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04 página Empreendimentos visam preservar o meio ambiente Setor imobiliário aposta na Avenida. página 02 Correio da Bahia - Salvador, 14 de junho de 2008 informe publicitário

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Caderno Especial para o Jornal Correio com a

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04página Empreendimentos visam preservar o meio ambiente

Setor imobiliário aposta na Avenida.página 02

Correio da Bahia - Salvador, 14 de junho de 2008

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expediente

Avenida Luís Viana Filho: vetor de crescimento da cidade

Setor imobiliário aposta na região

A Avenida Paralela é a região de Salva-dor que nos últimos anos teve o mais dinâ-mico processo de crescimento. A expansão horizontal da cidade teve início a partir de 1950, com uma mudança nos padrões de vida: as pessoas passaram a comprar mais apartamentos do que casas. Como a área central da cidade já está praticamente sem espaço para novas construções, a Avenida Paralela mostra-se como o novo vetor para o crescimento de Salvador. Ela liga dois ei-xos fundamentais da cidade: a região do Iguatemi e do Aeroporto, tendo 13.85 km de extensão.

Salvador é dividida em zonas. Apesar da população não utilizar essa classifica-ção, ela é importante para entender o pro-cesso de crescimento da cidade. O miolo, por exemplo, é assim denominado desde os estudos do Plano Diretor de Desenvol-vimento Urbano para a Cidade de Salva-dor (PLANDURB), da década de 70. Este nome se deve ao fato da região situar-se, em termos geográficos, na parte central do município. Possui cerca de 120 km, está entre a BR 324 e a Avenida Luís Viana Fi-lho, mais conhecida como Avenida Para-lela, estendendo-se desde a invasão Sara-mandaia até o limite Norte do município.

A integração da cidade proporcionada pela construção da Avenida Paralela atrai, além de empreendimentos residenciais, diversas sedes de empresas. Essas compa-nhias se instalam na região para facilitar o acesso de seus funcionários como, por exemplo, Construtora Norberto Odebre-cht, Serpro (Serviço de Processamento de Dados da União) e Coelba.

TRÂNSITO - A extensão da avenida faz com que vários bairros sejam interli-gados, facilitando o acesso dos moradores a outros cantos da cidade. Conforme a Su-perintendência de Transportes Públicos (STP), circulam, por hora, 195 ônibus que transitam entre o período das 4h da ma-nhã até a zero hora, atingindo 75 linhas. Cerca de 1/3 da frota total de veículos da cidade circula pela Avenida Paralela. Atu-almente, essa frota é de aproximadamente de 600 mil veículos incluindo carros, mo-tos, ônibus, micro-ônibus etc. Portanto, estima-se que o fluxo seja por volta de 190 mil veículos por dia.

No último Balanço Anual do Mercado Imobili-ário Baiano, a Associação de Dirigentes de Empre-sas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi/BA) divulgou que, em comparação ao primeiro trimes-tre de 2007, houve um incremento de 200,78% de unidades vendidas na cidade. Apenas na Paralela, foram comercializadas 1.115 unidades no primei-ro trimestre deste ano.

Conforme o presidente da Ademi/BA, Walter Barretto, pesquisas de mercado apontam a Aveni-da Luís Vianna Filho como um vetor de crescimen-to na cidade. Entre os empreendimentos de maior peso para a região estão os lançamentos do Alpha-ville I e II e o Le Parc, que também estão próximos a novos empreendimentos, como o Shopping Pa-ralela. Há também outros empreendimentos imo-biliários como o Villa Allegro, Tenda, Canto Belo, Vivai Imbuí e o Manhantan Square.

Para o presidente da construtora Cyrela, An-tônio Andrade Júnior, esse é realmente o caminho por onde a cidade deve crescer. Somente esta em-presa pretende implementar, ainda, dois novos empreendimentos na Avenida. De acordo com Andrade Júnior, a cidade tem alguns vetores para crescer e a localidade é a que abriga os maiores ter-renos. “A Paralela deve ter entre 10 e 20 milhões de m² para serem construídos. É a principal aveni-da da cidade, a mais larga, com mais verde, próxi-ma do aeroporto, do CAB e praias”, disse. Além disso, Andrade afirma que as facilidades do local também atraem os grandes empreendimentos como padarias, farmácias, escolas e faculdades.

Próximo à região também estão previstos, se-gundo o gerente comercial da Norcon, Anderson Barbosa, pelo menos, seis novos empreendimen-tos residenciais, que vão variar de R$ 80 a R$ 170 mil. Conforme Barbosa, foram feitos estudos de mercado que verificaram a necessidade de novas construções na área. As obras devem começar da-qui a seis meses. São residências voltadas para pú-blicos que variam da classe A a C.

Potencial

A Avenida Paralela atrai, além de empreendimentos residenciais, diversas sedes de empresas

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Projeto GráficoJoão Soares e Vládesk Falcão

Departamento de MarketingTel.: (71) 3203-1870

Encartado no jornal Correio da Bahia.Não pode ser vendido separadamente.

TextosJorge Gauthier, Carla Martins e Bruna Bianca Souza

CapaJean Ribeiro

A Paralela deve ter entre 10 e 20 milhões de m² para serem

construídos2Correio da Bahia - Salvador, 14 de junho de 2008

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Paralela e orla marítima serão os focos principais de desenvolvimento da cidade de Salvador. Essa é uma das decisões que fazem parte de um conjunto de 347 artigos e mais de 150 emendas do PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) de 2008. O Plano passou por revisões sobre o uso e a ocupação do solo do município, projetando investimen-tos estruturais da cidade para os próximos 20 anos.

Após oito meses de discussão, o projeto foi sancionado pelo prefeito João Henrique e inicia uma fase de mudanças na cidade. Den-tre as alterações principais estão previstas a liberação da construção de prédios com até 18 andares na orla e expansões estruturais na Avenida Paralela. De acordo com a secretária do Planejamento de Salvador, Kátia Carmelo, o objetivo é trazer mais investimentos para áreas como a Avenida Paralela, que passará a ser beneficiada com obras do metrô.

Planejado para sair do bairro da Calçada chegando até Mussurunga, a linha dois do metrô promete ser um fator agregador para os imóveis localizados na Avenida Paralela. Para Sergio Teles, assessor da Presidência da Companhia de Trens de Salvador (CTS), a construção ainda não tem previsão de início, mas quando o metrô estiver em atividade irá beneficiar muitos moradores da região.

A intenção de construção da linha dois do transporte metroviário da cidade está previs-ta no Plano Diretor do município e visa inte-grar a linha um, que já está em construção e ligará a Lapa à Cajazeiras, com outros bairros em expansão da cidade. “O trânsito em Sal-vador necessita de vias estruturantes bem di-mensionadas que precisam estar associadas a um sistema de transporte de massa (metrô)”, ressalta Kátia Carmelo.

O projeto de construção da linha dois do metrô de Salvador terá a Avenida Paralela como seu ponto principal. Com início na Cal-çada, o trem passará pelos bairros de Água de Meninos, Acesso Norte, Imbuí e Mussu-runga. De acordo com Teles, ainda não há orçamento de valores nem previsão de início das obras, mas indica que provavelmente as obras sejam iniciadas após a finalização da primeira etapa.

A Prefeitura indica que, apesar de haver uma circulação de aproximadamente 190 mil veículos por dia, os impactos no trânsito da Paralela já foram previstos. De acordo com Kátia, as análises foram realizadas conside-rando, inclusive, a elaboração dos planos fun-cionais das vias Orlando Gomes, Av. Jorge Amado e Av. Pinto de Aguiar - com suas du-plicações, além de melhoramentos físicos da Av. Dorival Caymmi e outras intervenções, que servirão para melhorar a fluidez do tráfe-go da região da Av. Luís Viana Filho.

Meio ambiente

Enquanto diversos empreendimentos imo-biliários se instalam na região da Paralela, a maior preocupação são os engarrafamentos, já que o fluxo diário de trânsito tende a aumentar diariamente. Para evitar um colapso total, há previsão de instalação de uma via exclusiva de ônibus e de viadutos, até que se defina a obra do metrô. Entre os projetos, o que está mais próxi-mo de se tornar realidade é a via exclusiva dos ônibus, no trecho que vai da Estação Rodoviária até a Avenida Luís Viana Filho (Paralela). A via exclusiva utilizada pelos veículos do transporte coletivo ganhará mais dois mil metros.

Conforme a Secretaria Municipal de Trans-portes e Infra-Estrutura (Setin), a obra da via integra a segunda etapa do projeto de melho-ria do Complexo Viário do Iguatemi, iniciado no final de 2007 pela Prefeitura Municipal e que inclui outras intervenções. Há previsão de instalação de pontes e de uma passarela, além do prolongamento da via marginal da Avenida Tancredo Neves.

A expectativa da Superintendência de Urba-nização da Capital (Surcap) é de que os serviços no Complexo Viário do Iguatemi sejam concluí-dos até junho deste ano. Parte da pavimentação da via está pronta, assim como as fundações e superestrutura (laje) da ponte que ficará na Avenida Paralela, trecho da pista próximo ao Viaduto Luís Eduardo Magalhães.

TERCEIRA ETAPA

A terceira etapa da obra prevê a ampliação do mergulho sob a ligação Iguatemi-Paralela, que dotará a região de mais três viadutos e vias de acesso a esses. Com as intervenções, o motorista que vier do bairro do Costa Azul ou do Hospital Sara, por exemplo, e que pretenda seguir para o Caminho das Árvores, Avenida Tancredo Neves ou em direção à Estação Ro-doviária, não precisará mais cruzar com o trá-fego da Avenida Paralela. Conforme a Setin, a previsão é que a obra seja iniciada ainda este semestre e concluída no prazo de dez meses. O projeto pretende permitir a retirada dos blocos de concreto em frente ao supermercado Makro. A barreira é usada, atualmente, para impedir o cruzamento de veículos que vêm da Av. Tan-credo Neves e dos bairros do Costa Azul e Stiep e seguem em direção à Estação Rodoviária.

Vias e viadutos devem melhorar

trânsito

O projeto de construção da

linha dois do metrô terá a

Avenida Paralela como seu ponto

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Planejamento Urbano da Avenida

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Aproximadamente 190 mil veículos passam pela Av. Paralela todos os dias 3

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Empreendimentos

Imóveis incentivam

qualidade de vida

Piscinas infantis, aquecidas, salões de festas com pistas de dança, campos de futebol, qua-dra de tênis, churrasqueiras, salas de muscula-ção, spinning, pilates, aeróbica, bar, home the-ather, brinquedoteca, praça gourmet e quadra de squash são apenas alguns dos confortos ofe-recidos pelos condomínios e prédios de luxo que se instalam na região da Paralela. O bairro se tornou um dos metros quadrados mais de-sejados da metrópole baiana.

O Residencial Le Parc, por exemplo, que será instalado em um terreno de 100 mil m², além de todas essas mordomias, reforça a necessidade de se investir em qualidade de vida. Com o conceito de “residencial resort”, defende que a casa deve ser um local de lazer “inigualável”. A idéia é disponibilizar serviços para que a pessoas se sintam completamente amparadas em suas residências. Para isso, são disponibilizados serviços pay-per-use como lavanderia, personal trainner, sapataria, babá, faxineira, aluguel de filmes, manutenção de computadores, serviço de buffet e congelados, decoração de festas, entre outros.

Os imóveis da região estão prontos para atender perfis mais exigentes de público. Al-guns acompanham a tendência de projetos arquitetônicos que reúnem o conceito vindo de Nova York de multiplicidade integrando moradia, escritório, lazer e serviços, no mesmo lugar.

O Manhattan Square, que será construído na Paralela, está entre os empreendimentos com conceito mix use. Serão oito torres, sendo duas empresariais e seis residenciais. A idéia é disponibilizar todo o conforto possível para que as pessoas possam trabalhar e ao mesmo tempo estar perto da família, descansar depois do almoço ou até mesmo passear pelo centro de compras do empreendimento.

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Desenvolvimento urbano com construções voltadas para a qualidade de moradia, ocu-pação planejada e respeito ao meio ambiente. Em 2002, esse conceito urbanístico foi trazido para Salvador com o lançamento do complexo AlphaVille Salvador 1, na Avenida Paralela, pela empresa AlphaVille Urbanismo S/A. Hoje em dia, grande parte dos empreendi-mentos da Paralela possuem essa preocupação ambiental, como o Le Parc Residential Resort, o Manhattan Square e o Vivai Imbuí.

No AlphaVille 1, o projeto urbanístico se caracteriza pela preparação da infra-estrutura dos lotes de terrenos para construções e no desenvolvimento dos critérios de urbanização das edificações. A concepção do projeto é fo-cada no planejamento da estrutura física dos lotes, com a intenção de haver o mínimo de impacto ambiental.

Segundo Fabio Valle, diretor comercial da AlphaVille Urbanismo S/A, no momento da preparação dos terrenos, em alguns casos são usados apenas 50 % do potencial de construção, em virtude da preocupação com a preserva-ção e recuperação dos remanescentes de Mata Atlântica da região. “Desde o projeto inicial até a ocupação, passando pela execução das obras e utilização de tecnologias ambientais, nós nos preocupamos em preservar o meio ambiente do local das construções”, ressalta Valle.

Na preparação dos terrenos, a empresa constrói as galerias de águas pluviais (impede eventuais alagamentos), o sistema próprio de tratamento do esgoto, e entrega os lotes limpos e com vegetação forrageira, assegura Valle. “O nosso maior cuidado é orientar a construção seguindo normas que respeitem o padrão de preservação das áreas verdes, desde a orientação da altura máxima à permeabili-dade do solo”, indica Valle. A altura máxima das construções residenciais, por exemplo, é de oito metros, com o intuito de não produzir áreas de sombra nem dificultar a circulação dos ventos. Seguindo a intenção de ofertar mais espaços de construção aliada com a preserva-ção ambiental, em 2006 também foi lançado o projeto Alphavile 2.

Já no Le Parc Residential Resort a preocu-pação com o meio ambiente também é uma questão forte. O empreendimento tem uma área total de 100 mil m2, composta por 18 torres com 1.138 apartamentos, clube privativo e uma área de área verde preservada que equivale a 22% da área onde o condomínio está sendo construído. “Nós pensamos em tudo. Loca-lização, área verde, ventilação cruzada, etc”, explica Antônio Andrade Júnior, presidente da construtora Cyrela.

Construções em harmoniacom o meio ambiente

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No Alphaville 1, em alguns casos, é utilizado apenas 50 % do potencial

de construção das casas

O Alphaville e o Le Parc , situados na Paralela, são exemplos de empreendimentos que buscam preservar o meio ambiente

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Serviços são decisivos para

escolha da moradia

Criado no final da década de 1970, o bair-ro do Imbuí cresceu com o desenvolvimento da região da Paralela e se tornou uma das moradias mais cobiçadas da capital. Com o crescimento, o bairro se tornou um dos focos do mercado imobiliário de Salvador.

Hoje, além dos condomínios residenciais, o Imbuí conta com shoppings, bancos, clíni-cas, escolas, faculdades e todos os serviços básicos. A proximidade de uma das princi-pais avenidas da cidade, a Paralela, e de regi-ões consideradas centrais, como o Iguatemi e a Avenida Tancredo Neves impulsionam o interesse das construtoras para o desenvol-vimento do bairro.

Com um clima de cidade pequena, o Im-buí é um dos endereços mais procurados pela classe média. A oferta de novas mora-dias na região é crescente. Como exemplo as quatro torres de 12 pavimentos do Vivai Imbuí que será construído em um terreno de 8.470m² na Rua Sapolnik.

O mercado de imóveis usados oferece alternativas de preços com grande variação, de acordo com o perfil do edifício. É possí-vel encontrar unidades de dois quartos em prédio sem elevador por até cerca de R$ 80 mil. Já com infra-estrutura completa, o preço pode chegar a R$ 250 mil.

Além dos preços compatíveis com a clas-se média, o atrativo do bairro é a urbaniza-ção e a oferta de serviços. Supermercados e shoppings, além de farmácias e o comércio de rua que oferecem ao morador a possibili-dade de não sair do bairro para realizar suas compras.

A facilidade de acesso à avenidas expres-sas como a Paralela e a Otávio Mangabeira permitem o percurso rápido até as diversas faculdades, como FTC, Jorge Amado, FIB e o campus de Pituaçu da Universidade Ca-tólica. Para o ensino básico e fundamental existem muitas opções na própria região. As praças são as principais opções de lazer para as crianças que moram no Imbuí. Para os adultos, as barraquinhas com diversas es-pecialidades gastronômicas, localizadas na Avenida dos Colibris e os cinemas dos shop-pings Caboatã e Imbuí Plaza são as preferên-cias de lazer dentro do bairro.

São vários os fatores que influenciam as pes-soas no momento da compra de um imóvel. Mas, sem dúvidas, a facilidade do local e os serviços oferecidos pesam bastante. A Paralela reúne to-dos esses atributos. O que era antes um local va-zio, cheio de terrenos baldios, se transformou hoje em um dos vetores de crescimento da cidade.

Os grandes investimentos que se instalaram na região não foram para lá por acaso. São mui-tos serviços à disposição para os moradores. Na área de educação estão no bairro a Unifacs, FTC, Jorge Amado, Colégio Villa Lobos, Don Bosco, entre outros. No setor de saúde há diversas far-mácias e Hospitais. Existem também diversos su-permercados, centros de compras, grandes lojas de móveis e eletrodomésticos, feirão de veículos, etc.

Para o designer de games, Mariano Maia, que morava em Jauá, e mudou-se para o bairro, a pro-ximidade a Faculdade de Ciências e Tecnologia (FTC) foi decisiva para compra do imóvel. As vias de acesso, área verde, segurança, tranqüi-lidade e o custo de vida também foram citados por ele. “No bairro nós encontramos de tudo, far-mácias, padarias, posto de gasolina, bancos... Há algum tempo atrás as pessoas ainda achavam o bairro distante, mas a tendência é crescer para o lado de cá”, disse.

Já o engenheiro mecatrônico, Bruno Andrade, que mora há setes anos na Paralela, resolveu ins-talar sua empresa de informática conjecturando o crescimento do da região. Ele atende pessoas físicas e jurídicas e resolveu investir também no setor de segurança eletrônica. “Eu percebi que a Paralela era carente desse tipo de serviço. Hoje atendo metade do bairro”, sintetizou.

A paulista e administradora Marlene Cicília-to decidiu comprar um apartamento na Paralela, pois imagina que por conta destes fatores o cres-cimento acelerado da região vai valorizar os imó-veis. “Daqui há alguns anos se eu quiser vender para comprar uma casa, vai ser mais fácil. Sempre morei em casas”, disse Ela também citou como motivos para a escolha do imóvel o novo shop-ping e as vias expressas da região que facilitam o acesso a qualquer lugar.

Imbuí é um dos principais focos imobiliários da capital

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Localizado no início da Paralela, o Imbuí tem sofrido uma crescente expansão imobiliária

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No Imbuí, o valor das unidades varia

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O bairro reúne serviços diversos. Fo

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Apesar do grande número de empreen-dimentos residenciais na região, a Paralela também é um vetor de crescimento comercial da cidade. As novas unidades habitacionais do local atraem investimentos em lojas, servi-ços e até mesmo shoppings centers de grande porte.

De acordo com Vicente Matos, presidente da Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscom-BA), há uma tendência de crescimento do comércio. “No final desta avenida, na região da primeira ró-tula do aeroporto, há um vetor de crescimento da área comercial”, explica. Hoje já é possível notar pontos de comércio no local como a Le Biscuit e o AutoShopping Itapoan.

Embora não esteja localizado no final da Av. Luís Viana Filho, uma das grandes ex-pectativas de crescimento comercial no lo-cal é o Shopping Paralela, que vem sendo construído entre a Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) e o Condomínio Alphaville. Planejado pelo arquiteto Fernando Peixoto, o centro comercial terá mais de 120 mil metros quadrados e 350 lojas, distribuídas em dois pavimentos. O empreendimento, construído

Comércio e serviços

Parte do centro do poder do estado da Bahia está concentrado no CAB (Centro Ad-ministrativo da Bahia). O complexo de prédios com arquitetura moderna, projetados pelo ar-quiteto João Filgueiras Lima, está localizado às margens da Avenida Luís Viana Filho (Pa-ralela), distante cerca de 25 km do centro da cidade. A sua construção foi iniciada no final da década de 70 tendo como objetivo principal a reunião de todas as secretarias e órgãos esta-duais numa única área.

Antes de ser instalado na área da Paralela, o bairro do Comércio era o centralizador das funções administrativas e financeiras do esta-do. O comércio era considerado o coração da cidade de Salvador até meados do século XX. No entanto, a partir da década de 60, foi ini-ciado um processo de descentralização, culmi-nando com a criação do Centro Administrativo da Bahia (CAB). Nesta época a região passou por uma mudança de zoneamento, passando a funcionar apenas como área comercial.

A implementação do CAB instaurou uma nova dinâmica à região, com o objetivo de de-safogar o centro tradicional da cidade e causou uma nova expansão. São cerca de 30 prédios que compõem o CAB, estão a Governadoria, a Assembléia Legislativa, TRE (Tribunal Regio-nal Eleitoral) e o Tribunal de Justiça do Estado. Desde então, vários empreendimentos foram construídos nas suas proximidades, possibili-tando, por exemplo, a instalação da nova ro-doviária e do Shopping Iguatemi.

Moradora do bairro do Imbuí, a secretária parlamentar, Adriana Seixas, trabalha no CAB há três anos. Ela indica que acha muito satisfa-tória a dinâmica que foi instalada nas proximi-dades do complexo do poder baiano. “Para a nossa rotina de trabalho é muito bom ter quase todas as secretarias de governo em um único ambiente. A atitude de reunir grande parte das sedes administrativas do estado em uma única região proporcionou uma maior dinamização das decisões políticas estaduais. O fato dos ór-gãos funcionarem próximos fisicamente con-tribuiu para que a comunicação passasse a ser feita de forma mais eficaz”, afirma Adriana.

Além de trazer benefícios políticos, a insta-lação do Centro Administrativo numa área de crescimento urbano emergente também favo-receu o desenvolvimento de bairros próximos como, por exemplo, Sussuarana, São Rafael e parte do Cabula. Os moradores dessas locali-dades passaram a usufruir da infra estrutura do CAB, como por exemplo, através do uso das suas vias de acesso e do sistema de ônibus gratuito que circula entre os prédios.

Paralela também cresce comercialmente

tendo em vista os moradores da região, será o terceiro maior shopping de Salvador e tem inauguração prevista para março de 2009.

Cerca de R$ 250 milhões foram inves-tidos no local, que contará com nove me-gastores e quatro âncoras. Setenta por cen-to das lojas já foram locadas. Redes como C&A, Riachuello, Leader, Casa & Video, McDonalds e Insinuante já estão confirma-das. Um cinema com seis salas, das compa-nhias UCI e Oriente Filmes, também fará parte do centro de compras que está sen-do feito pelas construtoras Capemisa e W. Barreto.

“Estamos investindo em um empreen-dimento com total viabilidade econômica, que atenderá públicos das classes A até D, que moram em áreas circunvizinhas e ainda não são atendidos por shoppings de grande porte”, comenta Walter Barreto, di-retor da W. Barreto. O Paralela Shopping será o único centro de compras de grande porte em um grande raio da região, que atinge não só a Paralela, mas vai até o mu-nicípio de Lauro de Freitas.

Centro do poder da Bahiaestá situado na região

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Apesar das muitas décadas de existência, a arquitetura do CAB

ainda é considerada moderna

Cerca de 30 prédios administrativos compõem o CAB, que reúne todas as secretarias do Estado e mais outros prédios.

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