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1 Câmara Municipal de Junqueirópolis Estado de São Paulo Rua São Salvador, n. º 1.155 - Centro CEP 17.890-000 site: cmjunqueiropolis.sp.gov.br Fones (018) 3841-1126 - (018) 3842-1183 - CNPJ - 49.845.803/000l-36 - Inscrição Estadual - ISENTO LEI COMPLEMENTAR Nº 17 DE 19 DE DEZEMBRO DE 1.991 . AUTÓGRAFO Nº 36/91 (ao projeto de Lei nº 14/91 Executivo) Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Municipal de Junqueirópolis. FELISBERTO ANJOLETE, Presidente da Câmara Municipal de Junqueirópolis, Estado de São Paulo............................................................................................ FAÇO saber que a Câmara aprovou e EU, nos termos do artigo 27, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, PROMULGO A SEGUINTE LEI: TÍTULO I Capítulo Único Disposições Gerais Art. 1º - Esta lei institui o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Municipais de Junqueirópolis, tanto do Poder Executivo como do Poder Legislativo. Art. 2º - As disposições desta lei aplicam-se aos servidores municipais de provimento efetivo, comissão, confiança e àqueles que adquiriram a estabilidade nos termos do artigo 19 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição Federal e aos servidores contratados pelo Regime Celetista (CLT), até a data de 05 (cinco) de outubro de 1.988, e que não adquiriram estabilidade. Art. 3º - Cargo Público é o lugar instituído organização dos servidores públicos, com denominação própria, para ser provido por um titular na forma estabelecida em Lei. Parágrafo único Cargo é um conjunto de deveres, atribuições e responsabilidades cometido a uma pessoa. Art. 4º - Os vencimentos dos cargos corresponderão aos padrões básicos, previamente fixados em lei. Art. 5º - É vedada a prestação de serviço gratuito para a municipalidade, salvo nos casos considerados relevantes, previsto em Lei. TÍTULO II Do Provimento, Do Exercício e Da Vacância dos Cargos públicos Capítulo I Dos Cargos Públicos Art. 6º - Os Cargos Públicos serão isolados ou de carreira. Parágrafo único - Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros que preenchem os requisitos da Lei.

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    LEI COMPLEMENTAR N 17 DE 19 DE DEZEMBRO DE 1.991. AUTGRAFO N 36/91

    (ao projeto de Lei n 14/91 Executivo)

    Dispe sobre o Estatuto dos Servidores Pblicos Municipal de

    Junqueirpolis.

    FELISBERTO ANJOLETE, Presidente da Cmara Municipal de

    Junqueirpolis, Estado de So Paulo............................................................................................

    FAO saber que a Cmara aprovou e EU, nos termos do artigo 27, inciso

    IV, da Lei Orgnica do Municpio, PROMULGO A SEGUINTE LEI:

    TTULO I

    Captulo nico

    Disposies Gerais

    Art. 1 - Esta lei institui o Regime Jurdico nico dos Servidores

    Pblicos Municipais de Junqueirpolis, tanto do Poder Executivo como do Poder Legislativo.

    Art. 2 - As disposies desta lei aplicam-se aos servidores municipais de

    provimento efetivo, comisso, confiana e queles que adquiriram a estabilidade nos termos

    do artigo 19 do Ato das Disposies Transitrias da Constituio Federal e aos servidores

    contratados pelo Regime Celetista (CLT), at a data de 05 (cinco) de outubro de 1.988, e que

    no adquiriram estabilidade.

    Art. 3 - Cargo Pblico o lugar institudo organizao dos

    servidores pblicos, com denominao prpria, para ser provido por um titular na forma

    estabelecida em Lei.

    Pargrafo nico Cargo um conjunto de deveres, atribuies e

    responsabilidades cometido a uma pessoa.

    Art. 4 - Os vencimentos dos cargos correspondero aos padres bsicos,

    previamente fixados em lei.

    Art. 5 - vedada a prestao de servio gratuito para a municipalidade,

    salvo nos casos considerados relevantes, previsto em Lei.

    TTULO II

    Do Provimento, Do Exerccio e Da Vacncia dos Cargos pblicos

    Captulo I

    Dos Cargos Pblicos

    Art. 6 - Os Cargos Pblicos sero isolados ou de carreira.

    Pargrafo nico - Os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros

    que preenchem os requisitos da Lei.

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    Art. 7 - As atribuies a serem desenvolvidas pelos titulares dos cargos

    pblicos, sero estabelecidas em regulamento, observadas as diretrizes fixadas em Lei que as

    criar.

    Pargrafo nico revogado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.

    Art. 8 - No poder haver equivalncia entre diferentes carreira, no

    tocante a respectiva natureza de trabalho.

    Art. 9 - O sistema de classificao de cargos a organizao geral do

    pessoal, bem como as disposies e procedimento relativos promoo e acesso, sero

    definidos em regulamentos especiais.

    Captulo II

    Do Provimento

    Art. 10 Os cargos pblicos so providos por:

    I nomeao;

    II - promoo e acesso;

    III - reintegrao;

    IV - readmisso;

    V - aproveitamento;

    VI - reverso;

    VII - transferncia.

    Art. 11 So requisitos mnimos obrigatrios para o provimento de

    cargo pblico.

    I - ser brasileiro;

    II ter 14 (quatorze) anos completos;

    III estar em gozo com os direitos polticos;

    IV ser julgado apto em exame de sanidade fsica e mental.

    Pargrafo nico A prova dos requisitos dos incisos I e II deste artigo s

    ser exigida no caso do inciso I do artigo 10 da presente Lei.

    Art. 12 Compete ao Prefeito Municipal prover por ato os cargos

    pblicos, respeitadas as prescries legais.

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    1 - O provimento de cargo da Cmara Municipal ser feito pela sua

    Mesa Diretora.

    2 - O ato referente ao provimento, conter as seguintes indicaes, sob

    pena de responsabilidade de quem der posse.

    I Os elementos de identificao, o fundamento legal, o padro de

    vencimento correspondente ao cargo que se dar o provimento;

    II no caso de vacncia o motivo que a determinou e o nome do ex-

    ocupante;

    III O exerccio de cargo de natureza gratuita, mas que seja, relevante

    servio prestado ao municpio, se far cumulativo e transitoriamente com o cargo exercido

    pelo servidor, sem prejuzo aos seus vencimentos deste cargo.

    Capitulo III

    Da Nomeao

    Seo I

    Disposies Preliminares

    Art. 13 A nomeao ser feita:

    I em carter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolada;

    II em comisso, quando se tratar de cargo que em virtude de Lei, assim

    deva ser provido;

    III em cargo de confiana , na forma da Lei.

    1 - As nomeaes para cargos de provimento efetivo de carreira ou

    isolada, sero procedidas por realizao de concurso pblico de provas ou provas e ttulos.

    2 - As nomeaes em cargos de provimento em comisso e de

    confiana, especificados em Lei, sero de livre nomeao ou exonerao.

    Art. 14 As nomeaes obedecero s ordens de classificao dos

    candidatos habilitados em concurso.

    Art. 15 Ser tornada sem efeito, por ato, a nomeao se a posse no se

    verificar no prazo estabelecido.

    Art. 16 No poder ser nomeado para cargo pblico, aquele que tenha

    sido condenado por furto, roubo, latrocnio, estupro, abuso de confiana, falncia fraudulenta,

    falsidade cometida contra a Administrao Pblica ou Defesa Nacional.

    Seo II

    Do Concurso

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    Art. 17 A investidura em cargo pblico de provimento efetivo efetuar-

    se- mediante concurso pblico de provas ou provas e ttulos.

    Art. 18 A aprovao em concurso pblico no cria direitos nomeao,

    mas esta, quando se der, respeitar a ordem de classificao dos candidatos habilitados.

    1 - Em caso de empate de classificao, ter preferncia para

    nomeao o candidato pertencente ao servio pblico federal, estadual ou municipal, e

    existindo mais de um nestas condies o mais antigo.

    2 - Em caso de empate entre candidatos que no pertencem ao servio

    pblico em nenhuma esfera, a deciso se far na seguinte maneira:

    I o mais velho;

    II - o casado;

    III maior nmero de filhos.

    Art. 19 Os concursos sero realizados conforme a legislao pertinente.

    Pargrafo nico Os regulamentos, instrues e exames aos concursos

    asseguraro a fiel observncia dos dispositivos legais e regulamentos referentes aos cargos

    pblicos.

    Art. 20 Na realizao dos concursos, observar-se-, sem prejuzo de

    outras exigncias ou condies regulamentares s seguintes orientaes bsicas:

    I os concursos sero realizados quando a Administrao Municipal

    julgar oportuno e tero validade por 02 (dois) anos, a contar da data de homologao e sero

    prorrogveis por igual perodo, a critrio da Administrao;

    II o concurso, uma vez aberto, dever ser homologado no prazo de 120

    (cento e vinte) dias;

    III - no se publicar o edital para provimento de qualquer cargo

    enquanto vigorar o prazo de validade de concurso anterior para o mesmo cargo, em que exista

    candidato aprovado e no convocado para a investidura;

    IV os editais devero conter as exigncias que permitem ao candidato

    comprovar os requisitos e qualificaes que acompanham as especificaes do cargo;

    V os editais podero estabelecer os limites de idade para inscrio em

    concurso, tendo em vista a natureza das atribuies e especificaes do cargo, assim como

    circunstncias especiais, a critrio da Administrao.

    VI aos candidatos se assegurar meios amplos de recursos, nas fases de

    homologao das inscries , publicao de resultados parciais ou globais, homologao de

    concursos e nomeaes de candidatos.

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    Seo III

    Da posse

    Art. 21 Posse a investidura em cargo pblico.

    1 - No haver posse nos casos de promoo, acesso ou reintegrao.

    2 - S podero ser empossados em cargo pblico municipal, quem

    atender aos requisitos mnimos estabelecidos no art. 11 deste estatuto.

    3 - Quando do provimento por reintegrao, aproveitamento ou

    reverso, estaro dispensadas as exigncias previstas nos incisos I e II do artigo 11, na

    conformidade do que dispe o pargrafo nico do mesmo artigo.

    4 - A deficincia da capacidade fsica comprovadamente estacionria a

    que se refere ao inciso V do artigo 11, desde que no impea o desempenho normal do cargo.

    Art. 22 No ato da posse, o candidato dever declarar por escrito, se

    titular de outro cargo ou funo pblica.

    Pargrafo nico Se ocorrer hiptese de que sobrevenha ou possa

    sobreviver acumulao proibida com a posse, esta ser sustada at que, respeitando os prazos

    do artigo 31, se comprove inexistir aquela.

    Art. 23 Para a investidura nos cargos de provimento efetivo a posse

    ser dada pelo Prefeito.

    1 - Para a investidura nos cargos de provimento em comisso ser

    dada pelo Prefeito.

    2 - O Prefeito dar posse, tambm, aos servidores de provimento

    efetivo, a serem investidos nos cargos de Chefia ou Assessoria.

    Art. 24 Do termo de posse constar o compromisso de fiel

    cumprimento dos deveres e atribuies do cargo.

    Pargrafo nico O servidor declarar obrigatoriamente no termo de

    posse, a declarao de bens do servidor.

    Art. 25 Em casos especiais, a critrio da Administrao, poder haver

    posse mediante instrumento de procurao pblica.

    Art. 26 Cumpre ao Prefeito e ao Chefe do Setor de Pessoal, sob pena de

    responsabilidade, fazer verificar se foram atendidas as condies legais para a investidura.

    Art. 27 A posse dever verificar-se no prazo de 30 (trinta) dias a partir

    da data da Portaria de nomeao, mediante publicao por afixao em local pblico de

    costume da sede da Prefeitura.

    Texto alterado pela Lei Complementar 354, de 29 de dezembro de 2.009.

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    1 - Este prazo poder ser prorrogado por mais de 30 (trinta) dias,

    desde que o interessado o requeira justificadamente, antes do trmino do prazo fixado neste

    artigo.

    2 - Se a posse no se der dentro do prazo previsto, a nomeao ser

    declarada sem efeito por ato do Prefeito.

    De Seo IV

    Do Estgio Probatrio

    Art. 28 Estgio probatrio o perodo de 02 (dois) anos de efetivo

    exerccio do servidor municipal nomeado para o cargo de provimento efetivo de classe

    isolada ou de carreira.

    Pargrafo nico No perodo de estgio sero apurados os seguintes

    requisitos:

    I idoneidade moral;

    II disciplina;

    III pontualidade;

    IV assiduidade;

    V aptido;

    VI dedicao ao servio.

    Art. 29 Sem prejuzo do sistema existente de avaliao de mrito, o

    responsvel da unidade de servio, onde o servidor realiza o estgio probatrio, trs meses

    antes do trmino deste, tendo em conta os requisitos especificados no pargrafo anterior,

    informar sobre o mesmo ao rgo de pessoal.

    1 - O rgo de pessoal emitir, sem seguida, parecer escrito,

    definindo-se a favor ou contra a confirmao do estagirio.

    2 - Se contrrio a confirmao, dar-se a vista ao estagirio, pelo prazo

    de 10 (dez) dias para apresentar defesa.

    3 - Julgando o parecer e a defesa, o rgo competente, este, se

    considerar aconselhvel a exonerao do servidor, encaminhar ao Prefeito o respectivo

    relatrio.

    4 - A apurao dos requisitos de que trata o pargrafo nico do artigo

    28 dever processar-se de modo que a exonerao do servido possa ser feita antes do trmino

    do estgio probatrio.

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    5 - O responsvel pela unidade que deixar de prestar a informao

    prevista no artigo, cometer infrao disciplinar contida no artigo 188 do presente Estatuto.

    6 - No havendo observncia deste artigo e seus pargrafos, o servidor

    ser considerado estvel e cumprido o estgio do artigo 28.

    Seo V

    Do Exerccio

    Art. 30 No assentamento indispensvel do servidor sero registrados o

    incio, a interrupo e o reincio do exerccio.

    1 - Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo de pessoal

    os elementos necessrios abertura de assentamento individual.

    2 - O responsvel da unidade administrativa em que o servidor tinha

    exerccio, comunicar ao rgo de pessoal o incio do exerccio e as alteraes que nestes

    venham ocorrer.

    Art. 31 Ao responsvel da unidade administrativa para onde for

    designado o servidor, compete dar-lhe exerccio.

    Art. 32 O exerccio do cargo ter incio dentro de 30 (trinta) dias

    contados:

    I da data da publicao oficial da Portaria no caso de reintegrao;

    Texto alterado pela Lei Complementar 354, de 29 de dezembro de 2.009.

    II da data da posse nos demais casos.

    1 - O servidor que no entrar em exerccio dentro do prazo ser

    exonerado.

    2 - O exerccio no se interrompe com a promoo, e passa a ser

    contado, na sua nova classe, a partir da publicao da Portaria.

    Texto alterado pela Lei Complementar 354, de 29 de dezembro de 2.009.

    3 - O prazo em que se refere o artigo pode ser prorrogado pelo mesmo

    perodo, a requerimento do interessado.

    Art. 33 O servidor s pode ter incio na unidade administrativa em que

    for lotado.

    1 - O afastamento do servidor de sua unidade administrativa para

    outra, s se verificar com prvia autorizao do Prefeito, para fim determinado e prazo certo.

    2 - Atendida sempre a convenincia do servio, o Prefeito poder

    alterar a lotao do servidor, ex-ofcio ou a pedido.

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    3 - A inobservncia deste artigo acarretar sanso ao servidor e ao

    responsvel da unidade administrativa.

    Art. 34 O servidor no poder ausentar-se do municpio para estudos

    ou misses de qualquer natureza, com ou sem vencimento, sem autorizao expressa do

    Prefeito.

    Art. 35 O servidor designado para estudo ou aperfeioamento fora do

    municpio, em prazo superior a 03 (trs) meses, com nus para os cofres pblicos, dever

    prestar servio por tempo equivalente ao dobro da durao do estudo ou aperfeioamento.

    Art. 36 Nenhum servidor ser colocado a disposio de outro rgo que

    no de sua subordinao.

    Pargrafo nico O servidor que for colocado a disposio de outro

    rgo subordinado a Administrao, no sofrer prejuzos de seus vencimentos.

    Art. 37 O nmero de dias em que o servidor estiver afastado do seu

    cargo no que dispe o artigo 36, ser contado como efetivo exerccio para todos os efeitos.

    Art. 38 Ser afastado do exerccio, at deciso final passada em

    julgado, o servidor que for preso, preventivamente ou em flagrante, pronunciado por crime

    comum, ou denunciado por funcional ou, ainda, condenado por crime inafianvel em

    processo no qual no haja pronuncia.

    Seo VI

    Da Substituio

    Art. 39 A substituio se dar por fora de ato da administrao.

    1 - No caso de substituio do cargo de um servidor a de outrem em

    carter temporrio, ter vencimentos igual ou equivalente a referncia de maior valor do

    substitudo se for o caso.

    2 - Mesmo que, para determinado cargo, no esteja prevista

    substituio, poder por ato de a autoridade competente ocorrer substituio, provadas

    necessidades e convenincia da administrao.

    3 - Em caso excepcional, atendida a convenincia da administrao, o

    titular de cargo de chefia ou assessoria poder ser nomeado ou designado cumulativamente

    como substituto para outro cargo da mesma natureza, at que se verifique a nomeao ou

    designao do titular.

    Art. 40 Os efeitos da substituio cessam automaticamente com a

    reassuno do titular ou com a vacncia do cargo.

    Seo VII

    Da Fiana

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    Art. 41 Fiana a garantia dada pelo servidor municipal que tenha

    dinheiro sob sua guarda ou responsabilidade, de acordo com a prescrio legal ou regimental.

    Art. 42 O servidor nomeado para cujo provimento dependa de fiana,

    no poder entrar em exerccio sem prvia satisfao dessa exigncia legal.

    1 - A carta de fiana dever constar os bens que ficaro responsveis

    pelo valor do alcance, ou a assinatura de terceiros com responsabilidade solidrias.

    2 - No se permitir o levantamento da fiana antes da tomada de

    prestao de contas do servidor.

    3 - O responsvel por alcance ou desvio no ficar isento da ao

    administrativa ou criminal que couber ainda que o valor da fiana seja superior ao prejuzo

    apurado.

    TITULO III

    Da Promoo e do Acesso

    Captulo I

    Da Promoo

    Art. 43 Promoo ato pelo qual concede ao servidor efetivo, pelo

    princpio de merecimento, a passagem a cargo de classe imediatamente superior, dentro da

    respectiva carreira.

    1 - As promoes obedecero em conjunto, as seguintes condies,

    obedecidos os seguintes pesos:

    I - mrito............................................. peso 05

    II tempo de cargo............................ peso 02

    III idade.......................................... peso 01

    2 - A regulamentao da promoo ser feita atravs de Lei de Plano

    de Carreira.

    Art. 44 Para aferio do mrito, com vista promoo, dever o

    servidor satisfazer os seguintes requisitos:

    I possuir as qualificaes e aptides indispensveis ao desempenho das

    atribuies da classe superior, o que ser averiguado nos termos e condies regulamentares;

    II demonstrar eficincia, capacidade, dedicao ao servio, esprito de

    colaborao, tica profissional e cumprimentos dos deveres, nos termos e condies

    regulamentares;

    III ttulos e os comprovantes de concluso ou freqncia de cursos,

    seminrios, simpsios relacionados com a administrao e obras publicadas;

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    IV trabalhos e obras publicadas.

    Art. 45 O tempo no cargo ser determinado pelo perodo de efetivo

    exerccio na classe a que pertence o cargo.

    Art. 46 So considerados de efetivo exerccio:

    I os afastamentos previstos no art. 113 do presente Estatuto, salvo o

    disposto no Inciso IV do referido artigo;

    Texto alterado pela Lei Complementar 79 de 19 de maro de 1.998.

    II o perodo de trnsito;

    III o tempo de exerccio na classe anterior quando ocorrer fuso de

    classe.

    Art. 47 - Ter direito a promoo o servidor, mesmo que no esteja em

    exerccio do cargo, exceto aqueles que estiverem afastados por tempo superior a 06 (seis)

    meses a qualquer ttulo.

    1 - Ao servidor afastado para tratar de interesse particular, somente se

    abonaro as vantagens decorrentes da promoo a partir da data da reassuno.

    2 - Em nenhum caso ser promovido o servidor em estgio probatrio.

    Art. 48 O servidor concludo o estgio probatrio, s poder concorrer

    promoo aps interstcio mnimo de 02 (dois) anos de efetivo exerccio na sua classe, salvo

    por menos tempo quando for comprovada inteira capacidade e conhecimento do cargo.

    Art. 49 O rgo competente preparar tantas listas de promoo

    quantas forem s classes existentes, e em cada uma, devero constar tantos nomes de

    servidores classificados quantas forem s vagas a preencher.

    Art. 50 Desde que julgue preteridas as promoes, o servidor poder

    recorrer ao Prefeito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicao do ato

    que a efetivarem.

    Pargrafo nico Quando no efetivada no prazo legal, a promoo

    produzir seus efeitos a partir do primeiro dia aps 30 (trinta) dias de encaminhamento ao

    Prefeito do relatrio do rgo competente para julgar as promoes.

    Art. 51 Se a promoo for declarada sem efeito, novo ato ser exibido,

    simultaneamente, em favor de quem dela tenha efeito direto.

    1 - O servidor promovido indevidamente, salvo na hiptese de sua

    comprovada m f ou dolo, no ser obrigado a restituir o que tiver recebido em excesso.

    2 - O servidor a quem deveria ser atribuda promoo, receber

    indenizao equivalente a diferena do vencimento a que tiver direito.

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    Art. 52 O servidor indiciado em processo administrativo, afastado

    preventivamente ou no, dever ter seu nome includo na lista de promoo, mas s ter

    assegurada a mesma se do processo administrativo a que responda no resultar pena de

    suspenso.

    Pargrafo nico Tornada sem efeito a punio, o servidor gozar dos

    efeitos da promoo, a partir da publicao desta, inclusive quanto aos vencimentos na nova

    classe.

    Art. 53 Ocorrendo empate na classificao, ter preferncia o servidor

    que:

    I tiver aprovado com melhor grau em curso de treinamento para as

    atribuies do cargo da classe, objeto da promoo;

    II tiver alcanado maior nmero de pontos na apurao a que se refere

    o inciso I, do pargrafo nico do artigo 44;

    III contar maior tempo de servio pblico municipal.

    Art. 54 Independe de posse o provimento de cargo de promoo.

    Captulo II

    Do Acesso

    Art. 55 Acesso o ato de passagem do servidor pelo princpio de

    mrito, presente a devida qualificao vaga existente em classe afim, de nvel mais elevado,

    isolada ou pertencente srie de classe.

    Art. 56 Os cargos de provimento efetivo sero preenchidos

    preferencialmente por essa ltima modalidade.

    Art. 57 O acesso ser possvel aps habilitao em prova de capacidade

    interna por ofcio do cargo, ao qual concorre os ocupantes da classe que possibilita acesso ao

    cargo.

    Art. 58 Independe de posse o provimento de cargo por acesso.

    Art. 59 de 03 (trs) anos de efetivo exerccio na classe o interstcio

    mnimo para concorrer ao acesso, podendo ser reduzido por 02 (dois) anos, quando no

    houver servidor que possua aquele tempo.

    Art. 60 No havendo nmero suficiente de servidores em condio de,

    por acesso, preencherem vagas existentes, podero estas serem providas mediante concurso

    pblico.

    Seo I

    Da Reintegrao

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    Art. 61 A reintegrao o reingresso no servio pblico do servidor

    demitido, com ressarcimento dos prejuzos do afastamento.

    Art. 62 A reintegrao se dar:

    I no cargo anterior ocupado;

    II Se o cargo a que se refere o inciso anterior houver sido transformado,

    reintegrar no cargo resultante da transformao;

    III Se o cargo do inciso I tiver sido extinto, em cargo de vencimento

    equivalente, respeitada a habilitao profissional.

    Pargrafo nico No sendo possvel fazer reintegrao na forma deste

    artigo, ser o servidor posto em disponibilidade, no cargo que exercia, com vencimentos

    integrais.

    Art. 63 Reintegrado judicialmente, o servidor que lhe tiver ocupado o

    lugar, ser exonerado de plano ou ser reconduzido, se for o caso, ao cargo anterior, mas sem

    direito a indenizao.

    Art. 64 O servidor reintegrado ser submetido inspeo mdica e ser

    aposentado se incapaz.

    Seo II

    Do Aproveitamento.

    Art. 65 Aproveitamento o reingresso no servio pblico do servidor

    em disponibilidade.

    1 - O aproveitamento depender de comprovao de capacidade fsica

    e mental, mediante inspeo mdica.

    2 - O aproveitamento far-se- a pedido ou ex-ofcio, respeitada

    sempre a habilitao profissional.

    Art. 66 O aproveitamento se far obrigatoriamente no mesmo cargo ou

    em cargo de classe e de natureza e vencimento, compatveis com o anteriormente ocupado.

    Art. 67 Havendo mais de um concorrente mesma vaga, ter

    preferncia o de maior tempo de disponibilidade e no caso de empate ou de maior tempo de

    servio.

    Art. 68 Ser tomado sem efeito o aproveitamento e cassada a

    disponibilidade, se o servidor no tomar posse no prazo legal, salvo em caso de doena

    comprovada.

    Pargrafo nico Comprovada a incapacidade definitiva em inspeo

    mdica, ser expedido o ato de aposentadoria.

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    Seo III

    Da Reverso

    Art. 69 Reverso o reingresso no servio pblico do servidor

    aposentado, quando aps verificao em processo no subsistirem os motivos da

    aposentadoria.

    1 - A reverso far-se- a pedido ou ex-oficio.

    2 - Para que a reverso se efetive necessrio que o aposentado:

    I no haja completado 60 (sessenta) anos de idade;

    II no tenha mais de 35 (tinta e cinco) anos de servio, incluindo tempo

    de inatividade se do sexo masculino e 30 (trinta) anos se do sexo feminino;

    III- seja considerado apto para o exerccio do cargo em inspeo medica.

    Art. 70 A reverso far-se- de preferncia no mesmo cargo anterior ou

    em cargo compatvel com o padro de vencimento, qualificao profissional e habilitao

    legal.

    Seo IV

    Da Transferncia

    Art. 71 Transferncia o provimento do servidor efetivo em cargo de

    carreira ou isolada de provimento efetivo com mesmo padro de vencimento.

    Art. 72 A transferncia far-se-:

    I a pedido do servidor, atendida a convenincia do servio;

    II ex-ofcio, no interesse da administrao, respeitada a habilitao

    profissional.

    Pargrafo nico A transferncia a pedido para cargo de carreira, s se

    dar para a vaga a ser preenchida por promoo e s poder ser efetivada no ms seguinte ao

    fixado para as promoes.

    Art. 73 Caber transferncia:

    I de uma para outra srie de classe;

    II de uma srie de classe para classe isolada de provimento efetivo;

    III de uma classe isolada de provimento efetivo para uma srie de

    classes;

    IV de uma para outra classe isolada de provimento efetivo.

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    Pargrafo nico A transferncia prevista no artigo anterior fica

    condicionada comprovao das respectivas qualificaes.

    Art. 74 A transferncia por permuta ser processada mediante

    requerimento firmado por ambos interessados, respeitando o disposto no presente captulo.

    Art. 75 Nenhum servidor poder ser transferido ex-oficio para cargo

    fora de sua localidade de residncia no perodo de 03 (trs) meses anterior e nos 03 (trs)

    meses posterior a eleio.

    1 - vedada a remoo ou transferncia ex-ofcio do servidor

    investido em cargo eletivo desde a expedio de diploma at o termino do mandato.

    2 - Ser responsabilizada a autoridade que infringir o disposto neste

    artigo.

    3 - O interstcio para a transferncia ser de 365 (trezentos e sessenta e

    cinco) dias na classe ou no cargo isolado.

    Seo V

    Da Readaptao

    Art. 76 Readaptao a investidura do servidor estvel em cargo mais

    compatvel com a sua capacidade fsica ou mental.

    Art. 77 A readaptao far-se-:

    I de ofcio;

    a) quando se verificar modificao no estado fsico ou psquico de sade

    do servidor que lhe diminuam a eficincia no desempenho do cargo.

    b) quando se comprovar em processo administrativo, que a capacidade

    intelectual do servidor no corresponde s exigncias do desempenho do cargo que titular.

    II a pedido quando ficar expressamente comprovando que:

    a) o desvio do cargo adveio e subsiste por necessidade absoluta do

    servio.

    b) o desvio dura pelo menos h 02 (dois) anos, sem interrupo na data

    da vigncia deste Estatuto.

    c) a atividade foi ou est sendo exercida permanente.

    d) o servidor possui necessrias aptides e habilitaes para o

    desempenho regular do novo cargo em que deva ser readaptado.

    e) as atribuies do cargo ocupado so perfeitamente diversas e no

    apenas comparveis e afins, variando somente de responsabilidade e de grau.

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    Pargrafo nico A readaptao ser feita, por ato do Prefeito, sendo

    que no caso do inciso II deste artigo, mediante transformao do cargo do servidor, aps sua

    aprovao em provas de suficincia, para confirmao do desvio de servio e habilitao do

    servidor.

    Art. 78 A readaptao no acarretar na hiptese do inciso I do artigo

    anterior, diminuio de vencimento e ser feita mediante transferncia, ressalvando-se ao

    readaptado o direito de concorrerem iguais condies, para promoo e acessos com os

    demais servidores da classe em que pertencia anteriormente.

    Art. 79 Somente poder ser readaptado o servidor estvel.

    TTULO IV

    Da Vacncia

    Art. 80 A vacncia do cargo decorrer de:

    I exonerao;

    II demisso;

    III promoo e acesso;

    IV transferncia;

    V posse em outro cargo de acumulao proibida;

    VI aposentadoria;

    VII falecimento;

    VIII por abandono de cargo.

    Art. 81 Dar-se- exonerao:

    I a pedido;

    II ex-ofcio;

    a) quando se tratar de provimento em comisso ou substituio;

    b) quando o servidor no satisfazer as condies do estgio probatrio;

    c) quando o servidor no tomar posse dentro do prazo legal.

    1 - No curso de licena para tratamento de sade expedida pela

    autoridade competente, o servidor no poder ser exonerado.

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    2 - O servidor submetido processo administrativo, s poder ser

    exonerado do cargo aps concluso de processo administrativo a pedido e ficar reconhecido

    como isento de responsabilidade.

    3 - O ato de exonerao s ter efeito a partir de sua publicao.

    TTULO

    Da Comisso do Servio Civil

    Art. 82 Para processamento de exames de classificao de servidores

    para promoes e demais atribuio cometida nesta Lei instituda a Comisso Municipal de

    Servio Civil, que ser composta de 07 (sete) membros nomeados pelo Prefeito, com 03 (trs)

    vogais que preenchero eventuais ausncias.

    1 - As nomeaes que trata este artigo devero recair

    preferencialmente sobre servidores efetivos de nvel universitrio.

    2 - O Coordenador da Administrao, o Procurador Jurdico e o

    responsvel pelo Setor de Recursos Humanos, integraro a Comisso Municipal de Servio

    Civil da Prefeitura.

    Art. 83 Os membros da Comisso Municipal de Servio Civil, logo que

    empossados pelo Chefe do Executivo, escolhero o Presidente do rgo e elaborar as normas

    regimentais necessrias ao desenvolvimento de suas atividades e a regularidade de suas

    reunies, que sero obrigatoriamente reduzidas em ata.

    Pargrafo nico As deliberaes da Comisso do Servio Civil, sero

    tomadas por maioria absoluta (metade + um da comisso) de votos, em reunies convocadas

    pelo Presidente na forma do regimento, sendo que s podero ser realizadas desde que

    presentes, pelo menos dois teros dos membros.

    Art. 84 O mandato dos membros da Comisso ser de 02 (dois) anos e

    poder ser renovado, mas sempre terminar o mandato com o trmino do mandato do Prefeito

    que os nomeou.

    Pargrafo nico Poder por ato do Prefeito, dispensar os membros da

    Comisso a qualquer tempo de seu cargo para concluir os trabalhos.

    Art. 85 Compete a Comisso de Servio Civil Municipal:

    I proceder s classificaes dos servidores para promoo na forma

    determinada no respectivo regimento e nesta Lei;

    II representar o Prefeito sobre qualquer assunto de interesse dos

    servidores e sobre a organizao e racionalizao dos servios de pessoal;

    III desenvolver as atividades que as Leis regulamentos e instrues lhes

    atriburem.

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    Art. 86 vedado a Comisso de Servio Civil Municipal:

    I processar concursos para provimento de cargos;

    II efetuar promoes sem o devido processo legal.

    Art. 87 As comisses organizadoras de concursos pblicos sero

    compostas por pessoas estranhas ao quadro de servidores no que dispe a Lei Orgnica do

    Municpio em seu Artigo 114.

    Art. 88 A Comisso de Servio Civil Municipal, poder solicitar ao

    departamento de setor pessoal da Prefeitura a organizao de um currculo de cada servidor,

    para efeito de classificao na promoo do servidor.

    Art. 89 O Presidente da Comisso indicar um dos membros para que

    dirija os trabalhos de Secretaria.

    Art. 90 So impedidos de intervir em qualquer ato do processo de

    classificao para promoes, os membros da Comisso Civil que sejam parentes dos

    servidores em qualquer grau.

    Art. 91 Do regimento da Comisso Civil devero constar

    obrigatoriamente:

    I normas de trabalho e julgamentos dos processos;

    II normas para apurao de pontos ou notas no processo de promoo,

    merecimento e por antiguidade, bem como as reclamaes e recursos, seu processamento e

    prazos.

    TTULO VI

    Dos Direitos e Vantagens

    Captulo I

    Do Tempo de Servio

    Art. 92 Ser feita em dias, considerando-se os no teis, a apurao do

    tempo de servio.

    1 - O nmero de dias ser convertido em anos, considerando-se o ano

    com 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

    2 - Operada a converso, os dias restantes, at 182 (cento oitenta e

    dois) dias no sero computados, arredondando-se para um ano, quando excederem este

    nmero, nos clculos para efeito de aposentadoria por invalidez.

    Art. 93 Ser considerado como de efetivo exerccio o afastamento em

    virtude de:

    I frias a qualquer ttulo;

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    II casamento at oito dias, contados do ato;

    III luto pelo falecimento do pai, me, irmo, cnjuge, filho, at cinco

    dias, e no caso de sogro, sogra, av e av, dois dias a contar do falecimento;

    Texto alterado pela Lei Complementar 339, de 26 de agosto de 2009.

    IV licena por acidente em servio ou doena profissional;

    V licena gestante;

    VI licena paternidade;

    VII convocao para servio militar, jri, e outros servios obrigatrios

    por lei;

    VIII misso ou estudo, quando o afastamento for expressamente

    autorizado pelo Prefeito ou Mesa Diretora da Cmara;

    IX desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal;

    X afastamento por inqurito administrativo desde que o servidor tenha

    sido declarado inocente ou sua pena tenha sido de represso:

    XI provas de competies esportivas, quando o afastamento for

    autorizado pelo Prefeito.

    Art. 94 Para efeito de aposentadoria, computar-se- integralmente:

    I o tempo de servio pblico federal, estadual, municipal e em

    atividade privada;

    II o perodo em servio ativo nas foras armadas;

    III o tempo de mandato eletivo federal, estadual ou municipal.

    Pargrafo nico o tempo de servio em atividade privada, inciso I deste

    artigo, ter um perodo de carncia estabelecida em lei.

    Captulo II

    Da Estabilidade

    Art. 95 Estabilidade a garantia constitucional do servidor em

    permanncia no servio, que nomeado em carter efetivo, tenha transposto o estgio

    probatrio.

    Pargrafo nico O estgio probatrio para o nomeado em concurso de

    dois (dois) anos.

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    Art. 96 Ningum poder ser efetivado como servidor se no for

    aprovado em concurso pblico de provas ou provas e ttulos.

    Art. 97 Estabilidade no no cargo, mas no servio pblico.

    1 - O servidor estvel pode ser removido, transferido pela

    administrao, conforme as convenincias do servio, sem qualquer ofensa sua efetividade

    ou estabilidade.

    2 - Extinguindo-se o cargo em que se encontrava o servidor estvel,

    ficar ele em disponibilidade remunerada, at seu adequado aproveitamento em outro cargo

    de natureza e vencimentos compatveis com o que ocupava.

    Art. 98 No se admite a transferncia do servidor estvel para cargo

    inferior ou incompatvel com sua aptido revelada em concurso pblico de provas ou provas e

    ttulos.

    Art. 99 O servidor pblico estvel s perder o cargo em virtude de

    sentena judicial transitado em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja

    assegurada ampla defesa.

    Pargrafo nico Invalidada por sentena judicial a demisso do

    servidor estvel, ser reintegrado e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de

    origem, sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ou colocado em

    disponibilidade.

    Captulo III

    Das Frias

    Art. 100 O servidor ter gozo de 30 (trinta) dias de frias por ano,

    concedidas de acordo com a escala organizada para este fim, pela chefia da repartio ou

    servio.

    Pargrafo nico As frias que trata este artigo poder ser concedida em

    dois perodos, de acordo com a convenincia do servio e crivo do chefe da repartio.

    Art. 101 O servidor ter direito de frias somente aps 12 (doze) meses

    de efetivo exerccio no servio.

    Art. 102 As frias anuais sero pagas com 1/3 (um tero) a mais do que

    a remunerao normal.

    Pargrafo nico - O servidor, a critrio da administrao, poder

    converter 1/3 (um tero) do perodo de frias em pecnia, gozando o restante.

    Art. 103 Aos professores sero concedidas as frias de acordo com a

    escala do setor subordinado, dentro dos seguintes critrios e de acordo com a legislao.

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    1 - O professor gozar os direitos de frias em relao somente ao

    perodo aquisitivo de 12 (doze) meses de exerccio, no que se refere pecnia.

    2 - Ter o professor direito a gozar as frias escolares sem os direitos

    alusivos no artigo 101, 102 e seu Pargrafo nico.

    3 - Este perodo de frias de escolas ser contado para efeito de frias

    no prazo legal.

    Art. 104 - proibida a acumulao de frias, salvo por imperiosa

    necessidade do servio e no mximo por dois perodos, atestado de ofcio pelo responsvel do

    setor em que est lotado o servidor.

    Art. 105 As frias sero concedidas na seguinte proporo:

    I 30 (trinta) dias, quando no houver faltado ao servio por mais de 06

    (seis) vezes;

    II 24 (vinte e quatro) dias, quando houver faltado ao servio de 07

    (sete) a 15 (quinze) vezes;

    III 18 (dezoito) dias, quando houver faltado ao servio de 16

    (dezesseis) a 23 (vinte e trs) vezes;

    VI 12 (doze) dias, quando houver faltado de 24 (vinte e quatro) a 32

    (trinta e duas) vezes.

    Pargrafo nico Na contagem de cada perodo aquisitivo do direito de

    frias, sero considerados de efetivo exerccio os afastamentos a que se refere o Artigo 113 do

    presente estatuto.

    Capitulo IV

    Das Frias Prmio

    Art. 106 O servidor pblico em carter efetivo, comisso ou em

    confiana, ter direito de licena-prmio de 03 (trs) meses, em cada perodo de cinco anos de

    efetivo exerccio ininterrupto em que no haja sofrido nenhuma penalidade administrativa,

    salvo advertncia.

    Pargrafo nico O perodo de licena-prmio considerado de efetivo

    exerccio para todos os efeitos legais, no acarretando desconto algum nos vencimentos.

    Art. 107 Para fins da presente Lei, no se considera interrupo do

    exerccio:

    I frias;

    II casamento, at 08 (oito) dias;

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    III luto pelo falecimento do pai, me, irmo, cnjuge e filho at 05

    (cinco) dias e no caso de sogro, sogra, av e av, dois dias a contar da data do falecimento;

    Texto alterado pela Lei Complementar 339, de 26 de agosto de 2009.

    IV convocao para o servio militar, jri e outros obrigatrios por Lei;

    V exerccio de funes de governo ou qualquer administrao, em

    qualquer parte do territrio, por nomeao do Presidente da Repblica ou Governo de Estado;

    VI desempenho de funo Legislativa Federal, Estadual ou Municipal;

    VII licena gestante;

    VIII licena paternidade;

    IX misso ou estudos em outros pontos do territrio nacional ou

    estrangeiro, quando autorizado pelo Chefe do Executivo;

    X afastamento por inqurito administrativo se o servidor for declarado

    inocente ou se a pena imposta for apenas advertncia;

    XI as faltas justificadas e os dias de licena, desde que o total de todas

    as ausncias no exceda o limite mximo de 30 (trinta) dias, no perodo de 05 (cinco) anos;

    a) para tratamento de sade;

    b) quando acidentado no exerccio de suas atribuies ou atacado por

    doena profissional;

    c) quando acometido de tuberculose, alienao mental, neoplasia,

    cegueira, lepra e paralisia;

    d) por motivo de doena de cnjuge, filho, pai, me, irmo, sendo

    indispensvel o acompanhamento do enfermo, atravs de parecer mdico e no prazo mximo

    de 05 (cinco) dias.

    Art. 108 A licena-prmio ser concedida:

    I pelo chefe do Executivo aos servidores da Prefeitura Municipal;

    II pela Mesa Diretiva do Legislativo, aos servidores da Cmara

    Municipal;

    1 - A pedido do servidor, a licena prmio dever ser gozada em trs

    (3) meses, a critrio da administrao, salvo em carter indispensvel ao responsvel do setor

    que poder convert-la em pecnia.

    Texto alterado pela Lei Complementar 17, de 10 de maro de 1.992.

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    2 - Caber a autoridade competente referida, determinar a data do

    incio do gozo da licena-prmio.

    Art. 109 Durante o gozo da licena-prmio, poder a autoridade

    competente intervir quando ocorrer promoo, nomeao para cargo que apresente melhoria

    ao servidor ou motivo de interesse relevante ao servio pblico.

    Art. 110 O servidor dever aguardar em exerccio a concesso da

    licena-prmio.

    Pargrafo nico A concesso da licena-prmio caducar se o servidor

    no iniciar o seu gozo no prazo de 30 (trinta) dias a contar do ato que houver concedido.

    Art. 111 Poder o servidor, mediante requerimento, desistir do gozo

    total das frias-prmio, contando neste caso em dobro o tempo respectivo para fins de

    aposentadoria.

    Pargrafo nico A desistncia ser irretratvel uma vez concedida,

    somente poder referir-se ao perodo total da licena, salvo quando houver imperiosa

    necessidade ao servio.

    Art. 112 Aos servidores da Cmara Municipal, cabe a Mesa Diretiva de

    o Legislativo decidir quando ao gozo da licena-prmio ou sua converso em pecnia.

    Captulo V

    Das Licenas

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 113 Conceder-se- licena:

    I para tratamento de sade;

    II por motivo de doena em pessoa da famlia, comprovada a

    necessidade de acompanhamento por inspeo in loco pela Assistente Social da Prefeitura;

    III para repouso gestante;

    IV para tratar de interesse particular;

    V para prestao de servio militar;

    VI por desempenho do mandato eletivo.

    Art. 114 Finda a licena, o servidor reassumir imediatamente o

    exerccio, caso no tenha obtido em tempo sua prorrogao.

    Pargrafo nico O servidor ter o prazo de 03 (trs) dias teis, a contar

    da data da expedio do atestado mdico para apresent-lo ao departamento pessoal

    competente, para as devidas providncias.

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    Texto acrescentado pela Lei Complementar n 383, de 04 de novembro de 2010.

    Art. 115 A licena poder ser prorrogada ex-ofcio ou a pedido.

    1 - O pedido de prorrogao da licena dever ser apresentado at 03

    (trs) dias antes da aspirao do seu prazo.

    2 - Indeferido o pedido, contar-se- como licena o perodo

    compreendido entre a data do trmino e do conhecimento oficial do despacho.

    3 - Ser considerada prorrogao, a licena concedida por 60

    (sessenta) dias, contado do trmino da anterior.

    Art. 116 O servidor poder permanecer em licena por prazo superior a

    24 (vinte e quatro) meses, salvo em casos do artigo 124 do presente Estatuto.

    Art. 117 A competncia para a concesso de licena ser do Prefeito,

    com observncia neste Estatuto, podendo ser delegada.

    Art. 118 Findo o prazo haver nova inspeo mdica e laudo que

    concluir pela volta ao servio ou pela prorrogao da licena ou ainda pela aposentadoria.

    Art. 119 O servidor de licena comunicar ao rgo de pessoal o

    endereo onde poder ser encontrado.

    Seo II

    Da Licena para Tratamento de Sade

    Art. 120 A licena para tratamento de sade, a pedido ou de ofcio, nos

    casos em que o requerente apresentar laudo mdico com pedido de afastamento superior a 03

    (trs) dias, depender de prvia inspeo mdica por parte da Prefeitura.

    Texto alterado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.

    Pargrafo nico O servidor licenciado para tratamento de sade no

    poder dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de ter cassada a sua licena.

    Art. 121 O servidor que se recusar a submeter inspeo mdica, ser

    punido com suspenso, at ser efetivada a inspeo.

    Art. 122 O servidor em curso de licena poder ser examinado a pedido

    ou ofcio, se for considerado apto para reassumir, imediatamente retornar, sob pena de se

    apurar com faltas os dias de ausncias.

    Art. 123 A licena superior a 90 (noventa) dias depender de inspeo

    realizada por junta mdica da Prefeitura Municipal.

    Art. 124 O servidor integrado na previdncia ter seus vencimentos

    integrais quando:

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    I para tratamento de sade;

    II acometido de tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna,

    hansenase, paralisia, cardiovasculopatia, doena de Parkinson, nefropatia grave, cegueira,

    lepra, molstia repugnantes, AIDS, bem como infeces ou leses traumticas ou no

    traumticas;

    III acidentado em servio ou atacado por doena profissional.

    Pargrafo nico As licenas a que se referem os incisos II e III sero

    concedidas, caso a inspeo mdica no concluir pela necessidade de aposentadoria.

    Seo III

    Da Licena por Motivo de Doena na Pessoa da Famlia

    Art. 125 O servidor poder obter licena por motivo de doena na

    famlia, pai, me, irmos, cnjuge, provando ser indispensvel sua assistncia pessoal e

    permanente e que esta no possa ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo.

    1 - Provar-se- a necessidade da licena mediante inspeo mdica por

    junta mdica da Prefeitura Municipal.

    2 - A licena uma vez concedida pela autoridade competente, no

    sofrer o servidor prejuzos de seus vencimentos.

    Seo IV

    Da Licena Gestante

    Art. 126 servidora gestante ser concedida mediante exame mdico,

    licena de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuzos de seus vencimentos.

    1 - A licena ser concedida a partir do oitavo ms de gestao.

    2 - Depois de terminada a licena, at que a criana complete seis

    meses, a me ter direito de dois descansos de meia hora por dia para a amamentao de seu

    filho.

    3 - No caso de aborto ser concedida licena para tratamento de sade,

    na forma estabelecida na Seo II, deste Captulo.

    Seo V

    Da Licena para Servio Militar

    Art. 127 Aos servidores convocados para o servio militar, ser

    concedida licena.

    1 - A licena ser concedida vista do documento oficial que

    comprove a incorporao.

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    2 - Ao servidor desincorporado conceder-se- o prazo no superior de

    30 (trinta) dias para reassumir o exerccio do cargo.

    3 - Do vencimento descontar-se- a importncia que o servidor

    perceber na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do servio militar.

    Seo VI

    Licena pata Tratar de Interesses Particulares

    Art. 128 O servidor estvel poder obter licena, sem vencimento, para

    tratar de interesses particulares, pelo prazo mximo de 01 (um) ano.

    1 - O servidor requerente aguardar em exerccio a concesso da

    licena, sob pena de demisso por abandono do cargo.

    2 - A licena no ser concedida quando inconveniente ao interesse do

    servio, desde que fundamentada pelo rgo competente.

    3 - Uma vez concedida a licena, no poder ser cassada.

    4 - Ao servidor dado o direito de desistir a qualquer tempo da licena

    e retornar ao servio.

    5 - No ser contado como tempo de servio, o perodo de licena

    concedida ao servidor, constante do presente artigo.

    Pargrafo includo pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    Art. 129 vedada a concesso de licena, desta seo, a servidor

    lotado em cargo de livre nomeao e exonerao.

    Art. 130 A licena de que trata esta seo, ser concedida mediante

    pedido devidamente instrudo.

    Seo VII

    Da Licena para o Desempenho do Mandato Eletivo

    Art. 131 O servidor municipal exercer o mandato eletivo, respeitada

    as disposies deste artigo.

    1 - Investido no mandato de Prefeito, ser afastado de seu cargo,

    facultando-lhe optar pelo vencimento deste ou pelo subsdio de Prefeito.

    2 - Investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de

    horrios, exercer o mandato e o cargo, e perceber os vencimentos de seu cargo, sem

    prejuzo do subsdio a que faz jus. No havendo compatibilidade dever optar pelo

    vencimento do cargo ou pelo subsdio de Vereador.

    3 - Findo o mandato, o servidor reassumir o seu cargo.

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    Art. 132 vedada a transferncia ou remoo ex-ofcio de servidor

    investido em cargo eletivo enquanto durar seu mandato.

    Art. 133 O servidor de cargo em comisso ter que deixar o seu cargo

    imediatamente no momento em que assumir o mandato de Vereador.

    Art. 134 O disposto nesta seo se alterar automaticamente sempre

    que dispuser a Constituio Federal de maneira diversa, ficando incorporado a este Estatuto.

    Captulo VI

    Do Vencimento e das Vantagens

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 135 Alm de vencimentos, somente podero ser deferidas as

    seguintes vantagens:

    I diria;

    II auxlio para diferena de caixa;

    III salrio famlia;

    IV auxlio doena;

    V gratificao;

    VI adicional por tempo de servio;

    VII curso de aperfeioamento em matria municipal.

    Seo II

    Art. 136 Vencimento a retribuio pecuniria ao servidor pelo efetivo

    exerccio do cargo e correspondente ao padro fixado em Lei.

    Art. 137 O servidor efetivo poder optar pelos vencimentos quando:

    I no exerccio de cargo de comisso;

    II quando no exerccio de cargo eletivo;

    III quando designado para servir em qualquer rgo do Estado, Unio,

    a pedido do Presidente da Republica ou Governador.

    Art. 138 O servidor perder o vencimento quando:

    I o vencimento do dia, seno comparecer ao servio, salvo motivo

    legal;

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    II O vencimento do dia, se comparecer ao servio 15 (quinze) minutos

    aps o incio dos trabalhos ou sair 15 (quinze) minutos, antes do trmino do expediente, uma

    vez por ms.

    Art. 139 Nos casos de faltas sucessivas sero computados, para efeito

    de desconto, os dias de repouso, domingos e feriados intercalados.

    Art. 140 Fica o Poder Executivo autorizado a proceder descontos,

    mediante consignao, em folha, observadas as normas estabelecidas nesta Lei.

    Pargrafo nico - A soma de consignao, de que trata esta Lei, no

    poder exceder a 30% dos vencimentos do servidor onerado.

    Artigo alterado pela Lei Complementar 222, de 08 de junho de 2005.

    Art. 141 A consignao em folha servir para garantia de:

    I quantias devidas Fazenda Pblica Municipal;

    II alimentos devidos cnjuge, filhos ou demais parentes, em

    cumprimento de ordem judicial;

    III outras obrigaes decorrentes de ordem judicial;

    IV contribuio para entidade sindical prpria dos servidores;

    V custeio de plano de sade;

    VI - pagamento de emprstimos bancrios celebrados junto instituio

    financeira, na qual o municpio efetiva o pagamento de seus servidores;

    VII outros descontos.

    Pargrafo nico As hipteses previstas nos incisos IV, V, VI e VII,

    dependero de autorizao expressa do servidor onerado com a consignao em folha.

    Artigo alterado pela Lei Complementar 222, de 08 de junho de 2005.

    Art. 142 vedada a vinculao ou equiparao de qualquer natureza,

    para efeito de vencimento do servio pblico municipal.

    Pargrafo nico - Esta seo obedecer ao disposto no Artigo 119 da Lei

    Orgnica do Municpio e seus pargrafos.

    Seo III

    Das Dirias

    Art. 143 Ao servidor que se deslocar do Municpio, em carter de

    servio, a ttulo de indenizao das despesas de viagens, ter direito a ressarcimento das

    despesas comprovadas.

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    Seo IV

    Do Auxlio para Diferena de Caixa

    Art. 144 Ao servidor que, no desempenho de suas funes, manipular

    valores em moeda corrente, dever ser concedido 10% (dez por cento) do vencimento de seu

    cargo, a ttulo da compensao de diferena de caixa.

    Seo V

    Do Salrio Famlia

    Art. 145

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Art. 146

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Art. 147

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Art. 148

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Art. 149

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Art. 150

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Art. 151

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Seo VI

    Do Adicional por Tempo de Servio

    Art. 152 A cada anunio de efetivo exerccio no servio pblico

    municipal, ser concedida ao servidor de provimento efetivo, comisso e em confiana, um

    adicional correspondente a 1% (um por cento) sobre a referncia do cargo que ocupa.

    1 - O adicional devido a partir do dia imediato em que o servidor

    completar o tempo de servio exigido.

    2- Cessar o adicional quando o servidor no mais estiver em

    atividade.

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    Art. 153 Ao servidor que completar 25 (vinte e cinco) anos de efetivo

    exerccio no servio pblico municipal, perceber uma sexta parte dos vencimentos, calculada

    sobre a re referncia do cargo, que ficar incorporado ao vencimento.

    Pargrafo nico O adicional previsto neste artigo, ser extensivo aos

    ocupantes de cargo de provimento efetivo, em comisso e em confiana.

    Seo VII

    Do Auxlio Doena

    Art. 154

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Art. 155

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Seo VIII

    Das Gratificaes

    Art. 156 Poder a critrio da administrao, conceder-se gratificaes:

    I pela prestao de servios no inerente ao cargo do servidor;

    Texto alterado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.

    II pela execuo de trabalho de natureza especial com risco de vida ou

    sade e pelo exerccio de trabalhos insalubres, penosos, perigosos, definidos em Lei;

    III adicional por tempo de servio;

    IV gratificao anual a ttulo do 13 salrio.

    Art. 157 A gratificao de que trata o Artigo anterior no poder

    exceder a 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento do servidor.

    Texto alterado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.

    Art. 158

    Revogado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.

    Captulo VII

    Das Concesses

    Art. 159 Sem prejuzos do vencimento ou qualquer direito legal, o

    servidor poder faltar ao servio por motivo de:

    I casamento;

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    II falecimento do cnjuge, pai, me, filhos, irmos, sogro e sogra.

    Art. 160 Ao servidor estudante de curso superior ser permitido, sem

    prejuzos de vencimento ou qualquer sano administrativa, uma tolerncia de 30 (trinta)

    minutos no horrio de sua entrada ou de sua sada do servio.

    Art. 161 Ao servidor licenciado para tratamento de sade, que por

    imposio de laudo mdico oficial, tenha que se afastar do municpio, ser concedido

    transporte gratuito, via rodoviria ou ferroviria.

    Captulo VIII

    Da Assistncia

    Art. 162

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Art. 163

    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Captulo IX

    Do Direito de Petio

    Art. 164 assegurado ao servidor o direito de requerer, representar,

    recorrer.

    Art. 165 Toda solicitao dever ser dirigida autoridade competente.

    Pargrafo nico As solicitaes devero ser decididas no prazo de 15

    (quinze) dias, improrrogveis.

    Art. 166 Caber recurso quando:

    I quando o pedido no for decidido no prazo legal;

    II quando indeferido o pedido;

    III das decises sobre recursos sucessivamente interpostos.

    1 - O recurso ser dirigido autoridade que tenha expedido o ato ou

    proferido a deciso.

    2 - Nenhum recurso poder ser renovado.

    Art. 167 O direito de pleitear na esfera administrativa prescrever:

    I em 02 (dois) anos, quanto aos atos que decorrerem demisses,

    cassao de aposentadoria ou disponibilidade;

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    II em 30 (trinta) dias, nos demais casos.

    Art. 168 O prazo de prescrio, contar-se- da data da publicao do

    ato impugnado, quando este for de natureza reservada, da data em que o interessado dele tiver

    cincia.

    Art. 169 O recurso quando cabvel interrompe o curso da prescrio.

    Pargrafo nico A prescrio interrompida recomear a correr pela

    metade do prazo da data d ato que a interrompeu ou do ltimo ato ou termo do respectivo

    processo.

    Art. 170 O servidor ter assegurado o direito de vista em processo

    administrativo, quando houver deciso que o atinja.

    Captulo X

    Da Disponibilidade

    Art. 171 O servidor estvel poder ser colocado em disponibilidade,

    quando o cargo por ele ocupado for extinto por Lei, sem prejuzos de seus vencimentos.

    1 - A extino do cargo se far depois de constada e declarada

    desnecessidade do cargo.

    I somente se efetua quando verificada a impossibilidade da

    redistribuio do cargo com seu ocupante e a inviabilizar de sua transformao ou

    aproveitamento de seu titular em cargo equivalente.

    2 - O provento da disponibilidade ser revisto sempre quando houver

    alterao no vencimento dos servidores municipais.

    Art. 172 O perodo em que o servidor estiver em disponibilidade, ser

    somente contado para efeito de aposentadoria.

    Art. 173 Restabelecido o cargo de que era titular, ainda que modificada

    a sua denominao, ser obrigatoriamente aproveitado nele o servidor colocado em

    disponibilidade, quando da extino.

    Pargrafo nico Posto em disponibilidade nos termos da Lei, poder a

    juzo e no interesse da administrao, ser aproveitado em cargo de natureza e vencimentos

    compatveis com o que anteriormente ocupava.

    Art. 174 A disponibilidade no exclui nomeao para cargo em

    comisso, assegurando-se ao mesmo o direito de optar pelos vencimentos da disponibilidade

    ou pelo vencimento do cargo comissionado.

    Captulo XI

    Da Aposentadoria

    Art. 175

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    Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.

    Captulo XII

    Do Regime Previdencirio

    Art. 176 O regime previdencirio dos servidores municipais ser

    definido em lei especial.

    TTULO VII

    Do Regime Disciplinar

    Captulo I

    Da acumulao

    Art. 177 vedada a acumulao de cargo pblico exceto quando

    houver compatibilidade de horrio.

    I a de dois cargos de professor;

    II a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico;

    III a de dois cargos privativos de mdico.

    Pargrafo nico A proibio de acumular estende-se a empregos e

    funes que abrange autarquias, empresa pblica, sociedades de economia mista e fundao

    mantidas pelo Poder Pblico.

    Art. 178 O servidor aposentado pode exercer qualquer emprego, funo

    ou cargo em comisso, confiana ou exercer mandato eletivo percebendo dos cofres pblicos

    os proventos referentes ao desempenho do exerccio.

    Pargrafo nico O servidor aposentado compulsoriamente aos 70

    (setenta) anos de idade, no poder ocupar nenhum cargo pblico municipal.

    Art. 179 Verificada em processo administrativo acumulao proibida e

    provada boa f, o servidor optar por um dos cargos, caso no fizer dentro de 15 (quinze)

    dias, ser exonerado de qualquer deles, a critrio da administrao.

    Pargrafo nico - Provada a m f, o servidor perder o cargo que exercia

    h mais tempo e restituir o que tiver recebido indevido.

    Captulo II

    Dos Deveres

    Art. 180 So deveres do servidor:

    I lealdade administrativa;

    II assiduidade;

    III pontualidade;

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    IV obedincia;

    V descrio;

    VI urbanidade;

    VII observar as normas legais e regulamentares;

    VIII representar autoridade superior sobre irregularidades de que tiver

    cincia em razo do cargo;

    IX zelar pela economia e conservao do material que lhe for confiado.

    X comunicar imediatamente ao seu chefe do seu no comparecimento

    ao servio;

    XI manter no ambiente de trabalho o comportamento condizente com

    sua qualidade de servio pblico e cidado;

    XII atender prontamente:

    a) as requisies para defesa da fazenda;

    b) a expedio de certido requerida para defesa de direitos;

    c) ao imediato cumprimento de decises e ordens emanadas do Poder

    Judicirio.

    XIII sugerir providncias para melhoria do servio;

    XIV atender a convocao do servio extraordinrio;

    XV testemunhar em inquritos e sindicncias administrativas.

    XVI Executar os servios que lhe forem determinados por seus

    superiores hierrquicos com mxima urgncia, prudncia e eficincia, de forma a no

    causarem prejuzos ao errio pblico e a terceiros;

    Inciso acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    XVII Exercerem suas funes de forma a apresentar desempenho

    compatvel com os demais profissionais do ramo, o que ser auferido por relatrios do Diretor

    do setor;

    Inciso acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    XVIII O servidor no desempenho das funes de chefias dever zelar

    pela boa conduta e produtividade dos funcionrios de sua equipe ou setor, sujeitando-se s

    penalidades em caso de inobedincia do aludido dever;

    Inciso acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

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    XIX Picotar somente o prprio carto de ponto nos horrios

    devidamente estabelecidos, ficando sujeito s penalidades estabelecidas nesta Lei, caso seja

    surpreendido picotando carto de terceiros ou em horrio que no seja estabelecido pela

    Administrao Municipal.

    Inciso acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    Captulo III

    Das Proibies

    Art. 181 O servidor proibido:

    I referir-se de modo depreciativo em informao, parecer ou despacho

    s autoridades e atos da administrao pblica, podendo critic-los do ponto de vista

    doutrinrio ou de organizao do servio;

    II retirar sem prvia autorizao de autoridade competente qualquer

    documento ou objeto da repartio pblica;

    III promover manifestao de apreo ou desapreo, fazer circular ou

    subscrever lista de donativos na repartio;

    IV desempenhar atividades diversas da pertinente sua classe, salvo

    nos casos previstos em lei;

    V praticar usura de qualquer de suas formas;

    VI valer-se do cargo para lograr proveito prprio ou de terceiros;

    VII receber propinas, comisses, presentes e vantagens de qualquer

    espcie em razo do cargo;

    VIII cometer a pessoas estranhas administrao, fora dos casos

    previstos em Lei, o desempenho de encargos que lhe competir ou a seus subordinados;

    IX empregar material da repartio em servio particular;

    X utilizar veculo da Prefeitura para uso alheio ao servio pblico;

    XI praticar qualquer outro ato ou exercer atividade proibida por Lei ou

    incompatvel com sua atribuio;

    XII praticar ato de sabotagem contra o servio pblico;

    XIII exercer atividades particulares no horrio de trabalho;

    XVI participar de gerncia ou administrao de empresas bancrias,

    industriais ou comerciais, que mantenham negcios com a Prefeitura;

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    XV coagir ou aliciar subordinados, com objetivos de natureza poltica

    ou partidria.

    Captulo IV

    Da Responsabilidade

    Art. 182 Pelo exerccio irregular de suas atribuies ou transgresses

    de seus deveres, o servidor responde administrativamente, penalmente e civilmente.

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    Art. 183 A responsabilidade administrativa resulta de violao das

    normas internas da administrao.

    Art. 184 A responsabilidade civil decorre do procedimento doloso ou

    culposo do servidor que importe em prejuzo com a fazenda municipal ou para terceiros.

    Pargrafo nico Tratando-se de dano causado a terceiro responder o

    servidor perante a fazenda municipal, em ao regressiva, proposta depois de transitar em

    julgado a deciso de ltima instncia que houver condenando a fazenda a indenizar terceiro

    prejudicado.

    Art. 185 A responsabilidade penal abrange os crimes e as

    contravenes imputadas aos servios nessa qualidade.

    Art. 186 As cominaes civis, penais e disciplinares podero acumular-

    se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as instncias administrativas, civil

    e penal.

    Captulo V

    Das Penalidades

    Art. 187 Considera-se infrao disciplinar o ato praticado pelo servidor

    com violao dos deveres e das proibies decorrentes do cargo que exerce.

    Pargrafo nico A infrao punvel, quer consista em ao, quer em

    omisso e independentemente de ter produzido resultado perturbador do servio.

    Art. 188 So penas disciplinares:

    I advertncia verbal;

    II represso;

    III multa;

    IV suspenso disciplinar;

    V destituio do cargo;

    VI demisso;

    VII cassao da aposentadoria ou disponibilidade.

    Pargrafo nico Nas aplicaes das penas disciplinares, sero

    consideradas a natureza e a gravidade da infrao e os danos que dela provierem para o

    servio pblico.

    Art. 189 No se aplicar ao servidor mais de uma pena disciplinar, por

    infrao ou infrao acumulada que sejam apreciadas num s processo, ficando a autoridade

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    competente responsvel para decidir entre penas cabveis, pela que melhor atenda os

    interesses da disciplina e do servio.

    Art. 190 A pena de repreenso ser aplicada por escrito, nos casos de

    desobedincia, imprudncia e negligncia no cumprimento dos deveres.

    Art. 191 A pena de suspenso que no exceder 90 (noventa) dias, ser

    aplicada nos casos de falta grave ou reincidncia.

    Art. 192 Quando houver convenincia para o servio, a pena de

    suspenso disciplinar poder ser convertida em multa na base de 50% (cinqenta por cento)

    por dia do vencimento, obrigado a permanecer no servio.

    Art. 193 So dentre outros, motivos determinantes de destituio do

    cargo:

    I atestar falsamente a prestao de servio extraordinrio;

    II no cumprir ou tolerar que se descumpra a jornada de trabalho;

    III promover ou tolerar o desvio irregular da atribuio;

    IV retardar a instruo e o andamento de processos.

    Art. 194 A pena de demisso ser aplicar aos casos:

    I crime contra a administrao pblica, nos termos da Lei penal;

    II abandono de cargo;

    III incontinncia pblica escandalosa, vcios de jogos proibidos e

    embriaguez habitual;

    IV insubordinao grave em servio;

    V ofensa fsica em servio contra servidor ou terceiro, salvo em

    legtima defesa;

    VI aplicao irregular de servio pblico;

    VII leso aos cofres pblicos e dilapidao do patrimnio pblico;

    VIII revelao de sigilo em que tenha conhecimento em razo de suas

    atribuies;

    IX transgresso de qualquer das proibies de que trata os incisos V

    XV do artigo 181 deste estatuto.

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    1 - Considera-se falta de assiduidade para fins deste estatuto, quando o

    servidor, por um perodo de 12 (doze) meses consecutivos, tiver mais de 20 (vinte) ausncias

    interpoladas sem justo motivo.

    2 - Considera-se abandono de cargo a ausncia do servidor, sem justa

    causa justificada por mais de 20 (vinte) dias continuados.

    3 - No caso de gravidade a demisso do servidor poder ser aplicada

    com a expresso ao bem do servio pblico a qual constar sempre no dia da demisso.

    Art. 195 As demisses somente sero aplicadas ao servidor estvel:

    I em virtude de sentena judicial transitada em julgado;

    II mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla

    defesa.

    Art. 196 Ser cassada a aposentadoria ou a disponibilidade se ficar

    provado em processo que o servidor:

    I praticou quando em atividade, qualquer das faltas para as quais

    cominada neste estatuto pena de suspenso;

    II aceitou ilegalmente cargo pblico;

    III aceitou representao de Estado estrangeiro sem prvia autorizao;

    IV praticou usura ou advocacia administrativa;

    V foi condenado por crime cuja penalidade importe em demisso, caso

    estivesse em atividade.

    Pargrafo nico Ser igualmente cassada a disponibilidade se o

    servidor no assumir no prazo legal o exerccio do cargo em que foi aproveitado.

    Art. 197 So competentes para a imposio das penas disciplinares

    dispostas no artigo 188 desta Lei:

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    I O Prefeito Municipal aps apreciao do relatrio do Presidente do

    Processo Administrativo instaurado para a apreciao dos fatos, no caso de demisso,

    cassao de aposentadoria e de disponibilidade;

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    II O Secretrio Administrativo, tambm aps apreciao do parecer do

    Presidente do Processo Administrativo, nos demais casos;

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

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    III o chefe imediato do servidor nos casos de advertncia verbal ou

    representao.

    1 - Em casos de penalidades aplicadas pelo Secretrio Administrativo,

    o pedido de reviso de que trata o artigo 221 da presente Lei, ser apreciado pelo Prefeito

    Municipal;

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    2 - Em caso do Prefeito Municipal discordar do relatrio apresentado

    pelo Presidente do processo administrativo, que envolve sua alada de aplicabilidade da pena,

    poder designar outra comisso ou autoridade para reexaminar o processo, e no prazo de 05

    (cinco) dias propor o que entender de direito, o mesmo acontecendo com o Secretrio

    Administrativo quanto aos relatrios que envolvem sua esfera de aplicabilidade da pena.

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    3 - Aplicada penalidade ao servidor, a mesma dever ser anotada no

    pronturio do mesmo, junto ao Setor de Pessoal, que expedir ofcio ao chefe imediato do

    servidor para que execute a pena que lhe foi imposta, no prazo de 5 (cinco) dias.

    Pargrafo includo pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    4 - Caso o chefe imediato do servidor no execute a pena que lhe foi

    imposta no prazo legal ficar sujeito multa de 5% (cinco por cento) de seus vencimentos por

    dia de atraso, sem prejuzo de apurao de suas responsabilidades nas esferas criminal e

    administrativa.

    Pargrafo includo pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    Art. 198 Sero considerados como de suspenso disciplinar os dias em

    que o servidor deixar de atender, sem motivo justo, convocao do jri e de servio justia

    eleitoral.

    Art. 199 O servidor reincidente em multa ou suspenso passar a

    ocupar o ltimo lugar na escala de antiguidade para feito de promoo.

    Art. 200 So circunstncias que atenuam a aplicao da pena:

    I a prestao de mais de 05 (cinco) anos de servio com exemplar

    comportamento e zelo;

    II a confisso espontnea da infrao.

    Art. 201 So circunstncias que agravam a aplicao da pena:

    I o conluio para a prtica da infrao;

    II a acumulao de infrao.

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    Art. 202 Contados da data da infrao, prescrever na esfera

    administrativa:

    I em 02 (dois) anos, a falta sujeita a pena de repreenso, multa ou

    suspenso disciplinar;

    II em 04 (quatro) anos, a falta sujeita pena de demisso, cassao de

    aposentadoria ou de disponibilidade.

    TTULO VIII

    De o Processo Disciplinar

    Captulo I

    Das Sindicncias

    Art. 203 A autoridade que tiver cincia de qualquer irregularidade no

    servio pblico obrigada a denunci-la ou promover apurao imediata por meios sumrios

    ou mediante processo disciplinar, assegurada ampla defesa do indiciado.

    Art. 204 A sindicncia pea preliminar e informativa de inqurito

    administrativo, devendo ser promovida quando os fatos no estiverem definidos ou faltarem

    elementos indicativos da autoria.

    Art. 205 A sindicncia no comporta o contraditrio e tem carter

    sigiloso, devendo ser ouvido no entanto os envolvidos nos fatos.

    Art. 206 O relatrio da sindicncia conter a descrio articulada dos

    fatos e proposta objetiva ante o que se apurou, recomendando o arquivamento do feito ou a

    abertura do inqurito administrativo.

    Pargrafo nico Quando recomendar abertura de inqurito

    administrativo, o relatrio dever apontar os dispositivos legais infringidos e a autoria

    apurada.

    Art. 207 As sindicncias sero presididas pelos Diretores de Setores

    devidamente nomeados pelo Secretrio Administrativo imediatamente aps a informao dos

    fatos que necessitem de apurao para a aplicao de eventuais penalidades, devendo estar

    concludas no prazo mximo de 30 dias, prorrogvel por igual perodo, mediante justificativa

    fundamentada, devidamente deferida pelo Secretrio Administrativo.

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    Pargrafo nico Na hiptese de ter sido um dos diretores que tenha

    comunicado o fato a ser apurado atravs de Sindicncia, o mesmo estar impedido de

    funcionar na Sindicncia instaurada para apurao, ocasio em que dever ser nomeado outro

    diretor para presidi-la.

    Pargrafo acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    Captulo II

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    Do Processo Administrativo

    Art. 208 As penas disciplinares de que trata o art. 188 desta Lei s

    podero ser aplicadas em processo administrativo em que seja assegurada ampla defesa ao

    processado.

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    Art. 209 O processo administrativo, aps o relatrio da sindicncia, e

    observado a sua convenincia, ser instaurado por ato do Prefeito Municipal, onde designar

    uma comisso formada por trs pessoas, sendo um funcionrio de cargo efetivo, um

    representante da OAB e um funcionrio da administrao a ser escolhido dentro do quadro

    efetivo ou em comisso, indicando respectivamente os cargos de Presidente do Processo

    Administrativo, Secretrio e Membro.

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    1 - O Prefeito Municipal encaminhar oficio ao presidente da subseo

    da OAB local, solicitando a indicao de um advogado para integrar a comisso, no prazo de

    3 (trs) dias.

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    2 - Se expirando o prazo do pargrafo anterior, no foi indicado

    nenhum advogado por aquela entidade, o chefe do executivo poder indicar outro funcionrio

    do quadro municipal.

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    3 - Para a instaurao do processo administrativo, juntamente com a

    designao da comisso a que se refere o caput deste artigo, sero apresentados os fatos que

    especifiquem a imputao, devendo o Presidente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, aps o

    recebimento dessas informaes, notificarem o processado a apresentar defesa prvia e arrolar

    testemunhas dentro de 03 (trs) dias, a contar da cincia da notificao, por si ou por

    procurador.

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    4 - A no apresentao de defesa, desde que notificado para tanto, por

    parte do processado, implicar no desenvolvimento regular do processo a sua revelia.

    Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.

    5 - Aps a apresentao de defesa ser designada data para