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ANO 14 . Nº 143 . MARÇO 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Editorial • p. 2 Matéria de Capa • p. 12, 13 Entrevista • p. 14 A VIDA E AS TRAGÉDIAS Silas Zdrojewski ESTAÇÃO DO LUTO José Roberto L. Oliveira ALBA CECILIA V. CONTRERAS Um ministério em prol das mulheres um tempo para processar a dor

Estação do Luto

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Edição de março da revista Voz de Esperança

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Page 1: Estação do Luto

ANO 14 . Nº 143 . MARÇO 2011DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Editorial • p. 2 Matéria de Capa • p. 12, 13 Entrevista • p. 14

A VIDA E AS TRAGÉDIASSilas Zdrojewski

ESTAÇÃO DO LUTOJosé Roberto L. Oliveira

ALBA CECILIA V. CONTRERASUm ministério em prol das mulheres

um tempo para processar a dor

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Redação e CorrespondênciaComunicação e MarketingR. Alberto Folloni, 143 - Juvevê 80530-300Tel. 41 3252.7215www.primeiraieq.com.br

Revista Voz de Esperanç[email protected]

Diretor PresidenteRev. Eduardo Zdrojewski

Comunicação e MarketingFernando Henrique F. Klinger

DiagramaçãoEmerson Rassolim Batista

Projeto GráficoEmerson Rassolim Batista

CapaEmerson Rassolim Batista

Colaboradores João Tarcísio Regert • Patrícia Locatelli • Julio C. Ponciano • Rosangela Ferreira • Cristiane D. Bento • Roberto Bueno da Costa • Silas Zdrojewski • Luiz F. Pianowski • Silvio Faustini • Mirian Zahorcak • Eduardo Furtado

Jornalista ResponsávelCarlos Alberto D. Queiroz (PMST . 1158)

Imagem da CapaInternet

FotografiasDiversos

CTP e ImpressãoNova Gráfica | 3376.5160www.novagrafica.com.brRafael A. Furiski

Tiragem25.000 exemplares

Silas ZdrojewskiCopastor da Primeira IEQ

Creio que uma das coisas que mais desperta ques-tionamentos são as tragédias, sejam elas pessoais, sociais, naturais e outras. Quando tais interrogações são feitas de maneira coerente, honesta e aberta a respostas, que po-dem não ser tão confortáveis, podem levar a conclusões que significarão ajuda para evitar novos acontecimentos trágicos, assim como, para vivenciar os que são inevi-táveis. Dois dias antes de começar a escrever esta ma-téria, assisti a uma reportagem a respeito de um sério trabalho científico que concluía, de maneira segura, que o homem é o maior culpado pelas tragédias na-turais que têm ocorrido em nosso planeta, então se propunham algumas ações que evitariam um futuro mais desastroso. Não apenas nas questões climáti-cas, mas também nas pessoais, a maior parte da culpa recai sobre nós. No entanto, há situações que independem de nós, estão fora do nosso controle e são inevitáveis; quanto a essas, pre-cisamos aprender como vivenciá-las da melhor maneira possível. Um exemplo disso é o fato de que todos nós perdemos pessoas queridas, pois ninguém vive para sempre; isso é algo trágico, inevitável e que está fora do nosso controle.

Tudo isso envolve a vida e as tragédias. Quando pensamos neste assunto, um exemplo comum a ser lembrado é o de Jó. A Bíblia diz que ele era um homem íntegro, justo, temia a Deus e evitava o mal (Jó 1. 1), ou seja, tinha uma vida regida pelos princípios divinos, contudo vivenciou tragédias em sua vida. Diante disso, alguns dos ques-tionamentos que se levantam são: Por que os justos sofrem? Qual a vantagem em ser íntegro, justo e piedoso se mesmo assim tragédias acontecem? A grande verdade é que quando andamos nos concei-tos da retidão podemos não evitar todos os males, mas somos poupa-dos de muitos deles. Por exemplo: se não ingerimos bebidas alcoó-licas, evitamos brigas, tristezas, cirroses e outras doenças, além de mais consequências advindas delas. Quando se vive uma vida

A VIDA E AS TRAGÉDIAS

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moral ilibada, promove-se um ambiente mais harmônico, relacionamentos mais sólidos, uma saúde emocional de mais qualidade; evitam-se, assim, discórdias, separações, decepções e outras tristezas. Se a vida terrena já tem suas dificuldades, é uma postura inteligente e sábia ser regido por princípios de Deus e dessa forma evitarmos um nú-mero maior de dificuldades. Voltando a Jó, ele colheu os frutos das suas boas escolhas e foi restituído. Jesus, quando viveu como um de nós na Ter-ra, também enfrentou essas mesmas coisas e, sobretu-do, uma morte absurdamente desmerecida na cruz. Ele mesmo nos preveniu que neste mundo teríamos aflições, mas nos advertiu para que tivéssemos bom ânimo, pois Ele vencera este mundo (Jo 16. 33). Além de nos encora-jar a encarar as tragédias, Ele nos apontou um futuro que nos dá esperança. Jesus disse coisas como: “[...] na casa de meu Pai há muitos aposentos [...]”; “[...] voltarei e os levarei para mim para que vocês estejam no lugar onde eu estiver.” (Jo 14. 2, 3). O Apocalipse nos fala de um lu-gar em que não haverá mais morte, tristeza, choro ou dor (Ap 21. 4). Todas essas coisas nos dizem que, apesar das adversidades, podemos, sim, esperar algo melhor em nos-so futuro eterno. O apóstolo Paulo mencionou que os sofri-mentos atuais não são para se comparar com a glória que em nós será revelada (Rm 8. 18). A Bíblia nunca nos pro-meteu imunidade total contra tragédias, mas nos ensina a como evitar muitas delas. Quanto às que são inevitáveis, temos a promessa da presença de Jesus conosco (Mt 28. 20), assim como a garantia de que O Consolador estará conosco sempre (Jo 14. 16). A grande verdade é que a vida não é do jei-to que gostaríamos que ela fosse. Depois que o pecado entrou neste mundo, este tornou-se injusto e cheio de acontecimentos desagradáveis. Infelizmente, tragédias acontecem, mas a maior de todas elas não é a morte, e sim uma vida sem Deus, que morre sem Deus e passará a eternidade sem Deus. Contudo, a boa notícia é que essa tragédia pode sim ser evitada, se abrirmos o nosso coração ao Senhor Jesus e O recebermos como Salvador e Senhor. Se o fizermos, o sangue d’Ele nos limpará de todo o peca-do, nos colocará em comunhão com Deus; receberemos a vida d’Ele, estaremos com Ele aqui nesta terra, tendo assim uma força sobrenatural para enfrentarmos as tragédias ter-renas e obtermos a certeza de que chegaremos ao lugar em que nunca mais acontecerão tragédias.

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CHAMADA VOLUNTARIADO

UMA BÊNÇÃO

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Diante de uma catástrofe de proporções tão dramáticas como a que ocorreu no início de 2011 na região serrana do Rio de Janeiro, a atividade dos voluntários é indispensável.

Welinton e Nicolas, pai e filho, ficaram 15 horas soterrados na lama que desceu das encostas. “Eu cantava hinos em louvor a Deus en-quanto esperava” declarou o pai herói abraçado ao filho. O pequeno Nicolas, seguro no colo do pai, poderia ter sido uma das centenas de vítimas da tragédia. Foi a ação de centenas de voluntários, oriundos de várias cidades brasileiras, que proporcionaram histórias de superação como esta. “A solidariedade dos indivíduos e das instituições é indispensável na recuperação de alguém que sofreu uma tragédia como essa. A sensação de não estar só minimiza o desespero”, afirmou a psicó-loga e professora Ana Maria Rudge, da PUC-Rio. Aqui na Primeira Igreja do Evangelho Quadrangular, al-gumas pessoas foram voluntárias nas atividades que Defesa Civil do Paraná promoveu para ajudar as vítimas da tragédia no Rio. “Sentí no coração a vontade de fazer algo por aquelas pes-soas, naquele momento tão difícil. Confesso que me coloquei no lugar delas (me imaginei no meio daquela tragédia toda) e isso me impulsionou a dedicar um pouco de meu tempo nessa ajuda. Decidi que eu deveria fazer algo - por pouco que fosse - para minimizar a dor das vítimas. Senti na pele o AMOR DE DEUS me levando a carregar fardos, selecionar e empacotar produtos...a prestar solidariedade para pesso-as que eu nunca iria conhecer, mas era o mínimo que eu poderia fazer. Um dia, depois de ajudar no carregamento de um caminhão na Defesa Civil e de ser liberado às 17 horas, eu pensei: Mas é muito pouco, eu quero fazer algo mais! Além disso, também senti a vontade de orar pelas vítimas da tragédia, invocando a proteção e o conforto de Deus para aquelas pessoas que tinham perdido tudo,

e o fiz por muitos dias”, declarou Roberto Bueno da Costa. As doações que chegavam precisavam ser rapida-

mente classificadas e entregues para as vítimas. “O que mais me chamou atenção foi o carinho e o amor com que aqueles

alimentos chegavam. Muitos vinham com bilhetes e frases de solidariedade e mensagens bíblicas. Alguns tinham fitinhas dizendo

‘tenham fé’. Diante disso eu vi o quanto a união das pessoas faz a diferença e traz força. Trabalhando como voluntária na Cruz Vermelha e

no PROVOPAR, vi de perto a dor daquelas pessoas, e muitas, que para su-portar a dor de perder pessoas que amavam, também eram voluntárias”,

relatou Maria Mar Silva. Ser voluntário é também ser impactado pelo próprio desafio, “Quando

aconteceu a terrível tragédia no Rio de Janeiro, estava numa fase pouco criativa e me sentia sem rumo e sem disposição para qualquer coisa durante o dia. Vinha

me sentindo assim há algum tempo, mas encarei isso como uma fase, e acredito que Deus tinha um bom propósito. Assim que a Defesa Civil do Estado começou a noticiar

sobre a necessidade de voluntários, como estava sem dinheiro para doar, entendi que deveria doar o tempo que tinha disponível. E assim foi. Quando cheguei, fiquei impactado

com o grande volume de doações, e também com a quantidade de trabalho, parecia que não teria fim, além de ser muito cansativo. Vi também a disposição das pessoas que já estavam

ajudando há algum tempo, e a alegria ao receber os novos voluntários. Me senti muito feliz ao ver a bondade das pessoas em doar, e também dos voluntários em dispor tempo e energia. Valeu

à pena conhecer os voluntários, e pela boa surpresa por encontrar outros evangélicos se dedicando ao próximo. Ser voluntário e evangélico tem um significado mais amplo, é compartilhar do amor do

Senhor Jesus. Me senti usado pelo Senhor, que renovou minhas forças a cada dia. Em contrapartida, me senti amado por Ele, ao encontrar sentido para minha vida naqueles dias”, disse Jair Cunha.

Comunicação e Marketing – Primeira IEQ

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CULTO DE MISSÕES

O primeiro Culto de Missões de 2011, realizado no dia 20, teve como tema o Brasil. Nas duas reuniões, manhã e noite, houve um período de intercessão específico pela nação e pelo povo brasileiro. O Ministério de Surdos da Primeira IEQ apresentou uma mensagem coreografada, onde apontou Jesus Cristo como solução para os problemas que envolvem o país. A palavra foi

trazida pelo Rev. Eduardo Zdrojewski, que também apresentou à igreja a equipe do Projeto Morro Branco. Essa equipe estará se deslocando em julho para Morro Branco-CE, onde realizará uma campanha evangelística de 20 dias. Nos terceiros domin-gos é servido o café e o almoço missionário cuja renda é rever-tida para missões.

SEMANA DE APERFEIÇOAMENTO

De 14 a 18 de fevereiro, o MEI (Ministério de Evangelismo In-fantil) realizou sua Semana de Aperfeiçoamento. Foram ofe-recidos seminários e oficinas com diversos temas visando o fortalecimento das equipes e dos diversos projetos coordena-

dos, tanto em escolas como em pediatrias, lares e instituições sociais. Essas equipes, formadas por voluntários, têm alcançado milhares de crianças com a mensagem do amor de Deus.

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Você já parou para analisar o

quanto tem se dedicado ao seu crescimento pessoal? Se você não está

investindo no seu crescimento, então você não está investindo em seu maior patrimônio. Na verdade,

quando você investe no seu aperfeiçoamento, está acreditan-do no seu potencial. Está crendo que, com a ajuda de Deus, pode se

tornar uma pessoa melhor, um profissional bem sucedido, um marido ou pai mais atencioso, um líder mais sábio, um cristão mais experiente etc. Cresci-

mento é uma decisão que realmente pode fazer diferença na vida de uma pessoa. Pense por um instante no desenvolvimento de um atleta que deseja conquistar uma

medalha olímpica. Normalmente, o que enxergamos na televisão é o que podemos chamar de “momento de sucesso”. Este momento é caracterizado por uma visível superação do atleta sobre os

demais competidores. Contudo, é preciso admitir que por trás deste “momento de sucesso” está uma vida de crescimento e superação. O atleta precisou ultrapassar muitas barreiras e fazer inúmeras renúncias. O crescimento

custou caro! Ele precisou percorrer o percurso que todos percorrem e ir além. Um passo a cada dia, sempre com ânimo e decisão. A conquista do pódio custou milhares de horas de esforço e determinação. Como disse John Maxwell: “Um campeão

não é campeão no ringue, ali ele é apenas reconhecido”. O mesmo conceito se aplica à sua vida. Você pode entrar no processo de crescimento e correr atrás dos seus sonhos, pagando

o preço para chegar onde quer. Pode colocar objetivos na vida e crescer diariamente para alcançá-los. O homem que luta e persevera, pode, com a ajuda de Deus, vencer. Napoleon Hill disse: “O que importa não é o que você vai fazer, mas o que você está fazendo agora”. A intensidade com que você se dedica hoje garante seu fracasso ou sucesso amanhã. Grande parte das pessoas mal sucedidas que conheço têm o que podemos chamar de “doença do algum dia”, pois elas pode-riam investir no seu desenvolvimento agora, mas ficam protelando e dizem que o farão “algum dia”. Mas, como diz um velho ditado inglês, “Um dia desses significa nenhum dia desses”. A melhor maneira de alcançar o sucesso é começar a crescer hoje. Não desanime, não importa em que estágio do crescimento você está. Todo mundo que chegou onde está começou onde estava. Caso queira crescer e tornar-se uma pessoa melhor, deverá trilhar o percurso que todos percorreram. Uma conquista a cada dia, um passo a mais, uma melhora, uma mudança. Reconheça a importância que o crescimento pessoal tem no sucesso, e dedique-se a desenvolver o seu potencial hoje. Crescer hoje trará um amanhã melhor. Uma marca registrada do crescimento é que, às vezes, ele é desconfortável. Crescimento requer disciplina e mudança. Muitas vezes ele ocupa o tempo que você poderia gastar com lazer. O material custa dinheiro. Em muitos momentos o crescimento é absoluta-mente solitário. É por isso que muitas pessoas param de crescer quando o preço fica muito alto, mas o crescimento sempre vale o preço que se paga por ele. O sucesso exige esforço! Charles Dubois acertou em cheio quando disse: “É preciso sacrificar o que somos hoje em benefício do que devemos vir a ser amanhã”. A permanência num estado de conforto e comodidade jamais o levará à excelência, pelo contrário, fará você regredir. Não existe sucesso sem sacrifício! Para crescer é preciso deixar o conforto do sofá e investir tempo, esforço, desprendimento e muita determinação. Henry Ford disse: “Observei que a maioria das pessoas bem-sucedidas segue adiante nos momentos em que os outros estão desperdiçan-do seu tempo”. Quando você fica parado, você rejeita a luta e se recusa a crescer. O problema disso é que quando você desiste de crescer também desiste dos seus sonhos. Não consigo imaginar coisa pior do que uma vida sem sonhos, estagnada, destituída de mudanças e de progresso. De maneira prática, reflita um pouco em seu crescimento espiritual. Trace metas, alvos, objetivos a serem alcançados. Cresça pensando em você, na sua família, na sua igreja e nas suas finanças. Existem muitas maneiras de experimentar o crescimento pessoal, tais como: participar de seminários, retiros, ler bons livros, fazer bons cursos, ouvir programas e filmes de inspiração etc. O “Ministério de Ensino” da Primeira Igreja do Evangelho Quadrangular disponibiliza 16 cursos que o ajudarão a crescer. Cada um deles trata de um diferente aspecto da vida cristã, e todos foram cuidadosamente desenvolvidos para ajudar a crescer em determinada área da vida cristã. Informe-se na secretaria ou no site da igreja e ingresse conosco no seu crescimento espiritual. Desta forma você verá que o seu crescimento hoje trará um amanhã melhor.

Pastor Silvio Faustini • Mestre em Teologia

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ião Frequentemente somos surpreendidos com notícias

sobre desastres e calamidades. Enquanto elas estão ali, dentro da televisão, na página de uma revista ou

no monitor do notebook, respiramos aliviados, perplexos com a tragédia e ao mesmo tempo imaginando: “gra-

ças a Deus que isso não ocorreu comigo”. Realmente ninguém imagina ou espera passar por uma tragé-

dia. Mas, e se um dia uma tragédia dessas afligir você? Já pensou nisso?

Não existe dor maior que a morte de um filho, o desespero de ver todos os seus

bens sendo levados pela água e pela lama, a dor de uma doença que lhe tira a vida

aos poucos, a dor de ver quem você ama sofrendo. O que fazer para ressignificar

o sentido de continuar vivendo? Segundo a opinião de es-

pecialistas, ao enfrentar uma situação traumática, o ser hu-

mano vivencia três situações bastante recorrentes em to-das as vitimas. Primeiro vem

a perplexidade e o desespero, um imenso sentimento de vazio e

perda de significado. É uma situação na qual nos perguntamos: “por quê?”

Depois vem o sofrimento e o luto, um estado em que mecanismos psicológicos

são acionados para elaborar o sentido da-quela perda e o significado de estar vivo. É

um momento muito crítico, no qual se revive inúmeras vezes a situação traumática e as fobias

se manifestam em eventos de pânico e medo inex-plicáveis. Também a agressividade e a intolerância

evidenciam um quadro depressivo, sintoma de uma necessidade de respostas.

Com ajuda e apoio, passa-se para outro estágio que indaga o futuro: “no que vou me transformar?” Podemos nos transformar

em pessoas amargas e infelizes, com sentimentos de vingança e ressentimento ou sucumbir em processos de vitimização e isolamento.

Existem pessoas que são mais resilientes, suportam com mais resistência e encorajam outros na mesma situação ao atribuir aos fatos traumáticos

um significado positivo, como a superação e o crescimento pessoal. Um personagem clássico, que ilustra o sofrimento humano, pode

ser encontrado na história bíblica de Jó, onde uma calamidade o aflige, matando seus filhos em uma tempestade, que destrói sua propriedade e seu

gado e, para agravar ainda mais, seu corpo é tomado por tumores. O persona-gem, a princípio, não entende como sua vida vira de pernas para o ar da noite

para o dia, nem seus amigos e esposa o compreendem, afirmando que tudo que ele estava passando certamente era fruto de algum pecado. Na verdade, ele compre-

ende sua situação à medida que se distancia da opinião dos outros e se apega às suas convicções e à sua fé em Deus.

Outro exemplo é o apostolo Paulo, falando sobre o sofrimento que o seu trabalho de evangelização pelo mundo lhe impingia, como prisões e naufrágios. Vale a pena prestar muita

atenção a esse aspecto quando ele declara: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está

escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.

Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potes-tades, nem o presente, nem o porvir; nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos

poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8.35-39). Nós jamais teremos uma resposta satisfatória para o sofrimento, entretanto, se guardarmos a convicção de

que o amor de Deus nos oferece a força necessária para seguirmos em frente, e que essa força não está em nós, mas somente em Deus, nos sentiremos fortalecidos e amadurecidos pela dura experiência de vida. Aperfeiçoados

em amor poderemos ajudar outros nesta mesma jornada de superação.

Julio Ponciano • Cientista Social e Mestre em Antropologia

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Ingredientes1 pacote de pão de forma sem casca2 xícaras (chá) de leite 1 copo de requeijão2 latas de molho de tomate tradicional300g de presunto fatiado400g de queijo mozarela fatiado1 pacote de queijo parmesão ralado para polvilhar1 colher (sopa) de orégano para polvilharSal e azeite a gosto (opcional)Margarina para untar

Modo de PreparoPasse o pão de fôrma rapidamente no leite para umedecer. Em uma fôrma retan-gular untada, monte a primeira camada de pão. Adicione o requeijão e uma lata de molho de tomate, espalhe bem e acrescente o presunto. Faça outra camada de pão, coloque a outra lata de molho e metade do mozarela. Finalize com a última camada de pão, a mussarela restante e polvilhe com o queijo parmesão e o orégano. Deixe assar em forno médio, preaquecido, por 20 minutos. Se preferir, acrescente um pouco de sal e regue com azeite a cada camada.

guiadereceitas.uol.com.br/receitas

Sanduiche de Forno

culinária

DEUS CUIDA DE VOCÊ

Quanta notícia triste, quanta tragédia estamos vendo ultimamente... Enchentes, desmoronamentos, chuvas, terremotos, muitas pessoas sofrendo. A Bíblia nos fala de povos e pessoas que também sofreram bastante. Um exemplo disso foi quando o povo de Israel estava no Egito. O povo era tratado como escravo, não tinha direito nenhum, não recebia salário, trabalhava muito e era maltratado pelos egípcios. Mas em nenhum momento Deus abandonou ou se esqueceu deles (Êxodo 14). No livro de João, Jesus nos diz “... no mundo vocês vão sofrer, mas tenham coragem! Eu venci o mundo” (João 16.33). E Pedro nos dá o seguinte conselho: “Entreguem suas preocupações a Deus, pois Ele cuida de vocês” (1 Pedro 5.7). Então, amiguinho, se você está passando ou vier a passar por momentos difíceis e de sofrimento em sua vida ou família, nunca esqueça que Deus está sempre perto para ajudar. Ele usará pessoas ou situações para abençoar sua vida. E assim como Jesus venceu, Ele te dará vitória também. Ore e peça a Deus para te ajudar quando momentos difíceis chegarem.

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COLOQUE A PRIMEIRA LETRA DE CADA FIGURA E DESCUBRA O QUE O POVO DE DEUS SE TORNOU NO EGITO

Rosangela FerreiraPastora do Ministério de Crianças

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começarMeu nome é Rafael e há três anos participo de corridas

de rua. Minha experiência mostra que, com atitude e determinação, podemos mudar hábitos e desenvolver

atitudes saudáveis. Tudo começou quando um amigo me convidou para assistir a uma corrida de rua em Curitiba. Achei o máximo, na-quela manhã de inverno, ver tanta gente participando daquela prova com disposição e energia. Isso me motivou e desafiou a deixar o sedentarismo para trás, como também trouxe uma nova fase para minha vida. Correr coloca seu corpo em movimento, desenvolve o fôlego e promove reações químicas, como a liberação do hormônio endorfina, deixando o desportista mais disposto, com melhor ânimo e menos estresse. No início foi muito difícil, pois exigiu da minha parte força de vontade e persistência por causa da vida sedentária que levava. Na época eu trabalhava de 12 a 14 horas por dia sob muita pressão e estresse. Lembro-me que quando comecei a treinar na esteira, mal conseguia andar cerca de 10 minutos e sentia muita dor na sola dos pés. Porém, como todo organismo tem seu período de adaptação, persisti no meu objetivo. Com o passar do tempo fui avançando e me dei conta que já corria meus primeiros 5 km, e logo passei para os 10 km, 15 km, 21 km, 30 km etc. Percebi então que já não conseguia ficar sem correr e adotei a corrida como uma forma de terapia e de manter minha qualidade de vida. Dentre as inúmeras provas que participei ao longo desses três anos, a que mais me marcou foi a Volta Interna-cional da Pampulha, em 2010. A temperatura era de aproxi-madamente 32°C. Com a umidade do ar relativamente baixa, a sensação térmica, por causa do asfalto, era mais ou menos de uns 50°C e o vapor da lagoa vinha de encontro à minha resistência física. Lembro-me que naquele momento de fadiga e cansaço físico usei de muita concentração para manter o ob-jetivo de chegar ao final da prova. No percurso me deparava com pessoas esgotadas, outras que chegavam a desmaiar no meio da prova e por isso não chegaram ao final. Essa corrida foi marcante porque aprendi a seguinte lição: não basta estar fisicamente preparado se a mente não estiver centrada, focada em seus objetivos. Isso somado às experiências, aos treinos, à dedicação e à disciplina, me permitiu completar a prova. Nunca é tarde para começar a se exercitar, mas é importante que ao começar qualquer atividade física se tenha o acompanhamento de um médico, se escolha o tênis ideal e se faça o teste de pisada para definir qual o tipo de sua pisada, se é neutra, supinada ou pronada. Segundo o site www.activerunner.com.br a corrida de rua, ou “pedestrianismo”- como também é conhecida - é uma das modalidades do atletismo que mais vem crescendo e atraindo adeptos em todo o mundo. Atualmente, existem milhares de corredores, profissionais ou amadores, que par-ticipam de competições dentro e fora de seu país, e que, em diferentes distâncias, como as provas de 10 km, 21,095 km (Meia Maratona) e 42,195 km (Maratona), buscam por supera-ção, recordes ou simplesmente por uma melhor qualidade de vida. Lembre-se, o alongamento antes e depois da atividade evita lesões musculares. “Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. Todos os que competem nos jogos se sub-metem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar” (1 Coríntios 9.24-26).

Rafael Amauricio Furiski

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tudo começou quando um amigo me convidou para assistir a uma corrida de rua em Curitiba.

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Sempre que ocorrem tragédias como as enchentes que se abateram sobre o Rio de Janeiro neste inicio de 2011, algu-mas pessoas religiosas buscam respostas “espirituais” para

o acontecido. As respostas são as mais variadas e absurdas pos-síveis, e nelas sempre DEUS “paga o pato”, pois tais explicações estapafúrdias vão desde uma maldição causada pela estátua do Cristo Redentor, até os pecados cometidos nos dias de Carnaval. Com tais argumentos segue toda uma tentativa de explicar a tragédia das enchentes como sendo fruto da ira de Deus. Minha fé cristã, baseada na leitura bíblica e naquilo que dela pude conhecer sobre o agir de Deus, tem me ensinado que Ele não precisa de advogado, mas nos chama a sermos tes-temunhas dEle no mundo. Testemunhas que apontem para seu eterno amor e graça manifestos na pessoa de Jesus de Nazaré. Muitas vezes corremos o risco de nos tornar falsas tes-temunhas de Deus quando creditamos a Ele algo que não foi por ele causado. Paulo fala sobre isto quando alguns indivíduos começam a negar a ressurreição dos mortos. “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, é vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que Ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressus-citou, se é certo que os mortos não ressuscitam” (1 Co 15.15). Penso que em momentos como o que viveu o Rio não há espaço para especulações teológicas, filosóficas e afins, e sim para ação. Ação que envolve e alcança a todos, independente-mente da confissão de fé. Frente a tragédias como a qual esta-mos tratando, Deus não está em silêncio e parado, mas falando e ativo por meio das pessoas que atuam em favor dos que sofrem, estando Ele ao lado dos que sofrem. E a melhor maneira de se testemunhar fielmente a Ele é agindo em favor dos desabrigados, silenciando em palavras, quando não temos explicações, mas fa-lando por meio de atos concretos de solidariedade. Quanto às causas das tragédias, penso que Deus es-tabeleceu leis, e quando o ser humano quebra algumas dessas leis as consequências virão. Poderíamos colocar dentro dessas leis o seguinte principio: se uma pessoa construir em áreas de riscos, tais como, encostas de morros ou montanhas, quando vier grande quantidade de chuva sua morada será destruída, não por Deus, mas porque é o curso natural das coisas. O mes-mo pode se aplicar em relação a construir casas às margens de rios. O rio irá encher e, naturalmente, transbordará para a várzea, e o que estiver nela será coberto pela enchente. Imagi-no que Deus nada tem a ver com a tragédia do Rio, ou com as inundações em São Paulo, tragédias que se repetem ano após ano, sempre na mesma época e quase sempre atingindo em grande escala pessoas pobres. Como se Deus fizesse acepção de pessoas e mirasse seu dedo iracundo somente contra pes-soas pobres, as quais, por falta de opções e da falta de uma política pública de moradia eficaz, vão habitar em áreas de ris-cos. Embora as enchentes e deslizamentos deste ano também tenham atingido pessoas abastadas da região serrana do Rio. Não digo que tais coisas fujam ao prévio conheci-mento de DEUS, antes digo que tais coisas nada têm a ver com a ira dEle. Recuso-me a acreditar em Deus agindo furiosamente depois de ter se manifestado frágil e amorosamente em Jesus

de Nazaré. Por hora não creio em tal possibilidade. Finalmente, não acredito em Deus matando pessoas no Rio ou em qualquer outra parte do mundo, pois creio que desde a encarnação do Verbo na pessoa de Jesus de Nazaré, graças ao sacrifício por Ele, amorosa e voluntariamente ofere-cido na cruz do Calvário, a ira de Deus está contida. E durante o tempo que chamamos tempo da graça, no qual a Igreja par-ticipa da missão de Deus em salvar o mundo por meio da pre-gação do Evangelho, Deus não dá vazão a sua ira, destruindo pessoas, cidades, ou países como o Haiti. Creio que tudo de ruim que acontece e acontecerá até a segunda vinda de Cristo tem muito de responsabilidade ou irresponsabilidade humana, ou simplesmente são consequ-ências de tragédias naturais, frutos do descuido e desrespeito do homem para com as leis da natureza. No mais, minha leitura bíblica me diz que tragédias acontecem e se abatem sobre todos, indistinta e independen-temente do credo ou condições sociais. “Tudo sucede igual-mente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.” (Ec 9.2). Confira também: Ec 7.15, 8.14; Jó 21.17. Diante de catástrofes devemos agir como os discí-pulos, os quais não especularam se a grande fome prevista por Ágabo era consequência da ira divina, antes resolveram agir em favor dos cristãos da Judeia igualmente atingidos (At 11.29). A Igreja de Atos entendeu que no mundo tanto os cris-tãos como não cristãos estão sujeitos a aflições. Paulo enten-deu e ensinou que há momento para tudo, e para nós, Igreja Cristã atual, a tragédia do Rio traz o momento de chorar com os que choram (Rm 12.15). É certo que o momento do juízo de Deus ainda virá, um dia chegará o tempo estipulado por Deus, quando Ele julgará o mundo com justiça por meio de seu Cristo (At 17.30-31). Em tal tempo o juízo será sem misericórdia para aqueles que não usaram de misericórdia, pois a misericórdia triunfará do juízo (Tg 2.13). Até que tal dia se manifeste, vivamos sóbria e equi-libradamente o hoje, atuando como testemunhas fiéis do amor e da graça de Deus revelados em Jesus de Nazaré. Em tempos de dores, perdas, mortes e desesperanças causadas por tragé-dias, tais como as que se abateram sobre a região serrana do Rio de Janeiro, ainda que sejam tais calamidades “sinais dos tempos”, frutos da revolta da criação, a qual geme como que em dores de parto, esperando a manifestação gloriosa dos filhos de Deus (Romanos 8.19-22). O Deus de amor e miseri-córdia, que se revelou em Jesus de Nazaré nos levante como arautos da esperança. Sim, Ele nos instituiu não como advoga-dos dEle, mas como testemunhas fiéis de seu amor e presença ativa em meio aos que sofrem, levando consolo diante das perdas de bens e de seus entes queridos. Consolar com aquilo que nos faz ter esperanças, e o que nos traz esperanças é que Cristo verdadeiramente ressuscitou dentre os mortos, fato que não torna vã a nossa fé, amor e esperança, virtudes que pro-movem a oração e a ação cristãs.

Pastor José do Carmo da Silva http://brasilmetodista.ning.com

TRAGÉDIA NO RIO DE JANEIRO

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Como o diamante, pedra preciosa buscada intensamente pelos homens pelas qualidades de brilho e beleza incomuns, há também o grafite, que é formado por uma rede de bilhões de carbonos, o que o torna quimicamente semelhante ao dia-mante. Lembrando que o carbono tem o nome originário de carvão (carbo). Portanto, os dois, tão parecidos quimicamente, são completamente diferentes nas suas características externas de beleza e dureza, entre tantas outras. Mas o que poderíamos almejar, o brilho do diamante ou a flexibilidade do grafite? Gos-taria de fazer uma comparação para que pudéssemos entender que podemos ter o brilho de um com as qualidades do outro. O grafite é muito fácil de encontrar na natureza, é abundante, enquanto o diamante é raro. Se fosse o contrário, o valor do grafite seria maior do que o diamante. É interessante observarmos que, no mundo, pessoas que realmente procuram a santificação são como diamantes, raras. Porém, quando as encontramos, brilham tanto que não deixamos de notar sua luz, que vem de Jesus. O grafite e o diamante têm os nomes originários do grego. Grafite vem de “graphos” (escrita) e o diamante “ada-mantos” (inflexível, duro, invencível). É interessante ver que precisamos, em certas ocasiões, ter a dureza do diamante, porém nosso coração deve ser mole ou flexível como o grafi-te para ouvirmos a Palavra de Deus e aceitá-la. Quando Deus mandou Ezequiel admoestar os israelitas, lhe falou que não temesse, pois a sua fronte seria endurecida como o diamante: “Fiz como diamante a tua fronte, mais forte do que a pedernei-ra; não os temas, pois, nem te assombres com os seus rostos, porque são casa rebelde” (Ezequiel 3.9). Por outro lado, em Zacarias, vemos que os homens são duros como o diamante para ouvirem a Palavra de Deus, causando grande ira em Deus: “Sim, fizeram os seus corações como pedra de diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos

Exércitos enviara pelo seu Espírito por intermédio dos primei-ros profetas; daí veio a grande ira do Senhor dos Exércitos” (Zacarias 7.12). É interessante, o grafite é usado para escrita e a Palavra de Deus faz uma referência aos pecados de Judá ficarem marcados, “escritos” na tábua do coração do povo com diamante pontiagudo. “O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro, com ponta de diamante, gravado na tábua do seu coração e nas pontas dos vossos altares” (Jeremias 17.1). Enquanto o grafite apresenta o mais alto ponto de fusão, por isso é usado em recipientes úteis para derreter no seu interior os mais diferentes metais, o diamante possui uma condutividade térmica muito grande, transmitindo calor, distri-buindo aquilo que recebeu. Assim devemos ter a resistência do grafite às grandes pressões e a condutividade térmica do diamante para transmitirmos o “calor” do amor de Deus aos desesperançados. Outro detalhe importante: o grafite, tão desvaloriza-do, pode se tornar um diamante após sofrer uma pressão enor-me e calor brutal, alterando, dessa maneira, a sua estrutura carbônica. Simbolicamente isto acontece conosco também, por mais desvalorizados que possamos ser, somos transformados e valorizados pelo amor de Jesus, que pagou o preço mais caro que se pode imaginar, “Seu sangue derramado”. Quando en-tendemos que esse sangue foi derramado por amor a nós, me-ros grafites sem brilho nenhum, percebemos que o preço pago pelo nosso resgate foi altíssimo. A partir de então, passamos a ter o valor de um diamante, lapidado pelas mãos do Joalheiro universal, Deus! Porém, como jóias incomuns, devemos conservar a beleza, a firmeza, o brilho, a transparência e o valor do dia-mante, mantendo, contudo, suficiente maciez e flexibilidade para que Deus nos use como grafites em suas mãos para es-crever a história de nossas vidas.

O GRAFITE E O DIAMANTE

Luiz PianowskiCientista e Doutor em Tecnologia Farmacêutica

http://pianowiski.blogspot.com

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Turistas do mundo inteiro vêm ao Bra-sil para assistir aos desfiles das princi-

pais escolas de samba, especialmente as do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e

São Paulo. Por trás desta festa “cultural” o que se tem visto é a prática do turismo sexual,

culto à carne, sob o rótulo da liberação do riso e da alegria, cuja força motriz é o erotismo, redenção a

Eros, deus do sexo. A iniciativa privada e o próprio Governo investem

tempo e dinheiro, afinal este é o “país do Carnaval”. Não raramente, o contágio é tão eloquente, que mesmo cristãos

se veem envolvidos de alguma forma, adequando-se ao que se denomina sincretismo da religião.

O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 10.31, diz: “Portanto, quer co-mais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória

de Deus”. E ainda: “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” (v. 32). E acrescenta: “Não

podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser par-ticipantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios (1 Coríntios 10.21).

Porém, muitos preferem o refúgio buscando espiritualidade e santificação. São vários os retiros propícios nestes dias de “inferno”. Contudo, no contexto da

família cristã, até que ponto estas festividades do mundo a influenciam? Em que nível vivenciamos este sincretismo religioso que Deus condena?

Sabe-se que os ensinamentos cristãos não se coadunam com os mundanos. Não raramente as famílias cristãs, ainda que não estejam nos “sambódromos”, permitem que

dentro de suas próprias casas se cultuem tais práticas, veiculadas fortemente em todos os canais de comunicação. Lembramos que recentemente escrevemos em um artigo nesta

revista acerca dos perigos que rondam as famílias, por intermédio da mídia, em especial pela internet.

Uma vez mais cabe o alerta e um convite especial: aproveitar o momento para cultuar o Deus verdadeiro e nada melhor que O buscarmos com tudo o que temos, com toda nossa força, pois Ele

é fiel e justo. Nossa atitude perante Deus deve ser sincera, com espírito de adoração ao Senhor. E, se queremos um país melhor, devemos começar dentro de nossas casas, se quisermos ser um país de ver-

dadeiros adoradores. Sabidamente, adoração ao Senhor e folia carnavalesca são coisas completamente antagônicas. O combate a essa “cultura” deve começar cedo nos lares, mediante ensinamentos aos filhos,

despertando neles a não conivência, não cumplicidade e acirrada oposição à carnavalização. Nós cristãos não podemos ficar calados, aceitar tudo isso de forma passiva, simplesmente assistindo à invasão das cida-

des, dos lares e dos corações menos preparados. Imaginem que todo esse esforço e dinheiro poderiam ser direcionados à propagação do Evangelho.

Aproveitemos os dias de Carnaval para um retiro espiritual, com oração e jejum, e consagrando-se para ser um evangelista e adorador.

Venham ser Uma Família Para Todos, de verdadeiros adoradores.

Lyndon Johnson L. SantosMinistério de Casais • Primeira IEQ

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Todas as dificuldades pelas quais passamos nessa vida são passíveis de algum tipo de solução. Sejam quais forem suas necessidades, há soluções para elas. Por exemplo, se

há falta de pão, a solução vem pelo trabalho. Caso o trabalho não apareça, existem as ações sociais, os amigos bondosos. Essas são possibilidades para suprir essa necessidade no âm-bito terreno. A Bíblia diz que todas as nossas necessidades estão sob o domínio do nosso Deus. “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? De certo vosso Pai celestial bem sabe que neces-sitais de todas estas coisas” (Mateus 6.31,32). Logo, a nossa ansiedade e preocupação não trazem solução, trazem somente confusão e com isso perdemos a visão da solução que o Senhor tem nos dado para estas situações. Porém, dentro de toda gama de necessidades que acompanham a nossa existência, e apesar de Deus nos dar paz e de dizer que há solução para todas elas, há um item na vida que não existe uma solução terrena sequer, esse item chama-se morte. A morte é a única coisa para a qual não se tem solução aqui na Terra. Ela é terrível! O livro de Romanos nos diz algo a respeito disso: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Romanos 5.12). Pela desobediência de Adão e Eva a humani-dade ficou sujeita a essa coisa terrível chamada morte. Quero contar um pouquinho daquilo que essa terrível consequência do pecado trouxe para muito perto de mim. Em novembro de 2010, Larissa, 21, filha amada, criada segundo os conceitos da Palavra de Deus, no amor, na relação diária de uma família, de um lar, na graça de Deus, assim como você, lutando com questões como escola, compromissos etc. Num domingo, após o culto, chegamos em casa, fizemos um lanche, nos confraternizamos como família e fomos deitar. Depois de um tempo Larissa entra no meu quarto e diz: “Não estou pas-sando bem”, e ela, em agonia pela falta de respiração, disse: “Pai! Eu vou morrer!” Imediatamente falei: “Você não vai mor-rer! O pai está aqui! Imagine que você vai morrer! Quarenta e cinco minutos depois minha filha estava morta. Sem explicações, sem entendimento. Nesse momento fiquei pensando no que eu disse para ela antes: “Você não vai morrer! O pai está aqui!”. Então percebi, que para todas as coisas podemos encontrar uma solução, mas para a morte não. A morte então propõe uma única coisa que não tem nada de belo, o chamado luto. Se existe algo terreno para que possa-mos falar da dor que a morte traz, é o tal do luto. Eclesiastes 7.2 fala: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração”. Como que você encontra

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alguma ideia boa nisso? Se naquele domingo, algumas horas antes, estava tão boa a festa, estávamos felizes por termos nos encontrado e feito aquele lanche, e apenas pouco tempo depois tudo aquilo se transformou numa imensa dor e num profundo luto. Naquela madrugada, quando eu saí do hospital com a notícia, andando pelas ruas da cidade, eu tentava me agarrar a todas as palavras de consolo que tinha ouvido antes. Cheguei para o luto, com as coisas que vão se so-mando a estas paradas da nossa vida e pensei: “Senhor, onde está a beleza do luto? Como resposta, descobri que há solução para a morte sim, mas ela não é terrena. Foi uma luta entender que o luto é um bom lugar. Mas em que esse lugar é bom, meu Deus? O trem da minha vida, que seguia tão belamente, parou nessa estação chamada luto. Desci nela e a minha vida parou, mas percebi que esta era a estação da graça de Deus. Nessa parada da graça de Deus você pode ser abastecido, por-que há sim solução para a morte. A morte é desprovida de graça, ela é uma desgraça, mas a graça é desprovida de morte, pois ela, a graça, é vida. Só a graça pode prover vida. E se o Senhor diz que a estação do luto é boa, é porque é uma estação repleta de graça. A graça vem, estende a mão, te conduz e tira você da sala insegura da crença e te coloca em absoluta segurança na sala da confiança. Nela você pode ver escrito uma grande placa que diz: “A minha graça te basta”. Quando a gente entende o que é essa “graça que basta”, ela te enche, controla tua dor, chora com você, porque a graça é Jesus e Jesus passou por todas essas coisas. A graça só é possível por Jesus. Ele passou fome, passou pelo deserto, atravessou inimizades, desconfor-tos diários, foi traído, e passou pela morte e ressuscitou. Como a morte foi vencida por Jesus, então eu posso, sim, dizer que existe solução para ela. Qual é a mensagem que eu quero compartilhar com você? Muitas são as formas e atitudes do coração pelas quais as pessoas expressam o seu luto. Abraham Lincoln quando teve seu filho morto, recebeu a visita de um pianista e o levou à sala onde seu filho estava. Ali tocaram hinos, ele chorou e a sua alma com isso foi consolada. Um cantor muito conhecido, Eric Clapton, perdeu, de forma trágica, o seu filho de 10 anos, que caiu de um prédio nos Estados Unidos. De alguma forma o seu luto precisava ser lançado fora, e um dia ele fez uma mú-sica muito linda. Por meio do seu violão e da música ele pôde expressar a profunda dor que estava no seu coração, entregar o seu luto e cantar aquela canção como que oferecida ao seu filho. O meu luto, a minha forma de expressão não pode ser nenhuma outra se não me deitar na graça de Deus e me deixar ser embalado por ela. Porque nela encontro todos os recursos que eu preciso. Eu vou encontrar todas as canções que são

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José Roberto L OliveiraPastor auxiliar da Primeira IEQ

necessárias, todos os abraços que forem necessários, todos os lenços estendidos para enxugar minhas lágrimas. O meu luto pode ser expresso por meio deste artigo, não como uma expressão de dor, mas como um lugar onde eu posso chorar com você. Não para comover seu coração, mas para dizer: não se preocupe! Existe um lugar, existe uma nova dimensão para mim e para você! Não se desgaste, se matando mesmo estando vivo. Continue amando, estenda a mão aos seus amados, cuide da sua casa, vá atrás dos seus filhos, abrace-os, você não sabe por quanto tempo os terá. Não sabe quanto tempo sua casa permanecerá. Use sua vida com propriedade. Pare de crer e comece a confiar. Muitos creem, mas quando o perigo bate à porta e a sombra da morte sobrevem, a confiança se vai. Quem crê está cheio de perguntas e in-dignações, mas quem confia se alimenta e segue em frente. Mas confiar em quem? Confiar em Jesus. Por quê? Porque ele morreu e ressuscitou por mim e por você. E ainda digo mais, a solução para a morte está nEle, pois a vida eterna está nEle. Em nenhum outro lugar ou pessoa você vai encontrar essa porta, essa saída. Portanto olhe para cima e ouça a voz do salmista que diz: “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião que não se abala, mas permanece para sempre!” (Sal-mo 125.1). Os que confiam no Senhor não são aqueles que mencionam o Seu nome, mas são aqueles que nas aflições levantam seus rostos para os céus, encharcados pelas lágrimas, e podem dizer: “Senhor, está doendo, mas Senhor, sem a sua presença nada me presta, nada me satisfaz, porque somente o Senhor tem as palavras de vida eterna”. Na eternidade não há falência, doença, tristeza, solidão. Não há fraqueza, depressão, desilusão, separação. Na eternidade não há morte. Essa eternidade é conquistada pela confiança e en-trega total a Jesus. Sabe por quê? Porque nEle não há desilusão. Todos os motivos para eu ficar desiludido me foram propos-tos. Minha filha, três dias antes de falecer, sentou-se comigo e com seu namorado e pediu que eu abençoasse as alianças de compromisso, que orasse com eles, pois tinham a pretensão de casar no ano seguinte. Isto foi numa quinta-feira. Saberia eu que três dias depois a morte bateria à minha porta? Todos os motivos de desilusão estavam ali naquela madrugada de segunda-feira, mas a graça de Jesus me envolveu e toda a for-ça da desilusão não teve espaço para me levar à derrota pela perda da minha filha. Digo a você, que choro, que sinto dor, que há lágri-mas nos meus olhos, e que a força da desilusão rodeia o meu cotidiano, mas nada disso é maior do que a minha confiança em Cristo Jesus. Ele é a fonte pela qual toda desilusão é des-feita. Ele é a estação presente da graça de Deus. Algo que não é da força da minha mente, que não é força positiva, mas é

algo que eu tenho em fé e experimento no meu coração. E se eu posso compartilhar essa experiência com você é porque fui lapidado pelo que passei nestes dias. Creia, posicione-se, permita-se aquecer, se encher deste Cristo, que disse: “Eu vol-tarei e levarei cada um de vocês comigo para um novo tempo, para uma nova alegria, para uma dimensão em que não haverá morte, em que a tristeza não estará presente”. Enquanto estamos aqui precisamos preservar em nosso coração a palavra e a pessoa de Jesus que diz: “Não se turbe o vosso coração, na casa de meu pai há muitas moradas. Se não fosse assim eu teria dito, eu vou preparar lugar para vocês” (João 14.1, 2). Não estamos desamparados, e tampouco fomos despejados neste mundo. Fomos ganhos para uma Nova e Eterna Aliança. Assim como Ele propõe uma morada para você, Ele diz que precisa morar em seu coração. Se você não der morada a Cristo no seu coração não há como experimentar a morada celestial. Uma das histórias mais lindas que veio sobre minha vida nesse tempo de consolo de Deus foi de um pai, também pastor, que perdeu seu filho em um acidente horrível. Uma moça, sem habilitação, em alta velocidade, atropelou o seu filho de 22 anos. Todas as dores vieram ao seu coração. Ele lembrava que nos últimos dias seu filho havia se encantado com a leitura de um livro chamado “O Filho Pródigo, o filho que volta para o pai”. As doçuras do coração de Deus tinham entrado no coração daquele moço que vibrava com os céus e com a Palavra de Deus. Na hora de se despedir, esse pai che-gou junto ao caixão, pegou o livro, colocou-o nas mãos do filho e disse: “Filho querido, agora sim você está voltando para o seu Pai, para alguém que ama você muito mais do que eu”. Ele olha para cima e diz: “Senhor muito obrigado porque o Senhor resolveu cuidar do meu filho para todo o sempre, porque o teu amor é muito maior do que o meu”. E finalizou dizendo: “Vai filho, vai para casa do teu verdadeiro Pai. Porque lá sim, você terá seu eterno descanso”. A ressurreição que há em Jesus é uma esperança maravilhosa. Por isso creio que minha filha e eu voltaremos a fazer nossos lanches. Creia nessa outra dimensão, creia no que Jesus tem preparado para você além dessa vida. Eternamente vivendo com o Senhor numa dimensão que não temos como descrever, mas que é extraordinária. Ele disse que é o Alfa e o Ômega, o começo e o fim de todas as coisas, por que você está preocupado? Por que seu coração está angustiado com estas coisas passageiras e terrenas? Entregue-se totalmente a Jesus Cristo, seu Senhor, Salvador, zeloso da sua vida, o único que venceu a morte e trouxe a dimensão da eternidade para a tua vida por meio da Sua ressurreição. Ele é o único Caminho, a única Verdade, a única Vida!

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Dê-nos um breve relato sobre sua conversão. Aceitei Jesus Cristo quando tinha seis anos de idade. Nessa época os missionários Edgar e Darlene Coombs foram à Venezuela e então iniciei meu crescimento na vida cristã. Fui batizada no Espírito Santo aos nove anos e aos doze nas águas. Em seguida, iniciei meu ministério na Escola Dominical.

Como você se envolveu com missões? Meu marido e eu pastoreamos uma igreja na Vene-zuela por 21 anos; nessa época sentimos que nosso tempo como pastores havia acabado e entregamos a igreja à nos-sa denominação quadrangular. Três meses depois recebemos uma ligação da FMI nos convidando para sermos missionários na Nicarágua. Após orarmos e recebermos a confirmação de Deus, aceitamos esse chamado. Depois fomos designados para a Costa Rica e para o Panamá, bem como para toda a América Latina. Estamos exercendo essa função há 21 anos.

Descreva seu trabalho com as mulheres. Por muitos anos ministrei em retiros em vários países nas Américas Central e do Sul. Como esposa de pastor, em cada igreja por onde passamos, liderei grupos de senhoras e de dis-cipulado para mulheres em minha casa. Há oito anos comecei o ministério OREMI (Oásis de Refrigério para Esposas de Pasto-res), que consiste em reunir esposas de pastores e promover retiros anuais.

Como você concilia o trabalho que faz com as mulheres e com o do seu marido? Desde que me casei, há 39 anos, trabalhamos juntos treinando líderes e isso tem sido uma excelente oportunida-de para que eu possa alcançar suas esposas. Tenho sido mui-to abençoada por meio do meu marido, que tem me dado a oportunidade e me encoraja para trabalhar em meu ministério com esposas de pastores. Em nossos treinamentos e viagens à América Central e América do Sul aproveito para conversar com pastores e ajudá-los, encorajando-os a permitir que suas esposas tenham liberdade para servir a Deus.

Conte-nos uma experiência impactante no seu ministério com mulheres. A coisa mais impactante para mim tem sido a trans-formação que vejo em muitas mulheres em relação à sua au-toestima, devido à cura de traumas emocionais. Muitas delas estão servindo a Deus com suas habilidades. Em um de nossos retiros, uma senhora me disse: “Alba, Deus está me chamando

para abrir uma igreja e eu vou fazer isso”. Ela agora está pasto-reando uma igreja com seu marido. Outra experiência foi de uma irmã chamada Filome-na. Por quatro anos desejou servir a Deus no ministério para o qual fora chamada. Tinha ressentimentos e baixa autoestima e em um de nossos encontros proclamou que desde sua cabeça até seus pés seria livre e limpa do que tinha sido até então e que seguiria no ministério dado a ela por Deus. No último retiro que fiz na Argentina, uma senhora veio muito desencorajada e frustrada com muitas coisas que estavam acontecendo no país com o líder nacional, mas foi confrontada e encorajada, e agora é nossa líder nacional na Argentina.

O que mais a realiza em seu trabalho? Treinar líderes com meu marido, ministrar seminários para casais e famílias e trabalhar com esposas de pastores.

Quais são os objetivos de seu ministério? Abençoar, encorajar e fornecer ferramentas às espo-sas de pastores. Mas o mais importante de tudo é ajudá-las a serem livres para servirem a Deus e tornarem-se as mulheres que Deus quer que sejam.

Como você completaria a seguinte sentença: “Ser mulher significa? Sermos as mulheres que Deus planejou que fôsse-mos. Mulheres com autoestima saudável, livres para falar, li-vres para fazer o que vem às suas mãos, livres para glorificar a Deus com nossas mãos, pensamentos e ações. Estar pronta para amar as pessoas ao seu redor e dar o seu melhor para alcançar mais pessoas para o Reino de Deus. Assim, ser mulher significa SER FELIZ.

Uma palavra final de seu coração para as mulheres que lerão esta entrevista. Queridas mulheres: somos pessoas importantes nes-te mundo. Deus tem nos dado dignidade, capacidade, ferra-mentas e oportunidades para O bendizermos e repartirmos com as pessoas ao nosso redor a graça e o amor que rece-bemos dEle. Não permita que ninguém impeça que você faça o que Deus está lhe dizendo para fazer neste mundo. Você é uma criação magnífica de Deus. Continuemos a trabalhar em nossas fraquezas para sermos cada vez melhores. Amo vocês mulheres queridas. Sejam felizes!

Por Lozane Winter

Alba Cecilia Vargas de Contreras nasceu na Venezuela e atualmente é missionária na América do Sul pela FMI (Foursquare Mission Internacional). Desenvolve um trabalho especifico com mulheres, promovendo encontros e dando palestras em congressos. É casada com Serafin Contreras Galeano, também missionário. O casal tem três filhos Gary, Grismar e Rebeca.

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FILHOS DE MISSIONÁRIOS A família do missionário não é só a “bagagem” que ele leva para o campo. Deus quer usar e abençoar cada componente da família no ministério, na sua própria cultura ou numa cultura nova. Mas, a família missionária tem mais condições de realizar seu potencial se for bem preparada antes de entrar formal-mente no seu ministério, no cuidado quando está no campo e na sua volta para a pátria para passar férias ou para a transição para outro local. O que a igreja brasileira poderá fazer para os filhos de missionários?

1 - Comece a se relacionar com um FM. Se comprometa em manter contato com ele.2 - Procure encontrar com o FM quando estiver de licença na pátria. Tenha prioridade de gastar tempo com ele.3 - Aprenda seus nomes.4 - Tenha tempo para ouvi-los.5 - Apresente seus filhos para eles. Encoraje seus filhos a se relacionarem com eles.6 - Visite-os no campo.7 - Abra sua casa para um FM universitário morar com você enquanto seus pais estão no campo.8 - Convide-os para festas e comemorações.9 - Aprenda o que significa crescer como FM.10 - Se comunique com os pais dos FMs.11 - Encoraje as famílias enquanto fazem decisões sobre a edu-

cação dos seus filhos no campo.12 - Considere dar as suas “milhas” de viagens aéreas para os FMs para ajudá-los com o transporte entre seus “dois países” (campo e pátria).13 - Envie livros de boa qualidade para o campo. Um bom livro pode ser lido, relido e partilhado entre amigos.14 - Não estranhe se os FMs não apreciam tanto a sua cultura. Às vezes os FMs podem ficar abismados com os excessos da pátria, com as mudanças ocorridas e com os fatos novos que aconteceram em sua ausência.15 - Procure saber sobre os FMs da fonte certa - pergunte aos próprios FMs. Isso os fará sentirem-se amados e queridos.16 - Ore por eles quando orar pelos pais deles.17 - Seja encorajador e ore para que os FMs sejam sal e luz nas suas escolas.

DEZESSETE MANEIRAS DE AJUDAR OS FILHOS DE MISSIONÁRIOS (FM)

Adaptado do Projeto “Flechas” – Ministério da WEC Brasil para o cuidado de filhos de missionáriosVocê terá a oportunidade em 2011 de conhecer e abençoar os nossos filhos de missionários: Davi, Mateus, Jonathan, João Gui-lherme e Natália. Eles estarão conosco no Encontro Global de Missionários da SGM (Secretaria Geral de Missões), em agosto de 2011. Você aceita esse desafio?

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Como isso pode acontecer? Planejamento é a palavra-chave. Mas é importante saber que o fato de obtermos vitória naquilo que planejamos não exclui a possibilidade de errarmos. O erro é inevitável ao ser humano, mas o sábio procura evitar o medo de errar, pois isso paralisa e tira as forças para continuar pela estrada que de-sejamos percorrer. Portanto, o medo em si pode não prejudicar, mas ter medo de errar pode realmente paralisar sua jornada. Depois de se esforçar para conseguir lidar com o medo é hora de se preparar para a caminhada da aprendiza-gem, e, diga-se de passagem, é um exercício para o resto da vida. A partir daí, precisamos projetar o que queremos. Portanto, seus planos se iniciam neste momento!

O que é essa aprendizagem? Se você deseja ser um músico, por exemplo, terá que antes de tudo, aprender sobre essa matéria. Se desejar ser um médico, é aconselhável iniciar seus estudos e se dedicar já desde o ensino fundamental, passando depois pelo ensino médio, cursinho, vestibular, e a faculdade, mas não para por aí. Pois, você não pode deixar a leitura e a pesquisa por nenhum momento, afinal, cada caso clínico é único! Se deseja ser um pastor, dedique-se ao aprendizado de teologia, faça cursos, pós-graduação, e assim por diante. Cada profissão e cada plano necessita de uma aprendizagem específica.

Qual o momento certo e adequado para iniciar seu plano? Tudo começa com o aprendizado. Durante esses es-tudos você vai vislumbrando ou imaginando como realizar seus planos, seja qual for a área escolhida. Mas para que isso acon-teça você precisará de elementos que fazem parte de qual-quer plano. Por exemplo, se quiser ser um jogador de futebol deve saber que precisará de um empresário. Se quiser ser um comerciante precisará de um local para trabalhar e dinheiro para realizar esse projeto. Essas estruturas, das quais fazem parte esses elementos, devem estar intrinsecamente ligadas aos seus planos. Naturalmente necessitará de um projeto feito muitas vezes no papel para conseguir tudo isso e só você sabe-rá o momento certo de iniciar seu plano! Portanto, existe um plano que deve ser aprendido e preparado para que, em seguida, possa ser incrementado com os elementos e a estrutura para que ganhem vida.

Como conseguir essa estrutura e elementos para seu projeto? É importante, antes de obter dinheiro para seu proje-to, ter um porto seguro e autoestima (acreditar no seu plano), pois nas dificuldades do dia e na demora de tudo acontecer, o que dá alento e força para não desistir, é esse porto seguro e sua autoestima, acreditando que tudo vai dar certo. O que é esse porto seguro? Deus, como o mais importante! Coloque diante de Deus os seus planos, converse com Ele sobre o que está te motivando a projetar algo para a tua vida. Ele quer mui-to participar! A sua família é outro porto seguro. Compartilhe com ela o seu sonho, procure o apoio e o empenho de todos nos seus planos; envolva seus amigos de confiança. Por que seu plano vai dar certo? Porque, como já vimos nesse texto, você vai ter que lutar. É importante sempre ter em mente que é proibido de-sistir! Há momentos em nossa vida, seja com projetos ou não, que temos a vontade de desistir. Mas, esse período de tristeza é normal a todo ser humano. O que temos que fazer quando vier esse sentimento é utilizá-lo para refletir melhor sobre a nossa vida: o que precisa melhorar, o que precisa mudar ou aperfeiçoar, mas nunca tomar a atitude de desistir.

Mudar é um macete para crescer. A voz do povo não é a voz de Deus. Por quê? Porque infelizmente a verdade pode estar com poucos e a mentira e a falta de Deus nos corações das pessoas estão aumentando. Vemos tudo isso na mídia, que fala de guerras, de pais brigan-do com seus filhos, filhos matando seus pais, a corrupção nos governos e nas empresas. A podridão humana está se vendo na prática e cada vez aumentando mais. Mudar, nesse caso, é acrescentar novos valores como: mais amor em nossos corações e mais paciência nas relações humanas. Procure pensar se precisa mudar alguma coisa em você ou no seu projeto. Muitas vezes, o melhor seria mudarmos primeiramente o nosso interior e depois iniciarmos um projeto de vida. Lembre-se: Todos nós temos condição de crescer e vencer em todas as áreas da vida. NÃO SE ACHE INCAPAZ E NÃO SE MENOSPREZE. TODOS TÊM POTENCIAL! Nunca desista de lutar, não importa o tempo que leve e nem a idade que te-nha. Certamente você vai valorizar tanto a sua vitória que não importará se tiver 15, 20, 40 ou 65 anos. Caro leitor, NUNCA DESISTA!

Eduardo S. FurtadoClínica Geral e Psicoterapia Médica • CRM-PR 18919

PARECE UTOPIA, MAS NÃO É! NESTA EDIÇÃO VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE PLANOS QUE TÊM TUDO PARA DAR CERTO, MESMO OS SERES HUMANOS SENDO IMPERFEITOS!

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COMO SEUS PLANOS PODEM DAR CERTO EM TODAS AS ÁREAS DE SUA VIDA

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contros no jornal para que todos que quisessem participar pu-dessem ir. Manuela, a pessoa que contatamos, revelou-nos que a proposta era também resposta às suas orações. Pouco depois dessa conversa, Paulo procurou o comandante do navio a fim de solicitar o mesmo, argumentando que os evangélicos repre-sentam 25% da população brasileira e esse mesmo percentual seria encontrado no navio. A secretária executiva encaminhou o pedido para o diretor de eventos e naquele mesmo dia, às 23 horas, aconteceu o primeiro GP do Costa Serena. A reunião de nosso GP no cruzeiro teve dez pessoas, cinco tripulantes e cinco hóspedes. Foi um tempo muito agradável quando o gru-po pode refletir sobre o infinito amor e graça de Deus. Como alguns só falavam inglês, a jovem Manuela ficou responsável pela tradução e a reunião terminou à uma hora da madrugada. A experiência foi tão boa que a segunda reunião se deu na semana seguinte. O amor de Deus é significativamente grande em nos-sa vida, assim, recebemos como resposta às nossas orações a oportunidade de compartilhar desse amor em qualquer lugar. Foi um presente para nós e agora sabemos que a experiência de realizar reuniões de reflexão bíblica será repetida pela Ma-nuela nos cruzeiros em que ela trabalha. Que Deus abençoe Manuela e todos os turistas que ali se reunirem.

Marisa Dantur

Em novembro de 2010, Paulo, meu marido, e eu fizemos um cruzeiro de 18 noites no navio Costa Serena, saindo de Savona, Itália, até São Paulo. Há algum tempo venho orando para que Deus nos use em qualquer lugar e da maneira que Ele achar melhor. So-mos tão abençoados por Deus que não queremos ser negligen-tes ou egoístas guardando só para nós o que Ele tem nos dado (Mt 25.14-29). Antes da nossa viagem, creio que motivados por Deus, tomamos alguns exemplares das reflexões utilizadas nos Grupos Pequenos (GPs) da Primeira Igreja do Evangelho Quadrangular, com a certeza de que Deus é poderoso para fa-zer muito mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme Seu poder que opera em nós (Ef 3.20). Aguardamos que, em algum momento, pudéssemos usar o material. Nem imaginávamos que Deus iria nos surpreender com respostas às nossas orações. Procuramos informação sobre encontros cris-tãos a bordo e descobrimos que havia missa e uma celebração judaica. Pelas nossas experiências anteriores conhecíamos o ritual de missa e sabíamos que não havia espaço para ouvir sobre experiências pessoais do amor de Cristo, nem para orar pelas necessidades uns dos outros. Assim, procuramos pela pessoa responsável pelos hóspedes brasileiros a fim de solicitar licença e uma sala para formar um GP no navio, como também divulgação desses en-

GP EM VIAGEM DE FÉRIAS

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Esther de Almeida Lau • Psicopedagoga e MusicistaDiretora do Centro de Música e Artes Jubilate

Devemos reconhecer que a música se encontra em to-dos os cantos do mundo e faz parte integrante da vida humana. A boa música, de qualquer gênero, enriquece imensamen-te nossa vida. Acredito que nunca é cedo demais para começar o processo da educação musical e estimular o amor pela música em nossas crianças.

No mundo todo, as pessoas tocam e ouvem música. Existem tantos gêneros de música

quantos povos e lugares diferentes. Em todos os cantos do planeta, a música desempenha uma parte importante na vida das pessoas: nos ofícios religiosos, como entretenimento, como meio de comunicação ou simplesmente como um prazeroso passatempo. O jazz tem suas raízes na parte sul da América do Norte. Os ritmos envolventes da música latino-americana conquistaram o mundo da dança. Muito antigas são as flautas de Pã (zampoñas), usadas na América do Sul

durante milhares de anos. A música erudita na Europa tem

uma história longa e fascinante. A África tem uma variedade impressionante de instrumentos, muitos dos quais feitos de ca-baça ou de vegetais secos. O Teatro Opera House, em Sydney, é um dos monumentos mais famosos do mundo. A Aus-trália é também o país de origem dos povos aborígenes, que têm entoado suas canções e música por milhares de anos. A música, o

canto e a dança sempre foram essenciais para a vida dos aborígenes australianos. O Japão é o país onde nasceu o com-pact disc (CD). Muitos ritmos da região do deserto do Saara baseiam-se no trote dos camelos. A grande energia do rock provém da força da bateria, que pode ser tocada com baquetas ou com escovas de metal. No Oriente Médio, o shofar ainda pode ser ouvido nas sinagogas durante as cerimônias religiosas. O shofar é um instru-mento de sopro feito com chifre de carnei-

ro e foi muito usado pelo povo hebreu na Antiguidade, como mencionado na Bíblia. Para que a música ficasse registrada graficamente e não se perdesse ao longo do tempo, um monge chamado Guido d`Arezzo inventou a notação em pauta. Esta forma de escrita musical é usada até hoje. A música é algo fascinante, envolvente, principal-mente se bem feita. Observamos na música a grandiosidade e a beleza de Deus ao dar às pessoas o dom para compor, executar e cantar. O louvor é essencial para nos aproximar de Deus e também liberta, salva, cura e abençoa, tanto quem está ouvindo como quem está executando, de coração, em ver-dadeira comunhão com Deus, como verdadeiro adorador. Quem quer que se disponha a ser um verdadeiro adorador deve permitir que o Senhor o conduza e que cada situação de sua vida diária seja uma oportunidade para o Senhor se revelar. Esse conhecimento bem íntimo e particular de Deus é que vai distinguir o verdadeiro adorador. Deve ficar claro, contudo, diante de nós, que uma vida de serviço a Deus, uma vida de adoração, não se faz apressadamente. Um bom músico ou poeta, ou uma pessoa dotada de uma bela voz, não se transformará automatica-mente num verdadeiro adorador no instante de sua conver-são. É prudente seguir o caminho que Deus nos traçou para a vida cristã, sem fazer atalhos. Passo a passo chegaremos a ser o que Deus pede de nós! O lema constante na vida de um adorador deve ser o que o profeta Oseias falou: “Conhe-çamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...” (Os 6.3). O assunto não se esgotará jamais! Se você quiser continuar a estudá-lo, comece a ler os Salmos e a viver uma vida de serviço diante de Deus. O ato de louvor produz duas coisas simultanea-mente: abranda o coração e aciona o aparato divino a colo-car-se em ação a nosso favor, aparato esse que é imponen-temente poderoso e está esperando a profunda mudança em nosso coração, que é invariavelmente produzida pelo verdadeiro louvor. Por isso o Centro de Música e Artes Jubilate tem se esforçado para desenvolver em seus alunos o sentido de ser um “verdadeiro adorador”, cujo coração deve ser humilde e ter ouvidos sensíveis à voz do Espírito Santo, para, futura-mente ministrarem com unção em suas igrejas. A Igreja de Deus não precisa de “estrelas”, mas de “ver-dadeiros adoradores”, que O adorem em espírito e em verdade.

o mundo maravilhoso da música

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?SABIA? O deslizamento de terra é na verdade apenas uma categoria dos chamados “movimentos de massa”: processo de ver-tente que envolve o desprendimento e transporte de solo ou material rochoso encosta abaixo. Os deslizamentos, assim como outros movimentos de massa, fazem parte da dinâmica natural de transformação e formação da crosta terrestre e estão relacionados também a fenômenos naturais como gravidade e variações climáticas. Acontece que, quando estes movimentos acontecem em locais onde ocorre a ocupação humana, os resultados podem ser desastrosos. Em uma situação de deslizamento, casas inteiras, rodovias e tudo o que estiver no caminho pode ser levado encosta abaixo ou acabar soterrado. O problema é que na maioria das vezes a situação poderia ser evitada. Embora os deslizamentos e outros movimentos de massa sejam fenômenos naturais, alguns fatores externos relaciona-dos à ocupação antrópica interferem decisivamente na ocorrência ou agravamento destes movimentos. O principal é a ocupação desordenada de encostas e morros, que adicionam carga extra ao peso da massa sedimentada já existente ali e a consequente supressão da vegetação natural, que deixa o solo ainda mais exposto à ação do intemperismo físico (meteorização mecânica). O solo exposto sofre compactação devido ao impacto das gotas de chuva e acabam surgindo áreas de escoamento, com o consequente surgimento de rachaduras e fendas, que favorecem os deslizamentos. A construção de estradas em locais inadequados também contribui para a ocorrência de deslizamentos por causa das vibrações provocadas pelo tráfego intenso, que acaba causando instabilidade nas encostas. Quanto mais íngreme for a encosta, maior a possibilidade de que ocorram deslizamentos, mas outros fatores também são importantes. Em regiões de clima tropical, como no Brasil, o índice de pluviosidade é geralmente alto, o que favorece o en-charcamento do solo e facilita os movimentos de massa. Nesse ponto a presença de vegetação é fundamental, pois ela reduz o impacto da chuva sobre o solo, evitando a sua compactação. Alguns tipos de plantas ainda possuem sistemas de raízes curtas, que favorece a agregação do solo. Outro fator que favorece os movimentos de massa é o intemperismo químico ou meteorização química, que provoca alterações na composição dos materiais do solo ou rochas devido a reações complexas com o oxigênio, com a própria água e outras substâncias.

Se você observar rachaduras ou fendas em alguma encosta, o surgimento de minas d’água, a inclinação anormal de postes ou árvores, fique atento. Estes são sinais de que, a qualquer momento, podem ocorrer deslizamentos de terra na encosta. Avise imediatamente o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e os moradores próximos da área afetada para que evacuem a área em caso de chuva forte. Evite a construção em zonas de risco e peça sempre permissão da prefeitura de sua cidade para escavar em encostas. Outra forma de evitar o deslizamento é não desmatando ou reflorestando as áreas de encosta, mas isso deve ser feito com a ajuda de profissional habilitado, que indicará quais tipos de plantas podem ser utilizadas no local. Geralmente árvores ou plantas com raízes curtas como a bananeira ou que acumulam água próxima à raiz, como os coqueiros, tendem a piorar a situação. Já gramíneas, capim e algumas qualidades de leguminosas ou outras plantas com raízes profundas tendem a manter a coesão do solo e protegê-lo evitando deslizamentos.

www.vocesabia.net

DESLIZAMENTO DE TERRA

COMO IDENTIFICAR UM RISCO DE DESLIZAMENTO

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aReuniões especiais

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s Santa CeiaDia 6 - domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 11 - sexta-feira às 14h30

Culto da FamíliaDia 13 - domingo às 9h, 16h30 e 19h

Culto de MissõesDia 20 - domingo às 9h e 19h

Batismo Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).Dia 27 - domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 30 - quarta-feira às 14h30

MinistéRio coM suRdos

Ativ

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es Atendimento - de terça à sexta, das 13h às 19h.

Serviços· encaminhamento para trabalho;· atendimento familiar;· auxílio intérprete (para médico, advogado etc).

Reuniões· Sábados - Culto em LIBRAS às 18h (Cenáculo)· Domingos - Culto com intérprete às 9h e 19h · Grupo de estudo - quintas às 18h (casa ao lado da Catedral)

Contato· 3252-7215 (ramal 138)· [email protected]

Tema: “Vida para os que buscam a Deus” (Salmo 69.32b).Dia: 12 março 2011Horário: das 8h30 às 17hLocal: Primeira IEQProgramaçãoManhã: Louvor e PalavraTarde: Oficinas com assuntos variados

OBS: Haverá estudos para crianças de 5 a 12 anos.

Reserve esta data para estar conosco. Venha orar e receber oração.

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pRojeto nos BRaços do pai

Reun

iões O Projeto “Nos Braços do Pai” é um ministério

da Primeira IEQ que realiza um trabalho com pessoas portadoras de necessidades especiais.As reuniões acontecem aos sábados, das 17h às 18h, na rua Alberto Folloni, 125 (casa ao lado da Primeira IEQ).Contato pelo fone 9205 7073 (Magali) ou email:[email protected]

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Rua Alberto Folloni, 143 • 41Juvevê . Curitiba . PR

3252.7215

www.primeiraieq.com.br

(3ª idade)