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EQUIPE CENTRAL DA CIDADE DE CURITIBA COLETÂNEA DE TEXTOS PARA REUNIÕES DE GRUPOS DE CASAIS NOVEMBRO/00

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EQUIPE CENTRAL DA CIDADE DE CURITIBA

COLETÂNEA DE TEXTOS

PARA REUNIÕES DE GRUPOS DE CASAIS

NOVEMBRO/00

Esta é a segunda coletânea de textos que estamos colocando à disposição dos grupos para serem utilizados nas reuniões. Esperamos que o que já foi vivido e discutido em outros grupos seja instrumento de crescimento para vocês. ÍNDICE Tema 1 - O que Jesus pediu aos seus seguidores ( Fé) Tema 2 - Não perder o Rumo e o Pique (Motivação pessoal) Tema 3 - Relacionamento Conjugal com qualidade (Família) Tema 4 - A Dignidade da pessoa humana (Crescimento pessoal) Tema 5 - Humor, brincadeiras e ritos (Família) Tema 6 - O casamento e as bem-aventuranças (Família e fé) Tema 7 - Inteligência Emocional (Crescimento pessoal) Tema 8 - Reflexões sobre o Concílio Vaticano 2º (Conhecimento) Tema 9 - Humanização (Crescimento pessoal) Tema 10 - Dualidade, Relacionamentos e fenômeno do desenvolvimento (Conhecimento) Tema 11 - A Opção Fundamental (Motivação pessoal) Tema 12 - Relacionamentos - Diferenças entre individualidades (Crescimento pessoal) Tema 13 - Nossa Família aumentando (Família ) Tema 14 - Espiritualidade (Fé)

TEMA Nº 1 O QUE JESUS PEDIU AOS SEUS SEGUIDORES 1. Oração Inicial 2. Acolhida 3. Tema:

Quais as primeiras exigências de Jesus Cristo aos seus seguidores?

Vamos tentar enumerar algumas, seguindo os evangelhos: a) JESUS QUER QUE SEUS SEGUIDORES FIQUEM UNIDOS A ELE: "Permanecei

no meu amor". João 15- 9 a 10; "Eu sou a videira e vós os ramos"... O ramo não pode dar fruto se não permanecer na videira. Assim vós, não podeis dar frutos se não permanecerdes em mim. Sem mim nada podeis fazer."João 15 - 1 a 8.

b) JESUS QUER QUE OS SEUS VIVAM O AMOR : "Dou-vos um novo mandamento:

Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado, assim também vós vos deveis amar uns aos outros. Nisto conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros" João 13 - 24 a 25.

c) JESUS QUER QUE SEUS SEGUIDORES SAIBAM PERDOAR SEMPRE: Pedro

perguntou a Jesus quantas vezes devia perdoar, se 7 vezes bastava e Jesus: "Não te digo até 7 vezes, mas 70 x 7"; Mateus 18 - 21 a 22. A insistência de Cristo no perdão, é muito forte e muito repetida. " Se estás diante do altar para fazer a tua oferta e te lembrares que teu irmão..."Mateus 5 - 23s. Quando ensinou o Pai Nosso, insiste: "Porque se perdoardes aos homens também vosso Pai vos perdoará..." Mateus 6- 14s.

d) JESUS QUER QUE SEUS SEGUIDORES SE PONHAM A SERVIÇO UNS DOS

OUTROS: " O maior dentre vós, será vosso servo" Mateus 23 - 11. Noutra ocasião, Jesus lembra que os chefes dominam sobre os outros. E recomenda: "Entre vós porém, não será assim, mas todo o que quiser ser grande entre vós, seja o servo de todos... Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em redenção de muitos "Marcos 10- 37 a 45; Ainda no lava pés: "Vistes o que vos diz... Se eu vosso Senhor e Mestre vos lavei os pés, também vós vos deveis lavar uns aos outros" João 13 - 12s.

e) JESUS QUER QUE SEUS SEGUIDORES REZEM SEMPRE E EM QUALQUER

LUGAR : "Vem a hora em que adorareis o Pai nem nesta montanha nem em Jerusalém... Adorareis o Pai em Espírito e Verdade". João 4 - 20 a 24. Pediu para rezar pelos inimigos: Mateus 5 - 44. Pediu para orar no jardim das Oliveiras: Mateus 24- 20. Mandou rezar pelos que caluniam: Lucas 6 - 28. Contou uma parábola sobre a importância de rezar com perseverança: Lucas 11- 5 a 8. Acrescentando: "Pedi e recebereis, buscai e achareis..."

f) JESUS QUER QUE SEUS SEGUIDORES SAIBAM RENUNCIAR A SI MESMOS:

"Quem quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e me siga" Mateus 16 - 24. Nesta mesma passagem Ele diz que quem quiser ganhar sua vida perdê-la-á... Mateus 16 -25s.

g) JESUS QUER QUE SEUS SEGUIDORES SEJAM O SAL E A LUZ DESTE

MUNDO. 3. QUESTÕES: 1. Examinando-nos interiormente estamos convictos que estamos unidos a Ele? 2. Você acha fácil seguir o mandamento de Jesus que diz: Amai-vos uns aos outros? 3. E perdoar sempre, é fácil? 4. Como está seu serviço ao Reino de Deus? 5. Devemos rezar sempre para pedir ou agradecer? Você tem rezado? 6. O que podemos dizer da expressão: Sejam o Sal e a Luz do mundo. 4. Texto Bíblico: Mateus 13 - 1 a 23 5. Encerramento: avisos - Próxima reunião data: local: Oração Final:

Tema Nº 2 : NÃO PERDER O RUMO E O PIQUE Oração Inicial Acolhida Para não perder o rumo, nem o “pique” você precisa garantir 3 coisas: ORAÇÃO, MEDITAÇÃO (reflexão sobre o que Deus espera de você) e os SACRAMENTOS. Estes são os meios para você ter uma vida espiritual sólida, que não desanima com “vento, temporal ou enchente”, como diz S. Matheus – cap. 7, v. 24. Ter espiritualidade é andar na presença de Deus e conferir nossa vontade com a vontade do Pai. Viver assim, na alegria, na simplicidade e confiança, sem medo do pecado, e do inferno interior, é um estágio de vida que queremos alcançar. Este é o RUMO . Mas se sabemos o rumo, temos também que ter o “pique”. As pessoas que cuidam com atenção da casa, família, trabalho e se ocupam na comunidade, são pessoas que têm pique, que fazem este mundo mais humano.

O trabalho para o Reino de Deus é resultado da fé e doação das pessoas. Alguns lideram o trabalho em prol da comunidade, outros são puxados e acompanham os líderes, outros se acomodam e nada fazem. Isto é natural, pois exercemos nossa opção de querer ou não participar. É certo porém que quando se conclui um trabalho, seja ele qual for, nos sentimos realizados, satisfeitos interiormente e fortalecidos. É preciso que pratiquemos a ORAÇÃO, a MEDITAÇÃO e os SACRAMENTOS, para que recebamos de Deus o RUMO e o PIQUE. Sem isso a vida perde o sentido. Questões: 1 . Como você entendeu o texto? 2 . Quais os rumos que você traçou para sua vida ? 3 . O que é para você espiritualidade sólida? Como está sentindo hoje, sua espiritualidade? 4 . Estamos no rumo e no pique certo? Texto Bíblico: Segunda carta de São Paulo aos Tessalonicenses- cap. 3, v. 3 a 7. Oração Final Avisos Próxima reunião : Data -

Local-

TEMA 3 : RELACIONAMENTO CONJUGAL COM QUALIDADE Oração Inicial Acolhida Existem alguns fatores que interferem de maneira decisiva na qualidade do relacionamento. A falta de tempo para o outro, cria um sentimento doloroso de distância e solidão no casamento. A comunicação e a intimidade se deterioram. Muitos casais cuidam melhor de seus carros, suas casas, suas amizades e até de seus animais de estimação do que do seu casamento. Periodicamente, ambos, juntos, precisam parar a fim de analisar a saúde do casamento. Isto não é algo que um possa fazer sozinho e apresentar ao outro. É um exercício mútuo, um check-up matrimonial. A falta de tempo juntos também pode ser uma forma de se evitar o outro. Um ou ambos podem se esquivar de certos assuntos no relacionamento; o resultado claro é que esses assuntos jamais serão resolvidos e o relacionamento começará a perder vida. A falta de tempo para o outro também tem sua cobrança na intimidade. Não apenas a sexual, a intimidade no sentido mais amplo, de estar perto um do outro, de criar cumplicidade. As áreas que sugam a disponibilidade de tempo são normalmente: os filhos, o emprego e a carreira profissional, os envolvimentos com a igreja, as atividades comunitárias, o lazer e os esportes, problemas familiares, a busca por conhecimentos, os amigos... O tempo adequado para e necessário para o casal permite o desenvolvimento e o aprofundamento da intimidade, permitindo que o relacionamento se torne sólido e durável. Outro fator que interfere na qualidade do relacionamento são os pensamentos perniciosos. São eles: - TUDO ou NADA : radicalidade de opinião, minha verdade tem que ser aceita e vivida pelo cônjuge. Ex.: Conversão; - LER PENSAMENTO: "Posso lê-lo como um livro", "Se ele(a) me ama, sabe que não gosto disso", "Sei o que ela(e) está pensando, e como sempre está errada(o). A experiência e o tempo fazem com que as pessoas modifiquem preferências, opiniões e até padrões de comportamento. É essencial que os cônjuges amem-se permitindo que tais mudanças se desenvolvam naturalmente. Não se deve construir uma barreira em volta do seu companheiro(a) presumindo que sabe o que está pensando, sentindo, precisando, fazendo; - ROTULAR: Que poder tem um rótulo! O Deus das Escrituras distingue entre a ação e seu autor. Um pouco de mim não representa todo o meu ser.

Nenhum de nós somos completos. Ex.: decoração de sarcasmo nos casamentos: derrotado, enforcado, laçado. Em uma das leituras das Escrituras para um casamento, Jesus dá aos seus discípulos dois rótulos: "sal da terra" e "luz do mundo". Mais do que ninguém Ele sabia do poder da palavra para construir. - MANIA DE AMOR: quanto do amor jurado, persevera quando as rugas aparecem, quando precisa economizar, quando os corpos ficam mais fracos... Quantos casais realmente pensam na realidade futura de dez, trinta, cinqüenta anos? Apesar de proclamada por nossa cultura, a mania do amor é um mito. Questões 1. Você e seu cônjuge gastam um bom tempo juntos? 2. Existem assuntos que vocês relutam em conversar? 3. Quais são as "coisas" que vocês automaticamente presumem um do outro? 4. Vocês conhecem ou lembram de apelidos ou rótulos que esmagam o espírito? Texto Bíblico: Carta de São Paulo aos Colossenses - Cap. 3, v. 12 a 21. Oração Final Avisos: Próxima reunião: data - Local -

TEMA 4 : DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Oração Inicial Acolhida 1. Um eletricista é convidado a participar do almoço da família em cuja residência está

trabalhando. Não aceita, porque entende que seu grau de instrução, seus hábitos e seu traje o fazem diferente. Prefere que lhe sirvam um prato completo na área de serviço.

2. A empregada da família X dorme no emprego, em quarto pequeno, com banheiro e

entrada independentes. Recebe o salário mínimo ( com descontos permitidos por lei), férias, repouso remunerado e seguro previdenciário. Os filhos do casal a tratam respeitosamente mas sem nenhuma familiaridade ou demonstrações de amizade. A família X não admite que seus filhos se misturem com gente de status social inferior ao deles.

3. A entidade mantenedora de uma escola católica de alto padrão econômico entendeu que

deveria fazer algo pelas crianças pobres da circunvizinhança. Construiu um anexo bem equipado e aceitou matrículas gratuitas. Ultimamente a direção do educandário e o seu corpo docente passaram a questionar-se acerca da "justiça" de manter separadas as crianças do anexo (pobres) daquelas da ala central.

Questões 1. Descubra a causa principal de cada situação apresentada (de respeito, desrespeito ou

subestima da dignidade de pessoas). 2. Que entendemos por dignidade da pessoa humana? 3. Por que e como se ofende mais essa dignidade ( nas relações pessoais, no lar, no

trabalho, no ambiente social, político, religioso, etc)? 4. Vamos identificar formas subtis de dominação e desumanização: - entre esposos; - entre pais e filhos;

- entre grupos; - entre nações.

5. Como tenho eu (temos nós) contribuído para a violação da dignidade da pessoa humana?

Texto Bíblico: Gálatas - 3, 28 Mateus - 9, 10 a 14 Oração Final Avisos: Próxima reunião: data: Local:

TEMA 5 RELACIONAMENTO CONJUGAL- HUMOR, BRINCADEIRAS E RITOS. Oração Inicial Acolhida As pessoas têm um lado criativo e divertido, um lado que nem sempre chegamos a perceber. O jeito brincalhão e o humor têm uma grande capacidade de cura, especialmente quando manifestados através de pequenos "rituais" que demonstram intimidade e receptividade. Uma das mais interessantes formas de se construir a intimidade e manter a suavidade no casamento é criar rituais com humor e brincadeiras. Muitos casais tratam-se de maneira muito séria. Colocar o humor a seu favor - Alguns casais realmente sabem como realizar provocações que trazem bons resultados. Chama-se a esses duelos simpáticos, de provocações amorosas. Existem tantos tipos de provocações amorosas quanto de casamentos. Ela abre o coração para "ouvir ", pois o ar está cheio de íntimos risos. A maior parte da raiva e das discussões dos casamentos são adoçadas com esse tipo de doce intimidade. Deixar a competição saudável enriquecer o relacionamento - Não é necessário que vocês dois sejam iguais em tudo e a todo momento. Na verdade já sabem que não o são. Um de vocês sabe mais sobre determinado assunto do que o outro. Com esta diferença natural, a competição saudável pode acrescentar lampejos de vida à sua intimidade. Um acontecimento da vida que muitos casais não conseguem perceber é que se um dos cônjuges muda em algum aspecto, o relacionamento é automaticamente influenciado, a intimidade que compartilham terá que ser alterada para se adequar à mudança. Se um de vocês se sobressai de alguma maneira, a melhor resposta que o outro pode dar é apoiar. Infelizmente, muitos casais que demonstram ter fé, freqüentemente aceitam um relacionamento vazio, estagnado, porque não querem colocar energia em alguma coisa excitante para o casal. Surpreender em seu casamento - planejem uma surpresa por semana. Alternem as semanas ou escolham uma semana no mês para fazerem uma surpresa mútua. Esse jogo cria uma expectativa e adoça o relacionamento rotineiro. Comemorar seus erros - quando os resultados não aparecem rapidamente, os casais sentem-se desmotivados. Se você decidiu pôr em prática essas coisas que favorecem o casamento, mantenha suas expectativas dentro do razoável. Se sentir que não está alcançando seus objetivos, aproveite a riqueza de ensinamentos que você pode tirar do que normalmente consideramos "fracassos". Saborear as memórias - lembrar os momentos que foram contagiantes e ternos no relacionamento. Os primeiros dias, meses... recordam como ficaram

noivos? Lembram-se da colônia ou perfume que os deixou apaixonados? Vocês dançavam juntos alguma música favorita? Tinham um local especial? E o momento da vinda dos filhos? Compartilharam os sentimentos? Ficaram emocionados? Com medo? Confiantes? Confusos? Continuem recordando... como foram os primeiros empregos? A jornada de fé? A intimidade? Os anos passam, e os casais esquecem facilmente como era a amizade entre eles no início. Ainda assim, aquela amizade era e é uma parte significativa da essência do amor mútuo. Conversem sobre o que ela significava. Perguntem-se: "Gostaríamos de recuperar um pouco daquela vitalidade? Como recuperá-la? A arte do perdão - o casamento não necessita de grandes infidelidades para fracassar e morrer. Insignificantes descortesias, momentos de defensiva são as pequenas traições que deixam ambos machucados e confusos. Como vocês se desculpavam nos primeiros anos? Ofereciam uma prova de amor? Uma rosa? Um cartão? Quando foi a última vez que vocês encararam um ao outro com humildade e admitiram que estavam errados ou que agiram impensadamente? Vocês são os especialistas - jogos e ritos podem enriquecer e realçar a qualidade de um casamento. Alguns deles serão mais eficazes mas, vocês são os especialistas! Ninguém conhece mais seu relacionamento que vocês, que sabem de suas limitações, inibições, gostos e desgostos. Vocês conhecem as áreas que apresentam maiores dificuldades e as que trazem maiores satisfações. À medida que vocês fortalecerem sua aliança na fidelidade, o Espírito Santo os guiará e os direcionará. Vocês podem inventar seus próprios jogos e rituais ou adaptá-los de forma a satisfazerem seus desejos. O resultado será uma grande paz, a cura e a integridade. Questões 1. Qual colocação chamou mais sua atenção? 2. Você sente necessidade ou dificuldade de trabalhar alguns desses tópicos em

seu casamento? 3. Você conhece algum rito ou brincadeira que gostaria de comentar? Texto Bíblico: Carta de São Paulo aos Colossenses- c.3, 12 a 21 ORAÇÃO FINAL Avisos Próxima reunião: local: Data:

TEMA 6 O CASAMENTO E AS BEM - AVENTURANÇAS Oração Inicial Acolhida Jesus nos apresentou um enigma: perder-se para achar a si mesmo. Disse Ele ainda: "a felicidade é a conseqüência de uma determinada maneira de se viver". Apesar do Sermão da Montanha Ter sido interpretado como uma mensagem eterna para discípulos, é possível aplicá-lo ao casamento. Felizes os que têm espírito de pobre, porque deles é o reino dos céus. É a quantidade ou a qualidade que os faz felizes? Em termos de conforto material, o que e quanto precisamos para nos sentirmos felizes? De quantos carros vocês precisam? Qual é o tamanho de uma casa ideal para vocês? Quanto é necessário para sua segurança financeira? Os casais devem ver seus recursos - dinheiro, tempo e talento - como tesouros a serem partilhados. Vocês devem lembrar de muitas formas diferentes de dor e alegria que casais experimentaram ao longo dos anos: o divórcio, uma nova amizade, a morte de um ente querido, a satisfação na carreira profissional, os apertos financeiros... que felicidade compartilhar tal sabedoria com outros casais. Ser pobre é receber tudo como um presente. É ser como criança no amor para com Deus e para com seu companheiro(a), colocar as inibições e inseguranças de lado e praticar. Felizes os mansos porque possuirão a terra. Quando vocês não mais usam as expressões "muito obrigado" e "por favor" para com seu cônjuge, quando não mais surpreendem o outro com uma xícara de café, quando param de dar beijinhos antes de sair para o trabalho, quando não mais tocam o outro com alegria, a gentileza matrimonial está evaporando. Quando duas pessoas se amam, sensibilizam a outra com tudo que é possível ser amado na vida: outras pessoas, a natureza, os animais. A seriedade fatal Oração final Avisos Próxima reunião

TEMA 7 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Acolhida Oração Inicial

“A tendência social geral em países modernos é para uma autonomia cada vez maior do indivíduo, o que por sua vez traz mais competitividade – às vezes brutal – e menos solidariedade, que então trazem maior isolamento, com uma deterioração na integração social”. Daniel Goleman, 1995 FUTURO MAIS ESPERANÇOSO Com mais atenção à inteligência emocional:

- Aumento da autoconsciência; - Lidar mais eficientemente com nossos sentimentos aflitivos; - Manter o otimismo e a perseverança apesar das frustrações; - Aumentar a capacidade de empatia e envolvimento, de cooperação e

ligação social. INTELIGÊNCIAS PESSOAIS: Inteligência interpessoal = capacidade de compreender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas. Capacidade de discernir e responder adequadamente aos estados de espírito, temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas. Pessoal de vendas, políticos, professores, clínicos e líderes religiosos bem-sucedidos provavelmente são todos indivíduos com altos graus de inteligência interpessoal. Inteligência intrapessoal = é uma aptidão correlata, voltada para dentro. É uma capacidade de formar um modelo preciso, verídico de si mesmo, e poder usá-lo para agir eficazmente na vida. Ter acesso a nossos próprios sentimentos e a capacidade de discriminá-los e usá-los para orientar o comportamento. Alto QI e baixa inteligência emocional Pessoas assim são, às vezes, pilotos incompetentes de sua vida particular. É necessário que o indivíduo tenha capacidade de motivar-se e persistir diante de frustrações, controlar impulsos e adiar satisfações, regular o próprio estado de espírito e impedir que a aflição invada a capacidade de pensar, criar empatia e esperar. As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de sentirem-se satisfeitas e serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade. Homens com alta inteligência emocional São socialmente equilibrados, comunicativos e animados, não inclinados a receios ou ruminações preocupadas. Têm uma notável capacidade de engajamento com pessoas ou causas, de assumir responsabilidades e ter uma visão ética; são solidários e atenciosos em seus relacionamentos. Têm uma vida

emocional mais rica, mais correta; sentem-se à vontade consigo mesmos, com os outros e com o universo social em que vivem. Mulheres com alta inteligência emocional Tendem a ser assertivas e expressam suas idéias de um modo direto, e sentem-se positivas em relação a si mesmas; para elas a vida tem sentido. Como os homens, são comunicativas e gregárias, e expressam de modo adequado os seus sentimentos ( exceto nos ataques dos quais se arrependem depois); adaptam-se bem à tensão. O equilíbrio social delas permite-lhes ir até os outros; sentem-se suficientemente à vontade consigo mesmas para serem brincalhonas espontâneas e abertas à experiência sexual, raramente sentem ansiedade ou culpa, e tampouco mergulham em ruminações.

EMOÇÃO “Qualquer agitação ou perturbação da mente, sentimento, paixão; qualquer estado veemente ou excitado.” “Refere-se a um sentimento e seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama de tendências para agir.

FAMÍLIAS BÁSICAS: IRA – fúria, revolta, ressentimentos, raiva, exasperação, indignação, vexame, acrimônia, animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostilidade e, talvez no extremo, ódio e violência patológicos. TRISTEZA – sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão desamparo, desespero, e quando patológica, severa depressão. MEDO – ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror; e, como psicopatologia, fobia e pânico. PRAZER – felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia. Êxtase e, no extremo, mania. AMOR – aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão, ágape. SURPRESA – Choque, espanto, pasmo, maravilha. NOJO - desprezo, desdém, antipatia, aversão, repugnância, repulsa. VERGONHA – culpa, vexame, mágoa, remorso, humilhação, arrependimento, mortificação e contrição. DOMÍNIOS PRINCIPAIS DAS INTELIGÊNCIAS PESSOAIS: 1. AUTOCONSCIÊNCIA EMOCIONAL:

- Reconhecer um sentimento quando ele ocorre; - Entender as causas dos sentimentos.

2. CONTROLE DE EMOÇÕES:

- Lidar com sentimentos para que sejam apropriados (capacidade de confortar-se, livrar-se da ansiedade, tristeza ou irritabilidade ).

3. MOTIVAR-SE: - Pôr as emoções a serviço de uma meta; - Concentrar-se na tarefa imediata e prestar atenção.

4. EMPATIA: - Reconhecer emoções nos outros; - Capacidade de adotar a perspectiva do outro.

5. LIDAR COM RELACIONAMENTOS: - Aptidão em lidar com as emoções do outro; - Assertividade e habilidade no comunicar-se; - Partilha, cooperação, altruísmo, prestatividade, preocupação, atenção e

democracia no lidar com os outros. Técnica: sorteio dos sentimentos para que falemos como nos sentimos em relação aos mesmos. Questões: 1. Como trabalhamos o aperfeiçoamento da inteligência, no que diz

respeito à parte emocional? 2. As pessoas tendem a dar mais valor à sua individualidade do que aa

vida em comunidade. Concorda Ou discorda? Justifique 3. o que é mais importante para nossa vida: o “conhecimento” ou a

“sabedoria” ? Avisos Próxima reunião

Oração final: Não posso dizer “PAI NOSSO” se não vejo em todos os homens

irmãos meus; Não posso dizer “QUE ESTAIS NO CÉUS” se o que me preocupa são meus bens da Terra; Não posso dizer “SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME” se a minha vida é uma imagem de cristão falso; Não posso dizer “VENHA A NÓS O VOSSO REINO” se não deixo o amor de Cristo crescer em mim; Não posso dizer “SEJA FEITA A VOSSA VONTADE” se divinizo as minhas vontades, se o que me importa é o que eu quero; Não posso dizer “O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE” se não sou capaz de repartir meu pão com os necessitados; Não posso dizer “PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO” se minha vida é permanentemente ofensa à justiça, à caridade; Não posso dizer “E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL” se fecho os olhos à mão estendida, os ouvidos ao pedido, se fogem de minhas responsabilidades como homem na construção de um mundo melhor; Não posso dizer “AMÉM” porque minto se não aceito tudo isto

TEMA 8: REFLEXÕES SOBRE O CONCÍLIO VATICANO 2º (PE. Juan Luis Segundo) Acolhida Oração Inicial

Decorridos mais de 30 anos desde o Concílio Vaticano 2º, e começo de uma teologia latino-americana que foi chamada de “Teologia da Libertação”, poderíamos tentar uma avaliação e nos perguntar sobre o que tem ocorrido desde então. Vaticano 2º tem duas constituições sobre a Igreja. A primeira é a “Lúmen Gentium”. Quando o concílio estava quqse acabando, apareceu a segunda “Gadium et Spes” que examina os mesmos pontos da primeira, mas de maneira nova. A Gadium et Spes chocou alguns, porém iniciou uma verdadeira libertação. Um dos princípios fundamentais que aparecem nela é que a igreja não pode ter razão de ser em si mesma, sem o mundo. Aparece a importância dos que não pertencem à igreja e ainda dos que a combatem. Tomaremos alguns parágrafos que se referem às bases para a concepção de uma nova igreja: Nº 22 – Ser cristão Conceitua que o cristão é feito à imagem e semelhança do filho de Deus e recebe as primícias do Espírito, que o capacita para cumprir a nova lei do amor. Por meio desse Espírito, restaura-se internamente todo o homem, até que chegue a redenção do corpo. O cristão é compelido a lutar contra as tribulações, inclusive padecer a morte, associado ao mistério pascal da morte e ressurreição de Cristo. Depois de fazer esse retrato afirma algo que antes, em teologia, ninguém se atrevera a dizer. “Isto vale não só para o cristão, mas para todos os homens de boa vontade.” Assim a graça age em todos os lugares, onde quer que haja um homem de boa vontade fazendo algo por seus irmãos e dando a vida pelo próximo. Nº 11 – Sobre as coisas temporais Este texto traz também uma coisa inédita, de grande importância para a compreensão da função da igreja. Dá uma definição de fé. Teoricamente ter fé é acreditar na revelação. “A fé ilumina tudo com nova luz”. Faz com que o homem veja as coisas de modo diferente, iluminando-o e esclarecendo-o sobre o seu próprio mistério. Diz o vaticano 2º “Orienta a mente para soluções plenamente humanas”. A fé portanto humaniza a existência do homem. Antes a Igreja afirmava que a fé orientava o homem para as coisas eternas e divinas e não para as coisas temporais. Nº 19 – Sobre o ateísmo Procura avaliar o homem de boa vontade que rejeita o Deus que a igreja invoca, porque as soluções que ela dá aos problemas humanos, são inumanas e conduzem à desumanização. Dentro desse contexto, fala do ateísmo e diz: “ninguém é ateu pelo gosto de sê-lo, mas o é como reação contra um “deus” para ele inadmissível, ou também como resultado de uma análise das religiões cujos crentes, no seu proselitismo, apresentam um Deus inadequado, falso ou conivente. Muitas vezes o ateísmo ajuda a igreja como termômetro que marca até que ponto ela está cumprindo sua missão. Pela primeira vez o ateísmo é valorizado não em seu negativismo ou como inimigo, mas como resultado da graça de Deus, quando age frente aos erros cometidos pelos cristãos.

Nº 43 – Sobre o leigo Diz: “O leigo de consciência bem formada é co-responsável pela realização do projeto de Deus na terra”. Cabe aos sacerdotes e todos que compõem a Igreja hierárquica, esperar impulso e orientação a fim de preparar o leigo para essas tarefas. Por outro lado não podem esperar os leigos que os sacerdotes estejam em condições de lhes dar, de imediato, soluções concretas em todas as questões, porque essa não é a sua função. SOBRE A MORAL A moral ensinada, sobretudo aos domingos, se realizava através da pregação, tendo como objetivo o que o indivíduo deveria fazer. O discurso, não dialogal, destinado ao adulto, preocupava-se com a fé no sentido da ortodoxia, admitindo-se que a sociedade havia sido ou era cristã. A catequese era destinada às crianças para que toda a vida tivessem uma fé correta. A moral era necessária para que não se cometesse pecado mortal. Era uma moral individual, visava apenas cada pessoa. Após o Vaticano 2º a moral leva a uma humanização não somente individual mas também coletiva. É muito mais importante que o cristão sinta sua responsabilidade pessoal a serviço da coletividade, na construção de um mundo mais humano. SOBRE A FÉ Fora da pregação aos domingos, o cristão adulto não dispunha de outro lugar onde educar sua fé. O que recebia provinha da pregação e sermões que nem sempre correspondiam ao seu interesse ou necessidades, porque não tinham o caráter dialogal. Após o Vaticano 2º tudo se fundamenta e se alicerça na fé. E afirma: “os sacramentos não só supõem a fé, mas alimentam e robustecem e a expressam.” Por isso, são chamados de sacramentos da fé. Não mais administrados de modo automático, onde muitas vezes não se compreendia o sentido das palavras, mas de modo dialogal, e através de outras maneiras de mensagens, como por exemplo meios de comunicação. SOBRE AS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO A base do povo cristão estava centrada na paróquia, onde recebia os sacramentos e freqüentava as missas. Numa missa normal com grande número de pessoas, cada um vai ao sacramento da Eucaristia de modo pessoal, não se conhece o vizinho, nem a participação sacramental está comprometida com essa proximidade. Após o Vaticano 2º a base do povo cristão deve estar centrada na comunidade. Sem ela é praticamente impossível concretizar a função que a igreja se propõe a realizar. Numa comunidade formada por pessoas que se conhecem e onde cada um sabe como vivencia o cristianismo frente às circunstâncias e problemas, ocorre um enriquecimento quantitativo. Aprende-se a questionar a fé, o que enriquece e pode levar a melhores soluções, firmando nelas a sua convicção. Questões: 1. Diante das colocações acima, como o cristão respondeu ao Concilio Vaticano 2º? 2. Existe um desconhecimento sobre as deliberações do Vaticano 2º que prejudicam a igreja

na sua função evangelizadora? 3. Como nós, Movimento Familiar Cristão, respondemos ao desafio do Vaticano 2º? Texto Bíblico: 1ª carta de São Paulo aos Coríntios cap. 12 – 12 a 27. Avisos Próxima reunião Oração Final

Tema 9: HUMANIZAÇÃO Acolhida

Oração Inicial

(Tema de Formação proferido pelo Pe. Aurélio no 67º Conselho Estadual do Paraná ).

A falta de sensibilidade das pessoas e a apatia com os acontecimentos que as cercam, demonstram que aos poucos, cada vez mais, a humanidade está menos humana . O fenômeno da competição, cujo critério prevalecente é “eu sou o melhor, estou cada vez melhor, que me importa os outros”, agrava o processo de desumanização, ao ponto de nos sentirmos agredidos interiormente quando somos alertados para essa nossa apatia. Sofremos da falta de compaixão, isto é, não partilhamos do sofrimento dos outros. Ser compassivo, sofrer pelos outros, não faz parte da natureza humana, consequentemente a desumanização não acontece por acaso. Cristo em seus ensinamentos faz um chamamento, um convite para rever esta posição, nos convida à CONVERSÃO. Converter-se é ter compaixão, partilhar da vida e do sofrimento dos que necessitam. SOMOS CONVIDADOS A DAR E RECEBER COMPAIXÃO. Assim se constrói o Reino de Deus.

Questões: 1. Como a humanidade está vivendo neste final de século o Projeto de

Deus. 2. Nesta caminhada do nosso grupo, façamos uma reflexão pessoal: - Qual foi meu crescimento como pessoa? ( marido, esposa, pai,

mãe, amigo...) - Qual foi meu crescimento na fé? - Qual é minha participação no bem comum em favor do próximo?

3.Qual sua expectativa para os próximos anos no novo milênio? Antes reflita sobre a frase: “A esperança no futuro está em relação às sementes que plantamos hoje”. ( Ércio e Maria MFC ) .

Avisos Próxima reunião – Data: Local Oração Final: Senhor, que meus lábios usem a verdade; minha voz, use a oração; meus olhos, usem a simpatia; minhas mãos, usem a caridade; minhas atitudes, usem a retidão e meu coração, use o amor. Aumentai Senhor, nossa fé, alegrai nossa esperança, conservai-nos de pé. Reforçai nossa segurança para esta vida e a do além, e dai-nos vossa bênção de Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Tema 10 DUALIDADE, RELACIONAMENTOS E FENÔMENO DO DESENVOLVIMENTO ( Por Robert Happé)

Acolhida

Oração Inicial Em nosso mundo convivem dois tipos de pessoas. As que adquiriram a percepção

consciente da totalidade e as que continuam dirigidas pelos valores do ego. Para os que se conduzem pelos valores do ego prevalece o desejo de possuir tudo

aquilo que julgue atraente e, ou rejeitar tudo aquilo que julga não ser atraente. Para os que adquiriram a percepção do consciente, verifica-se que eles se relacionam consigo mesmo num nível profundo, descobrindo as qualidades que possuem.

A grande maioria da humanidade está num nível de desenvolvimento em que sempre se pensa em termos de dualidade, em vez de se observar as polaridades e enxergar a conexão entre todas as coisas. De fato, muitos sentem hostilidade em relação ao conceito da unidade e da reconciliação, porque estão em conflito com alguém ou alguma coisa.

Um sentimento de superioridade parece impulsionar essa tendência de sempre discordar. Concordar e se unir aos outros parece representar uma ameaça à individualidade.

A mente de muitas pessoas tende a pensar dualisticamente. Quando essa dualidade é aplicada a programas sociais e políticos, à religião ou a relacionamentos pessoais, ela cria problemas ao invés de soluções. As pessoas sentem que precisam tomar partido ou tomar ações tais como gostar disso e não gostar daquilo. Desse modo criam intolerância em relação aos outros e criam separações. Aqueles que possuam uma consciência mais elevada que a puramente materialista têm a tendência de serem mais tolerantes e compreensivos.

A questão que se coloca é a de como podemos aumentar nossa percepção consciente e de como podemos passar do pensamento dualista para a consciência superior, uma vez que é nessa consciência superior que podemos experimentar a unidade de todas as coisas.

A mudança começa a acontecer quando o pensador passa a tornar-se objetivo, questionando tudo aquilo que sabe e acredita. Poucas pessoas ousam questionar padrões, atitudes e comportamentos que os motiva. Elas (pessoas) não se dão conta de que só quando a mente se volta para si mesma e questiona tudo aquilo que acredita, é que conseguirão lidar efetivamente com os eventos da vida. O questionamento leva a exercícios mais profundos, e a mente alcança ora a confirmação, ora a mudança do ponto de vista.

Aqueles que estão determinados e desejosos de reconciliar os opostos, constituem-se num verdadeiro enigma para aqueles que ainda se mantêm controlados por sua própria mente dualista. Eles não conseguem entender que as coisas podem ser certas e erradas, morais e imorais ao mesmo tempo, e sentem então uma necessidade de julgar e criticar. Porém, quando o individuo se conecta com o poder interno e o amor penetra o coração, torna-se fácil e confortável assumir a visão holística.

Quando a maioria desejar a paz, nós a teremos. Isso significa que todas as batalhas precisam ser resolvidas, e isso começa com cada um resolvendo suas próprias batalhas interiores.

Na transformação que está por vir, o amor será a moeda mais valiosa, e as posses materiais terão sua importância reduzida. Isso acontecendo, passamos a nos perceber conscientemente como humanos, interagindo com humanos, como família humana. Os pensamentos estreitos e mesquinhos já não terão lugar na realidade do nosso mundo.

Questões: 1. Como entender a dualidade, mais especificamente, a maneira de julgar e agir

dualmente? 2. Como entender o que seja “percepção consciente da totalidade?” 3. É possível somente pensar na unidade de forma a não entrar em conflitos? 4. a frase: “ Na transformação que está por vir, o amor será a moeda mais valiosa”, já

não foi dita por alguém? Avisos Próxima reunião Oração Final

TEMA 11: OPÇÃO FUNDAMENTAL Acolhida Oração Inicial O que chamamos de Opção Fundamental? As pessoas num determinado momento da vida fazem opções. Chama-se de opção fundamental, aquela que rege nossa vida, à qual nos dedicamos com mais afinco, damos mais valor. Nossas atitudes e atos fundamentam e concretizam essa nossa opção. Ex.: casamento, paternidade, negócios, sacerdócio...

Questões : 1. Identificar a nossa opção fundamental. 2. Explicar ou justificar essa opção. 3. Existe época certa para se fazer opções fundamentais? 4. Qual o tipo de opção fundamental que mais realiza as pessoas? 5. Com o passar do tempo existe mudança em relação à nossa opção fundamental?

TEXTO : Só passarei por este mundo, por este dia, uma vez! Assim, todas as boas ações que possa praticar e todas as gentilezas que possa dispensar, devo fazê-las. Não devo adiar nada. São Paulo diz: “Enquanto temos tempo, façamos o bem”. Há outro ditado que diz a mesma coisa: “não deixes para amanhã o bem que podes fazer hoje.” É urgente que façamos opções claras, que seja um ponto para a eternidade, que nos torne pessoas realizadas! . Avisos . Próxima reunião : data local -

. Oração Final

TEMA 12: RELACIONAMENTOS- DIFERENÇAS ENTRE INDIVIDUALIDADES

Acolhida Oração Inicial Compartilhar o que está dando certo é bom, admirável. Compartilhar o que não está dando certo, é estranho. Convidamos você a ousar compartilhar algo que não gosta em sua relação. Os relacionamentos são a arena do amor. Para que os relacionamentos existam como força consciente e dinâmica, é preciso

haver um reconhecimento de fronteiras. Precisamos saber quando estamos separados e quando estamos juntos.

É necessário refinar nosso discernimento, de modo a incluir as tênues linhas existentes entre a realidade pessoal subjetiva e objetiva. Precisamos reconhecer e fornecer um espaço sagrado para o indivíduo e um espaço sagrado para o relacionamento.

Num relacionamento devemos constantemente reformular o compromisso inicial. Cada momento deve ser vivido em sua totalidade, como se fosse o último. Cada encontro deve ser como o primeiro, nunca considerando o outro como algo certo. Precisamos aprender a ficar próximos sem absorver o outro. Cada participante no relacionamento é um líder, completo e aut|ônomo, equivalendo-se em honestidade.

Há várias maneiras de se efetuar mudanças. O elemento importante é sua atitude, sua motivação e a maneira pela qual realiza a mudança.

Você pode “partir fisicamente”, pode retrair emocionalmente sua energia ou pode dirigi-la para qualquer outra coisa.

(Zulma Reyo) livro: Alquimia Interior Nos relacionamentos: O que pode ser importante para alguém como indivíduo, em

termos do tipo de informação que deseja enviar e quer ouvir, pode não ser importante a quem está recebendo a mensagem. Isso não significa que alguém esteja errado ao definir o que é mais ou menos relevante e dar mais ou menos importância; simplesmente quer dizer que existe diferentes preferências na forma de enviar e de receber informações.

Questões; 1. Tentar distinguir as fronteiras que existem nos seus relacionamentos em função

da individualidade de cada um. 2. Nas divergências, qual é a sua atitude mais comum: radicalizar ou ceder? 3. Costuma se preocupar (conferir) se a informação que enviou foi compreendida

como você queria? 4. Comentem os relacionamentos que vocês observam no dia a dia, fora do lar. Avisos Próxima reunião Oração Final

TEMA 13: NOSSA FAMÍLIA AUMENTANDO Oração Inicial Texto 1: Oi tio, oi tia, oi sogro, oi sogra... De repente nos vemos convivendo com pessoasque se comportam de maneiras diferentes das nossas, com bastante liberdade de expressão eatos, com uma característica bem marcante de independência e egoísmo. Este é o quadro típico que a grande maioria dos casais se deparam quando seusfilhos iniciam seus relacionamentos. Técnica: Volta ao passado – Relembrar como nossa família recebeu nossa (o) companheiro(a) e como fomos recebidos. Questões: 1. Como receber o namorado ou namorada de seu filho (a) ? 2. Existe diferença entre o tratamento do namorado e da namorada, genro ounora? 3. O que dificulta e o que facilita esse nosso relacionamento? 4. Qual é o nosso papel? Texto 2 Dividir nossa intimidade com novas pessoas não é uma tarefa fácil, principalmentequando existe diferença grande de valores. Pensemos: O dia é hoje, temos que resolver o problema sem radicalismo. Ser sogroou sogra mandão, chato, vai afastar o novo integrante e provavelmente com ele nosso filhoou filha. O termo sogro ou sogra por si só tem sido pejorativo, agressivo; para reverter issoé preciso conquistá-los sem pressa, sem extremismos, com consistência, na sinceridade, na honestidade de propósito. É verdade que nunca estamos totalmente prontos, precisamos sempre nos reciclar,mudar, melhorar. Sermos pacientes, moderados, amorosos (o amor de Deus é a maior virtude que ohomem pode ter) será por certo a solução ideal. Não existe bons ou maus genros e noras, existe sim erros de ambas as partes, porém cabe aos mais maduros, mais experientes evividos o papel de mediadores. A sabedoria está em transmitir algumas de nossasexperiências mas também de aprendermos com eles a viver “modernamente”. A felicidade tão procurada está muitas vezes na capacidade de reconhecermos nossas imperfeições elutarmos contra elas. Outros dois aspectos devem chamar nossa atenção: - Nosso filho ou filha é também um estranho em outro lar. Como gostaríamos que fosse

tratado? Nos sentiríamos ofendidos se fossem considerados “inadequados”? “ Porque só vês a trave no olho do teu irmão?”

- Como será nossa velhice? Quem estará ao nosso lado? Estarão conosco por amor ou porobrigação?

“Quem semeia vento, colhe tempestade.” “Devemos viver HOJE a esperança do futuro”.

TEMA 14 ESPIRITUALIDADE Texto do Pe. Anacleto OrtigaraAcolhida Oração Inicial Texto: Entendo por espírito não um bicho mau, uma força no ar (diabo) que ataca, persegue, se gruda na gente e faz mal. A palavra espírito significa: alma, sopro,vida, força, ânimo, um poder de vida dentro de nós. Este poder pessoal dá energia, anima, encoraja, orienta e sustenta a nossavida. A palavra espiritualidade é essa "garra" dentro de nós; é a nossa vida. Elanos motiva e impulsiona. Sem vida, viramos um cadáver que logo se torna pó. Calcule: se essa força, esse espírito que está dentro de você, se une com oEspírito de Deus, o Espírito Santo, aquele que no início da criação do mundo pairava sobre o abismo do nada e foi criando milhões, bilhões de seres... calculese você entra neste poder divino, que força você adquire na fé! Foi este Espírito que entrou em Maria e dela nasceu Jesus; que veio sobreos apóstolos e começou a Igreja... e é isso que Deus quer fazer em cada um denós. Ele pede um espaço para nos ajudar. E, com Ele em mim, tem algo que medesanime, me derrube, me desoriente? Mas, dentro de nós, nascem o trigo e o joio. Não vem só coisa boa. Nós também temos outro espírito, que se não cuidarmos, nos desnorteia e nos leva aomal. É o poder dos instintos. A Bíblia fala dessa dupla presença: O Espírito deDeus (do bem) e o espírito da sociedade, do mundo (do mal). Olhe o contraste, adiferença. Um animador da vida de Deus não pode ser um animador do mal. Motivação: O texto do Pe. Anacleto nos induz a refletir nossa espiritualidade. Já ofizemos outras vezes , bem o sabemos, porém sempre é necessário rever asquestões que são vitais para nossas vidas. Aqui incluímos duas frases para ajudara reflexão: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança... " "Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado." Questões: 1. Como diferenciar espiritualidade de estado de espírito? 2. Como você interpreta a primeira das frases acima? 3. E a segunda frase? 4. É possível entender as duas frases dentro de um só contexto? Avisos Próxima reunião Oração Final