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ANO LXV FLORIANÓPOLIS, 13 DE MAIO DE 2016 NÚMERO 6.993 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO João Amin - Presidente Valdir Cobalchini - Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota Dirceu Dresch COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Gean Loureiro Dirceu Dresch COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Neodi Saretta Dalmo Claro COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Dirceu Dresch - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Kennedy Nunes Narcizo Parisotto Vice-Presidente Jean Kuhlmann Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Fernando Coruja Ana Paula Lima COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Patrício Destro Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Luiz Fernando Vampiro Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima 18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislativa

ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislatura Legislativa · 2016-05-13 · (Oradora) - Faz um balanço sobre o descaso da Saúde em Santa Catarina, que vai entrar num colapso

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ANO LXV FLORIANÓPOLIS, 13 DE MAIO DE 2016 NÚMERO 6.993

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO

E JUSTIÇA

Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti

COMISSÃO DE TRANSPORTES E

DESENVOLVIMENTO URBANO

João Amin - Presidente Valdir Cobalchini - Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga

COMISSÃO DE PESCA

E AQUICULTURA

Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO

PÚBLICO

Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA

José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO

INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO

MERCOSUL

Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini

COMISSÃO DE FINANÇAS

E TRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE AGRICULTURA

E POLÍTICA RURAL

Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota

Dirceu Dresch

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,

TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA

Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE TURISMO

E MEIO AMBIENTE

Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Neodi Saretta Dalmo Claro

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Dirceu Dresch - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO

PARLAMENTAR

Kennedy Nunes

Narcizo Parisotto Vice-Presidente

Jean Kuhlmann

Ricardo Guidi

João Amin

Antonio Aguiar

Fernando Coruja Ana Paula Lima

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA

E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO

PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Patrício Destro Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta

COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente – Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Luiz Fernando Vampiro Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga

COMISSÃO DE PREVENÇÃO

E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima

18ª

Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão

Legislativa

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.993 13/05/2016

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação edistribuição.Coordenador: Roger Luiz Siewerdt

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição erevisão das atas das sessõesordinárias, especiais, solenes e extraor-dinárias.Coordenadora: Carla Silvanira Bohn

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXVNESTA EDIÇÃO: 20 PÁGINASTIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 041ª Sessão Ordináriarealizada em 11/05/2016........ 2Atos da MesaAto da Mesa DL ..................... 3Publicações DiversasAudiência Pública................... 4Extratos................................ 19Portarias............................... 20

P L E N Á R I O

ATA DA 041ª SESSÃO ORDINÁRIADA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 11 DE MAIO DE 2016

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 10h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Antônio Aguiar - Cesar Valduga -Cleiton Salvaro - Dalmo Claro - Darci deMatos - Deka May - Dirce Heiderscheidt -Dirceu Dresch - Dr. Vicente Caropreso -Fernando Coruja - Gabriel Ribeiro - GeanLoureiro - Gelson Merisio - Ismael dosSantos - Jean Kuhlmann - João Amin - JoséMilton Scheffer - José Nei Ascari - LucianeCarminatti - Luiz Fernando Vampiro - ManoelMota - Marcos Vieira - Mário Marcondes -Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal -Natalino Lázare - Neodi Saretta - NilsoBerlanda - Padre Pedro Baldissera - PatrícioDestro - Ricardo Guidi - Rodrigo Minotto -Romildo Titon - Serafim Venzon - SilvioDreveck - Valdir Cobalchini.

********** ruas para conceder a titularidade dasmoradias aos proprietários.Partidos Políticos

Partido: PP Saúda também o secretário daprefeitura de Blumenau, Jairo Vieira dosSantos, juntamente com o prefeito,Napoleão Bernardes, pela inovação naadministração do município.

DEPUTADO DEKA MAY (Orador) -Saúda o novo reitor da UFSC, professor LuisCarlos Cancellier, natural da cidade deTubarão, seu amigo, bem como a vice-reitora, professora Alacoque LorenziniErdmann, desejando-os sucesso naadministração.

Deputado Mário Marcondes(Aparteante) - Informa que tramita na Casa,projeto de lei, de sua autoria e da deputadaDirce Heiderscheidt, para a regularizaçãofundiária em Santa Catarina. Pedeceleridade da Casa em relação ao referidoprocesso. [Taquígrafa: Rubia]

Com relação à resposta dasecretária Ada De Lucca a uma indicação, desua autoria, relacionada à questão dopresídio feminino de Tubarão, comunica olançamento do edital à licitação daconstrução de novo projeto, obra que seriaexecutada até o final de 2017. [Taquígrafa:

Ana Maria]

Partido: PMDBDEPUTADO GEAN LOUREIRO

(Orador) - Registra a posse do reitor daUFSC, Luís Carlos Cancellier de Olivo,desejando-o sucesso na nova gestão.Comunica sua participação na Fimar - FeiraInternacional da Economia do Mar Brasil-Itália -, em Itajaí, especializada na promoçãoe apoio ao desenvolvimento do turismonáutico.

PRESIDÊNCIA -Deputados: Partido: PSDBPadre Pedro Baldissera DEPUTADO SERAFIM VENZON

(Orador) - Registra que o seu partido está-seorganizando para participar de candidaturasa vereador, a vice-prefeito e a prefeito devários municípios.

Dirce HeiderscheidtDEPUTADO PADRE PEDRO

BALDISSERA (Presidente) - Abre os trabalhos dasessão ordinária. Solicita a leitura da ata dasessão anterior para aprovação e a distribuiçãodo expediente aos srs. deputados.

Informa que a prefeitura de BomJardim da Serra está urbanizando todas as

Comenta a audiência públicaocorrida no sul da ilha para tratar sobre

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13/05/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.993 3

segurança pública, onde novos caminhosforam discutidos como solução plausívelpara resolver o problema da criminalidade naregião. Salienta sua expectativa à audiênciapública marcada para a presente data, ondeserão debatidas alternativas para asegurança com lideranças comunitárias,Polícias Civil e Militar, o Codeni, e repre-sentantes do governo do estado.[Taquígrafa: Sílvia]

de Trabalho, Administração e Serviço Públicoapresentou parecer favorável aos Ofíciosn.s: 0044/2016, 0058/2016, 0071/2016 e0244/2015.

Explicação PessoalDEPUTADO DIRCEU DRESCH

(Orador) - Em relação ao incremento dado àEducação no Brasil nos últimos anos,destaca a grande transformação e asoportunidades, promovidas pelo governofederal, proporcionando aos jovenspermaneceram nas suas regiões, a exemploda Universidade Fronteira Sul e do programaCiência Sem Fronteiras. [Taquigrafa: Cida]

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0537/2015.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.DEPUTADO PADRE PEDRO

BALDISSERA (Orador) - Comenta texto, deautoria do Frei Beto, que aborda questõesatuais, como a possível deposição dapresidenta Dilma Rousseff, considerandogolpe parlamentar, à semelhança do queocorreu em Honduras e no Paraguai.Considera que, apesar de ter sido muitocrítico ao governo da presidenta Dilma, nãovai ceder ao oportunismo que se empenhaem quebrar os limites da Oposição e dadeposição. Ressalta que é umaoportunidade de profunda reflexão,esperando que o momento turbulento sejasuperado, e que, ao invés do retrocesso daexclusão social de ações que contemplam aminoria da sociedade, seja possível avançarainda mais nos programas e ações queatendam àqueles que de fato precisam doestado. [Taquígrafa: Sara]

Aprovada. DEPUTADA ANA PAULA LIMA(Oradora) - Faz um balanço sobre o descasoda Saúde em Santa Catarina, que vai entrarnum colapso financeiro pela grave crise degestão da secretaria de estado da Saúde epela incompetência do secretário PauloKleinübing.

Requerimento n. 0524/2016, deautoria do deputado Leonel Pavan, quesolicita o envio de mensagem ao presidenteda Celesc Distribuição S.A., solicitandoinformações acerca da conclusão das obrasde iluminação da Rodovia SC-414 II.

Em discussão. Deputado Dalmo Claro (Aparteante)- Compartilha do mesmo pensamento dadeputada oradora em relação à preocupantesituação da Saúde em Santa Catarina.[Taquígrafa: Salete]

(Pausa)Não havendo quem o queira

discutir, encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontra.DEPUTADO CESAR VALDUGA

(Orador) - Faz menção à posse do novo reitorda UFSC, professor Luis Carlos Cancellier eda vice-reitora, professora AlacoqueLorenzini Erdmann, que conquistaram47,42% dos votos da comunidadeacadêmica, técnicos e alunos, frisando quea abertura ao diálogo é uma grande marcado reitor.

Aprovado.Esta Presidência comunica que

defere de plano os Requerimentos n.s:0522/2016, de autoria do deputado DirceuDresch; 0523/2016, 0525/2016,0526/2016, 0527/2016, 0528/2016 e0529/2016, de autoria do deputado LeonelPavan; e 0530/2016, de autoria dodeputado Marcos Vieira.

**********Ordem do Dia Destaca a importância da UFSC, na

formação profissional dos jovens, bem comono desenvolvimento de pesquisa e extensão,de desejando aos novos gestores umaadministração repleta de conquistas eavanços. [Taquígrafa: Ana Maria]

DEPUTADO GELSON MERISIO(Presidente) - Dá início à Ordem do Dia,relatada na íntegra.

Comunica, também, que serãoencaminhadas aos destinatários, conformedetermina o art. 206 do Regimento Interno,as Indicações n.s: 0211/2016, de autoriado deputado Rodrigo Minotto; 0212/2016,de autoria do deputado Gean Loureiro;0213/2016 e 0214/2016, de autoria dodeputado Dirceu Dresch; e 0215/2016, deautoria do deputado José Nei Ascari.

Passaremos à Ordem do Dia.A Presidência comunica que a

comissão de Constituição e Justiçaapresentou parecer contrário ao Projeto deLei n. 0331/2015.

DEPUTADO PADRE PEDROBALDISSERA (Presidente) - Não havendomais oradores a fazer uso da palavra,encerra a sessão, convocando outra,ordinária, para a presente data, às 14h,conforme calendário especial. [Revisão Final

- Taquígrafa: Renata].

A Presidência comunica que acomissão de Constituição e Justiçaapresentou parecer contrário ao Ofício n.0169/2014.

Finda a pauta da Ordem do Dia.[Taquígrafa: Cristiany]

Também comunica que a comissão **********

A T O S D A M E S A

ATO DA MESA DLPresidente da ALESCNesta Assembleia

Senhor Presidente,Com os meus cordiais cumprimentos, acatando determinação do

Deputado Kennedy Nunes, solicito a Vossa Excelência revogar o ATO DAMESA Nº 017-DL, de 2016.

ATO DA MESA Nº 018-DL, de 2016A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, no uso de suas atribuições

Tendo em vista que houve o cancelamento da presença dacomitiva brasileira do Programa de Intercâmbio Parlamentar nos países daSuíça e Holanda.

REVOGA o Ato da Mesa nº 017-DL, de 10 de maio de 2016, queconcedeu autorização ao Senhor Deputado Kennedy Nunes paraausentar-se do País, no período de 15 a 25 de maio do corrente ano, afim de viajar a Suíça e Holanda, com o objetivo de participar doPrograma de Intercâmbio Parlamentar.

Limitado ao exposto, aproveito a oportunidade para reiterar votosde alta estima e distinta consideração.

Atenciosamente,PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 12 de maio de 2016.Custodio de SouzaDeputado GELSON MERISIO - PresidenteChefe de GabineteDeputado Pe. Pedro Baldissera - 2º Secretário

Lido no ExpedienteDeputada Dirce Heiderscheidt - 3ª SecretáriaSessão de 12/05/16Of. GKN/075/16 Florianópolis, 11 de maio de 2016.

*** X X X ***Excelentíssimo SenhorDeputado Gelson Merisio

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.993 13/05/2016

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AUDIÊNCIA PÚBLICA

2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURACOORDENADORIA DE TAQUIGRAFIA DAS COMISSÕES CTC

EMENTA TAQUIGRÁFICACOMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE E COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA

EVENTO: audiência pública DATA: 12/04/2016HORA: 20h

LOCAL: Conselho Comunitário da Fazendado Rio Tavares

SUMÁRIO: debater a segurança pública no leste e sul da IlhaPRESIDENTE: Deputado Estadual Gean LoureiroPARTICIPANTES DA MESA: Deputado Estadual Gean Loureiro, Presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente daAssembleia Legislativa de Santa Catarina; Deputado Estadual Dr. Vicente; José Galvani Alberton, Subcorregedor-Geral doMinistério Público Estadual, representando o doutor Sandro José Neis, Procurador-Geral de Justiça; Tenente-Coronel PMRenato Cruz Júnior, Comandante da 1ª RPM em Florianópolis; Delegado Verdi Furlanetto, representando o Delegado Aldo PinheiroD’Ávila, Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Santa Catarina; Tenente-Coronel PM José Norbertode Souza Filho, Comandante da Polícia Rodoviária Estadual; Tenente-Coronel PM Marcelo Pontes, Comandante do 4º BPM emFlorianópolis; Coronel PM Waldyvio da Costa Paixão Júnior (Paixão), Vereador de Florianópolis; Vereador Afrânio Boppré, deFlorianópolis; Vereador Célio João, de Florianópolis; Reginato Valdir Rosa, gerente operacional da Guarda Municipal deFlorianópolis; Silvia Simoni, diretora-geral da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif)/Região Sul, e presidente doConselho de Desenvolvimento do Sul da Ilha (Codesi); Ane Félix, voluntária do Projeto Vizinho Solidário; Vereador Pedro de AssisSivestre (Pedrão), de Florianópolis; Vereador Celso Sandrini, de Florianópolis.REGISTRO DE PRESENÇAS: Fábio Bareta, representando a Comissão de Assuntos Prisionais da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB/SC); João Bilck, assessor parlamentar representando o Deputado Federal Celso Maldaner; Jaqueline Assunção,representando o Vereador Vanderlei Faria (Lela); Major PM Renato Abreu, Comandante da 1ª Cia da Polícia Rodoviária Estadual;Gilberto da Silveira, presidente do Conselho Comunitário da Armação; Joaquim Aguiar, presidente do Conselho Comunitário AltoRibeirão da Ilha; Álvaro Dias, presidente do Conselho Comunitário do Ribeirão da Ilha; 1º Tenente PM Caio Miranda, Comandanteda 3ª CIA/1º Pelotão da Lagoa , e coordenador do Projeto Vizinho Solidário; Roseli Maria da Silva Pereira, presidente do ConselhoMunicipal dos Direitos da Mulher (Comdim), e representando a Armação do sul da Ilha; 1º Sargento Demilson Sebastião Rosa,Comandante do 19º Grupamento da PM Rodoviária; Maikon Costa, presidente da Associação dos Moradores e Amigos dosCariano (Amoca); João Adalberto Medeiros, presidente da Associação Balneário dos Açores (ABA); Camila Waterkemper, diretorada Escola de Ensino Fundamental Baldicero Filomeno da Tapera; Capitão Marco Aurélio Boufleur, representando o Tenente-CoronelEvandro Souza de Lima Filho, Comandante da Base Aérea de Florianópolis; Maurício Leal Junior, presidente da Associação deMoradores da Cachoeira do Rio Tavares (Amocart), e presidente do Partido Ecológico Nacional; Carlos Thadeu Lima Pires,presidente do Conselho de Segurança (Conseg) do Pântano do Sul, diretor administrativo do Conselho de Desenvolvimento do Sulda Ilha (Codesi),e presidente da Associação Metropolitana de Conselhos (Amecon); Jacqueline da Silva Bittencourt, presidente do Conselho de Segurança (Conseg) do Carianos; Joaquim Ângelo, diretor financeiro do Conselho de Desenvolvimento do Sul daIlha ( Codesi); Ezinar Tadeu Pereira Rodrigues, presidente da Associação dos Moradores e Amigos da Praia do Matadeiro(Amapram); Margarete Crepaldi, voluntária do Projeto Vizinho Solidário; Soraya Derner Beckhauser Almeida, coordenadora doConselho de Saúde do Rio Tavares; Sandra Helena Sauer, diretora da Escola de Ensino médio Vereador Oscar Manoel daConceição; Cedenir Valter do Conselho Comunitário do Rio Tavares; Eliane Butin, presidente do Conselho de Segurança(Conseg) da Lagoa da Conceição; Luiz Carlos Zaia, presidente do Instituto de Desenvolvimento e Gestão Estratégica Aplicada(Idea); Valter Chagas (Valtinho), presidente da Associação dos Pescadores Artesanais do Campeche; Márcia Damian, secretáriada Associação dos Moradores do Loteamento Lagoa Pequena (Amollp); Marcelo Falconi Cardoso, chefe de Segurança Orgânica doMinistério Público Federal.MANIFESTAÇÕES: Deputado Estadual Gean Loureiro; Tenente-Coronel Renato Cruz Júnior; Tenente-Coronel Marcelo Pontes;Delegado Verdi Furlanetto; Reginato Valdir Rosa; Ane Felix; Margarete Crepaldi; Soraya Camargo; José Galvani Alberton; DeputadoEstadual Dr. Vicente; Maurício Leal; Claudia Tostes; Camila Waterkemper; Roseli Maria Da Silva Pereira; Márcia Damian; ElianeButin; Álvaro Dias; Carlos Roberto Guzzo Da Cruz; Sandra Maria Raimundo; Ataíde Silva; Fernando Divo; Jacqueline Da SilvaBittencourt; Pedro De Queiroz; Felipe Sales; Valdeleno Plácido Correia; José Andrino Mafiolete; Angelita Maria Marciano; MaikonCosta; Carlos Thadeu Lima Pires; Ezinar Tadeu Pereira Rodrigues; Silvia Simoni; Vereador Célio João (Florianópolis/Sc); VereadorPaixão (Florianópolis/Sc); Vereador Pedrão (Florianópolis/Sc); Vereador Celso Sandrini (Florianópolis/Sc).ENCAMINHAMENTOS: - Que as quatro grandes audiências públicas, quando concluídas, serão juntadas às representações eserão entregues diretamente ao Governador e ao Secretário de Segurança Pública, exigindo-se providências — dentro de um prazo— das medidas discutidas com a comunidade.

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA SIMULTÂNEA DAS COMISSÕES DETURISMO E MEIO AMBIENTE E DE SEGURANÇA PÚBLICA DAASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA PARADEBATER A SEGURANÇA PÚBLICA NO LESTE E SUL DA ILHA,REALIZADA NO DIA 12 DE ABRIL DE 2016, ÀS 20H, NO CONSELHOCOMUNITÁRIO DA FAZENDA DO RIO TAVARES, EM FLORIANÓPOLIS.

Florianópolis; o Delegado Verdi Furlanetto, representando o DelegadoAldo Pinheiro D’Ávila, Secretário Adjunto da Secretaria de Estado deSegurança Pública de Santa Catarina; o Tenente-Coronel PM JoséNorberto de Souza Filho, Comandante da Polícia Rodoviária Estadual; oTenente-Coronel Marcelo Pontes, Comandante do 4º BPM emFlorianópolis; o Coronel Waldyvio da Costa Paixão Júnior (Paixão),Vereador de Florianópolis; o Vereador Afrânio Boppré, de Florianópolis;o Vereador Célio João, de Florianópolis; o senhor Reginato Valdir Rosa,gerente operacional da Guarda Municipal de Florianópolis; a senhoraSilvia Simoni, diretora-geral da Associação Comercial e Industrial deFlorianópolis (Acif) /Região Sul, e presidente do Conselho deDesenvolvimento do Sul da Ilha (Codesi); a senhora Ane Félix, voluntáriado Projeto Vizinho Solidário; e o Vereador Pedro de Assis Silvestre(Pedrão), de Florianópolis.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) — Boanoite a todos.

Vamos dar início a nossa audiência pública que vai discutir asituação da segurança pública no leste e sul da Ilha de Santa Catarina.Eu trago o meu abraço, na condição de Presidente da Comissão deTurismo e Meio Ambiente, cumprimentando todas as autoridades e osdemais presentes.

Convidamos para compor a mesa dos trabalhos as seguintesautoridades, o Deputado Estadual Dr. Vicente; o senhor José GalvaniAlberton, Subcorregedor-Geral do Ministério Público Estadual,representando o doutor Sandro José Neis, Procurador-Geral de Justiça;o Tenente-Coronel Renato Cruz Júnior, Comandante da 1ª RPM em

Registramos neste momento a presença do senhor FábioBareta, representando a Comissão de Assuntos Prisionais da Ordemdos Advogados do Brasil (OAB/SC); do senhor João Bilck, assessorparlamentar, representando o Deputado Federal Celso Maldaner; da

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13/05/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.993 5

senhora Jaqueline Assunção, representando o Vereador Vanderlei Faria(Lela); do Major PM Renato Abreu, Comandante da 1ª Cia. da PolíciaRodoviária Estadual; do senhor Gilberto da Silveira, presidente doConselho Comunitário da Armação; do senhor Joaquim Aguiar,presidente do Conselho Comunitário Alto Ribeirão da Ilha; do senhorÁlvaro Dias, presidente do Conselho Comunitário do Ribeirão da Ilha; do1º Tenente PM Caio Miranda, Comandante da 3ª CIA/1º Pelotão daLagoa e coordenador do Projeto Vizinho Solidário; da senhora RoseliMaria da Silva Pereira, presidente do Conselho Municipal dos Direitosda Mulher (Comdim), representando a Armação, no sul da Ilha; do 1ºSargento Demilson Sebastião Rosa, Comandante do 19º Grupamentoda PM Rodoviária; do senhor Maikon Costa, presidente da Associaçãodos Moradores e Amigos do Carianos (Amoca); do senhor JoãoAdalberto Medeiros, presidente da Associação Balneário dos Açores(ABA); da senhora Camila Waterkemper, diretora da Escola de EnsinoFundamental Baldicero Filomeno, da Tapera; do Capitão Marco AurélioBoufleur, representando o Tenente-Coronel Evandro Souza de LimaFilho, Comandante da Base Aérea de Florianópolis; do senhor MaurícioLeal Junior, presidente da Associação de Moradores da Cachoeira doRio Tavares (Amocart) e presidente do Partido Ecológico Nacional; dosenhor Carlos Thadeu Lima Pires, presidente do Conselho deSegurança (Conseg) do Pântano do Sul, diretor administrativo doConselho de Desenvolvimento do Sul da Ilha (Codesi), e presidente daAssociação Metropolitana de Conselhos (Amecon); da senhoraJacqueline da Silva Bittencourt, presidente do Conselho de Segurança(Conseg) do Carianos; do Joaquim Ângelo, diretor financeiro doConselho de Desenvolvimento do Sul da Ilha (Codesi); do senhor EzinarTadeu Pereira Rodrigues, presidente da Associação dos Moradores eAmigos da Praia do Matadeiro (Amapram); da senhora MargareteCrepaldi, voluntária do Projeto Vizinho Solidário; da senhora SorayaBeckhauser Almeida, coordenadora do Conselho de Saúde do RioTavares; da senhora Sandra Helena Sauer, diretora da Escola de EnsinoMédio Vereador Oscar Manoel da Conceição; do senhor Cedenir Valter,do Conselho Comunitário do Rio Tavares; da senhora Eliane Butin,presidente do Conselho de Segurança (Conseg) da Lagoa da Conceição;do senhor Luiz Carlos Zaia, presidente do Instituto de Desenvolvimentoe Gestão Estratégica Aplicada (Idea); Valter Chagas (Valtinho), ex-Vereador de Florianópolis e presidente da Associação dos PescadoresArtesanais do Campeche; Márcia Damian, secretária da Associação dosMoradores do Loteamento Lagoa Pequena (Amollp); Marcelo FalconiCardoso, chefe de Segurança Orgânica do Ministério Público Federal, dosenhor Renato Melo, da Armação e do sul da Ilha; do MarceloSobierajski; da Sandra Maria Raimundo, presidente do ConselhoComunitário da Costeira e da Associação de Moradores da Costeira doPirajubaé.

região, que é um exemplo, um benchmark a ser seguido -, e as demaisautoridades da mesa terão um tempo máximo, em acordo feito aqui, detrês minutos para sua manifestação, com uma tolerância de mais umminuto para concluir. Nós também vamos abrir a palavra para asinstituições aqui representadas, que possa falar uma pessoa porinstituição para dar tempo de todas falarem. Não adianta falar cincorepresentantes do Conseg de um bairro e não dá tempo de outro poderfalar, então que possa falar um em nome de todos retratando o desejoque temos. Eu quero cumprimentar também a senhora Márcia Damião, querepresenta a secretaria da Associação de Moradores do loteamentoLagoa Pequena; o senhor Marcelo Filomeno Cardoso, chefe deSegurança Orgânica do Ministério Público Federal, obrigado pelapresença do Ministério Público Federal que, com o Ministério PúblicoEstadual, participa ativamente desse trabalho. O nosso objetivo, quando propusemos esta reunião, doutor LuizCarlos Zaia, foi de poder abrir um fórum de debate com a comunidadedo leste e do sul da Ilha, permitindo um debate amplo, trazendosugestões, opiniões e críticas construtivas ao trabalho realizado para asegurança pública da nossa região. Quando aprovamos o requerimentona Comissão, Deputado Dr. Vicente, nós entendemos que nãoadiantava fazer uma única reunião para a segurança de Florianópolis eda Grande Florianópolis. A região leste/sul têm característicasdiferentes do problema de segurança pública da região continental, donorte da Ilha, do centro e da bacia do Itacorubi, por isso, o debate, aaudiência pública é de maneira regionalizada. Nesse sentido, o nosso papel, efetivamente, é o de daroportunidade às instituições de segurança pública de demonstraremaquilo que vem sendo feito, as ações que podem ser realizadas - oproblema não é apenas a falta de efetivo, esse é um dos grandesproblemas -, a possibilidade de encaminhar o uso de novastecnologias, de trabalhos preventivos com a participação da sociedadecivil, ou seja, de que forma todos podemos colaborar para melhorar asegurança pública. Eu sei que, o nosso Codesi está aqui, ninguém suporta mais oproblema crônico dos assaltos à mão armada que vêm acontecendocom frequência; os furtos às residências vêm acontecendo comfrequência; os assaltos a estabelecimentos comerciais já não dão asegurança que a população espera ter, e muito mais do que sentir épresenciar. Nós ainda não percebemos uma participação ativa e umaintegração, em alguns momentos, da estrutura da Guarda Municipal,podendo ampliar o seu rol de atividades também nos bairros, que é umdesejo que pretendemos que possa acontecer. É importante o trabalhoem conjunto, como vem sendo realizado nas investigações da políciacivil. Saber de que maneira podem ser todas apuradas e concretizadase qual o papel que nós, cidadãos, que muitas vezes lideramos umacomunidade, podemos fazer para levar toda a comunidade a participarefetivamente de uma mudança desse quadro.

Eu quero agradecer a imprensa, de maneira especial, a imprensaregional e os jornais de bairros que divulgam todas as notícias danossa cidade. Eu vou justificar as ausências, primeiro, do senhor Aldo PinheiroD’Ávila, Secretário Adjunto de Segurança Pública, estava confirmada asua presença, mas como sua mãe sofreu um acidente - foi atropeladano dia de hoje -, ele teve que ir a Rio do Sul, onde ela está internada,para acompanhar todo esse trabalho; segundo, do Vereador CelsoSandrini, que acompanha sua esposa que está internada; e, terceiro,do Vereador Vanderlei Faria (Lela), que ficou doente, com suspeitadessa gripe, ou seja, lá o que for.

Não é à toa que temos, hoje, talvez uma das reuniões com a maiorrepresentação de lideranças do sul e do leste da Ilha. É muito bomquando a comunidade demonstra que quer participar e está aquiansiosa por poder debater exatamente o que podemos fazer. O CoronelPaixão me relatava, recentemente, que o Carianos tem umacaracterística própria de famílias que tanto o esposo quanto a esposasaem para trabalhar durante o dia, e é nesse período, durante o dia,que está acontecendo o maior número de furtos a residências. Elesperceberam essa característica, então, como modificar esse quadro? Épossível ter um projeto? É possível a sociedade civil ajudar a fazer umtrabalho preventivo? Como é que as associações empresariais podemorientar os seus associados a agir? Evitando, muitas vezes, ações quepoderiam ser feitas de furtos que vêm ocorrendo.

Trazer o abraço ao Alé, que é o nosso representante, aqui, do sulda Ilha e do Morro das Pedras; à JS Segurança, que toda a equipe estáaqui; ao senhor Pedro Queirós, advogado; ao Frank, ao Coronel Abel, aoCarvalho e aos muitos amigos do sul e do leste da Ilha. Eu quero agradecer a equipe da Assembleia Legislativa, a essasjovens que estão aqui, ao lado, que são responsáveis pela nossa ata.Todas as manifestações feitas aqui serão gravadas; serão transmitidasna sessão da TVAL; na Rádio Alesc; e também serão anotadas em umaata completa, que será distribuída posteriormente a todas as entidadesrepresentadas para terem o histórico do que foi debatido aqui.

Eu tive a oportunidade de participar, aqui, na região do Rio Tavares, ehoje vai ter a apresentação do projeto de uma das comunidades do RioTavares, da apresentação do Projeto Vizinho Solidário, que a Polícia Militaracompanha e participa. É um projeto que tem resultados de grandeimportância para a comunidade, pois vem diminuindo consideravelmente osíndices de ocorrências. A gente quer trazer isso como exemplo, esse éapenas um modelo do que pode se concretizar.

Eu quero agradecer também à Comissão de Turismo e MeioAmbiente da Assembleia, em nome do Coronel Rodrigues, que é oassessor, da Carol e de toda a equipe; também à equipe da Comissãode Segurança Pública, de maneira especial ao Deputado Romildo Titon,que não vai poder estar presente, mas o Deputado Maurício Eskudlarkdeve chegar a seguir para participar.

Eu quero agradecer mais uma vez a presença da comunidade. Onosso papel, como Deputado de Florianópolis, é realmente debater ostemas da nossa cidade, não é apenas esse, nós discutimos a semanapassada - tinha muita gente aqui do Carianos e de outros bairros - aquestão do acesso ao aeroporto. Nós discutimos a situação da praia doMatadeiro, lá na Assembleia, e, no dia 28 ou 29, nós vamos estar nacomunidade discutindo a segurança pública, pois é um tema que nosobriga a debater permanentemente. O nosso papel não é apenas o dedizer que representamos, é o de buscar soluções e alternativas.

Eu sei que tem muita gente para chegar ainda, mas em respeitoaos que chegaram no horário vamos começar pontualmente. A nossareunião terá o tempo máximo de duração de 1h e 30min, sendo queteremos as apresentações iniciais de dez minutos da Policia Militar, daPolícia Civil, da Guarda Municipal, do Projeto Vizinho Solidário - aqui, da

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.993 13/05/2016

Eu quero agradecer a presença do Deputado Dr. Vicente, que vemse dedicando muito em seu mandato. Ele está quase um manezinho, jáconhece todos os bairros aqui de Florianópolis. Eu questiono se oDeputado deseja falar agora ou posteriormente. (Pausa) (O Deputado

Dr. Vicente acena que falará posteriormente.)

reiteradamente, os Consegs já fazem esse trabalho -, é importante quetodo fato criminal, de que as pessoas são vitimadas, seja feito o devidoregistro junto à Polícia Civil para que possamos contabilizar aquele fatoe, a partir desse fato, poder focar o policiamento ou a ação naquilo queesta sendo registrado e informado nos bancos de dados da segurançapública. Esse emprego racional do efetivo se faz com base nasinformações que ocorrem. E isso tem dado um resultado positivo nasações, conforme os números que depois vou passar para todos ossenhores e todas as senhoras.

Com a palavra o Tenente-Coronel Renato Cruz Júnior, Comandanteda 1ª RPM em Florianópolis, por dez minutos, para fazer uma exposiçãodo trabalho que vem sendo realizado pela nossa Polícia Militar - quevem dando exemplos positivos de atuação na questão de segurança -,e o nosso papel é dar mais condições para que esse trabalho possaser realizado.

Nós temos mobilizado o efetivo, não só do sul da Ilha, masfazendo uma força-tarefa para combater algumas ações mais pontuais,por exemplo, vocês já ouviram falar em baile funk na via pública, ondese reúnem dez, quinze, vinte, trinta veículos, esgarçam a caixa de some ficam até 3h, 4h da manhã fazendo algazarra em via pública. É umasituação grave, crítica de perturbação do sossego alheio. Então, paracombater isso, a gente faz o que? Uma força-tarefa interna do batalhão,ou seja, se pega policial de um lado e de outro e monta ali uma força-tarefa para combater e para fiscalizar aquele tipo de situação. Agora,sexta-feira e sábado passado, tivemos uma ação, aqui, na Costeira queculminou com uma ação no Morro das Pedras. Foi uma situação emque os policiais foram agredidos com pedras, com paus contra aguarnição, e teve uma pessoa que também saiu machucada. São açõespontuais que ocorrem e, aí, precisa ter essa força-tarefa empreendidapara acabar com essa situação.

O TENENTE-CORONEL RENATO CRUZ JÚNIOR — Boa noite a todosos senhores e todas as senhoras. Eu gostaria de saudar o DeputadoGean Loureiro e, em seu nome, saudar todos os Deputados e osdemais integrantes da mesa. Eu vou ser bem breve, até para ganhar tempo, porque dez minutospara falar da Polícia Militar é pouco, eu ficaria até meia-noiteconversando com os senhores. Eu gostaria de dizer, para quem nãoconhece, que a estrutura da Polícia Militar é dividida em regiões. Eucomando a 1ª Região que é sediada em Florianópolis e tem sob suacircunscrição todo o Município de Florianópolis. Nessa região estãoalocados três batalhões: o 4º Batalhão, que faz a área central, leste esul da Ilha; o 21º Batalhão, responsável pelo policiamento no norte daIlha; e o 22º Batalhão, responsável pela área continental.

O nosso efetivo aproximado de policiais militares, lotadosnesses três batalhões, é em torno de 650 policiais, divididos em quatroturnos de serviço - só isso já dá para os senhores terem uma ideia dasituação - e temos que tirar os que estão de férias, de licença, que sãodireitos dos profissionais de segurança, então, temos um efetivo emtorno de 100 policiais a 120 policiais, por turno de serviço, trabalhandoem toda a região de Florianópolis. Mas isso não é motivo para ficarmosreclamando da falta de policiamento.

Outro foco que temos debatido bastante é no combate aotráfico de drogas. Diariamente pegamos menor de idade ou até maiorde idade com pequena quantidade de drogas, eles são conduzidos paraa Delegacia de Polícia. Isso é para conter o que está na ponta, mastambém para atingir as cabeças que estão por trás disso, que acabamfomentando todas essa questão do tráfico de drogas. E, por trás disso,vem toda a questão do furto, do roubo que está diretamente ligado àquestão do tráfico de drogas.

Todos os senhores sabem que Florianópolis é a capital maissegura do País, não tenho medo de fazer essa afirmação, somos amelhor capital em qualidade de vida, somos a segunda capital emíndice de homicídios no Brasil. Então a atuação da Polícia Militarnessas áreas é bem incisiva. Até para que os senhores tenhamconhecimento, do dia 1º de abril até o dia 11 de abril, na região apenasde Florianópolis - e apreendido pelos três batalhões - foramapreendidas 70 armas dentro da nossa cidade. Isso traz a uma contabem simples, é uma arma a cada 35 horas sendo apreendidas emFlorianópolis. Vocês imaginem se a Polícia Militar não estivessepresente nessa situação! Se hoje reclamam que está difícil, que temmuitos assaltos, muitos furtos, imaginem se não tivesse essepoliciamento.

Outra participação da Polícia Militar, para minimizar essaquestão da falta de efetivo, dentro daquela questão de inteligência etroca de informação, é a participação efetiva dos Consegs. O ConselhoComunitário de Segurança é a ferramenta ideal para que se possareunir informações da comunidade e repassar, no caso, à PolíciaMilitar.

Fica, aqui, mais um pedido, a participação de todos nosentido de estarem engajados com os Consegs, de estaremparticipando de forma bem interativa e repassando as informações quea comunidade levantar. No Conseg é o momento de sentarmos paraconversar, para ouvir, para levantar as informações, para podermos,com base nessas informações, focarmos em determinados ponto queum bairro está sofrendo.

No ano passado a nossa média foi 184 armas apreendidaapenas em Florianópolis. Isso dá uma arma a cada 48 horas. Issodemonstra a atuação firme da Polícia Militar nessas situações decombate ao crime. Mas isso daí foi uma visão bem simples e geral daatuação da 1ª Região.

Vai ser falado aqui, hoje, que tem sido um caso de sucessojá algum tempo, começou muito forte na região da Lagoa da Conceiçãoe, aqui, enalteço e peço que se levante o do 1º Tenente PM CaioMiranda, Comandante da 3ª Cia/1º Pelotão da Lagoa, a sede é aqui naAvenida Pequeno Príncipe, ele é responsável diretamente pelopoliciamento da parte leste e sul da Ilha. (O 1º Tenente PM Caio

Miranda se levanta e é aplaudido pelos presentes.)Como o assunto da audiência é a segurança no leste e no sul

da Ilha, eu vou dividir o meu tempo com o Tenente-Coronel MarceloPontes, Comandante do 4º BPM em Florianópolis, que tem dadosestatísticos referentes a essas duas regiões.

O Tenente Miranda já começou há algum tempo o trabalho deprevenção com a criação do Projeto Vizinho Solidário. Eu falei,inicialmente, no emprego racional do efetivo, na participação dacomunidade, pois é de fundamental importância que todos nós,envolvidos nesse processo, possamos trocar informações e repassaras situações para a Polícia Militar. É com base na ajuda de cada um ede todos aqui, por isso que é muito legal essa audiência pública paraque vocês possam conhecer a nossa realidade, que vamos crescernesse processo do combate a criminalidade. A questão do ProjetoVizinho Solidário, que vai ser colocado, é mais uma ação que a PM temdesencadeado junto à comunidade, aqui do Sul e do leste da Ilha, eque tem resultado em grandes ações, principalmente de prisão, que éuma das situações que incomodam muito o sul e o leste da Ilha, ondeos furtos que acontecem, como foi colocado aqui, principalmentedurante os fins de semana.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) — Com apalavra o senhor Marcelo Pontes, Tenente-Coronel.

O TENENTE-CORONEL MARCELO PONTES — Boa noite atodos e a todas. Eu gostaria inicialmente de cumprimentar o DeputadoGean Loureiro e, em seu nome, cumprimentar todos os integrantes damesa e as demais autoridades que se fazem presentes nestaaudiência pública.

Eu acho que é do conhecimento de todos que o grandeproblema da segurança pública hoje é a falta de efetivo. Isso écomentado, é divulgado, é debatido já há algum tempo e é reconhecidoaté pelo próprio governo do Estado. Fazer segurança sem policiais, sempessoas fica difícil! E, para compensar essa falta de efetivo, temos queusar da criatividade e do comprometimento de todos os policiais queestão engajados na missão de dar segurança a todos nós, aquipresentes. Eu Falo “nós”, porque também me incluo nesse grupo, poistambém tenho família que reside aqui, na região, e a segurança que aPolícia Militar presta para todos os senhores e senhoras também épara a minha família.

Com base nos dados estatísticos e nas informações quevieram do Vizinho Solidário, nós já colocamos em ativação umaguarnição que fica, principalmente nos dias de semana, durante o dia,fazendo rondas, repito, com base nas informações que o próprioVizinho Solidário repassa para a Polícia Militar. Nós temos tido êxitocom a prisão de pessoas que vêm de fora para cá praticar crimes; narecuperação de veículos furtados, enfim. É um trabalho muito bacanaque o Tenente Miranda está coordenando, aqui, dentro da região. Éimportante - vai ser falado daqui a pouco -, deixar bem claro que temque ser uma coisa organizada. A Polícia Militar tem que estar

Então, para combater e para minimizar essa situação de faltade efetivo, nós temos usado da criatividade, das informações e donosso pessoal. Nós procuramos empregar de forma racional o efetivoque temos fazendo uma análise criminal das ocorrências, dos Boletinsde Ocorrência que são registrados. Fica aqui um pedido -

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participando ativamente, orientando, coordenado para que de formaorganizada, de forma participativa, possamos ter sucesso. A basedesse projeto é a participação e a informação da comunidade para nosajudar. Eu quero deixar bem claro, não quero ser repetitivo, mas aparticipação comunitária, neste momento, para a própria Polícia Militar,é de fundamental importância.

ainda trabalham, estão se aposentando. Inclusive algumas alteraçõesna legislação previdenciária estão estimulando os nossos policiais a seaposentarem.

Então, isso acabou gerando esse problema em que nosencontramos hoje, de falta de efetivo. É uma situação que decorre aolongo dos anos e que veio a desembocar neste momento em quevivemos.Nós tivemos uma situação complicada, não é a região daqui, mas

propriamente do sul da Ilha, do Monte Verde, que saiu na imprensa sobre osassaltos a ônibus, que ocorreram ali oito situações de assalto a ônibus esequer os motoristas pararam para passar a informação para as guarnições,para podermos empreender buscas para poder prender os criminosos. É umcaso bem pontual que coloco aqui, porque é importante registrar o Boletimde Ocorrência, trocar informação para que possamos dar uma respostamelhor para a comunidade.

A Delegacia-Geral também fez algumas readequações,algumas realocações de policiais, retirou policiais de setoresadministrativos, do próprio prédio da Delegacia-Geral e outros órgãospara colocar na atividade-fim. Então houve a extinção de alguns órgãosda Polícia Civil para dar suporte às investigações. Todas as Delegaciasda Capital contam com policiais de investigação, reforçamos aDelegacia de Combate às Drogas, de Combate a Roubos, havendo umasensibilização em decorrência de todo esse problema sistêmico, e porisso foi alterado.

E, por fim, Deputado, finalizando, dizer que os nossospoliciais estão comprometidos, estão trabalhando diuturnamente commuita garra e determinação, preocupados com a situação. Não faltaempenho dos policiais militares, não falta compromisso, o que nósqueremos ter é o respaldo da comunidade, que nos ajudem, queajudem as nossas ações, que participem com informações, quemotivem e que elogiem, quando for o caso, esses policiais militaresque estão aí, trabalhando agora em cada lugar, a todo o instante,arriscando as suas vidas para poder dar a segurança que todos nósprecisamos e que todos vocês merecem. Falta de trabalho não é, e nãoé falta de comprometimento também.

Nós também estamos investindo em tecnologia. Hoje nósfazemos o flagrante através do meio audiovisual e pretende-se aplicarpara o Estado todo, ou seja, em todas as Delegacias do Estado. O queseria isso? Aquela ocorrência que a Polícia Militar ou que a Polícia Civilatende no local do fato, gerando aquela prisão em flagrante, é levado auma dessas Delegacias, sendo que através do sistema audiovisual,sem ter que digitar, é gravado um vídeo e um áudio, que sãoencaminhados para o Judiciário. Então isso tem acelerado e melhoradoo nosso trabalho, o atendimento.

Então, Deputado, fica aqui a mensagem, rapidamente, dotrabalho que estamos realizando e o pedido de engajamentocomunitário nas nossas ações.

Faz-se necessário também relembrar que a participação doConseg, da população é fundamental para os trabalhos da polícia, tantoa Polícia Militar quanto a Polícia Civil. Nós temos no caso da PolíciaCivil um canal, que é o 181, que é para vocês denunciarem, fazerem afamosa denúncia anônima a respeito do cidadão que está traficando naesquina da casa de vocês. Nós recebemos essa informação etrabalhamos, ou seja, nós mandamos policiais a paisana ao localverificar se aquilo está ocorrendo realmente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado ao Tenente-Coronel Pontes e ao Tenente-Coronel Júnior.

Eu quero cumprimentar a senhora Angelita Maria Marciano,agente de Polícia Civil, da Subdelegacia do Ribeirão da Ilha, o senhorJosé Paganini, locutor-radialista da Rádio Cultura de Florianópolis, osenhor Toni Borges, que está presente também, o Coronel Márcio Luiz,o senhor Fernando Divo, presidente da Associação dos Empregados daComcap e morador da Lagoa da Conceição, o senhor Daniel Schroeder.Quando as pessoas forem chegando, nós vamos anunciando.

A questão do Vizinho Solidário, como foi dito também, émuito importante.

Por fim, a Polícia Civil está à disposição de toda a populaçãoque está aqui, está com as portas abertas para os Delegados da 10ªDelegacia, para os Delegados da 2ª Delegacia, para nós, lá naDelegacia-Geral, que também recebemos a população, ouvimos osreclamos para tentar solucionar os problemas que ocorrem atualmente.

Com a palavra o Delegado Verdi Furlanetto, representando oDelegado Aldo Pinheiro D’Ávila, Secretário Adjunto de Estado deSegurança Pública de Santa Catarina. [Taquígrafa-Revisora: Almerinda

Lemos Thomé] [Taquígrafa-Leiturista:Jacqueline de O V Bitencout] Muito obrigado. (Palmas.)O SR. DELEGADO VERDI FURLANETTO — Boa noite a todos.

(Cumprimenta os componentes da mesa e os demais presentes.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —

Obrigado, Delegado Verdi.Eu acho que se faz necessário informar a missão da

Secretaria de Estado da Segurança Pública. Como ela é dividida? Quala função de cada Polícia? A grande maioria da população não sabe quea Segurança Pública estadual é dividida em Polícia Militar e Polícia Civil.A Polícia Militar tem a função de fazer a polícia preventiva; logo apósque ocorre o delito as pessoas ligam para o 190 e a polícia vai aolocal. No momento posterior entra a Polícia Civil, que é uma políciainvestigativa, é aquela que vai apurar o delito, descobrindo a autoria e amaterialidade, para posterior encaminhamento da investigação aoJudiciário para apreciação do Ministério Público e posterior julgamentopelos Juízes.

Agora passo a palavra ao senhor Reginato Valdir Rosa,gerente Operacional da Guarda Municipal de Florianópolis, para quenum tempo de até cinco minutos, se possível, fale um pouco das açõesda Guarda Municipal de Florianópolis no sul e no leste da Ilha.

O SR. REGINATO VALDIR ROSA — Uma boa-noite a todos.Queria cumprimentar o Deputado Gean Loureiro, as demais autoridadesda mesa e a comunidade toda aqui presente.

A Guarda Municipal é uma instituição um pouco nova. Nós temosdoze anos de carreira e durante esse tempo o nosso efetivo ficou em 147guardas municipais. Hoje temos os guardas divididos em três turnos, tirandoos guardas em férias e os em licença, totalizando de 15 a 20 guardastrabalhando por plantão. Então a nossa instituição hoje faz, além de suasatividades de fiscalização no trânsito na área central, a ronda escolar, quetem a sua participação no norte e no sul da Ilha, e temos o apoio à SESP, àFloram e a outros órgãos da Prefeitura.

A Polícia Civil, no âmbito da Capital, especialmente na regiãoleste e sul, tem a 10ª Delegacia, que é a da Lagoa, e a 2ª Delegacia,que é a que abrange o sul da Ilha. Além dessas duas Delegacias deáreas, como são conhecidas, possui também a Delegacia de Homicídio,a Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) e a Delegacia de Homicídio(sic). Então nós temos nessas duas áreas cinco (sic) Delegacias queatuam no combate ao delito.

Infelizmente hoje, após doze anos, a Guarda Municipal estácom um efetivo muito reduzido e agora é que foi feito um novoconcurso, oportunidade em que estão entrando os 25 guardas para darum gás, para dar uma ajuda, um apoio. De repente a Guarda Municipalvai conseguir desempenhar um papel melhor, expandir para outrosbairros, como Rio Tavares e Saco dos Limões e outras regiões.

Nós fizemos recentemente uma alteração na área da 2ª DP eda 10ª DP dando uma maior amplitude de área para a 10ª DP e dandouma diminuída da área da 2ª DP. Isso foi muito importante, porquehouve um equilíbrio nas regiões leste e sul. Coloco a Guarda Municipal à disposição de todos e agradeço

pelo convite.A Secretaria da Segurança Pública e a Delegacia-Geral nãoestão medindo esforços para poder solucionar esses problemas quevêm surgindo. Nós passamos hoje por um momento histórico, que é aaposentadoria dos policiais, a falta de efetivo... Na realidade, paraquem não conhece a fundo o problema, nós temos a questão da faltade efetivo que se dá da seguinte forma: antigamente o salário dospoliciais não era subsídio, era vencimento e remuneração, que erabaseada na hora extra e no adicional noturno. Então aquele policial quejá tinha tempo para se aposentar, não se aposentava porque ele sabiaque o seu salário iria reduzir muito. Recentemente houve uma correçãodessa situação e hoje muitos policiais com tempo para se aposentar,com 30 anos, 40 anos, 45 anos de serviço, e eu conheço alguns que

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —

Obrigado, Reginato.A gente tem a expectativa de que a Guarda Municipal possa

efetivamente sair do centro da cidade apenas, e sei que não é umadecisão dos integrantes da corporação, mas que tenha um maiorefetivo e mais investimentos para estar presente em todos os bairrosde Florianópolis.

Vamos, agora, ouvir a apresentação do Projeto VizinhoSolidário por parte das suas integrantes Soraya Camargo, MargareteCrepaldi e Ane Félix, da Vila da Cruz, que é uma comunidade próxima

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ao Rio Tavares, por um tempo de até dez minutos. [Taquígrafa-Revisora:

Siomara G. Videira][Taquígrafa-Leiturista:Jacqueline de O V Bitencourt]

Particularmente, gostaria de agradecer, em nome dacomunidade do Rio Tavares, em nome do projeto Vizinho Solidário, emespecial à Policia Militar, pois sabemos o quanto se dedicam.Com a palavra a senhora, Ane Felix, integrante do Projeto

Vizinho Solidário. Muito obrigado.A SRA. ANE FELIX — Boa noite a todos. Nós três somos as

coordenadoras desse projeto implantado ali no Rio Tavares, na Vila daCruz. Eu, juntamente com a Margarete e a Soraia, sou coordenadoradesse projeto implantado no Rio Tavares, na Vila da Cruz.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) — Passo apalavra para a Margarete Crepaldi, voluntária do Projeto VizinhoSolidário.

A SRA. MARGARETE CREPALDI — Eu queria agradecer aoDeputado Gean Loureiro pela oportunidade. Pelo número de pessoas quenós convidamos, pela divulgação, hoje era para isso aqui estar lotado. Masé como eu sempre digo: é muito fácil a gente ficar na nossa zona deconforto, é muito fácil reclamar da polícia, é muito fácil reclamar dospolíticos; mas onde é que está o comprometimento das pessoas?

Como o tema é segurança, eu acho que nós estamosrepresentando o cidadão civil. Segurança é um dos temas maisimportantes para toda a comunidade. A gente quer segurança para anossa família, então acho que para cada cidadão que está aqui o temasegurança desperta um interesse muito grande.

Foi devido à necessidade que a gente teve, a Vila da Cruz fica noRio Tavares, aquele condomínio em frente à Pedrita, sete ruas tem acesso àpraia, então é uma área muito turística, e na temporada atrai umacriminalidade bem significativa. Em abril o nosso projeto está completandoum ano, com um sucesso muito grande, por isso que nós agradecemosmuito pelo convite feito pelo Deputado Gean Loureiro, porque nós queremosexpandir esse projeto e mostrar para a população que podemos caminharjuntos com a polícia e diminuir muito a criminalidade.

O que é o projeto Vizinho Solidário? É o comprometimento e aunião das pessoas, é a mudança de comportamento, não tem segredo.Esse projeto está sendo implantado em várias comunidades, nósestamos acompanhando isso de perto, é uma coisa que a gente fazquestão que se pulverize nas comunidades, porque nós somos o PoderPúblico, nós temos uma força inimaginável.

Às vezes as pessoas acham que é só fazer um grupo deWhatsApp, adicionar um policial, colocar a plaquinha, colocar a faixa narua e assim está instalado o projeto Vizinho Solidário. Não é assim quefunciona, assim não dá certo. O que acontece? As pessoas têm quesair da zona de conforto, não adianta você fazer tudo isso e ficar dentrode casa, não conhecendo o seu vizinho, não conhecendo quem mora aolado, não conhecendo quem mora na frente e não cumprimentando oseu vizinho.

O projeto Vizinho Solidário para nós funcionou, está funcionando,e já está sendo implantado em outras comunidades. E o nosso intuito émostrar para o cidadão que podemos nos ajudar, sair da nossa zona deconforto, de dentro das nossas casas, levantar e procurar um direito nosso,pois estamos aqui para exercer a nossa cidadania. Essa é umaoportunidade que a gente tem, e nós temos direito, em nenhum momento oprojeto vai assumir a responsabilidade do Estado; ele caminha junto aoEstado para a gente conseguir diminuir a criminalidade.

No que se resume o projeto Vizinho Solidário? Resume-se naunião das pessoas, mas hoje temos a parceria da Polícia Militar, ondeocorre uma troca de informações. Hoje a gente adiciona os policiais noWhatsApp e existe esse comprometimento deles na troca deinformações; mas, às vezes, as pessoas acham: “Ah, tem um policialali, qualquer notícia, qualquer postagem, a polícia virá aqui.” Não,continua sendo o 190.

O projeto consiste em um grupo de moradores que se reúnee juntos tentam diminuir a criminalidade, fazendo o monitoramento comcada vizinho, cuidando da casa um do outro; com isso ele acabaconhecendo o seu vizinho e, através do projeto, interage em grupo.

No Rio Tavares, há um ano, tivemos um índice alto decriminalidade, tivemos cinquenta e quatro boletins de ocorrênciaapenas em um mês, furtos e arrombamentos eram muito comuns. Apopulação entrou em desespero, então nos unimos porque tínhamosque fazer alguma coisa; e a primeira coisa que fizemos foi procurar oPoder Público.

Hoje a gente passou acompanhar de perto a vida dessespoliciais, a gente faz visitas diretas nas Companhias, tanto do leste da Ilhaquanto no Campeche, e posso dizer para vocês que os nossos policiais,com a estrutura e com o efetivo que eles têm, fazem milagre. Muitos dizem:“Ah, a polícia não vem.” A polícia trabalha com prioridades.

O Vereador Lela nos ajudou, ainda ajuda, a caminhar,trazendo para nós o apoio da Polícia Militar, através do TenenteMiranda, que tem nos ajudado incansavelmente, e muito. Então, nóscaminhamos juntos e o nosso projeto pode servir para toda acomunidade.

Então a população tem que fazer a sua parte também...[Taquígrafo-Revisor: Eduardo Delvalhas dos Santos] [Taquígrafa-

Leiturista:Jacqueline de O V Bitencourt]

Então, a população tem que fazer a sua parte, nós temos quefazer a nossa parte, que é o Projeto Vizinho Solidário, nós somoscâmeras vivas, um cuidando do outro. Essa é a base do Projeto VizinhoSolidário, união, comprometimento, mudança de comportamento,porque dentro da zona de conforto nada vai acontecer.

Então, cada pessoa que está aqui tem uma casa, tem umaresidência e tem um vizinho. Ficar trancado dentro de casa esperandoque a polícia venha fazer alguma coisa, a gente não pode. A políciaprioriza e acaba não vindo quando ocorre uma atividade que é somentesuspeita. Assim, os moradores se unem, procuram o apoio da polícia, esó chama a polícia quando o assunto é sério, quando o crime estáacontecendo.

Eu não vou me estender muito. Eu gostaria de ceder oespaço para a Soraya, para ela finalizar.

Muito obrigada pela presença de vocês, nós estamos fazendoa nossa parte.

Nós estamos à disposição para maiores esclarecimentos decomo realmente funciona o projeto, para vocês entenderem comofunciona e como é fácil. Não tem gastos, ninguém precisa pagar nada,é simples e eficaz.

A SRA. SORAYA CAMARGO — Oi, gente. Eu só queriaagradecer, pois elas já falaram tudo.

Eu tenho orgulho deste projeto. Eu quero agradecer o pessoalque está aqui, o Luiz do Morro das Pedras, um dos líderes do Morrodas Pedras, as meninas do Rififi, o pessoal da Vila do Chagas, oMiranda. A gente está vendo a força, o engajamento e a vontade queeles têm dessa mudança. Então, como voluntários fazer esse tipo detrabalho faz toda a diferença.

Vou passar a palavra à Margarete, que vai explicar para vocêscomo cada um de vocês pode fazer um grupo de vários moradoresorganizado por ruas. Ali nós temos sete ruas. Nós começamos comcinquenta moradores e hoje nós estamos em quatrocentos e cinquentamoradores participando do projeto. É uma união muito grande, há umaamizade entre os moradores. Hoje a gente conhece praticamente todomundo, a gente sabe quando é uma pessoa suspeita que estácaminhando, porque a gente sabe que aquela pessoa não é moradora.A gente faz reuniões constantes e acaba conhecendo o vizinho esabendo os seus hábitos. Caso ela vá viajar, ele avisa. Tem sido umsucesso.

Eu gostaria de agradecer a Polícia Militar. Nós defendemos aPolícia Militar porque há um ano nós os acompanhamos diariamente,indo nas bases, indo nas reuniões com eles, e sabemos o quanto elesfazem milagre por esse projeto, para eles conseguirem conduzir comsegurança a cidade. Eu só queria agradecer e agradecer também oGean Loureiro por abraçar a causa do Vizinho Solidário, o Tenente-Coronel Marcelo Pontes, que tem sido um querido com a gente, oComandante Junior, todos os que eu não conheço, mas que tambémabraçam esse projeto, em especial o Tenente Miranda, que a gente falaque vai largar a farda de tanto que a gente está atrás dele perseguindo-o e cobrando-o (palmas), e merece muito o nosso respeito.

Agora vou passar para a Margarete Crepaldi, que vai explicar,resumidamente, como é fácil aplicar um projeto, que conta com o apoioda Polícia Militar. Como o Coronel Pontes falou, nós, que estamosengajados neste projeto, temos acompanhado de perto o apoio dapolícia e vemos o quanto eles se empenham, o quanto eles participame fazem de tudo para ajudar o cidadão civil.

Eu quero que vocês não desistam. No começo o projeto dátrabalho, envolve várias coisas, trabalha com relações humanas, esabemos o quanto é difícil porque cada um tem um temperamento.Tem pessoas que, quando sabem que tem líderes, acabam jogandomais funções para esses líderes. Então não desistam!

Às vezes a pessoa está dentro de casa e não sabe, masmeia-noite, uma hora da manhã, quatro horas da manhã, que a viaturada polícia está passando por ali, conseguimos uma ronda intensiva daPolícia Militar com o nosso projeto, e com isso a temos tido maissegurança.

Nós tivemos 52 arrombamentos por mês no ano passado, noVizinho Solidário, e fechamos o ano com quatro, duas tentativas e dois

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arrombamentos (palmas). Isso em 365 dias com essa parceria daPolícia Militar e da comunidade. Então, é um projeto que tem tudo paradar certo, dar certo também no mundo inteiro, e tenho certeza que aquivai dar muito mais certo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Quero convidar o Vereador Celso Sandrini para participar conosco namesa.

Passo a palavra para o Deputado Estadual Doutor Vicente, eao término da sua manifestação as inscrições estarão encerradas.Força e vamos adiante com o Projeto Vizinho Solidário!

Boa- noite, obrigada. (Palmas.) O SR. DEPUTADO ESTADUAL DR. VICENTE — Boa noite,inicialmente eu quero deixar um abraço ao meu amigo Gean, que é umbaita representante de Florianópolis, que teve a graça de fazer umareunião tão bacana como esta, apelando para a comunidade para queela se manifeste e convidando as ilustres autoridades para debater umtema atual no Brasil, em qualquer comunidade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Vamos diminuir o tempo das manifestações para três minutos. A partirda próxima manifestação, estarão abertas as inscrições para a plenáriafalar. A nossa sugestão é que possa falar um representante de cadabairro, temos muitos bairros aqui, para não falar quatro ou cincorepresentantes do mesmo bairro. Eu divido o meu tempo hoje entre o Estado e Florianópolis,

pois sou Deputado Estadual representando Florianópolis junto com esteguri, esse rapaz (faz referência ao Deputado Gean.). Eu tenho muitoorgulho dele. Também tenho origem aqui, lá no Estreito, na praia doBalneário.

Agradeço a presença do Procurador de Justiça, que já dirigiua Procuradoria por duas vezes, foi Chefe do Ministério Público estadual,órgão que fiscaliza a atuação e cobra o direito da sociedade.

Passo a palavra para o doutor José Galvani Alberton,Subcorregedor-Geral do Ministério Público Estadual, representando odoutor Sandro José Neis, Procurador-Geral de Justiça.

Quero dizer que cada vez mais a gente se orgulha destaCapital. É uma Capital mais calma que as outras? Sim, mas nós temosque nos preocupar, coronéis, com uma condição especial: além daCapital, ela é um polo turístico importante, e por ser um polo turísticoela representa muito na lucratividade, no PIB da Capital, no PIB daspessoas, no trabalho, na presença em hotéis, bares, restaurantes. Porisso é importante.

O SR. JOSÉ GALVANI ALBERTON — Boa noite a todos. Emnome do Deputado Gean, eu gostaria de cumprimentar todos osilustres integrantes da mesa.

Começo dizendo que depois de quarenta anos de MinistérioPúblico esta noite talvez tenha sido a mais importante da minha vida.Coincidentemente, eu havia anotado a palavra solidariedade paracolocá-la como um antídoto ao problema de segurança que é o objetoda nossa reunião de hoje.

Eu estimulei muito também na cidade onde moro, Jaraguá, apresença dos Consegs e a presença desta instituição, o VizinhoSolidário. Para mim não tem mais porque patinarmos, a comunidadetem que se envolver e fazer este elo entre Polícia Civil, Polícia Militar ecomunidade. Daí, sim, os índices vão baixar bastante e fazer com que oprincipal, que é a sensação de proteção, seja visível entre as pessoasque moram aqui no sul da Ilha.

Eu fui roubado nessa iniciativa. E que roubo fantástico foiesse! Ouvir o relato, o entusiasmo e a iniciativa destas três ilustrescidadãs: a Ane, a Margarete e a Soraya. Eu tenho plena convicção quesegurança pressupõe solidariedade.

Eu, como representante do Ministério Público, obviamente,não poderia vir aqui e fazer qualquer tipo de aceno, um reforço docontingente policial, número de policiais, número de viaturas, de postospoliciais. Mas vocês nos ajudaram a demonstrar que não é só com issoque se faz a segurança do cidadão. Ela pode se fazer também a partirdo cultivo de determinados sentimentos, entre os quais esse que foimuito bem ressaltado aqui, que é a solidariedade.

Eu venho me colocar como mais uma autoridade àdisposição. Eu estou lá na Assembleia, sou parceiro do Gean, e queromais uma vez parabenizar a comunidade, as pessoas que implantarameste trabalho, que é um trabalho maravilhoso. Este projeto, mais ainteligência e a presença das polícias, para quem eu tenho que tirar ochapéu, fazem muito mais do que aquilo que seria factível, possível. Euparabenizo a Polícia Civil e a Polícia Militar como instituiçõesrespeitáveis dentro do nosso Estado. Parabenizo a presença dosVereadores e as demais autoridades.

A contribuição concreta que o Ministério Público pode trazerpara este evento é a notícia de que nós acabamos de instalar nasemana passada a primeira Promotoria Regional da Segurança Pública,sediada em Florianópolis, cujo objetivo é exatamente o de aglutinar asforças de segurança pública que existem hoje na nossa região, evitarque essas forças trabalhem desconexas.

Um abraço e uma boa noite. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —

Quero combinar com vocês a metodologia da reunião. Nós temosdezoito inscritos para falar, mais os Vereadores. Eu até pedi aosVereadores que deixassem a comunidade falar primeiro para que elesestejam presentes. (Palmas.)

Tanto o Coronel Pontes quanto o Delegado Verdi, manifestaramaqui a importância dos registros de todas as ocorrências policiais, e de fatoisso é importante para que a partir destes registros esses dados possamser capturados e trabalhados estrategicamente dentro de um programa quejá está em operação, que é o diagnóstico criminal, mediante o qual se podesaber em que regiões está acontecendo determinado delito, de que formaele está acontecendo, quem são as principais vítimas, a fim de que asforças de segurança possam, então, unir os seus recursos e de formaracional atacar o problema. É este trabalho que o Ministério Público querfazer. Não o interprete, por favor, doutor Verdi e Coronel Pontes, comoalguém poderia dizer que o Ministério Público está querendo policiar apolícia. Não é absolutamente nada disso. Nós queremos é pegar os nossosquadrados, juntá-los e compor um grande retângulo dentro do qual apopulação possa viver tranquilamente e em paz. Esse é o nosso verdadeiropropósito.

Peço que sejam objetivos, em virtude do adiantado da hora.Passo a palavra para o senhor Maurício Leal da Associação

dos Moradores da Cachoeira do Rio Tavares (Amocart).O SR. MAURÍCIO LEAL — Boa noite a todos. Agradeço pela

oportunidade de estar aqui.Quero falar sobre segurança no trânsito. Foi feita a SC-405, a

terceira pista, mas na realidade a terceira pista é uma violência, alombofaixa não funciona, os carros fora do horário de pico passam a 80km/h, 100 km/h, não respeitando a lombofaixa, que não dá segurançapara a nossa comunidade e ainda está danificando a casa dos nossosmoradores. Então, a gente pede, já fizemos manifestação - oComandante da Polícia Rodoviária estadual esteve com a gente, eagradecemos a ele por sempre ser nosso parceiro - atenção nessesentido, e também não tem segurança no acostamento e não temciclovia na SC-405. Isso é urgente e pedimos a atenção de vocês paraesses pontos.

Eu não vou me alongar porque o tempo é curto. Nóspoderíamos, logicamente, falar muito mais sobre segurança pública,que não passa apenas pelo trabalho de repressão policial, ela temoutros componentes que precisariam ser trazidos à discussão entre osquais eu me permito citar rapidamente a questão relacionada àaplicação e execução das penas, que é algo que precisa ser revisto nopaís, na esfera jurídico normativa, e um outro aspecto que envolve aconstrução de uma nova cultura, que começa exatamente pelo exemploque foi trazido hoje aqui pelas nossas ilustres cidadãs. Um exemploque eu, com a permissão de vocês, vou levar ao Ministério Público, ese eu for autorizado vou sugerir que esta proposta seja estimulada emoutras regiões do Estado, porque é através dessa participação conjuntada sociedade e do Estado, através das forças de segurança, que nósrealmente vamos conseguir construir uma sociedade mais justa, maissolidária e conquistar a paz que todos desejamos.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —

Passo a palavra para a senhora Claudia Tostes do Condomínio LagoaPequena na região do Rio Tavares.

A SRA. CLAUDIA TOSTES — Boa noite a todos. Eu moro há trintaanos em Florianópolis, minhas filhas nasceram aqui, moro na região do RioTavares, na lagoinha pequena. Ali tem um problema sério que é a extensãoda praia do Campeche. Mulheres, meninas, não podemos ir à praiasozinhas! Tem tentativa de estupro! Isso é seriíssimo! Não dá para ir à praiasozinha. Há vários casos delatados à polícia, mas não teve muita presençada polícia investigando esse caso. É uma coisa muito séria! Mulheres,crianças, não podemos atravessar a trilha na região da lagoa pequena! Nascinco ruas acontece a mesma coisa: tentativa de estupro. Eles se escondemna trilha.

Eu agradeço essa oportunidade, doutor Gean, felicito a todospela iniciativa deste evento e desejo que todos tenhamos êxito nessaspropostas e iniciativas, a fim de que o nosso povo viva mais em paz. Eu tenho uma filha jovem que faz faculdade. Ela volta para

casa às 22 horas. Ela não pode voltar andando, na pista, da parada doObrigado. (Palmas.)

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ônibus até a nossa casa - não tem segurança para ela voltar dafaculdade para casa -, então muitas vezes ela não dorme em casa,porque eu não estou para buscá-la.

Então, senhores e senhoras, como contribuição, eu pensoque nós... Sem contar que os nossos modelos de delegacias e depostos policiais ainda são da década de 1980 e da década de 1990,de acordo com a realidade daquela época e não desta, na qual temos130 mil habitantes.

Queria relatar isto, porque a polícia está aqui: esta regiãosofre muito com esses casos que, a meu ver, são sérios.

Obrigada, uma boa noite a todos. (Palmas.) Eu quero dizer que, além disso, eu creio que nós precisamostambém de políticas preventivas dentro dos nossos bairros,potencializando os nossos conselhos comunitários para que eles sejamprotagonistas e para que tenhamos mais políticas públicas deeducação, de cultura, e assim tirar as pessoas da marginalidade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Passo a palavra para a senhora Camila Waterkemper, diretora daEscola de Ensino Fundamental Baldicero Filomeno da Tapera.

A SRA. CAMILA WATERKEMPER — Boa noite, Deputado.Obrigada por esta oportunidade, pois não é sempre que a gente podefazer isso. Agora eu queria falar com a comunidade: boa noite a todos.

Muito obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —

Passo a palavra para a senhora Márcia Damian, secretária daAssociação dos Moradores do Loteamento Lagoa Pequena (Amollp).

Em 21 de setembro de 2015, nós estávamos na rua do Juca,que é a rua principal da Tapera, fazendo uma homenagem ao DiaInternacional da Paz pela ONU. Lá, junto com o nosso amigo de escola,Coronel Paixão, junto com outras autoridades, como a Guarda Municipale outros que estão vindo nos auxiliar, nós lutamos por váriascampanhas. E aqui eu vou pedir, Deputados, o fortalecimento dessascampanhas, principalmente para a educação não só na escola, mas nacomunidade. Porque em 2015 nós tivemos... Primeiro, o Nepre, Núcleode Atenção e Prevenção às violências nas escolas, há muitos anosexiste. Todas as escolas estaduais e municipais são obrigadas a ter,graças a uma lei. Que bom! Não funciona? Ainda não. Nós ainda nãotemos a cultura, mas nós vamos aprender.

A SRA. MÁRCIA DAMIAN — Boa-noite a todos.Só para informar, em 2000, a gente fez, junto com a Amocam

na época, um seminário de discussão sobre segurança aqui noCampeche. Então, há anos estamos falando e debatendo sobre amesma coisa.

Há três anos eu estive aqui, teve outra assembleia comoesta e foi falado que não tinha efetivo. Alguém não está fazendo o seutrabalho! Certo? Eu pergunto: por que ainda não resolveram essaquestão? Três anos! Eu acho que já dava para resolver alguma coisa,pelo menos, ou melhorado um pouco. Eu não tenho visto isso. Tá?

No ano passado, foi lançada a Campanha He For She pelaAssembleia Legislativa, junto com a Comissão; também tivemos aCampanha Drogas Não, e outras campanhas do Tribunal de Justiça. Econtamos com o apoio principalmente do Sargento Demilson, da PolíciaRodoviária Militar, que nos ajudou no sentido de orientar o trânsito.

Então, esse pessoal que está aqui, está fazendo a parte dainteligência, e eu tenho que realmente louvá-los porque eles são o máximopelo que eles estão fazendo, porque esta cidade deveria estar muito pior.

Aquela senhora acabou de falar: dois policiais. Na época,quando a gente fez o primeiro seminário aqui sobre segurança pública,lotou o Sesc. Aqui eu não estou vendo muita gente, porque talveztenham desistido ou porque as pessoas não tenham consciência doproblema que é a segurança pública aqui.

No ano passado, nós estávamos muito bem calçados emtodas as áreas. Este ano a gente precisa do trânsito. Por quê? Esteano, na terça de carnaval... Aliás, sábado agora é Dia Estadual daFamília, uma lei estadual de janeiro, dentro da escola. Mas o nossoproblema é que nós estamos com uma família desestruturada. Por qualmotivo? A mãe de um aluno do primeiro ano, de seis anos de idade, foiatropelada na Tapera, quando ela estava, às 7 horas da manhã, indotrabalhar, ela trabalha com faxina. Porém, a pessoa, a gente só vailembrar o caso quando a gente falar que quem estava dirigindoalcoolizado era o filho de um Desembargador. Então, eu peço um poucomais de educação. Não tenho o que falar da Justiça porque a justiça foifeita, está sendo cumprida. Mas, por favor, continuem com osprogramas, como o Proerd da Polícia Militar, que temos que valorizar.

Seguinte, naquela época foi falado em Consegs, que até hoje nãose conseguiu implantar. Nós vamos implantar agora, sim, o Projeto VizinhoSolidário, ele está tendo uma grande aceitação. [Taquígrafa-Revisora:

Sabrina Schmitz][Taquígrafa-Leiturista:Jacqueline de O V Bitencourt]

Eu acho o seguinte: temos que ajudar os policiais, eles têmque ganhar melhor e têm que ter mais pessoal na rua. Pessoal, temosque batalhar também pela promoção do trabalho que eles fazem,temos que promover isso. Nós não podemos fazer o trabalho deles,mas temos que nos empenhar com eles, porém tem que ter maisefetivo na rua. Essa é a minha posição. Nós temos que cobrar dogoverno que se posicione.Muito obrigada. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Passo a palavra para a senhora Roseli Maria da Silva Pereira,presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), erepresentando a Armação, do sul da Ilha.

Ouvi hoje no jornal que, parece, o governo vai colocar maisefetivos a partir de julho. Achei estranho, mas de qualquer forma estãofalando que vão fazer. Vamos cobrar isso, tá bom? (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro)–Obrigado.A SRA. ROSELI MARIA DA SILVA PEREIRA — Boa noite a

todos. Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer muito e parabenizaro nosso Deputado Gean Loureiro pela iniciativa de trazer esta audiênciapara o sul da Ilha. A gente sempre reclama que o sul da Ilha nunca évalorizado e nunca é ouvido. Então, é muito importante que hoje todosestejam aqui, principalmente as autoridades, para nos ouvir.

Gostaria de dar uma informação para a Márcia. O governo doEstado já definiu que vai fazer uma chamada de policiais no mês dejunho, só que até esses policiais estarem na rua tem todo um períodode preparação e treinamento. Se não for em junho, na temporada deverão eles ainda não estarão qualificados e com a conclusão do curso.Então, tem que ser imediata e permanente essa cobrança, não dá maispara esperar. (Palmas.)

Eu gostaria de dizer que estou aqui falando não somente comomoradora da região, mas também como Conselheira do Conselho dosDireitos da Mulher. Diante de todos esses dados estatísticos que seapresentam aqui, tem alguns que eu pesquisei e devem ser levados emconsideração para que a gente possa ter um observatório de políticaspúblicas na área de segurança, que com esses indicadores nós possamosefetivamente fazer políticas com as reais necessidades de cada região.

Passo a palavra para a senhora Eliane Butin, presidente doConselho de Segurança (Conseg) da Lagoa da Conceição.

A SRA. ELIANE BUTIN – Boa noite, gente. Desculpem, estouum pouco rouca, mas queria fazer uma colocação aqui.

Eu tenho tido bastante parceria com a Polícia Militar, ela temnos ajudado nas pessoas do Coronel Pontes e do Coronel Júnior. Mas agente percebe claramente que a situação da segurança não está nasmãos nem da Polícia Militar nem da Polícia Civil, mas está na mão dogoverno, está na mão da Prefeitura.

Como mulher, eu quero dizer que hoje nós somos 51% dehabitantes em Florianópolis e temos apenas uma Delegacia de Mulherespara atender as nossas necessidades. Diariamente ocorre violência contra amulher. Recentemente tivemos um caso de assassinato aqui no Campeche.Então, nós temos que também pensar nessas questões. Eu peço aos senhores Vereadores, aos Deputados - políticos

que têm o poder do orçamento na mão, de aprovar as coisas - quepodem muito bem dar total vazão onde necessita. Nós precisamosmuito mais do apoio político dos órgãos públicos do que somente naforça das polícias. O Coronel Pontes tem feito milagre com umacondição de efetivo mínima, nós temos dificuldades na Lagoaseriíssimas, porque é um bairro de turismo e que atrai pessoas detodas as regiões para pedir, para traficar e, principalmente, paraembriagar-se. E precisamos de uma força da Guarda Municipal quenunca está lá, e quando está é numa necessidade máxima.

Atualmente, o sul da Ilha compreende entre o distrito, aregião, e mais o leste, 130 mil habitantes. Considerando que apopulação hoje é de 461 mil habitantes, nós somos um terço dapopulação de Florianópolis. E atualmente, o que nós temosefetivamente? Nós temos duas delegacias, uma funcionando na Lagoae outra funcionando no Saco dos Limões, e nenhuma nesta região. Nóstemos três postos policiais, um no Campeche, um no Ribeirão... o doRibeirão não tem mais. Portanto, é um no Campeche e um na Tapera.Sem contar que o nosso número de efetivos não atende as nossasreais necessidades. Atualmente, nós temos: dois policiais, quando nãoé um policial, equipamentos públicos frágeis, como uma bicicleta, àsvezes, uma viatura, enfim.

Portanto, o que nós precisamos é ação do governo, é ação daPrefeitura para dar apoio a quem merece ter apoio, que são as polícias, quesomos nós, como comunidade. É o que eu gostaria de falar. (Palmas.)

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O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro)–Obrigado.

Então eu acho que a Prefeitura, o governo, o País, têm queinvestir em longo prazo na educação. (Palmas.) É só na educação que agente vai conseguir mudar esse País em qualquer coisa. Foi assim naIrlanda, na Itália, na Finlândia, na Suécia, países menores, com certeza,mas se a gente não formar o cidadão com mais preparo e educação -com isso ele vai ter mais chance de gerar trabalho - vai continuar odelito. Então a gente não tem que ficar preocupado com proteção.

Passo a palavra para o senhor Álvaro Dias, presidente doConselho Comunitário do Ribeirão da Ilha.

O SR. ÁLVARO DIAS – Boa noite a todos, ao Deputado GeanLoureiro.

O que o Ribeirão da Ilha hoje solicita é que a ronda seja umpouco mais intensiva no bairro, porque ela só vai lá com a viatura evolta. Então a gente pede que ele fique um pouco mais no bairro,especialmente na frente da Escola Dom Jaime Câmara.

E, como último ponto, quero dizer que nós estamos vivendo aera da tecnologia high-tech: computador, câmera, drones. Por que agente não usa um pouco disso para ajudar no combate à insegurança?

Também solicitamos ao representante do Secretário que aDelegacia do Ribeirão da Ilha realmente pareça como uma delegacia,porque hoje a comunidade não identifica aquele órgão como sendo daSegurança Pública, com o horário de atendimento, com uma placadizendo aberta, com cones lá na frente como era antes, e que tenhaalgum policial ali na frente. É isso que o pessoal pede. Hoje a gentenão identifica se a Delegacia está aberta ou não.

Vocês têm as ferramentas, vocês têm dinheiro, o Estado temdinheiro sim, não me diga que não tem, porque tem. Dá para ver poraqui: quanto custa essa estrutura que está aqui hoje? Não é barato,não! Tem dinheiro sim, não vem com essa desculpa que não temdinheiro, não. É só saber usar o dinheiro.

Obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro)–Obrigado, Carlos.Outro ponto é que a Guarda Municipal venha para cá. No

Ribeirão da Ilha está sendo feito um novo calçamento, a velocidade jáestá alta, a velocidade também é segurança pública, que a Guardavenha colaborar com a gente. É isso aí.

Passo a palavra para a senhora Sandra Maria Raimundo,presidente da Associação dos moradores da Costeira do Pirajubaé.

A SRA. SANDRA MARIA RAIMUNDO – Boa noite a todos e atodas. (Cumprimenta todas as autoridades.) [Taquígrafa-Revisora: Ana

Rita M. de Souza] [Taquígrafa-Leiturista:Jacqueline de O V Bitencourt]Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro)–Obrigado. Eu estou aqui falando como moradora da Costeira. Hoje

estou afastada da presidência por um período, mas faço trabalhocomunitário há quase vinte anos e a questão do efetivo é um problemaque a cada ano aumenta. A gente sabe da Lei de Responsabilidade eque se trata de um problema que vai crescendo, porque à medida queos policiais e funcionários vão se aposentando, vai diminuindo a verbapara contratar mais funcionários. Mas eu quero dizer que o que o nossocidadão ali falou é muito importante: nós temos que ter ações. Nãoadianta só segurança, não adianta só polícia, não adianta só viaturas.O que nos adianta mesmo é uma ação conjunta com todas asSecretarias, tanto do Estado quanto do Município, para que a gentefaça um trabalho de longo prazo para a educação, para todos terem odireito.

Antes da próxima manifestação eu quero informar que tudoestá sendo gravado, essa ata será realizada na íntegra com todas asmanifestações, elas serão encaminhadas a todas as autoridades aquipresentes, também ao Governador do Estado e ao Secretário daSegurança Pública. Na medida em que a ata ficar pronta, a gente já vaiencaminhando, e ao final das quatro audiências públicas nós vamosfazer um evento em conjunto com o Secretário da Segurança Públicapara o encaminhamento final, e a cobrança do que efetivamente serárealizado e em que prazo será realizado.

Então, mesmo que a pessoa esteja aqui sem representação,tudo o que está sendo falado hoje será encaminhado, e todas asentidades vão receber tudo o que vem sendo manifestado. Nessesentido, são muito importantes todas as manifestações.

Hoje, a maioria das mulheres que trabalham sustentam suascasas e nós precisamos que essas mulheres tenham seus filhosguardados. Antigamente, nossas mães cuidavam de nós e nós somosmulheres do bem e trabalhadoras - e hoje as mulheres têm que dividir seusfilhos com os traficantes porque elas não têm o contraturno de que seu filhoprecisa para ser um homem de bem e uma mulher de bem.

Passo a palavra para o senhor Carlos Roberto Guzzo da Cruzda Associação dos Moradores da Lagoa (Amola).

O SR. CARLOS ROBERTO GUZZO DA CRUZ – Boa noite.Embora não seja daqui eu me considero mais de Florianópolis do quemuita gente, já que eu moro há 40 anos aqui na Lagoa. Eu sou um dosfundadores junto com o Alézio da primeira associação de moradores debairro, e até onde eu tenho informação foi a primeira associação debairro pelo menos da Grande Florianópolis, que é a Amola, que depoisdeu origem a todas as demais associações.

Então, é uma ação de longo prazo que tem que unir todas asSecretarias para que nós tenhamos jovens e adultos saudáveis. Édisso que nós precisamos e é isso o que eu tinha a falar.

Muito obrigada. (Palmas.)A gente já vem trabalhando com os movimentos comunitárioshá muito tempo, essa questão de segurança não é nova, já existe hámuito tempo. E eu queria dar algumas sugestões bem objetivas.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado.

Com a palavra o senhor Ataíde Silva, vice-presidente daAssociação dos Moradores do Campeche (Amocam), por dois minutos.

Primeiro com relação a essas ações de curto e médio prazo,porque a gente está fazendo prevenção, combate, inibir roubo e delito.A sugestão é que - talvez vocês, da área de segurança, já saibam, masnão sei por que não colocam em ação - seja feita uma iluminaçãoadequada nas vias. Caramba! É uma escuridão quem vem aqui pordentro no Rio Tavares para chegar aqui na Lagoa, é um breu. A pessoaque vem de carro tem farol, e se você vem de bicicleta, você já era.

O SR. ATAÍDE SILVA — Gean, direcionando-me a vocêdireciono-me a toda a mesa. Primeiro, como sugestão, historicamente,eu pediria mais uma vez aqui que a mesa, nas audiências públicas,usasse o menor tempo possível. Por que isso? Por que a mesa temque usar mais tempo? A comunidade precisa repassar ideias.

Segundo, quero falar sobre proteção. Que tenha pelo menosum policial ou dois policiais andando na Expressa Sul, na ciclovia. Eufui de bicicleta para o trabalho esses dias e passei num lugarmaravilhoso, e não havia um policial, nem que fosse andando, oupassando, ou tomando um sol ali. Então, poderia acontecer tudo ali evocês só iam saber dias depois se achassem o corpo.

Por exemplo, quando a Márcia ali fala do que foi dito no passado,eu que estou há trinta anos, há quarenta anos trabalhando pela comunidadee me retenho a uma coisa: primeiro, a segurança, como outros segmentosda instituição governo, é uma questão estrutural. Não adianta vir aqui e falarda farda ou da questão do policial, haja vista que ele também não temestrutura: é só vermos a nossa 3ª Companhia no sul da Ilha, pela qual muitolutamos - inclusive quero dizer que a ideia de Conseg surgiu aqui, nestaplanície, em 1986. Quando Lages lançou a ideia, aqui no Campeche e nodistrito do Rio Tavares já existia.

Terceiro, sugiro uma ordenação mais adequada de algunsespaços públicos e até privados. Nós temos uma porção de área queestá parada e não está funcionando nada. Que seja colocado umquiosque, um centro de artes, um centro pequeno de atividadescomunitárias, mas dê uso aos espaços. Assim como as pessoas fazemhortas comunitárias, você pode fazer uma porção de coisas em váriaspartes que estão aí e não estão sendo utilizadas.

Então, Gean, por exemplo, segurança pública se faz comprojeto de iluminação pública, que a Amocam já encaminhou há dezanos ou quinze anos. Ruas em que nós colocamos ônibus, tipo a paude canela, não têm iluminação pública.Como quarto ponto, já visando em longo prazo, eu acho que a

gente tem que fazer a seguinte pergunta: por que as pessoas cometemdelitos? Por que tem bandidos? Por que alguém assalta alguém?Pensem um pouco. (Manifestação inaudível fora do microfone.) Tirandouma parcela mínima de pessoas que tem desvios, são psicopatas, sãodoentes, a grande maioria da sociedade da população é gente de bem,são pessoas boas que não querem cometer delitos, maseventualmente acabam indo para a marginalidade por uma falta deoportunidade, por uma falta de educação.

Quando se fala em estrutura para segurança pública - emnível de sugestão -, se fala em a imobiliária repassar para a PolíciaMilitar todas as pessoas para as quais ela aluga casa. Por exemplo,vocês estão vendo aqui uma pessoa que foi assaltada no seuaniversário, sábado. Tive a minha casa arrombada - estranhamente olivro da Amocam levado pela segunda vez, vários documentos, doisnotebooks - por duas vezes. Isso ocorreu há oito meses, tenho 57 anosde vida nesse bairro, sou nascido e fui criado aqui, de famíliatradicional, e tive a casa em oito meses arrombada.

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E, ora, querem índice? Eu vou dizer para vocês o índice doCampeche e do Rio Tavares, os horários de assalto nessa planície: dasduas horas às quatro horas. Pode pegar! Eu peguei um cara com umamochila, bati nas costas dele e chamei: “Coronel Araújo, manda umaviatura urgente para cá”. E pegamos! Eu fui assaltado em minha casano sábado, já sei onde está o ladrão. Já sei! O cara é de Brasília, tirouquatro anos de gancho e já sei onde ele está! Só na conversa com oBope já sabemos!

vergonha. No cartão postal de Florianópolis os caras ficam com somautomotivo em alto volume, consumo de bebida alcoólica, uso de drogae outros. Eu acho que está na hora de a polícia ficar mais presenteneste exato momento.

Temos um posto policial nas Rendeiras que serve comoposto de monitoramento. Temos pouco efetivo, mas tem viatura. Temque pegar essa viatura e colocar no centrinho da Lagoa, porque a RitaLourenço fica a 400 metros, a pracinha fica a 100 metros, o Pitocomais 100 metros. Se eles virem a viatura com a sirene ligada, já vãocorrer.

Agora, a comunidade tem que botar a cara para bater. Porque o Conselho de Segurança não funciona? (Palmas.) Porque muitaspessoas não podem fazer o papel de investigação! Ora, ser um x-9,como diz o bandido, é difícil para o morador. Esse é o papel da polícia!Então, falar em estrutura é investir no P2, na investigação da PolíciaCivil, dar estrutura, como meus companheiros aqui falaram, comdelegacia. Não é, simplesmente, a cada trinta anos, quarenta anos,aqui inclusive, discutir a segurança pública e não dar estrutura para opolicial! (Palmas.) Não adianta!

Então eu peço - um desabafo que faço aqui, Coronel Pontes -que atenda o meu pedido, o pedido da comunidade da Lagoa, que elaclama por segurança. Eu quero que todo mundo, pelo menos, tenhauma noite num final de semana para dormir tranquilo.

Obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Fernando.

Cadê, Gean, cadê o Judiciário nesta mesa? Cadê a OABsentada a esta mesa? Cadê a OAB? (Palmas.) A OAB estava nesteespaço e veio defender o Estatuto da Criança e do Adolescente - eufiquei seis anos no orfanato, fui criado por maristas num abrigo demenores e cheguei onde cheguei na minha vida. Então, vir falar deEstatuto da Criança e do Adolescente, que são os maiores bandidos...Porque eu defendo o Estatuto da Criança e do Adolescente, dentro dolimite. Agora, sabem quantas bocas de fumo nós temos no Campeche,de drogas? Sabem quantas? Nós sabemos onde estão. Agoraperguntem se há investigação.

Com a palavra a senhora Jacqueline da Silva Bittencourt,presidente do Conselho de Segurança (Conseg) do Bairro Carianos.

A SRA. JACQUELINE DA SILVA BITTENCOURT — Boa noite atodos.

Eu gostaria, primeiramente, de cumprimentar o senhorAtaíde, que eu não sei onde está. Acho que a indignação dele é a detodos nós. Eu venho falar pela nossa comunidade do Carianos, que nãoaguenta mais enrolação do Poder Público. Eu já participei de dezenasde reuniões iguais a esta e simplesmente a gente não vê nenhumamelhora.

Então, Gean, estou me direcionando a você: nós temosideias e as pessoas que são as vítimas têm ideias e podem colaborar.Eu pediria nas outras audiências que nós tenhamos mais tempo paracolaborar. Então, um projeto de iluminação pública, um registro detodos os novos moradores que alugam casas através de imobiliárias ounão - por exemplo, esse meu ladrão está numa casa que foi alugada.Entendeu?

Então, Deputado Gean, eu espero sinceramente que estaaudiência possa realmente surtir efeito porque a comunidade, no geral— eu aqui estou falando pelo Carianos —, não está mais aguentando. Eume solidarizo com as meninas do Vizinho Solidário, nós fazemos oVizinho Solidário no Carianos, fazemos no meu loteamento, mas há unsvinte dias eu tive meu carro atingido, dentro da minha garagem, poruma bola de gude - tive o vidro traseiro quebrado e um prejuízo de R$ 3mil. Liguei para o Coronel Pontes, que na mesma hora me atendeu,pediu que um tenente fosse até minha residência para ver se poderiame ajudar, infelizmente deu em nada. Eu liguei para o posto daArmação pedindo a filmagem das câmaras de vigilância, a pessoa queme atendeu era muito despreparada, não soube me informar nada, aomenos dizer se a câmara estava funcionando ou não porque estavachovendo muito, enfim.

Só para finalizar, Gean, eu sou um dos fundadores do Consegnesta região. O Conseg, outro dia, não reativou porque faltou umdiretor, e eu achei o coordenador infeliz porque faltou um diretor e elenão reativou. Eu queria dizer que o Conseg pode ser reativado, masnós, moradores, a exemplo desse projeto aí do Vizinho Solidário, nós,manés, já fazemos o Vizinho Solidário há quarenta anos cuidando unsdos outros, há quarenta anos. Só porque hoje nós estamos tendo avisita de gente de fora, principalmente nas casas alugadas, e assim pordiante.

Nas nossas reuniões a gente sempre pede para que aspessoas façam boletim de ocorrência para que possamos, pelo menosa gente, enquanto Conselho de Segurança, ter uma estatística de pedirpara a polícia. Na 2ª Delegacia eles riem na nossa cara! Eu vou fazer oque na polícia? Vou fazer o que na delegacia? Vou fazer boletim deocorrência para quê, se não tem ninguém para investigar?

Muito obrigado, está aqui a sugestão da Amocam.Obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Ataíde.

Só informando que nós enviamos o convite ao Tribunal deJustiça de Santa Catarina para estar presente aqui e mantivemosdiversos contatos para que aqui pudesse estar, como o MinistérioPúblico Federal está presente e o Ministério Público estadual tambémestá presente. A OAB está representada aqui, eu só abri mão departicipar da mesa - o doutor Bareta está aqui, participando dostrabalhos. Só como esclarecimento.

Então, gente, alguma coisa tem que ser feita. Realmente,como está não dá. Eu tenho vergonha dos policiais: eles estão atados,não podem fazer nada porque eles prendem e o Poder Público solta, asleis não beneficiam. Como o senhor Ataíde falou, nós no Carianossabemos onde estão os pontos de droga, o tráfico, nós sabemos detudo! E continuam eternamente no mesmo lugar! As nossas casasestão sendo invadidas, moradores com armas na cabeça sendorendidos, pessoas que nem que façam uma vida inteira de tratamentopsicológico conseguem se recuperar disso! E daí? E o que vocês têmpara me falar? O que eu vou levar para o Carianos daqui? Porque detoda reunião eu levo a mesma coisa, a mesma fala: vamos pensar,vamos pensar, vamos levar — e até agora nada.

Convido para fazer uso da palavra o senhor Fernando Divo,presidente da Associação dos Empregados da Comcap e morador daLagoa da Conceição.

O SR. FERNANDO DIVO — Obrigado, Gean.Venho aqui fazer um desabafo do que está acontecendo na

Lagoa da Conceição. Eu, como morador da Lagoa da Conceição, estouperdendo o prazer de morar lá, como um dos maiores cartões postaisde Florianópolis, não o melhor. De todo mundo que vem a Florianópolis,99,9% visitam a Lagoa da Conceição e infraestrutura, nada.

Então eu peço: clemência para nós, clemência para o povo. Opovo já não aguenta mais. Isso que eu estou resumindo, porque este éum assunto realmente muito profundo para ser colocado só em doisminutos.

Então venho aqui pedir ordem e sossego, Coronel Pontes -que é meu amigo da arbitragem, fez o curso de árbitro de futebolcomigo, tem mais conhecimento, tenho amizade com vossa excelência -, venho aqui pedir ordem e sossego na Lagoa, não dá mais. Ou a Lagoase une e vai dar porrada, igual fizeram na Barra - a própria comunidadese une e vai sair com um pau atrás dos caras -, ou a polícia toma umaposição.

Por favor, eu peço a vocês que têm o poder - supostamente opoder pelo menos de levar -, que sejam realmente a nossa voz e nãofinjam que nada está acontecendo, não finja, Delegado, que a 2ª DPestá funcionando. Não finjam que realmente tem gente trabalhandotranquilamente, porque não tem. Delegacia fechada, sem investigador,mau atendimento, má remuneração, enfim. Eu acho que é o conjuntoda obra.

Sossego ali na Lagoa não tem mais. Ninguém conseguedormir um final de semana sequer na Ponta do Pitoco, no final da RitaLourenço da Silveira, na pracinha que fizeram lá sem iluminação, Gean -fizeram uma pracinha sem iluminação, está lá uma escuridão, só servepara estacionamento de carro no final de semana com som automotivoe na Cooperbarco. Dona Lenira me desculpe, é uma senhora de oitentae poucos anos, ela não consegue dormir uma noite. Isso é uma

Vocês me desculpem, mas eu venho com toda a indignaçãodo Bairro do Carianos.

Boa noite. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Jacqueline. Só informando, antes de o Pedro falar, que nossopapel quando recebemos as informações de vocês é o de trazerrespaldo comunitário para que nós, Parlamentares — os Vereadores, os

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Deputados aqui presentes -, tenhamos condições efetivas de cobrar doPoder Público.

para a casa do outro ou então pegava o carro e nos dirigíamos atéoutra casa, sem que esse suspeito passando pela rua notasse. Aíparávamos, conversávamos, emprestávamos alguma coisa e íamosembora, para não levantar suspeitas. Isso aí foi funcionando por muitosanos, inclusive na nossa rua várias vezes já pegamos ladrões, a políciaveio e prendeu, graças a Deus.

Então, não é em vão a vinda de ninguém aqui. Têm coisasque a gente tenta uma vez, tenta a segunda, tenta a terceira, eu nãovou desistir de Florianópolis. Eu acho que nenhum de nós quer desistir.(Palmas.) Esse é o papel que a gente vai ter que fazer.

Com a palavra o senhor Pedro de Queiroz, advogado. Outra coisa, eu gostaria de fazer uma pergunta sobre oColégio Oscar Manoel da Conceição, não só sobre esse colégio, massobre todos os outros: como nós, cidadãos e moradores do bairro,junto com a comunidade escolar, podemos coibir ou agir com o tráficodentro do colégio e em torno das escolas? Queria também pedir maisviaturas no entorno, no caso, rondas efetivas, que dariam para coibir,principalmente em horários de entrada e saída, nos contraturnos.

O SR. PEDRO DE QUEIROZ — Boa noite, Deputado GeanLoureiro. Cumprimento toda a mesa, boa noite comunidade.

Eu venho hoje aqui porque há praticamente quatro anosrecebo todo dia as principais notícias do Estado de Santa Catarina eprincipalmente da nossa comunidade no programa do Hélio Costa, noCidade Alerta - e é notória a falta de segurança em todo o Estado,principalmente na nossa Capital. Muito obrigada e boa noite. (Palmas.)

Foi falado muito pouco aqui, ou de maneira tangencial, sobrea principal razão da criminalidade, que é o tráfico de drogas. É o tráficoque tira, como disse uma pessoa que me antecedeu a fala, o teu filhoda escola, o teu filho da saúde e da boa educação, e o desvia para omundo do crime. Então, a prevenção e a repressão ao tráfico de drogassão, sim, o ponto crucial em segurança pública para todo o Estado epara a Capital de Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado.

Passo a palavra ao senhor Felipe Sales, morador doCampeche, representante dos aprovados no concurso público da PolíciaMilitar.

O SR. FELIPE SALES — Boa noite a todos os presentes.Venho aqui representando os aprovados no concurso da Polícia Militarde 2015, que tem quase 1.700 aprovados, sendo 658 dentro dasvagas. Então, se o assunto é segurança pública e falta efetivo, temos1.700 para entrar na Polícia Militar.

Isso precisa ser mudado por prioridades, Deputado GeanLoureiro, e também pela eleição de princípios. A segurança pública, aeducação e a saúde não podem mais ser relegadas a um segundoplano, Vereador Pedrão, como disse esta semana na Câmara deVereadores. Quando se corta orçamento, se corta 30% da segurança e1% da propaganda! É uma vergonha, é um tapa na cara da comunidade,do eleitor, estar financiando com seu imposto propaganda de órgãopúblico, propaganda de um Estado que vem mentir para dizer que teoferece segurança e está te cortando a verba da educação e da saúde!É irresponsabilidade fiscal, é uma irresponsabilidade que não podemosmais, enquanto cidadãos pagadores de impostos, tolerar.

Alguns dados aqui: a Polícia Militar conta, hoje, com 9.800policiais militares por todo o Estado para cobrir 295 Municípios. Pormês, temos baixa de quarenta policiais - isso está no site datransparência do governo, ao qual todo mundo tem acesso. Quarenta éo número de baixas por mês da Polícia Militar. Em 2015 tivemos 678baixas, ou seja, os 658 que vão entrar agora em 1º de junho, que onosso Governador já confirmou, não vão nem suprir o que foi dado debaixa.

Concretamente, Deputado, que o senhor leve isso ao seuPresidente da Assembleia Deputado Gelson Merisio, que leve aoGovernador Raimundo Colombo, que está nos ouvindo, porque atémesmo o Poder Judiciário já determinou por medida judicial o corte daverba da propaganda para poder fazer o que é essencial à população. Eque não precise o Poder Judiciário determinar, mas que sua excelênciafaça uma propositura de projeto de lei para cancelar a propaganda atéque o mínimo do efetivo policial... Seiscentos policiais militares paratoda a Capital de Santa Catarina? É uma vergonha! Há três anos houveo concurso público e agora, na expiração do prazo do concurso, estãopegando um terço desse efetivo. Nem todos os que foram aprovadosserão inscritos no concurso! É uma vergonha! Se dedicaram, são paisde família que estudaram, fizeram concurso, prestaram concurso, foramaprovados e nem todos serão chamados, como se nós pudéssemosdispensá-los.

Então, Deputado Gean, temos 1.700 que querem trabalhar.Por favor, deixe-nos ajudar a comunidade, que está precisando.

Obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Felipe. É muito importante em todas as audiências vocêsestarem presentes, porque o nosso papel é fazer com que o maiornúmero de aprovados no concurso seja chamado.

Passo a palavra para o senhor Valdeleno Plácido Correia,taxista do sul da Ilha.

O SR. VALDELENO PLÁCIDO CORREIA — Boa noite a todos.Quero primeiro dar os parabéns à nossa polícia, porque com o efetivoque eles têm eles conseguem fazer milagres ainda.

Mesmo assim, quero fazer um protesto aqui: tem vinteviaturas estacionadas no pátio da polícia e não tem um policial dentroda rodoviária, um cliente meu foi assaltado às 6 horas da manhã.

Então, Deputado, de maneira concreta, priorizar saúde,educação e segurança. Zero de verba para a propaganda porque amelhor propaganda é ver a iluminação pública no seu bairro, é ver osossego restabelecido. E dar os parabéns nesses últimos trintasegundos, porque, nas palavras do Hélio Costa, eles enxugam gelo eestá na hora de acabar com essa história de nós termos valorososfazendo milagres. Não são padres, não são santos: são oficiais quemerecem respeito, e respeito se dá com dinheiro para que possam tero digno exercício da profissão.

Nosso colega falou que aqui no Campeche tem muito pontode droga, na ilha toda tem vários pontos de droga. Se a polícia quiser,a polícia fecha todas as bocas.

Eu li no Notícias do Dia que vão fazer um quartel na Palhoçaque vai ter o custo de R$ 1,5 milhão. Estão reformando o quartel na RioBranco, R$ 1,8 milhão. Estão reformando uma casa na Praça XV, R$ 6milhões. Então tem muita diferença de valores. Vamos pegar essadiferença de valores e vamos repassar para os policiais para elesdeixarem de fazer serviço extra de segurança em baladas. E nãoprecisa dessas viaturas caras — que deem um salário digno para elesterem mais amor à profissão e para acabarem com essa bandidagem.Porque se o moleque sabe fazer suas necessidades, se sabe comercom suas próprias mãos, por que ele não pode ser preso? Por que nãotem que mudar essa lei? Tem que mudar a lei dessa gurizada, lugar debandido é na cadeia. Vem o pessoal dos direitos humanos e defendemo bandido! Há muitos anos morreu um taxista na Lagoa, a viúva ficoucom três filhos e os direitos humanos não foram lá ajudar a família. Senão fossem os familiares, as famílias passavam fome. Mas o bandidona cadeia tem direito e tem salário se tiver filho menor. (Palmas.)

Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, doutor Pedro.

Com a palavra a senhora Soraya Derner Beckhauser Almeida,coordenadora do Centro de Saúde do Rio Tavares.

A SRA. SORAYA DERNER BECKHAUSER ALMEIDA — Boanoite a todas as autoridades presentes aqui. Só espero que esta seja aprimeira audiência de muitas que vamos ter, porque nós precisamosmuito.

Faço minhas as palavras do senhor Ataíde, porque nósprecisamos de segurança, sim. Há anos atrás eu criei... não sãovizinhos solidários, são vizinhos amigos, no Campeche. Só que eu elegias pessoas que ia colocar dentro desse meu grupo, justamente paranão botar estranhos, porque eu não sei quem é o vizinho que está domeu lado, se é uma pessoa nova, um morador novo. Então nós fizemosuma seleção das pessoas que poderíamos colocar. Fica aqui a minhadica para as pessoas que criaram o Vizinho Solidário, porque a gentenunca sabe.

Peço às nossas autoridades que façam leis para deixarem obandido na cadeia. Como diz o Salum, lugar de bandido é na cadeia ese alguém estiver com pena, que leve para casa! (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Com a palavra o senhor José Andrino Mafiolete, da Associação dosMoradores da Tapera (AMT).

O SR. JOSÉ ANDRINO MAFIOLETE — Boa noite a todos.O Ataíde já falou tudo o que tem para falar; o Maurício Leal

também, sobre a rodovia em três vias aqui, para quem quer passar émuito perigoso. Quanto à iluminação pública, o culpado é o Prefeito.Quanto ao efetivo da Polícia Militar e da Polícia Civil, o culpado é o

Eu moro há 23 anos no mesmo local; há 10 anos - não haviamuito Facebook nem WhatsApp — nós já tínhamos uma comunicaçãoentre nós, que era assim: passava uma pessoa suspeita, um ligava

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governo do Estado. Então quero me dirigir exatamente para a PolíciaMilitar, a Polícia Civil e o Ministério Público.

A minha posição é mais de encaminhamento, pedir que osDeputados, as pessoas da mesa e os demais moradores do sul da Ilhafomentem a PEC 51 e também as questões do círculo completo daPolícia.

O Ministério Público é omisso em deixar o Governador fazerconcurso público e não chamar o pessoal, como esteve o rapaz aquifalando agora. (Palmas.) Eu sou militar da reserva também. Nós tivemos recentemente a visita da polícia japonesa no

Conseg 109, que é presidido pela minha companheira JacquelineBittencourt. A gente acha que no Japão não tem crime, mas tem, sóque lá o crime não é questão de educação, é questão de punição. Vouexemplificar: todo mundo sabe que saindo daqui tem uma placa ali nafrente mostrando que a velocidade é de 40 km por hora — e educação opovo brasileiro tem, na sua grande maioria -, mas nós continuamospisando no acelerador. Muitas vezes um carro mata mais que umaarma, e por isso precisamos refletir em relação a isso.

Quanto à qualificação dos nossos oficiais — eu conheço oCoronel Junior, o Coronel Norberto, conheço majores e vários praças -,não resta a menor dúvida: são os melhores do Brasil, inclusive. Etambém me dirijo à Polícia Civil: enquanto esses Comandantes-Gerais eda Polícia Civil forem nomeados pelo Governador, será difícil nóssairmos desse marasmo. Vai ser sempre o mesmo, porque eles têmmedo de ir lá brigar com o Governador porque vão perder o cargo, tantoa Polícia Militar como a Polícia Civil. (Palmas.)

E quanto ao Ministério Público, tem que fazer o papel dele: temque ser técnico, não pode ser político. Está muito na televisão, politizado.Então tem que cobrar do Governador, sim, os concursos para ter efetivo. Lána Tapera, em 2013, quando o Desembargador João Henrique Blasi era dasegurança, eu puxei a comunidade para fazer um posto policial lá. Acomunidade toda bancou, deu tudo o que era de material e demos até amão de obra. Entregamos para a Polícia Militar um efetivo para ser umpelotão; hoje não é nem um posto! Hoje a maioria está fechada.

Onde está a fiscalização? Onde está a punição? O povobrasileiro, na sua essência, é um povo educado, mas nós precisamosefetivamente é de fiscalização, porque o bom policial é aquele que te vêem cima e não te multa, e prevarica? Esse é o bom policial? Para mim,o bom policial é aquele que me notifica quando eu cometo um erro paraque eu não volte a cometer. O furto de hoje, Gean, é o assalto, o roubode amanhã e o latrocínio de depois de amanhã.

Muito obrigado. (Palmas.)E quanto à Guarda Municipal, não quero me esquecer,

enquanto for subordinado ao Prefeito o fato de você ser escolhido,vocês só sabem multar, mas fazer o trabalho de Guarda Municipalvocês não fazem porque são todos cargos comissionados, todos commedo de falar do Prefeito.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Maikon.

Eu peço desculpas ao Carlos Thadeu, que estava inscrito eeu tinha esquecido, mas não podemos deixar o nosso Pântano do Sulde fora. Então, com a palavra o senhor Carlos Thadeu Lima Pires, que épresidente do Conselho de Segurança (Conseg) do Pântano do Sul;diretor administrativo do Conselho de Desenvolvimento do Sul da Ilha(Codesi) e presidente da Associação Metropolitana de Conselhos deSegurança da Grande Florianópolis.

Então era isso o que eu queria dizer. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Pessoal, temos mais dois inscritos para concluir.

Com a palavra a senhora Angelita Maria Marciano, agente dePolícia Civil. O SR. CARLOS THADEU LIMA PIRES — Boa noite. Queria

dizer a vocês que estou indignado, Delegado Verdi, e a conversa agoraé com o senhor, porque nós estamos desde 2007 lutando, a pedido daSecretaria da Segurança Pública, para arranjar um local para construir atão falada Delegacia do sul da Ilha, que por fim acabou ganhando onome de Complexo de Segurança do Sul da Ilha, o qual abrigaria umaDelegacia de Polícia, uma Ciretran e um Instituto de Identificação.

A SRA. ANGELITA MARIA MARCIANO — Boa noite. Parabéns,Gean, pela mesa tão bonita e tão forte com relação à segurançapública.

Eu quero me apresentar ao povo, sou agente de Polícia Civil etrabalho na Subdelegacia de Polícia do Ribeirão da Ilha. Ela existe, elatem esse nome estranho porque é um filhotinho da Delegacia do Sacodos Limões. Sou subordinada à Delegada Ester e ao Delegado Tiago,que estão lá à disposição de todo o sul da Ilha.

Nós conseguimos o terreno, ele foi doado, aqui bem perto,em frente à subestação da Celesc, e para nossa surpresa, depois detodo o trabalho que nós tivemos, inclusive correndo de gabinete emgabinete dos Vereadores para conseguir a Lei de Doação, fomossurpreendidos sexta-feira pela repórter Laine Valgas, no Jornal doAlmoço, dizendo que a Polícia Civil não ficaria mais com esse terreno,que procuraria outro no Campeche. E nós, como disse o senhor hápouco, que somos a ferramenta da segurança pública, os parceiros dasegurança pública por excelência, o braço da segurança pública - asegurança pública vai ficar mais aleijada do que eu que já nasci sem asmãos -, acho que merecíamos o mínimo respeito ao menos e termossido avisados que não daria para ficar no terreno por esse ou aquelemotivo. Fomos avisados pela imprensa.

Eu trabalho das 8 horas ao meio-dia e das 14 horas às 18horas, de segunda a sexta. Fora desse horário, procuro deixar umcomunicado na porta para procurarem a delegacia eletrônica - como oDelegado Verdi falou, tem vários boletins de ocorrência à disposição dacomunidade através da delegacia eletrônica -, ou deixo um recado paraprocurarem a Delegacia do Saco dos Limões. [Taquígrafa-Revisora:

Carla Greco Granato]Também quero fazer um agradecimento à Polícia Militar. Eu

estou lá há pouco tempo, porque o meu colega se aposentou, e muitagente se aposentou, mas eu não pretendo me aposentar tão cedo;estou lá, estou empenhada, quero ajudar, mas de vez em quandoaparecem algumas coisas meio complicadas que eu não dou jeito,então sempre que eu peço ajuda da Polícia Militar, eles vêm na hora, ocabo Vinícius Vidal é muito prestativo.

Eu gostaria de dizer que essa delegacia é um sonhoambicionado por todo o sul há quinze anos e que desde 2007 estamosbatalhando por isso.

É isso o que eu quero deixar claro para vocês, que aSubdelegacia do Ribeirão da Ilha existe. (Palmas.)

Em segundo lugar, Coronel Junior, nós conseguimos umterreno para tirar o posto policial militar da Armação, lá de trás da igrejapara passar para a rodovia, em função de ficar escondido, e todas ascomunidades lá do extremo sul nos cobram pelo fato de ficarescondido. Nós conseguimos uma área de 2.500 metros quadrados naLagoa do Peri com possibilidade de ampliar por mais 500 metrosquadrados, mas já faz tempo que nós não recebemos nenhuma notíciadesse terreno e a proprietária, inclusive, já está pensando se vai doarou não, porque nós não conseguimos nenhuma resposta, nós nãosabemos em que situação se encontra esse terreno, ou seja, se foiaprovado ou não esse terreno, se vai passar ou não.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Angelita. Realmente é um exemplo de servidor que se dedica.Parabéns. Temos que dar é mais estrutura para isso funcionar.

Passo a palavra para o senhor Maikon Costa, presidente daAssociação dos Moradores e Amigos do Carianos (Amoca).

O SR. MAIKON COSTA — Boa noite, Gean, eu o parabenizopela realização da audiência. Em nome do Deputado eu cumprimentoos componentes da mesa e em nome do Carlos Thadeu eucumprimento as lideranças comunitárias do sul da Ilha, ele que é umgrande combatente das questões ligadas à segurança aqui no sul daIlha de Santa Catarina.

Para a 3ª Companhia de Polícia, que o Ataíde falou aqui hápouco, também nos foi solicitado um terreno para que parem de pagaraluguel, mas o terreno em questão seria atrás do da Polícia Civil, erecentemente conversando com um policial ele me disse que não háinteresse em passar para lá porque ficaria escondido, longe da estrada,mas ali vai ser aberta uma rua, então não vai ficar escondido.

Gostaria de iniciar minha fala com o que o Ataíde falou, sobrea presença do Judiciário aqui. É como se aqui fosse uma peladinha deamigos na qual está faltando o atacante, ou o zagueiro, ou o goleiro.Sem o Judiciário, discutir segurança pública é como se a genteestivesse andando mancando. Enfim, eu fiquei indignado, porque nós deixamos a nossa...

Eu sou advogado e professor e várias vezes deixamos a nossaprofissão de lado para correr atrás de benfeitorias para a comunidade ede repente nos sentimos relegados a segundo ou a terceiro plano: paraque dar resposta a ele, na hora que precisar a gente chama e ele vainovamente.

Então, nós estamos aqui mais ou menos chovendo nomolhado, porque o Judiciário precisava estar aqui ouvindo acomunidade. E eu vejo muito pouco a presença dos MPs, do MinistérioPúblico Federal, do Ministério Público do Estado e também do Judiciárionas audiências públicas realizadas pelo Poder Legislativo, que é aqueleque representa o povo através do voto. Então fica esse meu apelo. Então, essa é a minha indignação.

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Agora, gostaria de dizer que eu também lamento a ausênciado Poder Judiciário, porque a comunidade cobra muito da Polícia Militar,da Polícia Civil o fato de o delinquente estar solto nas ruas, mas narealidade a polícia prende e o Poder Judiciário solta; torna a prender,torna a soltar. Nós temos um índice de 90% de adultos, não decrianças e adolescentes, de adultos aqui no sul da Ilha que forampresos e no mesmo dia estavam soltos rindo da Polícia Militar, rindo danossa cara.

de uma bandeira, de um tema da mais alta relevância e nós não termosa presença do Secretário de Segurança Pública. (Palmas.)

E eu vou usar as mesmas palavras que eu usei na tribuna daCâmara de Vereadores durante uma semana, — e estão aqui os nossoscolegas Vereadores — eu subi na tribuna e cobrei do Secretário deSegurança Pública e cobrei também do Governador Raimundo Colombo.

O que nós cobramos? Cobramos uma audiência. Ter que usara tribuna da Câmara de Vereadores, através da TV Câmara, para quenós Vereadores, representantes legítimos das comunidades, podermosser recebidos pelo Governador, é uma vergonha. De tanto esseVereador bater, aí nós fomos chamados. Não somente o Vereador CélioJoão, fomos todos nós, os Vereadores, chamados. E lá eu usei omesmo tom que eu uso na tribuna. “Secretário Grubba, o senhor émuito falho. O senhor comete um grande erro. Erro de mandar apenasrepresentantes nas audiências, representantes que vão lá, escutamcom todo o respeito, com toda a diplomacia, mas não tem o poder dacaneta. O poder da caneta tem o senhor. O poder da caneta tem osenhor Governador.” E os Vereadores estavam conosco nessemomento. E lá ele falou o seguinte: “Vereador, o senhor tem razão. Eucometo essa falha. Não é costume deste Secretário participar deaudiências públicas, mas eu me comprometo, a partir de hoje, naspróximas audiências, nós nos faremos presentes.”

Era isso o que eu queria pedir, assim como pedir mais atençãoaos Vereadores quanto à iluminação pública, porque nós também estamoscom sérios problemas. E ainda lamento não ter alguém aqui da Secretariada Segurança Pública no tocante às câmeras de monitoramento, que foramprometidas há dois anos três câmeras para os Açores, uma câmera para aCosta de Dentro e uma câmara para o Matadeiro, e até agora, dois anos jáse passaram, e não se fez nada.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —

Obrigado, Carlos.Com a palavra o senhor Ezinar Tadeu Pereira Rodrigues,

presidente da Associação dos Moradores e Amigos da Praia doMatadeiro.

O SR. EZINAR TADEU PEREIRA RODRIGUES — Boa noite,meu amigo Gean. Em seu nome cumprimento os demais presentes,agradeço a presença de todos aqui no sul da Ilha, o que é muitoimportante para nós.

E aí eu pergunto aos senhores e as senhoras: onde está oSecretário de Segurança Pública? No Rio de Janeiro. Enquanto que erapara estar aqui, no Rio Tavares, na audiência do sul da Ilha. Élamentável.Quero falar primeiro que temos tido uma respaldo fantástico

e uma ajuda maravilhosa dos nossos policiais, mesmo com o mínimode efetivo. Fui funcionário público por quarenta anos e sei como é essaquestão. [Taquígrafa-Revisora: Siomara G. Videira]

Quero me dirigir à Polícia Militar. Mesmo com tudo o que jáfoi falado aqui, do número reduzido do efetivo, mas ela presta umtrabalho com excelência. Quando convocados, convidados ousolicitados, vocês estão sempre presentes. Obrigado à Polícia Militar,parabéns à Polícia Militar.

Por outro lado, a grande preocupação que eu trago aqui é emrelação ao PLP 257, que trata da renegociação das dívidas com osEstados. Do jeito que ele está previsto criará um impacto para osfuncionários, para os Estados e para os Municípios que engessam oEstado.

E também parabéns à comunidade. Por que parabéns àcomunidade? Por esse projeto, o Vizinho Solidário, e parabenizandoesse projeto de solidariedade, nós temos que ter essa solidariedadeentre nós. Porque solidariedade, de onde era para vir, nós não temos;que é da Secretaria de Segurança Pública, infelizmente.

Está previsto para ser chamado em 1º de julho 650 policias,num universo de 1.700, aqueles que foram aprovados no últimoconcurso; e os demais aprovados? Portanto, a Polícia Militar tem um outro programa, que é o Proerd,

um programa brilhante que com certeza, junto a esta iniciativa do VizinhoSolidário, vai fazer prevalecer o que nós precisamos, que é a segurança.

Nesse projeto, o PLP, está previsto o congelamento doconcurso público, pelo menos por dois anos, e isso vai engessar aindamais o Estado, que tem falta de policiais, que tem falta de pessoal naárea da educação e na área da saúde.

Encerro a minha participação, mas deixo aqui a minhaindignação pela ausência e pela omissão da Secretaria de SegurançaPública, através do seu Secretário.Temos que nos unir, Santa Catarina tem que se unir, os

Deputados, o Poder Judiciário, o Ministério Público, para lutarmos paraque não seja aprovada essa PLP, pois ela vai engessar o nosso Estadode maneira singular.

Muito obrigado a todos. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Vereador Célio.

Então, esse é o alerta e o pedido que eu gostaria de fazerpara podermos ter logo uma segurança pública, uma educação e umasaúde pública de qualidade, se Deus quiser.

Somente informando que a Assembleia Legislativa formulouum convite para discutir a questão da segurança no Estado aoSecretário de Segurança Pública e, como não houve uma confirmaçãode data, a Assembleia aprovou uma convocação, porque tem essepoder. Então fica obrigatória a participação do Secretário. Hoje oSecretário Adjunto de Segurança estaria presente, mas houve umacidente, o atropelamento da sua mãe. Então ele foi acompanhar issoe não pode estar presente. O Delegado Verdi o está representando.

Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Ezinar, que traz um tema muito importante, pois realmentepode haver uma grande complicação na segurança pública.

Passo a palavra para a senhora Silvia Simoni, diretora-geralda Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif)/Região Sul,e presidente do Conselho de Desenvolvimento do Sul da Ilha (Codesi).

E todo o trabalho realizado aqui, quando concluídas as quatrograndes audiências públicas, nós vamos juntar à representação eentregar direto ao Governador e ao Secretário de Segurança Pública,exigindo — dentro de um prazo - quais medidas serão tomadas daquiloque foi discutido com a comunidade. [Taquígrafo-Revisor: Eduardo

Delvalhas dos Santos]

A SRA. SILVIA SIMONI — Boa noite a todos.A Acif, a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis,

fica à disposição tanto da população quanto das autoridades, porque agente consegue fazer um bom trabalho; e o Codesi, que é o Conselhode Desenvolvimento do Sul da Ilha, que vê como modelo o modelo doCodeni, que muitos de vocês já devem ter ouvido falar, que já têmmuitos resultados lá no norte da Ilha.

Passo a palavra ao Coronel PM e Vereador Waldyvio da CostaPaixão Júnior (Paixão), da Câmara Municipal de Florianópolis.

O SR. VEREADOR PAIXÃO (Florianópolis/SC) - Boa noite atodos.O nosso objetivo aqui é esse, é trabalhar em conjunto, é

agregar o máximo de associações, Consegs, escolas, enfim, tudo o quefor aqui do sul da Ilha para a gente conseguir resultados efetivos. Agente fica à disposição e convidamos a todos que participem. A nossapróxima reunião é na última quinta-feira deste mês na Acif, que ficaaqui no Campeche. Estão todos convidados, estamos à disposição.

Deputado Gean, eu vou procurar ser sintético aqui na minha fala.Primeiro, isso que está acontecendo com a comunidade -

para quem não me conhece sou Coronel da Força Aérea, era chefe desegurança da Base Aérea - é a cultura da segurança. As pessoas naverdade não têm a noção da problemática da segurança inicialmente, equando começam os problemas surge a cultura da segurança, que é oque está acontecendo com os Vizinhos Solidários, com a questão doConseg. É muito importante que a população veja a sua participação.

Muito obrigada. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Silvia.

Passo a palavra para o senhor Vereador Célio João, deFlorianópolis.

Com relação à Polícia Militar, está se falando da questão doefetivo, do profissionalismo que ela tem, e que tem procurado e feito omáximo que pode ser feito com aquilo que ela tem, naturalmente commais suporte ela conseguiria muito mais.

O SR. VEREADOR CÉLIO JOÃO (Florianópolis/SC) —(Cumprimenta os integrantes da mesa e os demais presentes.)

Deputado Gean, eu não consigo, de forma alguma, entender,compreender. Como realizar uma audiência pública dessa magnitude,

Em relação à Justiça, que não está presente, quero dizer queefetivamente poucas vezes tem uma consequência importante: a polícia

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prende e cinco minutos depois a pessoa está solta, e assimconcomitantemente não se chega a um ponto final.

o terceiro ano consecutivo que elaboramos esse diagnóstico que sechama Sinais Vitais.

Queria também dizer aqui e concordar, como foi falado pelonosso amigo ali, o advogado, que a prioridade é uma coisafundamental, isso em todas as instituições, como o Estado e aPrefeitura também.

Os índices de Florianópolis são relativamente bons, maslonge do ideal. O trânsito da nossa cidade mata três vezes mais do quehomicídio. Hoje a cada 100.000 habitantes 44 morrem por acidente detrânsito, enquanto 15 morrem de homicídio. Essa é a nossa realidade.

Aproveitando para falar em prioridade, vou tocar num pontoque ninguém falou aqui: todos nós estamos falando aqui em menoridade e na Polícia Militar, mas de onde está vindo essa criminalidade?A Polícia Militar sabe disso. Quantos aqui conhecem as comunidades,lá dentro da comunidade? Muita gente conhece do seu bairro, sentadono seu apartamento, na sua casinha ali tranquilo, mas não conhece aproblemática da comunidade.

Dentro dessa realidade, a segurança pública está aquirepresentada pela PM, pela Polícia Civil e Guarda Municipal, eu façomeu primeiro encaminhamento em nome dessas pessoas todas quehoje estou aqui representando: precisamos que seja intensificado onúmero de blitz para coibir a prática de álcool e direção. Por favor,façam mais blitz, seja na Ponta do Pitoco, como foi dito pelo líder daAmola, seja na Lagoa da Conceição, no Rio Vermelho, na Beira-Mar, emcima da ponte. Por favor, é uma lei super-rígida, e ela precisa serurgentemente aplicada para educar no bolso e na consciência aquelecidadão que ainda teima em cometer essa grave infração, tirandomuitas vidas. Esse seria o primeiro encaminhamento.

Deputado Gean, palavra de quem circula nas comunidades. E ascomunidades - da onde estão vindo a marginalidade - estão largadas.

Quem quiser suba no morro, vá onde quiser, vá à comunidademais carente para ver como está lá.

Aí quero, muito rapidamente e de forma sintética, dizer emostrar com muita tranquilidade, com muito orgulho, tenho aestatística da Polícia Militar aqui, que há 16 anos fizemos um case naBase Aérea - levamos a comunidade da Tapera para dentro da BaseAérea - e hoje os menores índices que tem aqui estão na Tapera. Não énenhuma mágica, é pegar a criança, o jovem, fazer um contraturno,mais de duzentos jovens viraram soldados da Base Aérea, porque agente se mexeu como vocês estão se mexendo. (Palmas.) E não ésimplesmente vir aqui e fazer a crítica disso ou daquilo.

De 2013 até 2015, houve 37% de aumento no número deBoletins de Ocorrência provenientes de roubo. O cidadão que transita apé em Florianópolis é aquele que mais sofre esse tipo de roubo, éaquele que está caminhando em direção a sua casa, saindo dotrabalho, da escola ou de um restaurante. De 2011 até 2015 foramregistrados 11.432 furtos em residências. E aqui vem a nossaponderação que é referente a esse aumento significativo de 20%,precisamos que as pessoas registrem mais boletim de ocorrência paraque a PM continue fazendo um brilhante trabalho de gestão eficientepor ocorrência. Onde tem mais concentração de bandidagem, elesdeslocam um pouco mais de efetivo para coibir. E essa manchaoperacional acaba se diluindo para outros bairros, e a PM vai nessaverdadeira função. Tenho muitos dados aqui, mas eu sei que o tempo écurto.

Como foi falado pelo pessoal do Vizinho Solidário, qual é anossa parte? Essa é a nossa parte, temos que lutar por eles sim, masnós temos também que fazer a nossa parte na nossa associação, nonosso bairro, olhando por aqueles jovens, porque, se nós não olharmospara eles hoje, amanhã nós vamos olhar para eles dentro da nossacasa. Então, é muito fácil a gente falar que não tem nada a ver comisso.

Então, só para terminar a minha fala, eu gostaria de solicitarprimeiramente que nós, como Parlamentares de diferentes siglaspartidárias, possamos pegar nossos Deputados Federais de SantaCatarina que nos representam e solicitar a eles urgentemente umaalteração na legislação penal do nosso país.

Deputado, eu faço aqui um apelo para o futuro, se Deusquiser: que a gente diminua e acabe com a retromultiplicação dabandidagem, que ela está justamente naqueles que estão largados nascomunidades e daqui a pouco vão estar nos enfrentando na nossacasa.

Hoje tanto a Polícia Civil como a Polícia Militar fazeminúmeras prisões. Pergunto para o Miranda: quantas vezes você jáprendeu por diversas oportunidades o mesmo elemento? Deve tercasos que até trinta vezes a PM já deve ter prendido a mesma pessoa,um verdadeiro retrabalho.

Então que a gente tome uma atitude, que nós utilizemos ainteligência, que nós apoiemos a polícia, mas sempre lembrando quese não mudarmos a base de onde está vindo o recrutamento... Querodizer que é um recrutamento muito difícil de a gente lutar porque sepaga muito bem. É muito melhor, é muito mais fácil para os jovensserem recrutados por esses que nós sabemos que estamos falando doque vir fazer um esporte, vir fazer uma atividade do contraturno.

Gente, enquanto comunidade, unam-se, participem doConseg, façam o Vizinho Solidário acontecer na sua rua. Não é o ideal?Não, mas é o que nós temos para esse momento. [Taquígrafa-Revisora:

Ana Rita M. de Souza]Então, que todos esses parâmetros sejam colocados na

balança e não apenas outro estanque que não vai resolver o problemade ninguém.

Para finalizar, eu gostaria simplesmente de fazer trêsperguntas e espero obter uma resposta do Secretário da SegurançaPública e do Governador: quando, quantos e onde serão alocados ospróximos policiais militares e civis que hoje estão em número dadécada de 1980, representando uma população 30% menor do que nóstemos hoje.

Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) –Obrigado, Coronel e Vereador Paixão. E a gente tem certeza que oinvestimento social é o maior de prevenção à segurança, e ainda temuma grande ausência do poder público nas comunidades que maisprecisam disso.

Por fim o meu apelo, Deputado Gean Loureiro: que a gestãopolítica que ocorre tanto em nossa cidade como em nosso Estado sejasubstituída por uma gestão técnica, porque hoje é a política que estáfalindo Florianópolis, Santa Catarina e o Brasil. Vamos colocar técnicopara tomar decisão e político para agir junto com a população.

Passo a palavra ao Vereador Pedro de Assis Sivestre(Pedrão), da Câmara Municipal de Florianópolis.

O SR. VEREADOR PEDRÃO (Florianópolis/SC) – Boa noite atodos. Cumprimentando a mesa, em nome de Deputado Estadual GeanLoureiro, cumprimento também os pré-candidatos a Vereador: RomeuPompilho; Sandra, da Costeira; o Maikon, e tantos outros que aqui vejoe torço para que possam entrar na Câmara para juntos podermostransformar para melhor a nossa cidade. Cumprimento também emnome de todos os líderes comunitários e das pessoas que atuam defato na ponta do sistema, o Ataíde, que luta pelo Campeche, é umamigo, um irmão, uma pessoa que muito nos orgulha, um cidadão debem e que luta pelo bem da nossa cidade. Também gostaria decumprimentar a Márcia e tantos outros que desenvolvem trabalhosemelhante. Também cumprimento em nome da minha noiva, se Deusquiser futura Primeira-Dama, todas as mulheres e todos os senhorespresentes.

Esse é o meu pedido, é o meu clamor e agradeço a todospela brilhante participação. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Vereador Pedrão.

Para concluir a manifestação dos Parlamentares municipais,passo a palavra ao Vereador Celso Sandrini, que é do sul da Ilha.

O SR. VEREADOR CELSO SANDRINI (Florianópolis/SC) —Boa noite a todos. Cumprimento todos os amigos aqui da mesa e osdemais participantes. Vou tentar ser muito breve.

Já é a terceira reunião neste espaço que eu participo sobresegurança, e muitos aqui estavam há três anos, foi falado agora arespeito. Tivemos aqui depoimentos de pessoas chorando dizendo quetinham recebido a visita de pessoas que não queriam em sua casa, eesses temas acabam se repetindo.

Gente, Florianópolis tem uma gestão muito boa emsegurança pública, mas ainda não é a ideal. Nós estamos numa Capitalque é referência para o Brasil, então vocês vejam que nosso país vaimuito mal. Eu trouxe alguns dados que foi elaborados pelo SinaisVitais, que é um documento que vocês têm acesso pela Internet, noqual fui um dos membros da Comissão Técnica por ser administradorpúblico de formação. E montamos um diagnóstico de Florianópolis, e é

Reclamar do efetivo já não é de hoje, a polícia está perdendoefetivo há muito tempo e se reunir para falar sobre isso não está dandomais resultados. Nos reunirmos aqui numa noite para reclamar da faltado efetivo não adianta mais. E acabou surgindo algo, acho que foi parasuprir, eu não digo suprir, mas para compensar de alguma forma a faltadesse efetivo, e aí inventaram a questão dos Consegs, e aí criaramtambém o Vizinho Solidário, que eu também apóio, mas é porque a

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gente está vendo que a sociedade está tendo que arregaçar as mangaspara tentar cobrir de alguma forma essa falta de segurança que é clara,que é latente, que todo mundo fala. A gente percebe que é de todas asclasses sociais, de todas as regiões, eu não digo nem de Florianópolis,mas do País inteiro a sensação de falta de segurança, isso é claro.

O SR. DELEGADO VERDI FURLANETTO — Eu anotei todos osquestionamentos que foram apontados aqui. Vou começar pelaausência do Secretário da Segurança Pública. Ele está no Rio deJaneiro tratando de segurança pública; está ele e o Delegado-Geraltratando de segurança pública. Esse era um evento já previamenteagendado, e por esse motivo ele não está aqui. Viria o SecretárioAdjunto da Segurança Pública, só que ocorreu uma tragédia na suafamília e ele não pôde vir.

Aliás, no Brasil temos programas especializados só para falarda falta de segurança. Vocês todos sabem até o nome de figuras queviraram referências nacionais para falar da falta de segurança, parademonstrar os assaltos, os arrombamentos, os assassinatos, coisa detoda ordem pela falta de segurança. Mas eu acho que o que estávalendo quanto à questão do Vizinho Solidário e do Conseg, Ataíde, éque nós começamos a ver que não é só aquela farda que está faltando,e que a gente sabe que está, mas foi falado aqui, e tu falaste, que étambém a questão da iluminação, que contribui significativamente; aquestão de investimento, esse chavão, não é, em educação; do registroda imobiliária, numa cidade turística, que tu também falaste, é algo queparece ser muito simples, mas que tem um efeito muito prático; asciclovias, e foi falado aqui da falta de segurança no sistema viário, dasmortes que têm acontecido diariamente na nossa cidade. O Pedrãoacabou de dizer que morre mais gente em acidente de trânsito do quepor outra atividade, por homicídio.

Em relação ao prédio da 2ª Delegacia que seria construídonaquele terreno, houve um empenho do Delegado Aldo Pinheiro D’Ávila, noentanto, por esses cortes orçamentários houve esse empecilho da sua nãoconstrução. Nós estávamos, aqui no âmbito da Capital, verificando um localmais adequado para a 2ª Delegacia, que ficasse numa posição geográficaque atendesse o sul da Ilha, na região do Saco dos Limões. Nós verificamosque nesse retão das três pistas aqui não há um prédio adequado; nósverificamos próximo ao Carianos, próximo ao viaduto e não conseguimosencontrar um prédio adequado. Rodamos muito, rodei muito, e para minhasurpresa o prédio mais adequado que nós encontramos foi este aqui emque nos encontramos. Por que este prédio? Ele tem uma área ampla pararecepção de veículos, para receber o veículo da população que vai fazer oboletim de ocorrência, ele tem uma estrutura adequada, mas este prédioaqui é da comunidade.São coisas que às vezes a gente se pega questionando: será

que eu estou mal informado ou a sociedade não está recebendo essainformação direito?

Há um ano, quando estava nessa procura, acabei batendoaqui à porta, entrei, havia umas senhoras costurando, comecei aconversar com elas. Mas aqui é da comunidade. Nós estamosprocurando um prédio para resolver o problema do sul da Ilha, econtinuamos procurando. [Taquígrafa-Revisora: Siomara G. Videira]

Então, temos que agradecer a todos vocês que estão aqui,principalmente nós, que somos Parlamentares, agradecer por vocêsdeixarem as suas casas, às vezes muito incrédulos, porque essesassuntos não são novos e as pessoas já estão cansadas de virem aquidoarem parte do seu tempo, porque eu sei que quase todo mundo queestá aqui é liderança comunitária e está fazendo a sua parte no seubairro, na sua região, e também às vezes até na sua casa, porque separtir de dentro de casa, eu tenho certeza que vai diminuir muito aquestão da criminalidade.

Nós já conversamos a respeito de que se houver um prédio queatenda... Porque para existir um prédio para a delegacia, há um detalhemuito importante: quem mora nas proximidades, gosta de uma delegaciapróxima, mas quem é vizinho não gosta — lembramos o período de ataquesàs delegacias, as quais sofriam atentados a tiro. Quem vai querer um vizinhodesses? Então é uma situação muito peculiar e complicada, não é fácil deresolver; mas nós estamos empenhados.Por último, e todos falaram isso, um reconhecimento muito

especial, desculpem-me aqui se eu esqueço alguém, à Polícia Militar. Éo nosso último esteio; com toda essa falta de estrutura, o companheirocitou aqui, perdemos quarenta policiais militares por dia, eu às vezesnão acredito nesses números, e que o Coronel acabou de meconfirmar, é uma coisa de louco, são quarenta pessoas saindo de umaatividade que leva anos para formar e que de onde se é forjado com otempo, é uma coisa que a gente não acredita!

Em relação às drogas, porque foi mencionado aqui que emdeterminados bairros há drogas. Então a gente faz o apelo, ligue para o 180.Por esse número a informação vai para a Polícia Civil, haverá umainvestigação. Nós repassamos esse encaminhamento à Delegacia deDrogas. Lembrando: aqui nós temos a Delegacia da 10ª, Lagoa, a Delegaciado sul da Ilha, a qual nós estamos tentando remanejar a sua locação paraum lugar mais adequado. E temos ainda a DRR a Dcod - de drogas - e a DH.

E aí, com essa lei muito bem falada pelo Ezinar, confirmadaagora aqui pelo Coronel Junior, se for aprovada, nós vamos perder deuma hora para outra oitocentos policiais em Santa Catarina, oitocentospoliciais! Nós estamos criticando o Governador e rezando para elecolocar quinhentos, seiscentos, e nós vamos perder só por umacanetada do governo federal junto com o governo do Estado oitocentospoliciais.

Em relação a não haver investigação, nós realocamospoliciais para lá, realocamos quatro policiais para a investigação do sulda Ilha. Ocorre que um se aposentou e o outro pegou licença paratratamento, inclusive ele está aqui. Em relação ao SubDP, a Angelitaexplicou a situação, existem dois policiais, agora o outro se aposentou.Existe uma policial, e é ela que está disponível para atender todomundo, mas a porta fica fechada devido ao ar condicionado, masnaquele horário existe o atendimento dela, no horário que ela informou.Então, Deputado Gean, você que é Deputado e tem esse

poder e nós também, como Vereador, que temos o poder de pressionarjunto com vocês, que são aqui lideranças, e se estão aqui é porqueestão preocupados, de nós, todos juntos... e o Vereador Célio Joãofalou uma coisa, eu, em sete anos e meio que estou Vereador naCâmara fizemos vários pedidos para o Secretário Grubba ir a nossaCâmara de Vereadores, que fica ao lado da Secretaria da SegurançaPública, não foi uma vez sequer, uma só vez. Meu Deus, eu não seicomo pode! A gente convoca o Secretário da Saúde, ele vai; o doTrabalho, ele vai; o da Educação, ele vai; mas o da Segurança, que é aquestão mais latente nesta cidade, que as pessoas têm se reunido ecomentado, ele não vai. Tem alguma coisa errada, e eu não sei o queé, mas a consequência da ausência dele nós estamos vendo muitobem nas ruas.

No ano passado nós começamos um trabalho com osConsegs, nós conversamos, nos reunimos no Centro. Nós estamostentando remodelar, no âmbito da Polícia Civil, essa via de mão dupla.Eu estive pensando muito, estive estudando toda essa situação,porque o que ocorre? Quando o Delegado vem aqui ele escuta osproblemas daquele bairro, daquela localidade, daquela rua. Só que àsvezes o que acontece, como foi bem exposto pelo nosso colega, oseguinte: ninguém quer ser um x-9, porque entre nós aqui, há acomunidade de bem, mas quem garante que não pode ter alguém quepossa repassar essa informação a alguém do crime?

Então é assim: nós vamos propor o quê? Portas abertas aoConseg, que a gente defina as reuniões, que sejam feitas internamentedentro da delegacia, para que o Delegado converse pessoalmente, nãosó com a população, mas principalmente com os integrantes doConseg, que leve a mensagem de forma mais restrita, de forma maisvelada, para que eles não corram risco de morte.

Parabéns à Polícia Militar, obrigado por tudo, pelo esforçosobre-humano que fazem, pela dedicação, deixando seus lares, porquesão cidadãos como qualquer outro, têm seus direitos, suas obrigaçõese a hora do descanso, mas muitos deixam isso de lado para tentarsuperar, compensar essa falta de segurança que nós sentimos.

Então, estamos disponíveis para solucionar o problema dacriminalidade aqui em Florianópolis.

Obrigado. (Palmas.) Obrigado e boa noite. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Delegado Verdi.

Pessoal, nós vamos fazer o seguinte: para poder encerrar,vamos passar a palavra rapidamente à Polícia Civil, à Polícia Militar,para se possível darem algumas respostas aos questionamentos feitosaqui, e daí eu vou fazer o encaminhamento final, detalhando qual oprocedimento que vamos tomar.

Passo a palavra para o Tenente-Coronel PM Marcelo Pontes,Comandante do 4º BPM em Florianópolis.

O SR. TENENTE-CORONEL PM MARCELO PONTES — Queriaagradecer a todas as manifestações que foram aqui proferidas, nósanotamos todas elas, algumas já podemos implementar desde já.Falando pontualmente, bem rápido, respondendo algumas coisas queeu anotei, que tem mais destaque.

Assim sendo, passo a palavra ao senhor Delegado VerdiFurlanetto, para que fale em nome da Polícia Civil.

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É preciso se ter cuidado quando se fala em vários casos, emondas de assaltos. Muitas vezes é um caso pontual e acaba gerandoum clima de insegurança onde muitas vezes não existe nada.

E isso, diante dos resultados que já temos avaliados aqui aolongo desse ano, tem sido positivo, no âmbito do 4º Batalhão.

Deputado, era isso. (Palmas.)

Esta semana saiu uma nota em um jornal de circulaçãodizendo que aqui no sul da Ilha estavam ocorrendo vários assaltos amotociclistas. Sentei com o Miranda, pegamos os dados estatísticos,conversamos com o nosso pessoal e ninguém sabe de nada. Então épreciso que se tenha esse cuidado. Os agentes sociais hoje são umfomento de inverdades e de impropriedades, então é importante agente sempre verificar as informações, fazer contanto com o presidentedo seu Conseg, fazer contato com a Polícia Militar, fazer contato com aPolícia Civil e se certificar se essas informações são verdadeiras. Entãotem que tomar muito cuidado, porque acaba gerando um clima deinsegurança onde, muitas vezes, não existe.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Gean Loureiro) —Obrigado, Coronel Pontes.

Eu queria agradecer a todos os que ficaram até estemomento, sei que não é fácil. Todo mundo trabalhou o dia inteiro e vemaqui voluntariamente à noite, discutir, participar; as autoridades quevieram e que permaneceram até o final, porque às vezes eles vêm àuma audiência, abrem e depois vão embora - e a gente não tem aresposta que precisa.

Quero dizer que entendo todo o desabafo da comunidade, épreciso ter esse desabafo, porque ninguém suporta mais a realidade dainsegurança que nós estamos vivendo. E nós temos algumasconstatações. O problema da segurança não é na qualidade dosservidores, sejam policiais militares, policiais civis ou servidoresadministrativos.

Foi dito aqui que se a Polícia Militar quiser, faz. A Polícia Militarsempre quer. Eu cito o exemplo na Operação Veraneio, o Tenente Mirandarecebeu onze policiais militares que vieram do interior do Estado paratrabalhar aqui e ficarem à nossa disposição. Esses policiais militares nãoentraram em escala de serviço, e nós fizemos inúmeras barreiras policiaisaqui na região, combatendo o descumprimento à Lei Seca. Vereador Pedrão,foram realizadas operações, sim. Pegamos quadrilhas que estavampraticando furtos no sul da Ilha.

É, obviamente, em não ter um efetivo suficiente, e nós temosque ser persistentes nessa luta. Se irão chamar mais seiscentospoliciais agora, a gente sabe que é um número insuficiente, mas entãoa gente vai brigar para chamar mais; se for preciso brigar com oSecretário da Fazenda, a gente vai brigar.

Então a Polícia Militar quer sim; só que muitas vezes, como já foidito várias vezes aqui, nós precisamos ter gente para fazer as operações.

Porque se eles não ouvirem a voz do que vocês estão falandoaqui, é muito cômodo cuidar da gestão segurando o recurso; mas vocêsnão imaginam que lá o Coronel Norberto não está brigando para teruma estrutura para a Polícia Rodoviária; que o Coronel Júnior e osoutros Comandantes não estão brigando para ter mais recursos; que oDelegado Verdi não gostaria que a situação fosse outra, com melhorescondições. Ele está num papel aqui em virtude da ausência doDelegado Aldo, que teve um problema com a sua mãe, ele veiosubstituí-lo para, pelo menos, tentar trazer algumas respostas e, maisdo que isso, é estar amanhã ou depois com o Secretário de SegurançaPública, relatando pessoalmente o que ele ouviu até às 23h - ou até ameia-noite - nesta reunião. [Taquígrafo-Revisor: Eduardo Delvalhas dos

Santos]

Para se fazer a Operação Lei Seca, Vereador Pedrão, precisa-se ter policiais à disposição; mas ainda sim, nós a fizemos. Talvez nãocom aquela quantidade que seria necessária, mas fizemos dentrodaquilo que nós temos de possibilidades.

Foi dado um exemplo aqui, disseram que lá no Rita Maria temvinte viaturas paradas. Primeiro que não são vinte viaturas paradas,mas têm um número razoável de viaturas paradas. Por que elas estãoparadas? A resposta é lógica: porque não têm policiais para colocardentro dessas viaturas. Se tivesse, nós estaríamos colocando parafazer segurança ostensiva em operações por toda a área do 4ºBatalhão.

Lagoa da Conceição. A Lagoa da Conceição hoje, diante dasituação da perturbação do sossego alheio, principalmente quinta-feiralá no Bar das Bruxas, na Ponta do Pitoco. É talvez o lugar que maisoperações o 4º Batalhão tem realizado nos últimos meses; pelo menosdesde que eu assumi o comando, há pouco mais de dois meses. Nóssabemos da situação da perturbação do sossego alheio na Lagoa, masnão tem faltado o empenho do Tenente Miranda e da sua equipe, deestar lá presente fiscalizando, prendendo gente. Eu tenho várias fotos,relatórios de que nós estamos lá sim, trabalhando, fiscalizando eprendendo. Então nós estamos presentes na Lagoa da Conceição.

Eu não estou aqui para justificar falha nenhuma do Estado,eu estou aqui para cobrar que isso possa ser alterado.

Quero dizer que se a gente já passou pela primeira, pelasegunda, pela terceira audiência, nós não vamos desistir. Eu comecei atrabalhar hoje, como muitos aqui, às 6h, e a gente vai ficar aqui até ahora que for necessária porque a gente não vai desistir de brigar.Porque muitos Deputados, ou os Vereadores, poderiam não estar aquipresentes, muitos nunca vêm, muitos nunca vêm!

Mas hoje a gente tem aqui o Vereador Pedrão, que eu queroagradecer a presença, mesmo sendo do Bairro de Coqueiros ele estáaqui presente, participando; também agradecer os Vereadores do sulda Ilha, o Vereador Lela, que ontem ainda acompanhava o convite atodos que lutam, infelizmente hoje ele está doente e não pôde estaraqui; o Vereador Célio João, que batalha incansavelmente aqui pelo sulda ilha, nosso parceiro; o Vereador Celso Sandrini, que estimulou econvidou para que muitos estivessem aqui; o Coronel Paixão, quecompareceu em todas as audiências. Recentemente a Jacquelinequestionou que os Vereadores não davam resultado. Mas nós estamosinsistindo e os Vereadores que estavam lá naquela reunião estão aquide novo, e têm outros que não estão. Se não tivermos aliados nesseprocesso, não vamos buscar mudar essa realidade, a gente não queraqui só ficar no discurso, temos que ter uma estratégia para mudar.

O seu Carlinhos falou da mudança da base da Armação.Formalmente, para mim não chegou nada por escrito, nenhumaproposta oficial dessa intenção. É preciso que nós conversemos,porque primeiramente temos que conversar com a comunidade daArmação perguntando se eles concordam com isso, pois ao retirarem abase lá não teremos como manter duas bases funcionando dentro danossa realidade de efetivo.

Então nós temos que conversar, por que será que o pessoaldo Matadeiro vai concordar com essa mudança lá para a Armação? Euvou ter que desativar lá para colocar num ponto que seja melhor, demelhor acessibilidade. Mas a falta de efetivo não me permite inaugurarmais uma base, porque eu não vou ter mais gente para colocar, e aívirá a crítica por parte da comunidade: “Poxa, inauguraram uma base,foi investido o dinheiro público e não têm policiais. ”

Hoje tivemos 35 pessoas que se manifestaram. Se estãoaqui 300 pessoas e não 3.000 é porque são 300 lideranças, porqueaqui nós tivemos mais de 100 instituições representadas. Onde que sefaz uma audiência pública dentro da Assembleia que têm 100instituições representadas? Eu nunca vi isso na Assembleia. Se agente vier na comunidade, fica mais fácil para ela estar presente, e éesse o papel que a gente está fazendo.

Então a gente precisa conversar, eu acho que a ideia demudança é necessária, porque ele fica escondida, mas precisamosamadurecer isso junto à comunidade, para ver se há umcomprometimento, um acordo de todos para que isso seja de fatoviável, para que depois não venham as críticas, nem para a PolíciaMilitar nem para o Conselho Comunitário do Pântano do Sul, porquefizeram uma mudança que não foi do consenso da comunidade do sulda Ilha.

E hoje se a gente usou um exemplo positivo do ProjetoVizinho Solidário é porque quer estimular que ele pode se reproduzir,para que a gente possa, quem sabe, criar uma inspiração. É saber queaqui quem quiser falar com o Coronel Pontes, ele atende a qualquerhora, eu sou testemunha disso. Se ligar de madrugada, ele é capaz deacordar se estiver dormindo - e muitas vezes não está dormindo porqueestá trabalhando - e dar uma resposta para qualquer morador dacomunidade. Esse exemplo a gente quer que todos possam entenderque é possível realizar.

Rapidamente falando, reafirmo aqui o compromisso da PolíciaMilitar de estar presente nos Consegs, estar participando de audiênciaspúblicas, de estar participando do Programa Vizinho Solidário, de estarouvindo as sugestões e reclamações que foram aqui colocadas portodos com muita propriedade, porque vocês vivenciam a situação no diaa dia nas suas localidades.

E é isso que a gente quer, é isso o que a gente espera: ainteração, essa participação, essas informações que sãoimportantíssimas para que possamos, diante daquilo que a gente tem,poder mais uma vez — repito — aplicar bem o pouco que nós temos.

Mas quero que muitos que não conheciam o Coronel Pontespudessem conhecê-lo hoje, só por isso a audiência pública já valeria a pena.

Eu quero que muitos que querem ter um contato na PolíciaCivil possam ter o Delegado Verdi aqui presente. Eu quero que muitos

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13/05/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.993 1 9

que várias vezes falam do Ministério Público - mas não sabem nemcomo chegar para fazer uma representação, que pode ser um pedaçode papel - tenham no doutor Alberton uma abertura para poderconversar. Eu quero que essa realidade de proximidade da comunidadenas autoridades se concretize, e esse é o papel da AssembleiaLegislativa, é o papel da Câmara Municipal, é o papel que nós vamoster que estar unidos para ter um resultado.

e com integração de todos nós que estamos aqui. A gente quer umacidade diferente.

Quero dizer para Guarda Municipal, que está aqui, que eu sei dadificuldade que vocês vivem, sei das limitações, sei que precisa maisrecurso, mais estrutura, sei que vocês gostariam de estar aqui no sul daIlha, e é uma decisão político-administrativa. Levem para aqueles que estãoacima na hierarquia que nós vamos cobrar isso, e a população cobra maisainda. É preciso reagir, seja a Prefeitura, o governo do Estado com osdirigentes tem que reagir. Esse abandono e essa omissão nós não podemosaceitar mais, isso é um compromisso nosso.

Tudo o que foi apresentado está detalhadamente anotadonuma ata que a nossa equipe - acho que é uma das melhores naelaboração de ata do Brasil - de Taquigrafia estará elaborando. Vocêsvão ver o volume detalhadamente como essas profissionais se dedicame merecem efetivamente uma salva de palmas. (Palmas.) É um materialque fica para a história, não é aquela audiência que eu não lembro, elafica registrada em ata. Então, vamos ter esse material documentadopara que possamos ter um histórico de cobrança, seja do Governador,seja do Secretário da Segurança, ou seja lá de quem for.

Desculpem se eu também não fiz o que poderia ser melhor;se a organização não foi ideal; se nós fizemos vocês ficarem até essehorário, mas eu acho que valeu a pena sim. Eu acho que a gente nãovai desistir da nossa cidade.

Por tudo isso, quero agradecer de coração a participação devocês. Se for citar o nome de todas as autoridades que estão aqui, nósvamos ficar até a meia-noite, então para que isso não aconteça quero queDeus abençoe todos e aproveito para agradecer de coração aos que aquiestiveram. Vão em paz e vamos continuar a nossa luta em Florianópolis.

Vamos ter quatro grandes audiências regionais, a próxima vaiser no norte da ilha. Nós vamos para a Bacia do Itacorubi, centro edepois para a região continental. Espero poder contar com o Coronelpelo menos nas três audiências realizadas na Ilha e também na regiãocontinental, que toda a estrutura da polícia possa estar lá presente. Oque desejamos com isso? Nós não queremos sair daqui e dizer fui lá efalei, e adiantou alguma coisa? Só por esse contato eu digo que jávaleria a pena.

Não havendo mais nada a tratar, declaro encerrada aaudiência pública. (Ata sem revisão dos oradores.) [Taquígrafa-Revisora:

Ana Rita M. de Souza][Leiturista: Dulce M da Costa Faria]

DEPUTADO ESTADUAL GEAN LOUREIROPRESIDENTE DA COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE

No entanto, não vamos deixar morrer as palavras de vocês nodiscurso aqui proferido, nós vamos tentar dar vida com todo o esforço eforça política que temos, com união dos Vereadores e a com a uniãodas entidades que estão aqui presentes. Porque ao final disso se forpreciso levar para bancada catarinense um documento que mostra arealidade da comunidade que discute e luta pela segurança pública, enão são só as instituições, são os Consegs, os ConselhosComunitários quando não tem o Conseg, é o Conselho Local de Saúdeé a diretora da escola, são todos os que estão presentes e vivenciamisso. A gente vai poder chegar numa bancada federal catarinense elevar todos juntos um documento para que possa iniciar uma luta simpara que o Delegado, o Juiz e o Promotor tenham o amparo legal parapoder segurar aquele que cometeu infração e não ser obrigado a soltaro preso. Tem que ter medidas para que isso possa acontecer.

PRESIDENTE DA AUDIÊNCIA PÚBLICADEPUTADO ESTADUAL ROMILDO TITON

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA*** X X X ***

EXTRATOS

EXTRATO Nº 076/2016REFERENTE: Dispensa de Licitação nº 018/2016 celebrado em31/03/2016CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Portal Imóveis Ltda.OBJETO: Locação de imóvel situado no município de Blumenau/SC,período 36 (trinta e seis) meses, o qual servirá para instalar o escritóriode apoio à atividade parlamentar do Deputado Ismael dos Santos.Porque a gente quer mostrar para o Governador do Estado,

para o Secretário da Segurança Pública, que não é um discurso de maisum político que está falando sobre segurança pública. Que o discursoque nós vamos falar está embasado em centenas ou milhares de vozesque demonstram ansiedade, insegurança, decepção e a necessidadede mudar esse quadro caótico, e vocês estão dando respaldo para nós,políticos, podermos falar em nome de vocês efetivamente, e esse papelé o que a gente deseja.

VIGÊNCIA: 1º/02/2016 e 31/01/2019, podendo ser prorrogado nocaso de reeleição do Deputado.VALOR GLOBAL: R$ 22.939,32VALOR MENSAL: R$ 1.911,61FUNDAMENTO LEGAL: Art. 24, X, da Lei nº 8.666/93; Lei nº 8.245/91;Resolução da ALESC nº 007/2015 e alterações posteriores;Autorização Administrativa através do processo nº 0053/2016 - LIC eAtos da Mesa 094, 128 e 131, de 09/02/2015, 27/02/2015 e09/03/2016, respectivamente.No início de junho nós vamos concluir todas as audiências,

queremos levar o resumo de tudo isso ao Governador, ao Secretário,antes do prazo que se inicie a chamada do concurso, para que se forpreciso possamos chamar mais candidatos aprovados, e se for precisobrigar mais por policiais em Florianópolis. Porque a nossa cidadeprecisa, se tem uma visão que aqui tem muito policial, mas aqui nãotem o suficiente, é preciso mais policial. E nós, como representantesda nossa cidade, temos que brigar sim pela nossa cidade, pela nossaregião, e esse papel que nós vamos construir. Por tudo isso eu queroagradecer a paciência de vocês.

ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 001144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais). Elemento 0100 - 3.3.90.39.00 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica). Subelemento 3.3.90.3910(Locação de Imóveis), todos do orçamento da ALESC.Florianópolis, 12 de maio de 2016.Carlos Alberto de Lima Souza- Diretor-GeralRonaldo Brito Freire-Diretor AdministrativoLonarte Sperling Veloso- Coordenador de Licitações e Contratos

*** X X X ***EXTRATO Nº 077/2016Amanhã eu também começo às 6h da manhã de novo, e a

gente não tem preguiça não, estamos aqui para trabalhar, é essenosso papel e a gente vai se dedicar permanentemente.

REFERENTE: Contrato nº 022/2016 celebrado em 31/03/2016CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Portal Imóveis Ltda.Primeiro quero agradecer a todos que se dedicaram, a

assessoria da Comissão, que se dedicou permanentemente. Tem genteque pensa que os servidores estão ganhando muito, mas ninguém estáganhando hora extra, ninguém está ganhando nada disso, o pessoalestá cumprindo a sua obrigação com servidor. Tem muita gente naAssembleia que se dedica e trabalha, tem muito servidor que mereceser valorizado, seja na escola ou qualquer outro lugar.

OBJETO: Locação de imóvel situado no município de Blumenau/SC,período 36 (trinta e seis) meses, o qual servirá para instalar o escritóriode apoio à atividade parlamentar do Deputado Ismael dos Santos.VIGÊNCIA: 1º/02/2016 e 31/01/2019, podendo ser prorrogado nocaso de reeleição do Deputado.VALOR GLOBAL: R$ 22.939,32VALOR MENSAL: R$ 1.911,61

Eu quero dizer que o meu compromisso é com a sociedade.Eu sou do partido da base do governo estadual, mas votei contra amedida provisória que prejudicava a carreira dos policiais militares; euvotei contra a medida provisória que prejudica a carreira dos Delegadose policiais civis; eu votei contra o projeto de lei que prejudicou ossalários dos professores no Estado. Deixei muito claro que tenho umcompromisso com a nossa sociedade, nós não vamos ter medo nempreocupação de se manifestar com coerência, com inteligência, não ésó para dar o grito e pensar que eu sou melhor porque estou gritando,mas sim uma posição que possa ter conquistas para a sociedade, eisso tem que ser feito com tolerância, com inteligência, com articulação

FUNDAMENTO LEGAL: Art. 24, X, da Lei nº 8.666/93; Lei nº 8.245/91;Resolução 007/2015 da ALESC e alterações posteriores; Dispensa deLicitação nº 018/2016;Autorização Administrativa através do Processo nº 053/2016 e; Atosda Mesa 094, 128 e 131, de 09/02/2015, 27/02/2015 e09/03/2016, respectivamente.Florianópolis, 12 de maio de 2016.Carlos Alberto de Lima Souza- Diretor-GeralRonaldo Brito Freire-Diretor AdministrativoManoela Vasselai Araújo Hirt- Procradora

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Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.993 13/05/201 6

PORTARIASPORTARIA Nº 672, de 13 de maio de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

PORTARIA Nº 669, de 13 de maio de 2016O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observado os termos do art. 17 daRes. nº 002, de 11 de janeiro de 2006,com redação dada pela Res. nº 009, de 19de dezembro de 2013, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeirode 2015.

NOMEAR VITOR SCHMITT SILVEIRA, matrícula nº6229, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-55, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Ana Paula Lima - Itajaí).ART. 1º - DESIGNAR o servidor VICTOR INACIO KIST,

matrícula nº 1039, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,para exercer, em substituição, a função de Assessoria Técnica -Consultoria, código PL/FC-5, do Grupo de Atividades de Função deConfiança, enquanto durar o impedimento do respectivo titular, SALVIOZULMAR DE SOUZA, que se encontra em licença para tratamento desaúde por trinta dias, a contar de 30 de abril de 2016 (MD - ConsultoriaLegislativa).

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

*** X X X ***PORTARIA Nº 673, de 13 de maio de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

ART. 2º Com base no § 2º do art. 26 da Resolução nº002/2006, por estar no exercício de função de confiança, no período, oservidor não perceberá o adicional de exercício. RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 670, de 13 de maio de 2016O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006 e pela Resolução nº 100,de 15 de fevereiro de 2002, e convalidada pela Lei Complementar nº642, de 22 de janeiro de 2015,

NOMEAR CLAUDEMIR MACHADO para exercer o cargode provimento em comissão de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-51, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (Gab DepRicardo Zanatta Guidi - Içara).

RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/cart. 5º, parágrafo único, da LeiComplementar nº 36, de 18 de abril de1991,

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

*** X X X ***PORTARIA Nº 674, de 13 de maio de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

INCLUIR na folha de pagamento dos servidores aseguir nominados, quotas de ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO,incidentes sobre os respectivos vencimentos, com o início de vigência epercentual enumerados na seqüência:

Nome servidor Matr Vigência Processo nº RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

EDIO DOS SANTOS 5518 6% 6% 18/4/2016 1120/2016

FRANCIELY DENISEFREITAS

7379 3% 3% 3/5/2016 1151/2016

JULIANA DREVEKMIELKER

7381 3% 3% 6/5/2016 1189/2016NOMEAR MANFRED BENEDICTO GRIMM, matrícula nº

3153, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-52, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Aldo Schneider - Agrolândia).

MARIA APARECIDA DEBRITTOS MOLGARO

5470 9% 9% 4/4/2016 1069/2016

RAMIRO BONI 7374 3% 3% 2/5/2016 1147/2016Carlos Antonio BlosfeldSARA LONI LEEPKALN

MEDEIROS2133 3% 33% 1/5/2016 1164/2016

Diretor de Recursos Humanos*** X X X ***

VANESSA TROMBIMSOARES

6285 3% 6% 17/4/2016 1121/2016 PORTARIA Nº 675, de 13 de maio de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 671, de 13 de maio de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

NOMEAR LUIZ CARLOS MARCELLO para exercer ocargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-45, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (Gab Dep AldoSchneider - Benedito Novo).

EXONERAR o servidor EDNEI DE OLIVEIRA BORGES,matrícula nº 7899, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-54, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 12 deMaio de 2016 (Gab Dep Dalmo Claro de Oliveira). Carlos Antonio Blosfeld

Diretor de Recursos HumanosCarlos Antonio Blosfeld*** X X X ***Diretor de Recursos Humanos

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