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Andiv
Ano 49 Setembro 2006Edição 405
EspecialBanheiros e lavabos:
sob o domínio do vidro
Sumário
3edição 405
Nossa capa
A sofisticação foi
parar no banheiro
Página 25Página 25Página 25Página 25Página 25
Veja nesta edição
4
5
7
12
46
55
58
61
63
66
51 Direto da Andiv
Comitê de laminadores
tem novos membros
19 Evento
Andiv dá palestra em
oficina da ABD
37 Atualização
Novas propostas
no Sincavesp
42 Certificação
A mineira Bend Glass
está certificada
Foto
: D
ario
de
Frei
tas
Dario de Freitas
Aqui na redaçãoAqui na redaçãoAqui na redaçãoAqui na redaçãoAqui na redaçãoRegistrando nossa história
EditorialEditorialEditorialEditorialEditorialFaçamos valer nossos direitos!
Palavra do LeitorPalavra do LeitorPalavra do LeitorPalavra do LeitorPalavra do LeitorAquilo de que precisa está emsuas mãos
Mundo do VidroMundo do VidroMundo do VidroMundo do VidroMundo do VidroNão deixe de conferir asnovidades do setor vidreiro
AssociaçãoAssociaçãoAssociaçãoAssociaçãoAssociaçãoAntes, durante e depois doencontro da Adivipar
Falando em normasFalando em normasFalando em normasFalando em normasFalando em normas‘Kit’ de boxe está na berlindado comitê
Vidro em diaVidro em diaVidro em diaVidro em diaVidro em diaParticipe dos principaiseventos do setor
Para o seu negócioPara o seu negócioPara o seu negócioPara o seu negócioPara o seu negócioSe a sociedade não é mais amesma...
Ache FácilAche FácilAche FácilAche FácilAche FácilFornecedores de todo o Brasil
Índice de anunciantesÍndice de anunciantesÍndice de anunciantesÍndice de anunciantesÍndice de anunciantes
Divulgação
Dario de Freitas
Aqui na redação
4 o vidroplano 2006setembro
Registrando nossa históriaRevista mensal da Associação Nacional de
Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Andiv)
Fundada pelo Sindicato do Comércio Atacadista de Vidro Plano,Cristais e Espelhos do Rio de Janeiro, em 1957
Registrada no INPI em 14-6-95 • ISSN 1518-4773
Entidade Responsável AndivPresidente Wilson Farhat Júnior
Primeiro-vice-presidente Ibelson Ferreira de SousaSegundo-vice-presidente João Antônio MagdalenaTerceiro-vice-presidente Aldo Machado Simões
Diretores Alexandre PestanaDomingos Sávio de AguiarWalter Luís Araújo Guarino
Diretores-tesoureiros Luiz Herculano PintoJosé Carlos Labate Donato
Conselho Fiscal TitularesÉmerson ArcênioFernando do ValleJoão Alves Parreira
Conselho Fiscal SuplentesCelso de Almeida MagalhãesDario FarhatJoão Augusto Fujiwara
Entidades AssociadasAssociação Brasiliense de Vidraçarias (Abravid)Presidente: Domingos Sávio de AguiarAssociação Catarinense das Empresas Vidreiras (Ascevi)Presidente: Samir CardosoAssociação dos Distribuidores Industriais e Revendedores de Vidrosdo Estado do Paraná (Adivipar)Presidente: Emerson ArcênioAssociação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dosBeneficiadores de Vidro (Amvid)Presidente: Alexandre PestanaSindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação deVidros e Cristais do Estado de São Paulo (Sinbevidros)Presidente: Roberto MenedinSindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismo,Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi)Presidente: Reinaldo Pedro CorreiaSindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais eEspelhos de São Paulo (Sincavesp)Presidente: Celso de Almeida MagalhãesSindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais eEspelhos do Rio de Janeiro (Sincavidro)Presidente: Roberto Ferreira da SilvaSindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica deLouça e Porcelana no Estado do Rio Grande do Sul (Sindividro-RS)Presidente: Gilberto Ribeiro
Corpo EditorialDiretor Wilson Farhat Júnior
Editora e Jornalista-responsável Celina Araújo – MTb 29.080Reportagem e Redação Ana Julia Bongiovani
Geisa Araújo BarbosaColaboradora Beatriz Strawinsky
Preparador de Texto Amorim LeiteProjeto Gráfico Amanda Generozo
Editoração Eletrônica Cristiane Martins CarratuAssistente de Arte Carolina Amorim
Redação e Departamento ComercialAssociação Nacional de Distribuidores e Processadores
de Vidros Planos (Andiv)Rua Monte Alegre, 61, 11º andar, conj. 111, Perdizes
05014-000, São Paulo, SPTel: (11) 3873-9908, fax: 3873-9910
www.ovidroplano.com.br - [email protected]
Produção GráficaVerbus Comunicação
Rua Gama Lobo, 2.141, 04269-001, Ipiranga, São Paulo, SPTel. (11) 5068-3502
N ão é preciso ser nenhum especialista
para notar a evolução do mercado vi-
dreiro brasileiro nos últimos anos e o
crescente número de participantes desse mercado.
Além das informações técnicas e das tendências na
aplicação do produto, a revista O Vidroplano pro-
cura, desde muito tempo, registrar cada passo des-
sa trajetória em suas páginas – e grande parte des-
se processo se reflete no trabalho dos sindicatos e
associações filiados à Andiv.
Nesse ponto, a edição atual está especial: o Sindi-
cato do Comércio Atacadista de Vidros Planos,
Cristais e Espelhos do Estado de São Paulo – que
passa a ser conhecido pela sigla “Sincavesp” –
anuncia seu novo plano de trabalho. A Andiv
aproxima-se de arquitetos e designers (também
por meio da associação desses profissionais), in-
tensifica o trabalho com o comitê de laminadores
e divulga mais uma empresa com os temperados
certificados pelo Inmetro/IFBQ. A Adivipar pros-
segue com seu elogiado ciclo de palestras pelas
regiões do Paraná. Dessa vez, nossa reportagem
não ouviu os organizadores do evento, mas relata
o trabalho sob o ponto de vista dos participantes.
Confira!
Tudo isso sem deixar de lado as novidades para
aplicação do produto. Afinal, se até agora os orça-
mentos dos vidraceiros aos banheiros de seus
clientes continham apenas os valores de boxes e
espelhos, inspire-se em nossas idéias para sugerir
também o vidro nas paredes, bancada, cuba e piso
do ambiente.
Um grande abraço,
Celina Araújo
Editora
Fale com o presidente!
AndivTodas as quintas-feiras,das 16 às 18hTel.: (11) [email protected]
Editorial
5edição 405
Façamos valernossos direitos!
NDario de Freitas
Wilson Farhat JúniorPresidente da Andiv
a edição de abril da revista Indústria Brasileira , editada pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI), são citados algunsdados importantes sobre o panorama nacional.
Segundo a publicação, de 1996 a 2005, a economia brasileira cresceu2,2% ao ano – abaixo dos 3,8% da média mundial. Nesse ritmo, a popula-ção mundial dobrará sua renda em trinta anos, mas os brasileiros levarãoum século para atingir esse patamar.
A reportagem também menciona dados da Associação Brasileira de In-fra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib), dando conta de que o Brasil pre-cisa investir US$ 27 bilhões por ano em energia elétrica, petróleo, gás, te-lecomunicações e transporte para crescer míseros 3,5% anuais. Porém,avaliando os últimos três anos, 2005 teve o maior investimento nessasáreas, com US$ 14,5 bilhões – pouco mais da metade do necessário.
Para completar, a matéria coloca que a carga tributária do Brasil cresceuquase vinte pontos percentuais na última década e está em torno de 37%do PIB, enquanto os investimentos públicos caíram de 1,5% do PIB nosanos 1980 para 0,5% nos dias atuais.
No contexto do mercado vidreiro, a situação não é diferente: a carga tri-butária, além de alta, é bastante desequilibrada. Conforme mencionado naedição passada de O Vidroplano, nosso setor corre o risco de enfrentaruma crise energética, graças aos baixos investimentos públicos em infra-estrutura.
Acredito que o melhor caminho para revertermos essa situação é a mo-bilização da sociedade, que deve utilizar-se de todos os recursos para fa-zer valer seus direitos e deveres. Nas eleições, isso fica bem evidente. Po-rém, o voto não é a única possibilidade de o cidadão se manifestar. Emqualquer época do ano, podemos discutir nossos interesses e nos fazerrepresentar por meio da participação efetiva nos sindicatos e associaçõesde classe. Essas entidades devem servir como fórum para discussão dequestões específicas, soluções de interesse comum e representação frenteao poder público.
Portanto, perdoem-me pelo clichê, mas, se cada um fizer a sua parte,dedicando-se ao fortalecimento dessas organizações, nosso panorama terámais chances de mudar positivamente no futuro.
Palavra do leitor
Aquilo de que precisa
Leitores perguntam sobre tinta para vidro,
norma de lapidação, peso e blindagem
está em suas mãos
7edição 405
Norma na lapidação
Existe alguma norma técnica para os procedimentos
de lapidação do vidro?
Patricia MoraisAracaju, SE
Não existe uma norma específica para esse procedi-
mento nos vidros, porém na Norma Técnica 15198 –
Espelhos de prata – Beneficiamento e instalação, cons-
tam informações sobre alguns cuidados necessá-
Vidro lapidado proporciona bordadiferenciada ao produto final
rios no processo de lapidação de espelhos.
A informação sobre lapidação que consta em algumas
outras normas é de quando o vidro deve ser lapidado
em função de sua aplicação e do tipo de vidro utili-
zado.
Silvio Ricardo Bueno de CarvalhoCoordenador de Normalização do ABNT/CB-37 e CSM 21
Andiv(11) 3873-9908
Comum ou temperado?
Como é possível identificar se o vidro instalado em
uma obra é comum, laminado ou temperado?
Rodolfo MereniukPara identificar a diferença entre esses três tipos de
vidro, observe suas bordas. No caso do laminado, você
encontrará dois vidros separados por uma película ou
resina; nos temperados, normalmente, as bordas são
lapidadas e apresentam a marca do fabricante seri-
grafada.
Outra alternativa é verificar a superfície – vidros tem-
perados podem apresentar uma pequena deformação
graças ao processo de tratamento térmico superficial a
que é submetido. Nos laminados, ao “batermos” de leve
na superfície, obtem-se um ruído mais grave, enquan-
to vidros temperados e comuns emitem um ruído mais
agudo.
Carlos Henrique MattarGerente de Desenvolvimento de Mercado da Cebrace
Tel. (11) 3874-7739
Gilmar Gomes
Fabricação do blindado
Quero iniciar uma pequena fabricação de vidros
blindados e gostaria de saber como é esse processo.
Welington Borges LimaSão Paulo, SP
Para blindar um veículo, a empresa deve possuir o
Certificado de Registro (CR), emitido pelo Exército, e
adquirir os materiais balísticos somente dos fornece-
dores com os produtos certificados por ele (Retex).
O processo de blindagem é feito com manta balística e/
ou chapa de aço inox. Pode ser opaco – ideal nas par-
tes do veículo sem vidros – e transparente – na área en-
vidraçada do carro. Os acessórios do automóvel são
desmontados e revestidos com a manta e/ou chapa. De-
pois de tudo reinstalado, as vedações são verificadas.
Outras alternativas são os sistemas para a produção
de vidros blindados com resina ou com PVB + poli-
carbonato, por intermédio de um equipamento cha-
mado autoclave.
Seguindo regras: os critérios para blindagemconstam na NBR 15000
Divulgação
Este espaço está reservado para
sua crítica, sugestão ou dúvida.
Entre em contato conosco!
Tel. (11) 3873-9908, fax 3873-9910
Participe!
A norma brasileira que classifica e fixa os critérios pa-
ra blindagens, seja ela opaca ou transparente, é a
ABNT NBR 15000. O investidor deve se basear nessa
norma para a produção dos vidros.
Edson Akio MichiTerra de Santa Cruz
Tel. (11) 6291-4611
Danilo GattoCytec
Tel. (11) 3048-8021
Tinta para vidro
Sou artista plástica e trabalho com esculturas e painéis
de vidro para arquitetura de interiores. Sei que alguns
vidros são pintados a frio com uma tinta de bom aca-
bamento e adesão, geralmente usada em mó-
veis. Acredito que o processo de pintura seja com pis-
tola. Na cidade em que moro, esse trabalho é realiza-
do por marceneiros. Gostaria de saber qual tinta devo
utilizar e seu respectivo fabricante.
Larissa MadsenNovo Hamburgo, RS
Um dos fabricantes dessa tinta é a MHJ Vidros, tel. (11)
4666-3003. Você pode obter mais informações sobre
pintura de vidro a frio na reportagem sobre vidros
coloridos publicada na edição 403, de julho de 2006,
da revista O Vidroplano.
No mundo do vidropor Beatriz Strawinsky
Comemorando metas
Vender dez máquinas de corte
para vidro num único mês não é
para qualquer um. Mas não é só
esse número que a Bystronic do
Brasil tem para comemorar. A in-
dústria, que começou a fabricar no
País entre março e abril de 2004
(até essa data tinha apenas opera-
ção de vendas aqui), já atingiu a
marca de mais de cem máquinas
em todo território nacional. “O nú-
mero é grande se levarmos em
conta tamanha concorrência exis-
tente e o período de atuação da
companhia por aqui”, afirma o ge-
rente-geral Enrico Mondio.
Para comemorar o sucesso de
seus equipamentos entre os pro-
cessadores, a Bystronic os recebeu
num coquetel, dia 1º de setembro,
na fábrica instalada em Indaiatu-
ba, interior de São Paulo.
O responsável por vendas Eu-
ropa Sul, África e América Latina,
Hassan Kahrom, veio direto da
Suíça para prestigiar o evento e
apresentar os negócios que envol-
vem a Bystronic. “O grupo acredi-
ta no Brasil e quer aumentar, não
só a gama de produtos, mas os
serviços prestados no País”, expli-
ca ele. “O objetivo é construir com
nosso cliente um relacionamento
bastante duradouro, que se esten-
da até o pós-venda”, completa.
E os negócios não deixaram de
ser feitos nem na hora do evento.
O diretor da Vidro Paiva, Fernan-
do Paiva, aproveitou para comprar
sua mesa de corte Smart Cut’M,
que, além de cortar 120 m lineares
por minuto, ainda possui um sof-
tware para escaneamento de for-
mas. “Com a aquisição desse mo-
delo, o único em Belo Horizonte,
espero começar a trabalhar em
dois turnos.”
Outro cliente da Bystronic, Car-
los Eduardo Marchiori, diretor da
VTC, de Itupeva, interior de São
Paulo, já está em negociação para
a compra de um equipamento até
o final do ano.
Mais informações: (19) 3935-3534
www.bystronic-glass.com.br
Hassan Kahrom (2º, da esq.p/ dir.), executivo daBystronic da Suíça, observao processo de corte damáquina da empresa
Fotos: Dario de Freitas
Hassan Kahrom e Enrico Mondio: mais de cemequipamentos vendidos no Brasil
12o vidroplano 2006setembro
13edição 405
De cara nova e envidraçada
O Shopping Morumbi, em São Paulo, tem recebido vidro que não
acaba mais. É que a obra de revitalização e expansão do complexo e
construção de uma nova torre comercial está a todo vapor.
A Glassec forneceu um total de 9.400 m². Só para a revitalização,
foram 1.700 m² de temperados e laminados para os guarda-corpos e
de temperados serigrafados verdes de 6 mm.
Para a obra de expansão, a empresa vidreira entregou 916 m² de
laminados verdes de 8 mm, 880 m² de temperado serigrafado branco
fosco de 10 mm e 552 m² da mesma tipologia, com 8 mm. A maior
espessura foi a do laminado temperado incolor, com 14 mm, num to-
tal de 140 m².
Já o edifício comercial deve empregar 4.330 m² de vidros da Glas-
sec, sendo que 3.700 m² serão de laminados refletivos verdes de 8 mm.
As fachadas devem receber os laminados incolores de 8 e 10 mm e
temperados serigrafados de 14 mm e 10 mm.
Mais informações: (11) 3952-1393
www.glassecvidros.com.br
Guarda-corpos do Shopping Morumbi têmtemperados laminados da Glassec
Divulgação
Graças a um anúncio
A idéia veio a partir de um
anúncio publicado na revista OVidroplano. “Meu pai tinha uma
pequena vidraçaria e, mesmo ago-
ra que ele trabalha como cobrador
de ônibus, continuamos a recebê-
la em casa”, conta Bruna Oneida
Vargas Aguiar. “Lendo a edição de
julho de 2006, vi a propaganda da
Bystronic e pensei em escrever
uma carta para a empresa e pedir
um computador. Isso iria me aju-
dar bastante na escola, pois meus
pais não têm condições de me dar.”
A carta caiu nas mãos do ge-
rente-geral da indústria de Indaia-
tuba, interior de São Paulo, Enrico
Mondio, que, comovido com a his-
tória da mineira da cidade de Lima
Duarte, preparou uma surpresa.
“Fiquei impressionado com a
criatividade, inovação, coragem e
determinação da Bruna e resolve-
mos ajudá-la “, explicou ele duran-
te o evento de 1º de setembro, ao
entregar o presentão à garota.
“Por conta das minhas boas no-
tas na escola, havia ganho um cur-
so de informática, mas nem tinha
onde praticar”, explica. “Agora, já
tenho e agradeço à Bystronic.”
14o vidroplano 2006setembro
Proposta ambiciosa
para a construção civil
A Fiesp anunciou dia 10 de
agosto a criação da União Nacio-
nal da Construção (UNC). Recém-
nascida, já congrega 93 entidades
representativas da cadeia produti-
va do setor – 33 de âmbito nacio-
nal e as demais regionais. A Andiv
é um de seus membros ativos.
Durante o lançamento da UNC,
uma ambiciosa proposta foi apre-
sentada. Intitulado A Construção
do Desenvolvimento Sustentado, o
documento traça um cenário com-
pleto do setor da construção civil,
revelando sua importância e os
possíveis caminhos para que o Ín-
Dá-lhe, Curitiba!
A nova sede do Conselho Re-
gional de Contabilidade, na capital
paranaense, tem chamado muito a
atenção. Executado com aplica-
ções de vidros planos facetados na
fachada curva, o projeto recebeu o
sistema Structural Glazing, linha
Atlanta 2 da Belmetal.
O arquiteto Milton Buabssi Fi-
lho optou pela utilização do lami-
nado prata de 8 mm, da Cebrace,
com fator solar. Também foi apli-
cado o vidro multilaminado antiar-
rombamento refletivo e venezia-
nas de ventilação permanente ga-
rantindo maior conforto térmico.
Os fornecedores dessa obra,
aliás, participam, em parceria com
a Engevidros, do projeto Quarta
dice de Desenvolvimento Social
(IDH) passe, em quatro anos, do
incômodo 63º lugar para 50º. O
intuito é que o estudo subsidie o
programa de governo dos candi-
datos à presidência da República.
“Se o governo atender ao paco-
te, a construção civil dará um salto
significativo não só no ramo vidrei-
ro, como no da economia como um
todo, diminuindo o déficit habita-
cional”, afirma o vice-presidente da
Andiv, representante da entidade
na UNC, Ibelson Ferreira de Sousa.
Mais informações: (11) 3873-9908
www.andiv.com.br
do Arquiteto, que tem como obje-
tivo antecipar os lançamentos e
estimular a troca de informações.
Realizado em Curitiba, o proje-
to caiu nas graças dos profissionais
de outros Estados. “Há pedidos pa-
ra que os encontros ocorram em
outras regiões”, revela Ricardo Ma-
cedo, idealizador do projeto.
Mais informações: (41) 3332-5335
Divulgação
Foto
s: D
ario
de
Frei
tas
15edição 405
Mercado já se prepara
para a Glass 2008
A Glass South America 2008
promete. É o que indicam os nú-
meros da VNU Business Media,
organizadora do evento bienal. Até
o momento, a taxa de adesão dos
expositores para a 8º edição é
300% superior em relação ao mes-
mo período na feira anterior.
A 7ª edição da exposição, reali-
zada de 4 a 6 de maio de 2006, em
São Paulo, contou com a partici-
pação de 180 expositores e, apro-
ximadamente, 13 mil visitantes. Se-
gundo pesquisa realizada, 100%
deles pretendem visitar a próxima
edição, 93% conheceram novos
fornecedores e 99% consideram a
Glass uma ótima feira.
O público foi formado por dife-
rentes representantes do setor –
nacionais e estrangeiros.
Anote a data da próxima edição
da Glass South America: de 8 a 10
de maio de 2008, no Transamérica
Expo Center, em São Paulo.
Mais informações: (11) 4613-2003
www.glassexpo.com.br
Soluções termoacústicas no Equipotel
Dois lançamentos de uma só vez. A Atenua Som, empresa de so-
luções anti-ruídos, tirou dois trunfos da manga na Equipotel 2006.
Uma das novidades é a janela acústica de correr 2550. Segundo a
empresa, ela pode receber vidros duplos, triplos, quádruplos ou
com cinco camadas e diferentes espessuras, de acordo com o ruído
a ser atenuado.
Dependendo do caixilho utilizado pela Atenua Som, não há troca
de calor com o meio externo, o que garante uma economia signifi-
cativa de ar refrigerado ou aquecido.
A outra novidade são as micropersianas com mais de quarenta
cores entre vidros insulados. Além de controlar a iluminação, ainda
oferecem privacidade aos ambientes.
Mais informações: (11) 5543-5377
www.atenuasom.com.br
Micro persianas entre vidros:controle de luz e privacidade a ambientes
Luz controlada
Em um país tropical como o
Brasil, onde o Sol está presente a
maior parte do tempo, proteger
móveis, pisos, estofados e objetos
dos raios ultravioleta (UV) não é
tarefa fácil. Para solucionar esse
problema, a Solutia colocou no
mercado as películas LLumar UVCL,
capazes de bloquear até 99,9% da
radiação solar e ao mesmo tempo
reduzir o calor e o ofuscamento.
A película pode ser utilizada em
qualquer superfície de vidro pla-
no. Aplicadas manualmente, geral-
mente na superfície interna do vi--
dro, segundo a fabricante, as pelí-
culas são resistentes a riscos e sua
manutenção pode ser feita com
produtos de limpeza doméstica,
papéis toalha ou tecidos de al-
godão.
A linha é indicada para vitrinas
de lojas, museus, residências, escri-
tórios ou qualquer ambiente com
objetos expostos ao Sol.
Mais informações: (11) 3146-1819
www.llumar.com
16o vidroplano 2006setembro
Acontece
lgo me diz que o Eduar-
do Heinen ainda vai es-
tourar muito champanhe. O di-
retor da Vidroforte subiu no lu-
gar mais alto do pódio, dia 27
de agosto, em sua primeira vi-
tória no Campeonato Brasileiro
de Pick-up Racing, durante a 4ª
etapa da competição realizada
no Autódromo Internacional de
Campo Grande.
M D
A O
udanças de rumo para o
lado da União Brasileira
de Vidros (UBV). O departa-
mento de Marketing da empre-
sa não conta mais com seu ge-
rente, Jorge Menezes. Depois
de quatro anos ocupando o car-
go, o executivo deixou a UBV,
dia 31 de agosto, para redire-
cionar a carreira no setor. Para
contatá-lo, é só ligar para o ce-
lular (11) 8350-9957 ou enviar
um e-mail: [email protected]
A
Fotos: divulgação
ia 23 de agosto, o setor
vidreiro ficou mais triste.
Raul dos Anjos Martins, um dos
diretores da Speed Temper, de São
Paulo, faleceu. E já está deixando
saudades.
tenção! A Cebrace está com
um novo 0800 para aten-
dimento ao consumidor. Anote aí
o novo número: 0800-7284376
final de semana já havia
começado bem. Além de li-
derar os treinos vencendo de pon-
ta a ponta, o piloto vidreiro ainda
bateu o recorde da categoria na
pista sul-matogrossense: fechou a
melhor volta na tomada de tempo
de 1m38s816. Como se não bastas-
se, o gaúcho acabou conquistando
a pole position e é o vice-líder do
campeonato.
Associação fala sobre espelhos, aplicação de
laminados, vidros com conforto acústico
A
em Oficina da ABD
19edição 405
Andiv dá palestra
Evento
Fotos: Dario de Freitas
Andiv apoiou, pela pri-
meira vez, um encon-
tro para profissionais
da arquitetura e decoração organi-
zado pela Associação Brasileira de
Designers de Interiores (ABD).
A oficina “Materiais Drywall,
Acrílico e Vidro: Como Utilizar em
Reformas e Decoração”, realizada
dia 19 de agosto, na unidade Con-
solação do Senac, em São Paulo,
contou com a participação da Andiv
para levar informações sobre vi-
dro, espelho e a correta forma de
utilizá-los. “É a oportunidade de se
aprender algumas técnicas e novas
aplicações de materiais que vão fa-
zer a diferença no dia-a-dia da pro-
fissão tanto dos recém-formados
quanto de profissionais tarimba-
dos”, afirma a presidente da ABD,
a arquiteta Brunete Fraccaroli.
Passando informação
Arquitetos e designers foram di-
vididos em grupos para assistir,
em sistema de rodízio, às palestras
realizadas em três salas simulta-
neamente. Antes de as palestras
sobre as aplicações do vidro se
iniciarem, a secretária-executiva
da Andiv, Celina Araújo, apresen-
Elvira Neves:propriedades do laminado
aos profissionais dearquitetura e decoração
Olhar de presidente:Brunete Fraccaroliconfere as amostrasde laminadodurante palestra
20 o vidroplano 2006setembro
tou o suporte oferecido pela asso-
ciação vidreira aos profissionais
de arquitetura e decoração.
Em seguida, Danilo Gatto, da
Cytec (representante da resina Uve-
kol), falou das propriedades do vi-
dro laminado com resina. “Além
da segurança garantida, a resina é
facilmente aplicada ao vidro im-
presso e pode receber outros ma-
teriais em sua composição, como
glitter e conchas”, disse ele.
Elvira Neves, da Solutia, fabri-
cante de PVB, apresentou amos-
tras de laminado com película pa-
ra que os profissionais pudessem
conhecer as várias propriedades
desse tipo de vidro. “O laminado
proporciona, num só produto, pro-
teção, segurança, controle acús-
tico e solar e versatilidade estética.”
Apontando construções de pe-
queno e grande porte, Remy Du-
frayer Oliveira Neto, engenheiro
de Aplicação de Produtos da Ce-
brace, atentou para a padroniza-
ção na aplicação de vidros com 3
Fale com eles!
AndivTel. (11) 3873-9908www.andiv.com.br
ABDwww.abd.org.br
Depoimentos
“Gostei da palestra sobre vi-
dros porque os especialistas
pontuaram alguns problemas
de aplicações que podem ser
solucionados facilmente.”
Tatiana Platero Romero,designer de interiores
“Às vezes, os clientes querem
detalhes técnicos sobre algum
material e não temos como for-
necer. Porém, o tempo foi cur-
to para que os assuntos pudes-
sem ser aprofundados.”
Andressa Garcia,arquiteta
Danilo Gatto: além da segurança,laminado com resina ofereceversatilidade
Remy Dufrayer: confortoacústico pode ser potencializadocom a utilização do vidro duplolaminado
Antenor Robles: ainstalação adequada
do espelho poderefletir, inclusive, a
qualidade óptica doproduto
mm e destacou que quando com-
binado com o laminado, o vidro
duplo potencializa suas caracterís-
ticas de isolamento acústico.
Finalizando as palestras, o geren-
te de Produção da Guardian, Ante-
nor Robles, falou sobre a correta
instalação do espelho. “O mais im-
portante é seguir a norma e man-
ter o espaçamento mínimo de 3
mm entre o espelho e o substra-
to”, diz ele. “Quanto à fixação, não
se deve usar cola de contato, mas
sim, silicone de cura neutra, botões
franceses, garras ou molduras.”
Capa
25edição 405
parar no banheiroAplicações envidraçadas de cair o queixo mudam o
conceito do espaço de uma vez por todas
A sofisticação foi
Dario de Freitas
C aiu por terra a idéia de que a sala de estar
ou jantar e até os quartos merecem toda a
atenção da casa. O banheiro ganhou sta-
tus e o vidro tem feito toda a diferença – boxes e es-
pelhos aparecem com modelos renovados e o nosso
material preferido passa a fazer parte também de re-
vestimentos de parede, pisos, cubas ou bancadas.
“Há quinze anos, as pessoas preferiam investir em
outros espaços da casa”, conta a arquiteta Clarissa
Strauss, ganhadora do concurso Banheiro Vencedor,
em 2005, promovido pela Deca durante a Casa Cor
São Paulo. “Hoje, o espaço se sofisticou tanto que se
transformou em sala de banho, onde tudo é valoriza-
do, desde os revestimentos de vidro até os metais.”
A reportagem de O Vidroplano pesquisou em deta-
lhes soluções capazes de fazer maravilhas em qual-
quer banheiro. Nossa conclusão é de que o vidro está
em alta nesse espaço que ganha tanta importância nas
construções.
Espelhos na parede
Elemento obrigatório no mais básico dos banheiros,
o espelho, antes compacto, fixado estrategicamente aci-
ma da cuba, conquista um espaço cada vez maior den-
tro do banheiro, cobrindo paredes inteiras, inclusive.
Na hora da instalação, o coordenador de normaliza-
ção do Comitê Brasileiro de Vidros Planos da Associa-
ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-37), Sil-
vio Ricardo Bueno de Carvalho, chama a atenção para
a observância dos critérios de fixação publicados na
NBR 15198 – Espelhos de prata – Beneficiamento e ins-
talação. “É importante obter o espaçamento de, noPrêmio Deca: Mini Boreal serigrafado branco revestebanheiro de Clarissa Strauss, na Casa Cor 2005
o vidroplano 2006setembro26
mínimo, 3 mm entre o espelho e o substrato (pare-
de)”, alerta. “Assim, caso haja condensação de ar, ele
pode evaporar e circular com esse espaçamento.”
Mais dicas de espelho
Quanto maior a área do espelho, maior deve ser a
espessura dele, faz notar o gerente de Produção da
Guardian, Antenor Robles. “A espessura do espelho
em relação à área de instalação deve ser analisada,
mas sempre superior a 4 mm”, pontua ele. Segundo
Enéas Prado, sócio-proprietário da IV Centenário, em-
presa de instalação de vidros, o segredo está na boa
medição técnica, tirando o prumo e nível dos vãos em
que o espelho será instalado.
Para forrar uma parede com tomadas e interrupto-
res, Antônio Ferri, da Ferri Espelhos, indica chapas de
6 mm, que suportam bem os recortes necessários. O
mesmo cálculo vale para os bisotados. “Se o bisotê for
de 2,5 cm de largura, o espelho deve ter 4 mm. Acima
disso, é melhor escolher um de 5 ou 6 mm”, recomenda.
A escolha do sistema de fixação merece atenção re-
dobrada. “O ideal é a forma mecânica, com parafusos,
botões franceses, garras ou molduras”, destaca Robles.
No caso de fixações químicas, nunca se deve utilizar
produtos com solventes orgânicos (cola de sapateiro).
“O correto é usar silicone de cura neutra”, diz Remy
Dufrayer Oliveira Neto, engenheiro de Aplicação de
Produtos da Cebrace. Um espelho mal-instalado pode
Instalação:espaçamento
de, no mínimo,3 mm entre o
espelho e aparede é idealpara fazer o ar
circular quandocondensado
Fixação: se a opção for a colagem do espelho,a norma indica o uso do silicone de cura neutra
Foto
s: d
ivul
gaçã
o
27edição 405
degradar a camada de prata, responsável pela reflexão
da imagem. “Quando isso ocorre, o espelho perde to-
da sua função.” A distorção óptica causada por imper-
feições na parede, continua Remy, é outro problema.
‘Kit’ de boxe
Antes um diferencial, o boxe, atualmente é produto
indispensável no banheiro e teve seu uso populariza-
do com o kit de alumínio para instalação do vidro
temperado, que padronizou a altura do vidro e faci-
litou a colocação. Segundo os fabricantes, em quaren-
ta minutos, aproximadamente, o kit de boxe é montado.
Há doze anos fabricando o produto, a Tec-Vidro
tem seus kits projetados por profissionais do setor vi-
dreiro para “aliar segurança e facilidade na instalação”,
afirma o gerente-industrial Marcelo Scachetti. A em-
presa desenvolve também projetos especiais, além das
medidas padrão, que vão de 1,00 a 2,00 m de largura
para boxes frontais e de 0,90 a 1,50 m para boxes de
canto a 90o para vidros de 6, 8 e 10 mm de espessura.
Em constante desenvolvimento, os kits estão sem-
pre apresentando novidades. A Alclean projetou seu
kit com o trilho superior tubular, que permite montar
um boxe de canto de grandes dimensões facilmente.
“O trilho é bastante forte e resistente ao peso das por-
tas de vidro (6 mm)”, explica o diretor-comercial da
Para não embaçar
A condensação de ar responsável pelo efeito
embaçado no espelho está com os dias conta-
dos. Fabricado no Brasil pela Creative Mirror, o
Magic Mirror é um adesivo térmico de poliéster,
com 0,20 mm de espessura e tamanhos variados
que, aplicado atrás de espelhos de 3 a 6 mm,
tem como objetivo acabar com o embaçamento.
“Ele funciona apenas na área em que é instala-
do”, explica o diretor-executivo da empresa, Sil-
vio Magalhães Costa Júnior. Com tecnologia so-
fisticada, que aquece o poliéster até, no máxi-
mo, 35oC, o adesivo pode ser conectado direta-
mente na rede elétrica ou em conjunto com o
interruptor de luz do banheiro, diz Costa Júnior.
“Ao acender a luz, o sistema, que consome uma
média de 45 W, é ligado simultaneamente sem
precisar de transformador”, acrescenta.
Já os espelhos antiembaçantes (15x12 cm), tam-
bém fabricado pela Creative Mirror, tem a mes-
ma tecnologia que é aplicada nos capacetes dos
astronautas da Nasa e pilotos da Força Aérea
Americana e de Fórmula 1 e é capaz de absor-
ver o vapor produzido pela água quente.
Rapidez efacilidade nainstalação: kit dealumínio contribuipara apopularização doboxe de banheiro
o vidroplano 2006setembro28
empresa, Sérgio Koloszuk.
A extrusora de alumínio Alpex passou a desenvol-
ver kits para boxe há dois anos e já encontrou uma
maneira de otimizar o produto. “Optamos por substi-
tuir as roldanas com bucha pelos rolamentos blinda-
dos”, diz Camilla Herreros Pini.
O boxe de abrir da Americanbox possui transpasse
dos vidros com um exclusivo perfil de vedação, ofere-
cendo mais resistência contra vazamentos, afirma o
presidente da empresa, José Carlos Labate de Donato.
Com cinqüenta lojas de fábrica, Donato ainda destaca
a qualidade do acabamento das cantoneiras arredon-
dadas para o boxe em ângulo.
Sem manchas
Boxe envidraçado não combina com marcas de
água e resíduos impregnados. Uma das soluções para
esse problema são os produtos específicos de limpeza,
como o Transparex e o Desencrostivid. O diretor da
Pró-X, empresa responsável pelo desenvolvimento do
Transparex, Danivan de Toledo, explica que o pro-
duto reage quimicamente, dissolvendo os resíduos de
Para boxe
As ferragens para boxe também estão se de-
senvolvendo. A AL Puxadores, fabricante do
produto, acaba de lançar a AL 1114, uma nova
dobradiça automática para boxe. Max Del Ol-
mo, gerente-comercial da empresa, explica:
“Ela possui um sistema de mola interno capaz
de evitar a ação da umidade e o desgaste pre-
maturo, acabando com a manutenção constan-
te das buchas.”
Diferente do usual, as roldanas de aço inoxi-
dável ficam aparentes no sistema de porta de
vidro de correr (8 mm) da Geris, empresa de
ferragens. “Disponíveis em kits de 1,50 a 2 m,
elas trabalham a seco, ao contrário das co-
muns, lubrificadas com óleo”, revela o sócio-
gerente da empresa, Edmilson Penha.
gordura do corpo, de sabonetes e xampu, “devolven-
do a transparência e nitidez ao vidro”. A aplicação é
manual: “Com auxílio de uma esponja de lã de aço, o
produto só não pode ser aplicado em vidro que rece-
be tratamento químico especial, como espelhamento”.
Nos casos de vidro já danificados em sua estrutura,
a recuperação, segundo Antônio Felipe Duarte Neto,
diretor da Vidrolimpo, fabricante do Desencrostivid, é
praticamente impossível, embora a aparência possa
ser substancialmente melhorada.
Revestimento
Nas paredes, nada de azulejo. O vidro impresso,
com sua variedade de texturas, tem deixado o material
para trás e virado tendência nas mãos de arquitetos,
quando aplicado como revestimento nos banheiros.
“É um recurso superinteressante, pois, além da au-
sência de rejunte, oferece uma gama de cores infinita
se forem laminados”, destaca Clarissa. “Uma possibili-
dade fantástica que merece ser mais bem explorada.”
Entre tantos padrões, os mais requisitados para ocu-
par as paredes, segundo Elias Freire, gerente-comer-
Funcional: dobradiça automáticapara boxe, da AL Puxadores,tem mola interna que diminuimanutenção das buchas
29edição 405
cial da UBV, fabricante de vidro impresso, são os da
linha Artglass – Pirâmide, Quadratini, Style, Antílope e
Mini Boreal, nas cores branca, verde, vermelha, ta-
baco e preta e espessuras de 3/4 e 4 mm.
Os vidros float são outras opções. “Pintados a frio,
serigrafados e laminados leitosos, são capazes de valo-
rizar as paredes do ambiente”, afirma André Chakur
Vargas do Amaral, diretor da Amaral Vidros.
Rinaldo Catelani, gerente da Vidros Queiroz, aposta
no serigrafado como o ideal para a aplicação. “Além
das nuances e durabilidade da coloração, é um vidro
de segurança, temperado durante a fabricação”, define.
Outro motivo que faz do serigrafado um vidro pró-
prio para ser usado na parede é a opacidade – fator
que impede a visibilidade da ancoragem, segundo
Enéas Prado, da IV Centenário. “O vidro pode ser apli-
cado com silicone ou fita dupla face e, esteticamente,
é melhor que a fixação não fique aparente”, sugere.
Pastilhas de vidro
Outra alternativa para forrar paredes, as pastilhas de
vidro proporcionam um resultado bem diferenciado e
colorido. Segundo os fabricantes, o produto, fundido
sob temperaturas altíssimas, tem acabamento superior
ao das pastilhas cerâmicas e de porcelana.
“A absorção de água pelas pastilhas de vidro é pra-
Casa Cor 2004: boxe de temperado curvoexecutado pela Vidros Queiroz no ambiente deCristina e Carolina Szabó
Antes, durante e depois: Transparex devolve transparência ao boxe do banheiro
Dar
io d
e Fr
eita
s
o vidroplano 2006setembro30
ticamente nula”, defende Arthur Grangeia, gerente-
comercial da Colormix, fabricante do produto.
Denise Arantes Justino, diretora da D’Glass, outra
fabricante, alerta para a maneira correta de fixação das
peças. “Sugerimos argamassa branca e própria para
pastilhas de vidro, para não interferir nas cores trans-
parentes.” Em áreas úmidas, especialistas aconselham
rejuntar a base com epóxi para evitar infiltrações.
No piso
Se como revestimento de paredes, o vidro já mudou
conceitos, aplicado sobre o piso dos banheiros, o ma-
terial está quase lá. Tudo porque algumas empresas
ainda tratam essa questão com ressalvas, uma vez que
a superfície se torna escorregadia quando molhada. É
ali que as ranhuras do impresso dão conta do recado.
“Para a resistência do vidro não se alterar, é preciso
evitar recortes”, explica André do Amaral, da Amaral
Vidros. Já a vedação tem de ser feita com silicone, pa-
ra impedir a infiltração de umidade, aconselha.
Enéas Prado, da IV Centenário, recomenda: a apli-
cação do vidro como revestimento de piso deve ser
feita em caixilhos ou estruturas adequadas.
Cubas e bancadas
Para criar uma atmosfera ainda mais envidraçada e
ao mesmo tempo clean e moderna, as cubas de vidro
e as bancadas do mesmo material com cuba embutida
(fundida) vieram com tudo. “Além de serem muito
mais fáceis de limpar, não mancham como as de pedra
e ampliam o ambiente pela característica transparente
ou translúcida no caso das coloridas”, afirma a arqui-
teta da Kanon, Andréa Cardilli Ballo Hasse.
As coleções são adaptadas aos padrões brasileiros.
Os desenhos, conta Andréa, são inspirados nos mode-
los italianos – top mundiais na decoração em vidro.
Pastilhasde vidro
substituemazulejos,
proporcionandoefeito
diferenciado
D’Glass: rejunte à base de epóxi é ideal para evitarinfiltrações entre as pastilhas
31edição 405
A cuba envidraçada é mais versátil e pode ser insta-
lada sobre o tampo de vidro, madeira ou pedra – em
diversas medidas – ou embutida nele por meio de si-
licone. “Talvez, por isso, seja a mais requisitada”, su-
gere Andréa. As ferragens e complementos podem ser
fixados por meio de furos ou com cola ultravioleta.
Produção
A bancada de vidro com cuba fundida é o que há
de mais moderno, segundo a arquiteta da Kanon. “Ela
demora até doze horas no forno, dependendo da es-
pessura, sem contar o recozimento, que é o resfria-
mento lento para diminuir as tensões do vidro.”
Outra diferença está no molde e nas medidas, es-
clarece Jonas Luchtenberg, gerente-geral da Fornos
Jung. “Podem ser usados moldes de material cerâmico
e porcelana, protegidos com uma camada de caulim
(argila pura e branca), ou, ainda, moldes de fibras re-
fratárias”, conta ele. Embora estejam disponíveis no
mercado quinze modelos padrão de fornos para cubas
– que vão de 10x30x30 cm a 60x200x100 cm (tamanho
interno) –, Luchtenberg informa que há possibilidade
de fabricar fornos por encomenda.
Prêmios
Com toda a tecnologia, design e funcionalidade so-
prando a favor, não é difícil para arquitetos e decora-
dores projetar verdadeiras maravilhas nos banheiros.
Prova disso são os concursos organizados pela Deca,
como os realizados durante as edições da Casa Cor.
Em 2004, o banheiro preferido dos visitantes foi o
da Suíte do casal de hóspedes, criado por Carolina e
Cristina Szabó. O ambiente, que estampa a capa da OVidroplano desta edição, ganhou um boxe de vidro
temperado curvo de 6 mm, executado pela Vidros
Queiroz. “Abusei do vidro como divisor e comunica-
dor de espaços ao mesmo tempo”, explica Cristina.
E o vidro tem mesmo feito toda a diferença. Estre-
ando na mostra de 2005, Clarissa Strauss foi premiada
pelo projeto Banheiro de meninos da casa de praia. A ar-
quiteta forrou as paredes com, aproximadamente, 15 m²
de impresso (4 mm) Mini Boreal, da UBV, temperado
e serigrafado pela Valéria Vidros na cor branca.
No piso: aplicação do vidro deve ser em caixilhosou estruturas adequadas
Versatilidade: cuba de vidro pode ser embutida nabancada ou instalada sobre o tampo de madeira,pedra ou vidro
Dar
io d
e Fr
eita
s
Louças
e metais
Para compor o visual dos
novos banheiros envidra-
çados, a Deca, principal
empresa de louças e me-
tais do Brasil, surpreende
o mercado. As novas cu-
bas e vasos na versão
Ébano (preta) traduzem
a busca dos consumidores por elementos com
forte apelo estético, afirma Raul Penteado, di-
retor-geral da empresa. A linha Cubo de lou-
ças e metais aparece com uma proposta con-
temporânea, valorizando o formato retilíneo
em duas versões – cromado e acetinado.
Direto do forno: moldes de material cerâmico eporcelana ou de fibras refratárias são usados naprodução de bancadas fundidas
Fale com eles!
Al PuxadoresTel. (11) 4101-6800
Alpex AlumínioTel. (11) 6215-8844
AlcleanTel. (11) 4144-2011
Amaral VidrosTel. (11) 3831-1000
AmericanboxTel. 0800-16-2330
CebraceTel. (12) 3954-9000
Clarissa StraussTel. (11) 3088-4549
Cristina SzabóTel. (11) 3032-9811
ColormixTel. (11) 3763-2410
Creative MirrorTel. (11) 3284-1890
DecaTel. (11) 3088-2744
D’GlassTel. (62) 3567-3235
Ferri EspelhosTel. (11) 3277-8411
Fornos JungTel. (47) 3327-0000
GerisTel. (41) 3347-7259
GuardianTel. (24) 3355-9000
Guto Índio da CostaTel. (21) 2537-9790
IV CentenárioTel. (11) 6191-5833
KanonTel. (11) 6462-4699
Pró-XTel. (17) 3217-7777
Silvio Ricardo Bueno de CarvalhoTel. (11) 3873-9908
Tec-VidroTel. (11) 5682-2366
UBVTel. (11) 2164-7083
VidrolimpoTel (31) 3466-9004
Vidros QueirozTel. (11) 3106-1230
Premiada: banheira de laminado curvo naslaterais, do designer Guto Índio da Costa
Banheira de vidro
O designer Guto Índio da Costa apostou no
vidro para dar à banheira Smarthydro um toque
bem futurista. “O conceito era tirar o peso visual
do volume da banheira, aplicando o laminado
curvo nas laterais”, frisa o designer.
A peça deu um banho de inovação até no ex-
terior. “Com a banheira, ganhei o Red Dot Design
Award, um dos mais importantes prêmios da Eu-
ropa, e o IF Design Awards, na Alemanha.”
37edição 405
no Sincavesp
E
Redigir a ‘Convenção Coletiva de Trabalho’ e criar
a previdência associativa são algumas delas
Novas propostas
Atualização
studar, coordenar, pro-
teger e representar le-
galmente sua categoria
junto aos fabricantes de vidro. Es-
se é o objetivo do Sindicato do
Comércio Atacadista de Vidros Pla-
nos, Cristais e Espelhos de São Pau-
lo (Sincavesp), que entra numa no-
va fase e está trabalhando a todo
vapor para ampliar seus serviços e
inovar suas propostas com novas
plataformas de trabalho.
Para começar, o sindicato, que
existe há mais de sessenta anos,
está atendendo também em sua
nova subsede administrativa: Rua
dos Italianos, 471, Bom Retiro, São
Paulo. Sua sede localiza-se na Fe-
deração das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp): Avenida Pau-
lista, 1.313, 9º andar. Telefone e e-
mail também foram mudados (con-
sulte “Fale com eles!”, no final da
reportagem). Tudo isso para mos-
trar que, além de revigorado, de-
pois de um período de atuação dis-
creta, está pronto para facilitar o
atendimento de seus associados.
Nessa nova etapa, para alegria ge-
ral do setor, o Sincavesp (essa si-
gla também é nova) quer oferecer
mais aos seus filiados.
Boas notícias
Uma das prioridades é oferecer
novos serviços em parceria com a
Federação do Comércio do Estado
de São Paulo (Fecomércio). A pre-
vidência associativa é um deles.
Trata-se de uma previdência com-
plementar facultativa e autônoma
em relação ao da Previdência So-
cial, que permite aos participantes
garantir uma renda complementar
justa, diante do valor e prazo do
investimento realizado.
As negociações com os diversos
Revigorado e em novasubsede, sindicato facilitaatendimento a associados
órgãos de classe dos trabalhadores
no Estado, para estabelecer a Con-
venção Coletiva de Trabalho (CCT),
também estão entre as prioridades
do momento.
Assim, na data-base da catego-
ria – 1º de setembro –, convocou-
se a Assembléia Geral para instalar
o processo de negociação. Reajus-
tes, pisos salariais, benefícios, di-
reitos e deveres de patrões e em-
pregados são objetos do documen-
to que se assinará. “Estamos reali-
zando várias reuniões na Fecomér-
cio, assessorados pelo seu depar-
tamento jurídico, e acreditamos
que até o final de setembro chega-
remos a um acordo”, explica Celso
Magalhães, presidente do Sinca-
vesp.
CelsoMagalhães:
motivado parase dedicar
ainda mais àcategoria
Dario de Freitas
Serviços de apoio
Tendo como princípio fazer da
entidade uma espécie de centro
de apoio, o Sincavesp está ofere-
cendo alguns serviços importan-
tes. Consulta para análise de cré-
dito é um deles. “Firmamos parce-
ria com a empresa Autofax para
consultas de análise de crédito,
utilizando-se o banco de dados da
Serasa”, explica Magalhães. “Tem-
se acesso por meio de equipamen-
tos de alta tecnologia, via Internet,
fax ou terminais de consultas.”
Os associados ainda poderão
usufruir de convênios especiais
firmados com empresas nas áreas
de saúde, financeira e jurídica, in-
cluindo a Câmara de Arbitragem
Empresarial de São Paulo.
O presidente agradece a todos
que colaboraram, colaboram e vão
colaborar com o sindicato. “Sinto-
me cada vez mais obrigado a hon-
rar o nome dos ex-presidentes que
pelo sindicato passaram. Isso me
dá motivação para me dedicar ain-
da mais à categoria que esse órgão
representa.” Além de Celso Maga-
lhães, são representantes da dire-
toria Luiz Antônio Mossin e Jorge
Chakur Abduch.
Fale com eles!
SincavespTel. (11) [email protected]
A mineira Bend Glass
Conquista da marca Inmetro/IFBQ nos temperados
é resultado de trabalho em equipe
está certificada, uai!
A
Certificação
o vidroplano 2006setembro42
Fotos: divulgação
união faz a força. Di-
retoria e funcionários
da Bend Glass sabem
bem o que é isso. Afinal, todos ar-
regaçaram as mangas e, juntos,
contribuíram para que os vidros
temperados da empresa passas-
sem pela auditoria e ensaios em
laboratório, finalizando, assim, o
processo de certificação do seu
forno vertical dia 30 de agosto
deste ano. Juntos também, come-
moraram a conquista da certifica-
ção concedida pelo Instituto Na-
cional de Metrologia, Normaliza-
ção e Qualidade (Inmetro) e Insti-
tuto Falcão Bauer da Qualidade
(IFBQ).
Em abril de 2005, a mineira
Bend Glass, que está no mercado
há onze anos, começou a traba-
lhar com têmpera de vidros. Para
isso, construiu um galpão com
2.500 m2 e chão de fábrica com
novos funcionários e equipamen-
tos. Seus proprietários, Odilon
Reinaldo da Silva e Maria Julieta
de Oliveira Cruz, visualizaram a
fábrica nova, os funcionários trei-
nados e se perguntaram: “Por que
não certificar os vidros tempe-
rados?”. Afinal, a Bend Glass preza
pela qualidade de seus produtos e
sabiam que a empresa tinha total
capacidade de provar a qualidade
de seu vidro temperado.
A partir daí, mãos à obra. Fo-
ram necessários cinco meses de
muito trabalho em equipe para
conquistar a certificação. Ninguém
ficou de fora, todos suaram a ca-
misa. “Um produto agregado com
o selo do Inmetro/IFBQ caracte-
riza a confiança e qualidade que o
cliente e o consumidor final exi-
Antônio Carlos Cunha(4º da dir. p/ esq.) e aequipe que liderou para aconquista da certificação
43edição 405
gem”, declara Odilon. Segundo
ele, o empenho de toda a equipe
foi tanto, que, após o envio dos
vidros para os testes, os próprios
funcionários perguntavam constan-
temente sobre a aprovação final.
De mãos dadas
com a Andiv
Filiada à Associação de Distri-
buidores e Processadores de Vi-
dros Planos (Andiv), a empresa
contou com a assessoria do con-
sultor para vidros temperados,
Eduardo Rodrigues. “Temos muito
a agradecer pelos serviços do con-
sultor. Esse auxílio reforça ainda
mais a organização da Andiv”, re-
vela Odilon. Com a palavra, o
consultor: “Foi um grande traba-
lho em equipe. A Bend Glass ini-
ciou a consultoria e, em cinco me-
ses, já estava certificada. É um pe-
Eles suaram a camisa!
“A implantação do sistema de qua-
lidade foi um divisor de águas em
nossa empresa. Hoje, sabemos
bem o que é um produto de qua-
lidade”.
Adevanir AlvesDepartamento de Vendas
“Após instalar os procedimentos
em meu setor, a qualidade dos
temperados tem alcançado um ní-
vel muito melhor, com total apro-
vação nos ensaios feitos diaria-
mente”.
Rogério SalomãoForneiro
“Os pedidos de corte têm chegado
até mim com muito mais critérios
e especificações, evitando, assim,
possíveis erros. Parabenizo a em-
presa pela implementação do sis-
tema de rastreamento, pois ele
permite acompanhar o andamento
do vidro em toda a fábrica”.
Fabiano SantosCortador de Vidros
“Quero agradecer a toda equipe
de funcionários da Bend Glass,
que, com muita humildade, nos
ajudaram a instalar, em tempo
recorde, o sistema de qualidade,
resultando, assim, na certificação
Inmetro/IFBQ, uma conquista que
há tempos era um anseio de todos
nós. Agradecemos também ao con-
sultor Eduardo Rodrigues (Andiv)
e ao Roberto Comelli (IFBQ), pro-
fissionais que foram de expressiva
importância em nossa certificação.”
Antônio Carlos CunhaRepresentante da Direção
Odilon Reinaldo: “Um produto agregado com o selo do Inmetro/IFBQ caracteriza a confiança e qualidade que o cliente e oconsumidor final exigem”
ríodo recorde, o resultado da par-
ticipação de todos”.
Para comemorar uma conquista
tão importante, a Bend Glass reu-
nirá diretoria, funcionários, forne-
cedores, clientes e representantes
da Andiv para um jantar de con-
Fale com eles!
Bend GlassTel. (31) [email protected]
Elas estão
certificadas!
Americanbox, Cristal Sete,
CristalTemper, DVB, Inter-
box, Linde Vidros, Menedin,
Nazário, New Temper, Roh-
den, Speed Temper, Tem-
pervidros, TVT, Vidrobens,
Vipel, Viprado, Vitrum e,
agora, a Bend Glass.
fraternização. A data ainda não foi
definida, mas a empresa já está em
festa desde o dia 30 de agosto.
“Posso garantir que esta data fica-
rá tão marcada quanto a data de
início da fabricação dos nossos vi-
dros temperados”, revela Odilon.
Mais informaçõessobre certificação,visite o site da revista:www.ovidroplano.com.br
depois do encontroAntes, durante e
Profissionais do setor vidreiro contam como foi
o evento da Adivipar em Guarapuava
46 o vidroplano 2006setembro
I
Fotos: divulgação
Associação
nformar é a palavra de or-
dem da Associação dos
Distribuidores Industriais
e Revendedores de Vidros do Es-
tado do Paraná (Adivipar). Prova
disso, são os encontros que a en-
tidade vem realizando, pelo se-
gundo ano seguido, para todo o
Estado do Paraná, que reúnem
Arquitetos, engenheiros evidraceiros marcampresença em palestras daAdivipar, em Guarapuava
profissionais do vidro para discutir
normas técnicas e formação de
preços.
Abrindo o segundo semestre, o
evento, nos dias 25 e 26 de agosto,
atraiu mais de duzentos partici-
pantes da Região Centro-oeste do
Paraná. O local escolhido para aco-
lher arquitetos, engenheiros e vi-
47edição 405
draceiros foi Guarapuava, uma ci-
dade com cerca de 170 mil habitan-
tes a 250 quilômetros de Curitiba.
A reportagem de O Vidroplanopediu a dois profissionais que par-
Novas idéias na cabeça
Cheguei ao evento da Adivipar muita atrasada, pois estava trabalhandonuma obra longe da cidade de Guarapuava. Dia 25 de agosto foi um diade muito trabalho. Acordei cedo e estava muito cansada. Pensei em não irao encontro, mas, logo mudei de idéia, pois tinha a certeza de que valeriaa pena, pois não é sempre que há eventos como esse em nossa cidade.Então, saí da obra, dei uma passada rápida em casa e me dirigi ao local doevento, Atalaia Palace Hotel, próximo de onde eu estava.
Cheguei e deu tempo para pegar o material distribuído pela organizaçãoda Adivipar e conversar com alguns colegas de trabalho antes do início.Foram quatro palestras seguidas, abordando temas como normas técnicas,vidro e valorização de ambiente, tecnologia e vidro impresso, além do lan-çamento do Reflecta Float Verde, da Cebrace. Para mim, todas foram inte-ressantes, mas aquela sobre a importância do uso correto de vidros nas es-pecificações me chamou bastante a atenção, principalmente, porque, aqui,em Guarapuava, sabemos que os vidraceiros não seguem corretamente asnormas. O palestrante, Ricardo Macedo, falou sobre a responsabilidade doarquiteto quando isso acontece. Nas palestras seguintes, foram apresenta-dos novos produtos como vidros espelhados e painéis. Tudo isso fez com queeu ficasse ainda mais atualizada com o mercado.
Depois, foi oferecido um coquetel a todos os presentes.Eu aproveitei o momento para conversar com ou-tros arquitetos e engenheiros. O assunto, ló-gico, não poderia ser outro. Comentamosbastante sobre o que ouvimos e vimosdurante as palestras. Tive a impressãode que todos estavam bem contentes esatisfeitos com o que tinham aprendi-do durante o evento. Fui embora às23 h e, na minha cabeça, novas idé-ias surgiam. Já comecei a imaginarminhas obras com aqueles produtosapresentados durante as palestras.
Larissa Marcela Araújo RibeiroArquiteta
Guarapuava, PR
ticiparam do evento da associa-
ção, uma arquiteta e um vidracei-
ro, para relatar aqui, em nossas
páginas, cada detalhe do encon-
tro. Acompanhe.
“Divulgar as normas é umaforma de garantir que as
empresas que trabalham deacordo com a lei sejam
reconhecidas e valorizadas pelomercado. As normas são
importantes para padronizar osprocedimentos, garantindo,
assim, qualidade e segurançaaos usuários e facilitando a
especificação de materiais paraos profissionais.”
Leonardo Silva RochaEngenheiro
Guarapuava, PR
Sua
opinião
48 o vidroplano 2006setembro
Atualizar-se é preciso
Normalmente, abro minha vidraçaria aos sábados, mas, no dia 26 deagosto, resolvi fechá-la. Afinal, tinha recebido o convite para participar doevento da Adivipar e, não pensando duas vezes, confirmei minha pre-sença.
O evento ia acontecer em Guarapuava, 200 km de distância de PatoBranco, cidade onde moro. Programei um trabalho que tinha de realizarem Guarapuava para o dia anterior ao evento. Por isso, viajei cerca deduas horas e meia para chegar à cidade. Fiz meu trabalho durante o dia e,à noite, me hospedei no Atalaia Palace Hotel, local em que aconteceria oencontro. Acabei assistindo às palestras da Adivipar direcionadas aos ar-quitetos e engenheiros que aconteceu à noite no mesmo dia, no próprio hotel.
O encontro para os vidraceiros foi marcado para começar às 10h. Che-guei pontualmente ao encontro. Antes de iniciar o ciclo de palestras, apro-veitei para dar uma olhada e tirar algumas dúvidas nos estandes montadospelas fábricas vidreiras. E, claro, conversei com meus colegas de trabalho efiz novos contatos.
Na primeira palestra, sobre formação de preços, ministrada pelo con-sultor Sérgio Leoni, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e PequenasEmpresas (Sebrae), descobri que minha empresa já segue algumas dicasdadas por ele, mas não tão detalhadamente.
Nas palestras anteriores, as fábricas nos apresentaram pisos, paredes erevestimentos em que foram utilizados vidro. Achei tudo muitointeressante. Trabalho há vinte anos no mercadovidreiro e senti que é realmente necessáriosempre estar atualizado.
Depois, todos se reuniram paraum almoço. Comentei com osmeus colegas que seria importantese as fábricas nos fornecessemamostras dos trabalhos apre-sentados durante as palestraspara mostrarmos aos nossosclientes. Todos concordaram.Futuramente, entrarei em con-tato com as indústrias parapropor essa idéia. Fui embora às14h30, muito satisfeito e com no-vos pensamentos.
Celso Ari RodigheiroRC Serviços Metalúrgicos
Pato Branco, PR
Fale com eles!
AdiviparTel. (41) 3014-2200
Próximos encontros
Londrina: 29 e 30 de setembro
Cascavel: 27 e 28 de outubro
Sua
opinião
“A palestrasobre
formação de preços é
muito importantee oportuna, considerando a
situação econômica e asdificuldades que muitas vezesencontramos para realizar um
bom trabalho com lucrodesejado.”
Joanete LavallMetalúrgica Incol
Dionísio Cerqueira, SC
“Considero importanteessa preocupação
da Adivipar emconscientizar o setor
vidreiro sobre formação depreços, pois a palestra
aborda temas que,às vezes, passam
despercebidos”.
Josmar CarneiroCenter Box
Ponta Grossa, PR
51edição 405
Direto da Andiv
tem novos membrosComitê de laminadores
Mão-de-obra e custos de inspeção técnica foram
discutidos com os recém-chegados ao grupo
A
Fotos: Dario de Freitas
segunda reunião do
Comitê Brasileiro das
Indústrias Laminado-
ras de Vidros, realizada dia 31 de
agosto, na sede da Associação Na-
cional de Distribuidores e Proces-
sadores de Vidros Planos (Andiv),
contou com a presença de novos
nomes.
Laminadores de todo o País es-
tão se engajando às idéias do gru-
po recém-criado. Acabam de se
juntar ao comitê: Carlos Henrique
Mattar (Cebrace); Antenor Robles
(Guardian); Ângelo Arruda (Pil-
kington); Carlos Eduardo Carante
(Saint-Gobain Glass) e Roberto Me-
nedin (Menedin).
Segundo encontrodo comitê contacom adesão denovas empresaslaminadoras
Pontos importantes
Os empresários discutiram as-
suntos do segmento de laminação
de vidros e comemoraram os avan-
ços obtidos com a divulgação das
normas junto à corporação do Cor-
po de Bombeiros de cada Estado,
Palestras:especialistasconvidados
tiraramdúvidas doslaminadores
Novo membro: RobertoMenedin assina livro parafazer parte do comitêrecém-criado
especialmente no Espírito Santo.
Além disso, a reunião contou com
a participação de palestrantes es-
pecialistas.
O presidente da Associação Na-
cional dos Fabricantes de Esqua-
drias de Alumínio (Afeal), Roberto
Papaiz, falou sobre o mercado de
esquadrias inserido no setor vi-
dreiro. O vidro com valor agrega-
do foi tema apresentado por Re-
my Dufrayer Oliveira Neto, da Ce-
brace.
Convidado para falar sobre o
Fale com eles!
AndivTel. (11) [email protected]
Roberto Papaiz recebe certificado das mãos do vice-presidente daAndiv, Ibelson Ferreira de Sousa
Você sabia...
...que o próximo
encontro do comitê
já tem data
marcada? A
reunião está
agendada para dia
19 de outubro.
dano moral nas relações de tra-
balho e emprego, o desembarga-
dor Plínio Bolívar de Almeida es-
clareceu, inclusive, algumas dúvi-
das dos participantes. O professor
Décio Piazza participou com a pa-
lestra sobre administração de tem-
po. Todos os palestrantes convi-
dados receberam das mãos do
vice-presidente da Andiv, Ibelson
Ferreira de Sousa, um certificado
de agradecimento.
norma de boxesComitê atua na
Treinamento de montadores é um dos assuntos
abordados na revisão da ‘NBR 14207’
Falando em normas
O ESTAMOS TRABALHANDO
››
55edição 405
ABNT/CB-37 COMITÊ BRASILEIRO DE VIDROS PLANOS
NORMAS QUE ESTÃO EM PROCESSO DE REVISÃO:
Revisão NBR 14696 – Espelhos de prataO texto está sendo analisado para ser enviado para consulta nacional.Revisão NBR 14207 – Projeto, instalação e materiais utilizados em boxes debanheiro fabricados com vidro de segurança temperadoA comissão de estudo está avaliando as dimensões recomendadas para o boxe.Revisão NBR 7199 – Projeto, execução e aplicações de vidro na construção civilVotos da consulta nacional estão sendo analisados pela comissão de estudo. A COMISSÃO DE ESTUDO DE VIDROS E SUAS APLICAÇÕESNA INDÚSTRIA MOVELEIRA ESTÁ AVALIANDO QUAIS SÃO ASALTERAÇÕES QUE PRECISAM SER FEITAS NOS SEGUINTES PROJETOS: Revisão NBR 14488 – Tampos de vidro para mesa – RequisitosRevisão NBR 14564 – Vidros para sistemas de prateleiras - Requisitos e métodosde ensaioRevisão NBR 14355 – Vidros para móveis - Terminologia, classificação e defeitos
PROJETOS EM FASE DE ESTUDO: Projeto 37:000.03-005 – Vidro insuladoEstão sendo verificados onde os ensaios que constam do projeto podem serrealizados.Projeto 00:001.45-002 – Sistemas de portas automáticas - Métodos de ensaio eclassificaçãoA comissão de estudo está analisando quais as normas nacionais que devem sercitadas.Projeto 37:000.04-001 – Vidros automotivos - Reparação de pára-brisas – Danose requisitos para reparação - ClassificaçãoO texto está sendo analisado para ser enviado para consulta nacional.Projeto 37:000.04-002 – Vidros automotivos – Sistemas de reparo de pára-brisas– Métodos de ensaioO texto está sendo analisado para ser enviado para consulta nacional. CSM 21 - COMITÊ SETORIAL MERCOSUL DE VIDROS PLANOS
PROJETOS QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDOS NO MERCOSUL:
PNM 21:00-0006 – Vidro temperadoA comissão de estudo está analisando quais são as adequações necessárias porser um projeto de Norma Mercosul.PNM 21:00-0007 – Vidro laminadoA comissão de estudo está analisando quais são as adequações necessárias porser um projeto de Norma Mercosul.
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›››
›
›
›
›
›
›
O objetivo da revisão
de normas é trazer à
tona tudo que se dis-
cute no ramo referente a um pro-
duto depois que a última versão
foi publicada e estabelecer padrões
de qualidade na fabricação e insta-
lação, bem como adequá-la às ne-
cessidades do mercado atual.
E é isso que o Comitê Brasileiro
de Vidros Planos, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT/CB-37), busca com a revi-
são da NBR 14207 – Boxes de ba-
nheiro fabricados com vidro de se-
gurança temperado – Projeto, ins-
talação e materiais utilizados.
Em análise
Assuntos como componentes
do kit de boxe estão em pauta nas
reuniões. Inclusive, alguns ensaios
estão sendo realizados no Instituto
Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ)
com a finalidade de verificar o pro-
duto quanto a segurança, que, pa-
ra nós, é de extrema importância.
Um dos ensaios é de névoa sali-
na, onde os componentes metáli-
cos do kit são colocados em uma
câmara e expostos a uma solução
de água e sal (em estado gasoso)
Divulgação
Fale com eles!
AndivTel. (11) [email protected]
ABNTwww.abnt.org.br
Mais informaçõessobre normas técnicas,no site da revista:www.ovidroplano.com.br
para observar a corrosão.
Outro fator que merece atenção
é quanto ao treinamento de mon-
tadores. Uma pesquisa de mercado
apontou que a maioria das que-
bras do conjunto de boxe se dá por
conta da falha na instalação. Ou se-
ja, se o montador não fizer o traba-
lho bem feito, esquecendo-se de co-
locar rebites, por exemplo, todos os
fabricantes dos outros itens do bo-
xe serão prejudicados.
Porém, antes de a revisão da
norma ser publicada, muitos fabri-
cantes já estão se adequando.
O ideal é que as empresas de
todo o Brasil, fabricantes de vidros,
de kits e montadores, principal-
mente, participem das nossas reu-
niões. Mas, se isso não for possí-
vel, um e-mail com suas sugestões
irá agregar muito valor.
Jairo Gonçalves MartinsConsultor Técnico –Sistema Blindex deFranquias – Pilkington
CURSO BÁSICODE LAMINAÇÃODE VIDROSCOM UVEKOL
26/94/11
Em julho, a Cytec realizou, na fábricainstalada em Suzano (SP), o 1º Curso deLaminação de Vidros com Uvekol, sua li-nha de resinas. Agora, o curso será men-sal e nele os participantes têm a oportu-nidade de conhecer o processo de lami-nação com resina, suas vantagens, des-vantagens e propriedades. O horário édas 9h30 às 15h. Segundo a empresa,não há custos para clientes e interes-sados.
CytecAv. Jorge Bei Maluf, 2105Vila TeodoroSuzano, SP
Para inscrição, é preciso enviare-mail com nome completo,telefone e RG para:[email protected]
ADIVIPAR 29 e 30/927 e 28/10
Com o objetivo de divulgar as normastécnicas e prestigiar o distribuidor regio-nal, a Associação dos Distribuidores In-dustriais e Revendedores de Vidros Pla-nos do Paraná (Adivipar) vem realizandoencontros para profissionais do setor vi-dreiro. O primeiro dia reunirá engenhei-ros e arquitetos e o assunto a ser abor-dado são as normas técnicas. No dia se-guinte, será a vez de os vidraceiros seencontrarem para se atualizar sobre aformação de preços.
29 e 30/9 (Londrina)27 e 28/10 (Cascavel)
Tel. (48) 3014-2200
Div
ulga
ção
CASA CORCEARÁ
29/8 a 1/10 A estimativa é de que aproximadamente26 mil visitantes comparecerão na mos-tra. Dessa vez, será realizado num con-domínio de casas residenciais, em localprivilegiado, com vista para o mar, apre-sentando duas propostas de moradias,em duas residências, uma casa urbana,de 600 m², e outra, casa Dunas, de 500m² de área.
Condomínio Ilhas OceânicasRua Trajano de Medeiros, S/nºBairro Dunas, Fortaleza, CE
Tel. (85) 3261-3533www.casacor.com.br/ceara/
Div
ulga
ção
CURSODE FUSÃODE VIDROSE COLAGEMULTRAVIOLETA
Inscrições abertas A proposta do curso é ensinar aos vidra-ceiros técnicas para evitar o desperdíciodo vidro, pois os retalhos do produto po-dem se transformar em móveis, objetosde decoração ou obras de arte e garantirlucro a seus negócios. O curso aconte-ce em cinco sábados – quatro sobre fu-sing e um de colagem UV.
Escola Senai Orlando LavieroTel. (11) 6191-6176
Evento Período O que é Local / Contato
SETEMBRO
o vidroplano 2006setembro58
Dar
io d
e Fr
eita
s
Vidro em dia
ISAAG 2006 30 e 31 de outubro Nos dias seguintes à Glasstec, os profis-sionais do setor vidreiro podem aprovei-tar a viagem à Alemanha para participardos dois dias de conferências para trocade experiências e informações sobre omercado no Simpósio Internacional deAplicação de Vidro Arquitetural.
Munique, Alemanha
www.isaag.com
FESQUA 18 a 21/10 A 6ª Feira Internacional de Esquadrias,Ferragens e Componentes reserva novi-dades para o setor. Este ano, o eventocontará com o Espaço Temático do Vi-dro, uma mostra dos mais recentes lan-çamentos e aplicações de vidros e seuscomponentes.
Centro de Exposições ImigrantesRodovia dos Imigrantes, Km 1,5São Paulo, SP
CURSO DOVIDRACEIRO
As inscrições paraa próxima turma jáestão abertas.2/10 a 14/12
O curso do Senai já formou mais de cemalunos desde março de 2004. Neste ano,formam-se quatro turmas até dezembro.O curso tem duração de 147 horas e édividido em dois módulos: parte técnicae Gestão de Pessoas. O horário é das19h às 22h, de segunda a sexta-feira, eo valor, R$ 390,00 (à vista) ou em quatroparcelas de R$ 100,00.
Escola Senai Orlando LavieroFerraiuoloTel. (11) 6191-6176
Fot
os:
Dar
io d
e Fr
eita
s
Evento Período O que é Local / Contato
OUTUBRO
59edição 405
GLASSTEC 24 a 28/10 Profissionais das mais diversas nacio-nalidades se reunirão na maior feira devidro do mundo. Na última edição, em2004, 65.800 m2 do pavilhão MesseDüsseldorf acolheram as mais modernastecnologias, 1.255 expositores e cercade 54 mil visitantes.
Düsseldorf, Alemanha
www.glasstec-online.com
Mes
se D
üsse
ldor
f G
mbH
DEZEMBRO
JANTAR DOSINBEVIDROS
9/12 Para encerrar 2006 com chave de ouro ecelebrar o trabalho conjunto realizadodurante os 365 dias do ano, o Sindicatodas Indústrias de Beneficiamento eTransformação de Vidros e Cristais doEstado de São Paulo (Sinbevidros) reu-nirá empresários do setor vidreiro numjantar de confraternização.
Buffet Rosa RosarumRua Francisco Leitão, 416PinheirosSão Paulo, SP
Tel. (11) [email protected]
Evento Período O que é Local / Contato
NOVEMBRO
o vidroplano 2006setembro60
CONFERÊNCIA:VIDRO,MATERIALFUNCIONALPARA OFUTURO
16 e 17/11 A conferência abordará assuntos relacio-nados à função do vidro. Seu objetivo élevantar questões sobre a inteligência domaterial nos setores automotivo e deconstrução. O evento reunirá pesquisa-dores, pessoas de negócios, professorese estudantes para compartilhar seus co-nhecimentos e experiências.
Nancy, France
www.idverre.net/colloque-verre-futur/en/index.html
ET GLASSCON 23 a 26/11 A Glasstech Índia é agora ET Glasscon.O evento foi transferido de New Delhipara Mumbai. A data também mudou.Espera-se receber 8 mil visitantes. Maisde duzentas empresas do setor vidreiroapresentarão seus mais recentes lança-mentos: equipamentos e tecnologia defabricação do vidro, serviços de polimen-to e acondicionamento, acessórios parainstalação e produtos manufaturados.
Mumbai, Índia
www.glasstech-india.in
SAUDI BUILD 10 a 14/12 Riade, Arábia Saudita
A 18ª edição do evento internacional temseu foco em profissionais envolvidoscom construção, manutenção e interio-res. Em 2005, a mostra atraiu mais de 20mil visitantes, representantes de compa-nhias do mundo inteiro. Durante a SauidBuild, acontecerá também a 9ª edição daSaudi Stone, feira internacional de pe-dreiras e tecnologias para a sua explora-ção.
Envie sua sugestão de tema
para esta seção:
tel. (11) 3873-9908, fax 3873-9910
Participe!
Para o seu negócio
é mais a mesma...Se a sociedade não
Saiba como os sócios devem agir legalmente quando
a união está por um fio. Por Melhem Skaf Hariz
Ilustração: André Oliveira
T oda sociedade começa a partir da chamada
afeição societária, ou seja, o desejo entre
duas ou mais pessoas de se unir em so-
ciedade, para desenvolver objetivos comuns numa de-
terminada empresa. Assim, a quebra dessa afeição po-
de ser observada quando o sentimento de união nos
objetivos sociais não existe mais.
O estopim pode ser quando os sócios passam a se
desentender. Um dos primeiros sintomas é a descon-
fiança em relação à condução e gestão dos negócios
da sociedade, especialmente em relação aos dados
contábeis e financeiros de eventuais prestações de
contas.
A situação fica ainda pior quando não há apresen-
tação de documentos e a ostentação de bens pessoais
ou de nível de vida de um dos sócios, significativa-
mente superior ao dos demais, torna-se evidente.
Situação crítica
Esses aspectos podem ser agravados quando os só-
cios pertencem à mesma família ou quando os herdei-
ros assumem a participação na sociedade que cabia ao
sócio falecido. No primeiro caso, o envolvimento
emocional e eventuais desavenças familiares podem
ser expostos e interferir no momento dos desenten-
dimentos societários, numa espécie de “lavação de
roupa suja”.
Já no segundo caso, a afeição que existia entre os
sócios remanescentes e o já falecido pode não ocorrer
entre os herdeiros, o que acaba por descaracterizar o
intuito da sociedade com eventuais herdeiros não-
sócios.
61edição 405
Ponto final
Para resolver a questão de quebra da afeição so-
cietária, a melhor solução é proceder sempre de forma
amigável. Para isso, basta uma simples alteração no
contrato social e/ou estatuto da sociedade – que deve
ser assinada por todos os sócios e/ou representantes
legais – e registrada em órgão competente, prevendo
o desligamento do sócio e as condições da saída. As
cotas e/ou ações na sociedade podem, então, ser ven-
didas ou até mesmo entregues.
Em muitos dos casos, a realidade não é tão simples
assim, pois os sócios acabam não aceitando resolver
amigavelmente suas desavenças e a medida judicial se
torna inevitável.
Constitucionalmente, ninguém é obrigado a asso-
ciar-se, senão em função de lei.Todavia, as pessoas
não são obrigadas a se manter associadas.
Fale com eles!
Melhem Skaf Hariz é advogado especialista em Di-reito Societário, um dos sócios do escritório Mans-sur, Skaf, Bueno e Adati Advogados e Consultores ediretor do Departamento de Comércio Exterior eRelações Internacionais (Derex) da Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).Tel. (11) 5052-8076www.skafebueno.com.br
Indo para a Justiça
A dissolução de sociedade pode ser concei-
tuada como o encerramento das atividades
de determinada empresa ou a retirada de um
dos sócios. Veja como ela pode se dar.
• No ajuizamento de Ação de Dissolução
Parcial de Sociedade, a sociedade será
declarada dissolvida parcialmente e os
haveres do sócio que estiver abrindo
mão da sociedade serão ou não apura-
dos. Dependendo do caso, cabe também
o ajuizamento de Ação de Dissolução
Total de Sociedade, ocorrendo total li-
quidação da sociedade.
• As Ações de Dissolução de Sociedade só
terão êxito se ficar comprovada a que-
bra de afeição societária e o desejo de
não mais compartilhar os objetos sociais
da sociedade (pode ser o processamento
do vidro, por exemplo) ficar evidente.
• Outra hipótese comum é o ajuizamento
de Ação Judicial de Exclusão de Sócio,
que tem por objetivo a exclusão de um
sócio que esteja de alguma forma preju-
dicando a exeqüibilidade do objeto so-
cial da sociedade, desde que provada a
justa causa.
Portanto, elabore um bom contrato ou esta-
tuto social, prevendo sempre alternativas de
resolução para eventuais conflitos societá-
rios. Faça isso, obviamente, respeitando a le-
gislação que rege aquele tipo de sociedade,
que, na maioria dos casos, é o Código Civil
Brasileiro (Lei nº 10.406/2002).
Antes da tomada de qualquer decisão socie-
tária, é fundamental consultar os diplomas le-
gais pertinentes à matéria – o Código Civil
Brasileiro (Lei nº 10.406/2002) e a Lei de So-
ciedades Anônimas. E nisso, só um advogado
do ramo do direito societário pode ajudar.
o vidroplano 2006setembro62
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laminados, lapidados e bisotados.
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