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COLÉGIO ESTADUAL MACHADO DE ASSIS Ensino Fundamental e Médio Rua Jaú, 148–Bairro Boa Vista –CEP 86039-140 – Londrina/PR Fone/Fax: (43)3325-8549 – E-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E PROPOSTA CURRICULAR 1

ESCOLA ESTADUAL MACHADO DE ASSIS - ENSINO ... · Web viewO Conselho de Classe é constituído pelo diretor, professores pedagogos, todos os professores que atuam na mesma classe,

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ESCOLA ESTADUAL MACHADO DE ASSIS - ENSINO FUNDAMENTAL

COLÉGIO ESTADUAL MACHADO DE ASSIS

Ensino Fundamental e Médio

Rua Jaú, 148–Bairro Boa Vista –CEP 86039-140 – Londrina/PR

Fone/Fax: (43)3325-8549 – E-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

E

PROPOSTA CURRICULAR

LONDRINA

2009

SUMÁRIO

1. Apresentação........................................................................................................ 04

2. Objetivos Gerais.................................................................................................... 05

3. Histórico................................................................................................................. 06

4. Filosofia e Princípios Didáticos-Pedagógicos da Instituição ................................ 08

5. Inclusão................................................................................................................. 09

5.1 . Educação Especial ...................................................................................... 09

5.1.1 Sala de Recursos - T.G.D.................................................................... 09

6. Perfil da Comunidade Escolar ............................................................................ 10

7. Recursos Físicos e Materiais ............................................................................. 11

8. Recursos Humanos ............................................................................................ 14

9. Plano de Formação Continuada .......................................................................... 19

10. Organização do Estabelecimento de Ensino ..................................................... 20

10.1. Oferta de Turmas ....................................................................................... 20

10.2. Período e Horário de Funcionamento ....................................................... 20

10.3. Matriz Curricular – Ensino Fundamental ..................................................... 21

10.4. Matriz Curricular – Ensino Médio ............................................................... 22

10.5. Proposta Curricular....................................................................................... 23

Proposta Curricular – Ensino Fundamental................................................... 23

Proposta Curricular – Ensino Médio............................................................... 57

Proposta Curricular – L.E.M.-Língua Espanhola – CELEM............................ 90

Proposta Curricular – Educação Especial....................................................... 93

10.6. Calendário Escolar ....................................................................................... 94

11. Missão e Metas da Escola .................................................................................... 95

12. Normas de Convivência ...................................................................................... 96

13. Conselho de Classe .......................................................................................... 103

14. Sistema de Avaliação ........................................................................................ 104

15. Processo de Progressão Parcial ....................................................................... 107

16. Plano de Classificação e Reclassificação ..........................................................108

17. Processo de Adaptação .....................................................................................109

18.Processo de Revalidação e Equivalência de estudos feitos no Exterior .......... 110

19. Conselho Escolar ...............................................................................................111

20. APMF ................................................................................................................. 114

1 - APRESENTAÇÃO:

Uma Proposta Pedagógica necessita assegurar que a escola tenha como característica um espaço democrático e emancipatório, constituindo-se, juntamente com a família, agência de socialização do ser humano, destinada aos propósitos de formação, valorização e respeito ao semelhante.

A educação como direito de todo o cidadão; a valorização do professor e de todos os profissionais da educação, o trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis, atendendo às diferenças individuais e às diversidades culturais com atendimento àqueles excluídos historicamente com ações efetivas de combate à evasão e à exclusão inserindo a criança e o adolescente no meio escolar.

A Proposta Pedagógica da escola de construção coletiva deverá enfatizar os conteúdos e saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular respeitando sempre a Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases, o Currículo Básico do Estado do Paraná, as Diretrizes Curriculares e outras instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

2 – OBJETIVOS GERAIS:

· Pesquisar a realidade sócio-econômica e cultural da comunidade escolar, tentando clarificar as questões prioritárias, propondo alternativas de solução.

· Enfatizar o coletivo do processo educacional, no qual tanto o crescimento coletivo como o individual é resultado da troca de experiências e dos conhecimentos acumulados por todos.

· Incentivar o trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis do trabalho escolar, reforçando a tese de que todo trabalhador da educação tem um papel fundamental dentro do processo educacional.

· Buscar a inclusão de todos os alunos na escola, atendendo às diferenças individuais e as diversidades culturais, espaciais e temporais, com atendimento prioritário àqueles excluídos historicamente.

3 - HISTÓRICO:

O Colégio Estadual Machado de Assis - Ensino Fundamental e Médio, situado à Rua Jaú, 148 - Bairro Boa Vista - Londrina - Paraná, teve seu prédio inaugurado em junho de 1.962.

Através do decreto nº 10.749 de 26/01/63 - Diário Oficial nº 266 de 28/01/63 fica criado o Grupo Escolar “Bairro Boa Vista”.

Em 30/12/75, pelo decreto 1462 passou a denominar-se Grupo Escolar “Machado de Assis”.

A Resolução 624/75 veio homologar o parecer 35/75 que aprovou o plano de Implantação do Ensino de 1º Grau.

Através do decreto 1462 de 30/12/75 passou a denominar-se Escola “Machado de Assis” Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.

Pelo decreto 194/83, a então Escola Estadual Machado de Assis, parte integrante do Complexo Escolar Nossa Senhora de Lourdes, passou a denominar-se Escola Estadual Machado de Assis - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.

Em 20 de janeiro do mesmo ano, através do decreto 196/83, foi fixado o prazo de cinco anos, para o funcionamento das quatro primeiras séries do 1º Grau com exclusividade.

Em 1.987, o prédio inaugurado em 1.962 foi demolido, considerando-se a precariedade das instalações existentes e o Estabelecimento de Ensino foi transferido para as dependências da atual Escola Estadual do Jardim Eldorado, situado à Rua Pitágoras sem número, onde permaneceu até meados de 1.990 aguardando a reconstrução do novo prédio.

Através da Resolução 4527/87 - Diário Oficial nº 2664 de 07/12/87, ficou autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª séries do Ensino de 1º Grau Regular, com início para o ano letivo de 1.988.

Através da Resolução 554/89 ficou reconhecido o curso de 1º Grau Regular, tendo este Estabelecimento à nova denominação, ou seja, Escola Estadual Machado de Assis - Ensino de 1º Grau.

Em 16/07/90 o novo prédio foi inaugurado e voltou a funcionar na rua Jaú, 148 com modernas instalações, com oito salas de aula, sendo que nem todas foram ocupadas, pois muitos alunos permaneceram na escola Estadual do Jardim Eldorado, visto que a maioria da clientela pertencia àquela comunidade.

No ano de 1.991 a Escola Estadual Machado de Assis - Ensino de 1º Grau permaneceu com as salas de aula ociosas no período noturno.

Para atender o grande interesse da comunidade local e a comunidade dos bairros adjacentes foi solicitado a implantação do Ensino Supletivo Fase II para o período noturno, visto que a procura era muito grande.

Através do Parecer Técnico nº 049/92 de 17/06/92 e da Resolução 2018/92 de 25/06/92 ficou autorizado o funcionamento do Curso de 1º Grau Supletivo - Função suplência de Educação Geral - Fase II.

Pela Resolução 4415/94 de 14/09/94 fica reconhecido o curso de 1º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral - Fase II e a denominação

passou a ser Escola Estadual Machado de Assis - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.

Em 1.998 passou a denominar-se Escola Estadual Machado de Assis - Ensino Fundamental, através da Resolução 3120 de 31/08/98 - Diário Oficial nº 5332 de 11/09/98.

Através do Parecer 087/98 e obedecendo ao disposto na deliberação 033/98 do Conselho Estadual de Educação e na resolução secretarial 585/95, a SEED, por meio do Departamento de Primeiro Grau, aprova o Projeto de Implantação do Continuum de 1ª / 4ª série deste Estabelecimento de Ensino.

De acordo com o Parecer nº 164/2001 e a Resolução nº 1738/2001 de 27/07/2001, fica autorizado o funcionamento da modalidade de Educação de Jovens e Adultos, de forma gradativa, a partir do 2º semestre de 2001 e consequente cessação gradativa do curso de Ensino Supletivo. Com o referido ato autorizatório, fica automaticamente reconhecido o Ensino Fundamental – Fase II de E.J.A..

Fica renovado o reconhecimento do Ensino Fundamental por cinco anos de acordo com o Parecer nº 251/03 e Resolução nº 1543/03 de 19/05/2003.

A partir do 2º semestre de 2005 teve início a cessação gradativa das atividades do Ensino Fundamental – Fase II, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, de acordo com o Parecer nº 2294/06 e Resolução nº 4322/2006.

A partir de 2006 iniciamos o processo de cessação gradativa de 1ª/4ª séries, motivado pelo processo de municipalização, conforme Parecer nº 2295/06 e Resolução nº 4323/06 de 04/10/2006.

Através do Parecer nº 746/06 e Resolução nº 873/06 de 14/03/2006, fica autorizado o funcionamento do Ensino Médio, com implantação gradativa, a partir do início do ano letivo de 2006, e consequentemente o estabelecimento passa a denominar-se Colégio Estadual Machado de Assis – Ensino Fundamental e Médio.

A partir do início de 2006 foi implantado duas salas de Educação Especial sendo, uma Classe Especial e uma Sala de Recursos/5ª a 8ª séries, ambas da área de Condutas Típicas. A Classe Especial foi autorizada por dois anos, a partir do início de 2006 conforme Parecer nº 2604/06 e Resolução nº 4569/06 de 17/10/2006. A Sala de Recursos, apesar de iniciar em 2006, só foi autorizada a funcionar a partir de 2007, conforme Parecer nº 199/07 e Resolução nº 189/07 de 26/01/2007.

Em 2008 fica reconhecido o Ensino Médio de acordo com a Resolução nº 46/08 de 07/01/08 publicada no D.O.E. De 22/01/2008.

De acordo com o Parecer nº 3643/08 e Resolução nº 5731/08 de 11/12/08 fica renovado o reconhecimento do Ensino Fundamental por mais cinco anos, a partir de 19/05/08.

Neste ano letivo de 2009 tivemos a cessação das atividades da Classe Especial, motivada pela cessação das atividades de 1ª a 4ª série.

4 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO

A escola tem por princípio preparar o educando para o exercício da cidadania, formando cidadãos críticos, cientes dos direitos e cumpridores dos deveres.

A Educação, sendo direito de todos, busca a inclusão, atendendo às diferenças individuais, ofertando condições para o desenvolvimento dos portadores de necessidades especiais em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, observando também as diferenças sócio-econômicas e culturais.

É imperioso que dois dos pilares do construto da humanidade – família e escola estejam muito próximos. Porém cada um com seus distintos papéis e missão, objetivando sucesso da formação integral, através da uma sólida parceria e da soma de esforços. Só assim será possível superar os grandes desafios deste nosso mundo contemporâneo.

5 – INCLUSÃO

5.1. EDUCAÇÃO ESPECIAL

A articulação da modalidade de ensino Educação Especial, deverá ser contemplada e garantida numa gestão de trabalho democrática e participativa.

Entende-se por Educação Especial como uma educação escolar definida em uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

5.1.1. SALA DE RECURSOS ( T.G.D. )

Serviço de apoio especializado de 1ª a 8ª séries ofertado no período contrário daquele em que o aluno frequenta na Classe Regular, com o professor de Educação Especial, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico específico se dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimentos, com vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem, com utilização de programações específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas e extracurriculares.

O atendimento oferecido nestes programas destina-se àqueles alunos que durante o processo educacional demonstram “dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares”.

Aos comportamentos desses alunos que vão desde uma inquietação até comportamentos muito bizarros, considerados graves, dá-se o nome de condutas típicas.

O trabalho pedagógico terá como objetivo a melhoria nas áreas de socialização, motora e linguagem. E é claro, incluí-los numa sociedade mais justa e humana:

“A Escola que estamos construindo é um espaço acolhedor que garante o acesso, a permanência e os avanços efetivos na aprendizagem do aluno, respeitando as diferenças individuais que estão sempre presentes e a atenção à diversidade, que é o eixo norteador da inclusão educacional”.

6 – PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR

Após um trabalho de pesquisa junto as famílias constatamos que a Comunidade Escolar tem características heterogêneas quanto:

a) Escolaridade: vai do Ensino Fundamental incompleto até o Ensino Superior completo destacando-se o Ensino Fundamental incompleto;

b) Profissão: bastante diversificada com maior ênfase motorista, vendedor, professora e doméstica;

c) Religião : prevalece a católica, seguida pela evangélica;

d) Moradia : destaca-se a casa própria;

e) Renda Familiar : a ordem de prioridade é de 04 a 06 salários mínimos, acima de 06 salários mínimos, de 01 a 03 salários mínimos e 01 salário mínimo.

f) Estrutura Familiar : a maioria apresenta família bem estruturada com os pais juntos;

g) Participação da família na escola : a maior parte das famílias comparece quando solicitada, participa de reuniões, acompanha os filhos em tarefas e trabalhos escolares.

Os familiares esperam que a escola seja transmissora de conhecimentos e formadora de indivíduos criativos e capazes.

7 - RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

Recursos Físicos:

Terreno: 1.931,10 m2

Área construída: 1.178,33 m2

Térreo: 662,01 m2

1º Pavimento: 555,99 m2

Área construída:

08 salas de aula..............................................................................50,48 m2 cada

01 sala de leitura.............................................................................65,32 m2

01 laboratório ..................................................................................65,32 m2

01 mecanografia................................................................................9,30 m2

01 sala de direção/secretaria...........................................................24,85 m2

01 sala de professores.....................................................................24,85 m2

01 pátio coberto .............................................................................164,68 m2

01 área de serviço..............................................................................5,95 m2

01 cozinha e distribuição..................................................................24,85 m2

01 almoxarifado ...............................................................................13,30 m2

01 despensa.....................................................................................13,30 m2

01 toalete masculino ........................................................................30,47 m2

01 toalete feminino...........................................................................30,47 m2

01 depósito.......................................................................................13,78 m2

01 pátio de serviço ...........................................................................15,37 m2

01 pátio externo..............................................................................516,78 m2

01 quadra poliesportiva...................................................................235,32 m2

Recursos Materiais:

· Amplificador

· Antena parabólica

· Aparelho de CD

· Aparelho de DVD

· Apitos

· Armários de aço e de madeira

· Arquivos de aço

· Balança de banheiro

· Balcão

· Bandeiras

· Batedeira

· Bebedouro

· Bolas de futebol, handebol, vôlei

· Bombas e bicos de bola

· Botijões de gás

· Caixa de som com amplificador

· Carimbos variados

· Carregador de pilhas

· Cinescópio

· Compasso Escolar

· Conjunto de desenho geométrico

· Copiadora (xerox)

· Corda de sisal - 6m

· Cortador de legumes.

· Dominó Adição/Subtração

· Dominó alfabeto

· Dominó divisão

· Dominó Educação

· Dominó em inglês

· Dominó frases

· Episcópio

· Escrivaninhas

· Esquadro

· Esqueleto humano ( 38 partes)

· Estantes de aço

· Estantes de aço para biblioteca

· Estufa de aquecimento de alimentos

· Fantoche

· Fax

· Filtro de barro

· Fitas de vídeo

· Fitas de vídeo ( TV Escola)

· Fogão semi-industrial com forno 4 bocas

· Forno elétrico

· Freezer

· Geladeira

· Giz de cera

· Globo terrestre político

· Grampeadores

· Guilhotina

· Impressora

· Jogos de material dourado

· Jogos de xadrez

· Kit const. Geométrico

· Kit geografia e história

· Laboratório de Informática

· Lâminas para Spin light ( 13 lâminas)

· Lápis de cor

· Liquidificador industrial

· Mapa físico do Brasil

· Mapa político – múndi

· Mapa político do Brasil

· Máquina de escrever

· Máquina de escrever elétrica

· Máquina de reprografia

· Máquina Fotográfica

· Máquina para jato d'água

· Memória educação

· Mesas e bancos de madeira (usados na merenda)

· Micro computador com mesa

· Micro Sistem

· Microcomputador

· Microfone

· Microscópio

· Mimeógrafo a tinta e à álcool

· No Break

· Ouvido

· Perfuradores

· Pincéis

· Pirógrafo amador

· Projetor de Slides

· Quebra-cabeça de mapas

· Rack metálico

· Rede de futebol

· Relógios de parede

· Retroprojetor

· Scanner

· Slides de histórias infantis

· Spin ligth

· Suporte com 03 mastros para bandeira

· Suportes de TV e vídeo

· Teatro de fantoches

· Tela de projeção 1,80 x 1,80

· Torso bissexuado ( 38 partes)

· Trave de futebol

· TV

· TV Multimídias

· Ventiladores de teto

· Ventilador de mesa

· Vídeo

· Videoscópio

8 - RECURSOS HUMANOS

Pessoal Técnico-Administrativo

Direção

· Aparecida Olinto Bernardino Vieira

QPM / 40 horas

Formação Acadêmica: Licenciatura em Letras - habilitação em Português e Inglês.

Especialização em Ed. Especial, Psicopedagogia e Adm., Supervisão e Orientação Educacional.

Secretária

· Emiko Abe Shimada QPPE / 40 horas

Formação Acadêmica: Bacharel em Ciências Contábeis;

Especialização em Educação Especial.

Equipe Pedagógica

Professora Pedagoga

· Creusa Aparecida Anizeli

QPM / 20 horas

Formação Acadêmica: Pedagogia com habilitação em Administração Escolar, Magistério, Supervisão Escolar e Orientação Educacional; Especialização em Didática Geral.

Professora Pedagoga

· Edilene do Rocio da Silva Rodrigues

QPM / 20 horas

Formação Acadêmica: Pedagogia com habilitação em Orientação Educacional Especialização em Psicopedagogia.

Técnicos Administrativos

· Josiane Rumie Abe

QFBE / 40 horas

Formação Acadêmica: Ciências Contábeis

· Meiri Teresinha Ramos

QFBE / 40 horas

Formação Acadêmica: Administração de Empresas – em curso

Auxiliares de Serviços Gerais

· Alzira Aparecida Silva Berezouski

QFBE / 40 horas

Formação Acadêmica: Ensino Fundamental e Médio Completo

· Aparecida Izabel Ortega Sugano

READ / 40 horas

Formação Acadêmica: Ensino Fundamental e Médio Completo

· Julia Pontes

QFBE / 40 horas

Formação Acadêmica: Ensino Fundamental e Ensino Médio Completo.

· Maria Madalena de Oliveira

PEAD / 40 horas

Formação Acadêmica: Ensino Fundamental Completo e Ensino Médio em curso.

Corpo Docente:

Educação Especial:

· Carolina Salete Crema da Rocha QPM / 16 horas

Formação Acadêmica: Letras e Especialização em Deficiência Mental; Especialização em Educação Especial.

Ensino Fundamental - 5ª a 8ª séries

Artes

· Arlete Mendes Trombini

QPM / 16 horas

Formação Acadêmica:Educação Artística e Pedagogia

Especialização em Metodologia da Educação

Ciências

· Elisa Albina Furlanetto Kochi

QPM / 12 horas

Formação Acadêmica: Licenciatura em Ciências com habilitação em Biologia, e Especialização em Ed. Especial.

· Francisco Shideo Shimada SC02 / 08 horas

Formação Acadêmica: Lic. Ciências com habilitação em Química, Esquema II e Especialização em Metodologia de Ensino e Educação Especial.

· Maria Lúcia Corrêa Ricardo QPM / 06 horas

Formação Acadêmica: Licenciatura Ciências Biológicas

Especialização Educação Especial.

Educação Física

· Alice Kazue Abe – Educação Física QPM / 12 horas

Formação Acadêmica: Educação Física,

Especialização em Orientação e Supervisão.

· Marcelo Missi de Camargo – Educação Física QPM / 12 horas

Formação Acadêmica: Educação Física

Ensino Religioso

· Vera Regina Squillace

REPR / 04 horas

Formação Acadêmica: Licenciatura em Filosofia.

Geografia

· Rubinea Aparecida Lopes

SC02 / 12 horas

Formação Acadêmica: Ciências Sociais e Especialização em Percepção do Espaço Geográfico

· Fernanda Candiani Martins REPR / 06 horas

Formação Acadêmica: Geografia

· Andressa Trevisan Bruno

SC02 / 06 horas

Formação Acadêmica: Geografia

História

· Neuza Marina Fávero

SC02 / QPM / 26 horas

Formação Acadêmica: Ciências Sociais

Especialização em Metodologia do Ensino de História.

Língua Portuguesa

· Solaine da Silva Santos

QPM / 04 horas

Formação Acadêmica: Letras

Especialização em Didática e Metodologia do Ensino.

· Fabia Moreira Squarça Cabral

SC02 / 12 horas

Formação Acadêmica: Letras Anglo

Especialização em Gestão Educacional-Supervisão e Administração.

· Sara Maria Menck

SC02 / 12 horas

Formação Acadêmica: Letras Anglo Portuguesa

Especialização em Língua Portuguesa

Mestrado em Letras

· Vanusa Fogaça de Freitas Prado SC02 / 04 horas

Formação Acadêmica: Letras

Especialização em Língua Portuguesa

Matemática

· Francisco Shideo Shimada QPM / SC02 / 24 horas

Formação Acadêmica: Lic. Ciências com habilitação em Química, Esquema II Especialização em Metodologia de Ensino e Educação Especial.

· Sueli Spolador Simões de Souza

QPM / 08 horas

Formação Acadêmica: Matemática

Especialização em Metodologia da Ação Docente e Ensino na Educação Brasileira.

L.E.M. – Inglês

· Fabia Moreira Squarça Cabral

SC02 / QPM / 16 horas

Formação Acadêmica: Letras Anglo, Especialização em Gestão Educacional-Superv.e Administração

Corpo Docente: Ensino Médio.

Arte

· Cibele de Fatima Athayde

REPR/ 06 horas

Formação Acadêmica: Licenciatura Plena em Artes e Plásticas.

Biologia

· Denise Cristina de Barros

REPR/ 06 horas

Formação Acadêmica: Licenciatura em Ciências Biológicas.

Ed. Física

· Alice Kazue Abe – Educação Física SC02 / QPM / 06 horas

Formação Acadêmica: Educação Física,

Especialização em Orientação e Supervisão.

Física

· Luciana Maria Garcia REPR / 06 horas

Formação Acadêmica: Física

Especialização em Gestão, Orientação e Supervisão.

Filosofia

· Marcelo da Silva

QPM / 02 horas

Formação Acadêmica: Filosofia

Especialização História do Pensamento Humano

História

· Neuza Marina Fávero

QPM / 02 horas

Formação Acadêmica: Ciências Sociais

Especialização em Metodologia do Ensino de História.

· Vinicius Nogueira Porto REPR/ 04 horas

Formação Acadêmica: História

Geografia

· Mariely Heloisa Ferreira de Souza REPR/ 02 horas

Formação Acadêmica: Geografia

Especialização em Educação Especial

· Rubinea Aparecida Lopes

SC02 / 04 horas

Formação Acadêmica: Ciências Sociais

Especialização em Percepção do Estado Geográfico.

L.E.M. – Inglês

· Andrea Márcia Gomes Piovesana REPR / 02 horas

Formação Acadêmica: Letras

Especialização em Educação Especial

· Fabia Moreira Squarça Cabral

QPM / 04 horas

Formação Acadêmica: Letras Anglo

Especialização em Gestão Educacional-Supervisão e Administração.

Língua Portuguesa

· Solaine da Silva Santos

QPM / 12 horas

Formação Acadêmica: Letras

Especialização em Didática e Metodologia do Ensino.

Matemática

· Sueli Spolador Simõesde Souza

SC02 / QPM / 09 horas

Formação Acadêmica: Matemática

Especialização em Metodologia da Ação Docente e Ensino na Educação Brasileira.

Química

· Adriana Aparecida Lang

REPR / 06 horas

Formação Acadêmica: Ciências com Habilitação em Química

Especialização em Química no Cotidiano

Sociologia

· Francisco de Oliveira Dorta Sobrinho

SC02 / 04 horas

Formação Acadêmica: Sociologia

Língua Espanhola – CELEM

· Viviane Aline Alves Galvão

SC02 / 04 horas

Formação Acadêmica: Letras – Português / Espanhol

Especialização em Utilização da música como recurso didático de Ensino da Língua Espanhola.

Professor - SAREH

· Rubinea Aparecida Lopes

QPM / 16 horas

Formação Acadêmica: Ciências Sociais, Especialização em Percepção do Estado Geográfico.

.

9 - PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A educação, assim como todas as atividades sociais, necessitam de um constante aperfeiçoamento e atualização.

Investir na formação de todos os profissionais da educação é de fundamental importância para a melhoria efetiva da qualidade de ensino.

A reflexão coletiva possibilita a revisão da prática educativa e, é esta avaliação que permite o redirecionamento de nossas metas. Para a formação de alunos competentes, críticos e éticos, aptos a exercer a cidadania, é imprescindível zelar pela qualidade da aprendizagem desses educandos.

É na hora-atividade que os professores podem realizar um trabalho de embasamento teórico através de leitura, pesquisa e troca de experiências que vai enriquecer a prática educativa.

Os profissionais da educação, em especial os professores, deverão ter livre acesso a grupos de estudos, reuniões, simpósios, cursos, palestras, ofertados por instituições de nível superior, escritores, outros meios de formação de educadores públicos ou privados, Núcleo Regional de Ensino e Secretaria de Estado da Educação, que possibilitem a sua atualização profissional, desenvolvendo um trabalho de qualidade na escola pública.

Sugerimos que a Secretaria de Estado da Educação, bem como o Núcleo Regional de Ensino ofereçam aos professores e todos os profissionais da Educação, congressos com pessoas especializadas na Semana Pedagógica (início do ano letivo e reinício do mesmo em julho).

10 - ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

10.1 – Oferta de turmas

Ensino Fundamental

5ª / 8ª séries

5ª série - Fundamental02 turmas

6ª série - Fundamental02 turmas

7ª série - Fundamental02 turmas

8ª série - Fundamental02 turma

Ensino Médio

1ª / 3ª séries

1ª série01 turma

2ª série01 turma

3ª série01 turma

Educação Especial

Sala de Recursos de T.G.D.

01 turma

10.2 – Período e horário de funcionamento

Período MatutinoDas 07h30m às 11h50m

7ª série

-Ensino Fundamental

8ª série

-Ensino Fundamental

1ª série

-Ensino Médio

2ª série

-Ensino Médio

3ª série

-Ensino Médio

Sala de Recursos – TGD

Período VespertinoDas 13h30 às 17h50m

5ª série

-Ensino Fundamental

6ª série

-Ensino Fundamental

CELEM

-Língua Espanhola

10.3 - Matriz Curricular - Ensino Fundamental

ESTADO DO PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL 5ª a 8ª SÉRIE

ESTABELECIMENTO:

COLÉGIO ESTADUAL MACHADO DE ASSIS-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

LOCALIDADE: NRE:

LONDRINA LONDRINA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: TURNO: MÓDULO:

2006 MATUTINO 40 SEMANAS

IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA CARGA HORÁRIA TOTAL H/A: 3.920 H: 3266

BASE

NACIONAL

COMUM

SÉRIES

TOTAL

ÁREAS DE CONHECIMENTO

HORAS

AULA

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

*ENSINO RELIGIOSO

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

4

3

-

3

3

4

4

2

3

3

-

3

4

4

4

320

520

480

-

480

520

640

640

SUB-TOTAL

22

22

23

23

3600

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E. - INGLÊS

2

2

2

2

320

SUB-TOTAL

2

2

2

2

320

TOTAL GERAL EM HORAS/AULA

24

24

25

25

3920

TOTAL GERAL EM HORAS

3266

*NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.

10.4 - Matriz Curricular – Ensino Médio

MATRIZ CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO:

COLÉGIO ESTADUAL MACHADO DE ASSIS-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

LOCALIDADE: NRE:

LONDRINA LONDRINA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: TURNO: MÓDULO:

2007 MATUTINO 40 SEMANAS

IMPLANTAÇÃO: GRADATIVA CARGA HORÁRIA TOTAL H/A: 3.000 H: 2.500

BASE

NACIONAL

COMUM

SÉRIES

TOTAL

DISCIPLINAS

HORAS

AULA

ARTE

BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

FILOSOFIA

FÍSICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

2

4

3

2

-

2

2

2

-

2

2

2

4

3

2

2

2

2

2

-

2

2

2

4

3

2

2

240

240

240

80

240

240

240

480

360

240

160

TOTAL DA BASE NACIONAL COMUM

21

21

21

2760

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. – INGLÊS

2

2

2

240

SUB-TOTAL

02

02

02

240

TOTAL GERAL EM HORAS/AULA

25

25

25

3000

TOTAL GERAL EM HORAS

2500

10.5 – PROPOSTAS CURRICULAR

10.5 – PROPOSTA CURRICULAR ( VIDE ARQUIVO EM SEPARADO)

10.6 - CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar será elaborado anualmente com vistas a atender à legislação vigente ( LDB 9394/96 ) bem como às normas específicas da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, tendo a anuência do Núcleo Regional de Educação e observando 200 dias letivos e/ou 800 horas/aula anuais, férias escolares, recessos, feriados, reuniões pedagógicas, conselhos de classe e planejamento.

Estão previstos conselhos de classe e reuniões pedagógicas bimestrais, ou seja, quatro conselhos e quatro reuniões pedagógicas.

11 - MISSÃO E METAS DA ESCOLA

Formar indivíduo crítico, capaz de interpretar os acontecimentos exercendo sua cidadania com responsabilidade, incentivando-o a sentir a necessidade da busca de um aprender constante, valorizando-se como ser humano, construtor da sua própria história e participando da história da humanidade.

Conscientizar, da melhor maneira possível, os alunos e toda a comunidade escolar, sobre a questão do meio ambiente, do aquecimento do planeta e a nossa responsabilidade dentro desse problema, que é de todos e consequentemente, todos devemos dar a nossa contribuição.

12 - NORMAS DE CONVIVÊNCIA

Da Responsabilidade e Autenticidade

Ao Diretor a ao Secretário caberá a responsabilidade por toda a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como a autenticação dos mesmos, pela aposição de suas assinaturas.

Todos os funcionários serão responsáveis, na respectiva órbita de competência, pela guarda e inviolabilidade dos arquivos, documentos e escrituração escolares.

Dos Direitos, Deveres, Proibições e Sanções da Comunidade Escolar.

A comunidade escolar é constituída pela Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa, Pais ou responsáveis e Alunos regularmente matriculados no estabelecimento de ensino.

Da Equipe de Direção, da Equipe Pedagógica e da Equipe Administrativa.

Dos Direitos

Além dos direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto do Magistério, combinado com a legislação aplicável, o disposto no presente Regimento Escolar terão ainda os seguintes direitos:

I - utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do Estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

II - participar das discussões para implementação da Proposta Pedagógica definida pela Política Educacional da Secretaria de Estado da Educação;

III - requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do Estabelecimento de Ensino;

IV - sugerir aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino, medidas que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades.

Dos Deveres

Além de outras atribuições legais compete:

I - cumprir e fazer cumprir aos horários e Calendários Escolares;

II - manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e faltas eventuais;

III - coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo estabelecimento obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação;

IV - cumprir e fazer cumprir as disposições do presente Regimento Escolar, no seu âmbito de ação.

Do Corpo Docente

Compete ao Corpo Docente:

I - elaborar com a Supervisão de Ensino e a Orientação Educacional, o Currículo Pleno do Estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;

II – escolher, juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação;

III - desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno;

IV - proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;

V - participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

VI - assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;

VII - estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito humano ao aluno;

VIII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com alunos, pais e com diversos segmentos da comunidade;

IX - participar da elaboração dos planos de recuperação paralela a serem proporcionados aos alunos, que obtiveram resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

X - proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao melhor aproveitamento do processo ensino-aprendizagem.

XI - observar os prazos previstos, pela secretaria e equipe técnico-pedagógica, para registrar e entregar dados sobre aproveitamento e assiduidade dos alunos;

XII - zelar pela disciplina geral do Estabelecimento de Ensino e de sua sala, zelando cuidadosamente pela educação moral e cívica de seus alunos;

XIII - tratar dignamente seus alunos, não se referindo aos mesmos com termos ou atitudes inadequadas;

XIV - ser assíduo e pontual, comunicando com antecedência possíveis faltas e atrasos;

XV - relatar ao Professor Pedagogo os casos de faltas constantes e indisciplina dos alunos;

XVI - abster-se de levar ao conhecimento do aluno, informações que sejam de competência da Direção e Secretaria e Equipe Técnico - Pedagógica.

XVII - recusar-se a lecionar particularmente, com fins lucrativos, aos alunos das turmas para as quais ministra aulas;

XVIII - ministrar os dias letivos e hora-aula, estabelecidos além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desen -

volvimento profissional e Conselho de Classe;

XIX - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

É vedado ao corpo docente:

I - utilizar-se de telefone celular e/ou deixá-lo ligado em sala de aula, assim como outros aparelhos de comunicação.

II - portar-se ou trajar-se inadequadamente nas dependências do estabelecimento ou em locais utilizados para a realização de atividades programadas pela instituição de ensino.

Dos Alunos

Dos Direitos

O Corpo Discente do Estabelecimento compõem-se de todos os alunos matriculados, no Ensino Fundamental - (3ª a 8ª séries) e Ensino Médio.

Além daqueles que lhes são outorgados por toda legislação aplicável, constituirão direitos dos alunos:

I - tomar conhecimento, no ato da matrícula das disposições do Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino;

II - ser respeitado em sua condição de ser humano e não sofrer qualquer forma de discriminação, em decorrência de diferenças físicas, étnicas, credo, sexo, ideologia, preferência políticas - partidárias ou outras;

III - usufruir de igualdade de atendimento, independente da diferenciação de condições de aprendizagem em que se encontre;

IV - assistir às aulas e participar das atividades escolares;

V - ter ensino de qualidade ministrado por profissionais capacitados para o exercício de suas funções;

VI - solicitar orientação à Equipe Pedagógico - Administrativa e aos professores;

VII - defender diretamente seus interesses individuais, sem necessidade de intermediários se maior idade, ou assistido por seu responsável legal quando menor;

VIII - ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Escola;

IX - ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento obtido;

X - solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72(setenta e duas) horas, a partir da divulgação das mesmas;

XI - requerer transferência de matrícula, por si, quando maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor;

XII - participar do Grêmio Estudantil.

Dos Deveres

Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e normas de ensino aplicáveis:

I - atender às determinações dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino, nos respectivos âmbitos de competência;

II - comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares, chegando à Escola com, pelo menos, 5 minutos de antecedência. Em caso de atraso só será

permitida a entrada do aluno (nos períodos matutino e vespertino) mediante

justificativa dos pais ou responsáveis.

III - respeitar seus colegas e todos os profissionais da Escola;

IV - pautar seu procedimento pelas normas da moral e da boa educação, evitando discussões e gritarias no estabelecimento e em suas imediações;

V - cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações e materiais escolares.

É vedado ao corpo discente:

I - entrar e sair da sala, durante a aula, sem autorização do respectivo professor;

II - ausentar-se do estabelecimento, em horário escolar, sem expressa autorização da Direção e ou equipe - pedagógica;

III - permanecer fora de sala em horário de aula, sem autorização (gazear aulas);

IV - chegar atrasado repetidamente para o horário de início das aulas, sem justificativa;

V - portar-se ou trajar-se inadequadamente nas dependências do estabelecimento ou em locais utilizados para realização de atividades programadas pelo mesmo;

VI - ocupar-se durante as aulas com trabalhos estranhos às mesmas;

VII - perturbar, interromper ou prejudicar o bom andamento das aulas e o trabalho do corpo docente, discente, técnico - administrativo e auxiliar;

VIII - prejudicar, interromper ou perturbar o bom andamento das atividades extra-classe programadas pela Escola;

IX - arrancar, inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em editais ou avisos afixados pela administração do estabelecimento;

X - empenhar-se em luta corporal, praticar atos turbulentos ou perigosos ou participar de algazarras nas dependências do estabelecimento, ou em suas proximidades;

XI - fazer-se acompanhar de elementos estranhos ao Estabelecimento, em suas dependências internas ou na área livre da Escola;

XII - tomar bebidas alcoólicas, fumar ou praticar jogos proibidos e/ou não autorizados pela Direção, nas dependências do estabelecimento;

XIII - danificar bens patrimoniais, objetos, livros ou documentos do estabelecimento, do corpo docente, discente, técnico, administrativo ou auxiliar;

XIV - utilizar-se de processos fraudulentos na realização de provas e trabalhos escolares;

XV - retirar, manusear, sem permissão da autoridade competente, objetos ou documentos existentes nas dependências da Escola;

XVI - usar linguagem imprópria, praticar atos indecorosos ou ter em seu poder impressos ou gravuras nocivas à moral e aos bons costumes;

XVII - promover jogos, excursões, coletas, listas de pedidos ou campanhas de qualquer natureza, sem a prévia autorização da Direção;

XVIII - realizar atos que atentem contra a moral e aos bons costumes;

XIX - inutilizar, alterar ou rasurar documentos expedidos pela Escola;

XX - falsificar assinaturas, especificamente em documentos escolares;

XXI - utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais da escola, sem a devida autorização;

XXII - promover atividades que envolvam o nome da Escola sem a prévia aprovação da Direção;

XXIII - realizar atividades no recinto do estabelecimento sem a prévia aprovação da Direção;

XXIV – danificar bens imóveis e/ou móveis pertencentes ao patrimônio escolar, sob pena de reparar o dano causado;

XXV - utilizar-se de telefone celular ou deixá-lo ligado em sala de aula, ou outros aparelhos de comunicação;

XXVI - trazer ou fazer uso nas dependências do estabelecimento de material ou objeto de qualquer natureza, estranho ao estudo, tais como: armas, aparelhos de som e imagem, materiais inflamáveis e explosivos, tóxicos e outros.

XXVII - manter namoro escandaloso nas dependências da Escola.

O aluno que não cumprir os deveres e transgredir as proibições aqui elencadas, estará sujeito a aplicações de medidas disciplinares;

Ao professor compete as seguintes medidas disciplinares:

I - advertência verbal com observância ao artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente;

II - advertência verbal reservada;

III - advertência escrita, no caso de reincidência, com comunicação aos pais ou responsáveis e ao Diretor;

Ao Diretor compete as seguintes medidas disciplinares:

I - advertência escrita e reservada, com comunicação escrita aos pais ou responsáveis;

II - advertência, na presença dos pais ou responsáveis que deverão firmar o termo de compromisso de colaboração à melhoria da conduta do educando bem como acompanhar a frequência e o aproveitamento escolar;

III - suspensão da frequência às atividades de classe por período determinado.

Ao Conselho Escolar cabe as seguintes medidas disciplinares:

I - advertência com comunicação aos pais ou responsáveis;

II - advertência ao educando e aos pais ou responsáveis, com firmação de termo de compromisso de melhoria;

III - suspensão da frequência às atividades de classe por período determinado, sem prejuízo do aprendizado escolar e excepcionado o período de provas as que estiverem sendo ministradas em sala de aula;

O aluno deverá cumprir a suspensão dentro do Estabelecimento, junto a Equipe Pedagógica, sendo que esta deverá providenciar com os professores as atividades pertinentes a cada disciplina, para que não ocorra prejuízo de aprendizagem.

IV - reparação de danos causados voluntária ou involuntariamente ao patrimônio público ou particular;

V - retratação verbal ou escrita, nos casos de ofensa à honra;

VI - mudança de turma;

VII - mudança de turno, desde que não haja incompatibilidade com o horário de trabalho do adolescente;

Quanto às penalidades aplicadas pelos professores e direção, haverá possibilidade de recursos para o Conselho Escolar, a pedido do interessado.

Na aplicação das medidas disciplinares nos casos mais graves ou de multireincidência, deverão ser encaminhados à Equipe Pedagógica.

Medidas disciplinares aplicadas pelo Conselho Escolar:

I - excepcionada a advertência, a direção convocará o Conselho Escolar para reunião em dia e hora determinada;

II - os pais ou responsáveis, bem como os educandos serão notificados formalmente para comparecerem à reunião com o Conselho Escolar;

III - instalada a sessão da qual será lavrada ata circunstanciada, com ou sem a presença do educando bem como de seus pais ou responsáveis, desde que previamente notificados;

IV - o corpo docente, inicialmente, relatará a decisão do Conselho de Classe;

V - o Diretor fará a exposição do caso, propondo a medida a ser aplicada;

VI - o aluno ou seu representante terá o tempo necessário para se posicionar.

VII - o Conselho Escolar deliberará por maioria de votos, acatando ou rejeitando a representação;

VIII - sendo acatada a representação o Conselho Escolar aplicará a medida proposta;

IX - sendo rejeitada a representação será arquivada.

Esgotados todos os recursos o aluno poderá ser encaminhado ao Conselho Tutelar.

As penalidades serão aplicadas segundo a gravidade da falta. Em função da gravidade, o aluno infrator poderá sofrer da primeira vez, qualquer uma das penalidades.

Das Medidas Educativo - Pedagógicas

Resguardados os direitos constitucionais e esgotados todos os recursos de que dispõem a Equipe Pedagógica, o Conselho Escolar poderá indicar, nas formas abaixo, a transferência do aluno como medida educativo-pedagógica para que, dentro da diversidade de ambientes escolares, propiciada por diferentes projetos pedagógicos, o mesmo encontre aquele com o qual melhor se identifique.

O procedimento pedagógico-educativo será definido sob a supervisão de especialistas de duas formas:

I - Transferência Consensual - será decidida de comum acordo com os pais ou responsáveis e com a anuência por escrito dos mesmos.

II - Encaminhamento Educativo - será decidido por uma comissão especial composta por representantes do estabelecimento e de um membro do Conselho Tutelar, com base nos laudos da Equipe Pedagógica de Ensino e Conselho de Classe.

Após a conclusão de todo o processo de encaminhamento educativo a Escola procederá à lavratura de Ata em livro próprio e o arquivamento de toda a documentação na pasta do aluno.

13 - CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino com o objetivo de avaliar o processo ensino-aprendizagem, relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

As reuniões de Conselho de Classe estarão previstas bimestralmente em calendário escolar e extraordinariamente quando se fizer necessário.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

a) Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem proposto pelo plano curricular;

b) Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

c) Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

d) Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si;

e) Propor e efetivar estratégias que visem à melhoria da qualidade de ensino através de trabalhos interdisciplinares.

O Conselho de Classe é constituído pelo diretor, professores pedagogos, todos os professores que atuam na mesma classe, pais e alunos. A presidência do Conselho de Classe estará a cargo do diretor que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo professor pedagogo.

A convocação para reuniões será feita através de edital aos professores, e bilhete aos pais com antecedência de 48 horas. É obrigatório o comparecimento de todos os professores e membros da equipe técnico-pedagógica convocados, sendo que os faltosos serão passíveis de desconto nos vencimentos.

A ata de Conselho de Classe será lavrada em formulário próprio para registro, comunicação e/ou divulgação aos interessados.

14 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados através de atividades diversificadas e permanentes.

O processo de verificar a aprendizagem do aluno e a atuação do professor caracterizam a avaliação do ensino - aprendizagem, considerando-se os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e , a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo.

A avaliação deve ser diagnóstica, permitindo momentos de reflexão da prática; tendo espaço para crescimento e mudanças na ação pedagógica, de acordo com as exigências da realidade social.

Nesta linha de pensamento, cabe ao professor a possibilidade de avaliar, analisar e incrementar mudanças, possibilitando oportunidades para uma participação mais ativa do aluno e garantindo-lhe o direito às dúvidas para que ele atue com eficiência, consciência e responsabilidade no seu meio social.

A avaliação escolar não acontece desarticulada do contexto histórico onde se insere, mas traduz na sua prática uma concepção teórica de educação e do mundo. É através dela que se constrói o conhecimento.

A avaliação deve levar o educando a questionar e a chegar a uma conclusão, é saber se o aluno sabe, é repensar os métodos e técnicas utilizadas, é respeitar e analisar as diferenças dos alunos.

A avaliação deverá dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem

A avaliação deverá proporcionar dados que permitam ao Estabelecimento de Ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

A avaliação deverá possibilitar novas alternativas para o planejamento do Estabelecimento de Ensino e do sistema de ensino como um todo.

A avaliação do aproveitamento escolar obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como, às diretrizes da Proposta Pedagógica emanada da Secretaria de Estado da Educação em consonância com a organização curricular do Estabelecimento de Ensino.

A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem.

A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados. Isso se aplica a todos os componentes curriculares, independentes do respectivo tratamento metodológico.

É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição.

A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos, evitando-se comparação dos alunos entre si.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos conteúdos.

Dar-se-á relevância crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a memorização.

A avaliação deverá obedecer à ordenação e à sequência do ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo.

Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.

A avaliação do Ensino de Educação Física e de Educação Artística deverá adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno.

A recuperação de estudos paralela obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como às diretrizes da Proposta Pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.

A recuperação de estudos paralela será entendida como parte do processo de aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo, no qual o aluno de aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos essenciais.

Para a recuperação de estudos paralela, obrigatória para todas as disciplinas, o professor selecionará os pré-requisitos dos conteúdos a serem trabalhados no período seguinte e orientará os alunos, proporcionando-lhes a oportunidade de re-estudo.

O professor deverá:

a) elaborar exercícios e atividades que explorem os conteúdos essenciais preparando roteiro de estudos para os alunos que ao final do bimestre alcançar média inferior a 6,0(seis vírgula zero);

b) aplicar a nova oportunidade de avaliação, em tempo hábil, antes da entrega de notas na Secretaria, prevalecendo à média maior.

A promoção resultará da combinação da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, expressa na forma de uma escala de nota de 0,0(zero vírgula zero) a 10,0(dez vírgula zero) e de apuração de assiduidade (frequência).

A média de conclusão das disciplinas do Ensino Fundamental (5ª/8ª e Ensino Médio) será obtida através da média ponderada das notas dos períodos letivos (semestres), constituindo-se na média anual.

Será considerado aprovado, em cada disciplina do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, o aluno que obtiver a média anual igual ou superior a 6,0(seis vírgula zero) aplicada a fórmula:

(1º semestre x 4) + (2º semestre x 6) = 6,0 (média anual)

10

Será considerado reprovado o aluno do Ensino Fundamental e Médio que:

a) apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e rendimento inferior a 6,0(seis vírgula zero);

b) apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e rendimento inferior a 6,0(seis vírgula zero);

c) apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e qualquer rendimento.

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75%(setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0(seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela ao longo da série ou período letivo, será submetido ao Conselho de Classe que definirá pela sua promoção ou não.

15 - PROCESSO DE PROGRESSÃO PARCIAL

Este Estabelecimento de Ensino oferece a matrícula com progressão parcial, obedecendo a legislação em vigor no que diz respeito à frequência e aproveitamento.

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual, ao aluno, reprovado em até três disciplinas ou área de conhecimento da série, fase ou período, é permitido cursar o período subsequente, concomitantemente às disciplinas ou áreas nas quais reprovou.

Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada em horário compatível com o da série, fase ou período que o aluno estiver cursando, estabelecerá planos especiais de estudos, registrando em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno.

A expedição de certificado de conclusão do Ensino Fundamental e Médio só se dará após o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos por lei e eliminada as dependências ocorridas ao longo do curso.

16 - PLANO DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Classificação é o procedimento que este Estabelecimento adota para posicionar o aluno em série, fase ou período compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais. É vedada classificação para ingresso na 1ª série do ensino fundamental.

A classificação pode ser realizada:

a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, fase ou período anterior neste Estabelecimento;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior, considerando a classificação na escola de origem;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita por este Estabelecimento, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série, fase ou período adequado.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, da Escola e dos profissionais:

a) proceder à avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;

b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste o respectivo consentimento;

c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção deste Estabelecimento para efetivar o processo;

d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

e) registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Reclassificação é o processo pelo qual este Estabelecimento avalia o grau de desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior a anteriormente cursada.

17 - PROCESSO DE ADAPTAÇÃO

Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicos desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série ou período, em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito, o novo currículo.

A adaptação será realizada em atendimento à base nacional comum durante os períodos letivos ou entre eles, a critério da escola.

Para efetivação do processo de adaptação, este Estabelecimento de Ensino deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo, elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final à SEED.

18 - PROCESSO DE REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR

Para revalidação de certificados ou reconhecimento de estudos completos realizados em estabelecimento situado no exterior devem ser estabelecimentos de ensino reconhecidos, credenciados pelo CEE.

A equivalência de estudos incompletos do Ensino Fundamental e Médio cursados em escolas de país estrangeiro será realizada por estabelecimento de ensino reconhecido.

Compete ao NRE acompanhar e supervisionar o processo executado por este Estabelecimento de Ensino.

Este Estabelecimento de Ensino deverá observar:

I - as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul brasileiro da jurisdição do local onde foram realizados os estudos ou na impossibilidade disso, pelo cônsul do país de origem no Brasil, exceto dos países pertencentes ao Mercosul;

II - existência de acordos e convênios internacionais;

III - todos os documentos escolares originais, à exceção dos de língua espanhola, deverão conter tradução para o Português por tradutor juramentado;

IV - as normas para transferência e aproveitamento de estudos previstos no Regimento Escolar.

Cabe ao CEE decidir sobre a equivalência de estudos ou curso que não tenha similar no Sistema de Ensino do Brasil.

Ao estabelecimento de ensino onde tiver sido realizada a equivalência ou revalidação de estudos compete a emissão da respectiva documentação.

Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será registrado no órgão competente e os resultados integrarão a documentação do aluno.

O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar e condições imediatas para classificação, deverá ser matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano, ficando este Estabelecimento de Ensino obrigado a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades necessárias para o prosseguimento de seus estudos.

19 - CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento da Escola/ Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

Constituição e Representação

O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:

a) Diretor;

b) Representante da equipe pedagógica;

c) Representante do corpo docente (professores);

d) Representante dos funcionários administrativos;

e) Representante dos funcionários de serviços gerais;

f) Representante do corpo discente (alunos);

g) Representante dos pais de alunos;

h) Representante do grêmio estudantil;

i) Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade ( APMF,

Associação de moradores, igrejas, unidades de saúde, etc).

Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos com a Escola Pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado. Os membros são escolhidos por meio de reunião própria

O número de representantes da Escola (alínea b, c, d, e) deverá ser igual ao número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da sociedade), obedecendo ao critério de paridade.

Caso haja maior número de membros entre as categorias de pais e representantes dos segmentos organizados da sociedade, a paridade se confirmará com igual número de professores.

Caso haja maior número de membros entre as categorias contidas nas alíneas b, c, d e, a paridade se confirmará com igual número de pais.

No caso do estabelecimento de ensino não poder contar com representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta, devendo, entretanto, manter a paridade.

Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.

A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor do estabelecimento de ensino, na qualidade de membro nato.

O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não coincidente com o do Diretor.

Os representantes das categorias que foram indicados por seus pares, terão seus nomes homologados pelo órgão competente.

Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração, nem os representantes das categorias contidas nas alíneas a e f, não acarretando qualquer vínculo empregatício com o Estado.

No caso de um dos Conselheiros infringir as normas estabelecidas neste Regimento Escolar, o Chefe do Núcleo Regional de Educação, no uso de suas atribuições, após apuração e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo.

Atribuições

São atribuições do Conselho Escolar:

I - aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola;

II - analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político-pedagógico da mesma;

III – criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do projeto político-pedagógico bem como do regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;

IV - acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando necessário;

V - definir critérios para utilização do prédio escolar , observando os dispositivos legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10 da Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola;

VI - analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua importância no processo educativo;

VII – analisar e propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica, administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no âmbito de sua competência;

VIII - articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

IX - elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e legislação vigente;

X – definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;

XI - discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento

Escolar encaminhadas pela comunidade escolar;

XII- apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos escolares;

XIII – promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho;

XIV– aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar observada a legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola, objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XVI – estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;

XVII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do Adolescente, com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;

XVIII – avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e resultados pedagógicos obtidos;

XIX – encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades de diretor, diretor-auxiliar e demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros, em Assembleia Extraordinária convocada para tal fim, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas;

XX – assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sua competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:

XXI - estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias.

Funcionamento

O funcionamento do Conselho Escolar segue as normas estabelecidas em regulamento próprio:

I – reuniões ordinárias bimestrais;

II – reuniões extraordinárias sempre que necessário.

A convocação das reuniões será feita pelo Diretor ou 2/3 dos membros do Conselho Escolar.

20 - APMF

A A.P.M.F. tem por atribuições:

I. Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de ensino, para deferimento ou não;

II. Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para realização de eventos próprios do estabelecimento de ensino;

III. Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar;

IV. Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;

V. Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

VI. Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembleia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;

VII. Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas desses recursos, com registro em ata;

VIII. Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de editais e em Assembleia Geral;

IX. Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do Conselho Escolar;

X. Registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);

XI. Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e

XII. Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à direção do estabelecimento de ensino;

XIII. Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino;

XIV. Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo, preenchido em 02 vias;

XV. Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do Trabalho mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XVI. Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto órgão representativo para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades;

XVII. Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública;

XVIII. Apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

XIX. Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;

XX. Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;

XXI. Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, dos recursos utilizados com o acompanhamento do Conselho Escolar;

XXII. Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XXIII. Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;

XXIV. Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.

LONDRINA, 30 DE JUNHO DE 2009.

ASSINATURA DOS PROFESSORES E EQUIPE TÉCNICO, PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA.

ASSINATURA

CARGO

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