Upload
others
View
3
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
1 Santa Maria 2018
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
2 Santa Maria 2018
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Dados de identificação da Instituição Educacional
Nome da Instituição Educacional Escola Classe 203 de Santa Maria-DF
Diretor
Vice-diretora
Simone de Jesus Campos
Francineide Azevedo Medeiros
Endereço completo Área Especial 203 de Santa Maria Sul
– Santa Maria-DF
Telefone 3901-6580
E-mail [email protected]
Telefone da Secretaria 3393-2724
Localização Localizada na área urbana da cidade
Divisão, Delegacia ou Subdivisão de
Ensino (conforme denominado no
município)
CRE-Coordenação Regional de
Ensino de Santa Maria-DF
Data de criação da Instituição
Educacional 25/10/1990
Turnos de funcionamento Matutino: 07h30 às 12h30 e
Vespertino: 13h às 18h.
Níveis de ensino e
modalidadesofertados
Anos Iniciais do 1º ao 5º ano nos
turnos matutino e vespertino.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
3 Santa Maria 2018
SUMÁRIO
1. Apresentação.......................................................................... 04
2. Historicidade........................................................................... 06
3. Diagnóstico da realidade........................................................ 09
4. Função social......................................................................... 13
5. Princípios orientadores............................................................ 15
5.1- Epistemológicos............................................................... 16
5.2- Didático pedagógicos....................................................... 17
5.3- Éticos................................................................................ 19
5.4- Estéticos........................................................................... 20
6. Objetivos................................................................................ 21
7. Concepções teóricas............................................................. 22
8. Organização do trabalho pedagógico ................................... 24
8.1- Organização escolar em ciclos........................................ 25
8.2- Centro de referência de alfabetização.......................... 26
8.3- Organização dos tempos e espaços............................ 27
8.4- Relação escola comunidade........................................ 35
8.5- Atuação das equipes especializadas........................... 36
9. Organização curricular.......................................................... 49
10. Plano de ação ............................. ................... 56
11. Gestão pedagógica......................................... 58
12. Gestão de resultados educacionais................. 59
13. Gestão participativa......................................... 62
14. Gestão de pessoas.......................................... 65
15. Gestão financeira............................................. 68
16. Gestão administrativa....................................... 70
17. Acompanhamento e avaliação......................... 71
18. Projetos ........................................................... 72
19. Referências bibliográficas...............................123
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
4
1- APRESENTAÇÃO
A educação é o processo transformador da sociedade que tem como objetivo primordial o desenvolvimento social, cultural e
político do ser humano. Portanto, falar em educação é falar de um processo complexo e contínuo, que não se resume as quatro paredes
de uma sala de aula, mas vão além dos muros da escola, abrangendo um universo informal, pois a família, a comunidade, a sociedade
e demais segmentos influenciam de maneira direta na vida dos estudantes enriquecendo-os e dando suporte para o desenvolvimento.
Segundo Libâneo (2004), o PPP é o documento que detalha OBJETIVOS, DIRETRIZES e AÇÕES do processo educativo a ser
desenvolvido na escola. Quando nos referimos ao termo político, é por que entendemos que toda ação pedagógica é, também uma ação
política, não no sentido de uma doutrina ou partido, mas no sentido de busca do bem comum e coletivo. Eis o porquê da importância de
uma Proposta Pedagógica, que conta com a participação de vários segmentos. Portanto, a construção da Proposta Pedagógica de nossa
escola deu-se pela necessidade de se organizar o trabalho realizado com toda comunidade escolar: professores, pais, estudantes,
servidores e direção.
Dessa forma, nossa proposta pedagógica nasceu da avaliação das ações do passado e das análises do presente,congregando a
articulação entre duas categorias: o político e o pedagógico.Para tanto, realizamos reuniões com os diversos segmentos ligados à nossa
escola e dessa maneira conseguimos criar um diagnóstico real da nossa atual situação.Salientamos que para alcançarmos os objetivos
aqui propostos, é necessário que haja um envolvimento conjunto, credibilidade e empenho das partes envolvidas no processo.
Ressaltamos que essa proposta norteará nossas ações durante o ano de 2016. Foi baseada nos dispostos da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, 9.394/96, artigos 12º e 14º, na Resolução 02/08, no Parecer 62/99 do Conselho de Educação do Distrito
Federal, Capítulo II, no Regimento Escolar das Instituições de Ensino do Distrito Federal, e nos PCN’s e Ensino Fundamental – Anos
Iniciais visto que a Escola Classe 203 atende aos Anos Iniciais do 1º ao 5º ano nos turnos matutino de 07h30 às 12h30 e vespertino de
13h às 18h.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
5
A escola tem acompanhado e promovido estudos e pesquisas realizadas em busca de se estabelecer os fatores que promovam a
efetividade dos sistemas educacionais e a relação entre os diferentes agentes que atuam nessa promoção. Embora a literatura e o
acesso aos recursos tecnológicos seja cada vez mais abundante e tenha focalizado a atenção principalmente no funcionamento da
escola em sua atividade de melhor educar os estudantes, os resultados que ainda permanecem não são os ideais. Contudo, acredita-se
que com esforço, vontade e disciplina pode-se verificar a cada dia melhorar os resultados qualitativos que a educação pode promover.
Acreditamos que a elaboração dessa Proposta Pedagógica representa para a Escola Classe 203 um momento de crescimento,
organização e análise do trabalho para o qual ela existe: Educar.Percebemos que nosso desafio é transformá-la em prática real, através
de um trabalho sério e coletivo. Nesse sentido pesquisamos áreas de estudos que apontam para uma escola de qualidade e percebemos
que nela há diferenças pelas quais acentuamos.
A gestão democrática desta Instituição fazendo uso de suas competências assume o compromisso de se empenhar na busca dos
melhores meios para orientar, divulgar e executar esta Proposta juntamente com todos os envolvidos (comunidade, professores e
servidores da carreira assistência) no processo educacional de forma a atender e cumprir o verdadeiro papel social para a nossa escola.
2- HISTORICIDADE
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
6
A cidade de Santa Maria (a princípio assentamento) foi criada em 1990 para atender às famílias de baixa renda, ou seja, pessoas
que não tinham condições econômicas para adquirir uma casa própria e se beneficiariam de um programa de Governo do Distrito Federal
na aquisição de lotes. A cidade está organizada especialmente em quadras e estas em conjuntos e localizada na periferia de Brasília.
Com a criação do assentamento de Santa Maria, fez-se necessário a instalação de uma instituição nessa região, que atendesse as
necessidades sociais e educacionais da população.
Surge então em 25 de novembro de 1990, a Escola Classe Santa Maria, tendo sua estrutura física feita de lata, com apenas uma
cozinha, 3 salas de aula, uma sala de coordenação e 4 banheiros (2 para estudantes e 2 para os professores). Para atender a demanda
nossa Escola funcionava em 3 turnos diurnos, prejudicando assim o processo de ensino-aprendizagem. Além de funcionar como
instituição educacional, o prédio também era usado nos finais de semana para eventos religiosos e outros.
A primeira diretora de nossa Escola foi a professora Maria Rita V. Ferreira, indicada pelo então governador do Distrito Federal Sr.
Joaquim Domingos Roriz. Em busca de solucionar os diversos problemas vivenciados aqui, em 28 de novembro de 1990, foi realizada
uma reunião ordinária com o Conselho Diretor da Fundação Educacional do Distrito Federal(FEDF) atualmente Secretaria de Estado de
Educação (SEEDF), onde foi aprovada a construção da bloco anexo, inaugurada no mês de abril de 1991. A Escola ficou então com 10
salas de aula (construídas de concreto), sob a direção da professora Maria Rita Vieira Ferreira.
Apesar das novas instalações a estrutura não era suficiente para atender a população que crescia demasiadamente. Então, na
tentativa de solucionar o problema, a escola passou a funcionar com seis turnos, sendo 5 diurnos (aulas de 2 horas e meia) e 1 noturno.
Por essa razão, muitos eram os problemas enfrentados, dentre eles, cita-se a falta de água e a falta de um muro, que delimitasse o
ambiente da escola com a rua, deixando assim a escola totalmente desprotegida e a comunidade escolar muito insegura.
No início de 1992, a comunidade escolar fez uma manifestação em frente ao Palácio do Buriti, reivindicando soluções para os
problemas existentes. A luta da comunidade em parceria com os servidores na época contribuiu para que em 12 de novembro do mesmo
ano o muro da escola fosse construído e então em 1995 a Escola foi ampliada com a inauguração de novas escolas, gradativamente os
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
7
cinco turnos. A partir de 1996, a Escola passou a funcionar em 3 turnos (matutino, vespertino e noturno). Hoje a escola funciona em 2
turnos: vespertino e matutino e atende estudantes da faixa etária de 4 a 15 anos.
Em 1999, a escola que se chamava Escola de Santa Maria, passou a se chamar Escola Classe 203 de Santa Maria, igualando-
se às outras escolas, cujos nomes fazem referência as quadras a que pertencem.A partir de então se iniciou um grande movimento
com a participação de toda comunidade escolar com protestos, manifestações, caminhadas, panelaços, abraços coletivos a escola, em
busca de melhoras no prédio e posteriormente da reconstrução. Após várias licitações não concluídas, passaram-se vários anos
estávamos desacreditados em uma possível mudança desse quadro estático.
Entre os anos de 2000 a 2011 não houve mudanças apesar de todo esforço coletivo, porém nesse período houveuma grande
mobilização social registrada na história da instituição. No dia 26 de janeiro, 2012, a escola recebeu a equipe da construtora
INFRAENGETH que foi responsável pela reconstrução da Escola Classe 203 de Santa Maria e pela construção do Centro de
Educação Infantil 203 de Santa Maria, no mesmo terreno.
Em seguida iniciou-se o processo de derrubada e reconstrução do novo prédio escolar que conta com as dependências
necessárias para a montagem de 28 (vinte e oito) salas de aula.
No dia 24 de março, 2014, a escola foi reinaugurada pelo governador Agnelo Queiróz, com a presença de toda comunidade escolar,
equipe de governamental. O novo prédio é composto por 28 salas de aulas amplas e arejadas, sala de informática, sala de leitura,
laboratório de ciência e artes, sala de recursos, 2 salas de apoio a aprendizagem, sala de vídeo, sala de coordenação, sala para o Serviço
de Orientação Educacional, cantina e refeitório, sala de reforço, 4 banheiros de professores, 2 copas, 6 banheiros de estudantes, 3
banheiros adaptados para estudantes especiais, quadra de esporte coberta, pátio coberto, parquinhos, sala de direção, sala do serviço
administrativo, uma secretaria e uma reprografia.
Apesar das dificuldades encontradas, o corpo docente dessa Escola esteve e continua empenhado em desenvolver um trabalho de
qualidade, visando o pleno desenvolvimento cognitivo, emocional e social de seu bem maior: o estudante.
ESCOLA CLASSE 203
Reconstrução
(2012 a 2014)
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
8
3-DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
A Escola Classe 203 de Santa Maria possui 13 turmas de 1º ano, 12 turmas de 2º ano, 11 turmas do 3º ano, 8 turmas de 4º ano, 7
turmas de 5º Ano e uma classe especial TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento), sendo divididos 12 turmas no bloco A e 15
ESCOLA CLASSE 203
Reconstrução
(2012 a 2014)
ESCOLA CLASSE 203
Reconstrução
(2012 a 2014)
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
9
turmas no bloco B ( em cada turno), totalizando 1287 alunos. De acordo com dados recolhidos na secretaria desta Instituição veja a
seguir na tebela abaixo o quantitativo de estudantes reprovados e em defasagem idade série nos anos anteriores da esta gestão.
SITUAÇÃO DOS ESTUDANTES
2014 2015 2016 2017
SITUAÇÃO Número de
estudantes SITUAÇÃO
Número de
estudantes SITUAÇÃO
Número de
estudantes
SITUAÇÃO
Número de
estudantes
Reprovação por
aprendizagem 66
Reprovação por
aprendizagem 54
Reprovação por
aprendizagem 55
Reprovação por
aprendizagem
43
Reprovaçãopor falta 6 Reprovaçãopor falta 10 Reprovaçãopor falta 11 Reprovaçãopor falta 6
Abandono 5 Abandono 4 Abandono 0 Abandono 0
1 ano em defasagem 80 1 ano em defasagem 83 1 ano em defasagem 76 1 ano em defasagem 64
2 anos em defasagem 30 2 anos em defasagem 28 2 anos em defasagem 23
2 anos em defasagem
14
3 anos em defasagem 9 3 anos em defasagem 11 3 anos em defasagem 4
3 anos em defasagem
8
4 anos em defasagem 7 4 anos em defasagem 9 4 anos em defasagem 1 4 anos em defasagem 4
5 anos em defasagem 2 5 anos em defasagem 1 5 anos em defasagem 1 5 anos em defasagem 1
6 anos em defasagem 2 6 anos em defasagem 1 6 anos em defasagem 0 6 anos em defasagem
7 anos em defasagem 0 7 anos em defasagem 0 7 anos em defasagem 1 7 anos em defasagem
Obs.: Fonte: Censo escolar.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Reprovaçãopor
aprendizagem
Reprovaçãopor faltas
Abandono Defasagem demais de 1 ano
Defasagem demais de 2 anos
2014
2015
2016
2017
66
Assim o currículo foi organizado e articulado quanto a expectativa de aprendizagem estabelecida para cada Ciclo. Para tanto, estão
sendo feitas parcerias, com o apoio e colaboração de toda comunidade escolar, com empresas da comunidade além de contar também
com a parceria de outras secretarias, como por exemplo, a secrtaria de saúde e a secretaria de segurança do Distrito Federal. Com essa
54 55
43
6 10
11 6 5
4 0 0
80
83
76
64
30 28
23
14
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
11
parceria procura-se amenizar os problemas a serem resolvidos. Para tanto a realização de reuniões do conselho escolar e da equipe
visando sensibilização e apoio de nossa comunidade é fator essencial para realização dessas conquistas.
O diagnóstico dos problemas e das necessidades que precisamos atender aponta para a superação fragmentada do ensino, para a
ressignificação dos conteúdos, para uma redefinição dos espaços e tempos escolares, dando uma harmonia ao ritmo de aprendizagem
dos estudantes, respeitando as diversas formas de aprender e o ritmo de cada criança. Isso ressalvaa necessidade de motivação para
aprender. Em busca do aprimoramento contante a Escola possui projetos de vida cotidiana e institucionais que promovem a
aprendizagem e ao mesmo tempo motivam a construção coletiva dos conhecimentos.
O Indíce de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), reúne num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a
qualidade da educação. Sabemos que Ideb agrega ao enfoque pedagógico os resultados de avaliações e que permitem traçar metas de
qualidade educacional para os sistemas.
4ª série / 5º ano
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
12
Ideb Observado Metas Projetadas
Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
EC 203 DE SANTA MARIA
4.3 4.9 5.1 5.4 5.6 5.4 4.3 4.7 5.1 5.3 5.6 5.9 6.1 6.4
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Sem média na Prova Brasil 2015: Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado. *** Calculado a partir da proficiência média dos alunos nas avaliações estaduais, em decorrência do extravio de provas e impossibilidade do cálculo da proficiência para a Prova Brasil.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
Várias ações pedagógicas foram planejadas para elevar os índices alcançados nos indicadores do Ideb, levando como base o ano
de 2015. Os seguintes projetos como: conselhos de classe, projetos bimestrais, reagrupamentos, projeto Interventivo e Educacão em
Movimento foram implantados para melhorar o índice do Ideb e assim alcançarmos a meta projetada.
4-FUNÇÃO SOCIAL
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
13
A escola é um sistema organizacional aberto que recebe energia na forma de insumos do meio ambiente, como pessoas,
competências, conhecimentos, informações, materiais e equipamentos, recursos financeiros e demanda da clientela. Estes insumos são
processados pela organização que devolve à comunidade os “produtos” do seu trabalho.
Dentro de uma visão macro a escola é um lugar pedagógico que busca a excelência na formação integral do cidadão. Para tanto,
contempla um estudo da nossa realidade para levantamento de necessidades específicas nos aspectos físicos, material, humano,
administrativo, pedagógico e aos objetivos que pretendem alcançar. Segundo o caderno Pressupostos teóricos, “A escola é espaço de
produção de cultura e não de reprodução de informações, teorias, regras ou competências alinhadas à lógica mercadológica.” Partindo
dessa premissa a Escola Classe 203 tem como função social o pleno desenvolvimento do educando, consciente dos seus direitos e
atuante em seus deveres.
O que se propõe são ações que visam possibilitar o desenvolvimento não só dos Projetos Pedagógicos de cada área do
conhecimento e componente curricular, como também dos eixos transversais e integradores, presentes no currículo em movimento da
SEE-DF (São eixos transversais: Educação para a Diversidade, Sustentabilidade e Direitos humanos. São eixos integradores:
Alfabetização, Letramento e Ludicidade) como, por exemplo, diversidade étnica, racial e cultural, sustentabilidade, acrescidos daqueles
que a comunidade eleja como necessários à sua realidade. Também, nela são elaborados os projetos interdisciplinares para execução ao
longo do ano letivo, com vistas a incrementar a atuação pedagógica, o desempenho dos estudantes, o prazer de ensinar e aprender,
possibilitar momentos de avaliação, traçar rumos, analisar resultados, ampliar metas e restabelecer os valores humanos.
Acreditamos que a Escola Classe 203 tem o dever de socializare apresentar o mundo do conhecimento, contribuindo para a
preservação da cultura de um povo, seus valores morais e éticos, formando assim o cidadão pleno no gozo de seus direitos e deveres, ou
seja, aquele que irá utilizar o conhecimento trabalhado em prol da sociedade na qual ele está inserido.Esta escola pretende alcançar esse
padrão de ensinocom os estudantes, independente da camada social da qual pertencem, estabelecendo novas relações com a cultura e
elaborando novas formas de adquirir informações, de construir conhecimento, conceitos e valores.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
14
Para que isso aconteça é necessário romper com a crença de que o professor é a única fonte de “transmissão do saber”, pois não
podemos negar que existem vários outros mecanismos que contribuem para a construção do saber e da identidade de nossos
estudantes, como: família, meios de comunicação, comunidade, avanços tecnológicos dentre outros.Precisamos então, enxergá-los como
aliados e buscarmos maneiras de nos unir a esses “parceiros” de forma sábia e didática.Entendemos que nossa razão social é de grande
importância para a sociedade e para desempenhá-la precisamos nos organizar. Para tanto estabelecemos metas a serem alcançadas ao
longo deste ano letivo, sendo elas:
1. Alcançar uma relação de parceria e apoio efetivo entre escola e toda sua comunidade escolar;
2. Cumprir criteriosamente o calendário escolar;
3. Revitalização da APM com definição prévia de investimento das verbas arrecadadas;
4. Realizar ao término de cada semestre, uma avaliação coletiva do Projeto desenvolvido;
5. Buscar através da relação escola e comunidade, parcerias diversas;
6. Realizar estudos que possam enriquecer o desenvolvimento de nossos trabalhos pedagógicos e até mesmo a parte
emocional e intelectual de todo nosso corpo docente;
7. Diminuir a quantidade de alunos em distorção idade/ano.
8. Revitalizar a sala de Artes
9. Montar uma sala de psicomotricidade
5-PRICÍPIOS ORIENTADORES
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
15
Partindo do princípio de que a Escola Classe 203 está inserida num contexto social no qual atua, modifica e sofre influências. Não
podemos fugir as discussões relativas à nossa sociedade, é necessário que se trate das questões que interferem na vida dos estudantes
e com as quais eles se veem confrontados no seu dia a dia.Por esse motivo nossa proposta de trabalho está voltada para o
desenvolvimento dos Projetos Especiais, que são cuidadosamente organizados contemplando ações voltadas para as crianças, de
maneira a ajudá-las no processo de aprendizagem.Ressaltamos que os pais participam das atividades desenvolvidas pela escola,
acompanhando e sugerindo atividades enriquecedoras.Como elementos facilitadores dos êxitos dessa Proposta, podemos destacar:
1. Comunicar-se com clareza;
2. Rotina organizada;
3. Estabelecimento de altos padrões de ensino;
4. Envolvimento mútuo e solidário de toda comunidade escolar na aprendizagem;
5. Avaliaçãoformativa econtínua voltada para as aprendizagens;
6. Suporte institucional e financeiro;
7. Transparência nas prestações de contas
8. Envolvimento nas festas
9. Monitoramento do ensino-aprendizagem;
10. Credibilidade;
11. Referencial teórico.
Tendo em vista que esses elementos virão ao encontro dos nossos estudantes proporcionando assim um aprender prazeroso e
satisfatório, através do desenvolvimento dos projetos propomos quatro grupos de princípios norteadores perfeitamente integrados que
buscam dar identidade à nossa Instituição Educacional, sendo eles:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
16
5.1-Epistemológicos
Temos a educação como meio de transformação da sociedade, formando cidadãos críticos, conscientes e participativos, com
capacidade de iniciativa e dentro dos quatro eixos da educação: aprender a aprender, aprender a ser, aprender a fazer e aprender a
conhecer.Além dos eixos as “Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996” nos esclarece sobre a
intenção desta construção:
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios deliberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o plenodesenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificaçãopara o trabalho. Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a artee o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dossistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais dizem que “a Educação possibilita ao ser humano o desenvolvimento harmonioso em suas
dimensões física, social, emocional, cultural e cognitiva nas relações individuais e sociais” (p.15). Esta concepção nos leva a repensar a
prática para atingir os objetivos da educação propostos pela legislação e que dá sustentação ao currículo e processos metodológicos.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
17
O Currículo da Educação Básica das Instituições Educacionais Públicas do Distrito Federal aponta alguns cuidados na educação
básica onde procurar propor “um ambiente que estimule a criatividade, a investigação, a construção e a reconstrução dos conhecimentos,
envolvendo o ser humano em todos os seus aspectos” (p.13). Este ponto de vista visa preparar o estudante para a vida e nos leva a
construir um caminho onde a educação é um meio para se alcançar a cidadania através do conhecimento, contextualizando os
conteúdos, incorporando vivências e adaptando esse saber no cotidiano do estudante.
5.2- Didático-pedagógico
A aplicação do trabalho em sala de aula é planejada a partir das potencialidades e das dificuldades diagnosticadas nos estudantes,
seja ela cognitiva, afetiva, motora, de socialização ou disciplinar. De forma proposital, elaboramos projetos da vida cotidiana de nossos
estudantes, ou intencional, direcionados pelos procedimentos da Metodologia de Projetos.A pedagogia de Projetos ganhou força no final
do século passado e início deste século, quando há uma série de reflexões sociais sobre o significado das experiências escolares para
aqueles que dela participam.
Essas metodologias se apresentam como uma concepção de posturas pedagógicas e não meramente como uma técnica de ensino
mais atrativa para os estudantes. Tem um princípio ativo, integrador e o objetivo de minimizar a artificialidade da escola e aproximá-la o
mais possível da realidade e da vida do estudante. Um trabalho capaz de fazer a escola ir além dos seus muros e criar pontos entre os
conteúdos estudados e o meio físico e social, propiciando melhor compreensão da historicidade do nosso tempo e a formação de
pessoas conscientes de seu papel como construtores da história.
A Pedagogia de Projetos é uma estratégia metodológica interdisciplinar que surge como uma possibilidade de organização do
trabalho pedagógico nas áreas de conhecimento.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
18
Dentro dessa perspectiva, os conteúdos disciplinares, antes teóricos e abstratos, deixam de ser um fim em si mesmo e passam a
ser meios para ampliar a formação dos estudantes e sua interação com a realidade. Há, também, o rompimento com a concepção de
“neutralidade” dos conteúdos disciplinares que passam a ganhar significados diversos, a partir das experiências sociais dos estudantes
envolvidos nos projetos.
O objetivo dos projetos que deverão ser definidos, construídos e avaliados coletivamente por estudantes e professores deve ser
estabelecido como produto de negociação, em que os interesses individuais sejam contemplados, visando um cumprimento das
finalidades sociais.O sentido da atividade de aprender é decorrente da motivação de resolver situações que são apresentadas. Um
projeto gera situações de aprendizagem, ao mesmo tempo, reais e diversificadas. Possibilita, também, que os educandos, ao decidirem,
opinarem e, debaterem, construam sua autonomia e seu compromisso com o social.
Ao organizar um projeto, os professores devem considerar os conteúdos, não para convertê-los diretamente em conhecimento
escolar a ser transmitido mecanicamente, literalmente aos estudantes, ou seja, não deve ser tratado como uma transmissão direta, mas
essa construção deve ser mediada pelo sujeito mais competente, neste caso, o professor, voltada para os problemas sociais
contemporâneos e nas concepções dos estudantes acerca desses problemas. É no ponto de encontro de todas essas variáveis que o
conhecimento escolar vai sendo construído e a escola passa a ser espaço significativo de aprendizagem, é o lugar da experiência,
realização, confronto, conflito, êxito, voltada para o contexto social em que se encontra.
Uma proposta interdisciplinar frente ao conhecimento demanda uma atitude educacional globalizante, na qual os conteúdos
escolares e as questões sociais se completam, rompendo-se assim com a dicotomia ainda existente entre o que se aprende na escola e
na vida. Não se limitando a uma visão utilitarista da educação, mas ao mesmo tempo buscando dar um sentido prático aos
conhecimentos escolares. É importante que a escola também faça parte da busca de alternativas possíveis e de soluções às situações
colocadas pelo cotidiano.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
19
Sabemos que para alcançar nossos objetivos é fundamental que todo nosso corpo docente participe regularmente de atividades que
promovam recapacitação e o ganho de novos conhecimentos.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal tem mostrado grande empenho nessa formação continuada oferecendo diversos
cursos.Nossa escola também tem se esforçado para manter uma rotina de coordenações coletivas onde realizamos estudos, pesquisas e
atividades que proporcionem um maior envolvimento e aprendizado do grupo.
5.3- Éticos
Em nossa escola, eleva-se o princípio do bom atendimento para que o ser humano tenha plenitude como empreendedor
participativo e consciente.É uma constante preocupação de nossa instituição, a interação do estudante-família-escola, numa dimensão de
parceria, fortalecendo assim, os vínculos familiares por considerar a comunidade parte integrante e fundamental no processo educativo.
As condições adversas são rebatidas com vistas ao ideal de vencermos com profissionalismo, compromisso e responsabilidade.
Nossa visão de futuro é poder transformar a comunidade onde estamos inseridos, através de uma educação que exercite a
cidadania de forma efetiva, formando pessoas com consciência crítica, com autonomia, capazes de atuar na comunidade e que, através
do trabalho, os objetivos pessoais e coletivos almejados sejam conquistados. Visamos também o aumento e a melhoria do nível de
escolarização dos nossos educandos, para que os índices de marginalidade, criminalidade, ociosidade, pobreza extrema, desemprego,
desestrutura familiar, desafeições, falta de instrução dos pais, diminuam em nossa comunidade, melhorando assim, a nossa perspectiva
e qualidade de vida, até que possamos somar nossos esforços de forma límpida modificando a realidade atual.
5.4- Estéticos
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
20
Entendemos que os princípios estéticos devem ser voltados às Orientações Curriculares para que possamos alcançar as
expectativas de aprendizagem nessa área. O ensino das artes, música, teatro, dança e outras manifestações artísticas e culturais devem
não somente estimular a aprendizagem, mas servir como um meio de combater a violência nas escolas. Percebe-se que as crianças
ficam mais calmas e amáveis diante de atividades que estimulam seu raciocínio artístico e senso estético tendo como interesse próprio a
sua produção percebida e admirada. Também, o conhecimento histórico e conteudista convertem-se em novos conceitos de
competências através dos princípios estéticos proporcionando informação e estimulando a criatividade conforme as Orientações
Curriculares:
“Para que se possa ampliar esse conceito de competência é preciso trazer, para a discussão, a dimensão não preconizada nos conceitos anteriores como a competência humana, que se traduz na capacidade de cuidar do outro, nas relações sociais, no compartilhamento de experiências que estão condicionadas pelo contexto econômico, social e político. (p.24)
A apropriação e compreensão destes conteúdos acontecem através da valorização do belo, da ressignificação dos valores culturais
de nossa comunidade, colocando o sujeito aprendente como observador e investigadorampliando o seu mundo e vivendo as situações
pessoais e coletivas exercitando a autonomia no agir e no pensar a arte.
6-OBJETIVOS
a. Geral
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
21
A Escola Classe 203 de Santa Maria tem como objetivo principal o desenvolvimento pleno das potencialidades dos estudantes, em
seus aspectos cognitivo, afetivo e social, contribuindo assim diretamente para o crescimento intelectual, humano e futuramente
profissional de nossos estudantes.
b. Específicos
1. - Trabalhar para a plena interação entre os coordenadores e o corpo docente;
2. - Adequar currículo aos Anos do Ciclo na Instituição Educacional;
3. Organizar o currículo dentro de cada bimestre
4. - Fazer com que a família dos estudantes tenha mais participação na vida escolar de seus filhos;
5. - Acompanhar e avaliar o processo ensino-aprendizagem durante todo o ano letivo;
6. - Desenvolver a aprendizagem em todos os aspectos afetivos e cognitivos (linguísticas, lógica-matemática, cientifica, histórica e
geográfica) com enfoque na sustentabilidade humana;
7. - Garantir a participação da comunidade nas decisões da escola em todos os âmbitos;
8. - Respeitar a diversidade humana, garantindo a inclusão com qualidade;
9. - Compreender criticamente a realidade histórico-social;
10. - Comprometer-se ética e politicamente com a transformação da realidade social: superação das marcantes desigualdades sociais;
11. - Buscar a participação efetiva de todos os autores e atores da prática educativa, discutindo as diretrizes gerais da política
educacional e propondo formas de intervenção na realidade;
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
22
12. - Assegurar a autonomia da escola enquanto exercício de democratização de um espaço público que articule sempre com as
necessidades apresentadas pela comunidade;
13. - Valorizar os profissionais da educação;
14. - Realizar análise crítica da própria prática e resinificar o fazer pedagógico.
7- CONCEPÇÕES TEÓRICAS
O nosso currículo apresenta uma nova estrutura teórica e metodológica no campo político-pedagógico construído nas relações entre
os sujeitos, conhecimentos e realidades.
A perspectiva com a implantação deste currículo é do fortalecimento da escola pública e da construção de uma educação de
qualidade referenciada nos sujeitos sociais, que ‘[..] possibilita o encontro dos sujeitos históricos e que faz da escola arena de
aprendizado político e pedagógico” (ARAUJO, 2012, P.231).
Ao reestruturarmos o Projeto Político Pedagógico, em 2017, reorganizamos o trabalho pedagógico com ênfase no tempo de
aprendizagem, observando os espaços escolares, os serviços de aprendizagens e articulando os projetos político-pedagógicos.
Assim, a discussão coletiva, promove as conexões entre currículo e multiculturalismo, dentro de alguns pressupostos da teoria Pós-
critica, questionando permanentemente que a escola deve abrir espaços não apenas para ensinar a tolerância e o respeito, mas a
desigualdade, propostos nos eixos transversais: educação para a diversidade, educação para a cidadania, educação para a
sustentabilidade e educação para e em direitos humanos.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
23
Nessa perspectiva o espaço concreto da sala de aula e da escola, o currículo formal trás os elementos da cultura global da
sociedade que são conciliáveis, favorecendo o conhecimento de temas, questões, problemas que podem ser trabalhados como projetos
pedagógicos por grupos ou por toda a escola.
O currículo da SEEDF é fundamentado na Pedagogia Histórico-Crítica e na Psicologia Histórico-Cultural, observando a realidade
socioeconômica da população, por isso não podemos desconsiderar o contexto social, econômico e cultural dos estudantes.
O Trabalho Educativo na nossa escola, foi traçado para buscar uma sociedade igualitária, na problematizacao diária, na mediação
necessária entre os sujeitos, por meio da linguagem que revela a prática social como: saberes, experiências e percepções construídas
pelo estudante em sua trajetória pessoal e acadêmica.
Traçamos nos projetos bimestrais, a garantia da aprendizagem não ocorrer solitariamente, mas na relação com o outro, favorecendo
as crianças e jovens interagirem, buscar resolução de problemas, questões e situações. Entao vivenciar situações como protagonistas do
processo ensino-aprendizagem, tendo o professor como mediador do conhecimento.
Dessa forma trabalhamos com a organização em ciclos e não seriação, então a avaliação formativa foi adotada como concepção e
prática norteadora e assim o Bloco Inicial de Alfabetização –BIA teve uma Proposta Pedagógica.
O Plano de Desenvolvimento da Escola é um compromisso da Proposta Pedagógica que estabelece as orientações relativas ao
processo de ensino-aprendizagem, com o intuito de conferir maior eficácia à atividade fim da escola.
A Proposta Pedagógica é construída com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino buscando a organização do trabalho
pedagógico da escola na sua globalidade, garantindo a oportunidade efetiva dos estudantes. Procura responder às necessidades básicas
de aprendizagem dos estudantes e às expectativas de sua família. Segundo Gadotti (1998) ela deve combinar as diretrizes nacionais
sobre conteúdos básicos e carga horária, as orientações curriculares e metodológicas da Secretaria de Educação e os objetivos da
escola, que devem ser definidos em função das características e necessidades do seu estudante.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
24
Também, deve apoiar-se no desenvolvimento de uma consciência crítica e cidadã, no envolvimento da comunidade interna e
externa à escola, na participação e na cooperação das várias esferas do governo e na autonomia, responsabilidade e criatividade como
processo e como produto da proposta. Libâneo (1998), afirma que uma Proposta Pedagógica pode ser entendida como uma resposta
organizacional a determinados desafios que exijam esforços de várias de suas unidades
É preciso entender a Proposta Pedagógica da escola como uma reflexão de seu cotidiano. A construção do projeto requer
continuidade das ações, descentralização, democratização do processo de tomada de decisões e instalação de um processo coletivo de
avaliação de cunho emancipatório. Este esforço conjunto está traduzido nesta proposta através da explicitação metódica que busca
organizar o trabalho durante o ano letivo, está dividido em partes.
Essas partes implicam: o plano gestor; os dados sobre a instituição; sua missão; histórico; diagnóstico escolar; seus objetivos;
princípios, organização administrativa e curricular; além dos planos de ação do Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem (SEAA),
Atendimento Educacional Especializado da Sala de Recursos (AEE) . Também, deve conter em seu corpo os projetos a serem
desenvolvidos e seus princípios norteadores que dá identidade à nossa Instituição Educacional.
8- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A escola é um espaço institucional que tem como objetivo a troca de experiências para desenvolvimento da aprendizagem dos
alunos. Diante disso assumimos o compromisso de construir uma gestão democrática e participativa. Nela a organização do trabalho
pedagógico tem como um dosprincípios norteadores as palavras do professor Carlos Mota que diz:
“É urgente, portanto, um novo olhar para o trabalho escolar, sua organização e sua
vinculação como meio de inclusão ou exclusão social. Como nas palavras do novo presidente, esse é um tempo em que o "Brasil reencontra o Brasil", cabe à escola, também, reencontrar-
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
25
se... O novo ciclo descortina um horizonte de possibilidades no campo educacional que, já há
algum tempo, busca outros caminhos parada a educação do século XXI” (PPP da SEDF-2013). Grifo nosso.
8.1-Organização escolar em ciclos
Com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, abriu-se a possibilidade de estados e municípios
organizarem seus sistemas de ensino de forma autônoma. "... séries anuais, períodos semestrais, ciclos, grupos não seriados", diz a lei
em seu artigo 23. Com base essa premissa, abriu-se a discussão entre professores, coordenadores e equipe gestora a Escola Classe
203, sobre como classificar o trabalho pedagógico. Decidimos com o apoio da Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria,
implantar as etapas de ensino em ciclos.
Os ciclos organizam o tempo escolar de acordo com as fases de crescimento do ser humano Sabendo disso, as organizações dos
anos nessa instituição também se dividem de acordo com as fazes acima citadas. Dentro das seguintes etapas:
Etapa da primeira infância correspondente aos estudantes da Educação infantil, 1º e 2º período. (3 a 5 anos);
Etapa da infância que corresponde aos estudantes dos 1os, 2os e 3os anos do Ensino Fundamental do Bloco Inicial de
Alfabetização BIA (6 a 9 anos);
Etapa da pré-adolescência que corresponde aos estudantes dos 4os e 5os anosdo Ensino Fundamental (9 a 11 anos).
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
26
Seguindo a orientação da Secretaria de Educação do Distrito Federal, os estudantesdo 1º, 2º e 4º ano terão progressão continuada,
havendo reprovação apenas por faltas. Os estudantes do 3º e 5º ano, reprovação por faltas e por avaliação formativa- processual.
É importante salientar a diferença entrepromoção automática e progressão continuada, pois os dois instrumentos, apesar de
distintos, às vezes são confundidos. Por esse motivo em alguns lugares a ideia não foi bem aplicada, passou a ser identificada com o
avanço que não leva em conta a avaliação da aprendizagem. A expressão progressão continuada, então, foi adotada pelos ciclos. Nela, o
estudante tem tempo maior do que o ano letivo para aprender e recebe reforço quando suas dificuldades são detectadas. Assim, pode
seguir no seu ritmo.
8.2-Centro de Referências em Alfabetização dos Anos Iniciais – CRAI
A Proposta Pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização - BIA prevê a formação de instituições educacionais como Centros de
Referência em Alfabetização dos Anos Iniciais - CRAI, conforme previsto na Portaria nº 283/2005. Essas instituições exercem "papel
preponderante na produção e disseminação de conhecimentos, experiências e pesquisas vinculadas a temáticas relevantes ao processo
de alfabetização, além de proporcionar momentos específicos para atendimento às instituições educacionais que atuam com o BIA.
O CRAI por meio do Coordenador Pedagógico - Articulador priorizará as ações pedagógicas inerentesa implementação do BIA,
atuando como referência na consolidação dos princípios que sustentam a Proposta Pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização e na
disseminação de novas alternativas pedagógicas essenciais ao fortalecimento do trabalho individual e coletivo dos professores.
Eixos integradores do trabalho pedagógico no bloco inicial de alfabetização
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
27
O Bloco Inicial de Alfabetização apresenta uma proposta pedagógica pautada na tríade alfabetização, letramentos e ludicidade.
Esses eixos procuram estabelecer uma coerência entre os aspectos fundamentais do processo e alfabetização, buscando a proficiência
leitora e escritora a partir da alfabetização e dos letramentos sem perder de vista a ludicidade.
A intenção é a de que o eixo integrador possa facilitar o desenvolvimento das estruturas cognitivas e das dimensões afetiva, social
e motora dos estudantes nos diferentes anos do Bloco, favorecendo a alfabetização e os letramentos nos seus diversos sentidos.
Santomé (1998, p. 125) afirma que “as propostas integradoras favorecem tanto o desenvolvimento de processos como o conhecimento
dos problemas mais graves da atualidade”.
8.3-Organização dos tempos e espaços
A escola funciona nos períodos matutino e vespertino. O horário de entrada e saída dos estudantes do turno matutino é de 7h:
30min às 12h: 30min, do turno vespertino é de 13h às 18h. O horário de coordenação pedagógica dos professores que ministram aula no
turno matutino é de 13h: 30min às 16h30min, dos professores que ministram aula no turno vespertino é de 9h às 12h.
I. Coordenação Coletiva
A coordenação pedagógica nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal, prevista em Portaria, é resultante de
conquista política dos professores, por meio de lutas históricas travadas durante anos, sob o argumento de que contribuiria para a
melhoria da qualidade social da educação pública. O Distrito Federal é referência dessa conquista em relação aos demais estados e
municípios brasileiros. A garantia desse espaço-tempo reflete o compromisso do Estado com a valorização e a profissionalização dos
profissionais da educação.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
28
Para ressaltar o caráter coletivo da coordenação pedagógica, destacamos o prefixo “co” da palavra coordenação significando estar
próximo, junto com os pares, representa a possibilidade de uma co-ordenação. Para Anastasiou (2009, p. 223) coordenação “[...] é o ato
de conjugar, concatenar um conjunto de elementos ou atividades, ou a gestão de determinado projeto ou setor, sendo responsável pelo
andamento, pelo processo (setor, equipe, projeto, etc.)”.
Segundo o Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede pública do Distrito Federal. São direitos do professor, além
dos conferidos pela legislação específica vigente: Art. 46. Inciso V; utilizar o período de coordenação pedagógica para fins de formação
continuada de atendimento as necessidades dos alunos. Portanto a coordenação coletiva é um espaço privilegiado para planejamento do
PPP, formação continuada do professor, debates acerca dos temas transversais e do currículo, palestras e etc. A coordenação coletiva
acontece sempre às quartas-feiras, salvo algum imprevisto.
Para se promover a aprendizagem dos estudantes é fundamental o investimento na formação do professor num processo de
desenvolvimento profissional docente que possibilite a ele olhar para a própria trajetória profissional de forma reflexiva e assumir o
compromisso com o processo de ensino e aprendizagem, descobrindo o que ainda precisa aprender e desafiando-se a aprimorar suas
práticas pedagógicas a cada dia.
A coordenação pedagógica deve ser entendida como o espaço-tempo privilegiado de articulação do projeto político-pedagógico, na
medida em que nela se organiza a reflexão, a participação e os meios para a implementação do projeto.
A coordenação pedagógica é também o espaço de formação continuada dos professores, o que implica na necessidade de sua
significação, como possibilidade de construção coletiva, de trocas de experiências e de vivências significativas para o aprimoramento do
fazer pedagógico. A Equipe Gestora juntamente com o supervisor pedagógico traça estratégias como:
Planejar e orientar o desenvolvimento das estratégias de avaliação diagnóstica. (teste da psicogênese, avaliações escritas e
portfólio
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
29
Orientar, acompanhar e avaliar a elaboração do Projeto Interventivo, a partir do projeto político-pedagógico da escola.
Estimular e dar suporte técnico-pedagógico ao planejamento, desenvolvimento e avaliação das estratégias de reagrupamento.
Planejar momentos de estudos relacionados ao aprimoramento das didáticas utilizadas pelos alfabetizadores.
Estimular a participação dos professores nas coordenações pedagógicas da escola, nos cursos e oficinas oferecidos pelo
CRAI/UNIEB e EAPE.
II. Coordenação Individual
A coordenação individual é um espaço onde o professor se reúne com coordenador para planejar as atividades do ano, projetos,
reagrupamentos, projeto interventivo, atividades como festas, aberturas e fechamento de projetos etc. Segundo a concepção de formação
continuada, defendida no BIA, implica, dentre outros fatores, na otimização dos espaços e tempos destinados à coordenação pedagógica
como possibilidade de construção coletiva, de trocas de experiências e de vivências significativas para o aprimoramento do fazer
pedagógico. A coordenação individual acontece sempre às terças-feiras e as quintas-feiras, salvo algum imprevisto, como cursos
oferecidos pela EAPE.
Para garantir a qualidade das ações pedagógicas, a aprendizagem significativa para todos os estudantes, a oferta de vários
espaços de aprendizagem, as diversas possibilidades de interação e a efetivação dos princípios do trabalho pedagógico, é preciso ter o
planejamento como ferramenta de fundamental importância.
O planejamento, como reflexão-ação-reflexão, deverá partir de uma avaliação diagnóstica, dentro de uma concepção formativa, em
consonância com as Diretrizes de Avaliação da SEDF. É um momento para se encontrar novas maneiras de promover a aprendizagem e
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
30
uma ferramenta para o conhecimento e a reflexão da realidade da unidade escolar, de suas potencialidades, de seus acertos e erros, de
suas necessidades; e a partir dele buscar alternativas, tomar decisões, revisar as ações e solucionar os problemas.
Na coordenação pedagógica, os professores procuram avaliar, refletir, e planejar estratégias pedagógicas mais adequadas e
indicadas a sua turma e a cada estudante. Outro espaço valioso é o planejamento com pares em que os professores atuantes no mesmo
ano de escolarização se juntam para trocar experiências, enriquecer ideias e lançar olhares diferentes para a realidade da unidade
escolar e dos estudantes. Esses momentos oportunizam o planejamento como ato coletivo, interativo, com a articulação e o envolvimento
dos profissionais por um objetivo comum: a aprendizagem.
De acordo com a metodologia de acompanhamento pedagógico sistemático, que será apresentada mais à frente, ao discutirmos a
avaliação, a realização do diagnóstico, trará visibilidade às diversas necessidades, possibilidades e potencialidades dos estudantes. A
partir delas, então, o professor, na organização de seu planejamento, deverá elaborar, criar e elencar estratégias pedagógicas que
atendam às necessidades educativas dos seus estudantes.
III. O papel do coordenador pedagógico
Uma escola pensada e organizada por todos os que dela fazem parte tem maiores chances de ser uma escola adequada aos
interesses e necessidades dos sujeitos que nela convivem, trabalham, ensinam, aprendem e avaliam. A perspectiva de escola
democrática, participativa, autônoma tem sido reforçada nos últimos anos, desde a promulgação da LDB 9.394/96. No DF a Lei
4.751/2012 – Gestão Democrática reforça e recomenda a criação de instâncias colegiadas no âmbito escolar, como princípio para a
efetivação da gestão democrática, sendo a coordenação pedagógica espaço-tempo de constituição de um colegiado pedagógico.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
31
Nesse contexto, todos os sujeitos são importantes, mas um especialmente, merece destaque neste Documento, o (a) coordenador
(a) pedagógico (a). Qual é o papel desse ator nos movimentos de elaboração, desenvolvimento e avaliação do projeto político-
pedagógico da escola?
O (a) coordenador (a) pedagógico (a) como educador-formador, tendo em vista o trabalho pedagógico coletivo, apresenta a
complexidade de qualquer ação que defende e pretende o crescimento e a construção da autonomia pedagógica dos profissionais com
os quais desenvolve suas funções (BRUNO, 2001). A ele compete articular e mobilizar a equipe escolar para elaborar, desenvolver e
avaliar o projeto político-pedagógico, sempre com o apoio da equipe gestora e pedagógica da escola. Embora, a construção de um grupo
não seja tarefa fácil, conseguida num passe de mágica, a coesão e a cumplicidade do grupo são possíveis, desde que, haja a disposição
de todos em promover as mudanças a partir do projeto político-pedagógico da escola, construído coletivamente.
Algumas queixas por parte dos professores são comuns nos momentos de coordenação pedagógica, principalmente as
relacionadas à relação teoria-prática. O cotidiano complexo do trabalho docente acaba levando (a) a querer e a buscar alternativas
didáticas mais práticas para a realização do seu trabalho, no entanto, isso não quer dizer que privilegiaremos apenas a prática com um
fim em si mesma. Até porque se assim for, não contribuiremos para a formação continuada reflexiva dos profissionais. Diante disso, cabe
ao (a) coordenador (a) pedagógico (a):
1. Discutir o entendimento de teoria e de prática, mostrando que as referências para a construção de teorias são sempre as práticas
constituídas pela humanidade. Muitos textos, vídeos podem auxiliar o (a) coordenador (a) na condução desse debate.
2. Ouvir os (as) professores (as) para identificar suas demandas práticas e recomendar estudos que auxiliem na reflexão sobre o
trabalho pedagógico. À medida que forem compreendendo os aspectos envolvidos nas suas práticas e ampliando seu campo de
visão sobre seu trabalho, os (as) professores (as) perceberão a necessidade das discussões e estudos teóricos na coordenação
pedagógica.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
32
3. Criar mecanismos que favoreçam a articulação da teoria à prática nos momentos de estudos, planejamentos, discussões. Para
isso, podemos recorrer a Oficina Pedagógica da Coordenação Regional de Ensino para inserir atividades nas coordenações
pedagógicas que vão ao encontro do desejo e necessidade do (a) professor (a), aproveitando para promover uma discussão
teórica sobre o jogo, material didático, que será confeccionado.
4. Solicitar aos professores sugestões de textos, reportagens, livros que tenham lido, estudado e que recomendam ao grupo. Os (as)
professores (as) gostam de compartilhar suas leituras, experiências, sugestões didático-metodológicas.
IV. Espaços físicos
No momento, a Escola possui os seguintes espaços físicos:
DEPENDÊNCIAS
QUANTIDADE
CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO
Observações Adequado Inadequado
Direção 1 X
Secretaria 1 X
Sala de Professores 1 X
Salas de Reforço 1 X Local utilizado para realização do Projeto
Interventivo.
Sala polo de apoio a aprendizagem
1 X
Sala de Coordenação Pedagógica
1 X
Laboratório de Informática 1 X As responsáveis são duas professoras
readaptadas. Os professores utilizam por
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
33
meio de agendamento das turmas.
Sala de aula 27 X Segurança (grade nas janelas do andar
superior).
Depósito 3 X Espaço pequeno, não suporta a
quantidade de materiais que a escola possui.
Quadra de esportes coberta 3 X
Circulações internas 5 X
Cozinha 1 X
Banheiros 10 X
Lanchonete 1 X Espaço pequeno
Sala de Leitura 1 X Os professores utilizam por meio de agendamento das turmas, além de
empréstimos de livros aos estudantes.
Reprografia 1 X
Laboratório de Ciências e Artes 1 X Os professores utilizam por meio de
agendamento das turmas.
Sala de Vídeo 1 X Os professores utilizam por meio de
agendamento das turmas.
Sala de Recursos 1 X
Sala de Apoio a Aprendizagem 2 X A escola conta com duas profissionais, sendo apresentam muitos atestados.
Sala do apoio Administrativo 1 X
Copa 1 X
Refeitório 1 X
Guarita 1 X As duas escolas EC 203 e CEI 203
dividem a mesma entrada, o que tem causado alguns transtornos.
Pátio de entrada 1 X
Estacionamento 1 X Não comporta a quantidade de servidores.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
34
Atualmente estão matriculados em nossa Escola, cerca de1.280 estudantes distribuídos da seguinte maneira:
PERÍODO/ANO Nº DE
TURMAS TURNO TOTAL DE ESTUDANTES
2º Ano Classe Especial
1 Matutino 02
1º Ano 7 Matutino 141
1º Ano 7 Vespertino 162
2º ano 5 Matutino 112
2º ano. 6 Vespertino 138
3º Ano 6 Matutino 142
3º Ano 6 Vespertino 143
4º Ano 3 Matutino 87
4º Ano 5 Vespertino 125
5º Ano 5 Matutino 151
5º Ano 3 Vespertino 79
TOTAL: 54 turmas. 1280
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
35
8.4-Relação escola-comunidade
A Gestão Democrática prevista pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei nº 9394/1996) em seu artigo 12. VI,
estabelece uma nova perspectiva de Planejamento Participativo, possibilitando a autonomia das escolas em definir as suas regras
democráticas bem como a participação da Comunidade Escolar. Com base nessa premissa a Escola Classe 203, procura a cada dia
estreitar os laços do relacionamento com toda comunidade, seja por meio do pronto atendimento a qualquer momento quando solicitada,
ou por meio de convocações e convites a eventos promovidos pela instituição.
Conselho de classe
O conselho de classe é um espaço de reflexão pedagógica que verifica se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos
avaliativos e ações estabelecidas no PPP- (Projeto Político Pedagógico) da Escola, estão sendo realizados de maneira coerente e de que
maneira podem ser aprimorados.
O conselho de classe é deliberativo, portanto as decisões acordadas por todos os presentes são seguidas, desde que não
extrapolem direitos constitucionais. Está previsto para acontecer ao termino de cada bimestre.
Além dos professores, participam a diretora, vice-diretora, supervisora pedagógica, o coordenador pedagógico referente
aquele ano, equipe especializada de apoio à aprendizagem e sala de recursos.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
36
CONSELHOS DE CLASSE
OBS.: O primeiro e o último conselho participarão os professores do mesmo ano contemplando os dois turnos
(matutino e vespertino).
Nossa pauta do primeiro Conselho de Classe teve uma reflexão com o vídeo: o poder da auto-avaliação e a pergunta “O
que posso fazer para contribuir num trabalho pedagógico da minha escola?”
8.5-Atuação das Equipes Especializadas
Plano de Ação 2018 Equipe de Apoio – AEE, EEAA, SAA
CRE: SANTA MARIA - DF
Unidade Escolar: Escola Classe 203 de Santa Maria Telefone:3901 6580
Psicólogo responsável: não conta com este profissional Matrícula SEEDF:------------------------ CRP:----------------------------------------------------
1º Bimestre 15 de Fevereiro a 26 de Abril
2º Bimestre 27 de Abril a 09 de Julho
3º Bimestre 26 de Julho a 04 de Outubro
4º Bimestre 05 de Outubro a 20 de Dezembro
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
37
E-mail:--------------------------------------------------- Celular:----------------------------------
Turno(s) de atendimento:--------------------------------------------------------------------------------------------------
Pedagogos responsáveis: Eliete de Farias Natal Vanessa Lourenço Pavezi Matrícula SEEDF: 210.662-0 / 35.068-0
E-mail: [email protected] Celular: (61) 99635 1061 [email protected] (61) 99299 2325
Turno(s) de atendimento: Matutino e Vespertino
Profissional da SAA: Antonia Raquel de Sousa Silva Matrícula SEEDF: 34.502-4
E-mail: [email protected] Celular: 99618 2299
Turno(s) de atendimento: matutino e vespertino
Unidades Escolares Atendidas no Pólo: E.C. 203, E.C. 100, E.C. 206, CAIC Albert Sabin, CEF 403, CEF 308, EC 01 do Porto Rico.
Profissional da Sala de Recursos: Sandra Alves dos Santos de Almeida Matrícula SEEDF: 400060-9
E-mail: [email protected] Celular: 98488 6458
Turno(s) de atendimento: matutino e vespertino
Orientador (a) Educacional: não conta com este profissional Matrícula SEEDF:-----------------------------
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
38
E-mail: ---------------------------------------------------------- Celular:----------------------------
Turno(s) de atendimento: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Diagnóstico inicial
A Escola Classe 203 de Santa Maria atende alunos do Ensino Fundamental anos iniciais, estão na faixa etária de 06 a 13 anos. De acordo com o
Censo Escolar 2017, grande parte dos alunos está dentro do fluxo esperado para sua faixa etária. A escola conta com Seviços de apoio como:
Equipe Especializada de Apoio a Aprendizagem (EEAA), Sala de Apoio a Aprendizagem (SAA) e Sala de Recursos(SR).
A Equipe Especializada de Apoio a Aprendizagem é uma equipe multidisciplinar que tem como proposta a atuação preventiva e interventiva no
sentido de colaborar para superação das dificuldades encontradas no processo de ensino e aprendizagem. Essa equipe é composta pelas
pedagogas Eliete de Farias Natal, Vanessa L. Pavezi e Antonia Raquel de Sousa Silva. O trabalho é realizado em período matutino e vespertino
objetivando promover a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem aos professores e aos estudantes que apresentam
dificuldades de aprendizagem e ou necessidades educacionais especiais, por meio da EEAA, SAA. e Sala de Recursos.
O atendimento nos Pólos / Salas de Apoio a Aprendizagem tem a finalidade de atender os alunos com transtornos funcionais específicos,
funcionando no sistema de contra turno. A atuação da Sala de Apoio à Aprendizagem é caracterizada como um serviço de apoio técnico-pedagógico,
de caráter multidisciplinar, prestado por profissionais com formação e devidamente habilitados em Pedagogia ou Psicologia. O encaminhamento do
aluno com TFE para o Polo Sala de Apoio à Aprendizagem será feito pela Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem após a formalização dos
procedimentos do PAIQUE (Procedimentos de Avaliação e Intervenção das Queixas Escolares) e finalizado as ações previstas no Nível ALUNO; O
aluno receberá na Sala de Apoio à Aprendizagem atendimento de acordo com suas necessidades.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
39
O atendimento das Salas de Apoio à aprendizagem em Santa Maria se iniciou no ano de 2013, com a abertura de quatro unidades que contemplam
alunos das séries iniciais, finais, Ensino Médio e EJA, das áreas Norte e Sul da cidade.
Vale ressaltar que o serviço de apoio não conta com orientador e psicólogo.
PLANO DE AÇÃO EQUIPE DE APOIO – 2018
DIMENSÕES DE
ATUAÇÃO
PDE/META OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
1-Mapeamento
Institucional;
Meta 2
Estratégia 2.12 - Criar mecanismos
para o
acompanhamento
individualizado dos
alunos do Ensino
Fundamental,
atentando para as
especificidades do (a) estudante de
forma a garantir a
qualidade do
atendimento. 2.38 – Garantir o
01-Conhecer e
analisar as
características da
instituição
educacional de
atuação tais como:
espaços físicos,
localização, quadro
funcional,
modalidades de
1-Entrevistas com a
direção,
coordenadores
pedagógicos;
2- Entrevistas
individuais com os
professores para
conhecer, dentre
outros, a atuação, a
concepção de
EEAA, Secretário e
Direção.
- 19 a 22/02/2018
-26 a 02/03/2018
-12 a 16/03/2018
-19 a 23/03/2018
1- A avaliação será
processada de forma
contínua a partir dos
dados coletados sobre
a instituição escolar e
também sobre a
situação dos alunos
encaminhados ao
EEAA;
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
40
atendimento aos
estudantes com
necessidades
educacionais
especiais
transitórias ou não,
segundo a
Resolução
CNE/CEB nº 2, de
2001, nas salas de
apoio à
aprendizagem,
garantindo a
presença de
profissional
responsável.
ensino, turmas,
turnos, etc.
02-Investigar,
evidenciar e analisar
convergências,
incoerências,
conflitos ou avanços a
partir da analise
documental e da
observação das
práticas escolares.
03-Identificar e
encaminhar se
necessário os
estudantes que serão
atendidas pelo SAA e
SR.
04-Documentar,
mapear alunos
especiais e contribuir
ao embasamento às
aprendizagem, a
motivação, para o
trabalho docente, as
concepções de ensino,
a avaliação e sua
percepção do
contexto.
3-Análise de dados
estatísticos
relacionados ao
rendimento escolar
(promoções, evasões,
repetências, etc)
4- Análise de
documentos escolares
referentes ao serviço
e a vida escolar dos
alunos encaminhados;
5- Verificar as pastas
de cada aluno em
acompanhamento.
6-Elaboração e
construção Ficha do
AEE, adequação
-Sala de Recursos
Durante o ano letivo
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
41
atividades
desenvolvidas.
curricular, Plano de
Ação, estudos de
casos, estratégias de
matriculas, fichas
de encaminhamento
e relatórios.
2-Assessoria ao
Trabalho Coletivo
Meta 2
2.14 - Reorganizar,
por meio de amplo
debate com os
profissionais da
educação, o
trabalho
pedagógico,
buscando melhorar
a qualidade da
educação.
01-Contribuir
efetivamente com o
processo de ensino-
aprendizagem.
02-Participar de
cursos de formação
fora do âmbito
escolar.
03-Participar das
reuniões na CRE com
Coordenação
Intermediária;
04-Organizar e
sistematizar o
trabalho dos serviços;
05-Integrar as ações
do EEAA, da Sala de
Recursos e da Sala de
Apoio às demandas
do professor e alunos.
1-Participação, em
conjunto com os
demais profissionais
da instituição
educacional, nas
atividades de
planejamento e de
avaliação do trabalho:
coordenações
pedagógicas,
coletivas, semana
pedagógica,
conselhos de classe,
reuniões
extraordinárias,
dentre outras.
-Participação na
elaboração da
Proposta pedagógica.
2- Colaboração e
participação com os
demais profissionais
Sala de Recursos,
EEAA e
Coordenação
escolar.
1- De 05 a
09/02/2048
- De 23 a
27/04/2018
(conselho de classe
do 1º bimestre);
- De 06 a
10/08/2018
(conselho de classe
do 2º bimestre);
-De 01 a
05/10/2018
(conselho de classe
do 3º bimestre);
-De 03 a
07/12/2018
(conselho de
classe).
2- Primeiro e
segundo semestre
Auto avaliação;
Desenvolvimento de
atividades e
envolvimento de
toda a equipe.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
42
06-Identificar,
conhecer e assessorar
os estudantes
encaminhados à Sala
de Recursos e à Sala
de Apoio;
07-Auxiliar o
professor, quando
solicitado, sobre o
que se refere aos
estudantes com
transtornos
Funcionais, com
deficiência
Intelectual, Física e
TEA.
da instituição
educacional, em:
projetos pedagógicos,
festas comemorativas.
3- Contribuição com
o processo de
formação continuada
dos professores, por
meio de vivência e
oficina.
3- Março
3-Acompanhamento
do Processo de
Ensino e
Aprendizagem
Meta 2
Estratégia 2.20
Garantir que as
unidade escolares de
ensino fundamental,
no exercício de suas
atribuições no
âmbito da rede de
proteção social,
desenvolvam ações
com foco na
prevenção, na
detecção e no
encaminhamento das
1-Promover a
conscientização da
equipe pedagógica a
respeito dos
transtornos e
deficiências.
Contribuir no
desenvolvimento
geral e específico
do educando.
01- Preencher fichas
de encaminhamento
com breve relato da
queixa do aluno
encaminhando aos
parceiros.
02-Dialogar e
promover palestras,
oficinas e debates
sobre limitações e
potencialidades,
para contribuir no
desenvolvimento e
processo de ensino-
-EEAA
-EEAA, SAA e SR
-SAA
- Primeiro e
segundo semestre
-Março
Participação e auto
avaliação.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
43
violações de direitos
de crianças e
adolescentes
(violência
psicológica, física e
sexual, negligência,
constrangimento,
exploração do
trabalho infanto-
juvenil, uso indevido
de drogas e todas as
formas de
discriminação) por
meio da inserção
dessas temáticas no
projeto político-
pedagógico e no
cotidiano escolar,
identificando,
notificando e
encaminhando os
casos aos órgãos
competentes.
Meta: 2
Estratégia 2.8 –
Implantar estratégias
de acompanhamento
dos estudantes com
necessidades
educacionais
aprendizagem dos
alunos com
deficiências.
03-Promover
atividades
pedagógicas para
estimular o
desenvolvimento
afetivo, cognitivo,
social,
neurosensório-
motor e
desenvolvimento da
linguagem.
03- Desenvolver
atividades de
acordo com o
Programa de
Atendimento
Psicoeducacional
aos Transtornos
Funcionais
Específicos
PAP/TFE, como:
- Ginástica cerebral,
atividades de
processamento
visual e
processamento
fonológico,
03- O atendimento
acontecerá em contra
turno. O atendimento é
semestral e será
realizado em grupos de,
no mínimo 4 e no
máximo 6 estudantes,
sendo para cada
estudante, dois
encontros semanais com
uma hora de duração,
sendo facultado um
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
44
especiais,
transitórias ou não,
estabelecendo o
número de
estudantes por sala
de acordo com o
disposto pela
Resolução
CNE/CEB nº 2, de
2001, garantindo
profissional
qualificado.
Estratégia 2.12-
Criar mecanismos
para o
acompanhamento
individualizado dos
alunos do ensino
fundamental,
atentando para as
especificidades do
estudante de forma a
garantir a qualidade
do atendimento.
Estratégia 2.14 - Reorganizar, por
meio de amplo
debate com os
profissionais da
educação, o trabalho
autoestima,
localização espaço-
temporal, funções
executivas e
dificuldades
específicas do
estudante. Funções
cognitivas
(memória,
percepção,
atenção/concentraçã
o, abstração e
generalização,
dedução e
inferência,
raciocínio e solução
de problemas,
imaginação,
pensamento e
linguagem);
- Aspectos
psicomotores
(esquema corporal,
direcionalidade,
lateralidade,
coordenação motora
global e fina,
coordenação óculo-
manual,
discriminação
visual e auditiva,
atendimento de duas
horas de duração. No
caso de estudantes que
apresentam Transtorno
de Conduta ou
Transtorno Desafiador
Opositor, os
agrupamentos serão de
no máximo 3
estudantes. A Sala de
Apoio à Aprendizagem
tem a possibilidade de
atendimento a
estudantes de etapas
diversas, no mesmo
espaço físico (sala),
desde que os grupos
mantenham faixas
etárias próximas. De
acordo com a Portaria
N° 39, de 9 de março de
2012 o aluno
permanecerá no
atendimento, conforme
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
45
pedagógico,
buscando melhorar a
qualidade da
educação.
Estratégia 2.38 –
Garantir o
atendimento aos
estudantes com
necessidades
educacionais
especiais transitórias
ou não, segundo a
Resolução
CNE/CEB nº 2, de
2001, nas salas de
apoio à
aprendizagem,
garantindo a
presença de
profissional
responsável.
Meta 4
Estratégia 4.30 –
Desenvolver ações
articuladas entre as
áreas da educação,
saúde, trabalho,
orientação e
organização
espacial, noção de
tempo e conceitos
temporais);
- Aspectos
perceptivos lógicos
e sinérgicos;
(memória visual e
auditiva de longo e
curto prazo,
decomposição de
campo figura-
fundo, análise e
síntese visual e
auditiva,
atenção/concentraçã
o, abstração e
generalização,
dedução e
inferência,
imaginação,
linguagem oral e
escrita, raciocínio
lógico e resolução
de problemas);
- Aspectos escolares
(conhecimentos
relacionados à
leitura e a escrita e
conhecimentos
previsto em seu
processo avaliativo
considerando a natureza
do Transtorno
Funcional Específico
apresentado e o plano
personalizado de
atendimento.
Manter, em diário
próprio, os registros de
todas as intervenções
realizadas com os
estudantes e de todas as
ações realizadas em
articulação com os
outros profissionais
envolvidos, tais como:
Itinerante,
SEAA, SOE, CRA e
outros profissionais da
instituição educacional
onde o
estudante estiver
matriculado.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
46
lazer, cultura,
esportes, ciência e
tecnologia para que
sejam garantidos o
acesso e a inclusão
dos estudantes com
deficiência nesses
vários setores da
sociedade.
matemáticos),
aspectos sociais e
afetivos, promoção
da motivação do
estudante na
realização das
atividades
propostas.
04-Atendimento
individualizado do
ANEE.
Garantir o acesso e
permanência do
ANEE na escola.
- Apoiar os
professores na
execução das
adequações
curriculares para cada
ANEE;
- Levantamento do
quantitativo de
turmas ofertadas e
quantidade de alunos
ANEEs;
-Atendimento
individual e coletivo.
-Sala de Recursos
-O atendimento
acontecerá em
contra turno durante
o primeiro e
segundo semestre,
sendo ofertado
semanalmente.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
47
DATA: Santa Maria-DF,10 de abril de 2018.
________________________________________ Pedagogo(s/as) Responsável(is)/matrícula(s)
Assinatura com carimbo
_____________________________________
Pedagogo(s/as) Responsável(is)/matrícula(s) Assinatura com carimbo
________________________________________
Professor (es)da Sala de Recurso Responsáveis ______________________________________ Matrícula (s)/ Assinatura com carimbo
Gestor/ matrícula Assinatura com carimbo
________________________________________
Professor (a)da Sala de Apoio à Aprendizagem Matrícula/ Assinatura com carimbo
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
48
Avaliação Institucional
Segundo a avaliação Institucional realizada com a participação de toda comunidade escolar, a Escola Classe 203
possui as seguintes características:
POTENCIALIDADES
FRAGILIDADES
• Estrutura física: salas de leitura,informática, vídeo;
• Jornada ampliada/coordenação;
• Gestão democrática;
• Equipes de apoio especializado (RS, SEAA );
• Profissionais qualificados;
• Conselho escolar atuante;
• Atendimento e lanche oferecido pelos merendeiros;
• Eficiência dos servidores relocados;
• Estrutura física de um modo geral;
• Espaço da coordenação;
• Disponibilidade de materiais;
• Profissionais capacitados;
• Indisciplina;
• Família ausente;
• Turmas superlotadas;
• Falta de papel, banco (assento adequado) para sala
de artes;
• Profissional específico para ministrar aulas de
educação física para toda escola;
• Não temos o Servico de Orientacão Educacional (
03 anos)
• Não temos Internet em todos espaços,
• Falta de respeito/limites no ambiente escolar;
• Infestação de pombos na quadra ( área externa)
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
49
• Horário de recreação;
• Realização de fóruns com professores do mesmo
ciclo.
• A funcionalidade do laboratório de ciências;
• Bens inservíveis (armários, cadeiras entre outros);
( preocupacão com o espaço)
• Falta de proteção nas janelas do 2º andar;
• Estacionamento insuficiente para a quantidade de
servidores;
• Falta de professor de Educação Física para todos
os anos;
• Interação entre os grupos;
• Falta sinalizacao na entrada principal da escola (
área externa);
• Calçamento e meio fio na área externa escola;
9-ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Proposta Curricular
Nossa proposta curricular está em consonância com a proposta Curricular do DF, que tem como objetivo principal
instrumentalizar a comunidade educacional (gestores, professores, pais, estudantes, Conselho Tutelar, auxiliares de
educação), na ação educativa, visando à melhoria da qualidade do ensino, de forma a atender as especificidades da
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
50
Instituição articulada aos fins e princípios que norteiam a filosofia da instituição educacional no que diz respeito à
compreensão da vida social, nas duas diferentes dimensões.
A escola classe 203 na pessoa dos professores docentes acredita que é imprescindível organizar o currículo da escola
para garantir base comum aos estudantes e as turmas. Além de adequar as especificidades da nossa escola e
contextualizar os conhecimentos essa organização deve contribuir para qualificar o trabalho pedagógico e que se torna
necessária para a organização do planejamento coletivo, pois é fundamental para atingirmos os objetivos que são dentre
outros, a contextualização e a interdisciplinaridade entre os componentes curriculares. Nesse contexto os eixos
integradores: Alfabetização, Letramento e Ludicidade, estabelecem coerência entre as estruturas cognitivas das dimensões
afetivas, social e motora sem esquecer a ludicidade nos diferentes anos do bloco.Os eixos transversais: Educação para a
diversidade; Educacão para a cidadania, Educação para a sustentabilidade; Educação em e para os direitos humanos. São
explorados focando temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente e que em regra geral, são deixados a margem do
processo educacional, também por meio de conteúdos que passam a ser organizados em torno de uma determinada ideia
ou eixo que indicam referenciais para o trabalho pedagógico, exemplo: oficinas e palestras. Esses conhecimentos se
integram aos projetos educativos coletivos da escola contemplando os eixos transversais e integradores com ênfase no
letramento ideológico associando teoria e prática para a formação do indivíduo como um todo para a vida. A escola procura
atuar de forma global para efetivar o processo de ensino/aprendizagem do aluno, portanto, todos os projetos e programas
desenvolvidos na mesma devem envolver e contar com o apoio de todos esses projetos com o objetivo de sanar as
dificuldades apresentadas. Nesse sentido a adequação curricular é feita a partir do estudo das especificidades de cada
aluno de forma integrada envolvendo todos os agentes da educação, tomando como base o currículo regular e a partir dele
são adotadasformas progressivaspara adequá-lo, a fim de nortear a organizaçãodo trabalho de acordo com as necessidades
individualizadas do estudante.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
51
Exemplo de proposta de organização curricular em unidades didáticas
Unidade escolar:Escola Classe 203 de Santa Maria
Etapa ou modalidade/Ciclo/Bloco/Ano:Ensino Fundamental/ Anos Iniciais
Área(s) de conhecimento/Componente(s) curricular(es):atividades
Professor(es):professores regentes do turno vespertino, equipe gestora, coordenadores e Equipes de Apoio
Unidade didática: Folclore
Unidade didática é formada por uma série ordenada e articulada de atividades que favorece a construção do
conhecimento em situações de aula com vistas ao alcance dos objetivos de aprendizagem.
A unidade didática pode ser planejada para um único componente curricular ou para componentes curriculares de
diferentes áreas de conhecimento, procurando fazer a integração possível entre os diferentes conhecimentos.
A unidade didática pode ser organizada a partir de um tema, problema ou questão do contexto social no qual os
estudantes estão inseridos.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
52
Lembramos que nossa Proposta Pedagógica foi construída através de um processo participativo construído
continuamente para a organização do trabalho pedagógico realizados em nossa Instituição de forma a atender aquele que é
o princípio fundamenta da LDB Lei nº 9.394/96, Art. 22 – “Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando,
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
53
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores”.
Sobre o Ensino Fundamental de 9 Anos:
Para a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos foi elaborado este documento segundo os princípios
metodológicos da Proposta Pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização – BIA de 2006, aprovada pelo Conselho de
Educação do Distrito Federal por meio do Parecer nº 212/2006 e instituída pela Secretaria de Estado de Educação do
Distrito Federal - SEDF por meio da Portaria nº 4, do dia 12 de janeiro de 2007. Destaca-se que a construção da proposta
inicial do BIA contou com a participação dos professores da Rede pública de ensino por meio de debates, de encontros, de
reuniões e de proposições levantadas nos processos de formação. Assim, a proposta pedagógica do Bloco Inicial de
Alfabetização – BIA, buscou, além de atender a Lei Federal nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, em seu art. 5º, a
reorganização do tempo e do espaço escolar, a fim de que se pudesse obter um processo de alfabetização de qualidade,
bem como reafirmar um dos objetivos do Plano Nacional de Educação de 2001: a redução das desigualdades sociais e
regionais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública.
Os professores, envolvidos no processo inicial de escolarização nas instituições públicas do Distrito Federal, sabem os
sucessos colhidos e as dificuldades vivenciadas na transformação de uma unidade escolar que precisa, cada vez mais, ser
acolhedora e de qualidade para todos.
Podem-se observar as duas matrizes curriculares que coexistem, atualmente, no Ensino Fundamental:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
54
ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
CRE;1º ANO; 2º ANO; 3º ANO;4º ANO;5º ANO;6º ANO; 7º ANO;8º ANO; 9º ANO.
Com isso, confirma-se a perspectiva de uma unidade escolar igualitária que se fortalece com a ampliação do Ensino
Fundamental para 9 anos, conforme legislação vigente, uma vez que um ano a mais de vida escolar traz diferenças
consideráveis no percurso de escolarização do cidadão. Para isto, o BIA, a partir de uma proposta pedagógica elaborada
coletivamente visando a melhoria da educação, propõe o envolvimento da unidade escolar em ações com a participação de
todos para a melhoria da educação, visa envolver a unidade escolar em ações sistematizadas que promovam a
aprendizagem dos estudantes, por meio da construção de uma educação inclusiva que respeite a diversidade cultural,
social, de gênero e de credo.
Nessa perspectiva, assegurar a todas as crianças um tempo/espaço resinificado de convivência escolar e
oportunidades concretas de aprender requer de todo os envolvidos na formação dessas crianças uma prática educativa
fundamentada na existência de sujeitos, que como afirma Freire (1996, p. 77) “um que ensinando, aprende, outro que
aprendendo, ensina”. É a dialética desse processo que torna a educação uma prática social imprescindível na constituição
de sociedades verdadeiramente democráticas.
O BIA apresenta uma organização escolar em ciclos de aprendizagem, assim, preconiza uma unidade escolar que
proporcione o avanço de todos com a qualidade de aprendizagem e respeito às questões individuais dessas aprendizagens.
A política de ciclos é foco de muitas discussões, de avanços e de recuos, e, portanto, não se pode deixar de refletir
sobre o papel da sua identidade e social da unidade escolar pública e tomar como ponto de partida a análise da lógica da
unidade escolar seriada e suas consequências (seletividade, exclusão, taxas de reprovação).
Seguem as mudanças que implicam a sua organização escolar:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
55
1º - Trabalho Pedagógico: deve estar voltado para as necessidades de aprendizagem de todos os estudantes e com a
garantia de um processo contínuo de aprendizagem.
2º - Progressão Continuada: os estudantes no bloco têm progressão do 1º ano para o 2º ano, e deste para o 3º ano; uma
garantia de respeito aos tempos de desenvolvimento do estudante nos primeiros anos escolares.
3º - Retenção por falta ou por aprendizagem: só acontece ao final do ciclo, no 3º ano do BIA e no 5º ano.
4º - Avaliação, Currículo, Metodologia e Formação dos Professores: requerem outras organizações e ações pedagógicas
pautadas na construção e no fazer coletivo.
5º - Retenção apenas por número excessivo de faltas, ou seja, estudantes com mais de 50 faltas: acontece no 1º ano, no
2º ano e no 4º ano.
A análise dos resultados do período de 2005 a 2011, após a implantação do BIA, demonstra como a organização inicial
em ciclos gerou uma menor retenção de estudantes no período inicial da escolarização. Sabe-se que uma avaliação mais
detalhada e um estudo sobre esta organização reclamam mais informações e análises mais aprofundadas, no entanto já é
permitida uma constatação, os resultados das avaliações externas e essa análise inicial apontam que a qualidade de ensino,
com a organização escolar em ciclos de aprendizagem, por meio do BIA, tem sido maior e melhor e tem promovido
mudanças significativas para o alfabetizar\ letrando.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
56
11-PLANO DE AÇÃO
PLANO DE AÇÃO DE 2018 Tema macro: CONVIVÊNCIA E SUSTENTABILIDADE
1º SEMESTRE Tema gerador: EU NO MUNDO: ESSA BOLA É NOSA!
1º BIMESTRE
15/02 a 26/04/2018
Tema: Será discutido no decorrer das coordenações
15/02/2018 Início das aulas com horário normal
24/02/2018 1ª reunião do ano referente a reposição do dia letivo móvel 30/04.
19/03 a 23/03/2018 Semana da Conscientização do Uso Sustentável da água nas UEs.
21/03/2018 Dia Letivo Temático: Convidar a comunida; trazer ADASA.
23/04 a 27/04/2018
Semana do Conselho de Classe: 1º e 4º bimestres serão com horários reduzidos.
2º e 3º bimestre serão cada um no seu horário. 04/05/2018 Reunião de pais:
Fechamento do 1º bimestre.
2º BIMESTRE
27/04 a 09/07/2018
Tema: Será discutido no decorrer das coordenações
07/05 a 11/05/2018 Semana de Educação para a Vida.
09/05/2018 Dia Letivo Temático (mover para o dia 04/05)
12/05/2018 Festa da Família (reposição referente ao dia móvel 01/06)
07/07/2018 Festa Julina (reposição referente ao dia letivo móvel 09/07 Encerramento do 2º bimestre e do semestre.
09 a 25/07/2018 Recesso Escolar
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
57
2º SEMESTRE Tema gerador: ÉTICA E CIDADANIA O HOJE É SEMENTE DO AMANÃ
3º BIMESTRE
26/07 A 04/10/2018
Tema: Será discutido no decorrer das coordenações
08/08/2018 Dia Letivo Temático (será movido para o dia 17/08) Tema: “Patrimônio Cultural”
06/08 10/08/2018 Conselhos de Classe referente ao 2º bimestre
11/08/2018 Reunião de pais referente ao 2º bimestre (reposição referente ao dia letivo móvel 26/07)
28/09/2018 Eleição do Diretor (a) mirim
01/10 a 05/10/2018 Conselhos de Classe do 3º bimestre
20/10/2018 Reunião com os pais (reposição referente ao dia letivo móvel 27/07)
4º BIMESTRE
05/10 A 20/12/2018
Tema: Será discutido no decorrer das coordenações
08/10 (2ª feira) Semana da criança Passeio (cinema)
09/10 (3ª feira) Semana da criança Baile a fantasia e com lanche coletivo
10/10 (4ª feira) Semana da criança Brinquedos (2 com água e 2 sem água). Lanche especial promovido pela escola e
dividido por dois blocos.
11/10 (5ª feira) Semana da criança Salas temáticas: de pintura, de contos, de dança, de jogos, de beleza.
10/11/2018 Chá Literário aberto a comunidade (reposição referente ao dia letivo móvel 16/11)
20/11/2018 Dia Letivo Temático (sugestão de mover para o dia do Chá Literário) Dia da Consciência Negra Aula normal
03/12 a 07/12/2018 Conselhos de Classe do 4º bimestre
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
58
14/12/2018 Reunião de pais do 4º bimestre
15/12/2018 Formatura dos 5º anos
20/12/2018 Término do ano letivo
11- GESTÃO PEDAGÓGICA
a) São metas da gestão pedagógica:
I. Desenvolver com os alunos a consciência de seus deveres e direitos, tornando-os agentes transformadores para
atuação numa sociedade democrática;
II. Envolver o aluno no processo ensino-aprendizagem, como agente no processo de construção e condução do saber;
III. Desenvolver com o aluno o conceito de pessoa como sujeito de sua história, livre e capaz de conceber-se, num
projeto de transformação social e que, consciente de sua situação histórica, age e interage de forma crítica, sendo
capaz de ser solidário, fraterno, de amar e ser amado e, reconhecendo para seus semelhantes, igualdade de direitos,
deveres e oportunidades;
IV. Tornar o aluno membro da sociedade onde ele exercite os valores de liberdade, justiça e dignidade, contribuindo para
que a sociedade conceba a participação como alicerce da prática democrática, igualitária, sem qualquer
discriminação;
V. Preparar o aluno para o desafio do trabalho, a fim de exercer suas atividades num processo histórico e de
participação comunitária;
VI. Proporcionar ao educando uma formação integral de acordo com suas potencialidades, como elemento de
autorrealização, preparação para o trabalho e a formação básica como cidadão, mediante o exercício efetivo dessa
condição, numa perspectiva de aprendizagem constante.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
59
b) Este plano de trabalho tem como objetivos principais:
I. Elevar os índices alcançados nos indicadores do Ideb; (Projeto Interventivo) II. III. Combater a evasão escolar e a repetência de estudantes; (convocação aos pais)
IV. Combater a distorção idade/série; ( temos 02 salas de ASI-PAAC)
V. Fazer do espaço escolar um ambiente de socialização e crescimento do sujeito em sua plenitude;
VI. Fazer do espaço escolar um ambiente “vivo” para que toda a comunidade participe e valorize; (Parcerias)
VII. Coibir o bullying e outras formas de violência no ambiente escolar;
VIII. Efetivar a atuação do Conselho Escolar;
IX. Promover a gestão financeira da escola de forma transparente e democrática;
X. Melhorar as condições de trabalho para os funcionários da escola;
XI. Melhoria do acesso à escola para ANEE’s;
XII. Conservar as novas instalações desta instituição de ensino;
XIII. Solicitar junto ao DETRAN-DF a colocação de sinalização horizontal e vertical na frente e imediações da escola.
12- GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
A Escola Classe 203 busca alcançar os indicesalmejadas, por meio das seguintes ações:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
60
1. Trabalhar para que a escola busque a inovação educativa, visando maior participação dos alunos na construção do
conhecimento.
2. Desenvolver uma gestão democrática, utilizando as contribuições da comunidade escolar.
3. Propiciar grupos de estudo para aperfeiçoamento dos docentes e demais funcionários.(Oficinas na coordenação
coletiva)
4. Manter vivo o civismo.(Hora Cívica)
5. Incentivar professores e funcionários à capacitação. (Cursos na EAPE)
6.Propiciar palestras sobre ações de prevenção de acidentes, de doenças, de luta contra as drogas e demais temas
sugeridos para suprir as necessidades da comunidade. (Apoio do Batalhão Policial)
7. Não medir esforços para combater a evasão escolar. (A secretaria sempre liga para as residências e parceria com o
conselho tutelar)
8. Elaboração do projeto político pedagógico os anos de 2014 e 2015 seguindo os aspectos abaixo.
a) Cultural: Música, teatro, literatura, pinturas, esculturas, etc.
b) Informativo: Feiras de ciências, de poesias, do livro, etc. (Chá literário)
c) Formativo: Encontros entre comunidade, palestras, seminários, alunos egressos passam por uma avaliação
diagnóstica, etc.
09. Promoção e organização de passeios anuais, culturais ou científicos.
10. Reunião bimestral com pais, professores, equipe pedagógica, direção e Conselho Escolarpara análise de supostos
problemas com proposição de possíveis soluções.
11. Incentivar o uso de espaços escolares, como, biblioteca, laboratório de informática, pátio e quadra esportiva de acordo
com os projetos desenvolvidos.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
61
12. Incentivar o uso de materiais didáticos, vídeos, TV, pendrive, projetor de multimídia (data show), DVD e internet.
13. Desenvolver projetos que incentivem e valorizem as inteligências múltiplas.
14. Promover junto aos conselhos, atividades para maior aproximação dos pais com a escola e lazer dos alunos.
15. Zelar pelo respeito à Legislação Escolar.(Regimento da SEEDF e regimento interno)
16. Acompanhar a frequência e o desenvolvimento dos alunos nas atividades extraclasse.(convocação aos pais e apoio
do SEAA)
17. Utilizar a sala de Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem de forma ampla e focada no desempenho escolar
de qualidade.
18. Respeitar as diretrizes que se encontram vigentes nas modalidades de que a escola oferta.
19. Propiciar a utilização do espaço escolar, para desenvolvimento de projetos sociais que auxiliem na formação de
sujeitos atores de uma sociedade mais justa e igualitária.
20. Garantir o acesso à biblioteca da escola a todos que necessitarem.
21. Levar ao conhecimento das instâncias superiores os problemas graves detectados. (CRE e Conselho Tutelar)
22. Análise de ambiente externo - verificando as oportunidades e ameaças ou limitações;
23. Análise de ambiente interno - pontos fortes e fracos; (depósitos maiores)
24. Estabelecimento de missão organizacional e dos objetivos gerais;
25. Formulação de estratégias em todos os níveis, que permitam à I.E combinar os seus pontos fortes e fracos com as
oportunidades do ambiente;
26. Incentivar as estratégias inovadoras e aplica-las segundo a necessidade da escola. (Reagrupamentos e Projeto
Interventivo)
27. Realização de atividades de controle estratégico em consonância com o Conselho Escolar e APM.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
62
28. Realizar uma gestão centrada na competência técnica e teórica, e assim constituir fatores determinantes para que a
instituição escolar possa oferecer uma educação de qualidade, comprometida com a formação dos alunos competentes,
capazes de intervir positivamente na sociedade na qual estão inseridos.
29. Programar semestralmente de maneira sistêmica a realização de encontros, palestras sobre relacionamento
interpessoal, e com isso torna o ambiente de trabalho mais agradável. (Palestra sobre Afetividade)
30. Desenvolver em termos de técnicas alternativas de verificação ergonômica, Será definido em função das
necessidades específicas das etapas do ciclo de desenvolvimento de sistemas educacionais.
13- GESTÃO PARTICIPATIVA
A Escola Classe 203 apresentaos principais objetivos, metas e estratégias de um plano de trabalho de excelência
voltado para a formação integral de seres humanos talentosos, críticos e conscientes. Estudantes que muitas vezes têm na
escola o único caminho para um futuro bem sucedido, para uma vida digna.
Objetivos Principais
1) Oferecer educação de qualidade, eficiência e equidade do ensino público;
2) Reduzir os índices de evasão e repetência;
3) Melhorar o relacionamento da escola com a comunidade, fortalecendo a parceria família-escola.
Como pretendemos atingir os objetivos
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
63
a. Verificando bimestralmente os eventuais avanços ou defasagens dos estudantes no decorrer do ano;(Conselho de
Classe e Forinho de Avaliação)
b. Formando grupos de estudo, com os docentes no dia da coordenação coletiva, com foco na aprendizagem e no
ensino;
c. Propondo iniciativas culturais, esportivas, solidárias e pedagógicas com a participação dos pais e de toda comunidade
escolar;
d. Fortalecendo a participação do Conselho Escolar na tomada de decisões e na elaboração de ações para garantir a
qualidade da gestão e da educação;
e. Oferecer oficinas e palestras para a comunidade, estudantes e funcionários;
f. Implantar projetos e promover eventos educacionais como:
g. Projeto Horta; Jornal, Sala de Informática, Hora da Leitura, Fórum de Avaliação, Feira de Ciências, Amostra Cultural,
Projeto Interventivo, Chá Literário.
Definição de metas para Elevar o Índice de Desenvolvimento para Educação Básica-IDEB
Criado pelo Inep em 2007, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) reúne, num só indicador, o fluxo
escolar e as médias de desempenho nas avaliações; conceitos de igual importância para atingir a qualidade da educação.
A Escola Classe 203 procura desenvolver da melhor forma possível os alunos para que seus resultados do IDEB sejam
satisfatórios e que as metas projetadas por esta avaliação sejam alcançadas.
Conselho escolar
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
64
A Proposta Pedagógica traz à tona questões ligadas à gestão escolar, englobando as questões pedagógicas,
administrativas e financeiras. Nesse sentido, o conselho escolar conta com a participação da comunidade nas decisões do
processo educativo. Representa uma instância coletiva de tomada de decisão e de análise dos problemas da escola, onde
se discutem as questões educativas e seus desdobramentos na prática político-pedagógica da escola. O Conselho Escolar
tem como objetivo principal representar a comunidade escolar, colhendo opiniões e sugestões dos vários segmentos,
facilitando assim a comunicação que direcionará as ações realizadas durante todo ano letivo no que diz respeito ao
ambiente escolar, isso em diversas áreas, incluindo o financeiro e pedagógico.
Para tais decisões os membros do Conselho se reúnem sempre que solicitados para decisões a serem tomadas
concernentes a comunidade escolar e questões que envolvem os representantes do mesmo.
Membros do Conselho Escolar
Presidente
Amanda Lima de Souza
Representantes dos pais
Eliane Ferreira dos Santos Machado
Waldineia Rodrigues Maia Reis
Representante dos professores
Roselene da Silva Gonçalves
Marília Alves
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
65
Representantes da Carreira Assistência à Educação
Judite Ribeiro Pereira
14- GESTÃO DE PESSOAS
Pretende-se seguir o princípio de formular a ATA DE PRIORIDADES que contém os anseios da comunidade escolar
e prioriza as melhorias necessárias para qualidade do ensino oferecido aos nossos educandos, faremos da APM
(Associação de pais e Mestres) uma fonte de contribuição ativa da comunidade escolar e seguiremos as regras
estabelecidas para o emprego das verbas do PDDE (Programa de Dinheiro Direto na Escola-Lei nº 11.947/09) e PDAF
(Programa deDescentralização Administrativa e Financeira- decreto Nº 28.513/07, alterado pelo decreto Nº 29.200/08).
A prestação de contas dos gastos feitos será feita, semestralmente de acordo com os gastos ou ganhos da escola,
para toda a comunidade escolar ou para outros órgãos quando for exigido.
O planejamento sistêmico será realizado com o intuito de identificarmos os recursos financeiros da escola, com base
no Censo Escolar, será realizado um cronograma das possíveis verbas que serão repassadas a I.E, Sabe-se que podemos
ampliar as verbas com programas, projetos ( bazar, sexta doce, festas ) ou convênios que determinam os critérios para as
transferências e aplicação dos recursos financeiros.
Será apresentado para a comunidade escolar um plano de aplicação de recursos e as classificações que as despesas
recebem, onde devem conter o título projeto; o período de execução (início/término) identificação do objetivo (com o que
será gasto) justificativa da proposição (explicação da necessidade de se gastar com o objetivo) cronograma de execução
(metas, etapa ou fase); plano de aplicação (valores R$); cronograma do desembolso (data e valor em R$) que serão gastos
os recursos. E assim será feito a cada projeto realizado durante nossa gestão. Uma gestão financeira organizada,
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
66
comprometida e conhecedora de procedimentos eficazes, como: o posicionamento da escola no sistema de ensino; os
princípios da administração pública; as fontes de financiamento da educação básica; as etapas da gestão financeira
(planejamento) e também, outras possibilidades de arrecadar recursos financeiros por meio das parcerias que a
escola pode estabelecer. Assim, estaremos atuando como multiplicador de competências em gestão de recursos
financeiros, além de proporcionar um ensino de qualidade comtransparência e compromisso.
Estratgias para atingir os objetivos
1. Reunir com Conselho Escolar e as demais instituições para deliberar e acompanhar a utilização dos recursos públicos
e para a prestação contas destas verbas.
1. Garantir a transparência no gasto dos recursos públicos.
2. Apresentar e atualizar os professores, pais e funcionários informações referentes aos recursos que foram ampliados
dentro dos nossos projetos.
3. Garantir a sua utilização de forma responsável.
4. Orientar os alunos e a comunidade sobre a conservação do ambiente escolar e tudo o que a ele pertence através de
palestra e seminários.
5. Adquirir e/ou manter os mobiliários necessários para o bom funcionamento da Instituição Escolar de acordo com a
discussão e identificação da Comunidade Escolar das suas necessidades.
6. Valorizar o bem público.
7. Realizar um controle efetivo dos gastos com material de consumo.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
67
Diretrizes significativas para alcançar as metas estabelecidas pela política educacional vigente
a) Eventos literários serão desenvolvidos com base na própria produção literária dos estudantes em suas atividades
cotidianas em sala de aula com a participação dos docentes assim como com base no apoio de estruturas
organizacionais e empresas relacionadas ao setor editorial (Editoras, gráficas, escritores, autores da própria comunidade,
professores de outras escolas etc.).
b) Eventos tais como “A semana da Consciência negra” serão desenvolvidos com o apoio da comunidade e instituições
especializadas no tema, já incluso no projeto do 4º bimestre, a fim de desenvolver projetos de comprovada qualidade e
que realmente assoberbem o aspecto pedagógico marcando profundamente o corpo discente de forma que eles possam
agir como multiplicadores culturais fixando e expandindo uma informação extremamente valiosa.
c) A participação do conselho escolar será efetivada através de mecanismos de publicidade dos atos e intenções da Equipe
Gestora, Secretaria e Corpo docente. As reuniões do Conselho serão marcadas previamente, logo no início do ano, via
observação do calendário escolar. Reuniões extraordinárias poderão ser convocadas de acordo com a necessidade
apurada pela comunidade escolar.
d) Intensificar o acompanhamento das ações desenvolvidas pelo corpo docente e avaliar sistematicamente, os resultados
dos estudantes, com forinhos de avaliação bimestral ( 1º forinho – resultado da ANA – 2016) fazendo coincidir, de fato, os
índices de aprovação e a efetivação da aprendizagem sugerida para a série/ano.
e) As oficinas para os estudantes, comunidade e funcionários será buscada através de parcerias com empresas privadas, e
outras instituições como SENAI, SENAC, SEBRAE, universidades e professorescapacitados da própria escola ou de
outras escolas. ( Oficina Pedagógica – CRE)
f) O serviço de divulgação eletrônica será feito pelos coordenadores e professores e estará disponível no facebook da
escola classe 203.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
68
g) O serviço de informação por mídia impressa se dará através do apoio de gráficas (empresas privadas) da própria
comunidade escolar ou dos recursos próprios da escola, facilitando e melhorando a comunicação verbal e servindo como
base para a prática literária dos estudantes.
h) Administrar, com participação do caixa escolar, professores, pais e funcionários, as verbas recebidas, de forma a atingir o
objetivo maior que é a construção de uma escola pública de qualidade.
i) A realização do 1º Fórum Educacional da Escola Classe 203 será baseada na proposta de incentivo à formação
continuada de estudantes, funcionários e demais membros da comunidade, onde serão discutidas questões relacionadas
à qualidade do ensino e suas melhorias. Para tanto a realização de palestras, cursos, seminários e grupos de estudo será
desenvolvida como estratégia para alcançar o sucesso.
15- GESTÃO FINANCEIRA
A descentralização política e financeira, consolidada na Carta Magna de 1988, e pela lei 4.751 de 07 de fevereiro de
2012, também cria a responsabilidade na aplicação e controle dos recursos financeiros descentralizados, como parte
integrante do estado, é com esta visão que pretendemos realizar uma gestão financeira fundamentada nos princípios
constitucionais explícitos e implícitos.
“CF caput do Art. 37- A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos Estados e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
Esta gestão está compromissada com cada um desses princípios, e assim pretende realizar um bom trabalho de acordo
com:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
69
I. Legalidade
II. Moralidade
III. Impessoalidade
IV. Publicidade
V. Eficiência
As metas para o ano de 2018 serão:
a) A publicidade dos documentos e atos administrativos dos gestores da Escola Classe 203 assim como documentação
de interesse público enviada para a escola se dará de forma clara e transparente através da apresentação de slides
para os professores através da coordenação coletiva pedagógica deixando também as pastas com todas as notas
fiscais na sala da direção, de forma que todos fiquem a par do que acontece na escola.
b) Para implementação das metas estabelecidas, reativaremos a APM (Associação de Pais e Mestres) com vistas a
possibilitar pequenos reparos, manutenção, pinturas, compras para a cozinha, alternativas de esporte, cultura,
formação, lazer para os estudantes. Com isso, espera-se que comunidade e todos envolvidos direta ou indiretamente
no processo incentivem e propaguem uma cultura de valorização da escola. Haverá sorteios de brindes a cada
trimestre.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
70
c) A consciência ecológica será desenvolvida através de programas de coleta seletiva realizados em parceria com
empresas de reciclagem envolvendo os estudantes e os moradores da Santa Maria em geral e de programas de
informação e publicidade efetuados pelo próprio estudante; o que reverterá em um benefício ecológico para a
sociedade e material para a comunidade escolar, sendo o capital respectivo aproveitado na própria escola gerando
melhorias estruturais e pedagógicas.
d) As campanhas de estímulo à arrecadar roupas, brinquedos, bijuterias, sapatos será mais um complemento financeiro
para a escola e contarão com o apoio de toda comunidade escolar. (Realizacão de Bazar)
16-GESTÃO ADMINISTRATIVA
Os princípios da administração podem ser aplicados à instituição escolar. Uma visão compartilhada por todos, na
instituição escolar, permite maximizar o resultado da escola: a educação das pessoas.
Os problemas nacionais que atravessamos agora realmente infiltraram-se diretamente nas escolas. Os dramas sociais
são frequentes dentro dos muros das instituições de ensino públicas e privadas do saber.
O administrador escolar está imerso neste ambiente turbulento e globalizado. Qualquer mudança na economia mundial
pode representar menos investimentos na educação brasileira, ou ainda menor poder aquisitivo da classe média que usufrui
da escola.
Neste ambiente, o administrador escolar, mais que um mero educador, é o responsável pela otimização dos recursos
disponíveis para promover a educação. Estes recursos podem ser usados para realizar este trabalho e é o que pretendemos
fazer durante nossa gestão.
Faremos isso com planejamento, controle e organização dos recursos humanos e materiais disponíveis para atingir os
objetivos organizacionais.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
71
Planejamento: este planejamento e participativo, a participação de todos é fundamental, pois, na realidade, o que se
pretende atingir é o consentimento, a sensação de tomar parte, de que as opiniões particulares são importantes para o
grupo, ou seja, cada um contribui um pouquinho para formar o todo.
Organização: cumpri e fazer cumprir a legislação vigente, implementação da Associação de Pais e Mestres,
fornecendo os subsídios necessários que devem ser cumpridos, como Leis, Portarias e Resoluções da SEEDF.
Controle: o controle exercido é o feedbackdo sistema escolar, será implementado sistematicamente para verificar se a
realidade corresponde às metas e objetivos do projeto. As eventuais distorções devem ser comunicadas ao Conselho
Escolar e à Associação de Pais e mestres que, por consenso, poderá mudar de tática e reorientar o rumo do sistema
escolar, de forma democrática.
17-ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico por ser uma ação coletiva precisa ser constantemente revisto e avaliado para que o
processo não se perca pelo caminho devido à dinâmica escolar. Para acompanhamento e avaliação no desenvolvimento do
trabalho e alcance dos objetivos pretendemos observar as metas nas reuniões com a comunidade escolar de acordo com o
calendário de SEEDF e perceber se a qualidade desejada e resultados efetivos foram atingidos, também através dos
Conselhos de Classe será possível identificar possíveis problemas na execução da Proposta Pedagógica e seu andamento;
na Avaliação Institucional os segmentos escolares têm a oportunidade de expor suas opiniões e conceitos a respeito dos
resultados alcançados por parte de todos e apontar possíveis falhas na execução dos projetos, neste sentido todos serão
ouvidos e contemplaremos as metas alcançadas com sucesso ou possíveis modificações nos segmentos que apresentarem
dificuldades.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
72
O acompanhamento do desenvolvimento estudantil e a avaliação em seus diversos âmbitos, realizados na Escola
Classe 203, utilizam como orientação as Diretrizes de Avaliação Educacional SEEDF (2014-2016), que normatiza os
instrumentos, concepções e práticas avaliativas.
18-PROJETOS
VIDA SUSTENTÁVEL
O projeto VIDA SUSTENTÁVEL tem como objetivo fazer com que estudantes e demais agentes escolares participem
de uma escola onde possam gozar da alegria e satisfação de estudar e trabalhar. Neste projeto estão incluídas ações que
dinamizam a rotina escolar e possibilitam a realização de ideias projetadas pelo próprio corpo docente no sentido de fazer
com que haja condições da criança crescer pedagógica e socialmente no ambiente escolar.
No projeto estão incluídas ações para a sustentabilidade, leitura, vários eventos sociais, oportunidades de espaço
democrático para as famílias se desenvolverem em oficinas, encontros temáticos e vários outros. Estes objetivos estarão
sempre relacionados ao currículo, ao trabalho do professor e suas necessidades em sala de aula. Também, visa cumprir o
Projeto Político Pedagógico da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (Carlos Motta) em seu sentido amplo,
porém contextualizado.
Pensamos, também, em atender os ANEE’s (Alunos com Necessidades Educacionais Especiais) e seus familiares.
Estes estudantes precisam de um olhar diferenciado, pois a escola precisa ser um ambiente de inclusão social com
qualidade tendo seu local de estudo adaptado às suas peculiaridades e este projeto visa promover ações em prol destes
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
73
estudantes. Seus familiares receberão atenção das Equipes de apoio especializado e da Direção escolar com a realização
de encontros para tratar de suas especificidades e, assim, sentirem seguras com seus filhos e filhas recebendo atendimento
necessário.
Nossa escola pretende elevar o nível educacional desta instituição no mais alto grau de qualidade com a participação
de toda a comunidade escolar e agentes escolares, pois com esta união o trabalho será realizado com efetividade e
responsabilidade social. A Escola Classe 203 de Santa Maria-DF será um lugar de oportunidades, de realizações pessoais
e profissionais, nela concretizaremos o ideal de construir uma sociedade justa e igualitária. Para tanto, planejamos as
seguintes ações:
LEITURA
Um dos mais importantes trabalhos desenvolvidos na Escola Classe 203 no decorrer de sua existência é o incentivo
às práticas de leitura e escrita. Porém, a leitura se tornou, atualmente, um dos principais focos de atuação docente, pois no
Brasil o analfabetismo funcional tem sido uma das causas da não inclusão no mercado de trabalho. Além disso, exclui o
indivíduo socialmente e o coloca numa condição marginalizada.
Pensando neste aspecto tão importante na vida de nossos estudantes reservamos ações voltadas especialmente
para o mundo da leitura e seu pleno desenvolvimento. As metas a serem alcançadas incluem a criação de um ambiente
letrado por meio de exposição de diversos textos literários de autores renomados brasileiros, estrangeiros e, da própria
comunidade. O objetivo é mostrar para nossos estudantes durante o ano a diversidade cultural e textual. Nossas crianças
terão acesso às modalidades escritas, textos poéticos, jornalísticos, literatura de cordel, narrativos, descritivos, dissertativos,
fábulas, lendas, parlendas, músicas dentre outros.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
74
Outra importante iniciativa foi a revitalização da Sala de Leitura o onde todos terão acesso às obras literárias
disponíveis na escola e outros que ainda serão adquiridos especialmente para a mesma. Neste ambiente será organizado o
sistema de empréstimos através de carteirinhas, incluindo o trabalho da professora Meire e a servidora Evanir que
organizará o espaço para apresentação das histórias dos livros através de Datashow, dramatização e a utilização de
recursos como fantoches, vídeos, deboches dentre outros recursos pedagógicos e criativos inclusos nas temáticas
propostas no Projeto Político Pedagógico. Dentro dos nossos projetos bimestrais a professora Marília Alves sempre utiliza a
sala de leitura para a contação de histórias, referente ao livro escolhido sobre o projeto bimestral.
SALA DE LEITURA
Para desenvolver um bom trabalho é importante traçar metas dentro de objetivos que durante o percurso nortearão
aquilo que iremos fazer, porém, o mais importante é que tudo não fique somente no papel, ou na mente, e sim, em
prática.
O projeto anual da escola é Convivência e Sustentabilidade, que nortea os projetos bimestrais, o processo de
reciclagem, o consumo, a reutilização de água, a cidadania e o respeito as diferenças.
MENSAGEIROS DA ÁGUA
O Decreto 37.976, de 24 de janeiro de 2017 declarou situação de emergência e determinou restrições para o uso
da água no Distrito Federal pelo período de 180 dias, tendo em vista a redução do volume de água nos reservatórios
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
75
utilizados para o abastecimento humano. Isso se deu em razão da estiagem classificada como desastre , conforme Instrução
Normativa nº 2, de 20 de dezembro de 2016, do Ministério da Integração Nacional.
Sendo o espaço educativo formal da escola um ambiente estratégico para a disseminação de informações de
relevante importância e interesse público, fez-se necessária e oportuna a articulação do Governo com esses espaços de
forma a publicizar informações confiáveis e seguras, de forma ágil, além de promover ações e esforços conjuntos no
enfrentamento à Crise Hídrica no Distrito Federal.
Nesse sentido, o Governo de Brasília, juntamente com instituições parceiras, solicitou indicação e convocou
representantes das escolas públicas do Distrito Federal para uma força-tarefa que se denomina “Mensageiros da Água".
A Escola Classe 203, dando continuidade ao projeto semestral como “ TEMA: NOSSA ÁGUA. NOSSA VIDA”, o
coordenador Reginaldo participou da formação e assim pode repassar ao grupo de professores. As informações foram
repassadas em uma coletiva, onde os professores sugeriram algumas ações sobre o tema.
Sugeriram ações como:
Palestras com a comunidade;
Explorar a conta de energia da escola, através de gráficos, discussão, entre outros;
Criar os guardiões da água, para auxiliar a escola na concientizacão sobre o uso consciente da água;
Teatro com grupos que conscientize sobre a água.
VIVÊNCIA
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
76
A vivência é uma intervenção que veio legitimar o que na prática escolar já se fazia quando o professor tinha a
necessidade de uma análise mais segura do nível de desenvolvimento dos alunos para decidir sobre a sua progressão. É
preciso lembrar que a LDB prevê o avanço do aluno dentro da mesma etapa/modalidade e nunca o seu retrocesso.
A Vivência pressupõe a permanência de um determinado estudante em turmas de uma etapa/série mais avançada que
a dele, com o objetivo de que possa vivenciar experiências, atividades e conhecimentos mais ampliados e aprofundados em
relação à sua turma de origem. A análise do desempenho do aluno será feita pelos professores envolvidos na Vivência, para
decidirem sobre o avanço ou não do estudante.
A Vivência é uma intervenção pedagógica que deve ser registrada no diário de classe, em campo específico, não
podendo ultrapassar a duração de 15 dias letivos.
REAGRUPAMENTO
Projeto interventivo realizado nas turmas de 1º ao 5º ano, onde foram realizados os testes da psicogênese e após
avaliação dos resultados viu-se a necessidade dessa intervenção que é realizada uma vez por semana no horário de aula
na própria turma do estudante, formando-se grupos heterogêneos (partindo dos níveis da psicogênese), com ajuda mútua
dos colegas e supervisão da professora regente da turma.
PROJETO INTERVENTIVO
Estudantes com dificuldades de aprendizagem.
Introdução
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
77
A escola tem a função de transmitir conhecimentos e levar o aluno a ser um cidadão ético e cumpridor de seus
direitos e deveres e, no que se refere a construção escrita e da leitura a preocupação é que todos adquiram as habilidades
necessárias para o perfeito ajuste numa sociedade letrada. Para isso, refletimos a respeito da situação das crianças que tem
dificuldades de aprendizagem e que não correspondem ao ano em que se encontram.
Pensando nisso, a Equipe Gestora organizou justamente com os coordenadores e professores o projeto onde o
aluno será assistido em suas dificuldades pedagógicas. Nossa prática não se baseia apenas no déficit linguístico,
compreendemos que todas as crianças são capazes de aprender e de se apropriar de todos os conhecimentos que lhes são
transmitidos. Além disso, são capazes de serem sujeitos da construção do conhecimento. No entanto, temos consciência da
necessidade de ações interventivas que garantam a eficácia na construção das aprendizagens na escola.
Justificativa
Esse projeto se justifica, pela preocupação com os alunos que não alcançam os índices dejados e esperados a sua
idade/ano devido a motivos alheios a sua vontade ou a problemas não definidos. Pretende-se por meio deste desvendar as
causas das dificuldades de aprendizagem escolar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e procurar soluções para
amenizar os mesmos, além de evidenciar a compreensão da real importância em se refletir sobre que habilidades são
indispensáveis ao aluno para avançar de um ano para outro, ou seja, que competência deve ser atingida. Como muito bem
citado no texto: “De quem é a bola?” (Autor desconhecido), não é necessário encontrar culpados, e sim novos caminhos
para que juntos avancemos.
Objetivo Geral
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
78
A Instituição Escolar pretende intervir no processo de ensino aprendizagem por meio de ações pedagógicas diversificadas,
junto a Instituição Escolar, visando o melhor aprendizado dos estudantes.
Objetivos Específicos
Possibilitar as articulações entre coordenação pedagógica, direção e professores, para acompanhar os alunos com
dificuldades de aprendizagem (alunos dos 3º e 4º anos);
Levantar dados para delinear o perfil do estudante com o intuito de planejar as formas do seu acompanhamento;
Trabalhar a partir dos resultados das avaliações e do teste da psicogênese obtidos no conselho de classe relacionado
às dificuldades apresentadas;
Ponderar sobre a falta de aprendizagem e realizar procedimentos de intervenção junto ao estudante;
Elaborar novos procedimentos e estímulos a serem utilizados para que o estudante possa avançar e alcançar seus
objetivos;
Oportunizar momentos de reflexão acerca da importância da participação da família na vida escolar do aluno;
Promover a inserção dos estudantes com problemas de aprendizagem projetos interventivos, para proporcionar a
mudança no quadro de reprovação e evasão.
Público Alvo:
Os aluos com dificuldade de aprendizagem, qua não alcançam os índices e metas desejadas e inicialmente comos
alunos do 3º ano.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
79
Procedimentos:
Elaboração e aplicação de avaliação diagnóstica com o estudante visando levantamento de indicadores de déficit de
aprendizagem;
Apurar junto aos professores regentes dos estudantes as hipóteses sobre a atual situação de aprendizagem dos
mesmos;
Levantar junto ao professor regente, a relação dos nomes dos estudantes com necessidades educacionais específicas
para uma intervenção voltada para o aprendizado dos mesmos;
Convocar os estudantes relacionados, visando desenvolver as habilidades segundo os requisitos necessários para que
alcancem o nível esperado para sua idade/série;
Promover a intervenção junto aos professores, visando à reflexão frente aos dados coletados e incentivá-los a
encontrar uma solução para os problemas de aprendizagem;
Elaborar e intervir junto aos professores para a construção de estratégias pedagógicas de ensino voltadas para os
estudantes, baseadas nos estudos das hipóteses aqui levantadas.
Avaliação
Esta será realizada nos Conselhos de Classe observando o desempenho de cada aluno e a necessidade de
continuar no atendimento ou não.
SALA DE INFORMÁTICA
APRESENTAÇÃO
O projeto visa fazer com que os alunos acreditem que existe a possibilidade de criarem seus próprios textos nos
computadores
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
80
Dinamizar a utilização do laboratório de informática como ferramenta pedagógica no processo de ensino-
aprendizagem, dando suporte aos projetos pedagógicos de nossa escola no ensino fundamental, promovendo a igualdade
de condição e a inclusão digital.
OBJETIVOS GERAIS
Dinamizar a utilização do laboratório de informática como ferramenta pedagógica no processo de ensino-
aprendizagem, dando suporte aos projetos pedagógicos de nossa escola no ensino fundamental.
Apresentar a informática como um recurso que pode e deve ser incorporado nas práticas pedagógicas.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Desenvolver projetos educacionais relacionados aos contextos trabalhados em sala de aula.
Sensibilizar os professores e alunos quanto à importância da informática para o desenvolvimento das habilidades;
Proporcionar aos alunos a oportunidade de utilizar os recursos tecnológicos, em especial a internet, com o ambiente
de pesquisa, para desenvolver o gosto pela leitura e as habilidades de escrita e interpretação de textos
Contribuir positivamente e educativamente para uma inclusão digital por parte dos alunos e professores;
Usar a sala de Informática como local de desenvolvimento de pesquisas e projetos de interdisciplinaridade;
Utilizar a informática como recurso didático no processo ensino aprendizagem;
Preparar os alunos para uma sociedade informatizada;
Promover inclusão digital a todos os alunos.
O aluno deverá se familiarizar com o uso do computador, utilizando-se de jogos educacionais e outras ferramentas
como acesso as redes sociais;
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
81
Conhecer o sistema operacional Linux e o editor de texto Writer.
METODOLOGIA
Os alunos serão orientados com as normas do regimento da sala de informática, levando em conta a
interdisciplinaridade, fazendo com que o uso do computador se torne um instrumento importante no processo de ensino-
aprendizagem;
O aluno deverá se familiarizar com o uso do computador, utilizando-se de jogos educacionais e outras ferramentas
como recurso pedagógico, com o propósito de estimular novas formas de pensar, na construção do conhecimento.
ESTRATÉGIA
Apresentar o Sistema Operacional Linux e o editor de texto Writer e jogos contidos na máquina usando o aplicativo
Gcompris, TUX e também os jogos educativos na internet.
JUSTIFICATIVA
O laboratório de Informática de nossa escola necessita estar sendo utilizado por professores e alunos este projeto
procura romper com as dificuldades existentes na utilização deste espaço, para que se torne um ambiente inovador e
colaborador do processo ensino-aprendizagem e inclusão digital.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
82
PROCEDIMENTOS
Os alunos serão orientados com as normas do regimento da sala de informática;
Inicialmente, exploração dirigida para conhecimento do computador e seus periféricos;
Jogos para dominarem o uso do mouse e do teclado de acordo com suas dificuldades;
Pesquisas na internet e atividades diversas envolvendo a leitura, interpretação e produção de texto;
Orientar alunos e professores quanto ao material disponível no aplicativo Gcompris.
RECURSOS
Recursos humanos:
Professoras de informática. Professora da turma
Monitores nas turmas de inclusão ( falta)
Monitor para operar os computadores e que domine bem o aplicativo instalado. ( falta)
Recursos materiais:
Computadores;
Softwares e programas educativos.
Consideracões:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
83
As ações serão sistematizadas, prevê um agendamento de horários para o uso do laboratório pelas professores.
AVALIAÇÂO
Ao final de cada aula e durante o ano letivo os professores poderão avaliar os resultados das metas definidas neste projeto.
VIDEOTECA
APRESENTAÇÃO
O PROJETO: Videoteca na escola surge da intencionalidade de trabalhar com recursos audiovisuais (Televisão, Data
show e DVD) visando o aprendizado dos educandos de maneira descontraída, a partir de trabalhos de filmes com conteúdos
sócio educativos para que aprendam e reflitam sobre os assuntos em estudo, sem desconsiderar sua formação crítica e
cidadã.
Portanto, este projeto ousa alcançar a probabilidade de utilização dos recursos audiovisuais no processo ensino-
aprendizagem na educação de crianças, dos jovens e adultos. O surgimento e o desenvolvimento cada vez mais rápido e
intenso dos recursos audiovisuais, com suas técnicas, habilidades e funções tornam-se maiores e diferentes, em nosso
mundo, fazendo com que a vida das pessoas esteja totalmente envolvida por eles, criando crescentes relações de
independência.
No espaço escolar, no entanto, isso não é diferente, o audiovisual entra na escola, interferindo na aula dos
professores, apoiando-o e influenciando os alunos de forma a envolvê-los, transformando seu modo de conhecer, de pensar
e de agir.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
84
JUSTIFICATIVA
É inegável a necessidade de integrar diferentes linguagens nas aulas em todos os níveis de ensino. Nesse contexto,
filmes são recursos que mais facilmente são incorporados à rotina escolar. No entanto, faz-se necessário a reflexão: O que
estamos fazendo com ele? O trabalho envolvendo vídeos são dotados de linguagens próprias e compreendê-los vai além da
simples apreciação de filmagens (imagens e sons), assim como ler é mais do que decodificar palavras.
Desse ponto de vista, não basta levar os alunos a assistir um vídeo por lazer, ou apresentá-lo para substituir as
palavras do professor sobre um determinado assunto. É preciso propor uma leitura reflexiva desses meios, em um
determinado contexto, com sua linguagem peculiar, sua manifestação cultural, bem como possibilitar o espaço da criação
usando essa linguagem, extrapolando o papel passivo da recepção da imagem e do som. Soma-se a isso a possibilidade de
criar o diálogo entre as diferentes mídias, comparando-se características e informações obtidas em cada uma delas. É
preciso educar para se viver na “sociedade da informação”, com toda sua gama de produção cultural.
Partindo do entendimento de que a presença dos filmes apresenta como forma de estimular, nas crianças, a
observação, a capacidade de julgamento, sensibilidade, experiência estética, bem como articular espaços de discussão e
interpretação com professores e com crianças na escola.
Na educação infantil, os filmes infantis também contribuem muito para o enriquecimento do intelecto, pois permite as
crianças aprenderem a escutar, distinguir palavras e termos utilizados, comunicar sobre as diversas situações vividas pelos
personagens da história, relacionar as vivências familiares com as apresentadas no filme, dialogar sobre os filmes,
comparando vivências, de forma a chegar a conclusões positivas, conseguir compartilhar comportamentos (informar,
compartilhar, entusiasmar, repartir sucessos, cooperar), fazer uma reflexão analítica, apontando questionamentos,
esclarecendo dúvidas e formulando novas ideias.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
85
Os filmes infantis trazem uma grandeza de valores em suas histórias que podem e devem ser abordados com as
crianças na escola. O papel do educador nesse processo é fundamental, pois a criança não está preparada para receber,
refletir e avaliar todas as informações que lhes são passadas, então cabe ao professor ensiná-la e não moldá-la.
Na escola, devemos ter o cuidado da escolha de filmes. Deve-se levar em conta, por exemplo, o olhar estético, temas
sociais relacionados, valores éticos e morais, contexto histórico, músicas e símbolos e as possibilidades de a história ter
ligação com o cotidiano dos alunos. É de grande importância a escolha do filme, para que o professor possa selecioná-lo de
forma que se encaixe melhor a rotina da aula e dos conteúdos abordados na sala de aula com os alunos.
OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos alunos e aos professores momentos em possam utilizar novos recursos para o aprimoramento do
processo ensino aprendizagem, resinificando o debate e a reflexão sobre diversos assuntos que podem ser abordados e
discutidos a partir de uma linguagem filomática, tendo em consonância a sua utilização para obter informações através de
imagem e som para aperfeiçoar o conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Mostrar como os recursos audiovisuais contribuem de forma positiva para a educação de crianças, jovens e adultos;
· Trabalhar com fatores sociais que interferem na dinâmica das relações entre os indivíduos na sociedade;
· Propor a utilização do cinema, música e programas de TV para demonstrar aos professores e alunos que o uso dos
recursos audiovisuais amplia a atmosfera cultural do ser humano;
. Incorporar a arte do cinema e da leitura ao repertório cultural do corpo escolar, ampliando, assim, as potencialidades no
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
86
exercício de uma postura crítica e reflexiva na vida, nos estudos e em demais atividades cotidianas
PÚBLICO ALVO
Alunos do Ensino Fundamental I da Escola Classe 203 de Santa Maria.
SELEÇÃO DO CONJUNTO DE FILMES/DVD
A definição dos critérios de escolha dos filmes considera o interesse e as necessidades dos alunos, tendo em vista o
Programa Curricular das modalidades de ensino vigente e a prática pedagógica docente.
TEMAS E ASSUNTOS QUE PODEM SER ABORDADOS
• Ética e Cidadania;
• Meio Ambiente;
• Sexualidade;
• Contra a violência;
• Preconceito, racismo;
• Saúde e qualidade de vida;
• Assuntos da atualidade e históricos;
• Educativos/ reflexivos, dentre outros.
PROGRAMA ELEITOR DO FUTURO
EDIÇÃO 2018
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
87
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO DISTRITO FEDERAL ESCOLA JUDICIÁRIA ELEITORAL DO DISTRITO FEDERAL – “RUI BARBOSA’
O que é o Programa Eleitor do Futuro?
O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal – TRE-DF, ciente de seu papel constitucional de defender a
Democracia e o Estado de Direito, implantou o Programa Eleitor do Futuro em 2004, idealizado pelo Ministro Sálvio de
Figueiredo Teixeira, quando Corregedor Geral Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral em 2002. O Programa é desenvolvido
nas escolas públicas e particulares despertando nos alunos participantes reflexões acerca dos seus direitos em um contexto
social e interdisciplinar.
O grande desafio do Programa consiste em fazer a inclusão social, política e econômica dos jovens que estejam
cursando do 6º ano ao 9º ano do ensino fundamental, de forma que eles tenham uma participação política consciente, livre e
democrática.
Assim, por meio de palestras, distribuição de livretos educativos, debates acerca de temas de políticas públicas e
da formação de partidos políticos pelos estudantes, são discutidas proposições de grande alarido social, tais como: Drogas e
Sexo na Adolescência, Exploração Sexual Infantil, Violência Doméstica, o Trabalho Infantil e a importância do Esporte como
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
88
fator de Inclusão Social. Ressalta-se que o desenvolvimento do Programa, no tocante principalmente à campanha eleitoral e
ao voto, guarda grande semelhança com o pleito oficial.
Desde a sua criação, o Programa vem promovendo a inclusão social por meio de parceria com a Secretaria de
Educação do Distrito Federal. Assim, desenvolveu atividades de eleição simulada em escolas da rede pública e particular do
Distrito Federal, totalizando mais de 100 estabelecimentos de ensino e abrangendo mais de 100 mil estudantes.
A Constituição Federal, em seu Título I, o qual se refere aos Princípios Fundamentais, estabelece, no inciso II do
artigo 1.º, a cidadania como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.
O exercício da plena cidadania, conforme dispõe o artigo 205 da Carta Magna, depende da educação. Trata-se de
um direito de todos, promovido e incentivado com a colaboração da sociedade, mas, profundamente dependente do
exercício de um dever pelo Estado e pela família. Paralelamente, no capítulo II, que trata dos Direitos e Garantias
Fundamentais, encontram-se estabelecidos os Direitos Políticos, que podem se inserir no conceito de cidadania “lato sensu”.
Dessa forma, a soberania popular mostra-se evidente e legítima por meio do exercício do direito de voto.
É sabido que nos cursos de ensino fundamental, médio e superior não há cadeira específica para tratar do Direito Eleitoral
ou esclarecer os alunos acerca da importância do voto e suas consequências.
O Estatuto da Criança e do Adolescente averbara, em seu artigo 3.º, que as crianças e os adolescentes gozam de
todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, “assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições
de liberdade e de dignidade”. Outrossim, assevera, no inciso VI do artigo 16, que o direito à liberdade compreende participar
da vida política.
Ademais, o sobredito Estatuto (Lei 8.069/90) preceitua, em seu artigo 53, que “a criança e o adolescente têm direito à
educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho”.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
89
Dessa forma, o Programa Eleitor do Futuro, por meio do preparo dos pequenos cidadãos para o pleno exercício da
cidadania, por meio do voto, visa cumprir a normas programáticas e princípios estabelecidos na Constituição Federal e no
Estatuto da Criança e do Adolescente.
As atividades, coordenadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal e Secretaria de Estado de Educação
do Distrito Federal, possibilitam aos professores e alunos da rede de ensino, no processo educacional, a assimilação de
conceitos de cidadania, ética e processo eleitoral, seus atores, auxiliando a formação dos alunos no que diz respeito à
consciência e importância do exercício do direito de votar, a relevância do seu papel na sociedade e a responsabilidade que
o voto acarreta na sua vida, da sua família e da sociedade em que faz parte.
Uma das metas quantitativas do Programa Eleitor do Futuro em 2018 é atingir em torno de 30500 (trinta mil e
quinhentos) alunos dentro das escolas particulares e públicas.
METODOLOGIA
A implementação pedagógica é feita pela escola, de forma interdisciplinar, buscando desenvolver o conteúdo
transversal referente à cidadania, incluindo formação da consciência política, histórico das eleições no Brasil, democracia e
outros temas. Com o apoio do corpo docente e do TRE-DF, os estudantes se mobilizam para desenvolver campanhas
eleitorais com propagandas filmadas, cartazes, comícios, passeatas, palestras, debates e no final de todo processo votam
no partido que aborda o tema prioritário à sua escola e comunidade.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
90
Os alunos organizam-se em grupos, com o auxilio dos professores, defendem suas propostas, recebem
treinamento de mesários, título fictício de Eleitor do Futuro e, em dia previamente determinado, ocorre a eleição
parametrizada com o uso da urna eletrônica.
Os partidos políticos fictícios formados nas escolas defenderão temas relacionados a políticas públicas ou a direitos
dos adolescentes. Tais temas são amplamente discutidos pelos alunos dentro e fora da escola. Os Partidos são: Partido da
Liberdade, do Respeito e da Dignidade; Partido da Segurança Pública e Combate à Violência; Partido da Educação,
Profissionalização e Cultura; Partido do Esporte, Lazer e Integração da Comunidade Escolar; e Partido da Vida e da Saúde.
Fotos do Programa Eleitor do Futuro
Treinamento de mesários no TRE-DF
Votação
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
91
Atribuições das escolas participantes do Programa
As escolas participantes poderão apresentar um “Projeto Pedagógico” (vide Anexo 1) ao TRE-DF, com o objetivo de
planejar as ações e etapas que serão desenvolvidas pelas unidades escolares
Atribuições da Escola Judiciária Eleitoral do Distrito Federal
O TRE-DF enviará aos estabelecimentos de ensino os seguintes materiais:
cartazes;
vídeos educativos;
camisetas;
livretos.
Próximo do dia da eleição parametrizada, o TRE-DF efetuará o treinamento dos alunos que trabalharão nas mesas
receptoras de votos.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
92
No dias que antecedem as eleições, o TRE-DF fornecerá as urnas eletrônicas e os títulos eleitorais. Tais seções
eleitorais serão instaladas de conformidade com critérios previamente especificados, tais como a distribuição dos alunos
para cada uma das urnas eletrônicas.
Desenvolvimento das atividades nas escolas
As escolas participantes desenvolvem um trabalho interdisciplinar, abordando os temas com os cinco partidos
similares, com números predefinidos pelo TRE-DF. Os alunos defendem partidos de políticas públicas e a eleição ocorre por
meio de votação na urna eletrônica.
Após a escolha dos dirigentes (líderes) de cada partido, é interessante a busca por adesão de simpatizantes,
filiados e votos que desenvolverão uma política saudável e ética por meio das seguintes atividades:
Pesquisas e leitura de textos sobre os temas;
Palestras e debates;
Confecção de cartazes, faixas;
Produção de músicas, rimas, slogans, propostas de campanha de cada partido;
Debates entre os representantes dos Partidos na escola, etc.
Cabe à escola desenvolver atividades que promovam a interação dos alunos.
A comunidade local pode participar e colaborar com o Programa, se a escola desejar.
O resultado da eleição ocorre logo após o seu término.
Atividades de execução do Programa nas Escolas
Elaboração do Projeto Pedagógico envolvendo as disciplinas e os Partidos de Políticas Públicas (Anexo 1);
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
93
Montagem dos grupos de alunos que formarão os partidos;
Estruturar os partidos para que sejam desenvolvidos de forma interdisciplinar;
Promover debates, passeatas e outras atividades que motivem os grupos a defender o partido que
representam;
Disponibilizar ou incentivar a coleta de material para estudo e embasamento sobre os temas sugeridos, de
forma que os representantes dos partidos elaborem suas campanhas e propostas;
Organização (junto com o TRE-DF) da semana de atividades sobre o tema do partido vencedor;
Informar ao TRE-DF sempre que houver alguma atividade interessante a ser desenvolvida por algum partido
para documentação e divulgação no site;
Divulgar o trabalho que está sendo realizado à comunidade local;
Escolha de 4 mesários, por cada urna, que ajudarão no dia da eleição;
Disponibilizar uma sala segura onde será montada a urna para eleição;
Apoio da direção e dos professores no dia da eleição;
Estimular o acesso ao site do programa;
Estimular pesquisa para o Debate;
Os partidos e seus temas:
Partido Sigla Nº do Partido
Tema sugerido (poderá ser
qualquer tema que infira
relacionamento com o
nome do partido Político) -
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
94
Exemplos
PARTIDO VIDA E SAÚDE P.V.S 50 Drogas na Adolescência
PARTIDO LIBERDADE, RESPEITO E DIGNIDADE
P.L.R.D 51
Sexo na Adolescência e Exploração sexual infantil
PARTIDO ESPORTE, LAZER e INTEGRAÇÃO DA
COMUNIDADE ESCOLAR P.E.L.I.C.E 52
A importância do Esporte
como fator de Inclusão Social.
PARTIDO SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE À
VIOLÊNCIA P.S.P.C.V. 53
Violência doméstica
PARTIDO EDUCAÇÃO, PROFISSIONALIZAÇÃO E
CULTURA P.E. P.C. 54
Trabalho Infantil
Estratégias
As crianças e os adolescentes têm vários direitos garantidos por lei. Esses direitos serão transformados
em partidos (de nomes pré-definidos), que discutirão vários temas (conforme projeto pedagógico desenvolvido pelas
escolas, que escolherão os assuntos a serem discutidos), e terão os seguintes nomes:
1- Partido Vida e Saúde – PVS
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
95
Rol exemplificativo de Temas: vida, saúde, autocuidado, autoproteção, drogas lícitas e ilícitas na adolescência, organização
e acesso aos serviços de saúde, gravidez na adolescência, DST/Aids, violência social, doméstica e entre adolescentes.
2- Partido Liberdade, Respeito e Dignidade - PLRD
Rol exemplificativo de Temas: racismo, questões de gênero, discriminação, portadores de necessidades especiais, questão
indígena, das minorias, adolescentes do meio rural, sexo na adolescência e exploração sexual infantil.
3- Partido do Esporte, Lazer e Integração da Comunidade Escolar - PELICE
Rol exemplificativo de Temas: acesso a atividades esportivas e de lazer e sua importância como fator de inclusão social,
ocupação do tempo livre, avaliação de políticas existentes, estratégias para o exercício da participação do adolescente,
valorização do adolescente na família e na comunidade, aproximação e integração de docentes e discentes, harmonia
escolar, manutenção, conservação e ampliação do espaço físico da escola e intercâmbio escolar.
4- Partido Educação, Profissionalização e Cultura – PEPC
Rol exemplificativo de Temas: trabalho infantil, direito à profissionalização e à proteção no trabalho, empregabilidade,
empreendedorismo juvenil, educação profissional, saúde e proteção do trabalhador, vocação do adolescente, sentido do
trabalho para o adolescente, uso das tecnologias em favor do aprendizado, da educação e da cultura, qualidade do ensino,
diversidade cultural, inclusão escolar, atividades culturais e artísticas dentro e fora da escola.
5- Partido da Segurança Pública e combate à violência.
Rol exemplificativo de Temas: Violência doméstica, violência entre adolescentes, prática de crimes, redução da maioridade
penal, inimputabilidade do adolescente, corrupção de menores, violência urbana, anomalias sociais.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
96
Cada escola trabalhará o processo eleitoral, iniciando com uma explanação sobre os direitos a serem trabalhados:
direito à vida e à saúde, direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, direito ao esporte, ao lazer e à livre manifestação do
pensamento, direito à profissionalização, à proteção no trabalho, à educação e à cultura, direito à proteção da integridade
física e à segurança pública.
A escola formará 5 grupos com alunos regulares do estabelecimento, que estejam cursando do 6.º ao 9.º ano, e
trabalhará uma campanha para defender a prioridade de investimentos públicos em geral ou para a comunidade escolar
destinados a cada área de direito. Assim, cada grupo representará um partido político, o qual defenderá um tema que
considere de direito prioritário ou política pública prioritária ao estabelecimento de ensino ou à comunidade.
Com base em pesquisas de informações e dados , a campanha do partido político pode pode ser elaborada a partir
de cartazes, faixas, spot para rádio/alto-falante, programas de televisão, panfletos, peça teatral, comício, músicas e outras
formas, a fim de convencer os demais participantes a votarem no direito que estão defendendo.
Pode-se pedir aos grupos que apresentem suas campanhas, deixando-os à vontade para se autoavaliarem,
acrescentando algum aspecto não explorado em relação ao conteúdo do direito, avaliando o possível impacto da campanha
junto à sociedade e às autoridades governamentais e comentando sobre os veículos de comunicação utilizados para dar
visibilidade à campanha.
Depois da avaliação, sugere-se pedir aos grupos para divulgarem na escola suas campanhas até a data das eleições
do Programa.
Suporte detalhado do TRE/DF
Visita e divulgação do Programa nas escolas;
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
97
Suporte técnico ao Cadastramento dos alunos;
Confecção dos títulos;
Treinamento dos mesários;
Distribuição do kit eleição (caderno de votação, canetas, envelopes para guardar a zerésima, BU e ata da
mesa receptora de votos, crachás, camisetas para mesários e direção);
Montagem e desmontagem da urna;
Organização do evento de apuração dos votos e resultado final da eleição;
Organização (junto com escolas) da semana de atividades sobre o tema do partido vencedor;
Divulgação da eleição e do seu resultado, bem como do que está sendo desenvolvido pelas escolas, na
mídia;
Divulgação de todas as atividades desenvolvidas pelas escolas, no site do Programa;
Demonstração de urnas;
Justiça Eleitoral Volante quando solicitada pela escola/comunidade.
Programa Eleitor do Futuro (Anos Finais) Cronograma de Atividades – 2018
Fase1: Preparatória
Evento Período
Reunião geral de apresentação do Programa Eleitor do Futuro às escolas inscritas 20/03
Reunião com os coordenadores das unidades escolas Abril
Agendamento de visita às escolas para apresentação formal do Projeto à equipe executiva da escola
Abril
Visita Individual às escolas mediante solicitação – Apresentação do Programa Eleitor do Futuro
Abril - Maio
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
98
Entrega do Projeto Pedagógico - Programa Eleitor do Futuro Abril
Fase 2 – Executória/Culminância
Evento Período
Execução do Programa nas escolas de acordo com cada Projeto Pedagógico apresentado.
Abril – Maio - Junho
Registro dos candidatos dos partidos (registro de candidaturas) e escolha dos temas que serão debatidos durante a campanha eleitoral (Convenções)
Abril - Maio
Entrega de materiais do Programa Eleitor do Futuro Abril
Semana da Propaganda Política e debates com os alunos Maio - Junho
Visitas de avaliação Eleitor do Futuro de acordo com a disponibilidade e/ou solicitação da Escola – Anos Finais
Maio
Distribuição dos títulos eleitorais do Programa aos alunos Junho
Treinamento de mesários - Eleitor do Futuro 14/06
Montagem das seções eleitorais nas escolas 19/06
Eleição parametrizada - Eleitor do Futuro 20/06
Fase 3 – Diplomação
Diplomação dos Partidos vencedores – entrega de diplomas de participação e premiação dos vencedores do Concurso de Redação
26/06 (a confirmar com o novo Presidente do TRE-DF).
Para conhecer melhor:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
99
A Escola Judiciária Eleitoral tem sua sede no edifício do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, no 1.º andar do
edifício sede. Composição da Escola Judiciária Eleitoral do Distrito Federal em 2018: A EJEDF é composta por um Diretor
(Des. Eleitoral Carlos Divino Vieira Rodrigues), uma Vice-Diretora (Desa. Eleitoral Maria Ivatônia Barbosa dos Santos), um
Secretário (Ronaldo Costa Pinto de Brito Franco) e pelos servidores Maria Goretti Araújo dos Santos, Hugo Carlos de
Carvalho e Diego Nascimento . A Escola Judiciária Eleitoral tem sua sede no edifício do Tribunal Regional Eleitoral do
Distrito Federal, no 1.º andar do edifício sede.
Visite o site do TREDF – www.tre-df.jus.br
Visite o site da Escola Judiciária Eleitoral do Distrito Federal – http://www.tre-df.jus.br/institucional/EJE/index.jsp
Contatos:
TRE
Secretaria do Programa: Ronaldo Franco (Secretário) – 3048-4245, Hugo Carvalho – 3048-4354 e Angela Figueiredo
3048-4244. E-mail: [email protected]
SEEDF
Gerência de Programas e Projetos Especiais do Ensino Fundamental – 3901-3271
e-mail [email protected]
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
100
19- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 2002.
_______ Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário
Oficial da União. DF, 20 dez. 1996.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 8 ed. São Paulo: Cortez, 1998.
SANTANA, Ana Carmina Pinto Dantas. Bloco inicial de alfabetização, o desafio da mudança. Brasília: HMP Comunicação,
2009.
SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL-Diretrizes Pedagógicas do Bloco Inicial de
Alfabetização. (2012)2º edição.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DO PPP –Subsecretaria de Educação Básica. 2014.
CURRICULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. SEEDF-2014.
DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL-SEEDF-2014-2016.
ANTUNES. Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo,
Cortez/Unicamp. 1995.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA – uma construção possível-Ilma Passos A. Veiga (Org.) Editora Papirus – 15ª edição. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 2 ed. revista e atualizada, São
Paulo: Editora Moderna, 1994.
BETTELHEIM, Bruno. Uma vida para seu filho. Ed. Campus. Rio de Janeiro, 1989.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília, v. 7, 1997.
_______. Lei Federal nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação, D.O.U. 23 de dezembro de 1996. Brasília: Centro Gráfico, 1996.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
101
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil -
Secretaria de Educação Básica - Brasília, DF: 2006.
DISTRITO FEDERAL. FEDF. Projeto Educação com Movimento, 1997.
________. Plano Distrital de Educação – PDE, 2015. p. 116.
________. Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional eem Larga Escala. 2014-2016.
_________. Projeto Educação com Movimento. Educação Física nos Anos Iniciais, 2011.
_________.Currículo em Movimento da Educação Básica, 2014.
COSTA, Márcia Rosa. Eu também quero falar: um estudo sobre infância, violência e educação. Porto Alegre, 218 p. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, UFRGS.2000. ENGUITA, M. Fernández. A face oculta da escola. Porto Alegre: Artes Médicas Editora, 1989. GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 1994. FIGUEIREDO, M. X. Bonorino. A corporeidade na escola: análise de brincadeiras, jogos edesenhos de crianças. Pelotas: Editora Ufpel,
1999.
GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
GRUNDY, S. J.; Kemmis, S. Educational action research in Australia: the state of the art.Geelong: Deakin University Press, 1982.
LAPIERRE, A. AUCOUTURIER, B. Fantasmas corporais. São Paulo: Ed. Manole, 1984.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.
LÜDKE, M.; MEDIANO, Z. Avaliação na escola de 1º grau: uma análise sociológica. Campinas: Papirus, 1992.
MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C. Didática: organização do trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE. 2009. 340p.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretar ia de Estado de Educação , Esporte e Lazer
ESCOLA CLASSE 203 DE SANTA MARIA
102
NICOLAU, M. L. Machado. A educação pré-escolar (fundamentos e didática). São Paulo: Ed. Ática, 1997.
OLIVEIRA, V. Marinho. Consenso e conflito da Educação Física brasileira. Campinas, SP: Papirus, 1994.
RODRIGUES, D. Inclusão e Educação. São Paulo: Summus, 2005.
SILVA, E. F.A coordenação pedagógica como espaço de organização do trabalho escolar: o que temos e o que queremos. In: VEIGA, I.
P. A. (Org.). Quem sabe faz a hora de construir o Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 2007.
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
TEIXEIRA, Anísio. A Escola Parque da Bahia. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.47, n.106, abr./jun. p.246-
253, 1967.
VAGO, Tarcísio M. Um olhar sobre o corpo. Presença pedagógica ano 1, n. 2 Belo Horizonte Março/abril, p 65-70, 1995.
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Virando a escola pelo avesso por meio da avaliação. Campinas - SP: Papirus, 2008.
_______. Avaliação para aprendizagem na formação de professores. Cadernos de Educação. CNTE, Brasília, n. 26, p. 57-77, jan./jun.
2014.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes,
1989.
__________. A imaginação e a arte na infância. (Trad.) Espanha, Madrid: Edição Akal, 1998.