16
Índice Poema: O Carnaval 2 Poema: O meu amor 3 Leite e derivados 4 Clube da Ratázia 5 Crónica: Ciência 6/7 O cão barbado 8/9 Entr.. Prof. João Pires 10 Festival de Sopas 12 Luís de Camões—-14 Folar de Páscoa —-15 Rir é o melhor… 16 Membros do Clube de Jornalismo Ana Beatriz Ávila 7º 1 Beatriz Ormonde 7º1 Beatriz Vieira 7º1 Catarina Peixoto 7º1 Daniel Carlos 7º1 Catarina Costa 7º2 João Meneses 7º2 José Melo 7º2 Mariana Teixeira 7º2 Mário Furtado 7º2 Maria Mendonça 9º2 ESCOLA EBI DE ANGRA DO HEROÍSMO Abril de 2014 Editorial Luís Vaz de Camões não é* só um escritor, é um estado (da minha) de alma. Somos sobejamente dignificados n´Os Lusíadas, nós o povo lusitano. Uma epo- peia feita de tantas coisas, de recuos e avanços na história real e na história ficci- onada pelo génio. O clube tem umas mi- galhas de analepses e algumas prolepses. As analepses ainda fazem ecoar um perío- do muito rico em atividades que elevaram a nossa escola. Com o trabalho, a determi- nação e o brilho profissional, muitos De- partamentos fizeram com que este não fosse só mais um período. Trouxeram, promoveram e incentivaram à cultura. Logo, prevê-se uma prolepse não igualá- vel à tão cobiçada Ilha dos Amores, mas decerto, também, muito compensatória. O período acabou ao som do grupo de jazz Wave Jazz Ensemble, pro- porcionado pela XII Semana da Ciência do Departamento de Ciências que tão bem souberam receber toda a comunidade es- colar - Parabéns!! Trabalharam muito, e puseram a boa disposição e o agrado acima de qualquer cansaço, para que nós desfrutássemos em pleno das atividades programadas. Uma palavra de estímulo para o nosso Super suplemento Hotspot que veio enriquecer a nossa escola com inovação, inteligência e uma força maior, muito grande. A todos bem hajam Prof. Dulcineia Furtado *Presente porque todo o génio aos meus olhos o são. Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; O Adamastor (…) E disse: "Ó gente ousada, mais que quantas no mundo cometeram grandes cousas, tu, que por guerras cruas, tais e tantas, e por trabalhos vãos nunca repousas, pois os vedados términos quebrantas e navegar meus longos mares ousas, que eu tanto tempo há já que guardo e tenho, nunca arados de estranho ou próprio lenho;" Suplemento dep. ciências físicas e na- turais

ESCOLA EBI DE ANGRA DO HEROÍSMO Abril de 2014 …£o Vermelho...Daniel Carlos 7º1 Catarina Costa 7º2 José Melo 7º2 Mariana Teixeira 7º2 Mário Furtado 7º2 Maria Mendonça 9º2

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Índice

Poema: O Carnaval 2

Poema: O meu amor 3

Leite e derivados 4

Clube da Ratázia 5

Crónica: Ciência 6/7

O cão barbado 8/9

Entr.. Prof. João Pires

10

Festival de Sopas 12

Luís de Camões—-14

Folar de Páscoa —-15

Rir é o melhor… 16

Membros do Clube de Jornalismo

Ana Beatriz Ávila 7º 1 Beatriz Ormonde 7º1 Beatriz Vieira 7º1 Catarina Peixoto 7º1

Daniel Carlos 7º1 Catarina Costa 7º2 João Meneses 7º2 José Melo 7º2 Mariana Teixeira 7º2 Mário Furtado 7º2 Maria Mendonça 9º2

ESCOLA EBI DE ANGRA DO HEROÍSMO Abril de 2014

Editorial Luís Vaz de Camões não é* só um

escritor, é um estado (da minha) de alma.

Somos sobejamente dignificados n´Os

Lusíadas, nós o povo lusitano. Uma epo-

peia feita de tantas coisas, de recuos e

avanços na história real e na história ficci-

onada pelo génio. O clube tem umas mi-

galhas de analepses e algumas prolepses.

As analepses ainda fazem ecoar um perío-

do muito rico em atividades que elevaram

a nossa escola. Com o trabalho, a determi-

nação e o brilho profissional, muitos De-

partamentos fizeram com que este não

fosse só mais um período. Trouxeram,

promoveram e incentivaram à cultura. Logo, prevê-se uma prolepse não igualá-

vel à tão cobiçada Ilha dos Amores, mas

decerto, também, muito compensatória.

O período acabou ao som do

grupo de jazz Wave Jazz Ensemble, pro-

porcionado pela XII Semana da Ciência

do Departamento de Ciências que tão bem

souberam receber toda a comunidade es-

colar - Parabéns!! Trabalharam muito, e

puseram a boa disposição e o agrado

acima de qualquer cansaço, para que nós

desfrutássemos em pleno das atividades

programadas. Uma palavra de estímulo para o

nosso Super suplemento Hotspot que veio

enriquecer a nossa escola com inovação,

inteligência e uma força maior, muito

grande.

A todos bem hajam

Prof. Dulcineia Furtado

*Presente porque todo o génio aos meus

olhos o são.

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;

O Adamastor (…)

E disse: "Ó gente ousada, mais que quantas no mundo cometeram grandes cousas, tu, que por guerras cruas, tais e tantas, e por trabalhos vãos nunca repousas, pois os vedados términos quebrantas e navegar meus longos mares ousas, que eu tanto tempo há já que guardo e tenho, nunca arados de estranho ou próprio lenho;"

Suplemento dep. ciências físicas e na-

turais

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Concurso de POESIA Muitos Parabéns aos Vencedores e Muito Obrigada a Todos Aqueles que

Participaram.

1º Lugar

O carnaval

O carnaval da nossa ilha É cheio de alegria, Onde reina a animação E a folia.

Para não perder a tradição Ensaiam-se danças e bailinhos Divertidos ou não, Alegram novos e velhinhos.

Pelos salões da nossa ilha Cheios de gente a abarrotar Veem-se danças e bailinhos Até fartar.

E para o Carnaval adoçar Filhoses, sonhos e coscorões Não pode faltar

Em todos os salões.

João Paulo Vieira

7º2

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3

2º Lugar

O meu amor por ti

O meu amor por ti não para de aumentar.

Desde a primeira vez que te vi,

em ti estou a pensar.

Quando olho para ti, medo começo a ter.

Este é o de te perder.

O meu amor por ti não é ficção,

pois gosto de ti até mais não.

À noite sonho contigo,

numa noite de luar

em que vejo os teus olhos a brilhar.

Lázaro Cota

7º 2

Beatriz Rodrigues

Lara Pacheco

Sofia Ribeiro

8º 2

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Gabinete de Promoção e Educação para a Saúde Semana do Leite e derivados

Na semana última semana de

janeiro, o Gabinete de Promoção e

Educação para a Saúde promoveu

diversas atividades no âmbito do te-

ma: Leite e derivados. Os alunos não

só tiveram a oportunidade de expo-

rem trabalhos sobre esse tema, mas

também assistiram à confeção e pro-

va de iogurtes e queijo. Também foi

distribuído leite pelos alunos.

Esta semana contou com patrocínios de várias ilhas nomeadamente de

São Miguel com o queijo Terra Nostra do grupo BELL, da ilha Terceira com o

queijo Vaquinha, e o queijo Bravo. Os Encarregados de Educação também con-

tribuíram com leite para a confeção de iogurtes. A Câmara Municipal de Angra

do Heroísmo e a Junta de Freguesia de São Bento também contribuíram para a

realização deste evento que mobilizou toda a escola durante uma semana.

O professor José Clímaco

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5

Para seres membro do Clube da Ratázia

deves SEGUIR À RISCA os 10 mandamentos

do Gerónimo:

1. Gostar de comer queijo;

2. Gostar de piadas ráticas;

3. Ser aventureiro;

4. Gostar de ler jornais;

5. Ser híper divertido;

6. Ter bom raciocínio;

7. Saber de cor e salteado todas as perso-

nagens presentes nos livro e nos episó-

dios do Gerónimo;

8. Ver sempre o lado positivo da vida;

9. Nunca desistir;

10. Ler todos os livros do Gerónimo.

1- Nunca ler os jornais da Selly;

2- Nunca confiar na Tenebrosa Tenebax;

3- Se vais pelo Esparela, ficas preso pela goe-

la.

Contatar: Fã Nº 1

Mário Furtado - 7º2

NÃO TE ESQUEÇAS!

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6

Toda a gente conhece a situação em

que o mundo se encontra. No nosso caso, Portugal, e também a Europa, encontram-se numa grande crise económica e esse proble-ma foi causado por diversas atividades que se tornaram insustentáveis.

A culpa não pode ser apontada apenas a um governo ou político, uma vez que quem transformou e apoiou todas as mudanças desde a década de 80 (caso de Portugal) fo-ram os mesmos portugueses.

O facto é que nós temos uma dívida criada pelos cerca de dez milhões de portu-gueses para com outros países e nós não te-mos dinheiro para pagá-la, mas nós temos a obrigação de pagá-la, daí o facto de Portugal estar a receber empréstimos estrangeiros. Sem esse dinheiro seria impossível manter a pouca atividade económica no meu país, Por-tugal.

É necessário, portanto, pensar e deba-ter ideias para criar formas de desenvolvi-mento sustentáveis, que gerem dinheiro, de modo a satisfazer a vontade das populações locais e pensando em todas as vantagens e desvantagens para que essas formas não ve-nham a ser novamente insustentáveis.

Esse trabalho compete aos du-

zentos e trinta (230) deputados pre-sentes na Assembleia da República, os quais são pagos com os impostos dos portugueses com a finalidade de criarem leis e o que eles se limitam a fazer é a criticarem-se uns aos ou-tros, com a ganância de chegar ao poder e apenas isso!

O dinheiro em movimento paga dívidas, é necessário colocá-lo e in-vestir. É preciso pensar, não é neces-sário investir capital simultaneamente em todos os setores de atividade. Se investirmos primeiramente no setor primário, desse modo o setor primário vai desenvolver-se e vai influenciar e exigir o desenvolvimento do setor se-cundário, que, ao desenvolver-se, vai em conjunto com o setor primário fo-mentar o setor terciário, já que vai ne-cessitar de mais serviço e vai gerar mais comércio. Deste modo, poder-se-ão poupar dois terços do que se pre-via gastar.

Portugal tem grandes potencia-lidades para se desenvolver nas áreas da agricultura, mar, energias, indústrias e

Crónica

Ciência, desenvolvimento e progresso

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7

comércio, uma vez que temos grandes e inovadoras universidades com grandes competências em todas as áreas, boas infraestruturas e muitos recursos hídricos.

Na agricultura é necessário deixar de importar os produtos base: cereais, frutas e legumes. Para tal, é necessário que todo o pedaço de terra produza de forma intensiva. É necessário realizar um ordenamento territorial para adaptar a cultura mais lucrativa a cada tipo de solo e área agrícola, avaliando a rentabilidade do solo e cativar essa rentabilidade com um sistema de quotas. Em último caso deve-se nacionalizar as terras sem pro-dução e colocá-las em produção.

Para desenvolver a indústria e cri-ar emprego, é necessário cativar o inves-timento estrangeiro, ou seja, cativar a ins-talação de indústrias, utilizando mão-de-obra qualificada ou não qualificada portu-guesa e em território Nacional.

O peixe português é o melhor do mundo e encontra-se numa grande área, no Atlântico, e é apenas explorado por “ meia dúzia” de barquinhos de pesca.

É, por isso, essencial criar companhias portuguesas de pesca intensiva, em grandes navios-fábrica.

Os conhecimentos com as anti-gas colónias pode facilitar a exportação de produtos e serviços portugueses, em troca de investimento em território nacio-nal e matérias-primas.

Portugal tem também grande ca-pacidade para explorar as energias al-ternativas, nomeadamente a hídrica e a eólica.

Cabe aos nossos representantes políticos deixarem de se queixar e fazer cortes, pondo mãos à obra.

José Parreira,

9º Ano

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O Contínuo João procurou-nos com o intuito de publicar um artigo no nosso jornal. Nós agradecemos.

O Cão Terceirense

Desde o povoamento da ilha Terceira que o homem recorreu ao

cão para o ajudar no Maneio do gado, nomeadamente no acom-

panhamento, condução e recolha do mesmo.

Os condicionalismos geográficos e culturais originaram um

núcleo de cães, com características próprias, conhecido hoje

como o Barbado da Terceira. Atualmente, além da sua função

como cão de

Gado, é apreciado também como cão de guarda e de compa-

nhia.

O Barbado da Terceira é um cão rústico, desempenhando tare-

fas árduas como a condução de gado bovino, vivendo ao ar li-

vre, num clima de chuvas frequentes e muita humidade.

É um cão que cria laços de dependência e afetividade muito

fortes com o dono, sendo muito obediente. É também um bom cão de guarda.

O nome de barbado advêm de ser um cão todo coberto de pelo comprido e abundante, salientando-se os pelos

na mandíbula e queixo, que se assemelham a “barbas”.

Breve apreciação histórica

Com o início do povoamento das ilhas açorianas, foi neces-

sário controlar e recolher as várias espécies de gado aí introdu-

zidas logo após a sua descoberta.

Diversos tipos de cães, entre eles alguns utilizados no

continente no maneio do gado, terão chegado aos Açores.

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9

Comportamento / Carácter

O Barbado da Terceira é um cão companheiro e fiel ao seu dono, inteligente, de ensino fácil, alegre, meigo e vo-

luntarioso.

Aspecto geral

Cão rústico, com corpo forte e bem musculado, coberto de pelo

comprido, abundante e ondulado.

O Barbado provavelmente evoluiu de cães trazido pelos povoa-

dores a partir do século XV e que eram utilizados na recolha

do gado bravo. Não nos devemos também esquecer que ao

longo dos séculos seguintes, vários povos acompanhados pe-

los seu cães, em trânsito pelas ilhas, terão influenciado decisi-

vamente o que é hoje o BARBADO.

GUSTAVO E A SUA FIEL AMIGA

A CADELA RABIÇA

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Entrevista ao professor João Pires

Clube de Jornalismo: Ficámos a saber que por vezes

vende alguns produtos hortícolas. Gostaríamos de saber

porque razão o faz?

Prof. João Pires: Houve algumas pessoas, que me disse-

ram que preferiam comprar-me produtos do que ir ao

mercado uma vez que eu não utilizo produtos químicos.

C.J.: Como cresceu esta “paixão “pela agricultura?

Prof. João Pires: Tenho um quintal grande em casa,

sempre cultivei e continuo a gostar. É um escapo, um

trabalho diferente do que aquele que tenho aqui na es-

cola e gosto muito, porque desanuvio um pouco, espaire-

ço e faz-me bem. É uma atividade que nos liga à terra.

C.J.: Há quantos anos cultiva?

Prof. João Pires: Há cerca de 20 anos.

CJ.: O senhor é professor e ao mesmo tempo agricultor?

Prof. João Pires: Não me considero um agricultor, uma vez que só o faço para espairecer,

porque tenho espaço, porque sei que aquilo que produzo é de qualidade e é para consumo

próprio.

C.J: A agricultura lhe dá lucro?

Prof. João Pires: Não, normalmente não comerciali-

zo. A agricultura dá-me os produtos que partilho

com a família mais próxima, mas não me dá lucro,

nem o faço pelo lucro material.

C.J.: Gostaria de fazer deste “hobby” um modo de

vida permanente?

Prof. João Pires: Sim, gostava e até já pensei nisso.

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C.J.: Para além de alfaces o que mais cultiva?

Prof. João Pires: Eu produzo vários produtos como: couves, repolhos, batatas, cenouras,

laranjas, uvas, cebolas, alhos, um pouquinho de tudo.

C. J.: Quais são os produtos que demoram mais a cultivar?

Prof. João Pires: Todos os produtos têm o seu tempo certo, depende das variedades e do

tipo de produtos. Por exemplo, há produtos que chegam a levar 6 a 7 meses na terra. Há

outros que em 2 messes estão prontos para serem

consumidos.

C. J.: Cultiva em estufas?

Prof. João Pires: Sim, mas também cultivo em des-

coberto. Tenho uma estufa com 12 metros de com-

primento e uma chamada estufim com 5 metros.

C. J. :Qual é a vantagem de ter produtos hortíco-

las plantados na sua estufa?

Prof. João Pires: São bastantes as vantagens, prin-

cipalmente para mim, primeiro porque sei o que

estou a comer, não utilizo produtos químicos, de-

pois porque tenho as variedades que quero, depois

porque tenho muita fartura que dá para mim e

para oferecer à família e aos amigos, e também

porque em alturas do ano em que no mercado, ou

são escassos ou atingem preços altos.

C. J.: Os seus alunos têm algum interesse por esta área?

Prof. João Pires: Pouco. Os meus alunos gostam de ver o produto final, agora para che-

gar ao produto final é preciso trabalhar por ele, e essa fase é muito complicada porque

eles não são muito organizados nem gostam muito.

C. J. : Incute aos seus alunos o gosto pela agricultura?

Prof. João Pires: Sim, eu tento incutir um pouco, mas eles não estão para ai virados por-

que aquilo dá trabalho, cansa as costas, cansa as mãos e hoje em dia os meus meninos

não estão habituados a trabalhar com as mãos .

C. J. : Muito obrigada pela atenção que nos despendeu.

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Semana Temática “Hortaliças e Legumes”

1º Festival de Sopas Infantil 10, 11, 13 e 14 de Março de 2014

Na Semana Temática “Hortaliças e Legumes” decorreu o 1º Festival de Sopas

Infantil, nos dias 10, 11, 13 e 14 de março de 2014, no átrio do 3º pavilhão da Escola básica Integrada de Angra do Heroísmo, tendo como público alvo os alunos, com a co-laboração dos professores e auxiliares. Durante esta semana, vários restaurantes aderiram com sopas para o Festival das Sopas.

A escola, ao receber essas sopas, destinou servir três sopas todos os dias de três restaurantes. Na segunda-feira, dos restaurantes aderentes, escolheram as sopas dos restaurantes: “O Canadinha”, “Petiskaky” e “Chico”. Na terça-feira, escolheram as sopas, dos restaurantes: “Élio’s”, “Adega de S. Mateus” e “Cervejaria 1516”. Na quinta-feira, foram as sopas dos restaurantes: “Angra Iate Clube”, “Marcelinos” e “Africana”. Por fim, na sexta-feira, escolheram as sopas dos restauran-tes: “Beira Mar”(em S. Mateus), “Q.B.” e “Adega Lusitânia”.

As professoras :Ana Cristina Ribeiro (a heroína da sopa) Elisabete Cerqueira, Hélia Mendonça, e o pro-

fessor Pedro Teixeira

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Este evento foi organizado, pelo Gabinete de Promoção e Saúde Escolar, com

o objetivo de incentivar os alunos, e não só, a comer sopa e a aderir mais às hortali-ças e legumes, mas também dar a conhecer mais ementas, feitas com hortaliças e legumes para além da sopa, como por exemplos bolos e queijadas, bolo de couve, bolo de beterraba, bolo de cenoura, bolo de courgette e bolo de batata doce ou quei-jadas de feijão.

Com esta semana, aprendi que devemos comer muita sopa, pois contém gran-de riqueza de vitaminas e minerais, previne a obesidade, tem uma grande quantidade de fibras e é de fácil digestão.

Maria Beatriz Lourenço Vieira

7º1

HUMM!!! Que sopa deliciosa!!!Podem REPETIR a ATIVIDADE, nós AGRADECEMOS.

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Luís Vaz de Camões Luís Vaz de Camões é considerado o

maior poeta português; nunca existiu, nem em Portugal nem em qualquer outra parte do mun-do, poeta algum que igualasse nem muito me-nos superasse a dedicação que Camões deu à sua pátria por meio de uma tão próspera obra épica como são Os Lusíadas. Os Lusíadas são a culminação de toda uma cultura e de uma civilização. Camões é considera-do um poeta fora do seu tempo, pois a sua mo-dernidade e a sua portuguesidade são visíveis no modo como esta obra, tanto no estilo épico como no estilo lírico, se estrutura. Nasceu a 1524 ou 1525, segundo documen-tos publicados por Faria e Sousa, em Lisboa ou em Coimbra (a data e o local do seu nascimento não são certos). Filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá Macedo, família nobre estabelecida em Portugal na época de D. Fer-nando, foi educado sob o império do Humanismo, estudou em Coimbra de 1531 a 1541, onde D. Bento de Camões seu tio, era chanceler. Apesar de ter sido um grande poeta, foi também um grande patriota e um grande soldado. Defendeu Portugal tanto nas guerras em África como na Ásia. Em 1547, partiu para Ceuta depois de ter estado na corte de 1542 a 1545. Em Ceuta perdeu um olho quando lutava a favor de D. João III. Três anos mais tarde voltou a Portugal e teve vários duelos, num dos quais feriu Gonçalo Borges, moço de arrei-os de D. João III, o que lhe custou um ano de prisão no Tronco. Diz-se que foi nesse ano de prisão que Camões compôs o primeiro canto da sua obra Os Lusía-das. Após a sua morte, foi D. Gonçalo Coutinho que mandou esculpir na sua pe-dra o seguinte letreiro: “AQUI JAZ LUÍS DE CAMÕES PRÍNCIPE DOS POETAS DE SEU TEMPO. VIVEU POBRE E MISERAVELMENTE E ASSIM MORREU. - Esta campa lhe man-dou pôr D. Gonçalo Coutinho, na qual se não enterrará pessoa alguma.” A comemoração do dia da sua morte, é atualmente relembrada como o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, mais precisamente no dia 10 de junho, sendo feriado nacional.

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Folares em forma de boneco para a Páscoa

Ingredientes: - 0,5kg de farinha (sem fermento); - 3 ovos para a massa; - nº de ovos consoante o nº de folares pretendi-dos; - ainda mais um ovo; -150gr de açúcar; - 40 a 50gr de manteiga Milhafre (amolecida); -1 colher de chá de fermento; -1 colher de chá de banha; - 0,3 a 0,4L de leite; - casca de limão q.b.; -1 pitada de sal. 1º Passo Leva-se o leite ao lume, com o açúcar e a casca de limão até levantar fervura.

Deixa-se arrefecer o preparado anterior até ficar morno.

2º Passo Bate-se bem os ovos inteiros na tigela onde a massa será posteriormente

amassada. Depois, mistura-se a farinha e os restantes ingredientes à exceção da manteiga. Deve-se amassar tudo muito bem até a massa desprender da tigela. De-pois, mistura-se a manteiga amolecida para depois sovar a massa até desprender das paredes laterais do recipiente. Finalmente, depois de amassada, polvilhe a mas-sa com farinha e deixe levedar até esta atingir quase o dobro do tamanho inicial.

3º Passo Nesta fase já deverá ter os ovos (com casca) para a quantidade de folares pre-

tendida cozidos e frios para poder passar à fase do molde do boneco. Faça uma bola de massa grande e ponha o ovo no seu meio de modo a que este se assemelhe com a face de um leão coberta pela sua juba. Depois da cabeça feita, prossiga para o resto do corpo: a barriga, braços e pernas. Bata o ovo restante e pincele por cima do seu boneco.

Repita o mesmo processo para o resto da massa/ovos. Leve ao forno a 200ºC durante cerca de meia hora até ficar com uma cor bron-zeada. Quando estiverem frios desenhe o rosto do seu boneco conforme preferir com marcadores ou canetas de feltro.

Bom Apetite!!!

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Rir é o melhor Remédio