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1 ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL - EPIA TERMO DE REFERÊNCIA PADRÃO 1 I. APRESENTAÇÃO Um Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EPIA tem por finalidade embasar, subsidiar e justificar a solicitação de licenciamento / autorização ambiental de empreendimentos / atividades efetiva ou potencialmente impactantes. Deve conter informações técnicas e legais que demonstrem a viabilidade ambiental, sob os aspectos técnico-científicos, jurídicos, administrativos e locacionais de um empreendimento / atividade. Os meios e fatores ambientais que devem ser abordados e avaliados em um Estudo Ambiental são aqueles preliminarmente sugeridos / indicados na MATRIZ DE IMPACTOS AMBIENTAIS, instituída e aprovada conforme Portaria IAP N o . 158/2009. Portanto, a estruturação e o desenvolvimento de um estudo ambiental preliminar inicia sobrepondo-se o empreendimento / atividade na Matriz de Impactos, para identificação daqueles meios e fatores naturais que podem, direta ou indiretamente, positiva ou negativamente, ser modificados / alterados / impactados a curto, médio, longo prazo ou permanentemente. Cada empreendimento / atividade, por suas características próprias relativas ao grau de impacto e porte, demandam abordagens e detalhamentos técnicos mais aprofundados em certos meios (físico, biótico ou biológico, sócio- econômico) e fatores naturais, em especial, quando vierem a gerar efluentes líquidos, gasosos e resíduos que podem afetar negativamente os recursos ambientais e a vida humana. Considerando tais características intrínsecas a determinadas atividades, outros estudos, análises e pesquisas laboratoriais e de campo (dados primários) poderão ser exigidos pelo IAP nas etapas subseqüentes ao licenciamento prévio. II. A MATRIZ DE IMPACTOS AMBIENTAIS A Matriz de Impactos Ambientais relaciona os principais empreendimentos / atividades que são passíveis de licenciamento / autorização ambiental e indica os meios e fatores que devem ser avaliados, com maior ênfase, quanto a eventual impacto ambiental (positivo / negativo; temporário / permanente) e que necessitam ser considerados nos estudos e projetos que embasam o licenciamento / autorização ambiental de um empreendimento / atividade. 1 VERSÃO ATUALIZADA EM 07 DE ABRIL DE 2010, ÀS 11:00 HORAS.

Epia Estudo Previo Impacto Ambiental

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ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL - EPIA

TERMO DE REFERÊNCIA PADRÃO1 I. APRESENTAÇÃO

Um Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EPIA tem por finalidade embasar, subsidiar e justificar a solicitação de licenciamento / autorização ambiental de empreendimentos / atividades efetiva ou potencialmente impactantes. Deve conter informações técnicas e legais que demonstrem a viabilidade ambiental, sob os aspectos técnico-científicos, jurídicos, administrativos e locacionais de um empreendimento / atividade. Os meios e fatores ambientais que devem ser abordados e avaliados em um Estudo Ambiental são aqueles preliminarmente sugeridos / indicados na MATRIZ DE IMPACTOS AMBIENTAIS, instituída e aprovada conforme Portaria IAP No. 158/2009. Portanto, a estruturação e o desenvolvimento de um estudo ambiental preliminar inicia sobrepondo-se o empreendimento / atividade na Matriz de Impactos, para identificação daqueles meios e fatores naturais que podem, direta ou indiretamente, positiva ou negativamente, ser modificados / alterados / impactados a curto, médio, longo prazo ou permanentemente. Cada empreendimento / atividade, por suas características próprias relativas ao grau de impacto e porte, demandam abordagens e detalhamentos técnicos mais aprofundados em certos meios (físico, biótico ou biológico, sócio-econômico) e fatores naturais, em especial, quando vierem a gerar efluentes líquidos, gasosos e resíduos que podem afetar negativamente os recursos ambientais e a vida humana. Considerando tais características intrínsecas a determinadas atividades, outros estudos, análises e pesquisas laboratoriais e de campo (dados primários) poderão ser exigidos pelo IAP nas etapas subseqüentes ao licenciamento prévio. II. A MATRIZ DE IMPACTOS AMBIENTAIS A Matriz de Impactos Ambientais relaciona os principais empreendimentos / atividades que são passíveis de licenciamento / autorização ambiental e indica os meios e fatores que devem ser avaliados, com maior ênfase, quanto a eventual impacto ambiental (positivo / negativo; temporário / permanente) e que necessitam ser considerados nos estudos e projetos que embasam o licenciamento / autorização ambiental de um empreendimento / atividade. 1 VERSÃO ATUALIZADA EM 07 DE ABRIL DE 2010, ÀS 11:00 HORAS.

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Como a Matriz de Impactos Ambientais é um instrumento indicativo cuja finalidade é servir de parâmetro para avaliação do grau de impacto ambiental negativo e/ou positivo, relacionado à localização, instalação, operação e ampliação de um empreendimento, atividade ou obra, constitui obrigação e responsabilidade do empreendedor e consultores técnicos que, ao identificar quaisquer outros fatores que possam ser impactados pela atividade pretendida licenciar, devam avaliá-los em igual profundidade sob os mesmos critérios apontados na Matriz. III. CONCEITUAÇÃO GERAL Antes de se iniciar a elaboração de um estudo ambiental preliminar, é preciso diferenciar impacto ambiental de dano ambiental. a. Alteração Ambiental (segundo a NBR ISO14001 - requisito 3.4.1):

“qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização”. É a alteração significativa no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade, em qualquer um ou mais de seus componentes naturais, provocadas pela ação humana.

b. Alterações Ambientais (segundo a Resolução do CONAMA n.º 001 de 23/01/86) - Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: (I) a saúde, a segurança e o bem-estar da população; (II) as atividades sociais e econômicas; (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; (V) a qualidade dos recursos ambientais.

c. Dano Ambiental (segundo Paulo Bessa Antunes): é o prejuízo ao meio ambiente. Dano ambiental é a lesão aos recursos ambientais, com conseqüente degradação – alteração adversa ou in pejus – do equilíbrio ecológico e da qualidade de vida (segundo MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. Doutrina – prática – jurisprudência – glossário. 2. ed. rev., ampl. e atualiz. São Paulo: RT, 2001. p. 427 e 428).

d. Área de Influência: é aquela a ser afetada pelo empreendimento / atividade, considerando as bacias ou sub-bacias hidrográficas e a área atendida.

• Área Diretamente Afetada – área que sofre diretamente as

intervenções de implantação e operação do empreendimento / atividade, considerando alterações físicas, biológicas, socioeconômicas e das particularidades da atividade;

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• Área de Influência Direta – área sujeita aos impactos diretos da implantação e operação da atividade. A sua delimitação deverá ser função das características sociais, econômicas, físicas e biológicas dos sistemas a serem executados e das características da atividade;

• Área de Influência Indireta – área real ou potencialmente ameaçada pelos impactos indiretos da implantação e operação da atividade, abrangendo os ecossistemas e o sistema socioeconômico que podem ser impactados por alterações ocorridas na área de influência da atividade.

IV. CRITÉRIOS FUNDAMENTAIS PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

AMBIENTAIS Para avaliar, detalhada e previamente, os impactos ambientais provenientes de uma obra ou atividade, devem ser observados os seguintes critérios: a. Potencial de impacto das ações a serem levadas a efeito nas diversas

fases da realização do empreendimento, em geral definido pelo tipo ou gênero de atividade (Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE);

b. O porte do empreendimento, que pode ser caracterizado pela área de implantação, a extensão, o custo financeiro, a intensidade de utilização dos recursos ambientais (Lei Estadual Nº 10.233/1992);

A situação da qualidade ambiental da provável área de influência, determinada por sua fragilidade ambiental, seu grau de saturação em relação a um ou mais poluentes, seu estágio de degradação, antes, durante e após a implantação e operacionalização de um empreendimento / atividade. V. DIAGNÓSTICOS E PROGNÓSTICOS Os estudos ambientais prévios devem estar direcionados não só para os impactos da área de influência direta e indireta do empreendimento, mas também para aqueles de abrangência regional. O diagnóstico, prognóstico e avaliações de impacto ambiental têm que estar embasados em estudos e pesquisas em campo, realizadas especificamente no local de implantação do empreendimento, assim como na região de influência direta e indireta da obra. Tais estudos devem ser mais aprofundados e detalhados em se tratando de empreendimentos e atividades situadas em e/ou no entorno de áreas de maior fragilidade ambiental, assim como naqueles locais considerados como Patrimônio Nacional.

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A avaliação dos impactos ambientais provocáveis por um empreendimento / atividade não deve ficar restrita a mera formalidade de conferência de resposta, certa ou errada, às diretrizes definidas pelo Órgão Ambiental Estadual e repassadas ao empreendedor e equipe de consultores. Essa análise deverá responder cinco grandes questões:

a. O empreendimento é, efetivamente, imprescindível e necessário?

b. Existem alternativas para obter-se os produtos / serviços oriundos da implantação do empreendimento, sem que seja necessário provocar impactos ambientais negativos?

c. O empreendimento causará impactos ambientais irreversíveis?

d. Os impactos provocados, principalmente os negativos, podem ser

evitados ou minimizados?

e. Se não evitáveis ou minimizáveis, quais medidas mitigatórias e as compensatórias que deverão ser adotadas para que os impactos negativos sejam os menores possíveis?

Para responder os questionamentos acima, o Estudo Prévio de Impacto Ambiental deverá:

a. Avaliar as alternativas de concepção, tecnológicas, de localização e de técnicas construtivas previstas, justificando a alternativa adotada, sob os pontos de vista técnico, ambiental e econômico;

b. Indicar os impactos (positivos e negativos) gerados sobre a área

de influência, em todas as etapas do empreendimento, desde a etapa de implantação de obras até a operação, incluindo as ações de manutenção e a desativação das instalações;

c. Indicar os impactos positivos e negativos; diretos e indiretos;

primários e secundários; imediatos, de médio e longo prazos; cíclicos, cumulativos e sinérgicos; locais e regionais; estratégicos, temporários e permanentes; reversíveis e irreversíveis, bem como a sua distribuição social, para cada alternativa;

d. Avaliar a compatibilidade com a legislação ambiental federal,

estadual e municipal aplicável ao empreendimento e sua área de influência, com indicação das limitações administrativas impostas pelo poder público.

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5.1 Abordagem Metodológica para Elaboração de Diagnósticos e

Prognósticos Ambientais Diagnósticos ambientais e sócio-culturais em nível micro e macro-regional de todos os meios físico, biótico e sócio-cultural, são imprescindíveis e não sendo admitido postergá-los para etapas posteriores do licenciamento prévio. A falta dessa abordagem implicará em indeferimento de potencial licenciamento do empreendimento / atividade. O Diagnóstico Ambiental deve abordar os meios físico, biótico e sócio-econômico, e deve ser realizado considerando uma análise integrada, multi e interdisciplinar, a partir dos levantamentos básicos primários e secundários. O Prognóstico Ambiental dos meios físico e sócio econômico, por sua vez, deverá considerar as alternativas de execução e de não execução do empreendimento, e também a proposição e existência de outros empreendimentos na vizinhança. Assim sendo, o Estudo Prévio de Impacto Ambiental deve abordar três grandes cenários estabelecidos e considerando as especificidades de cada tipologia do empreendimento / atividade:

a. Cenário da imutabilidade: onde se considera que não haverá

implantação de nenhum empreendimento ou atividade efetiva ou potencialmente impactante no local almejado, nas vizinhanças e/ou na mesma bacia hidrográfica, objeto da avaliação, mantendo-se as atuais condições sócio-ambientais da região e de seus habitantes;

b. Cenário do homem e dos recursos naturais: mesmo não havendo a

implantação do empreendimento / atividade, considera o engajamento do homem no processo produtivo, pressupondo poder contar com sua maior consciência para preservar os recursos naturais, assegurando a prosperidade da sua família e o futuro de seus descendentes;

c. Cenário da implantação do empreendimento / atividade: considera

que, com a implantação do empreendimento / atividade, mesmo que em um primeiro momento signifique impactar negativamente os recursos ambientais, em curto e médio prazo, haverá potencialização de alternativas econômicas para a região e para seus habitantes.

5.2 Impactos Cumulativos e Impacto Sinergéticos

Para a avaliação dos impactos sinergéticos (quando o impacto total de diferentes projetos excede a mera soma dos impactos individuais) e cumulativos (considerando os custos e benefícios sócio-econômicos deste

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impacto, além dos benefícios ambientais, cumulativamente) deverão ser considerados diagnósticos ambientais em nível micro e macro-regional e utilizar informações contidas nos estudos disponíveis de inventário / viabilidade, complementados com fontes primária e secundária, considerando o empreendimento / atividade em sua totalidade. As descrições dos meios físico, biótico e sócio-econômico e suas interações deverão ser apresentadas, caracterizando a situação ambiental na área de influência antes e após a execução do empreendimento / atividade. Caso exista algum tipo de impedimento, limitação ou discordância para o atendimento de qualquer dos itens propostos neste Termo de Referência, sua omissão ou insuficiência deverá ser justificada com argumentação objetiva, porém bem fundamentada. 5.3 Identificação dos Impactos Ambientais

O Estudo Prévio de Impacto Ambiental de qualquer empreendimento ou atividade deve identificar e descrever os prováveis impactos ambientais positivos e negativos; diretos e indiretos; primários e secundários; imediatos, de médio e longo prazos; cíclicos, cumulativos e sinérgicos; locais e regionais; estratégicos, temporários e permanentes; reversíveis e irreversíveis, bem como sua distribuição social, para cada alternativa, nas fases de execução de obras e operação, sobre os meios físico, biótico e antrópico, com ênfase em:

5.3.1 Fase de execução de obras

5.3.1.1 Impactos sobre a população, decorrentes da instalação das obras e das atividades desenvolvidas no canteiro, em especial os incômodos provocados por ruídos, poluição do ar, vibrações sonoras e do solo, e tráfego pesado;

5.3.1.2 Impactos das interferências das obras nos sistemas de infra-estrutura e nos equipamentos urbanos;

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5.3.1.3 Impactos sobre o nível do lençol freático e a estabilidade dos solos;

5.3.1.4 Impactos dos movimentos de terra nos corpos d'água, a

jusante das obras, especialmente quanto ao assoreamento;

5.3.1.5 Impactos sociais, econômicos e culturais de eventuais desapropriação de imóveis e da remoção da população;

5.3.1.6 Impactos sociais, econômicos e culturais decorrentes do

aumento temporário de contingente humano no bairro, distrito, município e região.

5.3.2 Fase de Operação

5.3.2.1 Impactos sobre as condições de saúde da população atendida;

5.3.2.2 Impactos na qualidade da água do corpo receptor; 5.3.2.3 Impactos na qualidade das águas subterrâneas

decorrentes de líquidos percolados; 5.3.2.4 Impactos sobre a população, principalmente quanto a

odores, proliferação de vetores, ruídos e transporte de resíduos;

5.3.2.5 Impactos da extração de material para cobertura nas

jazidas selecionadas; 5.3.2.6 Impactos na paisagem; 5.3.2.7 Impactos sociais, econômicos e culturais decorrentes do

aumento do contingente humano no bairro, distrito, município e região.

Para cada impacto identificado, deve ser determinadas sua magnitude e importância, especificando os indicadores de impacto adotados, os critérios, os métodos e as técnicas utilizadas. Esses estudos devem trazer uma síntese conclusiva dos impactos ambientais mais significativos, positivos e negativos, previstos em cada fase do empreendimento / atividade, incluindo o prognóstico da qualidade ambiental na área de influência, nos casos de adoção da alternativa locacional e tecnológica selecionada, e na hipótese de sua não implementação, determinando e justificando os horizontes de tempo considerados.

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VI. ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICAS De acordo com a Resolução CONAMA No. 001/86, na elaboração dos estudos ambientais devem ser contempladas todas as alternativas tecnológicas e de localização, confrontando com a hipótese de não realização do empreendimento, com a necessária justificativa técnica e locacional daquela alternativa de preferência do interessado.

O exame das alternativas não deve conduzir os Consultores Técnicos a fixarem-se somente na localização e nos processos de produção propostos pelo titular do empreendimento, devendo também comentar outras soluções possíveis para a localização e operação. Ao estabelecer o comparativo entre alternativas locacionais e tecnológicas, deverá o estudo ambiental deverá demonstrar, sob a forma de tabela, cada uma dessas alternativas com os respectivos impactos positivos e/ou negativos. VII. EMBASAMENTO LEGAL O Inciso IV do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988, determina exigibilidade de estudos de impacto ambiental para aquelas atividades ou obras potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, com a devida publicidade. Complementarmente, outras normas foram editadas determinando a obrigatoriedade de estudos e projetos técnico-ambientais para embasar licenciamentos e/ou autorizações ambientais. Merecem destaque os seguintes diplomas legais e administrativos:

i. Constituição Federal de 1988

ii. Constituição do Estado do Paraná

iii. Lei Federal No. 6.938/1981

iv. Lei Federal No. 7802/1989

v. Decreto Federal No. 4074/2002

vi. Decreto Federal No. 99.274/1990

vii. Lei Estadual No. 13.448/2002

viii. Decreto Estadual No. 2.076/2003

ix. Resolução CONAMA No. 001/1986

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x. Resolução CONAMA No. 009/1987

xi. Resolução CONAMA No. 279/2001

xii. Resolução Conjunta SEMA / SESA / IAP No. 002/2005

xiii. Resolução Conjunta SEMA/SEAB/IAP No. 001/2007

xiv. Resolução CEMA No. 050/2005

xv. Resolução CEMA No. 065/2008 xvi. Resolução CEMA Nº. 0070/2009

xvii. Resolução CEMA Nº. 72/2009

xviii. Resolução SEMA No. 036/2008

xix. Resolução SEMA No. 02/2009

xx. Resolução SEMA No. 038/2009

xxi. Resolução SEMA No. 021/2009

xxii. Resolução SEMA No. 038/2009

xxiii. Resolução SEMA No. 051/2009

xxiv. Resolução CONAMA No. 279/2001

xxv. Portaria IAP No. 026/2006

xxvi. Portaria IAP No. 224/2007

xxvii. Portaria IAP No. 160/2008 Por conseguinte, ao elaborar-se um Estudo Prévio de Impacto Ambiental devem ser contempladas as restrições e condicionantes previstas nas legislações ambientais aplicáveis a cada tipologia de empreendimento. Com esse enfoque, o Estudo Prévio de Impacto Ambiental deverá avaliar e descrever eventuais compatibilidades e/ou incompatibilidades avaliadas à luz de todas as normas legais aplicáveis à tipologia de empreendimento / atividade que está sendo analisada, não bastando a simples enunciação das leis, decretos, resoluções, portarias e outras instruções existentes.

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Para algumas tipologias de empreendimentos / atividades, as normas vigentes exigem a elaboração de estudos e projetos técnicos mais específicos, bem como descrição de tecnologias próprias em diferentes etapas do processo de licenciamento e, mesmo, durante a fase de operacionalização do empreendimento. A legislação vigente especifica empreendimentos / atividades para as quais é exigida a Avaliação de Impacto Ambiental – AIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA. Para tais situações, o IAP disponibiliza na Matriz de Impactos Ambientais, Termo de Referência específico. IX. FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO TÉCNICA Um Estudo Prévio de Impacto Ambiental pode ser elaborado por qualquer profissional e/ou equipe técnica com qualificação e capacitação técnica compatível com as características do empreendimento / atividade, desde que devidamente registrado e em dia com os respectivos Conselhos de Classe e Sindical específicos. No entanto, a elaboração de estudos e projetos técnicos especializados, detalhamento de tecnologias específicas, especificação e compatibilização de equipamentos específicas para algumas etapas dos processos produtivos, é prerrogativa de profissionais com formação técnica própria à atividade avaliada e que estejam devidamente qualificados, capacitados e registrados no respectivo Conselho de Classe Profissional. Esses estudos e projetos técnicos especializados somente serão exigidos após potencial aprovação do Estudo Prévio de Impacto Ambiental. O profissional, com capacitação técnica compatível com as características do empreendimento / atividade devem ter independência prevista em contrato celebrado com o empreendedor para elaboração do estudo ambiental. Nesse contrato não pode ser estabelecido vínculo / condicionamento à concessão de licenciamento ambiental. O empreendedor deverá ter equipe técnica mínima multidisciplinar necessária para a abrangência de todos os aspectos ambientais envolvidos no empreendimento. A composição mínima de uma equipe técnica multidisciplinar, responsável pela elaboração dos estudos deve ser integrada por profissionais habilitados nas seguintes áreas, conforme segue: Para cada um dos fragmentos a serem avaliados, a composição mínima da Equipe Técnica será a seguinte, podendo um mesmo profissional poderá realizar os estudos de mais de um fragmento.

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a. Análise do meio sócio-econômico:

• Geógrafo • Sociólogo e/ou Antropólogo • Economista • Advogado • Arqueólogo

b. Análise do meio biótico:

• Biólogo • Engenheiro Florestal • Engenheiro Agrônomo • Engenheiro Químico • Engenheiro Ambiental

c. Análise do meio físico:

• Engenheiro Civil • Arquiteto • Engenheiro Ambiental • Geógrafo • Geólogo • Engenheiro Agrônomo • Engenheiro Mecânico / Engenheiro Eletricista

Ainda quando se tratar de elaboração dos estudos, devem ser observados os seguintes pressupostos:

a. As pessoas físicas e/ou jurídicas contratadas para a elaboração dos estudos ambientais devem estar registradas no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa do Meio Ambiente, conforme Resolução CONAMA No. 001/88;

b. Os estudos do meio antrópico, especialmente, devem ser realizados obrigatoriamente por antropólogos e/ou sociólogos;

c. Os nomes dos integrantes da equipe multidisciplinar devem ser

apresentados acompanhados da categoria profissional a qual pertence, respectivo registro, sua função na elaboração dos estudos, e a assinatura original de todos os integrantes;

d. Devem ser apresentados também, o nome do coordenador, com seu

endereço, telefone, fax e cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Técnico Federal;

e. O coordenador da equipe elaboradora deverá rubricar todas as páginas

dos estudos;

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f. É obrigatória a apresentação de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica ou documento similar de Conselho de Classe respectivo, relativo à elaboração dos estudos, de acordo com art. 63, I e II, da Resolução CEMA No. 065/2008;

g. O empreendedor deve atender todas as exigências das Resoluções do

CONAMA e das leis ambientais e seus regulamentos e, as demais exigências contidas nos Termos de Referência para licenciamento ambiental.

XI. FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL

Para apresentação do um Estudo Prévio de Impacto Ambiental, o empreendedor deve respeitar instruções mínimas, estabelecidas pelo IAP, sob pena de não aceitação do trabalho apresentado.

i. Complementações: a insuficiência de informações técnicas, baseadas em diagnósticos e prognósticos incompletos e que dificultem a perfeita compreensão de impactos potenciais ou efetivos do empreendimento / atividade, implicará em rejeição dos estudos inviabilizando eventual emissão de licenciamento / autorização ambiental.

ii. Formato: o Estudo Prévio de Impacto Ambiental e demais estudos ambientais devem ser apresentados conforme segue:

• Papel - branco, de tamanho A4 (210 x 297 mm), utilizando

somente um lado do papel.

• Parágrafo:

� Espaço entrelinha = 1,5 ou 24 pontos - para texto, títulos e subtítulos;

� Espaço entrelinha = simples ou 14 pontos - para nota de rodapé, citações diretas, resumo, título de tabelas, indicações de fontes de tabelas, referências bibliográficas;

� Recuo = 2 cm

• Fonte

� Tipo: Arial - Tamanho: 12 (texto e subtítulos) � Arial 10 para digitação de citações longas, notas de

rodapé, tabelas, quadros e ilustrações. � Títulos de capítulos são escritos em CAIXA ALTA. � Subtítulos de subseções levam maiúsculas apenas nas

letras iniciais das principais palavras e são escritos em negrito.

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• Margens

� Esquerda: 3,0 cm � Direita: 2,0 cm � Superior: 3,0 cm � Inferior: 2,5 cm

• Numeração de Páginas -As páginas devem ser contadas

seqüencialmente a partir da folha de rosto, sendo que a numeração impressa em algarismos arábicos (1, 2, 3) deve ser colocada no canto superior direito e somente aparecerá a partir da introdução, indo até a última página do trabalho. Os elementos pré-textuais (sumário, resumo e listas) levam numeração romana minúscula (iii, iv, v) no centro inferior da página. As páginas de folha de rosto, dedicatória, agradecimentos e epígrafe não levam a numeração na folha apesar de serem contadas.

• Fotografias - devem ser apresentadas em original, com suas

respectivas legendas.

• Mapas, tabelas e figuras – os mapeamentos temáticos deverão ser apresentados em formato A1 para a Área de Influência Indireta, e formato A3 ou outro de melhor visualização para a Área de Influência Direta, justificando cada caso que não possa atender essa exigência, por questões de base cartográfica ou para facilitar a apresentação dos dados disponíveis. Cópias devem ser legíveis, com escalas adequadas, informando as fontes, datas e outros detalhes que sejam necessários.

iii. Publicidade: de acordo com a Resolução CONAMA No. 006/86 e 009/87 e

a legislação ambiental pertinente, o empreendedor deverá publicar em jornais de circulação na área de influência do empreendimento e no Diário Oficial do Estado, que solicitou licença ambiental junto ao IAP.

iv. Número de cópias ao IAP:

♦ Estudo Prévio de Impacto Ambiental: cópias impressas: deverão ser entregues 2 (duas) cópias impressas, em meio físico (papel), sendo uma delas não encadernada para possibilitar eventuais cópias fotostáticas;

♦ Estudo Prévio de Impacto Ambiental – cópias em meio digital:

fornecer ao IAP 3 (três) cópias em meio digital (CD), com os arquivos textos em formato DOC ou PDF e os mapas e fotografias em formato PDF ou JPG ou JPEG, todos compatíveis com a plataforma Windows.

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XII. DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS MÍNIMOS A SEREM ANEXADOS

EM UM ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL

• Requerimento de licenciamento ambiental – RLA; • Outorga de Uso da Água, emitida pela SUPERINTENDËNCIA DE

RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO AMBIENTAL - SUDERHSA;

• Memorial Descritivo do Empreendimento; • Cadastro da consultora junto ao IBAMA (pessoa física); • Comprovante de pagamento de taxa ambiental referente à análise do

estudo ambiental, calculada em função das características de cada empreendimento;

• Publicações em jornal de circulação nos Municípios de abrangência do empreendimento e no Diário Oficial do Estado, informando que está dando entrada ao licenciamento ambiental junto ao IAP;

• O IAP poderá exigir, a seu critério, outros documentos administrativos específicos para cada tipologia de empreendimento / atividade a ser avaliado. Sugere-se consultar a Central de Relacionamento IAP (www.iap.pr.gov.br).

XIII. PRAZO PARA ANÁLISE Segundo o Artigo 13 da Resolução CEMA N° 065/2008, o IAP terá um prazo máximo de até 6 (seis) meses para análise e deferimento ou indeferimento de cada modalidade de licença, autorização ambiental ou florestal, a contar da data do protocolo do requerimento, ressalvados os casos em que houver EPIA/RIMA e/ou Audiência Pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses. A contagem desse prazo poderá ser suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou apresentação de esclarecimentos pelo empreendedor. A alteração poderá ocorrer desde que justificada e com a concordância expressa do empreendedor e do IAP.

XIV. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL

Os estudos de ambientais deverão abordar, no mínimo:

a. Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do empreendimento, confrontando-as com a hipótese de não execução do empreendimento / atividade;

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b. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação do empreendimento / atividade;

c. Definir os limites das áreas geográficas a serem direta e

indiretamente afetadas pelos impactos, denominada área de influência do empreendimento / atividade, considerando, em todos os casos, a micro-bacia hidrográfica na qual se localiza;

d. Considerar os planos e programas governamentais, propostos e

em implantação na área de influência do empreendimento / atividade e sua compatibilidade.

XIV. ABORDAGENS DO ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL Um Estudo Prévio de Impacto Ambiental deve abordar, no mínimo, os seguintes tópicos:

a. Diagnóstico ambiental da área de influência do empreendimento, com completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações com a atividade em estudo, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do empreendimento. Nesse aspecto, muito mais do que a descrição teórica, a partir de mera consulta bibliográfica, o diagnóstico deverá conter uma análise crítica e consistente da realidade ambiental constatada em visita em campo, descrevendo eventual manutenção das características originais e os aspectos de degradação, considerando:

• Quanto ao meio físico – impactos positivos e/ou negativos no

subsolo, nas águas, no ar e no clima, nos recursos minerais, na topografia, nos tipos e aptidões do solo, nos corpos d'água, no regime hidrológico, nas correntes marinhas, nas correntes atmosféricas;

• Quanto ao meio biológico e os ecossistemas naturais -

impactos positivos e/ou negativos na fauna e na flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;

• Quanto ao meio sócio-econômico - impactos positivos e/ou

negativos no uso e ocupação do solo, nos usos da água e na sócio-economia, destacando aqueles nos sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, nas relações de dependência entre a sociedade local, nos recursos ambientais e na potencial utilização futura desses recursos.

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b. Análise dos impactos ambientais provocáveis, de curto, médio e longo prazos, pelo empreendimento e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.

c. Definição das medidas mitigadoras e das medidas compensatórias

dos impactos negativos: com base na identificação dos impactos e passivos ambientais, deverão ser recomendadas medidas que venham a minimizá-los, compensá-los ou eliminá-los. As medidas mitigatórias serão caracterizadas quanto: i) ao componente ambiental afetado; ii) às fases da atividade em que deverão ser implementadas; iii) ao caráter preventivo ou corretivo e sua eficácia; iv) ao agente executor, dom definição de responsabilidade; e v) a duração do impacto e da própria medida. Na definição das medidas mitigadoras para cada um dos impactos negativos identificados no item anterior, destacar: i) sua natureza (corretiva e/ou preventiva), ii) a fase do empreendimento em que deverão ser adotadas, iii) o fator ambiental ao qual se destina, iv) o prazo de permanência de sua aplicação, e v) o responsável por sua implementação. Deve ser avaliada a eficiência de cada medida e, quando não for possível a mitigação dos impactos negativos, devem ser previstas as aplicações de medidas compensatórias. Destacar as tecnologias, metodologias, equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas para mitigação / compensação de cada um dos impactos negativos anteriormente identificados.

d. Proposição de programas de acompanhamento e monitoramento,

tanto para os impactos positivos quanto para os negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados, juntamente com um cronograma de sua implementação e os responsáveis pela aplicação, assim como a indicação e a justificativa:

i. Da rede de amostragem, incluindo seu dimensionamento e distribuição espacial;

ii. Dos métodos de coleta e análises de amostras;

iii. Da periodicidade da amostragem para cada parâmetro; e

iv. Dos métodos que serão empregados no processamento das informações obtidas.

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Todos os estudos e projetos complementares a um Estudo Prévio de Impacto Ambiental deverão conter a seguinte estruturação em seu detalhamento básico, de forma a descrever os seguintes itens:

i. Objetivos;

ii. Metodologia e ações gerais de desenvolvimento do programa;

iii. Detalhamento de cada uma das ações específicas de execução do programa;

iv. Descrição da qualificação / quantificação da equipe de execução e material / equipamentos necessários;

v. Cronograma de execução do programa (mínimo mensal), para cada ação descrita (preferencialmente sob a forma de tabela de correlação da ação X prazo);

vi. Metodologia de acompanhamento das ações do programa, com previsão de elaboração de relatórios semestrais;

vii. Apresentação da equipe técnica de elaboração do programa (nome dos profissionais e formação, registros no Conselho de Classe, registro no Cadastro Técnico Federal).

XVI.1. Principais Programas e Projetos Complementares Deverão ser apresentados, quando couber, os seguintes programas:

i. Programa de Gestão Ambiental do empreendimento / atividade,

estabelecendo uma estrutura administrativa de coordenação e implementação de ações e procedimentos das demais medidas e programas ambientais, apresentando seu organograma com definição de hierarquia e atribuições;

ii. Plano Ambiental de Construção, que deverá contemplar as diretrizes

básicas a serem empregadas durante a execução das obras e a atuação de equipes de trabalho, estabelecendo mecanismos eficientes que garantam a execução das obras com o controle, monitoramento e mitigação dos impactos gerados, abrangendo os seguintes assuntos:

a. Gestão de Resíduos Sólidos na fase de instalação (indicando os

pontos de armazenamento e de estocagem temporária dos resíduos / subprodutos, os sistemas de controle e os procedimentos adotados associados às fontes identificadas e a disposição final associada a cada resíduos);

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b. Gestão e Monitoramento de Efluentes Líquidos na fase de construção;

c. Ações de capacitação dos trabalhadores nos procedimentos deste

Plano Ambiental de Construção;

d. Desmobilização das obras e retiradas de quaisquer estruturas / resíduos.

iii. Programa de Monitoramento da Biota Aquática e bioindicadores;

iv. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS na fase

de operação;

v. Programa de Gerenciamento de Efluentes na fase de operação;

vi. Programa de Gerenciamento de Emissões Atmosféricas;

vii. Programa de Gerenciamento de Emissões de Ruídos e Vibrações;

viii. Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas, conforme Resolução CONAMA No. 357/05;

ix. Programa de Gerenciamento de Riscos, contendo:

a. Estudo de Analise de Riscos: o gerenciamento de riscos deve ser

estruturado a partir de um Estudo de Análise de Riscos, baseado em técnicas de identificação de perigos, estimativas de freqüência e conseqüências, análise de vulnerabilidade e estimativa de riscos;

b. Programa do Manual de Procedimentos Internos para

Gerenciamento dos Risos pela Poluição oriunda das atividades de movimentação e armazenamento de óleo e substâncias nocivas ou perigosas, em conformidade com a Lei Federal No. 9.966/2000;

c. Plano de Ação de Emergência, para incidentes envolvendo

produtos químicos ou outras ocorrências acidentais;

d. Plano de Emergência Individual (conforme Resolução CONAMA No. 398/08;

x. Programa de Auditoria Ambiental, na fase de operação, de acordo

com o escopo, metodologias e procedimentos sistemáticos e documentados constantes na Lei Estadual No. 13.448/02 e Decreto Estadual No. 2.076/03;

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xi. Programa de Educação ambiental e Comunicação Social, para os seguintes públicos-alvo: populações de entorno; trabalhadores diretos, indiretos e terceirizados, entre outros, descrevendo os seguintes itens:

a. Temas: indicação de temas específicos ou propostas metodológicas

a serem desenvolvidos para cada um dos públicos-alvo identificados;

b. Atividade: apresentar as atividades de planejamento e execução do

programa, incluindo o cronograma detalhado, equipe técnica e material de apoio necessário;

c. Interface com a comunidade: descrever as ações previstas de

correlação do programa com a rede pública de ensino e com as comunidades do entorno, por meio das associações de bairro ou outros grupos. Informar se haverão atividades de incentivo ou apoio às escolas do entorno quanto ao desenvolvimento de ações de educação ambiental.

xii. Outros programas e projetos a serem propostos em função das

singularidades e características da região. Sugere-se consultar a Matriz de Impactos Ambientais.

A responsabilidade de implementação dos programas e projetos de acompanhamento, monitoramento e mitigação de impactos é do empreendedor. Não será admitido o referenciamento genérico desses programas e projetos. No caso de recaírem a terceiros, sejam instituições públicas e/ou entidades privadas, deverão ser apresentados documentos declaratórios emitidos por tais instituições / empresas assumindo tais responsabilidades.

XVII. ESTRUTURA BÁSICA DE UM ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL

Os estudos e informações constantes de Estudo Prévio de Impacto Ambiental terão a seguinte seqüência:

XVII.1. Informações Gerais d.1. Do Empreendedor:

d.1.1. Nome ou Razão Social; d.1.2. CNPJ/MF; d.1.3. Inscrição Estadual; d.1.4. Representantes legais (com CPF e endereço completo);

d.1.5. Endereço completo (logradouro, número, bairro, Cidade, CEP, telefone, FAX e endereço eletrônico).

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d.2. Do Consultor / Empresa de Consultoria Ambiental d.2.1. Nome do responsável; d.2.2. Razão Social; d.2.3. CPF ou CNPJ/MF; d.2.4. Inscrição Estadual; d.2.5. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou documento similar de

Conselho de Classe respectivo; d.2.6. Número de registro do Conselho de Classe de todos os profissionais

envolvidos; d.2.7. Número do Cadastro Técnico Federal do IBAMA;

d.2.8. Endereço completo (logradouro, número, bairro, Cidade, CEP, telefone, FAX e endereço eletrônico);

d.2.9. Dados da equipe técnica multidisciplinar elaboradora dos estudos, nome, área profissional, registro no respectivo conselho de classe, número do Cadastro Técnico Federal do IBAMA e assinatura da equipe.

d.3. Caracterização Geral do Empreendimento: d.3.1. Justificativa e Objetivos do Empreendimento contendo:

i. A descrição do problema, incluindo diagnóstico da situação atual considerando aspectos como: tipo, origem, quantidade de lixo produzido, tratamento eventualmente dado aos resíduos e locais onde os mesmos são dispostos;

ii. Descrição do empreendimento / atividade com o máximo de

detalhamento possível, utilizando, se possível for, ilustrações e/ou desenhos concepcionais;

iii. Síntese dos objetivos do empreendimento e justificativa em

termos de sua importância no contexto social da Região e dos Municípios de abrangência direta;

iv. I Informações relacionadas ao modelo de gestão da disposição

final (consorciada, individual, etc.); v. Os objetivos ambientais e sociais do empreendimento / atividade,

compatibilidade com os sistemas de limpeza urbana e disposição final de resíduos, existentes e planejados, e com os demais planos, programas e projetos setoriais existentes ou previstos na área de influência do empreendimento, como por exemplo, Planos de Gerenciamento de Resíduos ou Plano Diretor de Limpeza Urbana;

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v. Avaliação, enquadramento e compatibilização do empreendimento / atividade frente a zoneamento agro-ecológico, se existente, e eventuais impactos de sua localização frente às diversas atividades produtivas, inclusive aquelas de geração de energia elétrica, quando for o caso. Tal avaliação deve abranger o empreendimento / atividade como um todo, assim como aqueles a ele associados;

vi. As tecnologias a serem empregadas, relacionando com outros

empreendimentos / atividades similares existentes em outras localidades.

d.3.2. Localização do Empreendimento:

i. Definição concreta e objetiva da área de influência direta do empreendimento / atividade;

ii. Apresentar as alternativas de concepção, de localização,

tecnológica e construtiva estudadas, justificando a alternativa escolhida e os parâmetros de projeto adotados, sob os aspectos técnico, econômico e ambiental, e ainda sua compatibilidade com a Lei de Uso e Ocupação do Solo e demais regulamentos municipais;

iii. Descrever e analisar, com o mesmo grau de profundidade e sob os mesmos critérios, as alternativas locacionais e tecnológicas estudadas avaliando os aspectos técnicos, econômicos e ambientais envolvidos (análise custo-benefício ampliada), ou seja, analisar as alternativas em termos de impactos ambientais, requisitos em termos de custo de capital e operação, confiabilidade, adaptação às condições locais e requisitos institucionais;

iv. Quantificar os custos e benefícios de cada alternativa

incorporando os custos calculados para as medidas mitigadoras propostas. Considerar inclusive a alternativa de não realização do projeto, a fim de esclarecer as condições ambientais sem ele;

v. Apresentar justificativa da escolha da alternativa preferencial para

implantação do empreendimento (proceder à apreciação sucinta de comparação das alternativas analisadas e, indicar qual, dentre elas, constitui-se na opção mais adequada às prioridades de investimento a serem implementadas);

v. Em se tratando de terras indígenas e / ou aproveitamento de

recursos hídricos, pesquisa e lavra de riquezas minerais, além

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daquelas áreas de interesse público da União, é imprescindível a autorização do Legislativo Federal.

d.3.3. Enquadramento Legal do Empreendimento contendo:

i. Avaliação do conjunto de leis e regulamentos, nos diversos níveis (federal, estadual e municipal), que regem os empreendimentos econômicos e a proteção ao meio ambiente na área de influência e que tenham relação direta com a ação proposta, analisando as limitações por eles impostas, bem como as medidas para promover compatibilidade porventura necessária.

d.3.4. Descrição detalhada do Empreendimento contendo:

i. A localização do projeto, em escala adequada, indicando na área de influência direta e sua interatividade quanto a:

• uso e a ocupação atual do solo; • setores, zonas ou bairros beneficiados pelo empreendimento /

atividade; • corpos d'água e seus usos; • corpo receptor dos efluentes e o ponto de lançamento; • a cobertura vegetal; • os assentamentos populacionais, os equipamentos urbanos e

de lazer; • vias de acesso.

ii. Memorial Descritivo do empreendimento contendo, no mínimo, as seguintes informações:

• concepção, dimensionamento preliminar e características

técnicas dos elementos do sistema de tratamento e disposição final adotados;

• área e população atendidas, e período de alcance do

empreendimento / atividade; • descrição e cronograma detalhados das etapas de

implantação;

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• previsão de ampliação do sistema; • descrição dos sistemas operacionais, identificando as

entidades responsáveis pela operação e manutenção do sistema;

• caracterização quantitativa e qualitativa dos resíduos a serem

gerados, tratados e/ou dispostos; • descrição do tipo de tratamento dos efluentes líquidos

gerados, informando, se for o caso, a eficiência esperada e a caracterização da qualidade provável dos efluentes finais que serão lançados no corpo receptor;

• medidas e equipamentos de controle de emissões

atmosféricas, inclusive odores; • estimativa dos custos de implantação.

iii. Para a destinação final dos resíduos a serem gerados, deverá ser apresentada a localização e caracterização das áreas de jazidas do material de cobertura, em escala adequada, indicando:

• dimensão da área e cubagem da jazida; • cobertura vegetal; • corpos d'água e seus usos; • caracterização do solo, apresentando ensaios de

granulometria e compactação; • vias de acesso.

iv. Apresentação das seguintes representações gráficas do sistema, em escala adequada:

• layout das instalações físicas, indicando a distribuição das

áreas destinadas às diferentes unidades e componentes do sistema, inclusive unidades de tratamento e valorização de resíduos, compostagem, unidades de tratamento de efluentes líquidos e emissões atmosféricas, pátios de serviços e manobras, faixas de proteção, áreas de preservação permanente, entre outras;

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• localização dos sistemas de drenagem de gases, de percolados e de águas superficiais;

• localização das áreas previstas para ampliação ou

implantação de unidades complementares ao empreendimento / atividade.

v. Apresentação das seguintes informações sobre a etapa de execução de obras:

• descrição das ações para limpeza do terreno, remoção da

vegetação e movimentos de terra; • localização e dimensionamento preliminar das atividades a

serem desenvolvidas no canteiro de obras (alojamentos, refeitórios, serralheria, depósitos, oficina mecânica, etc);

• descrição dos equipamentos e técnicas construtivas que

serão empregadas na desativação e recuperação das áreas de disposição a céu aberto, nos movimentos de terra, na edificação das unidades, etc;

• origem e estimativa da mão de obra empregada; • localização e caracterização das áreas de empréstimo e bota-

fora

vi. Apresentação das seguintes informações sobre a etapa de operação:

• procedimentos operacionais da unidade de tratamento dos efluentes líquidos gerados (percolados);

• procedimentos operacionais do sistema de drenagem de

gases dos aterros; • procedimentos operacionais do sistema de controle das

emissões atmosféricas de eventuais unidades de incineração; • procedimentos operacionais e programas de manutenção; • qualificação e estimativa de mão-de-obra.

d.4. Área de Influência

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Definir, justificar e mapear, em escala adequada, a área a ser afetada pelo empreendimento / atividade, considerando as bacias ou sub-bacias hidrográficas e a área atendida. Nesse enfoque, devem ser considerados e avaliados:

d.4.1. Os limites da área geográfica onde as alterações ambientais podem e devem ser decorrentes do empreendimento / atividade;

d.4.2. A área de influência destacando aquelas de incidência direta dos

impactos, abrangendo os distintos contornos para as diversas variáveis enfocadas;

d.4.3. A área de influência e incidência dos impactos, devidamente

definida e justificada, acompanhada de mapeamento. Para cada um dos fatores ambientais – meio físico, biótico e socioeconômico – deverá se definida e caracterizada cada uma das áreas de abrangência específica, assim definidas:

• Área Diretamente Afetada – área que sofre diretamente as intervenções de implantação e operação do empreendimento / atividade, considerando alterações físicas, biológicas, socioeconômicas e das particularidades da atividade;

• Área de Influência Direta – área sujeita aos impactos diretos da implantação e operação da atividade. A sua delimitação deverá ser função das características sociais, econômicas, físicas e biológicas dos sistemas a serem executados e das características da atividade;

• Área de Influência Indireta – área real ou potencialmente ameaçada pelos impactos indiretos da implantação e operação da atividade, abrangendo os ecossistemas e o sistema socioeconômico que podem ser impactados por alterações ocorridas na área de influência da atividade.

d.5. Diagnóstico Ambiental da Área Diretamente Afetada

O Estudo Prévio de Impacto Ambiental deverá caracterizar, de forma clara e objetiva, a área de influência direta e indireta afetada pelo empreendimento / atividade, com a descrição da situação social, econômica e ambiental da mesma frente à ação proposta. Recomenda-se o uso de mapas e fotos datadas, como recursos ilustrativos, acompanhadas de legendas explicativas da área. As informações a serem abordadas neste item, devem propiciar a elaboração de diagnóstico da área de diretamente afetada pelo empreendimento /

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atividade, refletindo as condições atuais dos meios: físico, biológico e sócio-econômico. A avaliação ambiental deve ser realizada considerando os efetivos e/ou potenciais impactos, positivos e/ou negativos, que o empreendimento / atividade possa vir a provocar sobre os meios citados anteriormente, resultando num diagnóstico integrado. Para tanto, neste item deverão ser evidenciadas as principais características da área de influencia do projeto relacionando-as com os meios físico, biológico e sócio-econômico, considerando, os seguintes aspectos:

d.5.1. Meio Físico – identificar, avaliar e descrever eventuais impactos, positivos e/ou negativos, que o empreendimento / atividade possa provocar sobre:

• O clima, especialmente quanto ao regime das chuvas e precipitação pluviométrica (médias anuais e mensais; máximas e mínimas anuais), temperatura (média, mínima e máxima anual), velocidade e direção dos ventos predominantes; e, evapotranspiração;

• As unidades geológico-geotécnicas que ocorrem na região com

principais feições estruturais; • A geomorfologia da área diretamente atingida pelo

empreendimento / atividade, incluindo: compartimentação geomorfológica e características das unidades que compõe o relevo (áreas de morros, planícies, encostas);

• A topográfica, com levantamento planialtimétrico, em escala

conveniente (1:500, 1:1.000 ou 1:2.000, dependendo da superfície e porte do empreendimento), com curvas de nível de metro em metro e indicação de todos os detalhes significativos do terreno e vizinhança (construções, poços, nascentes, etc.). Destacar eventuais alterações positivas e/ou negativas;

• As dinâmicas do relevo (presença ou propensão à erosão

acelerada e assoreamento, áreas sujeitas a inundações, desmoronamentos, etc);

• As condições geológicas e geotécnicas da seqüência de base,

quando se tratar de sistemas de disposição final de resíduos, e a conseqüente caracterização das obras para impermeabilização da base, coleta e tratamento de efluentes líquidos / chorume;

• A geologia do terreno, pelo menos quanto à estabilidade,

permeabilidade, plasticidade e porosidade;

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• Os tipos de solos predominantes na área de influência do empreendimento e identificação daqueles com potencial de utilização como material de empréstimo, quando necessário;

• A bacia hidrográfica e sub-bacia(s) em que se insere o

empreendimento;

• Os curso(s) d’água, poço(s) e outras coleções hídricas mais próximas;

• A alteração no enquadramento da bacia hidrográfica e dos corpos

d’água a serem utilizados para disposição de efluentes líquidos (conforme classificação na Legislação Estadual e na Resolução CONAMA nº 357/2005);

• Os principais usos das águas à montante e a jusante do sistema

de disposição final de resíduos sólidos / líquidos;

• Os aqüíferos subterrâneos na área de influência com nível do lençol freático, localização de áreas de recarga e, informações sobre a qualidade das águas dos mesmos, no mínimo, quanto aos parâmetros de coliformes, DQO e Nitratos;

• A qualidade da água do corpo receptor quanto às vazões

máximas, médias e mínimas e aos parâmetros físico-químicos: pH, turbidez, OD, DQO, DBO, Nitrogênio e metais pesados;

• Nos casos de empreendimentos / atividades que impliquem em

dragagens, o Estudo deverá apresentar:

▪ Para dragagem de aprofundamento: localização da área a ser dragada; volume estimado; identificação, localização e descrição das prováveis áreas de descarte do material dragado; caracterização do material de acordo com a Resolução CONAMA No. 344/2004, e alternativas tecnológicas da dragagem e disposição do material, com os detalhamentos seguintes:

o Definição da malha amostral para caracterização do

material dragado, abrangendo o pacote sedimentar a ser dragado e a camada de sedimento que ficará exposta após a dragagem, em conformidade com a Resolução CONAMA No. 344/2004;

o A malha amostral deve ser apresentada em mapa, com a indicação de quais pontos corresponderão às amostras superficiais e quais serão testemunhos, sobrepondo-se às áreas onde se pretende realizar a dragagem;

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o Caracterização granulométrica e geoquímica do sedimento das áreas a serem dragadas, comparando com local em condições prístinas – área de referência regional (background geoquímico), em conformidade com a Resolução CONAMA No. 344/2004;

o Realizar estudos de toxicidade para os sedimentos que se enquadrem na situação referenciada no Inciso III do Artigo 7 da Resolução CONAMA No. 344/2004, para posterior escolha do local para a disposição.

d.5.2. Meio Biótico - identificar, avaliar e descrever eventuais impactos, positivos e/ou negativos, que o empreendimento / atividade possa provocar sobre:

• A cobertura vegetal, considerando: extensão e distribuição das formações vegetais, identificação dos diferentes estratos vegetais, ressaltando as Áreas de Preservação Permanente, as Unidades de Conservação e as espécies raras ou ameaçadas de extinção, bem como as de interesse econômico e científico, bem como a localização das áreas de ocorrência das mesmas;

• A descrição e caracterização da fauna associada considerando:

identificação de espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção, de interesse econômico e científico, incluindo a fauna bentônica, bem como a localização das áreas de ocorrência das mesmas, aspectos como hábitos alimentares, habitat (estrato vegetal), sítios de nidificação e alimentação significativos, fontes de dessedentação e abrigos.

• A cobertura vegetal, mapeada em escala adequada, da área de influência do empreendimento indicando formações vegetais, os diferentes estratos vegetais, as áreas de preservação permanente, as unidades de conservação localizadas até 10 km da área do projeto.

Na realização dos estudos de campo que necessitem de coletas, capturas, transporte e manipulação de materiais biológicos deverá ser observada a legislação ambiental pertinente, principalmente a necessidade de autorização de captura, coleta e transporte de fauna emitida pelo IBAMA. Após o diagnóstico da biota, deverão ser propostos, com as devidas justificativa técnicas, os bioindicadores, ou seja, as espécies, ou grupos de espécies que poderão ser utilizados como indicadores de alterações da qualidade ambiental em programas de monitoramento, na fase de operação.

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d.5.3. Meio Antrópico - identificar, avaliar e descrever eventuais impactos, positivos e/ou negativos, que o empreendimento / atividade possa provocar sobre:

• Caracterização geral do município no que se refere às condições sociais e econômicas da população, principais atividades econômicas, serviços de infra-estrutura, equipamentos urbanos, sistemas viário e de transportes;

• Delimitação, utilizando mapeamento em escala adequada, das

áreas de expansão urbana, industrial e turística e dos principais usos do solo: residencial, comercial, industrial, de recreação, turístico, agrícola, pecuária e atividades extrativas, bem como dos equipamentos urbanos e elementos do patrimônio histórico, arqueológico, paisagístico e cultural;

• Às áreas consideradas como de patrimônio cultural, áreas

tombadas, inventariadas nos âmbitos federal, estadual e municipal, bem como os sítios arqueológicos;

• As condições sociais e econômicas da população urbana e rural,

indicando aquelas beneficiadas e /ou prejudicadas pelo empreendimento / atividade;

• As relações de dependências entre a sociedade local e os

recursos ambientais; • A taxa de crescimento demográfico e vegetativo da população

total, urbana e rural, e projeção para o período de alcance do empreendimento / atividade;

• O dimensionamento preliminar e caracterização econômica e

social da população a ser removida e daquela a ser afetada pela desativação dos locais de disposição de resíduos a céu aberto, bem como indicação dos locais propostos para reassentamento;

• Geração quantitativa e qualitativa de resíduos gerados, de origem

doméstica, industrial, e de serviços de saúde, assim como a descrição do atual sistema de destinação final;

• Resíduos Sólidos - identificar as fontes de geração, estimativas

quantitativas e seus respectivos resíduos sólidos a serem gerados. Indicar os pontos de acondicionamento e estocagem dos resíduos sólidos gerados ou a gerar, bem como os locais de disposição final. Caracterizar, sucintamente, os sistemas de controle e os procedimentos associados às fontes identificadas, indicando as formas e locais de disposição final de resíduos;

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• As vias de acesso quanto às condições de pavimentação, conservação, sinalização e tráfego;

• As condições de saúde da população quanto às principais

doenças endêmicas e sua área de incidência.

• A situação fundiária (número estimado de famílias a serem desalojadas, número de propriedades a serem desapropriadas, dentre outras);

• Em se tratando de empreendimentos de geração de energia,

hidrelétricos, observar o contido na Lei Federal No 7.542/1986, e na Portaria Interministerial No 69/1979 e na Portaria IPHAN No

28/2003.

Caso exista algum tipo de impedimento, limitação ou discordância para o atendimento de qualquer um dos itens propostos neste Termo de Referência, sua omissão ou insuficiência deve ser justificada com argumentação objetiva, porém, bem fundamentada.

XVII. ESTUDO E DEFINIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E PREVENTIVAS

Deverão ser descritas, com detalhes, as medidas, equipamentos ou procedimentos, de natureza preventiva ou corretiva, que serão utilizados para evitar os impactos ambientais negativos sobre os fatores ambientais físicos, bióticos e antrópicos, ou reduzir a sua magnitude, em cada fase do empreendimento, especificando o seu custo e avaliando sua eficiência, com ênfase em:

a. Medidas mitigadoras e/ou preventivas aplicáveis objetivamente à tipologia do empreendimento / atividade em referência;

b. Medidas de redução das interferências e incômodos das obras na

população; c. Medidas de recuperação e recomposição paisagística das áreas

de empréstimo e bota-fora, bem como das áreas de jazidas de material de recobrimento;

d. Medidas de controle de erosão, recuperação e recomposição

paisagística dos taludes; e. Medidas de minimização dos impactos decorrentes de

desapropriação de imóveis e remoção da população;

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f. Medidas para garantir a qualidade da água no corpo receptor, especialmente as alternativas de tratamento do percolado, avaliando sua eficiência em relação aos padrões de lançamento de efluentes líquidos;

g. Medidas de proteção da qualidade das águas subterrâneas; h. Medidas e/ou equipamentos para controle de emissões

atmosféricas, inclusive odores;

i. Medidas para prevenção e controle dos impactos associados à proliferação de vetores;

j. Medidas para prevenção de riscos à saúde;

k. Medidas e/ou dispositivos para prevenção de acidentes,

especialmente nos casos de aterros, incluindo faixas de segurança e do uso do solo no entorno do empreendimento;

l. Medidas para redução dos impactos na paisagem.

XVIII. PLANO DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO

O Estudo Prévio de Impacto Ambiental deve apresentar planos de acompanhamento e monitoramento de impactos e medidas mitigadoras, incluindo:

a. Acompanhamento fotográfico periódico do empreendimento, durante a fase de execução de obras, indicando as condições do canteiro e da área de entorno;

b. Acompanhamento fotográfico periódico dos projetos de

recuperação e recomposição paisagística dos taludes e das áreas de empréstimo e bota-fora;

c. Acompanhamento dos programas de desapropriação de imóveis,

remoção e reassentamento da população;

d. Monitoramento da qualidade das águas subterrâneas quanto a coliformes, DQO e Nitratos;

e. Monitoramento da qualidade do corpo receptor quanto aos

seguintes parâmetros: pH, turbidez, OD, DQO, DBO, Nitrogênio e metais pesados.

f. Monitoramento da qualidade do ar da área de influência do

empreendimento.

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XIX. ESTUDOS TÉCNICO-AMBIENTAIS ESPECÍFICOS As normas ambientais em vigor exigem a realização de estudos e projetos técnicos, bem como descrição de tecnologias próprias para algumas tipologias de empreendimentos / atividades. Essas especificidades devem ser apresentadas nas etapas de licenciamento de instalação ou de operação e/ou durante a própria implementação da atividade, conforme as características do empreendimento.

XIX.1. Projeto Básico Ambiental – PBA O Plano ou Projeto Básico Ambiental - PBA é o detalhamento de todas as medidas mitigadoras e compensatórias e dos programas ambientais propostos no Estudo Prévio de Impacto Ambiental e compõe o processo de Licença de Instalação (LI) do empreendimento / atividade.

O PBA destina-se a orientar e especificar as ações e obras que devem ser deflagradas e realizadas para recuperação do passivo ambiental de empreendimentos / atividades efetivas e/ou potencialmente impactantes. Conceitua-se passivo ambiental o conjunto de degradações constituído por externalidades geradas pela existência empreendimentos / atividades sobre terceiros e por terceiros sobre esses últimos.

XIX.2. Plano de Controle Ambiental – PCA O Plano de Controle Ambiental – PCA é um estudo ambiental que alem da apresentação do empreendimento, identifica os impactos gerados e suas magnitudes, e das várias medidas mitigadoras, tudo dentro de planos e programas ambientais. É exigido para concessão de Licença de Instalação de atividade de extração mineral de todas as classes previstas no Decreto-Lei 227/67. Deve conter os projetos executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados através de EPIA/RIMA na fase de Licenciamento Prévio - LP. No caso específico da extração mineral da Classe II, existe a possibilidade de substituição do EPIA/RIMA pelo Relatório de Controle Ambiental - RCA, a critério do órgão ambiental competente (Resolução CONAMA 009/90).

XIX.3. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, constitui-se em um documento integrante do Sistema de Gestão Ambiental, baseado nos princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, contemplando os aspectos

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referentes à minimização na geração, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, tratamento interno, armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento externo e disposição final. Entende-se por resíduos sólidos qualquer forma de matéria ou substância, nos estados sólido e semi-sólido, que resulte de atividade industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras atividades da comunidade, capazes de causar poluição ou contaminação ambiental. O PGRS deve ser elaborado pelo gerador dos resíduos e submetido à análise do órgão ambiental para aprovação, devendo ser elaborado por técnico devidamente habilitado e cadastrado junto ao IAP. De acordo com o determinado na Lei Estadual Nº 12.493/1999, todo e qualquer empreendimento / atividade que gere, acondicione, armazene, colete, transporte, trate e proceda a destinação final de deverá elaborar e apresentar ao IAP o PGRS, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais.

XIX.4. Plano de Análise de Risco – PAR

Plano de Gerenciamento de Riscos – PGR ou Análise de Riscos – AR descreve detalhadamente como gerenciar os riscos associados a um projeto. Ele detalha as tarefas de gerenciamento de riscos que serão executadas, as responsabilidades atribuídas e quaisquer recursos adicionais necessários para atividade de gerenciamento de riscos. O objetivo principal do PGR é prevenir a ocorrência de acidentes que possam causar danos ao público e ao meio ambiente e reduzir sua severidade, quando um evento desta natureza ocorrer. O PGR poderá tornar-se, também, uma importante ferramenta para se reduzir custos destinados a reparação de danos, paralisação de produção, indenizações por afastamento parcial/total de funcionários e contratação de apólices de seguros.

XIX.4.1. Empreendimentos / Atividades em que se aplica e Fase do Licenciamento Ambiental

Como suporte ao licenciamento ambiental, o PGR é exigido de empreendimentos / atividades que envolvam a produção, operação, manuseio, processos de fabricação, armazenamento como matéria prima, produtos intermediários ou produto final, transporte e logística de substância tóxicas e/ou inflamáveis requerem, por parte do empreendedor, uma postura

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mais objetiva quanto às atividades e procedimentos relacionados a estas substâncias.

� Indústrias químicas e farmacêuticas; � Indústria do petróleo e petroquímicas;

� Indústria do gás;

� Unidades de refrigeração de indústrias alimentícias, de bebidas,

frigoríficos, etc.;

� Unidades de produção de água tratada;

� Dutos de transporte de óleo, álcool e de gás;

� Usinas termelétricas a gás. O PGR pode determinar a estruturação de dois tipos de planos, para aplicação em caso de emergência:

� Plano de Contingência – detalha a ação conjunta dos órgãos públicos e empresas privadas em caso de emergência de grande porte;

� Plano de Ação para Emergência – exigido das atividades cujo nível de

risco, definido pela Análise de Risco, seja igual a 3 ou 4. Detalha a ação interna de uma empresa em caso de emergência.

O Programa de Gerenciamento de Riscos deverá ser apresentado ao IAP sempre que solicitado.

XIX.5. Plano de Emergência Individual – PEI Plano de Emergência Individual – PEI é o documento ou conjunto de documentos, que contenha as informações e descreva os procedimentos de resposta da instalação a um incidente de poluição por óleo, em águas sob jurisdição nacional, decorrente de suas atividades.

XIX.5.1. Empreendimentos / Atividades em que se aplica e Fase do Licenciamento Ambiental

a. Portos organizados; b. Instalações portuárias; c. Terminais; d. Dutos; e. Plataformas e respectivas instalações de apoio

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f. Sondas terrestres; g. Refinarias; h. Estaleiros; i. Marinas; j. Clubes náuticos e instalações similares

XIX.6. Projeto de Controle de Poluição Ambiental – PCPA O Projeto de Controle de Poluição Ambiental – PCPA é um projeto técnico de instalações, equipamentos e obras destinadas ao controle de poluição ambiental, geradas por poluentes líquidos, sólidos, gasosos e ruídos, em atividades consideradas potencial ou efetivamente poluidoras, que oferece elementos para a análise da viabilidade de atendimento aos limites e padrões ambientais estabelecidos pelo IAP, quando da operação da atividade e/ou empreendimento.

XIX.7. Projeto de Utilização Agrícola de Efluentes e Resíduos Resíduo é definido como todo material que sobra de atividades da comunidade em geral, seja ele industrial, comercial ou agrícola. Muitos tipos de resíduos são gerados em diferentes quantidades, apresentando características diversas. Alguns apresentam características adequadas para serem aproveitados na agricultura como condicionadores do solo. Entretanto, contaminantes como metais pesados e patógenos humanos podem estar presentes nos resíduos. Desta maneira, a aplicação de resíduos ao solo deve ser feita com base em estudos que comprovem sua eficiência agronômica, bem como indiquem as condições em que estes devem ser utilizados para que não gerem impactos negativos ao ambiente e à saúde humana e/ou animal. A eficiência agronômica do resíduo indica a sua capacidade em promover melhorias em atributos do solo de interesse agronômico. O uso seguro do resíduo indica a forma adequada e as condições de uso para evitar a contaminação do ambiente e a entrada de contaminantes na cadeia alimentar. Daí, a obrigatoriedade de que, preliminarmente a indicação de uso de agrícola de resíduos estar amparada em projeto agronômico, elaborado por profissional devidamente habilitado e qualificado para tal área.

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XIX.8. Declaração de Carga Poluidora

Carga Poluidora é toda e qualquer quantidade de determinado poluente transportado ou lançado em um corpo de água receptor, expressa em unidade de massa por tempo; O responsável por fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas deve apresentar ao Órgão Ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano, declaração de carga poluidora, referente ao ano civil anterior, subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico devidamente habilitado, acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica. Essa declaração conterá, entre outros dados, a caracterização qualitativa e quantitativa de seus efluentes, baseada em amostragem representativa dos mesmos, o estado de manutenção dos equipamentos e dispositivos de controle da poluição. As Declarações de Carga Poluidora deverão ser elaborados por técnico habilitado e apresentados para análise do IAP, em 02 (duas) vias, subscritas pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico devidamente habilitado, contendo a descrição precisa da atividade e do tipo de serviço prestado. A freqüência de encaminhamento das Declarações de Carga Poluidora deve ser de acordo com o estabelecido na Portaria IAP - 019/06.

XIX.8.1. Empreendimentos / Atividades em que se aplica De acordo com o estipulado no Artigo 46 da Resolução CONAMA Nº 357, de 17/03/2005, todo e qualquer empreendimento / atividade responsável por fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas deverá elaborar e apresentar ao IAP a Declaração de Carga Poluidora, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais.

XIX.9. Inventário de Resíduos Industrias

XIX.10. Relatório de Emissões Atmosféricas Emissões Atmosféricas são aquelas substâncias em forma de partículas, gases e aerossóis que se formam como subprodutos dos processos de combustão ou das transformações de matéria-prima que, quando lançadas à atmosfera em concentrações superiores à capacidade do meio ambiente em absorvê-las, causam alterações na qualidade do ar.

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De acordo com a Resolução CONAMA No. 003/90 são padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral.

Ainda conforme a mesma regulamentação federal, entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar:

a. Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; b. Inconveniente ao bem-estar público; c. Danoso aos materiais, à fauna e flora; d. Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às

atividades normais da comunidade.

XIX.10.1. Empreendimentos / Atividades em que se aplica

A Declaração de Emissões Atmosféricas é exigida de todo e qualquer empreendimento / atividade que, em sua operação, cause / provoque a emissão de partículas, gases e aerossóis que se formem como subprodutos dos processos de combustão ou das transformações de matérias-primas.

XIX.11. Relatório de Auditoria Ambiental Compulsória XX. CONCLUSÕES De forma sucinta, objetiva e amparada nas avaliações realizadas no decorrer do Estudo Prévio de Impacto Ambiental apresentar conclusões que apontem pela viabilidade / inviabilidade ambiental do empreendimento / atividade, sob os seguintes enfoques:

1. Prováveis modificações ambientais na área de influência da atividade, sobre os meios físico, biótico e socioeconômico decorrentes do empreendimento / atividade, considerando a adoção das medidas mitigadoras e compensatórias propostas;

2. Adequação ambiental do empreendimento / atividade, amparada nos

diagnósticos e prognósticos elaborados; 3. Adequação técnica do empreendimento / atividade, demonstrada no

prognóstico realizado;

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4. Adequação legal do empreendimento, demonstrada frente a legislação vigente, mormente aquela específica para a tipologia da atividade avaliada;

5. Adequação político-social, demonstrada pela compatibilidade do

empreendimento / atividade com a política ambiental do País e do Estado do Paraná;

6. Benefícios sociais, econômicos e ambientais decorrentes do

empreendimento / atividade;

7. Avaliação do prognóstico realizado quanto à viabilidade ambiental do empreendimento / atividade.

Deverá ser elaborada como uma síntese que caracterize a área de influência de forma global, com o objetivo de integrar as informações dos meios físicos, biótico e socioeconômico, fornecendo subsídios à ampla identificação e avaliação dos impactos decorrentes da atividade, bem como a qualidade ambiental futura da região. Para isso, deverão ser caracterizadas as inter-relações existentes entre os meios físico-químico, bióticos, e socioeconômico, apresentando as tendências evolutivas da visão dos cenários futuros, de forma compreender a estrutura e da dinâmica ambiental da região, considerando as possibilidades de implantação e de não execução do empreendimento / atividade.

XXI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Todas as referências bibliográficas utilizadas deverão ser mencionadas o texto e relacionadas em capítulo próprio, contendo, no mínimo, as informações referentes a autor, título, origem, ano e demais dados que permitam acesso à publicação.