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Cmara Municipal de Junqueirpolis Estado de So Paulo
Rua So Salvador, n. 1.155 - Centro CEP 17.890-000 site: cmjunqueiropolis.sp.gov.br
Fones (018) 3841-1126 - (018) 3842-1183 - CNPJ - 49.845.803/000l-36 - Inscrio Estadual - ISENTO
LEI COMPLEMENTAR N 17 DE 19 DE DEZEMBRO DE 1.991. AUTGRAFO N 36/91
(ao projeto de Lei n 14/91 Executivo)
Dispe sobre o Estatuto dos Servidores Pblicos Municipal de
Junqueirpolis.
FELISBERTO ANJOLETE, Presidente da Cmara Municipal de
Junqueirpolis, Estado de So Paulo............................................................................................
FAO saber que a Cmara aprovou e EU, nos termos do artigo 27, inciso
IV, da Lei Orgnica do Municpio, PROMULGO A SEGUINTE LEI:
TTULO I
Captulo nico
Disposies Gerais
Art. 1 - Esta lei institui o Regime Jurdico nico dos Servidores
Pblicos Municipais de Junqueirpolis, tanto do Poder Executivo como do Poder Legislativo.
Art. 2 - As disposies desta lei aplicam-se aos servidores municipais de
provimento efetivo, comisso, confiana e queles que adquiriram a estabilidade nos termos
do artigo 19 do Ato das Disposies Transitrias da Constituio Federal e aos servidores
contratados pelo Regime Celetista (CLT), at a data de 05 (cinco) de outubro de 1.988, e que
no adquiriram estabilidade.
Art. 3 - Cargo Pblico o lugar institudo organizao dos
servidores pblicos, com denominao prpria, para ser provido por um titular na forma
estabelecida em Lei.
Pargrafo nico Cargo um conjunto de deveres, atribuies e
responsabilidades cometido a uma pessoa.
Art. 4 - Os vencimentos dos cargos correspondero aos padres bsicos,
previamente fixados em lei.
Art. 5 - vedada a prestao de servio gratuito para a municipalidade,
salvo nos casos considerados relevantes, previsto em Lei.
TTULO II
Do Provimento, Do Exerccio e Da Vacncia dos Cargos pblicos
Captulo I
Dos Cargos Pblicos
Art. 6 - Os Cargos Pblicos sero isolados ou de carreira.
Pargrafo nico - Os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros
que preenchem os requisitos da Lei.
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Art. 7 - As atribuies a serem desenvolvidas pelos titulares dos cargos
pblicos, sero estabelecidas em regulamento, observadas as diretrizes fixadas em Lei que as
criar.
Pargrafo nico revogado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.
Art. 8 - No poder haver equivalncia entre diferentes carreira, no
tocante a respectiva natureza de trabalho.
Art. 9 - O sistema de classificao de cargos a organizao geral do
pessoal, bem como as disposies e procedimento relativos promoo e acesso, sero
definidos em regulamentos especiais.
Captulo II
Do Provimento
Art. 10 Os cargos pblicos so providos por:
I nomeao;
II - promoo e acesso;
III - reintegrao;
IV - readmisso;
V - aproveitamento;
VI - reverso;
VII - transferncia.
Art. 11 So requisitos mnimos obrigatrios para o provimento de
cargo pblico.
I - ser brasileiro;
II ter 14 (quatorze) anos completos;
III estar em gozo com os direitos polticos;
IV ser julgado apto em exame de sanidade fsica e mental.
Pargrafo nico A prova dos requisitos dos incisos I e II deste artigo s
ser exigida no caso do inciso I do artigo 10 da presente Lei.
Art. 12 Compete ao Prefeito Municipal prover por ato os cargos
pblicos, respeitadas as prescries legais.
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1 - O provimento de cargo da Cmara Municipal ser feito pela sua
Mesa Diretora.
2 - O ato referente ao provimento, conter as seguintes indicaes, sob
pena de responsabilidade de quem der posse.
I Os elementos de identificao, o fundamento legal, o padro de
vencimento correspondente ao cargo que se dar o provimento;
II no caso de vacncia o motivo que a determinou e o nome do ex-
ocupante;
III O exerccio de cargo de natureza gratuita, mas que seja, relevante
servio prestado ao municpio, se far cumulativo e transitoriamente com o cargo exercido
pelo servidor, sem prejuzo aos seus vencimentos deste cargo.
Capitulo III
Da Nomeao
Seo I
Disposies Preliminares
Art. 13 A nomeao ser feita:
I em carter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolada;
II em comisso, quando se tratar de cargo que em virtude de Lei, assim
deva ser provido;
III em cargo de confiana , na forma da Lei.
1 - As nomeaes para cargos de provimento efetivo de carreira ou
isolada, sero procedidas por realizao de concurso pblico de provas ou provas e ttulos.
2 - As nomeaes em cargos de provimento em comisso e de
confiana, especificados em Lei, sero de livre nomeao ou exonerao.
Art. 14 As nomeaes obedecero s ordens de classificao dos
candidatos habilitados em concurso.
Art. 15 Ser tornada sem efeito, por ato, a nomeao se a posse no se
verificar no prazo estabelecido.
Art. 16 No poder ser nomeado para cargo pblico, aquele que tenha
sido condenado por furto, roubo, latrocnio, estupro, abuso de confiana, falncia fraudulenta,
falsidade cometida contra a Administrao Pblica ou Defesa Nacional.
Seo II
Do Concurso
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Art. 17 A investidura em cargo pblico de provimento efetivo efetuar-
se- mediante concurso pblico de provas ou provas e ttulos.
Art. 18 A aprovao em concurso pblico no cria direitos nomeao,
mas esta, quando se der, respeitar a ordem de classificao dos candidatos habilitados.
1 - Em caso de empate de classificao, ter preferncia para
nomeao o candidato pertencente ao servio pblico federal, estadual ou municipal, e
existindo mais de um nestas condies o mais antigo.
2 - Em caso de empate entre candidatos que no pertencem ao servio
pblico em nenhuma esfera, a deciso se far na seguinte maneira:
I o mais velho;
II - o casado;
III maior nmero de filhos.
Art. 19 Os concursos sero realizados conforme a legislao pertinente.
Pargrafo nico Os regulamentos, instrues e exames aos concursos
asseguraro a fiel observncia dos dispositivos legais e regulamentos referentes aos cargos
pblicos.
Art. 20 Na realizao dos concursos, observar-se-, sem prejuzo de
outras exigncias ou condies regulamentares s seguintes orientaes bsicas:
I os concursos sero realizados quando a Administrao Municipal
julgar oportuno e tero validade por 02 (dois) anos, a contar da data de homologao e sero
prorrogveis por igual perodo, a critrio da Administrao;
II o concurso, uma vez aberto, dever ser homologado no prazo de 120
(cento e vinte) dias;
III - no se publicar o edital para provimento de qualquer cargo
enquanto vigorar o prazo de validade de concurso anterior para o mesmo cargo, em que exista
candidato aprovado e no convocado para a investidura;
IV os editais devero conter as exigncias que permitem ao candidato
comprovar os requisitos e qualificaes que acompanham as especificaes do cargo;
V os editais podero estabelecer os limites de idade para inscrio em
concurso, tendo em vista a natureza das atribuies e especificaes do cargo, assim como
circunstncias especiais, a critrio da Administrao.
VI aos candidatos se assegurar meios amplos de recursos, nas fases de
homologao das inscries , publicao de resultados parciais ou globais, homologao de
concursos e nomeaes de candidatos.
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Seo III
Da posse
Art. 21 Posse a investidura em cargo pblico.
1 - No haver posse nos casos de promoo, acesso ou reintegrao.
2 - S podero ser empossados em cargo pblico municipal, quem
atender aos requisitos mnimos estabelecidos no art. 11 deste estatuto.
3 - Quando do provimento por reintegrao, aproveitamento ou
reverso, estaro dispensadas as exigncias previstas nos incisos I e II do artigo 11, na
conformidade do que dispe o pargrafo nico do mesmo artigo.
4 - A deficincia da capacidade fsica comprovadamente estacionria a
que se refere ao inciso V do artigo 11, desde que no impea o desempenho normal do cargo.
Art. 22 No ato da posse, o candidato dever declarar por escrito, se
titular de outro cargo ou funo pblica.
Pargrafo nico Se ocorrer hiptese de que sobrevenha ou possa
sobreviver acumulao proibida com a posse, esta ser sustada at que, respeitando os prazos
do artigo 31, se comprove inexistir aquela.
Art. 23 Para a investidura nos cargos de provimento efetivo a posse
ser dada pelo Prefeito.
1 - Para a investidura nos cargos de provimento em comisso ser
dada pelo Prefeito.
2 - O Prefeito dar posse, tambm, aos servidores de provimento
efetivo, a serem investidos nos cargos de Chefia ou Assessoria.
Art. 24 Do termo de posse constar o compromisso de fiel
cumprimento dos deveres e atribuies do cargo.
Pargrafo nico O servidor declarar obrigatoriamente no termo de
posse, a declarao de bens do servidor.
Art. 25 Em casos especiais, a critrio da Administrao, poder haver
posse mediante instrumento de procurao pblica.
Art. 26 Cumpre ao Prefeito e ao Chefe do Setor de Pessoal, sob pena de
responsabilidade, fazer verificar se foram atendidas as condies legais para a investidura.
Art. 27 A posse dever verificar-se no prazo de 30 (trinta) dias a partir
da data da Portaria de nomeao, mediante publicao por afixao em local pblico de
costume da sede da Prefeitura.
Texto alterado pela Lei Complementar 354, de 29 de dezembro de 2.009.
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1 - Este prazo poder ser prorrogado por mais de 30 (trinta) dias,
desde que o interessado o requeira justificadamente, antes do trmino do prazo fixado neste
artigo.
2 - Se a posse no se der dentro do prazo previsto, a nomeao ser
declarada sem efeito por ato do Prefeito.
De Seo IV
Do Estgio Probatrio
Art. 28 Estgio probatrio o perodo de 02 (dois) anos de efetivo
exerccio do servidor municipal nomeado para o cargo de provimento efetivo de classe
isolada ou de carreira.
Pargrafo nico No perodo de estgio sero apurados os seguintes
requisitos:
I idoneidade moral;
II disciplina;
III pontualidade;
IV assiduidade;
V aptido;
VI dedicao ao servio.
Art. 29 Sem prejuzo do sistema existente de avaliao de mrito, o
responsvel da unidade de servio, onde o servidor realiza o estgio probatrio, trs meses
antes do trmino deste, tendo em conta os requisitos especificados no pargrafo anterior,
informar sobre o mesmo ao rgo de pessoal.
1 - O rgo de pessoal emitir, sem seguida, parecer escrito,
definindo-se a favor ou contra a confirmao do estagirio.
2 - Se contrrio a confirmao, dar-se a vista ao estagirio, pelo prazo
de 10 (dez) dias para apresentar defesa.
3 - Julgando o parecer e a defesa, o rgo competente, este, se
considerar aconselhvel a exonerao do servidor, encaminhar ao Prefeito o respectivo
relatrio.
4 - A apurao dos requisitos de que trata o pargrafo nico do artigo
28 dever processar-se de modo que a exonerao do servido possa ser feita antes do trmino
do estgio probatrio.
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5 - O responsvel pela unidade que deixar de prestar a informao
prevista no artigo, cometer infrao disciplinar contida no artigo 188 do presente Estatuto.
6 - No havendo observncia deste artigo e seus pargrafos, o servidor
ser considerado estvel e cumprido o estgio do artigo 28.
Seo V
Do Exerccio
Art. 30 No assentamento indispensvel do servidor sero registrados o
incio, a interrupo e o reincio do exerccio.
1 - Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo de pessoal
os elementos necessrios abertura de assentamento individual.
2 - O responsvel da unidade administrativa em que o servidor tinha
exerccio, comunicar ao rgo de pessoal o incio do exerccio e as alteraes que nestes
venham ocorrer.
Art. 31 Ao responsvel da unidade administrativa para onde for
designado o servidor, compete dar-lhe exerccio.
Art. 32 O exerccio do cargo ter incio dentro de 30 (trinta) dias
contados:
I da data da publicao oficial da Portaria no caso de reintegrao;
Texto alterado pela Lei Complementar 354, de 29 de dezembro de 2.009.
II da data da posse nos demais casos.
1 - O servidor que no entrar em exerccio dentro do prazo ser
exonerado.
2 - O exerccio no se interrompe com a promoo, e passa a ser
contado, na sua nova classe, a partir da publicao da Portaria.
Texto alterado pela Lei Complementar 354, de 29 de dezembro de 2.009.
3 - O prazo em que se refere o artigo pode ser prorrogado pelo mesmo
perodo, a requerimento do interessado.
Art. 33 O servidor s pode ter incio na unidade administrativa em que
for lotado.
1 - O afastamento do servidor de sua unidade administrativa para
outra, s se verificar com prvia autorizao do Prefeito, para fim determinado e prazo certo.
2 - Atendida sempre a convenincia do servio, o Prefeito poder
alterar a lotao do servidor, ex-ofcio ou a pedido.
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3 - A inobservncia deste artigo acarretar sanso ao servidor e ao
responsvel da unidade administrativa.
Art. 34 O servidor no poder ausentar-se do municpio para estudos
ou misses de qualquer natureza, com ou sem vencimento, sem autorizao expressa do
Prefeito.
Art. 35 O servidor designado para estudo ou aperfeioamento fora do
municpio, em prazo superior a 03 (trs) meses, com nus para os cofres pblicos, dever
prestar servio por tempo equivalente ao dobro da durao do estudo ou aperfeioamento.
Art. 36 Nenhum servidor ser colocado a disposio de outro rgo que
no de sua subordinao.
Pargrafo nico O servidor que for colocado a disposio de outro
rgo subordinado a Administrao, no sofrer prejuzos de seus vencimentos.
Art. 37 O nmero de dias em que o servidor estiver afastado do seu
cargo no que dispe o artigo 36, ser contado como efetivo exerccio para todos os efeitos.
Art. 38 Ser afastado do exerccio, at deciso final passada em
julgado, o servidor que for preso, preventivamente ou em flagrante, pronunciado por crime
comum, ou denunciado por funcional ou, ainda, condenado por crime inafianvel em
processo no qual no haja pronuncia.
Seo VI
Da Substituio
Art. 39 A substituio se dar por fora de ato da administrao.
1 - No caso de substituio do cargo de um servidor a de outrem em
carter temporrio, ter vencimentos igual ou equivalente a referncia de maior valor do
substitudo se for o caso.
2 - Mesmo que, para determinado cargo, no esteja prevista
substituio, poder por ato de a autoridade competente ocorrer substituio, provadas
necessidades e convenincia da administrao.
3 - Em caso excepcional, atendida a convenincia da administrao, o
titular de cargo de chefia ou assessoria poder ser nomeado ou designado cumulativamente
como substituto para outro cargo da mesma natureza, at que se verifique a nomeao ou
designao do titular.
Art. 40 Os efeitos da substituio cessam automaticamente com a
reassuno do titular ou com a vacncia do cargo.
Seo VII
Da Fiana
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Art. 41 Fiana a garantia dada pelo servidor municipal que tenha
dinheiro sob sua guarda ou responsabilidade, de acordo com a prescrio legal ou regimental.
Art. 42 O servidor nomeado para cujo provimento dependa de fiana,
no poder entrar em exerccio sem prvia satisfao dessa exigncia legal.
1 - A carta de fiana dever constar os bens que ficaro responsveis
pelo valor do alcance, ou a assinatura de terceiros com responsabilidade solidrias.
2 - No se permitir o levantamento da fiana antes da tomada de
prestao de contas do servidor.
3 - O responsvel por alcance ou desvio no ficar isento da ao
administrativa ou criminal que couber ainda que o valor da fiana seja superior ao prejuzo
apurado.
TITULO III
Da Promoo e do Acesso
Captulo I
Da Promoo
Art. 43 Promoo ato pelo qual concede ao servidor efetivo, pelo
princpio de merecimento, a passagem a cargo de classe imediatamente superior, dentro da
respectiva carreira.
1 - As promoes obedecero em conjunto, as seguintes condies,
obedecidos os seguintes pesos:
I - mrito............................................. peso 05
II tempo de cargo............................ peso 02
III idade.......................................... peso 01
2 - A regulamentao da promoo ser feita atravs de Lei de Plano
de Carreira.
Art. 44 Para aferio do mrito, com vista promoo, dever o
servidor satisfazer os seguintes requisitos:
I possuir as qualificaes e aptides indispensveis ao desempenho das
atribuies da classe superior, o que ser averiguado nos termos e condies regulamentares;
II demonstrar eficincia, capacidade, dedicao ao servio, esprito de
colaborao, tica profissional e cumprimentos dos deveres, nos termos e condies
regulamentares;
III ttulos e os comprovantes de concluso ou freqncia de cursos,
seminrios, simpsios relacionados com a administrao e obras publicadas;
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IV trabalhos e obras publicadas.
Art. 45 O tempo no cargo ser determinado pelo perodo de efetivo
exerccio na classe a que pertence o cargo.
Art. 46 So considerados de efetivo exerccio:
I os afastamentos previstos no art. 113 do presente Estatuto, salvo o
disposto no Inciso IV do referido artigo;
Texto alterado pela Lei Complementar 79 de 19 de maro de 1.998.
II o perodo de trnsito;
III o tempo de exerccio na classe anterior quando ocorrer fuso de
classe.
Art. 47 - Ter direito a promoo o servidor, mesmo que no esteja em
exerccio do cargo, exceto aqueles que estiverem afastados por tempo superior a 06 (seis)
meses a qualquer ttulo.
1 - Ao servidor afastado para tratar de interesse particular, somente se
abonaro as vantagens decorrentes da promoo a partir da data da reassuno.
2 - Em nenhum caso ser promovido o servidor em estgio probatrio.
Art. 48 O servidor concludo o estgio probatrio, s poder concorrer
promoo aps interstcio mnimo de 02 (dois) anos de efetivo exerccio na sua classe, salvo
por menos tempo quando for comprovada inteira capacidade e conhecimento do cargo.
Art. 49 O rgo competente preparar tantas listas de promoo
quantas forem s classes existentes, e em cada uma, devero constar tantos nomes de
servidores classificados quantas forem s vagas a preencher.
Art. 50 Desde que julgue preteridas as promoes, o servidor poder
recorrer ao Prefeito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicao do ato
que a efetivarem.
Pargrafo nico Quando no efetivada no prazo legal, a promoo
produzir seus efeitos a partir do primeiro dia aps 30 (trinta) dias de encaminhamento ao
Prefeito do relatrio do rgo competente para julgar as promoes.
Art. 51 Se a promoo for declarada sem efeito, novo ato ser exibido,
simultaneamente, em favor de quem dela tenha efeito direto.
1 - O servidor promovido indevidamente, salvo na hiptese de sua
comprovada m f ou dolo, no ser obrigado a restituir o que tiver recebido em excesso.
2 - O servidor a quem deveria ser atribuda promoo, receber
indenizao equivalente a diferena do vencimento a que tiver direito.
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Art. 52 O servidor indiciado em processo administrativo, afastado
preventivamente ou no, dever ter seu nome includo na lista de promoo, mas s ter
assegurada a mesma se do processo administrativo a que responda no resultar pena de
suspenso.
Pargrafo nico Tornada sem efeito a punio, o servidor gozar dos
efeitos da promoo, a partir da publicao desta, inclusive quanto aos vencimentos na nova
classe.
Art. 53 Ocorrendo empate na classificao, ter preferncia o servidor
que:
I tiver aprovado com melhor grau em curso de treinamento para as
atribuies do cargo da classe, objeto da promoo;
II tiver alcanado maior nmero de pontos na apurao a que se refere
o inciso I, do pargrafo nico do artigo 44;
III contar maior tempo de servio pblico municipal.
Art. 54 Independe de posse o provimento de cargo de promoo.
Captulo II
Do Acesso
Art. 55 Acesso o ato de passagem do servidor pelo princpio de
mrito, presente a devida qualificao vaga existente em classe afim, de nvel mais elevado,
isolada ou pertencente srie de classe.
Art. 56 Os cargos de provimento efetivo sero preenchidos
preferencialmente por essa ltima modalidade.
Art. 57 O acesso ser possvel aps habilitao em prova de capacidade
interna por ofcio do cargo, ao qual concorre os ocupantes da classe que possibilita acesso ao
cargo.
Art. 58 Independe de posse o provimento de cargo por acesso.
Art. 59 de 03 (trs) anos de efetivo exerccio na classe o interstcio
mnimo para concorrer ao acesso, podendo ser reduzido por 02 (dois) anos, quando no
houver servidor que possua aquele tempo.
Art. 60 No havendo nmero suficiente de servidores em condio de,
por acesso, preencherem vagas existentes, podero estas serem providas mediante concurso
pblico.
Seo I
Da Reintegrao
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Art. 61 A reintegrao o reingresso no servio pblico do servidor
demitido, com ressarcimento dos prejuzos do afastamento.
Art. 62 A reintegrao se dar:
I no cargo anterior ocupado;
II Se o cargo a que se refere o inciso anterior houver sido transformado,
reintegrar no cargo resultante da transformao;
III Se o cargo do inciso I tiver sido extinto, em cargo de vencimento
equivalente, respeitada a habilitao profissional.
Pargrafo nico No sendo possvel fazer reintegrao na forma deste
artigo, ser o servidor posto em disponibilidade, no cargo que exercia, com vencimentos
integrais.
Art. 63 Reintegrado judicialmente, o servidor que lhe tiver ocupado o
lugar, ser exonerado de plano ou ser reconduzido, se for o caso, ao cargo anterior, mas sem
direito a indenizao.
Art. 64 O servidor reintegrado ser submetido inspeo mdica e ser
aposentado se incapaz.
Seo II
Do Aproveitamento.
Art. 65 Aproveitamento o reingresso no servio pblico do servidor
em disponibilidade.
1 - O aproveitamento depender de comprovao de capacidade fsica
e mental, mediante inspeo mdica.
2 - O aproveitamento far-se- a pedido ou ex-ofcio, respeitada
sempre a habilitao profissional.
Art. 66 O aproveitamento se far obrigatoriamente no mesmo cargo ou
em cargo de classe e de natureza e vencimento, compatveis com o anteriormente ocupado.
Art. 67 Havendo mais de um concorrente mesma vaga, ter
preferncia o de maior tempo de disponibilidade e no caso de empate ou de maior tempo de
servio.
Art. 68 Ser tomado sem efeito o aproveitamento e cassada a
disponibilidade, se o servidor no tomar posse no prazo legal, salvo em caso de doena
comprovada.
Pargrafo nico Comprovada a incapacidade definitiva em inspeo
mdica, ser expedido o ato de aposentadoria.
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Seo III
Da Reverso
Art. 69 Reverso o reingresso no servio pblico do servidor
aposentado, quando aps verificao em processo no subsistirem os motivos da
aposentadoria.
1 - A reverso far-se- a pedido ou ex-oficio.
2 - Para que a reverso se efetive necessrio que o aposentado:
I no haja completado 60 (sessenta) anos de idade;
II no tenha mais de 35 (tinta e cinco) anos de servio, incluindo tempo
de inatividade se do sexo masculino e 30 (trinta) anos se do sexo feminino;
III- seja considerado apto para o exerccio do cargo em inspeo medica.
Art. 70 A reverso far-se- de preferncia no mesmo cargo anterior ou
em cargo compatvel com o padro de vencimento, qualificao profissional e habilitao
legal.
Seo IV
Da Transferncia
Art. 71 Transferncia o provimento do servidor efetivo em cargo de
carreira ou isolada de provimento efetivo com mesmo padro de vencimento.
Art. 72 A transferncia far-se-:
I a pedido do servidor, atendida a convenincia do servio;
II ex-ofcio, no interesse da administrao, respeitada a habilitao
profissional.
Pargrafo nico A transferncia a pedido para cargo de carreira, s se
dar para a vaga a ser preenchida por promoo e s poder ser efetivada no ms seguinte ao
fixado para as promoes.
Art. 73 Caber transferncia:
I de uma para outra srie de classe;
II de uma srie de classe para classe isolada de provimento efetivo;
III de uma classe isolada de provimento efetivo para uma srie de
classes;
IV de uma para outra classe isolada de provimento efetivo.
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Pargrafo nico A transferncia prevista no artigo anterior fica
condicionada comprovao das respectivas qualificaes.
Art. 74 A transferncia por permuta ser processada mediante
requerimento firmado por ambos interessados, respeitando o disposto no presente captulo.
Art. 75 Nenhum servidor poder ser transferido ex-oficio para cargo
fora de sua localidade de residncia no perodo de 03 (trs) meses anterior e nos 03 (trs)
meses posterior a eleio.
1 - vedada a remoo ou transferncia ex-ofcio do servidor
investido em cargo eletivo desde a expedio de diploma at o termino do mandato.
2 - Ser responsabilizada a autoridade que infringir o disposto neste
artigo.
3 - O interstcio para a transferncia ser de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias na classe ou no cargo isolado.
Seo V
Da Readaptao
Art. 76 Readaptao a investidura do servidor estvel em cargo mais
compatvel com a sua capacidade fsica ou mental.
Art. 77 A readaptao far-se-:
I de ofcio;
a) quando se verificar modificao no estado fsico ou psquico de sade
do servidor que lhe diminuam a eficincia no desempenho do cargo.
b) quando se comprovar em processo administrativo, que a capacidade
intelectual do servidor no corresponde s exigncias do desempenho do cargo que titular.
II a pedido quando ficar expressamente comprovando que:
a) o desvio do cargo adveio e subsiste por necessidade absoluta do
servio.
b) o desvio dura pelo menos h 02 (dois) anos, sem interrupo na data
da vigncia deste Estatuto.
c) a atividade foi ou est sendo exercida permanente.
d) o servidor possui necessrias aptides e habilitaes para o
desempenho regular do novo cargo em que deva ser readaptado.
e) as atribuies do cargo ocupado so perfeitamente diversas e no
apenas comparveis e afins, variando somente de responsabilidade e de grau.
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Pargrafo nico A readaptao ser feita, por ato do Prefeito, sendo
que no caso do inciso II deste artigo, mediante transformao do cargo do servidor, aps sua
aprovao em provas de suficincia, para confirmao do desvio de servio e habilitao do
servidor.
Art. 78 A readaptao no acarretar na hiptese do inciso I do artigo
anterior, diminuio de vencimento e ser feita mediante transferncia, ressalvando-se ao
readaptado o direito de concorrerem iguais condies, para promoo e acessos com os
demais servidores da classe em que pertencia anteriormente.
Art. 79 Somente poder ser readaptado o servidor estvel.
TTULO IV
Da Vacncia
Art. 80 A vacncia do cargo decorrer de:
I exonerao;
II demisso;
III promoo e acesso;
IV transferncia;
V posse em outro cargo de acumulao proibida;
VI aposentadoria;
VII falecimento;
VIII por abandono de cargo.
Art. 81 Dar-se- exonerao:
I a pedido;
II ex-ofcio;
a) quando se tratar de provimento em comisso ou substituio;
b) quando o servidor no satisfazer as condies do estgio probatrio;
c) quando o servidor no tomar posse dentro do prazo legal.
1 - No curso de licena para tratamento de sade expedida pela
autoridade competente, o servidor no poder ser exonerado.
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2 - O servidor submetido processo administrativo, s poder ser
exonerado do cargo aps concluso de processo administrativo a pedido e ficar reconhecido
como isento de responsabilidade.
3 - O ato de exonerao s ter efeito a partir de sua publicao.
TTULO
Da Comisso do Servio Civil
Art. 82 Para processamento de exames de classificao de servidores
para promoes e demais atribuio cometida nesta Lei instituda a Comisso Municipal de
Servio Civil, que ser composta de 07 (sete) membros nomeados pelo Prefeito, com 03 (trs)
vogais que preenchero eventuais ausncias.
1 - As nomeaes que trata este artigo devero recair
preferencialmente sobre servidores efetivos de nvel universitrio.
2 - O Coordenador da Administrao, o Procurador Jurdico e o
responsvel pelo Setor de Recursos Humanos, integraro a Comisso Municipal de Servio
Civil da Prefeitura.
Art. 83 Os membros da Comisso Municipal de Servio Civil, logo que
empossados pelo Chefe do Executivo, escolhero o Presidente do rgo e elaborar as normas
regimentais necessrias ao desenvolvimento de suas atividades e a regularidade de suas
reunies, que sero obrigatoriamente reduzidas em ata.
Pargrafo nico As deliberaes da Comisso do Servio Civil, sero
tomadas por maioria absoluta (metade + um da comisso) de votos, em reunies convocadas
pelo Presidente na forma do regimento, sendo que s podero ser realizadas desde que
presentes, pelo menos dois teros dos membros.
Art. 84 O mandato dos membros da Comisso ser de 02 (dois) anos e
poder ser renovado, mas sempre terminar o mandato com o trmino do mandato do Prefeito
que os nomeou.
Pargrafo nico Poder por ato do Prefeito, dispensar os membros da
Comisso a qualquer tempo de seu cargo para concluir os trabalhos.
Art. 85 Compete a Comisso de Servio Civil Municipal:
I proceder s classificaes dos servidores para promoo na forma
determinada no respectivo regimento e nesta Lei;
II representar o Prefeito sobre qualquer assunto de interesse dos
servidores e sobre a organizao e racionalizao dos servios de pessoal;
III desenvolver as atividades que as Leis regulamentos e instrues lhes
atriburem.
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Art. 86 vedado a Comisso de Servio Civil Municipal:
I processar concursos para provimento de cargos;
II efetuar promoes sem o devido processo legal.
Art. 87 As comisses organizadoras de concursos pblicos sero
compostas por pessoas estranhas ao quadro de servidores no que dispe a Lei Orgnica do
Municpio em seu Artigo 114.
Art. 88 A Comisso de Servio Civil Municipal, poder solicitar ao
departamento de setor pessoal da Prefeitura a organizao de um currculo de cada servidor,
para efeito de classificao na promoo do servidor.
Art. 89 O Presidente da Comisso indicar um dos membros para que
dirija os trabalhos de Secretaria.
Art. 90 So impedidos de intervir em qualquer ato do processo de
classificao para promoes, os membros da Comisso Civil que sejam parentes dos
servidores em qualquer grau.
Art. 91 Do regimento da Comisso Civil devero constar
obrigatoriamente:
I normas de trabalho e julgamentos dos processos;
II normas para apurao de pontos ou notas no processo de promoo,
merecimento e por antiguidade, bem como as reclamaes e recursos, seu processamento e
prazos.
TTULO VI
Dos Direitos e Vantagens
Captulo I
Do Tempo de Servio
Art. 92 Ser feita em dias, considerando-se os no teis, a apurao do
tempo de servio.
1 - O nmero de dias ser convertido em anos, considerando-se o ano
com 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
2 - Operada a converso, os dias restantes, at 182 (cento oitenta e
dois) dias no sero computados, arredondando-se para um ano, quando excederem este
nmero, nos clculos para efeito de aposentadoria por invalidez.
Art. 93 Ser considerado como de efetivo exerccio o afastamento em
virtude de:
I frias a qualquer ttulo;
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II casamento at oito dias, contados do ato;
III luto pelo falecimento do pai, me, irmo, cnjuge, filho, at cinco
dias, e no caso de sogro, sogra, av e av, dois dias a contar do falecimento;
Texto alterado pela Lei Complementar 339, de 26 de agosto de 2009.
IV licena por acidente em servio ou doena profissional;
V licena gestante;
VI licena paternidade;
VII convocao para servio militar, jri, e outros servios obrigatrios
por lei;
VIII misso ou estudo, quando o afastamento for expressamente
autorizado pelo Prefeito ou Mesa Diretora da Cmara;
IX desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal;
X afastamento por inqurito administrativo desde que o servidor tenha
sido declarado inocente ou sua pena tenha sido de represso:
XI provas de competies esportivas, quando o afastamento for
autorizado pelo Prefeito.
Art. 94 Para efeito de aposentadoria, computar-se- integralmente:
I o tempo de servio pblico federal, estadual, municipal e em
atividade privada;
II o perodo em servio ativo nas foras armadas;
III o tempo de mandato eletivo federal, estadual ou municipal.
Pargrafo nico o tempo de servio em atividade privada, inciso I deste
artigo, ter um perodo de carncia estabelecida em lei.
Captulo II
Da Estabilidade
Art. 95 Estabilidade a garantia constitucional do servidor em
permanncia no servio, que nomeado em carter efetivo, tenha transposto o estgio
probatrio.
Pargrafo nico O estgio probatrio para o nomeado em concurso de
dois (dois) anos.
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Art. 96 Ningum poder ser efetivado como servidor se no for
aprovado em concurso pblico de provas ou provas e ttulos.
Art. 97 Estabilidade no no cargo, mas no servio pblico.
1 - O servidor estvel pode ser removido, transferido pela
administrao, conforme as convenincias do servio, sem qualquer ofensa sua efetividade
ou estabilidade.
2 - Extinguindo-se o cargo em que se encontrava o servidor estvel,
ficar ele em disponibilidade remunerada, at seu adequado aproveitamento em outro cargo
de natureza e vencimentos compatveis com o que ocupava.
Art. 98 No se admite a transferncia do servidor estvel para cargo
inferior ou incompatvel com sua aptido revelada em concurso pblico de provas ou provas e
ttulos.
Art. 99 O servidor pblico estvel s perder o cargo em virtude de
sentena judicial transitado em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa.
Pargrafo nico Invalidada por sentena judicial a demisso do
servidor estvel, ser reintegrado e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de
origem, sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ou colocado em
disponibilidade.
Captulo III
Das Frias
Art. 100 O servidor ter gozo de 30 (trinta) dias de frias por ano,
concedidas de acordo com a escala organizada para este fim, pela chefia da repartio ou
servio.
Pargrafo nico As frias que trata este artigo poder ser concedida em
dois perodos, de acordo com a convenincia do servio e crivo do chefe da repartio.
Art. 101 O servidor ter direito de frias somente aps 12 (doze) meses
de efetivo exerccio no servio.
Art. 102 As frias anuais sero pagas com 1/3 (um tero) a mais do que
a remunerao normal.
Pargrafo nico - O servidor, a critrio da administrao, poder
converter 1/3 (um tero) do perodo de frias em pecnia, gozando o restante.
Art. 103 Aos professores sero concedidas as frias de acordo com a
escala do setor subordinado, dentro dos seguintes critrios e de acordo com a legislao.
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1 - O professor gozar os direitos de frias em relao somente ao
perodo aquisitivo de 12 (doze) meses de exerccio, no que se refere pecnia.
2 - Ter o professor direito a gozar as frias escolares sem os direitos
alusivos no artigo 101, 102 e seu Pargrafo nico.
3 - Este perodo de frias de escolas ser contado para efeito de frias
no prazo legal.
Art. 104 - proibida a acumulao de frias, salvo por imperiosa
necessidade do servio e no mximo por dois perodos, atestado de ofcio pelo responsvel do
setor em que est lotado o servidor.
Art. 105 As frias sero concedidas na seguinte proporo:
I 30 (trinta) dias, quando no houver faltado ao servio por mais de 06
(seis) vezes;
II 24 (vinte e quatro) dias, quando houver faltado ao servio de 07
(sete) a 15 (quinze) vezes;
III 18 (dezoito) dias, quando houver faltado ao servio de 16
(dezesseis) a 23 (vinte e trs) vezes;
VI 12 (doze) dias, quando houver faltado de 24 (vinte e quatro) a 32
(trinta e duas) vezes.
Pargrafo nico Na contagem de cada perodo aquisitivo do direito de
frias, sero considerados de efetivo exerccio os afastamentos a que se refere o Artigo 113 do
presente estatuto.
Capitulo IV
Das Frias Prmio
Art. 106 O servidor pblico em carter efetivo, comisso ou em
confiana, ter direito de licena-prmio de 03 (trs) meses, em cada perodo de cinco anos de
efetivo exerccio ininterrupto em que no haja sofrido nenhuma penalidade administrativa,
salvo advertncia.
Pargrafo nico O perodo de licena-prmio considerado de efetivo
exerccio para todos os efeitos legais, no acarretando desconto algum nos vencimentos.
Art. 107 Para fins da presente Lei, no se considera interrupo do
exerccio:
I frias;
II casamento, at 08 (oito) dias;
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III luto pelo falecimento do pai, me, irmo, cnjuge e filho at 05
(cinco) dias e no caso de sogro, sogra, av e av, dois dias a contar da data do falecimento;
Texto alterado pela Lei Complementar 339, de 26 de agosto de 2009.
IV convocao para o servio militar, jri e outros obrigatrios por Lei;
V exerccio de funes de governo ou qualquer administrao, em
qualquer parte do territrio, por nomeao do Presidente da Repblica ou Governo de Estado;
VI desempenho de funo Legislativa Federal, Estadual ou Municipal;
VII licena gestante;
VIII licena paternidade;
IX misso ou estudos em outros pontos do territrio nacional ou
estrangeiro, quando autorizado pelo Chefe do Executivo;
X afastamento por inqurito administrativo se o servidor for declarado
inocente ou se a pena imposta for apenas advertncia;
XI as faltas justificadas e os dias de licena, desde que o total de todas
as ausncias no exceda o limite mximo de 30 (trinta) dias, no perodo de 05 (cinco) anos;
a) para tratamento de sade;
b) quando acidentado no exerccio de suas atribuies ou atacado por
doena profissional;
c) quando acometido de tuberculose, alienao mental, neoplasia,
cegueira, lepra e paralisia;
d) por motivo de doena de cnjuge, filho, pai, me, irmo, sendo
indispensvel o acompanhamento do enfermo, atravs de parecer mdico e no prazo mximo
de 05 (cinco) dias.
Art. 108 A licena-prmio ser concedida:
I pelo chefe do Executivo aos servidores da Prefeitura Municipal;
II pela Mesa Diretiva do Legislativo, aos servidores da Cmara
Municipal;
1 - A pedido do servidor, a licena prmio dever ser gozada em trs
(3) meses, a critrio da administrao, salvo em carter indispensvel ao responsvel do setor
que poder convert-la em pecnia.
Texto alterado pela Lei Complementar 17, de 10 de maro de 1.992.
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2 - Caber a autoridade competente referida, determinar a data do
incio do gozo da licena-prmio.
Art. 109 Durante o gozo da licena-prmio, poder a autoridade
competente intervir quando ocorrer promoo, nomeao para cargo que apresente melhoria
ao servidor ou motivo de interesse relevante ao servio pblico.
Art. 110 O servidor dever aguardar em exerccio a concesso da
licena-prmio.
Pargrafo nico A concesso da licena-prmio caducar se o servidor
no iniciar o seu gozo no prazo de 30 (trinta) dias a contar do ato que houver concedido.
Art. 111 Poder o servidor, mediante requerimento, desistir do gozo
total das frias-prmio, contando neste caso em dobro o tempo respectivo para fins de
aposentadoria.
Pargrafo nico A desistncia ser irretratvel uma vez concedida,
somente poder referir-se ao perodo total da licena, salvo quando houver imperiosa
necessidade ao servio.
Art. 112 Aos servidores da Cmara Municipal, cabe a Mesa Diretiva de
o Legislativo decidir quando ao gozo da licena-prmio ou sua converso em pecnia.
Captulo V
Das Licenas
Seo I
Disposies Gerais
Art. 113 Conceder-se- licena:
I para tratamento de sade;
II por motivo de doena em pessoa da famlia, comprovada a
necessidade de acompanhamento por inspeo in loco pela Assistente Social da Prefeitura;
III para repouso gestante;
IV para tratar de interesse particular;
V para prestao de servio militar;
VI por desempenho do mandato eletivo.
Art. 114 Finda a licena, o servidor reassumir imediatamente o
exerccio, caso no tenha obtido em tempo sua prorrogao.
Pargrafo nico O servidor ter o prazo de 03 (trs) dias teis, a contar
da data da expedio do atestado mdico para apresent-lo ao departamento pessoal
competente, para as devidas providncias.
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Texto acrescentado pela Lei Complementar n 383, de 04 de novembro de 2010.
Art. 115 A licena poder ser prorrogada ex-ofcio ou a pedido.
1 - O pedido de prorrogao da licena dever ser apresentado at 03
(trs) dias antes da aspirao do seu prazo.
2 - Indeferido o pedido, contar-se- como licena o perodo
compreendido entre a data do trmino e do conhecimento oficial do despacho.
3 - Ser considerada prorrogao, a licena concedida por 60
(sessenta) dias, contado do trmino da anterior.
Art. 116 O servidor poder permanecer em licena por prazo superior a
24 (vinte e quatro) meses, salvo em casos do artigo 124 do presente Estatuto.
Art. 117 A competncia para a concesso de licena ser do Prefeito,
com observncia neste Estatuto, podendo ser delegada.
Art. 118 Findo o prazo haver nova inspeo mdica e laudo que
concluir pela volta ao servio ou pela prorrogao da licena ou ainda pela aposentadoria.
Art. 119 O servidor de licena comunicar ao rgo de pessoal o
endereo onde poder ser encontrado.
Seo II
Da Licena para Tratamento de Sade
Art. 120 A licena para tratamento de sade, a pedido ou de ofcio, nos
casos em que o requerente apresentar laudo mdico com pedido de afastamento superior a 03
(trs) dias, depender de prvia inspeo mdica por parte da Prefeitura.
Texto alterado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.
Pargrafo nico O servidor licenciado para tratamento de sade no
poder dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de ter cassada a sua licena.
Art. 121 O servidor que se recusar a submeter inspeo mdica, ser
punido com suspenso, at ser efetivada a inspeo.
Art. 122 O servidor em curso de licena poder ser examinado a pedido
ou ofcio, se for considerado apto para reassumir, imediatamente retornar, sob pena de se
apurar com faltas os dias de ausncias.
Art. 123 A licena superior a 90 (noventa) dias depender de inspeo
realizada por junta mdica da Prefeitura Municipal.
Art. 124 O servidor integrado na previdncia ter seus vencimentos
integrais quando:
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I para tratamento de sade;
II acometido de tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna,
hansenase, paralisia, cardiovasculopatia, doena de Parkinson, nefropatia grave, cegueira,
lepra, molstia repugnantes, AIDS, bem como infeces ou leses traumticas ou no
traumticas;
III acidentado em servio ou atacado por doena profissional.
Pargrafo nico As licenas a que se referem os incisos II e III sero
concedidas, caso a inspeo mdica no concluir pela necessidade de aposentadoria.
Seo III
Da Licena por Motivo de Doena na Pessoa da Famlia
Art. 125 O servidor poder obter licena por motivo de doena na
famlia, pai, me, irmos, cnjuge, provando ser indispensvel sua assistncia pessoal e
permanente e que esta no possa ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo.
1 - Provar-se- a necessidade da licena mediante inspeo mdica por
junta mdica da Prefeitura Municipal.
2 - A licena uma vez concedida pela autoridade competente, no
sofrer o servidor prejuzos de seus vencimentos.
Seo IV
Da Licena Gestante
Art. 126 servidora gestante ser concedida mediante exame mdico,
licena de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuzos de seus vencimentos.
1 - A licena ser concedida a partir do oitavo ms de gestao.
2 - Depois de terminada a licena, at que a criana complete seis
meses, a me ter direito de dois descansos de meia hora por dia para a amamentao de seu
filho.
3 - No caso de aborto ser concedida licena para tratamento de sade,
na forma estabelecida na Seo II, deste Captulo.
Seo V
Da Licena para Servio Militar
Art. 127 Aos servidores convocados para o servio militar, ser
concedida licena.
1 - A licena ser concedida vista do documento oficial que
comprove a incorporao.
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2 - Ao servidor desincorporado conceder-se- o prazo no superior de
30 (trinta) dias para reassumir o exerccio do cargo.
3 - Do vencimento descontar-se- a importncia que o servidor
perceber na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do servio militar.
Seo VI
Licena pata Tratar de Interesses Particulares
Art. 128 O servidor estvel poder obter licena, sem vencimento, para
tratar de interesses particulares, pelo prazo mximo de 01 (um) ano.
1 - O servidor requerente aguardar em exerccio a concesso da
licena, sob pena de demisso por abandono do cargo.
2 - A licena no ser concedida quando inconveniente ao interesse do
servio, desde que fundamentada pelo rgo competente.
3 - Uma vez concedida a licena, no poder ser cassada.
4 - Ao servidor dado o direito de desistir a qualquer tempo da licena
e retornar ao servio.
5 - No ser contado como tempo de servio, o perodo de licena
concedida ao servidor, constante do presente artigo.
Pargrafo includo pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
Art. 129 vedada a concesso de licena, desta seo, a servidor
lotado em cargo de livre nomeao e exonerao.
Art. 130 A licena de que trata esta seo, ser concedida mediante
pedido devidamente instrudo.
Seo VII
Da Licena para o Desempenho do Mandato Eletivo
Art. 131 O servidor municipal exercer o mandato eletivo, respeitada
as disposies deste artigo.
1 - Investido no mandato de Prefeito, ser afastado de seu cargo,
facultando-lhe optar pelo vencimento deste ou pelo subsdio de Prefeito.
2 - Investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de
horrios, exercer o mandato e o cargo, e perceber os vencimentos de seu cargo, sem
prejuzo do subsdio a que faz jus. No havendo compatibilidade dever optar pelo
vencimento do cargo ou pelo subsdio de Vereador.
3 - Findo o mandato, o servidor reassumir o seu cargo.
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Art. 132 vedada a transferncia ou remoo ex-ofcio de servidor
investido em cargo eletivo enquanto durar seu mandato.
Art. 133 O servidor de cargo em comisso ter que deixar o seu cargo
imediatamente no momento em que assumir o mandato de Vereador.
Art. 134 O disposto nesta seo se alterar automaticamente sempre
que dispuser a Constituio Federal de maneira diversa, ficando incorporado a este Estatuto.
Captulo VI
Do Vencimento e das Vantagens
Seo I
Disposies Gerais
Art. 135 Alm de vencimentos, somente podero ser deferidas as
seguintes vantagens:
I diria;
II auxlio para diferena de caixa;
III salrio famlia;
IV auxlio doena;
V gratificao;
VI adicional por tempo de servio;
VII curso de aperfeioamento em matria municipal.
Seo II
Art. 136 Vencimento a retribuio pecuniria ao servidor pelo efetivo
exerccio do cargo e correspondente ao padro fixado em Lei.
Art. 137 O servidor efetivo poder optar pelos vencimentos quando:
I no exerccio de cargo de comisso;
II quando no exerccio de cargo eletivo;
III quando designado para servir em qualquer rgo do Estado, Unio,
a pedido do Presidente da Republica ou Governador.
Art. 138 O servidor perder o vencimento quando:
I o vencimento do dia, seno comparecer ao servio, salvo motivo
legal;
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II O vencimento do dia, se comparecer ao servio 15 (quinze) minutos
aps o incio dos trabalhos ou sair 15 (quinze) minutos, antes do trmino do expediente, uma
vez por ms.
Art. 139 Nos casos de faltas sucessivas sero computados, para efeito
de desconto, os dias de repouso, domingos e feriados intercalados.
Art. 140 Fica o Poder Executivo autorizado a proceder descontos,
mediante consignao, em folha, observadas as normas estabelecidas nesta Lei.
Pargrafo nico - A soma de consignao, de que trata esta Lei, no
poder exceder a 30% dos vencimentos do servidor onerado.
Artigo alterado pela Lei Complementar 222, de 08 de junho de 2005.
Art. 141 A consignao em folha servir para garantia de:
I quantias devidas Fazenda Pblica Municipal;
II alimentos devidos cnjuge, filhos ou demais parentes, em
cumprimento de ordem judicial;
III outras obrigaes decorrentes de ordem judicial;
IV contribuio para entidade sindical prpria dos servidores;
V custeio de plano de sade;
VI - pagamento de emprstimos bancrios celebrados junto instituio
financeira, na qual o municpio efetiva o pagamento de seus servidores;
VII outros descontos.
Pargrafo nico As hipteses previstas nos incisos IV, V, VI e VII,
dependero de autorizao expressa do servidor onerado com a consignao em folha.
Artigo alterado pela Lei Complementar 222, de 08 de junho de 2005.
Art. 142 vedada a vinculao ou equiparao de qualquer natureza,
para efeito de vencimento do servio pblico municipal.
Pargrafo nico - Esta seo obedecer ao disposto no Artigo 119 da Lei
Orgnica do Municpio e seus pargrafos.
Seo III
Das Dirias
Art. 143 Ao servidor que se deslocar do Municpio, em carter de
servio, a ttulo de indenizao das despesas de viagens, ter direito a ressarcimento das
despesas comprovadas.
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Seo IV
Do Auxlio para Diferena de Caixa
Art. 144 Ao servidor que, no desempenho de suas funes, manipular
valores em moeda corrente, dever ser concedido 10% (dez por cento) do vencimento de seu
cargo, a ttulo da compensao de diferena de caixa.
Seo V
Do Salrio Famlia
Art. 145
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Art. 146
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Art. 147
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Art. 148
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Art. 149
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Art. 150
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Art. 151
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Seo VI
Do Adicional por Tempo de Servio
Art. 152 A cada anunio de efetivo exerccio no servio pblico
municipal, ser concedida ao servidor de provimento efetivo, comisso e em confiana, um
adicional correspondente a 1% (um por cento) sobre a referncia do cargo que ocupa.
1 - O adicional devido a partir do dia imediato em que o servidor
completar o tempo de servio exigido.
2- Cessar o adicional quando o servidor no mais estiver em
atividade.
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Art. 153 Ao servidor que completar 25 (vinte e cinco) anos de efetivo
exerccio no servio pblico municipal, perceber uma sexta parte dos vencimentos, calculada
sobre a re referncia do cargo, que ficar incorporado ao vencimento.
Pargrafo nico O adicional previsto neste artigo, ser extensivo aos
ocupantes de cargo de provimento efetivo, em comisso e em confiana.
Seo VII
Do Auxlio Doena
Art. 154
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Art. 155
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Seo VIII
Das Gratificaes
Art. 156 Poder a critrio da administrao, conceder-se gratificaes:
I pela prestao de servios no inerente ao cargo do servidor;
Texto alterado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.
II pela execuo de trabalho de natureza especial com risco de vida ou
sade e pelo exerccio de trabalhos insalubres, penosos, perigosos, definidos em Lei;
III adicional por tempo de servio;
IV gratificao anual a ttulo do 13 salrio.
Art. 157 A gratificao de que trata o Artigo anterior no poder
exceder a 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento do servidor.
Texto alterado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.
Art. 158
Revogado pela Lei Complementar 79, de 19 de maro de 1.998.
Captulo VII
Das Concesses
Art. 159 Sem prejuzos do vencimento ou qualquer direito legal, o
servidor poder faltar ao servio por motivo de:
I casamento;
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II falecimento do cnjuge, pai, me, filhos, irmos, sogro e sogra.
Art. 160 Ao servidor estudante de curso superior ser permitido, sem
prejuzos de vencimento ou qualquer sano administrativa, uma tolerncia de 30 (trinta)
minutos no horrio de sua entrada ou de sua sada do servio.
Art. 161 Ao servidor licenciado para tratamento de sade, que por
imposio de laudo mdico oficial, tenha que se afastar do municpio, ser concedido
transporte gratuito, via rodoviria ou ferroviria.
Captulo VIII
Da Assistncia
Art. 162
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Art. 163
Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Captulo IX
Do Direito de Petio
Art. 164 assegurado ao servidor o direito de requerer, representar,
recorrer.
Art. 165 Toda solicitao dever ser dirigida autoridade competente.
Pargrafo nico As solicitaes devero ser decididas no prazo de 15
(quinze) dias, improrrogveis.
Art. 166 Caber recurso quando:
I quando o pedido no for decidido no prazo legal;
II quando indeferido o pedido;
III das decises sobre recursos sucessivamente interpostos.
1 - O recurso ser dirigido autoridade que tenha expedido o ato ou
proferido a deciso.
2 - Nenhum recurso poder ser renovado.
Art. 167 O direito de pleitear na esfera administrativa prescrever:
I em 02 (dois) anos, quanto aos atos que decorrerem demisses,
cassao de aposentadoria ou disponibilidade;
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II em 30 (trinta) dias, nos demais casos.
Art. 168 O prazo de prescrio, contar-se- da data da publicao do
ato impugnado, quando este for de natureza reservada, da data em que o interessado dele tiver
cincia.
Art. 169 O recurso quando cabvel interrompe o curso da prescrio.
Pargrafo nico A prescrio interrompida recomear a correr pela
metade do prazo da data d ato que a interrompeu ou do ltimo ato ou termo do respectivo
processo.
Art. 170 O servidor ter assegurado o direito de vista em processo
administrativo, quando houver deciso que o atinja.
Captulo X
Da Disponibilidade
Art. 171 O servidor estvel poder ser colocado em disponibilidade,
quando o cargo por ele ocupado for extinto por Lei, sem prejuzos de seus vencimentos.
1 - A extino do cargo se far depois de constada e declarada
desnecessidade do cargo.
I somente se efetua quando verificada a impossibilidade da
redistribuio do cargo com seu ocupante e a inviabilizar de sua transformao ou
aproveitamento de seu titular em cargo equivalente.
2 - O provento da disponibilidade ser revisto sempre quando houver
alterao no vencimento dos servidores municipais.
Art. 172 O perodo em que o servidor estiver em disponibilidade, ser
somente contado para efeito de aposentadoria.
Art. 173 Restabelecido o cargo de que era titular, ainda que modificada
a sua denominao, ser obrigatoriamente aproveitado nele o servidor colocado em
disponibilidade, quando da extino.
Pargrafo nico Posto em disponibilidade nos termos da Lei, poder a
juzo e no interesse da administrao, ser aproveitado em cargo de natureza e vencimentos
compatveis com o que anteriormente ocupava.
Art. 174 A disponibilidade no exclui nomeao para cargo em
comisso, assegurando-se ao mesmo o direito de optar pelos vencimentos da disponibilidade
ou pelo vencimento do cargo comissionado.
Captulo XI
Da Aposentadoria
Art. 175
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Revogado pela Lei Complementar 104, de 05 de julho de 1.999.
Captulo XII
Do Regime Previdencirio
Art. 176 O regime previdencirio dos servidores municipais ser
definido em lei especial.
TTULO VII
Do Regime Disciplinar
Captulo I
Da acumulao
Art. 177 vedada a acumulao de cargo pblico exceto quando
houver compatibilidade de horrio.
I a de dois cargos de professor;
II a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico;
III a de dois cargos privativos de mdico.
Pargrafo nico A proibio de acumular estende-se a empregos e
funes que abrange autarquias, empresa pblica, sociedades de economia mista e fundao
mantidas pelo Poder Pblico.
Art. 178 O servidor aposentado pode exercer qualquer emprego, funo
ou cargo em comisso, confiana ou exercer mandato eletivo percebendo dos cofres pblicos
os proventos referentes ao desempenho do exerccio.
Pargrafo nico O servidor aposentado compulsoriamente aos 70
(setenta) anos de idade, no poder ocupar nenhum cargo pblico municipal.
Art. 179 Verificada em processo administrativo acumulao proibida e
provada boa f, o servidor optar por um dos cargos, caso no fizer dentro de 15 (quinze)
dias, ser exonerado de qualquer deles, a critrio da administrao.
Pargrafo nico - Provada a m f, o servidor perder o cargo que exercia
h mais tempo e restituir o que tiver recebido indevido.
Captulo II
Dos Deveres
Art. 180 So deveres do servidor:
I lealdade administrativa;
II assiduidade;
III pontualidade;
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IV obedincia;
V descrio;
VI urbanidade;
VII observar as normas legais e regulamentares;
VIII representar autoridade superior sobre irregularidades de que tiver
cincia em razo do cargo;
IX zelar pela economia e conservao do material que lhe for confiado.
X comunicar imediatamente ao seu chefe do seu no comparecimento
ao servio;
XI manter no ambiente de trabalho o comportamento condizente com
sua qualidade de servio pblico e cidado;
XII atender prontamente:
a) as requisies para defesa da fazenda;
b) a expedio de certido requerida para defesa de direitos;
c) ao imediato cumprimento de decises e ordens emanadas do Poder
Judicirio.
XIII sugerir providncias para melhoria do servio;
XIV atender a convocao do servio extraordinrio;
XV testemunhar em inquritos e sindicncias administrativas.
XVI Executar os servios que lhe forem determinados por seus
superiores hierrquicos com mxima urgncia, prudncia e eficincia, de forma a no
causarem prejuzos ao errio pblico e a terceiros;
Inciso acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
XVII Exercerem suas funes de forma a apresentar desempenho
compatvel com os demais profissionais do ramo, o que ser auferido por relatrios do Diretor
do setor;
Inciso acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
XVIII O servidor no desempenho das funes de chefias dever zelar
pela boa conduta e produtividade dos funcionrios de sua equipe ou setor, sujeitando-se s
penalidades em caso de inobedincia do aludido dever;
Inciso acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
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XIX Picotar somente o prprio carto de ponto nos horrios
devidamente estabelecidos, ficando sujeito s penalidades estabelecidas nesta Lei, caso seja
surpreendido picotando carto de terceiros ou em horrio que no seja estabelecido pela
Administrao Municipal.
Inciso acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
Captulo III
Das Proibies
Art. 181 O servidor proibido:
I referir-se de modo depreciativo em informao, parecer ou despacho
s autoridades e atos da administrao pblica, podendo critic-los do ponto de vista
doutrinrio ou de organizao do servio;
II retirar sem prvia autorizao de autoridade competente qualquer
documento ou objeto da repartio pblica;
III promover manifestao de apreo ou desapreo, fazer circular ou
subscrever lista de donativos na repartio;
IV desempenhar atividades diversas da pertinente sua classe, salvo
nos casos previstos em lei;
V praticar usura de qualquer de suas formas;
VI valer-se do cargo para lograr proveito prprio ou de terceiros;
VII receber propinas, comisses, presentes e vantagens de qualquer
espcie em razo do cargo;
VIII cometer a pessoas estranhas administrao, fora dos casos
previstos em Lei, o desempenho de encargos que lhe competir ou a seus subordinados;
IX empregar material da repartio em servio particular;
X utilizar veculo da Prefeitura para uso alheio ao servio pblico;
XI praticar qualquer outro ato ou exercer atividade proibida por Lei ou
incompatvel com sua atribuio;
XII praticar ato de sabotagem contra o servio pblico;
XIII exercer atividades particulares no horrio de trabalho;
XVI participar de gerncia ou administrao de empresas bancrias,
industriais ou comerciais, que mantenham negcios com a Prefeitura;
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XV coagir ou aliciar subordinados, com objetivos de natureza poltica
ou partidria.
Captulo IV
Da Responsabilidade
Art. 182 Pelo exerccio irregular de suas atribuies ou transgresses
de seus deveres, o servidor responde administrativamente, penalmente e civilmente.
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Art. 183 A responsabilidade administrativa resulta de violao das
normas internas da administrao.
Art. 184 A responsabilidade civil decorre do procedimento doloso ou
culposo do servidor que importe em prejuzo com a fazenda municipal ou para terceiros.
Pargrafo nico Tratando-se de dano causado a terceiro responder o
servidor perante a fazenda municipal, em ao regressiva, proposta depois de transitar em
julgado a deciso de ltima instncia que houver condenando a fazenda a indenizar terceiro
prejudicado.
Art. 185 A responsabilidade penal abrange os crimes e as
contravenes imputadas aos servios nessa qualidade.
Art. 186 As cominaes civis, penais e disciplinares podero acumular-
se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as instncias administrativas, civil
e penal.
Captulo V
Das Penalidades
Art. 187 Considera-se infrao disciplinar o ato praticado pelo servidor
com violao dos deveres e das proibies decorrentes do cargo que exerce.
Pargrafo nico A infrao punvel, quer consista em ao, quer em
omisso e independentemente de ter produzido resultado perturbador do servio.
Art. 188 So penas disciplinares:
I advertncia verbal;
II represso;
III multa;
IV suspenso disciplinar;
V destituio do cargo;
VI demisso;
VII cassao da aposentadoria ou disponibilidade.
Pargrafo nico Nas aplicaes das penas disciplinares, sero
consideradas a natureza e a gravidade da infrao e os danos que dela provierem para o
servio pblico.
Art. 189 No se aplicar ao servidor mais de uma pena disciplinar, por
infrao ou infrao acumulada que sejam apreciadas num s processo, ficando a autoridade
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competente responsvel para decidir entre penas cabveis, pela que melhor atenda os
interesses da disciplina e do servio.
Art. 190 A pena de repreenso ser aplicada por escrito, nos casos de
desobedincia, imprudncia e negligncia no cumprimento dos deveres.
Art. 191 A pena de suspenso que no exceder 90 (noventa) dias, ser
aplicada nos casos de falta grave ou reincidncia.
Art. 192 Quando houver convenincia para o servio, a pena de
suspenso disciplinar poder ser convertida em multa na base de 50% (cinqenta por cento)
por dia do vencimento, obrigado a permanecer no servio.
Art. 193 So dentre outros, motivos determinantes de destituio do
cargo:
I atestar falsamente a prestao de servio extraordinrio;
II no cumprir ou tolerar que se descumpra a jornada de trabalho;
III promover ou tolerar o desvio irregular da atribuio;
IV retardar a instruo e o andamento de processos.
Art. 194 A pena de demisso ser aplicar aos casos:
I crime contra a administrao pblica, nos termos da Lei penal;
II abandono de cargo;
III incontinncia pblica escandalosa, vcios de jogos proibidos e
embriaguez habitual;
IV insubordinao grave em servio;
V ofensa fsica em servio contra servidor ou terceiro, salvo em
legtima defesa;
VI aplicao irregular de servio pblico;
VII leso aos cofres pblicos e dilapidao do patrimnio pblico;
VIII revelao de sigilo em que tenha conhecimento em razo de suas
atribuies;
IX transgresso de qualquer das proibies de que trata os incisos V
XV do artigo 181 deste estatuto.
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1 - Considera-se falta de assiduidade para fins deste estatuto, quando o
servidor, por um perodo de 12 (doze) meses consecutivos, tiver mais de 20 (vinte) ausncias
interpoladas sem justo motivo.
2 - Considera-se abandono de cargo a ausncia do servidor, sem justa
causa justificada por mais de 20 (vinte) dias continuados.
3 - No caso de gravidade a demisso do servidor poder ser aplicada
com a expresso ao bem do servio pblico a qual constar sempre no dia da demisso.
Art. 195 As demisses somente sero aplicadas ao servidor estvel:
I em virtude de sentena judicial transitada em julgado;
II mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla
defesa.
Art. 196 Ser cassada a aposentadoria ou a disponibilidade se ficar
provado em processo que o servidor:
I praticou quando em atividade, qualquer das faltas para as quais
cominada neste estatuto pena de suspenso;
II aceitou ilegalmente cargo pblico;
III aceitou representao de Estado estrangeiro sem prvia autorizao;
IV praticou usura ou advocacia administrativa;
V foi condenado por crime cuja penalidade importe em demisso, caso
estivesse em atividade.
Pargrafo nico Ser igualmente cassada a disponibilidade se o
servidor no assumir no prazo legal o exerccio do cargo em que foi aproveitado.
Art. 197 So competentes para a imposio das penas disciplinares
dispostas no artigo 188 desta Lei:
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
I O Prefeito Municipal aps apreciao do relatrio do Presidente do
Processo Administrativo instaurado para a apreciao dos fatos, no caso de demisso,
cassao de aposentadoria e de disponibilidade;
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
II O Secretrio Administrativo, tambm aps apreciao do parecer do
Presidente do Processo Administrativo, nos demais casos;
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
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III o chefe imediato do servidor nos casos de advertncia verbal ou
representao.
1 - Em casos de penalidades aplicadas pelo Secretrio Administrativo,
o pedido de reviso de que trata o artigo 221 da presente Lei, ser apreciado pelo Prefeito
Municipal;
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
2 - Em caso do Prefeito Municipal discordar do relatrio apresentado
pelo Presidente do processo administrativo, que envolve sua alada de aplicabilidade da pena,
poder designar outra comisso ou autoridade para reexaminar o processo, e no prazo de 05
(cinco) dias propor o que entender de direito, o mesmo acontecendo com o Secretrio
Administrativo quanto aos relatrios que envolvem sua esfera de aplicabilidade da pena.
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
3 - Aplicada penalidade ao servidor, a mesma dever ser anotada no
pronturio do mesmo, junto ao Setor de Pessoal, que expedir ofcio ao chefe imediato do
servidor para que execute a pena que lhe foi imposta, no prazo de 5 (cinco) dias.
Pargrafo includo pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
4 - Caso o chefe imediato do servidor no execute a pena que lhe foi
imposta no prazo legal ficar sujeito multa de 5% (cinco por cento) de seus vencimentos por
dia de atraso, sem prejuzo de apurao de suas responsabilidades nas esferas criminal e
administrativa.
Pargrafo includo pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
Art. 198 Sero considerados como de suspenso disciplinar os dias em
que o servidor deixar de atender, sem motivo justo, convocao do jri e de servio justia
eleitoral.
Art. 199 O servidor reincidente em multa ou suspenso passar a
ocupar o ltimo lugar na escala de antiguidade para feito de promoo.
Art. 200 So circunstncias que atenuam a aplicao da pena:
I a prestao de mais de 05 (cinco) anos de servio com exemplar
comportamento e zelo;
II a confisso espontnea da infrao.
Art. 201 So circunstncias que agravam a aplicao da pena:
I o conluio para a prtica da infrao;
II a acumulao de infrao.
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Art. 202 Contados da data da infrao, prescrever na esfera
administrativa:
I em 02 (dois) anos, a falta sujeita a pena de repreenso, multa ou
suspenso disciplinar;
II em 04 (quatro) anos, a falta sujeita pena de demisso, cassao de
aposentadoria ou de disponibilidade.
TTULO VIII
De o Processo Disciplinar
Captulo I
Das Sindicncias
Art. 203 A autoridade que tiver cincia de qualquer irregularidade no
servio pblico obrigada a denunci-la ou promover apurao imediata por meios sumrios
ou mediante processo disciplinar, assegurada ampla defesa do indiciado.
Art. 204 A sindicncia pea preliminar e informativa de inqurito
administrativo, devendo ser promovida quando os fatos no estiverem definidos ou faltarem
elementos indicativos da autoria.
Art. 205 A sindicncia no comporta o contraditrio e tem carter
sigiloso, devendo ser ouvido no entanto os envolvidos nos fatos.
Art. 206 O relatrio da sindicncia conter a descrio articulada dos
fatos e proposta objetiva ante o que se apurou, recomendando o arquivamento do feito ou a
abertura do inqurito administrativo.
Pargrafo nico Quando recomendar abertura de inqurito
administrativo, o relatrio dever apontar os dispositivos legais infringidos e a autoria
apurada.
Art. 207 As sindicncias sero presididas pelos Diretores de Setores
devidamente nomeados pelo Secretrio Administrativo imediatamente aps a informao dos
fatos que necessitem de apurao para a aplicao de eventuais penalidades, devendo estar
concludas no prazo mximo de 30 dias, prorrogvel por igual perodo, mediante justificativa
fundamentada, devidamente deferida pelo Secretrio Administrativo.
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
Pargrafo nico Na hiptese de ter sido um dos diretores que tenha
comunicado o fato a ser apurado atravs de Sindicncia, o mesmo estar impedido de
funcionar na Sindicncia instaurada para apurao, ocasio em que dever ser nomeado outro
diretor para presidi-la.
Pargrafo acrescido pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
Captulo II
41
Cmara Municipal de Junqueirpolis Estado de So Paulo
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Do Processo Administrativo
Art. 208 As penas disciplinares de que trata o art. 188 desta Lei s
podero ser aplicadas em processo administrativo em que seja assegurada ampla defesa ao
processado.
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
Art. 209 O processo administrativo, aps o relatrio da sindicncia, e
observado a sua convenincia, ser instaurado por ato do Prefeito Municipal, onde designar
uma comisso formada por trs pessoas, sendo um funcionrio de cargo efetivo, um
representante da OAB e um funcionrio da administrao a ser escolhido dentro do quadro
efetivo ou em comisso, indicando respectivamente os cargos de Presidente do Processo
Administrativo, Secretrio e Membro.
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
1 - O Prefeito Municipal encaminhar oficio ao presidente da subseo
da OAB local, solicitando a indicao de um advogado para integrar a comisso, no prazo de
3 (trs) dias.
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
2 - Se expirando o prazo do pargrafo anterior, no foi indicado
nenhum advogado por aquela entidade, o chefe do executivo poder indicar outro funcionrio
do quadro municipal.
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
3 - Para a instaurao do processo administrativo, juntamente com a
designao da comisso a que se refere o caput deste artigo, sero apresentados os fatos que
especifiquem a imputao, devendo o Presidente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, aps o
recebimento dessas informaes, notificarem o processado a apresentar defesa prvia e arrolar
testemunhas dentro de 03 (trs) dias, a contar da cincia da notificao, por si ou por
procurador.
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
4 - A no apresentao de defesa, desde que notificado para tanto, por
parte do processado, implicar no desenvolvimento regular do processo a sua revelia.
Texto alterado pela Lei Complementar 142, de 24 de abril de 2.001.
5 - Aps a apresentao de defesa ser designada data para