novo campeão mundial do triplo salto, à chegada ao aeroporto da Portela.

FRASE DA SEMANA

q_06 WORKSHOPS EM ALJUS-

TREL. Termina hoje em Al-justrel o ciclo de workshops formativos sobre o tema “Novas Problemáticas de Saúde em IPSS’s”, destinado a técnicos, funcionários e dirigentes das instituições de solidariedade social e da área da saúde. A organiza-ção pertenceu à Esdime.

QUARTA

“DIÁRIO ECONÓMICO”

As decisões dos bancos centrais nor-te-americano e europeu, assim como o o desenrolar dos efeitos da crise do

crédito hipotecário, vão ser os principais factores a marcar o an-damento dos mercados monetário e bolsista até ao fi nal do corrente ano.

QUINTA

MOURA BRILHA NA TAÇA DE PORTUGAL. O Moura AC es-teve em grande na primeira eliminatória da Taça de Por-tugal, ao afastar o histórico O Elvas (1-0). Por oposição, o Mineiro Aljustrelense foi afastado da prova-rainha do futebol nacional, depois de perder em Sintra com o 1º de Dezembro (0-1).

NOVA FÁBRICA DE GELO EM SINES. Já decorrem os trabalhos de construção da nova fábrica de gelo da lota de Sines. Fonte da Docapesca, em-presa responsável pela obra, garantiu que as quantidades de gelo produzidas na futura fábrica serão “sufi cientes” para as necessidades daquele porto de pesca.

06sexta-feira2007.09.07

RECORTES FRASES FEITAS

“Poder económico e poder po-lítico estão transformados nas duas faces da mesma moeda, neste país onde nos querem pôr na ordem esgrimindo o tal Estado de Direito. Acontece que à pala dele se instituem as práticas mais odiosas da Lei da Selva.”

José Raul Santosin “Diário do Alentejo” 31.08.2007

“A urgência que [José Flamí-nio Roza] punha em todos os projectos e o frenesim com que os abraçava pareciam indiciar, desde o começo, que o tempo lhe faltava. Não podia imaginar, porém, que seria já tão pouco.”

Fernando Madrinhain “Expresso” 01.09.2007

“O destino dos deuses não se prevê. Já o destino da Vene-zuela, inspirado por Havana e conduzido por um demente, adivinha-se com facilidade: é igualzinho ao dos relógios, embora um singelo atraso de meia hora traia inusitado optimismo.”

Alberto Gonçalvesin “Diário de Notícias” 02.09.2007

“Do que Portugal precisa, an-tes de tudo, não é crescimento e investimento, tecnologia e emprego. Precisa de algo mais precioso: uma ideia, um projecto, um objectivo que empolgue e convença. Algo em que acreditar. Portugal até tem progresso. Precisa de fé.”

João César das Nevesin “Diário de Notícias” 03.09.2007

“A chegada de reforços talvez lhe dê alguma folga lá mais para o Inverno, mas no actual quadro, se quer continuar mesmo a adiar a passagem para o escritório, Rui Costa vai ter de trabalhar como um operário e a produzir como um artista.”

João Querido Manhain “Correio da Manhã” 04.09.2007

“As equipas de futebol são um dos raros casos de aproveita-mento do potencial dos imi-grantes e, simultaneamente, um exemplo do desafi o que cons-titui dar coesão e motivar uma equipa plurinacional.”

Alberto Castroin “Jornal de Notícias” 04.09.2007

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RETRATO 7 DIAS

NÚMEROAI AA FIGURAV

NEGATIVO TEMPO...

António OliveiraSócio-gerente da empresa Turitaléfe

Criou uma empresa a partir da sua experiência profi s-sional e um ano depois é o novo concessionário da rede urbana de transportes públicos de Beja, “destronando” a Rodoviário do Alentejo. António Oliveira personifi ca um exemplo poucas vezes visto no Baixo Alentejo, onde são cada vez menos os empresários que ousam arriscar.

50.

Laurentino DiasO processo de reorganização do IPJ, apesar de há muito anunciado, parece estar a ser mal conduzido, sobretudo no Alentejo, onde os delegados distritais - nomeadamen-te o de Évora - apontam o dedo crítico a Laurentino Dias, o responsável pela Secreta-ria de Estado da Juventude e do Desporto.

Paulo XabregasNo seu primeiro jogo ofi cial da época 2007-2008, o Moura AC surpreendeu tudo e todos ao afastar da Taça de Portugal o histórico O Elvas. Um triunfo suado da formação da cidade-salúquia e que teve já o dedo do seu novo técnico, o algarvio Paulo Xabregas.

toneladas de gelo é quanto vai produzir diariamente a nova fábrica construída pela Docapesca em Sines. As obras arranca-ram no início da semana e devem estar concluídas em meados do mês de Novembro, por forma a que o novo equipamento entre em funcionamento nos primeiros dias de 2008.

FOTO DA SEMANA

Os homens junta -se à volta de uma conversa e embebem-na no copinho de tinto. Demo-radamente. Pausadamente. Sequiosos por perceber as voltas do tempo e encontrar uma defi nição para tudo o que vem a seguir. Sem segredos, os homens desfi am histórias velhas e inventam novos pres-ságios. Sempre orientados pelo fi no corte da navalha e pelo prolongado sabor do vinho na geografi a dos seus paladares. É este ritual, tão antigo e tão alentejano, que nos faz perce-ber o milagre das nossas vidas. O modo secreto como vale a pena vivê-las, sem equações permanentes ou prólogos eternos. Basta um momento. Uma mesa mal amanhada. Uns copos de vinho. Um petisco inventado. Mil conversas enfei-tiçadas pelo secreto desejo de ser eterno.

AJB

POSITIVO

o nome da nossa terra

MértolaVigilante do Guadiana

Chamada Myrtilis Iulia (ou Mirtylis Iulia) na Antiguidade pelos ro-manos, seguiu-se-lhe a ocupação visigótica e fi nalmente muçul-mana. Por esta época era já chamada de Märtulah, afi rmando-se como um importante porto de rio, dominando o Guadiana a partir do seu castelo. Depois de séculos de ocupação árabe, Mértola aca-baria por ser conquistada aos mouros em tempo do rei Sancho II, pelo comendador da Ordem de Santiago, Paio Peres Correia, em 1238.

Actualmente, Mértola é uma vila do distrito de Beja com cerca de 3.100 habitantes e sede de um dos maiores concelhos de Portu-gal, com 1279,40 km² de área e 8.712 habitantes (Censos de 2001), subdividido em nove freguesias (Mértola, Alcaria Ruiva, Corte do Pinto, Espírito Santo, Santana de Cambas, São João dos Caldeirei-ros, São Miguel do Pinheiro, São Pedro de Sólis e São Sebastião dos Carros). O Município é limitado a norte pelos Municípios de Beja e de Serpa, a leste pela Espanha, a sul por Alcoutim e a oeste por Almodôvar e por Castro Verde.

FONTE: HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG

CELEBRA-SEVAI A TEMPO...

HOJE SEXTA.SETEMBRO.2007

07 S. Sálvio Dia Nacional do Brasil

250º dia do ano no calendário gregoriano. (251 em anos bissextos). Faltam 115 dias para acabar o ano

PROVÉRBIOS TEMPO...

AGRÍCOLA/TEMPO“Em Setembro cara de poucos amigos e manhã com fi gos.“

Geografi ada vida...

07 sexta-feira2007.09.07

REIS DE PORTUGAL

D. DuarteO Eloquente - 1391 - 1438

Nascido em Viseu, era fi lho de João I de Portugal e de Filipa de Lencastre, tendo sucedido a seu pai em 1433. Ficou conhecido na História como “O Eloquente” pela sua capacidade literária e fi losófi -ca, e enquanto monarca procurou sempre gerar consenso nas reuni-ões das Cortes. Tendo governado apenas cinco anos, D. Duarte deu continuidade à política de incentivo à exploração marítima e de conquistas no norte de África, sendo que durante o seu reinado viu o irmão Henrique estabelecer-se em Sagres, de onde dirigia as navegações atlânticas. A doença acabou por vitimá-lo em 1438, numa altura em que preparava a revisão do Código Civil Portguês.

NAPOLEÃO MIRA

AINDA VAI A TEMPO...

FERREIRA DO ALENTEJO Artes decorativas no Posto de Turis-

mo. O Posto de Turismo de Ferreira do Alentejo tem patente até 12 de Outubro uma exposição de artes decorativas da autoria de Célia Pirocas. A mostra pode ser vista de terça a sexta-feira das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00. Também aos sábados e domingos, entre as 10h00 e as 13h00.

CASTRO VERDE Biologia no Vale Gonçalinho. A Liga

para a Protecção da Natureza (LPN) promove este sábado, 8, no Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçali-nho (CEAVG) a iniciativa “Da Semente ao Pão”. O programa tem início às 14h00, seguindo-se uma palestra sobre a temática e uma visita de campo. Uma hora depois, os participantes vão visitar o moinho de vento de Castro Verde, a que se seguirá a preparação da cozedura do pão no forno tradicional do CEAVG. A iniciativa “Da Semente ao Pão” termina às 18h00, com uma degustação de pão e chá. Os interessados em participar nesta acção podem inscrever-se através da LPN.

SERPA Novo fi lme de Tarantino no cine-

teatro. “À Prova de Morte”, o novo fi lme de Quentin Tarantino, é exibido esta terça-feira, 11, às 21h45, no cine-teatro municipal de Serpa. A película conta a história de um veterano duplo de Hollywood (Kurt Russell) que se diverte a perseguir raparigas com o seu carro.

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EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

ANÁLISES & OPINIÃO

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca Funchalense

Adelegação de Beja do IPJ acaba de ser transforma-da numa Loja Ponto Já. Em banho-maria conti-

nua a criação da Direcção Regio-nal do Alentejo do IPJ, que à luz do PRACE deveria ser instalada em Beja ou em Portalegre. Contudo, não há qualquer garantia de que a decisão seja essa. Pelo contrário, existem mesmo sérios riscos de a referida direcção regional ser ins-talada na cidade de Évora, onde não falta quem esteja a mover in-fl uências que garantam a obtenção dessa meta.

Perante esta “ameaça”, eis uma boa oportunidade para as diferen-tes forças vivas e para os partidos da região baixo-alentejana virem a terreno fazer reivindicações e “ba-ter o pé”. Em síntese: alinhar a voz da reivindicação.

Este é o momento para o BAAL 21 fazer notar a sua vitalidade e rei-vindicar em voz alta que o IPJ tem de fi car instalado em Beja, num edifício novo, com dignidade e fantásticas condições de trabalho. É numa altura como esta que PS, PCP, PSD, Bloco de Esquerda e PP devem advogar o fi el cumprimen-to do espírito do PRACE. Isto é, que uma nova direcção regional não deve contribuir ainda mais para que “a Praça do Giraldo seja um novo Terreiro do Paço”.

Ficamos à espera que, em vez de querelas inúteis e discursos ba-lofos, surjam posições claras que ajudem Beja a fortalecer-se como cidade.

Cooperar. Duas rádios, uma de Beja e outra de Évora, resolveram produzir e emitir diariamente dois noticiários em rede. Não sendo uma novidade, é um passo importante da Voz da Planície e da Antena Sul. Deste modo, é possível reforçar a oferta noticiosa, qualifi car a informação, criar sinergias e rentabilizar meios. Espe-ramos que, a exemplo de outras experiências do passado, este pro-jecto não se dilua rapidamente. E acreditamos que, à luz deste novo passo, será possível as diferentes estações aprofundarem a coopera-ção e alargarem-na a outras áreas. Tínhamos todos muito a ganhar!

Ficamos à espera que, em vez de querelas inúteis e discursos ba-lofos, surjam posições claras que ajudem Beja a fortalecer-se como cidade.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

EDITORIAL

Alinhar a voz

sexta-feira2007.09.07 08

ponto cardealtécnico de segurança-social*

Depois das férias

Énormal, no regresso de férias, verifi car que as pessoas regressam com energias redobradas, para um novo período de trabalho e, sobretudo para enfrentar os problemas do dia-a-dia.

É normal também que haja uma nova apetência para a boa disposição e uma nova esperança no futu-ro, para que tudo não fi que na mesma, para que efec-tivamente as situações possam melhorar.

Tudo isso é ou seria normal se vivêssemos num país normal, em que as relações, as vivências e, sobretudo, as políticas fossem as adequadas para as condições de vida dos portugueses. Mas não. Voltámos depois das férias (aqueles que se podem dar ao luxo de ter férias) e tudo se encontra na mesma, ou pior um pouco.

São os manuais escolares que aumentaram e se encontram hoje em níveis que a grande maioria das famílias faz um enorme esforço para poder comprar.

Vi há poucos dias uma reportagem sobre esta maté-ria em que, colocado perante esta realidade, um casal com três fi lhos em idade escolar fazia contas para po-der adquirir os livros, as mochilas e todo o material in-dispensável para os seus fi lhos. É claro que esta família certamente não pode ir de férias, porque precisava do dinheiro do subsídio para custear os livros escolares.

Dizem as entidades que produzem os livros que o aumento foi “apenas” de 3% e que tais aumentos não subiram os custos.

Acredito que assim seja, mas o problema não é esse. É que o preço dos livros não pode nem deve cobrir os custos, pois os nossos impostos devem servir para co-brir essas situações em termos próprios, como sem-pre tenho defendido, ou seja, tem que haver neste país uma política de fi nanciamento dos manuais escolares, no sentido de que o ensino seja efectivamente gratuito e público e em condições iguais para todos.

Os valores dos gastos com a edução não é uma des-pesa. É antes de mais, e primeiro que tudo, um inves-timento e um bom investimento.

Enquanto deputado eleito pelo distrito de Beja subscrevi com o meu grupo parlamentar vários pro-jectos sobre estas matérias (que infelizmente não fo-ram aprovados na Assembleia da República), quer em versão de projectos de lei quer em propostas de intro-dução de verbas em sede de Orçamento de Estado.

Se tais propostas fossem aprovadas, hoje estaría-mos perante realidades diferentes no que ao ensino

RODEIA MACHADO*

respeita e também no que ao orçamento familiar reporta. Mas voltamos de férias e tudo continua na mesma.

Ainda no ensino, o caso dos professores é paradig-mático.

Assisti a uma reportagem sobre o concurso e a con-sequente colocação de professores e fi quei surpreen-dido (se é que algo ainda me surpreende) com o que ali foi afi rmado. É que 90% dos professores que foram a concurso não fi caram colocados, sendo que a mi-nistra da Educação acha isso normalíssimo, pois se-gundo ela, a grande percentagem destes não são pro-fessores, são pessoas licenciadas que ocasionalmente serviram como docentes em vários estabelecimentos. É preciso ter desfaçatez para se afi rmar tal coisa. Por isso disse atrás que este não é um país normal, pois normal seria que não se dissesse tanta asneira e, so-bretudo, não se praticasse tanta descriminação como são os casos desta ministra e deste Governo.

Mas voltamos de férias e tudo continua na mesma, ou seja, a instabilidade no ensino é patente e o desem-prego neste sector é uma realidade, como de resto na sociedade portuguesa, com um taxa de 8,5%.

Durante as férias, ou mais propriamente neste período destinado às férias vimos, ouvimos, e lemos (parafraseando o poeta) que as questões da saúde em Portugal continuam com difi culdades imensas, de-rivado e potenciado pelo facto de centros de saúde, serviços de urgências, de maternidades, de remode-lações de serviços ou até da própria rede de cuidados primários.

Nascem crianças em ambulâncias dos bombei-ros motivados pelas distâncias entre maternidades, o atendimento em Serviços de Atendimento Perma-nente está mais difi cultado e em casos extremos e la-mentáveis morrem pessoas por falta de coordenação dos meios de socorro de que o INEM é responsável.

Tudo isto num país que se quer moderno e respon-sável, um país da União Europeia em que os cidadãos têm direitos que não estão a ser assegurados.

Voltamos de férias e tudo continua na mesma.Que estranho conceito tem o governo do PS/Sócra-

tes de um país normal, moderno e europeu, em que as desigualdades se acentuam, o ensino está com difi -culdades, a saúde está doente e o desemprego grassa por todo o lado.

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ANÁLISES & OPINIÃO

OSetembro traz consigo o novo ano judicial. E o novo ano judicial fez-se acompanhar de mais remendos na Lei

do Apoio Judiciário! Há muito que sustento que a lei não preci-

sa de emendas. Parafraseando o génio, esta lei não deve cair porque não é um edifício, tem que sair com benzina porque é uma nódoa! Com efeito, o imperativo constitucional que garante a todos o “acesso ao direito e aos tri-bunais para defesa dos seus direitos e interes-ses legalmente protegidos, não podendo a jus-tiça ser denegada por insufi ciência de meios económicos”, não reclama uma lei assim!

Para os mais desatentos, ofereço um exem-plo: se alguém tem vontade de beber e não se abstém de conduzir, caso seja apanhado pelas autoridades e, não tendo rendimentos sufi cientes ou os rendimentos que tem não sejam declarados ao Fisco, tem direito a justi-ça gratuita, ou seja, paga pelos contribuintes. Num caso complexo como este, um advogado ofi cioso, pela árdua tarefa de nas alegações “pedir justiça”, recebe cerca de 250 euros, ainda que pagos muitos meses depois, como convém num Estado de Direito que é pessoa de bem!

O regime actual parte de duas premissas fundamentais: o Estado deve fi nanciar as di-fi culdades da advocacia e oferecer justiça gra-tuita àqueles que aparentemente têm difi cul-dades económicas, ainda que alguém cometa crimes!

Discordo frontalmente de ambas! O Estado não pode continuar a esbanjar milhares de euros na triste instituição do apoio judiciário. Desde logo, urge a criação de um Instituto de

opinião

HUGO LANÇA SILVA*

professor do ensino superior*

Apoio Judiciário

sul suave

Barrancos

09 sexta-feira2007.09.07

MIGUEL RÊGO*

*arqueólogo

Há “lições” difíceis de compreender. De assimilar. Para mais quando a His-tória impõe que as águas corram na-quele que é o leito mais natural das coisas, apenas interrompido aqui e ali por grandes quedas de água. Usando a linguagem comum, nas revoluções, nos cortes radicais que tem o devir histórico. E a História que se escreve é sempre a dos mais fortes. Dos infl uen-tes. Dos mais ousados. Daqueles que têm sempre à mão os instrumentos com que ela se faz. Mas desafi ar essa História é uma regra que nos obriga a dar voz à memória, na imensidão de silêncios e vazios que preenchem as muitas lacunas que fazem o tempo histórico. E por isso, senhor director, não posso deixar de discordar já, an-tes que passe mais tempo, e vir aqui dizer que o senhor José Manuel Durão nunca poderá ter no seu curriculo a legalização da corrida tradicional de Barrancos. Porque estava lá, na fl or do acaso? Não chega. Não responde à História esse acaso. Nem muito mais ou menos. Sei onde quer chegar e compreendo perfeitamente a aborda-gem. E que de facto responde ao regis-to factual. Mas não é sufi ciente. Esta foi daquelas batalhas em que o David engoliu o Golias de uma forma inte-ligente, intensa e perseverantemente corajosa, sem ser importante com-preender o “como”. No seu currículo poucos se podem dar ao luxo de estar do lado dos vencedores nesta batalha, muito menos os fortes e infl uentes, independentemente dos cargos que ocupavam. Poucos podem dizer que e como se venceu a distracção inicial dos partidos nas incongruências apare-lhistícas que os caracterizaram; a mu-dança de atitude do, na altura, Presi-dente da República; os “nims” e “sims” de muitos infl uentes senhores que criaram uma espécie de guerrilha ur-bana comparável a coisa nenhuma em Portugal; do vazio da lei portuguesa às banais interpretações de articulados legislativos vindos do Comité das Re-giões que, em Portugal, ninguém reco-nhecia; uma certa urbano-depressão que considerava a festa inconciliável com o desenvolvimento técnico-cien-tífi co; uma certa apropriação marial-vista que, em determinado momento, pôs em causa a defesa das touradas tradicionais de Barrancos. Venceu-se. Ponto fi nal. As festas de Barrancos, na sua genuína especifi cidade, apesar de muitos aproveitamentos, só poderão aparecer no currículo das gentes da terra. E pouco mais. A coragem daque-les moços das Comissões de Festas; os comportamentos irrepreensíveis e a sensatez daquela população perante a pressão da comunicação social e do poder militar; a glosa das cartas anó-nimas e os sorrisos perante as amea-ças de bomba; a verticalidade de um advogado da terra impassível perante os mais assanhados tubarões da lei; o inteligente diálogo do poder local com os mil poderes que em torno da festa se levantaram… Não senhor director. O senhor José Manuel Durão não es-tava lá e a vitória da “festa” não cai de bandeja no currículo de qualquer um. Pelos menos enquanto houver gente com memória.

Acesso ao Direito, organismo independente, que teria nos seus quadros advogados, que teriam como função assegurar a defesa aos ci-dadãos que não têm capacidades para pagar um advogado. No que concerne às despesas judiciais, importa distinguir as situações: se alguém é demandado civilmente ou acusado em processo penal e é absolvido, o sistema actual deve manter-se! Mas, se o mesmo for declarado culpado, mormente em processo

penal, nada justifi ca que as custas e outras despesas com o processo não sejam pagas por si, recorrendo aos meios legais para cobrança coerciva de dívidas!

A Constituição da República Portuguesa defende, e bem, que a ninguém pode ser ne-gada por insufi ciência económica. O texto não proclama que se alguém comete um crime, as despesas judiciais são pagas pelos cidadãos cumpridores!

Parte da importância do professor re-sulta de que ele actua sobre aquela fragilidade da natureza humana pela qual tendemos todos a instalarmo-

nos num estojo de facilidade e conforto. A verdade é que há em nós capacidades em

potência que nunca chegariam a ser actuali-zadas se as circunstâncias ou outras pessoas não nos “forçassem” a isso...

Podemos, cada um de nós, atingir uma envergadura, uma dimensão, provavelmen-te muito superior àquela que consideramos razoável. Mas fugimos disso, porque nos dá trabalho alcançá-la...

Temos dons, cada um os seus, que deviam ser desenvolvidos até se tornarem realmente úteis. Devíamos treinar a vontade e os mús-culos, porque ambos necessitam de exercício para se tornarem mais fortes. Temos tendên-cia para mentir nas difi culdades, mas um ho-mem íntegro não mente, e todos devíamos ser íntegros, chegando a esse ponto por meio de uma sucessão de esforços. Podíamos fazer as coisas mais bem feitas, ser mais exigentes connosco mesmos.

Somos, em certo aspecto, como um elás-tico, porque podemos dar mais de nós. Mas como um elástico que depois de ser esticado mantivesse as novas dimensões, entretanto adquiridas. Porque os nossos esforços dão em nós resultados que permanecem.

Esta espécie de atrofi amento, ou de ten-dência para o atrofi amento, que verifi camos em nós, adultos, é um problema bastante

opinião

PAULO GERALDO*

professor de língua portuguesa*

O elástico

Somos, em certo aspecto, como um elástico, porque podemos dar mais de nós. Mas como um elástico que depois de ser esticado mantivesse as novas dimensões, entretanto adquiri-das. Porque os nossos esforços dão em nós resultados que perma-necem.

“mais complicado nas crianças e nos jovens, porque nessas idades o tom de vida cria uma base defi nitivamente marcante para o resto da existência.

Lembro-me de que antigamente os auto-móveis precisavam de fazer uma rodagem muito cuidada, o que quer dizer que preci-savam de ser “esticados”, de circular durante algum tempo a velocidades razoavelmente altas, porque, se nesse período os conduzísse-mos apenas a baixas velocidades, não seriam mais tarde capazes de circular mais depressa.

Se considerarmos que uma característica importante de um bom amigo é que ele nos ajuda a chegarmos aonde devemos chegar, mesmo que não nos apeteça, então os bons professores são grandes amigos dos seus alu-nos. Eles puxam o elástico sempre um pouco mais, sem magoar muito, com delicadeza.

São amigos com uma amizade tão pura, tão desinteressada, que não se importam com que ela só seja reconhecida muito mais tarde, ou mesmo nunca.

No passado do poeta que escreveu versos sublimes, há quase de certeza um professor que o obrigou a exercitar-se na sintaxe, que o forçou a corrigir vezes sem conta frases mal escritas, que ralhou com ele quando se des-leixava. Na juventude daquele que escreveu uma bela sinfonia houve muito possivelmen-te uma professora, talvez já velhota, que lhe explicou cem vezes, pacientemente, qual era a forma correcta de colocar as mãos quando se sentava ao piano.

O poeta e o músico tiveram os seus nomes escritos na História, mas ninguém recorda quem foram os seus mestres. No entanto, há uma beleza imensa nesse passar desperce-bido, nesse ter rasgado as mãos ao trabalhar nos escuros alicerces de um mundo melhor. Uma beleza que só é apreciada pelas grandes sensibilidades, como são as daquelas pessoas que se dedicaram de corpo e alma à educa-ção. Uma boa parte da humanidade prefere aquilo que dá nas vista ou produz frutos ime-diatos...

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DINHEIRO & NEGÓCIOS

POSITIVO A construçaõ de uma fábrica

de gelo em Sines vem resolver problemas na lota e criar melhores condições para o pescado.

NEGATIVO O péssimo estado do piso

do troço do IP 2 entre Beja e Castro Verde justifi ca uma in-tervenção urgente e adequada da Estradas de Portugal.

NÚMERO

1.000.000. de euros é o investimento da Câmara Municipal de Beja no novo centro social para idosos, que está insta-lado no Palácio do Lidador, junto ao castelo.

sexta-feira2007.09.07 10

ECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕES

TRÂNSITO CONDICIONADO NA A2 O trânsito esteve condicionado esta semana no

sublanço Grândola/Aljustrel da A2, devido a traba-lhos de conservação do pavimento. As alterações nas condições de circulação começaram segunda-feira, e estendem-se até esta sexta-feira, 7, à tarde.

Com a construção da nova unidade, a capacidade de produção de gelo em Sines aumenta de 30 para 50 toneladas diárias.

A construção da nova fábri-ca de gelo da lota de Sines arrancou na passada se-

gunda-feira, 3, adiantou à Agência Lusa fonte da Docapesca, que ga-rantiu que as quantidades futura-mente produzidas serão “sufi cien-tes” para as necessidades daquele porto de pesca.

De acordo com a empresa concessionária, a empreitada de construção civil da nova unidade deu-se no início da semana, pre-vendo-se a sua conclusão para 15 de Novembro.

Os trabalhos de colocação de instalações frigorífi cas estarão pre-visivelmente terminados até fi m do ano, arrancando a exploração da fábrica em Janeiro de 2008, infor-mou Joaquim Ortiz, do conselho de administração da Docapesca.

A empresa assegura que as capa-cidades globais futuras em termos de produção de gelo (de 30 para 50 toneladas diárias) e armazena-gem (de 25 para 50 toneladas/dia), “são sufi cientes para o actual nível de actividade do porto de pesca de Sines, para o qual não é de esperar qualquer incremento”.

A escassez de gelo no porto de pesca de Sines constitui uma “queixa” antiga dos pescadores e armadores locais, que se debatem

Pescas. Obra nova na lota sineense estará pronta em meados de Novembro

Sines constrói fábrica de gelo

com este problema sobretudo nos meses de Verão, altura em que a quantidade de pescado capturado aumenta exponencialmente.

Este ano, as três maiores embar-cações do segmento, a juntar a ou-tras, de menor dimensão, popular-mente conhecidas como “rapas”, já se confrontaram várias vezes com a falta de gelo.

Nos dias de falta de gelo, a lota é abastecida por um camião pro-veniente de Lisboa, de uma orga-nização de produtores, mas os ar-madores descrevem este produto como “esférico e rugoso” e apon-tam as despesas acrescidas que estas deslocações implicam para a Docapesca.

A ampliação da capacidade de produção e silagem da actual fá-brica de gelo da lota de Sines tem sido repetidamente requerida pela Associação de Armadores local, que alega que estes profi ssionais foram prejudicados “em milhares de euros nos últimos 12 anos”.

No terreno, a Docapesca as-segura que, a partir de 2008, vão funcionar em simultâneo no porto de pesca de Sines duas fábricas de gelo, “de modo a ampliar as capa-cidades actuais e a disponibilizar a totalidade da oferta de gelo no mesmo local”.

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DINHEIRO & NEGÓCIOS 11 sexta-feira2007.09.07

Esta é uma parte da “pátria” alentejana que nesta altura do ano tem tanto de bela como de deprimente. É o tempo em que os cam-pos se apresentam numa nudez quase de-sértica e, se trocássemos as minis por chá e os chapéus por turbantes, bem poderíamos estar num qualquer recanto berbere.

Hoje, levamo-vos numa viagem à profun-deza da terra transtagana! A um sítio onde o tempo continua imutável. Hoje, como há dezenas de anos, tudo continua igual. Aqui não há electricidade, nem água canalizada, nem estradas alcatroadas. Aqui, o único si-nal do nosso tempo é-nos trazido pelo ruí-do sincopado de um pequeno gerador!

Mas comecemos pelo princípio…Saindo de Castro Verde em direcção a

Mértola, depois de passada a pequena povo-ação da Galeguinha, um pouco mais à frente encontramos placas que nos indicam a di-recção de Rolão e Viseus. Percorridos alguns quilómetros, havemos de “fazer agulha” para a Figueirinha, experimentando uma estrada que nos há-de conduzir por Tacões, Penilhos e, um pouco mais à frente, o monte de Marti-nhanes, onde um pouco antes do Café Grilo existe uma placa indicadora do nosso desti-no: Água Santa da Herdade.

Perdido na imensidão da planície, logo que a partir de Martinhanes tenhamos per-corrido uns quatro quilómetros de terra batida, descobrimos um dos “últimos para-ísos” por aqui existentes. À nossa frente, o leito seco da Ribeira de Oeiras mostra-nos uma fonte de águas sulfurosas que seduzi-ram múltiplas gerações de visitantes. Guia-dos pela crença, estes “turistas” têm procu-rado as melhoras ou a cura para as maleitas que os apoquentam ao longo de várias dé-cadas.

Reumático e doenças de ossos são aqui tratados em banhos diários da milagrosa água que, quando bebida, também propor-ciona “excelentes resultados a quem sofre de doenças do foro intestinal” – apesar do cheiro intenso a ovos podres!

Cenário medieval. Ali chegados, somos confrontados com um cenário absoluta-mente medieval. De um lado e de outro da ribeira erguem-se casas tipicamente alen-tejanas que servem de alojamento a pacien-tes banhistas e seus acompanhantes. No leito da ribeira é todos os anos construída

Banhadas em águas sulfurosas, várias famílias acreditam poder minorar as maleitas dos ossos e da pele. Nove banhos em Água Santa da Herdade, perto de Martinhanes, ajudam a debelar o problema!

Reportagem. Água Santa da Herdade é lugar de férias para muitos alentejanos há dezenas de anos

Um SPA alentejano!

Vinte e duas barracas “à bóia”A história da Água Santa perde-se no tempo e nas memórias. Foram centenas e cen-tenas as famílias que por ali passaram, em busca de ajuda para as suas secretas ma-leitas.João Domingos conta que, no tempo de seu pai, ou talvez do seu avô, “num dia 7 de Agosto, para além das casas existentes, estavam erguidas 22 barracas nas margens da ribeira”. Essas tendas albergavam outras tantas famílias. Inesperadamente, o tempo mudou-se e o Verão tornou-se tempestuoso. Uma inespe-rada chuvada provocou uma cheia que levou 20 dessas barracas pela ribeira abaixo. A tempestade não provocou vítimas mas estragou a época estival desses veraneantes. “Dá para imaginar o dilúvio que se terá por aqui abatido”, acentua João Domingos, um fi el guardador das memórias da Água Santa.

uma cabana que, forrada de troncos e buí-nhos, serve de centro de convívio. É ali que entre minis e degustações da água bendita se confraterniza. Conversando, comendo, jogando às cartas ou às damas.

Para ali “veranear” é preciso alugar uma das referidas casas por uns simbólicos três euros. Contudo, a viagem para Água Santa obriga a levar outra casa atrás. Não é raro ver turistas com camas, fogão, cadeiras, loi-ças, talheres, detergentes, roupa de cama e cozinha e respectivos víveres. Mesas existem mas, pasme-se, quase todos os veraneantes levam galinhas, patos e coelhos vivos. Uma forma única de garantir alimentos frescos!

Nas casas nuas existe em cada quarto uma mesa e uma banheira pintada de azul índigo que lhe confere um aspecto assaz interessante. É nestas banheiras que reside muita da esperança daqueles que procuram estas inóspitas paragens.

“Melhores invernias”. O tratamento nor-mal obriga a tomar entre sete e nove ba-nhos, segundo nos confi dencia João Do-mingos, que assume a função de “técnico termal” entre Junho e Setembro. No resto do ano, Domingos é apanhador de fruta até fi nais de Outubro e tosquiador de ovelhas na Primavera.

A água para estes “banhos santos” é aquecida a fogo de lenha, como no tempo dos nossos antepassados, em bidões de 200 litros. Depois, a água é carregada em bal-des, pela escarpa acima, até ser depositada nas banheiras de cada quarto.

“Os termalistas não devem fi car em cada banho mais de 30 minutos para que benefi -ciem das propriedades destas águas”, expli-ca João Domingos, que cobra seis euros por cada um destes banhos milagreiros.

Entre umas minis e um excelente presun-to da sua lavra, João Domingos conta que os banhos começam a 24 de Junho, com o chamado banho de S. João. Um banho que, segundo a lenda, vale logo pelos nove obri-gatórios do respectiva tratamento.

Maria Francisca, de Castro Verde, ba-nhista de fi nal de época, revela ao “CA” que vai à Água Santa da Herdade “há mais de 20 anos”. Tempo sufi ciente para garantir que estes banhos “são um bálsamo” para a sua saúde, “com efeitos que se estendem no tempo”. Para esta mulher, não há qualquer dúvida, as “termas” da Água Santa assegu-ram-lhe “melhores invernias”, porque é nes-sa altura que os reumáticos mais a atacam.

NAPOLEÃO MIRA | texto e fotos

JOÃO DOMINGOS CARREGA A ÁGUA MILAGROSAJoão Domingos é o homem que gere este histótico local de veraneio para muitos alentejanos. É ele que governa a herdade, tranporta a água para o aquecimento e ministra os respectivos tratamentos. Como se vê nas fotografi as, Água Santa é um local improvável para qualquer actividade turística. Contudo, quando chega a época estival, não falta quem queira gozar uns dias nas típicas casas alentejanas.

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284 329 400 PUBLICIDADEsexta-feira2007.09.07 12

MUNICÍPIO DE ALMODÔVARANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 73 de 07/09/2007 Única Publicação

Obras O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?Não

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDI-CANTEOrganismo Município de AlmodôvarEndereço Rua Serpa PintoCódigo postal 7700 081Localidade / Cidade AlmodôvarPaís PORTUGALTelefone 286 660 600Fax 286 662 282Correio Electrónico [email protected]

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTIDAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS indicado em I.1

I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDA A DOCUMENTAÇÃO indicado em I.1

I.4) ENDEREÇO ONDE DEVEM SER ENVIADOS AS PROPOSTAS/PEDIDOS DE PARTICIPAÇÃOindicado em I.1

I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTE Autoridade regional/local

SECÇÃO II: OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obrasExecução

II.1.5) Designação dada ao contrato pela entidade adjudicante Construção da Casa Mortuária de Almodôvar

II.1.6) Descrição/objecto do concursoA empreitada consiste essecialmente nos seguintes trabalhos:- Construção de edifício de um piso com a área de 288,00 m2 e,- Estrutura de betão armado,- Paredes de alvenaria dupla de tijolo cerâmico,- Cobertura em chapa metálica com isolamento térmico,- Redes de abastecimento de água e drenagem de águas residuais e pluviais,- Caixilharias de alumínio exteriores e de madeira interiores,- Redes de infraestruturas eléctricas e telefónicas.Preço base - 179 000,00 € (cento e setenta e nove mil euros) com exclusão do IVA.

II.1.7) Local onde se realizará a obra, a entrega dos fornecimentos ou a prestação de serviços Almodôvar

II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) *Objectos principaisVocabulário principal Vocabulário complementar45 21 00 00 2

II.1.9) Divisão em lotesNão

II.1.10) As variantes serão tomadas em consideração?Não

II.3) Duração do contrato ou prazo de execução Prazo em meses e/ou dias a partir da data da consignação 10 meses

SECÇÃO III: INFORMAÇÕES DE CARÁCTER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEIRO E TÉCNICO

III.1) CONDIÇÕES RELATIVAS AO CONCURSOIII.1.1) Cauções e garantias exigidasPara garantir o exacto e pontual cumprimento das suas obrigações, o ad-judicatário deve prestar uma caução no valor de 5% do montante total do

contrato, e será prestada por depósito em dinheiro ou em títulos emitidos ou garantidos pelo estado, ou mediante garantia bancária, ou ainda por seguro caução nos termos do artº 114º do Dec-Lei 59/99 de 2 de Março.

III.1.2) Principais modalidades de fi nanciamento e pagamento e/ou referência às disposições que as regulamA empreitada será por preço global. A modalidade de pagamento ao empreiteiro será em prestações variáveis nos termos no nº1 do artº 17º e artigo 202º do Dec-Lei 59/99 de 2 de Março.

III.1.3) Forma jurídica que deve revestir o agrupamento de empreitei-ros, de fornecedores ou de prestadores de serviçosAo concurso poderão apresentar-se agrupamentos de empresas, sem que entre elas exista qualquer modalidade jurídica de associação, desde que todas as empresas do agrupamento possuam condições legais ade-quadas ao exercício da actividade de empreiteiro de obras públicas. As empresas agrupadas serão responsáveis perante o dono da obra pela manutenção da sua proposta com as legais consequências e, no caso da adjudicação da empreitada, as empresas agrupadas associar-se-ão obrigatoriamente, antes da celebração do contracto, na modalidade de Consórcio Externo em regime de responsabilidade solidária.

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornece-dor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para ava-liar a capacidade económica, fi nanceira e técnica mínima exigidaSó serão admitidos:os concorrentes titulares de alvará de construção emitido pelo Insti-tuto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário, contendo as autorizações seguintes: A 1ª subcategoria da 1ª categoria, a qual tem de ser de classe que cubra o valor global da proposta, a 4ª subcategoria da 1ª categoria, a 5ª subcategoria da 1ª categoria, a 8ª subcategoria da 1ª categoria, a 1ª subcategoria da 4ª categoria, na classe corespondente à parte dos trabalhos a que respeite, caso o concorrente não recorra à faculdade conferida no 6.3 do programa de concurso.- Os concorrentes não detentores de alvará de construção que apresen-tem, perante o dono da obra certifi cado de inscrição em lista ofi cial de empreiteiros aprovados adequado à obra posta a concurso e emitido por autoridade competente de Estado membro da União Europeia nos termos do mesmo acordo.- Os concorrentes nacionais de outros membros da União Europeia, nas condições previstas no Decreto-Lei nº 59/99 de 2 de Março. Os con-correntes nacionais dos Estados signatários de acordo sobre o espaço económico europeu, em condições de igualdade com os concorrentes da União Europeia, nos termos desse Acordo e respectivos intrumentos de aplicação.- Os concorrentes nacionais dos Estados signatários do acordo sobre contratos públicos da Organização Mundial do Comércio, nos termos estabelecidos nesse acordo.

III.2.1.1) Situação jurídica - documentos comprovativos exigidosDocumentos indicados nas alíneas a) e b) do 15.1 e a) e b) do 15.2, bem como as alíneas a) a d) do n.º 15.3 do Programa de Concurso.

III.2.1.2) Capacidade económica e fi nanceira - documentos compro-vativos exigidosDocumentos indicados nas alíneas c), d), i) do 15.1, a), b) do 15.2 e) e f) do 15.3 do Programa de Concurso.A avaliação da capacidade fi nanceira e económica dos concorrentes para a execução da obra posta a concurso será feita com base no quadro de referência constante da portaria em vigor, publicada ao abrigo do n.º 5 do artigo 10º do Dec-Lei n.º 12/04 de 9 de Janeiro, não podendo ser excluído nenhum concorrente que, no mínimo, apresente cumulati-vamente os valores de referência previstos nessa portaria, relativos ao último exercício, ou, em alternativa a média aritmética simples dos três últimos exercícios.

III.2.1.3) Capacidade técnica - documentos comprovativos exigidosDocumentos indicados nas alíneas e), f), g), h) do 15.1 e a), b), do 15.2, bem como as alíneas g) e h) do 15.3 do Programa de Concurso.Comprovação da execução de pelo menos uma obra de idêntica natureza da obra posta a concurso, de valor não inferior a 50% do valor estimado do contrato.Adequação do equipamento e da ferramenta especial a utilizar na obra, seja próprio ou alugado ou sob qualquer outra forma, às suas exigências técnicas,Adequação dos técnicos e dos serviços técnicos, estejam ou não integra-dos na empresa, a afectar à obra.

SECÇÃO IV: PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em contaB1) os critérios a seguir indicados (se possível, por ordem decrescente de importância)1 Mais valia técnica da proposta – 60%, ponderado de acordo com os seguintes subfactores:Programação dos trabalhos e sua adequação à obra – 60%Memória justifi cativa e descritiva do modo de execução da obra – 30%Plano de pagamentos – 10%2 Preço – 40%, ponderado de acordo com os seguintes subfactores:Preços unitários – 60%. As propostas serão classifi cadas em função do desvio de cada um dos capítulos de trabalhos propostos relativamente à média aritmética de todas as propostas, com exclusão dos valores extre-mos, sempre referidos aos capítulos.Valor global da proposta – 40%. A melhor classifi cação será atribuída à proposta de menor valor, sendo a classifi cação das restantes propostas na razão inversa do seu preço relativamente àquele.Por ordem decrescente de importância: Sim

IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVOIV.3.2) Condições para a obtenção de documentos contratuais e adicionaisData limite de obtenção01/10/2007Custo 97,00 + IVA Moeda euroCondições e forma de pagamento Em dinheiro, através de cheque envia-do à ordem da Câmara Municipal de Almodôvar, ou enviado à cobrança acrescendo despesas de correio.

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação (dd/mm/aaaa)15/10/2007Hora 17 : 30

IV.3.5) Língua ou línguas que podem ser utilizadas nas propostas ou nos pedidos de participaçãoPT

IV.3.6) Prazo durante o qual o proponente deve manter a sua propos-taMeses/Dias66 dias a contar da data fi xada para a recepção das propostas

IV.3.7) Condições de abertura das propostasIV.3.7.1) Pessoas autorizadas a assistir à abertura das propostasSão autorizadas a intervir no acto público do concurso os concorrentes ou as pessoas que, para o efeito, estiverem devidamente credenciadas pelos concorrentes, bastando, para tanto, no caso de intervenção do titular de empresa em nome individual, a exibição do seu bilhete de identidade e, no caso de intervenção de representantes de sociedade ou agrupamentos de empresas, a exibição dos respectivos bilhetes de identidade e de uma procuração passada por quem obrigue a sociedade ou agrupamentos com assinatura(s) reconhecida(s) na qualidade.

IV.3.7.2) Data, hora e localData16/10/2007Hora 15:00Local Sala das sessões da Câmara Municipal de Almodôvar

SECÇÃO VI: INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obrigatório?Não

VI.3) O presente contrato enquadra-se num projecto/programa fi nan-ciado pelos fundos comunitários?Não*cfr. descrito no Regulamento CPV 2151/2003, publicado no Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias nº L329, de 17 de Dezembro, para contratos de valor igual ou superior ao limiar europeu

31/08/2007 - Presidente da Câmara,(Assinatura ilegível)

António José Messias do Rosário Sebastião

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CÂMARA MUNICIPAL DE MÉRTOLA

AVISO N.º 176/2007CONTRATAÇÃO DE PESSOAL POR TEMPO INDETERMINADO

Correio Alentejo nº 73 de 07/09/2007 Única Publicação

Para efeitos do disposto no nº 3 do artº 5º da Lei nº 23/2004, de 22 de Junho, se torna público que esta Câmara Municipal pretende admitir pessoal com vista ao preenchimento dos seguintes lugares do quadro de pessoal em regime de contrato de trabalho por tempo indetermina-do, nas condições que se indicam:

Categoria N.º delugares

Local detrabalho Área Funcional/Serviço Remuneração

mensal (a)

Técnico Superior de Gestão de 2.ª classe 1

Áre

a do

con

celh

o de

Mér

tola

Administrativa e Financeira - Gabinete de Gestão do Plano 1307,00

Engenheiro Técnico Geólogo de 2ª classe 1 Serviços Urbanos e Obras

Municipais 963,91

Jardineiro - Operário 1 Serviços Urbanos - Serviço de Zonas Verdes 463,99

Pedreiro - Operário 3 Obras Municipais - Serviço de Construção Civil 463,99

Serralheiro Civil - Operário 2 Obras Municipais - Ofi cina de

Serralharia 463,99

(a) A remuneração será acrescida do abono dos subsídios de refeição, férias e Natal, nos termos da legislação em vigor.

1. Conteúdo funcional:I) Técnico Superior de Gestão: Desenvolve funções de estudo e aplica-ção de métodos e processos, enquadrados em conhecimentos profi s-sionais adquiridos através de curso adequado; II) Engenheiro Técnico Geólogo: Exerce funções de estudo e aplicação de métodos e processos de natureza técnica, com autonomia e res-ponsabilidade, enquadradas em planifi cação e conhecimentos profi s-sionais adquiridos através de curso adequado;III) Jardineiro: Cultiva fl ores, árvores, arbustos ou outras plantas e se-meia relvados em parques ou jardins públicos, sendo o responsável por todas as operações inerentes ao normal desenvolvimento das culturas e à sua manutenção e conservação, tais como preparação prévia do terreno, limpeza, rega, tutoragem, aplicação dos tratamentos fi tossani-tários mais adequados e protecção contra eventuais condições atmos-féricas adversas; e demais tarefas inerentes à categoria de Jardineiro;IV) Pedreiro: Aparelha pedra em grosso; executa alvenaria de pedra, tijolo ou blocos de cimento, podendo também fazer o respectivo rebo-co; procede ao assentamento de manilhas, tubos e cantarias; executa muros e estruturas simples, com ou sem armaduras, podendo também encarregar-se da montagem de armaduras muito simples; executa ou-tros trabalhos similares ou complementares dos descritos; instrui ou supervisiona no trabalho dos aprendizes ou serventes que lhe estejam afectos;V) Serralheiro Civil: Constrói e aplica na ofi cina estruturas metálicas ligeiras para edifícios, pontes, caldeiras, caixilharias ou outras obras; interpreta desenhos e outras especifi cações técnicas; corta chapas de aço, perfi lados de alumínio e tubos, por meio de tesouras mecânicas, maçaricos ou por outros processos; utiliza diferentes matérias para as obras a realizar, tais como macacos hidráulicos, marretas, martelos, cunhas, material de corte, de soldar e de aquecimento; enforma chapas e perfi lados de pequenas secções; fura e escaria os furos para os pa-rafusos e rebites; por vezes, encurva ou trabalha de outra maneira cha-pas e perfi lados, executa a ligação de elementos metálicos por meio de parafusos, rebites ou outros processos.

2. Requisitos de admissão: I) Técnico Superior de Gestão – licenciatura em gestão, gestão de em-presas ou gestão e administração pública;II) Engenheiro Técnico Geólogo – bacharelato em engenharia geológi-ca ou engenharia geotécnica;III) Jardineiro – escolaridade obrigatória e formação adequada ou expe-riência profi ssional adequada de duração não inferior a dois anos;IV) Pedreiro – escolaridade obrigatória e formação adequada ou experi-ência profi ssional adequada de duração não inferior a dois anos;V) Serralheiro Civil – escolaridade obrigatória e formação adequada ou experiência profi ssional adequada de duração não inferior a dois anos.

3. Métodos de selecção:Técnico Superior de Gestão e Engenheiro Técnico Geólogo – Avaliação curricular e entrevista profi ssional de selecção;Jardineiro, Pedreiro e Serralheiro Civil – Prova de conhecimentos de carácter prático e entrevista profi ssional de selecção.

4. Programa das provas de conhecimentos:Jardineiro – Conhecimento das espécies vegetais utilizadas em jardins públicos; conhecimento dos requisitos de cultivo dessas espécies; co-

nhecimentos ao nível dos sistemas de rega; utilização e manutenção dos utensílios de jardinagem.Pedreiro – Leitura e interpretação de projectos; feitura de argamassas; assentamento de alvenarias; acabamentos.Serralheiro Civil – Execução de estruturas metálicas para edifícios, pontes e caixilharias; interpretação de desenhos e outras especifi ca-ções técnicas; corte de materiais com serrotes manuais e mecânicos; execução de ligações de elementos metálicos, por soldadura, parafu-sos ou rebites.

5. Avaliação curricular:Na avaliação curricular serão considerados e ponderados os seguintes factores: habilitação académica de base, formação profi ssional e expe-riência profi ssional.

6. Entrevista profi ssional de selecção:A entrevista profi ssional de selecção avaliará, numa relação interpes-soal e de forma objectiva e sistemática, as aptidões profi ssionais e pes-soais dos candidatos.

7. Critérios de avaliação e sistema de classifi cação fi nal: A classifi cação fi nal dos candidatos será a resultante da média arit-mética simples das classifi cações obtidas nos diferentes métodos de selecção.Os critérios de apreciação e ponderação da entrevista profi ssional de selecção e da avaliação curricular, bem como o sistema de classifi ca-ção fi nal, incluindo a respectiva fórmula classifi cativa, constam de actas de reuniões das Comissões de Selecção, que serão facultadas aos in-teressados sempre que solicitadas.

8. Prazo para apresentação das candidaturas: Até ao dia 19 de Se-tembro de 2007, inclusive.

9. Candidatos com defi ciência: O candidato com defi ciência terá preferência em caso de igualdade de classifi cação, nos termos do Decreto-Lei nº 29/2001, de 3 de Fevereiro, à excepção do processo de selecção para admissão de 3 Pedreiros, no qual é garantida a reserva de um lugar para os candidatos com defi ciência.

10. Formalização das candidaturas:Em requerimento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Mér-tola, Praça Luis de Camões, 7750-329 Mértola, podendo ser remetidas pelo correio até ao termo do prazo fi xado, sob registo e com aviso de re-cepção, ou entregues pessoalmente na Divisão de Recursos Humanos desta Câmara Municipal, devendo conter a identifi cação completa do candidato (nome completo, data de nascimento, naturalidade, fi liação, número e data do Bilhete de Identidade e serviço que o emitiu, número de contribuinte fi scal e morada completa), identifi cação do processo de selecção a que se candidata e a declaração da posse dos requisitos exigidos, com referência ao Jornal onde este aviso for publicado.

11. Os candidatos com defi ciência devem declarar, no requerimento de admissão, sob compromisso de honra, o respectivo grau de incapaci-dade e tipo de defi ciência, bem como todos os elementos necessários à adequação do processo de selecção às respectivas capacidades de comunicação/expressão.

12. Documentos que devem acompanhar o requerimento:- Documento comprovativo das habilitações literárias;- Fotocópia do Bilhete de Identidade e do cartão de contribuinte fi scal;- Documento comprovativo da formação profi ssional ou da experiência na profi ssão, de duração não inferior a 2 anos (para Jardineiro; Pedrei-ro; e Serralheiro Civil).

13. Foi consultada a BEP – Bolsa de Emprego Público, que declarou a inexistência de pessoal em Situação de Mobilidade Especial.

Câmara Municipal de Mértola, 03 de Setembro de 2007

Por delegação de competências do Presidente da Câmara,O Vereador,

(assinatura ilegível) - Jorge Paulo Colaço Rosa -

Comente o futebol do distrito

em:correiodabola.blogspot.com

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sexta-feira2007.09.0715284 329 400 PUBLICIDADE

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDEANEXO II - ANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 73 de 07/09/2007 Única Publicação

Obras Fornecimentos Serviços O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIM

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDI-CANTE

Organismo:Câmara Municipal de Castro Verde

À atenção de:Divisão de Gestão Urbanística e Ambiental

Endereço:Praça do Município

Código Postal:7780-217 – Castro Verde

Localidade / Cidade:Castro Verde

País:Portugal

Telefone:286 320 700

Fax:286 320 709

Correio Electrónico:[email protected]

Endereço Internet (URL)Alentejodigital.pt/cm-castroverde

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTIDAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS indicado em I.1 Se distinto, ver anexo A

I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDA A DOCUMENTAÇÃO indicado em I.1 Se distinto, ver anexo A

I.4) ENDEREÇO PARA ONDE DEVEM SER ENVIADOS AS PRO-POSTAS/PEDIDOS DE PARTICIPAÇÃOindicado em I.1 Se distinto, ver anexo A

I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTE (Informação não indispensá-vel à publicação do anúncio)Governo central Instituição Europeia Autoridade regional/local Organismo de direito público Outro

SECÇÃO II: OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obras (no caso de um contrato de obras)Execução Concepção e execução

II.1.4) Trata-se de um contrato-quadro? (Informação não indispensá-vel à publicação do anúncio) NÃO SIM

II.1.5) Designação dada ao contrato pela entidade adjudicante Concurso Público para adjudicação de empreitada de “CONSTRUÇÃO DE UM BLOCO DE USO MISTO, SITO NA RUA TIMOR LOROSAE, EM CASTRO VERDE”.

II.1.6) Descrição/objecto do concursoA empreitada consiste na construção de um edifi cio destinado a servi-ços, comércio e habitação;

II.1.7) Local onde se realizará a obra, a entrega dos fornecimentos ou a prestação de serviços - Rua Timor Lorosae - Castro VerdeCódigo NUTSPT 184 - ALENTEJO - BAIXO ALENTEJOCASTRO VERDE - I 040406

II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) *

Vocabulário principal Vocabulário complementar (se aplicável)

Objecto principal 45.21.00.00-2 - - -

Objectoscomplementares

. . . -

. . . -

. . . -

. . . -

- - -

- - -

- - -

- - -

II.1.8.2) Outra nomenclatura relevante (CPA/NACE/CPC)**

II.1.9) Divisão em lotes (Para fornecer informações sobre os lotes utilizar o número de exemplares do anexo B necessários)NÃO SIM Indicar se se podem apresentar propostas para:um lote vários lotes todos os lotes

II.1.10) As variantes serão tomadas em consideração? (se aplicável)NÃO SIM

II.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DO CONCURSOII.2.1) Quantidade ou extensão total O valor para efeitos de concurso é de 415.000,00 € (Quatrocentos e quinze mil euros) com exclusão de I.V.A.

II.3) Duração do contrato ou prazo de execução Prazo em dias 240 a partir da data da consignação (para obras)

SECÇÃO III: INFORMAÇÕES DE CARÁCTER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEIRO E TÉCNICO

III.1) CONDIÇÕES RELATIVAS AO CONCURSOIII.1.1) Cauções e garantias exigidasO concorrente a quem for adjudicada a empreitada prestará uma cau-ção, sob qualquer forma, no valor correspondente a 5% do preço total da adjudicação, efectuando-se posteriormente em todos os pagamentos a dedução de 5% para reforço da mesma.

III.1.2) Principais modalidades de fi nanciamento e pagamento e/ou referência às disposições que as regulamA empreitada é por série de preços, sendo a remuneração do em-preiteiro resultante da aplicação dos preços unitários do contrato para cada espécie de trabalho a realizar às quantidades desses trabalhos realmente executados.

III.1.3) Forma jurídica que deve revestir o agrupamento de emprei-teiros, de fornecedores ou de prestadores de serviçosAo concurso poderão apresentar-se agrupamentos de empresas, sem que entre elas exista qualquer modalidade jurídica de associação, desde que todas as empresas do agrupamento satisfaçam as disposições le-gais relativas ao exercício da actividade de empreiteiro de obras públicas e declarem a intenção de se constituirem juridicamente em consórcio externo, em regime de responsabilidade solidária, tendo em vista a celebração do contrato. Nessa declaração deverá constar a empresa líder do consórcio.

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornece-dor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para ava-liar a capacidade económica, fi nanceira e técnica mínima exigida1 - Podem ser admitidos ao concurso:

A) - Os concorrentes titulares do alvará de construção (decreto-lei n.º 12/2004, de 9 de janeiro), emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI).

B) - Os não titulares do alvará de construção emitido pelo IMOPPI, que apresentem certifi cado de inscrição em lista ofi cial de emprei-teiros aprovados adequados à obra posta a concurso e emitido por uma das entidades competentes mencionadas no n.º1 do anexo I da portaria n.º 104/2001, de 21 de fevereiro, o qual indicará os elementos de referência relativos à idoneidade, à capacidade fi nanceira e económica, e à capacidade técnica que permitiram a respectiva inscrição e justifi que a classifi cação atribuída nessa lista.

C) - Os não titulares de alvará de construção emitido pelo IMOPPI, ou que não apresentem certifi cado de inscrição em lista ofi cial de empreiteiros aprovados, desde que apresentem os documentos relativos à comprovação da sua idoneidade, capacidade fi nanceira, económica e técnica para a execução da obra posta a concurso, indicados no item 15.1 do programa de concurso.

D) - O alvará de construção previsto na alinea a) do n.º1 do item III.2.1 Deve conter as seguintes autorizações:

d1) - A 1.ª subcategoria da 1.ª categoria - estruturas e elementos de betão - na classe correspondente ao valor global da proposta.

d2) - A 4.ª subcategoria da 1.ª categoria - alvenarias, rebocos e as-sentamento de cantarias - na classe correspondente ao valor dos trabalhos a que respeite.

E) - Desde que não seja posto em causa o disposto no n.º3 do art. 265 do decreto-lei n.º 59/99 de 2 de março, e sem prejuízo do dis-posto na sub alínea d2), o concorrente pode recorrer a subemprei-teiros, fi cando a eles vinculado, por contrato, para a execução dos trabalhos correspondentes. Neste caso, deve anexar à proposta as declarações de compromisso dos subempreiteiros possuidores das autorizações respectivas.

2 - Os critérios de avaliação da capacidade fi nanceira e económica dos concorrentes para execução da obra posta a concurso são referencia-dos na portaria nº 1547/2002, de 24 de dezembro, publicada ao abrigo do n.º4 do art.8 do decreto-lei n.º61/99, de 2 de março, não podendo ser excluído nenhum dos concorrentes que apresente, cumulativamente e no mínimo, os valores do quartil inferior previstos na referida portaria em qualquer das seguintes situações:A) - Utilizando para o efeito a média aritmética simples dos três últimos anos, a partir do balanço e da demonstração de resultados das respecti-vas declarações de IRS ou IRC entregues para efeitos fi scais.B) - Atendendo ao balanço e à demonstração de resultados da última declaração anual de IRS ou IRC entregue para efeitos fi scais.C) - A avaliação da capacidade técnica dos concorrentes para a exe-cução da obra posta a concurso será feita de acordo com os critérios seguidamente discriminados, sendo excluídos os concorrentes que não verifi quem cumulativamente os três critérios:C1) - Comprovação de execução, nos últimos três anos, de pelo menos uma obra de idêntica natureza da obra posta a concurso, de valor não inferior a 50% do valor indicado para o preço base, e deve ser acompa-nhada de certifi cado de boa execução passado pelo dono da obra.C2) - Adequação do equipamento e das ferramentas especiais a utilizar na obra, seja próprio, alugado ou sob qualquer outra forma, às exigên-cias técnicas.C3) - Adequação dos técnicos e os serviços técnicos, estejam ou não integrados na empresa, a afectar à obra.

III.2.1.1) Situação jurídica - documentos comprovativos exigidos

Remete-se para o item 15 do Programa de Concurso

III.2.1.2) Capacidade económica e fi nanceira - documentos compro-vativos exigidosRemete-se para o item 15 do Programa de Concurso

III.2.1.3) Capacidade técnica - documentos comprovativos exigidosRemete-se para o item 15 do Programa de Concurso

SECÇÃO IV: PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta B1) os critérios a seguir indicados 1 - Preço global mais baixo - 60%2 - Valor técnico da proposta - 20%3 - Prazo de execução - 20%

IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVOIV.3.1) Número de referência atribuído ao processo pela entidade adjudicante Ao presente Concurso foi atribuído o n.º 6/2007

IV.3.2) Condições para a obtenção de documentos contratuais e adicionaisData limite de obtenção 15 dias a contar da publicação do anúncio no Diário da RepúblicaCusto: 200,00 Euros - formato papel ou 50,00 Euros - formato digital; Condições e forma de pagamento:O pedido do processo deverá ser dirigido à Secção Técnica Adminis-trativa da Câmara Municipal de Castro Verde, o qual será fornecido num prazo máximo de 3 dias após a recepção do pedido por escrito e mediante o pagamento em numerário ou por meio de cheque emitido a favor do município de Castro Verde.

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação 30 dias a contar da sua publicação no Diário da República.Hora: 17 horas

IV.3.5) Língua ou línguas que podem ser utilizadas nas propostas ou nos pedidos de participação

ES DA DE EL EN FR IT NL PT FI SV Outra - país terceiro

___________

IV.3.6) Prazo durante o qual o proponente deve manter a sua proposta66 dias a contar da data fi xada para a recepção das propostas

IV.3.7) Condições de abertura das propostas

IV.3.7.1) Pessoas autorizadas a assistir à abertura das propostasAo acto público pode assistir qualquer interessado, apenas podendo nele intervir os concorrentes e seus representantes, devidamente credenciados.

IV.3.7.2) Data, hora e localNo dia útil seguinte à data limite para apresentação de propostasHora ____10.00___ horas.Local: Sala de Sessões do Edifício dos Paços do Concelho

SECÇÃO VI: INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obrigatório?NÃO SIM

VI.3) O presente contrato enquadra-se num projecto/programa fi -nanciado pelos fundos comunitários? (Informação não indispensável à publicação do anúncio)NÃO SIM Em caso afi rmativo, indicar o projecto/programa, bem como qualquer referência útil

VI.4) Outras informações (Se aplicável)A quebra da sequência dos itens deve-se ao facto de os mesmo não dizerem respeito ao concurso em apreço

* cfr. descrito no Regulamento CPV 2151/2003, publicado no Jornal Ofi -cial da União Europeia nº L329 de 17 de Dezembro, para os contratos de valor igual ou superior ao limiar europeu.** CPA/CPC cfr. descrito no Regulamento 3696/93, publicado no Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias nº L342 de 31 de Dezembro, altera-do pelo Regulamento 1232/98 da Comissão de 17 de Junho, publicado no Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias nº L177, de 22 de Junho

Castro Verde, 27 de Agosto de 2007O Presidente,

(Assinatura ilegível)- Fernando Sousa Caeiros –

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MUNICÍPIO DE ALMODÔVARANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 73 de 07/09/2007 Única Publicação

Obras

O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públi-cos (ACP)?Não

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJU-DICANTEOrganismo Município de AlmodôvarEndereço Rua Serpa PintoCódigo postal 7700 081Localidade / Cidade AlmodôvarPais PORTUGALTelefone 286 660 600Fax 286 662 282Correio Electrónico [email protected]

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTIDAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS indicado em I.1

I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDA A DOCUMENTAÇÃO indicado em I.1

I.4) ENDEREÇO PARA ONDE DEVEM SER ENVIADOS AS PRO-POSTAS/PEDIDOS DE PARTICIPAÇÃOindicado em I.1

I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTE Autoridade regional/local

SECÇÃO II: OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obrasExecução

II.1.5) Designação dada ao contrato pela entidade adjudicante Repavimentação de arruamentos em Gorazes e do C.M 1219

II.1.6) Descrição/objecto do concurso- Betão betuminoso numa espessura de 0,05 m sobre base em maca-dame betuminoso com 0,05 m de espessura.- Sub-base em tout venant com 0,15 m de espessura- Drenagem de águas pluviaisPreço base – 293 000, 00 € (duzentos e noventa e três mil euros) com exclusão do IVA.

II.1.7) Local onde se realizará a obra, a entrega dos fornecimen-tos ou a prestação de serviços Freguesia de Almodôvar – Localidade de GorazesCódigo NUTS

II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) *Objectos principaisVocabulário principal Vocabulário complementar45 23 32 20 745 23 32 52 0

II.1.9) Divisão em lotesNão

II.1.10) As variantes serão tomadas em consideração?Não

II.3) Duração do contrato ou prazo de execução Prazo em meses e/ou dias a partir da data da consignação 6 meses

SECÇÃO III: INFORMAÇÕES DE CARÁCTER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEIRO E TÉCNICO

III.1) CONDIÇÕES RELATIVAS AO CONCURSOIII.1.1) Cauções e garantias exigidasPara garantir o exacto e pontual cumprimento das suas obrigações, o adjudicatário deve prestar uma caução no valor de 5% do montante to-tal do contrato, e será prestada por depósito em dinheiro ou em títulos emitidos ou garantidos pelo estado, ou mediante garantia bancária, ou

ainda por seguro caução nos termos do artº 114º do Dec-Lei 59/99 de 2 de Março.

III.1.2) Principais modalidades de fi nanciamento e pagamento e/ou referência às disposições que as regulamA empreitada será por série de preços. A modalidade de pagamento ao empreiteiro será em prestações variáveis nos termos do nº1 do artº 17 e artigo 202º do Dec-Lei 59/99 de 2 de Março.

III.1.3) Forma jurídica que deve revestir o agrupamento de emprei-teiros, de fornecedores ou de prestadores de serviçosAo concurso poderão apresentar-se agrupamentos de empresas, sem que entre elas exista qualquer modalidade jurídica de associação, des-de que todas as empresas do agrupamento possuam condições legais adequadas ao exercício da actividade de empreiteiro de obras públi-cas. As empresas agrupadas serão responsáveis perante o dono da obra pela manutenção da sua proposta com as legais consequências e, no caso da adjudicação da empreitada, as empresas agrupadas associar-se-ão obrigatoriamente, antes da celebração do contracto, na modalidade de Consórcio Externo em regime de responsabilidade solidária.

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do forne-cedor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para avaliar a capacidade económica, fi nanceira e técnica mínima exigidaOs concorrentes titulares de alvará de construção emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário, con-tendo as autorizações seguintes:1ª subcategoria da 2.ª categoria, a qual tem de ser da classe que cubra o valor global da proposta.- Os concorrentes não detentores de alvará de construção que apre-sentem, perante o dono da obra certifi cado de inscrição em lista ofi cial de empreiteiros aprovados adequado à obra posta a concurso e emiti-do por autoridade competente de Estado membro da União Europeia nos termos do mesmo acordo.- Os concorrentes nacionais de outros membros da União Europeia, nas condições previstas no Dec-Lei nº 59/99 de 2 de Março. Os con-correntes nacionais dos Estados signatários de acordo sobre o espaço económico europeu, em condições de igualdade com os concorrentes da União Europeia, nos termos desse Acordo e respectivos instrumen-tos de aplicação.- Os concorrentes nacionais dos Estados signatários do acordo sobre contratos públicos da Organização Mundial do Comércio, nos termos estabelecidos nesse acordo.

III.2.1.1) Situação jurídica - documentos comprovativos exigidosDocumentos indicados nas alíneas a) e b) do 15.1 e a) e b) do 15.2, bem como as alíneas a) a d) do nº 15.3 do Programa de Concurso.

III.2.1.2) Capacidade económica e fi nanceira - documentos com-provativos exigidosDocumentos indicados nas alíneas c), d), i) do 15.1, a), b) do 15.2 e) e f) do 15.3 do Programa de Concurso.A avaliação da capacidade fi nanceira e económica dos concorrentes para execução da obra posta a concurso será feita com base no quadro de referência constante da portaria em vigor, publicada ao abrigo do n.º5 do artigo 10º do Dec. Lei n.º 12/04 de 9 de Janeiro, não podendo ser excluído nenhum concorrente que, no mínimo, apresente cumulativamente os valores de referência previstos nessa portaria, relativos ao último exercício, ou, em alternativa a média aritmética simples dos três últimos exercícios.

III.2.1.3) Capacidade técnica - documentos comprovativos exigi-dosDocumentos indicados nas alíneas e), f), g), h) do 15.1 e a) e b) do 15.2, bem como as alíneas g) e h) do 15.3 do Programa de Concurso.Comprovação da execução de pelo menos uma obra de idêntica na-tureza da obra posta a concurso, de valor não inferior a 40% do valor estimado do contrato.Adequação do equipamento e da ferramenta especial a utilizar na obra, seja próprio ou alugado ou sob qualquer outra forma, às suas exigências técnicas,Adequação dos técnicos e dos serviços técnicos, estejam ou não integrados na empresa, a afectar à obra.

SECÇÃO IV: PROCESSOS

IV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em contaB1) os critérios a seguir indicados (se possível, por ordem decrescente de importância)1 Mais valia técnica da proposta – 60%, ponderado de acordo com os seguintes subfactores:Programação dos trabalhos e sua adequação à obra – 60%Memória justifi cativa e descritiva do modo de execução da obra – 30%Plano de pagamentos – 10%2 Preço – 40%, ponderado de acordo com os seguintes subfactores:Preços unitários – 60%. As propostas serão classifi cadas em função do desvio de cada um dos capítulos de trabalhos propostos relativa-mente à média aritmética de todas as propostas, com exclusão dos valores extremos, sempre referidos aos capítulos.Valor global da proposta – 40%. A melhor classifi cação será atribuída à proposta de menor valor, sendo a classifi cação das restantes propos-tas na razão inversa do seu preço relativamente àquele.Por ordem decrescente de importância: Sim

IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVOIV.3.2) Condições para a obtenção de documentos contratuais e adicionaisData limite de obtenção25/09/2007Custo 49.80 + IVA Moeda euroCondições e forma de pagamento Em dinheiro, através de cheque enviado à ordem da Câmara Municipal de Almodôvar, ou enviado à cobrança acrescendo despesas de correio.

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de partici-pação (dd/mm/aaaa)10/10/2007Hora 17 : 30

IV.3.5) Língua ou línguas que podem ser utilizadas nas propostas ou nos pedidos de participaçãoPT

IV.3.6) Prazo durante o qual o proponente deve manter a sua propostaMeses/Dias66 dias a contar da data fi xada para recepção das propostas

IV.3.7) Condições de abertura das propostasIV.3.7.1) Pessoas autorizadas a assistir à abertura das propostasSão autorizadas a intervir no acto público do concurso os concorrentes ou pessoas a que, para o efeito, estiverem devidamente credenciadas pelos concorrentes, bastando, para tanto, no caso de intervenção do titular de empresa em nome individual, a exibição do seu bilhete de identidade e, no caso de intervenção de representantes de sociedade ou agrupamentos de empresas, a exibição dos respectivos bilhetes de identidade e de uma procuração passada por quem obrigue a socieda-de ou agrupamentos com assinatura(s) reconhecida(s) na qualidade.

IV.3.7.2) Data, hora e localData11/10/2007Hora 15:00Local Sala das sessões da Câmara Municipal de Almodôvar

SECÇÃO VI: INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obrigatório?Não

*cfr. descrito no Regulamento CPV 2125/2003, publicado no Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias nº L329, de 17 de Dezembro, para contratos de valor igual ou superior ao limiar europeu

24/08/2007 - Presidente da Câmara,

(Assinatura ilegível)António José Messias do Rosário Sebastião

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MUNICÍPIO DE CASTRO VERDECÂMARA MUNICIPAL

EDITAL N.º 7/2007Programa de Conforto Habitacional para Idosos - PCHI

Correio Alentejo nº 73 de 07/09/2007 Única Publicação

FERNANDO SOUSA CAEIROS, Presidente da Câmara Municipal de Castro Verde.Torna Público, que estão abertas a partir da publicação deste edital, e durante trinta dias, ins-crições, para concessão de apoios para qualifi cação habitacional no âmbito do Programa de Conforto Habitacional para Pessoas Idosas (PCHI) criado pelo Despacho n.º 6716-A/2007, e co-fi nanciado pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.O PCHI visa a qualifi cação habitacional (ao nível do edifi cado e do equipamento) com o objec-tivo de melhorar as condições básicas de habitabilidade e mobilidade das pessoas idosas que usufruam de serviços de apoio domiciliário por forma a prevenir e evitar a institucionalização.Condições de acesso: Podem benefi ciar do PCHI, pessoas com mais de 65 anos, cujo rendi-mento mensal per capita (por pessoa) seja igual ou inferior a 397,86 e que reúnam, cumulativa-mente, os seguintes requisitos:- Vivam em habitação própria que careça de qualifi cação em função da situação em que se encontram;- Estejam a usufruir de serviços de apoio domiciliário ou cuja prestação destes serviços se en-contre dependente da qualifi cação habitacional;- Residam sozinhas ou em coabitação com outra(s) pessoa(s) idosa(s), menor(es) ou familiar(es) com defi ciência;Podem ainda benefi ciar do PCHI, a título excepcional, pessoas que não estejam a usufruir de apoio domiciliário, mediante despacho favorável do director do Centro Distrital de Segurança Social da área de residência;No âmbito do PCHI, é dada prioridade às pessoas, que reunindo as condições referidas anterior-mente, não possuam adequada rede familiar de suporte e/ou residam em locais isolados.Formalização da candidatura: Preenchimento de requerimento específi co disponível no Ga-binete de Educação e Acção Social da Câmara Municipal e nas Juntas de Freguesia; cópia dos documentos de identifi cação: BI, n.º de contribuinte, n.º de Segurança Social ou do cartão de pensionista da Segurança Social do requerente e dos restantes elementos do agregado familiar; documento que prova a titularidade do imóvel; prova dos rendimentos de pensões ou prestações sociais auferidos no agregado, nos três meses anteriores à apresentação do requerimento.Para conhecimento se publica este Edital e outros de igual teor, que vão ser afi xados nos luga-res públicos do costume.Castro Verde, ao vigésimo nono dia de Agosto de dois mil e sete.

O Presidente,

(assinatura ilegível)- Fernando Sousa Caeiros -

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Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.

Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt

†- Faleceu a Exma. Sra. D. ERMELINDA DEL-FINA CHORA, de 82 anos, natural de Santa

Clara de Louredo - Beja, viúva. O funeral a car-go desta Agência realizou-se no passado dia 31 de Agosto, da Igreja Paroquial do Carmo,

para o cemitério de Beja.

BEJA

†- Faleceu a Exma. Sra. D. MARIANA REMÉDIOS CLÁUDIO, de 71 anos, natural de Albernoa - Beja, casada com o Exmo. Sr.

António Gusmão Neto. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 31 de

Agosto da Igreja Paroquial de Albernoa, para o cemitério local.

ALBERNOA

†- Faleceu o Exmo. Sr. ANTÓNIO FARIA PEREIRA, de 72 anos, natural de Amieira do

Tejo - Nisa, casado com a Exma. Sra. D. Maria da Conceição Gama Dias Calado Pereira. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado

dia 31 de Agosto do Hospital de Santa Maria em Lisboa, para o cemitério de Amieira do Tejo - Nisa.

AMIEIRA DO TEJO / NISA

†- Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL LOURENÇO DOS SANTOS de 72 anos, natural de Nossa

Senhora das Neves – Beja, casado com a Exma. Sra. D. Assunção Palma Baião. O

funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 6, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves para o cemitério local.

NOSSA SENHORA DAS NEVES

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CORREIO DESPORTIVO

“MAESTRO” EM ESTADO DE GRAÇA As grandes exibições de Rui Costa nos últimos

jogos com a camisola encarnada têm motivado grandes elogios ao “maestro”. O seu colega Petit diz mesmo que o médio parece ter 20 e não os 35 anos que o seu BI apresenta.

RELVADO CAUSA PREOCUPAÇÃO O estado do relvado do Alvalade XXI está

a causar preocupação aos dirigentes leo-ninos, que, recorde-se, tiveram de avançar com a colocação de um novo tapete após o concerto dos Rollig Stones em Junho.

FARÍAS CORRE PARA A RECUPERAÇÃO A pausa para os jogos da selecção nacio-nal deve permitir a recuperação total de Ernesto Farías. Nesse sentido, o avançado argentino já deve ser opção para Jesualdo Ferreira na recepção ao Marítimo.

Montes Alentejanos podem decidir Nacional

Nona edição da prova alentejana conta com a participação de 52 equipas vindas de todo o país.

Organização do rally é este ano parti-lhada por Clube Beja TT e Clube Automóvel do Algarve.

As estradas dos concelhos de Beja e Vidigueira voltam a receber este fi m-de-semana,

dias 8 e 9, o Rally Beja TT Montes Alentejanos/ Baja Cidade de Beja. A prova regressa ao calendário na-cional do todo-o-terreno (TT) após um ano de ausência e na sua nona edição conta com dois grandes atractivos. Por um lado, a parceria, inédita, entre o Clube Beja TT e o Clube Automóvel do Algarve (CAA). Por outro lado, o facto de a corrida alentejana poder ser decisiva para as contas do Nacional de TT.

A Avenida do Brasil, junto às pis-cinas municipais, é o palco escolhi-do para o início e o fi nal da prova, que vai na sua nona edição e ar-

Automobilismo. Prova de todo-o-terreno realiza-se este fi m-de-semana em Beja

sexta-feira2007.09.07 18

CARLOS PINTO

FUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLAR

Entrevista a Jorge Nascimento, director do Rally Beja TT Montes Alentejanos/ Baja Cidade de Beja

“Queremos ter outra projecção”Que balanço se pode fazer da-quela que tem sido a evolução do Rally Montes Alentejanos TT/ Baja Cidade de Beja?

Julgo que conseguimos aquilo a que nos propusemos quando

fi zemos a primeira edição, que era levar uma prova do campeona-to nacional, com qualidade, para o distrito de Beja.

E quais são as expecta-tivas para a edição

de 2007, depois de um ano de

ausência?É igual à

dos anos anteriores. Este ano te-mos um percurso com mais qui-lómetros, que vai servir para estu-darmos a prova do ano que vem. Em 2008, se Deus quiser, vamos já ter em prova as motos integradas no campeonato nacional de todo-o-terreno. E estamos a negociar a possibilidade de a provar começar a contar para o campeonato nacio-nal de Espanha. Sem perdermos aquilo que fi zemos até hoje, que-remos projectar a prova de outra maneira.

Novidades para uma prova que pro-cura ainda a afi rmação defi nitiva no

calendário nacional de TT?Ela já estava praticamente fi rme, mas infelizmente nem sempre a parte fi nanceira corre como dese-jamos. Foi essa a razão porque tive-mos de fazer um interregno no ano passado. Mas voltámos em 2007 e estou convencido que já não va-mos parar mais.

Espera muita gente nas zonas-espec-táculo a apoiar os pilotos?Beja é sempre uma surpresa nisso. Espero bem que sim e espero bem que as pessoas vão [ver os pilotos passar]. As férias já terminaram e estou convencido que vamos ter

muita gente a assistir ao espectá-culo.

Porquê a parceria com o Clube Auto-móvel do Algarve (CAA)?Porque precisávamos realmente de outro profi ssionalismo, que nos ajudasse a ir para o terreno com melhores perspectivas de fi nancia-mento e patrocínios. Sempre achei que o CAA tem uma boa organiza-ção, surgiu o convite e eles aceita-ram imediatamente.

Quanto custa este rally?Muito dinheiro… Custa uma deze-na larga de milhares de contos.

ranca este sábado, 8, às 17h00, com uma super-especial junto a Santa Clara de Louredo. Serão cerca de seis quilómetros que a organização prevê de grande espectáculo, até porque o percurso rápido será pro-pício a uma primeira triagem entre os principais candidatos à vitória.

No domingo, 9, terá lugar a du-pla-passagem pelo percurso selecti-vo, estando a primeira partida agen-dada para as 7h30. O sector selectivo consiste num percurso circular pelos concelhos de Beja e Vidigueira, num total de 179,910 quilómetros.

Estão inscritas no Montes Alen-tejanos 2007 um total de 52 equipas, entre as quais as dos favoritos Mi-guel Barbosa, Nuno Inocêncio, Rui Sousa, Filipe Campos e João Ramos.

Prevendo a presença de muito público nas oito zonas-espectá-culos disponíveis (Santa Clara do Louredo, Cabeça Gorda, Quintos, Baleizão, São Matias, Beringel, Pe-nedo Gordo e Albernoa), a organi-zação da prova conta com mais de 200 pessoas para assegurar a segu-rança, além de quatro médicos, vá-rias ambulâncias e um helicóptero

medicalizado.

Parceria inédita. Uma das novida-des do Montes Alentejanos em 2007 é a parceria inédita entre o Clube Beja TT e o CAA, aliança que ambas as partes encaram como o “início de uma nova história” para o todo-o-terreno no concelho de Beja e no Baixo Alentejo.

“Precisávamos realmente de outro profi ssionalismo, que nos ajudasse a ir para o terreno com melhores perspectivas de fi nancia-mento e patrocínios. Sempre achei

que o CAA tem uma boa organiza-ção, surgiu o convite e eles aceita-ram imediatamente”, justifi ca Jorge Nascimento, presidente do Clube Beja TT e director do Montes Alen-tejanos [ver texto em baixo].

Além desta nova parceria, a or-ganização já garantiu, mas apenas para 2008, a entrada da prova no calendário do Campeonato Nacio-nal de TT em motos e quads. Para-lelamente, está também bem en-caminhada a intenção de em 2008 o Montes Alentejanos contar com a passagem de um sector selectivo em Espanha e integrar o calendário do campeonato espanhol.

Barbosa perto do título. Ambições à parte, neste seu regresso ao calen-dário nacional a prova de Beja pode mesmo vir a ser decisiva para as contas fi nais do Campeonato Na-cional Vodafone de TT, que esteve parado nos últimos três meses. O piloto da Vodafone Liberty Seguros Team Miguel Barbosa lidera, com 48 pontos, a classifi cação geral em absolutos e caso triunfe no Mon-tes Alentejanos pode mesmo fazer, pela terceira vez na sua carreira, a festa do título.

A par de Miguel Barbosa, são fa-voritos ao primeiro lugar do pódio da prova baixo-alentejana os pilo-tos Nuno Inocêncio (da Red Line Off Road Team), Rui Sousa (da Pro-lama Competição), Filipe Campos (da Team Dessoude) e João Ramos (da João Ramos Team).

Depois de um ano de ausência, caravana do Nacional de TT volta a passar por Beja

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sexta-feira2007.09.07CORREIO DESPORTIVO 19

DESPERTAR SPORTING CLUBE PLANTEL 2007/2008

João AmeixaLuís Páscoa

André TeixeiraHugo Guerreiro

FabianoTiago Torres

José BarrigaNelson Deodato

Jardinha

JanitoDuarte

Carlos MiguelMiguel Góis

Hugo PáscoaLuís Caixinha

Rui FerroPedro Carocinho

Ricardo Oliveira

Hugo AmaralJoão Nabor

Equipa Técnica:Carlos Jorge Guerreiro (treinador principal)

Jorge Costa (treinador adjunto)

A um mês exacto do início da edição de 2007-2008 do campeonato maior da Associação de Futebol de Beja, já todas as 14 equipas participantes na prova estão a trabalhar. Vasco da Gama da Vidigueira e Aldenovense foram os últimos a arrancar, tendo começado a treinar na última ter-ça-feira, 4. Um dia antes havia sido a vez de Desportivo de Almodôvar, Entradense e FC São Marcos.

Na Vidigueira respira-se confi an-ça e o objectivo da equipa passa por um lugar entre os cinco primeiros e um brilharete na Taça do Distrito, de forma a repetir a prestação posi-tivas das últimas décadas. Para tal, o Vasco da Gama vai continuar a ser orientado por Acácio Santos, que conta com um plantel reforçado em quantidade e qualidade.

O guarda-redes Eduardo (ex-Bairro da Conceição), os defesas Tasquinha (ex-junior do Despertar), Verdades e Sandro (ambos ex-FC Serpa), o médio Diogo Pires (ex-Vera Cruz), e os avançados Fernan-do (ex-FC Serpa), Zé Fernando (ex-Guadiana) e José Manuel (ex-junior do Despertar) são as caras novas do conjunto vidigueirense.

Mais comedido, o Aldenovense

Clubes preparam DistritalãoFutebol. Vasco da Gama da Vidigueira e Aldenovense foram os últimos a regressar ao trabalho

regressa ao convívio entre os gran-des do futebol distrital com uma equipa bastante jovem, onde o ob-jectivo passa pela manutenção e por chegar o mais longe possível na Taça do Distrito de Beja (prova em que o emblema de Vila Nova de São Bento tem grandes tradições).

O técnico da subida, Manuel Pepe, mantém-se no cargo, assim como grande parte do plantel, refor-çado com apenas quatro jogadores: o defesa Pedro Crujo (ex-Salvaden-se), os médios Cláudio (ex-Atlético de Ficalho) e Bruno Romeiro (ex-Vale de Vargo), e o avançado Bruno Delgado (ex-Bairro da Conceição).

Confi ança no Campo Branco. Um dia antes de Vasco da Gama e Alde-novense, foi a vez de Desportivo de

Desportivo de Al-modôvar, Entradense e FC São Marcos também começaram a treinar no início desta semana.

Almodôvar, Entradense e FC São Marcos regressarem aos treinos. A par do FC Castrense, estes três em-blemas representam o Campo Bran-co no “Distritalão”, mas ao contrário do vizinho de Castro Verde o objecti-vo passa apenas pela manutenção.

Ainda assim, o mais ambicioso é o Desportivo de Almodôvar, que apre-senta esta época uma nova equipa técnica. Sandro Almeida pendu-rou as chuteiras e colocou de parte a braçadeira de capitão de equipa para assumir, aos 36 anos, o desafi o de orientar o emblema da sua terra.

A meta do novo técnico é formar um conjunto competitivo e capaz de garantir um lugar na primeira meta-de da tabela classifi cativa, contando para tal com o grosso do plantel da última época. Quanto a novas entra-

A segunda edição do Grande Prémio Mini MX de Canhestros decorre este sábado, 8, orga-

nizada em conjunto pela Asso-ciação Cultural Desportiva e Re-creativa daquela localidade em estreita colaboração com o piloto de motos Rui Filhó. O Circuito RF Competições daquela locali-dade do concelho de Ferreira do Alentejo recebe, pela primeira vez, uma competição nocturna (21h00) com estas características. Estão confi rmadas as presenças de vários pilotos profi ssionais, habituais participantes em pro-vas de âmbito nacional, esperan-do a organização “uma forte ade-são de pilotos – prós e amadores”. Para uma melhor comodidade e boa visibilidade por parte do público, a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, que é uma das entidades patrocinadoras do evento, vai instalar bancadas amovíveis em pontos estratégi-cos do circuito.

Mini MX

Grande Prémio em Canhestros

Futebol. Equipa volta às competições distritais em seniores depois de duas décadas de ausência

Despertar regressa com muita ambiçãoDepois de algum “secretismo”, o Des-pertar deu fi nalmente a conhecer a sua equipa para a época 2007-2008. De regresso às competições seniores após duas décadas de ausência, o emblema bejense “levantou o véu” e apresentou na última segunda-feira, 3, um plantel que deixa antever uma época de grandes ambições.

Carlos Jorge Guerreiro foi, como se sabe, o eleito pelos responsáveis do clube para orientar a equipa neste regresso às competições da Associa-ção de Futebol de Beja (AFB), tendo à sua disposição um plantel de 20 jogadores, a maioria deles formados no Despertar.

Os médios João Nabor e Carlos Miguel (ambos ex-Desportivo de Beja) são, a par dos defesas Hugo Guerreiro (outro ex-Desportivo de Beja) e João Ameixa (de regresso ao futebol depois de ter jogado em Mou-ra em 2005-2006), as fi guras-de-proa da equipa, que vai militar na Série A da 2ª divisão e tem estreia marcada para o dia 3 de Novembro na Salva-da, diante da equipa local.

Orgulho. “O Despertar habituou-nos, nos campeonatos distritais, a lutar pelos lugares da frente, a ten-tar ser uma equipa que lute por algo mais em cada campeonato e esse, como é lógico, vai ser o nosso objecti-vo”. Frontal e ambicioso, Carlos Jorge Guerreiro assume desta forma os ob-

jectivos que vão nortear o regresso do Despertar às competições da AFB.

Depois de ter passado por outros emblemas, o técnico bejense diz re-gressar com “orgulho” a uma “casa” que também considera sua, deixan-do a promessa de uma equipa digna e capaz de honrar os pergaminhos do Despertar.

“Estamos cá para trabalhar e tentar honrar esta ca-misola”, assegura Carlos Jorge Guerreiro, que garante estar satisfei-to com o plantel à sua disposição.

Decepção. Pelo mes-mo diapasão que o téc-nico alinha o presidente do Despertar. O regresso ao fu-tebol sénior era uma promessa de Mariano Baião, que não poupa elogios ao grupo de trabalho que foi possível reunir.

“O grupo é excelente, com muito valor e experiência. É com eles que contamos e é neles que acreditamos”, sublinha Mariano Baião, que apesar de cauteloso nas palavras não evitou dar voz a alguma ambição e a afi rmar o objectivo de “tentar ganhar a todas as equipas”.

O optimismo relativamente a este novo passo dado pelo clube sob a

s u a presidência não impede, contudo, o responsável máximo pelo emblema bejense de tecer algumas críticas àqueles que sempre lhe exigi-ram este regresso do clube ao futebol sénior, mas que na “hora da verdade” viraram costas à chamada.

“Há anos que vinha a ser assedia-

do por antigos atletas do Despertar, que exigiam o regresso do clube aos seniores porque queriam regressar à casa deles. Mas chegado esse dia, mais altos valores se levantaram e tivemos alguma decepções. Enfi m, cada um sabe de si…”, desabafa Ma-riano Baião.

das, há a apenas a registar quatro: os médios Vítor Gisela (ex-Entradense) e Rui Romba (ex-junior do Louleta-no), e os avançados Norberto (ex-Entradense) e Nelson Horta (ex-fut-sal do Almodovarense).

Por sua vez, em Entradas o objec-tivo passa por evitar os sobressaltos das últimas temporadas e garantir uma época tranquila. Jorge Shéu mantém-se no comando técnico de um conjunto que foi reforçado com os defesas Pires (ex-Ferreirense) e Ri-cardo Chanoca (ex-FC São Marcos), os médios Paulo Santos (ex-Despor-tivo de Almodôvar) e Hélder Brás (ex-futsal do Almodovarense), e os avançados Lénita (ex-Desportivo de Almodôvar), Ricardo (ex-Salvaden-se) e José Soares (ex-Messejanense).

Tal como em Entradas, tam-bém em São Marcos da Atabueira o objectivo da equipa local passa exclusivamente pela manutenção. A equipa dos “galácticos” partici-pa pelo quarto ano consecutivo no “Distritalão” e o técnico Manuel Simão volta a contar no seu plantel com nomes como Bruno Xavier, Pi-tico e Calita.

A estes juntam-se, como reforços, o guarda-redes Fábio (ex-Sambra-zense); os defesas Adilson (ex-Salir) e Tiago (regresso ao futebol); os mé-dios Mini (ex-FC Castrense), Marco Nilha (ex-junior FC Castrense) e Pi-res (outro regresso ao futebol); e o avançado Youssuf Nader, irmão de Hassan, ponta-de-lança marroqui-no que na década de 90 representou o Farense e o Benfi ca.

A Rádio Castrense (Castro Ver-de) promove no fi m-de-semana de 22 e 23 de Setembro a sétima edição do seu torneio de futebol. A prova, que assinala a rentrée do futebol distrital, vai ter como palco o Estádio Municipal 25 de Abril, em Castro Verde, e contará com a participação das quatro equipas do Campo Branco que esta época militam no “Distrita-lão”: FC Castrense (vencedor do torneio em 2006), Entradense, FC São Marcos e CD Almodôvar. No sábado, 22, realizam-se as meias-fi nais, sendo que um dia depois terão lugar o jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar e a grande fi nal. Cada partida terá a duração de uma hora, com duas partes de 30 minutos.

Futebol

Torneio em Castro Verde

A vitória do Moura AC foi uma das principais notas de destaque na primeira eliminatória da Taça de Portugal. A formação da cida-de-salúquia recebeu e venceu o histórico O Elvas (1-0) e vai ago-ra marcar presença na segunda ronda da prova-rainha do futebol português, agendada para o dia 23 de Setembro [N.d.r.: o sorteio da segunda eliminatóroa teve lu-gar esta quinta-feira, 6, já depois do fecho de edição do “Correio Alentejo”]. Pior sorte teve o Minei-ro Aljustrelense, que foi afastado da Taça de Portugal em Sintra, no terreno do 1º de Dezembro (0-1). Fora da Taça, a formação da vila das minas concentra-se agora em exclusivo no campeonato, recebendo este domingo, a partir das 17h00, o Almansilense.

Futebol

Moura AC vence na Taça

Almodôvar (foto de 2006-07) é agora orientado por Sandro Almeida

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sexta-feira2007.09.07 20 GUI’ ARTE

VIDIGUEIRA INAUGURA EXPOSIÇÃO O Posto de Turismo de Vidigueira

tem patente até 7 de Outubro uma exposição de pintura de Luís Aires. A mostra, intitulada “Devaneio”, é inaugurada este sábado, 8, às 18h00.

ROMARIA À SENHORA DA COLA A Ermida de Nossa Senhora da Cola, no

concelho de Ourique, recebe este sábado, 8, a sua tradicional romaria. Junto ao santuário são esperadas centenas de pessoas vindas de vários pontos do Baixo Alentejo e do país.

OBSERVAÇÃO ASTRONÓMICA EM SERPA “O Céu é para Todos” é o mote para a

iniciativa de observação astronómica que a Agência Nacional para a Cultura Científi ca e Tecnológica leva até ao Jardim Municipal de Serpa este sábado, 8, às 17h00.

Ainspiração mediterrânica volta a “abraçar” Castro Ver-de durante quatro dias. No

âmbito do Festival Sete Sóis Sete Luas, aquela vila promove mais uma edição da “Planície Mediter-rânica” entre 13 e 16 de Setembro, este ano com sonoridades que che-gam da Grécia, Turquia, País Basco, Sicília e, obviamente, do Alentejo.

Além da música, destaque para a realização de diversas ofi cinas, a apresentação de livros e para duas exposições que poderão ser vistas durante os dias da iniciativa. Or-ganizado pela Câmara Municipal de Castro Verde, o festival arranca na próxima quinta-feira, 13, com a

Durante quatro dias a vila de Castro Verde acolhe mais uma edição do festival “Planície Mediterrânica” com exposições, danças, apresentação de livros e muita música do sul da Europa.

Festival. Planície Mediterrânica arranca na próxima quinta-feira, 13

Mediterrâneo“entusiasma”Castro Verde

GUIA CULTURAL

CINEMA | 4

FERREIRA DO ALENTEJO Auditório da Biblioteca Municipal

Transformers Sexta a domingo | dias 7 a 9 | 21h30

MOURA Cine-teatro Caridade

Os Simpsons - O Filme Sexta a domingo | dias 7 a 9 | 21h45

SERPA Cine-teatro Municipal

Transformers Sexta e domingo | dias 7 e 9 | 21h45

À Prova de Morte Terça | dia 11 | 21h45

EXPOSIÇÕES | 10

BEJA Museu Botânico da ESAB

Até 30 de Setembro “O Passado está Presente ou Uma Longa

História dos Fósseis Vivos”

Museu Episcopal/ Igreja dos Prazeres Até 30 de Dezembro “Nas Asas da Aurora - Tesouros da Igreja

de Beja”

CUBA Biblioteca Municipal

Até 15 de Setembro “Olhares Indiscretos”, pintura de Nicole

Roberto Maurício

FERREIRA DO ALENTEJO Museu Municipal

“Meninos de Ontem e de Hoje: Sonhos e Brincadeiras”

Galeria de Arte/ Capela de S. António De 10 a 30 de Setembro Fotografi a de Pedro Inácio

Posto de Turismo Até 12 de Outubro Artes decorativas de Célia Pirocas

MÉRTOLA Convento de São Francisco

Até 1 de Dezembro “O Bom, o Mau e o Vilão - Arte cinética

de Christiann Zwanniken”

Casa das Artes Mário Elias Até 28 de Setembro “Celebração”, artes plásticas de José Alves

de Melo

MOURA Galeria Municipal de Arte

Até 28 de Setembro “Um Percurso de Uma História Sem Títu-

lo”, pintura de Fernando Felgueiras

VIDIGUEIRA Posto de Turismo

De 8 de Setembro a 7 de Outubro “Devaneio”, pintura de Luís Aires

MÚSICA | 4

ODEMIRA Recinto da festa

Grupo de Violas Campaniças de Corte Malhão, Grupo “Sons de Cá” e Toy

Sexta | dia 7 | 20h30

Grupo de dança “Estrelinhas”, Grupo “Banza” e Grupo “Rock Alentejano”

Sábado | dia 8 | 20h45

VIDIGUEIRA Piscinas Municipais

Expensive Soul e Sam The Kid Sexta | dia 7 | 22h00

João Pedro Pais e Estado de Espírito Sábado | dia 8 | 22h00

abertura da exposição “Hardware + Software = Burros” uma interven-ção artística que poderá ser apre-ciada na Rua D. Afonso I.

Ainda neste primeiro dia, às 18h00, é apresentado o livro e a exposição “Cidades da Água”, com textos de Miguel Rego e pintura de Manuel Passinha. A cerimónia vai decorrer no Café Mediterrâneo, este ano instalado na Casa Falei-ro, no centro histórico de Castro Verde. Para as 21h30 deste dia de arranque está programada a apre-sentação do DVD “Cante ao Baldão, o grande desafi o”, num evento que decorrerá no Fórum Municipal.

O dia de sexta-feira, 14, será pre-

TEATRO | 1

ODEMIRA Zona Ribeirinha

“Dr. Fausto”, por Grupo de Teatro ao Largo

Sábado | dia 8 | 19h00

ESPECTÁCULOS

QUINTA-FEIRA | 13 SETEMBRO Fórum Municipal | 21h30 Encontro de Cante ao Baldão

SEXTA-FEIRA | 14 SETEMBRO Anfi teatro Municipal | 21h30 As Camponesas (Castro Verde) Café Aman (Grécia - Turquia) La Gialletta (País Basco/ Itália)

SÁBADO | 15 SETEMBRO Anfi teatro Municipal | 21h30 Violas Campaniças (Portugal) Lautari (Sicília - Itália)

Teatro Marroquino | 23h30 Gevende (Turquia)

DOMINGO | 16 SETEMBRO Rua D. Afonso I | 19h00 Espectáculo Novo Circo Companhia Galapial

Anfi teatro Municipal | 21h30 Vaguement la Jungle (França)

enchido por duas ofi cinas, uma de-dicada às danças europeias e outra às danças turcas. É também neste segundo dia que é inaugurada na Galeria Municipal a exposição “My Jerusalém”, que reúne fotografi as de Rui Pedro Tremoceiro.

A noite deste segundo dia do festival está reservada para um espectáculo com As Camponesas de Castro Verde e as bandas Café Aman (Grécia/Turquia) e La Gial-letta (País Basco/Itália/Portugal). O espectáculo realiza-se no anfi -teatro municipal (21h30), estando a Tenda Marroquina, situada no Largo do Padrão, reservada para um baile de tradição com os por-

tugueses Fol&ar.

Fim-de-semana intenso. O tercei-ro dia desta “Planície Mediterrâ-nica” arranca com uma actividade ambiental, no Centro de Educação do Vale Gonçalinho, da Liga para a Protecção da Natureza. “Uma pita-da de sal” – assim se designa esta actividade, integrada no programa “Biologia no Verão”, cujo objectivo aponta para a construção de for-nos solares e confecção de um al-moço.

Ofi cinas com danças turcas e da Serra de Grândola antecede a apre-sentação do livro de poesia Água Pródiga, de Margarida Morgado. Neste sábado há ainda “Modas ao Entardecer”, com Os Cardadores, Os Ganhões e Os Carapinhas, se-guindo-se um concerto de Violas Campaniças e dos sicilianos Lauta-ri (21h30). O baile de sábado, será animado pelos turcos Gevende, es-tando programada para a uma da manhã uma Tiborna Mediterrâni-ca no bar do Largo do Padrão.

O último dia do evento propõe o passeio “Moços vamos ao cam-po!” – uma viagem de tractor pelos recantos do Campo Branco. Feita a viagem, está programado um al-moço para “cantar de boca cheia” e, depois desse repasto, realiza-se uma ofi cina de músicas de baile cantadas, com a acordeonista Ce-lina da Piedade e o grupo coral Pa-poilas do Corvo.

O princípio da noite de encerra-mento da “Planície Mediterrânica” será preenchido com o Espectácu-lo Novo Circo, animado pela banda francesa Galapiat. E o concerto de encerramento traz a Castro Verde outra banda gaulesa: Vaguement La Jungle.

Grupo turco Gevende actua no Teatro Marroquino de Castro Verde no dia 15

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sexta-feira2007.09.0721GUI’ ARTE

A praça de toiros Varela Crujo, em Beja, foi o local eleito pelo cabo do Grupo de Forcados Amadores de Cascais, José Luís Zambujeira (foto), para se despedir das arenas e passar o testemunho ao seu su-cessor, Pedro Marques. O festival taurino terá lugar no dia 6 de Ou-tubro, pelas 16h00, e será de bene-fi ciencia, com as receitas a serem repartidas pela Cercibeja, A Bu-ganvília (Centro de Acolhimen-to de Crianças Desfavorecidas) e Sofi a, uma jo-vem bejense que

sofreu um brutal acidente que a deixou tetraplégica. O cartel será composto pelos cavaleiros Luís Rouxinol, Tito Semedo, Sónia Ma-tias e António Maria Brito Paes, pe-los forcados amadores de Cascais – antigos e actuais – e pelos matado-res José Luís Gonçalves e Luís Vital Procuna, que lidam desinteressa-

damente exem-plares das divisas de Condessa de Sobral, António Lampreia, Dias Coutinho, Her-deiros Brito Paes, Eng.º Luís Rocha e Herdeiros Vare-la Crujo.

Forcados de Cascais mudam de cabo

A vila de Cuba recebeu no dia 1 de Setembro, pelas 17h30, a corrida de toiros integrada na sua feira anual. A praça encontrava-se practicamente cheia em dia do primeiro aniversá-rio do seu grupo de forcados. O car-tel era composto pelos cavaleiros Rui Salvador, que teve uma passa-gem discreta e com pouco interesse pela vila de Cuba; por Brito Paes, que brindou a sua primeira lide aos sempre bem dispostos “aposento do medo” e que brilhou nos ferros curtos atraves das sortes cambia-das que chegam sempre com es-pectacularidade ao público, o seu segundo toiro cedo se defendeu em tábuas e não permitiu ao jovem ca-valeiro bejense que se luzisse como no anterior. A fechar o cartel esteve o cavaleiro praticante Tiago Carrei-ras, que no ano anterior tinha sido o grande triunfador e este ano veio disposto a repetir o êxito. Apesar de no seu primeiro toiro ter realizado uma lide positva, foi no último que

alcançou o triunfo, fruto de uma lide com garra, sempre entendendo o seu oponente e não descorando todos os momentos da lide, desde a colocação do toiro, o cravar do fer-ro e, por fi m, o remate, com sortes muito emotivas, este jovem cavalei-ro mostrou que merece mais opor-tunidades para tourear.

Na arte de pegar de toiros esti-veram os forcados de Cascais por intermédio de Pedro Marques à segunda tentativa, João Sepulve-da com facilidade à primeira e Joel Zambujeira numa rija pega tem-bem à primeira tentativa. Pelos forcados da Cuba, que festejavam o seu primeiro aniversário, foram so-listas Luís Calado com muita garra à primeira tentativa, Valter Guerreiro perfeito à primeira e Rogério Guer-reiro também à primeira. Os toiros pertenciam quatro à ganaderia de Santiago e dois de Passanha, que tinham boa apresentação e cum-priram no geral.

Tiago Carreiras triunfa na vila de Cuba

Luis Vital Procuna tornou-se no passado dia 29 de Agosto o primeiro mata-dor de toiros a exercer legalmente a sua profi ssão em território português. E em boa hora o fez, pois alcançou o triunfo na vila raiana de Barrancos, sendo passeado em ombros no fi nal da corrida, depois de ter estoqueado dois toiros da ganadaria de Jaime Herculano cortando duas orelhas no seu primeiro. Na corrida do dia 30 de Agosto actuaram os matadores espanhois David Oliva e David Sevilha, que tiveram duas faenas discretas e sem brilho. A encerrar os festejos, no dia 31 de Agosto, esteve o jovem novilheiro por-tuguês Filipe Proença “Chamaco”, tendo sido o máximo triunfador, após cortar duas orelhas e rabo ao seu toiro. “Chamaco” arrecadou também os prémios em disputa para o melhor par de bandarilhas e melhor faena da “Feira Taurina de Barrancos”.

Barrancos cumpriu a tradição

AGENDA

S.MANÇOS. 6ª Feira, dia 7 pelas 22h. Corrida de Toiros à Portu-guesa. Toiros de Maria Guiomar Cortes Moura para Luís Rou-xinol, Vítor Ribeiro e Gilberto Filipe. Forcados Amadores de Santarém e S. Manços.

ÉVORA. Sábado, dia 8 pelas 21h30. Corrida de Toiros à Portuguesa. Toiros de D. Luís Passanha para António Ribeiro Telles e António Domecq. For-cados Amadores de Montemor e Évora.

MORA. Domingo, dia 9 pe-las 17h. Corrida de Toiros à Portuguesa. Toiros de Conde Cabral para Luís Rouxinol, Vítor Ribeiro e Sónia Matias. Forca-dos Amadores de Santarém, Montemor e Coruche.

VILA VIÇOSA. Domingo, dia 9 pe-las 17h. Corrida de Toiros à Por-tuguesa. Toiros de Lopes Branco para António Telles, Ana Batista e João Moura Caetano. Forca-dos Amadores de Monforte e Académicos de Elvas.

Duas rádios do Alentejo, de Beja e de Évora, começaram na passada segunda-feira, 3, a produzir, duas vezes por dia, blocos informativos simultâneos e regionais, para pro-porcionar aos ouvintes um “olhar” mais global sobre a região.

Segundo informaram as rádios, a Voz da Planície (de Beja) e a Antena Sul (de Évora), os blocos informati-vos conjuntos, designados “Alentejo em Notícia”, vão para o ar, de segun-da a sexta-feira, às 12h00 e às 18h00.

“Vão ser cerca de 15 a 25 minutos de informação, alternando, a cada semana, a edição e coordenação entre Beja e Évora”, explicou Justino Engana, director da Rádio Voz da Planície.

Os assuntos “mais locais” vão continuar a ser tratados nos blocos informativos de cada uma das rá-dios, enquanto que, no simultâneo regional, vão ter lugar as matérias

Media. Rádios de Beja e Évora juntas em parceria

RVP e Antena Sulcriam rede noticiosa

Rádios Voz da Planície (Beja) e Antena Sul (Évora) têm desde segunda-feira, 3, dois noticiá-rios em simultâneo emitidos às 12 e às 18 horas.

tauromaquiacrítico tauromáquico*

VÍTOR BESUGO*

“mais regionais, que interessam a todo o Alentejo”.

“Para o alinhamento desses jor-nais, não vai estar subjacente se a notícia é de Évora ou de Beja, mas sim a sua importância regional. Va-mos tentar que sejam verdadeiros jornais regionais, com um olhar so-bre toda a região”, afi rmou o mesmo responsável.

A Rádio Voz da Planície dedica as suas atenções ao “Baixo Alentejo e Litoral Alentejano”, enquanto que a Antena Sul cobre, sobretudo, o “Alto Alentejo”. “Sobre o mesmo assunto, procurar ter a visão de como é que essa questão é vivida em Évora, Beja ou noutros pontos do Alentejo, como por exemplo Sines”, afi ançou.

As rádios asseguram que este é um projecto “inédito na região”, que procura aproveitar as “sinergias dos dois operadores na construção de um produto informativo de quali-

dade”.“Em toda a região, não há qual-

quer meio de comunicação social de referência, ou seja, um jornal de Évora é pouco lido em Beja e vice-versa. Com este projecto, queremos produzir conteúdos com que as pessoas de toda a região se identifi -quem”, garantiu Justino Engana.

Para o responsável da Voz da Pla-nície, esta é uma “tentativa desas-sombrada de não alimentar bairris-mos nem rivalidades bacocas” entre as duas zonas alentejanas.

“No fundo, o Alentejo é apenas uma região e há assuntos que, in-dependentemente de onde aconte-cem, interessam a todos os alenteja-nos”, frisou.

A parceria entre as duas rádios, acrescentou, vai também permitir “ganhar escala e rentabilizar os re-cursos” que, cada uma delas, possui na área da informação.

“Esta iniciativa arranca segunda-feira e, apesar de tudo estar prepa-rado, ainda vai estar em período de afi nação, mas não pomos de parte a possibilidade de vir a alargar a en-trada na cadeia regional a outras rá-dios”, revelou.

Iniciou-se na passada segunda-feira, 3, e decorre até dia 14 de Setembro, na Biblioteca Luís de Camões, em Alvito, um curso de informática para seniores, em que os formadores são jovens com idades compreendidas en-tre os 10 e os 14 anos. Esta inicia-tiva acontece pela primeira vez em Alvito, fruto de uma colabo-ração estreita entre a Associação Terras Dentro e o Gabinete de Apoio ao Munícipe da Câmara de Alvito. Com esta iniciativa, além da aprendizagem proporcionada aos mais idosos, a autarquia pro-porciona uma importante apro-ximação inter-geracional.

Alvito

Informáticapara séniores

O projecto do Município de Ode-mira “Desporto para Todos”, que visa a promoção da prática des-portiva, propõe para o próximo dia 15 de Setembro uma cami-nhada nocturna junto à localida-de de S. Martinho das Amoreiras. O percurso terá uma distância de sete quilómetros, na paisagem serrana que caracteriza aque-la freguesia. Para garantir uma maior segurança para todo o grupo, os participantes terão que levar consigo uma lanterna e um colete refl ector. “Desporto Para Todos” é uma iniciativa que visa incentivar a prática da actividade física e desportiva no concelho.

Odemira

“Desportopara todos”

A Câmara de Vidigueira decidiu oferecer os manuais escolares a todos os alunos do concelho que frequentam o 1º. Ciclo do Ensino Básico. A cerimónia de entrega dos livros decorre esta sexta-feira, 7. A autarquia explica que esta medida “decorre da aposta assumida no âmbito da Educa-ção e junta-se a outras como a acção social escolar e atribuição de bolsas de estudo ao Ensino Superior”. O objectivo, adianta a Câmara, é “apoiar as famílias do concelho e proporcionar a crian-ças e jovens oportunidades que lhes permitam não fi car em des-vantagem face a outros do país”.

Vidigueira

Autarquiaoferece livros

Justino Engana acredita nas virtudes desta cooperação entre rádios

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22sexta-feira2007.09.07 GUI’ ARTE

Polícia de Segurança Pública 112 Emergência Social

114 Protecção à fl oresta

117 Emergência Social

144

céu limpo

céu nubladoabertasaguaceiroscéu muitonubladomuito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

neve

nevoeiro

vento fracomoderado

vento forte

mar calmo

ondulação

geada

Moura

BEJA Serpa

Mértola

Faro

Almôdovar

Sines

CastroVerde

Odemira

Aljustrel

Ferreira do Alentejo

Cuba

Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácer do Sal

Grândola

Santiagodo Cacém

TEMPO FARMÁCIAS

HOJE/SEXTA | 07

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 662 251 Beja > Oliveira. T. 284 323 819 Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Rodrigues. T. 285 252 266 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

SÁBADO | 08 Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 662 251 Beja > Silveira Suc.. T. 284 311 620 Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Faria. T. 285 252 412 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

DOMINGO | 09 Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 662 251 Beja > Palma. T. 284 322 498 Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129

SEGUNDA | 10 Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Santos. T. 284 389 331 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129

TERÇA | 11

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > JA Pacheco. T. 284 322 501 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Rodrigues. T. 285 252 266 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129

QUARTA | 12

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Fonseca. T. 284 324 413 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Faria. T. 285 252 412 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129

QUINTA | 13

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Oliveira Suc. T. 284 323 819 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129

fonte: http//weather.msn.com

PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJO

Céu limpo

CéuLimpo

35

19te

mpe

ratu

ra m

édia

pr e

vist

a pa

ra h

oje

OUTROS Centro de Saúde de Beja > Rua António

Sardinha // tel: 284 329 706 Centro Regional de Segurança Social

> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento de Jesus Caraça. 25 Beja. //

tel 284 312 700 Táxis > tel: 284 322474 Instituto Politécnico de Beja > Rua de

Santo António, n.º 1 - A // tel: 284 314 400 Posto de Turismo >Rua Cap. João Fran-

cisco de Sousa, n.º 25 // Tel:284 320 281 Polícia de Segurança Pública (PSP) >

Largo D. Nuno Álvares Pereira. // tel: 284 322022 Protecção Civil > Rua D. Nuno Álvares

Pereira. // tel. 284 320 340

SEX

TA

RTP1

SÁB

AD

OD

OM

ING

O

2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

07:00 Edição da Manhã 07:10 Floribella 07:45 SIC Kids 09:15 Chiquititas 11:00 Fátima 13:00 Primeiro Jornal 14:15 Eterna Magia 15:15 Contacto 18:00 Floribella 19:00 A Ganhar é que a Gente

se Entende 20:00 Jornal da Noite 21:05 Momento Superstar 21:15 Chiquititas 22:15 Paraíso Tropical 23:15 Vingança 00:15 CSI: 01:35 Filme: “Star wars I: A Ameaça

Fantasma” 03:30 Quando o Telefone Toca

07:00 Diário da Manhã 10:15 Você na TV! 13:00 Jornal da Uma 14:00 As Tardes da Júlia 17:00 Quem Quer Ganha 18:15 Morangos Com Açúcar 20:00 Jornal Nacional 21:10 Euromilhões 21:30 Os Batanetes 22:00 Ilha dos Amores 23:00 Doce Fugitiva 00:15 Filme a Defi nir 02:00 Dawson`s Creek VI 03:00 Toca a Ganhar 04:30 O Mistério de Natalie Wood 05:30 TV Shop

URGÊNCIAS

TELEVISAO

SOL LUAnascente06h07ocaso18h52

nascente01h41ocaso17h03

nova11 Set.

crescente19 Set.

cheia26 Set.

minguante 3 Out.

18º

PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO“No dia oito de Setembro abalam as merendas, vêm os serões.”

SEGURANÇA

Bombeiros t. 284 311 660 GNR - BT

t. 284 324 428

1,5 m

22º1 m

06:30 Bom Dia Portugal 10:00 Portugal Azul 13:00 Jornal da Tarde 14:10 Prova de Amor 15:05 Portugal Azul 18:10 O Preço Certo 19:00 Telejornal 19:35 Futebol: Selecção Nacional (Sub 21) Irlanda x Portugal 21:35 Telejornal 21:55 A Herança “de Verão” 22:55 Paixões Proibidas 23:45 Filme: “A Ilha dos Golpes” 01:10 Filme: “O Monstro Volta a Nascer” 02:55 Só Visto! 04:00 Televendas

06:30 Brinca Comigo 09:30 Planeta Prodigioso 10:30 Segredos da Natureza 11:30 Mudar de Vida 12:00 Edição Especial Desporto

13:00 Jornal da Tarde 14:15 Top + 15:30 Unidade Especial 17:00 O 12º Jogador 18:45 O Preço Certo 19:45 A Voz do Cidadão 20:00 Telejornal 20:55 Futebol: Selecção Nacional (AA) Portugal X Polónia 23:00 Edição Especial Desporto

23:30 Filme: “Diabólica” 01:15 Filme: “Calma, Larry” 03:45 A Hora da Sorte 04:00 Televendas

07:00 Euronews 07:20 Zig Zag 13:50 Heróis de Palmo e Meio 15:30 Campeonato Europeu de Basquetebol 2007 17:35 Avenida Brasil 18:30 A Fé dos Homens 19:00 A Alma e a Gente 19:30 Zig Zag 20:40 Friends 21:05 National Geographic 22:00 Jornal 2 22:40 O Amor no Alasca 23:25 Oxalá Cresçam Pitangas 00:30 Noites da 2 01:30 Palco 03:25 Bastidores 03:50 Euronews

07:00 Euronews 09:30 África 7 Dias 10:00 Notícias de Portugal 11:00 Palco 12:30 Bastidores 13:00 Os Simpsons 13:30 Entre Pratos 14:00 Parlamento 15:00 Desporto 2 19:00 Gente da Cidade 2007 19:30 A Princesa Mononoke 21:45 A Hora da Sorte 22:00 Jornal 2 22:40 Sessão Dupla 02:30 Desporto 2 06:15 Euronews

07:00 SIC Kids 08:45 Disney Kids 10:00 Teenage M. Ninja Turtles 10:30 Yu-Gi-Oh 11:00 Uma Aventura Perigosa 12:00 O Nosso Mundo 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Êxtase 15:00 CSI Miami 16:00 Filme a Defi nir 18:00 Filme a Defi nir 20:00 Jornal da Noite 21:30 Paraíso Tropical 22:30 Amazónia 23:30 Vingança 00:30 Filme: “Star Wars II: O Ataque dos Clones” 03:15 Quando o Telefone Toca

07:00 SIC Kids 08:45 Disney Kids 10:00 Teenage Turtles 10:30 Yu-Gi-Oh 11:00 Uma Aventura Perigosa 12:00 BBC Vida Selvagem 13:00 Primeiro Jornal 14:45 Supertaça Futsal: Benfi ca x Braga 17:00 CSI Miami 18:00 Filme a defi nir 20:00 Jornal da Noite 21:25 Reportagem SIC: 21:45 Família Superstar 22:45 Paraíso Tropical 23:30 Hora H 00:15 CSI Las Vegas VI 01:15 Filme: “A Fonte Misteriosa” 03:00 Quando o Telefone Toca 04:40 Bairro da Fonte

07:00 Animações 09:15 Smackdown - Wrestling 10:15 O Bando dos Quatro 12:15 Deluxe IV 13:00 Jornal da Uma 14:00 Os Escolhidos II 15:00 Águas Profundas 16:00 Filme a Defi nir 18:00 Filme a Defi nir 20:00 Jornal Nacional 21:30 Morangos Com Açúcar 22:30 Ilha dos Amores 23:30 Doce Fugitiva 00:30 Filme a Defi nir 02:15 Toca a Ganhar 03:30 Dawson`s Creek VI 04:30 O Mistério de Natalie Wood 05:30 TV Shop

07:00 Animações 09:15 Morangos Com Açúcar III 10:15 O Bando dos Quatro 11:15 Eucaristia Dominical 12:30 Oitavo Dia 13:00 Jornal da Uma 14:00 Filme a Defi nir 16:00 Filme a Defi nir 18:00 Filme a Defi nir 20:00 Jornal Nacional 21:30 Morangos Com Açúcar 22:30 Ilha dos Amores 23:30 Doce Fugitiva 00:15 Filme a Defi nir 02:15 Toca a Ganhar 03:30 O Escritório 04:00 The First Family 05:00 TV Shop 06:30 Todos Iguais

SPORT TV: 10:00 Automobilismo - F1 GP Itália 20:30 Rugby - Camp. Mundo N. Zelândia x Itália 14:40 Rugby - Camp. Mundo Austrália x Japão 17:00 Rugby - Camp. Mundo Inglaterra x EUA

LUSOMUNDO PREMIUM 15:50 Match Point

LUSOMUNDO ACTION 18:10 A Febre dos Diamantes

LUSOMUNDO HAPPY 21:00 O Meu Castelo

LUSOMUNDO GALLERY 16:55 Fala com Ela

AXN 14:35 Assassinos 22:30 Lado a Lado 03:06 JAG: Em Nome da Justiça

SPORT TV: 13:00 Automobilismo - F1 GP Itália 18:30 Automobilismo Campeonato FIA GT Circuito de Adria - Itália

LUSOMUNDO PREMIUM 20:05 Eu, Tu e o Emplastro

LUSOMUNDO ACTION 17:55 LSD - Luta Sexo Droga

LUSOMUNDO HAPPY 00:15 Dave e o Meu Pai

LUSOMUNDO GALLERY 17:05 A Testemunha

AXN 13:40 Lado a Lado 18:20 O Rei Pescador 22:30 Scarface - A Força do Poder 00:23 Efeitos na Escuridão

SPORT TV: 09:00 Automobilismo - F1 GP Itália 20:30 Rugby - Camp. Mundo França x Argentina

LUSOMUNDO PREMIUM 22:00 Como Despachar um Encalhado

LUSOMUNDO ACTION 21:30 Halloween - A Ressurreição LUSOMUNDO HAPPY 22:45 Sedutora Tentação

LUSOMUNDO GALLERY 18:40 O Mundo do Circo

AXN 22:25 Assassinos

93.0Rádio Castrense Castro Verde

92.6 TLA - Telefonia Local de Aljustrel

102.9Maré AltaOdemira

90.0RádioVidigueira

92.8Rádio PlanícieMoura

104.0Rádio SingaFerr. Alentejo

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RÁDIO

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HOJE Céu pouco nublado ou limpo. Pe-quena subida das temperaturas.Neblina ou nevoeiro matinal.

SÁBADOCéu pouco nublado, aumentando a neblusidade para o fi m do dia. Descida das temperaturas, neblina ou nevoeiro matinal.

DOMINGOCéu nublado. Descida das tempera-turas. Neblina ou nevoeiro matinal. Possibilidade da ocorrência de agua-ceiros para o fi m do dia.

06:30 Brinca Comigo 09:00 Criar um Urso Negro Bebé 10:00 Eucaristia Dominical 11:00 Em Reportagem 11:30 Centro de Saúde 12:00 Contra 12:30 Mr. Bean 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Só Visto! 15:15 Sobrenatural 16:45 Filme: “Terapia de Choque” 18:45 Conta-me Como Foi 20:00 Telejornal 21:00 As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa 21:30 Superconcurso - Jogos De Sempre 23:30 Filme: “A Good Woman” 01:30 Filme: “A Janela em Frente” 04:00 Televendas 06:05 Nós

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CéuNublado

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23 sexta-feira2007.09.07284 329 400 PUBLICIDADE

Vereador da Câmara Municipal de Beja, Miguel Ramalho,

impede colocação de publicidade da Câmara Municipal de Cuba referente à Feira Anual 2007/

8ª Festa do nosso Pão

«Foi Assim…» e continuará a ser assim, infelizmente!

Desde que o Senhor Miguel Ramalho assumiu o cargo de vereador na Câmara Municipal de Beja, o bom relacionamento, entendimento e espírito de cordialidade que sempre existiu entre os dois concelhos vizinhos terminou. Vá-se lá saber porquê…

Provavelmente, penso eu, o senhor vereador não gosta, nem simpatiza com o Presidente da Câmara de Cuba, talvez por não representar a mesma cor política. Se assim é, é porque o senhor vereador não entendeu ainda que os munícipes do concelho de Cuba não podem nem devem ser discriminados pela simples razão de, na sua maioria, se identifi carem com outros ideais.

Resta-nos lamentar a atitude que o senhor tem tido para com a Câmara Municipal de Cuba, porque houve sempre uma boa relação entre as duas instituições. E refi ro-me ao tem-po em que, Carreira Marques, Francisco Caixinha e o Eng.º Vítor Silva, estavam no executivo, e com quem sempre houve um bom entendimento.

Mas vamos aos factos:

O ano passado, a Câmara Municipal de Cuba colocou dois outdoors do Carnaval de Cuba, um junto à rotunda do hotel Melius, num terreno particular, e outro na rotunda à saída para Évora, área essa sob a jurisdição das Estradas de Portugal. Os mesmos foram, de imediato, retirados e enviados para os estaleiros municipais da Câmara de Beja. Para que os mesmos fossem recuperados foi-nos exigido o pagamento dos encargos com a sua remoção, o que tem tanto de lamentável, como de caricato!!!

Afi rmou na altura o senhor vereador Miguel Ramalho que o regulamento da Câmara Mu-nicipal de Beja não permitia qualquer tipo de publicidade na cidade. Dois dias depois, toda a avenida de acesso à zona dos hipermercados, estava repleta de publicidade referente à Feira de Ervidel. Um bom exemplo de democracia e isenção, não haja dúvida!

Este ano, em 2007, dirigimos um pedido de autorização à Câmara de Beja, para colocação de pendões com publicidade alusiva à Feira Anual de Cuba / 8ª Festa do nosso Pão. Surpre-endentemente (ou talvez não) o mesmo foi, de imediato, indeferido, sem qualquer explica-ção, o que não é nada normal.

Pode ler-se no e-mail dirigido aos serviços de turismo da Câmara Municipal de Cuba, a 1 de Agosto:

«Serve o presente para acusar a recepção do V. ofício 3738 de 26/07/07, e informar V. Exa. que o pedido de autorização para colocação de pendões foi indeferido.

Com os melhores cumprimentos, O Vereador, Miguel Domingos Condeça Ramalho»

Que estivesse no regulamento tal interdição ainda compreenderíamos, mas o que não tem para nós explicação é que, no mesmo local, e à semelhança do ano anterior encontrámos as mesmas avenidas repletas de publicidade, desta vez referente à Festa do Avante, bem como a outros eventos (ver imagens)

Só podemos compreender isto como uma atitude provocatória e falta de princípios demo-cráticos por parte deste senhor.

Senhor vereador, as birras fi cam em casa e há idades em que elas nos fi cam menos bem!

O senhor vereador tem que entender que a Câmara Municipal de Beja não é propriedade sua. É que, senhor vereador, os executivos passam mas as instituições fi cam. Provavelmente já será hora do senhor Presidente da Câmara Municipal de Beja tomar conhecimento destas suas atitudes de verdadeira irresponsabilidade e prepotência, para que não voltem a repetir-se no futuro!

Francisco António OrelhaPresidente da Câmara Municipal de Cuba

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E AINDA...

BARONIA VAI TER NOVO CEN-TRO DE SAÚDE. A Câmara Mu-nicipal de Alvito adjudicou esta semana a empreitada de remodelação do centro de saúde de Vila Nova da Ba-ronia. A obra vai custar aos cofres da autarquia cerca de 36 mil euros e deverá estar concluída até ao fi m do ano.

COMANDOS JÁ NÃO VÊM PARA A CIDADE DE BEJA. A mudança para o Regimento de Infantaria 3 de Beja do Centro de Tropas Comandos, está suspensa e, segundo fontes do Exército, “deverá ser abandonada”. Questões fi nanceiras estarão na ori-gem da decisão a tomar pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ra-malho, noticiou esta semana a Rádio Voz da Planície.

07.09.2007 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA

TEMPO PARA HOJE. Céu pouco nublado ou limpo. Pequena subida das tem-peraturas. Neblina ou nevoeiro matinal. pág. 22

p.02 REGIÃO > Baixo Alentejo • p.06 RETRATO 7 DIAS • p.08 ANÁLISES & OPINIÃO • p.10 DINHEIRO & NEGÓCIOS • p.17 VIDA ACTUAL > Sociedade • p.18 CORREIO DESPORTIVO • p.20 GUI’ARTE

35 19

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SÁBADO [21H00] FESTA EM VALE DO POÇO A não perder o espectáculo de

música tradicional do Alentejo apresentado pelo grupo Diversos do Alentejo.

DOMINGO. [21H30] CINEMA NA RUA DE ODEMIRA O Adro da Igreja de Odemira

volta aos velhos tempos do cinema ao ar livre pela mão do projeccionista António Feliciano.

Os presidentes das câmaras muni-cipais de Rio Maior e do Redondo, Silvino Sequeira e Alfredo Barroso, são os dois autarcas que integram o órgão de gestão no Alentejo do Quadro de Referência Estratégia Regional (QREN). Reunidos em Évora, os representantes de 58 municípios – 47 do Alentejo e 11 do Ribatejo, que no actual quadro comunitário se juntam aos alente-

Política. Candidatura comunista derrotada por autarca de Rio Maior

Autarquias escolhemrepresentantes no QREN

Parlamento Europeu

Capoulas coordena agricultura do PSEO eurodeputado alentejano Ca-poulas Santos foi eleito coordena-dor do Grupo do Partido Socialis-ta Europeu (PSE) para as questões agrícolas. A eleição decorreu no seio do grupo de trabalho agrícola do PSE, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, tendo o socialista português recebido o apoio unâ-nime dos membros do grupo. Em comunicado, o gabinete do euro-deputado alentejano explica que esta eleição se reveste de “parti-cular importância”, dado estar a iniciar-se a discussão do principal dossier agrícola da legislatura, o chamado health check, que abor-dará o futuro da Política Agrícola Comum pós-2013, no âmbito da revisão a meio percurso da refor-ma de 2003.

Silvino Sequeira e Alfredo Barroso são os au-tarcas eleitos para integrar o órgão de gestão do QREN na região Alentejo.

JUSTINO ENGANA DIRECTOR DA RÁDIO VOZ DA PLANÍCIE

[A parceria entre a Voz da Planície e a Antena Sul ] É uma ten-tativa desassombrada de não alimentar bairrismos nem rivalidades bacocas.“

SEXTA

SUGERE...

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janos – elegeram Silvino Sequeira com 32 votos, tendo o antigo pre-sidente da Câmara de Évora, Abílio Fernandes, obtido apenas 26.

O autarca de Rio Maior passa as-sim a integrar a comissão de gestão como vogal executivo, tendo Alfre-do Barroso funções não executivas. Esta comissão é liderada pela pre-sidente da Comissão de Coordena-ção e Desenvolvimento Regional do Alentejo, Maria Leal Monteiro, e conta também com dois membros nomeados pelos ministérios do Planeamento e Ordenamento do Território e da Economia.