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ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA...escola e dessa maneira conseguimos criar um diagnóstico real da nossa atual situação.Salientamos que para alcançarmos os objetivos aqui propostos,

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1 Santa Maria 2018

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2 Santa Maria 2018

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Dados de identificação da Instituição Educacional

Nome da Instituição Educacional Escola Classe 203 de Santa Maria-DF

Diretor

Vice-diretora

Simone de Jesus Campos

Francineide Azevedo Medeiros

Endereço completo Área Especial 203 de Santa Maria Sul

– Santa Maria-DF

Telefone 3901-6580

E-mail [email protected]

Telefone da Secretaria 3393-2724

Localização Localizada na área urbana da cidade

Divisão, Delegacia ou Subdivisão de

Ensino (conforme denominado no

município)

CRE-Coordenação Regional de

Ensino de Santa Maria-DF

Data de criação da Instituição

Educacional 25/10/1990

Turnos de funcionamento Matutino: 07h30 às 12h30 e

Vespertino: 13h às 18h.

Níveis de ensino e

modalidadesofertados

Anos Iniciais do 1º ao 5º ano nos

turnos matutino e vespertino.

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3 Santa Maria 2018

SUMÁRIO

1. Apresentação.......................................................................... 04

2. Historicidade........................................................................... 06

3. Diagnóstico da realidade........................................................ 09

4. Função social......................................................................... 13

5. Princípios orientadores............................................................ 15

5.1- Epistemológicos............................................................... 16

5.2- Didático pedagógicos....................................................... 17

5.3- Éticos................................................................................ 19

5.4- Estéticos........................................................................... 20

6. Objetivos................................................................................ 21

7. Concepções teóricas............................................................. 22

8. Organização do trabalho pedagógico ................................... 24

8.1- Organização escolar em ciclos........................................ 25

8.2- Centro de referência de alfabetização.......................... 26

8.3- Organização dos tempos e espaços............................ 27

8.4- Relação escola comunidade........................................ 35

8.5- Atuação das equipes especializadas........................... 36

9. Organização curricular.......................................................... 49

10. Plano de ação ............................. ................... 56

11. Gestão pedagógica......................................... 58

12. Gestão de resultados educacionais................. 59

13. Gestão participativa......................................... 62

14. Gestão de pessoas.......................................... 65

15. Gestão financeira............................................. 68

16. Gestão administrativa....................................... 70

17. Acompanhamento e avaliação......................... 71

18. Projetos ........................................................... 72

19. Referências bibliográficas...............................123

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1- APRESENTAÇÃO

A educação é o processo transformador da sociedade que tem como objetivo primordial o desenvolvimento social, cultural e

político do ser humano. Portanto, falar em educação é falar de um processo complexo e contínuo, que não se resume as quatro paredes

de uma sala de aula, mas vão além dos muros da escola, abrangendo um universo informal, pois a família, a comunidade, a sociedade

e demais segmentos influenciam de maneira direta na vida dos estudantes enriquecendo-os e dando suporte para o desenvolvimento.

Segundo Libâneo (2004), o PPP é o documento que detalha OBJETIVOS, DIRETRIZES e AÇÕES do processo educativo a ser

desenvolvido na escola. Quando nos referimos ao termo político, é por que entendemos que toda ação pedagógica é, também uma ação

política, não no sentido de uma doutrina ou partido, mas no sentido de busca do bem comum e coletivo. Eis o porquê da importância de

uma Proposta Pedagógica, que conta com a participação de vários segmentos. Portanto, a construção da Proposta Pedagógica de nossa

escola deu-se pela necessidade de se organizar o trabalho realizado com toda comunidade escolar: professores, pais, estudantes,

servidores e direção.

Dessa forma, nossa proposta pedagógica nasceu da avaliação das ações do passado e das análises do presente,congregando a

articulação entre duas categorias: o político e o pedagógico.Para tanto, realizamos reuniões com os diversos segmentos ligados à nossa

escola e dessa maneira conseguimos criar um diagnóstico real da nossa atual situação.Salientamos que para alcançarmos os objetivos

aqui propostos, é necessário que haja um envolvimento conjunto, credibilidade e empenho das partes envolvidas no processo.

Ressaltamos que essa proposta norteará nossas ações durante o ano de 2016. Foi baseada nos dispostos da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, 9.394/96, artigos 12º e 14º, na Resolução 02/08, no Parecer 62/99 do Conselho de Educação do Distrito

Federal, Capítulo II, no Regimento Escolar das Instituições de Ensino do Distrito Federal, e nos PCN’s e Ensino Fundamental – Anos

Iniciais visto que a Escola Classe 203 atende aos Anos Iniciais do 1º ao 5º ano nos turnos matutino de 07h30 às 12h30 e vespertino de

13h às 18h.

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A escola tem acompanhado e promovido estudos e pesquisas realizadas em busca de se estabelecer os fatores que promovam a

efetividade dos sistemas educacionais e a relação entre os diferentes agentes que atuam nessa promoção. Embora a literatura e o

acesso aos recursos tecnológicos seja cada vez mais abundante e tenha focalizado a atenção principalmente no funcionamento da

escola em sua atividade de melhor educar os estudantes, os resultados que ainda permanecem não são os ideais. Contudo, acredita-se

que com esforço, vontade e disciplina pode-se verificar a cada dia melhorar os resultados qualitativos que a educação pode promover.

Acreditamos que a elaboração dessa Proposta Pedagógica representa para a Escola Classe 203 um momento de crescimento,

organização e análise do trabalho para o qual ela existe: Educar.Percebemos que nosso desafio é transformá-la em prática real, através

de um trabalho sério e coletivo. Nesse sentido pesquisamos áreas de estudos que apontam para uma escola de qualidade e percebemos

que nela há diferenças pelas quais acentuamos.

A gestão democrática desta Instituição fazendo uso de suas competências assume o compromisso de se empenhar na busca dos

melhores meios para orientar, divulgar e executar esta Proposta juntamente com todos os envolvidos (comunidade, professores e

servidores da carreira assistência) no processo educacional de forma a atender e cumprir o verdadeiro papel social para a nossa escola.

2- HISTORICIDADE

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A cidade de Santa Maria (a princípio assentamento) foi criada em 1990 para atender às famílias de baixa renda, ou seja, pessoas

que não tinham condições econômicas para adquirir uma casa própria e se beneficiariam de um programa de Governo do Distrito Federal

na aquisição de lotes. A cidade está organizada especialmente em quadras e estas em conjuntos e localizada na periferia de Brasília.

Com a criação do assentamento de Santa Maria, fez-se necessário a instalação de uma instituição nessa região, que atendesse as

necessidades sociais e educacionais da população.

Surge então em 25 de novembro de 1990, a Escola Classe Santa Maria, tendo sua estrutura física feita de lata, com apenas uma

cozinha, 3 salas de aula, uma sala de coordenação e 4 banheiros (2 para estudantes e 2 para os professores). Para atender a demanda

nossa Escola funcionava em 3 turnos diurnos, prejudicando assim o processo de ensino-aprendizagem. Além de funcionar como

instituição educacional, o prédio também era usado nos finais de semana para eventos religiosos e outros.

A primeira diretora de nossa Escola foi a professora Maria Rita V. Ferreira, indicada pelo então governador do Distrito Federal Sr.

Joaquim Domingos Roriz. Em busca de solucionar os diversos problemas vivenciados aqui, em 28 de novembro de 1990, foi realizada

uma reunião ordinária com o Conselho Diretor da Fundação Educacional do Distrito Federal(FEDF) atualmente Secretaria de Estado de

Educação (SEEDF), onde foi aprovada a construção da bloco anexo, inaugurada no mês de abril de 1991. A Escola ficou então com 10

salas de aula (construídas de concreto), sob a direção da professora Maria Rita Vieira Ferreira.

Apesar das novas instalações a estrutura não era suficiente para atender a população que crescia demasiadamente. Então, na

tentativa de solucionar o problema, a escola passou a funcionar com seis turnos, sendo 5 diurnos (aulas de 2 horas e meia) e 1 noturno.

Por essa razão, muitos eram os problemas enfrentados, dentre eles, cita-se a falta de água e a falta de um muro, que delimitasse o

ambiente da escola com a rua, deixando assim a escola totalmente desprotegida e a comunidade escolar muito insegura.

No início de 1992, a comunidade escolar fez uma manifestação em frente ao Palácio do Buriti, reivindicando soluções para os

problemas existentes. A luta da comunidade em parceria com os servidores na época contribuiu para que em 12 de novembro do mesmo

ano o muro da escola fosse construído e então em 1995 a Escola foi ampliada com a inauguração de novas escolas, gradativamente os

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cinco turnos. A partir de 1996, a Escola passou a funcionar em 3 turnos (matutino, vespertino e noturno). Hoje a escola funciona em 2

turnos: vespertino e matutino e atende estudantes da faixa etária de 4 a 15 anos.

Em 1999, a escola que se chamava Escola de Santa Maria, passou a se chamar Escola Classe 203 de Santa Maria, igualando-

se às outras escolas, cujos nomes fazem referência as quadras a que pertencem.A partir de então se iniciou um grande movimento

com a participação de toda comunidade escolar com protestos, manifestações, caminhadas, panelaços, abraços coletivos a escola, em

busca de melhoras no prédio e posteriormente da reconstrução. Após várias licitações não concluídas, passaram-se vários anos

estávamos desacreditados em uma possível mudança desse quadro estático.

Entre os anos de 2000 a 2011 não houve mudanças apesar de todo esforço coletivo, porém nesse período houveuma grande

mobilização social registrada na história da instituição. No dia 26 de janeiro, 2012, a escola recebeu a equipe da construtora

INFRAENGETH que foi responsável pela reconstrução da Escola Classe 203 de Santa Maria e pela construção do Centro de

Educação Infantil 203 de Santa Maria, no mesmo terreno.

Em seguida iniciou-se o processo de derrubada e reconstrução do novo prédio escolar que conta com as dependências

necessárias para a montagem de 28 (vinte e oito) salas de aula.

No dia 24 de março, 2014, a escola foi reinaugurada pelo governador Agnelo Queiróz, com a presença de toda comunidade escolar,

equipe de governamental. O novo prédio é composto por 28 salas de aulas amplas e arejadas, sala de informática, sala de leitura,

laboratório de ciência e artes, sala de recursos, 2 salas de apoio a aprendizagem, sala de vídeo, sala de coordenação, sala para o Serviço

de Orientação Educacional, cantina e refeitório, sala de reforço, 4 banheiros de professores, 2 copas, 6 banheiros de estudantes, 3

banheiros adaptados para estudantes especiais, quadra de esporte coberta, pátio coberto, parquinhos, sala de direção, sala do serviço

administrativo, uma secretaria e uma reprografia.

Apesar das dificuldades encontradas, o corpo docente dessa Escola esteve e continua empenhado em desenvolver um trabalho de

qualidade, visando o pleno desenvolvimento cognitivo, emocional e social de seu bem maior: o estudante.

ESCOLA CLASSE 203

Reconstrução

(2012 a 2014)

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3-DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

A Escola Classe 203 de Santa Maria possui 13 turmas de 1º ano, 12 turmas de 2º ano, 11 turmas do 3º ano, 8 turmas de 4º ano, 7

turmas de 5º Ano e uma classe especial TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento), sendo divididos 12 turmas no bloco A e 15

ESCOLA CLASSE 203

Reconstrução

(2012 a 2014)

ESCOLA CLASSE 203

Reconstrução

(2012 a 2014)

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turmas no bloco B ( em cada turno), totalizando 1287 alunos. De acordo com dados recolhidos na secretaria desta Instituição veja a

seguir na tebela abaixo o quantitativo de estudantes reprovados e em defasagem idade série nos anos anteriores da esta gestão.

SITUAÇÃO DOS ESTUDANTES

2014 2015 2016 2017

SITUAÇÃO Número de

estudantes SITUAÇÃO

Número de

estudantes SITUAÇÃO

Número de

estudantes

SITUAÇÃO

Número de

estudantes

Reprovação por

aprendizagem 66

Reprovação por

aprendizagem 54

Reprovação por

aprendizagem 55

Reprovação por

aprendizagem

43

Reprovaçãopor falta 6 Reprovaçãopor falta 10 Reprovaçãopor falta 11 Reprovaçãopor falta 6

Abandono 5 Abandono 4 Abandono 0 Abandono 0

1 ano em defasagem 80 1 ano em defasagem 83 1 ano em defasagem 76 1 ano em defasagem 64

2 anos em defasagem 30 2 anos em defasagem 28 2 anos em defasagem 23

2 anos em defasagem

14

3 anos em defasagem 9 3 anos em defasagem 11 3 anos em defasagem 4

3 anos em defasagem

8

4 anos em defasagem 7 4 anos em defasagem 9 4 anos em defasagem 1 4 anos em defasagem 4

5 anos em defasagem 2 5 anos em defasagem 1 5 anos em defasagem 1 5 anos em defasagem 1

6 anos em defasagem 2 6 anos em defasagem 1 6 anos em defasagem 0 6 anos em defasagem

7 anos em defasagem 0 7 anos em defasagem 0 7 anos em defasagem 1 7 anos em defasagem

Obs.: Fonte: Censo escolar.

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10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Reprovaçãopor

aprendizagem

Reprovaçãopor faltas

Abandono Defasagem demais de 1 ano

Defasagem demais de 2 anos

2014

2015

2016

2017

66

Assim o currículo foi organizado e articulado quanto a expectativa de aprendizagem estabelecida para cada Ciclo. Para tanto, estão

sendo feitas parcerias, com o apoio e colaboração de toda comunidade escolar, com empresas da comunidade além de contar também

com a parceria de outras secretarias, como por exemplo, a secrtaria de saúde e a secretaria de segurança do Distrito Federal. Com essa

54 55

43

6 10

11 6 5

4 0 0

80

83

76

64

30 28

23

14

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parceria procura-se amenizar os problemas a serem resolvidos. Para tanto a realização de reuniões do conselho escolar e da equipe

visando sensibilização e apoio de nossa comunidade é fator essencial para realização dessas conquistas.

O diagnóstico dos problemas e das necessidades que precisamos atender aponta para a superação fragmentada do ensino, para a

ressignificação dos conteúdos, para uma redefinição dos espaços e tempos escolares, dando uma harmonia ao ritmo de aprendizagem

dos estudantes, respeitando as diversas formas de aprender e o ritmo de cada criança. Isso ressalvaa necessidade de motivação para

aprender. Em busca do aprimoramento contante a Escola possui projetos de vida cotidiana e institucionais que promovem a

aprendizagem e ao mesmo tempo motivam a construção coletiva dos conhecimentos.

O Indíce de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), reúne num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a

qualidade da educação. Sabemos que Ideb agrega ao enfoque pedagógico os resultados de avaliações e que permitem traçar metas de

qualidade educacional para os sistemas.

4ª série / 5º ano

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Ideb Observado Metas Projetadas

Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

EC 203 DE SANTA MARIA

4.3 4.9 5.1 5.4 5.6 5.4 4.3 4.7 5.1 5.3 5.6 5.9 6.1 6.4

Obs:

* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Sem média na Prova Brasil 2015: Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado. *** Calculado a partir da proficiência média dos alunos nas avaliações estaduais, em decorrência do extravio de provas e impossibilidade do cálculo da proficiência para a Prova Brasil.

Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.

Várias ações pedagógicas foram planejadas para elevar os índices alcançados nos indicadores do Ideb, levando como base o ano

de 2015. Os seguintes projetos como: conselhos de classe, projetos bimestrais, reagrupamentos, projeto Interventivo e Educacão em

Movimento foram implantados para melhorar o índice do Ideb e assim alcançarmos a meta projetada.

4-FUNÇÃO SOCIAL

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A escola é um sistema organizacional aberto que recebe energia na forma de insumos do meio ambiente, como pessoas,

competências, conhecimentos, informações, materiais e equipamentos, recursos financeiros e demanda da clientela. Estes insumos são

processados pela organização que devolve à comunidade os “produtos” do seu trabalho.

Dentro de uma visão macro a escola é um lugar pedagógico que busca a excelência na formação integral do cidadão. Para tanto,

contempla um estudo da nossa realidade para levantamento de necessidades específicas nos aspectos físicos, material, humano,

administrativo, pedagógico e aos objetivos que pretendem alcançar. Segundo o caderno Pressupostos teóricos, “A escola é espaço de

produção de cultura e não de reprodução de informações, teorias, regras ou competências alinhadas à lógica mercadológica.” Partindo

dessa premissa a Escola Classe 203 tem como função social o pleno desenvolvimento do educando, consciente dos seus direitos e

atuante em seus deveres.

O que se propõe são ações que visam possibilitar o desenvolvimento não só dos Projetos Pedagógicos de cada área do

conhecimento e componente curricular, como também dos eixos transversais e integradores, presentes no currículo em movimento da

SEE-DF (São eixos transversais: Educação para a Diversidade, Sustentabilidade e Direitos humanos. São eixos integradores:

Alfabetização, Letramento e Ludicidade) como, por exemplo, diversidade étnica, racial e cultural, sustentabilidade, acrescidos daqueles

que a comunidade eleja como necessários à sua realidade. Também, nela são elaborados os projetos interdisciplinares para execução ao

longo do ano letivo, com vistas a incrementar a atuação pedagógica, o desempenho dos estudantes, o prazer de ensinar e aprender,

possibilitar momentos de avaliação, traçar rumos, analisar resultados, ampliar metas e restabelecer os valores humanos.

Acreditamos que a Escola Classe 203 tem o dever de socializare apresentar o mundo do conhecimento, contribuindo para a

preservação da cultura de um povo, seus valores morais e éticos, formando assim o cidadão pleno no gozo de seus direitos e deveres, ou

seja, aquele que irá utilizar o conhecimento trabalhado em prol da sociedade na qual ele está inserido.Esta escola pretende alcançar esse

padrão de ensinocom os estudantes, independente da camada social da qual pertencem, estabelecendo novas relações com a cultura e

elaborando novas formas de adquirir informações, de construir conhecimento, conceitos e valores.

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Para que isso aconteça é necessário romper com a crença de que o professor é a única fonte de “transmissão do saber”, pois não

podemos negar que existem vários outros mecanismos que contribuem para a construção do saber e da identidade de nossos

estudantes, como: família, meios de comunicação, comunidade, avanços tecnológicos dentre outros.Precisamos então, enxergá-los como

aliados e buscarmos maneiras de nos unir a esses “parceiros” de forma sábia e didática.Entendemos que nossa razão social é de grande

importância para a sociedade e para desempenhá-la precisamos nos organizar. Para tanto estabelecemos metas a serem alcançadas ao

longo deste ano letivo, sendo elas:

1. Alcançar uma relação de parceria e apoio efetivo entre escola e toda sua comunidade escolar;

2. Cumprir criteriosamente o calendário escolar;

3. Revitalização da APM com definição prévia de investimento das verbas arrecadadas;

4. Realizar ao término de cada semestre, uma avaliação coletiva do Projeto desenvolvido;

5. Buscar através da relação escola e comunidade, parcerias diversas;

6. Realizar estudos que possam enriquecer o desenvolvimento de nossos trabalhos pedagógicos e até mesmo a parte

emocional e intelectual de todo nosso corpo docente;

7. Diminuir a quantidade de alunos em distorção idade/ano.

8. Revitalizar a sala de Artes

9. Montar uma sala de psicomotricidade

5-PRICÍPIOS ORIENTADORES

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Partindo do princípio de que a Escola Classe 203 está inserida num contexto social no qual atua, modifica e sofre influências. Não

podemos fugir as discussões relativas à nossa sociedade, é necessário que se trate das questões que interferem na vida dos estudantes

e com as quais eles se veem confrontados no seu dia a dia.Por esse motivo nossa proposta de trabalho está voltada para o

desenvolvimento dos Projetos Especiais, que são cuidadosamente organizados contemplando ações voltadas para as crianças, de

maneira a ajudá-las no processo de aprendizagem.Ressaltamos que os pais participam das atividades desenvolvidas pela escola,

acompanhando e sugerindo atividades enriquecedoras.Como elementos facilitadores dos êxitos dessa Proposta, podemos destacar:

1. Comunicar-se com clareza;

2. Rotina organizada;

3. Estabelecimento de altos padrões de ensino;

4. Envolvimento mútuo e solidário de toda comunidade escolar na aprendizagem;

5. Avaliaçãoformativa econtínua voltada para as aprendizagens;

6. Suporte institucional e financeiro;

7. Transparência nas prestações de contas

8. Envolvimento nas festas

9. Monitoramento do ensino-aprendizagem;

10. Credibilidade;

11. Referencial teórico.

Tendo em vista que esses elementos virão ao encontro dos nossos estudantes proporcionando assim um aprender prazeroso e

satisfatório, através do desenvolvimento dos projetos propomos quatro grupos de princípios norteadores perfeitamente integrados que

buscam dar identidade à nossa Instituição Educacional, sendo eles:

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5.1-Epistemológicos

Temos a educação como meio de transformação da sociedade, formando cidadãos críticos, conscientes e participativos, com

capacidade de iniciativa e dentro dos quatro eixos da educação: aprender a aprender, aprender a ser, aprender a fazer e aprender a

conhecer.Além dos eixos as “Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996” nos esclarece sobre a

intenção desta construção:

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios deliberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o plenodesenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificaçãopara o trabalho. Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a artee o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dossistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

As Diretrizes Curriculares Nacionais dizem que “a Educação possibilita ao ser humano o desenvolvimento harmonioso em suas

dimensões física, social, emocional, cultural e cognitiva nas relações individuais e sociais” (p.15). Esta concepção nos leva a repensar a

prática para atingir os objetivos da educação propostos pela legislação e que dá sustentação ao currículo e processos metodológicos.

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O Currículo da Educação Básica das Instituições Educacionais Públicas do Distrito Federal aponta alguns cuidados na educação

básica onde procurar propor “um ambiente que estimule a criatividade, a investigação, a construção e a reconstrução dos conhecimentos,

envolvendo o ser humano em todos os seus aspectos” (p.13). Este ponto de vista visa preparar o estudante para a vida e nos leva a

construir um caminho onde a educação é um meio para se alcançar a cidadania através do conhecimento, contextualizando os

conteúdos, incorporando vivências e adaptando esse saber no cotidiano do estudante.

5.2- Didático-pedagógico

A aplicação do trabalho em sala de aula é planejada a partir das potencialidades e das dificuldades diagnosticadas nos estudantes,

seja ela cognitiva, afetiva, motora, de socialização ou disciplinar. De forma proposital, elaboramos projetos da vida cotidiana de nossos

estudantes, ou intencional, direcionados pelos procedimentos da Metodologia de Projetos.A pedagogia de Projetos ganhou força no final

do século passado e início deste século, quando há uma série de reflexões sociais sobre o significado das experiências escolares para

aqueles que dela participam.

Essas metodologias se apresentam como uma concepção de posturas pedagógicas e não meramente como uma técnica de ensino

mais atrativa para os estudantes. Tem um princípio ativo, integrador e o objetivo de minimizar a artificialidade da escola e aproximá-la o

mais possível da realidade e da vida do estudante. Um trabalho capaz de fazer a escola ir além dos seus muros e criar pontos entre os

conteúdos estudados e o meio físico e social, propiciando melhor compreensão da historicidade do nosso tempo e a formação de

pessoas conscientes de seu papel como construtores da história.

A Pedagogia de Projetos é uma estratégia metodológica interdisciplinar que surge como uma possibilidade de organização do

trabalho pedagógico nas áreas de conhecimento.

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Dentro dessa perspectiva, os conteúdos disciplinares, antes teóricos e abstratos, deixam de ser um fim em si mesmo e passam a

ser meios para ampliar a formação dos estudantes e sua interação com a realidade. Há, também, o rompimento com a concepção de

“neutralidade” dos conteúdos disciplinares que passam a ganhar significados diversos, a partir das experiências sociais dos estudantes

envolvidos nos projetos.

O objetivo dos projetos que deverão ser definidos, construídos e avaliados coletivamente por estudantes e professores deve ser

estabelecido como produto de negociação, em que os interesses individuais sejam contemplados, visando um cumprimento das

finalidades sociais.O sentido da atividade de aprender é decorrente da motivação de resolver situações que são apresentadas. Um

projeto gera situações de aprendizagem, ao mesmo tempo, reais e diversificadas. Possibilita, também, que os educandos, ao decidirem,

opinarem e, debaterem, construam sua autonomia e seu compromisso com o social.

Ao organizar um projeto, os professores devem considerar os conteúdos, não para convertê-los diretamente em conhecimento

escolar a ser transmitido mecanicamente, literalmente aos estudantes, ou seja, não deve ser tratado como uma transmissão direta, mas

essa construção deve ser mediada pelo sujeito mais competente, neste caso, o professor, voltada para os problemas sociais

contemporâneos e nas concepções dos estudantes acerca desses problemas. É no ponto de encontro de todas essas variáveis que o

conhecimento escolar vai sendo construído e a escola passa a ser espaço significativo de aprendizagem, é o lugar da experiência,

realização, confronto, conflito, êxito, voltada para o contexto social em que se encontra.

Uma proposta interdisciplinar frente ao conhecimento demanda uma atitude educacional globalizante, na qual os conteúdos

escolares e as questões sociais se completam, rompendo-se assim com a dicotomia ainda existente entre o que se aprende na escola e

na vida. Não se limitando a uma visão utilitarista da educação, mas ao mesmo tempo buscando dar um sentido prático aos

conhecimentos escolares. É importante que a escola também faça parte da busca de alternativas possíveis e de soluções às situações

colocadas pelo cotidiano.

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Sabemos que para alcançar nossos objetivos é fundamental que todo nosso corpo docente participe regularmente de atividades que

promovam recapacitação e o ganho de novos conhecimentos.

A Secretaria de Educação do Distrito Federal tem mostrado grande empenho nessa formação continuada oferecendo diversos

cursos.Nossa escola também tem se esforçado para manter uma rotina de coordenações coletivas onde realizamos estudos, pesquisas e

atividades que proporcionem um maior envolvimento e aprendizado do grupo.

5.3- Éticos

Em nossa escola, eleva-se o princípio do bom atendimento para que o ser humano tenha plenitude como empreendedor

participativo e consciente.É uma constante preocupação de nossa instituição, a interação do estudante-família-escola, numa dimensão de

parceria, fortalecendo assim, os vínculos familiares por considerar a comunidade parte integrante e fundamental no processo educativo.

As condições adversas são rebatidas com vistas ao ideal de vencermos com profissionalismo, compromisso e responsabilidade.

Nossa visão de futuro é poder transformar a comunidade onde estamos inseridos, através de uma educação que exercite a

cidadania de forma efetiva, formando pessoas com consciência crítica, com autonomia, capazes de atuar na comunidade e que, através

do trabalho, os objetivos pessoais e coletivos almejados sejam conquistados. Visamos também o aumento e a melhoria do nível de

escolarização dos nossos educandos, para que os índices de marginalidade, criminalidade, ociosidade, pobreza extrema, desemprego,

desestrutura familiar, desafeições, falta de instrução dos pais, diminuam em nossa comunidade, melhorando assim, a nossa perspectiva

e qualidade de vida, até que possamos somar nossos esforços de forma límpida modificando a realidade atual.

5.4- Estéticos

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Entendemos que os princípios estéticos devem ser voltados às Orientações Curriculares para que possamos alcançar as

expectativas de aprendizagem nessa área. O ensino das artes, música, teatro, dança e outras manifestações artísticas e culturais devem

não somente estimular a aprendizagem, mas servir como um meio de combater a violência nas escolas. Percebe-se que as crianças

ficam mais calmas e amáveis diante de atividades que estimulam seu raciocínio artístico e senso estético tendo como interesse próprio a

sua produção percebida e admirada. Também, o conhecimento histórico e conteudista convertem-se em novos conceitos de

competências através dos princípios estéticos proporcionando informação e estimulando a criatividade conforme as Orientações

Curriculares:

“Para que se possa ampliar esse conceito de competência é preciso trazer, para a discussão, a dimensão não preconizada nos conceitos anteriores como a competência humana, que se traduz na capacidade de cuidar do outro, nas relações sociais, no compartilhamento de experiências que estão condicionadas pelo contexto econômico, social e político. (p.24)

A apropriação e compreensão destes conteúdos acontecem através da valorização do belo, da ressignificação dos valores culturais

de nossa comunidade, colocando o sujeito aprendente como observador e investigadorampliando o seu mundo e vivendo as situações

pessoais e coletivas exercitando a autonomia no agir e no pensar a arte.

6-OBJETIVOS

a. Geral

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A Escola Classe 203 de Santa Maria tem como objetivo principal o desenvolvimento pleno das potencialidades dos estudantes, em

seus aspectos cognitivo, afetivo e social, contribuindo assim diretamente para o crescimento intelectual, humano e futuramente

profissional de nossos estudantes.

b. Específicos

1. - Trabalhar para a plena interação entre os coordenadores e o corpo docente;

2. - Adequar currículo aos Anos do Ciclo na Instituição Educacional;

3. Organizar o currículo dentro de cada bimestre

4. - Fazer com que a família dos estudantes tenha mais participação na vida escolar de seus filhos;

5. - Acompanhar e avaliar o processo ensino-aprendizagem durante todo o ano letivo;

6. - Desenvolver a aprendizagem em todos os aspectos afetivos e cognitivos (linguísticas, lógica-matemática, cientifica, histórica e

geográfica) com enfoque na sustentabilidade humana;

7. - Garantir a participação da comunidade nas decisões da escola em todos os âmbitos;

8. - Respeitar a diversidade humana, garantindo a inclusão com qualidade;

9. - Compreender criticamente a realidade histórico-social;

10. - Comprometer-se ética e politicamente com a transformação da realidade social: superação das marcantes desigualdades sociais;

11. - Buscar a participação efetiva de todos os autores e atores da prática educativa, discutindo as diretrizes gerais da política

educacional e propondo formas de intervenção na realidade;

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12. - Assegurar a autonomia da escola enquanto exercício de democratização de um espaço público que articule sempre com as

necessidades apresentadas pela comunidade;

13. - Valorizar os profissionais da educação;

14. - Realizar análise crítica da própria prática e resinificar o fazer pedagógico.

7- CONCEPÇÕES TEÓRICAS

O nosso currículo apresenta uma nova estrutura teórica e metodológica no campo político-pedagógico construído nas relações entre

os sujeitos, conhecimentos e realidades.

A perspectiva com a implantação deste currículo é do fortalecimento da escola pública e da construção de uma educação de

qualidade referenciada nos sujeitos sociais, que ‘[..] possibilita o encontro dos sujeitos históricos e que faz da escola arena de

aprendizado político e pedagógico” (ARAUJO, 2012, P.231).

Ao reestruturarmos o Projeto Político Pedagógico, em 2017, reorganizamos o trabalho pedagógico com ênfase no tempo de

aprendizagem, observando os espaços escolares, os serviços de aprendizagens e articulando os projetos político-pedagógicos.

Assim, a discussão coletiva, promove as conexões entre currículo e multiculturalismo, dentro de alguns pressupostos da teoria Pós-

critica, questionando permanentemente que a escola deve abrir espaços não apenas para ensinar a tolerância e o respeito, mas a

desigualdade, propostos nos eixos transversais: educação para a diversidade, educação para a cidadania, educação para a

sustentabilidade e educação para e em direitos humanos.

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Nessa perspectiva o espaço concreto da sala de aula e da escola, o currículo formal trás os elementos da cultura global da

sociedade que são conciliáveis, favorecendo o conhecimento de temas, questões, problemas que podem ser trabalhados como projetos

pedagógicos por grupos ou por toda a escola.

O currículo da SEEDF é fundamentado na Pedagogia Histórico-Crítica e na Psicologia Histórico-Cultural, observando a realidade

socioeconômica da população, por isso não podemos desconsiderar o contexto social, econômico e cultural dos estudantes.

O Trabalho Educativo na nossa escola, foi traçado para buscar uma sociedade igualitária, na problematizacao diária, na mediação

necessária entre os sujeitos, por meio da linguagem que revela a prática social como: saberes, experiências e percepções construídas

pelo estudante em sua trajetória pessoal e acadêmica.

Traçamos nos projetos bimestrais, a garantia da aprendizagem não ocorrer solitariamente, mas na relação com o outro, favorecendo

as crianças e jovens interagirem, buscar resolução de problemas, questões e situações. Entao vivenciar situações como protagonistas do

processo ensino-aprendizagem, tendo o professor como mediador do conhecimento.

Dessa forma trabalhamos com a organização em ciclos e não seriação, então a avaliação formativa foi adotada como concepção e

prática norteadora e assim o Bloco Inicial de Alfabetização –BIA teve uma Proposta Pedagógica.

O Plano de Desenvolvimento da Escola é um compromisso da Proposta Pedagógica que estabelece as orientações relativas ao

processo de ensino-aprendizagem, com o intuito de conferir maior eficácia à atividade fim da escola.

A Proposta Pedagógica é construída com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino buscando a organização do trabalho

pedagógico da escola na sua globalidade, garantindo a oportunidade efetiva dos estudantes. Procura responder às necessidades básicas

de aprendizagem dos estudantes e às expectativas de sua família. Segundo Gadotti (1998) ela deve combinar as diretrizes nacionais

sobre conteúdos básicos e carga horária, as orientações curriculares e metodológicas da Secretaria de Educação e os objetivos da

escola, que devem ser definidos em função das características e necessidades do seu estudante.

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Também, deve apoiar-se no desenvolvimento de uma consciência crítica e cidadã, no envolvimento da comunidade interna e

externa à escola, na participação e na cooperação das várias esferas do governo e na autonomia, responsabilidade e criatividade como

processo e como produto da proposta. Libâneo (1998), afirma que uma Proposta Pedagógica pode ser entendida como uma resposta

organizacional a determinados desafios que exijam esforços de várias de suas unidades

É preciso entender a Proposta Pedagógica da escola como uma reflexão de seu cotidiano. A construção do projeto requer

continuidade das ações, descentralização, democratização do processo de tomada de decisões e instalação de um processo coletivo de

avaliação de cunho emancipatório. Este esforço conjunto está traduzido nesta proposta através da explicitação metódica que busca

organizar o trabalho durante o ano letivo, está dividido em partes.

Essas partes implicam: o plano gestor; os dados sobre a instituição; sua missão; histórico; diagnóstico escolar; seus objetivos;

princípios, organização administrativa e curricular; além dos planos de ação do Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem (SEAA),

Atendimento Educacional Especializado da Sala de Recursos (AEE) . Também, deve conter em seu corpo os projetos a serem

desenvolvidos e seus princípios norteadores que dá identidade à nossa Instituição Educacional.

8- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

A escola é um espaço institucional que tem como objetivo a troca de experiências para desenvolvimento da aprendizagem dos

alunos. Diante disso assumimos o compromisso de construir uma gestão democrática e participativa. Nela a organização do trabalho

pedagógico tem como um dosprincípios norteadores as palavras do professor Carlos Mota que diz:

“É urgente, portanto, um novo olhar para o trabalho escolar, sua organização e sua

vinculação como meio de inclusão ou exclusão social. Como nas palavras do novo presidente, esse é um tempo em que o "Brasil reencontra o Brasil", cabe à escola, também, reencontrar-

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se... O novo ciclo descortina um horizonte de possibilidades no campo educacional que, já há

algum tempo, busca outros caminhos parada a educação do século XXI” (PPP da SEDF-2013). Grifo nosso.

8.1-Organização escolar em ciclos

Com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, abriu-se a possibilidade de estados e municípios

organizarem seus sistemas de ensino de forma autônoma. "... séries anuais, períodos semestrais, ciclos, grupos não seriados", diz a lei

em seu artigo 23. Com base essa premissa, abriu-se a discussão entre professores, coordenadores e equipe gestora a Escola Classe

203, sobre como classificar o trabalho pedagógico. Decidimos com o apoio da Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria,

implantar as etapas de ensino em ciclos.

Os ciclos organizam o tempo escolar de acordo com as fases de crescimento do ser humano Sabendo disso, as organizações dos

anos nessa instituição também se dividem de acordo com as fazes acima citadas. Dentro das seguintes etapas:

Etapa da primeira infância correspondente aos estudantes da Educação infantil, 1º e 2º período. (3 a 5 anos);

Etapa da infância que corresponde aos estudantes dos 1os, 2os e 3os anos do Ensino Fundamental do Bloco Inicial de

Alfabetização BIA (6 a 9 anos);

Etapa da pré-adolescência que corresponde aos estudantes dos 4os e 5os anosdo Ensino Fundamental (9 a 11 anos).

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Seguindo a orientação da Secretaria de Educação do Distrito Federal, os estudantesdo 1º, 2º e 4º ano terão progressão continuada,

havendo reprovação apenas por faltas. Os estudantes do 3º e 5º ano, reprovação por faltas e por avaliação formativa- processual.

É importante salientar a diferença entrepromoção automática e progressão continuada, pois os dois instrumentos, apesar de

distintos, às vezes são confundidos. Por esse motivo em alguns lugares a ideia não foi bem aplicada, passou a ser identificada com o

avanço que não leva em conta a avaliação da aprendizagem. A expressão progressão continuada, então, foi adotada pelos ciclos. Nela, o

estudante tem tempo maior do que o ano letivo para aprender e recebe reforço quando suas dificuldades são detectadas. Assim, pode

seguir no seu ritmo.

8.2-Centro de Referências em Alfabetização dos Anos Iniciais – CRAI

A Proposta Pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização - BIA prevê a formação de instituições educacionais como Centros de

Referência em Alfabetização dos Anos Iniciais - CRAI, conforme previsto na Portaria nº 283/2005. Essas instituições exercem "papel

preponderante na produção e disseminação de conhecimentos, experiências e pesquisas vinculadas a temáticas relevantes ao processo

de alfabetização, além de proporcionar momentos específicos para atendimento às instituições educacionais que atuam com o BIA.

O CRAI por meio do Coordenador Pedagógico - Articulador priorizará as ações pedagógicas inerentesa implementação do BIA,

atuando como referência na consolidação dos princípios que sustentam a Proposta Pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização e na

disseminação de novas alternativas pedagógicas essenciais ao fortalecimento do trabalho individual e coletivo dos professores.

Eixos integradores do trabalho pedagógico no bloco inicial de alfabetização

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O Bloco Inicial de Alfabetização apresenta uma proposta pedagógica pautada na tríade alfabetização, letramentos e ludicidade.

Esses eixos procuram estabelecer uma coerência entre os aspectos fundamentais do processo e alfabetização, buscando a proficiência

leitora e escritora a partir da alfabetização e dos letramentos sem perder de vista a ludicidade.

A intenção é a de que o eixo integrador possa facilitar o desenvolvimento das estruturas cognitivas e das dimensões afetiva, social

e motora dos estudantes nos diferentes anos do Bloco, favorecendo a alfabetização e os letramentos nos seus diversos sentidos.

Santomé (1998, p. 125) afirma que “as propostas integradoras favorecem tanto o desenvolvimento de processos como o conhecimento

dos problemas mais graves da atualidade”.

8.3-Organização dos tempos e espaços

A escola funciona nos períodos matutino e vespertino. O horário de entrada e saída dos estudantes do turno matutino é de 7h:

30min às 12h: 30min, do turno vespertino é de 13h às 18h. O horário de coordenação pedagógica dos professores que ministram aula no

turno matutino é de 13h: 30min às 16h30min, dos professores que ministram aula no turno vespertino é de 9h às 12h.

I. Coordenação Coletiva

A coordenação pedagógica nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal, prevista em Portaria, é resultante de

conquista política dos professores, por meio de lutas históricas travadas durante anos, sob o argumento de que contribuiria para a

melhoria da qualidade social da educação pública. O Distrito Federal é referência dessa conquista em relação aos demais estados e

municípios brasileiros. A garantia desse espaço-tempo reflete o compromisso do Estado com a valorização e a profissionalização dos

profissionais da educação.

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Para ressaltar o caráter coletivo da coordenação pedagógica, destacamos o prefixo “co” da palavra coordenação significando estar

próximo, junto com os pares, representa a possibilidade de uma co-ordenação. Para Anastasiou (2009, p. 223) coordenação “[...] é o ato

de conjugar, concatenar um conjunto de elementos ou atividades, ou a gestão de determinado projeto ou setor, sendo responsável pelo

andamento, pelo processo (setor, equipe, projeto, etc.)”.

Segundo o Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede pública do Distrito Federal. São direitos do professor, além

dos conferidos pela legislação específica vigente: Art. 46. Inciso V; utilizar o período de coordenação pedagógica para fins de formação

continuada de atendimento as necessidades dos alunos. Portanto a coordenação coletiva é um espaço privilegiado para planejamento do

PPP, formação continuada do professor, debates acerca dos temas transversais e do currículo, palestras e etc. A coordenação coletiva

acontece sempre às quartas-feiras, salvo algum imprevisto.

Para se promover a aprendizagem dos estudantes é fundamental o investimento na formação do professor num processo de

desenvolvimento profissional docente que possibilite a ele olhar para a própria trajetória profissional de forma reflexiva e assumir o

compromisso com o processo de ensino e aprendizagem, descobrindo o que ainda precisa aprender e desafiando-se a aprimorar suas

práticas pedagógicas a cada dia.

A coordenação pedagógica deve ser entendida como o espaço-tempo privilegiado de articulação do projeto político-pedagógico, na

medida em que nela se organiza a reflexão, a participação e os meios para a implementação do projeto.

A coordenação pedagógica é também o espaço de formação continuada dos professores, o que implica na necessidade de sua

significação, como possibilidade de construção coletiva, de trocas de experiências e de vivências significativas para o aprimoramento do

fazer pedagógico. A Equipe Gestora juntamente com o supervisor pedagógico traça estratégias como:

Planejar e orientar o desenvolvimento das estratégias de avaliação diagnóstica. (teste da psicogênese, avaliações escritas e

portfólio

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Orientar, acompanhar e avaliar a elaboração do Projeto Interventivo, a partir do projeto político-pedagógico da escola.

Estimular e dar suporte técnico-pedagógico ao planejamento, desenvolvimento e avaliação das estratégias de reagrupamento.

Planejar momentos de estudos relacionados ao aprimoramento das didáticas utilizadas pelos alfabetizadores.

Estimular a participação dos professores nas coordenações pedagógicas da escola, nos cursos e oficinas oferecidos pelo

CRAI/UNIEB e EAPE.

II. Coordenação Individual

A coordenação individual é um espaço onde o professor se reúne com coordenador para planejar as atividades do ano, projetos,

reagrupamentos, projeto interventivo, atividades como festas, aberturas e fechamento de projetos etc. Segundo a concepção de formação

continuada, defendida no BIA, implica, dentre outros fatores, na otimização dos espaços e tempos destinados à coordenação pedagógica

como possibilidade de construção coletiva, de trocas de experiências e de vivências significativas para o aprimoramento do fazer

pedagógico. A coordenação individual acontece sempre às terças-feiras e as quintas-feiras, salvo algum imprevisto, como cursos

oferecidos pela EAPE.

Para garantir a qualidade das ações pedagógicas, a aprendizagem significativa para todos os estudantes, a oferta de vários

espaços de aprendizagem, as diversas possibilidades de interação e a efetivação dos princípios do trabalho pedagógico, é preciso ter o

planejamento como ferramenta de fundamental importância.

O planejamento, como reflexão-ação-reflexão, deverá partir de uma avaliação diagnóstica, dentro de uma concepção formativa, em

consonância com as Diretrizes de Avaliação da SEDF. É um momento para se encontrar novas maneiras de promover a aprendizagem e

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uma ferramenta para o conhecimento e a reflexão da realidade da unidade escolar, de suas potencialidades, de seus acertos e erros, de

suas necessidades; e a partir dele buscar alternativas, tomar decisões, revisar as ações e solucionar os problemas.

Na coordenação pedagógica, os professores procuram avaliar, refletir, e planejar estratégias pedagógicas mais adequadas e

indicadas a sua turma e a cada estudante. Outro espaço valioso é o planejamento com pares em que os professores atuantes no mesmo

ano de escolarização se juntam para trocar experiências, enriquecer ideias e lançar olhares diferentes para a realidade da unidade

escolar e dos estudantes. Esses momentos oportunizam o planejamento como ato coletivo, interativo, com a articulação e o envolvimento

dos profissionais por um objetivo comum: a aprendizagem.

De acordo com a metodologia de acompanhamento pedagógico sistemático, que será apresentada mais à frente, ao discutirmos a

avaliação, a realização do diagnóstico, trará visibilidade às diversas necessidades, possibilidades e potencialidades dos estudantes. A

partir delas, então, o professor, na organização de seu planejamento, deverá elaborar, criar e elencar estratégias pedagógicas que

atendam às necessidades educativas dos seus estudantes.

III. O papel do coordenador pedagógico

Uma escola pensada e organizada por todos os que dela fazem parte tem maiores chances de ser uma escola adequada aos

interesses e necessidades dos sujeitos que nela convivem, trabalham, ensinam, aprendem e avaliam. A perspectiva de escola

democrática, participativa, autônoma tem sido reforçada nos últimos anos, desde a promulgação da LDB 9.394/96. No DF a Lei

4.751/2012 – Gestão Democrática reforça e recomenda a criação de instâncias colegiadas no âmbito escolar, como princípio para a

efetivação da gestão democrática, sendo a coordenação pedagógica espaço-tempo de constituição de um colegiado pedagógico.

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Nesse contexto, todos os sujeitos são importantes, mas um especialmente, merece destaque neste Documento, o (a) coordenador

(a) pedagógico (a). Qual é o papel desse ator nos movimentos de elaboração, desenvolvimento e avaliação do projeto político-

pedagógico da escola?

O (a) coordenador (a) pedagógico (a) como educador-formador, tendo em vista o trabalho pedagógico coletivo, apresenta a

complexidade de qualquer ação que defende e pretende o crescimento e a construção da autonomia pedagógica dos profissionais com

os quais desenvolve suas funções (BRUNO, 2001). A ele compete articular e mobilizar a equipe escolar para elaborar, desenvolver e

avaliar o projeto político-pedagógico, sempre com o apoio da equipe gestora e pedagógica da escola. Embora, a construção de um grupo

não seja tarefa fácil, conseguida num passe de mágica, a coesão e a cumplicidade do grupo são possíveis, desde que, haja a disposição

de todos em promover as mudanças a partir do projeto político-pedagógico da escola, construído coletivamente.

Algumas queixas por parte dos professores são comuns nos momentos de coordenação pedagógica, principalmente as

relacionadas à relação teoria-prática. O cotidiano complexo do trabalho docente acaba levando (a) a querer e a buscar alternativas

didáticas mais práticas para a realização do seu trabalho, no entanto, isso não quer dizer que privilegiaremos apenas a prática com um

fim em si mesma. Até porque se assim for, não contribuiremos para a formação continuada reflexiva dos profissionais. Diante disso, cabe

ao (a) coordenador (a) pedagógico (a):

1. Discutir o entendimento de teoria e de prática, mostrando que as referências para a construção de teorias são sempre as práticas

constituídas pela humanidade. Muitos textos, vídeos podem auxiliar o (a) coordenador (a) na condução desse debate.

2. Ouvir os (as) professores (as) para identificar suas demandas práticas e recomendar estudos que auxiliem na reflexão sobre o

trabalho pedagógico. À medida que forem compreendendo os aspectos envolvidos nas suas práticas e ampliando seu campo de

visão sobre seu trabalho, os (as) professores (as) perceberão a necessidade das discussões e estudos teóricos na coordenação

pedagógica.

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3. Criar mecanismos que favoreçam a articulação da teoria à prática nos momentos de estudos, planejamentos, discussões. Para

isso, podemos recorrer a Oficina Pedagógica da Coordenação Regional de Ensino para inserir atividades nas coordenações

pedagógicas que vão ao encontro do desejo e necessidade do (a) professor (a), aproveitando para promover uma discussão

teórica sobre o jogo, material didático, que será confeccionado.

4. Solicitar aos professores sugestões de textos, reportagens, livros que tenham lido, estudado e que recomendam ao grupo. Os (as)

professores (as) gostam de compartilhar suas leituras, experiências, sugestões didático-metodológicas.

IV. Espaços físicos

No momento, a Escola possui os seguintes espaços físicos:

DEPENDÊNCIAS

QUANTIDADE

CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO

Observações Adequado Inadequado

Direção 1 X

Secretaria 1 X

Sala de Professores 1 X

Salas de Reforço 1 X Local utilizado para realização do Projeto

Interventivo.

Sala polo de apoio a aprendizagem

1 X

Sala de Coordenação Pedagógica

1 X

Laboratório de Informática 1 X As responsáveis são duas professoras

readaptadas. Os professores utilizam por

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meio de agendamento das turmas.

Sala de aula 27 X Segurança (grade nas janelas do andar

superior).

Depósito 3 X Espaço pequeno, não suporta a

quantidade de materiais que a escola possui.

Quadra de esportes coberta 3 X

Circulações internas 5 X

Cozinha 1 X

Banheiros 10 X

Lanchonete 1 X Espaço pequeno

Sala de Leitura 1 X Os professores utilizam por meio de agendamento das turmas, além de

empréstimos de livros aos estudantes.

Reprografia 1 X

Laboratório de Ciências e Artes 1 X Os professores utilizam por meio de

agendamento das turmas.

Sala de Vídeo 1 X Os professores utilizam por meio de

agendamento das turmas.

Sala de Recursos 1 X

Sala de Apoio a Aprendizagem 2 X A escola conta com duas profissionais, sendo apresentam muitos atestados.

Sala do apoio Administrativo 1 X

Copa 1 X

Refeitório 1 X

Guarita 1 X As duas escolas EC 203 e CEI 203

dividem a mesma entrada, o que tem causado alguns transtornos.

Pátio de entrada 1 X

Estacionamento 1 X Não comporta a quantidade de servidores.

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Atualmente estão matriculados em nossa Escola, cerca de1.280 estudantes distribuídos da seguinte maneira:

PERÍODO/ANO Nº DE

TURMAS TURNO TOTAL DE ESTUDANTES

2º Ano Classe Especial

1 Matutino 02

1º Ano 7 Matutino 141

1º Ano 7 Vespertino 162

2º ano 5 Matutino 112

2º ano. 6 Vespertino 138

3º Ano 6 Matutino 142

3º Ano 6 Vespertino 143

4º Ano 3 Matutino 87

4º Ano 5 Vespertino 125

5º Ano 5 Matutino 151

5º Ano 3 Vespertino 79

TOTAL: 54 turmas. 1280

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8.4-Relação escola-comunidade

A Gestão Democrática prevista pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei nº 9394/1996) em seu artigo 12. VI,

estabelece uma nova perspectiva de Planejamento Participativo, possibilitando a autonomia das escolas em definir as suas regras

democráticas bem como a participação da Comunidade Escolar. Com base nessa premissa a Escola Classe 203, procura a cada dia

estreitar os laços do relacionamento com toda comunidade, seja por meio do pronto atendimento a qualquer momento quando solicitada,

ou por meio de convocações e convites a eventos promovidos pela instituição.

Conselho de classe

O conselho de classe é um espaço de reflexão pedagógica que verifica se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos

avaliativos e ações estabelecidas no PPP- (Projeto Político Pedagógico) da Escola, estão sendo realizados de maneira coerente e de que

maneira podem ser aprimorados.

O conselho de classe é deliberativo, portanto as decisões acordadas por todos os presentes são seguidas, desde que não

extrapolem direitos constitucionais. Está previsto para acontecer ao termino de cada bimestre.

Além dos professores, participam a diretora, vice-diretora, supervisora pedagógica, o coordenador pedagógico referente

aquele ano, equipe especializada de apoio à aprendizagem e sala de recursos.

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CONSELHOS DE CLASSE

OBS.: O primeiro e o último conselho participarão os professores do mesmo ano contemplando os dois turnos

(matutino e vespertino).

Nossa pauta do primeiro Conselho de Classe teve uma reflexão com o vídeo: o poder da auto-avaliação e a pergunta “O

que posso fazer para contribuir num trabalho pedagógico da minha escola?”

8.5-Atuação das Equipes Especializadas

Plano de Ação 2018 Equipe de Apoio – AEE, EEAA, SAA

CRE: SANTA MARIA - DF

Unidade Escolar: Escola Classe 203 de Santa Maria Telefone:3901 6580

Psicólogo responsável: não conta com este profissional Matrícula SEEDF:------------------------ CRP:----------------------------------------------------

1º Bimestre 15 de Fevereiro a 26 de Abril

2º Bimestre 27 de Abril a 09 de Julho

3º Bimestre 26 de Julho a 04 de Outubro

4º Bimestre 05 de Outubro a 20 de Dezembro

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E-mail:--------------------------------------------------- Celular:----------------------------------

Turno(s) de atendimento:--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pedagogos responsáveis: Eliete de Farias Natal Vanessa Lourenço Pavezi Matrícula SEEDF: 210.662-0 / 35.068-0

E-mail: [email protected] Celular: (61) 99635 1061 [email protected] (61) 99299 2325

Turno(s) de atendimento: Matutino e Vespertino

Profissional da SAA: Antonia Raquel de Sousa Silva Matrícula SEEDF: 34.502-4

E-mail: [email protected] Celular: 99618 2299

Turno(s) de atendimento: matutino e vespertino

Unidades Escolares Atendidas no Pólo: E.C. 203, E.C. 100, E.C. 206, CAIC Albert Sabin, CEF 403, CEF 308, EC 01 do Porto Rico.

Profissional da Sala de Recursos: Sandra Alves dos Santos de Almeida Matrícula SEEDF: 400060-9

E-mail: [email protected] Celular: 98488 6458

Turno(s) de atendimento: matutino e vespertino

Orientador (a) Educacional: não conta com este profissional Matrícula SEEDF:-----------------------------

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E-mail: ---------------------------------------------------------- Celular:----------------------------

Turno(s) de atendimento: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Diagnóstico inicial

A Escola Classe 203 de Santa Maria atende alunos do Ensino Fundamental anos iniciais, estão na faixa etária de 06 a 13 anos. De acordo com o

Censo Escolar 2017, grande parte dos alunos está dentro do fluxo esperado para sua faixa etária. A escola conta com Seviços de apoio como:

Equipe Especializada de Apoio a Aprendizagem (EEAA), Sala de Apoio a Aprendizagem (SAA) e Sala de Recursos(SR).

A Equipe Especializada de Apoio a Aprendizagem é uma equipe multidisciplinar que tem como proposta a atuação preventiva e interventiva no

sentido de colaborar para superação das dificuldades encontradas no processo de ensino e aprendizagem. Essa equipe é composta pelas

pedagogas Eliete de Farias Natal, Vanessa L. Pavezi e Antonia Raquel de Sousa Silva. O trabalho é realizado em período matutino e vespertino

objetivando promover a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem aos professores e aos estudantes que apresentam

dificuldades de aprendizagem e ou necessidades educacionais especiais, por meio da EEAA, SAA. e Sala de Recursos.

O atendimento nos Pólos / Salas de Apoio a Aprendizagem tem a finalidade de atender os alunos com transtornos funcionais específicos,

funcionando no sistema de contra turno. A atuação da Sala de Apoio à Aprendizagem é caracterizada como um serviço de apoio técnico-pedagógico,

de caráter multidisciplinar, prestado por profissionais com formação e devidamente habilitados em Pedagogia ou Psicologia. O encaminhamento do

aluno com TFE para o Polo Sala de Apoio à Aprendizagem será feito pela Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem após a formalização dos

procedimentos do PAIQUE (Procedimentos de Avaliação e Intervenção das Queixas Escolares) e finalizado as ações previstas no Nível ALUNO; O

aluno receberá na Sala de Apoio à Aprendizagem atendimento de acordo com suas necessidades.

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O atendimento das Salas de Apoio à aprendizagem em Santa Maria se iniciou no ano de 2013, com a abertura de quatro unidades que contemplam

alunos das séries iniciais, finais, Ensino Médio e EJA, das áreas Norte e Sul da cidade.

Vale ressaltar que o serviço de apoio não conta com orientador e psicólogo.

PLANO DE AÇÃO EQUIPE DE APOIO – 2018

DIMENSÕES DE

ATUAÇÃO

PDE/META OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO

1-Mapeamento

Institucional;

Meta 2

Estratégia 2.12 - Criar mecanismos

para o

acompanhamento

individualizado dos

alunos do Ensino

Fundamental,

atentando para as

especificidades do (a) estudante de

forma a garantir a

qualidade do

atendimento. 2.38 – Garantir o

01-Conhecer e

analisar as

características da

instituição

educacional de

atuação tais como:

espaços físicos,

localização, quadro

funcional,

modalidades de

1-Entrevistas com a

direção,

coordenadores

pedagógicos;

2- Entrevistas

individuais com os

professores para

conhecer, dentre

outros, a atuação, a

concepção de

EEAA, Secretário e

Direção.

- 19 a 22/02/2018

-26 a 02/03/2018

-12 a 16/03/2018

-19 a 23/03/2018

1- A avaliação será

processada de forma

contínua a partir dos

dados coletados sobre

a instituição escolar e

também sobre a

situação dos alunos

encaminhados ao

EEAA;

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atendimento aos

estudantes com

necessidades

educacionais

especiais

transitórias ou não,

segundo a

Resolução

CNE/CEB nº 2, de

2001, nas salas de

apoio à

aprendizagem,

garantindo a

presença de

profissional

responsável.

ensino, turmas,

turnos, etc.

02-Investigar,

evidenciar e analisar

convergências,

incoerências,

conflitos ou avanços a

partir da analise

documental e da

observação das

práticas escolares.

03-Identificar e

encaminhar se

necessário os

estudantes que serão

atendidas pelo SAA e

SR.

04-Documentar,

mapear alunos

especiais e contribuir

ao embasamento às

aprendizagem, a

motivação, para o

trabalho docente, as

concepções de ensino,

a avaliação e sua

percepção do

contexto.

3-Análise de dados

estatísticos

relacionados ao

rendimento escolar

(promoções, evasões,

repetências, etc)

4- Análise de

documentos escolares

referentes ao serviço

e a vida escolar dos

alunos encaminhados;

5- Verificar as pastas

de cada aluno em

acompanhamento.

6-Elaboração e

construção Ficha do

AEE, adequação

-Sala de Recursos

Durante o ano letivo

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atividades

desenvolvidas.

curricular, Plano de

Ação, estudos de

casos, estratégias de

matriculas, fichas

de encaminhamento

e relatórios.

2-Assessoria ao

Trabalho Coletivo

Meta 2

2.14 - Reorganizar,

por meio de amplo

debate com os

profissionais da

educação, o

trabalho

pedagógico,

buscando melhorar

a qualidade da

educação.

01-Contribuir

efetivamente com o

processo de ensino-

aprendizagem.

02-Participar de

cursos de formação

fora do âmbito

escolar.

03-Participar das

reuniões na CRE com

Coordenação

Intermediária;

04-Organizar e

sistematizar o

trabalho dos serviços;

05-Integrar as ações

do EEAA, da Sala de

Recursos e da Sala de

Apoio às demandas

do professor e alunos.

1-Participação, em

conjunto com os

demais profissionais

da instituição

educacional, nas

atividades de

planejamento e de

avaliação do trabalho:

coordenações

pedagógicas,

coletivas, semana

pedagógica,

conselhos de classe,

reuniões

extraordinárias,

dentre outras.

-Participação na

elaboração da

Proposta pedagógica.

2- Colaboração e

participação com os

demais profissionais

Sala de Recursos,

EEAA e

Coordenação

escolar.

1- De 05 a

09/02/2048

- De 23 a

27/04/2018

(conselho de classe

do 1º bimestre);

- De 06 a

10/08/2018

(conselho de classe

do 2º bimestre);

-De 01 a

05/10/2018

(conselho de classe

do 3º bimestre);

-De 03 a

07/12/2018

(conselho de

classe).

2- Primeiro e

segundo semestre

Auto avaliação;

Desenvolvimento de

atividades e

envolvimento de

toda a equipe.

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06-Identificar,

conhecer e assessorar

os estudantes

encaminhados à Sala

de Recursos e à Sala

de Apoio;

07-Auxiliar o

professor, quando

solicitado, sobre o

que se refere aos

estudantes com

transtornos

Funcionais, com

deficiência

Intelectual, Física e

TEA.

da instituição

educacional, em:

projetos pedagógicos,

festas comemorativas.

3- Contribuição com

o processo de

formação continuada

dos professores, por

meio de vivência e

oficina.

3- Março

3-Acompanhamento

do Processo de

Ensino e

Aprendizagem

Meta 2

Estratégia 2.20

Garantir que as

unidade escolares de

ensino fundamental,

no exercício de suas

atribuições no

âmbito da rede de

proteção social,

desenvolvam ações

com foco na

prevenção, na

detecção e no

encaminhamento das

1-Promover a

conscientização da

equipe pedagógica a

respeito dos

transtornos e

deficiências.

Contribuir no

desenvolvimento

geral e específico

do educando.

01- Preencher fichas

de encaminhamento

com breve relato da

queixa do aluno

encaminhando aos

parceiros.

02-Dialogar e

promover palestras,

oficinas e debates

sobre limitações e

potencialidades,

para contribuir no

desenvolvimento e

processo de ensino-

-EEAA

-EEAA, SAA e SR

-SAA

- Primeiro e

segundo semestre

-Março

Participação e auto

avaliação.

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violações de direitos

de crianças e

adolescentes

(violência

psicológica, física e

sexual, negligência,

constrangimento,

exploração do

trabalho infanto-

juvenil, uso indevido

de drogas e todas as

formas de

discriminação) por

meio da inserção

dessas temáticas no

projeto político-

pedagógico e no

cotidiano escolar,

identificando,

notificando e

encaminhando os

casos aos órgãos

competentes.

Meta: 2

Estratégia 2.8 –

Implantar estratégias

de acompanhamento

dos estudantes com

necessidades

educacionais

aprendizagem dos

alunos com

deficiências.

03-Promover

atividades

pedagógicas para

estimular o

desenvolvimento

afetivo, cognitivo,

social,

neurosensório-

motor e

desenvolvimento da

linguagem.

03- Desenvolver

atividades de

acordo com o

Programa de

Atendimento

Psicoeducacional

aos Transtornos

Funcionais

Específicos

PAP/TFE, como:

- Ginástica cerebral,

atividades de

processamento

visual e

processamento

fonológico,

03- O atendimento

acontecerá em contra

turno. O atendimento é

semestral e será

realizado em grupos de,

no mínimo 4 e no

máximo 6 estudantes,

sendo para cada

estudante, dois

encontros semanais com

uma hora de duração,

sendo facultado um

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especiais,

transitórias ou não,

estabelecendo o

número de

estudantes por sala

de acordo com o

disposto pela

Resolução

CNE/CEB nº 2, de

2001, garantindo

profissional

qualificado.

Estratégia 2.12-

Criar mecanismos

para o

acompanhamento

individualizado dos

alunos do ensino

fundamental,

atentando para as

especificidades do

estudante de forma a

garantir a qualidade

do atendimento.

Estratégia 2.14 - Reorganizar, por

meio de amplo

debate com os

profissionais da

educação, o trabalho

autoestima,

localização espaço-

temporal, funções

executivas e

dificuldades

específicas do

estudante. Funções

cognitivas

(memória,

percepção,

atenção/concentraçã

o, abstração e

generalização,

dedução e

inferência,

raciocínio e solução

de problemas,

imaginação,

pensamento e

linguagem);

- Aspectos

psicomotores

(esquema corporal,

direcionalidade,

lateralidade,

coordenação motora

global e fina,

coordenação óculo-

manual,

discriminação

visual e auditiva,

atendimento de duas

horas de duração. No

caso de estudantes que

apresentam Transtorno

de Conduta ou

Transtorno Desafiador

Opositor, os

agrupamentos serão de

no máximo 3

estudantes. A Sala de

Apoio à Aprendizagem

tem a possibilidade de

atendimento a

estudantes de etapas

diversas, no mesmo

espaço físico (sala),

desde que os grupos

mantenham faixas

etárias próximas. De

acordo com a Portaria

N° 39, de 9 de março de

2012 o aluno

permanecerá no

atendimento, conforme

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pedagógico,

buscando melhorar a

qualidade da

educação.

Estratégia 2.38 –

Garantir o

atendimento aos

estudantes com

necessidades

educacionais

especiais transitórias

ou não, segundo a

Resolução

CNE/CEB nº 2, de

2001, nas salas de

apoio à

aprendizagem,

garantindo a

presença de

profissional

responsável.

Meta 4

Estratégia 4.30 –

Desenvolver ações

articuladas entre as

áreas da educação,

saúde, trabalho,

orientação e

organização

espacial, noção de

tempo e conceitos

temporais);

- Aspectos

perceptivos lógicos

e sinérgicos;

(memória visual e

auditiva de longo e

curto prazo,

decomposição de

campo figura-

fundo, análise e

síntese visual e

auditiva,

atenção/concentraçã

o, abstração e

generalização,

dedução e

inferência,

imaginação,

linguagem oral e

escrita, raciocínio

lógico e resolução

de problemas);

- Aspectos escolares

(conhecimentos

relacionados à

leitura e a escrita e

conhecimentos

previsto em seu

processo avaliativo

considerando a natureza

do Transtorno

Funcional Específico

apresentado e o plano

personalizado de

atendimento.

Manter, em diário

próprio, os registros de

todas as intervenções

realizadas com os

estudantes e de todas as

ações realizadas em

articulação com os

outros profissionais

envolvidos, tais como:

Itinerante,

SEAA, SOE, CRA e

outros profissionais da

instituição educacional

onde o

estudante estiver

matriculado.

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lazer, cultura,

esportes, ciência e

tecnologia para que

sejam garantidos o

acesso e a inclusão

dos estudantes com

deficiência nesses

vários setores da

sociedade.

matemáticos),

aspectos sociais e

afetivos, promoção

da motivação do

estudante na

realização das

atividades

propostas.

04-Atendimento

individualizado do

ANEE.

Garantir o acesso e

permanência do

ANEE na escola.

- Apoiar os

professores na

execução das

adequações

curriculares para cada

ANEE;

- Levantamento do

quantitativo de

turmas ofertadas e

quantidade de alunos

ANEEs;

-Atendimento

individual e coletivo.

-Sala de Recursos

-O atendimento

acontecerá em

contra turno durante

o primeiro e

segundo semestre,

sendo ofertado

semanalmente.

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DATA: Santa Maria-DF,10 de abril de 2018.

________________________________________ Pedagogo(s/as) Responsável(is)/matrícula(s)

Assinatura com carimbo

_____________________________________

Pedagogo(s/as) Responsável(is)/matrícula(s) Assinatura com carimbo

________________________________________

Professor (es)da Sala de Recurso Responsáveis ______________________________________ Matrícula (s)/ Assinatura com carimbo

Gestor/ matrícula Assinatura com carimbo

________________________________________

Professor (a)da Sala de Apoio à Aprendizagem Matrícula/ Assinatura com carimbo

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Avaliação Institucional

Segundo a avaliação Institucional realizada com a participação de toda comunidade escolar, a Escola Classe 203

possui as seguintes características:

POTENCIALIDADES

FRAGILIDADES

• Estrutura física: salas de leitura,informática, vídeo;

• Jornada ampliada/coordenação;

• Gestão democrática;

• Equipes de apoio especializado (RS, SEAA );

• Profissionais qualificados;

• Conselho escolar atuante;

• Atendimento e lanche oferecido pelos merendeiros;

• Eficiência dos servidores relocados;

• Estrutura física de um modo geral;

• Espaço da coordenação;

• Disponibilidade de materiais;

• Profissionais capacitados;

• Indisciplina;

• Família ausente;

• Turmas superlotadas;

• Falta de papel, banco (assento adequado) para sala

de artes;

• Profissional específico para ministrar aulas de

educação física para toda escola;

• Não temos o Servico de Orientacão Educacional (

03 anos)

• Não temos Internet em todos espaços,

• Falta de respeito/limites no ambiente escolar;

• Infestação de pombos na quadra ( área externa)

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• Horário de recreação;

• Realização de fóruns com professores do mesmo

ciclo.

• A funcionalidade do laboratório de ciências;

• Bens inservíveis (armários, cadeiras entre outros);

( preocupacão com o espaço)

• Falta de proteção nas janelas do 2º andar;

• Estacionamento insuficiente para a quantidade de

servidores;

• Falta de professor de Educação Física para todos

os anos;

• Interação entre os grupos;

• Falta sinalizacao na entrada principal da escola (

área externa);

• Calçamento e meio fio na área externa escola;

9-ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Proposta Curricular

Nossa proposta curricular está em consonância com a proposta Curricular do DF, que tem como objetivo principal

instrumentalizar a comunidade educacional (gestores, professores, pais, estudantes, Conselho Tutelar, auxiliares de

educação), na ação educativa, visando à melhoria da qualidade do ensino, de forma a atender as especificidades da

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Instituição articulada aos fins e princípios que norteiam a filosofia da instituição educacional no que diz respeito à

compreensão da vida social, nas duas diferentes dimensões.

A escola classe 203 na pessoa dos professores docentes acredita que é imprescindível organizar o currículo da escola

para garantir base comum aos estudantes e as turmas. Além de adequar as especificidades da nossa escola e

contextualizar os conhecimentos essa organização deve contribuir para qualificar o trabalho pedagógico e que se torna

necessária para a organização do planejamento coletivo, pois é fundamental para atingirmos os objetivos que são dentre

outros, a contextualização e a interdisciplinaridade entre os componentes curriculares. Nesse contexto os eixos

integradores: Alfabetização, Letramento e Ludicidade, estabelecem coerência entre as estruturas cognitivas das dimensões

afetivas, social e motora sem esquecer a ludicidade nos diferentes anos do bloco.Os eixos transversais: Educação para a

diversidade; Educacão para a cidadania, Educação para a sustentabilidade; Educação em e para os direitos humanos. São

explorados focando temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente e que em regra geral, são deixados a margem do

processo educacional, também por meio de conteúdos que passam a ser organizados em torno de uma determinada ideia

ou eixo que indicam referenciais para o trabalho pedagógico, exemplo: oficinas e palestras. Esses conhecimentos se

integram aos projetos educativos coletivos da escola contemplando os eixos transversais e integradores com ênfase no

letramento ideológico associando teoria e prática para a formação do indivíduo como um todo para a vida. A escola procura

atuar de forma global para efetivar o processo de ensino/aprendizagem do aluno, portanto, todos os projetos e programas

desenvolvidos na mesma devem envolver e contar com o apoio de todos esses projetos com o objetivo de sanar as

dificuldades apresentadas. Nesse sentido a adequação curricular é feita a partir do estudo das especificidades de cada

aluno de forma integrada envolvendo todos os agentes da educação, tomando como base o currículo regular e a partir dele

são adotadasformas progressivaspara adequá-lo, a fim de nortear a organizaçãodo trabalho de acordo com as necessidades

individualizadas do estudante.

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Exemplo de proposta de organização curricular em unidades didáticas

Unidade escolar:Escola Classe 203 de Santa Maria

Etapa ou modalidade/Ciclo/Bloco/Ano:Ensino Fundamental/ Anos Iniciais

Área(s) de conhecimento/Componente(s) curricular(es):atividades

Professor(es):professores regentes do turno vespertino, equipe gestora, coordenadores e Equipes de Apoio

Unidade didática: Folclore

Unidade didática é formada por uma série ordenada e articulada de atividades que favorece a construção do

conhecimento em situações de aula com vistas ao alcance dos objetivos de aprendizagem.

A unidade didática pode ser planejada para um único componente curricular ou para componentes curriculares de

diferentes áreas de conhecimento, procurando fazer a integração possível entre os diferentes conhecimentos.

A unidade didática pode ser organizada a partir de um tema, problema ou questão do contexto social no qual os

estudantes estão inseridos.

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Lembramos que nossa Proposta Pedagógica foi construída através de um processo participativo construído

continuamente para a organização do trabalho pedagógico realizados em nossa Instituição de forma a atender aquele que é

o princípio fundamenta da LDB Lei nº 9.394/96, Art. 22 – “Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando,

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assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no

trabalho e em estudos posteriores”.

Sobre o Ensino Fundamental de 9 Anos:

Para a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos foi elaborado este documento segundo os princípios

metodológicos da Proposta Pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização – BIA de 2006, aprovada pelo Conselho de

Educação do Distrito Federal por meio do Parecer nº 212/2006 e instituída pela Secretaria de Estado de Educação do

Distrito Federal - SEDF por meio da Portaria nº 4, do dia 12 de janeiro de 2007. Destaca-se que a construção da proposta

inicial do BIA contou com a participação dos professores da Rede pública de ensino por meio de debates, de encontros, de

reuniões e de proposições levantadas nos processos de formação. Assim, a proposta pedagógica do Bloco Inicial de

Alfabetização – BIA, buscou, além de atender a Lei Federal nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, em seu art. 5º, a

reorganização do tempo e do espaço escolar, a fim de que se pudesse obter um processo de alfabetização de qualidade,

bem como reafirmar um dos objetivos do Plano Nacional de Educação de 2001: a redução das desigualdades sociais e

regionais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública.

Os professores, envolvidos no processo inicial de escolarização nas instituições públicas do Distrito Federal, sabem os

sucessos colhidos e as dificuldades vivenciadas na transformação de uma unidade escolar que precisa, cada vez mais, ser

acolhedora e de qualidade para todos.

Podem-se observar as duas matrizes curriculares que coexistem, atualmente, no Ensino Fundamental:

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ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

CRE;1º ANO; 2º ANO; 3º ANO;4º ANO;5º ANO;6º ANO; 7º ANO;8º ANO; 9º ANO.

Com isso, confirma-se a perspectiva de uma unidade escolar igualitária que se fortalece com a ampliação do Ensino

Fundamental para 9 anos, conforme legislação vigente, uma vez que um ano a mais de vida escolar traz diferenças

consideráveis no percurso de escolarização do cidadão. Para isto, o BIA, a partir de uma proposta pedagógica elaborada

coletivamente visando a melhoria da educação, propõe o envolvimento da unidade escolar em ações com a participação de

todos para a melhoria da educação, visa envolver a unidade escolar em ações sistematizadas que promovam a

aprendizagem dos estudantes, por meio da construção de uma educação inclusiva que respeite a diversidade cultural,

social, de gênero e de credo.

Nessa perspectiva, assegurar a todas as crianças um tempo/espaço resinificado de convivência escolar e

oportunidades concretas de aprender requer de todo os envolvidos na formação dessas crianças uma prática educativa

fundamentada na existência de sujeitos, que como afirma Freire (1996, p. 77) “um que ensinando, aprende, outro que

aprendendo, ensina”. É a dialética desse processo que torna a educação uma prática social imprescindível na constituição

de sociedades verdadeiramente democráticas.

O BIA apresenta uma organização escolar em ciclos de aprendizagem, assim, preconiza uma unidade escolar que

proporcione o avanço de todos com a qualidade de aprendizagem e respeito às questões individuais dessas aprendizagens.

A política de ciclos é foco de muitas discussões, de avanços e de recuos, e, portanto, não se pode deixar de refletir

sobre o papel da sua identidade e social da unidade escolar pública e tomar como ponto de partida a análise da lógica da

unidade escolar seriada e suas consequências (seletividade, exclusão, taxas de reprovação).

Seguem as mudanças que implicam a sua organização escolar:

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1º - Trabalho Pedagógico: deve estar voltado para as necessidades de aprendizagem de todos os estudantes e com a

garantia de um processo contínuo de aprendizagem.

2º - Progressão Continuada: os estudantes no bloco têm progressão do 1º ano para o 2º ano, e deste para o 3º ano; uma

garantia de respeito aos tempos de desenvolvimento do estudante nos primeiros anos escolares.

3º - Retenção por falta ou por aprendizagem: só acontece ao final do ciclo, no 3º ano do BIA e no 5º ano.

4º - Avaliação, Currículo, Metodologia e Formação dos Professores: requerem outras organizações e ações pedagógicas

pautadas na construção e no fazer coletivo.

5º - Retenção apenas por número excessivo de faltas, ou seja, estudantes com mais de 50 faltas: acontece no 1º ano, no

2º ano e no 4º ano.

A análise dos resultados do período de 2005 a 2011, após a implantação do BIA, demonstra como a organização inicial

em ciclos gerou uma menor retenção de estudantes no período inicial da escolarização. Sabe-se que uma avaliação mais

detalhada e um estudo sobre esta organização reclamam mais informações e análises mais aprofundadas, no entanto já é

permitida uma constatação, os resultados das avaliações externas e essa análise inicial apontam que a qualidade de ensino,

com a organização escolar em ciclos de aprendizagem, por meio do BIA, tem sido maior e melhor e tem promovido

mudanças significativas para o alfabetizar\ letrando.

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11-PLANO DE AÇÃO

PLANO DE AÇÃO DE 2018 Tema macro: CONVIVÊNCIA E SUSTENTABILIDADE

1º SEMESTRE Tema gerador: EU NO MUNDO: ESSA BOLA É NOSA!

1º BIMESTRE

15/02 a 26/04/2018

Tema: Será discutido no decorrer das coordenações

15/02/2018 Início das aulas com horário normal

24/02/2018 1ª reunião do ano referente a reposição do dia letivo móvel 30/04.

19/03 a 23/03/2018 Semana da Conscientização do Uso Sustentável da água nas UEs.

21/03/2018 Dia Letivo Temático: Convidar a comunida; trazer ADASA.

23/04 a 27/04/2018

Semana do Conselho de Classe: 1º e 4º bimestres serão com horários reduzidos.

2º e 3º bimestre serão cada um no seu horário. 04/05/2018 Reunião de pais:

Fechamento do 1º bimestre.

2º BIMESTRE

27/04 a 09/07/2018

Tema: Será discutido no decorrer das coordenações

07/05 a 11/05/2018 Semana de Educação para a Vida.

09/05/2018 Dia Letivo Temático (mover para o dia 04/05)

12/05/2018 Festa da Família (reposição referente ao dia móvel 01/06)

07/07/2018 Festa Julina (reposição referente ao dia letivo móvel 09/07 Encerramento do 2º bimestre e do semestre.

09 a 25/07/2018 Recesso Escolar

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2º SEMESTRE Tema gerador: ÉTICA E CIDADANIA O HOJE É SEMENTE DO AMANÃ

3º BIMESTRE

26/07 A 04/10/2018

Tema: Será discutido no decorrer das coordenações

08/08/2018 Dia Letivo Temático (será movido para o dia 17/08) Tema: “Patrimônio Cultural”

06/08 10/08/2018 Conselhos de Classe referente ao 2º bimestre

11/08/2018 Reunião de pais referente ao 2º bimestre (reposição referente ao dia letivo móvel 26/07)

28/09/2018 Eleição do Diretor (a) mirim

01/10 a 05/10/2018 Conselhos de Classe do 3º bimestre

20/10/2018 Reunião com os pais (reposição referente ao dia letivo móvel 27/07)

4º BIMESTRE

05/10 A 20/12/2018

Tema: Será discutido no decorrer das coordenações

08/10 (2ª feira) Semana da criança Passeio (cinema)

09/10 (3ª feira) Semana da criança Baile a fantasia e com lanche coletivo

10/10 (4ª feira) Semana da criança Brinquedos (2 com água e 2 sem água). Lanche especial promovido pela escola e

dividido por dois blocos.

11/10 (5ª feira) Semana da criança Salas temáticas: de pintura, de contos, de dança, de jogos, de beleza.

10/11/2018 Chá Literário aberto a comunidade (reposição referente ao dia letivo móvel 16/11)

20/11/2018 Dia Letivo Temático (sugestão de mover para o dia do Chá Literário) Dia da Consciência Negra Aula normal

03/12 a 07/12/2018 Conselhos de Classe do 4º bimestre

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14/12/2018 Reunião de pais do 4º bimestre

15/12/2018 Formatura dos 5º anos

20/12/2018 Término do ano letivo

11- GESTÃO PEDAGÓGICA

a) São metas da gestão pedagógica:

I. Desenvolver com os alunos a consciência de seus deveres e direitos, tornando-os agentes transformadores para

atuação numa sociedade democrática;

II. Envolver o aluno no processo ensino-aprendizagem, como agente no processo de construção e condução do saber;

III. Desenvolver com o aluno o conceito de pessoa como sujeito de sua história, livre e capaz de conceber-se, num

projeto de transformação social e que, consciente de sua situação histórica, age e interage de forma crítica, sendo

capaz de ser solidário, fraterno, de amar e ser amado e, reconhecendo para seus semelhantes, igualdade de direitos,

deveres e oportunidades;

IV. Tornar o aluno membro da sociedade onde ele exercite os valores de liberdade, justiça e dignidade, contribuindo para

que a sociedade conceba a participação como alicerce da prática democrática, igualitária, sem qualquer

discriminação;

V. Preparar o aluno para o desafio do trabalho, a fim de exercer suas atividades num processo histórico e de

participação comunitária;

VI. Proporcionar ao educando uma formação integral de acordo com suas potencialidades, como elemento de

autorrealização, preparação para o trabalho e a formação básica como cidadão, mediante o exercício efetivo dessa

condição, numa perspectiva de aprendizagem constante.

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b) Este plano de trabalho tem como objetivos principais:

I. Elevar os índices alcançados nos indicadores do Ideb; (Projeto Interventivo) II. III. Combater a evasão escolar e a repetência de estudantes; (convocação aos pais)

IV. Combater a distorção idade/série; ( temos 02 salas de ASI-PAAC)

V. Fazer do espaço escolar um ambiente de socialização e crescimento do sujeito em sua plenitude;

VI. Fazer do espaço escolar um ambiente “vivo” para que toda a comunidade participe e valorize; (Parcerias)

VII. Coibir o bullying e outras formas de violência no ambiente escolar;

VIII. Efetivar a atuação do Conselho Escolar;

IX. Promover a gestão financeira da escola de forma transparente e democrática;

X. Melhorar as condições de trabalho para os funcionários da escola;

XI. Melhoria do acesso à escola para ANEE’s;

XII. Conservar as novas instalações desta instituição de ensino;

XIII. Solicitar junto ao DETRAN-DF a colocação de sinalização horizontal e vertical na frente e imediações da escola.

12- GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS

A Escola Classe 203 busca alcançar os indicesalmejadas, por meio das seguintes ações:

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1. Trabalhar para que a escola busque a inovação educativa, visando maior participação dos alunos na construção do

conhecimento.

2. Desenvolver uma gestão democrática, utilizando as contribuições da comunidade escolar.

3. Propiciar grupos de estudo para aperfeiçoamento dos docentes e demais funcionários.(Oficinas na coordenação

coletiva)

4. Manter vivo o civismo.(Hora Cívica)

5. Incentivar professores e funcionários à capacitação. (Cursos na EAPE)

6.Propiciar palestras sobre ações de prevenção de acidentes, de doenças, de luta contra as drogas e demais temas

sugeridos para suprir as necessidades da comunidade. (Apoio do Batalhão Policial)

7. Não medir esforços para combater a evasão escolar. (A secretaria sempre liga para as residências e parceria com o

conselho tutelar)

8. Elaboração do projeto político pedagógico os anos de 2014 e 2015 seguindo os aspectos abaixo.

a) Cultural: Música, teatro, literatura, pinturas, esculturas, etc.

b) Informativo: Feiras de ciências, de poesias, do livro, etc. (Chá literário)

c) Formativo: Encontros entre comunidade, palestras, seminários, alunos egressos passam por uma avaliação

diagnóstica, etc.

09. Promoção e organização de passeios anuais, culturais ou científicos.

10. Reunião bimestral com pais, professores, equipe pedagógica, direção e Conselho Escolarpara análise de supostos

problemas com proposição de possíveis soluções.

11. Incentivar o uso de espaços escolares, como, biblioteca, laboratório de informática, pátio e quadra esportiva de acordo

com os projetos desenvolvidos.

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12. Incentivar o uso de materiais didáticos, vídeos, TV, pendrive, projetor de multimídia (data show), DVD e internet.

13. Desenvolver projetos que incentivem e valorizem as inteligências múltiplas.

14. Promover junto aos conselhos, atividades para maior aproximação dos pais com a escola e lazer dos alunos.

15. Zelar pelo respeito à Legislação Escolar.(Regimento da SEEDF e regimento interno)

16. Acompanhar a frequência e o desenvolvimento dos alunos nas atividades extraclasse.(convocação aos pais e apoio

do SEAA)

17. Utilizar a sala de Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem de forma ampla e focada no desempenho escolar

de qualidade.

18. Respeitar as diretrizes que se encontram vigentes nas modalidades de que a escola oferta.

19. Propiciar a utilização do espaço escolar, para desenvolvimento de projetos sociais que auxiliem na formação de

sujeitos atores de uma sociedade mais justa e igualitária.

20. Garantir o acesso à biblioteca da escola a todos que necessitarem.

21. Levar ao conhecimento das instâncias superiores os problemas graves detectados. (CRE e Conselho Tutelar)

22. Análise de ambiente externo - verificando as oportunidades e ameaças ou limitações;

23. Análise de ambiente interno - pontos fortes e fracos; (depósitos maiores)

24. Estabelecimento de missão organizacional e dos objetivos gerais;

25. Formulação de estratégias em todos os níveis, que permitam à I.E combinar os seus pontos fortes e fracos com as

oportunidades do ambiente;

26. Incentivar as estratégias inovadoras e aplica-las segundo a necessidade da escola. (Reagrupamentos e Projeto

Interventivo)

27. Realização de atividades de controle estratégico em consonância com o Conselho Escolar e APM.

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28. Realizar uma gestão centrada na competência técnica e teórica, e assim constituir fatores determinantes para que a

instituição escolar possa oferecer uma educação de qualidade, comprometida com a formação dos alunos competentes,

capazes de intervir positivamente na sociedade na qual estão inseridos.

29. Programar semestralmente de maneira sistêmica a realização de encontros, palestras sobre relacionamento

interpessoal, e com isso torna o ambiente de trabalho mais agradável. (Palestra sobre Afetividade)

30. Desenvolver em termos de técnicas alternativas de verificação ergonômica, Será definido em função das

necessidades específicas das etapas do ciclo de desenvolvimento de sistemas educacionais.

13- GESTÃO PARTICIPATIVA

A Escola Classe 203 apresentaos principais objetivos, metas e estratégias de um plano de trabalho de excelência

voltado para a formação integral de seres humanos talentosos, críticos e conscientes. Estudantes que muitas vezes têm na

escola o único caminho para um futuro bem sucedido, para uma vida digna.

Objetivos Principais

1) Oferecer educação de qualidade, eficiência e equidade do ensino público;

2) Reduzir os índices de evasão e repetência;

3) Melhorar o relacionamento da escola com a comunidade, fortalecendo a parceria família-escola.

Como pretendemos atingir os objetivos

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a. Verificando bimestralmente os eventuais avanços ou defasagens dos estudantes no decorrer do ano;(Conselho de

Classe e Forinho de Avaliação)

b. Formando grupos de estudo, com os docentes no dia da coordenação coletiva, com foco na aprendizagem e no

ensino;

c. Propondo iniciativas culturais, esportivas, solidárias e pedagógicas com a participação dos pais e de toda comunidade

escolar;

d. Fortalecendo a participação do Conselho Escolar na tomada de decisões e na elaboração de ações para garantir a

qualidade da gestão e da educação;

e. Oferecer oficinas e palestras para a comunidade, estudantes e funcionários;

f. Implantar projetos e promover eventos educacionais como:

g. Projeto Horta; Jornal, Sala de Informática, Hora da Leitura, Fórum de Avaliação, Feira de Ciências, Amostra Cultural,

Projeto Interventivo, Chá Literário.

Definição de metas para Elevar o Índice de Desenvolvimento para Educação Básica-IDEB

Criado pelo Inep em 2007, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) reúne, num só indicador, o fluxo

escolar e as médias de desempenho nas avaliações; conceitos de igual importância para atingir a qualidade da educação.

A Escola Classe 203 procura desenvolver da melhor forma possível os alunos para que seus resultados do IDEB sejam

satisfatórios e que as metas projetadas por esta avaliação sejam alcançadas.

Conselho escolar

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A Proposta Pedagógica traz à tona questões ligadas à gestão escolar, englobando as questões pedagógicas,

administrativas e financeiras. Nesse sentido, o conselho escolar conta com a participação da comunidade nas decisões do

processo educativo. Representa uma instância coletiva de tomada de decisão e de análise dos problemas da escola, onde

se discutem as questões educativas e seus desdobramentos na prática político-pedagógica da escola. O Conselho Escolar

tem como objetivo principal representar a comunidade escolar, colhendo opiniões e sugestões dos vários segmentos,

facilitando assim a comunicação que direcionará as ações realizadas durante todo ano letivo no que diz respeito ao

ambiente escolar, isso em diversas áreas, incluindo o financeiro e pedagógico.

Para tais decisões os membros do Conselho se reúnem sempre que solicitados para decisões a serem tomadas

concernentes a comunidade escolar e questões que envolvem os representantes do mesmo.

Membros do Conselho Escolar

Presidente

Amanda Lima de Souza

Representantes dos pais

Eliane Ferreira dos Santos Machado

Waldineia Rodrigues Maia Reis

Representante dos professores

Roselene da Silva Gonçalves

Marília Alves

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Representantes da Carreira Assistência à Educação

Judite Ribeiro Pereira

14- GESTÃO DE PESSOAS

Pretende-se seguir o princípio de formular a ATA DE PRIORIDADES que contém os anseios da comunidade escolar

e prioriza as melhorias necessárias para qualidade do ensino oferecido aos nossos educandos, faremos da APM

(Associação de pais e Mestres) uma fonte de contribuição ativa da comunidade escolar e seguiremos as regras

estabelecidas para o emprego das verbas do PDDE (Programa de Dinheiro Direto na Escola-Lei nº 11.947/09) e PDAF

(Programa deDescentralização Administrativa e Financeira- decreto Nº 28.513/07, alterado pelo decreto Nº 29.200/08).

A prestação de contas dos gastos feitos será feita, semestralmente de acordo com os gastos ou ganhos da escola,

para toda a comunidade escolar ou para outros órgãos quando for exigido.

O planejamento sistêmico será realizado com o intuito de identificarmos os recursos financeiros da escola, com base

no Censo Escolar, será realizado um cronograma das possíveis verbas que serão repassadas a I.E, Sabe-se que podemos

ampliar as verbas com programas, projetos ( bazar, sexta doce, festas ) ou convênios que determinam os critérios para as

transferências e aplicação dos recursos financeiros.

Será apresentado para a comunidade escolar um plano de aplicação de recursos e as classificações que as despesas

recebem, onde devem conter o título projeto; o período de execução (início/término) identificação do objetivo (com o que

será gasto) justificativa da proposição (explicação da necessidade de se gastar com o objetivo) cronograma de execução

(metas, etapa ou fase); plano de aplicação (valores R$); cronograma do desembolso (data e valor em R$) que serão gastos

os recursos. E assim será feito a cada projeto realizado durante nossa gestão. Uma gestão financeira organizada,

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comprometida e conhecedora de procedimentos eficazes, como: o posicionamento da escola no sistema de ensino; os

princípios da administração pública; as fontes de financiamento da educação básica; as etapas da gestão financeira

(planejamento) e também, outras possibilidades de arrecadar recursos financeiros por meio das parcerias que a

escola pode estabelecer. Assim, estaremos atuando como multiplicador de competências em gestão de recursos

financeiros, além de proporcionar um ensino de qualidade comtransparência e compromisso.

Estratgias para atingir os objetivos

1. Reunir com Conselho Escolar e as demais instituições para deliberar e acompanhar a utilização dos recursos públicos

e para a prestação contas destas verbas.

1. Garantir a transparência no gasto dos recursos públicos.

2. Apresentar e atualizar os professores, pais e funcionários informações referentes aos recursos que foram ampliados

dentro dos nossos projetos.

3. Garantir a sua utilização de forma responsável.

4. Orientar os alunos e a comunidade sobre a conservação do ambiente escolar e tudo o que a ele pertence através de

palestra e seminários.

5. Adquirir e/ou manter os mobiliários necessários para o bom funcionamento da Instituição Escolar de acordo com a

discussão e identificação da Comunidade Escolar das suas necessidades.

6. Valorizar o bem público.

7. Realizar um controle efetivo dos gastos com material de consumo.

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Diretrizes significativas para alcançar as metas estabelecidas pela política educacional vigente

a) Eventos literários serão desenvolvidos com base na própria produção literária dos estudantes em suas atividades

cotidianas em sala de aula com a participação dos docentes assim como com base no apoio de estruturas

organizacionais e empresas relacionadas ao setor editorial (Editoras, gráficas, escritores, autores da própria comunidade,

professores de outras escolas etc.).

b) Eventos tais como “A semana da Consciência negra” serão desenvolvidos com o apoio da comunidade e instituições

especializadas no tema, já incluso no projeto do 4º bimestre, a fim de desenvolver projetos de comprovada qualidade e

que realmente assoberbem o aspecto pedagógico marcando profundamente o corpo discente de forma que eles possam

agir como multiplicadores culturais fixando e expandindo uma informação extremamente valiosa.

c) A participação do conselho escolar será efetivada através de mecanismos de publicidade dos atos e intenções da Equipe

Gestora, Secretaria e Corpo docente. As reuniões do Conselho serão marcadas previamente, logo no início do ano, via

observação do calendário escolar. Reuniões extraordinárias poderão ser convocadas de acordo com a necessidade

apurada pela comunidade escolar.

d) Intensificar o acompanhamento das ações desenvolvidas pelo corpo docente e avaliar sistematicamente, os resultados

dos estudantes, com forinhos de avaliação bimestral ( 1º forinho – resultado da ANA – 2016) fazendo coincidir, de fato, os

índices de aprovação e a efetivação da aprendizagem sugerida para a série/ano.

e) As oficinas para os estudantes, comunidade e funcionários será buscada através de parcerias com empresas privadas, e

outras instituições como SENAI, SENAC, SEBRAE, universidades e professorescapacitados da própria escola ou de

outras escolas. ( Oficina Pedagógica – CRE)

f) O serviço de divulgação eletrônica será feito pelos coordenadores e professores e estará disponível no facebook da

escola classe 203.

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g) O serviço de informação por mídia impressa se dará através do apoio de gráficas (empresas privadas) da própria

comunidade escolar ou dos recursos próprios da escola, facilitando e melhorando a comunicação verbal e servindo como

base para a prática literária dos estudantes.

h) Administrar, com participação do caixa escolar, professores, pais e funcionários, as verbas recebidas, de forma a atingir o

objetivo maior que é a construção de uma escola pública de qualidade.

i) A realização do 1º Fórum Educacional da Escola Classe 203 será baseada na proposta de incentivo à formação

continuada de estudantes, funcionários e demais membros da comunidade, onde serão discutidas questões relacionadas

à qualidade do ensino e suas melhorias. Para tanto a realização de palestras, cursos, seminários e grupos de estudo será

desenvolvida como estratégia para alcançar o sucesso.

15- GESTÃO FINANCEIRA

A descentralização política e financeira, consolidada na Carta Magna de 1988, e pela lei 4.751 de 07 de fevereiro de

2012, também cria a responsabilidade na aplicação e controle dos recursos financeiros descentralizados, como parte

integrante do estado, é com esta visão que pretendemos realizar uma gestão financeira fundamentada nos princípios

constitucionais explícitos e implícitos.

“CF caput do Art. 37- A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos Estados e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.

Esta gestão está compromissada com cada um desses princípios, e assim pretende realizar um bom trabalho de acordo

com:

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I. Legalidade

II. Moralidade

III. Impessoalidade

IV. Publicidade

V. Eficiência

As metas para o ano de 2018 serão:

a) A publicidade dos documentos e atos administrativos dos gestores da Escola Classe 203 assim como documentação

de interesse público enviada para a escola se dará de forma clara e transparente através da apresentação de slides

para os professores através da coordenação coletiva pedagógica deixando também as pastas com todas as notas

fiscais na sala da direção, de forma que todos fiquem a par do que acontece na escola.

b) Para implementação das metas estabelecidas, reativaremos a APM (Associação de Pais e Mestres) com vistas a

possibilitar pequenos reparos, manutenção, pinturas, compras para a cozinha, alternativas de esporte, cultura,

formação, lazer para os estudantes. Com isso, espera-se que comunidade e todos envolvidos direta ou indiretamente

no processo incentivem e propaguem uma cultura de valorização da escola. Haverá sorteios de brindes a cada

trimestre.

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c) A consciência ecológica será desenvolvida através de programas de coleta seletiva realizados em parceria com

empresas de reciclagem envolvendo os estudantes e os moradores da Santa Maria em geral e de programas de

informação e publicidade efetuados pelo próprio estudante; o que reverterá em um benefício ecológico para a

sociedade e material para a comunidade escolar, sendo o capital respectivo aproveitado na própria escola gerando

melhorias estruturais e pedagógicas.

d) As campanhas de estímulo à arrecadar roupas, brinquedos, bijuterias, sapatos será mais um complemento financeiro

para a escola e contarão com o apoio de toda comunidade escolar. (Realizacão de Bazar)

16-GESTÃO ADMINISTRATIVA

Os princípios da administração podem ser aplicados à instituição escolar. Uma visão compartilhada por todos, na

instituição escolar, permite maximizar o resultado da escola: a educação das pessoas.

Os problemas nacionais que atravessamos agora realmente infiltraram-se diretamente nas escolas. Os dramas sociais

são frequentes dentro dos muros das instituições de ensino públicas e privadas do saber.

O administrador escolar está imerso neste ambiente turbulento e globalizado. Qualquer mudança na economia mundial

pode representar menos investimentos na educação brasileira, ou ainda menor poder aquisitivo da classe média que usufrui

da escola.

Neste ambiente, o administrador escolar, mais que um mero educador, é o responsável pela otimização dos recursos

disponíveis para promover a educação. Estes recursos podem ser usados para realizar este trabalho e é o que pretendemos

fazer durante nossa gestão.

Faremos isso com planejamento, controle e organização dos recursos humanos e materiais disponíveis para atingir os

objetivos organizacionais.

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Planejamento: este planejamento e participativo, a participação de todos é fundamental, pois, na realidade, o que se

pretende atingir é o consentimento, a sensação de tomar parte, de que as opiniões particulares são importantes para o

grupo, ou seja, cada um contribui um pouquinho para formar o todo.

Organização: cumpri e fazer cumprir a legislação vigente, implementação da Associação de Pais e Mestres,

fornecendo os subsídios necessários que devem ser cumpridos, como Leis, Portarias e Resoluções da SEEDF.

Controle: o controle exercido é o feedbackdo sistema escolar, será implementado sistematicamente para verificar se a

realidade corresponde às metas e objetivos do projeto. As eventuais distorções devem ser comunicadas ao Conselho

Escolar e à Associação de Pais e mestres que, por consenso, poderá mudar de tática e reorientar o rumo do sistema

escolar, de forma democrática.

17-ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico por ser uma ação coletiva precisa ser constantemente revisto e avaliado para que o

processo não se perca pelo caminho devido à dinâmica escolar. Para acompanhamento e avaliação no desenvolvimento do

trabalho e alcance dos objetivos pretendemos observar as metas nas reuniões com a comunidade escolar de acordo com o

calendário de SEEDF e perceber se a qualidade desejada e resultados efetivos foram atingidos, também através dos

Conselhos de Classe será possível identificar possíveis problemas na execução da Proposta Pedagógica e seu andamento;

na Avaliação Institucional os segmentos escolares têm a oportunidade de expor suas opiniões e conceitos a respeito dos

resultados alcançados por parte de todos e apontar possíveis falhas na execução dos projetos, neste sentido todos serão

ouvidos e contemplaremos as metas alcançadas com sucesso ou possíveis modificações nos segmentos que apresentarem

dificuldades.

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O acompanhamento do desenvolvimento estudantil e a avaliação em seus diversos âmbitos, realizados na Escola

Classe 203, utilizam como orientação as Diretrizes de Avaliação Educacional SEEDF (2014-2016), que normatiza os

instrumentos, concepções e práticas avaliativas.

18-PROJETOS

VIDA SUSTENTÁVEL

O projeto VIDA SUSTENTÁVEL tem como objetivo fazer com que estudantes e demais agentes escolares participem

de uma escola onde possam gozar da alegria e satisfação de estudar e trabalhar. Neste projeto estão incluídas ações que

dinamizam a rotina escolar e possibilitam a realização de ideias projetadas pelo próprio corpo docente no sentido de fazer

com que haja condições da criança crescer pedagógica e socialmente no ambiente escolar.

No projeto estão incluídas ações para a sustentabilidade, leitura, vários eventos sociais, oportunidades de espaço

democrático para as famílias se desenvolverem em oficinas, encontros temáticos e vários outros. Estes objetivos estarão

sempre relacionados ao currículo, ao trabalho do professor e suas necessidades em sala de aula. Também, visa cumprir o

Projeto Político Pedagógico da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (Carlos Motta) em seu sentido amplo,

porém contextualizado.

Pensamos, também, em atender os ANEE’s (Alunos com Necessidades Educacionais Especiais) e seus familiares.

Estes estudantes precisam de um olhar diferenciado, pois a escola precisa ser um ambiente de inclusão social com

qualidade tendo seu local de estudo adaptado às suas peculiaridades e este projeto visa promover ações em prol destes

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estudantes. Seus familiares receberão atenção das Equipes de apoio especializado e da Direção escolar com a realização

de encontros para tratar de suas especificidades e, assim, sentirem seguras com seus filhos e filhas recebendo atendimento

necessário.

Nossa escola pretende elevar o nível educacional desta instituição no mais alto grau de qualidade com a participação

de toda a comunidade escolar e agentes escolares, pois com esta união o trabalho será realizado com efetividade e

responsabilidade social. A Escola Classe 203 de Santa Maria-DF será um lugar de oportunidades, de realizações pessoais

e profissionais, nela concretizaremos o ideal de construir uma sociedade justa e igualitária. Para tanto, planejamos as

seguintes ações:

LEITURA

Um dos mais importantes trabalhos desenvolvidos na Escola Classe 203 no decorrer de sua existência é o incentivo

às práticas de leitura e escrita. Porém, a leitura se tornou, atualmente, um dos principais focos de atuação docente, pois no

Brasil o analfabetismo funcional tem sido uma das causas da não inclusão no mercado de trabalho. Além disso, exclui o

indivíduo socialmente e o coloca numa condição marginalizada.

Pensando neste aspecto tão importante na vida de nossos estudantes reservamos ações voltadas especialmente

para o mundo da leitura e seu pleno desenvolvimento. As metas a serem alcançadas incluem a criação de um ambiente

letrado por meio de exposição de diversos textos literários de autores renomados brasileiros, estrangeiros e, da própria

comunidade. O objetivo é mostrar para nossos estudantes durante o ano a diversidade cultural e textual. Nossas crianças

terão acesso às modalidades escritas, textos poéticos, jornalísticos, literatura de cordel, narrativos, descritivos, dissertativos,

fábulas, lendas, parlendas, músicas dentre outros.

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Outra importante iniciativa foi a revitalização da Sala de Leitura o onde todos terão acesso às obras literárias

disponíveis na escola e outros que ainda serão adquiridos especialmente para a mesma. Neste ambiente será organizado o

sistema de empréstimos através de carteirinhas, incluindo o trabalho da professora Meire e a servidora Evanir que

organizará o espaço para apresentação das histórias dos livros através de Datashow, dramatização e a utilização de

recursos como fantoches, vídeos, deboches dentre outros recursos pedagógicos e criativos inclusos nas temáticas

propostas no Projeto Político Pedagógico. Dentro dos nossos projetos bimestrais a professora Marília Alves sempre utiliza a

sala de leitura para a contação de histórias, referente ao livro escolhido sobre o projeto bimestral.

SALA DE LEITURA

Para desenvolver um bom trabalho é importante traçar metas dentro de objetivos que durante o percurso nortearão

aquilo que iremos fazer, porém, o mais importante é que tudo não fique somente no papel, ou na mente, e sim, em

prática.

O projeto anual da escola é Convivência e Sustentabilidade, que nortea os projetos bimestrais, o processo de

reciclagem, o consumo, a reutilização de água, a cidadania e o respeito as diferenças.

MENSAGEIROS DA ÁGUA

O Decreto 37.976, de 24 de janeiro de 2017 declarou situação de emergência e determinou restrições para o uso

da água no Distrito Federal pelo período de 180 dias, tendo em vista a redução do volume de água nos reservatórios

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utilizados para o abastecimento humano. Isso se deu em razão da estiagem classificada como desastre , conforme Instrução

Normativa nº 2, de 20 de dezembro de 2016, do Ministério da Integração Nacional.

Sendo o espaço educativo formal da escola um ambiente estratégico para a disseminação de informações de

relevante importância e interesse público, fez-se necessária e oportuna a articulação do Governo com esses espaços de

forma a publicizar informações confiáveis e seguras, de forma ágil, além de promover ações e esforços conjuntos no

enfrentamento à Crise Hídrica no Distrito Federal.

Nesse sentido, o Governo de Brasília, juntamente com instituições parceiras, solicitou indicação e convocou

representantes das escolas públicas do Distrito Federal para uma força-tarefa que se denomina “Mensageiros da Água".

A Escola Classe 203, dando continuidade ao projeto semestral como “ TEMA: NOSSA ÁGUA. NOSSA VIDA”, o

coordenador Reginaldo participou da formação e assim pode repassar ao grupo de professores. As informações foram

repassadas em uma coletiva, onde os professores sugeriram algumas ações sobre o tema.

Sugeriram ações como:

Palestras com a comunidade;

Explorar a conta de energia da escola, através de gráficos, discussão, entre outros;

Criar os guardiões da água, para auxiliar a escola na concientizacão sobre o uso consciente da água;

Teatro com grupos que conscientize sobre a água.

VIVÊNCIA

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A vivência é uma intervenção que veio legitimar o que na prática escolar já se fazia quando o professor tinha a

necessidade de uma análise mais segura do nível de desenvolvimento dos alunos para decidir sobre a sua progressão. É

preciso lembrar que a LDB prevê o avanço do aluno dentro da mesma etapa/modalidade e nunca o seu retrocesso.

A Vivência pressupõe a permanência de um determinado estudante em turmas de uma etapa/série mais avançada que

a dele, com o objetivo de que possa vivenciar experiências, atividades e conhecimentos mais ampliados e aprofundados em

relação à sua turma de origem. A análise do desempenho do aluno será feita pelos professores envolvidos na Vivência, para

decidirem sobre o avanço ou não do estudante.

A Vivência é uma intervenção pedagógica que deve ser registrada no diário de classe, em campo específico, não

podendo ultrapassar a duração de 15 dias letivos.

REAGRUPAMENTO

Projeto interventivo realizado nas turmas de 1º ao 5º ano, onde foram realizados os testes da psicogênese e após

avaliação dos resultados viu-se a necessidade dessa intervenção que é realizada uma vez por semana no horário de aula

na própria turma do estudante, formando-se grupos heterogêneos (partindo dos níveis da psicogênese), com ajuda mútua

dos colegas e supervisão da professora regente da turma.

PROJETO INTERVENTIVO

Estudantes com dificuldades de aprendizagem.

Introdução

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A escola tem a função de transmitir conhecimentos e levar o aluno a ser um cidadão ético e cumpridor de seus

direitos e deveres e, no que se refere a construção escrita e da leitura a preocupação é que todos adquiram as habilidades

necessárias para o perfeito ajuste numa sociedade letrada. Para isso, refletimos a respeito da situação das crianças que tem

dificuldades de aprendizagem e que não correspondem ao ano em que se encontram.

Pensando nisso, a Equipe Gestora organizou justamente com os coordenadores e professores o projeto onde o

aluno será assistido em suas dificuldades pedagógicas. Nossa prática não se baseia apenas no déficit linguístico,

compreendemos que todas as crianças são capazes de aprender e de se apropriar de todos os conhecimentos que lhes são

transmitidos. Além disso, são capazes de serem sujeitos da construção do conhecimento. No entanto, temos consciência da

necessidade de ações interventivas que garantam a eficácia na construção das aprendizagens na escola.

Justificativa

Esse projeto se justifica, pela preocupação com os alunos que não alcançam os índices dejados e esperados a sua

idade/ano devido a motivos alheios a sua vontade ou a problemas não definidos. Pretende-se por meio deste desvendar as

causas das dificuldades de aprendizagem escolar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e procurar soluções para

amenizar os mesmos, além de evidenciar a compreensão da real importância em se refletir sobre que habilidades são

indispensáveis ao aluno para avançar de um ano para outro, ou seja, que competência deve ser atingida. Como muito bem

citado no texto: “De quem é a bola?” (Autor desconhecido), não é necessário encontrar culpados, e sim novos caminhos

para que juntos avancemos.

Objetivo Geral

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A Instituição Escolar pretende intervir no processo de ensino aprendizagem por meio de ações pedagógicas diversificadas,

junto a Instituição Escolar, visando o melhor aprendizado dos estudantes.

Objetivos Específicos

Possibilitar as articulações entre coordenação pedagógica, direção e professores, para acompanhar os alunos com

dificuldades de aprendizagem (alunos dos 3º e 4º anos);

Levantar dados para delinear o perfil do estudante com o intuito de planejar as formas do seu acompanhamento;

Trabalhar a partir dos resultados das avaliações e do teste da psicogênese obtidos no conselho de classe relacionado

às dificuldades apresentadas;

Ponderar sobre a falta de aprendizagem e realizar procedimentos de intervenção junto ao estudante;

Elaborar novos procedimentos e estímulos a serem utilizados para que o estudante possa avançar e alcançar seus

objetivos;

Oportunizar momentos de reflexão acerca da importância da participação da família na vida escolar do aluno;

Promover a inserção dos estudantes com problemas de aprendizagem projetos interventivos, para proporcionar a

mudança no quadro de reprovação e evasão.

Público Alvo:

Os aluos com dificuldade de aprendizagem, qua não alcançam os índices e metas desejadas e inicialmente comos

alunos do 3º ano.

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Procedimentos:

Elaboração e aplicação de avaliação diagnóstica com o estudante visando levantamento de indicadores de déficit de

aprendizagem;

Apurar junto aos professores regentes dos estudantes as hipóteses sobre a atual situação de aprendizagem dos

mesmos;

Levantar junto ao professor regente, a relação dos nomes dos estudantes com necessidades educacionais específicas

para uma intervenção voltada para o aprendizado dos mesmos;

Convocar os estudantes relacionados, visando desenvolver as habilidades segundo os requisitos necessários para que

alcancem o nível esperado para sua idade/série;

Promover a intervenção junto aos professores, visando à reflexão frente aos dados coletados e incentivá-los a

encontrar uma solução para os problemas de aprendizagem;

Elaborar e intervir junto aos professores para a construção de estratégias pedagógicas de ensino voltadas para os

estudantes, baseadas nos estudos das hipóteses aqui levantadas.

Avaliação

Esta será realizada nos Conselhos de Classe observando o desempenho de cada aluno e a necessidade de

continuar no atendimento ou não.

SALA DE INFORMÁTICA

APRESENTAÇÃO

O projeto visa fazer com que os alunos acreditem que existe a possibilidade de criarem seus próprios textos nos

computadores

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Dinamizar a utilização do laboratório de informática como ferramenta pedagógica no processo de ensino-

aprendizagem, dando suporte aos projetos pedagógicos de nossa escola no ensino fundamental, promovendo a igualdade

de condição e a inclusão digital.

OBJETIVOS GERAIS

Dinamizar a utilização do laboratório de informática como ferramenta pedagógica no processo de ensino-

aprendizagem, dando suporte aos projetos pedagógicos de nossa escola no ensino fundamental.

Apresentar a informática como um recurso que pode e deve ser incorporado nas práticas pedagógicas.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Desenvolver projetos educacionais relacionados aos contextos trabalhados em sala de aula.

Sensibilizar os professores e alunos quanto à importância da informática para o desenvolvimento das habilidades;

Proporcionar aos alunos a oportunidade de utilizar os recursos tecnológicos, em especial a internet, com o ambiente

de pesquisa, para desenvolver o gosto pela leitura e as habilidades de escrita e interpretação de textos

Contribuir positivamente e educativamente para uma inclusão digital por parte dos alunos e professores;

Usar a sala de Informática como local de desenvolvimento de pesquisas e projetos de interdisciplinaridade;

Utilizar a informática como recurso didático no processo ensino aprendizagem;

Preparar os alunos para uma sociedade informatizada;

Promover inclusão digital a todos os alunos.

O aluno deverá se familiarizar com o uso do computador, utilizando-se de jogos educacionais e outras ferramentas

como acesso as redes sociais;

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Conhecer o sistema operacional Linux e o editor de texto Writer.

METODOLOGIA

Os alunos serão orientados com as normas do regimento da sala de informática, levando em conta a

interdisciplinaridade, fazendo com que o uso do computador se torne um instrumento importante no processo de ensino-

aprendizagem;

O aluno deverá se familiarizar com o uso do computador, utilizando-se de jogos educacionais e outras ferramentas

como recurso pedagógico, com o propósito de estimular novas formas de pensar, na construção do conhecimento.

ESTRATÉGIA

Apresentar o Sistema Operacional Linux e o editor de texto Writer e jogos contidos na máquina usando o aplicativo

Gcompris, TUX e também os jogos educativos na internet.

JUSTIFICATIVA

O laboratório de Informática de nossa escola necessita estar sendo utilizado por professores e alunos este projeto

procura romper com as dificuldades existentes na utilização deste espaço, para que se torne um ambiente inovador e

colaborador do processo ensino-aprendizagem e inclusão digital.

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PROCEDIMENTOS

Os alunos serão orientados com as normas do regimento da sala de informática;

Inicialmente, exploração dirigida para conhecimento do computador e seus periféricos;

Jogos para dominarem o uso do mouse e do teclado de acordo com suas dificuldades;

Pesquisas na internet e atividades diversas envolvendo a leitura, interpretação e produção de texto;

Orientar alunos e professores quanto ao material disponível no aplicativo Gcompris.

RECURSOS

Recursos humanos:

Professoras de informática. Professora da turma

Monitores nas turmas de inclusão ( falta)

Monitor para operar os computadores e que domine bem o aplicativo instalado. ( falta)

Recursos materiais:

Computadores;

Softwares e programas educativos.

Consideracões:

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As ações serão sistematizadas, prevê um agendamento de horários para o uso do laboratório pelas professores.

AVALIAÇÂO

Ao final de cada aula e durante o ano letivo os professores poderão avaliar os resultados das metas definidas neste projeto.

VIDEOTECA

APRESENTAÇÃO

O PROJETO: Videoteca na escola surge da intencionalidade de trabalhar com recursos audiovisuais (Televisão, Data

show e DVD) visando o aprendizado dos educandos de maneira descontraída, a partir de trabalhos de filmes com conteúdos

sócio educativos para que aprendam e reflitam sobre os assuntos em estudo, sem desconsiderar sua formação crítica e

cidadã.

Portanto, este projeto ousa alcançar a probabilidade de utilização dos recursos audiovisuais no processo ensino-

aprendizagem na educação de crianças, dos jovens e adultos. O surgimento e o desenvolvimento cada vez mais rápido e

intenso dos recursos audiovisuais, com suas técnicas, habilidades e funções tornam-se maiores e diferentes, em nosso

mundo, fazendo com que a vida das pessoas esteja totalmente envolvida por eles, criando crescentes relações de

independência.

No espaço escolar, no entanto, isso não é diferente, o audiovisual entra na escola, interferindo na aula dos

professores, apoiando-o e influenciando os alunos de forma a envolvê-los, transformando seu modo de conhecer, de pensar

e de agir.

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JUSTIFICATIVA

É inegável a necessidade de integrar diferentes linguagens nas aulas em todos os níveis de ensino. Nesse contexto,

filmes são recursos que mais facilmente são incorporados à rotina escolar. No entanto, faz-se necessário a reflexão: O que

estamos fazendo com ele? O trabalho envolvendo vídeos são dotados de linguagens próprias e compreendê-los vai além da

simples apreciação de filmagens (imagens e sons), assim como ler é mais do que decodificar palavras.

Desse ponto de vista, não basta levar os alunos a assistir um vídeo por lazer, ou apresentá-lo para substituir as

palavras do professor sobre um determinado assunto. É preciso propor uma leitura reflexiva desses meios, em um

determinado contexto, com sua linguagem peculiar, sua manifestação cultural, bem como possibilitar o espaço da criação

usando essa linguagem, extrapolando o papel passivo da recepção da imagem e do som. Soma-se a isso a possibilidade de

criar o diálogo entre as diferentes mídias, comparando-se características e informações obtidas em cada uma delas. É

preciso educar para se viver na “sociedade da informação”, com toda sua gama de produção cultural.

Partindo do entendimento de que a presença dos filmes apresenta como forma de estimular, nas crianças, a

observação, a capacidade de julgamento, sensibilidade, experiência estética, bem como articular espaços de discussão e

interpretação com professores e com crianças na escola.

Na educação infantil, os filmes infantis também contribuem muito para o enriquecimento do intelecto, pois permite as

crianças aprenderem a escutar, distinguir palavras e termos utilizados, comunicar sobre as diversas situações vividas pelos

personagens da história, relacionar as vivências familiares com as apresentadas no filme, dialogar sobre os filmes,

comparando vivências, de forma a chegar a conclusões positivas, conseguir compartilhar comportamentos (informar,

compartilhar, entusiasmar, repartir sucessos, cooperar), fazer uma reflexão analítica, apontando questionamentos,

esclarecendo dúvidas e formulando novas ideias.

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Os filmes infantis trazem uma grandeza de valores em suas histórias que podem e devem ser abordados com as

crianças na escola. O papel do educador nesse processo é fundamental, pois a criança não está preparada para receber,

refletir e avaliar todas as informações que lhes são passadas, então cabe ao professor ensiná-la e não moldá-la.

Na escola, devemos ter o cuidado da escolha de filmes. Deve-se levar em conta, por exemplo, o olhar estético, temas

sociais relacionados, valores éticos e morais, contexto histórico, músicas e símbolos e as possibilidades de a história ter

ligação com o cotidiano dos alunos. É de grande importância a escolha do filme, para que o professor possa selecioná-lo de

forma que se encaixe melhor a rotina da aula e dos conteúdos abordados na sala de aula com os alunos.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar aos alunos e aos professores momentos em possam utilizar novos recursos para o aprimoramento do

processo ensino aprendizagem, resinificando o debate e a reflexão sobre diversos assuntos que podem ser abordados e

discutidos a partir de uma linguagem filomática, tendo em consonância a sua utilização para obter informações através de

imagem e som para aperfeiçoar o conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

· Mostrar como os recursos audiovisuais contribuem de forma positiva para a educação de crianças, jovens e adultos;

· Trabalhar com fatores sociais que interferem na dinâmica das relações entre os indivíduos na sociedade;

· Propor a utilização do cinema, música e programas de TV para demonstrar aos professores e alunos que o uso dos

recursos audiovisuais amplia a atmosfera cultural do ser humano;

. Incorporar a arte do cinema e da leitura ao repertório cultural do corpo escolar, ampliando, assim, as potencialidades no

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exercício de uma postura crítica e reflexiva na vida, nos estudos e em demais atividades cotidianas

PÚBLICO ALVO

Alunos do Ensino Fundamental I da Escola Classe 203 de Santa Maria.

SELEÇÃO DO CONJUNTO DE FILMES/DVD

A definição dos critérios de escolha dos filmes considera o interesse e as necessidades dos alunos, tendo em vista o

Programa Curricular das modalidades de ensino vigente e a prática pedagógica docente.

TEMAS E ASSUNTOS QUE PODEM SER ABORDADOS

• Ética e Cidadania;

• Meio Ambiente;

• Sexualidade;

• Contra a violência;

• Preconceito, racismo;

• Saúde e qualidade de vida;

• Assuntos da atualidade e históricos;

• Educativos/ reflexivos, dentre outros.

PROGRAMA ELEITOR DO FUTURO

EDIÇÃO 2018

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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO DISTRITO FEDERAL ESCOLA JUDICIÁRIA ELEITORAL DO DISTRITO FEDERAL – “RUI BARBOSA’

O que é o Programa Eleitor do Futuro?

O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal – TRE-DF, ciente de seu papel constitucional de defender a

Democracia e o Estado de Direito, implantou o Programa Eleitor do Futuro em 2004, idealizado pelo Ministro Sálvio de

Figueiredo Teixeira, quando Corregedor Geral Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral em 2002. O Programa é desenvolvido

nas escolas públicas e particulares despertando nos alunos participantes reflexões acerca dos seus direitos em um contexto

social e interdisciplinar.

O grande desafio do Programa consiste em fazer a inclusão social, política e econômica dos jovens que estejam

cursando do 6º ano ao 9º ano do ensino fundamental, de forma que eles tenham uma participação política consciente, livre e

democrática.

Assim, por meio de palestras, distribuição de livretos educativos, debates acerca de temas de políticas públicas e

da formação de partidos políticos pelos estudantes, são discutidas proposições de grande alarido social, tais como: Drogas e

Sexo na Adolescência, Exploração Sexual Infantil, Violência Doméstica, o Trabalho Infantil e a importância do Esporte como

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fator de Inclusão Social. Ressalta-se que o desenvolvimento do Programa, no tocante principalmente à campanha eleitoral e

ao voto, guarda grande semelhança com o pleito oficial.

Desde a sua criação, o Programa vem promovendo a inclusão social por meio de parceria com a Secretaria de

Educação do Distrito Federal. Assim, desenvolveu atividades de eleição simulada em escolas da rede pública e particular do

Distrito Federal, totalizando mais de 100 estabelecimentos de ensino e abrangendo mais de 100 mil estudantes.

A Constituição Federal, em seu Título I, o qual se refere aos Princípios Fundamentais, estabelece, no inciso II do

artigo 1.º, a cidadania como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

O exercício da plena cidadania, conforme dispõe o artigo 205 da Carta Magna, depende da educação. Trata-se de

um direito de todos, promovido e incentivado com a colaboração da sociedade, mas, profundamente dependente do

exercício de um dever pelo Estado e pela família. Paralelamente, no capítulo II, que trata dos Direitos e Garantias

Fundamentais, encontram-se estabelecidos os Direitos Políticos, que podem se inserir no conceito de cidadania “lato sensu”.

Dessa forma, a soberania popular mostra-se evidente e legítima por meio do exercício do direito de voto.

É sabido que nos cursos de ensino fundamental, médio e superior não há cadeira específica para tratar do Direito Eleitoral

ou esclarecer os alunos acerca da importância do voto e suas consequências.

O Estatuto da Criança e do Adolescente averbara, em seu artigo 3.º, que as crianças e os adolescentes gozam de

todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, “assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as

oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições

de liberdade e de dignidade”. Outrossim, assevera, no inciso VI do artigo 16, que o direito à liberdade compreende participar

da vida política.

Ademais, o sobredito Estatuto (Lei 8.069/90) preceitua, em seu artigo 53, que “a criança e o adolescente têm direito à

educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o

trabalho”.

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Dessa forma, o Programa Eleitor do Futuro, por meio do preparo dos pequenos cidadãos para o pleno exercício da

cidadania, por meio do voto, visa cumprir a normas programáticas e princípios estabelecidos na Constituição Federal e no

Estatuto da Criança e do Adolescente.

As atividades, coordenadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal e Secretaria de Estado de Educação

do Distrito Federal, possibilitam aos professores e alunos da rede de ensino, no processo educacional, a assimilação de

conceitos de cidadania, ética e processo eleitoral, seus atores, auxiliando a formação dos alunos no que diz respeito à

consciência e importância do exercício do direito de votar, a relevância do seu papel na sociedade e a responsabilidade que

o voto acarreta na sua vida, da sua família e da sociedade em que faz parte.

Uma das metas quantitativas do Programa Eleitor do Futuro em 2018 é atingir em torno de 30500 (trinta mil e

quinhentos) alunos dentro das escolas particulares e públicas.

METODOLOGIA

A implementação pedagógica é feita pela escola, de forma interdisciplinar, buscando desenvolver o conteúdo

transversal referente à cidadania, incluindo formação da consciência política, histórico das eleições no Brasil, democracia e

outros temas. Com o apoio do corpo docente e do TRE-DF, os estudantes se mobilizam para desenvolver campanhas

eleitorais com propagandas filmadas, cartazes, comícios, passeatas, palestras, debates e no final de todo processo votam

no partido que aborda o tema prioritário à sua escola e comunidade.

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Os alunos organizam-se em grupos, com o auxilio dos professores, defendem suas propostas, recebem

treinamento de mesários, título fictício de Eleitor do Futuro e, em dia previamente determinado, ocorre a eleição

parametrizada com o uso da urna eletrônica.

Os partidos políticos fictícios formados nas escolas defenderão temas relacionados a políticas públicas ou a direitos

dos adolescentes. Tais temas são amplamente discutidos pelos alunos dentro e fora da escola. Os Partidos são: Partido da

Liberdade, do Respeito e da Dignidade; Partido da Segurança Pública e Combate à Violência; Partido da Educação,

Profissionalização e Cultura; Partido do Esporte, Lazer e Integração da Comunidade Escolar; e Partido da Vida e da Saúde.

Fotos do Programa Eleitor do Futuro

Treinamento de mesários no TRE-DF

Votação

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Atribuições das escolas participantes do Programa

As escolas participantes poderão apresentar um “Projeto Pedagógico” (vide Anexo 1) ao TRE-DF, com o objetivo de

planejar as ações e etapas que serão desenvolvidas pelas unidades escolares

Atribuições da Escola Judiciária Eleitoral do Distrito Federal

O TRE-DF enviará aos estabelecimentos de ensino os seguintes materiais:

cartazes;

vídeos educativos;

camisetas;

livretos.

Próximo do dia da eleição parametrizada, o TRE-DF efetuará o treinamento dos alunos que trabalharão nas mesas

receptoras de votos.

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No dias que antecedem as eleições, o TRE-DF fornecerá as urnas eletrônicas e os títulos eleitorais. Tais seções

eleitorais serão instaladas de conformidade com critérios previamente especificados, tais como a distribuição dos alunos

para cada uma das urnas eletrônicas.

Desenvolvimento das atividades nas escolas

As escolas participantes desenvolvem um trabalho interdisciplinar, abordando os temas com os cinco partidos

similares, com números predefinidos pelo TRE-DF. Os alunos defendem partidos de políticas públicas e a eleição ocorre por

meio de votação na urna eletrônica.

Após a escolha dos dirigentes (líderes) de cada partido, é interessante a busca por adesão de simpatizantes,

filiados e votos que desenvolverão uma política saudável e ética por meio das seguintes atividades:

Pesquisas e leitura de textos sobre os temas;

Palestras e debates;

Confecção de cartazes, faixas;

Produção de músicas, rimas, slogans, propostas de campanha de cada partido;

Debates entre os representantes dos Partidos na escola, etc.

Cabe à escola desenvolver atividades que promovam a interação dos alunos.

A comunidade local pode participar e colaborar com o Programa, se a escola desejar.

O resultado da eleição ocorre logo após o seu término.

Atividades de execução do Programa nas Escolas

Elaboração do Projeto Pedagógico envolvendo as disciplinas e os Partidos de Políticas Públicas (Anexo 1);

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Montagem dos grupos de alunos que formarão os partidos;

Estruturar os partidos para que sejam desenvolvidos de forma interdisciplinar;

Promover debates, passeatas e outras atividades que motivem os grupos a defender o partido que

representam;

Disponibilizar ou incentivar a coleta de material para estudo e embasamento sobre os temas sugeridos, de

forma que os representantes dos partidos elaborem suas campanhas e propostas;

Organização (junto com o TRE-DF) da semana de atividades sobre o tema do partido vencedor;

Informar ao TRE-DF sempre que houver alguma atividade interessante a ser desenvolvida por algum partido

para documentação e divulgação no site;

Divulgar o trabalho que está sendo realizado à comunidade local;

Escolha de 4 mesários, por cada urna, que ajudarão no dia da eleição;

Disponibilizar uma sala segura onde será montada a urna para eleição;

Apoio da direção e dos professores no dia da eleição;

Estimular o acesso ao site do programa;

Estimular pesquisa para o Debate;

Os partidos e seus temas:

Partido Sigla Nº do Partido

Tema sugerido (poderá ser

qualquer tema que infira

relacionamento com o

nome do partido Político) -

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Exemplos

PARTIDO VIDA E SAÚDE P.V.S 50 Drogas na Adolescência

PARTIDO LIBERDADE, RESPEITO E DIGNIDADE

P.L.R.D 51

Sexo na Adolescência e Exploração sexual infantil

PARTIDO ESPORTE, LAZER e INTEGRAÇÃO DA

COMUNIDADE ESCOLAR P.E.L.I.C.E 52

A importância do Esporte

como fator de Inclusão Social.

PARTIDO SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE À

VIOLÊNCIA P.S.P.C.V. 53

Violência doméstica

PARTIDO EDUCAÇÃO, PROFISSIONALIZAÇÃO E

CULTURA P.E. P.C. 54

Trabalho Infantil

Estratégias

As crianças e os adolescentes têm vários direitos garantidos por lei. Esses direitos serão transformados

em partidos (de nomes pré-definidos), que discutirão vários temas (conforme projeto pedagógico desenvolvido pelas

escolas, que escolherão os assuntos a serem discutidos), e terão os seguintes nomes:

1- Partido Vida e Saúde – PVS

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Rol exemplificativo de Temas: vida, saúde, autocuidado, autoproteção, drogas lícitas e ilícitas na adolescência, organização

e acesso aos serviços de saúde, gravidez na adolescência, DST/Aids, violência social, doméstica e entre adolescentes.

2- Partido Liberdade, Respeito e Dignidade - PLRD

Rol exemplificativo de Temas: racismo, questões de gênero, discriminação, portadores de necessidades especiais, questão

indígena, das minorias, adolescentes do meio rural, sexo na adolescência e exploração sexual infantil.

3- Partido do Esporte, Lazer e Integração da Comunidade Escolar - PELICE

Rol exemplificativo de Temas: acesso a atividades esportivas e de lazer e sua importância como fator de inclusão social,

ocupação do tempo livre, avaliação de políticas existentes, estratégias para o exercício da participação do adolescente,

valorização do adolescente na família e na comunidade, aproximação e integração de docentes e discentes, harmonia

escolar, manutenção, conservação e ampliação do espaço físico da escola e intercâmbio escolar.

4- Partido Educação, Profissionalização e Cultura – PEPC

Rol exemplificativo de Temas: trabalho infantil, direito à profissionalização e à proteção no trabalho, empregabilidade,

empreendedorismo juvenil, educação profissional, saúde e proteção do trabalhador, vocação do adolescente, sentido do

trabalho para o adolescente, uso das tecnologias em favor do aprendizado, da educação e da cultura, qualidade do ensino,

diversidade cultural, inclusão escolar, atividades culturais e artísticas dentro e fora da escola.

5- Partido da Segurança Pública e combate à violência.

Rol exemplificativo de Temas: Violência doméstica, violência entre adolescentes, prática de crimes, redução da maioridade

penal, inimputabilidade do adolescente, corrupção de menores, violência urbana, anomalias sociais.

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Cada escola trabalhará o processo eleitoral, iniciando com uma explanação sobre os direitos a serem trabalhados:

direito à vida e à saúde, direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, direito ao esporte, ao lazer e à livre manifestação do

pensamento, direito à profissionalização, à proteção no trabalho, à educação e à cultura, direito à proteção da integridade

física e à segurança pública.

A escola formará 5 grupos com alunos regulares do estabelecimento, que estejam cursando do 6.º ao 9.º ano, e

trabalhará uma campanha para defender a prioridade de investimentos públicos em geral ou para a comunidade escolar

destinados a cada área de direito. Assim, cada grupo representará um partido político, o qual defenderá um tema que

considere de direito prioritário ou política pública prioritária ao estabelecimento de ensino ou à comunidade.

Com base em pesquisas de informações e dados , a campanha do partido político pode pode ser elaborada a partir

de cartazes, faixas, spot para rádio/alto-falante, programas de televisão, panfletos, peça teatral, comício, músicas e outras

formas, a fim de convencer os demais participantes a votarem no direito que estão defendendo.

Pode-se pedir aos grupos que apresentem suas campanhas, deixando-os à vontade para se autoavaliarem,

acrescentando algum aspecto não explorado em relação ao conteúdo do direito, avaliando o possível impacto da campanha

junto à sociedade e às autoridades governamentais e comentando sobre os veículos de comunicação utilizados para dar

visibilidade à campanha.

Depois da avaliação, sugere-se pedir aos grupos para divulgarem na escola suas campanhas até a data das eleições

do Programa.

Suporte detalhado do TRE/DF

Visita e divulgação do Programa nas escolas;

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Suporte técnico ao Cadastramento dos alunos;

Confecção dos títulos;

Treinamento dos mesários;

Distribuição do kit eleição (caderno de votação, canetas, envelopes para guardar a zerésima, BU e ata da

mesa receptora de votos, crachás, camisetas para mesários e direção);

Montagem e desmontagem da urna;

Organização do evento de apuração dos votos e resultado final da eleição;

Organização (junto com escolas) da semana de atividades sobre o tema do partido vencedor;

Divulgação da eleição e do seu resultado, bem como do que está sendo desenvolvido pelas escolas, na

mídia;

Divulgação de todas as atividades desenvolvidas pelas escolas, no site do Programa;

Demonstração de urnas;

Justiça Eleitoral Volante quando solicitada pela escola/comunidade.

Programa Eleitor do Futuro (Anos Finais) Cronograma de Atividades – 2018

Fase1: Preparatória

Evento Período

Reunião geral de apresentação do Programa Eleitor do Futuro às escolas inscritas 20/03

Reunião com os coordenadores das unidades escolas Abril

Agendamento de visita às escolas para apresentação formal do Projeto à equipe executiva da escola

Abril

Visita Individual às escolas mediante solicitação – Apresentação do Programa Eleitor do Futuro

Abril - Maio

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Entrega do Projeto Pedagógico - Programa Eleitor do Futuro Abril

Fase 2 – Executória/Culminância

Evento Período

Execução do Programa nas escolas de acordo com cada Projeto Pedagógico apresentado.

Abril – Maio - Junho

Registro dos candidatos dos partidos (registro de candidaturas) e escolha dos temas que serão debatidos durante a campanha eleitoral (Convenções)

Abril - Maio

Entrega de materiais do Programa Eleitor do Futuro Abril

Semana da Propaganda Política e debates com os alunos Maio - Junho

Visitas de avaliação Eleitor do Futuro de acordo com a disponibilidade e/ou solicitação da Escola – Anos Finais

Maio

Distribuição dos títulos eleitorais do Programa aos alunos Junho

Treinamento de mesários - Eleitor do Futuro 14/06

Montagem das seções eleitorais nas escolas 19/06

Eleição parametrizada - Eleitor do Futuro 20/06

Fase 3 – Diplomação

Diplomação dos Partidos vencedores – entrega de diplomas de participação e premiação dos vencedores do Concurso de Redação

26/06 (a confirmar com o novo Presidente do TRE-DF).

Para conhecer melhor:

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A Escola Judiciária Eleitoral tem sua sede no edifício do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, no 1.º andar do

edifício sede. Composição da Escola Judiciária Eleitoral do Distrito Federal em 2018: A EJEDF é composta por um Diretor

(Des. Eleitoral Carlos Divino Vieira Rodrigues), uma Vice-Diretora (Desa. Eleitoral Maria Ivatônia Barbosa dos Santos), um

Secretário (Ronaldo Costa Pinto de Brito Franco) e pelos servidores Maria Goretti Araújo dos Santos, Hugo Carlos de

Carvalho e Diego Nascimento . A Escola Judiciária Eleitoral tem sua sede no edifício do Tribunal Regional Eleitoral do

Distrito Federal, no 1.º andar do edifício sede.

Visite o site do TREDF – www.tre-df.jus.br

Visite o site da Escola Judiciária Eleitoral do Distrito Federal – http://www.tre-df.jus.br/institucional/EJE/index.jsp

Contatos:

TRE

Secretaria do Programa: Ronaldo Franco (Secretário) – 3048-4245, Hugo Carvalho – 3048-4354 e Angela Figueiredo

3048-4244. E-mail: [email protected]

SEEDF

Gerência de Programas e Projetos Especiais do Ensino Fundamental – 3901-3271

e-mail [email protected]

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