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Agosto de 2009 Agosto de 2009 Agosto de 2009 Agosto de 2009 Agosto de 2009 | Ano 1 Ano 1 Ano 1 Ano 1 Ano 1 | Nº 3 Nº 3 Nº 3 Nº 3 Nº 3 Universidade Veiga de Almeida | Comunicação Social Jornal Laboratório do curso de Jornalismo De volta às quadras Após longo período afasta- do das competições, o bas- quete do Club Municipal pro- cura recuperar o prestígio perdido com investimento nos jovens talentos. Pág. 8 Livros e periódicos estão disponíveis para consulta da comunicadade tijucana. Pág. 7 BIBLIOTECA MARIA ANUNCIAÇÃO ALMEIDA DE CARVALHO PARA NÃO FICAR ESQUECIDO O Centro Cultural Cartola oferece diversas atividades culturais ao público. O projeto da Mangueira foi idealizado para preservar a me- mória de um dos mais importan- tes intérpretes do país e para re- alizar sua vontade de promover trabalhos sociais na comunidade. Confira na página 5. <EDUCAÇÃO> Teoria e prática na vida universitária fazem diferença na busca por uma vaga no mercado de trabalho. Pág.2 Das fazendas às ruas engarrafadas Ao completar 250 anos, o bairro da Tijuca sofre com a falta de conservação, violência e desor- dem urbana. A região não tem mais vestígios das grandes fazen- das de café e chácaras que ocu- pavam a região. Pág. 4 A busca por medalhas e a paixão pelos Jogos Olímpicos colocam lado a lado atletas amadores e profissionais. Pág. 8 Tecnologias facilitam a vida dos que precisam estudar. Pág. 6 Universidade também é lugar para cuidar do visual. Pág. 3

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Livros e periódicos estão disponíveis para consulta da comunicadade tijucana. Pág. 7 Teoria e prática na vida universitária fazem diferença na busca por uma vaga no mercado de trabalho. Pág.2 A busca por medalhas e a paixão pelos Jogos Olímpicos colocam lado a lado atletas amadores e profissionais. Pág. 8 Universidade também é lugar para cuidar do visual. Pág. 3 Tecnologias facilitam a vida dos que precisam estudar. Pág. 6

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Agosto de 2009Agosto de 2009Agosto de 2009Agosto de 2009Agosto de 2009 ||||| Ano 1Ano 1Ano 1Ano 1Ano 1 ||||| Nº 3Nº 3Nº 3Nº 3Nº 3

Universidade Veiga de Almeida | Comunicação SocialJornal Laboratório do curso de Jornalismo

De volta às quadras

Após longo período afasta-do das competições, o bas-quete do Club Municipal pro-cura recuperar o prestígioperdido com investimentonos jovens talentos. Pág. 8

Livros e periódicos estão disponíveis para consulta da comunicadade tijucana. Pág. 7

BIBLIOTECA MARIA ANUNCIAÇÃO ALMEIDA DE CARVALHO

PARA NÃO FICAR ESQUECIDOO Centro Cultural Cartola oferecediversas atividades culturais aopúblico. O projeto da Mangueirafoi idealizado para preservar a me-mória de um dos mais importan-tes intérpretes do país e para re-alizar sua vontade de promovertrabalhos sociais na comunidade.Confira na página 5.

<EDUCAÇÃO> Teoria e prática na vida universitária fazemdiferença na busca por uma vaga no mercado de trabalho. Pág.2

Das fazendas às ruas engarrafadasAo completar 250 anos, o bairroda Tijuca sofre com a falta deconservação, violência e desor-dem urbana. A região não temmais vestígios das grandes fazen-das de café e chácaras que ocu-pavam a região. Pág. 4

A busca por medalhas e apaixão pelos Jogos Olímpicoscolocam lado a lado atletasamadores e profissionais. Pág. 8

Tecnologias facilitam a vida dosque precisam estudar. Pág. 6

Universidade também é lugarpara cuidar do visual. Pág. 3

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2 Agosto de 2009 | Ano 1 | Número 3

Reitor: Dr. Mario Veiga de Almeida Júnior

Vice-Reitor: Prof. Tarquínio Prisco Lemos da Silva

Pró-Reitor Acadêmico: Arlindo Cadarett Vianna

Diagramação, edição e reportagens: alunos do 7º período,

disciplina Oficina de Jornalismo

Professor-orientador e edição final: Érica Ribeiro

AgênciaUVAgênciaUVAgênciaUVAgênciaUVAgênciaUVAAAAA

Redação: Rua Ibituruna 108, Casa da Comunicação, 2º

andar. Tijuca, Rio de Janeiro - RJ. 20271-020

Telefone: 21 2574-8800 (ramais: 319 e 416)

Site: www.agenciauva.com.br

e-mail: [email protected]

Oficina de Propaganda: [email protected]

Impressão: Gráfica O Lance | Tiragem: 2.000 exemplares

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

Jornal Laboratório Esquina Grande Tijuca

Ano 1 | Número 3 | Agosto de 2009

Pró-Reitor Comunitário: Dr. Antônio Augusto de Andrade

Magaldi

Diretor Administrativo-Financeiro: Mauro Ribeiro Lopes

Diretor do Campus Tijuca: Prof. Abílio Gomes de Carvalho

Júnior

Diretora Acadêmica: Profa Mônica Aragon

Curso de Comunicação Social reconhecido pelo MEC em

07/07/99, parecer CES 694/99

Coordenador: Prof. Luís Carlos Bittencourt

Coordenador de Publicidade: Prof. Oswaldo Senna

O Esquina Grande Tijuca é um produto da AgênciaUVA

Diploma é diferencial indispensável no mercado Edi Meira, Flávia Martins e Valéria Cesário

Ter um diploma sempre foi o meio maiseficaz para o acesso ao mercado de traba-lho. Atualmente, esta afirmação parece nãorefletir a realidade. Diplomas, como o daárea de Jornalismo, por exemplo, foramcontestados e sua obrigatoriedade não émais necessária. Esta questão está dividin-do opiniões de estudantes e profissionaise causando inúmeros protestos.

De acordo com Ondina Meleiro,Pedagoga e Assessora da Sub-reitoria deGraduação da Universidade Estadual do Riode Janeiro – UERJ, essa decisão é um re-trocesso. “Há uma necessidade de se terum diploma, não pelo papel, mas pela for-mação específica. O diploma não é o final,a universidade tem a função de dar o prin-cípio básico para o aluno refletir e procurarestar sempre atualizado”.

Enquanto determinadas áreas consi-deram ter um diploma fator indispensável,outras optam por extingui-lo. As opiniõessão diversas e não se restringem apenasaos contratantes, mas também ao públicoem geral.

“Poderia ser abolido, mas deveria teruma avaliação para que a pessoa pudes-se exercer a função. Talvez fosse mais

eficaz do que avaliar pelo diploma que apessoa possui”, opina Marcel leVasconcellos, estudante de Administra-ção da UERJ.

Há pouco menos de uma década, oscursos politécnicos surgiram como opçãopara os que desejavam obter um certificadode maneira mais prática, rápida e barata. Po-rém, por estes mesmos motivos, essa for-mação passou a ser alvo de preconceitos.

Dependendo do curso, a ideia de teruma formação mais rápida é interessante,mas segundo Ondina Meleiro, é necessá-rio ter uma avaliação para ver se o ensinoestá sendo bem passado. “A pessoa temque ser boa, fazer o melhor dentro da suaárea, independente de qual ela abraçar.Derrubar preconceitos é mais complicadodo que qualquer outra coisa, mas não é im-possível. Tem de ter boa formação, inde-pendente do tipo de diploma”.

Para os profissionais de Recursos Hu-manos, o diploma continuará sendo primor-dial, independente do quão divergentespossam ser as opiniões. “O diploma é osomatório de conhecimento, teoria e apren-dizado adquiridos no decorrer dos anos deestudo. Ele é o diferencial dentro do mer-cado de trabalho, e apenas a graduaçãopoderá oferecer esse conteúdo”, afirmaNathália Barreto analista de RH da empre-sa Amil Assistência Médica.

Saiba que...Para conseguir seu registro profis-

sional você deverá procurar o Ministé-rio do Trabalho de sua região, portandoos seguintes documentos:- requerimento em duas vias devi-

damente preenchido;- fotocópia autenticada do RG;- fotocópia autenticada do CPF;- fotocópia autenticada do número,

série e qualificação civil da cartei-ra da carteira de trabalho;

- carteira de trabalho para anotaçãodo registro; e

- documentos específicos da profissão.

Importante:- As fotocópias poderáo vir autenti-

cadas por cartório ou apresenta-das juntamente com os documen-tos originais.

- Em caso de alteração de nome devi-do a mudança do estado civil, deve-rá ser apresentada fotocópia auten-ticada da certidão de nascimento.

- Os requerimentos preenchidosindevidamente ou rasurados poderãoinviabilizar a concessão do registro.

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Agosto de 2009 | Ano 1 | Número 3 3

Cantinho certo para cuidar da beleza na TijucaEstudantes da Universidade investem no bem estar sem sair do campus

Universitários do Campus Tijuca utilizam os serviços do salão de beleza

Foto: Tatiane Vargas

Também é possível tratar dos cabelos em casaThaís Genuino

Verdadeiro ou Falso?

Renato Cozta

Centros estéticos, clínicas de beleza e salões. Uma volta pelaTijuca revela que há cada vez mais opções para quem quer cuidarda saúde. E o crescimento deste mercado não é por acaso, umapesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio do Rio de Janeiro noano passado, revelou que 85% das mulheres vão aos salões pelomenos duas vezes por semana. Surpreendentemente, entre oshomens, o estudo apontou que o índice é de 96%.

De olho neste mercado, o comerciante Cláudio Seixas, de57 anos, abriu há pouco mais de cinco meses, um salão naUniversidade Veiga de Almeida. Com experiência no ramo dealimentos, ele decidiu investir em estética e beleza depois dever que havia a possibilidade de faturar oferecendo serviços aosalunos do Campus. “É uma área que cresceu muito no Brasil. Hádez anos atrás não existia isso e hoje até os homens estãoprocurando muito”, afirma o comerciante.

Dentro do Salão Beni, o cliente tem acesso a 30 serviços,que vão desde manicure até tratamentos específicos para arecuperação dos cabelos. Em média, o local recebe um movimentomensal de 800 clientes. “Procurei oferecer preços acessíveis paraatrair o público, porque ainda tem os gastos com a faculdade.Mas também atendemos pessoas que vem de fora do Campus,principalmente das empresas próximas e os vizinhos dafaculdade”, explica Seixas.

Ele ainda ressalta a importância dos cuidados nosprocedimentos para a esterilização do material usado com osclientes. “Quando se trata de beleza e saúde, as pessoas são

bem exigentes. Tudo que é usado pelos nossos profissionais édescartável”, afirma. Para Cláudio, as mulheres são as que maisfazem sacrifícios para ficarem mais bonitas. “Ela até deixa decomer para não desmanchar uma maquiagem”.

Letícia da Matta é estudante de Psicologia e cliente desde aprimeira semana de funcionamento do Beni Coiffeur. “Economizoparte do meu salário para o tratamento da minha pele, unhas ecabelos. E com o salão dentro da minha faculdade, fica muito maisfácil ter acesso aos serviços que eu preciso”, afirma.

• Lavar a cabeça todos os diasdanifica os cabelos? NÃONÃONÃONÃONÃO

• O condicionador só deve seraplicado nos fios a partir de 5cm daraiz? SIMSIMSIMSIMSIM

• Temperatura quente da água é aideal? NÃONÃONÃONÃONÃO

• Esfregar os cabelos com mãos outoalhas pode causar rompimentodos fios? SIMSIMSIMSIMSIM

• O consumo de água e fibrasvegetais (legumes, verduras efrutas) ajuda a ter um cabelo macioe com brilho? SIMSIMSIMSIMSIM

• Os cabelos devem ser aparadoscom frequência? SIMSIMSIMSIMSIM

O cuidado com os cabelos em casa deve ser diário

Foto: Tatiane Vargas

Foto: Juliana Machado

Mesmo com as facilidades, nem todospodem ir a um salão de beleza comfrequência. Ainda assim, os cabelos devemser cuidados. O tratamento pode ser feitoem casa, com produtos que estão aoalcance de qualquer pessoa.

A dermatologista do Instituto deDermatologia e Estética do Rio de Janeiro(IDERJ), Robertha Nakamura, esclarecealgumas das principais dúvidas para amanutenção dos fios em casa.PPPPPorque os cabelos ficam secos eorque os cabelos ficam secos eorque os cabelos ficam secos eorque os cabelos ficam secos eorque os cabelos ficam secos eressecados?ressecados?ressecados?ressecados?ressecados?Os cabelos se tornam secos ou ressecadosdevido às agressões do meio ambiente (sol)

e aos elementos químicos, o que torna osfios fracos e quebradiços, trazendo oaparecimento de pontas duplas e a falta debrilho. Também pode haver funcionamentodeficiente das glândulas sebáceas.Como recuperar o cabelo ressecadoComo recuperar o cabelo ressecadoComo recuperar o cabelo ressecadoComo recuperar o cabelo ressecadoComo recuperar o cabelo ressecadono pósno pósno pósno pósno pós-verão?-verão?-verão?-verão?-verão?O ideal é fazer hidratação semanal. Sãoindicadas máscaras, que permanecem de 20a 30 minutos sobre os cabelos, reequilibrandoa desidratação sofrida durante o verão.O que usarO que usarO que usarO que usarO que usar para proteger os para proteger os para proteger os para proteger os para proteger os fios das quími-fios das quími-fios das quími-fios das quími-fios das quími-cas e dos efeitos nocivos do ambientecas e dos efeitos nocivos do ambientecas e dos efeitos nocivos do ambientecas e dos efeitos nocivos do ambientecas e dos efeitos nocivos do ambiente?????O tratamento antirresíduos ou de limpezaprofunda, que foi desenvolvido para removerresíduos deixados por poeira, cloro, água domar e tinturas, por exemplo, devendo serusado de uma a duas vezes por semana.Como devemos lavar o cabelo no dia a dia?Como devemos lavar o cabelo no dia a dia?Como devemos lavar o cabelo no dia a dia?Como devemos lavar o cabelo no dia a dia?Como devemos lavar o cabelo no dia a dia?Use shampoos que contenham agenteshidratantes com fórmulas que possuammanteiga de karité, D-pantenol, manteiga decupuaçu e trigo, pois restauram o brilho e amaciez. Após a lavagem, aplique condicionadorsem enxágue ao longo dos fios. Escolhaprodutos com silicone, proteínas e filtro solar,pois são capazes de hidratar, amenizar o efeitoquebradiço e proteger os seus cabelos.

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4 Agosto de 2009 | Ano 1 | Número 3

Na montagem, a Tijuca em dois momentos, em 1913, a calma Praça Saens Pena com seus casarões, e em 2009, movimentada e cercada de prédios

“Uma urbaniza-ção melhor, comcuidado especialcom a populaçãode rua”. Hércules Hércules Hércules Hércules HérculesMauroMauroMauroMauroMauro

Qual presente de aniversárioQual presente de aniversárioQual presente de aniversárioQual presente de aniversárioQual presente de aniversáriovocê daria à Tijuca?você daria à Tijuca?você daria à Tijuca?você daria à Tijuca?você daria à Tijuca?

Maurício Bortoluzzi, Natália Mayrink e Ronaldo Silva

A jovem senhora está de aniversário.Chamada pelos índios Tamoios de Tiiuca, quesignifica lodo e lama, o bairro aristocrático,que cresceu ao lado do Palácio Imperial,completa 250 anos. Das tranquilas fazen-das de café do século XIX ao frisson damovimentada Conde de Bonfim, a Tijucareúne muitas histórias para contar.

A começar pelas características do bair-ro, que era totalmente diferente do que éhoje. A imagem de um local urbano, comcomércio desenvolvido, não é a mesma dostempos em que a Tijuca era constituída dechácaras, com seus cafezais e engenhos decana de açúcar, ou mesmo quando ainda per-tencia aos padres da Sociedade de Jesus.

ja. Eles construíram três grandes engenhose fundaram a Igreja de São Francisco Xavierao lado do Engenho Velho, que algum tem-po depois seria o que é hoje a Tijuca.

“A região era muito valorizada com osseus casarões e fazendas. Muitas personali-dades do Império passaram a residir no bair-ro, tais como o Barão de Mesquita, cuja aresidência atualmente abriga a FundaçãoBradesco; Conde de Bonfim e Visconde deRio Branco. Mas muitas dessas histórias seperderam com a demolição dessas casaspara a construção de prédios”, explicou ohistoriador Milton de Mendonça Teixeira.

Em 1859, a companhia Carris de Fer-ro da Cidade à Boa Vista inaugurou os pri-meiros bondes da América do Sul, movi-mentados por tração animal. Os carros daTijuca ou maxabombas, como eram cha-mados, trafegavam de forma experimen-tal, popularizando e dando nome a váriospontos do bairro. Os bondes elétricos che-garam em 1892, com a linha que perten-cia à Companhia Carris do Jardim Botâni-co e fazia o trajeto entre o Largo da Cario-ca e a Rua Dois de Dezembro.

Com o crescimento, a Tijuca passou asofrer com problemas relacionados ao trân-sito e à violência. Cercado por favelas, otijucano perdeu a paz dos tempos em que obairro era basicamente formado por fazen-das e chácaras. Atualmente, a região é típi-ca de qualquer zona urbana. Para se ter umaideia, segundo dados do IBGE, cerca de 180mil cariocas habitam uma área de 42,28km²,equivalente a 470 campos de futebol.

O bairro, porém, ainda conserva o araristocrático dos séculos passados. Seusmoradores se distinguem dos demais ca-riocas. Ainda é possível encontrar nas an-tigas trilhas dos índios Tamoios, que setransformaram em ruas e avenidas, e nas

Bairro faz 250 anos com muita história para contarConhecida pelos índios Tamoios como Tiiuca, a região faz aniversário

igrejas antigas, a beleza que conquistou osfidalgos e os republicanos. As antigasmaxabombas deram lugar ao metrô e a di-versão fica por conta dos bares, shoppingcenters, praças públicas e das partidas defutebol nos fins de semana.

A Broadway TupiniquimA Tijuca também ficou famosa por ser

considerada a Broadway tupiniquim ou,como se dizia com muito orgulho, aCinelândia da Zona Norte. Esta comparaçãoé devido aos 12 cinemas que existiam en-voltos à Praça Saens Pena.

O principal deles era o Cinema Olinda,inaugurado no ano de 1940, até então o mai-or do Brasil, com 3.500 lugares. Na décadaseguinte, com o fim da Segunda GuerraMundial, os cinemas entraram em decadên-cia, cedendo espaço para o futebol com aconstrução do Estádio do Maracanã, no anode 1950. Atualmente, o Cinema Olinda abri-ga uma igreja evangélica.

“Segurança. ATijuca merece

alguém que olhepor ela, porqueestá abandona-da”. Leide RiosLeide RiosLeide RiosLeide RiosLeide Rios

No século XVI, Mém de Sá intercedeupara que a área que hoje compreende osbairros do Rio Comprido, Estácio, São Cris-tóvão, Maracanã, Tijuca, Vila Izabel, Grajaú,Andaraí, Engenho Novo e Benfica fossementregues aos Jesuítas, para que os mes-mos pudessem tirar o seu sustento e des-sem prosseguimento aos trabalhos da igre-

Fotos: Maurício Bortoluzzi e Natália M

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Para o historiador Milton Teixeira,a Tijuca perdeumuito de sua história com a expansão do bairro

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Agosto de 2009 | Ano 1 | Número 3 5

Centro Cultural Cartola e o berço do sambaum auditório e um espaço para eventos e umasala especial para a orquestra de violinos. Emfase de construção, a praça de eventos Zicartolae um estúdio.

As assistentes sociais ÉricaPalumbo e Priscila Santos fo-ram visitar o Centro com a in-tenção de buscar ali maneirasde integrar os membros da co-munidade à cultura e me-mória do local onde vi-vem. “Muitos delesnão sabem tudoque este espaçooferece. Algunsnem conhecem olocal. É uma pena”,lamenta Pr isc i la .Érica concorda com aamiga e diz que falta umamaior divulgação para a institui-ção. “É incrível que se consiga manter com tanta qualidadeuma organização sem custeio algum do governo. O maistriste é que aqui se conta a história do samba, e não só doCartola; mas as pessoas não visitam”.

Mistério dos óculos do compositor

O samba no Zicartola e a cultura cariocaO que parece apenas a junção de dois nomes foi o berço do samba

criado por duas personalidades. Angenor de Oliveira e Euzébia Silva doNascimento, nomes de Cartola e Dona Zica, fundaram o Zicartola em1963 no casarão da Rua da Cario-ca número 53. Pelas me-sas do restaurante pas-saram grandes artistasda música brasileiracomo Zé Kéti e NelsonCavaquinho. Foi umaépoca de grande efer-vercência política, inte-lectual e cultural na cida-de carioca.

As novas gerações que veem as imagensdo sambista do passado não conhecem a his-tória por trás das lentes escuras. Não eracharme e nem fazia parte de um eternofigurino. O artista usava os óculos tam-bém por uma questão estética, mas quefoi provocada por um problema de saúde.

Cartola se submeteu a uma cirurgiaestética no nariz, pois estava com algumasprotuberâncias que o incomodavam. A ci-rurgia teve complicações e gerou efeitoscolaterais, que escureceram os olhos de Car-tola. A partir de então passou a usar os óculosescuros, que viraram a sua marca registrada.

Emanuelle Bezerra

No pé do morro da Mangueira está aberto desde 2001 oCentro Cultural Cartola, uma homenagem merecida ao funda-dor e responsável pelas cores de uma das maiores escolas desamba do Rio de Janeiro. Para não deixar que a história e aimportância deste sambista, autor da célebre “As rosas nãofalam” e do primeiro samba da Mangueira, se percam por faltade registro e memória, surgiu a ideia de realizar um de seusdesejos: ter um lugar dentro da Mangueira que atendesse acrianças da comunidade.

O diretor social e presidente do espaço, Jorge Luiz MatiasAlves, diz que o centro cultural é uma defesa da memória detodos os sambistas. “O Cartola era um grande defensor de suaclasse. Por isso, o centro cultural também é uma defesa, nãoapenas dele, que é lembrado pela escola que fundou, mas detodos os sambistas”.

O Centro Cultural Cartola foi fundado pela família do sam-bista e conta com a colaboração de ‘sócios’ que não mantémuma contribuição fixa, mas que ajudam no funcionamento. Noespaço são realizados oficinas e cursos voltados para a arte eo esporte. Os principais são capoeira, dança, tênis de mesa ejudô. Este último conta com o maior tatame da cidade e todosos alunos recebem da instituição o uniforme relativo à sua ati-vidade, neste caso um quimono.

Além de um centro esportivo e dois espaços para exposições;o local oferece uma biblioteca, salas para trabalhos pedagógicos,

Fotos: Tatiana Carvalho

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6 Agosto de 2009 | Ano 1 | Número 3

Universidades apostam em tecnologia educacional

Letícia Melo adora o sistema e pretende fazer muitas matérias on line

Diego Vicente

Estudar para obter uma melhor qualidade de vida está nos planosde muita gente, mas é complicado conciliar estudo, trabalho, família eamigos. Muitas vezes, cursar o ensino superior não é somente difícil,mas impossível. Em muitas regiões do país, não há escolas ou uni-versidades e a única solução seria a mudança, o que pode ser umtranstorno. A Educação a Distância veio facilitar esse processo. Ela éutilizada há muito tempo, mas foi o advento da Internet que a tornouforte na democratização do ensino no Brasil.

A Universidade Veiga de Almeida é uma das instituições de ensi-no superior no Brasil que oferece cursos a distância. Por meio de umconvênio com a Universidade Virtual Brasileira (UBV), disponibiliza a

graduação em Administração de Empresas, com autorização do Mi-nistério da Educação.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Educação a Distância daUVA (NEAD), Ilene Pessoa, as tecnologias abriram novos caminhospara o aprendizado. “ A Internet possibilitou a expanção do ensino emlocais de difícil acesso”.

A abertura de núcleos específicos para essa finalidade tem faci-litado também a vida de muitos alunos que fazem os cursos presenciais,pois propiciam a abertura de disciplinas online dentro de uma gradua-ção normal e possibilitam uma melhor flexibilidade de ritmo e horáriode estudo. Caso de Letícia Melo.”A facilidade de estudar sem ir àfaculdade é muito boa. Basta apenas ter acesso a um computador ea Internet”, declara a estudante de Comunicação Social.

Desde 2001, a UVA disponibiliza, através do NEAD, oito discipli-nas online: Metodologia Científica, Empreendedorismo, CiênciasAmbientais, Comunicação Oral e Escrita, Filosofia, Sociologia, SaúdeColetiva e Direito Ambiental. O sistema UVA ONLINE oferece ferra-mentas de interação entre estudantes, professores e monitores, comum suporte interativo, esclarecendo qualquer dúvida na utilização doambiente virtual.

O crescimento do uso da Internet como ferramenta de ensino énotório. De acordo com Ilene, em média quatro mil alunos são escri-tos por semestre nas matérias online e graduação a distância. Sãomais de vinte mil matrículas desde a criação do ambiente virtual. Obom resultado da educação a distância também é graças a qualidadedo ensino. O sucesso é tanto que o NEAD lançará em breve o curso dePós-graduação em Planejamento de Gestão Ambiental e mais cursosde graduação pela UVA.

reúne um grande conteúdo voltado paraos tijucanos e se propõe a ser referên-cia do bairro e adjacências na rede.

“A Internet facilita bastante na horade procurar algum programa ou informa-ção sobre meu bairro. Faço faculdadede História e também me interessomuito pelo contexto histórico daqui. Atu-almente, é muito mais fácil ter acesso atodo esse conteúdo através da web”,afirma o estudante Daniel Barone.

Os serviços e facilidades que a redede computadores proporciona aos mora-dores da Grande Tijuca são incontáveis.Procura alguma informação, quer conhe-cer um pouco mais do seu bairro ou sim-plesmente pegar um cineminha? Experi-mente digitar “Tijuca” no seu site de bus-cas preferido. Boa navegação!

Tijuca, um bairro sem fronteirasGabriel Peres

Quem mora, trabalha ou costumaandar pela Grande Tijuca sabe que setrata de uma localidade bem estru-turada, com comércio forte, áreas delazer, prédios e locais históricos e im-portantes. Mas se engana quem achaque a região termina em suas fronteirascom outros bairros ou que fica restrita aseus 370 mil habitantes. Atualmente, épossível encontrar uma Tijuca inteiratambém na Internet.

Através de fóruns no Orkut, sitesespecializados ou de lojas e shoppings,é possível programar o fim de semana,debater assuntos relacionados às redon-dezas ou tratar de questões diversas.

Na maior comunidade do Orkut so-bre a Tijuca, com mais de 27 mil mem-bros, os tópicos são bem variados. Ape-sar da grande quantidade de brincadei-ras e jogos virtuais entre os participan-tes, também são abordados temas rele-vantes. Com cerca de 30 respostas, apostagem que pergunta “Quem já foi as-saltado na Tijuca?” serve como uma for-ma de dividir experiências e informaçõessobre tipos de roubos e locais perigo-

sos. Outro tópico é usado como classifica-dos e os usuários inserem seus produtos eserviços, que ficam à disposição de todos.

Assim como em um papo informal, asegurança também é um tema importantena versão virtual do bairro. Uma comuni-dade com nome de “S.O.S Tijuca” e maisde cinco mil inscritos pede pelo fim da vio-lência e pela paz no bairro.

Apesar da força das redes sociais, osite Tijuca-rj.com.br é um dos maiores des-taques relacionados ao tema na web. Comnotícias, colunas, agenda cultural e outrasseções, todas focadas na região, o espaço

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Agosto de 2009 | Ano 1 | Número 3 7

Prefeitura promoveatividades gratuitaspara terceira idade Por Joyce Tostes

Equilíbrio, coordenação motora e domínio do próprio corpo sãoalguns dos muitos benefícios que a atividade física pode proporcio-nar para quem tem mais de 60 anos. E foi pensando nisso que aPrefeitura do Rio de Janeiro lançou o Projeto Ginástica na 3ª Idade.

Com exercícios, é possível combater doenças tão comuns epreocupantes na terceira idade como a obesidade e a perda damassa óssea (que causa osteoporose). Além disso, é possível obtero fortalecimento muscular, fazendo com que dores já existentes,provenientes de problemas como artrite, tendinite, bursite, artrosee de coluna, sejam evitadas e tratadas.

Segundo o cardiologista Nabil Ghorayeb, a partir dos 70 anosa força muscular tende a cair pela metade, por isso nunca é tardepara começar a busca por uma vida mais saudável. “Os exercíciosaeróbicos dão disposição, energia e ajudam a baixar a pressãoarterial. Já a musculação é fundamental para o fortalecimento dosossos e músculos”, afirma o médico.

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O Projeto Ginástica na 3a Idade reune idosos em busca de melhor saúde física

E o melhor agora, é que essas atividades podem ser realiza-das de graça com supervisão de profissionais de Educação Física,em diversas praças espalhadas pela cidade, inclusive na Tijuca eseus arredores, onde o índice de moradores idosos é alto.

As atividades físicas são oferecidas gratuitamente nasAs atividades físicas são oferecidas gratuitamente nasAs atividades físicas são oferecidas gratuitamente nasAs atividades físicas são oferecidas gratuitamente nasAs atividades físicas são oferecidas gratuitamente naspraças Xavier de Brito, todos os dias das 7h às 9h, epraças Xavier de Brito, todos os dias das 7h às 9h, epraças Xavier de Brito, todos os dias das 7h às 9h, epraças Xavier de Brito, todos os dias das 7h às 9h, epraças Xavier de Brito, todos os dias das 7h às 9h, ena Afonso Pna Afonso Pna Afonso Pna Afonso Pna Afonso Pena, segundas e sextas das 7h às 9h.ena, segundas e sextas das 7h às 9h.ena, segundas e sextas das 7h às 9h.ena, segundas e sextas das 7h às 9h.ena, segundas e sextas das 7h às 9h.

Estudante de Medicina da Universi-dade Souza Marques, Junia Vieira apro-veita que a biblioteca é aberta para es-tudar, já que em casa não encontratranquilidade para ler, por causa da suafilha pequena e de telefonemas.

“Mesmo não sendo aluna da UVA,sempre pude contar com o espaço parafazer meus trabalhos e minhas pesqui-sas, o que está ajudando muito na minhaformação acadêmica”, conta.

O acervo possui mais de 120 mil li-vros e são realizadas, por ano, uma mé-dia de 87 mil consultas. A diretora do Sis-tema de Bibliotecas da UVA, Maria José,acredita que esse acesso facilitado é umgrande diferencial e torna o espaço im-portante para os estudantes.

“Devido ao amplo acervo, eles podemadquirir informação e fazer suas pesquisassem se preocupar se irão achar o que que-rem. É bastante gratificante ver a frequênciade pessoas aqui”, afirma a diretora.

Os dois destaques da biblioteca sãoas cabines individuais, que podem serusadas por alunos e professores que de-

sejam mais privacidade com o uso deseus laptops, e as salas de estudo, utili-zadas por grupos de alunos que preci-sam de um espaço para conversar e de-bater trabalhos e pesquisas.

A Bibl ioteca Maria AnunciaçãoAlmeida de Carvalho está localizada naRua Ibituruna, 108, e funciona de segun-da a sexta-feira, das 8h às 22h, e aossábados, das 8h às 16h.

Biblioteca da universidade ao alcance de todosVeiga de Almeida disponibiliza acervo de livros e periódicos para consultaAmanda Guerini e Verônica Garcia

Aberta não somente aos alunos, mastambém para a comunidade local, a Bibli-oteca Maria Anunciação Almeida de Car-valho, situada dentro do Campus da Tijucada Universidade Veiga de Almeida, se des-taca pelo vasto acervo e também por di-versos serviços.

Além de livros, a biblioteca possui obrasde referência, publicações periódicas, tesese conteúdos digitais. Os usuários têm aces-so ao acervo via terminais eletrônicos oupor meio de catálogos separados por autor,título e assunto.

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Moradores e estudantes podem consultar o acervo

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8 Agosto de 2009 | Ano 1 | Número 3

Como você define a diferença entre umComo você define a diferença entre umComo você define a diferença entre umComo você define a diferença entre umComo você define a diferença entre umesportista amador e o profissional?esportista amador e o profissional?esportista amador e o profissional?esportista amador e o profissional?esportista amador e o profissional?

Eu considero um amador aquele quepratica o esporte basicamente com re-cursos próprios, com fins de melhorariada sua qualidade de vida e como formade lazer. Também classifico como ama-dor aquele que se dedica ao esporte comcerta continuidade. Já o esportista pro-fissional é aquele que tem algum vínculocom patrocinadores e vive exclusivamen-te disso. Possui uma carreira estabiliza-da, um histórico bastante rico e uma re-muneração suficiente para ele viver. A di-ferença do amador para o profissional ébasicamente a relação do ganho finan-ceiro com a atividade esportiva. Por ou-tro lado, o amador pode ser também umesportista de alto nível, mas, que não viveexclusivamente do esporte.

Que momento de sua vida você con-Que momento de sua vida você con-Que momento de sua vida você con-Que momento de sua vida você con-Que momento de sua vida você con-sidera como marco onde teria passa-sidera como marco onde teria passa-sidera como marco onde teria passa-sidera como marco onde teria passa-sidera como marco onde teria passa-do de um esportista amador para umdo de um esportista amador para umdo de um esportista amador para umdo de um esportista amador para umdo de um esportista amador para umprofissional?profissional?profissional?profissional?profissional?

Aos dezesseis anos. Foi quando euingressei na Seleção Brasileira e assineios meus primeiros contratos com pa-trocinadores. Foi a partir deste momen-to que reparei que eu era um atleta emcondições de ter uma carreira profissio-nal esportiva de sucesso e comecei aviver exclusivamente do esporte.

Luiz LimaOPINIÃO

Amadorismo x Profissionalismo

MEMÓRIAS DOURADAS EM PRETO E BRANCO

Ricardo Almada, Cadhu Cardoso e Jeferson Rodrigues

Quem caminha no coração daTijuca, pela Rua Haddock Lobo, não ima-gina que está próximo a grandes lem-branças da história do esporte amador.O Club Municipal serviu de lar para ge-rações vencedoras em algumas moda-lidades olímpicas.

Os nomes vão desde Arcy Kempner,fera no arco e flecha, até Alexey, SérgioMacarrão e Jorjão, no basquete. Este úl-timo é mais conhecido pelo parentescodireto com Carmo de Souza, o Rosa Bran-ca, bicampeão mundial de basquete em59 e 63, pela Seleção Brasileira. Essa ge-ração mantinha acesa a rivalidade com oTijuca Tênis Clube, outro grande forma-dor de atletas amadores.

“O público vinha sempre das redon-dezas, então o ginásio estava sempre

lotado”, revela Char lesZarani, ex-jogador de bas-quete do clube.

Apesar do passadoglorioso, o azul e brancopassou por maus momen-tos durante a década de90. Após uma mudança degestão, a falta de verbaencerrou as atividades es-portivas olímpicas do clu-be, e por mais de dez anoso que se viu foram as gra-des do ginásio trancadas acadeado. Hoje, o clube

procura recuperar o prestígio, com in-vestimento nos jovens atletas.

Aristônio Leite, ex-jogador e atualtreinador de equipes de base do ClubMunicipal, cita a força da geração queestá por vir. “Hoje já estamos desenvol-vendo um trabalho forte. Temos o Bru-no Ribeiro, “Peri”, e o Gabriel Dantas naequipe de treinadores e estamos con-seguindo atingir boas colocações”. Periaproveita a assistência de Aristônio einforma que, na última competiçãosulamericana a equipe tijucana alcançou3º e 4º lugares.

Quem confirma a boa safra do clu-be é a revelação Eduardo Lisboa. Depassagem marcada para Miami, apósconseguir uma bolsa de estudos atra-vés do basquete, Lisboa é um sério can-didato a representar a Tijuca na LigaUniversitária Americana.

Cadhu Cardoso e Eduardo Negri

Atualmente, a palavra profissional éusada cada vez mais para uma pessoa queé paga para exercer certa atividade ou pra-ticar determinado esporte, ao contrário dochamado amador. Profissionalismo, geral-mente, está relacionado a dinheiro,marketing, contratos e visibilidade.

Isto é: o termo profissional tem comoconotação alguém com um alto grau de efi-ciência. Ou seja, ele vai lá e resolve. Umbom profissional é desejado por todos emdiversos ramos e em especial no mundodos esportes. A ideia de um trabalho comboa qualidade profissional é sempre res-peitada e apreciada.

Por outro lado, a expressão amador éuma palavra bonita que significa “aqueleque ama”. Porém, foi rebaixada para um

sentido de simples iniciante, ou seja, al-guém com uma certa prática e não mere-cedora de total confiança.

Quando se diz ”ele é apenas um ama-dor”, não existe mais o sentido de antes.Basta perguntar a qualquer um se ele pre-fere praticar esporte como amador ou es-tar ao lado de um profissional.

O conceito de profissionalismo teve iní-cio, principalmente, a partir da década de70 e já é algo consolidado. Este debate re-quer mais do que saberes indispensáveis aum profissional. Envolve, indubitavelmente,a nomenclatura e, consequentemente, a suarespeitabilidade.

Um amador pode até não ter tido umaformação sólida. Contudo, se desempenhaalguma atribuição com maestria ou alcan-ça bons resultados, ouvirá: “Parabéns, seutrabalho foi de profissional”.

Foto: arquivo pessoal

Foto: arquivo do Club Municipal

O passado do clube tenta restaurar o presente

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