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Climatização Climatização especial Energias Renováveis especial Energias Renováveis PORTUGAL QUER ESTAR NA LINHA DA FRENTE NO SECTOR DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS. A AMBIÇÃO É PROCLAMADA PELO PRIMEIRO-MINISTRO, QUE RECENTEMENTE AFIRMOU QUE “AS ENERGIAS RENOVÁVEIS CONSTITUEM CRESCENTEMENTE UMA ÁREA DECISIVA PARA MARCAR O SUCESSO OU INSUCESSO DA ECONOMIA”. ESTARÃO OS PORTUGUESES SENSIBILIZADOS E CONSCIENTES DA IMPORTÂNCIA DESTES RECURSOS RENOVÁVEIS? E AS EMPRESAS, TÊM RESPONDIDO AOS CRESCENTES DESAFIOS? CONFIRA AS RESPOSTAS NESTE ESPECIAL. Legislação Novo decreto-lei da microprodução finalmente publicado página 24 Soluções Aquecimento alternativo e poupança energética páginas 26, 29 e 30 Entrevista APESF “Vazio legal gerou situações críticas nas empresas do sector” página 27 Entrevista Quercus Associação alerta para impacto de fontes de renováveis páginas 32 e 33 e Jornal da Bairrada 25 | Novembro | 2010 23

Especial Climatização e Energias Renováveis

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Portugal quer estar na linha da frente no sector das energias renováveis. A ambição é proclamada pelo Primeiro-Ministro, que recentemente afirmou que "as energias renováveis constituem crescentemente uma área decisiva para marcar o sucesso ou insucesso da economia"

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ClimatizaçãoClimatizaçãoespecial Energias Renováveisespecial Energias Renováveis

PORTUGAL QUER ESTAR NA LINHA DA FRENTE NO SECTOR DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS.

A AMBIÇÃO É PROCLAMADA PELO PRIMEIRO-MINISTRO, QUE RECENTEMENTE AFIRMOU QUE “AS ENERGIAS RENOVÁVEIS CONSTITUEM

CRESCENTEMENTE UMA ÁREA DECISIVA PARA MARCAR O SUCESSO OU INSUCESSO DA ECONOMIA”.

ESTARÃO OS PORTUGUESES SENSIBILIZADOS E CONSCIENTES DA IMPORTÂNCIA DESTES RECURSOS RENOVÁVEIS? E AS EMPRESAS, TÊM

RESPONDIDO AOS CRESCENTES DESAFIOS? CONFIRA AS RESPOSTAS NESTE ESPECIAL.

LegislaçãoNovo decreto-lei da microprodução finalmente publicado

página 24

SoluçõesAquecimento alternativo e poupança energética

páginas 26, 29 e 30

Entrevista APESF“Vazio legal gerou situações críticas nas empresas do sector”

página 27

Entrevista QuercusAssociação alerta para impacto de fontes de renováveis

páginas 32 e 33

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ESPECIAL | CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS

Decreto-lei da microprodução fi nalmente publicadoA espera foi longa mas foi

fi nalmente publicado, no dia 25 de Outubro, em Diário da República, o diploma da microprodução, que altera o DL 363/2007: Decreto-Lei n.º 118-A/2010.

Após meses de espera, uma vez que a Microprodu-ção se encontrava suspensa desde o início do ano, espe-ra-se que este novo diplo-ma, apesar de conter tari-fas substancialmente mais baixas que o anterior, venha clarifi car e dinamizar o pro-cesso de instalação de siste-mas de energias renováveis de pequenas potências.

O que é o Decreto-Lei n.º 118-A/2010?

Este decreto-lei simplifi ca as regras para a produção de electricidade por particu-lares, a partir da energia do sol, do vento, da água, etc.

Como a produção é feita através de instalações de pequena potência, é chama-da “microprodução”.

O decreto-lei altera dois anteriores decretos-leis, o 312/2001 e o 363/2007, e defi ne, entre outros:

• as condições para ser produtor de electricidade

• os direitos e os deveres dos produtores

• as competências da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), entidade que gere esta área

• que empresas podem instalar as unidades de mi-croprodução

• o preço que é pago pela electricidade produzida

• as situações em que é pago um valor mais elevado (regime bonifi cado).

O que vai mudar?- Aumenta a quantidade

de electricidade que pode ser produzida. Passam a po-der ser produzidos através de microprodução 25 mi-

lhões de watts por ano, em vez dos actuais 14 milhões de watts por ano.

- Facilita o acesso à micro-produção.

Para se tornar produtor de electricidade, deve aceder ao Sistema de Registo de Mi-croprodução (SRM) através da internet e inscrever-se. O SRM só deixa de aceitar inscrições quando o núme-

ro de produtores registados ultrapassa o limite estabele-cido. Esse limite depende da quantidade de electricidade que pode ser gerada por mi-croprodução nesse ano.

Na fase seguinte, é-lhe indicada a quantidade de electricidade que pode pro-duzir. Por fi m, a sua micro-produção é inspeccionada e é-lhe atribuído um certifi -

cado de exploração que lhe permite produzir e vender electricidade.

Passa a ser obrigatório o fornecedor comprar a elec-tricidade produzida

O produtor liga a sua uni-dade de microprodução à Rede Eléctrica de Serviço Público e vende ao seu for-necedor de electricidade toda a electricidade gerada.

O valor pago pela electrici-dade depende de:

• o produtor estar ou não no regime bonifi cado

• as fontes de energia usadas pela microprodução (por exemplo, se usar ener-gia solar recebe mais do que se usar energias não renová-veis).

- Incentiva os serviços de interesse público a produzir electricidade

As escolas, os hospitais, as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, as for-ças de segurança, os servi-ços públicos, etc., podem vir a produzir até 5% dos 25 mi-lhões de watts que podem ser gerados por microprodu-ção por ano.

- Promove a investigação científi ca nesta área

Os laboratórios do Estado e outras entidades públicas que desenvolvam projectos científi cos relevantes e ino-vadores podem vir a produ-zir até 10 milhões de watts por ano em microprodução.

Que vantagens traz?Com este decreto-lei,

pretende-se tornar mais fá-cil, simples e transparente, o acesso à microprodução de electricidade por particu-lares.

Quando entra em vigor?Este decreto-lei entra

em vigor cinco dias após a sua publicação, excepto as regras alteradas ou acres-centadas ao Decreto-Lei 363/2007, que entram em vigor 45 dias após a publica-ção deste decreto-lei.

Fonte: www.energiasrenovaveis.com

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CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS | ESPECIAL

“Novo DL 118-A/2010 torna procedimentosmais simples e transparentes”

O muito ansiado Decreto-lei N. 118-A/2010 que regulamenta a Mi-croprodução de Energia Eléctrica foi publicado no passado dia 25 de Outubro de 2010.

Este novo Decreto-lei de Micro-produção de Energias Eléctrica atra-vés de fontes Renováveis, redefi ne algumas das regras previamente estabelecidas no antigo regime.

A Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) espera mais de 7 000 pré-registos, o equivalente a 25 MW de potência a instalar em breve.

O valor a pagar pelo registo no sistema de MicroProdução é de 500 euros, valor afi xado em Por-taria publicada a 17 de Novembro e que entra em vigor a 9 de Dezem-bro. O preço de registo irá incluir a execução de três inspecções no total. Cremos ser um preço desa-justado pois a probabilidade de se-rem necessárias as três inspecções é muito baixa, pelo que esta tarifa engloba o pagamento de algo que na maioria das instalações não irá ser solicitado.

Principais alterações do De-creto-Lei 118-A/2010 relativa-mente aos seus antecessores decretos-lei (312/2001 e o 363/2007)

Os procedimentos relacionados com o registo da produção em regi-me de microprodução passam a ser mais simples e mais transparentes. Qualquer particular que queira pro-duzir energia neste regime passa a poder fazê-lo através de um registo aberto, que só deixa de estar dispo-nível quando é atingida a potência máxima destinada para o ano em causa. Os registos passam a ser ordenados por ordem de chegada, permitindo aos interessados ter maior previsibilidade quan-

to à data em que poderão proceder à instalação da microprodução. Portanto as instalações seguem uma ordem sequencial de registos (i.e., quem se regista primeiro ins-tala mais cedo).

O regime bonifi cado passa a ser aplicado durante 15 anos divididos em dois períodos. Nos primeiros 8 anos, a energia é vendida tendo como valores de referência 0,40 euros/kWh e nos 7 anos seguin-tes, pela tarifa de 0,24 euros/kWh. Estes são os valores de referência, para o tipo de fonte de energia so-lar. O período de 15 anos é contado desde o 1.º dia do mês seguinte ao do início de funcionamento. Após o período inicial de 15 anos, o produ-tor ingressa no regime geral (preço de custo). O valor fi xado, à data do registo da unidade de Micropro-dução, mantém-se pelos períodos indicados. Aos novos registos, rea-lizados nos anos seguintes e após esgotamento da potência máxima anual, será aplicada uma tarifa re-duzida anualmente em 0,02 euros/kWh.

Segundo um responsável da DGEG, a entidade irá propor ao governo que a tarifa de 0,40 euros, prevista no D L para vigorar em 2010, passe também para o ano que vem (2011). Isto porque se ha-via prometido a entrada em vigor do decreto-lei em Setembro, o que virá a acontecer só em Dezem-bro.

As condições de acesso ao regime bonifi cado fo-ram alteradas para o caso dos condomí-nios. Assim para particulares, empresas e demais en-tidades o limi-t e

manter-se-á em 3,68 kW, desde que este valor não ultrapasse 50% da potência contratada para consu-mo. Deverão existir, pelo menos, 2 m2 de colectores solares térmi-cos para aquecimento de águas, ou uma caldeira de biomassa com produção anual térmica equivalen-te. Para os condomínios o limite aumentou para 11,04 kW, manten-do-se a obrigatoriedade da realiza-ção de auditoria energética com a implementação de medidas correc-tivas com um retorno até dois anos (instalação de iluminação efi ciente, entre outros). Instalações em con-domínios devem ser precedidas da necessária autorização emitida em assembleia de condóminos, com uma antecedência de 70 dias à data prevista para a inscrição.

O regime geral está acessível a qualquer entidade, median-te a existência de um ponto de consumo. A potência máxima de ligação, para venda, é de 5,75 kW. Aplica-se a ta-rifa igual ao cus-to da energia do tarifário aplicável p e l o co-

mercializador de último recurso .Os equipamentos instalados

devem estar certifi cados de acor-do com o sistema ISSO/IEC, ou em alternativa, de acordo com as especifi cações portuguesas in-dicadas.

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ESPECIAL | CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS

Utilização das energias renováveisAs energias renováveis

podem ter diversas apli-cações:

- aquecimento de águas sanitárias (para banhos e máquinas de lavar);

- aquecimento ambien-te;

- arrefecimento ambien-te (ainda só para grandes potências);

- produção de electrici-dade.

A instalação de siste-mas solares térmicos para fazer o aquecimento das águas sanitárias é obriga-tória em edifícios licencia-dos depois de 1 de Julho de 2008. Quem estiver a pensar em construir uma nova habitação deve con-siderar tirar proveito des-te sistema também para a máquina de lavar loiça. Já existem no mercado má-quinas preparadas para

receber água quente so-lar, sendo esta uma for-ma de rentabilizar melhor o sistema e de poupar energia no aquecimento da água, tarefa que mais energia consome no fun-cionamento das máquinas de lavar loiça.

Para fazer o aquecimen-to ambiente, é de conside-rar a utilização de um sis-tema misto solar térmico + biomassa (recuperador

de calor ou pellets). Este é mais vantajoso do que um sistema apenas solar térmico, pois benefi cia de outra fonte de ener-gia renovável disponível em qualquer altura, no-meadamente no período nocturno em que o solar térmico precisa sempre de apoio.

Outra forma de tornar vantajosa a utilização de sistemas solar térmicos

é, se possível, conjugar a funcionalidade de aque-cimento ambiente com a de arrefecimento. Ac-tualmente, já é feito o arrefecimento ambiente por solar térmico para sis-temas de grandes potên-cias, estando em estudo/desenvolvimento a sua aplicação em sistemas de baixa potência para o sec-tor doméstico.

Existem também siste-

mas que, não sendo reno-váveis, têm uma elevada efi ciência, sendo também uma possibilidade a con-siderar no aquecimento/arrefecimento ambiente: as bombas de calor geo-térmicas.

Relativamente à produ-ção de energia eléctrica, esta pode ser conseguida através da instalação de painéis fotovoltaicos e/ou aerogeradores.

Saiba como fazer para pouparno Inverno

A questão coloca-se todos os Invernos: o que fazer para que a factura de electricidade não so-fra uma subida desmesurada?

Pode começar por adquirir um medidor de con-sumo de energia (custa pouco mais de 10 euros), que o ajudará a perceber quais são os aparelhos que estão a consumir mais energia - seja o radia-dor a óleo, o home cinema ou a consola.

Tenha em atenção o isolamento da sua habi-tação. Aconselha-se o uso de janelas duplas e vidros especiais mas, se o seu orçamento não lhe permite avançar com tal investimento, pode começar por fazer pequenas intervenções, por exemplo nos estores e nos caixilhos, que por sua vez devem ser de madeira.

Nesta altura do ano, deve deixar as persianas/estores levantados o máximo de tempo possível e só abrir as janelas para arejar por uns minutos, de forma a não arrefecer demasiado a casa.

Antes ainda de arejar a habitação, certifi que-se também que tem os sistemas de aquecimento desligados. Também é aconselhável usar siste-mas com redução nocturna ou diurna, adequan-do a potência às necessidades em cada altura do dia.

Procure tirar carregadores da tomada e desli-gar completamente os aparelhos (não os deixar em stand-by). Começará a notar diferenças na factura.

Como os dias estão mais pequenos, vai preci-sar de luz durante mais horas. Nesse caso, opte por lâmpadas economizadoras e desligue-as sempre que sair de determinado compartimen-to.

Use preferencialmente electrodomésticos de classe A. São muito mais efi cientes do que os restantes e contribuem para a optimização do desempenho energético-ambiental da habita-ção.

Prefi ra recuperadores de calor a lareiras aber-tas. Use carregadores solares e evite a acumula-ção de gelo no congelador.

São apenas algumas dicas para que a factura desça em paralelo com as temperaturas. Ao pou-par, está a ganhar.

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CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS | ESPECIAL

“Vazio legal no regime de apoio à microprodução provocou situações críticas”

O sector fotovoltaico tem-se mos-trado desagradado face ao atraso da implementação do novo regime de apoio à microgeração. Como está essa situação?

O sector fotovoltaico em Portugal é um sector que se encontra a dar os primeiros passos. Até 2007, praticamente não existia regulamentação que viabilizasse o desenvol-vimento do sector.

Com a publicação do Decreto-Lei (DL) 363/2007, este sector iniciou a sua activida-de em meados de 2008, no entanto, logo no fi nal desse ano começaram a existir alguns problemas no funcionamento do portal que suportava todo o regime de licenciamento.

Os referidos problemas agravaram-se, que culminaram com fecho defi nitivo de atribui-ção de licenças ao abrigo do DL 363, em Fe-vereiro de 2010.

Infelizmente, à data de hoje, apesar do novo DL já ter sido publicado, ainda não foi possível retomar o mercado, uma vez que só, provavelmente, no dia 9 de Dezembro é que serão atribuídas novas licenças. Dessa forma, existem muitas

empresas que já não se encontram a ope-rar há muitos meses, tornando-se numa situação muito crítica.

Que consequências provocou esta situa-ção? Houve, de facto, empresas que foram obrigadas a reduzir o número de postos de trabalho?

A não existência de mercado, devido ao vazio legal durante aproximadamente 10 me-ses, provocou o encerramento de algumas empresas e despedimento noutras. Uma em-presa que se especializasse apenas no sector fotovoltaico, teve poucas probabilidades de se manter neste último ano.

O actual Governo mostrou-se, no pri-meiro mandato, apostado em catapultar o país no âmbito das energias renováveis. Notou-se, de facto, uma evolução a este nível nos últimos anos? Em que sentido?

De facto, as energias renováveis foram uma aposta do actual governo, no entanto existiu uma opção política de promover a energia eólica. Está previsto uma potência

instalada em eólica de 7 GW, equivalente à potência da hídrica. No que respeita ao solar, está previsto até 2020 uma potência instala-da de apenas 1,5 GW.

No que se refere à energia eólica, trata-se de uma produção centralizada que terá de ser transportada até aos pontos de consumo e possui um regime de produção mais eleva-do durante a noite. Quando se compara com os sistemas fotovoltaicos, instalados juntos dos consumidores (o que a APESF defende), existem inúmeras vantagens, nomeadamen-te a sua produção é coincidente com os picos de consumo, assim como injecta a energia produzida junto dos pontos consumidores (evitando perdas de transporte e reforço de infra-estruturas).

Dado o exposto, a APESF não entende o li-mite de 1,5 GW, principalmente quando com-parado com o da eólica.

Os portugueses estão, actualmente, sensibilizados para a questão das energias renováveis?

Actualmente, os portugueses estão sen-

sibilizados para as questões das energias re-nováveis, no entanto, um projecto de micro-produção também é visto como um projecto fi nanceiro.

Ao fazer um investimento numa central fotovoltaica, esta irá gerar uma receita que paga o investimento entre 6 a 8 anos e garan-te o equivalente a uma taxa de juro do dinhei-ro aplicado a 15 anos entre os 8 e os 10%.

Ainda há muito a fazer neste campo, em Portugal? Onde somos, neste momento, mais fortes e mais fracos?

Existe muito para fazer em Portugal, princi-palmente gerar conhecimento neste sector, no entanto isso só será possível se existirem condições para que o sector se desenvolva.

Não nos podemos esquecer que Portugal é um país privilegiado no que respeita à ra-diação solar anual, quando comparado com o resto da Europa, no entanto Portugal terá de promover políticas que permitam que as empresas nacionais se desenvolvam neste sector e não as multinacionais estrangeiras com a sua capacidade de escala.

Os atrasos na publicação do decreto-lei n.º 118-A/2010, o diploma da microprodução que altera o DL 363/2007, acarretou problemas graves para o sector fotovoltaico. O vazio legal, que se arrastou durante 10 meses, provocou o encerramento de algumas empresas e despedimentos noutras. Isso mesmo é confirmado nesta entrevista pelo presidente da Associa-ção Portuguesa de Empresas de Solar Fotovoltaico (APESF), Carlos Sampaio, que adianta ainda que é preciso criar condições em Portugal para que o sector se desenvolva.

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(RCCTE) e do regulamento dos sistemas energéticos e de climatização dos edifícios (RSECE).

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ESPECIAL | CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS

Nos últimos anos, as ener-gias renováveis têm tido um forte impacto na economia portuguesa e, à partida, mais terão com os objectivos ambi-ciosos do Governo para 2020. Este e outros assuntos ligados às energias verdes foram dis-cutidos na conferência “Elec-tricidade Renovável” organiza-da pela APREN (Associação de Energias Renováveis) e Jornal de Negócios.

Com o investimento nas energias renováveis, nomea-damente na eólica, foram cria-dos mais postos de trabalho, registou-se um aumento no volume de negócios ligados a essa área e foram lançados “clusters” industriais. Mas, por outro lado, a aposta neste sector a nível nacional permi-tiu a redução da dependência exterior.

Segundo um estudo da De-loitte, as energias renováveis terão evitado um custo de 15.3

mil milhões em energia ao país entre 2005 e 2015. É também referido pela Deloitte, em par-ceria com a APREN, que a pou-pança se verifica ao nível das emissões de CO2, estimando que no mesmo período se pou-pou 2,2 mil milhões. De acordo com dados mais recentes for-necidos pelo próprio primeiro-ministro José Sócrates, entre Janeiro e Setembro deste ano, mais de metade da electricida-de consumida veio de fontes de energia renováveis, o que permitiu poupar mais de 700 milhões de euros em importa-ção de energia.

A banca e as seguradoras começam a despertar para a importância deste sector que, embora necessite de inves-timentos iniciais avultados, pode ser considerado “fiável” uma vez que se registam pou-co acidentes. “O volume de negócios que as renováveis geram no sector segurador an-

dará nos 25 milhões de euros por ano. Dentro de dois ou três anos estimamos que esse valor terá triplicado”, disse Miguel Moreno, administra-dor da Companhia de Seguros Tranquilidade.

Metas ambiciosas com poucos incentivos

Na dita conferência, tam-bém foram discutidos os objectivos do governo para 2020 de ultrapassar as metas

de redução de 20% de emis-sões de CO2, diminuição em 20% do consumo de energia primária e incorporação das energias renováveis em 20% do consumo fi nal de energia. As novas metas pretendem atingir uma percentagem de 30% em todas as áreas.

Os objectivos da agenda ambiental acabam por ser uma condicionante para o sector energético e para os investimentos que são feitos no sector. Francisco Ferreira, da associação ambientalista Quercus, dizia na conferên-cia que “há questões estru-turais para resolvermos”. No caso de Portugal, Francisco Ferreira lembrou o recente tecto aos benefícios fi scais para a instalação de painéis solares em casa. “Com o tec-to colocado aos benefícios fi scais de 100 euros, não vão ser as pessoas que ganham 500 ou 600 euros por mês

que vão investir”, comentou Francisco Ferreira.

Eduardo de Oliveira Fernan-des, da Agência de Energia do Porto, falou na questão da efi -ciência energética, afi rmando que “ainda não podemos falar de cidades a dar cartas”. Mas “talvez fosse interessante”, apontou o mesmo responsá-vel, “ter uma métrica para as cidades e depois compará-las”.

Numa óptica ambiental, Pedro Martins Barata, da Co-missão Interministerial para as Alterações Climáticas, sublinha que “a redução de emissões não é possível sem uma mudança de paradigma energético”. Mas por vezes o impulso às renováveis cho-ca com a morosidade dos processos de licenciamento ambiental.

fonte: www.industriaeambiente.pt

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Page 7: Especial Climatização e Energias Renováveis

Sistemas de aquecimento alternativos

Eólico

O aerogerador é um bom investimento quer isolado quer como complemento de um sistema fotovoltaico, uma vez que o seu bom fun-cionamento no Inverno e de noite, compensa a pouca energia fornecida pelo foto-voltaico nestas alturas.

Existem essencialmen-te dois tipos de turbinas eólicas:

- de eixo horizontal: são o tipo de turbinas mais co-muns, como as aplicadas na maior parte dos parques eó-licos. Actualmente a maior parte é constituída por três pás, existindo no entanto turbinas com duas e apenas uma pá (eventualmente com menor custo em ma-terial). A principal desvan-tagem destas turbinas com duas ou uma pá é a menor estabilidade da estrutura.

- de eixo vertical: Estas turbinas, mais invulgares, são mais indicadas para o meio urbano do que as de eixo horizontal, pois reagem melhor ao vento variável ou

incerto que caracteriza des-te meio (o seu comporta-mento neste espaço é uma incógnita). Por outro lado, precisam de uma velocida-de de iniciação mais baixa.

Bomba de calor geotér-mica

A bomba de calor é um sistema de aquecimento e arrefecimento, com a pos-sibilidade de alternar entre os dois modos, carregando num botão instalado no seu termóstato interior. No modo de arrefecimento, a bomba de calor extrai o calor da casa e transfere-o para a terra através do per-mutador instalado no sub-solo.

Existem dois modelos básicos de permutadores: abertos e fechados.

Loops Abertos - Este termo é normalmente uti-lizado para descrever sis-temas de bombas de calor de subsolo que utilizam as águas subterrâneas como fonte de aquecimento ou

arrefecimento. A água cir-cula pela bomba de calor de onde é extraída ou adi-cionada a sua temperatura, sendo depois depositada no subsolo de maneira apropriada. Como as águas subterrâneas apresentam uma temperatura mais ou menos constante ao longo do ano, acabam por ser uma excelente forma de energia térmica.

Loops Fechados - Este termo refere-se a sistemas de bombas de calor de sub-solo que utilizem como fon-te de energia térmica um ‘loop’ contínuo de tubos PAED que se encontram no subsolo e fazem a permuta de calor. Estes tubos são ligados à bomba de calor situada no interior da casa, formando um ‘loop’ selado e subterrâneo por onde cir-cula a solução aquosa. Ao contrário do ‘loop’ aberto, que utiliza as águas subter-râneas, um ‘loop’ fechado faz movimentar a solução aquosa, circulando, assim também a temperatura do subsolo.

Recuperadores de calor e sistemas a pellets

A lareira é um sistema de aquecimento geralmente atractivo. No entanto, se for uma lareira aberta, aca-ba por se tornar num siste-ma altamente inefi ciente por aquecer muito pouco a habitação devido à disper-são do calor, servindo mais como elemento decorativo.

Assim, quem escolher a lareira como modo de aque-cimento, deve considerar a utilização de uma lareira fe-chada ou com recuperador de calor. Este sistema per-mite fazer uma melhor gestão da queima da lenha, reduzindo o seu consumo e fornecendo muito mais ca-lor à habitação.

Em alternativa, pode-se ainda optar por um sistema a pellets, semelhante a uma salamandra, mas que em vez de utilizar lenha, quei-ma estes restos de madeira prensados e granulados, provenientes da limpeza de fl orestas e dos restos da in-dústria da madeira.

KYMANER fornece turbina à Irlanda para aproveitamento da energia das ondas

A KYMANER, empresa portuguesa, sedeada em S. Domingos de Rana, exclusi-vamente dedicada ao desen-volvimento de sistemas para aproveitamento de energias de ondas, vai fornecer uma turbina de ar para o projecto europeu experimental CO-

RES (Components for Ocean Renewable Energy Systems) cujos testes terão lugar ao largo de Spiddal, Irlanda, du-rante o ano de 2011.

A turbina, actualmente em fase de testes fi nais em fábrica, será instalada numa plataforma fl utuante em De-

zembro e coloca a KYMANER como a primeira empresa por-tuguesa exportadora de tec-nologia para aproveitamento da energia das ondas.

A turbina de acção auto-rec-tifi cadora é uma evolução do conceito das turbinas de gás das centrais termoeléctricas e

utiliza uma abordagem inova-dora que lhe confere ganhos de rendimento signifi cativos quando comparados com tecnologias semelhantes.

A KYMANER foi criada em 2005, para desenvolver a Energia das Ondas em Por-tugal.

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Page 8: Especial Climatização e Energias Renováveis

ESPECIAL | CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS

Projecto Eco-Casa ajuda a poupar energia em casa

Prazo de candidaturas aos incentivos do QREN alargado até30 de NovembroEste projecto inovador visa em pri-

meiro lugar ajudar os portugueses a poupar energia nas suas casas. A Quercus lançou no dia 9 de Janeiro de 2004 um projecto inovador com o objectivo de promover a redução do consumo energético nas residências e a utilização de energias renováveis. Trata-se de um projecto que preten-de, para além de sensibilizar o públi-co, dar soluções concretas modifi car comportamentos, na gestão, renova-ção ou aquisição de uma casa e/ou do seu recheio.

Ecocasa - Um projecto para todos os cidadãos

Lançado pela Quercus em Janeiro de 2004, o projecto EcoCasa cen-trou-se desde o início nos temas da efi ciên-cia energética e das alterações climáticas.

Sensibilizar para uma melhor gestão do consumo de ener-gia no sector domés-tico era, e continua a ser hoje, o objectivo

principal.Como? Incentivando uma procura

mais moderada e demonstrando como tornar mais eficientes os consumos di-ários.

Esta tarefa continua hoje justifi cada pelo aumento, nos últimos anos, dos consumos energéticos a nível domés-tico no nosso país e pelo consequente agravamento das emissões de gases

com efeito de estufa que estão na ori-gem do aquecimento global.

Desde a sua criação, foram desenvol-vidas diversas ferramentas de trabalho e iniciativas de divulgação no sentido de consciencializar o cidadão comum e persuadi-lo a mudar comportamentos.

Com o amadurecimento do projec-to, depressa se concluiu que o consu-mo sustentável se estendia a outros sectores do quotidiano, a cuja espe-cifi cidade o conceito geral de Energia

não fazia justiça. Assim, surgiram três novas áreas temáticas de trabalho -

Água, Mobilidade e Constru-ção Sustentável – que vie-ram dar um sentido mais transversal ao conceito de efi ciência.

Conhecer os pro-blemas, ponderar alternativas e ajustar hábitos no quotidiano é o caminho para uma utilização mais racional dos recursos em todas estas áreas do quotidia-

no.

O prazo de candidaturas para as micro, pequenas e médias empresas (PME) aos incentivos do QREN (Quadro de Refe-rência Nacional Estratégico) à eficiência energética, nome-adamente à instalação de sistemas solares térmicos, voltou a ser alargado, desta vez até ao dia 30 de Novembro. Esta é a segunda vez que o prazo de candidatura é alargado, sendo que inicialmente, as candidaturas aos subsídios terminavam a 31 de Agosto, tendo sido posteriormente prolongadas até 15 de Outubro. Os projectos aceites deverão ser conhecidos até 12 de Janeiro do próximo ano.

Os subsídios do QREN às PME no âmbito da eficiência energética dispõem de um orçamento total de 9,5 milhões de euros e visam apoiar projectos de investimento em ins-talações solares térmicas para o aquecimento de águas, sistemas de climatização e outros investimentos relacio-nados com a envolvente passiva (associada à instalação de equipamentos solares térmicos através da optimização do consumo de energia ou de correcção do factor solar nos vãos envidraçados, excluindo despesas com construção e mão-de-obra).

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Page 9: Especial Climatização e Energias Renováveis

CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS | ESPECIAL

O Grupo Solar, uma nova rede de franchising, prevê facturar três mi-lhões de euros este ano, arrancar com 30 lojas, chegar às 50 unidades no fi nal de 2011 e ter, a pra-zo, 200 agências a nível nacional.

O Grupo Solar, mar-ca que se dedica à pres-tação de serviços nas áreas da energia solar e climatização, apresenta-se como uma nova opor-tunidade de negócio para profi ssionais na Franchise Show.

A actuar na área das Energias, o Grupo Solar iniciou o projecto de fran-chising em Março deste ano e prevê fechar 2010 com 30 unidades e com uma facturação de três milhões de euros. O pla-no de expansão da rede

aponta para as 50 lojas até 2011, com o objectivo total de rede de 200 agên-cias a nível nacional.

Para Ruben Chester, responsável pela marca, a grande mais-valia do Gru-po Solar é o facto de não pretender “vender, ape-nas, ao público, ao con-sumidor fi nal, mas sobre-tudo ao profi ssional, quer seja armazenista, quer seja técnico instalador”.

De acordo com Ruben Chester, “a aposta nesta área, que começa a ter cada vez mais incentivos, nomeadamente governa-mentais, afi gura-se pro-missora”.

A opção pelo modelo de franchising fundamenta-se em algumas das con-clusões do 15.º Censo “O Franchising em Portugal” elaborado pelo IIF, segun-

do o qual o trabalho em rede afi gura-se o modelo “mais seguro e com me-nor risco porque permite arrancar com um negócio em parceria, benefi ciando das sinergias de trabalhar em rede e de conceitos já testados”. Ruben Chester acrescentou que, “numa perspectiva de cresci-mento, este sistema per-mite um ritmo de cresci-mento que seria inviável com unidades próprias”.

Um outro dado curioso divulgado pelo Censo, e de acordo com o último Eurobarómetro sobre o empreendedorismo, “Por-tugal destaca-se como o país da Europa onde a vontade de empreender é a mais elevada: 62% dos portugueses gostariam de ser patrões de si próprios, enquanto a média euro-

peia se situa nos 45%”.A criação do seu próprio

negócio e a possibilidade de criação de mais postos de emprego são outras das mais-valias que Ruben Chester atribui ao modelo de negócio do Grupo So-lar, cuja actividade tem cada vez mais procura e afi gura-se promissora.

Entre os vários servi-ços prestados pelo Grupo Solar, destacam-se repre-sentação e distribuição de materiais, bem como o aconselhamento de so-luções de climatização e energias renováveis. De realçar que o Grupo Solar é representante exclusi-vo de algumas das mais importantes marcas in-ternacionais a operar no sector.

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Page 10: Especial Climatização e Energias Renováveis

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“Para se reduzir o impacto de fontes de energia renovável, tem que se diversifi car e descentralizar”

Os portugueses estão já devidamente sensibilizados para a importância de uti-lização das energias renováveis?

A opção pelas energias renováveis não depende, em larga medida, de opções indi-viduais, já que, por exemplo, no consumo de energia eléctrica, o consumidor não pode optar por renováveis, tal como não pode optar no domínio da mobilidade. O domínio em que essa possibilidade de opção existe com maior expressão é o do aquecimen-to, tanto de espaços como de água de uso doméstico. Este último caso em particular, relativamente ao qual a meta defi nida pelo Governo de um milhão de metros quadra-dos de painéis solares instalados até 2010 não foi atingida, demonstra que, pelo me-nos, a sensibilização dos portugueses para estas questões não é tão elevada como seria de desejar. No entanto, também há que ter em conta que os sistemas solares térmicos,

embora fi nanceiramente compensadores no médio-longo prazo, exigem um investi-mento inicial importante, para o qual muitos países criaram incentivos signifi cativos. Em Portugal, tais incentivos têm tido uma ocor-rência errática e no geral pouco efectiva, o que também não contribui para uma maior adesão por parte da iniciativa individual.

Pode dizer-se que há energias reno-váveis mais amigas do ambiente do que outras?

Todas as formas de produção de energia, sobretudo se consideradas a partir de uma certa escala, podem apresentar impactos signifi cativos. E de facto a distinção, des-se ponto de vista, não se pode fazer tanto em relação às diferentes fontes mas exac-tamente em relação à escala com que são implementadas. Mesmo uma das formas mais benignas de produção de energia eléc-

trica, a fotovoltaica, se implementada em espaços dedicados e em larga escala, tem impactos signifi cativos associados ao uso do solo. Também o impacto da eólica é mui-to diferente para uma pequena instalação com poucas unidades de pequena potência e as grandes “hortas” eólicas nos cumes dos montes com dezenas de unidades de grande dimensão e potência. Se pensarmos na própria biomassa, é a diferença entre a pequena e a grande escala que pode signifi -car uma diferença entre um impacto pouco signifi cativo (associado a um uso múltiplo do solo e da paisagem) e um impacto mui-to signifi cativo (associado a monoculturas de uso único, com grande impacto sobre o solo, a paisagem e a biodiversidade). Deste modo, para se reduzir o impacto de cada uma das fontes de energia renovável, é necessário diversifi car e descentralizar (a fotovoltaica de micro-produção é um dos

melhores exemplos, embora infelizmente ainda cara). E sem nunca esquecer que re-duzir o consumo deve ser sempre uma me-dida prioritária.

A meta europeia de biocombustíveis até 2020 (promoção da utilização de ener-gia proveniente de fontes renováveis, que defi ne várias medidas para a área dos transportes, nomeadamente a incorpora-ção de biocombustíveis no gasóleo e ga-solina rodoviários até 2020) pode causar impactes ambientais signifi cativos nos usos do solo e consequente aumento das emissões de gases com efeito de estufa. Como se pode contornar esta questão?

Para além de desenvolvimentos técnicos neste domínio que ainda estejam para sur-gir, de momento, a posição da Quercus é de que essa meta deveria ser revista ou reava-liada. Aliás, não apenas a meta mas a opção

Existe, hoje, uma maior preocupação e actuação por parte das famílias portuguesas para tornarem mais eficientes a utilização de energia. Por outro lado, o sector industrial tem feito um enorme esforço para se tornar mais eficiente no consumo de energia. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer, alerta Abel Barreto, da Direcção do Núcleo Regional de Aveiro da Quercus.

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Page 11: Especial Climatização e Energias Renováveis

CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS | ESPECIAL

em si. A Quercus emitiu recentemente um comunicado sobre o assunto, refl ectindo um estudo à escala europeia, que mostra como essa opção apresenta impactos clara-mente negativos para o ambiente: ao nível do uso do solo, competindo com as culturas agrícolas, ao nível da biodiversidade, pela substituição de fl orestas naturais por plan-tações (sobretudo nos trópicos) e mesmo ao nível das emissões de CO2, aumentando-as ao invés de as diminuir, por comparação com a queima de combustíveis fósseis. Na verdade, o problema da poluição (e do con-sumo) associada aos transportes não pode ser resolvida apenas pela vertente técnica. Mesmo a solução eléctrica que se avizinha, se implementada em larga escala, apresen-ta problemas importantes. No curto-médio prazo seria de grande importância redu-zir a intensidade energética do sector dos transportes com medidas do âmbito do or-denamento e da organização (melhoria da rede de transportes públicos, promoção da proximidade entre os locais de residência e de trabalho/educação/lazer, promoção do uso da bicicleta e da complementaridade da bicicleta com outros meios de transporte, etc). No domínio do consumo, é sempre de preferir os produtos cujo ciclo de produção e comercialização tenha envolvido menores distâncias percorridas, aqui, um domínio no qual o consumidor fi nal pode ter um papel, pelas escolhas que é chamado a fazer no momento da compra.

Relativamente ao sector industrial,

tem havido um esforço por parte dos em-presários para usar energias renováveis em detrimento das energias fósseis?

O sector industrial tem feito um enorme esforço para se tornar mais efi ciente no con-sumo de energia. Mais do que a utilização de energias renováveis, este é o grande desafi o que se coloca ao sector industrial e que de uma forma geral, foi abraçado. No entanto, Portugal é ainda um dos países em que a in-tensidade energética (energia consumida por unidade do PIB) é mais elevada, pelo que haverá ainda um longo caminho a percorrer também neste sector.

A Quercus lançou, em 2004, o projecto EcoCasa, que visa sensibilizar para uma melhor gestão do consumo de energia no sector doméstico. Que balanço fazem do mesmo?

O balanço do projecto EcoCasa é bas-tante positivo, pois quase sete anos após o seu lançamento o projecto continua a ser procurado pela população em geral, pelas escolas e por diversas entidades, públicas e privadas.

O site do projecto, renovado em 2009, e actualmente também com as áreas da água e da mobilidade, tem uma média de cerca de 6000 visitas por mês.

Os contactos telefónico e de e-mail con-tinuam a receber pedidos de informação/esclarecimento sobre áreas abordadas: efi -ciência energética, energias renováveis e construção sustentável.

Também se mantém o contacto com as

escolas e outras entidades (públicas e priva-das), que continuam a solicitar para realizar palestras.

O projecto começou para um horizonte de um ano e meio, mas conseguiu crescer e promover outros projectos e iniciativas nesta área, nestes seis anos com que já conta. É o caso de projecto como EcoBrigadas, EcoFa-milias, Topten, entre outros ainda em curso.

As famílias portuguesas têm, nos últimos anos, aproveitado as dicas de poupança de energia em casa ou ainda há muito trabalho de sensibilização a fazer?

As famílias portuguesas têm aproveitado as dicas de poupança, não só transmitidas pelo site EcoCasa, mas também por projec-tos específi cos que temos desenvolvido na área da efi ciência energética.

Desde 2005, a Quercus tem vindo a de-senvolver o projecto EcoFamílias, criado com o objectivo de avaliar o potencial de poupança energético das famílias portu-guesas e a sua capacidade real de redução, quer através da implementação de medi-das concretas quer através do incentivo à alteração de comportamentos diários. O projecto-piloto, intitulado EcoFamílias 30, surgiu em 2005/2006 e acompanhou famílias nos concelhos de Lisboa, Oeiras e Sintra. Em 2007 realizou-se o EcoFamílias 225, desta vez alargado a famílias voluntá-rias de todo o país. O Projecto EcoFamílias II, actualmente a decorrer, envolve 1000 famílias portuguesas (continente) e à se-

melhança do anterior, é uma medida fi nan-ciada no âmbito do Plano de Promoção de Efi ciência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC), aprovado pela Entidade Regulado-ra dos Serviços Energéticos (ERSE) e pro-movido pela EDP Distribuição em parceria com a Quercus.

Os objectivos principais são a diminui-ção do consumo energético doméstico e a melhoria do conforto higrotérmico e pretende-se atingi-los através da altera-ção de comportamentos, melhoria da uti-lização dos equipamentos (especialmente máquinas de lavar roupa/louça), troca de equipamentos por outros mais efi cientes e divulgação de informação sobre aspectos construtivos e soluções que melhorem o desempenho térmico da habitação.

Em paralelo, entre Janeiro de 2009 e Ju-nho de 2010, decorreu o projecto EcoBri-gadas em que, para além da possibilidade de as famílias terem uma avaliação con-creta do seu potencial de poupança, reali-zaram-se também workshops em que esta temática era abordada, juntamente com os temas das energias renováveis e da cons-trução sustentável.

A experiência destes projectos tem mos-trado uma maior preocupação e actuação por parte das famílias para tornarem mais efi cientes a utilização de energia. No entan-to e atendendo ao universo dos 10 milhões de habitantes, ainda há muito trabalho a fazer na sensibilização para uma melhor gestão da procura de energia.

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ESPECIAL | CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS

Importações de electricidade cresceram mais de dez vezes em oito anos

As importações portu-guesas de electricidade cresceram dez vezes en-tre 2000 e 2008, de 80 mil para 811 mil toneladas equivalentes de petróleo, indicam dados compila-dos pelo ‘site’ Pordata, que recentemente lançou o serviço estatístico para a Europa.

Os dados da Pordata in-dicam que as importações líquidas de energia de Por-tugal em 1990 era de 3 mil toneladas equivalentes de petróleo em electrici-dade. A tonelada equiva-lente de petróleo (‘tep’) é uma unidade de energia defi nida como o calor li-bertado na combustão de uma tonelada de petróleo cru, aproximadamente 42 ‘gigajoules’.

A ‘tep’ é usada para expressão grandes quan-tidades de energia, uma vez que pode ser mais in-tuitivo visualizar a energia libertada em toneladas de

petróleo que milhares de milhões de ‘joules’.

As importações de elec-tricidade mantiveram uma tendência crescente de 1990 até 1997, quando o país já importava 249 mil ‘tep’. O ano de 1998 é o

único da série 1990-2008 que apresenta valores ne-gativos (-74 mil ‘tep’). Ou seja, neste ano Portugal exportou electricidade em vez de importar.

A partir de 2002, as importações de electrici-

dade iniciaram outra vez uma tendência crescente, de 163 mil ‘tep’ para 587 mil em 2005, 644 mil em 2007 e fi nalmente 811 mil toneladas equivalentes de petróleo em 2008, o últi-mo ano do qual a Pordata

dispõe de dados.Em sentido contrário,

nos mesmos anos, cami-nhou a Espanha, que em 2003 importava 109 mil ‘tep’ e nos anos seguin-tes exportou sempre: 260 mil em 2004, 494 mil em 2007 e 949 mil em 2008.

O que mantém uma tendência descrescente nas importações desde 2000 é o petróleo e os produtos derivados. Em 1999, Portugal importava 16,7 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, número que tem vindo a baixar até aos 14 milhões em 2008.

Já a importação de gás natural mais do que dupli-cou entre 1999 (quando o país comprou 1,9 milhões de tep) e 2008 (para 4,1 milhões de tep). Um cami-nho seguido também pela Espanha, que passou de 13,1 milhões de tep de gás importados em 1999 para 35,2 milhões em 2008.

No total, em 2008, Portugal importou 21,2 milhões de toneladas equivalentes de petróleo em gás, combustíveis sólidos, electricidade, petróleo e produtos de-rivados, sensivelmente o mesmo que importava em 2000. Nesse inter-valo as importações de energia tiveram um pico em 2005, quando o país importou 24,4 milhões de tep.

A Pordata é uma iniciati-va da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

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Page 13: Especial Climatização e Energias Renováveis

CLIMATIZAÇÃO E ENERGIAS RENOVÁVEIS | ESPECIAL

Escola sustentável

A insistência nas qua-lidades socialmente va-liosas da personalidade, com exclusão de todas as outras, derrota fi nalmen-te os seus próprios fi ns, es-creveu Huxley.

Este é, de facto, um dos problemas do ensino massifi -cado: muitas vezes, no contex-to da sala de aula, é difícil lidar com o aluno individualmente, porque o número de alunos por turma e a necessidade de cumprir os programas quase nos obriga a tomá-los por um corpo único e homogéneo, que não são. O problema de reconciliar as reivindicações do homem e do cidadão, da parte e do todo, vai-se tornar cada vez mais agudo e a so-lução desse problema será uma das principais tarefas da

educação futura e passará, certamente, pelos contextos de trabalho extra-aula, mais personalizados.

Não é fácil defi nir o que é a aprendizagem informal. Para alguns é aprendizagem não formal, que signifi ca aprender fora da escola, fora de estruturas formais. Muito mais do que isso, a aprendi-zagem informal é algo que é eminentemente social, mais direccionada para os estu-dantes e não para os profes-sores.

Há alguns anos atrás, a Finlândia era muito forte na vertente da aprendizagem móvel e as pessoas riam-se da ideia. Mas, ao contrário das outras importações que muitas vezes queremos for-çar e que vêm de modelos de sociedade muito diferen-tes da portuguesa, acho que esta ideia em particular se está a integrar como espaço de aprendizagem informal, porque ser móvel signifi ca que o contexto está à nossa volta e é contextualizando

que a aprendizagem ganha sentido.

Por exemplo, valerá a pena exibir a Bandeira Verde do programa Eco-Escolas se não formos capazes de separar o lixo e até de promover a sua reciclagem em actividades que estejamos a desenvol-ver? Será razoável fazer a apologia da energia solar fo-tovoltaica se não formos ca-pazes de demonstrar que ela funciona mesmo?

Claro que não. E é por isso mesmo que as ofi cinas do Clube das Energias Renová-veis do IPSB estão abertas na

escola em horário pós-laboral e que os alunos podem ex-perimentar usar os painéis solares disponíveis para fazer mover um barco ou um carro, combinando e consolidando conhecimentos de áreas tão distintas como a Biologia, a Física, a Educação Visual, a Educação Tecnológica ou a Matemática. E podem cozer pizas ou maçãs num for-no solar. E podem aquecer água num colector de água construído por eles, todo ele elaborado com desperdícios do dia-a-dia – um alinha-mento de garrafas plásticas

transparentes substituindo o vidro, o avesso dos pacotes de leite usado como super-fície refl ectora, um garrafão foto e termicamente isolado a fazer as vezes de um reser-vatório… E não é que resulta mesmo, chegando a elevar a água que percorre esse per-curso em serpentina até aos 60ºC?

Neste cruzamento de sabe-res e interesses, num ambien-te informal que complementa a necessária formalidade da estrutura curricular que emana do Ministério da Edu-cação, constroem-se com-petências – aquelas que não entram nas estatísticas, mas que são, de facto, palpáveis e consequentes no quotidiano.

É por isso que um professor numa sala de aula não está fora de contexto; tem é que aplicar o contexto ao próprio contexto, o que é complexo na azáfama de cumprir pro-gramas. Mas é exactamente aí que a aprendizagem móvel e informal pode desempe-nhar o tal papel complemen-

tar, que é usar um contexto de uma forma melhor, ligan-do o espaço virtual e o espaço físico.

No IPSB, o Grande Prémio Frei Gil, que terá em Junho de 2011 a sua 5.ª edição, é a jorna-da de promoção das energias alternativas por excelência, consubstanciando-se como o somatório de muitas ou-tras jornadas vividas ao longo do ano lectivo, em contexto informal, por professores e alunos. É o horizonte anual recorrente de um processo em que diluímos fronteiras entre agentes educativos, promovendo a escola en-quanto pólo de dinamização cultural e reforçando a posi-ção do Colégio como Líder Nacional na utilização efec-tiva e universal das energias alternativas – reafi rmando a escola como agente basilar de inovação e promoção cul-tural e tecnológica.

Por aqui e pelo futuro, queremos contextualizar os saberes de forma sustentá-vel.

André Moreira Professor no Colégio Frei Gil

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