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Escola Secundária c/3ºciclo Gonçalo Anes Bandarra
ESGAB
Biografia de Luís de Sttau Monteiro;
Breve retrospectiva sobre as personagens;
Linguagem da obra;
Simbologia na obra;
Conclusão;
Bibliografia.
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Nome: Luís de Sttau Monteiro
Nascimento: 3 de Abril de 1926
Vida:
Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa;
Publicou o seu primeiro romance em 1960 – “Um homem não chora”;
1961 – Escreve “Felizmente Há Luar!”
1962 – É-lhe atribuído o “Grande Prémio do Teatro”
Falecimento: 1993.
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A obra é constituída por personagens:
individuaisSão 15:
Ex.:
Matilde;
Gomes Freire;
Manuel;
Beresford;
Principal Sousa;
Entre outras.
O povo:
Ex.:
As vozes;
O criado;
A velha;
Entre outras.
colectivas
Texto principal: as falas das personagens;
Texto secundário: as didascálias /indicações cénicas;
Linguagem:
Natural, viva e maleável, utilizada como marca caracterizadora e individualizadora de algumas das personagens;
Uso de frases em latim com conotação irónica, por aparecerem no momento da condenação e da execução;
Frases incompletas por hesitação ou interrupção;
Recurso frequente à ironia;
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Recursos estilísticos: Enorme variedade;
Função da linguagem: apelativa; expressiva; referencial;
Marcas de linguagem: provérbios; expressões populares; verbos; adjectivos; nomes; …;
Comunicação:1. Comunicação verbal;2. Comunicação não verbal a expressão corporal (gestos);
Enunciação:1. Enunciador – pode fazer comentários quanto ao que o
rodeia;2. Modalização – testemunha a linguagem que o
enunciador utiliza para organizar o discurso.
Registos de língua:a. Cuidado;b. Corrente;c. Familiar;d. Popular.
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Relações em interacção comunicativa:a. Actos de fala directos – modalidade declarativa,
interrogativa, imperativa e exclamativa;
Níveis de tratamento:a. A nível dos sons:
* Fonética: som – oral;* Prosódia: entoação, pausa, ritmo acelerado em
algumas passagens, noutras mais lento;
A nível lexical:1. O léxico remetendo para o domínio político: reino, nobreza,
povo, pátria, patriotas, política, conspirações, revolta;
2. O léxico de carácter religioso: salvador, Senhor, Cristo, Deus, almas, condenação.
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Quanto ao estilo:
a. A confirmar a intencionalidade crítica da obra, é de salientar a importância do discurso das personagens, que assume variadas funcionalidades;
b. O estilo «salazarista» utilizado por D. Miguel, cuja tónica essencial é a defesa da Pátria e dos ideais patrióticos. O tom didáctico empregue pela personagem confirma a demagogia política das suas intervenções;
c. A ironia que marca o discurso destrutivo de Beresford deixa perceber a diferença cultural entre Portugal e Inglaterra;
d. O discurso dos populares é desolador e resignado, embora seja também irónico e acusador;
e. O tom de lamento usado por Matilde, perante a perda do seu «homem» e do seu amor, dá lugar à contestação, à acusação mordaz e à profecia de um futuro regenerador;
f. O uso do latim, que ocorre no momento da sentença e da execução, funciona como denúncia de uma sociedade arcaica e regida por valores caducos e estritamente vinculados a uma hierarquia social.
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1. Título - palavras de coragem e de estímulo para que o Povo se revolte contra a tirania dos governantes, quando proferidas por Matilde e de exemplo para intimidar futuros conspiradores, quando proferidas por D. Miguel.
2. Lua - vida, saúde, felicidade, renovação mas também representa a dependência, a periodicidade e a renovação. Símbolo de transformação e crescimento. Permite presenciar a tortura dos conspiradores mas também permite a visão de um momento esclarecedor que poderá levar à regeneração social.
3. Noite - associada às trevas, e por consequência, ao mal, à infelicidade, ao castigo, à perdição, à morte e à obscuridade. Momento temporal que domina a peça: os soldados passam a noite a prender pessoas. É o símbolo do poder maldito e das injustiças.
4. Fogueira/lume – purificação, clarificação, renovação e esperança; morte e destruição.
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4. Fogueira/lume – purificação, clarificação, renovação e esperança; morte e destruição.
5. A moeda de cinco réis – a moeda que Matilde pede a Rita, assume um valor simbólico a nível teatral. Assinala o reencontro de personagens em busca da História, por um lado, e, por outro, é o penhor de honra que Matilde , emblematicamente,usará ao peito, como uma “medalha”.
6. Tambor – medo, ameaça, morte, poder temporal.
7. Sinos – poder de purificação; evocação da morte; símbolo de poder espiritual; comunicação entre o céu e a terra.
8. Saia verde – símbolo de regeneração, despertar da vida, renovação, renascimento, vida. O verde é a cor da esperança e da imortalidade.
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A obra, é um drama épico que é constituído, na sua maioria por personagens individuais, como por exemplo, a Matilde, o Principal Sousa, Beresford, etc, mas também por colectivas, como é o caso do povo, das vozes, da velha, entre outros.
Com este trabalho concluímos que a obra é bastante rica a nível linguístico, bem como a nível estilístico como podemos observar.
Quanto aos símbolos, verificámos que o autor lhes atribui um grande significado, pelo facto de ter que disfarçar a verdadeira mensagem, nomeadamente a saia verde da Matilde e aos tambores, visto que este último símbolo representava para o povo o medo, ao contrário da saia, que é símbolo de esperança e felicidade, devido à sua cor.
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http://esbatalha.ccems.pt/romanicas/12ano/stau_monteiro/simbologia.pdf
http://esjapportugues.blogs.sapo.pt/3267.html;
Livro de português, 12ºano, “Ser em Português”, da Porto Editora.
Trabalho elaborado por:
Débora Domingues nº
Tânia Maçorano nº
Sofia Neto nº15
Patrícia Sousa nº12
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