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ESPAÇO E MÉTODO Espaço e Capital: O Meio Técnico-Científico

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ESPAÇO E MÉTODO

Espaço e Capital:

O Meio Técnico-Científico

Introdução

� Desde que a produção se tornou social, pode-se falar em meio técnico.

� Nos países ou regiões onde eram disponíveis as técnicas mais avançadas, estas podiam ser aplicadas àtransformação da natureza.

Do Meio Técnico ao Meio Técnico Científico� Através da História diversas civilizações, em

diversos lugares, mostraram uma notável capacidade de comando da natureza, através das

técnicas que descobriram e aperfeiçoavam.

� Com o sistema capitalista, começa o processo de

unificação das técnicas. O fato de que os interesses do capital iam pouco a pouco se tornando mais

universais conduzia igualmente a que o aperfeiçoamento técnico pudesse ser mais rápido e o uso das técnicas emprestadas mais difuso.

� Apenas recentemente é que se pode falar

em um meio técnico-científico.

� Período marcado de predominância do

trabalho intelectual e de uma circulação do

capital à escala mundial – que atribui a

circulação um papel fundamental.

� Há uma concentração maior na economia,

com a presença de firmas de grande

dimensão.

� A ciência se torna força produtiva.

Trabalho intelectual, Unificação do Trabalho, Organização do Espaço

� Graças ao trabalho intelectual universal.

� A predominância do trabalho intelectual

acelera igualmente o processo de unificação

do trabalho.

� Outro dado importante do período técnico-

científico, a aceleração de bens e pessoas,

ela se deve igualmente às possibilidades

abertas pela aplicação da ciência de

produção

� Dentro de cada país há tendência a uma

especialização cada vez maior das áreas

produtivas.

� O aumento paralelo de “fixos” e “fluxos”

Fases na Produção do Espaço Produtivo: A Fase Atual

� Na fase do capitalismo mercantil, há

expansão da área da espacialização da

produção expansão concomitante das

necessidades de circulação.

� Já na fase Imperialista, os processos

mecânicos foram grandes e aumentaram

suas possibilidades de se superpor aos

dados naturais.

� Na fase atual, todos

os espaços são espaços de produção

e de consumo, e a economia industrial

ocupa praticamente todo o espaço produtivo, urbano,

rural.

� Disparidades regionais são menos presididos

pelas condições de aproveitamento das

condições naturais e cada vez mais pelas

possibilidades de aplicação da ciência e da

técnica à produção e à circulação.

Unificação do Capital e Arranjo Espacial

� O fato que a economia se torna tão

dependente da circulação facilita o processo

de unificação do capital.

� A aceleração da circulação do capital e a

terceirização da economia conduziam a que

o Banco passasse a ter um papel

fundamental na coleta e na redistribuição dos

capitais.

Espaço Conhecido� O uso do espaço se tornou mais capitalístico.

A Expansão do Meio Técnico-Científico e as Desarticulações Resultantes� O processo produtivo ganha o seu clímax na fase

técnico-científica atual, na medida em que a economia se mundializa.

� Posse do conhecimento científico pelos países centrais.

As Classes Invisíveis� A expansão do chamado capital técnico-científico leva

à expulsão de um grande número de residentes tradicionais e à chegada e mão-de-obra de outras

áreas.

Desculturização� Em determinadas áreas se tem substituição de

pessoas, as alterações dos desequilíbrios sociais de poder e introdução de novas formas de fazer.

� Há um duplo processo de alienação.

A urbanização e a Cidade: Outra Coisa

� Mudança das condições da organização urbana e

da vida urbana.

A Análise do Ponto de Vista da Estrutura, do Processo, da Função e da Forma

� Na medida em que um território é menos

integrado politicamente, economicamente, ou

pelos meios de transporte e comunicações,

cada lugar é alcançado com defasagens

pelas determinações da estrutura global.

� Um subespaço, apesar de inserido no

contexto global da nação, podia escapar de

alguma forma ao peso da totalidade.