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ESCOLA ESTADUAL TANCREDO NEVES –
ENSINO FUNDAMENTAL
VERÊ - PARANÁ
NRE DE FRANCISCO BELTRÃO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
VERÊ, FEVEREIRO DE 2007.
1
SumárioINTRODUÇÃO GERAL DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.......4
FUNDAMENTAÇÃO................................................................................52 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL...................................................................................10
2.1 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTES .............102.1.1- INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA..............................10
2.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS........202.2.1 - INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA............................202.2.2 OBJETIVOS ..........................................................................212.2.3 CONTEÚDOS........................................................................222.2.4 – METODOLOGIA.................................................................392.2.5 AVALIAÇÃO..........................................................................412.2.6 BIBLIOGRAFIA ....................................................................42
2.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇAÕ FISICA...............................................................................................43
2.3.2 OBJETIVOS...........................................................................442.3.3 - CONTEÚDOS .....................................................................442.3.4 - METODOLOGIA..................................................................522.3.5 AVALIAÇÃO..........................................................................542.3.6 BIBLIOGRAFIA.....................................................................55
2.4 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO........................................................................................56
2.4. 1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA..........................562.4.2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA .................................572.4.3 CONTEÚDOS........................................................................572.4.4 METODOLOGIA....................................................................612.4.5 AVALIAÇÃO..........................................................................612.4.6 BIBLIOGRAFIA.....................................................................62
2.5 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA......632.5.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA...........................632.5.2 - OBJETIVOS.........................................................................642.5.3 – CONTEÚDOS.....................................................................652.5.4 METODOLOGIA....................................................................702.5.5 AVALIAÇÃO..........................................................................712.5.6 - BIBLIOGRAFIA:..................................................................72
2.6- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA..........732.6.1 INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA...............................732.6.2 OBJETIVOS...........................................................................742.6.3 CONTEÚDOS........................................................................752.6.4 METODOLOGIA....................................................................802.6.5 AVALIAÇÃO..........................................................................802.6.6 BIBLIOGRAFIA.....................................................................81
2.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA...................................................................................82
2.7.1 INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA...............................822.7.2 OBJETIVOS...........................................................................832.7.3 CONTEÚDOS........................................................................842.7.4 METODOLOGIA....................................................................91
2
2.7.5 AVALIAÇÃO..........................................................................922.7.6 BIBLIOGRAFIA.....................................................................94
2.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA....972.8.1 INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA...............................972.8.2 OBJETIVOS.........................................................................1002.8.3 CONTEÚDOS......................................................................1012.8.4 METODOLOGIA..................................................................1092.8.5.AVALIAÇÃO........................................................................1122.8.6 BIBLIOGRAFIA...................................................................114
2.9 PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS............................................115
2.9.1 INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE INGLÊS.........1152.9.2 OBJETIVOS.........................................................................1172.9.3 CONTEÚDOS......................................................................1182.9.4 METODOLOGIA..................................................................1212.9.5 AVALIAÇÃO........................................................................1232.9.6 BIBLIOGRAFIA...................................................................123
3
INTRODUÇÃO GERAL DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
A Proposta Curricular da Escola Estadual Tancredo Neves atende
alunos nas modalidades do Ensino Fundamental, os quais são oriundos
100% da área rural. Os pais atribuem à escola a responsabilidade da
educação de seus filhos e acreditam na educação escolar como um meio
para o sucesso.
Nesta proposta a escola terá como objetivo proporcionar aos
educandos um ensino de qualidade que possibilite a aquisição dos
instrumentos que dê acesso ao saber elaborado; a conquista de seus
direitos de cidadania desenvolver-se como um ser humano responsável,
crítico, criativo e participativo.
Sendo uma escola pública e democrática ela existe para todos
buscando ensinar da melhor maneira alunos portadores de necessidades
especiais e tentando se aperfeiçoar nesta educação.
A Cultura-Afro terá como meta à valorização da história e cultura do
povo negro e compreensão da diversidade cultural, racial, social e
econômica brasileira. A escola vai trabalhar de forma interdisciplinar
diferenças etno-raciais que estão postas, tanto na sala de aula como na
sociedade possibilitando a reflexão crítica e o respeito pela Cultura-Afro.
A Educação Fiscal também vai ser trabalhada de forma interdisciplinar
levando o aluno ao entendimento e conscientização da importância de
cumprir com seus deveres e cobrar os seus direitos para uma cidadania
plena.
4
PROPOSTA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL
FUNDAMENTAÇÃO
A Escola Estadual Tancredo Neves de Verê, tem como objetivo cumprir
seu papel social de garantir aos educandos o processo de transmissão e
assimilação de conhecimentos sistematizados, voltados para a construção e
emancipação social, ampliando o potencial dessas práticas na proposta
curricular, percebendo que o aluno tem suas características próprias e
precisam ser respeitadas, mantendo coerência com os valores estéticos,
políticos e éticos, tendo como base a Constituição Federal, a LDB e o
Estatuto da Criança e do Adolescente, com o PPP da Escola que é norteado
pela Pedagogia Histórico – Crítica.
Com relação à prática social é preciso conhecer o nível de
desenvolvimento atual dos educandos; em segundo lugar, deve-se partir do
que os alunos e professores já sabem da problematização, da explicitação
dos principais problemas da prática social, seguindo-se a instrumentalização
necessária a aprendizagem. Resta, então, a expressão da nova forma de
entender a prática social, a partir dos conteúdos aprendidos, com o objetivo
de melhorar a sociedade da qual participa.
O trabalho Pedagógico da Escola situa no pensamento de Saviani: “A
dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto
prática especificamente pedagógica”.
Garantir a igualdade de condições para que todos tenham acesso a
permanência no processo educativo com aprendizagem de qualidade,
através de metodologias e práticas que possam motivar os educandos a
adquirir o conhecimento elaborado através de suas experiências cotidianas
abrangendo suas especificidades conforme a sociedade onde está inserido
(família, escola e comunidade).
O trabalho coletivo da escola será de forma que todos tenham
participação ativa nas tomadas de decisões, no entendimento da educação
e suas práticas sociais através do material, ou seja, através de idéias,
5
conceitos, valores, símbolos, hábitos, exemplos, atitudes, através de
diferentes saberes (cultural, social), pois não é apenas a realidade material
que modifica o conhecimento do ser humano, mas a existência social.
O trabalho coletivo eliminará o individualismo, comprometendo-se
com a formação do cidadão (discente e docente), desenvolvendo ações reais
e efetivas para compreensão crítica da realidade, através de uma nova
maneira de pensar, entender, julgar as idéias e fatos.
Atualmente podemos compreender a sociedade como uma totalidade
de seres humanos, vivendo dentro de um conjunto de normas, leis e valores,
interagindo uns com os outros pluriformemente. Na sociedade atual a
globalização dita as regras mundiais e dá-nos a sensação de sermos seres
com características técnicas, porém sabemos dos contrastes que existem
entre os diversos povos tais como a economia, culturas, religiões, etc.
Nesse contexto apesar dos problemas estruturais e organizacionais a
escola é um agente de socialização, na transmissão de cultura e educação.
SAVIANI (102-103 – 2005) “...na sociedade atual, pode-se perceber que já
não é possível compreender a educação sem a escola, porque a escola é a
forma dominante e principal de educação”.
Embora saibamos que esta educação serve a sociedade em geral na
qual está inserida em cada período histórico entendemos que, também
transmite valores morais atuando ativamente nas mudanças da sociedade.
O papel da escola é de fundamental importância para as mudanças
que a sociedade busca. A escola existe para todos, mas isso não significa
que ela consiga atender as necessidades individuais de cada um. A escola
busca aperfeiçoar-se com metodologias inovadoras, avanços tecnológicos,
gestão democrática, mas isso exige trabalho, investimento financeiro,
capacitação dos professores e adaptações para a inclusão dos alunos
portadores de necessidades especiais.
Saviani (1991) nos diz que a educação é um fenômeno próprio dos
seres humanos, sendo então uma exigência do sistema e para o processo de
trabalho. Trabalho este não-material, produção de idéias, conceitos, valores,
símbolos, hábitos, atitudes e que antecede o trabalho material, pois o
homem necessita antecipar em idéias os objetivos da ação. Essa
representação mental dos objetivos reais inclui o aspecto de conhecimento
6
das propriedades do mundo real (ciência), de valorização (ética) e de
simbolização (arte). O trabalho educativo é o ato de produzir direta e
indiretamente, em cada indivíduo particular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. O objeto da educação
diz respeito a dois fatores como: a identificação dos elementos culturais
que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana. Constitui-
se num critério útil para a seleção dos conteúdos do trabalho pedagógico.
Outro fator do objeto da educação trata-se da descoberta das formas mais
adequadas para atingir esse objetivo, organizando os meios: conteúdos,
espaço, tempo e rendimento. A escola existe para propiciar a aquisição dos
instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (cientifico),
saber sistematizado, cultura erudita, cultura letrada. Dito tudo isso, firma-se
o objetivo da educação e para quê existe a escola. Parece simples, mas
muitas vezes a escola acaba se tornando lugar de assistencialismos, de
atividades secundárias que descaracterizam o trabalho escolar. A escola não
pode perder de vista sua função de garantir o processo de transmissão –
assimilação de conhecimentos sistematizados. Toda e qualquer atividade
secundária só tem sentido na escola se puderem enriquecer as atividades
curriculares próprias. Por isso adotamos a Pedagogia Histórico-Crítico, pois a
teoria que realmente percebe a função da escola e a importância do
conhecimento para a mudança social. O fato de ser a teoria seguida pela
SEED oportunizando um elo entre a linha adotada.
Busca-se resgatar o objetivo da educação, pois muitas vezes faz-se de
tudo na escola, menos o que lhe é próprio, o ato de ensinar. Desta forma, a
escola acaba perdendo a credibilidade e os educandos e a própria
sociedade, acabam não acreditando no conhecimento como forma de
mudança.
Queremos formar uma sociedade justa, com direitos e deveres
definidos. Que as relações de poder sejam representadas pelo conhecimento
adquirido e não pela posição social do individuo.
7
Diciplinas:
Artes (E. F. )
Ciências (E. F. )
Educação Física (E. F. )
Geografia (E. F. )
História ( E. F. )
Inglês (E. F )
Língua Portuguesa ( E. F. )
Matemática ( E. F )
Ensino Religioso ( E. F. )
Obs. : As disciplinas estão em ordem alfabética.
8
9
2 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO
FUNDAMENTAL
2.1 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTES
2.1.1- INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A primeira forma registrada de arte na educação ocorreu
durante o período colonial. Os jesuítas realizaram um trabalho de
catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios, através
da literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e outras artes
manuais.
Esse trabalho educacional durou aproximadamente por 250 anos
e foi importante, pois influenciou na constituição da matriz cultural
brasileira. Essa influencia manifesta-se na cultura popular paranaense, como
na música caipira em sua forma de cantar e tocar a viola.
Quando o governo do Marquês de Pombal expulsa os jesuítas do
território do Brasil Colônia, se estabelece uma reforma na educação colonial.
Os colégios jesuítas foram substituídas por colégios – seminários. Com a
chegada da família real de Portugal ao Brasil, inicia-se materiais e culturais,
a corte portuguesa. Destaca-se a chegada de um grupo de artistas franceses
encarregado da fundação da academia de Belas – Artes, na qual esse grupo
ficou conhecido como missão Francesa.
Em 1890, surge a primeira reforma educacional do Brasil
República, entre conflitos de idéias positivistas e liberais. Os positivistas
valorizam o ensino do desenho geométrico, como forma de desenvolver a
mente para o pensamento científico e os liberais baseavam-se no
desenvolvimento econômico e industrial.
A semana de Arte Moderna de 1922, foi um marco importante
para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas. Que influenciou
artistas brasileiros como Anita Malfatti, Mário de Andrade e Tarsila do
Amaral que valorizam a expressão individual e rompiam os modos de
representação realista.
10
Esse movimento valoriza a cultura do povo, pois entendia que
em toda a história dos povos que habitaram o território dos povos que
habitaram o território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações
artísticas. A arte teve o enfoque na expressividade, espontaneidade e
criatividade.
Em todos os períodos históricos a arte foi ensinada em diversos
espaços sociais. No Paraná, a arte passou por vários processos até tornar-se
disciplina obrigatória. Nos anos 60 as produções e movimentos artísticos se
intensificaram nas artes plásticas com as Bienais; na música com a bossa
nova; no teatro com teatro de rua. Os parâmetros curriculares nacionais,
publicados no período de 1997 a 1999, tiveram como principal
fundamentação metodológica a proposta de Ana Mãe Barbosa. A proposta
relaciona o fazer artístico. A nova LDB 9394/96, mantém a obrigatoriedade
do ensino de arte nas escolas de Educação básica.
Os PCNs passam a considerar a música, as artes visuais, o teatro
e a dança como linguagens artísticas no ensino médio. No decorrer do
processo histórico recente e na busca de uma transformação no ensino de
arte, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplem a arte como área
de conhecimento.
O ensino de arte passa a se preocupar com o desenvolvimento
sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante
transformação.
Na escola, o ensino de Artes amplia o repertório cultural do
aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados,
aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas
representações.
A disciplina de Artes contempla as linguagem das Artes visuais,
da musica, do teatro, da dança, cujo os conteúdos estruturantes estão
articulados entre si e, possibilitam a organização dos conteúdos específicos.
As linguagens artísticas, a produção e os elementos contextualizados
possibilitam a interpretação, a fruição improvisação, permitindo ao aluno
compreender os processos de criação e execução nas linguagens artísticas.
11
2.1.2 OBJETIVOS
- Proporcionar o desenvolvimento da sensibilidade, da imaginação
proporcionando o desenvolvimento cultural e comunicação.
- Perceber a importância da música dentro da Artes, com elementos
contextuais que abrangem o ritmo, a harmonia, instrumentos e a
composição musical num todo.
- Identificar através da artes visuais as imagens, as re-leituras, as
construções, visando ampliar os conhecimentos das mesmas.
- Conhecer os vários tipos e composições da dança, relacionando o
ritmo, som, movimentos corporais, acrescidos dos cenários, figurinos.
- Através da representação teatral, caracterizar a improvisação,
dramatização, personagens abrangendo os vários estilos de se expressar.
- Desenvolver a criatividade, possibilitando aos alunos o desempenho
dos mais diversos tipos de linguagem.
- Proporcionar ao aluno conhecimento através do trabalho e a
interdisciplinar valorizando sua diversidade.
2.1.3 – CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
1 – Conhecendo o material e os instrumentos de trabalho:
- Lápis e lapiseira;
- Borracha;
- Régua;
- Lápis de cor;
- Giz de cera;
- Aquarela;
- Guache;
- Tinta naiquim.
2 – Gramática das cores:
- A Lei das cores (primárias e secundarias);
12
- Cores quentes e frias.
3 – Escala Cromática:
- Gráfico de cores;
- Combinação de cores;
4 – Linhas retas e linhas curvas:
- Reta: à mão livre e geométrica;
- Curva: à mão livre e geométrica.
5 – Pontilhismo e Frisas
6 – Formas Geométricas:
- Introdução;
- Formas espaciais e formas planas.
7 – Construção geométricas:
- reprodução de figuras;
- ampliação e redução de figuras;
- construção de quadriláteros;
- desenhos de formas espaciais.
8 – Simetria:
- Figura com simetria;
- Composições simétricas.
9 – Composição com figuras geométrica:
- Faixa decorativa;
- Mosaicos.
10 – Ampliação de figuras:
- Técnica da quadrícula.
11 – Datas comemorativas e folclore:
- lendas;
- mitos.
12 - Cópia do natural.
13 – Gramática visual:
- Figura e fundo.
14 – Colagem:
- Truques e efeitos.
15 – Formas figurativas e abstratos.
16 – Elementos teatrais e jogos de interpretação.
13
6ª SÉRIE
1 – Elementos visuais:
- ponto;
- Linha;
- Volume;
- Luz (contraste);
- Cor (escalas cromáticas);
- Textura (própria, produzida).
2 – Qualidades plásticas:
- Equilíbrio;
- Harmonia;
- Dinâmica.
3 – Composição:
Bidimensional:
- Desenho;
- Pintura;
- Mural;
- Mosaico;
- Vitral.
Tridimensional:
- Modelagem;
- Escultura.
4 – Modos de compor:
- Arte rupestre.
5 – A arte através dos temos:
- Compreensão da realidade expressa na arte
6 – Datas comemorativas e o folclore
7 – Teatro:
- Ação dramática
- Expressão verbal
- Expressão gestual.
8 – Música:
- Mensagem e significado.
14
9 – Desenho geométrico:
- Frisos;
- Faixas decorativas.
10 – Colagem
- Figurativa;
- Abstrata.
11 – Formas geométricas:
12 – Medida de ângulos:
- ângulos complementares e suplementares;
- ângulos adjacentes e suplementares;
- Polígonos regulares;
- Circunferências.
13 – Construção geométricas:
- Simetria;
- Construção: régua e compasso
7ª SÉRIE
1 – Educação artística, o que é e para que serve?
2 – Harmonia de cores
- Monocromia;
- Isocromia;
- Policromia;
- Contraste.
3 – Luz e sombra.
4 – Grafite.
5 – Carvão.
6 – Figuras geométricas e formas reais:
- Poliedros regulares e formas reais;
- Poliedros regulares planificações;
- Representação de formas espaciais geométricas;
- Formas circulares.
7 – Faixa decorativa, quanto a forma e posição
8 – Tangran
9 – Texturas
15
10 – Formas e criativiadade
11 – Natureza morta
12 – Paisagem
13 – Retrato
14 – Folclore, cultura afro-brasileira
15 – Técnica e tecnologia
16 – Publicidade e Propaganda
17 – Artistas Brasileiros
- Leitura de imagens
18 – Teatro
- Jogos de interpretação e improvisação, usando mímica
19 – Música
- ritmo
- melodia
20 – Dança
21 – Arte Cristã Primitiva
22 – Arte bizantina
- mosaico
23 – Estilização
24 – Ângulos
- Ladrilhamento, figuras congruentes, bissetriz.
25 – Construções com régua e compasso:
- Retas perpendiculares, paralelas.
8ª SÉRIE
1 – Compreensão da realidade expressa na obra:
- Movimentos modernistas brasileiro
- Arte neoclássica;
- Arte Romântica.
2 – Elementos visuais:
- Composição plástica e a sua classificação
- Elementos estruturais e intelectuais;
- Ponto, luz e cor.
3 – Composição:
16
- Desenho;
- Pintura.
4 – Escultura:
- Material alternativa (sucata)
5 – Teatro:
- Teatro neoclássico;
- Romântico;
- Realista;
- Teatro Grego.
6 – Datas comemorativas e folclore:
- Temas folclóricos;
- Lendas e mitos.
7 – Teatro:
- Jogos teatrais e dramatização.
8 – Música:
- Folclórica e popular;
- Mensagem e significado;
- Melodia;
- Ritmo;
- Estilo.
9 – Instrumentos musicais:
- Atuais e de diferentes culturas.
10 – Pintores Brasileiros e suas obras:
- Cândido Portinari;
- Anita Malfatti;
- Tarsila do Amaral;
- Di Cavalganti;
- Alfredo Volpi.
11 – Cultura Afro-Brasileiro:
- Nossas origens.
12 – Ampliação e redução de figuras.
13 – Circunferência e círculos.
14 – Simetrias.
15 – Colagem:
17
- abstratos
- figurativas.
16 – Cultura Afro Brasileira:
- Origens;
- Costumes;
- Crenças;
- músicas.
17 – Op e pop-art.
18 – Perspectiva.
2.1.4 METODOLOGIA
Dentre as diferentes linguagens artísticas, buscando-se sua
inserção na realidade vigente.
Nas Artes visuais trabalhar-se-á as características específicas
contidas na estrutura, cor, superfícies, nas formas e disposição dos
elementos no espaço.
Explorando as visualidades em formato bidimensional,
tridimensional e virtual.
Na dança o elemento a ser estudado é o movimento. A partir de
seu desenvolvimento no tempo e espaço, pode-se explorar as possibilidades
de criação do estudante.
Na linguagem musical a escuta consciente dos sons percebidos,
bem como a identificação de suas propriedades, variações e as maneiras
intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical.
A concepção da Arte na escola pública como disciplina, leva
conhecimento específicos aos estudantes, propiciando a eles situações de
aprendizagem, visando a diversidade cultural e a importância dos bens
culturais como um conjunto da saberes.
Portanto, é papel da escola como espaço de socialização do
conhecimento possibilitar e ampliar as oportunidade de experiência cultura
do estudante.
18
2.1.5 AVALIAÇÃO
Na avaliação em arte é necessário referir-se aos conhecimentos
específicos, tanto nos aspectos práticos quanto os teóricos.
Estabelecer metas, critérios que definem os procedimentos
utilizados na aprendizagem; dentre elas podemos citar: registro do processo
ensino-aprendizagem; observar os avanços e as dificuldades percebidos na
criação dos alunos.
A avaliação é contínua, oral e escrita.
Percepção das atividades, criatividade nos trabalhos e
organização.
A recuperação é paralela, acontece logo após os trabalhos
realizados, onde o aluno não conseguir atingir os objetivos propostos,
receberá nova chance de apreensão do conteúdo, conseqüentemente
melhorando a sua aprendizado.
Os educandos serão avaliados através de trabalhos individuais e
coletivos, com debates dos mesmos, bem como na atuação em
dramatizações e representações.
O professor deve avaliar como ao aluno soluciona as atividades
e se relaciona com os colegas em debates e outra atividades em grupo.
2.1.6- BIBLIOGRAFIA
1 – P.P.P: Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual
Tancredo Neves.
2 – Diretrizes Curriculares de Arte para o ensino fundamental.
19
2.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
2.2.1 - INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A história da ciência se constrói a partir da evolução do pensamento.
A ciência já estava presente nas ações do homem primitivo desde que
ele começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta e utilizar a
natureza . Surgindo a necessidade de ampliar o seu conhecimento, sendo
que toda a história da evolução da humanidade tem relação com o
desenvolvimento da mesma.
A partir do século XIX, o homem passa a entender que pode por meio
da ciência, interferir na natureza. Porém a ciência evoluiu mais nos últimos
cinqüenta anos do que em dez mil anos.
Na década de 50, é necessária a busca de reformas educacionais, uma
vez que a tecnologia e a ciência foram reconhecias como essenciais para o
desenvolvimento econômico, cultural e social.
A década de 60, o papel da escola e o ensino de Ciências passou a ter
um compromisso de formação de mão-de-obra técnico-científica.
Na década de 70, foram ampliadas as discussões sobre as as
interações entre ciência, tecnologia e sociedade.
Na década de 80 o ensino da ciência é assunto de função social.
Já na década 90 através da pedagogia histórico-crítica, os conteúdos
passaram a ser indispensáveis à compreensão da prática social.
A partir de 2003, instituiu-se o currículo escolar como eixo
fundamental da escola.
Portanto, entende-se que uma reflexão ampla sobre o ensino da
ciência favorece uma abordagem ampla, crítica e histórica dos conteúdos,
que permitira aos alunos estabelecer relação entre o mundo atual e mundo
construído pelo homem e seu cotidiano.
20
2.2.2 OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno o conhecimento de que a ciência é um processo
de construção humana, que convive com a dúvida, que é falível e
intencional e utiliza-se de métodos numa constante busca por explicações
dos fenômenos naturais: físicos, químicos, biológicos, geológicos, dentre
outros.
Priorizar os conhecimentos prévios dos alunos, considerando-os
construtores dos conhecimentos e co-responsáveis pela sua aprendizagem.
Propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo
discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel
frente às demandas sociais (questões relacionadas á saúde, sexualidade e
meio ambiente, dentre outras).
Explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo.
Favorecer a reflexão, a contextualização e a articulação dos conteúdos
específicos proporcionando uma análise crítica sobre a relação entre a
ciência, a tecnologia e a sociedade.
Priorizar a historicidade e a aplicabilidade dos conhecimentos
científicos.
Estabelecer relações e inter-relações entre os sujeitos do processo de
ensino e de aprendizagem o objeto de estudo da disciplina, o conhecimento
e a prática sócias.
Estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo de ciência), o
mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).
Reorganizar a escola como um espaço democrático de debate e
estudo dos conteúdos específicos referentes aos problemas da realidade
social.
Transformar a sociedade através de conteúdos que levem ao
questionamento social, econômico, político e ético.
21
2.2.3 CONTEÚDOS
Trabalhar os CONTEÚDOS ESTRUTURANTES e os conteúdos específicos
numa abordagem crítica e histórica, pressupõe a presença de conhecimento
fisicos, quimicos e biológicos para o estudo dos fenomenos naturais.
- Conhecimentos Fisicos: apartir dos conhecientos cientificos
em relação aos diversos fenomenos naturais e tecnológicos,
com a abordagem de conteudos como: movimento, som, luz,
eletricidade, magnetismo, calor e ondas, entre outros.
- Conhecimentos Químicos: contemplam as noções e conceitos
científicos sobre materiais e substâncias, sua constituição,
propriedades e transformações, necessárias para
compreender os processos básicos da Química.
- Conhecimentos Biológicos: Orientam progressivamente na
interpretação e compreensão dos processos biológicos e
contribuem para o entendimento dos ambientes e
manutenção.
Os conteúdos estruturantes aqui propostos são entendidos como
saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de
estudo da disciplina, essencial para compreender seu objeto de estudo e
suas áreas afins. São eles:
- Corpo humano e saúde: O corpo humano e seu
funcionamento devem ser abordados de modo inter-
dependente.
- Ambiente: entender como funcionam os ambientes da
natureza e como a vida se renova e se mantêm implica
reconhecer a importância da biodiversidade e das ações
humanas que nela interferem.
- Matéria e energia: é importante considerar as interações, as
transformações, as propriedades, as transferências, as
diversas fontes e formas, os modos como se comportam em
determinadas situações, as relações com o ambiente, bem
como, os problemas sociais e ambientais relacionados à
22
geração de energia, sua distribuição, consumo e desperdício;
a produção e o descarte dos resíduos relativos ao seu uso.
- Tecnologia: Romper a idéia de que a ciência e a tecnologia
são a-históricas ou visam sempre o bem comum,
compreendendo que é influenciada pela relações sociais de
poder e interesses políticos.
5ª SÉRIE
1º BIMESTRE:
1 – O SISTEMA SOLAR (SOL E PLANETAS):
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Tecnologia utilizada para estudar os astros: lunetas, satélites, telescópicos,
foguetes, estações espaciais.
- Posição da terra e demais planetas - movimentos da terra.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Sol: composição química;
- Sistema solar: composição química;
- Sistema solar: composição da terra;
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Biosfera;
- Radiação solar, produção de vitamina D, queimaduras, insolação e câncer
de pele;
- Movimento da terra e suas conseqüências ;
- A lua como satélite natural da terra: influência sobre a biosfera, marés.
2 – BIODIVERSIDADE:
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Ecossistemas: terrestres, marinhos e água doce;
- Equilíbrio ecológico;
- População;
23
- Comunidade;
- Habitat e nicho ecológico;
- Produtores, consumidores e decompositores.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Transferência de matéria e energia (teias e cadeias alimentares).
- Fotossíntese: importância do processo de produção e armazenamento de
energia química (glicose).
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Seres vivos e o ambiente;
- Biosfera (relacionamento entre os seres vivos);
- Alimentação e saúde;
- Equilíbrio ecológico e a vida.
2º BIMESTRE:
1 – SOLO NO ECOSSISTEMA
A – CONHECIMENTOS FISICOS:
- Tecnologia utilizada para preparar o solo para o cultivo.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Composição do solo;
- Tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus;
- Agentes de transformação do solo: ar, água, seres vivos;
- Utilidade do solo;
- Adubação;
- Correção do pH do solo;
- Empobrecimento do solo: queimadas, desmatamento, poluição e outros.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Combate à erosão;
24
- Mata ciliar;
- Contaminação dos solo;
- Doenças (prevenção e tratamento);
- Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de
retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas, irrigação
e drenagem.
3º BIMESTRE
A ÁGUA NO ECOSSISTEMA:
A - CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Estados físicos da água;
- Mudanças de estados físicos da água;
- Ciclo da água;
- Pressão, temperatura, densidade, empuxo;
- A água como recurso energético.
B- CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Composição da água;
- Potencial de Hidrogênio (pH), salinidade;
- Água como solvente universal;
- Soluções e misturas heterogêneas.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Disponibilidade da água na natureza;
- Água e os seres vivos (habitat aquático);
- Contaminação da água e doenças (prevenção e tratamento).
- Equilíbrio ecológico;
- Estações de tratamento.
25
4º BIMESTRE:
1 - O AR NO ECOSSISTEMA:
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Existência do ar;
- Vácuo (aplicação);
- Camadas atmosféricas;
- Propriedades do ar: compressibilidade. Expansão, pressão.
- Movimentos do ar: ventos, tipos, velocidade e direção dos ventos.
- Aparelhos que medem a pressão do ar, umidade.
- Meteorologia e previsão do tempo;
- O ar como recurso energético.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Composição do ar;
- Fotossíntese, respiração e combustão
- Ciclos biogeoquímicos;
- Gases nobres: suas propriedades e aplicações.
C- CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- O ar e os seres vivos;
- Pressão atmosférica e a audição;
- Contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus (prevenção e
tratamento).
- Poluição do ar: agentes causadores, conseqüências, medidas para diminuir
a poluição do ar.
- Super-aquecimento do planeta e buraco na camada de ozônio: efeitos
nocivos aos seres vivos e ao ambiente.
6ª SÉRIE
26
1º BIMESTRE:
1 – OS SERES VIVOS E O AMBIENTE:
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Características básicas dos seres vivos: temperatura, células, movimentos,
locomoção, reprodução, respiração, metabolismo.
- Classificação e nomenclatura dos seres vivos;
- Células animais e vegetais.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Transformação da matéria e energia: fotossíntese, respiração,
fermentação, decomposição, combustão;
- Componentes das células.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não-vivos;
- Adaptação, controle da temperatura e da água nos organismos e proteção;
- Aspectos morfo-fisiológicos básicos das células animais e vegetais
(membrana, parede celular, citoplasma e núcleo).
2 - OS MICROORGANISMOS: VÍRUS, REINO MONERA, PROTISTA E FUNGI:
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Características básicas dos grupos: vírus, monera, protista e fungi;
- Diagnóstico das doenças, tratamento e prevenção.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Imunização artificial: soros, vacinas.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Doenças causadas por microorganismos: parasitores, infecções
bacterianas, viroses, protrozooses e micoses (sintomas e prevenção).
27
- Sistema imunológico: imunidade, glóbulos brancos, anticorpos.
2º BIMESTRE:
1 – O REINO ANIMAL: INVERTEBRADOS:
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Características gerais dos filos: porífero, cnidários, platelmintos,
nematelmintos, anílideos, moluscos, artrópodes e equinodermos.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Conceitos básicos: digestão, respiração, circulação, excreção, locomoção e
reprodução.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Relação dos seres com o ambiente;
- Indústria farmacêutica, química e alimentícia;
- Doenças causadas por invertebrados: parasitoses, zoonozes e verminoses
(diagnóstico e prevenção).
3º BIMESTRE:
1 – REINO ANIMAL – VERTEBRADOS
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Características gerais dos filos: anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Conceitos básicos dos processos de: digestão, circulação, repiração,
excreção, locomoção e reprodução.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Equilíbrio e conservação da fauna;
- Relação com o ambiente;
- Adaptações dos seres vivos nos ambientes terrestres e aquáticos.
28
- Biotecnologia da utilização industrial (organismos geneticamente
modificados);
- Digestão, respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação,
reprodução e hereditariedade.
4º BIMESTRE:
REINO DAS PLANTAS:
A – CONHECIMENTOS FíSICOS:
- Os grandes grupos das plantas – características gerais e classificação.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS :
- Características gerais do grupo e classificação;
- Processo de respiração, transpiração e fotossíntese.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Equilíbrio, importância e conservação da flora;
- Utilização industrial de vegetais: farmacêutica, química e alimentícia.
- Partes do vegetal e funções: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente.
- Reprodução vegetal e hereditariedade: polinização, fecundação,
disseminação.
- Intoxicações causadas por plantas tóxicas.
- Fitoterapia.
7ª SÉRIE
1º BIMESTRE:
- Estrutura e funções do organismo humano:
- Espécie humana;
- Como é o Ser Humano;
- Células;
29
- Tecidos.
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Unidades de medida;
- Equipamentos para observação e descrição da célula;
- Microscópios e lupas.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Unidades de medida;
- Conceitos básicos: osmose, difusão, substâncias orgânicas e inorgânicas.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Aspectos morfo-fisiologicos básicos das células;
- células animais e vegetais (menbrana, parede celular, citoplasma e
núcleo).
- Divisão celular: mitose (células somáticas) – câncer.
- Divisão celular: meiose (gametogênese) – anomalias cromossômicas;
- Aspectos morfo-fisiológicos básicos: biosfera – ecossistema – comunidade –
população - indivíduos – sistemas – órgãos – tecidos – células – organelas –
moléculas – átomos.
2º BIMESTRE:
- Relações do ser humano com o ecossistema:
- Aparelho locomotor;
- Sistema sensorial.
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- A luz e a visão: reflexão da luz e as cores dos objetos;
- O olho humano como instrumento óptico;
- Modelo físico do processo de visão;
- Poluição visual;
30
- O som e a audição; a qualidade do som;
- Reflexos sonoros: eco, poluição sonora;
- Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo;
- Aparelhos e instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas
deficiências físicas;
- Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiência nos órgãos dos
sentidos;
- Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos
sistemas: sensorial, locomotor (esquelético e muscular).
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Composição do aparelho locomotor;
- Sabores, odores e texturas.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Sistema sensorial: visão, audição, olfação e tato;
- Portadores de deficiência especiais: deficiência congênita e adquirida,
causas e conseqüências.
- Prevenção de acidentes (aparelho locomotor e órgãos dos sentidos).
- Sistema esquelético;
- Disfunções do sistema esquelético, prevenção.
3º BIMESTRE:
- Os alimentos;
- Digestão;
- Respiração;
- Circulação;
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição e movimentos
peristálticos;
- Transporte de nutrientes;
31
- Pressão arterial: inspiração e expiração;
- Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos
sistemas genital, digestório, respiratório, cardiovascular e urinário.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Metabolismo – transformação da matéria em energia;
- Imunização artificial: soros e vacinas, medicamentos;
- Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares. Alimentos diet e
light, ação química da digestão, transformação dos alimentos,
aproveitamento dos nutrientes, eliminação de resíduos, hemodiálise.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Nutrientes: tipos e funções;
- Sistema digestivo;
- Difusão do sistema digestivo: prevenção;
- Aspectos preventivos da obesidade da anorexia e da bulimia;
- Sistema cardiovascular, disfunção e prevenção;
- Prevenção do AVC, enfarte, hipertensão e arteriosclerose;
- Sistema respiratório – disfunção e prevenção;
- Prevenção do enfisema pulmonar, asma e bronquite;
- Sistema urinário – nefrite – cistite – infecção urinária;
- Sistema imunológico.
4º BIMESTRE:
- Conservação da espécie;
- Reprodução humana;
- Genética;
- Coordenação das funções;
- Sistema nervoso.
32
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- População: taxas, densidade demográfica e fatores que influenciam.
- Tecnologia de reprodução in-vitro, inseminação artificial;
- Tecnologia associadas ao diagnostico e tratamento das DSTs.
- Manipulação genética, clonagem e células tronco, aconselhamento
genético como forma de prevenção a má formação genética.
- Doação de sangue e órgãos.
- Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas no sistema nervoso e
endócrino;
- Tecnologias que causam danos ao sistema nervoso central: radiação,
metais pesados, drogas, acidentes com arma de fogo, de transito e auto-
medicação.
B – CONHECIMENTOS QUÍMICOS:
- Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no transito;
- Composição química do álcool, teor alcoólico das bebidas, reações que
ocorrem no sistema nervoso e no organismo com a liberação neuromônios.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Acidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool);
- Tempo de reação e reflexão entre organismo alcoolizado e não.
- Prevenção de acidentes;
- Sistema genital feminino – disfunções e prevenção;
- Sistema genital masculino – disfunções e prevenção;
- Métodos anti-concepcionais;
- Reprodução in-vitro, inseminação artificial DSTs – AIDS.
- Doação de sangue e órgãos;
- Reprodução precoce;
- Sistema endócrino;
- Glândulas;
33
- Disfunções e prevenção.
8ª SÉRIE
1º BIMESTRE
1 – Química: Introdução à Química; a Matéria, Substância, Misturas, Átomos
e Tabela Periódica.
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Estados físicos da água;
- Tecnologia usada para preparar o solo para o cultivo;
- Fenômenos: super-aquecimento do planeta, efeito estufa,
buraco na camada de ozônio ( alterações de temperatura e
mudanças de estado físico da matéria);
- Intoxicações por agentes físicos: elementos radioativos,
pilhas, bateria, entre outros.
B – CONHECIMENTOS QUIMICOS:
- Comunidade: transferência de matéria e energia;
- Composição da água: potencial de hidrogênio (Ph) salinidade;
água como solvente universal; pureza; soluções e misturas
heterogêneas e homogêneas;
- Composição do ar; oxigênio e gas carbonico-fotossintese,
respiração e combustão;
- Outros elementos presentes no ar; gazes nobres: suas
propriedade e aplicações;
- Adubação orgânica e inorgânica;
- Processos que contribuem para empobrecer o solo:
queimadas, desmatamento e poluição;
- Causas, consequências, prevenção e tratamento de efeitos
nocivos resultantes do contato com agentes químicos;
- Separação de misturas;
34
- Substancias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões,
ceras, solventes, lustra-móveis, tintas e colas.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Alimentação e saúde;
- Contaminação da água: doenças;
- Contaminação ar;
- Medidas para diminuir a poluição do ar;
- Condições para manter a fertilidade do solo;
- Agentes causadores da contaminação do ar, da água e do
solo;
- Fenômenos: super aquecimento do planeta, efeito estufa,
buraco da camada de ozônio e seus efeitos nocivos aos seres
vivos e ao ambiente;
- Efeitos da intoxicações causadas por agentes químicos e
físicos no organismo.
2º BIMESTRE:
1 – Ligações químicas, funções químicas e reações químicas.
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Forças de atração e repulsão entre partículas da água.
B – CONHECIMENTOS QUIMICOS:
- Fotossíntese, respiração e combustão;
- Ciclos biogeoquímicos;
- Correção do Ph dos solos;
- Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva
ácida, elementos radioativos , entre outros;
35
- Unidades de medidas;
- Conceitos básicos: colóides, osmose, difusão, substancias
orgânicas e inorgânicas;
- Fotossíntese, fermentação, respiração, decomposição e
combustão;
- Teor alcoólico das bebidas e suas consequências no transito;
- Ação química da digestão;
- Aproveitamento dos nutrientes;
- Reações químicas;
- Equações químicas;
- Transformação enregelaras;
- Composição química do álcool;
- Reações que ocorrem no sistema nervoso e no organismo.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Saneamento básico;
- Estações de tratamento de água, esgoto e do lixo;
- Indústria farmacêutica, química e alimentícia;
- Fotossintese;
- Processo e armazenamento de energia;
3º BIMESTRE:
1- FÍSICA: Introdução a física, cinemática, dinâmica, trabalho e
potência.
A – CONHECIMENTOS FÍSICOS:
- Velocidade e direção dos ventos;
- Resistência do ar e pressão atmosférica;
- Força de atrito, aero-dinâmica, deslocamento de veículos
36
auto-motores, segurança no transito e prevenção de
acidentes;
- Movimento e locomoção;
- Referencial, impulso, velocidade e aceleração;
- Medidas de tempo-instrumentos construídos pelo ser humano
para marcar os dias no tempo e no espaço;
- Movimento, deslocamento, trajetória e referencial;
- Velocidade, velocidade média e aceleração;
- Distâncias, tempo inércia, resistência do ar, força de atrito,
aero dinâmica.
B – CONHECIMENTO QUÍMICO:
- Composição do ar e densidade das substâncias.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Movimento da Terra e suas consequências – Ritmos
biológicos;
- A lua como satélite natural da Terra: influencias sobre a
biosfera e marés;
- O ser humano no espaço: astronauta;
- Relação de adaptação do homem as viagens espaciais;
- Acidentes de relacionados ao uso drogas – causa e
consequências;
- Tempo de reação e reflexo: comparação entre um organismo
que não ingeriu drogas e um embriagado;
4º BIMESTRE
1- Energia e máquinas, energia térmica, energia sonora, energia
luminosa, eletricidade e magnetismo.
A – CONHECIMENTO FÍSICO:
37
- Densidade;
- Pressão exercida pelos líquidos, empucho, água como recurso
energético;
- Meteorologia e previsão do tempo;
- Eletricidade atmosférica;
- Ar como recurso energético;
- Tecnologia aeroespacial e aeronáutica;
- Poluição térmica;
- Poluição sonora;
- Medidas contra a poluição – fontes alternativas de energia;
- Energia eólica, hidrelétrica, solar, entre outras;
- Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, segurança e
prevenção;
- Eletricidade: condutores – fontes, aplicações, transformações
e prevenção;
- Magnetismo: ímas, bússolas;
- Desenvolvimento da astronáutica e suas aplicações;
- Tele-comunicações: satélites, internet, ondas, fibras, fribra
opticas, dentre outras;
- Exploração aerofotogrométrica (monitoramento por imagens
de satélites);
- Utilização dos satélites na meteorologia;
- A relação entre força, massa e aceleração;
- Máquinas simples;
- A luz e a visão;
- Propagação retilínea da luz e a formação das sombras;
- Reflexão da luz e as cores dos objetos;
- Modelo físico do processo de visão;
38
- Espelhos lentes e refração;
- Fibras ópticas;
- Propagação do som no ar;
- Velocidade do som;
- O som e a audição;
- A qualidade do som;
- Reflexo sonoro, eco, poluição sonora.
B – CONHECIMENTO QUÍMICO:
- Fenômenos: Super aquecimento do planeta, efeito estufa,
buraco na camada de ozônio e poluentes responsáveis;
- Diagnósticos: exames clínicos;
- Tratamento: quimioterapia.
C – CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS:
- Contaminação da água: doenças – prevenção e tratamento;
- Equilíbrio ecológico;
- O ar e os seres vivos;
- Pressão atmosférica e audição;
- Contaminação do ar;
- Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos das
radiações do sol sobre o corpo humano: queimaduras,
insolação e câncer de pele.
2.2.4 – METODOLOGIA
Considerando a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, a metodologia da disciplina estará buscando uma concepção de
ciência como construção humana, cujos conhecimentos científicos sejam
passíveis de alterações ao longo da história, uma vez que este está inserido
39
numa sociedade marcada por relações de poder.
Assim, a prática educativa de Ciências deve orientar-se por uma
abordagem crítica que considere a pratica social do sujeito histórico,
priorizado na escola os conhecimentos construídos através da evolução da
humanidade .
Neste sentido, o encaminhamento metodológico deve proporcionar a
discussão do conhecimento científico através de debates, fóruns,
seminários e conversação dirigida. Oportunizar a observação através do
trabalho de campo, de jogos de simulação, visitas a indústrias,
propriedades, etc.
Propiciar a interação através de palestras, projetos individuais ou em
grupo, trabalhos coletivos envolvendo músicas, desenhos, jogos didáticos,
dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições e
feiras.
Oportunizar a aquisição do conhecimento através de recursos
tecnológicos de apoio, tais como: fitas VHS, DVD CD-ROM´S educativos e
softwares livres.
Estabelecer relações entre os conteúdos específicos apresentado nos
livros didáticos, sem relacionar nem contextualizar os conteúdos de uma
mesma série e desta para outras séries do Ensino Fundamental.
Reconhecer que existem conhecimentos físicos, químicos e biológicos
no processo pedagógico que precisam ser abordados em todas as séries.
O conteúdo específico deve ser articulado aos conteúdos estruturantes
e por meio de conhecimentos físicos, químicos e biológicos desse conteúdo
específico, propõe-se assim um encaminhamento metodológicos em que os
conhecimentos científicos e suas inter-relações considerem sua prática
social do aluno.
A partir do encaminhamento metodológico, a escola estará
vivenciando o estudo dos fenômenos naturais por meio do tratamento dos
conteúdos específicos de forma critica e histórica, e priorizando os saberes
a que todos tem direito, buscando a formação de cidadãos atuantes na sua
própria história e na sociedade.
40
2.2.5 AVALIAÇÃO
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de
aprendizagem possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária
com os alunos, contribuições importantes para verificar em que medida os
alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados nesse processo. É
necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir
de critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que considerem
aspectos como os conhecimentos que os alunos possuem sobre
determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre
esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e as inter-
relações estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do
processo de ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano.
Deve-se considerar como critério avaliativo:
O quanto o aluno, e/ou a turma, compreende a necessária relação
entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos para a explicação dos
fenômenos naturais envolvidos no conteúdo específico trabalhado.
O quanto e de que forma o aluno se apropriou deste conhecimento
científico.
O quanto o aluno, e/ou a turma consegue relacionar os aspectos
sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos envolvidos na questão
trabalhada.
A avaliação, portanto, precisa contar com meios, recursos e
instrumentos avaliativos diversificados (oralidade, trabalhos, provas e
textos) onde os alunos possam expressar os avanços na aprendizagem, a
medida que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem,
analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio
ponto de vista.
Ela deverá ser feita através de atividade escrita, oral, individual ou em
grupos, observando o desempenho individual e coletivo dos alunos, sua
organização, desenvolvendo um processo contínuo e constantes registros
das atividades desenvolvidas pelos alunos durante as aulas, bem a
41
participação ativa nas aulas.
A recuperação paralela deverá acontecer a cada conteúdo trabalhado
e não assimilado pelo aluno. Poderá ser através de trabalhos, oralidade,
textos, pesquisa ou provas.
A avaliação representa um instrumento diagnóstico, que deverá estar
em sintonia direta com os princípios, conteúdos e a pratica pedagógica da
escola.
2.2.6 BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, M. J. P. M. de Discursos da Ciência e da Escola: ideologia e
leituras possíveis. Campinas: Mercado das Letras, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Avaliação sociedade e
escola: fundamentos reflexão. 2 ed. Curitiba: SEED, 1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a
escola pública do Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba: SEED,1997.
DCE, Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação básica.
Curitiba, 2006.
Projeto Político Pedagógico da Escola.
42
2.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇAÕ
FISICA
2.3.1 INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLNA
Em oposição à vertente mais tecnicista, esportivista e biologista
surgem novas abordagens na Educação Física a partir do final da década de
70, inspirada no momento histórico social pelo qual passou o país, nas novas
tendências da educação de uma maneira geral, além de questões
específicas da própria Educação Física.
Atualmente coexistem na área várias concepções, todas elas tendo
em comum uma tentativa de romper com o modelo anterior, fruto de uma
etapa recente de Educação Física. Essas abordagens resultam da articulação
diferentes teorias psicológicas, sociológicas e concepções filosóficas. Todas
essas correntes tem ampliado os campos de ação e reflexão para a área, o
que a aproxima das Ciências Humanas. Embora contenham enfoques
diferenciados entre si, com pontos muitas vezes divergentes, tem em
comum a busca de uma Educação Física que articule as múltiplas dimensões
do ser humano.
As abordagens que tiveram maior impacto a partir de meados da
década de 70 são comumente denominadas de psicomotora, construtivista e
desenvolvimentista com enfoques da psicologia crítica, com enfoque sócio –
político, embora outros transitem pelos meios acadêmicos e profissionais,
como por exemplo, a sociológica – sistêmica cultural.
A Educação Física é entendida como área que trata de um tipo de
conhecimento, denominada cultura corporal de movimento, que tem como
temas o jogo, a ginástica, o esporte, a dança, a capoeira e outras temáticas
que apresentarem relações com os principais problemas dessa cultura
corporal de movimento e o contexto histórico – social dos alunos.
Assim a Educação Física proporciona ampliação da visão da área,
tanto ao respeito à natureza quanto ao processo ensino – aprendizagem.
Neste contexto o ser humano produz cultura na medida em que tudo o
que ele faz é parte de um contexto em que se produzem e reproduzem
43
conhecimentos.
O trabalho na área de Educação Física tem seus fundamentos na
concepção sócio – cultural de corpo e movimento.
2.3.2 OBJETIVOS
Portanto, entende–se que a Educação Física como uma área de
conhecimento da cultura corporal de movimento e a Educação Física escolar
como uma disciplina que introduz e integra o aluno na cultura corporal de
movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la,
instrumentando-o para usufruir dos jogos, dos esportes, das danças, das
lutas e das ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da
melhoria da qualidade de vida.
Ela deve dar oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam
suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando seu
aprimoramento como seres humanos.
Cabe assinalar que os alunos portadores de necessidades especiais
não podem ser privados das aulas de Educação Física. É tarefa da Educação
Física escolar, portanto, garantir o acesso dos alunos às práticas da cultura
corporal, contribuir para a construção de um estilo pessoal de praticá – las e
oferecer instrumentos para que sejam capazes de aprecia – las criticamente.
2.3.3 - CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
1º BIMESTRE
- Jogos motores (construção coletiva de jogos e brincadeiras)
• Educação e convívio social através da iniciação esportiva
• Jogos pré – desportivos
• Jogos recreativos
• Danças populares
44
• Iniciação ao xadrez
• Aspectos históricos do esporte
• Iniciação desportiva
• Esportes alternativos (spiribol, tênis de mesa, futebol sete,
dominó)
• Fundamentação teórica
• Esportes – manifestações esportivas como expressão social,
histórica e cultural;
• Cultura afro-brasileira – brinquedos e brincadeiras e sua
resignificação nas práticas corporais (iniciação);
• Ginástica (lateralidade, ritmo, postural)
• Ginástica corporal, história cultural e social do corpo.
2º BIMESTRE
- Manifestações da ginástica – descoberta das possibilidades do corpo.
• Ginástica corporal
• Ginástica de solo
• Jogos pré – esportivos
• Jogos recreativos
• Iniciação ao xadrez
• Danças: expressão corporal
- Formação de uma linguagem do corpo;
- Manifestação estética – corporais na dança e no teatro.
- Brinquedos cantados
- Cantigas de roda
• Ginásticas: manifestações da ginástica – formar hábitos
saudáveis
- Coordenação fina
- Esquema corporal
- Organização temporal
- Orientação espacial
45
- Equilíbrio e lateralidade
• Iniciação desportiva: manifestação esportiva – valorizar a idéia
da prática desportiva e não o resultado.
• Aspectos históricos do esporte
• Fundamentação teórica
• Esporte alternativo
• Esportes
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva.
3º BIMESTRE
• Iniciação desportiva – dando enfase a prática não visando
resultado.
• Danças: expressão corporal
- Dramatização
- Brinquedos cantados
- Cantigas de roda
• Iniciação ao xadrez
• Esporte alternativo
• Jogos comemorativos alusivos à Semana da Pátria
• Fundamentação teórica
• Aspectos históricos do esporte
• Esportes
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva
• Ginástica corporal
4º BIMESTRE
• Iniciação desportiva – significação do esporte
• Iniciação ao xadrez
• Esporte alternativo
• Fundamentação teórica
• Importância da caminhada
• Aspectos históricos do esporte
46
• Jogos inter-séries
• Uso da informática na educação
• Ginástica corporal
• Esportes
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva.
6ª SÉRIE
1º BIMESTRE
• Aspectos históricos e sociais do esporte
• Ginásticas: coordenação fina, esquema corporal, organização
temporal e orientação espacial
• Jogos pré – desportivos
• Jogos recreativos
• Iniciação esportiva – visão critica da prática
• Jogos alternativos (spiribol, tênis de mesa, futebol sete, baralho)
• Esportes
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva
• Xadrez
• Danças e suas manifestações corporais na cultura Afro-brasileira
2º BIMESTRE
• Ginásticas: Lateralidade ritmo e postural
• Danças populares e suas manifestações (folclore local)
• Jogos pré-desportivos
• Jogos recreativos
• Iniciação desportiva
• Jogos alternativos
• Esporte – contemplando os princípios da coletividade;
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva
• Xadrez
3º BIMESTRE
47
• Danças: expressão corporal e rítmoplastia
• Saúde/doença: elementos básicos de prevenção
• Ginásticas e seus benefícios
• Jogos comemorativos alusivos á semana da Pátria
• Jogos pré – desportivos
• Jogos recreativos
• Jogos alternativos
• Iniciação desportiva
• Contemplação do esporte alternativo;
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva
• Xadrez
4º BIMESTRE
• Danças: expressão corporal e dramatização
• Ginástica: cultura da rua
• Conscientização do esporte e violência
• Danças populares regionais
• Atividade de ritmoplastia
• Domínio psicomotor
• Iniciação desportiva
• Jogos alternativos
• Esporte – contemplação da participação de todos os educandos;
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva
• Xadrez
• Uso da informática na educação física.
7ª SÉRIE
1º BIMESTRE
Histórico das danças folclóricas
• Ginástica: coordenação geral e corretiva
• Estudo das regras
• Jogos intelectuais e dramáticos
48
• Xadrez
• Histórico das danças
• Jogos pré – desportivos
• Jogos recreativos
• Jogos alternativos
• Esporte – compreensão de sua complexidade social, histórica e
política
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva
2º BIMESTRE
• Primeiros socorros (prevenção)
• Ginástica: coordenação geral e corretiva
• Jogos intelectivos e dramáticos
• Xadrez
• Jogos pré – desportivos
• Jogos recreativos
• Esporte – compreensão de sua complexidade social, histórica e
política;
• Jogos alternativos
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva
• Danças folclóricas
• Capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico-
social como elemento da cultura corporal.
3º BIMESTRE
• Primeiros socorros (acidentes no esporte)
• Ginástica: coordenação geral
• Jogos intelectivos e dramáticos
• Xadrez
• Jogos pré – desportivos
• Jogos recreativos
• Jogos comemorativos alusivos à Semana da Pátria
49
• Jogos alternativos
• Esporte – coletividade (lazer, recreação e diversão);
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva
• Danças folclóricas
4º BIMESTRE
• Iniciação a capoeira
• Ginástica: coordenação geral
• Dança em geral
• Jogos intelectivos e dramáticos
• Xadrez
• Jogos alternativos
• Jogos pré – desportivos e recreativos
• Modismo e realidade (corpo e seus adereços)
• Esporte – combater os signos sociais (racismo e violencia moral);
• Jogos inter-séries
• Uso da informática na Educação Física
• Educação e convívio social, através da iniciação esportiva.
8ª SÉRIE
1º BIMESTRE
• Jogos alternativos
• Ginástica geral
• Fundamentação esportiva
• Jogos pré – desportivos e recreativos
• Xadrez
• A influência da mídia nos esportes
• Esporte – fenômeno de massa;
• Educação e convívio social, através do esporte
• Informática na Educação Física
50
2º BIMESTRE
• Histórico das danças
• Jogos alternativos
• Ginástica geral
• Danças: populares e de salão
• Primeiros socorros – acidentes nos esportes
• Jogos pré – desportivos e recreativos
• Xadrez
• Folclore estadual e nacional
• Qualidade de vida: preocupação com o corpo, stress,
descontração, relaxamento
• Educação e convívio social, através do esporte
• Informática na Educação Física;
• Esporte – Reflexão crítica nas aulas.
3º BIMESTRE
• Jogos alusivos à Semana da Pátria
• Jogos alternativos
• Qualidade de vida: preocupação com o corpo, stress,
descontração, relaxamento
• Efeito das atividades físicas e seus benefícios
• Xadrez
• Jogos pré-desportivos e recreativos
• Ginástica geral
• Folclore estadual e nacional: capoeira
4º BIMESTRE
• Jogos alternativos
• Ginástica geral
• Jogos pré – desportivos e recreativos
• Xadrez
• Qualidade de vida: preocupação com o corpo: stress,
51
descontração, relaxamento
• Efeitos das atividades físicas e seus benefícios
• Modismo e realidade
• Jogos intelectivos e dramáticos
• Esporte – como manifestação regional e local
• Dança em geral
• Dança de salão
• Gincana recreativa e esportiva
• Jogos inter-séries
• Educação e convívio social, através do esporte.
• Informática na Educação Física
2.3.4 - METODOLOGIA
O conteúdo concreto e significativo não é apenas aquele que faz parte
da realidade social do aluno, mas sim, aquele que é produzido
historicamente.
Além de trabalhar com a criança os elementos que compõem seu meio
social e cultural, é importante oportunizar – lhe condições para identificar o
que existe, o que foi transformado, como, por quê e quais os fatos que
ocasionaram as transformações. Esta reflexão e ação podem possibilitar à
criança dar – se conta de estar num determinado tempo e espaço social,
tomando consciência de seu corpo e suas relações.
“A ação pedagógica para o educador e para o educando passa
necessariamente pela relação que cada um estabelece com o próprio
conhecimento. Sem dúvida quando o professor ensina algo ele não está
somente ensinando um conteúdo, mas ensina também a forma pela qual a
criança entra em relação com este conteúdo pela própria maneira como
ensina, como avalia o que considera como aprendizagem”.
O estudo do corpo em movimento na Educação Física, objetiva atingir
a consciência e domínio corporal, trabalhada através dos pressupostos do
movimento expressos na Ginástica, Dança e Jogos historicamente
52
colocados.
Assim, a ação educacional, sob o ponto de vista biológico destes
pressupostos, deve ser ultrapassada através de uma efetiva prática com
significado histórico – crítico.
A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao educando
uma tomada de consciência e domínio d seu corpo e, a partir daí, contribuir
para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem. Ela deverá
permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em sua realização,
vivendo através das atividades propostas, momentos que lhe dêem
condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas
criando novas formas de movimento, podendo assim, atingir níveis mais
elevados em seu conhecimento. Ex.: Quando se trabalha com uma atividade
propondo um desafio a ser vencido, o aluno cria mecanismos de superação
do problema, criando novas formas de movimento e aprendendo novos
conhecimentos.
Para o desenvolvimento da consciência corporal no contexto de uma
sociedade que precisa ser analisada e questionada, busca – se integrar as
mais diversas expressões de movimento, através da ginástica, dança, jogos,
esporte, resgatando as formas culturais das diferentes sociedades onde
estão inseridas, alargando os referenciais de mundo do educando e
possibilitando o desenvolvimento de suas habilidades ampliando – as no
decorrer do processo educacional.
A Educação Física, enquanto ciência, tematiza o movimento humano o
qual não pode ser avaliado ao nível exclusivo de suas propriedades físicas e
bio – mecânicas, porque há nele toda a historicidade das sociedades.
O professor de Educação Física é aqui entendido como elemento
chave para operacionalizar os valores e resgatar o trabalho responsável
sobre o corpo, dentro de uma constante dialética do homem em relação
com a natureza e com o próprio homem. Sua ação criadora e inovadora
deverá dinamizar o trabalho em sua escola, contribuindo para a
conscientização de seu grupo, para modificação e valorização da prática
pedagógica e a flexibilidade de ações atreladas ao conteúdo numa
constante reflexão crítica, o que enriquece o processo ensino –
aprendizagem.
53
A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para
reivindicar seu direito de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e
de ter acesso à cultura e à história de seu tempo. Associando assim às
aulas, produções da mídia, imagens e eventos esportivos transmitidos pela
tv, utilizando – se de programas e trechos gravados, vídeos com finalidades
educacionais, materiais sobre a cultura corporal do movimento. Conteúdos
ligados à técnicas táticas, história, dimensões políticas e econômicas do
esporte.
A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação
do indivíduo através do ato educativo, que é o resultado de um processo de
ação dinâmica, onde os envolvidos no processo ensino – aprendizagem
estão conscientes e exercitam sua criticidade durante todo o processo.
2.3.5 AVALIAÇÃO
Avaliaremos se o aluno realiza as atividades, agindo de maneira
cooperativa, utilizando formas de Expressão que favoreçam a integração
grupal, respeito mútuo, dignidade e solidariedade.
Se o aluno realiza as atividades, reconhecendo e respeitando suas
características físicas e de desempenho motor, bem como a de seus
colegas, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou
sociais. Da mesma forma, se o aluno organiza e pratica atividades da cultura
corporal de movimento, demonstrando capacidade de adapta – las, com o
intuito de torna-las mais adequadas ao momento do grupo, favorecendo a
inclusão de todos. Valorizar a cultura corporal de movimento.
Avaliaremos se o aluno conhece, aprecia e desfruta de algumas das
diferentes manifestações da cultura de movimento de seu ambiente e de
outros, relacionando-os com o contexto em que são produzidas, e
percebendo-as como recurso para a integração entre pessoas e entre
diferentes grupos sociais. Se reconhece nas atividades corporais e de lazer,
uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão.
Relacionar os elementos da cultura corporal com a saúde e a
qualidade de vida.
54
Avaliaremos se o aluno consegue aprofundar-se no conhecimento dos
limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlas
algumas de suas posturas e atividades corporais com autonomia e a
valoriza–las como recurso para melhoria de sua aptidão física. Se ele integra
a dimensão emocional e sensível do corpo à cultura corporal de movimento
ampliando sua compreensão de saúde e bem estar. Como o aluno se
apropria de informações e experiências da cultura corporal de movimento, e
de que modo estabelece relações entre esses conhecimentos no plano dos
procedimentos, conceitos, valores e atitudes, tendo em vista a promoção da
saúde e a qualidade de vida.
A avaliação deverá ser diagnóstico, contínua através do processo
educativo.
2.3.6 BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental, Julho
2006.
P.P.P. da Escola Estadual Tancredo Neves.
55
2.4 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO
RELIGIOSO
2.4. 1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Religiosa ou Ensino Religioso fundamenta-se na
fenomenologia religiosa. Objetiva instrumentalizar o(a) aluno(a) com o
conhecimento do fenômeno religioso, tendo como ponto de partida a
realidade sociocultural do mesmo, com enfoque centrado no conhecimento
religioso, historicamente produzido e acumulado pela humanidade, sem
perder de vista as questões que se relacionam ao aprendizado da
convivência baseada em valores éticos.
Conforme os Parâmetros Nacionais do Ensino Religioso (1998), o ser
humano em sua essência é um ser em relação, que busca sobreviver e dar
sentido a sua existência.
Ao longo da história, vai construindo e reconstruindo formas de
relacionamento na tentativa de superar sua limitação, fragilidade,
provisoriamente, ou seja, sua finitude. Desde que desenvolveu a capacidade
de raciocinar e intuir, o ser humano tem formulado indagações que o
inquietam e exigem dele uma postura diante da vida e do universo. Quem
sou? Por que estou aqui? Para onde vou? A resposta a cada uma destas
perguntas implica respectivamente na busca do auto-conhecimento, do
sentido de vida e do transcendente.
A busca de resposta aos questionamentos existenciais torna – se cada
vez mais complexa numa sociedade que passa por mudanças rápidas,
marcadas pela industrialização, pela tecnologia, pela secularização e pelo
materialismo.
Em meio a todo esse processo de transformação que ocorre no
mundo, o ser humano cria e aprimora novas formas de relacionamento e, a
partir de seus questionamentos existenciais, constrói os conhecimentos que
lhe permitem interferir no meio em que vive e em si próprio.
O conjunto de conhecimentos que constrói e atividades que
desenvolve representa um ser humano, como um ser dotado de um outro
nível de relação; a relação com a transcendência.
56
É inerente ao ser humano a dimensão da Transcendência, ou seja, de
ultrapassar seus limites, de expressar o sagrado, o infinito, e este anseio se
manifesta de maneira diferenciada em cada pessoa.
2.4.2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Conhecer o conjunto de fatos, acontecimentos, manifestações e
expressões, tanto de ordem material como espiritual, que venham a
desenvolver uma vivência harmoniosa do ser humano, como deus, consigo
mesmo e com o meio onde vive, buscando conhecer sua relação com o
Transcendente.
Respeitar e valorizar a pluralidade religiosa e as tradições religiosas,
assegurando o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa;
Superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito
constitucional de liberdade de crença e expressão.
Fornecer instrumentos da realidade e criar condições para melhorar a
convivência entre as pessoas pelo conhecimento, ou seja construir os
pressupostos para o diálogo.
2.4.3 CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
1º BIMESTRE
O ensino religioso na Escola Pública.
- Orientações Legais;
- Objetivos;
- Principais diferenças entre as aulas de religião e o ensino religioso como
disciplina escolar.
RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
57
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:
Respeito à liberdade religiosa e individual;
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;
− Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas;
− Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado;
− Estudos sobre a influencia religiosa da tradição afro-africana e brasileira
na cultura do Brasil;
− Pesquisa sobre as religiões africanas presentes no Brasil;
− Estudo dos Orixás.
2º BIMESTRE
LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de
reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do
sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
- Sua vida, sua identidade, a vida no meio ambiente.
3º BIMESTRE
TEXTOS ORAIS E ESCRITOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes
culturas religiosas.
- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
- Seu corpo, expressão corporal, os sentidos.
Exemplos: vedas, hinduísmo, escrituras Bahá’is, Fé Bahá’I, Tradições Orais
Africanas, Afro-Brasileiras e Ameríndias, Alcorão, Islamismo, Cristo, etc.
4º BIMESTRE
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados
58
institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas
principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos
sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e
de relação com o sagrado.
- Fundadores e/ ou Líderes religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais: Cristianismo,
Budismo, (Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan
Kardec), Taoísmo (Lao Tse), etc.
A sua história, a nossa vida no contexto social. Seus talentos, suas
esperanças e aspirações. Respeitar todos os tipos de manifestações
religiosas, mas não deixar de dar ênfase ao cristianismo ao qual pertencem
a maioria dos brasileiros.
6ª SÉRIE
1º BIMESTRE
UNIVERSO SIMBOLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos ritos
- Nos mitos
- No cotidiano
Exemplos: Arquitetura religiosa, mantras, parâmetros, objetos, etc.
- Nossas esperanças e aspirações, nossos sonhos, nosso processo
evolutivo.
2º BIMESTRE
RITOS
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas
por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação
de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e á
preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas
59
e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de
transformações presentes.
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios
- Outros
Exemplos: Dança (xire) – candomblé, Kiki (Kaingang – ritual fúnebre), via
sacra, festejo indígena de colheita, etc.
Nossas crises. A busca da felicidade, nossos sentimentos.
3º BIMESTRE
FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com
objetivos diversos: confraternização, rememorarão dos símbolos, períodos
ou datas importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas
comemorativas.
Exemplos: festa do dente sagrado (budismo), Ramada (Islâmica), Kuarup
(indígena), festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.
- Estudos sobre a influencia religiosa da tradição afro-africana e
brasileira na cultura do Brasil;
- Pesquisa sobre as religiões africanas presentes no Brasil;
- Estudo dos Orixás.
4º BIMESTRE
VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/ manifestações religiosas.
- Reencarnação.
- Ressurreição – ação de voltar à vida.
- Além Morte.
60
- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados
se tornam presentes outras interpretações.
2.4.4 METODOLOGIA
Entrevistas individuais e coletivas.
Comunicação oral e escrita.
Observação espontânea e dirigida de atividades.
Participação em trabalhos em grupos.
Relatórios.
Exposições.
Trabalhos orais, escritos envolvendo pesquisas, levantamento de dados,
análise de situação, reflexão, interpretação de textos.
Relato de experiências.
Produção de textos.
2.4.5 AVALIAÇÃO
É necessário destacar que a disciplina de Ensino Religioso não reprova
e não tem registro de notas ou menções.
No entanto é necessário fazer uma avaliação seqüencial do
desenvolvimento dos preceitos nos educandos.
Poderá ser avaliado o comportamento dos alunos perante os
conteúdos que já foram estudados.
Também avaliações escritas em forma de textos, redações, cartas,
frases.
O principal parâmetro, no entanto, ainda é a observação da evolução
comportamental e de vida do estudante. Sua participação nas aulas e na
convivência com a comunidade escolar.
61
2.4.6 BIBLIOGRAFIA
MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós – moderna. SP, Edições
Paulinas. 1995.
Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Tancredo Neves.
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental.
62
2.5 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
2.5.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte
das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras
formas de organização, sendo assim, a geografia é uma área comprometida
em dar o entendimento do mundo aos educandos, através das
transformações e crises decorrentes da evolução tecno-científica da
globalização, da economia e dos problemas ambientais.
Historicamente a geografia foi inserida no currículo escolar brasileiro
no século XIX, porém, só foi institucionalizado a partir de 1930.
Em 1934, foi criado o IBGE e em 1935 a AGB (Associação dos
Geógrafos Brasileiros).
Diante de sua importância, a geografia deixou de ser uma ciência
descritiva e decorativa, dando lugar a ciência crítica, buscando compreender
as transformações econômicas, políticas e sociais. Essa nova geografia traz
para as discussões os seguintes assuntos:
1) A degradação da natureza em relação à exploração dos
recursos naturais e suas conseqüências para o equilíbrio
ambiental no planeta;
2) As desigualdades e injustiças da produção e organização do
espaço geográfico no modo capitalista de produção em relação
à experiência de organização sócio-espacial do socialismo como
uma das realidades geográficas do mundo bi-polarizado;
3) As questões culturais da economia e pelas relações econômica-
políticas de dependência materializada cada vez mais nos
espaços geográficos dos diferentes países.
O atual pensamento geográfico proporciona aos alunos a
possibilidade de saberem sua própria posição no conjunto de interações
63
entre sociedade e natureza, favorecendo a interdisciplinaridade estudando o
comportamento humano em relação ao espaço, ao tempo e as relações
sociais.
O Ensino fundamental deve orientar a formação do cidadão com senso
crítico, tentando achar soluções diante de todas essas transformações que
estão ocorrendo nos meios de comunicação, nas novas tecnologias.
Com isso, o aluno na atualidade indispensável na sua formação
auxiliando para desvendar o espaço, conhecer os agentes modificadores,
responsáveis pela sua construção, compreendendo a sua responsabilidade
que é a de conquistar uma sociedade justa e um meio ambiente que
propicie mais qualidade de vida para si e para as gerações futuras.
É de grande importância que os alunos percebam que são atores e
autores na construção das paisagens e lugares que são resultado de
múltiplas interações entre o trabalho social e a natureza.
2.5.2 - OBJETIVOS
Perceber na paisagem local e no lugar em que vivemos, as diferentes
manifestações da natureza para a apropriação e transformação pelas ações
humanas.
Reconhecer o espaço de vivência e localizar-se dentro dele.
Identificar e avaliar a ação do homem em sociedade e suas
conseqüências em diferentes espaços e tempos de modo que construa
referenciais que possibilitem participação nas questões sociais, culturais e
ambientais.
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos
políticos, avanços técnicos e tecnológicos e as transformações sócio-
culturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos que ainda não
são usufruídos por todos os seres humanos e dentro de suas possibilidades.
Conseguir distinguir as grandes unidades de paisagem e seus
64
diferentes graus de humanização de natureza e a dinâmica de suas
fronteiras.
Entender que a natureza, como território e lugar, dotada de uma
historicidade, em que o trabalho social tem uma grande importância para
compreensão da dinâmica de suas transformações e interações.
Fortalecer o significado da cartografia como forma de linguagem que
dá identidade à geografia.
2.5.3 – CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
ESPAÇO GEOGRÁFICO E GEOPOLÍTICO
- Tempo e espaço
- O espaço produzido e modificado pelo homem;
- Direções cardeais e sua importância como sistema de referência nos
estudos da paisagem, lugares e territórios (orientação e localização do
espaço).
NOÇÕES DE CARTOGRAFIA:
- Estudo de mapas: Utilização e leitura de mapas, tipos de mapas, confecção
de cartas, maquetes e mapas;
- Escalas gráfica e numérica;
- Legendas, tipos, interpretação e leitura, utilização na leitura de mapas;
- O Paraná no Brasil, localização e importância;
RELEVO
- Os diferentes tipos de relevo:
65
- Agentes formadores do relevo;
- O relevo do Paraná;
- O solo e sua ocupação urbana e rural;
- A ocupação e colonização do Paraná;
− Movimentos migratórios, os negros e sua importância na formação étnica
e cultural do Paraná;
ROCHAS E MINERAIS
- Tipos de rochas (magmáticas, metamórficas e sedimentares);
- A importância dos minerais para a humanidade;
- A estrutura geológica do Paraná;
PROBLEMAS AMBIENTAIS:
- Desmatamento no Paraná e no Brasil e áreas de preservação ambiental;
− Chuva ácida, Buraco camada de Ozônio e suas conseqüências, efeito
estufa, lixo, esgoto, enchentes, água potável, doenças e epidemias,
favelas, falta de moradias, segurança.
HIDROGRAFIA
- Rios e bacias hidrográficas no Brasil e no Paraná,
- A importância da água para a vida e para a população ( Energia, alimento,
lazer, transporte, etc...)
- Enchentes e suas causas e problemas;
ATIVIDADE INDUSTRIAL E A DINÃMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
- Emprego e desemprego no Brasil e no Paraná;
- Desenvolvimento dos transportes e comunicações no Brasil e Paraná;
66
- Turismo, a nova indústria do Brasil e do Paraná.
6ª SÉRIE
O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO E A INTEGRAÇÃO NO ESPAÇO GLOBAL
(GEOPOLÍTICA).
- Brasil país industrializado e urbano;
- Urbanização e problemas urbanos ( moradias, favelas, segurança, infra-
estrutura, superpopulação, doenças e epidemias, tráfico e drogas, etc...);
- As relações cidade campo e sua dimensão sócio-ambiental;
- Êxodo rural e sua atual reversão;
Inchaço urbano e suas conseqüências;
MIGRAÇÕES E SUA INFLUÊNCIA NO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Dinâmica cultural e demográfica;
- Migrações e suas causas e efeitos (imigração e emigração);
- Histórias de migrações mundiais;
− Imigrantes no Paraná;
ESTRUTURA ETÀRIA
- Pirâmide etária e sua relação com o I D H dos países;
- Aumento da expectativa de vida;
− Diminuição da mortalidade infantil e da taxa de natalidade;
REGIÕES DO BRASIL
- Divisão regional do IBGE (cinco regiões).
- Regiões Geoeconômicas: Centro-sul, Nordeste e Amazônica.
Distribuição da população e economia por região;
67
Dimensão econômica da produção e do espaço;
MEIOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO
- Tipos de transportes: terrestre, aéreo, marítimo e fluvial.
- Transporte rodoviário e sua evolução no tempo e no espaço;
- A gigantesca malha rodoviária do Brasil;
- Problemas na estrutura viária do país;
- Transporte ferroviário e a necessidade de sua recuperação;
- A Ferroeste no Paraná;
− Transporte aéreo no Brasil e no Paraná.
OS SETORES DA ECONOMIA
- Distribuição da população pelos setores da economia.
7ª SÉRIE
REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
- A natureza como critério de regionalização;
- Sistemas econômicos sociais e políticos;
Divisão Norte x Sul – Desigualdades.
BLOCOS ECONÔMICOS: DIMENSÃO ECONOMICA DA PRODUÇÃO E DO
ESPAÇO
- Formação dos estados nacionais;
- Globalização e suas conseqüências;
- Recursos energéticos e sua exploração;
- Substituição dos combustíveis fósseis por renováveis;
68
- Conflitos mundiais e a Guerra Fria;
- Políticas ambientais no Paraná, Brasil e no Mundo;
- A atuação das ONGs ambientais;
- Órgãos internacionais: ONU, OMC, FAO, OMS, UNICEF, etc...
- Neoliberalismo e sua evolução;
- Biopirataria;
A DINÃMICA SOCIO-AMBIENTAL
- Meio Ambiente e desenvolvimento da indústria, do comércio, dos
transportes, das comunicações, do turismo, dos serviços,da ciência e
tecnologia.
- Estado, nação, território;
- Movimentos e conflitos sociais e culturais;
- A presença do negro na América, suas origens e contribuições na formação
étnica, social e cultural;
Terrorismo, narcotráfico;
CONTINENTE AMERICANO
- América do Norte, Central e Sul;
- Desenvolvida e subdesenvolvida.
Povos pré-colombianos e a formação étnica atual.
8ª SÉRIE
GLOBALIZAÇÃO E GEOPOLÍTICA DA ECONOMIA MUNDIAL
- Países ricos e pobres e a divisão Norte x Sul
- Dominação cultural, econômica social e demográfica, o G-8;
- Globalização e formação de Blocos Econômicos;
69
REGIONALIZAÇÃO DOS CONTINENTES:
- Europa, espaço natural, cultural, social e econômico;
- Rússia, país gigante Europa/Ásia- Berço do socialismo;
- Ásia, diversidade sócio-econômica, cultural e religiosa;
- Oriente Médio e a riqueza do petróleo. O Islamismo;
- Extremo Oriente: Japão, Tigres Asiáticos e Novos Tigres;
- China, a baleia da economia mundial;
- África, espaço natural, social, cultural e econômico. Contrastes, fome,
miséria, ódios raciais, resultantes do colonialismo europeu no século XX;
- Origem dos grupos étnicos formadores da população negra no Brasil.
- Oceania, espaço natural e contrastes sócio-econômicos;
- Regiões polares- região de pesquisa de países desenvolvidos sobre a
viabilidade de exploração de recursos naturais;
ASSUNTOS ATUAIS: QUESTÕES AMBIENTAIS
- Aquecimento global e os Tratados para diminuição de poluentes na
atmosfera (Quioto e outros);
- Ciclones, Tsunamis, chuva ácida, tornados e furacões, enchentes, fome,
miséria, tráfico de drogas e mulheres, transgênicos, AIDS, conflitos sociais,
raciais e religiosos e outros.
2.5.4 METODOLOGIA
Considerando o objeto de estudo da geografia, os principais conceitos
geográficos e conteúdos específicos, cabe apontar como os mesmos devem
ser abordados no ambiente escolar. Os conteúdos devem ser trabalhados de
uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade
mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos.
Todo estudo geográfico deve partir do local ao global.
70
Os conteúdos interdisciplinares estando voltados para construção da
identidade pessoal e social do educando, na formação de uma personalidade
democrática, considerando a vivência do aluno e professor, participação
social, organização e preparação para o exercício da cidadania.
A metodologia usada será: discussão, debates, seminários, trabalhos
em grupos e individuais, dramatização, oficinas, plenários, produção e
análise de textos, palestras, leituras, viagens de estudo, exposições,
paródias, pesquisas, uso de revistas e jornais atuais, noticiários, pesquisas e
trabalhos de campo.
2.5.5 AVALIAÇÃO
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino aprendizagem
e, deve ser entendida com mais uma das formas utilizadas pelos
professores para avaliar sua metodologia e o nível de compreensão dos
conteúdos específicos tratados durante um determinado período.
Destaca-se ainda que a proposta avaliativa deverá estar bem clara
para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em cada
atividade proposta.
A avaliação será contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. O aluno será avaliado no aspecto
cognitivo, no comportamento coletivo, individual e todo crescimento nos
conteúdos e na participação como cidadão responsável.
Todo aluno será avaliado no todo, ou seja, integralmente.
A recuperação de estudos é paralela aos alunos que demonstrarem
rendimento insuficiente do aproveitamento tendo uma nova chance de obter
o resultado desejado.
Ela pode ser através de:
- Trabalhos de pesquisa extra-classe;
- Individual ou em grupo dos conteúdos não apropriados, contra-turno
ou através de projetos.
71
2.5.6 - BIBLIOGRAFIA:
LACOSTE, Y. A Geografia: Isso serve em primeiro lugar para fazer Guerra.
Campinas, SP,Papirus, l988.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro, Record, 2000.
Wachowicz,Rui C. Paraná,Sudoeste, Ocupação e Colonização.
Curitiba,Vicentina, 1987.
LUCCI, Elian Alabi. Geografia- Homem e Espaço. São Paulo, SARAIVA, 2002.
Moreira, Igor A.G. Construindo o Espaço. São Paulo. Ática, 2004.
VESENTINI, José W. Geografia Crítica. São Paulo, Ática, 2002.
ALMEIDA,Lúcia M.A. Geografia do Ensino Médio. São Paulo, Ática, 2002.
GARCIA, Helio C. A Formação do Espaço Geográfico. São Paulo,
Scipione,2002.
72
2.6- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
2.6.1 INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O objetivo das reflexões sobre os aspectos políticos econômicos,
culturais e sociais e suas relações com o ensino de história apresentados no
currículo abordamos um breve histórico da disciplina.
Do período dos anos 70 aos dias atuais análise as permanências,
mudanças e rupturas historiográficas na rede pública estadual, mas as
práticas escolares não sofreram transformações imediatas, somente a
médio e longo prazo a partir da formação dos problemas.
Na década de 70 o ensino de historia era tradicional, factual e linear,
marcada por aulas expositivas, cabia aos alunos a mecanização e
memorização dos conteúdos.
Em 1837com a criação do Colégio D’ Pedro II a história da disciplina
passou a ser obrigatória.
Em 1901 o conteúdo de historia do Brasil foi relegado e dificilmente
era trabalhado pelos professores.
Somente a partir do governo e Getúlio Vargas houve retorno da
historia do Brasil nos currículos, com o objetivo de reforçar o nacionalismo.
Nesse período o Ensino de Historia foi marcado pela inclusão de
estudos sociais.
A partir do regime militar (1964), o ensino não tinha espaço para
analise crítica e interpretação dos fatos, objetivava a valorização da Pátria.
Com a criação da Lei 5692/71, o estado organizou o 1º grau de 8 anos
e o 2º grau profissionalizante.
A disciplina de historia sofreu redução da carga horária e na 1ª
condensou-se com geografia, estudos sociais e educação moral e cívica.
Dessa forma objetivava um maior controle ideológico.
Nesse contexto o Ensino de historia distancio-se da produção
historiográfica acadêmica. A aproximação entre a educação básica e
superior será retomada a partir da década de 1980. Com o início da
redemocratização da sociedade.
73
Os professores universitários defendiam o retorno da disciplina, com
o objetivo de aproximar a investigação histórica com a realidade escolar.
No início dos anos 90 cresceram os debates em torno das reformas
democráticas resultando em novas propostas do ensino de história, houve
produção diferenciada de materiais didáticos e paradidáticos.
No Paraná houve uma tentativa de aproximação da produção
acadêmica de história com o ensino da disciplina, fundamentada na
pedagogia histórico-crítica por meio do currículo básico. Tinha como
pressupostos teóricos a historiografia social. Esta proposta super valorizou
os conteúdos em detrimentos dos temas.
A implementação dessas novas propostas foi limitada devido a
ausência prévia de um processo de formação continuada de professores.
Nos PCNs a disciplina de história foi apresentada de forma
pragmática com a função de resolver problemas imediatos próximo ao
aluno.
A partir de 2003 com a elaboração das Diretrizes Curriculares para o
ensino de historia, a SEED organizou um projeto de formação continuada
para os professores da disciplina, com o objetivo de superar problemas
diagnosticados, envolveu os professores na elaboração de um novo
documento orientador.
A organização das DCEs para o ensino de historia terá como
referencia os conteúdos estruturantes inseridos conceitos relativos a
consciência histórica.
2.6.2 OBJETIVOS
A Historia tem como objetos de estudos os processos históricos
relativos as ações e relações humanas praticadas no tempo e espaço, com
isso pretende-se:
• Desenvolver a forma;ao da cidadania;
• Ampliar o conhecimento do aluno sobre si mesmo para que torne-
se um cidadão critico e consciente;
• Compreender que os sujeitos da historia são agentes de
74
transforma;ao/
• Interpretar o saber histórico escolar;
• Compreender o conceito de tempo histórico;
• Desenvolver as noções de continuidade e permanência;
• Tomar consciência da necessidade de participa;ao na vida social,
ajudando a construir uma sociedade mais justa e solidária.
2.6.3 CONTEÚDOS
Esta proposta visa contemplar os conteúdos estruturantes nas
dimensões/ Política, Econômico Social e Cultural.
5ª SERIE
Produção do Conhecimento Histórico:
• O historiador e a produção do conhecimento histórico;
• Tempo. Temporal idade;
• Fontes, documentos;
• De onde viemos, quem somos, como sabemos?
Arqueologia no Brasil
• Sambaquis;
• Surgimento do homem na América;
• Mitos e lendas da origem do homem;
Povos Indígenas no Brasil
• Ameríndios do território brasileiro;
Chegada dos europeus na América:
• Encontro entre culturas;
• Resistências e dominação;
• Escravização;
• Catequização;
75
• Reconquista do território.
Formação da sociedade brasileira americana:
• América portuguesa;
• América espanhola;
• Organiza;ao política-administrativa, capitanias hereditárias;
• Família patriarcal e escravidão;
• Escravidão indígenas e africano
• Economia ( pau-brasil, cana- de- açúcar e minérios);
• Comércio.
6ª SERIE
Expansão e consolida;ao do território:
• Missões;
• Bandeiras;
• Invasões estrangeiras;
Colonização do território paranaense:
• Economia;
• Organização social, política-administrativa;
• Manifestações culturais.
Movimentos de contestação:
• Quilombos ( Brasil e Paraná);
• Revoltas nativistas e nacionalistas;
• Inconfidência mineira;
• Conjuração baiana;
• Revolta da cachaça;
• Guerra dos mascates.
Chegada da família real ao Brasil:
• De colônia a reino Unido;
76
• Missões artísticas;
• Invasão napoleônica na Península Ibérica.
O processo de independência do Brasil:
• Governo de D. Pedro I;
• Constituição outorgada de 1824;
• Confederação do Equador;
• Província Cisplatina;
• Revoltas regionais: Sabinada, Balaiada, Cabanagem,
Farroupilha.
7ª SERIE
A construção da Nação:
• Governo de D. Pedro II;
• Cria;ao do IHGB;
• Lei de Terras, Lei Eusébio de Queiroz – 1850;
• Inicio da imigra;ao européia;
• Defini;ao do território/ movimento abolicionista e
emancipacionista.
Emancipação Política do Paraná ( 1853 ):
• Economia;
• Organização social;
• Manifestações culturais;
• Organização política-administrativa;
• Migrações/ internas ( escravizados, libertos e homens livres
pobres ) e externas ( europeus );
• Os povos indígenas e a política de terras.
O processo de aboli;ao de escravidão
• Legislação;
• Resistência e negociação;
77
• Discursos;
• Abolição;
• Imigração – Senador Vergueiro, Branqueamento e miscigenação
(Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio
Romero, no Brasil. E Sarmiento, na Argentina).
Os primeiros anos da República:
• Idéias positivistas;
• Imigra;ao Asiática;
• Oligarquia, Coronelismo e clientelismo;
• Movimentos de Contestação \ campo e cidade
• Movimentos Messiânicos;
• Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro;
• Movimento operário anarquismo e comunismo;
• Paraná/ Guerra do Contestado, Greve de 1917 – Curitiba,
Paranismo (Movimento Regionalista – Romário Martins, Zaco
Paraná, Langue de morretes, João Turim).
8ª SERIE
• A semana de 22 e o repensar da nacionalidade;
• Economia;
• Organização Social, Política, administrativa;
• Manifestações culturais;
• Coluna Prestes.
A revolução de 30 e o Período Vargas( 1930 a 1945):
• Leis trabalhistas;
• Voto feminino;
• Ordem e disciplina no trabalho;
• Movimentos populares na América Latina;
• Segunda Guerra Mundial;
• Participa;ao do Brasil na Segunda Guerra Mundial;
• Futebol e carnaval.
78
Populismo no Brasil e na América Latina:
• México;
• Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart –Brasil.
Construção do Paraná moderno:
• Governos de Manoel Ribas, Moyses, Lupion, Ney Braga;
• A independência das colônias afro-asiáticos;
• Guerra Fria;
• Movimentos culturais, sociais, no campo e na cidade;
• Revolta dos colonos, década de 50 – sudoeste.
O Regime Militar no Paraná e no Brasil:
• Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunica;ao
• O uso ideológico do futebol na década de 70;
• Cinema, teatro, Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra
• Revolução Cubana;
• Censura aos meios de comunicação.
Movimentos de contesta;ao no Brasil:
• Resistência armada;
• Jovem guarda;
• Novo sindicalismo;
• Movimento estudantil.
Paraná no contexto atual:
• Redemocratização;
• Constituição de 1988;
• Movimentos populares rurais e urbanos, MST ( Movimento sem
terra ), MNLM ( Movimento Nacional de Luta pela Moradia ),
CUT ( Central Única dos Trabalhadores ), Marcha Zumbi dos
Palmares;
79
O Brasil no contexto atual:
• A comemoração dos “500 anos do Brasil”, análise e reflexão.
2.6.4 METODOLOGIA
Tendo em vista a efetivação destas diretrizes nos currículos
escolares, faz-se necessário explicitar orientações que favoreçam a sua
implementação em sala de aula.
Inicialmente, justifica-se a importância de se tratar , ao longo dos
anos finais do Ensino Fundamental, o processo de construção do
conhecimento histórico.
Para estudá-las, o historiador adota um método de pesquisa de forma
que possa problematizar o passado e buscar por meio dos documentos e
das perguntas que faz aos mesmos, respostas as suas indagações.
Para adotar este encaminhamento metodológico, o professor terá que
ir muito além do livro didático. Poderá propor aos alunos que busquem em
revistas, jornais da época, em vídeos, charges e outros livros didáticos para
que analisem como pode existir diferentes interpretações sobre um mesmo
acontecimento.
2.6.5 AVALIAÇÃO
Para que os conhecimentos constituam realmente uma visão histórica
não podemos despejar sobre os alunos fatos e analises, sem lhes dar
significado e objetivo.
Entendendo que o desempenho dos alunos não e o mesmo em todas
as atividades, a avaliação individual e em grupo deve ser diversificada,
abrangendo todos os instrumentos de trabalhos utilizados: participa;ao
oral, textos, elabora;ao de desenhos, encenações e outros. Além disso, a
própria avalia;ao também deve ser sempre avaliada e se necessário deve-se
reformular seus procedimentos.
80
Todo processo avaliativo deve ser continuo e relevante, devendo ser
observados pelo professor:
os conteúdos e conceitos históricos estão sendo apropriados pelos
alunos?
Analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir das dimensões
econômica, social, política e cultural?
Explicita um respeito a diversidade étnico-racial, religiosa, social e
econômica, a partir do conhecimento?
A recuperação paralela ocorrera de forma imediata onde será
oportunizado trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas ou provas orais
e escritas.
2.6.6 BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica do Estado do
Paraná – Curitiba – 2006.
Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Tancredo Neves – Ensino
Fundamental.
81
2.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LINGUA
PORTUGUESA
2.7.1 INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Esta Proposta Curricular irá atender alunos da rede pública estadual do
município de Verê, Paraná, ensino fundamental.
Estes alunos são provenientes da Zona rural e urbana de diferentes
classes sociais e várias etnias.
Através desta proposta visa-se a oferta de uma educação igualitária e
inclusiva, focalizando não apenas a inclusão de alunos portadores de
necessidades especiais, mas também aqueles que apresentam dificuldades
de aprendizagem. Além disso, esta Proposta Curricular abordará a Cultura
Afro-Brasileira e Educação Fiscal.
O Brasil e o mundo estão em constantes transformações. O povo não é
mais o mesmo. A sociedade vive outro momento. Veio a urbanização e a
industrialização. Dessa forma as relações sociais e seus valores foram
alterados.
Esta nova realidade trouxe um novo conceito para o ensino da língua.
A urbanização reuniu pessoas de diversas regiões do pais; a industrialização
trouxe termos estrangeiros, bem como a informatização; o capitalismo
impõe outras filosofias de vida, os meios de comunicação espalham as
novas gírias.
Neste contexto, não há mais espaço para o ensino só da gramática,
pura e simplesmente, separada da linguagem. Ela deve sim, seguir para
melhorar e qualificar a comunicação.
Pensar o ensino da Língua materna hoje é saber o que é a Língua, o
que se faz com seu uso e que fins queremos atingir com ela e qual a sua
importância no contexto social.
Estamos num momento em que o ensino da Língua precisa ser visto
como instrumento de comunicação e forma de interação social onde o
indivíduo possa também explicar seus valores estéticos, políticos, éticos.
82
Assim o estudo da Língua deve ser entendido como um processo de
construção de significados em que o sujeito interagi. A Língua será,
portanto, um instrumento de convivência social.
É por isso que o estudo da Língua deve ser interdisciplinar. Deve-se
articular com as outras áreas do conhecimento. Dessa forma terá um
caráter utilitário e instrumental, servindo como forma de expressão do
conhecimento e do pensamento.
Entretanto, linguagem vista como meio de interação social nos propõe
uma série de direcionamentos. Usamos a linguagem como instrumento de
persuasão e convencimento, de entendimento, de informação, de
expressão, de sentimentos e emoções entre tantos outros.
Para que tudo isso seja possível é preciso que o usuário se utilize de
recursos lingüísticos construídos historicamente pelos homens.
Além disso, ela é para muitas pessoas, instrumento de auto-estima
pela qual o indivíduo realiza e completa sua personalidade.
Diante do que foi exposto, fica claro que a boa comunicação é
essencial para o sucesso. Em todos os ramos da atividade humana, são
considerados melhores os que sabem se comunicar melhor.
O domínio das atividades verbais é uma importante dimensão da
cidadania. Pessoas que não se comunicam bem, ficam à margem dos
debates ou das rodas de amigos são, de certa forma excluídos da sociedade.
Por outro lado, o domínio da língua confere ao cidadão poder e maior
capacidade de influência sobre seus interlocutores.
2.7.2 OBJETIVOS
Os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino:
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções
que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se
diante dos mesmos;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os
83
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e
suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
• Refletir sobre os textos produzidos lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização.
• Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando
através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que
permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade,
da leitura e da escrita.
A ação pedagógica referente à língua, portanto, precisa pautar-se na
interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a
leitura e a expressão oral ou escrita, mas, também, refletir sobre o uso que
faz da linguagem nos diferentes contextos e situações. Essas estão
circunscritas no domínio da discursividade, ou seja, o conteúdo estruturante
da Língua Portuguesa/Literatura é o discurso enquanto prática social.
2.7.3 CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
ORALIDADE Apresentação de temas diversos, como história da família, comunidade,
filmes, livros, piadas, experiências, HQ's,...
Depoimento sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou
pessoas de seu convívio;
Transmissão de informações, como recados, avisos,...
Contar histórias, causos, relatos, experiências,...
Declamações de poesias;
Representação teatral;
Confronto e comparação entra a fala e a escrita, de modo a constatar sua
similaridade e diferenças;
Analisar a linguagem em uso, como programas televisivos, jornais,
novelas, propagandas, jogos de futebol, programas de rádio, entre
84
outros.
LEITURA
Ler com fluência, dicção, entonação, interpretação,...
Obter contato com a maior variedade possível de textos;
Interpretar conteúdos e temas presentes na leitura;
Familiarizar-se com a produção textual, como notícias, piadas, crônicas,
poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, charges,
romances, contos,...
Pesquisar vocábulos (gírias, regionalismo, dicionários, contexto,
linguagem figurada...);
Interpretar as linguagens não-verbais, como imagens, cartazes,
fotografias, propagandas,...
Percepção e reconhecimento dos elementos da linguagem que o texto
manipula;
Produzir significados através da leitura, com criticidade e transformação.
ESCRITA
− Interpretar por escrito, textos, imagens, fatos da vida diária...
− Escrever sobre temas correlatas e/ou vida de educando (adolescência,
cultivo de fumo, aviários, agregados, sem terra, proprietários rurais,
comerciantes, competitividade, valores humanos...);
− Estruturar textos (discurso direto e indireto; frases e parágrafos;
introdução, desenvolvimento, conclusão...);
− Grafar corretamente as palavras (ortografia, linguagens eletrônica,
formal, coloquial, onomatopéias...);
− Usar devidamente a pontuação;
− Frase, oração...
− Termos essenciais da oração;
− Fonemas e letras;
− Sílabas e tonicidade;
− Substantivo;
− Adjetivo;
85
− Acentuação;
− Artigo, numeral;
− Pronomes pessoais;
− Verbos, elementos de ligação;
− Conjunções verbais (no texto);
− Encontros vocálicos;
− Preposição;
− Interjeição.
6ª SÉRIE
ORALIDADE Apresentação de temas diversos, como história da família, comunidade,
filmes, livros, piadas, experiências, HQ's,...
Depoimento sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou
pessoas de seu convívio;
Transmissão de informações, como recados, avisos,...
Contar histórias, causos, relatos, experiências,...
Declamações de poesias;
Representação teatral;
Confronto e comparação entra a fala e a escrita, de modo a constatar sua
similaridade e diferenças;
Analisar a linguagem em uso, como programas televisivos, jornais,
novelas, propagandas, jogos de futebol, programas de rádio, entre
outros.
LEITURA
Ler com fluência, dicção, entonação, interpretação,...
Obter contato com a maior variedade possível de textos;
Interpretar conteúdos e temas presentes na leitura;
Familiarizar-se com a produção textual, como notícias, piadas, crônicas,
poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, charges,
romances, contos,...
Pesquisar vocábulos (gírias, regionalismo, dicionários, contexto,
86
linguagem figurada...);
Interpretar as linguagens não-verbais, como imagens, cartazes,
fotografias, propagandas,...
Percepção e reconhecimento dos elementos da linguagem que o texto
manipula;
Produzir significados através da leitura, com criticidade e transformação.
ESCRITA
Interpretar, por escrito, textos, imagens, fatos da vida diária...
Escrever sobre temas correlatos e/ou vida do educando (adolescência,
cultivo de fumo, aviários, agregados, sem terra, proprietários rurais,
comerciantes, competitividade, valores humanos...)
Estruturação de textos;
Grafar corretamente as palavras (ortografia, linguagens: eletrônica,
formal, coloquial, onomatopéias...);
Usar devidamente a pontuação;
Identificar, caracterizar e produzir diversos tipos de textos: narração,
descrição, dissertação, cartas, textos informativos, publicitários...
Flexão e grau do adjetivo;
Pronomes;
Substantivo (Gênero e Número).
Semântica (dígrafos, encontros vocálicos e consonantais).
Tipos de sujeito;
Tipos de predicado;
Preposição;
Advérbios e locução adverbial;
Crase;
Sintaxe: adjunto adverbial, oposto, vocativo;
Regras de acentuação;
Verbo tempos e modos, formas nominais...
Verbos auxiliares e locuções verbais;
Verbos irregulares;
Pronomes substantivos e adjetivos;
Sintaxe: predicado nominal/predicativo e, adjunto adnominal.
87
7ª SÉRIE
ORALIDADE Apresentação de temas diversos, como história da família, comunidade,
filmes, livros, piadas, experiências, HQ's,...
Debates, seminários e jures-simulados e outras atividades que
possibilitem o desenvolvimento da argumentação;
Depoimento sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou
pessoas de seu convívio;
Transmissão de informações, como recados, avisos,...
Contar histórias, causos, relatos, experiências,...
Declamações de poesias;
Representação teatral;
Confronto e comparação entra a fala e a escrita, de modo a constatar sua
similaridade e diferenças;
Analisar a linguagem em uso, como programas televisivos, jornais,
novelas, propagandas, jogos de futebol, programas de rádio, entre
outros.
LEITURA
Ler com fluência, dicção, entonação, interpretação,...
Obter contato com a maior variedade possível de textos;
Interpretar conteúdos e temas presentes na leitura;
Familiarizar-se com a produção textual, como notícias, piadas, crônicas,
poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, charges,
romances, contos,...
Pesquisar vocábulos (gírias, regionalismo, dicionários, contexto,
linguagem figurada...);
Interpretar as linguagens não-verbais, como imagens, cartazes,
fotografias, propagandas,...
Percepção e reconhecimento dos elementos da linguagem que o texto
manipula;
Produzir significados através da leitura, com criticidade e transformação.
88
ESCRITA
Interpretar por escrito, textos, imagens, fatos da vida diária...
Escrever sobre temas correlatos e/ou vida do educando (adolescência,
cultivo de fumo, aviários, agregados, sem terra, proprietários rurais,
comerciantes, competitividade, valores humanos...);
Estruturar textos (discurso direto e indireto; frases e parágrafos;
introdução, desenvolvimento, conclusão...);
Grafar corretamente as palavras (ortografia, linguagens eletrônicas,
formal coloquial, onomatopéias...);
Usar devidamente a pontuação;
Identificar, caracterizar e produzir diversos tipos de textos: narração,
descrição, dissertação, cartas, textos informativos, publicitários, poemas,
contos, crônicas...
Morfologia: classes de palavras, verbos regulares, irregulares e auxiliares;
Sintaxe: termos da oração: essenciais, integrantes e acessórios;
Morfologia: verbos com particípio duplo, vozes do verbo, imperativo;
Morfologia: verbos com particípio duplo, vozes do verbo, imperativo;
Função sintática dos pronomes pessoais;
Morfologia: formas nominais do verbo;
Período composto;
Concordância verbal e nominal;
Morfologia: Pronomes relativos;
Crase;
Semântica: homônimos, sinônimos, parônimos...
Acentuação gráfica.
8ª SÉRIE
ORALIDADE
Apresentação de temas diversos, como história da família, comunidade,
filmes, livros, piadas, experiências, HQ's,...
Debates, seminários e jures-simulados e outras atividades que
89
possibilitem o desenvolvimento da argumentação;
Depoimento sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou
pessoas de seu convívio;
Transmissão de informações, como recados, avisos,...
Contar histórias, causos, relatos, experiências,...
Declamações de poesias;
Representação teatral;
Confronto e comparação entra a fala e a escrita, de modo a constatar sua
similaridade e diferenças;
Analisar a linguagem em uso, como programas televisivos, jornais,
novelas, propagandas, jogos de futebol, programas de rádio, entre
outros.
LEITURA
Ler com fluência, dicção, entonação, interpretação,...
Obter contato com a maior variedade possível de textos;
Interpretar conteúdos e temas presentes na leitura;
Familiarizar-se com a produção textual, como notícias, piadas, crônicas,
poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, charges,
romances, contos,...
Pesquisar vocábulos (gírias, regionalismo, dicionários, contexto,
linguagem figurada...);
Interpretar as linguagens não-verbais, como imagens, cartazes,
fotografias, propagandas,...
Percepção e reconhecimento dos elementos da linguagem que o texto
manipula;
Produzir significados através da leitura, com criticidade e transformação.
ESCRITA
Interpretar por escrito, textos, imagens, fatos da vida diária...
Escrever sobre temas correlatos e/ou vida do educando (adolescência,
cultivo de fumo, aviários, agregados, sem terra, proprietários rurais,
comerciantes, competitividade, valores humanos);
Estruturar textos (discurso direto e indireto; frases e parágrafos,
90
introdução, desenvolvimento e conclusão);
Grafar corretamente as palavras (ortografia, linguagens eletrônicas,
formais, coloquial, onomatopéias);
Usar devidamente a pontuação;
Identificar, caracterizar e produzir diversos tipos de textos: narração,
descrição, dissertação, paródias, paráfrases, estilização, cartas, textos
informativos, publicitários, poemas, contos, crônicas, resumos e redação
oficial...
Morfologia: estrutura e formação das palavras; radicais e afixos;
Sintaxe: orações subordinadas coordenadas, substantivas e adverbiais;
Concordância verbal e nominal.
Estilística: figuras de linguagem, pensamento palavras, construção;
Sintaxe: regência verbal e regência nominal;
Morfologia: classes de palavras: conjunções coordenativas e
subordinativas;
Sintaxe: termos da oração, período composto;
Morfologia: plural dos adjetivos e substantivos compostos;
Crase;
Sintaxe: concordância nominal;
Orações: adverbiais e adjetivas.
2.7.4 METODOLOGIA
A metodologia premiará as concepções gerais e práticas metodológica
as quais não devem ser realizadas isoladamente.
É necessário ter claro que parte da nova metodologia será construída,
criada pelo professor e que exige pelo menos o acesso a um saber
lingüístico sólido, condições de trabalho coletivo e a circulação de
informações.
Isso tudo porque a construção de alternativas metodológicas é um
constante fazer e refazer, cuja vitalidade se garante principalmente pela
ação coletiva.
As atividades propostas estimularão e desenvolverão a capacidade do
91
aluno, garantindo um saber que envolva o domínio da leitura, escrita e fala.
Proporcionaremos trabalhos coletivos e interdisciplinares,
objetivando o desenvolvimento do aluno como cidadão consciente e
autônomo, sujeito de sua própria historia.
Utilizaremos informações de noticiários, jornais, revistas, vídeos,
estaremos promovendo a compreensão e análise das diferentes linguagens,
tornando o aluno crítico e consciente.
Confrontaremos vários gêneros textuais: narrativos, poéticos,
informativos, ficcionais, argumentativo, textos dos alunos, do professor, e, a
partir daí, teremos esse material lingüístico como articulador da
metodologia.
Daremos espaço para a verbalização através de debates, entrevistas,
relatos, apresentação de trabalhos, fazendo com que o aluno aprenda a
conviver com as diferenças, reconhecendo-os como legítimas e defendendo-
as em espaço público reconstruindo a auto-estima.
Trabalharemos a produção de texto como meio de expressão do seu
modo de pensar e ver o mundo, aperfeiçoando a auto-estima dos alunos
através da prática e do conhecimento.
A proposta metodológica despertará no educando a iniciativa de
autonomia, onde ele é ao mesmo tempo um agente construtor do
conhecimento, tornando-se um pesquisador dentro do próprio contexto
social.
2.7.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de um processo contínuo e permanente
de verificação da aprendizagem, durante o qual se objetiva identificar o
conhecimento, o domínio e a autonomia dos alunos.
Para tanto serão considerados todos os tipos de atividades realizadas
em sala de aula e também fora dela, como a leitura, a interpretação, a
avaliação oral e escrita, trabalhos e pesquisas, debates, desempenho e
interesse em assuntos discutidos em sala de aula.
Por outro lado, o professor fará também a avaliação do seu trabalho,
92
como orientador do processo ensino-aprendizagem.
A avaliação auxilia na informação sobre o conhecimento e
compreensão de conceito e procedimentos, a capacidade para aplicar
conhecimento no que diz respeito a leitura, interpretação e escrita.
A recuperação paralela acontecerá quando o aluno demonstrar
rendimentos insuficientes do aproveitamento escolar. Será planejada e
adequada de acordo com as dificuldades e necessidades do educando.
Através da recuperação paralela o aluno terá oportunidade de
recuperar o conteúdo no qual obteve dificuldade de aprendizagem. a mesma
será feita logo após a avaliação, caso haja necessidade. Será realizada
através de trabalhos, pesquisas e outros métodos que o professor considerar
eficaz.
A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações
organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno
aprendeu, de que forma e em quais condições. É preciso elaborar um
conjunto de procedimentos investigativos que possibilitem o ajuste e a
orientação da intervenção pedagógica para tornar possível o ensino e
aprendizagem de melhor qualidade.
A avaliação deverá ser contínua e priorizar a qualidade e o processo
de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Deve – se destacar a chamada avaliação formativa, vista como mais
adequada ao dia-a-dia da sala de aula (Lei n° 9394/96 – LDBEN).
Entretanto, não se excluirá a avaliação somática. Por isso, ao invés de
apenas se avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a observação
diária e instrumentos variados, selecionados com cada conteúdo e/ou
objetivo.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando – se o
desempenho do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele
mostra ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a
argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de
modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso/ texto aos diferentes
interlocutores e situações.
Quanto à leitura, o professor pode propor aos alunos questões abertas,
discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as
93
estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do
texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a
reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase
do processo de produção, nunca como um produto final. Além disso, o aluno
precisa estar em contextos reais de interação comunicativa, para que os
critérios de avaliação que tomam como base às condições de produção
tenham alguma validade.
Como é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos,
discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os elementos lingüísticos
utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática
reflexiva e contextualizada, que possibilite a eles a compreensão desses
elementos no interior do texto.
É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados
continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a
linguagem e refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua,
que os alunos, gradativamente, chegam à almejada proficiência em leitura e
escrita, ao letramento.
2.7.6 BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Oswald. O Santinho do Mangue e Outros Poemas. São Paulo:
Globo/ Secretaria do Estado de Cultura, 1991.
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: Encontro e Interação. São Paulo:
Parábola Editorial, 2003.
AZEVEDO, Maria A. Para a Construção de uma Teoria Crítica em
Alfabetização Escolar. In: AZEVEDO, Maria A. e MARQUES, Maria L. (orgs).
Alfabetização Hoje. São Paulo: Cortez, 1994.
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Alfabetização, Leitura e
94
Escrita. Boletim TV Escola. Salto para o Futuro. Brasília, março de 2004.
________. Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. 1999, p. 137-146.
DEMO, Pedro. Formação de Formadores Básicos. In: Em Aberto, n. 54,
p. 26-33, 1992.
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná – Língua Portuguesa.
FÁVERO, Leonor L. e KOCH, Ingedore G. V. Lingüística Textual: Uma
Introdução. São Paulo: Cortez, 1988;
FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão e CASTRO, Gilberto de. Diálogos com
Bakhtin. Curitiba, Paraná: Editora UFPR, 2000.
FIORIN, José Luiz. O Romance é a Representação da Heterogeneidade
Constitutiva. In: FARACO, Carlos Alberto (org.) Diálogos com Bakhtin.
Curitiba: UFPR, 2001.
FREIRE, Paulo. A Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2004.
GERALDI, C.; Fiorentini, D.; PEREIRA, E. (orgs.) Cartografia do Trabalho
Docente. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996.
____________. Concepções de Linguagem e Ensino de Português. In:
______, João W. (org.). o texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997.
KOCH, Ingedore. A Coesão Textual. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1991.
____________. TRAVAGLIA, Luiz C. A Coerência Textual. 3. ed. São Paulo:
Contexto, 1990.
Lei de Diretrizes e Bases Nacionais da Educação.
95
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da Fala Para a Escrita. São Paulo: Cortez,
2001.
Parâmetros Curriculares Nacionais.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a
Escola Pública do Estado do Paraná. 3. ed. Curitiba, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da. Reestruturação do Ensino de 2° Grau.
Curitiba, 1988.
PERINI, Mário A. Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, 1999.
POSSENTI, Sírio. Por que Não Ensinar Gramática? 4. ed. Campinas, São
Paulo: Mercado das Letras, 1996.
Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Tancredo Neves.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto: 2002.
SUASSUNA, Lívia. Ensino de Língua Portuguesa: Uma Abordagem
Pragmática. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.
____________. O que São, Por Que e Como Se Escreveram os
Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa – O
Professor Como Leitor de Propostas Oficiais de Ensino. IN MARINHO,
Marildes; DA SILVA, Ceris Ribas (orgs.). Leituras do professor. Campinas, São
Paulo: Mercado das Letras, 1998.
VAL, Maria da Graça C. O Que é Ser Alfabetizado e Letrado? In: BRASIL,
Ministério da Educação e do Desporto. Alfabetização, leitura e escrita.
Boletim TV Escola/ Salto para o Futuro, Brasília.
96
2.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
2.8.1 INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A História da Matemática nos revela que os povos das antigas
civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos
matemáticos que vieram compor a Matemática que se conhece hoje. Mas é
com a civilização grega que regras, princípios lógicos e exatidão de
resultados foram registrados e ocorrem as preocupações iniciais sobre a
importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.
A Matemática se inseriu no contexto educacional grego com a função
de encontrar respostas sobre a origem do mundo, estabelecendo uma
racionalidade para a Matemática, ou seja, ocorre o desenvolvimento da
Aritmética, Geometria, Álgebra e trigonometria.
No século V A.C. iniciam-se as práticas pedagógicas em Matemática, com
os sofistas. O objetivo era formar o homem político, com caráter de
intelectualidade e valor científico.
A Matemática se configurou como disciplina básica, na formação das
pessoas a partir do século I A.C. sendo que o ensino era baseado no
pensamento euclidiano.
No século V D.C. Matemática era ensinada com o objetivo de
entender os cálculos do calendário litúrgico e determinar datas religiosas.
Nessa época iniciam-se no Oriente produções matemáticas entre hindus,
árabes, persas e chineses.
Entre os séculos X e XV a Matemática era especulativa, considerando
premissas como verdadeiras, sem questionamentos.
Após o século XV, a Matemática tornou-se experimental, contribuindo para
a descoberta de novos conhecimentos e se coloca em oposição à concepção
de ensino humanística que predominava na época.
As produções matemáticas do século XVI contribuíram para uma fase
de grande progresso científico e econômico que se aplicou na construção,
aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos,
concentrando estudos na Matemática pura e aplicada.
97
No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios
católicos, mas o ensino de conteúdos matemáticos como disciplina escolar,
não alcançou destaque nas práticas pedagógicas.
No século XVII surge à concepção da lei quantitativa para explicar os
fenômenos de movimento mecânico e manual, embora as escolas
ignorassem esses novos conhecimentos.
No século XVIII, a pesquisa Matemática se direcionou a atender os
processos de industrialização, havendo, portanto, a necessidade do rigor
dos métodos, pois as leis matemáticas não podiam falhar nos diversos
ramos da atividade humana.
Do final do século XVI ao início do século XIX o ensino da
Matemática, desdobrado em Aritmética, Geometria, Álgebra e
Trigonometria ao domínio de técnicas para solucionar os problemas de
ordem prática.
Com a vinda da família Real ao Brasil implementou-se a Matemática
nos cursos técnico-militares, sendo dividida em Matemática elementar
(para alunos de nível primário até nível médio) e Superior (universidades).
Surge então, o período das matemáticas contemporâneas, com o
objetivo de construir um sistema de fundamentos matemáticos que
subsidiasse soluções para problemas acumulados por meio de experiências
e avanços científicos e tecnológicos.
Frente a essa evolução, surgem propostas de renovação do ensino de
Matemática propondo o rompimento entra a formação geral e a prática, a
formação clássica e a técnica. Nesse contexto, emergem as primeiras
discussões sobre Educação Matemática, propondo nova organização dos
conteúdos específicos.
Euclides Roxo representando o corpo docente de Matemática
solicitou a junção da Aritmética, Geometria, Álgebra e Trigonometria, numa
única, a Matemática.
Perante a um contexto de mudanças, a uma reação contra e estrutura
educacional artificial e verbalizada, a Educação Matemática se torna um
campo fértil e promissor para o ensino da matemática.
Várias tendências influenciaram o ensino de Matemática em nosso
país. Muitas delas continuam fundamentando o ensino da matemática até
98
hoje. Exemplo disso é a tendência histórico-crítica, onde a aprendizagem
efetiva da Matemática consiste no desenvolvimento de estratégias que
possibilite ao aluno atribuir significado as idéias matemáticas e tornar-se
capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. O
professor é articulador do processo de ensino e da aprendizagem, da visão
de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano.
Essa tendência fez com que a Educação Matemática se
desenvolvesse, sendo seu objeto de estudo a prática pedagógica
matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento matemático.
A Matemática enquanto ciência tem singularidades qualitativas nas
leis que definem seu desenvolvimento. No entanto, são as generalizações
que a caracterizam como uma das formas para as pessoas adquirirem sua
consciência social.
Dessa forma, O ensino da matemática tratará a construção do
conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os
conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciam na formação do pensamento humano e na produção de sua
existência por meio das idéias e tecnologias.
É nessa reflexão que se abre espaço para um discurso matemático
voltado, tanto para cognição do estudante como para a relevância social do
ensino de Matemática.
O objeto de estudo da Matemática foi construído historicamente. Na
concepção de Ribnikov este objeto é composto pelas formas espaciais e as
quantidades, que transposto pela prática docente possibilita ao estudante
ser um conhecedor deste objeto.
Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar
e organizar alguns campos de conhecimentos matemáticos denominados
conteúdos estruturantes, que no ensino fundamental são: Números,
Operações e Álgebra; Medidas; Geometria e Tratamento da Informação.
Os conteúdos foram selecionados a partir de uma análise histórica da
ciência de referência e da disciplina escolar. Estes campos são
considerados fundamentais para a compreensão do processo de ensino e da
aprendizagem em Matemática.
99
Portanto, é necessário que o processo de ensino e de aprendizagem
em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de
constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação da
linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados a
Matemática e as outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do
conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar questões
sociais, políticas, econômicas e históricas.
2.8.2 OBJETIVOS
O ensino de Matemática no ensino fundamental deve levar o aluno a:
Adotar atitude positiva em relação à Matemática, ou seja, desenvolver
sua capacidade de “fazer matemática”, construindo conceitos e
procedimentos, formulando e resolvendo problemas por si mesmo e,
assim, aumentar sua auto-estima e perseverança na busca de soluções
para um problema.
Transpor para a prática docente o objeto matemático construído
historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse
objeto.
Compreender que por intermédio do conhecimento matemático, valores
e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser
humano.
Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para
compreender o mundo e, compreendendo-o, poder atuar melhor nele,
agindo com autonomia nas suas relações sociais.
Pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo regularidades e
padrões, estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua
criatividade na resolução de problemas.
Observar sistemáticamente a presença da Matemática no dia-a-dia.
Formular e resolver situações problemas, desenvolvendo o raciocínio,
elaborando e executando estratégias de resoluções de problemas.
Integrar os vários eixos temáticos da Matemática entre si e com as
outras áreas do conhecimento.
100
Comunicar-se de modo matemático, argumentando, escrevendo e
representando de várias maneiras.
Interagir com os colegas cooperativamente, em duplas ou em equipe,
auxiliando-os e aprendendo com eles, apresentando suas idéias e
respeitando a deles, formando assim, um ambiente propício à
aprendizagem.
Conceber a ciência matemática como uma atividade humana que se
encontra em construção.
2.8.3 CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
1 .NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
1.1 Números Naturais e Sistemas de Numeração
-História
-Seqüência dos Números Naturais
1.2 Resolução de problemas envolvendo as operações fundamentais
-Operações fundamentais e inversas
-Estimativa e arredondamentos
-Situações-problemas
1.3 Múltiplos e Divisores
-Múltiplos e divisores de um número natural
-Menor Múltiplo Comum
-Máximo divisor comum
Números primos e compostos
1.4 Frações e porcentagens
-Construção da idéia de fração
-Números mistos
-Frações e medidas
-Frações equivalentes
101
-Simplificação de frações
-Comparações
-Operações
-Porcentagem
-Resolução de problemas
1.5 Potenciação e expressões numéricas
-Idéia de potenciação
-Expressões numéricas
2. MEDIDAS
2.1 Perímetro e Área
-Idéias de perímetro e área
-Área de retângulo, quadrado e triângulo retângulo.
-Unidade de medidas de superfície.
-Transformação de unidades
-Resolução de problemas
2.2 Números decimais
-Representação decimal de frações e números mistos
-Décimos centésimos e milésimos.
-Cálculo mental
Composição de números decimais
-Relacionando décimos, centésimos e milésimos.
-Sistema de numeração decimal
-Operações com decimais
-Mudanças de unidades no sistema decimal de medidas
-Porcentagem na forma decimal
-Resolução de problemas
3. GEOMETRIA
3.1 Formas Geométricas
-Classificação das figuras planas e espaciais
-Composição e decomposição de regiões planas
102
-Planificação de sólidos
3.2 Ângulos, polígonos e circunferências.
-Ângulos
-Segmento de reta
-Polígonos
-Triângulos
Quadriláteros
-Circunferências
4.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4.1 Possibilidades e probabilidades
–Idéias de possibilidades e probabilidades
4.2 Estatística
–Coleta, organização e descrição de dados.
-Gráficos de barras e segmentos
-Média aritmética
6ª SÉRIE
1. NÚMEROS, OPERAÇÕESA E ÁLGEBRA.
1.1 Números Naturais
-Sistema de Numeração decimal
-Leitura e Comparação
-Ordenação e decomposição
-Contagem e agrupamento
-Resolução de problemas envolvendo números naturais
-Arredondamentos e Estimativas
-Números primos e compostos
-Raiz Quadrada
-Possibilidades
1.2 Números Inteiros
-Introdução
103
-Idéias de números positivos e negativos
-Pares Ordenados
-Números opostos e comparação
Operações com números inteiros
-Expressões numéricas
-Resolução de problemas
1.3 Frações e decimais
-Frações, decimais, porcentagens e medidas.
-Comparação e estimativa
-Operações e resolução de problemas
1.4 Equações
-Expressões algébricas
-Valor numérico
-Uso de letras para valores desconhecidos
-Resolução de equações
-Resolução de problemas
1.5 Proporcionalidade
-Idéia de proporcionalidade (razão e proporção)
-Grandezas diretas e inversamente proporcionais
-Porcentagem
-Regra de três
2. MEDIDAS
2.1 Grandezas e Medidas
-Idéia de medida
-Unidades do sistema decimal de medidas
-Resolução de problemas
2.2 Perímetros, áreas e volumes.
-Perímetros de figuras
-Unidades de área e volume
-Área de paralelogramo, triângulo.
104
-Volume dos paralelepípedos
-Situações problemas
-Relações entre volume e capacidade
3. GEOMETRIA
3.1 Formas Geométricas
-Formas geométricas espaciais e planas
-Poliedros convexos e não convexos
-Prismas e pirâmides
-Planificação e construção de formas geométricas
3.2 Ângulos, polígonos e circunferências.
-Medidas e construção de ângulos
-Tipos de ângulos
-Polígonos regulares
-Circunferências
4. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4.1 Coleta, organização e descrição de dados.
4.2 Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,
listas, diagramas, quadros e gráficos.
4.3 Gráficos de barras, colunas e linhas poligonais.
7ª SÉRIE
1. NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.
1.1 Números Racionais
-Números IN, Z e Q.
-Operações
-Comparação
Resolução de problemas
1.2 Divisibilidade e frações
-Múltiplos e divisores
-Decomposição (mmc)
105
-Números primos
-Operações com frações
-Resolução de problemas
1.3 Potências e raízes
-Potências
-Propriedades das potências
-Notação científica
-Raízes (quadradas e cúbicas)
-Raízes não-exatas
1.4 Expressões algébricas, equações e inequações.
-Expressões algébricas e variáveis
-Valor numérico
-Expressões algébricas e equações
-Desigualdades matemáticas
1.5 Cálculo Algébrico
-Monômios e polinômios
-Operações
-Produtos notáveis
-Fatoração
-Situações Problema
1.6 Sistema de Equações de 1º Grau
-Pares ordenados
-Sistemas de equações
-Representação geométrica
-Situações problemas
2. MEDIDAS
2.1 Perímetros, áreas e volumes.
-Fórmulas para cálculo de áreas e volume
-Situações problemas
106
3. GEOMETRIA
3.1 Propriedade das figuras geométricas
-Ângulos e soma dos ângulos internos de polígonos regulares
-Figuras congruentes
-Congruência de Triângulos
-Pontos Notáveis de um triângulo
3.2 Proporcionalidade em geometria
-Figuras de dimensões proporcionais
-Teorema de Tales
-Proporcionalidade nas circunferências
-Polígonos semelhantes
-Escalas
3.3 Construções Geométricas
-Desenho geométrico com uso de régua e compasso
-Retas paralelas e perpendiculares
4. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4.1 Estatística
-Tabelas e gráficos
-Coleta, organização e descrição de dados.
-Médias moda e mediana.
-Leitura, interpretação e representação de tabelas e gráficos.
8ª SÉRIE
1. NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA. 1 Conjuntos Numéricos
-IN, Z, Q, Ir e IR.
-Localização dos números na reta numérica
-Relação entre os conjuntos numéricos
-Operações com radicais
1.2 Equações e sistemas de equações de 2º Grau
107
-Equações de 2º grau
-Situações problemas
-Resolução de equações de 2º grau
-Sistemas de equações
1.3 Trigonometria no Triângulo Retângulo
-Idéia de seno, cosseno e tangente
-Trigonometria no triângulo retângulo
-Situações problemas
1.4 Funções
-Idéia de função
-Construção de gráficos e reconhecimento
-Situações problemas
-Funções e proporcionalidade
1.5 Proporcionalidade
-Razão, proporção e porcentagem.
-Juros simples e composto
-Situações problemas
2. MEDIDAS
2.1 Relações métricas no triângulo retângulo
-Demonstrações
Teorema de Pitágoras
-Situações problemas
2.2 Perímetros, áreas e volumes
-Idéia de perímetro, área e volume de figuras
-Comprimento da circunferência e área do círculo
-Medidas de volume
-Situações problemas
3. GEOMETRIA
108
3.1 Semelhança
-Ampliação e redução de figuras
-Figuras semelhantes e congruentes
-Polígonos semelhantes
-Triângulos semelhantes
-Teorema de Tales
-Situações problemas
3.2 Circunferência e círculos
-Corda e diâmetro
-Simetria na circunferência
-Diferença entre círculo e circunferência
-Posições relativas de uma reta e uma circunferência
-Posições relativas entre duas circunferências
Ângulos de uma circunferência
-Relações métricas na circunferência
4. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4.1 Probabilidade
-Possibilidades
-Estatística e probabilidade
-Distribuição de freqüência
-Histograma
-Leitura, interpretação e representação de gráficos e tabelas.
-Situações problemas
2.8.4 METODOLOGIA
O mundo está em constante mudança, dado o grande e rápido
desenvolvimento da tecnologia. Máquinas de calcular, computadores,
internet, etc. São assuntos do dia-a-dia e todos têm ligações estreitas com a
matemática.
Portanto, à medida que vamos nos integrando a uma sociedade da
109
informação é importante que a educação se volte para o desenvolvimento
das capacidades de solucionar problemas, compreender conceitos e
procedimentos matemáticos contribuindo para a transformação social, não
apenas da socialização do conteúdo matemático, mas também através da
dimensão política que é intrínseca a essa socialização.
A Matemática no ensino fundamental tem valor formativo e
instrumental, que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio lógico,
através de aulas expositivas, leitura, interpretação e produção de textos
matemáticos, confecção de material, jogos, trabalhos individuais e
coletivos.
É fundamental nesse contexto suprir as necessidades cotidianas,
através de problemas da vida diária, trabalhando em grupo, buscando
sempre a construção contínua do conhecimento, para isso procuraremos
desenvolver atividades com diferentes fontes de informação (jornais,
revistas, livros etc.) para que o estudante tenha oportunidade de aplicar
conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.
Utilizaremos a História da Matemática como recurso didático,
vinculando as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos que
influenciaram o avanço científico em cada época, permitindo refletir sobre
as explicações dadas aos porquês da Matemática, promovendo a
aprendizagem baseada na compreensão e na significação.
Estimularemos procedimentos de pesquisa, organização de
informações coletadas, visitas e estudo do meio, inserindo formas
diferenciadas de ensinar e aprender, valorizando o processo de produção
de conhecimentos.
O ensino da matemática tem como um dos desafios à abordagem de
conteúdos a partir da Resolução de Problemas. Trata-se de uma
metodologia pela qual o estudante terá oportunidade de aplicar
conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações, de modo a
resolver a questão proposta, por isso oportunizaremos práticas para
vivenciar a Matemática no cotidiano, enfatizando a educação fiscal que tem
como objetivo o desenvolvimento de valores e atitudes necessárias ao
exercício de direitos e deveres na relação recíproca entre o cidadão e o
Estado; análise dos dados do IBGE sobre a composição da população
110
brasileira e por cor, renda e escolaridade no país e no município; análise de
pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país; realização
com os alunos de pesquisa de dados no município com relação à população
negra.
O papel da etno matemática é reconhecer e registrar questões de
relevância social que produzem o conhecimento matemático. Prioriza um
ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e
respeito às suas raízes culturais, valorizar a experiência acumulada pelo
aluno dentro e fora da escola, criando modelos, ambientes de aprendizagem
nos quais os alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da
Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade, contribuindo
para análises críticas e compreensões diversas do meio.
Utilizaremos jogos que favoreçam a generalização e sistematização
dos conhecimentos matemáticos, tendo o cuidado necessário para efetivar a
participação de todos os alunos, inclusive os que possuem diversidade de
opiniões, interesses, motivações e capacidades de aprender.
Os ambientes gerados por aplicativos informáticos ou mídias
tecnológicas dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o
processo pedagógico, então usar a calculadora para corrigir erros, testar
hipóteses, bem como computadores, software, aplicativos da internet e
outros, favorecem a experimentação matemática tornando o fazer
matemático passível de manipulação, pois permitem construção, interação,
trabalho colaborativo, processos de descoberta de forma dinâmica e o
confronto entre a teoria e a prática.
A modelagem matemática tem como pressuposto que o ensino e a
aprendizagem da matemática podem ser potencializados ao se
problematizarem situações do cotidiano, propiciando trabalhos coletivos
interdisciplinares para desenvolver no aluno a consciência de sujeito de sua
história, respeitando sua diversidade cultural, onde este reconhece e
registra questões de relevância social que produzem conhecimentos
matemáticos, que emergem dos ambientes culturais, relacionando o
ambiente do indivíduo e as relações de produção e trabalho e suas
manifestações culturais.
Consideraremos mais o processo do que o produto da aprendizagem,
111
possibilitando aos estudantes compreender os argumentos matemáticos e
ajudar a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido por todos
os sujeitos presentes no processo de ensino e da aprendizagem.
Propõe-se que o trabalho em sala de aula seja realizado de modo
articulado, ou seja, não é coerente trabalhar medidas sem os números,
geometria sem as medidas, álgebra e tratamento da informação sem
números, medidas e geometria e assim por diante.
A prática docente ganhará significado na medida em que o
desenvolvimento dos conteúdos parta de relações estabelecidas com
contextos históricos, sociais e culturais e que inclua, nos contextos
internos, a própria Matemática.
A recuperação será paralela, feita quando o aluno não atingir o
conhecimento necessário através de nova explicação do professor com
abordagem diferente do assunto, trabalhos de pesquisa extra classe
individual ou grupal dos conteúdos não apropriados; ou orientação pelo
professor com apresentação expositiva individual dos resultados no
decorrer do bimestre e posterior registro no livro de professor
A matemática contribuirá na formação do cidadão ao desenvolver
metodologias que enfatizam a construção de estratégias, a comprovação e
justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho
coletivo e autonomia advinda da confiança na própria capacidade de
enfrentar desafios.
2.8.5.AVALIAÇÃO
Com o desenvolvimento da Educação Matemática as práticas
pedagógicas tem se expandido em relação aos conteúdos e propostas
metodológicas. Percebe-se um crescimento das possibilidades de ensino e
aprendizagem em Matemática. Por conta disto, a avaliação merece atenção
especial.
A avaliação deve ser um processo global, permanente, contínuo,
formativo e sistemático, não abrangendo somente a matemática, mas todas
as disciplinas, principalmente a construção do conhecimento, o interesse e
112
a participação.
A avaliação tem como meta levar em conta o conhecimento prévio, os
domínios dos alunos e relaciona-los com as mudanças que ocorrem. Assim,
a avaliação assume papel importante na formação do progresso pessoal e
da autonomia do aluno, integrado ao processo ensino-aprendizagem e
interagindo no meio em que vive.
É na avaliação que o professor deve ficar atento ao progresso de cada
um, avaliando as conquistas por meio de comparações com o antes e o
depois.
Além de avaliar o aluno, o professor deve se auto-avaliar, refletindo
sobre sua didática e as formas de atuar na aprendizagem de seus alunos. A
avaliação precisa permitir ao professor controlar e melhorar sua prática
pedagógica.
Durante o processo de avaliação, devemos considerar também os
erros cometidos, considerando os registros escritos e as manifestações
orais dos alunos, pois são instrumentos que permitem ao professor detectar
suas dificuldades e orientar sobre o caminho correto, servindo de pista para
a revisão e reorganização das práticas pedagógicas adotadas.
A avaliação deve dar informações sobre o conhecimento e
compreensão de conceitos e procedimentos; a capacidade de aplicar
conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano; a capacidade para
utilizar as linguagens das ciências, da matemática, das tecnologias para
comunicar idéias e desenvolver o raciocínio para analisar, generalizar e
inferir.
A recuperação paralela será feita através de trabalhos de pesquisa
extra classe individual ou grupal dos conteúdos não apropriados; ou
orientação pelo professor com apresentação expositiva individual dos
resultados no decorrer do bimestre e posterior registro no livro de
professor.
Portanto, é fundamental o diálogo entre professores e alunos na
tomada de decisões nas questões relativas aos critérios utilizados para
avaliar, na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se
necessários.
113
2.8.6 BIBLIOGRAFIA
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Matemática do Estado do Paraná. 2006.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais,
Brasília, 1998.
VERÊ, Escola Estadual Tancredo Neves. Projeto Político Pedagógico da
Escola.
PARANÁ, SEED. Superintendência da educação. Departamento de Ensino de
1º grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba,
1990.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de problemas. São Paulo, Ática,
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FILHO, B.BSILVA, C.X. Matemática, FTD, São Paulo, 2000.
LONGEN, A. Matemática. Coleção Nova Didática. Positivo, Curitiba, 2004.
DANTE, L. R. Tudo é Matemática, Ática, São Paulo, 2005.
NOBEL, Sistema de Ensino Nobel: Matemática, Liceu, Maringá, Pr, 2006.
114
2.9 PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA DE LINGUA
ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
2.9.1 INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE INGLÊS
A Língua Estrangeira Moderna possui um histórico diretamente ligado
a criação do sistema escolar brasileiro; sempre relacionada as razões
sociais, econômicas e políticas. Desde a colonização, os Jesuítas tinham a
responsabilidade da educação escolar, então ensinavam o latim como
exemplo de língua culta. Após a expulsão dos padres jesuítas do Brasil, o
Ministro Marquês de Pombal implantou o ensino do latim e do grego.
O ensino das línguas modernas teve um incremento com a chegada da
família real em 1.808 e ganhou real importância quando se fundou a
primeira escola pública de nível médio, com o ensino de francês, inglês e
alemão, isto até 1.929 quando o italiano também fez parte do currículo até
1.931.
A abordagem tradicional que privilegiava a escrita seguiu a tradição
do ensino do grego e do latim.
No governo de Getúlio Vargas implantou-se o método de ensino de
Língua Estrangeira oficialmente estabelecido-o método direto, baseado na
teoria associacionista da Psicologia da Aprendizagem. Devido a vinda de
imigrantes que junto consigo traziam a língua estrangeira como preservação
da cultura, o governo considerou como perigo à segurança nacional a
formação de núcleos estrangeiros organizados e por isso muitas escolas de
colônias alemãs foram fechadas.
Com a Reforma Capanema em 1.942 a língua espanhola foi valorizada
como disciplina curricular, pois representava, para o governo, um modelo de
patriotismo e respeito às tradições e história nacional. O inglês tinha o seu
espaço garantido por ser o idioma mais usado nas transações comerciais,
enquanto que o francês mantinha o seu por continuar representando um
ideal de cultura.
Nos anos 50 e 60, com o desenvolvimento da ciência lingüística e o
crescente interesse pela aprendizagem de línguas, surgem mudanças
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significativas quanto às abordagens e aos métodos de ensino.
A língua, baseada nos métodos audiovisuais e áudio - oral , surgidos
nos EUA por ocasião da 2ª Guerra Mundial, em 1.942, passa a ser vista como
um conjunto de hábitos a serem automatizados e não mais como um
conjunto de regras a serem memorizadas.
Em 1.950, surge o modelo de Chomsky – a Gramática Gerativa
Transformacional – que reestruturou a visão de língua e sua aquisição. A
partir deste modelo valorizou-se as habilidades de: falar, ouvir, ler e
escrever. Nesta época, devido à industrialização do país, o sistema
educacional viu-se responsável pela formação de seus alunos para o mundo
do trabalho. Com um currículo mais técnico, diminuiu a carga horária das
línguas estrangeiras.
A LDB de 1.961proporcionou mais espaço para a Língua Inglesa, mas a
Língua Espanhola também ganhava espaço.
A Lei 5692/71 desobrigava a inclusão de línguas estrangeiras no
currículo de 1° e 2° graus, considerando, portanto as línguas estrangeiras
como oportunidade de domínio e privilégio para algumas classes sociais ,
ou seja, instrumento das classes favorecidas para manter privilégios
impondo um domínio social, cultural, político e econômico.
A partir deste período vários estudiosos foram analisados e seguidos
como Skinner, Hynes e Chomsky. Mais tarde Swan e Canale que defendem a
competência discursiva, Cox e Assis – Peterson (2001) que seguem as idéias
da análise do discurso e outros estudiosos que oportunizam uma reflexão
em torno do estudo de uma língua estrangeira é que se possibilitou a
escolha e oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira a partir
de dezembro de 1.996, e uma segunda língua de forma optativa.
Em 1.999 com a publicação dos PCN´s, a língua estrangeira apresenta
uma concepção de língua como uma prática social, limita-se a privilegiar os
fatores internos do texto, restringindo o conceito de contextualização.
Em 2.005 tornou-se obrigatória a oferta de língua espanhola nos
estabelecimentos de Ensino Médio, devido a intenção do Brasil de se
destacar no MERCOSUL e o incremento das relações comerciais DO Brasil
com países de língua espanhola.
A oferta é obrigatória para a escola, mas de matrícula facultativa para
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o aluno.
No Estado do Paraná devido a imigração, muitas escolas bilíngües se
formaram, pois os imigrantes mantiveram seus costumes vivos e também a
língua.
O histórico paranaense do surgimento e implantação de escolas que
ofertam língua estrangeira é praticamente o mesmo do contexto nacional,
pois seguiam as mesmas leis criadas no país.
Em 1.992 com a publicação do Currículo Básico, o ensino de línguas
estrangeiras ganhou novas perspectivas, apregoa a indissociabilidade entre
língua e cultura e propõe uma concepção de língua entendida como prática
social e historicamente construída.
Vivendo-se num tempo em que a globalização é o ponto culminante
das relações mundiais, percebe-se que o ensino de uma língua estrangeira é
de fundamental importância para que o cidadão consiga sobreviver e
relacionar-se como um todo e com o mundo todo (negócios, viagens,
trabalho, etc...) e assim garantir sua sobrevivência.
O conteúdo estruturante é o discurso, que privilegiará o trabalho com
textos, desenvolvendo os aspectos da escrita, da oralidade e da prática da
leitura.
A inclusão se dará através do trabalho com textos que enfoquem a
diversidade cultural bem como, através de experiências práticas (relatos
reais, históricos e culturais) do dia-a-dia.
A Cultura Afro será trabalhada de forma interdisciplinar através de
projetos, sempre que surgirem oportunidades.
A Educação Fiscal é um assunto a ser tratado em todos os momentos
oportunos bem como em atividades específicas que garantam a
oportunidade do cidadão quanto ao seu papel na sociedade.
2.9.2 OBJETIVOS
O ensino de Inglês no ensino fundamental deve levar o aluno a:
• Integrar as quatro habilidades: ler, escrever, falar e compreender;
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• Ver e entender o mundo e construir significados;
• Conhecer outras culturas para então reconhecer, modificar e transformar
a sua própria.
• Apresentar ao aluno os procedimentos que tentam explicar o
funcionamento da língua e as regras formais;
• Trabalhar a língua enquanto discurso – prática social significativa;
• Uso efetivo da língua, atendendo às necessidades dos alunos no mundo
real;
• Produção de significados, considerando, além da gramática, o contexto
sócio-lingüístico;
• Formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o
mundo à sua volta.
• Construir através do discurso: prática da leitura de diversos gêneros, da
escrita e da oralidade.
2.9.3 CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
1º BIMESTRE
- Saudações – introduzindo pessoas
- Alfabeto
- Pronomes pessoais
- Família
2º BIMESTRE
- Animais
- Verbo To be (ser e estar): forma afirmativa, negativa e interrogativa
- Pronomes demonstrativos
- Idade
3º BIMESTRE
- Números
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- Horas exatas
- Objetos de sala de aula
- Cores
4º BIMESTRE
- Preposições
- Nacionalidades e países
- Frutas
- Ocupações
- Comemorações (Halloween, Christmas,...)
6ª SÉRIE
1º BIMESTRE
- Revisão: família, verbo to be, idade, ocupações, números, dias da
semana, horas exatas
2º BIMESTRE
- Verbo haver (there + to be)
- Oposições
- Características
- Adjetivos
- Datas comemorativas
- Estações e meses do ano
3º BIMESTRE
- Esportes
- Imperativos
- Verbo poder (can)
- Presente contínuo
4º BIMESTRE
- Adjetivos possessivos
- Leitura e interpretação de textos
- Partes do corpo
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- Exercícios extras (revisão dos conteúdos)
7ª SÉRIE
1º BIMESTRE
- Revisão dos conteúdos de 6ª série
- Verbo to be no tempo passado (was/were)
- Partes da casa
- Utensílios domésticos
- Pronomes possessivos
2º BIMESTRE
- Presente contínuo
- Números ordinais
- Preposições
- Palavras interrogativas
3º BIMESTRE
- Verbo auxiliar de passado (did)
- Verbos to do/to drink
- Verbos irregulares
- Caso possessivo
- Caso genitivo
4º BIMESTRE
- Verbos regulares e irregulares
- Frases e expressões
8ª SÉRIE
1º BIMESTRE
- Preposições de lugar e de usos especiais (in/on/at, for...)
- Substantivos incontáveis
- Clothes
- Presente simples – verbos auxiliares (do/does)
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2º BIMESTRE
- Verbos to work/to go
- Palavras interrogativas
- Why/because
- Compreensão de textos
- Futuro imediato (will/going to)
3º BIMESTRE
- Adjetivos comparativos
- Superlativo
- Provérbios
- Futuro do pretérito (auxiliar condicional – would)
4º BIMESTRE
- Verbos defectivos
- Interpretação e compreensão dos textos
2.9.4 METODOLOGIA
A metodologia utilizada na disciplina de Língua Inglesa deve ser
aquela que proporcione ao aluno:
- Leitura expressiva dos textos e compreensão dos mesmos;
- Debates e estudos de textos em grupos;
- Pesquisas complementares referentes aos assuntos estudados;
- Estudo gramatical contextualizado;
- Utilização de jogos, músicas, vídeos, atividades extras para aprimoramento
do vocabulário;
- Intercâmbio cultural (filmes, textos, curiosidades).
As modalidades da língua – leitura, escrita e oralidade devem ser
amplamente exploradas dentro das possibilidades.
O texto pode ser o ponto de partida da aula de língua estrangeira. Os
conhecimentos lingüísticos são fundamentais, pois eles darão suporte para
que o aluno interaja com os textos. É fundamental auxiliar os alunos a
entenderem que ao interagir com/ na língua, estão interagindo com pessoas
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específicas e que é preciso levar em conta que para entender um enunciado
em particular ter em mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e
porque é imprescindível.
À medida que se aproximar de outra língua e de outra cultura, o aluno
compreenderá a língua como algo que se constrói e é construído por uma
determinada comunidade. O conhecimento de outra cultura colabora para a
elaboração da consciência da própria identidade, pois o aluno consegue
perceber-se também ele como sujeito histórico e socialmente constituído.
É fundamental que se apresente ao aluno textos em diferentes
gêneros textuais, mas sem categorizá-los. O objetivo será o de proporcionar
ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva
presente nas diversas práticas sociais. Apresentar ao aluno textos
pertencentes a vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários,
informativos, de opinião, etc., ressaltando as suas diferenças estruturais e
funcionais, a sua autoria, bem como o caráter do público a que se destina e,
sobretudo, aproveitar o conhecimento que ele já tem das suas experiências
com a língua materna, é imprescindível.
Ler em língua estrangeira pressupõe a familiarização com os
diferentes gêneros textuais, provenientes das várias práticas sociais de uma
determinada comunidade. Cabe ao professor criar condições para que o
aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja um leitor crítico e que reaja
aos diferentes textos com que se depare e entenda que por traz de cada
texto há um sujeito, com uma história, com uma ideologia e com valores
particulares e próprios da comunidade em que está inserido.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os
alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, procurando
compreendê-los em suas especificidades e incentivar os alunos a
expressarem suas idéias em língua estrangeira dentro de suas limitações.
É importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da
língua que está aprendendo.
Ao propor uma tarefa de escrita é essencial que o professor
proporcione aos alunos elementos necessários para que consiga expressar-
se e dos quais não dispõe, tais como conhecimentos discursivos,
lingüísticos, sócio-pragmáticos e culturais.
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É preciso ao apresentar textos literários aos alunos, propor atividades
que colaborem para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como
uma prática social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-
cultural particular.
Outro aspecto importante com relação ao ensino de língua estrangeira
é que ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do
currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos.
2.9.5 AVALIAÇÃO
A avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar
será contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos e
quantitativos. O professor registra todas as notas referentes ao interesse,
participação, aprendizagem, de acordo com os objetivos propostos no
currículo do estabelecimento de ensino e os resultados expressos em notas
de zero a dez, em regime bimestral.
Serão avaliadas as quatro habilidades principais da língua inglesa:
falar, ler, escrever e produzir nos mais diferentes tipos de atividades que
avaliem estas habilidades.
A avaliação da disciplina de Língua Inglesa será através de
participação e interesse do aluno em sala de aula, trabalhos e pesquisas e
provas escritas e orais.
A recuperação paralela ocorrerá em cada bimestre, onde será
oportunizada ao aluno que não alcançar a média, a recuperação dos
conteúdos e das notas será através de trabalhos individuais ou em grupo,
pesquisas e ou provas escritas.
2.9.6 BIBLIOGRAFIA
- Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Tancredo Neves.
- Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino
Fundamental.
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