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ESPECIAL Maio 2017 AVINDIMA União de saberes para renovar vinhedos em áreas com problemas fitossanitários Projeto de pesquisa apresenta alternativas de manejo para viabilizar o replantio de videiras Viviane Zanella Embrapa Uva e Vinho o declínio e a morte de plantas de videiras é um desafio a ser superado nas principais regiões produtoras. As dificuldades de implantar novos parreirais em áreas contaminadas, seja pelo excesso de cobre no solo, ata- ques de pragas, como a pérola- -da-terra, ou de doenças, como o pé-preto (Cylindrocarpon destructans), é um problema que está tirando o sono de mui- tos viticultores, em especial na Serra Gaúcha. Região formada essencialmente por pequenas propriedades familiares, é aqui que a continuidade da viticultura depende do replantio da videira nas mesmas áreas cultivadas por 10I1gosanos; especialmente com as limitações impostas pelo Novo Código Florestal, que restringem a abertura de novas áreas. "Estava tentando há anos. Eu tentei de tudo. Plantava e não vinha. Planta~a e não vinha. Mais morria do que plantava", comenta Olir Marin, produtor rural da cidade de Flores da com seu interesse. Além das mudas, o produtor recebeu um kit com alguns insumos (infor- mações abaixo) para contribuir com o controle de patógenos do solo, além do acompanhamento da evolução do parreiral com visitas regulares da equipe de especialistas. Os participantes do projeto estão bastante satisfeitos com os resultados do primeiro ano do trabalho que são bastante promissores. "A gente tentou vários anos renovar o parreira 1 e não estava conseguindo, mas agora, com essas orientações, está funcionando e estamos vendo o resultado no campo. Dá ânimo de continuar na produção de uvas", avaliam Fabiano Fabro e sua esposa Alina, viticultores que participam do projeto na cidade de Farroupilha. Eles fazem parte da Cooperativa Vinícola Garibaldi e também estão sendo acompanhados por Evandro Bosa, técnico da Coo- perativa, que destaca a confiança da empresa no projeto como uma alternativa para o retorno da produção nas áreas afetadas. "Acreditamos tanto na proposta participar dos dias de campo é uma forma de se atualizar. "Estamos investindo muito para fornecer mudas de qualidade ao mercado e o padrão apresentado pela Embrapa é o que estamos trabalhando para entregar para os produtores", comentou. Já o engenheiro agrônomo da Coo- perativa São João (Farroupilha), Paulo Tesser, destacou a grande validade da metodologia utili- zada, no formato de estações temáticas. "O ideal é que essa iniciativa se propagasse com a organização de outros eventos em todas as comunidades da Serra Gaúcha. Só assim essas importantes orientações vão chegar a todos os produtores", sugeriu. Entre as orientações repassa- das nestes dias de campo, o uso de mudas de qualidade, com um- bom padrão morfológico e fitos- sanitário é unanimidade entre os especialistas, como o fator chave para o sucesso do novo parreira!. Em segundo lugar está a 'saúde' do solo, pois a parte aérea da videira, formada pelos ramos, folhas e frutos, retrata também a vida no solo. Confira abaixo ~ ~_..,..... VIVIANE ZANELLA

ESPECIAL AVINDIMA União de saberes pararenovar vinhedos … · validade da metodologia utili-zada, ... Outra ação que integra o Proje- ... com uso de fertilizantes orgânicos,

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• ESPECIAL Maio 2017 AVINDIMA

União de saberes para renovar vinhedosem áreas com problemas fitossanitários

Projeto de pesquisa apresenta alternativas de manejo para viabilizar o replantio de videiras

Viviane ZanellaEmbrapa Uva e Vinho

o declínio e a morte de plantasde videiras é um desafio a sersuperado nas principais regiõesprodutoras. As dificuldades deimplantar novos parreirais emáreas contaminadas, seja peloexcesso de cobre no solo, ata-ques de pragas, como a pérola--da-terra, ou de doenças, comoo pé-preto (Cylindrocarpondestructans), é um problemaque está tirando o sono de mui-tos viticultores, em especial naSerra Gaúcha. Região formadaessencialmente por pequenaspropriedades familiares, é aquique a continuidade da viticulturadepende do replantio da videiranas mesmas áreas cultivadaspor 10I1gosanos; especialmentecom as limitações impostas peloNovo Código Florestal, querestringem a abertura de novasáreas. "Estava tentando há anos.Eu tentei de tudo. Plantava enão vinha. Planta~a e não vinha.Mais morria do que plantava",comenta Olir Marin, produtorrural da cidade de Flores da

com seu interesse. Além dasmudas, o produtor recebeu umkit com alguns insumos (infor-mações abaixo) para contribuircom o controle de patógenos dosolo, além do acompanhamentoda evolução do parreiral comvisitas regulares da equipe deespecialistas.

Os participantes do projetoestão bastante satisfeitos comos resultados do primeiro anodo trabalho que são bastantepromissores. "A gente tentouvários anos renovar o parreira 1e não estava conseguindo, masagora, com essas orientações,está funcionando e estamosvendo o resultado no campo. Dáânimo de continuar na produçãode uvas", avaliam Fabiano Fabroe sua esposa Alina, viticultoresque participam do projeto nacidade de Farroupilha. Elesfazem parte da CooperativaVinícola Garibaldi e tambémestão sendo acompanhados porEvandro Bosa, técnico da Coo-perativa, que destaca a confiançada empresa no projeto comouma alternativa para o retornoda produção nas áreas afetadas."Acreditamos tanto na proposta

participar dos dias de campoé uma forma de se atualizar."Estamos investindo muito parafornecer mudas de qualidade aomercado e o padrão apresentadopela Embrapa é o que estamostrabalhando para entregar paraos produtores", comentou. Já oengenheiro agrônomo da Coo-perativa São João (Farroupilha),Paulo Tesser, destacou a grandevalidade da metodologia utili-zada, no formato de estaçõestemáticas. "O ideal é que essainiciativa se propagasse com aorganização de outros eventosem todas as comunidades daSerra Gaúcha. Só assim essasimportantes orientações vãochegar a todos os produtores",sugeriu.

Entre as orientações repassa-das nestes dias de campo, o usode mudas de qualidade, com um-bom padrão morfológico e fitos-sanitário é unanimidade entre osespecialistas, como o fator chavepara o sucesso do novo parreira!.Em segundo lugar está a 'saúde'do solo, pois a parte aérea davideira, formada pelos ramos,folhas e frutos, retrata tambéma vida no solo. Confira abaixo

~ ~_..,..... VIVIANE ZANELLA

Cunha que integra a CooperativaNova Aliança e representa a rea-lidade de centenas de pequenosviticultores.

Diante desse cenário, LucasGarrido, pesquisador da área deFitopatologia da Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa), recrutou uma equipede especialistas da EmbrapaUva e Vinho e da UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul(UFRGS), que identificaram osprincipais problemas da culturapara realizar o projeto Tecno-logias para a viabilização esustentabilidade dos vinhedosem áreas de renovação na regiãosul do Brasil, que está sendoexecutado desde 2016. O projetocontempla, entre outras ações,a instalação de cinco unidadesdemonstrativas nos municípiosde Bento Gonçalves, Caxias doSul, Farroupilha e Garibaldi, to-dos na Serra Gaúcha, tradicionalregião produtora no país.

A execução do projeto, comrecursos provenientes da Em-brapa, selecionou cinco produ-tores, entre eles Olir Marin, quecolocaram suas propriedades àdisposição da equipe para servircomo área experimental. Cadaviticultor participante recebeu600 mudas fiscalizadas dascultivares 'BRS Cora', 'Isabel','Bordô' e 'Tannat', de acordo

da equipe da Embrapa que, des-de o início do projeto, todos osprotocolos implantados aqui noFabiano foram repassados paraos outros associados à Coopera-tiva. Estamos muito satisfeitoscom os resultados", avalia Bosa.

Outra ação que integra o Proje-to é a realização de dias de cam-po ao longo do desenvolvimentodas ações, que têm previsão deencerrar em 2018, com o ob-jetivo de repassar informaçõessobre a reconversão de parreiraisem áreas contaminadas para omaior número de interessados.Segundo o pesquisador MarcosBotton, a realização dos even-tos nas propriedades tambémauxilia a agregar novas infor-mações. "Além de repassarmosas orientações, as perguntas e asconversas com os participantessão muito produtivas e permitemdirecionar novas ações de pes-quisa", avalia o especialista nocontrole de pragas da EmbrapaUva e Vinho ao finalizar umaverdadeira maratona de diasde campo no final do mês deabril: foram quatro tardes quereuniram cerca de 200 viticul-tores, técnicos e interessados noassunto nas diferentes áreas deprodutores.

Para Samuel Ferrari, do Vi-veiro Beifiur (Garibaldi), vivei-rista credenciado da Embrapa,

as principais orientações repas-sadas pela equipe de técnicos,que realizara no mês de novem-bro, novos dias de campo paraapresentar o manejo de verãoproposto para o projeto.

Fabiano Fabro e a esposa Alina participam doprojeto na cidade de Farroupilha.

Manejo do solo e adubaçãoO preparo do solo é fundamen-

tal, pois ele será o responsável pordar suporte às plantas. A primeiraatividade essencial é a erradicaçãodo vinhedo anterior, retirando-seda área o máximo possível de res-tos culturais. Na sequência, deve--se realizar a análise de solo, paraver se são necessárias correções.Antes do plantio da muda, o solojá deve estar corrigido de suas ca-rências nutricionais. A construçãode drenos, em caso de áreas muitomolhadas, é recomendada, pois avideira não tolera solos com mádrenagem.

Segundo o pesquisador GeorgeWellington de Mello, outro fatorque deve receber uma atenção es-pecial é o nível de cobre. Ele alertaque concentrações acima de 50 mgkg-1, já atrapalham o crescimentodas raízes da planta. "Para minimi-zar a tóxicidade, deve-se realizarpráticas que diminuam a disponi-

bilidade de cobre, isto se conseguecom uso de fertilizantes orgânicos,aumento do pH do solo e cultivo deplantas de cobertura", recomenda.Wellington indica o uso de aduboorgânico na fase de crescimento,ou seja, nos três primeiros anos,garantindo assim uma maior uni-formidade nas plantas e a produçãode uvas a partir do terceiro ano."Em diversos experimentos cons-tatamos que o composto orgânicoé mais eficiente do que a ureia, masé importante que ele esteja estabi-lizado, para evitar outros focos decontaminação", orienta.

Outro manejo indicado é o usode disco de papelão embebido emsulfato de cobre para cobrir o péda planta e manter o solo 'limpo' (otradicional coroamento da planta),evitando assim o uso de herbici-das e a prática da capina. "O usode herbicidas para o controle deplantas daninhas pode prejudicar o

desenvolvimento da videira e deveser evitado, especialmente nos trêsprimeiros anos - período de maiorimpacto", receita o especialistaem solos.

A partir do momento que ovinhedo entra em produção, aprincipal ferramenta para reco-mendar fertilizantes é a análisede tecido, que é feita a partir dasfolhas coletadas na floração dasplantas. "Cada variedade tem umcomportamento. Às vezes o exces-so de potássio impede a absorçãode magnésio e a deficiência de borona floração prejudica a fecundaçãoe não ocorre a formação de bagas",cita o pesquisador, reforçando aimportância da análise foliar paraa correta recomendação de aduba-ção de manutenção. A adubaçãode plantas de cobertura tambémé outro fator importante para ummelhor aproveitamento nutricionalda videira. ;

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ÁVINDIMA Maio 2017 ESPECIAL.

Controle de pragasSegundo o pesquisador Marcos

Botton, a pérola-da-terra, quehistoricamente foi apontada comouma das principais causas da mortede plantas de videira é uma pragafácil de ser controlada, "a pérolanão caminha, ou seja, ela não tema capacidade de se espalhar sozi-nha. Assim, seu controle pode serrealizado de diferentes formas",'pondera: Ele indica a aplicaçãode inseticidas neonicotinóides nosolo, como o Imidacloprido e oThiametoxan, ou a distribuição dehidrogel (hidratados com uma mis-tura de água, açúcar e inseticida),que irá reduzir a população de for-migas doceiras, responsáveis peladispersão da cochonilha no parrei-ral. Outra iniciativa é eliminar asplantas hospedeiras da cochonilhano vinhedo, como a 'língua de vaca'visando reduzir as fontes de infes-tação. O pesquisador ressalta que aadubação orgânica e a manutençãode plantas de cobertura não hos-pedeiras da cochonilha são maisduas medidas que, empregadasem conjunto, permitem manejara pérola-da-terra. O pesquisadortambém comentou sobre outrasduas pragas que podem ocorremem áreas de renovação: a filoxerae a Broca Roseala. "Afiloxera deveser controladacom o emprego deporta-enxertos resistentes, sendouma medida que evita o empregode inseticidas. No caso da broca,

orgânica para reestruturar o solo,o que irá repercutir diretamenteno desenvolvimento das plantase de forma natural tomá-Ias maisfortes para resistir aos patógenos",explica. Ele também destaca aimportância de eliminar a inflo-rescência das videiras no primeiroano, pois é importante que a plantainvista suas reservas no crescimen-to e fortalecimento das estruturaspermanentes, como tronco e raízes,e não em frutos.

Mudas de qualidadeSegundo o engenheiro agrô-

nomo da Embrapa Uva e Vinho,Daniel Grohs, a demanda pormudas de videira com qualidadeé histórica no setor vitivinícolanacional e está ganhando umaatenção especial da Embrapa emduas frentes: na condução de umintenso trabalho de orientação aosviveiristas licenciados da Embrapae participantes do Programa Mu-das de Qualidade e na orientaçãode produtores para identificareme exigirem mudas de qualidade.

"O uso de materiais genetica-mente atestados e fitossanitaria-mente limpos faz uma muda dequalidade, o que contribui signifi-cativamente para a sustentabilidadeda viticultura, em especial com aredução dos custos e da necessida-de de mão de obra, incremento naprodutividade e qualidade da uvaproduzida", resume.

GEORGE WELLlNTON DE MELO/DIVULGAÇÃO

MARCOS BonON/DIVULGAÇÃO

Uso de discos para o coroamento da muda,

ALEXWILD/DIVULGAÇÃO

a videira é a primeira planta iden-tificada como hospedeira da pragae deve ser controlada de formapontual visto que a mesma dani-fica poucas plantas nos vinhedosinfestados", orienta Botton.

Grohs reforçou a necessidade deum planejamento para realizar aencomenda de mudas corri um anode antecedência em viveiristas queapresentem mudas de boa qualida-

.de. "É muito importante conhecerpessoalmente as instalações do vi-

Manejo do Solo e veiro. E na hora da retirada das mu-controle de doenças das, deve-se fazer um bom exameNa visão do pesquisador Lucas visual nela. Recomendo sacrificar

Garrido, a prioridade é restabele- algumas mudas e ver como está acer o equilíbrio do solo. Quando soldadura do enxerto e se existemse fala em equilíbrio entende-se manchas escuras que significam - Erradicar o parreiral e revolver a terra, eliminan- manejo do vinhedo (poda, pulverizações e colheita).evitar que fungos fitopatogêni- doenças nas raízes ou no caule", do todos os restes culturais do local. - A adubação deve ser realizada no final do mêscos presentes no solo tomem-se orienta. Caso o material não esteja - Utilizar o solo durante um a dois anos com outras de abril e no início do mês de maio.predominantes ao redor da muda. com boas condições sanitárias, ele culturas, tais como aveia e azevém, no inverno, e rni- - Nos três primeiros anos, priorizar a adubação''Nossa proposta é utilizar uma sé- reforça que o produtor deverá con- lho ou soja, no verão, antes de replantar o parreiral. orgânica, que apresenta melhores resultados norie de compostos orgânicos que são versar com o viveirista, pois plantar - Fazer análise do solo e as correções necessárias desenvolvimento da planta, e não usar herbicidas,

~cultur.a-a.muda dceate.significa prejuíz ;(),-_,autes do plantio das.mudas, _ . ~.ue atrapalham o eu desenvolvimento. O controleI -Manter plantas de cobertura do solo, como ervi- da vegetação na linha de plantio (coroamento da

Mudas de qualidade lhaca, trevo e azevém durante todo o ciclo produtivo. planta) pode ser feito com disco de papelão colocadoSomente roçar a cobertura verde se atrapalhar o no pé da parreira.

- Encomendar as mudas comum ano de antecedência em vi-veiristas licenciados pela Em-brapa (lista completa em: https://www.embrapa.br/uva-e-vinho/cultivares-e-porta-enxertos ).

- Ao buscar suas mudas, é im-portante realizar um exame visualde sanidade, com os seguintespassos:

1- Externamente: um nível ape-nas de raízes simétricas, enxertiabem soldada, caule retilíneo.

2 -Internamente: É necessário'sacrificar' a muda para ver se estácontaminada. O primeiro cortedeve ser na região da enxertia e osegundo no nível da raiz. Deve-seprocurar sinais de doenças comomanchas escuras.

Saiba mais:Guia prático: dez indicações técnicas para o plantio de mudas de

videira, disponível em https://www.embrapa.br/busca-de-publica-coes/ -/publicacaoll 052574/ guia -pratico-dez- indicacoes- tecnicas--para-o-plantio-de-mudas-de-videira

Guia visual para avaliação da qualidade em mudas de videira,disponível em: https:/ /www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/ -/publicacao/l O 15774/ guia- visual-para-avaliacao-da-qualidade-em--mudas-de-videira

Filoxera.

Manejo do soloFormiga doceira carregando a pérola-da-terra.

.Controle de PragasPérola-da-terra: A recomendação é utilizar inseti-

cidas neonicotinóides (Irnidacloprido e ou Thiameto-xam) no solo no mês de novembro. Para o manejo deformigas, o emprego de hidrogel associado à açúcare Thiametoxan, num volume de 3 kg por hectare em

dezembro.janeiro e fevereiro para reduzir a populaçãode formigas e consequentemente da cochonilha.

Filoxera: uso de mudas enxertadas resolve o pro-blema, pois os porta-enxertos são resistentes à praganas raízes.

Controle de doenças e fortalecimento o solo- É importante realizar um tratamento prévio na

muda antes do plantio com uma combinação dosseguintes fungicidas: Fosetil AL (250g/100L), Dife-conazol (10mllL) e Tiofanato Metílico (70g/100L)por meio da imersão das raízes na calda durante pelomenos unia hora.

- Na cova de plantio foram também utilizadosCompost Aid ~ g, Nem Out 3 g, e Trichodel 0,6 mLdissolvido em água. Além desses produtos também foiutilizado o composto orgânico com Microgeo.

Produção e aplicação de Composto com Micro-geo®: colocar em caixa plástica uma mistura de 15%de esterco bovino, 5% de Microgeo® e 80% de água.Agitar e deixar processando durante 15 dias no sol.Após, filtrar e aplicar 1 litro por planta mensalmentedurante os primeiros seis meses. A cada aplicação,pode-se usar até 70% do volume da caixa, sendo quese deve repor, a cada retirada, 2,5% de rnicrogeo ecompletar com água, deixando repousar por mais setedias antes de novo uso.