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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO II - Nº 135 Disponibilização: Quarta-feira, 21 de Março de 2018 Publicação: Quinta-feira, 22 de Março de 2018 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa HUGO DE SOUSA CARDOSO Assessor da Assessoria Especial Cível ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO II - Nº 135 Disponibilização: Quarta-feira, 21 de Março de 2018

Publicação: Quinta-feira, 22 de Março de 2018

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

HUGO DE SOUSA CARDOSOAssessor da Assessoria Especial Cível

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIROConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

LUÍS FRANCISCO RIBEIROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

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1. CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO []

1.1. CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - CSMP2047 ATA DA 1267ª SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DIA 09 DE MARÇO DE 2018, ÀS 09:00HORAS.Local: Plenário da Unidade Leste do Ministério Público do Estado do Piauí.Presentes os eminentes Conselheiros Dr.ª Martha Celina de Oliveira Nunes, Procuradora-Geral de Justiça e Presidente do Conselho Superior doMinistério Público, em exercício, Dr. Aristides Silva Pinheiro, Corregedor-Geral do Ministério Público, Dr.ª Teresinha de Jesus Marques, Dr.ªRaquel de Nazaré Pinto Costa Normando, Dr. Luís Francisco Ribeiro e Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Ausente o Dr. Alípio de Santana Ribeiro,por se encontrar de férias.1) Havendo quorum, a Presidente declara instalada a 1267ª sessão ordinária do Conselho Superior do Ministério Público, marcada para hoje, dia09 de março de 2018, às 09:00 horas. Em seguida, cumprimenta fraternalmente as Conselheiras, Secretária e Assessora do Conselho Superiorpela passagem do Dia Internacional da Mulher, no dia de ontem, 08 de março, manifesta que os cumprimentos são extensivos a todas asmulheres que integram os quadros do Ministério Público do Estado do Piauí, cujo trabalho dignifica esta Instituição e a sociedade piauiense.Expressa o seu anseio que tenham cada dia mais sabedoria, discernimento e equilíbrio no desempenho do mister e na condução da vida de ummodo geral.2) A Presidente inicia a sessão pelo item 1 da pauta. Questiona se todos os Conselheiros receberam cópia da ata da 1266ª sessão ordinária,realizada no dia 02 de março de 2018. Diante da resposta positiva, questiona se há alguma retificação a ser feita. Sem retificações a seremfeitas pelos Conselheiros, declara aprovada a ata da 1266ª sessão ordinária, realizada em 02 de março de 2018.2) JULGAMENTO DE PROCESSOS2.1 Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.Relator anunciou o julgamento em bloco dos procedimentos pautados nos itens 2.1.5, 2.1.7, 2.1.8, 2.1.9, todos tendo por objetoimprobidade administrativa.2.1.1 Inquérito Civil nº 067/2014 (SIMP nº 000111-063/2014). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossíveis manutenção, pelo município de Campo Maior/PI, em seu quadro de funcionários de pessoas sem a devida aprovação em concursopúblico de forma, em tese, permanente. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. AristidesSilva Pinheiro. Denúncia de prática de crime de responsabilidade e de improbidade administrativa do Prefeito Municipal de Campo Maior-PI, emvirtude da contratação de "agentes comunitários de saúde" sem o devido procedimento licitatório. Notificação do gestor municipal parasaneamento das irregularidades, cujas tratativas restaram infrutíferas. Subsequente ajuizamento de Ação Civil Pública (ACP) perante uma dasVaras Judiciais da Comarca de Campo Maior-PI. Perda do objeto. Falta de justa causa para o prosseguimento das investigações. Homologaçãodo arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento e determinou a análisede adoção para fins de providências visando o ressarcimento ao erário, nos termos do voto do Relator. Julgado em 09.03.2018, na1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.1.2 Inquérito Civil nº 024/2015 (SIMP nº 000262-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia derealização de despesa com serviço de apresentações artísticas, locação de palco e equipamentos, sem prévio procedimento licitatório, nomunicípio de Jatobá do Piauí no exercício financeiro de 2011. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza.Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro. Denúncia de prática de crime de responsabilidade e de improbidade administrativa do ex-PrefeitoMunicipal de Jatobá do Piauí, em virtude de realização de despesa sem o devido procedimento licitatório no exercício financeiro de 2011.Ocorrência de prescrição da pretensão punitiva em face do longo lapso de tempo superior a cinco anos decorrido do evento criminoso.Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento edeterminou a análise para fins de adoção de providências visando o ressarcimento ao erário, nos termos do voto do Relator. Julgadoem 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.1.3 Inquérito Civil nº 031/2015 (SIMP nº 000269-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia defragmentação de despesa com a contratação de serviços de acompanhamento de convênios, sem o legalmente devido procedimento licitatório,no município de Jatobá do Piauí no exercício financeiro de 2011. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza.Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro. Denúncia de prática de crime de responsabilidade e de improbidade administrativa do ex-PrefeitoMunicipal de Jatobá do Piauí, em virtude de fragmentação de despesas com a contratação de serviços de acompanhamento de convênios no anode 2011 sem o devido processo licitatório. Ocorrência da prescrição da pretensão punitiva em face do longo lapso de tempo superior a cinco anosdecorrido do evento criminoso. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou apromoção de arquivamento e determinou a análise para fins de adoção de providências visando o ressarcimento ao erário, nos termosdo voto do Relator. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.1.4 Inquérito Civil nº 052/2015 (SIMP nº 000291-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia demanutenção nos quadros de servidores do município de Jatobá do Piauí, de pessoa sem prévia aprovação em concurso público, remuneradaspelo FMS, no exercício financeiro de 2011. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. AristidesSilva Pinheiro. Denúncia de prática de crime de responsabilidade e de improbidade administrativa do ex-Prefeito Municipal de Jatobá do Piauí,em virtude de contratação de servidores sem o devido processo licitatório no ano de 2011. Ocorrência da prescrição da pretensão punitiva emface do longo lapso de tempo superior a cinco anos decorrido do evento criminoso. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio ConselhoSuperior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento e determinou a análise para fins de adoção de providências visandoo ressarcimento ao erário, nos termos do voto do Relator. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.1.5 Procedimento Preparatório nº 74/2010 (SIMP nº 000030-172/2016). Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: lixão ao ladode uma granja no Povoado Alegria que vem ocasionando a morte de diversos animais por conta dos dejetos advindos do lixão. Promoção dearquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro. Denúncia de poluição ambiental causadapelo empreendimento "Granja Santa Maria" situada no Município de Teresina-PI. Notificação da Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicosdo Ministério Público, que realizou "laudo técnico de vistoria" atestando o fim da atividade empresarial no local, impossibilitando o prosseguimentodas investigações ministeriais. Perda do objeto. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade,homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.1.6 Inquérito Civil nº 0074/2015 (SIMP nº 000052-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossível ocorrência de atraso na conclusão do posto de saúde de Flores e do PAM (SAMDU) de Campo Maior/PI. Promoção de arquivamento.Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro. Denúncia de irregularidades nas obras de reforma eampliação da Unidade Básica de Saúde (PAM) do Bairro Flores situada na cidade de Campo Maior-PI. Realização de "visita de inspeçãoministerial" que constatou "in loco" o saneamento das omissões na edificação do ente da saúde municipal. Irregularidades sanadas apósnotificação ministerial e diligências por parte do órgão especializado. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessãoordinária do CSMP-PI.

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 135 Disponibilização: Quarta-feira, 21 de Março de 2018 Publicação: Quinta-feira, 22 de Março de 2018

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2.1.7 Inquérito Civil SIMP nº 000074-172/2016. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - maus-tratos aosanimais e outras irregularidades em evento ocorrido no mês de maio de 2016, no Parque de Exposição Dirceu Arcoverde, localizado na BR-343,em Teresina-PI. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro. Denúnciade maus tratos à animais no "Parque de Exposição Agropecuária Dirceu Arcoverde" situado no Município de Teresina-PI. Notificação doConselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Piauí (CRMV-PI), que realizou "laudo técnico de vistoria" atestando a não comprovaçãoda ocorrência de crueldade aos animais durante a feira rural. Irregularidades não comprovadas após a realização de diligências por parte doórgão especializado. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.1.8 Inquérito Civil SIMP nº 000086-172/2016. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - poluição sonoradecorrente das atividades de geradores de energia. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relator: Dr.Aristides Silva Pinheiro. Denúncia de poluição sonora causada por "gerador de energia elétrica" situado no prédio da Secretaria da FazendaPública da cidade de Teresina-PI. Notificação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAM), que realizou "laudotécnico de vistoria" atestando o fim da atividade poluidora sonora na instituição pública. Irregularidades sanadas após o recebimento danotificação ministerial e diligências por parte do órgão de execução. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessãoordinária do CSMP-PI.2.1.9 Procedimento Preparatório nº 32/2014 (SIMP nº 000260-172/2015). Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meioambiente - poluição sonora. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.Denúncia de poluição ambiental causada por estabelecimento comercial (siderúrgica) situada na cidade de Teresina-PI. Notificação daCoordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos do Ministério Público, que realizou "laudo técnico de vistoria" atestando o fim da atividadeempresarial no local, impossibilitando o prosseguimento das investigações ministeriais. Perda do objeto. Homologação do arquivamento proposto.Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.1.10 Inquérito Civil nº 073/2014 (SIMP nº 000096-063/2014). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossível atraso na conclusão de avenida às margens do Rio Surubim no Município de Campo Maior/PI. Declínio de atribuições. Promotor deJustiça: Cezario de Souza Cavalcante Neto. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro. Denúncia de irregularidades na conclusão das obras relativasà Avenida situada às margens do Rio Surubim na cidade de Campo Maior/PI. Pedido de declínio de atribuição para o Ministério Público Federalsob a alegação de manifesto interesse federal exarado nestes autos pela Procuradoria da República no Estado do Piauí. Existência de afronta ainteresse ou bens da União ou da Caixa Econômica Federal (CEF), que justificam a competência da Justiça Federal para a condução do feito.Homologação do pedido de declínio de atribuição proposto, com a remessa dos autos ao Ministério Público Federal para continuação dasinvestigações. Verbalmente o Relator refluiu do voto para firmar a atribuição da Promotoria de Justiça de origem. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, indeferiu o declínio de atribuições e determinou devolução dos autos à Promotoria de Justiça de origem paracontinuidade da investigação, nos termos do voto verbal do Relator. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.1.11 Procedimento Preparatório SIMP nº 000072-172/2017. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: evento "aviões nocomando". Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro. Denúncia depoluição sonora causada por evento público comercial denominado "Show Aviões no Comando" realizado na cidade de Teresina-PI. Celebraçãode Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o empreendimento privado. Notificação do demandado, que demonstrou eficazmente aposteriori, o cumprimento de todas as cláusulas firmadas com o órgão ministerial. Medidas administrativas levadas a efeito pelo estabelecimentocomercial após recebimento da notificação ministerial e diligências por parte do órgão de execução. Homologação do arquivamento proposto.Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.2 Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro).2.2.1 Inquérito Civil nº 49/2006 (SIMP nº 000061-172/2015). Origem: 30ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: gráfica no Bairro SãoCristóvão - despejo inapropriado de esgoto e águas residuais. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Sávio Eduardo Nunes deCarvalho. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Apurar poluiçãoambiental gerada pelo despejo inapropriado de esgoto sanitário e águas residuais por uma gráfica situada na Rua Breno Pinheiro, nº 20, BairroSão Cristóvão, Teresina - PI. 1. Constatou-se, após vitoria realizada pela SEMAM, que a gráfica encerrou suas atividades, bem como não foramencontrados problemas de poluição ambiental. 2. Perda do objeto 3. Arquivamento que se impõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessãoordinária do CSMP-PI.2.2.2 Inquérito Civil SIMP nº 000029-172/2015. Origem: 30ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurar a legalidade da desafetação deárea verde no loteamento Santa Isabel, zona leste, desta Capital. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Sávio Eduardo Nunes deCarvalho. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Retirado de pauta.Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, aprovou a retirada de pauta solicitada pela Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ªsessão ordinária do CSMP-PI.2.2.3 Procedimento Preparatório SIMP nº 000290-172/2015. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - OficinaGuarujá - derrame de óleo no Rio Parnaíba. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relatora: Dra.Teresinha de Jesus Marques (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Apurar degradação ambiental decorrente dodespejo in natura de resíduos no Rio Parnaíba, localizada na Avenida Palmeiras, Teresina - PI 1. Após regular instrução, foi constatado que nãopersistiam mais no local dano ambiental, não tendo sido encontrados vestígios de derramamento de óleo, conforme Relatório Técnico de Vistoriada SEMAM. 2. Perda do Objeto 3. Arquivamento que se impõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou apromoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.2.4 Inquérito Civil SIMP nº 000388-172/2015. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - aterramento. Promoçãode arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo o ConselheiroDr. Alípio de Santana Ribeiro). Apurar dano ambiental decorrente do aterramento de uma lagoa em terreno particular localizado na AvenidaJoão XXIII, Teresina - PI. 1. Após regular instrução do inquérito civil, verificou-se que a SEMAM procedeu à fiscalização e celebrou um acordocom a empresa responsável, para fins de compensação ambiental, ocasião em que foi verificou o cumprimento do acordo pela supracitadaempresa, mediante o pagamento do valor de R$ 17.278,00 (dezessete mil duzentos e setenta e oito reais), referente à supressão de 53(cinquenta e três) árvores, o qual foi utilizado para recuperação e reforma do parque da cidade. 2. Perda do objeto 3. Arquivamento que se impõe.Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora.Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.2.5 Procedimento Preparatório SIMP nº 000122-172/2015. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - poluiçãosonora. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques(substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Apurar poluição sonora decorrente das atividades do empreendimento "Mansão577", localizado na Rua Frei Eliodoro, nº 577, Bairro São Cristóvão, Teresina - PI, 1. Após regular instrução, constatou-se cessação da poluiçãosonora. 2. Perda do objeto 3. Arquivamento que se impõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou apromoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.2.6 Procedimento Preparatório SIMP nº 000140-172/2016. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - poluição

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sonora. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques(substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Apurar ocorrência de poluição sonora decorrente das festas eventos realizados noEstaleiro Teresina, localizado na Avenida Coronel Costa Araújo, nº 501, Bairro de Fátima, Teresina-PI. 1. Após regular instrução, constatou que osupracitado estabelecimento não estava realizando festas e eventos e em entrevistas com vizinhos, estes afirmaram que o local de eventoscessou com a poluição sonora. 2. Perda do objeto. 3. Arquivamento que se impõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade,homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.2.7 Inquérito Civil SIMP nº 000311-172/2015. Origem: 30ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - poluição sonora.Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Sávio Eduardo Nunes de Carvalho. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques(substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Apurar poluição sonora decorrente de atividades da Tenda Espírita SantaBárbara, localizada na Rua 19, Quadra 09, Casa 09, nº 2126, Bairro Parque Brasil III, Teresina - PI. 1. Celebração do Termo de Ajustamento deConduta entre o MPPI e a representante da Tenda Espírita Santa Bárbara. 3. Arquivamento que se impõe. Homologação. Egrégio ConselhoSuperior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ªsessão ordinária do CSMP-PI.2.2.8 Inquérito Civil SIMP nº 000079-140/2017. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Barras. Assunto: Veículos de transporte coletivo. Promoçãode arquivamento. Promotor de Justiça: Glécio Paulino Setúbal da Cunha e Silva. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo oConselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Apurar a regularidade do transporte escolar dos alunos matriculados na rede estadual de ensinoque residem na zona rural do Município de Barras - PI. 1. Após regular instrução do feito, o Sr. Adail José Costa compareceu à 2ª Promotoria deJustiça de Barras-PI, informando que a situação do transporte escolar da rede estadual de ensino foi regularizada na localidade em que reside,ocasião em que comunicou que não tinha mais interesse na continuidade do presente procedimento. 2. Perda do objeto 3. Arquivamento que seimpõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto daRelatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.2.9 Inquérito Civil nº 002/2011 (SIMP nº 000066-025/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: irregularidade no "ProjetoSemeando Moradia" da Agência de Desenvolvimento Nacional (ADH). Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Fernando Ferreira dosSantos. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Irregularidade no ProjetoSemeando Moradia da Agência de Desenvolvimento Habitacional - ADH. 1. Após regular instrução do feito, foi verificado, através de informaçõesda ADH e da CADMUT que não constava qualquer imóvel adquirido pela sra. Nonata Viana da Costa. 2. Perda do objeto 3. Arquivamento que seimpõe. Conversão em diligências. Relatora refluiu verbalmente do voto escrito. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, converteu ojulgamento em diligências e determinou a devolução à Promotoria de Justiça de origem para realização de diligências complementares,consistentes na averiguação, junto à companhia de habitação, do motivo pelo qual a Requerente não foi contemplada ou não recebeu oimóvel, nos termos do voto verbal da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.2.10 Inquérito Civil nº 04/2014 (SIMP nº 000001-226/2018). Origem: Promotoria de Justiça de Isaías Coelho. Assunto: apurar irregularidadescometidas pelo atual gestor do Município de Isaías Coelho sobre suposta malversação no uso de recursos públicos provenientes do PAB - Pisode Atenção Básica fixo, consubstanciando na contratação e pagamento sem procedimento licitatório ou de dispensa/inexibilidade de licitação daSenhora Maria Helena da Silva Ribeiro para o transporte das equipes do Programa Saúde da Família, cujos serviços não foram efetivamenteprestados. Declínio de atribuições. Promotor de Justiça: Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo. Relatora: Dra. Teresinha de JesusMarques (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Irregularidades cometidas pelo atual gestor do Município de IsaíasCoelho sobre suposta malversação no uso de recursos públicos provenientes do Piso de Atenção Básica - PAB fixo, consubstanciado nacontratação e pagamento sem procedimento licitatório ou de dispensa/inexigibilidade de licitação da Senhora Maria Helena da Silva Ribeiro parao transporte das equipes do Programa Saúde da Família, cujos serviços não foram efetivamente prestados. Decisão declinando das atribuiçõesem favor do Ministério Público Federal, com remessa dos autos - art. 9º - a, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público.Decisão homologada. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, aprovou o declínio de atribuições e determinou a devolução dos autosà Promotoria de Justiça de origem para encaminhamento ao Ministério Público Federal para adoção das providências cabíveis, nostermos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.Às 10h12 o Corregedor-Geral do Ministério Público se retira da sessão, assumindo o Corregedor-Geral Substituto.2.2.11 Inquérito Civil nº 029/2015 (SIMP nº 000267-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia defragmentação de despesa com aquisição de peças e acessórios para veículos, sem o legalmente devido procedimento licitatório, no município deJatobá do Piauí no exercício financeiro de 2011. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Cezário de Souza Cavalcante Neto. Relatora:Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro). Apurar notícia de fragmentação de despesacom aquisição de peças e acessórios para veículos, sem o legalmente devido procedimento licitatório, no Município de Jatobá do Piauí, noexercício financeiro de 2011. 1. Inquérito arquivado sob o argumento de alcance da prescrição do art. 23 da Lei de Improbidade Administrativa. 2.Retorno dos autos à 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior - PI para análise e conveniência de ação de ressarcimento integral de dano contrao ex-prefeito Alcides de Castro Macedo Neto, tendo em vista ser imprescritível tal reparação (art. 37,§ 5º, CF/88). Extração de cópias paraembasar possível ação de ressarcimento integral do dano. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento no tocante à prescrição, determinando o retorno dos autos à Promotoria de Justiça de origem para apuração de dano aoerário e adoção de providências cabíveis para ressarcimento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessãoordinária do CSMP-PI.Registrado o pronunciamento da Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando, relativamente à Súmula nº 01, no qual esclarece que osPromotores de Justiça não estão observando o seu teor, no sentido de averiguação de eventual prejuízo ao erário. Entende necessáriaa emissão de enunciado para complementação, no sentido de que os membros analisem tanto a prescrição como o eventualressarcimento ao erário.2.3. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.2.3.1 Procedimento Preparatório nº 08/2014 (SIMP nº 000030-261/2017). Origem: Promotoria de Justiça de Marcolândia. Assunto: apurar danosambientais gerados pelas Fábricas de Processamento de Mandioca situadas na cidade de Marcolândia/PI. Promoção de arquivamento.Promotora de Justiça: Tallita Luzia Bezerra Araújo. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar possíveis danosambientais decorrentes das atividades de fábrica de processamento de Mandioca situada na cidade de Marcolândia/PI. Estabelecimentoinvestigado cessou seu funcionamento. Perda Superveniente do Objeto. Desnecessidade de outras diligências. Homologação da promoção deArquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora.Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.3.2 Procedimento Preparatório nº 11/2014 (SIMP nº 000028-261/2017). Origem: Promotoria de Justiça de Marcolândia. Assunto: apurar danosambientais gerados pelas Fábricas de Processamento de Mandioca situadas na cidade de Marcolândia/PI. Promoção de arquivamento.Promotora de Justiça: Tallita Luzia Bezerra Araújo. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar possíveis danosambientais decorrentes das atividades de fábrica de processamento de Mandioca situada na cidade de Marcolândia/PI. Estabelecimentoinvestigado cessou seu funcionamento. Perda Superveniente do Objeto. Desnecessidade de outras diligências. Homologação da promoção deArquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora.Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.3.3 Procedimento Preparatório nº 13/2018 (SIMP nº 000022-027/2018). Origem: 12ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurarpossíveis irregularidades em procedimento de transplante inter vivos. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Maria Ester Ferraz de

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Carvalho. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar possíveis irregularidades na doação voluntária de órgão, pararealização de transplantes inter vivos. Compulsando os autos, é possível verificar que a referida doação foi expressamente autorizada peladoadora, com a identificação do órgão e indicação de testemunhas, na forma do art. 9º, § 4º, da Lei nº 9.434/97. Audiência Extrajudicial. Vontadelivre e manifesta das partes em realizar o presente transplante. Inexistência de quaisquer irregularidades. Desnecessidade de novas diligências.Homologação da Promoção de Arquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nostermos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.3.4 Inquérito Civil nº 008/2017 (SIMP nº 000045-182/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: atraso no pagamento daremuneração dos conselheiros tutelares do Município de Milton Brandão. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Avelar Marinho Fortesdo Rêgo. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar possível atraso no pagamento da remuneração dos conselheirostutelares do Município de Milton Brandão. Regularização dos salários. Perda superveniente do objeto. Homologação da promoção deArquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora.Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.3.5 Inquérito Civil Público nº 015/2011 (SIMP nº 000136-182/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: apuração deirregularidades na estrutura física e gestão do Telecentro implantado na cidade de Lagoa de São Francisco, conforme relatório de fiscalização nº1.705/2010 da Controladoria Geral da União. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Avelar Marinho Fortes do Rêgo. Relatora: Dra.Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar supostas irregularidades na estrutura física e na gestão do Telecentro Comunitárioimplantado na cidade de Lagoa de São Francisco no ano de 2010. Extenso Lapso Temporal. Contemporaneidade da Investigação é fatoressencial para definir o interesse institucional na tramitação do procedimento. Orientação nº 4 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão doMinistério Público Federal. Homologação da promoção de Arquivamento. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho apresenta voto divergente por entenderque se refere ao mesmo fato já objeto da investigação, de modo que é vedado ao Promotor de Justiça instaurar uma notícia de fato. Entende queo Promotor de Justiça não poderia arquivar um procedimento. Dr.ª Teresinha de Jesus Marques vota com a Relatora e sugere que sejam osautos do procedimento em julgamento sejam anexados aos autos do novo procedimento. Egrégio Conselho Superior, por maioria, homologoua promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Vencido o voto da Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Julgado em 09.03.2018,na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.Relatora solicita o julgamento extrapauta dos Procedimentos Preparatórios SIMP nº 000030-172/2017; 000340-172/2015; 000174-172/2015 e 000070-034/2017 que passam a constar nos itens 2.3.6 a 2.39. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, defere ojulgamento extrapauta dos procedimentos.2.3.6. Procedimento Preparatório SIMP nº 000030-172/2017. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - danosambientais pela instalação de Estação de Rádio Base (ERB). Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho.Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar possíveis danos ambientais decorrentes da instalação de Estação de RádioBase. Consoante Laudo Técnico de Vistoria emitido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, inexiste junto ao localinvestigado qualquer problema de ordem ambiental. Perda superveniente do Objeto. Desnecessidade de outras diligências. Homologação dapromoção de Arquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto daRelatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.3.7. Procedimento Preparatório SIMP nº 000340-172/2015. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente -licenciamento. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto CostaNormando. Apurar possíveis irregularidades na emissão das licenças ambientais do empreendimento "MAKRO ATACADISTA S.A." ConsoanteLaudo Técnico de Vistoria emitido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, inexiste junto ao local investigado qualquerproblema de ordem ambiental. Licença Ambiental. Perda superveniente do Objeto. Desnecessidade de outras diligências. Homologação dapromoção de Arquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto daRelatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.3.8. Procedimento Preparatório SIMP nº 000174-172/2015. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - poluiçãoambiental. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto CostaNormando. Apurar possíveis danos ambientais decorrentes das atividades desenvolvidas no Parque de Vaquejadas "Arrocha o Nó". Vistoria inloco. Estabelecimento investigado encerrou suas atividades. Perda superveniente do objeto. Desnecessidade de outras diligências. Homologaçãoda promoção de Arquivamento.Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do votoda Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.3.9. Procedimento Preparatório SIMP nº 000070-034/2017. Origem: 49ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: expedição de carteira denome social. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Myrian Lago. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.Assegurar a expedição de Carteira de Nome Social à pessoa transexual. Recomendação à Secretaria de Estado da Assistência Social eCidadania do Piauí - SASC/PI, no sentido de proceder à expedição da Carteira do Nome Social a Interessada. Recebimento da documentaçãopleiteada. Perda superveniente do objeto. Homologação da promoção de Arquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade,homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.4 Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro.Relator anunciou o julgamento em bloco dos procedimentos pautados nos itens 2.4.1 a 2.4.4.2.4.1 Procedimento Preparatório SIMP nº 000122-172/2016. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI. Assunto: Meio ambiente -Preservação da Fazenda São Joaquim em face da construção do Rodoanel. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira deCarvalho. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar suposto descumprimento de acordo firmado entre o Estado do Piauí e o proprietário daFazenda São Joaquim, acerca da distância mínima de 63m (sessenta e três metros) entre o muro da referida propriedade, a qual estaria emprocesso de tombamento pelo IPHAN, e o bordo esquerdo do Rodoanel de Teresina, sentido BR-316 a BR-343. Relatório encaminhado pelaCoordenadoria de Perícia e Pareceres Técnicos do Ministério Público informa que as distâncias variam entre 65 e 68 metros, estando dentro dosparâmetros alhures fixados. Inexistência de danos ambientais no local. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Registra-se que o Relator se absteve de votarcomo Corregedor-Geral Substituto. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.4.2 Inquérito Civil nº 000018-172/2016. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI Assunto: Meio ambiente - poluição sonora.Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar denúncia anônimade suposta poluição sonora gerada pelo estabelecimento "Baú Casa de Shows", antiga "Cachaçaria Alambique", situado no Bairro Vila Operária.Realizada vistoria pela SEMAM e Batalhão de Policiamento Ambiental e constatado que o estabelecimento encerrou suas atividades. Perda doobjeto. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termosdo voto do Relator. Registra-se que o Relator se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto. Julgado em 09.03.2018, na 1267ªsessão ordinária do CSMP-PI.2.4.3 Inquérito Civil nº 50/2016 (SIMP nº 000272-172/2015). Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI. Assunto: Meio ambiente -poluição ambiental provenientes do abandono do parque ambiental. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira deCarvalho. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar denúncia anônima de suposta poluição ambiental proveniente do abandono e acúmulo delixo no "Parque Florestal Gurupi", localizado entre as Ruas Cantor Edvaldo Borges e Deputado Newton Macêdo, em Teresina - PI. SEMAM eCoordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos do MPPI realizaram vistoria no local e constataram que o local é inacessível para visitação,verificaram a disposição irregular de resíduos sólidos, falta de iluminação e segurança. Após as solicitações da Promotoria, foram realizadas

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melhorias na estrutura do local, como a construção de calçamento, revitalização do parque e retirada dos resíduos sólidos. Situação sanada,atestada com novas vistorias realizadas pelo Batalhão de Policiamento Ambiental e Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos do MPPI.Portanto, inexiste poluição ambiental. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto do Relator. Registra-se que o Relator se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.4.4 Inquérito Civil nº 001/2016 (SIMP nº 000001-063/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior - PI. Assunto: Apurarpreventivamente notícia de possível irregularidade em obra em açude na cidade de Campo Maior. Promoção de arquivamento. Promotora deJustiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar denúncia de danos ambientais causados pelas obras dedespoluição do leito do açude grande de Campo Maior - PI, as quais estariam sendo executadas sem autorização do órgão ambientalcompetente. Após solicitação ministerial, foram encaminhados documentos pelo órgão ambiental municipal e pela Secretaria Estadual do MeioAmbiente e Recursos Hídricos, constatando-se que o Município possuía Declaração de Baixo Impacto Ambiental - DBIA e, portanto, autorizaçãoambiental. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nostermos do voto do Relator. Registra-se que o Relator se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto. Julgado em 09.03.2018, na1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.4.5 Inquérito Civil nº 049/2015 (SIMP nº 000288-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior - PI Assunto: Apurar notícia deadimplemento de despesas serviços de consultoria jurídica, suportadas pelo FMS, em aparente desvio de finalidade, no Município de Jatobá doPiauí, no exercício financeiro de 2011. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Cezário de Sousa Cavalcante Neto. Relator: Dr. LuísFrancisco Ribeiro. Apurar notícia de pagamento de despesas com serviços de consultoria jurídica, suportadas pelo Fundo Municipal deSaúde/FMS, em aparente desvio de finalidade, no Município de Jatobá do Piauí, no exercício financeiro de 2011. O ex-gestor teve seu mandatoencerrado no dia 31 de dezembro de 2012. Prescrição. Não homologação do arquivamento. Retorno dos autos para apurar eventual lesão aoerário com base no art. 10, § 4º, I da Resolução nº 23/2017 do CNMP e Súmula 01 do CSMP. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, nãohomologou a promoção de arquivamento e determinou a devolução dos autos à Promotoria de Justiça de origem para realização dediligências complementares, nos termos do voto do Relator. Registra-se que o Relator se absteve de votar como Corregedor-GeralSubstituto. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.4.6 Inquérito Civil nº 039/2015 (SIMP nº 000277-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior - PI Assunto: Apurar notícia defragmentação de despesas suportadas pelo FUNDEB com transporte, aluguel e frete de veículos, sem o legal procedimento licitatório, noMunicípio de Jatobá do Piauí, no exercício financeiro de 2011. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Cezário de Sousa CavalcanteNeto. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar notícia de fragmentação de despesas suportadas pelo FUNDEB com transporte, aluguel defrete e veículos, sem o legal procedimento licitatório, no Município de Jatobá do Piauí, no exercício financeiro de 2011. O Promotor determinou oarquivamento do feito por ter ocorrido a prescrição dos atos. Não homologação. Retorno dos autos à origem. Necessidade do declínio deatribuição do presente Inquérito Civil ao MPF (art. 9º-A, da resolução nº 23/2007 do CNMP). Egrégio Conselho Superior, à unanimidade,aprovou o declínio de atribuições e determinou a devolução dos autos à Promotoria de Justiça de origem para encaminhamento aoMinistério Público Federal, nos termos do voto do Relator. Registra-se que o Relator se absteve de votar como Corregedor-GeralSubstituto. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.4.7 Inquérito Civil nº 35/10 (SIMP nº 000019-025/2017). Origem: 30ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI Assunto: Trata-se de teor doAcórdão nº 2993/2009 do Tribunal de Contas da União, noticiando irregularidades ocorridas na Concorrência nº 001/2009 da AGESPISA, bemcomo descumprimento de ordem judicial. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Márcio Giorgi Carcará Rocha. Relator: Dr. LuísFrancisco Ribeiro. Apurar supostas irregularidades ocorridas na Concorrência nº 001/2009 da AGESPISA, bem como, descumprimento deordens judiciais por parte da referida empresa. Improbidade administrativa. Atos praticados em 2009. Prescrição. Arquivamento. Homologação.Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Registra-se que oRelator se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.4.8 Inquérito Civil nº 17/2017 (SIMP Nº 000424-076/2017). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri - PI. Assunto: Apurar possível afronta àLei nº 8.666/93, por realização de licitações sem a realização de pesquisa de preços. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: NivaldoRibeiro. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar a legalidade do lançamento da importância de R$ 0,01 (um centavo) como valor previstonas licitações realizadas pelo Município na modalidade Pregão para registro de preços e se tal ato configuraria improbidade administrativa. APrefeitura informou que atribuir valor simbólico nas licitações é procedimento de praxe nos Municípios e declara a legalidade do procedimento. OCentro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público/CACOP emite parecer concluindo que a prática nãopossui ilegalidade e que o Tribunal de Contas da União entende que não há obrigatoriedade de divulgar o valor estimado da contratação. Ficouatestado a regularidade no procedimento licitatório. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou apromoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Registra-se que o Relator se absteve de votar como Corregedor-GeralSubstituto. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.4.9 Procedimento Preparatório nº 015/2017 (SIMP nº 000060-085/2018). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Corrente - PI. Assunto: Apurareventual possível ato de improbidade por servidores comissionados na Vara única da Comarca de Corrente - PI. Promoção de arquivamento.Promotora de Justiça: Gilvânia Alves Viana. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar possível ato de improbidade administrativa praticadopor servidores comissionados da Vara única da Comarca de Corrente - PI, os quais estariam exercendo a advocacia concomitantemente com ocargo de assessor judiciário. Documentos anexados comprovam que apenas Leonardo Sérgio César Lopes Moreira Rosa exercia a advocaciaprivada simultaneamente com o cargo em comissão de assessor na Vara Única da Comarca de Corrente-PI. Configurada a atividadeincompatível (art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB). Ajuizada Ação Civil por atos de Improbidade administrativa em seu desfavor. Quantoao denunciado Henrique Vasconcelos de Sousa, não restou demonstrada a incompatibilidade de atividades. Arquivamento. Homologação.Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Registra-se que oRelator se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.Relator solicita o julgamento extrapauta do Inquérito Civil nº 058/2016 (SIMP nº 000081-034/2016) que passa a constar no item 2.4.10.Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, defere o julgamento extrapauta do procedimento.2.4.10 Inquérito Civil nº 058/2016 (SIMP nº 000081-034/2016). Origem: 49ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI. Assunto: apurar a regularizaçãoda prestação dos benefícios assistenciais eventuais a cargo do Município de Teresina-PI, após a cessação da prestação do benefício funeral, oqual deixou de ser concedido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania - SASC, em face de decisão do TCE que determinouque a competência do benefício seria do Sistema Único de Assistência Social - SUAS. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: MyrianLago. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro.Apurar a regularização da prestação dos benefícios assistenciais eventuais a cargo do Município de Teresina - PI, após a cessação da prestaçãodo benefício funeral, o qual deixou de ser concedido pela SASC, em face de decisão do TCE que determinou que a competência do benefícioseria do SUAS. O TCE-PI propôs termo de ajustamento de gestão, segundo o qual a SASC permaneceria na execução do serviço durante o anode 2016, até a implantação do serviço pelo Município de Teresina, a partir do ano de 2017. O Município apresentou plano de trabalho ebenefícios eventuais, o qual descreveu a nova sistemática de atendimento aos beneficiários e posteriormente comprovou que a concessão dosbenefícios foi normalizada. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto do Relator. Registra-se que o Relator se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.5 Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho.2.5.1 Procedimento Preparatório SIMP nº 000262-172/2015. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - má

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condições de higiene. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho.Apurar poluição ambiental ocasionada pelas más condições de higiene e disposição de resíduos sólidos advindas do estabelecimento "MossaiSushi Bar". Estabelecimento desativado. Encerramento da atividade pelo empreendedor. Homologação do arquivamento proposto. EgrégioConselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018,na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.5.2 Inquérito Civil SIMP nº 000497-172/2015. Origem: 30ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurar as condições de uma pocilga,localizada no Assentamento Santana Nossa Esperança, Usina Santana, Residente na Rua 01 do referido assentamento, onde supostamente estáocorrendo maus-tratos a animais e os resíduos dessa criação está contaminando o poço tubular de uso comum do assentamento. Promoção dearquivamento. Promotor de Justiça: Sávio Eduardo Nunes de Carvalho. Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho. Relatório de fiscalizaçãoenviado pela SEMAM informando não mais haver criação de suínos no local, informação corroborada pelos moradores vizinhos ao local.Ausência de queixa sobre a atual situação da antiga pocilga. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessãoordinária do CSMP-PI.2.5.3 Inquérito Civil nº 13/2010 (SIMP nº 000465-172/2015). Origem: 30ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurar a instalação detanques de combustível sem certificado pela empresa PIPEL Picos Petróleo Ltda., Av. Barão de Gurgueia, nº 53, Três Andares, Teresina/PI.Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Sávio Eduardo Nunes de Carvalho. Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho. Ofício emitidopela SEMAM. Posto de combustível totalmente regularizado. Apresentação de cópia do atestado de conformidade dos serviços de troca detanque e instalação de tanques jaquetados, respectivo memorial descritivo, estudo preliminar de passivo ambiental e teste de estanqueidade dostanques e linhas de abastecimento. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou apromoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.5.4 Inquérito Civil SIMP nº 000040-172/2016. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - poluição ambiental emterreno abandonado - acúmulo de lixo. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relatora: Dra. ClotildesCosta Carvalho. Apurar poluição ambiental proveniente do acúmulo de lixo em imóvel abandonado. Realização de vistoria no local medianteoperação conjunta entre a SDU SUDESTE, Gerência de Fiscalização e Gerência de Serviços Urbanos, procedendo o recolhimento do lixoacumulado. Monitoramento e constantes limpezas na área. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessãoordinária do CSMP-PI.2.5.5 Inquérito Civil nº 035/2016 (SIMP nº 000064-034/2016). Origem: 49ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: direito à moradia.Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Myrian Lago. Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho. Apurar suposta ocorrência deocupação irregular de unidade habitacional do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV. Requerente - Sra. Miraniza Ferreira Lima Pereira -beneficiada na Etapa IV do PMCMV. Assinatura de contrato com a Caixa Econômica Federal. Recebimento de imóvel na Quadra AM, Bloco 06,Apto 801, Residencial Jardins dos Caneleiros. Requerente - Joânnia de Araújo Costa - não contemplada. Não preenchimento dos requisitos.Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nostermos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.5.6 Inquérito Civil nº 059/2016 (SIMP nº 000035-034/2017) Origem: 49ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: pessoa em situação derua. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Myrian Lago. Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho. Adoção de medidas relativas aoatendimento e abrigamento de pessoa em situação de rua por parte do Município de Teresina-PI. Rejeição pelo Requerente de abrigamentoofertado no Albergue Casa do Caminho. Intervenção medicamentosa via CAPS NORTE. Portador de doença mental. Abrigamento do interessadoem uma calçada na Rua Firmino Pires. Acompanhamento pela equipe do Consultório de Rua, que deve acionar o CAPS NORTE em caso denecessidade de intervenção psiquiátrica. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou apromoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.5.7 Procedimento Investigatório Preliminar nº 003/2016 (SIMP nº 000187-150/2016). Origem: Promotoria de Justiça de Demerval Lobão.Assunto: fechamento de unidades escolares no município de Lagoa do Piauí/Nucleação de Unidades Escolares/Serviço de Transporte Escolar.Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Ana Isabel de Alencar Mota Dias. Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho. Apurar ascondições do processo de fechamento e nucleação de unidades escolares da rede municipal de ensino de Lagoa do Piauí. Processo denucleação de estabelecimentos de ensino dentro dos ditames legais. Regularização e validade do processo de nucleação perante o ConselhoEstadual de Educação. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.5.8 Procedimento Preparatório nº 13/2017 (SIMP nº 000091-004/2017). Origem: 32ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurarpossíveis irregularidades na garantia dos direitos dos consumidores, consistentes na investigação de cláusulas abusivas existentes nos contratosde adesão padrões utilizados pela MTV EDIFICAÇÕES, mormente no que diz respeito à cobrança de taxas abusivas, multa rescisória e juros empatamares superiores aos permitidos. Promoção de arquivamento parcial. Promotora de Justiça: Maria das Graças do Monte Teixeira. Relatora:Dra. Clotildes Costa Carvalho.Retirado de pauta. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, aprovou a retirada de pauta solicitada pelaRelatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessão ordinária do CSMP-PI.2.5.9 Inquérito Civil Público nº 002/2015 (SIMP nº 000065-030/2014). Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurarirregularidades/inadequação na estrutura física e funcionamento das salas de recepção de urgência e emergência do Hospital de Urgência deTeresina, "Zenon Rocha". Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Eny Marcos Vieira Pontes. Relatora: Dra. Clotildes CostaCarvalho. Relatório de inspeção sanitária emitido pela DIVISA, referente ao HUT, informando o cumprimento integral de todas asrecomendações necessárias ao correto funcionamento do Hospital. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 09.03.2018, na 1267ª sessãoordinária do CSMP-PI.3) EGRÉGIO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO TOMOU CONHECIMENTO DOS ITENS 3.1 E 3.2:3.1 Ofícios/Memorandos comunicando instauração ou arquivamento de procedimentos/encaminhando cópias de portarias ourecomendações.3.1.1 Memorando 29ª PJ nº 106/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doInquérito Civil nº 08/2014, que tem por objeto apurar irregularidades quanto à estrutura física, organização e funcionamento do Hospital SantaMaria da CODIPI.3.1.2 Memorando 29ª PJ nº 103/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doInquérito Civil nº 016/2014, que tem por objeto apurar irregularidades quanto à estrutura física, organização e funcionamento do LaboratórioCentral de Teresina Raul Bacelar.3.1.3 Memorando 29ª PJ nº 105/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doInquérito Civil nº 23/2014, que tem por objeto apurar irregularidades quanto ao funcionamento das academias populares para terceira idade emTeresina-PI.3.1.4 Memorando 29ª PJ nº 098/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: instauração do Inquérito Civil nº 018/2018, quetem por objeto apurar irregularidades na estrutura física e funcionamento do Centro Integrado Lineu Araújo.3.1.5 Memorando 29ª PJ nº 094/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação de conversão da Notícia de Fato nº085/2017 em Procedimento Preparatório nº 017/2018, com o objetivo de apurar irregularidades quanto à assistência psiquiátrica dispensada apaciente usuário de substâncias entorpecentes.

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3.1.6 Memorando 29ª PJ nº 101/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doInquérito Civil nº 05/2014, que tem por objeto apurar irregularidades quanto à estrutura física, organização e funcionamento do Hospital Satélite.3.1.7 Memorando 29ª PJ nº 102/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doInquérito Civil nº 004/2017, que tem por objeto apurar irregularidades quanto à precária situação físico estrutural da Unidade de AcolhimentoInfanto Juvenil - UAI.3.1.8 Memorando 29ª PJ nº 086/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação de conversão do ProcedimentoPreparatório nº 011/2017 no Inquérito Civil nº 019/2018, com o objetivo de apurar carência de profissionais de fisioterapia na rede hospitalar deTeresina-PI.3.1.9 Ofício 32ª PJ nº 100/2018. Origem: 32ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação acerca da conversão do ProcedimentoPreparatório nº 15/2017 no Inquérito Civil nº 02/2018, com o objetivo de apurar supostas irregularidades quanto à qualidade da água fornecidapela Água Mineral Regina.3.1.10 Memorando 29ª PJ nº 096/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação de conversão do ProcedimentoPreparatório nº 013/2017 no Inquérito Civil nº 017/2018, para apurar possíveis irregularidades no atendimento a paciente portador de transtornomental que necessita de acompanhamento.3.1.11 Memorando 12ª PJ nº 28/2018. Origem: 12ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: prorrogação de prazo da Notícia de Fato nº79/2017 (SIMP 000296-027/2017).3.1.12 Memorando nº 31/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº23/2017-B (SIMP 000312-089/2015).3.1.13 Memorando nº 41/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do InquéritoCivil nº 05/2016 (SIMP 001385-089/2016).3.1.14 Memorando nº 42/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do InquéritoCivil nº 06/2016 (SIMP 001389-089/2016).3.1.15 Memorando nº 43/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do InquéritoCivil nº 07/2016 (SIMP 001391-089/2016).3.1.16 Memorando nº 39/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do InquéritoCivil nº 03/2016 (SIMP 001373-089/2016).3.1.17 Memorando nº 40/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do InquéritoCivil nº 04/2016 (SIMP 001374-089/2016).3.1.18 Memorando nº 37/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do InquéritoCivil nº 01/2016 (SIMP 001371-089/2016).3.1.19 Memorando nº 38/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do InquéritoCivil nº 02/2016 (SIMP 001372-089/2016).3.1.20 Memorando nº 46/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº08/2016-C (SIMP 001320-089/2016).3.1.21 Memorando nº 35/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº05/2015-B (SIMP 000060-089/2015).3.1.22 Ofício nº 38/2018. Origem: 4ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: instauração do Procedimento de Investigação Criminal, cujo mote éapurar a possível ocorrência de roubo majorado com autoria imputada ao Sr. Cléber Bezerra de Oliveira.3.1.23 Ofício nº 39/2018. Origem: 4ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: instauração do Procedimento de Investigação Criminal nº002/2018, cujo mote é apurar fatos noticiados sobre ocorrência do art. 342 do Código Penal.3.1.24 Ofício nº 40/2018. Origem: 4ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: instauração do Procedimento de Investigação Criminal nº003/2018, cujo mote é apurar fatos noticiados sobre possível ocorrência de furto qualificado.3.1.25 Ofício nº 0201/2017. Origem: Promotoria de Justiça de Simplício Mendes. Assunto: arquivamento da Notícia de fato nº 000077-237/2017,tendo em vista que o Ministério Público Federal já está tomando as providências necessárias.3.1.26 Memorando nº 50/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Administrativo nº 10/2016-B (SIMP 001605-089/2016).3.1.27 Ofício nº 100/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: conversão do Procedimento Preparatório nº 001/2017 noInquérito Civil nº 005/2018, cujo objeto é apurar irregularidades na Prestação de Contas do município de Santa Cruz do Piauí, no ano de 2009.3.1.28 Ofício nº 094/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: conversão do Procedimento Preparatório nº 019/2016 noInquérito Civil nº 004/2018, cujo objeto é apurar irregularidades na locação de imóvel da Secretaria Municipal de Assistência Social no ano de2010.3.1.29 Ofício nº 61/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do Inquérito Civil nº009/2016, cujo objeto é investigar a existência de servidor fantasma e locação irregular de imóvel no município de Wall Ferraz.3.1.30 Ofício nº 054/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do ProcedimentoAdministrativo nº 007/2017, cujo objeto é o acompanhamento de pessoa idosa.3.1.31 Ofício nº 105/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do Inquérito Civil nº005/2011, cujo objeto é averiguar o funcionamento do Transporte Escolar de Wall Ferraz.3.1.32 Ofício nº 111/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 009/2017 no Inquérito Civil nº002/2018, cujo objeto é apurar possível poluição sonora causada por estabelecimento localizado na cidade de santa Cruz do Piauí-PI.3.1.33 Ofício nº 079/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do ProcedimentoAdministrativo nº 002/2017, cujo objeto é o acompanhamento de criança e adolescente.3.1.34 Ofício nº 66/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do Inquérito Civil nº 08-B/2016, cujo objeto é investigar irregularidades na utilização de aparelhos celulares no município de Wall Ferraz-PI.3.1.35 Ofício nº 109/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do Inquérito Civil nº003/2011, cujo objeto é investigar possíveis irregularidades nos transportes escolares na cidade de Santa Cruz do Piauí-PI.3.1.36 Ofício nº 47/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do Inquérito Civil nº 004-A/2016, cujo objeto é apurar supostas despesas realizadas sem a licitação em Wall Ferraz-PI.3.1.37 Ofício nº 103/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: conversão do Procedimento Preparatório nº 017/2016 noInquérito Civil nº 006/2018, com o objeto de investigar a contratação irregular de servidores em Santa Cruz do Piauí-PI, em 2010.3.1.38 Ofício nº 084/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: conversão do Procedimento Preparatório nº 020/2016 noInquérito Civil nº 003/2018, cujo objeto é apurar o fornecimento de alimentos a pessoas carentes em Wall Ferraz-PI.3.1.39 Ofício nº 82/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do Inquérito Civil nº002/2011, cujo objeto é apurar perseguição política de servidores da prefeitura de Santa Cruz do Piauí-PI.3.1.40 Ofício nº 88/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Santa Cruz. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do Inquérito Civil nº 001-B/2011, cujo objeto é acompanhar o planejamento e execução das ações de combate ao vetor do vírus da dengue, chicungunya e zika, em WallFerraz, Santa Cruz do Piauí e Paquetá.3.1.41 Ofício nº 0219/2017 - GPJ. Origem: Promotoria de Justiça de Simplício Mendes. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº000191-276/2017, tendo em vista a solução da presente demanda.

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3.1.42 Ofício nº 173/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 28/2015, tendo em vista a necessidade de prosseguimento das investigações.3.1.43 Ofício nº 172/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 25/2015, tendo em vista a necessidade de prosseguimento das investigações.3.1.44 Ofício nº 174/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 03/2014, tendo em vista a necessidade de prosseguimento das investigações.3.1.45 Ofício nº 175/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 11/2015, tendo em vista a necessidade de prosseguimento das investigações.3.1.46 Ofício nº 19/2018 - 3ª PJ/SRN. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação de prorrogação deprazo do Inquérito Civil nº 33/2016 (SIMP 000405-096/2016), tendo em vista a imprescindibilidade da realização e conclusão de diligências.3.1.47 Ofício nº 165/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 55/2014, tendo em vista a necessidade de prosseguimento das investigações.3.1.48 Ofício nº 171/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 29/2015, tendo em vista a necessidade de prosseguimento das investigações.3.1.49 Ofício nº 170/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 31/2015, tendo em vista a necessidade de prosseguimento das investigações.3.1.50 Ofício nº 166/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 11/2016, tendo em vista a necessidade de prosseguimento das investigações.3.1.51 Ofício nº 19/2018 - 3ª PJ/SRN. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação de prorrogação deprazo do Inquérito Civil nº 42/2013 (SIMP 000426-096/2016), tendo em vista a imprescindibilidade da realização e conclusão de diligências.3.2 Outros3.2.1 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de correição interna no âmbito da 2ª Promotoriade Justiça de Picos.3.2.2 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Itaueira. Assunto: instauração dos Inquéritos Civis de números 001/2018, 002/2018, 003/2018 e004/2018.3.2.3 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Matias Olímpio. Assunto: comunicação de baixa da Notícia de Fato nº 007/2017 (SIMP 000075-229/2018), para ser incluída integralmente no Inquérito Civil nº 013/2017, uma vez que ambos os procedimentos foram instaurados com afinalidade de apurar irregularidades na licitação do edital nº 01/2017 de São João do Arraial-PI.3.2.4 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Itaueira. Assunto: instauração do Procedimento Investigatório Criminal nº 001/2018 com o fito deapuar possível prática, em tese, do crime previsto no art. 1º, I e III do DL 201/67.3.2.5 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Floriano. Assunto: arquivamento dos Procedimentos Administrativos de números 000061-101/2017, 000010-101/2017, 000067-101/2017, 000816-100/2017 e, da Notícia de Fato nº 000001-101/2018.3.2.6 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato (SIMP 000088-063/2016), pois, nocaso em tela, falece atribuição ao Ministério Público para atuar no presente feito.3.2.7 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato (SIMP 000085-063/2015), pois, nocaso em tela, falece atribuição ao Ministério Público para atuar no presente feito.3.2.8 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato (SIMP 000110-063/2016), pois, nocaso em tela, falece atribuição ao Ministério Público para atuar no presente feito.3.2.9 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: comunicação do ajuizamento de Ação Civil Pública Inibitória c/cpedido de Tutela Antecipada de Urgência com base nos elementos de informação colhidos na Notícia de Fato (SIMP 000011-063/2018).3.2.10 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: comunicação do ajuizamento de Ação de Execução por Obrigaçãode Fazer com base nos elementos de informação colhidos no PATAC nº 001/2017 (SIMP 000118-063/2017).3.2.11 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Matias Olímpio. Assunto: comunicação de baixa da Notícia de Fato nº 039/2017-A (SIMP000065-229/2018), para ser incluída integralmente no Inquérito Civil nº 002/2018, uma vez que ambos os procedimentos foram instaurados com afinalidade de apurar irregularidades no concurso público para provimentos de cargos de São João do Arraial-PI.3.2.12 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Monte Alegre do Piauí-PI. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do Inquérito, com ofito de apurar irregularidades no pagamento de professores municipais durante o ano de 2014.3.2.13 E-mail oriundo do Núcleo de Promotorias de Justiça de Altos. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato nº 100/2017, tendo em vistasolução da demanda.3.2.14 E-mail oriundo do Núcleo de Promotorias de Justiça de Altos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº 19/2017, tendoem vista a celebração de acordo e o exaurimento do objeto.3.2.15 E-mail oriundo da 8ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento das Notícias de Fato Criminais de números 000160-228/2017, 000116-029/2017, 000003-228/2018, 000233-228/2017, 000012-228/2017, 000002-228/2018 e 000116-228/2017.3.2.16 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: arquivamento do Inquérito Civil nº 001/2015 (SIMP 000235-063/2014), uma vez que seu objeto já se encontra judicializado.3.2.17 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Cristino Castro. Assunto: instauração do Inquérito Civil nº 01/2018, com o fito de averiguar eapuar a estrutura física e de funcionamento e condições de trabalho dos membros do Conselho Tutelar de Santa Luz-PI.3.2.18 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba. Assunto: arquivamento das Notícias de Fato de números 000007-065/2017,000012-065/2015, 000020-065/2016, 000039-065/2015, 000027-065/2018, 001841-055/2017 e 000008-065/2016.3.2.19 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Altos. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato nº 115/2017, que tinha como objeto pensãoalimentícia e direito de visitas.3.2.20 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo nos autos do Inquérito Civil nº07/2016 (SIMP 000230-088/2015) e da Notícia de Fato nº 88/2017 (SIMP 000283-088/2017).3.2.21 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Esperantina. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 012/2017 no ProcedimentoAdministrativo nº 012/2017 (SIMP 000459-161/2017).3.2.22 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: comunicação do ajuizamento de Ação Civil Pública Inibitória deHomologação de TAC - Termo de Ajustamento de Conduta, com base nos elementos de informação colhidos no Inquérito Civil nº 136/2017(SIMP 000108-063/2016).3.2.23 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: comunicação do ajuizamento de Ação Civil Pública Inibitória deHomologação de TAC - Termo de Ajustamento de Conduta, com base nos elementos de informação colhidos no Inquérito Civil nº 065/2017(SIMP 000205-063/2015).3.2.24 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: comunicação do ajuizamento de Ação Civil por Ato de ImprobidadeAdministrativa, com base nos elementos de informação colhidos no Inquérito Civil nº 054/2014 (SIMP 000056-063/2014).3.2.25 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato nº 000042-063/2016 e das Notíciade Fato resultantes de sua fragmentação: 000183-063/2017, 000184-063/2017, 000185-063/2017, 000186-063/2017, 000187-063/2017, 000188-063/2017, 000189-063/2017, 000190-063/2017, 000191-063/2017, 000192-063/2017, 000194-063/2017, 000195-063/2017, 000196-063/2017,000197-063/2017, 000198-063/2017, 000199-063/2017, 000200-063/2017, 000201-063/2017, 000205-063/2017, 000212-063/2017, 000213-063/2017, 000216-063/2017, 000218-063/2017, 000223-063/2017, 000224-063/2017, 000225-063/2017, 000226-063/2017, 000227-063/2017,

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1.2. CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - CSMP2093

000228-063/2017, 000229-063/2017, 000230-063/2017, 000231-063/2017, 000232-063/2017, 000233-063/2017, 000234-063/2017, 000235-063/2017, 000236-063/2017, 000237-063/2017, 000238-063/2017 e 000239-063/2017.3.2.26 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Altos. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato nº 064/2017.3.2.27 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: arquivamento do Inquérito Civil nº 012/2014 (SIMP 000005-063/2015), uma vez que seu objeto já se encontra judicializado.3.2.28 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº 003/2014 (SIMP000176-063/2014), tendo em vista a ausência de elementos probatórios mínimos.3.2.29 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento dos Procedimentos Administrativos de números 15/2017(SIMP 000189-088/2015), 92/2017 (SIMP 000029-088/2015), 130/2017 (SIMP 000220-088/2015) e 161/2017 (SIMP 000133-088/2015).3.2.30 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Itainópolis. Assunto: instauração dos Procedimentos Administrativos de números 05/2018,6/2018, 04/2018 e 03/2018.3.2.31 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Piracuruca. Assunto: conversão da Notícia de Fato de nº 11/2016 no ProcedimentoPreparatório nº 04/2018.3.2.32 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Esperantina. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato nº 001/2017 (SIMP 000210-160/2017).3.2.33 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: instauração dos Procedimentos Administrativos de números 04/2018 (SIMP000026-088/2018), 05/2018 (SIMP 000028-088/2018) e 06/2018 (SIMP 000027-088/2018).3.2.34 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Altos. Assunto: instauração do Procedimento Preparatório nº 02/2018.3.2.35 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Itainópolis. Assunto: instauração do Procedimento Administrativo nº 01/2018.3.2.36 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de São Pedro do Piauí. Assunto: instauração do Procedimento Preparatório nº 01/2018, paraapurar as condições da Unidade Básica de Saúde de Agricolândia-PI.3.2.37 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Monte Alegre do Piauí. Assunto: instauração do Inquérito Civil para apura irregularidades queem tese, configuram ato de improbidade administrativa.3.2.38 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento dos Procedimentos Administrativos de números 19/2017(SIMP 000288-088/2015) e 177/2017 (SIMP 000091-088/2017).3.2.39 E-mail oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: instauração do Inquérito Civil nº 04/2018 (SIMP 000136-063/2017),em razão da notícia de possível ato de ineficiência administrativa quanto aos serviços de poder de polícia sanitária por parte da Secretaria deSaúde de Campo Maior-PI.3.2.40 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Altos. Assunto: instauração do Procedimento Preparatório nº 03/2018, com o fito de apuraratraso salarial dos profissionais da área de saúde no município de Altos-PI.4. ASSUNTOS INSTITUCIONAIS4.1. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho reclama de ofícios incluídos no item 3.2 sem apontar o respectivo assunto. Em seguida, questiona à Presidentesobre a realização de diligências em procedimentos que versam sobre o pagamento de diárias a fim sejam apreciados pela Relatora, Dr.ªTeresinha de Jesus Marques. A Presidente concede a palavra à Secretária Geral que presta esclarecimentos que, uma vez aprovada a ata, osautos foram encaminhados à Coordenadoria de Contabilidade e Finanças e, posteriormente, serão enviados à Coordenadoria de RecursosHumanos para informações. Realçou que, após o questionamento da Dr.ª Clotildes Costa Carvalho, em outra ocasião, conversou com oCoordenador de Contabilidade e Finanças e este esclareceu que se encontrava trabalhando os processos.5. PRESIDENTE DECLARA ENCERRADA A SESSÃOParticiparam da sessão A Dra. MARTA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, Procuradora-Geral de Justiça e Presidente do Egrégio ConselhoSuperior do Ministério Público, EM EXERCÍCIO, DR. Aristides silva pinheiro, dra. Teresinha de jesus marques, Dra. raquel de Nazarépinto costa normando, dr. Luís francisco ribeiro e DR.ª CLOTILDES COSTA CARVALHO. Cléia cristina pereira januário Fernandes,LAVROU O PRESENTE EXTRATO DE ATA, que será publicado, após a aprovação.

PAUTA DA 1269ª SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DIA 23 DE MARÇO DE 2018, ÀS 09:00HORAS.1) APRECIAÇÃO DA ATA DA 1268ª SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 16 DE MARÇO DE 2018 E DA 1ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADO MINISTÉRIO PÚBLICO REALIZADA EM 21 DE MARÇO DE 2018, ENCAMINHADA CÓPIA DOS EXTRATOS AOS CONSELHEIROS.2) JULGAMENTO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR2.1 Processo Administrativo Disciplinar nº 03/2017 (GEDOC nº 000001-227/2018). Origem: Corregedoria Geral do Ministério Público do Estadodo Piauí. Assunto: elucidar a possível infração perpetrada por Promotor de Justiça. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.3) JULGAMENTO DE PROCESSOS3.1 Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo o Conselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.1.1 Inquérito Civil nº 75/2017 (SIMP nº 000131-003/2017). Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: irregularidades eminstituição escolar. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gladys Gomes Martins de Sousa. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro(substituindo o Conselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.1.2 Inquérito Civil nº 039/2010 (SIMP nº 000382-096/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: apurar notíciade suposta improbidade administrativa praticada pelo Prefeito de Fartura do Piauí, a partir de procedimento remetido pelo CACOP/MP-PI,registrado com o Cadastro de Documento Solto nº 68, instaurado mediante representação de vereador do Município. Promoção de arquivamento.Promotora de Justiça: Gabriela Almeida de Santana. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo o Conselheiro Dr. Aristides SilvaPinheiro).3.1.3 Inquérito Civil nº 040/2010 (SIMP nº 000374-096/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: apurar notíciade suposta improebidade administrativa praticada pelo Prefeito Municipal de Fartura do Piauí, a partir de procedimento remetido peloCACOP/MP-PI, registrado como Cadastro de Documento Solto nº 67, instaurado mediante representação formulada por vereador do município.Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gabriela Almeida de Santana. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo oConselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.1.4 Inquérito Civil nº 28/2016 (SIMP nº 000302-096/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: prestação decontas, exercício 2007. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gabriela Almeida de Santana. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro(substituindo o Conselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.1.5 Procedimento Preparatório nº 01/2017 (SIMP nº 000001-230/2018). Origem: Promotoria de Justiça de Inhuma. Assunto: viabilizar otratamento médico apropriado a paciente portadora de doenças neurológicas, adotando, ao fim, as medidas extrajudiciais e/ou judiciais cabíveis.Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Danilo Carlos Ramos Henriques. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo oConselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.1.6 Inquérito Civil nº 051/2010 (SIMP nº 000403-096/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimuno Nonato. Assunto: apurar notíciade desvio de recursos públicos no Município de Coronel José Dias e outras irregularidades, instaurado após remessa da Assessoria Especial doProcurador Geral de Justiça MP/PI, de representação formulada por vereadores do Município. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça:Gabriela Almeida de Santana. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo o Conselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).

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3.1.7 Inquérito Civil nº 064/2015 (SIMP nº 000036-063/2014). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia deacumulação irregular de cargos públicos em cidades diferentes. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza.Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo o Conselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.1.8 Inquérito Civil nº 024/2017 (SIMP nº 000278-156/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Altos. Assunto: apurar irregularidadesapontadas pelo TCE-PI realizadas no Município de Altos - Processo TCE 15.615/09 - gastos com consultoria especializada em controle externosem comprovação ou procedimento de inexigibilidade de licitação. Promoção de arquivamento Promotor de Justiça: Paulo Rubens ParenteRebouças. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo o Conselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.1.9 Procedimento Preparatório nº 6/2018 (SIMP nº 000245-027/2017). Origem: 12ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: a fim de apurarpossíveis irregularidades acerca da demora no agendamento de consulta de retorno com o médico ortopedista no ambulatório do Hospital GetúlioVargas - HGV. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Maria Ester Ferraz de Carvalho. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro(substituindo o Conselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.1.10 Procedimento Preparatório SIMP nº 000044-172/2015. Origem: 24ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: meio ambiente - poluiçãosonora. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gianny Vieira de Carvalho. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo oConselheiro Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.2 Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro).3.2.1 Procedimento Preparatório nº 09/2017 (SIMP nº 000039-003/2017). Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto:irregularidades sanitárias. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gladys Gomes Martins de Sousa. Relator: Dr. Hosaías Matos deOliveira (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro).3.2.2 Inquérito Civil nº 040/2017 (SIMP nº 000735-156/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Altos. Assunto: apurar e coibir eventualutilização abusiva de instrumentos sonoros e/ou acústico pelo estabelecimento comercial "Café de Maria". Promoção de arquivamento Promotorde Justiça: Paulo Rubens Parente Rebouças. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de SantanaRibeiro).3.2.3 Inquérito Civil nº 04/2014 (SIMP nº 000023-063/2014). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campor Maior. Assunto: apurarpreventivamente notícia de possível ocorrência de demissão motivada por perseguição política e contratação irregular no Hospital Regional deCampo Maior/PI. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira(substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro).3.2.4 Inquérito Civil nº 002/2016 (SIMP nº 001372-060/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurarpreventivamente notícia de possível inércia do poder público municipal diante de reinvidicação de imóvel público municipal por particular.Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo oConselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro).3.2.5 Procedimento Preparatório nº 25/2017 (SIMP nº 000553-096/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto:insvestigar supostas irregularidades na construção de barragem na Localidade Caldeirão, zona rural do município de Dom Inocêncio/PI. Declíniode atribuições. Promotora de Justiça: Gabriela Almeida de Santana. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro Dr.Alípio de Santana Ribeiro).3.2.6 Inquérito Civil nº 01/2017 (SIMP nº 000238-096/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: apurarsupostas irregularidades no leilão de bens realizados pela Prefeitura Municipal de São Braz do Piauí. Promoção de arquivamento. Promora deJustiça: Gabriela Almeida de Santana. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro).3.2.7 Inquérito Civil nº 54/2017 (SIMP nº 000030-096/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: apurarsupostas irregularidades acerca da prestação de contas ao FUNDEB pelo município de São Lourenço do Piauí, referente ao exercício financeirode 2011. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gabriela Almeida de Santana. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira(substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro).3.2.8 Inquérito Civil nº 04/2013 (SIMP nº 000090-025/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: investigação acerca daspossíveis irregularidades nas contratações sem concurso no âmbito da AGESPISA. Declínio de atribuições. Promotor de Justiça: FernandoFerreira dos Santos. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro).3.2.9 Procedimento Preparatório nº 54/2017 (SIMP nº 000452-019/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: supostasirregularidades em contratos celebrados entre Agespisa e a LIMPEL, bem como violações de direitos trabalhistas de funcionários. Promotor deJustiça: Fernando Ferreira dos Santos. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro Dr. Alípio de Santana Ribeiro).3.3. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.3.3.1 Inquérito Civil nº 017/2015 (SIMP nº 000063-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia derealização de despesa pública fora dos limites legais pela Câmara de Sigifredo Pacheco/PI no exercício financeiro de 2010. Promoção dearquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.3.3.2 Inquérito Civil nº 019/2015 (SIMP nº 000060-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossível irregularidade nas contratações de serviços contábeis, de assessoria e consultoria da Câmara Municipal de Sigifredo Pacheco/PI noexercício de 2010. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto CostaNormando.3.3.3 Inquérito Civil nº 045/2015 (SIMP nº 000284-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia derealização de despesa com transporte, aluguel e frete de veículos, através do FMS, sem o legal procedimento licitatório, no município de Jatobádo Piauí no exercício financeiro de 2011. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relatora: Dra. Raquel deNazaré Pinto Costa Normando.3.3.4 Inquérito Civil nº 16/2016 (SIMP nº 000312-096/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: apurarsupostas irregularidades na prestação de contas praticadas pelo ex-gestor do município de Fartura do Piauí no exercício financeiro de 2006.Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gabriela Almeida de Santana. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.3.3.5 Inquérito Civil nº 037/2014 (SIMP nº 000209-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossível contratação irregular pelo Estado do Piauí de motorista de ambulância para o Hospital Regional de Campo Maior/PI. Promoção dearquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.3.3.6 Inquérito Civil nº 15/2017 (SIMP nº 000003-033/2017). Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurar denúncia que versasobre supostas irregularidades no município de Nazária atinentes ao direito à educação. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: MariaEster Ferraz de Carvalho. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.3.3.7 Inquérito Civil nº 09/2016 (SIMP nº 000196-085/2016). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Corrente. Assunto: verificar as condições defuncionamento do Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual - SAMVVIS no Hospital Regional João Pacheco Cavalcantesituado na cidade de Corrente/PI. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gilvânia Alves Viana. Relatora: Dra. Raquel de NazaréPinto Costa Normando.3.3.8 Inquérito Civil nº 003/2017 (SIMP nº 000070-156/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Altos. Assunto: não fornecimento de vagas deensino médio para as crianças de iniciais A.D.S.S (11 anos) e L.R.S.S. (08 anos). Promoção de arquivamento Promotor de Justiça: Paulo RubensParente Rebouças. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.3.4 Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro.3.4.1 Inquérito Civil nº 04/2017 (SIMP nº 000035-267/2017). Origem: Promotoria de Justiça de Itainópolis. Assunto: suposta perseguição política aservidores do Município de Itainópolis. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Romana Leite Vieira. Relator: Dr. Luís Francisco

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Ribeiro.3.4.2 Inquérito Civil nº 003/2015 (SIMP nº 000014-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossível venda de cachaça com substâncias nocivas à saúde no Mercado Público Zezé da Paz em Campo Maior/PI. Promoção de arquivamento.Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro.3.4.3 Inquérito Civil nº 014/2017 (SIMP nº 000229-156/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Altos. Assunto: apurar irregularidadesapontadas pelo TCE-PI realizadas no Município de Altos - no gabinete do Prefeito foi detectada ausência de licitação obrigatória - 2011.Promoção de arquivamento Promotor de Justiça: Paulo Rubens Parente Rebouças. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro.3.4.4 Inquérito Civil nº 011/2016 (SIMP nº 000133-107/2016). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras. Assunto: inquérito civil visando apurarsuposta venda irregular de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) no Município de São Francisco do Piauí. Promoção de arquivamento. Promotor deJustiça: Marcondes Pereira de Oliveira. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro.3.5 Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho.4) PARA CONHECIMENTO E DELIBERAÇÃO:4.1 Adiamento/Interrupção/Suspensão de férias de Membros por interesse do serviço, conforme artigo 100, da Lei ComplementarEstadual nº 12/93.4.1.1 Memorando nº 73/2018. Origem: Coordenadoria de Recursos Humanos. Assunto: encaminhamento da relação dos membros que tiveram ogozo de férias suspensas e adiadas em janeiro de 2018.4.1.2 Memorando nº 72/2018. Origem: Coordenadoria de Recursos Humanos. Assunto: encaminhamento da relação dos membros que tiveram ogozo de férias suspensas e adiadas em fevereiro de 2018.4.1.3 Memorando nº 71/2018. Origem: Coordenadoria de Recursos Humanos. Assunto: encaminhamento da relação dos membros que tiveram ogozo de férias suspensas e adiadas em março de 2018.4.2 Ofícios/Memorandos comunicando instauração ou arquivamento de procedimentos/encaminhando cópias de portarias ourecomendações.4.2.1 Ofício nº 194/2018 - OMP/PI. Origem: Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Piauí. Assunto: manifestação realizada pela sra. MartaDiana Martins Vieira, tratando de elogio ao desempenho profissional do Programa de Defesa do Consumidor - Procon.4.2.2 Ofício nº 016/18. Origem: 1ª Promotoria de Justiça de Itaueira. Assunto: comunicação do encerramento da Correição Ordinária Geral doAno de 2018 realizada no âmbito da 1ª Promotoria de Justiça de Itaueira, no período de 21/02/2018 a28/02/2018.5.3.3 Ofício nº 68/2018 - 2ªPJ/SRN. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação de Correição InternaOrdinária realizada na 2ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato entre os dias 20 a 23 de fevereiro de 2018.4.2.4 Ofício nº 91/2018 - 1ªPJ/SRN. Origem: 1ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: encaminhamento de relatório final daCorreição Ordinária - 2018, realizada no âmbito da 1ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato.4.2.5 Memorando 29ª PJ nº 136/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Inquérito Civil nº 078/2015, quetinha por objeto apurar irregularidades na estrutura física. De pessoal e de funcionamento da Unidade Básica de Saúde "Dr. Luis Gonzaga Pires -Taboca do Pau Ferrado", em razão do ajuizamento de Ação de Execução por Quantia Certa nº 0804654-60.2018.8.18.0140.4.2.6 Ofício nº 29/2017. Origem: Promotoria de Justiça de Antônio Almeida. Assunto: instauração do Procedimento Administrativo nº 02/2017,com o fito de acompanhar a gestão e execução do Fundo Municipal da Infância e Adolescência criado pela Lei nº 073/2001.4.2.7 Ofício nº 169/2018 - 3ª PJ. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri. Assunto: arquivamento do Inquérito Civil nº 09/2017 (SIMP 000166-076/2017), instaurado para apurar supostas irregularidades praticadas pela prefeita de Brasileira-PI, quanto à contratação de escritórios deadvocacia, em razão do ajuizamento de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa nº 0800228-35.2018.8.18.0033.4.2.8 Ofício nº 352/2017 - 2ª PJB. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Barras. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº 02/2017(SIMP 000043-140/2017), instaurado com o fim de acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, a assistência social a pessoa idosa que seencontrava em situação de vulnerabilidade social.4.2.9 Ofício 32ª PJ nº 126/2018. Origem: 32ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: instauração do Procedimento Administrativo nº 000032-004/2018, com o objetivo de apurar suposta negligência do Hospital UNIMED - Ilhotas, no atendimento de paciente ao realizar procedimentocirúrgico.4.2.10 Memorando 38ª PJ nº 59/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato SIMP nº000017-033/2018, recebida com objetivo de apurar suposta negativa de matrícula de alunos na U. E. Dep. Tertuliano Milton Brandão.4.2.11 Memorando 38ª PJ nº 60/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doInquérito Civil nº 05/2017 (SIMP 000009-033/2015), instaurado para apurar precariedade dos instalações sanitárias da U. E. Edgar Tito.4.2.12 Memorando 38ª PJ nº 63/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato SIMP nº000011-033/2018, recebida com objetivo de apurar não disponibilização de matrículas para o maternal no CMEI Santa Helena.4.2.13 Memorando 38ª PJ nº 64/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prado doProcedimento Preparatório nº 28/2017 (SIMP 000058-033/2017), instaurado para apurara subutilização e falta de manutenção/conservação dasquadras esportivas das U. E. Monsenhor Cícero Portela, Gabriel Ferreira, Maria do Carmo Reverdosa da Cruz e José de Anchieta.4.2.14 Memorando 38ª PJ nº 65/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato SIMP nº000025-033/2018, recebida com objetivo de apurar suposta negativa de matrícula de aluno na U. E. Prof. José Camillo da S. Filho.4.2.15 Memorando 38ª PJ nº 62/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato SIMP nº000012-033/2018, recebida com objetivo de apurar suposta negativa do direito à revisão de uma avaliação a aluno, estudante do Curso Técnicoem Agropecuária do Serviço de Aprendizagem Rural - SENAR.4.2.16 Ofício nº 034/2018 - PJMG. Origem: Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato nº 004/2017,instaurada em face de notícia de degradação ambiental decorrente de exploração de área de reserva legal no município de Curralinhos-PI.4.2.17 Ofício nº 052/2018 - PJMG. Origem: Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil. Assunto: conversão do Procedimento Administrativo nº002/2017 no Procedimento Preparatório nº 06/2018, com o fito de investigar lisura da habilitação da empresa VIALIMPA LIMPEZA ECONSTRUÇÃO LTDA.4.2.18 Ofício nº 044/2018 - PJMG. Origem: Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 011/2017 noProcedimento Preparatório nº 002/2018, com o fito averiguar situação de vulnerabilidade de menores.4.2.19 Ofício nº 050/2018 - PJMG. Origem: Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil. Assunto: instauração do Procedimento Preparatório nº005/2018, com o fito apurar eventuais irregularidades nos processos de dispensa de licitação, referentes à Câmara Municipal de Miguel Leão-PI,compreendidos entre os anos de 2013 a 2016.4.2.20 Ofício nº 049/2018 - PJMG. Origem: Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil. Assunto: conversão do Procedimento Preparatório nº023/2017 no Inquérito Civil nº 004/2018, com o fito de apurar prejuízos aos cofres públicos decorrente de inobservância de legislação trabalhistapor parte do ex-gestor do município de Curralinhos, Ronaldo Campelo dos Santos.4.2.21 Ofício nº 047/2018 - PJMG. Origem: Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil. Assunto: conversão do Procedimento InvestigatórioPreliminar nº 010/2016 no Inquérito Civil nº 03/2018, com o fito de investigar se no âmbito do Conselho Municipal do Meio Ambiente deMonsenhor Gil está sendo observada a promoção da gestão participativa.4.2.22 Ofício nº 043/2018 - PJMG. Origem: Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo do InquéritoCivil nº 003/2013, instaurado com o fito de fiscalizar o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras do Posto CapelCombustíveis e Lubrificantes LTDA.4.2.23 Ofício nº 036/2018 - PJMG. Origem: Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil. Assunto: instauração do Procedimento Preparatório nº

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2. CORREGEDORIA GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO []

2.1. EDITAL CGMP/PI Nº 01/20182091

3. SECRETARIA GERAL []

001/2018, tendo em mira apurar a inércia do atual gestor do município de Curralinhos-PI, no que tange à não adoção das medidas cabíveis emrelação à Tomada de Contas Especial voltada para apurara possível dano ao erário, em decorrência do cancelamento do Pregão Presencial nº07/2014 e contratação realizada através do Pregão Presencial nº 32/2014.4.2.24 Ofício nº 153/2018 - 3ª PJ/SRN. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da Prorrogação deprazo da Notícia de Fato nº 03/2018 (SIMP 000006-096/2018), instaurado em face da notícia da prática de atos de improbidade administrativaperpetrados por Paulo Henrique Ribeiro, ex-prefeito de Bonfim do Piauí.4.2.25 Ofício nº 046/2018 - PJCP. Origem: Promotoria de Justiça de Castelo do Piauí. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato (SIMP 000032-184/2018), oriunda da Ouvidoria do MP, referente ao preço do combustível ofertado em Buriti dos Montes.4.2.26 Ofício 32ª PJ nº 136/2018. Origem: 32ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: instauração do Inquérito Civil nº02/2017 paraapuração das condições de qualidade da água distribuída nas zonas urbana e rural de Teresina pela Águas de Teresina e pela Águas e Esgotosdo Piauí S/A - AGESPISA, respectivamente, bem como eventuais medidas corretivas tomadas frente à constatação de padrões insatisfatórios ede vigilância da qualidade da água distribuída para consumo humano.4.2.27 Ofício 32ª PJ nº 130/2018. Origem: 32ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação do aditamento da Portaria nº 10/2018para fazer constar adicionalmente como objeto do Procedimento Administrativo nº 000019-004/2018, a apuração das condições de tratamentomédico ofertado a paciente beneficiário do plano UNIMED.4.2.28 Memorando 29ª PJ nº 139/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação de prorrogação de prazo doInquérito Civil nº 08/2017, que tem por objeto apurar irregularidades quanto à falta de vagas para consultas médicas na Rede Pública Municipalde Saúde.4.2.29 Memorando 29ª PJ nº 148/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação de prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 044/2017, que tem por objeto apurar informações relativas a inexistência de UBS na região do bairro Ilhotas.4.2.30 Memorando 29ª PJ nº 142/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Inquérito Civil nº 005/2017,instaurado para acompanhar as ações do município de Teresina para acolhimento de vítimas de violência sexual, face ao ajuizamento da AçãoCivil Pública nº 0818382-08.2017.8.18.0140.4.2.31 Ofício nº 25/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Simões. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 02/2017 no Inquérito Civil nº01/2018 (SIMP 000084-186/2018), para apurar suposta irregularidade na contratação de enfermeiro pelo município de Curral Novo do Piauí.4.2.32 Ofício PJDL nº 63/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Demerval Lobão. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato nº 02/2018,instaurada para apurar o funcionamento irregular de unidade escolar privada na cidade de Demerval Lobão-PI.4.2.33 Ofício PJDL nº 63/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Demerval Lobão. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato nº 01/2018,instaurada para apurar possível abuso em ação policial realizada em residências particulares em Demerval Lobão-PI.4.2.34 Memorando 38ª PJ nº 68/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato SIMP nº000015-033/2018, recebida com objetivo de apurar suposta negativa de matrícula de alunos na E. M. Manoel Paulo Nunes.4.2.35 Memorando 29ª PJ nº 133/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação de prorrogação de prazo doInquérito Civil nº 005/2015, que tem por objeto apurar irregularidades quanto às exigências de qualidade das UTI's de Teresina, no que tange àobservância da RDC nº 07/2010.4.2.36 Memorando 29ª PJ nº 134/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação de prorrogação de prazo doInquérito Civil nº 031/2014, que tem por objeto apurar a adequação do Conselho Municipal de Saúde de Teresina à Lei nº 8.142/90 e àsdisposições da Resolução nº 243/2012, do Conselho Nacional de Saúde.4.2.37 Ofício nº 146/2018 - 3ª PJ/SRN. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da Prorrogação deprazo da Notícia de Fato nº 110/2017 (SIMP 000281-096/2017), instaurado em face da notícia de possível descumprimento por parte do PoderLegislativo no que diz respeito ao acesso, para vereadores, a documentos da Câmara Municipal.4.2.38 Ofício nº 160/2018 - 3ª PJ/SRN. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da Prorrogação deprazo do Inquérito Civil nº 50/2013 (SIMP 000105-096/2016), instaurado para apurar possíveis irregularidades no transporte escolar do municípiode Fartura do Piauí.4.2.39 Ofício nº 167/2018 - 3ª PJ/SRN. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da Prorrogação deprazo da Notícia de Fato nº 156/2016 (SIMP 000528-096/2016), instaurado para apurar supostas irregularidades na formação do Conselho doFUNDEB no município de São Braz do Piauí, no ano de 2013.4.2.40 Ofício nº 165/2018 - 3ª PJ/SRN. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da Prorrogação deprazo da Notícia de Fato nº 104/2017 (SIMP 000274-096/2017), instaurado para apurar denúncia de irregularidades no abastecimento de água ede cobrança indevida no município de Dirceu Arcoverde-PI.5. ASSUNTOS INSTITUCIONAISCONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, EM TERESINA (PI), 21 DE MARÇO DE 2018.CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária do Conselho SuperiorPromotora de Justiça

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍCORREGEDORIA-GERALEDITAL CGMP/PI Nº 01/2018O CORREGEDOR - GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO PIAUÍ, DR. ARISTIDES SILVA PINHEIRO, no uso de suas atribuições legais e deacordo com o Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 003/2012, que disciplina a realização de esforço concentrado em Promotorias de Justiçadecorrente de Correições da Corregedoria-Geral do Ministério Público do Piauí, com as alterações do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 05/2016,LEVA ao conhecimento dos Promotores de Justiça que estão abertas, pelo prazo de 05 (cinco) dias, as inscrições dos interessados emparticipar de Esforço Concentrado a ser realizado nas Promotorias de Justiça da Central de Inquéritos de Teresina/PI, no período de 02 (dois) deabril a 02 (dois) de maio do corrente ano, com o objetivo de serem impulsionados aproximadamente 2500 (dois mil e quinhentos) processosque ali tramitam, cuja compensação dar-se-á na forma do § 1º do art.6º do referido Ato, com redação dada pelo Ato Conjunto PGJ/CGMP -PI Nº05/2016, de 17 de outubro de 2016.Teresina (PI), 20 de março de 2018.ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor - Geral do MP/PI

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3.1. PORTARIAS PGJ/PI2098 PORTARIA PGJ/PI Nº 791/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER, de 14 a 16 de março de 2018, 03 (três) dias de licença por luto à Promotora de Justiça LUZIJONES FELIPE DE CARVALHOFAÇANHA, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Teresina,de acordo com o inc. IX do art. 103 da Lei Complementar Estadual nº 12, de18/12/1993.Retroajam-se os efeitos da presente Portaria ao dia 14 de março de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 792/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ESUSPENDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí 30 (trinta) dias de férias do Promotor de JustiçaMAURÍCIO GOMES DE SOUZA, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior-PI, referentes ao 2º período do exercício de 2018, previstaspara o período de 02 de abril a 01 de maio de 2018, conforme a escala publicada no Diário Eletrônico n° 97, de 24 de janeiro de 2018, ficando ostrinta dias para data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 793/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER, de 02 de abril a 01 de maio de 2018, 30 (trinta) dias de férias à Promotora de Justiça FABRÍCIA BARBOSA DE OLIVEIRA,respondendo pela 47ª Promotoria de Justiça de Teresina, referentes ao 1º período do exercício de 2017, anteriormente suspensas conforme aPortaria PGJ nº 576/2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 797/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas no art.12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA, titular da Promotoria de Justiça de Matias Olimpio,respondendocumulativamente pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, para atuar nas audiências referentes aos autos Processos nº 0000056-45.2018.8.18.0060 e 0000055-60.2018.8.18.0060, de atribuição da 1ª Promotoria de Justiça de Luzilândia, a serem realizadas no dia 19 de marçode 20187, na Comarca de Luzilândia-PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 798/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de JustiçaLEONARDO DANTAS CERQUEIRA MONTEIRO, titular da 1ª Promotoria de Justiça de São RaimundoNonato, de entrância intermediária, para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela Promotoria de Justiça Ambiental com sede emSão Raimundo Nonato, de entrância final, de 20 de março a 03 de abril de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 20 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 799/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas pelo art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e considerando o deferimento da solicitação contida no Ofício nº 009/2018/13ª PJ, da 13ª Promotoriade Justiça de Teresina-PI,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça MÁRCIO GIORGI CARCARÁ ROCHA, titular da Promotoria de Justiça de Jerumenha, para atuar na sessãode julgamento do Tribunal Popular do Júri, referente ao Processo nº 0014938-10.2011.8.18.0140, dia 22 de março de 2018, na Comarca deTeresina-PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 20 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 800/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,CONSIDERANDO a concessão de licença para tratamento de saúde concedida à Promotora de Justiça Maria Socorro Nascimento Carlos daCunha Silveira, titular da 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça AFONSO AROLDO FEITOSA ARAÚJO, titular da Promotoria de Justiça de Amarante, para, sem prejuízo desuas funções, responder pela 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, no período de 20 a 30 de março de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 801/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER, de 19 a 25 de março de 2018, 07 (sete) dias de licença para tratamento de saúde à Promotora de Justiça MARIA ESTER FERRAZDE CARVALHO, titular da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina, nos termos do inc. I do art. 103 da Lei Complementar nº 12, de 18 dedezembro de 1993.Retroajam-se os efeitos da presente Portaria ao dia 19/03/2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 20 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 802/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e nos termos do art. 1º do Ato PGJ nº 308/2012,CONSIDERANDO a concessão de licença para tratamento de saúde à Promotora de Justiça Maria Ester Ferraz de Carvalho, no período de 19 a25 de março de 2018, conforme Portaria PGJ/PI nº 801/2018,R E S O L V E:DESIGNAR, com efeitos retroativos, o Promotor de Justiça ENY MARCOS VIEIRA PONTES,titular da 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, deentrância final, para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela 38ª Promotoria de Justiça de Teresina, enquanto durar a licença datitular, no período de 19 a 25 de março de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 20 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 804/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí o adiamento de 30 (trinta) dias de fériasaoProcurador de Justiça ARISTIDES SILVA PINHEIRO, Corregedor Geral do Ministério Público do Estado do Piauí, anteriormente previstas parafruição no período de 19 de março a 17 de abril de 2018, conforme a Portaria PGJ nº 740/2018, para serem fruídas no período de 22 de março a20 de abril de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 20 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 805/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ao Promotor de Justiça AVELAR MARINHO FORTES DO REGO, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II, 02 (dois) dias decompensação para serem fruídos em 23 e 26 de março de 2018, referentes ao plantões ministeriais realizados em 02 de janeiro e 15 de junho de2017, conforme o Ato Conjunto PGJ/CGMP nº 04/2012.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 20 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 806/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso V, da LeiComplementar Estadual nº 12/1993,R E S O L V E:DESIGNAR os servidores ISMAEL BEZERRA NELSON, NAIANE DURVALINA DA LUZ, ALIANE ARAÚJO DE CARVALHO BEZERRA eJOSÉ MARTINS DE SOUSA JÚNIOR para que procedam ao cadastramento de informações dos processos extrajudiciais que tramitam na 5ªPromotoria de Justiça de Picos junto ao SIMP.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 20 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 807/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais,R E S O L V E:RETIFICAR a Portaria PGJ/PI nº 580/2018, para constar o seguinte: "DESIGNAR as Procuradoras de Justiça TERESINHA DE JESUSMARQUES, Diretora-Geral do CEAF, ROSÂNGELA DE FÁTIMA LOUREIRO MENDES, Ouvidora-Geral do MPPI, os Promotores de JustiçaCLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA, Chefe de Gabinete do PGJ, ITANIELI ROTONDO SÁ, Assessora de Planejamento eGestão, NIVALDO RIBEIRO, Coordenador-Geral do PROCON, EDILVO AUGUSTO DE OLIVEIRA SANTANA, titular da 7ª Promotoria deJustiça de Parnaíba, MARIA SOCORRO NASCIMENTO CARLOS DA CUNHA SILVEIRA, titular da 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba,HUGO DE SOUSA CARDOSO, Presidente da Associação Piauiense do Ministério Público do Estado do Piauí, os servidores MARY SANDRALANDIM PINHEIRO, Assessora de Cerimonial, SÉRGIO PLÁCIDO DE SIQUEIRA, Técnico Ministerial, e MARINA LAURA FORTES DE BRITOOLIVEIRA, Assessora de Promotoria de Justiça, para comporem a Comissão Organizadora do 2º Encontro Regional do Ministério Público doEstado do Piauí, a ser realizado nos dias 25 e 26 de maio de 2018, em Parnaíba-PI".REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 20 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 808/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. Cleandro Alves de Moura, no uso de suas atribuições legais e com fulcro no art. 3º, inciso IV, § 1ºda Lei nº. 10.520, de 17 de julho de 2002,

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4. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

4.1. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PIRIPIRI2088

R E S O L V EArt. 1º Revogar a Portaria nº 624/2017;Art. 2º Designar os Pregoeiros e a Equipe de Apoio para atuarem nas licitações na modalidade Pregão, na forma presencial e eletrônica,realizadas pelo Ministério Público do Estado do Piauí e respectivos fundos (Fundo de Modernização do MP-PI e Fundo Estadual de Proteção eDefesa do Consumidor) conforme descrito a seguir:I - Pregoeiros:A) Cleyton Soares da Costa e Silva, Técnico Ministerial Administrativo, matrícula 208;B) Elis Marina Luz Carvalho, Técnica Ministerial, matrícula 221;II - Equipe de Apoio:Alcivan da Costa Marques;Anne Carolinne de Sousa Carvalho;Ítalo Garcia Araújo Nogueira;Mary Sandra Landim Pinheiro;Airton Alves Mendes de Moura.Art. 3º Os trabalhos dos servidores ora nomeados, deverão ser executados conforme as disposições constantes da Lei Federal nº 10.520/2008 esubsidiariamente na Lei Federal nº 8.666/1993 e suas alterações.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 20 de março de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 42/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Constituição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o recebimento da Solicitação do Sr. Luciano Nascimento de Oliveira para fins de recebimento de TFD está em atraso.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 33/2018, registrado no SIMP sob o nº 055-076/2018, a fim de obter solução à demanda,determinando de imediato:a) o registro no SIMP e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;b) a juntada da Solicitação do Sr. Luciano Nascimento de Oliveira e demais documentos;c) o envio de ofícios/notificação para dar ciência sobre a instauração do PA e/ou a realização de audiência.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 09 de março de 2018.Nivaldo RibeiroPromotor da 3ª Promotoria de JustiçaPORTARIA Nº 43/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Constituição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o recebimento de denúncia anônima, a qual informa a falta de estrutura do CAPS AD de Piripiri.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 34/2018, registrado no SIMP sob o nº 056-076/2018, a fim de obter solução à demanda,determinando de imediato:a) o registro no SIMP e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;b) a juntada da denúncia anônima e demais documentos;c) o envio de ofícios/notificação para dar ciência sobre a instauração do PA e/ou a realização de audiência.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 09 de março de 2018.Nivaldo RibeiroPromotor da 3ª Promotoria de JustiçaPORTARIA Nº 44/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Constituição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o recebimento de denúncia anônima, a qual informa a perturbação do sossego na Rua Cícero Medeiros, Bairro Floresta, emPiripiri.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 35/2018, registrado no SIMP sob o nº 057-076/2018, a fim de obter solução à demanda,determinando de imediato:a) o registro no SIMP e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;b) a juntada da denúncia anônima e demais documentos;

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c) o envio de ofícios/notificação para dar ciência sobre a instauração do PA e/ou a realização de audiência.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 09 de março de 2018.Nivaldo RibeiroPromotor da 3ª Promotoria de JustiçaPORTARIA Nº 45/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Constituição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o recebimento de denúncia anônima, a qual informa a perturbação do sossego na localidade Oiticica, zona rural de Piripiri.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 36/2018, registrado no SIMP sob o nº 058-076/2018, a fim de obter solução à demanda,determinando de imediato:a) o registro no SIMP e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;b) a juntada da denúncia anônima e demais documentos;c) o envio de ofícios/notificação para dar ciência sobre a instauração do PA e/ou a realização de audiência.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 09 de março de 2018.Nivaldo RibeiroPromotor da 3ª Promotoria de JustiçaPORTARIA Nº 46/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Constituição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o recebimento de Requerimento da Sra. Maria dos Remédios de Sousa Melo Nery, a qual solicita providências do MinistérioPúblico para usufruto de licença prêmio junto à Secretaria de Educação de Piripiri.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 37/2018, registrado no SIMP sob o nº 059-076/2018, a fim de obter solução à demanda,determinando de imediato:a) o registro no SIMP e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;b) a juntada do Requerimento da Sra. Maria dos Remédios de Sousa Melo Nery e demais documentos;c) o envio de ofícios/notificação para dar ciência sobre a instauração do PA e/ou a realização de audiência.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 12 de março de 2018.Nivaldo RibeiroPromotor da 3ª Promotoria de JustiçaPORTARIA Nº 47/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Constituição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o recebimento de Requerimento da Sra. Isadora Ribeiro da Silva, a qual solicita providências do Ministério Público paranomeação em cargo público pela Prefeitura de Piripiri.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 38/2018, registrado no SIMP sob o nº 060-076/2018, a fim de obter solução à demanda,determinando de imediato:a) o registro no SIMP e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;b) a juntada do Requerimento da Sra. Isadora Ribeiro da Silva e demais documentos;c) o envio de ofícios/notificação para dar ciência sobre a instauração do PA e/ou a realização de audiência.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 12 de março de 2018.Nivaldo RibeiroPromotor da 3ª Promotoria de JustiçaPORTARIA Nº 48/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Constituição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o recebimento de Requerimento da Sra. Francisca das Chagas Bitencourt Silva, a qual solicita providências do MinistérioPúblico para recebimento de equipamento médico da Secretaria de Saúde de Piripiri.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 39/2018, registrado no SIMP sob o nº 061-076/2018, a fim de obter solução à demanda,determinando de imediato:a) o registro no SIMP e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;

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4.2. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI2089

b) a juntada do Requerimento da Sra. Francisca das Chagas Bitencourt Silva e demais documentos;c) o envio de ofícios/notificação para dar ciência sobre a instauração do PA e/ou a realização de audiência.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 12 de março de 2018.Nivaldo RibeiroPromotor da 3ª Promotoria de JustiçaPORTARIA Nº 49/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Constituição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o recebimento do Ofício nº 005/2018 do Sr. Antonio Soares, o qual solicita providências do Ministério Público em relação aosdanos ambientais no açude caldeirão de Piripiri.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 40/2018, registrado no SIMP sob o nº 062-076/2018, a fim de obter solução à demanda,determinando de imediato:a) o registro no SIMP e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;b) a juntada do Ofício nº 005/2018 do Sr. Antonio Soares e demais documentos;c) o envio de ofícios/notificação para dar ciência sobre a instauração do PA e/ou a realização de audiência.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 12 de março de 2018.Nivaldo RibeiroPromotor da 3ª Promotoria de JustiçaPORTARIA Nº 50/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Constituição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o recebimento do Requerimento da Sra. Janete Mendes do Amaral, a qual solicita providências do Ministério Público paratratamento médico de sua mãe, Sra. Osmarina Amaral, junto ao Hospital Regional Chagas Rodrigues de Piripiri.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 41/2018, registrado no SIMP sob o nº 063-076/2018, a fim de obter solução à demanda,determinando de imediato:a) o registro no SIMP e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;b) a juntada do Requerimento da Sra. Janete Mendes do Amaral e demais documentos;c) o envio de ofícios/notificação para dar ciência sobre a instauração do PA e/ou a realização de audiência.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 12 de março de 2018.Nivaldo RibeiroPromotor da 3ª Promotoria de Justiça

PORTARIA IC 131/2017SIMP 126-063/2014O Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que o procedimento administrativo em foco, tem como fim a regular implantação dos portais da transparências nos municípios de Campo Maior,Sigefredo Pacheco, Nossa Senhora de Nazaré e Jatobá do Piauí, nos moldes da Lei Complementar n.° 101/2000 e Lei de Acesso à Informação;que lavrados os TACs n.° 006/20115, 007/2015 e 008/2015, com os municípios de Nossa Senhora de Nazaré, Campo Maior e Jatobá do Piauí,respectivamente, chegou, através do ofício n.°67/2016-CACOP, informações inerentes a diagnósticos de que os portais da transparência de taisurbes, não estariam sendo regularmente alimentados;que o município de Sigefredo Pacheco no dia da audiência para discussão e ajuste de conduta, por seu prefeito municipal, não pode comparecer,conforme justificativa de f. 85;que o E. CSMP/PI determinou a abertura de inquérito civil, decisão de arquivamento ou interposição de ação civil sobre o caso, contudo, nãosendo momento de arquivamento ou de judicialização, imprescindível a instauração de inquérito civil sobre o caso;que o potencial agir negligentemente do executivo municipal, quanto à regular execução de medidas de transparências legalmente exigidas,merece investigação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAO, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;agende-se audiência de discussão de TAC com o município de Sigefredo Pacheco/PI;requisite-se aos secretários municipais de administração os municípios de Nossa Senhora de Nazaré, Campo Maior e Jatobá do Piauí

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 135 Disponibilização: Quarta-feira, 21 de Março de 2018 Publicação: Quinta-feira, 22 de Março de 2018

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4.3. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SIMPLÍCIO MENDES/PI2090

informações sobre o potencial não cumprimento dos TACs firmados com o Ministério Público;solicite-se ao CACOP nova avaliação dos portais das transparências sob investigação, no sentido de se aferir se os mesmos lograram os finsexigidos por lei;notifique-se o Município de Nossa Senhora de Nazaré, Campo Maior, Sigefredo Pacheco e Jatobá do Piauí, por seus prefeitos, para, querendo,apresentarem manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaPORTARIA IC 132/2017SIMP 000064-060/2014O Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que o presente procedimento preparatório, cujo mote era apurar possível acumulação ilícita de cargos, quedou por informar que o médico eservidor público estadual investigado, EXPEDITO ALVES DA SILVA, estaria sem prestar serviços para o Estado do Piauí desde 02 de janeiro de2013, pois supostamente cedido para o município de Campo Maior;que solicitadas informações sobre referida cessão ao Estado do Piauí, a SESAPI informou inexistir qualquer processo ou termo de cessão deEXPEDITO ALVES DA SILVA para o município de Campo Maior/PI;que em resposta, o município de Campo Maior/PI informou que EXPEDITO ALVES DA SILVA desempenhava a função de médico, com jornadade 40(quarenta) horas semanais, com vínculo empregatício por contrato com prazo determinado, não mencionando qualquer vínculo decorrentede suposta cessão de servidor;que diante dos fatos, possível que o médico e servidor público estadual investigado, EXPEDITO ALVES DA SILVA, tenha abandonado suasfunções públicas estaduais junto ao HRCM - Hospital Regional de Campo Maior, com potencial anuência da direção deste, em favor do Municípiode Campo Maior, mantendo remuneração em ambos os entes, trabalhando, porém, apenas para o município de Campo Maior/PI;que o E. CSMP/PI determinou a abertura de inquérito civil, decisão de arquivamento ou interposição de ação civil sobre o caso, contudo, nãosendo momento de arquivamento ou de judicialização, imprescindível a instauração de inquérito civil sobre o caso;que o potencial agir do gestor executivo estadual e do médico e servidor público estadual investigado, EXPEDITO ALVES DA SILVA, mereceinvestigação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAO, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;remeta-se cópia integral dos autos, por distribuição, a uma das Pjs Criminais de Campo Maior, para conhecimento e providências;solicite-se ao TCE/PI informações sobre os fatos, notadamente, sobre a situação funcional do médico e servidor público estadual investigado,EXPEDITO ALVES DA SILVA que estaria cedido ao município de Campo Maior sem qualquer termo de cessão da SESAPI;em pesquisa SAGRES/TCE e em portal da transparência do Estado do Piauí, junte-se informações sobre eventuais recebimentos de valores,entre janeiro de 2013 e setembro de 2017, pelo servidor investigado, pagos a qualquer título, pelo município de Campo Maior e Estado do Piauí,bem como pelo HRCM, ainda que via contratação temporária;solicite-se ao Estado do Piauí, por sua PGE, informações sobre o instituto da cessão de servidores públicos estaduais, notadamente, sobre a queautoridade compete decidir ou não por cessão de servidores, bem como informações sobre os fatos, uma vez que o médico e servidor públicoestadual investigado, EXPEDITO ALVES DA SILVA, estaria cedido ao Município de Campo Maior por autorização de direção do HRCM;requisite-se ao IASPI informações sobre eventual pedido de aposentadoria compulsória formulado pelo servidor público estadual investigado,EXPEDITO ALVES DA SILVA;notifique-se a atual diretora do HRCM, Juliana Linhares Coelho, Expedito Alves da Silva, bem como o Município de Campo Maior/PI, por seuprefeito, para, querendo, apresentar manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como se tem interesse em discutirlavratura de TAC - Termo de Ajuste de Conduta sobre a matéria objeto desta portaria;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça

Portaria nº /2018Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000656-237/2017 em Procedimento Administrativo nº 000656-237/2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDOo disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000656-237/2017 para acompanhar possível irregularidade no transporte escolar dealunos na rede estadual de ensino de Simplício Mendes/PI.RESOLVE:CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em PROCEDIMENTOADMINISTRATIVO, adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Inquérito Civil Público em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-se

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 135 Disponibilização: Quarta-feira, 21 de Março de 2018 Publicação: Quinta-feira, 22 de Março de 2018

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no DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos;- Diante do decurso de quatro meses desde as declarações prestadas por SANDOVAL JOAQUIM DA CRUZ LEAL, notifique-o para que, no prazode 10 (dez) dias, a situação narrada às fls. 02 ainda persiste. Advirta-o que o decurso do prazo sem manifestação implicará em arquivamento dopresente procedimento.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 21 de fevereiro de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de JustiçaPortaria nº 13 /2018Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000228-276/2017 em Inquérito Civil Público nº 000228- 276/2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDOo disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000228-276/2017 para apurar diversas irregularidades existentes na prestação decontas junto ao Tribunal de Contas do Estado do município de Conceição do Canindé/PI.RESOLVE:CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVILPÚBLICO,adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Inquérito Civil Público em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-seno DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local.Comunique-se o CACOP;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 26 de fevereiro de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de JustiçaPortaria nº 14 /2018Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000135-237/2017 em Inquérito Civil Público nº 000135- 237/2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDOo disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000135-237/2017 para apurar supostos atrasos salariais dos servidores públicosmunicipais de São Francisco de Assis do Piauí/PI.RESOLVE:CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVILPÚBLICO,adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Inquérito Civil Público em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-seno DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local.Comunique-se o CACOP;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 26 de fevereiro de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de JustiçaPortaria nº 15 /2018Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000089-237/2017 em Inquérito Civil Público nº 000089- 237/2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDOo disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000089-237/2017 para apurar irregularidades na prestação de contas da PrefeituraMunicipal de Ribeira do Piauí, exercício de 2013.RESOLVE:CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVILPÚBLICO,adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Inquérito Civil Público em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-seno DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local.Comunique-se o CACOP;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 26 de fevereiro de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de JustiçaPortaria nº 16 /2018Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000047-276/2017 em Inquérito Civil Público nº 000047- 276/2017.

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 135 Disponibilização: Quarta-feira, 21 de Março de 2018 Publicação: Quinta-feira, 22 de Março de 2018

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4.4. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO RAIMUNDO NONATO/PI2092

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDOo disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000047-276/2017 para apurar se o município de Conceição do Canindé estariamantendo contratos administrativos com a empresa NORTE SUL ALIMENTOS LTDA.RESOLVE:CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVILPÚBLICO,adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Inquérito Civil Público em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-seno DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local.Comunique-se o CACOP;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 26 de fevereiro de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de JustiçaPortaria nº 17 /2018Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000045-276/2017 em Inquérito Civil Público nº 000045- 276/2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDOo disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000045-276/2017 para apurar possíveis irregularidades na prestação de contas domunicípio de São Francisco de Assis, exercício de 2011.RESOLVE:CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVILPÚBLICO,adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Inquérito Civil Público em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-seno DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local.Comunique-se o CACOP;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 26 de fevereiro de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de JustiçaPortaria nº /2018Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000318-237/2017 em Procedimento Administrativo nº 000318-237/2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDO o disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000318-237/2017 para acompanhar a existência de Ação Penal referente ao crime deestupro de vulnerável contra menor T. V.S.RESOLVE:CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em PROCEDIMENTOADMINISTRATIVO, adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Procedimento Administrativo em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Solicite-se à Secretaria Judicial a expedição de certidão acerca da existência de ação penal sobre os fatos narrados (fls. 03/12);- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-seno DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 21 de fevereiro de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de Justiça

PORTARIA N.º 08/2018O Ministério Público do Estado da Piauí, por intermédio de sua representante que a esta subscreve, no uso de suas atribuições constitucionaise legais, conferidas pelo art. 129, inciso II e III, da Constituição Federal, e pela Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),tendo em vista a autuação da Notícia de Fato nº 156/2016, versando sobre suposta acumulação ilegal de cargos públicos pelos professoresefetivos municipais AURICÉLIA DOS SANTOS SILVA, INOCÊNCIO DE CASTRO ROSÁRIO, DULCINEIDE DA SILVA RIBEIRO, NEUSIMARMARIA PEREIRA MOURA, NOELHA FERREIRA BASTOS SANTOS, ALAN FERREIRA BASTOS, CLEIDE DE OLIVEIRA CAVALCANTE,MARLENE RIBEIRO PINDAÍBA MOURA, ISABELA MOURA ASSIS, LUIZINÊ LIMA DOS SANTOS, RAIMUNDA CORREIA MAIA, JOSÉHELTON DE OLIVEIRA, no município de São Raimundo Nonato/PI e, especialmente,CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuaisindisponíveis;

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 135 Disponibilização: Quarta-feira, 21 de Março de 2018 Publicação: Quinta-feira, 22 de Março de 2018

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CONSIDERANDO que o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevânciapública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias;CONSIDERANDO que a Constituição e a legislação infraconstitucional pertinente conferem ao Ministério Público para, em sede de inquérito civilpúblico ou procedimento administrativo, promover a averiguação de atos lesivos ao ERÁRIO PÚBLICO e realizar ou requisitar as diligênciasnecessárias ao esclarecimento dos fatos;CONSIDERANDO que a regra constitucional prevista no art. 37, XVI veda qualquer hipótese de acumulação remunerada de cargos públicos,exceto, quando houver compatibilidade de horários, com observância de: a) dois cargos de professor; b) um cargo de professor com outro técnicoou científico; c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;CONSIDERANDO que as regras constitucionais de acumulação de cargos e vencimentos no setor público são de observância obrigatória pelosestados e municípios, que não poderão se afastar das hipóteses taxativamente previstas na Constituição Federal;CONSIDERANDO que é dever da Administração Pública, atendendo ao princípio da isonomia, conferir tratamento igualitário aos administradosque se encontram em situação similar;CONSIDERANDO que a averiguação das situações que configuram acúmulo ilegal de cargos públicos é dever da administração pública e que acontinuidade dessas situações gera grave dano ao erário, além de comprometer a moralidade e eficiência do serviço público;CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça o Procedimento Administrativo nº 1.27.000.001178/2008-34, oriundo do MinistérioPúblico Federal, no qual relata possível acumulação ilegal de cargos públicos pelos professores efetivos municipais AURICÉLIA DOS SANTOSSILVA, INOCÊNCIO DE CASTRO ROSÁRIO, DULCINEIDE DA SILVA RIBEIRO, NEUSIMAR MARIA PEREIRA MOURA, NOELHA FERREIRABASTOS SANTOS, ALAN FERREIRA BASTOS, CLEIDE DE OLIVEIRA CAVALCANTE, MARLENE RIBEIRO PINDAÍBA MOURA, ISABELAMOURA ASSIS, LUIZINÊ LIMA DOS SANTOS, RAIMUNDA CORREIA MAIA, JOSÉ HELTON DE OLIVEIRA, no município de São RaimundoNonato /PI;CONSIDERANDO as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Lei de Improbidade podem ser propostas até cinco anos após otérmino do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança, e dentro do prazo prescricional previsto em lei específicapara faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego, nos moldes doart. 23 da Lei 8429/92;CONSIDERANDO o inciso fala apenas em "prazo prescricional previsto em lei específica", O regime jurídico que rege os servidores públicosmunicipais de São Raimundo Nonato é celetista, e não há lei específica que estabeleça prazo de prescrição para aplicação da sanção dedemissão. De acordo como STJ, não se aplica os prazos prescricionais previstos no art.11 da CLT no caso em questão, pois referem-se àprescrição da pretensão do empregado em face do empregador, não possuindo relação com a aplicação de sanções por parte da administração.CONSIDERANDO que de acordo com Daniel Amorim e Rafael Carvalho Rezende 1 , nas hipóteses de lacuna no Direito Administrativo devemser superadas a partir da aplicação analógica de normas que tratam das relações jurídico-administrativas que estabelecem, normalmente, o prazoprescricional de 5 anos.CONSIDERANDO que a Lei Complementar Nº 13 de 03/01/1994 que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civil do Estado do Piauí,das autarquias e das Fundações públicas estaduais e dá outras providências, no seu art. 163º inciso I, estabelece o prazo prescricional de cincoanos para as faltas funcionais punidas com demissão, iniciando da data em que o fato se tornou conhecido (§ 1º).CONSIDERANDO "que o termo inicial do lapso prescricional da ação de improbidade conta-se da ciência inequívoca, pelo titular de referidademanda, da ocorrência do ato ímprobo, sendo irrelevante o fato de o ato de improbidade ser de notório conhecimento de outras pessoas quenão a legitimada ativa ad causam. A prescrição presume inação daquele que tem interesse e legitimidade para agir." 2RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, a fim de que se proceda à investigação de suposta acumulação ilegal de cargos públicospelos professores efetivos municipais AURICÉLIA DOS SANTOS SILVA, INOCÊNCIO DE CASTRO ROSÁRIO, DULCINEIDE DA SILVARIBEIRO, NEUSIMAR MARIA PEREIRA MOURA, NOELHA FERREIRA BASTOS SANTOS, ALAN FERREIRA BASTOS, CLEIDE DE OLIVEIRACAVALCANTE, MARLENE RIBEIRO PINDAÍBA MOURA, ISABELA MOURA ASSIS, LUIZINÊ LIMA DOS SANTOS, RAIMUNDA CORREIAMAIA, JOSÉ HELTON DE OLIVEIRA, no município de São Raimundo Nonato/PI, determinando de imediato:1. . A nomeação, mediante termo de compromisso, de Márcia de Sousa Soares, servidora cedida da 3ª PJ/SRN, para secretariar os trabalhos nopresente Inquérito Civil.2. A autuação da presente Portaria, sendo que uma cópia deverá ser mantida em pasta própria;3. Providencie-se:3.1. a publicação desta Portaria no Diário Oficial dos Municípios e no mural desta Promotoria de Justiça, a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 4º, inciso VI, da Resolução n° 23/2007 do CNMP;3.2. o registro da instauração do presente IC e de toda a sua movimentação no SIMP;3.3. o envio de ofício ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção-CACOP, comunicando a instauração do presente feito, comremessa de cópia da presente Portaria, conforme determina o artigo 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008 do CPJ/MP-PI;4. EXPEÇA-SE ofício à Prefeitura Municipal de São Raimundo Nonato, requisitando informações sobre a Portaria de Nomeação ou Designaçãoem cada um dos cargos, a folha de pagamento referente a cada um dos cargos ocupados em todo o período de acumulação ilegal, a declaraçãode não acumulação de cargos públicos firmada pelo servidor, quando do provimento do cargo junto aos entes públicos respectivos, a frequência elotação do servidor para aferir assiduidade em caso de verificação de indício do não exercício das funções em um dos cargos e carga horáriapara aferir eventual incompatibilidade de horários, a carga horária em cada um dos cargos para aferir as hipóteses de possibilidade deacumulação, desde que haja compatibilidade de horários, e nas demais exceções constitucionais.5. EXPEÇA-SE ofício à Secretaria Estadual de Educação do Piauí - SEDUC, requisitando informações sobre a Portaria de Nomeação ouDesignação em cada um dos cargos, a folha de pagamento referente a cada um dos cargos ocupados em todo o período de acumulação ilegal, adeclaração de não acumulação de cargos públicos firmada pelo servidor, quando do provimento do cargo junto aos entes públicos respectivos, afrequência e lotação do servidor para aferir assiduidade em caso de verificação de indício do não exercício das funções em um dos cargos ecarga horária para aferir eventual incompatibilidade de horários, a carga horária em cada um dos cargos para aferir as hipóteses de possibilidadede acumulação, desde que haja compatibilidade de horários, e nas demais exceções constitucionais.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Publique-se, registre-se e autue-se.São Raimundo Nonato, PI, 16 de março de 2018.Gabriela Almeida de SantanaPromotora de Justiça respondendo pela 3ªPromotoria de Justiça de São Raimundo Nonato1� � NEVES, Daniel Amorim Assumpção; OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Manual de improbidade administrativa / Daniel Amorim AssumpçãoNeves, Rafael Carvalho Rezende Oliveira. \u2013 2.a ed. rev., atual e ampl. \u2013Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2012.2� FAZZIO JUNIOR, Waldo; Improbidade Administrativa: doutrina, legislação e jurisprudência.3.ed. São Paulo: Atlas, 2015.PORTARIA N.º 05/2018O Ministério Público do Estado da Piauí, por intermédio de sua representante que a esta subscreve, no uso de suas atribuições legais,conferidas pelo art. 127, caput, e 129, inciso VI, da Constituição Federal e do art. 26, inciso I, da Lei 8.625/93, tendo em vista a instauração daNotícia de Fato nº 80/2017, decorrente do parecer técnico nº 24/2017, oriundo da Coordenação Estadual de Urgência SAMU 192, que constatouirregularidades na Base Descentralizada do SAMU/192 no município de Dirceu Arcoverde-PI, especialmente,

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 135 Disponibilização: Quarta-feira, 21 de Março de 2018 Publicação: Quinta-feira, 22 de Março de 2018

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CONSIDERANDO que a Constituição da República, em seu artigo 127, caput, conferiu ao Ministério Público a incumbência de defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;CONSIDERANDO os princípios constitucionais que regem a atuação da Administração Pública, elencados no art. 37 da Carta Maior, dentre elesa legalidade, impessoalidade e a moralidade administrativas;CONSIDERANDO, que a referida conduta pode caracterizar Ato de Improbidade Administrativa, pois viola frontalmente o art.11, caput da lei8.429/92;CONSIDERANDO a saúde um direito social expresso no artigo 6º da Carta Magna, indispensável a fiscalização do funcionamento deestabelecimentos que possam ocasionar danos físicos, estéticos e funcionais aos consumidores;CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, nos termos do art. 196 da Constituição Federal;CONSIDERANDO o artigo 197, também da Constituição Federal, que estabelece que "são de relevância pública as ações e serviços de saúde,cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre a sua regulamentação, fiscalização e controle";CONSIDERANDO que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover condições indispensáveis ao seu plenoexercício e que as pessoas que necessitam do serviço público de saúde tem direito de serem satisfatoriamente atendidas, qualquer que seja anatureza do atendimento ( art. 2º da Lei nº 8080/90);CONSIDERANDO a função do Ministério Público de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;CONSIDERANDO a legitimidade conferida ao Ministério Público pelos artigos 127, caput e 129, incisos II, III e VI da Constituição Federal c/cartigo 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85, para promover o inquérito civil, visando a proteção do patrimônio público e de qualquer outro interesse difusoou coletivo;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, a fim de proceder o acompanhamento e fiscalização das determinações da CoordenaçãoEstadual de Urgência SAMU 192, junto à Base Descentralizada do SAMU/192 no município de Dirceu Arcoverde-PI, determinando de imediato:1. A nomeação, mediante termo de compromisso, de Márcia de Sousa Soares, Servidora Cedida da 3ª PJ/SRN, para secretariar os trabalhos nopresente Procedimento Administrativo.2.A autuação da presente Portaria, sendo que uma cópia deverá ser mantida em pasta própria;3. Providencie-se:3.1. a publicação desta Portaria no Diário Oficial dos Municípios e no mural desta Promotoria de Justiça;3.2. o registro da instauração do presente IC e de toda a sua movimentação no SIMP;Expeça-se ofício ao Secretário Municipal de Saúde, requisitando informações sobre as providências realizadas para sanar as irregularidadesdetectadas no parecer técnico nº 24/2017, oriundo da Coordenação Estadual de Urgência SAMU 192, que constatou irregularidades na BaseDescentralizada do SAMU/192 no município de Dirceu Arcoverde-PI.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Publique-se, registre-se e autue-se.São Raimundo Nonato, PI, 13 de março de 2018.GABRIELA ALMEIDA DE SANTANAPromotora de Justiça de 3ª PJ de São Raimundo NonatoProcedimento Administrativo nº 23/2017, n.º 01/2018, n.º 02/2018, n.º 03/2018, n.º 04/2018, n.º 05/2018, n.º 06/2018, n.º 07/2018, n.º 08/2018, n.º09/2018 e n.º 10/2018.TERMO DE AUDIÊNCIA PÚBLICAAos vinte dias do mês de março de dois mil e dezoito, às 14h, no auditório da sede das Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato, napresença dos Promotores de Justiça Dra. Gabriela Almeida de Santana, Promotora de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de São RaimundoNonato, compareceram representantes do município de São Raimundo Nonato/PI , representantes do 11º Batalhão de Polícia Militar do Estadodo Piauí, a Dra. CYNTHIA VERENA representando a Polícia Civil, proprietários de bares e de Casa de Shows, proprietários de carros depublicidade e demais representantes da população. A presente audiência pública tem como objetivo discutir solução adequada para coibir autilização abusiva de instrumentos sonoros e/ou acústicos por parte de pessoas físicas e jurídicas do Município de São Raimundo Nonato. Naabertura da referida audiência pública, às 14h, o representante do Ministério Público DRA. GABRIELA ALMEIDA DE SANTANA fez uso dapalavra, ocasião em que solicitou aos presentes que se identificassem. Em oportunidade para se manifestar preliminarmente dada pelaPromotora aos presentes, o Sr. RAIMUNDO, proprietário do Bar do Cabi, explicitou que, embora faça uso de som em seu estabelecimento, o fazem baixo volume, de forma que, segundo acredita, não incomoda as pessoas. Por final, ratificou a importância da presente audiência. Atocontínuo, a Promotora GABRIELA ALMEIDA DE SANTANA relembrou aos presentes os Termos de Ajustamentos de Condutas firmados nosautos dos procedimentos administrativos em epígrafe. Em seguida, a Promotora relatou aos proprietários de bares que eles devem ser diligentesquanto a poluição sonora em seus estabelecimentos. Ratificou aos representantes da Polícia Militar presentes que devem intensificar afiscalização aos sons poluidores oriundos dos estabelecimentos, em especial aos veículos tipo paredão de som. Seguidamente, a Promotora deJustiça explicitou que não aceitará paredões de som, haja vista a dissonância deste tipo de veículo com o ordenamento previsto no Código deTrânsito Brasileiro, em especial no que está previsto na Resolução CONTRAN nº 624/2016. Solicitando a palavra, o Soldado da PM WILLIANLIMA relatou os fatos que ocorrem em períodos de festividade neste município, ocasião os donos alcoolizados dos carros do tipo paredão de somfazem uma espécie de competição de som, perturbando enormemente a população. Em seguida, a Promotora orientou novamente à Polícia querealizem a apreensão destes veículos. Com a palavra, o Sr. VALDINÁ, em defesa dos carros de som que realizam publicidade, explanou quemuitas vezes os carros de sons publicitários são confundidos com carros de som que trabalham irregularmente, afetando, desta forma, o ofícioregularmente desempenhado por aqueles. Seguidamente, a Promotora asseverou que é de responsabilidade do município fiscalizar os veículosque realizam esta forma de trabalho, buscando quem tem ou não alvará de funcionamento. Após, solicitando a oportunidade para falar, osecretário do meio ambiente ANDRE relatou que a Secretaria do Meio Ambiente deste Município de São Raimundo Nonato - PI é órgão novo,recém-criado e com débil estrutura, motivo pelo qual solicitou ajuda do Ministério Público e da Polícia Militar para coibir esta poluição sonora,principalmente no que diz respeito às autorizações para funcionamento. Posteriormente, a Promotora GABRIELA leu os termos da ResoluçãoCONTRAN nº 624/2016 sobre os paredões de som. Segundo a Resolução, é terminantemente proibido o uso de sons externos em veículos quecausem a poluição sonora. Pedindo a palavra, o Sr. JOÃO BATISTA aproveitou a audiência para realizar uma denúncia contra o Dono do BarEstrela, presente também. Narrou que o estabelecimento Bar Estrela utiliza-se de um som para seus eventos, que quando ligado, incomoda-obastante, motivo pelo qual faz uso de remédios para poder dormir. Em defesa, o dono do Estrela falou que não procedia desta forma, e que osom era ligado em baixo volume. A Promotora, então, propôs firmar o TAC sobre som com o dono do Bar Estrela. Ato contínuo, o representanteda Polícia Militar, Tenente Elias, relatou que a Polícia Militar esta sabendo dos problemas de poluição sonora e que está ativamente trabalhandono combate a esta problemática. Aproveitou também para comunicar que recentemente lançaram a Operação Olho Vivo, que visa a realização deblitzen nesta cidade de São Raimundo Nonato-PI a fim de realizar apreensão de paredões de sons e motocicletas irregulares. Após, a Dra.CYNTHIA VERENA comunicou que a Delegacia da Polícia Civil estava em parceria com o DETRAN. Outrossim, narrou que, embora tenham feitovárias apreensões de motos irregulares, estas sempre aparecem mais e mais. Posteriormente, a representante da Casa de Shows Xamegãoprotestou, afirmando que, embora tenha realizado a regulamentação de seu estabelecimento, diversos outros não tinha, razão pela qual pediuque "a lei fosse para todos", o que foi confirmado pela Promotora de Justiça presidente. Aproveitando o ensejo, o dono do MANGA ROSA tiroualgumas dúvidas sobre que tipos de som poderia usar no seu estabelecimento, ao passo que a Promotora o orientou a sempre buscar os limitesdo tolerável e razoável. Por final, sem mais nada a declarar os presentes, foi encerrada esta audiência pública.Lista de Presença Anexa. ________________ Stênio Cavalcante, Técnico Ministerial e ______________________ Mayana Dias Ribeiro,

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4.5. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BOM JESUS/PI2094

Assessora Ministerial, digitamos o presente termo.GABRIELA ALMEIDA DE SANTANAPromotora da 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato/PIProcedimento Administrativo nº 23/2017, n.º 01/2018, n.º 02/2018, n.º 03/2018, n.º 04/2018, n.º 05/2018, n.º 06/2018, n.º 07/2018, n.º 08/2018, n.º09/2018 e n.º 10/2018.TERMO DE AUDIÊNCIA PÚBLICAAos vinte dias do mês de março de dois mil e dezoito, às 14h, no auditório da sede das Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato, napresença dos Promotores de Justiça Dra. Gabriela Almeida de Santana, Promotora de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de São RaimundoNonato, compareceram representantes do município de São Raimundo Nonato/PI , representantes do 11º Batalhão de Polícia Militar do Estadodo Piauí, a Dra. CYNTHIA VERENA representando a Polícia Civil, proprietários de bares e de Casa de Shows, proprietários de carros depublicidade e demais representantes da população. A presente audiência pública tem como objetivo discutir solução adequada para coibir autilização abusiva de instrumentos sonoros e/ou acústicos por parte de pessoas físicas e jurídicas do Município de São Raimundo Nonato. Naabertura da referida audiência pública, às 14h, o representante do Ministério Público DRA. GABRIELA ALMEIDA DE SANTANA fez uso dapalavra, ocasião em que solicitou aos presentes que se identificassem. Em oportunidade para se manifestar preliminarmente dada pelaPromotora aos presentes, o Sr. RAIMUNDO, proprietário do Bar do Cabi, explicitou que, embora faça uso de som em seu estabelecimento, o fazem baixo volume, de forma que, segundo acredita, não incomoda as pessoas. Por final, ratificou a importância da presente audiência. Atocontínuo, a Promotora GABRIELA ALMEIDA DE SANTANA relembrou aos presentes os Termos de Ajustamentos de Condutas firmados nosautos dos procedimentos administrativos em epígrafe. Em seguida, a Promotora relatou aos proprietários de bares que eles devem ser diligentesquanto a poluição sonora em seus estabelecimentos. Ratificou aos representantes da Polícia Militar presentes que devem intensificar afiscalização aos sons poluidores oriundos dos estabelecimentos, em especial aos veículos tipo paredão de som. Seguidamente, a Promotora deJustiça explicitou que não aceitará paredões de som, haja vista a dissonância deste tipo de veículo com o ordenamento previsto no Código deTrânsito Brasileiro, em especial no que está previsto na Resolução CONTRAN nº 624/2016. Solicitando a palavra, o Soldado da PM WILLIANLIMA relatou os fatos que ocorrem em períodos de festividade neste município, ocasião os donos alcoolizados dos carros do tipo paredão de somfazem uma espécie de competição de som, perturbando enormemente a população. Em seguida, a Promotora orientou novamente à Polícia querealizem a apreensão destes veículos. Com a palavra, o Sr. VALDINÁ, em defesa dos carros de som que realizam publicidade, explanou quemuitas vezes os carros de sons publicitários são confundidos com carros de som que trabalham irregularmente, afetando, desta forma, o ofícioregularmente desempenhado por aqueles. Seguidamente, a Promotora asseverou que é de responsabilidade do município fiscalizar os veículosque realizam esta forma de trabalho, buscando quem tem ou não alvará de funcionamento. Após, solicitando a oportunidade para falar, osecretário do meio ambiente ANDRE relatou que a Secretaria do Meio Ambiente deste Município de São Raimundo Nonato - PI é órgão novo,recém-criado e com débil estrutura, motivo pelo qual solicitou ajuda do Ministério Público e da Polícia Militar para coibir esta poluição sonora,principalmente no que diz respeito às autorizações para funcionamento. Posteriormente, a Promotora GABRIELA leu os termos da ResoluçãoCONTRAN nº 624/2016 sobre os paredões de som. Segundo a Resolução, é terminantemente proibido o uso de sons externos em veículos quecausem a poluição sonora. Pedindo a palavra, o Sr. JOÃO BATISTA aproveitou a audiência para realizar uma denúncia contra o Dono do BarEstrela, presente também. Narrou que o estabelecimento Bar Estrela utiliza-se de um som para seus eventos, que quando ligado, incomoda-obastante, motivo pelo qual faz uso de remédios para poder dormir. Em defesa, o dono do Estrela falou que não procedia desta forma, e que osom era ligado em baixo volume. A Promotora, então, propôs firmar o TAC sobre som com o dono do Bar Estrela. Ato contínuo, o representanteda Polícia Militar, Tenente Elias, relatou que a Polícia Militar esta sabendo dos problemas de poluição sonora e que está ativamente trabalhandono combate a esta problemática. Aproveitou também para comunicar que recentemente lançaram a Operação Olho Vivo, que visa a realização deblitzen nesta cidade de São Raimundo Nonato-PI a fim de realizar apreensão de paredões de sons e motocicletas irregulares. Após, a Dra.CYNTHIA VERENA comunicou que a Delegacia da Polícia Civil estava em parceria com o DETRAN. Outrossim, narrou que, embora tenham feitovárias apreensões de motos irregulares, estas sempre aparecem mais e mais. Posteriormente, a representante da Casa de Shows Xamegãoprotestou, afirmando que, embora tenha realizado a regulamentação de seu estabelecimento, diversos outros não tinha, razão pela qual pediuque "a lei fosse para todos", o que foi confirmado pela Promotora de Justiça presidente. Aproveitando o ensejo, o dono do MANGA ROSA tiroualgumas dúvidas sobre que tipos de som poderia usar no seu estabelecimento, ao passo que a Promotora o orientou a sempre buscar os limitesdo tolerável e razoável. Por final, sem mais nada a declarar os presentes, foi encerrada esta audiência pública.Lista de Presença Anexa. ________________ Stênio Cavalcante, Técnico Ministerial e ______________________ Mayana Dias Ribeiro,Assessora Ministerial, digitamos o presente termo.GABRIELA ALMEIDA DE SANTANAPromotora da 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato/PI

PORTARIA Nº 03/2018O Ministério Público do Estado do Piauí, pela Promotora de Justiça em exercício na 1ª Promotoria de Justiça de Bom Jesus, Dra. Lenara BatistaCarvalho Porto, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no artigo 129, inciso I, da Constituição Federal; no artigo 26, inciso I, da Lei nº8.625/93, que instituiu a Lei Orgânica do Ministério Público; no artigo 36, IV, "c" da Lei Complementar Estadual nº 12/93, Lei Orgânica doMinistério Público do Estado do Piauí;CONSIDERANDO o teor da Resolução n° 181/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual disciplinou a instauração e tramitação doProcedimento Investigatório Criminal; bem como a Recomendação nº 09/2017 da Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado do Piauí;CONSIDERANDO o Oficio n° 108-00178/2016, oriundo da VARA DO TRABALHO DE BOM JESUS (fls. 03), acompanhado de sentença proferidanos autos do Processo nº 1453-09.2013.5.22.0108; bem como do Termo de Declarações do Sr. Rivelino de Sousa Fernandes (fls. 09), ambosapontando para possíveis crimes praticados pela Sra. Maricô, ex-Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bom Jesus-PI;RESOLVE:I - INSTAURAR o presente Procedimento Investigatório Criminal, de registro cronológico nº 03/2018, para apurar eventual prática de ilícito penaldecorrente dos fatos acima mencionados;II - DESIGNAR o sr. CARLOS EUGÊNIO CESÁRIO LEAL, assessor da 1ª Promotoria de Justiça de Bom Jesus, para secretariar o Procedimentode Investigação Criminal ora instaurado, DETERMINANDO, desde já a realização das seguintes diligências:a) Autue-se a presente Portaria com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se no livro próprio desta Promotoria de Justiça,bem como no SIMP;b) Oficie-se o Delegado de Polícia Civil para que, em 10 dias, informe se há procedimentos investigativos contra a Sra. Maricô, ex-Presidente doSindicato dos Trabalhadores Rurais de Bom Jesus-PI;c) Requisite-se ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bom Jesus-PI, no prazo máximo de 10 dias, as informações constantes a respeito doSr. Rivelino de Sousa Fernandes, desde a sua filiação até a data atual; bem como a atual composição do referido Sindicato;d) Publicação da presente portaria no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público;e) Movimentação no SIMP e numeração das fls.Autue-se. Registre-se. Cumpra-se.Bom Jesus, 20 de março de 2018.Lenara Batista Carvalho Porto

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 135 Disponibilização: Quarta-feira, 21 de Março de 2018 Publicação: Quinta-feira, 22 de Março de 2018

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4.6. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MATIAS OLÍMPIO/PI2096

Promotora de Justiça

Procedimento Administrativo nº 025/2018SIMP 000203-229/2018Objeto: PENSÃO ALIMENTÍCIADECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para acompanhar execução de alimentos em favor das crianças M. M. C. D., M. L. C. D. e M. L.C. D. dentro das possibilidades de quem tem o dever jurídico de prestá-los (fls. 03/04).Designada conciliação nesta Promotoria de Justiça, os pais celebraram acordo observando-se os critérios de necessidade e possibilidade (fls.05/06).Em seguida, foi promovido demanda para homologar o acordo judicialmente (fls. 20/22).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Satisfeito a prestação dentro do presente procedimento administrativo com a celebração de avença entre os pais da criança acima mencionada,cujos termos encontram-se insertos no presente procedimento. Também foi promovido a demanda judicial para homologar o acordo celebrado.Esgotado o objeto do presente procedimento, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento administrativo, em virtude do esgotamento e atendimento dos finsde sua instauração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ao Conselho Superior do Ministério Público,conforme previsão do art. 13º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 20 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPORTARIA Nº 039/2018(PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)Objeto: averiguação de paternidade da criança A. J. V.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, com fulcro no artigo 127, caput, daConstituição Federal; art. 36, IV, c, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993, art. 201, VI da Lei Federal nº 8.069/90(Estatuto da Criança e do Adolescente), art. 1º da Lei Federal nº 8.560/1992(Lei da Investigação de Paternidade), bem como no art. 1º, §2º da LeiEstadual nº 6.768, de 29 de fevereiro de 2016 eCONSIDERANDO que a Constituição Federal ao adotar a Doutrina da Proteção Integral de Crianças e Adolescente elenca no artigo 227, o direitoà convivência familiar e comunitária como direito fundamental das pessoas em desenvolvimento;CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA o reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo eimprescritível, sendo este direito potestativo (art. 27);CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 8.560/92, que regula o processo de investigação de paternidade, possibilita o reconhecimento de filhoshavidos fora do casamento, conforme art. 1º;CONSIDERANDO que a referida Lei possibilita ao Ministério Público legitimidade para internar ação de investigação de paternidade (art. 2º, §6ºda Lei 8560/1992);CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados à crianças eadolescente, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis (art. 201, inciso VIII da Lei Federal nº 8.069/90);CONSIDERANDO que a Lei Estadual nº 6.768/2016 possibilita ao Ministério Público solicitar a realização de exames de DNA ao LaboratórioCentral de Saúde Pública do Piauí, para pessoas carentes, em processos administrativos ou oficiosos instaurados pelo Ministério Público; eCONSIDERANDO as informações prestadas nesta Promotoria de Justiça pela genitora da criança A. J. V., relatando que este não tem apaternidade reconhecida pelo suposto pai, e que inclusive não oferece nenhum tipo de ajuda material para o sustento do filho.RESOLVE Instaurar o presente Procedimento Administrativo visando averiguar a paternidade alegada, determinando-se, as seguintes diligências:Autuação da presente Portaria em registro próprio;Nomeio para secretariar neste procedimento a Assessora de Promotoria Bianca Linhares Santos;A comunicação de abertura desse procedimento ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude - CAODIJ([email protected]);Não havendo o reconhecimento espontâneo de paternidade, designe-se data para a coleta de material genético das partes envolvidas,expedindo-se oficio ao CAODIJ, solicitando o kit necessário para a coleta;Suspenda-se o procedimento por 90 (noventa) dias, ou até a data do envio do resultado do exame, se este ocorrer em prazo inferior;Realizadas as diligências necessárias, e transcorrido o prazo de suspensão ou apresentado o resultado do exame de DNA, venham-me os autosconclusos;Em razão da necessidade de privacidade dos envolvidos (art. 100, parágrafo único, inciso IX do ECA), decreto o sigilo desse Procedimento.Matias Olímpio, 21 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 040/2018(PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)Objeto: averiguação de paternidade da criança C. S. R.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, com fulcro no artigo 127, caput, daConstituição Federal; art. 36, IV, c, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993, art. 201, VI da Lei Federal nº 8.069/90(Estatuto da Criança e do Adolescente), art. 1º da Lei Federal nº 8.560/1992(Lei da Investigação de Paternidade), bem como no art. 1º, §2º da LeiEstadual nº 6.768, de 29 de fevereiro de 2016 eCONSIDERANDO que a Constituição Federal ao adotar a Doutrina da Proteção Integral de Crianças e Adolescente elenca no artigo 227, o direitoà convivência familiar e comunitária como direito fundamental das pessoas em desenvolvimento;CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA o reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo eimprescritível, sendo este direito potestativo (art. 27);CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 8.560/92, que regula o processo de investigação de paternidade, possibilita o reconhecimento de filhoshavidos fora do casamento, conforme art. 1º;CONSIDERANDO que a referida Lei possibilita ao Ministério Público legitimidade para internar ação de investigação de paternidade (art. 2º, §6º

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da Lei 8560/1992);CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados à crianças eadolescente, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis (art. 201, inciso VIII da Lei Federal nº 8.069/90);CONSIDERANDO que a Lei Estadual nº 6.768/2016 possibilita ao Ministério Público solicitar a realização de exames de DNA ao LaboratórioCentral de Saúde Pública do Piauí, para pessoas carentes, em processos administrativos ou oficiosos instaurados pelo Ministério Público; eCONSIDERANDO as informações prestadas nesta Promotoria de Justiça pela genitora da criança C. S. R., relatando que este não tem apaternidade reconhecida pelo suposto pai, e que inclusive não oferece nenhum tipo de ajuda material para o sustento do filho.RESOLVE Instaurar o presente Procedimento Administrativo visando averiguar a paternidade alegada, determinando-se, as seguintes diligências:Autuação da presente Portaria em registro próprio;Nomeio para secretariar neste procedimento a Assessora de Promotoria Bianca Linhares Santos;A comunicação de abertura desse procedimento ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude - CAODIJ([email protected]);Não havendo o reconhecimento espontâneo de paternidade, designe-se data para a coleta de material genético das partes envolvidas,expedindo-se oficio ao CAODIJ, solicitando o kit necessário para a coleta;Suspenda-se o procedimento por 90 (noventa) dias, ou até a data do envio do resultado do exame, se este ocorrer em prazo inferior;Realizadas as diligências necessárias, e transcorrido o prazo de suspensão ou apresentado o resultado do exame de DNA, venham-me os autosconclusos;Em razão da necessidade de privacidade dos envolvidos (art. 100, parágrafo único, inciso IX do ECA), decreto o sigilo desse Procedimento.Matias Olímpio, 21 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 041/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, com fulcro no artigo 127, caput, daConstituição Federal; art. 36, IV, c, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993, art. 201, VI do Estatuto da Criança e doAdolescente;CONSIDERANDO competir ao Ministério Público o acompanhamento e promoção de ação de alimentos, conforme disciplina art. 201, III doEstatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a necessidade de se acompanhar a fixação de alimentos em favor da(s) criança(s) I. V. dentro das possibilidades dequem tem o dever jurídico de prestar os alimentos.RESOLVE Instaurar o presente Procedimento Administrativo visando acompanhar a fixação de prestação alimentícia a atender a necessidadeda(s) criança(s) I. V., determinando-se, as seguintes diligências:Autuação da presente Portaria em registro próprio;Deixo de nomear servidor para secretariar este procedimento, em virtude da ausência de servidor lotado ou cedido para atuação nestaPromotoria de Justiça;A comunicação de abertura desse procedimento ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude - CAODIJ([email protected]);Tendo em vista a impossibilidade de se buscar a tentativa de conciliação, haja vista que o pai da criança reside fora dos limites territoriais destaComarca, solicite-se documentação da parte interessada para ajuizamento da respectiva demanda;Apresentada a documentação promova-se a respectiva petição inicial de alimentos;Em razão da necessidade de privacidade dos envolvidos (art. 100, parágrafo único, inciso IX do ECA), decreto o sigilo desse Procedimento.Matias Olímpio, 21 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 042/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, com fulcro no artigo 127, caput, daConstituição Federal; art. 36, IV, c, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993, art. 201, VI do Estatuto da Criança e doAdolescente;CONSIDERANDO competir ao Ministério Público o acompanhamento e promoção de ação de alimentos, conforme disciplina art. 201, III doEstatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a necessidade de se acompanhar a fixação de alimentos em favor da(s) criança(s) Y. G. S. S. dentro daspossibilidades de quem tem o dever jurídico de prestar os alimentos.RESOLVE Instaurar o presente Procedimento Administrativo visando acompanhar a fixação de prestação alimentícia a atender a necessidadeda(s) criança(s) Y. G. S. S., determinando-se, as seguintes diligências:Autuação da presente Portaria em registro próprio;Deixo de nomear servidor para secretariar este procedimento, em virtude da ausência de servidor lotado ou cedido para atuação nestaPromotoria de Justiça;A comunicação de abertura desse procedimento ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude - CAODIJ([email protected]);Tendo em vista a impossibilidade de se buscar a tentativa de conciliação, haja vista que o pai da criança reside fora dos limites territoriais destaComarca, solicite-se documentação da parte interessada para ajuizamento da respectiva demanda;Apresentada a documentação promova-se a respectiva petição inicial de alimentos;Em razão da necessidade de privacidade dos envolvidos (art. 100, parágrafo único, inciso IX do ECA), decreto o sigilo desse Procedimento.Matias Olímpio, 21 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 043/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, com fulcro no artigo 127, caput, daConstituição Federal; art. 36, IV, c, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993, art. 201, VI do Estatuto da Criança e doAdolescente;CONSIDERANDO competir ao Ministério Público o acompanhamento e promoção de ação de alimentos, conforme disciplina art. 201, III doEstatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a necessidade de se acompanhar a fixação de alimentos em favor da(s) criança(s) V. F. S. dentro das possibilidadesde quem tem o dever jurídico de prestar os alimentos.RESOLVE Instaurar o presente Procedimento Administrativo visando acompanhar a fixação de prestação alimentícia a atender a necessidadeda(s) criança(s) V. F. S., determinando-se, as seguintes diligências:

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4.7. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI2099

Autuação da presente Portaria em registro próprio;Deixo de nomear servidor para secretariar este procedimento, em virtude da ausência de servidor lotado ou cedido para atuação nestaPromotoria de Justiça;A comunicação de abertura desse procedimento ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude - CAODIJ([email protected]);Tendo em vista a impossibilidade de se buscar a tentativa de conciliação, haja vista que o pai da criança reside fora dos limites territoriais destaComarca, solicite-se documentação da parte interessada para ajuizamento da respectiva demanda;Apresentada a documentação promova-se a respectiva petição inicial de alimentos;Em razão da necessidade de privacidade dos envolvidos (art. 100, parágrafo único, inciso IX do ECA), decreto o sigilo desse Procedimento.Matias Olímpio, 21 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPromotor de Justiça

PORTARIA 20/2018 (SIMP: 000300-063/2017)Inquérito CivilO Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotorde Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI, arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suasatribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que este agente ministerial tomou conhecimento através da Notícia de Fato em lume, oriunda de termos de declarações firmado por JULIVAMPEREIRA DA SILVA, que o Município de Jatobá do Piauí teria contratado, mediante inexigibilidade de licitação, no ano de 2017 o escritório deadvocacia HARTÔNIO BANDEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA, pelo importe de R$117.760,00(cento e dezessete mil, setecentose sessenta reais), mesmo possuindo em seus quadros assessor jurídico;que solicitadas informações ao município noticiado, o mesmos nada informou;que os autos do processo n.º 0801255-11.2017.8.18.0026, há decisão judicial suspendendo contrato administrativo firmado com HARTÔNIOBANDEIRA DE SOUSA, responsável pelo escritório de advocacia HARTÔNIO BANDEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA, cujosmotivos determinantes são a irregularidade de uso do instituto da inexigibilidade licitatória para contratação com município de serviço deadvocacia não singular;que consoante se denota pelo extrato de contrato n.º 021/2017, publicado no DOM de 12 de maio de 2017, o objeto da pactuação firmada entre oescritório de advocacia HARTÔNIO BANDEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA e o Município de Jatobá do Piauí/PI, medianteinexigibilidade de licitação, seria a prestação de serviços de assessoria jurídica no acompanhamento dos atos administrativos praticados pelamunicipalidade e ainda o acesso e acompanhamento em todos os processos que o Município for parte, existentes até então, apresentação dedefesas administrativas e/ou judiciais, emissão de pareceres e orientação jurídica de interesse municipal;que os motivos determinantes da decisão judicial vinculam a pessoa física de HARTÔNIO BANDEIRA DE SOUSA e, por conseguinte, o escritóriode advocacia HARTÔNIO BANDEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA, pois sociedade unipessoal de advocacia;que a existência de cargo público de assessor jurídico em Jatobá do Piauí/PI, em tese, esvazia o objeto do contrato administrativo pactuadomediante inexigibilidade de licitação;que a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos, peloque pactuação efetivada mediante inexigibilidade licitatória para a execução de serviço desprovido de singularidade, em tese, atenta contra alegalidade sendo, portanto, ato administrativo eivado de vício;que o prazo de conclusão do presente procedimento expirou, apesar de haver a necessidade de maiores providências ministeriais sobre o tema;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, oseguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CACOP, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;remeta-se cópia dos autos ao MP de Contas para conhecimento e providências;junte-se aos autos cópia da decisão judicial referida acima;em pesquisa no DOM e em SAGRES/TCE/PI, junte-se informações sobre atos perpetrados após a decisão judicial em lume, notadamente, sobreeventual pagamento pelo município de Jatobá do Piauí ao escritório de advocacia investigado e ao assessor jurídico nominado;requisite-se ao Município de Jatobá cópia da lei que criou o cargo público de assessor jurídico, bem como do ato que fixou as funções públicasinerentes ao referido cargo;seja o atual gestor municipal de Jatobá do Piauí pessoalmente notificado quanto arecomendação que segue, a fim de que anule o contrato administrativo em comento, pois desprovido de singularidade o serviço pactuado;notifique-se o Município de Jatobá do Piauí e o escritório de advocacia HARTÔNIO BANDEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA,para, querendo, apresentarem manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como se tem interesse em discutirlavratura de TAC - Termo de Ajuste de Conduta sobre a matéria objeto destaportaria;havendo interesse do investigado em firmar TAC sobre o tema, designe-se, desde logo, audiência para tanto, notificando-os quanto ao dia e hora;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, bem como da Ata da COI desta 3ª PJ de Campo Maior, voltando-me conclusos osautos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 20 de março de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaRECOMENDAÇÃO Nº 008/2018INQUÉRITO CIVIL Nº 20/2018.000300-063/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO, por seu MD Promotor de Justiça, com fundamento no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei n° 8.625, de 12.02.93(Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar n° 12, de 18.12.93 (Lei OrgânicaEstadual), e ainda:CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem

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jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que o art. 38, parágrafo único, IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, autoriza o Promotor de Justiça expedirrecomendações aos órgãos e entidades públicos, requisitando ao destinatário sua divulgação adequada e imediata, assim como resposta porescrito;CONSIDERANDO que a Constituição Federal, em seu art. 37, apregoa que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficiência;CONSIDERANDO que os autos em lume, informam ter o Município de Jatobá do Piauí/PI contratado, mediante inexigibilidade de licitação, oescritório de advocacia HARTÔNIO BANDEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA, pelo importe de R$117.760,00(cento e dezessetemil, setecentos e sessenta reais), mesmo possuindo em seus quadros assessor jurídico;CONSIDERANDO que os autos do processo n.º 0801255- 11.2017.8.18.0026, há decisão judicial suspendendo contrato administrativo firmadocom HARTÔNIO BANDEIRA DE SOUSA, responsável pelo escritório de advocacia HARTÔNIO BANDEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DEADVOCACIA, cujos motivos determinantes são a irregularidade de uso do instituto da inexigibilidade licitatória para contratação com município deserviço de advocacia não singular;CONSIDERANDO que consoante se denota pelo extrato de contrato n.º 021/2017, publicado no DOM de 12 de maio de 2017, o objeto dapactuação firmada entre o escritório de advocacia HARTÔNIO BANDEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA e o Município de Jatobádo Piauí/PI, mediante inexigibilidade de licitação, seria não singular, qual seja, a prestação de serviços de assessoria jurídica noacompanhamento dos atos administrativos praticados pela municipalidade e ainda o acesso e acompanhamento em todos os processos que oMunicípio for parte, existentes até então, apresentação de defesas administrativas e/ou judiciais, emissão de pareceres e orientação jurídica deinteresse municipal;CONSIDERANDO que a existência de cargo público de assessor jurídico em Jatobá do Piauí/PI, em tese, esvazia o objeto do contratoadministrativo pactuado mediante inexigibilidade de licitação;CONSIDERANDO que a administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não seoriginam direitos, conforme Súmula STF 473;CONSIDERANDO que pactuação efetivada mediante inexigibilidade licitatória para a execução de serviço desprovido de singularidade, em tese,atenta contra a legalidade sendo, portanto, ato administrativo eivado de vício;CONSIDERANDO, que a legalidade é um princípio do Direito Administrativo, dever do Estado e direito do cidadão, conforme prescreve aConstituição Federal ao dispor que a "administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados e dos Municípiosobedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]" (art. 37, "caput");RESOLVE:RECOMENDAR, com vistas à prevenção geral, em razão de possívelocorrência de atentado aos princípios da administração e danos ao erário público, aoPREFEITO MUNICIPAL DE JATOBÁ DO PIAUÍ/PI, à luz do art. 37, caput, daCRFB/88, que, notadamente:ANULE de ofício o contrato administrativo n.º 021/2017 e eventuais aditivos, firmado com o escritório de advocacia HARTÔNIOBANDEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA, pois seu objeto não é singular, pelo que não poderia ter decorrido de procedimento deinexigibilidade de licitação, sob pena de atentar contra o princípio da legalidade, eficiência e moralidade; e,NÃO UTILIZE O INSTITUTO DA INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO PARA CONTRATAR SERVIÇOS GENÉRICOS, sob pena de atentar contrao princípio da legalidade, eficiência e moralidade.SOLICITAR, que seja informado a este Órgão Ministerial, no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre o acatamento dos termos desta Recomendaçãoou o envio de ato regulamentar equivalente, se já existente, ficando ciente de que a inércia será interpretada como NÃO ACATAMENTO APRESENTE RECOMENDAÇÃO.Por fim, fica advertido o destinatário dos seguintes efeitos das recomendações expedidas pelo Ministério Público:constituir em mora o destinatário quanto às providências recomendadas, podendo seu descumprimento implicar na adoção de medidasadministrativas e ações judiciais cabíveis;tornar inequívoca a demonstração da consciência dailicitude;caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade para viabilizar futuras responsabilizações por ato de improbidade administrativaquando tal elemento subjetivo for exigido;e,constituir-se em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.Encaminhe-se cópia desta RECOMENDAÇÃO à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para a devida publicação noDOEMP/PI, bem como ao CACOP e TCE/PI para conhecimento e providências.Autue-se e registre-se em livro próprio. Arquive-se. Cumpra-se.Campo Maior (PI), 20 de março de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaPORTARIA 19/2018 (SIMP: 000251-063/2017)Inquérito CivilO Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotorde Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI, arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suasatribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que este agente ministerial tomou conhecimento através da Notícia de Fato em lume, oriunda de e-mail do CACOP/PGJ/PI, que o Município deJatobá do Piauí teria contratado, mediante inexigibilidade de licitação, o escritório de advocacia JOÃO AZEDO E BRASILEIRO ADVOGADOSASSOCIADOS, para execução de precatórios do FUNDEF;que solicitadas informações aos noticiados, os mesmos confirmaram a contratação mediante inexigibilidade licitatória, via contrato n.º05/2016(025.13.07/2016), tendo o escritório de advocacia noticiado esclarecido que, em suma, a contratação tem por finalidade a execução desentença coletiva decorrente do processo 0053806-08.2014.4.01.3400, que tramitou na 20ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal;que o instituto da inexigibilidade licitatória exige, dentre outros elementos, singularidade do serviço a ser executado e que a execução de títuloexecutivo judicial, em tese, não se enquadraria naquele conceito;que a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos, peloque pactuação efetivada mediante inexigibilidade licitatória para a execução de serviço desprovido de singularidade, em tese, atenta contra alegalidade sendo, portanto, ato administrativo eivado de vício;que o prazo de conclusão do presente procedimento expirou, apesar de haver a necessidade de maiores providências ministeriais sobre o tema;RESOLVE:

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Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, oseguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CACOP, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;remeta-se cópia dos autos ao MP de Contas para conhecimento e providências;solicite-se ao TCE/PI informações sobre os fatos, notadamente, se há regulamentação sobre tais valores naquela corte de contas, bem comosobre o quanto daqueles, a serem percebidos por Jatobá do Piauí/PI, decorrentes do cumprimento de sentença em lume;em pesquisa SAGRES/TCE/PI, junte-se informações sobre o eventual pagamento pelo município de Jatobá do Piauí ao escritório de advocaciainvestigado;com remessa de cópia digital dos autos, via e-mail, solicite-se apoio operacional ao CACOP;seja o atual gestor municipal de Jatobá do Piauí pessoalmente notificado quanto a recomendação que segue, a fim de que anule o contratoadministrativo em comento, pois desprovido de singularidade o serviço pactuado;notifique-se o Município de Jatobá do Piauí e o escritório de advocacia JOÃO AZEDO E BRASILEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS, para,querendo, apresentarem manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como se tem interesse em discutir lavratura deTAC - Termo de Ajuste de Conduta sobre a matéria objeto desta portaria;havendo interesse do investigado em firmar TAC sobre o tema, designe-se, desde logo, audiência para tanto, notificando-os quanto ao dia e hora;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, bem como da Ata da COI desta 3ª PJ de Campo Maior, voltando-me conclusos osautos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 20 de março de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaRECOMENDAÇÃO Nº 007/2018INQUÉRITO CIVIL Nº 19/2018.000251-063/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO, por seu MD Promotor de Justiça, com fundamento no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei n° 8.625, de 12.02.93(Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar n° 12, de 18.12.93 (Lei OrgânicaEstadual), e ainda:CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que o art. 38, parágrafo único, IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, autoriza o Promotor de Justiça expedirrecomendações aos órgãos e entidades públicos, requisitando ao destinatário sua divulgação adequada e imediata, assim como resposta porescrito;CONSIDERANDO que a Constituição Federal, em seu art. 37, apregoa que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficiência;CONSIDERANDO que os autos em lume, informam ter o Município de Jatobá do Piauí/PI contratado, mediante inexigibilidade de licitação, oescritório de advocacia JOÃO AZEDO E BRASILEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS, serviço advocatício para a execução de sentençatransitada em julgado, relativa a diferença de valores do FUNDEF;CONSIDERANDO que solicitadas informações aos investigados, os mesmos confirmaram a contratação mediante inexigibilidade licitatória, viacontrato n.º 05/2016(025.13.07/2016), tendo o escritório de advocacia esclarecido que, em suma, a contratação tem por finalidade a execução desentença coletiva decorrente do processo 0053806-08.2014.4.01.3400, que tramitou na 20ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal;CONSIDERANDO que o instituto da inexigibilidade licitatória exige, dentre outros elementos, singularidade do serviço a ser executado e que aexecução de título executivo judicial oriundo de sentença transitada em julgado, em tese, não se enquadraria naquele conceito;CONSIDERANDO que a administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não seoriginam direitos, conforme Súmula STF 473;CONSIDERANDO que a administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não seoriginam direitos, conforme Súmula STF 473;CONSIDERANDO que pactuação efetivada mediante inexigibilidade licitatória para a execução de serviço desprovido de singularidade, em tese,atenta contra a legalidade sendo, portanto, ato administrativo eivado de vício;CONSIDERANDO, que a legalidade é um princípio do Direito Administrativo, dever do Estado e direito do cidadão, conforme prescreve aConstituição Federal ao dispor que a "administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados e dos Municípiosobedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]" (art. 37, "caput");RESOLVE:RECOMENDAR, com vistas à prevenção geral, em razão de possívelocorrência de atentado aos princípios da administração e danos ao erário público, aoPREFEITO MUNICIPAL DE JATOBÁ DO PIAUÍ/PI, à luz do art. 37, caput, daCRFB/88, que, notadamente:ANULE de ofício o contrato administrativo n.º 005/2016(025.13.07/2016), firmado com o escritório de advocacia JOÃO AZEVEDO EBRASILEIRO ADOVOGADOS ASSOCIADOS, pois seu objeto (execução de título executivo judicial) não é singular, pelo que não poderia terdecorrido de procedimento de inexigibilidade de licitação, sob pena de atentar contra o princípio da legalidade, eficiência e moralidade; e,SOLICITAR, que seja informado a este Órgão Ministerial, no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre o acatamento dos termos desta Recomendaçãoou o envio de ato regulamentar equivalente, se já existente, ficando ciente de que a inércia será interpretada como NÃO ACATAMENTO APRESENTE RECOMENDAÇÃO.Por fim, fica advertido o destinatário dos seguintes efeitos das recomendações expedidas pelo Ministério Público:constituir em mora o destinatário quanto às providências recomendadas, podendo seu descumprimento implicar na adoção de medidasadministrativas e ações judiciais cabíveis;tornar inequívoca a demonstração da consciência dailicitude;caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade para viabilizar futuras responsabilizações por ato de improbidade administrativaquando tal elemento subjetivo for exigido;e,constituir-se em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.Encaminhe-se cópia desta RECOMENDAÇÃO à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para a devida publicação noDOEMP/PI, bem como ao CACOP e TCE/PI para conhecimento e providências.Autue-se e registre-se em livro próprio. Arquive-se. Cumpra-se.Campo Maior (PI), 20 de março de 2018.

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5. JUNTA RECURSAL DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR -

JURCON []

5.1. JURCON2097

MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 337/2012 (000489-005/2016)RECLAMANTE - MAURISTON CRUZ SANTOSRECLAMADO - BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A., para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 27/08/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 492/2012 (000357-005/2016)RECLAMANTE - ANDRE DE MORAIS MATOSRECLAMADO - TNL PCS S/A - OI MÓVELEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TNL PCS S/A - OI MÓVEL , para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 23/01/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, é

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inaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 504/2012 (000275-005/2016)RECLAMANTE - JOSEMIR RODRIGUES SOARESRECLAMADO - BANCO DO BRASIL S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 08/03/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Juliana Martins Carneiro Noleto

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Promotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 519/2011 (000753-005/2016)RECLAMANTE - MARCOS AURÉLIO ALVES MONTEIRORECLAMADOS - MARKO COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA.- SONY BRASIL LTDA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores MARKO COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA eSONY BRASIL LTDA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 18/01/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 545/2011 (000227-005/2016)RECLAMANTE - ANA PAULA SILVA DE OLIVEIRARECLAMADO - BANCO DO BRASIL S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL S/A., para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 24/01/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)

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Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 580/2011 (000744-005/2016)RECLAMANTE - FRANCISCA MARIA DE SOUZA SANTOSRECLAMADOS - WHIRPOOL S/A- MULTIBRÁS/ BRASTEMP/ CONSULEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrat ivo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores WHIRPOOL S/A -MULTIBRÁS/BRASTEMP/CONSUL, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 25/01/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 063/2012 (000414-005/2016)RECLAMANTE - TÂNIA PEREIRA DA SILVA RODRIGUESRECLAMADO - TELEMAR NORTE LESTE S/A- OI FIXO.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVA

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I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TELEMAR NORTE LESTE S/A- OI FIXO, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 29/06/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 003/2011 (000767-005/2016)RECLAMANTE - FRANCISCO SILVANIO VILARINHORECLAMADO- TNL PCS S/A - OI MÓVELEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TNL PCS S/A- OI MÓVEL, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/05/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:

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Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº007/2011 (000817-005/2016)RECLAMANTE - JOSÉ ACELINO DA SILVARECLAMADO - TIM CELULAR S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO BMG S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 14/08/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 018/2005 (000223-220/2016)RECLAMANTE - ROSÂNGELA MARIA VALE DE QUEIROZRECLAMADO- BANCO DO BRASIL S.AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL S.A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 03/09/2007.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.

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PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 029/2011 (001200-005/2016)RECLAMANTE - MARIA DAS GRAÇAS VIANA RODRIGUESRECLAMADOS- HSBC BANK BRASIL S/A.- LOJAS INSINUANTE LTDA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores HSBC BANK BRASIL S/A e LOJASINSINUANTE LTDA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 04/09/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.

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Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 086/2011 (000132-005/2016)RECLAMANTE - ALDEMIR ALVES DE ABREURECLAMADO - SABEMIEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor SABEMI, para apurar infração administrativa emrelação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 29/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 097/2011 (000116-005/2016)RECLAMANTE - JOÃO FRAGOSO NETORECLAMADO - TELEMAR NORTE LESTE S.AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TELEMAR NORTE LESTE S/A, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/08/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.

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4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 114/2011 (000826-005/2016)RECLAMANTE - CONCEIÇÃO DE MARIA P. LIMARECLAMADOS - SEMP TOSHIBA S/A.- PINTOS MAGAZINEEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores SEMP TOSHIBA S/A e PINTOS MAGAZINE,para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 28/06/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 133/2011 (000768-005/2016)RECLAMANTE - LUZIA MARIA DOS SANTOSRECLAMADO - VUM - VEÍCULOS USADOS DO MERCADO E EMPLACAMENTO LTDA.

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EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor VUM - VEÍCULOS USADOS DO MERCADO EEMPLACAMENTO LTDA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 28/06/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 139/2011 (000132-005/2016)RECLAMANTE - JOSÉ MENDES SILVARECLAMADO - ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO DO PIAUÍEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO DO PIAUÍ, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 04/09/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.

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Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 164/2011 (000160-005/2016)RECLAMANTE - VALDIMIR ALVES DA SILVARECLAMADOS- JOTAL ÁGUA BRANCA- MOTO HONDA DA AMAZÔNIAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores JOTAL ÁGUA BRANCA e MOTO HONDA DAAMAZÔNIA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 19/11/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº221/2011 (000834-005/2016)RECLAMANTE - RAIMUNDO ALVES GONÇALVESRECLAMADO - SEMP TOSHIBA S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor SEMP TOSHIBA S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 20/09/2012.

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É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 286/2011 (000165-005/2016)RECLAMANTE - MARIA DE LOURDES DA SILVARECLAMADO- BANCO BONSUCESSO S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO BONSUCESSO S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 05/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.

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III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 308/2011 (000118-005/2016)RECLAMANTE - JOSEANE PEREIRA LIMARECLAMADO- SOCIEDADE COMERCIAL E IMPORTADORA HERMES S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor SOCIEDADE COMERCIAL E IMPORTADORAHERMES S/A, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/01/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº469/2012 (000453-005/2016)RECLAMANTE - TEODORA BEZERRA DE SOUZA DE PAULORECLAMADO - BANCO BMG S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO BMG S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 29/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.

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2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 500/2011 (000141-005/2016)RECLAMANTE - MARY GLABE SELMA SOARES BONFIMRECLAMADO- TIM CELULAR S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TIM CELULAR S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 29/11/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do Procon

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PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 554/2011 (000134-005/2016)RECLAMANTE - LÚCIA DE FÁTIMA E SILVA ARAÚJORECLAMADO- BANCO BONSUCESSO S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO BONSUCESSO S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 03/09//2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 636/2011 (000258-005/2016)RECLAMANTE - MANOEL NEPOMUCENO FILHORECLAMADO- B2W COMPANHIA GLOBAL DO VAREJOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor B2W COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO , paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 06/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.

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O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 19 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº031/2010 (000902-005/2016)RECLAMANTE - FLÁVIO GUEDES BARBOSARECLAMADO - SERVEMPLAC.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor SERVEMPLAC, para apurar infração administrativaem relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 04/06/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 048/2011 (000111-005/2016)INVESTIGADO - BANCO BONSUCESSO.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO BONSUCESSO, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/12/2011.É o relatório.

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II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 055/2006 (000208-220/2016)RECLAMANTE - DEUSDETIA MACHADO AGUIARRECLAMADO- HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual, visando apurar possível prática infrativa às relações de consumo por parteda empresa HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 30/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05

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(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 055/2011 (000757-005/2016)RECLAMANTE - JOÃO RICARDO LOPES PEREIRARECLAMADO - LG ELETRONICS DA AMAZÔNIA LTDALOJAS AMERICANAS S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores LG ELETRONICS DA AMAZÔNIA LTDA eLOJAS AMERICANAS S/A, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/10/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 09 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 145/2011 (000727-005/2016)INVESTIGADO - HDI SEGUROS S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor HDI SEGUROS S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 06/02/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.

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4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 09 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº194/2010 (000869-005/2016)RECLAMANTE - ASSOCIAÇÃO DOS ATACADISTAS DE BEBIDAS DE TERESINARECLAMADOS - ALFA BEBIDAS E COMÉRCIO LTDADISCAR DISTRIBUIDORA DE BEBIDASCARVALHO LTDANORSA REFRIGERANTES LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores ALFA BEBIDAS E COMÉRCIO LTDA, DISCARDISTRIBUIDORA DE BEBIDAS, CARVALHO LTDA E NORSA REFRIGERANTES LTDA, para apurar infração administrativa em relação deconsumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 01/02/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 197/2011 (000754-005/2016)

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RECLAMANTE - JOSENILDA FERREIRA DOS SANTOSRECLAMADO - LG ELETRONICS DA AMAZÔNIA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor LG ELETRONICS DA AMAZÔNIA LTDA, paraapurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 05/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 198/2011 (000701-005/2016)INVESTIGADO - LOJAS INSINUANTE LTDA.- LG ELETRONICS DA AMAZÔNIA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual, visando apurar possível prática infrativa às relações de consumo por partedas empresas LOJAS INSINUANTE LTDA E ELETRONICS DA AMAZÔNIA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 10/12/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.

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Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 212/2011 (000816-005/2016)RECLAMANTE - MARIA RODRIGUES LOPES NETARECLAMADO- ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO PIAUÍ.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO PIAUÍ, para apurarinfração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 17/12/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 240/2012 (000476-005/2016)RECLAMADO - CARVALHO E FERNANDES.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor CARVALHO E FERNANDES, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 14/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.

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9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº251/2011 (000146-005/2016)RECLAMANTE - PAULA TEIVE SARAIVA DE CARVALHORECLAMADO - MABE HORTOLÂNDIA ELETRODOMÉSTICOS S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor MABE HORTOLÂNDIA ELETRODOMÉSTICOSS/A, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 10/12/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.

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Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 252/2011 (000823-005/2016)RECLAMADO- COMERCIAL SOUSA (M.C.VITÓRIO).EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor COMERCIAL SOUSA (M.C VITÓRIO), para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 25/05/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 09 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 258/2011 (000076-005/2016)RECLAMANTE - MARIA CREMILDA PAULO DA SILVARECLAMADO - EMPRESA DE GESTÃO DE RECURSOS DO ESTADO DO PIAUÍ - EMGERPIEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor EMPRESA DE GESTÃO DE RECURSOS DOESTADO DO PIAUÍ - EMGERPI, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 20/07/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°

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20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 289/2011 (000814-005/2016)INVESTIGADO - ZTE DO BRASIL COMÉRCIO, SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA/ PONTONET TELECOMUNICAÇÕES LTDA ECOMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO/ SUPERMERCADO EXTRA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual, visando apurar possível prática infrativa às relações de consumo por partedas empresas ZTE DO BRASIL COMÉRCIO, SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA/ PONTONET TELECOMUNICAÇÕES LTDA ECOMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO/ SUPERMERCADO EXTRA.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 28/08/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 356/2011 (000770/2016)INVESTIGADO - BANCO FINASA S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO FINASA S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.

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Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 24/11/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 366/2011 (000090-005/2016)RECLAMANTE - JOÃO BATISTA ALVESRECLAMADO - EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS/ CORREIOSEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS ETELÉGRAFOS/ CORREIOS, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 19/12/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.

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III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 486/2011 (000176-005/2016)RECLAMANTE - NÁDIA BARBOSA DA SILVARECLAMADOS - ESMALTEC S/AJOAQUIM L. DE FARIAS/ MULTIMARCAS REFRIGERAÇÃO, JORGE JOSÉ DA SILVA MERCADORIAS/ LOJAS JM.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores ESMALTEC S/A,JOAQUIM L. DEFARIAS/MULTIMARCAS REFRIGERAÇÃO,JORGE JOSÉ DA SILVA MERCADORIAS/ LOJAS JM,para apurar infração administrativa emrelação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 06/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 09 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº640/2011 (000139-005/2016)RECLAMANTE - EUGENIO LUIS MONTECRISNEYMAICON DA VERA CRUZ LEITEMARCELO RAYNÃ LIMA SOUSARAIMUNDO NONATO RODRIGUES DA SILVAADRIANA DE FATIMA CASTRO SOUSAEUGENIO DE CERQUEIRA VERAS JÚNIORMARIA AMALIA COSTA DE SOUZARECLAMADO - CEMAZ INDÚSTRIA ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA S/A - CCEEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor CEMAZ INDÚSTRIA ELETRÔNICA DAAMAZÔNIA S/A - CCE, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 23/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃO

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Apregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº657/2011 (000189-005/2016)RECLAMANTE - ROBERTH ANDERSON DE MELO OLIVEIRARECLAMADO - DISTRIBUIDORA BIG BEN LTDA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor DISTRIBUIDORA BIG BEN LTDA, para apurarinfração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 12/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo que

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determino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº707/2011 (000143-005/2016)RECLAMANTE - JANETE DE SOUSA SANTOSRECLAMADO - ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO PIAUÍ.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO PIAUÍ, para apurarinfração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 21/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 3883/2006 (000206-220/2016)RECLAMANTE - MIRIAM FERNANDES MONTEIRORECLAMADO- AMAL- PECÚLIO ABRAHAM LINCOLNEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual, visando apurar possível prática infrativa às relações de consumo por parteda empresa AMAL- PECÚLIO ABRAHAM LINCOLN.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 20/08/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.

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6. GESTÃO DE PESSOAS []

6.1. PORTARIAS RH/PGJ-MPPI2087

(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 16 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

Republicação por incorreção.PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 79/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER 01 (um) dia e meio de folga, nos dias 20 e 21 de março de 2018, ao servidor CLÊNIO MARQUES GOUVEIA, Técnico Ministerial,matrícula nº 305, lotado junto à 52ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, nos termos do art. 15 do Ato PGJ/PI nº 540/2015, como forma decompensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial do dia 03/02/2018, sem que recaiam descontos sob o seu auxílio alimentação.Teresina (PI), 19 de março de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercício

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