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Plano de atividades | 2017

eSPap | Plano de Atividades 2014 · 3.4 objetivos operacionais 31 ... » Serviços Partilhados de Veículos do Estado e Logística, na aquisição dos veículos de serviços da própria

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Plano de atividades | 2017

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Índice

01 introdução .................................................................................................................... 5

1.1 nota introdutória 5

02 a eSPap ......................................................................................................................... 8

2.1 enquadramento e atribuições 8

2.2 missão, visão e valores 10

2.3 estrutura organizativa 11

2.4 principais clientes, serviços e parceiros 12

03 planeamento de atividades 2017 ................................................................................ 23

3.1. processo de planeamento estratégico 23

3.2 objetivos estratégicos 25

3.3 QUAR 27

3.4 objetivos operacionais 31

3.5 objetivos e planeamento de atividades por unidade orgânica 32

Direção de Serviços Partilhados de Finanças (DSPF) ........................................................................................... 32

Direção de Serviços Partilhados de Recursos Humanos (DSPRH) ................................................................... 34

Direção de Compras Públicas (DCP) .......................................................................................................................... 37

Direção de Veículos do Estado e Logística (DVEL) ............................................................................................... 39

Direção de Sistemas de Informação (DSI) ............................................................................................................... 40

Direção de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação (DITIC) .................................. 43

Direção de Gestão de Clientes e Serviços e Inovação (DGCSI) ........................................................................ 46

Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional (GPDO) ........................................................ 48

Direção de Administração Geral (DAG) .................................................................................................................... 50

Gabinete de Apoio Jurídico (GAJ) ................................................................................................................................ 52

3.6 medidas de modernização administrativa 55

3.7 publicidade institucional 56

04 recursos financeiros e pessoas .................................................................................... 58

4.1 recursos financeiros 58

4.2 pessoas 59

05 siglas e abreviaturas ................................................................................................... 61

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Índice de Figuras

Fig. 1 | Criação da eSPap | Fusão GeRAP, ANCP e II .............................................................................................................. 9

Fig. 2 | Valores eSPap ................................................................................................................................................................... 10

Fig. 3 | Organograma eSPap ...................................................................................................................................................... 11

Fig. 4 | Clientes e serviços eSPap ............................................................................................................................................. 12

Fig. 5 | Funcionamento da rSPtic .............................................................................................................................................. 13

Fig. 6 | Tipificação de serviços eSPap ..................................................................................................................................... 14

Fig. 7 | Redes colaborativas ........................................................................................................................................................ 21

Fig. 8 | Planeamento estratégico – agenda de gestão...................................................................................................... 24

Fig. 9 | Mapa de objetivos estratégicos | QUAR 2017 ..................................................................................................... 26

Fig. 10 | Objetivos Operacionais e Indicadores do QUAR 2017 .................................................................................... 28

Fig. 11 | Indicadores | QUAR 2017 .......................................................................................................................................... 31

Fig. 12 | Objetivos operacionais e relação com objetivos estratégicos | QUAR 2017 ........................................... 31

Fig. 13 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DSPF ....... 33

Fig. 14 | Atividades e indicadores da DSPF ........................................................................................................................... 34

Fig. 15 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DSPRH .... 35

Fig. 16 | Atividades e indicadores da DSPRH ........................................................................................................................ 36

Fig. 17 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DCP ......... 37

Fig. 18 | Atividades e indicadores da DCP ............................................................................................................................. 38

Fig. 19 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DVEL ....... 39

Fig. 20 | Atividades e indicadores da DVEL ........................................................................................................................... 40

Fig. 21 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DSI ........... 41

Fig. 22 | Atividades e indicadores da DSI ............................................................................................................................... 43

Fig. 23 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DITIC ....... 44

Fig. 24 | Atividades e indicadores da DITIC ........................................................................................................................... 46

Fig. 25 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DGCSI ..... 47

Fig. 26 | Atividades e Indicadores da DGCSI......................................................................................................................... 48

Fig. 27 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais do GPDO ..... 49

Fig. 28 | Atividades e indicadores do GPDO ......................................................................................................................... 50

Fig. 29 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DAG ......... 51

Fig. 30 | Atividades e Indicadores da DAG ............................................................................................................................ 52

Fig. 31 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais do GAJ .......... 53

Fig. 32 | Atividades e Indicadores do GAJ com impacto direto nos indicadores de QUAR.................................... 53

Fig. 33 | Orçamento | 2017 – variação face a 2016 ....................................................................................................... 58

Fig. 34 | Mapa de pessoal | 2017 ............................................................................................................................................ 59

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01 introdução

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01 introdução

1.1 nota introdutória

O ano de 2016 foi o quarto ano integral de atividade da eSPap, marcado por um contexto

desafiante de fortes restrições orçamentais, no qual se deu continuidade à prestação e expansão

dos Serviços Partilhados e Compras Públicas, à consolidação de Rede Operacional de TIC

(rSPtic) e à dinamização das redes de partilha de informação e conhecimento.

Em 2017, a eSPap manterá a sua atividade de mobilização da agenda de Serviços Partilhados e

Compras Públicas, assegurando a operação ao nível das diferentes áreas de intervenção e

dando sequência aos diferentes projetos em curso, em articulação com as prioridades

estratégicas definidas pelo Governo.

Os objetivos estratégicos foram definidos considerando que se pretende continuar a expandir os

serviços prestados e a alargar a base de clientes, através da disseminação progressiva aos

organismos da Administração Pública.

Neste sentido, o foco estará na manutenção da operação e desenvolvimento da eficácia dos

serviços prestados. Estes objetivos, atendendo à natureza da atividade da eSPap, contribuem

para a redução da despesa pública, pelo alargamento da utilização e partilha de recursos

comuns a um número progressivamente crescente de serviços e organismos da Administração

Pública.

A excelência operacional e qualidade do serviço são fatores essenciais à prossecução do

aumento de eficácia dos serviços prestados, suportado pelo aumento da eficiência dos

processos.

Será também essencial manter a aposta no desenvolvimento da organização, quer na

consolidação da cultura, quer na otimização dos processos, e na criação dos instrumentos de

suporte ao desempenho organizacional.

O desenvolvimento de capacidades e competências críticas torna-se assim decisivo para que os

restantes objetivos possam ser cumpridos. Desde as competências organizacionais, às

processuais, tecnológicas e de desenvolvimento dos colaboradores, todas elas decisivas para a

consolidação da organização e desenvolvimento do novo modelo de prestação de serviços.

Nestes termos, as diferentes áreas de intervenção dos Serviços Partilhados e Compras Públicas,

bem como as atividades de suporte ao funcionamento da entidade, manterão a sua agenda

operacional de acordo com os objetivos fixados para o novo ano e continuarão a implementar os

projetos em curso, articulados com as prioridades estratégicas definidas a nível central pelo

Governo.

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A promoção de iniciativas de partilha de conhecimento continuará a ser uma aposta em 2017,

pretendendo-se construir um caminho de inovação aberta, dinamizando redes de parcerias

estratégicas com as diferentes áreas governativas (como a rSPtic e a rede das UMC), com as

Secretarias-Gerais (rede central) e com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento

Regional (CCDR) (rede territorial), junto dos atores do território: Comunidades Intermunicipais

(CIM), Áreas Metropolitanas (AM), Universidades e Institutos Politécnicos.

O reforço das redes colaborativas contribuirá para o desenvolvimento de novas soluções e

disseminação das melhores práticas, na área dos serviços partilhados, promovidas por entidades

de referência como a OCDE e a NESTA (Agência de Inovação do Reino Unido).

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02 a eSPap

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02 a eSPap

2.1 enquadramento e atribuições

enquadramento

No âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), foram

implementadas diversas medidas com vista à racional e eficiente utilização de recursos públicos,

bem como à redução da despesa pública, nas quais se inseriu a criação da Entidade de Serviços

Partilhados da Administração Pública, I. P. (eSPap).

A eSPap, cuja criação foi concretizada através do Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de 14 de junho e

pela Portaria n.º 275/2012, de 10 de setembro que aprova os seus estatutos, assumiu a missão e

atribuições dos anteriores Instituto de Informática (II), Empresa de Gestão Partilhada de

Recursos da Administração Pública, E. P. E. (GeRAP) e Agência Nacional de Compras Públicas,

E. P. E. (ANCP), extintos por fusão.

A criação da eSPap, integrada na administração indireta do Estado, mantém o propósito de

extensão do modelo de serviços partilhados a toda a Administração Pública, procurando assim

uma alocação mais eficiente dos recursos existentes, bem como melhorias no plano da eficácia.

A prestação de serviços partilhados tem como objetivos a redução de custos de funcionamento e

a criação de oportunidades de melhoria, traduzidas, entre outras, no aproveitamento de soluções

e capacidades de uso comum, na redução de esforço administrativo promovida pela

uniformização, integração e automatização de processos, na disponibilização de ferramentas

adequadas ao processo de tomada de decisão e na partilha de informação com as entidades da

Administração Pública que dela necessitem, no âmbito das suas atribuições.

As funções de entidade gestora do SNCP e do PVE formalizadas no Decreto-Lei n.º 37/2007, de

19 de fevereiro, foram assumidas pela eSPap na sua criação, tendo integrado a missão e

atribuições da anterior ANCP.

Enquanto entidade gestora da Rede operacional de Serviços Partilhados TIC (rSPtic),

formalizada pelo Decreto-Lei n.º 151/2015, de 6 de agosto, a eSPap assume a responsabilidade

de operacionalizar a estratégia de racionalização da utilização das TIC, no que respeita à

utilização de soluções TIC partilhadas ou unificadas, designadamente através da opção por

soluções centralizadas de comunicações, bem como do aproveitamento da capacidade

computacional instalada na Administração Pública.

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Fig. 1 | Criação da eSPap | Fusão GeRAP, ANCP e II

atribuições

A eSPap tem por missão assegurar o desenvolvimento e a prestação de serviços partilhados no

âmbito da Administração Pública, bem como conceber, gerir e avaliar o Sistema Nacional de

Compras Públicas e assegurar a gestão do Parque de Veículos do Estado, apoiando a definição

de políticas estratégicas nas áreas de TIC das Finanças, garantindo o planeamento, conceção,

execução e avaliação das iniciativas de informatização tecnológica dos respetivos serviços e

organismos. As suas atribuições encontram-se explicitadas no Artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 117-

A/2012, de 14 de junho.

No cumprimento da sua missão de assegurar o desenvolvimento e a prestação de serviços

partilhados no âmbito da Administração Pública, a eSPap apostou no lançamento do novo

serviço partilhado de Project Management Office (SPPMO). A competência para prestação de

serviços partilhados na área de Project Management Office (PMO) foi formalmente atribuída à

eSPap por despacho do Senhor Secretário de Estado da Administração Pública, a 8 de junho de

2015.

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2.2 missão, visão e valores

missão

Assegurar a obtenção de ganhos de eficácia e eficiência, através da utilização racional de

recursos públicos comuns e da prestação de serviços partilhados, contribuindo para um Estado

mais ágil e direcionado para o desenvolvimento sustentável do país.

visão

Ser a opção de referência para a Administração Pública na utilização de recursos públicos

comuns e na prestação de serviços partilhados.

valores

Os valores fundamentais que pautam a atividade da eSPap são:

Fig. 2 | Valores eSPap

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2.3 estrutura organizativa

organização

A organização interna da eSPap encontra-se definida nos estatutos e no regulamento interno da

eSPap.

organograma

Fig. 3 | Organograma eSPap

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2.4 principais clientes, serviços e parceiros

clientes

A atividade da eSPap destina-se potencialmente a todos os serviços, entidades e organismos da

Administração Pública.

Na área das TIC, a eSPap assume o papel de prestador de serviços da função informática das

Finanças e da Administração Pública, em geral.

Fig. 4 | Clientes e serviços eSPap

A eSPap é, ainda, cliente dos seus próprios serviços, nomeadamente:

» Serviços Partilhados de Finanças e de Recursos Humanos, sendo a Direção de

Administração Geral (DAG) um cliente interno destes serviços. Nesta perspetiva, a DAG

assume uma missão relevante, participando na conceção, teste e avaliação de novos

serviços ou expansão de funcionalidades, bem como nos programas de melhoria dos

serviços existentes;

» Serviços Partilhados de Compras Públicas, utilizando os acordos quadro que celebra

para a aquisição de bens e serviços transversais;

» Serviços Partilhados de Veículos do Estado e Logística, na aquisição dos veículos de

serviços da própria entidade;

» Todas as orgânicas eSPap são cliente interno dos serviços de PMO e de TIC, quer na

área de infraestruturas e comunicação quer no desenvolvimento dos sistemas de

informação.

A eSPap é, ainda, a entidade gestora do SNCP, PVE e da Rede operacional de Serviços

Partilhados de Tecnologias de Informação e Comunicação da Administração Pública (rSPtic).

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A rSPtic junta serviços e organismos da Administração Pública, detentores de sistemas e de

infraestruturas que permitam a prestação de serviços de TIC, através da reutilização e

racionalização dos meios existentes, quando se verifiquem vantagens do ponto de vista

económico e financeiro.

Fig. 5 | Funcionamento da rSPtic

serviços

A atividade da eSPap está estruturada em seis áreas de serviço específicas:

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Fig. 6 | Tipificação de serviços eSPap

serviços partilhados de finanças

A disponibilização de Serviços Partilhados de Finanças tem como objetivo a integração e

normalização de processos, bem como a potenciação de boas práticas, contribuindo para o

aumento de eficácia e eficiência, e consequente redução de custos nos serviços da

Administração Pública.

Os Serviços Partilhados de Finanças são suportados na solução de Gestão de Recursos

Financeiros em modo Partilhado – GeRFiP – que integra a gestão orçamental, financeira,

patrimonial e logística, com base no Plano Oficial de Contabilidade Pública (POC-P), abrangendo

as áreas:

» Financeira:

» Contabilidade orçamental;

» Contabilidade geral;

» Contas a receber;

» Contas a pagar;

» Tesouraria;

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» Imobilizado;

» Gestão de contratos;

» Contabilidade analítica.

» Logística:

» Gestão de aquisição de bens e serviços;

» Gestão de existências em armazém;

» Vendas e distribuição.

Os serviços podem ser prestados em modalidades distintas, por opção do cliente:

» Partilha de serviços – contempla a execução de processos e atividades por parte da

eSPap, por conta do cliente, de acordo com a atribuição de responsabilidades a

cada uma das partes;

» Partilha de plataforma – contempla a disponibilização e a manutenção da solução

informática, alojada em infraestrutura da eSPap, cabendo ao cliente a execução dos

processos contabilísticos, financeiros e logísticos no âmbito da sua atividade.

serviços partilhados de recursos humanos

A disponibilização de Serviços Partilhados de Recursos Humanos tem como objetivo a

integração e normalização de processos, bem como a potenciação de boas práticas,

contribuindo para o aumento de eficácia e eficiência e consequente redução de custos nos

serviços da Administração Pública.

A disponibilização dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos é suportada na solução de

Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado – GeRHuP – que integra os processos de

gestão de recursos humanos e na solução de Gestão integrada da Avaliação do Desempenho da

Administração Pública – GeADAP – que implementa o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação

do Desempenho na Administração Pública (SIADAP).

O GeRHuP suporta os processos do ciclo de vida do trabalhador, nas áreas de:

» Gestão organizacional;

» Início de situação profissional;

» Gestão do cadastro pessoal e profissional;

» Saídas temporárias e definitivas;

» Abonos e descontos;

» Vencimentos.

Serão gradualmente disponibilizados serviços de gestão de recursos humanos nas áreas de:

» Gestão da assiduidade (férias, faltas e licenças);

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» Trabalho extraordinário;

» Gestão de deslocações em serviço.

Está ainda prevista a disponibilização do portal do trabalhador e do portal do dirigente,

permitindo a obtenção de informação para o trabalhador e para a gestão, bem como a

descentralização dos processos para os vários intervenientes.

O GeADAP suporta os processos de avaliação de serviços, dirigentes e trabalhadores nos

termos preconizados pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que cria o SIADAP. Esta

constitui uma solução orientada para a qualidade e simplificação da aplicação do processo de

avaliação, orientando avaliadores e informando os intervenientes em cada fase do processo,

fomentando o envolvimento dos participantes e contribuindo para a transparência do processo.

Esta solução contempla duas componentes:

» Gestão da Avaliação de Desempenho na Administração Pública Central;

» Gestão da Avaliação de Desempenho na Administração Pública Local.

compras públicas

A par do esforço de consolidação orçamental e de reforma da Administração Pública, a

modernização das compras públicas assume um papel central na estratégia de redução da

despesa pública, através da contratação centralizada de bens e serviços transversais. Esta

estratégia de atuação tem em vista a criação de valor, a obtenção de ganhos financeiros,

poupanças e redução de custos, mediante a realização de concursos públicos que permitam a

celebração de acordos quadro que potenciem as sinergias e economias de escala resultantes da

centralização de procedimentos aquisitivos.

Os acordos quadro pré-qualificam os fornecedores para o fornecimento de bens e/ou a

prestação de serviços à Administração Pública e estabelecem as condições e requisitos que

estes são obrigados a cumprir, em termos de preços máximos/descontos mínimos, níveis e

qualidade de serviço, entre outros. As condições e requisitos mínimos definidos para cada

acordo quadro podem ser consultados no Catálogo Nacional de Compras Públicas (CNCP), uma

das aplicações que a eSPap disponibiliza às entidades que integram o Sistema Nacional de

Compras Públicas (SNCP).

O CNCP é uma referência essencial para a contratação de bens e serviços na Administração

Pública, estando a sua atualização sob a responsabilidade da eSPap. No CNCP estão

disponíveis cerca de 23.000 itens nas diversas categorias de produtos e serviços, informação

sobre fornecedores de bens e prestadores de serviços, bem como os preços máximos ou os

descontos mínimos estabelecidos nos acordos quadro.

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veículos do Estado e logística

O Parque de Veículos do Estado (PVE) visa a gestão da frota de veículos dos vários serviços e

organismos do Estado, de modo global e integrado.

O modelo de prestação do serviço assenta em três pilares base:

» Aplicação do regime jurídico do PVE, que define a condução dos procedimentos de

contratação das aquisições nas categorias de veículos automóveis e motociclos e de

seguro automóvel, como competência exclusiva da eSPap;

» Lançamento de concursos públicos para a celebração de acordos quadro para seleção

de fornecedores de veículos automóveis e motociclos e para seleção de prestadores de

serviço de seguro automóvel;

» Definição, implementação e disponibilização do Sistema de Gestão do PVE (SGPVE) às

entidades e serviços utilizadores do PVE, sendo este o sistema único de informação de

suporte à gestão da frota do Estado.

Este serviço, suportado pelo SGPVE, assume as seguintes responsabilidades:

» Efetuar o processo de aquisição, observando os critérios financeiros e ambientais

definidos;

» Tratar dos processos administrativos de aquisição, alienação e abate de veículos;

» Efetuar a gestão do PVE;

» Definir políticas e critérios de aquisição para as categorias de veículos automóveis,

motociclos e seguro automóvel;

» Disponibilizar e gerir centralmente o SGPVE com o objetivo de implementar mecanismos

de recolha e tratamento de informação atualizada, de modo a fornecer indicadores de

gestão, planeamento e controlo que permitam aferir o nível de eficiência e eficácia da

aquisição de veículos e gestão do PVE.

tecnologias de informação e comunicação

A eSPap assegura a prestação de um vasto conjunto de serviços nas áreas do desenvolvimento

e manutenção de software aplicacional e da gestão de infraestruturas de tecnologias de

informação e comunicação. Estes serviços destinam-se principalmente à área de governação

das Finanças, mas também a toda a Administração Pública, transversalmente, abrangendo um

alargado e diversificado universo de utilizadores que se estende a entidades, empresas e

cidadãos.

A eSPap, com a sua vocação de prestação de serviços em modo partilhado, tem como objetivo

alargar progressivamente o leque da sua oferta a outras entidades da administração central e

local, através do desenvolvimento de um catálogo de serviços que potencie sinergias e promova

eficiência.

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Os serviços prestados, que cobrem todo o ciclo de vida do desenvolvimento aplicacional,

incluindo as componentes de alojamento e administração de sistemas, podem dividir-se em duas

áreas de atuação principais:

» Desenvolvimento aplicacional, sendo assegurada a manutenção e evolução de um

conjunto de aplicações, desenvolvidas à medida ou suportadas em produtos de mercado

(packages), bem como a atualização resultante de alterações legislativas;

» Infraestruturas de TIC, em que o Centro de Processamento de Dados (CPD) assegura

as condições logísticas e técnicas necessárias ao alojamento, operação e administração

das soluções aplicacionais desenvolvidas pela eSPap ou pelo cliente. Os serviços de

operação e administração englobam todas as atividades de sistemas e bases de dados,

segurança e comunicações. São ainda prestados serviços de infraestruturas TIC de

suporte global à atividade dos clientes, como os serviços de correio eletrónico, file share

ou acesso à internet, entre outros.

Das mais de quarenta aplicações suportadas são de referir:

» Solução de Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado (GeRFiP);

» Solução de Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado (GeRHuP);

» Solução de Gestão integrada da Avaliação do Desempenho da Administração Pública

(GeADAP);

» Catálogo Nacional de Compras Públicas (CNCP);

» Sistema de Gestão do Parque de Veículos do Estado (SGPVE);

» Sistema de Recolha e Validação de Informação (SRVI);

» Bolsa de Emprego Público (BEP);

» Programa de Estágios Profissionais da Administração Central (PEPAC);

» Sistema de Gestão de Recursos Humanos (SRH);

» RIGORE Central;

» Sistema de Informação de Gestão Orçamental (SIGO);

» Sistema de Gestão de Contas do Tesouro (SGT);

» Sistema Integrado de Gestão e Apoio à Requalificação (sigaME);

» Sistema de Produtos de Aforro (SPA);

» AforroNet (AFN);

» Sistema de Crédito Bonificado à Habitação (SCH).

serviços partilhados de project management office

Os SPPMO posicionam-se como um centro de excelência em gestão estratégica e de portefólio e

projetos, mantido por profissionais com experiência relevante no setor público e cuja atividade é

suportada por uma solução integrada de Gestão Estratégica de Recursos e de Projetos (GERProj),

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fornecida pela eSPap em regime de SaaS (Software as a Service), permitindo no seu conjunto

potenciar o alinhamento estratégico dos projetos, otimizar a sua execução e maximizar os

respetivos benefícios.

Com o objetivo de maximizar o retorno dos investimentos já feitos nesta área pelo Estado

Português, foi estabelecida uma parceria de colaboração técnica e tecnológica entre a Marinha,

a Secretaria-Geral da Defesa Nacional e a eSPap para a partilha da plataforma de suporte à

gestão estratégica desenvolvida pela Marinha. Este protocolo, assinado no dia 9 de abril de

2015, prevê adicionalmente a troca de conhecimento e o apoio técnico mútuo nas áreas

tecnológicas de maior expertise de cada um dos signatários.

Os principais drivers do serviço são:

» Definição e divulgação de metodologias e boas práticas no âmbito da gestão estratégica

e de projetos;

» Apoiar a gestão integrada do portefólio de programas e projetos, com manutenção de

toda a documentação relacionada;

» Apoiar o alinhamento de objetivos bem como a formulação e monitorização de

indicadores de acordo com as boas práticas de gestão estratégica;

» Garantir a coordenação da execução dos projetos em curso, através da articulação com

as entidades envolvidas;

» Monitorizar a execução com foco no cumprimento do custo, tempo, âmbito e qualidade e

na maximização dos benefícios;

» Otimizar a afetação de recursos humanos, financeiros e tecnológicos;

» Produzir indicadores de desempenho do portefólio dos projetos da organização;

» Identificar atempadamente riscos e antever desvios de execução.

parceiros

A eSPap assume-se como uma entidade de prestação de serviços à Administração Pública e,

atendendo à natureza da sua atividade, articula-se com outras entidades da Administração

Pública, quer tenham responsabilidade de superintendência, gestão, normalização e controlo nas

suas áreas de intervenção, quer assegurem serviços ou atividades relacionadas ou

complementares à sua, nomeadamente:

» Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP);

» Agência para a Modernização Administrativa (AMA);

» Agência Portuguesa do Ambiente (APA);

» Associação Portuguesa de Gestão de Projetos (APOGEP);

» Autoridade da Concorrência (AdC);

» Autoridade Tributária e Aduaneira (AT);

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» Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP);

» Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA);

» Direção-Geral da Segurança Social (DGSS);

» Direção-Geral do Orçamento (DGO);

» Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE);

» Instituto de Proteção e Assistência na Doença, IP (ADSE);

» Instituto dos Mercados Públicos de Imobiliário e da Construção (IMPIC);

» Marinha;

» Project Management Institute (PMI);

» Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional (SGDN);

» Secretaria-Geral do Ministério das Finanças (SGF);

» Tribunal de Contas (TdC);

» Unidades Ministeriais de Compras (UMC).

No sentido de dinamizar estas parcerias, a eSPap tem vindo a reforçar as redes colaborativas

para partilha e disseminação de conhecimento, destacando-se a rede central com as diversas

Secretarias-Gerais, a rede de base territorial (rSPbt) com parceria das Comissões de

Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), Áreas Metropolitanas e Comunidades

Intermunicipais (CIM) e a rede de inovação e conhecimento (rSPic) em articulação com as

Universidades e Institutos Politécnicos. Todos estes parceiros têm uma participação ativa nas

diversas iniciativas promovidas pela eSPap.

Plano de atividades | 2017

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Fig. 7 | Redes colaborativas

Para além das entidades referidas, a eSPap mantém relações de parceria com outras entidades,

no setor público e privado.

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03 planeamento de atividades

2017

Plano de atividades | 2017

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03 planeamento de atividades 2017

3.1. processo de planeamento estratégico

Orientações estratégicas

O Plano de Atividades de 2017 foi elaborado considerando o contexto económico e financeiro do

país e atendendo, nomeadamente, aos seguintes documentos:

» Programa de Estabilidade e Crescimento 2015-2019;

» Programa do XXI Governo Constitucional 2015-2019;

» Lei n.º 7-B/2016, de 31 de março (Grandes Opções do Plano 2016-2019);

» Programa Nacional de Reformas 2016-2019;

» Lei n.º 41/2016, de 28 de dezembro (Grandes Opções do Plano 2017);

» Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (Orçamento de Estado para 2017);

» Decreto-Lei n.º 25/2017, de 3 de março (DLEO 2017).

abordagem para a elaboração do plano de atividades

O presente plano foi elaborado de acordo com a seguinte metodologia:

» Consulta do PESPAP para o horizonte temporal de 2015-2017;

» Revisão das linhas estratégicas, pelo Conselho Diretivo em articulação com os diretores;

» Definição dos objetivos e planos de ação, para o ano de 2017, por cada uma das

unidades orgânicas, atendendo aos recursos disponíveis e alinhamento global com os

objetivos da eSPap;

» Revisão dos planos pelo Conselho Diretivo e respetivos dirigentes;

» Consolidação dos planos de todas as orgânicas e elaboração do Plano de Atividades de

2017.

O acompanhamento e monitorização da atividade planeada serão assegurados nas reuniões

mensais de Comité de Planeamento e Operações (CPO), com os instrumentos desenvolvidos

para o efeito, bem como nas demais instâncias previstas na agenda de gestão.

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Fig. 8 | Planeamento estratégico – agenda de gestão

Neste âmbito, estão previstas as seguintes reuniões periódicas:

» CPO | Comité de Planeamento e Operações – reuniões mensais entre o Conselho

Diretivo e os diretores, para planeamento e acompanhamento da atividade e do

desempenho da organização;

» eSPap 2017 – reuniões periódicas entre o Conselho Diretivo e os dirigentes (diretores e

coordenadores), para alinhamento da estratégia e dos planos de ação;

» PMO | Portfolio Management Office – reuniões quinzenais entre o Conselho Diretivo, os

dirigentes e os responsáveis dos projetos em curso, para acompanhamento de

progresso. Estes fóruns são realizados globalmente e por programa, de modo a

assegurar a articulação de prioridades e de iniciativas e a monitorização da sua

execução;

» RCS | Reuniões de Coordenação Setorial – com periodicidade definida em função das

necessidades de cada área, reunindo um representante do Conselho Diretivo com os

respetivos dirigentes e/ou equipas;

» foRHum eSPap – que reúne bimestralmente representantes do Conselho Diretivo

(presidente e vogal) com um representante de cada orgânica, para debater as questões

críticas na organização e implementar melhorias;

» RGE | Reunião Geral eSPap – realizada semestralmente, com o Conselho Diretivo,

dirigentes e todos os colaboradores, para partilha de objetivos e linhas de orientação,

bem como pontos de situação das atividades e de projetos relevantes e consolidação da

cultura organizacional.

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3.2 objetivos estratégicos

O Plano de Atividades de 2017 foi estruturado de acordo com os objetivos estratégicos e

operacionais definidos para a eSPap que, por sua vez, estão alinhados com as orientações e

políticas definidas pela tutela.

Os objetivos estratégicos foram definidos considerando que se pretende continuar a expandir os

serviços prestados e a alargar a base de clientes, através da disseminação progressiva aos

organismos da Administração Pública.

Num contexto de crescentes desafios e exigências que se colocam e continuarão a colocar à

eSPap, existe a necessidade de desenvolver continuamente o modelo de prestação de serviços

da entidade, com vista ao aumento de eficácia e eficiência, nomeadamente em três eixos de

atuação:

» Abrangência do modelo, através do reforço da prestação de Serviços Partilhados de

Finanças, Recursos Humanos e TIC. Pretendem-se mais e melhores serviços

partilhados, alinhados com as boas práticas de mercado, que assegurem maior

qualidade, rigor e eficiência na Administração Pública, potenciando as oportunidades de

partilha de recursos e racionalização de custos. No domínio das Compras Públicas e do

Parque de Veículos do Estado, pretende-se o reforço da centralização, sempre que tal

represente maior eficiência, como é caso dos instrumentos de contratação pública, das

aquisições centralizadas ou da centralização da gestão de frota. Em 2017 iniciar-se-á

igualmente a prestação de serviços partilhados na área de Project Management Office

(PMO);

» Adequação dos instrumentos, promovendo a consolidação e desenvolvimento contínuo

das soluções disponibilizadas;

» Abrangência do universo, promovendo a expansão progressiva dos serviços prestados a

um maior universo de organismos na Administração Pública, na medida em que as

soluções de serviços partilhados se justificam essencialmente pela escala.

Neste sentido, o foco estará na manutenção da operação e no desenvolvimento da eficácia dos

serviços prestados. Estes objetivos, atendendo à natureza da atividade da eSPap, contribuem

para a redução da despesa pública, pelo alargamento da utilização e partilha de recursos

comuns a um número progressivamente crescente de serviços e organismos da Administração

Pública.

A excelência operacional e qualidade do serviço são fatores essenciais à prossecução do

aumento de eficácia dos serviços prestados, suportado pelo aumento da eficiência dos

processos.

Será também essencial manter a aposta no desenvolvimento da organização, quer na

consolidação da cultura, quer na otimização dos processos, e na criação dos instrumentos de

suporte ao desempenho organizacional.

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O desenvolvimento de capacidades e competências críticas torna-se assim decisivo para que os

restantes objetivos possam ser cumpridos. Desde as competências organizacionais, às

processuais, tecnológicas e de desenvolvimento dos colaboradores, todas elas decisivas para a

consolidação da organização e desenvolvimento do novo modelo de prestação de serviços.

Objetivos estratégicos

OE1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados

Foco na criação de valor através da atuação em três vertentes:

Abrangência do modelo privilegiando a dimensão dos serviços partilhados nas áreas de Finanças, RH, TIC e PMO, e a centralização no caso das Compras Públicas e do PVE;

Adequação dos instrumentos, de modo a que os mesmos evoluam de acordo com as necessidades dos clientes;

Universalidade, aumentando a abrangência de atuação na Administração Pública.

OE2. Contribuir para a redução da despesa pública

Através da eficácia e eficiência dos serviços prestados, assegurar a contribuição para a redução da despesa pública, promovendo a utilização racional de recursos públicos comuns e a prestação de serviços partilhados.

OE3. Promover a excelência operacional e qualidade do serviço

Assegurar a excelência da operação e a qualidade dos serviços prestados, suportada pelo aumento da eficiência dos processos.

OE4. Desenvolver capacidades e competências críticas

Desenvolver as capacidades críticas na organização, nomeadamente a cultura organizacional, as competências e desempenho dos colaboradores e os processos, bem como a gestão eficiente dos meios e recursos que permitem atingir os objetivos definidos.

Fig. 9 | Mapa de objetivos estratégicos | QUAR 2017

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3.3 QUAR

O Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) identifica os objetivos estratégicos e

operacionais estabelecidos para a avaliação da atividade da eSPap.

Peso:

2 0 16META

2 0 17

na 3

2 0 16META

2 0 17

2 5

2 0 16META

2 0 17

99,89% 99,90%

2 0 16META

2 0 17

3 7

2 0 16META

2 0 17

8,38% 16,00%

na 80

IND6. N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de

lançamento e data de adjudicação dos procedimentos por concurso

público)Nota: A contagem de tempo pode ser suspensa ou ajustada caso seja intentada

alguma ação judicial.

na 13 60 50%

IND5. % média de redução do preço de adjudicação de veículos face ao

preço base 12,00% 6,00% 23,00% 50%

INDICADORES 2 0 15 Tole râ nc ia Va lor Crí tic o PESO

OO 5. Aumentar a eficiência na gestão do Parque de Veículos do Estado Peso: 100%

EFICIÊNCIA Ponderação: 15%

OO 4. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações Peso: 25%

IND4. N.º de Serviços disponibilizados através do Ponto de Troca de

Tráfego (acumulado)na 1 10 100%

INDICADORES 2 0 15 Tole râ nc ia Va lor Crí tic o PESO

OO 3. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção Peso: 25%

IND3. Disponibilidade dos principais sistemas em produção (média

anual)99,76% 0,05% 99,99% 100%

INDICADORES 2 0 15 Tole râ nc ia Va lor Crí tic o PESO

OO 2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) Peso: 25%

IND2. N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação

(lançamento de concurso no ano) 5 1 8 100%

INDICADORES 2 0 15 Tole râ nc ia Va lor Crí tic o PESO

IND1. N.º de entidades com Serviços Partilhados de Project

Management Office (SPPMO)na 1 6 100%

INDICADORES 2 0 15 Tole râ nc ia Va lor Crí tic o PESO

OO 1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública 25%

Objetivos Operacionais

EFICÁCIA Ponderação: 40%

OE 4. Desenvolver capacidades e competências críticas

OE 3. Promover a excelência operacional e qualidade do serviço

OE 2. Contribuir para a redução da despesa pública

MISSÃO: Assegurar o desenvolvimento e a prestação de serviços partilhados na Administração Pública, bem como conceber, gerir e avaliar o

Sistema Nacional de Compras Públicas e assegurar a gestão do PVE, apoiando a definição de políticas estratégicas nas áreas TIC do Ministério das

Finanças, garantindo o planeamento, conceção, execução e avaliação das iniciativas de informatização tecnológica dos respetivos serviços e

organismos.

Objetivos Estratégicos

DE S IGNAÇÃO

QUAR

Quadro de Avaliação e Responsabilização | 2017

Organismo: Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. (eSPap)

OE 1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados

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Fig. 10 | Objetivos Operacionais e Indicadores do QUAR 2017

Descrição dos indicadores do QUAR 2017

Apresenta-se de seguida, a descrição detalhada de cada um dos indicadores, por objetivo

operacional constante do QUAR 2017.

EFICÁCIA Ponderação | 40%

OO 1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública

IND1. N.º de entidades com Serviços Partilhados de Project Management Office (SPPMO)

2015 2016 Meta 2017 Tolerância Valor Crítico Peso

na na 3 1 6 100%

O indicador 1 traduz o número de entidades com serviços partilhados de PMO (SPPMO). A meta fixada situa-se no intervalo de entidades [2; 4]. O valor crítico corresponde à implementação máxima expectável atendendo ao número de entidades que se prevê em piloto durante o ano de 2017.

OO 2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)

IND2. N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação (lançamento de concurso no ano)

2015 2016 Meta 2017 Tolerância Valor Crítico Peso

5 2 5 1 8 100%

O indicador 2 traduz o número de concursos públicos, ou concursos limitados por prévia qualificação, lançados no ano para celebração de acordos quadro, independentemente de se tratar de um novo AQ ou de uma renovação. Para 2017 fixou-se como meta o intervalo [4; 6] e 8 como valor crítico, que inclui o lançamento de 5 concursos pela Direção de Compras Públicas (DCP) e o lançamento de 1 concurso pela Direção de Veículos e Logística (DVEL).

OO 3. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção

IND3. Disponibilidade dos principais sistemas em produção (média anual)

2 0 16META

2 0 17

86,6% 87%

2,9 3,0

2 0 16META

2 0 17

15 20

OO 6. Assegurar a satisfação dos organismos cliente Peso: 75%

QUALIDADE Ponderação: 45%

INDICADORES 2 0 15 Tole râ nc ia Va lor Crí tic o PESO

OO 7. Aumentar o catálogo de serviços e as funcionalidades dos sistemas Peso: 25%

IND8. Grau de satisfação do Cliente com os Serviços

Partilhados da eSPap (1-4)3,1 0,5 3,6 50%

IND7. % cumprimento de níveis de serviço estabelecidos

no catálogo de serviços eSPap (média anual)92% 7% 95% 50%

IND9. N.º de serviços novos ou melhorias de

desenvolvimento aplicacional em produtivo (clientes

internos e externos)

12 9 32 100%

INDICADORES 2 0 15 Tole râ nc ia Va lor Crí tic o PESO

Plano de atividades | 2017

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EFICÁCIA Ponderação | 40%

2015 2016 Meta 2017 Tolerância Valor Crítico Peso

99,76% 99,89% 99,90% 0,05% 99,99% 100%

O indicador 3 traduz a média anual da disponibilidade dos principais sistemas em produção. Para 2017 fixou-se como meta o intervalo [99,85%; 99,95%] e 99,99% como valor crítico. O risco associado ao indicador reflete a incerteza associada ao histórico do indicador.

OO 4. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações

IND4. N.º de Serviços disponibilizados através do Ponto de Troca de Tráfego (acumulado)

2015 2016 Meta 2017 Tolerância Valor Crítico Peso

na 3 7 1 10 100%

O indicador 4 traduz o número acumulado de serviços disponibilizados através do Ponto de Troca de Tráfego (PPT), ou nó central de comunicações da Administração Pública. Em anos anteriores, o objetivo era ligar o maior número possível de áreas de governação através do PTT, uma vez que nos encontramos próximo de atingir a taxa de realização de 100% nesse indicador, durante o ano de 2017 a eSPap centrar-se-á no aumento dos serviços disponibilizados às entidades por essa via. A tolerância e o valor crítico indicados relacionam-se com o risco deste indicador, pois estamos a avançar para a segunda fase do projeto.

EFICIÊNCIA Ponderação | 15%

OO 5. Aumentar a eficiência na gestão do Parque de Veículos do Estado

IND5. % média de redução do preço de adjudicação de veículos face ao preço base

2015 2016 Meta 2017 Tolerância Valor Crítico Peso

12,00% 8,38% 16,00% 6,00% 23,00% 50%

O indicador 5 traduz a redução média de preço, expressa em %, entre o preço base definido no concurso e o preço final de compra. Para 2017 fixou-se como meta o intervalo de redução [10%; 22%] e 23% como valor crítico, à semelhança do que tinha sido definido para 2016, ano no qual não foi atingida a meta prevista. A grande amplitude da tolerância neste indicador deve-se principalmente ao nível de incerteza relacionado com alterações legislativas, mas também com o aumento dos preços de mercado que são influenciados por diversos fatores incontroláveis como o preço do combustível, por exemplo. O preço final de compra depende, também, do número de fornecedores que se apresentam a concurso. O valor crítico previsto é de 23% e está associado ao melhor resultado histórico.

IND6. N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de lançamento e data de adjudicação dos procedimentos por concurso público)

2015 2016 Meta 2017 Tolerância Valor Crítico Peso

na na 80 13 60 50%

O indicador 6 traduz o número médio de dias necessários para condução de procedimentos de aquisição de veículos (entre a data de lançamento do concurso e a data de adjudicação dos procedimentos por concurso público). Este é um indicador de incremento negativo atendendo a que o resultado é tanto melhor quanto menor for o n.º de dias. Para 2017 fixou-se como meta o intervalo [67; 93] e 60 como valor crítico. A grande amplitude da tolerância neste indicador pretende mitigar o risco deste indicador não ser cumprido por motivos alheios à própria eSPap e que se prendem, principalmente com o nível de incerteza associado a eventuais pronúncias em audiência prévia, impugnações ou outras reclamações sobre os procedimentos por concurso público, por parte dos interessados, concorrentes ou adjudicatários. A contagem do tempo pode ser suspensa ou ajustada caso seja intentada alguma ação judicial. Este indicador resulta das metas conjugadas de indicadores do Gabinete de Apoio Jurídico (GAJ) e da Direção de Veículos do Estado e Logística (DVEL). O valor crítico previsto é de 60 dias e está associado ao melhor resultado histórico.

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QUALIDADE Ponderação | 45%

OO 6. Assegurar a satisfação dos organismos cliente

IND7. % cumprimento de níveis de serviço estabelecidos no catálogo de serviços eSPap (média anual)

2015 2016 Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso

92,4% 86,6% 87% 7% 95% 50%

O indicador 7 traduz o cumprimento dos níveis de serviço estabelecidos no Catálogo de Serviços Partilhados da eSPap com os clientes e é essencial para a eficácia da prestação de serviços da eSPap. Os níveis de serviço resultam do contributo das áreas de serviço da eSPap:

Serviços Partilhados de Finanças - prazos de resposta a pedidos de: serviço, dados mestre, apoio técnico, funcional e pedidos classificados incorretamente;

Serviços Partilhados de Recursos Humanos - prazos de processamento mensal de vencimentos (envio dos ficheiros de remunerações para entidades bancárias, emissão e envio de notas de abonos e descontos);

Parque de Veículos do Estado - gestão do processo de aquisição de veículos, desde a receção e análise de pedidos, à agregação de necessidades e condução do procedimento de contratação. Os prazos monitorizados são referentes à emissão de parecer sobre os pedidos e ao lançamento do procedimento de contratação;

Infraestruturas TIC - prazos de resolução de incidentes para os serviços em produção, sob certificação ISO, cuja prioridade de resolução tenha sido classificada como crítica, alta ou média;

Centro de Contacto - percentagem de chamadas atendidas, face às recebidas, bem como contabilização do tempo de espera das chamadas atendidas;

GeADAP – prazo de resposta aos pedidos de apoio da plataforma GeADAP.

Para 2017, à semelhança do que se verificou em 2016, fixou-se como meta o intervalo [80%; 94%] e 95% como valor crítico. A amplitude do intervalo da meta definida para o indicador reflete o risco associado às diferentes situações que podem concorrer para a performance dos diferentes serviços e ao facto do indicador incorporar dois novos serviços (Centro de Contacto e GeADAP) incluídos no catálogo. O valor crítico de 95% reflete o referencial de excelência.

IND8. Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados da eSPap (1-4)

2015 2016 Meta 2017 Tolerância Valor Crítico Peso

3,1 2,9 3,0 0,5 3,6 50%

O indicador 8 traduz o nível de satisfação dos clientes com os serviços disponibilizados pela eSPap. Este indicador decorre do resultado médio dos questionários de satisfação efetuados pelos seguintes serviços:

Serviços Partilhados de Finanças;

Serviços Partilhados de Recursos Humanos;

Compras Públicas;

Parque de Veículos do Estado;

Centro de Contacto.

Para 2017 manteve-se os mesmos valores definidos para 2016, ou seja, fixou-se como meta o intervalo [2,5; 3,5] e 3,6 como valor crítico. A amplitude do intervalo da meta definida para o indicador reflete o risco associado às diferentes situações que podem concorrer para a performance dos diferentes serviços e ao facto do indicador incorporar um novo serviço (Centro de Contacto). O valor crítico de 3,6 reflete o referencial de excelência numa escala de 1 a 4.

OO 7. Aumentar o catálogo de serviços e as funcionalidades dos sistemas

IND9. N.º de serviços novos ou melhorias de desenvolvimento aplicacional em produtivo (clientes internos e externos)

2015 2016 Meta 2017 Tolerância Valor Crítico Peso

12 15 20 9 32 100%

Plano de atividades | 2017

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QUALIDADE Ponderação | 45%

O indicador 9 traduz o número de novos serviços ou de melhorias de desenvolvimento aplicacional em produtivo, independentemente de terem sido solicitadas por clientes externos ou internos. Para 2017 fixou-se como meta o intervalo [11; 29] e 32 como valor crítico. A grande amplitude da tolerância (9 projetos) neste indicador pretende mitigar o risco deste indicador não ser cumprido por motivos alheios à própria eSPap e que se prendem com as eventuais alterações na legislação, que podem tornar obsoletos requisitos definidos anteriormente, e também com o facto de poder haver alteração de prioridades na implementação dos projetos, por parte das entidades externas e/ou internas. O valor crítico de 32 projetos reflete o referencial de excelência, face aos recursos existentes.

Fig. 11 | Indicadores | QUAR 2017

3.4 objetivos operacionais

No processo de planeamento estratégico foram definidos os objetivos operacionais que

contribuem para a execução dos objetivos estratégicos. Para o QUAR 2017 foram apresentados

os objetivos operacionais com maior impacto, pelo que se apresenta, de seguida, a matriz de

relacionamento entre os objetivos operacionais e os objetivos estratégicos.

Objetivos operacionais da eSPap Objetivos estratégicos

OE1 OE2 OE3 OE4

OO1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública ● ○

OO2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) ○ ●

OO3. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção ● ○

OO4. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações ○ ●

OO5. Aumentar a eficiência da gestão do Parque de Veículos do Estado

● ○

OO6. Assegurar a satisfação dos organismos cliente

OO7. Aumentar o catálogo de serviços partilhados e as funcionalidades dos sistemas ● ○ ○

OO8. Aumentar a qualidade dos serviços prestados

OO9. Aprofundar as metodologias de capacitação da eSPap

○ ●

OO10. Desenvolvimento e gestão de talento e pessoas

○ ●

OO11. Desenvolvimento organizacional ○ ●

Legenda: ● relação direta; ○ relação indireta.

Fig. 12 | Objetivos operacionais e relação com objetivos estratégicos | QUAR 2017

Plano de atividades | 2017

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3.5 objetivos e planeamento de atividades por unidade orgânica

De modo a assegurar a prossecução dos objetivos estratégicos e operacionais, foi elaborado o

seguinte planeamento de atividades para 2017, que sintetiza:

» Objetivos estratégicos;

» Objetivos operacionais da eSPap, que contribuem diretamente ou indiretamente para o

cumprimento dos objetivos estratégicos;

» Objetivos operacionais de cada unidade orgânica, que contribuem diretamente para o

cumprimento dos objetivos operacionais da eSPap, com apresentação da matriz de

relacionamento;

» Indicadores (que permitem aferir o grau de execução dos objetivos operacionais) e

metas a atingir em 2017;

» Atividades previstas e unidades orgânicas responsáveis, com as seguintes

abreviaturas/designações:

› Direção de Serviços Partilhados de Finanças (DSPF);

› Direção de Serviços Partilhados de Recursos Humanos (DSPRH);

› Direção de Compras Públicas (DCP);

› Direção de Veículos do Estado e Logística (DVEL);

› Direção de Sistemas de Informação (DSI);

› Direção de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação (DITIC);

› Direção de Gestão de Clientes e Serviços e Inovação (DGCSI);

› Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional (GPDO);

› Gabinete de Apoio Jurídico (GAJ);

› Direção de Administração Geral (DAG).

De seguida apresentam-se as atividades previstas para cada uma das unidades orgânicas da

eSPap.

Direção de Serviços Partilhados de Finanças (DSPF)

Compete à DSPF desenvolver, gerir e operar o ciclo de vida dos serviços partilhados no âmbito da gestão orçamental, financeira, contabilística, patrimonial e logística, mediante disponibilização de instrumentos de suporte e execução de atividades de apoio técnico ou administrativo, conforme descrito no artigo 13.º do regulamento interno da eSPap.

A DSPF é composta por três núcleos cujas atribuições se descrevem de seguida:

» Desenvolvimento de Negócio de Finanças, abreviadamente designado por DNF, ao qual

compete assegurar a conceção e desenvolvimento das soluções e serviços partilhados

Plano de atividades | 2017

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de finanças, garantindo a sua permanente adequação face à evolução do mercado, aos

normativos em vigor e às necessidades dos clientes, entre outras funções.

» Expansão de Serviços Partilhados de Finanças, abreviadamente designado por ESF, ao

qual compete assegurar a implementação e evolução contínua do modelo de

disseminação do serviço, com vista à integração dos clientes no portefólio de soluções e

serviços partilhados de finanças, entre outras.

» Centro de Serviços Partilhados de Finanças, abreviadamente designado por CSPF, ao

qual compete a gestão e operação dos serviços partilhados de finanças.

Os objetivos operacionais da DSPF contribuem diretamente para a prossecução do objetivo

operacional da eSPap OO6.

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

s s

erv

iços

part

ilhados n

a A

dm

inis

tração

Públic

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Desenvolv

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SP

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Desenvolv

imento

org

aniz

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Ob

jeti

vo

s

Op

era

cio

nais

da U

O

DSPF.OO01. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

DSPF.OO02. Assegurar a satisfação do Cliente

Fig. 13 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DSPF

No âmbito da DSPF, as áreas de foco em 2017 serão:

» Garantia da satisfação dos organismos clientes, cumprindo os níveis de serviço

estabelecidos;

» Implementação do novo Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações

Públicas (SNC-AP), no que se refere à adaptação da atual solução de Gestão de

Recursos Financeiros em modo Partilhado (GeRFiP).

Plano de atividades | 2017

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Serão implementadas as seguintes iniciativas:

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

DSPF.OO01. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

SPFIN | Gerir Níveis de Serviço do Centro de Serviços Partilhados de Finanças D

SP

F.I

ND

01

% Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados de Finanças) (parte do IND7.QUAR) Nota: Resulta da média mensal acumulada

[80%; 94%] 95% DSPF

DSPF.OO02. Assegurar a satisfação do Cliente

SPFIN | Avaliar nível de satisfação do cliente com os SPFIN

DS

PF

.IN

D2

Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados de Finanças (1-4) (parte do IND8.QUAR)

[2,5; 3,5] 3,6 DSPF

Fig. 14 | Atividades e indicadores da DSPF

E desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas, nomeadamente:

» Programa de Implementação de Melhorias de Funcionalidades no GeRFiP | Implementar

Business Analytics (otimização de mapas) em cooperação com a DSI, nomeadamente

no controlo de projeto (testes de aceitação e disseminação);

» Programa de Implementação de Melhorias de Funcionalidades no GeRFiP | Implementar

GeRFiP 3.1 (contabilização em SNC-AP) em cooperação com a DSI, nomeadamente no

controlo de projeto (definição de requisitos, testes de aceitação, disseminação e gestão

da mudança);

» Realização de inquérito de satisfação aos Clientes dos Serviços Partilhados de

Finanças.

Direção de Serviços Partilhados de Recursos Humanos (DSPRH)

Compete à DSPRH desenvolver, gerir e operar o ciclo de vida dos serviços partilhados no âmbito da gestão de recursos humanos, mediante disponibilização de instrumentos de suporte e execução de atividades de apoio técnico ou administrativo, segundo o artigo 16.º do regulamento interno.

A DSPRH possui dois núcleos, cujas funções são as seguintes:

» Desenvolvimento de Serviços Partilhados de Humanos, abreviadamente designado por

DRH, ao qual compete assegurar a conceção e desenvolvimento das soluções e

serviços partilhados de recursos humanos, garantindo a sua permanente adequação

face à evolução do mercado, aos normativos em vigor e às necessidades dos clientes,

bem como a implementação e evolução contínua do modelo de disseminação do serviço,

com vista à integração dos clientes no portefólio de soluções e serviços partilhados de

recursos humanos.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 35

» Centro de Serviços Partilhados de Recursos Humanos, abreviadamente designado por

CSPRH ao qual compete a gestão e operação dos serviços partilhados de recursos

humanos.

Os objetivos operacionais da DSPRH contribuem diretamente para a prossecução dos objetivos

operacionais da eSPap OO6 e OO7.

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

s s

erv

iços

part

ilhados n

a A

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tração

Públic

a

Desenvolv

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Desenvolv

imento

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Ob

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pera

cio

na

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a U

O DSPRH.OO01. Assegurar o

cumprimento dos Níveis de Serviço

DSPRH.OO02. Assegurar a satisfação do Cliente ●

DSPRH.OO03. Implementar Novas Funcionalidades e Melhorias no GeRHuP

DSPRH.OO04. Atualizar sistema GeRHuP ●

DSPRH.OO05. Expandir os SPRH na AP ●

Fig. 15 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DSPRH

No âmbito da DSPRH, as áreas de foco em 2017 serão:

» Conclusão das fases de back end do GeRHuP: gestão administrativa e vencimentos,

gestão de assiduidade e trabalho extraordinário, e gestão de deslocações em serviço;

» Desenvolvimento da funcionalidade de Emissão de Declarações Individuais de

Rendimentos por correio eletrónico no GeRHuP;

» Atualização do GeRHuP de acordo com as alterações legislativas em vigor;

» Expansão dos Serviços Partilhados de RH para entidades externas ao Ministério das

Finanças;

» Garantia da satisfação dos organismos clientes, cumprindo os níveis de serviço

estabelecidos.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 36

Serão implementadas as seguintes iniciativas:

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

DSPRH.OO01. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

SPRH | Gerir Níveis de Serviço do Centro de Serviços Partilhados de Recursos Humanos

DS

PR

H.I

ND

01

% Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados de RH) (parte do IND7.QUAR) Nota: Resulta da média mensal acumulada

[80%; 94%] 95% DSPRH

DSPRH.OO02. Assegurar a satisfação do Cliente

SPRH | Avaliar nível de satisfação do cliente com os SPRH

DS

PR

H.I

ND

02

Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados de RH (1-4) (parte do IND8.QUAR)

[2,5; 3,5] 3,6 DSPRH

DSPRH.OO03. Implementar Novas Funcionalidades e Melhorias no GeRHuP

GeRHuP | Back end Fase 1 - Lote 1 | Gestão administrativa e vencimentos

DS

PR

H.I

ND

03

Conclusão do desenvolvimento do Lote 1

100% na DSPRH

GeRHuP | Back end Fase 1 - Lote 2 | Gestão de assiduidade e trabalho extraordinário

DS

PR

H.I

ND

04

Conclusão do desenvolvimento do Lote 2

100% na DSPRH

GeRHuP |Back end Fase 1 - Lote 3 | Gestão de deslocações em serviço

DS

PR

H.I

ND

05

Conclusão do desenvolvimento do Lote 3

100% na DSPRH

GeRHuP | Emissão das Declarações Individuais de Rendimentos por correio eletrónico

DS

PR

H.I

ND

06

Conclusão do desenvolvimento

100% na DSPRH

DSPRH.OO04. Atualizar sistema GeRHuP

GeRHuP | Atualizar o sistema de acordo com as alterações legislativas em vigor

DS

PR

H.I

ND

07

% de cumprimento de atualização do sistema (média mensal acumulada)

90% na DSPRH

DSPRH.OO05. Expandir os SPRH na AP

SPRH | Expansão dos serviços partilhados para fora do Ministério das Finança (iniciativa dependente das orientações definidas pela tutela)

DS

PR

H.I

ND

08

N.º de trabalhadores migrados

6000 na DSPRH

Fig. 16 | Atividades e indicadores da DSPRH

E desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas, nomeadamente:

» Consolidação do desenvolvimento do portal GeRHuP – front end – que permite a

desmaterialização dos processos administrativos, com a implementação de processos

de suporte à gestão de recursos humanos, e a disponibilização do portal do trabalhador

e do portal do dirigente - implementação de novas versões, em colaboração com a DSI

(definição de requisitos, testes de aceitação, disseminação e gestão da mudança);

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 37

» Elaboração de proposta para modelo de pricing dos serviços partilhados de RH (SPRH)

em cooperação com a DGCSI;

» Realização de inquérito de satisfação aos Clientes dos Serviços Partilhados de Recursos

Humanos.

Direção de Compras Públicas (DCP)

Compete à DCP desenvolver, gerir e operar o ciclo de vida dos serviços de compras públicas,

mediante disponibilização de instrumentos de suporte e execução de atividades de apoio técnico

e ou administrativo, segundo o artigo 20.º do regulamento interno.

A DCP engloba um Núcleo de Planeamento e Gestão do Sistema Nacional de Compras Públicas

(SNCP), abreviadamente designado por NPG, ao qual compete assegurar o acompanhamento e

avaliação do desempenho do SNCP, a elaboração do Plano Nacional de Compras Públicas e

controlo do seu grau de execução e cumprimento, o apoio às Unidades Ministeriais de Compras

e demais entidades adquirentes por ele abrangidas, a agregação e tratamento da informação

relativa às compras públicas e a elaboração dos respetivos relatórios estatísticos.

Os objetivos operacionais da DCP contribuem diretamente para a prossecução dos objetivos

operacionais da eSPap OO2 e OO6.

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

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O DCP.OO01. Aumentar o n.º de

acordos quadro (AQ) ●

DCP.OO02. Assegurar a satisfação dos organismos clientes

DCP.OO03. Ministrar formação para entidades do SNCP ●

DCP.OO04. Dinamizar o SNCP ●

Fig. 17 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DCP

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 38

No âmbito da DCP, as áreas de foco em 2017 serão:

» Lançamento de procedimentos concursais conducentes à celebração de acordos

quadro, não só para renovação, mas também em áreas de despesa não cobertas pelos

acordos quadro em vigor, aumentando o número de acordos quadro disponibilizados às

entidades que integram o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) e potenciando

o conhecimento mais aprofundado das categorias de compra;

» Promoção da realização de Fóruns Operacionais de Compras (FOC) com as Unidades

Ministeriais de Compras (UMC) e alargando o seu âmbito às entidades voluntárias, bem

como de Comissões Técnicas para a criação de novos AQ e a definição de Equipas

Multidisciplinares nos júris dos concursos;

» Promoção da capacitação de elementos das Unidades Ministeriais de Compras (UMC) e

de responsáveis de todo o universo de entidades que integram o Sistema Nacional de

Compras Públicas (SNCP) que trabalham na área da contratação pública;

» Garantia de satisfação dos organismos clientes.

Serão implementadas as seguintes iniciativas:

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

DCP.OO01. Aumentar o n.º de acordos quadro (AQ)

Lançar procedimento concursal conducente a celebração de AQ

DC

P.I

ND

01

N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação (lançamento de concurso no ano) (parte do IND2.QUAR)

5 na DCP

DCP.OO02. Assegurar a satisfação dos organismos clientes

Avaliar nível de satisfação sobre a qualidade dos Serviços Prestados pelo SNCP D

CP

.IN

D0

2 Grau de satisfação dos

organismos clientes dos Serviços Partilhados de Compras Públicas (1-4) (parte do IND8.QUAR)

[2,5; 3,5] 3,6 DCP

DCP.OO03. Ministrar formação para entidades do SNCP

Definir e implementar o plano de formação para as entidades compradoras vinculadas e voluntárias do SNCP

DC

P.I

ND

03

N.º de Formações efetuadas

6 na DCP

DCP.OO04. Dinamizar o SNCP

Organizar Fóruns Operacionais de Compras (FOC) vocacionados para entidades compradoras vinculadas e voluntárias

DC

P.I

ND

04

N.º de Fóruns Operacionais de Compras (FOC) realizados

6 na DCP

Fig. 18 | Atividades e indicadores da DCP

E desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas, nomeadamente:

» Promoção da entrada em vigor de acordos quadro (AQ) para novas categorias ou

renovação;

» Desenvolvimento do Sistema Informático de Agenciamento de Viagens (SIAV), em

colaboração com a DSI, dependente de enquadramento legislativo;

» Realização de inquérito sobre a qualidade dos Serviços Prestados ao SNCP.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 39

Direção de Veículos do Estado e Logística (DVEL)

Compete à DVEL desenvolver, gerir e operar o ciclo de vida dos serviços de logística e de gestão do Parque de Veículos do Estado (PVE), mediante disponibilização de instrumentos de suporte e execução de atividades de apoio técnico e ou administrativo, segundo o artigo 21.º do regulamento interno.

Os objetivos operacionais da DVEL contribuem diretamente para a prossecução dos objetivos

operacionais da eSPap OO2, OO5 e OO6.

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

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ilhados n

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UO

DVEL.OO01. Renovar o n.º de acordos quadro (AQ)

DVEL.OO02. Melhorar as aquisições de veículos para o PVE

DVEL.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

DVEL.OO04. Assegurar a satisfação dos organismos Cliente

Fig. 19 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DVEL

No âmbito da DVEL, as áreas de foco em 2017 serão:

» Otimização das aquisições de veículos para o PVE, reduzindo o preço médio de

contratação e o prazo médio na condução dos procedimentos;

» Lançamento de procedimento concursal conducente à celebração de acordo quadro

relativo à Gestão do PVE, potenciando o conhecimento mais aprofundado das

categorias de compra;

» Garantia da satisfação dos organismos Cliente, avaliando o nível de satisfação e

cumprindo os níveis de serviço estabelecidos.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 40

Serão implementadas as seguintes iniciativas:

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

DVEL.OO01. Renovar o n.º de acordos quadro (AQ)

Lançar procedimento concursal conducente a celebração de acordo quadro D

VE

L.I

ND

01

N.º de acordos quadro para renovação (lançamento de concurso no ano) (parte do IND2.QUAR)

1 na DVEL

DVEL.OO02. Melhorar as aquisições de veículos para o PVE

Reduzir preço médio de contratação

DV

EL

.IN

D0

2

% média de redução do preço de adjudicação de veículos face ao preço base (IND5.QUAR)

[10%; 22%] 23% DVEL

Reduzir o prazo médio de condução de procedimentos (Nota: A contagem do tempo pode ser suspensa ou ajustada caso seja intentada alguma ação judicial.)

DV

EL

.IN

D0

3

N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de lançamento e data de adjudicação dos procedimentos por concurso público) (parte do IND6.QUAR)

<75 na DVEL

DVEL.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

Gerir Níveis de Serviço do SPVL

DV

EL

.IN

D0

4

% Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados Veículos Estado) (parte do IND7.QUAR) Nota: Resulta da média mensal acumulada

[80%; 94%] 95% DVEL

DVEL.OO04. Assegurar a satisfação dos organismos Cliente

Avaliar nível de satisfação dos organismos vinculados

DV

EL

.IN

D0

5

Grau de satisfação dos organismos vinculados ao PVE (escala 1-4) (parte do IND8.QUAR)

[2,5; 3,5] 3,6 DVEL

Fig. 20 | Atividades e indicadores da DVEL

E desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas, nomeadamente:

» Desenvolvimento de novas funcionalidades para o SGPVE, em colaboração com a DSI;

» Realização de inquérito de satisfação aos organismos vinculados ao PVE.

Direção de Sistemas de Informação (DSI)

Segundo o artigo 22.º do regulamento interno compete à Direção de Sistemas de Informação

(DSI) a prestação de serviços partilhados de desenvolvimento e manutenção de sistemas de

informação para o Ministério das Finanças, bem como os de utilização comum pela

Administração Pública que lhe sejam cometidos.

A DSI é composta por cinco núcleos cujas atribuições se descrevem de seguida:

» Gestão de Projetos, Produtos e Qualidade de Software, abreviadamente designado por

PPQ, ao qual compete a gestão de projetos de sistemas de informação do Ministério das

Finanças, bem como de utilização comum pela Administração Pública. Compete, ainda,

a este núcleo, a gestão de produtos e a qualidade de software.

» Análise de Requisitos e Processos, abreviadamente designado por ARP, ao qual

compete o levantamento de requisitos, a análise funcional e a definição dos processos e

soluções, visando a implementação de sistemas de informação. Compete, ainda, a este

núcleo, assegurar a realização de testes às soluções orientadas a processos.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 41

» Arquitetura e Engenharia de Software, abreviadamente designado por AES, ao qual

compete a definição da arquitetura empresarial e dos sistemas de informação e a

execução das atividades inerentes à engenharia de software, de acordo com as

definições estratégicas e necessidades da organização e clientes.

» Centro de Competências ERP e BI, abreviadamente designado por CC, ao qual compete

a evolução e manutenção do Enterprise Resource Planning (ERP), bem como a gestão

de soluções de apoio à decisão.

» Aplicações de Orçamento e de Tesouraria, abreviadamente designado por AOT, ao qual

compete o desenvolvimento e manutenção dos sistemas de informação do orçamento e

tesouraria do Estado.

Os objetivos operacionais da DSI contribuem diretamente para a prossecução dos objetivos

operacionais da eSPap OO6 e OO7.

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

s s

erv

iços

part

ilhados n

a A

dm

inis

tração

Públic

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tecnoló

gic

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unic

ações

Aum

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ficiê

ncia

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gestã

o d

o P

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eíc

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do E

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logo d

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Desenvolv

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DSI.OO01.Desenvolver aplicações para entidades externas

DSI.OO02.Desenvolver aplicações para entidades internas

DSI.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

Fig. 21 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DSI

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 42

No âmbito da DSI, as áreas de foco em 2017 serão:

» Concretização dos projetos de desenvolvimento aplicacional para clientes externos

pertencentes ao Ministério das Finanças, tendo em consideração os planos de projeto

aprovados, nomeadamente:

­ IGCP | Sistema de Produtos de Aforro (SPA) e AforroNet;

­ IGCP | Sistema de Gestão de Contas do Tesouro (SGT);

­ DGO | Sistema de Informação de Gestão Orçamental (SIGO);

­ INA | Bolsa de Emprego Público (BEP);

­ DGTF e DGAEP | Sistema de arquivos e gestão documental.

» Assessorar a Tutela em iniciativas transversais à Administração Pública, nomeadamente:

­ Sistema de Incentivo e Eficiência da Despesa Pública (SIEF);

­ Recolha de Informação de Vencimentos e Avaliações (RIVA).

» Concretização dos projetos de desenvolvimento aplicacional para clientes internos, tendo

em consideração os planos de projeto aprovados:

­ DSPF | GeRFiP 3.1 implementar Business Analytics (conclusão do projeto de

otimização de mapas existentes), GeRFiP 3.1 contabilização em SNC-AP;

­ DSPRH | Novas versões do portal GeRHuP (front end);

­ DVEL | Novas funcionalidades no Sistema de Gestão do PVE;

­ DCP | Sistema Informático de Agenciamento de Viagens (SIAV), dependente de

enquadramento legislativo.

» Aumentar as competências internas da DSI, de modo a poder continuar a garantir e a

melhorar a satisfação dos clientes (internos e externos).

Serão implementadas as seguintes iniciativas:

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

DSI.OO01.Desenvolver aplicações para entidades externas

Entregar projetos de desenvolvimento aplicacional para clientes externos à eSPap D

SI.

IND

01

N.º de projetos em produtivo (considerando os pedidos aprovados, de acordo com o plano de projeto e para o âmbito acordado) (parte do IND9.QUAR)

[7;21] 23 DSI e outros

Assessorar a Tutela em iniciativas transversais à Administração pública D

SI.

IND

02

N.º de projetos em produtivo (considerando os pedidos aprovados, de acordo com o plano de projeto e para o âmbito acordado) (parte do IND9.QUAR)

2 na DSI e outros

DSI.OO02.Desenvolver aplicações para entidades internas

Entregar projetos de desenvolvimento aplicacional para clientes internos (dentro da eSPap) D

SI.

IND

03

N.º de Projetos internos (parte do IND9.QUAR)

[2;6] 7 DSI e outros

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 43

DSI.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

Gerir Níveis de Serviço dos SPTIC (DSI)

DS

I.IN

D0

4

% Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados de Sistemas de Informação) (parte do IND7.QUAR) Nota: Resulta da média mensal acumulada.

[80%; 94%] 95% DSI

Fig. 22 | Atividades e indicadores da DSI

E desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas, nomeadamente:

» Manutenção e suporte dos sistemas em produção;

» Expansão da utilização do GeADAP, através de ações de formação e de divulgação e da

promoção de novas adesões;

» Implementação de medidas identificadas no Plano Estratégico dos Sistemas de

Informação (PESI);

» Melhoria do Centro de Especialização SAP;

» Adoção de ferramentas no processo de desenvolvimento de software, utilizando

metodologias LeanIT e Agile/Scrum.

Direção de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação (DITIC)

Compete à DITIC a prestação de serviços partilhados de infraestruturas das tecnologias de informação e comunicação para o Ministério das Finanças, bem como os de utilização comum pela Administração Pública que lhe sejam cometidos, conforme descrito no artigo 28.º do regulamento interno.

A DITIC é composta por cinco núcleos cujas atribuições se descrevem de seguida:

» Administração de Sistemas, abreviadamente designado por ASI, ao qual compete

assegurar as operações e administração de sistemas e bases de dados de suporte à

arquitetura tecnológica do Ministério das Finanças, bem como de utilização comum pela

Administração Pública.

» Segurança, Centro de Processamento de Dados e Comunicações, abreviadamente

designado por SCC, ao qual compete a implementação das políticas de segurança, a

gestão do centro de processamento de dados e a administração de redes e serviços de

comunicações de suporte à arquitetura tecnológica do Ministério das Finanças, bem

como de utilização comum pela Administração Pública.

» Novos Produtos e Gestão de Capacidade, abreviadamente designado por PGC, ao qual

compete assegurar o desenho e transição de serviços, a gestão de configurações e

gestão de ativos, bem como a gestão de capacidade.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 44

» Service Desk, Suporte e Monitorização, abreviadamente designado por SSM, ao qual

compete assegurar a gestão e operação do service desk para os serviços TIC, bem

como o suporte aos sistemas locais e a gestão do sistema de monitorização.

» Gestão de Portefólio, Níveis de Serviço e Sourcing, abreviadamente designado por PNS,

ao qual compete assegurar o sistema de gestão de serviços, o modelo de custeio, a

gestão de clientes e níveis de serviço TIC e a gestão de fornecedores, bem como a

definição e avaliação de políticas de segurança, em suporte à DSI e DITIC. Compete,

ainda, a este núcleo, a evolução do modelo de governação das TIC no Ministério das

Finanças, assegurando o seu enquadramento nas iniciativas globais da Administração

Pública.

Os objetivos operacionais da DITIC contribuem diretamente para a prossecução dos objetivos

operacionais da eSPap OO1, OO3, OO4, OO6, OO8 e OO9.

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

s s

erv

iços

part

ilhados n

a A

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tração

Públic

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Desenvolv

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Ob

jeti

vo

s O

pera

cio

na

is d

a U

O

DITIC.OO01. Disponibilidade dos sistemas em produção

DITIC.OO02. Racionalizar infraestruturas TIC

DITIC.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

DITIC.OO04. Qualidade dos serviços prestados

DITIC.OO05. Expandir SPTIC ●

DITIC.OO06. Assegurar a Segurança Informática

Fig. 23 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DITIC

No âmbito da DITIC, as áreas de foco em 2017 serão:

» Consolidação do serviço de backups na tecnologia CaumVault;

» Apoio a processos de desenho e operacionalização de migração e consolidação de

infraestruturas tecnológicas;

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 45

» Apuramento de showback e/ou chargeback dos custos dos serviços prestados pela área

de infraestruturas da eSPap;

» Implementação de serviço de email SaaS numa infraestrutura nova, com processo de

migração de todos os domínios com conceito de multi-entidade;

» Implementação de processos operacionais de Segurança Informática;

» Expansão dos serviços disponíveis às redes ministeriais ligadas ao Ponto de Troca de

Tráfego | Nó central de comunicações da AP;

» Garantia de disponibilidade dos principais sistemas em produção;

» Garantia da satisfação dos organismos clientes, cumprindo os níveis de serviço

estabelecidos.

Serão implementadas as seguintes iniciativas:

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

DITIC.OO01. Disponibilidade dos sistemas em produção

Gerir disponibilidade dos principais sistemas em produção D

ITIC

.IN

D0

1

Disponibilidade dos principais sistemas em produção (média anual) (IND3.QUAR)

[99,85%; 99,95%] 99,99% DITIC

Consolidar o serviço de backups na tecnologia CaumVault D

ITIC

.IN

D0

2

% de sistemas de Informação da eSPap com o serviço de backups na tecnologia CaumVault

50% na DITIC

DITIC.OO02. Racionalizar infraestruturas TIC

Assegurar implementação do PTT no âmbito da rSPtic D

ITIC

.IN

D0

3

N.º de Serviços disponibilizados através do Ponto de Troca de Tráfego (acumulado) (IND4.QUAR)

[6; 8] 10 DITIC

Disponibilizar apoio a processos de desenho e operacionalização de migração e consolidação de infraestruturas tecnológicas

DIT

IC.I

ND

04

Taxa de pedidos de alteração resolvidos com sucesso

80% na DITIC

DITIC.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

Gerir Níveis de Serviço das Infraestruturas TIC

DIT

IC.I

ND

05

% Cumprimento de níveis de serviço para os tempos de resolução de incidentes, de acordo com a prioridade, nos serviços de produção sob certificação (parte do IND7.QUAR) Nota: Resulta da média mensal acumulada

[80%; 94%] 95% DITIC

DITIC.OO04. Qualidade dos serviços prestados

Efetuar showback e/ou chargeback dos custos dos serviços prestados pela área de infraestruturas da eSPap

DIT

IC.I

ND

06

% de clientes com chargeback ou showback (efetivo ou pedagógico)

50% na DITIC

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 46

DITIC.OO05. Expandir SPTIC

Implementar serviço de email SaaS em infraestrutura nova com processo de migração de todos os domínios com conceito de multi-entidade

DIT

IC.I

ND

07

% de domínios migrados face ao previsto

80% na DITIC

DITIC.OO06. Assegurar a Segurança Informática

Implementar processos operacionais de Segurança Informática

DIT

IC.I

ND

8

N.º de processos e políticas de segurança submetidos a aprovação do CD

3 na DITIC

Fig. 24 | Atividades e indicadores da DITIC

E desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas, nomeadamente:

» Implementação de upgrade do sistema de transferência de ficheiros;

» Realização de Proof of Concept (PoC) de Disaster Recovery para o SI em local ainda a

definir;

» Implementação de NAGIOS 4 permitindo aumentar do número de vistas de gestão na

monitorização dos serviços disponibilizados;

» Criação de landscape GeRHuP, de acordo com os requisitos do projeto e com a

disponibilidade de recursos financeiros;

» Disseminação das normas ISO relevantes para a prestação de serviços TIC na eSPap;

» Criação de um grupo de trabalho liderado pela DITIC com o objetivo de elaborar um

documento no que concerne à adequação da eSPap ao novo Regulamento de Proteção

de Dados Pessoais;

» Garantia de elaboração dos procedimentos de aquisição de acordo com o Orçamento

disponível.

Direção de Gestão de Clientes e Serviços e Inovação (DGCSI)

Compete à DGCSI assegurar a gestão do relacionamento com clientes e a gestão de serviços da entidade, em articulação com as unidades de negócio, o desenvolvimento e implementação de programas de inovação, qualidade e melhoria contínua, bem como a coordenação e suporte metodológico à gestão de projetos, conforme descrito no artigo 10.º do regulamento interno da eSPap.

A DGCSI engloba um núcleo, o Núcleo de Gestão de Clientes e Serviços (GCS) ao qual

compete a gestão do relacionamento com os clientes e respetivas atividades de suporte.

Compete, ainda, a este núcleo, assegurar a gestão do portefólio integrado de serviços da

organização, assegurando a sua evolução e adequação às necessidades dos clientes.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 47

Os objetivos operacionais da DGCSI contribuem diretamente para a prossecução dos objetivos

operacionais da eSPap, nomeadamente nos objetivos OO1 e OO6.

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

s s

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iços

part

ilhados n

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Públic

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O

DGCSI.OO01. Desenvolver negócio SPPMO ●

DGCSI.OO02. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

DGCSI.OO03. Assegurar a satisfação do cliente

Fig. 25 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DGCSI

No âmbito da DGCSI, as áreas de foco em 2017 serão:

» Promoção da excelência de serviço no Centro de Contacto;

» Prestação dos serviços de atendimento institucional, e de suporte de primeira linha aos

clientes da maioria dos serviços prestados pela eSPap;

» Garantia de satisfação dos clientes do Centro de Contacto;

» Promoção do desenvolvimento da área de Serviços Partilhados de PMO, dinamizando

os primeiros pilotos.

Serão implementadas as seguintes iniciativas:

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

DGCSI.OO01. Desenvolver negócio SPPMO

Desenvolver pilotos de prestação do serviço e contratualizar primeiros clientes dos SPPMO

DG

CS

I.IN

D03

N.º de entidades com SPPMO (IND1.QUAR)

[2; 4] 6 DGCSI

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 48

DGCSI.OO02. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço

Gerir Níveis de Serviço do Centro de Contacto

DG

CS

I.IN

D01

% Cumprimento de níveis de serviço (Centro de Contacto) (parte do IND7.QUAR) Nota: Resulta da média mensal acumulada

[80%; 94%] 95% DGCSI

DGCSI.OO03. Assegurar a satisfação do cliente

Avaliar o nível de satisfação do cliente com os serviços do Centro de Contacto

DG

CS

I.IN

D02

Grau de satisfação do Cliente com o Centro de Contacto (parte do IND8.QUAR)

[2,5; 3,5] 3,6 DGCSI

Fig. 26 | Atividades e Indicadores da DGCSI

E desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas, nomeadamente:

» Evolução da solução de Gestão Estratégica de Recursos e de Projetos (GERProj);

» Acompanhamento de programas e projetos, trabalhando na evolução e divulgação das

metodologias de gestão de projetos e no coaching aos Gestores de Projeto;

» Contratualização dos serviços prestados pelas Unidades de Negócio da eSPap,

conforme previsto no modelo de relacionamento com os clientes do serviço, e gerir o

contrato resultante;

» Conceção da plataforma de gestão de Billing (Showback/Chargeback) a todos os

clientes, incluindo os serviços que não tenham encargos para o cliente final;

» Definição e implementação do Sistema de Gestão da eSPap;

» Gestão do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC),

desenvolver o Sistema de Controlo Interno (SCI) e realizar ações de compliance;

» Realização de inquérito de satisfação de clientes do CC.

Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional (GPDO)

Compete ao GPDO apoiar o Conselho Diretivo no planeamento estratégico e gestão do

desenvolvimento e desempenho organizacional, bem como na gestão da marca e comunicação,

tal como descrito no artigo 5.º do regulamento interno da eSPap.

Os objetivos operacionais do GPDO contribuem diretamente para a prossecução dos objetivos

operacionais da eSPap, nomeadamente nos objetivos OO6, OO9 e OO11.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 49

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

s s

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part

ilhados n

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tração

Públic

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o P

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Ob

jeti

vo

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pera

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O GPDO.OO01. Planear e

Monitorizar ●

GPDO.OO02. Promover a Comunicação Externa

GPDO.OO03. Promover a Comunicação Interna

GPDO.OO04. Assegurar Desenvolvimento Organizacional

Fig. 27 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais do GPDO

No âmbito do GPDO, as áreas de foco em 2017 serão:

» Desenvolvimento e consolidação do planeamento e monitorização do desempenho

organizacional;

» Definição e implementação dos Planos de Comunicação, interna e externa, garantindo a

eficácia das ações e meios de comunicação utilizados.

» Consolidação da intranet corporativa, como instrumento promotor da comunicação

organizacional, partilha de conhecimento e suporte aos processos internos;

» Implementação dos instrumentos de aferição da motivação e satisfação de

colaboradores.

Serão implementadas as seguintes iniciativas:

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

GPDO.OO01. Planear e Monitorizar

Preparar e monitorizar documentos previsionais e de gestão da eSPap (QUAR, Plano de Atividades, Relatório de Atividades, PESPAP - Plano Estratégico de Serviços Partilhados da AP)

GP

DO

.IN

D0

1 Monitorizações

realizadas face ao Plano de Monitorização da Estratégia (QUAR e PA) da eSPap

[85%;95%] 100% GPDO

GPDO.OO02. Promover a Comunicação Externa

Elaborar e Implementar o Plano de Comunicação Externa

GP

DO

.IN

D0

2

Grau de satisfação com ações de comunicação externa (1-4)

[3,0;3,3] 3,8 GPDO

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 50

GPDO.OO03. Promover a Comunicação Interna

Elaborar e Implementar o Plano de Comunicação Interna

GP

DO

.IN

D0

3

Grau de satisfação com ações de comunicação interna (1-4)

[2,8;3,0] 3,8 GPDO

GPDO.OO04. Assegurar Desenvolvimento Organizacional

in_eSPap | Avaliar a satisfação de colaboradores

GP

DO

.IN

D0

4

Grau de satisfação global de colaboradores (1-5)

[3,3;3,6] 4,5 GPDO

Fig. 28 | Atividades e indicadores do GPDO

E desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas, nomeadamente:

» Acompanhamento das reuniões do Comité de Planeamento e Operações (CPO) e

reuniões de dirigentes (eSPap 2017);

» Apoio à DGCSI no âmbito da componente estratégica do projeto de evolução da solução

de Gestão Estratégica de Recursos e Projetos (GERProj);

» Acompanhamento das reuniões de trabalho do Conselho Diretivo com as entidades das

redes operativas central (com as Secretarias-Gerais das diversas áreas de governação)

e territorial (com as CCDR – Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional,

CIM – Comunidades Intermunicipais, AM – Áreas Metropolitanas, Universidades e

Politécnicos);

» Preparação e acompanhamento das reuniões bimestrais do foRHum eSPap (fórum de

recursos humanos da eSPap), apoiando na resolução das ações em que o GPDO é

interveniente;

» Realização das ações previstas nos Planos de Comunicação Externa e Interna, no

âmbito do eSPap Share, nomeadamente: workshops temáticos, ações de demonstração

ou de benchmarking, garantido a satisfação dos stakeholders;

» Aplicação do instrumento de obtenção de feedback a dirigentes, numa perspetiva de

180º, a que corresponde pares (restantes dirigentes), equipas e autoavaliação,

garantindo o tratamento de dados agregados e o fornecimento do feedback individual

essencial ao desenvolvimento dos dirigentes;

» Realização de ações de responsabilidade social;

» Realização de inquéritos de aferição de satisfação.

Direção de Administração Geral (DAG)

Compete à DAG assegurar o apoio administrativo ao Conselho Diretivo, bem como assegurar as

atividades transversais de apoio administrativo geral, a gestão financeira e patrimonial, de

recursos humanos, de recursos logísticos e de aprovisionamento, inerentes ao funcionamento da

eSPap, conforme descrito no artigo 7.º do regulamento interno da eSPap.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 51

A DAG é composta por dois núcleos cujas atribuições se descrevem de seguida:

» Finanças e Controlo de Gestão, abreviadamente designado por FCG, que visa responder

ao incremento das exigências da gestão financeira e controlo de gestão bem como de

reportes de informação externa e interna.

» Gestão de Recursos Humanos, abreviadamente designado por GRH, ao qual compete

executar as políticas de recursos humanos da organização e assegurar as atividades de

suporte à gestão do ciclo de vida dos colaboradores, promovendo a sua valorização e

desenvolvimento.

Os objetivos operacionais da DAG contribuem diretamente para a prossecução do objetivo

operacional OO11 da eSPap.

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

s s

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ilhados n

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tração

Públic

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O

DAG.OO01. Disponibilizar informação de gestão

Fig. 29 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais da DAG

No âmbito da DAG, as áreas de foco em 2017 serão:

» Produção de relatórios internos mensais com informação orçamental de suporte à

tomada de decisão;

» Produção de relatórios internos mensais com informação de recursos humanos de

suporte à tomada de decisão, como por exemplo os Mapas de Pessoal Previsional,

Trabalho Suplementar, Deslocações e Estadas, Assiduidade, Formação, entre outros.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 52

Serão implementadas as seguintes iniciativas:

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

DAG.OO01. Disponibilizar informação de gestão

Produção de relatório interno mensal com informação de suporte à tomada de decisão

DA

G.I

ND

01

Relatório mensal de Informação Orçamental

100% na DAG/ FCG

Produção de relatório interno mensal com informação de suporte à tomada de decisão (Mapa de pessoal previsional, trabalho suplementar, deslocações e estadas, assiduidade, formação)

DA

G.I

ND

02

Relatório mensal de Gestão de Recursos Humanos

100% na DAG/ GRH

Fig. 30 | Atividades e Indicadores da DAG

E desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas, nomeadamente:

» Encerramento mensal de contas, de modo a garantir uma gestão eficiente;

» Produção e gestão de mapas de suporte à gestão de aquisições;

» Preparação de informação contabilística para adequação às normas SNC-AP;

» Promoção de uma gestão mais eficiente da manutenção das instalações, através da

elaboração de um relatório com a identificação de dez ações corretivas;

» Realização de ações de formação, sendo que as de caráter externo se encontram

condicionadas à realização de acordos de colaboração sem encargos para a eSPap;

» Monitorização das condições de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho (HSST);

» Elaboração de fluxogramas e respetiva descrição de tarefas na tramitação interna do

processo de acumulação de funções;

» Monitorização e revisão dos dados constantes nos processos individuais dos

colaboradores.

Gabinete de Apoio Jurídico (GAJ)

Compete ao GAJ prestar apoio jurídico ao Conselho Diretivo e às unidades orgânicas da eSPap, conforme detalhado no artigo 6.º do regulamento interno.

As principais atribuições do GAJ são prestar apoio jurídico ao Conselho Diretivo e às unidades

orgânicas da eSPap e melhorar as competências internas relativamente à área jurídica. A tabela

abaixo identifica a relação entre o objetivo operacional do GAJ e o objetivo operacional da

eSPap com impacto no QUAR.

Os objetivos operacionais do GAJ contribuem diretamente para a prossecução do objetivo

operacional OO5 da eSPap.

Plano de atividades | 2017

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 53

Objetivos Operacionais da eSPap

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 OO9 OO10 OO11

Expandir o

s s

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O

GAJ.OO01. Prestar apoio jurídico à eSPap

Fig. 31 | Alinhamento entre os Objetivos Operacionais da eSPap e os Objetivos Operacionais do GAJ

A tabela abaixo reflete a atividade do GAJ cuja meta tem impacto direto no indicador 6 do QUAR

da eSPap.

Objetivo Operacional da UO

Atividade/ Iniciativa

ID Indicador Meta Valor

Crítico Respon-

sável

GAJ.OO01. Prestar apoio jurídico à eSPap

Apoiar juridicamente a Direção de Veículos do Estado e Logística (DVEL) na resposta a pronúncias em audiência prévia, impugnações ou outras reclamações sobre os procedimentos ao abrigo dos acordos quadros de contratação de veículos ou AOV. (Nota: A contagem do tempo pode ser suspensa ou ajustada caso seja intentada alguma ação judicial.)

GA

J.I

ND

01

N.º médio de dias de resposta desde a data do pedido de apoio jurídico até à data de envio da resposta ao interessado, concorrente, adjudicatário ou Tribunal (parte do IND6.QUAR)

< 13 na GAJ

Fig. 32 | Atividades e Indicadores do GAJ com impacto direto nos indicadores de QUAR

Adicionalmente o GAJ pretende realizar outras iniciativas, nomeadamente:

» Produção de alertas jurídicos e de FAQ jurídicas a publicar na intranet, em matérias de

maior relevância para a eSPap;

» Revisão dos fluxos e minutas de procedimentos de contratação pública e instrumentos

de apoio às Unidades Orgânicas para a aplicação das mesmas;

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» Elaboração de nota síntese explicativa sobre as alterações decorrentes da LEO e do

DLEO, em matéria de aquisições de serviços;

» Internalização de know-how resultante do patrocínio judiciário externo e implementação

de base de dados de jurisprudência relativa a procedimentos de contratação da DVEL e

da DCP e dinamização da mesma;

» Compilação de processos de autorização ou notificação para tratamento de dados

pessoais, atualização dos processos e levantamento de novas necessidades de pedidos

de autorização ou notificação à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).

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3.6 medidas de modernização administrativa

O Decreto-Lei n.º 73/2014, de 13 de maio, estipula que o Plano de Atividades deve contemplar,

em capítulo próprio, as medidas de modernização administrativa que a entidade se proponha a

desenvolver, nomeadamente as relativas à desburocratização, qualidade e inovação e, em

especial, as que deem cumprimento à regra do digital. Relativamente às medidas de

modernização administrativa a desenvolver, nomeadamente relativas à desburocratização,

qualidade e inovação, destacamos as seguintes:

» Continuação do programa de reengenharia e simplificação (seguindo os princípios LEAN)

de processos internos da eSPap, perseguindo o objetivo final da desmaterialização dos

mesmos, em alinhamento com a Resolução de Conselho de Ministros n.º 51/2017;

» Prossecução da iniciativa eSPap 180º - instrumento de feedback a dirigentes, uma medida

inovadora de desenvolvimento organizacional ao nível não só da Administração Pública,

como também do setor privado. Trata-se de uma ação anual que visa o desenvolvimento

pessoal e profissional dos dirigentes, um dos fatores críticos de sucesso para o

desempenho das equipas e da organização;

» Dinamização de Redes Colaborativas entre os diversos stakeholders da eSPap, que tem

sido umas das apostas da eSPap. A colaboração em rede tem tido resultados significativos

ao nível da partilha de conhecimento e de experiências, que potenciam a inovação e a

adoção das melhores práticas em termos do modelo de serviços partilhados e compras

públicas;

» Lançamento do conceito inovador PMaaS através dos Serviços Partilhados de Project

Management Office (SPPMO), que pretendem aumentar a eficácia e eficiência da gestão de

recursos e de projetos na Administração Pública, e cujos primeiros pilotos estão já a ser

operacionalizados;

» Organização do seminário Projetos ao Cubo, alargando-o a todo o setor público. O

seminário Projetos ao Cubo é uma iniciativa mensal, cujo objetivo é promover o

fortalecimento dos laços e potenciar a troca de conhecimento e experiências entre a

comunidade de gestores de projeto, envolvendo, para além do setor público, as

universidades, e entidades privadas de referência;

» Conceção e pilotagem do modelo de showback dos custos da prestação de serviço.

Seguindo um modelo de utilização responsável dos serviços disponibilizados, e

pretendendo a criação de condições para uma maior racionalidade e equidade da utilização

dos meios;

» Pilotagem do modelo de inovação, inspirado nos modelos de inovação interna e de gestão

partilhada, abrindo a todos os colaboradores da eSPap a oportunidade de apresentar ideias

que contribuam para a melhoria da capacidade de operação através da otimização de

processos, melhoria da performance, redução de custos ou lançamento de novos serviços

que se enquadrem na missão da eSPap;

» Disponibilização de nova versão do GeRFiP, implementando o SNC-AP, acompanhando a

evolução em curso do referencial contabilístico em uso no setor publico;

» Lançamento de AQ em áreas não cobertas pelo atual ecossistema de AQ em vigor,

permitindo a agilização do processo de compra e o incremento das poupanças associadas.

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3.7 publicidade institucional

Nos termos definidos no n.º 2, do art.º 7.º, da Lei n.º 95/2015, os institutos públicos devem incluir,

nos respetivos planos e relatórios de atividades uma secção especificamente dedicada à

informação sintética sobre as iniciativas de publicidade institucional do Estado.

A eSPap não prevê a realização de qualquer campanha de publicidade institucional no corrente

ano. Encontrando-se prevista somente a publicação de anúncios, no cumprimento das

atribuições e desenvolvimento da atividade, referentes aos procedimentos de contratação

pública e às consultas públicas lançadas no âmbito dos trabalhos preparatórios de lançamento

de procedimentos concursais para celebração de acordos quadro.

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04 recursos financeiros e pessoas

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04 recursos financeiros e pessoas

4.1 recursos financeiros

O orçamento aprovado da eSPap para 2017 é de 22.776.191€, antes de cativos. Este montante,

comparativamente com 2016, representa um decréscimo de 26,45% face à dotação inicial.

2017 2016 Variação 2016-2017

Fonte Financiamento Dotação inicial Dotação inicial Valor %

Orçamento de Estado 11.447.184 € 14.505.061 € -3.057.877 € -21,08%

Receitas Próprias 9.569.270 € 10.522.269 € -952.999 € -9,06%

Fundos Europeus 1.759.737 € 5.938.452 € -4.178.715 € -70,37%

Total 22.776.191 € 30.965.782 € -8.189.591 € -26,45%

Fig. 33 | Orçamento | 2017 – variação face a 2016

No que respeita ao orçamento de funcionamento, está prevista uma dotação de 19.685.645€.

A eSPap, desde a sua constituição, tem como objetivo otimizar os custos operacionais libertando

verbas para as suas atividades de negócio.

No que respeita ao orçamento de investimento (PIDDAC), está prevista uma dotação de

3.090.546€.

Em 2017, está contemplado um investimento significativo no GeRHuP, prevendo-se a conclusão

do desenvolvimento da Fase 1 do back end, a continuação do desenvolvimento do Portal – front

end, bem como a criação das condições necessárias para a expansão para outros organismos

públicos.

Paralelamente pretende-se apostar na adaptação do GeRFiP ao SNC-AP, bem como na

continuação do seu desenvolvimento e melhoria. Esta ferramenta possui uma importância fulcral,

uma vez que se encontra implementada desde o final de 2013, em todos os serviços integrados

da Administração Central do Estado.

Prevê-se, ainda, o investimento necessário para cumprir os objetivos definidos para a eSPap, no

âmbito da Estratégia das TIC na Administração Pública, designadamente, na capacitação da

Rede operacional de Serviços Partilhados de TIC (rSPtic), em conjunto com vários atores da

Administração Pública.

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4.2 pessoas

Como em qualquer outra instituição, os recursos humanos são fundamentais para a prossecução

dos objetivos institucionais e para o desenvolvimento das competências atribuídas às Instituições.

Em particular, no caso da eSPap e dada a sua área de intervenção, torna-se, portanto, necessário

assegurar que os seus recursos humanos possuam uma elevada especialização e diferenciação

em termos técnicos e de competências.

Os recursos humanos da eSPap pertencem a dois regimes distintos de vínculos laborais,

designadamente Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP) e Contrato Individual de

Trabalho (CIT).

Para a prossecução das atribuições da eSPap encontra-se previsto um total de 310 postos de

trabalho, dos quais 33 correspondem a cargos de direção (superior e intermédia), o que representa

uma redução de 15 postos de trabalho face ao ano de 2016.

Cargo/carreira/categoria Nº postos de

trabalho

Dirigentes – Direção superior 4

Dirigentes – Direção intermédia e Chefes de equipa 29

Técnico Superior e Especialista de Informática 237

Coordenador Técnico 1

Técnico de Informática 27

Assistente Técnico 9

Assistente Operacional 3

Total 310

Fig. 34 | Mapa de pessoal | 2017 Nota: De modo a permitir o reporte e análise de informação, e apenas para este efeito, equipararam-se, por correspondência, as carreiras das extintas ANCP, GeRAP, bem como do pessoal contratado pela eSPap, a carreiras da Administração Pública.

No quadro acima representado, é efetuada a distribuição do mapa de pessoal previsional para o

ano de 2017 da eSPap por cargo/carreira/categoria. Destaca-se a carreira de técnico superior e

especialista de informática, uma vez que é a carreira com mais postos de trabalho previstos, com

237 postos de trabalhos. A segunda carreira mais representada é a de técnico de informática com

27 postos de trabalho previstos.

Em 01 de janeiro de 2017 a eSPap contava com 297 postos de trabalho preenchidos, que

representa cerca de 95,8% dos 310 postos de trabalho disponíveis.

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05 siglas e abreviaturas

Plano de atividades | 2017

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05 siglas e abreviaturas

AdC Autoridade da Concorrência

ADSE Instituto de Proteção e Assistência na Doença, IP

AES Arquitetura e Engenharia de Software

AFN AforroNet

AM Área Metropolitana

AMA Agência para a Modernização Administrativa, I. P.

ANCP Agência Nacional de Compras Públicas, E. P. E.

AOT Aplicações de Orçamento e de Tesouraria

AOV Aluguer Operacional de Veículos

AP Administração Pública

APA Agência Portuguesa do Ambiente

APOGEP Associação Portuguesa de Gestão de Projetos

AQ Acordo quadro

ARP Análise de Requisitos e Processos

ASI Administração de Sistemas

AT Autoridade Tributária e Aduaneira

B2AP Business to Administração Pública

BEP Bolsa de Emprego Público

BI Business Intelligence

CC Centro de Contacto

CCDR Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional

CIM Comunidade Intermunicipal

CIT Contrato Individual de Trabalho

CNCP Catálogo Nacional de Compras Públicas

CNPD Comissão Nacional de Proteção de Dados

CPD Centro de Processamento de Dados

CPO Comité de Planeamento e Operações

CSPF Centro de Serviços Partilhados de Finanças

CSPRH Centro de Serviços Partilhados de Recursos Humanos

CTFP Contrato de Trabalho em Funções Públicas

DAG Direção de Administração Geral

DCP Direção de Compras Públicas

DITIC Direção de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação

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DGAEP Direção-Geral da Administração e do Emprego Público

DGCSI Direção de Gestão de Clientes, Serviços e Inovação

DGO Direção-Geral do Orçamento

DGSS Direção-Geral da Segurança Social

DGTF Direção-Geral do Tesouro e Finanças

DLEO Decreto-Lei de Execução Orçamental

DNF Desenvolvimento de Negócio de Finanças

DRH Desenvolvimento de Serviços Partilhados de Humanos

DSI Direção de Sistemas de Informação

DSPF Direção de Serviços Partilhados de Recursos Humanos

DSPRH Direção de Serviços Partilhados de Recursos Humanos

DVEL Direção de Veículos do Estado e Logística

ERP Enterprise Resource Planning

eSPap Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública

ESF Expansão de Serviços Partilhados de Finanças

FAQ Frequently Asked Questions

FCG Finanças e Controlo de Gestão

FOC Fórum Operacional de Compras

foRHum Fórum de Organização e Recursos Humanos

GAJ Gabinete de Apoio Jurídico

GCS Gestão de Clientes e Serviços

GeADAP Gestão integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública

GeRAP Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E. P. E.

GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado

GeRHuP Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado

GERProj Gestão Estratégica de Recursos e de Projetos

GPDO Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional

GPP Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral

GRH Gestão de Recursos Humanos

HSST Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho

IaaS Infrastructure as a service

IFV Interface Financeira de Vencimentos

IGCP Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, E. P E.

IGeFE Instituto de Gestão Financeira da Educação

IGF Inspeção-Geral de Finanças

II Instituto de Informática

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IMPIC Instituto dos Mercados Públicos de Imobiliário e da Construção

INA Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas

IND Indicador

ISO International Organization for Standardization

LEO Lei de Enquadramento Orçamental

NA Não Aplicável

NESTA National Endowment for Science, Technology and the Arts

NPG Núcleo de Planeamento e Gestão do Sistema Nacional de Compras Públicas

OCDE Organisation for Economic Co-operation and Development

OE Objetivo Estratégico

OO Objetivo Operacional

PA Plano de Atividades

PCM Presidência do Conselho de Ministros

PCN Plano de Continuidade do Negócio

PEPAC Programa de Estágios Profissionais da Administração Central

PESI Plano Estratégico dos Sistemas de Informação

PESPAP Plano Estratégico de Serviços Partilhados da Administração Pública

PGC Novos Produtos e Gestão de Capacidade

PGERRTIC Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de custos com as TIC

PGRCIC Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

PIDACC Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central

PMI Project Management Institute

PMO Project Management Office

PNS Gestão de Portefólio, Níveis de Serviço e Sourcing

PoC Proof of Concept

POC-P Plano Oficial de Contabilidade Pública

PPQ Gestão de Projetos, Produtos e Qualidade de Software

PREMAC Plano de Redução e Melhoria da Administração Central

PTT Ponto de Troca de Tráfego

PVE Parque de Veículos do Estado

QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização

RA Relatório de Atividades

RCS Reunião de Coordenação Setorial

RGE Reunião Geral eSPap

RH Recursos Humanos

RIGORE Rede Integrada de Gestão Orçamental e dos Recursos do Estado

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RIVA Recolha de Informação de Vencimentos e Avaliações

rSPbt Rede de Serviços Partilhados de Base Territorial

rSPic Rede de Serviços Partilhados de Inovação e Conhecimento

rSPtic Rede operacional de Serviços Partilhados de Tecnologias de Informação e Comunicação da Administração Pública

SaaS Software as a Service

SCC Segurança, Centro de Processamento de Dados e Comunicações

SCI Sistema de Controlo Interno

SCH Sistema de Crédito Bonificado à Habitação

SG Secretaria-Geral

SGDN Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional

SGF Secretaria-Geral do Ministério das Finanças

SGPVE Sistema de Gestão do PVE

SGT Sistema de Gestão de Contas do Tesouro

SI Sistemas de Informação

SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública

SIAV Sistema Informático de Agenciamento de Viagens

SIEF Sistema de Incentivo e Eficiência da Despesa Pública

sigaME Sistema Integrado de Gestão e Apoio à Requalificação

SIGO Sistema de Informação de Gestão Orçamental

SNC-AP Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas

SNCP Sistema Nacional de Compras Públicas

SP Serviços Partilhados

SPA Sistema de Produtos de Aforro

SPFIN Serviços Partilhados de Finanças

SPPMO Serviços Partilhados de PMO

SPRH Serviços Partilhados de Recursos Humanos

SP TIC Serviços Partilhados de TIC

SPVL Serviços Partilhados de Veículos e Logística

SRH Sistema de Gestão de Recursos Humanos

SRVI Sistema de Recolha e Validação de Informação

SSM Service Desk, Suporte e Monitorização

TdC Tribunal de Contas

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

UMC Unidades Ministeriais de Compras

UO Unidade Orgânica

Juntos, partilhamos eficiência

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Maio 2017 | versão inicial, aprovada 1.0

eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P.

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