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8/13/2019 esboo Relaes Sindicais e Negociaes Trabalhistas
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Relaes Sindicais e Negociaes Trabalhistas
NDICE
INTRODUO.........................................................................................................................4
1. FUNDAMENTOS DO DIREITO DO TRABALHO. NOES BSICAS SOBRE A EVOLUO DO
DIRETO DO TRABALHO, SOBRE SUA EVOLUO E DIREITO CONSTITUCIONAL DO
TRABALHO.......................................................................................5
1.1. Identificao da organizao................................................................................................5
1.2 Evoluo do trabalho e das relaes de trabalhos................................................................5
1.3 Direito do Trabalho...............................................................................................................6
2. PRINCPIOS, RENUNCIA, TRANSAO DO DIREITO DO TRABALHO. RELAES DE
TRABALHO EMPREGADO X EMPREGADOR. TRABALHO RURAL E
TERCEIRIZAO....................................................................................................................7
3. CONTRATOS DE TRABALHO. FORMAS, EFEITOS E DURAO DO CONTRATO DE
EMPREGO. REPOUSO, FRIAS, REMUNERAO E SALRIO................................9
4. ESTABILIDADES E GARANTIAS DO EMPREGO
FGTS E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO E LIBERDADE
SINDICAL.......................................12
5. NEGOCIAO COLETIVA E GREVE. NOES FUNDAMENTAIS DE DIREITO PROCESSUAL
DO TRABALHO. DISSDIO INDIVIDUAL E COLETIVO.......................17
6. CONSIDERAES FINAIS................................................................................................21
REFERNCIAS........................................................................................................................22
INTRODUO
O objetivo geral deste trabalho ser analisar o papel dos sindicatos no Brasil e os fatoresprincipais que contriburam para que o sindicalismo chegasse a situao dos dia atuais.
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A existncia de sindicatos de fundamental importncia no mercado de trabalho porque
representam os trabalhadores coletivamente
A instituio sindical antiqssima, data do sculo XVI na Europa, e desde princpios deste sculo,
no Brasil. Consagrada por lei em quase todos os pases ocidentais, ela um produto natural do
prprio sistema capitalista que, ao diferenciar o trabalho do capital, torna necessria a existncia de
rgos que representem os interesses de cada um.
A nica funo do sindicato a de "representar os interesses dos trabalhadores" sob
determinada jurisdio, visando o seu bem estar. As restries, nfase adotada pela ao sindical,
so determinadas pelo ambiente scio-econmico, pelo sistema poltico, pela cultura (educao) e
pela ideologia dos detentores do poder. Assim, nos Estados Unidos e no Brasil, na Frana e na
Colmbia, a funo do sindicalismo a mesma, mas adota formas
significativamente diferentes.
O sindicato est proibido de se comprometer de alguma forma com outros movimentos sociais,
ou mesmo trabalhistas, caso eles no tenham a ver diretamente com os interesses especficos dos
trabalhadores afiliados (jurisdio). Os diversos pases ocidentais aderem de maneira diferenciada
ao conceito de "jurisdio" comentado. Nos Estados Unidos e no Brasil, por exemplo, a adeso
quase que completa.
Os sindicatos representam os trabalhadores e acertam contratos de negociaes coletivas e da
todo suporte necessrio aos trabalhadores.
Na dcada de 80, observou-se na economia brasileira uma estagnao das atividades
econmicas e altas taxas de inflao que comprometia o rendimento mdio dos trabalhadores e isso
modificou a atuao sindical.
Nesse perodo, utilizaram-se os principais instrumentos agressivos de negociaes: Greves por
tempo indeterminado; Paralisaes temporrias; Acordos demorados e intransigentes.
fato que o Sindicato importante para todas as classes profissionais. por meio dos
sindicatos que podemos ser representados coletivamente.
O sindicato lembrado por ser a organizao que defende polticas coletivas e que luta pelo
progresso dos trabalhadores.
1. FUNDAMENTOS DO DIREITO DO TRABALHO. NOES BSICAS SOBRE A EVOLUO DO
DIRETO DO TRABALHO, SOBRE SUA EVOLUO E DIREITO CONSTITUCIONAL DO
TRABALHO.
1.1. Identificao da organizao
Nome: Supermercado Brasil
Localizao: Avenida Presidente Vargas,1269- centro Iguatemi-MS
Segmento: VendasPorte: Pequeno
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quantidade de funcionrios: 30 (trinta)
Produtos que comercializa: gneros alimentcios
e artigos de higiene pessoal, limpeza e beleza, frios, carnes, pes, hortifruti e congelados.
Misso: Conquistar a plena satisfao dos clientes, colaboradores e fornecedores, prestandoservios de qualidade conduzindo os negcios de maneira tica e sendo co-responsvel pelo
desenvolvimento da regio
Valores:. tica Profissional,Respeito,Honestidade e Humildade
Justificativa da escolha da empresa: por ser uma empresa que atua no setor de vendas contribuindo
para o crescimento do municpio gerando vrios empregos, pela qualidade de seus servios e
satisfao dos consumidores.
1.2 Evoluo do trabalho e das relaes de trabalhos
H cerca de 100 000 anos, tudo de que precisvamos para sobreviver era caar e procriar.
Depois, com mais ferramentas e armas, alcanamos certa organizao no trabalho, e outras
maneiras de sobreviver foram surgindo. As primeiras tecnologias de irrigao, h 12 000 anos,
permitiram que as lavouras se fixassem, gerando excedente de alimentos, menos obrigaes de
caa e mais tempo para nos especializarmos em outras tarefascomo na minerao e na
metalurgia. Surgiram as primeiras vilas, e nossas necessidades aumentaram, estimulando os
esforos de massa e o aparecimento de lderes para planejar e controlar o trabalho. Construmos
cidades, monumentos e templos e continuamos crescendo em quantidade de indivduos e em
qualidade de conhecimento. Dominamos tcnicas de manufatura, desenvolvemos materiais,
descobrimos novos mundos e sofisticamos nossas relaes sociais e comerciais at o mximo
afinal, sempre acreditamos que estamos na fronteira, no limite entre o possvel e o impossvel.
O sculo
20 trouxe a boa nova da linha de montagem, o aumento da produtividade, o barateamento e a
popularizao dos produtos, mas tambm a desvalorizao das habilidades de cada um no
trabalho.1.3 Direito do Trabalho
O Direito do Trabalho teve seu marco inicial com a Revoluo Industrial. Com a chegada das
mquinas, o desemprego cresceu e com isso gerou mais unio. Nesta ocasio o Estado no
intervinha na prestao de trabalho, era mero espectador, e s intervia quando era chamado. Mas
com a Revoluo, a insatisfao dos intelectuais, a revolta dos trabalhadores e a posio da Igreja,
passou o Estado de mero espectador, para uma postura intervencionista, Ele passa a intervir para
obter a paz social, atravs do equilbrio entre capital e trabalho. Isso foi feito atravs da
superioridade jurdica do trabalhador para suprir a inferioridade no capital. Da o carter
protecionista do Direito do Trabalho. Mas o Estado intervm de forma consciente, afirmando eu o
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trabalho no mercadoria. A partir desse momento comearam a surgir as primeiras normas, leis.
Mas foi aps a 1 Guerra Mundial que o direito do trabalho se firmou, com a criao da OIT
(organizao internacional do trabalho), que tinha a finalidade especfica de cuidar da melhoria do
trabalho em todo mundo.
Princpios:
- Princpio Protetor: Que diz a respeito do indubio pro operarium, vale a aplicao da norma mais
favorvel ao empregado e a observncia da condio mais benfica;
- Irresistvel: Que diz que o direito trabalhista irresistvel, ou seja, o empregado no pode renunciar
aos direitos que lhes so garantidos;
- Continuidade da relao de emprego: Visa a permanncia
da relao de trabalho, isto , ele vive no tempo e existe da forma sucessiva.
- Primazia da Realidade: Prevalece sempre a norma escrita, o que acontece na realidade
comprovadamente.
- Garantias mnimas ao trabalhador: um sistema de proteo, pode ser com garantia mnima ou
mxima.
2. PRINCPIOS, RENUNCIA, TRANSAO DO DIREITO DO TRABALHO. RELAES DE
TRABALHO EMPREGADO X EMPREGADOR. TRABALHO RURAL E TERCEIRIZAO
A evoluo dos sindicatos e os benefcios que conquistaram para os colaboradores.
Podemos considerar a principal evoluo do sindicato no Brasil foi a sua importncia na vida do
trabalhador e o suporte disponibilizado aos mesmos, temos como exemplo sua interveno no caso
de reclamaes de condies de trabalhos ou at mesmo descumprimentos das condies contidas
nas convenes coletivas que em acordo com as empresas dos ramos estipulam melhorias
constantes ao trabalho assalariado.
O sindicato era um rgo que contestava e enfrentava os empresrios sem medir
conseqncias a fim de conquistar direitos aos trabalhadores.
A vida dos trabalhadores principalmente nas fabricas era de longas e cansativas jornadas de
trabalho, explorao de mulheres e crianas, ambientes insalubres, salrios baixos e pouco ou
nenhum benefcio.
Um dos mtodos para que essa histria fosse revertida foram s paralisaes mais conhecidas
como greves, e conforme relatos a primeira greve do Brasil ocorreu na cidade do Rio de Janeiro em
1858, Tipgrafos do estado que lutava contra a injustia patronal e melhores salrios.
Em 1930 Getulio Vargas criou o Ministrio do Trabalho, a Justiado
Trabalho e a Consolidaes das Leis do Trabalho (CLT), onde os direitos trabalhistas com apoio das
categorias de sindicatos combativos que ainda resistiam foram aos poucos conquistando resultados
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importantes como Frias, Descanso Semanal Remunerado (DSR), Jornada de 8 h dirias,
Regulamentao do Trabalho da Mulher e do menor entre outros.
Com as constantes mudanas na economia as empresas vm reduzindo o quadro de pessoal
e optando por acordos trabalhistas mais flexveis, o que vem dividindo as categorias de
profissionais. Essa diviso das categorias profissionais impede a formao de uma luta organizada
em sindicatos; enquanto isso as empresas cada vez mais se organizam para barrar as intervenes
dos sindicatos em acordos e convenes coletivas.
Com o passar dos anos e o mundo cada vez mais globalizado os sindicatos tambm esto
evoluindo, deixando apenas de lutar por reajuste salarial como era antigamente
Hoje os sindicatos alem de se preocupar com as reivindicaes, que importante, passaram a
se preocupar com sua relao com o poder pblico e economia; os sindicatos passaram tambm a
ter uma atividade mais assistencialista, deixando de lado as teorias revolucionarias.
A funo social do sindicato ser a voz da categoria nas negociaes entre empresa e
empregado. Nessas negociaes so criadas e aperfeioadas muitas normas trabalhistas, quanto
mais representativos, mais poder de barganha o sindicato tem.
Mas, a luta dos sindicatos por melhores salrios e emprego ainda continua, o que tem mudado
a forma de lutar. Existem momentos em que mais fcil fazer greve, em outros a melhor sada
reivindicar outros tipos de acordos e benefcios, j que funo dos sindicatos dos trabalhadores
unir foras para manter a relao entre a empresa e o empregado equilibrada, negociar a
manuteno dos direitos conquistados e a promoo de melhorias nos contratos de trabalho.
Em pocas de dificuldades econmicas os sindicatos preocupados nos interesses dos
trabalhadores mudam de foco preferem negociar a reduo da jornada de trabalho demisso em
massa de trabalhadores.
Muita coisa mudou, mas as reivindicaes permanecem; ao longo dos anos o sindicato mudou
sua caracterstica de brigar por reposies salariais e comeou a requerer outros direitos para os
trabalhadores como benefcios sociais. Hoje em dia um benefcio na rea da sade tem o mesmo
peso que um aumento de salrio.
Outra mudana o ganho que o trabalhador teve com a capacidade de o sindicato representar
coletivamente uma classe perante a Justia como substituto processual. O sindicato como autor
retira da ao contra a empresa pessoalidade do pedido, j que a maioria dos trabalhadores tem
medo de perder o emprego ao mover uma ao contra a empresa ainda estando contratado.
Os sindicatos esto mudando no seu modo de operao e do papel desempenhado por eles.
Os sindicatos esto firmando mais pactos de cooperao com seus empregadores, por
exemplo, trabalhando com eles no desenvolvimento de programas de participao de funcionrios
com base em equipes. Cerca da metade dos acordos coletivos assinados recentemente encorajam
um relacionamento cooperativo entre as partes. Clusulas cooperativas cobrem aspectos como a
formao de comits
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para examinar problemas com drogas e questes de assistncia medica e segurana.
3. CONTRATOS DE TRABALHO. FORMAS, EFEITOS E DURAO DO CONTRATO DE
EMPREGO. REPOUSO, FRIAS, REMUNERAO E SALRIO
Conveno Coletiva da Categoria Sindical
Os conflitos trabalhistas no se solucionam apenas atravs da atuao do Estado, pois existem
meios autnomos de resolv-los, so eles as convenes e acordos coletivos; que so formas de
negociao.
Negociao coletiva compreende todas as negociaes que tenham de um lado o empregador,
um grupo de empregados ou uma organizao, ou vrias organizaes de empregados e do outro
lado, uma ou vrias organizaes de trabalhadores, com o objetivo:
a) fixar as condies de trabalho e emprego;
b) regular as relaes entre empregadores e trabalhadores e
c) regular as relaes entre empregadores ou suas organizaes e uma ou vrias organizaes de
trabalhadores ou alcanar todos estes objetivos de uma s vez.
De acordo com o artigo 616 da CLT, os sindicatos das categorias econmicas ou profissionais e
as empresas, mesmo as que no tenham representao sindical, no podero recusar-se
negociao coletiva. necessrio entendermos, que conveno coletiva acordo de carter normativo, entre um ou
mais sindicatos de empregadores, definindo as condies de trabalho que vo atuar sobre todos os
trabalhadores dessas empresas, sendo que sua aplicao, categoria, independe ou no do
trabalhador ser scio ou no do sindicato, pois o efeito erga omnes ( artigo 611 da CLT ).
J o acordo coletivo um pacto entre uma ou mais empresas com o sindicato de uma categoria
profissional, onde so estabelecidas condies de trabalho, aplicveis a essas empresas ( 1 do
artigo 611 da CLT ).
A diferena entre ambas consiste exatamente nos sujeitos envolvidos, enquanto que no acordo
coletivo feito entre uma ou mais empresas e o sindicato da categoria profissional, nas convenes
coletivas o pacto realizado entre o sindicato da categoria profissional e o sindicato da categoria
econmica.
Ao analisarmos o artigo 617 da CLT percebemos que permitido que os empregados de uma ou
mais empresas celebrem acordo coletivo de trabalho com seus empregadores, contanto que dem
cincia dessa resoluo, por escrito, ao sindicato que represente a categoria profissional, no prazo
de oito dias, para que este assuma as negociaes; o mesmo se aplica aos sindicatos econmicos.
Contudo, se esse prazo terminar sem que o sindicato tenha iniciado a negociao, podero osinteressados dar conhecimento dos fatos federao a que estiver vinculado o sindicato e, na falta
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desta, a correspondente confederao, para que no mesmo prazo, assuma a direo das
negociaes. Todavia se o prazo se esgotar podero os interessados prosseguir de forma direta na
negociao coletiva, at o seu trmino.
A conveno coletiva deve ser necessariamente escrita, no podendo de forma alguma ser feita
verbalmente, como ocorre no contrato de trabalho, pois isso dificultaria a sua aplicao e o seu
entendimento. No pode ocorrer rasuras e emendas, tendo que ser feita em tantas vias quanto
forem necessrias ao nmero de partes convenentes, e mais uma que ser destinada ao registro (
nico do artigo 613 da CLT ).
O prazo mximo
de validade das convenes e acordos coletivos de 2 anos ( 3, do artigo 614 da CLT).
Para que tenha validade a norma coletiva ter que ser precedida de assemblia geral no
sindicato, sendo esta especialmente convocada para essa finalidade, de acordo com as
determinaes de seus estatutos. Na primeira convocao, devero comparecer 2/3 dos associados
da entidade, se se tratar de conveno, e dos interessados, no caso de acordo. Na Segunda
convocao, dever comparecer 1/3 dos membros ( artigo 612 da CLT ). O quorum de
comparecimento e votao ser de 1/8 dos associados em Segunda convocao nas entidades
sindicais que tenham mais de 5.000 associados ( nico do artigo 612 da CLT).
Depender de aprovao, em assemblia geral, dos sindicatos convenentes ou acordantes o
processo de prorrogao, reviso, denncia, revogao total ou parcial de conveno ou acordo
coletivo ( artigo 615 da CLT ). Ocorrendo conveno, acordo ou sentena normativa em vigor, o
dissdio coletivo dever ser instaurado em 60 dias anteriores ao respectivo termo final, com o
objetivo de que o novo instrumento passe a ter vigncia no dia imediato a esse termo.
O servidor pblico tem direito sindicalizao mas no pode negociar mediante acordo ou
conveno coletiva de trabalho, em razo do princpio da legalidade que norteia a Administrao
Pblica (artigo 37 da CF). J as empresas pblicas, sociedades de economia mista e outras
entidades que explorem atividade econmica h a possibilidade da utilizao de acordos e
convenes coletivas, pois tais empresas devem cumprir o regime das empresas privadas, assim
como tambm as obrigaes trabalhistas.
As clusulas obrigacionais vinculam s os pactuantes, fixando direitos e obrigaes, enquanto
que as normativas so aquelas aplicadas a toda categoria nos contratos individuais dos
trabalhadores, estabelecendo condies de trabalho, ambas do a conveno coletiva efeitos de
contrato. As convenes e os acordos contm:
1) designao dos sindicatos convenentes ou dos sindicatos e empresas acordantes;
2) prazo de vigncia;
3) categorias ou classes de trabalhadores abrangidas por suas normas;
4) condies ajustadas para reger as relaes individuais de trabalho durante sua vigncia;
5) normas para a conciliao das divergncias surgidas entre os convenentes por motivos da
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aplicao de seus dispositivos;
6) disposies sobre o processo de sua prorrogao e de reviso total ou parcial de seus preceitos;
7) direitos e deveres dos empregados e suas empresas;
8) penalidades para os sindicatos convenentes, os empregados e as empresas em caso de
violao de suas prescries.
A vigncia de clusulas de aumento ou reajuste salarial, que importe elevao de tarifas ou
preos sujeitos a fixao por autoridade pblica ou repartio governamental, depender de prvia
audincia dessa autoridade ou repartio e sua expressa declarao no que diz respeito
possibilidade de elevao da tarifa ou do preo quanto ao valor dessa elevao.
As condies de trabalho alcanadas por fora de sentena normativa vigoram no prazo assinado,
no integrando, de forma definitiva, os contrato ( En.277 do TST ).
Prev, ainda, a CLT (art. 621) que "as convenes e os acordos podero incluir, entre suas
clusulas, disposio sobre
a constituio e funcionamento de comisses mistas de consulta e colaborao, no plano da
empresa e sobre participao nos lucros. Estas disposies mencionaro a forma de constituio, o
modo de funcionamento e as atribuies das comisses, assim como o plano de participao,
quando for o caso".
Todavia no se tem conhecimento da constituio ou da atuao eficiente de comisses para
conciliao de divergncias sobre normas coletivas e nem tampouco de comisses mistas de
consulta e colaborao, no plano da empresa e sobre participao nos lucros. O que se sabe que
os trabalhadores continuam procurando a Justia do Trabalho para solucionar os conflitos
trabalhistas, cujo movimento cada vez mais crescente.
Apenas a existncia da lei no basta, necessrio educar empregados e empregadores no
sentido de buscarem alternativas no s para a criao de normas trabalhistas autnomas
(convenes e acordos coletivos), como tambm mecanismos extrajudiciais para a soluo dos
conflitos entre o capital e o trabalho, na trilha percorrida por outros povos, numa poca de
globalizao da economia. Isso demanda tempo, educao e incentivo, ou estmulo econmico
conciliao. Mudanas culturais no se adquirem do dia para a noite. A evoluo chegou a ser
incorporada pela Constituio Federal art. 114, parte final do 2 e inciso XXVI do art. 7
assegurando o respeito s disposies convencionais e legais mnimas de proteo do trabalho,
bem como o direito ao reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho. Ou seja, a
inteno existe, basta agora, a boa vontade para aplic-la!
4. ESTABILIDADES E GARANTIAS DO EMPREGO FGTS E
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MEIO AMBIENTE DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO E LIBERDADE SINDICAL
Conflito Coletivo e o Conflito Individual de Trabalho
Partimos da considerao de que as diferenas e conflitos em potencial so partes integrantes
do processo de gesto coletiva e se revela como um indicativo da existncia da prpria participao
democrtica e cotidiana, da busca de integrao e da descentralizao, pela possibilidade de
debates pblicos e poltica ativa no grupo.
Um conflito no algo dado em si, existente, mas sim construdo nas relaes. Nas dinmicas
sociais, econmicas e polticas surgem conflitos que envolvem interesses do individual ao coletivo
numa mesma dada situao. Nessa complexidade, uma nica disciplina do conhecimento no pode
ser suficiente para o tratamento de conflitos, principalmente aqueles ligados promoo da
sustentabilidade.
Um conflito no algo dado em si, existente, mas sim construdo nas relaes.
Partimos da considerao de que as diferenas e conflitos em potencial so partes integrantes do
processo de gesto coletiva e se revela como um indicativo da existncia da prpria participao
democrtica e cotidiana, da busca de integrao e da descentralizao, pela possibilidade de
debates pblicos e poltica ativa no grupo.
Se cada indivduo ou grupo em um dado contexto est procura nica e exclusiva de seus prprios
interesses, provvel que qualquer iniciativa de reuni-los resulte em conflitos de interesse entre
eles, o que pode representar entrave e resistncia para o avano do processo desejado.
Nas dinmicas sociais, econmicas e polticas surgem conflitos que envolvem interesses doindividual
ao coletivo numa mesma dada situao. Nessa complexidade, uma nica disciplina do
conhecimento no pode ser suficiente para o tratamento de conflitos, principalmente aqueles ligados
promoo da sustentabilidade.
O tratamento adequado dos conflitos existentes entre os vrios agentes de qualquer processo
de gesto e tambm os novos conflitos emergentes durante o processo certamente uma tarefa
desafiante, requerendo a capacidade de orientao do processo de modo a possibilitar um
redirecionamento do movimento para fins cooperativos.
Quando vrias lideranas representam interesses de distintos grupos, h composio de
diferentes foras e a tendncia tenso natural. O foco deve estar nos aspectos que unem e no
nos aspectos que separam os indivduos ou grupos.
Apesar de diferentes interesses, a cooperao pode ser crescente, medida que as interaes
entre os participantes se dinamizam e eles vo descobrindo que, por meio de objetivos superiores e
o estabelecimento de Parcerias, os resultados podem ser favorveis a TODOS.
Chegar a resultados comuns nas decises coletivas uma verdadeira arte, um trabalho contnuo
do grupo e do indivduo. Consenso um processo para tomada de decises que busca obter aharmonizao de diferenas de forma pacfica e desenvolvimento cooperativo de decises que
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todos podem apoiar. Para o consenso funcionar necessrio reunir cinco requisitos bsicos em um
grupo:
A disposio de compartilhar o Poder
Inteno comum
O compromisso consciente e informado com o processo de Consenso
Agendas slidas: pauta
Uma facilitao efetiva (posio neutra).
Apresentao das propostas
- em relao aos valores e princpios centrais do grupo - e como estes estariam sendo promovidos
caso a proposta seja aceita. Evitar foco nos conflitos e diferenas.
Dilogo aberto e sincero - onde se pode identificar os mecanismos do "eu quero porque quero" e
assim desfazer os jogos de poder to arraigados na nossa cultura. Seguramente, o desapego da
prpria idia facilita o processo. Ao trmino deste dilogo o consenso pode emergir.
Identificao das preocupaes presentes no grupo. importante evitar-se qualquer discusso
sobre maneiras para solucionar estas preocupaes. Manter o foco na expresso das preocupaes
e clarear as comunicaes, propiciando um clima de cordialidade.
Encontrar solues. Algumas preocupaes podem ser solucionadas facilmente, e podem se
revelar neste momento.
Agendar futuras reunies para atender questes no solucionadas. Pode ser necessrio discutir e
solucionar assuntos delicados um a um, antes que se alcance o consenso.
Avaliao - deve ser construtiva e incluir comentrios tanto positivos como negativos. Pode ser til
que um membro assuma o papel de observador, reportando ao final os comportamentos
disfuncionais no grupo.
Em situaes de impasse, chegar ao consenso no significa, necessariamente, adotar uma ou
outra posio, mas sim, entregar-se aos vrios fatores envolvidos e suas implicaes. a busca da
sntese das diferenas, como um garimpeiro procura de sua pepita de ouro. Podemos assim
chegar manifestao da conscincia de grupo.
Partilhamos a compreenso de que a semente da Cooperao cresce espontaneamente do
simples fato de nos percebermos integrantes de um verdadeiro
Grupo, em unidade e comunho de Propsito. Alm deste aspecto essencial e a importncia de sua
contnua vitalizao, bem como organizao geral e comunicao cuidadosas, outro aspecto
fundamental na coeso de um Grupo provm do corao.
O filsofo Schopenhauer sustentava que a raiz da tica a empatia: que o comportamento tico
provm de uma profunda conexo com a humanidade do outro.
Carl Roger nos fala sobre a empatia: "Quando algum realmente escuta voc, sem julgamento, sem
procurar assumir responsabilidade por voc, sem tentar mold-lo, isso uma sensao muito boa.
Quando fui ouvido e fui escutado, sou capaz de reperceber meu mundo de uma nova maneira e ir
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em frente. impressionante como elementos, que pareciam sem soluo, tornam-se solucionveis
quando algum me escuta."
A relao emptica um exemplo vivo de presena e transformadora. Assim, o autntico
esprito de grupo emerge na construo de relaes e laos afetivos slidas, numa comunicao
efetiva, olho no olho, onde as experincias partilhadas e desafios possam favorecer as bases de um
entendimento mtuo, com amorosidade e elos de confiana. Somos levados tambm a pensar que o
exerccio consciente da Cooperao no dia a dia contribui de modo orgnico e efetivo para a
manifestao da Conscincia de Grupo.
Tudo isso certamente vlido de um pequeno Grupo de estudos ou de trabalho a abrangentes
organizaes internacionais tais como a ONU - em seu papel e sentido originais: respeitar as
diferenas, favorecer negociaes e o bem estar de todos os povos, garantindo a Paz entre as
naeS
Linguagem o modo particular por meio do qual uma poca,
uma regio, um grupo social ou uma pessoa se expressam.
A Cooperao a fora unificadora mais positiva que agrupa uma variedade de indivduos com
interesses separados numa sociedade coletiva. (Haratmann)
Sabemos que, muito mais que uma ferramenta para atingir objetivos, a Cooperao precisa ser
aprendida e praticada em nossa sociedade.
A Linguagem Cooperativa se prope a nutrir a Cultura da Cooperao, tal como proposta no
processo dos Jogos Cooperativos e tem como base o trabalho de "Comunicao Compassiva".
Como um dos possveis caminhos de educao/reeducao e como filosofia de vida, os Jogos
Cooperativos representam um importante movimento mundial. Terry Orlick, da Universidade de
Ottawa, Canad, foi um de seus seus precursores, com a publicao do livro "Vencendo a
Competio" em 1978. Aqui no Brasil, no incio da dcada de 90, tivemos como pioneiro Fbio Otuzi
Brotto, focalizador do Projeto Cooperao ( www.projetocooperacao.com.br )
De l para c, em crescente aplicao, os Jogos Cooperativos vm sendo difundidos por
diversos profissionais nas mais diversas reas, dentre as quais, esporte, educao, treinamento e
desenvolvimento de pessoal em recurso humanos, projetos sociais, cultura, lazer, etc.
Este trabalho, com uma pedagogia e uma cultura da Cooperao, vm promovendo a
"ensinagem" de novos modos de auto-percepo, de percepo do outro e de percepo do mundo,
repensando com sucesso o velho paradigma da competio, individualismo e outros
condicionamentos.
A Comunicao Compassiva foi desenvolvida por Marshall Rosenberg, PhD, conhecido
mundialmente por seu trabalho de paz entre comunidades
em conflito, Doutor em psicologia clnica, desde 1966. Ele e seus associados esto atuando nos
cinco continentes, oferecendo habilidades de convivncia no-violenta a educadores, estudantes,
pais, profissionais das reas de sade e sade mental, em delegacias, quartis, presdios, igrejas,
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na gesto pblica, a mediadores de conflito, administradores, advogados, ativistas e diplomatas. A
Comunicao Compassiva oferece meios prticos para que possamos viver a viso compartilhada
pela psicologia moderna e tradies espirituais milenares. uma ferramenta que facilita a
transformao de conflitos em dilogos construtivos, dissolvendo a violncia, possibilita relaes de
respeito sustentveis, aprimora a parceria e desperta nossa essncia solidria.
"Ouvir com empatia no significa fatalmente fazer o que a outra pessoa quer; significa, isto sim,
mostrar o conhecimento e respeito pelo mundo interior daquela pessoa. Receber com empatia uma
mensagem, procurando perceber o outro, suas necessidades e pedidos, isentos de crticas ou
exigncias, um gesto de reciprocidade. Falar a partir do corao um gesto de amor, dando s
outras pessoas uma oportunidade de contribuir com o nosso bem estar e praticar a generosidade."
(Marshall Rosenberg).
Pela Linguagem Cooperativa, estamos procurando desenvolver a sistematizao do conjunto de
conceitos prprios da filosofia e da prtica da Cooperao. Por meio de uma srie de exerccios de
simples aplicao no cotidiano, desenvolvemos a expresso sincera de sentimentos e necessidades
pelo exerccio da conexo emptica, promovendo a qualidade das relaes intra e interpessoais.
A prtica
da Linguagem Cooperativa demonstra-se como uma possibilidade bastante apropriada para a
gesto de conflitos nos mais diversificadas situaes.
Procuramos evidenciar que o adequado tratamento de conflitos requer uma abordagem
interdisciplinar, agregando elementos pessoais, macro e micro presentes em cada caso.
Numa reunio, podemos indicar as principais fases formais em busca do consenso:
5. NEGOCIAO COLETIVA E GREVE. NOES FUNDAMENTAIS DE DIREITO PROCESSUAL
DO TRABALHO. DISSDIO INDIVIDUAL E COLETIVO.
As Fases do Movimento Sindical no Brasil
Primeira Fase
A etapa corresponde Primeira Repblica, quando o Estado brasileiro ainda era oligrquico e
no havia nenhuma interveno estatal no movimento.
Segunda Fase
A etapa inaugurada no primeiro Governo de Vargas, na dcada de 30, quando se comea a
formar o Estado propriamente capitalista e institui-se uma srie de instrumentos de controle e
interveno estatal.
Terceira Fase
Essa etapa est relacionada ao crescimento do capitalismo e da economia, a partir da dcada
de 50, com o chamado desenvolvimentismo.
Quarta FaseA quarta etapa marcada pela Ditadura Militar, poca em que os sindicatos sofrem a invaso de
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corpos estranhos, lideranas so cruelmente perseguidas e h perseguio direta ao conjunto das
diretorias
contrrias ao regime imposto.
Quinta Fase
A quinta etapa d-se na abertura, na chamada Nova Repblica, quando h uma ascenso do
movimento operrio que desemboca na fundao do PT e da CUT.
Sexta Fase
A sexta etapa marca-se pela implementao do neoliberalismo no Brasil, registrada a partir da
dcada de 1990. No
interior dessa fase brota uma stima.
Stima Fase
Nessa fase no h superao da sexta; pelo contrrio, acentuam-se os aspectos que marcaram
as relaes de trabalho em plena era neoliberal no Brasil. O que, na realidade, caracteriza o que
aqui se chama de stima fase so as contradies geradas, fundamentalmente, pelo Governo Lula.
Ainda que no tenhamos sado do neoliberalismo, as contradies entre as classes e entre agentes
de classe, no momento atual, so absolutamente distintas dos Governos anteriores (de Collor a
FHC). Nessa etapa nada mais tem o mesmo significado e o papel dos partidos de esquerda e da
CUT sofreu profunda mudana.
A histria do sindicalismo no Brasil iniciou-se no perodo do grande influxo da imigrao
europia ocorrido no sculo XIX. Aps a grande revoluo industrial, a Europa j assistia a uma
srie de movimentos dos trabalhadores que reivindicavam melhores condies de salrio e de
trabalho de um modo geral (reduo de jornadas dirias, segurana no trabalho, etc.). Tais
movimentos foram tomando corpo ideolgico mais preciso com o advento de iderios como o
anarquismo e o socialismo. Nesta primeira fase dos movimento sindicais predominava o mutualismo
das associaes de classe destinadas resoluo dos problemas enfrentados pela comunidade de
trabalhadores. Tais associaes arrecadavam fundos para doenas, manuteno de escolas,
aposentadoria e invalidez, etc.. Com o crescente contato das associaes de trabalhadores com as
novas ideologias anarquistas e socialistas, os movimentos tomaram maior fora poltica. A
conscincia de classe apenas dava seus primeiros passos na histria.No Brasil, a prpria
novidade da existncia de uma classe operria acarretava na total inexistncia de leis que
regulamentassem suas atividades profissionais. Desta forma,os trabalhadores enfrentava pssimas
condies de trabalho e cumpriam extenuantes jornadas dirias, no havendo ento nenhum
respaldo legal destinado aos seus direitos. Entre os primeiros movimentos sindicais, a grande
divergncia entre socialistas e anarquistas se resumia na defesa da organizao partidria pelos
primeiros e a recusa completa destas organizaes por parte dos anarquistas.J no final do sculo
XIX, surgiam as associaes que deram origem aos sindicatos: as Ligas Operrias j apresentavam
suas aes alm do mero mutualismo ao organizar as primeiras greves, movimentos reivindicatrios
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destinados reduo das jornadas dirias, aumento de salrios e melhores condies de
trabalho.Os movimentos dos trabalhadores brasileiros tambm ganharam novo alento com as
notcias da Revoluo Sovitica de 1917, gerando uma nova esperana para a classe operria: j
em 1917 ocorre a primeira grande greve em So Paulo, sendo de incio violentamente reprimida
pelas foras policiais e, posteriormente, recebendo a devida ateno da classe dirigente ao obter
vitrias em suas reivindicaes. A partir desta primeira vitria, o movimento operrio tendeu a um
grande desenvolvimento no Brasil,decaindo apenas na dcada de vinte em funo da ainda precria
organizao do prprio movimento. Apesar deste aspecto, em 1922 criado o PCB (Partido
Comunista Brasileiro), sendo um marco do declnio das idias anarquistas no seio do movimento
operrio.
Os movimentos da classe trabalhadora somente retomam seu
vigor aps a Revoluo de 30: o ento presidente da Repblica, Getlio Vargas, visando consolidar
sua posio no cenrio poltico atravs de medidas populares, empreende um srie de medidas
favorveis aos trabalhadores e formao dos sindicatos (criao do salrio mnimo, da Justia do
Trabalho, instituio do imposto sindical e da jornada de trabalho de oito horas, obrigatoriedade da
carteira de trabalho). A oficializao dos sindicatos resultou da promulgao da CLT (Consolidao
das Leis de Trabalho), conjunto de leis trabalhistas vigente at nossos dias. Desta forma, os
sindicatos, ainda que assumindo nova fora poltica, passam a se situar sob grande controle do
prprio estado.Os movimentos trabalhistas sofrem grandes golpes a partir da dcada de 40: em
1947foi decretado o fechamento do PCB.
O movimento deste partido junto classe trabalhadora teve seu prosseguimento na
clandestinidade. Anteriormente, os movimento sindicais j eram bastante perseguidos como uma
"ameaa comunista", havendo ento violenta represso de manifestaes pblicas e intervenes
em vrios sindicatos. Ainda assim, posteriormente houve a criao de diversos rgos sindicais que
visavam uma unificao dos movimentos trabalhistas e assumindo posturas polticas mais radicais.
Na dcada de 60 houve ento uma indita organizao de trabalhadores do campo, surgida no
Nordeste: as Ligas Camponesas pregavam uma reforma agrria visando mais democracia na
distribuio das terras ento dominadas pelos grandes proprietrios e posteriormente, atravs do
Primeiro Congresso dos Trabalhadores do Campo, realizado em 1961, os trabalhadores rurais
exigiam a validade da
CLT tambm para suas atividades. Tambm surgiu em 1962 a Confederao Geral dos
Trabalhadores e outros rgos similares que, embora se utilizando do discurso radical, no
chegaram a possuir grande representatividade entre os trabalhadores, pois apenas uma pequena
parcela de operrios era sindicalizada.O grande golpe desferido sobre os movimentos trabalhistas
ocorreram durante a implantao do regime militar de 64, perodo de maior represso poltica
exercida sobre os sindicalistas e sobre a sociedade de um modo geral.
O regime militar tratou de punir severamente os sindicatos atravs de intervenes e prises dos
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lderes sindicais.O movimento sindical no pas ressurgiu com alguma fora s aps 1970 e, em
1978, a greve ocorrida na Scania no ABC paulista inaugura uma nova fase na histria do
sindicalismo brasileiro: as notcias da greve incentivam em vrias regies do pas a retomada das
mobilizaes sindicais. A partir da greve do ABC paulista surgiu uma nova liderana na figura de
Lus Incio da Silva (o Lula), ento presidente do Sindicato dos Metalrgicos de So Bernardo e
Diadema.
A ao de Lula avanaria alm do movimento sindical e tomaria o mbito da poltica atravs da
posterior criao do PT(Partido dos Trabalhadores). Posteriormente houve tambm a criao de
uma nova organizao sindical de unificao nacional dos trabalhadores, a CUT (Central nica dos
Trabalhadores).
6. CONSIDERAES FINAIS
Referente a relaes trabalhistas e sindicais o lado menos favorecido em relao ao poder o
trabalhador, por isso ele necessita de leis e sindicatos fortes que defendam seus direitos.
As mudanas que esto ocorrendo e aquelas que ainda esto por vir tornam-se essenciais para
contemplar a nova era das relaes trabalhistas e a nova viso das pessoas.
Porm, por mais que possamos estabelecer sistemas democrticos de convivncia entre
trabalhadores e empregadores, ainda assim essa relao ser sempre desigual; por isso
necessrio preservar um patamar de direitos inegociveis dos trabalhadores.
A partir do momento em que as negociaes sejam conduzidas por instituies de trabalhadorese empregadores fortes, bem organizadas e respeitadas pelas categorias que representam, o nvel
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de conflitos na relao ser bem menor, ganha com isso a sociedade brasileira como um todo.
O objetivo geral deste trabalho foi analisar o papel dos sindicatos no Brasil e os fatores principais
que contriburam para que o sindicalismo chegasse a situao dos dia atuais.
Os principais elementos que provocaram a mudana de postura das organizaes sindicais
foram: a flexibilizao da legislao trabalhista, aumento do desemprego aberto.
A existncia de sindicatos de fundamental importncia no mercado de trabalho porque
representam os trabalhadores coletivamente
REFERNCIAS
LIMA, Francisco Meton Marques de. Elementos de Direito do Trabalho e Processo
Trabalhista. 13 ed. So Paulo: LTR, 2010. PLT 325.
MARTINS, Srgio Pinto. Direito do Trabalho. 16 ed., So Paulo: Atlas, 2002.
Nascimento, Amauri Mascaro. Iniciao ao Direito do Trabalho, 29 ed., So Paulo: Ltr, 2003.
CARRION, Valentin. Comentrios Consolidao das Leis do Trabalho, 27 ed., So Paulo:
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