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Climatização Precauções com aquecimentos As fontes de calor ecológicas O futuro solar no planeta A Eco-construção em Portugal Ed 220 de 24 de Novembro de 2010

Especial Climatização

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Especial Climatização 2010

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Climatização

Precauções com aquecimentos

As fontes de calor ecológicas

O futuro solar no planeta

A Eco-construçãoem Portugal

Ed 220 de 24 de Novembro de 2010

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Porque o sol é de todos

Terminou a época dos incêndios florestais e começa a dos incêndios urbanos.Em ambos os casos, dizem as percentagens, que em grande parte dos casos existe negligência humana na forma como lidam com o fogo.Ocorrem muitos incêndios em habitações devido ao mau uso do fogo, quer por distracção, quer por relaxamento. O fogo deve ser encarado com mais respeito por nós porque, quando se comete um erro no seu manuseamento, por norma resulta em danos graves ao nível dos bens materiais e muitas vezes em perdas humanas.Gostaria de aproveitar para relembrar alguns procedimentos que podem ser úteis no nosso dia-a-dia:

1) Lareiras- Não abandonar a lareira acesa, sem uma vigilância cuidada;- Ter sempre a lareira protegida com uma grade;- Quando se for deitar apague-a;- As crianças e as lareiras costumam ter uma relação perigosa pois o fogo atrai-as;

2) Brasas- Não utilizar brasas como aquecimento do compartimento tendo as portas fechadas. Mantenha a circulação de ar;- Não deixar as brasas acesas nos recipientes durante a noite. A inalação do monóxido de carbono que estas libertam, pode provocar uma morte lenta e silenciosa;- As crianças podem derrubar estes recipientes ou mesmo sofrer queimaduras por terem ido brincar com as brasas. Vigie quer o recipiente, quer as crianças;

3) Velas- As velas são um dos principais causadores de incêndios em habitações. Ainda existem muitas pessoas que as utilizam como fonte de iluminação.- Não as deixe acesas durante a noite;- Não as deixe acesas num compartimento, quando vai estar noutro;- Não as coloque junto a grandes e imediatas fontes de calor (ex: cama, carpetes, cortinas, etc.).

4) Rede eléctrica/Fontes eléctricas de calor- Tome atenção às sobrecargas. Uma rede eléctrica antiga pode não suportar certos aparelhos como: aquecedores a óleo; termo ventiladores; etc; - Ter, ainda, em atenção que não deve ligar vários aparelhos numa só tomada;- Não faça “remendos” na rede eléctrica pois está a fragilizá-la e a criar possíveis pontos de ocorrência de incêndio por curto-circuito;- Não aproxime água das instalações eléctricas;- Nunca tente apagar um incêndio de origem na rede eléctrica pois pode ficar electrocutado;- Afaste os aquecedores de produtos inflamáveis;- Não seque roupa nos aquecedores.

Estes são alguns dos conselhos mais práticos que dou e ainda diria que será sempre importante terem em vossas casas um extintor de pó químico de 6kg pois, dessa forma, podem resolver alguns pequenos focos de incêndio, no imediato.Estejam sempre alertas! Se algo ocorrer chamem de imediato os bombeiros!

Miguel SáComandante Operacional Municipal Vagos e Comandante BVV

Precauçõesa ter com osaquecimentos

Nos últimos anos, a preocupação com a diminuição da “pegada ambiental” do homem no nosso planeta, com a, cada vez mais próxima, escassez dos recursos não renováveis (como o gás ou o petróleo) e com a eficiência energética, levou a que muitas pessoas, particulares ou empresas, optassem pelas energias renováveis.A energia solar térmica é uma delas. No concelho de Vagos, a PriboSolar – Energias Renováveis é a mais recente marca neste sector. Marca registada da Pribogás, a PriboSolar surge da «evolução natural do mundo para as energias renováveis».Apresentando-se com diversas soluções como sistemas solares térmicos, sistemas fotovoltaicos autónomos e microgeração, a m a r c a a p r e s e n t a equipamentos que permitem aumentar os benefícios deste tipo de energia e diminuir o desperdício da mesma. Até porque, «num segundo, o sol produz energia suficiente para alimentar as necessidades actuais de toda a Terra por 500 mil anos», refere o lema da marca vaguense.Quais os benefícios da sua insta lação? De acordo

com Pedro Bodas, um dos responsáveis pela PriboSolar, «o primeiro sinal positivo para as famílias que aderem a este tipo de sistemas é ver a sua conta mensal de electricidade ou de gás baixar logo após a instalação». Bem dimensionado, «o sistema permite poupar entre 50 a 70% de energia necessária para o aquecimento de água que se usa em casa».

Um investimento recuperado em «cinco ou seis anos»

No mercado há apenas poucos meses, a PriboSolar já procedeu à instalação de alguns sistemas. «Mas somos ainda novos na área, e estamos numa altura em que está por definir a legislação deste sector para 2011». O que coloca em causa o actual benefício de dedução fiscal na declaração de IRS que, este ano, poderia ser de 30% do montante investido até um máximo de 803 euros.«Este é um sector onde as pessoas demoram muito tempo a decidir, talvez por não ser a altura ideal para fazer este tipo de investimentos, apesar de termos uma parceria

com o Crédito Agrícola de Vagos», justifica Pedro Bodas a O PONTO. Outra justificação apontada pode ser a indefinição dos benefícios financeiros, mas «nesse caso, se calhar as pessoas colocariam mais rápido, antes que as deduções terminassem».O que é certo é que a legislação determina que as novas habitações já devem possuir este tipo de sistemas integrado. Também é uma certeza o facto de que o investimento realizado será recuperado num espaço de «cinco ou seis anos». «Nota-se, de Março até Outubro, uma quebra na venda de gás, porque estes sistemas são autónomos e permitem assegurar o aquecimento da água, do piso radiante ou da piscina. Nos meses em que há menos sol, o sistema não tem capacidade para aquecer a água no total, mas serve de complemento ao gás ou gasóleo», explica.

A oferta da PriboSolar

S i s tema de c i r cu lação forçadaTem um rendimento superior em relação a outros sistemas,

dado que a gestão é mais eficaz por ser regulada através de um controlador diferencial. Prevê um depósito no interior do edifício, na vertical, o que permite uma maior estratificação da água.Para quem se preocupa com a estética do painel e do edifício, esta é uma boa solução, dado que possibilita uma melhor integração arquitectónica.Com capacidade para 200 ou 300 litros, os valores rondam entre os 2.930 e os 3.485 euros.

Sistema termossifão

Composto por um depósito por cima do painel, este s i s tema representa um investimento mais baixo e a sua instalação é mais simples.F u n c i o n a d e f o r m a autónoma, sem recurso a bomba auxiliar para fazer a circulação do líquido solar. Também a manutenção é mais simples.Com capacidade para 150, 200 ou 300 litros, os valores cifram-se entre 1.670 a 2.375 euros.

PriboSolar

A caminho da eco-construçãoA actividade de construção acompanha desde sempre a civilização. Edifícios, estradas, pontes e barragens são testemunhos inseparáveis da organização da sociedade em que vivemos e do seu desenvolvimento no sentido de proporcionar cada vez melhores condições de vida à espécie humana. Hoje, a construção sustentável é uma prioridade das civilizações e são várias as estratégias nesse sentido.Na Europa de hoje, as pessoas passam em média entre 80 e 90% do seu tempo dentro de edifícios e o sector da construção tem um grande impacto na economia, correspondendo a 9,7% do PIB no espaço da União Europeia. Para além do efeito económico e social, a construção em sentido lato tem expressivas consequências sobre o ambiente, não apenas as associadas à ocupação e ao uso do solo, mas também as relativas ao consumo de água e energia, à produção em larga escala de resíduos e efluentes e à alteração dos ecossistemas naturais.No século XXI, falar de construção implica avaliar a construção à luz de critérios de sustentabilidade ambiental, pela relevância dos recursos que o sector de actividade envolve e pelas implicações duradouras que tem no quotidiano de todos.

Frio e falta de condições térmicasdas casas matam mais em PortugalPortugal é um dos países da União Europeia onde se registam mais mortes por falta de condições de isolamento e de aquecimento nas casas, segundo aponta um estudo realizado por especialistas da Universidade de Dublin, Irlanda. O trabalho, que comparou 14 países europeus, analisou as potenciais causas da mortalidade no Inverno em 14 países europeus, revelando que “Portugal tem a maior taxa (28%) de excesso de mortalidade no Inverno”, seguido de Espanha e Irlanda, ambos com 21%.

Todos os dias, a Terra recebe mais energia do sol do que a humanidade usa em um ano. Ainda assim, a energia solar permanece como uma pequena fracção no mix global de energia. A queda nos preços e uma melhor eficiência poderiam mudar este quadro, mas será que isso pode acontecer rapidamente? A Agência Internacional de Energia (AIE) dá a resposta. Vai demorar, pelo menos, 40 anos, para que a electricidade produzida a partir do

sol possa representar entre 20% a 25% da produção de electricidade a nível mundial. Em Portugal tem-se investido mais no fotovoltaico nos últimos anos, mas ainda temos muito que fazer para atingir a independência energética.A meta para 2050 surge na sequência de duas novas análises da AIE anunciadas publicamente em Maio, onde se refere que actualmente a energia do sol representa 0,5% da oferta mundial, mas a AIE sublinha no

corte de emissões de gases do efeito estufa e na dependência dos combustíveis fósseis.“A combinação da energia solar fotovoltaica e dos concentradores solares oferece perspectivas importantes para melhorar a segurança energética, reduzindo assim a dependência de fontes energéticas que emitem dióxido de carbono, em quase seis mil milhões de toneladas por ano até 2050”, avança uma nota divulgada por aquela agência internacional. Um

estudo actualizado sobre energia solar da AIE indica, assim, que em 40 anos o mundo pode contar com energia solar para suprir entre 20% e 25% de sua necessidade eléctricas. E o alerta é realçado: “sem acções decisivas, as emissões de CO2 relativas à energia mais do que dobrarão até 2050 e a crescente procura por petróleo aumentará as preocupações sobre a segurança do fornecimento”.

25% da energia eléctrica poderá vir do Sol

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EficiênciaOs Recuperadores de Calor a Pellets apresentam elevada autonomia [dependendo da potência de combustão do aparelho, um só carregamento de “pellets” possibilita um funcionamento contínuo de 12 a 36h] e elevado rendimento calórico [três vezes superior ao da lenha].O tratamento dos pellets no seu fabrico confere-lhes níveis de humidade extremamente baixos e o seu tamanho reduzido permite dosear unidade a unidade a quantidade a queimar para a produção de energia, garantindo que a sua combustão é muito eficiente. Os recuperadores de Calor combinam as vantagens dos pellets com o sistema de ar forçado que possuem permitindo-lhes repartir uniformemente o ar quente produzido no seu interior pelos espaços a aquecer. Fácil instalaçãoA queima de Pellets não produz fumos nem quaisquer cheiros e não tem probemas de tiragem porque não contém resíduos, contrariamente

ao que acontece com a lenha, ou com os sistemas de combustíveis fósseis. Por isso os Recuperadores de Calor a Pellets não necessitam de chaminé, bastando um tubo de respiração de 80mm de diâmetro através de uma parede exterior. Utilização cómodaOs Recuperadores de Calor a Pellets têm um funcionamento extremamente silencioso, proporcionando um ambiente de tranquilidade, no local onde estão instalados.Utilização limpa e seguraA recarga de “pellets” é muito simples e produz pouca cinza sendo necessária limpeza somente uma a duas vezes por quinzena, através de uma prática gaveta ou com um aspirador.O armazenamento dos sacos de “pellets” faz-se em muito pouco espaço [1.005kg– 67 sacos de 15kg– armazenam-se em cerca de 1,2m3 de espaço] e em segurança, sem riscos associados ao gás e ao gasóleo porque não há fugas nem perigo de explosão

Agora que o Inverno se aproxima e os dias frios apelam ao aconchego do lar, é necessário começar a pensar no bem-estar de toda a família.

A maioria dos novos apartamentos ou moradias são construídos já com sistemas de climatização, uns mais modernos que outros, o que constitui muitas vezes um factor de diferenciação no preço final da habitação. Noutros casos, existem apenas os sistemas de pré-instalação que permitem a escolha do sistema de aquecimento mais adequado às necessidades de cada um.Os sistemas de climatização são vários e cada vez mais inovadores. A par dos já “tradicionais”, como o aquecimento central, ar condicionado, salamandras e recuperadores de calor, existem outros que se destacam não só pela novidade mas também pela versatilidade. Vejamos alguns exemplos:

Lareiras e salamandras.O poder da tradição e a “companhia”que fazem é, para muitos, um factor de extrema importância. Nestes casos, é sempre possível a aplicação de alguns acessórios que permitem um melhor aproveitamento do calor. A aplicação de pedras laterais de aquecimento mantém o calor mesmo depois da lareira apagada e a colocação de uma porta frontal reduz o consumo de lenha, permitindo manter uma temperatura ambiente estável.

Aquecimento central.É dos sistemas mais procurados, tal como o ar condicionado. No entanto, a colocação dos radiadores tradicionais começa a ser substituída por painéis radiantes ou colectores, considerados por muitos como a nova geração de equipamentos eléctricos. Estes equipamentos distinguem-se da anterior versão de radiadores graças à projecção irradiante de

calor, mas também por serem menos poluentes e mais económicos no consumo.

Lajes radiadoras.Permitem obter bons resultados através das propriedades naturais da pedra, isto é, a capacidade de reterem calor. Na prática, este sistema baseado em resistências eléctricas e ligado a uma tomada convencional, aquece a laje e, consequentemente a parede e, mesmo depois de desligada continua a emitir calor.

Piso radiante.É uma outra forma de aquecimento centralizado. Este sistema, também conhecido por chão radiante ou piso térmico, é outra das opções para conseguir uma temperatura mais equilibrada no lar, sendo considerado por muitos especialistas o aquecimento mais confortável disponível no mercado. É totalmente invisível e utiliza a superfície

da residência como elemento distribuidor de calor.

Ar condicionado.Continua a ser a forma mais versátil de climatização. Os equipamentos estão mais aperfeiçoados devido à ventilação independente e funções de desumidificação. Embora haja aparelhos de ar condicionado que apenas têm função de arrefecimento, existem outros baseados em bombas de calor, que têm por base a transferência de energia calorífica de um meio para o outro.

Painéis Solares.Esta nova geração de climatização baseia-se em sistemas de alta eficiência, nomeadamente a energia termodinâmica ou geotérmica, preparados para o aquecimento de águas e meio ambiente, tal como o sistema de aquecimento central.

Sistemas de climatizaçãoAmbiente: Versatilidade e inovação conjugados são sinónimo de conforto dentro de casa

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