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ESTADO DE MATO GROSSO DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência e efetivar a inclusão social, respaldada na ética e na moralidade. Rua 04, Quadra 10 Lote 01 Setor A - Centro Político Administrativo - CEP. 78.049-040. Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT 1 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO Às nove horas (09:00h) do dia dezessete (17) do mês de março do ano de dois mil e dezessete (2017), no Ed. American Business Center situado na Av. Historiador Rubens de Mendonça, nº 2254, Bosque da Saúde, Cuiabá-MT, se realizou, conforme disposição do artigo 18 do Regimento Interno do Conselho Superior da Defensoria Pública, aprovado pela Resolução n° 03/2004 de 16 de julho de 2004, a SÉTIMA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO. Abertura, conferência de “quorum”, verificação de sigilo e instalação da reunião pelo Presidente do Conselho Superior - artigo 25, I, RICSDP. PRIMEIRO: O Defensor Público-Geral e Presidente do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana fez a abertura dos trabalhos e conferiu a presença da maioria absoluta dos membros: O Primeiro Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo, o Segundo Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti, o Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho, os Conselheiros José Carlos Evangelista Miranda Santos, Liseane Peres de Oliveira Toledo, Diogo Madrid Horita, Paulo Roberto da Silva Marquezini e Érico Ricardo da Silveira. Presente, também, a representante da AMDEP, Synara Vieira Gusmão. O Conselheiro David Brandão Martins informou atraso para chegada a presente sessão. Ausente o Ouvidor-Geral Lúcio Andrade Hilário do Nascimento por motivos de saúde. Registrada a presença dos Defensores Públicos Cristiano Bruno, Leandro Jesus Pizarro Torrano e Leandro Paternost Freitas. O Presidente do Conselho Superior informou a inexistência de matéria que necessite sigilo e deu por instalada a reunião do Conselho Superior da Defensoria Pública. Leitura do expediente e comunicações do Presidente artigo 25, II, RICSDP. SEGUNDO: O Presidente do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana informou que a Presidente da AMDEP em exercício não poderá se fazer presente na sessão matutina, mas que a representante da AMDEP Synara Vieira Gusmão a substituirá. Comunicações dos Conselheiros artigo 25, III, RICSDP TERCEIRO: O Presidente do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana solicitou que as comunicações fossem feitas ao final da sessão, em razão do número de procedimentos pautados, o que não houve objeção por parte dos Conselheiros. PROCEDIMENTOS PARA CONHECIMENTO: QUARTO: Procedimento n°. 635437-2016. Interessado (a): João Batista Coelho de Araújo Neto. Assunto: Agendamento da data de posse. O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro. QUINTO: Procedimento n°. 632798-2016. Interessado (a): Juliane Andrade Pereira. Assunto: Agendamento da data de posse. O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro. SEXTO: Procedimento n°. 644230-2016. Interessado (a): Taiana Josviak D’Avila. Assunto: Agendamento da data de posse. O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro. SÉTIMO: Processo nº: 461322-2016. Interessado (a): Corregedoria-Geral. Assunto: Correições Ordinárias Exercício 2016: Paranaíta, Alta Floresta, Tapurah, Peixoto de Azevedo, Cláudia, Nova Mutum, Colíder, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Vera, Sinop, Alto Araguaia, Alto Garças, Itiquira, Paranatinga, Campo Novo do Parecis, São José do Rio Claro, Vila Bela da Santissima Trindade, Rio Branco, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Pontes e Lacerda, Nova Xavantina, Barra do Garças, Guiratinga, Dom Aquino, Rondonópolis, Água Boa, Canarana, Comodoro, Mirassol D’Oeste, Cáceres e Tangará da Serra. O Presidente do Conselho Superior informou que foram correicionados 33 Núcleos, conforme documento acostado às fls. 215-216. O conselheiro Cid registrou que os trabalhos foram realizados além dos exigidos anualmente. O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro. OITAVO: Processo nº: 99413-2017. Interessado (a): Ouvidoria-Geral. Assunto: Apresentação da pesquisa de satisfação aplicada no segundo semestre de 2016 em Cuiabá, nos Núcleos Cível, Atendimento ao Público e Propositura de Iniciais, Criminal, Infância e Juventude, Consumidor e Violência Doméstica. Procedimento retirado de pauta em razão da ausência do Ouvidor-Geral.

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DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR

Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência e efetivar a inclusão social, respaldada na ética e na moralidade.

Rua 04, Quadra 10 Lote 01 Setor A - Centro Político Administrativo - CEP. 78.049-040.

Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT

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ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO

Às nove horas (09:00h) do dia dezessete (17) do mês de março do ano de dois mil e dezessete (2017), no Ed. American Business Center – situado na Av. Historiador Rubens de Mendonça, nº 2254, Bosque da Saúde, Cuiabá-MT, se realizou, conforme disposição do artigo 18 do Regimento Interno do Conselho Superior da Defensoria Pública, aprovado pela Resolução n° 03/2004 de 16 de julho de 2004, a SÉTIMA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO.

Abertura, conferência de “quorum”, verificação de sigilo e instalação da reunião pelo Presidente do Conselho Superior - artigo 25, I, RICSDP.

PRIMEIRO: O Defensor Público-Geral e Presidente do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana fez a

abertura dos trabalhos e conferiu a presença da maioria absoluta dos membros: O Primeiro Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo, o Segundo Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti, o Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho, os Conselheiros José Carlos Evangelista Miranda Santos, Liseane Peres de Oliveira Toledo, Diogo Madrid Horita, Paulo Roberto da Silva Marquezini e Érico Ricardo da Silveira. Presente, também, a representante da AMDEP, Synara Vieira Gusmão. O Conselheiro David Brandão Martins informou atraso para chegada a presente sessão. Ausente o Ouvidor-Geral Lúcio Andrade Hilário do Nascimento por motivos de saúde. Registrada a presença dos Defensores Públicos Cristiano Bruno, Leandro Jesus Pizarro Torrano e Leandro Paternost Freitas. O Presidente do Conselho Superior informou a inexistência de matéria que necessite sigilo e

deu por instalada a reunião do Conselho Superior da Defensoria Pública.

Leitura do expediente e comunicações do Presidente – artigo 25, II, RICSDP.

SEGUNDO: O Presidente do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana informou que a Presidente da

AMDEP em exercício não poderá se fazer presente na sessão matutina, mas que a representante da AMDEP Synara Vieira Gusmão a substituirá.

Comunicações dos Conselheiros – artigo 25, III, RICSDP

TERCEIRO: O Presidente do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana solicitou que as comunicações

fossem feitas ao final da sessão, em razão do número de procedimentos pautados, o que não houve objeção por parte dos Conselheiros.

PROCEDIMENTOS PARA CONHECIMENTO:

QUARTO: Procedimento n°. 635437-2016. Interessado (a): João Batista Coelho de Araújo Neto. Assunto: Agendamento da data de posse. O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro.

QUINTO: Procedimento n°. 632798-2016. Interessado (a): Juliane Andrade Pereira. Assunto: Agendamento da data de posse. O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro.

SEXTO: Procedimento n°. 644230-2016. Interessado (a): Taiana Josviak D’Avila. Assunto: Agendamento da data de posse. O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro.

SÉTIMO: Processo nº: 461322-2016. Interessado (a): Corregedoria-Geral. Assunto: Correições Ordinárias –

Exercício 2016: Paranaíta, Alta Floresta, Tapurah, Peixoto de Azevedo, Cláudia, Nova Mutum, Colíder, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Vera, Sinop, Alto Araguaia, Alto Garças, Itiquira, Paranatinga, Campo Novo do Parecis, São José do Rio Claro, Vila Bela da Santissima Trindade, Rio Branco, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Pontes e Lacerda, Nova Xavantina, Barra do Garças, Guiratinga, Dom Aquino, Rondonópolis, Água Boa, Canarana, Comodoro, Mirassol D’Oeste, Cáceres e Tangará da Serra. O Presidente do Conselho Superior informou que foram correicionados 33 Núcleos, conforme documento acostado às fls. 215-216. O conselheiro Cid registrou que os trabalhos foram realizados além dos exigidos anualmente. O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro.

OITAVO: Processo nº: 99413-2017. Interessado (a): Ouvidoria-Geral. Assunto: Apresentação da pesquisa de

satisfação aplicada no segundo semestre de 2016 em Cuiabá, nos Núcleos Cível, Atendimento ao Público e Propositura de Iniciais, Criminal, Infância e Juventude, Consumidor e Violência Doméstica. Procedimento retirado de pauta em razão da ausência do Ouvidor-Geral.

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Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT

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PROCEDIMENTOS PARA JULGAMENTO:

NONO: Foi registrada a presença do Conselheiro David Brandão Martins. Procedimento n°. 89061-2017.

Interessado (a): Saulo Fanaia Castrillon, Fernando Marques de Campos e Marcelo da Silva Cassavara. Assunto: Impugnações às inscrições de promoção, com posterior desistência do impugnado. Conselheiro Relator: Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo. O Conselheiro Relator leu seu voto inserido nos autos nos seguintes termos: “Cuidam-se de pedidos de impugnação às inscrições para as promoções por antiguidade e merecimento do i. Defensor Público, Dr. João Augusto de Sanctis Garcia, fundamentados na suposta incompatibilidade com o pedido de acompanhamento de cônjuge deferido a este. Instado a se manifestar, no e-mail de fl. 38, o ilustre Defensor Público pugna pela desistência de todas as vagas de promoção, sem exceção, em razão das impugnações. É o breve relato. Ab initio, cumpre-nos analisar o pedido de desistência das promoções do Impugnado, considerando tratar-se de questão prejudicial de mérito. Insta registrar que, em 16/07/2004 fora publicada a Resolução nº. 03/2004, oriunda do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, que dispõe acerca de seu Regimento Interno, tratando, em seu art. 48, sobre a possibilidade de impugnação aos pedidos de promoção, in verbis: Art. 48. A relação dos inscritos deferidos pelo Conselho Superior será afixada no átrio da Defensoria Pública e publicada no Diário Oficial, concedendo-se o prazo de três dias para impugnação e reclamações. Parágrafo único. As impugnações e reclamações contra a relação dos inscritos deverão ser dirigidas, em petição fundamentada, ao Presidente do Conselho Superior, para decisão do Conselho em reunião extraordinária convocada para formação da lista tríplice ou indicação para promoção por antigüidade. Pois bem, verifica-se que, após as impugnações, o Impugnado manifestou, na data de 06/03/2017, sua intenção de desistir de todas as promoções objeto das impugnações do presente processo. A legislação subsidiária aplicada no presente caso, qual seja, a LCE nº. 04/90, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração do Estado de Mato Grosso, dispõe acerca da possibilidade de desistência dos pedidos por parte do Requerente, in litteris: Art. 65 O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. § 1° Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado. § 2° A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração Pública Estadual considerar que o interesse público assim o exige. Art. 66 O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. Nesse sentido, conclui-se que, independentemente de prazo, tem direito o Requerente de desistir total ou parcialmente do pedido formulado, podendo o órgão competente declarar extinto o processo quando exaurida a sua finalidade ou quando o objeto do feito se tornar impossível, inútil ou prejudicado. Em análise perfunctória dos autos, vê-se de imediato que restou esgotado, in casu, o interesse de agir em relação aos pedidos de promoção do i. Defensor Público, Dr. João Augusto de Sanctis Garcia, em razão do seu pedido de desistência. Conforme ensina LIEBMAN, o interesse de agir é representado pela relação entre a situação antijurídica denunciada e o provimento que se pede para debelá-la mediante a aplicação do direito; devesse essa relação consistir na utilidade do provimento, como meio para proporcionar ao interesse lesado a proteção concedida pelo direito. [...] O interesse de agir é em resumo, a relação de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela jurisdicional pedido (Manual de Direito Processual Civil, tradução e notas de Cândido Rangel Dinamarco, 2.ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1985, pp. 155/156 – Tradução). O que caracteriza o interesse processual ou interesse de agir é, em síntese, o binômio necessidade-adequação; 'necessidade concreta da atividade jurisdicional e adequação de provimento e procedimento desejados’ (Cândido Rangel Dinamarco, Execução Civil, 7.ª ed., São Paulo: Malheiros Editores, 2000, 406). Com efeito, não se encontra necessidade concreta da atividade administrativa nestes autos. Ex positis, considerando a ausência do interesse de agir no caso in tela, em consequência do pedido de desistência das promoções do i. Defensor Público, Dr. João Augusto de Sanctis Garcia, verifica-se a perda de objeto das impugnações ora sustentadas, razão pela qual determino a extinção do feito, com os registros e baixas de praxe. É como voto”. O Conselheiro Diogo Madrid Horita registrou que o edital para promoção prevê prazo para desistência e que se os Conselheiros aceitarem a

desistência fora do prazo ou sua dilação em decorrência do recurso, de modo que o ato de inscrição em si não se perfectibilizou, haveria possibilidade da desistência das vagas e perda do objeto do recurso. Contudo, tem conhecimento de que em passado recente, quando não havia referido prazo nos editais de promoção, os candidatos se dirigiam até à sessão do Conselho Superior para pedir desistência de suas inscrições, gerando um jogo de quem desiste primeiro, o que gerava a sensação de insegurança. O Conselheiro entende que a extensão desse prazo de 03 (três) dias através de recurso pode dar azo à burla, de modo que o candidato poderá interpor recurso simplesmente para postergar o prazo de renúncia. Registrou, ainda, que não se opõem a acompanhar o voto proferido pelo Conselheiro Relator, mas que gostaria de deixar registrado que esse recurso tem que ter, no mínimo, razoabilidade e preencher requisitos. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, acompanhou o voto do Conselheiro Relator e determinou a extinção do feito, em razão da perda do objeto das impugnações efetuadas, eis que foi apresentado pedido de desistência das inscrições pelo Defensor

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Público impugnado. O Conselho Superior recomendou ao Defensor Público-Geral que nos próximos editais conste que o prazo limite para desistência da inscrição será até o início da sessão em que houver o julgamento da promoção e/ou remoção. O Conselho Superior deliberou, ainda, que o prazo para impugnação e eventuais reclamações permanece inalterado, qual seja, 03 (três) dias da publicação das inscrições deferidas”.

DÉCIMO: Procedimento n°. 39477-2017. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital nº 05/2017/DPG –

Promoção – 5ª Defensoria do Núcleo de Sorriso/MT - Área de Atuação: 5ª Vara Criminal - Critério Merecimento. Votação. O Presidente do Conselho Superior informou que os Defensores Públicos inscritos inicialmente foram: CRISTIANO BRUNO, JARDEL MENDONÇA SANTANA, JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA, SAULO FANAIA CASTRILLON E WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI. O Presidente do Conselho Superior informou, ainda, que os Defensores Públicos JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI efetuaram pedidos tempestivos de desistência de suas inscrições. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, homologou

os pedidos de desistência de inscrição formulados pelos Defensores Públicos JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI, por terem sido protocolizados tempestivamente”. Foi verificada a necessidade de se aplicar a determinação do Conselho Superior, em relação ao cálculo da quinta parte da lista de antiguidade, proferida no Procedimento nº 101862/2015, 7ª ROCSDP, no dia 30-04-2015, onde se deliberou que “a primeira quinta parte será o resultado

do número de membros da entrância dividido por cinco. Sendo o resultado um número inteiro este será o número limite para os integrantes da primeira quinta parte, caso este resultado seja fracionário, deverá sofrer arredondamento para o número inteiro superior. A segunda quinta parte deve ser formada considerando o universo dos Defensores Públicos integrantes da mesma entrância, excluindo-se os integrantes da primeira, e assim sucessivamente.” Considerando tal decisão e consultando-se a última lista de antiguidade dos Defensores Públicos de Segunda Entrância, conforme Portaria nº 112-2017, publicada no Diário Oficial do dia 31-01-2017, 2016, tem-se, pois, 29 (vinte e nove) Defensores Públicos aptos para a concorrência. Foi verificado o quadro de antiguidade, ocupando os Defensores Públicos as seguintes posições: CRISTIANO BRUNO – 8ª posição, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA – 10ª posição, SAULO FANAIA CASTRILLON – 11ª posição, JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA – 13ª posição, JARDEL MENDONÇA SANTANA – 14ª posição.

Aplicando-se a regra do cálculo da quinta parte tem-se o seguinte resultado:

QUINTA PARTE CÁLCULO INTEGRANTES

Primeira 29/ 5 = 6 1º ao 6º

Segunda 29-6 = 23/5 = 5 7º ao 11º

Terceira 29-11 = 18/5 = 4 12º ao 15º

Quarta 29-15 = 14/5 = 3 16º ao 18º

Quinta 29-18 = 11/5 = 3 19º ao 21º

Sexta 29-21 = 8/5 = 2 22º ao 23º

Foi verificado, pois, que os Defensores Públicos CRISTIANO BRUNO, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA e SAULO FANAIA CASTRILLON figuram na 2ª (segunda) quinta parte e os Defensores Públicos JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA e JARDEL MENDONÇA SANTANA figuram na 3ª (terceira) quinta parte. O Presidente do Conselho Superior informou que concorrerão para a vaga em tela os Defensores Públicos CRISTIANO BRUNO, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA e SAULO FANAIA CASTRILLON, por figurarem na 2ª (segunda) quinta parte da lista de antiguidade. O Conselheiro Cid de Campos Borges Filho leu o artigo 65 da Lei Complementar Nº 146, de 29 de Dezembro de 2003 que diz: “Art. 65 O Conselho Superior da Defensoria Pública encaminhará ao Defensor Público-Geral a lista de promoção por merecimento, comunicando-lhe a ordem dos escrutínios, o número de votos obtidos e quantas vezes os indicados entraram em listas anteriores”. Manifestou entendimento de que ao dizer “comunicando-lhe a ordem dos escrutínios” tem a ver com preferência. Desta feita, entende que a votação plurinominal deva ocorrer por vaga, gradativamente, colhendo-se o número de votos ao final, para que o Defensor Público-Geral não corra risco de se ter uma relação que não atenda a

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esse dispositivo legal, ou seja, que não identifique qual a preferência do Conselho Superior. O Conselheiro Diogo Madrid Horita acredita que a situação se define nos conceitos do artigo 65 conjugado com o artigo 63 da Lei Complementar nº 146/2003: Art. 63 A lista de merecimento, observado o disposto no § 3º, do art. 116, da Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública, resultará dos 03 (três) nomes mais votados pelo Conselho Superior, desde que obtida a maioria de votos, procedendo-se, para alcançá-la, a tantas votações que se fizerem necessárias, vedado o voto de qualidade. O Conselheiro Cid de Campos Borges Filho, diante da discussão,

fez referência ao artigo 33 do RICSDP: “As questões de ordem podem ser suscitadas a qualquer momento e serão imediatamente submetidas à decisão do Presidente. Parágrafo Único. A questão de ordem poderá versar sobre o pedido de adiamento da votação quando forem necessários melhores esclarecimentos sobre a matéria”. Tendo em vista que tal entendimento pode gerar discussão, o Presidente do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana determinou que permaneçam inalteradas as regras, dando-se sequência às promoções nos mesmos

moldes que o Conselho Superior tem feito, determinando que os Conselheiros efetuem o voto em até 03 (três) nomes e que ao final se obtenha o escrutínio. Ressaltou, ainda, que essa discussão poderá ser feita em procedimento específico, do qual determinou a abertura para discussão dentro do próprio CSDP, revendo-se, inclusive, a necessidade de se efetuar remoção quando a vaga a ser aberta para promoção for para o critério de antiguidade, em razão do disposto do art. 122 da LCF nº 80/1994: “Art. 122. A remoção precederá o preenchimento da vaga por merecimento.” Em votação plurinominal, aberta e

fundamentada em que constaram os nomes supracitados, votaram: O Primeiro Subdefensor Público-Geral Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo registrou sua satisfação em participar de uma sessão de promoção em

que se avalia objetivamente as qualidades e capacidades dos colegas que possuem merecido destaque dentro da sociedade mato-grossense, pela atuação brilhante que desenvolvem junto à Defensoria Pública, fortalecendo o sistema de justiça, honrando e dignificando o Estado de Mato Grosso e o país. Entende que não seja uma missão fácil, mas que é gratificante distinguir os colegas em um momento tão auspicioso na carreira que é a promoção. Informou que levou em consideração o perfil, assim como os critérios estabelecidos em resolução, aptidão e vocação na área de atuação. O Conselheiro registou o seu voto aos Defensores Públicos Cristiano Bruno e Saulo Fanaia Castrillon. O Segundo Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti

proferiu seu voto juntado aos autos nos seguintes termos: “VOTO Trata-se de procedimentos referente à abertura de promoção para preenchimento de cargo de Defensor Público de Terceira Entrância, pelo critério merecimento. Analisando os prontuários dos Defensores Públicos inscritos para a promoção por merecimento pude verificar que todos os colegas prestaram relevantes e valorosos serviços à Defensoria Pública. A Lei Orgânica da Defensoria Pública de Mato Grosso em seu artigo 64 prevê expressamente os critérios que serão levados em consideração na aferição do merecimento: Art. 64 Na aferição do merecimento será levado em consideração: I - a conduta do membro da Defensoria Pública na sua vida pública e particular e o conceito de que goza na comarca, segundo as observações feitas em correições, visitas de inspeção, informações idôneas e do mais que conste dos seus assentamentos; II - a pontualidade e a dedicação no cumprimento das obrigações funcionais, a atenção às instruções da Defensoria Pública-Geral, da Corregedoria-Geral e demais órgãos superiores, aquilatados pelos relatórios de suas atividades, pelas observações feitas nas correições e inspeções permanentes ou extraordinárias e pelas anotações constantes de seus assentamentos funcionais; III - a eficiência do desempenho de suas funções verificada através de referências dos Defensores Públicos de Segunda Instância em sua inspeção permanente, dos elogios insertos em julgamentos dos Tribunais, da publicação de trabalhos de sua autoria e das observações feitas em correições e visitas de inspeção; IV - a contribuição à organização e melhoria dos serviços judiciais e correlatos na Comarca, bem como ao aperfeiçoamento da Defensoria Pública do Estado; V - o aprimoramento de sua cultura jurídica, através de freqüência e aprovação em cursos de aperfeiçoamento mantidos ou reconhecidos pela Defensoria Pública, publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua atividade funcional; VI - a atuação em comarca que apresente peculiar dificuldade ao exercício das funções, a critério do Conselho Superior. Já o disposto no art. 4º, da Resolução 70/2014, expedida por este Egrégio Conselho Superior, reza: Art. 4º. Na votação, os membros votantes do Conselho Superior deverão declarar os fundamentos de sua convicção, com menção individualizada aos critérios utilizados na escolha relativos à: I - desempenho (aspecto qualitativo da atuação na Defensoria); II - produtividade (aspecto quantitativo da atuação na Defensoria e cumulação de atividades); III - presteza no exercício das funções; IV - aperfeiçoamento técnico; V - adequação da conduta ao Código de Ética dos Membros da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (Resolução n° 63/2014). VI - composição de conselhos de direitos, gestores de políticas públicas e Comissões. VII - cumulação de Núcleos e/ou funções da Defensoria Pública sem prejuízo das atribuições. Em que pese o §1º, deste citado art. 4º, diga que “a avaliação desses critérios deverá abranger, no mínimo, os últimos 24 (vinte e quatro) meses de exercício”, entendo que esta limitação temporal imposta por esta resolução confronta do disposto no inciso I, do art. 64, que diz que “na aferição do merecimento será levado em consideração a conduta do membro da Defensoria Pública na sua vida pública”, logo não posso deixar de levar em consideração toda a vida funcional do candidato no momento da análise da promoção por merecimento, pois, do contrário, correria o risco de

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Rua 04, Quadra 10 Lote 01 Setor A - Centro Político Administrativo - CEP. 78.049-040.

Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT

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desconsiderar relevantes trabalhos e estudos realizados há mais de dois anos. Passo a análise dos critérios. – Art. 64, I, LC 146/03 (a conduta do membro da Defensoria Pública na sua vida pública e particular e o conceito de que goza na comarca, segundo as observações feitas em correições, visitas de inspeção, informações idôneas e do mais que conste dos seus assentamentos): Da análise dos prontuários dos três candidatos que concorrem a esta vaga de merecimento verifica-se que não aportaram quaisquer informações que importassem em demérito na sua vida pública ou pessoal. O defensor Odonia França não possui anotação elogiosa por parte da Corregedoria Geral. O Dr. Cristiano Bruno foi elogiado na correição de 2016. Merece destaque o defensor público Dr. Saulo Fanaia Castrillon, pois foi elogiado por duas ocasiões, nas correições de 2014 e 2016. – art. 64, II, LC 146/03 (a pontualidade e a dedicação no cumprimento das obrigações funcionais, a atenção às instruções da Defensoria Pública-Geral, da Corregedoria-Geral e demais órgãos superiores, aquilatados pelos relatórios de suas atividades, pelas observações feitas nas correições e inspeções permanentes ou extraordinárias e pelas anotações constantes de seus assentamentos funcionais): analisando os prontuários dos defensores públicos Cristiano Bruno, Odonias França e Saulo Fanaia, verifica-se que há compatibilidade do trabalho na avaliação do RMA. Não foi aferido qualquer incompatibilidade com relação às atividades desenvolvidas por ambos. E na qualidade de membro da Administração Superior, verifiquei que todos cumprem as instruções da Administração Superior e as Resoluções do Conselho Superior. – Art. 64, III, LC 146/03 (a eficiência do desempenho de suas funções verificada através de referências dos Defensores Públicos de Segunda Instância em sua inspeção permanente, dos elogios insertos em julgamentos dos Tribunais, da publicação de trabalhos de sua autoria e das observações feitas em correições e visitas de inspeção): da análise do prontuário do Dr. Odonias França não constou elogios ou apontamentos de demérito em tais ocasiões. A eficiência do desempenho das funções exercidas pelo Dr. Cristiano Bruno pode ser verificada pela compatibilidade reconhecida mensalmente na avaliação dos Relatórios Mensais e o elogio recebido da Corregedoria Geral. Contudo, neste ponto, merece destaque a atuação do Dr. Saulo Fanaia cuja eficiência no desempenho das suas funções pode ser verificada pelos elogios decorrentes das correições, foi citado no Livro de Direito Civil do Autor Christiano Cassettari, bem como três artigos publicados no IBCCRIM – Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. – Art. 64, IV, LC 146/03 (a contribuição à organização e melhoria dos serviços judiciais e correlatos na Comarca, bem como ao aperfeiçoamento da Defensoria Pública do Estado) e art, 4º, III, Resolução 70/2014 (presteza no exercício das funções): Extrai-se que o Dr. Odonias França vem desenvolvendo com afinco suas atividades, contudo, não existe em seu prontuário qualquer menção em publicações na imprensa local ou da própria Defensoria Pública. O Dr. Cristiano Bruno vem desenvolvendo com afinco suas atribuições, o que pode se reconhecido pelas matérias jornalísticas tratando das suas atividades, num total de 03 matérias. Contudo, por mais uma vez, merece destaque a atuação do Dr. Saulo Fanaia, que exerce o magistério na UNEMAT – Faculdade Estadual de Mato Grosso, bem como teve por diversas vezes sua atuação diária objeto de matéria publicada na imprensa local, estadual e nacional o que deve ser reconhecido como ponto favorável para reconhecer sua contribuição e melhoria dos serviços judiciais e correlatos. – Art. 64, V, LC 146/03 (o aprimoramento de sua cultura jurídica, através de frequência e aprovação em cursos de aperfeiçoamento mantidos ou reconhecidos pela Defensoria Pública, publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua atividade funcional) e art. 4º., IV, Resolução 70/2014 (aperfeiçoamento técnico): No que tange ao aprimoramento de sua cultura jurídica, o Dr. Odonias possui a conclusão em Pós Graduação em Direito Público. O Dr. Saulo Fanaia Castrillon possui diversas participações em cursos, congressos, e palestras, tanto como preletor, como expectador, o que o eleva o seu aperfeiçoamento. Mas neste quesito, merece destaque o Dr. Cristiano Bruno que apresentou 05 certificados de conclusões nos cursos do Damásio, dois Seminários da Defensoria Pública, um no treinamento Dale Carnegie, o que denota que o aperfeiçoamento do Defensor é constante e coopera demasiadamente para o bom trabalho desenvolvido pela Defensoria Pública. – Art. 64, VI, LC 146/03 (a atuação em comarca que apresente peculiar dificuldade ao exercício das funções, a critério do Conselho Superior): Os defensores públicos Saulo Fanaia e Odonia França atuaram em comarca de difícil acesso, quais sejam, Colniza e Vila Rica, respectivamente. – Art. 4º, VI, Resolução 70/2014 (composição de conselhos de direitos, gestores de políticas públicas e Comissões): Neste requisito, merece destaque a atuação do Dr. Cristiano Bruno, pois participa da Comissão de Assuntos Fundiários na comarca de Paranaíta, Presidente do Conselho Comunitário e Vice-Presidente da 29ª Subseção da OAB/MT. – Art. 4º, VII, Resolução 70/2014 (cumulação de Núcleos e/ou funções da Defensoria Pública sem prejuízo das atribuições): verifico da análise dos prontuários do Dr. Saulo Fanaia e do Dr. Odonia França exerceram cumulações de núcleos sem prejuízo das atribuições. Por todo exposto e após a análise dos prontuários, entendo que os Defensores Públicos CRISTIANO BRUNO e SAULO FANAIA CASTRILLON fazem jus ao voto para promoção pelo critério merecimento. O Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho cumprimentou a todos os presentes. Registrou que a matéria é afeta

à Corregedoria-Geral, pois trata de aferição de merecimento para promoção. Nesse diapasão, utiliza-se como critério as prescrições do artigo 64 da Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso. Nessa análise, os três candidatos são portadores de predicados que os recomendam à promoção. Todavia, em consonância com o pensamento já exteriorizado inicialmente, de que o Conselho Superior deve exercer sua

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indicação ao Defensor Público-Geral, com a maior precisão possível, sobretudo apontando quem seria o mais merecedor e/ou indicado à promoção, é que passou a analisar de maneira mais aprofundada, a fim de destilar esse contexto de inúmeras realizações, de muito trabalho, de muito merecimento, àquele que ostentasse essa condição. Entende que não seja uma matéria fácil, mas a Defensoria Pública muito se engradece com esses valorosos colegas. Pediu vênia para que sem nenhum desdouro e sem nenhum demérito indicar como o seu voto a pessoa do Defensor Público Dr. Saulo Fanaia Castrillon. Em relação à sua atuação, o Defensor Público, por ocasião de Correições em de 2014 e 2016, recebeu elogio da Corregedoria-Geral. São positivas as informações em relação à sua vida pública e pessoal. Possui todo um histórico de atuação em prol da Instituição, inclusive noticiada pela imprensa. Destacou sua pontualidade, em conformidade o inciso II do artigo supracitado. Dedicado no cumprimento de suas obrigações funcionais, como se pode verificar pela avaliação dos relatórios mensais de atividade e demais atos trazidos em seu próprio prontuário. Em relação ao item 4, o Dr. Saulo é professor da UNEMAT, que é uma atividade que soma-se para melhoria dos serviços judiciais da comarca, sobretudo pela atuação na área de direito. O Defensor Público também possui participação em cursos de aperfeiçoamento. Registrou, por fim, que o Defensor Público Saulo Fanaia Castrillon possui ligeira vantagem sobre os demais candidatos. O Conselheiro José Carlos Evangelista Miranda Santos cumprimentou a todos.

Registrou que não é fácil julgar o percurso dos candidatos no decorrer de seus trabalhos como Defensores Públicos. Em análise aos requisitos da Resolução nº 70/2014-CSDP, fez questão de verificar a questão da antiguidade, em que pese a promoção seja por merecimento, ocasião em que constatou que o Defensor Público Cristiano Bruno é, entre os três candidatos, o mais antigo, seguido pelos Defensores Públicos Odonias França de Oliveira e Saulo Fanaia Castrillon, respectivamente. Após análise dos requisitos enumerados pela resolução supracitada, seja em relação ao desempenho, produtividade, destreza, aperfeiçoamento técnico e adequação da conduta, pôde constar que todos os candidatos estão aptos e em pé de igualdade. Pediu vênia para votar no Defensor Público Saulo Fanaia Castrillon, por critério de desempate, haja vista o seu trabalho como pesquisador. O Dr. Saulo possui diversas matérias jornalísticas, embora não seja fator predominante. O Conselheiro David Brandão Martins fez coro às palavras do Conselheiro José Carlos Evangelista Miranda Santos, haja vista as

inúmeras qualidades dos candidatos, que poderão contribuir com a Escola da Defensoria Pública. Ressaltou que tal matéria é de extrema importância, pelo fato dos Conselheiros estarem lidando com as aspirações dos colegas. Entende que se a promoção fosse por antiguidade, o Defensor Público Saulo Fanaia Castrillon estaria em desvantagem, mas ao analisar a ficha funcional dos três candidatos, verifica-se que é muito tênue a linha que se passa entre um e outro. Consignou que talvez sejam as oportunidades de comarcas que possibilitaram preencher a ficha funcional com maior qualidade de atividades, em especial as anotações da Corregedoria-Geral, das quais enaltecem o candidato Saulo Fanaia Castrillon quanto às correições ordinárias ocorridas nos anos de 2014 e de 2016, que apontaram a qualidade de atuação do Defensor Público na Comarca de Cáceres. Registrou, também, que chamou sua atenção não somente a qualificação, mas as matérias jornalísticas que direta e indiretamente elevam o nome da Instituição, especialmente no interior do estado que repercute de uma forma muito positiva. Nessa sintonia, como também pelos cursos de aperfeiçoamento em seu prontuário funcional, o candidato Saulo Castrillon se destoa em relação aos outros. Não muito diferente, se destaca o Defensor Cristiano Bruno que traz bons apontamentos. Votou, por fim, nos candidatos Cristiano Bruno e Saulo Fanaia Castrillon. A Conselheira Liseane Peres de Oliveira Toledo cumprimentou a todos os Conselheiros e

candidatos presentes. Reforçou que os três candidatos são mais do que merecedores, pois possuem fichas funcionais brilhantes. Consignou a árdua missão de escolher o mais merecedor. Analisando as fichas funcionais, votou no Defensor Público Cristiano Bruno, por preencher ele os requisitos da lei e por demonstrar vida ativa em sua atual comarca de lotação, haja vista a quantidade de trabalhos extrajudiciais. O Conselheiro Diogo Madrid Horita leu seu voto inserido nos autos nos seguintes termos: “VOTO Normas de regência – artigo 93, inciso II, c.c. artigo 134, parágrafo 4º, ambos da Constituição Federal (Emenda Constitucional 80 de 4 de junho de 2014) – artigo 33, da Lei Complementar Federal nº 80/1994 – artigo 64 da Lei Complementar Estadual nº 146/2003 – Resolução 70/2014/CSDPMT. Após análise das fichas funcionais de todos os nobres Defensores Públicos candidatos à promoção, inspirado pelo princípio da supremacia do interesse público e, em especial, pelo princípio da imparcialidade, em cotejo com os preceitos legais aplicáveis, consignando minha sincera admiração e respeito aos eruditos e exemplares Defensores Públicos que se candidataram, e, ainda, consignando que todos os candidatos são merecedores, tornando, assim, muito difícil a escolha, porém com a incumbência e responsabilidade de Conselheiro, fixadas estas premissas, passo a expor meu voto: SAULO FANAIA CASTRILLON: - em decorrência dos seguintes registros em sua Ficha Funcional: de registro de acumulação de comarcas; duas notas de elogios pela qualidade de atuação em correições ordinárias; citação em livro Elementos de Direito Civil; 39 (trinta e nove) registros de aperfeiçoamento, na qual destaco participação em seminários internacionais do IBCCRIM, artigos publicados, palestras proferidas, constando, ainda, registro de publicação de várias matérias jornalísticas e, também, Certificado de Pós Graduação em Direito Penal, destaco, concluído após o ingresso na carreira. Consigno, ademais, que o nobre Defensor desempenha suas funções, dentre outras, perante o Tribunal do Júri, atuação esta sabidamente pesada e desgastante. Trata-se, ademais, de Defensor

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Público que efetivamente se avulta pelo seu trabalho e pela dedicação pelos assistidos, sendo intransigente com as violações de direito destes. CRISTIANO BRUNO: em decorrência dos seguintes registros em sua Ficha Funcional: Nota de elogio em Correição Ordinária da Corregedoria Geral; 05 (cinco) averbações de aperfeiçoamento, tais como cursos e participação em seminários. Há, ainda, registro de participação de Comissão de Assuntos Fundiários e, também, de que o nobre Defensor é Presidente do Conselho da Comunidade da Comarca. Consta, também, indicação de matérias jornalísticas que contribuíram para divulgação e elevação da Defensoria Pública do Estado. Consigno, da mesma forma, tratar-se de Defensor Público que efetivamente se avulta pelo seu trabalho e pela dedicação pelos assistidos, sendo intransigente com as violações de direito destes. É como voto senhor Presidente.” O Conselheiro Paulo Roberto da Silva Marquezini

destacou, primeiramente, que todos os candidatos são merecedores de promoção. Informou que votará em dois dos três candidatos, de forma que o voto tenha efeito prático. Em relação ao candidato Saulo Fanaia Castrilon, nota-se que sua atuação encontra destaque nos dois elogios feitos pela Corregedoria-Geral nos anos de 2014 e 2016, o que ressalta a qualidade técnica do Defensor Público. Essa qualidade técnica é percebida, também, por 39 (trinta e nove) registros de aperfeiçoamento, englobando publicações de artigos, cursos de pós-graduação, participação em palestras, seminários e outros. Destacou a atuação técnica e exercício da atividade de pesquisador, aliada a docência que se encontra respaldo no aprimoramento técnico, também gera efeito social quando projeta o nome da Defensoria Pública na comunidade jurídica, como também na comunidade local, razão pela qual deve ser levado em conta como critério de merecimento. Aliado a isso, consta na ficha funcional 25 (vinte e cinco) publicações de matérias relacionadas à sua atuação. Por outro lado, o candidato Cristiano Bruno apresenta atuação relevante, com perfil profissional diverso, considerando que na ficha funcional do candidato Saulo Castrillon não consta nenhum registro de participação em Conselho. Analisando o prontuário funcional do Defensor Público Cristiano Bruno, nota-se 5 (cinco) registros de aperfeiçoamento neste critério. Destacou que a nota de elogio da Corregedoria-Geral ao Defensor Público é baseada na participação no Conselho da Comunidade, visto que essas atividades demonstram liderança social e atuação presente do Defensor Público na Comunidade. Em relação às matérias jornalísticas, destacou a que noticia a liminar obtida para realização de obras de esgoto, também com elevado impacto social. Apesar de não constar como critério expresso, há de se notar a antiguidade superior a dos demais candidatos. Votou nos candidatos Cristiano Bruno e Saulo Fanaia Castrillon para compor a lista de merecimento. O Conselheiro Érico Ricardo da Silveira consignou a dificuldade em escolher alguém que mereça determinada vaga. Informou que observou os critérios estritamente relacionados na resolução, ocasião em que verificou que todos os candidatos são aptos à promoção. O Defensor Público Saulo Fanaia Castrillon realizou cumulações em vários períodos. De outro lado, o Defensor Público Cristiano Bruno participa como Presidente do Conselho de Comunidade. Registrou o seu voto aos candidatos Cristiano Bruno e Saulo Fanaia Castrillon para comporem a lista tríplice. Finalizada a votação, foi obtido o seguinte resultado: CRISTIANO BRUNO 07 (sete) votos, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA 00 (zero) votos e SAULO FANAIA CASTRILLON 08 (oito). O Presidente do Conselho Superior registrou que nenhum dos candidatos figurou em lista tríplice imediatamente anterior. Decisão: “O Defensor Público-Geral proclamou promovido, com fundamento no artigo 11, XXVIII, da LCE n° 146/2003, o Defensor Público SAULO FANAIA CASTRILLON para a 5ª Defensoria do Núcleo de Sorriso/MT, pelo critério de merecimento, cuja área de atuação é na 5ª Vara Criminal”.

DÉCIMO PRIMEIRO: Procedimento n°. 39476-2017. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital nº

06/2017/DPG – Promoção – 2ª Defensoria do Núcleo de Alta Floresta/MT - Área de Atuação: 2ª Vara - Critério Antiguidade. Votação. O Presidente do Conselho Superior informou que os Defensores Públicos inscritos inicialmente foram: CRISTIANO BRUNO, JARDEL MENDONÇA SANTANA, JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA, SAULO FANAIA CASTRILLON E WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI. O Presidente do Conselho Superior informou, também, que os Defensores Públicos LEANDRO PATERNOST DE FREITAS e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI efetuaram pedidos tempestivos de desistência de suas inscrições e que o Defensor Público SAULO FANAIA CASTRILLON foram promovido para a vaga imediatamente anterior. O Presidente do Conselho Superior informou, ainda, que o Defensor Público JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA apresentou pedido

de desistência intempestivo, mas que fora deliberado pelo deferimento de sua desistência em razão de decisão proferida em procedimento anterior. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, homologou os pedidos

de desistência de inscrição formulados pelos Defensores Públicos JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI.” Desta feita, concorrerão os Defensores Públicos CRISTIANO BRUNO, JARDEL MENDONÇA SANTANA e ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA. O Conselho Superior passou à análise do feito e em exame à lista de antiguidade,

publicada por meio da Portaria nº 112/2017, no Diário Oficial do dia 31-01-2017, constatou que o Defensor Público CRISTIANO BRUNO é o mais antigo na carreira. Decisão: “O Defensor Público-Geral proclamou promovido, com fundamento no artigo 11, XXVIII, da LCE n° 146/2003, o Defensor Público CRISTIANO

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BRUNO para a 2ª Defensoria do Núcleo de Alta Floresta/MT, com área de atuação perante a 2ª Vara, pelo critério de antiguidade”.

DÉCIMO SEGUNDO: Procedimento n°. 39475-2017. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital nº

07/2017/DPG – Promoção – 1ª Defensoria do Núcleo de Primavera do Leste/MT - Área de Atuação: 1ª e 2ª Varas - Critério Merecimento. Votação. O Presidente do Conselho Superior informou que os Defensores Públicos inscritos inicialmente foram: CRISTIANO BRUNO, JARDEL MENDONÇA SANTANA, JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA, LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA, RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO, SAULO FANAIA CASTRILLON E WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI. O Presidente do Conselho Superior informou, ainda, que os Defensores Públicos JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI efetuaram pedidos tempestivos de desistência de suas inscrições e que os Defensores Públicos SAULO FANAIA CASTRILLON e CRISTIANO BRUNO foram promovidos para as vagas imediatamente anteriores. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, homologou os pedidos de desistência de

inscrição formulados pelos Defensores Públicos JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI, por terem sido protocolizados tempestivamente”. Foi verificada a necessidade de se aplicar a determinação do Conselho Superior, em relação ao cálculo da quinta parte da lista de antiguidade, proferida no Procedimento nº 101862/2015, 7ª ROCSDP, no dia 30-04-2015, onde se deliberou que “a primeira quinta parte será o resultado do número de

membros da entrância dividido por cinco. Sendo o resultado um número inteiro este será o número limite para os integrantes da primeira quinta parte, caso este resultado seja fracionário, deverá sofrer arredondamento para o número inteiro superior. A segunda quinta parte deve ser formada considerando o universo dos Defensores Públicos integrantes da mesma entrância, excluindo-se os integrantes da primeira, e assim sucessivamente.” Considerando tal decisão, consultando-se a última lista de antiguidade dos Defensores Públicos de Segunda Entrância, conforme Portaria nº 112-2017, publicada no Diário Oficial do dia 31-01-2017, bem como a promoção dos Defensores Públicos Saulo Fanaia Castrillon e Cristiano Bruno, tem-se, pois, 27 (vinte e sete) Defensores Públicos aptos para a concorrência. Foi verificado o quadro de antiguidade, ocupando os Defensores Públicos as seguintes posições: LEANDRO PATERNOST FREITAS – 5ª posição, LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO – 6ª posição, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA – 8ª posição, JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA – 11ª posição, JARDEL MENDONÇA SANTANA – 12ª posição. Aplicando-se a regra do cálculo

da quinta parte tem-se o seguinte resultado:

QUINTA PARTE CÁLCULO INTEGRANTES

Primeira 27/ 5 = 6 1º ao 6º

Segunda 27-6 = 21/5 = 5 7º ao 11º

Terceira 27-11 = 16/5 = 4 12º ao 15º

Foi verificado, pois, que os Defensores Públicos LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO e LEANDRO PATERNOST DE FREITAS figuram na 1ª (primeira) quinta parte, os Defensores Públicos ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA e JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA figuram na 2ª (segunda) quinta parte e o Defensor Público JARDEL MENDONÇA SANTANA figura na 3ª (terceira) quinta parte. O Presidente do

Conselho Superior informou que concorrerão para a vaga em tela somente os Defensores Públicos Leandro Jesus Pizarro Torrano e Leandro Paternost de Freitas. Em votação plurinominal, aberta e fundamentada em que constaram os nomes supracitados, votaram: O Primeiro Subdefensor Público-Geral Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo consignou as competências e qualidades de ambos os candidatos. Sobre o prisma da análise

objetiva criteriosa, tanto dos requisitos legais, quanto das informações trazidas pelos prontuários hospedados pela digna Corregedoria-Geral, registrou o seu voto para o Defensor Público Leandro Jesus Pizarro Torrano. O Segundo Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti leu seu voto nos seguintes termos: “Trata-se de procedimentos referente à abertura de promoção para preenchimento de cargo de Defensor Público de Terceira Entrância, pelo critério merecimento. Analisando os prontuários dos Defensores Públicos inscritos para a promoção por merecimento pude verificar que todos os colegas prestaram relevantes e valorosos serviços à Defensoria Pública. A Lei Orgânica da Defensoria Pública de Mato Grosso em seu artigo 64 prevê expressamente os critérios que serão levados em consideração na aferição do merecimento: Art. 64 Na aferição do merecimento será levado em consideração: I - a conduta do membro da Defensoria Pública na sua vida

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pública e particular e o conceito de que goza na comarca, segundo as observações feitas em correições, visitas de inspeção, informações idôneas e do mais que conste dos seus assentamentos; II - a pontualidade e a dedicação no cumprimento das obrigações funcionais, a atenção às instruções da Defensoria Pública-Geral, da Corregedoria-Geral e demais órgãos superiores, aquilatados pelos relatórios de suas atividades, pelas observações feitas nas correições e inspeções permanentes ou extraordinárias e pelas anotações constantes de seus assentamentos funcionais; III - a eficiência do desempenho de suas funções verificada através de referências dos Defensores Públicos de Segunda Instância em sua inspeção permanente, dos elogios insertos em julgamentos dos Tribunais, da publicação de trabalhos de sua autoria e das observações feitas em correições e visitas de inspeção; IV - a contribuição à organização e melhoria dos serviços judiciais e correlatos na Comarca, bem como ao aperfeiçoamento da Defensoria Pública do Estado; V - o aprimoramento de sua cultura jurídica, através de freqüência e aprovação em cursos de aperfeiçoamento mantidos ou reconhecidos pela Defensoria Pública, publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua atividade funcional; VI - a atuação em comarca que apresente peculiar dificuldade ao exercício das funções, a critério do Conselho Superior. Já o disposto no art. 4º, da Resolução 70/2014, expedida por este Egrégio Conselho Superior, reza: Art. 4º. Na votação, os membros votantes do Conselho Superior deverão declarar os fundamentos de sua convicção, com menção individualizada aos critérios utilizados na escolha relativos à: I - desempenho (aspecto qualitativo da atuação na Defensoria); II - produtividade (aspecto quantitativo da atuação na Defensoria e cumulação de atividades); III - presteza no exercício das funções; IV - aperfeiçoamento técnico; V - adequação da conduta ao Código de Ética dos Membros da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (Resolução n° 63/2014). VI - composição de conselhos de direitos, gestores de políticas públicas e Comissões. VII - cumulação de Núcleos e/ou funções da Defensoria Pública sem prejuízo das atribuições. Em que pese o §1º, deste citado art. 4º, diga que “a avaliação desses critérios deverá abranger, no mínimo, os últimos 24 (vinte e quatro) meses de exercício”, entendo que esta limitação temporal imposta por esta resolução confronta do disposto no inciso I, do art. 64, que diz que “na aferição do merecimento será levado em consideração a conduta do membro da Defensoria Pública na sua vida pública”, logo não posso deixar de levar em consideração toda a vida funcional do candidato no momento da análise da promoção por merecimento, pois, do contrário, correria o risco de desconsiderar relevantes trabalhos e estudos realizados há mais de dois anos. Passo a análise dos critérios. – Art. 64, I, LC 146/03 (a conduta do membro da Defensoria Pública na sua vida pública e particular e o conceito de que goza na comarca, segundo as observações feitas em correições, visitas de inspeção, informações idôneas e do mais que conste dos seus assentamentos): o Dr. Leandro Paternost possui duas moções de aplauso, sendo uma de Sapezal e outra de Jaciara, bem como possui uma comenda oriunda da Prefeitura de Jaciara, o que denota o conceito que goza na comarca. Já o Dr. Leandro Torrano se destaca um pouco mais, pois possui 01 moção de aplausos, 01 voto de elogio, 02 cartas de recomendação e 03 cartas de agradecimento, o que denota o conceito que goza na comarca onde atua. Não consta qualquer anotação que importe em demérito sobre sua vida pessoal ou pública. – art. 64, II, LC 146/03 (a pontualidade e a dedicação no cumprimento das obrigações funcionais, a atenção às instruções da Defensoria Pública-Geral, da Corregedoria-Geral e demais órgãos superiores, aquilatados pelos relatórios de suas atividades, pelas observações feitas nas correições e inspeções permanentes ou extraordinárias e pelas anotações constantes de seus assentamentos funcionais): analisando os prontuários dos defensores públicos Leandro Paternost e Leandro Torrano verifica-se que há compatibilidade do trabalho na avaliação do RMA. Não foi aferido qualquer incompatibilidade com relação às atividades desenvolvidas por ambos. E na qualidade de membro da Administração Superior, verifiquei que ambos cumprem as instruções da Administração Superior e as Resoluções do Conselho Superior. – Art. 64, III, LC 146/03 (a eficiência do desempenho de suas funções verificada através de referências dos Defensores Públicos de Segunda Instância em sua inspeção permanente, dos elogios insertos em julgamentos dos Tribunais, da publicação de trabalhos de sua autoria e das observações feitas em correições e visitas de inspeção): da análise do prontuário do Dr. Leandro Paternost não constou elogios ou apontamentos de demérito em tais ocasiões, enquanto que para o Dr. Leandro Torrano advieram elogios das autoridades com quem labora diariamente, sendo magistrado, membro do MP, bem como da equipe do fórum, do conselho da comunidade e de um assistido, o que merece apontamento, pois demonstra eficiência no trabalho desenvolvido na comarca. – Art. 64, IV, LC 146/03 (a contribuição à organização e melhoria dos serviços judiciais e correlatos na Comarca, bem como ao aperfeiçoamento da Defensoria Pública do Estado) e art, 4º, III, Resolução 70/2014 (presteza no exercício das funções): extrai-se que tanto o Dr. Leandro Paternost como Dr. Leandro Torrano desenvolvem suas atribuições com efetividade, contribuindo e melhorando os serviços judiciais e correlatos na Comarca. Contudo, não existe no prontuário do Dr. Leandro Paternost qualquer menção em publicações na imprensa local ou da própria Defensoria Pública. Por sua vez, no prontuário do Dr. Leandro Torrano verifico diversas matérias jornalísticas publicadas com relação aos mais diversos temas em que teve participação. Totalizam-se 45 matérias. – Art. 64, V, LC 146/03 (o aprimoramento de sua cultura jurídica, através de frequência e aprovação em cursos de aperfeiçoamento mantidos ou reconhecidos pela Defensoria Pública, publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua atividade funcional) e art. 4º., IV, Resolução

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70/2014 (aperfeiçoamento técnico): o Dr. Leandro Paternost participou do Congresso Nacional de Defensores Públicos realizado em Campo Grande/MS, Congresso Mineiro de Direito de Família e Sucessões, dois IBCRIM (19º Seminário Internacional e Teoria e Prática do Tribunal do Júri), XXIII Simpósio Nacional de Direito realizado em Gramado, I Seminário de Mediação e Conciliação na Defensoria Pública realizado em Cuiabá, Congresso Internacional de Direito Constitucional realizado no Ceará. O Dr. Leandro Torrano proferiu três palestras (Acadêmicos da Faculdade LASSALE; alunos da rede pública e Curso de Formação dos Defensores Públicos Substitutos do Estado de Mato Grosso), possuir uma pós-graduação, uma conclusão em curso intensivo no Damásio, e três certificados de participação em cursos e conferencias municipais. – Art. 64, VI, LC 146/03 (a atuação em comarca que apresente peculiar dificuldade ao exercício das funções, a critério do Conselho Superior): não consta qualquer informação para os candidatos. – Art. 4º, VI, Resolução 70/2014 (composição de conselhos de direitos, gestores de políticas públicas e Comissões): Ao analisar o prontuário do Dr. Leandro Paternost não consta qualquer participação em conselhos e entidades. Por sua vez, o do Dr. Leandro Jesus tem participação em 04 conselhos municipais (Conselho do Idoso, Conselho do Direito das Crianças e do Adolescente, Conselho Sócio Educador do Centro de Atendimento Socioeducativo e Conselho Municipal da Saúde de Lucas do Rio Verde), contribuindo com a melhoria dos serviços de sua Comarca. – Art. 4º, VII, Resolução 70/2014 (cumulação de Núcleos e/ou funções da Defensoria Pública sem prejuízo das atribuições): verifico da análise dos prontuários do Dr. Leandro Paternost e do Dr. Leandro Jesus que exerceram cumulações de núcleos e exerceram a função de coordenador de núcleos. Por todo exposto e após a análise dos prontuários, entendo que o Defensor Público LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO faz jus ao voto para promoção pelo critério merecimento.” O Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho cumprimentou a todos,

ocasião em que destacou o excelente trabalho prestado pelos dois candidatos, por possuírem predicados que elevam a qualidade da Defensoria Pública, a sua reputação, a sua condição transformadora da realidade social e, por esses mesmos motivos, merecem todo o reconhecimento, distinção e louvor. O Conselheiro fez coro às palavras dos Conselheiros Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo e Caio Cezar Buin Zumioti aos Defensores Públicos Leandro Paternost de Freitas e Leandro Jesus Pizarro Torrano. Entende que referida distinção deva se

pautar com base na legislação, art. 64 da Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso. Nesse sentido, por uma diferença muito sutil que pôde verificar, externou seu voto da mesma forma como havia feito antes, ou seja, em apenas 01(um) candidato, no Defensor Público Leandro Jesus Pizarro Torrano, por possuir leve vantagem no que diz respeito ao inciso I, do art. 64. Referido candidato possui 01 (uma) moção de aplausos, notas de elogio, 02 (duas) cartas de recomendação, 03 (três) cartas de agradecimento em face do candidato Leandro Paternost de Freitas, que também possui 02 (duas) moções de aplauso e uma comenda da Prefeitura de Jaciara/MT. Nos demais pontos, há uma proximidade muito grande em relação à atuação de cada um, seja em relação à presteza, dedicação, eficiência e empenho, ocasião em que nota em relação ao inciso IV, uma discreta vantagem ao candidato Leandro Jesus Pizarro Torrano. O Conselheiro José Carlos Evangelista Miranda Santos enalteceu os dois candidatos, de modo que o voto se torna complexo. Fez menção à

supremacia do interesse público, pois entende que além dos critérios objetivos de merecimento, há de se observar a vaga de lotação em questão. Registrou que observou o que já foi dito pelos Conselheiros em relação aos dois candidatos, especialmente no que tange ao histórico de atuação disponível em seus prontuários. Em relação ao item VII, art. 64 da Resolução nº 70/2014, verificou que nada consta no prontuário do candidato Leandro Paternost Freitas, em que pese seja de seu conhecimento as cumulações realizadas pelo i. Defensor Público. Consignou sua admiração pelos dois Defensores Públicos, oportunidade em que pediu vênia para acompanhar entendimento proferido outrora pelo Conselheiro Diogo Madrid Horita, para votar em ambos os candidatos, a fim de prestigiar o Defensor Público Leandro Paternost de Freitas na figuração da lista tríplice de merecimento. O Conselheiro David Brandão Martins consignou que os dois candidatos iniciaram no mesmo

tempo na carreira, com diferença de dias apenas. Ambos passaram por comarcas difíceis, principalmente na região entre Sapezal e Campo Novo do Parecis, onde acumularam funções. Registrou que é a primeira vez que participa de uma sessão como esta, oportunidade em que pôde observar a qualidade dos candidatos não só profissionalmente, mas a preocupação com a coisa pública. Chamou sua atenção a participação do candidato Leandro Jesus Pizarro Torrano no Conselho da Comunidade, visto que os Conselhos, especialmente da área de saúde, que decidirão onde o gestor aplicará o dinheiro, de modo a viabilizar uma advocacia preventiva. Entre as duas fichas funcionais, o que mais lhe chamou atenção é a participação nos Conselhos da Comunidade. Desta feita, entende que tal fato favorece a escolha do candidato Leandro Jesus Pizarro Torrano. Ao analisar a ficha funcional do candidato Leandro Paternost de Freitas, não constatou registro de sua participação em referidos Conselhos. Em relação às correições ordinárias, não há registro da Corregedoria-Geral que desabone a conduta dos candidatos. Com essas considerações o Conselheiro votou apenas no candidato LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO. A Conselheira Liseane Peres de Oliveira Toledo cumprimentou a todos os presentes,

ocasião em que destacou as brilhantes atuações dos candidatos, com base na ficha funcional fornecida pela Corregedoria-Geral. Destacou a difícil tarefa de escolher o melhor candidato para a vaga em tela. Com base na análise das fichas funcionais dos candidatos, votou no Defensor Público LEANDRO JESUS PIZARRO

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TORRANO. O Conselheiro Diogo Madrid Horita leu seu voto inserido nos autos nos seguintes termos: “VOTO

Normas de regência – artigo 93, inciso II, c.c. artigo 134, parágrafo 4º, ambos da Constituição Federal (Emenda Constitucional 80 de 4 de junho de 2014) – artigo 33, da Lei Complementar Federal nº 80/1994 – artigo 64 da Lei Complementar Estadual nº 146/2003 – Resolução 70/2014/CSDPMT. Após análise das fichas funcionais de todos os nobres Defensores Públicos candidatos à promoção, inspirado pelo princípio da supremacia do interesse público e, em especial, pelo princípio da imparcialidade, em cotejo com os preceitos legais aplicáveis, consignando minha sincera admiração e respeito aos eruditos e exemplares Defensores Públicos que se candidataram, e, ainda, consignando que todos os candidatos são merecedores, tornando, assim, muito difícil a escolha que, por vezes implica em tomada de decisão no linear de um fio de cabelo, notadamente diante da estirpe dos candidatos, porém com a incumbência e responsabilidade de Conselheiro, fixadas estas premissas, passo a expor meu voto: LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO: em decorrência dos seguintes registros em sua Ficha Funcional: acumulação de comarcas; 07 (sete) notas de elogios, incluindo Moção de aplausos da Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde-MT; assentamento de 08(oito) registros de aperfeiçoamento, incluindo palestras proferidas, e, inclusive, certificado de Pós Graduação concluída após o ingresso na carreira; participação em Conselho do Idoso, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, conselho Sócio Educador do Centro Sócio Educativo e Conselheiro do Conselho Municipal de Saúde; constando, ainda, registro de publicação de várias matérias jornalísticas que contribuíram para divulgação e elevação da Defensoria Pública do Estado. Trata-se, ademais, de Defensor Público que efetivamente se avulta pelo seu trabalho e pela dedicação pelos assistidos, sendo intransigente com as violações de direito destes. É como voto senhor Presidente.” O Conselheiro Paulo Roberto da Silva Marquezini ressaltou que ambos os candidatos merecem

homenagem pelo trabalho prestado à Defensor Pública do Estado de Mato Grosso. Ao analisar a ficha funcional de ambos, notam-se diversos registros de aperfeiçoamentos. Todavia, há ligeira vantagem na ficha funcional do

candidato Leandro Jesus Pizarro Torrano, em razão da indicação de palestras proferidas, que em sua visão, contribui de maneira acentuada para a divulgação institucional, bem como para atingir uma das finalidades da Defensoria Pública que é levar informação e conhecimento à comunidade. Nota-se, ainda, na ficha funcional de referido candidato, a conclusão de pós-graduação. De outro lado, em relação à participação de Conselhos, não há registro na ficha funcional do candidato Leandro Paternost de Freitas. Há registro de 04 (quatro) participações em Conselhos na ficha funcional do Defensor Público Leandro Jesus Pizarro Torrano. Com essas considerações, votou nos Defensores Públicos LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO E LEANDRO PATERNOST DE FREITAS para comporem liste de merecimento, mas com registro de ligeira vantagem ao primeiro. O Conselheiro Érico Ricardo da Silveira cumprimentou a todos novamente. Destacou a capacidade técnica de

ambos os candidatos. Registrou que a situação é um tanto desconfortável, haja vista a amizade e admiração que tem pelos candidatos. Mencionou a moção de aplausos recebida pelo Defensor Público Leandro Paternost de Freitas, bem como o fato dele laborar exclusivamente na área penal. Registrou, também, homenagens ao Defensor Público Leandro Jesus Pizarro Torrano pelos trabalhos desenvolvidos na Comarca de Lucas do Rio Verde. Com essas considerações, votou no Defensor Público LEANDRO PATERNOST DE FREITAS. Finalizada a votação, foi obtido o seguinte resultado: LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO (8) votos e LEANDRO PATERNOST DE FREITAS (3) votos. O Presidente do Conselho Superior informou que o Defensor Público Leandro Jesus Pizarro Torrano figurou uma vez em lista tríplice, não anterior. O Defensor Público Leandro Paternost de Freitas não figurou nenhuma vez. Decisão: “O Defensor Público-Geral proclamou promovido, com fundamento no artigo 11, XXVIII, da LCE n° 146/2003, o Defensor Público LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO para a 1ª Defensoria do Núcleo de Primavera do Leste/MT, pelo critério de merecimento, cuja área de atuação é na 1ª e 2ª Varas”. O Defensor Público promovido Leandro Jesus Pizarro Torrano utilizou a

palavra para agradecer os votos, destacando que continuará se esforçando ao máximo, e parabenizar o Defensor Público Leandro Paternost de Freitas, pois acompanha de perto os trabalhos desenvolvidos.

DÉCIMO TERCEIRO: Procedimento n°. 39474-2017. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital nº

08/2017/DPG – Promoção – 1ª Defensoria do Núcleo de Alta Floresta/MT - Área de Atuação: 1ª e 3ª Varas - Critério Antiguidade. Votação. O Presidente do Conselho Superior informou que os Defensores Públicos inscritos inicialmente foram: CRISTIANO BRUNO, JARDEL MENDONÇA SANTANA, JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA, SAULO FANAIA CASTRILLON E WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI. O Presidente do Conselho Superior informou, também, que os Defensores Públicos LEANDRO PATERNOST DE FREITAS e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI efetuaram pedidos tempestivos de desistência de suas inscrições e que os Defensores Públicos SAULO FANAIA CASTRILLON e CRISTIANO BRUNO foram promovidos para as vagas anteriores. O Presidente do Conselho Superior informou, ainda, que o Defensor Público JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA apresentou pedido de desistência intempestivo, mas que fora deliberado pelo deferimento de sua desistência em razão de decisão proferida em procedimento anterior. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, homologou os pedidos de desistência de inscrição formulados pelos Defensores Públicos

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JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI.” Desta feita, concorrerão os Defensores Públicos JARDEL MENDONÇA SANTANA e ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA. O Conselho Superior passou à análise do feito e em exame à lista de

antiguidade, publicada por meio da Portaria nº 112/2017, no Diário Oficial do dia 31-01-2017, constatou que o Defensor Público ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA é o mais antigo na carreira. Decisão: “O Defensor Público-Geral proclamou promovido, com fundamento no artigo 11, XXVIII, da LCE n° 146/2003, o Defensor Público ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA para a 1ª Defensoria do Núcleo de Alta Floresta/MT, com área de atuação perante a 1ª e 3ª Varas, pelo critério de antiguidade”.

DÉCIMO QUARTO: Procedimento n°. 39472-2017. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital nº

09/2017/DPG – Promoção – 1ª Defensoria do Núcleo de Tangará da Serra/MT - Área de Atuação: 1ª e 2ª Varas Cíveis - Critério Merecimento. Votação. O Presidente do Conselho Superior informou que os Defensores Públicos inscritos inicialmente foram: CRISTIANO BRUNO, JARDEL MENDONÇA SANTANA, JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA, LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA, RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO, SAULO FANAIA CASTRILLON E WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI. O Presidente do Conselho Superior informou, ainda, que os Defensores Públicos JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO,e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI efetuaram pedidos tempestivos de desistência de suas inscrições. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, homologou os pedidos de desistência de inscrição formulados pelos Defensores Públicos JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI, por terem sido protocolizados tempestivamente”. Foi verificada a necessidade de se aplicar a determinação do Conselho Superior, em relação ao cálculo da quinta parte da lista de antiguidade, proferida no Procedimento nº 101862/2015, 7ª ROCSDP, no dia 30-04-2015, onde se deliberou que “a primeira

quinta parte será o resultado do número de membros da entrância dividido por cinco. Sendo o resultado um número inteiro este será o número limite para os integrantes da primeira quinta parte, caso este resultado seja fracionário, deverá sofrer arredondamento para o número inteiro superior. A segunda quinta parte deve ser formada considerando o universo dos Defensores Públicos integrantes da mesma entrância, excluindo-se os integrantes da primeira, e assim sucessivamente.” Considerando tal decisão, consultando-se a última lista de antiguidade dos Defensores Públicos de Segunda Entrância, conforme Portaria nº 112-2017, publicada no Diário Oficial do dia 31-01-2017, bem como a promoção dos Defensores Públicos Saulo Fanaia Castrillon, Cristiano Bruno, Leandro Jesus Pizarro Torrano e Odonias França de Oliveita, tem-se, pois, 25 (vinte e cinco) Defensores Públicos aptos para a concorrência. Foi verificado o quadro de antiguidade, ocupando os Defensores Públicos as seguintes posições: LEANDRO PATERNOST FREITAS – 5ª posição, JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA – 9ª posição, JARDEL MENDONÇA SANTANA – 10ª posição. Aplicando-se a regra do cálculo

da quinta parte tem-se o seguinte resultado:

QUINTA PARTE CÁLCULO INTEGRANTES

Primeira 25/ 5 = 5 1º ao 5º

Segunda 25-5 = 20/5 = 4 6º ao 9º

Terceira 25-9 = 16/5 = 4 10º ao 13º

Foi verificado, pois, que o Defensor Público LEANDRO PATERNOST DE FREITAS figura na 1ª (primeira) quinta parte, o Defensor Público JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA figura na 2ª (segunda) quinta parte e o Defensor Público JARDEL MENDONÇA SANTANA figura na 3ª (terceira) quinta parte. O Presidente

do Conselho Superior informou que concorrerá à vaga em tela somente o Defensor Público Leandro Paternost de Freitas. O Conselho Superior constatou o preenchimento, pelo requerente LEANDRO PATERNOST DE FREITAS, dos requisitos previstos no artigo 57, §1º, c/c art. 60 da Lei Complementar Estadual n° 146, e pelo

artigo 44, última parte, do Regimento Interno do Conselho Superior e considerando que as informações constantes nos autos respectivos demonstram que os serviços do Defensor Requerente estão em dia e que não sofreu pena disciplinar no período de dois anos anterior ao pedido de inscrição ou esteja afastado dos exercícios de suas atribuições para o exercício de funções estranhas, tendo figurado na 1ª (primeira) quinta parte da lista de antiguidade. O Primeiro Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo votou pela promoção do i. colega Dr. Leandro Paternost de Freitas, dado o preenchimento dos requisitos

legais, rigorosamente observados pelas informações coletadas e divulgadas pelas Corregedoria-Geral. O

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Conselheiro pontuou, também, suas qualidades e dedicação aos trabalhos da Defensoria Pública, razão pela qual votou para que o interessado seja promovido. O Segundo Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti acompanhou o voto do Conselheiro Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo. O Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho registrou sua felicidade em votar no Defensor Público

Leandro Paternost de Freitas, pois é merecedor. Aproveitou para fazer menção aos trabalhos desenvolvidos pelo nobre colega, com base na análise de sua ficha funcional. O Conselheiro José Carlos Evangelista Miranda Santos votou no Defensor Público Leandro Paternost de Freitas, ocasião em que fez coro às palavras dita pelo

Doutor Cid de Campos Borges Filho, haja vista a vocação do interessado para o exercício de suas atribuições. O Conselheiro David Brandão Martins votou no Dr. Leandro Paternost de Freitas, mediante sua brilhante ficha funcional. A Conselheira Liseane Peres de Oliveira Toledo votou pela promoção do Dr. Leandro Paternost de Freitas, ocasião em que salientou sua atuação funcional com louvor. O Conselheiro Diogo Madrid Horita

corroborou com as palavras ditas pelos Conselheiros, visto que o Defensor se destaca em sua atuação funcional, especialmente na esfera criminal. O Conselheiro Paulo Roberto da Silva Marquezini mencionou os trabalhos

desenvolvidos pelo interessado, oportunidade em que votou no Defensor Público Leandro Paternost de Freitas. O Conselheiro Érico Ricardo da Silveira votou no Defensor Público Leandro Paternost de Freitas, oportunidade

em que parabenizou o candidato e destacou as atividades a serem desenvolvidas na comarca de Tangará da Serra. O Presidente do Conselho Superior informou que o candidato Leandro Paternost de Freitas obteve 9 (nove) votos e figurou uma vez em lista tríplice imediatamente anterior. Decisão: “O Defensor Público-Geral

proclamou promovido, com fundamento no artigo 11, XXVIII, da LCE n° 146/2003, o Defensor Público LEANDRO PATERNOST DE FREITAS para a 1ª Defensoria do Núcleo de Tangará da Serra /MT, pelo critério de merecimento, cuja área de atuação é na 1ª e 2ª Varas Cíveis”. Foi oportunizada a fala ao

Defensor Público promovido Dr. Leandro Paternost De Freitas, ocasião em que agradeceu as palavras de todos os colegas. Mencionou o seu conhecimento em relação à Comarca de Primavera do Leste, bem como em relação à Comarca de Tangará da Serra. Em relação à mensagem do whatsapp que estava circulando, consignou que quem atua na área criminal sabe que sua atuação acaba sendo ocultada. Informou, por fim, que participou de Conselhos da Comunidade, mas que por seu equívoco ao remeter à administração, não constou em sua ficha funcional.

DÉCIMO QUINTO: Procedimento n°. 39473-2017. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital nº

10/2017/DPG – Promoção – 5ª Defensoria do Núcleo de Primavera do Leste/MT - Área de Atuação: Vara Criminal - Critério Antiguidade. Votação. O Presidente do Conselho Superior informou que os Defensores Públicos inscritos inicialmente foram: CRISTIANO BRUNO, JARDEL MENDONÇA SANTANA, JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA, JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA, LEANDRO JESUS PIZARRO TORRANO, LEANDRO PATERNOST DE FREITAS, ODONIAS FRANÇA DE OLIVEIRA, RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO, SAULO FANAIA CASTRILLON E WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI. O Presidente do Conselho Superior informou, também, que o Defensor Público WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI efetuou pedido tempestivos de desistência de sua inscrição e que os Defensores Públicos

Saulo Fanaia Castrillon, Cristiano Bruno, Leandro Jesus Pizarro Torrano, Odonias França de Oliveira e Leandro Paternost de Freitas foram promovidos para as vagas anteriores. O Presidente do Conselho Superior informou, ainda, que o Defensor Público JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA apresentou pedido de desistência

intempestivo, mas que fora deliberado pelo deferimento de sua desistência em razão de decisão proferida em procedimento anterior. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, homologou os pedidos de desistência de inscrição formulados pelos Defensores Públicos JOÃO AUGUSTO DE SANCTIS GARCIA e WILLIAN FELIPE CAMARGO ZUQUETI.” Desta feita, concorrerão os Defensores Públicos JARDEL MENDONÇA SANTANA, JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA e RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO. O Conselho Superior passou à análise do feito e em exame à lista de antiguidade,

publicada por meio da Portaria nº 112/2017, no Diário Oficial do dia 31-01-2017, constatou que o Defensor Público RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO é o mais antigo na carreira. Decisão: “O Defensor

Público-Geral proclamou promovido, com fundamento no artigo 11, XXVIII, da LCE n° 146/2003, o Defensor Público RAFAEL RODRIGUES PEREIRA CARDOSO para a 5ª Defensoria do Núcleo de Primavera do Leste/MT, pelo critério de antiguidade, cuja área de atuação é na Vara Criminal”.

DÉCIMO SEXTO: Procedimento n°. 104894-2017. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital nº

11/2017/DPG – Remoção Voluntária – 9ª Defensoria do Núcleo de Rondonópolis/MT - Área de Atuação: 5ª Vara (Juizado Especial Cível e Criminal), JUVAM – Juizado Volante Ambiental e Diretoria do Foro - Critério Merecimento. Análise das inscrições. O Presidente do Conselho Superior informou que o Defensor Público ADEMILSON NAVARRETE LINHARES foi o único inscrito para o procedimento de remoção voluntária em tela.

Considerando que as informações constantes nos autos demonstram que os serviços do Defensor Público Ademilson Navarrete Linhares estão em dia, e que não sofreu pena disciplinar no período de dois anos anterior ao pedido de inscrição ou esteja afastado do exercício de suas atribuições para o exercício de funções

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estranhas, os Conselheiros deliberaram pelo deferimento de sua inscrição. Decisão: “Os Conselheiros, à

unanimidade, conheceram e deferiram o pedido de inscrição de remoção voluntária por merecimento do Defensor Público ADEMILSON NAVARRETE LINHARES.” Pelo Presidente do Conselho Superior foi determinado cumprimento do disposto no artigo 48 do RICSDP: “A relação dos inscritos deferidos pelo Conselho Superior será afixada no átrio da Defensoria Pública e publicada no Diário Oficial, concedendo-se o prazo de três dias para impugnação e reclamações”. A sessão foi interrompida às 12h00, ocasião em que os Conselheiros deliberaram para que a reunião seja retomada às 14h00.

DÉCIMO SÉTIMO: A reunião foi retomada às 14h30 min. Foi registrada a presença da Presidente da AMDEP em exercício Tathiana Mayra Torchia Franco. Procedimento n°. 169729-2015. Interessado (a): Edson

Jair Weschter. Assunto: Proposta de resolução visando a regulamentação do uso do SICAD. Conselheiro Relator: Diogo Madrid Horita. Obs. Vista com o Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti. Informou que referido

processo foi colocado em pauta no final do ano passado. A ideia é que seja feita uma proposta de resolução de modo que seu uso se torne obrigatório. Foi convidado o servidor Sr. Ricardo da Coordenadoria de Tecnologia da Informação para apresentar o SICAD aos Conselheiros, a fim de que possam compreender sua funcionalidade, para posterior edição de resolução. O servidor convidado fez diversas simulações, ocasião em que tirou algumas dúvidas acerca do manuseio do sistema. O Conselheiro com vista informou que apresentará minuta na próxima reunião ordinária. Procedimento retirado de pauta.

DÉCIMO OITAVO: Procedimento n°. 105900-2016 apenso 579931-2015. Interessado (a): Tathiana Mayra

Torchia Franco. Assunto: Acompanhamento de Cônjuge. Conselheiro Relator: Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo. Obs. Vista com o Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti. O Presidente do Conselho Superior

oportunizou palavra à Defensora Pública Tathiana Mayra Torchia Franco, conforme deliberado anteriormente, para que pudesse expor suas razões. A Requerente informou que havia protocolizado requerimento ao CSDP no ano de 2015, mas que o Defensor Público-Geral à época entendeu que a matéria seria de cunho administrativo. A interessada fez um breve relato dos fatos que motivaram o seu pedido. O Conselheiro com vista leu seu voto inserido nos autos nos seguintes termos: “Colendo Conselho Superior da Defensoria Pública, Excelentíssimos Conselheiros, Trata-se de pedido de acompanhamento de cônjuge formulado pela Ilustre Defensora Pública, Dra. Tathiana Mayra Torchia Franco, por meio do qual solicita sua remoção para a comarca de Santo Antônio do Leverger. Os autos vieram instruídos com a petição e documentos de fls.02/24. O preclaro 1º Subdefensor Público Geral proferiu voto pela procedência do pedido. Por fim, solicitei vista dos autos para melhor análise e proferir voto. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO CSDP Preliminarmente vejo a falta de competência para este Egrégio Conselho Superior para a análise dos requerimentos de acompanhamento de cônjuge. Vejamos. O Conselho Superior é órgão consultivo, normativo e decisório, sendo lhe conferido pela LCE 146/03 o exercício do poder normativo, ou seja, a lei orgânica da Defensoria Pública lhe concedeu a prerrogativa de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. O alcance de referidos atos editados pelo CSDP é apenas de norma complementar à lei, ou seja, quando exerce o poder regulamentar não pode, pois, a Administração, alterar a lei a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Como é do conhecimento de Vossas Excelências, este Egrégio Conselho edita seus atos através de resoluções, que são atos normativos emanados de autoridades de elevado escalão administrativos para disciplinar matéria de sua competência específica. Nos termos da Lei Complementar Estadual n. 146/03, ao Defensor Público Geral do Estado compete dirigir a instituição, bem como superintender, coordenar e orientar as atividades dos seus membros, promovendo atos da gestão administrativa, financeira e de pessoal

1, ou seja, a autoridade máxima da Defensoria Pública é

competente para emanar os atos de gestão de pessoal. O Conselho Superior ao editar a Resolução 59/2013 lhe conferiu referida competência, isto é, lhe conferiu a competência para decidir sobre questões envolvendo acompanhamento de cônjuge, as quais deveriam ser decidas pelo Defensor Público Geral, pois se trata de gestão de pessoal, acrescendo atribuições além daquelas previstas no art. 21, da LCE nº. 146/03. Art. 21 São atribuições do Conselho Superior: I - exercer o poder normativo; II - recomendar ao Defensor Público-Geral a instauração de procedimento administrativo para a apuração de irregularidades contra membros da Defensoria Pública, sem prejuízo das recomendações do Corregedor-Geral; III - votar as proposições de aplicação de remoção compulsória, demissão e cassação de aposentadoria aos membros da Defensoria Pública, que só serão aprovadas por votos de 2/3 (dois terços) de seus membros; IV - opinar sobre as representações oferecidas pelo Defensor Público-Geral e pelo Corregedor-Geral, quando solicitado seu pronunciamento pelo Defensor Público-Geral; V - recomendar ao Defensor Público-Geral a aplicação de sanções disciplinares aos membros da Instituição, sem prejuízo das recomendações do Corregedor-Geral; VI - representar ao Defensor Público-Geral sobre qualquer assunto que interesse à organização da Defensoria Pública ou à disciplina de seus membros; VII

1 Art. 11, I, LCE nº. 146/03.

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- decidir sobre a avaliação do estágio probatório dos membros da Instituição, submetendo sua decisão à homologação do Defensor Público-Geral; VIII - decidir sobre a suspensão do estágio probatório dos membros da Instituição, atendendo proposição fundamentada do Corregedor-Geral; IX - recomendar as medidas necessárias ao regular funcionamento da Defensoria Pública, a fim de assegurar o seu prestígio e a consecução de seus fins; X - recomendar correição extraordinária; XI - opinar acerca das remoções voluntárias e das permutas dos integrantes da carreira da Defensoria Pública; XII - regulamentar a forma pela qual será manifestada a recusa à promoção; XIII - organizar a lista de antiguidade e a lista tríplice destinada à promoção por merecimento e decidir sobre as reclamações a elas concernentes; XIV - atualizar as listas de antiguidade dos membros da Defensoria Pública na data de ocorrência da vaga; XV - julgar recursos atinentes à formação das listas de antiguidade e de merecimento, interpostas pelos membros da Instituição; XVI - conhecer e julgar recursos contra decisão em processo administrativo disciplinar, mantendo ou não a decisão imputada, por voto de dois terços de seus membros; XVII - decidir acerca da destituição do Corregedor-Geral, por voto de dois terços de seus membros, mediante proposta do Defensor Público-Geral; XVIII - formar lista tríplice para a escolha do Corregedor-Geral; XIX - propor ao Governador, quando autorizado pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, a destituição do Defensor Público-Geral do Estado, em casos de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada a ampla defesa; XX - indicar ao Defensor Público-Geral, em lista tríplice, os candidatos à remoção ou promoção por merecimento, na forma do art. 65 desta lei complementar; XXI - indicar o nome do mais antigo membro da Defensoria Pública para remoção ou promoção por antiguidade; XXII - decidir sobre a estabilidade de membros da Defensoria Pública; XXIII - opinar sobre o afastamento de membro da Defensoria Pública, nos casos de estudo ou missão, no interesse da instituição, no país ou no exterior, de duração máxima de 02 (dois) anos; XXIV - decidir acerca da disponibilidade de membro da Defensoria Pública, por voto de 2/3 (dois terços) do Conselho Superior, mediante proposta do Defensor Público-Geral; XXV - homologar a indicação do Corregedor-Geral Adjunto, a ser designado pelo Defensor Público-Geral, nos termos do art. 25, § 2º, desta lei complementar; XXVI - destituir, pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, o Corregedor-Geral em casos de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão no deveres de cargo, assegurada a ampla defesa; XXVII - apreciar as justificativas de abstenção de voto para provimento do cargo de Defensor Público-Geral do Estado e eleição para composição do Conselho Superior; XXVIII - indicar os representantes da Defensoria Pública que integrarão a Comissão de Concursos; XXIX - autorizar ao membro da Defensoria Pública o exercício de outro cargo, emprego ou função de nível equivalente ou superior na administração direta ou indireta; XXX - exercer outras atribuições compatíveis com suas funções consultivas, normativas e decisórias, previstas ou não em lei ou no Regimento da instituição. Como se pode verificar, a Lei Complementar Estadual 146/03 editou os atos que podem ser praticados pelo DPG e pelo CSDP. Ao assim proceder tratou da competência que é o conjunto de poderes que a lei confere aos agentes públicos para que exerçam suas funções com eficiência e assim assegurem o interesse público. A competência é um poder-dever, é uma série de poderes, que o ordenamento outorga aos agentes públicos para que eles possam cumprir a contento seu dever de atingir da melhor forma possível o interesse público. Nenhum ato será válido se não for executado por autoridade legalmente competente. É requisito de ordem pública, ou seja, não pode ser derrogado pelos interessados nem pela administração. Pode, no entanto, ser delegada (transferência de funções de um sujeito, normalmente para outro hierarquicamente inferior) e avocada (órgão superior atrai para si a competência para cumprir determinado ato atribuído a outro inferior). Se a competência for, legalmente, exclusiva de certo órgão ou agente, não poderá ser delegada ou avocada. A Lei Complementar Estadual 146/03 é clara ao dizer em seu art. 11, I, que ao Defensor Público-Geral do Estado compete dirigir a instituição, bem como superintender, coordenar e orientar as atividades dos seus membros, promovendo atos da gestão administrativa, financeira e de pessoal. Referida resolução, violou ainda o disposto no art. 5, II, da CF (ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei), pois ao editar ato administrativo que regulamenta a lei criou direitos e obrigações ao CSDP que a ele não foi atribuído. Sendo assim, o Conselho Superior ao editar o art. 5º, da Resolução 59/2013/CSDP

2 invadiu a competência exclusiva do Defensor Público-Geral, qual seja a

prática de ato de gestão de pessoal. Portanto, trata-se de ato inválido e, consequentemente o Conselho Superior da Defensoria Público é órgão incompetente para a análise de pedido de acompanhamento de cônjuge." O Presidente do Conselho Superior passou a colher a votação da preliminar. Os Conselheiros Marcio Frederico de Oliveira Dorilêo, Cid de Campos Borges Filho, José Carlos Evangelista Miranda Santos rejeitaram a preliminar apresentada, por entender que é competência do CSDP o julgamento do feito. Os demais Conselheiros David Brandão Martins, Liseane Peres de Oliveira Toledo, Diogo Madrid Horita

também rejeitaram a primeira preliminar, pois entendem que o voto colegiado traz maior segurança nas decisões. Os Conselheiros Paulo Roberto da Silva Marquezini e Érico Ricardo da Silveira também rejeitaram

a preliminar apresentada. Decisão: Decisão: “O Conselho Superior, por maioria, rejeitou a preliminar arguida, de competência do Defensor Público-Geral, por ser ato de gestão. Vencido o Conselheiro Caio Cezar Buin

2 A concessão de pedido para acompanhamento de cônjuge ou companheiro é da competência do Conselho Superior da Defensoria Pública.

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Zumioti. Foi determinado o prosseguimento do feito com o julgamento de mérito.” O conselheiro Caio Cezar

Buin Zumioti passou a a ler o seu voto quanto ao mérito. “ANÁLISE DO MÉRITO Não há dúvida de que o Estado deve proteger a unidade familiar. Ocorre que, a família, a união conjugal estabelecida entre a requerente e seu cônjuge, não foi separada em razão do interesse da Administração. Já existia a separação dela antes do ato de remoção do marido da nobre e combativa Defensora Pública. Portanto, a união familiar não restou frustrada em decorrência da Administração, pois a coabitação já não existia quando do início do exercício dos respectivos cargos. Não estou criando um novo requisito legal à norma em exame, mas de dar a correta interpretação ao caso em análise. Em suma, a Administração Pública não pode responsabilizar-se pela escolha pessoal do casal de coabitarem separadamente em razão do exercício de cargo público em localidades diferentes. Ademais, o trauma na unidade familiar configura-se quando ocorre o afastamento do convívio doméstico direto e diário, o que não se verifica nos autos. Neste sentido, assim decidiu o Tribunal Regional Federal da Quinta Região: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REMOÇÃO PARA ACOMPANHAMENTO DE CÔNJUGE. CASAMENTO POSTERIOR ÀS LOTAÇÕES. QUADROS DE ÓRGÃOS DISTINTOS. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. 1. A remoção, a pedido, para acompanhamento de cônjuge, atende à regra do artigo 36, parágrafo único, III, a, da Lei nº 8.112/90. 2. A remoção, nos termos da lei de regência, pressupõe que o deslocamento se dê no âmbito do mesmo quadro. 3. A proteção constitucional à família não ampara que o interesse familiar justifique qualquer requerimento de remoção de servidor público, com o qual a administração não concorde, por contrariar o interesse público. 4. Não é cabível a remoção se o servidor já sabia, quando do casamento, que seu cônjuge estava lotado em outra localidade. 5. Apelação improvida. Sentença mantida. (TRF-5 - AC: 355615 CE 0004888-60.2005.4.05.0000, Relator: Desembargador Federal Marco Bruno Miranda Clementino (Substituto), Data de Julgamento: 15/01/2008, Segunda Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário da Justiça - Data: 25/02/2008 - Página: 1363 - Nº: 37 - Ano: 2008) Corroborando o presente entendimento, o Superior Tribunal de Justiça assim decidiu: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REMOÇÃO PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE.IMPOSSIBILIDADE. CÔNJUGES QUE NÃO COABITAVAM ANTES DA REMOÇÃO DAESPOSA, POR ATO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. INEXISTÊNCIA DECONVIVÊNCIA DIÁRIA E DIRETA. IMPOSSIBILIDADE DE TRAUMA NA UNIÃOFAMILIAR. REJEIÇÃO DE DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO ACONTENTO. 1. A Corte de origem, fundada em prova dos autos, reconheceu que a remoção de ofício da esposa do recorrente não interferiu na quebrada unidade familiar, uma vez que inexistia prévia coabitação entre os cônjuges. 2. O trauma à unidade familiar configura-se quando ocorre o afastamento do convívio familiar direto e diário entre os cônjuges, hipótese não verificada nos autos. Precedentes. 3. Decisões monocráticas não constituem paradigmas para fins de demonstração de dissídio jurisprudencial, nos termos do art. 266 do RISTJ. Agravo regimental improvido. (STJ , Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 06/09/2011, T2 - SEGUNDA TURMA) Nesse sentido, guardada as devidas proporções, trago precedente do STJ: "ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. REMOÇAO EX-OFFICIO. ART. 36, PARÁGRAFO ÚNICO, III, A, DA LEI N. 8.112/90. REQUISITOS NAO PREENCHIDOS. CARÊNCIA DE DIREITO SUBJETIVO. INDEFERIMENTO. 1. Extrai-se do art. 36, da Lei n. 8.112/90, parágrafo único, III, a, que a remoção, quando preenchidos os pressupostos legais, constitui direito subjetivo do servidor, independente do interesse da Administração e independente da existência de vaga, como forma de resguardar o cânone da unidade familiar. 2. A remoção para acompanhamento de cônjuge exige, obrigatoriamente, prévio deslocamento de qualquer deles no interesse da Administração, não sendo admitido qualquer outra forma de alteração de domicílio. 3. In casu, a referida exigência não se mostra presente, uma vez que a esposa, ora agravante, prestou concurso para cidade fora do domicílio do casal, e já sabia ela que seria lotada em outra localidade. Não se trata, portanto, de interesse da Administração. Agravo regimental improvido". AgRg no Ag 1.318.796/RS, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, julgado em 26.10.2010, DJe 9.11.2010.) "MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. PEDIDO DE REMOÇAO PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE. NAO ATENDIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. AUSÊNCIA DE DESLOCAMENTO E DE INTERESSE DA ADMINISTRAÇAO. ORDEM DENEGADA. 1. Da exegese do art. 36, inciso III, alínea a da Lei 8.112/90 pode-se extrair que, para a concessão de remoção para acompanhar cônjuge ou companheiro, faz-se necessário o implemento de duas condições: (a) a exigência de Servidor Públicoconsorte daquele a ser acompanhado e (b) que o deslocamento deste tenha se efetivado por interesse da Administração, o que é de molde a afastar a aplicação do instituto, nas investiduras iniciais. 2. É de se colher do relatado e provado nos autos que não há o cumprimento da segunda condicionante imposta pelo legislador ordinário, uma vez que tanto o impetrante quanto sua esposa experimentam o primeiro provimento em seus respectivos cargos públicos, não se podendo, desse modo, cogitar de qualquer deslocamento sofrido. 3. O impetrante, ao se submeter ao certame para o cargo de Agente Penitenciário Federal, tinha prévio conhecimento que a lotação, nos termos do edital, ocorreria nos dois únicos presídios federais existentes no País, localizados nas cidade de Catanduvas/PR e Campo Grande/MS, o que demonstra que a repercussão sobre a unidade familiar não resultou de sua lotação por remoção. 4. Tende a traumatizar a unidade familiar e, portanto, o interesse da coletividade, o afastamento do seu convívio

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diário e direto, porém a estrutura da Administração, que observa a lotação atribuída em lei para cada órgão, não comporta à aplicação imoderada do instituto da remoção, a ponto de se conceder o pedido de deslocamento a todo e qualquer servidor público que assuma cargo que impossibilite a manutenção da convivência familiar diária e direta. 5. Em que pesem os relevantes motivos invocados pelo recorrente para demonstrar o seu premente desejo de residir juntamente com sua família, não ficou devidamente comprovada a subsunção de sua situação a nenhuma das hipóteses que prevêem a remoção como direito subjetivo do Servidor, de sorte que deve se submeter ao juízo de discricionariedade da Administração; anote-se que, neste caso, na estrutura do GDF não há o cargo para o qual o impetrante foi selecionado em certame público. 6. O interesse público, eixo axiomático do Direito Administrativo, está patente e presente na proteção na unidade familiar, que segundo o art. 226 da CF é a base da sociedade, independentemente da causa que aparta o convívio entre seus integrantes; contudo, a peculiaridade da inexistência de estabelecimento prisional federal na localidade do domicílio dos familiares do Servidor impede que a Administração contribua para a preservação do núcleo íntimo de sua família. 7. Ordem denegada". (MS 12.887/DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Terceira Seção, julgado em 24.9.2008, DJe 9.10.2008.) Além do mais, o membro da Defensoria Pública é e atua como agente político. Para entender melhor o tema, vamos à definição. Agentes políticos são os componentes do governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício de atribuições constitucionais (Hely Lopes Meirelles). Referido doutrinador incluiu nesta categoria os chefes do Poder Executivo Federal, Estadual e Municipal, e seus auxiliares diretos, os membros do Poder Legislativo, como também os da Magistratura, Ministério Público, Tribunais de Contas, representantes diplomáticos e demais autoridades que atuam com independência funcional no desempenho das atribuições governamentais, judiciais ou quase judiciais, estranhas ao quadro do funcionalismo estatutário. Em razão disso, entendeu ser agente político os membros do Ministério Público. Estes fazem parte de órgão estatal que, além de autonomia administrativa, funcional e iniciativa de sua proposta orçamentária, garante a seus membros a chamada independência funcional, ou seja, a independência de agir conforme sua consciência e a Constituição Federal. A escala hierárquica dentro do Ministério Público, que tem como chefe o Procurador Geral, é meramente administrativa. Seus membros, no exercício de suas funções, não podem ser compelidos a agir contra sua vontade, desde que se pautem, para tanto, em fundamentos legítimos. Assim também acontece com a Defensoria Pública dos Estados, conforme redação dada pela Emenda Constitucional n° 45/04 que atribuiu a estas, autonomia funcional, administrativa e iniciativa de sua proposta orçamentária (art. 134, §2.°, da CF). Neste sentido, peço vênia para transcrever acórdão proferido pela QUARTA CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, sob a Presidência do DES. LUIZ CARLOS DA COSTA, por meio da Câmara Julgadora, composta pelo DES. LUIZ CARLOS DA COSTA (Relator), DRA. VANDYMARAG. R. P. ZANOLO (1ª Vogal convocada) e DESA. ANTÔNIA SIQUEIRA GONÇALVES RODRIGUES (2ª Vogal), proferiu a seguinte decisão: POR UNANIMIDADE, NEGOU PROVIMENTO AO RECURSO ao agravo de instrumento o, com pedido de antecipação de tutela da pretensão recursal, interposto por Tathiana Mayra Torchia Franco e Fernando Fleury da Mota para reformar decisão que, em ação de invalidade de ato administrativo com pedido de antecipação dos efeitos da tutela proposta contra o Estado de Mato Grosso, indeferiu a liminar. Ademais, com a entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 80, de 4 de junho de 2014, qualquer dúvida que porventura ainda pudesse existir, acerca da condição de agente político do defensor público, restou dissipada: Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013) § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014). [sem negrito no original] Da redação do § 4º, salvo as peculiaridades de cada um, à Defensoria Pública foram conferidas as prerrogativas do Ministério Público, como exaustivamente demonstrou o professor de Direito Constitucional Pedro Lenza, em sustentação oral no Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI nº 3943, que considerou constitucional a atribuição da Defensoria Pública em propor ação civil pública. Aliás, na

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Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3643/RJ, o Ministro Ricardo Lewandowski, antes da Emenda Constitucional nº 80, de 4 de junho de 2014, ponderou: [...] O artigo 134 diz: ‘A Defensoria Pública é” – ou constitui – “instituição essencial à função jurisdicional’ (...) Portanto integra-se ao aparato da prestação jurisdicional, sendo quase um órgão do Poder Judiciário. Não avanço tanto, mas integra, sem dúvida nenhuma, esse aparato. [...]. (STF, Tribunal Pleno, ADI 3643/RJ, relator Ministro Carlos Britto, publicado no Diário da Justiça Eletrônico em 16 de fevereiro de 2007). Dessa forma, o Membro da Defensoria Pública está sujeito ao bônus e ao ônus da condição de agente político. Acaso se se permitisse a um agente político, Magistrado, Promotor de Justiça, Defensor Público etc., acompanhar o cônjuge, servidor público, seria o caos: Magistrada a jurisdicionar na primeira entrância no interior do Estado, poderia ser removida para a Comarca de Cuiabá, entrância especial, para acompanhar o cônjuge. Esse também foi o entendimento adotado pelo Juízo de Santo Antônio do Leverger, o qual, peço vênia para transcrever in totum referida decisão que em 15/02/2017 julgou a Ação de Invalidade de Ato Administrativo com Pedido de Antecipação dos Efeitos da Tutela - Numeração Única: 133-41.2016.811.0053 (Código: 74898), proposta pela Interessada e seu cônjuge, senão vejamos: Vistos etc. Cuida-se de ação anulatória de ato administrativo aforada por Tathiana Mayra Torchia Franco e Fernando Fleury da Mota, em face do Estado de Mato Grosso, ao argumento de ilegalidade em ato proferido pela parte requerida. Extrai-se da prefacial que a requerente Tathiana Mayra Torchia Franco logrou aprovação no concurso público para Defensora Pública no Estado de Mato Grosso, sendo designada para a Comarca de Nobres. Tempos depois, segue a exordial, a requerente conheceu e estabeleceu vínculo conjugal com o requerente Fernando Fleury da Mota, que, por sua vez, atua como Delegado de Polícia nesta Comarca de Santo Antônio de Leverger. Dessa união adveio uma filha. A requerente postulou perante a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso o acompanhamento de cônjuge, para passar a laborar nesta Comarca de Santo Antônio de Leverger; contudo, houve o indeferimento do pedido administrativo. Com lastro nestas premissas, postula a parte requerente pela invalidação da decisão que indeferiu o pedido para acompanhamento de cônjuge. O pedido liminar restou indeferido (Ref. 04). Citado, o requerido apresentou contestação aludindo, em suma, que o acompanhamento de cônjuge coaduna-se como ato discricionário, que escapara do controle jurisdicional. No mais, sustenta que a requerente foi laborar em Comarca diversa do requerente, não havendo, agora, como se se compatibilizar tal situação. Foi apresentada réplica (Ref. 21). Instados à produção de provas (Ref. 23), a parte requerente postulou pelo julgamento antecipado da lide (Ref. 25). Vieram-me os autos conclusos. É O RELATO. FUNDAMENTO E DECIDO. Diante da existência de questão preliminar pendente, passa-se a sua análise. Inicialmente, nos termos do voto do eminente Desembargador LUIZ CARLOS DA COSTA, mister reconhecer a ilegitimidade ativa do requerente Fernando Fleury da Mota, para a lide em comento. Com efeito, o requerente em questão não possui qualquer vínculo com a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, sendo que o ato tarjado de inválido, não atinge sua esfera de interesses. Neste sentido segue excerto do voto do eminente Relator do Agravo de Instrumento n.º 20159/2016: “De início, é necessário ressaltar que tão somente Tathiana Mayra Torchia Franco é parte legítima para impugnar o ato administrativo que indeferiu o seu pedido de remoção. O cônjuge, Delegado da Polícia Judiciária Civil, não está autorizado a combater decisão do Defensor Público-Geral; todavia, é questão a ser solvida inicialmente no Juízo de Primeira Instância, para que não haja supressão de instância”. Mister, portanto, reconhecer-se a ilegitimidade ativa do requerente Fernando Fleury da Mota. Passa-a à análise do mérito da causa. Inicialmente, este Juízo se se compadece com a situação vivenciada pelos requerentes. O convívio familiar, efetivamente, coaduna-se como fator de especial importância, não só para os nubentes, mas também para os filhos. Contudo, somente este fato, em nosso sentir, não se convola em motivação hábil bastante para ensejar a procedência dos pedidos iniciais. Com efeito, consoante bem esclarecido pela parte requerida, o acompanhamento de cônjuge é ato discricionário, cujo interesse a ser preservado é o público, em detrimento do particular. Não se pode olvidar que a remoção é ato de caráter discricionário, cujo fomento depende de interesse público. Tal situação escapa do crivo do Poder Judiciário, já que seu deferimento depende de critérios de oportunidade e conveniência. A jurisprudência acoroçoa tal entendimento: “MANDADO DE SEGURANÇA – SERVIDORA PÚBLICA - PEDIDO DE REMOÇÃO- INDEFERIMENTO - ILEGALIDADE DO ATO IMPUGNADO NÃODEMONSTRADA - PREVALÊNCIA DO PODER DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - AUSÊNCIA DE PROVA DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO DO IMPETRANTE - SEGURANÇA DENEGADA. A remoção a pedido está adstrita ao juízo discricionário de conveniência e oportunidade da Administração Pública, com base no princípio da eficiência e razoabilidade, firmado em dispositivos legais que autorizam a remoção dos servidores. No controle dos atos administrativos o Judiciário deve se limitar ao exame de sua legalidade, eximindo-se de adentrar na análise do mérito” (MS, 132837/2013, DES.JOSÉ ZUQUIM NOGUEIRA, TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS DE DIREITO PÚBLICO E COLETIVO, Data do Julgamento 03/07/2014, Data da publicação no DJE 25/07/2014). “(...). Ressalto que a jurisprudência do STJ é rigorosa ao afirmar que a remoção requerida pelo servidor para acompanhar cônjuge é ato discricionário, embasado em critérios de conveniência e oportunidade, em que prevalece a supremacia do interesse público sobre o privado. (..)” (STJ, Segunda Turma, AgRg no REsp 1453357/RN, relator Ministro Herman Benjamin, publicado no Diário da Justiça Eletrônico em 09 de

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outubro de 2014). Portanto, não pode prevalecer o entendimento esposado na exordial. Efetivamente, a requerente já tinha ciência de que poderia laborar em cidade diversa daquela em que trabalha seu marido. Portanto, não se pode agora querer alterar toda a ordem do concurso público para beneficiar uma das partes. Demais disso, consoante reconheceu o eminente Desembargador LUIZ CARLOS DA COSTA, DD. Relator do Agravo de Instrumento n.º 20159/2016: “o Membro da Defensoria Pública está sujeito ao bônus e ao ônus da condição de agente político. Acaso se se permitisse a um agente político, Magistrado, Promotor de Justiça, Defensor Público etc., acompanhar o cônjuge, servidor público, seria o caos: Magistrada a jurisdicionar na primeira entrância no interior do Estado, poderia ser removida para a Comarca de Cuiabá, entrância especial, para acompanhar o cônjuge”. Destarte, por tais razões, sem embargo da louvável tentativa de se manter reunida a família, o improvimento dos pedidos iniciais é a medida a ser tomada. DISPOSITIVO. Pelo exposto, e pelo que mais consta dos autos: (i) JULGO EXTINTO este processo em relação ao requerente Fernando Fleury da Mota, dada sua ilegitimidade ativa (CPC, art. 485, VI); e, (ii) JULGO IMPROCEDENTES os pedidos deduzidos por Tathiana Mayra Torchia Franco em face do Estado de Mato Grosso. Julgo extinto o presente processo com lastro no art. 487, I, do Código de Processo Civil. Condeno a parte requerente às custas e despesas processuais, que fixo em 10% (dez por cento) do valor da causa. Dou esta por publicada com a entrega na Escrivania. Dispensado o registro nos termos do Provimento nº 42/2008-CGJ. Intimem-se. (grifo nosso) Assim, pelo fato da remoção ser ato discricionário ao Defensor Público-Geral, que deve observar os critérios de conveniência e oportunidade à Administração Pública, incabível é o deferimento pelo Egrégio Conselho Superior da Defensoria Pública de remoção da Interessada para fins de acompanhamento de cônjuge, até mesmo pelo fato de que o Poder Judiciário ratificou a decisão do Exmo. Defensor Público-Geral, à época, que indeferiu o pleito da Ilustre Defensora Pública Tathiana Mayra Torchia Franco. VOTO Diante de todo o exposto, voto, preliminarmente, pela ilegalidade da Resolução n. 59/2013/CSDP em atribuir ao Conselho Superior da Defensoria Pública competência de atos de gestão que devem ser tomados pelo Exmo. Defensor Público-Geral e, no mérito, pelo indeferimento do pedido postulado pela Requerente, uma vez que servidor público só tem direito à remoção para acompanhar cônjuge se este foi deslocado por interesse da Administração, o que não ocorreu no caso em discussão”. O Primeiro Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Marcio Frederico de Oliveira Dorileo manteve o seu entendimento anterior. O Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho parabenizou a Defensora Pública Tathiana Torchia por sua defesa. É inegável o direito à proteção da família, entretanto pediu vista para melhor análise do feito.

DÉCIMO NONO: Foi registrada a saída do Conselheiro Diogo Madrid Horita às 16:23. Procedimento n°. 113527-2017. Interessado (a): Alex Campos Martins. Assunto: Adequação da Resolução nº 47/2011. Conselheiro

Relator: Caio Cezar Buin Zumioti. O Conselheiro Relator leu seu voto inserido nos autos nos seguintes termos: “Colendo Conselho Superior da Defensoria Pública, Excelentíssimos Conselheiros. Trata-se, em suma, de pedido formulado pelo Ilustre Defensor Público, Dr. Alex Campos Martins, para conversão de suas férias em pecúnia, de forma integral ou parcial, a fim de que possa dar continuidade ao tratamento de saúde de sua esposa e subsistência de sua família que a falta da verba transporte possa refletir em seu cotidiano, uma vez que irá se afastar de suas atribuições para acompanhar sua cônjuge por, no mínimo, 60 (sessenta) dias, razão pela qual se reporta a necessidade de adequação da Resolução nº 47/2011-CSDP, que regulamenta a concessão, usufruto, conversão e pagamento de férias e licença-prêmio de Defensores Públicos e servidores da Instituição. Devidamente distribuídos, vieram-me os autos conclusos para análise e pronúncia do voto. Prima facie, quanto à suposta competência do Egrégio Conselho Superior para autorizar o requerimento do Interessado, necessário se faz transcrever o inciso I do artigo 11 da Lei Complementar Estadual n. 146/2003, in verbi: Art. 11 Ao Defensor Público-Geral do Estado compete: I - dirigir a instituição, bem como superintender, coordenar e orientar as atividades dos seus membros, promovendo atos da gestão administrativa, financeira e de pessoal; (...) (grifo nosso) No caso em tela, verifica-se que o Nobre Defensor Público, pelos argumentos expendidos no Ofício exordial, não pretende tão somente a adequação da Resolução nº 47/2011-CSDP, muito pelo contrário, visa à satisfação de uma pretensão de cunho pessoal, cujo deferimento depende da análise subjetiva do Administrador quanto aos critérios de conveniência e oportunidade, uma vez que reflete na gestão administrativa, financeira e pessoal da Instituição. Assim, importante se faz registrar que o requerimento para conversão das férias em pecúnia, a fim de que o Interessado possa dar continuidade ao tratamento de saúde de sua esposa, sem que a falta da verba de auxílio transporte possa comprometer a sua subsistência e de sua família, deve ser analisado e julgado diretamente pelo Exmo. Defensor Público-Geral, tendo em vista que tal ato em nada contrariaria a Resolução nº 47/2011-CSDP, invocada pelo Requerente. Neste sentido, preliminarmente, resta afastada a competência do Egrégio Conselho Superior para processar e julgar a matéria em discussão, razão pela determino a remessa dos autos para a autoridade competente para a análise do requerimento. DO CASO EM ANÁLISE Alega o Interessado a premente necessidade de adequação da Resolução nº 47/2011-CSDP, quanto à possibilidade das férias individuais serem convertidas em pecúnia em caso de doença grave do Defensor Público ou de seu parente próximo, momento onde todos precisam de recursos financeiros para custear tratamento

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médico e afins. Ocorre que, conforme alhures mencionado, a Resolução discutida em lugar algum proíbe a conversão de férias individuais em pecúnia, respeitado o limite mínimo de dias para gozo, senão vejamos o caput do artigo 3º: Art. 3º. Poderão ser convertidos dois terços de férias individuais, em pecúnia, facultado o usufruto do período remanescente em dois períodos de, no mínimo, 10 (dez) dias. (grifo nosso) Tal disposição está em consonância com a lei, tendo em vista que o artigo 125, da Lei Complementar n. 80/90 – Lei Orgânica da Defensoria Pública -, estatui que “as férias dos membros da Defensoria Pública do Estado serão concedidas de acordo com a lei estadual” (sic.) (grifo nosso). A Lei Estadual nº 8.581/2006, por sua vez, estende e amplia aos Defensores Públicos a prerrogativa já consagrada no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso, consistente na faculdade de converter parte das férias adquiridas em abono pecuniário. No ponto, recortamos: Art. 3º Aplica-se aos membros da Defensoria Pública o disposto no caput do artigo 109, bem como a faculdade estabelecida no § 1º do artigo 99, ambos da Lei Complementar nº 04, de 15 de novembro de 1990, na proporção máxima de 2/3 (dois terços). Sendo assim, não há que se falar em necessária adequação da Resolução nº 47/2011-CSDP, especialmente em relação ao tópico “USUFRUTO DE FÉRIAS INDIVIDUAIS REMANESCENTES DE CONVERSÃO EM PECÚNIA”, haja vista que se mostra em total consonância com o princípio constitucional da legalidade aplicável a Administração Pública. VOTO Diante do exposto, voto, preliminarmente, pelo afastamento da competência do Egrégio Conselho Superior para processar e julgar o presente pleito, devendo ser os autos remetidos à apreciação do Exmo. Defensor Público-Geral, e, caso não seja o entendimento do órgão colegiado, no mérito, pelo indeferimento do pedido postulado pelo Requerente, tendo em vista que a Resolução nº 47/2011-CSDP não faz qualquer restrição à conversão de férias em pecúnia, observando, tão somente, o prazo máximo legal de conversão de dois terços das férias individuais em pecúnia.” Os Conselheiros discutiram a matéria e vislumbraram necessidade de deliberação e normatização pelo próprio colegiado. O Conselheiro Relator considerou a necessidade de reformular o seu voto e apresentar minuta para readequação da Resolução nº 47-2011.

VIGÉSIMO: Procedimento n°. 556735-2016. Interessado (a): Clarissa Maria da Costa Ochove. Assunto:

Renúncia à promoção e transferência de vaga de São Félix do Araguaia para Poconé. Conselheiro Relator: David Brandão Martins. Obs. Vista com o Conselheiro Cid de Campos Borges Filho. O Conselheiro Cid de

Campos Borges Filho apresentou voto oral, fez um resumo do ocorrido nos autos e julgou extinto o feito por perda do objeto, eis que a Defensora Pública interessada apresentou desistência do seu prosseguimento. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, determinou o arquivamento do feito. em razão da perda de

seu objeto, eis que a Defensora Pública interessada apresentou desistência do seu prosseguimento.”

VIGÉSIMO PRIMEIRO: Procedimento n°. 411223-2012. Interessado (a): H.S.G. Assunto: Recurso de decisão proferida no PAD nº 16/2014. Ex-Conselheiro Relator: Augusto Celso Reis Nogueira. Obs. Vista com o Conselheiro José Carlos Evangelista Miranda Santos. Retirado de pauta por falta de quórum.

VIGÉSIMO SEGUNDO: Procedimento n°. 434699-2016. Interessado (a): Odonias França de Oliveira. Assunto:

Consulta acerca da constitucionalidade, legalidade e validade de atos normativos que especifica e pedido de providências de caráter decisório e normativo. Conselheiro Relator: Augusto Celso Reis Nogueira. Obs. O procedimento estava com vista para a Conselheira Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário. Procedimento encaminhado ao Defensor Público ocupante do assento pertencente à Ex. Conselheira Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário, qual seja, David Brandão Martins. O Conselheiro Relator leu seu voto inserido nos autos. A conselheira Liseane Peres de Oliveira Toledo solicitou vista dos autos e os demais Conselheiros

informaram aguardar o pedido de vista.

VIGÉSIMO TERCEIRO: Registrada a saída da Presidente da AMDEP em exercício às 16:52.Procedimento n°. 16183-2013. Interessado (a): H.S.G. Assunto: Recurso em face da decisão final proferida nos autos do PAD nº 04/2014. Ex-Conselheira Relatora: Maria Luziane Ribeiro. Obs. Vista com o Conselheiro David Brandão Martins. O feito fora convertido em diligência a pedido do Conselheiro Relator, para que seja informado nos autos se o Defensor Público H.S.G. participou de PAD, à época, em seu desfavor.

VIGÉSIMO QUARTO: Procedimento n°. 388733-2016 apenso 239860-2014. Interessado (a): H.S.G. Assunto:

Recurso em face da decisão proferida nos autos do PAD 22/2014. Ex-Conselheira Relatora: Maria Luziane Ribeiro. Procedimento distribuído ao Conselheiro Diogo Madrid Horita. Procedimento retirado de pauta.

VIGÉSIMO QUINTO: Procedimento n°. 388736-2016 apenso 239572-2014. Interessado (a): H.S.G. Conselheiro Relator: Diogo Madrid Horita. Assunto: Recurso em face da decisão proferida nos autos do PAD 21/2014. Obs. O procedimento está com vista para o Conselheiro Paulo Roberto da Silva Marquezini. Procedimento retirado de pauta.

VIGÉSIMO SEXTO: Procedimento n°. 73974-2017. Interessado (a): Eduardo Silveira Ladeia. Assunto: Consulta

acerca da possibilidade de pagamento da diferença de vencimento em razão da designação para atuação em 2ª

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Entrância, embora com percebimento de subsídio correspondente à 1ª Entrância. Conselheiro Relator: Érico Ricardo da Silveira. Procedimento retirado de pauta.

Assuntos gerais e encerramento da reunião – Artigo 25, V e VI do RICSDP.

Comunicações Finais. O Defensor Público-Geral e Presidente do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana agradeceu a presença dos Conselheiros. O Primeiro Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Márcio Frederico de Oliveira Doriêo parabenizou a todos os promovidos. O Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho parabenizou a todos pelo trabalho realizado na sessão de hoje, especialmente em relação às promoções. Enalteceu a equipe da Corregedoria-Geral. O Conselheiro José Carlos Evangelista Miranda Santos relatou que o trabalho no CSDP só tem agregado, pois traz uma visão mais ampla. Registrou

parabéns aos promovidos, bem como ao colega Roberto Tadeu Vaz Curvo, que proferiu palestra com grande louvor, o que enaltece a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso. O Conselheiro David Brandão Martins parabenizou todos os promovidos. A Conselheira Liseane Peres de Oliveira Toledo informou que estará presente na sessão da Assembleia Legislativa em que julgará a derrubada do veto. O Conselheiro Paulo Roberto da Silva Marquezini externou o seu contentamento com as promoções de hoje. Nada mais, o

Presidente do Conselho deu por encerrada a reunião às 17h32min, sendo por todos lida e assinada a represente ata. Eu, _________, Breno de Almeida Fernandes, Assessor Especial da Defensoria Pública, a digitei.

Silvio Jeferson de Santana

Defensor Público-Geral - Presidente do Conselho Superior

Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo

1º Subdefensor Público-Geral

Caio Cezar Buin Zumioti 2º Subdefensor Público-Geral

Cid de Campos Borges Filho Corregedor-Geral – Conselheiro

José Carlos Evangelista Miranda Santos Conselheiro

David Brandão Martins Conselheiro

Liseane Peres de Oliveira Toledo Conselheira

Diogo Madrid Horita Conselheiro

Paulo Roberto da Silva Marquezini Conselheiro

Érico Ricardo da Silveira Conselheiro

(ausente)

Lúcio Andrade Hilário do Nascimento Ouvidor-Geral e Conselheiro

Synara Vieira Gusmão Representante da AMDEP

(período matutino)

Tathiana Mayra Torchia Franco Representante da AMDEP

(período vespertino)