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Especificações técnicas de MP e PT
Controle de qualidade de fitoterápicos
Graziela Mezzalira
Agosto, 2008
Fluxo de entrada de MP
Recebimento
Amostragem para CQ
Aprovação
Almoxarifado de Quarentena
Almoxarifado de MPaprovada
Código internoLote interno
Identificação de quarentena
Procede as análises conformeespecificação técnica definida
Reprovação
Almoxarifado de MPreprovada
Especificação
Documento descrevendo em detalhes os requisitos a que devem atender os produtos ou materiais usados ou obtidos durante a fabricação. As especificações servem como base da avaliação da qualidade. (RDC 210/03)
Especificação técnica de MP
É um documento do sistema da qualidade que descreve as características necessárias que determinada MP deve atender, de modo a satisfazer os requisitos desejados para a produção de um produto (medicamento).
Requisitos de uma especificação de MP
Nome e o código interno de referência Referência se existir, da monografia
farmacopéica Requisitos quantitativos e qualitativos
com os respectivos limites de aceitação. (RDC 210/03)
FLUCONAZOL
Código interno: 6161 Referência: Farmacopéia Brasileira 6o
fascículo IV ed. pág xxx
Requisitos de uma especificação de MP
FLUCONAZOL Caracteres físicos: Pó branco, inodoro. Solubilidade: Pouco solúvel em água, facilmente solúvel em etanol e
metanol, ....... Faixa de fusão: 138 ºC a 140 ºC Identificação: A, B, C Ensaios de pureza:
• Cloretos: No máximo 0,035% (350 ppm)• Sulfatos: No máximo 0,1% (1000 ppm)• Metais pesados: No máximo 0,0025% (25 ppm)• Ferro: No máximo 0,0025% (25 ppm)• Perda por dessecação: No máximo 0,5%• Cinzas sulfatadas: No máximo 0,2%
Doseamento: 98,0% a 101,0% (FB IV)
Requisitos de uma especificação de MP
FLUCONAZOL
Comprimidos obtidos pela mistura do ativo com os excipientes e posterior compressão
GRANULOMETRIA dos componentes da formulação? Farmacopéia???
Setor de Desenvolvimento Controle de Qualidade e Produção Fornecedor
Requisitos de uma especificação de MP
FLUCONAZOL (FB IV) Caracteres físicos: Pó branco, inodoro. Solubilidade: Pouco solúvel em água, facilmente solúvel em
etanol e metanol, ....... Faixa de fusão: 138 ºC a 140 ºC Identificação: A, B, C Ensaios de pureza:
• Cloretos: No máximo 0,035% (350 ppm)• Sulfatos: No máximo 0,1% (1000 ppm)• Metais pesados: No máximo 0,0025% (25 ppm)• Ferro: No máximo 0,0025% (25 ppm)• Perda por dessecação: No máximo 0,5%• Cinzas sulfatadas: No máximo 0,2%
Doseamento: 98,0% a 101,0% Granulometria: 70 a 72 % deve ficar retido na malha de 180 mesh
e 26 a 28 % na malha de 210 mesh (Especificação interna)
Requisitos de uma especificação de MP
Literatura aceita pela ANVISA
RDC nº 79, de 11 de abril de 2003 Na ausência de monografia oficial de matéria-prima, formas
farmacêuticas, correlatos e métodos gerais inscritos na Farmacopéia Brasileira, poderá ser adotada monografia oficial, última edição, de um dos seguintes compêndios internacionais:
Farmacopéia Alemã Farmacopéia Americana e seu Formulário Nacional Farmacopéia Britânica Farmacopéia Européia Farmacopéia Francesa Farmacopéia Japonesa Farmacopéia Mexicana
Literatura aceita pela ANVISA
RDC nº 169, de 21 de agosto de 2006
Inclui a Farmacopéia Portuguesa na relação de compêndios oficiais aceitos pela ANVISA.
Literatura aceita pela ANVISA 1o Farmacopéia Brasileira IV ed. 2o Farmacopéia Brasileira III, II ou I 3o Farmacopéias Internacionais
Executar e cumprir os testes da FB Comprar MP que atendam a FB Maioria dos ativos farmacêuticos são
importados da China, Índia e Europa e atendem a USP, Britânica, Japonesa e Européia
Especificação técnica de MP
FENITOÍNA Caracteres físicos: Pó cristalino branco ou quase branco (FB IV) Solubilidade: Praticamente insolúvel em água, solúvel em etanol
quente,..... (FB IV) Faixa de fusão: 295 ºC a 298 ºC (FB IV) Identificação: A, B, C e D (FB IV) Ensaios de pureza:
• Acidez ou alcalinidade: Titulação (FB IV)• Substâncias relacionadas: CCD (FB IV)• Metais pesados: Máx. 1 ppm (FB IV)• Perda por dessecação: No máximo 0,5% (FB IV)• Cinzas sulfatadas: No máximo 0,1% (FB IV)
Doseamento: 98,0% a 102,0% (FB IV)
Especificação técnica de MP
FENITOÍNA Caracteres físicos: Pó cristalino branco ou quase branco (FB IV) Solubilidade: Praticamente insolúvel em água, solúvel em etanol
quente,..... (FB IV) Faixa de fusão: 295 ºC a 298 ºC (FB IV) (Cerca de 296 ºC com
decomposição FJ 15) Identificação: A, B, C e D (FB IV) Ensaios de pureza:
• Acidez ou alcalinidade: Titulação (FB IV)• Substâncias relacionadas: CCD (FB IV)• Metais pesados: Máx. 1 ppm (FB IV) (Máx. 20 ppm FJ 15)• Perda por dessecação: No máximo 0,5% (FB IV)• Cinzas sulfatadas: No máximo 0,1% (FB IV)
Doseamento: 98,0% a 102,0% (FB IV) (Mínimo 99 % FJ 15)
Especificação técnica de MP
FENITOÍNA Caracteres físicos: Pó cristalino branco ou quase branco (FB IV) Solubilidade: Praticamente insolúvel em água, solúvel em etanol
quente,..... (FB IV) Faixa de fusão: Cerca de 296 ºC com decomposição (FJ 15) Identificação: A, B, C e D (FB IV) Ensaios de pureza:
• Acidez ou alcalinidade: Titulação (FB IV)• Substâncias relacionadas: CCD (FB IV)• Metais pesados: Máx. Máx. 20 ppm (FJ 15)• Perda por dessecação: No máximo 0,5% (FB IV)• Cinzas sulfatadas: No máximo 0,1% (FB IV)
Doseamento: Mínimo 99 % (FJ 15)VETADO
Especificação técnica de MP FENITOÍNA Caracteres físicos: Pó ou grânulos cristalinos brancos ou quase brancos (FB
IV, FJ 15) Solubilidade: Praticamente insolúvel em água, solúvel em etanol quente,.....
(FB IV, FJ 15) Faixa de fusão: 295 ºC a 298 ºC com decomposição (FB IV, FJ 15) Identificação: A, B, C e D (FB IV, FJ 15) Ensaios de pureza:
• Cor da solução: (FJ 15)• Acidez ou alcalinidade: Titulação (FB IV, FJ 15)• Substâncias relacionadas: CCD (FB IV)• Cloretos: Máx. 75 ppm (FJ 15)• Metais pesados: Máx. 20 ppm (FJ 15)• Perda por dessecação: No máximo 0,5% (FB IV, FJ 15)• Cinzas sulfatadas: No máximo 0,1% (FB IV)• Resíduo por ignição: Máximo 0,1 % (FJ 15)
Doseamento: Mínimo 99 % (FJ 15)
VETADO
Literatura aceita pela ANVISA Quando não existe monografia em
nenhuma farmacopéia? Excipientes de formulação
Contato com o Fornecedor Cumprir os testes realizados pelo
fornecedor garante que se utilizará a MP sempre com a mesma qualidade
Literatura aceita pela ANVISA Essências e aromatizantes
Laudo do Fornecedor
Produto: Essência de mostarda Lote: xxx Fabric.: xxx Validade: xxx
Ensaio Limite de aceitação Resultado
Aspecto Líquido límpido...... De acordo
Densidade 0,98 g/L a 1,08 g/L 1,03 g/L
Índice de refração1,1234 a 1,1237 1,1235
Especificação técnica da Essência de mostarda, código 6162
Ensaio Limite de aceitação
Aspecto Líquido límpido......
Densidade 0,98 g/L a 1,08 g/L
Índice de refração1,1234 a 1,1237
Especificação técnica X Metodologia de análise Especificação técnica: cita os ensaios a
serem realizados e estabelece os limites de aceitação
Metodologia de análise: descreve como proceder os ensaios
Podem ser documentos independentes ou um único documento contendo as duas informações
Essência de mostarda, código 6162 Especificação técnica:
• Aspecto: De acordo (Passa teste)• Densidade absoluta: 0,98 g/L a 1,08 g/L• Índice de refração: 1,1234 a 1,1237
Metodologia de análise:• Aspecto: colocar pequena quantidade de amostra dentro de um
tubo de ensaio e observar as seguintes características: líquido límpido com aspecto viscoso, incolor a levemente amarelado e de odor característico.
• Densidade absoluta: determinar a densidade utilizando picnômetro calibrado de 10 mL, pesar o picnômetro vazio, encher o picnômetro com a amostra.....
• Índice de refração: com o auxílio de um refratômetro proceder o teste colocando uma gota de amostra sobre a lâmina.....
Bibliografia:• Especificação do fornecedor
Especificação técnica e metodologia de análise
Especificação técnica e metodologia de análise
Essência de mostarda, código 6162 Metodologia de análise e limites aceitos:
• Aspecto: colocar pequena quantidade de amostra dentro de um tubo de ensaio e observar as seguintes características: líquido límpido com aspecto viscoso, incolor a levemente amarelado e de odor característico. O teste deve estar de acordo com a descrição.
• Densidade absoluta: determinar a densidade utilizando picnômetro calibrado de 10 mL, pesar o picnômetro vazio, encher o picnômetro com a amostra..... A amostra deve apresentar densidade absoluta ente 0,98 g/L e 1,08 g/L.
• Índice de refração: com o auxílio de um refratômetro proceder o teste colocando uma gota de amostra sobre a lâmina..... A amostra deve apresentar índice de refração entre 1,1234 e 1,1237.
Bibliografia:• Especificação do fornecedor
Especificação técnica e Metodologia de análise independentes
Essência de mostarda, código 6162 Especificação técnica:
• Aspecto: De acordo (Passa teste)• Densidade absoluta: 0,98 g/L a 1,08 g/L• Índice de refração: 1,1234 a 1,1237
Bibliografia:• Especificação do fornecedor
Especificação técnica e Metodologia de análise independentes
Essência de mostarda, código 6162 Metodologia de análise:
• Aspecto: colocar pequena quantidade de amostra dentro de um tubo de ensaio e observar as seguintes características: líquido límpido com aspecto viscoso, incolor a levemente amarelado e de odor característico.
• Densidade absoluta: determinar a densidade utilizando picnômetro calibrado de 10 mL, pesar o picnômetro vazio, encher o picnômetro com a amostra.....
• Índice de refração: com o auxílio de um refratômetro proceder o teste colocando uma gota de amostra sobre a lâmina.....
Bibliografia:• Especificação do fornecedor
Especificação técnica de PT
A avaliação dos produtos terminados deve englobar todos os fatores relevantes, incluindo as condições de produção, os resultados do controle em processo, os documentos de fabricação, o cumprimento das especificações do produto terminado e o exame da embalagem final. (RDC 210/03)
Especificação técnica de PT
É um documento do sistema da qualidade que descreve as características necessárias que determinado PT deve atender.
Requisitos de uma especificação de PT Nome e o código interno de referência Forma farmacêutica Apresentação Referência se existir, da monografia
farmacopéica Requisitos quantitativos e qualitativos
com os respectivos limites de aceitação.
Requisitos de uma especificação de PT
Solução XXX Código interno: 9191 Forma farmacêutica: solução oral Apresentação: frasco de 100 mL Referência: geralmente é especificação
interna a menos que o produto seja farmacopéico
Requisitos de uma especificação de PT
Aspecto da formulação: líquido límpido a levemente turvo, podendo apresentar precipitação, odor característico.
Aspecto da embalagem: Apresenta-se em frasco de vidro âmbar, com tampa rosca branca, rotulado, sendo que o rótulo deve estar alinhado ao frasco e com a marcação de lote e validade legíveis, o frasco deve estar limpo, sem apresentar resíduos de processo.
Estanquiedade: após 2 a 4 h embocado o produto não deve apresentar sinais de vazamentos.
Volume: método V.1.2 FB IV (cumpre teste) pH: x a y Identificação dos ativos (???) Doseamento dos ativos (fitoterápicos: marcadores ou grupo fitoquímico) Ensaios microbiológicos: contagem de bactérias e fungos e pesquisa de
patógenos Determinação dos produtos de degradação: se aplicável
Solução oral de Dipirona Código interno: 9193 Forma farmacêutica: solução oral Apresentação: frascos de XX mL Referência: FB IV 5o fascículo
Requisitos de uma especificação de PT
Identificação do ativo: A solução oral responde aos testes A e B de Identificação na monografia de dipirona solução injetável.
Volume: método V.1.2 FB IV (cumpre teste) pH: 5,5 a 7,0 Doseamento da dipirona: 90,0 % a 110,0 % Ensaios microbiológicos: contagem de bactérias e fungos e pesquisa de
patógenos(FAB IV)
Aspecto da formulação: líquido límpido, incolor a levemente amarelado, sem sinais de precipitação.
Aspecto da embalagem: Apresenta-se em frasco de vidro âmbar, com tampa rosca branca, rotulado, sendo que o rótulo deve estar alinhado ao frasco e com a marcação de lote e validade legíveis, o frasco deve estar limpo, sem apresentar resíduos de processo.
Estanquiedade: após 2 a 4 h embocado o produto não deve apresentar sinais de vazamentos.
Requisitos de uma especificação de PT
Requisitos de uma especificação de PT
Cápsulas XXX Código interno: 9194 Forma farmacêutica: cápsulas Apresentação: blister 05 cápsulas Referência: Especificação interna
Aspecto das cápsulas: cápsulas com corpo branco e cabeça amarela, polidas e livres de sujidades provenientes do processo (pó).
Aspecto da embalagem: Apresenta-se em blister de alumínio e PVC contendo 5 comprimidos cada, com a marcação de lote e validade legíveis, o blister deve estar limpo, sem apresentar resíduos de processo ou rebarbas.
Vedação: imersão em líquido corado. Desintegração: o comprimido deve se desintegrar em no máximo X
minutos (método V.1.4.1 FB IV) Dissolução: x % do ativo deve se dissolver no meio em x minutos (teste
não exigido para comprimidos ou cápsulas de fitoterápicos) (método V.1.6 FB IV)
Peso: V.1.1 FB IV (cumpre teste) Uniformidade de dose unitária: doseamento das unidades individuais Identificação dos ativos (???) Doseamento dos ativos (fitoterápicos: marcadores ou grupo fitoquímico) Determinação dos produtos de degradação: se aplicável
Requisitos de uma especificação de PT
Cápsulas de cloridrato de fluoxetina Código interno: 9195 Forma farmacêutica: cápsulas Apresentação: blister XX cápsulas Referência: FB IV 5o fascículo
Requisitos de uma especificação de PT
Identificação dos ativos: A, B, C e D. Peso: V.1.1 FB IV (cumpre teste) Desintegração: método V.1.4.1 FB IV (cumpre teste) Dissolução: não menos que 70% da quantidade declarada de fluoxetina se
dissolvem em 45 minutos (método V.1.6 FB IV) Uniformidade de dose unitária: doseamento das unidades individuais Doseamento dos ativos (fitoterápicos: marcadores ou grupo fitoquímico) Determinação dos produtos de degradação: Determinada por dose unitária e
total. No máximo 0,25% de impureza individual, e no máximo 0,40% de impureza total.(FAB IV)
Aspecto das cápsulas: cápsulas com corpo branco e cabeça amarela, polidas e livres de sujidades provenientes do processo (pó).
Aspecto da embalagem: Apresenta-se em blister de alumínio e PVC contendo X comprimidos cada, com a marcação de lote e validade legíveis, o blister deve estar limpo, sem apresentar resíduos de processo ou rebarbas.
Vedação: imersão em líquido corado.
Requisitos de uma especificação de PT
Especificação técnica X Metodologia de análise Especificação técnica: cita os ensaios a serem
realizados e estabelece os limites de aceitação
Metodologia de análise: descreve como proceder os ensaios
Podem ser documentos independentes ou um único documento contendo as duas informações
Modelos de documentos para MP
Controle em processo
Especificação técnica
Metodologia de análise
Testes/Ensaios que asseguram que a
qualidade final do PT será atingida
Especificação e metodologias para controle em processo
Ex.: Avaliação da formulação (doseamento dos
ativos) para liberação para envase, encapsulamento ou compressão)
Determinação de umidade em granulados Acompanhamento de volume, peso, dureza,
friabilidade durante as etapas de envase, encapsulamento ou compressão
Essa especificação e método do análise pode ou não fazer parte do mesmo documentos de especificação de produto terminado
Controle em processo
Controle em processo
Sessões do documento
Especificação técnica da formulação• Metodologia de análise para a formulação
Especificação técnica do produto a granel (comprimido, cápsula, bisnagas, frascos, blisters)
• Metodologia de análise para o produto a granel
Sessões do documento
Especificação técnica da formulação• Metodologia de análise para a formulação
Especificação técnica do produto a granel (comprimido, cápsula, bisnagas, frascos, blisters)
• Metodologia de análise para o produto a granel
Especificação técnica para o PT• Método de análise para o PT
Controle em processo
Controle de qualidade de fitoterápicos
Laxantes 29%
Hipnóticos/Sedativos 18%Antihipertensivos
13%
Coleréticos/Colecinéticos 10%
Outros 30%
Mercado de fitoterápicos - Brasil Taxa de crescimento de 10 a 12 % ao ano (2003 –
2007) contra 3 a 5 % dos sintéticos
Quadro em 2006• 103 laboratórios farmacêuticos• 367 medicamentos fitoterápicos• 53 classes terapêuticas• 238 monodrogas• 129 associações
MS, 2007
Distribuição mundial do mercado de fototerápicos
Europa33%
Ásia25%
EUA24%
América Latina5%
Outros13%
Alemanha representa 50 % desse mercado
42 % das prescrições médicas são de fitoterápicos
Comissão E
Suplementos alimentares = fitoterápicos
OMS, 2007
Esta classe de medicamentos é normatizada pela RDC 48/2004, que dispõem sobre o registro destes medicamentos
RE 88/2004 Lista de referências bibliográficas para avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos
RE 89/2004 Lista de registro simplificado de fitoterápicos
RE 90/2004 Guia para a realização de estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos
RE 91/2004 Guia para realização de alterações, inclusões, notificações e cancelamentos pós registro de fitoterápicos
Legislação atual
Insumos de origem vegetal
Droga vegetal• Inteira• Rasurada• Pulverizada
Extratos• Fluido• Mole• Seco
Tinturas Óleos Resinas
Ensaios de controle de qualidade Identidade
• Análise sensorial/organoléptica• Identificação macro e microcópica• Identificação de compostos ou grupo de
compostos químicos Integridade
• Comprovação da composição química• Teor dos marcadores ou grupo de compostos
químicos Pureza
• Contaminantes físico• Contaminantes químicos• Contaminantes biológicos• Contaminantes microbiológicos
Umidade
Ensaios de controle de qualidade - Identidade
Análise sensorial/organoléptica
• Aplicável a todo tipo de insumo vegetal• Qualificação dos técnicos• Cor• Odor (hortelã, boldo, guaco, cidreira)• Sabor (cuidado pois ainda não se tem a
certeza da identidade e pureza)• Presença de fungos
Ensaios de controle de qualidade - Identidade
Identificação macroscópica
• Aplicável a todo tipo de insumo vegetal• Análise a olho nu ou com auxílio de lupa• Acompanhamento de ilustrações• Exsicatas das espécies vegetais (Herbário),
devidamente identificadas por um botânico• No caso dos extratos ou resinas o
fornecedor/fabricante pode fornecer a descrição das amostras
Identificação microscópica
• Aplicável a droga vegetal inteira, rasurada ou pulverizada
• Auxílio de microscópio• Acompanhamento de ilustrações• Pesquisar estruturas celulares
(estômatos, vasos...)
Ensaios de controle de qualidade - Identidade
Ensaios de controle de qualidade - Identidade
Diferenciação da Pfaffia glomerata e Hebanthe paniculata
Marques, L.C. Caminhos para a obtenção de registros de medicamentos fitoterápicos. Porto Alegre, 2008.
Ensaios de controle de qualidade - Identidade
Marques, L.C. Caminhos para a obtenção de registros de medicamentos fitoterápicos. Porto Alegre, 2008.
Diferenciação da Baccharis myriocephala e Baccharis gaudichaudiana -Carqueja
Ensaios de controle de qualidade - Identidade Identificação compostos ou grupo de compostos
químicos
• Aplicável a todo tipo de insumo vegetal (especialmente importante na identificação de extratos e resinas)
• CCD (Cromatografia em camada delgada)• Perfil cromatográfico da droga vegetal (literatura
reconhecida pela ANVISA)• Amostra x Padrões de referência
Marques, L.C. Caminhos para a obtenção de registros de medicamentos fitoterápicos. Porto Alegre, 2008.
Identidade• Análise sensorial/organoléptica• Identificação macro e microcópica• Identificação de compostos ou grupo de
compostos químicos
Ensaios de controle de qualidade - Identidade
São utilizados em conjunto Não necessariamente é preciso realizar todos,
a menos que a monografia solicite.
Ensaios de controle de qualidade - Integridade Comprovação da composição química
• Aplicável a todo tipo de insumo vegetal• Cromatografia líquida de alta eficiência• Cromatografia gasosa
• Marcadores fotoquímicos
• Espectrofotometria• CCD• Reações de precipitação• Reações colorimétricas
• Grupos químicos (alcalóides totais, flavonóides totais, saponinas, taninos...)
• Diferente dos ensaios de identidade aqui se procura evidências de adulteração química
Ensaios de controle de qualidade - Integridade Teor dos marcadores ou grupo de
compostos químicos
• Aplicável a todo tipo de insumo vegetal• Cromatografia líquida de alta eficiência• Cromatografia gasosa
• Marcadores fotoquímicos
• Espectrofotometria• Grupos químicos (alcalóides totais,
flavonóides totais, saponinas, taninos...)
Dificuldades encontradas
• Escassez de literatura que contemplem métodos analíticos, especialmente, de plantas da flora nacional
• As substâncias de referência são, em sua totalidade, importadas e possuem custo elevado
• Variação no teor dos ativos dependendo das condições edáficas e do processo extrativo
• Investimento em tecnologia para o laboratório de controle de qualidade e qualificação dos técnicos
Ensaios de controle de qualidade - Integridade
Toda metodologia utilizada na comprovação da integridade deve ser farmacopéica ou deve ser validada de acordo com a RE 899/2003 – Guia para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos
Ensaios de controle de qualidade - Integridade
Contaminantes físicos
• Aplicável a droga vegetal inteira, rasurada e pulverizada
• Partes da planta que não a utilizada• Partes de outros plantas• Terra, areia• Análise visual macro e microscópica• Para a droga pulverizada a quantidade de
terra/areia pode ser evidenciada pelo teor de cinzas totais
Ensaios de controle de qualidade - Pureza
Contaminantes químicos
• Aplicável a todo tipo de insumo vegetal• Resíduos de solventes de extração• Pesticidas e herbicidas• Aflatoxinas (fungos)• Metais pesados (testes colorimétricos
não são aplicáveis – Absorção atômica)
Ensaios de controle de qualidade - Pureza
Contaminantes biológicos
• Aplicável a todo tipo de insumo vegetal• Insetos e parasitas
Contaminantes microbiológicos
• Aplicável a todo tipo de insumo vegetal• Fungos e bactérias
Ensaios de controle de qualidade - Pureza
Mais comumente utilizado para droga vegetal inteira, rasurada e pulverizada, extratos secos
Fabricante faz essa determinação em extratos moles para se certificar da quantidade de água/solvente correta no extrato
Ensaios de controle de qualidade - Umidade
Ensaio de controle de qualidade Identidade
• Análise sensorial/organoléptica• Identificação macro e microcópica• Identificação de compostos ou grupo de
compostos químicos Integridade
• Comprovação da composição química• Teor dos marcadores ou grupo de compostos
químicos Pureza
• Contaminantes físico• Contaminantes químicos• Contaminantes biológicos• Contaminantes microbiológicos
Umidade
FB IV
Monografias farmacopéicas
Ensaio de controle de qualidade
Fitoterápico FF Líquida
Aspecto da formulação: líquido límpido a levemente turvo, podendo apresentar precipitação, odor característico.
Aspecto da embalagem: Apresenta-se em frasco de vidro âmbar, com tampa rosca branca, rotulado, sendo que o rótulo deve estar alinhado ao frasco e com a marcação de lote e validade legíveis, o frasco deve estar limpo, sem apresentar resíduos de processo.
Estanquiedade: após 2 a 4 h embocado o produto não deve apresentar sinais de vazamentos.
Volume: método V.1.2 FB IV (cumpre teste) pH: x a y Identificação dos ativos (???) Doseamento dos marcadores ou grupo fitoquímico: X + 10 % Ensaios microbiológicos: contagem de bactérias e fungos e pesquisa de
patógenos
Fitoterápico FF Sólida
Aspecto das cápsulas: cápsulas com corpo branco e cabeça amarela, polidas e livres de sujidades provenientes do processo (pó).
Aspecto da embalagem: Apresenta-se em blister de alumínio e PVC contendo 5 comprimidos cada, com a marcação de lote e validade legíveis, o blister deve estar limpo, sem apresentar resíduos de processo ou rebarbas.
Vedação: imersão em líquido corado. Desintegração: o comprimido deve se desintegrar em no máximo X
minutos (método V.1.4.1 FB IV) Dissolução: x % do ativo deve se dissolver no meio em x minutos (teste
não exigido para comprimidos ou cápsulas de fitoterápicos) (método V.1.6 FB IV)
Peso: V.1.1 FB IV (cumpre teste) Uniformidade de dose unitária: doseamento das unidades individuais Identificação dos ativos (???) Doseamento dos marcadores ou grupo fitoquímico: X + 10 % Determinação dos produtos de degradação: se aplicável