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ESCOLA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS – ENSINO FUNDAMENTAL
Figueira D' Oeste – Engenheiro Beltrão – Paraná
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010
1. APRESENTAÇÃO
A Escola Estadual Getúlio Vargas - Ensino Fundamental, do Distrito de Figueira D’ Oeste,
Município de Engenheiro Beltrão, pertencente ao Núcleo Regional de Campo Mourão, Estado do
Paraná apresenta seu Projeto Político Pedagógico, cuja elaboração surgiu da necessidade de se
organizar um conjunto de princípios orientadores que servissem de base para a estruturação dos
fundamentos que norteiam a ação pedagógica da Escola.
Este trabalho é resultado da reflexão e da troca de experiências, tendo como base a visão dos
profissionais da Educação da escola que acredita que educação se faz com amor e respeito.
Os inúmeros problemas educacionais e o verdadeiro papel da educação formal são motivos
de ampla discussão na sociedade. Necessita empreender um esforço coletivo para vencer as
barreiras e entraves que inviabilizam a construção de uma escola pública que eduque de fato para o
exercício pleno da cidadania e seja instrumento real de transformação social, criando espaços em
que se aprenda a aprender, a conviver e a ser com e para os outros, contrapondo -se ao atual modelo
gerador de desigualdades e exclusão social que impera nas políticas educacionais.
A escola é a responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno
da palavra. Então, cabe a ela definir -se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua
visão de sociedade. Cabe -lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessárias
para que essa sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar seja construída de forma que o
Homem seja o foco mais privilegiado. Portanto, acreditamos que podemos contribuir para o
desenvolvimento humano, pois se todas as ações passam pela mão do homem, acreditamos que o
amanhã precisa ser, necessariamente, melhor do que hoje.
A Escola Estadual Getúlio Vargas, entende que o Projeto Político - Pedagógico deve
ultrapassar a mera elaboração de planos e apontar uma direção pautada com um compromisso
definido coletivamente. Segundo Veiga, 1995, quando a própria escola assume a responsabilidade
de atuar na transformação e na busca do desenvolvimento social, seus agentes sentem -se motivados
para a elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo. Essa proposta ganha força e se
materializa no Projeto Político Pedagógico. Portanto este é o nosso propósito.
2. INTRODUÇÃO
O projeto político – pedagógico da E. E. Getúlio Vargas, constitui -se num instrumento que
expressa as diretrizes do processo de ensino aprendizagem, tendo como referencial a sua realidade
de seus alunos e da comunidade do Distrito de Figueira D’ Oeste. Nele registramos as expectativas
e possibilidades de desenvolvimento de um trabalho Pedagógico possível de se concretizar.
Importante salientar que este projeto não tem a preocupação de apresentar soluções definitivas, mas
expressa o desejo e o compromisso do grupo que a partir de um processo de trocas de experiências,
participa da construção do futuro melhor para a comunidade na qual está inserido.
A construção do Projeto Político Pedagógico, atendeu as exigências legais da a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, Lei no. 9394/96, Art. 12, Inciso I e Art. 13 e 14 da mesma Lei que
prevê a participação dos profissionais da educação na construção coletiva deste processo; e
principalmente estabelecer parâmetros que contribuam com mudanças da prática pedagógica e
administrativa voltadas para a superação de barreiras e entraves que dificultam a aprendizagem dos
alunos.
A Escola Estadual Getúlio Vargas -Ensino Fundamental, oferta o Ensino Fundamental de 5ª
a 8ª série com base nos seguintes princípios:
- Constituição Federal;
Art. 208 – A Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,e coexistência de instituições publicas e privadas de ensino; IV -Gratuidade no ensino público em estabelecimentos oficiais; V - Valorização dos profissionais do ensino, garantindo na forma da lei; VI - Gestão democrática no ensino publico, na forma da lei; VII- Garantia de padrão de qualidade.
- Lei nº 9394/96 (LDBEN)
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. § 1º. É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. § 2º. Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino. § 3º. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. § 4º. O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
MARCO SITUACIONAL
3. IDENTIFICAÇÃO
– Estabelecimento: ESCOLA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS - ENSINO FUNDAMENTAL
- Código: 0057
- Município: ENGENHEIRO BELTRÃO
- Código: 0750
- Dependência Administrativa: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
- NUCLEO REGIONAL DE EDUCAÇAO: Campo Mourão
- ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
- Ato de Autorização de Funcionamento: Resolução nº 3676/82 de 25/02/83
- Ato de Reconhecimento da Escola: Resolução nº 797/85 de 12/03/85
- Parecer de Aprovação do Regimento Escolar: Parecer nº 078/2008 – Ato Administrativo nº
097/2008
- Distancia da Escola do Núcleo Regional de Educação: 60 Km
- Local: Situa -se no Distrito de Figueira D’ Oeste - ZONA RURAL
- e-mail: [email protected]
3.1. Aspectos Históricos da Escola
A ESCOLA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS – ENSINO FUNDAMENTAL, localiza
-se à Avenida Brasília, 193 no Distrito de Figueira D’ Oeste, Município e Comarca de Engenheiro
Beltrão, pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão, Estado do Paraná.
É mantida pelo Governo do Estado do Paraná, ofertando o Ensino Fundamental, de 5ª a 8ª
série, no período diurno, turno matutino.
O Curso ofertado é autorizado pela Resolução nº 3676/82 de 25/02/83 e Reconhecido pela
Resolução nº 797/85 de 12/03/85.
A Escola Estadual Getúlio Vargas, teve como primeira denominação Casa Escolar Getúlio
Vargas .
Em 08 de Maio de 1973 pelo Decreto nº 3600 foi elevada à categoria de Grupo Escolar
Getúlio Vargas. Pelo Decreto nº 1787/83 de 14/05/83 publicado no DOE nº 1569 de 01/07/83.
Pela Resolução 3676/82 de 30 /12/1982 a escola foi autorizada a ministrar o ensino de 1ª a
8ª série.
No ano de 1984 a Escola apresentou seu plano de Implantação, homologado pelo Senhor
Secretario de Estado da Educação, conforme Resolução 7045/84 de 27 de Setembro de 1984.
Em 1985 a Escola teve o reconhecimento de Curso de 1º Grau conforme Resolução nº
797/85 de 16/02/1985.
A partir de 29/03/1999, sofreu mudança de nomenclatura por força da LDB nº 9394/96 e
passou a denominar -se ESCOLA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS - ENSINO
FUNDAMENTAL, nos termos da Deliberação nº 003/98 do CEE e Resolução nº 3120/98
DG/SEED que reformula a nomenclatura dos Estabelecimentos de Ensino nos termos da nova LDB
passando daí em diante a ministrar somente as quatro ultimas series do Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª
séries ).
Em 04/07/02 pela Res. 2727/02 – DOE. 6290 de 09/08/02 foi Renovado Reconhecimento do
Curso de Ensino Fundamental.
3.2. Dados do Estabelecimento de Ensino
3.2.1 - O Espaço físico
A escola está construída num terreno de propriedade da Prefeitura Municipal de Engenheiro
Beltrão, o prédio é de propriedade do Estado e administrado pelo Estado. A pedido da Secretaria de
Educação está sendo providenciado o Termo de sessão do imóvel que está em nome da Prefeitura
para o Estado, numa área de 4.029.50m2 – área construída: 660,93 m2
O prédio é composto pelos seguintes ambientes:
• 5 salas de alvenaria com 48,00 m2 cada uma
• l sala para laboratório de informática (com 2 laboratórios, Paraná digital e Proinfo)
• 1 sala para diretoria com 15,21 m2
• 1 sala para secretaria com 15,21 m2
• 1 biblioteca com 18,00 m2
• 4 sanitários com 12 m2 cada um
• 1 área coberta com 103,28 m2
• 1 refeitório com 32 m2
• 1 cozinha com 14, 28 m2
• 1 quadra de esportes com 540,96 m2
3.2.2 - Espaços pedagógicos
• Biblioteca
• Laboratório de Informática
• Salas de aulas.
• Quadra de esportes (em más condições)
3.2.3. Ofertas de cursos e turmas
A Escola oferta o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série , contando neste ano letivo com 4
turmas, sendo uma turma de 5ª série, uma de 6ª série, uma de 7ª série e uma de 8ª série.
Modalidade de Ensino Ofertada: 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental - Regular
Número de Turmas no Ensino Regular: 04
Programas de Complementação Curricular : 02
Total de alunos em 2010: 52
Turno de Funcionamento: Manhã
3.2.4 - Caracterização da população atendida
A Escola encontra- se situada num dos Distritos do Município de Engenheiro Beltrão,
distante da sede 12 Km. numa região totalmente agrícola, onde a grande maioria dos alunos são
oriundos da Zona Rural, seus pais são agricultores e trabalhadores na agricultura.
A faixa etária é de 10 a 21 anos, a situação econômica pode ser assim classificada:
10% são de classe média, 50% são de classe assalariada com média de até dois salários mínimos e
40% são pobres, com renda familiar em torno de um salário mínimo. São em sua maioria
considerados brancos e uma pequena quantidade morenos.
A clientela não apresenta alunos com deficiência física e mental comprovada, mas apresenta
alunos com defasagem de aprendizagem bastante acentuada.
São alunos participativos e integrados com o Projeto educativo da Escola.
3.2.5 - Alunos / Pais:
A clientela é composta (2010) por 52 alunos, sendo 22 meninas e 30 meninos. Ao todo são
50 famílias atendidas e integrantes da Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
3.2.6 - Nível sócio econômico dos alunos
O nível sócio econômico é médio baixo. Predominando os de baixa renda, filhos de
trabalhadores da agricultura, assalariados, diaristas e trabalhadores avulso que em algumas épocas
do ano ficam sem serviço. A comunidade não oferece opções de trabalho.
4. – CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BEL TRÃO
4.1 - Localização geográfica
O Município de Engenheiro Beltrão situa -se no 3º Planalto Paranaense ou Planalto de
Guarapuava , e sua subdivisão denomina -se Planalto de Campo Mourão. Localiza- se à margem
esquerda do Rio Ivaí, identificado antigamente como pertencente a região cortada pelo Caminho
dos Índios pré-colombianos, também encravado o conhecido “caminho de Peabiru”.
O loteamento das terras da região deu -se pela Empresa Cia. Melhoramentos Norte do
Paraná, cuja aquisição de grande parte do Quinhão tenha sido adquirida pela Sociedade Técnica e
Colonizadora Engenheiro Beltrão Ltda. Em que o proprietário era o Senhor Alexandre Beltrão.
As terras do Município são cortadas pela Rodovia Campo Mourão – Maringá, no qual, num
dos espigões foi implantado no ano de 1945 um vilarejo em suas margens para a instalação da sede
do quinhão que recebeu o nome de Engenheiro Beltrão em homenagem ao proprietário que era um
engenheiro civil.
Devido à qualidade da terra roxa própria para a agricultura, o desbravamento foi logo
instaurado, no lugar das florestas prosperou grandes plantações de café e cereais.
O pequeno lugarejo era pertencente ao Município de Peabiru e Comarca de Pitanga. Foi
rapidamente povoado por imigrantes vindos dos Estados vizinhos. Foi elevado a categoria de
Distrito Administrativo e Judiciário em 27 de Janeiro de 1951, pela Lei Estadual nº 253, ficando
portanto pertencente ao Município e Comarca de Peabiru.
Em 26 de Novembro de 1954, o Distrito de Engenheiro Beltrão, foi elevado à categoria de
Município, desmembrando -se de Peabiru.
Em conformidade com a Lei Estadual 5709 de 15 de Julho de 1968, em Dezembro de 1969
foi elevado à categoria de Comarca integrando os Municípios vizinhos de Quinta do Sol e Fênix.
Limita -se à norte com o Município de Ivatuba, a Leste com o Município de Floresta, ao sul
com Quinta do Sol, a Oeste com Peabiru e Terra Boa .
4.2 - Dados populacionais
A População do município é oriunda de muitos estados brasileiros, como São Paulo, Santa
Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que imigraram para cultivar as terras férteis próprias
para o plantio de café.
Também conta com uma parte menor de imigrantes italianos, alemães japoneses, portugueses e
poloneses, os quais acrescentaram suas culturas no processo de colonização.
A população de acordo com o senso 2010, é de 13.800 habitantes .
4.3 - Composição da população (origem étnica)
A etnia, segundo pesquisas se comportaram mais ou menos desta forma: 20% são de origem
alemã, vindos dos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e da Alemanha, 25% são de
origem italiana, vindos dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul, 5% são japoneses vindos do Estado de São Paulo e os demais vindos de outros Estados
brasileiros para trabalhar na lavoura.
4.4 - Manifestações Culturais
A cidade não apresenta manifestações artísticas e folclóricas relevantes, apenas festas
populares como em qualquer outra pequena cidade do Estado.
No distrito de Figueira D' Oeste onde a Escola está situada, as Festas Juninas é uma tradição.
4.5 - Aspectos econômicos
A economia do Município baseia -se na agricultura, especialmente no plantio de soja milho e
cana-de-açúcar.
Conta com uma usina de álcool e açúcar de grande porte, Cooperativas COAMO e CEVALE
e pequenos blocos industriais.
Oferece como opção de emprego os ligados à agricultura, na área de confecções e atividades
comerciais.
4.6 - Problemas estruturais da cidade (o que falta)
Como em outras cidades os problemas estruturais são muitos: saneamento básico, moradia,
emprego, lazer, segurança, oportunidade de trabalho para os jovens, etc.
No distrito de Figueira D' Oeste os problemas estruturais são ainda maiores, as condições
de saneamento básico são precárias, oferece poucas opções de emprego, muitos ficam uma boa
parte do ano sem emprego, tendo de fazer temporadas em outras regiões do Brasil, não oferece
nenhuma opção de lazer, não possui sistema de segurança como policiais, delegacia, guarda -
noturno, hospitais, lojas, também não possui farmácias e oferece poucos horários de ônibus, para a
locomoção dos habitantes até a sede do Município.
A maioria dos alunos depende do transporte escolar, pois os mesmos são moradores da Zona
Rural.
4.7 – Opções de lazer na sede do Município
• Lanchonetes/Sorveteria
• Country Club (só para sócios)
• Pesqueiros
• Chácaras de lazer
• A feira do agricultor
4.8 Localização geográfica da Escola
A Escola situa -se no centro do povoado de Figueira D’ Oeste. Próximo à Escola ficam a
Rodoviária, o Posto de Saúde e a Igreja Católica, o que facilita a locomoção dos alunos moradores
da Zona Rural que utilizam ônibus para chegar até a escola.
Os vizinhos são de classe média na maioria, são pessoas de idade superior à 50 anos. O
Distrito conta também com dois estabelecimentos comerciais de pequeno porte (mercearias) que
atendem a população com itens básicos.
5 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO EM 2010
5.1- CORPO DOCENTE
NOME DISCIPLINA FORMAÇÃO
ACADEMICA
ESPECIALIZAÇÃO Situação
Funcional
Aline Reino Castro
Vieira
Educação
Física
Educação
Física
Educação Física PSS
Ana Maria Nunes Bravin História/
Ensino
Religioso
História História QPM lotada
Angelina Maria Marioti
Felício
Geografia Geografia Geografia QPM
S/lotação
Fátima Sebastiana
Aparecida Barelli
Geografia Geografia Geografia PSS
Leila Batista do Couto Inglês/Arte
- Letras Linguística
Aplicada
PSS
Leni Tonhato Geografia Geografia e
História de 1º
Grau
Psicopedagogia PSS
Marília dos Santos
Sestile
Matemática Matemática
Matemática QPM lotada
Regina Lúcia Teodoro Ciências Matemática e
Ciências
Matemática QPM/lotada
Vera Lucia Salamoni
Francisco
Português
Letras Língua Portuguesa QPM lotada
5.2 - Funcionários Administrativos – Agente Educacional I - 2010
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO Situação Funcional
Gislaine Araújo Nilzem
Secretária
Superior completo
QFEB
5.3 - Funcionários de Serviços Gerais – Agente Educacional II - 2010
NOME FUNÇÃO
FORMAÇÃO
SITUAÇÃO
FUNCIONAL
Helena Cunha da Silva Aux. de Serviços
Gerais
Fundamental
completo
QFEB
Rozinei Norberto da Costa Merendeira Fundamental
Completo
PSS
5.4 - Direção:
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
ACADEMICA
ESPECIALIZAÇÃO Situação Funcional
Waldete de Paiva
Pontin Zeferino
Diretora Português Língua Portuguesa QPM
5.5 -Equipe Pedagógica
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
ACADEMICA
ESPECIALIZAÇÃO Situação Funcional
Irene Corte dos Reis
Soares
Professora
Pedagoga
Pedagogia Org. Educacional e
Supervisão Escolar
QPM
5.6 - Alunos matriculados em 2010
Séries Turmas Total
5ª 1 11
6ª 1 15
7ª 1 16
8ª 1 10
TOTAL 4 52
5.7 - Diagnóstico da escola Estadual Getúlio Vargas
A análise da situação da Escola foi elaborada em três momentos. Num primeiro momento,
durante uma reunião pedagógica realizou -se um levantamento de dados com o grupo de
professores. Nesta oportunidade houve espaço para o diálogo e traçou -se paralelos entre a escola
real e a escola ideal. Num segundo momento, realizou -se um questionário que foi respondido em
casa pelo aluno e sua família e num terceiro momento, pelos professores da escola de forma
individual. Desta forma, todos foram incluídos no processo de tomada de decisões da escola.
A escola como um polo irradiador de cultura baseia -se em princípios de construção de
uma cidadania. Desencadeadora de valores que operacionaliza através de projetos socializantes,
promovendo desafios para efetiva participação e engajamento de todos envolvidos com o processo
de aprendizagem para seu fim único, a valorização pessoal e humana.
Levantamento com o grupo de professores sobre a escola real e a escola ideal.
5.8 - A Escola que temos:
• Uma Escola que está buscando ser para todos;
• que objetiva trabalhar de forma heterogênea para incluir os alunos diferentes;
• Conectada com a realidade do aluno;
• Que parte da realidade do aluno para desenvolver sua prática pedagógica;
• Empenha -se em melhorar o trabalho realizado;
5.9 - A escola que queremos:
• Uma escola onde os professores sejam bem preparados.
• Que prepare o aluno para a vida.
• Que desperte no aluno o gosto de aprender.
• Que os alunos sintam prazer em estudar na escola.
• Uma escola integrada.
• Uma Escola que caminhe com o avanço do mundo moderno;
• Que dê conta das necessidades educacionais do educando;
• Que desenvolva a consciência de valores;
• Uma escola unitária que dê sentido ao que se ensina;
• Que seja emancipadora para formar sujeitos capazes de construir uma sociedade
equilibrada;
• Uma Escola para todos.
• Atualizada;
• Que tenha condições de discutir os problemas com concreticidade.
• Com profissionais capacitados para atender as demandas de uma clientela tão diversificada.
5.10 - A busca de uma escola ideal implica:
• Vivência de valores permanentes;
• Formação de um novo homem, com novos valores;
• Acompanhamento do desenvolvimento científico e tecnológico;
• Valorizar habilidades científicas;
• Integração , participação e ética;
• Prepara -se para encaminhar os educandos para os desafios do mundo;
• Consciência da responsabilidade de preparar para o mercado de trabalho;
• Estar relacionada com a prática de princípios cidadãos;
• Priorizar ações participativas e autônomas com criatividade e criticidade.
5.11 - Por que mudar?
As mudanças fazem parte das coisas do mundo. A vida é movimento. Se tudo muda a escola
precisa mudar. A tecnologia avançou, as empresas evoluíram, surgiram novas profissões, o mercado
de trabalho tornou -se mais competitivo. Constatam -se exigências de outras e novas competências e
habilidades básicas, necessárias para o desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar
aprendendo. Exige -se autonomia intelectual e pensamento crítico e criativo, tanto para prosseguir
estudos, quanto para adaptar -se às ocupações e diferentes situações do novo contexto. Evidencia -
se a necessidade da construção de diferentes significados socialmente reconhecidos como
verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política. Busca -se a
compreensão do significado das ciências, das letras, das artes e do processo de transformação da
sociedade e da cultura. Criou -se uma nova consciência das relações do homem com o seu meio, sua
cultura e sua história. Destaca -se, ainda e cada vez mais, a necessidade da compreensão dos
princípios e valores, bem como do domínio dos fundamentos científicos -tecnológicos que presidem
a produção moderna de conhecimentos, bens e serviços necessários a novas condições de ocupação
e aperfeiçoamento humano.
6. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA - Metas para sanar as dificuldades
A presente proposta foi elaborada com a participação de toda a comunidade escolar. No
inicio de cada período letivo são retomadas as discussões com base em diagnóstico das
problemáticas detectadas no período anterior. A organização tem por base os eixos norteadores:
Gestão Democrática, Proposta Pedagógica e Organização do espaço Físico.
AÇÕES
RESPONSÁVEL CRONOGRAMA
Discutir com a Equipe Escolar as
necessidades da escola;
Direção Início do período letivo
Definir coletivamente objetivos e
metas comuns à escola como um todo.
Direção Semana pedagógica, antes do
período letivo
Dar unidade ao processo de ensino,
integrando as ações desenvolvidas seja
na sala de aula ou na escola como um
todo, seja em suas relações com a
comunidade, na implementação do
currículo escolar proposto na Proposta
Pedagógica.
Direção, Equipe
Pedagógica e docentes
Fevereiro a dezembro
Estabelecer princípios orientadores do
trabalho dos professores e dos
funcionários de maneira que todos se
sintam parte importante do contexto
escolar;
Direção Fevereiro
Criar espaços educativos para o
desenvolvimento de talentos;
Direção, Equipe
Pedagógica, docentes e
Durante todo o período letivo
Funcionários
Compor com os professores para
conter a indisciplina;
Equipe Pedagógica e
docentes
Durante todo o período letivo
Definir, de forma coletiva a aplicação
dos recursos recebidos ou angariados
pela Escola
Conselho Escolar e
APMF
Sempre que a Escola receber
verbas ou repasses
Buscar meios para que a Educação
seja melhorada a cada dia;
Direção, Equipe
Pedagógica, docentes e
Órgãos Colegiados.
Fevereiro a Dezembro
Cuidar para que a Escola seja para
cada integrante um espaço de
oportunidade de crescimento (alunos e
Professores);
Direção, Órgãos
Colegiados, Pais e
Comunidade
Durante todo o período letivo
Possibilitar, ao coletivo escolar, a
tomada de consciência dos principais
problemas da escola e das suas
possibilidades de solução, definindo as
responsabilidades coletivas e pessoais,
para eliminar ou atenuar as falhas
detectadas.
Direção, Equipe
Pedagógica e Conselho
de Classe
Bimestralmente nos
Conselhos de Classe
Buscar meios para dinamizar as aulas
de Educação Física; (atividades
culturais, como capoeiras, danças, etc.)
Equipe Pedagógica e
Professores de Educação
Física
Durante o período letivo.
Dentro das possibilidades da escola
continuar o fornecimento de materiais
a alunos e professores.
Direção Fevereiro a dezembro
Conquistar espaços para a instalar a
Biblioteca e o Laboratório;
Direção Inicio do período letivo
Buscar recursos junto à SEED e/ou
outros órgãos do Governo matérias
para o laboratório e livros para a
Biblioteca.
Direção e APMF Início do período letivo
Promover cursos de aperfeiçoamento
para para debater temas educativos
Direção e Equipe
Pedagógica
Grupos de Estudos uma vez a
cada mês.
Respeitar a realidade dos alunos,
buscando tornar a aprendizagem mais
significativa;
Equipe Pedagógica e
Docentes
Fevereiro a Dezembro
Oferecer momentos de integração da
família no ambiente escolar;
Direção e Equipe
Pedagógica
Reuniões mensais
Aproximar os conteúdos da realidade
dos alunos, propondo aulas que
despertem o interesse e a curiosidade;
Equipe Pedagógica e
Docentes
Mostra Pedagógica
Incentivo à atuação das instâncias
colegiadas da escola ( APMF,
Conselho Escolar , Grêmio estudantil e
Conselho de Classe)
Direção e Equipe
Pedagógica
Durante o ano letivo
Encontros da Equipe pedagógica com
os professores para análise e
acompanhamento do rendimento
escolar do aluno, através do Conselho
de Classe
Direção, Equipe
Pedagógica e Docentes
No final de cada Bimestre
Grupos de Estudos voltados para a
formação dos Professores e
Funcionários
Direção e Equipe
Pedagógica
De acordo com o
Cronograma da SEED
Escolha dos alunos e Professores
representante de turma
Direção, Equipe
Pedagógica e Docentes
Fevereiro
Conservação e manutenção
patrimônio Público escolar(instalações
hidráulicas e elétrica, mobiliário, etc.)
Direção e comunidade
Escolar
O ano todo
Buscar parcerias para ampliar os
espaços físicos da escola tais como:
reforma e cobertura da quadra,
ampliação da cozinha, , construção de
um laboratório e uma Biblioteca
Direção e Órgãos
Colegiados
O ano todo
Promoções de festas, visando angariar
recursos para melhoria do ambiente
escolar: pintura, fachada, jardinagem
recursos didáticos, etc
Direção e APMF O ano todo
6.1 - Estrutura Organizacional
A administração da Escola é exercida através de uma ação participativa nos termos do
Regimento Escolar, pela Diretoria e pelo Colegiado. A Diretoria é composta por 01 diretora e 01
Secretaria e o Conselho Escolar.
O pessoal técnico-administrativo deve trabalhar de forma integrada com a Equipe Pedagógica
no que diz respeito aos dados relativos ao processo de aprendizagem dos alunos e à comunicação
aos pais ou responsáveis dos resultados bimestralmente.
Os professores devem buscar o conhecimento de seus alunos sob os diversos aspectos para
atende -los de forma a priorizar as especificidades individuais.
Os auxiliares de serviços gerais, embora executando tarefas aparentemente administrativas,
devem também estar incorporados ao processo educativo, relacionando -se bem com toda a
comunidade escolar.
7. TENDÊNCIA PEDAGÓGICA
A prática escolar tem atrás de si, condicionantes sócio-políticos que configuram diferentes
concepções de homem e de sociedade e consequentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da
escola, aprendizagem, relações professor – aluno, tendências pedagógicas e avaliação etc. É
preciso que haja a definição de tendência pedagógica para que a escola aponte condicionantes
que favoreçam o processo de aprendizagem.
A abordagem Pedagógica da Escola é embasada na Teoria Interacionista presentes na
Pedagogia Histórico- crítica. Essa tendência segue as orientações emanadas pelos gestores da
Secretaria de Estado da Educação para nortear os trabalhos pedagógicos em toda a rede estadual de
ensino.
No que diz respeito à educação, esta teoria busca possibilitar a síntese, levando o aluno a
adquirir uma visão mais clara e unificadora da sociedade, partindo do senso comum ao senso
crítico. Segundo ela, a escola deve garantir a apropriação dos conteúdos escolares e a socialização,
favorecendo a democratização da sociedade, através da participação ativa e organizada do sujeito.
Defende um ensino de qualidade para todas as camadas sociais, pois considera o homem -cidadão,
como o sujeito ativo na educação.
O conhecimento deve ser contínuo (estar ligado às experiências dos alunos) e ultrapassar as
pressões da ideologia dominante, resultando nas trocas entre o sujeito, o objeto e o meio social,
sendo o professor o mediador deste processo.
Como suporte teórico, fundamenta- se principalmente nas teorias de Demerval Saviani,
Guiomar Namo de Mello e Carlos Roberto Jamil Cury, Moacir Gadotti apoiados no pensamento de
Paulo Freire, Max, Engels e Graminsc.
Relacionar teoria e prática é meta, que vem sendo trabalhada, mas que precisa ser revista
constantemente pois, é preciso sempre aliar o conteúdo à realidade da escola, do aluno e da
sociedade para se construir saberes a partir de referenciais atualizados que compactuam com um
mundo globalizado.
Quanto os conteúdos, estes são entendidos como canais para formação do educando, para
construir conhecimento e senso de valores.
Para alcançar o sucesso necessário é preciso não perder de vista a cumplicidade, o
comprometimento e o engajamento pedagógico. É o fazer cotidiano que associado à teoria embasa
as relações humanas, transformando a escola em polo irradiados de cultura e conhecimento.
7.1 - Compromissos com a construção da escola ideal
Com base nos pressupostos pedagógicos queremos uma escola comprometida com o sucesso
do nosso educando. Para isso a Escola fez a seguinte reflexão :
a) - Que sujeitos queremos formar
Queremos formar sujeitos comprometidos com a ética, criativo, conhecedor de direitos e
deveres, com cultura suficiente para continuar o processo de aprendizagem, com ideais de trabalho,
senso de responsabilidade e com possibilidades de pensar no coletivo.
b) - Que Escola queremos construir?
Queremos construir uma Escola:
• Com recursos humanos e materiais básicos para o desenvolvimento de um trabalho
significativo;
• Onde o conhecimento seja a base de sustentação da Escola;
• Com profissionais valorizados e com oportunidade de aperfeiçoar conhecimentos;
• Profissionais com estabilidade;
• Uma escola criativa e comprometida com a transmissão de conhecimentos significativos.
• Que caminhe ao lado avanços do mundo moderno;
• Que não fique presa ao passado;
• Que dê conta das necessidades dos educandos;
• Que ensine valores e atitudes indispensáveis para uma vida digna;
• Organizada ;
• Unitária e que dê sentido ao que se ensina;
• Emancipadora;
• Que forme sujeito capaz de construir uma sociedade equilibrada.
c) - Que educação queremos priorizar?
Uma Educação de qualidade, que venha de encontro com os anseios do educando, voltada
para o conhecimento historicamente acumulado, integral, não classificatória, onde o aluno seja o
centro do processo ou seja o aluno o sujeito principal do processo educativo.
d) - Que avaliação queremos construir?
Uma avaliação global, que avalie o conhecimento progressivo, onde não se prioriza os
instrumentos e que ofereça subsídios tanto para o aluno quanto para o professor para a compreensão
do processo avaliativo.
e) - Que cultura queremos valorizar?
A cultura antes de ser valorizada, tem que ser primeiro respeitada. Depois do respeito
entendemos que todas devem ser valorizadas, principalmente porque o nosso país, é composto por
uma miscigenação e são estas diversas culturas que formou o povo brasileiro.
f) - Que conhecimento queremos trabalhar?
Conhecimentos que deem conta de oferecer ao aluno autonomia, responsabilidade e
liberdade.
g) - Que relações de poder queremos manter?
Entender esse conceito, diz por exemplo, à compreensão do modo como as pessoas são
governadas e como se tem exercido o poder político através das instituições; como as nações
narram os acontecimentos as seu passado de guerra e paz. O conceito de poder é necessário ser
compreendido, tanto em seu aspecto político (monarquia, república) , como em outros aspectos
relacionados com o poder: econômico, ideológico, social, religioso etc. Dentro de uma Instituição
educativa o poder só deve ser exercido por líderes, ou seja, por pessoas com capacidade de pensar
coletivamente.
h) - Que saberes queremos discutir?
• Saberes que dão subsídios para o aluno encarar a vida com dignidade;
• Saberes que ensine a compreender a cultura e o espaço em que se encontra inserido;
• Saberes que dão suporte para compreender e discernir o certo do errado;
• Saberes que ensinem a compreender o que é processo produtivo para si e para a
sociedade.
i) - Autonomia
O que realmente significa autonomia na escola e para a escola?
Para que a escola seja realmente um espaço democrático e não se limite a reproduzir a
realidade sócio -econômica em que está inserida, cumprindo ordens e normas a ela impostas por
órgãos centrais da educação, deve -se criar um espaço para a participação e reflexão coletiva sobre
o seu papel junto à comunidade.
“Assim, torna -se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada de projeto
educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da
educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino.
É essa concepção de projeto político -pedagógico como espaço conquistado que deve constituir o
elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da prática
pedagógica." ( Pinheiro, 1998)”
A autonomia implica também responsabilidade e também comprometimento com as
instituições que representam a comunidade (conselhos de escola, associações de pais e mestres,
grêmios estudantis, entre outras), para que haja participação e compromisso de todos.
É na superação dos problemas da comunidade a que pertence que se conquista a autonomia
da Escola e se estabelece uma identidade própria. Sem a conquista desse espaço não se consegue
autonomia, pois ela não vem de cima para baixo.
Essa autonomia, porém, não deve ser confundida com a apologia de um trabalho isolado,
marcado por uma liberdade ilimitada, que transforme a escola numa ilha de procedimentos sem
fundamentação, ela deve estar pautada nas considerações legais do sistema de ensino, com a
perspectiva de visão de sociedade como um todo.
7.2 – Identificando o aluno atual
O aluno atual com uma gama de dados de informações é questionado, não aceita
manipulação de ideias. Às vezes, desmotiva -se pela lentidão com que se processam as mudanças
em educação enquanto em outras áreas as transformações são mais rápidas.
O contexto contemporâneo exige do aluno e da sociedade uma adaptação aos recursos que a
tecnologia oferece. A expectativa da mudança está na relação direta do desenvolvimento do
aprender a aprender e pensar, resignificando projetos de vida através de uma nova ótica.
MARCO CONCEITUAL
8. CONCEITOS
8.1 -CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes,
e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é o objeto de estudo das
ciências sociais especialmente da sociologia
O homem é um ser em evolução e sua tendência natural é sair do egocentrismo. O homem
tem a necessidade de pertencer a um determinado grupo social, seja a família, a escola, o trabalho
entre outros.
O ser social é regido pelos seus próprios dogmas, preceitos e interdições, por esta
manifestação ele se estrutura como particular e cria sua identidade.
Desde o milagre de seu nascimento, o indivíduo percebe o seu funcionamento e
procedimento, o qual direciona sua convivência em sociedade. A vida em sociedade traz em seu
contexto a disputa pelos bens, disputa essa que jamais se arredará, pelo simples fato de cada ser
humano constituir um universo próprio de desejos maternais, donde a necessidade de regras gerais é
estabelecer limites que possibilitem a não invasão dos direitos individuais.
Pensar a Sociedade, é estabelecer que o homem demanda uma convivência em grupo,
convivência que é permeada por um senso comum, regras comuns, intenções colhidas por um todo
que servem a um único propósito, a sobrevivência do mesmo.
As regras, os preceitos que emanam de pensar coletivo, são postas para o surgimento de uma
cultura única, que determina a solidificação no momento em que o grupo a elege como tal.
Para analisar a sociedade brasileira faz -se necessário refletir sobre as posturas
governamentais, que nos desejos de colocar o Brasil entre os países desenvolvidos vem gerando
uma sociedade crescente de excluídos.
A crise econômica e os conflitos sociais promotores das desigualdades desafiam consciências
e posturas, impulsionando para ações interativas que partem dos mais variados segmentos sociais
organizados, mas que não conseguem concretizar seus objetivos, pela multiplicidade de
pensamentos ideológicos desconectados da realidade, cujos objetivos mudam no percurso do
caminho.
Como educadores nos inquietamos também com rápida evolução da tecnologia que invade a
privacidade e os valores éticos e morais do cidadão, contrapondo -se com os princípios básicos da
consciência tecnológica e dos valores sociais historicamente construídos, criando condutas sociais
desvinculadas e desconhecidas, pois a ênfase está sendo dada à sociedade de consumo.
Para a sociedade que queremos, faz -se necessário proporcionar ações que contribuam para
pleno desenvolvimento dos cidadãos, viabilizando uma sociedade mais esclarecida, que tenha
conhecimento de seu processo histórico e compreenda que as relações que concorrem entre os
indivíduos não são naturais, mas sim construídas historicamente. Uma sociedade que busca
construir oportunidades de participação efetiva de todos os indivíduos que a compõem. Ainda uma
sociedade que combata o individualismo, o conformismo e o consumismo. Uma sociedade em que
se valorize o ser, e não ter.
8.2 - CONCEPÇÃO DE MUNDO
O mundo é um grande laboratório capaz de proporcionar infinitas descobertas que podem
contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento das nossas potencialidades. Quanto mais
pudermos trazer este laboratório para a sala de aula, tanto mais poderemos estar em sintonia com
tudo o que nos cerca. Mais importante que por escolas no mundo é saber por o mundo dentro das
escolas. Portanto é fundamental reconhecer o mundo como um laboratório onde o que conta é o
descobrir e o descobrir -se nele. Nós como educadores, temos claro que a nossa função é
"conscientizar” os alunos da grandeza desta descoberta para o bem comum.
8.3. CONCEPÇÃO DE CULTURA
Tudo é Cultura?
Sim e não, dependendo de usarmos o conceito amplo de cultura ou o conceito restrito.
Considerando, em primeiro lugar, o conceito amplo ou antropológico, cultura é o modo como
indivíduos ou comunidades respondem às suas próprias necessidades e desejos. O ser humano, ao
contrário dos animais, não vive de acordo com seus instintos, isto é, regido por leis biológicas,
invariáveis para toda a espécie, mas a partir da sua capacidade de pensar a realidade que o circunda
e de construir significados para a natureza, que vão além daqueles percebidos imediatamente. A
essa construção simbólica, que vai guiar toda ação humana, da -se o nome de cultura.
A cultura no sentido amplo, engloba a língua que falamos, as ideias de um grupo, as
crenças, os costumes, os códigos, as instituições, as ferramentas, a arte, a religião, a ciência, enfim,
todas as esferas da atividade humana. Mesmo as atividades básicas de qualquer espécie, como a
reprodução e a alimentação, são realizadas de acordo com regras, usos e costumes de cada cultura
particular. Os rituais de namoro e casamento, os usos referentes à alimentação (o que se come,
como se come), o preparo dos alimentos, o tipo de roupa que vestimos, a língua que falamos, as
palavras de nosso vocabulário, tudo isso é regulado pela cultura à qual pertencemos. A função da
cultura é tornar a vida segura e contínua para a sociedade humana. Ela é o "cimento" que dá
unidade a um certo grupo de pessoas que divide os mesmos usos e costumes, mesmos valores
Deste ponto de vista, portanto podemos dizer que tudo o que faz parte do mundo humano é
cultura. Já no sentido restrito podemos verificar que mesmo dentro de um país, existe uma cultura
homogênea e várias culturas que se sobrepõem coexistindo lado a lado. Basta olhar ao nosso redor
para sabermos que há muitas culturas dentro de cada região. No caso do Brasil, temos
contribuições culturais da colonização pelos portugueses, dos povos indígenas que habitavam estas
terras, dos africanos que foram trazidos como escravos, dos imigrantes italianos, alemães,
japoneses, coreanos etc.. O que mantém a unidade, entretanto, entre essas várias culturas, é a
ocupação de um mesmo território, o uso da mesma língua, o compartilhamento de uma mesma
história nacional.
É possível, entretanto, falar também de cultura caipira, cultura rural, cultura sertaneja, cultura
urbana, cultura nordestina, cultura paulista, cultura carioca e assim por diante, apenas considerando
a diversidade geográfica do país e os diferentes tipos de vida de cada um desses grupos.
Ao falar de cultura, é possível fazer um corte no sentido amplo do termo e referir -se também
a alguns aspectos da produção humana, ligados às diferentes práticas artísticas: pintura, dança,
música, teatro, literatura, cinema, vídeo, escultura, entre outras. Essa produção cultural, além do
caráter simbólico que toda cultura tem, existe independentemente das relações utilitárias e
funcionais, ou seja, podemos dizer que elas são inúteis para a nossa vida prática. Um vaso grego,
por exemplo, extrapola o valor utilitário de objeto para guardar água, vinho ou óleo. Esse vaso era
feito para aparecer, para figurar entre as coisas do mundo, apoderando -se da atenção do espectador,
comovendo -o, revelando significados internos que sobrevivem a cada geração. É o reflexo de uma
civilização que prezava a simetria, a beleza ideal, o culto aos deuses, a perfeição do fazer artístico e
artesanal. Portanto, não existe cultura superior ou inferior, o que se tem na cultura é uma
diversidade cultural que precisa ser aceita, valorizada, respeitada e reconhecida como parte do ser
humano.
8.4 - CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O que Conhecimento?
Para que possamos entender o que é conhecimento, vamos traçar o recorte através da
história sobre a compreensão das influências de várias teorias do conhecimento estabelecendo
parâmetros de avaliação, critérios de verdade, objetivação, metodologia e relação sujeito e objeto
para os vários modos de conhecimentos diante da crise da razão que se instaurou no século XX e
que há de se prolongar neste presente século, através dos desafios da construção de uma ética
normativa compatível com as evoluções das descobertas e do conhecimento no campo científico.
Começamos por conceituar o conhecimento: Conhecimento é a relação que se estabelece entre
sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.
Na Grécia Antiga temos várias visões e métodos de conhecimento:
• Sócrates: Estabelecendo seus métodos: ironia e maiêutica.
• Platão – Doxa – A ciência é baseada na Opinião
• Aristóteles – Episteme – A ciência é baseada Observação (Experiência)
I – Teoria do Conhecimento na Antiguidade:
Podemos perceber que os Filósofos gregos deixaram algumas contribuições para a construção da
noção de conhecimento:
• Estabeleceram a diferença entre conhecimento sensível e conhecimento intelectual
• Estabeleceram diferença entre aparência e essência.
• Estabeleceram diferença entre opinião e saber
• Estabeleceram regras da lógica pra se chegar à verdade
II –Teoria do Conhecimento na Idade Média:
• Na Patrística – Temos a tendência da conciliação do pensamento cristão ao pensamento
platônico, sendo seu grande expoente Santo Agostinho.
• Na Escolásticas - Temos a anexação da Filosofia aristotélica ao pensamento cristão, com o
estreitamento da relação Fé e razão, sendo seu grande expoente São Tomás de Aquino.
• Nominalismo – Temos o final do domínio do Pensamento Medieval, com a separação da
Filosofia da teologia através do esvaziamento dos conceitos. Sendo seus expoentes Duns
Scotto e Guilherme de Oclkam.
III – Teoria do Conhecimento na Idade Moderna:
A primeira revolução Científica trouxe várias mudanças para o pensamento, dentre as quais
podemos destacar a mudança da visão teocentrista (Deus é o centro do conhecimento), para visão
antropocentrista (o homem é o centro do conhecimento).
• O racionalismo de. René Descartes – O discurso do Método: A máxima do cartesianismo
“Cogito ergo sun”.
• O empirismo:
• -John Lock – a experiência
• -David Hume – a Crença
• O criticismo kantiano: O conhecimento a priori: Universal e necessário.
• A herança iluminista: A razão.
III – Teoria do Conhecimento na Idade Contemporânea: A Crise da Razão.
O novo iluminismo de Habermas
A razão crítica precisa:
• Fazer a crítica dos limites
• Estabelecer princípios éticos
• Vincular construção a raízes sociais.
O conhecimento não é definitivo. Entre a realidade plena e sua aparência aos nossos sentidos
há uma diferença que o conhecimento científico busca desvelar. Em outras palavras, o real não
apenas o que parece ser, já que sua essência não coincide com sua aparência, até porque tem sua
dinâmica própria, geralmente contraditória. Isso significa que o conhecimento – uma abstração,
uma reconstrução intelectual do objeto, cognoscível (real) elaborado pelo sujeito cognoscente –
tem um caráter provisório; é portanto um estado de aproximação entre o sujeito e o objeto.
A construção do conhecimento fundado sobre o uso crítico da razão, vinculado a princípios
éticos e a raízes sociais é tarefa que precisa ser retomada a cada momento, sem jamais ter fim.
O assunto é por demais amplo e muito bem discutido por vários filósofos. Nossa pretensão foi
apensas de trazer uma reflexão através de um esboço sistemático da história do conhecimento.
Conhecer é construir categorias de pensamento, é “ler o mundo e transformá -lo”, dizia Freire.
A Escola Estadual Getúlio Vargas, segue a concepção de conhecimento definida por
Vygotsky, que afirma que o conhecimento é fruto de uma relação mediada entre o sujeito que
aprende, o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento. Portanto entendemos que o conhecimento
é também construído através das relações de trabalho dos homens. Esse conhecimento é
influenciado pelo modo de produção, gerando uma concepção de homem, ideologia, cultura e
sociedade.
8.5 - CONCEPÇÃO DE HOMEM
Ser provido de qualidades físicas e psíquicas, move e remove situações de acordo com sua
vivência. Dotado de grande bagagem cultural e sentimentos enraizados desde sua origem. Agente
transformador, criativo e capaz de solucionar problemas.
O homem é um Ser diferenciado pelas suas ideias, que, cumulativas, formam a sociedade na
qual vivemos. De acordo com as necessidades impostas pelo meio, o homem pode e poderá,
modificar a realidade em prol de uma vida mais tranquila.
Cabe a cada um manter o equilíbrio emocional, para que o seu próprio mundo seja preservado
e sua espécie não seja extinta.
A escola deve ter o cuidado para não formar homens passivos e submissos, dominados pela
ideologia da mídia, inseguros, sem perspectivas de vida e que não acreditam no seu potencial. A
escola precisa formar um homem que seja transformador da realidade da qual está inserida. Partindo
do pressuposto que ele é um ser histórico, que pode escrever a sua história de maneira crítica,
construtiva, buscando metas que possam ser alcançadas sem prejudicar o meio onde vive. Ter
consciência do desenvolvimento buscando -o com sustentabilidade.
Caminhos: traçar diretrizes que possibilitem o desenvolvimento de consciências críticas,
reflexivas, participativas e transformadoras. Buscar o domínio do conhecimento, o respeito mútuo,
aceitando as diferenças, conquistando sua autonomia e valorização.
8.6 – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A Educação é o meio, que permite ao homem formar -se e construir -se, num ser digno e
consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói a sua cidadania e interage com o
meio, com o outro, e, poderá ou não, transformar a sua vida e a sociedade.
A educação é o instrumento mediador entre o senso comum e o conhecimento científico, mais
atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a criatividade a fim de construir um ser
completo, crítico e pensante, possibilitando um crescimento individual e coletivo
Não podemos ter uma consciência ingênua de que a Educação está desprovida de um caráter
ideológico. A ideologia encontra -se presente no meio educacional, referendando valores da classe
dirigente.
Durante o período colonizador prevaleceu a concepção educacional, dos jesuítas que
impunham as "verdades" do cristianismo.
Nas fases ditatoriais da história, como durante o governo de Getúlio Vargas, predominou um
culto a um nacionalismo exacerbado. No momento em que se implantou o regime militar, com toda
uma carga ideológica voltada para a segurança nacional, a Educação voltou -se para o tecnicismo,
estimulando um conhecimento fragmentado e acrítico.
Na década de 90, busca -se a qualidade total na Educação, com a consciência do caráter
empresarial que aí se encontra presente.
No momento atual cabe aos educadores, buscar novos caminhos para a Educação,
desmistificando e desvendando a ideologia presente para torná-la um instrumento real de construção
e transformação do indivíduo e da sociedade.
Em resumo, a Educação é o processo de assimilação do saber historicamente construído. O
processo educativo visa o equilíbrio do homem com a natureza. Sendo o homem o centro do
universo, com capacidade infinita de raciocínio o processo educativo deve proporcionar a ele a
integralidade, o respeito ao outro e à natureza, além da compreensão da continuidade da vida. A
educação não é inata ao homem, ela se adquire. A educação tem o dever de proporcionar ao
homem o conhecimento cientifico, compreendendo a ciência como processo em mutação que deve
servir à vida e não às tecnologias. Educar o homem para dominar a maquina e não para ser
dominado por ela.
8.7 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola, termo usado para designar qualquer estabelecimento de ensino, é um espaço de
construção do conhecimento e de valores para o convívio social. Um contexto socializador, gerador
de atitudes relativas ao conhecimento aos professores, aos alunos, às disciplinas, às tarefas e a
sociedade.
Para ROMANELLI, 1985, o processo educativo distingue -se em dois aspectos
independentes : o gesto criador – que resulta no fato do homem estar no mundo e com ele
relacionar -se, transformando -o e transformando -se. E o gesto comunicador que o homem executa
transmitindo a outrem os resultados de sua experiência. Neste sentido a educação é a mediadora
entre o gesto criador e comunicador para dar sua continuidade. Na medida que se transforma, pelo
desafio, aceita o que lhe vem do meio, para o qual se volta sua ação, o homem se educa e na
medida que comunica seus resultados, ajuda a outros homens se educarem.
Portanto as Instituições educativas nasceram da necessidade de as gerações mais velhas
transmitirem às mais novas os resultados de sua experiência e também com o objetivo de preservar
e recriar esses produtos, pois o homem é um ser situado, a educação lhe proporciona o seu
desenvolvimento como pessoa, a história o dimensiona no espaço e num tempo determinado.
A escola, responsável principal do processo educativo, serve para transmitir à maioria da
população os conteúdos culturalmente elaborados.
A socialização do saber, que se dá pela Escola é que constitui sua especificidade. É pela
Escola que se realiza a transformação social.
Para GRINSPUN, 1992, existem diferentes formas de se analisar a Escola, e o objeto de sua
análise é determinado pelas ideias que a sustentam.
A Escola é o elemento de superestrutura ideológica da sociedade de classes e manipulada
pela classe dominante, com vistas à consolidação e à divulgação de sua ideologia e, assim, à
reprodução das condições sociais de produção, que é a própria divisão de classes (GRINSPUN,
1992 : 123)
Para ROMANELLI, l985: ...a Escola tem sido mais usada para fazer comunicados do que para
fazer comunicação e formar o espírito ilustrado e não o espírito crítico e criador. Cedo ela se
transformou numa instituição ritualista, onde o cumprimento de certas formalidades legais tem
valor em si mesmo (...). Na fase Colonial este tipo de ação escolar é também o instrumento do qual
vai servir a sociedade nascente para impor e preservar a cultura transplantada ... serviu para reforçar
as desigualdades.... neste sentido, a escola ajudou a manter privilégios e oportunizou a camada
dominante a ilustrar -se.
O papel da Escola e a posição do indivíduo dentro dela e na sociedade foram ampliando -se
pouco a pouco pela complexidade de vida, aceleração técnico científica e as próprias
transformações econômicas e sociais.
Para GADOTTI, 1980 : 61 , a Educação ministrada na Escola é obra transformadora,
criadora, ora, para criar é necessário mudar, perturbar, modificar a ordem existente. Fazer progredir
alguém significa modificá -lo. Por isso a educação é um ato de desobediência e de desordem.
Desordem em relação a uma ordem dada, uma pré -ordem. Uma educação autêntica re- ordena. É
por essa razão que ela perturba, incomoda. É nessa dialética ordem- desordem que se opera o ato
educativo, o crescimento espiritual do homem. Precisamos de certa incoerência para crescer. Educar
-se é colocar -se em questão, reafirmar -se constantemente em relação ao humano, em vista do mais
humano para o homem. É, portanto nesta dialética de idas e vindas que o processo educativo se
constrói dentro da escola.
8.8 - PAPEL SOCIAL DA ESCOLA
O que é uma escola? São seus muros? Suas salas? Seus professores e alunos? Os
funcionários?
Nada disso é uma escola. Tudo isso junto talvez forme uma escola. Tudo isso e muito mais:
livros, cadernos, conhecimento, ignorância, curiosidade, parcerias... pensemos a escola e cada
escola, como um local onde se corporificam relações de ensino e processos de aprendizagem.
É preciso encarar a escola como uma construção sócio -técnica , um ser heterogêneo, que
reúne seres humanos – professores, alunos, pais, administradores – e não humanos – mesas,
cadeiras, quadros de giz, mimeógrafos e, com sorte, telefone, televisão, vídeos, computadores e
Internet. É este ser heterogêneo que produz conhecimento, que produz a possibilidade de novos
conhecimentos que superam limites e criam, a cada dia, uma nova escola, um novo ensinar e um
novo aprender. Não é cada professor individualmente quem produz novas estratégias de ensino, mas
é também o professor, em rede, inserido no espaço sócio -técnico da escola, em interação com seus
pares, com seus alunos, com máquinas e livros, com os regulamentos, utilizando cada um dos
recursos que o ambiente lhe oferece.
Quem precisa de formação não é o educador individualmente mas a escola, o ser heterogêneo e
complexo descrito acima. É a escola como um todo o ser que tem a função formativa. A escola
precisa formar -se para ser capaz de formar seus alunos.
A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da
palavra. Então, cabe a ela definir -se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua
visão de sociedade. Cabe -lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário
fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar.
Portanto a postura, que Escola Estadual Getúlio Vargas adota em seu PPP em relação ao conceito
de escola é que ela deve trabalhar no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes de
compreender e criticar a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito
ao ser humano.
8.9 – CONCEPÇÃO DE PROFESSOR
“Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo." (FREIRE, 1996, p.115
Professor segundo o Dicionário do Aurélio é aquele que professa ou ensina uma ciência,
uma arte, uma técnica, uma disciplina; mestre.
O conceito de professor sempre esteve associado ao saber. Na representação social, o bom
professor é aquele que domina o conteúdo e o sabe transmitir, e, ainda, para exercer sua função é
necessário que esteja em sala de aula, ou algum outro espaço físico que a substitua. Portanto, nesta
visão, para adquirir conhecimentos, o aluno necessita frequentar uma escola e ter “bons”
professores.
A função de professor é de grande responsabilidade, pois tem que desenvolver no aluno valores
humanos indispensáveis para a sua boa formação, tais como: disciplina, respeito, capacidade de
trabalho, iniciativa, honestidade, cidadania, ética, moral, conhecimento das diferenças individuais,
educação para o convívio social, amor, gratidão, humildade, trabalho em grupo ou equipe, etc.
Moacir Gadotti, diz: Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e
sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores. Os educadores,
numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência
crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores da palavra, dos marqueteiros,
eles são os verdadeiros “amantes da sabedoria”, os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem
fluir o saber - não o dado, a informação, o puro conhecimento - porque constroem sentido para a
vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mais produtivo e
mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindíveis.
Apresenta -se ao professor o conceito de “par mais capaz”, mas pouco se valoriza e se
investe para que o próprio, em contato com pares, tenha momentos de reflexão e de aprendizado.
8.10 – CONCEPÇÃO DE ALUNO
É o sujeito ativo no processo de ensino - aprendizagem. Sujeito que inova, que transforma e
adquire meios, através da educação de refazer o que já está feito, de forma mais ampla e útil
O aluno deve ser um questionador do mundo, do homem, da sociedade e de si mesmo, com o
objetivo de compreender, trabalhar e perpetuar a cultura a qual está inserido. É um ser em formação
que está buscando seu espaço na sociedade e precisa de mediação e auxílio para a construção de
seus conhecimentos.
O aluno apropria -se de conhecimentos científicos, interpreta -os, adequa -os à sua realidade e
desenvolve seu senso crítico através das relações professor/ aluno e aluno/ professor. Ele é o agente
modificador da trajetória da educação e do mundo. Cultivador de meios que levam a um progresso
ativo, dinâmico e sustentador da vida humana.
A maioria dos alunos de hoje vivem em uma sociedade tecnológica e conturbada. Crescem dentro
de um novo ritmo global de vida. São muito mais soltos na estrutura familiar e social, onde
convivem com mais tensões. Desemprego e violência também fazem parte do cotidiano. Para
atender esse aluno, a Escola deve modernizar -se e o professor rever conceitos e procedimentos.
8.11 – CONCEPÇÃO DE CURRICULO
Para entender o que é currículo faz -se necessário primeiramente definir o que é Currículo.
Osowski (1996) nos diz:
O Currículo é um guia para os encarregados de seu desenvolvimento, um instrumento útil para
orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. O Currículo sendo entendido como os
conjuntos de saberes escolares, tramas e redes das e nas relações sociais escolares, campos de
poder, físicos ou pessoais, institucionais ou imaginários que articulados constituem o cotidiano da
escola , expressando e interferindo nas políticas educacionais, assim como impulsionando e sendo
impulsionado pela sociedade. Ele pode ser visto como instrumental capaz de, contraditoriamente,
fazer avançar ou recuar a educação e onde – através das práticas curriculares – são possibilitadas
condições para que se constituam subjetividade explicitas ou implícitas.
Por esta função, não pode limitar -se a enunciar uma série de intenções, princípios e orientações
gerais que distantes da realidade das salas de aula, sejam de escassa ou nula ajuda para os
professores. O Currículo, não deve suplantar a iniciativa e a responsabilidade dos professores,
convertendo -os em meros instrumentos de execução de um plano prévia e determinado.
Percebemos que o Currículo precisa estar inserido a realidade do aluno, do professor e da escola.
De acordo com COOL, 1987, o Currículo é um guia para construção do conhecimento. Os
encarregados de seu desenvolvimento devem utilizá -lo como instrumento útil para orientar a
prática pedagógica da escola, para que esta favoreça aprendizagens significativas para que o aluno
mediante a aquisição do saber construa significados que permita conhecer o mundo físico e social e
potencialize o seu crescimento pessoal.
O currículo escolar, como conjunto de conhecimentos e experiências de aprendizagem
oferecido aos estudantes, passa por vários níveis ou instâncias de elaboração. Fora da escola,
estabelecem -se prioridades a partir da política educacional, organizam -se diretrizes, leis,
orientações e indicações dos conteúdos de ensino; os saberes são selecionados, organizados,
sequenciados e frequentemente detalhados em materiais como livros didáticos. Atuam nesse
processo as autoridades educacionais, as universidades, os autores de livros didáticos, as editoras
etc. Resultante de todas essas discussões e decisões negociadas, o currículo formal - previsto,
documentado, recomendado, que sofreu várias re -elaborações servirá como grande parâmetro para
organizar a ação no ambiente da escola, mas não será exatamente replicado, repassado, ou
distribuído para os alunos. Isso porque a escola não executa simplesmente decisões curriculares
tomadas fora dela; também elabora seu currículo, que é mais do que o recorte de cultura organizado
pare ser distribuído na escola.
a) - Currículo da escola pública
A escola é uma das instituições sociais comprometidas com a transmissão de uma memória
reconhecida como necessária a todos para viver em sociedade. Ao contrário das outras instituições
de memória, o seu acervo não é palpável ou consultável. Ele é dinâmico está em movimento e é
fruto de várias escolhas e embates entre grupos: quais os conhecimentos válidos que devem ser
recuperados, organizados e lembrados por todos.
Os currículos escolares são a face mais visível da intervenção do Estado na Educação. É por
meio deles que se definem sentidos, conteúdos, práticas e finalidades. Como afirma a historiadora
Katia Abud " Os currículos são responsáveis, em grande parte, pela formação e pelo conceito de
História de todos os cidadãos alfabetizados, estabelecendo, em cooperação com a mídia, a
existência de um discurso histórico dominante, que formará a consciência e a memória coletiva da
sociedade." (ABUD, K. Currículos de História e Políticas Públicas, p. 29. ) Como escolha os
currículos contribuem para que algumas passagens sejam lembradas e outras apagadas, para que a
ação de certos grupos e indivíduos integrem a memória de todos e a própria existência de outros
grupos sequer seja mencionada.
b) - A adequação do currículo à realidade escolar
O currículo real, aquele que se desenvolve na escola, toma forma e corpo na prática pedagógica. O
currículo formal é transformado e reorganizado para adequar- se à realidade da escola, articulando
as opções dos professores e as necessidades dos alunos ao tempo das disciplinas no quadro
curricular. à divisão do tempo diário em aulas, aos materiais e recursos disponíveis, às formas de
controle e acompanhamento dos alunos, aos valores preservados e vividos no cotidiano escolar
enfim a todo um modo de vida na escola. Essa reorganização dos saberes a serem ensinados é
também fruto de negociações, opções, decisões que envolvem os educadores e viabilizam a
proposta pedagógica nas condições reais da escola.
c) - Na escola aprende -se mais do que conteúdos sobre o mundo material e social
Em cada escola essas condições estão presentes e interferem na realização do currículo, impondo
cortes, simplificações e ritmo de desenvolvimento aos conteúdos e, ao mesmo tempo, introduzindo
aprendizagens implícitas, que tanto podem favorecer quanto impedir a realização das intenções
educativas declaradas pelos educadores. Essa parcela implícita, ou currículo oculto, vem sendo
insistentemente apontada nos estudos críticos do currículo como de enorme importância na
formação dos educandos, o que torna indispensável compreende -la, explicita -la, buscando tornar a
prática mais coerente com as intenções educativas. Concordando com Santos e Moreira (1995,
p.50), acreditamos que na escola aprende se mais do que conteúdos sobre o mundo material e
social: "adquirem -se também consciência, disposições e sensibilidade que comandam relações e
comportamentos sociais do sujeito e estruturam sua personalidade".
d) - Selecionar saberes relevantes
O currículo, então, determina e orienta o trabalho escolar e é determinado por ele. A escola
participa de sua elaboração ao selecionar e organizar os saberes com vistas à transmissão e
aprendizagem dos alunos. Esta não é uma tarefa meramente técnica, pois é preciso tomar decisões
que envolvem interesses, posicionamentos, sentimentos, conflitos, divergências. Não é simples
selecionar saberes relevantes e preparar citações para sua apropriação; isso implica escolher
conteúdos que tragam para dentro da escola o conhecimento mais avançado, para que os jovens
possam se tornar " contemporâneos de seu tempo", como nos alerta Gramsci; implica também
selecionar conteúdos cuja abrangência explicativa contribua para a compreensão da sociedade e da
cultura em que se vive e da realidade mais ampla.
e) - Sujeitos interagem entre si e com linguagens e saberes
O conhecimento é então compreendido como construção social, segundo os principais autores da
Sociologia do Currículo. Santos e Moreira (1995, p.51) comentam que ele é " produto de
concordância e consentimento de indivíduos que vivem determinadas relações sociais (por exemplo,
de classe, raça e gênero) em determinados momentos". Essa construção, portanto, ocorre pela
interação social e depende do contexto social e cultural, de um referencial comum; sujeitos
interagem entre si e com linguagens e saberes, trazendo para a relação sua cultura e seus
significados.
f) - As mudanças culturais chegam às escolas através dos currículos
Processo e produto do conhecimento estão presentes na construção do conhecimento escolar.
Assim, vai se tornando claro que selecionar conteúdos não é apenas fazer uma lista de
conhecimentos que se transmitem num modelo escolhido a priori, mas que o currículo emerge das
condições reais em que se dá o trabalho com o conhecimento. É nesse sentido que entendemos a
afirmação de Gimeno Sacristán (1996, p.37), em seu estudo sobre escolarização e cultura: As
mudanças culturais chegam às escolas através dos currículos, mas apenas na medida em que se
plasmam em práticas concretas".
Observamos que o Currículo para a educação básica está constituído por relações de poder
que precisam ser identificadas, delimitadas e criticadas; quais os espaços de poder visíveis e
invisíveis existentes no Currículo das escolas responsáveis pela educação básica? (Osowski, 1996).
O Currículo segundo Sacristán além de visível, que se refere as disciplinas, ou matérias,
habilidades, conhecimentos práticos, profissões, ele visualiza um Currículo oculto, diferentes
aprenderes, que não podem ser programados nem avaliados, mas que necessitam estar presentes em
qualquer aprendizagem significativa.
O Currículo precisa deixar de ser visto como uma simples sequência de algumas disciplinas ou
práticas, para se transformar numa situação plena de aprendizagem dos mais diversos aspectos da
vida e da vivência dos mais diversificados valores.
No Currículo, cada disciplina é concebida como um espaço próprio de conhecimento que luta
por quantidade de aulas para poder ter toda matéria dada. (Cunha, 1996, pág.32)
Sabemos, por exemplo, em termos de ensino, que os Currículos organizados pelas disciplinas
tradicionais isoladas, aplicadas ao aluno sem nenhuma ligação entre si desvinculadas da vida
concreta, conduzem o aluno apenas a um acúmulo de informações que de pouco ou nada valerão na
sua vida profissional, principalmente porque o desenvolvimento tecnológico atual é de ordem tão
variada que fica impossível processar -se com a velocidade adequada a esperada sistematização que
a escola requer. (Fazenda, 1991, p.16)
O caminho mais direto para explicar o que entendemos por Currículo consiste em interrogar -
nos sobre as funções que ele deve desempenhar e, para identifica -las, convém recordar e ampliar o
que dissemos anteriormente a propósito da natureza das atividades educativas escolares. Esta
modalidade de educação surge quando a simples participação nas atividades habituais dos adultos,
bem como sua observação e imitação, insuficientes para assegurar aos novos membros do grupo um
crescimento pessoal adequado. As atividades educativas escolares correspondem à ideia de que
existem certos aspectos do conhecimento pessoal, considerados importantes no âmbito da cultura do
grupo, que não poderão ser realizados satisfatoriamente ou que não ocorrerão de forma alguma, se
possível que seja fornecida uma específica, que sejam exercidas atividades de ensino especialmente
pensadas para esse fim. São atividades de ensino que correspondem a uma finalidade e são
executadas de acordo com um plano de ação determinado, isto é, estão a serviço de um Projeto
Educacional do Currículo, sua razão de ser é de explicitar o projeto – as intenções e o plano de ação
– que preside as atividades educativas escolares.
Notamos que é possível questionarmos o Currículo para a escola básica enquanto constituído por
um conjunto de disciplinas, quando na verdade, tais disciplinas são muitas vezes, decorrência e
imposição da nossa sociedade, que precisa de certas formas de pensar, comportamentos ou saberes.
Nessa perspectiva, as disciplinas escolares intervêm na história cultural da sociedade, preparando "a
aculturação dos alunos em conformidade com certas finalidades: é isso que explica sua gênese e
constitui sua razão social" (Chervel, 1990, p.220).
g) - Articulação
Articular o ensino e a aprendizagem implica articular conteúdo e forma, tornando cada vez mais o
ensino favorável à ocorrência da aprendizagem. Isso exige riqueza de situações, experiências e
recursos, para favorecer o processo múltiplo, complexo e relacional de conhecer e incorporar dados
novos ao repertório de significados, utilizando -os na compreensão orgânica dos fenômenos, no
entendimento da prática social.
8.12 - CONCEPÇÃO DE ENSINO
O conceito de ensino faz referência a uma situação ou atividade triádica, isto é, de três
componentes, quais sejam, aquele que ensina, aquele a quem se ensina, e aquilo que se ensina.
Primeira : Quando dizemos que uma pessoa esta ensinando algo a uma outra pessoa,
pressupomos que a primeira saiba (ou domine) o que está ensinando e que a segunda não saiba (ou
domine) o que está sendo ensinado. Se há, porém, apenas uma pessoa em jogo, mais um certo
conteúdo, ou esta pessoa já sabe (ou domina) este conteúdo, em cujo caso não precisa ensina -lo a si
própria, ou esta pessoa não sabe (ou domina) o conteúdo em questão, em cujo caso não tem
condições de ensina -lo a si própria.
Segunda: Para que uma atividade se caracterize como uma atividade de ensino não é necessário
que aquele a quem se ensina aprenda o que está sendo ensinado; basta que o que ensina tenha a
intenção de que aquele a quem ele ensina aprenda o que está sendo ensinado. Esta segunda
conclusão é rica em implicações. Em primeiro lugar, ela implica a existência de ensino sem
aprendizagem (o que poderíamos chamar de ensino mal sucedido). Em segundo lugar, ela sugere
que coisas realmente não ensinam, porque não podem ter a intenção de produzir a aprendizagem.
Terceira: A intenção de produzir a aprendizagem, isto é, a intenção de ensinar, só pode ser
constatada mediante análise do contexto em que certas atividades são desenvolvidas. Se esta análise
tornar razoável a atribuição da intenção em pauta, podemos concluir que pode estar havendo ensino;
caso contrário, seremos forçados a admitir que não esteja.
Segundo Paulo Freire, para ensinar é preciso ter método, respeitar a autonomia do educando,
dialogar e partir do conhecimento que o aluno traz consigo.
8.13 – CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
O termo aprendizagem, pode definido como "aquisição de conhecimentos e de habilidades".
Ou seja, o que as pessoas aprendem, e como elas aprendem e aplicam aquilo que aprenderam
(saber como e saber porquê). Aprender pode, desse modo, ser definido como o aumento da
capacidade de alguém transformar uma ideia em uma ação.
A aprendizagem é considerada por estudiosos como um processo de mudança, resultante de
prática ou experiência anterior, que pode vir, ou não, a manifestar -se em uma mudança perceptível
de comportamento. Muitos psicólogos enfatizam a necessidade de distinguir entre o processo de
aprendizagem, que ocorre dentro do organismo da pessoa que aprende e as respostas emitidas por
essa pessoa, as quais podem ser observáveis e mensuráveis. É um processo interno, pessoal e
intransferível, enquanto ensino, tratando -se de educação formal ou escolar, é a ação direta sobre
ela. Disso resulta que cada educando constrói o seu conhecimento a partir de suas vivencias e
experiências.
Paulo Freire já dizia “aprender é( re) construir pela descoberta” Assim como o espaço está em
permanente reconstrução, o conhecimento deve estar em continuo aprofundamento e ampliação
A questão da aprendizagem pode ser abordada na perspectiva de duas vertentes teóricas
básicas que sustentam os principais modelos: o modelo behaviorista e o modelo cognitivo. O
modelo behaviorista tem seu foco principal no comportamento das pessoas; o modelo cognitivo é
um modelo mais abrangente do que o behaviorista, explicando melhor os fenômenos mais
complexos, como aprendizagem de conceitos e solução de problemas.
Segundo o modelo cognitivo, a aprendizagem ocorre pelo processamento de informações
pelo indivíduo. A teoria da gestalt, precursora do cognitivismo, pesquisa o processo de
aprendizagem por insights O indivíduo que tem um insight vê uma situação de uma nova maneira,
maneira esta que inclui compreensão das relações lógicas, ou percepções das conexões entre meios
e fins, ou seja, o insight caracteriza -se como um processo que, quando completado, dá à pessoa a
impressão de ter subitamente compreendido alguma coisa ou chegado à solução de um problema.
No entanto, no momento atual é importante lembrar a contribuição dos estudos da neurociência,
cujo campo, destacam- se as descobertas e os estudos sobre a plasticidade do cérebro humano.
Considera -se que o desenvolvimento do conhecimento é em cada pessoa um processo espontâneo
que envolve o complexo biológico -psicológico total do corpo, o sistema nervoso e as funções
mentais.
Para Freire, 1979, precisa -se considerar que a aprendizagem requer o processo educativo. A
educação é um processo contínuo na vida do ser humano, daí a necessidade da percepção crítica da
realidade, para que se faça a transformação dessa realidade.
A concepção de aprendizagem adotada pela escola tem por base a pedagogia de Vygotsky,
que define a aprendizagem como um processo histórico, fruto de uma relação mediada e possibilita
um processo interno, ativo e interpessoal.
8.14 – CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA
Habitamos um universo onde os átomos são formados no centro das estrelas, onde a cada
segundo nascem mil sóis, onde a vida é lançada pela luz solar e acesa nos ares e águas dos planetas
jovens, onde a matéria-prima para a evolução biológica é algumas vezes obtida de uma explosão de
uma estrela na outra metade da Via-Láctea, onde algo belo como uma galáxia é formado cem
bilhões de vezes, um Cosmos de quasars e quarks, flocos de neve e pirilampos, onde pode haver
buracos negros, outros universos e civilizações extraterrestres.
O conhecimento continua a ser um bem importante, em qualquer sociedade.
A concepção de ciência é de que ela se constrói historicamente, portanto mutável,
compreendendo -a como a soma dos esforços humanos, em explicar de forma sistematizada a
realidade, portanto: Ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos
metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma
natureza.
Em ciência não há verdades totais e permanentes, não existindo pois conhecimento
definitivo, ao contrário, ele deve estar em permanente re-elaboração, sendo assim:
• Em ciência o conhecimento é racional, isto é, tem exigências de método e está constituído
por uma série de elementos básicos, tais como sistema conceitual, hipóteses,
experimentações definições, etc.
• Não se pode atribuir à ciência a certeza indiscutível de todo saber que a compõe. Ao lado
dos conhecimentos certos, é grande a quantidade de prováveis. Antes de tudo, toda lei
indutiva é meramente provável, por mais elevada que seja sua probabilidade;
• Os conhecimentos são obtidos metodicamente, pois não os adquire ao acaso ou na vida
cotidiana, mas mediante regras lógicas e procedimentos técnicos. São sistematizados, isto é,
não se trata de conhecimentos dispersos e desconexos, mas de um saber ordenado
logicamente, constituindo um sistema de ideias (teoria).
• Verificáveis, pelo fato de que as afirmações, que não podem ser comprovadas ou que não
passam pelo exame da experiência, não fazem parte do âmbito da ciência, que necessita,
para incorporá -las, de afirmações comprovadas pela observação.
• Tem como objetivo explicar o mundo. Observá -lo, formular hipóteses que expliquem os
fenômenos observados, e então testar estas hipóteses em diversas situações para ver se o
mundo se comporta de acordo com elas.
• A ciência não é mera observação dos fenômenos. Busca -se a verdade. Identifica -se, à luz
de um conhecimento disponível, problemas decorrentes dos fenômenos. A percepção de
problemas é uma percepção impregnada de fundo teórico.
• Um fato em si mesmo não tendo relevância alguma para a ciência , não diz nada. Ele passa a
ter relevância, pertinência, quando relacionado a um problema, a uma dúvida, a uma questão
que precisa de resposta.
O que impulsiona o homem em direção à ciência é a necessidade de compreender a cadeia de
relações que se esconde por trás das aparências sensíveis dos objetos, fatos ou fenômenos, captadas
pela percepção sensorial e analisadas de forma superficial, subjetiva e crítica pelo senso comum.
Através desses princípios, a realidade passa a ser percebida pelos olhos da ciência não de uma
forma desordenada, esfacelada, fragmentada, como ocorre na visão subjetiva e a crítica do senso
comum, mas sob o enfoque de um critério orientador, de um princípio explicativo que esclarece e
proporciona a compreensão do tipo de relação que se estabelece entre os fatos, coisas e fenômenos.
8.15 - CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
Vive -se hoje numa sociedade polissêmica, ou seja, caracterizada pela diversidade de
significados, ideias, conceitos, palavras, atitudes, objetos, dentre outras manifestações da vida
humana. Essa mesma sociedade vem sendo chamada de "tecnológica", o que significa que se está
cada vez mais rodeada de artefatos, objetos, bens e símbolos que remetem à tecnologia. Entretanto,
o que é tecnologia? O termo é polissêmico na medida em que lhe é dados vários significados,
dependendo do olhar lançado sobre este fenômeno.
No senso comum, a tecnologia é vista como a expressão material de um processo que se
manifesta através de instrumentos, máquinas, dentre outros, cuja suposta finalidade é melhorar a
vida humana. Esta visão vem sendo bastante difundida principalmente através dos meios de
comunicação que constantemente divulgam produtos e serviços tecnológicos que vieram para
facilitar o cotidiano das pessoas, tornando mais confortável, mais rápida, mais eficiente, mais ágil a
vida das pessoas.
Tais produtos são feitos por empresas que, por sua vez, dão à tecnologia um significado
instrumental. Isto quer dizer que a tecnologia tem o papel de possibilitar o aumento de
produtividade e competitividade, melhorando o desempenho destas, assim como de seus próprios
produtos. Deste ponto de vista, a tecnologia é apontada como uma das forças produtivas que,
juntamente com a força de trabalho, garantem a produção de mercadorias em maior quantidade e
em menor tempo. A sua comercialização proporciona a acumulação ampliada do capital e a
reprodução do capitalismo.
Nesta perspectiva, a tecnologia é pensada de maneira a otimizar o processo produtivo de
bens dirigidos ao mercado de consumo, o qual direciona a produção. Esta visão pragmática e
utilitarista da tecnologia está também presente em outras instâncias da sociedade, tais como, órgãos
governamentais, institutos de pesquisa, ensino e financiamento para o desenvolvimento científico e
tecnológico.
Assim, a tecnologia deve ser entendida como processo que perpassa todas as formações
sociais porque na produção das condições materiais de vida, necessárias a qualquer sociedade, é
imprescindível a criação, apropriação e manipulação de técnicas que carregam em si elementos
culturais, políticos, religiosos e econômicos, constituintes da concretude da existência social. Deste
ponto de vista, tecnologia está intrinsecamente presente tanto numa enxada quanto num
computador.
Quando se fala em tecnologia na educação, logo pensamos em computadores, Internet... Mas
isso é pouco, é reduzir muito o gênio da criação humana. Tecnologia é mais do que isso. Há
tecnologia em cada lápis que usamos, no quadro de giz, nos livros,nos mapas geográficos, nas
cadeiras em que sentamos etc.. Veja só a revolução social que representou a imprensa. Podemos
imaginar uma escola, hoje, sem livros, sem material impresso?
Já não cabe mais ao professor buscar ser o detentor do saber que provê a seus alunos toda
necessidade de informação e de formação. Cabe, isso sim, ser um profissional capaz de buscar esta
informação junto com os estudantes, ter competência para avaliar a informação que encontram e
contribuir para que todos, ele e seus alunos, venham a ser cada dia mais capazes de buscar por si
mesmos as informações de que precisam, para ampliar os conhecimentos de que necessitam.
8.16 - AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA ESCOLA
As tecnologias de informação e comunicação, presentes nesta sociedade vêm assumindo um
duplo papel: funcional – a tecnologia como ferramenta, instrumento, função e normativo a
tecnologia determinando modelos para as relações sociais.
O papel funcional das tecnologias oscila entre a versão otimista de transformação da
sociedade, que afirma o mundo sem fronteiras, a rapidez nas trocas de informação, entre outras, e a
versão pessimista de controle social e político, onde o cidadão passa a ser vigiado e perde sua
privacidade. Nas duas versões é possível identificar a mesma ideologia: a técnica determina o
mundo e as relações humanas.
De forma complementar, o papel normativo das tecnologias está definido pelas regras do
mercado econômico, a partir da ideologia do mercado e sua evolução se dá a partir da
transformação das mídias de massa, mais generalistas, para mídias telemáticas (imagens no
computador), mais individualizadas.
Surge, assim, da conjunção dessas ideologias, o conceito de “sociedade da informação” cuja
doutrina, sustentada pela lógica das técnicas, induz à crença de que o crescimento econômico da
“sociedade da informação” seguramente gera oportunidades sociais.
Para se contrapor a esta lógica das técnicas, é necessário um constante processo de reflexão
crítica sobre o papel das tecnologias de informação e comunicação nesta sociedade, restabelecendo
uma lógica social e cultural, onde as técnicas de informação e comunicação, desenvolvidas para
atender aos interesses do capital, passam a ser o principal canal de interação social para disseminar,
fortalecer e (re)significar as experiências culturais e os movimentos sociais.
O acesso às tecnologias de informação e comunicação amplia as transformações sociais e
desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento. Frente a este
cenário de desenvolvimento tecnológico que vem provocando mudanças nas relações sociais, a
educação tem procurado construir novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do uso
dos novos recursos tecnológicos, resultando em práticas que promovam o currículo nos seus
diversos campos dentro do sistema educacional. A extensão do uso desses recursos tecnológicos na
educação, além de se constituir como uma prática libertadora, uma vez que contribui para inclusão
digital, também busca levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas
tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento das
práticas educacionais.
O tema referente ao uso das tecnologias de informação e comunicação é relevante e, merece
ser considerado por todos aqueles que movimentam o currículo dentro da escola. Esse pensamento
não pode e não deve ser desvinculado do pensamento curricular, isto é, do pensamento pedagógico
quando este se detém na consideração das práticas educacionais.
Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar a apresentação de
conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e impressa mobiliza e oportuniza novas formas de ver,
ler e escrever o mundo. Contudo, é importante que essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a
um procedimento de reflexão crítica que potencialize o pensamento sobre as práticas pedagógicas.
Na esfera de um currículo público, a inserção de novos recursos tecnológicos é capaz de criar
condições para que frutifiquem valores educacionais tais como o do entendimento crítico, o da
colaboração,o da cooperação, o da curiosidade que leva ao saber, e, por fim, os valores éticos de
uma cidadania participativa se contrapondo aos pensamentos e práticas totalizantes, que defendem
receitas únicas. A inserção de novos recursos tecnológicos encurta as distâncias, promove novas
práticas sociais, aproxima dentro do mesmo currículo as esferas político-administrativas das salas
de aula; aproxima as salas de aula entre si, dentro da escola e entre as escolas, numa atividade de
interação solidária com vistas tanto à apropriação do conhecimento quanto à criação de novos
saberes.
Não se trata de tomar “as tecnologias” como os sujeitos das práticas, como se “as tecnologias”
pudessem estabelecer a mediação entre o aluno e o conhecimento, mas, sim, considerar “as
tecnologias” como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas. Os artefatos tecnológicos,
ao aproximarem os sujeitos do currículo numa relação dialógica, quer em torno do conhecimento,
quer em torno da reflexão acerca de uma obra de arte, por exemplo, criam as condições para a
própria prática dialógica em que se constitui o sujeito. Vale dizer, recursos tecnológicos não são os
sujeitos das relações dentro do currículo, mas permitem que os sujeitos se façam ao possibilitar
estas relações. Dada a relevância do tema, torna- se necessário estimular um pensamento contínuo
sobre essas práticas, a fim de que todos os agentes envolvidos sejam capazes de se posicionar de
uma maneira crítica e criativa, com a necessária clareza na hora de fazer as escolhas que conduzirão
as suas práticas.
As tecnologias de informação e a comunicação representa não somente meios que contribuem
com a democratização do conhecimento na escola, como também instrumentos de informação que
ampliam o acesso às políticas e programas, junto à comunidade escolar. As tecnologias disponíveis
nos espaços escolares, em ambientes educativos, nos laboratórios de ciências e de informática, nas
salas de aula possibilitam, além da formação docente, na perspectiva do sujeito epistêmico, que
produz o conhecimento no âmbito das práticas pedagógicas, também o aprimoramento da prática
docente. Revelam -se aqui, os materiais pedagógicos necessários e recursos didáticos encaminhados
para as escolas, a fim de restabelecer propostas de aprendizagem. É o caso dos conteúdos digitais,
das televisões multimídia, dos livros didáticos e paradidáticos, dos computadores e estações de
trabalho, dos jogos e materiais didáticos para uso nas atividades formativas da escola.
Considerando a organização do trabalho pedagógico na escola, entre as possíveis temáticas a
serem consideradas nesse processo de reflexão sobre o uso das tecnologias de informação e
comunicação, destacam- se: o papel de mediação do professor na aprendizagem; o processo de
interação e colaboração em ambientes virtuais de aprendizagem; as mídias impressas e televisivas
presentes na escola e a pesquisa escolar na internet.
8.17 - CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Nunca se falou tanto sobre cidadania, em nossa sociedade, com nos últimos anos. Mas
afinal, o que é cidadania?
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, “cidadania é a qualidade ou
estado do cidadão”, entende -se por cidadão “o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de
um Estado, ou no desempenho de seus deveres para com este”.
No sentido etimológico da palavra, cidadão deriva da palavra civita, que em latim significa
cidade, e que tem seu correlato grego na palavra politikos – aquele que habita na cidade. No sentido
ateniense do termo, cidadania é o direito da pessoa em participar das decisões nos destinos da
Cidade através da Ekklesia (reunião dos chamados de dentro para fora) na Ágora (praça pública,
onde se agonizava para deliberar sobre decisões de comum acordo). Dentro desta concepção surge
a Democracia Grega, onde somente 10% da população determinava os destinos de toda a Cidade
(eram excluídos os escravos, mulheres e artesãos).
Naquela época, e durante muito tempo, a noção de cidadania esteve ligada à ideia de
privilégio, pois os direitos de cidadania eram explicitamente restritos a determinadas classes e
grupos. A definição de cidadania foi sofrendo alterações ao longo do tempo, seja pelas alterações
dos modelos econômicos, políticos e sociais ou como conquistas, resultantes das pressões exercidas
pelos excluídos dos direitos e garantias a poucos preservados, num rico processo histórico.
O fato, é que, modernamente, uma vasta quantidade de direitos já está estabelecida pela
legislação, direitos, esses que alcançam todos os indivíduos, sem restrições que, na verdade,
embora garantidos pela Constituição Federal e pelas leis, o que se verifica, na prática, é uma
reiterada e ostensiva inobservância desses direitos de cidadania contra a maioria da população
excluída dos bens e serviços desfrutados pelas elites.
O grande desafio é portanto, além de incorporar novos direitos aos já existentes, integrar
cada vez um número maior de indivíduos ao gozo dos direitos reconhecidos.
Podemos então, definir Cidadania como um conjunto de Direitos e Liberdades Políticas
Sociais e Econômicas, já estabelecidos ou não pela Legislação. Quanto ao exercício da Cidadania é
a forma de fazer valer os direitos garantidos. Exigir a observância dos direitos e zelar para que não
sejam desrespeitados.
8.18 – CONCEPÇÃO DE TRABALHO
O trabalho, é uma atividade humana intencional que envolve formas de organização,
objetivando a produção de bens e serviços necessários à vida. O homem em toda a sua existência
está voltado para o trabalho, é pelo trabalho que o homem se dignifica como pessoa, se projeta
perante a sociedade e garante sua subsistência e de sua família. Depende intimamente de vários
fatores: cultura, sociedade, homem, mundo, conhecimento, tecnologia, educação, cidadania, ciência,
é necessário que haja um comprometimento para a obtenção dos objetivos. No trabalho e em suas
relações é preciso buscar o despertar do interesse no homem cidadão, do conhecimento para a
construção diferenciada e atualizada, desenvolvendo a mentalidade de homem pensante e criativo,
capaz de interferir na sociedade para buscar não apenas respostas, mas também soluções para os
problemas.
O ser humano é sujeito de complexidade, inserido num contexto de mundo, sua ação, é
objeto de interferência em conceitos socialmente construídos e na natureza. É preciso que o
conhecimento sirva para despertar novas conclusões, primando para a compreensão do viver e
conviver, para interferir no real com vistas à transformação para que o homem não seja apenas um
produto dentro de sua sociedade, mas que sua interferência esteja pautada na ciência e no
conhecimento.
Para que o homem conquiste a cidadania é preciso que a educação forneça subsídios para
que ele desenvolva a compreensão de sua própria existência, compreenda que pelo trabalho é
possível não apenas suprir suas necessidades de consumo, mas também que o trabalho está
diretamente ligado à sua realização pessoal, que esteja motivado para buscar novas alternativas
para atender as demandas , que seu trabalho seja humanizado, que traga satisfação a si e aos outros
e que pelo trabalho, ele conquiste sua independência intelectual e financeira.
É preciso que a Escola, desperte no jovem um novo conceito de trabalho , para que este
compreenda que pelo trabalho, o homem desenvolve a compreensão de si mesmo e a realização
pessoal e é o caminho necessário para a construção da dignidade e da cidadania.
8.19 - CONCEPÇÃO DE VALORES
Por que trabalhar valores na escola?
O grupo de professores considera fundamental o trabalho e a vivência dos valores, porque
em muitos momentos, nossa cultura valoriza muito mais o Ter do que o Ser e em consequência
disso, temos uma desvalorização das questões humanas e uma inversão de valores.
Julgamos que os valores façam parte da essência humana e sua importância precisa ser
despertada e semeada dentro de cada Ser, justamente porque são eles, os valores, que motivam e
enriquecem a nossa vida e nos ajudam a estabelecer relações e vínculos positivos em relação a nós
mesmos e aos outros.
Desta forma, oportunizaremos momentos de aprendizagem, vivência e integração, para
todos os membros da escola vivenciarem experiências de harmonia consigo e com os outros, como
instrumento de sustentação.
A Escola é sempre um laboratório de experimentações fundamentais na vida dos
educandos. Por esse motivo, os valores serão trabalhados de forma interdisciplinar e desenvolvidos
ao longo do ano letivo, de acordo com as sugestões dos membros da Escola.
Os valores que o grupo de professores escolheu para serem trabalhados são os seguintes:
Amor:
Amar é saber doar -se, respeitar e aceitar o outro como ele, é saber ser fraterno e realizar as
coisas com amor e por amor visando o bem estar do próximo e também o nosso. O amor abarca
todos os outros valores e é através dele que construímos uma base para uma melhor convivência,
entre nós seres humanos.
O amor é mola propulsora de outros valores como: a paz, a aceitação, a compreensão, a
entrega, auto -estima, a empatia, o respeito e a responsabilidade.
Responsabilidade:
Ser responsável é cumprir com suas obrigações e lembrando que a cidadania envolve
direitos e também deveres.
É a capacidade de assumir nossas atitudes, comprometendo -se com aquilo que se faz. É ter
consciência dos nossos limites e das consequências de nossos atos. É ser pontual, assíduo e
disciplinado.
Respeito:
O respeito é a base de toda a convivência. Respeitar é valorizar as potencialidades de cada um
respeitando as diferenças. Saber utilizar seus direitos e deveres. Visa ao bom relacionamento entre
todos os envolvidos na comunidade escolar gerando boas atitudes.
Organização:
Ser organizado é ordenar a própria vida e as atividades colocadas em prática. Tudo fica mais
fácil quando há organização. É também estar consciente de seus objetivos, procurando melhorar a
realidade ao seu redor.
União:
A união é fundamental para a realização de um trabalho conjunto, porque unidos somos
mais fortes. Ser unido é saber trilhar com o outro, visando os objetivos propostos, tendo objetivos
comuns e integrando o grupo.
Compreensão:
Ser compreensivo é ter a capacidade de conviver com as diferenças. Devemos ser tolerantes
para melhorar a convivência, desenvolver a paciência, a cooperação e o entendimento.
Participação:
Participar é utilizar seus direitos e deveres através do comprometimento com a escola e a
comunidade. É dividir com os outros, questões que visam o bem comum, acrescentando e
colaborando com o grupo.
Limpeza:
A limpeza do corpo está associada à limpeza da mente e a higiene mental, também requer a
higiene física. É preciso valorizar a limpeza, como um sinal de respeito ao nosso corpo, à nossa vida
e ao ambiente onde convivemos.
Igualdade:
A criança deve aprender que não é a única e que todos temos limitações e qualidades positivas.
Desenvolver o valor da igualdade é nos vermos como irmãos e dividirmos momentos da nossa vida,
independente das nossas diferenças pessoais.
8.20 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Referencial teórico
A denominação "avaliação da aprendizagem", aparece pela primeira vez em 1930 nos
escritos de Ralph Tyler, a quem se atribui a paternidade do termo. Tyler defendeu a ideia de que a
avaliação poderia e deveria subsidiar um modo eficaz de fazer o ensino.
Para Luckese (1996) a avaliação deve ser: "dinâmica", "transformadora" e "dialética".
Dinâmica pois fornece subsídios para que o projeto educativo realize seus fins; transformadora
porque leva o aluno a viabilizar e concretizar o projeto inicialmente proposto e, ainda, dialética pela
mediação e interação entre o saber inicial e os novos conteúdos retidos e melhor elaborados na
relação professor – aluno. Os objetivos desta avaliação visam
auxiliar e também dar uma resposta à sociedade através do processo ensino - aprendizagem e
também dar uma resposta à sociedade sobre a qualidade da educação desenvolvida.
.
Para a pedagogia progressista de conteúdos, a avaliação não é um julgamento definitivo e
dogmático do professor, mas uma comprovação do progresso do educando. (Demerval Saviani).
Dentro da mesma linha de pensamento, a autoridade pedagógica se expressa na sua função de
ensinar sem usar o medo como forma de domínio da turma.
Para Gimeno, a avaliação, estabelece uma relação entre "avaliador" (professor), "produtor"
(aluno) e o produto real. A interação entre esses elementos é que permite a adoção de formas e
procedimentos diversos em conformidade com o objetivo que se avalia.
No processo de auto - avaliação, deve haver a participação do professor e do aluno, não
julgando apenas o grau de aprendizagem alcançado, mas também as necessidades sentidas pelo
grupo. Auto -avaliação neste contexto, assume grande importância pois, capacita o aluno a tornar -
se auto - crítico olhando para dentro de si mesmo e percebendo o quanto realmente conseguiu
absorver. O mesmo se da com o professor, que tem a oportunidade de se questionar e se reorganizar
nas práticas adotadas em sala de aula.
Segundo a visão de Maria Celina Melchior avaliação para ser realmente eficaz precisa ser
dinâmica e participativa baseada no mecanismo de ação - reflexão - ação. Professor e aluno realiza
de forma simultânea promovendo situações e/ou tarefas em que, através do diálogo e da discussão,
se processará a análise crítica.
Segundo HOFFMANN, (1995) "A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação, esta,
que nos impulsiona às novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade e
acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento.
Um processo interativo através do qual educando e educadores aprendem sobre si mesmo e sobre a
realidade escolar no ato próprio da avaliação". Portanto, avaliar significa ação provocativa do
professor desafiando o educando a refletir sobre as situações vividas, a formular e reformular
hipóteses, encaminhando -o a um saber enriquecido, acompanhando o “vir a ser”, favorecendo
ações educativas para novas descobertas.
8.19.1 - Metodologia da avaliação
A avaliação é uma das dimensões do processo de aprendizagem. Há uma íntima relação
entre os processos de formar, ensinar, aprender e avaliar. Como todo conhecimento ocorre a partir
de um saber prévio, o que se deve fazer é avaliar o que o aluno já traz em sua bagagem, deixar que
ele se expresse, para interagir com o que ele já sabe, favorecendo a construção do conhecimento em
seus níveis mais complexos. Dessa maneira, a avaliação vai se incorporando ao trabalho e passa a
ser o acompanhamento do processo de construção de cada aluno. Opõe -se ao modelo classificatório
de "transmitir - verificar - atribuir conceitos", dando lugar à ação, ao movimento, à provocação, na
tentativa de reciprocidade intelectual entre os sujeitos da ação educativa.
Nessa ótica, professores e alunos buscam coordenar seus pontos de vista, trocando ideias,
discutindo -as, reorganizando -as. O processo avaliativo não tem a finalidade de estabelecer
conceitos de aprovação e reprovação. Sua finalidade é verificar o nível de aprendizagem e a
validade do processo. Como a aprendizagem nunca é linear, ela acontece por ensaios, tentativas e
erros, hipóteses, recuos e avanços, o aluno aprende melhor se obtiver as respostas para suas dúvidas
de diversas formas: identificação de erros, sugestões e contra -sugestões, explicações
complementares, revisão de noções básicas. Essa prática é parte integrante do processo educativo e
garante a interação dos elementos nela envolvidos.
O verdadeiro papel da avaliação deve ser concebido como problematização, questionamento,
reflexão sobre a ação. Dessa maneira, ela é impulsionadora da aprendizagem. Seu verdadeiro
sentido está em fornecer ao aluno informações que o ajudem a progredir até a auto -aprendizagem,
mostrando -lhe o estágio em que se encontra e as razões do mesmo, para que utilize esse dado como
guia de auto -direção, que é a meta da educação.
No processo de formulação e reformulação de conceitos, a avaliação deve assumir seu papel de
levar o aluno a tomar consciência de suas dificuldades, compreender o significado do que estuda,
refletir sobre o que está sendo realizado e perseverar até conseguir um grau aceitável de
compreensão. É preciso compreender que todo o processo é também objeto de avaliação, para que
se saiba se a prática adotada em sala está favorecendo a aprendizagem.
A avaliação deve estar articulada com a metodologia de trabalho. Enquanto reflexão crítica
sobre a realidade, deve ajudar a descobrir as necessidades do trabalho educativo, perceber os
verdadeiros problemas para resolve -los e estar comprometida com a promoção da aprendizagem e
do desenvolvimento por parte de todos os alunos, incentivando -os a enfrentar desafios. Ela é
fundamental para provocar intervenção, tendo em vista a melhoria do processo de aprendizagem.
Dessa maneira, vai se caracterizar pelo envolvimento de alunos e professores num diálogo franco,
no sentido de superar as dificuldades encontradas no processo de aprendizagem, em função da
progressão das atividades, do desenvolvimento das competências, do domínio do conteúdo e do
necessário diálogo entre as áreas do conhecimento.
Através do desenvolvimento do espírito de autocrítica responsável e consequentemente da auto -
avaliação contínua, o educador acompanha o que foi feito e identifica o que falta fazer em relação
ao processo. Para tanto, o processo deve ser proposto e não imposto, com a participação conjunta de
professores e alunos, de forma direta ou indireta, conforme o caso.
Para se avaliar concretamente a aprendizagem escolar, não basta a aplicação de diferentes
instrumentos e testes de avaliação. É preciso, antes disso, refletir sobre o homem que a educação
quer promover, o tipo de profissional que quer formar e a sociedade em que desenvolverá suas
atividades.
Avaliar, portanto, não é apenas verificar o que ficou quanto à reprodução de conhecimentos e,
sim, verificar (analisar, problematizar) a produção do conhecimento, a redefinição pessoal, o
posicionamento e a postura do educando frente às relações entre o conhecimento existente numa
determinada área de estudo e a realidade sócio -educacional em desenvolvimento, reforçando seu
caráter processual e integrador.
Acredita -se que a avaliação:
• é um instrumento que possibilita a identificação dos diferentes níveis de aquisição de
conhecimento do aluno e também o nível de eficiência do processo de aprendizagem;
• não é um fim, é um meio, pois não há chegada definitiva, mas, sim, travessia permanente;
• envolve responsabilidade do professor e do aluno;
• possibilita o acompanhamento efetivo do processo de construção do conhecimento, fazendo
as retomadas necessárias;
• registra as manifestações significativas dos alunos como recurso de reflexão sobre a prática
escolar;
• identifica as necessidades dos alunos e do conjunto de alunos;
• É contínua e cumulativa.
A avaliação educacional nesta Escola seguirá as orientações contidas no art. 24 da LDBEN
9394/96, e compreende os seguintes aspectos:
• Investigativa ou diagnóstica - possibilita ao professor obter informações necessárias para
propor atividades e gerar novos conhecimentos;
• Contínua – possibilita a superação das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de
repensar a práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;
• Sistemática - acompanha o processo de aprendizagem do aluno utilizando alguns
• instrumentos como registros em tabelas, listas de controle, diário de classe, e outros;
• Abrangente – contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo -escola do aluno;
• Permanente - permite um avaliar constante na aquisição das competências e Habilidades do
aluno no decorrer do seu tempo -escola;
• Somativa - caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade do
aproveitamento escolar no processo contínuo e permanente.
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos e critérios diversificados, tais como: testes
escritos, atividades significativas que avaliem as competências e habilidades desenvolvidas,
trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos
coletivos e /ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que possam elevar
o grau de aprendizado do educando.
É vedada a avaliação em que os alunos sejam submetidos a uma única oportunidade de
aferição.
O aluno deverá ter acesso às suas atividades avaliativas corrigidas, para saber quais são seus
avanços e necessidades. O professor deve analisar as avaliações realizadas pelos alunos para
aperfeiçoar sua prática pedagógica.
Caberá ao professor, sempre que necessário, buscar novas metodologias de ensino, tornando
a aprendizagem mais significativa para o aluno, o que provavelmente resultará numa melhor
aprendizagem.
Os alunos deverão cumprir com suas responsabilidades, empenhando -se e comprometendo -
se consigo, com os colegas e professores, a fim de superar as dúvidas e as dificuldades que
surgirem.
Dos pais espera -se, que participem das atividades promovidas pela escola das reuniões,
Feiras e Mostras, comparecendo sempre que julgarem necessário e demonstrando interesse pelo
progresso escolar de seu filho.
Serão oferecidas atividades de aprendizagem aos alunos que não alcançarem os objetivos
propostos, buscando recuperar os conteúdos e consequentemente a aprendizagem.
A avaliação está diretamente ligada à concepção de homem, de sociedade e do projeto
político pedagógico da escola.
Os Critérios Gerais da Avaliação serão definidos em cada disciplina de acordo com os
planos de ensino do Professor.
8.20 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
Cada dia mais a escola passa a ter importância fundamental no desenvolvimento das pessoas
e da sociedade, sendo elemento relevante nas transformações sociais. Assim a escola ideal é a que
se volta para a construção de uma cidadania consciente e ativa, oferecendo aos alunos as bases
culturais que lhes possibilitam conhecer a natureza; construir e posicionar -se frente às mudanças e
incorporar -se na vida produtiva.
É imprescindível que se de novo significado ao ensino aos estudantes para que se
relacionem com instituições sociais; produzam e distribuam bens, serviços, informações e
conhecimentos e entrem em sintonia com as formas contemporâneas de conviver.
Nesta perspectiva, novas tarefas são colocadas para a escola, entendida como instituição que
desenvolve prática educativa planejada e sistemática durante período contínuo e ao longo do tempo
na vida das pessoas. Esta nova visão de escola permite pensar em estratégias de implementação de
políticas educacionais, porém, o mais importante é a possibilidade real de poder pensar numa nova
fase: a revisão na formação inicial e continuada de professores.
Melhorar a formação docente implica em rever os aspectos que interferem nesta formação.
A atuação profissional do professor não se limita apenas à sala de aula, sua participação no trabalho
coletivo da escola que se concretiza na elaboração e implementação do projeto pedagógico ao qual
se subordina seu plano de trabalho e na sua colaboração em atividades de articulação da escola com
a comunidade. Para tanto, é necessário que a formação inicial e continuada de professores implique
na aquisição de conhecimentos específicos que lhes permitam exercer plenamente suas atribuições,
superando deficiências e desarticulações.
MARCO OPERACIONAL
9. A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
9.1 - A prática Pedagógica
Os componentes curriculares da Escola Estadual Getúlio Vargas são selecionados a partir
de um amplo processo de discussão nas áreas do conhecimento, sobre a relevância e significação
dos mesmos para a aprendizagem. Dessa forma, esses componentes, que ainda, se apresentam
organizados em disciplinas, se inter-relacionam espontaneamente, à medida que os professores
planejam, executam e avaliam atividades conjuntamente, em uma perspectiva inter e/ou
transdisciplinar do conhecimento.
Quanto às metodologias utilizadas, leva -se em consideração que nenhuma, por si própria, basta
para mobilizar a prática educativa. O que torna cada disciplina coerente e eficaz são,
fundamentalmente, os eixos norteadores e a metodologia adotada pelo professor. É importante
buscar, em cada metodologia, o que se concebe como funcional à práxis adotada.
A intencionalidade da proposta pedagógica, os recursos tecnológicos e logísticos disponíveis e o
processo de avaliação são importantes elementos norteadores, considerando o aluno como agente
"ativo" em sua formação como cidadão ético, moral e crítico.
9.2 - Pressupostos Pedagógicos
A prática pedagógica tem como pressupostos, a visão progressista da educação e correntes
pedagógicas que favorecem o papel do professor como mediador da relação do aluno com o saber
destacando como principal corrente a pedagogia histórico -crítica, adotada como eixo norteador da
Educação Publica do Estado do Paraná cujo objetivo é preparar o aluno para mobilizar os saberes,
atitudes e habilidades para solucionar com eficiência situações diversas da vida.
A visão progressista na educação permite ao educador conduzir o processo de aprendizagem
de forma que o conhecimento não seja simplesmente internalizado, mas sim construído com base no
conhecimento sócio histórico por meio da ação -reflexão -ação.
O professor tem o papel de mediador do conhecimento e orienta o aluno para que os objetivos
de aprendizagem sejam alcançados.
Com base nas concepções apresentada a Escola Estadual Getúlio Vargas, pretende trabalhar a
dinâmica escolar nas linhas de ação a seguir.
10 - OS CONTEÚDOS DE APREDIZAGEM
Os conteúdos escolares são organizados por disciplinas.
Para PIMENTA, 1991, a escola tem através dos conteúdos um meio eficaz de realizar todos
os processos de conhecimentos significativos para uma educação eficiente. Para isso exige -se uma
constante busca, como também o reconhecimento e a compreensão do papel dos agentes educativos
dentro do contexto educacional.
Na implementação do currículo trabalhado na escola por meio dos conteúdos por dentro é
preciso reconhecer destes, na produção da igualdade social a possibilidade de que é pela aquisição
sólida dos conteúdos que a escola pode contribuir para a diminuição das desigualdades sociais.
Trabalhar o currículo através dos conteúdos não significa, em hipótese alguma que o
Professor deva ter conhecimento específico de todos os ramos do saber, nem tampouco retirar do
professor a decisão sobre os conteúdos específicos a serem ensinados. Significa, colocar à
disposição do professor a contribuição de uma ação pedagógica que conduza a democratização do
ensino, onde o trabalho da Equipe Pedagógica é de assessorar o professor no processo de seleção
dos conteúdos de aprendizagem, desenvolvido na relação professor-aluno (PIMENTA,1991: 162)
tendo em vista que a função do Professor não é somente transmitir os conteúdos culturalmente
elaborados, mas também , refletir sobre eles e sobre a sua colaboração na construção da identidade
do aluno enquanto um ser social, político e emocional em formação.
Os conteúdos de aprendizagem contribuem para a compreensão dos processos humanos
envolvidos no desenvolvimento cognitivo e afetivo, na aquisição da linguagem, na aprendizagem,
na inserção social e na construção de identidades.
Com base nestes pressupostos, a Escola pretende mobilizar a equipe escolar, no sentido de
trabalhar o currículo para o desenvolvimento de uma educação escolar significativa, rediscutindo
sempre o currículo escolar adotado, assim como todas as atividades realizadas na escola com a
participação de todos os envolvidos no processo educativo, inclusive a comunidade, colocando -se
também em questão, aberta às críticas, ao diálogo e a reflexão de suas ações.
11. - O PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Planejar não se trata de uma ação tecnicista, formal, burocrática, mas de uma ação
consciente que, a partir das modificações da realidade concreta, se transforma, buscando sempre
melhores condições para seu personagem principal – o aluno. Cada progresso do aluno, uma
modificação para que ele consiga avançar mais, a cada insucesso, uma mudança, para que ele se (re)
encontre no processo e continue a avançar.
Do planejamento fazem parte além da analise da realidade concreta, a definição de metas
(este conteúdo ou atividade , para quê e por quê), a seleção dos conteúdos (o que é necessário
aprender), as opções metodológicas, os critérios de avaliação , mas cada uma dessas ações devem
ser sempre acompanhadas de reflexão, da busca, da adaptação, da mudança, a fim de provocar o
aprimoramento da ação anterior e o ajustamento à realidade.
A ação planejada não é neutra – é compromissada – e torna -se concreta na medida em que
atinge uma consciência coletiva, em que todos os profissionais se comprometem com o aprendizado
do aluno (Garcia, 1985).
Alem desses pressupostos na Escola Estadual Getúlio Vargas o Planejamento é visto como o
trabalho de levantamento de dados, organização de métodos, atividades e etapas, visando alcançar
os objetivos propostos.
Planejar ações na escola, significa levantar quais são os recursos necessários ao que pretendemos,
dividir tarefas, buscar ajuda, acrescentar sugestões apoiando os demais colegas e visando o bem do
grupo. Além disso, organizar os passos dados e prever a duração aproximada das atividades a serem
desenvolvidas, indicando os efeitos esperados e avaliando as estagnações e progressos.
Levamos em consideração que a tarefa primordial da escola é a difusão dos saberes por meio de
conteúdos vivos, concretos e portanto, indissociáveis das realidades sociais.
Dentro da proposta Pedagógica, os conteúdos serão desenvolvidos de forma interdisciplinar que
serão planejados pelo grupo de professores em nível geral e também em reuniões de grupos por
séries.
Nas reuniões pedagógicas, teremos a oportunidade de discutir a importância de determinados
conteúdos, a fim de priorizar os que são fundamentais, buscando técnicas e formas de aplicá -los de
forma mais significativa e integrada à realidade dos alunos.
Cabe ao professor organizar e planejar as situações de ensino e aprendizagem em sua sala de aula e
a escola junto com o professor elabora o planejamento anual de cada disciplina com a participação
de todos os professores. Neste planejamento anual, ficam estabelecidos alguns dos projetos que
serão desenvolvidos ao longo do ano letivo, em cada série.
Recomenda -se ao professor não planejar pensando em um aluno ideal, mas sim no contexto real
de sua sala de aula. Para conhecer o aluno real, se faz necessária uma avaliação diagnóstica, ou
prognóstica, que dirá quem são esses indivíduos, qual é sua perspectiva histórica e cognitiva qual o
nível de conhecimento , o que é preciso aprimorar e o que é preciso modificar.
12- METODOLOGIA
A tarefa mais relevante do professor hoje é organizar o seu ensino porque é exatamente
através disso que a educação escolar se legitima.
Dentro da proposta de metodologia destacam -se algumas ações que nos levarão a transformar
nossos planos em realidade.
A prática educativa da escola visa uma compreensão científica e filosófica da realidade em que se
vive. Essa compreensão se manifesta através da prática social, por meio da aprendizagem, onde se
oportunize ao educando o conhecimento de si mesmo e do mundo que o rodeia.
A Metodologia é o caminho a percorrer para a compreensão explicitação de determinado
assunto indispensável para a formação do educando em sua totalidade, incentivando a busca do
conhecimento, da cidadania, da criticidade e dos valores morais.
Este conhecimento, estará vinculado às necessidades, finalidades e realidade do educando e da
sociedade e os professores darão suporte para essa construção.
Aos educadores, caberá ter clareza nos objetivos a serem alcançados, estabelecendo uma prática
pedagógica para o sujeito e para o grupo, buscando uma mudança. Além disso, deverão
proporcionar aos alunos, atividades que tenham caráter de confronto, desafio e experimentação,
para que o sujeito sinta a necessidade da busca e o prazer do encontro, e seja encorajado a ser, a
conhecer, a fazer e a conviver.
Para isso partiremos dos seguintes princípios:
• que o conhecimento se constrói a partir de conhecimentos anteriores;
• que o conhecimento se dá no sujeito por sua ação sobre o objeto;
• que os sujeitos aprendem em tempos diferentes e na interação com o objeto de estudo;
• que o conhecimento se dá por aproximações sucessivas e não de uma só vez.
• que aprender consiste em adquirir capacidades de analisar, decompor e recompor, aplicando
a síncrese, a análise e a síntese;
• que o sujeito, diante da situação problema, elabora hipóteses explicativas e as rompe através
da formação de novos esquemas mentais;
• que o aluno não aprende na reprodução e na passividade.
• Que a interdisciplinaridade, oferece padrões de qualidade, tornando os conteúdos mais
significativos e integrados.
Quanto à relação professor-aluno, acredita -se que o papel do educador é insubstituível, mas
acentua -se também a participação do aluno no processo. O aluno, com sua experiência imediata
num contexto cultural, participa na busca da verdade, ao confronta -la com os conteúdos e modelos
expressos pelo professor.
O Professor, por sua vez, não se contentará em apenas satisfazer necessidades e carências,
mas buscará despertar outras necessidades, acelerar e disciplinar métodos de estudos, exigir o
esforço do aluno, propondo conteúdos e situações compatíveis com suas experiências de vida para
que o aluno construa sua aprendizagem e participe de forma ativa na construção do seu
conhecimento.
13 - INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação no Ensino Fundamental tem como meta um trabalho de construção conjunta de
conhecimentos, respeitando o desenvolvimento natural e individual do educando, compreendendo
que ele chega na 5ª série ainda criança e ali inicia sua adolescência e a escola vai ter um papel
importante na formação de sua personalidade. Por esta razão, a escola deve oferecer -lhe condições
para seu crescimento físico, emocional e social, de modo que o próprio educando seja agente de
construção de sua história, partindo da realidade de seus conhecimentos ir ampliando suas
potencialidades.
Segundo Luckesi, o que costumamos chamar de avaliação, na realidade, são instrumentos de
coleta de dados para a avaliação. Ou seja, aplicar provas, testes, realizar tarefas, elaborar fichas
individuais, fazer relatório, portfólio, auto -avaliação, entrevistas, não é avaliar, e sim coletar
informações que podem subsidiar a avaliação. Ao fazer uso de determinados instrumentos, o
professor poderá ampliar a sua capacidade de observação, podendo, assim, melhorar a sua prática e
contribuir para aprendizagem dos alunos.
A partir dos instrumentos utilizados, o professor compreende os avanços e retrocessos do aluno,
dando significados às suas conquistas, possibilitando a qualidade da interação entre professor e
aluno. Portanto a Avaliação no Ensino Fundamental, implica num processo de observação e análise
do professor, das descobertas e manifestações dos alunos.
O acompanhamento do ensino-aprendizagem deve ser realizado a partir da definição dos
critérios de cada disciplina, os quais expressam a intencionalidade do trabalho do professor.
Portanto, os critérios da disciplina estão voltados para o conteúdo da disciplina e são decorrentes da
intencionalidade do trabalho de cada professor em relação aos seus objetivos e aos seus conteúdos
e, portanto, ao seu plano de trabalho docente. Logo, esses critérios são definidos pelo professor da
série e da disciplina.
Portanto, quanto aos critérios gerais definidos pelo estabelecimento de ensino estes devem ser
pensados sobre alguns questionamentos:
• O aluno apresenta dificuldades conceituais muito significativas que o impossibilitem de
acompanhar a série seguinte? Que diagnósticos foram feitos? Estão registrados? Que
encaminhamentos foram realizados? Houve retomada no plano de trabalho docente? Houve
retorno para os pais/responsáveis e para os alunos? Que avanços foram obtidos ou não?
• O aluno apresenta dificuldades cognitivas significativas que o impossibilitem de
acompanhar a série seguinte (dificuldades, distúrbios, transtornos, necessidades
educacionais especiais...)? Que diagnósticos foram feitos (pedagógicos, psicológicos,
psicopedagógicos, neurológicos...)? Os casos foram discutidos no conselho de classe anual?
Que orientações foram dadas? Há registros? Que ações foram realizadas? Houve adaptações
curriculares? Que avanços foram obtidos?
• O aluno em questão não obteve nota para aprovação, pois não entregou avaliações nem
realizou atividades? (Houve registros individuais na pasta do aluno? E a partir dos conselhos
anteriores, que encaminhamentos foram feitos? Que critérios de avaliação foram usados?
Que instrumentos foram utilizados? Os pais foram comunicados? Que medidas foram
tomadas? Que avanços foram ou não obtidos? Em que sentido isto interferiu na não
aprendizagem e, neste sentido, impossibilita ou não no acompanhamento da série seguinte?)
Cumpre ainda, destacar que: Todos os critérios devem ter como único foco a aprendizagem.
A participação, atitude e comportamento não são critérios e sim possíveis determinantes sobre ela.
É preciso muito cuidado na elaboração de testes e provas. As questões devem ser elaboradas
com clareza, indicando objetivamente a resposta que se quer dos alunos. É inadequado o
procedimento muito comum de complicar a formulação da pergunta, para atrapalhar os alunos (as
famosas “pegadinhas”, em que o aluno erra por não ter entendido a pergunta, embora saiba a
resposta...). Nada deve ser cobrado que não tenha sido intensamente trabalhado durante as aulas. As
provas devem cobrir todos os aspectos trabalhados e não apenas os mais difíceis... E a valoração de
cada questão deve corresponder ao seu grau de complexidade.
Os próprios professores devem elaborar as provas e testes das suas classes, considerando o
que foi efetivamente ensinado e a forma como foi ensinado. Assim, copiar provas já aplicadas ou
questões formuladas em livros didáticos não constitui um procedimento adequado para avaliar a
aprendizagem de determinado grupo. Do mesmo modo que nem sempre é adequado aplicar a
mesma prova para todas as classes da mesma série, a não ser que o trabalho dos professores dessas
classes seja bastante integrado.
13.1 - Procedimentos e critérios para atribuição de notas
• As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade
educativa, inclusive organização do processo fólio e portifólio, que incorporam a ideia de
auto -avaliação individual e grupal.
• A avaliação será realizada no processo ensino-aprendizagem, sendo os resultados expressos
numa escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero)
• O rendimento mínimo exigido para fins de promoção ou certificação deverá corresponder a
aprendizagem mínima de 60% (sessenta por cento) dos conteúdos trabalhadas no decorrer
do processo de ensino e aprendizagem, expresso pela nota 6,0 (seis virgula zero) de acordo
com as Instruções emitidas pela SEED.
• Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de
que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.
• O aluno portador de necessidades educacionais especiais, será avaliado não por seus limites,
mas pelos progressos apresentados no decorrer do processo de ensino e aprendizagem.
14 - ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO TRABALHO DOCENTE
a) Plano de Trabalho Docente - Planejamento e metodologia
O Plano de trabalho docente ou planejamento será feito por etapa letiva sendo que cada
professor é responsável pelo planejamento do trabalho diário a ser desenvolvido em sua turma.
Para desenvolver o currículo e atingir o objetivo de promover a aprendizagem é indispensável
um bom planejamento.
O professor deve elaborar o seu planejamento tendo sempre em mente PARA QUEM se
planeja. Isto significa levar em conta o seu aluno real. A segunda pergunta é o QUÊ ensinar para
esta ou aquela turma. Isto remete ao conteúdo que deve ser selecionado para fazer a ponte entre o
que o aluno já sabe, o que ele precisa aprender e os objetivos que se pretende atingir. Em seguida, o
professor deve estabelecer o COMO proceder para que o aluno supere o patamar em que se
encontra para chegar aonde se deseja . o passo seguinte é a metodologia (de que jeito fazer) para
que o que se planejou seja concretizado, isto implica em prever atividades, problematizar e
formular hipóteses, assim como verificar os recursos materiais que serão necessários.
Assim como não se levanta um prédio sem plantas e cálculos, não se constrói a educação sem
planejamento. A formula para planeja é simples: primeiro define -se os objetivos, pensando nos
interesses e nas possibilidades do aluno. Depois o caminho para alcança -los, com materiais e
espaços, técnicas e tempo disponível. Entre o primeiro e o ultimo ponto é preciso caminhar muito,
mas o professor que faz o percurso encontra a chave do sucesso.
b) Dos recursos didático -pedagógicos
Computadores, Internet, rádio, filmes, livros paradidáticos, pesquisas e excursões são recursos
que deverão ser amplamente utilizados, sobretudo nas disciplinas cujos conteúdos favoreçam o
trabalho, quais sejam: História, Geografia, Língua Portuguesa, Ed. Religiosa e Ciências. Outros
recursos poderão ser acrescentados de acordo com as necessidades e as possibilidades.
d) Dos tipos de aula ministrados
Para o desenvolvimento do fazer pedagógico, a Escola privilegiará, o projeto de aprendizagem
desenvolvido por alunos e professores e todas as formas que favoreçam o trabalho coletivo como
aulas expositivas, seminários, trabalho em grupos, em duplas, etc.
Cada professor dentro na sua disciplina no espaço da sala de aula terá a liberdade de divulgar o
saber de acordo com o seu planejamento, fazendo as alterações que forem necessárias no decorrer
da aula.
E bom lembrar que toda a aula começa muito antes do momento de entrar em classe. Algumas
vezes, é preciso gastar horas para organizar materiais e espaços. Em outras apenas alguns minutos.
Mas sempre existe um esforço para preparar o plano de aula a ser desenvolvido em cada turma e
para cada conteúdo.
e) A Biblioteca como espaço pedagógico
A biblioteca deve oferecer oportunidades de trabalho individual ou coletivo sob a orientação de
seus funcionários e/ou professores que acompanharão seus alunos.
f) Do dever de Casa
As atividades extra -classe representam uma oportunidade de auto -educação, de opção e de
realização pessoal do educando além de reforçar a aprendizagem sobre os conteúdos ministrados.
Cada professor deve planejar junto com seus alunos os exercícios que deverão ser feitos em
casa objetivando a fixação e o enriquecimento do conteúdo estudado.
Cabe ao professor avaliar a quantidade e a periodicidade das tarefas de casa para que este
recurso, de fato, alcance os objetivos propostos.
A lição de casa é importante e deve ser frequente. Entre outras funções a lição de casa dá ritmo
ao estudante e cria uma rotina.
A orientação pedagógica da Escola é que o professor deve dosar o dever de casa para que este
seja agradável e proveitoso.
Cada professor deve usar de sua metodologia para a adoção do dever de casa, lembrando que a
lição de casa deve ser sempre corrigida, pois os alunos se frustram quando o professor dá uma tarefa
que não tem devolução , ficam com a sensação que a lição não tem função de para a aprendizagem
e associam a lição com castigo.
A escola precisa competir com as novas maneiras de se acessar e trabalhar a informação,
preparar o jovem para esse novo mundo em que o concreto e o virtual entrelaçam tornando quando
impossível a sua dissociação, na cultura a mídia tem influenciado de maneira espantosa a vida das
pessoas é ela quem dita conceitos, pré -conceitos, moda, etc. apresenta coisas boas mas também
coisas ruins, e influencia de maneira direta o comportamento das crianças e jovens – não
esqueçamos que a mídia está diretamente ligada ao consumismo porque é o consumo que a
sustenta. É também uma oportunidade de desenvolver o espírito critico. A escola não pode ignorar
o poder da mídia, uma maneira de utilizar a mídia é através do dever de casa – o professor pode
planejar atividades de acordo com filmes ou programas que a TV apresenta.
g) Da fixação dos conteúdos
Além das tarefas para casa, recursos como pesquisas, jogos e exercícios em sala de aula serão
usados para a fixação dos conteúdos.
h) O Livro Didático
O livro didático é apenas um recurso. Sendo o conhecimento uma abstração incompleta e precária
da realidade, a ser construída pelo educando, qualquer livro é apenas uma delas, correspondendo a
compreensão de um autor em um determinado momento. É assim que aluno e professor devem
considerar qualquer livro inclusive o livro didático.
É necessário que aluno e professor utilizem mais que um livro para construir se u conhecimento
diante do que está sendo posto teoricamente. Sendo assim o livro didático é apenas mais um recurso
a ser usado no processo de ensino-aprendizagem consoante com o currículo proposto e o
planejamento do professor.
No ensino das disciplinas no âmbito nacional, estruturado pelo governo federal, há uma
metodologia como forma não simplesmente de apoio pedagógico para os professores, mas material
seguido detalhadamente pela maioria dos docentes, os livros didáticos. Tais materiais, muitas vezes,
influenciam os professores e estes adotam a postura pedagógica de acordo com a forma
organizacional do livro didático. Enfim, o livro didático utilizado pelo professor que transmitirá os
conhecimentos e as possibilidades de ensino em muitas salas de aula. Apesar das inúmeras
transformações no âmbito educacional, o livro didático continua sendo o principal (e muitas vezes o
único) instrumento de ensino para o labor dos professores; a importância dos mesmos é elevada,
uma vez que influenciaram pensam.
i) Do uso de recursos áudio - visuais
Sessões de cinema, dentro ou fora da Escola, TV, vídeo, música (discos e fitas), Sala de
Informática, Laboratório de Ciências, Stúdio da Rádio Escola e retroprojetor são recursos que a
escola de viabilizar para atender aos interesses dos alunos e para o enriquecimento das atividades.
j) Das atividades de Comunicação
Teatro, dramatizações, jograis, músicas e programações de rádio são atividades que estarão
avaliando ou fixando conteúdos ou conceitos e possibilitando o desenvolvimento da comunicação
escrita e/ou oral.
l) Da Seleção dos Conteúdos
O conteúdo é determinado pelas necessidades e interesses dos alunos levando -se em
consideração a realidade dos mesmos, o momento, e a proposta Pedagógica e as Diretrizes
Curriculares.
m) Recuperação
Sendo a avaliação da E.E. Getúlio Vargas deve ser contínua e cumulativa, constará de:
a) provas;
b) pesquisas;
c) seminários;
d) trabalho em equipe;
e) trabalhos individuais.
A recuperação ocorrerá paralelamente ao período letivo e das seguintes formas:
a) repetição pelo professor do conteúdo não aprendido. Em todas as situações de recuperação de
aprendizagem deverá ocorrer: nova avaliação anulando a de resultado insatisfatório, substituindo o
conceito anterior;
b) trabalho em grupo, colocando um aluno monitor para ajudar o colega que apresenta habilidades
não vencidas, nos diversos conteúdos curriculares;
c) exercícios de revisão e fixação com correção e participação do aluno.
n) Atividades Culturais, Sociais e Cívicas
A programação das atividades culturais devem constar no Calendário Escolar, que são:
• Feira de Ciências
• Mostra Literária
• Atividades cívicas.
• Dia do Índio
• Dia da Pátria
• Proclamação da República
• Dia da Bandeira
• Dia Internacional da mulher
• Dia Internacional da consciência negra
• Páscoa
• Dia das Mães ou Festas da Família
• Festa Junina
• Dia dos Pais
• Dia do Estudante
• Dia da Criança
• Dia do Professor
• Dia do negro (20/11)
Objetivos das atividades culturais, sociais e cívicas:
• Socialização;
• Envolvimento das famílias e da comunidade escolar;
• Desenvolvimento da linguagem e do espírito de cooperação;
• Sensibilização para manifestações folclóricas e artísticas em geral.
15. - PRINCÍPIOS DE INTEGRAÇÃO E ENTROSAMENTO ENTR E O TRABALHO
DOCENTE E AS DISCIPLINAS
15.1 - Da Contextualização
A contextualização e a interdisciplinaridade, são aliadas. Podemos entender, que
interdisciplinaridade é a mobilidade dos conhecimentos das mais diversas disciplinas, uma interação
entre saberes, independente de separação por matérias, por exemplo em uma aula de história
podemos nos utilizar dos conhecimentos da literatura, da geografia, da matemática e assim
sucessivamente, fazer interfaces com qualquer disciplina.
O significado de contextualização é:
“... a existência de um referencial que permita aos alunos identificar e se identificar com as
questões propostas. Essa postura não significa permanecer no nível de conhecimento que é dado
pelo contexto mais imediato, nem muito menos para o senso comum, mas visa gerar a capacidade
de compreender e intervir na realidade, numa perspectiva autônoma e desalienante.” ( MEC, 1996)
.
Portanto contextualizar o conteúdo é trazer importância para o cotidiano do aluno, mostrar
que os conhecimentos gerados dentro de uma sala de aula tem aplicação prática na vida das pessoas
como um todo, fazer com que os alunos sintam que o saber não é apenas acumulo de conhecimentos
técnico-científicos mas as ferramentas para enfrentar um mundo de significações.
15.2 – Interdisciplinaridade
Entendemos o enfoque Interdisciplinar, dentro do espaço educacional como uma contribuição
imprescindível para reflexão e o encaminhamento de solução às dificuldades relacionadas ao ensino
e à aprendizagem que tenta investigar a forma de como o conhecimento está sendo colocado no
processo educacional.
Embora, sendo a Escola um espaço de construção do conhecimento, se faz necessário que as
ações educacionais por elas desenvolvidas contribuam na formação de seus educandos por inteiro.
Esta característica se faz necessário para que possam saber lidar com as diversidades do contexto
social em que vivem. Observa -se que a falta de contato do conhecimento com o ensino
ministrado parece ser ainda hoje uma característica bastante acentuada pois, " muito do que se
aprende na escola nada tem a ver com a realidade" (Luck, 1998).
O conhecimento se faz necessário por inteiro, a aquisição de conhecimentos e habilidades
isolados e descontextualizados pouco contribuem para a formação de pessoas capazes de participar
de uma sociedade que torna -se cada vez mais complexa. A busca de soluções por aspectos isolados,
têm elevado o nível de angústia em que vive a sociedade na busca de solução de problemas. (Luck ,
1998).
A Interdisciplinaridade tem como objetivo promover a superação da visão restrita de mundo e
a compreensão da realidade.
O Pensar interdisciplinar parte do princípio de que nenhuma forma de conhecimento é em si
mesma racional. Tenta, pois, o diálogo com outras formas de conhecimento, deixando-se interpretar
por elas". (Fazenda, 1993).
Sabemos que a questão Interdisciplinar desempenha um papel fundamental na realização dos
objetivos dentro de um projeto pedagógico pois pela Interdisciplinaridade forma-se o elo de ligação
entre as disciplinas e os conhecimentos gerando novos conceitos.
A visão Interdisciplinar visa, portanto, estabelecer a ligação para que a cada momento, em que
cada circunstância, se veja o homem por inteiro, reconhecendo a interação lógica entre a dimensão
materialista e espiritualista, corpo -alma..
O elemento fundamental na orientação do trabalho interdisciplinar é promover a compreensão
do conhecimento do sujeito consigo mesmo, com seus pares, com o produto social do seu trabalho e
com a natureza, de modo que este, se veja como um ser global onde alunos e professores participam
do processo. Privilegiando a prática de uma educação em que ambos se visualizem por inteiro, é
possível estabelecer uma mudança de atitude a respeito da formação e ação do homem, quanto aos
aspectos afetivos, éticos, racionais, lógicos e objetivos.
Ao falarmos de Interdisciplinaridade devemos entender que, embora muitos professores ainda
tenham ouvido falar recentemente, ela faz parte do espaço escolar há algum tempo procurando a
superação de um problema que muito aflige os professores – a transmissão do conhecimento.
Portanto a Escola Estadual Getúlio Vargas, entende a Interdisciplinaridade como uma
caminhada de construção do conhecimento significativo e da prática pedagógica eficaz que conduz
a uma nova visão, mas ao mesmo tempo se distancia do sentido de inovação e se caracteriza como
transformação, para que aluno e professor dentro de seu contexto histórico, crie seu próprio
caminho, ampliando sua capacidade de pensar e refletir sobre sua própria realidade.
16 - OS TEMAS SOCIAIS
16.1 – O MEIO AMBIENTE
A questão ambiental vem sendo considerada como cada vez mais urgente e importante para
a sociedade, pois o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso
pelo homem dos recursos naturais disponíveis.
Essa consciência já chegou à escola e muitas iniciativas têm sido desenvolvidas em torno desta
questão, por educadores de todo o País.
Por estas razões, ve -se a importância de se incluir a temática do Meio -Ambiente, permeada em
toda prática educacional.
16.2 – A ORIENTAÇÃO SEXUAL
Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca -se considerar a sexualidade como algo inerente à vida
e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. O papel do homem e da mulher, o respeito
por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos a eles atribuídos em seus relacionamentos, a
AIDS, entre outros, são problemas atuais e preocupantes daí a importância de se incluir Orientação
Sexual nos currículos, permeando todas as áreas e relacionando -o aos demais temas curriculares.
16.3 - MULTICULTURALISMO - PLURALIDADE CULTURAL
Há muito se diz que o Brasil é um país rico em diversidade étnica e cultural, plural em sua
identidade: é índio, afro-descendente, imigrante, é urbano, sertanejo, caiçara, caipira... Contudo, ao
longo de nossa história, têm existido preconceitos, relações de discriminação e exclusão social que
impedem muitos brasileiros de ter uma vivência plena de sua cidadania.
A Escola deve abordar essas questões, enfatizando as diversas heranças culturais que
convivem na população brasileira, oferecendo informações que contribuam para a formação de
novas mentalidades, voltadas para a superação de todas as formas de discriminação e exclusão.
16.4 - EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
O ensino de saúde tem sido um desafio para a educação, no que se refere à possibilidade de
garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos de vida. As experiências
mostram que transmitir informações a respeito do funcionamento do corpo e descrição das
características das doenças, bem como um elenco de hábitos de higiene, não é suficiente para que os
alunos desenvolvam atitudes de vida saudável.
É preciso educar para a saúde levando em conta todos os aspectos envolvidos na formação de
hábitos e atitudes que acontecem no dia-a-dia da escola. Por esta razão, Educação para a Saúde será
tratada permeando todas as áreas que compõem o currículo escolar.
16.5 – ÉTICA
Seria um erro pensar que, desde sempre, os homens têm as mesmas respostas para certas
questões.. Com o passar do tempo, as sociedades mudam e também mudam os homens que as
compõem. Na Grécia antiga, por exemplo, a existência de escravos era perfeitamente legítima: as
pessoas não eram consideradas iguais entre si, e o fato de umas não terem liberdade era considerado
normal. Hoje em dia, ainda que nem sempre respeitados, os Direitos Humanos impedem que
alguém ouse defender, explicitamente, a escravidão como algo legítimo.
O tema Ética, portanto, não é novo, mas é novo ter uma visão que possibilite abrir
discussões sobre este assunto no contexto escolar.
16.6 - CULTURA AFRO BRASILEIRA E INDÍGENA
Ao longo da nossa história, o povo africano e seus descendentes têm contribuído
enormemente para o desenvolvimento de uma cultura brasileira, em seus vários aspectos.
Entretanto, sempre houve, por parte da sociedade do nosso país, o não -reconhecimento e a
discriminação velada dessa contribuição. Certamente com o objetivo de reverter esse quadro, o
MEC estabeleceu, em junho de 2004, Diretrizes Curriculares Nacionais, para a Educação das
Relações Étnico -raciais e para o Ensino de História e da Cultura Afro-brasileira e Africana. O
ensino sistemático de História e de Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, na Educação
Básica, nos termos da Lei 11.645/2008, refere -se aos componentes curriculares de Arte, Literatura
e História do Brasil. As novas disposições legais devem ser observadas pelas Instituições de Ensino
que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira, e, especialmente, por aquelas que
oferecem programas de educação inicial e continuada de professores. Na avaliação das condições de
funcionamento dos estabelecimentos de ensino, será levada em consideração a observância das
referidas Diretrizes.
A lei nº 10.639, de 2003, alterou a LDB e passou a exigir que as escolas brasileiras de ensino
fundamental e médio incluíssem no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira. O fato foi
considerado pelos movimentos de luta dos negros em todo o país como um importante passo.
Sua aplicação prática, no entanto, ainda é desafio para toda a comunidade escolar,
especialmente para os professores: como sair da teoria? Como e onde buscar material? O conteúdo
programático, conforme a lei, incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos
negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando
a contribuição do povo negro na área social, econômica e política pertinente à História do Brasil.
A lei especifica ainda que o assunto referente à temática "História e Cultura Afro -Brasileira"
será ministrado, em especial, nas áreas de Educação Artística, Literatura e História. A lei determina
também que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro como "Dia Nacional da Consciência
Negra".
Sendo assim a Cultura Afro Descendente está inserida na proposta Pedagógica da Escola,
especificamente na disciplina de Literatura, Educação Artística, Educação Física e História, com
conteúdos próprios, metodologia e avaliação, assim como a Cultura Indígena nos termos da Lei
11.645/2008.
16.7 – A EDUCAÇÃO FISCAL
A Educação Fiscal na Escola é uma obrigatoriedade deste momento histórico. A velocidade
com que as mudanças estão ocorrendo em todas as áreas são bastante evidentes e cada vez mais
cresce a consciência de que o conhecimento é a mola mestre do desenvolvimento. Sendo assim a
Educação em seu papel de formadora de indivíduos não pode ficar distante da formação para a
Educação Fiscal, pois a concretização da garantia dos direitos do cidadão, inclui -se direitos
políticos e sociais.
A discussão do tema EDUCAÇÃO FISCAL na escola visa a conscientização da sociedade
quanto a função do Estado em arrecadar impostos e ao dever do cidadão contribuinte em pagar e
fiscalizar a aplicação dos tributos arrecadados pelo Poder Público.
Sendo assim, compreendemos que a Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade
para a função socioeconômica dos tributos e para o desenvolvimento de uma consciência de
cidadania. Procura incentivar as pessoas a compreenderem não só a importância de cumprirem com
suas obrigações tributárias, mas também a de acompanharem a aplicação e gestão dos recursos
públicos pelo governo. Entretanto, para que a transformação social almejada seja bem sucedida
deve pautar -se, necessariamente, em ações educativas de caráter permanente e sistemático, de
modo que possam abranger e mobilizar, gradativamente, todos os setores e camadas da sociedade.
Nesse contexto, dois grupos sociais destacam -se por sua importância. De um lado, o
educador, por sua indiscutível competência para formar cidadãos mais conscientes e participantes
da vida em sociedade. De outro, o funcionário público que, no desempenho de seu papel de cidadão
e também de servidor, deve estar atento para o fato de que, sendo um representante do Estado,
precisa reagir à inépcia da burocracia e faze -la funcionar para o bem da coletividade.
A experiência de países mais avançados apresenta como solução, ou seja, a partir da escola,
disseminar conhecimentos sobre “educação tributária, educando o cidadão para viver em sociedade,
exercendo a plena cidadania”.
Pelo conhecimento as pessoas serão capazes de desenvolver melhor consciência da função
social do tributo. A partir desta consciência estarão aptos a sensibilizar a sociedade para a função
socioeconômica do tributo, para a necessidade de controle social sobre a gestão dos recursos
públicos, a fim de que sua aplicação se faça em benefício da população e do pagamento voluntário
de tributos.
É Importante lembrar sempre a função social do tributo como forma de atuação na
redistribuição da Renda Nacional funcionando como elemento de justiça social. O tributo é um
instrumento que pode e deve ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as desigualdades
sociais.
A Educação Fiscal neste Estabelecimento de Ensino será desenvolvida por meio de mini projetos
em todas as disciplinas do Currículo.
17. - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da Recuperação de Estudos significa reparar o erro como hipótese de construção
do conhecimento, de aceita -lo como parte integrante da aprendizagem possibilitando a reorientação
dos estudos. Ela se dará concomitantemente às avaliações nas quais o aluno não atingiu a média
mínima, realizada de acordo com os objetivos não atingidos.
A recuperação será individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação
de roteiro de estudos com referencia aos objetivos que o aluno deixou de atingir.
Assim, aos alunos que não atingirem a média mínima exigida, será oportunizada a
recuperação de estudos por meio de atividades e instrumentos de avaliação de acordo com o contido
no Regimento Escolar.
A Recuperação estará condicionada a realização de todas as atividades significativas, com
referencia aos conteúdos a serem recuperados ou outras atividades solicitadas pelo professor. Se o
aluno, após todo o processo de recuperação, ainda não obtiver os conhecimentos mínimos exigidos,
será encaminhado ao Conselho de Classe, que opinará sobre os procedimentos a serem utilizados
para superação de suas dificuldades.
17.1 - RECUPERAÇÃO PARALELA
Como a escola utiliza o sistema bimestral de avaliação, entendido como processo, oferece
também a (re) avaliação, na qual alunos e professores tem a oportunidade de retomar os conteúdos
não apreendidos ou não compreendidos.
A chamada recuperação paralela é realizada durante todo o ano letivo, dentro do processo de
ensino.
O ano letivo se inicia em fevereiro e, durante este mês, recomenda -se que os professores
procurem fazer uma revisão dos conteúdos necessários para dar continuidade ao processo. A
recuperação paralela não visa apenas recuperar nota o objetivo maior é recuperar a compreensão
dos conteúdos ministrados.
Como se trata de uma ferramenta de ajuda na composição da nota e no aprendizado do aluno,
não é permitida a falta na recuperação paralela, pois não há reposição e nenhum instrumento de
avaliação terá 2ª chamada.
17.2 - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
De acordo com a Legislação vigente, o aluno terá direito ao aproveitamento de estudos
após a análise de seu Histórico Escolar ou Declaração de detalhada da Instituição de origem
apresentado por ocasião da matrícula.
O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos concluídos com êxito equivalente às
disciplinas constantes da Matriz Curricular deste Estabelecimento de Ensino, de acordo com a
Legislação vigente e o Regimento Escolar aprovado.
17.3 - CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Para a Classificação e Reclassificação este Estabelecimento de Ensino utilizará o previsto no
Regimento Escolar conforme as normas da legislação vigente.
17.4 - MATRIZ CURRICULAR
Fundamentada na Lei nº 9.394/96 e nas normas gerais da Educação e do Sistema de Ensino
Estadual, cada Escola elabora e apresenta, para aprovação a matriz curricular, estruturada na Base
Nacional Comum Parte Diversificada de acordo com a modalidade de Ensino que oferece a
realidade local. A matriz curricular definida para o Ensino Fundamental contempla: 200 dias
letivos, 800 horas o mínimo de horas de efetivo trabalho escolar, jornada escolar de 25 horas/aulas
semanais sendo 05 dias por semana de trabalho efetivo com 05 aulas por dia de 50/minutos, em
regime seriado.
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CAMPO MOURÃO
Estabelecimento:ESCOLA ESTADUAL GETULIO VARGAS – ENSINO FUNDAMENTAL Código: 00057
Entidade Mantenedora : GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
MUNICÍPIO: Engenheiro Beltrão (0750) NRE: Campo Mourão (05)
Curso: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL -5ª / 8ª Séries – Turno : Diurno (Manhã )
ANO LETIVO: 2007 - Implantação Simultânea
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
ÁREAS DO CONHECIMENTO
SÉRIES
5ª 6ª 7ª 8ª
LÍNGUA PORTUGUESA
4
4
4
4 ARTE
2
2
2
2 EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
MATEMÁTICA
4
4
4
4
CIÊNCIAS
3
3
3
3
HISTÓRIA
3
4
4
4
GEOGRAFIA
4
3
4
4
EENNSSII NNOO RREELL II GGII OOSSOO **
1
1
Total da Base Nacional Comum 23 23 23 23
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
2
2
2
2
PARTE
DIVERSIFICADA
TOTAL DA PARTE DIVERSIFICADA
02
02
02
02
TOTAL GERAL DE HORAS/AULAS DO
CURSO
25
25
25
25
NNOOTTAA:: MMaattrriizz CCuurrrriiccuullaarr ddee aaccoorrddoo ccoomm aa LLDDBB nnºº 99339944//9966
* Opcional para o aluno
18. - GESTÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
18.1 - A Biblioteca
Biblioteca, entendida como um espaço onde não apenas o aluno seja frequentador , mas
também professores e a própria comunidade . Deve ser um local privilegiado para a prática
pedagógica. Tem que ser organizada para se integrar com a sala de aula no desenvolvimento do
currículo escolar. Além disso a Biblioteca da Escola Estadual Getúlio Vargas tem como objetivo
despertar no aluno o gosto pela leitura, desenvolvendo -lhes o prazer de ler podendo servir, também
como suporte para a comunidade de Figueira d’Oeste em suas necessidades de informação.
A Biblioteca Escolar é a responsável pela execução de atividades que busquem a identidade
cultural da escola, assim como prioridade nos aspectos significativos da estética, da sensibilidade e
da ética da igualdade, de cada educando.
Portanto este Estabelecimento de ensino registra em se seu PPP o desejo da comunidade
escolar em conquistar um espaço adequado para a implementação da Biblioteca onde os Professores
poderiam atuar em conjunto com um responsável pela Biblioteca na implementação de ações
dinamizadoras.
18.2 – O Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas
Ciência e Tecnologia são elementos essenciais, para a transformação e o desenvolvimento
da sociedade atual. Esta por sua vez tem exigido, um volume de informações muito maior do que
em qualquer época do passado, quer seja para o acesso ao mundo do trabalho, quer seja para o
exercício consciente da cidadania e para as atividades do cotidiano.
A apropriação significativa do conhecimento científico, de modo a contribuir para a
compreensão dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e tempos do planeta, como
um todo dinâmico, como elementos em permanente interação, do corpo humano e sua integridade,
da saúde como dimensão pessoal e social, do desenvolvimento tecnológico e das transformações
ambientais causadas pelo ser humano, são os resultados esperados na área de Ciências do Ensino
Fundamental.
As atividades de laboratório deverão auxiliar o professor no encaminhamento metodológico
dos temas de estudo, propiciando a participação ativa dos educandos para facilitar a compreensão
de conceitos e fenômenos.
Sendo assim, a Escola Estadual Getúlio Vargas, sente -se desprovida deste recurso tão
valioso pois não conta com um laboratório equipado para atender seus alunos. E registra neste PPP
o desejo de conquistar junto à mantenedora espaço físico e equipamentos para a montagem de um
Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas.
18.3 – O Laboratório de Informática Educativa
O Laboratório de Informática da Escola Estadual Getúlio Vargas tem como objetivo
utilizar a informática para construir um cidadão, crítico, reflexivo e capaz de desenvolver -se
interagindo num mundo em evolução constante, sendo assim pretendemos com o uso da informática
na Escola:
• Utilizar a informática como um fator motivacional à permanência do aluno na escola;
• Inserir os alunos no novo contexto de comunicação proporcionado pela informática;
• Enriquecer o planejamento didático -pedagógico, capacitando o corpo docente com uma
nova ferramenta de trabalho e pesquisa (Internet);
• Capacitar o aluno para um novo campo de trabalho na era da informática;
• Proporcionar aos estudantes acesso à tecnologia, promovendo cursos/eventos em horários
ociosos do laboratório;
• Favorecer o uso das mídias para melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
19 . PRINCÍPIOS DA GESTÃO ESCOLAR
A questão da gestão e os novos conceitos que a fundamentam, constituem preocupação
central da Administração Pública da Educação na busca de um novo paradigma.
Acreditamos que só uma administração consciente e responsável será capaz de reconduzir a
escola ao seu verdadeiro papel. Para tanto, é necessário investir na gestão participativa, a fim de
constituir -se um corpo de profissionais verdadeiramente engajados em seu trabalho e acionadores
de uma nova proposta de educação.
Mudanças dessa ordem supõem autonomia e descentralização, por isso a Administração
Pública deve ganhar espaço local. O aumento dos poderes locais supõe ampliação de
responsabilidades e maior preparo dos gestores educacionais.
A gestão escolar assim concebida se configura como uma atividade conjunta dos elementos
envolvidos, em que as responsabilidades são compartilhadas e os objetivos estabelecidos
conjuntamente. Compartilhar com sua equipe e a comunidade os sonhos, as esperanças, as dúvidas
e os anseios surgidos na busca de mudança parece ser uma das formas de construir uma "Nova
Realidade".
A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato
pedagógico. A gestão democrática é uma exigência deste Projeto Político -Pedagógico.
A participação efetiva e ativa dos diferentes segmentos sociais nas tomadas de decisões,
conscientiza a todos de que são atores da história que se faz no dia-a-dia da escola.
Colocar a Escola - e não mais o Governo, a Secretaria de Educação - na liderança da
atividade educacional significa dar à direção das escolas a liberdade, as condições e os estímulos
para tomar iniciativas, zelar pelo funcionamento cotidiano da instituição, buscar apoio e recursos na
comunidade.
É preciso que a sociedade e o poder público sejam parceiros da escola para conjuntamente
realizar o projeto educacional que a Escola se propõe a realizar.
Focalizar a função social da escola e a gestão significa fazer da gestão pedagógica o eixo principal
da organização do processo educativo, da administração central até a unidade escolar, ou seja, diz
respeito à questão pedagógica em todos os níveis – do central à escola. A estratégia, portanto, deve
ser a da reorganização institucional dos sistemas de ensino que leve ao fortalecimento da autonomia
na organização escolar.
A gestão da escola passa a ser, então, o resultado do exercício de todos os componentes da
comunidade escolar, sempre na busca do alcance das metas estabelecidas pelo projeto político
pedagógico construído coletivamente. A gestão democrática, assim entendida, exige uma mudança
de mentalidade dos diferentes segmentos da comunidade escolar. A gestão democrática implica que
a comunidade e os usuários da escola sejam os seus dirigentes e gestores e não apenas os seus
fiscalizadores ou meros receptores de serviços educacionais. Na gestão democrática e participativa,
pais, alunos, professores, funcionários, direção e comunidade assumem sua parte na
responsabilidade pelo projeto de escola.
As possibilidades de organização da sociedade civil, a elevação das demandas por melhor
qualidade de vida e a compreensão mais ampla da educação como um direito e dever de todos
abrem perspectivas para o fortalecimento do sistema educacional.
A descentralização, tem como objetivo último o fortalecimento da organização escolar e
sua maior autonomia, que se constituirá num processo de redefinição do papel das instâncias
centralizadas e de políticas pactuadas com instâncias intermediárias.
O mundo contemporâneo está continuamente submetido aos desafios dos avanços de tecnologia e
da globalização da economia, determinando que a gestão democrática e participativa passe a ser
cada vez mais desenvolvida nas escolas públicas.
Segundo Gadotti (1992), a gestão democrática da escola pública justifica -se por duas razões:
1ª - a escola deve formar para a cidadania e, por isso, ela deve dar exemplo. Portanto, é um passo
decisivo no aprendizado da democracia, estando a escola a serviço da comunidade e buscando criar
um espírito comunitário;
2ª - a gestão democrática da escola pode melhorar o processo ensino-aprendizagem. A participação
na gestão escolar proporcionará melhor conhecimento do seu funcionamento e de todos os agentes e
propiciará um contato permanente entre professores e educandos. A escola tem o aluno como
sujeito da sua aprendizagem.
Para tanto, no papel de articulador, educador da coletividade, o gestor escolar tem de saber
ouvir, alinhavar ideias, questionar, inferir, traduzir posições e sintetizar uma política de ação com o
propósito de coordenar efetivamente o processo educativo. A autonomia e a participação,
pressupostos do projeto político -pedagógico, precisam ser sentidas nos Conselhos Escola -
Comunidade.
O desafio que se coloca é a busca da identidade da escola e do educador, de acordo com seu
contexto, suas características, clientela, sem perder de vista ao mesmo tempo o objetivo mais
amplo: formar cidadãos que atuem e participem na construção de uma nova realidade, uma nova
ordem social.
20. - REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO PEDAGÓGICO
A educação é um processo dinâmico que se modifica em função das mudanças sociais
econômicas e políticas.
A educação está sofrendo transformações profundas, nunca antes a questão educativa esteve tão
evidente na mídia, na política e no senso do cidadão comum. Não se põe em dúvida que uma
sociedade educada com os valores universais baseados no respeito e na dignidade das pessoas é a
garantia para assegurar uma convivência democrática.
A escola é sem dúvida o local incumbido pela sociedade para realizar o processo educativo. E
nossos jovens precisam habitar um espaço escolar onde reine o sonho de um mundo mais humano
cercado de ideias, criatividade e beleza.
Neste contexto, a Equipe Escolar tem que realizar um trabalho integrado, mobilizado forças para a
melhoria constante do processo educativo.
21 - A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES e FUNCIONÁRIOS
Compreendendo que a natureza da escola mudou, hoje não podemos mais ver o educador
como agente reprodutor de um conhecimento adquirido.
Atualmente, a escola é vista como um sistema complexo que atende uma clientela imensa e
diversificada. Para tanto, o educador, hoje, precisa desempenhar tarefas específicas que possibilitem
o funcionamento desse sistema. .
Faz -se necessária a reciclagem da prática educacional que deverá ser feita pelo coletivo dos
educadores. Essa prática implica num exame crítico e cuidadoso do papel da educação e da pratica
pedagógica o educador para a construção de um no projeto social e político mais abrangente.
A formação continuada dos professores visa estimular uma perspectiva crítico - reflexiva, que
possibilite a busca do investimento pessoal, livre e criativo e uma identidade profissional.
Esta formação não se fará somente por acumulações teóricas adquiridas em cursos, mas também
por interações pessoais e troca de experiências partilhadas entre os próprios docentes.
Na Escola Estadual Getúlio Vargas a Equipe Pedagógica é a responsável pela formação de
professores e pretende a partir do ano letivo de 2006 mobilizar um grupo de professores para um
encontro de quatro horas uma vez por mês estabelecido em calendário escolar e fora do horário das
aulas em forma de grupo de estudos, cujo objetivo será atualizar os conhecimentos, viabilizar
trocas de experiências pedagógicas, proporcionar embasamento teórico para implantar experiências
inovadoras e consolidar projetos interdisciplinares.
Os funcionários a exemplo dos professores também terão oportunidade de capacitação por meio
de Grupos de Estudos.
No inicio do período letivo a Equipe de Direção apresentará o planejamento anual detalhado dos
grupos de estudos para Docentes e não Docentes onde conste os temas a serem estudados e
debatidos conforme abaixo especificado.
- Grupos de estudos
definir programa
preparar materiais
Fichas de controle de frequência
Definir o período dos encontros
Programar os registros.
- Reuniões – Semana Pedagógica
Estudo do Projeto Político Pedagógico
Conhecimento do Currículo Escolar
Conhecimento do Currículo da disciplina
Planejamento anual
Conhecimento do livro didático adotado
Plano de aulas das primeiras semanas
Definir o cronograma e os temas para a Educação continuada
- A Educação continuada
Cada vez mais a escola passa a ter importância fundamental no desenvolvimento das pessoas
e da sociedade, sendo elemento relevante nas transformações sociais. Assim, a escola ideal é a que
se volta para a construção de uma cidadania consciente e ativa, oferecendo aos alunos as bases
culturais que lhes possibilitam conhecer a natureza; construir e posicionar- se frente às mudanças e
incorporar -se na vida produtiva.
É imprescindível que se dê novo significado ao ensino aos estudantes para que se
relacionem com instituições sociais; produzam e distribuam bens, serviços, informações e
conhecimentos e entrem em sintonia com as formas contemporâneas de conviver.
Nesta perspectiva, novas tarefas são colocadas para a escola, entendida como instituição que
desenvolve prática educativa planejada e sistemática durante período contínuo e ao longo do tempo
na vida das pessoas. Esta nova visão de escola permite pensar em estratégias de implementação de
políticas educacionais, porém, o mais importante é a possibilidade real de poder pensar numa nova
fase: a revisão na formação inicial e continuada de professores.
Melhorar a formação docente implica em rever os aspectos que interferem nesta formação.
A atuação profissional do professor não se limita apenas à sala de aula, sua participação no trabalho
coletivo da escola que se concretiza na elaboração e implementação do projeto pedagógico ao qual
se subordina seu plano de trabalho e na sua colaboração em atividades de articulação da escola com
a comunidade. Para tanto, é necessário que a formação inicial e continuada de professores implique
na aquisição de conhecimentos específicos que lhes permitam exercer plenamente suas atribuições,
superando deficiências e desarticulações.
22. - TRABALHO COLETIVO - RELAÇÕES DE TRABALHO
Para que haja um bom relacionamento dentro de qualquer instituição de trabalho é necessário
que as pessoas envolvidas estejam abertas a reflexão , aos diálogos, que se auto -avaliem,
respeitando os pontos positivos e negativos.
A escola é como uma orquestra. Cada professor e cada funcionário deve trabalhar em
harmonia com seus colegas, senão o grupo desafina.
É preciso que haja sempre pensamento coletivo, respeito mutuo, troca de ideias, ouçam sugestões
nas tomadas de decisões. Que nunca digam “eu fiz”, mas “nós fizemos”.
O Gestor Escolar é o elemento base do trabalho coletivo. Portanto ele deve promover :
• Momentos de reflexão coletiva;
• Encontros de todos os funcionários;
• Trabalhos interdisciplinares através de projetos envolvendo todos;
• Troca de ideias, experiência e sugestões;
• Palestras para alunos, funcionários e comunidade com temas atuais;
• Envolvimento escola x comunidade para melhorar o processo ensino-aprendizagem.
• Trabalhar com os temas importantes como limites, valores, respeito, drogas, sexualidade,
trabalho e consumo, saúde, ecologia, família, etc.
O Coordenador Pedagógico deve ajudar cada professor no seu planejamento individual,
oferecendo subsídios pedagógicos e materiais.
23. PRÁTICA TRANSFORMADORA
23.1 O que a escola pretende do ponto de vista político pedagógico
A finalidade da escola é promover aspectos de crescimento pessoal considerados
importantes para o aluno, o que não ocorre sem ações especificamente pensadas para esse fim.
Essas atividades caracterizam -se por ser a intenção de responder a um planejamento sistematizado
e orientado para a ação educativa e o instrumento guia destas atividades é o Projeto Político
Pedagógico.
Devemos nos mobilizar pela garantia do acesso e da permanência do aluno na escola. Não
basta esperar por soluções que venham verticalmente dos sistemas educacionais. Urge criar
propostas que resultem de fato na construção de uma escola democrática e com qualidade social,
fazendo com que os órgãos dirigentes do sistema educacional, possam reconhece -la como
prioritária e criem dispositivos legais que sejam coerentes e justos, disponibilizando os recursos
necessários à realização dos projetos em cada escola. Do contrário, a escola não estará efetivamente
cumprindo o seu papel, socializando o conhecimento e investindo na qualidade do ensino. A escola
tem um papel bem mais amplo do que passar conteúdos. Porém, deve modificar a sua própria
prática, muitas vezes fragmentada e individualizada, reflexo da divisão social em que está inserida.
Para que a escola seja realmente um espaço democrático e não se limite a reproduzir a realidade
sócio -econômica em que está inserida, cumprindo ordens e normas a ela impostas por órgãos
centrais da educação, deve -se criar um espaço para de participação e reflexão coletiva sobre o seu
papel junto à comunidade.
Assim, torna -se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada de projeto
educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da
educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino.
É essa concepção de projeto político -pedagógico como espaço conquistado que deve constituir o
elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da prática
pedagógica. ( Pinheiro, 1998)
23.2 - Inclusão
A perspectiva da inclusão de todos os alunos estão nos princípios norteadores das ações da
SEED, debatidos por profissionais da educação na construção de diretrizes curriculares onde
apresentam uma linha condutora da universalização ao acesso à escola pública e gratuita para todos.
No passado, o atendimento prestava -se apenas às pessoas com deficiências sensoriais (surdez,
cegueira). Atualmente amplia o atendimento para altas habilidades, superdotados, indivíduos
emocionalmente prejudicados pela desestruturação familiar, sujeitos com deficiências acentuadas de
aprendizagem (dislexia, disgrafia etc).
Há três tendências sobre as formas de praticar o processo da inclusão.
Inclusão condicional - as pessoas ligadas com a educação condicionam a recepção do aluno
no Ensino Regular se tivesse especialistas como auxiliar, se diminuir o número de alunos por turma,
se todos os professores forem capacitados antes.
Tudo isso levaria a um futuro incerto e não se concretizaria a inclusão, descumprindo o
preceito assegurado na constituição.
Inclusão total - inclusão irrestrita a todos no Ensino Regular.
Inclusão responsável - quando há uma rede de apoio aos educadores, alunos e familiares, tais
como: psicólogo, fonoaudiólogo, apoio pedagógico, intérprete, instrutor de libras ou serviço
itinerante, que seja realizado um trabalho conjunto entre os professores da classe especial e do
ensino regular.
O compromisso da SEED prevê a continuidade da oferta de apoios e serviços especializados.
Para a inclusão dar certo é necessário um compromisso técnico e político dos governantes, dos
pais, familiares, professores, profissionais, todos os membros da sociedade. O processo de inclusão
educacional exige planejamento e mudanças sistêmicas político-administrativas na gestão
educacional, que envolvem desde a alocação de recursos governamentais até a flexibilização de
currículos.
Na educação, incluir significa transformar o sistema educacional, de forma a organizar os
recursos necessários para alcançar os objetivos e as metas para uma educação de qualidade
extensiva a todos os cidadãos, contemplando suas necessidades.
Assim compreendida, a inclusão é tratada no colégio como um processo e se fundamenta em
três fatores: a presença do aluno na escola enquanto sujeito como direito de, estar na escola junto
aos demais colegas de sua faixa etária e na sua comunidade; a participação, o relacionamento livre
de preconceito e discriminação, em ambiente acessível para que realmente todos participem das
atividades escolares, com um currículo aberto e flexível e a construção de conhecimentos,
assegurando ao aluno estar na escola regular, participando, aprendendo e se desenvolvendo.
Essa inclusão adota um conjunto de princípios, como a valorização da diversidade pois
entendemos também como necessidades educacionais Especiais não somente para caracterizar as
necessidades que se relacionam aos alunos que apresentam capacidade ou dificuldades elevadas em
sua aprendizagem, ou seja: ser um aluno com necessidades educacionais especiais não significa que
este aluno tenha necessariamente, alguma deficiência vinculada ao seu estado físico ou intelectual,
mas também quando o aluno apresenta em um dado momento de sua escolaridade necessidade de
acompanhamento pela Equipe Escolar por motivos diversos, como violência doméstica, pobreza,
vítima de bulling, timidez excessiva, entre outros.
Cumprir o dever de incluir todas as crianças na escola supõe, portanto, considerações que
extrapolam a simples inovação educacional e que implicam o reconhecimento de que o outro é
sempre e implacavelmente diferente, pois a diferença é o que existe, a igualdade é inventada e a
valorização das diferenças impulsiona o progresso educacional.
23.3 - Diversidade
A inclusão e diversidade ético racial e cultural, tem sido a preocupação desta escola, que
baseado em sua linha filosófica de trabalho, busca inteirar alunos, professores e funcionários para a
busca de soluções voltadas para o assunto e sua aplicação no dia a dia.
O objetivo da escola não é somente voltado a integração escolar, mas integrar as pessoas
dentro do âmbito social, melhorando a sua auto- estima e consequentemente conscientiza -las dos
seus direitos e deveres enquanto cidadãos.
Existe uma necessidade de se promover esclarecimentos sobre o que é inclusão para poder
traçar metodologias de trabalho com a diversidade sem alterar a rotina da Escola, pois a inclusão e
a diversidade deve fazer parte do cotidiano escolar.
É comum na escola identificar os alunos que apresentam problemas de conduta, dificuldades de
interação, preconceitos e também déficit na aprendizagem. É preciso que todos na escola
compreendam que a escola inclusiva não é aquela que pensa somente nas pessoas com
necessidades especiais, físicas e mentais , mas também nas pessoas que precisam de integração,
orientação e respeito.
Trabalhar com os diferentes implica desenvolver a cultura do respeito com os “diferentes’’
para resgatar a dignidade dos segregados, como: negros, indígenas, pobres, gordos, velhos,
crianças abandonadas e de ruas, os marginalizados, gays, lésbicas, bissexuais, entre outros. As
pessoas são diferentes de fato em relação à cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua
orientação sexual, como referências às origens familiares e regionais, nos hábitos e gostos no
tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados,
convivem e desenvolvem -se em culturas distintas. E temos garantido em Lei o direito à diferença.
Portanto, no que se refere a educação, a tradução desse direito compreende a construção de
um conhecimento dialógico no qual as diferenças se completam, e não sejam fatores de exclusão, e
para isso a escola propõe um currículo aberto e flexível, oportunizando a reflexão crítica sobre a
história dos estigmatizados, dos colonizados, dos dominados. E que aqueles que oficialmente,
foram tidos como coadjuvantes da história passam a protagonizantes da nova história.
23.4. Regime escolar
No ato da matrícula o aluno e seu responsável receberá as orientações sobre o
funcionamento da Escola, as formas de atendimento e as demais informações constante no
Regimento Escolar e no Regulamento Interno.
Os alunos tomarão ciência de seu aproveitamento escolar por meio do Boletim Escolar
bimestralmente distribuídos.
24 - RECURSOS FÍSICOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR O SEU
PROJETO
24.1– Recursos Físicos e materiais
A educação é um dos fatores mais importantes para o bem estar do indivíduo, constituindo -se
um pré - requisito essencial para a vivência saudável de todos os demais aspectos da vida moderna.
Por isso, consideráveis somas de recursos são destinadas ao crescimento progressivo ou, pelo
menos, à manutenção de um nível educacional de qualidade.
Para que esse nível seja atingido o sistema educacional deve ser eficiente, eficaz e equitativo.
Eficiente por operar otimizando a utilização dos recursos; eficaz por atender às necessidades e
expectativas dos beneficiários da ação educacional; e equitativo por proporcionar uma distribuição
equitativa a todos os setores da escola.
Procurando sempre corresponder e garantir um serviço educacional de qualidade, busca -se
distribuir os recursos materiais em:
• espaço adequado em salas de aula para alunos e professores (com ar condicionado),
• biblioteca, sala de recursos didáticos, mobiliário escolar.
• quadro de giz
• ventiladores
• retro – projetor
• aparelho de som
• vídeo cassete
• televisores
• mapas, globo
• computadores (com internet)
• cozinha
• materiais de Educação Física (redes, pneus, bastões, arcos, rodo para quadras, cordas,
boliche, jogos de mesa diversos, bolas de voleibol, futsal, basquete e borracha)
• área de recreação espaçosa -pátio gramado
• canto da leitura e contos
• sala ambiente para todas as disciplinas.
a) PARA ATENDIMENTO AO ALUNO
• 01 Bebedouro elétrico - água gelada e água natural novo
• 02 Bebedouros com água natural
• 02 pias para lavar as mãos.
• 02 lavatórios com 02 torneiras cada um para lavar as mãos
• 01 chuveiro elétrico.
b) - EQUIPAMENTOS QUE A ESCOLA DISPÕE
• 02 laboratórios de Informática (Paraná digital e Proinfo) para uso do aluno, professores e
equipe pedagógica;
• 01 Micro -computador Pentium 4 para uso da Secretaria.
• 01 Impressora HP DEKJET 5550
• 01 escrivaninha grande modelo 03 gavetas
• 02 escrivaninhas pequenas com duas gavetas
• 01 Mesa para computador
• 32 Cadeiras estofadas giratórias
• 01 Mesa grande para Biblioteca
• 06 Ventiladores de teto
• 07 aparelhos de ar condicionado
• 02 Estantes de aço para Biblioteca
• 01 Vídeo cassete
• 02 aparelhos de DVDs
• 02 televisores
• 04 Tvs pen drive
• 03 micro- system
• 01 Antena Parabólica
• 2 câmeras fotográficas
• 01 data show
• Material Esportivo, bolas, redes e uniformes
• 08 armários de aço de 2 portas
• 02 arquivos de aço de 4 gavetas
• 02 botijões de gás
• 68 cadeiras escolar de estrutura tubular preta
• 03 cadeiras escolar de estrutura tubular verde
• 14 cadeiras estofadas fixa sem braço
• 37 carteiras escolar estrutura tubular preta
• 04 carteiras escolar estrutura tubular verde (fde/3)
• 90 conjuntos Esc. Fde/4 – proem
• 02 Escrivaninha
• 02 Estante de aço c/6 prateleiras
• 04 Estantes de aço
• 1 fogão a gás doméstico
• 1 fogão semi industrial
• 1 freezer 300 litros
• 1 geladeira doméstica
• 2 máquinas de escrever manual
• 2 mesas escrivaninha c/2 gavetas
• 2 mesas p/ máquina de escrever mod. Mm.fmi-1
• 1 mimeógrafo
• 02 retroprojetores
c) Espaço Físico - AMBIENTES PEDAGÓGICOS
• Salas para Administração / Secretaria
• Sala para Biblioteca / sala de Professores
• 05 Salas de aula
• 1 sala para laboratório de informática
Ambientes Administrativos
• refeitório
• Cozinha
• salas pequenas para almoxarifado
• 01 pátio coberto.
COMPLEXO HIGIÊNICO-SANITÁRIO
• 02 banheiros masculino
Banheiro nº 1 – 2 pia 2 vasos sanitários
Banheiro nº 2 - .1 pia 1 vaso sanitário
• 02 Banheiros femininos
Banheiro nº 1 -.01 pia 02 vasos sanitários
Banheiro nº 2 -.01 pia 01 vaso sanitário
d) ÁREA LIVRE PARA PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
A Escola conta ainda com uma Quadra de Esportes com 540 m2, para a prática de Educação
Física, que encontra sem condições de atender com eficácia as aulas. Além da Quadra de Esportes
(que precisa ser reformada) , a escola conta também com um pátio gramado que é usado pelo
Professor para o desenvolvimento das aulas já que a quadra não oferece as condições necessárias.
24.2- Recursos financeiros
A Escola Estadual Getúlio Vargas conta com recursos repassados mensalmente pela SEED
(Fundo Rotativo), cuja parcela por se tratar de uma escola de pequeno porte é bastante reduzida,
cobrindo precariamente os custos de manutenção. Conta também com APMF entidade de natureza
jurídica de direito privado cujo recurso financeiro é próprio, proveniente de promoções junto à
comunidade, não havendo repasse de recursos de outros órgãos.
A Escola recebe uma vez por ano recursos do PDDE para aquisição de materiais de apoio
pedagógico e administrativo.
Faz parte do Programa Estadual de merenda Escolar e recebe recursos do Programa Escola
cidadã para a complementação da merenda Escolar.
24.3 Recursos humanos
De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio administrativo, nesta Escola,
será exigido o profundo conhecimento e estudo da LDBEN 9394/96 e das normatizações do
Conselho Estadual de Educação.
Todos os professores e funcionários são do âmbito estadual de administração. As aulas são
distribuídas no inicio do período letivo de cada ano pelo Núcleo Regional de Educação por Decreto
emanado da SEED, especificamente para o cumprimento da demanda do ano letivo.
24.4 - O tempo escolar
O trabalho pedagógico só terá sucesso se firmado dentro de uma estrutura traçada,
organizada e planejado para isso, é preciso que haja um tempo para ser programada e posta em
prática. Esse tempo escolar porém poderá ser reformulado, havendo necessidades como :
Construção do Projeto Político Pedagógico, Planejamento e Re- planejamento, Reuniões de Pais,
além dos dias letivos já programados no Calendário.
O tempo escolar é dos elementos constitutivos da organização do trabalho pedagógico. O
Calendário Escolar ordena o tempo: determina o inicio e fim do período letivo, prevendo dias
letivos, férias, os períodos escolar e em que o ano letivo se divide, os feriados, recessos entre outros.
O horário escolar que fixa o número de horas por semana a cada uma das disciplinas
componentes do currículo escolar.
Sendo assim, na Escola Estadual Getúlio Vargas o tempo Escolar é assim organizado:
• 200 dias de efetivo trabalho escolar;
• 25 horas aulas semanais, sendo 05 dias por semana com 05 aulas por dia de 50 minutos cada
uma.
As atividades escolares são de segunda a sexta feira no período matutino iniciando às 07: 20
horas e terminando às 11:40 horas, com intervalo de 10 minutos para a merenda como abaixo se
especifica:
Horário das aulas:
1ª aula - 07:20 – 08:10
2ª aula - 08:10 – 09:00
3ª aula - 09:00 - 09:50
Intervalo : 09:50 – 10:00
4ª aula – 10:00 – 10:50
5ª aula – 10:50 – 11:40
24.5 O Calendário Escolar
O Calendário Escolar é o instrumento que determina os dias letivos do ano. Esse Calendário
Escolar é elaborado pela Escola de acordo com as Instruções da Secretaria de Estado da Educação
antes do início do ano escolar, mais precisamente no final do ano, com participação dos
representantes de diversos setores da comunidade escolar e logo após, encaminhado ao órgão
competente da Secretaria Estadual da Educação para ser aprovado.
O Calendário Escolar prevê um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e deverá constar
obrigatoriamente inicio e termino do período letivo, os dias de feriados, recesso escolar, férias,
reuniões pedagógicas, do Conselho Escolar, as matrículas de alunos, a renovação dos mesmos,
planejamento escolar.
Se houver necessidade de formular esse calendário, o mesmo será submetido à aprovação.
As reuniões pedagógicas assim como os grupos de estudos são previstos no Calendário Escolar
e realizados fora o horário de aulas.
24.6 - Recursos tecnológicos
Vivemos em um tempo de globalização do conhecimento, quando o cidadão deve dominar
as tecnologias existentes. Assim sendo, a informática na escola é a possibilidade de construir
estratégias e habilidades necessárias para compreensão e inserção no mundo atual com novas
formas de expressão e comunicação. Nesse sentido, a informática é tratada pela Escola como um
recurso para garantir e ampliar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
É preciso ensinar o aluno a trabalhar a informação, utilizando -a para colaborar na solução
dos problemas da realidade. Dessa forma, o uso da tecnologia possibilita ensinar formas diferentes,
transformando a aula em investigação.
25. ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS
25.1 Atribuições do(a) Diretor(a)
O(a) Diretor(a) Escolar de acordo com a legislação vigente tem mandato de 03 anos
consecutivos. É escolhido pela Comunidade Escolar num processo amplo de consulta.
O Diretor deve administrar a Escola Estadual Getúlio Vargas- Ensino Fundamental , junto
com o Conselho Escolar, coordenando a execução de um plano de trabalho, constituído
coletivamente, no sentido de elevar os padrões de qualidade de Ensino do estabelecimento escolar.
Em linhas gerais, o diretor trabalha com uma equipe constituída por professores e equipe de
apoio pedagógico e administrativo. É responsável por gerenciar todas as atividades pedagógicas e
administrativas realizadas na Escola.
O principal papel desse líder é agir como motivador. Responsável pela integração e
articulação das diversas atividades internas e externas, para viabilização de uma política
institucional em educação, assim como pela definição de operações de tomada de decisões, para que
os objetivos fundamentais do curso sejam alcançados.
Cumpre ao diretor ser um articulador dos diferentes segmentos escolares em torno da
Proposta Pedagógica que se quer desenvolver. Quanto mais for essa articulação, melhor poderão ser
desempenhadas suas próprias tarefas, seja no aspecto organizacional ou da comunidade em que a
escola está inserida.
Com as atuais diretrizes, a escola passa a ser um espaço com autonomia administrativa e
Pedagógica, o que exige, consequentemente, um profissional apto para agir com competência, os
recursos financeiros que estão sendo descentralizados e gerenciar todos os aspectos pedagógicos,
desde o currículo até as atividades de aperfeiçoamento dos professores, que passam ser competência
da escola.
Operando a partir dos dados da realidade e das condições concretas existentes na escola,
espera -se que o Diretor incentive o trabalho em equipe, de modo a mobilizar a comunidade escolar
em torno do compromisso com a qualidade do ensino público.
Compete a Direção da Escola Estadual Getúlio Vargas- Ensino Fundamental:
•••• Como gestor de todo o processo escolar vencer o desafio de articular satisfatoriamente a
pluralidade de experiências de ensino oriundas do dia-a-dia do professor.
• Convocar integrantes da comunidade escolar para a elaboração do Plano Anual do
Regulamento Interno do Estabelecimento, submetendo -o à aprovação do Conselho Escolar;
• Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à
apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
• Submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de administração, em
consonância com as normas orientações gerais da Secretara de Estado da Educação;
• Coordenar a implementação das Diretrizes Pedagógicas, aplicar normas, procedimentos e
medidas administrativas de acordo com instruções da Secretaria de Estado da Educação;
• Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico do
estabelecimento;
• Coordenar e supervisionar os serviços da Secretaria escolar;
• Abrir espaços para discussão, avaliação e intercâmbio, interno e externo das experiências de
sucesso;
• Implementar uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das
responsabilidades individuais promovendo o trabalho coletivo;
• Gerenciar toda equipe escolar, tendo em vista a racionalização e eficácia dos resultados;
• Coordenar a equipe pedagógica para a coleta e análise dos indicadores educacionais, para a
elaboração e implementação do Plano de Trabalho;
• Administrar os serviços de apoio às atividades escolares, de modo a estimular a participação
desse serviço nos processos decisórios da escola;
• Negociar com competência, para harmonizar interesses divergentes e estabelecer bons
relacionamentos, com vistas as necessidades de todos os envolvidos direta ou indiretamente
com o Colégio.
Portanto, o Diretor deve exercer sempre a função de liderança na escola, mas uma
liderança com modelo participativo, capaz de dividir o poder de decisão nos assuntos escolares com
toda a sua equipe, criando e estimulando a participação de todos. A liderança, como modelo
participativo, requer um profissional que possua:
• Comunicação
• Ética
• Empreendedorismo
• Informação
• Capacidade de informação
• Acessibilidade
• Construção de cadeias de relacionamentos
• Motivação
• Compromisso
• Agilidade
Deve agregar as competências de:
• Saber agir
• Saber mobilizar
• Saber transferir
• Saber aprender
• Saber se engajar
• Ter visão estratégica
• Assumir responsabilidades
25.2 – Atribuições do Professor Pedagogo
O cargo de Professor Pedagogo é exercido por um profissional efetivo habilitado para esse
fim e neste novo contexto de Educação deve assumir inteiramente a Função que era delegada aos
Orientadores Educacionais. Este, tem funções no contexto pedagógico que não são estáticas, mas
que se transformam em função da interação com o todo da escola.
Quanto ao trabalho com o aluno:
Deve buscar a efetivação do Currículo Escolar, num processo dinâmico, contínuo,
sistemático e integrado aos demais profissionais envolvidos. sendo o primeiro profissional com o
qual os alunos terão contato para conhecer a sistemática da escola, deverá informar -lhes sobre a
estrutura e funcionamento da instituição, o material utilizado e os recursos disponíveis. Deverá
ainda, proporcionar aos alunos reflexão sobre suas responsabilidades e suas potencialidades,
buscando promover situações e condições que favoreçam o desenvolvimento pleno do educando,
prevenindo situações de dificuldade, a fim de não se estabelecer apenas como um recurso de
resolução de problemas já instalados.
Tendo em vista a necessidade de conhecer a clientela atendida buscará as informações
necessárias para a compreensão da realidade social em que o processo pedagógico está inserido e
sobre o qual deve atuar juntamente com os demais profissionais da equipe escolar, permitindo a
análise das necessidades e a identificação de prioridades que orientam o estabelecimento de
objetivos específicos de ação.
Cabe ao Professor Pedagogo, quanto ao trabalho com os alunos a responsabilidade de:
• Motivar os alunos em todos os momentos do seu processo escolar;
• Planejar a partir de indicadores educacionais;
• Subsidiar na elaboração de um plano de trabalho e ensino, a partir de diagnóstico
estabelecido;
• Acompanhar e avaliar a implementação das ações estabelecidas nos planos de trabalho;
• Coordenar estudos para definição de apoio aos alunos que apresentam dificuldade de
aprendizagem, para que a Escola ofereça todas as alternativas possíveis de atendimento;
• Participar de análise e discussão dos critérios de avaliação e suas consequências no
desempenho dos alunos;
• Promover a participação da Escola nas atividades comunitárias;
• Pesquisar e investigar a realidade concreta do educando para quando preciso interferir no
processo de aprendizagem;
• Coordenar e acompanhar atividades em torno de linhas mestras como: Educação e
Cidadania, Educação e Trabalho, Educação e Saúde, Educação e Família, Ética e Temas
Transversais.
Quanto ao trabalho junto ao Corpo Docente
O Professor Pedagogo deve ter a clareza sobre a forma como os homens estabelecem as
relações de trabalho e poder, como a sociedade está organizada e, a partir daí, que sujeito pretende
-se formar para atual no mundo contemporâneo.
Do entendimento das diversas concepções existentes sobre a formação do educando o
Professor Pedagogo deve junto com o Corpo Docente realizar uma leitura de currículo que venha
de encontro à necessidade de formar cidadãos responsáveis e conscientes de seus deveres e
principalmente, conhecedores de seus direitos, envolvendo nas discussões os demais profissionais
da instituição.
O trabalho coletivo com o envolvimento de toda a equipe, torna -se fundamental para a
construção de estratégias de ação que favoreça a atuação em grupo, de forma a diagnosticar a
situação do estabelecimento, propondo encaminhamentos para a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem, otimizando as rotinas administrativas e sobretudo, acompanhando e supervisionando
este processo.
Deve estar comprometido com seu trabalho, planejar suas ações e encaminhamentos a partir
das avaliações realizadas coletivamente com os profissionais envolvidos no processo ensino e
aprendizagem.
Para efetivação de seu trabalho, juntamente com outros integrantes da Escola, o Professor
Pedagogo deve planejar , implementar e avaliar programas de Educação Continuada para docentes,
a partir das dificuldades pedagógicas apresentadas. Deve ainda assessorar o trabalho pedagógico
desenvolvido de forma dialética possibilitando tanto o avanço do docente como do discente.
Ao Professor Pedagogo, cabe a função Pedagógica como um todo, ou seja, o atendimento
ao aluno e ao Professor. Este ao assumir a função de Supervisor Escolar deve ser um incansável
pesquisador, oferecendo metodologias adequadas e adaptadas à realidade da escola, pois sociedade
e empresas exigem novas habilidades e competências do trabalhador. Deve portanto oferecer um
trabalho pautado em subsídios teóricos de relevante importância, possibilitando aos professores
segurança nas modificações de suas práticas pedagógicas de forma a beneficiar a aprendizagem dos
alunos.
São atribuições do Professor Pedagogo quanto ao atendimento aos Docentes:
• Promover e acompanhar reuniões sistemáticas de estudos e trabalho;
• Orientar e acompanhar a elaboração do planejamento escolar;
• Propor a implementação de Projetos que visem o enriquecimento curricular nas diversas
áreas do conhecimento;
• Subsidiar a Direção com critérios de definição do Calendário Escolar, seguindo as
orientações do Núcleo Regional de Educação;
• Analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos, em casos de recebimento de
transferências, de acordo com a legislação vigente;
• Participar sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros e grupos de
estudos.
25.3 – Atribuições do Corpo Docente
O processo educativo deve estar compromissado com a mudança social, buscando garantir a
formação de identidade dos educandos. Pensar na formação do aluno para responder às novas
exigências desta sociedade, requer um educador que garanta a inter-relação do educando com o
Sistema de ensino, propondo coletivamente ações de intervenção, acompanhando e avaliando
sistematicamente o trabalho a ser realizado.
Desta forma, cabe ao docente:
• Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das Diretrizes
Curriculares e Proposta Pedagógica para o Ensino Fundamental construída coletivamente
pelos Professores da Rede Publica Paranaense, adotadas pela SEED em consonância com o
Projeto Político Pedagógico da Escola;
• Estimular e motivar o educando, levando -o a acreditar em sua capacidade de organizar as
atividades;
• Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático -pedagógicos, disponíveis, tornando-
os meios para implementar uma metodologia de ensino que respeite o processo de aquisição
do conhecimento de cada aluno;
• Organizar os conteúdos a serem abordados de forma interdisciplinar;
• Estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos alunos tendo como o
princípio o acompanhamento contínuo da aprendizagem;
• Analisar sistematicamente o resultado do desempenho do aluno, obtido no processo de
avaliação, para fins de planejamento;
• Implementar projetos de Recuperação de Conteúdos para assegurar o sucesso a todos os
alunos;
• Utilizar as tecnologias de informação e comunicação disponível;
• Conhecer sua clientela ( idade, nível sócio -econômico, hábitos de estudos, saúde, história
familiar etc.);
Perfil do Profissional:
Como gestor do processo de ensino e aprendizagem, é responsável:
• Pela condução do processo de ensinar e aprender, capaz de realizar um ensino de boa
qualidade que resulte em aprendizagens significativas e bem sucedidas, permitindo a
inclusão de jovens e adolescentes no mundo da cultura, da ciência, da arte e do trabalho;
• Pelo desenvolvimento de valores, de atitudes e do sentido de justiça, essenciais ao convívio
social, solidário e ético, ao aprimoramento pessoal e à valorização da vida;
• Pelo trabalho quanto a pluralidade social e cultural, respeitando a diversidade dos alunos;
• conhecer as necessidades dos alunos para melhor compreende -los e assegurar -lhes a
oportunidade de atingir níveis adequados de aprendizagem;
• demonstrar domínio de conhecimentos de sua área específica de atuação que garanta aos
alunos o desenvolvimento das competências e habilidades cognitivas, sociais e afetivas;
• elaborar e desenvolve o plano de ensino a partir dos indicadores de desempenho escolar e
das diretrizes definidas pelos Conselhos de Educação e pela Secretaria da Educação;
• utilizar metodologias de ensino que possibilitem romper com os limites do componente
curricular mediante abordagens contextualizadas e interdisciplinares;
• organizar e utilizar adequadamente os ambientes de aprendizagem, os equipamentos e
materiais pedagógicos e os recursos tecnológicos disponíveis na escola;
• implementar processo de avaliação do desempenho escolar dos alunos que assegure o
acompanhamento contínuo e individual da aprendizagem;
• desenvolver atividades de reforço e recuperação que promovam avanços significativos na
aprendizagem.
Como integrante da equipe escolar, compartilha da construção coletiva de uma escola
pública de qualidade e atua na gestão da escola:
• Estimulando e consolidando uma escola cidadã, participativa e inclusiva;
• Implementando a proposta pedagógica curricular;
• Articulando a integração escola -família -comunidade, de modo a favorecer o fortalecimento
dessa parceria;
• Incentivando o engajamento dos alunos e da escola em projetos ou ações de relevância
social;
• Participando de todos os momentos de trabalho coletivo;
• Analisando sistematicamente os resultados obtidos nos processos internos e externos de
avaliação com vistas à consecução das metas coletivamente estabelecidas;
• Acompanhando e avaliando os projetos desenvolvidos pela escola e os seus impactos no
desempenho escolas dos alunos;
• Participando de ações de formação continuada que visem ao aperfeiçoamento profissional
Para que o trabalho docente seja desempenhado com a eficiência que se espera é
necessários que os educadores deste Estabelecimento de Ensino apresente um perfil que contemple:
• Espírito inovador
• Disposição para enfrentar mudanças;
• Compromisso com uma Proposta de Educação de Qualidade;
• Objetividade;
• Disponibilidade de cumprimento rigoroso de horário;
• Criatividade;
• Visão global do currículo e os princípios de sua organização;
• Postura interdisciplinar e contextualizada;
• Planejamento de estratégias pedagógicas;
• Busca de aprimoramento profissional constante, seja através de oportunidades oferecidas
pela mantenedora, pela Escola ou por iniciativa própria.
25.4- Atribuições da Secretaria e Equipe de Apoio Administrativo – Agente Educacional II
A Secretaria é o setor, que tem a seu encargo, todo registro de escrituração escolar e a
correspondência do Estabelecimento de Ensino. Este serviço é coordenado e supervisionado pela
Direção, ficando a ela subordinado.
O Cargo de Secretário (a) é exercido por um profissional devidamente qualificado para o
exercício desta função. Portanto, a organização, a minúcia, a seriedade daqueles que ocupam este
ambiente tem, obrigatoriamente, que fazer parte de todas as suas ações.
Ao (à) Secretário (a) e a equipe de apoio administrativo cabe a tarefa de:
• Conhecer a legislação que rege o registro de documentação de alunos;
• Efetuar as matrículas e todos os registros sobre o processo escolar do aluno, em pastas
individualizadas;
• Expedir toda a documentação e qualquer documentação necessária (declarações,
certificados, transferências, relatórios, estatísticas e outros) sempre que solicitado e em
tempo hábil;
• Participar das reuniões pedagógicas e administrativas, assim como de todas as atividades
desenvolvidas pela escola;
• Participar de encontros e /ou cursos de aprimoramento profissional sempre que for
convocado e por iniciativa própria
25.5 – Atribuições dos encarregados dos Serviços Gerais – Agente Educacional I
Os profissionais de Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenados e
supervisionados pela Direção, e ficando a ela subordinado.
Compete ao Servente:
• Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e
produtos necessários;
• Efetuar tarefas correlatas à sua função;
• Cumprir as determinações de caráter regulamentar, transmitidas pelo Diretor;
• Aceitar e cumprir a escala de trabalho que lhe for apresentada pela mantenedora;
• Zelar pela conservação do prédio, pátio, jardins, mantendo -os em seu perfeito estado e
asseio.
• Não permitir a entrada de pessoas estranhas ao ensino, nas dependências da Escola, sem
prévia permissão do Diretor;
• Comparecer em atividades extras organizadas pelo estabelecimento, prestando nessas
ocasiões serviços que lhe forem determinados;
• Cuidar do material de uso, não esbanjando e mantendo -o em boas condições para o
trabalho;
• Propor medidas para melhoria do setor;
Compete à Merendeira:
• Preparar e servir a merenda escolar, controlando -a quantitativa e qualitativamente;
• Informar ao diretor do Estabelecimento de Ensino, quanto à necessidade de reposição de
estoque e ampliação de cardápios;
• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo a
limpeza e a arrumação;
• Zelar pela higiene e a qualidade quanto ao preparo dos alimentos;
• Efetuar todas as tarefas correlatas à sua função.
25.6 - O Estágio Supervisionado obrigatório e não obrigatório
A Escola Estadual Getúlio Vargas mantem relação de cooperação com as Instituições de
Ensino Superior – IES, colaborando e disponibilizando espaço para a realização de estágios
curriculares obrigatórios e não -obrigatórios. Os alunos estagiários das IES tem espaço para a
realização de estágios curriculares obrigatórios e não -obrigatórios no Ensino Fundamental. Os
professores das diversas áreas do conhecimento, de acordo com o seu horário recebe estagiários,
inclusive para as áreas de gestão.
O estágio é um espaço rico em conhecimento e aprendizagem, deve trazer os estagiários para
as situações vivenciadas no cotidiano escolar. Porém, o estágio deve também colaborar com a
escola, ou com o professor que recebe os alunos das IES no sentido de uma análise e reflexão crítica
sobre a organização do trabalho pedagógico. Essa crítica precisa estar respaldada em referenciais
teóricos que permitam ao professor também refletir sobre sua prática, evitando análises
descontextualizadas que em nada enriquece ambas as partes.
O Estágio Curricular é regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
9394/96 em seu Art. 82. “Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos
estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.”
A Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de estudantes:
Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando.
§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não -obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e
do projeto pedagógico do curso.
§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2º Estágio não -obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória.
Como descrito acima o Estágio Curricular obrigatório e não obrigatório ofertado pela
Escola tem sua base legal na Lei LDBEN 9394/96, e na Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008,
além de estar regulamentado por este PPP e Regimento Interno.
25.7 - A Hora Atividade para os Professores
A hora -atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para estudos,
avaliação e planejamento. Está regulamentada de acordo com a instrução nº 02/2004, bem como na
resolução nº 305/2004-SEED, que regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos de
ensino da rede estadual de Educação Básica e estabelece normas para atribuição da hora atividade,
como também na Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002 que institui os 20% de hora -atividade.
Neste horário destinado a hora -atividade é o momento em que os professores planejam suas
atividades, buscam informações em livros, Internet e através de trocas de informações. Procuram a
pedagoga para aprimorar os conteúdos que serão trabalhados, quando se faz necessário.
Os professores têm acesso aos computadores para assim elaborarem suas atividades, bem
como pesquisas na Internet para enriquecer os projetos que serão executados.
o cumprimento das horas atividades obrigatoriamente serão cumpridas no Estabelecimento de
Ensino.
A cada início de período letivo são estipulados pela Equipe de Ensino do Núcleo Regional
de Educação os dias da semana para a realização das horas atividades das disciplinas. Isso facilita a
troca de experiencias entre os professores de outras escolas , assim como a realização de grupos de
estudos por disciplina.
25.8 Atribuições dos alunos
São direitos dos alunos:
• Ter asseguradas as condições necessárias ao desenvolvimento de suas potencialidades nas
perspectivas social e individual;
• Ter assegurado o respeito aos direitos da pessoa humana e suas liberdades fundamentais, de
acordo com a legislação específica vigente;
• Ter asseguradas as condições de aprendizagem, devendo ser -lhe propiciada ampla
assistência por parte do professor e acesso aos recursos materiais e didáticos da escola;
• Recorrer aos resultados das avaliações do seu desempenho;
• Reunir- se aos seus colegas para organizações de agremiações e campanhas de cunho
educativo e social;
• Formular petições ou representar sobre assuntos pertinentes à vida escolar.
São obrigações dos alunos:
• Contribuir para o prestígio da Escola;
• Tratar com respeito professores, funcionários e colegas;
• Comparecer pontualmente às aulas e nas demais atividades;
• Obedecer às normas disciplinares;
• Contribuir para a manutenção da limpeza e para a conservação dos materiais equipamentos
da Escola;
• Não portar material que ofereça perigo à saúde, segurança e integridade física ou moral, sua
ou de outrem;
• Não participar de movimentos de indisciplina individual e/ou coletiva;
• Agir com honestidade na execução de quaisquer provas ou trabalhos escolares;
• Apresentar -se devidamente uniformizado em todas as atividades escolares;
• Portar materiais solicitados pelos professores para a realização de atividades.
26 - O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS.
26.1 – O Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva em
assuntos pedagógicos, com atuação restrita a cada turma ou classe Da Escola, tendo como objetivo
acompanhar o processo ensino-aprendizagem, nos seus diversos aspectos.
Tem como foco principal, detectar as dificuldades dos alunos, determinando áreas de estudo e
através da proposta pedagógica e o sistema de recuperação implantado pela escola, fazer um
trabalho de mediação para sanar as dificuldades.
Uma escola precisa de profissionais comprometidos com o aprendizado do aluno. Daí a importância
do Conselho de Classe. É nele que se vai discutir a eficácia do método utilizado por cada um dos
docentes. Também é nesse momento que a equipe de apoio vai perceber quem são os alunos, que
precisam de reforço escolar, quais são os pais que precisam ser chamados para uma conversa e
como a equipe deve proceder para adequar o conteúdo programático ao tempo de aula e de
aprendizado dos estudantes.
No entanto, esse Conselho deverá pensar e repensar suas decisões finais, ao opinar no fim do ano,
procurando se o mais profissional possível em nome de uma proposta de educação de qualidade,
que é a meta principal da Escola, uma vez que todas as tentativas de recuperar esse aluno foram
feitas antes da sua dependência do Conselho.
O Conselho de Classe (composto pelo Corpo Docente, Direção e Equipe Pedagógica) se
reunirá conforme cronograma pré -estabelecido ou sempre que uma situação emergencial ou
extraordinária o exigir.
26.2 – O Conselho Escolar
Este Estabelecimento de Ensino tem instituído um Conselho Escolar com Representantes da
Equipe Técnico -Pedagógica, Professores, Alunos e Representantes da Sociedade. Este Conselho é
um órgão Colegiado, de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de promover a
articulação entre os vários segmentos da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
26.3. - APMF – A Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários desta Escola, é Pessoa Jurídica de Direito
Privado, órgão de representação do Corpo Docente e Discente da Escola, não tendo caráter
partidário, religioso de raça, e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e
conselheiros, tratando -se de trabalho voluntário.
A APMF tem como função, entre outras, planejar, acompanhar, aplicar e gerenciar os
recursos financeiros, bem como proporcionar condições aos alunos de participar de todo o processo
escolar.
Esta APMF é regida por estatuto próprio, de acordo com a legislação vigente.
26.4. – O Grêmio Estudantil :
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes é regido por Estatuto
próprio e tem como objetivos representar o corpo discente, defender os interesses individuais e
coletivos assim como realizar intercâmbios, lutar pela democracia e favorecer a formação do
protagonismo juvenil.
26.5 - Os Representantes de Turmas
Tem a função de ser o porta -voz da turma quantos às suas reivindicações.
26.6 - A Família
A Família exerce um papel importante dentro da escola. Como um lugar de critica cultural e
social, a escola deve reconhecer a família como instancia de formação primeira. Para um trabalho
em conjunto com a família, a Escola deverá desenvolver trabalhos de orientação aos pais por meio
de palestras e Cursos e facilitar a participação dos pais nas atividades extra -curriculares. Lembrar
sempre que a escola não deve ser refém da família sob o risco de perder o sentido de polo
transmissor e produtor de cultura, deve -se tratar o conhecimento familiar como um dos caminhos
possíveis do conhecimento cientifico e cultural.
27. OS PROJETOS:
27.1 - PROJETOS COM ORIENTAÇÃO DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
− PROJETO: EM AÇÃO CONTRA A EVASAO ESCOLAR
O Projeto Em ação contra a evasão é um projeto vivo, trabalhado dia a dia. Tem como
objetivo promover o acesso e a permanência de alunos na Escola. Para alcançar esse objetivo, a
Escola Getúlio Vargas mantem -se em vigília para:
• Garantir a permanência das crianças e adolescentes no contexto escolar; • Conscientizar educadores, famílias, adolescentes e crianças quanto a importância da
educação formal; • Prover a formação de cidadãos críticos e conscientes de suas responsabilidades e de
seus direitos; • Acompanhar a assiduidade dos alunos.
− PROJETO : FEIRÃO DO LIVRO
Tem como objetivo ensinar os alunos a conservar os livros didáticos e a resgatar e angariar
livros de literatura para o acervo escolar. Incentiva também a troca de livros entre os alunos para
desenvolver o gosto pela leitura.
− PROJETO: PAZ NA ESCOLA
Tem como finalidade combater ações de violência comum nos dias de hoje no ambiente
escolar.
27.2 – Projetos orientados por Entidades Organizadas:
PROJETO AGRINHO
O Projeto Agrinho sempre foi desenvolvido neste Estabelecimento de Ensino. Acreditamos
que este é um recurso a mais para o trabalho com a Produção de Textos.
OLIMPÍADAS BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DA ESCOLA PÚ BLICA
A Escola também participa da OBMP porque acredita que esta, além de proporcionar
material diversificado para o uso dos professores de Matemática, auxilia alunos e professores a
refletirem sobre o processo de ensino e aprendizagem de matemática no Estabelecimento e
oportuniza a fazer comparações com outras escolas para avaliar o ensino ministrado.
OLIMPÍADAS BRASILEIRA DE LÍNGUA PORTUGUESA – OLP
As Olimpíadas Brasileira de Língua Portuguesa fornecem às escolas um material de língua
portuguesa bastante significativo para o trabalho diário. Este ano de 2010, foi o primeiro ano de
participação da escola. A professora de LP achou relevante o trabalho desenvolvido com os
gêneros discursivos e pretendemos continuar participando.
27.327.327.327.3 - PROJETOS de iniciativa da própria Escola
− O Projeto da Educação Fiscal
O Projeto Educação Fiscal tem como objetivo mostrar aos educandos a importância dos
tributos para o bem estar da sociedade, assim garantir na escola espaços de discussão sobre a
arrecadação e o emprego dos tributos de forma adequada.
− Projeto Agenda 21 Escolar
O Projeto Agenda 21 Escolar neste Estabelecimento de Ensino é direcionado para a reflexão
sobre o uso adequado dos alimentos, para orientar os alunos e a comunidade a evitar o desperdício e
ainda desenvolver formas alternativas de alimentação saudável produzida pela própria família. O
Distrito de Figueira D' Oeste é uma comunidade rural que já havia esquecido que frutas, verduras e
legumes podem ser cultivados no pátio da escola, das residências e nos espaços ociosos da
comunidade.
− Projeto Meio Ambiente e qualidade de vida
Cuidar do Meio Ambiente é obrigação de todos nós. Essa temática deve ser trabalhada
diariamente para formar pessoas capazes de preservar a vida e a natureza.
- Projeto da Cultura Afro -Brasileira
Além dos conteúdos ministrados em sala de aula é preciso valorizar as culturas. O Projeto
Cultura Afro -Brasileira tem a finalidade de levar para além da sala de aula as discussões sobre essa
temática. O desenvolvimento de Projetos dessa natureza envolve a comunidade em torno de
objetivos comuns onde se educa para o convívio escolar e social.
28. PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional é uma meta da SEED e constitui -se:
• Um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho da Instituição Escolar;
• Uma ferramenta para o planejamento e a gestão;
• Um processo sistemático de prestação de contas à sociedade.
Isto significa acompanhar metodicamente as ações desenvolvidas pela Escola a fim de verificar se
as funções estão sendo realizadas e atendidas satisfatoriamente.
Na Escola Estadual Getúlio Vargas a avaliação da institucional levará em consideração os
seguintes itens:
• gestão de resultados
• gestão participativa
• gestão pedagógica
• gestão de pessoas
• gestão de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros.
Para a implementação da Avaliação Institucional a Escola analisará os mecanismos criados
pelo próprio estabelecimento de ensino para a auto -avaliação interna e os mecanismos criados pela
mantenedora.
Durante o ano escolar, sob a coordenação do Conselho Escolar, serão acompanhados e avaliados o
material didático, o currículo, o sistema de orientação docente, a infra -estrutura material da escola,
a metodologia, a atuação da equipe pedagógica e administrativa, os resultados alcançados, enfim,
todas as ações desta Instituição de Ensino.
Para esta avaliação, alunos e professores serão ouvidos separadamente, respondendo instrumentos
por escrito, para verificar se as opiniões são consensuais.
Fará parte do roteiro que subsidiará a elaboração do instrumento avaliativo, tanto para os alunos,
como para os professores, os quesitos:
• qualidade do atendimento aos alunos;
• prontidão para atendimento ao aluno;
• efetiva aprendizagem;
• Processo de avaliação
• auto -estima
• relacionamento aluno/professor;
• estrutura física da escola
• estrutura pedagógica;
• atendimento da secretaria;
• atendimento interno;
• limpeza e organização do prédio escolar;
• atendimento da equipe pedagógica/administrativa;
• cooperação entre toda a equipe escolar;
• cumprimento de metas;
• participação em atividades extra -curriculares;
• Outros.
Os resultados serão analisados pela comunidade escolar, sob a coordenação do Conselho Escolar e
seguirá os seguintes passos.
• Avaliação do ano escolar (com pais e alunos)
• Avaliação do Corpo docente (Direção e Equipe Pedagógica)
• Avaliação da atuação da Direção e da Equipe Pedagógica (Professores, funcionários, alunos
e pais)
• Reescrita dos itens do Projeto Político Pedagógico que precisa ser melhorado.
29. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Projeto Pedagógico da Escola é mais do que a formalidade. É a aproximação do que se
pensa sobre a educação, sobre o ensino, sobre os conteúdos do ensino, sobre o aluno com a prática
pedagógica que se realiza nas escolas. É a aproximação, cada vez maior, entre o que se pensa ser a
tarefa da instituição escola e o trabalho que se desenvolve na Escola. Ë o confronto entre as
intenções e os resultados escolares. É uma Filosofia de educação que se discute e se vive na Escola
Por isso ele exige um constante acompanhamento para a certificação das propostas e seu
andamento, as dificuldades enfrentadas para coloca -lo em ação, o que deverá ser feito para
verificar e o que está e o que não está dando certo. Nenhuma proposta deverá ser colocada de lado,
mas sim, trabalhada, mesmo que se tenha que buscar ajuda para alcançar esses objetivos. Portanto é
de suma importância que esse Projeto seja acompanhado na prática diária do professor,
coordenador, conselho, enfim , por todos que direta ou indiretamente estão inseridos em seu
contexto de metas e ações a serem realizados.
A avaliação deverá ser feita no final de cada semestre com a participação de toda a
comunidade escolar por meio de instrumentos próprios que especifiquem os avanços e regressos
para que a Escola possa mensurar de forma qualitativa o Projeto e implementar novas ações, se for
preciso para o sucesso do mesmo.
No final de cada semestre, ao nos reunirmos para uma reavaliação do Projeto Político
Pedagógico, estaremos também re -avaliando a nossa sistemática de avaliação como também o
nosso planejamento, visando a melhoria e qualidade do processo ensino-aprendizagem, que direção
tomarmos, ou se esse balanço foi positivo, continuaremos com mais dinamismo ainda, buscando
nossos objetivos finais.
30 . CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ser humano vai construindo sua vida ao longo das relações sociais que são vitais a todos
nós, relações essas, que iniciam na família, se aprofundam e intensificam na escola e na sociedade
como um todo.
Na busca de uma melhor qualidade de ensino e de vida, a Escola Estadual Getúlio Vargas -Ensino
Fundamental lança seu Projeto Político Pedagógico, que foi construído com a participação de toda
a comunidade escolar, professores, pais, funcionários e alunos.
Na busca pelo progresso e pela superação, realizaram -se vários encontros e momentos de
reflexões, com espaço para a criatividade, o diálogo, a troca de ideias, de sugestões, enfim
momentos que nos possibilitaram repensar e construir.
A teoria de ensino aqui apresentada está baseada no homem, na sua alegria de viver e na interação
com seu semelhante.
Transformar a Prática Pedagógica em práxis - reflexão permanente, crítica e instigadora que
motiva e mobiliza os agentes envolvidos na ação educacional - é o desafio maior deste Projeto
Pedagógico.
- Que a aprendizagem seja vista como um processo aberto, inacabado, algo a ser buscado
pelo indivíduo e mediado pelo professor.
- Que os educadores tenham muita clareza em mente, para que, para quem, por que e como se
ensina, que tipo de sociedade e de homem se quer, e o que é, na verdade, educar.
- Que no diálogo e no apoio mútuo sejam capazes de aplicar este projeto, incluindo todos os que
desejarem caminhar junto, com os pés no presente e os olhos no futuro.
Eis o sonho a realizar.
31 . ANEXOS:
- O Parecer 142/2001 de 06/12/2001 e o ato administrativo 292/2001 de 06/12/2001 referem -se ao
Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino.
- A Resolução nº 2124/2005 DOE de 15/08/2005 aprova o Estatuto do Conselho Escolar.
- O Registro que segue em anexo refere -se ao Estatuto da APMF.
- Renovação do Reconhecimento do Curso de Ensino Fundamental : Res. 2727/02 de 07/07/2002 –
DOE. 6290 de 09/08/02
32 . ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓG ICO
ESCOLA ESTADUAL GETULIO VARGAS – ENSINO FUNDAMENTAL
Figueira D´Oeste – Engenheiro Beltrão – Paraná
ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO ESCOLAR
APROVAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
Aos quatorze dias do mês de novembro do ano de Dois mil e dez (14/11/10) às 08 horas no
gabinete da Diretora Professora Waldete de Paiva Pontin Zeferino, na qualidade de Presidente do
Conselho reuniram -se os membros do Conselho Escolar da Escola Estadual Getúlio Vargas: Irene
Corte dos Reis Soares, Representante da Equipe Pedagógica, Gislaine Araujo Nilzem,
Representante da Equipe Administrativa, Helena Cunha da Silva, Representante dos Funcionários
de Serviços Gerais, Ana Maria Nunes Bravin, Representante dos Professores, Maria Izadora de
Souza Bender, Representante dos Alunos, José Denilson Tardivo, Representante dos Pais e Maria
Lucia Bravin Piccolo, Representante da Sociedade para a análise do Projeto Político Pedagógico da
Escola reformulado, a ser encaminhado para a Equipe do Núcleo Regional de Educação para
análise e Parecer e publicação no site da Escola. Iniciando a reunião a Diretora falou mais uma vez
da importância da participação do Conselho na análise do Projeto e disse que sendo este uma
produção coletiva representa a cara da Escola e os seus anseios na realização de um projeto
educativo de qualidade onde o aluno é o centro do processo. Em seguida o Projeto reformulado
será encadernado e publicado no site da escola. Todos os presentes concordaram com as propostas e
APROVARAM o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Getúlio Vargas, por
unanimidade. Nada mais havendo a constar, eu Irene Corte dos Reis Soares, secretária designada
“ad hoc” lavrei a presente ata que vai assinada por mim, também componente do Conselho Escolar
e os demais presentes.
Figueira D' Oeste, 14 de Novembro de 2010.
________________________________
WALDETE DE PAIVA PONTI ZEFERINO
Presidente do Conselho
OBS. Copia Fiel da Ata de Reunião do Conselho Escolar/2010, lavrada às fls 63 vº do Livro de Reuniões do Conselho Escolar nº 02,
onde constam nove assinaturas.
33. REFERNCIAS
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