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Escaldo solar o conjunto dos danos causados
nos frutos devido exposio solar.
Directamente atravs da radiao solar
ou indirectamente atravs da temperatura
que os frutos podem atingir.
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2
Escaldo solar necrtico (sunburn necrosis)
Causado por temperaturas superiores a 52 C na
superfcie da ma.
Acastanhamento (sunburn browning)
Causado por temperaturas entre os 46 e 49 C
na superfcie da ma na presena de radiao solar.
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3
Observaes no pomar
Escaldo solar necrtico Acastanhamento
Escaldo solar necrtico
Causado por temperaturas superiores a 52 C na
superfcie da ma.
Sintomas:
Aspecto cozido
Exocarpo toma uma tonalidade castanha escura.
Mesocarpo toma uma cor castanha e pode vir a adquirir um aspecto
esponjoso e hmido.
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4
Acastanhamento
Causado por temperaturas entre os 46 e 49 C na superfcie da ma
na presena de radiao solar.
Sintomas:
Mancha branca, amarelada, bronzeada ou acastanhada na superfcie
do fruto exposta ao sol.
Factores climticos que influenciam a ocorrncia de
escaldo solar
Mudana brusca do tempo
Nuvens, vento e precipitao
Ventos fortes e baixa humidade relativa
Temperaturas elevadas acompanhadas de ventos secos
Humidade relativa elevada
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5
Factores culturais que influenciam a ocorrncia de
escaldo solar
Poda, desfolha e colheita selectiva.
Movimento dos ramos devido ao peso dos frutos.
Sistema de conduo e porta-enxerto.
rvores pouco vigorosas, replantadas e com stress hdrico.
Sistemas que expem muitos os frutos
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Diagrama Termopluviomtrico de Alcobaa com os
valores mdios mensais da precipitao e das
temperaturas mdia e mxima
Pomar - solo arenoso
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7
Acastanhamento
Mancha avermelhada, que vai adquirindo um tom laranja que acaba
por se tornar castanha.
Amolecimento da rea afectada e alterao da textura.
Escaldo solar necrtico
Aspecto cozido
Cor amarelada a esverdeada escura.
A regio afectada estava mole e hmida.
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8
Observaes dos cortes
Acastanhamento
A regio afectada tem uma profundidade
de 2 cm.
Observaes dos cortes
Escaldo solar necrtico
A regio afectada tem uma profundidade de 1 cm.
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9
Temperatura mxima diria do ar e o valor
mdio da temperatura mxima das mas de
cada nvel
0
10
20
30
40
50
26-Jul 27-Jul 28-Jul 29-Jul 30-Jul 31-Jul 01-Ago
4 Semana
Tem
per
atura
(C
)
Nvel 1 Nvel 2 Nvel 3 Ar
Permanncia de temperaturas
elevadas nas mas
Nvel 1 Nvel 2 Nvel 3 30-Jul
Ma 1 Ma 5 Ma 6 Ma 2 Ma 3 Ma 4 Ma S1 Ma S2
Temperatura mxima diria da ma (C) 45,0 47,6 43,4 53,4 46,5 47,2
40,0 41,7
N de horas com a temperatura da ma >= 30 C 10 10 9 9 10 9 9
9
N de horas com a temperatura da ma >= 35 C 8 7 8 8 8 8 7
7
N de horas com a temperatura da ma >= 40 C 4 5 5 6 6 6 1
3
N de horas com a temperatura da ma >= 46 C 0 1 0 3 1 1 0
0
N de horas com a temperatura da ma >= 49 C 0 0 0 2 0 0 0
0
N de horas com a temperatura da ma >= 52 C 0 0 0 1 0 0 0
0
-
10
Radiao solar mxima e humidade
relativa mnima nos dias indicados
0
20
40
60
80
100
26-Jul 27-Jul 28-Jul 29-Jul 30-Jul 31-Jul 01-Ago
4 Semana
Hu
mid
ad
e r
ela
tiva (
%)
0
200
400
600
800
1000
1200
Rad
iao
so
lar
(W m
-2)
Humidade relativa Radiao solar
As condies de temperatura elevada, humidade relativa baixa e
radiao elevada favoreceram a
ocorrncia de escaldo solar.
A percentagem de escaldo solar na cultivar Royal Gala no pomar
foi de 10 % (% de mas afectadas
rejeitadas pela cooperativa), apesar deste Vero no
ter sido muito quente.
A temperatura dos frutos foi mais elevada e o escaldo foi mais
frequente nos frutos voltados a sul
do que nos voltados a norte.
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Identificaram-se os dois tipos de escaldo solar, o
acastanhamento e o escaldo solar necrtico e ambos afectaram o
mesocarpo da ma.
A orientao Norte-Sul das linhas de rvores num pomar parece ser a
mais indicada para reduzir a
ocorrncia de escaldo solar.
Recomenda-se a utilizao de redes de sombreamento.
Sugestes para trabalhos
posteriores
Estudo da influncia da radiao UV-A e UV-B.
A utilizao de vrios porta-enxertos e sistemas de conduo e o
stress hdrico.
A viabilidade da aplicao de caulino como meio de proteco.
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Pomar em Trs-os Montes
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