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Mês de Maio

Era hábito na família de Santa Teresinha do Menino Jesus prestar-se, no mês de maio, festiva homenagem à Nossa Senhora. Dona Zélia Martin arrumava o

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Mês de Maio

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Era hábito na família de Santa Teresinha do Menino Jesus prestar-se , no mês de maio, festiva homenagem à Nossa

Senhora. Dona Zélia Martin arrumava o altar da Virgem na sala e enfeitava a imagem de Maria Santíssima com flores e

palmas. Dizem as crônicas que a pequena Teresa batia palmas de contente quando via os galhos das palmeiras

elevarem-se quase a tocar o teto. Desde cedo a pequenina manifestava seu amor filial à sua Mãe do Céu.

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Devoção Católica

      Costume esse, cristão, católico. A devoção à Nossa Senhora, Maria Santíssima, é característica do verdadeira cristianismo, o Católico Romano. Devoção completa que envolve alma e corpo, razão e sentidos, como convém a

criatura feita de espírito e matéria.

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Especialmente a manifestação do amor e veneração para com a Virgem Mãe de Deus, através de atos que falam à

sensibilidade, é cunho singular do verdadeiro cristianismo. Todas as seitas que se afastaram da Igreja terminaram não

entendendo bem a parte sensível da piedade cristã.

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O Sentimento na Piedade

      Foi o que levou, um grande arcebispo a ponderar que a piedade pode estar no sentimento; jamais no

sentimentalismo. O sentimento continuava o prelado, da suavidade à virtude,

torna amável o serviço de Deus.

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O que vale de toda devoção, aplica-se de modo especial ao culto mariano. Pois, é muito próprio do amor filial

exteriorizar-se em sinais sensíveis de carinho e afeto. O mesmo vale, e em grau mais intenso, quando se trata da Mãe Celeste, a melhor das Mães a quem devemos a vida da Graça

que, por sua interseção a possuímos.

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      Devoção Brasileira

      Justo, pois, e altamente louvável a prática usual no Brasil de dar ao mês de maio um cunho sensivelmente festivo,

através de ofertas de flores a Nossa Senhora e coroação de sua imagem.

Nas Igrejas, no mês de maio, é comum a procissão de crianças e donzelas que se dirigem a depositar flores aos pés

da Virgem Mãe. Vão cantando:Neste mês de alegria, tão lindo mês de flores. Queremos de

Maria, celebrar os louvores.

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      No encerramento do mês, há a oferta do coração. Vão todos confiar seu bom propósito ao coração materno de Maria que os aprove e lhes dê eficácia. Agradável à Nossa Senhora. Não há dúvida que é do agrado da Mãe Celeste semelhante

maneira de externar-lhe nosso amor filial. Vem-nos à memória o diálogo entre uma carmelita e uma pessoa que a

visitava.

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Tinha esta o habito de rezar diariamente todo o Rosário. Interessada no bem espiritual de sua visitante, perguntou-lhe

a monja: Você ainda reza o Rosário todos os dias? Sim, respondeu a outra. Muito mal, cheia de distrações, mas rezo. Não se impressiona retorquiu a freira. Nossa Senhora é Mãe, e agradece também os ramalhetes de flores de capim que, na

nossa miséria lhe oferecemos.

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Assim é Nossa pobreza espiritual não poderá ter senão capim. Mas, Nossa Senhora agradece sempre. Desde que de

nossa parte haja boa vontade isto é, desejo sincero de agradá-la.

Que nisto está o amor. Devoção Interna: Desejo sincero de agradá-la. Quer dizer, as alegrias externas devem provir da vontade decidida de nada fazer que entristeça o Coração materno de Maria Santíssima.

     

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Pois, Nossa Senhora, é sensível a qualquer manifestação de amor por parte dos homens e como Medianeira de todas as graças, não

deixará sem retribuição o culto que, com sinceridade e boa fé lhe prestem.

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 Texto - Dom Antonio de

Castro MayerMúsica – Treze de Maio

JoanaImagens – Google

Formatação – Altair Castro 

30/04/2011