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ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SESAU Avenida da Paz, 978 – Jaraguá – 57.022-050 – Maceió – Alagoas/e-mail [email protected] – home page: www.saude.al.gov.br CNPJ – 12.200.259/0001-65 – Fone/fax: (82) 3315-1105 – 1182/1158 Portaria n. 104, de 14 de maio de 2012. Altera a Portaria n°164 de 30 de Maio de 2008 que instituiu o Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER - fixa suas diretrizes e dá outras providências. O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE – Gestor do Sistema Único de Saúde de Alagoas, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o § 1º, do art. 93 da Constituição Estadual e a Lei Estadual n° 13.317, de 24 de setembro de 1999 e considerando: A Seção II, Capítulo II, do Título VIII da Constituição Federal; A Lei Federal n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; O Plano Diretor de Regionalização; A visão sistêmica e estratégica do SUS Estadual; A transparência e parceria com gestores locais; A importância das entidades públicas, privadas e filantrópicas para a implementação e o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde do Estado de Alagoas; A Portaria GM/MS n° 399, de 22 de fevereiro de 2006, do Pacto pela Saúde; A Portaria n° 466 de 10 de maio de 2000; A Portaria n° 426 de 04 de abril de 2001; A Portaria n° 179 de 29 de janeiro de 2002; A Portaria n° 1101/GM de 12 de junho de 2002, A Portaria nº. 266, de 13 de junho 2009; A Portaria nº. 33, de 11 de fevereiro 2010 e, A Portaria 090 de 12 de abril de 2012, resolve: Art. 1º Redefinir, nos termos desta Portaria e seu Anexo, o Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER, com o objetivo de estruturar e fortalecer a rede de assistência materno-infantil nas 10 regiões de saúde do Estado de Alagoas, garantindo o

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Portaria n. 104, de 14 de maio de 2012.

Altera a Portaria n°164 de 30 de Maio de 2008 que instituiu o Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER - fixa suas diretrizes e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE – Gestor do Sistema Único de

Saúde de Alagoas, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o § 1º, do

art. 93 da Constituição Estadual e a Lei Estadual n° 13.317, de 24 de setembro

de 1999 e considerando:

A Seção II, Capítulo II, do Título VIII da Constituição Federal;

A Lei Federal n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

O Plano Diretor de Regionalização;

A visão sistêmica e estratégica do SUS Estadual;

A transparência e parceria com gestores locais;

A importância das entidades públicas, privadas e filantrópicas para a

implementação e o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde do Estado de

Alagoas;

A Portaria GM/MS n° 399, de 22 de fevereiro de 2006, do Pacto pela

Saúde;

A Portaria n° 466 de 10 de maio de 2000;

A Portaria n° 426 de 04 de abril de 2001;

A Portaria n° 179 de 29 de janeiro de 2002;

A Portaria n° 1101/GM de 12 de junho de 2002,

A Portaria nº. 266, de 13 de junho 2009;

A Portaria nº. 33, de 11 de fevereiro 2010 e,

A Portaria 090 de 12 de abril de 2012, resolve:

Art. 1º Redefinir, nos termos desta Portaria e seu Anexo, o Programa de

Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas –

PROMATER, com o objetivo de estruturar e fortalecer a rede de assistência

materno-infantil nas 10 regiões de saúde do Estado de Alagoas, garantindo o

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acesso a esta Rede de forma universal, com equidade e humanização no

atendimento, melhoria da qualidade de assistência parto e nascimento com

redução da morbi-mortalidade materna e neonatal precoce e tardia e da

incidência de abortos evitáveis.

§1º - O Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil

do Estado de Alagoas – PROMATER possui duas finalidades de cobertura:

Infantil – Neonatos até 28 dias.

Materno: – Gestantes e mulheres que estejam no período puerperal (até

42° dia pós-parto), garantindo a continuidade da assistência até intervenções

em possíveis complicações decorrentes do parto.

§ 2º - Este Programa prioriza descentralizar e estruturar os leitos

obstétricos, estruturar as salas de parto para uma melhor assistência ao recém-

nascido e garantir o transporte adequado a gestantes e recém-natos no Estado

de Alagoas, formando uma rede capacitada e integrada em conformidade com

o Plano Diretor de Regionalização-PDR e da Portaria nº. 1459, de 24 de junho

de 2011, que instituiu a Rede Cegonha.

Art. 2º O Estado de Alagoas, através do Fundo Estadual de Saúde

destinará, anualmente, recursos no valor de R$ 9.045.477,60 (nove milhões,

quarenta e cinco mil e quatrocentos e setenta e sete reais e sessenta centavos)

ao Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do

Estado de Alagoas – PROMATER.

§1º - Para fins de organização da Rede de Assistência Materna e Infantil no

Estado, os serviços são classificados de acordo com sua capacidade de

assistência e resolutividade em:

Centro de Referência de Alto Risco;

Centro de Referência de Risco Habitual;

Centro de Parto Normal, e

Casa de Parto Normal, os quais devem atender aos seguintes critérios:

Centro de Referência Materno-Infantil de Alto Risco:

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Realizar parto normal e parto operatório em gestantes de alto risco;

Garantir internação clínica para gestante de alto risco (leito de GAR);

Garantir leito de UTI para gestante ou puérpera no próprio serviço;

Garantir leitos de UTI e UCI neonatal e enfermaria canguru no próprio

serviço;

Garantir equipe mínima de Obstetra, Neonatologista/Pediatra, Anestesista,

Enfermeira, Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo,

Terapeuta Ocupacional, Nutricionista, Assistente Social e Psicólogo,

proporcional ao número de leitos;

Atender às normas estabelecidas na Portaria nº. 466/MS/SVS de 04 de

junho de 1998, Portaria nº. 1091/GM de 25 de agosto de 1999 e resolução

ANVISA nº. 7 de 24 de fevereiro de 2010.

Centro de Referência Materno-Infantil de Risco Habitual.

Realizar parto normal e parto operatório em gestantes de risco habitual;

Realizar assistência à mulher em situação de aborto, preferencialmente

pelo método de Aspiração Manual Intra Uterina (AMIU);

Garantir referência de leito de UTI para gestante ou puérpera quando

necessário;

Garantir referência de leitos de UTI neonatal quando necessário;

Garantir referência de leitos de UCI neonatal quando necessário,

preferencialmente no próprio serviço;

Garantir transporte adequado da gestante, puérpera ou recém nascido

quando necessário;

Garantir equipe mínima de Obstetra, Neonatologista/Pediatra, Anestesista,

Enfermeira, Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Nutricionista, Assistente Social e

Psicólogo, proporcional ao número de leitos;

Realizar assistência no mínimo a 80% das gestantes de risco habitual do

município e servir de referência para os municípios da região.

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Atender às normas estabelecidas na Portaria nº. 1091/GM de 25 de agosto

de 1999 quando dispuser de UCI neonatal e resolução ANVISA nº. 7 de 24 de

fevereiro de 2010.

Centro de Parto Normal - CPN:

Realizar parto normal sem distórcia;

Garantir transferência de gestante ou puérpera quando necessário para

centro de referência;

Garantir transferência do recém nascido para centro de referência quando

necessário;

Garantir transporte adequado da gestante, puérpera ou recém nascido

quando necessário;

Garantir equipe mínima de acordo com a Portaria nº. 985/GM de

05/08/1999;

Realizar assistência no mínimo a 50% das gestantes de risco habitual do

município e servir de referência para os municípios da região.

Atender às normas estabelecidas na Portaria nº. 985/GM de 05/08/1999 no

que diz respeito à estrutura física e equipamentos.

Os CPN intra ou perihospitalar vinculados aos serviços de referência serão

atendidos com incentivo financeiro da rede cegonha, desde que, o município

onde esteja inserido aça parte de região prioritária.

Casa de Parto:

Realizar parto normal sem distórcia;

Garantir transferência de gestante ou puérpera quando necessário para

centro de referência;

Garantir transferência do recém nascido para centro de referência quando

necessário;

Garantir transporte adequado da gestante, puérpera ou recém nascido

quando necessário

Garantir equipe mínima de Auxiliar/Técnico de Enfermagem com

experiência na assistência ao parto sob supervisão de Enfermeira Obstétrica

ou médico;

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Realizar assistência no mínimo a 50% das gestantes de risco habitual do

município;

Atender às normas estabelecidas na Portaria nº. 985/GM de 05/08/1999 no

que diz respeito à estrutura física e equipamentos.

§ 2º - Os recursos dispostos no caput do art. 2º serão assim distribuídos:

50% dos recursos a serem distribuídos entre as unidades que atendem aos

critérios do PROMATER, considerando a classificação de acordo com sua

capacidade de assistência e resolutividade;

Serviço de referência de alto risco – valor anual R$ 200.000,00

Serviço de referência de risco habitual - valor anual R$ 150.000,00

Centro de Parto Normal - 50% do valor anual de R$ 100.000,00

Casa de Parto - valor anual R$ 50.00,00

25% dos recursos distribuídos de acordo com o número de leitos ofertados

e a taxa de ocupação destes leitos, considerando leitos obstétricos, UTI

Neonatal, UCI Neonatal e Enfermaria Canguru.

valor anual R$ 3.066,00 por leito com taxa de ocupação ≥ a 70%.

valor anual R$ 1.533,00 por leito com taxa de ocupação < 70%.

25% dos recursos distribuídos de acordo com o número de partos ou

assistência à mulher em situação de aborto ( curetagem ou AMIU) realizados.

Considerando o número de Nascidos Vivos em 2010 (53.057 NV) devendo ser

repassado o valor de R$ 36,75 por procedimento.

Art. 3º Para habilitar-se ao Programa de Implementação da Rede de

Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER, as unidades

hospitalares devem atender ao disposto nesta portaria e aos pré-requisitos

estabelecido.

§1º - Podem habilitar-se ao Programa de Implementação da Rede de

Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER – os hospitais

de referência públicos, filantrópicos e privados, conveniados ao Sistema Único

de Saúde, que prestam assistência materno-infantil localizados nas 10 regiões

de saúde do Estado e que atendam aos requisitos e aos termos desta Portaria.

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§2º – Os critérios para definir os hospitais que irão compor a Rede de

Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas, bem como, o perfil de

atendimento e/ou suas respectivas atuações no âmbito regional, são

estabelecidos com base no fluxo de atendimento especializado materno-infantil

aos usuários do Sistema Único de Saúde, considerando a classificação dos

serviços.

§3º - Fica determinado que os hospitais habilitados ao PROMATER devem,

num prazo de seis meses, estar em conformidade com os critérios de inclusão

e manutenção no Programa para que se continue o repasse dos recursos

financeiros correspondentes. Após este período as unidades hospitalares serão

avaliadas (novas e antigas) passando a receber de acordo com o perfil da

classificação proposta.

§4º – As unidades habilitadas que não comprovarem a presença da equipe

mínima de acordo com seu porte terão suspensos os incentivos.

§5º – Para definição das unidades que farão parte do Programa serão

priorizadas as unidades públicas, em seguida as filantrópicas e então as

privadas conveniadas ao SUS, pactuadas na Comissão Intergestores

BIPARTITE (CIB).

Art. 4º A adesão dos hospitais ao Programa de Implementação da Rede de

Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER, será

formalizada mediante o Termo de Compromisso de Gestão a ser firmado entre

a Secretaria de Estado da Saúde e o Hospital interessado, com a

interveniência da Secretaria Municipal de Saúde do município correspondente.

§1º - Os Gestores municipais de saúde e os gerentes dos hospitais que

pretendam firmar o Termo de Compromisso de Gestão devem entregar na

Secretaria de Estado da Saúde um Plano Operativo Anual circunstanciado,

juntamente com os documentos necessários à sua habilitação ao PROMATER.

Art. 5º O Plano Operativo Anual exposto no § 1º deste art. 4º, deve dispor,

no mínimo, sobre: as metas qualitativas, quantitativas e gerenciais a serem

atingidas pelo Hospital; os indicadores para aferição dos resultados; o plano de

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aplicação dos recursos financeiros; a oferta assistencial e os compromissos

que atendam às exigências estabelecidas nesta Portaria, de acordo com os

seguintes critérios.

§1º - O Hospital deve assumir, em caráter permanente, os seguintes

compromissos:

I – Implantar e desenvolver os seguintes sistemas:

Controle de estoques;

Apropriação de custos;

Comissão de controle interno;

Controle de eventos adversos e de infecção hospitalar.

II – Desenvolver e apresentar um Plano Diretor para o Hospital até o final

do sexto mês e apresentar relatórios de sua execução ao final do terceiro e

quarto trimestre;

III – Aderir ao Programa Nacional de Humanização da Assistência

Obstétrica e Neonatal; a iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC, e Rede

Amamenta Brasil e ao Projeto Mãe-Canguru). (Portaria nº. 266 de 13 de junho

de 2009 ).

IV – implantar protocolos clínicos para a assistência obstétrica e neonatal

baseados nos protocolos do ministério da saúde, mantendo suas equipes

capacitadas em reanimação neonatal.

V – Disponibilizar Surfactante Pulmonar, Sulfato de Magnésio,

Nifedipina/Hidralazina, bem como Corticoide. (Portaria nº. 266).conforme a

classificação das unidades.

§2º - Sobre as metas para os indicadores de desempenho, os hospitais

deverão apresentar:

I – Redução das taxas:

Taxa de transferência obstétrica e neonatal;

Taxa de infecção puerperal e neonatal;

Taxa de mortalidade neonatal em 30%;

Taxa de Cesariana: Redução para 30% conforme orientação da Rede

Cegonha.

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Taxa de APGAR menor que 7 no quinto minuto de vida.

Taxa de redução de mortalidade materna

II – Emitir relatório de alta hospitalar em 100% dos pacientes do SUS.

III – Emitir ficha de transferência em 100% dos pacientes do SUS.

§ 3º - Metas Qualitativas:

Financiar, no processo de aperfeiçoamento do atendimento à Triagem

obstétrica, parto e assistência ao recém-nascido, investimentos relativos ao

custeio e adequação física e de equipamentos dos serviços ligados ao

programa PROMATER, nos seus diversos Níveis de Atenção;

Compor a Rede hierarquizada de assistência Materno-infantil de forma

resolutiva com responsabilidade sanitária, garantindo a qualidade da

assistência, visando otimizar os serviços obstétricos e neonatais;

Criar um processo de capacitação e educação continuada, com formação

de uma equipe de saúde qualificada para as especificidades deste

atendimento; e ainda propor currículos mínimos de capacitação e habilitação

para o atendimento materno-infantil;

Implantar, nos serviços que funcionam com assistência obstétrica e

neonatal, a política denominada de classificação de “Risco” que irá priorizar o

atendimento de acordo com a complexidade do caso, minimizando assim,

graves prejuízos por vezes causados aos pacientes;

Implantar a política de divulgação de informações alimentando o sistema

com dados atualizados referentes ao PROMATER;

Implementar a obrigatoriedade da presença dos profissionais obstetra e

pediatra em todos os parto, seja parto normal ou cesáreo nos serviços de

referência de alto risco e risco habitual.

Implementar de acordo com o nível hierárquico dos serviços participantes

do PROMATER escala de anestesista, obstetra e pediatra vinte e quatro horas

por dia, os sete dias da semana;

Descentralizar o atendimento de curetagem melhorando a cobertura e

levando esse procedimento mais próximo a população usuária do SUS;

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Capacitar e responsabilizar cada um dos componentes da rede assistencial

pela atenção a uma determinada parcela da demanda da triagem obstétrica,

parto e assistência ao recém nascido, respeitados seus limites de

complexidade e capacidade de resolução;

Implantar partograma e o manejo ativo do terceiro período do parto, que

atualmente inclui injeção de ocitocina logo o nascimento da criança,

preconizado pelo Ministério da Saúde.

Implantação de boas práticas obstétricas e neonatais;

Implantação do teste rápido e profilaxia da transmissão vertical do HIV;

Implantação do protocolo de sífilis congênita;

Realização de assistência à mulher em situação de aborto por Aspiração

Manual Intra-Uterina (AMIU)

Execução do Protocolo de preenchimento da caderneta da criança para ser

entregue a mãe no momento da alta;

Garantir a presença do acompanhante de livre escolha da gestante,

conforme preconizado na Lei nº. 11.108 de 2005;

§4º - Metas Quantitativas:

Reduzir a Taxa de Cesárea para 30% e manter nesse nível ou inferior nos

hospitais que não são referência para parto de alto risco;

Reduzir a Taxa de Transferência de gestantes das demais Regiões de

Saúde para Maceió ou Arapiraca em 20%;

Reduzir o Índice de Pacientes de Termo com Hipóxia grave para inferior a

5%; ao ano

Diminuir as Taxas de Mortalidade Perinatal em 30%;

Emitir relatório de Alta Hospitalar em 100% dos pacientes do SUS;

Emitir Relatório de Transferência de gestante e recém-nascidos em 100%

dos pacientes do SUS.

§5º - Metas Gerenciais:

Emitir relatórios trimestrais do senso hospitalar e encaminhá-los aos

gestores Estadual e Municipal de Saúde;

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Implantar nos hospitais integrados ao PROMATER as Comissões de:

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH);

Comissão de Revisão de Prontuários;

Comissão de Verificação de Óbitos;

Comissão de Ética Médica;

Comissão de Redução da Mortalidade Materna e Perinatal;

Realizar Seminário Anual de Avaliação do PROMATER;

Apresentar semestralmente ao Comitê Estadual de Redução da

Mortalidade Infantil as ações realizadas com os recursos do PROMATER e os

resultados alcançados.

§6º - Programação Financeira:

A Comissão de Avaliação do Plano Operativo Anual deve apresentar o

valor financeiro necessário estabelecendo o valor anual e mensal e, ainda,

detalhar a sua destinação e oferta assistencial.

Os recursos devem ser destinados às atividades fins da unidade hospitalar

para investimento, modernização gerencial, custeio e/ou qualificação de

Recursos Humanos.

O valor alocado para a unidade hospitalar considerará o fluxo de

atendimento ao Sistema Único de Saúde observado em 2010/2011 pelos

sistemas de informação mantidos pelo Ministério da Saúde.

§7º - A Secretaria de Estado da Saúde avaliará e emitirá parecer técnico

sugerindo ou não a aprovação do Plano Operativo Anual exposto no §1º deste

art. 4º.

§8º – A Comissão de Avaliação dos Planos Operativo Anual utilizará, como

critério para aprovação da alocação de recursos para a unidade hospitalar, a

classificação da unidade de acordo com a assistência realizada e

resolutividade.

§9º – O Termo de Compromisso de Gestão disposto no caput do art. 4º

será firmado quando o Hospital interessado atender aos requisitos para

habilitação e for aprovado o Plano Operativo Anual, devendo o seu

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acompanhamento ser realizado pela Superintendência de Atenção à

Saúde/SUAS/SESAU conjuntamente com a Superintendência de Regulação,

Controle, Avaliação e Auditoria (SURAUD/SESAU), e o município

correspondente.

§10 – O acompanhamento estabelecido no parágrafo anterior será

realizado por:

Relatório trimestral apresentado ao Gestor local, a Gerência de Programas

com cópia para a Superintendência de Atenção à Saúde/SUAS/SESAU e

Superintendência de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria

(SURAUD/SESAU);

Relatório semestral apresentado aos Colegiados de Gestão Regional e ao

Conselho Estadual de Saúde.

Art. 6º O repasse financeiro será automaticamente suspenso quando do

não cumprimento do estabelecido nesta Portaria ou pela interrupção parcial ou

total da assistência Materno-infantil assumida através do respectivo Termo de

Compromisso firmado.

Art. 7º Os recursos objeto desta Portaria correrão à conta do orçamento

próprio da Secretaria de Estado da Saúde, orçados no Fundo Estadual de

Saúde e provenientes do Tesouro Estadual, sob o Programa de Trabalho n°.

10302019241270000 – Fortalecimento da Atenção Ambulatorial e Hospitalar de

Média e Alta Complexidade.

Art. 8º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, com

efeitos financeiros a partir da competência maio 2012.

Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.

ALEXANDRE DE MELO TOLEDO

Secretário de Estado da Saúde de Alagoas

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ANEXO

Unidades de Assistência Materno Infantil em Atividade no Estado

Região de

Saúde Município Unidade Classificação Número

de leitos

Valor/mês por leitos com tx de ocupação

70%

Valor mensal por

classificação do serviço

Valor/mês por capacidade de produção dos leitos obstétricos dos serviços de referência (*)

TOTAL A RECEBER

H. da Mulher U. Avançada Paulo Neto

Ref. RH 50 R$17.473,00 R$ 12.500,00 R$ 20.077,00 R$ 50.050,00

Hosp. Nossa Senhora da Guia

Ref. RH 40 R$13.978,40 R$ 12.500,00 R$ 48.521,60 R$ 75.000,00

C. Saúde Santo Antônio

Ref. RH 44 R$15.376,24

R$ 12.500,00 R$ 14.119,76 R$ 41.996,00

Hospital São Rafael

Ref. RH 41 R$14.327,86

R$ 12.500,00 R$ 10.491,14 R$ 37.319,00

Maceió

C.de S. e Mat. N. S. de Fátima

CPN 5 R$ 1.747,30 R$ 8.333,33 R$ 27.730,00

1ª RS

Marechal Deodoro

C. de S. e Mat. Imaculada Conceição

CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71

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Avenida da Paz, 978 – Jaraguá – 57.022-050 – Maceió – Alagoas/e-mail [email protected] – home page: www.saude.al.gov.br CNPJ – 12.200.259/0001-65 – Fone/fax: (82) 3315-1105 – 1182/1158

Pilar Mat. Dr. Armando Lages

CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71

Flexeiras U. M. Elpídio Cavalcante de Albuquerque

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

São L. do Quitunde

Hospital José Augusto

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

Porto Calvo Hosp. M. de Porto Calvo

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 18.550,00

M. de Camaragibe

Hospital Luis Arruda

Ref. RH 6 R$ 2.096,76 R$ 12.500,00 R$ 3.304,80 R$ 17.901,56 2ª RS

Maragogi U. M. Maria Vicente L. de Lira

CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71

União Palmares

H. São Vicente de Paulo

Ref. RH 20 R$ 6.989,20 R$ 12.500,00 R$ 8.998,80 R$ 28.488,00

Murici

U. M. Dagoberto U. Lopes de Omena

CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71

Ibateguara Mat. Mariano Oliveira CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

3ª RS

Colônia Leopoldina

U. M. Maria Loureiro Cavalcante

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

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Joaquim Gomes

U. M. Ana Anita Gomes Fragoso

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 17.760,00

Atalaia

Serv. de Urg. da U. Hosp. João Lyra Filho

CP 3 R$ 1.048,38 R$ 4.166,66 R$ 5.215,04

Cajueiro U. M. Dr. Augusto D. Cardoso

CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71

Capela H. M. Dr. Vânio de Barros

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

Quebrangulo U Hosp de Quebrangulo

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

4ª RS

Viçosa Hosp. M. de Viçosa

CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 24.680,00

Teotônio Vilela

U. M. N. Senhora das Graças

CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71

Campo Alegre

U. M. Senador Arnon de Melo

CPN 2 R$ 698,92 R$ 8.333,33 R$ 9.032,25

5ª RS

Boca da Mata

H. Munic. Manoel S. C. Teixeira

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

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Junqueiro Hosp. Munic. Teófilo Pereira

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

São M. dos Campos

Sta. Casa de Miseric. de São M. dos Campos

Ref. RH 30 R$10.393,80

R$ 12.500,00 R$ 9.956,20 R$ 32.850,00

Penedo Sta. Casa de Mis. de Penedo

Ref. RH 16 R$ 5.591,36 R$ 12.500,00 R$ 7.493,64 R$ 25.585,00

6ª RS

Coruripe Carvalho Beltrão Serv. Saúde Ltda

CPN 28 R$ 9.701,72 R$ 8.333,33 R$ 25.144,00

Batalha U. Mista Antônio Vieira Filho

CPN 6 R$ 2.096,76 R$ 8.333,33 R$ 10.430,09

Craibas Casa Mat. Frei Damião

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

São Sebastião

C. de Parto Normal N. Sra. da Penha

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

Lagoa da Canoa

C. de Parto Normal N. Sra. Conceição

CPN 2 R$ 698,92 R$ 8.333,33 R$ 9.032,25

7ª RS

Grau do Porciano

H. José Enoque

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

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Barros

Casa de S. e Mat. N. Sra. Fátima Ltda

Ref. RH 42 R$14.677,32 R$ 12.500,00 R$ 8.860,68 R$ 36.038,00

Arapiraca Hosp. Regional de Arapiraca

Ref. AR 40 R$13.978,40 R$ 16.666,66 R$ 3.156,96 R$ 53.802,02

Palmeira dos Índios

Hosp. Regional Sta. Rita e Mat. Sta. Olímpia

Ref. RH 31 R$10.833,26

R$ 12.500,00

R$ 22.668,40

R$ 53.802,00

8ª RS

Igaci U. de Saúde Santina Albuquerque

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.166,66

São José da Tapera

Unid. M. Ênio R. Gomes

CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58

9ª RS Pão de Açúcar

U. M. Dr. Djalma G. dos Anjos

CPN 5 R$ 1.747,30 R$ 8.333,33 R$ 25.159,00

10ª RS Mata Grande

U. M. Joaquim P. Vieira

CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71

TOTAL MENSAL 465 R$62.325,74 R$324.999,84 R$ 177.648,98 R$ 753.789,80

TOTAL ANUAL R$9.045.477,60

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(*) leitos obstétricos x 15 (pacientes por leito/mês considerando a taxa de cesárea de 50%) Observação: Será mantido o valor atual das unidades que já recebiam PROMATER, por um período de 6 meses. Após este período os serviços que não se adequarem como centro de referência terão seus recursos ajustados de acordo com a classificação em que se enquadrem.

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