ESTADO DO PARÁ SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SECRETARIA DE …

ESTADO DO PARAacute

SISTEMA UacuteNICO DE SAUacuteDE

SECRETARIA DE ESTADO E SAUacuteDE PUacuteBLICA

PLANO ESTADUAL DE SAUacuteDE DO PARAacute

PES-PA 2012 ndash 2015

BELEacuteMPA

2012

GOVERNO DO ESTADO DO PARAacute

Simatildeo Robson Oliveira Jatene

GOVERNADOR DO ESTADO

Helenilson Cunha Pontes

VICE GOVERNADOR DO ESTADO

Francisco Seacutergio Beliche de Souza Leatildeo

SECRETARIA ESPECIAL DE E PROTECcedilAtildeO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Helio Franco de Macedo Juacutenior

SECRETARIO DE ESTADO DE SAUacuteDE

Heloiacutesa Maria Melo e Silva Guimaratildees

SECRETAacuteRIA DE ESTADO DE SAUacuteDE ADJUNTA

Ciacuteria Aurora Ferreira Pimentel ASSESSORIA

Maridalva Pantoja Dias DOS SECRETAacuteRIOS

Rosacircngela Brandatildeo Monteiro DE SAUacuteDE

Celiana Maria de Azevedo Chaves

DIRETORA DO FUNDO ESTADUAL DE SAUacuteDE

Antonio Magalhatildees da Fonseca

COORDENADOR DO NUacuteCLEO DE ASSESSORIA JURIacuteDICA DA SESPA

Luis Otaacutevio Romeiro Costa

DIRETOR DO NUacuteCLEO DE INFORMACcedilAtildeO EM SAUacuteDE E PLANEJAMENTO

Deacutebora Francisca Silva Jares Alves

DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO E AUDITORIA DOS SERVICcedilOS DE SAUacuteDE

Dione Albuquerque Cunha

DIRETORA TEacuteCNICA

Maria Roseana Nobre

DIRETORA DE VIGILAcircNCIA EM SAUacuteDE

Raimundo Nonato de Bittencourt de Sena

DIRETOR DA ESCOLA TEacuteCNICA DO SUS

Rita de Caacutessia Facundo

DIRETORA OPERACIONAL

Silvia Regina Nobre Moreira Bastos

DIRETORA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Socircnia Cristina Arias Bahia

DIRETORA DE GESTAtildeO DO TRABALHO E DA EDUCACcedilAtildeO NASAUacuteDE

Ana Ameacutelia Ramos de Oliveira

DIRETOR DO 1ordm CENTRO REGIONAL

Elizabeth Maria da Costa Pinheiro


Joseacute Moreira Sales


Breno Henry Oliveira dos Santos


Marileide do Nascimento


Edval Negratildeo Magno


Bernardo da Silva Cardoso


Angela Cleacutea Queiroz Iketani


Eliane Caldas de Miranda


Romel Luiz Cafezaks


Valmir Silva Moura


Regina Maria Lopes Branco


Joatildeo Haroldo Dias Martins


ELABORACcedilAtildeO DO PES 2012 ndash 2015

EQUIPE TEacuteCNICA DO NISPLAN

SUMAacuteRIO

Apresentaccedilatildeo

1 - Informaccedilotildees socioeconocircmicas e poliacuteticas

11 - Caracteriacutesticas geograacuteficas

12 - Informaccedilotildees sociais culturais e econocircmicas

121 ndash Etnias

122 ndash Dialetos

123 ndash Culinaacuteria

124 ndash Cultura

125 ndash Economia Paraense

2 - Anaacutelise Situacional

21 - Determinantes sociais de sauacutede

211 Aspectos socioeconocircmicos

2111Aspectos socioeconocircmicos das 12 regiotildees de sauacutede

2112Dados gerais referentes a saneamento baacutesico por regiatildeo de Sauacutede

22 - Condiccedilotildees de sauacutede

221 Panorama demograacutefico

222 Vigilacircncia Epidemioloacutegica

2221 Morbidade

A) Doenccedilas transmissiacuteveis

B) Agravos e doenccedilas natildeo transmissiacuteveis

- Doenccedilas crocircnicas natildeo transmissiacuteveis

- Violecircncias e acidentes

C) Morbidade e Fatores de Risco

2222 Mortalidade

A) Mortalidade geral

B) Mortalidade Infantil

C) Mortalidade Materna

223 Vigilacircncia em sauacutede ambiental

224 Vigilacircncia da sauacutede do trabalhador

225 Vigilacircncia sanitaacuteria

23 ndash Accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

231 Rede de Atenccedilatildeo Baacutesica

232 Assistecircncia Farmacecircutica

233 Rede de Atenccedilatildeo Psicossocial

234 Rede de Atenccedilatildeo agrave Pessoa com Deficiecircncia

235 Rede de Atenccedilatildeo Materna e Infantil

236 Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias

237 Linhas de Cuidados Prioritaacuterios

2371 Atenccedilatildeo em Oncologia

2372 Atenccedilatildeo de Alta Complexidade em Traumato ndash Ortopedia

2373 Atenccedilatildeo ao Portador de Doenccedilas Cardiovasculares

2374 Atenccedilatildeo ao Portador de Doenccedilas Renal Crocircnica

2375 Atenccedilatildeo em transplantes

238 Atenccedilatildeo Especializada Ambulatorial e Hospitalar

2381 Atenccedilatildeo Ambulatorial Especializada

2382 Atenccedilatildeo Hospitalar

239 Atenccedilatildeo agrave sauacutede da populaccedilatildeo indiacutegena e populaccedilotildees tradicionais

2310 Regulaccedilatildeo e Auditoria em Sauacutede

2311 Accedilotildees da Poliacutetica Nacional de Humanizaccedilatildeo

24 ndash Gestatildeo na Sauacutede

241 Gestatildeo Estrateacutegica e Participativa

2411Descentralizaccedilatildeo Administrativa

2412 Regionalizaccedilatildeo da Sauacutede

2413 Planejamento

2414 Articulaccedilatildeo Interfederativa

242 Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo em Sauacutede

2421 Gestatildeo do Trabalho

2422 Educaccedilatildeo na Sauacutede

243 Participaccedilatildeo Controle Social e Ouvidoria

2431 ndash Conferecircncia Estadual de Sauacutede

2432 ndash Conselho de Sauacutede

2433 ndash Ouvidorias no SUS

3 - Alocaccedilotildees dos Recursos Estaduais

4 - Diretrizes Objetivos e Metas

5 ndash Indicadores

6 ndash Monitoramento e Avaliaccedilatildeo Situacional do PES 2012 a 2015

APRESENTACcedilAtildeO

O Plano de Sauacutede eacute o instrumento que a partir de uma anaacutelise situacional reflete

as necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e apresenta as intenccedilotildees e os resultados a

serem buscados no periacuteodo de quatro anos expressos em diretrizes objetivos e metas

Configura-se como base para a execuccedilatildeo o acompanhamento a avaliaccedilatildeo e o

exerciacutecio da gestatildeo do sistema de sauacutede em cada esfera de governo(Ministeacuterio

da Sauacutede)

O Plano Estadual de Sauacutede do Paraacute 2012-2015 teve sua elaboraccedilatildeo a partir de

uma anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede no Estado do Paraacute que consistiu a identificaccedilatildeo dos

Determinantes sociais de sauacutede na Anaacutelise das Condiccedilotildees de Sauacutede a partir dos dados

de Vigilacircncia e Promoccedilatildeo da Sauacutede E as informaccedilotildees da rede assistencial de sauacutede

instalada com accedilotildees e serviccedilos desenvolvidos aleacutem da anaacutelise dos componentes da

gestatildeo e sua aacuterea de Poliacuteticas Estrateacutegica e Participativa de Gestatildeo do Trabalho e

Educaccedilatildeo na Sauacutede e de Controle social A partir dessa anaacutelise situacional

estabeleceram-se as diretrizes objetivos e metas conforme preconizado no artigo 5ordm da

Portaria Nordm 33322006 contemplando o que preconiza o Plano Nacional de Sauacutede

nesse componente E ainda compatibilizando as programaccedilotildees do Plano Diretor de

Regionalizaccedilatildeo e Investimentos do Estado com as devidas adequaccedilotildees ao novo

desenho de Regionalizaccedilatildeo da sauacutede agraves redes assistenciais e agraves linhas de cuidados

prioritaacuterios da Assistecircncia agrave Sauacutede

Conforme recomendaccedilatildeo da Lei complementar 141 de 13 de janeiro de 2012 O

Plano Estadual de Sauacutede apresenta a metodologia de alocaccedilatildeo dos recursos estaduais

e a provisatildeo anual de recursos aos municiacutepios para aplicaccedilatildeo nas accedilotildees e serviccedilos de

sauacutede de acordo com a pactuaccedilatildeo na Comissatildeo Intergestores Bipartite e no Conselho

Estadual de Sauacutede

Este Instrumento de planejamento do sistema uacutenico subsidiaraacute o planejamento

operacionalizaccedilatildeo monitoramento e avaliaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede no Estado do Paraacute

levando em consideraccedilatildeo as especificidades regionais bem como sua grande dimensatildeo

territorial

Esperamos que este Plano seja de fato um instrumento que norteie as tomadas

de decisatildeo mudando as situaccedilotildees identificadas como problemas e melhorando as

condiccedilotildees de vida e de sauacutede em todos os municiacutepios paraenses

POR UM SUS EFETIVO

Helio Franco de Macedo juacutenior

Secretaacuterio de Estado de Sauacutede Puacuteblica

1- INFORMACcedilOtildeES SOacuteCIOECONOcircMICAS DEMOGRAacuteFICAS E POLIacuteTICAS DO

PARAacute

11- CARACTERIacuteSTICAS GEOGRAacuteFICAS

O Paraacute (topocircnimo de origem tupi e significa mar) eacute uma das 27 unidades federativas do

Brasil Eacute o segundo maior estado do paiacutes com extensatildeo de 1247689515 kmsup2

Situado no centro-leste da regiatildeo Norte faz divisa com o Suriname e o Amapaacute a norte

o oceano Atlacircntico a nordeste o Maranhatildeo a leste Tocantins a sudeste Mato Grosso a

sul o Amazonas a oeste e Roraima e Guiana a noroeste

O clima eacute quente e uacutemido durante todo o ano com ventos constantes e alto iacutendice

pluviomeacutetrico Temperatura meacutedia anual eacute de 27ordmc

O relevo eacute baixo e plano 58 do territoacuterio encontram-se abaixo dos 200 metros As

altitudes superiores a 500 metros estatildeo nas serras de Carajaacutes Caximbo e Acari

Cobertura vegetal

Entrar no mundo exuberante mas ao mesmo tempo cheio de misteacuterios e surpresas da

vegetaccedilatildeo do Paraacute eacute comeccedilar uma aventura por uma parte consideraacutevel da Floresta

Amazocircnica um verdadeiro santuaacuterio para botacircnicos ecologistas e outros estudiosos da

natureza Quem embarca nessa viagem vai deparar-se com uma cobertura vegetal

diversificada que inclui desde as florestas equatoriais e cerrados ateacute os campos que

reinam na monumental ilha do Marajoacute Natildeo podemos falar da cobertura vegetal

paraense sem mencionarmos primeiramente a Floresta Amazocircnica considerada a

mais rica floresta pluvial equatorial do mundo tanto em extensatildeo como em variedade

de espeacutecies vegetais e animais

A expressatildeo Inferno verde foi cunhada por Alberto Rangel fascinado pelas

caracteriacutesticas da vegetaccedilatildeo Abrangendo cerca de milhotildees de kmsup2 dos quais 60

estatildeo em territoacuterio brasileiro a Floresta Amazocircnica apresenta floristicamente uma

variedade superior agrave existentes nos continentes asiaacutetico e africano que pode chegar a

800 mil plantas incluindo todos os grupos jaacute catalogados No entanto apesar de toda

essa diversidade apenas no estuaacuterio do Rio Amazonas no Estado do Paraacute satildeo

encontradas duas espeacutecies dominantes na vegetaccedilatildeo local as palmeiras do buriti

(Mauritia flexuosa) e do accedilaiacute (Euterpe oleracea) conforme ressalta o pesquisador

William Rodrigues na publicaccedilatildeo Amazocircnia Fauna e Flora Toda riqueza da vegetaccedilatildeo

amazocircnica na parte pertencente ao Estado do Paraacute estaacute distribuiacuteda nas matas

fechadas e campos alagados Os quatros tipos de florestas existentes no territoacuterio

paraense satildeo a Ombroacutefila Densa Ombroacutefila Aberta Estacional Decidual e Estacional

Semidecidual

Queimadas Nos uacuteltimos 20 anos o Paraacute vem sofrendo um acelerado processo de devastaccedilatildeo de sua vegetaccedilatildeo nativa em funccedilatildeo da derrubada de matas e das queimadas Usadas geralmente para retirar a cobertura vegetal de grandes aacutereas destinadas agraves atividades agriacutecolas ou pecuaacuterias as queimadas tornaram-se um pesadelo em determinadas aacutereas do Estado A queima e a derrubada indiscriminada de aacutervores deixam a regiatildeo sensiacutevel a mudanccedilas no clima Sem a proteccedilatildeo da mata podem ocorrer tambeacutem incecircndios espontacircneos Mas os perigos natildeo param por aiacute A fumaccedila decorrente das queimadas lanccedila na atmosfera gases partiacuteculas de materiais e grande quantidade de gaacutes carbocircnico Esses elementos associados aos gases naturais produzidos pela floresta afetam ateacute a camada de ozocircnio causando ainda inuacutemeras doenccedilas respiratoacuterias no homem Nem mesmo os animais conseguem escapar da destruiccedilatildeo ambiental causada pelo fogo que ameaccedila de extinccedilatildeo vaacuterias espeacutecies vegetais responsaacuteveis pela manutenccedilatildeo de insetos polinizadores (que espalham o poacutelen das plantas pela floresta) Outra consequumlecircncia desastrosa das queimadas verifica-se na fertilidade dos solos Apoacutes a queima da mata o solo fica com uma camada superficial rica em nutrientes mas que em pouco tempo desaparece levada pelas aacuteguas das chuvas no processo chamado lixiviaccedilatildeo Com a repeticcedilatildeo das queimadas o solo perde todas as suas propriedades naturais tornando-se imprestaacutevel para a agricultura e abrindo caminho para o avanccedilo da erosatildeo No Paraacute as aacutereas mais atingidas pelas queimadas e pela derrubada de aacutervores satildeo o Sul e o Sudeste onde se concentram grandes projetos madeireiros e agropastoris e a ilha do Marajoacute onde a produccedilatildeo de palmito eacute a principal causa da destruiccedilatildeo dos accedilaizeiros

Fauna e flora

O ecossistema do Paraacute apresenta a biodiversidade caracteriacutestica da regiatildeo amazocircnica onde jaacute foram catalogados mais de duas mil espeacutecies de peixes cerca de 950 espeacutecies de paacutessaros 300 espeacutecies de mamiacuteferos e cerca de 10 de todas as espeacutecies de plantas existentes na Terra No territoacuterio paraense essa variedade de espeacutecies animais e vegetais eacute imensa devido principalmente agraves condiccedilotildees climaacuteticas (localizaccedilatildeo na zona

equatorial) e ao tamanho da aacuterea coberta por florestas Entre as aacutervores consideradas como madeira nobre por isso mesmo derrubadas muitas vezes de forma indiscriminada estatildeo o Angelim o Cedro e o Mogno No setor extrativo as espeacutecies mais procuradas satildeo a seringueira e a Castanheira-do-Paraacute A flora tambeacutem apresenta espeacutecies exoacuteticas como a vitoacuteria-reacutegia e dezenas de espeacutecies de bromeacutelias Nas uacuteltimas deacutecadas a preocupaccedilatildeo com o futuro do ecossistema amazocircnico ndash aiacute incluiacutedo o paraense ndash vem sendo manifestada dentro e fora do Brasil por instituiccedilotildees governamentais e natildeo governamentais Vaacuterios fatores contribuem para a destruiccedilatildeo da flora e o processo acelerado de extinccedilatildeo de animais em territoacuterio paraense Entre esses fatores destacam-se a exploraccedilatildeo seletiva de madeira (que acaba com reservas naturais de madeiras nobres) a agropecuaacuteria extensiva (responsaacutevel pela derrubada da mata para transformaccedilatildeo em pasto) a construccedilatildeo de usinas hidreleacutetricas (que altera o ecossistema dos rios e aacutereas proacuteximas) a caccedila indiscriminada visando a retirada do couro para comercializaccedilatildeo a pesca predatoacuteria e o extrativismo de plantas destinadas agrave induacutestria farmacecircutica Em algumas aacutereas animais como a queixada o peixe-boi o pirarucu as tartarugas e os mutuns jaacute foram bastante reduzidos Aacutereas de Preservaccedilatildeo Desde a deacutecada de 70 o governo federal vem criando na Amazocircnia reservas naturais para preservaccedilatildeo da fauna e da vegetaccedilatildeo Segundo o Plano de Sistemas de Unidades de Conservaccedilatildeo do Brasil e a Lei nordm6092 de 27 de abril de 1981 satildeo as seguintes as formas de manejo do ecossistema Parque Nacional ndash eacute uma aacuterea extensa com um ou mais ecossistemas inalterados pela accedilatildeo do homem A fauna a flora os siacutetios geomorfoloacutegicos e os habitat tecircm interesse cientiacutefico educativo e recreativo Possuem ainda belas paisagens naturais Reserva Bioloacutegica ndash serve como banco geneacutetico devido agraves caracteriacutesticas especiais de fauna e flora A influecircncia do homem eacute controlada jaacute que a visitaccedilatildeo puacuteblica eacute proibida Estaccedilatildeo Ecoloacutegica ndash tem por objetivo proteger amostras de ecossistemas distintos para subsidiar a pesquisa comparativa entre aacutereas preservadas e aacutereas ocupadas Floresta Nacional ndash destina-se agrave produccedilatildeo comercial de madeira e outras espeacutecies da flora agrave conservaccedilatildeo da fauna silvestre e agrave proteccedilatildeo das bacias hidrograacuteficas No Paraacute satildeo encontrados o Parque Nacional da Amazocircnia a Reserva Bioloacutegica do Rio Trombetas a Estaccedilatildeo Ecoloacutegica do Jariacute e as Florestas Nacionais do Tapajoacutes e de Caxiuanatilde O Parque Nacional da Amazocircnia localizado agraves margens do Rio Tapajoacutes abrange os municiacutepios de Itaituba (no Paraacute) e Maueacutes (no Amazonas) Criado em 1974 tem 993950 hectares A cobertura vegetal predominante eacute a Floresta Ombroacutefila Densa com aacutervores de vaacuterios tamanhos destacando-se a Castanheira-do-Paraacute e a Seringueira A fauna eacute representada pela ariranha (Pteronura brasiliensis) o peixe-boi (Trichechus inungis) o tatu-canastra (Priodontes giganteus) o tamanduaacute-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o gaviatildeo real (Harpia harpyja) A visitaccedilatildeo precisa de autorizaccedilatildeo do Ibama A Reserva Bioloacutegica do Rio Trombetas foi criada em 1979 no municiacutepio de Oriximinaacute com 385 mil hectares Abriga a maior concentraccedilatildeo de quelocircnios de aacutegua doce do paiacutes

principalmente a tartaruga-da-amazocircnia Ao longo do rio os bancos de areia chamados de tabuleiros servem de ponto de desova para os quelocircnios A aacuterea eacute dominada pela Floresta Ombroacutefila Densa mas com formaccedilotildees vegetais de influecircncia fluvial Com uma fauna diversificada eacute habitat natural de antas capivaras cutias macacos-de-cheiro onccedilas pacas porco-do-mato ariranhas e tamanduaacutes-bandeiras Visitaccedilatildeo permitida pelo Ibama A Estaccedilatildeo Ecoloacutegica do Jariacute ocupa 227126 hectares do municiacutepio de Almeirim entre os rios Jariacute e Paru Na cobertura vegetal predomina a Floresta Ombroacutefila Densa A Floresta Nacional do Tapajoacutes tem mais de 600 mil hectares distribuiacutedos entre os municiacutepios de Santareacutem Aveiro e Ruroacutepolis Criada em 1974 predomina em sua aacuterea a Floresta Ombroacutefila Densa com essecircncias nativas de valor comercial como o babaccedilu e vaacuterias espeacutecies de animais silvestres (cutias onccedilas e macacos) A Floresta Nacional de Caxiuanatilde com mais de 300 mil hectares estaacute localizada agrave margem esquerda da Baiacutea de Caxiuanatilde nos municiacutepios de Portel e Melgaccedilo Sua cobertura vegetal eacute formada principalmente pela Floresta Densa Controlada pelo Ibama e Museu Paraense Emiacutelio Goeldi visa preservar os animais e as espeacutecies vegetais da regiatildeo A visitaccedilatildeo eacute permitida pelo Museu O Paraacute tem ainda a Estaccedilatildeo Bioloacutegica Nacional do Tapirapeacute com 103 mil ha nos municiacutepios de Marabaacute e Satildeo Feacutelix do Xingu a Floresta Nacional de Gorotire com 1843 mil ha em Satildeo Feacutelix do Xingu e Ourilacircndia do Norte a Floresta Nacional de Mundurucacircnia com 1377 mil ha em Itaituba e a Floresta Nacional de Tumucumaque com 1793 mil ha nos municiacutepios de Alenquer Almeirim e Oacutebidos

Solo e subsolo

O solo eacute formado por terrenos cristalinos e sedimentares que lhe deram origem os

solos paraenses apresentam-se com certa diversidade sendo caracterizados

especialmente pela intensiva lixiviaccedilatildeo (lavagem do solo pelas aacuteguas das chuvas) a que

satildeo submetidos As derrubadas e queimadas que vecircm ocorrendo no Estado expotildeem o

solo diretamente ao trabalho da erosatildeo pluvial devido aos altos iacutendices de chuvas que

caracterizam a regiatildeo

Pelas caracteriacutesticas geomorfoloacutegicas e climaacuteticas da regiatildeo os solos paraenses podem

ser classificados genericamente em solos de vaacuterzeas e de terra firme Os solos de

vaacuterzeas localizados nas margens dos rios satildeo adubados e drenados naturalmente

pelas enchentes perioacutedicas Satildeo ricos em huacutemus (mateacuteria orgacircnica) devido agraves aluviotildees

que se depositam nas suas margens Satildeo originaacuterios portanto de terrenos

sedimentares recentes (terciaacuterios e quaternaacuterios) hidromorfos e geralmente argilo-

arenoso Podem ser aproveitados em culturas temporaacuterias como arroz juta e malva

mas natildeo apresentam condiccedilotildees adequadas agrave mecanizaccedilatildeo das lavouras Jaacute os solos de

terra firme com predominacircncia dos latossolos amarelos ou vermelhos satildeo mais

destinados a culturas permanentes ou de ciclos longos como da pimenta-do-reino

cacau e dendecirc Existem algumas manchas de terra roxa disseminadas mais para o Sul

do Estado Nas demais aacutereas os solos podem ser corrigidos atraveacutes da adubaccedilatildeo que

supriraacute a pobreza em minerais nutrientes e acidez Esses solos satildeo geralmente

profundos bem drenados e como aparecem em aacutereas planas ou pouco acidentadas

oferecem condiccedilotildees adequadas agrave mecanizaccedilatildeo

Alguns dos principais tipos de solos existentes no Paraacute tecircm nomes estranhos comuns

apenas aos estudiosos de pedologia A seguir relacionamos esses tipos de solo e suas

caracteriacutesticas mais acentuadas O grupo dos latossolos amarelos tem sua origem

relacionada a sedimentos areno-argilosos dos periacuteodos quaternaacuterio e terciaacuterio

Encontrado na faixa paralela aos rios Guamaacute Tocantins e Amazonas O latossolo

vermelho-amarelo apresenta caracteriacutesticas semelhantes ao latossolo amarelo inclusive

quanto agrave origem mas com teor mais elevado de Fesup2Osup3 (oacutexido de ferro) Encontra-se no

extremo Norte do Estado e ao longo do Rio Araguaia A terra roxa estruturada

caracteriza-se pela profundidade firmeza e fertilidade natural para a agricultura Resulta

da alteraccedilatildeo de rochas baacutesicas e ultra baacutesicas Encontrada agraves proximidades dos

municiacutepios de Alenquer e Satildeo Feacutelix do Xingu

O subsolo abriga imensas riquezas minerais

A partir da deacutecada de 70 o Paraacute descobriu que abrigava em seu subsolo a maior

proviacutencia mineral da Terra localizada na Serra do Carajaacutes explorada pela Companhia

Vale do Rio Doce (CVRD) atraveacutes do programa Grande Carajaacutes (ferro e ouro) A

descoberta do imenso potencial mineral do Estado ocorreu apoacutes a implantaccedilatildeo do

Projeto Radambrasil pelo Ministeacuterio das Minas e Energia considerado o maior projeto de

levantamento integrado de recursos naturais do planeta Atraveacutes de Radar

aerofotogrametria e outros recursos incluindo pesquisas de campo foi elaborado um

perfil geoloacutegico pedoloacutegico e florestal de algumas regiotildees brasileiras entre as quais a

Amazocircnia O conhecimento detalhado das riquezas minerais visava racionalizar seu

aproveitamento econocircmico Antes mesmo da descoberta de minas como Serra Pelada

o Paraacute jaacute produzia ouro de aluviatildeo extraiacutedo de terrenos sedimentares recentes

formados nas eras terciaacuteria e quaternaacuteria existentes nos leitos de alguns de seus

principais rios como Tapajoacutes e Jariacute A extraccedilatildeo era feita por habitantes da proacutepria

regiatildeo e tambeacutem por moradores das Guianas que entravam em territoacuterio paraense

atraveacutes do Rio Jariacute As maiores concentraccedilotildees do Paraacute estatildeo nas serras dos Carajaacutes e

Pelada e nos vales dos rios Trombetas Jariacute e Tapajoacutes

O subsolo paraense eacute rico em mineacuterio Os principais minerais encontrados satildeo o ferro a

bauxita o ouro o manganecircs e o caulim aleacutem do grande potencial gemoloacutegico

principalmente no sudeste do Estado Os maiores destaques ficam nos municiacutepios de

Parauapebas (jazidas de ferro) Oriximinaacute (de bauxita) e Itaituba (de ouro e calcaacuterio)

Hoje a produccedilatildeo de apenas trecircs minerais ndash ferro alumiacutenio e manganecircs ndash eacute responsaacutevel

por 924 da arrecadaccedilatildeo do Estado no setor mineral

Graccedilas ao Estado do Paraacute o Brasil figura entre os maiores produtores de bens minerais

do Ocidente Isso se deve agraves suas reservas minerais de escala internacional O valor da

produccedilatildeo mineral do Paraacute eacute o segundo do Brasil A produccedilatildeo dos mineacuterios atende a dez

projetos industriais e cinco aacutereas de garimpo com destaque para o Projeto Carajaacutes e os

garimpos do Tapajoacutes

Hidrografia

Seu territoacuterio eacute entrecortado por dezenas de rios e cursos de aacutegua A bacia hidrograacutefica

do estado abrange aacuterea de 1253164 kmsup2 sendo 1049903 kmsup2 pertencentes agrave bacia

Amazocircnica e 169003 kmsup2 pertencente agrave bacia do TocantinsEacute formada por mais de 20

mil quilocircmetros de rios como o Amazonas que corta o estado no sentido oesteleste e

desaacutegua num grande delta marajoara ou os rios Tocantins e Guamaacute que formam bacias

independentes Estatildeo no Paraacute alguns dos mais importantes afluentes do Amazonas

como Tapajoacutes Xingu e Curuaacute pela margem direita e Trombetas Nhamundaacute Maicuru e

Jari pela margem esquerda Os rios principais satildeo o Amazonas Tapajoacutes Tocantins

Xingu Jari e rio Paraacute Esta rede hidrograacutefica garante duas importantes vantagens a

facilidade da navegaccedilatildeo fluvial e o potencial hifroenergeacutetico avaliado em mais de 25000

MW Poreacutem ldquocomo conseguir compatibilizar a expansatildeo da infra-estrutura com o dos

recursos naturais e o bem estar das populaccedilotildees regionais superando o conflito entre as

demandas nacionais e o direito da populaccedilatildeo agrave sua regiatildeordquo

Potencial hidreleacutetrico e desenvolvimento De acordo com Anaacutelise do Relatoacuterio do Impacto Ambiental das usinas hidreleacutetricas do rio Madeira no municiacutepio de Porto Velho-Rondocircnia de outubro de 2010ldquo a Amazocircnia concentra o maior potencial de geraccedilatildeo de energia hidreleacutetrica do paiacutes com previsatildeo de construccedilatildeo de projetos nas bacias dos rios Xingu Madeira Teles Pires eTocantins e desenvolvimento de estudos de vaacuterias outras bacias como as dos rios Tapajoacutes Trombetas Ji-Paranaacute e Juruena Aiacute o discurso do desenvolvimento e do progresso se constituiu e se constituiainda hoje em uma bandeira de legitimaccedilatildeo para a implantaccedilatildeo de projetos Sem duacutevida a geraccedilatildeo e o abastecimento de energia constituem elementos cruciais para a inserccedilatildeo competitiva internacional Sem embargo permanece a questatildeo quem se beneficia com a implantaccedilatildeo desses projetosrdquo ldquoEm alguns casos como o da usina hidreleacutetrica de Tucuruiacute aacutereas antes isoladas converteram-se em alvo de grandes projetos de geraccedilatildeo de energia embora o seu entorno por natildeo apresentar atrativos econocircmicos permaneccedila com um atendimento precaacuterio de energia eleacutetricardquo ldquoAleacutem das dificuldades de atendimento grupos sociais que se encontram nas aacutereas de influecircncia indireta dos aproveitamentos hidreleacutetricos embora natildeo sejam atingidos diretamente pelos empreendimentos sofrem diversos impactos negativos sem receber nenhuma compensaccedilatildeordquo ldquoOs benefiacutecios econocircmicos do potencial energeacutetico da Amazocircnia superam no jogo poliacutetico e na tomada de decisotildees os custos sociais e ambientais Assim os grandes projetos ao mesmo tempo em que contribuem para o avanccedilo e reproduccedilatildeo de diversos capitais degradam o meio ambiente e impactam direta ou indiretamente a populaccedilatildeo da regiatildeo Nesse sentido Lemos (2004) assinala que a abundacircncia de recursos hidroenergeacuteticos na Amazocircnia converteu-se em ldquouma ldquomaldiccedilatildeorsquo para sua populaccedilatildeo jaacute que a exploraccedilatildeo destes recursos em nome do progresso vem ao longo dos anos transformando-se em geradora e reprodutora da pobrezardquo

ldquoRocha e Gomes (2002) por sua vez destacam os conflitos decorrentes das diferenccedilas entre os padrotildees estabelecidos nas aacutereas de implantaccedilatildeo de grandes projetos e aqueles das aacutereas que sofrem influecircncia a desses projetos uma vez que a melhoria de serviccedilos e infra estruturas fica restrita apenas agraves localidades que satildeo alvo do empreendimento Ressaltam ainda a reduzida incorporaccedilatildeo regional dos benefiacutecios gerados e a formaccedilatildeo de enclaves apesar desses empreendimentos ldquoapresentarem-se originalmente como projetos de muacuteltiplos propoacutesitos eou associados a um conjunto de outros empreendimentos cujo fim seria o desenvolvimento regionalrdquo ldquoFenzl (2000) em seu estudo sobre a evoluccedilatildeo do setor energeacutetico e o desenvolvimento socioeconocircmico na regiatildeo Norte ressalta que os investimentos que resultaram em um aumento de 30 na geraccedilatildeo de energia natildeo trouxeram o desenvolvimento econocircmico e social esperado uma vez que a maior parte do aumento de geraccedilatildeo de energia foi absorvida pelas induacutestrias de mineraccedilatildeo e que o aumento do PIB natildeo reflete o crescimento do nuacutemero de empregos e a melhoria na qualidade de vida da populaccedilatildeo Conclui entatildeo que ldquode um modo geral a evoluccedilatildeo do setor energeacutetico e o aumento significativo do consumo de energia eleacutetrica na Amazocircnia natildeo conseguiram trazer um desenvolvimento soacutecio-econocircmico para esta regiatildeo aproximadamente compatiacutevel com o enorme volume de recursos investidos na eletrificaccedilatildeo da Amazocircniardquo (FENZL 2000 p263-264)rdquo ldquoPara Diegues (199914) a regiatildeo vem sofrendo pressotildees constantes de um estilo de desenvolvimento copiado inadequadamente do Sudeste e do Sul do paiacutes onde mesmo nessas regiotildees onde se pressupotildee a ocorrecircncia de niacuteveis de qualidade de vida melhores o resultados dessas poliacuteticas foram contraditoacuteriosrdquo ldquoO planejamento nacional atraveacutes dos Planos Nacionais de Desenvolvimento Planos Plurianuais e outros instrumentos esteve sempre direcionado para o desenvolvimento nacional e natildeo para o desenvolvimento regional apesar de muitas vezes o discurso estar focado na regiatildeo O que se pretendia na realidade para a Amazocircnia era a integraccedilatildeo deste espaccedilo na economia nacional aumentando as possibilidades de internacionalizaccedilatildeo da economia do paiacutesrdquo ldquoA expansatildeo do sistema de geraccedilatildeo de energia e consequumlentemente das redes de transmissatildeo de energia na Amazocircnia visa atender mais agraves demandas do grande capital do que as necessidades regionais tendo em vista o histoacuterico de implantaccedilatildeo destes projetos ndash UHE Tucuruiacute e Interligaccedilatildeo NorteNordeste ndash planejados para atendimento das induacutestrias eletrointensivas Hoje pode-se observar que o planejamento ainda contempla empreendimentos perifeacutericos que tem como principal objetivo agrave exportaccedilatildeo de energia para as outras regiotildees do paiacutesrdquo ldquoDestaca-se ainda que as populaccedilotildees locais levam um largo tempo para ter suas demandas atendidas haacute que se notar que a regiatildeo Norte eacute uma das regiotildees com as mais elevadas taxas de crescimento demograacutefico da uacuteltima deacutecada Em um futuro proacuteximo isso iraacute representar um expressivo aumento da demanda do abastecimento de baixa tensatildeo em comunidades isoladas que ateacute agora vinha sendo resolvido atraveacutes de termeleacutetricas e de fontes alternativas de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica Evidencia-se a precaacuteria condiccedilatildeo de atendimento de energia nesta regiatildeo em comparaccedilatildeo com as demais regiotildees do paiacutes A Amazocircnia aparece assim como um vasto territoacuterio com o

maior potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica do paiacutes derivado para as outras regiotildees Grandes projetos foram implementados com efeitos ambientais desastrososrdquo ldquoEntre as consequecircncias imediatas tecircm-se o aumento dos conflitos de terras potencial crescimento urbano e expansatildeo de favelas relacionados agrave construccedilatildeo das usinas hidreleacutetricas e agrave reduccedilatildeo das aacutereas de vaacuterzea exploraacuteveis para cultivos de subsistecircncia (COBRAPE 2006 p 96-100) Apoacutes a construccedilatildeo das usinas hidreleacutetricas provavelmente haveraacute uma expansatildeo da soja e um avanccedilo do desmatamento aos quais se somam a extinccedilatildeo e reduccedilatildeo da diversidade de peixes a acumulaccedilatildeo de sedimentos e de mercuacuterio em niacuteveis toacutexicos nos reservatoacuterios das barragens aleacutem dos impactos sobre as condiccedilotildees de vida das populaccedilotildees ribeirinhas indiacutegenas e urbanas sem que se solucione seus problemas de abastecimento de energiardquo De acordo com a ambientalista Telma Monteiro ldquoo governo federal divulgou o Plano Decenal de Energia (PDE) 2020 O PDE incorpora o planejamento energeacutetico para um horizonte de dez anos que vai sendo adequado ano a ano Este em especial natildeo traz novidades mas confirma a intenccedilatildeo de fazer acordos e estudos com outros paiacuteses para gerar energia ldquolimpa e baratardquo Que natildeo eacute limpa e nem barata pois eacute Subsidiada porque no preccedilo natildeo estatildeo os custos ambientais e sociais das hidreleacutetricas construiacutedas agrave custa da sobrevivecircncia ameaccedilada de povos indiacutegenas populaccedilotildees tradicionais e do bioma amazocircnico Esses custos pagamos noacutesrdquo

Belo Monte natildeo consta no PDE pois jaacute encontra-se em construccedilatildeo A hidreleacutetrica se colocada em praacutetica e funcionar como planejada geraraacute uma potecircncia de 11233 MW caracterizando-se como a maior hidreleacutetrica inteiramente brasileira

ldquoA persistecircncia governamental em construir Belo Monte estaacute baseada numa soacutelida estrateacutegia de argumentos dentro da loacutegica e vantagens comparativas da matriz energeacutetica brasileira Os rios da margem direita do Amazonas tecircm declividades propiacutecias agrave geraccedilatildeo de energia e o Xingu se destaca tambeacutem pela sua posiccedilatildeo em relaccedilatildeo agraves frentes de expansatildeo econocircmica (predatoacuteria) da regiatildeo central do paiacutes O desenho de Belo Monte foi revisto e os impactos reduzidos em relaccedilatildeo agrave proposta da deacutecada de 80 O lago por exemplo inicialmente previsto para ter 1200 km2 foi reduzido depois do Encontro dos Povos Indiacutegenas para 400 km2 Os socioambientalistas entretanto estatildeo convencidos de que aleacutem dos impactos diretos e indiretos Belo Monte eacute um cavalo de troacuteia porque outras barragens viratildeo depois modificando totalmente e para pior a vida na regiatildeordquo(Instituto soacutecio-Ambiental)

Mesmo depois de vaacuterias polecircmicas e constantes protestos a construccedilatildeo da Usina Hidreleacutetrica de Belo Monte segue com todo vapor Aproximadamente 15 das obras do empreendimento localizado na regiatildeo do Xingu no sudoeste do Paraacute jaacute foram concluiacutedos

O siacutetio Belo Monte eacute o principal canteiro de obras da hidreleacutetrica onde vai funcionar o coraccedilatildeo da usina Eacute onde estaacute em construccedilatildeo a casa de forccedila principal do empreendimento onde vatildeo funcionar 18 turbinas com capacidade para gerar cerca de 11 mil megawatts (MW) de energia eleacutetrica

Um paredatildeo que ficaraacute a 100 metros do niacutevel do mar tambeacutem estaacute sendo construiacutedo A partir do ponto onde estaraacute localizado mais 67 metros de estrutura maciccedila seratildeo construiacutedos o equivalente a um preacutedio de 22 andares A construccedilatildeo teraacute 210 metros de largura e quando ficar pronta pelo menos 22 metros de profundidade que seratildeo cobertos por aacutegua

Outra obra que estaacute em fase de construccedilatildeo eacute o canal de derivaccedilatildeo por onde seraacute feito o desvio do leito do rio Xingu e vai passar toda a aacutegua que deve gerar a energia de Belo Monte A obra deve demorar pelo menos cinco anos para ficar pronta

Mais de 250 homens do Exeacutercito participaram de um treinamento na aacuterea do Siacutetio

Pimental onde eacute feito o barramento do rio Xingu O local jaacute foi invadido por

manifestantes contraacuterios a obra e indiacutegenas Os militares simularam uma operaccedilatildeo para

ocupar as instalaccedilotildees do canteiro e garantir o funcionamento da obra em caso de

situaccedilatildeo de conflito

Embora tal capacidade seja estrondosa Belo Monte tem energia firme que pode ser assegurada prevendo os periacuteodos de seca de 44 mil Mw apenas 40 de sua disposiccedilatildeo Segundo especialistas da aacuterea de geraccedilatildeo de energia Belo Monte pode tornar-se cara perante seu benefiacutecio eleacutetrico ao paiacutes

A Usina Hidreleacutetrica de Belo Monte estaacute sendo construiacuteda no rio Xingu no sudoeste do

Paraacute O projeto tem grande oposiccedilatildeo de ambientalistas que consideram que os

impactos para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais da regiatildeo como

indiacutegenas e ribeirinhos seratildeo irreversiacuteveis

Sem muito esforccedilo observa-se que intenso seraacute o impacto soacutecio-ambiental e cultural especialmente considerando o significado do Xingu para os habitantes da regiatildeo A construccedilatildeo da UHE de Belo Monte profanaraacute o rio e ameaccedilaraacute agraves diversas populaccedilotildees indiacutegenas residentes ao longo do Rio Xingu em especial agrave etnia Juruna da Terra Indiacutegena Paquiccedilamba Enfim trata-se da destruiccedilatildeo de um dos monumentos fluviais do Paiacutes e do Mundo a Volta Grande do rio Xingu algo para o quecirc eacute impossiacutevel de se estabelecer compensaccedilotildees ou mesmo mitigaccedilotildees Isto eacute o que estaacute sintetizado na forma de uma teoria geral sobre estas mega-hidreleacutetricas no ultimo capiacutetulo do livro de autoria do professor Oswaldo Sevaacute Complexo Hidreleacutetrico do Tapajoacutes Segundo Telma Monteiro ldquoO trecho encachoeirado de Satildeo Luiz de notaacutevel beleza cecircnica foi escolhido para receber o maior empreendimento hidreleacutetrico planejado para o rio Tapajoacutes com um reservatoacuterio de 72225 quilocircmetros quadrados que afetaraacute diretamente o Parque Nacional da Amazocircnia

Os primeiros estudos da bacia do rio Tapajoacutes para definir seu potencial hidreleacutetrico

foram realizados entre 1986 e 1991 O primeiro projeto para barrar o rio Tapajoacutes foi

elaborado na deacutecada de 1980 pela Eletronorte Ele previa um reservatoacuterio gigantesco

que alagaria um longo trecho ateacute a confluecircncia dos Rios Teles Pires e Juruena e

deixaria submersa a cidade de Jacareacanga

A ocupaccedilatildeo etno-histoacuterica da bacia do rio Tapajoacutes tem caracteriacutestica plurieacutetnica e de

pluralidade de relaccedilotildees intersociais entre os indiacutegenas Munduruku Apiakaacute

Tupinambarana Cumaruara Maytapu Tapajoacute Cara-Preta Arapiun Arara Vermelha e

Jaraqui Os conflitos entre as etnias com a sociedade brasileira e seus efeitos temporais

nunca foram prioridade no processo de ocupaccedilatildeo e execuccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas na

Amazocircnia

Os diversos grupos eacutetnicos na regiatildeo do rio Tapajoacutes tecircm enfrentado muitos problemas e

as reivindicaccedilotildees de direitos territoriais originaacuterios acontecem desde 1998 A ocupaccedilatildeo

plurieacutetnica criou dispersatildeo familiar e mobilidade espacial entre os Munduruku desde o

alto curso ateacute a foz do rio Tapajoacutes Apesar da ancestralidade eacutetnica atualmente muitos

desses grupos vivem agrave margem da sociedade em busca do reconhecimento dos direitos

indiacutegenas agrave posse permanente das terras por eles ocupadas

Os municiacutepios da bacia do Tapajoacutes no estado do Paraacute satildeo Santareacutem Itaituba Belterra

Aveiro Novo Progresso Juruti Jacareacanga Ruroacutepolis e Trairatildeo Apenas um

municiacutepio do estado do Amazonas Maueacutes tem 11 do seu territoacuterio na bacia do

Tapajoacutes Esses municiacutepios integram as Mesorregiotildees do Baixo Amazonas e do Sudeste

Paraense satildeo muito extensos e as localidades ficam distantes das respectivas sedes

Todos os municiacutepios da bacia do Tapajoacutes satildeo resultado do desmembramento do

territoacuterio de Santareacutem criado em 1755 Primeiro surgiram Juruti Itaituba e Aveiro e em

seguida Itaituba foi subdividido em mais trecircs novos municiacutepios Trairatildeo Novo Progresso

e Jacareacanga Aveiro deu origem a Ruroacutepolis O mais novo municiacutepio da bacia eacute

Belterra criado em 1997 e desmembrado tambeacutem de Santareacutem

O baixo Tapajoacutes tem cerca de 320 quilocircmetros no trecho que vai das cachoeiras de Satildeo

Luiz ndash local em que estaacute prevista a construccedilatildeo da primeira hidreleacutetrica ndash ateacute sua foz no

rio Amazonas e eacute pontilhado de muitas ilhas cobertas por vegetaccedilatildeo Os uacuteltimos 100

quilocircmetros formam um grande estuaacuterio aonde a distacircncia entre as margens chega a 20

quilocircmetros Antes de chegar ao rio Amazonas proacuteximo agrave cidade de Santareacutem no Paraacute

o Tapajoacutes se afunila num canal de 1100 metros de largura Esse trecho sofre a

influecircncia da dinacircmica do despejo das aacuteguas no rio Amazonas que provoca ondas de

ateacute quarenta centiacutemetros

A sazonalidade da bacia depende do regime de chuvas e da vegetaccedilatildeo das sub-bacias

dos rios Juruena Teles Pires seus formadores e Jamanxim o principal afluente Se

todas as hidreleacutetricas planejadas forem construiacutedas nesses rios haveraacute alteraccedilotildees no

regime e no clima da bacia do Tapajoacutes As consequecircncias para a biodiversidade pode

ser equivalente a uma hecatombe na Amazocircnia

A exploraccedilatildeo mineral com o garimpo de ouro tem sido o maior problema ambiental na

bacia do Tapajoacutes A pressatildeo maior do desmatamento se daacute na regiatildeo de influecircncia das

rodovias BR-163 e Transamazocircnica Projeto de Monitoramento da Floresta Amazocircnica

Brasileira por Sateacutelite ndash PRODES do INPE

O governo criou em 13 de fevereiro de 2006 sete novas Unidades de Conservaccedilatildeo

(UCS) nessa regiatildeo ampliando em 173 mil hectares a aacuterea do Parque Nacional da

Amazocircnia (PNA) Agora a presidente Dilma Rousseff estaacute reduzindo o PNA com uma

canetada para ldquoencaixarrdquo o reservatoacuterio da hidreleacutetrica Satildeo Luiz do Tapajoacutes

A maior reserva auriacutefera do mundo estaacute na bacia do rio Tapajoacutes e vem sendo explorada

com garimpagem manual desde o final da deacutecada de 1950 Isso levou o Ministeacuterio das

Minas e Energia (MME) a criar em 1983 a Reserva Garimpeira do Tapajoacutes com uma

aacuterea aproximada de 28745 kmsup2 O ouro eacute o mineral mais cobiccedilado na bacia do rio

Tapajoacutes

A cidade de Itaituba que tem 97493 habitantes (Censo IBGE 2010) eacute o maior centro

urbano da regiatildeo estudada para a construccedilatildeo das hidreleacutetricas do Complexo Tapajoacutes O

acesso por terra se daacute pela rodovia Transamazocircnica (BR-230) natildeo pavimentada e pela

rodovia Cuiabaacute-Santareacutem (BR-163) Itaituba tem um aeroporto com pista pavimentada

que eacute servido por linhas aeacutereas regionais

Outro centro urbano importante eacute Jacareacanga a montante de Itaituba pelo rio Tapajoacutes

com 14103 habitantes (Censo IBGE 2010) e aeroporto com pista pavimentada O

acesso principal eacute feito por via fluvial A navegaccedilatildeo pelo rio Tapajoacutes a montante de

Jacareacanga eacute quase impossiacutevel no trecho das cachoeiras do Chacoratildeordquo

A riqueza natural da Bacia do Tapajoacutes

Ainda segundo Telma Monteiro ldquoo Parque Nacional da Amazocircnia (PNA) fica no

noroeste da bacia agrave margem esquerda do rio Tapajoacutes a Floresta Nacional Itaituba I e II

Aacuterea de Proteccedilatildeo Ambiental (APA) do Tapajoacutes Floresta Nacional do Crepori e Floresta

Nacional do Jamanxim no interfluacutevio dos rios Tapajoacutes e Jamanxim o Parque Nacional

do Jamanxim ocupa as duas margens no trecho de maior declividade e o Parque

Nacional do Rio Novo estaacute no seu alto curso

As Terras Indiacutegenas Munduruku e Saiacute Cinza estatildeo trecho sul a montante da cidade de

Jacareacanga A TI Munduruku eacute contiacutegua agrave TI Kaiabi no rio Teles Pires por cerca de

280 km

Na bacia haacute ainda o Parque Nacional do Juruena na margem esquerda do alto curso do

Tapajoacutes e a Reserva Ecoloacutegica Apiacaacutes no interfluacutevio dos rios Juruena e Teles Pires

Natildeo resta duacutevida que esse patrimocircnio natural eacute de uma grande riqueza e importante

para a manutenccedilatildeo do equiliacutebrio do ecossistema amazocircnicordquo

A falta de estudo de impactos ambiental econocircmico e social e de compensaccedilatildeo do

governo para as comunidades afetadas pelos projetos hidreleacutetricos sobre a Floresta

Amazocircnica cria um impasse entre sociedade civil mobilizada iacutendios ribeirinhos e

quilombolas que poderatildeo ser realocados governo federal e investidores nacionais e

internacionais Daiacute a concepccedilatildeo contraditoacuteria agrave cerca do desenvolvimento decorrente do

potencial hidreleacutetrico do estado do Paraacute

O Estado do Paraacute eacute composto de 144 municiacutepios com a criaccedilatildeo de Mojuiacute dos

Campos e 12 regiotildees administrativas assim distribuiacutedas no Quadro 1

Quadro 1 - Regiotildees de Integraccedilatildeo do Estado do Paraacute

REGIAtildeO DE

INTEGRACcedilAtildeO MUNICIacutePIOS

ARAGUAIA Aacutegua Azul do Norte Bannach Conceiccedilatildeo do Araguaia Cumaru do

Norte Floresta do Araguaia Ourilacircndia do Norte Pau DArco

Redenccedilatildeo Rio Maria Santa Maria das Barreiras Santana do

Araguaia Satildeo Feacutelix do Xingu Sapucaia Tucumatilde e Xinguara

BAIXO AMAZONAS Alenquer Almeirim Belterra Curuaacute Faro Juruti Mojuiacute dos

Campos Monte Alegre Oacutebidos Oriximinaacute Prainha Santareacutem e

Terra Santa

CARAJAacuteS Bom Jesus do Tocantins Brejo Grande do Araguaia Canaatilde dos

Carajaacutes Curionoacutepolis Eldorado do Carajaacutes Marabaacute Palestina do

Paraacute Parauapebas Piccedilarra Satildeo Domingos do Araguaia Satildeo

Geraldo do Araguaia e Satildeo Joatildeo do Araguaia

MARAJOacute Afuaacute Anajaacutes Bagre Breves Cachoeira do Arari Chaves

Curralinho Gurupaacute Melgaccedilo Muanaacute Ponta de Pedras Portel

Salvaterra Santa Cruz do Arari Satildeo Sebastiatildeo da Boa Vista e

Soure

METROPOLITANA Ananindeua Beleacutem Benevides Marituba e Santa Baacuterbara

RIO GUAMAacute Castanhal Colares Curuccedilaacute Igarapeacute-Accedilu Inhangapi Magalhatildees

Barata Maracanatilde Marapanim Santa Isabel do Paraacute Santa Maria

do Paraacute Santo Antocircnio do Tauaacute Satildeo Caetano de Odivelas Satildeo

Domingos do Capim Satildeo Francisco do Paraacute Satildeo Joatildeo da Ponta

Satildeo Miguel do Guamaacute Terra Alta e Vigia

RIO CAETEacute Augusto Correcirca Bonito Braganccedila Cachoeira do Piriaacute Capanema

Nova Timboteua Peixe Boi Primavera Quatipuru Salinoacutepolis

Santa Luzia do Paraacute Santareacutem Novo Satildeo Joatildeo de Pirabas

Tracuateua e Viseu

RIO CAPIM Abel Figueiredo Aurora do Paraacute Bujaru Capitatildeo Poccedilo Concoacuterdia

do Paraacute Dom Eliseu Garrafatildeo do Norte Ipixuna do Paraacute Irituia

Matildee do Rio Nova Esperanccedila do Piriaacute Oureacutem Paragominas

Rondon do Paraacute Tomeacute-Accedilu e Ulianoacutepolis

TAPAJOacuteS Aveiro Itaituba Jacareacanga Novo Progresso Ruroacutepolis e

Trairatildeo

TOCANTINS Abaetetuba Acaraacute Baiatildeo Barcarena Cametaacute Igarapeacute-Miri

Limoeiro do Ajuru Mocajuba Moju Oeiras do Paraacute e Tailacircndia

LAGO DE TUCURUIacute Breu Branco Goianeacutesia do Paraacute Itupiranga Jacundaacute Nova

Ipixuna Novo Repartimento e Tucuruiacute

XINGU Altamira Anapu Brasil Novo Medicilacircndia Pacajaacute Placas Porto

de Moz Senador Joseacute Porfiacuterio Uruaraacute e Vitoacuteria do Xingu Fonte site wwwsedurbpagovbr

O estado eacute o mais populoso da regiatildeo norte contando com uma populaccedilatildeo de

7443904 habitantes (IBGE 2011) Sua capital Beleacutem reuacutene 19 milhotildees de habitantes

sendo a maior populaccedilatildeo metropolitana da regiatildeo norte O Quadro 2 apresenta as

cidades mais populosas do estado

Quadro 2 - CIDADES MAIS POPULOSAS DO PARAacute (estimativa 2011- IBGE)

Regiatildeo de Sauacutede Municiacutepio Populaccedilatildeo

Metropolitana I Beleacutem 1351618

Metropolitana I Ananindeua 456316

Baixo Amazonas Santareacutem 291122

Carajaacutes Marabaacute 224014

Metropolitana III Castanhal 168559

Carajaacutes Parauapebas 149411

Tocantins Abaetetuba 139749

Tocantins Cametaacute 120897

Rio Caeteacutes Braganccedila 112285

Metropolitana I Marituba 108223

Metropolitana III Paragominas 97459

Lago de Tucuruiacute Tucuruiacute 96343

Tapajoacutes Itaituba 95210

Tocantins Barcarena 94641

Xingu Altamira 94624

Marajoacute Breves 92283

Araguaia Satildeo Feacutelix do Xingu 90908

Lago de Tucuruiacute Tailacircndia 79282

Araguaia Redenccedilatildeo 72908

Tocantins Moju 68070

Rio caeteacutes Capanema 62454

Baixo amazonas Oriximinaacute 61125

Metropolitana II Santa Isabel do Paraacute 59389

Lago de Tucuruiacute Novo Repartimento 58553

Tocantins Igarapeacute-miri 57640

Rio Cateacutes Viseu 56030

Metropolitana Tomeacute-Accedilu 55538

Baixo Amazonas Monte Alegre 54238

Carajaacutes Santana do Araguaia 53871

Tocantins Acaraacute 53435

Lago de Tucuruiacute Breu Branco 52422

Marajoacute Portel 52121

Baixo Amazonas Alenquer 51326

Xingu Uruaraacute 51167

Carajaacutes Dom Eliseu 51138 Fonte IBGE estimativa populacional 2011

A densidade demograacutefica (2010) era de 607 A taxa de crescimento da populaccedilatildeo 205

(2010) 11 da populaccedilatildeo vivem em condiccedilotildees de extrema pobreza

12- INFORMACcedilOtildeES SOCIAS CULTURAIS E ECONOcircMICAS

Uma caracteriacutestica comum dos paraenses eacute o acolhimento e o sorriso

121- Etnias

Os povos e a diversidade caminham de matildeos dadas desde o iniacutecio da formaccedilatildeo do que

hoje do que hoje eacute conhecido como o Estado do Paraacute Entre seus cerca de 74 milhotildees

de habitantes estatildeo indiacutegenas negros brancos ribeirinhos e asiaacuteticos Espalhados

pelos campos (34) e cidades (66)

Na sua formaccedilatildeo o Paraacute teve um elevado nuacutemero de imigrantes portugueses

espanhoacuteis italianos e japoneses Aleacutem das muitas influecircncias africanas e claro

indiacutegenas Tanto que no estado haacute cerca de 30 etnias indiacutegenas espalhadas em 298

aldeias totalizando 39081 iacutendios de acordo com dados da Fundaccedilatildeo Nacional do iacutendio

(FUNAI)

A maioria da populaccedilatildeo eacute parda devido agrave grande heranccedila geneacutetica indiacutegena e em

menor parcela africana conforme Quadro 3

Quadro 3 ndash Porcentagem de CorRaccedila no Paraacute

CORRACcedilA PORCENTAGEM

Pardos 73

Brancos 23

Negros 35

Amarelos e Indiacutegenas 06 Fonte PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaraccedilatildeo)

122-Dialetos

O Paraacute tem pelo menos dois dialetos de destaque o dialeto paraense tradicional usado

na capital Beleacutem no nordeste do Paraacute Oeste do estado e em boa parte do territoacuterio

estadual enquanto outro sotaque eacute utilizado na regiatildeo sudeste do Paraacute (Regiatildeo de

Carajaacutes) dialeto derivado da misturas de nordestino mineiro capixaba goiano e

gauacutecho

O dialeto paraense tradicional tem como caracteriacutestica mais distintiva o raro uso do

pronome de tratamento vocecirc sobretudo nas intimidades substituindo vocecirc por tu

tu fizeste tu eacutes tu chegaste muitas vezes chegando a omitir o pronome tu

verbalizando expressotildees apenas como chegaste bem jaacute almoccedilaste O r e o s

satildeo pronunciados de maneira semelhante agrave do Rio de Janeiro Tal dialeto eacute considerado

brando (agrave exceccedilatildeo da letra s) e possuidor de menos viacutecios de linguagens comparado

aos outros do Brasil o que decorre da forte influecircncia portuguesa na linguagem

Tambeacutem eacute conhecido como Amazofonia

123-Culinaacuteria

A culinaacuteria paraense possui grande influecircncia indiacutegena Os elementos encontrados na

regiatildeo formam a base de seus pratos o que deixa os gourmets maravilhados pela

alquimia utilizada na produccedilatildeo destes pratos exoacuteticos Os nomes dos pratos satildeo tatildeo

exoacuteticos quanto seu sabor jaacute que satildeo de origem indiacutegena

124-Cultura

Texturas cores materiais aromas sons e formatos variados compotildeem a rica e

diversificada cultura do Paraacute

Artesanato

O artesanato eacute marcado por peccedilas inspiradas nas milenares civilizaccedilotildees indiacutegenas e

joacuteias produzidas com mateacuterias primas encontradas na proacutepria natureza que reproduzem

natildeo soacute a criatividade dos artesatildeos mas um pouco do que eacute o Paraacute

Ceracircmica marajoara e tapajocircnica Arte milenar pode-se afirmar que a ceracircmica do

Paraacute tem sete mil anos e natildeo quatro mil como se acreditava ateacute entatildeo A ceracircmica feita

pelos povos que habitaram a ilha de Marajoacute eacute original da regiatildeo e natildeo oriunda de uma

produccedilatildeo colombiana dos Andes conforme se sustentou durante muito tempo

Divergecircncias agrave parte os pesquisadores satildeo unacircnimes ao afirmar que a ceracircmica

Marajoara estaacute classificada entre as mais belas e elaboradas do mundo

No periacuteodo que antecedeu a descoberta do Brasil em 1500 muitas civilizaccedilotildees

habitaram a regiatildeo amazocircnica A origem desses povos remonta ao ano 980 antes de

Cristo Eles viviam na regiatildeo de Santareacutem no Rio Tapajoacutes e na Ilha de Marajoacute faixas

que cobriam uma extensatildeo de mais de 50 mil quilocircmetros quadrados Ateacute o ano 1350

dC quando entraram em processo de extinccedilatildeo esses povos produziram peccedilas de

inigualaacutevel criatividade e beleza

Os estudos falam das diferentes culturas Mas de todas elas a marajoara foi aquela que

mais se destacou entre as cinco fases distintas classificadas por arqueoacutelogos

Ananatuba Mangueiras Formiga Marajoara e Aruatilde

Na fase Marajoara (400 a 1650 dC) aleacutem de se destacarem como produtores de uma

ceracircmica altamente elaborada os marajoaras tornaram-se conhecidos pelas obras de

engenharias

Durante boa parte do ano os terrenos da ilha eram cobertos por aacutegua e para sobreviver

no local eles criaram elevaccedilotildees denominadas teso em cima das quais construiacuteram suas

casas cemiteacuterios e oficinas de ceracircmica Esses aterros artificiais em alguns casos

chegavam a atingir ateacute 200 metros de comprimento por 30 metros de largura e 10

metros de altura Os tesos satildeo hoje objetos de estudo de arqueoacutelogos na medida em

que muitas vezes guardam grande quantidade de peccedilas de ceracircmica

Os marajoaras criaram e desenvolveram a teacutecnica de excisatildeo (relevo) empregada na

produccedilatildeo de peccedilas de ceracircmica tanto para uso domeacutestico como ritualiacutestico Entre suas

peccedilas nas quais aplicavam desenhos altamente elaborados e sofisticados sobressaem

agraves tangas urnas funeraacuterias vasos e estatuetas

O povo marajoara desapareceu em 1350 dC somente 150 anos antes do descobrimento

do Brasil deixando um legado inestimaacutevel de sua parte Mas a cultura marajoara seraacute

eternizada atraveacutes de sua ceracircmica

A fase Aruatilde (1350 a 1820 dC) coincide com a chegada dos portugueses ao Brasil O

colonizador encontrou na Ilha de Marajoacute uma ceracircmica pobre sem qualquer resquiacutecio

da beleza que caracterizara as peccedilas da fase Marajoara Os aruatildes produziram uma

ceracircmica simples quase sempre utilitaacuteria desprovida de formas ou caracteriacutesticas

proacuteprias Foram encontrados vasos aruatildes associados a pequenas contas de vidros de

procedecircncia europeacuteia o que veio confirmar o contato daquele povo com os portugueses

A ceracircmica Marajoara foi - e ainda eacute - altamente disputada pelos pesquisadores e

colecionadores de todo o mundo

Artesanato de Icoaraci

Distrito de Icoaraci eacute o maior centro produtor e

divulgador da ceracircmica indiacutegena amazocircnica

No centro do distrito fica o bairro do Paracuri onde

se concentram cerca de 90 da comunidade de

ceramistas Satildeo inuacutemeras oficinas e olarias

alinhadas uma ao lado da outra por toda a extensatildeo

do bairro

Artesanato Indiacutegena

O artesanato ameriacutendio eacute uma das mais belas e significativas expressotildees da Arte

Popular do Paraacute considerando o emprego das teacutecnicas mais primitivas o uso exclusivo

de mateacuteria-prima bruta a ausecircncia de qualquer instrumental industrializado para a

confecccedilatildeo dos trabalhos eacute impressionante o resultado artiacutestico que o artesatildeo indiacutegena

alcanccedila

Embora o artesanato indiacutegena seja um dos mais procurados e vendidos na Exposiccedilatildeo-

Feira do Artesanato do Paraacute a obtenccedilatildeo de uma produccedilatildeo sistemaacutetica de peccedilas eacute

prejudicada em virtude de se necessitar de intermediaacuterios para manter um intercacircmbio

comercial com os indiacutegenas

Atualmente a Exposiccedilatildeo-Feira recebe somente material artesanal de duas tribos Apalaiacute

e Mundurucu

Os Apalaiacute tambeacutem denominados de Aparai satildeo do grupo Karib e da aacuterea cultural Norte-

Amazocircnica localizam-se nas cabeceiras do rio Paru proacuteximo agrave fronteira com a Guiana

Francesa

O artesanato dos Apalaiacute eacute representado pela ceracircmica cestaria tecelagem de redes

empregando as fibras de tucum e algodatildeo arcos e flechas

Os Mundurucus tambeacutem chamados campineiros Moturicus Mundurucus e Paris satildeo

do grupo linguumliacutestico Tupi da aacuterea cultural Tapajoacutes-Madeira localizam-se no Paraacute ao

longo do rio Cururu afluente do Tapajoacutes onde em 1911 a Diocese Franciscana de

Santareacutem fundou uma missatildeo para exercer accedilatildeo catequista entre estes indiacutegenas

Em eacutepoca do Brasil colocircnia os Munduruku dominavam um vasto territoacuterio eram

valentes guerreiros conhecidos como ldquocaccediladores de cabeccedilardquo pois mumificavam as

cabeccedilas degoladas de seus inimigos e tinham uma arte plumaacuteria muito desenvolvida

O Artesanato dos Mundurucus consiste em ceracircmica tecelagem de redes cestaria

plumaria arcos e flechas lanccedilas e colares

A ceracircmica destas tribos indiacutegenas eacute caracterizada pela leveza e forma das peccedilas

Algumas peccedilas apresentam motivos desenhados no interior do vasilhame e essas

pinturas natildeo satildeo repetidas em outras peccedilas A pintura ameriacutendia eacute um artesanato

executado exclusivamente por mulheres

Haacute tribos cuja caracteriacutestica artesanal eacute a plumaria Os artigos satildeo confeccionados com

penas de aves de determinadas espeacutecies como papagaio garccedila tucano e gaviatildeo A

plumagem do papagaio apesar da variedade de gecircneros e espeacutecies eacute

predominantemente verde A garccedila particularmente eacute a espeacutecie que ostenta penas

brancas eacute muito utilizada pela alvura de sua plumagem satildeo utilizadas espeacutecies de

plumagem de coloraccedilatildeo azul-cinza e azul-negro O tucano de acordo com a espeacutecie

varia a cor da plumagem no peito e na cauda ndash amarelo branco e vermelho ndash poreacutem a

plumagem preta predomina no dorso

A arte plumaacuteria eacute empregada na confecccedilatildeo de cocares ndash adornos indiacutegenas para serem

usados na cabeccedila ndash arcos flechas lanccedilas bordunas e tacapes Este instrumental

indiacutegena eacute utilizado em cerimocircnias em caccedila e pesca e algumas vezes na luta contra o

inimigo

A cestaria ameriacutendia utiliza fibras de vaacuterias espeacutecies As cestas tecircm formato e

caracteriacutesticas proacuteprias aliadas a um tranccedilado original Algumas delas representam

desenhos de animais

Os colares caracterizam-se pelo exotismo leveza e originalidade

As mateacuterias-primas principalmente usadas satildeo caroccedilos de tucumatilde e mucajaacute e

sementes O tucumatilde eacute o fruto de uma palmeira nativa tem formato ovoacuteide cor amarelo-

avermelhado e eacute recoberto por um material de espeacutecie lenhosa O mucajaacute tambeacutem eacute

uma palmeira que daacute frutos de forma arredondada de cor verde-amarelada Dos ouriccedilos

de tucumatilde confeccionam-se colares representando animais de nossa fauna intercalados

com sementes secas de plantas silvestres

Satildeo tambeacutem utilizados espinhaccedilos de cobra e de peixe assim como dentes de macaco

e de outros animais para a confecccedilatildeo de colares

Artesanato de Miriti

A cidade de Abaetetuba no Paraacute eacute conhecida pela fabricaccedilatildeo dos tradicionais

brinquedos de miriti uma palmeira tiacutepica do Norte do Brasil Satildeo barcos cobras tatus

peixes paacutessaros macacos casinhas aviotildees soca-socas marionetes danccedilarinos

bonecos caboclos e ribeirinhos (que ateacute se mexem) entre tantas outras peccedilas que

expressam plasticamente o imaginaacuterio da populaccedilatildeo local

Esses brinquedos costumam colorir as ruas de Beleacutem durante o Ciacuterio de Nazareacute a

maior festa religiosa do Brasil Na praccedila Waldemar Henrique satildeo montadas as barracas

de venda da jaacute tradicional Feira do Miriti De laacute saem atraacutes da multidatildeo que louva a

santa os ldquohomens do brinquedordquo ou girandeiros como satildeo conhecidos os artesatildeos que

empunham a ldquogiracircndolardquo uma espeacutecie de cruz de vaacuterios braccedilos feita de miriti

carregada de brinquedos pendurados para vender

Os brinquedos de miriti satildeo exclusivos ineacuteditos e vecircm sendo fabricados haacute pelo menos

200 anos Abaetetuba reuacutene atualmente cerca de 70 artesatildeos trabalhando com esse tipo

de artesanato a grande maioria homens Satildeo eles que modelam e montam os

brinquedos mas as tarefas de lixar e pintar satildeo divididas com as mulheres

Originalmente de produccedilatildeo sazonal ligada ao ciclo da festa religiosa de Beleacutem os

brinquedos jaacute satildeo confeccionados o ano todo na cidade e nas ilhas das redondezas

para atender as encomendas dos grandes centros urbanos como Satildeo Paulo e Rio de

Janeiro e mesmo a demanda do exterior

Poacutelo Joalheiro - Espaccedilo Satildeo Joseacute Liberto

Inaugurado em 11 de outubro de 2002 o Espaccedilo Satildeo Joseacute Liberto eacute uma referecircncia

cultural turiacutestica comercial e do patrimocircnio arquitetocircnico de Beleacutem O preacutedio principal

data de 1749 erguido pelos frades capuchos de Nossa Senhora da Piedade para ser o

convento de Satildeo Joseacute Com a expulsatildeo dos jesuiacutetas do Brasil o preacutedio abrigou ao

longo de mais de dois seacuteculos de existecircncia olaria quartel depoacutesito de poacutelvora

hospital cadeia puacuteblica e presiacutedio Na segunda metade do seacuteculo XX foi ampliado

ganhando mais um preacutedio anexo agrave primeira construccedilatildeo feita em pedra areia de praia e

grude de peixe

Foi mais de 100 anos como local de privaccedilatildeo da liberdade tanto para presos de justiccedila

como para presos poliacuteticos Desativado pelo governo do Estado no final dos anos 1980

o preacutedio foi totalmente restaurado Renasceu como Espaccedilo Satildeo Joseacute Liberto abrigando

o Museu de Gemas do Paraacute o Poacutelo Joalheiro e a Casa do Artesatildeo

Concebido para levar o visitante a uma viagem pela histoacuteria gemoloacutegica do Paraacute o

Museu de Gemas tem um acervo com mais de 4 mil peccedilas Desde a ceracircmica

arqueoloacutegica Marajoara e Tapajocircnica as cinco salas guardam elementos

surpreendentes e curiosos ndash muiraquitatildes milenares gemas encontradas em territoacuterio

paraense material orgacircnico e verdadeiras obras de arte da natureza como um tronco

fossilizado Na quinta sala todos os elementos histoacutericos miacuteticos e minerais reunidos

em coleccedilotildees de joacuteias com as caracteriacutesticas da cultura amazocircnica e a beleza de gemas

e metais preciosos

O visitante entra na Casa do Artesatildeo onde sete tipologias de artesanato exemplificam

a diversidade de mateacuteria prima e o talento dos inuacutemeros artistas espalhados pelo imenso

territoacuterio paraense

Ceracircmica madeira artesanato tradicional moda adorno ceracircmica arqueoloacutegica e

objetos em palha tala e fibras nas mais variadas cores formas e aromas satildeo

encontrados na Casa do Artesatildeo local de comercializaccedilatildeo do fruto do trabalho de mais

de 200 artesatildeos paraenses de todas as regiotildees do Estado Ocupando o segundo bloco

do Satildeo Joseacute Liberto a Casa tem mais de 500 metros quadrados

Nos estandes o visitante encontra desde reacuteplicas de vasos e urnas indiacutegenas ateacute o

tradicional brinquedo de miriti a ceracircmica decorativa contemporacircnea o artesanato

mineral as essecircncias da Amazocircnica as miniaturas de balata doces e licores de frutas

regionais bolsas em tururi cuias decoradas e uma enorme variedade de adornos

confeccionados com sementes e outros materiais da floresta

O Poacutelo Joalheiro do Espaccedilo Satildeo Joseacute Liberto eacute administrado pelo Instituto de Gemas e

Joacuteias da Amazocircnia (Igama) Organizaccedilatildeo Social (OS) qualificada pelo Governo do

Estado do Paraacute em maio de 2007 A OS manteacutem desde abril de 2012 viacutenculo com a

Secretaria de Estado de Induacutestria Comeacutercio e Mineraccedilatildeo (Seicom) e tambeacutem eacute

responsaacutevel pela gestatildeo do Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas e Metais

Preciosos do Estado do Paraacute mantido pelo governo estadual promovendo accedilotildees de

qualificaccedilatildeo para designers ourives lapidaacuterios artesatildeos e produtores de embalagens

artesanais aleacutem de capacitar os profissionais vinculados ao Poacutelo Joalheiro em aacutereas

como comercializaccedilatildeo e conquista de novos mercados para a joacuteia paraense

A joalheria do Paraacute eacute fantaacutestica Pioneira ao agregar metais e gemas minerais ao rico

tesouro que vem das matas como sementes cascas fibras e palhas ela daacute forma agraves

referecircncias culturais da regiatildeo Traduzindo e representando seus iacutecones mais

significativos ndash lendas personagens miacuteticos ornamentos e signos que povoam seu

imaginaacuterio ndash a joalheria paraense caminha em direccedilatildeo a uma esteacutetica mais

contemporacircnea em sintonia com as uacuteltimas tendecircncias da moda Desse encontro

nasce uma linguagem capaz de manter o diaacutelogo com o local e o global

Os designers fazem um trabalho com beleza e arte onde os detalhes em ouro e prata

usados nas peccedilas em harmonia com o material regional como a madeira datildeo

refinamento agraves joacuteias Outros materiais como couro gemas vegetais e fibra de curauaacute

satildeo usadas na confecccedilatildeo das joacuteias Tambeacutem se pode observar a beleza das peccedilas na

fusatildeo do ruacutestico com o sofisticado como a peacuterola com chifre de buacutefalo

Trabalhando com uma diversidade de materiais como prata ouro e cobre os

profissionais produzem peccedilas de joalheria e de moda com inspiraccedilotildees diversas com o

diferencial da mateacuteria prima sustentaacutevel como palha cestaria e couro aleacutem de gemas

vegetais e orgacircnicas que realccedilam a beleza e o colorido das peccedilas

A criatividade dos designers e produtores do Poacutelo Joalheiro do Paraacute na produccedilatildeo de

brincos colares pulseiras bolsas e cintos produzidos pelos artesatildeos designers

ourives produtores e lapidaacuterios do Espaccedilo Satildeo Joseacute Liberto num misto de teacutecnicas

artesanais e industriais de sonho e realidade os designers e produtores retratam sua

histoacuteria e seu universo simboacutelico Pelas matildeos desses artistas a beleza e a versatilidade

dos elementos da floresta transformam-se em signos de preciosidade ldquoE eacute aiacute que reside

o diferencial da joalheria paraense objetos que satildeo puro encantamento e

seduccedilatildeordquo(Cidda Siqueira - Designer de joacuteias pesquisadora de tendecircncias e consultora

de estilo e gestatildeo em design)

Danccedilas tiacutepicas

Aleacutem do artesanato e das joacuteias o Estado eacute palco da leveza e sensualidade de danccedilas

tiacutepicas como o carimbo e o lundu Passos marcados por muacutesicas onde o falar paraense

daacute o tom e registra a identidade do povo

O folclore eacute uma das manifestaccedilotildees mais ricas da cultura popular A cultura do folclore brasileiro teve sua formaccedilatildeo devido ao portuguecircs ao negro e ao iacutendio As muacutesicas as danccedilas as lendas e os mitos do Paraacute datildeo ao turista a ideacuteia perfeita da magia amazocircnica e da forccedila vibrante das raiacutezes culturais do homem da regiatildeo Os grupos folcloacutericos mostram coreografias diferentes e roupas coloridas tiacutepicas que datildeo um toque de originalidade aos danccedilarinos e tocadores Os ritmos envolventes e as danccedilas do carimboacute siriaacute e lundu seduzem ateacute o turista mais comportado Durante o ano todo eacute possiacutevel assistir e participar dessas festas populares como o Boi-bumbaacute a Marujada e o Ccedilaireacute Todos esses espetaacuteculos com muita muacutesica e danccedila satildeo marcados pela tradiccedilatildeo pela alegria e pelo orgulho de ser paraense

Para completar o caleidoscoacutepio cultural o Paraacute eterniza personagens de lendas

amazocircnicas como o Uirapuru e o Boto por meio de apresentaccedilotildees culturais que se

replicam em vaacuterios cantos do Estado

Outra manifestaccedilatildeo cultural eacute o Auto do Ciacuterio um espetaacuteculo itinerante a ceacuteu aberto

com vaacuterias nuance artiacutesticas que ocorre a 18 anos na sexta-feira que antecede o

domingo do Ciacuterio de Nazareacute O ldquoAutordquo revela nas ruas da cidade velha berccedilo cultural de

manifestaccedilotildees ancestrais o erudito a oraccedilatildeo a danccedila o sagrado e o profano o crente

e o ateu o ribeirinho e o urbano dando sentido a diversas possibilidades de convivecircncia

respeitosa e paciacutefica mostrando que eacute possiacutevel congregar cultura popular religiosidade

mitos e as encantarias da Amazocircnia em soacute espaccedilo traduzindo bem a alma paraense

125- ECONOMIA PARAENSE

O Paraacute possui 144 municiacutepios dentre os quais importantes para a economia do estado

satildeo Altamira Ananindeua Barcarena Beleacutem Canaatilde dos Carajaacutes Castanhal Itaituba

Marabaacute Paragominas Parauapebas Redenccedilatildeo Salinoacutepolis Tucuruiacute e Santareacutem

Ourilacircndia Oriximinaacute e juruti

A economia se baseia no extrativismo mineral (ferro bauxita manganecircs calcaacuterio ouro

estanho) vegetal (madeira) na agricultura pecuaacuteria induacutestria e no turismo

A mineraccedilatildeo eacute atividade preponderante em diversas regiotildees do estado A produccedilatildeo de

ouro eacute mais presente nas seguintes aacutereas garimpeiras

Tapajoacutes garimpos de ouro e gemas

Tucumatilde ndash Redenccedilatildeo ndash Cumaru garimpos de ouro e gemas

Gurupi garimpos de ouro

Volta Grande do Xingu garimpos de ouro

Jari garimpos de ouro

O extrativismo mineral vem desenvolvendo uma induacutestria metaluacutergica cada vez mais

significativa No municiacutepio de Barcarena eacute beneficiada boa parte da bauxita extraiacuteda no

municiacutepio de Paragominas e na regiatildeo do Tapajoacutes em Oriximinaacute No momento

Barcarena eacute um grande produtor de alumiacutenio e sedia uma das maiores faacutebricas desse

produto no mundo boa parte dele eacute exportado o que contribui para o municiacutepio abrigar

tambeacutem a principal atividade portuaacuteria do Paraacute no distrito de Vila do Conde

Ao longo da Estrada de Ferro Carajaacutes que vai da regiatildeo sudeste do Paraacute ateacute Satildeo Luiacutes

do Maranhatildeo eacute possiacutevel atestar a presenccedila crescente de sideruacutergicas O governo

federal implementou em Marabaacute um poacutelo sideruacutergico e metaluacutergico aleacutem das

companhias jaacute presentes na cidade O poacutelo sideruacutergico de Marabaacute utilizava

intensamente o carvatildeo vegetal para aquecer os fornos que produzem o ferro gusa

contribuindo assim para a devastaccedilatildeo mais raacutepida das florestas nativas da regiatildeo mas

recentemente este cenaacuterio vem mudando as induacutestrias estatildeo investindo no

reflorestamento de aacutereas devastadas e na produccedilatildeo de carvatildeo do coco da palmeira

babaccedilu que natildeo devasta aacutereas da floresta nativa porque consiste somente na queima

do coco e natildeo do coqueiro este eacute produzido principalmente no municiacutepio de Bom Jesus

do Tocantins

PRINCIPAIS PROJETOS MIacuteNERO-METALUacuteRGICOS NO PARAacute

Projeto Carajaacutes

municiacutepio Parauapebas

empresa Companhia Vale do Rio Doce - CVRD

investimentos US$ 34 bilhotildees

produccedilatildeo ferro manganecircs e ouro

matildeo-de-obra 3000 pessoas

Projeto Trombetas

municiacutepio Oriximinaacute

empresa Mineraccedilatildeo Rio do Norte SA - MRN

investimentos US$ 600 milhotildees

produccedilatildeo bauxita metaluacutergica


Projeto Almeirim

municiacutepio Almeirim

empresa MSL - Minerais (Grupo Caemi)


produccedilatildeo bauxita refrataacuteria


Projeto Rio Capim

municiacutepio Ipixuna do Paraacute

empresas Paraacute Pigmentos SA e Rio Capim Caulim SA


produccedilatildeo caulim (tipo coating)


Projeto Capanema

municiacutepio Capanema

empresa Cimentos do Brasil SA - Cibrasa


produccedilatildeo calcaacuterio para cimento


Projeto Aacutegua Mineral

municiacutepios Beleacutem e Benevides

empresas Beleacutem Aacuteguas Ltda - Belaacutegua Santa Felicidade e Indaiaacute do Brasil Aacuteguas

Minerais Ltda - Indaiaacute


produccedilatildeo aacutegua mineral


Projeto Albras

municiacutepio Barcarena

empresa Alumiacutenio Brasileiro SA - Albraacutes

investimentos U$$ 14 bilhatildeo

produccedilatildeo alumiacutenio metaacutelico


Projeto Siliacutecio

municiacutepio Breu Branco

empresa Camargo Correcirca Metais SA - CCM


produccedilatildeo siliacutecio metaacutelico


Projeto Alunorte


empresa Alumina do Norte SA - Alunorte


produccedilatildeo alumina


Projeto Ferro Gusa

municiacutepio Marabaacute

empresa Cia Sideruacutergica do Paraacute - Cosipar e Sideruacutergica de Marabaacute - Simara


produccedilatildeo ferro gusa


PROGRAMAS DO GOVERNO ESTADUAL

Verticalizaccedilatildeo da Produccedilatildeo Mineral - Verticalizaccedilatildeo Mineral eacute a transformaccedilatildeo dos

bens produzidos pelo setor no proacuteprio Estado agregando maior valor Inclui o Poacutelo

Moageiro que tem como objetivo viabilizar a produccedilatildeo de calcaacuterio para corretivo de

solos na agricultura e o Plano Diretor Joalheiro realizado em parceria com a Seteps -

Secretaria de Trabalho e Promoccedilatildeo Social e o Sebrae - Serviccedilo Brasileiro de Apoio agrave

Micro e Pequena Empresa visando agrave implantaccedilatildeo de poacutelos joalheiros no territoacuterio

paraense

Fomento agrave Atividade Mineral - O fomento Mineral visa atrair e estimular investimentos

na mineraccedilatildeo atuando tambeacutem em conjunto com o DNPM - Departamento Nacional da

Produccedilatildeo Mineral na execuccedilatildeo dos trabalhos de fiscalizaccedilatildeo da atividade mineraacuteria em

todo o Estado

Em parceria com a CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais empresa

ligada ao Ministeacuterio de Minas e Energia - MME e com as Prefeituras Municipais executa

o Programa de Integraccedilatildeo Mineral dos Municiacutepios da Amazocircnia - Primaz

Sumaacuterio Mineral - perioacutedico biliacutenguumle anual editado em conjunto com o DNPM que

sintetiza as estatiacutesticas do setor mineral do Estado do Paraacute

Gestatildeo da Atividade Extrativa Mineral - Gestatildeo da Atividade Mineira - trabalho de

fomento visando agrave transformaccedilatildeo dos garimpos em pequenos distritos mineiros

Gestatildeo dos bens minerais de emprego imediato na construccedilatildeo civil - trabalho

executado em parceria com o DNPM - Departamento Nacional da Produccedilatildeo Mineral a

Sectam - Secretaria de Ciecircncia Tecnologia e Meio Ambiente o IDESP - Instituto do

Desenvolvimento Econocircmico e Social do Paraacute a UFPa - Universidade Federal do Paraacute e

as Prefeituras Municipais objetivando o seu aproveitamento econocircmico

Gestatildeo dos impactos do mercuacuterio na atividade garimpeira - accedilatildeo executada em

conjunto com o Instituto Evandro Chagas - IEC cuja meta eacute estudar as consequumlecircncias

do uso do mercuacuterio nas aacutereas de garimpos de ouro

AGRICULTURA PARAENSE

Apesar do solo paraense natildeo apresenta excelecircncia principalmente em relaccedilatildeo ao

cultivo agriacutecola E apesar de natildeo poder competir com o niacutevel de fertilidade encontrado

em outras regiotildees do paiacutes o Paraacute tem um consideraacutevel potencial agriacutecola bastando

apenas que seu solo passe por processos corretivos A seguir destacamos algumas

aacutereas do Estado e suas caracteriacutesticas

Regiatildeo do Projeto Carajaacutes e aacutereas proacuteximas ndash predominacircncia de solos favoraacuteveis ao

cultivo de vegetais com fertilidade considerada meacutedia devido agrave falta de alguns

elementos nutritivos

Na regiatildeo sul do estado destaca-se o municiacutepio de Satildeo Feacutelix do Xingu eacute o municiacutepio

com maior produccedilatildeo de banana do paiacutes

Vaacuterzeas do Amazonas e seus tributaacuterios e a Oeste da Ilha do Marajoacute ndash fertilidade

natural classificada de meacutedia e alta mesmo os solos estando sujeitos a inundaccedilotildees em

determinado periacuteodo do ano

Nordeste do Paraacute ndash baixa fertilidade natural

Nesta regiatildeo as atividades agriacutecolas satildeo mais intensas no estado onde destaca-se o

municiacutepio de Castanhal O Paraacute eacute o maior produtor de pimenta do reino do Brasil

destacando-se o municiacutepio de Tomeacute-Accedilu O estado tambeacutem estaacute entre os primeiros na

produccedilatildeo de coco da Bahia

Regiotildees Centro e Norte do Paraacute ndash solos com excesso de alumiacutenio trocaacutevel e relevo

muito acidentado

O Paraacute eacute o 2ordm estado brasileiro em produccedilatildeo de cacau cultivo predominante na Regiatildeo

da Transamazocircnica

Foz do Rio Amazonas ndash solos limitados ao cultivo Apresenta altos teores de soacutedio

trocaacutevel e risco de inundaccedilatildeo Necessitam de teacutecnicas especiais de manejo

PECUAacuteRIA NO PARAacute

A pecuaacuteria eacute mais presente no sudeste do estado que possui um rebanho calculado em

mais de 14 milhotildees de cabeccedilas de bovinos 2ordm estado em nordm de rebanho bovino

PESCA NO PARAacute O Estado do Paraacute eacute o 2ordm maior produtor de pescado do Paiacutes e o 1ordm da regiatildeo norte com uma aacuterea de 1248048 Kmsup2 possui 40 de todas as suas aacuteguas correspondentes a 580 km dos mais de 8000 km de costas do Brasil Com uma rica fauna aquaacutetica fluvial

lacustre e mariacutetima cujo potencial foi estimado para aacuteguas estuarinas e marinhas entre 650000 e 700000 toneladas ano isto eacute 70 do total da produccedilatildeo brasileira Neste seguimento portanto conta com recursos hiacutedricos distribuiacutedos em 70000 kmsup2 de plataforma continental em condiccedilotildees de captura por arrasto 23500 kmsup2 de aacuteguas interiores sendo 21000 km de rios e lagos natural 2500 kmsup2 de lagos artificiais e 10800 kmsup2 de vegetaccedilatildeo litoracircnea dos quais 4500 kmsup2 de manguezais o que vecircm confirmar o potencial para as atividades de Pesca e Aquicultura no Estado Quanto agrave exportaccedilatildeo o Estado do Paraacute se encontra no 2ordm lugar no Brasil ficando atraacutes somente do Estado do Amazonas Aleacutem disso possui o maior nuacutemero de pescadores cadastrados

A INDUSTRIA

A induacutestria do estado concentra-se mais na regiatildeo metropolitana de Beleacutem com os

distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua e tambeacutem vem se consolidando em

municiacutepios como Barcarena e Marabaacute atraveacutes de investimentos na verticalizaccedilatildeo dos

mineacuterios extraiacutedos como bauxita e ferro que ao serem beneficiados agregam

valor ao se transformarem em alumiacutenio e accedilo no proacuteprio Estado

Pela caracteriacutestica natural da regiatildeo destacam-se tambeacutem como fortes ramos da

economia as induacutestrias madeireiras e moveleiras tendo um poacutelo moveleiro instalado no

municiacutepio de Paragominas

Nos uacuteltimos anos com a expansatildeo da cultura da soja por todo o territoacuterio nacional e

tambeacutem pela falta de aacutereas livres a se expandir nas regiotildees sul sudeste e ateacute mesmo no

centro-oeste (nas quais a soja se faz mais presente) as regiotildees sudeste e sudoeste do

Paraacute tornaram-se uma nova aacuterea para essa atividade agriacutecola

Pela rodovia Santareacutem-Cuiabaacute (BR-163) eacute escoada boa parte da produccedilatildeo de soja do

Mato Grosso que segue ateacute o porto de Santareacutem aquecendo a economia da cidade

tanto pela exportaccedilatildeo do gratildeo como pela franca expansatildeo de seu plantio a

produccedilatildeo local jaacute representa 5 do total de gratildeos exportados

2- ANAacuteLISE SITUACIONAL RELACIONADA Agrave AacuteREA DA SAUacuteDE

21 ndash DETERMINANTES SOCIAIS DE SAUacuteDE

A Lei Federal Nordm 8080 em seu artigo 3ordm preconiza que ldquoA sauacutede tem como fatores

determinantes e condicionantes entre outros a alimentaccedilatildeo a moradia o saneamento

baacutesico o meio ambiente o trabalho a renda a educaccedilatildeo o transporte o lazer e o

acesso aos bens e serviccedilos essenciais e os niacuteveis de sauacutede da populaccedilatildeo e expressam

a organizaccedilatildeo social e econocircmica do paiacutesrdquo

Os debates sobre o conceito de Determinantes Sociais da Sauacutede (DSS) iniciou-se nos

anos 7080 a partir do entendimento de que as intervenccedilotildees curativas e orientadas para

o risco de adoecer eram insuficientes para a produccedilatildeo da sauacutede e da qualidade de vida

em uma sociedade Considera-se como DSS as condiccedilotildees de classe social

escolaridade seguranccedila alimentar habitaccedilatildeo e moradia bem como acesso a serviccedilos e

bens puacuteblicos entre outros o que resguarda os limites do setor sauacutede e desafiam

praacuteticas intersetoriais como estrateacutegias provocadoras de mudanccedilas no niacutevel de sauacutede

dos indiviacuteduos e grupos sociais

Assim as condiccedilotildees de sauacutede no Estado do Paraacute bem como em outros Estados

brasileiros transcendem o espectro de accedilatildeo desta aacuterea uma vez que eacute preciso levar em

conta os inuacutemeros fatores sociais econocircmicos ambientais e ateacute culturais que possam

interferir na qualidade de vida da populaccedilatildeo

Tendo como foco esta concepccedilatildeo natildeo soacute na aacuterea da sauacutede eacute que o Governo do Estado

traccedilou cinco grandes diretrizes de governo em acircmbito macro a saber Promover a

Produccedilatildeo Sustentaacutevel Promover a Inclusatildeo Social Agregar Valor a Produccedilatildeo por meio

do Conhecimento Fortalecer a Gestatildeo e Governanccedila com Transparecircncia e quinta

diretriz Promover Articulaccedilatildeo Poliacutetica Institucional e Desconcentraccedilatildeo do Governo

sendo que trecircs destas diretrizes formam o escopo orientador da Poliacutetica Puacuteblica da

Sauacutede no Estado do Paraacute Satildeo elas

1ordf - Promoccedilatildeo da Inclusatildeo Social1

Eacute prioritaacuterio o atendimento de parcela da populaccedilatildeo paraense que apresenta diferenccedilas

sociais e bioloacutegicas vitais com o intuito de reduzir as desigualdades entre as regiotildees e

os cidadatildeos Medidas e desafios devem ser perseguidos dentre os quais a melhoria do

Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Paraacute no contexto geral e no acircmbito

municipal por meio da execuccedilatildeo de poliacuteticas de desenvolvimento econocircmico e social

que elevem os indicadores adotados no acircmbito dos Objetivos do Desenvolvimento do

Milecircnio para a regiatildeo amazocircnica

Na aacuterea da justiccedila e seguranccedila os objetivos de governo gravitam em torno de dois eixos

fundamentais interligados entre si a ampliaccedilatildeo do acesso agrave Justiccedila e a promoccedilatildeo da

cidadania e dos direitos humanos

Para assegurar a melhoria do acesso agrave justiccedila as accedilotildees do governo iratildeo priorizar a

construccedilatildeo eou adaptaccedilatildeo de preacutedios e equipamentos voltados a realizaccedilatildeo dessa

atividade contemplando todas as regiotildees de integraccedilatildeo do Estado principalmente as

aacutereas de vulnerabilidade social

No que se refere agrave promoccedilatildeo e proteccedilatildeo dos direitos humanos e da cidadania as accedilotildees

estatildeo direcionadas agrave reestruturaccedilatildeo da poliacutetica de assistecircncia social e da funccedilatildeo de

seguridade social trabalho e renda Nesse sentido pretende-se revitalizar e ampliar os

1 Diretriz de Governo expressa no PPA 20122015

Conselhos Interativos de Justiccedila e Cidadania com ampla participaccedilatildeo de representantes

da sociedade civil organizada

Na seguranccedila puacuteblica o governo tem como meta prioritaacuteria a reduccedilatildeo dos iacutendices de

violecircncia e criminalidade no Paraacute adotando como postulados baacutesicos a firmeza da

atuaccedilatildeo policial com observacircncia do equiliacutebrio entre a seguranccedila coletiva e os direitos

individuais a melhoria da gestatildeo e a integraccedilatildeo operacional e compartilhamento de

informaccedilotildees entre as Poliacutecias Civil e Militar a modernizaccedilatildeo da infraestrutura e

equipamentos das poliacutecias sobretudo dos sistemas de inteligecircncia e investimentos na

capacitaccedilatildeo de recursos humanos e ainda a ampliaccedilatildeo da rede de delegacias e

aquartelamentos assim como as accedilotildees de poliacutecia comunitaacuteria

Ainda na aacuterea de Seguranccedila e Cidadania o governo propotildee implantar em conjunto com

o Judiciaacuterio os juizados especiais criminais com a mesma circunscriccedilatildeo das seccionais

Outro objetivo eacute alterar a situaccedilatildeo apontada pelos diversos indicadores apurados pelo

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo relativos agrave qualidade do ensino no Estado do Paraacute impondo a

aplicaccedilatildeo de procedimentos e medidas emergenciais nos diversos niacuteveis da educaccedilatildeo

A escola precisa ser resgatada como espaccedilo de formaccedilatildeo de cidadatildeos com a

valorizaccedilatildeo de alunos e professores O objetivo eacute modernizar e fortalecer a gestatildeo e

planejamento do sistema educacional promovendo uma real descentralizaccedilatildeo com

articulaccedilatildeo e simplificaccedilatildeo de accedilotildees nos niacuteveis estrutural e operacional com ecircnfase na

capacitaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo continuada dos professores Para tanto eacute necessaacuterio atuar

em todos os niacuteveis de ensino educaccedilatildeo baacutesica ensino profissionalizante ensino de

jovens e adultos ensino especial e ensino superior

Eacute necessaacuterio tambeacutem maior empenho para a reduccedilatildeo do nuacutemero de pessoas

analfabetas propiciando o resgate da cidadania Para o ensino especial o objetivo

consiste em intensificar as accedilotildees de acesso e inclusatildeo da crianccedila e do jovem especial

nas atividades desenvolvidas pelos diferentes programas sociais adequando os espaccedilos

fiacutesicos das escolas e capacitando o magisteacuterio para o atendimento dessa populaccedilatildeo

tornando-a socialmente produtiva

Dentre os objetivos mais significativos vinculados a aacuterea cultural estatildeo a requalificaccedilatildeo

a manutenccedilatildeo e a recuperaccedilatildeo urgente dos espaccedilos equipamentos e bens artiacutesticos do

estado

Integrada as demais poliacuteticas puacuteblicas de cunho social a assistecircncia social visa

contribuir para a universalizaccedilatildeo dos direitos sociais enfrentando a pobreza extrema e

provendo condiccedilotildees miacutenimas para o atendimento de contingecircncias sociais O principal

objetivo eacute garantir o acesso a bens e serviccedilos aos cidadatildeos em situaccedilatildeo de

vulnerabilidade social e pessoal Nesse sentido destacam-se as accedilotildees de transferecircncia

de renda que se contrapotildeem a situaccedilatildeo de pobreza e vulnerabilidade que abarca

significativa parcela da populaccedilatildeo paraense

Na questatildeo da habitaccedilatildeo aleacutem de reforccedilar as linhas de financiamento para a aquisiccedilatildeo

eou melhoria e ampliaccedilatildeo da casa proacutepria o governo estadual tem dentre seus

objetivos uma atenccedilatildeo especial aos programas de urbanizaccedilatildeo e regularizaccedilatildeo dos

assentamentos precaacuterios nos quais o Estado em apoio agraves Prefeituras investiraacute na

infra-estrutura urbana e social

A accedilatildeo do estado na poliacutetica habitacional tem a finalidade de democratizar o acesso a

terra urbanizada e ao mercado secundaacuterio de imoacuteveis ampliar a produtividade e

melhorar a qualidade na produccedilatildeo habitacional do Estado incentivar a geraccedilatildeo de

emprego e renda dinamizar a economia ao apoiar-se na capacidade que o setor da

construccedilatildeo civil apresenta em mobilizar matildeo de obra e priorizar e incentivar a utilizaccedilatildeo

dos insumos locais na produccedilatildeo da habitaccedilatildeo na construccedilatildeo de novas moradias eou na

melhoria e ampliaccedilatildeo das habitaccedilotildees existentes

No Paraacute apenas metade da populaccedilatildeo eacute atendida com abastecimento de aacutegua tratada e

menos de um deacutecimo com esgotamento sanitaacuterio A coleta destino e tratamento dos

resiacuteduos soacutelidos encontram-se tambeacutem em patamares inferiores ao desejado

merecendo atenccedilatildeo do poder puacuteblico

Em face da carecircncia de fontes de investimento para essa aacuterea e diante do crescimento

da populaccedilatildeo paraense principalmente a urbana que ocorre em iacutendices superiores agrave

elevada taxa nacional os objetivos governamentais estatildeo direcionados para os grandes

e meacutedios centros urbanos mediante a recuperaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo das redes de

distribuiccedilatildeo e instalaccedilatildeo de ramais prediais e equipamentos onde for necessaacuterio

Para as cidades menores e as comunidades da zona rural a prioridade eacute a utilizaccedilatildeo de

tecnologias alternativas como os microssistemas de abastecimento e para as aacutereas

ribeirinhas e locais onde a populaccedilatildeo encontra-se dispersa a accedilatildeo consiste em viabilizar

a distribuiccedilatildeo de kits de tratamento de aacutegua inclusive das chuvas que conteacutem cloro

fluacuteor e equipamentos adequados para o uso familiar em conjunto com a educaccedilatildeo

ambiental

Nesta direccedilatildeo no que diz respeito agrave aacuterea da sauacutede o desafio e alcance das estrateacutegias

teratildeo os seguintes objetivos

a) Garantir a qualidade do atendimento da atenccedilatildeo baacutesica

Criar condiccedilotildees efetivas para consolidar a atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede nos municiacutepios

resgatando a estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia

b) Garantir a qualidade do atendimento da atenccedilatildeo especializada ambulatorial e

hospitalar

Ampliar o acesso aos serviccedilos de sauacutede por meio da expansatildeo da rede puacuteblica de

hospitais e centros especiais de atendimento colocar em pleno funcionamento os

Hospitais Regionais levando atendimento de qualidade De serviccedilos de meacutedia e alta

complexidade agrave populaccedilatildeo residente nas aacutereas de abrangecircncia desses hospitais

c) Ampliar o serviccedilo de saneamento baacutesico e abastecimento de aacutegua

Ampliar e melhorar a oferta especialmente nos municiacutepios mais carentes das redes de

abastecimento de aacutegua e de esgotamento sanitaacuterio retomando os projetos jaacute iniciados e

paralisados pelo governo federal e outras iniciativas

2ordf - Agregar Valor agrave produccedilatildeo por meio do Conhecimento2

A valorizaccedilatildeo da produccedilatildeo e a difusatildeo do conhecimento tecircm a perspectiva de pensar e

incentivar a ciecircncia a tecnologia a inovaccedilatildeo e a educaccedilatildeo como bens imateriais da

populaccedilatildeo paraense e como suportes estrateacutegicos de consolidaccedilatildeo do desenvolvimento

estadual

Nesse sentido a prioridade de governo nesse campo estaacute atrelada ao desenvolvimento

com sustentabilidade tendo como objetivo primeiro criar e aplicar conhecimento de

modo integrado agraves necessidades da sociedade paraense fomentando a incorporaccedilatildeo de

novas tecnologias ao sistema produtivo local

Os objetivos vinculados a essa diretriz buscam estimular a adoccedilatildeo de medidas

estruturantes que propiciem a superaccedilatildeo de gargalos existentes na matriz produtiva

estadual como a baixa competitividade dos produtos paraenses e a reduzida

intensidade tecnoloacutegica instalada no Paraacute dentre outros

Sob esse enfoque a criaccedilatildeo e consolidaccedilatildeo de parques tecnoloacutegicos e arranjos

produtivos locais satildeo instrumentos de promoccedilatildeo da sustentabilidade econocircmica e social

das atividades produtivas do Estado e deles devem fazer parte as instituiccedilotildees de ensino

superior de pesquisa e do setor privado com o intuito de agregar valor agraves cadeias

produtivas locais por meio da incorporaccedilatildeo e ampliaccedilatildeo de inovaccedilotildees e tecnologias nos

produtos aqui fabricados potencializando o uso sustentaacutevel dos recursos naturais

No acircmbito do Ensino Profissionalizante eacute importante a criaccedilatildeo de novos equipamentos

que decircem suporte a expansatildeo da rede de ensino direcionada ao trabalho assim como eacute

fundamental garantir a recuperaccedilatildeo das escolas profissionalizantes existentes com a

finalidade de estabelecer condiccedilotildees adequadas de funcionamento e absorccedilatildeo da

demanda atualmente reprimida nessa modalidade de ensino no Paraacute

Para o ensino superior o governo pretende prosseguir com a poliacutetica de interiorizaccedilatildeo

baseada nas prioridades das regiotildees de integraccedilatildeo com vistas a criar oportunidades

para os jovens paraenses e dessa forma repercutir no desenvolvimento econocircmico e

humano de cada regiatildeo e sobretudo contribuir para a modernizaccedilatildeo do setor produtivo

estadual


As prioridades governamentais no periacuteodo de implementaccedilatildeo do PPA 20122015

consistem em ampliar a oferta de vagas e cursos em aacutereas estrateacutegicas para o

desenvolvimento econocircmico e social do Estado utilizando inclusive tecnologias e

metodologias de ensino agrave distacircncia

Aleacutem disso a pesquisa cientiacutefica e tecnoloacutegica e o aperfeiccediloamento constante da

formaccedilatildeo em graduaccedilatildeo e poacutes-graduaccedilatildeo constituem tambeacutem prioridade de governo

assim como ampliaccedilatildeo do acesso de jovens egressos do ensino puacuteblico ao ensino

superior e agrave formaccedilatildeo cientiacutefica especializada



a) Desenvolver ciecircncia e pesquisa com foco em sustentabilidade

Fomentar e criar incentivos para o desenvolvimento da ciecircncia e pesquisa no Estado

como alavancas para a incorporaccedilatildeo de novas tecnologias agregaccedilatildeo de valor agrave

produccedilatildeo e desenvolvimento sustentaacutevel do Estado

b) Intensificar interiorizar e melhorar a qualidade do ensino

Ampliar e melhorar a qualidade e a cobertura do ensino puacuteblico no estado do Paraacute

interiorizando os cursos superiores que satildeo estrateacutegicos para o desenvolvimento

estadual

3ordf - Fortalecer a Gestatildeo e Governanccedila com Transparecircncia3

Eacute fundamental desenvolver formas de gestatildeo que assegurem os instrumentos

necessaacuterios para o aumento da eficiecircncia e eficaacutecia dos serviccedilos ofertados agrave populaccedilatildeo

e da efetividade da administraccedilatildeo puacuteblica e de criaccedilatildeo de mecanismos que possibilitem

uma relaccedilatildeo mais democraacutetica entre Estado e sociedade A valorizaccedilatildeo a credibilidade

e o estiacutemulo ao servidor puacuteblico satildeo importantes vetores de transformaccedilatildeo portanto eacute

preciso melhorar mudar simplificar e ao mesmo tempo tornar eficiente a forma com a

qual a administraccedilatildeo puacuteblica gerencia o bem puacuteblico

Servir ao puacuteblico eacute o princiacutepio de toda e qualquer administraccedilatildeo puacuteblica Os servidores

puacuteblicos estatildeo a serviccedilo do cidadatildeo Mais do que uma escolha profissional esta eacute uma

escolha de vida e por conta disto essa categoria de trabalhadores tem a missatildeo de

formular executar monitorar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas destinadas a melhorar a vida

da populaccedilatildeo paraense Este eacute o fio condutor das accedilotildees do governo

A transparecircncia da gestatildeo puacuteblica estaacute garantida natildeo somente pelo aspecto formal da

legislaccedilatildeo em vigor mas sobretudo pela compreensatildeo de que as accedilotildees

governamentais e respectivos recursos utilizados devem ser de conhecimento do

cidadatildeo que eacute o agente propulsor do financiamento e das accedilotildees do Estado


Esse desafio seraacute alcanccedilado por meio dos seguintes objetivos estrateacutegicos

a) Promover a agilidade e a melhoria da gestatildeo puacuteblica otimizando o perfil do

gasto

Implantar tecnologias inovadoras de gestatildeo no estado mediante a adoccedilatildeo do

planejamento estrateacutegico e operacional em todos os niacuteveis da administraccedilatildeo com

adoccedilatildeo de metas e indicadores de resultados da meritocracia da remuneraccedilatildeo variaacutevel

e da valorizaccedilatildeo dos servidores em todos os seus aspectos Seraacute promovida tambeacutem a

otimizaccedilatildeo dos gastos visando agrave melhor utilizaccedilatildeo dos recursos puacuteblicos na gestatildeo do

Estado

A consolidaccedilatildeo das trecircs grandes diretrizes destacadas e que podemos chamar de

condicionantes e determinantes orientam na aacuterea sauacutede os respectivos programas e

accedilotildees que seratildeo executados pelo gestor ao longo dos quatro anos 2012 ndash 2015 com o

intuito da soluccedilatildeo dos problemas identificados na sociedade

211 ASPECTOS SOCIOECONOcircMICOS

Quadro 4 - Aspectos Socioeconocircmicos das Regiotildees de Sauacutede

Regiatildeo de

Sauacutede

Nordm de

Muni

ciacutepios

Centro

Regional

de Sauacutede

Pop Total

Niacutevel de Instruccedilatildeo

Taxa de

Analfa-

betismo

Fund

Compl

Meacutedio

incompleto

Meacutedio

compl

Superior

incompleto

Araguaia

15 12ordm 467575 68324 162 629

Baixo

Amazonas 12 9ordm 675510 92442 123

632

Carajaacutes 17 5ordm e 11ordm 735830 512576 188 612

Lago de Tucuruiacute 06 6ordm e 11ordm 371580 47002 171 547

Marajoacute 16 7ordm e 8ordm 482285 41415 211 767

Metropolitana I 05 1ordm 2039298 1006454 53 268

Metropolitana II 09 2ordm 322158 41254 139 771

Metropolitana III 22 3ordm e 5ordm 824579 103745 167 699

Rio Caeteacutes 16 4ordm 483992 56435 207 634

Tapajoacutes 06 9ordm 205152 28888 169 632

Tocantins 09 6ordm e 13ordm 605119 73661 143 1254

Xingu 10 9ordm e 10ordm 328632 39064 1822 1141

Fonte IDESP2010

Observa-se no Quadro 4 que na Regiatildeo de Sauacutede do Baixo Amazonas consta apenas

12 municiacutepios Isto se deve ao fato dos dados de Mojuiacute dos Campos encontram-se

inseridos no municiacutepio de Santareacutem

O desenho de regionalizaccedilatildeo da sauacutede aprovado pela resoluccedilatildeo CIB nordm 83 de 16 de abri

de 2012 jaacute contabilizava o municiacutepio de Mojuiacute dos Campos e a regiatildeo do Baixo

Amazonas tinha 13 municiacutepios

Atualmente o municiacutepio de Placas integra a regiatildeo de Sauacutede do Baixo Amazonas

conforme Resoluccedilatildeo CIB PARAacute Nordm 237 de 09082012 A partir dessa resoluccedilatildeo a

Regiatildeo ficou com14 municiacutepios

Observa-se tambeacutem que a Regiatildeo do Xingu apresenta-se com 10 municiacutepios mas

atualmente tem apenas 09 com a saiacuteda do municiacutepio de Placas da Regiatildeo de Sauacutede

Xingu para a Regiatildeo do Baixo Amazonas

Quadro 4 - Aspectos Socioeconocircmicos das Regiotildees de Sauacutede (cont)

Regiatildeo de

Sauacutede

Pop Total

Pop

Econom

Ativa

de 18 a

64 anos

Taxa

de

Pobrez

a

PIB Salaacuterio

Meacutedio

Emprego

Formal

No de

Empregos

formais

Taxa de

trabalho

infantil

P REGIAtildeO

(R$ 1000)

Per Capita

Araguaia

467575 18455 3048 3168760 103970 46784 629 629

Baixo

Amazonas 675510 243395 4837 4226957 103810 66105 632 632

Carajaacutes 735830 289797 3451 110005772 97730 109684 612 612

Lago de

Tucuruiacute 371580 132628 4174 3391179 107180 35032 547 547

Marajoacute 482285 145945 6347 1367625 88810 20184 767 767

Metropolitana

I 2039298

914027

1926 20349490 113120 468454 268 268

Metropolitana

II 322158 118646

4581

1267269 82200 25981 771 771

Metropolitana

III 824579 294406 4503 4016204 85770 77239 699 699

Rio Caeteacutes 483992 160421

5402 1711742 86710 24161

634

634

Tapajoacutes 205152 78817

4139 1066955 103240 14146

632

632

Tocantins 605119 218282 5347 4814916 101100 43150 1254 1254

Xingu 328632 121713 4558 1496738 89677 20839 1141 1141

Fonte IDESP2010

Analisando os dados do Quadro 4 e comparando os aspectos socioeconocircmicos das 12

(doze) Regiotildees de Sauacutede chegamos a indicadores como o baixo nuacutemero de emprego

formal e meacutedia dos salaacuterios de empregos formais em torno de 1 e meio salaacuterio miacutenimo

taxas significativas de trabalho infantil de pobreza de analfabetismo entre outros

Tambeacutem os dados sugerem a maacute distribuiccedilatildeo de bens e riquezas nas regiotildees

2111-ASPECTOS SOCIOECONOcircMICOS DAS 12 REGIOtildeES DE SAUacuteDE

Os aspectos socioeconocircmicos nas 12 Regiotildees de Sauacutede do Estado do Paraacute

compreendem os dados de trabalho renda saneamento escolaridade de vida do

analfabetismo dentre outrosapresentados a seguir

A- Regiatildeo de Sauacutede Araguaia

Na Regiatildeo de Sauacutede Araguaia com uma populaccedilatildeo total de 467575 hab composta por

15 municiacutepios Aacutegua Azul do Norte Bannach Conceiccedilatildeo do Araguaia Cumaru do Norte

Floresta do Araguaia Ourilacircndia do Norte Pau DrsquoArco Redenccedilatildeo Rio Maria Santa

Maria das Barreiras Santana do Araguaia Satildeo Felix do Xinguacute Sapucaia Tucumatilde e

Xinguara observamos o seguinte somente 10 da populaccedilatildeo da regiatildeo desenvolve

trabalho formal sendo a menor taxa a de Satildeo Feacutelix do Xinguacute 515 de uma populaccedilatildeo

de 90545 habe a maior taxa a do municiacutepio de Ourilacircndia do Norte 2032 de 27164

hab

A taxa regional de populaccedilatildeo abaixo da linha de pobreza eacute 3048 A maior taxa

5034 esta em Floresta do Araguaia com 17731hab e a menor 2194 em Redenccedilatildeo

(73823 hab) Quanto agrave populaccedilatildeo regional economicamente ativa na faixa etaacuteria de 18

a 29 anos a taxa regional eacute 1487 e de 30 a 64 anos 2459 os municiacutepios de Santa

Maria das Barreiras e Floresta do Araguaia apresentam as menores taxas 958 e 217

nas faixas de 18 a 29anos e de 30 a 64 anos respectivamente O abastecimento de

aacutegua urbano atinge somente 437 do total da populaccedilatildeo e o rural 055 O municiacutepio

de Tucumatilde tem a menor taxa rural de abastecimento de aacutegua 0008 e Sapucaia com

341 tem a maior Jaacute o sistema de abastecimento de aacutegua urbano apresenta a menor

taxa no municiacutepio de Floresta do Araguaia e a maior em Ourilacircndia 1844

A taxa de analfabetismo eacute de 16 em toda regiatildeo e estatildeo assim distribuiacutedos de 15 a

24 anos 46 de 25 a 59 anos 164 e de 60 anos ou mais 497 O municiacutepio de

Cumaru do Norte apresenta as maiores taxas de analfabetismo de 15 a 24 anos 139 e

de 25 a 59 anos 269 Na faixa etaacuteria de 60 anos e mais a maior taxa pertence ao

municiacutepio de Pau DrsquoArco 615 de analfabetos

O niacutevel de instruccedilatildeo foi dividido em dois Niacutevel Fundamental Completo Meacutedio

Incompleto e Meacutedio CompletoSuperior Incompleto As taxas regiotildees satildeo 1461 para o

primeiro Grupo e 1062 para o segundo grupo Os municiacutepios de Bannach e de

Cumaru do Norte apresentaram as menores taxas Bannach com 884 no primeiro

grupo e Cumaru do Norte 45 no segundo grupo

A taxa de Trabalho Infantil na regiatildeo eacute de 69 sendo os municiacutepios de Tucumatilde

Sapucaia e Santana do Araguaia os que apresentam as maiores taxas 1142 814 e

737 respectivamente As menores taxas estatildeo nos municiacutepios de Cumaru do Norte

149 Bannach 366 e Xinguara 402

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo eacute de R$ 316876000 (Trecircs milhotildees cento e

sessenta e oito mil e setecentos e sessenta reais) sendo o PIB per capita R$ 677700

(seis mil setecentos e setenta e sete reais) Os municiacutepios que apresentam o maior per

capita satildeo Floresta do Araguaia (R$ 1141500) Xinguara (R$ 1035500) e Ourilacircndia

do Norte (R$ 1023000) Os menores per capita da regiatildeo satildeo de Conceiccedilatildeo do

Araguaia (R$ 487200) de Santa Maria das Barreiras (R$ 517800) e Santana do

Araguaia (R$ 519900)

B- Regiatildeo de Sauacutede Baixo Amazonas

A Regiatildeo de Sauacutede Baixo Amazonas possui uma populaccedilatildeo total de 675510 hab

composta por 12 municiacutepios Alenquer Almerim Belterra Curuaacute Faro Juruti Monte

Alegre Oacutebidos Oriximinaacute Prainha Santareacutem e Terra Santa

Nesta regiatildeo somente 978 da populaccedilatildeo desenvolve trabalho formal com menor taxa

em Prainha 34 de uma populaccedilatildeo de 29143 hab e salaacuterio meacutedio de R$ 99100

(novecentos e noventa e um reais) e a maior taxa em Almerim 236 de 33433 hab e

salaacuterio meacutedio de R$ 134440 (Um mil trezentos e quarenta e quatro reais e quarenta

centavos) Santareacutem o mais populoso municiacutepio da regiatildeo com 293675 hab tem uma

taxa de emprego formal de 1137 com salaacuterio meacutedio de R$ 102790 (Um mil vinte sete

reais e noventa centavos)

Abaixo da linha de pobreza estatildeo 4837 da populaccedilatildeo da Regiatildeo No municiacutepio de

Prainha 6933 da populaccedilatildeo encontra-se abaixo da linha de pobreza sendo a situaccedilatildeo

mais grave observada O menor indicador refere-se agrave populaccedilatildeo de Santareacutem onde

3844 da populaccedilatildeo abaixo da linha de pobreza

Referente agrave populaccedilatildeo regional economicamente ativa na faixa etaacuteria de 18 a 29 anos a

taxa regional eacute 1343 e de 30 a 64 anos 2259 os municiacutepios de Faro e Belterra

apresentam as menores taxas nas faixas de 18 a 29 anos 960 e 1081

respectivamente Na faixa etaacuteria de 30 a 64 anos as menores taxas satildeo de Prainha e

Faro ambos com 1930 Juriti com 1951 e Curuaacute com 1954

Na aacuterea do saneamento o abastecimento de aacutegua urbano atinge 1034 do total da

populaccedilatildeo e o rural 252 As menores taxas de abastecimento rural de aacutegua satildeo dos

municiacutepios de Alenquer 046 de Faro 048 e de Santareacutem com 168 Jaacute o sistema

de abastecimento de aacutegua urbano apresenta a menor taxa nos municiacutepios de Juriti

568 de Prainha 599 e de Alenquer 706 Santareacutem apresenta uma taxa de

abastecimento de aacutegua urbano 1239



Prainha apresenta as maiores taxas de analfabetismo de 15 a 24 anos 69 de 25 a 59

anos 186 e na faixa etaacuteria de 60 anos e mais 48 de analfabetos


Incompleto e Meacutedio CompletoSuperior Incompleto As taxas regionais satildeo 1368 para

o primeiro Grupo e 1432 para o segundo grupo O municiacutepio de Prainha apresenta as

menores taxas com 810 no primeiro grupo 55 no segundo grupo

A taxa de Trabalho Infantil na regiatildeo eacute de 632 sendo o municiacutepio de Monte

Alegre o que apresenta a maior taxa 1498 A menor taxa estaacute no municiacutepio de Faro

212

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo eacute de R$ 422695700 (Quatro milhotildees duzentos

e vinte e dois reais) sendo o PIB per capita R$ 625700 (seis mil duzentos e cinquenta

e sete reais) O municiacutepio que apresenta o maior per capita eacute Oriximinaacute (R$ 1452000)

O menor per capita da regiatildeo eacute do municiacutepio de Faro com R$ 205400 (Dois mil e

cinquenta e quatro reais)

C - Regiatildeo de Carajaacutes

A populaccedilatildeo total de Carajaacutes eacute de 735830 hab composta por 17 municiacutepios Abel

Figueiredo Bom Jesus do Tocantins Brejo Grande do Araguaia Canaatilde dos Carajaacutes

Curionoacutepolis Dom Eliseu Eldorado dos Carajaacutes Itupiranga Marabaacute Nova Ipixuna

Palestina do Paraacute Parauapebas Piccedilarra Rondon do Paraacute Satildeo Domingos do Araguaia

Satildeo Geraldo do Araguaia Satildeo Joatildeo do Araguaia Ficando a maior concentraccedilatildeo no

municiacutepio de Marabaacute com 232202 hab E a menor no municiacutepio de Abel Figueiredo

com 6741

Na regiatildeo de Carajaacutes 149 da populaccedilatildeo possui emprego formal com menor taxa em

Satildeo Joatildeo do Araguaia 353 da populaccedilatildeo e salaacuterio meacutedio de R$ 87520 (oitocentos e

setenta e cinco reais e vinte centavos) e a maior taxa em Parauapebas 2475 com

salaacuterio meacutedio de R$ 176060 (Um mil setecentos e sessenta reais e sessenta

centavos) Marabaacute o mais populoso municiacutepio da regiatildeo com 232202 hab com taxa de

emprego formal de 1798 com salaacuterio meacutedio de R$ 118400 (Um mil cento e oitenta e

quatro reais) O menor salaacuterio meacutedio eacute do municiacutepio de Abel Figueiredo R$ 70440

(setecentos e quatro e quarenta centavos)

A populaccedilatildeo regional abaixo da linha de pobreza eacute de 3451 o que corresponde a

253943 pessoas A maior taxa de pobreza encontra-se no municiacutepio de Itupiranga onde

5586 da populaccedilatildeo (28380 hab) estatildeo abaixo da linha de pobreza A menor taxa de

pobreza estaacute em Parauapebas onde 2171 da populaccedilatildeo ou seja 33353 hab estatildeo

abaixo da linha de pobreza

A populaccedilatildeo regional economicamente ativa na faixa etaacuteria de 18 a 29 anos eacute de

1607 e de 30 a 64 anos 2331 os municiacutepios de Satildeo Geraldo do Araguaia na faixa

de 30 a 64 anos o municiacutepio de Itupiranga apresenta a menor taxa 1910 Na faixa

etaacuteria de 18 a 29 anos as maiores taxas satildeo de Parauapebas com 1977 e de Canaatilde

de Carajaacutes com 1740 Na faixa etaacuteria de 30 a 64 anos os municiacutepios de Canaatilde dos

Carajaacutes e Marabaacute apresentam as maiores taxas 2518 e 2420 respectivamente

A taxa de analfabetismo regional eacute de 188 e estaacute assim distribuiacuteda de 15 a 24 anos

45 de 25 a 59 anos 195 e de 60 anos ou mais 556 O municiacutepio de Palestina do

Paraacute apresenta a taxa total mais alta de analfabetismo 235 com prevalecircncia na faixa

etaacuteria de 60 ou mais com 669 De 15 a 24 anos a maior taxa pertence ao municiacutepio de

Satildeo Joatildeo do Araguaia de 25 a 59 anos pertence a Satildeo Geraldo do Araguaia 266 Os

menores iacutendices pertencem a Parauapebas 81 sendo de 15 a 24 anos 21 de 25 a

29 anos 85 e de 60 anos e mais 422

O grau de instruccedilatildeo regional de Niacutevel Fundamental Completo Meacutedio Incompleto eacute de

6966 e Meacutedio CompletoSuperior Incompleto eacute de 1440 Os maiores iacutendices estatildeo

em Parauapebas com 166 para o primeiro grupo e 217 para o segundo grupo Os

municiacutepios de Itupiranga e Piccedilarra apresentam as menores taxas 91 e 97 no

primeiro grupo e 70 em ambos no segundo grupo

Em relaccedilatildeo ao Trabalho Infantil a taxa regional eacute de 612 os municiacutepios que

apresentam as maiores taxas satildeo de Nova Ipixuna (103) Satildeo Geraldo do Araguaia

(981) e Canaatilde dos Carajaacutes (893) As menores taxas estatildeo nos municiacutepios de Abel

Figueiredo (262) Curionoacutepolis (335) e Parauapebas (373)

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo Carajaacutes eacute de R$ 1100577200 (Onze milhotildees

cinco mil setecentos e setenta e dois reais) e o PIB per capita regional R$ 1495695

(Quatorze mil novecentos e cinquenta e seis reais e noventa e cinco centavos) Os

municiacutepios que apresentam o maior per capita satildeo Parauapebas (R$ 3677200) Canaatilde

dos Carajaacutes (R$ 3082100) e Marabaacute (R$ 1506500) Os menores per capita da regiatildeo

satildeo de Palestina do Paraacute (R$ 413700) de Satildeo Joatildeo do Araguaia (R$ 360500) e Nova

Ipixuna (R$ 357100)

D - Regiatildeo Lago do Tucuruiacute

A populaccedilatildeo do Lago de Tucuruiacute eacute de 371580 hab Distribuiacutedos em 06 municiacutepios Breu

Branco Goianeacutesia do Paraacute Jacundaacute Novo Repartimento Tailacircndia e Tucuruiacute Sendo o

mai populoso o municiacutepio de Tucuruiacute com 96779 hab E o menos populoso o municiacutepio

de Goianeacutesia do Paraacute com 30350 hab

Na regiatildeo do Lago do Tucuruiacute 942 da populaccedilatildeo possui emprego formal com menor

taxa em Breu Branco 553 e menor salaacuterio meacutedio de R$ 85810 (oitocentos e

cinquenta e oito reais e dez centavos) e a mais alta taxa em Tucuruiacute com 1256 e

salaacuterio meacutedio de R$ 135840 (Um mil trezentos e cinquenta reais e quarenta centavos)

A populaccedilatildeo da Regiatildeo Lago do Tucuruiacute abaixo da linha de pobreza eacute de 4174 o que

corresponde a 155097 hab O municiacutepio de Novo Repartimento com 5056 da

populaccedilatildeo (26478 hab) abaixo da linha de pobreza apresenta a maior taxa A menor

taxa estaacute no municiacutepio de Tucuruiacute onde 2812 da populaccedilatildeo ou seja 33353 hab

estatildeo abaixo da linha de pobreza

A populaccedilatildeo regional economicamente ativa na faixa etaacuteria de 18 a 29 anos eacute de 147

e de 30 a 64 anos 2099 O municiacutepio de Novo Repartimento com 1294 na faixa de

18 a 29 anos e o municiacutepio de Tailacircndia com 1872 na faixa de 30 a 64 anos satildeo os

municiacutepios que apresentam a menor taxa Na faixa etaacuteria de 18 a 29 anos a maior taxa eacute

do municiacutepio de Jacundaacute com 1706 e de 30 a 64 anos Tucuruiacute apresenta o maior

iacutendice 2433

A taxa de analfabetismo regional eacute de 171 De 15 a 24 anos 48 de 25 a 59 anos

187 e de 60 anos ou mais 539 O municiacutepio de Novo Repartimento apresenta a

taxa total mais alta de analfabetismo 227 com prevalecircncia na faixa etaacuteria de 60 anos

e mais com 649 de 15 a 24 anos a taxa eacute de 66 e de 255 na faixa etaacuteria de 25 a

59 anos Os menores iacutendices pertencem ao municiacutepio de Tucuruiacute 94 sendo de 15 a

24 anos 25 de 25 a 29 anos 96 e de 60 anos e mais 37



em Tailacircndia com 149 para o primeiro grupo e Tucuruiacute no segundo grupo Os

municiacutepios de Breu Branco Goianeacutesia e Novo Repartimento apresentam as menores

taxas 104 no primeiro grupo jaacute no segundo grupo os iacutendices satildeo 76 em Breu

Branco e Goianeacutesia e 62 em Novo Repartimento

A taxa regional de trabalho Infantil eacute 547 os municiacutepios que apresentam as maiores

taxas satildeo de Novo Repartimento (920) Jacundaacute com (558) e Goianeacutesia do Paraacute

(535) As menores taxas estatildeo nos municiacutepios de Breu branco (374) Tailacircndia

(443) e Tucuruiacute (449)

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo do Lago do Tucurui eacute de R$ 339117900 (Trecircs

milhotildees trezentos e noventa e um mil cento e setenta e nove reais) e o PIB per capita

regional R$ 912638 (Nove mil cento e vinte e seis reais e trinta e oito centavos) O

municiacutepio que apresenta o maior per capita eacute Tucuruiacute (R$ 2260300) Os outros variam

de trecircs a cinco mil reais per capita

E - Regiatildeo de Sauacutede Marajoacute

A Regiatildeo de sauacutede Marajoacute tem uma populaccedilatildeo de 482285 hab Distribuiacutedos em 16

municiacutepios Afuaacute Anajaacutes Bagre Breves Cachoeira do Arari Chaves Curralinho

Gurupaacute Melgaccedilo Muanaacute Ponta de Pedras Portel Salvaterra Santa Cruz do Arari Satildeo

Sebastiatildeo da Boa Vista Soure O mais populoso eacute o municiacutepio de Breves com 92231

hab E o menos populoso o municiacutepio de santa cruz do Arari com 8151 hab

Na regiatildeo de Sauacutede Marajoacute 418 da populaccedilatildeo possui emprego formal com menor taxa

no municiacutepio de Bagre 14 e menor salaacuterio meacutedio de R$ 66350 (seiscentos e sessenta

e trecircs reais e cinquenta centavos) e a mais alta taxa em Breves com 608 e salaacuterio

meacutedio de R$ 101420 (Um mil quatorze reais e vinte centavos)

A populaccedilatildeo da Regiatildeo de Sauacutede Marajoacute abaixo da linha de pobreza eacute de 6347 o que

corresponde a 306110 hab O municiacutepio de Melgaccedilo com 7783 da populaccedilatildeo (19259

hab) abaixo da linha de pobreza apresenta a maior taxa A menor taxa estaacute no

municiacutepio de Soure onde 4586 da populaccedilatildeo ou seja 10509 hab estatildeo abaixo da

linha de pobreza


1222 e de 30 a 64 anos 1803 O municiacutepio de Cachoeira do Arari com 1108 na

faixa de 18 a 29 anos e o municiacutepio de Afuaacute com 1513 na faixa de 30 a 64 anos satildeo

os municiacutepios que apresentam as menores taxas Na faixa etaacuteria de 18 a 29 anos a

maior taxa eacute do municiacutepio de Bagre com 1367 e na faixa etaacuteria de 30 a 64 anos o

municiacutepio de Soure apresenta o maior iacutendice 2208

A Regiatildeo de sauacutede Marajoacute possui um iacutendice de analfabetismo de 211 De 15 a 24

anos 94 de 25 a 59 anos 234 e de 60 anos ou mais 501 O municiacutepio de

Melgaccedilo apresenta a taxa mais alta de analfabetismo 367 com 202 na faixa etaacuteria de

15 a 24 anos 444 de 25 a 59 anos e de 7010 na faixa etaacuteria de 60 anos e mais Os

menores iacutendices pertencem ao municiacutepio de Salvaterra 90 nas faixas etaacuterias de 15 a

24 anos a taxa eacute de 33 de 25 a 29 anos 84 e de 60 anos e mais 255


858 e Meacutedio CompletoSuperior Incompleto eacute de 586 Os maiores iacutendices estatildeo em

Santa Cruz do Arari com 159 para o primeiro grupo e Soure no segundo grupo com

143 O municiacutepio de Melgaccedilo apresenta as menores taxas 30 no primeiro grupo e

27no segundo grupo

A taxa regional de trabalho Infantil eacute 767 o municiacutepio que apresenta a maior taxa eacute a

de Gurupaacute (1581) A menor taxa estaacute no municiacutepio de Santa Cruz do Arari (204)

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo Marajoacute eacute de R$ 136762500 (Um milhatildeo

trezentos e sessenta e sete mil e seiscentos e vinte e cinco reais) e o PIB per capita

regional R$ 283572 (Dois mil oitocentos e trinta e cinco reais e setenta e dois

centavos) O municiacutepio que apresenta o maior per capita eacute Salvaterra (R$ 383500) o

que apresenta o menor eacute o municiacutepio de Curralinho (R$ 202100)

F - Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana I

A Regiatildeo de sauacutede Metropolitana I tem uma populaccedilatildeo de 2039298 hab e 05

municiacutepios Ananindeua Beleacutem Benevides Marituba e Santa Barbara do Paraacute O mais

populoso eacute o municiacutepio de Beleacutem com 1391636 hab E o menos populoso o municiacutepio

de Santa Barbara do Paraacute com 17104 hab

Na regiatildeo de Sauacutede Metropolitana I 2297 da populaccedilatildeo possui emprego formal com

menor taxa no municiacutepio de Santa Barbara (762) e menor salaacuterio meacutedio de R$ 81900

(oitocentos e dezenove reais) e a mais alta taxa em Beleacutem com 2810 e salaacuterio meacutedio

de R$ 178380 (Um mil setecentos e oitenta e trecircs reais e oitenta centavos)

A populaccedilatildeo da Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana I abaixo da linha de pobreza eacute de

1926 o que corresponde a 392706 hab O municiacutepio de Santa Barbara com 3925

da populaccedilatildeo (6714 hab) abaixo da linha de pobreza apresenta a maior taxa A menor

taxa estaacute no municiacutepio de Beleacutem onde 1820 da populaccedilatildeo (253294 hab) estatildeo



1504 e de 30 a 64 anos 2917 O municiacutepio de Santa Barbara 1260 na faixa de

18 a 29 anos e 2348 na faixa de 30 a 64 anos eacute o municiacutepio que apresenta as

menores taxas Na faixa etaacuteria de 18 a 29 anos a maior taxa eacute do municiacutepio de Beleacutem

com 2660 e na faixa etaacuteria de 30 a 64 anos apresenta o iacutendice 3030

A Regiatildeo de sauacutede Metropolitana I possui um iacutendice de analfabetismo de 53 De 15 a

24 anos 17 de 25 a 59 anos 48 e de 60 anos ou mais 199 Os municiacutepios de

Ananindeua e Beleacutem apresentam as menores taxas de analfabetismo 34 e 33

respectivamente com 13 na faixa etaacuteria de 15 a 24 anos 29 de 25 a 59 anos e de

138 na faixa etaacuteria de 60 anos e mais em Ananindeua Em Beleacutem na faixa etaacuteria de

15 a 24 anos a taxa eacute de 13 de 25 a 59 anos 28 e de 60 anos e mais 103 Os

maiores iacutendices pertencem ao municiacutepio de Santa Barbara 84 nas faixas etaacuterias de

15 a 24 anos a taxa eacute de 19 de 25 a 29 anos 79 e de 60 anos e mais 28



em Ananindeua com 1830 para o primeiro grupo e Beleacutem no segundo grupo com

266 O municiacutepio Santa Barbara apresenta as menores taxas 151 no primeiro

grupo e 155no segundo grupo


de Marituba (377) A menor taxa estaacute no municiacutepio de Santa Barbara do Paraacute

(076)

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo Metropolitana II eacute de R$ 2086771100 (Vinte

milhotildees oitocentos e sessenta e sete mil e setecentos e onze reais) e o PIB per capita

regional R$ 1023300 (Dez mil duzentos e trinta e trecircs reais) O municiacutepio que

apresenta o maior per capita eacute Beleacutem (R$ 1149600) o que apresenta o menor eacute o

municiacutepio de Santa Barbara do Paraacute (R$ 402800)

G - Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana II

A Regiatildeo de sauacutede Metropolitana II tem uma populaccedilatildeo de 322158 hab e 09

municiacutepios Acaraacute Bujaru Colares Concoacuterdia do Paraacute Santa Isabel do Paraacute Santo

Antocircnio do Tauaacute Satildeo Caetano de Odivelas Tomeacute-Accediluacute e Vigia O mais populoso eacute o

municiacutepio de Santa Isabel do Paraacute com 56539 hab E o menos populoso o municiacutepio de

Colares com 11331 hab

Na regiatildeo de Sauacutede Metropolitana II 806 da populaccedilatildeo possui emprego formal com

menor taxa no municiacutepio de Bujaru (117) e o menor salaacuterio meacutedio de R$ 65180

(seiscentos e cinquenta e um reais e oitenta centavos) e a mais alta taxa em Santa

Isabel do Paraacute com 1235 e salaacuterio meacutedio mais alto da Regiatildeo encontra-se em Acaraacute

R$ 94220 (novecentos e quarenta e dois reais e vinte centavos)

A populaccedilatildeo da Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana II abaixo da linha de pobreza eacute de

4581 o que corresponde a 147567 hab O municiacutepio de Bujaru com 6148 da


taxa estaacute no municiacutepio de Santa Isabel do Paraacute onde 3246 da populaccedilatildeo (18350

hab) estatildeo abaixo da linha de pobreza


1410 e de 30 a 64 anos 2272 O municiacutepio de Colares eacute o municiacutepio que apresenta

as menores taxas da regiatildeo de 18 a 29 anos 1122 e de 30 a 64 anos 2172 A

maior taxa na faixa de 18 a 29 anos eacute do municiacutepio de Concoacuterdia do Para com 158 e

de 30 a 64 anos o municiacutepio de Santa Isabel do Paraacute apresenta o maior iacutendice 2591

A Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana II possui um iacutendice de analfabetismo de 139 De 15

a 24 anos 494 de 25 a 59 anos 138 e de 60 anos e mais 401 O municiacutepio de

Colares com 24 apresenta a menor taxa de analfabetismo na faixa etaacuteria de 15 a 24

anos De 25 a 59 anos a menor taxa pertence ao municiacutepio de Santa Isabel 87 e na

faixa etaacuteria de 60 anos e mais o municiacutepio de Satildeo Caetano de Odivelas apresenta o

menor iacutendice Os maiores iacutendices de 15 a 24 anos (92) e de 25 a 59 anos (219)

pertencem ao municiacutepio de Acara e de 60 anos e mais (28) ao municiacutepio de Satildeo

Caetano de Odivelas



em Colares e Santo Antocircnio do Tauaacute ambos com 146 para o primeiro grupo e no

segundo grupo com 149 em Santo Antocircnio do Tauaacute O municiacutepio Acaraacute apresenta as

menores taxas 8 no primeiro grupo e 46no segundo grupo

A taxa regional de trabalho Infantil eacute 771 o municiacutepio que apresenta a maior taxa eacute

Acaraacute com 1262 A menor taxa estaacute no municiacutepio de Colares com 475




apresenta o maior per capita eacute Santa Isabel do Paraacute (R$ 500000) o que apresenta o

menor eacute o municiacutepio de Bujaru (R$ 309800)

H - Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana III


municiacutepios Aurora do Paraacute Castanhal Capitatildeo Poccedilo Curuccedilaacute Garrafatildeo do Norte

Igarapeacute-Accediluacute Inhangapi Ipixuna do Paraacute Irituia Matildee do Rio Magalhatildees Barata

Maracanatilde Marapanim Nova Esperanccedila do Piriaacute Paragominas Santa Maria do Paraacute

Satildeo Domingos do Capim Satildeo Francisco do Paraacute Satildeo Joatildeo da Ponta Satildeo Miguel do

Guamaacute Terra Alta e Ulianoacutepolis O mais populoso eacute o municiacutepio de Castanhal com

172628 hab E o menos populoso o municiacutepio de Satildeo Joatildeo da Ponta com 5261 hab

Na regiatildeo de Sauacutede Metropolitana III 936 da populaccedilatildeo possui emprego formal com

menor taxa no municiacutepio de Magalhatildees Barata (272) e o municiacutepio de Terra Alta

apresenta o menor salaacuterio meacutedio de R$ 71900 (setecentos e dezenove reais) e a mais

alta taxa em Paragominas com 1830 e salaacuterio meacutedio mais alto R$ 126640 (Hum mil

duzentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos)

A populaccedilatildeo da Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana III abaixo da linha de pobreza eacute de

4503 o que corresponde a 371309 hab O municiacutepio de Satildeo Domingos do Capim com

6731 da populaccedilatildeo (20043 hab) abaixo da linha de pobreza apresenta a maior taxa A

menor taxa estaacute no municiacutepio de Castanhal onde 2729 da populaccedilatildeo (47114 hab)



1386 e de 30 a 64 anos 2184 O municiacutepio de Aurora do Paraacute eacute o municiacutepio que

apresenta as menores taxas da regiatildeo de 18 a 29 anos 925 e de 30 a 64 anos

1656 A maior taxa na faixa de 18 a 29 anos eacute do municiacutepio de Terra Alta com 1943

e de 30 a 64 anos o municiacutepio de Castanhal apresenta o maior iacutendice 2497

A Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana III possui um iacutendice de analfabetismo de 443 De 15


Nova Esperanccedila do Piriaacute com 263 apresenta a maior taxa de analfabetismo com

119 na faixa etaacuteria de 15 a 24 anos 311 de 25 a 59 anos e 553 na faixa de 60

anos e mais A menor taxa pertence ao municiacutepio de Castanhal 78 e 19 na faixa

etaacuteria de 15 a 24 anos 72 de 25 a 59 anos e de 60 anos e mais 29



em Castanhal 164 e 184 O municiacutepio de Nova Esperanccedila do Piriaacute apresenta as


A taxa regional de trabalho Infantil eacute 699 o municiacutepio que apresenta a maior taxa eacute o

municiacutepio de Garrafatildeo do Norte com 1482 A menor taxa estaacute no municiacutepio de Matildee do

Rio com 32

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo Metropolitana III eacute de R$ 401620400 (Quatro

milhotildees dezesseis mil e duzentos e quatro reais) e o PIB per capita regional R$

487100 (Quatro mil oitocentos e setenta e um reais) O municiacutepio que apresenta o

maior per capita eacute Paragominas (R$ 90280000) o que apresenta o menor eacute o

municiacutepio de Terra Alta (R$ 255900)

I- Regiatildeo de Sauacutede Rio Caeteacutes

A Regiatildeo de Sauacutede Rio Caeteacutes possui uma populaccedilatildeo total de 483992 hab Distribuiacutedos

em 16 municiacutepios Augusto Correa Bonito Braganccedila Cachoeira do Piriaacute Capanema

Nova Timboteua Oureacutem Peixe-Boi Primavera Quatipuru Salinoacutepolis Santa Luzia do

Paraacute Santareacutem Novo Satildeo Joatildeo de Pirabas Tracuateua Viseu


em Augusto Correa 028 de uma populaccedilatildeo de 40479 hab e salaacuterio meacutedio de R$

86570 (oitocentos e sessenta e cinco reais e setenta centavos) e a maior taxa em

Primavera 97 de 10252 hab e salaacuterio meacutedio de R$ 108530 (Um mil oitenta e cinco

reais e trinta centavos) Braganccedila o mais populoso municiacutepio da regiatildeo com 112920

hab tem uma taxa de emprego formal de 466 com salaacuterio meacutedio de R$ 93790

(novecentos e trinta e sete reais e noventa centavos)


Cachoeira do Piriaacute 7323 da populaccedilatildeo encontra-se abaixo da linha de pobreza sendo

a situaccedilatildeo mais grave observada O menor indicador refere-se agrave populaccedilatildeo de

Salinoacutepolis onde 3297 da populaccedilatildeo estaacute abaixo da linha de pobreza


taxa regional eacute 1261 e de 30 a 64 anos 2053 o municiacutepio de Augusto Correa

apresenta as menores taxas nas faixas de 18 a 29 anos 970 e 1674 de 30 a 64

anos As maiores taxas estatildeo no municiacutepio de Salinoacutepolis 1683 de 18 a 29 anos e

2580 de 30 a 64 anos



Cachoeira do Piriaacute apresenta as maiores taxas de analfabetismo de 15 a 24 anos 113

de 25 a 59 anos 343 e na faixa etaacuteria de 60 anos e mais 652 de analfabetos



o primeiro Grupo e 1023 para o segundo grupo O municiacutepio de Cachoeira do Piriaacute

apresenta as menores taxas com 58 no primeiro grupo 5 no segundo grupo O

municiacutepio de Capanema apresenta os maiores iacutendices 154 no primeiro grupo e 173

no segundo grupo

A taxa de Trabalho Infantil na regiatildeo eacute de 634 o municiacutepio de Bonito apresenta a

maior taxa 1194 A menor taxa estaacute no municiacutepio de Santareacutem Novo 161

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo eacute de R$ 171174200 (Um milhatildeo setecentos e

onze mil setecentos e quarenta e dois reais) sendo o PIB per capita regional R$

353672 (Trecircs mil quinhentos e trinta e seis reais e setenta e dois centavos) O

municiacutepio que apresenta o maior PIB eacute Capanema R$ 40762400 com per capita de R$

632700 O menor PIB da regiatildeo eacute do municiacutepio de Peixe-Boi R$ 2381800 e per capita

de R$ 300900

J - Regiatildeo de Sauacutede Tapajoacutes

A populaccedilatildeo da Regiatildeo de Sauacutede Tapajoacutes eacute de 205152 hab Distribuiacutedos em 06

municiacutepios Aveiro Itaituba Jacareacanga Novo Progresso Ruroacutepolis Trairatildeo O mais

populoso eacute o municiacutepio de Itaituba com 9584000 hab E o menos populoso o municiacutepio

de Jacareacanga com 12375 hab

Na regiatildeo de Sauacutede Tapajoacutes 689 da populaccedilatildeo possui emprego formal com menor

taxa em Trairatildeo 26 e menor salaacuterio meacutedio R$ 89300 (oitocentos e noventa e trecircs

reais) e a mais alta taxa em Novo Progresso com 91 e salaacuterio meacutedio de R$ 110490

(Um mil cento e quatro reais e noventa centavos)

A populaccedilatildeo da Regiatildeo de Sauacutede Tapajoacutes abaixo da linha de pobreza eacute de 4139 o

que corresponde a 84918 hab O municiacutepio de Aveiro com 7124 da populaccedilatildeo

(11257 hab) abaixo da linha de pobreza apresenta a maior taxa A menor taxa estaacute no

municiacutepio de Novo Progresso onde 1854 da populaccedilatildeo ou seja 4633 hab estatildeo



1422 e de 30 a 64 anos 2419 O municiacutepio de Aveiro com 105 na faixa de 18 a

29 anos e 189 na faixa de 30 a 64 anos eacute o que apresenta as menores taxas Nas

faixas etaacuterias de 18 a 29 anos e de 30 a 64 anos as maiores taxas eacute do municiacutepio de

Novo Progresso com 1685 e 3064 respectivamente


180 e de 60 anos e mais 494 O municiacutepio de Jacareacanga apresenta a taxa total

mais alta de analfabetismo 274 com prevalecircncia na faixa etaacuteria de 60 anos e mais

com 595 de 15 a 24 anos a taxa eacute de 129 e de 306 na faixa etaacuteria de 25 a 59

anos Os menores iacutendices pertencem ao municiacutepio de Novo Progresso 89 sendo de

15 a 24 anos 14 de 25 a 29 anos 10 e de 60 anos e mais 299



em Itaituba com 158 para o primeiro grupo e 108 no segundo grupo O municiacutepio

de Jacareacanga apresenta as menores taxas 69 no primeiro grupo jaacute no segundo

grupo os iacutendices satildeo 47


taxas satildeo de Novo Progresso (1011) e Trairatildeo com (978) As menores taxas estatildeo

nos municiacutepios de Aveiro (24) e Jacareacanga (34)

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo do Lago de Sauacutede do Tapajoacutes eacute de R$

106699500 (Um milhatildeo sessenta e seis mil novecentos e noventa e cinco reais) e o

maior PIB municipal eacute o do municiacutepio de Itaituba R$ 60447200 O PIB per capita

regional R$ 520080 (Cinco mil cento duzentos reais e oitenta centavos) O municiacutepio

que apresenta o maior per capita eacute Novo Progresso (R$ 699300) O menor per capita

pertence ao municiacutepio de Aveiro R$ 268400

L - Regiatildeo de Sauacutede Tocantins


municiacutepios Abaetetuba Baiatildeo Barcarena Cametaacute Igarapeacute-Miri Limoeiro do Ajuru

Mocajuba Moju Oeiras do Paraacute O mais populoso eacute o municiacutepio de Abaetetuba com

140234 hab E o menos populoso o municiacutepio de Mocajuba com 28593 hab

Na regiatildeo de Sauacutede Tocantins 016 da populaccedilatildeo possui emprego formal com menor

taxa em Mocajuba 05 e menor salaacuterio meacutedio de R$ 89970 (oitocentos e noventa e

nove reais e setenta centavos) em Moju e a mais alta taxa em Barcarena com 174 e

salaacuterio meacutedio de R$ 148970 (Um mil quatrocentos e oitenta e nove reais e setenta

centavos)

A populaccedilatildeo da Regiatildeo de Sauacutede Tocantins abaixo da linha de pobreza eacute de 5347 o

que corresponde a 261450 hab O municiacutepio de Limoeiro do Ajuru com 6995 da

populaccedilatildeo com 17501 hab abaixo da linha de pobreza apresenta a maior taxa A menor

taxa estaacute no municiacutepio de Barcarena onde 13518 da populaccedilatildeo ou seja 35064 hab



1414 e de 30 a 64 anos 2193 O municiacutepio de Oeiras do Paraacute com 1164 na faixa

de 18 a 29 anos e 1705 na faixa de 30 a 64 anos eacute o que apresenta as menores

taxas Nas faixas etaacuterias de 18 a 29 anos e de 30 a 64 anos as maiores taxas eacute do

municiacutepio de Barcarena com 1520 e 2403 respectivamente


15 e de 60 anos e mais 411 O municiacutepio de Igarapeacute-Miri apresenta a taxa mais alta

de analfabetismo da regiatildeo 191 com prevalecircncia na faixa etaacuteria de 60 anos e mais


anos Os menores iacutendices regionais pertencem ao municiacutepio de Barcarena 85 sendo

de 15 a 24 anos 25 de 25 a 29 anos 82 e de 60 anos e mais 349



em Barcarena com 169 para o primeiro grupo e 171 no segundo grupo O

municiacutepio de Limoeiro do Ajuru apresenta as menores taxas 69 no primeiro grupo jaacute

no segundo grupo os iacutendices satildeo 47


taxas satildeo de Igarapeacute-Miri 1954 e Mocajuba com 1828 As menores taxas estatildeo

nos municiacutepios de Abaetetuba 528 e Cametaacute 849


481491600 (Quatro milhotildees oitocentos e quatorze mil novecentos e dezesseis reais)

e o maior PIB municipal eacute de Barcarena R$ 328729700 (Trecircs milhotildees duzentos e

oitenta e sete mil e duzentos e noventa e sete reais) com per capita de R$ 3551300

(Trinta e cinco mil quinhentos e treze reais) O municiacutepio que apresenta o menor per

capita eacute Igarapeacute-Miri R$ 273800

M - Regiatildeo de Xinguacute

A Regiatildeo de sauacutede Xinguacute tem uma populaccedilatildeo de 328632 hab e 10 municiacutepios

Altamira Anapu Brasil Novo Medicilacircndia Pacajaacute Placas Porto de Moz Senador Joseacute

Porfiacuterio Uruaraacute Vitoacuteria do Xinguacute O mais populoso eacute o municiacutepio de Altamira com

98285 hab E o menos populoso o municiacutepio de Senador Joseacute Porfiacuterio com 12976 hab

Na regiatildeo de Sauacutede Xinguacute 027 da populaccedilatildeo possui emprego formal com menor taxa

no municiacutepio de Senador Joseacute Porfiacuterio 17 e o menor salaacuterio meacutedio de R$ 59300

(Quinhentos e noventa e trecircs reais) e a mais alta taxa em Altamira com 1035 e salaacuterio

meacutedio de R$ 93180 (Novecentos e trinta e um mil reais e oitenta centavos) O maior

salaacuterio meacutedio estaacute em Senador Joseacute Porfiacuterio com R$ 105720 (Mil cinquenta e sete

reais e vinte centavos)

A populaccedilatildeo da Regiatildeo de Sauacutede Xinguacute abaixo da linha de pobreza eacute de 4558 o que

corresponde a 149785 hab O municiacutepio de Porto de Moz com 6906 da populaccedilatildeo


municiacutepio de Altamira onde 2985 da populaccedilatildeo (29337 hab) estatildeo abaixo da linha de

pobreza


1453 e de 30 a 64 anos 2250 O municiacutepio de Pacajaacute eacute o que apresenta a menor

taxa da regiatildeo de 18 a 29 anos 1208 e de 30 a 64 anos 1733 pertence a Porto de

Moz A maior taxa na faixa de 18 a 29 anos eacute do municiacutepio de Porto de Moz com 1667

e de 30 a 64 anos o municiacutepio de Vitoacuteria do Xinguacute apresenta o maior iacutendice 222

A Regiatildeo de Sauacutede Xinguacute possui um iacutendice de analfabetismo de 1822 De 15 a 24

anos 565 de 25 a 59 anos 1967 e de 60 anos e mais 5347 O municiacutepio de

Senador Joseacute Porfiacuterio com 228 apresenta a maior taxa de analfabetismo com 75 na

faixa etaacuteria de 15 a 24 anos 258 de 25 a 59 anos e 553 na faixa de 60 anos e

mais A menor taxa pertence ao municiacutepio de Altamira 125 51 na faixa etaacuteria de 15

a 24 anos 121 de 25 a 59 anos e de 60 anos e mais 416



em Altamira 151 e 141 O municiacutepio de Senador Joseacute Porfiacuterio apresenta as



municiacutepio de Anapu com 1841 A menor taxa estaacute no municiacutepio de Senador Joseacute

Porfiacuterio com 446

O Produto Interno Bruto-PIB da regiatildeo Xinguacute eacute de R$ 149673800 (Um milhatildeo

quatrocentos e noventa e seis mil e setecentos e trinta e oito centavos) e o PIB per

capita regional R$ 455445 (Quatro mil quinhentos e cinquenta e quatro reais e

quarenta e cinco centavos) O municiacutepio que apresenta o maior PIB eacute o de Altamira

608373 per capita de R$ 616100 o menor PIB eacute o do municiacutepio de Senador Joseacute

Porfiacuterio R$ 5010500 com per capita de R$ 347100 O menor per capita da regiatildeo eacute do

municiacutepio de Porto de Moz R$ 271100

2112- DADOS GERAIS REFERENTES Agrave SANEAMENTO BAacuteSICO POR REGIAtildeO

DE SAUacuteDE

a) Rede Geral de Distribuiccedilatildeo de Aacutegua no estado do Paraacute com base em dados

fornecidos pelo IDESP2010 a situaccedilatildeo desse condicionante encontra-se da

seguinte maneira conforme Quadro 5

Quadro 5 - Rede Geral de Distribuiccedilatildeo de Aacutegua

Rede Geral de Distribuiccedilatildeo de Aacutegua Domiciacutelios

Regiatildeo de Sauacutede Nordm Municiacutepios Urbana Rural

Araguaia 15 473 055

Baixo Amazonas 12 1034 252

Carajaacutes 17 1149 170

Lago de Tucuruiacute 06 329 078

Marajoacute 16 620 083

Metropolitana I 05 1675 027

Metropolitana II 09 906 360

Metropolitana III 22 842 446

Rio Caeteacutes 16 665 296

Tapajoacutes 06 353 147

Tocantins 09 574 202

Xinguacute 10 394 073 Fonte IDESP2010

A Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana I possui o maior percentual de domiciacutelios atendidos

por rede de distribuiccedilatildeo aacutegua 1675 na aacuterea urbana A maior taxa de domiciacutelios da

aacuterea rural atendidos pertence agrave Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana III 446 A menor taxa

de domiciacutelios urbanos atendidos encontra-se na Regiatildeo de Sauacutede do Lago do Tucuruiacute

329 e a menor cobertura da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua rural pertence agrave Regiatildeo de

Sauacutede Metropolitana I 027 dos domiciacutelios atendidos

b) Destino do Lixo os dados sobre o destino do lixo no Estado do Paraacute estatildeo

demonstrados na Quadro 6

Quadro 6 - Destino do Lixo por Regiatildeo de Sauacutede

EGIOtildeES DE SAUacuteDE (No de Municiacutepios)

Aacuterea Urbana Aacuterea Rural

Coletado por

Serviccedilo de

limpeza

Colocado em

caccedilamba de serviccedilo

de Limpeza

Queimado (na

propriedade)

Jogado em terreno

baldio ou logradouro

Outro destino

Coletado por

Serviccedilo de

limpeza

Colocado em


de Limpeza

Queimado (na

propriedade)

Jogado em terreno


Outro destino

Araguaia (15) 7115 878 1335 103 056 587 199 797 419 674

Baixo Amazonas (13) 598 128 2247 289 21 104 386 748 856 813

Carajaacutes (17) 6054 217 1485 237 048 148 325 7151 694 33

Lago de Tucuruiacute (06) 7653 1526 648 128 045 1538 396 7146 575 35

Marajoacute (16) 6012 2298 1515 105 059 52 128 8424 383 545

Metropolitana I (05) 777 1558 341 134 048 346 105 5148 142 214

Metropolitana II (09) 6814 3686 955 107 078 1144 351 7683 471 351

Metropolita III (22) 6518 231 881 204 081 1958 405 6075 756 408

Rio Caeteacutes (16) 5881 235 133 235 201 1401 486 6859 708 543

Tapajoacutes (06) 6838 109 186 166 045 1601 16 6973 551 708

Tocantins (09) 6657 3293 89 188 068 968 245 7908 4 476

Xingu (09) 6225 158 157 264 056 555 343 007 851 463

FonteIDESP2010

Na aacuterea urbana a regiatildeo de sauacutede Metropolitana I possui o maior percentual de serviccedilo

de coleta de lixo por serviccedilo de limpeza 777 seguida pela regiatildeo de sauacutede do lago

do Tucuruiacute com 7653 e regiatildeo de sauacutede do Araguaia com 7168 As regiotildees de

sauacutede que apresentam os menores iacutendices de serviccedilo de coleta de lixo por serviccedilo de

limpeza satildeo Rio Caeteacutes com 5881 Baixo amazonas com 598 e Marajoacute com

6012 Na aacuterea rural os maiores iacutendices de serviccedilo de coleta de lixo por serviccedilo de

limpeza estatildeo nas regiotildees de sauacutede Metropolitana I com 346 Metropolitana III com

iacutendice de 1958 e regiatildeo de sauacutede do Tapajoacutes com 161 Os menores iacutendices de

serviccedilo de coleta de lixo por serviccedilo de limpeza na zona rural estatildeo nas regiotildees de

sauacutede do Marajoacute (52) do Xinguacute (555 ) e Araguaia (587)

O MAPA DE EXCLUSAtildeO SOCIAL 2011

Divulgado pelo IDESP apresenta indicadores indispensaacuteveis ao debate e ao

planejamento de poliacuteticas puacuteblicas para o Estado e suas regiotildees de integraccedilatildeo e se

baseia nos dados mais recentes de instituiccedilotildees de pesquisa do Paiacutes

Linha de pobreza

Enquanto no Brasil se manteve a tendecircncia de queda da proporccedilatildeo de pessoas abaixo

da linha de pobreza - renda per capta familiar de frac12 salaacuterio miacutenimo de 2004 atualizado

para 2009 que corresponde a R$ 16438 ndash com reduccedilatildeo de 375 em relaccedilatildeo a 2008

(menos 14 milhatildeo de pessoas) no Paraacute ocorreu em 2009 um aumento de 1088 na

populaccedilatildeo de pobres que equivale a 237 mil pessoas a mais nessa condiccedilatildeo em

relaccedilatildeo a 2008 Na Regiatildeo Metropolitana de Beleacutem (RMB) o incremento foi de 132

representando 31 mil pessoas a mais na linha de pobreza no mesmo periacuteodo

Caracteriacutesticas pessoais por gecircnero apontam que na RMB as mulheres representaram

mais da metade dos pobres em 2009 no total desse segmento 532 satildeo mulheres e

468 satildeo homens enquanto na Regiatildeo Norte essa proporccedilatildeo eacute menor 506 satildeo

mulheres e 494 homens

Na distribuiccedilatildeo por raccedilacor preta e parda permanecem como maioria absoluta da

populaccedilatildeo abaixo da linha de pobreza nas trecircs dimensotildees consideradas Brasil (702)

Regiatildeo Norte (82) e Paraacute (829) Na RMB ocorreu o maior crescimento da pobreza

entre essa populaccedilatildeo passando de 787 em 2008 para 821 em 2009

Iacutendice de concentraccedilatildeo de renda

O niacutevel de desigualdade de renda no Estado do Paraacute permanece em niacuteveis elevados de

acordo com os resultados do Iacutendice de Gini 076 em 2006 e 077 em 2008

Ainda que a crise econocircmica de 2008 e 2009 tenha afetado todas as regiotildees e setores

da economia o Paraacute registrou a maior elevaccedilatildeo na taxa de desocupaccedilatildeo em relaccedilatildeo agrave

meacutedia nacional e agrave Regiatildeo Norte passando de 536 em 2008 para 851 em 2009

o que representa alta de 315 pontos percentuais

A maior taxa de desocupaccedilatildeo foi na zona urbana que subiu de e 65 para 99 No

meio rural a taxa variou de 22 em 2008 para 45 em 2009 A taxa de desocupaccedilatildeo

feminina cresceu de 78 para 116 e entre os homens a taxa cresceu de 38 para

64 em relaccedilatildeo a 2008 Considerando a distribuiccedilatildeo por raccedilacor a taxa de

desocupaccedilatildeo entre os pretos e pardos teve uma elevaccedilatildeo superior a dos brancos de

52 para 84 para os negros e 54 para 79 entre os brancos respectivamente

entre 2008 e 2009

Expectativa de vida

A expectativa de vida do paraense em 2009 foi estimada em 7284 anos maior que a

meacutedia nacional de 7257 anos A regiatildeo do Marajoacute continua sendo a que apresenta a

maior expectativa de vida ao nascer com 779 anos Carajaacutes eacute a regiatildeo entre as

estudadas com a menor meacutedia de esperanccedila de vida em 2009 694 anos

Os dados desse indicador refletem em parte o acesso agrave sauacutede educaccedilatildeo cultura e

lazer e questotildees como a violecircncia criminalidade poluiccedilatildeo e situaccedilatildeo econocircmica do

lugar em questatildeo

Educaccedilatildeo

As taxas de alfabetizaccedilatildeo das pessoas de 15 anos e mais no Paiacutes na regiatildeo Norte e no

Paraacute apresentaram movimentos distintos Ocorreram pequenas reduccedilotildees no Paraacute - em

2008 8814 eram alfabetizados e em 2009 a porcentagem foi de 8776 e na RMB

9583 em 2008 para 9553 em 2009 enquanto a regiatildeo Norte apresentou ligeiro

crescimento ndash de 8927 para 8943 - e no paiacutes a taxa passou de 9004 em 2008

para 9030

Saneamento baacutesico

Em 2009 51 do total dos domiciacutelios do estado estavam ligados agrave rede geral de

abastecimento de aacutegua representando um aumento de 186 em relaccedilatildeo ao ano de

2008 Esta proporccedilatildeo se manteacutem bastante inferior agrave da Regiatildeo Norte (5864) e do

Brasil (8443) A RMB apresentou pequeno acreacutescimo passando de 645 para

658 no mesmo periacuteodo

Com relaccedilatildeo agrave proporccedilatildeo de domiciacutelios com coleta de lixo segundo a PNAD 2009 82

dos domiciacutelios no Paraacute satildeo atendidos Na RMB o percentual eacute maior 97 dos domiciacutelios

particulares permanentes tecircm coleta domiciliar No entanto estudo coordenado pelo

IDESP indica que 73 dos resiacuteduos soacutelidos urbanos satildeo dispostos de forma

inadequada

Quanto agrave situaccedilatildeo do acesso dos domiciacutelios ao esgotamento sanitaacuterio - rede geral e

fossas seacutepticas - ocorreu uma reduccedilatildeo no indicador com relaccedilatildeo a 2008 tanto para a

Regiatildeo Norte quanto para o Estado do Paraacute ficando com 6012 passando para

5509 e 6208 caindo para 6040 respectivamente

Seguranccedila

As ocorrecircncias policiais registradas no Paraacute cresceram de 310204 em 2009 para

430916 em 2010 apresentando um aumento de 39 Os crimes violentos no Estado

apresentaram reduccedilatildeo de 11 no nuacutemero de ocorrecircncias ndash homiciacutedios tentativa de

homiciacutedio latrociacutenio roubo e estupro - uma vez que o indicador passou de 682 para 608

crimes violentos para cada 100 mil pessoas entre os anos de 2009 e 2010

Inclusatildeo digital

O Mapa de Exclusatildeo Social trouxe pela primeira vez informaccedilotildees sobre o panorama de

inclusatildeo digital no Paraacute O processo de democratizaccedilatildeo do acesso agraves tecnologias da

informaccedilatildeo restringe-se no entanto agrave informaccedilatildeo oficial do IBGE que mede

exclusivamente o acesso agrave internet no domiciacutelio

No Paraacute essa proporccedilatildeo passou de 85 em 2006 para 162 em 2009 com aumento

de 77 Na RMB a alta foi 122 pontos percentuais passando de 159 em 2006 para

281 em 2009 O acesso agrave internet em domiciacutelios no Paraacute apresenta proporccedilotildees

menores agrave Regiatildeo Norte e ao Paiacutes - cresceu de 47 em 2006 para 103 em 2009

Produto Interno Bruto - PIB

O PIB per capita paraense apresentou taxa de crescimento anual de 29 em 2007 e

13 em 2008 Apesar deste ritmo decrescente a economia do Estado expandiu a taxas

superiores ao crescimento populacional O PIB per capita paraense que representava

484 do PIB per capita nacional em 2007 equivale a 500 deste valor do PIB per

capita nacional em 2008

22 CONDICcedilOtildeES DE SAUacuteDE

121 PANORAMA DEMOGRAacuteFICO

O crescimento da populaccedilatildeo no Estado do Paraacute cresceu 813 nos uacuteltimos 05 anos ndash

20062011 o que equivale a uma meacutedia aproximada de 156 por ano de acordo com o

Quadro 7 a seguir

Quadro 7 - Populaccedilatildeo por ano no Estado do Paraacute

ANO POPULACcedilAtildeO

2006 7110462

2007 7249184

2008 7321493

2009 7431041

2010 7581051

20114 7688593 Fonte IBGE Censos e Estimativas2010

Apesar dos dados apresentados pelo IBGE2010 demonstrarem uma baixa na taxa

meacutedia de crescimento anual no paiacutes ndash periacuteodo de 20002010 de 117 a meacutedia

4 Fonte IBGE Diretoria de Pesquisas - DPE Coordenaccedilatildeo de Populaccedilatildeo e Indicadores Socias - COPIS NOTA

Estimativas da populaccedilatildeo residente com data de referecircncia 1o de julho de 2011

aproximada de crescimento populacional no Estado do Paraacute foi de 156 no periacuteodo

20062011 sendo considerada uma taxa meacutedia de crescimento alto Por conseguinte a

Regiatildeo Norte desponta com a maior taxa meacutedia de crescimento populacional anual do

paiacutes com 29 No entanto este fenocircmeno se atribui ao forte impacto da migraccedilatildeo nesta

regiatildeo brasileira e tambeacutem da maior taxa de fecundidade

Diante do exposto a Regiatildeo Norte possui a maior taxa de fecundidade no Brasil isto eacute

25 apesar de seu decliacutenio ser observado desde o iniacutecio da deacutecada de 80 Entretanto

o Estado do Paraacute conforme dados do IBGE2010 possui uma taxa de fecundidade de

251 de filhos por mulher

A densidade demograacutefica no Estado eacute considerada baixa correspondendo a 578

habkm2 com concentraccedilatildeo em algumas aacutereas e com grandes vazios em outras A

distribuiccedilatildeo da populaccedilatildeo nas aacutereas urbano-rural concentra-se em maior proporccedilatildeo na

zona urbana ou seja 5191559 habitantes (IBGE2010) totalizando 6848 jaacute na zona

rural a proporccedilatildeo eacute menor com 2389492 habitantes (IBGE2010) totalizando 3152

conforme demonstrado no Quadro 8

Quadro 8- Distribuiccedilatildeo da populaccedilatildeo geral

POPULACcedilAtildeO QUANTIDADE

RURAL 2389492 3152

URBANA 5191559 6848

TOTAL 7581051 100

Fonte IBGE2010

De acordo com o Quadro 9 a populaccedilatildeo paraense apresenta uma caracteriacutestica em

maior proporccedilatildeo de pardos no Estado totalizando 6946 jaacute em segundo lugar 2188

de sua populaccedilatildeo constitui-se de brancos e apenas 723 satildeo pretos

Quadro 9 - Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo paraense

CARACTERISTICA QUANTIDADE

BRANCA 1653307 2188

PRETA 548825 723

AMARELA 69198 091

PARDA 5270307 6946

INDIGENA 39081 052

SEM DECLARACcedilAtildeO 333 000

Fonte IBGE2010

Quanto aacute concentraccedilatildeo populacional estaacute maior na faixa etaacuteria de 20 a 29 anos

demonstrada no Quadro 10 e Graacutefico 2

Quadro 10 - Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria e por sexo no Paraacute

FAIXA ETAacuteRIA HOMEM MULHER TOTAL

0 - 4 ANOS 380257 364561 744818

5 - 9ANOS 419624 403332 822956

10 - 14 ANOS 401649 384942 786591

15 - 19 ANOS 393566 376404 769970

20 - 29 ANOS 745282 728786 1474068

30 - 39 540906 535540 1076446

40- 49 379553 375395 754948

50- 59 254689 248318 503007

60 - 69 142911 143055 285966

70 - 79 71974 77142 149116

80 + 28658 34497 63155

TOTAL 3359069 3671972 7431041 Fonte IBGE2010

Graacutefico 2 - Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria e por sexo no Paraacute

Graacutefico 2 ndash Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria e por sexo no Paraacute

Fonte IBGE2010

TRANSICcedilAtildeO DEMOGRAacuteFICA

As mudanccedilas no padratildeo demograacutefico do paiacutes tecircm demonstrado um contiacutenuo aumento

da expectativa ou esperanccedila de vida dos brasileiros Conforme o Plano Nacional de

Sauacutede 20122015 de 1980 a 2000 houve aumento de 11 Neste sentido em 2008 a

expectativa chegou a 73 anos com importantes diferenccedilas regionais e por sexo No

Estado do Paraacute este dado natildeo foge ao padratildeo nacional isto eacute as mulheres paraenses

apresentam uma esperanccedila de vida aos 60 anos de idade maior que as dos homens ou

seja 219 (anos de vida esperados por ano ndash 20002009 ndash Paraacute) enquanto que os

homens apresentam uma esperanccedila de vida de 195 (IBGE2010)

O Brasil estaacute mudando muito rapidamente sua estrutura etaacuteria reduzindo a proporccedilatildeo de crianccedilas e jovens e aumentando a proporccedilatildeo de idosos e sua expectativa de vida

Esta mudanccedila se faz de forma acelerada e em breve teremos piracircmides etaacuterias semelhantes agraves dos paiacuteses europeus (IBGE 2008) Estas transformaccedilotildees trazem desafios para todos os setores impondo-se repensar a dimensatildeo da oferta de serviccedilos necessaacuterios para as proacuteximas deacutecadas O aumento de idosos na populaccedilatildeo acarreta aumento da carga de doenccedilas em especial as DCNT O Estado do Paraacute apresenta uma populaccedilatildeo predominantemente jovem Com uma maior concentraccedilatildeo na faixa etaacuteria de 20 a 29 anos Poreacutem observa-se um aumento na populaccedilatildeo idosa conforme mostra o graacutefico abaixo assim como em todo o paiacutes a transiccedilatildeo demograacutefica eacute muito acelerada O estado que tinha em 2000 aproximadamente 575 de habitantes com mais de 60 anos encontra-se com 705 e se tiver o mesmo segmento a niacutevel nacional esse nuacutemero iraacute aumentar progressivamente atingindo seus 18 em 2050 O Brasil e o Paraacute tecircm muito rapidamente modificados sua estrutura etaacuteria reduzindo a proporccedilatildeo de crianccedilas e jovens e aumentando a proporccedilatildeo de idosos e sua expectativa de vida Esta mudanccedila se faz de forma acelerada e em breve teremos piracircmides etaacuterias semelhantes agraves dos paiacuteses europeus (IBGE 2010) Estas transformaccedilotildees trazem desafios para todos os setores impondo-se repensar a dimensatildeo da oferta de serviccedilos necessaacuterios para as proacuteximas deacutecadas O aumento de idosos leva ao incremento das condiccedilotildees crocircnicas pelo aumento dos riscos de exposiccedilatildeo aos problemas crocircnicos Haacute que se ressaltar que haacute uma correlaccedilatildeo direta entre os processos de transiccedilatildeo demograacutefica e epidemioloacutegica A princiacutepio o decliacutenio da mortalidade concentra-se seletivamente entre as doenccedilas infecciosas e beneficia os grupos mais jovens que passam a conviver com fatores de risco associados agraves doenccedilas crocircnicas e aacute medida em que cresce a populaccedilatildeo idosa incrementando a expectativa de vida as doenccedilas crocircnicas tornam-se mais prevalentes

Figura 01

FonteIBGE2010

A DIVERSIDADE DOS RECORTES EacuteTNICO-RACIAIL E A POPULACcedilAtildeO ATUAL DE

IMIGRANTES NO PARAacute

Seacuterie histoacuterica da Populaccedilatildeo por Sexo no Estado do Paraacute

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

3876016

3812030

3759214

3671972

3617351

3580443

3510774

3441995

3307032

3247541

3187984

3132943

3059539

Feminino

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

3946189

3876563

3821837

3759069

3704142

3668741

3599688

3528596

3388908

3327449

3265715

3208768

3132768

Masculino

As populaccedilotildees tradicionais foram reconhecidas pelo Decreto Presidencial nordm 6040

assinado em 7 de fevereiro de 2007 nele o governo federal reconhece pela primeira

vez na histoacuteria a existecircncia formal de todas as chamadas populaccedilotildees muitos

tradicionais

POVOS INDIacuteGENAS

Os povos indiacutegenas satildeo habitantes originais do Paraacute Formam ainda hoje sociedades

que ajudam a entender o universo amazocircnico jaacute que se trata de povos especiacuteficos com

um rico e diversificado patrimocircnio eacutetnico e cultural De acordo com dados da Fundaccedilatildeo

Nacional do Iacutendio ndash FUNAI vivem hoje no Brasil cerca de 315000 iacutendios

Satildeo 206 povos (ou etnias) concentrados em sua maioria - 70 do total - numa parcela

da Amazocircnia Legal que engloba seis Estados Amazonas Acre Roraima Rondocircnia

Mato Grosso e Paraacute A distribuiccedilatildeo da populaccedilatildeo indiacutegena identifica no momento a

existecircncia de 298 povoaccedilotildees com 39081 iacutendios no Paraacute As terras indiacutegenas

oficialmente reconhecidas representam aproximadamente 2452 da aacuterea total do

Estado A maioria desses grupos fala liacutenguas de trecircs troncos distintos Macro-jecirc Tupi e

Karib

QUILOMBOLAS

Jaacute se sabe da existecircncia no Estado do Paraacute de 240 comunidades quilombolas e

acredita-se que muitas outras ainda seratildeo identificadas Agrave primeira vista pode causar

estranheza a existecircncia de nuacutemero tatildeo significativo de comunidades descendentes de

quilombos no Paraacute em funccedilatildeo da ideacuteia bastante difundida de que na Amazocircnia a

escravidatildeo natildeo teve tanta importacircncia

Embora o emprego da matildeo de obra negra na Amazocircnia natildeo tenha alcanccedilado as

mesmas cifras que em outras regiotildees do paiacutes teve uma grande importacircncia para a

economia local Nas vaacuterias regiotildees do atual Estado do Paraacute os escravos negros foram

utilizados como matildeo de obra nas atividades agriacutecolas e extrativistas nos trabalhos

domeacutesticos e nas construccedilotildees urbanas

As comunidades quilombolas estatildeo distribuiacutedas pelas mais diversas regiotildees do Paraacute

Em pelo menos 40 dos 143 municiacutepios paraenses existem comunidades remanescentes

de quilombos sendo que algumas estatildeo proacuteximas da capital Beleacutem e em quatro das seis

mesorregiotildees do Estado segundo os criteacuterios do IBGE Baixo Amazonas Marajoacute

Nordeste Metropolitana de Beleacutem

Destaca-se que nas mesorregiotildees Sudeste e Sudoeste ainda natildeo satildeo conhecidas

comunidades quilombolas

POPULACcedilAtildeO DE ASSENTADOS

O Paraacute possui cerca de 1220 assentamentos de reforma agraacuteria Dos 75 milhotildees de

habitantes do estado cerca de 13 milhatildeo mora em aacutereas que foram destinadas agrave

reforma agraacuteria segundo dados do Incra Isso significa que os assentados

correspondem a 17 da populaccedilatildeo total e agrave metade da populaccedilatildeo rural do estado

RIBEIRINHOS

O Estado do Paraacute possui uma populaccedilatildeo de 7431041 habitantes distribuiacutedos em 144

municiacutepios sendo 72 com influecircncia hidrograacutefica Seu territoacuterio eacute entrecortado por

dezenas de rios e cursos de aacutegua logo os povos ribeirinhos estatildeo presentes em 50

dos seus municiacutepios

Os Povos Ribeirinhos satildeo uma populaccedilatildeo tradicional que residem nas proximidades dos

rios e tecircm a pesca artesanal como principal atividade de subsistecircncia e cultivam

pequenos roccedilados para consumo proacuteprio Podem praticar tambeacutem atividades

extrativistas

SITUACcedilAtildeO DE CONCENTRACcedilAtildeO POPULACIONAL DECORRENTE DE GRANDES

PROJETOS NO PARAacute

PRINCIPAIS PROJETOS MIacuteNERO-METALUacuteRGICOS

Projeto Carajaacutes municiacutepio Parauapebas matildeo-de-obra 3000 pessoas

Projeto Trombetas municiacutepio Oriximinaacute matildeo-de-obra 990 pessoas

Projeto Almeirim municiacutepio Almeirim matildeo-de-obra 155 pessoas

Projeto Rio Capim municiacutepio Ipixuna do Paraacute matildeo-de-obra 270 pessoas

Projeto Capanema municiacutepio Capanema matildeo-de-obra 390 pessoas

Projeto Aacutegua Mineral municiacutepios Beleacutem e Benevides matildeo-de-obra 300 pessoas

Projeto Albras municiacutepio Barcarena matildeo-de-obra 1600 pessoas

Projeto Siliacutecio municiacutepio Breu Branco matildeo-de-obra 350 pessoas

Projeto Alunorte municiacutepio Barcarena matildeo-de-obra 600 pessoas

Projeto Ferro Gusa municiacutepio Marabaacute matildeo-de-obra 400 pessoas

22 2 ndash VIGILAcircNCIA EPIDEMIOLOacuteGICA

A epidemiologia eacute o eixo da sauacutede puacuteblica que possibilita as bases para avaliaccedilatildeo das

medidas de profilaxia fornece pistas para diagnose de doenccedilas transmissiacuteveis e de

agravos e doenccedilas natildeo transmissiacuteveis e enseja a verificaccedilatildeo da consistecircncia de

hipoacuteteses de causalidade Aleacutem disso estuda a distribuiccedilatildeo da morbidade a fim de traccedilar

o perfil de sauacutede-doenccedila nas coletividades humanas realiza testes de eficaacutecia e de

inocuidade de vacinas desenvolve a vigilacircncia epidemioloacutegica analisa os fatores

ambientais e socioeconocircmicos que possam ter alguma influecircncia na eclosatildeo de doenccedilas

e nas condiccedilotildees de sauacutede constitui um dos elos comunidadegoverno estimulando a

praacutetica da cidadania por meio do controle pela sociedade dos serviccedilos de sauacutede

2221 MORBIDADE

O perfil de morbidade da populaccedilatildeo paraense eacute caracterizado pela crescente

prevalecircncia e incidecircncia das doenccedilas crocircnicas natildeo transmissiacuteveis pela persistecircncia de

doenccedilas transmissiacuteveis que jaacute poderiam ter sido eliminadas ndash coexistindo com as

transmissiacuteveis classificadas como emergentes e reemergentes ndash bem como pela alta

carga de acidentes e violecircncias Na sequecircncia seratildeo apresentados dados e informaccedilotildees

de doenccedilas e agravos que conformam o quadro de morbidade no Paraacute

A) DOENCcedilAS TRANSMISSIacuteVEIS

ldquoEacute qualquer doenccedila causada por um agente infeccioso especiacutefico ou seus produtos

toacutexicos que se manifesta pela transmissatildeo deste agente ou de seus produtos de uma

pessoa ou animal infectado ou de um reservatoacuterio a um hospedeiro suscetiacutevel direta ou

indiretamente por meio de um hospedeiro intermediaacuterio de natureza vegetal ou animal

de um vetor ou do meio ambiente inanimadordquoEssas doenccedilas permanecem como

importante problema de sauacutede puacuteblica no Estado tendo em conta o impacto sobre a

morbidade a despeito da reduccedilatildeo significativa no perfil paraense de mortalidade

Tuberculose

No tocante agrave Tuberculose o nuacutemero de casos novos notificados em 2011 foi 3773 com

taxa de incidecircncia de 491 casos por 100 mil habitantes A anaacutelise da seacuterie histoacuterica

(2001-2010) da taxa de incidecircncia da doenccedila mostra uma tendecircncia de manutenccedilatildeo

nesses uacuteltimos dez anos Nesse periacuteodo a taxa ficou em torno de 47 casos por 100 mil

habitantes Aproximadamente 60 dos casos de tuberculose no Paraacute encontram-se em

07 municiacutepios a saber Abaetetuba Ananindeua Beleacutem Braganccedila Castanhal Marituba

e Santareacutem que estatildeo inseridos na lista dos 181 municiacutepios brasileiros priorizados para

o Controle da Tuberculose pelo Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

O Programa de Controle da Tuberculose estaacute implantado em todos os municiacutepios do

Estado (100) e a Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em Tuberculose conta com atendimentos

realizados natildeo somente na atenccedilatildeo baacutesica (unidades baacutesicas de sauacutede e estrateacutegia de

sauacutede da famiacutelia) mas tambeacutem pela Referecircncia Estadual em Tuberculose em parceria

com o Hospital Joatildeo de Barros Barreto e Prefeitura Municipal de Beleacutem inaugurada em

marccedilo de 2011 composta por Referecircncia Secundaacuteria e Terciaacuteria habilitada para

atendimento de casos especiais e de resistecircncia Hoje o tratamento diretamente

observado (TDO) estaacute disponiacutevel em 385 das Unidades Baacutesicas de Sauacutede e em 33

da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Tambeacutem eacute realizado o TDO para os pacientes

multiresistentes em regime compartilhado entre a Referecircncia Terciaacuteria e os municiacutepios

de origem dos mesmos O Estado conta ainda com uma Unidade de Atenccedilatildeo

Secundaacuteria no municiacutepio de Santareacutem que oferta os serviccedilos meacutedicos em pneumologia

Em regime de parceria o Hospital Universitaacuterio Joatildeo de Barros Barreto disponibiliza 04

(quatro) leitos cadastrados para os casos de tuberculose multiresistentes

O percentual meacutedio de cura para os casos novos de tuberculose nos uacuteltimos anos eacute de

74 A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (OMS) recomenda entre as metas do milecircnio

que este iacutendice alcance 85 Ao contraacuterio do que acontece a niacutevel nacional o Paraacute vem

mantendo a incidecircncia meacutedia de casos novos devido agrave melhora significativa na busca de

casos inclusive com a ampliaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo da rede de laboratoacuterios puacuteblicos que

realizam exame de escarro (pesquisa de Bach) assim como a expansatildeo da solicitaccedilatildeo

de cultura de escarro com tipificaccedilatildeo e teste de sensibilidade as drogas realizada pelo

Laboratoacuterio Central do Estado e Instituto Evandro Chagas

A implementaccedilatildeo das atividades de monitoramento e avaliaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo das

oficinas de capacitaccedilatildeo ajudaram a elevar o niacutevel das accedilotildees de controle desenvolvidas

pelos profissionais de sauacutede principalmente na atenccedilatildeo primaacuteria

Desafios ainda se fazem presentes quanto a expansatildeo do TDO com qualidade melhora

nos percentuais de cura e diminuiccedilatildeo do abandono de tratamento que certamente

ocorreraacute com a integralidade das accedilotildees na atenccedilatildeo primaacuteria

Hanseniacutease

Continua sendo um grave problema de sauacutede puacuteblica no estado do Paraacute mesmo com

todo o trabalho que vem sendo realizado em prol do controle dessa doenccedila Nos uacuteltimos

cinco anos o nuacutemero de casos novos detectados vem diminuindo embora os municiacutepios

mantenham a busca ativa de casos

Em 2011 o nuacutemero de casos novos de hanseniacutease notificados foi de 3876

apresentando um coeficiente de detecccedilatildeo de 5041100000 habitantes na populaccedilatildeo

geral e 1750100000 habitantes na populaccedilatildeo menor de 15 anos equivalente a 106

dos casos novos detectados fato que caracteriza o estado como o 5ordm mais endecircmico do

Brasil

Graacutefico 3-Coeficiente de Detecccedilatildeo de casos novos de hanseniacutease na populaccedilatildeo geral

e menores de 15 anos - 2002 a

2011

Fonte SINANPA - Coordenaccedilatildeo Estadual de Controle da HanseniacuteaseSESPA

Conforme demonstra o graacutefico a incidecircncia da doenccedila tanto na populaccedilatildeo geral quanto

na populaccedilatildeo menor de 15 anos evidencia tendecircncia agrave reduccedilatildeo da endemia

Em relaccedilatildeo ao niacutevel de endemicidade o estado do Paraacute apresentou em 2011 71

municiacutepios na condiccedilatildeo de hiperendecircmico ou seja coeficiente de detecccedilatildeo igual ou

superior a 4000100000 habitantes conforme tabela e mapa

Quadro 11- Niacutevel de endemicidade em Hanseniacutease 2011

MuniciacutepioCOEFDETEC

GERAL-

2011


GERAL-

2011

MuniciacutepioCOEFDET

EC GERAL-

2011


GERAL-2011Municiacutepio

COEFDETEC

GERAL-

2011


GERAL-

2011

Jacundaacute 23568 Ruroacutepolis 12600 Novo Repartimento 9276 Cumaru do Norte 7401 Brasil Novo 6421 Santa Maria das Barreiras5089

Matildee do Rio 20641 Piccedilarra 11812 Redenccedilatildeo 8889 Breves 7353 Oriximinaacute 6259 Bagre 4869

Rondon do Paraacute 17891 Pau dArco 11767 Satildeo Feacutelix do Xingu 8882 Santa Maria 7330 Tucuruiacute 6167 Oureacutem 4861

Xinguara 15616 Bannach 11751 Ulianoacutepolis 8630 Floresta Araguaia 7208 Itupiranga 5843 Igarapeacute-Miri 4787

Senador Joseacute Porfiacuterio 15576 Jacareacanga 11249 Ourilacircndia do Norte 8582 Quatipuru 7184 Primavera 5820 Aacutegua Azul do Norte 4746

Sapucaia 15555 Mocajuba 11027 Novo Progresso 8354 Portel 7135 Breu Branco 5552 Barcarena 4675

Bom Jesus Tocantins 14871 Anapu 10749 Curionoacutepolis 8244 Nova Esp Piriaacute 6912 Moju 5468 Tucumatilde 4660

Tailacircndia 14800 Rio Maria 10727 Parauapebas 7989 Itaituba 6857 Acaraacute 5402 Santana Araguaia 4650

Altamira 14493 Conceiccedilatildeo Araguaia 10498 Marabaacute 7960 Brejo Grande Araguaia 6844 Pacajaacute 5388 Capanema 4521

Eldorado dos Carajaacutes 14083 Paragominas 10457 Canaatilde dos Carajaacutes 7877 Medicilacircndia 6838 Palestina 5355 Curralinho 4451

Dom Eliseu 13787 Nova Ipixuna 10096 Inhangapi 7829 Satildeo Joatildeo do Araguaia 6805 Baiatildeo 5250 Tomeacute-Accedilu 4368

Goianeacutesia do Paraacute 13535 Vitoacuteria do Xingu 9554 Uruaraacute 7597 Capitatildeo Poccedilo 6531 Marituba 5233

Medidas adotadas incentivo agrave descentralizaccedilatildeo do programa para as unidades de

sauacutede da atenccedilatildeo primaacuteria existentes e implantaccedilatildeo das referecircncias a niacutevel regional e

municipal treinamentos para profissionais de sauacutede em accedilotildees de controle prevenccedilatildeo de

incapacidade e sistema de informaccedilatildeo a busca de sintomaacuteticas dermatoloacutegicos

melhoria da vigilacircncia de contatos intradomiciliares monitoramento e avaliaccedilatildeo das

accedilotildees desenvolvidas para o controle da hanseniacutease campanhas de combate agrave

hanseniacutease educaccedilatildeo e mobilizaccedilatildeo social criaccedilatildeo do GT-Hanseniacutease parcerias com

oacutergatildeos formadores discussatildeo e elaboraccedilatildeo do projeto para implantaccedilatildeo da rede de

serviccedilos especializados em hanseniacutease no municiacutepio de Marituba ndash Programa de

Reabilitaccedilatildeo Ciruacutergica em Hanseniacutease

Serviccedilos oferecidos

Unidades de referecircncia

URE Dr Marcello Candia em Marituba que tem como prioridade desenvolver accedilotildees

destinadas a prestar assistecircncia em regime ambulatorial a portadores de dermatoses de

interesse sanitaacuterio com ecircnfase em hanseniacutease oferecendo resolutividade teacutecnica e

educaccedilatildeo continuada dentro do sistema uacutenico de sauacutede

URE Demeacutetrio Medrado em Beleacutem tendo como prioridade desenvolver accedilotildees

destinadas a prestar assistecircncia em regime ambulatorial a portadores de necessidades

em reabilitaccedilatildeo fiacutesica atendendo hanseniacutease e outras patologias e

dispensaccedilatildeo de oacuterteses e proacuteteses

URE Dr Ismael Arauacutejo em Santareacutem tendo como prioridade desenvolver accedilotildees

destinadas a prestar assistecircncia em regime ambulatorial a portadores de hanseniacutease

oferecendo serviccedilo de fisioterapia

Oficina ortopeacutedica URE Dr Marcello Candia fabrica e dispensa produtos de oacuterteses e

proacuteteses especializados para atender aos usuaacuterios acometidos pela hanseniacutease

Laboratoacuterio de Dermato-imunologia desenvolve pesquisa em dermatologia sanitaacuteria

atraveacutes de convecircnio com a SESPA Instituto Pobres servos da Divina Providecircncia e

Universidade Federal do Paraacute

Abrigo Joatildeo Paulo II destinado a abrigar pacientes remanescentes da antiga colocircnia

de hansenianos de Marituba dispotildee de 80 leitos sendo 70 jaacute ocupados pela clientela

citada e 10 leitos para acolher pacientes encaminhados pela URE Marcello Candia com

necessidades de tratamento de meacutedia complexidade e longa permanecircncia

Cobertura do Programa de hanseniacutease nos serviccedilos de atenccedilatildeo primaacuteria agrave Sauacutede

UNIDADES DE SAUacuteDE

O programa de controle da hanseniacutease estaacute descentralizado em 100 dos municiacutepios

do estado do Paraacute Em relaccedilatildeo agraves Unidades de sauacutede da atenccedilatildeo primaacuteria distribuiacutedas

nos 144 municiacutepios do estado apenas 55 desenvolvem accedilotildees de controle da

hanseniacutease (diagnoacutestico tratamento prevenccedilatildeo de incapacidades e vigilacircncia)

RECURSOS HUMANOS

Nos 144 municiacutepios e em 55 das unidades com o programa implantado haacute equipes de

sauacutede treinadas nas accedilotildees de controle da hanseniacutease

Jaacute em 2012 foram treinados pela Coordenaccedilatildeo 1078 profissionais de sauacutede de todas

as regionais de sauacutede do estado

Recursos humanos capacitados para cirurgias de reabilitaccedilatildeo 1 meacutedico dermatologista

1 meacutedico ortopedista e 2 fisioterapeutas

Programas e Estrateacutegias na prevenccedilatildeo e controle de HIVAIDS

Apesar do Brasil ser referecircncia no tratamento da AIDS e ser lembrado por outros paiacuteses

como um modelo a ser seguido pois sua poliacutetica internacional incluiacute o fornecimento

universal de medicamentos anti-retrovirais (ARVs) e suas poliacuteticas sociais para grupos

de risco e a parceria com organizaccedilotildees natildeo-governamentais ainda natildeo conseguimos o

controle sobre a prevalecircncia de contaminaccedilatildeo e disseminaccedilatildeo do HIV acarretando

aumento de novos casos novos casos O Estado do Paraacute no periacuteodo de 1999 a 2011

teve 4860 casos de AIDS sendo 2846 casos masculinos (5856) e 2014 casos

femininos (4144)

Fonte SESPASINANPE-DSTAIDSHV

Entre as crianccedilas menores de 5 ateacute 12 anos no periacuteodo de 2000 ateacute 2011 temos 163

casos (335) sendo 83 casos masculinos (5092) e 80 casos femininos (4908)

Quadro 12- Casos de AIDS em crianccedilas gt5 a 12 anos

Crianccedilas 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

Masculino 0 0 0 0 5 2 3 10 21 16 16 10 83

Feminino 1 1 1 1 0 3 6 13 20 15 10 9 80

Total 1 1 1 1 5 5 9 23 41 31 26 19 163


Observa-se nesta seacuterie histoacuterica que a taxa de incidecircncia cresceu a partir de 2006 ateacute

2009 e depois houve a reduccedilatildeo ateacute 2011

Poliacuteticas Sociais envolvidas co combate HIVAIDS

O programa brasileiro de combate ao HIVAIDS tem como caracteriacutestica baacutesica a

aproximaccedilatildeo aos grupos de riscos pois estes tecircm um percentual muito elevado na

transmissatildeo da AIDS e tambeacutem estreitando relaccedilotildees com as ONGs temos como

exemplo a aumentar a conscientizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de preservativos que foram

priorizados de forma agressiva em contraste com muitos outros paiacuteses

Serviccedilos Ambulatoriais em HIV e AIDS ndash SAE

Os Serviccedilos Ambulatoriais em HIV e AIDS satildeo serviccedilos de sauacutede que realizam accedilotildees

de assistecircncia prevenccedilatildeo e tratamento agraves pessoas vivendo com HIV ou AIDS O

objetivo destes serviccedilos eacute prestar um atendimento integral e de qualidade aos usuaacuterios

com atendimento meacutedico enfermagem psicoloacutegico odontoloacutegico e serviccedilo social com

atendimento especializado em infectologia ginecologia e pediatria Contamos ainda com

o controle e distribuiccedilatildeo de antirretroviraise outros medicamentos orientaccedilotildees

farmacecircuticas realizaccedilatildeo de exames de monitoramento distribuiccedilatildeo de insumos de

prevenccedilatildeo atividades educativas para adesatildeo ao tratamento e para prevenccedilatildeo e

controle de DSTAIDS

No Paraacute contamos atualmente com 19 municiacutepios com SAErsquos implantados

conforme figura acima Com previsatildeo de implantaccedilatildeo desse Serviccedilo Especializado nos

demais municiacutepios

Programa Sauacutede e Prevenccedilatildeo nas Escolas ndash SPE

O Programa Sauacutede e Prevenccedilatildeo nas Escolas eacute um programa de iniciativa dos

Ministeacuterios da Sauacutede e Educaccedilatildeo com apoio do Governo Estadual tem como objetivo o

desenvolvimento das estrateacutegias que visam agrave promoccedilatildeo da sauacutede e as vulnerabilidades

de Jovens e Adolescentes as DSTrsquoSAIDS e gravidez natildeo planejada O programa estaacute

implantado no Estado do Paraacute desde 2009 e atualmente estaacute implantado em 49

municiacutepios

Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA

Os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) satildeo serviccedilos de sauacutede que realizam

accedilotildees de diagnoacutestico e prevenccedilatildeo de doenccedilas sexualmente transmissiacuteveis Nesses

serviccedilos eacute possiacutevel realizar testes para HIV siacutefilis e hepatites B e C gratuitamente No

Paraacute temos 58 CTArsquos implantados conforme figura acima Com previsatildeo de implantaccedilatildeo

nos demais municiacutepios do Estado

Hepatites Virais

A situaccedilatildeo atual das Hepatites Virais na regiatildeo amazocircnica segundo estudos de

incidecircncia e uacuteltimos boletins epidemioloacutegicos publicados pelo Ministeacuterio da Sauacutede eacute a

maior do Brasil

O Estado do Paraacute de acordo com dados obtidos no Sistema de Informaccedilatildeo de Agravos

de Notificaccedilatildeo (SINAN) tambeacutem possui uma grande incidecircncia das Hepatites B e C

consideradas as formas de maior risco para evoluccedilatildeo de doenccedilas como Cirrose e

Cacircncer de Fiacutegado Para a prevenccedilatildeo das Hepatites no Estado estatildeo sendo

desenvolvidas accedilotildees itinerantes nos municiacutepios das Regiotildees do Marajoacute Baixo

Amazonas e Metropolitana I com a realizaccedilatildeo de testes raacutepidos aconselhamento

vacinaccedilatildeo e accedilotildees educativas em parcerias com as coordenaccedilotildees de imunizaccedilatildeo

Sauacutede Indiacutegena e populaccedilotildees tradicionais (quilombolas ribeirinhos e assentados) e

populaccedilatildeo cumprindo pena privativa de liberdade aleacutem de descentralizaccedilatildeo da

assistecircncia de tratamento nos municiacutepios Redenccedilatildeo Marabaacute Santareacutem e Parauapebas

No quadro 13 estaacute demonstrado o quantitativo de casos de Hepatites Virais no Paraacute no

periacuteodo 20102012

Quadro 13 ndash Demonstrativo das Hepatites Virais no Paraacute ndash Periacuteodo 20102012

Classificaccedilatildeo

Etioloacutegica 2010 2011 2012 Total

IgnBranco 244 208 6 458

Viacuterus A 439 649 46 1134

Viacuterus B 300 239 47 586

Viacuterus C 193 78 5 276

Viacuterus B + D 1 2 0 3

Viacuterus E 8 0 0 8

Viacuterus B + C 5 6 0 11

Viacuterus A + B 4 2 1 7

Viacuterus A + C 1 0 0 1

Natildeo se aplica 21 32 2 55

Total 1216 1216 107 2539 Fonte SINANDEPICVSSESPA - 19042012

O quadro acima nos mostra um significativo decreacutescimo no nuacutemero de casos

decorrentes das implementaccedilotildees das accedilotildees de controle acima descritas que tem se

mostrado eficazes no controle da doenccedila

Dengue

Com relaccedilatildeo agrave Dengue conforme anaacutelises do Ministeacuterio da Sauacutede de grandes

possibilidades em surtos de vaacuterios municiacutepios do Estado em 2011 a Secretaria de

Estado de Sauacutede Puacuteblica - SESPA fez uma grande mobilizaccedilatildeo com a sociedade civil

instituiccedilotildees governamentais e natildeo governamentais atraveacutes do Plano Estadual

Emergencial de Controle da Dengue

O Plano baseou-se na intensificaccedilatildeo das accedilotildees nos 77 municiacutepios de maior risco Essas

accedilotildees permitiram principalmente a organizaccedilatildeo dos Sistemas Municipais de Sauacutede no

controle da dengue para o enfrentamento da doenccedila de forma integral isto eacute na aacuterea

preventiva com o controle vetorial aacuterea de vigilacircncia epidemioloacutegica para um

direcionamento correto das accedilotildees e na aacuterea assistencial para um manejo adequado com

os pacientes suspeitos no intuito de diminuir o nuacutemero de casos graves e oacutebitos

A partir dessas accedilotildees o Estado conseguiu controlar a doenccedila evitando surtos e

diminuindo os principais efeitos do agravo casos graves e oacutebitos Essa contenccedilatildeo

deveu-se principalmente as atividades desenvolvidas pelos municiacutepios com participaccedilatildeo

do Estado na complementaccedilatildeo de accedilotildees e o apoio teacutecnico do Ministeacuterio da Sauacutede A

seguir dois dos principais resultados alcanccedilados pelo programa

1- Reduccedilatildeo dos casos graves e oacutebitos conforme demonstrado no quadro 14

Quadro 14 - Casos graves e oacutebitos no Paraacute entre 2009 e 2012

2009 2010 2011 2012

Casos Graves 360 390 205 86

Oacutebitos 14 21 17 03 Fonte SINAN - 2012 - Dados ateacute a semana epidemioloacutegica 44 sujeitos a alteraccedilotildees

Com relaccedilatildeo aos casos graves e oacutebitos houve um decreacutescimo em relaccedilatildeo aos dois

uacuteltimos anos demonstrados no quadro acima podendo ser atribuiacutedo a diversos fatores

destacando-se as atividades de vigilacircncia em sauacutede e manejo cliacutenico ao paciente com

dengue

2 - Maior sensibilidade dos serviccedilos na detecccedilatildeo dos casos suspeitos conforme graacutefico

abaixo

Graacutefico 4 - Casos notificados e confirmados de Dengue no Paraacute no periacuteodo - 2006 a

2012

Fonte SINAN - 2012 - dados ateacute outubro (semana epidemioloacutegica 44) sujeitos a alteraccedilotildees

O graacutefico demonstra um aumento consideraacutevel das notificaccedilotildees em 2011 comparadas

aos anos anteriores demonstrando maior sensibilidade dos serviccedilos na detecccedilatildeo dos

casos suspeitos aumentando a possibilidade de bloqueio dos focos de transmissatildeo Tal

consideraccedilatildeo eacute reforccedilada pela anaacutelise dos casos confirmados em 2010 e 2011 quando

se verifica nuacutemeros proacuteximos de casos confirmados nestes dois anos apesar do nuacutemero

de notificaccedilotildees terem sido bem maior em 2011

No ano de 2012 observamos um decliacutenio no nuacutemero de casos confirmados quando

comparados aos dados de 2011 ateacute o momento demonstrando a eficaacutecia da

estruturaccedilatildeo dos serviccedilos municipais de sauacutede em parceria com o governo do estado e

ministeacuterio da sauacutede vem permitindo o uso de estrateacutegias que se mostram eficazes no

controle da doenccedila sendo implementadas as seguintes accedilotildees

- Campanhas preventivas de combate a dengue

- Monitoramento das atividades dos programas municipais de controle da dengue

(PMCD)

- Avaliaccedilotildees dos planos de contingecircncia segundo a portaria 2557 de 28 de outubro de

2011

-Capacitaccedilotildees para implantaccedilatildeo do larvicida diflubenzuron e do LIRAa (levantamento

raacutepido de iacutendice para Aedes Aegypti)

-Aquisiccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de equipamentos e materiais como 3060 litros de Dragnet e

40 bombas de borrificcedilatildeo tipo Aerosystem no ano de 2011 e o mesmo quantitativo no

ano de 2012 utilizados na teacutecnica de combate ao Aedes Aegypti (fase adulta) para

bloquear a transmissatildeo do viacuterus da dengue em aacutereas infestadas containers de

nitrogecircnio (5 unidades com capacidade para 5 litros) telas para caixas drsquoaacutegua e kits de

equipamentos de proteccedilatildeo individual (EPI)

Malaacuteria

A malaacuteria continua sendo um dos principais problemas de sauacutede puacuteblica do mundo e

uma das principais causas de morbidade na Amazocircnia Atualmente a Regiatildeo concentra

mais de 99 dos casos de malaacuteria no Brasil e o Estado do Paraacute ocupa o segundo lugar

no ranking de ocorrecircncia de casos apesar dos significativos avanccedilos no controle da

doenccedila traduzidos pela grande reduccedilatildeo do nuacutemero de casos Analisando os anos de

2010 a 2012 observa-se que houve reduccedilatildeo de casos a partir de janeiro de 2011

Mesmo assim faz-se necessaacuterio garantir meios que permitam a continuidade da

reduccedilatildeo dos casos bem como a sustentabilidade dos resultados com estrateacutegias que

fortaleccedilam a capacidade dos serviccedilos de sauacutede para uma gestatildeo local mais eficiente das

accedilotildees de prevenccedilatildeo e controle garantindo assim o fortalecimento da rede de serviccedilos

oportunizando o acesso em tempo haacutebil e adequado ao diagnoacutestico e tratamento da

malaacuteria que tem influecircncia direta na reduccedilatildeo da mortalidade e das complicaccedilotildees

causadas pela doenccedila aleacutem do impacto positivo no controle da transmissatildeo

Os municiacutepios com aacutereas de maior endemicidade de malaacuteria satildeo os que apresentam

limitaccedilotildees nos serviccedilos de sauacutede dificuldades de acesso mobilidade e instabilidade da

populaccedilatildeo fragilidade da qualificaccedilatildeo de recursos humanos e alto custo da prestaccedilatildeo de

serviccedilos pela grande dispersatildeo das aacutereas Nestas condiccedilotildees a concepccedilatildeo e execuccedilatildeo

de planos e projetos inovadores permitem de forma sustentaacutevel apoiar Regionais de

Sauacutede e Municiacutepios com maior incidecircncia de casosRessalta-se que dentre as principais

melhorias em termos de indicadores pode-se destacar a reduccedilatildeo da forma mais grave

(malaacuteria por Plasmodium falciparum) nos trecircs anos 2010 com 21843 casos 2011 com

15132 casos e 2012 com 10696 casos Para o ano de 2012 no momento soacute temos

informaccedilotildees ateacute o mecircs de outubro Quanto aos oacutebitos foram registrados 25 no ano de

2010 21 em 2011 e 12 em 2012

Fonte Sivep_malaacuteria Dados obtidos em 06112012 janeiro a outubro

Figura 2 - Casos de malaacuteria PA 2010 a 2012

Figura 3 - Diagrama de controle de casos de malaacuteria Paraacute 2012

A reduccedilatildeo do nuacutemero de casos tem sido ocasionada pelo constante trabalho de

vigilacircncia epidemioloacutegica somado aos investimentos que os municiacutepios vecircm recebendo

do Estado e do Ministeacuterio da Sauacutede (MS) tais como

insumos estrateacutegicos (antimalaacutericos inseticidas mosquiteiros 120 mil]

material educativo equipamentos de borrifaccedilatildeo [40 bombas manuais e 30

motorizadas]

100 microscoacutepios

transporte fluvial (25 motores tipo rabeta e 10 motocicletas)

Apoio teacutecnico atraveacutes de supervisotildees oficinas de avaliaccedilatildeo das accedilotildees e

capacitaccedilatildeo de profissionais nos municiacutepios priorizando agravequeles em situaccedilatildeo de

surto ou deficiecircncia teacutecnica do quadro municipal

Aleacutem disso o Ministeacuterio da Sauacutede (MS) repassou recursos financeiros para seis

municiacutepios prioritaacuterios (Cametaacute Oeiras do Paraacute Anajaacutes Curralinho Itaituba e

Jacareacanga) considerados de alto risco para malaacuteria

Quadro Classificaccedilatildeo de aacutereas endecircmicas de acordo com o IPA

Alto Risco IPA gt 50 1000 hab

Meacutedio Risco IPA entre 10 - 49 1000 hab

Baixo Risco IPA lt 10 1000 hab Fonte SVSMS

Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA)

Em 2011 o Estado do Paraacute registrou 3156 casos de Leishmaniose Tegumentar

Americana (LTA) conforme demonstrado no Quadro 15 distribuiacutedo em 126 dos 143



municiacutepios com o coeficiente de detecccedilatildeo de 4105 casos por 100000 habitantes e 6

municiacutepios com meacutedia acima de 100 casos (2009-2011) Paragominas (12367)

Tailacircndia (10233) Portel (1160) Santareacutem (1340) Medicilacircndia (15267) e Uruaraacute

(1460) A prevalecircncia do sexo masculino foi de 7832 e a faixa etaacuteria de 15 a 49 anos

com 72 Salientando que o extrativismo eacute o principal fator das ocorrecircncias destes

casos

O percentual de casos confirmados por criteacuterio laboratorial foi de 8444 com

predominacircncia da forma cutacircnea de 9597 de cura cliacutenica 4673 de abandono

095 e ainda consta no SINAN que 5174 dos casos natildeo tiveram evoluccedilatildeo As accedilotildees

de controle estatildeo relacionadas agraves atividades educativas realizadas pelas equipes dos

Centros Regionais de Sauacutede e os municiacutepios com apoio da coordenaccedilatildeo do Niacutevel

Central

Quadro 15 - Casos de Leishmaniose Tegumentar no Paraacute - 2007 a 2011

Ano da Notificaccedilatildeo 2007 2008 2009 2010 2011

Nordm de casos 4602 4193 3600 2508 3156

Fonte SINAN

Com relaccedilatildeo agrave Leishmaniose Visceral foram notificados 1271 casos no Estado do

Paraacute em 2011 e destes foram confirmados 259 casos e 334 ainda natildeo definidos com

coeficiente de incidecircncia de 3368 por 100000 habitantes Foram confirmados 3861

por criteacuterio laboratorial 614 evoluiacuteram para cura cliacutenica e a letalidade foi de 309

Ainda consta no SINAN que 112 natildeo foram concluiacutedos e 208 foram tratados fora

de seus domiciacutelios natildeo apresentando a evoluccedilatildeo Eacute um agravo distribuiacutedo em 42 dos

143 municiacutepios sendo de transmissatildeo intensa em 21 municiacutepios Os municiacutepios que

apresentam maior nuacutemero de casos satildeo Tomeacute Accedilu - 27 casos Abaetetuba com 17

Conceiccedilatildeo do Araguaia com 24 e Cametaacute com 23 casos De acordo com o Quadro 16

foram demonstrados os casos confirmados de LV na seacuterie histoacuterica de 2007 a 2011

Quadro 16 - Casos confirmados de Leishmaniose Visceral no Paraacute - 2007 a 2011


Nordm de casos 455 417 348 334 259

Fonte SINAN

Chagas

A doenccedila de Chagas (DC) representa um agravo relevante do ponto de vista da sauacutede

puacuteblica inserido nas poliacuteticas nacionais que orientam a estruturaccedilatildeo de accedilotildees de

vigilacircncia em sauacutede

Em 2007 foi elaborado o Plano de Intensificaccedilatildeo do Controle da doenccedila de Chagas

no Estado do Paraacute que passou a ser o referencial do desenvolvimento de accedilotildees de

Vigilacircncia Epidemioloacutegica e Controle da Doenccedila

O Plano de Intensificaccedilatildeo do Controle da doenccedila de Chagas no Estado do Paraacute

considera 86 municiacutepios prioritaacuterios para o desenvolvimento das accedilotildees cujos criteacuterios de

inclusatildeo foram

1ordm- Pertencer agrave aacuterea de incentivo financeiro agrave produccedilatildeo de accedilaiacute e

2ordm- Ocorrecircncia de casos de DCA

Foram registrados no Estado 785 casos de DCA no periacuteodo de 2006 a 2011

perfazendo um total de 53 municiacutepios com relatos de casos eou surtos Foram

registrados 141 casos em 2011 e em 2010 foram registrados 81 casos (Quadro 15)

Quadro 15- Nordm de casos de DCS registrados no Paraacute 2006-2012

Nordm CRS Municiacutepio 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

1

1ordm

Ananindeua 7 12 1 3 10 3 36

2 Beleacutem 13 23 28 45 20 41 17 187

3 Benevides 1 1

4 Marituba 1 1

5

2ordm

Acaraacute 2 1 3 6

6 Bujaru 1 1 2

7 Concoacuterdia do Paraacute 1 1 1 3

8 Santa Isabel do Paraacute 4 4

9

3ordm

Castanhal 2 1 10 1 14

10 Satildeo Domingos do

Capim 1 4 5

11 Terra Alta 3 3

12

4ordm

Bonito 1 1

13 Braganccedila 1 5 2 8

14 Cachoeira do Piriaacute 2 2

15 Capanema 2 2 4

16 Satildeo Joatildeo de Pirabas 6 6

17 Viseu 1 1

18

5ordm

Capitatildeo Poccedilo 1 1

19 Garrafatildeo do Norte 1 1

20 Irituia 1 1 2 3 7

21 Nova Esperanccedila do

Piriaacute 1 1

22 Paragominas 2 1 2 5

23 Satildeo Miguel do Guamaacute 2 1 1 4

24

6ordm

Abaetetuba 13 17 8 58 17 10 33 156

25 Barcarena 11 15 4 6 3 18 57

26 Igarapeacute-Miri 1 2 3 10 10 3 29

27 Moju 3 4 1 3 2 5 18

28

7ordm

Afuaacute 1 13 1 3 18

29 Cachoeira do Arari 12 1 1 14

30 Muanaacute 1 1 6 2 10

31 Ponta de Pedras 9 1 10

32 Salvaterra 1 1

33 Satildeo Sebastiatildeo da Boa

Vista 12 3 1 16

34

8ordm

Anajaacutes 1 6 1 2 2 4 16

35 Bagre 20 20

36 Breves 17 10 30 2 11 5 75

37 Curralinho 1 1 23 1 26

38 Gurupaacute 2 1 3

39 Melgaccedilo 1 3 1 2 7

40 Portel 1 18 19

41 9ordm Santareacutem 20 1 21

42

10ordm

Altamira 1 1

43 Anapu 1 1

44 Porto de Moz 1 1 2

45 Vitoacuteria do Xingu 1 1

46

11ordm

Goianeacutesia do Paraacute 1 1

47 Nova Ipixuna 1 1

48 Tucuruiacute 4 1 1 6

49 12ordm

Conceiccedilatildeo do

Araguaia 5 5

50 Tucumatilde 1 1

51

13ordm

Baiatildeo 1 1

52 Cametaacute 3 5 2 5 15

53 Limoeiro do Ajuru 1 1

54 Mocajuba 1 1 2

55 Oeiras do Paraacute 1 1 6 8

TOTAL 91 131 99 242 81 141 80 865

Dentre os 13 Centros Regionais de Sauacutede 04 CRSrsquos concentram 8324 dos casos de

doenccedila de Chagas no Paraacute a saber 1ordm CRS - Beleacutem 6ordm CRS - Barcarena 7ordm CRS -

Marajoacute e 8ordm CRS - Breves

Natildeo havendo vetores que colonizem o domiciacutelio os mecanismos de transmissatildeo

compreendem a via oral a via vetorial com transmissatildeo extradomiciliar e a via vetorial

domiciliar ou peri-domiciliar sendo a via oral a de maior ocorrecircncia no Paraacute

No Quadro 16 estaacute demonstrada a positividade da DCA no Paraacute na seacuterie histoacuterica de

2009 a 2011

Quadro 16 - Positividade da DCA no Paraacute por Regional de Sauacutede - 2009-2011

CRS 2009 2010 2011

1deg CRS 46 1901 23 2840 52 3688

2deg CRS 2 083 0 000 4 284

3deg CRS 13 537 2 247 4 284

4deg CRS 3 124 0 000 5 355

5deg CRS 4 165 2 247 3 213

6deg CRS 70 2893 32 3951 43 3050

7deg CRS 25 1033 7 864 7 496

8deg CRS 76 3140 5 617 16 1135

9deg CRS 0 000 0 000 0 000

10deg CRS 1 041 1 123 0 000

11deg CRS 0 000 0 000 1 071

12deg CRS 0 000 6 741 0 000

13deg CRS 2 083 3 370 6 426

Total 242 10000 81 10000 141 10000

Fonte Coord de Doenccedila de ChagasSESPA

Hantavirose

Eacute uma doenccedila de caraacuteter agudo com manifestaccedilotildees cliacutenicas semelhantes agrave de outros

agravos comuns em nossa regiatildeo (Dengue Influenza Leptospirose Pneumonias virais

bacterianas fungicas e atiacutepicas Histoplasmose Malaacuteria Febre Amarela Hepatite e

outras) poreacutem quando natildeo diagnosticada precocemente evolui rapidamente para a

forma grave sendo uma doenccedila de alta letalidade A hantaviacuterose eacute uma zoonose

emergente que vem preocupando as autoridades

deve-se principalmente a alteraccedilotildees ecoloacutegicas destacando-se o desmatamento

mudanccedilas nos ecossistemas associados ao comportamento econocircmico social e cultural

do homem aliados agrave crescente expansatildeo da fronteira agriacutecola sendo um importante

problema de Sauacutede Puacuteblica na zona rural

No Paraacute o primeiro registro do agravo ocorreu no ano de 1995 em uma aacuterea de

garimpo da localidade hoje municiacutepio de Castelo dos Sonhos (Municiacutepio de Altamira) A

partir de 2005 houve aumento significativo de casos em aacutereas onde ocorreu impacto

ambiental devido a ocupaccedilatildeo e exploraccedilatildeo desordenada do homem na floresta

transformando-a em aacutereas de plantio e criaccedilatildeo extensiva de animais de produccedilatildeo A

notificaccedilatildeo do agravo ateacute a presente data estaacute restrita a regiatildeo oeste do Estado

Paraense especificamente aos municiacutepios de Santareacutem Novo progresso Altamira

localidade de Castelo de Sonhos

Quadro 17 SEacuteRIE HISTOacuteRICA (2007 - 2011)

Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011

Casos confirmados 21 31 33 7 65

Casos notificados 6 12 10 2 9

Confirmaccedilatildeo Laboratorial 6 9 7 1 9

Oacutebito 4 3 1 0 8

Cura 2 9 8 2 1 Fonte Coord ZoonosesDVSSESPA

O Quadro 17 mostra a evoluccedilatildeo da doenccedila atraveacutes de notificaccedilatildeo e confirmaccedilatildeo de

casos bem como da taxa de letalidade De 2007 para 2008 jaacute notamos uma diminuiccedilatildeo

bastante significativa na taxa de letalidade o que deve ser resultado de um trabalho de

educaccedilatildeo em sauacutede sensibilizando tanto a populaccedilatildeo local e principalmente o corpo

meacutedico dos municiacutepios que apresentam o agravo ficando mais faacutecil assim o diagnoacutestico

oportuno o que reflete diretamente na cura

Quadro 18- Taxa de letalidade da Hantavirose 2007 a 2011

Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011

Taxa de Letalidade 667 351 100 0 8889

Nordm de casos hospitalizados

-Sim 6 13 10 0 9

-Natildeo 0 1 0 0 0

Iguinoradobranco 0 0 0 2 0

TOTAL 6 14 10 2 9 Fonte Coord ZoonosesDVSSESPA

Acidente por Animais Peccedilonhentos

Animais peccedilonhentos satildeo aqueles que produzem substacircncia toacutexica e apresentam

estruturas especializadas para inoculaccedilatildeo deste veneno Isso se daacute por comunicaccedilotildees

das glacircndulas produtoras de veneno com dentes ocos ou sulcados ferrotildees ou aguilhotildees

por onde o veneno passa ativamente

Acidentes ofiacutedicos ou ofidismo eacute o quadro de envenenamento decorrente da inoculaccedilatildeo

de toxinas atraveacutes do aparelho inoculador (presas) Os principais animais peccedilonhentos

de importacircncia em sauacutede puacuteblica no Brasil satildeo as serpentes dos gecircneros Bothrops

(jararaca jararacuccedilu urutu cotiara caiccedilaca) Crotalus (cascaveacuteis) Lachesis (surucucu

surucucu-pico-de-jaca) e Micrurus (corais verdadeiras) os escorpiotildees do gecircnero Tityus e

algumas aranhas dos gecircneros Loxosceles (aranha marrom) Phoneutria (armadeira) e

Latrodectus (viuacuteva-negra)

Os municiacutepios com o maior nuacutemero de acidentes com animais peccedilonhentos satildeo Breves

Santareacutem Altamira Uruaraacute Ruroacutepolis e Beleacutem

Graacutefico 5 Acidentes por animais peccedilonhentos Estado do Paraacute 2007 a 2011

Observamos no graacutefico 5 que as serpentes ocasionam o maior nuacutemero de casos em

acidentes por animais peccedilonhentos seguida dos escorpiotildees e aranhas respectivamente

A forma mais eficiente de tratamento para acidentados por serpente escorpiatildeo e

algumas aranhas eacute o soro O tratamento seraacute mais eficiente quanto mais cedo o

acidentado for atendido O tempo eacute um fator determinante para a boa evoluccedilatildeo dos

casos As crianccedilas e os idosos satildeo os que mais apresentam complicaccedilotildees em acidentes

por animais peccedilonhentos

Os soros antipeccedilonhentos satildeo adquiridos pelo Ministeacuterio da Sauacutede e distribuiacutedos agraves

Unidades Federadas chegando agraves unidades de sauacutede de referecircncia para atendimento

gratuito aos acidentados

Raiva

O Estado do Paraacute registrou nos anos de 2004 e 2005 os maiores surtos de raiva

humana ateacute entatildeo conhecidos na histoacuteria do Programa da Raiva no Brasil Foram 40 da

doenccedila casos transmitidos por morcegos hematoacutefagos acometendo comunidades rurais

ribeirinhas e constituindo-se em um quadro que surpreendeu pela magnitude dos surtos

e mudou completamente o enfoque dado ateacute entatildeo ao controle dessa zoonose

provocando a adoccedilatildeo de estrateacutegias nunca antes utilizadas

Quanto agraves espeacutecies transmissoras eacute importante frisar que o uacuteltimo caso de raiva humana

transmitida por gato no Estado ocorreu em 1994 e o uacuteltimo por catildeo em fevereiro de

2002 o uacuteltimo caso humano registrado ocorreu em outubro de 2005 no Municiacutepio de

Viseu Os anos de 2006 a 2011 representaram um periacuteodo de incessante busca de se

atingir o controle da situaccedilatildeo e se evitar a ocorrecircncia de novos casos humanos que eacute a

base fundamental do programa Nesse periacuteodo embora natildeo se tenha a ocorrecircncia de

casos humanos inuacutemeras agressotildees por morcegos em seres humanos e elevado

nuacutemero de casos de raiva animal continuaram a ser registrados

Graacutefico 6 Raiva animal no Estado do Paraacute 2006-2011

No graacutefico 6 observamos a maior incidecircncia em bovinos seguido dos caninos e equinos

Do total de 87 casos de raiva canina registrados no periacuteodo 2006-2011 80 (9195)

ocorreram em Marabaacute 3 (344) em Jacundaacute 2 (229) em Satildeo Geraldo do Araguaia

e 2 (229) em Tucuruiacute todos situados na regiatildeo sudeste do Estado e pertencentes ao

11deg Centro Regional de Sauacutede

Profilaxia anti-raacutebica

No periacuteodo de 2006 a 2010 registrou-se 162887 acidentes ou agressotildees a humanos

provocadas por espeacutecies de mamiacuteferos com uma meacutedia anual de 32577 agressotildees

Desses casos 7989 dos acidentes foram produzidos por catildees 1154 por gatos

403 por morcegos e 452 por outras espeacutecies Neste mesmo periacuteodo a

Coordenaccedilatildeo de Zoonoses atraveacutes da Central Estadual de Imunobioloacutegicos (CEI)

liberou para os Centros Regionais de Sauacutede (CRS) 3621265 doses de vacina

antirraacutebica humana (VARH) e registrou o percentual de abandono de 1762

considerado elevado para os padrotildees nacionais pois deveria estar proacuteximo de zero

Esta situaccedilatildeo jaacute bastante preocupante eacute agravada pelo registro 6570 agressotildees por

morcegos hematoacutefagos a humanos

Estrateacutegias de prevenccedilatildeo

A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrecircncia de novos casos Assim

o esquema profilaacutetico em tempo oportuno eacute de suma importacircncia para evitar a

ocorrecircncia de raiva humana A vacinaccedilatildeo perioacutedica e rotineira de mais de 90 dos catildees

e gatos do Estado pode quebrar o elo da cadeia de transmissatildeo da raiva impedindo que

o viacuterus alcance a populaccedilatildeo

Leptospirose

No ano de 2011 foram notificados 497 casos de Leptospirose sendo 113 casos

confirmados ou seja 227 com 15 oacutebitos e uma letalidade de 132 (meacutedia

nacional-100) O coeficiente de incidecircncia da doenccedila foi de 18100000 habitantes

enquanto que no paiacutes eacute de 19100000 habitantes 39 municiacutepios notificaram casos

da Leptospirose o que reflete 27 no estado e a maior frequecircncia de casos

confirmados foi registrada no municiacutepio de Beleacutem considerado um dos prioritaacuterios da

doenccedila no Estado do Paraacute com 61 isto eacute 69113 dos casos seguidos de Santareacutem

com 18113 e Castanhal 7113

Graacutefico 7 - Nuacutemero de casos confirmados e taxa de letalidade de Leptospirose no Paraacute

Fonte SINAN

A vigilacircncia da doenccedila deve ser intensificada principalmente nos meses de iacutendices

pluviomeacutetricos elevados e enchentes que vatildeo de dezembro do ano em curso ateacute junho

do ano subsequente culminando com o inverno Amazocircnico

No ano de 2011 a Coordenaccedilatildeo Estadual de Zoonoses realizou supervisotildees anaacutelise

de dados Boletins Epidemioloacutegicos material educativo e treinamentos para

profissionais da aacuterea de sauacutede em diagnoacutestico precoce e tratamento oportuno da

Leptospirose e mais a elaboraccedilatildeo do Plano de Implantaccedilatildeo e Implementaccedilatildeo das

accedilotildees de prevenccedilatildeo e controle da Leptospirose

A Vigilacircncia em sauacutede tem incentivado os serviccedilos para accedilotildees de vigilacircncia integrada

voltados a suspeita cliacutenica diagnoacutestico diferencial e tratamento de casos notificaccedilatildeo

investigaccedilatildeo dos mesmos e anaacutelise perioacutedica dos dados para um adequado

direcionamento e priorizaccedilatildeo de accedilotildees de controle da doenccedila assim como a

implantaccedilatildeo do processo de informaccedilatildeo educaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo para a populaccedilatildeo

exposta nos municiacutepios no periacuteodo que antecede a sazonalidade

Esquistossomose

A vigilacircncia e o controle da esquistossomose dependem de medidas conjuntas sendo a

realizaccedilatildeo de inqueacuteritos copropasitoloacutegico o uacutenico meio de diagnoacutestico que permite a

0

20

40

60

80

100

120

2009 2010 2011

ndeg de casos

000

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

( )

Casos confirmados Tx Letalidade

detecccedilatildeo precoce dos portadores de Schistosoma mansoni e a indicaccedilatildeo de medidas

oportunas Deve ser lembrada a caracteriacutestica tiacutepica da doenccedila em ser assintomaacutetica na

maioria das pessoas infectadas

Quadro 19 - Distribuiccedilatildeo de casos de esquistossomose segundo ano de notificaccedilatildeo PA

2007 a 2011

Fonte SISPCEDCDTVSESPA

As atividades de vigilacircncia e controle

As atividades de controle da esquistossomose no Estado do Paraacute vecircm sendo realizada

na busca ativa e tratamento dos portadores de S mansoni por meio de inqueacuteritos

coproscoacutepico de acordo com a programaccedilatildeo anual elaborada pelo coordenador

regional para o controle da doenccedila O atendimento nos laboratoacuterios da rede de

atenccedilatildeo baacutesica ainda eacute raro diante do nuacutemero de pessoas infectadas quando o

diagnoacutestico eacute realizado atraveacutes de busca ativa (casa a casa)

O Estado do Paraacute atraveacutes da Coordenaccedilatildeo Estadual de Controle de Esquistossomose-

PCE vem desenvolvendo atividades em parcerias com 1ordm CRS Secretaria municipais

de Sauacutede de Beleacutem e Ananindeua e Secretaria de Estado de Educaccedilatildeo- SEDUC em 88

escolas de Beleacutem e 56 escolas de Ananindeua em atendimento ao Inqueacuterito Nacional

de Prevalecircncia da Esquistossomose e Geohelmintoses- INPEG que deve cumprir o

prazo ateacute 2013 aleacutem dos municiacutepios acima citados o trabalho seraacute desenvolvido em

mais 18 municiacutepios (Curuccedilaacute Marabaacute Mocajuba Novo Progresso Pacajaacute Portel

Prainha Primavera Rondon do Paraacute Santa Maria das Barreiras Concoacuterdia do Paraacute

Castanhal Braganccedila Matildee do Rio Bannach Xinguara Satildeo Domingos do Araguaia e

Barcarena) A pesquisa seraacute aplicada em escolares na faixa etaacuteria de 07 a 14 anos

Tracoma

Sendo o Tracoma um problema de sauacutede puacuteblica no Estado do Paraacute e Atraveacutes da

Secretaria Estadual de Sauacutede Puacuteblica pleiteando a certificaccedilatildeo de eliminaccedilatildeo do

tracoma como causa de cegueira junto a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) ateacute o

ano 2015 faz-se necessaacuterio a estruturaccedilatildeo da mesma capacitando servidores

estaduais e municipais (Formaccedilatildeo de Examinadores Padronizados para realizar o

Diagnoacutestico Cliacutenico do Tracoma) consolidaccedilatildeo de parceria com a Estrateacutegia Sauacutede da

Famiacutelia (ESFN) Os municiacutepios (Maracanatilde Marapanim Belterra Santareacutem Monte

Alegre Castanhal Satildeo Domingos do Capim Jacareacanga Salinoacutepolis e Curuccedilaacute)

receberam capacitaccedilatildeo nas accedilotildees de Sauacutede Ocular Vigilacircncia Epidemioloacutegica

ANO EXAMES POSITIVOS Prevalecircncia

2007 20313 409 2

2008 24676 478 19

2009 24549 369 15

2010 12080 123 1

2011 14995 342 23

Total 96613 1721 18

Atraveacutes do Sindicato dos meacutedicos oftalmologista realizamos atualizaccedilatildeo nas accedilotildees de

Controle do Tracoma para os profissionais desta aacuterea com objetivo de buscar parcerias

e minimizar a situaccedilatildeo do Tracoma no Paraacute Buscamos outras medidas necessaacuterias

para o alcance das meta entre elas a realizaccedilatildeo do Inqueacuterito Estadual do Controle do

Tracoma em escolar e domiciliar no estado do Paraacute na faixa etaacuteria de 01 aacute 09 anos

Municiacutepios contemplados pela Portaria 25562012 com repasse de recursos para

implantaccedilatildeo e ou fortalecimento das accedilotildees do Programa (Alenquer Augusto Correcirca

Baiatildeo Belterra Cametaacute Curuccedilaacute Gurupaacute Igarapeacute-Miri Juruti Limoeiro do Ajuru Moju

Prainha Stordf Luzia do Paraacute e Satildeo Domingos do Capim)

IMUNIZACcedilOtildeES - COBERTURA VACINAL

Na seacuterie histoacuterica dos uacuteltimos 10 anos no Paraacute (2000-2010) a Cobertura Vacinal em

menores de 01 ano para as vacinas poliomielite tetravalente e hepatite B tecircm

extrapolado o indicador epidemioloacutegico de 95 a mais de cobertura vacinal no Estado

Poreacutem a partir de 2006 quando se passou a utilizar instrumentos de monitoramento

raacutepido de cobertura vacinal observou-se uma gradativa reduccedilatildeo no nuacutemero de

vacinados e consequente reduccedilatildeo da cobertura vacinal principalmente nos municiacutepios

do Arquipeacutelago do Marajoacute Baixo Amazonas e Transamazocircnica que quando vistos

isoladamente dentro de cada Centro Regional de Sauacutede - CRS o nuacutemero de municiacutepios

que atingiram a cobertura vacinal ideal de 95 e mais para o indicador de

homogeneidade o mesmo cai paulatinamente Assim compreendemos a necessidade

de fortalecer as accedilotildees de vacinaccedilatildeo com consequente garantia da aplicaccedilatildeo dos

instrumentos de monitoramento de cobertura vacinal como tambeacutem torna-se

indispensaacutevel a articulaccedilatildeo da Atenccedilatildeo Primaacuteria Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa

de Imunizaccedilotildees e programas afins (idoso adolescente crianccedila e mulher) para as accedilotildees

de vacinaccedilatildeo Nos Quadros 20 21 e 22 estaacute demonstrada a cobertura vacinal na seacuterie

histoacuterica 20022011 da vacina Poliomielite Tetravalente e hepatite B

Quadro 20 - Vacina Poliomielite (contra paralisia infantil) ndash Indicador Epidemioloacutegico

95 ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

COBERTURA

VACINAL

11845 11852 13181 12342 11971 11106 11032 10000 9781 10071

HOMOGENEI

DA

Neste periacuteodo ainda natildeo era trabalhada

a homogeneidade no SI-API

8181 8111 7552 6013 5524 7312

Fonte SI-API (Sistema de Informaccedilatildeo de Avaliaccedilatildeo do programa de Imunizaccedilotildees)

Quadro 21 - Vacina Tetravalente (conta difteria teacutetano coqueluche e infecccedilotildees

causadas pelo haemophilus influenza b) ndash Indicador Epidemioloacutegico 95 ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

6543 10647 12209 11409 11230 10942 10276 9663 9577 9671

COBERTUR

A VACINAL

HOMOGEN

EIDADE

Neste periacuteodo ainda natildeo era trabalhada a

homogeneidade no SI-API

8321 9300 7002 6083 6432 6215


Quadro 22 - Vacina Hepatite B (hepatite B) ndash Indicador Epidemioloacutegico 95 ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

COBERTURA

VACINAL

8550 8650 11080 10638 10845 10319 10288 9906 9510 9671

HOMOGENEIDADE

Neste periacuteodo ainda natildeo era

trabalhada a homogeneidade no

SI-API

7552 8111 6853 6783 5524 6910


Accedilotildees que foram realizadas para melhorar a cobertura vacinal

Realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees integradas de vigilacircncia epidemioloacutegica das doenccedilas

imunopreveniveis integrada com atenccedilatildeo primaria em sala de vacina em rede de frio

eventos adversos poacutes-vacinaccedilatildeo e SI-EDI (Sistema de Informaccedilatildeo de estoque e

Distribuiccedilatildeo de Imunobiologicos) realizaccedilatildeo de monitoramento raacutepido de coberturas

vacinais de rotina e de campanhas com a finalidade detectar e eliminar bolsotildees de

suscetiacuteveis aplicaccedilatildeo do monitoramento raacutepido de cobertura Vacinal poacutes-campanha

com resgate de natildeo vacinados

Integraccedilatildeo com Programa das hepatites virais na realizaccedilatildeo de seminaacuterios para

vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo de risco com a vacina hepatite B (profissionais do sexo

manicures catadores de lixo etc)participaccedilatildeo na elaboraccedilatildeo do plano de accedilotildees e

metas (PAM) para vacinar os grupos de risco com a vacina Hepatite

No Estado do Paraacute SESPA aleacutem das salas de vacinaccedilatildeo de rotina disponiacuteveis nos 143

municiacutepios ainda existem 02 CRIES (Centro de Referencia de Imunobiologicos

Especiais) localizados dentro do hospital Ophir Loyola e outro dentro da maternidade da

Sta Casa de Misericoacuterdia do Paraacute os quais fazem parte da divisatildeo de imunizaccedilotildees Os

Cries tem a finalidade de atender pessoas portadoras de quadros cliacutenicos especiais

como

a) Asplecircnio transplantes AIDS Eventos Adversos Poacutes Vacinaccedilatildeo (EAPV) RN de matildees

portadoras do viacuterus da hepatite B surtos de varicela em ambiente hospitalar pessoas

acidentadas com material bioloacutegico com suspeita de hepatite B (acidente Ocupacional)

violecircncia sexual acidentes automobiliacutestico com fratura expostas em pacientes natildeo

imunizados contra o teacutetanoentre outros

b) Os Cries funcionam diariamente e em tempo integral com disponibilidade de

Imunobiologicos especiais nos casos de urgecircncias inclusive no periacuteodo noturno

feriados e finais de semana

c) A formaccedilatildeo dos servidores dos Cries satildeo Enfermeiros Teacutecnicos de Enfermagem

Meacutedicos Agentes administrativos

d) Existe sobreaviso para atender os casos de urgecircncias como RN de matildees portadoras

do viacuterus da hepatite B surtos de varicela em ambiente hospitalar pessoas acidentadas

com material bioloacutegico com suspeita de hepatite B (acidente Ocupacional) violecircncia

sexual acidentes automobiliacutestico com fratura expostas em pacientes natildeo imunizados

contra o teacutetano

e) As vacinas e imunoglobulina disponibilizadas no CRIE satildeo Vacina hepatite A Vacina

Inativada contra poacutelio (VIP) vacina pneumococo 23 vacina Haemophilus influenza tipo b

(Hib) vacina triacuteplice acelular (DTPa) varicela (IGHVAZ) Imunoglobulinas anti varicela

zoster Imunoglobulina anti hepatite B (IGHAT) Imunoglobulina humana antitetacircnica

Imunoglobulina Humana anti rabiccedila (IGHAR)

CIEVS

O Centro de Informaccedilotildees Estrateacutegicas e Resposta em Vigilacircncia em Sauacutede (CIEVS-PA)

integra a Rede Nacional de Alerta agraves Emergecircncias em Sauacutede Puacuteblica (Rede Cievs - MS)

Tem como objetivo identificar emergecircncias epidemioloacutegicas assim como desastres

naturais e antropogecircnicos de modo contiacutenuo e sistemaacutetico ampliando a capacidade de

detecccedilatildeo das emergecircncias de sauacutede puacuteblica de importacircncia municipal estadual e

nacional Aleacutem disso aperfeiccediloar os mecanismos de triagem verificaccedilatildeo e anaacutelise das

notificaccedilotildees para identificar agraves emergecircncias epidemioloacutegicas fortalecendo a articulaccedilatildeo

entre a SVSMS Sespa Secretarias Municipais de Sauacutede e outras instituiccedilotildees parceiras

para o desencadeamento de resposta coordenada agraves emergecircncias epidemioloacutegicas

Atua atraveacutes da notificaccedilatildeo de emergecircncias seja por profissionais de sauacutede ou pela

proacutepria populaccedilatildeo assim como realiza a captura de rumores na miacutedia em geral ou na

populaccedilatildeo

Os objetivos e estrateacutegias do CIEVS satildeo baseados principalmente na plena execuccedilatildeo

da Portaria 104 de 25012011 pelo Estado e municiacutepios

O CIEVS preside o Comitecirc de Informaccedilotildees Estrateacutegicas e Resposta em Vigilacircncia em

Sauacutede com a participaccedilatildeo de vaacuterios setores da vigilacircncia e assistecircncia a sauacutede da SES

aleacutem de instituiccedilotildees como ANVISA e Defesa Civil onde foi construiacutedo o Plano de

Enfrentamento do Coacutelera no Paraacute Contudo por falta de quorum os mesmo estaacute com

suas atividades suspensas temporariamente

Como uma atividade complementar O CIEVSPA em parceria com a Divisatildeo de

Estudos EpidemioloacutegicosDEPI tem elaborado informes epidemioloacutegicos para o

incentivo e apoio agraves anaacutelises das diversas aacutereas teacutecnicas da secretaria como

Meningite Coqueluche Doenccedila de Chagas Febre Tifoacuteide Teacutetano Leptospirose

Intoxicaccedilatildeo Exoacutegena Doenccedilas Transmitidas por Alimentos e HIVAIDS (em andamento)

Quadro 23- Eventos monitorados pelo CIEVSPA

2010 2011 2012

bull Salmonelose

(Itaituba)

bull Enchentes (Marabaacute

Tucuruiacute e Eldorado

dos Carajaacutes)

bull Malaacuteria (Oeiras do

Paraacute)

bull Hepatite A

(Cachoeira do Arari)

bull Sarampo (Beleacutem)

bull Dengue (Abaetetuba)

bull Influenza Pandecircmica

(Estado PA)

bull Raiva Humana

(Santareacutem)

bull Doenccedila de Chagas

(Altamira)

bull Noroviacuterus (Navio

Transatlacircntico)

bull Enchentes (Aacutegua Azul

do Norte Dom Eliseu

Marabaacute Parauapebas

Santana do Araguaia

Satildeo Geraldo do

Araguaia Tucuruiacute Matildee

do Rio Oureacutem

Alenquer Monte Alegre

Porto de Moz Santareacutem

Prainha Altamira

Aveiro Itaituba Senador

Joseacute Porfiacuterio Vitoacuteria do

Xinguacute)

bull Febre Amarela (Moju

Tailacircndia e Bagre)

bull Hantavirose (Novo

Progresso)


bull DengueTipo 4 (Beleacutem

AbaetetubaSantareacutem

Novo)


(Beleacutem)

bull Enchentes (Alenquer Almerim

Aveiro Belterra Curuaacute Faro

Juruti Monte Alegre Oacutebidos

Oriximinaacute Porto de Moz

Prainha Santareacutem e Terra

Santa Altamira Marabaacute)

bull Rubeacuteola (Marabaacute)

bull Doenccedila Meningocoacutecica (Beleacutem)

bull Sarampo (Ananindeua)

bull Surto de Doenccedila respiratoacuteria

(Aldeia Awete - Novo

Repartimento)

bull Doenccedila de Chagas (Beleacutem

Abaetetuba)


(Aldeia Paranoema- Novo

Repartimento)

bull Intoxicaccedilatildeo Alimentar

(Parauapebas)

bull Doenccedila Priocircnica (Santareacutem

Beleacutem)

bull Doenccedila Meningocoacutecica

(Braganccedila)

bull Surto de Coqueluche

(Santareacutem Medicilacircndia

Cachoeira do Arari Inhangapi

Satildeo Joatildeo de Pirabas e Monte

Alegre) Fonte CIEVSSESPA

VIGILAcircNCIA LABORATORIAL

Gerenciador de ambiente laboratorial

Em 2011 o Laboratoacuterio Central (LACEN) iniciou o processo de implantaccedilatildeo do sistema

Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) em todos os municiacutepios do Estado do Paraacute

com o objetivo de que os municiacutepios habilitados faccedilam o acompanhamento dos exames

laboratoriais de agravos de notificaccedilatildeo compulsoacuteria e a emissatildeo do resultado do exame

via on-line apoiando a vigilacircncia epidemioloacutegica na atuaccedilatildeo e nas intervenccedilotildees dos

agravos de forma mais raacutepida

Ateacute o momento o LACEN configurou o aludido sistema e capacitou profissionais para

operaacute-lo em 95 dos municiacutepios do Estado Os uacutenicos municiacutepios em que o sistema

ainda natildeo foram implantados Afuaacute Bagre Trairatildeo Bannach Ourilacircndia do Norte

Tucumatilde e Xinguara Tais municiacutepios natildeo atenderam as convocaccedilotildees do LACEN

Entretanto novo cronograma de implantaccedilatildeo e capacitaccedilatildeo estaacute sendo elaborado para o

ano de 2013

Resultados

No Estado do Paraacute o sistema foi configurado em 146 estabelecimentos de sauacutede de 136

municiacutepios com 503 profissionais de sauacutede capacitados

Utilizaccedilatildeo

As Unidades Laboratoriais de Sauacutede Gestores estaduais municipais vigilacircncias

epidemioloacutegicas e outras pessoas definidas pelos Gestores que tenham interesse em

obter informaccedilotildees de atendimentos laboratoriais de sauacutede

Benefiacutecios alcanccedilados

-Custos reduzidos (software livre)

-Informatizaccedilatildeo da Rede Nacional de Laboratoacuterios de Sauacutede Puacuteblica nas Redes

Nacionais de Laboratoacuterios de Vigilacircncia Epidemioloacutegica

- Padronizaccedilatildeo das requisiccedilotildees de exames na rede nacional de laboratoacuterios de sauacutede

puacuteblica e conveniados

-Coordenaccedilatildeo do fluxo de exames recebimento e processamento das amostras desde

a coleta ateacute a entrega dos resultados ao paciente dando qualidade rapidez seguranccedila

e rastreabilidade

Elaboraccedilatildeo de relatoacuterios epidemioloacutegicos e gerenciais nas esferas nacional estadual e

municipal

- A Internet constitui-se num meio mais eficiente e desburocratizado de acesso tanto

para emissatildeo de laudos como para o monitoramento de amostras

Laboratoacuterio de referecircncia regional em Doenccedila de Chagas

O LACEN eacute o laboratoacuterio de referecircncia regional certificado pela FUNED ndash Fundaccedilatildeo

Ezequiel Dias na metodologia pesquisa de t Cruzi por IFI (imunofluorescecircncia indireta)

IGM

Essa certificaccedilatildeo possibilitou a detecccedilatildeo precoce da doenccedila com tratamento oportuno e

possibilitando a cura do paciente

Hepatite C

Em 2011 o LACEN iniciou o diagnoacutestico pela metodologia Biologia Molecular (PCR) RT

(tempo real) cujo benefiacutecio para o sistema de sauacutede eacute termos diagnoacutestico preciso em

que os pacientes receberatildeo tratamento adequado em tempo haacutebil facilitando a

prescriccedilatildeo do esquema terapecircutico evitando com isso reaccedilotildees adversas Sendo o

LACEN o uacutenico laboratoacuterio responsaacutevel por este diagnoacutestico no Estado do Paraacute

Monitoramento de alimentos

Anaacutelise do teor de sal e outros paracircmetros fiacutesico-quiacutemicos (acido foacutelico ferro soacutedio

accedilucares gordura total gordura saturadas) dos alimentos visando a reduccedilatildeo dos riscos

de agravos a sauacutede dos consumidores

Monitoramento do controle da qualidade do accedilaiacute da regiatildeo metropolitana de Beleacutem

atraveacutes de ensaios microbioloacutegicos e fiacutesico-quiacutemicos em parceria com o INCQS que

realiza Pesquisa do DNA do T cruzi na polpa do accedilaiacute

Vigilacircncia Laboratorial Ambiental

Habilitaccedilatildeo de 08 laboratoacuterios de provas baacutesicas de aacutegua (Conceiccedilatildeo do Araguaia

Marabaacute Tucuruiacute Santareacutem Oriximinaacute Satildeo Miguel do Guamaacute Breves e Gurupaacute)

visando garantir maior rapidez do resultado analiacutetico para as providecircncias sanitaacuterias

Em atendimento ao VIGIAGUA (Vigilacircncia da Qualidade da Aacutegua) o LACEN adquire e

distribui os insumos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo de provas baacutesicas ndash ensaios fiacutesico-

quiacutemicos (cloro turbidez e pH e microbioloacutegica ndash E coli e Coliformes Totais para o

monitoramento e qualidade da aacutegua para consumo humano para os municiacutepios que

pactuaram com o Estado onde o LACEN repassa os insumos microbioloacutegicos fiacutesico-

quiacutemicos e sacos coletores para a realizaccedilatildeo da coleta das amostras de aacutegua

Quadro 24- Amostras de Aacutegua coletadas por Regional de Sauacutede 2011

CRS Nordm de Amostras mensais

1ordm CRS 124

2ordm CRS 244

3ordm CRS 75

4ordm CRS 168

5ordm CRS 258

6ordm CRS 214

7ordm CRS 125

8ordm CRS 189

9ordm CRS 418

10ordm CRS 153

11ordm CRS 204

12ordm CRS 343

13ordm CRS 153

TOTAL GERAL 2668

Fonte LACEN

Vigilacircncia Laboratorial Sanitaacuteria

Monitoramento das Cliacutenicas de Hemodiaacutelise da regiatildeo Metropolitana de Beleacutem e Interior

do Estado atraveacutes da realizaccedilatildeo de ensaio microbioloacutegico Fiacutesico-quiacutemico e toxicoloacutegicos

executando um protocolo de providecircncia sanitaacuteria imediata atraveacutes da emissatildeo para o

DVS do laudo parcial quando o ensaio INSATISFATOacuteRIO com o objetivo de maior

brevidade da infraccedilatildeo sanitaacuteria e assim evitando riscos a sauacutede do paciente

Clinicas e Hospitais Monitorados

Uroniacutefero Clinica do Rim Hospital Ophir Loyola Nefrocliacutenica Proacute Rim Cci Nefro SS

Ltda Hospital Gaspar Viana Centro de Hemodiaacutelise de Beleacutem Nefrocentro Santa

Casa de Misericoacuterdia Clinica Monteiro Leite UDI Hospital Divina Providencia HR

Publico da Transamazocircnica CNC Cliacutenica de Nefrologia CDR do Carajaacutes HRP do

Araguaia HR do Baixo Amazonas Dr Waldemar Penna H M Santareacutem Cde H Dom

Miguel Maria Giambelli HRP do Oeste do Paraacute CDC do Carajaacutes

Outros monitoramentos realizados pelo Lacen

Monitoramento de produtos sujeitos a vigilacircncia sanitaacuteria MEDICAMENTOS

SANEANTES ALIMENTOS COSMEacuteTICOS ALIMENTOS EM GERAL com o objetivo

de garantir a qualidade para o consumo da populaccedilatildeo

B) AGRAVOS E DOENCcedilAS NAtildeO TRANSMISSIacuteVEIS

Em 1930 as doenccedilas infecciosas e parasitaacuterias respondiam por 45 das mortes no

Brasil Em 2009 as doenccedilas do aparelho circulatoacuterio e as neoplasias foram responsaacuteveis

por 48 das mortes na populaccedilatildeo brasileira Estatiacutesticas de 1998 jaacute demonstravam que

as DCNT eram responsaacuteveis por 66 de DALYs ndash anos de vida perdidos ajustados por

incapacidade contrastando com 24 para doenccedilas infecciosas maternas e perinatais e

deficiecircncias nutricionais e 10 de causas externas Dentre as doenccedilas crocircnicas tiveram

destaque os transtornos neuropsiquiaacutetricos (19) as doenccedilas cardiovasculares (13)

as doenccedilas respiratoacuterias crocircnicas (8) os cacircnceres (6) as doenccedilas

musculoesqueleacuteticas (6) e diabetes (5) (Schramm et al 2004)

DOENCcedilAS CROcircNICAS

Em Beleacutem como na maior parte do Brasil para o grupo de doenccedilas crocircnicas (Doenccedilas

cardiovasculares neoplasias Doenccedilas respiratoacuterias Diabetes Mellitus outras doenccedilas

crocircnicas) observamos que conforme aumenta a faixa etaacuteria acumulam-se os oacutebitos por

estas patologias Quadro 25

Quadro 25 Coeficiente de Mortalidade por Doenccedilas Crocircnicas natildeo Transmissiacuteveis Bruto

e Ajustado Em lt 70 Anos de 2009 a 2010 Beleacutem-Pa-Brasil

Faixa

Etaacuteria

2009 2010

Oacutebitos Pop

CM

bruto Peso

CM

ajustado Oacutebitos Pop

CM

bruto Peso

CM

ajustado

0-04ordf 648 744818 870 00760 66 651 736655 884 00760 67

05-09a 97 822956 118 00825 10 88 781578 113 00825 09

10-14a 103 786591 131 00946 12 106 836168 127 00946 12

15-19a 181 769970 235 00936 22 155 787177 197 00936 18

20-24a 226 754943 299 00950 28 191 749004 255 00950 24

25-29a 246 719125 342 00942 32 242 707465 342 00942 32

30-34a 300 594456 505 00867 44 311 617275 504 00867 44

35-39a 376 481990 780 00765 60 408 514536 793 00765 61

40-44a 521 409036 1274 00717 91 559 434825 1286 00717 92

45-49a 768 345912 2220 00652 145 802 353997 2266 00652 148

50-54a 1009 283022 3565 00559 199 1077 294209 3661 00559 205

55-59a 1234 219985 5609 00456 256 1249 233027 5360 00456 244

60-64a 1393 162400 8578 00359 308 1518 174437 8702 00359 312

65-69a 1691 123566 13685 00267 365 1686 134386 12546 00267 335

TOTAL 8793 7218770 1218 10000 1638 9043 7354739 1230 10000 1603

Dcardivasculares neoplasias Drespiratoacuterias Diabetes Mellitusoutras doenccedilas crocircnicas (CID10 Sauacutede Brasil 2010)

Ajustado pela populaccedilatildeo brasileira (IBGE 2010)

Fonte SIM CGIAEDASISSVSMS e DATASUS-CENSO 2010 - dados sujeitos agrave alteraccedilatildeo

Os indicadores mostram um crescente aumento das taxas de mortalidade das principais

doenccedilas crocircnicas no estado do Paraacute como indicado no quadro abaixo Em 2000

apresentava se uma taxa de oacutebitos por aparelho circulatoacuterio de 3198 e em 2011 esta

taxa estava em 4486 este nuacutemero para as neoplasias saltou de 1724 em 2000 para

2934 em 2011

Quadro 26 Taxa de mortalidade dos Indicadores Crocircnicas ndash Paraacute- 2000 a 2011

INDICADORES 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Circulatoacuterio 3198 3365 3081 3317 3356 3522 3826 4376 4434 4487 4371 4486

Car Isquecircmico 834 889 775 893 1014 958 1057 1174 1294 1340 1419 1437

Cer Vasculares 1236 1250 1235 1323 1224 1333 1656 1622 1616 1588 1508 1483

Neoplasia 1724 1953 1867 2063 2151 2280 2539 2560 2813 2744 2817 2934

Ca colo uacutetero 359 495 454 449 552 450 471 477 584 629 580 0

Ca mama 292 347 406 344 388 450 389 371 436 362 415 0

Ca traqpulmatildeo 182 216 189 226 168 219 251 262 301 299 272 277

Ca estocircmago 232 233 246 280 268 334 372 379 386 327 378 352

Ca colonreto 060 078 054 070 072 078 089 094 091 112 117 113

DCVAI 319 404 268 326 314 338 320 366 364 360 378 359

Fonte SIM - Beleacutem setembro de 2012

Graacutefico 08 Taxa de mortalidade por doenccedilas crocircnicas

Font

e SIM Beleacutem setembro de 2012

HIPERTENSAtildeO ARTERIAL E DIABETES

Segundo o Ministeacuterio da Sauacutede a HAS e o DM constituem os principais fatores de risco

para as doenccedilas cardiovasculares dos quais 60 a 80 dos casos poderiam ser tratados

na rede baacutesica Sendo assim o crescimento elevado destas patologias deve ser

direcionado para o tratamento neste niacutevel de atenccedilatildeo estando este fragilizado a

consequumlecircncia seraacute o crescente aumento dos oacutebitos e sequelas relacionados a estas

patologias A HAS na sua maior parte assintomaacutetica possui diagnoacutestico e tratamento

frequumlentemente negligenciados As principais complicaccedilotildees relacionadas a esta

patologia satildeo doenccedila ceacuterebro-vascular doenccedila arterial coronariana insuficiecircncia

cardiacuteaca doenccedila renal crocircnica e doenccedila arterial perifeacuterica

A HAS e o DM constituem os principais fatores de risco para as doenccedilas

cardiovasculares Apresentam uma prevalecircncia no Estado do Paraacute segundo VIGITEL

(2011) de 188 para HAS sendo que a frequecircncia de adultos que referem diagnoacutestico

meacutedico preacutevio de diabetes eacute de 39 da populaccedilatildeo

Observou-se que o cadastro no Programa HIPERDIA no periacuteodo de 2005 a 2011 houve

um aumento significativo de cerca de 180 tanto de DM quanto de HAS (Quadro1)

Este aumento tem sido sistematicamente incentivado uma vez que ao cadastrar o

paciente o mesmo se vincula a uma unidade de sauacutede (UBS ou ESF) e tem um

acompanhamento o que facilita o controle e tratamento ainda no inicio da doenccedila No

entanto ainda estaacute aqueacutem do ideal uma vez que a cobertura de cadastro eacute de apenas

41 no Estado o que permite inferir que os demais portadores destas patologias estatildeo

sem atendimento ou natildeo estatildeo sendo acompanhados a contento

Quadro 27-Cadastro de Diabeacuteticos e Hipertensos

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

0

50000

100000

150000

200000

250000

2763737443

46492 5375263126 71426 77803 7930482722

112745

141107

162984

191492

215934233939 236234

CADASTRO DE DIABEacuteTICOS E HIPERTENSOS - PARAacute

Cadastro de DM

Cadastro de HAS

1ordm trimestre de 2012

Fonte SISHIPERDIASESPA

Com a ampliaccedilatildeo do cuidado espera-se uma reduccedilatildeo das taxas de internaccedilatildeo por

complicaccedilotildees por DM e acidente vascular cerebral (AVC) na faixa etaacuteria de 30 a 59

anos A reduccedilatildeo destes indicadores reflete a efetividade dos serviccedilos de atenccedilatildeo e

cuidado aos pacientes portadores de HAS e DM na Atenccedilatildeo Baacutesica

Observando o Graacutefico 9 verifica se que entre os anos de 2005 e 2011 houve reduccedilatildeo da

taxa de internaccedilatildeo por AVC de 763 para 536 Esta reduccedilatildeo pode ser em decorrecircncia

da ampliaccedilatildeo do acesso aos serviccedilos de sauacutede com ampliaccedilatildeo da rede baacutesica e

consequumlente detecccedilatildeo de novos casos aleacutem da ampliaccedilatildeo da oferta de medicaccedilatildeo apoacutes

a implantaccedilatildeo da Poliacutetica Nacional de Medicamentos uma vez que a rede de farmaacutecia

puacuteblica e privada disponibiliza medicaccedilatildeo para hipertensos e diabeacuteticos 100 (cem por

cento) gratuito podendo ser com receita da rede puacuteblica ou privada

Em contrapartida houve um sutil aumento na taxa de internaccedilatildeo por DM de 708 em

2005 para 717 em 2011(SISHIPERDIA) em decorrecircncia da dificuldade de adesatildeo deste

paciente para o controle e tratamento da doenccedila uma vez que para esta patologia o

controle farmacoloacutegico deve estar fortemente associado agrave mudanccedila de estilo de vida e

principalmente seguido de uma dieta equilibrada e adequada sendo este fator um

complicador para o portador aderir ao tratamento

Graacutefico 9- Taxa de internaccedilatildeo por AVC e DMpopulaccedilatildeo de 30 a 60 anos (2000-2011)

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

000

100

200

300

400

500

600

700

800

900

763804

596 576

663

574536

706671 689

724770

708 717

TAXAS DE INTERNACcedilOtildeES DE AVC E DM - PARAacute

AVC

DM

Fonte SISHIPERDIA 2012

O Graacutefico 10 mostra um aumento significativo do nuacutemero de oacutebitos de 300 oacutebitos em

2000 para 836 em 2011 sendo que a populaccedilatildeo nesta faixa de idade tem aumentado as

taxas de mortalidade tambeacutem fazendo que este nuacutemero seja crescente em (2000) de

496 para 1137 (2011)

Graacutefico 10 -Taxa de mortalidade por Diabetes Mellituspopulaccedilatildeo de 30 a 60 anos

(2000-2011)-Paraacute

FonteSIMSESPA2012

Da mesma forma haacute o aumento do nuacutemero de oacutebitos das DVC em 2000 corresponderam

a 747 e em 2011 representava 1091 causa morte na populaccedilatildeo adulta de 30 a 60 anos

sendo que a taxa de 2531(2000) subiu para 3530(2011)

Graacutefico 11Taxa de mortalidade por Hipertensatildeo Arterial populaccedilatildeo de 30 a 60

anos (2000-2011)- Paraacute

FonteSIMSESPA2012

Este aumento considerado pode ser atribuiacutedo a diversos fatores entre os principais

estatildeo padrotildees de consumo e comportamentos natildeo saudaacuteveis vatildeo se impondo e

incrementando as condiccedilotildees crocircnicas dentre eles destacam-se a alimentaccedilatildeo

inadequada a inatividade fiacutesica o tabagismo o consumo excessivo de bebidas

alcooacutelicas e o estresse social O aumento da populaccedilatildeo idosa e serviccedilos de atenccedilatildeo

centrado na doenccedila satildeo fatores a serem considerados para a dificuldade de reduccedilatildeo as

taxas de mortalidade relacionados agrave hipertensatildeo arterial e diabetes

Pode-se afirmar que o Estado do Paraacute apresenta um processo de envelhecimento de

sua populaccedilatildeo e uma situaccedilatildeo de transiccedilatildeo das condiccedilotildees de sauacutede caracterizada pela

tripla carga de doenccedila com aumento das condiccedilotildees crocircnicas e acidentes ainda um

grande nuacutemero de condiccedilotildees agudas

Eacute necessaacuterio quebrar o paradigma do atendimento ao episoacutedio agudo o paradigma da

cura para adotar o cuidado contiacutenuo agraves condiccedilotildees crocircnicas da atenccedilatildeo agrave sauacutede e o

envolvimento do cidadatildeo e da sociedade para conhecer e compreender os

determinantes da sauacutede Eacute preciso mudar radicalmente de um sistema reativo de

atenccedilatildeo a sauacutede para um sistema proacute-ativo

A qualificaccedilatildeo e reorganizaccedilatildeo da atenccedilatildeo baacutesica constituem se o maior desafio para

alcanccedilar a reduccedilatildeo os iacutendices de adoecimento da populaccedilatildeo em relaccedilatildeo agrave HAS e DM

bem como a melhoria da qualidade de vida daqueles que jaacute apresentam a doenccedila uma

vez que satildeo neste ponto que se desenvolvem as principais accedilotildees de promoccedilatildeo

prevenccedilatildeo tratamento e cuidado

CAcircNCER

Outra doenccedila que merece atenccedilatildeo devido a mudanccedilas nas taxas de mortalidade eacute o

cacircncer Anaacutelise de tendecircncia da mortalidade entre 1980 a 2006 no Brasil indica que

entre homens as taxas ajustadas por idade segundo a populaccedilatildeo padratildeo mundial por

cacircncer de pulmatildeo proacutestata e colon retal estatildeo aumentando Por outro lado as de cacircncer

de estocircmago estatildeo diminuindo e as de cacircncer de esocircfago mantecircm-se estaacuteveis Nas

mulheres as taxas de mortalidade por cacircncer de mama pulmatildeo e colon retal

aumentaram neste mesmo periacuteodo enquanto as de cacircncer do colo do uacutetero e do

estocircmago diminuiacuteram (Graacutefico 8) Deve-se ressaltar que a tendecircncia do cacircncer de

pulmatildeo em homens em idades mais jovens ateacute 59 anos eacute declinante enquanto que

para os homens e mulheres com 60 anos e mais a tendecircncia eacute de aumento o que jaacute

pode ser reflexo da diminuiccedilatildeo do tabagismo a partir da deacutecada de 1980 (Malta et al

2007)

Graacutefico 12 Mortalidade para os principais siacutetios de cacircncer homens Brasil1980ndash2006

Graacutefico 13 Mortalidade para os principais siacutetios de cacircncer mulheres Brasil1980ndash2006

As mudanccedilas de haacutebitos aliadas ao stress gerado pelo estilo de vida do mundo moderno contribuem para que as doenccedilas crocircnico-degenerativas estejam entre as principais causas de morte na populaccedilatildeo feminina

Alguns fatores como o tipo de alimentaccedilatildeo o sedentarismo o tabagismo a sobrecarga de responsabilidades ndash aumento consideraacutevel do nuacutemero de mulheres chefes de famiacutelia ndash a competitividade o asseacutedio moral e sexual no mundo do trabalho tecircm relevacircncia destacada na mudanccedila do perfil epidemioloacutegico das mulheres

O cacircncer do colo do uacutetero ainda permanece como primeira causa de oacutebito por cacircncer ginecoloacutegico no Paraacute apesar de ser uma doenccedila de faacutecil diagnoacutestico com tecnologia simplificada e de tratamento acessiacutevel

No mundo o cacircncer de mama situa-se entre as primeiras causas de morte por cacircncer em mulheres Ateacute o momento natildeo existem medidas de prevenccedilatildeo primaacuteria para a doenccedila Poreacutem estudos observacionais indicam que eacute possiacutevel reduzir o risco de cacircncer de mama com mudanccedilas de haacutebitos reduccedilatildeo do tabagismo do uso de aacutelcool da obesidade e do sedentarismo (wwwincagovbr)

O cacircncer de mama eacute diagnosticado tardiamente em cerca de 60 dos casos e mudar essa situaccedilatildeo eacute um desafio necessaacuterio pois a detecccedilatildeo precoce aumenta significativamente a perspectiva e a qualidade de vida das mulheres posteriormente ao diagnoacutestico da doenccedila

No Paraacute eacute o segundo tipo mais comum em mulheres seguido da tireoacuteide e estocircmago sendo que na capital eacute o primeiro em condiccedilotildees de morbimortalidade Nos homens os cinco principais satildeo proacutestata estocircmago traqueacuteiabrocircnquio e pulmatildeo colon e reto e cavidade oral

Graacutefico 14Taxa de mortalidade por cacircncer

Fonte SIM Beleacutem setembro de 2012

ACIDENTES DE TRAcircNSITO

Mortalidade por acidentes de tracircnsito nas unidades federadas

O problema da qualidade dos dados compromete as informaccedilotildees Um bom nuacutemero de estados registra na Declaraccedilatildeo de Oacutebito a causa baacutesica da morte acidente de tracircnsito mas natildeo especifica a situaccedilatildeo ou categoria da viacutetima isto eacute se era pedestre motociclista ocupante de automoacutevel etc Dessa forma as unidades foram classificadas de acordo com a os niacuteveis de subimputaccedilatildeo da situaccedilatildeo da viacutetima no acidente de tracircnsito bull Qualidade alta de 0 ateacute 99 de oacutebitos natildeo especificados bull Qualidade meacutedia de 10 ateacute 249 de oacutebitos natildeo especificados bull Qualidade baixa mais de 25 de oacutebitos natildeo especificados A partir dessa informaccedilatildeo a qualidade do ajuste depende fundamentalmente da qualidade dos dados fornecidos pela Unidade Federada Quadro 28 - Nuacutemero de oacutebitos em acidentes de tracircnsito por categoria Paraacute ndash 2008 Valores registrados Pedes

tre

Ciclis

ta

Motoc

iclista

Auto

moacutevel

Cami

nhatildeo

Ocircni

bus

Outros Natildeo

especi

ficado

total natildeo

especifi

cado

Quali

dade

484 44 246 101 22 4 18 200 1119 179 Meacutedia Fonte SIMSVSMS

No ano de 2008 o Paraacute apresentou elevado iacutendice de morte de pedestres com taxa de 8 ou mais pedestres mortos em cada 100 mil habitantes

Quadro 29-Taxa de oacutebito (em 100 mil) em acidentes de tracircnsito no Paraacute 2008 Valores ajustados

Pedestre Ciclista Moto

ciclista

Auto

moacutevel

Caminhatildeo Ocircnibus Outros total Qualidade

80 07 41 17 04 01 03 153 Meacutedia Fonte SIMSVSMS

Mortalidade por acidentes de tracircnsito nos municiacutepios

Quadro 30 - Municiacutepios com ocorrecircncia de oacutebitos em acidentes de tracircnsito no Paraacute - 2008

Com oacutebito Total

102 143 713 Fonte SIMSVSMS

A Secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica e o Departamento de Tracircnsito do Estado do

Paraacute (Detran) realizaram dia 21 de setembro de 2012 no auditoacuterio de treinamento do

Detran uma reuniatildeo com gestores estaduais e municipais representantes da Poliacutecia

rodoviaacuteria federal CTBEL Poliacutecia Militar e Universidade Federal do Paraacute para

apresentaccedilatildeo do Projeto Vida no Tracircnsito com a presenccedila do consultor do MS Luiz

Otaacutevio Maciel que apresentou o andamento do Projeto em niacutevel nacional financiado

com recursos do Ministeacuterio da Sauacutede

O objetivo do Projeto Vida no Tracircnsito eacute promover uma articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos

governamentais e natildeo governamentais buscando qualificar e integrar as accedilotildees sobre

lesotildees e mortes causadas pelo tracircnsito identificar os fatores de risco principais e grupos

de viacutetimas mais importantes desenvolver programas e projetos de intervenccedilatildeo focados

nos fatores de risco e populaccedilatildeo vulneraacutevel desenvolver programas e projetos de

intervenccedilatildeo que modifiquem a cultura de seguranccedila no tracircnsito de forma a reduzir o

nuacutemero de mortos e feridos graves e promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos de sauacutede e

tracircnsito e firmar parcerias

Projeto Vida no Tracircnsito teraacute inicialmente a duraccedilatildeo de cinco anos Eacute focado na integralidade das accedilotildees e na qualificaccedilatildeo da Informaccedilatildeo ou seja um maior nuacutemero de parceiros envolvidos para que haja realmente uma melhoria das informaccedilotildees propiciando intervenccedilotildees dos gestores puacuteblicos nas accedilotildees que visem reduccedilatildeo dos feridos e mortos decorrentes dos acidentes de tracircnsito No Paraacute o projeto Vida no tracircnsito esta organizado pela parceria entre estado e municiacutepios da regiatildeo metropolitana por meio de instituiccedilotildees de caraacuteter afins como SESPA DETRAN CTBEL SAMU entre outros

bull O Projeto se estrutura em cinco eixos satildeo eles bull Seguranccedila veicular bull Fiscalizaccedilatildeo bull Infra estrutura bull Sauacutede bull Educaccedilatildeo

A SESPA como membro da equipe coordenadora do projeto no estado do Paraacute atraveacutes da Diretoria de Vigilacircncia em Sauacutede esta implementando accedilotildees para efetivar os objetivos do referido projeto participando ativamente de todas as etapas necessaacuterias A sensibilizaccedilatildeo dos gestores sobre a importacircncia do projeto e do desenvolvimento das accedilotildees integradas e intersetoriais eacute fundamental para mitigar os nuacutemeros ainda preocupantes da situaccedilatildeo de acidentes de tracircnsito no estado do Paraacute

C) MORBIDADE E FATORES DE RISCO DAS DOENCcedilAS CROcircNICAS

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domiciacutelios (PNAD 2008) no Brasil 595 milhotildees de pessoas (313) afirmaram apresentar pelo menos uma doenccedila crocircnica do total da populaccedilatildeo 59 declararam ter trecircs ou mais doenccedilas crocircnicas e esses percentuais aumentam com a idade (IBGE 2010a)

O nuacutemero de indiviacuteduos com 65 anos e mais que relataram apresentar pelo menos uma doenccedila crocircnica chegava a 791 Considerando que o Brasil tem uma das populaccedilotildees que envelhecem mais rapidamente no mundo a carga de doenccedilas crocircnicas no paiacutes tende a aumentar exigindo um novo modelo de atenccedilatildeo agrave sauacutede para essa populaccedilatildeo

O Sistema de Informaccedilotildees Hospitalares do SUS (SIHSUS) permite observar a ocorrecircncia de cerca de 80 das internaccedilotildees hospitalares no paiacutes

As doenccedilas cardiovasculares (DCV) satildeo as principais causas de internaccedilotildees e geram o maior custo neste componente do sistema de sauacutede nacional Em 2007 127 das hospitalizaccedilotildees natildeo relacionadas a gestaccedilotildees e 274 das internaccedilotildees de indiviacuteduos de 60 anos ou mais foram causadas por doenccedilas cardiovasculares (Schmidt et al 2011) Nos uacuteltimos anos (2000-2009) tem ocorrido uma leve queda nas taxas de internaccedilatildeo hospitalar por DCV

A taxa de internaccedilatildeo hospitalar devido agraves neoplasias tem aumentado no Brasil passando de 229100 mil em 2000 para 301100mil em 2009 (figura 4) Os dados provenientes dos Registros de Cacircncer de Base Populacional indicam incidecircncias de cacircncer de mama no Brasil semelhante agraves verificadas nos paiacuteses desenvolvidos e de cacircncer de esocircfago e colo de uacutetero mais altas (Schmidt et al 2011)

Um estudo com dados nacionais mostrou que 74 de todas as hospitalizaccedilotildees natildeo relacionadas a gestaccedilotildees e 93 de todos os custos hospitalares no periacuteodo 1999-2001 puderam ser atribuiacutedos ao diabetes (Rosa 2008) A taxa de internaccedilatildeo hospitalar por diabetes tem se mantido estaacutevel nos uacuteltimos anos na ordem de 65 a 75 internaccedilotildees100 mil habitantesano

Acompanhando a queda na mortalidade as hospitalizaccedilotildees por doenccedilas respiratoacuterias crocircnicas foram as que apresentaram maior reduccedilatildeo nos uacuteltimos anos passando de 383 internaccedilotildees100 mil em 2000 para 177100 mil em 2009 Entre 2000 e 2007 as hospitalizaccedilotildees de adultos de 20 anos ou mais diminuiacuteram 32 para DPOC e 38 para asma (Schmidt et al 2011) Ateacute que ponto essas tendecircncias seculares se devem a melhorias no acesso a atenccedilatildeo agrave sauacutede agrave diminuiccedilatildeo do tabagismo ou a outras causas eacute uma questatildeo que ainda precisa ser investigada Fatores de risco para as doenccedilas crocircnicas As quatro doenccedilas crocircnicas de maior impacto mundial (doenccedilas cardiovasculares diabetes cacircncer e doenccedilas respiratoacuterias crocircnicas) tecircm quatro fatores de risco em comum (tabagismo inatividade fiacutesica alimentaccedilatildeo natildeo saudaacutevel e aacutelcool) Em termos de mortes atribuiacuteveis os grandes fatores de risco globalmente conhecidos satildeo pressatildeo arterial elevada (responsaacutevel por 13 das mortes no mundo) tabagismo (9) altos niacuteveis de glicose sanguiacutenea (6) inatividade fiacutesica (6) e sobrepeso e obesidade (5) (WHO 2009a)

No Brasil esses fatores de risco satildeo monitorados por meio de diferentes inqueacuteritos de sauacutede Anaacutelise sobre a tendecircncia de prevalecircncia de alguns desses fatores de risco entre 2006 e 2010 eacute apresentada no Quadro 31 Quadro 31 Prevalecircncia de fatores de risco selecionados para doenccedilas crocircnicas segundo estimativas do VIGITEL inqueacuterito telefocircnico entre adultos residentes das capitais brasileiras 2006 e 2010

FATOR DE RISCO

2006 2010 2011

Fumante atual 162 (154 ndash 170) 151 (142 ndash 160) 125 (92 ndash 158)

Ex-fumante 221 (213 ndash 229) 220 (211 ndash 229) 228 (196 ndash 261)

Atividade fiacutesica no lazer

148 (142 ndash 155) 149 (141 ndash 158) 342 (305 ndash 380)

Consumo de carnes com gorduras


Consumo regular frutas e hortaliccedilas


Consumo excessivo nos uacuteltimos 30 dias


Excesso de peso 428 (418 ndash 438) 481 (469 ndash 493) 457 (417 ndash 498)

Obesidade 114 (108 ndash 120) 150 (142 ndash 158) 132 (108 ndash 157)

O tabagismo

O Tabagismo antes visto como um estilo de vida eacute atualmente reconhecido como uma

dependecircncia quiacutemica que expotildeem os indiviacuteduos a inuacutemeras substacircncias toacutexicas e

representa um dos mais graves problemas de sauacutede puacuteblica configurando uma

epidemia que compromete natildeo soacute a sauacutede da populaccedilatildeo como tambeacutem a economia do

paiacutes e o meio ambiente Eacute a primeira causa de morte evitaacutevel no mundo sendo que

mata mais que a soma das mortes por AIDS cocaiacutena heroiacutena aacutelcool suiciacutedios e

acidentes de tracircnsito

Segundo dados do Ministeacuterio da Sauacutede o tabagismo mata 200 mil brasileiros por ano e

ainda 7 brasileiros por dia por fumo passivo

O Tabagismo atualmente eacute reconhecido pela ciecircncia como uma doenccedila causada pela

dependecircncia de uma droga a nicotina e como uma doenccedila encontra-se no CID ndash 10

(Classificaccedilatildeo Internacional de Doenccedilas e Problemas relacionados a Sauacutede) com coacutedigo

correspondente a CID-10 F17 Essa dependecircncia leva milhotildees de pessoas a passarem

anos se expondo a mais de 4700 substacircncias toacutexicas e depois desenvolverem graves

doenccedilas incapacitantes e fatais como o cacircncer doenccedilas cardiovasculares e doenccedilas

pulmonares obstrutivas crocircnicas

Para o enfrentamento dessa realidade desde 1989 o Ministeacuterio da Sauacutede articula sob a

oacutetica da promoccedilatildeo da sauacutede um conjunto de accedilotildees nacionais que compotildeem o Programa

Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) tendo o INCA como oacutergatildeo responsaacutevel por

esse processo

No processo de descentralizaccedilatildeo das accedilotildees de controle do Tabagismo as Secretarias

Estaduais de Sauacutede desempenham o papel de multiplicadores das Accedilotildees para as

Secretarias Municipais

A partir dos anos 90 no Estado do Paraacute comeccedilaram a ser realizadas Campanhas de

Divulgaccedilatildeo A partir de 1999 tiveram inicio as Capacitaccedilotildees para multiplicadores no

Estado para implantaccedilatildeo nos municiacutepios Assim dos 144 municiacutepios 113 receberam

capacitaccedilatildeo no gerenciamento do Programa o que corresponde a 83 dos municiacutepios

O puacuteblico alvo desta capacitaccedilatildeo profissionais da Sauacutede e da Educaccedilatildeo indicados por

suas respectivas Secretarias que assumem o papel de Coordenadores Municipais do

Controle do Tabagismo cujo compromisso eacute difundir as accedilotildees para a sociedade por

meio dos canais Unidades de Sauacutede Escolas e Ambientes de trabalho envolvendo

tambeacutem a Sociedade Civil estabelecendo uma rede de parcerias Finalidade atingir a

todos com a informaccedilatildeo Entre as accedilotildees realizadas destacam-se as accedilotildees de

mobilizaccedilatildeo Social principalmente nas comemoraccedilotildees de datas pontuais (Campanhas)

Dia Mundial sem Tabaco e Dia Nacional de Combate ao Fumo

Em Meacutedia 50 municiacutepios realizam comemoraccedilotildees com atividades educativas todos os

anos Caminhadas Corridas Seminaacuterios Blitz Palestras panfletagem carreatas

bicicleatas o que chama atenccedilatildeo da miacutedia e da populaccedilatildeo sensibilizando crianccedilas

jovens e adultos e motivando fumantes a deixar de fumar e crianccedilas a natildeo comeccedilar a

fumar (Para este grupo um moacutedulo especial para ser desenvolvido na escola)

A partir de 2002 foi incluiacutedo entre os procedimentos ofertados no SUS o tratamento do

Fumante entatildeo tiveram inicio Capacitaccedilotildees Especificas para profissionais de Sauacutede em

Abordagem Intensiva ao Fumante o Estado conta atualmente com 425 profissionais

capacitados em 15 capacitaccedilotildees realizadas entre os anos de 2003 a 2012 para 80

municiacutepios(55) Destes apenas 14 municiacutepios estatildeo com o serviccedilo ativo no total de

17 Unidades atendendo

Em 2005 a portaria 260805 possibilitou a realizaccedilatildeo de Capacitaccedilotildees para as

Vigilacircncias Sanitaacuterias para Promoccedilatildeo de Ambientes Livre de Tabaco ndash Estabelecimentos

Comerciais o que no Estado realizou-se em 2008 em 40 municiacutepios

Considerando o acima exposto podemos apresentar os resultados que as pesquisas

nacionais tecircm mostrado queda de prevalecircncia do Tabagismo A Meta esperada a cada

ano eacute uma queda de 05 entretanto aqui no Estado esta meta vem sendo superada

Entatildeo vejamos o que segue

VIGITEL (Vigilacircncia de fatores de Risco por telefone - Capital) o nuacutemero de fumantes

em 2006 era de 144(populaccedilatildeo acima de 18 anos)

VIGITEL (faixa etaacuteria de 18 anos para cima) este nuacutemero caiu para 125 (Ano 2011)

sendo que a faixa etaacuteria de maior nuacutemero eacute de adultos de 45 a 54 anos e com niacutevel de

escolaridade menor

Segundo a PETABIBGE-2008 ndash a prevalecircncia de fumo no Estado eacute de 178 na faixa

etaacuteria de 15 anos para cima

Considerando as pesquisas mencionadas observamos queda com o passar dos anos e

com a implementaccedilatildeo das Accedilotildees

O Ministeacuterio da Sauacutede usa a fonte VIGITEL que eacute realizada todos os anos desde 2006

no entanto soacute a PETABIBGE pesquisou outros municiacutepios do Estado aleacutem da capital e

ampliou a idade dos pesquisados para 15 anos entatildeo vemos um dado mais real Numa

tentativa de estimar um nuacutemero absoluto de fumantes no Estado na populaccedilatildeo acima

de 15 anos chegaremos a 930 mil fumantes

Principais Estrateacutegias

Prevenccedilatildeo agrave iniciaccedilatildeo no tabagismo (Puacuteblico infantil e jovem)

Promoccedilatildeo de tratamento ao fumante Portaria GM10352004 e 4422004 (puacuteblico

adulto)

Proteccedilatildeo ao natildeo fumante (apoio a Legislaccedilatildeo vigente estimulando a implantaccedilatildeo

de ambientes livre de tabaco)

Atividade fiacutesica insuficiente Os padrotildees de atividade fiacutesica da populaccedilatildeo brasileira passaram a ser estudados

recentemente O inqueacuterito telefocircnico VIGITEL avalia a atividade fiacutesica em quatro

domiacutenios no tempo livre ou atividades de lazer no deslocamento para o trabalho ou

escola nas atividades de trabalho e nas atividades domeacutesticas sendo o primeiro mais

passiacutevel de intervenccedilatildeo A praacutetica de no miacutenimo trinta minutos de atividade fiacutesica pelo

menos cinco dias por semana entre os adultos residentes das capitais do Brasil passou

de 148 em 2006 para 149 em 2010 Os homens pessoas jovens e de maior

escolaridade satildeo os mais ativos Em 2010 142 dos adultos foram considerados

inativos e 282 relataram assistir trecircs ou mais horas de televisatildeo por dia (Ministeacuterio da

Sauacutede 2011)

Entre os adolescentes segundo a PeNSE (Pesquisa Nacional de Sauacutede do Escolar)

2009 431 dos alunos avaliados foram considerados suficientemente ativos (pelo

menos 300 minutos de atividade fiacutesica acumulada nos uacuteltimos sete dias) no entanto

795 gastam mais de duas horas por dia em frente agrave televisatildeo (IBGE 2009 Malta et al

2010)

Os nuacutemeros do VIGITEL para o Estado do Paraacute em 2006 eram de 148 de pessoa

adulta que realizava atividade fiacutesica em tempo livre e em 2010 era de 149 No

VIGITEL 2011 houve uma mudanccedila no calculo de horas e este nuacutemero de pessoas que

realizam atividade fiacutesica regular representa 342 sendo os homens o grupo com maior

atividade e jovens de ate 24 com escolaridade maior

Uso nocivo do aacutelcool No Brasil o consumo de aacutelcool tambeacutem eacute associado agraves mortes por causas violentas e

aos acidentes de tracircnsito A mortalidade ajustada por idade causada por transtornos

mentais e comportamentais por uso de aacutelcool (CID 10 coacutedigo F10) subiu 21 em onze

anos de 426 por 100000 pessoas em 1996 para 517 por 100000 pessoas em 2007

(Schmidt et al 2011) O consumo nocivo de bebidas alcooacutelicas (quatro ou mais doses

para mulheres e cinco ou mais doses para homens em uma uacutenica ocasiatildeo nos uacuteltimos

30 dias) foi relatado por 18 dos adultos brasileiros no VIGITEL 2010 sendo superior

em homens indiviacuteduos mais jovens e de maior escolaridade Foi verificado aumento

desse percentual de 2006 para 2010 especialmente para as mulheres em 06 pp ao

ano (Ministeacuterio da Sauacutede 2011)

A exposiccedilatildeo ao aacutelcool tem iniacutecio precoce 71 dos estudantes de 9ordm ano avaliados na

PeNSE relataram que jaacute haviam experimentado aacutelcool e 27 haviam consumido

bebidas alcooacutelicas nos trinta dias anteriores Quase 25 desses alunos disseram que

haviam se embriagado pelo menos uma vez na vida (Malta et al 2010)

No estado do Paraacute os serviccedilos de atendimento a usuaacuterios de aacutelcool e outras drogas

apontam que cerca de 90 das pessoas que buscam atendimento satildeo do sexo

masculino na faixa etaacuteria de 16 a 20 anos 60 tem ensino fundamental incompleto

satildeo solteiras (77) e oriundas dos municiacutepios de Ananindeua Anajaacutes Abaetetuba

Altamira Barcarena Beleacutem Benevides Bujaru Castanhal Igarapeacute Miri Inhangapi

Marituba Marapanim Ourilacircndia Oureacutem Paragominas Santa Maria Tailacircndia As

drogas mais utilizadas satildeo aacutelcool (22) pasta de cocaiacutena (18) maconha (16)

cocaiacutena poacute (16) inalantes (5) e crack (3) A maioria dos usuaacuterios faz uso de duas

ou mais drogas sendo o aacutelcool a droga mais presente nas combinaccedilotildees

Obesidade A obesidade definida como distuacuterbio metaboacutelico energeacutetico eacute uma doenccedila crocircnica complexa e tem etiologia multifatorial Causas endoacutecrinas tumores e siacutendromes geneacuteticas satildeo responsaacuteveis por apenas 5 dos casos Jaacute a obesidade de causa nutricional (simples ou exoacutegena) representa 95 dos casos e resulta da interaccedilatildeo de fatores culturais soacutecio-econocircmicos aleacutem de fatores emocionais que satildeo cada vez mais permissivos agrave expressatildeo das tendecircncias geneacuteticas para obesidade (ESCRIVAtildeO et al 2003)

O desmame precoce e a introduccedilatildeo inadequada de alimentos apoacutes o desmame satildeo

importantes fatores desencadeantes do iniacutecio da obesidade jaacute no primeiro ano de vida

(DEVINCENZI LESSA SIGULEM 2003)

Crianccedila e adolescente obeso apresentam alto risco de permanecer obeso na idade

adulta o que leva agrave reduccedilatildeo da expectativa de vida resultante do aumento da ocorrecircncia

de doenccedilas cardiovasculares diabetes mellitus tipo II alguns tipos de neoplasias entre

outras

Apesar de natildeo ser um problema recente na humanidade a obesidade nunca havia

atingido proporccedilotildees epidecircmicas como atualmente e esse fato pode ser parcialmente

explicado pela reduccedilatildeo da atividade fiacutesica e pelas mudanccedilas nos haacutebitos alimentares

caracterizados pela utilizaccedilatildeo cada vez mais frequumlente e em maior quantidade de

produtos industrializados (preacute-preparados ou prontos para consumo) e ldquofast foodrdquo de

alta densidade energeacutetica (ESCRIVAtildeO et al 2003)

Tal padratildeo dieteacutetico vem sendo associado a alteraccedilotildees no perfil de morbimortalidade

existindo uma interdependecircncia entre os aspectos demograacuteficos socioeconocircmicos e

epidemioloacutegicos o que torna o processo de aumento da prevalecircncia de obesidade ainda

mais complexo (DEVINCENZI LESSA SIGULEM 2003)

No Brasil entre 1975 a 1989 para as crianccedilas menores de 5 anos de ambos os sexos

houve uma queda de 60 na prevalecircncia de desnutriccedilatildeo em todo paiacutes resultante

provavelmente da melhoria da situaccedilatildeo econocircmica da populaccedilatildeo e da melhoria da

atuaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede (MONTEIRO et al 1995) e em contrapartida a

Pesquisa sobre Padrotildees de Vida (ABRANTES LAMOUNIER COLOSIMO 2002)

encontrou prevalecircncias de sobrepeso e obesidade de 82 e 119 em crianccedilas das

regiotildees Nordeste e Sudeste respectivamente

As graves consequumlecircncias orgacircnicas psicoloacutegicas e sociais da obesidade aliadas agraves

dificuldades e ao alto custo de seu controle transformaram essa patologia em

importante problema de sauacutede puacuteblica em todo o mundo e requer um esforccedilo

concentrado de todos os niacuteveis de atenccedilatildeo agrave sauacutede

O grande desafio A Epidemia de Obesidade O excesso de peso e a obesidade entre jovens e crianccedilas tambeacutem tecircm sido

preocupante A avaliaccedilatildeo do estado nutricional de crianccedilas de 5 a 9 anos de idade

estudada pela POF (Pesquisa de Orccedilamentos Familiares ndash IBGE) 2008-2009 mostrou

que o excesso de peso e a obesidade jaacute atingem 335 e 143 respectivamente

(IBGE 2010c)

Na populaccedilatildeo de 10 a 19 anos o excesso de peso foi diagnosticado em cerca de um

quinto dos adolescentes e a prevalecircncia de obesidade foi de 59 em meninos e 4 em

meninas As maiores frequecircncias de excesso de peso e obesidade em todas as faixas

etaacuterias estudadas pela POF 2008-2009 foram nas regiotildees Sul e Sudeste para ambos os

sexos (IBGE 2010c)

Na PeNSE foi avaliado o IMC (Iacutendice de Massa Corpoacuterea) de escolares do 9ordm ano (13 a

15 anos) das capitais brasileiras em escolas puacuteblicas e privadas O sobrepeso atingiu

160 e a prevalecircncia de obesidade foi de 72 para o conjunto das capitais As

maiores frequecircncias de escolares com sobrepeso e obesidade foram nas regiotildees sul e

sudeste do paiacutes entre os alunos das escolas privadas e entre os meninos (IBGE 2009)

Com base em dados do SISVAN (2011) eacute possiacutevel concluir que as prevalecircncias de

sobrepeso e obesidade no estado do Paraacute satildeo muito elevadas e essa situaccedilatildeo requer

providecircncias urgentes de todos os niacuteveis de atendimento agrave sauacutede especialmente no que

diz respeito agrave necessidade de adoccedilatildeo de accedilotildees preventivas capazes de reverter a

situaccedilatildeo atual

Quadro 32- Prevalecircncia de sobrepeso e obesidade no estado do Paraacute por ciclo de vida SISVAN 2011

Fonte SISVAN 2011

Segundo dados do primeiro Inqueacuterito Nacional dos Povos Indiacutegenas (2008-2009)

mulheres indiacutegenas na regiatildeo norte na faixa etaacuteria de 14 a 49 anos apresentam 302

de sobrepeso e 157 de obesidade

OUTROS EIXOS DA POLIacuteTICA DE PROMOCcedilOtilde DA SAUacuteDE

a) CULTURA DA PAZ ndash PROPAZ UMA CULTURA DA PAZ

Eacute um programa do Governo do Estado criado em 2004 pelo Governador Simatildeo Jatene

com o objetivo de articular fomentar e alinhar poliacuteticas puacuteblicas voltadas para a infacircncia

adolescecircncia e juventude visando a garantia dos direitos o combate e a prevenccedilatildeo da

violecircncia e a disseminaccedilatildeo da cultura de paz As accedilotildees acontecem em parceria com os

mais diversos setores da sociedade governamentais e natildeo governamentais

Dentre os diversos Projetos destaca-se na aacuterea da Sauacutede

Pro Paz Integrado Eacute um serviccedilo de atenccedilatildeo integral a crianccedilas e adolescentes em

situaccedilatildeo de violecircncias onde atraveacutes da prestaccedilatildeo de serviccedilos meacutedico psicossocial de

defesa social e periacutecia legal promove o atendimento com caraacuteter interdisciplinar e de

qualidade as viacutetimas e suas famiacutelias em um soacute espaccedilo O formato implantado pelo

Governo do Estado se tornou referecircncia nacional de acordo com o Ministeacuterio da Sauacutede

Pro Paz Mulher Eacute um serviccedilo de atenccedilatildeo integral a mulheres em situaccedilatildeo de violecircncias

onde atraveacutes da prestaccedilatildeo de serviccedilos meacutedico psicossocial de defesa social e periacutecia

legal promove o atendimento com caraacuteter interdisciplinar e de qualidade as viacutetimas e

suas famiacutelias em um soacute espaccedilo

Notificaccedilotildees de violecircncias no sexo feminino segundo municiacutepio de notificaccedilatildeo e ano Paraacute 2009-2012

Ciclo de vida Prevalecircncia ()

Sobrepeso Obesidade

Crianccedila 56 53

Adolescente 129 25

Adulto 293 126

Idoso 416 -

Gestante 191 71

Municiacutepio - Paraacute 2009 2010 2011 2012

Abaetetuba 0 1 3 0

Altamira 0 4 16 10

Ananindeua 0 1 3 1

Augusto Correcirca 0 1 0 1

Aurora do Paraacute 0 0 1 0

Bagre 0 3 40 23

Baiatildeo 0 0 0 2

Barcarena 0 0 0 10

Beleacutem 222 931 1295 888

Braganccedila 7 2 5 8

Brasil Novo 0 0 0 2

Capitatildeo Poccedilo 0 0 0 1

Garrafatildeo do Norte 0 1 4 1

Goianeacutesia do Paraacute 0 0 0 6

Nova Esperanccedila do Piriaacute 0 0 0 4

Nova Ipixuna 0 0 3 1

Oacutebidos 0 0 0 2

Oeiras do Paraacute 0 0 0 7

Oriximinaacute 0 1 0 1

Paragominas 0 0 26 14

Parauapebas 0 5 14 38

Prainha 0 0 6 1

Redenccedilatildeo 0 0 2 5

Rondon do Paraacute 0 1 4 0

Ruroacutepolis 0 0 1 0

Salinoacutepolis 1 0 0 0

Santareacutem 0 3 17 105

Terra Santa 0 0 17 9

Tracuateua 0 0 0 3

Tucumatilde 0 0 0 2

Tucuruiacute 0 1 4 8

Uruaraacute 0 0 8 0

TOTAL 230 955 1469 1153

Fonte SINAN - () Dados ateacute 12102012

b) DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL

Estado do Paraacute eacute abundante em recursos naturais e culturais mas carente em

sistematizaccedilatildeo do conhecimento em poliacuteticas includentes e no monitoramento

avaliaccedilatildeo e aprimoramento para o seu desenvolvimento sustentaacutevel

O Paraacute faz parte da Amazocircnia Legal e diversas satildeo as situaccedilotildees que o colocam em

desvantagem junto com os outros estados das Regiotildees Norte e do Nordeste em relaccedilatildeo

ao restante do Brasil como se observam nos dados do Censo 2010 que apontam que

cerca de 109 do total da populaccedilatildeo do Estado ainda eacute analfabeta e a cobertura de

abastecimento de aacutegua regular estaacute ausente em mais de 500000 domiciacutelios

O Iacutendice de Desenvolvimento Humano - IDH da regiatildeo evidencia que o Paraacute ainda estaacute

longe da meacutedia nacional e os municiacutepios mais distantes de alcanccedilar o desenvolvimento

desejaacutevel encontram-se na Ilha do Marajoacute onde o acesso ao sistema de sauacutede enfrenta

as dificuldades de transporte a insuficiecircncia de serviccedilos e a dependecircncia de barcos

entre outros Fatores que satildeo preponderantes pois muitas vezes definem quem vive e

quem morre

Em 2008 o governo federal criou do Programa Territoacuterios da Cidadania com objetivos

de promover o desenvolvimento econocircmico e universalizar de programas baacutesicos de

cidadania por meio de estrateacutegia de desenvolvimento territorial sustentaacutevel desenvolver

projetos de trabalho e renda levar infra-estrutura e garantir os direitos baacutesicos de

cidadania a moradores de localidades onde se concentram os maiores bolsotildees de

pobreza do Paiacutes

No contexto desse programa foram identificados 8 Territoacuterios da Cidadania no Paraacute

abrangendo 104 municiacutepios ou seja 722 dos municiacutepios do estado apresentavam

caracteriacutesticas de fragilidade social

1- Territoacuterio da Cidadania Baixo Amazonas - Possui 23659 agricultores familiares

36787 famiacutelias assentadas 20 comunidades quilombolas e 20 terras indiacutegenas Seu

IDH meacutedio eacute 071

2- Territoacuterio da Cidadania Baixo Tocantins - Possui 32365 agricultores familiares

24701 famiacutelias assentadas 10 comunidades quilombolas e 2 terras indiacutegenas Seu IDH

meacutedio eacute 068

3- Territoacuterio da Cidadania BR 163 - Possui 7409 agricultores familiares 12428 famiacutelias

assentadas e 12 terras indiacutegenas Seu IDH meacutedio eacute 069

4- Territoacuterio da Cidadania Marajoacute - Possui 23034 agricultores familiares 14618 famiacutelias

assentadas 18 comunidades quilombolas e 1 terra indiacutegena Seu IDH meacutedio eacute 063

5- Territoacuterio da Cidadania Nordeste Paraense - Possui 23542 agricultores familiares



6- Territoacuterio da Cidadania Sudeste Paraense - Possui 14647 agricultores familiares

26146 famiacutelias assentadas e 5 terras indiacutegenas Seu IDH meacutedio eacute 069

7- Territoacuterio da Cidadania Sul do ParaacuteAlto Xingu - Possui 19824 agricultores

familiares 26237 famiacutelias assentadas e 11 terras indiacutegenas Seu IDH meacutedio eacute 071

8- Territoacuterio da Cidadania Transamazocircnica - Possui 17411 agricultores familiares


Contudo a maacute conduccedilatildeo dessas poliacuteticas de sustentabilidade que visam agrave inclusatildeo

social por serem programadas em contexto nacional acaba gerando cada vez mais a

exclusatildeo de comunidades de agricultores ribeirinhos pescadores indiacutegenas e

quilombolas natildeo produzindo o alcance dos objetivos programados e impactando de

maneira insignificante para a mudanccedila do contexto social dessas comunidades

Apesar de importantes conquistas atualmente essas populaccedilotildees ainda sofrem as

consequecircncias de poliacuteticas e outras accedilotildees governamentais voltadas para as Regiotildees da

Amazocircnia que pouco levam em conta o modo de vida e cultura muito peculiar de seu

povo preservada sobretudo pelos habitantes mais antigos

A Assembleacuteia legislativa do Estado do Paraacute criou o Foacuterum para o Desenvolvimento

Sustentaacutevel do Estado do Paraacute um espaccedilo presencial e virtual com o objetivo de reunir

a sociedade paraense para construir e acompanhar o desenvolvimento sustentaacutevel do

Estado do Paraacute

A garantia ao direito agrave propriedade o apoio a implementaccedilatildeo de cadeias produtivas e o

Macrozoneamento Ecoloacutegico Econocircmico do Estado do Paraacute satildeo iniciativas

governamentais em prol dos interesses de desenvolvimento sustentaacutevel do Paraacute

POLIacuteTICA NACIONAL DE GESTAtildeO ESTRATEacuteGICA E PARTICIPATIVA

Na aacuterea da sauacutede a Poliacutetica Nacional de Gestatildeo Estrateacutegica e Participativa com foco na

promoccedilatildeo da equidade em sauacutede que nos convidada a melhorar nosso olhar e nossas

accedilotildees para que as populaccedilotildees mais excluiacutedas possam se perceber acolhidas no SUS

A SESPA vem desenvolvendo accedilotildees nos eixos do ParticipaSUS alguns exemplos satildeo

Curso baacutesico de informaacutetica do programa de inclusatildeo digital para

conselheiros de sauacutede do estado do Paraacute Diagnoacutestico das condiccedilotildees de

vulnerabilidade das populaccedilotildees ribeirinhas assentadas e acampadas

no estado do Paraacute Capacitaccedilatildeo assessoramento e qualificaccedilatildeo do sistema de

ouvidoria do SUS Curso baacutesico de regulaccedilatildeo controle avaliaccedilatildeo e auditoria do SUS

Capacitaccedilatildeo no sistema de auditoria

2222 MORTALIDADE

A) MORTALIDADE GERAL

Em 2001 o Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) era de 387 oacutebitos para cada mil

habitantes e no ano de 2010 foi de 423 conforme Quadro 33 Isso demonstrou um

aumento no nuacutemero de oacutebitos em virtude do trabalho desenvolvido ao longo desses

anos pela Vigilacircncia Vale ressaltar que a existecircncia ainda de subnotificaccedilotildees o caacutelculo

dos coeficientes de mortalidade sofreram influecircncias distorcendo por vezes a

interpretaccedilatildeo destes indicadores

Quadro 33 - Coeficiente de mortalidade geral por 1000 hab Paraacute segundo ano do oacutebito

Ano Coeficiente 1000 hab

2001 387

2002 371

2003 399

2004 401

2005 394

2006 408

2007 407

2008 430

2009 436

2010 423

Fonte SIM Em 2010 foram registrados 32611 oacutebitos em todo o Estado Conforme o Graacutefico 15

entre 2006 e 2010 a principal causa de oacutebito no Paraacute foram as doenccedilas do aparelho

circulatoacuterio Em 2010 registraram-se 6758 oacutebitos por essas causas correspondendo a

207 do total do Estado A partir de 2007 o segundo grupo de causas mais frequentes

foram agraves causas externas (acidentes e violecircncia) que em 2010 causaram 5912 oacutebitos

181 Aleacutem desses dois grupos destacaram-se em 2010 as neoplasias com 3336

oacutebitos 102 e as doenccedilas do aparelho respiratoacuterio com 2743 oacutebitos 84 As doenccedilas

infecciosas e parasitaacuterias causaram 1708 oacutebitos 52 em 2010

Na anaacutelise desses dados observou-se a necessidade de melhorar a cobertura e o

desempenho da rede de Atenccedilatildeo Primaacuteria vislumbrando-se um desenvolvimento mais

efetivo dos programas de promoccedilatildeo e prevenccedilatildeo agrave sauacutede sobretudo o exercido pela

estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia Tal melhoria visa o controle de afecccedilotildees como a

hipertensatildeo e o diabetes assim como o fomento a bons haacutebitos alimentares que satildeo

fatores determinantes para a evoluccedilatildeo de doenccedilas graves do aparelho cardiovascular

como o infarto agudo do miocaacuterdio e os AVCrsquos bem como as medidas preventivas

relativas agraves neoplasias

Graacutefico 15 - Principais causas de mortalidade no Paraacute ndash 2006 a 2010

Fonte SIM

Com relaccedilatildeo agraves causas externas dos 5912 oacutebitos ocorridos em 2010 conforme o

Graacutefico 13 duas se destacam com quase metade desses oacutebitos

1ordm- Agressatildeo por disparo de arma de fogo com 375 e

2ordm- Agressatildeo por objeto cortante ou penetrante com 113

Aleacutem dessas duas causas externas com percentuais menores mas crescentes

destacam-se as causas ocorridas envolvendo tracircnsito de veiacuteculos motorizados e

pedestres

O Graacutefico 16 demonstrou o aumento da violecircncia no Estado do Paraacute e nesta direccedilatildeo

devem ser pensadas poliacuteticas preventivas articuladas com as aacutereas de Educaccedilatildeo

Seguranccedila Puacuteblica bem como com departamentos de tracircnsito em todo o Estado

objetivando a diminuiccedilatildeo da exposiccedilatildeo da populaccedilatildeo a esses riscos

Graacutefico 16 ndash Principais oacutebitos por causas externas no Paraacute-2006-2010

Fonte SIMSESP

Eacute importante registrar a participaccedilatildeo das doenccedilas infecciosas e parasitaacuterias nas causas

de oacutebitos no Estado pois esse grupo de agravos se destaca no contexto epidemioloacutegico

Nos uacuteltimos cinco anos a contribuiccedilatildeo dessas causas sempre esteve por volta de 6 do

total de oacutebitos Em 2010 foram 1708 oacutebitos 52 A ocorrecircncia desses oacutebitos

correlacionada com a elevada morbidade por esse grupo descrita anteriormente reflete o

quanto os fatores de risco para essas doenccedilas ainda satildeo presentes no contexto paraense

merecendo atenccedilatildeo especial via poliacuteticas integradas de prevenccedilatildeo assim como

fortalecimento dos programas de controle desses agravos

B) MORTALIDADE INFANTIL

A mortalidade infantil calculada para grupos de 1000 nascidos vivos encontra-se em

decliacutenio conforme demonstrado no Graacutefico 14 Esse indicador reflete a meacutedia de todos

os valores das 12 Regiotildees de Sauacutede do Estado onde haacute municiacutepios com niacuteveis de

registros satisfatoacuterios e outros com sub-notificaccedilatildeo da mortalidade infantil por isso o

indicador pode natildeo corresponder a realidade

Graacutefico 17 - Coeficientes de Mortalidade Infantil por 1000 nascidos vivos no Estado do

Paraacute segundo ano do oacutebito periacuteodo 2001 a 2010

Fonte SIMSESPA

No Graacutefico 18 estatildeo destacadas as principais causas de mortalidade infantil A principal

causa do oacutebito infantil eacute a septicemia bacteriana do receacutem-nascido mas desde 2006

esse nuacutemero vem decaindo Poreacutem o transtorno relacionado a gestaccedilatildeo de curta

duraccedilatildeo teve um aumento nos uacuteltimos anos

Graacutefico 18 - Principais causas de oacutebito infantil no Paraacute ndash 2006 a 2010

Fonte SIMSESPA

C) MORTALIDADE MATERNA

A mortalidade materna da seacuterie histoacuterica 20002010 - vide Graacutefico 16 em torno de 4757

a 5671100000 nascidos vivos apresentou aumento entre 2002 a 2005 atingindo

6110100000 nascidos vivos A partir de 2007 houve decreacutescimo ateacute 2009 e um

pequeno aumento em 2010 A flutuaccedilatildeo desse indicador pode ser explicada pelo

decreacutescimo do nuacutemero de nascidos vivos no Estado nos uacuteltimos quatro anos

demonstrado no Graacutefico 19

Graacutefico 19 - Coeficiente de mortalidade materna por 100000 nascidos vivos no Paraacute

segundo ano do oacutebito - 2000 a 2010

Fonte SESPADEPISIM

Agrave anaacutelise do indicador de Mortalidade Infantil segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) eacute o paracircmetro para melhor expressar as condiccedilotildees de sauacutede da

populaccedilatildeo menor de um ano que tem como medida menos que 30 oacutebitos infantis para

cada 1000 nascidos vivos Assim mesmo com uma subnotificaccedilatildeo de oacutebitos gerais em

torno de 20 no Estado esse indicador jaacute atende o paracircmetro preconizado pela OMS

Poreacutem ainda satildeo valores pequenos considerando-se alguns bolsotildees em aacutereas do

Estado sendo fundamental o fortalecimento da rede de Atenccedilatildeo Primaacuteria por meio das

estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia com relaccedilatildeo ao preacute-natal assim como na atenccedilatildeo ao

parto e na assistecircncia ao receacutem-nascido Tais medidas tambeacutem satildeo aplicaacuteveis para a

melhoria do indicador de mortalidade materna que permanece praticamente

estacionado nos mesmos patamares haacute dez anos necessitando portanto de um grande

reforccedilo nessas estrateacutegias e nas poliacuteticas intersetoriais

223- VIGILAcircNCIA EM SAUacuteDE AMBIENTAL

O ano de 2011 foi bastante positivo para o Programa VIGIAacuteGUA no Estado Tal

afirmativa justifica-se nas seguintes informaccedilotildees expostas a seguir com base no quadro

34

bull Aumento superior a 100 no percentual de realizaccedilatildeo de amostras de aacutegua

realizadas no ano de 2011 (1626) com relaccedilatildeo aos anos anteriores (2009

605) e 2010 811)

bull Oito das treze regionais apresentaram aumento dos percentuais de realizaccedilatildeo de

amostras de aacutegua realizadas no ano de 2011

bull Aumento do nordm de municiacutepios que alcanccedilaram acima da meta de 25

estabelecida pelo Ministeacuterio Isto eacute de 16 em 2010 para 27 em 2011

Esses resultados foram melhorados a partir de uma busca permanente por parte da

Coordenaccedilatildeo Estadual por um trabalho de reestruturaccedilatildeo e revitalizaccedilatildeo da rede de

laboratoacuterios de provas baacutesicas a organizaccedilatildeo do processo de acompanhamento e

anaacutelise do cumprimento de metas pelos municiacutepios e o efetivo suprimento dos insumos

para a coleta e anaacutelise de amostras pela gestatildeo municipal A seguir as principais

atividades desenvolvidas pelo VIGIAacuteGUA EM 2011

bull Melhoria das instalaccedilotildees dos laboratoacuterios de anaacutelise de aacutegua para consumo

humano em Satildeo Miguel do Guamaacute Conceiccedilatildeo do Araguaia Altamira e Breves

beneficiando 43 municiacutepios no apoio laboratorial descentralizado

bull Soluccedilatildeo da frequente falta no niacutevel municipal de sacos coletores de amostras de

aacutegua e kits para anaacutelise das mesmas garantindo-se a aquisiccedilatildeo desses insumos

baacutesicos a partir de estrateacutegia proposta pelo Estado de compra direta desses

materiais com recursos dos municiacutepios pactuados conforme resoluccedilatildeo da CIB Ndeg

02 de 04012012

bull Capacitaccedilotildees e supervisotildees Teacutecnicas (Regionais e Municipais) referentes ao

Programa VIGIAGUASISAGUA com relaccedilatildeo a aspectos laboratoriais e

apresentaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de instrumentos para acompanhamento das atividades

realizadas pelo Programa em niacutevel municipal

Poreacutem apesar das melhorias precisa-se avanccedilar mais para que o VIGIAacuteGUA possa

efetivamente demonstrar o verdadeiro perfil dos sistemas de abastecimento em todos os

municiacutepios do Estado Esse avanccedilo possibilitaraacute uma visibilidade representativa da

qualidade da aacutegua para consumo humano fornecido por esses sistemas para que seja

possiacutevel a proposiccedilatildeo de medidas corretivas e consequentemente uma aacutegua sem

impropriedades para consumo pela populaccedilatildeo do Paraacute

Quadro 34 - Evoluccedilatildeo do Programa VIGIAacuteGUA

Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

1 Reg Saude 1956 145 741 1956 860 4397 1956 842 4305

2 Reg Saude 2664 518 1944 2664 356 1336 2664 18 067

3 Reg Saude 2868 0 000 2868 348 1213 2868 525 1831

4 Reg Saude 4212 590 1401 4212 1030 2445 4212 1819 4319

5 Reg Saude 3864 118 305 3864 186 481 3864 345 893

6 Reg Saude 2208 367 1662 2208 299 1354 2208 366 1658

7 Reg Saude 2436 0 000 2436 10 041 2436 15 062

8 Reg Saude 2196 0 000 2196 36 164 2196 1248 5683

9 Reg Saude 5952 0 000 5952 0 000 5952 140 235

10 Reg Saude 2484 0 000 2484 0 000 2484 274 1103

11 Reg Saude 6708 374 1115 6708 251 730 6708 1013 151

12 Reg Saude 4020 1 002 4020 0 000 4020 0 0

13 Reg Saude 1680 474 2821 1680 95 565 1680 448 2667

ESTADO 42768 2587 605 42768 3471 812 42768 7053 1649

2 0 1 12 0 1 0

Regional

2 0 0 9

Fonte SISAGUA

Resultados positivos do programa VIGIAGUA

bull Aumento de 200 no percentual de realizaccedilatildeo de amostras de aacutegua para

pesquisa de coliformes totais realizadas no ano de 2011(1626) em

relaccedilatildeo aos anos anteriores 2009 605 e 2010 811

bull Oito das treze regionais apresentaram aumento dos percentuais de

realizaccedilatildeo de amostras de coliformes totais realizadas no ano de 2011

bull Aumento do nuacutemero de municiacutepios que alcanccedilaram meta acima de 25

estabelecida pelo Ministeacuterio isto eacute de 16 em 2010 para 27 em 2011


Coordenaccedilatildeo Estadual que busca um trabalho de reestruturaccedilatildeo e revitalizaccedilatildeo da rede

de laboratoacuterios de provas baacutesicas a organizaccedilatildeo do processo de acompanhamento e


pelas gestotildees municipais







224-VIGILAcircNCIA DA SAUacuteDE DO TRABALHADOR

O Paraacute eacute um Estado essencialmente exportador de mateacuteria prima e vem passando por

uma mudanccedila radical na sua estrutura econocircmica produtiva com a verticalizaccedilatildeo da

produccedilatildeo (manufatura) Para enfrentar este novo cenaacuterio e seus impactos na populaccedilatildeo

trabalhadora o Governo do Estado atraveacutes da SESPA vem desenvolvendo uma gama

de accedilotildees e projetos na aacuterea em voga no sentido da prevenccedilatildeo proteccedilatildeo promoccedilatildeo

recuperaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores vitimados pela atividade laboral

Para este enfrentamento o Estado implantou o Centro de Referecircncia Estadual em

Sauacutede do Trabalhador CEREST-PA responsaacutevel pelo suporte teacutecnico para a

implantaccedilatildeo e implementaccedilatildeo das accedilotildees da Sauacutede do Trabalhador na Rede SUS-PA

abrange 143 Municiacutepios do Paraacute operacionaliza suas accedilotildees contando uma Rede

Sentinela composta de 41 Unidades Sentinelas (Hospitais Regionais e municipais) em

23 Municiacutepios Sentinelas (Municiacutepios de grande relevacircncia produtiva e epidemioloacutegica)

para o registro notificaccedilatildeo e sistematizaccedilatildeo de dados epidemioloacutegicos em Sauacutede do

Trabalhador Conta ainda com 04 (Quatro) CEREST Regionais localizados nas

Regionais de Sauacutede a saber

Araguaia (Conceiccedilatildeo do Araguaia) abrangecircncia 15 Municiacutepios Conceiccedilatildeo do

Araguaia Floresta do Araguaia Santa Maria das Barreiras Bannach Cumaru do

Norte Pau DacuteArco Redenccedilatildeo Santana do Araguaia Rio Maria Sapucaia

Xinguara Aacutegua Azul do Norte Ourilacircndia do Norte Satildeo Feacutelix do Xinguacute Tucumatilde

Baixo Amazonas (Santareacutem) abrangecircncia 19 Municiacutepios Faro Juruti Oacutebidos

Oriximinaacute Terra Santa Aveiro Itaituba Jacareacanga Novo Progresso Trairatildeo

Alenquer Almeirim Belterra Curuaacute Monte Alegre Placas Prainha Santareacutem

Ruroacutepolis

Carajaacutes (Marabaacute) abrangecircncia 22 Municiacutepios Itupiranga Jacundaacute Marabaacute

Nova Ipixuna Breu Branco Goianeacutesia do Paraacute Novo Repartimento Tucuruiacute

Canaatilde dos Carajaacutes Curionoacutepolis Eldorado dos Carajaacutes Parauapebas Brejo

Grande do Araguaia Palestina do Paraacute Piccedilarra Satildeo Domingos do Araguaia Satildeo

Geraldo do Araguaia Satildeo Joatildeo do Araguaia Abel Figueiredo Bom Jesus do

Tocantins Dom Eliseu e Rondon do Paraacute

Metropolitana I (Beleacutem) abrangecircncia 5 Municiacutepios Ananindeua Beleacutem

Benevides Marituba Santa Baacuterbara do Paraacute Colares Santo Antocircnio do Tauaacute

Satildeo Caetano de Odivelas Vigia Acaraacute Bujaru Concoacuterdia do Paraacute Santa Izabel

Tomeacute Accedilu

Toda esta Rede de Instacircncias Teacutecnicas em Sauacutede do Trabalhador eacute coordenada

acompanhada e avaliada permanentemente por uma coordenaccedilatildeo Teacutecnico-

administrativa exercida pela Divisatildeo de Sauacutede do Trabalhador DIVSAT vinculada agrave

Diretoria de Vigilacircncia em Sauacutede da SESPA Ao lado desta estrutura em obediecircncia a

Port nordm 814290 a gestatildeo da RENAST eacute acompanhada pelos Conselhos Estadual e

Municipal de Sauacutede atraveacutes do assessoramento de suas Comissotildees Intersetoriais de

Sauacutede do Trabalhador CIST garantindo o controle social dos recursos empregados na

Poliacutetica de Sauacutede do Trabalhador Os Conselhos Municipais de Sauacutede dos Municiacutepios

que satildeo sede de CEREST possuem CIST Eacute o caso do Conselho Municipal de Sauacutede de

Beleacutem de Santareacutem de Marabaacute e de Conceiccedilatildeo do Araguaia

O CEREST Estadual e os CEREST Regionais tecircm como principais competecircncias

elaboraccedilatildeo de planos e projetos capacitaccedilatildeo e educaccedilatildeo continuada apoio e execuccedilatildeo

(em caraacuteter suplementar) de accedilotildees de Vigilacircncia assim como de atenccedilatildeo primaacuteria em

Sauacutede do Trabalhador construccedilatildeo de bancos de dados com inserccedilatildeo nos sistemas de

informaccedilatildeo do SUS realizaccedilatildeo de estudos e pesquisas incentivo e participaccedilatildeo no

controle social em Sauacutede do Trabalhador acolhimento aos trabalhadores vitimados pelo

trabalho com referenciamento agrave Rede de Assistecircncia

Graacutefico 20 - Notificaccedilotildees Acidentes Graves

FONTE SINAN () ateacute maio 2012

O Graacutefico 20 evidencia um total de 397 (trezentos e noventa e sete) notificaccedilotildees de

acidentes graves do trabalho no periacuteodo de 2007 a maio de 2012 sendo que o maior

nuacutemero de notificaccedilotildees foi registrado no ano de 2008 num total de 264 (duzentos e

sessenta e quatro) refletindo um percentual de 665

Graacutefico 21 - Nuacutemero de Notificaccedilotildees Acidentes Graves por Municiacutepio e Ano

FONTE SINAN - () ateacute maio 2012

O Graacutefico 21 demonstra que os municiacutepios com maior nuacutemero de notificaccedilotildees satildeo

Marabaacute e Santareacutem estes somam 77 das notificaccedilotildees no Estado

Graacutefico 22 - Notificaccedilatildeo de agravos de sauacutede do trabalhador em menores de 18 anos

segundo o ano Municiacutepio de notificaccedilatildeo Paraacute 2007-2012


O Graacutefico 22 aponta que as notificaccedilotildees dessa natureza estatildeo ocorrendo em vaacuterios

Municiacutepios com predomiacutenio em Tucuruiacute Beleacutem e Santareacutem Com base nesse iacutendice de

violaccedilatildeo de direitos que refletiraacute em danos biopsicossociais no desenvolvimento de

crianccedilas e adolescentes urgem accedilotildees imediatas com envolvimento da Rede

Intersetorial

No Paraacute temos uma populaccedilatildeo residente de 05 a 17 anos de 2102572 com um total de

192302 crianccedilas e adolescentes ocupados dos quais crianccedilas de 5 a 9 anos somam

781578 de 10 a 14 anos 836168 e de 15 a 17 anos 484826 Desse universo estatildeo

inseridos 353 em atividade agriacutecola e 647 em atividade natildeo agriacutecola (Fonte

DIEESEPA-2010)

Nesse sentido O CEREST-PADVSSESPA vem desde 2007 realizando capacitaccedilotildees

aos profissionais da Rede de Sauacutede para que identifiquem agravos em crianccedilas e

adolescentes em situaccedilatildeo de trabalho e os notifiquem

Consideram-se como os principais problemas de Sauacutede do Trabalhador no Estado

A questatildeo do trabalho infantil e trabalho escravo

O aumento do nuacutemero de acidentes e doenccedilas do trabalho advindos da

implantaccedilatildeo dos grandes projetos

O aumento da informalidade no mercado de trabalho associada ao nuacutemero

elevado de subregistros e subnotificaccedilatildeo dos agravos em Sauacutede do Trabalhador

dificultando a obtenccedilatildeo de perfil epidemioloacutegico real em Sauacutede do Trabalhador no

Paraacute fato que dificulta um planejamento e intervenccedilatildeo correta da realidade

A accedilatildeo fragmentada e desarticulada dos oacutergatildeos puacuteblicos e da sociedade

dificultando o processo de integraccedilatildeo na gestatildeo da aacuterea de Sauacutede do

Trabalhador

Para o enfrentamento desta realidade eacute fundamental

A promoccedilatildeo da transversalidade e integralidade no desenvolvimento das accedilotildees da aacuterea

em questatildeo atraveacutes do planejamento e accedilatildeo integrada educaccedilatildeo continuada dos atores

envolvidos (gestores trabalhadores e empresaacuterios) inserccedilatildeo nos sistemas de

informaccedilatildeo de sauacutede e meio- ambiente dos agravos em Sauacutede do Trabalhador inserir a

prevenccedilatildeo proteccedilatildeo e promoccedilatildeo da Sauacutede do Trabalhador nos Relatoacuterios de Impacto

Ambiental e inserccedilatildeo nos curriacuteculos de 1ordm 2deg e 3ordm grau de tema relativo agrave Sauacutede do

Trabalhador inclusatildeo nos planos municipais de sauacutede das accedilotildees de Sauacutede do

Trabalhador fortalecimento dos mecanismos e instacircncias de controle social em Sauacutede

do Trabalhador priorizaccedilatildeo das accedilotildees de atenccedilatildeo primaacuteria em Sauacutede do Trabalhador na

Rede SUS-PA

Citam- se como principais projetos dos CERESTS os seguintes

Projeto do Perfil Municipal em Sauacutede do Trabalhador

Projeto do ACETIL-COLINESTERASE (voltados aos trabalhadores da FUNASA

expostos ao DDT)

Implantaccedilatildeo dos Protocolos de Acidentes Graves e Fatais com Crianccedilas e

Adolescentes e o Protocolo de Material Bioloacutegico

Capacitaccedilatildeo da Rede Sentinela em Sauacutede do Trabalhador

Projeto de Implantaccedilatildeo das Instacircncias Teacutecnicas em Sauacutede do Trabalhador

PROINST (com implantaccedilatildeo de CERESTS Regionais e NUSATS)

Accedilotildees em parceria com unidades gestoras intra- institucionais (SESPA) e com

instituiccedilotildees como a Superintendecircncia Regional do Trabalho Instituto Nacional de

Seguridade Social Ministeacuterio Puacuteblico do Trabalho Secretaria Estadual de Meio-

Ambiente e Associaccedilotildees e Sindicatos de trabalhadores

225- VIGILAtildeNCIA SANITAacuteRIA

O contexto nacional da Vigilacircncia Sanitaacuteria nos uacuteltimos anos foi marcado por um rico

processo de debate sobre a necessidade de efetivar o Subsistema Nacional de

Vigilacircncia Sanitaacuteria e culminou na elaboraccedilatildeo do Plano Diretor de Vigilacircncia Sanitaacuteria

(PDVISA) Assim formular o Plano de Accedilatildeo em Vigilacircncia Sanitaacuteria representa em

linhas gerais a possibilidade de implementar as prioridades estabelecidas pelo PDVISA

EIXO DO PDVISA ESTADUAL Accedilotildees de Estruturaccedilatildeo Fortalecimento da Gestatildeo e

Estrateacutegias para Gerenciamento do Risco Sanitaacuterio

O plano faz interface com os demais instrumentos de planejamento do Estado assim

como com as programaccedilotildees das Accedilotildees Prioritaacuterias da Vigilacircncia em Sauacutede (PAVS)

aleacutem de corroborar e materializar as responsabilidades atribuiacutedas agrave VISA nas trecircs

esferas de governo no Termo de Compromisso de Gestatildeo (TCG) os quais deveratildeo

integrar o Contrato Organizativo da Accedilatildeo Puacuteblica (COAP)

Neste sentido a Secretaria de Estado Sauacutede Puacuteblica consolidou a Programaccedilatildeo das

Accedilotildees Estaduais de Vigilacircncia Sanitaacuteria para o periacuteodo de 2012 a 2015 materializada na

composiccedilatildeo de accedilotildees atividades desenvolvidas nas Divisotildees que compotildeem a estrutura

organizacional desta VISA

Quadro 35 Accedilotildees realizadas para Estruturaccedilatildeo e Fortalecimento da Gestatildeo

ACcedilOtildeES PRIORITAacuteRIAS DEPARTAMENTO DE VIGILAcircNCIA SANITAacuteRIA

Descentralizaccedilatildeo e regionalizaccedilatildeo das accedilotildees de Vigilacircncia Sanitaacuteria estaacute sendo

realizada inicialmente na aacuterea de alimentos

Nos anos de 2011 e 2012 foram alocados recursos financeiros para dar suporte agraves

accedilotildees de Vigilacircncia Sanitaacuteria nos 13 (treze) Centros Regionais de Sauacutede no valor de R$

45148300 e R$46652900 respectivamente

Estamos implementando um acordo de cooperaccedilatildeo teacutecnica com os Estados de Satildeo

Paulo e Minas Gerais tendo como objetivo a implantaccedilatildeo do sistema de informaccedilatildeo de

VISA Estadual

A participaccedilatildeo em instacircncias de discussatildeo negociaccedilatildeo e pactuaccedilatildeo das accedilotildees de VISA

estatildeo sendo realizadas atraveacutes de repasse de Recursos Financeiros atraveacutes da

Resoluccedilatildeo da CIB

No 1ordm semestre de 2012 53 municiacutepios jaacute apresentaram Planos de Accedilatildeo das VISArsquoS

Municipais onde foram avaliados e pactuados

Quadro 36 Accedilotildees Estrateacutegicas para o Gerenciamento do Risco Sanitaacuterio

Foram realizadas no ano de 2012 capacitaccedilotildees em VISA na aacuterea de produtos e serviccedilos

relacionados agrave aacuterea de interesse de Vigilacircncia Sanitaacuteria

1- Capacitaccedilatildeo em inspeccedilatildeo de serviccedilos de terapia renal substitutiva

2- Ciclo de palestras sobre a nova regulamentaccedilatildeo da Talidomida onde participaram

51 teacutecnicos de 26 municiacutepios

3- Curso Prevenccedilatildeo e Controle de Infecccedilatildeo de Siacutetio Ciruacutergico onde participaram 143

alunos em 14 municiacutepios

4- Boas Praacuteticas Farmacecircuticas de Distribuiccedilatildeo e Armazenamento onde

participaram 51 teacutecnicos em Beleacutem

5- Treinamento sobre Substacircncias em Medicamentos sujeitos a Controle Especial

onde participaram 60 teacutecnicos

6- Curso Prevenccedilatildeo e Controle de Infecccedilotildees Relacionadas agrave Assistecircncia agrave Sauacutede-

IRAS onde participaram 25 alunos em 8 municiacutepios

7- Curso de Metodologia NNISS ndash National Nosocomial Infections Surveillance

System por componente UTI onde participaram 90 alunos em 15 municiacutepios

8- Oficina sobre Inspeccedilatildeo em Induacutestria de Beneficiamento de Palmito em Conserva

onde participaram 34 teacutecnicos de Visarsquos

Foram realizados

No periacuteodo de janeiro a junho de 2011 (486) procedimentos de Vigilacircncia Sanitaacuteria

No periacuteodo de julho a dezembro de 2011 (296) procedimentos de Vigilacircncia Sanitaacuteria


Fonte DATASUS

Execuccedilatildeo das accedilotildees de monitoramento dos Programas Nacionais (PARA e PAMVET)

Aquisiccedilatildeo de insumos equipamentos e veiacuteculos

1- solicitaccedilatildeo de 9 veiacuteculos para regionais (em processo de licitaccedilatildeo)

2- solicitaccedilatildeo de insumos e equipamentos para 17 municiacutepios do Marajoacute

3- aquisiccedilatildeo de insumos e equipamentos para as Visarsquos Do Niacutevel Central e as13

Regionais

Atividades de Sauacutede Itinerante

- Foram capacitados 1975 Manipuladores de Alimentos na Regiatildeo do Baixo

Amazonas Marajoacute e nos municiacutepios de Altamira Marabaacute Abaetetuba e Ilha de Uriboca

em Beleacutem

- Foram distribuiacutedos 982 kits para manipuladores de alimentos e 131 para

processamento do accedilaiacute nos municiacutepios de Altamira Marabaacute Abaetetuba e Ilha de

Uriboca em Beleacutem - Em caso ou surtos em serviccedilos de sauacutede haacute investigaccedilatildeo de

denuacutencia de surto de Iras na Unidade Terapia Intensiva da Fundaccedilatildeo Hospital de

Cliacutenicas Gaspar Viana

ANAacuteLISE DOS INDICADORES DE INFECCcedilOtildeES RELACIONADAS Agrave ASSISTEcircNCIA Agrave

SAUacuteDE (IRAS)

Graacutefico 23 - Total de Estabelecimentos de Sauacutede que Notificaram IRAS nos anos de

2010 e 2011 no Estado do Paraacute

FONTE DCIHDVSSESPA

O Graacutefico 23 demonstra o nuacutemero de Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede

(EAS) que enviaram o Boletim Epidemioloacutegico (BE) constando os indicadores referentes

as Infecccedilotildees Relacionadas agrave Assistecircncia agrave Sauacutede (IRAS) em relaccedilatildeo ao total de EAS em

funcionamento no Estado nos anos de 2010 e 2011 Observou-se um aumento de 30

de estabelecimentos cadastrados em 2011

Quadro 37 - Percentual de Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) do Estado

que enviaram Boletins Epidemioloacutegicos para a Divisatildeo de Controle de

Infecccedilatildeo Hospitalar (DCIH) no ano de 2011

CRS Total de EAS EAS que enviaram BE 2011

de EAS que

enviaram BE

de EAS que natildeo enviaram BE

1ordm 55 50 9091 909

2ordm 9 4 4444 5556

3ordm 13 3 2308 7692

4ordm 14 10 7143 2857

5ordm 17 15 8824 1176

6ordm 14 4 2857 7143

7ordm 9 1 1111 8889

8ordm 8 1 1250 8750

9ordm 20 12 6000 4000

10ordm 11 7 6364 3636

11ordm 26 13 5000 5000

12ordm 28 27 9643 357

13ordm 6 2 3333 6667

TOTAL 230 149 6478 3522 Fonte DCIHDVSSESPA

O Quadro 37 registra o envio de Boletins Epidemioloacutegicos (BE) de Infecccedilotildees

Relacionadas agrave Assistecircncia agrave Sauacutede (IRAS) de 149 serviccedilos hospitalares de 50

municiacutepios do estado do Paraacute Destaca-se que do total de 13 Centros Regionais de

Sauacutede (CRS) os estabelecimentos do 1ordm e 12ordm Centros Regionais notificaram

respectivamente 9091 e 9643

Quadro 38 - Accedilotildees Estrateacutegicas Programadas e realizadas pela Divisatildeo de Controle de

Infecccedilatildeo Hospitalar (DCIH) em 2011

Accedilatildeo Nordm Atividades Programadas Realizadas

Alcanccedilado Justificativas

NO

TIF

ICA

CcedilAtilde

O IN

VE

ST

IGA

CcedilAtilde

O

E C

OM

UN

ICA

CcedilAtilde

O D

E R

ISC

O

1

Cadastrar e Recadastrar as Comissotildees de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar (CCIH) dos hospitais puacuteblicos e privados do Estado do Paraacute

90 32 3550

O Cadastramento das CCIH no FORMSUS seraacute concluiacutedo em 2012 Foi priorizada a cobranccedila do cadastro aos hospitais com 10 ou mais leitos de UTI

2

Cadastrar no FORMSUS os hospitais puacuteblicos e privados que totalizem 10 ou mais leitos de UTI (adulto pediaacutetrico e neonatal) que estatildeo obrigados a notificar os casos de IPCS

28

26

93

O Hospital do Pronto Socorro Municipal Dr Maacuterio Pinotti e o Hospital Regional Puacuteblico do Marajoacute ateacute o final do ano de 2011 natildeo efetuaram cadastro no FORMSUS mesmo tendo sido notificados pela VISA e pelo Ministeacuterio Puacuteblico Federal

3

Analisar e monitorar os indicadores dos boletins epidemioloacutegicos dos 180 hospitais cadastrados

180 149 79

21 estabelecimentos de sauacutede deixaram de informar no boletim epidemioloacutegico pela provaacutevel ausecircncia de CCIH no EAS

4

Monitorar e analisar os casos notificados de bacteacuterias multirresistentes nos hospitais prioritaacuterios com 10 ou mais leitos de UTI

Demanda

03

100

Notificaccedilotildees tardias (03 casos) de bacteacuterias multirresistentes inviabilizando intervenccedilatildeo direta Os casos notificados foram monitorados pela DCIH

5

Monitorar e analisar as notificaccedilotildees de IPCS pelos serviccedilos prioritaacuterios (com 10 ou mais leitos de UTI adulto pediaacutetrica e neonatal)

Demanda

171

100

Foram monitoradas 100 das notificaccedilotildees de IPCS dos EAS do Paraacute que enviaram seus dados atraveacutes do Sistema FORMSUS

6

Monitorar e analisar os casos notificados de MCR no estado

Demanda

1

100

O uacutenico caso de MCR notificado foi monitorado e investigado em parceria com o 1ordm CRS e o DEVISA-Beleacutem

ACcedil

Otilde

ES

INT

E

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S

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VE

N

CcedilAtilde

O

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CO

N

TR

O

LE

DE

IRA

S

7 Investigar surtos e eventos adversos em serviccedilos de sauacutede

Demanda 3 100 As CCIH dos Hospitais notificantes realizaram a investigaccedilatildeo e

implementaram medidas de controle A DCIH realizou inspeccedilatildeo para avaliar as medidas implementadas

8

Implementar medidas de controle para interromper eou minimizar o evento (surto) em serviccedilo de sauacutede

Demanda 3 100

Foram realizadas inspeccedilotildees teacutecnicas com objetivo de identificar riscos sanitaacuterios avaliar medidas de controle e estabelecer recomendaccedilotildees aos EAS

ED

UC

ACcedil

AtildeO

E C

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UN

ICA

CcedilAtilde

O IN

TE

R-

SE

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L N

A S

OC

IED

AD

E

9

Elaborar e divulgar material de educaccedilatildeo em sauacutede

Cartazes (2000) banners (150)

Folders (1000)

Manuais Teacutecnicos (500 exemplares)

Cartazes (2000) banners (150) folders (1000)

Manuais Teacutecnicos

distribuiacutedos (500

exemplares)

100

Os cartazes banners folders e manuais foram distribuiacutedos durante os eventos realizados pela DCIHDVS e tambeacutem encaminhados aos Centros Regionais de Sauacutede para distribuiccedilatildeo junto aos EAS de seus municiacutepios

10 Elaborar e divulgar trabalhos teacutecnicos cientiacuteficos na aacuterea de VISA

2 2 100

Apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos na aacuterea de VISA nos eventos abaixo Congresso Brasileiro de Enfermagem Congresso Brasileiro de Transplantes de Ceacutelulas Tecidos e Oacutergatildeos

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IVA

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AD

O

11

Realizaccedilatildeo de seminaacuterio alusivo ao Dia Nacional de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar

1 1 100

Tema central do evento ldquoPrevenccedilatildeo e controle de infecccedilatildeo primaacuteria de corrente sanguiacuteneardquo Puacuteblico Alvo Profissionais de Sauacutede de CCIH dos Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede da rede puacuteblica e privada e da Vigilacircncia Sanitaacuteria - Niacutevel Central e dos 13 Centros Regionais de Sauacutede Palestras abordadas - Palestra sobre prevenccedilatildeo de infecccedilatildeo de corrente sanguiacutenea

- Orientaccedilotildees para cadastro dos estabelecimentos assistenciais de sauacutede e notificaccedilotildees de infecccedilotildees primaacuterias de

corrente sanguiacutenea no FORMSUS

- Apresentaccedilatildeo de painel de indicadores de avaliaccedilatildeo dos 13 Centros Regionais

12

Capacitaccedilatildeo em processamento de artigos

1

1

100

A equipe teacutecnica da DCIH recebeu capacitaccedilatildeo em processamento de artigos sem ocircnus para o DVSSESPA em evento promovido pela Gerecircncia de Ensino e Pesquisa da Fundaccedilatildeo Hospital de Cliacutenicas Gaspar Vianna

13

Capacitaccedilatildeo em prevenccedilatildeo e controle de infecccedilotildees relacionadas agrave assistecircncia aacute sauacutede (IRAS)

6

5

83

Foram realizados treinamentos no 1ordm 3ordm 8ordm 9ordm e 11ordm CRS atingindo 49 municiacutepios do Paraacute O 5ordm CRS solicitou a transferecircncia para 2012

Fonte DCIHDVSSESPA

ACcedilOcircES ESTRATEacuteGICAS DE GERENCIAMNETO DE RISCO NA AacuteREA DE

ALIMENTOS

Capacitaccedilatildeo na aacuterea de alimentos

O graacutefico 24 apresenta o nuacutemero de manipuladores de alimentos capacitados em Boas

Praacuteticas de Manipulaccedilatildeo de Alimentos

Graacutefico 24 - Nuacutemero de Manipuladores capacitados em Boas Praacuteticas de Manipulaccedilatildeo

de Alimentos por regiatildeo

Fonte DCQADVS

Conforme o Graacutefico 10 observa-se que a Vigilacircncia Sanitaacuteria atraveacutes da Divisatildeo de

Controle da Qualidade dos Alimentos atuando em parceria com as Vigilacircncias Sanitaacuterias

Municipais capacitou 1780 manipuladores de alimentos localizados nas regiotildees do

Marajoacute e do Baixo Amazonas respectivamente Esta accedilatildeo foi implementada atraveacutes das

estrateacutegias de accedilatildeo Caravana Pro Paz Cidadania e Presenccedila Viva

Neste momento foram distribuiacutedos 982 kits composto por camisa boneacute avental em

mapa rede para cabelo cronocircmetro digital termocircmetro tipo espeto copo dosador e

peneira em alumiacutenio com tela plaacutestica especiacutefico para manipuladores que desenvolvem

atividades no processamento artesanal do accedilaiacute

Esta atividade teve como objetivo prevenir e minimizar riscos relacionados ao consumo

de alimentos que pudessem veicular doenccedilas transmitidas por alimentos e aacutegua

Foram realizados tambeacutem capacitaccedilatildeo nos municiacutepios de Altamira Marabaacute Abaetetuba

e Ilha de Uriboca (Beleacutem) totalizando 195 manipuladores e distribuiacutedos 131 kits

(processamento do accedilaiacute)

Monitoramento de Alimentos

Tem como objetivo a identificaccedilatildeo do risco sanitaacuterio para formulaccedilatildeo de accedilotildees de

vigilacircncia que possam intervir no processo sauacutede-doenccedila

Monitoramento da aplicaccedilatildeo da Norma Brasileira para Comercializaccedilatildeo de Alimentos

para Lactentes em 30 estabelecimentos com 150 produtos monitorados objetivando

reduzir a propaganda que possa induzir o consumidor ao desmame precoce

665

1115

Monitoramento de alimentos foram coletadas e analisadas 504 amostras de alimentos

diversos com objetivo de identificar a contaminaccedilatildeo bioloacutegica e resiacuteduos quiacutemicos nos

alimentos para controle do risco sanitaacuterio

Monitoramento das Accedilotildees de Vigilacircncia Sanitaacuteria de Alimentos em municiacutepios Foi

realizado em 2012 monitoramento em 26 municiacutepios com objetivo de identificar o perfil

da Vigilacircncia Sanitaacuteria de Alimentos realizando anaacutelises e monitoramento das accedilotildees

suplementaccedilatildeo quando necessaacuterio

Investigaccedilatildeo de Surto de Doenccedilas Transmitidas por Alimentos e Aacutegua Realizada duas

accedilotildees de investigaccedilatildeo de casos de Doenccedila de Chagas Aguda uma no municiacutepio de

Beleacutem e outra em Ananindeua em parceira com as Vigilacircncias Sanitaacuteria e

Epidemioloacutegica dos municiacutepios

Descentralizaccedilatildeo das Accedilotildees Relacionadas agrave Inspeccedilatildeo Sanitaacuteria na Aacuterea de Alimentos

Realizado capacitaccedilatildeo para os teacutecnicos dos Centros Regionais e VISAS Municipais em

Inspeccedilatildeo Sanitaacuteria em Induacutestrias de Aacuteguas Envasadas

Aacutegua Mineral e Aacutegua Adicionada de Sais e Palmito em Conserva foram capacitados 100

teacutecnicos com o objetivo de descentralizar de forma responsaacutevel as accedilotildees de vigilacircncia

sanitaacuteria pautando-se no entendimento de quanto mais proacuteximo do local de ocorrecircncia

dos eventos e dos potenciais riscos maior a acessibilidade agilidade e controle dos

mesmo

23 - ACcedilOtildeES E SERVICcedilOS DE SAUacuteDE

231 ATENCcedilAtildeO BAacuteSICA

Quadro 39 - SAUacuteDE DA FAMIacuteLIA

ACS - Agentes Comunitaacuterios de Sauacutede Dez2002 Dez2010 Dez2011

Cobertura Populacional 7969 8151 8176

Nuacutemero de agentes comunitaacuterios de sauacutede 10279 13733 13717

ESF - Equipes de Sauacutede da Famiacutelia


Nuacutemero de equipe de sauacutede da famiacutelia 366 928 952

ESB - Equipes de Sauacutede Bucal


Nuacutemero de equipes de sauacutede bucal implantadas

34 499 539

FONTE SAGEMS E DPAISSESPA

O Quadro 39 demonstra a cobertura da estrateacutegia sauacutede da famiacutelia em todo o estado de

4194 Investimentos foram feitos no sentido de ampliaacute-la poreacutem considerando a nova

PNAB(MS 2011) o que inviabiliza a cobertura necessaacuteria eacute a inexistecircncia do profissional

meacutedico para constituir o teto de equipes estabelecido pelo quantitativo populacional de

cada territoacuterio-municiacutepio

Verificamos um crescimento do nuacutemero de equipes de sauacutede Bucal de 2010 a 2011 de

8 ressaltamos que o pactuado para o Ano de 2011 para meta de cobertura

populacional era 25 e atingimos 2501 alcanccedilando a meta pactuada com o Ministeacuterio

da Sauacutede

Diante da situaccedilatildeo evidenciada seratildeo constituiacutedos tambeacutem pontos de atenccedilatildeo a sauacutede

da APS no Estado do Paraacute com as unidades baacutesicas tradicionais ou unidades municipais

de sauacutede assim como os centro de atenccedilatildeo psicossociais - CAPS 1 que seratildeo

caracterizados por um padratildeo tecnoloacutegico atraveacutes da Planificaccedilatildeo da Atenccedilatildeo

Primaacuteria com foco familiar integraccedilatildeo da comunidade com agentes comunitaacuterios e

outros profissionais que apontem a intervenccedilatildeo oportuna e precoce com a finalidade de

contribuir para a prevenccedilatildeo e educaccedilatildeo em sauacutede assim como para a equidade A

Planificaccedilatildeo da Atenccedilatildeo Primaacuteria planeja e organiza a Rede de Atenccedilatildeo a Sauacutede na

direccedilatildeo da integralidade das accedilotildees e da longitudinalidade do cuidado de toda a rede

Quadro 40 - centro de especialidades odontoloacutegicas 2009 2010 2011

Nuacutemero de CEO implantados 15 24 28 FONTE SAGEMS E DPAISSESPA

Quadro 41 - NASF ndash Nuacutecleo de Apoio agrave Sauacutede da Famiacutelia

2009 2010 2011

NASF I 13 23 44

NASF II 3 4 5

TOTAL 16 27 49 FONTE SAGEMS E DPAISSESPA

Quadro 42- prevenccedilatildeo e diagnoacutestico de cacircncer de colo de uacutetero e MAMA

EXAMES PREVENTIVOS

Nordm de exames citipatoloacutegicos (Papanicolau) realizados em mulheres na faixa etaacuteria de 25 a 64 anos

45274

Nordm de mamografias de rastreamento realizadas em mulheres na faixa etaacuteria de 50 a 69 anos

3489

Nordm de projetos de ampliaccedilatildeo de Centros de Confirmaccedilatildeo Diagnoacutestica e tratamento de Lesotildees Precursoras (CCDTLP) de cacircncer do colo do uacutetero

1

Nordm de projetos de ampliaccedilatildeo de Centros de Confirmaccedilatildeo Diagnoacutestica (CCD) de cacircncer de mama

1


Poliacutetica de Atenccedilatildeo Integral agrave Sauacutede do Adolescente e Jovem

O Paraacute apresentava uma populaccedilatildeo de adolescentes e jovens (10 a 24 anos) de

2372349 milhotildees de habitantes o que correspondia a 3129 da populaccedilatildeo total

Segundo projeccedilatildeo intercensitaacuteria para o ano de 2011 como demonstra o Quadro 43

essa populaccedilatildeo corresponderia a 2406632 milhotildees com o percentual de adolescentes

e jovens atingindo 3130 dos habitantes do estado

Quadro 43 Populaccedilatildeo adolescente e jovem por faixa etaacuteria segundo regiotildees de

sauacutede no nos anos de 2005 2010 e 2011

10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anosTotal (10 a 24

anos)10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos

Total (10 a 24


Total (10 a 24

anos)

Araguaia 43780 41192 35770 120742 51344 46999 46905 145248 52471 48006 47974 148451

Baixo Amazonas 84709 79817 60350 224876 82137 74323 62190 218650 82860 74970 62741 220571

Carajaacutes 82916 77757 64668 225341 81628 76682 77478 235788 58039 53610 47442 159091

Lago de Tucuruiacute 39811 37615 31201 108627 44115 40088 39432 123635 83202 78188 79123 240513

Marajoacute 57703 49293 38246 145242 65191 55694 46384 167269 45245 41099 40437 126781

Metropolitana I 205815 235668 224271 665754 183190 188806 200371 572367 66296 56642 47176 170114

Metropolitana II 39443 36026 29314 104783 37585 36119 32387 106091 184955 190588 202243 577786

Metropolitana III 97540 90911 72929 261380 95743 88671 82541 266955 38063 36584 32818 107465

Rio Caeteacutes 60991 55545 41124 157660 57374 53011 46897 157282 97169 89958 83833 270960

Tapajoacutes 27500 25695 21327 74522 24847 21811 20007 66665 25058 21991 20182 67231

Tocantins 71987 63652 49713 185352 74224 69354 62101 205679 75511 70544 63177 209232

Xinguacute 36996 34860 28925 100781 38790 35619 32311 106720 39412 36196 32829 108437

Paraacute 849191 828031 697838 2375060 836168 787177 749004 2372349 848281 798376 759975 2406632

2010 2011Regiatildeo de

Sauacutede

2005

Fonte 1980 1991 2000 e 2010 IBGE - Censos Demograacuteficos

2011 IBGE - Estimativas populacionais enviadas para o TCU estratificadas por idade e sexo pelo MSSGEPDatasus

Quadro 44 Populaccedilatildeo de adolescentes (10 a 19 anos) por sexo no periacuteodo de 2005 a 2011

Ano Masculino Feminino Total

2005 847649 829573 1677222

2010 822524 800821 1623345

2011 834326 812331 1646657 Fonte 1980 1991 2000 e 2010 IBGE - Censos Demograacuteficos


No que se refere aos indicadores de gravidez na adolescecircncia o Quadro 45 descreve os

percentuais de nascidos vivos de matildees adolescentes por regiatildeo de sauacutede Conforme

apresentado observa-se a reduccedilatildeo de 25 neste indicador entre os anos de 2005 e

2010 quanto aos dados estaduais Contudo a diversidade de contextos

socioeconocircmicos culturais e de acesso aos serviccedilos de sauacutede contribui para a

variabilidade deste indicador aos serem comparadas as doze regiotildees de sauacutede

Enquanto que nas regiotildees do Araguaia Baixo Amazonas Caeteacutes Carajaacutes

Metropolitana I II e III Tucuruiacute Tocantins e Xingu houve reduccedilatildeo nesse percentual a

regiatildeo do Marajoacute manteve-se estaacutevel verificando-se elevaccedilatildeo de 27 no percentual de

nascidos vivos de matildees adolescentes na regiatildeo do Tapajoacutes

Quadro 45 Percentual de nascidos vivos de matildees adolescentes (10 a 19 anos) por regiatildeo de sauacutede no periacuteodo de 2005 a 2010

Regiotildees de Sauacutede

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Baixo Amazonas 292 283 279 276 275 273

Carajaacutes 323 314 303 285 285 273

Lago de Tucuruiacute 341 339 339 324 323 311

Tapajoacutes 277 276 293 306 317 304

Tocantins 310 306 301 294 296 290

Xinguacute 333 302 315 318 323 309

Marajoacute 311 303 307 313 309 314

Metropolitana I 243 237 231 223 215 208

Metropolitana II 335 317 321 328 310 317

Metropolitana III 316 315 304 298 297 294

Rio Caeteacutes 327 325 327 311 317 316

Araguaia 337 336 331 321 322 306

PARAacute 299 292 289 283 280 274 Fonte SINASCDatasus

A pobreza a violecircncia a gravidez na adolescecircncia a mortalidade por causas externas

como os acidentes de tracircnsito que acometem grande parte desta populaccedilatildeo e o

crescimento do uso de psicotroacutepicos se associam na produccedilatildeo de desigualdades

sociais Essa desigualdade se reflete nos nuacutemeros que indicam a mortalidade materna

entre matildees adolescente (10 a 19 anos) No Paraacute o coeficiente de mortalidade materna

atingiu 4406 por cada 100000 habitantes conforme apresentado no Quadro 46 (SIMndash

DATASUS 2010) A violecircncia incide de forma mais grave sobre os adolescentes

tornando-se responsaacutevel pelas altas taxas de morbidade e mortalidade exigindo

respostas eficientes inclusive da sauacutede

Quadro 46 Coeficiente de mortalidade materna (100000 hab) entre matildees adolescentes (10 A 19 anos) por regiatildeo de sauacutede (2005 a 2010)

Regiotildees de sauacutede 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Araguaia 11732 11641 000 000 000 000

Caeteacutes 9875 000 2922 3098 3249 16437

Marajoacute 7254 3493 6784 3248 6861 000

Metropolitana I 2262 1138 2359 3642 1314 4193



Baixo Amazonas 000 2284 2287 2297 2520 2506

Carajaacutes 000 1993 4228 4355 4370 4760


Tapajoacutes 6720 000 7013 000 000 000

Tocantins 5369 5156 2556 000 5484 2824

Xinguacute 000 4975 000 4755 000 15974

Paraacute 3682 3418 2764 2105 2993 4406

Fonte SIMDatasus

OBS Para o caacutelculo do coeficiente de mortalidade materna foram considerados os

oacutebitos durante a gravidez o parto e puerpeacuterio ateacute 42 dias apoacutes o parto

A situaccedilatildeo da adolescecircncia vem despertando o interesse de profissionais e autoridades

no que refere agraves suas condiccedilotildees de vida e sauacutede Em consonacircncia com estas

discussotildees o Ministeacuterio da Sauacutede articula esforccedilos com os estados no sentido de

promover a Poliacutetica de Atenccedilatildeo Integral agrave Sauacutede do Adolescente e Jovem sobretudo

nas aacutereas essenciais para o desenvolvimento integral dessa populaccedilatildeo Neste aspecto eacute

fundamental que a poliacutetica de sauacutede privilegie o princiacutepio da intersetorialidade para que

possa intervir junto aos eventos na vida dos adolescentes de modo a minimizar

obstaacuteculos ao seu desenvolvimento fiacutesico psicoloacutegico e social associados agrave dificuldade

de acesso aos serviccedilos de sauacutede agrave exposiccedilatildeo agrave violecircncia ao uso indevido de

substancias psicotroacutepico e em algumas situaccedilotildees agrave proacutepria ausecircncia de um projeto de

vida

No Paraacute dar visibilidade e atender as necessidades em sauacutede do adolescente

buscando a reduccedilatildeo dos agravos e contribuir para produzir impacto na vida desta

populaccedilatildeo natildeo se restringe agrave prevenccedilatildeo de doenccedilas De acordo com as propostas do

Ministeacuterio da Sauacutede atraveacutes das Diretrizes Nacionais para a Atenccedilatildeo Integral agrave Sauacutede

do Adolescente e Jovem torna-se imprescindiacutevel a extensatildeo das accedilotildees da implantaccedilatildeo

da Atenccedilatildeo Integral agrave Sauacutede do Adolescente a todos os 144 municiacutepios do estado pela

Secretaria de Sauacutede do Estado do Paraacute

Neste contexto o Plano Estadual de Atenccedilatildeo Integral de Adolescente no estado inclui

accedilotildees de prevenccedilatildeo focadas nas demandas e necessidades dos adolescentes que

promovam e levem em conta a voz dessa populaccedilatildeo Tem como objetivo promover a

atenccedilatildeo integral de adolescentes de 10 a 19 anos considerando as questotildees de

gecircnero a orientaccedilatildeo sexual a raccedilaetnia o meio familiar as condiccedilotildees de vida a

escolaridade e o trabalho visando agrave promoccedilatildeo agrave sauacutede agrave prevenccedilatildeo dos agravos e agrave

reduccedilatildeo da morbimortalidade tendo como eixos centrais crescimento e

desenvolvimento sauacutede sexual e reprodutiva e a reduccedilatildeo da morbimortalidade por

causas externas

As estrateacutegias para implantaccedilatildeo deste plano envolvem discussotildees e articulaccedilotildees

discussatildeo com oacutergatildeos setoriais seleccedilatildeo de indicadores de monitoramento avaliaccedilatildeo e

de resultados planejamento de accedilotildees de mobilizaccedilatildeo sensibilizaccedilatildeo gestatildeo e

responsabilidades institucionais junto agraves Secretarias Municipais de Sauacutede Cabe

portanto a esta secretaria o monitoramento da implantaccedilatildeo e da execuccedilatildeo das accedilotildees

por meio de relatoacuterios e avaliaccedilatildeo de indicadores selecionados bem como atraveacutes de

assessoria teacutecnica agraves referecircncias municipais de sauacutede do adolescente

No que tange agraves accedilotildees realizadas pela Coordenaccedilatildeo Estadual de Sauacutede do Adolescente

e Jovem totalizou-se 20 capacitaccedilotildees e 50 monitoramentos nos anos de 2010 2011

Neste periacuteodo foram distribuiacutedas 85000 cadernetas do adolescente para 65

municiacutepios nos quais foram implantados as accedilotildees de atenccedilatildeo integral agrave sauacutede de

adolescentes por meio da Caderneta de Sauacutede do Adolescente O Quadro 47 apresenta

os resultados das accedilotildees executadas no acircmbito da sauacutede de adolescentes e jovens no

estado do Paraacute

Quadro 47 - Diagnoacutestico situacional da implantaccedilatildeo da caderneta de sauacutede do adolescente

ACcedilOtildeES REALIZADAS 2010 2011 TOTAL

Capacitaccedilotildees 6 11 18

Monitoramentos 0 8 08

Municiacutepios assistidos 12 45 67

Municiacutepios c PSE assistidos 10 40 51

Municiacutepios s PSE assistidos 2 4 06

Profissionais de Sauacutede Capacitados 87 132 149

Profissionais de Educaccedilatildeo Capacitados 60 89 149

Conselheiros Municipais 13 21 34

Adolescente 43 11 54

Nordm de cadernetas distribuiacutedas aos municiacutepios 38000 47000 85000

FONTEDPAISDABSESPA

Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede do Homem (PNAISH)

ANAacuteLISE SITUACIONAL

A populaccedilatildeo masculina apresenta altos iacutendices de morbimortalidade que representam

um grave problema de sauacutede puacuteblica Ademais os coeficientes de mortalidade

masculina satildeo mais elevados que os coeficientes de mortalidade feminina De acordo

com o Censo de 2010 (IBGE) a populaccedilatildeo masculina eacute de 3821837 (5041) e a

feminina 3759214 (4958) Apesar da ligeira predominacircncia da populaccedilatildeo masculina

em nuacutemeros observa-se um decliacutenio desta populaccedilatildeo na ordem de 01 ao ano No

Quadro abaixo temos as principais causas de oacutebito entre os homens de 20 a 59 anos no

ano de 2011 no Estado do Paraacute

Quadro 48 ndash Principais Causas de oacutebito em homens de 20 a 59 anos no Paraacute- 2011

CAUSAS DE OacuteBITOS NUacuteMERO DE OacuteBITOS

Causas externas 421 mortes (2246)

Doenccedilas infecciosas e parasitaacuterias 354 mortes (189)

Doenccedilas do aparelho circulatoacuterio 292 mortes (155)

Doenccedilas do aparelho respiratoacuterio 254 mortes (1355)

Doenccedilas do aparelho digestivo 210 mortes (112)

Neoplasias (tumores) 172 mortes (917)

Outras causas 171 mortes (912) Fonte Datasus

Com os dados supracitados constatamos que as causas externas respondem pelo

maior nuacutemero de oacutebitos de homens paraenses Dentre as causas externas temos

fraturas traumatismo queimadura acidente com arma peacuterfuro-cortante

envenenamento etc Devemos destacar que pessoas do sexo masculino estatildeo mais

envolvidas em episoacutedios de violecircncia (na rua em casa no trabalho e no tracircnsito) o que

torna a populaccedilatildeo carceraacuteria masculina consideravelmente maior que a feminina

O maior desafio da Coordenaccedilatildeo Estadual de Sauacutede do Homem eacute fazer com que a

PNAISH alcance todos os municiacutepios paraenses com o auxiacutelio dos treze Centros

Regionais de Sauacutede (CRSs)

Nossa grande meta eacute lutar contra certos padrotildees culturais fazendo com que os homens

procurem os serviccedilos de sauacutede a partir da Atenccedilatildeo Primaacuteria para que natildeo tenhamos

uma sobrecarga nos hospitais de meacutedia e alta complexidade Nossa luta eacute mostrar a

importacircncia das accedilotildees (de promoccedilatildeo e prevenccedilatildeo) e de exames de rotina voltados ao

puacuteblico masculino para o fornecimento de diagnoacutestico precoce Por ser uma poliacutetica

muito nova eacute necessaacuterio divulgaacute-la mais sem esquecer de certas particularidades como

o preacute-natal masculino a participaccedilatildeo ativa do homem no planejamento familiar e a

reduccedilatildeo de comportamentos violentos (em casa no trabalho e na rua)

232 ASSISTEcircENCIA FARMACEcircUTICA

Quadro 49- Farmaacutecia Popular

AQUI TEM FARMAacuteCIA POPULAR ANO 2009 2010 2011

Nuacutemero de Farmaacutecias 90 189 250

FARMAacuteCIA POPULAR ANO 2009 2010 2011

Farmaacutecia Popular do Brasil 51 52 50

A Coordenaccedilatildeo Estadual de Assistecircncia Farmacecircutica no Paraacute atua nas seguintes

frentes de accedilotildees

MEDICAMENTOS DO COMPONENTE BAacuteSICO

A farmaacutecia baacutesica estaacute composta pelo elenco miacutenimo obrigatoacuterio (constante da Relaccedilatildeo

Nacional de Medicamentos ndash RENAME) determinado pelo MS Na conjuntura atual o

Estado esta trabalhando na forma de repasse de valores direto aos municiacutepios os quais

apoacutes junccedilatildeo da cota parte depositada pelo MS e pelo Estado deve tambeacutem acrescer

sua cota parte ao fundo da assistecircncia farmacecircutica

Os repasses para os medicamentos baacutesicos ateacute junho de 2012 (2011) estavam

calculados em R$ 510 habano repasse do MS R$ 186 habano repasse estadual e

R$ 186 habano contrapartida municipal ao que ainda se somam os valores destinados

agrave aquisiccedilatildeo de insumos para diabeacuteticos sendo que os valores para estes itens satildeo de

R$ 050 (Cinquenta centavos) repassados pelo Estado e mais R$ 050 (Cinquenta

centavos) a serem depositados pelo municiacutepio

DO COMPONENTE ESTRATEacuteGICO

No componente estrateacutegico estatildeo elencados os medicamentos para uso em doenccedilas de

impacto na sauacutede puacuteblica quais sejam DIABETES (insulina NPH e regular) SAUacuteDE

MULHER (anticoncepcionais) HANSENIacuteASE TUBERCULOSE ENDEMIAS

TABAGISMO DST AIDS (retro virais) onde a Assistecircncia Farmacecircutica da SESPA atua

apenas como intermediaacuterio das accedilotildees deste componente uma vez que todo o processo

de aquisiccedilatildeo se daacute pelo MS

Os medicamentos tecircm a aquisiccedilatildeo centralizada pelo Ministeacuterio da Sauacutede e satildeo

repassados para os Estados As Secretarias Estaduais tecircm a responsabilidade de fazer

o armazenamento e distribuiccedilatildeo aos municiacutepios

As programaccedilotildees de medicamentos dos Programas de tuberculose e hanseniacutease satildeo

realizadas pelo Departamento de Assistecircncia Farmacecircutica em conjunto com as aacutereas

teacutecnicas dos programas nacionais as Assistecircncias Farmacecircuticas e os programas

estaduais por meio de um software que permite o cruzamento dos dados

epidemioloacutegicos estoques e entregas previstas conforme o nuacutemero de casos de cada

estado

As Programaccedilotildees para endemias focais DSTAIDS e sangue e hemoderivados satildeo

fornecidas pelos Programas nacionais de cada aacuterea

MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO

Os medicamentos do componente especializado aprovados por meio da Portaria

GMMS 2981 de 26112009 eacute uma estrateacutegia de acesso a medicamentos no acircmbito do

SUS Sua principal caracteriacutestica eacute a busca da garantia da integralidade do tratamento

medicamentoso em niacutevel ambulatorial cujas linhas de cuidado estatildeo definidas em

Protocolos Cliacutenicos e Diretrizes Terapecircuticas (PCDT) publicados pelo Ministeacuterio da

Sauacutede Esses medicamentos estatildeo divididos em trecircs grupos Grupo 1 Grupo 2 e Grupo

3 com caracteriacutesticas responsabilidades e formas de organizaccedilatildeo distintas

O GRUPO 1

Eacute aquele cujo financiamento estaacute sob responsabilidade exclusiva da Uniatildeo e divide-se

em Grupo 1A-medicamentos com aquisiccedilatildeo centralizada pelo Ministeacuterio da Sauacutede e

Grupo 1B-medicamentos adquiridos pelos estados com transferecircncia Fundo a Fundo de

recursos financeiros pelo Ministeacuterio da Sauacutede A responsabilidade pelo armazenamento

distribuiccedilatildeo e dispensaccedilatildeo desses medicamentos eacute das Secretarias Estaduais de

Sauacutede

O GRUPO 2

Eacute constituiacutedo por medicamentos cuja responsabilidade pelo financiamento eacute das

Secretarias Estaduais de Sauacutede e devem ser adquiridos financiados e dispensados

pelas Secretarias Estaduais de Sauacutede

O Grupo 3

Eacute constituiacutedo por medicamentos cuja responsabilidade de financiamento eacute tripartite

sendo a aquisiccedilatildeo e dispensaccedilatildeo de responsabilidade dos municiacutepios e estatildeo

regulamentados na Portaria GM 29822009 que aprova a Assistecircncia Farmacecircutica na

atenccedilatildeo baacutesica

233 REDE DE ATENCcedilAtildeO PSICOSSOCIAL

Quadro 50 - Nuacutemero de CAPS por tipologia ndash 2009 a 2012

CENTRO DE ATENCcedilAtildeO PSICOSSOCIAL

ANO CAPS I CAPS II CAPS III CAPS i CAPS ad CAPS AD

III TOTAL

2009 19 11 1 2 5 0 38

2010 23 12 1 2 6 0 44

2011 23 15 2 2 6 0 48

2012 29 16 1 3 6 1 56

Quadro 51 - Leitos psiquiaacutetricos Cadastrados no CNES 2012

LEITOS PSIQUIAacuteTRICOS ESTABELECIMENTO MUNICIacutePIO NAtildeO SUS SUS Hospital Santo Antocircnio Alenquer 1 1 Cliacutenica Dr Maacuterio Machado Beleacutem 8 0 Hospital Adventista de Beleacutem Beleacutem 2 0 Hospital de Cliacutenicas Gaspar Viana Beleacutem 60 60 Hospital Naval de Beleacutem Beleacutem 2 0 Hospital Porto Dias Beleacutem 2 0 Hospital Sauacutede da Mulher Beleacutem 10 0 Hospital Universitaacuterio Joatildeo de Barros Barreto Beleacutem 4 4 Instituto da Mulher Beleacutem 10 0 Porto Dias Prime Beleacutem 1 0 Hospital Satildeo Joseacute Castanhal 1 1 Hospital Municipal de Parauapebas Parauapebas 1 1 Hospital Municipal de Santareacutem Santareacutem 1 1 Maternidade Irmatilde Dulce Santareacutem 1 1 Hospital Municipal de Satildeo Feacutelix do Xingu Satildeo Feacutelix do Xingu 1 1 Hospital Municipal de Trairatildeo Trairatildeo 1 1 Hospital Regional de Tucuruiacute Tucuruiacute 8 8 Hospital Municipal de Xinguara Xinguara 1 1 TOTAL 115 80

FONTECNESMS

234 REDE DE ATENCcedilAtildeO Aacute PESSOA COM DEFICIEcircNCIA

Segundo o Censo realizado pelo IBGE em 2010 a populaccedilatildeo brasileira de pessoas com

deficiecircncia eacute de aproximadamente 45 milhotildees de pessoas No Estado do Paraacute cerca de

17 milhotildees de pessoas com algum tipo de deficiecircncia conforme destacado no quadro

abaixo

Quadro 52 - Estimativa de pessoas com deficiecircncia

Local Pessoas com deficiecircncia

Brasil 45 623910

Norte 3655568

Paraacute 1791299

Fonte Censo (IBGE 2010)

Quanto aos tipos de deficiecircncia observa-se uma significativa comorbidade de vaacuterios

tipos de deficiecircncia ou seja uma mesma pessoa apresenta mais de dois tipos de

necessidades especiacuteficas (Figura 1)

Graacutefico 25 Distuibuiccedilatildeo de pessoas com deficiecircncia no Estado do Paraacute com relaccedilatildeo ao

tipo

Fonte Censo (IBGE 2010) e Divisatildeo de Acompanhamento e Avaliaccedilatildeo da Pessoa com Deficiecircncia SESPA

Considerando a complexidade territorial e populacional no Estado do Paraacute bem como as

necessidades e potencialidades de cada regiatildeo a SESPA atraveacutes da Divisatildeo de

Acompanhamento e Avaliaccedilatildeo da Pessoa com Deficiecircncia vem desenvolvendo accedilotildees

que buscam garantir o direito agrave sauacutede de pessoas com deficiecircncia de forma integral por

meio do acompanhamento e avaliaccedilatildeo da rede de serviccedilos do SUS voltados para esta

parcela da populaccedilatildeo

Assim esta Divisatildeo desenvolve programas especiacuteficos de acordo com as

especificidades das pessoas com deficiecircncia e desenvolve serviccedilos nas seguintes aacutereas

de concentraccedilatildeo Reabilitaccedilatildeo Fiacutesica e Motora Sauacutede Visual Sauacutede Auditiva Sauacutede

Intelectual Odontologia Especial Programa de Oacuterteses e Proacuteteses de Meios Auxiliares

de Locomoccedilatildeo entre outros

Durante o periacuteodo de 2011 ateacute a presente data foram realizadas vaacuterias accedilotildees onde as

principais estatildeo destacadas abaixo

bull Acompanhamento e Avaliaccedilatildeo dos serviccedilos de reabilitaccedilatildeo fiacutesica sauacutede visual

auditiva intelectual etc para a elaboraccedilatildeo de uma matriz diagnoacutestica da rede de

cuidados agraves pessoas com deficiecircncia no Estado do Paraacute

bull Participaccedilatildeo nas Conferecircncias Municipais dos Direitos das Pessoas com

deficiecircncia em vaacuterios municiacutepios do Estado no intuito de observar as

necessidades e potencialidades de cada municiacutepio visando agrave descentralizaccedilatildeo

dos serviccedilos ofertados

bull Criaccedilatildeo do Grupo Condutor Estadual da Rede de Cuidados agrave Pessoa com

Deficiecircncia do Paraacute

bull Elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Accedilotildees Integradas agrave pessoa com deficiecircncia no

Estado do Paraacute com o grupo condutor em fase de conclusatildeo

bull Acompanhamento teacutecnico de processo licitatoacuterio para aquisiccedilatildeo de 22343

produtos entre os quais estatildeo as Oacuterteses Proacuteteses e os Meios Auxiliares de

Locomoccedilatildeo

bull Dispensaccedilatildeo de Aparelhos de Ventilaccedilatildeo Natildeo Invasiva (BIPAP) proacuteteses

auditivas oculares Oacuterteses Proacuteteses e Meios Auxiliares de Locomoccedilatildeo

Destaca-se que reorganizaccedilatildeo da rede de cuidados agraves pessoas com deficiecircncia eacute uma

poliacutetica recente (Portaria MS ndeg 793 2012 e ndeg835 2012) determinada pelo Governo

Federal com aporte significativo de recursos financeiros O governo do Paraacute

recentemente aderiu agrave Poliacutetica Nacional para pessoas com deficiecircncia Reitera-se que

tais accedilotildees satildeo cruciais para proporcionar poliacuteticas puacuteblicas e serviccedilos eficazes agraves

pessoas com deficiecircncia de modo a favorecer sua inclusatildeo social e qualidade de vida

no cenaacuterio estadual

A Unidade de Referecircncia Especializada em Reabilitaccedilatildeo Fiacutesica Dr Demeacutetrio Medrado

estaacute organizada para atuar na aacuterea de meacutedia complexidade ambulatorial com equipe

multiprofissional e interdisciplinar voltada aos usuaacuterios do Sistema Uacutenico de Sauacutede

portadores de deficiecircncia fiacutesica incapacidades e sequumlelas de Hanseniacutease

A URE Dr Demetrio Medrado efetua o tratamento em niacutevel secundaacuterio por meio de

reabilitaccedilatildeo das patologias que provocam sequumlelas de natureza dermato-neuroloacutegicas e

traumato-ortopeacutedicas bem como referecircncia na concessatildeo de oacuterteses e proacuteteses em

todo o Estado do Paraacute Atende aos usuaacuterios referenciados da Rede Baacutesica de Sauacutede e

de outras Unidades Assistenciais com serviccedilos de

Assistecircncia meacutedica em Traumato-ortopedia Neurologia Dermatologia Hansenologia

Pediatria e Cliacutenica meacutedica

Assistecircncia biopsicossocial com Serviccedilo Nutriccedilatildeo Psicologia

Reabilitaccedilatildeo com Fonoaudiologia Fisioterapia Terapia ocupacional

Serviccedilo de cadastro e dispensaccedilatildeo de Oacutertese e proacutetese

Assistecircncia Farmacecircutica






Quadro 53 - DISPENSACcedilAtildeO DE OacuteRTESES PROacuteTESES E BOLSA DE OSTOMIA PELA

SESPA EM 2011

PROGRAMAS OPM QDADE

DISPENSADA

SAUacuteDE AUDITIVA PROacuteTESE AUDITIVA 748

SAUacuteDE VISUAL PROacuteTESE E OacuteRTESE OCULAR 428

OacuteRTESE OCULAR 378

REABILITACcedilAtildeO

FIacuteSICA

CADEIRA RODAS PARAPLEGIA 419

CADEIRA RODAS TETRAPLEGIA 304

CADEIRA RODAS HIGIEcircNICA 187

CADEIRA RODAS BASQUETE 24

MULETA CANADENSE 254

MULETA AXILAR 62

CALCcedilADOS ORTOPEacuteDICOS 106

OacuteRTESES 144

PROacuteTESES 290

SUBSTITUICcedilAtildeO PROacuteTESES 07

OSTOMIZADOS BOLSAS DE OSTOMIA 49945

235- REDE DE ATENCcedilAtildeO MATERNA E INFANTIL

Quadro 54 - ATENCcedilAtildeO OBSTEacuteTRICA E NEONATAL

REDE CEGONHA

Nordm estimado de gestantes dos municiacutepios que aderiram agrave Rede Cegonha 122043

Nordm de leitos da Rede Cegonha em funcionamento 184

Nordm de municiacutepios que aderiram agrave Rede Cegonha 138

A SESPA atraveacutes da Coordenaccedilatildeo Estadual de Sauacutede da Crianccedila vinculada a Diretoria

Teacutecnica e em conjunto com o Grupo Condutor do Rede Cegonha formado por

membros da SESPA do COSEMS e do Ministeacuterio da Sauacutede vem elaborando desde

2011 os Planos de Adesatildeo ao Rede Cegonha

O resultado deste relevante trabalho pode ser traduzido pelas portarias do Ministeacuterio da

Sauacutede que aprova os respectivos planos e aloca recursos financeiros para sua

implantaccedilatildeo atrelados a indicadores e metas que deveratildeo ser monitorados pelo estado

visando agrave qualificaccedilatildeo da atenccedilatildeo materna e neonatal Abaixo as portarias referidas

Portaria ndeg 3061GMMS de 21 de dezembro de 2011 Aprova Etapa I do Plano de

Accedilatildeo da Rede Cegonha do Estado do Paraacute e aloca recursos financeiros para sua

implementaccedilatildeo (qualifica leitos de UCI e UTI neonatais habilitados e em funcionamentos

nas regiotildees de sauacutede do estado)

Portaria nordm 1358GMMS de 2 de julho de 2012 Aprova Etapa II do Plano de Accedilatildeo da

Rede Cegonha do Estado do Paraacute e aloca recursos financeiros para sua implementaccedilatildeo

Regiatildeo Metropolitana de Beleacutem

Portaria nordm 1222 de 13 de junho de 2012 Autoriza o repasse de recursos em parcela

uacutenica para Estados e Municiacutepios referentes aos novos exames do Componente Preacute-

Natal da Rede Cegonha com valores a serem repassados aos fundos municipais e

estaduais para os novos exames de preacute-natal exceto teste raacutepido de gravidez e valores

a serem repassados aos fundos municipais e estaduais para custeio do teste raacutepido de

gravidez

Portaria nordm 1918 de 5 de setembro de 2012 Autoriza o repasse de recursos em

parcela uacutenica para Estados e Municiacutepios referentes aos novos exames do Componente

Preacute-Natal da Rede Cegonha com valores a serem repassados aos fundos municipais e



gravidez

236 REDE DE ATENCcedilAtildeO AgraveS URGEcircNCIAS E EMERGEcircNCIAS

As urgecircncias meacutedicas caracterizam-se como um dos maiores problemas no contexto do

funcionamento do Sistema Uacutenico de Sauacutede ndash SUS As unidades de urgecircncia e

emergecircncia de meacutedia complexidade acabam no seu dia a dia por atender as demandas

ldquoexcluiacutedasrdquo seja de Atenccedilatildeo Primaacuteria da Atenccedilatildeo Especializada ou de qualquer outro

niacutevel do Sistema que apresente baixa resolutividade limitado acesso ou acolhimento

inadequado

O Departamento de Urgecircncia e Emergecircncia que tambeacutem compotildee a Diretoria

Operacional vem atraveacutes do Plano Estadual de Atenccedilatildeo as Urgecircncias para o quadriecircnio

20122015 desenvolvendo uma proposta de organizaccedilatildeo dos serviccedilos orientando a

formaccedilatildeo de redes regionais e qualificando o fluxo de pacientes no sistema desde as

Unidades Baacutesicas de Sauacutede passando pelos cuidados preacute-hospitalar hospitalar e poacutes-

hospitalar representado pela atenccedilatildeo domiciliar conforme o Plano Estadual de Atenccedilatildeo

agraves Urgecircncias 2012-2015

Atualmente o estado do Paraacute conta com os serviccedilos discriminados a seguir com

proposta de ampliaccedilatildeo ateacute 2015 de acordo com o Plano Estadual

SALA DE ESTABILIZACcedilAtildeO

A Sala de Estabilizaccedilatildeo (SE) eacute uma estrutura que funciona como local de assistecircncia

temporaacuteria e qualificada para estabilizaccedilatildeo de pacientes criacuteticosgraves para posterior

encaminhamento a outros pontos da rede de atenccedilatildeo agrave sauacutede observada as seguintes

diretrizes funcionamento nas 24horas do dia e nos 7 dias da semana equipe

interdisciplinar compatiacutevel com suas atividades e funcionamento conforme protocolos

cliacutenicos e procedimentos administrativos estabelecidos eou adotados pelo gestor

responsaacutevel

No Paraacute ainda natildeo existe Sala de Estabilizaccedilatildeo em funcionamento foram habilitas 14

SE para municiacutepios da regiatildeo do Marajoacute pelo MS para recebimento do incentivo

financeiro

Quadro 55 ndash Portarias de habilitaccedilatildeo das Salas de Estabilizaccedilatildeo do Paraacute

Fonte SESPADDRARDAIUE

No plano estadual de urgecircncia e emergecircncia estabelece a necessidade de 71 SE (2013

ndash 2015) A implantaccedilatildeo de 06 (seis) no municiacutepio de Beleacutem (Regiatildeo Metropolitana) 01

(uma) em Portel (Regiatildeo Marajoacute) e 01 (uma) no Distrito de Castelo de Sonhos em

Altamira (Regiatildeo Xingu) baseia-se na organizaccedilatildeo da rede de forma a favorecer o

menor tempo-resposta visando ampliar o acesso baseado no princiacutepio de escala

desde que contemplados os vazios assistenciais

UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO ndash UPA 24h

A Portaria 1601 de 7 de julho editada pelo MS regulamentou as Unidades de

Pronto Atendimento (UPAs) A UPA 24h integra o programa SAUacuteDE TODA HORA e

trata-se de um estabelecimento de sauacutede de complexidade intermediaacuteria entre as

Unidades Baacutesicas de SauacutedeSauacutede da Famiacutelia e a Rede Hospitalar e deve ser

implantada em locais estrateacutegicos para a configuraccedilatildeo da rede de atenccedilatildeo agraves urgecircncias

A Estruturaccedilatildeo da rede de atenccedilatildeo agraves urgecircncias no Estado do Paraacute obedece agraves

diretrizes do Ministeacuterio da Sauacutede para implemtantaccedilatildeo de redes de atenccedilatildeo agraves urgecircncias

contempladas na Portaria 1600 de 7 de Julho de 2010 Para atender a demanda atual e

dar cobertura aos lugares onde por sua natureza geograacutefica o atendimento eacute

comprometido pelo difiacutecil acesso e falta de recurso humano qualificado a Rede Estadual

de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias estaacute em pleno processo de expansatildeo implantando

componentes implemetando serviccedilos e fortalecendo interfaces

O incentivo financeiro de investimento e custeio das UPAs eacute de responsabilidade

tripartite Os valores de investimento e custeio estatildeo dispostos nas portarias 2820 e

2821 de 28 de novembro de 2011

Ateacute Novembro de 2012 foram inauguradas 03 UPA 24h (Capanema Tucurui e

Ananindeua) e outras 43 estatildeo prevista para o triecircnio 2013- 2015

A distribuiccedilatildeo das unidades atende ao levantamento epidemioloacutegico e populacional

observando as diretrizes do Ministeacuterio da Sauacutede e atendendo a realidade estadual

referente a ocorrecircncia de casos de urgecircncia e emergecircncia

SERVICcedilO DE ATENDIMENTO MOacuteVEL DE URGEcircNCIA ndash SAMU 192

A cobertura do Projeto de Regionalizaccedilatildeo do SAMU no Estado do Paraacute abrangeraacute

quando na sua totalidade cerca de 122 municiacutepios Haacute previsatildeo de renovaccedilatildeo da frota

das ambulacircncias para os seguintes municiacutepios para o ano de 2013 Beleacutem (01 USB) e

(04 USA) Marabaacute (01 USA) e Santareacutem (01 USA)

Atualmente existe 01 (uma) Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica das Urgecircncias da

Macrorregiatildeo Nordeste localizada no municiacutepio de Capanema em funcionamento sob

gerenciamento da SESPA Estatildeo previstas a inauguraccedilatildeo ateacute o final do ano corrente

mais 07 nos seguintes municiacutepios Beleacutem Breves Barcarena Marabaacute Santareacutem

Altamira e Conceiccedilatildeo do Araguaia que estaratildeo sob gerenciamento dos Centros

Regionais de Sauacutede da SESPA

A Secretaria Municipal de Sauacutede de Beleacutem gerencia atualmente a Central de Regulaccedilatildeo

da Regiatildeo Metropolitana que hoje regula aleacutem do municiacutepio de Beleacutem cerca de mais 03

(trecircs) municiacutepios que dentre os quais se destacam Ananindeua Marituba e Benevides

Sendo que estaacute regulaccedilatildeo a partir do mecircs de janeiro de 2013 passaraacute a ser gerenciada

pela SESPA e ficaraacute responsaacutevel pela regulaccedilatildeo de 13 (treze) municiacutepios Cabendo a

Secretaria Municipal de Sauacutede de Beleacutem a regulaccedilatildeo a partir do prazo pactuado

somente do municiacutepio de Beleacutem de acordo com os criteacuterios da portaria GMMS nordm 1010

de 21052012

SERVICcedilO DE RESGATE AEROMEacuteDICO E TRANSPORTE AEROMEacuteDICO

O serviccedilo Aero meacutedico eacute considerado como um componente da rede de urgecircncia e

emergecircncia estando previsto no Regulamento Teacutecnico das Urgecircncias citado em Brasil

(2002) Portarias nos 1600 e 2026 verificadas em Brasil (2011) enquanto vinculado ao

componente Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia - SAMU No Estado do Paraacute

existe uma cooperaccedilatildeo teacutecnica entre a Secretaria de Estado de Sauacutede do Paraacute- SESPA

e o Corpo de Bombeiros Militar do Paraacute que realiza accedilotildees de transporte primaacuterio

(resgate) e secundaacuterio (inter-hospitalar) de pacientes que necessitem de atendimento

raacutepido desde 2007

Segundo a Comissatildeo Intergestores Bipartite ndash CIB (2010) a aeronave atende a 76

municiacutepios das macrorregiotildees de sauacutede Norte Extremo Norte Norte Leste e Nordeste

Dentre estes encontram-se os municiacutepios do Marajoacute pertencentes agrave Macro Extremo

Norte formados por 16 municiacutepios a saber Afuaacute Anajaacutes Bagre Breves Cachoeira do

Arari Chaves Curralinho Gurupaacute Melgaccedilo Muanaacute Ponta de Pedras Portel Santa

Cruz do Arari Satildeo Sebastiatildeo da Boa Vista Salvaterra e Soure com populaccedilatildeo total de

487161 habitantes conforme o IBGE (2010) onde em meacutedia 60 residem em aacuterea rural

e 40 em aacuterea urbana com uma densidade demograacutefica menor que 10habKmsup2

segundo Brasil (2007)

Serviccedilo de Resgate Aero meacutedico ndash Helicoacuteptero (asa rotativa) de janeiro a outubro de

2012 ocorreram 183 acionamentos com 87 vocircos realizados

Serviccedilo de UTI Aeacuterea ndash Aviatildeo tipo jato de janeiro a outubro de 2012 ocorreram 194

acionamentos com 144 vocircos realizados

Desde a implantaccedilatildeo dos dois serviccedilos houve uma melhora significativa na regulaccedilatildeo

dos pacientes de urgecircncia e emergecircncia que antes natildeo eram regulados

adequadamente chegando agrave capital em condiccedilotildees totalmente adversas e sem

assistecircncia meacutedica Observa-se um aumento significativo de solicitaccedilotildees tanto de

helicoacuteptero como de UTI Aeacuterea

COMPONENTE HOSPITALAR - PORTA DE ENTRADA

O objetivo deste componente eacute reorganizar a atenccedilatildeo hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agraves

Urgecircncias por meio da ampliaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo das Portas de Entrada Hospitalares de

Urgecircncia dos leitos cliacutenicos de retaguarda dos leitos de longa permanecircncia dos leitos

de cuidados intensivos de acordo com os criteacuterios estabelecidos em portaria especiacutefica

e pela reorganizaccedilatildeo das linhas de cuidados prioritaacuterias de traumatologia cardiologia e

neurologianeurocirurgia

Foi realizado o diagnoacutestico da situaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias no

Estado com a descriccedilatildeo sucinta de todas as portas de entradas de urgecircncias Foi

realizado levantamento dos leitos de retaguarda de Cliacutenica Meacutedica para Rede das

unidades hospitalares que teratildeo enfermarias de longa permanecircncia para retaguarda da

Rede de acordo com os criteacuterios da Portaria especiacutefica (Componente Hospitalar) e

unidades hospitalares que disponibilizaratildeo unidades de terapia intensiva- UTI adulto e

pediaacutetrico

O Estado do Paraacute receberaacute recurso no valor de R$ 7988357084 (Setenta e nove

milhotildees e oitenta e trecircs reais e quinhentos e setenta reais e oitenta e quatro centavos)

pela aprovaccedilatildeo do Plano de Accedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias do Estado do Paraacute

e Municiacutepios para garantir a organizaccedilatildeo do Componente Hospitalar da Rede de

Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias no acircmbito do Sistema uacutenico de Sauacutede (SUS) Como recurso

imediato para 2012 foi repassado para o Estado o valor de R$ 7508356984 a serem

utilizados como descrito na tabela abaixo

Quadro 56 ndash Unidades assistenciais com qualificaccedilatildeo do componente hospitalar

MUNICIacutePIOS HOSPITAL CUSTEIO ANUAL TOTAL

ANANINDEUA HMUE R$ 360000000

ANITA GEROSA R$ 738395000

CLIacuteNICAS R$ 974928724

MATERNIDADE MODELO R$ 310250000

CAMILO SALGADO R$ 667037500

BELEacuteM

HPSM DR MARIO PINOTTI R$ 345639030 HPSM DR HUMBERTO MARADEI R$ 183383418

OPHIR LOYOLA R$ 124100000

JOAtildeO DE BARROS BARRETO R$ 166355612

DOM LUIZ I R$ 155125000

ORDEM TERCEIRA R$ 186150000

SERZEDELO CORREA R$ 232687500

SANTA CASA R$ 42216192

GASPAR VIANNA R$ 63324288

CLIacuteNICA DOS ACIDENTADOS R$ 63324288

MARITUBA DIVINA PROVIDEcircNCIA R$ 364100000

BRAGANCcedilA GERAL R$ 387812500

BREVES MUNICIPAL R$ 120000000

CASTANHAL

MUNICIPAL R$ 120000000

DR FRANCISCO MAGALHAtildeES R$ 353685000

SAtildeO JOSEacute R$ 42255612

MARABAacute MUNICIPAL R$ 219280000

REGIONAL R$ 137271521

PARAUAPEBAS MUNICIPAL R$ 347480000

REDENCcedilAtildeO REGIONAL R$ 105599610

SANTAREacuteM MUNICIPAL R$ 183383418 REGIONAL R$ 105589755

TUCURUIacute REGIONAL R$ 172819515 TOTAL R$ 7508356994


ATENCcedilAtildeO DOMICILIAR

A atenccedilatildeo domiciliar modalidade de atenccedilatildeo agrave sauacutede substitutiva ou complementar agraves

demais estruturas da Rede caracterizada por um conjunto de accedilotildees de sauacutede prestadas

no domiciacutelio se destinam ao paciente cujo quadro cliacutenico exija cuidados e tecnologias

passiacuteveis de assistecircncia no domicilio por equipe de sauacutede especiacutefica para este fim

O estado do Paraacute possui 28 Equipes multiprofissionais de Atenccedilatildeo domiciliar (EMAD) e

8 equipes multiprofissionais de apoio habilitadas Contudo nenhuma equipe foi ainda

implantada conforme Portaria Nordm 2029 24082011 que instituiu a Atenccedilatildeo Domiciliar

no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

237 LINHAS DE CUIDADOS PRIORITAacuteRIOS

2371 ATENCcedilAtildeO EM ONCOLOGIA

Cacircncer eacute o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenccedilas que tecircm em comum o

crescimento desordenado (maligno) de ceacutelulas que invadem os tecidos e oacutergatildeos

podendo espalhar-se (metaacutestase) para outras regiotildees do corpo Por sua alta letalidade e

crescente incidecircncia o cacircncer eacute um grave problema de sauacutede puacuteblica e demanda para

o seu controle accedilotildees inovadoras e abrangentes A aacuterea de alta complexidade em

Oncologia eacute hoje regulamentada por meio da Portaria GMMS nordm 2439 de 08122005 e

da Portaria SASMS 741 de 19122005

A Poliacutetica Estadual de Oncologia para o Estado vem se consolidando por meio do

Desenvolvimento do Plano Estadual de Atenccedilatildeo Oncoloacutegica do qual fazem parte mais

efetivamente a Atenccedilatildeo a Sauacutede da Mulher e a Coordenaccedilatildeo Estadual de Oncologia O

Plano Estadual eacute fundamentado na Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Oncoloacutegica instituiacuteda

pela portaria GMMS nordm 2439 de 08122005 Portaria MSSAS nordm741 de 19122005

Portaria GMMS nordm 399 de 22022006 (Pactos pela Sauacutede) Plano Plurianual 20082011

e nos princiacutepios que norteiam a doutrina e a organizaccedilatildeo do SUS

No Brasil as estimativas para o ano de 2012 que seratildeo vaacutelidas tambeacutem para 2013

apontam a ocorrecircncia de aproximadamente 518510 casos novos de cacircncer incluindo

os casos de pele natildeo melanoma destes seratildeo 257870 casos novos para o sexo

masculino e 260640 para o sexo feminino (INCA 2011)

Quanto agraves taxas de mortalidade por cacircncer observadas no Brasil o cacircncer em mulheres

com maior nuacutemero de oacutebitos eacute de mama (1155) e nos homens predomina o de

pulmatildeo (1591) 3205 oacutebitos por neoplasia maligna sendo 1651 oacutebitos do sexo

masculino e 1522 oacutebitos no sexo feminino (DATASUS 2011)

Segundo as taxas de mortalidade das 05 localizaccedilotildees primaacuterias de cacircncer no sexo

feminino observou que no estado do Paraacute o cacircncer com maior nuacutemero de oacutebitos eacute de

colo de uacutetero (866) e em Beleacutem eacute o de mama (1359) No sexo masculino

predomina o cacircncer de estocircmago (1167) no Estado e em Beleacutem predomina o cacircncer

de Pulmatildeo (2392) conforme os graacuteficos abaixo

Graacutefico 26 ndash Taxas de mortalidade das 5 localizaccedilotildees primaacuterias de cacircncer mais

frequentes no ano de 2008


frequentes em homens no ano de 2008

A estimativa de casos novos de cacircncer para o estado do Paraacute agrave exceccedilatildeo do cacircncer de

pele do tipo natildeo melanoma seratildeo os cacircnceres de Proacutestata - 700 (1791) Estocircmago ndash

420 (1082) Traqueacuteia Brocircnquio e Pulmatildeo ndash 250 (655) Coacutelon e Reto- 130 (336)

Cavidade oral ndash 120 (317) no sexo masculino e os cacircnceres de Colo de Uacutetero ndash 790

(2082) Mama ndash 640 (1677) Estocircmago ndash 230 (615) Coacutelon e Reto- 160 (414)

Traqueacuteia Brocircnquio e Pulmatildeo ndash 140 (383) no sexo feminino

Considerando que o Hospital Ophir Loyola - HOL eacute o Centro de Assistecircncia de Alta

Complexidade em Oncologia (CACON) no estado do Paraacute segundo dados do Registro

Hospitalar de Cacircncer ndash RHCHOL as estatiacutesticas de casos de cacircncer mais incidentes

FonteCoord Estadual de OncologiaSESPA


atendidos nessa instituiccedilatildeo no periacuteodo de 2000 a 2007 satildeo crescentes a cada ano e

coincidem com as estimativas previstas para o estado do Paraacute Observou-se que entre os

tipos mais incidentes em mulheres o cacircncer do colo uterino tecircm se mantido com

frequumlecircncia significativa e no sexo masculino o cacircncer de proacutestata eacute o mais incidente

Graacutefico 28 ndash Casos de cacircncer mais frequentes em mulheres atendidas no Hospital Ophir

Loyola

SITUACcedilAtildeO ATUAL DA OFERTA DE SERVICcedilOS ONCOLOacuteGICOS NO ESTADO DO

PARAacute

Considerando os dados epidemioloacutegicos existentes sobre incidecircncia e mortalidade por

cacircncer no Estado do Paraacute Segundo a estimativa 2012 ndash Incidecircncia de Cacircncer no Brasil

ndash INCA a previsatildeo de casos novos de cacircncer excluiacutedos pele natildeo melanoma para o

Estado do Paraacute eacute de 6630 De acordo com os paracircmetros da portaria SASMS 741 e da

estimativa de casos novos de cacircncer a previsatildeo eacute de uma (1) UNACON - Unidade de

Alta Complexidade em Oncologia ou CACON - Centro de Alta Complexidade em

Oncologia para cada 1000 casos novosano

O Centro de Assistecircncia de Alta Complexidade em Oncologia ndashCACON eacute um hospital

que possui as condiccedilotildees teacutecnicas instalaccedilotildees fiacutesicas equipamentos e recursos

humanos adequados agrave prestaccedilatildeo de assistecircncia especializada de alta complexidade

para o diagnoacutestico definitivo e tratamento de todos os tipos de cacircncer Nessa

perspectiva o Estado do Paraacute contava apenas com o Hospital Ophir Loyola que foi

credenciado como CACON para atender a demanda oncoloacutegica de todo o Estado do

Paraacute sendo referecircncia interestadual para pacientes de outros Estados da regiatildeo norte

(Amapaacute) e demais regiotildees (Maranhatildeo)

A Unidade de Assistecircncia de Alta Complexidade em Oncologia -UNACON eacute um hospital

que possui condiccedilotildees teacutecnicas instalaccedilotildees fiacutesicas equipamentos e recursos humanos


adequados agrave prestaccedilatildeo de assistecircncia especializada de alta complexidade para o

diagnoacutestico definitivo e tratamento dos cacircnceres mais prevalentes no Brasil

Visando ampliar e descentralizar a assistecircncia aos portadores de cacircncer no Estado

fundamentado na portaria SASMS 741 e com recursos do Projeto EXPANDE o

Ministeacuterio da Sauacutede designou a implantaccedilatildeo de trecircs (3) UNACON nos hospitais

regionais em Santareacutem e Tucuruiacute e no Hospital Universitaacuterio Joatildeo de Barros Barreto na

regiatildeo metropolitana de Beleacutem

Localizaccedilatildeo do CACON e das UNACON segundo macrorregiotildees vinculadas agrave Rede Estadual de Atenccedilatildeo Oncoloacutegica

SERVICcedilOS OFERTADOS NA REDE ATENCcedilAtildeO ONCOLOacuteGICA DO PARAacute a) UNACON do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) Quadro 57- Indicadores de produtividade da UNACON do HRBA em 2011

SERVICcedilOS QUANTIDADE

Oferta de leitos 21

Internaccedilotildees 457

Cirurgias Realizadas 155

Consultas Meacutedicas 2220

Sessotildees de Quimioterapia 2818

Sessotildees de Radioterapia 4588 Fonte Coordenaccedilatildeo Estadual de Oncologia SESPA

Quadro 58- Indicadores de produtividade da UNACON do HRBA em 2012

Nordm de Leitos de Internaccedilatildeo 21 21 21 21 21 21 21 21 21

Nordm de Leitos de Ambulatoacuterio 15 15 15 15 15 15 15 15 15

Total 36 36 36 36 36 36 36 36 36

1ordf Consulta 130 156 150 159 236 170 183 154 1338

Retorno 416 376 371 177 454 457 512 373 3136

Absenteiacutesmo 46 22 33 54 173 153 88 131 700

Total 592 554 554 390 863 780 783 658 5174

Radioterapia 433 350 516 277 507 344 388 398 3213

Quimioterapia 254 217 183 204 345 344 388 390 2325

Total 687 567 699 481 852 688 776 788 5538

0812

0512 0612 0712 0812

0512 0612 0712 0812 Exames 0112 0212 0312 0412 Meacutedia

Atendimentos 0112 0212 0312 0412 Meacutedia

Leitos 0112 0212 0312 0412 Meacutedia 0512 0612 0712

Fonte Coordenaccedilatildeo Estadual de Oncologia SESPA

b) UNACON do Hospital Universitaacuterio Joatildeo de Barros Barreto - HUJBB foi

inaugurada em 140812 para ampliar o Serviccedilo de Tratamento do cacircncer na Regiatildeo de

Sauacutede Metropolitana I Metropolitana II Metropolitana III Marajoacute Rio Caeteacutes e Baixo

Tocantins Em setembro de 2012 ocorreu a visita teacutecnica do INCA para habilitaccedilatildeo dos

serviccedilos oncoloacutegicos da UNACON A radioterapia ainda natildeo se encontra em pleno

funcionamento aguardando implantaccedilatildeo do equipamento sistema de planejamento

assim como aguardando a contrataccedilatildeo de alguns meacutedicos especialistas oncoloacutegicos

ginecologista e mastologista

c) UNACON do Hospital Regional de Tucuruiacute estaacute em construccedilatildeo e encontra-se com

92 de obra concluiacuteda com os equipamentos de Radioterapia na unidade cedidos pelo

INCA A UNACON iraacute atender as Regiotildees do Lago do Tucuruiacute Araguaia e Carajaacutes

abrangendo o sul e o sudeste do Estado do Paraacute

Em julho de 2012 o Hospital recebeu a visita teacutecnica do INCA para avaliar a obra

o estado dos equipamentos e os requisitos para a inauguraccedilatildeo e habilitaccedilatildeo da

UNACON

d) CACON do Hospital Ophir Loyola Serviccedilos de Quimioterapia Radioterapia e Medicina

Nuclear

Quadro 59- Consultas e Aplicaccedilotildees de Radioterapia e Quimioterapia realizadas no HOL

ndash 2010 a 2012

PROCEDIMENTO PERIacuteODO

ANO 2010 ANO 2011 JAN A JUNDE 2012

Ndeg DE CONSULTAS DE RADIOTERAPIA 6623 7 561 4490

Ndeg DE APLICACcedilOtildeES DE RADIOTERAPIA 111946 120136 59808

Ndeg DE CONSULTAS DE QUIMIOTERAPIA 23096 25451 11721

Ndeg DE SESSOtildeES DE QUIMIOTERAPIA 24961 27206 14668

TOTAL 166626 180354 90687

Fonte HOL ASPLAN 2012

Quadro 60 -Demonstrativo de Cirurgias Realizadas no HOL - 2010 a 2012

CLIacuteNICAS Ndeg DE CIRURGIAS REALIZADAS

ANO 2010 ANO 2011 JAN A JUN 2012

CIRURGIAS ONCOLOacuteGICAS

Cirurgia Geral 383 341 332

Cliacutenica Pediaacutetrica 123 104 80

Cliacutenica Neuroloacutegica 215 228 143

Cliacutenica Ortopeacutedica 83 111 75

Cliacutenica Onco Abdome Tec Linfaacutetico 305 335 232

Cliacutenica Onco Cabeccedila Pescoccedilo 374 421 262

Cliacutenica Onco Ginecoloacutegica 310 371 238

Cliacutenica Mastoloacutegica 280 370 218

Cliacutenica Onco Toraacutecica 182 146 99

Cliacutenica Onco Uroloacutegica 306 356 233

Quimioterapia 41 54 19

TOTAL 1 2602 2837 1931

OUTRAS CIRUGIAS

Cirurgia Reparadora 267 282 136

Cliacutenica Oftalmoloacutegica 74 62 42

Cliacutenica Otorrinolaringologia 28 12 10

Cliacutenica Odontoloacutegica 5 16 24

Serviccedilo de Anestesia - 14 24

Cirurgia Cardiacuteaca 158 126 66

Cirurgia Vascular 79 109 108

TOTAL 2 611 621 410

TOTAL GERAL (1 + 2) 3213 3458 2341


MEacuteDIA COMPLEXIDADE EM ATENCcedilAtildeO ONCOLOacuteGICA NO PARAacute

A atenccedilatildeo especializada de meacutedia complexidade eacute de fundamental importacircncia

para que o diagnoacutestico precoce do cacircncer seja disponibilizado a populaccedilatildeo atraveacutes de

serviccedilos com infraestrutura adequada e resolutividade a fim de evitar que os pacientes

demorem a obter diagnoacutestico precoce e definitivo do cacircncer e por conseguinte a

ocorrecircncia de uma grande demanda de pacientes que chegam agrave atenccedilatildeo terciaacuteria em

estaacutegio avanccedilado da doenccedila e sem possibilidades de tratamento curativo o que eacute

evidenciado atraveacutes de dados do Registro Hospitalar de Cacircncer do Hospital Ophir

Loyola segundo o qual no periacuteodo de 2001 a 2008 os estaacutedios II e III representaram

mais de 50 dos casos atendidos na unidade

SERVICcedilOS NECESSAacuteRIOS POR PRINCIPAIS TIPOS DE CAcircNCER

bull Cacircncer de colo de uacutetero Colposcopia CAF ndash Cirurgia de Alta Frequumlecircncia

conizaccedilatildeo

bull Cacircncer de Mama Mamografia biopsia e punccedilatildeo mamaacuteria com agulha

bull Cacircncer de proacutestata PSA e ultrassonografia

bull Cacircncer de estocircmago e intestino Endoscopia digestiva colonoscopia

bull Cacircncer de pele Biopsia

Laboratoacuterio de anaacutelises cliacutenicas e anatomopatoloacutegico

Diagnoacutestico por imagem ndash radiografia ultrassonografia tomografia computadorizada

ressonacircncia magneacutetica

Recursos Humanos necessaacuterios para o atendimento ambulatorial

Meacutedio cliacutenico geral patologista radiologista mastologista urologista ginecologista e

gastroenterologista

Enfermeiros e Teacutecnicos de Enfermagem

Assistente Social e psicoacutelogo

Quadro 61 - Paracircmetros utilizados para os Procedimentos de Meacutedia Complexidade para

cada 1000 Casos Novos

Consultas Especializadas 3000 Consultasano

Ultra-Sonografia (peacutelvica abdominal uroloacutegica) 1200 examesano

Endoscopia Digestiva (Colonoscopia e

Retossigmoidoscopia)

600 examesano

Anatomia Patoloacutegica 1200 examesano

A Coordenaccedilatildeo Estadual de Sauacutede da Mulher ndash SESPA em parceria com o Ministeacuterio da

Sauacutede estatildeo viabilizando a implantaccedilatildeo do Centro Qualificador de Ginecologistas (CQG)

na Unidade de Referecircncia Especializada Materno-Infantil e Adolescente (UREMIA) no

Estado do Paraacute para a atenccedilatildeo secundaacuteria agraves mulheres com Lesotildees Intra-epiteliais do

colo do uacutetero o que contribuiraacute para otimizar a rede de assistecircncia secundaacuteria

garantindo a integralidade da linha de cuidado das lesotildees precursoras do cacircncer de colo

de uacutetero aleacutem da ampliaccedilatildeo da oferta e qualificaccedilatildeo dos procedimentos de colposcopia

bioacutepsia e exerese da zona de transformaccedilatildeo

O CQG tem como objetivo a padronizaccedilatildeo da atenccedilatildeo secundaacuteria agraves mulheres com

Lesotildees Intra-Epiteliais do Colo do Uacutetero assim como a criaccedilatildeo de poacutelos auto-

suficientes na atenccedilatildeo dos casos positivos do exame PCCU com reorganizaccedilatildeo do fluxo

de atendimento

Serviccedilos de Diagnoacutestico Mamaacuterio ndash SDM e Serviccedilos de Referecircncia para o

Diagnoacutestico e Tratamento de Lesotildees Precursoras do Cacircncer do Colo de Uacutetero ndash

SRC

O Ministeacuterio da Sauacutede lanccedilou em 2011 o Plano Nacional de Fortalecimento das Accedilotildees

de Prevenccedilatildeo Diagnoacutestico e Tratamento do Cacircncer do Colo do Uacutetero e de Mama com

objetivo de reduzir a mortalidade pelos dois tipos de cacircnceres mais prevalentes entre as

mulheres Assim foram concentrados esforccedilos nas accedilotildees de ampliaccedilatildeo qualificaccedilatildeo

prevenccedilatildeo detecccedilatildeo tratamento e acompanhamento dos casos de cacircnceres de mama e

colo do uacutetero com implantaccedilatildeo de novos centros especializados em diagnoacutestico e

tratamento do cacircncer de mama e do cacircncer do colo do uacutetero

Os programas de estruturaccedilatildeo de Serviccedilos de Referecircncia para o Diagnoacutestico do Cacircncer

de Mama (SDM) e de Serviccedilos de Referecircncia para o Diagnoacutestico e Tratamento de

Lesotildees Precursoras do Cacircncer do Colo de Uacutetero (SRC) tecircm como finalidade financiar

proposta de projeto que vise a melhorar as condiccedilotildees e capacidades de atendimento de

serviccedilos entendendo-os como serviccedilos concebidos para realizar o diagnoacutestico definitivo

e em caso de cacircncer do colo do uacutetero o tratamento das lesotildees precursoras atuando

como pontos de atenccedilatildeo imprescindiacuteveis na linha de cuidado para o controle destes

cacircnceres

Para obter recursos junto ao Ministeacuterio da Sauacutede Fundo Nacional de Sauacutede Estados

municiacutepios e instituiccedilotildees puacuteblicas ou filantroacutepicas puderam submeter propostas de

implantaccedilatildeo eou implementaccedilatildeo desses Serviccedilos ateacute o dia 31 de maio atraveacutes dos

sistemas informatizados de convecircnios (SICONV SISPAG) visando aquisiccedilatildeo de

equipamentos e financiamento para reforma

A partir deste contexto esta Coordenaccedilatildeo realizou vaacuterias reuniotildees teacutecnicas com

representantes do DDRAR Coordenaccedilatildeo Estadual Sauacutede da Mulher Colegiado dos

Secretaacuterios Municipais de Sauacutede Casa da MulherBeleacutem e SESMA com objetivo de

discutir o assunto a partir do levantamento dos serviccedilos de mamografia e CAF existentes

e dos vazios assistenciais no Estado do Paraacute Assim foram elencados os municiacutepios

prioritaacuterios para implantaccedilatildeo eou implementaccedilatildeo destes serviccedilos levando-se em

consideraccedilatildeo as Regiotildees do Plano Diretor de Regionalizaccedilatildeo do Estado e os criteacuterios

teacutecnico-populacionais estabelecidos pelo Ministeacuterio da Sauacutede qual seja 1 mamoacutegrafo

para cada 240 mil habitantes (Portaria GM nordm 11012002)

Dessa feita foram elaborados e submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede 11

(onze) projetos para implantaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de SDM e 07 (sete) projetos para

SRC no Estado do Paraacute todos aguardando apreciaccedilatildeo

Quadro 62 ndash Projetos para Implantaccedilatildeo de SDM e SCR no Paraacute

UNIDADE SDM SRC

MAMOGRAFO MATERIAIS ULTRASSOM MATERIAIS

Casa da Mulher (Beleacutem) Sim digital 41 itens Natildeo 28 itens

Unidade de Referecircncia Especializada Materno Infantil e

Adolescente ndash UREMIA (Beleacutem)

Natildeo 39 itens Sim 27 itens

Centro Diagnoacutestico e Serviccedilo Especializado Ignaacutecio Gabriel

(Marituba)

Natildeo 33 itens Natildeo 28 itens

Centro de Referencia Integrada a Sauacutede da Mulher- CRISMU

(Marabaacute)


Hospital Municipal de Santa Rosa

(Abaetetuba)


Hospital Regional Puacuteblico do Araguaia

(Redenccedilatildeo)


Hospital Regional Puacuteblico do Marajoacute

(Breves)


Hospital Regional de Tucuruiacute (Tucuruiacute)

Natildeo 38 itens - -

Hospital Geral de Tailacircndia (Tailacircndia)


Hospital Regional do Baixo Amazonas Dr Waldemar Penna

(Santareacutem)


Hospital Municipal Satildeo Rafael (Altamira)


2372 ALTA COMPLEXIDADE EM TRAUMATO-ORTOPEDIA

O crescente problema da violecircncia das doenccedilas ocupacionais dos acidentes de tracircnsito

e outros acidentes que perfazem mais de 90 dos atos meacutedicos destinados ao

tratamento das afecccedilotildees do sistema muacutesculo-esqueleacutetico satildeo preocupantes tanto do

ponto de vista epidemioloacutegico como da gestatildeo pelos recursos envolvidos Atualmente

as afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacutetico representam um dos principais agravos da sauacutede no

Brasil

As doenccedilas congecircnitas e degenerativas que demandam cuidados por procedimentos

ortopeacutedicos de alta complexidade com suas complicaccedilotildees necessitam da alocaccedilatildeo de

vultosos recursos financeiros mais expressivos e mais refinados treinamento de

profissionais que delas cuidam

No Estado as accedilotildees de Meacutedia e Alta Complexidade em Traumato-ortopedia se

desenvolvem nos Hospitais Regionais Puacuteblicos implantados em 06 municiacutepios sendo

Altamira Ananindeua Beleacutem Breves Marabaacute e Redenccedilatildeo de localizaccedilatildeo estrateacutegica

com alto iacutendice de acidentes de tracircnsito

O Estado assinou convecircnio com o Instituto Nacional de Traumato-ortopedia (INTO) por

meio do PROJETO SUPORTE iniciado em 2005 que objetiva a realizaccedilatildeo de cirurgias

de alta complexidade em traumato-ortopedia em forma de mutiratildeo como estrateacutegia de

reduccedilatildeo da fila de espera (nacional)

Em marccedilo de 2012 foi criada a coordenaccedilatildeo para organizar as accedilotildees do Projeto Suporte do INTORJ A partir do diagnoacutestico feito em alguns municiacutepios foi constatada que o problema do trauma pode ser considerado como ldquoepidemioloacutegicordquo e que necessita de accedilotildees emergenciais que atinja o foco principal A partir de entatildeo foram desenvolvidas as seguintes accedilotildees

Redistribuiccedilatildeo de equipamentos do INTO para os Hospitais Regionais (Altamira Santareacutem Tucurui Metropolitano) em regime de permuta e sem custos para o Estado

Implementaccedilatildeo do serviccedilo de Transporte aero meacutedico em Urgecircncia e Emergecircncia com a disponibilizaccedilatildeo de um ldquoventilador de transporterdquo

Accedilatildeo preparatoacuteria com 30 pacientes preacute-selecionados para procedimentos ciruacutergicos em quadril na URES RDUTO em parceria com URE REDUTO URE PRESIDENTE VARGAS e LACEN

Visita teacutecnica nos municiacutepios de Altamira Tucuruiacute Tailandia Santareacutem Conceiccedilatildeo do Araguaia e Redenccedilatildeo para verificaccedilatildeo de serviccedilos em traumato-ortopedia e viabilidade de implantaccedilatildeo do Centro de Referencia em Alta Complexidade

Realizaccedilatildeo de reuniotildees teacutecnicas com Urgecircncia e Emergecircncia DEPAIS DDASS e 1ordm CRS para estabelecer protocolo de condutas de regulaccedilatildeo de serviccedilos na linha de cuidados em traumato-ortopedia e monitoramento de indicadores do trauma no Estado

Realizaccedilatildeo de Planejamento para mutiratildeo de cirurgias eletivas no Hospital Santa Terezinha (peacute-torto congecircnito)

Elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Traumato-ortopedia do Paraacute que estaacute sendo configurado para as 12 Regiotildees de Sauacutede cuja proposta eacute implementar as accedilotildees jaacute existentes e implantar o serviccedilo em Hospitais localizados em municiacutepios estrateacutegicos considerando a Regionalizaccedilatildeo e Epidemiologia local

2373 ATENCcedilAtildeO AacuteS DOENCcedilAS CARDIOVASCULARES

O serviccedilo de atenccedilatildeo cardioloacutegica de referecircncia estadual estaacute implantado no Hospital de

Cliacutenicas Gaspar Vianna

A emergecircncia cardioloacutegica do hospital de Cliacutenicas atende os usuaacuterios referenciados dos

diversos municiacutepios do estado Pacientes em situaccedilatildeo de risco de morte satildeo atendidos

em leitos de urgecircncia Pacientes em situaccedilatildeo de menor risco satildeo avaliados no

consultoacuterio meacutedico de triagem Sendo do perfil cardioloacutegico seguem para a internaccedilatildeo

nas cliacutenicas ou na UTI coronariana Natildeo sendo do perfil os pacientes satildeo contra-

referenciados para outras instituiccedilotildees

Aleacutem do hospital de Cliacutenicas Gaspar Vianna os Hospitais Regionais da SESPA realizam

atenccedilatildeo em cardiologia Para ampliar o apoio diagnoacutestico a SESPA implantou o serviccedilo

de tele diagnoacutestico para o exame de ECG que eacute indicado como recurso primordial para

anaacutelise de doenccedilas cardiacuteacas em especial as arritmias cardiacuteacas Tambeacutem se constitui

numa ferramenta indispensaacutevel no diagnoacutestico do Infarto Agudo do Miocaacuterdio (IAM)

principalmente nas regiotildees de difiacutecil acesso do Estado

A Secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica ndash SESPA subsidia o sistema de

Telediagnoacutestico no estado do Paraacute desde outubro de 2011 com a operacionalizaccedilatildeo de

40 (quarenta) pontos com aparelhos de Eletrocardiograma instalados em 39 (trinta e

nove) municiacutepios estrateacutegicos dentro dos criteacuterios da Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias

Sendo que o investimento da SESPA atualmente gira em torno de R$ 4500000

(Quarenta e cinco mil reais) com a disponibilizaccedilatildeo de 1600 exames mensais para os

municiacutepios A cada ponto de Eletrocardiograma - ECG em funcionamento estaacute sendo

disponibilizado o quantitativo de 40 exames de EGC

Haacute previsatildeo da expansatildeo do serviccedilo em todo o Estado de acordo com a implementaccedilatildeo

da Rede de Urgecircncia e Emergecircncia e a implantaccedilatildeo das Unidades de Pronto

Atendimento ndash UPA 24h

Quadro 63 -Distribuiccedilatildeo do serviccedilo de Telediagnoacutestico no Estado

Municiacutepios Pop

Agregada

Qtde

Exames

Dispmecircs

Valor Pago

SESPA

ExamesMecircs

Estabelecimento de Sauacutede c ECG instalado

Ananindeua 471744 40 112500 Unidade de Pronto Atendimento - UPA

Beleacutem 1392031 40 112500 Unidade Baacutesica de Sauacutede da Pedreira

Beleacutem 1392031 40 112500 Hospital Regional Dr Abelardo Santos

Marituba 108251 40 112500 Unidade de UE Dr Augusto Chaves

Benevides 51651 40 112500 UPA

Alenquer 52714 40 112500 Hospital Santo Antocircnio

Oacutebidos 49254 40 112500 Centro de Sauacutede Francisco Rodrigues Barros

Santareacutem 294774 40 112500 Hospital Municipal

Monte Alegre 56462 40 112500 UPA

Palestina do Paraacute 7487 40 112500 Unidade Mista Dr Joseacute Homobono Paes Andrade

Parauapebas 153942 40 112500 Hospital Municipal

Curuccedilaacute 34490 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Marapanim 26605 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Castanhal 173149 40 112500 UPA

Santa Isabel do

Paraacute 59466 40 112500 UPA

Satildeo Miguel do

Guamaacute 51567 40 112500 UPA

Tucuruiacute 97109 40 112500 Unidade de Pronto Atendimento - UPA

Breu Branco 52493 40 112500 UPA

Itupiranga 51258 40 112500 UPA

Jacundaacute 51360 40 112500 UPA

Novo

Repartimento 62050 40 112500 UPA

Afuaacute 35017 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Anajaacutes 24771 40 112500 Hospital Municipal

Bagre 23855 40 112500 Centro de Sauacutede

Breves 92865 40 112500 Hospital Municipal Maria Santana Rocha

Cachoeira do Arari 20460 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Chaves 21138 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Curralinho 28582 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Gurupaacute 29060 40 112500 Hospital Municipal Dr Jaime Abenathar

Melgaccedilo 24789 40 112500 Hospital Municipal

Muanaacute 34237 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Ponta de Pedras 25989 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Portel 52166 40 112500 Hospital Municipal

Salvaterra 20184 40 112500 Hospital Municipal Dr Almir Gabriel

Santa Cruz do

Arari 8163 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Satildeo Sebastiatildeo B

Vista 22890 40 112500 Hospital Municipal

Soure 22995 40 112500 Hospital Menino de Deus

Braganccedila 113165 40 112500 Hospital Santo Antocircnio Maria Zaccarias

Capanema 40 112500 UPA

Salinoacutepolis 37430 40 112500 Hosp Reg Dr Oliacutempio Cardoso da Silveira

Viseu 56681 40 112500 Hospital das Bem Aventuranccedilas

Capitatildeo Poccedilo 51893 40 112500 UPA

Dom Eliseu 51319 40 112500 UPA

Ipixuna do Paraacute 51309 40 112500 UPA

Paragominas 97788 40 112500 UPA

Tomeacute-Accedilu 56518 40 112500 UPA

Itaituba 97343 40 112500 Hospital Municipal

Jacareacanga 14040 40 112500 Unidade Hospitalar Mista Munduruku

Novo Progresso 25106 40 112500 Hospital Municipal

Altamira 105030 40 112500 Hospital Municipal Satildeo Rafael

Medicilacircndia 27442 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Pacajaacute 40052 40 112500 Unidade Mista de Sauacutede

Uruaraacute 44720 40 112500 Hospital Municipal

Abaetetuba 141100 40 112500 UPA

Acaraacute 53569 40 112500 UPA

Barcarena 99800 40 112500 Hospital Municipal

Cametaacute 120896 40 112500 UPA

Igarapeacute-Miri 121690 40 112500 UPA

Moju 70018 40 112500 UPA

Tailacircndia 79297 40 112500 UPA

Previsto Fonte SESPAQDDRARDAIUE

RESUMO DA OPERACIONALIZACcedilAtildeO

1-Abrangecircncia 40 pontos de ECG em 39 municiacutepios

2 - Cota mensal disponibilizada pela SESPA para cada municiacutepio eacute de 40 exames

3 - A contraccedilatildeo da SESPA junto agrave empresa ITMS do BRASIL eacute de 1600 exames

mensais (39 municiacutepios x 40 exames mensais) O municiacutepio de BELEacuteM possui 02

pontos de ECG

4 - Cada exame estaacute custando hoje para a SESPA o valor de R$ 2812

5 - A cota mensal da SESPA equivale a 1600 exames de ECG no valor de R$

4500000

6 - A cota anual de SESPA equivale a 1600 x 12 = 19200 exames de ECG no valor de

R$ 54000000

7 - A Central de Atendimento da empresa ITMS do BRASIL estaacute localizada em

UBERLAcircNDIA - MG

8 ndash Previsatildeo de mais 20 pontos em 2012 e mais 20 em 2013 totalizando 80 pontos ateacute

2014

9 - Operacionalizaccedilatildeo com telefonia fixa Celular causa interferecircncia

10 ndash Profissionais jaacute capacitados

11 ndash Periacuteodo de observaccedilatildeo para implantaccedilatildeo do projeto piloto De fevereiro a maio de

2011

12 ndash O observado com a implantaccedilatildeo do total de 100 dos exames realizados 58

dos pacientes foram liberados para residecircncia 27 encaminhados para atendimento

ambulatorial e somente 15 foram encaminhados para o FHCGV com diagnoacutestico

fechado de IAM

13 ndash Durante o plano piloto os aparelhos ficaram instalados CN VI Abelardo Santos

UBS Pedreira e Augusto Chaves

14 ndash Criteacuterios para realizaccedilatildeo do exame realiza-se um ECG de rotina na Unidade de

Sauacutede Caso o meacutedico necessite de um esclarecimento diagnoacutestico realiza-se a

telemedicina e atraveacutes de um nuacutemero de telefone 0800 disponibilizado com cada uma

das UBS onde do outro lado da linha um meacutedico em Uberlacircndia esclarece e lauda o

ECG reenviando a seguir para o meacutedico solicitante

2374-Atenccedilatildeo agrave Doenccedila Renal Crocircnica

A doenccedila renal crocircnica constitui hoje um importante problema de sauacutede puacuteblica No

Brasil considerando um estudo da Sociedade Brasileira de Nefrologia a prevalecircncia de

pacientes mantidos em programas crocircnicos de diaacutelise tem aumentado

significativamente A incidecircncia de novos pacientes cresce cerca de 10 ao ano O

gasto com o programa de diaacutelise e transplante renal no Brasil situa-se ao redor de 14

bilhotildees de reais ao ano

Como as duas principais causas de insuficiecircncia renal crocircnica satildeo a hipertensatildeo arterial

e o diabetes mellitus satildeo os cliacutenicos gerais que trabalham na aacuterea de atenccedilatildeo baacutesica agrave

sauacutede que cuidam destes pacientes Ao mesmo tempo os portadores de disfunccedilatildeo renal

leve apresentam quase sempre evoluccedilatildeo progressiva insidiosa e assintomaacutetica

dificultando o diagnoacutestico precoce da disfunccedilatildeo renal

Assim a Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede por meio de capacitaccedilotildees a conscientizaccedilatildeo de

profissionais e a vigilacircncia do meacutedico satildeo essenciais para

bull a prevenccedilatildeo das complicaccedilotildees

bull diagnoacutestico precoce e encaminhamento ao especialista

bull modificaccedilatildeo das morbidades presentes e

bull preparo adequado a uma terapia de substituiccedilatildeo renal

O Ministeacuterio da Sauacutede em junho de 2004 por meio da Portaria GMMS nordm 1168

instituiu a Poliacutetica de Atenccedilatildeo aos Portadores de Doenccedilas Renais O delineamento desta

poliacutetica de intervenccedilatildeo considera a doenccedila renal como sendo uma condiccedilatildeo cliacutenica que

acarreta um impacto epidemioloacutegico negativo aleacutem de produzir um alto custo social

No iniacutecio desta Gestatildeo em 2011 a Secretaria de Sauacutede encontrou uma situaccedilatildeo de fila

de espera para Hemodiaacutelise exigindo uma accedilatildeo imediata o que levou a SESPA a

colocar em praacutetica o PLANO ESTADUAL DE NEFROLOGIA e reativar a Cacircmara

Teacutecnica de Nefrologia Para resolver a situaccedilatildeo encontrada foram desenvolvidas as

seguintes accedilotildees

Implantaccedilatildeo do Centro de Hemodiaacutelise ldquoMonteiro Leiterdquo com 35 maacutequinas de

Hemodiaacutelise

Ampliaccedilatildeo do Serviccedilo de Hemodiaacutelise nos Hospitais Puacuteblicos Regionais de

Altamira (12 maacutequinas) Redenccedilatildeo (10 maacutequinas) e Santareacutem (15 maacutequinas)

Ativaccedilatildeo do Serviccedilo de TRS com 10 maacutequinas de Hemodiaacutelise no Hospital Sto

Antocircnio Maria Zacarias para atender a Regiatildeo do Nordeste paraense

Ativaccedilatildeo do Serviccedilo de TRS Infantil com 10 maacutequinas de Hemodiaacutelise no Hospital

da Fundaccedilatildeo Santa Casa de Misericoacuterdia do Paraacute

Atualmente a Terapia Renal Substituta - TRS eacute realizada em 09 (nove) municiacutepios

(Ananindeua Altamira Beleacutem Braganccedila Castanhal Marituba Marabaacute Redenccedilatildeo e

Santareacutem) atendendo 2061 pacientes no Estado por meio de 440 maacutequinas em serviccedilo

puacuteblico sendo 310 na Regiatildeo Metropolitana e 130 no interior A SESPA contratou o

serviccedilo de Ulianoacutepolis com 20 maacutequinas ateacute que o serviccedilo venha a ser financiado pelo

Ministeacuterio da Sauacutede

Atualmente natildeo existem vagas disponiacuteveis nos serviccedilos de Castanhal Braganccedila

Marabaacute Santareacutem e Redenccedilatildeo poreacutem dispomos de vagas na regiatildeo metropolitana de

Beleacutem O impacto positivo do processo de expansatildeo da rede de hemodiaacutelise no estado eacute

o aumento de sobrevida do paciente que eacute dependente do tratamento continuado

A SESPA se encontra ainda em processo de implantaccedilatildeo de novos serviccedilos nos

hospitais puacuteblicos e contrataccedilatildeo de serviccedilos para expansatildeo da rede ateacute 2014

Haacute necessidade ainda de implementaccedilatildeo da REDE DE PREVENCcedilAtildeO DA DOENCcedilA

RENAL conforme previsto em Portarias do MS e o estado ainda tem baixa cobertura

desses serviccedilos na maioria das regiotildees de sauacutede

Vale destacar que o tratamento ambulatorial de TRS avanccedilou muito com novos serviccedilos mas a entrada do paciente nas urgecircncias e emergecircncias continua deficitaacuteria principalmente para o paciente que necessita de internaccedilatildeo tanto em leito geral quanto em UTI Haacute muitos pacientes precisando de tratamento dialiacutetico agudo e pouca oferta desse procedimento O transplante tambeacutem vem sendo descentralizado e representa um grande desafio efetivar-se com a mesma urgecircncia das necessidades Tais necessidades e estrateacutegias de soluccedilotildees vecircm sendo discutidas na Cacircmara Teacutecnica

de Doenccedila Renal Crocircnica e a SESPA tem envidado todos os esforccedilos para realizaacute-las

2375 ATENCcedilAtildeO EM TRANSPLANTES

A Central de Notificaccedilatildeo Captaccedilatildeo e Distribuiccedilatildeo de Oacutergatildeos ndash CNCDO vem realizando

um trabalho de sensibilizaccedilatildeo dos gestores visando descentralizar e aumentar a

captaccedilatildeo de oacutergatildeos no Estado aleacutem da descentralizaccedilatildeo do serviccedilo de transplantes nos

municiacutepios onde estatildeo implantados os Hospitais Regionais que possuam tecnologia

adequada para realizaccedilatildeo do procedimento No ano de 2011 pode-se observar que

houve um aumento significativo tanto na captaccedilatildeo de oacutergatildeos quanto na realizaccedilatildeo de

transplantes no Estado conforme demonstrado no Quadro 64

Quadro 64 - Captaccedilatildeo de oacutergatildeos

ESPECIFICACcedilAtildeO 2010 2011 CRESCIMENTO ()

Total de doares 95 104 94

Doadores efetivos 13 34 1615

Transplantes de coacuternea 139 160 151

Transplantes de rim 35 55 571

Captaccedilotildees de fiacutegado 7 15 1142 FonteCNCDOSESPA

Quadro 65 -Oacutergatildeos e tecidos disponibilizados para transplantes por local

MEcircS2012 LOCAL

OacuteRGAtildeOS E TECIDOS DISPONIBILIZADOS

Janeiro - Natildeo houve disponibilizaccedilatildeo

Fevereiro Beleacutem 15 Tecidos (Coacuterneas) 4 Rim 1 Coraccedilatildeo e 1 Fiacutegado

Santareacutem 0 Tecido 2 Rim e 1 Coraccedilatildeo

Marccedilo Beleacutem 17 Tecidos (Coacuterneas) 8 rins 2 Coraccedilotildees e 3 Fiacutegados

Abril Beleacutem 5 Coacuterneas 2 rins 1 Coraccedilotildees e 1 Fiacutegado

Maio Beleacutem 19 Coacuterneas 8 rins4 Coraccedilotildees e 4 Fiacutegados

Junho Beleacutem 9 Tecidos (Coacuterneas) 2 Rins e 1 Fiacutegado

Julho Beleacutem 14 Tecidos (Coacuterneas) 2 rins e 1 Coraccedilotildees

Santareacutem 1 Tecidos (Coacuterneas) e 2 rins

Beleacutem 12 Tecidos (Coacuterneas) 2 rins e 1 Fiacutegado

Setembro Beleacutem 7 Coacuterneas 4 rins 1 Coraccedilotildees e 2 Fiacutegados

Santareacutem 2 Coacuterneas 2 rins 1 Coraccedilotildees e 1 Fiacutegado

Outubro Beleacutem 6 Coacuterneas 2 rins 1 Coraccedilotildees e 1 Fiacutegado

Santareacutem 2 Coacuterneas 2 rins 1 Coraccedilotildees e 1 Fiacutegado FonteCNCDOSESPA

OacuteRGAtildeOS DISPONIBILIZADOS PARA CENTRAL NACIONAL DE TRANSPLANTES - PARA FORA DO ESTADO

Quadro 66 - Transplantes realizados em 2012

MEcircS2012 LOCAL


Janeiro Beleacutem 15 coacuterneas

Fevereiro Beleacutem 21 Coacuterneas 1 Rim intervivos 6 rins falecidos

Marccedilo Beleacutem 23 Coacuterneas 8 rins falecidos

Redenccedilatildeo 1 Rim intervivos

Abril Beleacutem 16 Coacuterneas 3 rins falecidos

Maio Beleacutem 41 Coacuterneas 8 rim falecidos

Junho Beleacutem 25 Coacuterneas 2 rins falecidos

Julho Beleacutem 27 Coacuterneas 4 rins falecidos

Redenccedilatildeo 1 rim intervivos

Agosto Beleacutem 28 Coacuterneas 1 Rim intervivos 2 rins falecido

Setembro Beleacutem 17 Coacuterneas 6 rins falecido

FonteCNCDOSESPA

DADOS GERAIS SOBRE O SERVICcedilO DETRANSPLANTE DO ESTADO

4 Captaccedilotildees de muacuteltiplos oacutergatildeos no interior do Estado (3 em Redenccedilatildeo e

1 em Santareacutem) Descentralizaccedilatildeo

08 Transplantes de Coacuternea em Santareacutem Descentralizaccedilatildeo

13ordm Estado do Brasil em Transplantes de Rim

Liacuteder em Transplantes na Regiatildeo Norte

238- ATENCcedilAtildeO ESPECIALIZADA AMBULATORIAL E HOSPITALAR

Nos uacuteltimos anos em funccedilatildeo dos baixos investimentos em todos os niacuteveis de governo

para qualificaccedilatildeo da Atenccedilatildeo Baacutesica uma das portas de entrada do Sistema de Sauacutede

a situaccedilatildeo atual revela um quadro crescente de agravos e doenccedilas em situaccedilatildeo de

cronicidade

Por outro lado o processo de envelhecimento da populaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de vida

demonstram que condicionantes sociais de sauacutede natildeo tratados com a devida relevacircncia

terminam por exigir maior investimento na Atenccedilatildeo Especializada em Sauacutede como a

Oncologia Traumato-ortopedia Nefrologia Psiquiatria e Cardiovascular

Diante desse contexto em janeiro2011 a Secretaria Estadual de Sauacutede do Paraacute

redirecionou as accedilotildees da Diretoria Operacional (DO) com as atribuiccedilotildees de

acompanhamento das accedilotildees de Meacutedia e Alta Complexidade visando integrar as

Poliacuteticas e os Serviccedilos de Sauacutede como diretriz para ampliaccedilatildeo do acesso da populaccedilatildeo

agrave atenccedilatildeo especializada hospitalar e ambulatorial

Nesse sentido a DO vem coordenando o processo de expansatildeo de leitos hospitalares e

serviccedilos de meacutedia e alta complexidade buscando a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede e

a qualificaccedilatildeo das regiotildees de sauacutede bem como implementando as redes de atenccedilatildeo a

partir da Atenccedilatildeo Primaacuteria

Essa expansatildeo de leitos e serviccedilos vem atender uma das Diretrizes de Governo do

Estado a ldquoPromoccedilatildeo da Inclusatildeo Socialrdquo Por meio da Requalificaccedilatildeo de Hospitais

Municipais Construccedilatildeo de Novos Hospitais e Implantaccedilatildeo de Serviccedilos Especializados

com base no processo de Regionalizaccedilatildeo considerando caracteriacutesticas geograacuteficas

fluxo assistencial perfil epidemioloacutegico oferta de serviccedilo e acima de tudo a garantia do

direito da populaccedilatildeo agrave sauacutede o mais proacuteximo possiacutevel do seu domiciacutelio

2381-ATENCcedilAtildeO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA

Quadro 67- Rede ambulatorial especializada estadual

CASOS QTIDADE PROCEDIMENTO

VIRAL 226 -

FUNGO 30 -

NEGATIVO 535 Punccedilatildeo Negativa

S INDICACcedilAtildeO 143 Sem Indicaccedilatildeo Meacutedica

S EcircXITO 16 Punccedilatildeo natildeo realizada

CONTROLE AMB 32 Acompanhamento

Quadro 68 -Perfil dos atendimentos na Unidade de Diagnoacutestico de Meningite

PERFIL QTIDADE

PNEUMOCOacuteCICA 14

MENINGOCOacuteCICA 06

POR HAEMOPHILUS 02

TUBERCULOSE 13

NAtildeO ESPECIFICADO 72

Consultas meacutedicas

A Portaria 1101 de junho de 2002 estabelece duas consultas meacutedicashabano e que

do total de Consultas Gerais realizadas para a populaccedilatildeo 22 sejam Consultas

Especializadas Na Tabela 5 observou-se um aumento importante na taxa de consultas

especializadas poreacutem ainda abaixo do que a portaria estabelece

Quadro 69 - Nordm de Consultas Gerais Preconizadas Populaccedilatildeo de Consultas

Especializadas Preconizadas Consultas Realizadas e Percentuais de Atendimento da

Meta

Ano

Populaccedilatildeo

Nordm de consultas

gerais preconizadas

(2conshab) ano

22 cons Espec

preconizada

Portaria 1101

Consultas

realizadas

de Atendimento

do Nordm de Cons

Espec preconizadas 2008 7321493 14642986 3221457 2022261 1381

2009 7431041 14862082 3269658 2066748 1391

2010 7581051 15162102 3335662 2152950 1420

2011 7443904 14887808 3275318 2456569 1650

Fonte SAI ndash SUS ndash DDASSSESPA

Vale ressaltar que o resultado do nuacutemero de consultas sofre influecircncia de fatores

externos como absenteiacutesmo alimentaccedilatildeo do SIA-SUS (base municipal) e ainda o

Subregistro das Informaccedilotildees

Serviccedilo de Apoio de Diagnoacutestico

A Rede de Serviccedilos de Apoio Diagnoacutestico se concentra como na maioria dos estados

brasileiros na Regiatildeo Metropolitana onde todos os serviccedilos de Meacutedia e Alta

Complexidade estatildeo instalados e satildeo ofertados para a populaccedilatildeo por meio da regulaccedilatildeo

de serviccedilos realizada pelo niacutevel municipal Essa condiccedilatildeo jaacute vinha sendo modificada

desde a desconcentraccedilatildeo de serviccedilos de Meacutedia e Alta Complexidade com a implantaccedilatildeo

dos Hospitais Puacuteblicos Regionais construiacutedos no periacuteodo de 2003-2006 instalados

em municiacutepios poacutelos das Regiotildees de Sauacutede do Estado

Com a Requalificaccedilatildeo de Hospitais Municipais e Implantaccedilatildeo de Novos Serviccedilos a

Secretaria de Estado de Sauacutede objetiva alcanccedilar as metas propostas pelo Governo

Estadual aumentando a resolutividade nas 12 Regiotildees de Sauacutede desconcentrando os

serviccedilos de Meacutedia e Alta Complexidade Importante ressaltar que o estado do Paraacute tem

dimensotildees continentais e aacutereas ribeirinhas de acesso limitado onde a dificuldade de

implantar e principalmente manter serviccedilos de sauacutede satildeo desafiantes para qualquer

gestatildeo

Nos quadros 70 e 71 a seacuterie histoacuterica revela um importante aumento nos Procedimentos

de Apoio Diagnoacutestico de Meacutedia e Alta Complexidade

Quadro 70 - Procedimentos Assistenciais de Meacutedia Complexidade ndash 20082011

SUBGRUPO - PROCEDIMENTO 2008 2009 2010 2011

Diagnoacutestico em laboratoacuterio cliacutenico 20268889 21456487 24483209 25999660

Diagnoacutestico por radiologia 1503081 1806296 3257907 2310084

Diagnoacutestico por ultra-sonografia 441055 470259 634069 396908

Diagnoacutestico por endoscopia 42114 47289 43747 40864

Meacutetodos diagnoacutesticos em

especialidades 802406 894331 1076374 1294528

Diagnoacutesticoprocedim especiais em

Hemoterapia 260031 271894 279373 292268 FONTE DOSESPA

Quadro 71 - Procedimentos Assistenciais de Alta Complexidade ndash 20082011

PROCEDIMENTO DE

ALTA COMPLEXIDADE 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ressonacircncia Magneacutetica 8855 9408 17567 19706 19303 20255

Medicina Nuclear - In Vivo 2355 2420 2986 2546 2562 2980

Radiologia Intervencionista 179 160 66 50 59 79

Tomografia

Computadorizada 27852 28001 41841 56077 55180 64796 Fonte DOSESPA

2382- ATENCcedilAtildeO HOSPITALAR

A Rede Hospitalar sob Gestatildeo do Estado estaacute constituiacuteda de 35 Estabelecimentos

Assistenciais de Sauacutede sendo 05 Hospitais localizados em Beleacutem 01 na aacuterea

Metropolitana e 29 no interior do Estado destes uacuteltimos 09 satildeo Hospitais Regionais de

Meacutedia e Alta Complexidade e 20 satildeo HPPs eou UMS em processo de descentralizaccedilatildeo

Essa Rede Hospitalar hoje existente no estado do Paraacute contempla serviccedilos de alta

complexidade preconizados no Decreto Federal nordm 75082011 para atendimento da

populaccedilatildeo da Regiatildeo Metropolitana I e de uma parte das demais Regiotildees de Sauacutede do

Estado poreacutem ainda haacute um deacuteficit significativo tanto de leitos hospitalares quanto de

serviccedilos de Apoio Diagnoacutestico O Quadro 16 apresenta a Rede Hospitalar instalada no

Paraacute

Rede Hospitalar Instalada ndash SES ndash Paraacute

A situaccedilatildeo da proporccedilatildeo de leitos hospitalares para a populaccedilatildeo residente do Paraacute de

acordo com o Graacutefico 17 de 151000hab se encontra abaixo da meacutedia preconizada na

Portaria Ministerial Nordm 11012002 que estabelece uma proporccedilatildeo de 25 a 3 leitos por

1000hab

LOCALIZACcedilAtildeO DOS HOSPITAIS ESTADUAIS

HRP BAIXO AMAZONAS

SANTAREacuteM

HRP DO MARAJOacute

BREVESHRP DE URGEcircNCIA E

EMERGEcircNCIA

ANANINDEUA

HRP DO SUDESTE DO

PARAacute MARABAacute

HR DO ARAGUAIA

REDENCcedilAtildeO

HRPDA

TRANSAMAZOcircNICA

ALTAMIRA

HR SALINAS

HR ABELARDO SANTOS

H OSP GERAL TAILAcircNDIA

HR CONCEICcedilAtildeO ARAGUAIA

HR CAMETAacute

HOSPITAIS ESTADUAIS

HR TUCURUIacute

Graacutefico 29 - Nordm de Leitos de Internaccedilatildeo e a Proporccedilatildeo de Leitos pela Populaccedilatildeo por

1000 habitantes 2006-2011

Fonte DOSESPA

Diante do cenaacuterio apresentado a proposta da SESPA se fundamenta na Requalificaccedilatildeo

de Hospitais Municipais onde 22 dos Estabelecimentos de Sauacutede Municipais foram

contemplados com reforma implementaccedilatildeo e implantaccedilatildeo de serviccedilos de apoio

diagnoacutestico e Laboratoacuterio de Anaacutelises Cliacutenicas e ainda 07 dessas Unidades

denominadas de Hospital Geral de Referecircncia Regional teratildeo a ampliaccedilatildeo de novos

serviccedilos de Meacutedia Complexidade aumentando a resolutividade na Regiatildeo de Sauacutede

descentralizando os serviccedilos e reduzindo a dependecircncia e deslocamento de pacientes a

Regiatildeo Metropolitana

Importante destacar que os dados indicaram que houve um decreacutescimo do nordm de leitos

da iniciativa privada e de hospitais filantroacutepicos com consequente aumento pela procura

de leitos puacuteblicos como pode ser observa no Graacutefico 18 revelando a preocupaccedilatildeo da

gestatildeo em atender a populaccedilatildeo aumentando a capacidade de atendimento e de

investimento na sauacutede

Graacutefico 30 - Evoluccedilatildeo do Nuacutemero de Leitos da Rede Puacuteblica Privada e Filantroacutepica

Periacuteodo 2006 ndash 2011

Fonte CNES ndash DATASUS MS

239-ATENCcedilAtildeO Aacute SAUacuteDE DAS POPULACcedilOtildeES TRADICIONAIS E POVOS

INDIacuteGENAS

A histoacuteria do nosso paiacutes construiacuteda com base na desigualdade decorrente de um modelo

poliacutetico e econocircmico excludente pautado inicialmente em um regime escravocrata e

ainda hoje na concentraccedilatildeo de renda e terra originou em nossa sociedade alguns

segmentos populacionais vulneraacuteveis e com difiacutecil acesso as poliacuteticas puacuteblicas como os

povos indiacutegenas os quilombolas os assentados e os ribeirinhos

A Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Integral agrave Sauacutede dos Povos Indiacutegenas ndash aprovada

por meio da Portaria Nordm 254 de 31012002 ndash refere em sua introduccedilatildeo que ldquoa implementaccedilatildeo da Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede dos Povos

Indiacutegenas requer a adoccedilatildeo de um modelo complementar e diferenciado de

organizaccedilatildeo dos serviccedilos voltados para a proteccedilatildeo promoccedilatildeo e recuperaccedilatildeo

da sauacutede que garanta aos iacutendios o exerciacutecio de sua cidadania nesse campo

Para sua efetivaccedilatildeo deveraacute ser criada uma rede de serviccedilos nas terras

indiacutegenas de forma a superar as deficiecircncias de cobertura acesso e

aceitabilidade do Sistema Uacutenico de Sauacutede para essa populaccedilatildeo Eacute

indispensaacutevel portanto a adoccedilatildeo de medidas que viabilizem o

aperfeiccediloamento do funcionamento e a adequaccedilatildeo da capacidade do Sistema

tornando factiacutevel e eficaz a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios e diretrizes da

descentralizaccedilatildeo universalidade equidade participaccedilatildeo comunitaacuteria e controle

socialrdquo

A Secretaria Especial de Sauacutede Indiacutegena (SESAI) do Ministeacuterio da Sauacutede foi criada em

19102010 para coordenar e executar o processo de gestatildeo do subsistema de Atenccedilatildeo

agrave Sauacutede Indiacutegena em todo o territoacuterio nacional Tem como missatildeo principal a proteccedilatildeo a

promoccedilatildeo e a recuperaccedilatildeo da sauacutede dos povos indiacutegenas e exercer a gestatildeo de sauacutede

dessa demanda bem como orientar o desenvolvimento das accedilotildees de atenccedilatildeo integral agrave

sauacutede dessa populaccedilatildeo e de educaccedilatildeo em sauacutede segundo as peculiaridades o perfil

epidemioloacutegico e a condiccedilatildeo sanitaacuteria de cada Distrito Sanitaacuterio Especial Indiacutegena ndash

DSEI em consonacircncia com as poliacuteticas e programas do Sistema Uacutenico de Sauacutede ndash

SUS

O Distrito Sanitaacuterio Especial Indiacutegena (DSEI) eacute uma unidade gestora descentralizada do

Subsistema de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Indiacutegena (SasiSUS) O DSEI eacute um modelo de

organizaccedilatildeo de serviccedilos ndash orientado para um espaccedilo etno-cultural dinacircmico geograacutefico

populacional e administrativo bem delimitado

No Brasil existem 34 DSEIs e no Paraacute satildeo 04 Guamaacute Tocantins Kaiapoacute do Paraacute (Poacutelo

Redenccedilatildeo) Altamira e Rio Tapajoacutes (Poacutelo Itaituba)

Em 2010 foram cadastrados no Sistema de Informaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Indiacutegena

(SIASI) 600518 iacutendios que habitam principalmente as 4708 aldeias dentro ou fora dos

limites de 615 terras indiacutegenas Segundo o SIASI nas regiotildees Norte e Centro-Oeste

residem 64 da populaccedilatildeo indiacutegena em 98 das terras dos iacutendios

Segundo o monitoramento da sauacutede indiacutegena ateacute julho de 2010 haviam sido vacinados

em todo o paiacutes cerca de 500 mil indiacutegenas aldeados (cobertura vacinal de 894

superando a meta de 80) Nos 24 Estados com populaccedilotildees indiacutegenas foi alcanccedilada a

meta em 12 (50) a cobertura ficou entre 80 e 90 e nos outros foi superior a 90

Dos 600518 cadastrados no Sistema de Informaccedilatildeo da Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Indiacutegena

(SIASI) 4605 estaacute na regiatildeo Norte

No tocante ao perfil epidemioloacutegico em niacutevel nacional observam-se os seguintes

registros conforme Quadro 72 e Quadro 73

Quadro 72 ndash Perfil Epidemioloacutegico em niacutevel nacional

ANO DOENCcedilA Nordm DE REGISTRO

2007 Malaacuteria 34393

2008 HIV (gestante) 04

Siacutefilis (gestante) 109

Siacutefilis congecircnita 53

2009 Siacutendrome respiratoacuteria Aguda 1176

2010 Siacutendrome respiratoacuteria Aguda 2504 Fonte SIASI



2000 a 2008 AIDS 401 Fonte SINAM (SINAN)

O conceito de consulta odontoloacutegica programaacutetica passou a ser utilizada por todos os

DSEIs a partir de 2009 ano em que a cobertura alcanccedilou 119 Em 2010 dados

parciais (janeiro a julho) do SIASI registraram que a sauacutede bucal indicou cobertura dessa

consulta de 183 o que significou que cerca de 110 mil indiacutegenas em todo o paiacutes

receberam serviccedilos odontoloacutegicos naquele ano

Segundo informaccedilotildees dos 04 Dixes do Estado do Paraacute registrou-se que as doenccedilas e

os agravos mais frequumlentes nas aldeias foram do aparelho digestivo aparelho

respiratoacuterio (muitas infecccedilotildees pelas vias aeacutereas superiores provocado por viacuterus)

contaminaccedilatildeo por parasitose decorrente entre outros fatores do consumo de aacutegua natildeo

potaacutevel

A Poliacutetica Nacional de Sauacutede Integral da Populaccedilatildeo Negra foi instituiacuteda em

13052009 compreendendo uma resposta do Ministeacuterio da Sauacutede agraves desigualdades que

acometem esta populaccedilatildeo Quando se trata da populaccedilatildeo negra observa-se uma

parcela desse segmento populacional ainda mais vulneraacutevel que eacute constituiacuteda pelos

remanescentes de quilombo Muitos descendentes dos escravos negros residem ainda

hoje em aacutereas quilombolas Essas aacutereas satildeo afastadas dos centros urbanos fator que

dificulta ou inviabiliza o acesso aos serviccedilos puacuteblicos em todos os setores implicando

em reproduccedilatildeo da desigualdade social

Em nosso Estado existem 305 comunidades quilombolas localizadas em 43

municiacutepios A pesquisa realizada pela Coordenaccedilatildeo Estadual de Sauacutede Indiacutegena e

Populaccedilotildees Tradicionais (CESIPT) no periacuteodo de 2009 a 2011 subsidiou a elaboraccedilatildeo

da Cartilha sobre as Condiccedilotildees de Vulnerabilidade nas Comunidades de

Remanescentes de Quilombo A pesquisa natildeo apresentou dados precisos referentes ao

perfil epidemioloacutegico visto que esses dados foram coletados com os representantes

das comunidades (lideranccedilas comunitaacuterias gestores municipais e ACSs) por outro lado

as informaccedilotildees sobre as epidemiologias coletadas pelos ACSs alimentam o banco de

dados das Secretarias Municipais de Sauacutede sem classificaccedilatildeo de remanescentes de

quilombo

Assim o resultado da pesquisa apresentou que as doenccedilas e agravos de maior

frequecircncia constatados foram hipertensatildeo arterial diabetes anemia falciforme

hanseniacutease DSTs dependecircncia quiacutemica do aacutelcool e outras drogas Parte dessas

doenccedilas estatildeo relacionadas agrave falta de infraestrutura e saneamento baacutesico a

alimentaccedilatildeo inadequada e as condiccedilotildees de habitaccedilatildeo

A Poliacutetica Nacional de Sauacutede Integral das Populaccedilotildees do Campo e da Floresta foi

instituiacuteda por meio da Portaria Nordm 2460MS de 12122005 e reafirma o acesso agraves accedilotildees

de sauacutede integrais como garantia constitucional agraves populaccedilotildees do campo e da floresta

por meio do SUS Na Populaccedilatildeo do Campo e da Floresta estatildeo incluiacutedos os segmentos

dos ribeirinhos assentados e extrativistas No Estado existem em torno de 800

assentamentos localizados em 85 municiacutepios e cerca de 118 municiacutepios paraenses

com aacutereas ribeirinhas Esses segmentos estatildeo sendo pesquisados para a elaboraccedilatildeo de

diagnoacutestico de vulnerabilidade socioeconocircmica e perfil epidemioloacutegico

Observa-se a necessidade de fortalecer a assistecircncia baacutesica de sauacutede para esse

puacuteblico No Estado do Paraacute existem atualmente implantadas 1027 Estrateacutegias da

Sauacutede da Famiacutelia destas 70 atendem os segmentos quilombolas e assentados sendo

que desses 40 tem equipe de sauacutede bucal

As atividades do Programa Proacute Paz cidadaniaPresenccedila Viva leva as comunidades

ribeirinhas serviccedilos de sauacutede perioacutedicos com equipe multidisciplinar onde satildeo ofertados

consulta em cliacutenica meacutedica pediatria ginecologia e oftalmologia consulta com

nutricionista e odontoacutelogo procedimentos odontoloacutegicos oftalmoloacutegicos de

enfermagem imunizaccedilatildeo exames laboratoriais ultrassonografias eletrocardiograma

teste e aconselhamento em HIVAIDS teste de Hepatite B e C e aconselhamento para

hepatite e dispensaccedilatildeo de medicamentos

As accedilotildees foram desenvolvidas em 2012 nas ilhas do Marajoacute Baixo Amazonas e regiatildeo

das ilhas de Beleacutem conforme planilhas abaixo

Quadro 74 -Procedimentos realizados na regiatildeo do Marajoacute e do Baixo Amazonas

SERVICcedilO PROCEDIMENTO MARAJOacute BAIXO

AMAZONAS

TOTAL

Atenccedilatildeo de

Enfermagem

Consulta de Enfermagem ndash Preacute

consulta Cardioloacutegica

4534 1731 6265

Realizaccedilatildeo de ECG 3007 5575 8582

Verificaccedilatildeo de PA 30169 37471 67640

Teste de Glicemia Capilar 15481 25357 40838

Aplicaccedilatildeo de Vacinas 10856 22918 33774

Atenccedilatildeo em

Odontologia

Consulta odontoloacutegica 3959 3617 7576

Restauraccedilatildeo raspagem profilaxia

sutura remoccedilatildeo de raiz e exodontia

35340 25239 60579

Aplicaccedilatildeo de fluacuteor capeamento

pulpar escovaccedilatildeo orientada e

palestras

39030 29139 68169


Oftalmologia

Consulta em Oftalmologia 17120 16542 33662

Prescriccedilatildeo de oacuteculos exames

confecccedilatildeo de oacuteculos

77686 76420 154106

Dispensaccedilatildeo de medicaccedilatildeo

oftalmoloacutegica

445 1001 1446


Cliacutenica Meacutedica

Consulta meacutedica 13552 11216 24768

Atenccedilatildeo em Cardiologia


Atenccedilatildeo em Ginecologia


Atenccedilatildeo em Pediatria


Atenccedilatildeo em Nutriccedilatildeo

Consulta com nutricionista 3905 2024 5929


Receita Atendida 23491 17521 41012

Medicamento dispensado 355225 284244 639469

Assistecircncia

Laboratorial e

Exames de

Anaacutelises Cliacutenicas

Aconselhamento em Hepatite 0 2330 2330

Aconselhamento em HIVAIDS 4970 3495 8465

Bilirrubina 0 4 4

Bioquiacutemica 1965 0 1965

Creatinina 6 0 6

Colesterol 86 843 929

Escarro 13 251 264

Glicose 94 795 889

HBSAG 0 108 108

HCV 0 46 46

Hemograma 339 480 819

Hepatite B e C 6287 3792 10079

Laacutetex 32 0 32

Leishmaniose 1 0 1

Malaacuteria 165 0 165

PCCU 2450 1666 4116

PSA 1328 844 2172

Teste Raacutepido para Siacutefilis 216 1478 1694

Teste Raacutepido de HIV 4593 3495 8088

TGO 0 54 54

TGP 0 46 46

Trigliceriacutedeo 27 792 819

Ureacuteia 26 230 256

Urina 13 0 13

VDRL

Quadro 75 - Procedimentos realizados nas ilhas de Beleacutem Procedimentos Satildeo

Joseacute

Satildeo

Joatildeo

Rampa Carmelo Uru

buoca

Mara

cujaacute

Pilatos Mos

queiro

Outeiro Total

Consulta meacutedica 63 66 101 79 133 124 90 163 202 958

Consulta em

oftalmologia

163 145 353 266 250 337 190 253 276 2070

Procedimento

oftalmoloacutegico

677 904 1581

Consulta em

Ginecologia

68 85 153

Consulta em

Pediatria

51 34 64 51 92 96 88 93 111 629

Consulta de

nutricionista

40 40

Consulta

odontoloacutegica

184 178 232 174 306 348 105 53 55 1458

Procedimento

odontoloacutegico

614 730 1344

Atividade em

escovoacutedromo

100 100

Verificaccedilatildeo de PA 50 50 122 162 197 183 56 366 348 1484

Vacina 57 72 129

Teste de HIV 94 91 185

Aconselhamento

para HIVAIDS

94 91 185

Tipagem

sanguiacutenea

78 78

Teste de hepatite

B e C

284 202 486

Aconselhamento

para Hepatite

142 101 243

Glicemia Capilar 50 50 172 92 87 91 1 41 99 633

Dispensaccedilatildeo de

medicamentos

1450 1736 1730 1569 3241 3006 1603 4409 4367 23111

Paciente

referenciado para

rede assistencial

36 41 77

Atenccedilatildeo a Sauacutede da Populaccedilatildeo Ribeirinha Viacutetima de Escalpelamento


municiacutepios sendo 72 com influecircncia hidrograacutefica dos quais 42 onde haacute incidecircncia de

casos de acidentes com escalpelamento (conhecido pelos ribeirinhos como acidente do

motor) Segundo membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plaacutestica em artigo

intitulado Perfil epidemioloacutegico de pacientes viacutetimas de escalpelamento tratados na

Fundaccedilatildeo Santa Casa de Misericoacuterdia do Paraacute (Revista Brasileira de Cirurgia Plaacutestica

vol 27 nordm 1 ndash JanFevMar de 2012) pode-se classificar o escalpelamento como sendo

ldquoo trauma causado por avulsatildeo parcial ou total do couro cabeludo

decorrente principalmente de contato acidental dos cabelos longos

com motor de eixo rotativo A alta rotaccedilatildeo desses motores gera uma

forccedila que suga os cabelos da viacutetima tracionando e arrancando o

couro cabeludo de forma abruptardquo

As populaccedilotildees ribeirinhas fazem seus deslocamentos atraveacutes de pequenas

embarcaccedilotildees fluviais cujos motores natildeo possuem nenhum tipo de proteccedilatildeo adequada

ficando o eixo e outros componentes (descarga volante luva e parafuso de pressatildeo)

desprotegidos ocasionando acidentes com traumas graves e mutilaccedilotildees de toda ordem

e (em ambos os sexos) como a perda de membros inferiores e superiores e traumas

cracircnios-encefaacutelicos

Isso denota que os acidentes em embarcaccedilotildees de pequeno porte e de uso familiar eou

escolar satildeo graves problemas de sauacutede puacuteblica no Estado do Paraacute sendo o

escalpelamento (que atinge em mais de 985 dos caos membros do sexo feminino) o

mais terriacutevel deles

ldquoA alta incidecircncia de acidentes nessa regiatildeo eacute decorrente da associaccedilatildeo de alguns

fatores Em geral o motor das embarcaccedilotildees natildeo apresenta dispositivos de seguranccedila

que impeccedilam o contato dos usuaacuterios permitindo que a alta rotaccedilatildeo desenvolvida pelo

eixo produza um processo de succcedilatildeo dos elementos leves que satildeo colocados proacuteximos

ou em contato com ele Aleacutem disso haacute a questatildeo cultural de preferecircncia pelo uso de

cabelos longos e soltos pelas mulheres da regiatildeo

ldquoEm geral satildeo acidentes de grandes proporccedilotildees provocando comprometimento

hemodinacircmico e dor intensa O quadro cliacutenico tambeacutem envolve o surgimento secundaacuterio

de mialgias em regiotildees adjacentes edema e hematomas em regiatildeo facial limitaccedilatildeo de

movimentos faciais pescoccedilo e cinturas escapulares e cefaleacuteia tensional

ldquoO acidente impotildee sequelas fiacutesicas e vivecircncia de intenso sofrimento psiacutequico e social

durante todo o tratamento e no decorrer da vida dos pacientes jaacute que acarreta danos

significativos agrave autoestima agrave identidade agrave percepccedilatildeo corporal ao humor agrave

sociabilidade e agraves relaccedilotildees afetivas globais aleacutem de contribuir para alterar a dinacircmica e

a economia familiarrdquo (RBCP vol 27 nordm 1 paacuteg 3 ndash JanFevMar de 2012)

As Estatiacutesticas no Paraacute revelam no periacuteodo de 1982 a 2012 um nuacutemero preocupante de

396 viacutetimas de escalpelamento distribuiacutedas nos municiacutepios do Arquipeacutelago do Marajoacute

Regiatildeo Metropolitana Regiatildeo Nordeste Regiatildeo do Baixo Tocantins e Tapajoacutes Dados

demonstram que houve oscilaccedilatildeo na reduccedilatildeo de nuacutemero de casos nos uacuteltimos 10 anos

com a intensificaccedilatildeo por parte do governo do Estado de campanhas de prevenccedilatildeo

Nesse universo apenas 04 acidentes ocorreram com pessoas do sexo masculino Nos

rios da Amazocircnia o sexo feminino ndash como jaacute dissemos eacute o mais vulneraacutevel devido o

uso cultural de longos cabelos Faz-se imprescindiacutevel discutir e desenvolver poliacuteticas

que valorizem e incentivem o uso consciente e seguro das embarcaccedilotildees pelos

condutores e passageiros pois os se enroscam tambeacutem nos eixos blusas fraldas

lenccediloacuteis colares e qualquer objeto leve tornando qualquer usuaacuterio vulneraacutevel a graves

acidentes

No periacuteodo de 1999 a 2009 foram registrados 208 casos de acidentes com

escalpelamento Uma meacutedia anual de 20 casos no Estado do Paraacute (Fonte FSCMPA)

A situaccedilatildeo socioeconocircmica dos residentes nas aacutereas ribeirinhas eacute de extrema pobreza

o que eacute agravado quando ocorrem tais acidentes que aleacutem de comprometer a vida da

paciente desestrutura o nuacutecleo familiar pois o tratamento aleacutem de doloroso e de longo

prazo ainda eacute realizado apenas em Beleacutem

Quadro 76 - Nuacutemero de Casos de Escalpelamento 2010 a 2012

MUNICIacutePIOS NUacuteMERO DE ACIDENTES

2010 2011 2012

Muanaacute 1 0 0

Bagre 1 0 0

Curralinho 1 0 1

Anajaacutes 1 0 0

Acaraacute 0 1 0

Oeiras 0 1 0

Portel 0 2 0

Oriximinaacute 0 1 1

Satildeo Sebastiatildeo da Boa Vista 0 1 0

Barcarena 0 1 0

Breves 0 2 0

Igarapeacute-miri 0 0 3

Almeirim 0 0 1

Gurupaacute 0 0 1

Melgaccedilo 0 0 1

Porto de Moz 0 0 1

TOTAL 4 9 9

Resposta agrave crise com o objetivo de erradicar o escalpelamento

O Governo do Estado do Paraacute vem atuando de forma sistemaacutetica e de maneira

intersetorial junto agraves instituiccedilotildees governamentais e da sociedade civil no sentido de

erradicar os acidentes

Em 2001 a FSCMPA passou a ser referecircncia estadual para o tratamento das viacutetimas de

escalpelamento Jaacute no ano de 2006 foi criado um protocolo para sistematizar as

atividades desenvolvidas pelos diversos profissionais bem como para definir o

atendimento inicial agraves viacutetimas de escalpelamento

Em 2006 foi criado e mantido pela FSCMPA o Espaccedilo Acolher albergue onde satildeo

desenvolvidas atividades de terapia ocupacional que faz o acolhimento da paciente e de

seu acompanhante para o periacuteodo de tratamento e de retorno a Beleacutem

Em 2007 foi implantado o Programa de Atendimento Integral agraves Viacutetimas de

Escalpelamento ndash PAIVES que dentre os objetivos podemos elencar

Ofertar cobertura assistencial integral interdisciplinar (assistente social psicoacutelogo

terapeuta ocupacional fisioterapeuta teacutecnicos em enfermagem e enfermeiro

pediatra cliacutenico geral cirurgiatildeo plaacutestico pedagogos nutricionista e

fonoaudioacutelogo) e humanizada agraves viacutetimas de escalpelamento e familiares

ingressos na Santa Casa

Aprimorar e desenvolver tecnologias de atendimento e insumos voltados para as

necessidades das (os) pacientes

Construccedilatildeo manutenccedilatildeo e alimentaccedilatildeo de banco de dados como referecircncia

teacutecnica e de pesquisa na aacuterea

Capacitaccedilatildeo continuada de pessoal teacutecnico especializado para o atendimento

desta referecircncia

Como parte da poliacutetica estadual de combate a esse agravo o Estado tambeacutem criou em

2008 a Comissatildeo Estadual de Erradicaccedilatildeo dos Acidentes com Escalpelamento ndash

CEEAE coordenada pela SESPA e tendo como membros titulares diversos oacutergatildeos tais

como FSCMPA Defensoria Puacuteblica da Uniatildeo Secretaria de Estado de Assistecircncia

Social Secretaria de Estado de Justiccedila e Direitos Humanos Espaccedilo AcolherFSCMPA

Hospital Universitaacuterio Bettina Ferro de Souza Capitania dos Portos da Amazocircnia

Oriental Ministeacuterio Puacuteblico do Estado do Paraacute Fundo das Naccedilotildees Unidas para a

Infacircncia Fundaccedilatildeo Jorge Duprat Figueiredo de Seguranccedila e Medicina do Trabalho

Sindicato dos Meacutedicos do Paraacute Sociedade Paraense de Pediatria e ONG dos

Ribeirinhos Vitimas de Acidente de Motor

A Comissatildeo atua em 3 frentes

1 Prevenccedilatildeo e Mobilizaccedilatildeo Social

Accedilotildees Educativas

Intensificaccedilatildeo das fiscalizaccedilotildees

Busca ativa das viacutetimas

2 Tratamento (FSCMPa PAIVES)

3 Reintegraccedilatildeo Social

Pela primeira vez na histoacuteria do Paraacute foi garantida rubrica especiacutefica no Plano Plurianual

(PPA) para campanhas de prevenccedilatildeo e de combate aos acidentes com escalpelamento

Neste sentido em 2012 estatildeo programadas inuacutemeras accedilotildees e atividades tais como

Promoccedilatildeo de parcerias com gestores municipais

Campanhas educativas nas escolas

Construccedilatildeo e capacitaccedilatildeo dos Comitecircs Municipais de Erradicaccedilatildeo do

Escalpelamento nos 16 municiacutepios do Marajoacute e nos do Baixo Amazonas

atendidos pela Caravana ProacutePaz Cidadania

Ampliaccedilatildeo da cobertura e fiscalizaccedilatildeo das pequenas embarcaccedilotildees pela Capitania

dos Portos

Mobilizaccedilatildeo de entidades da sociedade civil e instituiccedilotildees religiosas

Realizaccedilatildeo do III Seminaacuterio de Erradicaccedilatildeo dos Acidentes com Escalpelamento

Conquistas

Implantaccedilatildeo dos comitecircs

Busca ativa das viacutetimas nos municiacutepios ndash 241 viacutetimas registradas

Garantia de atendimento meacutedico adequado

Cursos de capacitaccedilatildeo

Lei nordm 15312009 que torna obrigatoacuteria a instalaccedilatildeo de proteccedilatildeo sobre os eixos

dos motores

A limitaccedilatildeo do acesso aos serviccedilos de sauacutede da populaccedilatildeo ribeirinha eacute muito grande O

Estado do Paraacute foi pioneiro no Brasil por ter a Primeira Unidade de Sauacutede da Famiacutelia

Moacutevel Fluvial do municiacutepio de Santareacutem reconhecida e cadastrada como Unidade de

Sauacutede pelo Ministeacuterio da Sauacutede em pleno ano 2011 Foi preciso o atual Ministro da

Sauacutede ter trabalhado alguns anos na Amazocircnia para o MS reconhecer como a vida

caminha nesses rios apesar de parecer oacutebvio

O Governo do Estado do Paraacute atraveacutes do Programa Presenccedila Viva leva atenccedilatildeo agrave

sauacutede aos povos ribeirinhos em Unidade Assistencial Fluvial estruturada em navio com

equipe de sauacutede multidisciplinar contando com meacutedico cliacutenico geral pediatra

ginecologista oftalmologista e cardiologista enfermeiros nutricionistas odontoacutelogos

farmacecircutico-bioquiacutemicos teacutecnicos de enfermagem de anaacutelises cliacutenicas Em 2012 jaacute

realizou mais de 1300000 atendimentos entre consultas exames dispensaccedilatildeo de

medicamentos e de oacuteculos

Outra accedilatildeo de atenccedilatildeo agrave sauacutede aos ribeirinhos eacute assegurar o transporte de pacientes da

regiatildeo das ilhas do Marajoacute atraveacutes do serviccedilo de resgate e transporte aero meacutedico que

realiza accedilotildees de transporte primaacuterio (resgate) e secundaacuterio (inter-hospitalar) de

pacientes dos 16 municiacutepios do Marajoacute que necessitem de atendimento raacutepido Tais

municiacutepios tecircm populaccedilatildeo total de 481268 habitantes conforme o IBGE (2011) onde em

meacutedia 60 residem em aacuterea rural e 40 em aacuterea urbana onde predominam as

comunidades ribeirinhas e baixa densidade demograacutefica

2310Regulaccedilatildeo e Auditoria em Sauacutede

Conforme estabelecido pela Poliacutetica Nacional de Regulaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede

ndash SUS instituiacuteda em 01 de Agosto de 2008 por meio da Portaria GMMS nordm 1559 a

Diretoria de Regulaccedilatildeo em Sauacutede da Secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica do Paraacute

(SESPA) representada oficialmente pela Diretoria de Desenvolvimento e Auditoria dos

Serviccedilos de Sauacutede (DDASS) vem realizando accedilotildees de coordenaccedilatildeo formulaccedilatildeo

implantaccedilatildeo e implementaccedilatildeo das atividades de Regulaccedilatildeo de Sistemas de Sauacutede da

Atenccedilatildeo agrave Sauacutede e da Regulaccedilatildeo do Acesso agrave Assistecircncia viabilizando assim o acesso

universal equacircnime e integral dos usuaacuterios do SUS aos serviccedilos de sauacutede segundo

preconizado na Constituiccedilatildeo Federal1988 e Lei 80801990

A partir de 2010 a DDASS em conjunto com as Diretorias de Controle Avaliaccedilatildeo e

Auditoria dos Centros Regionais de Sauacutede (DOCACRSSESPA) vem desenvolvendo o

processo de descentralizaccedilatildeo das atribuiccedilotildees de Regulaccedilatildeo em Sauacutede nas esferas

regionais e municipais segundo preconizado nas Portarias ministeriais portarias

ministeriais pertinentes agrave regulaccedilatildeo em sauacutede e o Decreto Nordm 75082011

Desta forma esta Diretoria desenvolveu inuacutemeras atividades relacionadas agrave Regulaccedilatildeo

do Acesso agrave Assistecircncia discutindo desde 2006 a necessidade de implantaccedilatildeo de 08

complexos reguladores a serem distribuiacutedos nas Regiotildees de Sauacutede a qual foi aprovada

atraveacutes da Resoluccedilatildeo CIBPA Nordm 1012006 tendo inicio de sua efetiva implantaccedilatildeo e

funcionamento a partir de 2010 apoacutes inicio das capacitaccedilotildees dos teacutecnicos de Regulaccedilatildeo

no uso do Sistema de Regulaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (SISREG III) conforme

demonstrado no quadro a seguir

REGIAtildeO DE SAUacuteDE

MUNICIPIO

SEDE DA

REGIAtildeO

CONDICcedilAtildeO DE IMPLANTACcedilAtildeO

DO COMPLEXO REGULADOR

METROPOLITANA I BELEM EM FASE DE IMPLANTACcedilAtildeO

RIOS CAETES CAPANEMA NAtildeO IMPLANTADO

MARAJOacute BREVES EM FASE DE IMPLANTACcedilAtildeO

LAGO DE TUCURUIacute TUCURUIacute NAtildeO IMPLANTADO

CARAJAacuteS MARABAacute EM FASE DE IMPLANTACcedilAtildeO

BAIXO AMAZONAS SANTAREacuteM EM FASE DE IMPLANTACcedilAtildeO

ARAGUAIA REDENCcedilAtildeO EM FASE DE IMPLANTACcedilAtildeO

XINGU ALTAMIRA EM FASE DE IMPLANTACcedilAtildeO

OS COMPLEXOS REGULADORES EM FASE DE

IMPLANTACcedilAtildeO NECESSITAM DE

ADEQUACcedilOtildeES

1 NA ESTRUTURACcedilAtildeO DOS SERVICcedilOS EM

CONFORMIDADE AS LEGISLACcedilOtildeES

PERTINENTES NO QUE SE REFERE A

ESTRUTURACcedilAtildeO FIacuteSICA RECURSOS

HUMANOS E LOGIacuteSTICA

2 PADRONIZACcedilAtildeO DE PROTOCOLOS E

FLUXOS REGULATOacuteRIOS

QUADRO DEMONSTRATIVO DE IMPLANTACcedilAtildeO DE COMPLEXOS REGULADORES DO ESTADO DO PARAacute

(RESOLUCcedilAtildeO CIBPA Nordm 1012006)

OBSERVACcedilOtildeES

Fonte DDASSSESPA 2012

No mesmo projeto de implantaccedilatildeo dos complexos reguladores aprovado pela

Resoluccedilatildeo CIBPA nordm 1012006 foi previsto a implantaccedilatildeo de Central de Regulaccedilatildeo de

Consultas e Exames especializados eou de Internaccedilotildees em 23 municiacutepios e destes

apenas 13 confirmamos seu funcionamento no decorrer do ano de 2012 segundo


SEQ MUNICIPIO DA REGIAtildeO CONDICcedilAtildeO DAS CENTRAIS DE REGULACcedilAtildeO OBSERVACcedilOtildeES

1ANANINDEUA

IMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG

AMBULATORIAL E HOSPITALAR

2 ABAETETUBA NAtildeO IMPLANTADO

3 BARCARENA NAtildeO IMPLANTADO

4 TAILANDIA NAtildeO IMPLANTADO

5 CAMETAacute NAtildeO IMPLANTADO

6 MARITUBAIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


7 BRAGANCcedilAIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


8 CASTANHALIMPLANTADO CUSO DO SISREG

HOSPITALAR

9 PARAGOMINASIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


10 SANTA ISABEL DO PARAacuteIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


11 SAtildeO MIGUEL DO GUAMA NAtildeO IMPLANTADO

12 SALINOacutePOLISIMPLANTADO CUSO DO SISREG

AMBULATORIAL

13 ITAITUBA NAtildeO IMPLANTADO

14 MONTE ALEGRE NAtildeO IMPLANTADO

15 ORIXIMINA NAtildeO IMPLANTADO

16 PARAUAPEBASIMPLANTADO CUSO DO SISREG

AMBULATORIAL

17 RONDON DO PARAacute NAtildeO IMPLANTADO

18 URUARAacute NAtildeO IMPLANTADO

19 CONCEICAO DO ARAGUAIAIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


20 ELDORADO DO CARAJASIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


21 OURILANDIA DO NORTEIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


22 TUCUMAIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


23 XINGUARAIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


Fonte DDASSSESPA-2012

AS CENTRAIS DE

CONSULTAS E EXAMES

ESPECIALIZADOS EM

FUNCIONAMENTO EM SUA

GRANDE MAIORIA ESTAtildeO

SEM UTILIZACcedilAtildeO DE

PROTOCOLOS DE

REGULACcedilAtildeO PARA OS

PROCEDIMENTOS DE ALTO

CUSTO E ALTA

COMPLEXIDADE EXIGINDO

IMPLEMENTACcedilOtildeES DE

ESTRUTURA FISICA

LOGISTICA E DE RECURSOS

HUMANOS SEGUNDO

PRECONIZADO NAS

PORTARIAS MINISTERIAIS

PERTINENTES AO TEMA AS

NAtildeO IMPLANTADAS ESTAtildeO

SOB AVALIACcedilAtildeO IN LOCO

DAS EQUIPES DAS

DOCACRSSESPA PARA

ENCAMINHAMENTOS JUNTO

A ESTA DDASSSESPA PARA

INICIO DE IMPLANTACcedilAtildeO A

PARTIR DE 2013 ATEacute 2015

QUADRO DEMONSTRATIVO DE CENTRAIS DE REGULACcedilAtildeO DE CONSULTAS EXAMES E LEITOS IMPLANTADAS

NO ESTADO DO PARAacute SEGUNDO RESOLUCcedilAtildeO CIBPA 1012006

Em 2008 a partir da Resoluccedilatildeo CIBPA nordm 612008 o Estado do Paraacute implementou na

distribuiccedilatildeo de recursos financeiros para implantaccedilatildeo de novas centrais de consultas

exames e leitos contemplando mais 06 municiacutepios conforme demonstrado no quando a

seguir

SEQ MUNICIPIO DA REGIAtildeOCONDICcedilAtildeO DAS CENTRAIS DE

REGULACcedilAtildeOOBSERVACcedilOtildeES

1ELDORADO DOS CARAJAS



2 MOJU NAtildeO IMPLANTADO

3 ITUPIRANGA NAtildeO IMPLANTADO

4 JACUNDA NAtildeO IMPLANTADO

5 SANTANA DO ARAGUAIAIMPLANTACcedilAtildeO CUSO DO SISREG


6 TOME ACcedilU NAtildeO IMPLANTADO


AS CENTRAIS DE CONSULTAS E EXAMES

ESPECIALIZADOS EM FUNCIONAMENTO EM

SUA GRANDE MAIORIA ESTAtildeO SEM

UTILIZACcedilAtildeO DE PROTOCOLOS DE

REGULACcedilAtildeO PARA OS PROCEDIMENTOS DE

ALTO CUSTO E ALTA COMPLEXIDADE

EXIGINDO IMPLEMENTACcedilOtildeES DE CARATER

FISICO LOGISTICO E DE RECURSOS

HUMANOS SEGUNDO PRECONIZADO NAS

PORTARIAS MINISTERIAIS PERTINENTES AO

TEMA

QUADRO DEMONSTRATIVO DE CENTRAIS DE REGULACcedilAtildeO DE CONSULTAS EXAMES E LEITOS IMPLANTADAS NO ESTADO

DO PARAacute SEGUNDO RESOLUCcedilAtildeO CIBPA 612008

Continuamos a capacitaccedilatildeo no ano de 2011 propiciando a implantaccedilatildeo do Sistema de

Regulaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (SISREG III) ndash moacutedulo ambulatorial nos hospitais

regionais sob gestatildeo do Estado trazendo transparecircncia da gestatildeo da regulaccedilatildeo em

sauacutede mostrando o relaccedilatildeo do agendamento com atendimento efetivado e

absenteiacutesmo conforme demonstrado no quadro a seguir

QTDE QTDE QTDE

57790 47014 81 10776 19

63260 69 27841 31

40066 59 27412 41

63743 60 42800 40

80414 77 23488 23

Fonte SISREG-2012DDASSSESPA

Hospital Regional Puacuteblico da

Transamazocircnica106543

Hospital Regional Puacuteblico do

Marajoacute103902

DEMONSTRATIVO DE ATENDIMENTOS AGENDADOS E EFETIVADOS PELOS HOSPITAIS

REGIONAIS SOB GESTAtildeO DO ESTADO COM A UTILIZACcedilAtildeO DO SISREG III - MOacuteDULO

AMBULATORIAL

PERIacuteODO 01012012 A 07112012

Hospital Regional do

Sudeste do Paraacute Dr Geraldo

Hospital Regional do Baixo

Amazonas do Paraacute Dr

Waldemar Penna

91101

67478

PROCEDIMENTOS

AGENDADOS

PROCEDIMENTOS

EFETIVADOS ABSENTEIacuteSMO

Hospital Metropolitano de

Urgecircncia e Emergecircncia

ESTABELECIMENTO DE

SAUacuteDE

A implantaccedilatildeo dos complexos reguladores das Regiotildees de Caeteacutes e Lago de Tucuruiacute

estaacute programada para execuccedilatildeo no periacuteodo de 2013 a 2014 e nas demais Regiotildees a

implementaccedilatildeo dos complexos iniciou em 2012 e se estenderaacute ateacute 2015

Durante o ano de 2012 continuamos com as implementaccedilotildees do uso do SISREG III ndash

Moacutedulo Hospitalar nas regulaccedilotildees regionais municiacutepios sede dos hospitais regionais

sob gestatildeo do Estado para regulaccedilatildeo de leitos hospitalares destes hospitais os quais

satildeo ofertados aos municiacutepios das regiotildees sede dos mesmos Vale ressaltar que para a

regulaccedilatildeo dos leitos Neonatais do Estado foi estabelecido um fluxo definido na

Resoluccedilatildeo CIBPA Nordm 1472008 o qual passou a ser aplicado com a utilizaccedilatildeo do

SISREG III - Moacutedulo Hospitalar a partir de meados de 2011 considerando a

capacitaccedilatildeo dos teacutecnicos de regulaccedilatildeo dos municiacutepios solicitantes para utilizaccedilatildeo do

referido moacutedulo que iniciou em Janeiro de 2011 e manteacutem-se em processo de

qualificaccedilatildeo permanente

No que se refere agraves solicitaccedilotildees de internaccedilotildees neonatais junto a Central Estadual de

leitos neonatais destacamos a evoluccedilatildeo dos registros de solicitaccedilatildeo X atendimentos

conforme quadro a seguir

SOLCITACcedilOtildeES

RECEBIDAS

QTDE QTDE MELHORA OacuteBITO OUTROS

out11 36 36 100 - - - - - -

nov11 50 44 88 6 12 - - -

dez11 67 48 72 12 18 7 10 - -

jan12 64 51 80 5 8 6 8 2 3

fev12 48 39 81 2 4 5 6 2 4

mar12 73 51 70 12 16 8 11 1 1

abr12 69 41 59 7 10 17 29 4 6

mai12 76 44 58 14 18 13 22 4 5

jun12 64 50 78 6 9 8 10 - -

Total 547 404 7386 64 12 64 12 13 2

Fonte Coordenaccedilatildeo Estadual NeonatalDDASSSESPA 2011 a 2012

MEcircS DE

SOLICITACcedilAtildeO

SOLICITACcedilOtildeES

ATENDIDASMOTIVO DE CANCELAMENTO

QUADRO DE EVOLUCcedilAtildeO DE SOLICITACcedilAtildeO DE INTERNACcedilOtildeES NEONATAIS JUNTO A CENTRAL

ESTADUAL NEONATAL

PERIacuteODO OUT2011 A JUN2012

Considerando os resultados apresentados constatamos avanccedilos no processo de

implantaccedilatildeo do SISREG III no Estado do Paraacute entre 2010 a 2011 pois o mesmo trouxe

visibilidade para a regulaccedilatildeo em sauacutede mas ainda seraacute necessaacuterio continuarmos com

implementaccedilotildees do processo regulatoacuterio no Estado com a implantaccedilatildeo de protocolos e

fluxos regulatoacuterios elaboraccedilatildeo de grades de referencia e contra referencia utilizaccedilatildeo de

protocolos de atendimento segundo classificaccedilatildeo do grau de risco e criteacuterios de

priorizaccedilatildeo em conformidade com o estabelecido na Poliacutetica Nacional de Regulaccedilatildeo em

Sauacutede e adotado nos Planos Estaduais de Rede Assistenciais (Rede Cegonha Rede de

Urgecircncia e Emergecircncia e outras que forem aprovadas no acircmbito do Estado)

Em novembro de 2010 foi apresentado na CIBPA o Projeto de Implantaccedilatildeo eou

Implementaccedilatildeo dos Complexos reguladores e informatizaccedilatildeo do Estado do Paraacute com

aprovaccedilatildeo pelo Ministeacuterio da Sauacutede em 2011 no qual foi programado investimento de

R$ 500000000 (cinco milhotildees de reais) em equipamentos e mobiliarias para

estruturaccedilatildeo das centrais de leitos e complexos reguladores de todo o Estado do Paraacute

Vale ressaltar que os equipamentos e mobiliaacuterias propostos na aquisiccedilatildeo de 82 Kits

classificados de 1 a 6 e distribuiacutedos de acordo com a estrutura da unidade de sauacutede ou

populaccedilatildeo residente de cada municiacutepio ou regiatildeo de sauacutede Destes Kits jaacute foram

entregues 34 os quais foram entregues segundo quadro a seguir

Beneficiados com Kit Regulaccedilatildeo Qtdes Kits Observaccedilatildeo sobre distribuiccedilatildeo

Centro Regional de Sauacutede 13 1 Para Cada CRSSESPA

Hospitais Regionais 14 1 Para Cada Hospital

DDASS 1

URES 6 1 Para Cada URE

Total de kits distribuidos 34


Quadro de Distribuiccedilatildeo de Kits Regulaccedilatildeo

Estes investimentos representam cerca de 40 do total dos investimentos totais

proposto no Projeto de 2010 o qual tem previsatildeo de conclusatildeo em 2015

Destacamos ainda na Regulaccedilatildeo de Acesso a Central Estadual de Regulaccedilatildeo de Alta

Complexidade (CERAC) com funcionamento centralizado na DDASSSESPA na qual

foram registrados ndash com equipe teacutecnica qualificada garante o acesso dos usuaacuterios do

SUS aos serviccedilos de sauacutede de alta complexidade no elenco de procedimentos da

CNRAC e acompanha a processo da assistecircncia ambulatorial e hospitalar eletivo de alta

complexidade no acircmbito de sua competecircncia

No Estado os fluxos de acesso aos serviccedilos de sauacutede eram assistemaacuteticos com

usuaacuterios perambulando em busca de assistecircncia nas situaccedilotildees de urgecircncia e onde cada

prestador regulava sua porta de entrada e seus proacuteprios recursos assistenciais

desconsiderando as necessidades de alguns usuaacuterios em detrimento de outros com

demandas menos urgentes Este comportamento muitas vezes se dava em razatildeo de

questotildees financeiras onde o acesso era definido pela possibilidade de maior ganho

financeiro do prestador

O sistema de avaliaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede predominante limitava-se em geral ao

controle das faturas dos serviccedilos remunerados por produccedilatildeo reduzindo o objeto da

avaliaccedilatildeo ao ato do procedimento meacutedico ou laboratorial

Segundo o Projeto de Regulaccedilatildeo de Sauacutede do Estado elaborado em 2006 a Regulaccedilatildeo

do Acesso a Assistecircncia previa 09 complexos reguladores macrorregionais no entanto

com o Decreto Federal Nordm 7508 de 28062011 que ldquoregulamenta a Lei Nordm 80801990

dispondo sobre a organizaccedilatildeo do SUS o planejamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede

e a articulaccedilatildeo interfederativardquo os Complexos Reguladores teratildeo que ser revistos uma

vez que estas estruturas foram baseadas no PDR existente e na PPI da Assistecircncia do

Estado

Com a implantaccedilatildeo gradativa das Centrais as necessidades assistenciais do usuaacuterio

satildeo analisadas sob a loacutegica da equidade visando responder da melhor forma a quem

mais precisa com decisotildees baseadas na utilizaccedilatildeo de protocolos cliacutenicos e operacionais

(que estatildeo sendo revisados) para a tomada de decisotildees assistenciais Com a regulaccedilatildeo

preacutevia das internaccedilotildees hospitalares o meacutedico regulador avalia a capacidade resolutiva

do hospital de origem e soacute decide pela transferecircncia inter-hospitalar ou intermunicipal

caso os recursos locais sejam insuficientes para o atendimento qualificado ao usuaacuterio

que se beneficia com este processo uma vez que sua a transferecircncia se daacute de forma

adequada e segura com a garantia de leito e recursos para o seu atendimento

Eacute importante ressaltar que as centrais de regulaccedilatildeo satildeo estruturas baacutesicas que

compotildeem o complexo regulador mas eacute possiacutevel trabalhar com as centrais de regulaccedilatildeo

especiacuteficas que atuam em um universo menor de procedimentos como por exemplo

terapia renal transplantes e procedimentos de alta complexidade (cardiologia

oncologia neurocirurgia epilepsia traumato ortopedia e neonatologia) e que devem

estar integradas agraves accedilotildees regulatoacuterias das demais centrais de regulaccedilatildeo

Na verdade os gestores municipais de sauacutede no Paraacute iniciaram suas atividades no

processo de regulaccedilatildeo atraveacutes da implantaccedilatildeo de centrais para a marcaccedilatildeo de

consultas Isto porque estas utilizam menos recursos financeiros do que os necessaacuterios

para as centrais de urgecircnciasemergecircncias ou para internaccedilotildees

Diante deste contexto a efetivaccedilatildeo propriamente dita da Regulaccedilatildeo do Sistema Uacutenico

de Sauacutede no Paraacute iniciada no 2ordm semestre de 2011 representa hoje um avanccedilo nos

processos de gestatildeo da sauacutede no Estado e reforccedila a consolidaccedilatildeo do processo de

regionalizaccedilatildeo permitindo indicar possiacuteveis falhas nas linhas de cuidados agrave sauacutede

mapeando necessidades de investimentos e de capacitaccedilatildeo dos profissionais de sauacutede

AUDITORIA NO SUS

As atividades do SNA do Sistema Uacutenico de Sauacutede referentes ao componente Estadual

satildeo desenvolvidas pelo Departamento de Auditoria em Sauacutede- DEAUDSSESPA cujos

processos satildeo registrados no Sistema de Auditoria do Sistema Uacutenico de Sauacutede

(SISAUDSUS) criado pela Portaria GM nordm 146706 implantado no Estado em outubro

de 2008 e que tem como missatildeo exercer accedilotildees de auditoria no acircmbito do SUS no

Estado do Paraacute visando agrave melhoria da qualidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede

Principais dinacircmicas do Serviccedilo de Auditoria

bull Os Relatoacuterios de Auditoria satildeo Instrumento de gestatildeo que subsidia o Gestor

Estadual no Planejamento Programaccedilatildeo e Priorizaccedilatildeo das Accedilotildees de Sauacutede a

serem desenvolvidas

bull Accedilatildeo do Sistema Estadual No ano de 2010 foram iniciadas 13 Auditorias e

nenhuma auditoria concluiacuteda no Estado em sistemas municipais e prestadores

Em 2011 foram iniciadas 19 Auditorias e 6 auditorias concluiacutedas no Estado em

sistemas municipais e prestadores

bull Resultado Recomendaccedilatildeo determinaccedilatildeo ressarcimento no valor de R$

537661500 para os cofres puacuteblicos

Outras Accedilotildees realizadas

Apoio teacutecnico agraves Regionais na implementaccedilatildeo do SISAUDSUS

Participaccedilatildeo nas capacitaccedilotildees teacutecnicas em auditoria

Apoio agrave estruturaccedilatildeo dos serviccedilos de auditoria nos municiacutepios paraenses

2310- ACcedilOtildeES DA POLIacuteTICA NACIONAL DE HUMANIZACcedilAtildeO

As accedilotildees desenvolvidas pela coordenaccedilatildeo estatildeo inseridas nos seguintes eixos de

atuaccedilatildeo

1 Capilarizaccedilatildeo da Poliacutetica Nacional de Humanizaccedilatildeo - PNH no Estado

2 Cursos de Formaccedilatildeo de Formadores e Apoiadores da PNH em parceria

com ETSUS Educaccedilatildeo em Sauacutede e Ministeacuterio da Sauacutede

3 Criaccedilatildeo Implantaccedilatildeo e Implementaccedilatildeo de Coletivos de Humanizaccedilatildeo em

Sauacutede

4 Plano de Qualificaccedilatildeo das Maternidades (parceira com o Ministeacuterio da

Sauacutede)

5 Capacitaccedilotildees

6 Eventos

24- GESTAtildeO EM SAUacuteDE

241- GESTOtilde ESTRATEacuteGICA E PARTICIPATIVA

2411-Descentralizaccedilatildeo Administrativa da SESPA

A Secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica (SESPA) tem duas competecircncias e

responsabilidades descentralizadas em 13 Centros Regionais de Sauacutede ndash CRS assim

distribuiacutedos no Quadro 77

Quadro 77 - Centros Regionais de Sauacutede - CRS

CENTRO REGIONAL

DE SAUacuteDE

MUNICIacutePIO POacuteLO

1ordm CRS BELEacuteM

2ordm CRS SANTA ISABEL DO PARAacute

3ordm CRS CASTANHAL

4ordm CRS CAPANEMA

5ordm CRS SAtildeO MIGUEL DO GUAMAacute

6ordm CRS BARCARENA

7ordm CRS MARAJOacute (sede Beleacutem)

8ordm CRS BREVES

9deg CRS SANTAREacuteM

10ordm CRS ALTAMIRA

11ordm CRS MARABAacute

12ordm CRS CONCEICcedilAtildeO DO ARAGUAIA

13ordm CRS CAMETAacute

Fonte site wwwsespapagovbr

2412-Regionalizaccedilatildeo da Sauacutede no Paraacute

O processo de Regionalizaccedilatildeo tem se constituiacutedo um fenocircmeno dinacircmico em todo o

territoacuterio brasileiro o estado do Paraacute vem somando esforccedilos almejando adequar-se as

novas orientaccedilotildees do Ministeacuterio da Sauacutede em consonacircncia com o Decreto Nordm 7508 de

28062011 que regulamenta a Lei Federal Nordm 808090

De conforme o Decreto Nordm 75082011 Regiatildeo de Sauacutede eacute o espaccedilo geograacutefico

contiacutenuo constituiacutedo por agrupamentos de Municiacutepios limiacutetrofes delimitados a partir de

identidades culturais econocircmicas e sociais e de redes de comunicaccedilatildeo e infraestrutura

de transportes compartilhados com a finalidade de integrar a organizaccedilatildeo o

planejamento e a execuccedilatildeo de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

O referido Decreto aponta que para serem instituiacutedas as Regiotildees de Sauacutede estas

devem contar no miacutenimo com accedilotildees e serviccedilos de Atenccedilatildeo Primaacuteria Urgecircncia e

Emergecircncia Atenccedilatildeo Psicossocial Atenccedilatildeo Ambulatorial Especializada e Hospitalar e

Vigilacircncia em Sauacutede

A Resoluccedilatildeo Nordm 012011 da CIT orienta que os Estados e seus respectivos Municiacutepios

devam numa accedilatildeo conjunta avaliar o real funcionamento das Regiotildees de Sauacutede em seu

territoacuterio verificando o expresso no artigo 5ordm do Decreto 7508 que as Regiotildees de

Sauacutede sejam delimitadas a partir de identidades culturais econocircmicas e sociais aleacutem de

redes de comunicaccedilatildeo e infraestrutura de transportes compartilhados que a

organizaccedilatildeo e execuccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede garantam o acesso resolutivo e

em tempo oportuno reconhecer as necessidades econocircmicas sociais e de sauacutede para

cada Regiatildeo de Sauacutede a fim de que a pactuaccedilatildeo dessas necessidades venham atender

de fato as demandas daquele territoacuterio atentar para a organizaccedilatildeo poliacutetico-

administrativa de Regiotildees de Sauacutede intraestaduais e interestadual e por fim constituir

as Comissotildees Intergestores Regionais - CIR como foro regional para a pactuaccedilatildeo das

mateacuterias quanto agrave organizaccedilatildeo e o funcionamento das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede nas

Regiotildees estabelecidas nos territoacuterios estaduais preconizando o objetivo maior que eacute a

reduccedilatildeo das desigualdades locais e regionais

Considerando o Decreto 75082011 e a Resoluccedilatildeo CIT 012011Estado do Paraacute pactuou

na Comissatildeo Intergestores Bipartite ndash CIB de 16 de abril de 2012 a redefiniccedilatildeo das

Regiotildees de Sauacutede por meio da Resoluccedilatildeo Nordm 083 que repactuou o novo desenho de

regionalizaccedilatildeo da sauacutede no Paraacute alterada pela Res CIB nordm 237 de 09082012 que

apenas realocou o municiacutepio de placas na Regiatildeo de Sauacutede do Baixo Amazonas

retirando da Regiatildeo de Sauacutede Xingu

Quadro 78- RESOLUCcedilAtildeO CIB PARAacute Ndeg 237 DE 09082012 ALTERA RES CIB 083 DE

16042012

REGIOtildeES

DE

SAUacuteDE

MUNICIacutePIOS

CENTRO

REGIONAL

DE SAUacuteDE

POPULACcedilAtildeO

TOTAL

POPULACcedilAtildeO

DA REGIAtildeO

DE SAUacuteDE

ARAG

UAIA

(15)

Aacutegua Azul do Norte 12ordm 24980

465431

Bannach 12ordm 3409

Conceiccedilatildeo do Araguaia 12ordm 44983

Cumaru do Norte 12ordm 10391

Floresta do Araguaia 12ordm 17002

Ourilacircndia do Norte 12ordm 27511

Pau DArco 12ordm 6027

Redenccedilatildeo 12ordm 72908

Rio Maria 12ordm 17590

Santa Maria das Barreiras 12ordm 17162

Santana do Araguaia 12ordm 53871

Satildeo Feacutelix do Xinguacute 12ordm 90908

Sapucaia 12ordm 5047

Tucumatilde 12ordm 33084

Xinguara 12ordm 40558

BAIX

O A

MAZO

NAS (

14)

Alenquer 9ordm 51326

689777

Almeirim 9ordm 33301

Belterra 9ordm 16313

Curuaacute 9ordm 12183

Faro 9ordm 7858

Juruti 9ordm 46560

Monte Alegre 9ordm 54238

Oacutebidos 9ordm 47938

Oriximinaacute 9ordm 61125

Placas 9ordm 23806

Prainha 9ordm 28950

Santareacutem 9ordm 291122

Mojuiacute dos Campos

Terra Santa 9ordm 15057

CARAJAacute

S (

17)

Abel Figueiredo 11ordm 6752

722594

Bom Jesus do Tocantins 11ordm 15184

Brejo Grande do Araguaia 11ordm 7300

Canaatilde dos Carajaacutes 11ordm 26188

Curionoacutepolis 11ordm 18212

Dom Eliseu 5ordm 51138

Eldorado dos Carajaacutes 11ordm 31432

Itupiranga 11ordm 50779

Marabaacute 11ordm 224014

Nova Ipixuna 11ordm 14605

Palestina do Paraacute 11ordm 7411

Parauapebas 11ordm 149411

Piccedilarra 11ordm 12703

Rondon do Paraacute 11ordm 46944

Satildeo Domingos do Araguaia 11ordm 22983

Satildeo Geraldo do Araguaia 11ordm 25306

Satildeo Joatildeo do Araguaia 11ordm 12232

LAG

O D

E

TU

CU

RU

Iacute (0

6) Breu Branco 11ordm 52422

367478

Goianeacutesia do Paraacute 11ordm 30437

Jacundaacute 11ordm 50441

Novo Repartimento 11ordm 58553

Tailacircndia 6ordm 79282

Tucuruiacute 11ordm 96343

MARAJOacute

(16)

Afuaacute 7ordm 34707

481268

Anajaacutes 8ordm 24332

Bagre 8ordm 23820

Breves 8ordm 92283

Cachoeira do Arari 7ordm 20311

Chaves 7ordm 18242

Curralinho 8ordm 28343

Gurupaacute 8ordm 29017

Melgaccedilo 8ordm 24526

Muanaacute 7ordm 33979

Ponta de Pedras 7ordm 25838

Portel 8ordm 52121

Salvaterra 7ordm 20027

Santa Cruz do Arari 7ordm 8115

Satildeo Sebastiatildeo da Boa Vista 7ordm 22758

Soure 7ordm 22849

METRO

PO

LIT

A

NA I

(05)

Ananindeua 1ordm 456316

1984292

Beleacutem 1ordm 1351618

Benevides 1ordm 51104

Marituba 1ordm 108223

Santa Baacuterbara do Paraacute 1ordm 17031

METRO

PO

LIT

AN

A I

I (0

9) Acaraacute 2ordm 53435

324854

Bujaru 2ordm 25700

Colares 2ordm 11368

Concoacuterdia do Paraacute 2ordm 28208

Santa Isabel do Paraacute 2ordm 59386

Santo Antocircnio do Tauaacute 2ordm 26538

Satildeo Caetano de Odivelas 2ordm 16836

Tomeacute-Accedilu 2ordm 55538

Vigia 2ordm 47845

METRO

PO

LIT

AN

A I

II (

22)

Aurora do Paraacute 5ordm 26427

817906

Castanhal 3ordm 168559

Capitatildeo Poccedilo 5ordm 50774

Curuccedilaacute 3ordm 33358

Garrafatildeo do Norte 5ordm 24902

Igarapeacute-Accedilu 3ordm 35677

Inhangapi 3ordm 9331

Ipixuna do Paraacute 5ordm 51453

Irituia 5ordm 31151

Matildee do Rio 5ordm 27735

Magalhatildees Barata 3ordm 8115

Maracanatilde 3ordm 28291

Marapanim 3ordm 26418

Nova Esperanccedila do Piriaacute 5ordm 20124

Paragominas 5ordm 97459

Santa Maria do Paraacute 5ordm 23031

Satildeo Domingos do Capim 3ordm 29802

Satildeo Francisco do Paraacute 3ordm 15018

Satildeo Joatildeo da Ponta 3ordm 5265

Satildeo Miguel do Guamaacute 5ordm 51428

Terra Alta 3ordm 10243

Ulianoacutepolis 5ordm 43345

RIO

CAETEacuteS (

16)

Augusto Correcirca 4ordm 40469

482395

Bonito 4ordm 13630

Braganccedila 4ordm 112285

Cachoeira do Piriaacute 4ordm 26333

Capanema 4ordm 62454

Nova Timboteua 4ordm 13644

Oureacutem 4ordm 16188

Peixe-Boi 4ordm 7800

Primavera 4ordm 10221

Quatipuru 4ordm 12402

Salinoacutepolis 4ordm 37367

Santa Luzia do Paraacute 4ordm 19403

Santareacutem Novo 4ordm 6131

Satildeo Joatildeo de Pirabas 4ordm 20596

Tracuateua 4ordm 27442

Viseu 4ordm 56030

TAPAJOacute

S (

06) Aveiro 9ordm 15261

204887

Itaituba 9ordm 95210

Jacareacanga 9ordm 13597

Novo Progresso 9ordm 24820

Ruroacutepolis 9ordm 40014

Trairatildeo 9ordm 15985

TO

CAN

TIN

S (

09)

Abaetetuba 6ordm 139749

597857

Baiatildeo 6ordm 36574

Barcarena 6ordm 94641

Cametaacute 13ordm 120897

Igarapeacute-Miri 6ordm 57640

Limoeiro do Ajuru 13ordm 25005

Mocajuba 13ordm 26686

Moju 6ordm 68070

Oeiras do Paraacute 13ordm 28595

XIN

GU

(09)

Altamira 10ordm 94624

305165

Anapu 10ordm 20242

Brasil Novo 10ordm 15401

Medicilacircndia 10ordm 26441

Pacajaacute 10ordm 38895

Porto de Moz 10ordm 33926

Senador Joseacute Porfiacuterio 10ordm 12743

Uruaraacute 10ordm 51167

Vitoacuteria do Xingu 10ordm 11726

TOTAL POPULACcedilAtildeO DO PARAacute 7443904 7443904

Fonte DATASUS IBGE

Quadro 79 -Potencialidades e dificuldades regionais das Redes de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

REGIAtildeO DE

INTEGRACcedilAtildeO

POTENCIALIDADES

DIFICULDADES

ARAGUAIA 90 qualificada como

regiatildeo de sauacutede

Necessita de serviccedilo de atenccedilatildeo

Oncoloacutegica e internaccedilatildeo em Psiquiatria

BAIXO AMAZONAS 95 qualificada como


Necessita de serviccedilo de Internaccedilatildeo em

Psiquiatria

CARAJAacuteS 90 qualificada como




MARAJOacute 50 qualificada como



Oncoloacutegica Neurocirurgia alta

complexidade em ortopedia terapia renal

substitutiva e internaccedilatildeo em Psiquiatria

METROPOLITANA 100 qualificada

como regiatildeo de

sauacutede

Necessita de serviccedilo de regulaccedilatildeo em co-

gestatildeo com o estado

RIO GUAMAacute 60 qualificada como




complexidade em ortopedia e internaccedilatildeo

em Psiquiatria

RIO CAETEacute 60 qualificada como





em Psiquiatria

RIO CAPIM 30 qualificada como


Necessita de serviccedilo de atenccedilatildeo de

meacutedia e alta complexidade hospitalar e

ambulatorial e internaccedilatildeo em Psiquiatria

TAPAJOacuteS 30 qualificada como





TOCANTINS 30 qualificada como





LAGO DE TUCURUIacute 90 qualificada como


Necessita de serviccedilo de atenccedilatildeo em

oncologia traumato-ortopedia de alta

complexidade e terapia renal substitutiva

XINGU 90 qualificada como




O Decreto Nordm 75082011 eacute recente e os dispositivos necessaacuterios para a sua

organizaccedilatildeo estatildeo em fase de implantaccedilatildeo ou implementaccedilatildeo em todo Brasil como o

Contrato Organizativo da Accedilatildeo Puacuteblica da Sauacutede ndash COAP as Comissotildees Intergestoras

Regionais a RENAME a RENASES o Mapa da Sauacutede as Redes de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

os Serviccedilos Especiais de Acesso Aberto e os Protocolos Cliacutenicos e Diretrizes

Terapecircuticas

O estado do Paraacute jaacute aprovou o novo desenho de regionalizaccedilatildeo da Sauacutede Encontra-se

em processo de implantaccedilatildeo das Comissotildees Intergestores Regionais Jaacute tem pactuado o

cronograma para elaboraccedilatildeo do mapa da sauacutede Em relaccedilatildeo agraves redes de Atenccedilatildeo jaacute

elaborou e aprovou o Plano Estadual de Atenccedilatildeo Integral agraves Urgecircncias O Plano

Estadual de Atenccedilatildeo Psicossocial Planos regionalizados da Rede de Atenccedilatildeo Materna e

Infantil e estaacute em fase de elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de atenccedilatildeo aacute pessoa com

deficiecircncia e o Plano Estadual de Assistecircncia Farmacecircutica

2413-Planejamento e Orccedilamento

Planejamento

A legislaccedilatildeo mais atual a cerca do Planejamento da Sauacutede estaacute estabelecida no

Capiacutetulo III Artigos 15ordm ao 19ordm do DECRETO 7508 de 28 de junho de 2011 que

ldquoRegulamenta a Lei nordm 8080 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do SUS o planejamento

da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederativa e daacute outras

providecircnciasrdquo Tais artigos expressam

Art 15ordm O processo de planejamento seraacute ascendente e integrado ouvidos os

respectivos Conselhos compatibilizando-se as necessidades das poliacuteticas de sauacutede

com a disponibilidade de recursos financeiros

sect 1ordm O planejamento da sauacutede eacute obrigatoacuterio e seraacute indutor de poliacuteticas para a iniciativa

privada

sect 3ordm O Conselho Nacional de Sauacutede estabeleceraacute as diretrizes a serem observadas na

elaboraccedilatildeo dos planos de sauacutede

Art 16ordm Devem ser considerados os serviccedilos e as accedilotildees prestados pela iniciativa

privada de forma complementar ou natildeo ao SUS os quais deveratildeo compor os Mapas da

Sauacutede regional estadual e nacional

Art 17ordm O Mapa da Sauacutede seraacute utilizado na identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede e

orientaraacute o planejamento integrado contribuindo para o estabelecimento de metas de

sauacutede

Art 18ordm O planejamento em acircmbito estadual deve ser realizado de maneira

regionalizada a partir das necessidades dos Municiacutepios considerando o

estabelecimento de metas de sauacutede

Art 19ordm Compete agrave CIB pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento

municipal em consonacircncia com os planejamentos estadual e nacional

O Comitecirc Gestor de Implementaccedilatildeo dos Dispositivos do Decreto 75082011 atraveacutes do

Grupo Executivo de Planejamento Integrado e Mapa da Sauacutede apresentou em 2011 as

seguintes consideraccedilotildees

A Lei 808090 e sua regulamentaccedilatildeo instituiacuteda no Decreto 75082011 estabelecem que

o planejamento da sauacutede eacute

bull Ascendente e integrado

bull Do niacutevel local ateacute o federal

bull Ouvidos os respectivos Conselhos de Sauacutede

Nesse contexto o Decreto 75082011 coloca o planejamento da sauacutede na

bull Centralidade da agenda da gestatildeo

bull Introduz significativas mudanccedilas nesse processo apontado a necessidade de

a) fomento agrave cultura de planejamento da sauacutede

b) modelagem do processo de planejamento da sauacutede integrado

c) reordenamento dos instrumentos de planejamento e gestatildeo vigentes e

d) reformulaccedilatildeo do processo de programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

dentre outros

Assim considera o planejamento da sauacutede processo essencial agrave gestatildeo do SUS

compreendido por pressupostos a serem considerados no processo de planejamento

os instrumentos de planejamento e suas inter-relaccedilotildees

O Sistema de Planejamento do SUS estaacute norteado pelas Portarias Nordm 3085 de 01 de

dezembro de 2006 e Nordm 3332 de 28 de dezembro de 2006 que regulamentam o

PlanejaSUS e estabelece orientaccedilotildees gerais relativas aos instrumentos do Sistema

(Plano de Sauacutede Programaccedilotildees Anuais de Sauacutede e o Relatoacuterio Anual de Gestatildeo)

respectivamente

Tais normativas ainda natildeo foram complementadas a partir do Decreto 750820112 que

apresenta os Instrumentos de planejamento do SUS e suas inter-relaccedilotildees sejam

a) Plano de Sauacutede e suas programaccedilotildees

bull Programaccedilatildeo Anual de Sauacutede e

bull Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede incluindo nesta os

componentes de promoccedilatildeo proteccedilatildeo recuperaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo em

sauacutede (assistecircncia vigilacircncia em sauacutede - epidemioloacutegica sanitaacuteria e

ambiental - e assistecircncia farmacecircutica) conforme disposto na RENASES e

RENAME

b) Relatoacuterio Anual de Gestatildeo

O nuacutecleo de Informaccedilatildeo e Planejamento em Sauacutede da SESPA desenvolve diversas

responsabilidades institucionais sejam

1- Construccedilatildeo monitoramento e avaliaccedilatildeo dos Instrumentos do Planejamento da Sauacutede no acircmbito Estadual e capacitaccedilatildeo e assessoramento aos Centros Regionais de Sauacutede e complementativamente aos municiacutepios para o processo de elaboraccedilatildeo desses instrumentos Como resultado dessas atividades pode citar

a) Realizou nove oficinas com um total de 376 participantes no periacuteodo de 2010

a 2011 proporcionando um espaccedilo de discussatildeo para a construccedilatildeo de um

Planejamento Regional com a participaccedilatildeo de Diretores de Centros Regionais

de Sauacutede Secretaacuterios Municipais de Sauacutede Conselhos Gestores Regionais

Colegiado de Secretaacuterios Municipais de Sauacutede - COSEMS e Conselho

Estadual de Sauacutede - CES a partir de uma anaacutelise situacional dos municiacutepios

visando traccedilar metas por meio de estrateacutegias que atendam agraves demandas da

populaccedilatildeo de acordo com suas particularidades em relaccedilatildeo ao perfil

epidemioloacutegico acesso integralidade e agrave qualidade dos serviccedilos oferecidos

cujo resultado desse processo foi o Plano Diretor de Regionalizaccedilatildeo e

Investimentos (PDRI)

b) Quanto agrave situaccedilatildeo da apreciaccedilatildeo do RAG estadual 2011 a SESPA

apresentou o Relatoacuterio Anual de Gestatildeo 2011 ao Conselho Estadual de Sauacutede

em 31 de julho de 2012 e encontra-se em apreciaccedilatildeo

Quadro 80 - Consolidado Brasil do Relatoacuterio Anual de Gestatildeo Estadual exerciacutecio 2011 UF APROVADO APROVADO

COM

RESSALVA

NAtildeO

APROVADO

SOLICITADO

AJUSTE

EM

APRECIACcedilAtildeO

NO

CONSELHO

DE SAUacuteDE

SEM

INFORMACcedilAtildeO

TOTAL BRASIL 2 2 1 2 19 1

PARAacute X

Fonte MSSGEPDAI (SargSUS) Data 01112012

c) Quanto ao Plano Estadual de Sauacutede 2012-2015 estaacute sendo ora apresentado

ao Conselho Estadual de Sauacutede justificando-se eu a gestatildeo estadual primeiro

elaborou o Plano Diretor de Regionalizaccedilatildeo e de Investimentos e em meio ao

seu processo de finalizaccedilatildeo para elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Sauacutede foi

publicado o Decreto n75082011 que levou a SESPA a fazer rediscussatildeo do

processo de construccedilatildeo do PES ao passo em que aguardou a publicaccedilatildeo das

diretrizes do Plano Nacional de Sauacutede conforme previsto no referido Decreto

deve refletir os Planos Estaduais

d) No tocante a elaboraccedilatildeo dos instrumentos do PlanejaSUS no acircmbito

municipal dos 143 municiacutepios 445 estatildeo com o Plano Municipal de Sauacutede -

2010-2013 aprovados pelo Conselho Municipal de Sauacutede e 555 estatildeo sem

informaccedilatildeo

e) Quanto agrave situaccedilatildeo estadual da apreciaccedilatildeo do Relatoacuterio Anual de Gestatildeo

Municipal 2011 dos 143 todas as Secretarias Municipais de Sauacutede e os

Conselhos Municipais de Sauacutede cadastrados para uso do SargSUS Assim o

estado do Paraacute atingiu os 100 de cadastro de SMS e CMS habilitando-se a

receber a segunda parcela dos incentivos financeiros da Portaria nordm 297911

R$ 51989108(Componente PlanejaSUS)

Quadro 81 - Consolidado Brasil do Relatoacuterio Anual de Gestatildeo Municipal exerciacutecio 2011

UFREGIAtildeO APROVADO

APROVADO

COM

RESSALVAS

NAtildeO

APROVADO

SOLICITADO

AJUSTES

EM APRECIACcedilAtildeO

PELO CONSELHO

MUNICIPAL DE

SAUacuteDE

SEM


Nordm Nordm Nordm Nordm Nordm Nordm

TOTAL BRASIL 4029 7242 239 430 7 013 60 108 796 1431 432 777

PARAacute 75 5245 13 909 0 000 4 280 34 2378 17 1188


2- Compatibilizar no acircmbito do Plano Estadual de Sauacutede as necessidades das

Poliacuteticas de Sauacutede com a disponibilidade orccedilamentaacuteria dos recursos e a Agenda

Miacutenima de Governo o Plano Plurianual a Lei de Diretrizes Orccedilamentaacuterias e Lei

Orccedilamentaacuteria Anual

Tal responsabilidade estaacute traduzida no Plano estadual de Sauacutede que ora se

apresenta

3- Monitorar as metas com resultados da Agenda Miacutenima e do PPA e Coordenar o

processo de monitoramento acompanhamento e avaliaccedilatildeo dos Programas de

Governo da Aacuterea da Sauacutede atraveacutes do acompanhamento das Diretorias Centros

Regionais de Sauacutede e Unidades Assistenciais Estaduais na alimentaccedilatildeo do

Sistema de Gestatildeo de Programas do Estado do Paraacute (GP-Paraacute)

Tal processo foi retomado no ano de 2011 e em 2012 houve consideraacutevel melhora

na alimentaccedilatildeo das informaccedilotildees do GP-PARAacute E o monitoramento das metas por

resultados acontece bimensalmente com apresentaccedilatildeo pelos coordenadores de

indicadores e do Secretaacuterio estadual de Sauacutede na SEEPDS

4- Coordenar o processo de elaboraccedilatildeo e monitoramento da Programaccedilatildeo Geral das

Accedilotildees e serviccedilos de Sauacutede (PGASS) no acircmbito de cada regiatildeo de sauacutede e

integrada em acircmbito estadual identificando e priorizando os investimentos

necessaacuterios para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da rede de Atenccedilatildeo agrave sauacutede

Este processo ainda natildeo foi iniciado pois depende de normatizaccedilatildeo do Ministeacuterio

da Sauacutede

5- Construccedilatildeo do Mapa da Sauacutede regional e estadual como parte integrante do

processo de planejamento e inicia com a representaccedilatildeo geograacutefica da situaccedilatildeo

sanitaacuteria construiacuteda a partir de criteacuterios epidemioloacutegicos demograacuteficossociaisde

gestatildeo e de estrutura do sistema na perspectiva de auxiliar o processo de

identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e de anaacutelise situacional

Este processo seraacute iniciado a partir de marccedilo de 2013 com os novos gestores

municipais de sauacutede

6- Construccedilatildeo do Mapa de metas Regional e Estadual a partir da definiccedilatildeo das

Metas da sauacutede contratualizadas no COAP

Sua elaboraccedilatildeo aconteceraacute posteriormente agrave elaboraccedilatildeo do Mapa da sauacutede

7- Desenvolver o processo de Planejamento Integrado

A elaboraccedilatildeo do PDRI em 2011 foi um passo significativo As oficinas regionais

Para elaboraccedilatildeo do Mapa da Sauacutede e de Metas e do COAP em 2013 tornaratildeo

esse processo ainda mais efetivo

8- Coordenar o processo de transitoriedade do Planejamento no SUS para o

aprimoramento da gestatildeo interfederativa a partir do Decreto 75082011

culminando com a elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo e monitoramento permanente do

Contrato Organizativo da Accedilatildeo Puacuteblica da sauacutede (COAP)

A SESPA atraveacutes do NISPLAN iniciou em 2011 a implantaccedilatildeo do serviccedilo de

planejamento nos centros Regionais de Sauacutede a partir da identificaccedilatildeo de

profissionais como interlocutores entre os municiacutepios e o niacutevel central para os

assuntos pertinentes ao planejamento Um dos primeiros resultados desse

processo de trabalho eacute termos hoje 100 das secretarias Municipais de Sauacutede e

dos Conselhos Municipais de sauacutede cadastrados par o uso do SargSUS

9- Desenvolver accedilotildees interinstitucionais com a Secretaria Especial de Proteccedilatildeo e

Desenvolvimento Social como oacutergatildeo interlocutor entre aquela Secretaria e a

SESPA

10-Desenvolver accedilotildees de relaccedilatildeo interinstitucional com o Ministeacuterio da Sauacutede como

oacutergatildeo representante do Estado nas accedilotildees de articulaccedilatildeo interfederativa

Em 23 de Agosto de 2011 a SESPA e COSEMS conjuntamente com o Ministeacuterio

da Sauacutede realizaram uma oficina com a equipe da secretaria de Gestatildeo

estrateacutegica e Participativa Departamento de Articulaccedilatildeo interfederativa com

participaccedilatildeo de todos os centros regionais de sauacutede representantes das

Comissotildees Intergestores Regionais e teacutecnicos de todas as diretorias da SESPA

onde foram apresentados os apoiadores do Ministeacuterio da Sauacutede para o estado do

Paraacute nas diversas aacutereas e suas principais atividades com o objetivo de estreitar

as relaccedilotildees entre Ministeacuterio da Sauacutede Estado e Municiacutepios

11-Apoiar a criaccedilatildeo de Consoacutercios Intermunicipais de Sauacutede instrumentalizar a

Secretaria de Estado de Sauacutede para integrar Consoacutercios intermunicipais de

Sauacutede e prestar cooperaccedilatildeo teacutecnica e financeira aos Consoacutercios Puacuteblicos de

Sauacutede ou Consoacutercios Intermunicipais que tenham a Sauacutede como aacuterea finaliacutestica

A SESPA atraveacutes do NISPLAN elaborou Instruccedilatildeo Normativa a fim de nortear a

forma de apoio e participaccedilatildeo da Secretaria de Estado de Sauacutede em consoacutercios

intermunicipais Tal Instruccedilatildeo se encontra em anaacutelise na Procuradoria Geral do

Estado e tatildeo longo seja aprovada seraacute apresentada no Conselho Estadual de

Sauacutede e na CIB

Existem alguns fatores limitantes do processo de planejamento que dificultam a sua

implementaccedilatildeo tais como lentidatildeo no processo de institucionalizaccedilatildeo das aacutereas de

planejamento pouco incentivo a qualificaccedilatildeo contiacutenua dos profissionais que atuam na

aacuterea renovaccedilatildeo perioacutedica de gestores e profissionais de sauacutede infra-estrutura

inadequada ao desenvolvimento das atividades Esses fatores afetam a realizaccedilatildeo de

um trabalho sistemaacutetico e de articulaccedilatildeo entre as aacutereas teacutecnicas dificultando a

visualizaccedilatildeo do todo tornando os processos segmentados e poucos eficientes Apesar

disso eacute importante reconhecer os avanccedilos positivos na implementaccedilatildeo dos

instrumentos de planejamento no acircmbito da gestatildeo estadual e municipal

A aacuterea de planejamento da SESPA conduzida atraveacutes do NISPLAN tem como

Propoacutesito conferir direcionalidade agrave gestatildeo puacuteblica da sauacutede configurando-se como

uma responsabilidade dos entes puacuteblicos sendo desenvolvido de forma contiacutenua

articulada integrada e solidaacuteria entre as trecircs esferas de governo Neste contexto a

recente ediccedilatildeo do Decreto 75082011 coloca o Planejamento da sauacutede na centralidade

da agenda da gestatildeo ao tempo em que introduz significativas mudanccedilas nesse

processo apontando a necessidade de fomento agrave cultura de planejamento em sauacutede de

modelagem do processo de planejamento integrado de reordenamento dos

instrumentos de planejamento e gestatildeo atualmente vigentes e de reformulaccedilatildeo de

programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede dentre outras

ORCcedilAMENTO

O Sistema de Informaccedilotildees de Orccedilamentos Puacuteblicos de Sauacutede (SIOPS)

Com a implementaccedilatildeo da LC-14112 recentemente promulgada pela Presidecircncia da

Repuacuteblica rege que Estados e Municiacutepios da federaccedilatildeo passam a ter obrigaccedilotildees de

investimento em percentuais miacutenimos de suas receitas liacutequidas de impostos em sauacutede

puacuteblica Para os Estados o percentual estabelecido foi de 12 em relaccedilatildeo a sua

Receita Liacutequida de Impostos e Transferecircncias Constitucionais e legais Os Municiacutepios

ficaram obrigados a gastar de seu orccedilamento o total de 15 de suas Receitas Liacutequidas

de Impostos e Transferecircncias Constitucionais E por fim o Governo Federal contribui a

cada ano com os valores empenhados no ano anterior mais a variaccedilatildeo nominal

percentual do PIB (Produto Interno Bruto)

O Quadro 20 mostra a evoluccedilatildeo percentual anual do miacutenimo estabelecido de aplicaccedilatildeo

dos recursos puacuteblicos em sauacutede e o real aplicado durante o periacuteodo de 2000 aacute 2011 no

Estado do Paraacute

Quadro 82 - Evoluccedilatildeo do percentual anual miacutenimo do periacuteodo ndash 20002011

ANO MIacuteNIMO () APLICADO ()

2000 700 733

2001 826 888

2002 920 988

2003 1013 1031

2004 1200 1204

2005 1200 1241

2006 1200 1274

2007 1200 1261

2008 1200 1277

2009 1200 1244

2010 1200 1203

2011 1200 1299

Fonte SIOPS

A evoluccedilatildeo desse indicador mostrou que o Estado vem cumprindo com o determinado

na LC-14112

Quadro 83 ndash Composiccedilotildees do Financiamento da Sauacutede no Estado do Paraacute 2007 a 2011

ANO RECEITAS DA

SAUacuteDE SEG LC

141-2012

REPASSES DO

FNS PARA O

FES

TRANSF DO

FNS AOS

MUNICIacutePIOS

TOTAL DAS

RECEITAS DA

SAUacuteDE ()

2007 84558669000 22817109447 119329996673 203888665673

2008 95426925000 27100606066 131374570481 226801495481

2009 92789254000 32032025260 133837488709 226626742709

2010 99192718000 32003446772 145198411387 244391129387

2011 113632800000 21532353444 151137738580 264770538580

TOTAL 485600366000 135485540989 680878205830 1166478571830 Fonte DATASUS SEFA SIOPS - () O Total das Receitas da Sauacutede eacute a soma da Receita Estadual segundo a Lei

Complementar 14112 e as transferecircncias do Fundo Nacional de Sauacutede para os Municiacutepios

O Quadro 21 mostra a composiccedilatildeo do financiamento da sauacutede puacuteblica no Estado do

Paraacute Os valores foram deflacionados pelo Iacutendice de Preccedilos ao Consumidor Amplo

(IPCA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) com base no ano de

2011

No periacuteodo de 2007 a 2011 a taxa meacutedia de crescimento da receita da sauacutede estadual

segundo a LC 141-2012 foi de 899 ao ano saindo de R$ 84558669000 (Oitocentos

e quarenta e cinco milhotildees e quinhentos e oitenta e seis mil e seiscentos e noventa

reais) para R$ 113632800000 (Um bilhatildeo cento e trinta e seis milhotildees e trezentos e

vinte e oito mil reais) no ano de 2011 Houve somente decreacutescimo no ano de 2009

quando comparado ao ano de 2008 fato este que ocorreu principalmente devido agrave crise

econocircmica que afetou a economia mundial brasileira e paraense no periacuteodo

Ao contraacuterio do ocorrido com as receitas da sauacutede do Estado segundo a LC 141-2012

que tiveram crescimento significativo no periacuteodo analisado os repasses do Fundo

Nacional de Sauacutede para o Fundo Estadual de Sauacutede cresceram em meacutedia 013 No

ano de 2011 o Fundo Nacional de Sauacutede repassou para o Fundo Estadual de Sauacutede R$

21532353444 (Duzentos e quinze milhotildees e trezentos e vinte e trecircs mil e quinhentos e

trinta e quatro reais e quarenta e quatro centavos) inferior em 3272 dos repasses

realizados no ano de 2010 que somou o valor real de R$ 32003446772 (Trezentos e

vinte milhotildees e trinta e quatro mil e quatrocentos e sessenta e sete reais e setenta e dois

centavos)

Os valores repassados do Fundo Nacional de Sauacutede para os municiacutepios paraenses no

periacuteodo 2007 a 2011 foram de R$ 680878205830 (Seis bilhotildees e oitocentos e oito

milhotildees e setecentos e oitenta e dois mil e cinquenta e oito reais e trinta centavos) com

taxa meacutedia de crescimento anual em 817

Com a apresentaccedilatildeo dos dados acima fica claro que o Governo Federal vem

aumentando os financiamentos da sauacutede para o Estado do Paraacute por meio dos maiores

repasses realizado aos Municiacutepios em detrimento dos repasses ao Fundo Estadual de

Sauacutede (FES) A eficiecircncia e a efetividade da descentralizaccedilatildeo dos recursos repassados

pelo Fundo Nacional de Sauacutede (FNS) para o Estado do Paraacute eacute de difiacutecil mensuraccedilatildeo

devido agrave falta de estudos que comparem os resultados do financiamento da Gestatildeo do

Estado na Sauacutede com as Gestotildees dos Municiacutepios

Graacutefico 31 ndash Despesas realizadas em sauacutede com recursos do Estado de 2007 a 2011

Fonte SIAFEM BO

No ano de 2007 os dispecircndios do Governo do Estado do Paraacute com recursos proacuteprios da

sauacutede puacuteblica somaram o valor real de R$ 85964335775 (Oitocentos e cinquenta e

nove milhotildees e seiscentos e quarenta e trecircs mil e trezentos e cinquenta e sete reais e

setenta e cinco centavos)

Do total das despesas realizadas no ano R$ 42057462578 (Quinhentos e vinte milhotildees

e quinhentos e setenta e quatro mil e seiscentos e vinte e cinco reais e setenta e oito

centavos) foram utilizados para os gastos com pessoal e encargos sociais Este total

representou 4892

As despesas de custeio (ODC) no ano de 2007 foram financiadas com R$

38961124495 (Trezentos e oitenta e nove milhotildees e seiscentos e onze mil e duzentos

e quarenta e quatro reais e noventa e cinco centavos) com representatividade de

4532 do total das despesas realizadas com a sauacutede puacuteblica do Estado

Os investimentos realizados pelo Estado do Paraacute com recursos proacuteprios na sauacutede

puacuteblica no ano de 2007 somaram a importacircncia de R$ 4945748702 (Quarenta e nove

milhotildees e quatrocentos e cinquenta e sete mil e quatrocentos e oitenta e sete reais e

dois centavos)

No ano de 2008 o total das despesas realizadas com sauacutede puacuteblica pelo Governo

Estadual somou o valor real de R$ 100562499215 (Um bilhatildeo e cinco milhotildees e

seiscentos e vinte e quatro mil e novecentos e noventa e dois reais e quinze centavos)

Esse total cresceu 1698 em relaccedilatildeo ao mesmo periacuteodo de 2007

As despesas de pessoal e encargos sociais foram de R$ 46559992588 (quatrocentos

e sessenta e cinco milhotildees quinhentos e noventa e nove mil e novecentos e vinte e

cinco reais e oitenta e oito centavos) representando 4630 do total e com crescimento

real de 1070 em relaccedilatildeo ao ano de 2007

As despesas de custeio somaram o valor real de R$ 45789815266 (Quatrocentos e

cinquenta e sete reais e oitocentos e noventa e oito mil e cento e cinquenta e dois reais

e sessenta e seis centavos) equivalentes a 4553 e crescimento real de 1752 em

relaccedilatildeo ao ano anterior

O investimento realizado no ano de 2008 somou o valor real de R$ 7220364959

(Setenta e dois milhotildees e duzentos e trecircs mil e seiscentos e quarenta e nove reais e

cinquenta e nove centavos) com crescimento real de 4599 em relaccedilatildeo ao ano de

2007 e com representatividade de 718 do total das despesas realizadas no ano

Em 2009 o Estado do Paraacute disponibilizou para as accedilotildees de sauacutede puacuteblica o valor real

de R$ 93204156182 (Novecentos e trinta e dois milhotildees e quarenta e um mil e

quinhentos e sessenta e um reais e oitenta e dois centavos) com inflexatildeo real de 731

em relaccedilatildeo ao ano anterior e crescimento real de 842 em relaccedilatildeo ao ano de 2007

As despesas com pessoal e encargos sociais somaram o valor real de 48323870828

(Quatrocentos e oitenta e trecircs milhotildees e duzentos e trinta e oito mil e setecentos e oito

reais e vinte e oito centavos) com crescimento real de 379 em relaccedilatildeo ao ano de

2008 e 1490 em relaccedilatildeo ao ano de 2007

Os custeios das despesas da sauacutede foram de R$ 34841446945 (Trezentos e quarenta

e oito milhotildees e quatrocentos e quatorze mil e quatrocentos e sessenta e nove reais e

quarenta e cinco centavos) com decreacutescimo de 839 em relaccedilatildeo ao ano de 2008 se

comparado com o ano de 2007 cresceu 1379

Os investimentos no ano de 2009 sofreram uma queda significativa em relaccedilatildeo aos anos

anteriores O valor investido foi de R$ 2976238849 (Vinte e nove milhotildees e setecentos

e sessenta e dois mil e trezentos e oitenta e oito reais e quarenta e nove centavos) A

queda foi de 5878 em relaccedilatildeo ao ano de 2008 e 3982 em relaccedilatildeo a 2007

Pode-se observar que no ano de 2009 as receitas do Estado do Paraacute e em

consequecircncia as receitas da sauacutede sofreram impactos significativos da crise econocircmica

que eclodiu nos paiacuteses desenvolvidos em meados de 2008 Tal crise teve como uma

das causas os financiamentos imobiliaacuterios especulativos norte americanos afetando a

maioria dos paiacuteses no mundo Sendo assim os paiacuteses desenvolvidos maiores

atingidos diminuiacuteram suas importaccedilotildees de produtos afetando os paiacuteses exportadores e

neste caso o nosso Estado e o financiamento da sauacutede puacuteblica Os efeitos da crise

ficaram evidentes com a queda dos gastos realizados em sauacutede pelo Estado e com os

investimentos e Outras Despesas Correntes (ODC) no ano de 2009

Apoacutes o arrefecimento dos efeitos da crise econocircmica de 2009 os dispecircndios com a

sauacutede realizados pelo Estado retornaram a sua trajetoacuteria de crescimento em 2010

alcanccedilando o valor real de R$ 100041715587 (Um bilhatildeo e quatrocentos e dezessete

mil e cento e cinquenta e cinco reais e oitenta e sete centavos) Em relaccedilatildeo ao valor no

ano de 2009 houve um incremento de 733 e ao comparar-se o mesmo periacuteodo de

2008 ocorreu um decreacutescimo de 051

As despesas com pessoal e encargos sociais consumiram R$ 44811388731

(Quatrocentos e quarenta e oito milhotildees e cento e treze mil e oitocentos e oitenta e sete

reais e trinta e um centavos) representando 4479 do total das despesas realizadas

em 2010 e 135 de crescimento em relaccedilatildeo ao ano de 2009

Os gastos com ODC no ano de 2010 somaram a importacircncia de R$ 40270039363

(Quatrocentos e dois milhotildees e setecentos mil e trezentos e noventa e trecircs reais e

sessenta e trecircs centavos) com representatividade de 4025 em relaccedilatildeo ao valor total

Se comparado com os dispecircndios realizados em 2009 houve um crescimento de

1004 e em relaccedilatildeo ao ano de 2008 um decreacutescimo de -388

Em 2010 a rubrica investimento consumiu do total dos gastos do Estado com sauacutede

puacuteblica segundo a LC-14112 R$ 4240003786 (Quarenta e dois milhotildees e

quatrocentos mil e trinta e sete centavos e oitenta e seis centavos) Esse total equivaleu

a 424 do total das despesas realizadas e proporcionou um incremento de 4246 em

relaccedilatildeo ao ano de 2009 Comparando com o ano de 2008 houve decrescimento de

4128

No ano de 2011 o Estado destinou R$ 113546358884 (Um bilhatildeo e cento e trinta e

cinco milhotildees e quatrocentos e sessenta e trecircs mil e quinhentos e oitenta e oito reais e

oitenta e quatro centavos) dos seus gastos em sauacutede Esse total cresceu 1349 em

relaccedilatildeo agraves despesas realizadas do ano de 2010 Se comparado com o ano de 2008 ou

seja preacute-crise financeira mundial o incremento real foi de 2182

Do total das despesas realizadas no ano de 2011 R$ 51048731204 (Quinhentos e dez

milhotildees e quatrocentos e oitenta e sete mil e trezentos e doze reais e quatro centavos)

somaram com pessoal e encargos sociais 4496 do valor total e um crescimento real

de 424 em relaccedilatildeo ao ano de 2010

No ano de 2011 a rubrica ODC consumiu R$ 51290059339 (Quinhentos e doze

milhotildees e novecentos mil e quinhentos e noventa e trecircs reais e trinta e nove centavos)

ou seja o percentual de 4517 do total das despesas realizadas com recursos proacuteprios

da sauacutede Em relaccedilatildeo aos gastos realizados em 2010 houve crescimento real de

1654

Os investimentos realizados pelo Estado em sauacutede puacuteblica em 2011 foram de R$

5925890884 (Cinquenta e nove milhotildees e duzentos e cinquenta e oito mil e

novecentos e oito reais e oitenta e quatro centavos) Este total representou 522 das

despesas realizadas no ano Em relaccedilatildeo ao ano de 2010 os investimentos cresceram

3976

2414- ARTICULACcedilAtildeO INTERFEDERATIVA

O processo de aperfeiccediloamento do SUS e a incorporaccedilatildeo de novos arranjos

administrativos de caraacuteter federativo e intergovernamental gradualmente vatildeo sendo

reorganizados bem como as competecircncias e responsabilidades da gestatildeo em sauacutede

(Brasil2012 - PNS) As instacircncias onde satildeo negociados e pactuados estes processos

entre os gestores e destes com o controle social satildeo as Comissotildees Intergestores

Tripartite ndash CITs - esfera da Uniatildeo nas Bipartites ndash CIBs - esfera Estadual mas ocorrem

tambeacutem nas Comissotildees Intergestores Regionais ndash CIRs em acircmbito regional e que no

estado do Paraacute totalizam 12 Regiotildees de Sauacutede de acordo com o novo desenho de

regionalizaccedilatildeo da Sauacutede aprovado na CIB pela Resoluccedilatildeo Nordm 083 de 16 de abril de

2012 alterado pelo Resoluccedilatildeo CIB 237 090802012

Atualmente das doze Comissotildees Intergestores Regional dez elaboraram

calendaacuterio de reuniotildees (CIR Metropolitanas I II e III CIR Rio Caeteacutes CIR Tocantins

CIR Marajoacute CIR Tapajoacutes CIR Baixo Amazonas CIR Rio Xingu CIR Araguaia) e

somente seis enviaram agrave SESPA Regimento Interno (CIR Metropolitanas I II e III CIR

Rio Caeteacutes CIR do Rio Xingu e CIR do Araguaia)

O processo de estruturaccedilatildeo e funcionamento das CIR foi prejudicado pelo

periacuteodo eleitoral compreendido trecircs meses antes e trecircs depois das eleiccedilotildees municipais

ocorridas em 2012 A SESPA atraveacutes do NISPLAN tem apoiado tecnicamente a

secretaria executiva da CIR para sua organizaccedilatildeo e funcionamento

242-GESTAtildeO DO TRABALHO E EDUCACcedilAtildeO EM SAUacuteDE


Esta aacuterea eacute hoje uma das mais relevantes para a consolidaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de

Sauacutede e vem merecendo a atenccedilatildeo prioritaacuteria dos gestores e de todos aqueles que

participam de algum modo dessa construccedilatildeo

Neste sentido foi criada no acircmbito da Secretaacuteria de Estado de Sauacutede Puacuteblica a Diretoria

de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede ndash DGTES instituiacuteda em agosto de

2011 atraveacutes da Portaria nordm 1959 publicada pelo Diaacuterio Oficial nordm 31984 de 24082011

cuja missatildeo eacute dinamizar o processo de implantaccedilatildeo da Poliacutetica de Gestatildeo do Trabalho e

da Educaccedilatildeo na Sauacutede tanto na esfera estadual quanto municipal com base nos

princiacutepios e diretrizes do SUS e das poliacuteticas de humanizaccedilatildeo e educaccedilatildeo permanente

tendo em vista a estruturaccedilatildeo coordenaccedilatildeo e fomento de estrateacutegias gerenciais

organizacionais e educacionais para o desenvolvimento do trabalho em sauacutede com

excelecircncia

A natureza do trabalho na aacuterea da sauacutede eacute bastante complexa pois o imenso universo

de atuaccedilotildees e atribuiccedilotildees demanda o aporte de saberes de vaacuterios campos do

conhecimento exigindo novo perfil profissional adequado agrave realidade da demanda de

trabalho e novas tecnologias que vatildeo surgindo em busca de melhores condiccedilotildees de vida

para a populaccedilatildeo o que requer um processo de formaccedilatildeo e desenvolvimento constante

da forccedila de trabalho o planejamento e o desenvolvimento de accedilotildees de Educaccedilatildeo

Permanente em Sauacutede visando agrave transformaccedilatildeo das praacuteticas e atraveacutes da educaccedilatildeo

significativa entendida como aprendizagem no e a partir do trabalho

Outro fator importante a ser considerado eacute a precarizaccedilatildeo de viacutenculos e a escassez de

profissionais implicando na alta rotatividade de pessoal e interrupccedilatildeo da continuidade e

qualidade dos serviccedilos prestados agrave populaccedilatildeo contribuindo sobremaneira para

obstaculizar a execuccedilatildeo das accedilotildees necessaacuterias a produccedilatildeo de sauacutede e do cuidado

Apresentar o diagnoacutestico da aacuterea de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede no

acircmbito do Estado se constitui em um desafio no sentido de identificar as fragilidades e

potencialidades visando agrave estruturaccedilatildeo fortalecimento e a efetivaccedilatildeo destas poliacuteticas

como estrateacutegicas e essenciais ao processo de gestatildeo e agrave execuccedilatildeo do trabalho em

sauacutede

2421 - Gestatildeo do Trabalho

PERFIL DA FORCcedilA DE TRABALHO DA AacuteREA DA SAUacuteDE

QUANTITATIVO DE SERVIDORES

O quantitativo da forccedila de trabalho em sauacutede sob gestatildeo estadual (SESPA FHCGV

FSCMPA HOL e HEMOPA) vem apresentando uma evoluccedilatildeo crescente

particularmente na aacuterea assistencial e reduccedilatildeo na aacuterea administrativa e de gestatildeo no

periacuteodo de 2006 a 2011

Em 2012 o quantitativo total de Servidores atuando na aacuterea da Sauacutede no Estado

envolvendo quadro de pessoal da SESPA FHCGV FSCMPA HOL e HEMOPA e de

15511 servidores ativos o que gera um custo mecircs de R$ 4940358166 conforme

quadro 84

Quadro 84 ndash Quantitativo de servidores por oacutergatildeo

OacuteRGAtildeO TOTAIS

Fundaccedilatildeo Centro de Hemoterapia e Hematologia do Paraacute 1006 6

Fundaccedilatildeo Hospital de Cliacutenicas Gaspar Vianna 1555 10

Hospital Ophir Loyola 1603 10

Fundaccedilatildeo Santa Casa de Misericoacuterdia do Paraacute 2546 16

Secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica 8801 57

TOTAL GERAL 15511 100

Fonte SIGIRHBO referentes agrave folha de pagamento em 23102012

No ano de 2011 houve o ingresso de 410 servidores na SESPA sendo 253 nomeaccedilotildees

e 157 contrataccedilotildees O principal motivo destes ingressos foi a implementaccedilatildeo de novos

serviccedilos de sauacutede como a UNACON (cujas atividades se datildeo em parceira com o

Hospital Universitaacuterio Joatildeo de Barros Barreto) a Cliacutenica de Hemodiaacutelise ldquoDr Monteiro

Leiterdquo e o apoio as accedilotildees dos nuacutecleos do Proacute-Paz (Santareacutem e Renato Chaves) bem

como para suprir deacuteficit de pessoal nas unidades assistenciais e administrativas

Observamos que mesmo com a realizaccedilatildeo de concursos puacuteblicos onde foram

nomeados servidores em diversos cargos e niacuteveis de escolaridade ndash somente na SESPA

foram 04 concursos desde 2004 a 2010 ndash a falta de recursos humanos ainda eacute sentida

pelas Unidades da Sauacutede no Estado do Paraacute resultando assim na falta de uma poliacutetica

de avaliaccedilatildeo e dimensionamento das necessidades e reestruturaccedilatildeo da forccedila de

trabalho na Sauacutede

VIacuteNCULO

Com relaccedilatildeo ao Tipo de Viacutenculo em torno de 81 da forccedila de trabalho em sauacutede estaacute

sob regime estatutaacuterio em viacutenculo efetivo perfazendo um total de 12649 servidores

Enquanto que 2406 servidores estatildeo na condiccedilatildeo de contrato temporaacuterio o que

representa 1552 Ocupando cargos exclusivamente comissionados temos 338

servidores que equivale a 215 Haacute ainda 12 pessoas na condiccedilatildeo de bolsistas ou

estagiaacuterios que equivale a 008

Quadro 85 ndash Quantitativo de servidores sob gestatildeo do estado por tipo de vinculo

OacuteRGAtildeO TIPO DE

VIacuteCULO ESTAacuteGIO CEDDAS ESTAacuteVEIS DAS

NAtildeO

ESTAacuteVEIS CONTRATO EFETIVOS TOTAL

HEMOPA 9 26 22 138 303 509 1007

GASPAR VIANNA 4 19 65 170 1204 1462

OPHIR LOYOLA 99 17 175 1145 164 1600

SANTA CASA 3 4 19 286 308 1815 2435

SESPA 6 29 261 1128 270 6856 8550

TOTAL 9 9 162 338 1792 2196 10548 15054

Fonte SIGIRHBO Dez2011

Quanto a Vacacircncias (por rescisatildeo exoneraccedilotildees a pedidoex ofiacutecio falecimento e

distrato) de cargos contratos e funccedilotildees ocorreram 325 vacacircncias no ano de 2012

envolvendo a forccedila de trabalho em sauacutede sob gestatildeo direta e indireta do estado

No ano de 2012 ingressaram na SESPA o quantitativo de 578 servidores mediante

nomeaccedilotildees e contrataccedilotildees e 36 nomeados em cargos em comissatildeo Dos 578 foram

alocados na aacuterea assistencial 488 servidores para responder a necessidade de pessoal

em unidades e serviccedilos das diversas redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede que foram criados

ampliadosredimensionados que cabe destacar a rede de nefrologiahemodiaacutelise

oncologia e urgecircncia e emergecircncia visando corresponder ao compromisso maior da

sauacutede no estado que eacute de prestar um serviccedilo de atenccedilatildeo de alta e meacutedia complexidade

de qualidade e apoiar as accedilotildees de atenccedilatildeo primaacuteria a serem executadas pelos

municiacutepios e os 90 servidores restantes foram alocados em atividades meio na aacuterea

administrativa e de apoio agrave organizaccedilatildeo e ordenamento assistencial

Ateacute setembro de 2012 foram homologadas 214 processos de aposentadoria no acircmbito

da SESPA Esclarecemos que hoje temos 346 servidores que jaacute preenchem os preacute ndash

requisitos para se aposentar de acordo com os tipos de aposentadorias previstas na

legislaccedilatildeo atual (Por Tempo de Contribuiccedilatildeo Por Idade e Por Invalidez) entre servidores

Estatutaacuterios Estaacuteveis e natildeo Estaacuteveis A Secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica tem

fomentado junto ao IGEPREV a celeridade na homologaccedilatildeo das aposentadoria de seus

servidores tendo em vista a implementaccedilatildeo seu PCCS

SEXO

No universo de trabalhadores da aacuterea da sauacutede do estado identificamos um quantitativo

de 10673 mulheres representando 69 e 4838 homens o que equivale a 31

conforme quadro 86

Quadro 86 - Quantitativo de servidores por sexo

OacuteRGAtildeO FEMININO MASCULINO

TOTAL

QTD QTD

Fundaccedilatildeo Centro de Hemoterapia e

Hematologia do Paraacute 651 65 355 35 1006

Fundaccedilatildeo Hospital de Cliacutenica Gaspar Vianna 1139 73 416 27 1555

Hospital Ophir Loyola 1139 71 464 29 1603

Fundaccedilatildeo Santa Casa de Misericoacuterdia do Paraacute 1929 76 617 24 2546

Secretaria Executiva de Sauacutede Puacuteblica 5815 66 2986 34 8801

TOTAL GERAL 10673 69 4838 31 15511


IDADE

Com relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria da forccedila de trabalho em sauacutede do estado temos um

percentual maior de trabalhadores na faixa etaacuteria de compreendida entre 31 a 40 anos

que corresponde a 3412 da forccedila de trabalho e 2647 na faixa etaacuteria de 41 a 50

anos Quadro 87

Quadro 87 - Quantitativo de servidores por sexo faixa etaacuteria

FAIXA

ETAacuteRIA

HEMOPA GASPAR

VIANNA

OPHIR

LOYOLA SANTA CASA SESPA GERAL

QTD QTD QTD QTD QTD TOTAL

18 - 20 7 070 5 032 4 025 6 024 9 0100 31 020

21 - 30 140 1392 197 1267 299 1865 309 1214 927 1053 1872 1207

31 - 40 360 3579 664 427 575 3587 1099 4317 2595 2949 5293 3412

41 - 50 295 2932 427 2746 386 2408 697 2738 2301 2614 4106 2647

51 - 60 152 1511 219 1408 240 1497 318 1249 2273 2583 3202 2064

61 - 70 40 398 40 257 91 568 86 338 664 754 921 594

70 - 80 12 119 3 019 8 05 31 122 32 036 86 055

TOTAL 1006 1555 1603 2546 8801 15511

Fonte DGTES SIGIRHBO 24 de out2012

NIacuteVEL DE ESCOLARIDADE e FORMACcedilAtildeO

Com relaccedilatildeo ao niacutevel de escolaridade a forccedila de trabalho em sauacutede do estado estaacute

distribuiacuteda em 3 niacuteveis em 5273 de niacutevel superior (3503) 6316 de niacutevel meacutedio

(4196) que representa o maior quantitativo e 3106 de niacutevel fundamental (2069)

graacutefico 4 e 5 baseado em dados de dezembro de 2011

Quanto agrave formaccedilatildeo compreendida em ensino base (fundamental e meacutedio) graduaccedilatildeo e

poacutes-graduaccedilatildeo observa-se a seguinte distribuiccedilatildeo 9418 com ensino base (2145

ensino fundamental e 7273 ensino meacutedio) que representa a maior quantitativo da forccedila

de trabalho 5036 com ensino superior e com poacutes-graduaccedilatildeo satildeo 919 especialistas 74

mestres e 10 doutores quadro 82

Quadro 88 ndash Niacutevel de formaccedilatildeo dos servidores

FORMACcedilAtildeO HEMOPA FHCGV HOL FSCMP SESPA TOTAL

FORMACcedilAtildeO

A Corrigir 0 1 0 0 2 3

Doutorado 0 0 5 2 3 10

Ensino Fundamental Completo 36 84 92 247 1100 1559

Ensino Fundamental Incompleto 32 9 38 50 457 586

Ensino Meacutedio Completo 547 807 815 1096 3535 6800

Ensino Meacutedio Incompleto 26 27 58 43 319 473

Ensino Superior Completo 292 479 480 830 2686 4767

Ensino Superior Incompleto 42 20 16 51 140 269

Mestrado 5 8 9 14 38 74

Natildeo Alfabetizado 1 1 5 7

Poacutes-GraduaccedilatildeoEspecializaccedilatildeo 26 113 90 195 495 919

TOTAL POR ORGAtildeO 1006 1549 1603 2529 8780 15467


REGISTRO NO CNES

Graacutefico 32 ndash Percentual de profissionais cadastrados no CNES por Esfera

Administrativa

Fonte CNES fevereiro2012

Graacutefico 33 ndash Quantitativo de profissionais cadastrados no CNES por niacutevel de atuaccedilatildeo


Quando confrontamos estes nuacutemeros do CNES considerando o niacutevel de atuaccedilatildeo eacute

explicito o elevado nuacutemero de profissionais do niacutevel superior que atuam no estado

salientando que principalmente para a categoria meacutedica haacute sobreposiccedilatildeo pois satildeo

categorias que podem atuar em mais de uma unidade de sauacutede ateacute mesmo nas esferas

puacuteblicas

CUSTO COM PESSOAL

O Orccedilamento do Estado para custeio de pessoal na aacuterea da Sauacutede envolvendo apenas

SESPA FSCMPA FHCGV HOL e HEMOPA chega ao montante de R$ 50000000000

(quinhentos milhotildees de reais) definido no Plano Anual de Trabalho 2012 em

consonacircncia com o PPA 2012-2015 previsatildeo esta que vem se constatando como

insuficiente de acordo com a execuccedilatildeo atual (setembro2012)

Quadro 89- Comparativo de execuccedilatildeo de recurso financeiro com pessoal ano 2010

ORGAtildeO

CUSTO TOTAL

PREVISTOANO

(PAT)

CUSTO TOTAL

REALIZADOANO

Fundaccedilatildeo Hospital de Cliacutenica Gaspar Vianna 5037900000 4790880023



Hematologia do Paraacute 3083675900 2521214671


Secretaria Executiva de Sauacutede Puacuteblica 25603910300 21811441959

TOTAIS 50008178300 41861335389 Fonte SIGIRH (evoluccedilatildeo da folha) set2012

VALORIZACcedilAtildeO DO SERVIDOR

A Valorizaccedilatildeo o trabalhador da sauacutede eacute um dos preceitos do SUS esta questatildeo sempre

foi tratada timidamente notado com a disponibilizaccedilatildeo de recurso para implementaccedilatildeo

de accedilotildees com este foco

Na valorizaccedilatildeo do servidor puacuteblico um dos preceitos do SUS o PPA 2008-2011 o

Programa ldquoValorizaccedilatildeo do Servidorrdquo contemplou os auxiacutelios percebidos como em forma

de pecuacutenia o auxiacutelio transporte e o auxiacutelio alimentaccedilatildeo

Implementaccedilatildeo de accedilotildees de qualidade de vida do servidor

A realizaccedilatildeo de atividades destinadas a melhoria das condiccedilotildees de trabalho eacute outra

prerrogativa deste programa a Gerecircncia de Atenccedilatildeo ao Trabalhador desenvolveu accedilotildees

destinadas a acompanhar situaccedilotildees relacionadas a situaccedilatildeo de sauacutede do servidor Em

2012 foram concedidas 245 licenccedilas para tratamento de sauacutede

Graacutefico 34 ndash de licenccedilas para tratamento de sauacutede por niacutevel de escolaridade

Fonte GATDGTES ndash Jan a mai2011

Graacutefico 35 ndash Percentual de licenccedilas para tratamento de sauacutede por motivo

Fonte GATDGTES ndash Janeiro a maio2011

2422 ndash EDUCACcedilAtildeO NA SAUacuteDE

EDUCACcedilAtildeO PERMANENTE

A Educaccedilatildeo Permanente em Sauacutede preconiza a mudanccedila e a reflexatildeo da praacutetica do

serviccedilo tendo como balizadores os conceitos de ensino problematizador com a produccedilatildeo

do conhecimento em funccedilatildeo da problematizaccedilatildeo das praacuteticas e a aprendizagem

significativa atraveacutes da valorizaccedilatildeo das experiecircncias e vivecircncias Ao favorecer o

desenvolvimento permanente dos profissionais de sauacutede por meio dos processos de

aprendizagem individual coletiva e organizacional melhora-se o processo de trabalho e

promove-se a integraccedilatildeo dos profissionais

A Poliacutetica Nacional de Educaccedilatildeo Permanente em Sauacutede (PNEPS) instituiacuteda pela

Portaria GMMS Nordm 19962007 define que a uniatildeo estados e municiacutepios satildeo

responsaacuteveis por sua coordenaccedilatildeo e implementaccedilatildeo que sejam criadas Comissotildees

Permanentes de Integraccedilatildeo Ensino Serviccedilo (CIES) estaduais e regionais como

instacircncias de planejamento monitoramento e avaliaccedilatildeo constituiacutedas por gestores

instituiccedilotildees de ensino trabalhadores do SUS e movimentos sociais ligados agrave sauacutede e

que as accedilotildees de formaccedilatildeo devem constar em planos regionais (PAREPS) e planos

estaduais de educaccedilatildeo permanente em Sauacutede (PEEPS) elaborados pelas CIES

fundamentados no diagnoacutestico e anaacutelise situacional das poliacuteticas de sauacutede e aprovados

pelas instacircncias de pactuaccedilatildeo do SUS

O Plano Estadual de Educaccedilatildeo Permanente em Sauacutede (PEEPS) foi elaborado para o

quadriecircnio 20092012 e aprovado pela CIB O Plano encontra-se em processo de

avaliaccedilatildeo na CIES-PA visando agrave elaboraccedilatildeo do PEEPS 20132015

No estado do Paraacute estatildeo implantadas 06 Comissotildees de Integraccedilatildeo Ensino e Serviccedilo

(CIES) a CIES Estadual e cinco CIES Regionais necessitando ampliar e implantar mais

7 CIES Regionais articuladas agraves respectivas Comissotildees Intergestores Regional (CIR)

para conformar a cartografia desta aacuterea nas 12 Regiotildees de Sauacutede

No segundo semestre de 2011 foram feitas articulaccedilotildees interinstitucionais para

elaboraccedilatildeo e discussatildeo de projetos para os programas Pro - Residecircncia (Meacutedica e

Multiprofissional) PET Pro - Sauacutede Telessauacutede PROVAB e a certificaccedilatildeo de hospitais

de ensino

O financiamento da poliacutetica de educaccedilatildeo permanente no estado do Paraacute tem sido feito

quase que exclusivamente por repasses federais No periacuteodo de 2007 a 2009 foram

feitos trecircs repasses de recursos federais para o componente de educaccedilatildeo natildeo teacutecnica

totalizando R$ 326711538 Desse total foram implementadas formaccedilotildees que somaram

R$ 82591300 restando um saldo de R$ 244120238 o que demonstra uma aplicaccedilatildeo

de 2527 do total de recursos para esta aacuterea

A proposta de repactuaccedilatildeo apresentada pela SESPA para o componente educaccedilatildeo natildeo

teacutecnica prevecirc a formaccedilatildeo de 4178 profissionais e um investimento de R$ 286971963 e

contempla as trecircs redes temaacuteticas com maior densidade de implantaccedilatildeo no Paraacute (Rede

Cegonha Rede de Urgecircncia e Emergecircncia e Rede de Atenccedilatildeo Psicossocial e o

fortalecimento da Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede e da aacuterea de Gestatildeo do Trabalho e da

Educaccedilatildeo na Sauacutede)

As constantes alteraccedilotildees no desenho da regionalizaccedilatildeo traduzido nos PDRs nos

uacuteltimos 8 anos (2004-2012) vem impactando consideravelmente o processo de

consolidaccedilatildeo da EPS como ocorreu recentemente com o Decreto nordm 75082011 que

induziu a revisatildeo do PDR Estadual paralisando mais uma vez o processo de

implementaccedilatildeo das CIES e da poliacutetica de EPS Entretanto entende-se que eacute possiacutevel

retomar o processo de implementaccedilatildeo das CIES Regionais aproveitando os processos

jaacute iniciados e que natildeo sofreram alteraccedilotildees significativas evitando como isso a

descontinuidade

A implementaccedilatildeo da poliacutetica de Educaccedilatildeo na Sauacutede conta com alguns projetos e

programas como Telessauacutede PSE Pro - Sauacutede Pet-sauacutede e Proacute-Residecircncia (meacutedicas

e multiprofissionais)

TELESSAUacuteDE - O telessauacutede eacute uma ferramenta de tecnologia da informaccedilatildeo utilizado

na comunicaccedilatildeo direta entre profissionais de sauacutede para a soluccedilatildeo de casos cliacutenicos que

requerem avaliaccedilatildeo especializada e tambeacutem para promover o ensino em sauacutede

atendendo agrave poliacutetica nacional de educaccedilatildeo permanente possibilitando uma maior

integraccedilatildeo das redes de assistecircncia agrave sauacutede principalmente na atenccedilatildeo primaacuteria

O telessauacutede possibilita a comunicaccedilatildeo direta do profissional que estaacute realizando o

atendimento e o profissional especialista a quem o paciente seria encaminhado para

avaliaccedilatildeo A grande virtude deste sistema eacute a celeridade proporcionada ao paciente na

resoluccedilatildeo de seus problemas de sauacutede quando possiacutevel levando ao aprendizado dos

profissionais que demandam segunda opiniatildeo formativa aos especialistas uma vez que

a vivencia na soluccedilatildeo destas questotildees os faz mais capacitados para outras situaccedilotildees

semelhantes

A movimentaccedilatildeo para a implantaccedilatildeo do Telessauacutede no Estado do Paraacute teve iniacutecio em

2009 com participaccedilatildeo interinstitucional e vem se desenvolvendo ateacute hoje Temos

atualmente trecircs projetos aprovadas pelo Ministeacuterio da Sauacutede (um com recursos

liberados outro com recursos em vias de liberaccedilatildeo e mais um com recursos em

empenhados) Os projetos seratildeo redefinidos para integrar suas metas e accedilotildees visando

estruturar o telessauacutede como ferramenta de apoio ao fortalecimento da atenccedilatildeo primaacuteria

como ordenadora das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede e de consolidaccedilatildeo da poliacutetica de gestatildeo

do trabalho e da educaccedilatildeo na sauacutede em todos os municiacutepios e regiotildees de sauacutede do

Paraacute

O Estado do Paraacute tem um Comitecirc Estadual de Telessauacutede implantado e em pleno

funcionamento em conformidade com as portarias do Ministeacuterio da Sauacutede Conta ainda

com um nuacutecleo de telessauacutede estruturado e sediado na Universidade do Estado e um

Ponto Avanccedilado de Telessauacutede sediado na Escola Teacutecnica do SUS ldquoManoel Ayresrdquo

(ETSUS-PA)

PSE - O Programa Sauacutede na Escola tem como finalidade contribuir para a formaccedilatildeo

integral dos estudantes da rede puacuteblica de educaccedilatildeo baacutesica por meio de accedilotildees de

prevenccedilatildeo promoccedilatildeo e atenccedilatildeo agrave sauacutede No Paraacute vem articulando accedilotildees junto aos

municiacutepios para a implantaccedilatildeo e implementaccedilatildeo do Programa focado nas componentes

Avaliaccedilatildeo Cliacutenica e Psicossocial Accedilotildees de Promoccedilatildeo da Sauacutede e Prevenccedilatildeo Educaccedilatildeo

Permanente e Capacitaccedilatildeo dos Profissionais da Educaccedilatildeo e da Sauacutede e de Jovens para

o PSE

O Paraacute tem 45 municiacutepios credenciados no PSE concluindo a primeira fase de adesatildeo

dos municiacutepios brasileiros que deveratildeo receber atenccedilatildeo especial para potencializar e

implementar as accedilotildees Foi criado o GTIEPSEParaacute (Grupos de Trabalho Intersetorial

Estadual) que tem a missatildeo de acompanhar as accedilotildees do PSE no Estado com a

finalidade de realizar o apoio institucional e ser o mobilizador do PSE nos municiacutepios do

seu territoacuterio para a construccedilatildeo de espaccedilos coletivos de trocas e aprendizagens

contiacutenuas provocando o aumento da capacidade de analisar e intervir nos processos

Nos 45 municiacutepios do PSE no Paraacute temos 345 equipes de Estrateacutegia Sauacutede da Famiacuteliandash

ESF que receberam incentivo Fundo a Fundo para a Atenccedilatildeo Baacutesica de R$

296375000 para realizar as accedilotildees do PSE

Entre as dificuldades e desafios encontram-se questotildees como demora no tracircmite para

aprovaccedilatildeo da Portaria de nomeaccedilatildeo do GTIEPSEPARAacute Natildeo validaccedilatildeo do Regimento

Interno do GTIEPSEPARAacute por falta da Portaria aprovada Natildeo adesatildeo de algumas

coordenaccedilotildees da SESPA ao PSE Falta de recurso financeiro especiacutefico para as accedilotildees

do GTIEPSEPARAacute Pouca disponibilidade de teacutecnicos para realizar as Accedilotildees nos CRS

e municiacutepios Estrutura tecnoloacutegica insuficiente para acompanhamento (relatoacuterios

sistematizaccedilotildees contatos) e Falta de aquisiccedilatildeo de senha para acompanhamento das

accedilotildees do PSE no SIMEC131 ndash Gerecircncia de Educaccedilatildeo Permanente

FORMACcedilAtildeO E DESENVOLVIMENTO

O Sistema Uacutenico de Sauacutede ndash SUS ao lanccedilar a NOBRHSUS2000 padroniza a

operacionalizaccedilatildeo de niacuteveis importantes de trabalho na Gestatildeo de Recursos Humanos

de Sauacutede

A DITRE ndash Divisatildeo de TreinamentoDRHSESPA atualmente Gerecircncia de Formaccedilatildeo e

Desenvolvimento - GFD subordinada a Diretoria de Gestatildeo de Trabalho e Educaccedilatildeo na

sauacutede ndash DGTES trabalha na oacutetica do desenvolvimento do trabalhador para o SUS

atendendo as diretrizes da Poliacutetica de Educaccedilatildeo Permanente em sauacutede que

compreende a formaccedilatildeo profissional a atualizaccedilatildeo o aperfeiccediloamento e a qualificaccedilatildeo

dos servidores

Em 2011 com a proposta de reestruturaccedilatildeo administrativa da SESPA a Divisatildeo de

Treinamento passou a denominar-se Coordenaccedilatildeo de Eventos Educativos em Sauacutede ndash

CEVES integrando a entatildeo Diretoria Teacutecnica e subordinada ao Departamento de

Educaccedilatildeo em Sauacutede e Mobilizaccedilatildeo Social ndash DESMOS A equipe da CEVES participou

de vaacuterios momentos de discussatildeo da proposta culminando com a elaboraccedilatildeo de um

novo Plano de Trabalho consubstanciado em 04 (quatro) eixos de trabalho 1)

Qualificaccedilatildeo e Valorizaccedilatildeo do Servidor 2) Educaccedilatildeo Continuada do Servidor 3)

Assessoramento em Eventos e 4) Anaacutelise de Processos e Emissatildeo de Pareceres

Teacutecnicos

O primeiro eixo - Qualificaccedilatildeo e Valorizaccedilatildeo do Servidor - contemplava a execuccedilatildeo de

accedilotildees voltadas agrave gestatildeo de pessoas com foco na valorizaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo dos

servidores Integravam este eixo os seguintes projetos 1) Projeto Servidor Integrado 2)

Projeto SESPA Comemora 3) Projeto Mapear para Educar e 4) Banco de Talentos

O segundo eixo estava relacionado agrave Educaccedilatildeo Continuada do Servidor incluindo

accedilotildees de articulaccedilatildeo e parceria intra e interinstitucional com oacutergatildeos voltados agrave formaccedilatildeo

capacitaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo profissional vinculados ao Governo do Estado e ou com

Escolas e Instituiccedilotildees de Ensino Superior Integrava ainda este eixo o desenvolvimento

do Projeto Itinerante

Destaca-se ainda entre estas accedilotildees a parceria efetivada com a Escola de Governo do

Estado do Paraacute ndash EGPA pois no periacuteodo de 2006 a 2011 capacitou 3018 servidores

com cursos afetos e inerentes aos conhecimentos relativos ao processo de trabalho da

instituiccedilatildeo Do total apurado foram verificados o nordm de servidores capacitados por grau

de escolaridade nos seguintes termos 1076 de niacutevel superior 1454 de niacutevel meacutedio e

488 de niacutevel fundamental

O terceiro eixo - Assessoramento em Eventos e Gerenciamento de Recursos

Instrucionais inclui as accedilotildees voltadas agrave Gestatildeo e Coordenaccedilatildeo de Eventos (organizaccedilatildeo

mobilizaccedilatildeo apoio logiacutestico acompanhamento e avaliaccedilatildeo) e o Gerenciamento de

Recursos didaacuteticos e instrucionais sob a responsabilidade da DITRE

O quarto eixo - Anaacutelise de Processos e Emissatildeo de Pareceres Teacutecnicos - referia-se aos

procedimentos de anaacutelise e parecer em processos que tinham como objeto a solicitaccedilatildeo

por parte dos servidores de liberaccedilatildeo para participaccedilatildeo em cursos e eventos com ou

sem ocircnus para a SESPA e a solicitaccedilatildeo por parte de oacutergatildeos e instituiccedilotildees de formaccedilatildeo

para a celebraccedilatildeo de convecircnios de Estaacutegios Curriculares Supervisionados com base na

Lei 11788 de 25 de Setembro de 2008

No que tange aos processos de solicitaccedilatildeo de liberaccedilatildeo por parte dos servidores para

participaccedilatildeo em curso e eventos dentro e fora do Estado verifica-se que o nuacutemero de

solicitaccedilotildees de afastamento para estudo vem aumentando o que sugere um maior

investimento por parte da SESPA em seu servidor e uma maior necessidade desse

servidor em se atualizar A procura maior para o afastamento ainda eacute a poacutes-graduaccedilatildeo

Lato Sensu Em quase todos os anos analisados a solicitaccedilatildeo de liberaccedilatildeo dos

servidores para cursar a poacutes - graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo estaacute presente e

lidera as solicitaccedilotildees concedidas pela SESPA exceto em 2012 onde haacute prevalecircncia

pelo mestrado ateacute o presente momento

Dos 81 afastamentos verificados no periacuteodo de 2008 a 2012 apenas 3 afastamentos

para estudos foram sem ocircnus para SESPA e 78 com ocircnus o que indica que a maioria

(9629) natildeo soacute se comprometeu a repassar o seu conhecimento aos servidores do

seu setor como assumiu o compromisso de atuar na SESPA por igual periacuteodo em que

esteve ausente para o curso o que sugere a permanecircncia de um servidor qualificado

melhorando a qualidade do atendimento em seu setor Dos 78 com ocircnus parcial no

periacuteodo de 2008 a 2012 6 (seis) natildeo registraram o tipo de curso solicitado observando-

se possiacutevel falha no sistema de alimentaccedilatildeo dos dados

Quanto ao afastamento e tempo de conclusatildeo do curso no periacuteodo analisado apenas um

servidor solicitou licenccedila para doutorado sendo concedido sem ocircnus para SESPA em

que haacute registro de inicio do afastamento (03102008) poreacutem natildeo haacute registro de teacutermino

Os 80 afastamentos restantes (9999) estatildeo em consonacircncia com as diretrizes

estaduais estabelecidas para cursos em que 48 meses satildeo previstos para doutorado

24 meses para mestrado e 12 meses para especializaccedilotildees Observa-se tambeacutem que

algumas solicitaccedilotildees de doutorado natildeo correspondem aos 48 meses e sim um tempo de

ausecircncia menor (24 meses) em especial doutorados realizados em Beleacutem-Paraacute

Os dados levantados se coadunam com o disposto na legislaccedilatildeo vigente que assegura

que a educaccedilatildeo profissional e o estudo e aprimoramento do servidor satildeo direitos a

serem garantidos (Lei 939496 ndash LDB Lei 5810 ndash RJU e Portaria 602 de 171201)

Em 2012 iniciou-se novo processo de reestruturaccedilatildeo administrativa organizacional na

SESPA sendo instituiacuteda a Diretoria de Gestatildeo do Trabalho e da Educaccedilatildeo na Sauacutede ndash

DGTES integrada por duas coordenaccedilotildees e vaacuterias gerecircncias dentre estas a Gerecircncia

de Formaccedilatildeo e Desenvolvimento ndash GFD subordinada diretamente agrave Coordenaccedilatildeo de

Educaccedilatildeo Permanente tendo como finalidade desenvolver accedilotildees voltadas a formaccedilatildeo e

qualificaccedilatildeo dos trabalhadores da sauacutede com vistas agrave gestatildeo do trabalho e educaccedilatildeo na

sauacutede

Esta gerecircncia dentre outras atividades desenvolveu no periacuteodo de janeiro a maio de

2012 as seguintes accedilotildees

Elaboraccedilatildeo do Plano de Trabalho de acordo com a nova proposta organizacional

Elaboraccedilatildeo do planejamento estrateacutegico e operacional

Elaboraccedilatildeo dos planos de accedilatildeo estrateacutegica para execuccedilatildeo dos projetos sob sua

responsabilidade

Elaboraccedilatildeo de novos instrumentos teacutecnico-pedagoacutegicos para monitoramento e

avaliaccedilatildeo de resultados e de impacto das atividades de formaccedilatildeocapacitaccedilatildeo de

servidores

Suporte pedagoacutegico no planejamento execuccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos cursos de

capacitaccedilatildeo e demais eventos executados pelas unidades da SESPA ou em

parceria com outros oacutergatildeos

Proposiccedilatildeo de normativas e fluxos relacionados agrave participaccedilatildeo dos servidores em

cursos e eventos e solicitaccedilatildeo de estaacutegios no acircmbito da SESPA

Anaacutelise e emissatildeo de parecer nos processos de solicitaccedilatildeo de liberaccedilatildeo dos

servidores para participaccedilatildeo em cursos e eventos

Escola Teacutecnica do SUS - ETSUS

As Escolas Teacutecnicas do SUS ndash ETSUS satildeo instituiccedilotildees puacuteblicas criadas para atender as

demandas locais de formaccedilatildeo teacutecnica dos trabalhadores que jaacute atuam nos serviccedilos de

sauacutede acompanhando a municipalizaccedilatildeo do SUS no paiacutes A origem das ETSUS remete

ao Projeto de larga escala iniciado em 1985

As Escolas Teacutecnicas do SUS atuam no segmento chamado - Educaccedilatildeo Profissional da

Poliacutetica Nacional de Educaccedilatildeo Permanente que hoje engloba a formaccedilatildeo inicial e

continuada os cursos teacutecnicos e tecnoloacutegicos Satildeo em sua maioria vinculadas agrave gestatildeo

da Sauacutede o que facilita a adoccedilatildeo dos princiacutepios e diretrizes do SUS como norteadores

da sua praacutetica formativa

Quadro 90 - Cursos ofertados e profissionais beneficiados - 20072011

ANO CURSO VAGAS CONCLUINTES

2007

Informaacutetica Avanccedilada (40h) 40 31

Informaacutetica Baacutesica (40h) 40 33

Seminaacuterio de Divulgaccedilatildeo da ETSUS 800 532

2008

Atendimento Odontoloacutegico e Ambulatorial a Portadores

de Necessidades Especiais

30 23

Cerimonial de Evento Institucional 30 24

Designer Graacutefico e Web 12 12

Elaboraccedilatildeo e Execuccedilatildeo de Projetos (60h) 39 21

Gestatildeo Escolar 20 12

Inglecircs Instrumental (30h) 30 20

Manutenccedilatildeo de Computadores e Redes (40h) 10 06

Metodologia de Pesquisa (40h) 15 15

Metodologia do Ensino Profissional 35 30

Secretaria Escolar 20 16

Seminaacuterio sobre Educaccedilatildeo Profissional (8h) 45 31

Seminaacuterio sobre Modelos de Gestatildeo Puacuteblica (8h) 10 10

Teacutecnico em Sauacutede Bucal (Beleacutem) (13 Municiacutepios) 45 42

2009

Baacutesico de Formaccedilatildeo de Agente de Planejamento em

Sauacutede

564 425

Baacutesico de Regulaccedilatildeo Controle Avaliaccedilatildeo e Auditoria do

SUS

23 20

Formaccedilatildeo de Cuidador de Idosos 350 256

Formaccedilatildeo de Tutores do Curso Baacutesico de Regulaccedilatildeo

Controle e Avaliaccedilatildeo do SUS

26 18

2010

Capacitaccedilatildeo em Reduccedilatildeo da Mortalidade Infantil ndash RMI -

Aacuterea Atenccedilatildeo PrimaacuteriaMaternidade

823 96

Capacitaccedilatildeo de Conselheiros Estaduais de Sauacutede 64 19

Capacitaccedilatildeo de Conselheiros Municipais de Sauacutede 459 434

Qualificaccedilatildeo de Agentes Comunitaacuterios de Sauacutede 1340 1172

Teacutecnico em Sauacutede Bucal - Beleacutem 45 45

Teacutecnico em Sauacutede Bucal - Brasil Novo 49 47

Teacutecnico em Sauacutede Bucal - Capanema 50 49

Teacutecnico em Sauacutede Bucal - Castanhal 42 37

Teacutecnico em Sauacutede Bucal ndash Conceiccedilatildeo do Araguaia 45 42

Teacutecnico em Sauacutede Bucal - Marabaacute 50 45

2011 Baacutesico de Regulaccedilatildeo Controle Avaliaccedilatildeo e Auditoria do

SUS

142 107



18 16

Atualizaccedilatildeo em Sauacutede do Idoso 200 Em execuccedilatildeo

Qualificaccedilatildeo de Agentes Comunitaacuterios de Sauacutede 1218 Em execuccedilatildeo Fonte ETSUSSESPA

Ciecircncia e Tecnologia

Complexo produtivo de ciecircncia tecnologia e inovaccedilatildeo em sauacutede

O governo do estado do Paraacute procura induzir a edificaccedilatildeo de um novo modelo no uso

mais qualificado dos recursos naturais de desenvolvimento que se baseia no

aproveitamento de potencialidades locais e no uso intensivo do capital social para a

promoccedilatildeo de um desenvolvimento socialmente enraizado e sustentaacutevel Uma das

estrateacutegias propostas pelo Governo para o alcance desse padratildeo de desenvolvimento eacute

a consolidaccedilatildeo do Sistema Paraense de Inovaccedilatildeo (SIPI) concebido como um

mecanismo indutor do desenvolvimento econocircmico que atinge a produccedilatildeo dos bens e

serviccedilos do sistema produtivo regional o SIPI busca integrar e ampliar as iniciativas de

ensino e pesquisa para implantar um sistema regional de Ciecircncia Tecnologia e

Inovaccedilatildeo (CTampI) com a ampla participaccedilatildeo dos agentes puacuteblicos e privados

O fortalecimento do sistema regional de CTampI e do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) eacute

realizado entre o Governo do Estado do Paraacute por intermeacutedio da Fundaccedilatildeo de Amparo agrave

Pesquisa do Estado do Paraacute (FAPESPA) da Secretaria de Desenvolvimento Ciecircncia e

Tecnologia (SEDECT) e da Secretaria de Sauacutede do Estado do Paraacute (SESPA) em

parceria com o Ministeacuterio da Sauacutede (MS) e com o Conselho Nacional de

Desenvolvimento Cientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq)

O Ministeacuterio da Sauacutede (MS) por intermeacutedio do Departamento de Ciecircncia e Tecnologia

da Secretaria de Ciecircncia Tecnologia e Insumos Estrateacutegicos (DecitSCTIE) vem

desenvolvendo atividades de fomento descentralizado agrave pesquisa nos 27 estados da

federaccedilatildeo por meio do Programa Pesquisa para o SUS gestatildeo compartilhada em

sauacutede (PPSUS) com o propoacutesito de contribuir para o incremento cientiacutefico e tecnoloacutegico

no paiacutes e para a reduccedilatildeo das desigualdades regionais na aacuterea da sauacutede

O Objetivo geral do Programa eacute apoiar financeiramente o desenvolvimento de pesquisas

que visem contribuir para resoluccedilatildeo dos problemas prioritaacuterios de sauacutede da populaccedilatildeo

brasileira e para o fortalecimento da gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Histoacuterico do PPSUS no Estado do Paraacute

No estado do Paraacute o primeiro edital do PPSUS foi lanccedilado no ano de 2004 Os recursos

destinados a este edital foram da ordem de R$ 75000000 (setecentos e cinquenta mil

reais) sendo R$ 25000000 (duzentos e cinquenta mil reais) oriundos do Governo do

Estado do Paraacute por intermeacutedio da SECTAM ndash Secretaria de Ciecircncia Tecnologia e Meio

Ambiente e R$ 50000000 (quinhentos mil reais) do Departamento de Ciecircncia e

Tecnologia do Ministeacuterio da Sauacutede Foram apoiados 22 projetos de pesquisa em seis

instituiccedilotildees de ensino e pesquisa nas seguintes aacutereas

bull Doenccedilas Transmissiacuteveis e Natildeo Transmissiacuteveis bull Desenvolvimento de Tecnologias Aplicadas agrave Sauacutede bull Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoteraacutepicos

Na segunda versatildeo do PPSUS biecircnio 20062007 foram investidos R$ 156600000

(um milhatildeo e quinhentos e sessenta e seis mil reais) sendo que R$ 48300000

(quatrocentos e oitenta e trecircs mil reais) deste valor foi disponibilizado pelo Governo do


Ambiente - e R$ 108300000 (um milhatildeo e oitenta e trecircs mil reais) pelo Departamento

de Ciecircncia e Tecnologia do Ministeacuterio da Sauacutede Foram apoiados 36 projetos de

pesquisa em cinco instituiccedilotildees de ensino e pesquisa nas seguintes aacutereas

bull Malaacuteria

bull Sauacutede do Idoso

bull HIVSIDA

bull Pesquisas em Informaccedilatildeo

bull Gestatildeo e Avaliaccedilatildeo de Poliacuteticas Programas e Serviccedilos de Sauacutede

bull Sauacutede da Crianccedila

bull Sauacutede e Ambiente

bull Hepatites Virais

bull Sauacutede do Trabalhador

O Edital FAPESPA Nordm 0132009 denominado Pesquisa para o SUS Gestatildeo

Compartilhada em Sauacutede ndash PPSUS uma parceria entre MSCNPqFAPESPASESPA

foi fruto de propostas estabelecidas na ldquoOficina para Seleccedilatildeo de prioridades de pesquisa

em sauacutede ndash PPSUSrdquo realizada no periacuteodo de 12 e 13 de maio de 2008 em BeleacutemPA

com todas as linhas de pesquisas voltadas para a Atenccedilatildeo Primaacuteria

O valor global estimado para esse Edital foi de R$ 420000000 (Quatro milhotildees e

duzentos mil reais)

Em 2009 mais um Edital FAPESPA Nordm 0232009 foi aberto com parceria entre

FAPESPASESPADECIT e MSCNPq que visou agrave realizaccedilatildeo de pesquisa voltada para

o Estudo Multicecircntrico de Demografia e Sauacutede no Arquipeacutelago do Marajoacute (EMDSAM)

abrangendo os municiacutepios de Anajaacutes Satildeo Sebastiatildeo da Boa Vista Chaves e Portel no

acircmbito do programa Pesquisa para o SUS gestatildeo compartilhada em sauacutede

(PPSUS)

O estudo multicecircntrico de demografia e sauacutede no Arquipeacutelago do Marajoacute inseriu-se no

contexto do Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentaacutevel que visou a coleta de

informaccedilotildees que permitissem elaborar indicadores demograacuteficos e de sauacutede para a

populaccedilatildeo dessa regiatildeo auxiliando na formulaccedilatildeo de poliacuteticas e estrateacutegias de accedilatildeo e

na implementaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentaacutevel do Arquipeacutelago

do Marajoacute

A proposta do estudo multicecircntrico de demografia e sauacutede focado nessa regiatildeo comeccedilou

a ser construiacuteda a partir de outubro de 2007 momento em que estava sendo elaborada

a Agenda de Prioridades de Pesquisa para o Estado do Paraacute e contou com a

participaccedilatildeo de representantes da Secretaria de Estado de Governo do Paraacute Secretaria

Estadual de Sauacutede do Paraacute (SESPA) Fundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado do

Paraacute (FAPESPA) Universidade Federal do Paraacute (UFPA) Universidade Estadual do Paraacute

(UEPA) Instituto Evandro Chagas (IEC) Museu Paraense Emiacutelio Goeldi e

Departamento de Ciecircncia e Tecnologia do Ministeacuterio da Sauacutede (DecitMS)

Em maio de 2008 foi definida a proposta de financiamento do estudo referido acima no

acircmbito do Programa Pesquisa para o SUS gestatildeo compartilhada em sauacutede

(PPSUS) por constituir-se em uma prioridade de pesquisa em sauacutede delineada pelo

Governo do Estado do Paraacute

O valor global estimado para o Edital foi de R$ 180000000 (um milhatildeo e oitocentos mil

reais)

O Edital FAPESPA Nordm 0032012 eacute o mais recente tendo cinco temas prioritaacuterios

selecionados pela SESPA visando agrave formaccedilatildeo e a melhoria da qualidade de atenccedilatildeo agrave

sauacutede no estado Satildeo eles

bull Regionalizaccedilatildeo Redes e Planejamento

bull Assistecircncia

bull Recursos Humanos

bull Monitoramento e avaliaccedilatildeo e

bull Financiamento

Todos os temas desse Edital visam agrave melhoria da qualidade de atenccedilatildeo agrave sauacutede no

estado por meio de instrumentos de avaliaccedilatildeo monitoramento integraccedilatildeo dos

instrumentos de gestatildeo e planejamento regional modelos de pagamento e formaccedilatildeo de

pessoal que melhorem natildeo soacute o perfil das equipes mas principalmente o atendimento

dos usuaacuterios da sauacutede no estado

O valor estimado para este Edital eacute de R$ 612000000 (Seis milhotildees cento e vinte mil

reais) sendo R$ 412000000 (Quatro milhotildees cento e vinte mil reais) oriundos do

DecitSCTIEMS a serem repassados agrave FAPESPA pelo CNPq e R$ 200000000 (Dois

milhotildees de reais) da FAPESPA proveniente do Tesouro do Estado do Paraacute

Em outubro de 2012 o projeto intitulado LEISHMANIOSE VISCERAL GRAVE NO

ESTADO DO PARAacute FATORES BIOLOacuteGICOS SOCIAIS E O PERFIL DE AMOSTRAS

CLIacuteNICAS DE Leishmania infantum submetido ao EDITAL FAPESPA 0032012 PPSUS

foi preliminarmente APROVADO e encontra-se aguardando a publicaccedilatildeo da aprovaccedilatildeo

final

243 - PARTICIPACcedilAtildeO CONTROLE SOCIAL E OUVIDORIA

2431-Conferecircncia Estadual de Sauacutede

Quanto a Conferecircncia Estadual de Sauacutede a uacuteltima ocorreu no periacuteodo de 16

a18072010 com o TEMA O SUS como patrimocircnio social cultural e imaterial da

humanidade A proacutexima Conferecircncia deveraacute ser realizada em 2013 com data e tema a

ser definido

2432- Conselho de Sauacutede

Passados cinco anos da implantaccedilatildeo da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 em 13 de julho

de 1993 no Estado do Paraacute o Conselho Estadual de Sauacutede ndash CESPA foi

regulamentado por meio da Lei Estadual Nordm 5751 em consonacircncia com o artigo 265

inciso VI aliacuteneas ldquoardquo e ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo do Estado do Paraacute de 1989 Entretanto

atualmente a Lei que regulamenta aquele espaccedilo eacute a Lei Estadual Nordm 7264 de 2404

2009

Composiccedilatildeo do Conselho Estadual de Sauacutede

O Decreto de 1ordm de fevereiro de 2012 nomeou membros para o Conselho Estadual de Sauacutede ndash CES Atualmente o CES apresenta 28 membros em sua composiccedilatildeo conforme relaccedilatildeo abaixo e seu mandato tem vigecircncia no periacuteodo de 2012 a 2014

Membros do CESPA

I - Segmento Gestor e Prestador Secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica ndash SESPA

Titular HEacuteLIO FRANCO DE MACEDO JUacuteNIOR

Suplente HELOISA MARIA MELO E SILVA GUIMARAtildeES

Titular RAIMUNDO NONATO BITTENCOURT SENA

Suplente MARIA ROSIANA CARDOSO NOBRE

Titular DIONE MARIacuteLIA ALBUQUERQUE CUNHA

Suplente ANA PAULA OLIVA REIS ARBAGE

Titular CIRIA AURORA FERREIRA PIMENTEL

Suplente DEacuteBORA FRANCISCA DA SILVA JARES ALVES

Colegiado dos Secretaacuterios Municipais de Sauacutede do Estado do Paraacute ndash CONSEMS

Titular MARILDA DO SOCORRO LACERDA TENOacuteRIO

Suplente AcircNGELA MARIA PESSOA DE OLIVEIRA

Titular ELEIDON MESQUITA DA SILVA

Suplente SARA SILVA MEDEIROS

Sindicato dos Estabelecimentos de Serviccedilos de Sauacutede do Estado do Paraacute ndash

SINDESSPA

Titular PAULO FERNANDO DA SILVA MONTEIRO

Associaccedilatildeo dos Hospitais e Casas de Sauacutede do Paraacute - AHCSEP

Suplente MAacuteRIO RIBEIRO DA SILVA JUacuteNIOR

II - Segmento de Trabalhador de Sauacutede

Sindicato dos Trabalhadores de Sauacutede no Estado do Paraacute - SINDSAUacuteDE

Titular ANA MARIA DOS SANTOS PEDROSO

Suplente PEDRO GONCcedilALVES DE OLIVEIRA NETO

Titular JOSEacute DE RIBAMAR SANTOS DE ASSIS

Suplente AGILSON MOREIRA PRATES

Titular ROSA DO SOCORRO BOGEacuteA UMBUZEIRO LEITE

Suplente JOSILENE LUacuteCIA DOS SANTOS

Titular JESABEL ALMEIDA DE MELO

Suplente FRANCISCO DE SOUZA MAUEacuteS

Conselho Regional de Enfermagem do Paraacute - CORENPA

Titular IDEHIZE OLIVEIRA FURTADO

Suplente WALKIacuteRIO COSTA ALMEIDA

Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Paraacute - SENPA

Titular FRANCISCA ROMAtildeO RODRIGUES

Suplente CHARLEY DA SILVA E SILVA

Sindicato dos Meacutedicos do Paraacute - SINDMEPA

Titular JOAtildeO FONSECA GOUVEIA

Suplente PAULO TOMEacute DE LIMA BRONZE

III - Segmento de Usuaacuterios

Pastoral da Crianccedila Organismo de Accedilatildeo Social CNBB

Titular ROSA MARIA DA SILVA BARBOSA

Suplente AIRES PAESI

Forccedila Sindical do Estado do Paraacute

Titular ANTOcircNIA TRINDADE VALENTE DOS SANTOS

Suplente OLAVO ALVES ALENCAR

Movimento de Reintegraccedilatildeo de Pessoas Atingidas pela Hanseniacutease - MORHAN

Titular JOSEacute ADEMILSON DA ROCHA PICANCcedilO

Suplente MANOEL MACHADO PAIVA

Movimento Popular de Sauacutede - MOPS

Titular GERSON LUacuteCIO GOMES DOMONT

Suplente MARIA HILDAMARA COSTA

Central Uacutenica dos Trabalhadores no Paraacute - CUTPA

Titular HELAacuteDIA F DE CARVALHO FONSECA

Suplente MARIA JOSEacute PAIVA DA SILVA

Grupo de Mulheres Prostitutas do Estado do Paraacute - GEMPACPA

Titular MARIA EUNICE FIGUEIREDO GUEDES

Suplente GRACINDA LIMA MAGALHAtildeES

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB

Titular JOSEacute MARCOS DE LIMA ARAUacuteJO

Suplente JOSEacute EDMILSON OLIVEIRA DE ALMEIDA

Uniatildeo Geral dos Trabalhadores do Paraacute - UGT

Titular MANOEL BENEDITO DE OLIVEIRA

Suplente KEYLA DE SOUSA BOAacuteS

Federaccedilatildeo dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraacute - FETAGRI

Titular JUREMA MARIA DO AMPARO

Suplente ALENUacuteCIA TELES DOS SANTOS

Confederaccedilatildeo Nacional das Associaccedilotildees de Moradores - CONAM

Titular MAILSON LIMA NAZAREacute

Suplente JOSEacuteLIO PEREIRA ASSUNCcedilAtildeO

Uniatildeo Brasileira de Mulheres - UBM

Titular LIDUIacuteNA MONTEIRO MENEZES

Suplente HELENA REIS DO ROSAacuteRIO

Associaccedilatildeo dos Renais Crocircnicos e Transplantados do Paraacute - ARCT

Titular BELINA PINTO SOARES

Uniatildeo Paraense dos Estudantes - UPES

Suplente LUIS AUGUSTO BARROS SILVA

Sindicato dos Trabalhadores nas Induacutestrias de Bebidas em Geral e Aacuteguas Minerais

do Estado do Paraacute - SITIBEGAM

Titular VALDEMIR PEREIRA DE SOUZA

Movimento Nacional de Luta pela Moradia - MNLM

Suplente ELIZETH CRISTINA VIEIRA COSTA

Associaccedilatildeo Paraense de Pessoas com Deficiecircncia - APPD

Titular RAIMUNDINHO MISSONDAS MARTINS ARAUacuteJO

Associaccedilatildeo Brasileira de Engenharia Sanitaacuteria e Ambiental - ABESPA

Suplente RAIMUNDO NONATO MACIEL DA SILVA

O Conselho Estadual de Sauacutede no ano de 2011 realizou 9 reuniotildees ordinaacuterias e 6

reuniotildees extraordinaacuterias tendo aprovado 41 resoluccedilotildees O Quadro 91 apresenta o

nuacutemero de reuniotildees ordinaacuterias e extraordinaacuterias realizadas pelo Conselho estadual de

sauacutede e suas respectivas deliberaccedilotildees

Quadro 91 -Resoluccedilotildees aprovadas pelo conselho estadual de sauacutede em 2011 RESOLUCcedilOtildeES

CESPA ndash ANO 2001 ASSUNTO

Resoluccedilatildeo 001 ndash 1ordf Reuniatildeo Ordinaacuteria 25012011

Aprovar por unanimidade o Cronograma de Reuniotildees Ordinaacuterias do Conselho Estadual de Sauacutede para o exerciacutecio de 2011 conforme Anexo Uacutenico desta Resoluccedilatildeo

Resoluccedilatildeo 002 - 1ordf Reuniatildeo Ordinaacuteria 25012011

1 - Aprovar por unanimidade o que segue 11- Que o horaacuterio maacuteximo para termino das reuniotildees ordinaacuterias seja ateacute as 18h00min horas havendo quorum e decisatildeo do pleno o horaacuterio seraacute prorrogado considerando a necessidade dos assuntos a serem deliberados

12- Que os assuntos de pauta que envolva convidados sejam priorizados

13- O limite de pontos de pautas por Entidades a cada reuniotildees seraacute de 3 (trecircs) assuntos

14- Manter o fluxo dos processos para as comissotildees permanentes

15- Manter as reuniotildees de comissotildees permanentes no periacuteodo da reuniatildeo ordinaacuteria de acordo com seus calendaacuterios respectivos


Homologar as Conferecircncias Municipais de Sauacutede conforme anexo uacutenico desta Resoluccedilatildeo


Aprovar por unanimidade a suspensatildeo de passagens e diaacuterias aos conselheiros estaduais que estiverem com pendecircncia na Divisatildeo de Prestaccedilatildeo de Contas assim como na apresentaccedilatildeo de Relatoacuterios de Atividades com Viagem no exerciacutecio da funccedilatildeo


1 - Aprovar por unanimidade o segue 11- Que o Relatoacuterio retorne para a Comissatildeo Permanente de Gestatildeo da Sauacutede que em conjunto com a Mesa Diretora do CES faccedila reavaliaccedilatildeo da questatildeo

12- Que posterior agrave reavaliaccedilatildeo seja encaminhado a Regulaccedilatildeo Municipal de Ananindeua

13- Que seja organizado pelo CESPA Foacuterum ou Seminaacuterio de discussatildeo sobre os Hospitais Regionais juntamente com os Hospitais Universitaacuterios Conselhos de Classe e Movimentos Sociais

Resoluccedilatildeo 006 - 1ordf Reuniatildeo Extraordinaacuteria 28012011

Aprovar por unanimidade o Regulamento da 3ordf Conferecircncia Estadual de Sauacutede da Mulher constante no anexo uacutenico desta Resoluccedilatildeo


Aprovar por unanimidade a Proposta de Regimento da 3ordf Conferecircncia Estadual de Sauacutede da Mulher constante no anexo uacutenico desta Resoluccedilatildeo


Aprovar por unanimidade que as Comissotildees Permanentes do CESPA de Acompanhamentos da Gestatildeo Estadual da Sauacutede Poliacutetica de Sauacutede Integral da Mulher e da Crianccedila e de Vigilacircncia em Sauacutede em conjunto com a Secretaria de Estado da Sauacutede Puacuteblica revejam no prazo de 30 dias a Portaria nordm 364SESPA que trata sobre Hospital de Custoacutedia incluindo a situaccedilatildeo das doenccedilas que acometem os internos e Agentes Prisionais do Sistema Penal e suas condiccedilotildees de trabalho


1- Aprovar por unanimidade 11- Que a Comissatildeo Permanente de Acompanhamento da Gestatildeo Orccedilamentaacuteria Financeira e Contaacutebil faccedila o acompanhamento da execuccedilatildeo fiacutesica e financeira da construccedilatildeo do Hospital Infantil do Cacircncer

12- Que as Comissotildees Permanentes de Acompanhamentos da Gestatildeo Estadual da Sauacutede e da Poliacutetica de Sauacutede Integral da Mulher e da Crianccedila faccedilam o acompanhamento da Poliacutetica Estadual do Cacircncer apresentem mensalmente relatoacuterio ao Pleno Conselho Estadual de Sauacutede

13- Que a Poliacutetica Estadual do Cacircncer seja avaliada e discutida na Conferecircncia Estadual de Sauacutede da Mulher


1- Aprovar por unanimidade 11- Que a Comissatildeo Permanente de Acompanhamento da Gestatildeo Estadual da Sauacutede faccedila o acompanhamento das questotildees pontuadas no relatoacuterio

12- Que a Secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica faccedila apuraccedilatildeo das questotildees administrativas pontuadas no relatoacuterio


1- Criar Comissatildeo Especifica tendo como finalidade de apurar a denuacutencia de Precarizaccedilatildeo do Hospital Regional de Breves e no prazo de 30 dias apresentarem relatoacuterio ao Pleno do Conselho Estadual de Sauacutede 2- Que a Comissatildeo Especiacutefica seraacute composta pelas Conselheiras Antonia Trindade Valente dos Santos Sonia Cristina Arias Bahia e Maria da Graccedila Antunes dos Reis

3- Que a Comissatildeo faccedila interaccedilatildeo com o Ministeacuterio Puacuteblico Estadual para acompanhar o andamento do Processo Administrativo que se encontra em tramitaccedilatildeo nesse oacutergatildeo


1- Aprova a realizaccedilatildeo da Plenaacuteria Estadual de Sauacutede como etapa estadual da 14ordf Conferecircncia Nacional de Sauacutede para os dias 20 e 21 de outubro de 2011 2- Criar Comissatildeo Organizadora que seraacute composta pelos conselheiros Pedro Gonccedilalves de Oliveira Neto Valdemir Pereira de Souza Gerson Luacutecio Gomes Domont e Roberto dos Santos Pantoja e pelas conselheiras Antonia Trindade Valente dos Santos Sonia Cristina Arias Bahia Liduina Monteiro Menezes e Izabel Nazareacute Oliveira e Silva para organizar os trabalhos que antecedem a realizaccedilatildeo da Plenaacuteria Estadual de Sauacutede


1- Aprova a proposta apresentada pela Conselheira Silvina Macedo dos Santos para que a comemoraccedilatildeo do dia Internacional da Sauacutede seja incluiacuteda nas atividades que estatildeo sendo realizada pela

Secretaria de Estado da Sauacutede ndash SESPA atraveacutes da TV Cultura ficando a respectiva Conselheira e a Comissatildeo Permanente de Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo designadas a representar o CES nas atividades


1- Aprova que a Conselheira Silvina Macedo dos Santos apresente uma proposta ao Plenaacuterio do Conselho Estadual de Sauacutede sobre a Criaccedilatildeo de um Comitecirc Estadual em Educaccedilatildeo Popular tendo como modelo o Comitecirc Nacional para discutir uma Poliacutetica de Educaccedilatildeo Popular em Sauacutede


1- Aprova que seja solicitado ao Ministeacuterio da Sauacutede agrave retomada do Plano de Sauacutede da Amazocircnia Legal ndash PSAL para implementaccedilatildeo e articulaccedilatildeo


1- Entregar o ldquoKit Canal Sauacutederdquo TV de LCD 32rdquo Antena paraboacutelica e Decodificador aos Conselhos Municipais de Sauacutede de Santa Luzia do Paraacute Acaraacute e Castanhal que jaacute estatildeo aptos a 3 ordf Etapa do PID em cumprimento ao criteacuterio estabelecido pela Secretaria de Gestatildeo Estrateacutegica e Participativa do Ministeacuterio da Sauacutede


1- Criar Comissatildeo composta pelos conselheiros Pedro Gonccedilalves de Oliveira Neto Valdemir Pereira de Souza e pelas Conselheiras Liduina Monteiro Menezes e Rosa Maria da Silva Barbosa para em conjunto proceder agrave visita aos municiacutepios de Satildeo Sebastiatildeo da Boa Vista e Curralinho para verificar in loco sobre a situaccedilatildeo denunciada pelo Conselho Regional de Enfermagem ndash CORENPA e apresentar parecer ao Plenaacuterio do Conselho Estadual de Sauacutede ndash CESPA


1- Aprovar em caraacuteter excepcional e transitoacuterio limitado a 180 (cento e oitenta) dias a internaccedilatildeo em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal em estabelecimentos de sauacutede de natureza privada para atendimento de demanda excedente quando do exaurimento da capacidade instalada da rede puacuteblica e privada credenciada adotando tabela diferenciada de preccedilos de serviccedilos elaborada com base nas tabelas do Instituto de Assistecircncia agrave Sauacutede do Servidor do Estado do Paraacute o guia Brasiacutendice para medicamentos de alto custo e a Classificaccedilatildeo Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Meacutedicos para honoraacuterios meacutedicos 2- As despesas decorrentes desta contraccedilatildeo seratildeo custeadas com recursos proacuteprios do Estado do Paraacute em conformidade com a Portaria nordm16062001-GMMS

3- Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de publicaccedilatildeo retroagindo seus efeitos a 1ordm de julho de 2008


1- Alterar para o dia 06 de maio de 2011 a data de realizaccedilatildeo da Reuniatildeo Ordinaacuteria programada para o dia 27 de abril de 2011


1- Aprova a prorrogaccedilatildeo do Mandato da Conselheira Maria Inez Dolzane dos Reis Coordenadora de Estadual de Plenaacuteria de Conselhos de Sauacutede ateacute a realizaccedilatildeo da Plenaacuteria Estadual de Conselhos de Sauacutede 2- Que a Plenaacuteria Estadual de Conselhos de Sauacutede seja em conjunto com a Plenaacuteria Estadual de Sauacutede etapa da 14ordf

Conferecircncia Nacional de Sauacutede para os dias 20 e 21 de outubro de 2011


1- Aprovar o Regimento Interno da Plenaacuteria Estadual de Sauacutede como Etapa Estadual da 14ordf Conferecircncia Nacional de Sauacutede constante no anexo uacutenico desta Resoluccedilatildeo


1- Aprovar a composiccedilatildeo da Comissatildeo Organizadora para elaborar e organizar o Processo Eleitoral do Conselho Estadual de Sauacutede para o biecircnio 20112013 pelos conselheiros (as) e Entidades abaixo mencionadas SEGMENTO TITULAR SUPLENTE GestorPrestador Sonia Cristina

Arias BahiaSESPA

Gerson Luacutecio Gomes DomontCOSEMS

Trabalhador Antonia Trindade Valente do SantosSENPA

Maria Inez Dolzane ReisSINDSAUacuteDE

Usuaacuterios Maria Eunice Figueiredo GuedesGEMPAC

Liduina Monteiro MenezesUBM

Silvina Macedo dos SantosMOPS

Francisco Cila de Araujo PereiraAPPD


1 Aprovar o Plano de Accedilotildees e Metas da Poliacutetica de Incentivos de DSTAIDS da Secretaria Estadual de Sauacutede Puacuteblica do Paraacute


1 Referendar os Conselhos Municipais de Sauacutede de Jacundaacute e Santana do Araguaia como aptos a 3ordf Etapa do PID - entrega do Kit Canal Sauacutede (TV de LCD 32rdquo Antena Paraboacutelica e Decodificador) em cumprimento ao criteacuterio estabelecido pela Secretaria de Gestatildeo Estrateacutegica e Participativa do Ministeacuterio da Sauacutede


1 Aprovar o Programa de Implantaccedilatildeo de Instacircncias Teacutecnicas e de Controle Social em Sauacutede do Trabalhador - PROINST


1-Aprovar por unanimidade a prorrogaccedilatildeo do mandato do Conselho Estadual de Sauacutede ateacute o dia 28 de dezembro de 2011


Aprova o Regimento Eleitoral para escolha das entidades e instituiccedilotildees para compor o Conselho Estadual de Sauacutede para o biecircnio 20112013 constante no anexo uacutenico desta resoluccedilatildeo


1- Aprovar o Regulamento para disciplinar a realizaccedilatildeo das Plenaacuterias Regionais e Plenaacuteria Estadual para eleger as Entidades e Instituiccedilotildees que comporatildeo o Conselho Estadual de Sauacutede para o biecircnio 20112013 constante no anexo uacutenico desta Resoluccedilatildeo


1- Aprovar a alteraccedilatildeo do nome Plenaacuteria Estadual de Sauacutede para Conferecircncia Estadual de Sauacutede como Etapa Estadual da 14ordf Conferecircncia Nacional de Sauacutede constante nas Resoluccedilotildees CESPA nordm 012 de 30 de marccedilo de 2011 021 de 10 de maio de 2011 e seu anexo ou seja onde se ler Plenaacuteria Estadual de Sauacutede leia-se

Conferecircncia Estadual de Sauacutede


1- Aprovar a prorrogaccedilatildeo do prazo ateacute o dia 31 de agosto de 2011 para realizaccedilatildeo da Etapa Municipal aos municiacutepios que ainda natildeo realizaram a Etapa para a 14ordf Conferecircncia Nacional de Sauacutede ficando o prazo para entrega da documentaccedilatildeo relativo ao processo ateacute o dia 10 de setembro de 2011


1- Aprovar a Programaccedilatildeo das Accedilotildees de Vigilacircncia Sanitaacuteria do Estado do Paraacute 2011 e 2012 2- Recomendar que a Programaccedilatildeo das Accedilotildees de Vigilacircncia Sanitaacuteria do Estado do Paraacute 2011 e 2012 seja analisada pelas Comissotildees Permanentes de Gestatildeo da Sauacutede e de Vigilacircncia em Sauacutede do CESPA para consideraccedilotildees e pareceres e que o Departamento de Vigilacircncia Sanitaacuteria da SESPA possa estaacute incluindo as propostas e contribuiccedilotildees apontadas na respectiva programaccedilatildeo


1- Aprovar nova data para realizaccedilatildeo da Plenaacuteria Estadual de Conselhos de Sauacutede para o dia 13 de dezembro de 2011 e a respectiva Plenaacuteria seja organizado pela Mesa Diretora do CESPA 2- Fica revogado o item 2 da Resoluccedilatildeo CESPA nordm 020 de 30 de marccedilo de 2011


1- Aprovar 11 Que seja esclarecido o fluxo entre Comissatildeo Intergestores Bipartite - CIB e Conselho Estadual de Sauacutede ndash CESPA

12 Que seja oficializada a CIB sobre os criteacuterios utilizados para aprovaccedilatildeo do Serviccedilo de Transplante de Fiacutegado do Hospital Ophir Loyola

13 Que seja avaliado pelo CES a necessidade de implementaccedilatildeo do serviccedilo

14 Que o serviccedilo aprovado na CIB seja apresentado ao CES

15 Reiterar o compromisso de respeitar o fluxo entre as instacircncias CES e CIB


1- Prorrogar para 05 (cinco) dias uacuteteis contados da data de publicaccedilatildeo desta resoluccedilatildeo excluindo o dia do iniacutecio e incluindo o dia final o prazo para que as entidades e instituiccedilotildees faccedilam suas inscriccedilotildees para participarem do Processo Eleitoral do Conselho Estadual de Sauacutede 2- Alterar as datas de realizaccedilatildeo das Plenaacuterias Macro Regionais por segmento para eleger os (as) delegados (as) para a Plenaacuteria Estadual de Entidades e Instituiccedilotildees conforme Anexo Uacutenico desta Resoluccedilatildeo


Aprovar a Proposta de Regulamento da Conferecircncia Estadual de Sauacutede como Etapa da 14ordf Conferecircncia Nacional de Sauacutede


1- Aprovar e Referendar os Conselheiros Antonia Trindade Valente dos Santos e Roberto dos Santos Pantoja membros do Conselho Estadual de Sauacutede do Paraacute ndash CESPA que comporatildeo a Comissatildeo Organizadora Estadual da 1ordf Consocial Paraacute como representantes dos Conselhos de Poliacuteticas Puacuteblicas na qualidade de Titular e

Suplente respectivamente


Recomendar a Secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica do Paraacute que designe a Assessora de Comunicaccedilatildeo da SESPA na qualidade de Jornalista para participar da Oficina ldquoDiaacutelogos Miacutedia e Sauacutederdquo


1- Aprovar o dia 14 de Dezembro de 2011 como data de realizaccedilatildeo da Plenaacuteria Estadual que finalizaraacute o Processo Eleitoral do CESPA com a escolha das Entidades e Instituiccedilotildees que comporatildeo o Conselho Estadual de Sauacutede do Paraacute para o biecircnio 20112013


1- Cria a Comissatildeo formada por Conselheiros Estaduais de Sauacutede para elaborar a proposta de Implantaccedilatildeo da Mesa Estadual de Negociaccedilatildeo Permanente do SUS no Estado do Paraacute 2- A Comissatildeo seraacute composta pelos Conselheiros Estaduais Sonia Cristina Arais Bahia (Gestor) Antonia Trindade Valente dos Santos (Trabalhador de Sauacutede) Rosa Maria da Silva Barbosa (Usuaacuterio) e Joseacute Edemilson da Rocha Picanccedilo (Usuaacuterio)


1- Manifesta Apoio ao Centenaacuterio da Campanha de Combate a Febre Amarela em Beleacutem 2- Recomenda que a Gestatildeo Municipal de Beleacutem restaure o busto de Osvaldo Cruz localizado na Praccedila Amazonas na cidade de Beleacutem em apoio a Campanha e Preservaccedilatildeo da Memoacuteria Histoacuterica da Cidade


1- Alterar as datas de realizaccedilatildeo das Plenaacuterias Macro-Regionais por segmento para eleger os (as) delegados (as) para a Plenaacuteria Estadual de Entidades e Instituiccedilotildees conforme Anexo Uacutenico desta Resoluccedilatildeo

2433 - Ouvidorias no SUS

Satildeo canais democraacuteticos de comunicaccedilatildeo com os usuaacuterios do SUS destinado agrave busca

ativa e disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees recepccedilatildeo de manifestaccedilotildees dos cidadatildeos bem

como de realizaccedilatildeo de pesquisas para subsidiar a gestatildeo e o controle social do SUS

No Estado do Paraacute a Secretaacuteria do Estado de Sauacutede Puacuteblica ndash SESPA resolve

incorporar na sua estrutura organizacional atraveacutes da Portaria Estadual ndeg 3142009 de

25 de marccedilo de 2009 o serviccedilo de ouvidoria do SUS onde se estabeleceu a criaccedilatildeo de

uma rede de ouvidorias de forma descentralizada organizada da seguinte forma

I ndash Ouvidoria Central como unidade gestora

II ndash Ouvidorias Regionais nos 13 Centros Regionais de Sauacutede

As ouvidorias do SUS utilizam um sistema informatizado criado pelo DATASUS o

Sistema OuvidorSUS o qual possui dois niacuteveis de acesso o niacutevel I e o Niacutevel II A

ouvidoria da SESPA acessa o niacutevel I do Sistema o que possibilita o registro a anaacutelise

encaminhamentos disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees em sauacutede criaccedilatildeo de redes e geraccedilatildeo

de relatoacuterios gerenciais permitindo identificar as necessidades e distorccedilotildees nos serviccedilos

de sauacutede

A partir do registro de demandas (solicitaccedilatildeo reclamaccedilatildeo denuacutencias sugestotildees e

elogios) a ouvidoria da SESPA registrou 1334 demandas atraveacutes do sistema sendo 625

somente no ano de 2011

Atualmente o Estado do Paraacute possui 33 ouvidorias do SUS implantadas como podemos

observar no Quadro 92

Quadro 92 ndash Ouvidorias do SUS implantadas

OacuteRGAtildeO UNIDADES TOTAL

Secretaria de Estado de

Sauacutede - SESPA

01 ndash Central

13 ndash Regionais

14

Secretaria Municipal de

Sauacutede - SMS

Ananindeua Barcarena Beleacutem

Braganccedila Castanhal Marabaacute

Paragominas Parauapebas

Santareacutem Senador Joseacute Porfiacuterio

Tailacircndia Uruaraacute

12

Hospital Estadual

Hospital Ophir Loyola - HOL

Hospital de Cliacutenicas Gaspar Vianna -

FHCGV

Hospital Santa Casa - FHSCM

03

Hospital Federal Hospital Universitaacuterio Joatildeo de Barros

Barreto - HUJBB

01

Hospital Regional Hospital Regional Abelardo Santos -

HRAS

01

Centro de Hemoterapia HEMOPA 01

Laboratoacuterio Central LACEN 01

TOTAL - 33 Fonte DDASSSESPA

3 ndash ALOCACcedilOtildeES DOS RECURSOS ESTADUAIS

O Estado do Paraacute atraveacutes da secretaria de Estado de Sauacutede Puacuteblica adota como

metodologia de alocaccedilatildeo dos recursos estaduais aos municiacutepios para accedilotildees e serviccedilos

puacuteblicos de sauacutede o criteacuterio de necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo levando em

consideraccedilatildeo as dimensotildees epidemioloacutegica demograacutefica socioeconocircmica a

capacidade de oferta de accedilotildees e de serviccedilos de sauacutede dos municiacutepios sua localizaccedilatildeo

em relaccedilatildeo aos demais municiacutepios a relevacircncia do serviccedilo na rede assistencial de

referecircncia locorregional observada a necessidade prioritaacuteria de reduzir os maiores

deacuteficits assistenciais e as desigualdades regionais

Para o co-financiamento da Atenccedilatildeo Baacutesica a fim de qualificaacute-la o Estado aprovou em 2009 o Plano Estadual de Fortalecimento e Valorizaccedilatildeo da Atenccedilatildeo Primaacuteria com co-financiamento estadual e repasse fundo a fundo de maneira regular e automaacutetica

Para caacutelculo dos recursos repassados aos municiacutepios foi considerado um valor fixo e outro valor variaacutevel calculado atraveacutes foacutermula estatiacutestica e segundo criteacuterios como Populaccedilatildeo aacuterea territorial iacutendice de concentraccedilatildeo populacional IDH-M IDI-M fator Equipe de Sauacutede da Famiacutelia e fator Equipe de Sauacutede Bucal

Os municiacutepios tiveram que aprovar o Plano Estadual de Fortalecimento e Valoriza da Atenccedilatildeo Primaacuteria no Conselho Municipal de Sauacutede e encaminhar o Plano aprovado e a respectiva resoluccedilatildeo do Conselho agrave Diretoria Teacutecnica da SESPA

Posteriormente os municiacutepios se habilitaram em trecircs categorias (A B e C) categorias (A B e C) O niacutevel de certificaccedilatildeo C corresponde a 55 maacuteximo que o municiacutepio poderia receber enquanto que o niacutevel de certificaccedilatildeo B receberia 75 do valor maacuteximo especificado por municiacutepio e o niacutevel de certificaccedilatildeo A garantiria o repasse total do teto estimado

Considerando os Criteacuterios para o estabelecimento de quotas orccedilamentaacuterias como observaccedilatildeo do limite do PPA LDO e LOA do Fundo de Sauacutede as Metas Bimestrais de Receita as despesas jaacute existentes constitucionais e legais as Quotas financeiras aleacutem das obrigaccedilotildees que a administraccedilatildeo pretendia assumir no decorrer do exerciacutecio foi estabelecido em 2009 um valor de PAB Estadual Fixo de R$1300000(treze mil reais) por municiacutepio e um valor variaacutevel este estabelecido nas trecircs categorias A B e C A mudanccedila de categoria ficou condicionada ao alcance dos indicadores e metas contidos no referido Plano

Os valores globais incluindo Teto Fixo e Variaacutevel do PAB Estadual que vem sendo transferidos atualmente pelo Fundo Estadual ao Fundo Municipal de Sauacutede encontram-se descritos nos quadro de 95 a 106 por municiacutepio agrupados por regiatildeo de sauacutede

Uma das formas que o Estado tem usado eacute a transferecircncia fundo a fundo definida atraveacutes de Portaria do Secretaacuterio de Estado de Sauacutede Puacuteblica eou Resoluccedilatildeo da CIB para atender situaccedilotildees especiacuteficas como co-financiamento de serviccedilos de meacutedia e alta complexidade de referecircncia regional conforme pode ser observado no Quadro 93

Quadro 93 ndash Co-financiamento Estadual Fundo a Fundo definido em Portaria SESPA Resoluccedilatildeo CIB e Transferecircncia por Convecircnio

INSTRUMENTO DO REPASSE UNIDADE BENEFICIADA VALOR

Convecircnio 02207 ndash Co-financiamento

Hospital Santo Antonio Ma Zaccarias - Braganccedila 99900000

Port SESPA 204211 e 54212 TRAUMATOLOGISTAS MARITUBA

18043833

Port SESPA 224011 SESMA - TRAUMATOLOGISTAS 12500000

Port SESPA 253611 SESMA - NEUROLOGISTAS 3000000

Res CIB 18412 de 220612

FMS Castanhal (HMUE Mordf Laise) para atender as Regiotildees Guamaacute e Caeteacute para diminuir a demanda para a capital

35000000

Port SESPA 144211 SESMA - Pronto Socorro Municipal Humberto Maradei e Mario Pinotti + Anestesistas e Cardiologistas

370000000

TOTAL 538443833

Fonte FESSESPA Nov 2012

Em situaccedilotildees especiacuteficas os recursos estaduais satildeo repassados aos Fundos de Sauacutede por meio de transferecircncia voluntaacuteria aos Municiacutepios atraveacutes de convecircnios observadas as normas de financiamento Um exemplo eacute a transferecircncia por convecircnio da Contratualizaccedilatildeo do Estado com Hospitais Filantroacutepicos localizados em municiacutepios sob gestatildeo estadual conforme Quadro 93

O Estado tambeacutem aloca contrapartida de recursos proacuteprios para o Plano da Rede Cegonha Portaria ndeg 3061GMMS de 21 de dezembro de 2011 que aprovou a Etapa I do Plano de Accedilatildeo da Rede Cegonha do Estado do Paraacute e alocou recursos financeiros para implementaccedilatildeo do custeio de UTI e UCI neonatal em funcionamento no Estado Neste Plano a Contrapartida Ministerial eacute de 80 (R$80000UTI e R$28000UCI) para os leitos novos de UTI e UCI e a contrapartida Estadual e Municipal de 10 cada(Leitos jaacute habilitados tiveram acreacutescimo para alcanccedilar o valor dos novos)

A Resoluccedilatildeo CIB - Paraacute nordm 40de 23 de fevereiro de 2012 pactuou as contrapartidas estadual e municipal do Plano Emergencial da Rede Cegonha Etapa I e a alocaccedilatildeo de recursos por unidade assistencial descritos no Plano Tendo pactuado as unidades estaduais natildeo receberatildeo repasse de contrapartida dos municiacutepios

Quadro 94 ndash Contrapartida Estadual do Plano Emergencial da Rede Cegonha Etapa I

MUNICIacutePIO GESTAtildeO

CUSTEIO TOTAL DAS UNIDADES DO MUNICIacutePIO

OU ESTADO (PORT30612011)

VALOR DE CADA ENTE FEDERADO

REPASSE FEDERAL

COFINANCIAMENTO ESTADUAL

COFINANCIAMENTO MUNICIPAL

CUSTEIO ANUAL

ABAETETUBA MUNICIPAL

55188000 41391000 6898500 6898500

ALTAMIRA ESTADUAL

181542240 136156580 33888160 11497500

ANANIDEUA MUNICIPAL

160728480 120546360 20091060 20091060

BELEacuteM MUNICIPAL

1211362803 921714763 268974632 20673408

BRAGANCcedilA ESTADUAL

160728480 120546360 20091060 20091060

CASTANHAL MUNICIPAL

110376000 82782000 13797000 13797000

MARABAacute ESTADUAL

94986432 71239824 23746608 000

MARABAacute MUNICIPAL

55188000 41391000 6898500 6898500

MARITUBA MUNICIPAL

73584000 55188000 9198000 9198000

PARAUPEBAS MUNICIPAL

91980000 68985000 11497500 11497500

REDENCcedilAtildeO ESTADUAL

89562240 67171680 22390560 000

SANTAREacuteM ESTADUAL

101472336 76104252 25368084 000

TUCURUIacute MUNICIPAL

91980000 80482500 11497500 000

TOTAL 2478679011 1883699319 474337164 120642528

Ainda pode-se referir a alocaccedilatildeo de contrapartidas estaduais previstas em portarias especiacuteficas do Ministeacuterio da Sauacutede tidas como contrapartidas obrigatoacuterias de transferecircncia regular e automaacutetica fundo a fundo sem a exigecircncia de aprovaccedilatildeo na CIB e no Conselho Estadual de Sauacutede conforme descritos nos Quadros 95 a 106 a seguir

Quadro 95 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana I

VALOR DE CONTRAPARTIDA ESTADUAL REPASSADO PELO FUNDO ESTADUAL AOS FUNDOS MUNICIPAIS DE SAUacuteDE

MUNICIacutePIO

ESTRATEacuteGIA SAUacuteDE DA FAMIacuteLIA

(PABINHO)

FARMAacuteCIA BAacuteSICA

INSUMOS DIABETES

PISO FIXO DE VIGILAcircNCIA E

PROMOCcedilAtildeO DA SAUacuteDE (PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA TOTAL

VALOR MEcircS VALOR MEcircS VALOR MEcircS VALOR DO

QUADRIMESTRE (ATUAL)

VALORMEcircS (ATUAL)

VALOR MEcircS

Ananindeua 3986134 7835436 2106300 9319453 4225000 25000000 52472323 Beleacutem 9055894 22282800 5990000 26224148 19637500 000 83190342 Benevides 1550929 722471 194213 986175 812500 000 4266288 Marituba 1825754 1567949 421492 2043206 812500 000 6670901 Santa Baacuterbara do Paraacute

1379956 228470 61417 323325 000 000 1993168

TOTAL GERAL 17798667 32637126 8773422 38896307 25487500 25000000 148593022

FONTE FINANCEIROFESSESPA NOV 2012

Quadro 96 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana II


MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES

PISO FIXO DE VIGILAcircNCIA E PROMOCcedilAtildeO DA SAUacuteDE

(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS

Acaraacute 1610654 751766 202088 890615 000 000 3455123 Bujaru 1442953 366637 98558 346192 000 000 2254340 Colares 1362844 177212 47638 216782 000 000 1804476 Conceiccedilatildeo do Araguaia

1571992 732174 196821 795221 812500 000 4108708

Santa Izabel do Paraacute 1594060 861335 231542 910374 000 000 3597311

Santo Antonio Tauaacute 1448333 416253 111896 366404 812500 000 3155386

Satildeo Caetano de Odivelas

1396013 261361 70258 218393 000 000 1946025

Tomeacute Accediluacute 1600783 753409 202529 945364 000 000 3502085 Vigia 1560278 716178 192521 750994 000 000 3219971

TOTAL GERAL 13587910 5036325 1353851 5440339 1625000 000 27043425


Quadro 97 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Metropolitana III


MUNICIacutePIO

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS

Aurora do Paraacute 1432310 345883 92979 515266 000 000 2386438

Capitatildeo Poccedilo 1633336 818354 219988 1000451 812500 000 4484629

Castanhal 2139776 2503204 672904 3200915 2437500 000 10954299

Curuccedilaacute 1497146 569594 153117 684077 812500 000 3716434

Garrafatildeo do Norte

1466882 395839 106408 354740 812500 000 3136369

Igarapeacute Accediluacute 1503817 546236 146838 668624 812500 000 3678015

Inhangapi 1357712 160844 43238 195962 812500 000 2570256 Ipixuna do Paraacute 1570345 688138 184983 852554 812500 000 4108520

Irituia 1480396 473556 127300 456660 000 000 2537912

Matildee do Rio 1463724 450849 121196 406892 812500 000 3255161

Magalhatildees Barata

1344090 122373 32896 152486 000 000 1651845

Maracanatilde 1467358 455964 122571 549982 812500 000 3408375

Marapanim 1462453 434171 116713 524156 812500 000 3349993

Nova Esperanccedila do Piriaacute

1449988 372961 100258 338385 812500 000 3074092

Paragominas 1877357 1508925 405625 1812466 812500 000 6416873

Santa Maria do Paraacute

1435310 359631 96675 432234 812500 000 3136350

Satildeo Domingos do Capim

1462476 432807 116346 564235 812500 000 3388364

Satildeo Francisco do Paraacute

1364625 182017 48929 284226 000 000 1879797

Satildeo Joatildeo da Ponta

1329473 78089 20992 16161 000 000 1444715

Satildeo Miguel do Guamaacute

1555655 694679 186742 816628 812500 000 4066204

Terra Alta 1355131 163990 44083 96883 000 000 1660087 Ulianoacutepolis 1511246 558310 150083 703360 812500 000 3735499

TOTAL GERAL 33160606 12316414 3310864 14627343 14625000 000 78040227


Quadro 98 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Marajoacute


MUNICIacutePIO

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Afuaacute 1518959

505812 135971 596503 000 000 2757245

Anajaacutes 1476122

424483 114108 440977 000 000 2455690

Bagre 1430530

315983 84942 349615 000 000 2181070

Breves 1946866

1566957 421225 1675185 000 000 5610233

Cachoeira do Arari

1426976

316371 85046 269771

812500

000 2910664

Chaves 1437582

317843 85442 386422 000 000 2227289

Curralinho 1471213

426917 114763 427472 000 000 2440365

Gurupaacute 1465811

395421 106296 624923 000 000 2592451

Melgaccedilo 1410595

273684 73571 434923 000 000 2192773

Muanaacute 1487127

473804 127367 664868 000 000 2753166

Ponta de Pedras

1451269

409898 110188 387324 000 000 2358679

Portel 1609963

758648 203938 1090871

812500

000 4475920

Salvaterra 1400272

280922

75517 379378

812500

000 2948589

Santa Cruz do Arari

1339450

97340

26167 160159 000 000 1623116

Satildeo Sebastiatildeo da Boa Vista

1432271

339047

91142 436441 000 000 2298901

Soure 1420673

348115

93579 458867 000 000 2321234

TOTAL GERAL 23725679 7251245 1949262 8783699 2437500 000 44147385


Quadro 99 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Rio Caeteacutes


MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS

Augusto Correcirca 1530111 609414 163821 753186 812500 000 3869032

Bonito 1372498 186202 50054 254200 000 000 1862954

Braganccedila 1939969 1659430 446083 1814824 812500 000 6672806

Cachoeira do Arari

1426976 316371 85046 269771 812500 000 2910664

Capanema 1649315 998650 268454 1193677 2437500 15000000 21547596

Nova Timboteua

1371368 196494 105642 154995 000 000 1828499

Oureacutem 1570479 245536 66004 305883 812500 000 3000402

Peixe Boi 1344070 122698 32983 150429 000 000 1650180

Primavera 1361526 170392 45804 205492 000 000 1783214

Quatipuru 1377685 208615 56079 251309 000 000 1893688

Salinoacutepolis 1502335 607352 163267 724439 812500 000 3809893

Santa Luzia do Paraacute

1406229 285464 76738 269048 000 000 2037479

Santareacutem 3200799 4288308 1152771 5370494 5175000 000 19187372

Satildeo Joatildeo de Pirabas

1419416 308450 82917 286164 812500 000 2909447

Tracuateua 1461580 431288 115938 520547 812500 000 3341853

Viseu 1643042 860436 231300 1093610 812500 000 4640888

TOTAL GERAL 25577398 11495100 3142901 13618068 14112500 15000000 82945967


Quadro 100 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Tocantins


Municiacutepios


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Abaetetuba 2108158

2167195 582579 2330253 000 000 7188185

Baiatildeo 1460381

438635 117913 568948

812500

000 3398377

Barcarena 1813251

1434789 385696 1651770

812500

000 6098006

Cametaacute 1992848

1815035 487913 1969729 000 000 6265525

Igarapeacute Miri 1642565

883547 237513 903465 000 000 3667090

Limoeiro do Ajuru

1447552

386989 104029 341144 000 000 2279714

Mocajuba 1435969

382773 102896 363790

812500

000 3097928

Moju 1722853

1063300 285833 1197618 000 000 4269604

Oeiras do Paraacute 1465455

415338 111650 431062 000 000 2423505

TOTAL GERAL 15089032 8987601 2416022 9757779 2437500 000 38687934

FONTE FINANCEIROFESSESPA NOV 2012)

Quadro 101 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Lago de Tucuruiacute


Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS

Breu Branco 1608580 809100 217500 821462 000 000 3456642 Goianeacutesia do Paraacute

1474388 452042 121517 496617 000 000 2544564

Jacundaacute 1603080 866450 232917 1050505 000 000 3752952 Novo Repartimento

1665971 864311 232342 1300914 000 000 4063538

Tailandia 1731839 1127160 303000 1335072 812500 000 5309571 Tucuruiacute 1824227 1488155 400042 1625146 812500 15000000 21150070

TOTAL GERAL 9908085 5607218 1507318 6629716 1625000 15000000 40277337

FONTE FINANCEIROFESSESPA (221112)

Quadro 102 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Xingu


Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS

Altamira 1869558 1530625 411458 3160739 000 000 6972380 Anapu 1421027 316526 85088 364841 812500 000 2999982 Brasil Novo 1416095 306187 82308 428013 812500 000 3045103 Medicilandia 1442481 367071 98675 464061 812500 000 3184788 Pacajaacute 1570479 650272 174804 758152 000 000 3153707 Porto de Moz 1477960 435411 117046 821408 000 000 2851825 Senador Joseacute Porfiacuterio

1392434 223727 60142 399501 000 000 2075804

Uruaraacute 1520782 928156 249504 848954 000 000 3547396

Vitoria do Xinguacute

1353731 149792 40267 279865 000 000 1823655

TOTAL GERAL 13464547 4907767 1319292 7525534 2437500 000 29654640


Quadro 103 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Baixo Amazonas


Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Alenquer 1651127

884539 237779 1111361

812500

000 4697306

Almerim 1495554

483476 129967 1264180 000 000 3373177

Belterra 1376399 196401

52796 228214 000 000 1853810

Curuaacute 1376633

201252 54100 254121 000 000 1886106

Faro 1423653

303568 81604 479135 000 000 2287960

Juruti 1517890

550715 148042 817839 000 000 3034486


- -

-

- - -

-

Monte Alegre

1706076

991086 266421 1193867

812500

000 4969950

Oacutebidos 1620663

750650 201788 1179513 000 000 3752614

Oriximinaacute 1667749

909587 244513 2122908

812500

000 5757257

Placas 1424853

303676 81633 418136 000 000 2228298

Prainha 1481316

411835 110708 553168 000 000 2557027

Santareacutem 3200799

4288308

1152771 5370494

5175000

000 19187372

Terra Santa 1395213

248062

66683 330502 000 000 2040460

TOTAL GERAL

21337925 10523155 2828805 15323438 7612500 000 57625823


Quadro 104 - Contrapartidas Estaduais Estadual por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Tapajoacutes


Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Aveiro 1433254

314123 84442 411243 000 000 2243062

Itaituba 2074778

1981644 532700 2980334

1625000

000 9194456

Jacareacanga 1567945

643049 172863 1299922 000 000 3683779

Novo Progresso

1429220

333312 89600 817463 000 000 2669595

Ruroacutepolis 1523443

559054

150283 636446 000 000 2869226

Trairatildeo 1408313

265577

71392 436284 000 000 2181566

TOTAL GERAL 9436953 4096759 1101280 6581692 1625000 000 22841684


Quadro 105 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Carajaacutes


Municiacutepios

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS

Abel Figueredo 41335016

107989 29029 134657 000 000 41606691

Bom Jesus do Tocantins

1376633

210692 56638 310105 812500 000 2766568

Brejo Grande do Araguaia

1344259

119164 32033 70708 000 000 1566164

Canaatilde dos Carajaacutes

1445997

428963 115313 407679 000 000 2397952

Curionoacutepolis 1408443

278132 74767 359658 000 000 2121000

Dom Eliseu 1530552

605864 162867 1032197 000 000 3331480

Eldorado dos Carajaacutes

1474029

453391 121879 615540 000 000 2664839

Itupiranga 1569571

643886 173088 1066395 000 000 3452940

Marabaacute 2640952

3147260 846038 4487714 4362500 000 15484464

Nova Ipixuna 1385377

234004 62904 294381 000 000 1976666

Palestina do Paraacute 1344324

113166 30421 147457 000 000 1635368

Parauapebas 2124387

2368044 636571 2905023 000 000 8034025

Piccedilarra 1379425

203670 54750 175316 000 000 1813161

Rondon do Paraacute 1574553

740466

199050 796038 812500 000 4122607

Satildeo Domingos do Araguaia

1425774

341977

91929 438731 000 000 2298411

Satildeo Geraldo do Araguaia

1446433

387919

104279 507119 000 000 2445750

Satildeo Joatildeo do Araguaia

1372222

184807

49679 255509 000 000 1862217

TOTAL GERAL 66177947 10569394 2841235 14004227 5987500 000 99580303


Quadro 106 - Contrapartidas Estaduais por Municiacutepio da Regiatildeo de Sauacutede Araguaia


MUNICIacutePIOS

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Aacutegua Azul do Norte

1484393

483848 130067 517991 000 000 2616299

Conceiccedilatildeo do Araguaia

1571992

732174 196821 795221

812500

000 4108708

Cumaru do Norte

1369421

184295 49542 390758 000 000 1994016

Bannach 1322474

61179 16446 40499

812500

000 2253098

Floresta do Araguaia

1391437

242250 65121 261695 000 000 1960503

Ourilandia do Norte

1427459

330569 88863 696491

812500

000 3355882

Pau Darco 1334443

101091 27175 54398 000 000 1517107

Redenccedilatildeo 1682830

1039492

279433 1253735 000 000 4255490

Rio Maria 1400212

270274

72654 267308 000 000 2010448

Santa Maria das Barreiras

1413457

275559

74075 331270 000 000 2094361

Santana do Araguaia

1634111

853012

229304 967545

812500

000 4496472

Satildeo Felix do Xingu

1699946

1041724

280033 2552978

812500

000 6387181

Sapucaia 1329728

86940

23371 33840 000 000 1473879


1353731

149792

40267 279865 000 000 1823655

Xinguara 1526677

628200

168871 651803 000 000 2975551

TOTAL GERAL

21942311 6480399 1742043 9095397 4062500 000 43322650


Quadro 107 - Contrapartidas e Co-financiamentos Estaduais

LEGISLACcedilAtildeO FONTE 0103 VALOR MENSAL

CONTRAPARTIDA 692329613

Port 298209 Port 421710 Res CIB 7811

FARMAacuteCIA BAacuteSICA 115585383

Port GM 391698 Port 298209 Res CIB 0710 Port 421710 Res CNS 33804

INSUMOS DIABETES 31071345

Portaria GM 186303 Port 297008 e Res CIB nordm 4509

SAMU 78900000

Dec Estadual nordm 157709 e Res CIB 1109 Port 32109 Port GM 248811

229286071

Port GM 117204 Port325209 Res CIB 3910

PFVPS () 156892614

Port Port 306111 e ResCIB 4012 Rede Cegonha

8954200 Port GM 282011 e 282111 e Res CIB 2712

Unidade de Pronto Atendimento - UPA (Capanema Ananindeua e Tucuruiacute)

55000000

Port264911 e Port GM 101012 Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica das Urgecircncias (Capanema e Conceiccedilatildeo do Araguaia)

16640000

COFINANCIAMENTO DO ESTADO 538443833

Conv 02207 - cofinanciamento Hosp Sto Anonio Ma Zaccarias - Braganccedila 99900000


18043833



Res CIB 18412 de 220612


35000000


370000000

TOTAL DE REPASSE ESTADUAL DIRETO AOS MUNICIacutePIOS 1230773446 FONTE FESSESPA NOV 2012

4- DIRETRIZES OBJETIVOS E METAS

5- INDICADORES

6- MONITORAMENTO

7- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARAacute

Simatildeo Robson Oliveira Jatene

GOVERNADOR DO ESTADO

Helenilson Cunha Pontes

VICE GOVERNADOR DO ESTADO

Francisco Seacutergio Beliche de Souza Leatildeo

SECRETARIA ESPECIAL DE E PROTECcedilAtildeO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Helio Franco de Macedo Juacutenior

SECRETARIO DE ESTADO DE SAUacuteDE

Heloiacutesa Maria Melo e Silva Guimaratildees

SECRETAacuteRIA DE ESTADO DE SAUacuteDE ADJUNTA

Ciacuteria Aurora Ferreira Pimentel ASSESSORIA

Maridalva Pantoja Dias DOS SECRETAacuteRIOS

Rosacircngela Brandatildeo Monteiro DE SAUacuteDE

Celiana Maria de Azevedo Chaves

DIRETORA DO FUNDO ESTADUAL DE SAUacuteDE

Antonio Magalhatildees da Fonseca

COORDENADOR DO NUacuteCLEO DE ASSESSORIA JURIacuteDICA DA SESPA

Luis Otaacutevio Romeiro Costa

DIRETOR DO NUacuteCLEO DE INFORMACcedilAtildeO EM SAUacuteDE E PLANEJAMENTO

Deacutebora Francisca Silva Jares Alves

DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO E AUDITORIA DOS SERVICcedilOS DE SAUacuteDE

Dione Albuquerque Cunha

DIRETORA TEacuteCNICA

Maria Roseana Nobre




























Romel Luiz Cafezaks


Valmir Silva Moura








SUMAacuteRIO





121 ndash Etnias

122 ndash Dialetos


124 ndash Cultura










2221 Morbidade






2222 Mortalidade






























2413 Planejamento











5 ndash Indicadores








da Sauacutede)






















territorial




POR UM SUS EFETIVO




PARAacute











Cobertura vegetal






















Semidecidual


Fauna e flora




Solo e subsolo





























































Hidrografia












































Amazocircnia










































Tapajoacutes



















280 km














REGIAtildeO DE








Terra Santa








Soure










Tracuateua e Viseu






Trairatildeo




















































121- Etnias









(FUNAI)





Pardos 73

Brancos 23

Negros 35


122-Dialetos





gauacutecho









123-Culinaacuteria





124-Cultura



Artesanato





















engenharias





























do bairro






alcanccedila






e Mundurucu



Francesa



























inimigo



desenhos de animais






































grude de peixe












e metais preciosos





























































































do Tocantins








Projeto Trombetas






Projeto Almeirim






Projeto Rio Capim






Projeto Capanema













Projeto Albras












Projeto Alunorte






Projeto Ferro Gusa













paraense




todo o Estado




































muito acidentado










A INDUSTRIA




























































































estado


































ambiental







hospitalar













estadual
























estadual



















estadual





















gasto






Estado







Regiatildeo de

Sauacutede

Nordm de

Muni

ciacutepios

Centro

Regional

de Sauacutede

Pop Total


Taxa de

Analfa-

betismo

Fund

Compl

Meacutedio

incompleto

Meacutedio

compl

Superior

incompleto

Araguaia

15 12ordm 467575 68324 162 629

Baixo

Amazonas 12 9ordm 675510 92442 123

632










Xingu 10 9ordm e 10ordm 328632 39064 1822 1141

Fonte IDESP2010














Regiatildeo de

Sauacutede

Pop Total

Pop

Econom

Ativa

de 18 a

64 anos

Taxa

de

Pobrez

a

PIB Salaacuterio

Meacutedio

Emprego

Formal

No de

Empregos

formais

Taxa de

trabalho

infantil

P REGIAtildeO

(R$ 1000)

Per Capita

Araguaia

467575 18455 3048 3168760 103970 46784 629 629

Baixo

Amazonas 675510 243395 4837 4226957 103810 66105 632 632

Carajaacutes 735830 289797 3451 110005772 97730 109684 612 612

Lago de

Tucuruiacute 371580 132628 4174 3391179 107180 35032 547 547

Marajoacute 482285 145945 6347 1367625 88810 20184 767 767

Metropolitana

I 2039298

914027

1926 20349490 113120 468454 268 268

Metropolitana

II 322158 118646

4581

1267269 82200 25981 771 771

Metropolitana

III 824579 294406 4503 4016204 85770 77239 699 699


5402 1711742 86710 24161

634

634


4139 1066955 103240 14146

632

632

Tocantins 605119 218282 5347 4814916 101100 43150 1254 1254

Xingu 328632 121713 4558 1496738 89677 20839 1141 1141

Fonte IDESP2010


















hab




































































212













com 6741










































Ipixuna (R$ 357100)




















iacutendice 2433




































linha de pobreza

















27no segundo grupo










































(076)


































Caetano de Odivelas
















































Rio com 32


























2580 de 30 a 64 anos










no segundo grupo








de R$ 300900

















































centavos)














































pobreza



























DE SAUacuteDE







Araguaia 15 473 055























Coletado por

Serviccedilo de

limpeza

Colocado em


de Limpeza

Queimado (na

propriedade)

Jogado em terreno


Outro destino

Coletado por

Serviccedilo de

limpeza

Colocado em


de Limpeza

Queimado (na

propriedade)

Jogado em terreno


Outro destino

Araguaia (15) 7115 878 1335 103 056 587 199 797 419 674

Baixo Amazonas (13) 598 128 2247 289 21 104 386 748 856 813

Carajaacutes (17) 6054 217 1485 237 048 148 325 7151 694 33


Marajoacute (16) 6012 2298 1515 105 059 52 128 8424 383 545

Metropolitana I (05) 777 1558 341 134 048 346 105 5148 142 214


Metropolita III (22) 6518 231 881 204 081 1958 405 6075 756 408

Rio Caeteacutes (16) 5881 235 133 235 201 1401 486 6859 708 543

Tapajoacutes (06) 6838 109 186 166 045 1601 16 6973 551 708

Tocantins (09) 6657 3293 89 188 068 968 245 7908 4 476

Xingu (09) 6225 158 157 264 056 555 343 007 851 463

FonteIDESP2010















Linha de pobreza





























entre 2008 e 2009

Expectativa de vida








Educaccedilatildeo






para 9030











inadequada





Seguranccedila

























Quadro 7 a seguir



2006 7110462

2007 7249184

2008 7321493

2009 7431041

2010 7581051























RURAL 2389492 3152

URBANA 5191559 6848

TOTAL 7581051 100

Fonte IBGE2010






BRANCA 1653307 2188

PRETA 548825 723

AMARELA 69198 091

PARDA 5270307 6946

INDIGENA 39081 052


Fonte IBGE2010





0 - 4 ANOS 380257 364561 744818

5 - 9ANOS 419624 403332 822956

10 - 14 ANOS 401649 384942 786591

15 - 19 ANOS 393566 376404 769970

20 - 29 ANOS 745282 728786 1474068

30 - 39 540906 535540 1076446

40- 49 379553 375395 754948

50- 59 254689 248318 503007

60 - 69 142911 143055 285966

70 - 79 71974 77142 149116

80 + 28658 34497 63155

TOTAL 3359069 3671972 7431041 Fonte IBGE2010



Fonte IBGE2010












Figura 01

FonteIBGE2010




2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

3876016

3812030

3759214

3671972

3617351

3580443

3510774

3441995

3307032

3247541

3187984

3132943

3059539

Feminino

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

3946189

3876563

3821837

3759069

3704142

3668741

3599688

3528596

3388908

3327449

3265715

3208768

3132768

Masculino




tradicionais












Karib

QUILOMBOLAS























RIBEIRINHOS








extrativistas
























2221 MORBIDADE















Tuberculose





































Hanseniacutease









Brasil



2011









GERAL-

2011


GERAL-

2011


EC GERAL-

2011



COEFDETEC

GERAL-

2011


GERAL-

2011



















































RECURSOS HUMANOS















femininos (4144)






Masculino 0 0 0 0 5 2 3 10 21 16 16 10 83

Feminino 1 1 1 1 0 3 6 13 20 15 10 9 80

Total 1 1 1 1 5 5 9 23 41 31 26 19 163



















controle de DSTAIDS










municiacutepios







Hepatites Virais



maior do Brasil
















IgnBranco 244 208 6 458

Viacuterus A 439 649 46 1134













Dengue



















2009 2010 2011 2012






dengue


abaixo


2012















(PMCD)


2011









Malaacuteria
























2010 21 em 2011 e 12 em 2012









motorizadas]























casos






Central



Nordm de casos 4602 4193 3600 2508 3156

Fonte SINAN













Nordm de casos 455 417 348 334 259

Fonte SINAN

Chagas









inclusatildeo foram








1

1ordm

Ananindeua 7 12 1 3 10 3 36

2 Beleacutem 13 23 28 45 20 41 17 187

3 Benevides 1 1

4 Marituba 1 1

5

2ordm

Acaraacute 2 1 3 6

6 Bujaru 1 1 2



9

3ordm



Capim 1 4 5

11 Terra Alta 3 3

12

4ordm

Bonito 1 1



15 Capanema 2 2 4


17 Viseu 1 1

18

5ordm



20 Irituia 1 1 2 3 7


Piriaacute 1 1



24

6ordm

Abaetetuba 13 17 8 58 17 10 33 156

25 Barcarena 11 15 4 6 3 18 57


27 Moju 3 4 1 3 2 5 18

28

7ordm





32 Salvaterra 1 1


Vista 12 3 1 16

34

8ordm


35 Bagre 20 20

36 Breves 17 10 30 2 11 5 75




40 Portel 1 18 19


42

10ordm

Altamira 1 1

43 Anapu 1 1



46

11ordm


47 Nova Ipixuna 1 1


49 12ordm


Araguaia 5 5

50 Tucumatilde 1 1

51

13ordm

Baiatildeo 1 1



54 Mocajuba 1 1 2


TOTAL 91 131 99 242 81 141 80 865








2009 a 2011


CRS 2009 2010 2011

1deg CRS 46 1901 23 2840 52 3688

2deg CRS 2 083 0 000 4 284

3deg CRS 13 537 2 247 4 284

4deg CRS 3 124 0 000 5 355

5deg CRS 4 165 2 247 3 213

6deg CRS 70 2893 32 3951 43 3050

7deg CRS 25 1033 7 864 7 496

8deg CRS 76 3140 5 617 16 1135

9deg CRS 0 000 0 000 0 000

10deg CRS 1 041 1 123 0 000

11deg CRS 0 000 0 000 1 071

12deg CRS 0 000 6 741 0 000

13deg CRS 2 083 3 370 6 426

Total 242 10000 81 10000 141 10000


Hantavirose




















Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011













Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011



-Sim 6 13 10 0 9

-Natildeo 0 1 0 0 0




























Raiva






































Leptospirose










Fonte SINAN















Esquistossomose



0

20

40

60

80

100

120

2009 2010 2011

ndeg de casos

000

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

( )






2007 a 2011



















Tracoma











2007 20313 409 2

2008 24676 478 19

2009 24549 369 15

2010 12080 123 1

2011 14995 342 23

Total 96613 1721 18




























95 ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

COBERTURA

VACINAL

11845 11852 13181 12342 11971 11106 11032 10000 9781 10071

HOMOGENEI

DA



8181 8111 7552 6013 5524 7312




6543 10647 12209 11409 11230 10942 10276 9663 9577 9671

COBERTUR

A VACINAL

HOMOGEN

EIDADE



8321 9300 7002 6083 6432 6215



COBERTURA

VACINAL

8550 8650 11080 10638 10845 10319 10288 9906 9510 9671

HOMOGENEIDADE



SI-API

7552 8111 6853 6783 5524 6910



















como





















CIEVS












populaccedilatildeo














2010 2011 2012

bull Salmonelose

(Itaituba)



dos Carajaacutes)


Paraacute)

bull Hepatite A





(Estado PA)

bull Raiva Humana

(Santareacutem)


(Altamira)


Transatlacircntico)


do Norte Dom Eliseu


Santana do Araguaia

Satildeo Geraldo do


do Rio Oureacutem



Prainha Altamira



Xinguacute)




Progresso)




Novo)


(Beleacutem)












Repartimento)


Abaetetuba)



Repartimento)


(Parauapebas)


Beleacutem)


(Braganccedila)



















ano de 2013

Resultados















e rastreabilidade


municipal






IGM



Hepatite C

























1ordm CRS 124

2ordm CRS 244

3ordm CRS 75

4ordm CRS 168

5ordm CRS 258

6ordm CRS 214

7ordm CRS 125

8ordm CRS 189

9ordm CRS 418

10ordm CRS 153

11ordm CRS 204

12ordm CRS 343

13ordm CRS 153

TOTAL GERAL 2668

Fonte LACEN



































Faixa

Etaacuteria

2009 2010

Oacutebitos Pop

CM

bruto Peso

CM


CM

bruto Peso

CM

ajustado

0-04ordf 648 744818 870 00760 66 651 736655 884 00760 67

05-09a 97 822956 118 00825 10 88 781578 113 00825 09

10-14a 103 786591 131 00946 12 106 836168 127 00946 12

15-19a 181 769970 235 00936 22 155 787177 197 00936 18

20-24a 226 754943 299 00950 28 191 749004 255 00950 24

25-29a 246 719125 342 00942 32 242 707465 342 00942 32

30-34a 300 594456 505 00867 44 311 617275 504 00867 44

35-39a 376 481990 780 00765 60 408 514536 793 00765 61

40-44a 521 409036 1274 00717 91 559 434825 1286 00717 92

45-49a 768 345912 2220 00652 145 802 353997 2266 00652 148

50-54a 1009 283022 3565 00559 199 1077 294209 3661 00559 205

55-59a 1234 219985 5609 00456 256 1249 233027 5360 00456 244

60-64a 1393 162400 8578 00359 308 1518 174437 8702 00359 312

65-69a 1691 123566 13685 00267 365 1686 134386 12546 00267 335

TOTAL 8793 7218770 1218 10000 1638 9043 7354739 1230 10000 1603








2934 em 2011


INDICADORES 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011



Cer Vasculares 1236 1250 1235 1323 1224 1333 1656 1622 1616 1588 1508 1483

Neoplasia 1724 1953 1867 2063 2151 2280 2539 2560 2813 2744 2817 2934


Ca mama 292 347 406 344 388 450 389 371 436 362 415 0


Ca estocircmago 232 233 246 280 268 334 372 379 386 327 378 352

Ca colonreto 060 078 054 070 072 078 089 094 091 112 117 113

DCVAI 319 404 268 326 314 338 320 366 364 360 378 359



Font

























2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

0

50000

100000

150000

200000

250000

2763737443

46492 5375263126 71426 77803 7930482722

112745

141107

162984

191492

215934233939 236234


Cadastro de DM

Cadastro de HAS





















2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

000

100

200

300

400

500

600

700

800

900

763804

596 576

663

574536

706671 689

724770

708 717


AVC

DM





496 para 1137 (2011)



FonteSIMSESPA2012






FonteSIMSESPA2012






















CAcircNCER












2007)














tre

Ciclis

ta

Motoc

iclista

Auto

moacutevel

Cami

nhatildeo

Ocircni

bus

Outros Natildeo

especi

ficado

total natildeo

especifi

cado

Quali

dade





ciclista

Auto

moacutevel


































FATOR DE RISCO

2006 2010 2011













O tabagismo




















esse processo






































escolaridade menor













adulto)












Sauacutede 2011)





2010)




































outras


























(IBGE 2010c)





sexos (IBGE 2010c)












Fonte SISVAN 2011























Sobrepeso Obesidade

Crianccedila 56 53

Adolescente 129 25

Adulto 293 126

Idoso 416 -

Gestante 191 71


Abaetetuba 0 1 3 0

Altamira 0 4 16 10

Ananindeua 0 1 3 1



Bagre 0 3 40 23

Baiatildeo 0 0 0 2

Barcarena 0 0 0 10

Beleacutem 222 931 1295 888


Brasil Novo 0 0 0 2






Oacutebidos 0 0 0 2





Prainha 0 0 6 1







Tracuateua 0 0 0 3

Tucumatilde 0 0 0 2


Uruaraacute 0 0 8 0

TOTAL 230 955 1469 1153
















quem morre









































Estado do Paraacute















2222 MORTALIDADE










2001 387

2002 371

2003 399

2004 401

2005 394

2006 408

2007 407

2008 430

2009 436

2010 423


















Fonte SIM







pedestres






Fonte SIMSESP

















Fonte SIMSESPA






Fonte SIMSESPA










Fonte SESPADEPISIM
















34



605) e 2010 811)


















02 de 04012012












Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

1 Reg Saude 1956 145 741 1956 860 4397 1956 842 4305

2 Reg Saude 2664 518 1944 2664 356 1336 2664 18 067

3 Reg Saude 2868 0 000 2868 348 1213 2868 525 1831

4 Reg Saude 4212 590 1401 4212 1030 2445 4212 1819 4319

5 Reg Saude 3864 118 305 3864 186 481 3864 345 893

6 Reg Saude 2208 367 1662 2208 299 1354 2208 366 1658

7 Reg Saude 2436 0 000 2436 10 041 2436 15 062

8 Reg Saude 2196 0 000 2196 36 164 2196 1248 5683

9 Reg Saude 5952 0 000 5952 0 000 5952 140 235

10 Reg Saude 2484 0 000 2484 0 000 2484 274 1103

11 Reg Saude 6708 374 1115 6708 251 730 6708 1013 151

12 Reg Saude 4020 1 002 4020 0 000 4020 0 0

13 Reg Saude 1680 474 2821 1680 95 565 1680 448 2667

ESTADO 42768 2587 605 42768 3471 812 42768 7053 1649

2 0 1 12 0 1 0

Regional

2 0 0 9

Fonte SISAGUA











































Ruroacutepolis










Tomeacute Accedilu



































Intersetorial





DIEESEPA-2010)














Trabalhador











Rede SUS-PA




expostos ao DDT)




































VISA Estadual
























Foram realizados




Fonte DATASUS






Regionais




em Beleacutem







SAUacuteDE (IRAS)



FONTE DCIHDVSSESPA










de EAS que

enviaram BE


1ordm 55 50 9091 909

2ordm 9 4 4444 5556

3ordm 13 3 2308 7692

4ordm 14 10 7143 2857

5ordm 17 15 8824 1176

6ordm 14 4 2857 7143

7ordm 9 1 1111 8889

8ordm 8 1 1250 8750

9ordm 20 12 6000 4000

10ordm 11 7 6364 3636

11ordm 26 13 5000 5000

12ordm 28 27 9643 357

13ordm 6 2 3333 6667











NO

TIF

ICA

CcedilAtilde

O IN

VE

ST

IGA

CcedilAtilde

O

E C

OM

UN

ICA

CcedilAtilde

O D

E R

ISC

O

1


90 32 3550


2


28

26

93


3


180 149 79


4


Demanda

03

100


5


Demanda

171

100


6


Demanda

1

100


ACcedil

Otilde

ES

INT

E

GR

A

DA

S

DE

PR

E

VE

N

CcedilAtilde

O

E

CO

N

TR

O

LE

DE

IRA

S




8


Demanda 3 100


ED

UC

ACcedil

AtildeO

E C

OM

UN

ICA

CcedilAtilde

O IN

TE

R-

SE

TO

RIA

L N

A S

OC

IED

AD

E

9



Folders (1000)





exemplares)

100



2 2 100


AT

IVID

AD

ES

ED

UC

AT

IVA

S P

AR

A P

RO

FIS

SIO

NA

IS D

O

SE

TO

R R

EG

UL

AD

O

11


1 1 100





12


1

1

100


13


6

5

83


Fonte DCIHDVSSESPA


ALIMENTOS






Fonte DCQADVS





















665

1115



















mesmo













34 499 539










da Sauacutede













2009 2010 2011

NASF I 13 23 44

NASF II 3 4 5



EXAMES PREVENTIVOS


45274


3489


1


1












Total (10 a 24


Total (10 a 24

anos)

Araguaia 43780 41192 35770 120742 51344 46999 46905 145248 52471 48006 47974 148451

Baixo Amazonas 84709 79817 60350 224876 82137 74323 62190 218650 82860 74970 62741 220571

Carajaacutes 82916 77757 64668 225341 81628 76682 77478 235788 58039 53610 47442 159091


Marajoacute 57703 49293 38246 145242 65191 55694 46384 167269 45245 41099 40437 126781

Metropolitana I 205815 235668 224271 665754 183190 188806 200371 572367 66296 56642 47176 170114



Rio Caeteacutes 60991 55545 41124 157660 57374 53011 46897 157282 97169 89958 83833 270960

Tapajoacutes 27500 25695 21327 74522 24847 21811 20007 66665 25058 21991 20182 67231

Tocantins 71987 63652 49713 185352 74224 69354 62101 205679 75511 70544 63177 209232

Xinguacute 36996 34860 28925 100781 38790 35619 32311 106720 39412 36196 32829 108437

Paraacute 849191 828031 697838 2375060 836168 787177 749004 2372349 848281 798376 759975 2406632


Sauacutede

2005





2005 847649 829573 1677222

2010 822524 800821 1623345















2005 2006 2007 2008 2009 2010

Baixo Amazonas 292 283 279 276 275 273

Carajaacutes 323 314 303 285 285 273


Tapajoacutes 277 276 293 306 317 304

Tocantins 310 306 301 294 296 290

Xinguacute 333 302 315 318 323 309

Marajoacute 311 303 307 313 309 314

Metropolitana I 243 237 231 223 215 208



Rio Caeteacutes 327 325 327 311 317 316

Araguaia 337 336 331 321 322 306













Araguaia 11732 11641 000 000 000 000

Caeteacutes 9875 000 2922 3098 3249 16437

Marajoacute 7254 3493 6784 3248 6861 000

Metropolitana I 2262 1138 2359 3642 1314 4193



Baixo Amazonas 000 2284 2287 2297 2520 2506

Carajaacutes 000 1993 4228 4355 4370 4760


Tapajoacutes 6720 000 7013 000 000 000

Tocantins 5369 5156 2556 000 5484 2824

Xinguacute 000 4975 000 4755 000 15974

Paraacute 3682 3418 2764 2105 2993 4406

Fonte SIMDatasus













vida
















causas externas














estado do Paraacute













FONTEDPAISDABSESPA








































































estado











O GRUPO 1






Sauacutede

O GRUPO 2




O Grupo 3









III TOTAL

2009 19 11 1 2 5 0 38

2010 23 12 1 2 6 0 44

2011 23 15 2 2 6 0 48

2012 29 16 1 3 6 1 56



FONTECNESMS





abaixo



Brasil 45 623910

Norte 3655568

Paraacute 1791299






tipo




























Locomoccedilatildeo































SESPA EM 2011

PROGRAMAS OPM QDADE

DISPENSADA





FIacuteSICA






MULETA AXILAR 62


OacuteRTESES 144

PROacuteTESES 290





REDE CEGONHA
























gravidez






gravidez







inadequado

















responsaacutevel



financeiro
















































de 21052012









































pediaacutetrico















BELEacuteM




DOM LUIZ I R$ 155125000









CASTANHAL





































































Loyola


PARAacute





























Oferta de leitos 21









Total 36 36 36 36 36 36 36 36 36

1ordf Consulta 130 156 150 159 236 170 183 154 1338

Retorno 416 376 371 177 454 457 512 373 3136


Total 592 554 554 390 863 780 783 658 5174

Radioterapia 433 350 516 277 507 344 388 398 3213

Quimioterapia 254 217 183 204 345 344 388 390 2325

Total 687 567 699 481 852 688 776 788 5538

0812

0512 0612 0712 0812



















UNACON


Nuclear


ndash 2010 a 2012







TOTAL 166626 180354 90687

















TOTAL 1 2602 2837 1931

OUTRAS CIRUGIAS








TOTAL 2 611 621 410

TOTAL GERAL (1 + 2) 3213 3458 2341














conizaccedilatildeo










gastroenterologista









600 examesano













de atendimento



SRC















cacircnceres



















UNIDADE SDM SRC







(Marituba)



(Marabaacute)



(Abaetetuba)






(Breves)







(Santareacutem)










Brasil
















































Municiacutepios Pop

Agregada

Qtde

Exames

Dispmecircs

Valor Pago

SESPA

ExamesMecircs
















Santa Isabel do


Satildeo Miguel do






Novo















Santa Cruz do


























Moju 70018 40 112500 UPA








pontos de ECG



4500000


R$ 54000000


UBERLAcircNDIA - MG


2014




2011




fechado de IAM




































Hemodiaacutelise








































MEcircS2012 LOCAL


















MEcircS2012 LOCAL













FonteCNCDOSESPA











cronicidade























VIRAL 226 -

FUNGO 30 -






PERFIL QTIDADE



POR HAEMOPHILUS 02

TUBERCULOSE 13









Meta

Ano

Populaccedilatildeo

Nordm de consultas

gerais preconizadas

(2conshab) ano

22 cons Espec

preconizada

Portaria 1101

Consultas

realizadas

de Atendimento

do Nordm de Cons


2009 7431041 14862082 3269658 2066748 1391

2010 7581051 15162102 3335662 2152950 1420

2011 7443904 14887808 3275318 2456569 1650



















gestatildeo










especialidades 802406 894331 1076374 1294528




PROCEDIMENTO DE





Tomografia












Paraacute





1000hab


HRP BAIXO AMAZONAS

SANTAREacuteM

HRP DO MARAJOacute


EMERGEcircNCIA

ANANINDEUA

HRP DO SUDESTE DO


HR DO ARAGUAIA

REDENCcedilAtildeO

HRPDA

TRANSAMAZOcircNICA

ALTAMIRA

HR SALINAS

HR ABELARDO SANTOS



HR CAMETAacute

HOSPITAIS ESTADUAIS

HR TUCURUIacute



Fonte DOSESPA


















INDIacuteGENAS


















socialrdquo









SUS







































potaacutevel


















quilombo





























AMAZONAS

TOTAL


Enfermagem



4534 1731 6265






Odontologia




35340 25239 60579



palestras

39030 29139 68169


Oftalmologia




77686 76420 154106


oftalmoloacutegica

445 1001 1446















Assistecircncia

Laboratorial e

Exames de




Bilirrubina 0 4 4


Creatinina 6 0 6


Escarro 13 251 264

Glicose 94 795 889

HBSAG 0 108 108

HCV 0 46 46


Hepatite B e C 6287 3792 10079

Laacutetex 32 0 32

Leishmaniose 1 0 1


PCCU 2450 1666 4116

PSA 1328 844 2172



TGO 0 54 54

TGP 0 46 46



Urina 13 0 13

VDRL


Joseacute

Satildeo

Joatildeo

Rampa Carmelo Uru

buoca

Mara

cujaacute

Pilatos Mos

queiro

Outeiro Total


Consulta em

oftalmologia

163 145 353 266 250 337 190 253 276 2070

Procedimento

oftalmoloacutegico

677 904 1581

Consulta em

Ginecologia

68 85 153

Consulta em

Pediatria

51 34 64 51 92 96 88 93 111 629

Consulta de

nutricionista

40 40

Consulta

odontoloacutegica

184 178 232 174 306 348 105 53 55 1458

Procedimento

odontoloacutegico

614 730 1344

Atividade em

escovoacutedromo

100 100


Vacina 57 72 129


Aconselhamento

para HIVAIDS

94 91 185

Tipagem

sanguiacutenea

78 78

Teste de hepatite

B e C

284 202 486

Aconselhamento

para Hepatite

142 101 243



medicamentos

1450 1736 1730 1569 3241 3006 1603 4409 4367 23111

Paciente

referenciado para

rede assistencial

36 41 77


















































acidentes









2010 2011 2012

Muanaacute 1 0 0

Bagre 1 0 0

Curralinho 1 0 1

Anajaacutes 1 0 0

Acaraacute 0 1 0

Oeiras 0 1 0

Portel 0 2 0



Barcarena 0 1 0

Breves 0 2 0


Almeirim 0 0 1

Gurupaacute 0 0 1

Melgaccedilo 0 0 1

Porto de Moz 0 0 1

TOTAL 4 9 9



















































dos Portos



Conquistas






dos motores












































MUNICIPIO

SEDE DA

REGIAtildeO































1ANANINDEUA












HOSPITALAR







AMBULATORIAL





AMBULATORIAL














AS CENTRAIS DE

CONSULTAS E EXAMES

ESPECIALIZADOS EM




PROTOCOLOS DE



CUSTO E ALTA



ESTRUTURA FISICA


HUMANOS SEGUNDO

PRECONIZADO NAS





DAS EQUIPES DAS

DOCACRSSESPA PARA










seguir























TEMA








QTDE QTDE QTDE

57790 47014 81 10776 19

63260 69 27841 31

40066 59 27412 41

63743 60 42800 40

80414 77 23488 23





Marajoacute103902



AMBULATORIAL






Waldemar Penna

91101

67478

PROCEDIMENTOS

AGENDADOS

PROCEDIMENTOS




ESTABELECIMENTO DE

SAUacuteDE


















RECEBIDAS


out11 36 36 100 - - - - - -

nov11 50 44 88 6 12 - - -

dez11 67 48 72 12 18 7 10 - -

jan12 64 51 80 5 8 6 8 2 3

fev12 48 39 81 2 4 5 6 2 4

mar12 73 51 70 12 16 8 11 1 1

abr12 69 41 59 7 10 17 29 4 6

mai12 76 44 58 14 18 13 22 4 5

jun12 64 50 78 6 9 8 10 - -

Total 547 404 7386 64 12 64 12 13 2


MEcircS DE





ESTADUAL NEONATAL























DDASS 1





























Estado

























AUDITORIA NO SUS










serem desenvolvidas













atuaccedilatildeo





Sauacutede


Sauacutede)


6 Eventos








CENTRO REGIONAL

DE SAUacuteDE




3ordm CRS CASTANHAL

4ordm CRS CAPANEMA


6ordm CRS BARCARENA


8ordm CRS BREVES


10ordm CRS ALTAMIRA








































16042012

REGIOtildeES

DE

SAUacuteDE

MUNICIacutePIOS

CENTRO

REGIONAL

DE SAUacuteDE

POPULACcedilAtildeO

TOTAL

POPULACcedilAtildeO

DA REGIAtildeO

DE SAUacuteDE

ARAG

UAIA

(15)


465431

Bannach 12ordm 3409














BAIX

O A

MAZO

NAS (

14)


689777




Faro 9ordm 7858

Juruti 9ordm 46560




Placas 9ordm 23806

Prainha 9ordm 28950




CARAJAacute

S (

17)


722594

















LAG

O D

E

TU

CU

RU

Iacute (0


367478






MARAJOacute

(16)


481268


Bagre 8ordm 23820

Breves 8ordm 92283


Chaves 7ordm 18242






Portel 8ordm 52121




Soure 7ordm 22849

METRO

PO

LIT

A

NA I

(05)


1984292





METRO

PO

LIT

AN

A I

I (0


324854

Bujaru 2ordm 25700

Colares 2ordm 11368






Vigia 2ordm 47845

METRO

PO

LIT

AN

A I

II (

22)


817906








Irituia 5ordm 31151














RIO

CAETEacuteS (

16)


482395

Bonito 4ordm 13630














Viseu 4ordm 56030

TAPAJOacute

S (


204887






TO

CAN

TIN

S (

09)


597857







Moju 6ordm 68070


XIN

GU

(09)


305165

Anapu 10ordm 20242









Fonte DATASUS IBGE


REGIAtildeO DE


POTENCIALIDADES

DIFICULDADES








Psiquiatria












como regiatildeo de

sauacutede








em Psiquiatria






em Psiquiatria






























Terapecircuticas









Planejamento










privada








sauacutede





















dentre outros








respectivamente









RENAME




















COM

RESSALVA

NAtildeO

APROVADO

SOLICITADO

AJUSTE

EM


NO

CONSELHO

DE SAUacuteDE

SEM



PARAacute X






















APROVADO

COM

RESSALVAS

NAtildeO

APROVADO

SOLICITADO

AJUSTES


PELO CONSELHO

MUNICIPAL DE

SAUacuteDE

SEM



TOTAL BRASIL 4029 7242 239 430 7 013 60 108 796 1431 432 777

PARAacute 75 5245 13 909 0 000 4 280 34 2378 17 1188







apresenta















da Sauacutede



























SESPA



















Sauacutede e na CIB




















ORCcedilAMENTO













Estado do Paraacute



2000 700 733

2001 826 888

2002 920 988

2003 1013 1031

2004 1200 1204

2005 1200 1241

2006 1200 1274

2007 1200 1261

2008 1200 1277

2009 1200 1244

2010 1200 1203

2011 1200 1299

Fonte SIOPS


na LC-14112


ANO RECEITAS DA

SAUacuteDE SEG LC

141-2012

REPASSES DO

FNS PARA O

FES

TRANSF DO

FNS AOS

MUNICIacutePIOS

TOTAL DAS

RECEITAS DA

SAUacuteDE ()

2007 84558669000 22817109447 119329996673 203888665673

2008 95426925000 27100606066 131374570481 226801495481

2009 92789254000 32032025260 133837488709 226626742709

2010 99192718000 32003446772 145198411387 244391129387

2011 113632800000 21532353444 151137738580 264770538580






2011
















centavos)













Fonte SIAFEM BO








representou 4892








dois centavos)






























































4128














1654





3976


































excelecircncia

















sauacutede











quadro 84






















VIacuteNCULO










NAtildeO


HEMOPA 9 26 22 138 303 509 1007

GASPAR VIANNA 4 19 65 170 1204 1462

OPHIR LOYOLA 99 17 175 1145 164 1600

SANTA CASA 3 4 19 286 308 1815 2435

SESPA 6 29 261 1128 270 6856 8550

TOTAL 9 9 162 338 1792 2196 10548 15054






















SEXO



conforme quadro 86



TOTAL

QTD QTD







TOTAL GERAL 10673 69 4838 31 15511


IDADE




anos Quadro 87


FAIXA

ETAacuteRIA

HEMOPA GASPAR

VIANNA

OPHIR



18 - 20 7 070 5 032 4 025 6 024 9 0100 31 020

21 - 30 140 1392 197 1267 299 1865 309 1214 927 1053 1872 1207

31 - 40 360 3579 664 427 575 3587 1099 4317 2595 2949 5293 3412

41 - 50 295 2932 427 2746 386 2408 697 2738 2301 2614 4106 2647

51 - 60 152 1511 219 1408 240 1497 318 1249 2273 2583 3202 2064

61 - 70 40 398 40 257 91 568 86 338 664 754 921 594

70 - 80 12 119 3 019 8 05 31 122 32 036 86 055

TOTAL 1006 1555 1603 2546 8801 15511














FORMACcedilAtildeO









Mestrado 5 8 9 14 38 74





REGISTRO NO CNES


Administrativa








puacuteblicas

CUSTO COM PESSOAL







ORGAtildeO

CUSTO TOTAL

PREVISTOANO

(PAT)

CUSTO TOTAL

REALIZADOANO





















































de ensino




















descontinuidade















semelhantes









Paraacute





(ETSUS-PA)







o PSE






















de Sauacutede






dos servidores









Teacutecnicos




























































sauacutede






responsabilidade



servidores




















2007




2008



30 23













2009


Sauacutede

564 425


SUS

23 20




26 18

2010



823 96











SUS

142 107



18 16














































bull Malaacuteria


bull HIVSIDA













duzentos mil reais)






(PPSUS)






do Marajoacute














reais)








bull Financiamento














final






ser definido







2009



Membros do CESPA
















SINDESSPA





































































































































Arias BahiaSESPA



































































de sauacutede









Sauacutede - SESPA

01 ndash Central

13 ndash Regionais

14


Sauacutede - SMS






12

Hospital Estadual



FHCGV


03


Barreto - HUJBB

01


HRAS

01

























18043833



Res CIB 18412 de 220612


35000000


370000000

TOTAL 538443833










REPASSE FEDERAL



CUSTEIO ANUAL


55188000 41391000 6898500 6898500

ALTAMIRA ESTADUAL

181542240 136156580 33888160 11497500

ANANIDEUA MUNICIPAL

160728480 120546360 20091060 20091060


1211362803 921714763 268974632 20673408


160728480 120546360 20091060 20091060

CASTANHAL MUNICIPAL

110376000 82782000 13797000 13797000


94986432 71239824 23746608 000


55188000 41391000 6898500 6898500

MARITUBA MUNICIPAL

73584000 55188000 9198000 9198000


91980000 68985000 11497500 11497500


89562240 67171680 22390560 000


101472336 76104252 25368084 000


91980000 80482500 11497500 000

TOTAL 2478679011 1883699319 474337164 120642528




MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1379956 228470 61417 323325 000 000 1993168

TOTAL GERAL 17798667 32637126 8773422 38896307 25487500 25000000 148593022




MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1571992 732174 196821 795221 812500 000 4108708




1396013 261361 70258 218393 000 000 1946025


TOTAL GERAL 13587910 5036325 1353851 5440339 1625000 000 27043425




MUNICIacutePIO

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS



Castanhal 2139776 2503204 672904 3200915 2437500 000 10954299



1466882 395839 106408 354740 812500 000 3136369



Irituia 1480396 473556 127300 456660 000 000 2537912

Matildee do Rio 1463724 450849 121196 406892 812500 000 3255161


1344090 122373 32896 152486 000 000 1651845

Maracanatilde 1467358 455964 122571 549982 812500 000 3408375

Marapanim 1462453 434171 116713 524156 812500 000 3349993


1449988 372961 100258 338385 812500 000 3074092

Paragominas 1877357 1508925 405625 1812466 812500 000 6416873


1435310 359631 96675 432234 812500 000 3136350


1462476 432807 116346 564235 812500 000 3388364


1364625 182017 48929 284226 000 000 1879797


1329473 78089 20992 16161 000 000 1444715


1555655 694679 186742 816628 812500 000 4066204


TOTAL GERAL 33160606 12316414 3310864 14627343 14625000 000 78040227




MUNICIacutePIO

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Afuaacute 1518959

505812 135971 596503 000 000 2757245

Anajaacutes 1476122

424483 114108 440977 000 000 2455690

Bagre 1430530

315983 84942 349615 000 000 2181070

Breves 1946866

1566957 421225 1675185 000 000 5610233

Cachoeira do Arari

1426976

316371 85046 269771

812500

000 2910664

Chaves 1437582

317843 85442 386422 000 000 2227289

Curralinho 1471213

426917 114763 427472 000 000 2440365

Gurupaacute 1465811

395421 106296 624923 000 000 2592451


273684 73571 434923 000 000 2192773

Muanaacute 1487127

473804 127367 664868 000 000 2753166

Ponta de Pedras

1451269

409898 110188 387324 000 000 2358679

Portel 1609963

758648 203938 1090871

812500

000 4475920

Salvaterra 1400272

280922

75517 379378

812500

000 2948589

Santa Cruz do Arari

1339450

97340

26167 160159 000 000 1623116


1432271

339047

91142 436441 000 000 2298901

Soure 1420673

348115

93579 458867 000 000 2321234

TOTAL GERAL 23725679 7251245 1949262 8783699 2437500 000 44147385




MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


Bonito 1372498 186202 50054 254200 000 000 1862954

Braganccedila 1939969 1659430 446083 1814824 812500 000 6672806

Cachoeira do Arari

1426976 316371 85046 269771 812500 000 2910664

Capanema 1649315 998650 268454 1193677 2437500 15000000 21547596

Nova Timboteua

1371368 196494 105642 154995 000 000 1828499

Oureacutem 1570479 245536 66004 305883 812500 000 3000402

Peixe Boi 1344070 122698 32983 150429 000 000 1650180

Primavera 1361526 170392 45804 205492 000 000 1783214

Quatipuru 1377685 208615 56079 251309 000 000 1893688



1406229 285464 76738 269048 000 000 2037479

Santareacutem 3200799 4288308 1152771 5370494 5175000 000 19187372


1419416 308450 82917 286164 812500 000 2909447

Tracuateua 1461580 431288 115938 520547 812500 000 3341853

Viseu 1643042 860436 231300 1093610 812500 000 4640888

TOTAL GERAL 25577398 11495100 3142901 13618068 14112500 15000000 82945967




Municiacutepios


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Abaetetuba 2108158

2167195 582579 2330253 000 000 7188185

Baiatildeo 1460381

438635 117913 568948

812500

000 3398377

Barcarena 1813251

1434789 385696 1651770

812500

000 6098006

Cametaacute 1992848

1815035 487913 1969729 000 000 6265525


883547 237513 903465 000 000 3667090

Limoeiro do Ajuru

1447552

386989 104029 341144 000 000 2279714

Mocajuba 1435969

382773 102896 363790

812500

000 3097928

Moju 1722853

1063300 285833 1197618 000 000 4269604


415338 111650 431062 000 000 2423505

TOTAL GERAL 15089032 8987601 2416022 9757779 2437500 000 38687934




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1474388 452042 121517 496617 000 000 2544564


1665971 864311 232342 1300914 000 000 4063538


TOTAL GERAL 9908085 5607218 1507318 6629716 1625000 15000000 40277337




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1392434 223727 60142 399501 000 000 2075804

Uruaraacute 1520782 928156 249504 848954 000 000 3547396


1353731 149792 40267 279865 000 000 1823655

TOTAL GERAL 13464547 4907767 1319292 7525534 2437500 000 29654640




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Alenquer 1651127

884539 237779 1111361

812500

000 4697306

Almerim 1495554

483476 129967 1264180 000 000 3373177

Belterra 1376399 196401

52796 228214 000 000 1853810

Curuaacute 1376633

201252 54100 254121 000 000 1886106

Faro 1423653

303568 81604 479135 000 000 2287960

Juruti 1517890

550715 148042 817839 000 000 3034486


- -

-

- - -

-

Monte Alegre

1706076

991086 266421 1193867

812500

000 4969950

Oacutebidos 1620663

750650 201788 1179513 000 000 3752614


909587 244513 2122908

812500

000 5757257

Placas 1424853

303676 81633 418136 000 000 2228298

Prainha 1481316

411835 110708 553168 000 000 2557027


4288308

1152771 5370494

5175000

000 19187372

Terra Santa 1395213

248062

66683 330502 000 000 2040460

TOTAL GERAL

21337925 10523155 2828805 15323438 7612500 000 57625823




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Aveiro 1433254

314123 84442 411243 000 000 2243062

Itaituba 2074778

1981644 532700 2980334

1625000

000 9194456


643049 172863 1299922 000 000 3683779

Novo Progresso

1429220

333312 89600 817463 000 000 2669595


559054

150283 636446 000 000 2869226


265577

71392 436284 000 000 2181566

TOTAL GERAL 9436953 4096759 1101280 6581692 1625000 000 22841684




Municiacutepios

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


107989 29029 134657 000 000 41606691


1376633

210692 56638 310105 812500 000 2766568


1344259

119164 32033 70708 000 000 1566164


1445997

428963 115313 407679 000 000 2397952


278132 74767 359658 000 000 2121000

Dom Eliseu 1530552

605864 162867 1032197 000 000 3331480


1474029

453391 121879 615540 000 000 2664839

Itupiranga 1569571

643886 173088 1066395 000 000 3452940

Marabaacute 2640952

3147260 846038 4487714 4362500 000 15484464


234004 62904 294381 000 000 1976666


113166 30421 147457 000 000 1635368

Parauapebas 2124387

2368044 636571 2905023 000 000 8034025


203670 54750 175316 000 000 1813161


740466

199050 796038 812500 000 4122607


1425774

341977

91929 438731 000 000 2298411


1446433

387919

104279 507119 000 000 2445750


1372222

184807

49679 255509 000 000 1862217

TOTAL GERAL 66177947 10569394 2841235 14004227 5987500 000 99580303




MUNICIacutePIOS

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS


1484393

483848 130067 517991 000 000 2616299


1571992

732174 196821 795221

812500

000 4108708

Cumaru do Norte

1369421

184295 49542 390758 000 000 1994016

Bannach 1322474

61179 16446 40499

812500

000 2253098


1391437

242250 65121 261695 000 000 1960503

Ourilandia do Norte

1427459

330569 88863 696491

812500

000 3355882

Pau Darco 1334443

101091 27175 54398 000 000 1517107


1039492

279433 1253735 000 000 4255490

Rio Maria 1400212

270274

72654 267308 000 000 2010448


1413457

275559

74075 331270 000 000 2094361

Santana do Araguaia

1634111

853012

229304 967545

812500

000 4496472


1699946

1041724

280033 2552978

812500

000 6387181

Sapucaia 1329728

86940

23371 33840 000 000 1473879


1353731

149792

40267 279865 000 000 1823655

Xinguara 1526677

628200

168871 651803 000 000 2975551

TOTAL GERAL

21942311 6480399 1742043 9095397 4062500 000 43322650





Port 298209 Port 421710 Res CIB 7811





SAMU 78900000


229286071


PFVPS () 156892614


8954200 Port GM 282011 e 282111 e Res CIB 2712


55000000


16640000




18043833



Res CIB 18412 de 220612


35000000


370000000



5- INDICADORES

6- MONITORAMENTO


Maria Roseana Nobre




























Romel Luiz Cafezaks


Valmir Silva Moura








SUMAacuteRIO





121 ndash Etnias

122 ndash Dialetos


124 ndash Cultura










2221 Morbidade






2222 Mortalidade






























2413 Planejamento











5 ndash Indicadores








da Sauacutede)






















territorial




POR UM SUS EFETIVO




PARAacute











Cobertura vegetal






















Semidecidual


Fauna e flora




Solo e subsolo





























































Hidrografia












































Amazocircnia










































Tapajoacutes



















280 km














REGIAtildeO DE








Terra Santa








Soure










Tracuateua e Viseu






Trairatildeo




















































121- Etnias









(FUNAI)





Pardos 73

Brancos 23

Negros 35


122-Dialetos





gauacutecho









123-Culinaacuteria





124-Cultura



Artesanato





















engenharias





























do bairro






alcanccedila






e Mundurucu



Francesa



























inimigo



desenhos de animais






































grude de peixe












e metais preciosos





























































































do Tocantins








Projeto Trombetas






Projeto Almeirim






Projeto Rio Capim






Projeto Capanema













Projeto Albras












Projeto Alunorte






Projeto Ferro Gusa













paraense




todo o Estado




































muito acidentado










A INDUSTRIA




























































































estado


































ambiental







hospitalar













estadual
























estadual



















estadual





















gasto






Estado







Regiatildeo de

Sauacutede

Nordm de

Muni

ciacutepios

Centro

Regional

de Sauacutede

Pop Total


Taxa de

Analfa-

betismo

Fund

Compl

Meacutedio

incompleto

Meacutedio

compl

Superior

incompleto

Araguaia

15 12ordm 467575 68324 162 629

Baixo

Amazonas 12 9ordm 675510 92442 123

632










Xingu 10 9ordm e 10ordm 328632 39064 1822 1141

Fonte IDESP2010














Regiatildeo de

Sauacutede

Pop Total

Pop

Econom

Ativa

de 18 a

64 anos

Taxa

de

Pobrez

a

PIB Salaacuterio

Meacutedio

Emprego

Formal

No de

Empregos

formais

Taxa de

trabalho

infantil

P REGIAtildeO

(R$ 1000)

Per Capita

Araguaia

467575 18455 3048 3168760 103970 46784 629 629

Baixo

Amazonas 675510 243395 4837 4226957 103810 66105 632 632

Carajaacutes 735830 289797 3451 110005772 97730 109684 612 612

Lago de

Tucuruiacute 371580 132628 4174 3391179 107180 35032 547 547

Marajoacute 482285 145945 6347 1367625 88810 20184 767 767

Metropolitana

I 2039298

914027

1926 20349490 113120 468454 268 268

Metropolitana

II 322158 118646

4581

1267269 82200 25981 771 771

Metropolitana

III 824579 294406 4503 4016204 85770 77239 699 699


5402 1711742 86710 24161

634

634


4139 1066955 103240 14146

632

632

Tocantins 605119 218282 5347 4814916 101100 43150 1254 1254

Xingu 328632 121713 4558 1496738 89677 20839 1141 1141

Fonte IDESP2010


















hab




































































212













com 6741










































Ipixuna (R$ 357100)




















iacutendice 2433




































linha de pobreza

















27no segundo grupo










































(076)


































Caetano de Odivelas
















































Rio com 32


























2580 de 30 a 64 anos










no segundo grupo








de R$ 300900

















































centavos)














































pobreza



























DE SAUacuteDE







Araguaia 15 473 055























Coletado por

Serviccedilo de

limpeza

Colocado em


de Limpeza

Queimado (na

propriedade)

Jogado em terreno


Outro destino

Coletado por

Serviccedilo de

limpeza

Colocado em


de Limpeza

Queimado (na

propriedade)

Jogado em terreno


Outro destino

Araguaia (15) 7115 878 1335 103 056 587 199 797 419 674

Baixo Amazonas (13) 598 128 2247 289 21 104 386 748 856 813

Carajaacutes (17) 6054 217 1485 237 048 148 325 7151 694 33


Marajoacute (16) 6012 2298 1515 105 059 52 128 8424 383 545

Metropolitana I (05) 777 1558 341 134 048 346 105 5148 142 214


Metropolita III (22) 6518 231 881 204 081 1958 405 6075 756 408

Rio Caeteacutes (16) 5881 235 133 235 201 1401 486 6859 708 543

Tapajoacutes (06) 6838 109 186 166 045 1601 16 6973 551 708

Tocantins (09) 6657 3293 89 188 068 968 245 7908 4 476

Xingu (09) 6225 158 157 264 056 555 343 007 851 463

FonteIDESP2010















Linha de pobreza





























entre 2008 e 2009

Expectativa de vida








Educaccedilatildeo






para 9030











inadequada





Seguranccedila

























Quadro 7 a seguir



2006 7110462

2007 7249184

2008 7321493

2009 7431041

2010 7581051























RURAL 2389492 3152

URBANA 5191559 6848

TOTAL 7581051 100

Fonte IBGE2010






BRANCA 1653307 2188

PRETA 548825 723

AMARELA 69198 091

PARDA 5270307 6946

INDIGENA 39081 052


Fonte IBGE2010





0 - 4 ANOS 380257 364561 744818

5 - 9ANOS 419624 403332 822956

10 - 14 ANOS 401649 384942 786591

15 - 19 ANOS 393566 376404 769970

20 - 29 ANOS 745282 728786 1474068

30 - 39 540906 535540 1076446

40- 49 379553 375395 754948

50- 59 254689 248318 503007

60 - 69 142911 143055 285966

70 - 79 71974 77142 149116

80 + 28658 34497 63155

TOTAL 3359069 3671972 7431041 Fonte IBGE2010



Fonte IBGE2010












Figura 01

FonteIBGE2010




2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

3876016

3812030

3759214

3671972

3617351

3580443

3510774

3441995

3307032

3247541

3187984

3132943

3059539

Feminino

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

3946189

3876563

3821837

3759069

3704142

3668741

3599688

3528596

3388908

3327449

3265715

3208768

3132768

Masculino




tradicionais












Karib

QUILOMBOLAS























RIBEIRINHOS








extrativistas
























2221 MORBIDADE















Tuberculose





































Hanseniacutease









Brasil



2011









GERAL-

2011


GERAL-

2011


EC GERAL-

2011



COEFDETEC

GERAL-

2011


GERAL-

2011



















































RECURSOS HUMANOS















femininos (4144)






Masculino 0 0 0 0 5 2 3 10 21 16 16 10 83

Feminino 1 1 1 1 0 3 6 13 20 15 10 9 80

Total 1 1 1 1 5 5 9 23 41 31 26 19 163



















controle de DSTAIDS










municiacutepios







Hepatites Virais



maior do Brasil
















IgnBranco 244 208 6 458

Viacuterus A 439 649 46 1134













Dengue



















2009 2010 2011 2012






dengue


abaixo


2012















(PMCD)


2011









Malaacuteria
























2010 21 em 2011 e 12 em 2012









motorizadas]























casos






Central



Nordm de casos 4602 4193 3600 2508 3156

Fonte SINAN













Nordm de casos 455 417 348 334 259

Fonte SINAN

Chagas









inclusatildeo foram








1

1ordm

Ananindeua 7 12 1 3 10 3 36

2 Beleacutem 13 23 28 45 20 41 17 187

3 Benevides 1 1

4 Marituba 1 1

5

2ordm

Acaraacute 2 1 3 6

6 Bujaru 1 1 2



9

3ordm



Capim 1 4 5

11 Terra Alta 3 3

12

4ordm

Bonito 1 1



15 Capanema 2 2 4


17 Viseu 1 1

18

5ordm



20 Irituia 1 1 2 3 7


Piriaacute 1 1



24

6ordm

Abaetetuba 13 17 8 58 17 10 33 156

25 Barcarena 11 15 4 6 3 18 57


27 Moju 3 4 1 3 2 5 18

28

7ordm





32 Salvaterra 1 1


Vista 12 3 1 16

34

8ordm


35 Bagre 20 20

36 Breves 17 10 30 2 11 5 75




40 Portel 1 18 19


42

10ordm

Altamira 1 1

43 Anapu 1 1



46

11ordm


47 Nova Ipixuna 1 1


49 12ordm


Araguaia 5 5

50 Tucumatilde 1 1

51

13ordm

Baiatildeo 1 1



54 Mocajuba 1 1 2


TOTAL 91 131 99 242 81 141 80 865








2009 a 2011


CRS 2009 2010 2011

1deg CRS 46 1901 23 2840 52 3688

2deg CRS 2 083 0 000 4 284

3deg CRS 13 537 2 247 4 284

4deg CRS 3 124 0 000 5 355

5deg CRS 4 165 2 247 3 213

6deg CRS 70 2893 32 3951 43 3050

7deg CRS 25 1033 7 864 7 496

8deg CRS 76 3140 5 617 16 1135

9deg CRS 0 000 0 000 0 000

10deg CRS 1 041 1 123 0 000

11deg CRS 0 000 0 000 1 071

12deg CRS 0 000 6 741 0 000

13deg CRS 2 083 3 370 6 426

Total 242 10000 81 10000 141 10000


Hantavirose




















Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011













Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011



-Sim 6 13 10 0 9

-Natildeo 0 1 0 0 0




























Raiva






































Leptospirose










Fonte SINAN















Esquistossomose



0

20

40

60

80

100

120

2009 2010 2011

ndeg de casos

000

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

( )






2007 a 2011



















Tracoma











2007 20313 409 2

2008 24676 478 19

2009 24549 369 15

2010 12080 123 1

2011 14995 342 23

Total 96613 1721 18




























95 ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

COBERTURA

VACINAL

11845 11852 13181 12342 11971 11106 11032 10000 9781 10071

HOMOGENEI

DA



8181 8111 7552 6013 5524 7312




6543 10647 12209 11409 11230 10942 10276 9663 9577 9671

COBERTUR

A VACINAL

HOMOGEN

EIDADE



8321 9300 7002 6083 6432 6215



COBERTURA

VACINAL

8550 8650 11080 10638 10845 10319 10288 9906 9510 9671

HOMOGENEIDADE



SI-API

7552 8111 6853 6783 5524 6910



















como





















CIEVS












populaccedilatildeo














2010 2011 2012

bull Salmonelose

(Itaituba)



dos Carajaacutes)


Paraacute)

bull Hepatite A





(Estado PA)

bull Raiva Humana

(Santareacutem)


(Altamira)


Transatlacircntico)


do Norte Dom Eliseu


Santana do Araguaia

Satildeo Geraldo do


do Rio Oureacutem



Prainha Altamira



Xinguacute)




Progresso)




Novo)


(Beleacutem)












Repartimento)


Abaetetuba)



Repartimento)


(Parauapebas)


Beleacutem)


(Braganccedila)



















ano de 2013

Resultados















e rastreabilidade


municipal






IGM



Hepatite C

























1ordm CRS 124

2ordm CRS 244

3ordm CRS 75

4ordm CRS 168

5ordm CRS 258

6ordm CRS 214

7ordm CRS 125

8ordm CRS 189

9ordm CRS 418

10ordm CRS 153

11ordm CRS 204

12ordm CRS 343

13ordm CRS 153

TOTAL GERAL 2668

Fonte LACEN



































Faixa

Etaacuteria

2009 2010

Oacutebitos Pop

CM

bruto Peso

CM


CM

bruto Peso

CM

ajustado

0-04ordf 648 744818 870 00760 66 651 736655 884 00760 67

05-09a 97 822956 118 00825 10 88 781578 113 00825 09

10-14a 103 786591 131 00946 12 106 836168 127 00946 12

15-19a 181 769970 235 00936 22 155 787177 197 00936 18

20-24a 226 754943 299 00950 28 191 749004 255 00950 24

25-29a 246 719125 342 00942 32 242 707465 342 00942 32

30-34a 300 594456 505 00867 44 311 617275 504 00867 44

35-39a 376 481990 780 00765 60 408 514536 793 00765 61

40-44a 521 409036 1274 00717 91 559 434825 1286 00717 92

45-49a 768 345912 2220 00652 145 802 353997 2266 00652 148

50-54a 1009 283022 3565 00559 199 1077 294209 3661 00559 205

55-59a 1234 219985 5609 00456 256 1249 233027 5360 00456 244

60-64a 1393 162400 8578 00359 308 1518 174437 8702 00359 312

65-69a 1691 123566 13685 00267 365 1686 134386 12546 00267 335

TOTAL 8793 7218770 1218 10000 1638 9043 7354739 1230 10000 1603








2934 em 2011


INDICADORES 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011



Cer Vasculares 1236 1250 1235 1323 1224 1333 1656 1622 1616 1588 1508 1483

Neoplasia 1724 1953 1867 2063 2151 2280 2539 2560 2813 2744 2817 2934


Ca mama 292 347 406 344 388 450 389 371 436 362 415 0


Ca estocircmago 232 233 246 280 268 334 372 379 386 327 378 352

Ca colonreto 060 078 054 070 072 078 089 094 091 112 117 113

DCVAI 319 404 268 326 314 338 320 366 364 360 378 359



Font

























2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

0

50000

100000

150000

200000

250000

2763737443

46492 5375263126 71426 77803 7930482722

112745

141107

162984

191492

215934233939 236234


Cadastro de DM

Cadastro de HAS





















2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

000

100

200

300

400

500

600

700

800

900

763804

596 576

663

574536

706671 689

724770

708 717


AVC

DM





496 para 1137 (2011)



FonteSIMSESPA2012






FonteSIMSESPA2012






















CAcircNCER












2007)














tre

Ciclis

ta

Motoc

iclista

Auto

moacutevel

Cami

nhatildeo

Ocircni

bus

Outros Natildeo

especi

ficado

total natildeo

especifi

cado

Quali

dade





ciclista

Auto

moacutevel


































FATOR DE RISCO

2006 2010 2011













O tabagismo




















esse processo






































escolaridade menor













adulto)












Sauacutede 2011)





2010)




































outras


























(IBGE 2010c)





sexos (IBGE 2010c)












Fonte SISVAN 2011























Sobrepeso Obesidade

Crianccedila 56 53

Adolescente 129 25

Adulto 293 126

Idoso 416 -

Gestante 191 71


Abaetetuba 0 1 3 0

Altamira 0 4 16 10

Ananindeua 0 1 3 1



Bagre 0 3 40 23

Baiatildeo 0 0 0 2

Barcarena 0 0 0 10

Beleacutem 222 931 1295 888


Brasil Novo 0 0 0 2






Oacutebidos 0 0 0 2





Prainha 0 0 6 1







Tracuateua 0 0 0 3

Tucumatilde 0 0 0 2


Uruaraacute 0 0 8 0

TOTAL 230 955 1469 1153
















quem morre









































Estado do Paraacute















2222 MORTALIDADE










2001 387

2002 371

2003 399

2004 401

2005 394

2006 408

2007 407

2008 430

2009 436

2010 423


















Fonte SIM







pedestres






Fonte SIMSESP

















Fonte SIMSESPA






Fonte SIMSESPA










Fonte SESPADEPISIM
















34



605) e 2010 811)


















02 de 04012012












Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

1 Reg Saude 1956 145 741 1956 860 4397 1956 842 4305

2 Reg Saude 2664 518 1944 2664 356 1336 2664 18 067

3 Reg Saude 2868 0 000 2868 348 1213 2868 525 1831

4 Reg Saude 4212 590 1401 4212 1030 2445 4212 1819 4319

5 Reg Saude 3864 118 305 3864 186 481 3864 345 893

6 Reg Saude 2208 367 1662 2208 299 1354 2208 366 1658

7 Reg Saude 2436 0 000 2436 10 041 2436 15 062

8 Reg Saude 2196 0 000 2196 36 164 2196 1248 5683

9 Reg Saude 5952 0 000 5952 0 000 5952 140 235

10 Reg Saude 2484 0 000 2484 0 000 2484 274 1103

11 Reg Saude 6708 374 1115 6708 251 730 6708 1013 151

12 Reg Saude 4020 1 002 4020 0 000 4020 0 0

13 Reg Saude 1680 474 2821 1680 95 565 1680 448 2667

ESTADO 42768 2587 605 42768 3471 812 42768 7053 1649

2 0 1 12 0 1 0

Regional

2 0 0 9

Fonte SISAGUA











































Ruroacutepolis










Tomeacute Accedilu



































Intersetorial





DIEESEPA-2010)














Trabalhador











Rede SUS-PA




expostos ao DDT)




































VISA Estadual
























Foram realizados




Fonte DATASUS






Regionais




em Beleacutem







SAUacuteDE (IRAS)



FONTE DCIHDVSSESPA










de EAS que

enviaram BE


1ordm 55 50 9091 909

2ordm 9 4 4444 5556

3ordm 13 3 2308 7692

4ordm 14 10 7143 2857

5ordm 17 15 8824 1176

6ordm 14 4 2857 7143

7ordm 9 1 1111 8889

8ordm 8 1 1250 8750

9ordm 20 12 6000 4000

10ordm 11 7 6364 3636

11ordm 26 13 5000 5000

12ordm 28 27 9643 357

13ordm 6 2 3333 6667











NO

TIF

ICA

CcedilAtilde

O IN

VE

ST

IGA

CcedilAtilde

O

E C

OM

UN

ICA

CcedilAtilde

O D

E R

ISC

O

1


90 32 3550


2


28

26

93


3


180 149 79


4


Demanda

03

100


5


Demanda

171

100


6


Demanda

1

100


ACcedil

Otilde

ES

INT

E

GR

A

DA

S

DE

PR

E

VE

N

CcedilAtilde

O

E

CO

N

TR

O

LE

DE

IRA

S




8


Demanda 3 100


ED

UC

ACcedil

AtildeO

E C

OM

UN

ICA

CcedilAtilde

O IN

TE

R-

SE

TO

RIA

L N

A S

OC

IED

AD

E

9



Folders (1000)





exemplares)

100



2 2 100


AT

IVID

AD

ES

ED

UC

AT

IVA

S P

AR

A P

RO

FIS

SIO

NA

IS D

O

SE

TO

R R

EG

UL

AD

O

11


1 1 100





12


1

1

100


13


6

5

83


Fonte DCIHDVSSESPA


ALIMENTOS






Fonte DCQADVS





















665

1115



















mesmo













34 499 539










da Sauacutede













2009 2010 2011

NASF I 13 23 44

NASF II 3 4 5



EXAMES PREVENTIVOS


45274


3489


1


1












Total (10 a 24


Total (10 a 24

anos)

Araguaia 43780 41192 35770 120742 51344 46999 46905 145248 52471 48006 47974 148451

Baixo Amazonas 84709 79817 60350 224876 82137 74323 62190 218650 82860 74970 62741 220571

Carajaacutes 82916 77757 64668 225341 81628 76682 77478 235788 58039 53610 47442 159091


Marajoacute 57703 49293 38246 145242 65191 55694 46384 167269 45245 41099 40437 126781

Metropolitana I 205815 235668 224271 665754 183190 188806 200371 572367 66296 56642 47176 170114



Rio Caeteacutes 60991 55545 41124 157660 57374 53011 46897 157282 97169 89958 83833 270960

Tapajoacutes 27500 25695 21327 74522 24847 21811 20007 66665 25058 21991 20182 67231

Tocantins 71987 63652 49713 185352 74224 69354 62101 205679 75511 70544 63177 209232

Xinguacute 36996 34860 28925 100781 38790 35619 32311 106720 39412 36196 32829 108437

Paraacute 849191 828031 697838 2375060 836168 787177 749004 2372349 848281 798376 759975 2406632


Sauacutede

2005





2005 847649 829573 1677222

2010 822524 800821 1623345















2005 2006 2007 2008 2009 2010

Baixo Amazonas 292 283 279 276 275 273

Carajaacutes 323 314 303 285 285 273


Tapajoacutes 277 276 293 306 317 304

Tocantins 310 306 301 294 296 290

Xinguacute 333 302 315 318 323 309

Marajoacute 311 303 307 313 309 314

Metropolitana I 243 237 231 223 215 208



Rio Caeteacutes 327 325 327 311 317 316

Araguaia 337 336 331 321 322 306













Araguaia 11732 11641 000 000 000 000

Caeteacutes 9875 000 2922 3098 3249 16437

Marajoacute 7254 3493 6784 3248 6861 000

Metropolitana I 2262 1138 2359 3642 1314 4193



Baixo Amazonas 000 2284 2287 2297 2520 2506

Carajaacutes 000 1993 4228 4355 4370 4760


Tapajoacutes 6720 000 7013 000 000 000

Tocantins 5369 5156 2556 000 5484 2824

Xinguacute 000 4975 000 4755 000 15974

Paraacute 3682 3418 2764 2105 2993 4406

Fonte SIMDatasus













vida
















causas externas














estado do Paraacute













FONTEDPAISDABSESPA








































































estado











O GRUPO 1






Sauacutede

O GRUPO 2




O Grupo 3









III TOTAL

2009 19 11 1 2 5 0 38

2010 23 12 1 2 6 0 44

2011 23 15 2 2 6 0 48

2012 29 16 1 3 6 1 56



FONTECNESMS





abaixo



Brasil 45 623910

Norte 3655568

Paraacute 1791299






tipo




























Locomoccedilatildeo































SESPA EM 2011

PROGRAMAS OPM QDADE

DISPENSADA





FIacuteSICA






MULETA AXILAR 62


OacuteRTESES 144

PROacuteTESES 290





REDE CEGONHA
























gravidez






gravidez







inadequado

















responsaacutevel



financeiro
















































de 21052012









































pediaacutetrico















BELEacuteM




DOM LUIZ I R$ 155125000









CASTANHAL





































































Loyola


PARAacute





























Oferta de leitos 21









Total 36 36 36 36 36 36 36 36 36

1ordf Consulta 130 156 150 159 236 170 183 154 1338

Retorno 416 376 371 177 454 457 512 373 3136


Total 592 554 554 390 863 780 783 658 5174

Radioterapia 433 350 516 277 507 344 388 398 3213

Quimioterapia 254 217 183 204 345 344 388 390 2325

Total 687 567 699 481 852 688 776 788 5538

0812

0512 0612 0712 0812



















UNACON


Nuclear


ndash 2010 a 2012







TOTAL 166626 180354 90687

















TOTAL 1 2602 2837 1931

OUTRAS CIRUGIAS








TOTAL 2 611 621 410

TOTAL GERAL (1 + 2) 3213 3458 2341














conizaccedilatildeo










gastroenterologista









600 examesano













de atendimento



SRC















cacircnceres



















UNIDADE SDM SRC







(Marituba)



(Marabaacute)



(Abaetetuba)






(Breves)







(Santareacutem)










Brasil
















































Municiacutepios Pop

Agregada

Qtde

Exames

Dispmecircs

Valor Pago

SESPA

ExamesMecircs
















Santa Isabel do


Satildeo Miguel do






Novo















Santa Cruz do


























Moju 70018 40 112500 UPA








pontos de ECG



4500000


R$ 54000000


UBERLAcircNDIA - MG


2014




2011




fechado de IAM




































Hemodiaacutelise








































MEcircS2012 LOCAL


















MEcircS2012 LOCAL













FonteCNCDOSESPA











cronicidade























VIRAL 226 -

FUNGO 30 -






PERFIL QTIDADE



POR HAEMOPHILUS 02

TUBERCULOSE 13









Meta

Ano

Populaccedilatildeo

Nordm de consultas

gerais preconizadas

(2conshab) ano

22 cons Espec

preconizada

Portaria 1101

Consultas

realizadas

de Atendimento

do Nordm de Cons


2009 7431041 14862082 3269658 2066748 1391

2010 7581051 15162102 3335662 2152950 1420

2011 7443904 14887808 3275318 2456569 1650



















gestatildeo










especialidades 802406 894331 1076374 1294528




PROCEDIMENTO DE





Tomografia












Paraacute





1000hab


HRP BAIXO AMAZONAS

SANTAREacuteM

HRP DO MARAJOacute


EMERGEcircNCIA

ANANINDEUA

HRP DO SUDESTE DO


HR DO ARAGUAIA

REDENCcedilAtildeO

HRPDA

TRANSAMAZOcircNICA

ALTAMIRA

HR SALINAS

HR ABELARDO SANTOS



HR CAMETAacute

HOSPITAIS ESTADUAIS

HR TUCURUIacute



Fonte DOSESPA


















INDIacuteGENAS


















socialrdquo









SUS







































potaacutevel


















quilombo





























AMAZONAS

TOTAL


Enfermagem



4534 1731 6265






Odontologia




35340 25239 60579



palestras

39030 29139 68169


Oftalmologia




77686 76420 154106


oftalmoloacutegica

445 1001 1446















Assistecircncia

Laboratorial e

Exames de




Bilirrubina 0 4 4


Creatinina 6 0 6


Escarro 13 251 264

Glicose 94 795 889

HBSAG 0 108 108

HCV 0 46 46


Hepatite B e C 6287 3792 10079

Laacutetex 32 0 32

Leishmaniose 1 0 1


PCCU 2450 1666 4116

PSA 1328 844 2172



TGO 0 54 54

TGP 0 46 46



Urina 13 0 13

VDRL


Joseacute

Satildeo

Joatildeo

Rampa Carmelo Uru

buoca

Mara

cujaacute

Pilatos Mos

queiro

Outeiro Total


Consulta em

oftalmologia

163 145 353 266 250 337 190 253 276 2070

Procedimento

oftalmoloacutegico

677 904 1581

Consulta em

Ginecologia

68 85 153

Consulta em

Pediatria

51 34 64 51 92 96 88 93 111 629

Consulta de

nutricionista

40 40

Consulta

odontoloacutegica

184 178 232 174 306 348 105 53 55 1458

Procedimento

odontoloacutegico

614 730 1344

Atividade em

escovoacutedromo

100 100


Vacina 57 72 129


Aconselhamento

para HIVAIDS

94 91 185

Tipagem

sanguiacutenea

78 78

Teste de hepatite

B e C

284 202 486

Aconselhamento

para Hepatite

142 101 243



medicamentos

1450 1736 1730 1569 3241 3006 1603 4409 4367 23111

Paciente

referenciado para

rede assistencial

36 41 77


















































acidentes









2010 2011 2012

Muanaacute 1 0 0

Bagre 1 0 0

Curralinho 1 0 1

Anajaacutes 1 0 0

Acaraacute 0 1 0

Oeiras 0 1 0

Portel 0 2 0



Barcarena 0 1 0

Breves 0 2 0


Almeirim 0 0 1

Gurupaacute 0 0 1

Melgaccedilo 0 0 1

Porto de Moz 0 0 1

TOTAL 4 9 9



















































dos Portos



Conquistas






dos motores












































MUNICIPIO

SEDE DA

REGIAtildeO































1ANANINDEUA












HOSPITALAR







AMBULATORIAL





AMBULATORIAL














AS CENTRAIS DE

CONSULTAS E EXAMES

ESPECIALIZADOS EM




PROTOCOLOS DE



CUSTO E ALTA



ESTRUTURA FISICA


HUMANOS SEGUNDO

PRECONIZADO NAS





DAS EQUIPES DAS

DOCACRSSESPA PARA










seguir























TEMA








QTDE QTDE QTDE

57790 47014 81 10776 19

63260 69 27841 31

40066 59 27412 41

63743 60 42800 40

80414 77 23488 23





Marajoacute103902



AMBULATORIAL






Waldemar Penna

91101

67478

PROCEDIMENTOS

AGENDADOS

PROCEDIMENTOS




ESTABELECIMENTO DE

SAUacuteDE


















RECEBIDAS


out11 36 36 100 - - - - - -

nov11 50 44 88 6 12 - - -

dez11 67 48 72 12 18 7 10 - -

jan12 64 51 80 5 8 6 8 2 3

fev12 48 39 81 2 4 5 6 2 4

mar12 73 51 70 12 16 8 11 1 1

abr12 69 41 59 7 10 17 29 4 6

mai12 76 44 58 14 18 13 22 4 5

jun12 64 50 78 6 9 8 10 - -

Total 547 404 7386 64 12 64 12 13 2


MEcircS DE





ESTADUAL NEONATAL























DDASS 1





























Estado

























AUDITORIA NO SUS










serem desenvolvidas













atuaccedilatildeo





Sauacutede


Sauacutede)


6 Eventos








CENTRO REGIONAL

DE SAUacuteDE




3ordm CRS CASTANHAL

4ordm CRS CAPANEMA


6ordm CRS BARCARENA


8ordm CRS BREVES


10ordm CRS ALTAMIRA








































16042012

REGIOtildeES

DE

SAUacuteDE

MUNICIacutePIOS

CENTRO

REGIONAL

DE SAUacuteDE

POPULACcedilAtildeO

TOTAL

POPULACcedilAtildeO

DA REGIAtildeO

DE SAUacuteDE

ARAG

UAIA

(15)


465431

Bannach 12ordm 3409














BAIX

O A

MAZO

NAS (

14)


689777




Faro 9ordm 7858

Juruti 9ordm 46560




Placas 9ordm 23806

Prainha 9ordm 28950




CARAJAacute

S (

17)


722594

















LAG

O D

E

TU

CU

RU

Iacute (0


367478






MARAJOacute

(16)


481268


Bagre 8ordm 23820

Breves 8ordm 92283


Chaves 7ordm 18242






Portel 8ordm 52121




Soure 7ordm 22849

METRO

PO

LIT

A

NA I

(05)


1984292





METRO

PO

LIT

AN

A I

I (0


324854

Bujaru 2ordm 25700

Colares 2ordm 11368






Vigia 2ordm 47845

METRO

PO

LIT

AN

A I

II (

22)


817906








Irituia 5ordm 31151














RIO

CAETEacuteS (

16)


482395

Bonito 4ordm 13630














Viseu 4ordm 56030

TAPAJOacute

S (


204887






TO

CAN

TIN

S (

09)


597857







Moju 6ordm 68070


XIN

GU

(09)


305165

Anapu 10ordm 20242









Fonte DATASUS IBGE


REGIAtildeO DE


POTENCIALIDADES

DIFICULDADES








Psiquiatria












como regiatildeo de

sauacutede








em Psiquiatria






em Psiquiatria






























Terapecircuticas









Planejamento










privada








sauacutede





















dentre outros








respectivamente









RENAME




















COM

RESSALVA

NAtildeO

APROVADO

SOLICITADO

AJUSTE

EM


NO

CONSELHO

DE SAUacuteDE

SEM



PARAacute X






















APROVADO

COM

RESSALVAS

NAtildeO

APROVADO

SOLICITADO

AJUSTES


PELO CONSELHO

MUNICIPAL DE

SAUacuteDE

SEM



TOTAL BRASIL 4029 7242 239 430 7 013 60 108 796 1431 432 777

PARAacute 75 5245 13 909 0 000 4 280 34 2378 17 1188







apresenta















da Sauacutede



























SESPA



















Sauacutede e na CIB




















ORCcedilAMENTO













Estado do Paraacute



2000 700 733

2001 826 888

2002 920 988

2003 1013 1031

2004 1200 1204

2005 1200 1241

2006 1200 1274

2007 1200 1261

2008 1200 1277

2009 1200 1244

2010 1200 1203

2011 1200 1299

Fonte SIOPS


na LC-14112


ANO RECEITAS DA

SAUacuteDE SEG LC

141-2012

REPASSES DO

FNS PARA O

FES

TRANSF DO

FNS AOS

MUNICIacutePIOS

TOTAL DAS

RECEITAS DA

SAUacuteDE ()

2007 84558669000 22817109447 119329996673 203888665673

2008 95426925000 27100606066 131374570481 226801495481

2009 92789254000 32032025260 133837488709 226626742709

2010 99192718000 32003446772 145198411387 244391129387

2011 113632800000 21532353444 151137738580 264770538580






2011
















centavos)













Fonte SIAFEM BO








representou 4892








dois centavos)






























































4128














1654





3976


































excelecircncia

















sauacutede











quadro 84






















VIacuteNCULO










NAtildeO


HEMOPA 9 26 22 138 303 509 1007

GASPAR VIANNA 4 19 65 170 1204 1462

OPHIR LOYOLA 99 17 175 1145 164 1600

SANTA CASA 3 4 19 286 308 1815 2435

SESPA 6 29 261 1128 270 6856 8550

TOTAL 9 9 162 338 1792 2196 10548 15054






















SEXO



conforme quadro 86



TOTAL

QTD QTD







TOTAL GERAL 10673 69 4838 31 15511


IDADE




anos Quadro 87


FAIXA

ETAacuteRIA

HEMOPA GASPAR

VIANNA

OPHIR



18 - 20 7 070 5 032 4 025 6 024 9 0100 31 020

21 - 30 140 1392 197 1267 299 1865 309 1214 927 1053 1872 1207

31 - 40 360 3579 664 427 575 3587 1099 4317 2595 2949 5293 3412

41 - 50 295 2932 427 2746 386 2408 697 2738 2301 2614 4106 2647

51 - 60 152 1511 219 1408 240 1497 318 1249 2273 2583 3202 2064

61 - 70 40 398 40 257 91 568 86 338 664 754 921 594

70 - 80 12 119 3 019 8 05 31 122 32 036 86 055

TOTAL 1006 1555 1603 2546 8801 15511














FORMACcedilAtildeO









Mestrado 5 8 9 14 38 74





REGISTRO NO CNES


Administrativa








puacuteblicas

CUSTO COM PESSOAL







ORGAtildeO

CUSTO TOTAL

PREVISTOANO

(PAT)

CUSTO TOTAL

REALIZADOANO





















































de ensino




















descontinuidade















semelhantes









Paraacute





(ETSUS-PA)







o PSE






















de Sauacutede






dos servidores









Teacutecnicos




























































sauacutede






responsabilidade



servidores




















2007




2008



30 23













2009


Sauacutede

564 425


SUS

23 20




26 18

2010



823 96











SUS

142 107



18 16














































bull Malaacuteria


bull HIVSIDA













duzentos mil reais)






(PPSUS)






do Marajoacute














reais)








bull Financiamento














final






ser definido







2009



Membros do CESPA
















SINDESSPA





































































































































Arias BahiaSESPA



































































de sauacutede









Sauacutede - SESPA

01 ndash Central

13 ndash Regionais

14


Sauacutede - SMS






12

Hospital Estadual



FHCGV


03


Barreto - HUJBB

01


HRAS

01

























18043833



Res CIB 18412 de 220612


35000000


370000000

TOTAL 538443833










REPASSE FEDERAL



CUSTEIO ANUAL


55188000 41391000 6898500 6898500

ALTAMIRA ESTADUAL

181542240 136156580 33888160 11497500

ANANIDEUA MUNICIPAL

160728480 120546360 20091060 20091060


1211362803 921714763 268974632 20673408


160728480 120546360 20091060 20091060

CASTANHAL MUNICIPAL

110376000 82782000 13797000 13797000


94986432 71239824 23746608 000


55188000 41391000 6898500 6898500

MARITUBA MUNICIPAL

73584000 55188000 9198000 9198000


91980000 68985000 11497500 11497500


89562240 67171680 22390560 000


101472336 76104252 25368084 000


91980000 80482500 11497500 000

TOTAL 2478679011 1883699319 474337164 120642528




MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1379956 228470 61417 323325 000 000 1993168

TOTAL GERAL 17798667 32637126 8773422 38896307 25487500 25000000 148593022




MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1571992 732174 196821 795221 812500 000 4108708




1396013 261361 70258 218393 000 000 1946025


TOTAL GERAL 13587910 5036325 1353851 5440339 1625000 000 27043425




MUNICIacutePIO

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS



Castanhal 2139776 2503204 672904 3200915 2437500 000 10954299



1466882 395839 106408 354740 812500 000 3136369



Irituia 1480396 473556 127300 456660 000 000 2537912

Matildee do Rio 1463724 450849 121196 406892 812500 000 3255161


1344090 122373 32896 152486 000 000 1651845

Maracanatilde 1467358 455964 122571 549982 812500 000 3408375

Marapanim 1462453 434171 116713 524156 812500 000 3349993


1449988 372961 100258 338385 812500 000 3074092

Paragominas 1877357 1508925 405625 1812466 812500 000 6416873


1435310 359631 96675 432234 812500 000 3136350


1462476 432807 116346 564235 812500 000 3388364


1364625 182017 48929 284226 000 000 1879797


1329473 78089 20992 16161 000 000 1444715


1555655 694679 186742 816628 812500 000 4066204


TOTAL GERAL 33160606 12316414 3310864 14627343 14625000 000 78040227




MUNICIacutePIO

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Afuaacute 1518959

505812 135971 596503 000 000 2757245

Anajaacutes 1476122

424483 114108 440977 000 000 2455690

Bagre 1430530

315983 84942 349615 000 000 2181070

Breves 1946866

1566957 421225 1675185 000 000 5610233

Cachoeira do Arari

1426976

316371 85046 269771

812500

000 2910664

Chaves 1437582

317843 85442 386422 000 000 2227289

Curralinho 1471213

426917 114763 427472 000 000 2440365

Gurupaacute 1465811

395421 106296 624923 000 000 2592451


273684 73571 434923 000 000 2192773

Muanaacute 1487127

473804 127367 664868 000 000 2753166

Ponta de Pedras

1451269

409898 110188 387324 000 000 2358679

Portel 1609963

758648 203938 1090871

812500

000 4475920

Salvaterra 1400272

280922

75517 379378

812500

000 2948589

Santa Cruz do Arari

1339450

97340

26167 160159 000 000 1623116


1432271

339047

91142 436441 000 000 2298901

Soure 1420673

348115

93579 458867 000 000 2321234

TOTAL GERAL 23725679 7251245 1949262 8783699 2437500 000 44147385




MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


Bonito 1372498 186202 50054 254200 000 000 1862954

Braganccedila 1939969 1659430 446083 1814824 812500 000 6672806

Cachoeira do Arari

1426976 316371 85046 269771 812500 000 2910664

Capanema 1649315 998650 268454 1193677 2437500 15000000 21547596

Nova Timboteua

1371368 196494 105642 154995 000 000 1828499

Oureacutem 1570479 245536 66004 305883 812500 000 3000402

Peixe Boi 1344070 122698 32983 150429 000 000 1650180

Primavera 1361526 170392 45804 205492 000 000 1783214

Quatipuru 1377685 208615 56079 251309 000 000 1893688



1406229 285464 76738 269048 000 000 2037479

Santareacutem 3200799 4288308 1152771 5370494 5175000 000 19187372


1419416 308450 82917 286164 812500 000 2909447

Tracuateua 1461580 431288 115938 520547 812500 000 3341853

Viseu 1643042 860436 231300 1093610 812500 000 4640888

TOTAL GERAL 25577398 11495100 3142901 13618068 14112500 15000000 82945967




Municiacutepios


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Abaetetuba 2108158

2167195 582579 2330253 000 000 7188185

Baiatildeo 1460381

438635 117913 568948

812500

000 3398377

Barcarena 1813251

1434789 385696 1651770

812500

000 6098006

Cametaacute 1992848

1815035 487913 1969729 000 000 6265525


883547 237513 903465 000 000 3667090

Limoeiro do Ajuru

1447552

386989 104029 341144 000 000 2279714

Mocajuba 1435969

382773 102896 363790

812500

000 3097928

Moju 1722853

1063300 285833 1197618 000 000 4269604


415338 111650 431062 000 000 2423505

TOTAL GERAL 15089032 8987601 2416022 9757779 2437500 000 38687934




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1474388 452042 121517 496617 000 000 2544564


1665971 864311 232342 1300914 000 000 4063538


TOTAL GERAL 9908085 5607218 1507318 6629716 1625000 15000000 40277337




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1392434 223727 60142 399501 000 000 2075804

Uruaraacute 1520782 928156 249504 848954 000 000 3547396


1353731 149792 40267 279865 000 000 1823655

TOTAL GERAL 13464547 4907767 1319292 7525534 2437500 000 29654640




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Alenquer 1651127

884539 237779 1111361

812500

000 4697306

Almerim 1495554

483476 129967 1264180 000 000 3373177

Belterra 1376399 196401

52796 228214 000 000 1853810

Curuaacute 1376633

201252 54100 254121 000 000 1886106

Faro 1423653

303568 81604 479135 000 000 2287960

Juruti 1517890

550715 148042 817839 000 000 3034486


- -

-

- - -

-

Monte Alegre

1706076

991086 266421 1193867

812500

000 4969950

Oacutebidos 1620663

750650 201788 1179513 000 000 3752614


909587 244513 2122908

812500

000 5757257

Placas 1424853

303676 81633 418136 000 000 2228298

Prainha 1481316

411835 110708 553168 000 000 2557027


4288308

1152771 5370494

5175000

000 19187372

Terra Santa 1395213

248062

66683 330502 000 000 2040460

TOTAL GERAL

21337925 10523155 2828805 15323438 7612500 000 57625823




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Aveiro 1433254

314123 84442 411243 000 000 2243062

Itaituba 2074778

1981644 532700 2980334

1625000

000 9194456


643049 172863 1299922 000 000 3683779

Novo Progresso

1429220

333312 89600 817463 000 000 2669595


559054

150283 636446 000 000 2869226


265577

71392 436284 000 000 2181566

TOTAL GERAL 9436953 4096759 1101280 6581692 1625000 000 22841684




Municiacutepios

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


107989 29029 134657 000 000 41606691


1376633

210692 56638 310105 812500 000 2766568


1344259

119164 32033 70708 000 000 1566164


1445997

428963 115313 407679 000 000 2397952


278132 74767 359658 000 000 2121000

Dom Eliseu 1530552

605864 162867 1032197 000 000 3331480


1474029

453391 121879 615540 000 000 2664839

Itupiranga 1569571

643886 173088 1066395 000 000 3452940

Marabaacute 2640952

3147260 846038 4487714 4362500 000 15484464


234004 62904 294381 000 000 1976666


113166 30421 147457 000 000 1635368

Parauapebas 2124387

2368044 636571 2905023 000 000 8034025


203670 54750 175316 000 000 1813161


740466

199050 796038 812500 000 4122607


1425774

341977

91929 438731 000 000 2298411


1446433

387919

104279 507119 000 000 2445750


1372222

184807

49679 255509 000 000 1862217

TOTAL GERAL 66177947 10569394 2841235 14004227 5987500 000 99580303




MUNICIacutePIOS

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS


1484393

483848 130067 517991 000 000 2616299


1571992

732174 196821 795221

812500

000 4108708

Cumaru do Norte

1369421

184295 49542 390758 000 000 1994016

Bannach 1322474

61179 16446 40499

812500

000 2253098


1391437

242250 65121 261695 000 000 1960503

Ourilandia do Norte

1427459

330569 88863 696491

812500

000 3355882

Pau Darco 1334443

101091 27175 54398 000 000 1517107


1039492

279433 1253735 000 000 4255490

Rio Maria 1400212

270274

72654 267308 000 000 2010448


1413457

275559

74075 331270 000 000 2094361

Santana do Araguaia

1634111

853012

229304 967545

812500

000 4496472


1699946

1041724

280033 2552978

812500

000 6387181

Sapucaia 1329728

86940

23371 33840 000 000 1473879


1353731

149792

40267 279865 000 000 1823655

Xinguara 1526677

628200

168871 651803 000 000 2975551

TOTAL GERAL

21942311 6480399 1742043 9095397 4062500 000 43322650





Port 298209 Port 421710 Res CIB 7811





SAMU 78900000


229286071


PFVPS () 156892614


8954200 Port GM 282011 e 282111 e Res CIB 2712


55000000


16640000




18043833



Res CIB 18412 de 220612


35000000


370000000



5- INDICADORES

6- MONITORAMENTO


Romel Luiz Cafezaks


Valmir Silva Moura








SUMAacuteRIO





121 ndash Etnias

122 ndash Dialetos


124 ndash Cultura










2221 Morbidade






2222 Mortalidade






























2413 Planejamento











5 ndash Indicadores








da Sauacutede)






















territorial




POR UM SUS EFETIVO




PARAacute











Cobertura vegetal






















Semidecidual


Fauna e flora




Solo e subsolo





























































Hidrografia












































Amazocircnia










































Tapajoacutes



















280 km














REGIAtildeO DE








Terra Santa








Soure










Tracuateua e Viseu






Trairatildeo




















































121- Etnias









(FUNAI)





Pardos 73

Brancos 23

Negros 35


122-Dialetos





gauacutecho









123-Culinaacuteria





124-Cultura



Artesanato





















engenharias





























do bairro






alcanccedila






e Mundurucu



Francesa



























inimigo



desenhos de animais






































grude de peixe












e metais preciosos





























































































do Tocantins








Projeto Trombetas






Projeto Almeirim






Projeto Rio Capim






Projeto Capanema













Projeto Albras












Projeto Alunorte






Projeto Ferro Gusa













paraense




todo o Estado




































muito acidentado










A INDUSTRIA




























































































estado


































ambiental







hospitalar













estadual
























estadual



















estadual





















gasto






Estado







Regiatildeo de

Sauacutede

Nordm de

Muni

ciacutepios

Centro

Regional

de Sauacutede

Pop Total


Taxa de

Analfa-

betismo

Fund

Compl

Meacutedio

incompleto

Meacutedio

compl

Superior

incompleto

Araguaia

15 12ordm 467575 68324 162 629

Baixo

Amazonas 12 9ordm 675510 92442 123

632










Xingu 10 9ordm e 10ordm 328632 39064 1822 1141

Fonte IDESP2010














Regiatildeo de

Sauacutede

Pop Total

Pop

Econom

Ativa

de 18 a

64 anos

Taxa

de

Pobrez

a

PIB Salaacuterio

Meacutedio

Emprego

Formal

No de

Empregos

formais

Taxa de

trabalho

infantil

P REGIAtildeO

(R$ 1000)

Per Capita

Araguaia

467575 18455 3048 3168760 103970 46784 629 629

Baixo

Amazonas 675510 243395 4837 4226957 103810 66105 632 632

Carajaacutes 735830 289797 3451 110005772 97730 109684 612 612

Lago de

Tucuruiacute 371580 132628 4174 3391179 107180 35032 547 547

Marajoacute 482285 145945 6347 1367625 88810 20184 767 767

Metropolitana

I 2039298

914027

1926 20349490 113120 468454 268 268

Metropolitana

II 322158 118646

4581

1267269 82200 25981 771 771

Metropolitana

III 824579 294406 4503 4016204 85770 77239 699 699


5402 1711742 86710 24161

634

634


4139 1066955 103240 14146

632

632

Tocantins 605119 218282 5347 4814916 101100 43150 1254 1254

Xingu 328632 121713 4558 1496738 89677 20839 1141 1141

Fonte IDESP2010


















hab




































































212













com 6741










































Ipixuna (R$ 357100)




















iacutendice 2433




































linha de pobreza

















27no segundo grupo










































(076)


































Caetano de Odivelas
















































Rio com 32


























2580 de 30 a 64 anos










no segundo grupo








de R$ 300900

















































centavos)














































pobreza



























DE SAUacuteDE







Araguaia 15 473 055























Coletado por

Serviccedilo de

limpeza

Colocado em


de Limpeza

Queimado (na

propriedade)

Jogado em terreno


Outro destino

Coletado por

Serviccedilo de

limpeza

Colocado em


de Limpeza

Queimado (na

propriedade)

Jogado em terreno


Outro destino

Araguaia (15) 7115 878 1335 103 056 587 199 797 419 674

Baixo Amazonas (13) 598 128 2247 289 21 104 386 748 856 813

Carajaacutes (17) 6054 217 1485 237 048 148 325 7151 694 33


Marajoacute (16) 6012 2298 1515 105 059 52 128 8424 383 545

Metropolitana I (05) 777 1558 341 134 048 346 105 5148 142 214


Metropolita III (22) 6518 231 881 204 081 1958 405 6075 756 408

Rio Caeteacutes (16) 5881 235 133 235 201 1401 486 6859 708 543

Tapajoacutes (06) 6838 109 186 166 045 1601 16 6973 551 708

Tocantins (09) 6657 3293 89 188 068 968 245 7908 4 476

Xingu (09) 6225 158 157 264 056 555 343 007 851 463

FonteIDESP2010















Linha de pobreza





























entre 2008 e 2009

Expectativa de vida








Educaccedilatildeo






para 9030











inadequada





Seguranccedila

























Quadro 7 a seguir



2006 7110462

2007 7249184

2008 7321493

2009 7431041

2010 7581051























RURAL 2389492 3152

URBANA 5191559 6848

TOTAL 7581051 100

Fonte IBGE2010






BRANCA 1653307 2188

PRETA 548825 723

AMARELA 69198 091

PARDA 5270307 6946

INDIGENA 39081 052


Fonte IBGE2010





0 - 4 ANOS 380257 364561 744818

5 - 9ANOS 419624 403332 822956

10 - 14 ANOS 401649 384942 786591

15 - 19 ANOS 393566 376404 769970

20 - 29 ANOS 745282 728786 1474068

30 - 39 540906 535540 1076446

40- 49 379553 375395 754948

50- 59 254689 248318 503007

60 - 69 142911 143055 285966

70 - 79 71974 77142 149116

80 + 28658 34497 63155

TOTAL 3359069 3671972 7431041 Fonte IBGE2010



Fonte IBGE2010












Figura 01

FonteIBGE2010




2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

3876016

3812030

3759214

3671972

3617351

3580443

3510774

3441995

3307032

3247541

3187984

3132943

3059539

Feminino

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

3946189

3876563

3821837

3759069

3704142

3668741

3599688

3528596

3388908

3327449

3265715

3208768

3132768

Masculino




tradicionais












Karib

QUILOMBOLAS























RIBEIRINHOS








extrativistas
























2221 MORBIDADE















Tuberculose





































Hanseniacutease









Brasil



2011









GERAL-

2011


GERAL-

2011


EC GERAL-

2011



COEFDETEC

GERAL-

2011


GERAL-

2011



















































RECURSOS HUMANOS















femininos (4144)






Masculino 0 0 0 0 5 2 3 10 21 16 16 10 83

Feminino 1 1 1 1 0 3 6 13 20 15 10 9 80

Total 1 1 1 1 5 5 9 23 41 31 26 19 163



















controle de DSTAIDS










municiacutepios







Hepatites Virais



maior do Brasil
















IgnBranco 244 208 6 458

Viacuterus A 439 649 46 1134













Dengue



















2009 2010 2011 2012






dengue


abaixo


2012















(PMCD)


2011









Malaacuteria
























2010 21 em 2011 e 12 em 2012









motorizadas]























casos






Central



Nordm de casos 4602 4193 3600 2508 3156

Fonte SINAN













Nordm de casos 455 417 348 334 259

Fonte SINAN

Chagas









inclusatildeo foram








1

1ordm

Ananindeua 7 12 1 3 10 3 36

2 Beleacutem 13 23 28 45 20 41 17 187

3 Benevides 1 1

4 Marituba 1 1

5

2ordm

Acaraacute 2 1 3 6

6 Bujaru 1 1 2



9

3ordm



Capim 1 4 5

11 Terra Alta 3 3

12

4ordm

Bonito 1 1



15 Capanema 2 2 4


17 Viseu 1 1

18

5ordm



20 Irituia 1 1 2 3 7


Piriaacute 1 1



24

6ordm

Abaetetuba 13 17 8 58 17 10 33 156

25 Barcarena 11 15 4 6 3 18 57


27 Moju 3 4 1 3 2 5 18

28

7ordm





32 Salvaterra 1 1


Vista 12 3 1 16

34

8ordm


35 Bagre 20 20

36 Breves 17 10 30 2 11 5 75




40 Portel 1 18 19


42

10ordm

Altamira 1 1

43 Anapu 1 1



46

11ordm


47 Nova Ipixuna 1 1


49 12ordm


Araguaia 5 5

50 Tucumatilde 1 1

51

13ordm

Baiatildeo 1 1



54 Mocajuba 1 1 2


TOTAL 91 131 99 242 81 141 80 865








2009 a 2011


CRS 2009 2010 2011

1deg CRS 46 1901 23 2840 52 3688

2deg CRS 2 083 0 000 4 284

3deg CRS 13 537 2 247 4 284

4deg CRS 3 124 0 000 5 355

5deg CRS 4 165 2 247 3 213

6deg CRS 70 2893 32 3951 43 3050

7deg CRS 25 1033 7 864 7 496

8deg CRS 76 3140 5 617 16 1135

9deg CRS 0 000 0 000 0 000

10deg CRS 1 041 1 123 0 000

11deg CRS 0 000 0 000 1 071

12deg CRS 0 000 6 741 0 000

13deg CRS 2 083 3 370 6 426

Total 242 10000 81 10000 141 10000


Hantavirose




















Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011













Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011



-Sim 6 13 10 0 9

-Natildeo 0 1 0 0 0




























Raiva






































Leptospirose










Fonte SINAN















Esquistossomose



0

20

40

60

80

100

120

2009 2010 2011

ndeg de casos

000

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

( )






2007 a 2011



















Tracoma











2007 20313 409 2

2008 24676 478 19

2009 24549 369 15

2010 12080 123 1

2011 14995 342 23

Total 96613 1721 18




























95 ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

COBERTURA

VACINAL

11845 11852 13181 12342 11971 11106 11032 10000 9781 10071

HOMOGENEI

DA



8181 8111 7552 6013 5524 7312




6543 10647 12209 11409 11230 10942 10276 9663 9577 9671

COBERTUR

A VACINAL

HOMOGEN

EIDADE



8321 9300 7002 6083 6432 6215



COBERTURA

VACINAL

8550 8650 11080 10638 10845 10319 10288 9906 9510 9671

HOMOGENEIDADE



SI-API

7552 8111 6853 6783 5524 6910



















como





















CIEVS












populaccedilatildeo














2010 2011 2012

bull Salmonelose

(Itaituba)



dos Carajaacutes)


Paraacute)

bull Hepatite A





(Estado PA)

bull Raiva Humana

(Santareacutem)


(Altamira)


Transatlacircntico)


do Norte Dom Eliseu


Santana do Araguaia

Satildeo Geraldo do


do Rio Oureacutem



Prainha Altamira



Xinguacute)




Progresso)




Novo)


(Beleacutem)












Repartimento)


Abaetetuba)



Repartimento)


(Parauapebas)


Beleacutem)


(Braganccedila)



















ano de 2013

Resultados















e rastreabilidade


municipal






IGM



Hepatite C

























1ordm CRS 124

2ordm CRS 244

3ordm CRS 75

4ordm CRS 168

5ordm CRS 258

6ordm CRS 214

7ordm CRS 125

8ordm CRS 189

9ordm CRS 418

10ordm CRS 153

11ordm CRS 204

12ordm CRS 343

13ordm CRS 153

TOTAL GERAL 2668

Fonte LACEN



































Faixa

Etaacuteria

2009 2010

Oacutebitos Pop

CM

bruto Peso

CM


CM

bruto Peso

CM

ajustado

0-04ordf 648 744818 870 00760 66 651 736655 884 00760 67

05-09a 97 822956 118 00825 10 88 781578 113 00825 09

10-14a 103 786591 131 00946 12 106 836168 127 00946 12

15-19a 181 769970 235 00936 22 155 787177 197 00936 18

20-24a 226 754943 299 00950 28 191 749004 255 00950 24

25-29a 246 719125 342 00942 32 242 707465 342 00942 32

30-34a 300 594456 505 00867 44 311 617275 504 00867 44

35-39a 376 481990 780 00765 60 408 514536 793 00765 61

40-44a 521 409036 1274 00717 91 559 434825 1286 00717 92

45-49a 768 345912 2220 00652 145 802 353997 2266 00652 148

50-54a 1009 283022 3565 00559 199 1077 294209 3661 00559 205

55-59a 1234 219985 5609 00456 256 1249 233027 5360 00456 244

60-64a 1393 162400 8578 00359 308 1518 174437 8702 00359 312

65-69a 1691 123566 13685 00267 365 1686 134386 12546 00267 335

TOTAL 8793 7218770 1218 10000 1638 9043 7354739 1230 10000 1603








2934 em 2011


INDICADORES 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011



Cer Vasculares 1236 1250 1235 1323 1224 1333 1656 1622 1616 1588 1508 1483

Neoplasia 1724 1953 1867 2063 2151 2280 2539 2560 2813 2744 2817 2934


Ca mama 292 347 406 344 388 450 389 371 436 362 415 0


Ca estocircmago 232 233 246 280 268 334 372 379 386 327 378 352

Ca colonreto 060 078 054 070 072 078 089 094 091 112 117 113

DCVAI 319 404 268 326 314 338 320 366 364 360 378 359



Font

























2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

0

50000

100000

150000

200000

250000

2763737443

46492 5375263126 71426 77803 7930482722

112745

141107

162984

191492

215934233939 236234


Cadastro de DM

Cadastro de HAS





















2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

000

100

200

300

400

500

600

700

800

900

763804

596 576

663

574536

706671 689

724770

708 717


AVC

DM





496 para 1137 (2011)



FonteSIMSESPA2012






FonteSIMSESPA2012






















CAcircNCER












2007)














tre

Ciclis

ta

Motoc

iclista

Auto

moacutevel

Cami

nhatildeo

Ocircni

bus

Outros Natildeo

especi

ficado

total natildeo

especifi

cado

Quali

dade





ciclista

Auto

moacutevel


































FATOR DE RISCO

2006 2010 2011













O tabagismo




















esse processo






































escolaridade menor













adulto)












Sauacutede 2011)





2010)




































outras


























(IBGE 2010c)





sexos (IBGE 2010c)












Fonte SISVAN 2011























Sobrepeso Obesidade

Crianccedila 56 53

Adolescente 129 25

Adulto 293 126

Idoso 416 -

Gestante 191 71


Abaetetuba 0 1 3 0

Altamira 0 4 16 10

Ananindeua 0 1 3 1



Bagre 0 3 40 23

Baiatildeo 0 0 0 2

Barcarena 0 0 0 10

Beleacutem 222 931 1295 888


Brasil Novo 0 0 0 2






Oacutebidos 0 0 0 2





Prainha 0 0 6 1







Tracuateua 0 0 0 3

Tucumatilde 0 0 0 2


Uruaraacute 0 0 8 0

TOTAL 230 955 1469 1153
















quem morre









































Estado do Paraacute















2222 MORTALIDADE










2001 387

2002 371

2003 399

2004 401

2005 394

2006 408

2007 407

2008 430

2009 436

2010 423


















Fonte SIM







pedestres






Fonte SIMSESP

















Fonte SIMSESPA






Fonte SIMSESPA










Fonte SESPADEPISIM
















34



605) e 2010 811)


















02 de 04012012












Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

Amostras

conforme

paracircmetro

nacional

Total de

Amostras

coletadas

Percentual

alcanccedilado

1 Reg Saude 1956 145 741 1956 860 4397 1956 842 4305

2 Reg Saude 2664 518 1944 2664 356 1336 2664 18 067

3 Reg Saude 2868 0 000 2868 348 1213 2868 525 1831

4 Reg Saude 4212 590 1401 4212 1030 2445 4212 1819 4319

5 Reg Saude 3864 118 305 3864 186 481 3864 345 893

6 Reg Saude 2208 367 1662 2208 299 1354 2208 366 1658

7 Reg Saude 2436 0 000 2436 10 041 2436 15 062

8 Reg Saude 2196 0 000 2196 36 164 2196 1248 5683

9 Reg Saude 5952 0 000 5952 0 000 5952 140 235

10 Reg Saude 2484 0 000 2484 0 000 2484 274 1103

11 Reg Saude 6708 374 1115 6708 251 730 6708 1013 151

12 Reg Saude 4020 1 002 4020 0 000 4020 0 0

13 Reg Saude 1680 474 2821 1680 95 565 1680 448 2667

ESTADO 42768 2587 605 42768 3471 812 42768 7053 1649

2 0 1 12 0 1 0

Regional

2 0 0 9

Fonte SISAGUA











































Ruroacutepolis










Tomeacute Accedilu



































Intersetorial





DIEESEPA-2010)














Trabalhador











Rede SUS-PA




expostos ao DDT)




































VISA Estadual
























Foram realizados




Fonte DATASUS






Regionais




em Beleacutem







SAUacuteDE (IRAS)



FONTE DCIHDVSSESPA










de EAS que

enviaram BE


1ordm 55 50 9091 909

2ordm 9 4 4444 5556

3ordm 13 3 2308 7692

4ordm 14 10 7143 2857

5ordm 17 15 8824 1176

6ordm 14 4 2857 7143

7ordm 9 1 1111 8889

8ordm 8 1 1250 8750

9ordm 20 12 6000 4000

10ordm 11 7 6364 3636

11ordm 26 13 5000 5000

12ordm 28 27 9643 357

13ordm 6 2 3333 6667











NO

TIF

ICA

CcedilAtilde

O IN

VE

ST

IGA

CcedilAtilde

O

E C

OM

UN

ICA

CcedilAtilde

O D

E R

ISC

O

1


90 32 3550


2


28

26

93


3


180 149 79


4


Demanda

03

100


5


Demanda

171

100


6


Demanda

1

100


ACcedil

Otilde

ES

INT

E

GR

A

DA

S

DE

PR

E

VE

N

CcedilAtilde

O

E

CO

N

TR

O

LE

DE

IRA

S




8


Demanda 3 100


ED

UC

ACcedil

AtildeO

E C

OM

UN

ICA

CcedilAtilde

O IN

TE

R-

SE

TO

RIA

L N

A S

OC

IED

AD

E

9



Folders (1000)





exemplares)

100



2 2 100


AT

IVID

AD

ES

ED

UC

AT

IVA

S P

AR

A P

RO

FIS

SIO

NA

IS D

O

SE

TO

R R

EG

UL

AD

O

11


1 1 100





12


1

1

100


13


6

5

83


Fonte DCIHDVSSESPA


ALIMENTOS






Fonte DCQADVS





















665

1115



















mesmo













34 499 539










da Sauacutede













2009 2010 2011

NASF I 13 23 44

NASF II 3 4 5



EXAMES PREVENTIVOS


45274


3489


1


1












Total (10 a 24


Total (10 a 24

anos)

Araguaia 43780 41192 35770 120742 51344 46999 46905 145248 52471 48006 47974 148451

Baixo Amazonas 84709 79817 60350 224876 82137 74323 62190 218650 82860 74970 62741 220571

Carajaacutes 82916 77757 64668 225341 81628 76682 77478 235788 58039 53610 47442 159091


Marajoacute 57703 49293 38246 145242 65191 55694 46384 167269 45245 41099 40437 126781

Metropolitana I 205815 235668 224271 665754 183190 188806 200371 572367 66296 56642 47176 170114



Rio Caeteacutes 60991 55545 41124 157660 57374 53011 46897 157282 97169 89958 83833 270960

Tapajoacutes 27500 25695 21327 74522 24847 21811 20007 66665 25058 21991 20182 67231

Tocantins 71987 63652 49713 185352 74224 69354 62101 205679 75511 70544 63177 209232

Xinguacute 36996 34860 28925 100781 38790 35619 32311 106720 39412 36196 32829 108437

Paraacute 849191 828031 697838 2375060 836168 787177 749004 2372349 848281 798376 759975 2406632


Sauacutede

2005





2005 847649 829573 1677222

2010 822524 800821 1623345















2005 2006 2007 2008 2009 2010

Baixo Amazonas 292 283 279 276 275 273

Carajaacutes 323 314 303 285 285 273


Tapajoacutes 277 276 293 306 317 304

Tocantins 310 306 301 294 296 290

Xinguacute 333 302 315 318 323 309

Marajoacute 311 303 307 313 309 314

Metropolitana I 243 237 231 223 215 208



Rio Caeteacutes 327 325 327 311 317 316

Araguaia 337 336 331 321 322 306













Araguaia 11732 11641 000 000 000 000

Caeteacutes 9875 000 2922 3098 3249 16437

Marajoacute 7254 3493 6784 3248 6861 000

Metropolitana I 2262 1138 2359 3642 1314 4193



Baixo Amazonas 000 2284 2287 2297 2520 2506

Carajaacutes 000 1993 4228 4355 4370 4760


Tapajoacutes 6720 000 7013 000 000 000

Tocantins 5369 5156 2556 000 5484 2824

Xinguacute 000 4975 000 4755 000 15974

Paraacute 3682 3418 2764 2105 2993 4406

Fonte SIMDatasus













vida
















causas externas














estado do Paraacute













FONTEDPAISDABSESPA








































































estado











O GRUPO 1






Sauacutede

O GRUPO 2




O Grupo 3









III TOTAL

2009 19 11 1 2 5 0 38

2010 23 12 1 2 6 0 44

2011 23 15 2 2 6 0 48

2012 29 16 1 3 6 1 56



FONTECNESMS





abaixo



Brasil 45 623910

Norte 3655568

Paraacute 1791299






tipo




























Locomoccedilatildeo































SESPA EM 2011

PROGRAMAS OPM QDADE

DISPENSADA





FIacuteSICA






MULETA AXILAR 62


OacuteRTESES 144

PROacuteTESES 290





REDE CEGONHA
























gravidez






gravidez







inadequado

















responsaacutevel



financeiro
















































de 21052012









































pediaacutetrico















BELEacuteM




DOM LUIZ I R$ 155125000









CASTANHAL





































































Loyola


PARAacute





























Oferta de leitos 21









Total 36 36 36 36 36 36 36 36 36

1ordf Consulta 130 156 150 159 236 170 183 154 1338

Retorno 416 376 371 177 454 457 512 373 3136


Total 592 554 554 390 863 780 783 658 5174

Radioterapia 433 350 516 277 507 344 388 398 3213

Quimioterapia 254 217 183 204 345 344 388 390 2325

Total 687 567 699 481 852 688 776 788 5538

0812

0512 0612 0712 0812



















UNACON


Nuclear


ndash 2010 a 2012







TOTAL 166626 180354 90687

















TOTAL 1 2602 2837 1931

OUTRAS CIRUGIAS








TOTAL 2 611 621 410

TOTAL GERAL (1 + 2) 3213 3458 2341














conizaccedilatildeo










gastroenterologista









600 examesano













de atendimento



SRC















cacircnceres



















UNIDADE SDM SRC







(Marituba)



(Marabaacute)



(Abaetetuba)






(Breves)







(Santareacutem)










Brasil
















































Municiacutepios Pop

Agregada

Qtde

Exames

Dispmecircs

Valor Pago

SESPA

ExamesMecircs
















Santa Isabel do


Satildeo Miguel do






Novo















Santa Cruz do


























Moju 70018 40 112500 UPA








pontos de ECG



4500000


R$ 54000000


UBERLAcircNDIA - MG


2014




2011




fechado de IAM




































Hemodiaacutelise








































MEcircS2012 LOCAL


















MEcircS2012 LOCAL













FonteCNCDOSESPA











cronicidade























VIRAL 226 -

FUNGO 30 -






PERFIL QTIDADE



POR HAEMOPHILUS 02

TUBERCULOSE 13









Meta

Ano

Populaccedilatildeo

Nordm de consultas

gerais preconizadas

(2conshab) ano

22 cons Espec

preconizada

Portaria 1101

Consultas

realizadas

de Atendimento

do Nordm de Cons


2009 7431041 14862082 3269658 2066748 1391

2010 7581051 15162102 3335662 2152950 1420

2011 7443904 14887808 3275318 2456569 1650



















gestatildeo










especialidades 802406 894331 1076374 1294528




PROCEDIMENTO DE





Tomografia












Paraacute





1000hab


HRP BAIXO AMAZONAS

SANTAREacuteM

HRP DO MARAJOacute


EMERGEcircNCIA

ANANINDEUA

HRP DO SUDESTE DO


HR DO ARAGUAIA

REDENCcedilAtildeO

HRPDA

TRANSAMAZOcircNICA

ALTAMIRA

HR SALINAS

HR ABELARDO SANTOS



HR CAMETAacute

HOSPITAIS ESTADUAIS

HR TUCURUIacute



Fonte DOSESPA


















INDIacuteGENAS


















socialrdquo









SUS







































potaacutevel


















quilombo





























AMAZONAS

TOTAL


Enfermagem



4534 1731 6265






Odontologia




35340 25239 60579



palestras

39030 29139 68169


Oftalmologia




77686 76420 154106


oftalmoloacutegica

445 1001 1446















Assistecircncia

Laboratorial e

Exames de




Bilirrubina 0 4 4


Creatinina 6 0 6


Escarro 13 251 264

Glicose 94 795 889

HBSAG 0 108 108

HCV 0 46 46


Hepatite B e C 6287 3792 10079

Laacutetex 32 0 32

Leishmaniose 1 0 1


PCCU 2450 1666 4116

PSA 1328 844 2172



TGO 0 54 54

TGP 0 46 46



Urina 13 0 13

VDRL


Joseacute

Satildeo

Joatildeo

Rampa Carmelo Uru

buoca

Mara

cujaacute

Pilatos Mos

queiro

Outeiro Total


Consulta em

oftalmologia

163 145 353 266 250 337 190 253 276 2070

Procedimento

oftalmoloacutegico

677 904 1581

Consulta em

Ginecologia

68 85 153

Consulta em

Pediatria

51 34 64 51 92 96 88 93 111 629

Consulta de

nutricionista

40 40

Consulta

odontoloacutegica

184 178 232 174 306 348 105 53 55 1458

Procedimento

odontoloacutegico

614 730 1344

Atividade em

escovoacutedromo

100 100


Vacina 57 72 129


Aconselhamento

para HIVAIDS

94 91 185

Tipagem

sanguiacutenea

78 78

Teste de hepatite

B e C

284 202 486

Aconselhamento

para Hepatite

142 101 243



medicamentos

1450 1736 1730 1569 3241 3006 1603 4409 4367 23111

Paciente

referenciado para

rede assistencial

36 41 77


















































acidentes









2010 2011 2012

Muanaacute 1 0 0

Bagre 1 0 0

Curralinho 1 0 1

Anajaacutes 1 0 0

Acaraacute 0 1 0

Oeiras 0 1 0

Portel 0 2 0



Barcarena 0 1 0

Breves 0 2 0


Almeirim 0 0 1

Gurupaacute 0 0 1

Melgaccedilo 0 0 1

Porto de Moz 0 0 1

TOTAL 4 9 9



















































dos Portos



Conquistas






dos motores












































MUNICIPIO

SEDE DA

REGIAtildeO































1ANANINDEUA












HOSPITALAR







AMBULATORIAL





AMBULATORIAL














AS CENTRAIS DE

CONSULTAS E EXAMES

ESPECIALIZADOS EM




PROTOCOLOS DE



CUSTO E ALTA



ESTRUTURA FISICA


HUMANOS SEGUNDO

PRECONIZADO NAS





DAS EQUIPES DAS

DOCACRSSESPA PARA










seguir























TEMA








QTDE QTDE QTDE

57790 47014 81 10776 19

63260 69 27841 31

40066 59 27412 41

63743 60 42800 40

80414 77 23488 23





Marajoacute103902



AMBULATORIAL






Waldemar Penna

91101

67478

PROCEDIMENTOS

AGENDADOS

PROCEDIMENTOS




ESTABELECIMENTO DE

SAUacuteDE


















RECEBIDAS


out11 36 36 100 - - - - - -

nov11 50 44 88 6 12 - - -

dez11 67 48 72 12 18 7 10 - -

jan12 64 51 80 5 8 6 8 2 3

fev12 48 39 81 2 4 5 6 2 4

mar12 73 51 70 12 16 8 11 1 1

abr12 69 41 59 7 10 17 29 4 6

mai12 76 44 58 14 18 13 22 4 5

jun12 64 50 78 6 9 8 10 - -

Total 547 404 7386 64 12 64 12 13 2


MEcircS DE





ESTADUAL NEONATAL























DDASS 1





























Estado

























AUDITORIA NO SUS










serem desenvolvidas













atuaccedilatildeo





Sauacutede


Sauacutede)


6 Eventos








CENTRO REGIONAL

DE SAUacuteDE




3ordm CRS CASTANHAL

4ordm CRS CAPANEMA


6ordm CRS BARCARENA


8ordm CRS BREVES


10ordm CRS ALTAMIRA








































16042012

REGIOtildeES

DE

SAUacuteDE

MUNICIacutePIOS

CENTRO

REGIONAL

DE SAUacuteDE

POPULACcedilAtildeO

TOTAL

POPULACcedilAtildeO

DA REGIAtildeO

DE SAUacuteDE

ARAG

UAIA

(15)


465431

Bannach 12ordm 3409














BAIX

O A

MAZO

NAS (

14)


689777




Faro 9ordm 7858

Juruti 9ordm 46560




Placas 9ordm 23806

Prainha 9ordm 28950




CARAJAacute

S (

17)


722594

















LAG

O D

E

TU

CU

RU

Iacute (0


367478






MARAJOacute

(16)


481268


Bagre 8ordm 23820

Breves 8ordm 92283


Chaves 7ordm 18242






Portel 8ordm 52121




Soure 7ordm 22849

METRO

PO

LIT

A

NA I

(05)


1984292





METRO

PO

LIT

AN

A I

I (0


324854

Bujaru 2ordm 25700

Colares 2ordm 11368






Vigia 2ordm 47845

METRO

PO

LIT

AN

A I

II (

22)


817906








Irituia 5ordm 31151














RIO

CAETEacuteS (

16)


482395

Bonito 4ordm 13630














Viseu 4ordm 56030

TAPAJOacute

S (


204887






TO

CAN

TIN

S (

09)


597857







Moju 6ordm 68070


XIN

GU

(09)


305165

Anapu 10ordm 20242









Fonte DATASUS IBGE


REGIAtildeO DE


POTENCIALIDADES

DIFICULDADES








Psiquiatria












como regiatildeo de

sauacutede








em Psiquiatria






em Psiquiatria






























Terapecircuticas









Planejamento










privada








sauacutede





















dentre outros








respectivamente









RENAME




















COM

RESSALVA

NAtildeO

APROVADO

SOLICITADO

AJUSTE

EM


NO

CONSELHO

DE SAUacuteDE

SEM



PARAacute X






















APROVADO

COM

RESSALVAS

NAtildeO

APROVADO

SOLICITADO

AJUSTES


PELO CONSELHO

MUNICIPAL DE

SAUacuteDE

SEM



TOTAL BRASIL 4029 7242 239 430 7 013 60 108 796 1431 432 777

PARAacute 75 5245 13 909 0 000 4 280 34 2378 17 1188







apresenta















da Sauacutede



























SESPA



















Sauacutede e na CIB




















ORCcedilAMENTO













Estado do Paraacute



2000 700 733

2001 826 888

2002 920 988

2003 1013 1031

2004 1200 1204

2005 1200 1241

2006 1200 1274

2007 1200 1261

2008 1200 1277

2009 1200 1244

2010 1200 1203

2011 1200 1299

Fonte SIOPS


na LC-14112


ANO RECEITAS DA

SAUacuteDE SEG LC

141-2012

REPASSES DO

FNS PARA O

FES

TRANSF DO

FNS AOS

MUNICIacutePIOS

TOTAL DAS

RECEITAS DA

SAUacuteDE ()

2007 84558669000 22817109447 119329996673 203888665673

2008 95426925000 27100606066 131374570481 226801495481

2009 92789254000 32032025260 133837488709 226626742709

2010 99192718000 32003446772 145198411387 244391129387

2011 113632800000 21532353444 151137738580 264770538580






2011
















centavos)













Fonte SIAFEM BO








representou 4892








dois centavos)






























































4128














1654





3976


































excelecircncia

















sauacutede











quadro 84






















VIacuteNCULO










NAtildeO


HEMOPA 9 26 22 138 303 509 1007

GASPAR VIANNA 4 19 65 170 1204 1462

OPHIR LOYOLA 99 17 175 1145 164 1600

SANTA CASA 3 4 19 286 308 1815 2435

SESPA 6 29 261 1128 270 6856 8550

TOTAL 9 9 162 338 1792 2196 10548 15054






















SEXO



conforme quadro 86



TOTAL

QTD QTD







TOTAL GERAL 10673 69 4838 31 15511


IDADE




anos Quadro 87


FAIXA

ETAacuteRIA

HEMOPA GASPAR

VIANNA

OPHIR



18 - 20 7 070 5 032 4 025 6 024 9 0100 31 020

21 - 30 140 1392 197 1267 299 1865 309 1214 927 1053 1872 1207

31 - 40 360 3579 664 427 575 3587 1099 4317 2595 2949 5293 3412

41 - 50 295 2932 427 2746 386 2408 697 2738 2301 2614 4106 2647

51 - 60 152 1511 219 1408 240 1497 318 1249 2273 2583 3202 2064

61 - 70 40 398 40 257 91 568 86 338 664 754 921 594

70 - 80 12 119 3 019 8 05 31 122 32 036 86 055

TOTAL 1006 1555 1603 2546 8801 15511














FORMACcedilAtildeO









Mestrado 5 8 9 14 38 74





REGISTRO NO CNES


Administrativa








puacuteblicas

CUSTO COM PESSOAL







ORGAtildeO

CUSTO TOTAL

PREVISTOANO

(PAT)

CUSTO TOTAL

REALIZADOANO





















































de ensino




















descontinuidade















semelhantes









Paraacute





(ETSUS-PA)







o PSE






















de Sauacutede






dos servidores









Teacutecnicos




























































sauacutede






responsabilidade



servidores




















2007




2008



30 23













2009


Sauacutede

564 425


SUS

23 20




26 18

2010



823 96











SUS

142 107



18 16














































bull Malaacuteria


bull HIVSIDA













duzentos mil reais)






(PPSUS)






do Marajoacute














reais)








bull Financiamento














final






ser definido







2009



Membros do CESPA
















SINDESSPA





































































































































Arias BahiaSESPA



































































de sauacutede









Sauacutede - SESPA

01 ndash Central

13 ndash Regionais

14


Sauacutede - SMS






12

Hospital Estadual



FHCGV


03


Barreto - HUJBB

01


HRAS

01

























18043833



Res CIB 18412 de 220612


35000000


370000000

TOTAL 538443833










REPASSE FEDERAL



CUSTEIO ANUAL


55188000 41391000 6898500 6898500

ALTAMIRA ESTADUAL

181542240 136156580 33888160 11497500

ANANIDEUA MUNICIPAL

160728480 120546360 20091060 20091060


1211362803 921714763 268974632 20673408


160728480 120546360 20091060 20091060

CASTANHAL MUNICIPAL

110376000 82782000 13797000 13797000


94986432 71239824 23746608 000


55188000 41391000 6898500 6898500

MARITUBA MUNICIPAL

73584000 55188000 9198000 9198000


91980000 68985000 11497500 11497500


89562240 67171680 22390560 000


101472336 76104252 25368084 000


91980000 80482500 11497500 000

TOTAL 2478679011 1883699319 474337164 120642528




MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1379956 228470 61417 323325 000 000 1993168

TOTAL GERAL 17798667 32637126 8773422 38896307 25487500 25000000 148593022




MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1571992 732174 196821 795221 812500 000 4108708




1396013 261361 70258 218393 000 000 1946025


TOTAL GERAL 13587910 5036325 1353851 5440339 1625000 000 27043425




MUNICIacutePIO

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS



Castanhal 2139776 2503204 672904 3200915 2437500 000 10954299



1466882 395839 106408 354740 812500 000 3136369



Irituia 1480396 473556 127300 456660 000 000 2537912

Matildee do Rio 1463724 450849 121196 406892 812500 000 3255161


1344090 122373 32896 152486 000 000 1651845

Maracanatilde 1467358 455964 122571 549982 812500 000 3408375

Marapanim 1462453 434171 116713 524156 812500 000 3349993


1449988 372961 100258 338385 812500 000 3074092

Paragominas 1877357 1508925 405625 1812466 812500 000 6416873


1435310 359631 96675 432234 812500 000 3136350


1462476 432807 116346 564235 812500 000 3388364


1364625 182017 48929 284226 000 000 1879797


1329473 78089 20992 16161 000 000 1444715


1555655 694679 186742 816628 812500 000 4066204


TOTAL GERAL 33160606 12316414 3310864 14627343 14625000 000 78040227




MUNICIacutePIO

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Afuaacute 1518959

505812 135971 596503 000 000 2757245

Anajaacutes 1476122

424483 114108 440977 000 000 2455690

Bagre 1430530

315983 84942 349615 000 000 2181070

Breves 1946866

1566957 421225 1675185 000 000 5610233

Cachoeira do Arari

1426976

316371 85046 269771

812500

000 2910664

Chaves 1437582

317843 85442 386422 000 000 2227289

Curralinho 1471213

426917 114763 427472 000 000 2440365

Gurupaacute 1465811

395421 106296 624923 000 000 2592451


273684 73571 434923 000 000 2192773

Muanaacute 1487127

473804 127367 664868 000 000 2753166

Ponta de Pedras

1451269

409898 110188 387324 000 000 2358679

Portel 1609963

758648 203938 1090871

812500

000 4475920

Salvaterra 1400272

280922

75517 379378

812500

000 2948589

Santa Cruz do Arari

1339450

97340

26167 160159 000 000 1623116


1432271

339047

91142 436441 000 000 2298901

Soure 1420673

348115

93579 458867 000 000 2321234

TOTAL GERAL 23725679 7251245 1949262 8783699 2437500 000 44147385




MUNICIacutePIO


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


Bonito 1372498 186202 50054 254200 000 000 1862954

Braganccedila 1939969 1659430 446083 1814824 812500 000 6672806

Cachoeira do Arari

1426976 316371 85046 269771 812500 000 2910664

Capanema 1649315 998650 268454 1193677 2437500 15000000 21547596

Nova Timboteua

1371368 196494 105642 154995 000 000 1828499

Oureacutem 1570479 245536 66004 305883 812500 000 3000402

Peixe Boi 1344070 122698 32983 150429 000 000 1650180

Primavera 1361526 170392 45804 205492 000 000 1783214

Quatipuru 1377685 208615 56079 251309 000 000 1893688



1406229 285464 76738 269048 000 000 2037479

Santareacutem 3200799 4288308 1152771 5370494 5175000 000 19187372


1419416 308450 82917 286164 812500 000 2909447

Tracuateua 1461580 431288 115938 520547 812500 000 3341853

Viseu 1643042 860436 231300 1093610 812500 000 4640888

TOTAL GERAL 25577398 11495100 3142901 13618068 14112500 15000000 82945967




Municiacutepios


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Abaetetuba 2108158

2167195 582579 2330253 000 000 7188185

Baiatildeo 1460381

438635 117913 568948

812500

000 3398377

Barcarena 1813251

1434789 385696 1651770

812500

000 6098006

Cametaacute 1992848

1815035 487913 1969729 000 000 6265525


883547 237513 903465 000 000 3667090

Limoeiro do Ajuru

1447552

386989 104029 341144 000 000 2279714

Mocajuba 1435969

382773 102896 363790

812500

000 3097928

Moju 1722853

1063300 285833 1197618 000 000 4269604


415338 111650 431062 000 000 2423505

TOTAL GERAL 15089032 8987601 2416022 9757779 2437500 000 38687934




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1474388 452042 121517 496617 000 000 2544564


1665971 864311 232342 1300914 000 000 4063538


TOTAL GERAL 9908085 5607218 1507318 6629716 1625000 15000000 40277337




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


1392434 223727 60142 399501 000 000 2075804

Uruaraacute 1520782 928156 249504 848954 000 000 3547396


1353731 149792 40267 279865 000 000 1823655

TOTAL GERAL 13464547 4907767 1319292 7525534 2437500 000 29654640




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Alenquer 1651127

884539 237779 1111361

812500

000 4697306

Almerim 1495554

483476 129967 1264180 000 000 3373177

Belterra 1376399 196401

52796 228214 000 000 1853810

Curuaacute 1376633

201252 54100 254121 000 000 1886106

Faro 1423653

303568 81604 479135 000 000 2287960

Juruti 1517890

550715 148042 817839 000 000 3034486


- -

-

- - -

-

Monte Alegre

1706076

991086 266421 1193867

812500

000 4969950

Oacutebidos 1620663

750650 201788 1179513 000 000 3752614


909587 244513 2122908

812500

000 5757257

Placas 1424853

303676 81633 418136 000 000 2228298

Prainha 1481316

411835 110708 553168 000 000 2557027


4288308

1152771 5370494

5175000

000 19187372

Terra Santa 1395213

248062

66683 330502 000 000 2040460

TOTAL GERAL

21337925 10523155 2828805 15323438 7612500 000 57625823




Municiacutepio


(PABINHO)


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS

Aveiro 1433254

314123 84442 411243 000 000 2243062

Itaituba 2074778

1981644 532700 2980334

1625000

000 9194456


643049 172863 1299922 000 000 3683779

Novo Progresso

1429220

333312 89600 817463 000 000 2669595


559054

150283 636446 000 000 2869226


265577

71392 436284 000 000 2181566

TOTAL GERAL 9436953 4096759 1101280 6581692 1625000 000 22841684




Municiacutepios

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES


(PFVPS)

S A M U

UNIDADE DE PRONTO





VALOR MEcircS


107989 29029 134657 000 000 41606691


1376633

210692 56638 310105 812500 000 2766568


1344259

119164 32033 70708 000 000 1566164


1445997

428963 115313 407679 000 000 2397952


278132 74767 359658 000 000 2121000

Dom Eliseu 1530552

605864 162867 1032197 000 000 3331480


1474029

453391 121879 615540 000 000 2664839

Itupiranga 1569571

643886 173088 1066395 000 000 3452940

Marabaacute 2640952

3147260 846038 4487714 4362500 000 15484464


234004 62904 294381 000 000 1976666


113166 30421 147457 000 000 1635368

Parauapebas 2124387

2368044 636571 2905023 000 000 8034025


203670 54750 175316 000 000 1813161


740466

199050 796038 812500 000 4122607


1425774

341977

91929 438731 000 000 2298411


1446433

387919

104279 507119 000 000 2445750


1372222

184807

49679 255509 000 000 1862217

TOTAL GERAL 66177947 10569394 2841235 14004227 5987500 000 99580303




MUNICIacutePIOS

PAB ESTADUAL


INSUMOS DIABETES



S A M U

UNIDADE DE PRONTO

ATENDIMENTO - UPA

TOTAL




VALOR MEcircS


1484393

483848 130067 517991 000 000 2616299


1571992

732174 196821 795221

812500

000 4108708

Cumaru do Norte

1369421

184295 49542 390758 000 000 1994016

Bannach 1322474

61179 16446 40499

812500

000 2253098


1391437

242250 65121 261695 000 000 1960503

Ourilandia do Norte

1427459

330569 88863 696491

812500

000 3355882

Pau Darco 1334443

101091 27175 54398 000 000 1517107


1039492

279433 1253735 000 000 4255490

Rio Maria 1400212

270274

72654 267308 000 000 2010448


1413457

275559

74075 331270 000 000 2094361

Santana do Araguaia

1634111

853012

229304 967545

812500

000 4496472


1699946

1041724

280033 2552978

812500

000 6387181

Sapucaia 1329728

86940

23371 33840 000 000 1473879


1353731

149792

40267 279865 000 000 1823655

Xinguara 1526677

628200

168871 651803 000 000 2975551

TOTAL GERAL

21942311 6480399 1742043 9095397 4062500 000 43322650





Port 298209 Port 421710 Res CIB 7811





SAMU 78900000


229286071


PFVPS () 156892614


8954200 Port GM 282011 e 282111 e Res CIB 2712


55000000


16640000




18043833



Res CIB 18412 de 220612


35000000


370000000



5- INDICADORES

6- MONITORAMENTO


Documents

ESTADO DO PARÁ SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SECRETARIA DE …