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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE-UNIVILLE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUIMICA EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA A CABEÇA ARI CESAR GONÇALVES JUNIOR EDUARDO CANALI KAYSER JOSIMAR NEUMANN MAIARA ALICE SANZON PROFESSOR CID SIQUEIRA FILHO Ergonomia e segurança do trabalho

EPI-cabeça-engenharia quimica

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE-UNIVILLE

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUIMICA

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA A CABEÇA

ARI CESAR GONÇALVES JUNIOR

EDUARDO CANALI KAYSER

JOSIMAR NEUMANN

MAIARA ALICE SANZON

PROFESSOR CID SIQUEIRA FILHO

Ergonomia e segurança do trabalho

Joinville – SC

2012

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................... 03

1. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA CABEÇA.................... 04

1.1 Capacete........................................................................................................ 04

1.1.1 Capacete de proteção tipo aba frontal........................................................ 04

1.1.2 Capacete de proteção tipo aba total........................................................... 05

1.1.3 Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira..................................... 05

1.1.4 Capacete de proteção para bombeiro......................................................... 06

1.1.4.1 Capacete de bombeiro tradicional............................................................ 06

1.1.4.2 Capacete de bombeiro modelo Bullard.................................................... 07

1.1.4.3 capacete de bombeiro modelo Pacific..................................................... 07

1.1.4.4 Capacete de bombeiro modelo Gallet...................................................... 08

1.1.4.5 Capacete de bombeiro para combate a incêndios florestais................... 08

1.1.5 Capacete para motociclistas....................................................................... 09

1.2 Capuz............................................................................................................. 11

1.2.1 Capuz,com viseira elétrica R4..................................................................... 11

1.2.2 Capuz balaclava anti-chama....................................................................... 12

1.2.3 Capuz de segurança (soldador).................................................................. 12

CONCLUSÃO...................................................................................................... 13

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................... 14

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INTRODUÇÃO

De acordo com a portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001 o EPI é todo

dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à

proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Segundo a norma regulamentadora numero 6 (NR 6), os equipamentos de

proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderão ser posto à

venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo

órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do

Ministério do Trabalho e Emprego.

Os equipamentos de proteção individual devem ser recomendados pelo

Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -

SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, de acordo com

o risco ao qual o empregado está exposto.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,

equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de

conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não

ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos

empregados. Cabe ao empregado utilizar o EPI somente para a finalidade ao qual o

equipamento é destinado, ser responsável pela guarda e conservação do

equipamento, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio

para uso e cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

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1. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA A CABEÇA

O objetivo do equipamento de proteção individual para a cabeça consiste em

proteger a cabeça do empregado quanto ao risco de impactos de objetos sobre o

crânio, choques elétricos, agentes térmicos, produtos químicos e agentes abrasivos

e escoriantes.

O capacete e o capuz são os equipamentos de proteção individual

regulamentados para a proteção da cabeça, possuindo diversos modelos para a

proteção de diferentes riscos, sendo assim cada modelo possui a proteção para um

risco especifico, não podendo ser utilizado para riscos que não o compete.

1.1 Capacetes

A função do capacete é proteger a cabeça do empregado contra possíveis

impactos de objetos sobre o crânio, choques elétricos e fornecer uma proteção ao

crânio e a face contra agentes térmicos, cada tipo de capacete corresponde a uma

proteção diferente, sendo este devidamente condicionado ao tipo de risco ao qual o

responsável é exposto.

1.1.1 Capacete de proteção tipo aba frontal

O capacete de proteção do tipo aba frontal é composto por polietileno e tem

por finalidade a proteção da cabeça do usuário contra impactos e perfurações

provenientes da queda de objetos e riscos associados ao trabalho com alta

voltagem. A figura 1 ilustra o modelo de capacete.

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Figura 1. Capacete de aba frontal

1.1.2 Capacete de proteção tipo aba total

Este modelo de capacete confeccionado em polietileno é utilizado para

proteção da cabeça do empregado contra agentes meteorológicos (trabalho a céu

aberto) e trabalho em local confinado, impactos provenientes de queda ou projeção

de objetos, queimaduras, choque elétrico e irradiação solar. A figura 2 apresenta o

modelo de capacete tipo aba total.

Figura 2. Capacete de aba total.

1.1.3 Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira

O capacete de aba frontal que assim como os anteriores também é produzido

em polietileno com viseira deve ser utilizado em para proteção da cabeça e face, em

trabalho onde haja risco de explosões com projeção de partículas e queimaduras

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provocadas por abertura de arco Voltaico. A figura 3 ilustra o tipo de capacete de

aba frontal com viseira.

Figura 3. Capacete de aba frontal com viseira

1.1.4 Capacete de proteção para bombeiro

Os capacetes de bombeiro têm por finalidade oferecer proteção para

a cabeça, o rosto e a nuca, contra o calor, o fogo, o frio, a eletricidade, a água e

objetos pesados ou pontiagudos.

1.1.4.1 Capacete de bombeiro tradicional

O capacete de bombeiro tradicional é confeccionado em fibra de vidro. A

figura 4 demonstra o modelo de capacete.

Figura 4. Capacete de bombeiro tradicional

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1.1.4.2 Capacete de bombeiro modelo Bullard

O capacete de bombeiro modelo Bullard é confeccionado em termoplásticos

de ultem, este capacete apresenta resistência a impactos e chamas. Revestido

internamente com almofada de óxido de poliferuleno revestido com uretano

expandido para resistir a impactos. A quebra telha em relevo com desenho

anatômico permite a colocação de adesivos do bombeiro estadual. A figura 5

demonstra o capacete Bullard.

Figura 5. Capacete de bombeiro modelo Bullard

1.1.4.3 capacete de bombeiro modelo Pacific

Capacete moldado em material ignifugo com base em tecido 100% Kevlar.

Seu desenho permite que a viseira quando levantada seja introduzida para dentro do

casco-externo. Alem das proteções anteriormente comentadas sobre o capacete de

bombeiro, o capacete Pacific também protege a cabeça contra os raios ultravioletas.

Através da figura 6, pode-se visualizar a funcionalidade do capacete de bombeiro

tipo Pacific.

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Figura 6. Capacete modelo Pacific

1.1.4.4 Capacete de bombeiro modelo Gallet

Os Capacetes Gallet foram desenvolvidos para combate a incêndios

estruturais, assistências em estradas, operações de resgate e para todas as

aplicações de uso pelos Bombeiros. O casco é altamente resistente, pois é

produzido em termoplástico injetado, totalmente reforçado. Na figura 7 o capacete

de bombeiro modelo Gallet é apresentado.

Figura 7. Capacete modelo Gallet

1.1.4.5 Capacete de bombeiro para combate a incêndios florestais

É um Capacete leve e balanceado para múltiplos usos, principalmente

"resgate". A concha do capacete é bem ventilada, o que mantém a cabeça numa

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temperatura adequada. O modelo de capacete para combate a incêndios florestais é

apresentado na figura 8.

Figura 8. Capacete para combate a incêndios florestais.

1.1.5 Capacete para motociclistas

O capacete para motociclistas tem por finalidade proteger a calota craniana, o

qual deve ser calçado e fixado na cabeça do usuário, de forma que fique firme, com

o tamanho adequado, encontrados nos tamanhos, desde o 50 até o 64.

Em geral a confecção dos capacetes são iguais diferenciando apenas os

modelos produzidos. A produção dos capacetes podem ser divididos em:

Casco externo : O casco pode ser construído em plásticos de engenharia,

como o ABS e o Policarbonato (PC), através do processo de injeção, ou, pelo

processo de multilaminação de fibras (vidro, aramídicas, carbono e polietileno), com

resinas termofixas.

Casco interno : Confeccionado em materiais apropriados, onde o mais

conhecido é poliestireno expansível (isopor), devido a sua resiliência, forrado com

espumas dubladas com tecido, item que em conjunto com o casco externo, fornece

a proteção à calota craniana, responsável pela absorção dos impactos.

Viseira : Destinada à proteção dos olhos e das mucosas, é construída em

plásticos de engenharia, com transparência, fabricadas nos padrões, cristal, fume

light, fume e metalizadas. Para o uso noturno, somente a viseira cristal é permitida,

as demais, são para o uso exclusivo diurno, com a aplicação desta orientação na

superfície da viseira

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Os modelos de capacete são divididos em:

Capacete Integral (fechado) com viseira

Capacete integral sem viseira e com pala (uso de óculos obrigatório)

Capacete integral com viseira e pala

Capacete modular

Capacete misto com queixeira removível com pala e sem viseira (uso de óculos

obrigatório)

Capacete aberto (jet) sem viseira (com ou sem pala) (uso de óculos obrigatório)

Capacete aberto (jet) com viseira (com ou sem pala)

As figuras a seguir mostram todos os modelos de capacete regularizados.

Figura 9 - Capacete Integral (fechado) com viseira

Figura 10 - Capacete integral sem viseira e com pala

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Figura 11 - Capacete integral com viseira e pala

Figura 12 - Capacete modular

Figura 13 - Capacete misto com queixeira removível com pala e sem viseira

Figura 14 - Capacete aberto (jet) sem viseira (com ou sem pala)

Figura 15 - Capacete aberto (jet) com viseira (com ou sem pala)

1.2 Capuz

O capuz tem como função a proteção do crânio e pescoço contra riscos de

origem térmica, contra respingos de produtos químicos e risco de contato com

partes giratórias ou móveis de máquinas.

1.2.1 Capuz,com viseira elétrica R4

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O capuz com viseira elétrica tem protetor carrasco, em 3 camadas de tecido,

com capacete acoplado, adaptador e viseira com lente dupla em policarbonato. Tem

a função de proteger o usuário contra do usuário contra chamas e arcos voltaicos. A

figura 16 apresenta o capuz com viseira.

Figura 16. Capuz,com viseira elétrica R4

1.2.2 Capuz balaclava anti-chama

Capuz belaclava confeccionado em fibra aramida cor crua, com abertura na

região dos olhos, 100% anti-chamas. Este modelo de capuz protege o usuário contra

chamas. A figura 17 mostra o capuz anti-chama.

Figura 17. Capuz balaclava anti-chama.

1.2.3 Capuz de segurança (soldador)

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O capuz para soldador é confeccionado em brim, com fechamento jugular

com velcro. Sua função é proteger a cabeça do usuário contra agentes abrasivos e

escoriantes, para uso em soldagens e processos similares. A figura 18 apresenta o

capuz de segurança.

Figura 18. Capuz de segurança (soldador)

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CONCLUSÃO

Os EPIs são de extrema importância para a proteção dos empregados. Assim

como existem os mais diversos serviços, os empregados são expostos aos mais

variados riscos a sua saúde e sua vida, com a utilização do EPI a redução de risco é

imensurável contribuindo para um ambiente mais seguro e conseqüente melhor para

o trabalho.

A cabeça é uma parte muito vulnerável do corpo e por isto o uso de capacete

e capuz é indispensável para os serviços arriscados ao empregado, tendo um

modelo para cada aplicação, garantido a integridade do empregado.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL. Ministério da Trabalho. Norma reguladora numero 6. 15 de outubro de 2001

Disponível em < www.bombeiros.com.br/catalogo/loja_tipo2.php?cat_id=194>.

Acessado em 18/06/2012

Catalogo corporativo de EPIs. MRS logística.

BRASIL. Instituto Nacional De Metrologia, Normalização E Qualidade Industrial -

Inmetro. Capacete de segurança para uso na indústria. Setembro de 2010.

BRASIL. Conselho Nacional De Trânsito - CONTRAN. Resolução 203. 29

de setembro de 2006.