83
CRISTINNE LEUS TOMÉ MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA SINOP 2013/1 Com as novas NBR 14724 E NBR 15287

ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_5866pp... · NBR 15287 . 1 PARTE I NORMAS GERAIS FORMAS DE APRESENTAÇÃO CITAÇÕES

  • Upload
    vukhue

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

CRISTINNE LEUS TOMÉ

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA

SINOP

2013/1

Com as novas

NBR 14724

E

NBR 15287

1

PARTE I

NORMAS GERAIS

FORMAS DE APRESENTAÇÃO

CITAÇÕES

2

1 FORMAS DE APRESENTAÇÃO

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011.

1.1 FORMATO

“Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar outras

cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado, no formato

A4 (21 cm × 29,7 cm). Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com

exceção dos dados internacionais de catalogação-na-publicação que devem vir no verso da

folha de rosto. Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou

datilografados no anverso e verso das folhas.

As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior

de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.

Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive

capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados

internacionais de catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas,

que devem ser em tamanho menor e uniforme.” (NBR 14724:2011, p.9).

Como proceder:

A Folha:

1. Clique em Layout da Página;

2. Clique em Configurar Página;

3. Na janela de Papel / Tamanho do Papel e coloque em A4 (210 x 297 mm);

4. Na janela Margens / Orientação coloque em Retrato;

5. Clique em Ok.

Tamanho da Fonte:

1. Coloque o cursor em cima da flecha no local de Tamanho da Fonte e clique;

2. Escolha o Tamanho da Fonte que desejar;

3. Clique Ok;

4. Continue a digitar o seu texto.

3

1.2 MARGEM

“As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e

inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.” (NBR

14724:2011, p.10).

ANVERSO

SUPERIOR: 3 cm

INFERIOR: 2 cm

ESQUERDA: 3 cm

DIREITA: 2 cm

VERSO

SUPERIOR: 3 cm

INFERIOR: 2 cm

ESQUERDA: 2 cm

DIREITA: 3 cm

Como proceder:

As Margens:

1. Clique em Layout da Página;

2. Clique em Margens;

3. Clique em Margens Personalizadas;

4. Na Janela de Margens, clique nas setas ou e coloque dentro das margens acima;

5. Clique em Ok.

Antes de IMPRIMIR, configure a sua impressora:

1. vá em Arquivo;

2. Imprimir – clique em Propriedades;

3. escolha a janela Papel e vá em Opções de Papel;

4. escolha o formato A4;

5. clique OK.

4

As Margens do seu trabalho ficarão assim: ANVERSO

3 cm

3 cm 2 cm

2 cm

5

As Margens do seu trabalho ficarão assim: VERSO

3 cm

2 cm 3 cm

2 cm

6

1.3 ESPACEJAMENTO

“Todo texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento 1,5 entre as linhas,

excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das

ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é

submetido e área de concentração), que devem ser digitados ou datilografados em espaço

simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço

simples em branco.

Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome da

instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a

margem direita.” (NBR 14724:2011, p.14).

Como proceder:

O Parágrafo:

1. Clique em Formatar;

2. Clique em Parágrafo;

3. Em Espaçamento coloque com a os seguintes pontos:

Antes: 0 pt

Depois: 0 pt

Entre linhas: escolha a sua opção

(simples ou 1,5)

4. Clique em OK.

“Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive

capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados

internacionais de catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas,

que devem ser em tamanho menor e uniforme.” (NBR 14724:2011, p.10).

7

Os Espaçamentos de seu trabalho ficarão assim: ANVERSO

3 cm

3 cm 2 cm

2 cm

1 A DIDÁTICA MAGNA

Entre linhas 1,5/12

No século XVII, escreveu Comênio o livro intitulado

Didática Magna, em que, partindo de situações descritas e

encontradas na natureza, elaborou o seu método de ensino.

Encontrava na educação de então uma baixa qualidade de

ensino, em que os alunos estavam despreparados para seguir

uma carreira profissional, professores que não

correspondiam com um melhor aproveitamento da situação

de aula e, portanto, também despreparados para o cargo que

ocupavam. Um exemplo de como organizar e sistematizar o

ensino foi descrito da seguinte forma (COMÊNIO, 1954, p.

237-238):

Entre linhas 1,5/12

I – Um único preceptor deve reger uma escola, ou,

melhor, uma classe.

II – Para cada matéria, um só livro.

III – Exija-se o mesmo trabalho de todos os alunos.

IV – Ensinem-se todos os conhecimentos e línguas por

um único método.

V – Tudo se ensine, breve e energicamente, desde seu

princípio, fazendo as cousas chegar diretamente à

inteligência.

VI – Tratem-se conjuntamente as cousas naturalmente

unidas.

VII – E que tudo obedeça a graus indissolúveis, de

modo que o de hoje se baseia no de ontem e abra

caminho para o de amanhã.

VIII – E finalmente que se cancele o inútil.

Entre linhas 1,5/12

Texto.

Aperte 1 vez

“Tab” ( )

[1,25 cm] antes

de digitar seu

texto para dar

entrada de

parágrafo.

Entre linhas 1,5

para o seu texto.

Entre linhas 1,5

para o seu texto.

8

Os Espaçamentos de seu trabalho ficarão assim:VERSO

3 cm

2 cm 3 cm

2 cm

No século XVII, escreveu Comênio o livro intitulado

Didática Magna, em que, partindo de situações descritas e

encontradas na natureza, elaborou o seu método de ensino.

Encontrava na educação de então uma baixa qualidade de

ensino, em que os alunos estavam despreparados para seguir

uma carreira profissional, professores que não

correspondiam com um melhor aproveitamento da situação

de aula e, portanto, também despreparados para o cargo que

ocupavam. Um exemplo de como organizar e sistematizar o

ensino foi descrito da seguinte forma (COMÊNIO, 1954, p.

237-238):

Entre linhas 1,5/12

I – Um único preceptor deve reger uma escola, ou,

melhor, uma classe.

II – Para cada matéria, um só livro.

III – Exija-se o mesmo trabalho de todos os alunos.

IV – Ensinem-se todos os conhecimentos e línguas por

um único método.

V – Tudo se ensine, breve e energicamente, desde seu

princípio, fazendo as cousas chegar diretamente à

inteligência.

VI – Tratem-se conjuntamente as cousas naturalmente

unidas.

VII – E que tudo obedeça a graus indissolúveis, de

modo que o de hoje se baseia no de ontem e abra

caminho para o de amanhã.

VIII – E finalmente que se cancele o inútil.

Entre linhas 1,5/12

Texto.

Aperte 1 vez

“Tab” ( )

[1,25 cm] antes

de digitar seu

texto para dar

entrada de

parágrafo.

Entre linhas 1,5

para o seu texto.

Entre linhas 1,5

para o seu texto.

Entre linhas simples

para citação direta.

9

1.4 NOTAS DE RODAPÉ

“As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando

separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da

margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da

primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e

com fonte menor. (NBR 14724:2011, p. 10).

Como proceder:

Notas de Rodapé:

1. Clique em Referências;

2. Clique em Inserir Nota de Rodapé;

3. Na janela Nota de Rodapé e Nota de Fim marque os seguintes pontos:

Nota de rodapé – No fim da página

Formato do número: 1, 2, 3, ...

Iniciar em: 1

Numeração: Contínua

Aplicar alterações: No documento inteiro

10

As Notas de Rodapé de seu trabalho ficarão assim: ANVERSO

3 cm

3 cm 2 cm

2 cm

1 O SUJEITO EM PÊCHEUX¹: um sujeito filiado às

redes discursivas

Entre linhas 1,5/12

Quando falamos de sujeito em Pêcheux falamos de um

sujeito que se filia a determinadas redes discursivas, um

sujeito capaz de interpretação, que dá novos sentidos

constantemente e, portanto, não totalmente morto como um

indivíduo assujeitado e incapaz de alguma mobilidade

dentro das redes de memória em que se encontra.

Entre linhas 1,5/12 Todo o meu trabalho encontra sua definição aqui, nesse

vínculo da questão da constituição do sentido com a da

constituição do sujeito, um vínculo que não é marginal

[...] mas que se situa dentro da própria “tese central”, na

figura da interpretação. (PÊCHEUX, 1994, p. 149, grifo

do autor).

Entre linhas 1,5/12

Os sujeitos se filiam a determinadas redes de memória,

abrindo, assim, espaço para a interpretação, e, ao interpretar

constantemente, ao dar outros sentidos aos ‘já-aí’ (pré-

construídos), já estabelecidos socialmente, o sujeito se

constitui como autor deste novo sentido.

____________

¹ Autor Francês que fundou a disciplina de Análise do Discurso da linha

francesa que tem como objeto de estudo o discurso no final da década

de 1960.

“Títulos que ocupem

mais de uma linha

devem ser, a partir da

segunda linha,

alinhados abaixo da

primeira letra da

primeira palavra do

título”. (ABNT NBR

15287:2011, p. 7)

Entre linhas 1,5

para o seu texto.

Entre linhas 1,5

para o seu texto.

Nota de Rodapé.

ES / 10

11

As Notas de Rodapé de seu trabalho ficarão assim: VERSO

3 cm

2 cm 3 cm

2 cm

Quando falamos de sujeito em Pêcheux falamos de um

sujeito que se filia a determinadas redes discursivas, um

sujeito capaz de interpretação, que dá novos sentidos

constantemente e, portanto, não totalmente morto como um

indivíduo assujeitado e incapaz de alguma mobilidade

dentro das redes de memória em que se encontra.

Entre linhas 1,5/12 Todo o meu trabalho encontra sua definição aqui, nesse

vínculo da questão da constituição do sentido com a da

constituição do sujeito, um vínculo que não é marginal

[...] mas que se situa dentro da própria “tese central”, na

figura da interpretação. (PÊCHEUX, 1994, p. 149, grifo

do autor).

Entre linhas 1,5/12

Os sujeitos se filiam a determinadas redes de memória,

abrindo, assim, espaço para a interpretação, e, ao interpretar

constantemente, ao dar outros sentidos aos ‘já-aí’ (pré-

construídos), já estabelecidos socialmente, o sujeito se

constitui como autor deste novo sentido.

____________

¹ Autor Francês que fundou a disciplina de Análise do Discurso da linha

francesa que tem como objeto de estudo o discurso no final da década

de 1960.

Aperte 1 vez

“Tab” ( )

[1,25 cm] antes

de digitar seu

texto para dar

entrada de

parágrafo.

Entre linhas 1,5

para o seu texto.

Entre linhas 1,5

para o seu texto.

Nota de Rodapé.

ES / 10

12

1.5 INDICATIVOS DE SEÇÃO

“O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu título,

alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das seções primárias

devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha gráfica e ser

separados do texto que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Da mesma forma, os

títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um

espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da

segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.” (NBR

14724:2011, p. 10).

1.6 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO

“Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista

de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário,

apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.” (NBR 14724:2011, p. 10).

Como proceder:

Digite o Título da Seção em Tamanho da Fonte número 12, em Negrito, Centralizado

ou Alinhado à Esquerda e em Maiúsculo.

O Título da Seção vai ficar alinhado na parte superior da mancha.

1.7 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO

“Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a(s) epígrafe(s).”

(NBR 14724:2011, p. 10).

13

Os títulos sem indicativo numérico de seu trabalho ficarão assim:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

LISTA DE ANEXOS

Entre linhas 1,5/12

ANEXO A – Diário de Classe 55

ANEXO B – Caderno de Matemática 56

ANEXO C – Caderno de Artes 57

ANEXO D – Ata da Reunião 58

ANEXO E – Certificado 59

Título sem

indicativo numérico.

C / 12 / CA / N

12 / J / 1,5 / N

14

1.8 PAGINAÇÃO

“As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas.

Para trabalhos digitados ou datilografados somente no anverso, todas as folhas, a partir

da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, considerando somente o anverso. A

numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no

canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm

da borda direita da folha.” (NBR 14724:2011, p. 10).

“Quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a numeração das

páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto

superior esquerdo.

No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma

única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume. Havendo

apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua

paginação deve dar seguimento à do texto principal.” (NBR 14724:2011, p. 11).

Obs.: Páginas que contêm o Título não devem estar numeradas – mas são contadas,

assim como a Capa, Folha de Rosto, Sumário, Referências Bibliográficas, Anexos, etc. Para

facilitar a sua redação e impressão, salve em arquivos as duas versões do seu trabalho: uma

numerada e outra sem o número das páginas. Imprima as cópias com Títulos na versão sem a

numeração e após, imprima as páginas que requerem a numeração. Outra solução é “cobrir”

as páginas com “caixas de texto”.

Para paginar proceda assim:

1. Clique em Inserir;

2. Clique em Números de páginas;

3. Clique em Posição – Início da página (cabeçalho);

4. Clique em Alinhamento – Direita (Número sem Formatação 3);

5. Mostrar número na 1ª página (deixe vazio);

6. Clique em Formatar;

7. Clique em Iniciar em:

8. Com as setas ou coloque em 0 (zero);

9. Clique em Ok.

Para retirar o número das páginas proceda assim:

1. Clique duas vezes em cima do número da página (qualquer folha) – a página vai ficar

com o texto “cinza”;

15

2. Vai aparecer uma janela específica para Cabeçalho e Rodapé;

3. Selecione o número da página;

4. Delete;

5. Feche a janela do Cabeçalho e Rodapé – seu texto vai voltar à cor normal.

A página de seu trabalho ficará assim:

3 cm

22

2cm

3 cm

2 cm

Comênio, defensor do método de ensino que se dá

através da imitação, que acreditava que o objetivo máximo da

educação estivesse na formação do bom cristão, defendia,

ainda de maneira muito tímida, o prazer na educação. No

capítulo intitulado Fundamento para aumentar a rapidez no

ensino consta um subtítulo que se chama Mistura do

recreativo ao sério. De maneira fugaz, e sem maiores

aprofundamentos, o autor começa “Por fim, será um notável

procedimento idealizar diversões (daquelas que sejam

permitidas à juventude para recriação de seu espírito em que se

represente, ao vivo, a seriedade da vida) para que a isso se

habituem.” (COMÊNIO, 1954, p. 256-257). Isto é, recriar a

vida real, brincar de trabalhar em ofícios, em atividades

militares, etc., visando-se já o futuro do aluno para alguma

profissão.

O Word

colocará os

números das

páginas a partir

dos comandos.

Página sem

título.

Texto em

sequência.

16

1.9 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011.

“Elaborada conforme a ABNT NBR 6024. A numeração progressiva deve ser utilizada

para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho. Destacam-se gradativamente os

títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou sublinhado e outros, no

sumário e, de forma idêntica, no texto.”

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 6024:2003.

“Definições

1 alínea: Cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra minúscula e

seguida de parênteses.

2 indicativo de seção: Número ou grupo numérico que antecede cada seção do documento.

3 seção: Parte em que se divide o texto de um documento, que contém as matérias

consideradas afins na exposição ordenada do assunto.”

4 seção primária: Principal divisão do texto de um documento.

5 seção secundária, terciária, quaternária, quinária: Divisão do texto de uma seção primária,

secundária, terciária, quaternária, respectivamente.

6 subalínea: Subdivisão de uma alínea.” (NBR 6024:2003, p.1-2).

Regras gerais de apresentação:

“1 São empregados algarismos arábicos na numeração

2 O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele separado

por um espaço.

3 Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária.

4 O indicativo das primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1.

5 O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que

pertence, seguido do número que lhe for atribuído na seqüência do assunto e separado por

ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.

Exemplo:

17

Seção primária Seção

secundária

Seção terciária Seção

quaternária

Seção quinária

1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1

2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1

... ... ... ... ...

NOTA: Na leitura oral não se pronunciam os pontos.

Exemplo: em 2.1.1, lê-se dois um um.

6 Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de

seu título.” (NBR 6024:2003, p.2).

A numeração dos Títulos deve vir em números arábicos. Entre o número do capítulo e

o título do capítulo vai apenas um espaço.

SUGESTÃO:

Para a Seção Primária, proceder assim, exemplo:

7 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

O Subtítulo deve vir numerado, primeiramente, com o mesmo número do Título do

Capítulo e, após, com uma numeração em progressão aritmética. O Subtítulo vai alinhado à

margem esquerda, em Maiúsculo, Tamanho da Fonte número 12.

Para a Seção Secundária, proceder assim, exemplo:

7.1 O UNIVERSO

Para a Seção Terciária, proceder assim, exemplo:

7.1.1 O Planeta Terra

Seção Primária: Título com

indicativo numérico.

CA / N / AE / 12

Seção Secundária: Título

com indicativo numérico.

CA / AE / 12

Seção Terciária. Título com

indicativo numérico.

AE / 12

18

Os Títulos e os Subtítulos serão sempre em Tamanho da Fonte número 12, porém

estabelecendo uma hierarquia na apresentação gráfica. O Título vai em Caixa Alta e Negrito,

o Subtítulo vai em Caixa Alta, o próximo desmembramento do Subtítulo segue as normas

da gramática da Língua Portuguesa, maiúsculas e minúsculas. No final dos Títulos não vai

nenhuma pontuação (como colocar Ponto Final ou Dois Pontos).

TIPO DE

TÍTULO

APRESENTAÇÃO

GRÁFICA

NUMERAÇÃO LOCALIZAÇAO EXEMPLO

TÍTULO SEM

INDICATIVO

NUMÉRICO

Caixa Alta

Fonte 12

Negrito

Centralizado

Parte superior da

mancha

SUMÁRIO

TÍTULO COM

INDICATIVO

NUMÉRICO

(SEÇÃO

PRIMÁRIA)

Caixa Alta

Fonte 12

Negrito

Alinhado à

Esquerda

NUMERAÇÃO

ARÁBICA

Parte superior da

mancha

7 PRESSUPOSTOS

TEÓRICOS

SUBTÍTULO

COM

INDICATIVO

NUMÉRICO

(SEÇÃO

SECUNDÁRIA)

Caixa Alta

Fonte 12

Alinhado à

Esquerda

NUMERAÇÃO

ARÁBICA

2 espaços 1,5 do

final do texto

anterior

7.1 O UNIVERSO

SUBTÍTULO

COM

INDICATIVO

NUMÉRICO

(SEÇÃO

TERCIÁRIA)

Maiúsculas e

Minúsculas

Fonte 12

Alinhado à

Esquerda

NUMERAÇÃO

ARÁBICA

2 espaços 1,5 do

final do texto

anterior

7.1.1 O Planeta Terra

19

Os títulos com indicativo numérico de seu trabalho ficarão assim:

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

7 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

Entre linhas 1,5/12

7.1 O UNIVERSO

Entre linhas 1,5/12 Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.

Texto.

Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.

Texto.

Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.

Texto.

Entre linhas 1,5/12

7.1.1 O Planeta Terra

Entre linhas 1,5/12 Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.

Texto.

Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.

Texto.

Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.

Texto.

Seção Primária: Título

com indicativo

numérico.

CA / N / AE / 12

Seção Secundária: Título

com indicativo

numérico. CA / AE / 12

Seção Terciária. Título

com indicativo

numérico.

AE / 12 / M e m

20

1.10 SIGLAS

“A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre

parênteses, precedida do nome completo.

EXEMPLO

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”. (NBR 14724:2011, p. 11).

1.11 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

“Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas

com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na seqüência normal do texto, é

permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e

outros).”

“Exemplo: x² + y² = z² (1)

(x² + y²)/5 = n (2)”

1.12 ILUSTRAÇÕES

“Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior,

precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa,

organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de

ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a

ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja

produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua

compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo

possível do trecho a que se refere.” (NBR 14724:2011, p. 11).

1.12.1 Fotografia

Caso você utilizar alguma(s) Fotografia(s) ao longo do seu texto, esta(s) deve(m) vir

com a fonte. Abaixo da foto, com tamanho da fonte 10, deverá vir o autor da Fotografia,

proprietário do acervo e o Ano. Deve-se acrescentar o número da Fotografia antes dos dados

desta. No Sumário deve constar a Lista de Fotografias.

21

Exemplo conforme Documento iconográfico – Elementos complementares (7.11.2)

NBR 6023, p.10:

Texto – texto – texto ...

Entre linhas 1,5/12 Fotografia 1 – Livros da Professora.

Fonte: Cristinne Leus Tomé, Acervo Particular, 2004.

Entre linhas 1,5/12

Texto – texto – texto ...

Quando é uma Instituição a proprietária da Fotografia, indicar com o nome completo.

Legenda: ES / 10

Fonte: ES / 10

Proprietário da

Fotografia.

Texto. Texto.

Fotografia 7 – Escola Estadual de 1º. Grau Manoel Soares Campos.

Fonte: Escola Estadual Manoel Soares Campos, Acervo Particular, s.d.

Texto. Texto.

Proprietário da

Fotografia.

22

1.13 TABELAS

“Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e

padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).” (NBR

15287:2011, p.8).

O exemplo abaixo foi retirado do livro Normas de Apresentação Tabular (IBGE,

1993, p. 45).

Texto – texto – texto ...

Entre linhas 1,5/12 Tabela 1 – Pessoas residentes em domicílios particulares, por sexo e situação do domicílio

– Brasil – 1980

Situação

do

domicílio

Total Mulheres Homens

Total 117 960 301 59 595 332 58 364 969

Urbana 79 972 931 41 115 439 38 857 492

Rural 37 987 370 18 479 893 19 507 477

Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Entre linhas 1,5/12

Texto – texto – texto ...

Entrelinhas Simples.

Fonte 10

23

2 CITAÇÕES

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 10520:2002. Este texto não contempla

todas as especificidades contidas na lei.

2.1 DEFINIÇÕES

“Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

Citação: Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.

Citação de citação: Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao

original.

Citação direta: Transcrição textual dos conceitos do autor consultado.

Citação indireta: Transcrição livre do texto do autor consultado.

(NBR 10520:2002, p. 1-2)

2.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

“Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou

título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas, e quando estiverem

entre parênteses devem ser em letras maiúsculas.” (NBR 10520:2002, p.2)

Exemplos:

1 - Idéia temática de um autor ou livro (citação indireta):

Quando a sua citação mostra apenas uma pequena resenha do assunto que trata o livro,

não precisa colocar o número da página, apenas cite o autor, e entre parênteses, o ano do livro

em questão.

2 - Frase inteira separada do texto (citação direta):

Quando o texto a ser citado tem até 3 (três) linhas, ele deve ser inserido na seqüência

da sua redação. Lembre-se de que se o autor estiver dentro dos parênteses, deve vir em

Maiúsculas.

3 – Citação em destaque, separado do corpo do texto (citação direta):

24

“As citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser destacadas com

recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.”

(NBR 10520:2002, p. 2).

Como proceder:

1. Digite a citação sem dar entrada de parágrafo;

2. Selecione e mude o Tamanho da Fonte para tamanho 10;

3. Selecione e clique em Formatar – Parágrafo e mude o Entre linhas de 1,5 para

simples e clique em OK;

4. Selecione e com o Recuo à esquerda, na régua, mova até o número 4 (4 cm).

25

As Citações de seu trabalho ficarão assim:

3 cm

20

2cm

3 cm

2 cm

Deste total, o projeto de colonização denominado Gleba

Celeste – 5ª. parte, disponibilizava 715 lotes rurais e 1.014

chácaras, numa área de 113.146,8470 hectares (INCRA/DP/Nº.

15 de 19 de maio de 1981). Na sede urbana estava demarcado

um total de 3.515 lotes comerciais e residenciais numa área de

2.116.198,00 m² e 140 lotes industriais com uma área de

258.286,70 m²; entre ruas e avenidas somavam-se 1.127.518,87

m² (CIDADE CLÁUDIA, Comarca de Sinop, [1978?]). Sobre

o projeto de urbanização, encontramos:

Entre linhas 1,5/12 O partido urbanístico, que adotamos, foi o de concepção simples, subdivididas Quadras e Datas, de formas

retangulares. No zoneamento da Cidade foram previstas as

áreas para atender as quatro funções básicas urbanas: Morar, trabalhar, Recrear e Circular. [...] DATAS com área média de

600,00 m²; RUAS, com largura mínima de 16,00 m e duas AVENIDAS (Espinhas Dorsais), com 50,00 m de largura.

(PLANO DE Loteamento Cláudia, 1983, fl. 06).

Entre linhas 1,5/12 Morar, trabalhar, Recrear e Circular: são funções-chave do

território urbano defendido na Carta de Atenas de novembro de

1933 pela CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura

Moderna) e que aparecem mencionados no plano urbanístico

para o Loteamento de Cláudia. O conceito de cidade defendido

era o de ‘cidade funcional’ e, dentre os arquitetos “[...] alguns

visionários se destacam, como o suíço Charles Edouard

Jeanneret – mais conhecido pelo pseudônimo Le Corbusier, o

ideólogo da cidade moderna [...]”. (MORENO, 2002, p. 48).

Aperte 1 vez

“Tab” ( )

antes de digitar

seu texto para

dar entrada de

parágrafo.

O Word

colocará os

números das

páginas a partir

dos comandos.

Citação indireta:

Idéia temática de um

autor ou obra.

Citação direta:

cópia fiel do texto

do autor com mais

de três linhas.

Digitada em

espaço simples.

Citação direta.

Cópia fiel do texto

do autor com até

três linhas.

Recuo de 4

cm.

26

Alguns casos especiais:

“Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte

consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e

precedido(s) pelo termo, que os caracterize, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a

indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.” (NBR 10520:2002, p. 2).

Exemplo:

“As transcrições no texto de até três linhas devem estar encerradas entre aspas duplas.

As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.” (NBR

10520:2002, p. 2). Exemplos:

“Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques,

do seguinte modo:

1. supressões: [...]

2. interpolações, acréscimos ou comentários; [ ]

3. ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico etc.” (NBR 10520:2002, p.

2)

“Quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates,

comunicações etc.), indicar entre parênteses a expressão ‘informação verbal’, mencionando-se

os dados disponíveis somente em nota de rodapé.” (NBR 10520:2002, p. 2)

Exemplo:

Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana:

“Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que

a regente sancionou [...] (ASSIS, 1994, v.3, p.583).

“Não se mova, faça de conta que está morta” (CLARAC;

BONNIN, 1985, p. 72).

Segundo Pereira de Sá (1995, p. 27): [...] “por meio da

mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e

significativa parte da nossa existência cotidiana.”

O volume vai

entre o ano e

a página.

Citação com dois

autores, coloque

“ ; ” entre eles.

Texto que no original

possui aspas duplas, na

citação aparece com

aspas simples.

27

Exemplo de Citação para informação verbal (palestras, aulas ...):

3 cm

20

2cm

3 cm

2 cm

Texto ...

Os medicamentos estão sendo testados em vários

países e a avaliação de seus efeitos se confirma

como positivos. “O novo medicamento estará

disponível até o final deste semestre (informação

verbal)¹.”

Texto ...

____________

¹ Notícia fornecida por John Smith no Congresso Internacional

de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.

O Word

colocará os

números das

páginas a partir

dos comandos.

Informação verbal – Inserir Nota de

Rodapé. A numeração é automática. O

tamanho da fonte (10) é automático.

1 - Caso seja uma nota de aula, informe

a INSTIUIÇÃO, o CURSO, a

DISCIPLINA, o PROFESSOR, o

SEMSTRE e o ANO.

2 – Caso seja palestra, informe a

CIDADE, a INSTIUIÇÃO, o EVENTO

(Seminário, Congresso ...), o

PALESTRANTE, o TÍTULO DA

PALESTRA, a DATA.

28

Casos Especiais de Citações de seu trabalho ficarão assim:

3 cm

33

2cm

3 cm

2 cm

Podemos trabalhar o discurso educacional a partir de lendas

e mitos dos povos primitivos, quando vamos encontrar os

princípios norteadores de todo um processo educativos desses

povos, suas questões éticas, morais e religiosas (informação

verbal)².

Mas como estes povos conseguiram guardar todas estas

informações?

Para resumir: a memória do que foi dito, isto é, das palavras

efetivamente empregadas em um enunciado, apresenta poucos

problemas nas culturas sem escrita, desde que o texto seja curto, e a distância no tempo, pequena. Textos mais longos podem ser

preservados por mais tempo [com a utilização de] Recursos

mnemônicos associados a figuras de linguagem [...]. Contudo, a memorização ipsis verbis parace uma atividade exclusiva das

culturas com escrita [...]. (OLSON, 1997, p.117).

________

² Aula de “Análise do Discurso” com o professor Anísio da Silva sobre o

discurso educacional em textos de tradição oral, no dia 03 de março de 2003,

no Curso de Línguas, Campus Universitário de Liz, Universidade de Lizzis,

Lizzis-AA.

Aperte 1 vez

“Tab” ( )

antes de digitar

seu texto para

dar entrada de

parágrafo.

Citação de

informação verbal

com nota de rodapé.

Interpolações,

acréscimos ou

comentários. Neste

caso houve uma

ligação entre uma

frase e outra.

Nota de rodapé

informando a

procedência da

Informação

Verbal

Supressão.

Corte de parte

da citação.

Expressões em

Língua

Estrangeira

aparecem

Itálico.

29

PARTE II

PROJETO DE PESQUISA

30

3 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

O texto abaixo foi elaborado a partir da ABNT NBR 15287:2011.

“A estrutura de um projeto de pesquisa compreende: parte externa e parte interna.”

Partes Estrutura Elementos

Externa Capa (opcional)

Lombada (opcional)

Interna

Pré-textuais

Folha de Rosto (obrigatório)

Lista de ilustrações (opcional)

Lista de tabelas (opcional)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório)

Textuais

Introdução – Tema

Problema

Hipóteses (quando couber)

Objetivos

Justificativa

Referencial Teórico

Metodologia

Recursos

Cronograma

Pós-textuais

Referências (obrigatório)

Glossário (opcional)

Apêndice(s) (opcional)

Anexo(s) (opcional)

Índice(s) (opcional)

31

PARTE EXTERNA

Capa

Lombada

32

4 CAPA

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011.

“Elemento opcional. As informações são apresentadas na seguinte ordem:

a) nome da entidade para a qual é submetido, quando solicitado;

b) nome(s) do(s) autor(es);

c) título;

d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua

subordinação ao título;

e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a

especificação do respectivo volume;

f) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado;

NOTA: No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade

da federação.

g) ano de depósito (da entrega).”

Como proceder:

1. Na Margem Superior, coloca-se o nome do autor (acadêmico);

Clicar em Centralizar antes de iniciar a digitação;

Clicar em Tamanho da Fonte número 12, em Caixa Alta e colocar em Negrito;

2. Centralizado, no meio da Folha, vai o Título e o Subtítulo (se constar este último);

Como destaque maior, o Título poderá estar em Tamanho da Fonte número 12, em

Caixa Alta e em Negrito;

O Subtítulo vai logo abaixo do Título, em Tamanho da Fonte número 12, em

Minúscula e em Negrito;

3. Centralizar, ao pé da página, o Local e o Ano.

O Local é o nome da Cidade e a data (ano) em que será entregue o Trabalho. Caso o aluno

freqüente algum Núcleo ou Programa especial do Campus Universitário, deve constar

como Local, a cidade do campus Universitário à qual esteja filiado o Núcleo ou Programa.

33

Exemplo de matriz da Capa:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

NOME DO AUTOR

NOME DO AUTOR

TÍTULO: subtítulo

LOCAL

ANO

CA / C / N / 12 / 1,5

Em Ordem alfabética

CA / C / N / 12 / 1,5

C / N / 12 / 1,5

CA / C / N / 12 / 1,5

34

Exemplo de modelo da Capa:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

ROBERTO CARLOS DOS SANTOS

AS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES

SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA:

Estudo de Caso no segundo e terceiro ciclo do

Ensino Fundamental na Escola X

SINOP

2013

35

5 LOMBADA

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011:

“Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 12225”. (NBR 15287:2011,

p. 4).

Figura 1 – Parte Externa.

Fonte: Mais Espanha. Lombada de Livro.

Referência: Lombada de Livro. Disponível em: < http://maisespanha.blogspot.com/2007/05/lombadas-

de-livro.html >. Acesso em: 23 out. 2011.

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 12225:2004

“Definição

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

2.1 lombada: Parte da capa que reúne as margens internas ou dobras das folhas, sejam

elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira; também chamada

de dorso.

2.2 título de lombada: Título do documento, abreviado ou não.” (NBR 12225:2004,

p. 1).

36

“Estrutura

A lombada deve conter os seguintes elementos:

a) nome(s) do(s) autor(es), quando houver;

b) título;

c) elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data, se houver;

d) logomarca da editora.

NOTA Recomenda-se a reserva de um espaço, se possível de 30 mm, na borda inferior

da lombada, sem comprometer as informações ali contidas, para a colocação de elementos de

identificação que possibilitem a localização do documento.” (NBR 12225:2004, p. 1).

“Regras gerais de apresentação

Autor(es)

O nome do autor deve ser impresso no mesmo sentido da lombada.

Se houver mais de um autor, os nomes devem ser impressos um abaixo do outro nas

lombadas horizontais e separados por sinais de pontuação, espaços ou sinais gráficos nas

lombadas descendentes, abreviando-se ou omitindo-se o(s) prenome(s), quando necessário, no

caso de autores pessoais.

Título

O título deve ser impresso no mesmo sentido do(s) nome(s) do(s) autor(es), abreviado,

quando necessário.

Título de lombada horizontal

Título de lombada impresso horizontalmente quando o

documento está em posição vertical.” (NBR 12225:2004, p. 2).

NORMA

37

“Título de lombada descendente

Título de lombada impresso longitudinalmente e legível

do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura, quando

o documento está com a face dianteira voltada para cima.”

(NBR 12225:2004, p. 2).

NO

RM

A

38

PARTE INTERNA

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Folha de Rosto

Folha de aprovação

Lista de ilustrações

Lista de tabelas

Lista de abreviaturas e siglas

Lista de símbolos

Sumário

39

6 FOLHA DE ROSTO

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011.

“Elemento obrigatório. Apresenta as informações na seguinte ordem:

a) nome(s) do(s) autor(es);

b) título;

c) subtítulo, se houver;

d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a

especificação do respectivo volume;

e) tipo do trabalho e nome da entidade a que deve ser submetido;

f) nome do orientador, coorientador ou coordenador, se houver;

g) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado;

h) ano de depósito (da entrega).

NOTA: Se exigido pela entidade, apresentar os dados curriculares do autor em folha ou

página distinta após a folha de rosto.” (NBR 15287:2011, p. 4).

O item e merece uma explicação separada:

Deve vir na segunda metade da Folha, alinhado à direita, entre o Título e o

Orientador / Professor. Não existe uma medida específica para esta parte do Trabalho além

das já fornecidas para a elaboração da Capa. Devemos ter o bom senso para a distribuição dos

componentes da Folha de Rosto.

Para Projeto de Pesquisa na Graduação:

Sua constituição deve ser a seguinte:

Projeto de Pesquisa, apresentação à Banca, nome do Departamento/Faculdade e

Universidade, pré-requisito para obtenção do grau na graduação.

Como proceder para alinhar o texto recuado à direita:

1. Digite o texto começando junto à margem esquerda sem a entrada do Parágrafo;

2. Coloque em Tamanho da Fonte número 10;

3. Selecione o texto de identificação;

4. Clique em Recuo da Primeira Linha e Recuo à Esquerda – na Régua Superior –

simultaneamente até centralizar verticalmente na metade da folha;

5. Clique em Mostrar/Ocultar para você ter uma idéia do número de parágrafos e, assim,

proceder com a distribuição dos componentes da Folha de Rosto.

40

Exemplo de matriz da Folha de Rosto:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

NOME DO AUTOR

TÍTULO:

subtítulo

Natureza do Trabalho, apresentação

à disciplina, nome do

Departamento/Faculdade e

Universidade, requisito parcial para

obtenção do grau na graduação.

Orientador/Professor:

Titulação e Nome Completo

LOCAL

ANO

N / 10 / ES /

Recuado

N / 12 / ES / AD

CA / C/ N / 12 / 1,5

Em Ordem alfabética para

vários autores.

CA / C / N / 12 / 1,5

C / N / 12 / 1,5

CA / C / N / 12 / 1,5

41

GRADUAÇÃO

Exemplo de modelo de Folha de Rosto:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

ROBERTO CARLOS DOS SANTOS

AS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES

SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA:

Estudo de Caso no segundo e terceiro ciclo do

Ensino Fundamental na Escola X Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12 Projeto de Pesquisa apresentado

à Banca Examinadora do Curso

de Matemática – UNEMAT,

Campus Universitário de Sinop

como requisito parcial para a

obtenção do grau de Licenciado

em Matemática.

Entre linhas 1,5/12

Orientador:

Dr. Dorival da Silva

Entre linhas 1,5/12

SINOP

2013

Tente deixar, pelo

menos, uma Entre

linhas 1,5 entre os

textos.

42

PÓS-GRADUAÇÃO

Exemplo de modelo de Folha de Rosto:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

ROBERTO CARLOS DOS SANTOS

LINGUÍSTICA E

TRANSDISCIPLINARIDADE: Estudo de Caso no segundo e terceiro ciclo do

Ensino Fundamental na Escola X

Projeto de Pesquisa apresentado

à Banca Examinadora do Curso

lato sensu Linguística Aplicada

ao Ensino de Línguas Portuguesa

e Inglesa do Curso de Letras –

UNEMAT, Campus Universitário

de Sinop. .

Orientadora:

Ma. Neusa Inês Philippsen

SINOP

2013

43

7 FOLHA DE APROVAÇÃO

A Folha de Aprovação não é elemento obrigatório para os Projeto de Pesquisa.

Na UNEMAT costuma-se incluí-la, uma vez que é onde os membros da Banca

Examinadora assinam a aprovação do Projeto de Pesquisa. Para isso, utiliza-se o mesmo

modelo dos trabalhos acadêmicos de forma geral.

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011.

“Elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome

do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho,

objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração) data de aprovação,

nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que

pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca

examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho.” (NBR 14724:2011, p. 7).

A Folha de Aprovação vai logo após a Folha de Rosto.

44

PÓS-GRADUAÇÃO

Exemplo de Folha de Aprovação:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

ROBERTO CARLOS DOS SANTOS

Entre linhas 1,5/12 AS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE LÍNGUA MATERNA

E SEGUNDA LÍNGUA NA ALDEIA INDÍGENA W

Entre linhas 1,5/12 Projeto de Pesquisa apresentado à Banca

Examinadora do Curso lato sensu

Linguística Aplicada ao Ensino de

Línguas Portuguesa e Inglesa do Curso de

Letras – UNEMAT, Campus

Universitário de Sinop.

Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12 BANCA EXAMINADORA:

Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12 (assinatura)

_______________________________________________________________

Ma. Neusa Inês Philippsen Professora Orientadora

UNEMAT – Campus Universitário de Sinop Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12 (assinatura)

_______________________________________________________________

Dr. Genivaldo Rodrigues Sobrinho Professor Avaliador

UNEMAT – Campus Universitário de Sinop

Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12 (assinatura)

_______________________________________________________________

Esp. Maria Amélia de Conter São José Professora Avaliadora

UNEMAT – Campus Universitário de Sinop

Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12

(assinatura)

_______________________________________________________________

Dra. Leandra Ines Seganfredo Santos Presidente da Banca

UNEMAT – Campus Universitário de Sinop

Entre linhas 1,5/12 SINOP

______ de ______________ de 2013.

N / 10 / ES / J /

Recuado

CA / C/ N / 12 / 1,5

Deixe espaço

suficiente entre os

nomes para o

professor assinar.

C / N / 12 / 1,5

O professor coloca a

data após a aprovação

CA / C / N / 12 / 1,5

C / 10 / ES /

C / N / 12 / ES

45

GRADUAÇÃO

Exemplo de Folha de Aprovação:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

ROBERTO CARLOS DOS SANTOS

Entre linhas 1,5/12 A QUALIFICAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA NAS CONSTRUTORAS:

um Estudo de Caso na cidade de Sinop - MT

Entre linhas 1,5/12 Projeto de Pesquisa apresentado à Banca

Examinadora do Curso de Engenharia

Civil – UNEMAT, Campus Universitário

de Sinop como requisito parcial para a

obtenção do grau de Bacharel em

Engenharia Civil.

Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12 BANCA EXAMINADORA:

Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12 (assinatura)

_______________________________________________________________

Dr. Rogério Dias Dalla Riva Professor Orientador

UNEMAT – Campus Universitário de Sinop Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12 (assinatura)

_______________________________________________________________

Me. João Carlos Machado Sanches Professor Avaliador

UNEMAT – Campus Universitário de Sinop

Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12

(assinatura)

_______________________________________________________________

Ma. Elisângela Dias Brugnera Professora Avaliadora

UNEMAT – Campus Universitário de Sinop

Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12

(assinatura)

_______________________________________________________________

Dra. Cristinne Leus Tomé Presidente da Banca

UNEMAT – Campus Universitário de Sinop

Entre linhas 1,5/12 SINOP

______ de ______________ de 2013.

N / 10 / ES / J /

Recuado

CA / C/ N / 12 / 1,5

Deixe espaço

suficiente entre os

nomes para o

professor assinar.

C / N / 12 / 1,5

O professor coloca a

data após a aprovação

CA / C / N / 12 / 1,5

C / N / 10 / ES /

C / N / 12 / ES

46

8 LISTAS DE ILUSTRAÇÕES / TABELAS / ABREVIATURAS / SIGLAS /

SÍMBOLOS

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011.

“Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com

cada item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha

ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de

ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,

plantas, quadros, retratos e outras).” (NBR 15287:2011, p. 5).

EXEMPLO:

Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para

antropometristas iniciantes e experientes no Estado de São Paulo 5

Lista de abreviaturas e siglas

“Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas

no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.

Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.” (NBR 15287:2011, p. 5).

EXEMPLO:

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

Fil. Filosofia

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Para facilitar, elabore listas separadas para cada uma das modalidades.

Obs.: No exemplo a seguir de Lista de Fotografias, cabe lembrar ao acadêmico que, ao inserir

em seu trabalho fotografias alheias, deve ter autorização prévia para isso, tanto da escola,

pais, mestres e, principalmente, alunos de menores. As autorizações devem ficar com o

pesquisador. O Modelo da Autorização deve constar no Apêndice com Firma Reconhecida em

Cartório.

47

Exemplo de Lista de Ilustração:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

LISTA DE FOTOGRAFIAS

Entre linhas 1,5/12

Fotografia 1 – Livros da Professora 24

Fotografia 2 – Os alunos da Turma 4C 35

Fotografia 3 – Reunião de Pais e Mestres 46

CA / N / C / 12 / 1,5

J / 12 /

1,5

48

Exemplo de Lista de Abreviaturas:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

LISTA DE ABREVIATURAS

Entre linhas 1,5/12

AD Alinhado à Direita

AE Alinhado à Esquerda

C Centralizado

CA Caixa Alta

ES Espaço Simples

J Justificado

N Negrito

1,5 Entre linhas 1,5

10 Fonte 10

12 Fonte 12

14 Fonte 14

16 Fonte 16

CA / N / C / 12 / 1,5

J / 12 /

1,5

49

9 SUMÁRIO

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011.

“Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027.”

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 6027:2003.

“Localização

O sumário deve ser localizado:

como último elemento pré-textual;

quando houver mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra em

todos os volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo, independente do volume

consultado.” (NBR 6027:2003, p. 2).

“Regras gerais de apresentação

A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada

para as seções primárias.

A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica

utilizada no texto.

Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.

Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à

esquerda, conforme a NBR 6024.

Os títulos, e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Recomenda-

se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso.

A paginação deve ser apresentada sob uma das formas abaixo:

número da primeira página (exemplo: 27);

números das páginas inicial e final, separadas por hífen (exemplo: 91-143);

números das páginas em que se distribui o texto (exemplo: 27, 35, 64 ou 27-30,

35-38, 64-70).” (NBR 6027:2003, p. 2).

Os Capítulos devem ser numerados com algarismos arábicos. Não se deve colocar o

“ponto final” entre o número do Capítulo e o Título do Capítulo, vai apenas um espaço em

50

branco. Os Anexos e Apêndices vêm identificados por letras do alfabeto latino na ordem de

entrada.

COMO PROCEDER PARA COLOCAR OS MARCADORES:

Vá em Formatar, clique em Marcadores e Numeração e escolha o modelo.

Você deve escolher o modelo que não leva “ponto” entre o algarismo e o título e

seguir com ele em todo o trabalho. Todos os Títulos devem ter a mesma apresentação gráfica,

tanto nas páginas em que se encontram, quanto no Sumário.

COMO PROCEDER PARA ALINHAR A PÁGINA À DIREITA:

1. Escreva o seu título da mesma maneira que aparece ao longo do trabalho (Maiúsculo,

12 e Negrito, por exemplo, para seção primária);

2. Clique no ícone S, de sublinhar;

3. Aperte a tecla , de TAB, quantas vezes forem necessárias até alinhar à direita;

4. Digite o número da página.

Proceda assim até finalizar o seu Sumário.

EXEMPLO DE SUMÁRIO PARA O PROJETO DE PESQUISA

Para o Projeto, devem constar os itens básicos abaixo (consultar o orientador para

mudanças):

No exemplo abaixo, o Projeto de Pesquisa teve Capa (página zero), Folha de Rosto

(página 1), Folha de Aprovação (página 2), Sumário (página 3). Estas páginas não entram no

nosso Sumário. A nossa próxima página será a de número 4 com a Introdução.

51

Exemplo de Sumário para Projeto de Pesquisa:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

SUMÁRIO

Entre linhas 1,5/12

1 INTRODUÇÃO 04

2 PROBLEMA E JUSTIFICATIVA 06

2.1 PROBLEMA 06

2.2 JUSTIFICATIVA 06

3 HIPÓTESES 10

4 OBJETIVOS 14

4.1 GERAL 14

4.2 ESPECÍFICOS 15

5 REFERENCIAL TEÓRICO 16

6 METODOLOGIA 18

7 RECURSOS 23

8 CRONOGRAMA 24

REFERÊNCIAS 26

APÊNDICES 29

APÊNDICE A – Roteiro de Perguntas 29

APÊNDICE B – Roteiro de Observação 30

ANEXOS 31

ANEXO A – Plano de Aula da professora Paula 31

Título sem

indicativo numérico.

CA / N / C / 12

Título Primário

CA / N / J / 12 / 1,5

Título Secundário

CA / J / 12 / 1,5

APÊNDICES e

ANEXOS tem

seus títulos em: N /

J / 12 / 1,5

Apesar de ser norma ABNT um Projeto de Pesquisa constar de todos os

itens acima, nem toda pesquisa teórica e/ou de campo segue estes

critérios. Consulte seu professor durante a construção de seu Projeto

52

PARTE INTERNA

ELEMENTOS TEXTUAIS

Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

53

10 ELEMENTOS TEXTUAIS

O texto abaixo foi elaborado a partir da ABNT NBR 14724:2011.

“O texto é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do trabalho

e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado;

e uma parte conclusiva.” (NBR 14724:2011, p. 8).

10.1 INTRODUÇÃO

“O texto é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do trabalho

e as razões de sua elaboração [...].”(NBR 14724:2011, p. 8).

Sugerimos que o Capítulo Introdução para o Projeto de Pesquisa contemple os

seguintes itens:

- o assunto tratado, o tema da proposta de pesquisa;

- a grande Área de Conhecimento e a Área Específica,

- as Entidades envolvidas;

- caso a sua proposta de pesquisa esteja vinculada ao Projeto de Pesquisa e Extensão

de seu Orientador, é correto mencionar o vínculo,

- os objetivos (de forma geral);

- a população / sujeitos da pesquisa (de forma geral);

- e outros dados necessários – tente sempre apresentar ao leitor respostas para: O quê?

Por quê? Onde? Quando? Como?.

O Tema de seu Projeto deve ser, principalmente, de seu interesse pessoal visto que é

muito mais interessante elaborar um Projeto de Pesquisa e, após, uma Pesquisa tendo como

assunto algo que seja importante para você.

Para isso, elabore uma lista de assuntos que você já tem interesse pessoal em

pesquisar. Lembre-se de situações vividas em seu trabalho, em sua família, em sua sociedade,

com seus amigos e comece a listar por ordem de relevância.

Após, faça uma pesquisa exploratória na biblioteca. Veja quantos Trabalhos de

Conclusão de Curso (TCCs)/ Monografias (Especialização) existem sobre o assunto. Talvez o

assunto escolhido por você já tenha sido trabalhado por outros acadêmicos e você possa

54

contribuir com novas visões sobre o mesmo tema. Esta parte é importante para que você não

realize uma pesquisa sobre um “mesmo” tema, tendo os “mesmos” propósitos e chegando as

“mesmas” conclusões.

Os TCCs/Monografias podem servir, também, como fonte de referências

bibliográficas. Analise a bibliografia do trabalho e copie a referência daqueles livros que você

considere importantes ou que possam ter importância.

Após isso, entre no sistema de catalogação da biblioteca através de palavras-chave. O

sistema lhe dará todos os volumes que contemplam o tema pesquisado. Caberá a você fazer a

seleção dos nomes dos livros de mais interesse para a sua pesquisa.

Outra maneira é ir diretamente à prateleira, pois no local, onde se encontram livros

relacionados com o seu assunto, você poderá surpreender-se com a quantidade de informação

sobre o assunto e, assim, iniciar bem a sua pesquisa.

Nunca dispense a ajuda do bibliotecário para iniciar a sua pesquisa dentro da

biblioteca, uma vez que ele pode ser um auxiliar indispensável para uma boa pesquisa.

10.2 PROBLEMA E JUSTIFICATIVA

Nesta parte apresenta-se o Problema de Pesquisa, a questão norteadora que levará a

uma investigação. Este problema deve ser contextualizado, isto é, deve-se dizer o motivo da

escolha desta questão dentro do contexto da pesquisa. Geralmente aparece na forma de uma

pergunta.

Na Justificativa se coloca as razões que levaram o aluno a pesquisar determinado

assunto. Estas razões podem ser de ordem teórica ou de interesse particular, como pesquisar

determinado assunto do cotidiano de trabalho, de situações que cercam o pesquisador, ou

mesmo, de interesse teórico visando a titulação acadêmica.

Nesta parte, pode constar a importância da pesquisa associando:

a história de vida do pesquisador com o assunto da pesquisa;

por que é importante para a universidade/sociedade o assunto pesquisado;

sob que ponto de vista bibliográfico a pesquisa será abordada.

10.3 HIPÓTESES

O texto abaixo foi retirado do site HyperFilosofia (Disponível em: <

http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/lexico/entry.php?entryID=696 >. Acesso

55

em: 23 out. 2011). Fizemos um recorte sobre duas discussões sobre o que são Hipóteses, em

Platão e Aristóteles:

“O significado de hipótese está relacionado com o de vocábulos como fundamento,

princípio, postulado, suposição, etc. No entanto, não é idêntico ao de nenhum deles.

Em Platão a hipótese é uma suposição de que vão extrair-se certas consequências.

Platão toma aqui como exemplo o procedimento dos matemáticos e especialmente o dos

geômetras. A hipótese distingue-se do axioma na medida em que este é admitido como uma

‘verdade evidente’; neste caso, com o que a hipótese se parece mais é com um postulado.

Em certa passagem da METAFÍSICA, Aristóteles afirma que ‘a hipótese’ é um dos

possíveis significados de princípio; as hipóteses são então os princípios da demonstração. De

um modo menos geral, Aristóteles considera a hipótese como uma afirmação de algo, de que

se deduzem determinadas consequências, diferentemente da definição em que não se afirma

ou nega nada, mas apenas se precisa o significado daquilo de que se fala. por sua vez, a

hipótese e o postulado distinguem-se do axioma porque em nenhum dos dois primeiros se

deve crer necessariamente. Nem na antiguidade nem na idade média se analisou a fundo o

significado de hipótese e os problemas que as hipóteses suscitam como tais. Em contrapartida,

a idade moderna, preocupada pela natureza das teorias físicas, abundou em análises e

reflexões.”

Ao construir suas hipóteses você deve ter em foco a sua pergunta do Problema e criar

tentativas para responder a ela. Como que você cria essas tentativas?

- Observação: Como se comporta a sociedade (objeto de estudo) hoje?

Como se comportava antes? O que os estudos apresentam?

- Literatura: O que a literatura/estudos/pesquisas apresentam?

Ao escrever o seu texto, lembre-se:

- Procure ser específico quanto aos conceitos utilizados, não mudando ao longo do

trabalho. Ex: idosos/velhos, estudantes/alunos/acadêmicos, etc.

- Mantenha-se na sua linha teórica e use os conceitos / palavras-chave / expressões que

são representativos a ela.

- Usar frases curtas e claras. Frases longas confundem. Evite expressões subjetivas:

ótimo, bom, péssimo, ruim, etc.

56

Exemplo:

- Tema de pesquisa: Os desempregados e a injustiça social

- Problema da pesquisa: Mão-de-obra: como se construiu as noções de competência e

qualificação enquanto valorização do capital?

- Hipótese: A sociedade capitalista, ao valorizar o trabalho como mercadoria, exclui

dos processos de convivência social àqueles que não se enquadram neste contexto.

Esta suposição será confirmada ou não ao final de sua pesquisa (literária e/ou de

campo) no TCC.

10.4 OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS)

Os objetivos apresentam, definem e esclarece a pretensão da pesquisa (onde o aluno

quer chegar?). Quais os focos que visa alcançar com sua pesquisa serão definidos nesta parte

do Projeto.

Nesta parte dividimos o Capítulo em dois subtítulos: Objetivo Geral e Objetivos

Específicos.

No Objetivo Geral, temos uma relação direta com o Problema do Projeto. O Objetivo

Geral é que direciona o que se pretende alcançar, o foco da pesquisa. É redigido com uma

frase iniciando com o verbo no infinitivo.

Os Objetivos Específicos são os que irão dar suporte ao Objetivo Geral, tudo o que

será necessário trilhar durante a pesquisa para alcançar o foco da pesquisa. Os Objetivos

Específicos definem todos os pontos a serem abordados durante o processo de investigação,

identificando cada etapa da pesquisa. Ao escrever os Objetivos Específicos inicie com o verbo

no infinitivo.

Os exemplos abaixo foram recitados do site Recanto das Letras (Autor: Carlos

Fernandes. Disponível em: < http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/832346 >.

Acesso em: 21 maio 2010), organizando cada verbo a um domínio cognitivo.

Domínio 1: CONHECIMENTO

apontar – definir – enunciar – inscrever – marcar – nomear – recortar – registrar – relacionar –

relatar.

Domínio 2 – COMPREENSÃO

57

descrever – discutir – explicar – expressar – identificar – localizar – narrar – reafirmar –

revisar – traduzir – transcrever.

Domínio 3: APLICAÇÃO

aplicar – demonstrar – dramatizar – empregar – esboçar – ilustrar – interferir – inventariar –

operar – praticar – traçar.

Domínio 4: ANÁLISE

analisar – averiguar – calcular – categorizar – comparar – contrastar – criticar – debater –

diferenciar – distinguir – examinar – experimentar – investigar – provar – verificar.

Domínio 5: SÍNTESE

compor – conjugar – coordenar – criar – erigir – esquematizar – formular – organizar –

planejar – prestar – propor.

Domínio 6: AVALIAÇÃO

avaliar – escolher – estimar – julgar – medir – selecionar – taxar – validar – valorizar.

Numa listagem geral elencada por Carlos Fernandes, outros verbos para os objetivos:

determinar – delimitar – definir – compreender – conhecer – relacionar – enumerar –

distinguir – organizar – registrar – localizar – testar – capacitar – relatar – normatizar –

reflexionar – desenvolver – esquematizar – discutir – construir – constituir – configurar –

explicar – elaborar – explicitar – documentar – revisar – selecionar – discriminar – calcular –

categorizar – diferenciar – diagramar – examinar – ordenar – classificar – interpretar.

10.5 REFERENCIAL TEÓRICO

Parte do Projeto em que se apresenta uma reflexão bibliográfica sobre o assunto.

Todos os conceitos utilizados durante a pesquisa devem ser apresentados nesta parte do

trabalho e definidos pelo autor. Indica-se sempre ao aluno que tenha como base teórica um

número reduzido de autores – um ou dois. Já autores secundários, aqueles que dialogarão com

o(s) autor(es) principal(is) reforçando ou contrariando a idéia defendida, ou mesmo terciários,

exemplos que ilustrem a idéia levantada, podem ser utilizados mais livremente. É importante

para o aluno manter-se numa linha teórica, sem grandes divagações, e trazer sempre para a

58

discussão teórica o problema de pesquisa, o objetivo da pesquisa e a meta traçada para a

realização da pesquisa.

10.6 METODOLOGIA

Nesta parte explicita-se o método e o tipo da Pesquisa (bibliográfica, experimental ou

de campo) quanto ao seu objeto de estudo. Serão descritos os diversos momentos que serão

percorridos, os caminhos a ser seguidos, as principais estratégias para efetuar e concretizar os

objetivos propostos (como?) e os instrumentos que auxiliarão na Pesquisa (com quê?). Os

instrumentos e as técnicas utilizadas no processo investigativo mais utilizados são:

entrevistas, questionários, formulários, observação.

Aqui o aluno deverá indicar:

Tipo de Pesquisa;

Métodos e técnicas para coleta de dados (entrevistas, questionários, testes, etc.);

Seleção e localização das fontes de informação (bibliográfica e/ou de campo);

Sujeitos envolvidos na Pesquisa, população a ser pesquisada (professores e alunos, por

exemplo);

O local onde será realizada a Pesquisa;

A coleta de dados (como será feita, quando).

Análise dos dados (quantitativa – análise estatística, qualitativa – análise de textos).

10.7 RECURSOS

Nesta parte do Projeto o aluno deve relacionar os gastos gerais que terá ao longo da

elaboração de sua Pesquisa. Sugestão: divida em Material de Consumo e Despesas com

Pessoal.

MATERIAL DE CONSUMO

UNIDADE - ITEM CUSTO (R$)

01 Resma 15,00

100 Fotocópias 100,00

10 Livros 300,00

TOTAL 415,00

59

DESPESAS COM PESSOAL

ITEM CUSTO (R$)

Químico (Laboratório Químico) 500,00

Físico (Laboratório Físico) 600,00

Revisor Gramatical 500,00

Revisor Normativo 500,00

TOTAL 2.100,00

10.8 CRONOGRAMA

O objetivo do Cronograma é estabelecer as etapas de implantação de seu Projeto,

apresentando, passo a passo, a seqüência das tarefas/estudos a serem seguidas. Ao redigir sua

Metodologia, indique no Cronograma quando será realizada cada etapa.

Não esqueça de apresentar nesta parte os objetivos que você apresentou no subcapítulo

Objetivos Específicos, estipulando quando que você irá trabalhar na concretização deles.

Exemplo:

PERÍODO

ATIVIDADES

2015/1

5º Semestre

2015/2

6º Semestre

2016/1

7º Semestre

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO X

SELEÇÃO DO LOCAL X

SELEÇÃO DOS SUJEITOS (POPULAÇÃO) X

ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DA

ENTREVISTA

X

ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DA

OBSERVAÇÃO

X

SELEÇÃO DOS DOCUMENTOS (DOS

SUJEITOS E/OU DA INSTITUIÇÃO

PESQUISADA)

X

APLICAÇÃO DA ENTREVISTA X X

60

APLICAÇÃO DA OBSERVAÇÃO X X

LEITURA E FICHAMENTO DOS

DOCUMENTOS

X X

TRIANGULAÇÃO DOS DADOS

(ENTREVISTA / OBSERVAÇÃO /

DOCUMENTOS)

X X

ANÁLISE DOS DADOS X X

REDAÇÃO DO TCC X X

BANCA DE TCC X

REVISÃO E REDAÇÃO FINAL X

ENTREGA DIGITAL DO TCC X

61

PARTE INTERNA

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Referências

Glossário

Apêndices

Anexos

Índices

62

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

“Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que

permite sua identificação individual”. (NBR 14724:2005).

“As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se

identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por

espaço duplo.” (NBR 6023:2002, p. 3)

A ordem para a apresentação das entradas das referências bibliográficas deve ser

alfabética e ao final do Trabalho (escolha da Instituição).

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 6023:2002. Este texto não contempla

todas as especificidades contidas na lei.

PARA O AUTOR:

- Emprega-se vírgula entre o Sobrenome e o Nome do Autor. Quando se tem mais que

um autor, deve-se usar entre os autores o ponto e vírgula; no caso de mais de três autores

usa-se a expressão latina et al. que significa ‘e outros’ ao final.

a) Exemplo de um a três autores: (NBR 6023:2002, p. 14)

PASSOS, L.M.M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. A alegria de saber: matemática, segunda

série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136p.

b) Exemplo de mais de três autores: (NBR 6023:2002, p. 14)

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.

Brasília, DF: IPEA, 1994.

Quando o livro consultado for uma obra em que vários autores contribuíram para a sua

consolidação e apresentar um Coordenador (Coord.) / Editor (Ed.) / Organizador (Org.)/ etc,

coloca-se o nome do responsável seguido da abreviatura da sua função entre parênteses.

c) Exemplo de Editor: (NBR 6023:2002, p. 14)

MOORE, W.(Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR.:

[s.n.], 1960.

63

Quando a obra for de responsabilidade de entidades coletivas (órgãos governamentais,

empresas, congressos, etc.), tem entrada pelo título, com exceção de anais de congressos e de

trabalhos de cunho administrativo, legal, etc.

d) Exemplo de entrada pelo nome da entidade: (NBR 6023:2002, p. 15)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e

documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

Quando a entidade coletiva tem uma denominação genérica, seu nome é precedido

pelo órgão superior.

e) Exemplo de entrada de denominação genérica: (NBR 6023:2002, p. 15)

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p.

PARA O TÍTULO DO LIVRO:

- O Título do Livro deve ser digitado em destaque, para isso utiliza-se o Estilo da

Fonte Itálico, Grifo ou Negrito. Quando o Título do Livro vier acompanhado de Subtítulo,

utiliza-se após os ‘ : ’ (dois pontos) e o Estilo da Fonte Normal. Somente a primeira letra do

Título do Livro vai em Maiúscula – exceções para nomes próprios. Ao terminar o Título do

Livro, coloque ponto final.

f) Exemplo de título e subtítulo: (NBR 6023:2002, p. 15)

PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p.

Quando necessário, acrescentam-se ao título outras informações na forma como

aparecem na publicação.

g) Exemplo de informações extras referentes à obra: (NBR 6023:2002, p. 14).

DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernani Donato. São

Paulo: Círculo do Livro, [1983]. 344 p.

PARA A EDIÇÃO:

64

Se for a primeira edição do livro, não precisa constar. Para a segunda edição em diante

(inclusive as revisadas, ampliadas, aumentada etc.), deve-se fazer a referência.

h) Exemplo de sexta edição: (NBR 6023:2002, p. 16)

PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995. 219 p.

i) Exemplo de edição revisada e aumentada: (NBR 6023:2002, p. 16)

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-

científicas. 3. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996.

PARA O LOCAL DE PUBLICAÇÃO:

O local de publicação deve vir após a edição. Quando o livro contar com vários locais

em que o editor atue, citar apenas o(s) mais importante(s). Caso o nome da cidade não

apareça, coloca-se [S.l.] sine loco e, quando a cidade não aparece na folha de rosto, mas é

possível localizá-la, coloca-se esta entre colchetes. Após colocar o nome da cidade, dê um

espaço e coloque “ : ” (dois pontos) e mais um espaço.

j) Exemplo de documento sem local especificado: (NBR 6023:2002, p. 16)

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.

PARA O CASO DE DUAS CIDADES E DOIS EDITORES:

l) Exemplo de documento com duas cidades e duas editoras: (NBR 6023: 2002, p.17)

ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.).História da ciência: o

mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. 968

p. (América 500 anos, 2).

PARA A DATA:

“A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos.” [...] “Por se tratar de

elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação,

da impressão, do copirraite ou outra.” [...] “Se nenhuma data de publicação, distribuição,

65

copirraite, impressão etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre

colchetes, conforme indicado:” (NBR 6023:2002, p. 17)

[1971 ou 1972] – um ano ou outro

[1969?] – data provável

[1973 ] – data certa, não indicada no livro

[entre 1906 e 1912 ] – use intervalos menores de 20 anos

[ca. 1960] – data aproximada

[197-] – década certa

[197-?] – década provável

[18--] – século certo

[18--?] – século provável

m) Exemplo de data com década certa:

DESCARTES, René. Discurso sobre o método. Trad. Márcio Publiesi e Norberto de Paula

Lima. São Paulo: Hemus, [198_ ].

n) Exemplo de data certa:

PLATÃO. Fedro ou da beleza. Trad. de Pinharanda Gomes. Lisboa : Guimarães, 1994.

DESCRIÇÃO FÍSICA:

“Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada seqüência,

respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos). (NBR 6023:2002,

p.18).

o) Exemplo de número de páginas:

PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João Almeida. Metodologia científica. 2. ed. São

Paulo: Futura, 1998. 277 p.

“Podem-se indicar as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il.; para

ilustrações coloridas, usar il. color.” (NBR 6023:2002, p.19).

p) Exemplo de livro com ilustração:

CESAR, A. M. A bala e a mitra. Recife: Bagaço, 1994. 267 p., il.

66

“Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as notas

relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se, entre parênteses, os títulos das séries e coleções,

separados, por vírgula, da numeração, arábicos, se houver.” (NBR 6023:2002, p.19)

q) Exemplo de livro de coleção:

ALBEX JÚNIOR, J. Nacionalismo: o desafio à nova ordem pós-socialista. São Paulo:

Scipione, 1993. 104 p., il., 23 cm. (História em aberto).

NOTAS:

“Sempre que necessário à identificação da obra, devem ser incluídas notas com

informações complementares, ao final da referência, sem destaque tipográfico” (NBR

6023:2002, p.19)

r) Exemplo de livro traduzido:

CARRUTH, Jane. A nova casa de Bebeto. Desenhos de Tony Hutchings. Tradução Ruth

Rocha. São Paulo: Círculo do Livro, 1993. 21 p. Tradução de: Moving house.

CONSIDERAÇÕES NO TODO

ELEMENTOS

Autor

Título

- indicação de responsabilidade

Edição

Imprenta (local, editor e ano de publicação)

- Descrição física (no. de páginas ou

volumes), ilustração, dimensão

- Série ou coleção

- Notas especiais

- ISBN

EXEMPLO

DIAS, Gonçalves

Gonçalves Dias : poesia

Organizada por Manuel Bandeira; revisão

crítica por Maximiano de Carvalho e Silva

11. ed.

Rio de Janeiro : Agir, 1983

87 p. il. 16 cm

Nossos Clássicos, 18

Bibliografia: p.77-78

ISBN 85-220-0002-6

Ex.:

DIAS, Gonçalves. Gonçalves Dias: poesia. Organizada por Manuel Bandeira; revisão crítica

por Maximiano de Carvalho e Silva. 11. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1983. 87 p., il., 16 cm

(Nossos clássicos, 18). Bibliografia: p.77-78. ISBN 85-220-0002-6.

67

DÚVIDAS MAIS COMUNS

Como fazer para...

a) Meu livro tem vários autores e um organizador, mas só li um capítulo?

Parte da Coletânea ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.).

História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-

16.

b) Só li um capítulo do meu livro? (NBR 6023:2002, p. 4)

Capítulo de Livro

SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra dos Tucujús. In: ______ . História do Amapá, 1º

grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3.

c) Usei dois livros do mesmo autor? (NBR 6023:2002, p. 21) – substituir o autor na

referência seguinte à primeira por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e

ponto.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São

Paulo: Ed. Nacional, 1936.

______ . Casa Grande & Senzala: formação da família brasileira sob regime de economia

patriarcal. Rio de janeiro: J. Olympio, 1943. 2.v.

d) Só li um artigo do jornal? (NBR 6023:2002, p. 6)

Artigo do jornal diário

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999.

Folha Turismo, Caderno 8, p.13.

e) Dessa revista que eu li?

Fascículo de Revista

QUEM: acontece. São Paulo: Globo, n.126, 07 fev. 2003.

68

f) Usei uma Monografia?

Monografia, Dissertação ou Tese

BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu

enlatados no estágio verde e maturação de colheita. 1998. 160 f. Tese (Doutorado em

Nutrição) – Faculdade de Engenharia de Alimentos. Universidade Estadual de Campinas.

Campinas. 1998.

g) Usei um trabalho acadêmico? (NBR 6023:2002, p. 20)

ALENTEJO, Eduardo. Catalogação de Postais. Trabalho apresentado como requisito parcial

para aprovação na Disciplina Catalogação III, Escola de Biblioteconomia, Universidade do

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.

h) Tirei o meu texto da internet? (NBR 6023:2002, p. 5)

Artigo de Revista em meio eletrônico

SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista.

Disponível em : < http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm.> Acesso em: 28

nov. 1998.

Obs. Artigo da < http://www.scielo.br >. O próprio site já fornece a referência completa.

Clique em “Como citar este artigo” e escolha a opção “Formato Documento Eletrônico

(ABNT)”. Ex:

DUARTE, Mônica de Almeida; MAZZOTTI, Tarso Bonilha. Representações sociais da

música: aliadas ou limites do desenvolvimento das práticas pedagógicas em música?. Educ.

Soc. , Campinas, v. 27, n. 97, 2006 . Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-

73302006000400010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 17 Dez 2007. doi: 10.1590/S0101-

73302006000400010

i) E o e-mail de meu orientador? (NBR 6023:2002, p. 13)

E-mail

ALMEIDA, M.P.S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por

<[email protected]> em 12 jan. 2002.

j) Meu livro não tem autor? (NBR 6023:2002, p. 15)

Autor entidade

69

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo,

1992. São Paulo, 1993. 467 p.

k) Meu livro é parte de uma coleção? (NBR 6023:2002, p. 19)

Séries e Coleções

CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1994. 95 p.

(Princípios, 243).

l) Fiz uma entrevista? (NBR 6023:2002, p. 12)

BAMPI, Aumeri Carlos. Aumeri Carlos Bampi: depoimento. [16 mar. 2004].

Entrevistadora: Cristinne Leus Tomé. Sinop, MT, 2004. 1 microcassete sonoro (25 min 31

seg). Regravado em 1 CD-ROM. Entrevista concedida para a Tese de Doutorado sobre a

História da Educação de Cláudia-MT.

m) Meu Diário de Campo?

TOMÉ, Cristinne Leus. Diário de Campo: anotações da pesquisa sobre a Educação em

Cláudia. Cláudia, 2006-2007.

n) Da fotografia que eu tirei?

TOMÉ, Cristinne Leus. Entrada da Cidade de Cláudia (30/07/04). 2004. 1 fotografia,

color., 9,55 cm x 14,84 cm.

70

As Referências Bibliográficas de seu trabalho ficarão assim:

3 cm

55

2cm

3 cm

2 cm

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Entre linhas 1,5/12

ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem

pessoal]. Mensagem recebida por <

[email protected] > em 26 jan. 2000.

Entre linhas ES

BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico,

bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados

no estágio verde e maturação de colheita. 1998.

160 f. Tese (Doutorado em Nutrição) – Faculdade de

Engenharia de Alimentos. Universidade Estadual de

Campinas. Campinas.

Entre linhas ES

PASSOS, L.M.M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. A

alegria de saber: matemática, segunda série, 2,

primeiro grau: livro do professor. São Paulo:

Scipione, 1995. 136p.

Entre linhas ES

QUEM: acontece. São Paulo: Globo, n.126, 07 fev.

2003.

Entre linhas ES

ROMANO, G. Imagens da juventude na era

moderna. In: LEVI, G.: SCHMIDT, J. (Org.).

História dos jovens 2: a época contemporânea. São

Paulo : Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

Entre linhas ES

SAADI. O jardim das rosas ... Tradução de Aurélio

Buarque de Holanda. Rio de Janeiro : J. Olympio,

1944. 124 . p. il. (Coleção Rubaiyat). Versão francesa

de: Franz Toussaint. Original árabe.

Entre linhas ES

VOLLBRECHT, Íris Gujahr. Íris Gujahr

Vollbrecht: depoimento. [27 jul. 2004].

Entrevistadora: Cristinne Leus Tomé. Cláudia, MT,

2004. 1 microcassete sonoro (1 h 09 min 41 seg).

Regravado em 1 CD-ROM. Entrevista concedida

para a Tese de Doutorado sobre a Educação de

Cláudia-MT entre 1978 e 1988.

E-mail

Monografia

Três autores

Revista

Capítulo de

livro.

Tradução

CA / N / C / 12 / 1,5

AE / 12 /

ES

Entrevista

71

Outros Exemplos para Referências Bibliográficas:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Entre linhas 1,5 /12

BOURDIEU, Pierre. As contradições da Herança. In:

CATANI, Maria Alice Nogueira Afrânio. Escritos

de Educação. 10.ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 231-

237.

Entre linhas ES / 12

______ ; CHAMPAGNE, Patrick. Os excluídos do

interior. In: CATANI, Maria Alice Nogueira Afrânio.

Escritos de Educação. 10.ed. Petrópolis: Vozes,

2008. p. 217-227.

Entre linhas ES / 12

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Fixa

Diretrizes e Bases para o Ensino de 1º e 2º graus, e dá

outras providências. Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 ago. 1971.

Disponível em:

<http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/L569

2.htm>. Acesso em: 19 jan. 2006.

Entre linhas ES / 12

CIDADE CLÁUDIA – Comarca de Sinop. Urbano.

Sinop: Colonizadora Sinop S.A.: [1978?]. Escala

1:2.500.

Entre linhas ES / 12

ECO, Umberto. O nome da rosa. Disponível em: <

http://www.scribd.com/doc/5441508/Umberto-Eco-

O-Nome-da-Rosa >. Acesso em: 18 nov. 2008.

Entre linhas ES / 12

PÊCHEUX, Michel. Análise automática do discurso

(AAD-69). In: GADET, F.; HAK, Tony (Orgs.). Por

uma análise automática do discurso: uma

introdução à obra de Michel Pêcheux. 3.ed.

Campinas : UNICAMP, 1997a. p. 61-161.

Entre linhas ES / 12

______ . A Análise de Discurso: três épocas (1983).

In: GADET, F.; HAK, Tony (Orgs.). Por uma

análise automática do discurso: uma introdução à

obra de Michel Pêcheux. 3.ed. Campinas :

UNICAMP, 1997b. p. 311-319.

Duas obras do mesmo

autor – na segunda

entrada substituir por 6

x _ .

Mapa com data provável.

Lei. Acesso Internet.

Obra. Acesso Internet.

Mesmo Autor, mesma obra

e Capítulos diferentes. Para

diferenciar use ANOa,

ANOb.

A entrada das

Obras sempre em

ordem alfabética.

CA / N / C / 12 / 1,5

AE / 12 /

ES

72

12 GLOSSÁRIO

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011.

“Relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro,

utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições”. (NBR 14724:2011, p.03).

“Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética.” (NBR 14724:2011, p.09).

EXEMPLO

Deslocamento: Peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranquilas.

Duplo Fundo: Robusto fundo interior no fundo da carena.

No exemplo, a seguir, utilizaremos expressões retiradas do vocabulário infantil:

Apaca: a casa;

Baca: vaca;

Cáo: carro;

Dado: Eduardo;

Efom: Elefante;

Fá: faca;

Mió: melhor;

Mio: milho;

Pácaco: casa do macaco;

Xi: xixi.

73

13 APÊNDICE

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011.

“Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação,

sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”. (NBR 14724:2011, p.02).

“Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por

letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras

maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.”

(NBR 14724:2011, p.09).

EXEMPLO

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias

Todo texto que o aluno inserir em seu trabalho acadêmico deve seguir as Formas de

Apresentação dadas, como: utilização de Papel A4; margens 3 cm esquerda, 3 cm superior, 2

cm direita e 2 cm inferior; entre outras. Toda informação acrescentada deve estar dentro desta

norma. Caso o aluno queira inserir um cartaz, por exemplo, este deve ser reduzido, através de

uma fotocópia de redução, para que caiba nas margens acima, e sem esquecer de deixar

espaço para o título do apêndice.

Como exemplo, traremos um Termo de Consentimento Informado, isto é, um

documento necessário para o aluno que aplicar em sua pesquisa questionários, entrevistas ou

testes, entre outros.

Lembre-se de que, caso sua pesquisa utilizar como sujeitos de pesquisa crianças, estas

estão protegidas por lei e você deverá ter em mãos todas as autorizações necessárias para

aplicar seus questionários, entrevistas ou testes. Dê preferências às autorizações com

assinatura reconhecidas em cartório.

74

Exemplo de Apêndice:

APÊNDICE A – Termo de Consentimento Informado

Entre linhas 1,5/12

Eu, _____(nome do entrevistado)______ , consinto formalmente em participar de

___(entrevistas, questionários, testes, etc)___ pelo(a) aluno(a)-pesquisador(a) ____ (nome do

aluno(a) ___ , pertencente ao ____(grupo de pesquisa / linha de pesquisa / projeto de

pesquisa)____ , coordenado(a) pelo(a) professor(a) ____(nome do professor(a)____ ,

regularmente matriculado(a) no Curso de ____(nome do curso)____ , da UNEMAT, Campus

Universitário de ____(cidade do Campus)____ . Estou ciente de que as informações coletadas

nesta pesquisa serão utilizadas unicamente para aprofundamento de conhecimentos na área de

____(área de conhecimento)____ sendo divulgadas na forma de Trabalho de Conclusão de

Curso.

Declaro haver recebido uma explicação clara e completa sobre a presente pesquisa que

visa estudar ____(tema da pesquisa)____ , e que me submeto de livre e espontânea vontade,

reconhecendo que:

a) O(A) ____(questionário / entrevista / testagem etc)____ consiste em uma ____(aplicação,

conversa, outro)____ sobre o ____(tema da pesquisa)____ . O(A) ____(questionário /

entrevista / testagem etc)____ será feito(a) em local de comum acordo e será gravado(a)

para posterior transcrição e análise.

b) O(A) ____(questionário / entrevista / testagem etc)____ não representa risco à minha

saúde/dado moral e ético ou de minha família, nem qualquer desconforto ou dano.

c) As informações coletadas serão utilizadas em pesquisa e será garantido a

confidencialidade e o sigilo referente à minha identidade.

d) Minha participação será voluntária. Concordando ou recusando em participar, não obterei

vantagens e não serei prejudicado. Não serei obrigado a responder todas as perguntas,

podendo interromper ou cancelar o(a) ____(questionário / entrevista / testagem etc)____ a

qualquer momento. Não haverá ônus financeiro para qualquer uma das partes.

Entre linhas 1,5/12

Entre linhas 1,5/12

Data: ____________ Assinatura: _______________________

C / N / 12 / 1,5

J / 12 /

1,5

75

14 ANEXOS

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011.

“Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,

comprovação e ilustração”. (NBR 14724:2011, p.02).

“Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas

dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.” (NBR

14724:2011, p.09).

EXEMPLO

ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas

caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...)

Todo texto que o aluno inserir em seu trabalho acadêmico, deve seguir as Formas de

Apresentação dadas, como a utilização de Papel A4; margens 3 cm esquerda, 3 cm superior, 2

cm direita e 2 cm inferior; entre outras. Toda informação acrescentada deve estar dentro desta

norma. Caso o aluno queira inserir um cartaz, por exemplo, este deve ser reduzido, através de

uma fotocópia de redução, para que caiba nas margens acima, e sem esquecer de deixar

espaço para o título do apêndice.

76

Exemplo de Anexo:

3 cm

2cm

3 cm

2 cm

ANEXO A – Repetência Escolar nas Escolas

Particulares em Lizburgo de 2000 a 2003

Entre linhas 1,5/12

ESCOLA / ANO 2000 2001 2002 2003

SÃO PEDRO 20 22 19 17

SANTA CLARA 12 11 14 09

SÃO JOSÉ 03 05 01 00

SÃO JOÃO 06 08 02 12

TOTAL 41 46 36 38

FONTE: Secretaria Municipal de Lizburgo – 2007.

Entrelinhas Simples.

Fonte 10

C / N / 12 / 1,5

77

15 ÍNDICE

O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 6027:2003.

“Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

Índice: Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que

localiza e remete para as informações contidas no texto.” (NBR 6027:2003, p.02).

Colocado no final do trabalho, é remissivo ao texto, podendo ser por autor, assunto,

palavras-chave etc. Em forma de tabela, consta de temas relativos ao trabalho acompanhados

das respectivas páginas para uma consulta rápida.1

1 O exemplo abaixo foi retirado do livro A Filosofia da Linguagem de Sylvain Aruroux. Campinas, SP: Editora

da UNICAMP, 1998. Somente contem algumas parte do Índice de Nomes p. 493-500.

ÍNDICE DE NOMES

Entre linhas 1,5/12

Para a maioria dos autores clássicos, esforçamo-nos para indicar suas datas de

nascimento e de morte no momento da primeira ocorrência de seu nome no Anexo I.

Alcuin, 414.

Althusser, L., 283.

Aristóteles 13, 21, 22, 35, 37, 38, 55, 66, 67.

Bachelard, G., 382, 283, 392.

Calculadores de Oxford, 165.

Cícero, 408.

Fant, G., 439.

Hegel, G., 14, 254, 392, 424.

Marme, K., 432.

...

CA / C / N / 12 / 1,5

78

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: apresentação de

citações em documentos: procedimentos. Rio de Janeiro, ago 2002.

______ . NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, ago 2002.

______ . NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um

documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, maio 2003.

______ . NBR 6027: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, maio 2003.

______ . NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, nov

2003.

______ . NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro,

jul. 2004.

______ . NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio

de Janeiro, abr. 2011.

______ . NBR 15287: informação e documentação: projetos de pesquisa: apresentação. Rio

de Janeiro, abr. 2011.

IBGE. Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de apresentação

tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

BRASIL. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Da Autoria das Obras Intelectuais. Diário

Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 fev. 1998. Disponível em: <

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm >. Acesso em: 15 fev. 2007.

COMÊNIO, João Amos. Didática Magna. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1954. 417p.

Tradução espanhola de Saturnino Lópes Peces, 1922. Primeira edição em latim: [165?].Trad.

Nair Fortes Abu-Merhy.

MORENO, Júlio. O futuro das cidades. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2002. (Série

Ponto Futuro; 11).

79

ANEXO A – Trechos da Lei no. 9.610 sobre “Da Autoria das Obras

Intelectuais”

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

Altera, atualiza e consolida a legislação sobre

direitos autorais e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei:

Da Autoria das Obras Intelectuais

Art. 11. Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica.

Parágrafo único. A proteção concedida ao autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas

nos casos previstos nesta Lei.

Do Registro das Obras Intelectuais

Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

Art. 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público definido no caput e no

§ 1º do art. 17 da Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973.

Dos Direitos Morais do Autor

Art. 24. São direitos morais do autor:

I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;

Das Limitações aos Direitos Autorais

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

I - a reprodução:

a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em

diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde

foram transcritos;

b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer

natureza;

80

c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda,

quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa

neles representada ou de seus herdeiros;

d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais,

sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro

procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;

II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista,

desde que feita por este, sem intuito de lucro;

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de

passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada

para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;

IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se

dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de

quem as ministrou;

Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da

obra originária nem lhe implicarem descrédito.

Da Utilização da Obra de Arte Plástica

Art. 77. Salvo convenção em contrário, o autor de obra de arte plástica, ao alienar o

objeto em que ela se materializa, transmite o direito de expô-la, mas não transmite ao

adquirente o direito de reproduzi-la.

Art. 78. A autorização para reproduzir obra de arte plástica, por qualquer processo, deve

se fazer por escrito e se presume onerosa.

Da Utilização da Obra Fotográfica

Art. 79. O autor de obra fotográfica tem direito a reproduzi-la e colocá-la à venda,

observadas as restrições à exposição, reprodução e venda de retratos, e sem prejuízo dos

direitos de autor sobre a obra fotografada, se de artes plásticas protegidas.

§ 1º A fotografia, quando utilizada por terceiros, indicará de forma legível o nome do seu

autor.

§ 2º É vedada a reprodução de obra fotográfica que não esteja em absoluta consonância

com o original, salvo prévia autorização do autor.

Das Sanções Civis

Art. 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de

qualquer forma utilizada, poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a

suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização cabível.

81

Art. 103. Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular,

perderá para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver

vendido.

Parágrafo único. Não se conhecendo o número de exemplares que constituem a edição

fraudulenta, pagará o transgressor o valor de três mil exemplares, além dos apreendidos.

Art. 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito

ou utilizar obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter

ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será

solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes,

respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no

exterior.

Art. 105. A transmissão e a retransmissão, por qualquer meio ou processo, e a

comunicação ao público de obras artísticas, literárias e científicas, de interpretações e de

fonogramas, realizadas mediante violação aos direitos de seus titulares, deverão ser

imediatamente suspensas ou interrompidas pela autoridade judicial competente, sem prejuízo

da multa diária pelo descumprimento e das demais indenizações cabíveis, independentemente

das sanções penais aplicáveis; caso se comprove que o infrator é reincidente na violação aos

direitos dos titulares de direitos de autor e conexos, o valor da multa poderá ser aumentado até

o dobro.

Art. 106. A sentença condenatória poderá determinar a destruição de todos os

exemplares ilícitos, bem como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos utilizados

para praticar o ilícito civil, assim como a perda de máquinas, equipamentos e insumos

destinados a tal fim ou, servindo eles unicamente para o fim ilícito, sua destruição.

Art. 107. Independentemente da perda dos equipamentos utilizados, responderá por

perdas e danos, nunca inferiores ao valor que resultaria da aplicação do disposto no art. 103 e

seu parágrafo único, quem:

I - alterar, suprimir, modificar ou inutilizar, de qualquer maneira, dispositivos técnicos

introduzidos nos exemplares das obras e produções protegidas para evitar ou restringir sua

cópia;

II - alterar, suprimir ou inutilizar, de qualquer maneira, os sinais codificados destinados a

restringir a comunicação ao público de obras, produções ou emissões protegidas ou a evitar a

sua cópia;

III - suprimir ou alterar, sem autorização, qualquer informação sobre a gestão de direitos;

IV - distribuir, importar para distribuição, emitir, comunicar ou puser à disposição do

público, sem autorização, obras, interpretações ou execuções, exemplares de interpretações

fixadas em fonogramas e emissões, sabendo que a informação sobre a gestão de direitos,

sinais codificados e dispositivos técnicos foram suprimidos ou alterados sem autorização.

Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de

indicar ou de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do

82

intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da

seguinte forma:

I - tratando-se de empresa de radiodifusão, no mesmo horário em que tiver ocorrido a

infração, por três dias consecutivos;

II - tratando-se de publicação gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos

exemplares ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três

vezes consecutivas em jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete e do

editor ou produtor;

III - tratando-se de outra forma de utilização, por intermédio da imprensa, na forma a que

se refere o inciso anterior.

Art. 109. A execução pública feita em desacordo com os arts. 68, 97, 98 e 99 desta Lei

sujeitará os responsáveis a multa de vinte vezes o valor que deveria ser originariamente pago.

Art. 110. Pela violação de direitos autorais nos espetáculos e audições públicas,

realizados nos locais ou estabelecimentos a que alude o art. 68, seus proprietários, diretores,

gerentes, empresários e arrendatários respondem solidariamente com os organizadores dos

espetáculos.

Brasília, 19 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Francisco Weffort

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 20.2.1998.

Referência:

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Disponível em: <

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm > Acesso em: 15 fev. 2007.