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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
08- Equilíbrio Químico em Soluções
Discentes:Nidia Barbosa Gonçalves
Maryana Moreira Viana
Wanessa Soares Machado
Disciplina: Fisíco-Química Experimental.
Docente: Tatiana Duque Martins.
Curso: Engenharia de Alimentos.
Goiânia 09 de maio de 2011.
1.INTRODUÇÃO
1.1) Acetato de etila
O acetato de etila, também conhecido como éster acético ou, de acordo com a
nomenclatura oficial da IUPAC, etanoato de etila, é um éster orgânico, incolor e
aromático, usado na fabricação de aromatizantes, essências artificiais de frutas, em
produtos farmacêuticos, em plásticos de nitrocelulose, entre outros usos. (1) Sua fórmula
química é CH3COOC2H5 ou, formalmente, C4H8O2.
1.2) Esterificação: obtenção do acetato de etila
Como qualquer éster, o acetato de etila pode ser obtido através de uma reação de
esterificação entre um ácido carboxílico - o ácido acético - e um álcool - o etanol -, em
condições favoráveis para a ocorrência da reação. Apenas a mistura do ácido com o
álcool não garante que a reação ocorra; para isto, deve-se adicionar um ácido mineral,
como ácido sulfúrico ou ácido clorídrico, que funcionam como catalisador, provocando
a formação do éster e de água (2):
C H 3 COOH+C2 H 5OH H→
+¿C H 3C OO C2 H 5+H 2O ¿
Porém, esta reação caminha para um estado de equilíbrio entre produtos e reagentes, e,
portanto, a reação inversa também ocorre em meio ácido. A reação oposta à
esterificação é chamada de hidrólise do éster (2):
C H 3 COO C2 H 5+ H 2O H↔
+¿C H 3 COOH+C2 H 5OH ¿
1.3) Reações de hidrólise
Reações de hidrólise podem ser definidas por reações de quebra de uma molécula por
água, ou, mais especificamente, reações em que a água efetua uma dupla troca com uma
determinada substância. Na Química Orgânica, hidrólise inclui reações de saponificação
de ácidos graxos e ésteres, inversão de açúcares e quebra de proteínas. Também são
consideradas reações de hidrólise as reações que ocorrem por adição de ácidos minerais
ou álcalis na água, catalisando a reação.
Além de álcalis e ácidos, há também reações de hidrólise catalisadas por enzimas.
Estas ocorrem naturalmente em organismos vivos, em processos como a digestão dos
alimentos (que é caracterizada pela quebra de moléculas para absorção de nutrientes).
1.4) Hidrólise do acetato de etila
A hidrólise do acetato de etila é extremamente lenta em água, porém, é catalisada com
a adição de íons H+. Como a reação é reversível, a velocidade da reação de hidrólise é
dada pela diferença entre a velocidade de decomposição do éster e a velocidade da
formação do acetato.
A constante termodinâmica de euilibrio, K, é definida em termo das atividades dos
vários componentes do sistema. Para as soluções diluídas, consideradas ideais, as
constantes de equilíbrio são calculadas simplesmente em termo das concentrações dos
reagentes e dos produtos.
1.5) Reação de esterificação A reação de esterificação é considerada uma reação reversível de álcool junto com um ácido orgânico ou inorgânico, produzindo éster e água. Já quando areação é inversa, ela é denominada hidrólise do éster.
O equilíbrio pode ser deslocado para o lado do éster, quando se ajunta com o desidratante. Durante o experimento ficou comprovado que na reação de esterificação o oxigênio do grupo OH do álcool continua na molécula do éster e o oxigênio do grupo OH do ácido é eliminado sob a forma de H2O (água), produzindo a reação de um álcool marcado:
Com ácido, observa-se a forma do éster marcado, e não água, contendo assim O – 18.Para acelerar a reação, usa-se o ácido como catalisador.
1.6) Constante de equilíbrio
O valor da constante de equilíbrio é obtido a partir das concentrações das espécies químicas presentes na solução quando o sistema está em equilíbrio.A constante de equilíbrio foi deduzida a partir das velocidades das reações direta e inversa.
Recordando que para uma reação qualquer do tipo
aA + bB = cC + dD
A velocidade da reação é dada por
V = k.[A]a.[B]b
Devemos lembrar que estas concentrações são aquelas obtidas durante o equilíbrio químico, ou seja, são constantes. A partir disso podemos elaborar uma regra geral para obtermos a equação da constante de equilíbrio:
Para qualquer equação do tipo :
aA + bB = cC + dD
A constante de equilíbrio pode ser obtida por:
E a espécie que for sólida ou H2O não é considerada.
A unidade da constante de equilíbrio é geralmente expressa em (mol/L)x onde x é o resultado aritmético da expressão das letras minúsculas (c+d-a-b).
O experimento teve objetivo a determinação da constante de equilíbrio de hidrólise de
um éster em solução.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1) Materiais
- Frascos de vidro com tampa
- Bureta
- Erlenmeyers
- Béquer(50mL)
- Pipeta volumétrica
-Pêra
2.2) Soluções
- Solução de Hidróxido de Sódio(NaOH 0,5mol L-1)
- Ácido Acético
- Água destilada
3) Métodos Experimental
Com as soluções devidamente selecionadas pegou-se então a solução 5 e pipetou-se
(10mL) em uma erlenmeyer, esse procedimento foi realizado em triplicata, feito isso,
adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína nos mesmos e em seguida titulou-se com uma
solução de NaOH e anotou-se os seus volumes respectivamente.
O procedimento citado acima foi realizado também para as soluções 6 e 7.
3. RESULTADOS
3.1) Resultados
Grupo Solução Volume
1
1
11
12
6,1
-
9,4
2
2
3
4
18,4
17,6
15,6
3
5
6
7
20,3
15,6
25,8
4
8
9
10
16,7
18,0
Amostra 5 Amostra 6 Amostra 7
Volume 1: 20,5 mL Volume 1: 15,6 mL Volume 1:26,0 mL
Volume 2: 19,5 mL Volume 2:15,7 mL Volume 2:26,2mL
Volume 3: 20,8 mL Volume 3: 15,4 mL Volume 3:25,3 ml
Media:20,3 ml Média:15,6 mL Média:25,8 mL
3.2) Discussão
4. CONCLUSÃO
Comparando os volumes gastos nas amostras 6 e 12 podemos observar que o volume
gasto de NaOH foi maior na solução 6, isso se deve ao fato de que a solução 6 foi
preparada dias antes do experimento, ou seja, estava em equilíbrio sendo que a solução
12 foi preparada durante a realização do experimento, não estando assim em equilíbrio.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
5 ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida e o
meio ambiente. Tradução de Ignez Caracelli (et al). Porto Alegre: Bookman,
2001. Pág. 653.
http://www.lce.esalq.usp.br/arquimedes/Atividade03.pdf
http://proquimica.iqm.unicamp.br/introteo.htm