Equipe eduK · informações do curso de Modelagem plana de blusas, dado pela nossa expert Dani Boury. Durante os três dias de curso, a Dani nos ensinou a modelagem plana de quatro

Modelagem plana de blusas

Dani Boury

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Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29).

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Olá, Internauta!

Preparamos esse material exclusivamente para você! Ele contém as informações do curso de Modelagem plana de blusas, dado pela nossa expert Dani Boury.

Durante os três dias de curso, a Dani nos ensinou a modelagem plana de quatro modelos de blusas, quais materiais utilizar, além de dicas certeiras na hora de tirar as medidas.

Agora esse material está disponível para você, feito com muito carinho!

Sucesso é aprender sempre!

Equipe eduK


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Modelagem e processo

Modelagem é a arte de transformar o desenho/imagem em um traçado feito com as

medidas do corpo que buscam a transformação de um determinado modelo.

O modelista é o profissional que traduz para o papel conceitos e criações do estilista.

Existem duas técnicas, a modelagem plana traçada sobre o papel e a moulage, que é a técnica

tridimensional, na qual o profissional posiciona o tecido diretamente sob o busto e

posteriormente é planificado sobre o papel.

Seja qual for a técnica utilizada, o modelista é o responsável pela elaboração do molde

que servirá de base para a produção da primeira peça, que nomeamos de peça piloto. Após a

confecção desta peça, prova-se o modelo e, se necessário, faz-se os ajustes até obter a forma e

caimento desejáveis de acordo com o desenho do estilista. Com a aprovação desta peça, é

possível dar sequência à fabricação em massa para o mercado de moda.

O modelista, portanto, organiza o processo criador do estilista, inclusive orientando-o

quando algo não dá certo em sua concepção inicial. Por isso a importância do bom

relacionamento entre estilista/modelista para a realização do produto.

Além do estilista e do modelista, outros dois profissionais importantes para o processo

de produção são o cortador e a costureira. Estes fazem parte do processo de produção e sem a

execução perfeita de cada uma dessas partes, o trabalho pode ser comprometido por completo.

Deste modo, observa-se que uma etapa depende inteiramente da outra, dando sequência a cada

processo.

Com as pressões que incorrem sobre o mundo da moda, o modelista precisa ter muita

calma e talento para lidar com a geometria, já que ele irá atuar quase sempre com réguas e

escalas. Além disso, é de extrema importância o conhecimento dos tecidos e caimentos que

proporcionam.

O mercado possui muitos segmentos, como moda feminina, masculina, infantil, bebê,

fitness, lingerie, praia, alfaiataria, malharia, jeans, entre outros. Por isso, esteja sempre

estudando e buscando novas atualizações para não ficar de fora do mercado, já que as

possibilidades são inúmeras.


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Como interpretar o modelo

As formas que você pode encontrar para a interpretação do modelo são:

Croqui: o estilista desenha o modelo de forma personalizada, o que muitas vezes

dificulta a interpretação do modelista, principalmente por causa da proporção do

desenho que na maioria das vezes não é como no corpo real, como perna muito alongada,

corpo estreito etc.

Desenho técnico: muito usado em confecções, facilita pois costuma ter muitas

informações de onde fica cada detalhe, algumas possuem até medidas que a estilista já

define. É preciso cuidado com a proporção quando o desenho não possui o corpo.

Imagens: costuma ser a mais fácil para interpretação, pois quando temos imagem do

que já foi produzido, significa que é absolutamente possível aquele formato, caimento,

recorte, proporção etc. Só fica difícil quando a imagem é muito ruim.

É importante saber interpretar cada uma dessas formas, pois estão sempre sendo

usadas no mercado de moda. No momento em que olhamos a imagem/desenho, é importante

já começarmos a pensar na execução de cada detalhe, pois muitas vezes é o único momento que

teremos junto do estilista para tirada de dúvidas.

No início é normal ficar inseguro com as medidas utilizadas, de folgas, detalhes, recortes,

decotes, pences etc. Mas só a prática e a observação do que está sendo feito é que vai dará mais

segurança no trabalho de modelagem. Por isso a importância do traçado do modelo

separadamente, pois é nele que escrevemos cada detalhe do que foi feito e é ele o referencial

do caminho percorrido. Desta maneira, sempre devemos “voltar” para observar se o que foi

feito na modelagem realmente teve o resultado esperado quando a peça está pronta.

Outra dica é utilizar peças prontas para visualizar o efeito de folga na peça, por exemplo.

Mas não se esqueça: nunca copie a peça, pois isso não é modelagem, é cópia.


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Mercado de modelista

O modelista está sendo cada vez mais valorizado no mercado da moda. Antigamente,

somente os estilistas eram reconhecidos com grandes salários, hoje esse cenário tem mudado,

pois as empresas têm acreditado na importância do trabalho do modelista.

O mercado atuante de um modelista pode ser confecções, ateliê, freelancer, professor,

figurino, serviços com o software CAD (sistema computadorizado), entre outros.

A maioria dos modelistas mais antigos do mercado não tem formação acadêmica, muitas

eram costureiras que aprenderam no dia a dia sem nenhum método. Hoje, isso também tem

mudado: com o crescimento do mercado de moda, surge a necessidade de se especializar, por

isso os cursos e faculdades de moda/modelagem tem se tornado tão importante na hora de

contratar um profissional da área. E acredite, isso faz a diferença.

Salário de modelista

Segue abaixo uma média de valores atuais que o mercado paga para um modelista. Esses

valores podem sofrer muitas alterações dependendo da empresa contratante.

Carga horária de mais ou menos 8 horas por dia/mensal

Autônomo: de R$ 150,00 a R$ 800,00

Júnior: a partir de R$ 1.000,00

Master: a partir de R$ 4.000,00

Sênior: de R$ 7.000,00 a 20.000,00

Freelance por peça/tempo livre: de R$ 50,00 a R$ 800,00


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Como calcular o valor da modelagem

Calcular o valor da modelagem é uma tarefa difícil, pois depende muito da habilidade,

do tempo gasto e do grau de dificuldade que cada um tem sobre o modelo.

É importante valorizar o seu trabalho, pois nós modelistas sabemos a dificuldade que

temos em interpretar o modelo da forma mais perfeita possível, mas cuidado com valor que o

mercado trabalha atualmente. O valor de cada molde depende também do grau de experiência

que temos, pois deste modo, diminui as chances de muitos ajustes.

É importante determinar como será feito o processo de desenvolvimento, pois pode

haver alguns ajustes até o produto final. Cada detalhe alterado do modelo inicial deve ser

cobrado um valor à parte, pois muitos estilistas começam a fazer alterações junto ao andamento

da modelagem, o que dificulta o processo do modelista.

O prazo de entrega é fundamental ser respeitado. Por isso avalie bem na hora de defini-

lo, pois um atraso pode atrapalhar a confiança que o contratante tem sobre o seu trabalho.

A forma de pagamento também deve ser acertada no início, geralmente costuma-se

cobrar metade do valor antes e a outra metade após a entrega, mas varia de acordo com as

necessidades e clientes que nós temos.

Outro detalhe que deve ser definido é a tabela de medidas utilizadas: o cliente

geralmente oferece a dele, mas algumas vezes ele quer utilizar a nossa, por isso é importante

definir isso antes de oferecer o serviço e mostrar os números utilizados no desenvolvimento

das bases.

Segue mais ou menos os valores atuais do mercado na região sudeste, mas não se

esqueça de que esses valores são muito variáveis, conforme descrito nos itens acima. A peça

piloto e graduação devem ser cobradas à parte da modelagem. Preços apenas de modelagem:

Regata – a partir de R$ 50,00

Camisa, shorts, saias – a partir de R$ 80,00

Vestidos e calças – a partir de R$ 90,00

Casacos e blazer – a partir de R$ 120,00


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Os preços de modelagem de malharia costumam ser um pouco mais barato, pois têm

menos dificuldades no processo de modelagem. Para graduação é cobrado mais ou menos 30%

do valor da modelagem para cada tamanho.

Materiais de modelagem

Papel craft

Régua de 60 cm quadriculada

Régua curva francesa

Esquadro

Tesoura de papel

Alicate de pique

Furador

Carretilha

Fita métrica

Cola em bastão

Papel vegetal

Lapiseira 0,5 ou 0,7

Caneta vermelha

Borracha

Calculadora

Dicas de modelagem

- Para o início do modelo copie frente e costas separadamente sem margem de costura;

- Não destrua o seu traçado inicial;

- Escreva todas as informações do que está sendo feito no seu traçado;

- Antes de destacar os moldes, confira tudo o que vai ser costurado;

- Confira a quantidade de moldes;

- Adicione margem de costura de acordo com o acabamento desejado;

- Se possível, converse com costureiras para definir o melhor tipo de acabamento;

- Não se esqueça de colocar a referência do fio no molde, piques e informações necessárias;


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- Não entregue nenhum molde com remendo ao cliente, é importante um trabalho limpo e claro,

por isso cuidado com a caligrafia e o capricho nos moldes, este pode ser um diferencial do seu

trabalho. Não se esqueça que este molde vai servir como base para as costureiras, por isso é

importante que esteja o mais claro possível;

- Evite papéis moles, pois este material precisa ser resistente;

- Não se esqueça que para um melhor caimento das peças, recomenda-se o traçado das bases

com as medidas dos corpos de seus clientes. A tabela de medida é um referencial, porém nem

sempre conseguimos ter um bom caimento para todos os tipos de corpos, principalmente

aqueles que não se “encaixam” nos padrões brasileiros.

* Para melhor entendimento dos traçados, acompanhe com o molde.

Informações básicas nos moldes

Tamanho da peça (tamanho 38)

Nome do modelo/número de referência (blusa regata/ BL002)

Parte do modelo (frente / frente superior / gola)

Quantidade de corte (cortar 1x tecido, 1 par tecido/entretela)

Nome do modelista (Daniele Boury)

Margens de costura

Tecido plano: geralmente 1 cm

Viés interno: 0,5 cm

Viés aparente: sem margem

Costura inglesa: geralmente 1 cm

Costura francesa: geralmente um lado com 0,75 cm e o outro 1,5 cm

Malharia: 0,5 cm (margem do overloque, não refilar ao costurar)

Galão (malharia): sem margem de costura

Máquinas de costuras utilizadas

Tecido plano

Fechamento máquina reta


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Acabamento maquina overloque ou interloque

Malharia

Fechamento máquina overloque ou interloque

Acabamento e barras máquina galoneira

Principais diferenças entre tecido plano e malharia

O traçado de malharia possui uma redução e não possui pences, pois a malha se ajusta

ao corpo sem a necessidade delas. As pences no tecido plano são utilizadas para ajustar

a peça ao corpo e podem ser substituídas por recortes, mas são consideradas essenciais,

pois evitam “efeitos de franzidos” que acontecem sem sua utilização;

Todo o raciocínio visto no tecido plano é o mesmo em malharia, mas com uma grande

diferença: na malharia não usamos as pences, na construção de cada modelo não é

necessário fazer transferência de pences ou utilizá-las. Além, é claro, do fato de a

malharia ter uma elasticidade muito maior do que o tecido plano;

A margem de costura, de 0,5 cm nas uniões, é a largura do overloque, por isso é preciso

muito cuidado para não refilar a peça na máquina, diferentemente do tecido plano, no

qual utilizamos 1 cm;

No acabamento utilizamos a máquina galoneira com a costura do galão, que é colocado

na peça com a utilização de um aparelho (aparelho para viés); existem várias larguras

diferentes. Com essa mesma máquina é feita a barra nas malhas;

Na malharia é preciso deixar a malha descansando aberta (desenrolar) por 24 horas

para que o encolhimento seja feito naturalmente;

Para tecido plano de algodão é preciso fazer uma pré-lavagem para que o encolhimento

seja feito naturalmente;

Cuidado com a utilização de entretela: é preciso testá-las antes, pois pode haver

diferentes reações de acordo com cada tecido, além disso, observe se há encolhimento.

(Para este teste, você pode cortar um retângulo no fio do tecido de 10 cm por 10 cm,

entretele com o ferro e meça novamente para observar se houve redução; caso tenha,

você pode aumentar esse valor no molde, ou entretela primeiro o tecido e depois corta

de acordo com o molde).


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Como tirar as medidas do corpo

Utilizar roupas justas ao corpo para não criar volume (como roupas fitness);

Amarrar um elástico na cintura como referência para as outras medidas;

A cintura é o vão entre o osso da costela e o osso da bacia, o ponto de articulação ao

dobrar o corpo;

Contorne a fita métrica normalmente, sem apertar ou afrouxar, de forma a tirar a medida

do corpo;

Importante, com o passar do tempo ou a oscilação de peso, tirar algumas medidas de

circunferências novamente, por isso coloque data junto à tabela de medidas;

As tabelas de medidas possuem as medidas essenciais para os traçados das bases, caso

vamos executar algum modelo específico e a cliente estiver no mesmo local, devemos

aproveitar o momento e tirar as medidas necessárias de acordo com o modelo escolhido,

como comprimento de manga, recorte abaixo do busto, altura da peça etc.;

Cuidado com sutiãs de bojo, pois eles podem aumentar bastante a circunferência real do

corpo (se ele for sempre utilizado pela cliente, não há problema em manter a medida

com sutiã, mas caso vá fazer algum molde, como um tomara-que-caia, no qual a cliente

não vai utilizar o sutiã de bojo, é importante “tirar” a medida sem o sutiã para não ficar

folgado nesta região);

Para mais detalhes, assistir a aula 1.


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Tabela de medidas para o traçado da blusa justa feminina

TRAÇADO DA BASE DE BLUSA JUSTA FRENTE

A – B = ¼ da circunferência do busto A – C e B – D = ½ da altura do corpo (linha da cintura, marque os pontos 1 e 2) + altura do quadril (linha do quadril) C – D = A – B * A – 3 e B – 4 = 2 cm (unir em reta) 3 – 5 = 1/5 da circunferência do pescoço 3 – 6 = 1/5 da circunferência do pescoço – 0,5 cm Unir 5 – 6 em curva * (decote) 3 – 8 = ½ da circunferência das costas 8 – 9 = 1/10 da circunferência das costas Unir 5 – 9 em reta (ombro) 9 – 10 = ½ da circunferência da cava – 2 cm 10 – F e D – F´ = 1 cm (frente é deslocada para as costas na lateral) Unir F – F´ em reta 10 – 11 = 1/3 de 9 – 10 11 – 12 = 3 cm* Unir 9 – 12 – F (cava frente)


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3 – 13 = altura do busto 13 – 14 = ½ da distância entre os bustos 14 – 15 e 14 – 16 = 2 cm 1 – 17 = ¼ da circunferência da cintura + 3 cm da pence ** Unir F – 17 em reta e 17 – F` em curva F – 18 = 7 cm 18 – 19 e 18 – 20 = 1,5 cm Unir 19 – 15 – 20 em reta (pence do busto) Trace uma reta vertical do ponto 16 até cruzar a linha C – F` e marque o ponto 21 na linha da cintura e o ponto 22 na linha do quadril 22 – 23 = 5 cm 21 – 24 e 21 – 25 = 1,5 cm Unir 16 – 25 – 23 – 24 – 16 em reta (pence de ajuste)

COSTAS

A – 26 = 1,5 cm A – 27 = 1/5 da circunferência do pescoço Unir 26 – 27 em curva * (decote) A – 28 = 3 – 8 28 – 29 = 1/10 da circunferência das costas + 0,5 cm Unir 27 – 29 em reta (ombro) 12 – 30 = 1 cm 10 – C e D – C`= 1 cm Unir 29 – 30 – C em curva (cava) 1 – 31 e 2 – 32 = 3 cm (cintura) C – 33 e C` 34 = 3 cm (quadril) 31 – 35 = ¼ da circunferência + 3 cm da pence ** Unir C – 35 em reta e 35 em C em curva Marque 36 na linha 31 – 35 que cruza a linha 16 – 22 36 – 37 e 36 – 38 = 1,5 cm 16 – 39 e 23 – 40 = 3 cm Unir 39 – 38 – 40 – 37 – 39 em reta (pence de ajuste)

*Esquadrar.


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**O valor da pence pode ser alterado, caso o valor da cintura não tenha uma diferença grande entre a circunferência do busto e do quadril.

Tabela de medidas para o traçado da base da manga

A medida de contorno de cava utilizado no traçado deve ser tirada do modelo de blusa

já feito.

Traçado da base de manga

A – B = circunferência do braço mais 2 cm (unir em reta) A – C e B – D * altura do braço (unir em reta) C –D = A – B * A – 1 = ½ de A – B C – 2 = ½ de C – D Unir 1 e 2 em reta (fio da manga) A – 3 e B – 4 = 1/3 do contorno da cava (medir na peça já com folga) Unir 3 – 4 em reta (altura da cabeça da manga) 1 – 5 altura do cotovelo Traçar uma reta esquadrando na linha 1 – 2 Ponto 6 = intersecção da altura da cabeça da manga com o fio do molde 1 – 7 = ½ de 1 – B 6 – 8 = ½ de 6 – 4 7 – 8 unir em reta 7- 9 = ½ de 7 – 8 Unir 9 – 4 em reta 9 – 10 = ½ de 9 – 4 10 – 11 = 2 cm * cava frente Unir 4 – 11 – 9 – 1 em curva (cava da frente) A – 12 = ½ de A – 1 3 – 13 = ½ de 3 – 6


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Unir 12 – 13 em reta 12 – 14 = 1/3 de 12 – 13 Unir 14 – 3 em reta 14 – 15 = ½ de 14 – 3 15 – 16 = 1 * Unir 3 – 16 – 14 – 1 em curva (cava das costas) Cuidado para não formar bico no ponto 1, se preciso esquadrar mais ou menos 0,5 cm para cada lado ao fazer a curva da cabeça da manga. 2 – 17 e 2 – 18 = ½ da circunferência da mão mais 0,5 cm Unir 3 – 17 e 4 – 18 em reta (lateral da manga)

Importante

Ao finalizar o traçado, medir com a fita métrica a cabeça da manga frente e costas e

conferir com as cavas frente e costas da peça (já incluso com as folgas de acordo com o modelo).

Pode haver uma diferença de medidas, sendo a cabeça da manga maior do que a circunferência

da cava da peça (neste caso o valor será o embebido). Caso não queira o embebido, você pode

descer a cabeça da manga até no máximo 2 cm do ponto 1 e retraçar até os pontos 14 e 9. Medir

e conferir para ver se não há mais diferença de medidas.

Em aula foram feitas as duas curvas, sendo a de cima com valor de embebido de 1,5 cm

e a de baixo (tracejada) sem valor de embebido. O embebido pode chegar até mais ou menos

2,5 cm.

Embeber significa diminuir um pedaço de tecido para que encaixe em outro menor. Essa

diminuição pode ser feita através de leves franzidos. Mas cuidado: o tecido não deve ter

aparência de franzido, ele é diminuído da mesma maneira que o franzido, mas as linhas são

puxadas um pouco menos, de modo que não seja visível as preguinhas dos franzidos.

O embebido é usado na cabeça da manga para um melhor caimento e aparência. Na

alfaiataria ele é essencial, pois forma um “levantado” maior, deixando a cabeça da manga mais

bonita. Não é uma regra, muitas peças hoje em dia não têm, pois dificulta na hora da costura e

é preciso prática e paciência para fazê-lo perfeitamente.

Não se esqueça de que para cada modelo é preciso traçar uma manga nova, a menos que

a sua circunferência de cava tenha as mesmas medidas da que já foi feita.


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Tabela de medidas para o traçado da base de blusa de malha

Para o traçado de malharia você deve pegar a medida real que foi “tirada” com a tomada de medidas e fazer a redução conforme o quadro acima.

Traçado da base de blusa de malha

A – B = ¼ da circunferência do busto A – C e B – D = ½ da altura do corpo (linha da cintura, marque os pontos 1 e 2) + altura do quadril (linha do quadril) C – D = A – B * A – 3 e B – 4 = 2 cm (unir em reta) 3 – 5 = 1/5 da circunferência do pescoço 3 – 6 = 1/5 da circunferência do pescoço – 0,5 cm Unir 5 – 6 em curva * (decote)


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3 – 8 = ½ da circunferência das costas 8 – 9 = 1/10 da circunferência das costas Unir 5 – 9 em reta (ombro) 9 – 10 = ½ da circunferência da cava – 2 cm 10 – 11 = 1/3 de 9 – 10 11 – 12 = 3 cm* Unir 9 – 12 – 10 (cava frente) 3 – 13 = altura do busto 13 – 14 = ½ da distância entre os bustos 1 – 15 = ¼ da circunferência da cintura C – 16 = ¼ da circunferência do quadril Unir 10 – 15 em reta e 15 – 16 em curva

COSTAS

A – 17 = 1,5 cm A – 18 = 1/5 da circunferência do pescoço Unir 17 – 18 em curva * (decote) A – 19 = 3 – 8 19 – 20 = 1/10 da circunferência das costas + 0,5 cm Unir 18 – 20 em reta (ombro) 12 – 21 = 1 cm Unir 20 – 21 – 10 em curva (cava) Cintura e quadril seguem a mesma medida da frente. Para o traçado de malharia não são necessárias as pences. *Esquadrar.


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Dicas de livros de modelagem Modelagem Industrial Brasileira, de Sonia Duarte e Sylvia Saggese (Editora Guarda-Roupa, 2010)

Sinopse: “Este livro busca dar informações precisas aos alunos, futuros profissionais da área. O método que deu origem a este livro foi estudado e desenvolvido para dar agilidade e perfeição à modelagem, sem perda de tempo ou material, o que onera em muito o preço final do produto. Por ser um trabalho destinado ao mercado nacional, a tabela de medidas é baseada na mulher brasileira. Por ser um método didático, ele pode ser seguido passo a passo por donas de casa e profissionais da área como um livro de aprendizado ou mesmo de consulta.” Preço Médio: R$ 78,00. Técnicas de modelagem e costura feminina, de Ana Luiza Olivete et al. (Editora LK, 2010)

Sinopse: “Esta cartilha pretende auxiliar a elaboração de peças básicas de vestuário feminino, apresentando desde os conhecimentos básicos das medidas até as modelagens mais elaboradas, utilizando-se de processos adotados também pela indústria do vestuário, visando a facilidade, a velocidade e a boa vestibilidade dos produtos. Possui informações desde a


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introdução à modelagem plana, o processo de modelagem, as técnicas de corte até a montagem das peças.” Preço médio: R$ 77,00. O pulo do gato: Modelagem industrial feminina, de Denis Geraldo Fortunato Fraga (Editora Empório do Livro, 2012)

Sinopse: “O livro é o resultado de uma avaliação dos métodos de modelagem utilizados no setor de confecção que empregam, em sua constituição, a planificação do corpo humano. É um resumo e uma análise crítica promovida através do estudo e experiência no mercado de modelagem de vestuário. O livro foi baseado em uma pesquisa em que busquei entender e estudar os métodos mais utilizados no país, especialmente na região sudeste, métodos de escolas técnicas e superiores que ministram cursos voltados para confecção, design de moda, modelagem industrial e cursos técnicos de confecção. O que objetivou o estudo foram, portanto, os resultados de 20 anos de pesquisa e de uma insatisfação pessoal que deram margem a questionamentos dos resultados não satisfatórios que os métodos mais habituais apresentaram. Para saber a eficácia dos mesmos, oi desenvolvido um grande número de modelagens perpassando por vários métodos, analisando exaustivamente o resultado das modelagens e da própria planificação do corpo.” Preço médio: R$ 60,00.


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Modelagem plana feminina, de Paulo Fulco (Editora Senac-SP, 2003)

Sinopse: “Desenvolvido para o segmento de confecções, este livro é uma ferramenta para criação de referências metodológicas em modelagem brasileira feminina.” Preço médio: R$ 37,00. Moldes femininos – noções básicas, de Rosa Marly Cavalheiro (Editora Senac-SP, 2003)

Sinopse: “Desenvolvido a partir do estudo de diversos métodos e da prática em sala de aula, o livro apresenta os principais passos para o traçado de moldes femininos e inclui uma tabela complementar de medidas, para facilitar o trabalho de costureiros.” Preço médio: 30,00.


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Modelagem plana, de Winifred Aldrich (Editora Bookman Companhia, 2014)

Sinopse: “Conheça os princípios básicos de uma das técnicas de construção de vestuário mais utilizadas na indústria da moda. Modelagem plana para moda feminina é um manual prático que introduz o leitor ao completo universo da modelagem plana. Com uma linguagem simples e objetiva, apresenta os princípios básicos da modelagem e mostra, passo a passo, como produzir uma grande variedade de moldes de roupas femininas. Além da modelagem plana tradicional, com pences, também aborda o processo de modelagem sem pences e o desenho com auxílio do computador (CAD). Best-seller internacional, este livro é uma grande fonte de aprendizado e de inspiração para estudantes e profissionais de moda.” Preço médio: R$ 98,00. Recado da Dani Espero que este curso lhe auxilie nos momentos de dúvidas e ajude na sua caminhada, lembrando que não há nada no mundo que nos impeça de vencer quando acreditamos em nós mesmos! Agradeço a todos que me acompanham nesta incrível jornada de transferir um pouco do meu conhecimento e de poder sentir dentro de cada um de vocês o mesmo prazer que eu tenho em oferecer este trabalho. Obrigado a todos sempre! Grande beijo no coração de cada um. Dani Boury ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “O primeiro passo para conseguimos o que queremos na vida é decidirmos o que queremos”. (Ben Stein)

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