3

5

7

ESALQ realiza 1ª Virada Científica

58ª Semana Luiz de Queiroz

ESALQ entre as melhores do mundo

Ano XII Número 42 dezembro 2015

ISSN 1984-6592

layo

ut/G

erha

rd W

alle

r (D

vCom

un)

Luzes e Vozes completa 20 anos

Em outubro, a publicação de dois rankingsinternacionais destaca a posição de liderançamundial da ESALQ na área de Ciências Agrá-rias. A listagem do U.S. News and WorldReport classificou a Universidade de SãoPaulo em 5º lugar no mundo em CiênciasAgrárias, em uma avaliação que apontou as97 principais instituições de ensino superiorem Ciências Agrárias. De acordo com oranking, as atividades consideradas incluemhorticultura, ciências dos alimentos e nutri-ção, produtos lácteos e agronomia. “A divul-gação recente da posição destacada da USP eda ESALQ em rankings internacionais quali-ficados, confirma a visibilidade institucionale que a busca por excelência continuará comoprioritária em nosso plano de metas”, decla-rou o diretor da ESALQ, professor LuizGustavo Nussio.

Para o presidente da Comissão de Pes-quisa da ESALQ, professor FranciscoMourão, a posição de destaque da USP nosrankings internacionais relacionados à Ciên-cias Agrárias é mais um reconhecimento daexcelência dessa Universidade, em especialda própria ESALQ, na formação de recur-sos humanos e desenvolvimento de pes-quisa de alto nível nessa área. “Sem dúvi-da, a alta capacitação do corpo docente e deseus servidores não docentes, em associa-ção com o desenvolvimento de projetos en-volvendo forte atuação de alunos de Pós-Gra-duação e de grupos de pesquisa no exterior,têm resultado em maior visibilidade inter-nacional nos anos recentes”.

Taiwan – Outra listagem recém-divulgadafoi o National Taiwan University Ranking, pu-blicado desde 2007 e que tem sua metodologiade avaliação focada no desempenho de publi-cações científicas. As instituições são classifi-cadas a partir avaliação de dados extraídos doScience Citation Index (SCI) e Social SciencesCitation Index (SSCI). Em Ciências Agrárias,a USP subiu uma posição em relação a 2014 ehoje se encontra na 6ª colocação no geral e 3ª

entre as instituições do continente americano .

Para o presidente da Comissão de Culturae Extensão da ESALQ, professor PedroValentim Marques, estar entre as 10 melhoresescolas de Agricultura e Agrárias é sem dúvidauma grande honra e motivo de orgulho para ainstituição. “Nossos alunos estão muito bempreparados para a vida pessoal e profissional,estamos sempre oferecendo o melhor ensino eas melhores oportunidades de formação técni-ca e humana, com estudos no Brasil e inter-câmbios no exterior”.

Em 6/10, dirigentes da USP e ESALQreceberam, de representantes da Promoto-ria de Justiça Cível de Direitos Humanos ePromotoria de Justiça Criminal de Pira-cicaba, uma Recomendação Administrati-va, referente à prevenção e repressão aostrotes violentos ou que violem a dignidadeda pessoa humana.

Garantia aos direitos humanos

O ato contou com a presença do reitorMarco Antonio Zago. Para o diretor daESALQ, Luiz Gustavo Nussio, a institui-ção procurou essa parceria com o Ministé-rio Público para alinhar melhorias e trazerconsciência aos alunos. “Se precisar punirnós iremos punir, mas nós preferimoseducá-los”.

Rankings U.S News and World Report e National Taiwan Universityindicam a ESALQ entre as melhores do mundo em Ciências Agrárias

Ger

hard

Wal

ler

(DvC

omun

)

ESALQComunidade • Revista Scientia AgricolaPublicação científica editada desde 1992, comtemas que abrangem Produção Vegetal, Pro-dução Animal, Engenharia Agrícola, TecnologiaAgroindustrial, Ciências Florestais e aplicaçõesnas Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas.

Instruções aos autores:www.scielo.br/sascientia@usp.br(19) 3429.4401

Quatro tipos de manuscritos podem ser sub-metidos: artigos de pesquisa originais, revi-sões, notas e pontos de vista.

Jornalista responsável / EditoraçãoCaio Albuquerque (Mtb 30356)Pauta e redaçãoAlicia Nascimento Aguiar (Mtb 32531), AlessandraPostali (estagiária), Ana Carolina Brunelli (estagiária)RevisãoJosé Djair VendramimProjeto gráfico / EditoraçãoJosé Adilson Milanêz

Produção gráfica

Serviço de Produções Gráficas - SVPGraf

Tiragem 3.000 exemplares

Publicação Trimestral da E. S. A. “Luiz de Queiroz”

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

DiretorLuiz Gustavo Nussio

Vice-DiretorDurval Dourado

Universidade de São PauloReitorMarco Antonio Zago

Vice-reitorVahan Agopyan

ESALQ notícias

Expediente/Editorial

Caio AlbuquerqueJornalista na Escola Superior de Agricultura “Luizde Queiroz” (USP/ESALQ)

Compromissos assumidosO posicionamento destacado da ESALQ

em rankings internacionais, como o U.S.News and World Report e o National TaiwanUniversity, tema de capa desta edição, corro-bora o compromisso da instituição com aqualidade de seu ambiente educacional e so-lidifica o propósito de formação de profissi-onais de excelência. Outro compromisso aquiregistrado faz referência à garantia dos direi-tos humanos, revalidada na assinatura daRecomendação Administrativa, documentoindicativo da prevenção e repressão aos tro-tes violentos ou que violem a dignidade dapessoa humana.

Ações que evidenciam o diálogo quemantemos com as demandas sociais estão tam-bém anotadas na notícia sobre a 1ª Virada Ci-entífica (pág.3) e no espaço InovaçãoTecnológica (pág.4). Na Virada, pudemoscomprovar que ciência é tema de interesse dequalquer classe, de qualquer idade. Quemvisitou o campus, naquele sábado, 17/10,conheceu atividades científicas de formalúdica e desmistificada. Em InovaçãoTecnológica, apresentamos os pontos princi-pais de um estudo encomendado pelo Minis-tério da Integração Nacional sobre expansãoda agricultura irrigada, coordenado pelos pro-fessores Gerd Sparovek e Durval DouradoNeto. Em síntese, o estudo ganhou dimen-sões nacionais a partir da apresentação no

Ministério da Agricultura e será a base doPlano Nacional de Irrigação.

Durante a 58ª Semana Luiz de Queiroz, aESALQ também mostrou sua disponibilida-de em participar de ações convergentes queresultem em políticas públicas e prosperida-de para o país. A partir de uma programaçãoexpandida, durante aquela Semana a Escolaabriu suas portas para três secretarias estadu-ais (Agricultura, Meio Ambiente, Energia) eassinou acordos de cooperação com institui-ções renomadas como a Empresa Brasileirade Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e aAgência Paulista de Tecnologia dosAgronegócios (Apta).

Encerrando 2015, registramos ainda aentrega de prêmios e homenagens recebidaspor docentes, discentes e servidores e, a títu-lo de comemoração, celebramos as duas dé-cadas do Luzes e Vozes, evento de corais noqual - nas palavras do professor EvaristoMarzabal Neves, então diretor ESALQ, logoapós a primeira edição, em 1996 - “uma emo-ção diferente, carregada de espiritualidade, ale-gria e amenidade, esteve presente, no confortoíntimo e na serenidade angelical que tomouconta de todos nós”.

E assim tem sido. Boa leitura, feliz 2016!

Divisão de Comunicação - DvComunAv. Pádua Dias, 11 • Caixa Postal 9

13418-900 Piracicaba, SP • Telefone: (19) 3429.4485

www.esalq.usp.br/acom

acom.esalq@usp.br

twitter.com/esalqusp

www.youtube.com/user/esalqvideos

2 Ano XII Número 42 dezembro/2015

Palavras e fotografia de Alberto Kirilauskas Rodrigues dos Santos(Menção Honrosa no Desafio Água)

Clique Este espaço é seu. Envie sua foto de prédios oupaisagens do Campus com boa resolução para

foto.esalq@usp.br

Uma nova perspectiva? Essa água que nos é fundamental, dentrodessa taça, nos oferta uma perspectiva: a cidade de cabeça para baixo.Será uma perspectiva nova ou apenas nos esquecemos de observaro que flui em nossas veias e nos é fundamental?

Ano XII Número 42 dezembro/2015 3

ESALQHoje

Luca

s Ja

cint

o

Biblioteca

Virada Científica teve palestras, oficinas, exposições e tour pelo campus

Virada Científica

Luca

s Ja

cint

o

Unindo ciência, cultura e entretenimento,a ESALQ realizou, em 17/10, sua 1ª ViradaCientífica. O evento, promovido pela Comis-são (CCEx) e Serviço (SVCEx) de Cultura eExtensão Universitária proporcionou aos es-tudantes e à população o contato com a ciên-cia em atividades gratuitas.

Durante um dia inteiro, pessoas de todasas idades permaneceram envolvidas com pa-lestras, oficinas, feiras, exposições e ativida-des científicas e culturais. “Nosso objetivo éapresentar a ciência de uma forma mais sim-ples e proporcionar um ambiente onde todospossam aprender”, ressaltou o Presidente daCCEx, Pedro Valentim Marques.

A população participou também de tourspelo campus da universidade, conhecendoos departamentos e seus laboratórios, alémde conferir as linhas de pesquisa desenvolvi-das em cada instalação. “A Virada Científicaé uma oportunidade de aproximar a socieda-de da academia, além de apresentarmos comoé possível transformar o conhecimento emgrandes riquezas”, comentou o vice-diretorda ESALQ, Durval Dourado Neto.

Exposições - Para aqueles que adoram vi-ajar no tempo, as exposições do Museu “Luizde Queiroz” foram ótimas opções. “O caféno Brasil” apresentou a evolução da agricul-tura cafeeira; “Sem solo, sem vida” comemo-rou o ano internacional do solo; e “A evolu-

ção da agricultura” exibiu as peças e acervosdo Museu para ilustrar o desenvolvimentodos estudos agrários. “Aprendi como a ciên-cia interfere no nosso dia a dia”, disseFrancine Picon, que veio de São Carlos paraparticipar da Virada Científica.

As palestras, que abordaram temas diver-sificados, promoveram atividades bastante di-nâmicas. Quando a temática foi “Botânica”,os participantes foram levados ao Horto dePlantas Medicinais, Condimentares e Aromá-ticas da ESALQ. “Percebi de que forma aspesquisas em botânica preencheram a falhaque havia no conhecimento das plantas. Émuito bom esses detalhes estarem abertos paranós”, comentou Ofélia Ribeiro, de 81 anos.

A população visitou a Estação Entomo-lógica para descobrir as particularidades dosinsetos. Lá, foi possível entender a vidadas formigas e suas funções, por meio deum sauveiro mantido em laboratório. “Vimconhecer a área de Entomologia para meinspirar nos insetos que precisarei criar nomeu trabalho”, contou Rodrigo Zangelmi,designer de games.

Para finalizar a 1ª Virada Científica daESALQ, o grupo “Choro de Saia” subiu aopalco e envolveu o público com ritmos ale-gres, interpretando canções marcantes de cho-ros tradicionais e modernos e da música po-pular brasileira. Em 4/11, para discutir a biodigestão

anaeróbia, emissão de gases do efeito estufae impactos das descargas agrícolas no solo, aESALQ e o CENA (Centro de Energia Nu-clear na Agricultura) receberam a visita dequatro membros de diferentes universidadesda Dinamarca, todos integrantes do Progra-ma de Delegação Dinamarquesa. 

Dinamarca

Em 9/10, uma comitiva da Universityof Tennessee esteve na ESALQ afim deestreitar parcerias em diversas áreas depesquisa, além de possibilitar o intercâm-bio de graduação e pós-graduação. A vi-sita integra o acordo de cooperação entrea USP e a universidade norte-americana,assinado um dia antes.

EUA

A ESALQ recebeu, nos dias 16 e 17/11, visita de uma missão peruana, compostapelo reitor, Miguel Nicolás Peralta Rosário,e vice-reitor, Percy Amilcar Zevallos Pollito,da Universidade Nacional da Amazônia deMadre de Dios (Unamad). A visita teve comoobjetivo a assinatura de convênio entre asuniversidades, e contou, ainda, com home-nagem aos professores José Vicente CaixetaFilho e Mario Tomazello. Na ocasião, osdocentes receberam a condecoração de pro-fessores honorários da Unamad pela impor-tância da participação em seu desenvolvimen-to e pelo auxílio na gestão do convênio.

Peru

População conheceu instalações e equipamentos dos departamentos da ESALQ

EquadorEm 18/11, a ESALQ assinou um con-

vênio-marco com o Ministério da Agri-cultura, Pecuária, Aquicultura e Pesca doEquador. A visita do ministro Javier PonceCevallos teve a finalidade de iniciar astratativas para formalizar uma parceria apartir da qual a ESALQ deverá oferecer oPrograma de Mestrado em Fitotecnia aoMinistério.

Em outubro, ocorreu em São Paulo(SP) o 4º Congresso de Gestão de Pes-soas no Setor Público. Na abertura, umaequipe da Divisão de Biblioteca (DIBD)da ESALQ apresentou o trabalho “Açõesde responsabilidade socioambientais daBiblioteca da ESALQ/USP”.

Ano XII Número 42 dezembro/20154

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

Os professores Gerd Sparovek e DurvalDourado Neto (vice-diretor da ESALQ) esti-veram envolvidos na realização da pesquisa“Análise Territorial no Brasil para o Desen-volvimento da Agricultura Irrigada”, em par-ceria com o Ministério da Integração Nacional(MI). O estudo, que integra o projeto do dou-torando em Fitotecnia Rodrigo Maule, anali-sou 168.843 mil bacias hidrográficas do país,contendo cerca de cinco mil hectares cada, elevou em conta contextos de governança pú-blica e privada e dimensão física (vazão derios, regime natural de chuvas e produtividadeagrícola), em combinação com temasambientais, sociais e econômicos.

O pioneirismo do estudo, segundoSparovek, se dá pela abrangência e olharmetodológico, apresentando os resultados dostemas tratados por meio de chaves classifica-tórias que podem ser entendidas por pessoasnão especializadas no assunto. “Há uma defi-ciência de estudos multitemáticos e abrangentesque ajudem o entendimento dos problemasrecorrentes da distribuição geográfica da áreaatualmente irrigada, mas conseguimos tratardo tema incluindo recentes avanços na áreametodológica, a disponibilidade de água, con-dições climáticas, qualidade dos solos e reali-dade social e econômica do país”.

Como resultado, a pesquisa definiu queo Brasil tem potencial para expandir em até61 milhões de hectares suas terras irrigadas,o equivalente a 10 vezes o atual, e avaliouque 37% da área irrigada atual não contamcom possibilidade de expansão devido aoesgotamento da água disponível e 44% é deregiões com possibilidade de desenvolvimen-to, mas que estão fora de áreas com possibi-lidade de intervenção pública, as quais repre-sentam apenas 19%. Segundo Dourado Neto,essa definição traz um fato novo, já que, se-

gundo a Organização das Nações Unidas paraAlimentação e Agricultura (FAO), o Brasilpossui 29 milhões de hectares irrigáveis, ouseja, a pesquisa coordenada pelos docentes daESALQ indica um número bem superior a este.

Além disso, conhecer a ordem de gran-deza dos nossos solos irrigáveis trarão, se-gundo o professor, mais qualidade de vidapara as pessoas. “Isso norteará políticas pú-blicas nessa área daqui para diante. Se pode-mos aumentar os hectares irrigados, precisa-remos investir em infraestrutura, estradas,gerar energia, ou seja, dar condições parachegarmos a esse valor no futuro. Só há con-dição de preservar e melhorar a qualidade devida onde temos agricultura irrigada. Portan-to, se já sabemos quanto podemos avançar, jáestamos dando subsídios para que o governofaça um planejamento de longo prazo”.

Hoje, a área irrigada do Brasil é conside-rada pequena, comparada ao seu potencial decrescimento. “São diversos os benefícios quepodem ser alcançados com essa expansão,como o ganho de eficiência e redução de ris-co de insucesso na produção agrícola, a pro-moção do desenvolvimento social e econô-mico em regiões propícias à intensificação daprodução, a redução de impactos ambientaispela menor necessidade de expansão face àmaior produtividade com os cultivos irriga-dos e a segurança alimentar”, afirmouSparovek.

O estudo foi incluído no Plano Nacionalde Irrigação, por meio da Portaria nº 115, de18 de junho de 2015, publicada no DiárioOficial da União e assinada pelo Ministro deEstado da Integração Nacional, Gilberto Ma-galhães Occhi. A partir dessa definição, osprojetos públicos que envolvem o tema deve-rão ser planejados e implantados conforme orelatório da pesquisa.

Mapa - Em outubro, o diretor da ESALQ,professor Luiz Gustavo Nussio, junto com oprofessor Durval Dourado Neto, estiveramno Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (Mapa), em Brasília, para uma reu-nião com a ministra Kátia Abreu. Na oportu-nidade, apresentaram o estudo à ministra emembros do Mapa.

Segundo o professor Nussio, a apresen-tação faz parte de uma ação da Diretoria embuscar projetos de alçada institucional queatendam demandas nacionais. “Conseguimosum grande avanço nesse aspecto, com a reu-nião no Mapa, colocando a ESALQ à dispo-sição para projetos futuros”, afirmou. O dire-tor ressaltou, ainda, que a atividade está ali-nhada às metas da Reitoria da Universidadede São Paulo (USP) em fazer com que asUnidades se dediquem mais a estudos emconsonância com as políticas públicas e comas demandas da sociedade. “É uma maneirade fazer as equipes trabalharem de forma maisintegrada, com ações mais abrangentes”.

Para Durval Dourado Neto, o encontrono Mapa foi importante uma vez que possibi-lita à ESALQ atender demandas sociais emer-gentes. “É muito importante que a universi-dade, além de formar alunos, atenda deman-das de extensão como essa. Para que hajapreservação ambiental e justiça social, temosque gerar e distribuir riquezas, ou seja, acu-mular capital e propiciar desenvolvimento”.Finalizando, Dourado Neto contou que a mi-nistra Katia Abreu pretende elaborar um pro-jeto com base nesse levantamento para que oBrasil irrigue, a curto prazo, mais 1,5 milhãode hectares e, a médio prazo, 5 milhões dehectares. “Esse estudo direcionará os inves-timentos nesse setor, principalmente em re-des de energia que viabilizem os sistemas deirrigação”.

Segundo pesquisa desenvolvida na ESALQ, oBrasil tem potencial para ampliar em até 61milhões de hectares suas terras irrigadas

InovaçãoTecnológicaAgricultura irrigada

em expansãoAgricultura irrigada

em expansãoTEXTO Alessandra Faveri Postali

Ano XII Número 42 dezembro/2015 5

EmDestaque

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

Arnaldo Jardim, Luiz Gustavo Nussio eMarco Antonio Zago

Formandos de 1965 comemoraram jubileu de ouro

Realizada pela ESALQ, Prefeitura doCampus USP “Luiz de Queiroz” (PUSP-LQ) e Associação dos Ex-alunos da ESALQ(Adealq), em comemoração do Dia Nacio-nal do Engenheiro Agrônomo, uma intensaprogramação científica, técnica e cultural mar-cou a 58ª Semana Luiz de Queiroz.

As atividades se estenderam por todo omês de outubro. Em 6/10, vários atos marca-ram a Semana, incluindo a transferência dogabinete da Secretaria de Agricultura e Abas-tecimento do Estado de São Paulo, com a pre-sença do Secretário Arnaldo Jardim. Entre osatos do secretário Arnaldo Jardim, foi assina-do na Sala da Congregação um Protocolo deIntenções entre a Universidade de São Paulo,por intermédio da ESALQ e a Secretaria deAgricultura, por intermédio da AgênciaPaulista de Tecnologia do Agronegócios(APTA). Além do secretário Arnaldo Jardim,e do reitor da USP, Marco Antonio Zago,assinaram o documento o diretor da ESALQ,professor Luiz Gustavo Nussio e o coorde-nador da APTA, Orlando Melo de Castro.Na sequência, ocorreram a assinatura do con-vênio entre a ESALQ e a Embrapa, e o lança-mento do Centro de Aperfeiçoamento Do-cente (CAD) de Piracicaba.

Ainda em 6/10, a Agência USP de Coo-peração Acadêmica Nacional e Internacional,por meio de seu presidente, Raul Machado, e aconsulesa para assuntos agrícolas dos EUA,Chanda Berk, abordaram as estratégias da Uni-versidade de São Paulo com o consulado dosEstados Unidos. Encerrando a manhã de 6/10,aconteceu no Salão Nobre o ato de apresenta-ção do Documento elaborado pela Promotoriado Ministério Público do Estado de São Paulo

58ª Semana Luiz de Queiroz

com recomendações administrativas e disci-plinares relacionadas a direitos humanos (verpág. 1). Antes de encerrar sua agenda naESALQ, o Secretário Arnaldo Jardim partici-pou da entrega dos prêmios do Desafio Água,concurso que integra o projeto “Água &ESALQ”, criado em virtude da crise hídrica.

Secretarias – Em 7/10, a secretária adjun-ta do Meio Ambiente do Estado de São Paulo,Cristina Azevedo, apresentou na ESALQ asdiretrizes do Sistema Ambiental Paulista, doPlano de Desenvolvimento Regional Susten-tável e do Programa Nascentes. No dia se-guinte, o Secretário Estadual de Energia, JoãoCarlos de Souza Meirelles, proferiu a palestramagna de abertura do 6º Encontro BunkyoRural e 5º Seminário Gepura (Grupo de Estu-dos e Práticas para o Uso Racional da Água daESALQ). O evento fez parte também das co-memorações aos 120 anos do Tratado de Ami-zade Brasil-Japão, 60 anos da SociedadeBunkyo e aconteceu no Pavilhão de Engenha-ria da ESALQ.

Congraçamento – Em 10/10, ocorreu atradicional cerimônia de congraçamento dasturmas quinquenais da ESALQ. Na ocasiãoforam homenageados com uma placa pelos ani-versários o Instituto de Zootecnia (110 anos);a Fazenda Figueira (15 anos); a Iharabras (50anos); a República Jacarepaguá (60 anos), alémdos docentes João Lúcio de Azevedo e JoséRoberto Postali Parra, pelo recebimento daMedalha “Luiz de Queiroz”, e Aldir AlvesTeixeira, indicado como Engenheiro Agrôno-mo do Ano. Encerrando a semana comemora-tiva, em 11/10 realizou-se a 5ª Volta Luiz deQueiroz, prova pedestre nas modalidades Cor-rida e Caminhada e aberta à comunidade.

ProgramaçãoConfira outros eventos que integraram a pro-gramação da 58ª Semana Luiz de Queiroz:

17/10

26/10

24/10

23/10

20/10

16/10

14/10

10/10

6/10

7/10

8/10

9/10

3/10

2/10

1/10

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

• Palestra “Características dos Projetos de Pes-quisa PITE-FAPESP”;

• I Encontro Consumo de Carne: Mitos e Ver-dades;

• Professor Paulo Cesar Sentelhas toma posse comonovo editor chefe da Revista Scientia Agricola.

• II Simpósio Paulista sobre Manejo de PlantasDaninhas em Cana-de-Açúcar.

• 38ª Oficina GPS;• Encontro Inovações Tecnológicas na Produção

de Plantas Hortícolas.

• II Treinamento em Qualidade da CachaçaEnvelhecida.

• 15º Treinamento Avançado em Nutrição deBovinos.

• Palestra “Liderança e Gestão de Pessoas”;• 1ª Virada Científica da ESALQ.

• 8º Encontro sobre Marketing, Alimentos eAgronegócios: O Desafio da Gestão deMarketing em Diferentes Segmentos.

• 32º Encontro sobre Temas em Genética e Me-lhoramento de Plantas.

• O grupo Caipiras do Plein Air retratou em suastelas vistas do Edifício Central e de seu entorno.

• Comemoração dos 20 anos do Núcleo de Apoioà Pesquisa em Microscopia Eletrônica Aplicadaà Agropecuária (NAP/MEPA)

• Netafim doa um sistema de irrigação porgotejamento ao Departamento de ProduçãoVegetal.

• 7º Prêmio em Empreendetec

• II Encontro de Formação Inicial e Continuadasobre Extensão Universitária;

• Business Day.

• Diálogos sobre o curso de Engenharia Flo-restal”.

• Salão Internacional de Fotografia Natureza/Urbano.

• III Simpósio de Irrigação – Tecnologia deAutomação;

• Palestra “Verdades Sobre a Interrupção Volun-tária da Gravidez”.

Ano XII Número 42 dezembro/20156

Estudantes internacionais

Ensino

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

Estudantes trocaram experiências sobre intercâmbio

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

Genética

Ciência nas Estações

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

Mostra exibiu trabalhos desenvolvidos em EstaçõesExperimentais do Departamento de Ciências Florestais

SolidarESAO Projeto SolidarESA “Luiz de

Queiroz” doou cinco toneladas de batataspara dez entidades assistenciais dePiracicaba. A iniciativa partiu da Casa doProdutor Rural (CPRural), ProjetandoAgricultura Compromissada em Susten-tabilidade (Paces) e Grupo de Experimen-tação Agrícola (GEA).

A 1ª Mostra de Trabalhos Científicos dasEstações Experimentais do Departamento deCiências Florestais (E.E.C.F.) da ESALQapresentou, em 11/11, a síntese de 49 proje-tos, em diversos estágios de desenvolvimen-to e que envolvem mais de 100 pesquisado-res, além de parcerias internacionais e nacio-nais. Marcos Tomazello Filho, chefe do de-

partamento, ressaltou a importância das esta-ções experimentais em Anhembi e Itatinga naelaboração das pesquisas. “A mostra propiciao resgate do histórico das experimentaçõesem relação à silvicultura brasileira e é umaoportunidade de professores e alunos de gra-duação e pós-graduação mostrarem seus re-sultados”.

Com o objetivo de compartilhar conheci-mentos e experiências de intercâmbio, alunosda ESALQ e de instituições estrangeiras sereuniram em 5/11, no 1º Encontro Semestralde Estudantes Internacionais da ESALQ. Aotodo, 11 estudantes ministraram palestraspartilhando suas experiências sobre 19 insti-

tuições de 11 países. A equipe do Serviço deAtividades Internacionais da ESALQ(SVAInt) esteve presente para ajudar os alu-nos interessados em intercâmbio, esclarecerdúvidas quanto aos recursos disponíveis, pro-gramas de duplo-diploma e outras questõesrelacionadas à internacionalização.

Durante o 61º Congresso Brasileiro deGenética, realizado de 8 a 11/9 em Águasde Lindóia (SP), Luiz Augusto Cauz dosSantos, estudante do PPG em Genética eMelhoramento de Plantas, recebeu mençãohonrosa pelo trabalho “Phylogenomics ofthe passionflower (Passiflora edulis)based on the whole chloroplast genomesequence”. O trabalho tem coautoria da pós-doutoranda Carla de Freitas Munhoz e ori-entação dos docentes Maria Lucia CarneiroVieira e Giancarlo Conde Xavier de Olivei-ra, ambos do Departamento de Genética.

AlumniA USP lançou, em 10/11, o Projeto

Alumni, um aplicativo que reúne infor-mações de egressos da graduação e pós-graduação e oferece aos ex-alunos a pos-sibilidade de encontrar seus colegas deturma e criar rede de contatos. Acesse:

alumni.usp.br

Capes

DestaqueEntre 20 e 22/10, ocorreu em Pelotas

(RS), o Congresso Brasileiro de Defensi-vos Agrícolas Naturais. Na ocasião, Rena-ta Assis Castro, estudante do PPG emMicrobiologia Agrícola, recebeu o prê-mio ‘destaque científico’ pelo trabalho“Mecanismos de ação de Burkholderiaseminalis TC3.4.2R3 envolvidos nobiocontrole de diferentes espéciesde Fusarium”. A orientação é de Ma-ria Carolina Quecine Verdi, professo-ra do Departamento de Genética.

O Prêmio Capes de Tese 2015 premiouduas pesquisas da ESALQ. “Sistemaagroalimentar da avicultura fundada emprincípios da Agricultura Natural:multifuncionalidade, desenvolvimentoterritorial e sustentabilidade”, realizada noPPG em Ecologia Aplicada (interunidadesESALQ/Cena), tem autoria de Luiz CarlosDemattê Filho, orientação do professorPaulo Eduardo Moruzzi Marques e foi ou-torgada na área de Ciências Ambientais. Oprofessor Carlos Guilherme Silveira Pe-dreira, do Departamento de Zootecnia, e odoutorando do Programa de Pós-Gradua-ção em Ciência Animal e Pastagem, DiegoNoleto Luz Pequeno, receberam mençãohonrosa pelo estudo “Respostas agronô-micas e adaptação do modelo CROPGRO-Perennial Forage para predição de cresci-mento de três genótipos forrageiros tropi-cais sob condição irrigada e não irrigada”.

Profissões na ESALQ

Ano XII Número 42 dezembro/2015 7

Painel

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

www4.esalq.usp.br/acom/profissoes

Cai

o Alb

uque

rque

(DvC

omun

)

HonrariasEntre os 100 mais

O professor Antônio Roque Dechen,do Departamento de Ciência do Solo daESALQ, e Tsai Siu Mui, diretora do Cen-tro de Energia Nuclear na Agricultura(CENA), foram listados entre os 100nomes mais influentes do agronegóciopela Editora Três. Dechen ganhou des-taque na categoria “Universidade e Pes-quisa” pelo envolvimento com a área, tes-tando novas pesquisas e aprimorando seuconhecimento.

Senado FederalCom o título de “Herói da Revolução

Verde Brasileira”, o professor GeraldoBarros, coordenador científico do Cepea,foi homenageado, em 13/10, pelo Sena-do Federal, em Brasília (DF). Carlos Cle-mente Cerri, do CENA, também recebeua honraria.

Rotary ClubO professor do Departamento de

Ciências Florestais , Ciro AbbudRighi, recebeu, em 26/10, o prêmio“José Luiz Guidotti - Preservação doMeio Ambiente”, do Rotary Club dePiracicaba. O docente foi reconheci-do como profissional do ano por tra-balhos voltados ao ambiente.

CTNBioEm 5/11, por ocasião dos 10 anos da

Lei de Biossegurança, durante o VII En-contro Nacional da Comissões Internasde Biossegurança (ENCIBio), Maria Lu-cia Carneiro Vieira, professora do De-partamento de Genética, foi homenagea-da, em Brasília (DF), pelo seu trabalhojunto à Comissão Técnica Nacional deBiossegurança (CTNBio). ErnestoPaterniani também foi lembrado (home-nagem póstuma).

Moção de AplausosO docente do Departamento de

Entomologia e Acarologia, José DjairVendramim, recebeu, em 23/11, moçãode aplausos na Câmara de Vereadores dePiracicaba, pelos 35 anos como profes-sor e pelos relevantes serviços prestadosà educação da ESALQ.

Criado em 2011, pela Divisão de Comunicação (DvComun), o “Pro-fissões na ESALQ” é um programa que oferece, aos estudantes doEnsino Médio de escolas públicas informações sobre o vestibular esobre a estrutura educacional da USP/ESALQ. Desde sua criação, járecebeu cerca de 6 mil estudantes. As visitas ocorrem às quartas esextas-feiras, na parte da manhã. O convite é realizado por intermédioda Diretoria Regional de Ensino de Piracicaba. Informações pelo e-mail profissoes.esalq@usp.br . Saiba mais em:

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

Música, danças, orquestras, grupos teatrais, exposições artísticas e fotográficasmarcaram, entre 21 e 25 de setembro, a 25ª Semana Cultural da ESALQ, realizadapela Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx). Na foto, detalhe daexposição “Sem solo, sem vida”, uma das atrações

ConheçaaESALQ

Em sua 20ª edição, o Encontro de Corais “Luzes e Vozes” reuniu, entre 30/11 e4/12, 32 grupos no Salão Nobre da ESALQ para apresentações de músicasnatalinas. Na foto, o Coral Luiz de Queiroz, anfitrião do evento

Um dos destaques da nova geração do choro, o grupo “Água de Vintém” seapresentou no “Música na ESALQ” do mês de outubro e encantou o público. Osmúsicos tocaram faixas de seu segundo disco, “Água de Vintém interpretaSérgio Belluco” (2015)

DetalhesdaESALQ

Ano XII Número 42 dezembro/20158

Ace

rvo

da fa

míli

a

Dedicação de longa data

Alaor de Oliveira“Eu gostava de orquídeas desde menino”

TEXTO Caio Albuquerque

Ger

hard

Wal

ler (

DvC

omun

)

Alaor de Oliveira nasceu em 25 de julhode 1929, na rua Regente Feijó, no centro dePiracicaba. Aos 12 anos, foi trabalhar em umabarbearia. “O emprego durou 1 ano, pois pa-gavam pouco”. Depois foi ajudar um russo,Salomão, que vendia roupas. “A venda erafeita em uma carroça a cavalo, nas ruas dacidade”. Depois trabalhou em uma oficina fa-zendo tamancos e em outra na produção delampiões.

Da infância, se lembra das reuniões nacasa dos avós maternos, oportunidades emque sua avó contava histórias da fazenda SãoJoão da Montanha e o início da então EscolaAgrícola de Piracicaba, que desde seus pri-meiros anos contou com a colaboração defamiliares de Alaor. “Vovó lembra que a úni-ca estrada que ligava a cidade à fazenda sóera trafegada por carro de boi e cargueiros,ou seja tropas de dez, quinze muares trans-portando cereais. Outra opção para acessar afazenda era de canoa, pelo Rio Piracicaba,mas com grande dificuldade devido àcorredeira”.

Em 1944, com 14 anos, foi morar naESALQ com a família. “Meu pai, Trajano,era responsável pelo aviário, precisava mo-rar próximo de lá”. Assim Alaor deu início asua trajetória de 47 anos de serviços presta-dos à instituição. “No começo eu fazia postesde cimento para cerca, depois passei a ser ococheiro do diretor, já que tinha experiênciacom os cavalos do vendedor de roupas”.

De cocheiro, foi para o Departamento deGenética, ser bombeiro de campo. “Eu puxa-va água do rio com bomba e também fui tra-balhar com a polinização de milho e hortali-ças como couve-flor, brócolis, quiabo, ervi-lha-de-cheiro...”

Na Genética, brotou uma grande paixão.“Eu gostava de orquídeas desde menino, sem-pre ia com colegas passear nas matas daESALQ coletar orquídeas e, quando soube-ram disso na Escola, me convidaram para

trabalhar com as flores”. Passou a tomar contado orquidário, que ainda tinha dimensões mo-destas. “Era um pequeno espaço de 3 m x 3 m”.

Essa atividade, no entanto, lhe proporci-onou viagens por outras matas. Na primeiradelas, acompanhando o professor JoséTheóphilo do Amaral Gurgel em expediçãode coleta na Serra do Cipó, em Minas Gerais.Desde então, foi aos estados de SantaCatarina, Bahia, Ceará, Pará, Amazonas,Acre, Roraima, Rio de Janeiro, Espírito San-to, além de várias atividades pelo interior deSão Paulo. “Além do professor Gurgel, acom-panhei, entre outros, os professores GeraldoTosello, Friederich Gustav Brieger, RolandVencovsky, Almiro Blumenschein e PauloSodero Martins, que hoje dá nome aoorquidário da ESALQ”. Eram empreitadasque tinham por finalidade estudar a evolução

das espécies.Certa vez, no sul da Bahia, em uma derru-

bada de mata, a ligação entre Alaor e as orquí-deas eternizou-se. “Encontrei uma pequenina,com apenas três bulbinhos. Trazida para aESALQ, depois que floresceu, o professorBrieger verificou ser uma nova espécie, que

ficou batizada, por sugestão do Dr. Bicalho,de Laelia alaorii, em minha homenagem. Essaviagem foi abençoada, pois também descobri-mos a Laelia kerri, nominada em referência aoprofessor Warwick Estevam Kerr”.

Segundo Alaor, as viagens terminaramcom a aposentadoria do professor Brieger, em1977. “Com a parada nas viagens passei a tra-balhar na parte administrativa do departamen-to. Fazia compras, acompanhava serviços demanutenção”. Pouco tempo depois, voltou atrabalhar com as orquídeas. “O professor PauloSodero Martins assumiu as pesquisas noorquidário”. Em 1992, Alaor de Oliveira, ouLolo, como ficou conhecido entre os amigos,aposentou-se. “Certa vez, meditando na som-bra de uma palmeira em frente à casa ondenasceu minha mãe, aqui na ESALQ, penseiem somar o tempo que eu e meus familiaresestivemos na instituição, iniciando por vovó eum tio que trabalhou mais de cinquenta anosaqui. Ao terminar o cálculo, me surpreendi comos anos trabalhados e a dedicação à nossa que-rida e gloriosa ESALQ”.

Guy

Chi

ron

e V

itor

ino

P. C

astr

o

ProjetoMemória

Prédio da SiesalqO prédio da Seção Técnica de Informática da

ESALQ (Siesalq) está localizado na edificação queanteriormente abrigava o Ciagri III. Contemplaparte administrativa, recepção, sala Pró-Aluno,sala de treinamento, video conferência e o Centrode Produção Digital do campus (CPDigi).Construído em 1945, foi ampliado em 2000 e abri-ga área total de 504,80 m2 (casa principal). Ane-xa, encontra-se uma edícula, de 98,55 m2, perten-cente ao setor de Parques e Jardins da Prefeiturado Campus USP “Luiz de Queiroz” (PUSP-LQ).