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Gesp.010.01
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
R E L ATÓ R I O D E E S TÁG I O
MEDIÇÃO, ORÇAMENTAÇÃO
E
ACOMPANHAMENTO DE OBRA
ELISETE MARQUES ROCHA
RELATÓRIO PARA INGRESSO NA ORDEM DOS ENGENHEIROS TÉCNICOS
Agosto de 2012
Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Elisete Marques Rocha nº 1009467
i
Ficha de Identificação
Estagiária
Nome: Elisete Marques Rocha
Nº de Aluno: 1009467
Morada: Rua principal nº32,
Localidade: 6250-181 Trigais-Bendada
Telefone: 964446003
Empresa
Nome: Construções Pais dos Santos, Lda
Morada: Rua Pedro Álvares Cabral nº35 R/Chão
Localidade: 6250-085 Belmonte
Telefone/Fax : 275 912 395
Acompanhantes
Supervisor na empresa:
Nome: Elsa Guerra
Grau Académico: Licenciatura em Engenharia Civil
Professor Orientador:
Nome: Carlos Aquino Monteiro (Instituto Politécnico da Guarda)
Grau Académico: Mestre em Engenharia Civil
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Elisete Marques Rocha nº 1009467
ii
Duração do Estágio
Data de início do estágio: 27 de Fevereiro de 2012
Data de fim de estágio: 27 de Agosto de 2012
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Elisete Marques Rocha nº 1009467
iii
Resumo
O Estágio Extracurricular teve a duração de seis meses, com início a 27 de
Fevereiro de 2012 e término a 27 de Agosto do corrente ano. Este decorreu numa
pequena-média empresa situada em Belmonte denominada Construções Pais dos
Santos, Lda.
O presente relatório visa o acesso à Ordem dos Engenheiros Técnicos, graças ao
protocolo existente entre esta e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto
Politécnico da Guarda.
A sua realização objetivou o desenvolvimento de competências e a aplicação dos
conhecimentos, adquiridos ao longo do período académico. Permitiu à estagiária
perceber certos trâmites legais, económicos, de recursos humanos, de segurança e
gestão, que até então lhe passavam despercebidos.
Para uma melhor inserção na área da medição e orçamentação, o estágio
principiou pela aprendizagem no âmbito de medição para quantificação dos materiais
necessários para a execução de determinada atividade. Posteriormente, e após uma boa
consolidação dos conhecimentos adquiridos, a estagiária iniciou-se na área da
orçamentação. Quando esta se tornou capaz a elaborar mapas de medições, quantidades
e orçamentos, começou a própria a prepará-los e a colaborar diretamente com as
diversas atividades decorrentes na empresa.
Teve ainda oportunidade de fazer algum acompanhamento de obra, embora que
de forma menos frequente, uma vez que a maior parte do tempo era passado na sede da
empresa em colaboração com a Engenheira desta. No entanto conseguiu acompanhar a
fase de acabamentos de algumas moradias, e uma reconstrução.
Palavras-Chave: execução, gestão, quantificação, preços, caderno de encargos.
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iv
Agradecimentos
É com muito orgulho que concluo esta etapa das muitas que a vida nos propõe.
Muitas vezes duvidei da minha capacidade devido às dificuldades que encontrei não só
na conclusão da minha licenciatura em Engenharia Civil mas também durante a
realização deste estágio extracurricular. No entanto com o espírito de coragem e força
de vontade consegui vencer.
Já dizia Mahatma Gandhi “Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para
a vitória é o desejo de vencer”.
Assim gostaria de agradecer aos meus queridos pais pelo apoio que sempre me
prestaram e pelo voto de confiança, pois infelizmente nos dias de hoje estudar é um
investimento que nem todos conseguem suportar, à minha irmã por nunca ter deixado
de acreditar em mim, ao meu namorado pela paciência e por me incutir sempre um
espirito positivista, aos meus amigos, familiares e todos aqueles que sempre estiveram
ao meu lado durante este período académico.
Agradeço também aos professores da Área Disciplinar de Engenharia Civil pelo
esforço que diariamente têm para transmitir da melhor forma os seus conhecimentos,
para que assim nos tornemos bons profissionais. Um obrigado em especial ao Professor
Aquino Monteiro por ter prontamente aceite o convite para ser meu orientador e pela
paciência e disponibilidade para atender aos meus pedidos.
Obrigado também à empresa Construções Pais dos Santos Lda., por me
acolherem tao carinhosamente e por todos os conhecimentos que me transmitiram
durante a realização deste estágio, em especial à Engenheira Elsa Guerra minha
orientadora, pela paciência, disponibilidade, confiança e amizade.
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v
Índice
Ficha de Identificação .................................................................................................................... i
Resumo ......................................................................................................................................... iii
Agradecimentos ............................................................................................................................ iv
Índice ............................................................................................................................................. v
Índice de Figuras ......................................................................................................................... vii
Objetivos do Estágio ..................................................................................................................... 1
CAPÍTULO 1 ................................................................................................................................ 2
1.1. A Empresa “CONSTRUÇÕES PAIS DOS SANTOS, LDA. “ ............................................. 3
1.1.1.Historial da Empresa ........................................................................................................ 3
1.1.2.Construções já realizadas ................................................................................................. 6
1.2.Referências Comerciais ......................................................................................................... 10
1.3.Evolução do Volume de Negócios ........................................................................................ 11
1.4.Estrutura Interna da Empresa ................................................................................................ 12
1.4.1. Memória Descritiva ....................................................................................................... 12
1.4.2. Organograma da Empresa ............................................................................................. 13
1.4.3. Funcionários da Empresa .............................................................................................. 14
1.4.4. Atividades Desenvolvidas na Empresa ......................................................................... 15
CAPÍTULO 2 .............................................................................................................................. 16
2.1. Introdução ............................................................................................................................ 17
2.2. Office Work ......................................................................................................................... 17
2.2.1. Objetivos das medições ............................................................................................. 18
2.2.2. Princípios de base ...................................................................................................... 21
2.2.3. Regras Gerais ............................................................................................................ 22
2.2.4. Unidades de Medida .................................................................................................. 23
2.2.5. Técnico responsável .................................................................................................. 23
2.2.6. Medições ................................................................................................................... 24
2.2.7. Mapa de medições e quantidades .............................................................................. 30
2.2.8. Orçamentação ............................................................................................................ 31
2.2.9. Mapa de medições das armaduras ............................................................................. 47
2.2.10. Mapa de medições ................................................................................................... 56
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vi
2.2.11. Orçamento ............................................................................................................... 66
CAPÍTULO 3 .............................................................................................................................. 77
3.1. Introdução ............................................................................................................................ 78
3.2. Planeamento dos Trabalhos .................................................................................................. 78
3.3. Plano de Trabalhos da Obra “Construção de uma Habitação Unifamiliar” sita em Colmeal da Torre ....................................................................................................................................... 81
3.4. Acompanhamento de Obra ................................................................................................... 85
3.4.1. Preparação e montagem de estaleiro ......................................................................... 85
3.4.2. Escavações e Movimento de Terras .......................................................................... 86
3.4.3. Cofragens .................................................................................................................. 86
3.4.4. Colocação de armaduras ............................................................................................ 87
3.4.5. Laje Aligeirada .......................................................................................................... 89
3.4.6. Betonagens ................................................................................................................ 90
3.4.7. Descofragem ............................................................................................................. 92
3.4.8. Alvenarias ................................................................................................................. 92
3.4.9. Revestimentos: Reboco ............................................................................................. 94
3.4.10. Revestimentos: Pintura ............................................................................................ 95
3.4.11. Revestimentos: Azulejos ......................................................................................... 96
3.4.12. Acabamento do pavimento: Mosaico, Parqué, etc. ................................................. 97
3.5. Higiene e Segurança em Obra .............................................................................................. 97
3.5.1. Utilização de Equipamentos de Proteção Individual ............................................... 100
3.5.2. Utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva .................................................. 101
3.5.3. Conclusões Gerais da Segurança em Obra .............................................................. 103
CAPÍTULO 4 ............................................................................................................................ 104
4.1. Conclusão ........................................................................................................................... 105
4.2. Bibliografia ........................................................................................................................ 106
ANEXOS................................................................................................................................... 107
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vii
Índice de Figuras
Figura 1:Planta de localização da sede da empresa. ...................................................................... 5
Figura 2: Centro de Dia em Carvalhal Formoso. .......................................................................... 6
Figura 3: Moradia em Gonçalo – Guarda. ..................................................................................... 6
Figura 4:Moradia rural em Monte do Bispo – Belmonte. ............................................................. 7
Figura 5: Igreja de Perificós – Sabugal. ........................................................................................ 7
Figura 6: Moradia em Caria – Belmonte. ...................................................................................... 8
Figura 7: Fase de construção da habitação unifamiliar. ................................................................ 8
Figura 8: Moradia em Carvalhal Formoso – Belmonte. ................................................................ 9
Figura 9: Laje aligeirada. ............................................................................................................ 26
Figura 10: Exemplo de quantificação de materiais ..................................................................... 35
Figura 11: Livro de obra.............................................................................................................. 45
Figura 12: Escavação para obter as cotas de base de projeto. ..................................................... 86
Figura 13: Cofragens em madeira. .............................................................................................. 87
Figura 14: Cofragens em madeira. .............................................................................................. 87
Figura 15: Cofragens de um muro de suporte em painéis DOKA. ............................................. 87
Figura 16: Cofragens de um muro de suporte em painéis DOKA. ............................................. 87
Figura 17: Colocação de armaduras. ........................................................................................... 88
Figura 18: Colocação de armaduras. ........................................................................................... 88
Figura 19: Armadura de um muro de suporte. ............................................................................ 88
Figura 20: Laje aligeirada. .......................................................................................................... 89
Figura 21: Tarugo na laje aligeirada. .......................................................................................... 89
Figura 22: Camião do betão. ....................................................................................................... 90
Figura 23: Betonagem em laje aligeirada e maciça. .................................................................... 91
Figura 24: Betonagem em laje aligeirada e maciça. .................................................................... 91
Figura 25: Betonagem em muro de betão armado. ..................................................................... 91
Figura 26: Betonagem em vigas de fundação. ............................................................................ 91
Figura 27: Colocação da argamassa. ........................................................................................... 93
Figura 28: Colocação de argamassa. ........................................................................................... 93
Figura 29: Retirada do excesso de argamassa. ............................................................................ 94
Figura 30: Muro de blocos. ......................................................................................................... 94
Figura 31: Habitação rebocada. ................................................................................................... 95
Figura 32: Pintura de teto de uma habitação. .............................................................................. 96
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viii
Figura 33: Azulejo de uma casa de banho. .................................................................................. 96
Figura 34: Mosaico de uma habitação. ........................................................................................ 97
Figura 35: Uso de capacete e luvas de proteção. ....................................................................... 100
Figura 36: Uso de botas e luvas de proteção. ............................................................................ 100
Figura 37: Andaime sem guarda corpos, rodapé, escada interior, piso do andaime completo e
proteções laterais. ...................................................................................................................... 101
Figura 38: Armador de ferro sem capacete. .............................................................................. 102
Figura 39: Trabalhador não usa capacete de proteção individual. ............................................ 102
Índice de Tabelas
Tabela 1: Evolução do volume de negócios. ............................................................................... 11
Tabela 2: Quadro técnico da empresa. ........................................................................................ 14
Tabela 3: Mapa de medições e quantidades. ............................................................................... 24
Tabela 4: Mapa de medições e quantidades de aço. .................................................................... 27
Tabela 5: Quantidade de cimento e areia para 1m3 de argamassa. .............................................. 37
Tabela 6: Quantidade de cimento e areia para 1m3 de argamassa. .............................................. 38
Tabela 7: Mapa de medições de aço nos pilares e fundações ...................................................... 48
Tabela 8: Mapa de medições de aço no teto r/chão ..................................................................... 50
Tabela 9: Mapa de medições de aço no teto 1º andar .................................................................. 54
Tabela 10: Total de barras de aço ................................................................................................ 55
Tabela 11: Mapa de medições ..................................................................................................... 56
Tabela 12: Orçamento de uma moradia unifamiliar .................................................................... 66
Tabela 13: Orçamento - Opções .................................................................................................. 75
Tabela 14: Matriz de correlações. ............................................................................................... 81
Tabela 15: Plano de trabalhos ..................................................................................................... 83
Tabela 16: Plano de trabalhos ..................................................................................................... 84
Índice de Gráficos
Gráfico 1: Evolução do volume de negócios............................................................................... 11
Gráfico 2: Nº de trabalhadores da empresa. ................................................................................ 14
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1
Objetivos do Estágio
A realização do estágio tem como principal objetivo o acesso à Ordem dos
Engenheiros Técnicos.
O plano de estágio visa ser um instrumento de orientação para o futuro da
estagiária, atuando como facilitador de aprendizagem e contribuindo para o
desenvolvimento de competências.
Tendo em conta os interesses e expectativas da estagiária esta propôs-se
desenvolver durante o seu estágio as seguintes atividades:
Realização de medições de projetos de construção e reconstrução;
Elaboração de propostas para concursos públicos;
Elaboração de orçamentos de obras públicas e particulares;
Análise do plano de segurança e saúde das empreitadas;
Acompanhamento de obras.
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CAPÍTULO 1
“ A Empresa”
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1.1. A Empresa “CONSTRUÇÕES PAIS DOS SANTOS, LDA. “
1.1.1. Historial da Empresa
A empresa Construções Pais dos Santos, Lda. é uma empresa fundada no ano de
1997 numa sociedade por cotas entre dois irmãos, Sr. Carlos Manuel Pais dos Santos (e
esposa) e o Sr. António José Pais dos Santos.
Em 2003 essa sociedade extingue-se com o acordo de ambos os sócios, saindo
então, o Sr. António José Pais dos Santos. As Construções Pais dos Santos Lda., passam
a ser dirigidas pelo casal, Sr. Carlos Manuel Pais dos Santos e a Sra. Leonor Sequeira
Marques Santos, localizando-se então até aos dias de hoje na Rua Pedro Álvares Cabral,
nº 35 R/Chão em Belmonte. É uma pequena e média empresa com certificação de PME
líder que desde então tem sido responsável pela restauração de edifícios, construção de
obras públicas e privadas, movimentação de terras e jardinagem, acabamentos
especializados, entre outras infraestruturas.
Tendo em conta as necessidades da sociedade atual o sector da Construção Civil
é um dos, senão o mais importante, fator de desenvolvimento global. Como tal ao longo
dos tempos a empresa tem vindo a desenvolver elevados níveis de conhecimento no
cumprimento das atividades profissionais, dedicando-se à instrução dos seus técnicos,
valorizando as ações de formação com os temas virados para a tecnologia da
construção, novos materiais e como não poderia faltar a higiene e segurança no
trabalho.
Os trabalhos de construção, pela sua própria natureza, comportam em si um
elevado grau de risco de ocorrência de acidentes, tornando-se importante que os
mesmos sejam desenvolvidos com base na adoção de métodos e procedimentos que
contribuem e aumentem a segurança de todos.
Assim as Construções Pais dos Santos, Lda., têm vindo a implementar medidas
preventivas, cada vez mais rigorosas de modo a salvaguardar a segurança de todos os
trabalhadores nunca descurando da utilização dos equipamentos de proteção coletiva e
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individual, a empregar nos locais adequados em função dos riscos a que os
trabalhadores poderão estar expostos.
O resultado final dessas formações é qualidade, desempenho e fiabilidade,
capacidade de analisar, e compreender as especialidades de cada projeto
proporcionando as melhores soluções de forma a minimizar os custos de construção,
cumprindo assim os requisitos exigidos pelos clientes.
HABILITAÇÕES
Categoria Descrição da SubCategoria Classe
1ª Categoria Edifícios e Património
Construído Edifícios de Construção Tradicional 2
Reabilitação e Conservação de Edifícios 1
Estrutura e elementos de betão 1
Estruturas metálicas 2
Estruturas de madeira 2
Alvenarias, rebocos e assentamento de cantarias 1
Estuques, pinturas e outros revestimentos 1
Carpintarias 1
Trabalhos em perfis não estruturais 1
Canalizações e condutas em edifícios 1
Instalações sem qualificação específica 1
2ª Categoria Vias de Comunicação Obras de Urbanização
e Outras Infra-estruturas Saneamento básico 2
Calcetamentos 2
Ajardinamentos 2
5ª Categoria Outros Trabalhos Demolições 2
Movimentos de terras 2
Armaduras para betão 1
Cofragens 1
Impermeabilizações e isolamentos 1
Andaimes e outras estruturas provisórias 1
Caminhos agrícolas e florestais 2
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5
Nº do Alvará: 38124
NIF: 503880817
Denominação: Construções Pais dos Santos, Lda.
Morada: Rua Pedro Álvares Cabral, nº 35 R/Chão
Distrito: Castelo Branco
País: Portugal
Telefone/Fax: 275 912 395
Data de validade do Alvará: 31-1-2011
Data de Inscrição: 18-12-2001
Classe Máxima: 2
Figura 1:Planta de localização da sede da empresa.
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6
1.1.2. Construções já realizadas
Obra: Construção do Centro de Dia de Carvalhal Formoso
Dono de Obra: Câmara Municipal de Belmonte
Adjudicada por: Construções Pais dos Santos, Lda
Valor: 54.461,51 €
Figura 2: Centro de Dia em Carvalhal Formoso.
Obra: Alteração e ampliação de uma moradia em Gonçalo
Dono de Obra: Maria de Lurdes Rosa Barbas Marques
Adjudicada por: Construções Pais dos Santos, Lda
Valor: 76.000,00 €
Figura 3: Moradia em Gonçalo – Guarda.
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7
Obra: Construção de uma moradia rural, no Monte do Bispo
Dono de Obra: Manuel Nunes Geraldes
Adjudicada por: Construções Pais dos Santos, Lda
Valor: 54.075,00 €
Figura 4:Moradia rural em Monte do Bispo – Belmonte.
Obra: Remodelação da Igreja em Perificós
Dono de Obra: Igreja de Perificós
Adjudicada por: Construções Pais dos Santos, Lda
Valor: 50.000,00
Figura 5: Igreja de Perificós – Sabugal.
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8
Obra: Construção de uma moradia unifamiliar em Caria
Dono de Obra: Manuel Gambôa Nascimento
Adjudicada por: Construções Pais dos Santos, Lda
Valor: 115.075,00 €
Figura 6: Moradia em Caria – Belmonte.
Obra: Construção de uma moradia unifamiliar em Carvalhal Formoso
Dono de Obra: Eugénio Alexandre da Costa
Adjudicada por: Construções Pais dos Santos, Lda
Valor: 125.00,00 €
Figura 7: Fase de construção da habitação unifamiliar.
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9
Figura 8: Moradia em Carvalhal Formoso – Belmonte.
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10
1.2. Referências Comerciais
1.2.1. Clientes
Alguns clientes da empresa são:
Constrope Construção Civil & Obras Públicas, Lda.
Luís Pais dos Santos, Lda.
Pavibel Pavimentação & Construção, Lda.
Câmara Municipal de Belmonte
Camara Municipal de Trancoso
Junta de Freguesia de Malcata
Alguns clientes particulares para os quais atualmente a empresa está em
atividade:
Albertina Vaz
João Alves
Ana Lopes
Luís Silvestre
Manuel Reis
Anabela Augusto
Restaurante “O Galo”
Firmino Cairrão
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1.3. Evolução do Volume de Negócios
Desde que a empresa se fundou com uma nova gerência, em 2003 o volume de
negócios tem vindo a apresentar, como se poderá facilmente observar pela análise do
gráfico 1 apresentado, um aumento gradual do volume de negócios. Poder-se-á dizer
que houve anos em que a empresa não teve tanto negócio, mas no geral pode-se afirmar
que a empresa está em crescimento. É espectável que devido a todos os fenómenos
associados à crise e desemprego, principalmente no sector da Construção Civil, haja no
ano de 2012 um decréscimo do volume de negócios, apesar de ainda não ser possível
afirmar concretamente, uma vez que este balanço só é feito no final de cada ano.
Tabela 1: Evolução do volume de negócios.
Ano Volume de negócios
2003 262.430,00 €
2004 287.290,00 €
2005 383.186,00 €
2006 396.903,00 €
2007 375.512,00 €
2008 665.740,00 €
2009 412.499,00 €
2010 629.010,00 €
2011 528.710,00 €
Gráfico 1: Evolução do volume de negócios.
0.00 €
200 000.00 €
400 000.00 €
600 000.00 €
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Vol
um
e d
e N
egóc
ios
Ano
Evolução do Volume de Negócios
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12
1.4. Estrutura Interna da Empresa
1.4.1. Memória Descritiva
Atualmente o sector da Construção Civil, como todos sabemos, encontra-se
numa profunda deterioração da atividade. Há uma grande quebra na produção e uma
perda diária de vários postos de trabalho. Segundo a Federação Portuguesa da Indústria
da Construção de Obras Públicas (FEPICOP), o sector perde 90 postos de trabalho por
hora.
Apesar de todos estes constrangimentos, a empresa continua a manter um
espírito empreendedor e uma capacidade de liderança no mercado, empregando catorze
trabalhadores, e dispondo de um vasto conjunto de equipamentos e ferramentas para a
realização dos trabalhos da forma mais eficiente face às exigências impostas pela
sociedade atual.
A aposta na mão-de-obra qualificada em todos os níveis, no cumprimento dos
prazos na conclusão das obras e a utilização de materiais/produtos de elevada qualidade
são apenas alguns indicadores que levam ao sucesso e crescimento desta empresa. A
seleção dos fornecedores é feita de modo criterioso, para que estes cumpram os prazos
de entrega, e para que não hajam atrasos ligados aos seus serviços.
A satisfação do cliente é uma mais-valia para o reconhecimento de qualquer
empresa, no mercado de trabalho. A empresa tem vindo então a concentrar forças no
sentido de aumentar a sua competitividade, apresentando-se no mercado com serviço de
alta qualidade.
Como não poderia deixar de ser, isto só é possível graças à boa organização e
exigência dos corpos gerentes.
Assim, a administração da empresa é assegurada, em termos de gestão pela Sra.
Leonor Santos enquanto, a direção técnica de obras é assumida pela Engenheira Elsa
Guerra e pelo Sr. Carlos Santos como Encarregado Geral.
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Gerência
Administração
Produção
Construção
Obras Públicas
Obras Particulares
TécnicoEng.ª Elsa Guerra
1.4.2. Organograma da Empresa
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1.4.3. Funcionários da Empresa
A empresa, como referido anteriormente, é composta por 14 trabalhadores
distribuídos em função da sua categoria profissional como se poderá observar no gráfico
2. A Construções Pais dos Santos Lda., são uma pequena-média empresa, pelo que estes
são os meios humanos necessários para o desenvolvimento da atividade.
De seguida será apresentada qual a função de cada um deles na empresa.
Gráfico 2: Nº de trabalhadores da empresa.
Do quadro técnico dos colaboradores da empresa (tabela 2), faz parte uma
Engenheira Técnica Civil, e uma secretária que organiza toda a contabilidade e gestão
da empresa.
Tabela 2: Quadro técnico da empresa.
00.5
11.5
22.5
33.5
4
Nº
de
Efe
ctiv
os
Categoria Profissional
Departamento Área Habilitações
Produção Técnica Licenciatura em Engª. Civil
Contabilidade e Gestão Gestão 12º Ano
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15
1.4.4. Atividades Desenvolvidas na Empresa
O estágio não foi direcionado num só campo mas sim para vários. A
diversificação dos trabalhos realizados proporcionou à estagiária adquirir, não só um
vasto conjunto de conhecimentos, mas também por em prática os diversificados temas
abordados teoricamente.
Assim, durante os primeiros meses de estágio começou por adquirir alguns
conhecimentos teóricos de medições, e as suas finalidades. Posteriormente, colocou em
prática os conceitos apreendidos com a elaboração de mapas de medições e de
quantidades de algumas obras já realizadas pela empresa. Mais tarde quando se tornou
autónoma nesse campo, elaborou a própria mapas de medições para que a Engenheira
orçamentasse. No capítulo II será melhor explicado todo este período de aprendizagem.
Depois deste processo, a estagiária começou a aprender a quantificar de forma
detalhada aquilo que fora medido. Uma vez dominados estes dois temas, foram-lhe
fornecidos orçamentos também já realizados para analisar, e mais tarde, começou a
própria a elaborá-los.
Teve ainda oportunidade de perceber quais os trâmites legais necessários para a
empresa concorrer a um concurso público.
Durante este processo de aprendizagem, também acompanhou algumas obras,
três construções de habitações unifamiliares, que aquando da sua chegada à empresa já
todas elas tinham a parte estrutural concebida (esqueleto/tosco), pelo que só
acompanhou a fase de acabamentos e uma reconstrução. Devido ao facto de a
orientadora estar grávida a frequência em obra era esporádica.
Para não tornar este relatório exaustivo a estagiária vai apenas debruçar-se na
construção de uma moradia unifamiliar, apresentando o mapa de medições, orçamento,
e plano de trabalhos a esta feito.
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CAPÍTULO 2 “ Office Work”
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2.1. Introdução
A atividade do Engenheiro Civil divide-se em vários campos da Engenharia
dentro dos quais projeto, produção, controlo e gestão de projetos. Quando o Engenheiro
Civil está inserido nos quadros técnicos de uma empresa este tem funções de
orçamentação, planeamento, gestão e direção de obras.
Neste capítulo serão então abordados temas relacionados com a fase de
contratação nomeadamente no que diz respeito a medição e orçamentação.
Como a estagiária não fez um acompanhamento de obra exaustivo, debruçou-se
em perceber como funcionam certas burocracias em termos de documentação, como por
exemplo o que é necessário para começar a construção de uma obra, para que haja
abastecimento de água e drenagem de esgotos, assim como os documentos a apresentar
para que a eletricidade seja fornecida. Uma vez colocada a água e eletricidade em obra,
como se sabe, deve ser comunicado ao ACT- Autoridade para as Condições de Trabalho
a abertura de estaleiro e portanto será abordado também que documentos devem ser
apresentados e ainda que documentação deve estar sempre em obra. Por fim quais os
procedimentos a realizar para obter a Licença de Habitabilidade quando a obra estiver
concluída. Na opinião da estagiária são factos muito importantes.
2.2. Office Work
Quando o cliente leva à empresa os projetos de uma determinada obra, seja para
construção, reconstrução ou até mesmo um concurso público, deve ser realizada uma
análise exaustiva a todos os projetos com o objetivo de ter um conhecimento superficial
do que se irá realizar e anotando todas as dúvidas para que posteriormente possam ser
esclarecidas com a visita ao local ou com o engenheiro/arquiteto do projeto de
especialidade. A visita ao local é muito importante, porque fazendo um levantamento do
local onde se irá implantar a obra e recolhendo o máximo de informação realizando por
exemplo um registo fotográfico, este permite esclarecer muitas dúvidas e perceber quais
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as dificuldades que ainda se poderão encontrar. Realizando um estudo mais
aprofundado, dos projetos após visita ao local, conseguir-se-á perceber as
incongruências, informações não completas e omissões que na análise superficial não se
conseguiu aperceber. O primeiro passo a ser realizado é efetuar todas as medições desse
projeto para então depois ser orçamentado.
Ao longo do estágio e como referido, foram feitas várias medições, no entanto
apenas será apresentado um mapa de medições que servirá de exemplo para as restantes.
Antes de passar à apresentação desse mapa será abordado primeiramente alguns
conceitos teóricos muito relevantes, que por vezes, devido à falta de tempo, são
abordados muito rapidamente nas aulas, e que para a estagiária têm grande importância
na vida profissional.
2.2.1. Objetivos das medições
As medições constituem a determinação analítica das quantidades dos trabalhos
previstos no projeto ou executadas em obra e têm em regra os objetivos seguintes:
Possibilitar, a todas as empresas que apresentam propostas de empreitadas, a
determinação dos seus custos e a elaboração de orçamentos, com base nas
mesmas informações de quantidades e de qualidade de execução dos trabalhos
indicados no projeto;
Proporcionar às empresas adjudicatárias o cálculo das quantidades de materiais e
a avaliação das quantidades de mão-de-obra, de máquinas ou outros recursos a
utilizar na execução dos trabalhos;
Permitir o cálculo das variações de quantidades ou de modificações de qualidade
que se verificarem durante a construção;
Facilitar a faturação e o pagamento das situações mensais, no prazo da execução
da obra, e a elaboração da conta da empreitada, quando da receção provisória da
obra;
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Estabelecer as bases para as empresas realizarem a análise e controlo de custos
de trabalhos.
A apresentação, em concursos de medições corretas adaptadas às características
de cada obra constitui uma das atividades importantes do projeto, na medida em que
permite:
O cálculo, pelas empresas concorrentes, dos custos de cada trabalho em função
do volume de produção, dos materiais a utilizar, dos pormenores de execução,
dos processos de construção e das condições de implantação e organização do
estaleiro;
A elaboração de orçamentos em bases comuns, por todas as empresas
concorrentes, que facilitem a apreciação das propostas pelo dono de obra.
A evolução da dimensão e complexidade das empreitadas tem incrementado a
necessidade das empresas disporem de medições, como elementos que sirvam de base
de concurso, pois torna-se praticamente impossível a determinação das quantidades de
trabalhos, por cada concorrente, nos prazos da apresentação das propostas que são
correntes nas empreitadas.
A importância das medições foi evidenciada no Decreto-Lei nº 48 871, de 17 de
Fevereiro de 1969, na medida em que prescreve que “só poderão ser contratadas por
preço global as obras relativamente às quais seja possível calcular, sobre projeto, com
pequena possibilidade de erro, os custos dos materiais e mão-de-obra a empregar”.
A avaliação das quantidades de mão-de-obra, de materiais, de equipamentos ou
de outros recursos a utilizar na execução da obra pode ser deduzido das medições desde
que se conheçam os rendimentos dos trabalhos, o que facilita quer o estudo da
implantação e organização do estaleiro quer a programação dos recursos durante a
construção.
A determinação dos trabalhos a mais ou a menos e das situações mensais de
pagamento tem de fundamentar-se em medições realizadas sobre o projeto que, em
geral, são retificadas posteriormente, com medidas obtidas diretamente em obra.
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A análise e o controlo de custos pelas empresas, durante a execução da obra
podem ser facilitados se as medições além de serem corretas, forem organizadas com
base em certos princípios de organização nomeadamente:
Estabelecimento da relação ou lista de trabalhos de acordo com sistemas de
classificação e ordenamento que individualizam cada trabalho segundo os
critérios seguintes:
Os trabalhos medidos devem corresponder às atividades que são
exercidas por cada categoria profissional de operário;
As medições devem descriminar todos os trabalhos, principais e
auxiliares, que são realizados durante a execução em obra;
As medições devem ser decompostas por partes da obra que facilitem a
determinação das quantidades de trabalho realizadas pelas equipas de
pessoal, durante a progressão da construção.
Elaboração de medidas que proporcionem a decomposição do preço da obra nas
suas partes elementares, em especial para diferenciação dos elementos seguintes:
Custos diretos
Custos indiretos
Custos de estaleiro
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2.2.2. Princípios de base
As medições podem ser elaboradas a partir do projeto ou da obra. As regras de
medição são aplicáveis a ambos os casos mas, na medição sobre projeto, os
medidores devem ter conhecimento e experiência suficiente para poderem
equacionar e procurar esclarecer, junto dos autores dos projetos, as faltas de
informação que são indispensáveis à determinação das medições e ao cálculo
dos custos de trabalho.
Apesar de cada obra possuir, em regra, particularidades que a diferenciam das
restantes, podem ser definidos alguns princípios de base a ter em consideração
na elaboração de medições, nomeadamente as seguintes:
O estudo da documentação do projeto peças desenhadas, caderno de
encargos e cálculos deve constituir a primeira atividade do medidor.
As medições devem satisfazer às peças desenhadas do projeto e às
condições técnicas, gerais e especiais, do caderno de encargos. Na
análise das peças desenhadas e na sua confrontação com o caderno de
encargos surgem, com frequência, contradições, erros e omissões que o
medidor esclarecerá com o autor de projeto, tornando-se um dos
colaboradores importantes dos projetistas.
As medições devem ser realizadas de acordo com as regras de medição
adotadas e, na falta, o medidor deve adotar critérios que conduzam a
quantidades corretas. Estes critérios devem ser discriminados de forma
clara nas medições do projeto.
As medições devem ter em consideração as normas aplicáveis aos
edifícios, nomeadamente aos materiais e técnicas de execução.
Dentro dos limites razoáveis das tolerâncias admissíveis para a execução
das obras, as medições devem ser elaboradas de modo a que não sejam
desprezados nenhum dos elementos constituintes dos edifícios.
Durante o cálculo das medições devem ser realizadas diversas
verificações das operações efetuadas e confrontações entre somas de
quantidades parcelares com quantidades globais. O grau de rigor a obter
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com estas verificações e confrontações depende, como é evidente, do
custo unitário de cada trabalho.
2.2.3. Regras Gerais
As medições devem descrever, de forma completa e precisa os trabalhos
previstos no projeto ou executados em obra. Recomenda-se que essa descrição
seja sempre que possível, sucinta.
Os trabalhos que impliquem diferentes condições ou dificuldades de execução
serão sempre medidos separadamente em rubricas próprias.
As dimensões a adotar serão em regra as de cada elemento de construção
arredondadas ao centímetro. Esta regra não é aplicável às dimensões indicadas
na descrição das medições. Sempre que possível, nas medições de projeto, as
dimensões serão as indicadas nas cotas dos desenhos ou calculadas a partir das
mesmas.
Salvo indicação em contrário o cálculo das quantidades dos trabalhos será
efetuado por aplicação das dimensões segundo a ordem seguinte:
Comprimento;
Largura;
Altura ou profundidade.
As dimensões que não poderem ser determinadas com rigor deverão ser
indicadas com a designação de “quantidades aproximadas”.
As medições devem ser apresentadas com as indicações necessárias à sua
perfeita compreensão, de modo a permitir uma fácil verificação ou retificação e
a determinação correta do custo. Em regra, as dimensões utilizadas na medição
deverão ser sempre verificáveis pelo utilizador.
Recomenda-se que as medições sejam organizadas por forma a facilitar a
determinação dos dados necessários à preparação da execução da obra, inclusive
à sua programação e ao controle de produção, nomeadamente nos aspetos
seguintes: repartição dos trabalhos por diferentes locais de construção, cálculo
das situações mensais e controle de custos.
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Os capítulos das medições e da lista de medições poderão ser organizados de
acordo com a natureza dos trabalhos ou por elementos de construção. Quando o
critério de organização for o da natureza dos trabalhos, estes deverão ser
integrados nos capítulos indicados nestas regras e apresentados pela mesma
ordem.
As medições dos trabalhos exteriores ao edifício (acessos, jardins, vedações,
instalações exteriores ao perímetro do edifício entre outros) deverão ser, no seu
conjunto, apresentadas separadamente dos trabalhos relativos ao edifício.
2.2.4. Unidades de Medida
As unidades bases de medida são as seguintes:
Designação Símbolo
Unidade Genérica Unidade unid. Unidade de medidas lineares Metro ml
Unidade de superfície Metro quadrado m2
Unidade de volume Metro cúbico m3 Kg Unidade de peso Quilograma
Unidade de tempo Hora h Dia d
2.2.5. Técnico responsável
O técnico responsável pela elaboração das medições e lista de medições deverá
indicar sempre o seu nome, e sempre que as medidas sejam elaboradas por outro técnico
o nome deste deverá ser referido no início dos respetivos capítulos.
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2.2.6. Medições
De seguida será demonstrado como efetuar a medição, das partes que para a
estagiária são as mais importantes, para depois orçamentar.
A tabela 3 representa o mapa de medições utilizado pela empresa para
determinação analítica e ordenada das quantidades dos diferentes trabalhos e dos
encargos definidos no projeto ou que integram a obra.
MEDIÇÕES REQUERENTE
TIPO DE OBRA
LOCAL DA OBRA
Designação Unidade N.º
P
arte
s
Comprimento Largura Altura Total
Parcial Total Final
Tabela 3: Mapa de medições e quantidades.
Betão:
A medição do betão é realizada em m3.
Para sapatas ou vigas contínuas a medição é feita multiplicando à área da
secção transversal pelo respetivo comprimento. Caso a seção transversal das sapatas
contínuas seja variável é utilizada a secção transversal média.
Nos muros de suporte os comprimentos são determinados segundo figuras
geométricas, as alturas são determinadas a partir da face superior da sapata e o nível de
tosco do primeiro pavimento.
Nas lajes maciças, o comprimento e largura será determinado entre as faces das
vigas, lintéis e pilares e a altura é aquela que vem determinada no projeto de
estabilidade.
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A medição das escadas engloba todos os elementos constituintes desta, patamar,
degraus e a respetiva laje.
Para pilares a medição é feita multiplicando a área da secção transversal pelo
respetivo comprimento. Sendo que o comprimento ou altura é a distância entre as faces
superiores das sapatas ou vigas de fundação e o nível de tosco do primeiro pavimento.
Nas vigas os comprimentos são determinados segundo formas geométricas
simples, serão definidas pelas faces dos pilares ou vigas que intersetam.
Exemplo:
Uma viga 0,30 x 0,40m e um comprimento de 11,3m.
ã á çã
ã 0,3 0,4 11,3
ã 1,36
Lajes aligeiradas:
A medição será realizada em m2.
Os comprimentos e as larguras serão determinados entre as faces das vigas,
lintéis, pilares e paredes entre as quais as lajes se inserem.
As medições deverão ser individualizadas segundo os constituintes da laje
(figura 9), assim vigotas, abobadilhas e malha eletrossoldada são medidos em m2,
enquanto o betão na camada de compressão nas zonas maciças dos tarugos é medido em
m3.
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Figura 9: Laje aligeirada.
Armaduras:
Nas armaduras, as medições serão descriminadas por elementos de construção, a
sua determinação é realizada a partir das formas geométricas das superfícies indicadas
em projeto (tabela 4).
Varões ………………………………….... m ………………………..Kg
Redes eletrossoldada …………………….. m2 ………………………Kg
Na rede eletrossoldada, as áreas serão determinadas em m2 e depois convertidas
a Kg (de acordo com o peso nominal de cada rede). As áreas serão medidas tendo em
conta os levantamentos efetuados, ligações de amarração e sobreposições. As deduções
relativas a aberturas só serão contabilizadas quando a sua área for superior a 0,5 m2.
Nos varões os comprimentos serão determinados em m e convertidos em Kg (de
acordo com o peso nominal dos varões), os comprimentos serão medidos tendo em
conta os levantamentos efetuados, ganchos de amarração e sobreposições. As emendas
de varões por soldadura elétrica ou por ligações roscadas, serão medidas à unidade. A
medição de cada varão será individualizada em rubrica própria.
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Tabela 4: Mapa de medições e quantidades de aço.
MEDIÇÕES DE AÇO
DONO DE OBRA:
OBRA:
LOCAL:
Descrição Ø Nº Nº
Comprimento Ø
Partes Varões 6 8 10 12 16 20
TOTAIS (ml)
PERCENTAGEM DE 10%
TOTAL
Kg / ml 0,22 0,4 0,62 0,89 1,58 2,47
TOTAIS (Kg)
TOTAIS BARRAS
A encomenda de aço para as obras que decorriam na empresa era feita em varões
de 12 metros de comprimento para o diâmetro correspondente. É sempre dada uma
percentagem de 10% aos valores medidos, por causa dos desperdícios.
Cofragens:
A medição engloba cofragens para proteção de fundações, sapatas, vigas de
fundação, lintéis, cintas, muros de suporte, paredes, lajes maciças, lajes aligeiradas,
escadas, pilares e vigas. As reduções relativas a aberturas a executar nos moldes só
serão executadas quando a sua área for superior a 0,50 m2 como por exemplo aberturas
nos elementos de construção, passagens de tubos, cabos ou condutas, cruzamento de
vigas com paredes. As medições devem ser feitas em m2.
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Revestimentos de coberturas:
A medição deverá ser efetuada em m2 ou à unidade.
A medição é feita a partir da área da seção transversal, nunca esquecendo que as
áreas que corresponderam às chaminés, ventilações e outras aberturas só serão
deduzidas quando forem superiores a 1 m2.
Á
Alvenarias:
As medições das alvenarias deverão ser divididas em alvenarias interiores e
exteriores (duplas).
A medição será realizada em m2 a partir da área da seção, sem esquecer de
descontar todos os vãos pertencentes a essa área.
ã
Os vãos são todas as portas, janelas e todas as deduções relativamente a
aberturas com mais de 0,5 m2 de área.
Revestimentos Interiores e Exteriores:
Reboco, estuque, azulejos, pedra colada, pintura, são alguns revestimentos que
são quantificados da mesma maneira sejam eles interiores ou exteriores. A medição é
realizada em m2 a partir da área da secção sem esquecer de descontar os vãos.
Nos pavimentos (mosaicos, flutuante, entre outros) exteriores ou interiores a
medição será realizada a partir das cotas da superfície à vista incluindo as áreas
correspondentes aos vãos, as áreas correspondentes a pilares, colunas, chaminés e ou
outras aberturas só serão deduzidas quando a sua abertura for superior a 0,25 m2. Os
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rodapés serão descriminados em rubricas próprias com a indicação da secção e a
medição será realizada em m.
Os revestimentos das escadas deverão ser medidos separadamente em espelho,
degraus ou passo, corrimão entre outros, em m2 para revestimentos contínuos e m para
revestimentos com peças lineares.
Nos tetos a medição será efetuada a partir das cotas da superfície à vista em m2,
as áreas correspondentes a pilares, colunas, chaminés e outras aberturas só serão
deduzidas quando a sua superfície (área) for superior a 0,25 m2. Sancas, molduras e
outros elementos de guarnecimento serão individualizados em rubricas próprias e a
medição será realizada em m. Os tetos falsos também serão individualizados em
rubricas próprias e em m2.
Carpintarias:
Nos vãos, as medições deverão ser realizadas à unidade, grades e caixilhos fixos
serão medidos em m2. Na designação deverá vir indicado as medidas dos elementos.
Nos equipamentos as medições serão individualizadas em equipamentos fixos e
móveis e quantificados à unidade, no entanto, armários fixos ou roupeiros poderão ser
medidos em m2.
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2.2.7. Mapa de medições e quantidades
O mapa de medições é o elemento chave de contratação entre o dono de obra e
o empreiteiro, na medida que serve de suporte à determinação dos preços, no sentido do
preço obtido na fase de contratação ser o mais próximo possível do resultado final do
custo da obra. Onde constam apenas as medições das quantidades.
O mapa de quantidades não é nada mais do que a decomposição de uma obra
em capítulos e atividades sem definir preços unitários.
Os capítulos deverão ser agrupados por:
Elementos de construção;
Artes;
Atividades tecnicamente semelhantes;
Um sistema misto onde encontramos subgrupos.
Exemplo de organização de capítulos:
Demolições;
Movimentos de Terras;
Estrutura;
Alvenarias;
Cobertura;
Instalações;
Revestimentos;
Vãos;
Equipamentos;
Arranjos Exteriores.
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2.2.8. Orçamentação
O orçamento é a forma do dono de obra e empreiteiro saberem qual o custo de
uma determinada obra. É a partir destes que o empreiteiro adiciona o lucro pretendido e
controla a execução dos trabalhos. São o somatório de uma lista de atividades
multiplicadas pelas respetivas quantidades parciais.
Deverá obedecer aos seguintes objetivos:
Procurar obter o custo proposto pela empresa para a execução de um
determinado trabalho descrito nas medições e de acordo com o caderno de
encargos;
Estabelecer o documento de controlo dos rendimentos e da mão-de-obra;
É o documento que poderá servir de contrato para a empresa, onde estão
descriminados todos os trabalhos a efetuar em obra, e que poderá ainda servir de
esclarecimento ao dono de obra.
De seguida são apresentados alguns conceitos fundamentais para o estudo do
Preço Unitário da atividade:
Artigo: Toda a atividade que é necessária executar numa obra autónoma e
que consome recursos (é fundamental a descrição de cada artigo para o
conhecimento do que tem que se realizar).
Tarefa Elementar: Atividade básica necessária à execução de uma tarefa. O
conjunto de tarefas elementares permitirá então executar uma determinada
atividade.
Recurso: É o fator humano, material, equipamento, elementar necessário à
produção de uma determinada atividade. Também designado, fator de
produção.
Preço Unitário: É o preço pelo qual o empreiteiro pretende vender ao dono
de obra a execução de determinada atividade. Este preço tem que se refletir
nos custos de produção (recursos) para a empresa e respetivo custo.
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Caderno de encargos: local onde está estabelecido a ordem dos trabalhos
definidos em artigos, tem como objetivo descrever como proceder à
execução e às condições técnicas para a realização dos trabalhos.
Memória descritiva: elemento onde estão definidas todas as características
da obra, sejam os materiais, bem como a forma a executar o trabalho,
contribuindo assim para estabelecer a relação entre o mapa de medição e o
orçamento.
O orçamento é criado com base nos capítulos estabelecidos no mapa de
medições, descrevendo para cada artigo, o modo como se deve proceder à realização do
trabalho proposto pelo artigo bem como todos os materiais e trabalhos necessários ao
seu perfeito acabamento/funcionamento.
Os materiais a empregar estarão detalhados na memória descritiva do respetivo
projeto de especialidades.
O orçamento é o resultado da multiplicação das quantidades de cada trabalho
descrito no mapa de quantidades, pelos respetivos custos. Basta efetuar a multiplicação
do preço unitário pela quantidade medida e obtém-se o custo que cada trabalho poderá
ter.
Normalmente é dada uma percentagem de 10% ou 20% para a empresa também
obter algum lucro. O preço unitário será então o que corresponde a uma unidade de
fabrico para se cumprir a tarefa (por exemplo 1 m2 de reboco ou 1m3 de betão), o custo
é o valor tributável ao trabalho incluindo os materiais e mão-de-obra e equipamentos
com o rendimento por m2 ou m3.
Por rendimento de mão-de-obra entende-se que se trata do tempo necessário que
o trabalhador tem de dispensar para executar um determinado trabalho. Existem várias
publicações com os rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos para os
vários trabalhos da construção civil, no entanto, os rendimentos deverão ser
determinados pelas próprias empresas, que deverão ser resultado de observação de
rendimentos medidos e ponderados, durante um certo período de tempo, através do
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contato direto em todo do tipo de trabalho e dimensões. Na realidade o que acontecia na
empresa é que já estava estabelecido o preço para um determinado trabalho/artigo, que
inclui a mão-de-obra, os materiais e equipamentos necessários para a execução de
determinada atividade.
Quando os preços dos materiais não estavam estabelecidos pela empresa, por
exemplo a pintura é de 5€/m2 (preço seco),o que se fazia para obter o preço dos
materiais que à partida são novos e não estavam tabelados, era procurar saber qual o seu
valor, enviando fax’s ou contactando com os fornecedores para pedir o orçamento com
o assunto desejado. Fazia-se o estudo do rendimento dos trabalhadores, materiais e
equipamentos necessários à execução de determinada atividade, obtendo-se o preço
pretendido.
Para todos os trabalhos que executa, a empresa estabelece um preço unitário, ou
no caso de trabalhos relativos a movimentos de terras, abertura de caboucos, entre
outros, estabelece o preço a partir do valor global (VG), ou seja, estima um preço para o
trabalho. Bem como no caso da empresa dar um trabalho como sub-empreitada (por
exemplo, uma estrutura metálica, ou a colocação de um recuperador de calor) também é
estabelecido o preço por valor global.
2.2.8.1. Erros e Omissões
Segundo o artigoº. 14 do Decreto-Lei 59/99 existem, dois tipos de erros e
omissões:
Erros e omissões do projeto relativos à natureza ou volume dos trabalhos;
Erros de cálculo, erros nas quantidades de materiais, ou omissões no caderno de
encargos.
Devido aos erros e omissões poderão surgir custos a mais ou menos nas obras,
daí surgirem os trabalhos a mais e a menos causados por este “descuido”.
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2.2.8.2. Tipos de custos associados à construção
Interessa nesta fase analisar as estruturas de custo na construção civil, ou seja a
forma das empresas de construção organizarem os custos das empresas de modo a que o
custo total adicionado ao lucro seja o preço de venda.
Custos Diretos: Neste tipo de custo incidem normalmente todas as despesas
associadas à execução de um determinado trabalho.
Exemplo: Mão-de-obra, materiais/acessórios, equipamentos/ferramentas, entre
outros.
Custos Indiretos: São os custos da empresa comuns a todas as obras.
Exemplo: Seguro de trabalhos humanos e das viaturas, impostos, contribuições,
despesas comerciais, fotocópias, segurança social, salários, entre outros.
Custos de Estaleiro: São todas as despesas que, como o próprio nome indica,
estão relacionadas com o estaleiro. O estaleiro é o local onde se efetuam todos
os trabalhos de construção, bem como o local onde se desenvolvem as atividades
de apoio. É o local que reúne as instalações sociais, escritórios de obra,
ferramentaria, carpintarias entre outros.
Exemplo: Montagem e desmontagem de estaleiro, escritórios, armazéns, oficina de
cofragem de armaduras, carpintarias, ferramentaria, entre outros.
O preço de venda é dado pela seguinte metodologia:
PV = Preço de venda de determinada atividade
CD = Custo direto associado à atividade
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CI = Custo indireto associado à atividade
CE = Custo de estaleiro associado à atividade
l = Lucro
Há uma série de fatores associados à determinação dos custos diretos, indiretos e
de estaleiro que a estagiária não aprofundará mais, para não tornar o relatório muito
exaustivo.
2.2.8.3. Quantidades
Apesar de na empresa os preços já terem incluídos os materiais, e trabalhos
necessários para a execução de determinada atividade, a estagiária aprendeu também a
quantificar unitariamente os materiais.
Exemplo: Para uma parede de 5x3 m2, qual a quantidade de tijolos, argamassa e areia
necessária (figura 10)?
Inicialmente efetuam-se os cálculos para uma fiada de 3 tijolos 30x20x15, para
posteriormente calcular para uma área de 15m2.
Figura 10: Exemplo de quantificação de materiais
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1º) Nº de tijolos?
Existem 9 tijolos numa área de 98x68 cm
Á 1
Á
Então:
0,32 0,22 1
5 3
213
2º) Argamassa?
0,98 0,68 0,15 0,09996
0,20 0,30 0,15 0,009
0,98 0,68 0,009 9 0,081
Então:
0,09996 0,081 0,019
Para alvenaria de tijolo o traço recomendado é de 1:6 utilizando cimento e areia
grossa (tabela 5).
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Tabela 5: Quantidade de cimento e areia para 1m3 de argamassa.
Traço (em volume)
Cimento Areia
Kg m3 m3 1:1 800 0,665 0,670
1:1,5 640 0,535 0,800 1:2 535 0,445 0,890
1:2,5 460 0,380 0,950 1:3 400 0,335 1,060 1:4 320 0,270 1,070 1:5 270 0,220 1,110 1:6 230 0,190 1,140 1:7 200 0,165 1,170 1:8 180 0,150 1,190
Se:
0,98 0,68 0,019
5 3
Então:
0,43
Segundo a tabela 5, apresentado acima, 1m3 equivale a 230 Kg.
1 230
0,43
98,2
Supondo que cada saco de cimento tem 35 Kg, para esta parede são suficientes 3
sacos de cimento (35x3=105 Kg)
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2º) Areia?
Consultando a tabela 6 e efetuando os cálculos conclui-se que:
Tabela 6: Quantidade de cimento e areia para 1m3 de argamassa.
Traço (em volume)
Cimento Areia
Kg m3 m3
1:6 230 0,190 1,140
1 1,14
0,43
São necessários 0,049 m3 de areia.
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39
2.2.8.4. Tipos de Empreitadas
De acordo com o modo de retribuição do empreiteiro, as empreitadas podem ser:
Por Preço Global
Por Série de Preços
Por Percentagem
Entende-se por empreitada por preço global a empreitada cujo montante da
remuneração, corresponde à realização de todos os trabalhos necessários para a
execução da obra ou parte da obra objeto do contrato. Devem ser contratados por preço
global, as obras cujos projetos permitam determinar a natureza e as quantidades dos
trabalhos a executar, bem como os custos dos materiais e mão-de-obra.
A empreitada é estipulada por série de preços, quando a remuneração do
empreiteiro resulta da aplicação dos preços unitários previstos no contrato para cada
espécie de trabalho a realizar às quantidades desses trabalhos realmente executados.
Diz-se empreitada por percentagem, o contrato pelo qual o empreiteiro assume a
obrigação de executar a obra por preço correspondente ao seu custo, acrescido de uma
percentagem destinada a cobrir os encargos de administração e a remuneração normal
da empresa.
2.2.8.5. Adjudicação
Antes de falar de todos os trâmites legais necessários após a obra ser adjudicada,
a estagiária gostaria de falar de todo o processo que o cliente teve de passar até obter o
Alvará de Construção da obra que pretende realizar.
O primeiro passo do cliente quando pretende realizar uma obra, é o de se
deslocar com o arquiteto escolhido por este, para fazer um levantamento do local onde
será implantada a habitação. O dono de obra deverá explicar ao arquiteto como pretende
que a sua habitação seja. O arquiteto irá assim, proceder à execução do projeto de
arquitetura após fazer o levantamento da planta de localização na Câmara Municipal.
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Quando pronto, é feito um pedido de viabilização à Câmara Municipal do local, onde se
irá realizar a obra para que seja aprovada a arquitetura. Posteriormente a Câmara
Municipal analisará se aprova ou não o projeto. Nem sempre o primeiro projeto de
arquitetura é aquele que prevalece, uma vez que há um conjunto de entraves colocados
pela Câmara que só são muitas vezes ultrapassados com um novo projeto de arquitetura.
Um exemplo de esses entraves é o facto de muitas vezes os arquitetos da Câmara
Municipal afirmarem que a habitação terá um grande impacto na envolvente da zona
onde está localizada a habitação, entre muitos outros.
Quando aprovado na Câmara Municipal o projeto de arquitetura, entram então
os projetos de especialidade para também serem aprovados, não só pela Câmara
Municipal mas também para os bombeiros de Coimbra, EDP para certificação de que o
local é abastecido de luz, entre outros. Finalmente regressarão à Câmara Municipal já
carimbados.
Uma vez aprovados os projetos de especialidade (Projeto de Estabilidade,
Isolamento Acústico, Rede de Águas Pluviais, ITED, Rede de Águas e Esgotos,
Arranjos Exteriores, Comportamento Térmico), o dono da obra deve deslocar-se a uma
ou várias empresas de construção para que lhe apresentem uma proposta (orçamento). A
obra é então adjudicada à proposta economicamente mais vantajosa, dentro dos critérios
de qualidade satisfatórios. Todos os orçamentos deverão ser acrescentados do Imposto
sobre o Valor Acrescentado (IVA).
É celebrado então um contrato entre o dono de obra e o empreiteiro.
Contrato:
Segundo o Decreto-Lei n.º 59/99, do Artigo 150.º (Conceito e efeitos contrato /
consignação) - Capítulo II, Chama-se consignação / contrato da empreitada ao ato pelo
qual o representante do Dono de Obra faculta ao empreiteiro os locais onde hão-de ser
executados os trabalhos e as peças escritas ou desenhadas, complementares do projeto,
para que se possa proceder á execução.
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No contrato deve estar estabelecido o Nome, Morada, Nº de contribuinte, Nº do
Alvará de Construção da Empresa, e o Nome, Morada, Nº de Contribuinte do Dono de
Obra. Na 1ª Cláusula do contrato devem estar descritos os trabalhos a realizar em toda a
obra; na 2ª Cláusula deve estar estabelecido o valor global dos trabalhos previstos; na 3ª
Cláusula estão definidos os prazos de execução dos trabalhos; a 4ª Cláusula é referente
ao Planeamento e Coordenação dos trabalhos, na 5ª cláusula estão descritas as
condições de execução dos trabalhos; a 6ª Cláusula diz respeito aos Seguros e Encargos
legais; a 7ª Cláusula é referente à Forma e Prazos de pagamento; na 8ª Cláusula é
estabelecida a Receção dos trabalhos; e por fim a 9ª Cláusula diz respeito às Omissões.
No final, o contrato deve ser assinado por ambas as partes.
Em anexo estará o exemplo de um contrato.
Em termos de documentação, será necessário:
Bilhete de identidade ou Cartão do Cidadão do dono de obra;
Número da sua conta bancária (NIB).
Uma vez celebrado o contrato é necessária a Licença de Construção para
começarem as obras da mesma.
Para obter a licença de construção o dono de obra deve deslocar-se uma vez
mais à Câmara Municipal do local onde será construída a habitação e para isso é
necessário:
Alvará da Empresa de Construção Civil;
Declaração do Seguro de todos os trabalhadores.
Os documentos a apresentar, dependem da localização das Câmaras Municipais,
por exemplo a Câmara Municipal de Belmonte apenas necessita dos dois documentos
mencionados na epígrafe acima.
Com tudo aprovado, a Câmara Municipal, emite então o Alvará de construção
ou a Comunicação prévia de construção (esta é emitida no caso de loteamentos).
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2.2.8.6. Início da Construção
Como será de prever, a obra só terá inicio quando o local for abastecido de luz e
água.
Luz:
É pedido à EDP uma requisição de abastecimento de luz. Para isso é necessário
o empreiteiro deslocar-se a uma loja EDP com os seguintes documentos:
Alvará de Construção;
Certidão Permanente da Empresa;
Nº de Contribuinte da Empresa;
Nº da Conta Bancária da Empresa.
Posteriormente chegará à empresa o contrato emitido pela EDP e o local será
fornecido com luz. Muitas vezes o local ainda não é abastecido por luz, pelo que,
antes de ser celebrado um contrato com a EDP o dono de obra deverá fazer uma
requisição de ligação em baixa tensão (baixada).
Abastecimento de Águas e Drenagem de Águas residuais e Pluviais:
A requisição do ramal de abastecimento de água é feita de forma muito fácil.
Basta dirigir-se à Camara Municipal para pedir a ligação da água, e fazer logo a
requisição do contador de água. O departamento de fornecimento de água estima um
orçamento para efetuarem a ligação e posteriormente é celebrado um contrato com a
empresa de construção. Em termos de documentação é apenas necessário levar o Alvará
de Construção da Obra.
Só mais tarde, quando a obra estiver pronta é que o dono de obra ou o
empreiteiro fazem a requisição da ligação dos esgotos à fossa pública. A Câmara
Municipal estimará um orçamento, a ser pago pelo dono de obra ou empreiteiro
conforme o estabelecido no contrato.
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Abertura de Estaleiro
Segundo o Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, que estabelece as
Regras Gerais de Planeamento, Organização e Coordenação para promover a
Segurança, Higiene e Saúde no trabalho em estaleiros da construção, deve ser
comunicado ao ACT (Autoridade para a Condições do Trabalho) a abertura de estaleiro
segundo o artigo 15.º quando for previsível que a execução da obra envolva uma das
seguintes situações.
a) Um prazo total superior a 30 dias e, em qualquer momento, a utilização
simultânea de mais de 20 trabalhadores;
b) Um total de mais de 500 dias de trabalho, correspondente ao somatório dos
dias de trabalho prestado por cada um dos trabalhadores.
Como tal deverá ser enviada uma Comunicação Prévia para a sede do ACT
datada e assinada, onde conste:
O endereço completo do estaleiro;
A natureza e a utilização prevista para a obra;
O dono da obra, o autor ou autores do projeto e a entidade executante, bem
como os respetivos domicílios ou sedes;
O fiscal ou fiscais da obra, o coordenador de segurança em projeto e o
coordenador de segurança em obra, bem como os respetivos domicílios;
O diretor técnico da empreitada e o representante da entidade executante, se
for nomeado para permanecer no estaleiro durante a execução da obra, bem
como os respetivos domicílios, no caso de empreitada de obra pública;
O responsável pela direção técnica da obra e o respetivo domicílio, no caso
de obra particular;
As datas previstas para início e termo dos trabalhos no estaleiro;
A estimativa do número máximo de trabalhadores por conta de outrem e
independentes que estarão presentes em simultâneo no estaleiro, ou do
somatório dos dias de trabalho prestado por cada um dos trabalhadores,
consoante a comunicação prévia;
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A estimativa do número de empresas e de trabalhadores independentes a
operar no estaleiro;
A identificação dos subempreiteiros já selecionados.
A comunicação prévia deve ser acompanhada de:
Declaração do (s) autor (es) do projeto;
Declaração do coordenador de segurança em projeto;
Declaração da entidade Executante;
Declaração do coordenador de segurança em obra;
Declaração do fiscal ou fiscais da obra;
Declaração do diretor técnico da empreitada;
Declaração do representante da entidade executante;
Declaração do responsável pela direção Técnica da Obra;
Alvará de Construção.
O dono da obra deve comunicar ao ACT qualquer alteração dos elementos da
comunicação prévia no que diz respeito ao endereço completo do estaleiro e à
estimativa do nº de empresas e de trabalhadores independentes a operar no estaleiro nas
quarenta e oito horas seguintes, e dar ao mesmo tempo conhecimento da mesma ao
coordenador de segurança em obra e à entidade executante.
A entidade executante deve afixar cópias da comunicação prévia e das suas
atualizações, no estaleiro, em local bem visível.
Aviso de Obra
É necessário vedar o local e preencher o Aviso de Obra com todos os dados da
Licença de Construção, e poderá dar-se início aos trabalhos. O Aviso de Obra deve ser
afixado em local bem visível no exterior da obra, e em bom estado de conservação. Se
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45
por algum motivo o Aviso de Obra se danificar deverá imediatamente adquirir outro e
recolocá-lo no local.
Documentos que devem estar sempre presentes em obra
Em obra deve estar sempre presente:
O livro de obra
É no livro (figura 11) que constam os nomes do técnico responsável pela direção
de obra, do (s) autor (es) do (s) projeto (s), e do empreiteiro construtor. É onde se
faz o registo mensal da execução dos trabalhos. Deve estar sempre em local seco e
limpo de modo a garantir o seu bom estado de conservação.
Figura 11: Livro de obra.
Deve ainda constar em obra:
Plano de Segurança e Saúde;
Horário de funcionamento do escritório;
Horário de funcionamento da secção de construção civil;
Apólice do seguro dos acidentes de trabalho;
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Ficha de aptidão emitida por uma entidade de “Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho”;
Declaração em como todos os trabalhadores declaram cumprir todas as
regras de higiene e segurança.
Conclusão dos Trabalhos – Entrega da Obra
Após a conclusão de todos os trabalhos referentes à Construção de uma Moradia
Unifamiliar é necessário obter a Licença de Habitabilidade da obra em questão.
Para tal acontecer são necessários os seguintes documentos:
Certificado da Instalação de Gás;
Certificado CERTIEL emitido pela EDP;
Certificado de ITED;
Certificado da instalação dos Painéis Solares;
Livro de obra assinado por todas as entidades responsáveis.
Posto isto, se tudo estiver em conformidade é emita a Licença de Habitabilidade,
e resta apenas registar a habitação nas finanças. Para isso é necessário fazer o bilhete de
identidade (BI) da obra, onde constam todos os materiais utilizados na construção,
fornecedores e respetivas moradas.
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47
2.2.9. Mapa de medições das armaduras
O mapa de medições e quantidades realizado pela estagiária, é referente à
construção de uma moradia unifamiliar cujo requerente é a Srª. Ana Catarina Duarte
Lopes, situada na rua dos Lameirinhos – Colmeal da Torre – Belmonte. A moradia é
constituída por dois pisos, cuja área bruta de construção é de 377,9 m2.
A estrutura resistente da habitação será constituída por um sistema de vigas e
pilares de betão armado ligados entre si monoliticamente, cujos materiais a utilizar
serão o betão C20 e o aço A400/NR com diâmetros ø6, ø8, ø10, ø12, ø16, cujo
significado das designações correspondem a: 400 é tensão de cedência, de 400 Mpa,
“N” indica-nos que o seu processo de fabrico é natural e não sofreu qualquer processo
de endurecimento, “R” que a superfície é rugosa.
Seguidamente serão apresentados os mapas de medições de armaduras da
habitação (tabela 7 a 9).
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Tabela 7: Mapa de medições de aço nos pilares e fundações
MEDIÇÕES
DE AÇO
DONO DE OBRA: ANA LOPES
OBRA: CONSTRUÇÃO DE UMA MORADIA
UNIFAMILIAR
LOCAL: COLMEAL DA TORRE
Descrição ø Nº Nº Comprimento
Partes Varões 6 8 10 12 16 20
SAPATAS
P2,P7,P17,P23,P24,P30 12 6 10 0,9 54
P3,P4,P5,P6,P10,P13,P16,P18,P25,P26,P28,P29,P36,P37 12 14 8 0,8 89,6
P8,P21,P27 12 3 10 1 30
P19,P20,P35 12 3 12 1,1 39,6
P22 12 1 12 1,2 14,4
(P1-P9),(P11-P14),(P31-P33),(P32-P34) 12 4 5 1,5 30
12 4 8 0,9 28,8
(P12-P15) 12 1 10 2,1 21
12 1 22 0,95 20,9
VIGAS DE FUNDAÇÃO
C.1 12 1 4 98,5 394
Estribos 35x35 8 1 328,3 1,5 492,5
ARRANQUE DOS PILARES DE FUNDAÇÃO
A1 12 14 6 1,06 89,04
A2 12 23 6 1,06 146,3
PILARES
PA 12 3 6 5,5 99
estribos 6 3 34 1,1 112,2
PB 12 4 6 5,5 132
estribos 6 4 34 1,1 149,6
PC 12 8 6 3,9 187,2
estribos 6 8 19 1,1 167,2
PD 12 18 6 3,9 421,2
estribos 6 18 19 1,1 376,2
PE 12 3 6 6,8 122,4
estribos 6 3 32 1,1 105,6
PF 12 1 6 6,8 40,8
estribos 6 1 32 1,1 35,2
TOTAIS (ml) 946,0 492,5 0,0 1.960,2 0,0 0,0
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PERCENTAGEM DE 10% 94,6 49,3 0,0 196,0 0,0 0,0
TOTAL 1.040,6 541,8 0,0 2.156,2 0,0 0,0
Kg / ml 0,22 0,4 0,62 0,89 1,58 2,47
TOTAIS (Kg) 231,0 214,0 0,0 1.914,7 0,0 0,0
TOTAIS BARRAS 87 45 0 180 0 0
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Tabela 8: Mapa de medições de aço no teto r/chão
MEDIÇÕES
DE AÇO
DONO DE OBRA: ANA LOPES
OBRA: CONSTRUÇÃO DE UMA MORADIA UNIFAMILIAR
LOCAL: COLMEAL DA TORRE
Descrição ø Nº Nº
Comprimento
Partes Varões 6 8 10 12 16 20
Rés-chão CAIXA AR
VIGAS
PÓRTICO1 SUPERIOR 8 1 2 22,2 44,4
REFORÇOS 12 1 2 5,95 11,9
12 1 3 4,3 12,9
INFERIOR 12 1 4 9,2 36,8
12 1 5 5,35 26,75
12 1 3 7,75 23,25
ESTRIBOS 6 1 95 1,26 119,7
PÓRTICO2
SUPERIOR 10 1 2 7,15 14,3
REFORÇOS 10 1 2 1,2 2,4
12 1 3 2,1 6,3
INFERIOR 12 1 2 4,25 8,5
12 1 3 2,9 8,7
ESTRIBOS 6 1 35 1,26 44,1
PÓRTICO3
SUPERIOR 10 1 2 2,54 5,08
INFERIOR 12 1 2 2,54 5,08
ESTRIBOS 6 1 8 1,26 10,08
PÓRTICO4
SUPERIOR 10 1 2 7,45 14,9
INFERIOR 12 1 2 3,4 6,8
INFERIOR 12 1 4 4,5 18
12 1 2 3,05 6,1
ESTRIBOS 6 1 31 1,26 39,06
PÓRTICO5
SUPERIOR 10 1 2 3,24 6,48
REFORÇOS 10 1 2 2,15 4,3
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INFERIOR 12 1 2 3,24 6,48
ESTRIBOS 6 1 11 1,26 13,86
PÓRTICO6
SUPERIOR 10 1 2 7,6 15,2
12 1 3 3,45 10,35
REFORÇOS 10 1 2 1 2
12 1 4 4,85 19,4
INFERIOR 12 1 3 3,2 9,6
12 1 5 4,5 22,5
12 1 2 2,8 5,6
ESTRIBOS 6 1 63 1,26 79,38
PÓRTICO7
SUPERIOR 10 1 2 7,15 14,3
REFORÇOS 10 1 2 1,2 2,4
12 1 3 2,1 6,3
INFERIOR 12 1 2 2,9 5,8
12 1 3 4,25 12,75
ESTRIBOS 6 1 35 1,26 44,1
PÓRTICO8
SUPERIOR 10 1 2 10,5 21
REFORÇOS 10 1 2 4,8 9,6
INFERIOR 12 1 2 2,9 5,8
12 1 3 7,65 22,95
ESTRIBOS 6 1 46 1,26 57,96
PÓRTICO9
SUPERIOR 10 1 2 15,05 30,1
REFORÇOS 12 1 2 6,15 12,3
INFERIOR 12 1 2 5,45 10,9
12 1 4 9,7 38,8
ESTRIBOS 6 1 63 1,26 79,38
PÓRTICO10
SUPERIOR 10 1 2 6,49 12,98
REFORÇOS 12 1 3 3,3 9,9
INFERIOR 12 1 6 6,49 38,94
ESTRIBOS 6 1 28 1,26 35,28
PÓRTICO11
SUPERIOR 10 1 2 4,89 9,78
REFORÇOS 12 1 2 3,3 6,6
INFERIOR 12 1 4 4,89 19,56
ESTRIBOS 6 1 20 1,26 25,2
PÓRTICO12
SUPERIOR 10 1 2 7,5 15
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REFORÇOS 12 1 2 4,7 9,4
INFERIOR 12 1 2 3 6
12 1 4 4,55 18,2
ESTRIBOS 6 1 27 1,26 34,02
PÓRTICO13
SUPERIOR 10 1 2 5,24 10,48
REFORÇOS 12 1 3 2,15 6,45
INFERIOR 12 1 5 5,49 27,45
ESTRIBOS 6 1 23 1,26 28,98
PÓRTICO14
SUPERIOR 12 1 2 1,34 2,68
INFERIOR 12 1 2 1,34 2,68
ESTRIBOS 6 1 2 1,26 2,52
PÓRTICO15
SUPERIOR 10 1 2 12,5 25
REFORÇOS 10 1 2 2,4 4,8
10 1 3 4,85 14,55
INFERIOR 12 1 2 2,8 5,6
12 1 3 3,85 11,55
12 1 5 5,95 29,75
ESTRIBOS 6 1 51 1,26 64,26
PÓRTICO16
SUPERIOR 12 1 2 1,54 3,08
INFERIOR 12 1 2 1,54 3,08
ESTRIBOS 6 1 3 1,26 3,78
PÓRTICO17
SUPERIOR 10 1 2 10,05 20,1
REFORÇOS 10 1 2 1,15 2,3
20 1 4 3,25 13
12 1 3 1,6 4,8
INFERIOR 12 1 3 4 12
16 1 5 6,05 30,25
ESTRIBOS 6 1 54 1,26 68,04
PÓRTICO18
SUPERIOR 10 1 2 1,99 3,98
REFORÇOS 10 1 2 1,8 3,6
INFERIOR 12 1 2 1,99 3,98
ESTRIBOS 6 1 6 1,26 7,56
PÓRTICO19
SUPERIOR 10 1 2 11,1 22,2
REFORÇOS 10 1 2 2,25 4,5
12 1 3 4 12
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INFERIOR 12 1 3 10,9 32,7
ESTRIBOS 6 1 51 1,26 64,26
PÓRTICO20
SUPERIOR 10 1 2 12,25 24,5
REFORÇOS 10 1 2 5,95 11,9
INFERIOR 12 1 3 12,3 36,9
ESTRIBOS 6 1 51 1,26 64,26
TOTAIS (ml) 885,8 0,0 372,1 663,9 43,3 0,0
PERCENTAGEM DE 10% 88,6 0,0 37,2 66,4 4,3 0,0
TOTAL 974,4 0,0 409,3 730,3 47,6 0,0
Kg / ml 0,2 0,4 0,6 0,9 1,6 2,5
TOTAIS (Kg) 216,3 0,0 252,6 648,5 75,2 0,0
TOTAIS BARRAS 81,2 0,0 34,1 60,9 4,0 0,0
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54
Tabela 9: Mapa de medições de aço no teto 1º andar
MEDIÇÕES
DE AÇO
DONO DE OBRA: ANA LOPES
OBRA: CONSTRUÇÃO DE UMA MORADIA UNIFAMILIAR
LOCAL: COLMEAL DA TORRE
Descrição ø Nº Nº
Comprimento
Partes Varões 6 8 10 12 16 20
Beirado
VIGAS
PÓRTICO1 SUPERIOR 10 1 2 10,15 20,3
REFORÇOS 12 1 2 1,3 2,6
12 1 3 3,65 10,95
INFERIOR 12 1 4 4,6 18,4
12 1 5 5,55 27,75
ESTRIBOS 6 1 43 1,26 54,18
PORTICO2
SUPERIOR 10 1 2 10,4 20,8
REFORÇOS 10 1 2 4,05 8,1
INFERIOR 12 1 3 7,65 22,95
12 1 2 2,8 5,6
ESTRIBOS 6 1 42 1,26 52,92 BEIRADO P1-CUMIEIRA
P18
SUPERIOR 12 1 2 5,74 11,48
INFERIOR 12 1 2 5,5 11
ESTRIBOS 6 1 26 1,06 27,56 BEIRADO P3-CUMIEIRA
P21
SUPERIOR 12 1 2 5,74 11,48
INFERIOR 12 1 2 5,5 11
ESTRIBOS 6 1 26 1,06 27,56 BEIRADO P29-CUMIEIRA
P18
SUPERIOR 12 1 2 6,59 13,18
INFERIOR 12 1 2 6,35 12,7
ESTRIBOS 6 1 31 1,06 32,86 BEIRADO P32-CUMIEIRA
P21
SUPERIOR 12 1 2 6,59 13,18
INFERIOR 12 1 2 6,35 12,7
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55
ESTRIBOS 6 1 31 1,06 32,86
Cumeeira
VIGAS
PÓRTICO1
SUPERIOR 10 1 2 10,4 20,8
REFORÇOS 10 1 2 1,9 3,8
12 1 2 3,65 7,3
INFERIOR 12 1 2 6 12
12 1 4 4,45 17,8
ESTRIBOS 6 1 42 1,26 52,92
TOTAIS (ml) 280,86 73,80 222,07 0,00 0,00
PERCENTAGEM DE 10% 28,09 0,00 7,38 22,21 0,00 0,00
TOTAL 308,95 0,00 81,18 244,28 0,00 0,00
Kg / ml 0,22 0,4 0,62 0,89 1,58 2,47
TOTAIS (Kg) 68,59 0,00 50,09 216,92 0,00 0,00
TOTAIS BARRAS 26 0 7 20 0 0
Total de barras para cada diâmetro dos varões:
Tabela 10: Total de barras de aço
ø 6 8 10 12 16 20 25 32
TOTAL BARRAS 194 45 41 261 4 0 0 0
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2.2.10. Mapa de medições
Mapa medições da decomposição da obra em capítulos e atividades sem definir
preços unitários (tabela 11).
Tabela 11: Mapa de medições
MEDIÇÕES REQUERENTE ANA CATARINA DUARTE LOPES
TIPO DE OBRA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
LOCAL DA OBRA COLMEAL DA TORRE
uni
n.º
Par
tes
Comp. Larg. Alt. Total
Parcial Total Final
ESTRUTURA:
VIGAS
FC Cave m3 1 98,5 0,4 0,4 15,76 15,76
TETO R/CHÃO
PÓRTICO 1 m3 1 20,7 0,3 0,4 2,48 2,48
PÓRTICO 2 m3 1 6,45 0,3 0,4 0,77 0,77
PÓRTICO 3 m3 1 2,1 0,3 0,4 0,25 0,25
PÓRTICO 4 m3 1 6,78 0,3 0,4 0,81 0,81
PÓRTICO 5 m3 1 2,8 0,3 0,4 0,34 0,34
PÓRTICO 6 m3 1 9,45 0,3 0,4 1,13 1,13
PÓRTICO 7 m3 1 6,45 0,3 0,4 0,77 0,77
PÓRTICO 8 m3 1 9,55 0,3 0,4 1,15 1,15
PÓRTICO 9 m3 1 13,85 0,3 0,4 1,66 1,66
PÓRTICO 10 m3 1 6,05 0,3 0,4 0,73 0,73
PÓRTICO 11 m3 1 4,45 0,3 0,4 0,53 0,53
PÓRTICO 12 m3 1 6,55 0,3 0,4 0,79 0,79
PÓRTICO 13 m3 1 5,05 0,3 0,4 0,61 0,61
PÓRTICO 14 m3 1 0,9 0,3 0,4 0,11 0,11
PÓRTICO 15 m3 1 11,3 0,3 0,4 1,36 1,36
PÓRTICO 16 m3 1 1,1 0,3 0,4 0,13 0,13
PÓRTICO 17 m3 1 9,3 0,3 0,4 1,12 1,12
PÓRTICO 18 m3 1 1,56 0,3 0,4 0,19 0,19
PÓRTICO 19 m3 1 10,12 0,3 0,4 1,21 1,21
PÓRTICO 20 m3 1 11,3 0,3 0,4 1,36 1,36
TETO Cobertura 1
PÓRTICO 1 m3 1 9,45 0,3 0,4 1,13 1,13
PÓRTICO 2 m3 1 9,45 0,3 0,4 1,13 1,13
PÓRTICO 3 m3 2 5,03 0,3 0,3 0,45 0,91
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PÓRTICO 4 m3 2 5,89 0,3 0,3 0,53 1,06
TETO Cobertura 2
PÓRTICO 1 m3 1 9,45 0,3 0,4 1,13 1,13
PÓRTICO 2 m3 2 12 0,3 0,3 1,08 2,16
CINTA MURETE COBERTURA
CC m3 1 34,3 0,2 0,2 1,37 1,37
SAPATAS
P2,P7,P17,P23,P24,P30 m3 6 0,9 0,9 0,4 0,32 1,94
P3,P4,P5,P6,P10,P13,P16,P18,P25,P26,P28,P29,P36,P37 m3 14 0,8 0,8 0,4 0,26 3,58
P8,P21,P27 m3 3 1 1 0,4 0,4 1,2
P19,P20,P35 m3 3 1,1 1,1 0,4 0,48 1,45
P22 m3 1 1,2 1,2 0,4 0,58 0,58
(P1-P9),(P11-P14),(P31-P33),(P32-P34) m3 4 1,5 0,9 0,4 0,54 2,16
(P12-P15) m3 1 2,1 0,95 0,4 0,80 0,80
PILARES
P1,P3,P31 m3 3 4,7 0,3 0,3 0,42 1,27
P2,P29,P30,P32 m3 4 4,7 0,3 0,3 0,42 1,69
P5,P6,P7,P8,P9,P10,P12,P13,P15,P22,P23,P24,P26,P28,P34,P35,P36,P37 m3 18 4,7 0,3 0,3 0,42 7,61
P4,P11,P14,P16,P17,P25,P27,P33 m3 8 4,7 0,3 0,3 0,42 3,38
P18,P19,P20 m3 3 6,4 0,3 0,3 0,58 1,73
P21 m3 1 6,4 0,3 0,3 0,58 0,58
Laje de escadas m3 1 2,6 1 0,15 0,39 0,39
m3 1 2,6 1 0,15 0,39 0,39
DEGRAUS m3 7 1 0,3 0,175 0,05 0,37
PATAMAR + patamar superior m3 1 1 2 0,2 0,40 0,40
m3 1 1,3 2 0,2 0,52 0,52
TOTAL BETÃO ARMADO 72,20 Piso térreo c/ caixa de ar Habitação:
PAVIMENTO R/CH L1 m2 1 11,40 13,90 158,46 158,46
L2 m2 1 6,80 10,80 73,44 73,44
L3 m2 1 4,50 2,40 10,80 10,80
L4 m2 1 6,15 6,15 37,82 37,82
TOTAL PISO C/ CX AR: 280,52 LAJES ALIGEIRADAS
LAJE TETO R/CH
L1 m2 1 11,40 13,90 158,46 158,46
L2 m2 1 6,80 10,80 73,44 73,44
L3 m2 1 4,50 2,40 10,80 10,80
L4 m2 1 6,15 6,15 37,82 37,82
Laje de escadas m2 -1 2,00 4,50 9,00 -9,00
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TOTAL LAJE ALIGEIRADA 271,52 LAJE COBERTURA
Lc1 m2 2 3,70 3,30 12,21 24,42
m2 1 2,30 5,20 11,96 11,96
Lc2 m2 1 2,30 5,60 12,88 12,88
m2 1 11,20 6,30 70,56 70,56
m2 1 11,20 6,30 70,56 70,56
m2 1 10,10 5,20 52,52 52,52
m2 1 10,10 6,10 61,61 61,61
TOTAL LAJE COBERTURA: 304,51 TELHA+ISOLAMENTO
m2 1 304,51 304,51
TOTAL : 304,51 Alvenaria Exterior DUPLAS:
R/CH
ALÇADO PRINCIPAL m2 1 28,4 2,7 76,68 76,68
m2 1 9,45 2,1 19,85 19,85
vãos m2 -2 0,5 1,1 0,55 -1,10
m2 -1 1 1,1 1,10 -1,10
m2 -1 1,2 1,1 1,32 -1,32
m2 -1 0,8 2,4 1,92 -1,92
m2 -1 0,4 1,1 0,44 -0,44
m2 -1 0,9 2 1,80 -1,80
m2 -1 0,4 1,8 0,72 -0,72
m2 -1 1,6 1,1 1,76 -1,76
ALÇADO POSTERIOR m2 1 29,55 2,7 79,79 79,79
m2 1 9,45 1,8 17,01 17,01
vãos m2 -4 0,5 1,8 0,90 -3,60
m2 -1 0,8 2 1,60 -1,60
m2 -2 1,2 1,1 1,32 -2,64
m2 -1 1 1,1 1,10 -1,10
ALÇADO L. ESQ. m2 1 6,05 2,7 16,3 16,3
m2 1 3,0 3,0
m2 1 4,2 2,7 11,3 11,3
m2 1 4,9 4,9
m2 1 0,5 2,7 1,4 1,4
m2 1 9,3 9,3
m2 1 10,0 10,0
vãos m2 -1 3 2,4 7,2 -7,2
ALÇADO L. DIR. m2 1 10,1 2,7 27,27 27,27
m2 1 5,375 1,8 9,675 9,675
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59
m2 1 8,8925 8,8925
vãos m2 -1 1,6 2 3,2 -3,2
m2 -1 1,4 1,1 1,54 -1,54
TOTAL ALVENARIA EXTERIOR: 264,42
Alvenaria Interior:
R/CH m2 1 76,75 2,6 199,55 199,55
vãos m2 -8 0,8 2 1,6 -12,8
m2 -1 3 2 6 -6
m2 -1 1,6 2 3,2 -3,2
m2 -1 1,2 2 2,4 -2,4
m2 -1 1,3 2 2,6 -2,6
m2 -1 1,05 2 2,1 -2,1
m2 -1 3,4 2 6,8 -6,8
sótão m2 1 6,75 2,6 17,55 17,55
vãos m2 -1 0,8 2 1,6 -1,6
TOTAL ALVENARIA INTERIOR: 179,60
Revestimentos Exteriores:
PEDRA COLADA
parede dupla m2 1 3,80 4,70 17,86 17,86
floreiras m2 1 6,00 0,90 5,40 5,40
m2 1 5,20 0,70 3,64 3,64
vãos m2 -1 1,00 1,10 1,10 -1,10
TOTAL PEDRA COLADA: 25,80
REBOCO EXTERIOR
Paredes Ext. m2 1 264,42 264,42
Tetos exteriores m2 1 2,15 11,30 24,30 24,30
m2 1 1,20 9,10 10,92 10,92
m2 1 2,08 2,08
TOTAL REBOCO: 301,71
PINTURA EXTERIOR:
Paredes +tetos m2 1 301,71 301,71
Paredes dupla pedra m2 -1 25,80 -25,80
TOTAL PINTURA EXTERIOR: 275,91
Revestimentos Interiores:
REBOCO
Cozinha (zona móveis)
Paredes m2 1 10,00 2,60 26,00 26,00
vãos m2 -1 1,60 1,10 1,76 -1,76
W.C SERVIÇO
Paredes m2 1 7,10 2,60 18,46 18,46
vãos m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
m2 -1 0,40 1,10 0,44 -0,44
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60
W.C GERAL
Paredes m2 1 12,00 2,60 31,20 31,20
vãos m2 -1 1,00 1,10 1,10 -1,10
m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
W.C PRIVADO
Paredes m2 1 9,90 2,60 25,74 25,74
vãos m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
m2 -1 1,00 1,10 1,10 -1,10
GARAGEM
Paredes m2 1 22,90 2,60 59,54 59,54
Teto m2 1 6,00 5,45 32,70 32,70
vãos m2 -1 3,00 2,20 6,60 -6,60
m2 -2 0,50 1,10 0,55 -1,10
TOTAL REBOCO: 176,74
Revestimentos Interiores:
ESTUQUE
Cozinha (fora zona móveis)
Paredes m2 1 10,40 2,60 27,04 27,04
Teto m2 1 4,50 5,30 23,85 23,85
Teto m2 1 2,64 2,64
vãos m2 -1 1,60 2,00 3,20 -3,20
m2 -1 1,60 1,10 1,76 -1,76
m2 -1 3,00 2,00 6,00 -6,00
m2 -1 1,20 2,00 2,40 -2,40
Q.B SERVIÇO
Teto m2 1 1,65 1,90 3,14 3,14
Sala Refeições + Sala de Estar
Paredes m2 1 35,60 2,60 92,56 92,56
Teto m2 1 4,80 3,40 16,32 16,32
m2 1 4,00 5,60 22,40 22,40
vãos m2 -1 1,40 1,10 1,54 -1,54
m2 -1 1,60 2,00 3,20 -3,20
m2 -4 0,50 1,80 0,90 -3,60
m2 -1 3,40 2,00 6,80 -6,80
Hall/ Circulação+ escadas r/ch
Paredes m2 1 47,40 2,60 123,24 123,24
Teto m2 1 8,85 1,20 10,62 10,62
m2 1 2,00 4,70 9,40 9,40
m2 1 4,30 1,70 7,31 7,31
m2 1 2,20 1,20 2,64 2,64
vãos m2 -7 0,80 2,00 1,60 -11,20
m2 -1 1,30 2,00 2,60 -2,60
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61
m2 -1 1,60 2,00 3,20 -3,20
Quarto1
Paredes m2 1 16,00 2,60 41,60 41,60
Teto m2 1 4,00 3,40 13,60 13,60
m2 1 0,60 2,00 1,20 1,20
vãos m2 -1 1,20 1,10 1,32 -1,32
m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
Quarto2
Paredes m2 1 14,80 2,60 38,48 38,48
Teto m2 1 3,40 4,00 13,60 13,60
vãos m2 -1 1,20 1,10 1,32 -1,32
m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
Quarto3
Paredes m2 1 18,80 2,60 48,88 48,88
Teto m2 1 4,60 4,00 18,40 18,40
Teto m2 1 0,80 2,05 1,64 1,64
vãos m2 -1 1,20 1,10 1,32 -1,32
m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
Despensa m2 1 13,45 2,60 34,97 34,97
Teto m2 1 2,15 2,40 5,16 5,16
m2 1 1,55 2,15 3,33 3,33
vãos m2 -2 0,80 2,00 1,60 -3,20
W.C GERAL
Teto m2 1 4,00 2,00 8,00 8,00
W.C privado
Teto m2 1 2,40 2,55 6,12 6,12
Tratamento de roupa
Paredes m2 1 8,00 2,60 20,80 20,80
Teto m2 1 1,95 2,05 4,00 4,00
vãos m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
m2 -1 1,05 2,00 2,10 -2,10
SOTÃO
Arrumos
Paredes m2 1 8,85 1,60 14,16 14,16
m2 1 10,70 2,45 26,22 26,22
m2 1 9,50 2,55 24,23 24,23
m2 1 6,70 2,00 13,40 13,40
m2 1 5,00 2,00 10,00 10,00
m2 1 3,30 1,30 4,29 4,29
m2 1 3,30 2,00 6,60 6,60
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62
Teto m2 1 8,85 5,70 50,45 50,45
m2 1 8,85 4,60 40,71 40,71
vãos m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
TOTAL ESTUQUE INTERIOR: 728,22
PINTURA INTERIOR:
Paredes ESTUQUE m2 1 728,22 728,22
Paredes reboco (garagem) m2 1 84,54 84,54
TOTAL PINTURA INTERIOR: 812,76
AZULEJO:
Cozinha (zona móveis)
Paredes m2 1 10,00 2,60 26,00 26,00
vãos m2 -1 1,60 1,10 1,76 -1,76
W.C SERVIÇO
Paredes m2 1 7,10 2,60 18,46 18,46
vãos m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
m2 -1 0,40 1,10 0,44 -0,44
W.C GERAL
Paredes m2 1 12,00 2,60 31,20 31,20
vãos m2 -1 1,00 1,10 1,10 -1,10
m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
W.C privado
Paredes m2 1 9,90 2,60 25,74 25,74
vãos m2 -1 0,80 2,00 1,60 -1,60
m2 -1 1,00 1,10 1,10 -1,10
TOTAL AZULEJO: 92,20
MOSAICO:
Cozinha m2 1 4,50 5,30 23,85 23,85
m2 1 2,64 2,64
Q.B SERVIÇO
m2 1 1,65 1,90 3,14 3,14
Sala Refeições+ Sala de Estar
m2 1 4,80 3,40 16,32 16,32
m2 1 4,00 5,60 22,40 22,40
Hall/Circulação +escadas r/ch
m2 1 8,85 1,20 10,62 10,62
m2 1 2,00 4,70 9,40 9,40
m2 1 4,30 1,70 7,31 7,31
m2 1 2,20 1,20 2,64 2,64
Despensa
m2 1 2,15 2,40 5,16 5,16
m2 1 1,55 2,15 3,33 3,33
W.C GERAL
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Elisete Marques Rocha nº 1009467
63
m2 1 4,00 2,00 8,00 8,00
W.C privado
m2 1 2,40 2,55 6,12 6,12
Tratamento de roupa
m2 1 1,95 2,05 4,00 4,00
SOTÃO
Arrumos
m2 1 8,85 5,70 50,45 50,45
m2 1 8,85 4,60 40,71 40,71
Garagem
Teto m2 1 6,00 5,45 32,70 32,70
TOTAL MOSAICO interior: 224,93
EXTERIOR
Terraços m2 1 2,15 11,30 24,30 24,30
m2 1 1,20 9,10 10,92 10,92
m2 1 2,08 2,08
TOTAL MOSAICO exterior: 37,30
FLUTUANTE:
Quarto1
m2 1 4,00 3,40 13,60 13,60
m2 1 0,60 2,00 1,20 1,20
Quarto2
m2 1 4,00 3,40 13,60 13,60
Quarto3
m2 1 4,60 4,00 18,40 18,40
m2 1 0,80 2,05 1,64 1,64
TOTAL FLUTUANTE: 48,44
PORTAS INTERIORES
portas 80x200 abrir uni 9 9,00
portas 120x200 abrir uni 1 1,00
TOTAL PORTAS
ROUPEIROS
200x260x60 uni 2 2,00
TOTAL ROUPEIROS: 2,00
PORTAS E JANELAS EXTERIORES
Porta de entrada em painel RL51 c/ 1 folha 200X90 uni 1 1,00
Janelas fixas 180x50 s/ estore uni 4 4,00
Janelas fixas 180x40 s/ estore uni 1 1,00
Janela fixa com tossa redonda 240x80 s/ estore uni 1 1,00 Porta de Sacada de 2 folhas 200x160 de abrir c/
estore uni 1 1,00
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Porta de entrada em painél RÉGUA c/ 1 folha 200x80 uni 1 1,00
Janela abrir de 2 folhas 110x120 c/ estore uni 3 3,00
Janela abrir de 2 folhas 110x100 c/ estore uni 2 2,00
Janela abrir de 2 folhas 110x160 c/ estore uni 1 1,00
Janela abrir de 2 folhas 110x140 c/ estore uni 1 1,00
Janela abrir de 1 folha 110x40 c/ estore uni 1 1,00
Janela basculante de 1 folha 110x50 c/ estore uni 2 2,00
TOTAL PORTAS E JANELAS EXTERIORES: 19,00
PORTÃO SECCIONADO
300x200 uni 1 1,00 1,00
TOTAL: 1,00
GRANITOS
SOLEIRAS 3 cm Granito AMARELO picado: m2 1 6,30 0,37 2,33 2,33
TOTAL SOLEIRAS: 2,33
PEITORIS 3 cm Granito picado: m2 1 13,20 0,37 4,88 4,88
TOTAL PEITORIS: 4,88
LOUÇAS SANITÁRIAS
LAVATÓRIO C/ COLUNA uni 3 3,00 3,00
POLIBAM S/ RESGUARDO: uni 1 1,00 1,00
BANHEIRA s/ hidromassagem S/ RESGUARDO: uni 1 1,00 1,00
BIDÉ uni 2 2,00 2,00
SANITA+TANQUE+TAMPO: uni 3 3,00 3,00
TORNEIRA LAVATÓRIO: uni 3 3,00 3,00
TORNEIRA BIDÉ: uni 2 2,00 2,00
TORNEIRA BASE DE CHUVEIRO: uni 1 1,00 1,00
TORNEIRA BASE DE BANHEIRA: uni 1 1,00 1,00
TOTAL LAREIRA C/ RECUPERADOR S/
MOTOR
VG 1 1,00 1,00
TOTAL: 1,00
Mobília de cozinha
Mobília VG 1 1,00
Bancada m2 1 10 0,60 6,00 6,00
Rodapé ml 1 10 10,00 10,00
TOTAL
CALEIRAS
ML 1 70,00 70,00 70,00
TOTAL
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ARRANJOS EXTERIORES PORTÃO PEDONAL
UN
I 1 1,00 1,00
TOTAL 1,00
PORTÃO ACESSO VEICULOS
UN
I 1 1,00 1,00
TOTAL 1,00
CALÇADA m2 1 2,10 3,00 6,30 6,30
TOTAL CALÇADA: 6,30
GRADES ALUMINIO
ml 1 45,35 45,35 45,35
TOTAL GRADES 45,35
MURO EXTERIOR
MURO FRENTE m2 1 45,35 0,80 36,28 36,28
m2 1 2,00 1,00 2,00 2,00
TOTAL 38,28
MURO TRÁS m2 1 69,20 0,80 55,36 55,36
TOTAL 55,36
REDE P/ MURO TRÁS m2 1 69,20 0,80 55,36 55,36
TOTAL 55,36
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2.2.11. Orçamento
Seguidamente será apresentado o orçamento realizado pela estagiária, (tabela 12
e 13).
Tabela 12: Orçamento de uma moradia unifamiliar
ORÇAMENTO REQUERENTE: ANA CATARINA DUARTE LOPES
TIPO DE OBRA: CONSTRUÇÃO DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
LOCAL DA OBRA: RUA DOS LAMEIRINHOS-COLMEAL DA TORRE
Art. Designação uni Quantidades Totais
CUSTOS
Custo Unitário
Custo Parcial 20% 10% Custo Total
1 ESTRUTURA E ALVENARIAS:
1.1 ESTRUTURA:
1.1.1 Trabalhos preparatórios - movimentos de terras abertura de caboucos para fundações.
VG 1,00 1.500,00 € 1.500,00 € 300,00 € 1.800,00 €
1.1.2 Execução de elementos estruturais, sapatas, vigas, pilares, em betão armado, incluindo todos os trabalhos necessários.
m3 72,201 200,00 € 14.440,26 € 2.888,05 € 17.328,31 €
1.1.3 Execução de laje aligeirada, incluindo todos os trabalhos necessários.
1.1.3.1
Execução de laje de piso térreo com caixa-de-ar ao nível do pavimento do r/ch com exceção da garagem. m2 280,52 30,00 € 8.415,68 € 1.683,14 € 10.098,81 €
1.1.3.2
Execução de laje de piso térreo sem caixa-de-ar ao nível do pavimento da garagem.
1.1.3.3
Execução de laje aligeirada de piso, ao nível do teto do r/ch incluindo todos os trabalhos necessários. m2 271,52 32,00 € 8.688,72 € 1.737,74 € 10.426,46 €
1.1.3.4
Execução de laje aligeirada de cobertura incluindo todos os trabalhos necessários. m2 304,51 35,00 € 10.657,85 € 2.131,57 € 12.789,42 €
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1.1.3.5
Revestimento de laje de cobertura com telha cerâmica do tipo capa caleira, cor natural, incluindo isolamento térmico do tipo RoofMate com 3cm de espessura, cumes, remates e demais acessórios.
m2 304,51 22,00 € 6.699,22 € 1.339,84 € 8.039,06 €
1.2 ALVENARIAS:
1.2.1 Execução de alvenarias duplas em paredes, com caixas-de-ar de 5 cm para ser preenchida com isolamento térmico, constituídas no exterior por tijolo furado 30x20x15 cm, e por tijolo cerâmico furado com 30x20x11 cm pelo interior, assente ao cutelo com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4, incluindo linhadas de ligação aos elementos de betão. Incluirão correção das pontes térmicas nas zonas dos pilares, bem como isolamento do tipo Wallmate CW STYROFOAM (4 cm de espessura).
m2 264,42 25,00 € 6.610,38 € 1.322,08 € 7.932,45 €
1.2.2 Execução de alvenarias simples em paredes interiores, constituídas por tijolo cerâmico furado 30x20x11 cm, assente ao cutelo com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4, incluindo linhadas de ligação aos elementos de betão.
m2 179,60 15,00 € 2.694,00 € 538,80 € 3.232,80 €
TOTAL TOSCO TOTAL ART. 1 71.647,32 €
A transportar:
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ORÇAMENTO REQUERENTE: ANA CATARINA DUARTE LOPES
TIPO DE OBRA: CONSTRUÇÃO DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
LOCAL DA OBRA: RUA DOS LAMEIRINHOS-COLMEAL DA TORRE
Art. Designação uni Quanti-dades Totais
CUSTOS
Custo Unitário
Custo Parcial 20% 10% Custo Total
2 REVESTIMENTOS EXTERIORES E CANTARIAS:
2.1 REVESTIMENTOS EXTERIORES
2.1.1 Fornecimento e aplicação de reboco projetado em parede exterior, de cor de acordo com o respetivo projeto de arquitetura, incluindo todos os trabalhos necessários.
m2 301,71 12,00 € 3.620,52 € 724,10 € 4.344,62 € 2.1.2 Fornecimento e revestimento
de parede exterior com pedra de granito da região, de acordo com o projeto de arquitetura, incluindo reboco e todos os trabalhos necessários. m2 25,80 40,00 € 1.032,00 € 206,40 € 1.238,40 €
2.1.3 Pintura em paredes exteriores, com tinta plástica sobre reboco areado fino em duas demãos, na cor indicada no projeto de arquitetura, incluindo todos os trabalhos necessários.
m2 275,91 9,00 € 2.483,19 € 496,64 € 2.979,83 €
2.1.4 Fornecimento e assentamento de mosaico cerâmico (de valor igual ou inferior a 12€/m2), de 1ª escolha, nos terraços exteriores, incluindo betonilhas de enchimento e massas de regularização e assentamento.
m2 37,30 25,00 € 932,38 € 186,48 € 1.118,85 €
2.2 CANTARIAS
2.2.1 Fornecimento e assentamento de soleiras, peitoris, em granito amarelo da região picado com rotura térmica, incluindo massas de regularização e assentamento:
2.2.1.1 Soleiras com 3 cm de espessura m2 2,33 82,00 € 191,14 € 38,23 € 229,37 €
2.2.1.2 Peitoris com 3 cm de espessura m2 4,88 92,00 € 449,33 € 89,87 € 539,19 €
TOTAL ART. 2 10.450,27 €
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3 REVESTIMENTOS INTERIORES:
3.1 Fornecimento e aplicação de reboco projetado em paredes e tetos interiores da garagem e zonas onde será aplicado azulejo, incluindo todos os trabalhos necessários.
m2 176,74 10,00 € 1.767,40 € 353,48 € 2.120,88 €
3.2 Fornecimento e aplicação estuque de gesso em paredes e tetos de todos os compartimentos, exceto paredes e tetos interiores da garagem e zonas onde será aplicado azulejo, incluindo todos os trabalhos necessários.
m2 728,22 9,00 € 6.553,98 € 1.310,80 € 7.864,78 €
3.3 Pintura em paredes e tetos interiores, com tinta plástica sobre estuque e reboco, na cor indicada no projeto de arquitetura, incluindo 1 demão de primário e duas demãos de tinta e todos os trabalhos necessários.
m2 812,76 6,00 € 4.876,56 € 975,31 € 5.851,87 €
3.4 Fornecimento e assentamento de mosaico cerâmico (de valor igual ou inferior a 12€/m2), de 1ª escolha, em todas as divisões interiores à exceção dos quartos, incluindo betonilhas de enchimento e massas de regularização e assentamento.
m2 224,93 25,00 € 5.623,25 € 1.124,65 € 6.747,90 € 3.5
Fornecimento e aplicação de flutuante em cerejeira ou carvalho, com 8 mm de espessura, nos quartos, incluindo todos os trabalhos necessários. m2 48,44 25,00 € 1.211,00 € 242,20 € 1.453,20 €
A transportar: TOTAL ART. 3 26.804,63 €
4 CAIXILHARIAS/MADEIRAS INTERIORES E ACESSÓRIOS:
4.1 Fornecimento e colocação de portas e janelas exteriores com corte térmico da série "ECOTHERMIC PLUS" da DOMAL, em alumínio lacado na cor branca, com vidros duplos incolores e estores exteriores com fita , incluindo ferragens e acessórios de fixação para:
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4.1.1 Porta de entrada em painel RL51 c/ 1 folha 200X90 UNI 1,00
4.1.2 Janelas fixas 180x50 s/ estore
UNI 4,00
4.1.3
Janelas fixas 180x40 s/ estore UNI 1,00
4.1.4 Janela fixa com tossa redonda 240x70 s/ estore UNI 1,00
4.1.5 Porta de Sacada de 2 folhas 200x160 de abrir c/ estore UNI 1,00
4.1.6 Porta de entrada em painel REGUA c/ 1 folha 200x90 UNI 1,00
4.1.7 Janela abrir de 2 folhas 110x120 c/ estore UNI 3,00
4.1.8 Janela abrir de 2 folhas 110x100 c/ estore UNI 2,00
4.1.9 Janela abrir de 2 folhas 110x160 c/ estore UNI 1,00
4.1.10 Janela abrir de 2 folhas 110x140 c/ estore UNI 1,00
4.1.11 Janela abrir de 1 folha 110x50 c/ estore UNI 1,00
4.1.12 Janela basculante de 1 folha 110x60 c/ estore UNI 2,00
VG 1,00 5.120,00 € 5.120,00 € 512,00 € 5.632,00 €
4.2 Fornecimento e assentamento de 1 portão seccionado com automatismo, lacado a branco no exterior e branco no interior, com automatismo BTF incluindo todos os trabalhos necessários.
UNI 1,00 785,00 785,00 € 78,50 € 863,50 €
4.3 Aplicação de portas interiores de abrir em carvalho/castanho, incluindo todos os trabalhos e acessórios necessários.
4.3.1 portas 80x200 abrir UNI 9,00 290,00 2.610,00 € 261,00 € 2.871,00 €
4.3.2 portas 120x200 abrir UNI 1,00 420,00 420,00 € 42,00 € 462,00 €
A transportar:
ORÇAMENTO
REQUERENTE: ANA CATARINA DUARTE LOPES
TIPO DE OBRA: CONSTRUÇÃO DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
LOCAL DA OBRA: RUA DOS LAMEIRINHOS-COLMEAL DA TORRE
Art. Designação uni Quantidades
Totais
CUSTOS
Custo Unitário
Custo Parcial 20% 10% Custo Total
4.4 Fornecimento e aplicação de roupeiros com portas de correr em carvalho/castanho, incluindo todos os trabalhos e acessórios necessários.
4.4.1 200x260x60 UN 2,00 800,00 1.600,00 € 160,00 € 1.760,00 €
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I
4.5 Fornecimento e assentamento de revestimento de escadas interiores em madeira de carvalho americano, incluindo coluna e corrimão e todos os trabalhos e acessórios necessários.
VG 1,00 2.250,00 € 2.250,00 € 225,00 € 2.475,00 €
4.6 Fornecimento e assentamento de claraboias tipo Velux 78x98 MO4 GGL300 vidro Standard, incluindo rufos tipo EDW 0000, cortina de escurecimento DKL e todos os trabalhos necessários.
uni 3,00 340,00 € 1.020,00 € 102,00 € 1.122,00 €
TOTAL ART. 4 15.185,50 €
5 INFRAESTRUTURAS, REDES PREDIAIS, AR CONDICIONADO, LAREIRA E LOUÇAS SANITÁRIAS:
5.1 REDES PREDIAIS
5.1.1 TELECOMUNICAÇÕES
Instalação de tubagens para instalação das redes de telecomunicações, incluindo,1 ATI com 12 saídas totalmente equipado, incluindo abertura e tapamento de roços e todos os trabalhos acessórios.
VG 1,00 2.325,00 € 2.325,00 € 232,50 €2.557,50
€
5.1.2
AGUAS, PAINÉL DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS, ESGOTOS, ÁGUAS PLUVIAIS(CALEIRAS)
Instalação de tubagens para redes de águas e esgotos para 3 casas de banho e uma cozinha, incluindo 1 pontos de água para a garagem, e ligação para futura instalação de WC no sotão, instalação de 2 painéis solares para aquecimento de águas sanitárias, com depósito de 300lt, incluindo abertura e tapamento de roços e todos os trabalhos acessórios.
VG 1,00 6.027,00 € 6.027,00 € 602,70 €6.629,70
€
5.1.3 REDE DE ELETRICIDADE:
Aplicação de tubagens para instalação da rede elétrica,
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incluindo ELETRICIDADE NO R/CH colocação de 1 contador geral devidamente equipado à entrada da moradia,.Quartos- 4 tomadas e 1 P.Luz, em cada quarto;WC's - 1 tomada e 2 P.Luz, em cada;Cozinha/sala-16 tomadas e 3 P.Luz;Hall e Circulação- 3 tomadas e 5 P.Luz;Despensa – 2 tomadas e 1 P.Luz; Sala de estar- 5 tomadas e 2 P.Luz;Escadas – 2 P.Luz; Garagem- 4 tomadas e 2 P.Luz;Varandas 3 P.Luz; 1 P.Luz para o recuperador de calor.; Intercomunicador só e áudio ( 1 telefone no hall de entrada);(A aparelhagem será da série SIRIUS da EFAPEL ou série SUNO da LEGRAND cor branca).
VG 1,00 3.460,00 € 3.460,00 € 346,00 €3.806,00
€
A transportar:
ORÇAMENTO
REQUERENTE: ANA CATARINA DUARTE LOPES
TIPO DE OBRA: CONSTRUÇÃO DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
LOCAL DA OBRA: RUA DOS LAMEIRINHOS-COLMEAL DA TORRE
Art. Designação uni Quantidades
Totais
CUSTOS
Custo Unitario
Custo Parcial 20% 10% Custo Total
5.2 AR CONDICIONADO-PRÉ-INSTALAÇÃO
5.2.1 Pré-Instalação de ar condicionado incluindo tubagens, linha de líquido e linha de gás devidamente isoladas, interligação elétrica, caixas de pré-instalação e linhas de condensados e todos os trabalhos necessários.
VG 1,00 520,00 € 520,00 € 52,00 € 572,00 €
5.3 ASPIRAÇÃO CENTRAL-PRÉ-INSTALAÇÃO
5.3.1 Pré-Instalação de aspiração central incluindo tubagens e todos os trabalhos necessários.
VG 1,00 700,00 € 700,00 € 70,00 € 770,00 €
5.4 REDE DE INTRUSÃO-PRÉ-INSTALAÇÃO
5.4.1 Pré-Instalação de rede de alarmes, incluindo tubagens e todos os trabalhos necessários.
VG 1,00 250,00 € 250,00 € 25,00 € 275,00 €
5.5 REDE DE GÁS
5.5.1 Instalação de rede de gás para
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TOTAL FINAL S/ IVA: 142.914,72 €
CUSTO /M2 DO TOSCO: 189,59 €
CUSTO /M2 DE HABITAÇÃO: 378,18 €
ÁREA DE CONSTRUÇÃO
m2 377,90
abastecimento de fogão na cozinha, incluindo tubagens e todos os trabalhos necessários. VG 1,00 700,00 € 700,00 € 70,00 € 770,00 €
5.6 LAREIRA
5.5.1 Execução de lareira em granito de fogo aberto. VG 1,00
1.900,00 € 1.900,00 € 190,00 € 2.090,00 €
5.7 LOUÇAS SANITÁRIAS E ARRANJOS EXTERIORES
Aplicação de louças sanitárias, incluindo dispositivos de suporte e todos os trabalhos necessários.
5.7.1 LAVATÓRIO C/ COLUNA da série "AVEIRO" da Sanindusa cor branca: UNI 3,00 59,98 € 179,94 € 17,99 € 197,93 €
5.7.2 BIDÉ da série "AVEIRO" da Sanindusa cor branca: UNI 2,00 36,39 € 72,78 € 7,28 € 80,06 €
5.7.3 POLIBAM cerâmico série "MORAIRA" da Sanindusa 80X80x08, sem resguardo UNI 1,00 61,10 € 61,10 € 6,11 € 67,21 €
5.7.4 BANHEIRA normal da série "AVEIRO" da Sanindusa 160X70, sem resguardo UNI 1,00 119,04 € 119,04 € 11,90 € 130,94 €
5.7.5
SANITA da série "AVEIRO" da Sanindusa, incluindo tanque compacto e tampo c/ dobradiças em inox UNI 3,00 122,46 € 367,38 € 36,74 € 404,12 €
5.7.6 TORNEIRA LAVATÓRIO da série "ALFA" da Sanindusa : UNI 3,00 58,70 € 176,10 € 17,61 € 193,71 €
5.7.7 TORNEIRA BIDÉ da série "ALFA" da Sanindusa : UNI 2,00 59,54 € 119,08 € 11,91 € 130,99 €
5.7.8 TORNEIRA BASE DE CHUVEIRO da série "ALFA" da Sanindusa : UNI 1,00 64,34 € 64,34 € 6,43 € 70,77 €
5.7.9 TORNEIRA BASE DE BANHEIRA da série "ALFA" da Sanindusa : UNI 1,00 73,70 € 73,70 € 7,37 € 81,07 €
TOTAL ART. 5 18.827,01 €
18.150,57
€ 3.092,15
€ 21.242,72 €
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À quantia supra acrescerá o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), à taxa legal em vigor.
Fica excluído deste orçamento:
Levantamento de licenças de construção;
Pedidos de baixada de luz e telefone;
Pedidos de vistoria;
Pedidos de contador de água e luz;
Pilares interiores junto à sala;
Tudo o que não estiver mencionado na presente proposta.
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Tabela 13: Orçamento - Opções
ORÇAMENTO-OPÇÕES
REQUERENTE: ANA CATARINA DUARTE LOPES
TIPO DE OBRA:CONSTRUÇÃO DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
LOCAL DA OBRA: RUA DOS LAMEIRINHOS-COLMEAL DA TORRE
Art. Designação uni Quantidades
Totais
CUSTOS
Custo Unitário
Custo Parcial 20% 10% Custo Total
1 MOBÍLIA DE COZINHA
Fornecimento e aplicação de mobília de cozinha em castanho ou carvalho, incluindo bancada em granito rosa monção e todos os trabalhos necessários.
1.1 Mobília VG 1,00 3.060,00 € 3.060,00 € 612,00 € 3.672,00 €
1.2 Bancada m2 6,00 110,00 € 660,00 € 132,00 € 792,00 €
1.3 Rodapé m2 10,00 15,00 € 150,00 € 30,00 € 180,00 €
TOTAL ART. 1 4.644,00 €
2 LAREIRA
Fornecimento e aplicação de recuperador incluindo coluna de fumos e todos os trabalhos necessários.
VG 1,00 1.650,00 € 1.650,00 € 165,00
€ 1.815,00 €
TOTAL ART. 2 1.815,00 €
3 AR CONDICIONADO - APARELHOS
3.1 Instalação de ar condicionado em sistema LG INVERTER, incluindo 1 unidade MU3M21, 1 unidade MU4M25, 3 unidades E09SQ, e 3 unidades do tipo E12SQ, interligação entre unidade interior e exterior (incluindo linha de liquido e linha de gás devidamente isoladas, interligação elétrica, caixas de pré-instalação e linhas de condensados) e todos os trabalhos necessários.
VG 1,00 6.166,00 € 6.166,00 € 616,60
€ 6.782,60 €
TOTAL ART.3 6.782,60 €
4 REDE DE INTRUSÃO-INSTALAÇÃO
4.1 Instalação de rede de alarmes, incluindo 1 central de intrusão, 8 detetores de intrusão, 2 teclados de intrusão e 1 sirene e todos os trabalhos necessários.
VG 1,00 690,00 € 690,00 € 69,00 € 759,00 €
TOTAL ART.4 759,00 €
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5 ARRANJOS EXTERIORES
5.1
Fornecimento e aplicação de calçada, na zona da entrada principal, em cubos 10x10 em de granito cinza da região, incluindo abertura de caixa e todos os trabalhos necessários. m2 6,30 19,00 € 119,70 € 23,94 € 143,64 €
5.2
Execução de muros de vedação com 80cm de altura em blocos de betão rebocados e pintados em ambas as faces, incluindo grade em alumínio lacado a branco com 40 cm de altura, ao nível das entradas pedonal e de veículos.
5.2.1 muro m2 38,28 60,00 € 2.296,80 € 459,36 € 2.756,16 €
5.2.2 grade ml 45,35 25,00 € 1.133,75 € 226,75 € 1.360,50 €
5.3
Execução de muros de vedação com 80cm de altura em blocos de betão com acabamento em chapisco, incluindo painel de rede verde com 1,20 m de altura, ao nível do alçado posterior.
5.3.1 Muro m2 55,36 60,00 € 3.321,60 € 664,32 € 3.985,92 €
5.3.2 Rede painel m2 1,00 1.210,00 € 1.210,00 € 242,00 € 1.452,00 €
5.4 Portão veículos 120x300 com automatismo vg 1,00 504,00 € 504,00 € 100,80 € 604,80 €
5.5 Portão acesso pedonal 120x100, com fecho elétrico vg 1,00 120,00 € 120,00 € 24,00 € 144,00 €
TOTAL ART.5 10.447,02 €
À quantia supra acrescerá o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), à taxa legal em vigor.
Fica excluído deste orçamento:
Tudo o que não estiver mencionado na presente proposta.
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CAPÍTULO 3 “Acompanhamento de Obra”
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3.1. Introdução
A direção de obra é executada por um técnico que deverá pertencer aos quadros
técnicos da empresa, com responsabilidades técnicas pessoais que lhe conferem uma
importância destacada neste tipo de trabalho.
O diretor de obra tem a função de gerir todos os trabalhos referentes à realização
da empreitada. Esta função é essencial para que haja um bom decorrer dos trabalhos,
podendo ser executada através de um grupo de pessoas ou de uma só pessoa
dependendo do volume de trabalhos que a obra possui. Nas Construções Pais dos
Santos, Lda., a coordenação dos trabalhos no dia-a-dia é feita pelo Sr. Carlos Santos,
pelo que a estagiária não fez o controlo dos trabalhos que iam sendo realizados
diariamente, fazendo apenas visitas esporádicas às obras que iam decorrendo.
De seguida serão abordados alguns temas de direção de obra.
3.2. Planeamento dos Trabalhos
O planeamento e gestão de obras divide-se em dois capítulos distintos:
A preparação dos trabalhos;
O controlo do planeamento.
A preparação dos trabalhos diz respeito ao conjunto de atividades que irão
decorrer durante a construção da obra, com prazos previamente estabelecidos onde
estarão definidas as datas de início e fim dos trabalhos.
O objetivo da programação dos trabalhos é o de obter a menor duração de cada
atividade por afetação de mais recursos, a criação de mais frentes de trabalho, a
sobreposição de algumas atividades ou parte delas, entre outros.
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O controlo de planeamento trata-se da monotorização/controlo de cada atividade
e do progresso desta ao longo do decorrer dos trabalhos, de modo a serem cumpridos
todos os prazos estabelecidos, de forma a se poder atempadamente acionar as medidas
reparadoras que sejam necessárias. Nesta fase consegue-se ter a perceção se a obra está
a correr como o previsto, ou se está atrasada ou adiantada.
A principal atividade do diretor de obra é gerir as pessoas e os trabalhos por elas
a realizar de modo a arranjar uma maneira de a equipa interagir entre si, para que haja
qualidade no ambiente de trabalho, o que se reflete no comprometimento dos
funcionários junto às empresas de maneira a garantir produtividade e o cumprimento
dos prazos de entrega.
A coordenação de segurança em obra é muito importante, o diretor de obra tem
como principal finalidade, neste campo, incutir aos trabalhadores o uso de equipamento
adequado, de manter o local limpo, e pôr em prática as boas normas de segurança. Não
pode existir qualidade onde não existe segurança.
Quando o diretor de obra visita uma obra deve verificar se os trabalhos estão a
ser executados de forma adequada, e fazer uma medição dos trabalhos já executados a
fim de obter o rendimento para cada tipo de trabalho. O diretor de obra tem de estar
preparado para todas as incidências que podem ocorrer, sabendo apresentar soluções
imediatas.
Deveres do diretor de obra
Os deveres do diretor técnico em vigor, constam do artigo 14.º do Decreto-Lei
n.º 31/2009, que se transcreve para uma melhor clarificação:
1 — Sem prejuízo do disposto na legislação vigente, o diretor de obra fica obrigado,
com autonomia técnica, a:
a) Assumir a função técnica de dirigir a execução dos trabalhos e a coordenação
de toda a atividade de produção, quando a empresa, cujo quadro de pessoal
integra, tenha assumido a responsabilidade pela realização da obra;
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b) Assegurar a correta realização da obra, no desempenho das tarefas de
coordenação, direção e execução dos trabalhos, em conformidade com o projeto
de execução e o cumprimento das condições da licença ou da admissão, em sede
de procedimento administrativo ou contratual público;
c) Adotar os métodos de produção adequados, de forma a assegurar o
cumprimento dos deveres legais a que está obrigado, a qualidade da obra
executada, a segurança e a eficiência no processo de construção;
d) Requerer, sempre que o julgue necessário para assegurar a conformidade da
obra que executa ao projeto ou ao cumprimento das normas legais ou
regulamentares em vigor, a intervenção do diretor de fiscalização de obra, a
assistência técnica dos autores de projeto, devendo, neste caso, comunicar
previamente ao diretor de fiscalização de obra, ficando também obrigado a
proceder ao registo desse facto e das respetivas circunstâncias no livro de obra;
e) Quando coordene trabalhos executados por outras empresas, devidamente
habilitadas, no âmbito de obra cuja realização tenha sido assumida pela empresa
cujo quadro de pessoal integra, deve fazer-se coadjuvar, na execução destes, pelos
técnicos dessas mesmas empresas;
f) Comunicar, no prazo de cinco dias úteis, a cessação de funções, enquanto
diretor de obra, ao dono da obra, bem como ao diretor de fiscalização de obra e à
entidade perante a qual tenha decorrido procedimento administrativo, em obra
relativamente à qual tenha apresentado termo de responsabilidade, para os efeitos
e procedimentos previstos no RJUE e no Código dos Contratos Públicos, sem
prejuízo dos deveres que incumbam a outras entidades, nomeadamente no caso de
impossibilidade;
g) Cumprir as normas legais e regulamentares em vigor.
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3.3. Plano de Trabalhos da Obra “Construção de uma Habitação Unifamiliar” sita em Colmeal da Torre
Segundo o Decreto-Lei n.º 59/99, Artigo 159.º,o plano de trabalhos, destina-se à
fixação da sequência, prazo e ritmo de execução de cada uma das espécies de trabalhos
que constituem a empreitada e a especificação dos meios com que o empreiteiro se
propõe a executá-los.
A calendarização da execução da obra planeada é de 24 meses.
Tabela 14: Matriz de correlações.
GRAUS DE IMPORTÂNCIA
Con
stru
ção
Gru
a
Cen
tral
de
bet
ão
Esc
ritó
rio
Dor
mit
ório
s
Inst
. San
itár
ias
Ref
eitó
rio
Par
qu
e d
e m
ater
iais
Fer
ram
enta
ria
Ofi
cin
a d
e fe
rro
Via
s d
e ci
rcu
laçã
o
Ace
ssos
Construção
Grua Central de betão Muito importanteEscritório Importante Dormitórios A considerar
Instalações Sanitárias Sem relação Refeitório Parque de materiais Ferramentaria Oficina de ferro Vias de circulação
Acessos
Na tabela 14 são definidos os graus de importância das relações entre os vários
elementos constituintes do estaleiro, ainda que sem ter em consideração se no caso em
estudo é possível obter tais graus de satisfação.
É a partir desta tabela que se estabelece a prioridade na implementação dos
diversos componentes de um estaleiro, devendo dar-se prioridade aos que apresentam
relações de muito importante e importante, de modo a atribuir-lhe prioritariamente o
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espaço necessário, enquanto aos elementos com correlações de nível inferior devem ser
atribuídos os espaços sobrantes e caso não sobrem espaços, prever soluções. As
instalações sociais são os últimos elementos a ser implantados restando-lhes o espaço
sobrante, no entanto, deve-se ter em conta que estas devem estar o mais afastado
possível do raio de ação das gruas, e fontes de trabalho.
Seguidamente (tabela 15 e 16) será apresentado um plano de trabalhos referente
à construção de uma moradia unifamiliar.
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Tabela 15: Plano de trabalhos
MESES
SEMANAS 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Estaleiro
Movimento de terras
Fundações e superestruturas
Alvenarias
Infraestruturas
Revestimento e acabamento de paredes
Revestimento de tectos
Revestimento de pavimentos
Revestimento de coberturas
Vãos
Rodapés
Arranjos Exteriores
Diversos
MAPA DE TRABALHOS - 1º ANO
DURAÇÃO
INÍC
IO D
OS
TR
AB
ALH
OS
7º 8º 9º1º 2º 3º 4º 5º 6º 10º 11º 12º
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Tabela 16: Plano de trabalhos
MESES
SEMANAS 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Estaleiro
Movimento de terras
Fundações e superestruturas
Alvenarias
Infraestruturas
Revestimento e acabamento de paredes
Revestimento de tectos
Revestimento de pavimentos
Revestimento de coberturas
Vãos
Rodapés
Arranjos Exteriores
Diversos
INÍC
IO D
OS
TR
AB
ALH
OS
24º
MAPA DE TRABALHOS - 2º ANO
DURAÇÃO
13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º
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3.4. Acompanhamento de Obra
Durante a realização do estágio, a estagiária foi acompanhando algumas tarefas,
bem como a sobreposição dessas em obra. De seguida apresentará algumas das tarefas
visualizadas durante a sua estadia na empresa.
3.4.1. Preparação e montagem de estaleiro
Não é possível implantar o estaleiro, sem primeiramente executar atividades de
limpeza e desobstrução do terreno. Caso hajam demolições a fazer, demolir todos os
elementos não compatíveis com o projeto e efetuar transporte dos produtos sobrantes a
vazadouro, tendo sempre em atenção se é necessário desativar as ligações de redes
elétricas, gás, canalizações, entre outros.
Posteriormente, a primeira preocupação a ter quando se faz a preparação e
montagem do estaleiro é a garantia de que o local esteja provido de rede elétrica
provisória, com a potência adequada para os equipamentos que serão utilizados na
execução das diversas atividades que a obra compõe, e também as redes provisórias de
abastecimento e drenagem de águas.
A grua deverá ser montada na zona central da área de intervenção. As cargas e
descargas devem ser feitas de modo a serem cumpridas todas as regras de segurança.
A disposição dos materiais e equipamentos no estaleiro deve ser alterada
conforme evoluem as atividades ao longo da execução da obra. Assim, normalmente,
após conclusão da estrutura de betão armado a zona das máquinas de cortar e dobrar
varões, bem como a zona de colocação das armaduras, devem ser substituídas por zonas
de colocação de materiais necessários nas fases posteriores de construção.
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3.4.2. Escavações e Movimento de Terras
Normalmente, quando se começa uma obra de raiz efetua-se uma escavação
geral do terreno para obter as cotas de base do projeto. Quando há um grande volume de
terras envolvido, estas devem ser transportadas para um vazadouro autorizado.
Posteriormente procede-se à abertura de valas para as fundações do edifício
(figura 12) com retroescavadoras equipadas com lanças e baldes com alcances e
capacidades adequadas.
Figura 12: Escavação para obter as cotas de base de projeto.
3.4.3. Cofragens
A cofragem é um elemento construtivo utilizado para que materiais como o
betão armado adquiram a forma desejada. A execução de estruturas em betão armado
(lajes, vigas, pilares, sapatas) requerem que estas tenham as mesmas dimensões que as
apresentadas em projeto. Quando usadas adequadamente permitem a obtenção de boas
superfícies de acabamento garantindo um bom isolante térmico ao betão fresco.
Depois de colocadas as cofragens devidamente (figuras 13 a 16), colocam-se os
prumos metálicos e travam-se estes com o auxílio da respetiva alavanca de aperto.
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Figura 13: Cofragens em madeira.
Figura 14: Cofragens em madeira.
Figura 15: Cofragens de um muro de suporte em painéis DOKA.
Figura 16: Cofragens de um muro de suporte em painéis DOKA.
3.4.4. Colocação de armaduras
Efetuadas todas as cofragens para a estrutura que se pretende, é aplicado óleo
descofrante na madeira cofrada, o que permite uma maior facilidade de execução na
descofragem. Posteriormente começam a colocar-se as armaduras (figuras 17 a 19),
(algumas já são preparadas em estaleiro da obra).
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O recobrimento das armaduras é muito importante uma vez que tem um papel
decisivo na durabilidade das mesmas (evita a corrosão, protege da ação do fogo caso
ocorra algum incidente, entre outros). O recobrimento a utilizar, como todos sabemos,
depende da localização da estrutura, segundo o Eurocódigo 2.
É necessário ter uma atenção em particular e verificar se todas as amarrações
estão devidamente executadas de modo a cumprir os comprimentos de amarração
estabelecidos no Eurocódigo 2.
Figura 17: Colocação de armaduras.
Figura 18: Colocação de armaduras.
Figura 19: Armadura de um muro de suporte.
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3.4.5. Laje Aligeirada
A laje aligeirada (figura 20) é constituída por vigotas, tijoleira, lâmina de
compressão, malhassol e tarugos. As vigotas são pré-fabricadas e devem cumprir todos
os requisitos impostos por projeto de especialidade.
Figura 20: Laje aligeirada.
Na zona onde é colocado o tarugo (figura 21), é deixado um espaçamento entre
as tijoleiras e coloca-se armadura por cima das vigotas, que será devidamente amarrada
quando se cruzar com a armadura da viga.
Figura 21: Tarugo na laje aligeirada.
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3.4.6. Betonagens
Quando estiver tudo devidamente cofrado e armado aciona-se o camião de betão
(figura 22). Recorre-se normalmente ao betão pronto em fábrica, pois é mais vantajoso e
prático, permitindo que mantenha as características iniciais de quando fora concebido,
reduzindo assim também na mão-de-obra e equipamentos. O betão que chegará no
camião betoneira é aquele que foi previamente encomendado, após a medição da
quantidade de betão necessária.
Figura 22: Camião do betão.
Quando o betão chega à obra tem que já estar tudo preparado. Regam-se as
zonas que irão receber betão para uma melhor aderência deste, e começa-se o processo
de betonagem (figuras 23 a 26) tendo sempre o cuidado de manter a lâmina de
compressão. O betão a ser colocado deve ser vibrado, e nesse processo de vibração é
necessário ter atenção uma vez que a vibração permite aumentar a resistência do betão e
diminuir o volume de vazios, no entanto uma vibração excessiva poderá levar ao
depósito dos inertes mais grossos no fundo.
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Figura 23: Betonagem em laje aligeirada e maciça.
Figura 24: Betonagem em laje aligeirada e maciça.
Figura 25: Betonagem em muro de betão armado.
Figura 26: Betonagem em vigas de fundação.
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3.4.7. Descofragem
É necessário ter atenção ao tempo de endurecimento do betão, pelo que nunca se
pode descofrar logo após a estrutura ser betonada, é necessário esperar até que o betão
ganhe a resistência necessária para evitar deformações prematuras. Tais operações
devem ser conduzidas com os necessários cuidados, de modo a não provocar esforços
prejudiciais, choques ou fortes vibrações.
Sabe-se que aos 28 dias o betão já tem 100% da sua resistência, durante o dia da
betonagem até aos 28 dias o betão vai aumentando gradualmente a sua resistência sendo
que aos 14 dias ele já tem 85 % de resistência.
Normalmente, no décimo quarto dia opta-se por descofrar 50% do escoramento
e no vigésimo oitavo retira-se o restante.
3.4.8. Alvenarias
As alvenarias deverão satisfazer algumas prescrições, dentro das quais:
Estabilidade à deformação da estrutura (por sobrecargas);
Estabilidade à ação do vento (elementos de revestimento bem aplicados);
Estabilidade à ação dos sismos;
Estabilidade à deformação térmica;
Estabilidade aos impactos do terreno;
Estabilidade à deformação com a humidade (os elementos cerâmicos expandem
e as argamassas contraem);
Estabilidade ao choque de corpos estranhos;
Estabilidade à ação do fogo;
Conferir isolamento acústico;
Ser permeável ao vapor de água e estanque à água (a existência de condensações
provocam manchas – causas: pontes térmicas e falta de ventilação);
Conferir conforto térmico (retardar as variações de temperatura).
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Para colocar as alvenarias, o serviço é iniciado pelos cantos. Após o
assentamento da primeira fiada de tijolos, é colocado em cada extremidade de alvenaria,
um prumo retangular, este prumo deve ser aprumado com a ajuda de um fio-de-prumo e
do nível.
Os cantos são levantados em primeiro lugar porque, desta forma, o restante da
parede será erguida sem preocupações de prumo e horizontalidade. Estica-se entre os
dois cantos o fio-de-prumo e os tijolos/blocos são colocados fiada a fiada.
Figura 27: Colocação da argamassa.
Figura 28: Colocação de argamassa.
Depois de colocada a argamassa (figuras 27 e 28) assenta-se o tijolo sobre a base
comprimindo-o e fazendo-o deslizar, para que as juntas verticais fiquem cheias de
argamassa, verificando o alinhamento em relação ao fio previamente esticado.
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A sobra de argamassa é retirada com a colher (figuras 29 e 30).
Figura 29: Retirada do excesso de argamassa.
Figura 30: Muro de blocos.
3.4.9. Revestimentos: Reboco
O reboco é uma camada de revestimento que se aplica nas paredes de modo a
prepara-las para receber o acabamento final (pintura, pedra colada, entre outros). Deve
ter uma camada fina que não deverá ultrapassar os 15mm. O reboco tem como
finalidade dar proteção externa às paredes, sejam elas de que material for (tijolo
comum, tijolo furado, tijolo burro, blocos de betão) evitando o aparecimento de
infiltrações que podem vir a ser prejudiciais à qualidade do material.
Por todos estes motivos deve-se ter um cuidado no fabrico do reboco, tendo
atenção às dosagens de aglomerantes e aglomerados utilizadas. Por exemplo, se o
reboco tem pouca cal pode posteriormente apresentar o aparecimento de fissuras, por
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sua vez, se tiver muito cimento torna-se muito rígido e pouco flexível levando à mesma
situação. Existem vários tipos de rebocos, desde o projetado ao tradicional, a sua
aplicação depende da escolha do dono de obra, do empreiteiro ou do que estiver
estabelecido no caderno de encargos.
Quando aplicado (figura 31), o suporte que o irá receber deve ser plano,
eliminando quaisquer saliências que existam, não deve estar demasiado húmido nem
demasiado seco, (que poderá provocar uma sucção excessiva sobre o revestimento em
estado fresco), limpos de qualquer elemento que impeça a aderência do reboco (como
por exemplo: poeiras, musgos, óleos, gesso).
Figura 31: Habitação rebocada.
3.4.10. Revestimentos: Pintura
A pintura é uma camada de acabamento na forma de uma partícula aderente, em
que os múltiplos estratos resultam na aplicação de sucessivas demãos de tinta (figura
32).
As superfícies a pintar devem estar bem secas e limpas. Deverão ser aplicadas,
duas a três demãos. A primeira deverá ser aplicada com o rolo na vertical e a segunda
demão com o rolo na horizontal de modo a que a parede fique coberta de forma
homogénea, dependendo da forma como o trabalhador estiver habituado a fazer a
pintura.
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Figura 32: Pintura de teto de uma habitação.
3.4.11. Revestimentos: Azulejos
Outra forma de acabamento das paredes é a colocação de azulejos. As
superfícies deverão estar devidamente limpas e com planidade.
É aplicada a argamassa espalhando-a e sarrafando-a em toda a área a ser coberta
pelo azulejo (figura 33). Aplica-se o azulejo e no dia seguinte é feito o rejuntamento. O
rejuntamento consiste na colocação de massa de cimento branco nas juntas entre os
azulejos.
Figura 33: Azulejo de uma casa de banho.
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3.4.12. Acabamento do pavimento: Mosaico, Parqué, etc.
Existem vários acabamentos do pavimento, que dependem do escolhido pelo
dono de obra.
No assentamento de mosaicos o processo é semelhante ao dos azulejos. A
colagem das peças é simples, é só aplicar o cimento cola no suporte do revestimento e
colar o mosaico. Pode ter ou não junta, conforme o escolhido pelo dono de obra, ou
empreiteiro (figura 34).
Figura 34: Mosaico de uma habitação.
3.5. Higiene e Segurança em Obra
A Higiene e Segurança no trabalho são duas atividades intimamente
relacionadas. São ambas muito importantes uma vez que contribuem para que sejam
garantidas as condições de trabalho ao nível da saúde dos colaboradores da empresa.
Os trabalhos de construção são dos mais expostos a riscos pelo que se revela
indiscutivelmente importante a garantia da segurança máxima em todos os momentos.
Os acidentes de trabalho podem, na sua maioria, ser evitados, se o conjunto de
pessoal envolvido na execução dos trabalhos dedicar a devida atenção às medidas de
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proteção adotadas, quer no estaleiro, quer na obra em si, e observar estritamente as
disposições de segurança regulamentadas em vigor.
Segundo o Artigo nº.59 da Constituição da República Portuguesa “Todos os
trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de origem,
religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito: à prestação do trabalho em
condições de higiene e segurança”.
Durante o período de estágio a Segurança, Higiene e Saúde no trabalho foi um
tema permanente durante a execução dos vários trabalhos que iam sendo realizados,
incutindo sempre aos trabalhadores a necessidade de usarem os equipamentos de
proteção individual e coletiva, uma vez que estes estão expostos diariamente a um
conjunto variado de atividades que envolvem riscos bastante significativos.
Durante a presença da estagiária em obra, esta verificou que os colaboradores
cumpriam quase sempre as regras de Higiene e Segurança no Trabalho, alertando
sempre caso verificasse alguma inconformidade.
Ainda neste âmbito, salienta-se a questão que em obra se encontrava sempre o
Plano de Segurança e Saúde onde estão descritos todos os aspetos a ter em conta na
execução da obra, no que diz respeito à Higiene e Segurança no trabalho, sendo que a
sua elaboração tem em vista, prioritariamente, além do cumprimento da legislação em
vigor, a redução dos acidentes e incidentes na obra, através de uma prevenção planeada
dos potenciais riscos.
Nestas condições um Plano de Segurança e Saúde (PSS), independentemente das
medidas de carater objetivo que possa vir a estabelecer, deverá ter como base uma
correta conceção, planificação e programação de todos os trabalhos, diminuindo ou
eliminando a probabilidade de aparecimento de situações de improviso em obra as quais
por regra contribuem fortemente para um aumento significativo da ocorrência de
acidentes.
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Princípios Gerais de Prevenção de acordo com a Diretiva 89/291/CEE e o
Decreto-lei 441/91:
1º Evitar riscos;
2º Avaliar os riscos que não possam ser evitados;
3º Combater os riscos na origem;
4º Adaptar o trabalho ao homem, especialmente no que se refere à conceção
dos postos de trabalho, bem como à recolha dos equipamentos de trabalho e
dos métodos de trabalho e de produção, tendo em vista, nomeadamente
atenuar o trabalho monótono e o trabalho cadenciado e reduzir os efeitos
deste sobre a saúde;
5º Ter em conta o estado de evolução técnica;
6º Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos
perigoso;
7º Planificar a prevenção com um sistema coerente que integra a técnica, a
organização do trabalho, as condições do trabalho, as relações sociais e a
influência dos fatores ambientais no trabalho;
8º Dar prioridade às medidas de prevenção coletiva em relação às medidas
de prevenção individual;
9º Dar instruções adequadas aos trabalhadores.
Na área da Segurança e Higiene no Trabalho, a utilização dos equipamentos de
proteção coletiva e individual é imprescindível.
Seguidamente serão mostradas algumas fotografias de atos corretos e incorretos
dos trabalhadores em relação a esta questão.
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3.5.1. Utilização de Equipamentos de Proteção Individual
Segundo o Decreto - Lei nº 128/93 de 22 de Abril entende-se por Equipamento
Proteção Individual (EPI) “ Todos e quaisquer dispositivos ou meios a ser envergados
ou manejados com vista a proteger o utilizador contra riscos suscetíveis de constituir
uma ameaça à sua saúde ou à sua segurança” (figuras 35 e 36).
Figura 35: Uso de capacete e luvas de proteção.
Figura 36: Uso de botas e luvas de proteção.
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3.5.2. Utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva
O Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) é todo o dispositivo, fixo ou móvel
de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos
trabalhadores, usuários e terceiros. Os equipamentos de proteção abrangem os,
andaimes (figura 37) escadas, guardas de segurança, escoramentos, entre muitos outros.
Figura 37: Andaime sem guarda corpos, rodapé, escada interior, piso do andaime completo e proteções laterais.
Os atos incorretos ou inseguros estão relacionados com o modo como o
trabalhador executa uma determinada tarefa, pois pode provocar um acidente de
trabalho, isto é, todo e qualquer ato que resulte na sua própria insegurança, geralmente
consciente, estará contra as regras de segurança (figuras 38 e 39).
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Figura 38: Armador de ferro sem capacete.
Figura 39: Trabalhador não usa capacete de proteção individual.
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3.5.3. Conclusões Gerais da Segurança em Obra
Em termos práticos conclui-se que as regras de Higiene e Segurança em obra
eram cumpridas na sua maioria, no entanto na opinião da estagiária ainda há um longo
caminho a percorrer nesta área para que todos os trabalhadores entendam a importância
das regras que lhes são impostas, de modo a que não vejam isso como uma imposição
forçada pelo Engenheiro ou Técnico de Segurança, mas como um bem que lhes permite
salvar a vida. Ainda há por parte dos trabalhadores muito esquecimento, ignorância ou
até mesmo falta de vontade própria.
No entanto, no ponto de vista da estagiária, a culpa não é só dos trabalhadores
mas também das empresas. A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho
(EU-OSHA) criou o inquérito europeu às empresas, sobre riscos novos e emergentes
(ESENER) que questiona os representantes em matéria de segurança e saúde, tanto de
empregadores como de trabalhadores.
Uma das conclusões do ESENER foi que “ as empresas que não possuem uma
política de Segurança e Saúde no Trabalho ou que não executam avaliações de riscos ou
medidas similares referem como principais razões o facto dessas medidas não serem
necessárias ou as empresas não possuírem competências para as executar”. Outra das
conclusões que deixou a estagiária perturbada foi o facto de, em trinta e um países,
Portugal ficar em vigésimo quarto lugar no que toca à questão das empresas reunirem
para falar acerca das questões de segurança e saúde.
Ainda há muita despreocupação nesta área.
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CAPÍTULO 4 “Análise do Estágio”
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4.1. Conclusão
A realização deste estágio permitiu à estagiária aprofundar de forma intensa os
conhecimentos adquiridos ao longo da sua vida académica. O transporte da teoria à
prática é algo fascinante que a fez sentir pessoal e profissionalmente realizada.
Nem todos os momentos vividos durante o período de estágio foram fáceis, o
medo de errar e fazer má figura estiveram presentes, no entanto a confiança transmitida
pela sua supervisora foi uma mais-valia, porque é com a certeza de que somos capazes
que conseguimos abordar trabalhos mais complicados.
Nada é fácil nesta vida, é necessário batalhar e ter vontade de melhorar e
aprender, ser humilde e não ter vergonha de colocar dúvidas. Como se costuma afirmar
“ninguém nasce ensinado”.
É certo que este estágio permitiu à estagiária adquirir conhecimentos e
experiências que lhe serão muito úteis na vida profissional.
Felizmente que existe o protocolo entre a Escola e a Ordem dos Engenheiros
Técnicos, só é pena que durante a licenciatura não exista a possibilidade dos alunos
estagiarem, pois na opinião da estagiária seria uma mais-valia para todos os eles. Em
ressalva, deveriam ser mais valorizadas algumas disciplinas lecionas no curso de
Engenharia Civil.
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4.2. Bibliografia
Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 de Outubro, Regras Gerais de Planeamento,
Coordenação e Organização, para promover a Segurança, Higiene e Saúde no
trabalho em estaleiros da construção civil.
Decreto-Lei nº.59/99 de 2 de Março – Ministério do Equipamento, do
Planeamento e da Administração do Território, Regime Jurídico de empreitadas
de obras públicas.
Inquérito Europeu às empresas sobre riscos novos e emergentes no âmbito da
Saúde e Segurança no trabalho.
http://orcamentos.eu/
Decreto-Lei nº 31/2009 de 3 de Julho, que estabelece a qualificação profissional
exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projetos,
fiscalização, direção de obras públicas e particulares e os deveres que lhes são
respetivamente aplicáveis.
Artigo nº 59 da Constituição da República Portuguesa.
Lei nº 102/2009 de 10 de Setembro, relativa à aplicação de medidas destinadas a
promover a melhoria da Segurança e Saúde dos trabalhadores no Trabalho.
Diretiva 89/291/CEE.
Decreto-lei 441/91.
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ANEXOS
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ANEXO 1
CONTRATO EMPRESA/CLIENTE
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É celebrado o presente contrato entre Construções Pais dos Santos, Lda. com
Contribuinte Fiscal n.º______________, titular do Alvará de Construção n.º 38124, com
sede na Rua Pedro Álvares Cabral, n.º35 R/C 6250-085 Belmonte, como Primeiro
Outorgante _______________________________________________ com contribuinte
n.º________________, residente em _______________________________________, e
___________________________________ com contribuinte nº ________________
residente em _____________________________________,como Segundo Outorgante,
ficando ambos incumbidos de respeitar as cláusulas do presente contrato, de acordo com
as condições gerais de adjudicação, com o plano de segurança, projeto e caderno de
encargos da obra “Execução de uma Moradia” sita em _________________________.
CLÁUSULA 1 – TRABALHOS A REALIZAR
O Segundo Outorgante incumbe o Primeiro da realização dos seguintes
trabalhos:
Descrição dos trabalhos a realizar
CLÁUSULA 2 – VALOR GLOBAL DO CONTRATO
Ficou acordado por ambas as partes que o valor global para execução dos
trabalhos previstos será de______________€.
(___________________________________________________________ EUROS
E_________________________________________CÊNTIMOS).
A este valor acresce o imposto à taxa legal em vigor (IVA).
CONTRATO CONDIÇÕES GERAIS DE ADJUDICAÇÃO
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CLÁUSULA 3 – PRAZOS DE EXECUÇÃO
O Primeiro Outorgante fica obrigado ao cumprimento do plano de trabalhos
definido por ambas as partes, reservando-se o Segundo Outorgante o direito de rescindir
o contrato, caso o Primeiro Outorgante não cumpra o ritmo de execução estabelecido no
referido plano de trabalhos.
CLÁUSULA 4 – PLANEAMENTO E COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS
O Primeiro Outorgante obriga-se a dotar a obra de meios humanos e materiais
indispensáveis ao cumprimento dos planos acordados, devendo manter
permanentemente um representante em obra
CLÁUSULA 5 – CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
a. Os trabalhos a executar pelo Primeiro Outorgante, deverão
obrigatoriamente respeitar as melhores condições de construção,
respeitando o projeto.
b. È de inteira responsabilidade do Primeiro Outorgante, a
obrigatoriedade de uso de equipamentos de proteção individual e
coletiva em perfeito estado de conservação, por parte do seu
pessoal.
c. São de conta e responsabilidade do Primeiro Outorgante todos os
prejuízos que advêm, direta ou indiretamente, da sua intervenção
por negligência, má qualidade dos trabalhos ou da intervenção do
seu pessoal.
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CLÁUSULA 6 – SEGUROS E ENCARGOS LEGAIS
a. Serão da inteira responsabilidade do Primeiro Outorgante, o pagamento
de seguros e encargos legais com o pessoal, em conformidade com a
legislação em vigor.
b. Não é permitida a presença, em obra, de pessoal que não esteja coberto
pelo seguro de acidentes no trabalho.
c. Todos os trabalhos realizados por subempreitada, serão fiscalizados e
coordenados pelo Primeiro Outorgante.
CLÁUSULA 7 – FORMA E PRAZOS DE PAGAMENTO
O pagamento será efetuado, em prestações, após confirmação por parte dos dois
Outorgantes, de acordo com a seguinte ordem de trabalhos:
Prestação n.º 1 Inicio dos trabalhos, __________ € (_____________________ euros e
__________cêntimos) DATA CHEQUE FACTURA MONTANTE SALDO
Prestação n.º 2
Conclusão dos trabalhos ________€ (__________________euros e _____ cêntimos)
DATA CHEQUE FACTURA MONTANTE SALDO
*NOTA: Os valores são acrescidos do IVA à taxa legal em vigor
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CLÁUSULA 8 – RECEPÇÃO DOS TRABALHOS
A receção dos trabalhos efetuados terá lugar logo após a conclusão dos mesmos,
em conformidade com a data previamente acordada.
CLÁUSULA 9 – OMISSÕES
Em tudo o que esteja omisso no presente contrato, respeitar-se-ão os respetivos
projetos e a legislação em vigor.
DATA
O PRIMEIRO OUTORGANTE O SEGUNDO OUTORGANTE
(Empresa) (Dono de Obra)
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ANEXO 2
ABERTURA DE ESTALEIRO
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COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE ABERTURA DE ESTALEIRO
(art.º 15º, n.º 2, do Dec. Lei n.º 273/2003 de 29/10)
1. Endereço do estaleiro: ________________________________________________
Tel.: ____________________________ Fax: ________________________________
E-Mail:________________________________.
2. Natureza da obra: Construção de uma Moradia
3. Utilização prevista: Habitação Unifamiliar
4. Dono da obra: _______________________________________________________
NIF’s: ___________________
Sede/Endereço: _________________________________________________________
Tel.: ____________________________ Fax: ________________________________
E-Mail: ______________________________ .
5. Autor ou autores do projeto: ___________________________________________
Endereço(s): ____________________________________________________________
Tel.: ____________________________ Fax: ________________________________
E-Mail: ________________________________
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6. Entidade executante: _____________________________________________
NIF/NIPC: _________________
Sede/Endereço: _________________________________________________________
Tel.: ______________________________ Fax: ________________________________
E-Mail:___________________________________
7. Fiscalização da Obra (designado pelo dono da obra): ________________________
Tel.: ____________________________ Fax: _________________________________
E-Mail:__________________________________
Representado por (fiscal da obra):
__________________________________ Tel.: ________________________________
8. Coordenação de Segurança em Projeto: __________________________________
Endereço(s): ____________________________________________________________
Endereço(s): ____________________________________________________________
Tel.: ____________________________ Fax: _________________________________ E-Mail: ________________________
9. Coordenação de Segurança em Obra:____________________________________
Endereço(s): ____________________________________________________________
Tel.: ________________________________ Fax: ____________________________ E-Mail:__________________________________
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10. Diretor Técnico da Empreitada (designado pelo adjudicatário / Entidade
executante, em obra pública): _____________________________________ _
Endereço (s): ___________________________________________________________
11. Representante da Entidade Executante (em obra pública):
______________________________________________________________________
Endereço (s): ___________________________________________________________
12. Responsável pela Direcção Técnica da Obra (designado pela entidade executante,
em obra particular): ______________________________________________________
Endereço (s): ___________________________________________________________
13. Datas previsíveis de início e termo dos trabalhos no estaleiro: Data de início: ________________________ Data de termo: _____________________
14. Estimativa do número máximo de trabalhadores por conta de outrem e independentes, presentes em simultâneo no estaleiro: 5 15. Estimativa do número de empresas a operar no estaleiro: 1
Estimativa do número de trabalhadores independentes a operar no estaleiro: 0
16. Subempreiteiros já selecionados: Neste momento não estão ainda definidos quais os subempreiteiros a intervir na obra.
17. Documentos (declarações) anexos: (art.º 15.º, n.º 3 do Dec. Lei n.º 273/2003 de 29/10)
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Declaração do(s) autor(es) do projeto;
Declaração do coordenador de segurança em projeto;
Declaração da entidade Executante;
Declaração do coordenador de segurança em obra;
Declaração do fiscal ou fiscais da obra;
Declaração do diretor técnico da empreitada;
Declaração do representante da entidade executante;
Declaração do responsável pela direção Técnica da Obra.
O Dono da Obra Data
____________________________ ____________________
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DECLARAÇÃO DA ENTIDADE EXECUTANTE
(Pessoa Coletiva)
____________________________________________ Representante legal da empresa
________________________________ detentora do Alvará de Construção
n.º_______________________________________, emitido pelo INCI, com sede em
________________________________________________________, contribuinte n.º
_________________, declara, nos termos e para os efeitos da alínea b) do nº 3 do
artigo 15º do Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de Outubro, assumir a qualidade e
responsabilidade de Entidade Executante na obra Construção de uma moradia
unifamiliar sita em ___________________________________________________ e
cujo dono de obra é
__________________________________________________________, residentes em
______________________________________________________________________.
Nos termos contratualmente estabelecidos, o início dos trabalhos está previsto para o dia
__ do mês de _________ de ____ e a respetiva conclusão para o dia ___ do mês de
_____ de ____.
Local, __ de ______ de ______
......................................................
(A empresa)
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DECLARAÇÃO DO REPRESENTANTE DA ENTIDADE EXECUTANTE
___________________________________________________, Morador (a) no
_____________________________________, com cartão de cidadão n.º
_________________, NIF _________________________________________, com
habilitação académica de ___________________________________________,
declara, nos termos e para os efeitos da alínea b) do nº 3 do artigo 15º do Decreto-Lei
nº 273/2003, de 29 de Outubro, que é o Representante da Entidade Executante na
obra Construção de uma moradia unifamiliar sita
__________________________________, em _______________ e cujo dono de obra é
___________________________________________________________, residente na
______________________________________________________________________.
Nos termos contratualmente estabelecidos, o início dos trabalhos está previsto para o dia
__ do mês de __________ de _______ e a respetiva conclusão para o dia ___ do mês de
____ de _____.
Local, __ de __________ de _____
....................................
(Empresa)
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Declaração do Autor de Projeto
_____________________________________, Engenheiro Técnico Civil,
residente em _______________________, _____ - _____ - _________, contribuinte nº
___ ___ ___, inscrito na _____- _________________________ sob nº _________,
declara, para efeitos do disposto na alínea a) do nº3 do art. 15 do Decreto-lei 273/2003,
de 29 de Outubro, que é autor do projeto de arquitetura e especialidades, relativo à obra
de Construção de uma Moradia, localizada em ________________, freguesia de
____________________, concelho de ________________, cuja Admissão de
Comunicação Prévia foi requerida por (dono de obra)________________, residente em
Rua _______________,____-____-________________.
Local e Data
_______________________________________
(Autor de projeto)
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Declaração do Coordenador de Segurança em Obra
_____________________________________, Engenheiro Técnico Civil,
residente em _______________________, _____ - _____ - _________, contribuinte nº
___ ___ ___, inscrito na _____- _________________________ sob nº _________,
declara, para efeitos do disposto na alínea b) do nº 3 do art.15 do Decreto-Lei nº
273/2003, de 29 de Outubro, que é o Coordenador de Segurança em Obra, na obra de
Construção de uma Moradia, localizada em ___________________________,
freguesia de _____________________, concelho de _______________, cuja Admissão
de Comunicação Prévia foi requerida por ___________________________ (dono de
obra), residente na Rua ________________________, ______-_______-___________.
Nos termos previstos contratualmente estabelecidos, o inicio dos trabalhos está
previsto para o dia ___ do mês de ___________ do ano de ____ e a respetiva conclusão
para o dia ___ do mês de _________ do ano de ____.
Local e Data
O técnico
_________________________________________
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Declaração do Coordenador de Segurança em Projeto
_____________________________________, Engenheiro Técnico Civil,
residente em _______________________, _____ - _____ - _________, contribuinte nº
___ ___ ___, inscrito na _____- _________________________ sob nº _________,
declara, para efeitos do disposto na alínea a) do nº3 do art. 15 do Decreto-lei nº
273/2003, de 29 de Outubro, que é Coordenador de Segurança em Projeto, da obra
de Construção de uma Moradia, localizada em
__________________________________, freguesia de
_________________________________________, concelho de __________________,
cuja Admissão de Comunicação Prévia foi requerida por ____________________
(Dono de obra), residente na rua _______________________________, ___-___-
___________________.
Local e Data
O Técnico
___________________________________
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Declaração do Fiscal da Obra
_____________________________________, Engenheiro Técnico Civil,
residente em _______________________, _____ - _____ - _________, contribuinte nº
___ ___ ___, inscrito na _____- _________________________ sob nº _________,
declara, para efeitos do disposto na alínea b) do nº3 do art.º 15 do Decreto-lei nº
273/2003, de 29 de Outubro, que é Fiscal de Obra de Construção de uma Moradia,
localizada em _____________________________, freguesia de
__________________________, concelho de ________________________________,
cuja Admissão de Comunicação Prévia foi requerida por
___________________________________________________, residente na rua
_______________________________________, ___-____-______________________.
Nos termos contratualmente estabelecidos, o inicio dos trabalhos está previsto
para o dia ___ do mês de ____________, do ano ____, e a respetiva conclusão para o
dia ___ do mês de ___ do ano de _______.
Local e Data
O Técnico
________________________________________
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Declaração do Responsável pela Direção Técnica da Obra
_____________________________________, Engenheiro Técnico Civil,
residente em _______________________, _____ - _____ - _________, contribuinte nº
___ ___ ___, inscrito na _____- _________________________ sob nº _________,
declara, para efeitos do disposto na alínea b) do nº3 do art.º 15 do Decreto-lei nº
273/2003, de 29 de Outubro, que é Responsável pela Direção Técnica da Obra de
Construção de uma Moradia, localizada em _____________________________,
freguesia de __________________________, concelho de
_________________________, cuja Admissão de Comunicação Prévia foi requerida
por ___________________________________, residente na rua
_______________________________________, ___-____-______________________.
Nos termos contratualmente estabelecidos, o inicio dos trabalhos está previsto
para o dia ___ do mês de ____________, do ano ____, e a respetiva conclusão para o
dia ___ do mês de ___ do ano de _______.
Local e Data
O Técnico
________________________________________