Especialista em Políticas Públicas P.1 e P.3 e Gestão ... · PDF fileEspecialista em Pol. Públicas e Gestão Governamental MPOG - 2002 - P.1 e P.32 LÍNGUA PORTUGUESA 01- Escolha

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  • Escola de AdministraoFazendria

    CONCURSO PBLICOMPOG - 2002

    Especialista em Polticas Pblicase Gesto Governamental

    P.1 e P.3INSTRUES

    Nome: No Inscrio:

    1 - Escreva seu nome e nmero de inscrio, de forma legvel, nos locais indicados.2 - O CARTO DE RESPOSTAS no ser substitudo e deve ser assinado no seu verso.3 - DURAO DAS PROVAS: 4h30, includo o tempo para preenchimento do CARTO DE RESPOSTAS e a

    elaborao da prova discursiva.4 - Neste caderno, as questes esto numeradas de 01 a 40, seguindo-se a cada uma 5 (cinco) opes (respostas),

    precedidas das letras a, b, c, d e e.5 - No CARTO DE RESPOSTAS, as questes esto representadas por seus respectivos nmeros. Preencha,

    FORTEMENTE, com caneta esferogrfica (tinta azul ou preta), toda a rea correspondente opo de suaescolha, sem ultrapassar seus limites.

    6 - No amasse nem dobre o CARTO DE RESPOSTAS; evite usar borracha.7 - Ser anulada a questo cuja resposta contiver emenda ou rasura, ou para a qual for assinalada mais de uma

    opo.8 - Ao receber a ordem do Fiscal de Sala, confira este CADERNO com muita ateno, pois qualquer reclamao sobre

    o total de questes e/ou falhas na impresso no ser aceita depois de iniciadas as provas.9 - Durante as provas, no ser admitida qualquer espcie de consulta ou comunicao entre os candidatos, tampouco

    ser permitido o uso de qualquer tipo de equipamento (calculadora, tel. celular, etc.).10 - Por motivo de segurana, somente durante os trinta minutos que antecedem o trmino das provas, podero ser

    copiados os seus assinalamentos feitos no CARTO DE RESPOSTAS, conforme subitem 6.9 do edital.11 - Entregue este CADERNO DE PROVAS, juntamente com o CARTO DE RESPOSTAS, ao Fiscal de Sala, quando

    de sua sada, que no poder ocorrer antes de decorrida uma hora do incio das provas; a no-observncia dessaexigncia acarretar a sua excluso do concurso.

    12 - A prova objetiva est assim constituda:

    Disciplinas Questes PesoLngua Portuguesa 01 a 20Lngua Inglesa 21 a 30 1Raciocnio Lgico-Quantitativo 31 a 40

    Quanto prova discursiva:1 - Identifique-se apenas na capa da prova (pgina 15); sua dissertao no poder ser assinada ou rubricada

    nem conter marcas ou sinais que o identifiquem.2 - Use as folhas pautadas do caderno desta prova para desenvolver o tema.3 - As folhas em branco, no final do caderno, podero ser usadas para rascunho.4 - No escreva no espao direita "Reservado ao Examinador".

    Boa Prova

  • Especialista em Pol. Pblicas e Gesto Governamental MPOG - 2002 - P.1 e P.32

    LNGUA PORTUGUESA

    01- Escolha o conjunto de itens que preenchecorretamente as lacunas do texto.

    De braos abertos sobre a Guanabara e ______mais de 700 metros de altura, ele estcompletando 70 anos, com o mesmo vigor _____que o tornou conhecido em todo o mundo.Exaltado em prosa e verso, o Cristo Redentor omais altaneiro, o mais ______________ e o maisdemocrtico smbolo do Rio de Janeiro: vistopor todos e de quase todas as partes da cidade pelo menos _________ a especulao imobiliriano __________ muralhas de __________ paraimpedir sua viso.(Zuenir Ventura)

    a) / simblico / religioso / aonde / ergueu /arranhas-cus

    b) h / arquitetnico / piedoso / onde / levantou /arranhas-cu

    c) a / iconogrfico / fervoroso / aonde /construiu / arranha-cus

    d) / austero / patritico / aonde / ergueu /arranhas-cus

    e) a / simblico / conspcuo / onde / ergueu /arranha-cus

    02- Os pares cujos componentes poderiam serambos empregados no texto seguinte semprejuzo da correo lingstica so:

    significativo que a Cidade Maravilhosa tenhacomo protetor o Cristo de braos abertos e comopadroeiro So Sebastio crivado de flechas,resistindo milagrosa e triunfalmente ao suplcio.Os dois compem um discurso visual queexpressa dois estados comuns ao carioca: agenerosidade proposta por um e a serenidadedemonstrada pelo outro diante do sofrimento. Acarga semntica da iconografia do Cristo e deSo Sebastio, sua dimenso simblica, tem defato tudo a ver com essa cidade ao mesmo tempoalegre e sofrida, cordial e violenta. Um ainstncia mxima de redeno, com seu mantosagrado abenoando do alto; e o outro, maisprximo, serve de intercessor e exemplo, com seujovem e belo corpo despido assim comocostumam andar os cariocas.(Zuenir Ventura)

    (1) tenha / tendo(2) flechas / flexas(3) expressa / expressam(4) pelo / por(5) a ver / haver(6) despido / seminu(7) costumam / costuma

    a) 1, 2, 3b) 4, 6c) 3, 5d) 5, 6, 7e) 4, 7

  • Especialista em Pol. Pblicas e Gesto Governamental MPOG - 2002 - P.1 e P.33

    03- Indique o sinal de pontuao mal empregado.

    No s os restaurantes discriminam. Muitas lojastambm,(A) no admitem vendedores(as)negros(as). E no preciso ser filsofo para saber acausa do fenmeno:(B) a maldio da "boaaparncia",(C) tenebrosa frmula que exclui osnegros das profisses que implicam contato diretocom o consumidor de classe alta. Em Nova York,(D) raro que um restaurante ou uma loja na QuintaAvenida no empregue negros. Em So Paulo noh negros nem nos restaurantes nem nos shoppingcenters. Eis toda a diferena entre um pasassumidamente racista,(E) mas que luta paraintegrar sua sociedade, e uma suposta democraciaracial, que deixa estar para ver como que fica.

    (Roberto Pompeu de Toledo)

    a) Ab) Bc) Cd) De) E

    Nas questes 04 a 06, indique o segmento do textoque contm defeito de estruturao sinttica.

    04- a) O ataque terrorista de 11 de setembro e asreaes que a ele se seguiram sugerem quevivemos um momento histrico peculiar.

    b) Diante da perplexidade gerada, surgiramanlises que falavam do comeo do fim daglobalizao e do triunfo das foras isolaci-onistas.

    c) Outras tomaram a necessidade da adoode condutas cooperativas no combate aoterrorismo como prova da interdependnciaentre naes e da inevitvel vitria do mul-tilateralismo.

    d) O desenrolar dos eventos confirmam queno se pode eliminar por hiptese, ou con-venincia, o apelo de solues cooperativaspara problemas internacionais.

    e) Novo alento poder ser dado busca porsolues para questes econmicas pere-nes, como a do comrcio internacional.(Daniel Gleizer, adaptado)

    05- a) No faltam diagnsticos sobre o significadoda recente crise causada pelos ataquesterroristas para nossa economia.

    b) Se alhures prevalece a dvida, aqui prolife-ram certezas.

    c) Certeza da necessidade de restaurar o Es-tado intervencionista, cujos gastos alavan-cam o crescimento e o bem-estar dos cida-dos, numa espcie de resgate descontex-tualizado de um keynesianismo antes consi-derado vulgar.

    d) Certeza de que o processo de exposiocomercial e financeira precisa ser invertido,pois nele repousariam as causas de nossafragilidade.

    e) Certeza de que o dficit comercial dos seto-res x ou y comprovam o mal causado pelaausncia de polticas setoriais nas quais umgrupo de burocratas iluminados selecionavencedores.(Daniel Gleizer, adaptado)

    06- a) A estabilidade macroeconmica inflaobaixa e finanas disciplinadas um meiopara alcanar o objetivo final da polticaeconmica: crescimento da renda e do em-prego.

    b) Esses objetivos no dependem s de umpilar, mas de dois: a estabilidade e o fim dosobstculos de oferta.

    c) A histria mostra que, se a estabilidade necessria para o crescimento, uma eco-nomia forte necessria para sustentar aestabilidade.

    d) A implantao desses pilares esbarra emdificuldades, principalmente em ambienteseconmicos acomodados h anos de barb-rie oramentria, inflao e distribuio debenesses.

    e) A presena do Estado na produo e naalocao de recursos a setores seleciona-dos administrativamente, a abolio daconcorrncia, o descaso com a eficincia ecom o bem-estar do consumidor e a ausn-cia de previsibilidade so faces de um "mo-delo" em que o Estado manipulava instru-mentos opacos de distribuio de rendaentre segmentos da economia.(Daniel Gleizer, adaptado)

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    07- Numere os perodos seguintes ordenando-os demodo a formar um texto coerente e depois mar-que a seqncia correta.

    ( ) Entretanto, ao final e ao cabo, ele umeterno frustrado com as insuficincias dessemesmo poder pblico, quando posto o de-sempenho desse em confronto com as ex-pectativas to largas da maioria dos cida-dos.

    ( ) Evidncia disso que desde as providnciasmais corriqueiras, a autenticao de um do-cumento, at as mais teis ou emergenciais,como a soluo de uma disputa contra outrocidado, ou rpido atendimento numa emer-gncia mdica, o Estado estende seus enor-mes braos, seja para acolher, colaborar oumassacrar o indivduo posto sob seu domnio.

    ( ) Desde que nasce, at quando morre, emesmo depois disso, o cidado vive sombrado Estado, representado pela soma dos po-deres pblicos interferentes em sua vida.

    ( ) No Brasil, essa discusso apaixonada erecorrente. Por cacoete histrico, o brasileirotudo espera do poder pblico.

    ( ) Por isso, nas democracias, natural e com-preensvel a discusso sobre o tamanho e ospapis do Estado, especialmente quando ocalendrio poltico se aproxima da renovaodos mandatos daqueles que assumem afuno poltica de representar e conduzir asmisses de governo.(Baseado em Paulo Rabello de Castro)

    a) 3, 5, 4, 2, 1b) 3, 2, 1, 5, 4c) 5, 2, 1, 4, 3d) 1, 3, 5, 2, 4e) 2, 3, 5, 4, 1

    Nas questes 08 a 10, marque o item em que um dosperodos no est gramaticalmente correto.

    08- a) Usou-se muito a palavra "fundamentalismo"a propsito dos terrveis acontecimentos de11 de setembro, mas somente para desig-nar o fundamentalismo islmico. / Foi muitousada a palavra "fundamentalismo" a pro-psito dos terrveis acontecimentos de 11 desetembro, mas somente para designar ofundamentalismo islmico.

    b) Se quisermos entender a dimenso ideol-gica da crise, precisamos dar-nos conta deque h trs fundamentalismos envolvidos noconflito, e no apen