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Estado do Rio de Janeiro cAMARA MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS VIII. mscrever as entidades culturais existentes no Municipio, reconhecendo sua existencia .e seguindo nonnas estabelecidas pelo Regimento Intemo do Conselho; IX. elaborar cadastro de entidades, registradas ou nao, atuantes no Municipio; X. propor ou embargo de obras e atividades que estejam causando danos aos bens ou patrimonios culturais; XI. indicar e propor ao Poder Executivo a de areas de especial interesse historico, arqueologico, arquitetonico, artistico, cultural e ambiental; XII. manifestar-se sobre convenios administrativos ou contratos de gesrno de culturais pitblicos e atividades culturais no Municipio; e XIII. apreciar 0 plano municipal de politicas pitblicas de Cultura e emitir parecer conclusivo, atestando sua viabilidade tecnica-financeira e a legitimidade das em a Cultura. Paragrafo Unico. 0 incentivo a projetos que visem 0 apoio a artista e as politicas pitblicas de Cultura, assentar-se-a em mecanismos de e de de diferentes areas govemamentais em com a sociedade civil. SE<;AO I Da Estrutura e da Art. 5°. 0 Conselho Municipal de Cultura sera composto de 22 (vinte e dois) membros e respectivos suplentes, sendo 11 (onze) representantes govemamentais e 11 (onze) representantes da sociedade civil, na fonna abaixo: I. dois (2) da Secretaria Municipal de Cultura; II. urn (1 ) da Secretaria Municipal de e Eventos; III. urn (1) da Secretaria Municipal de Social e Trabalho; IV. urn (1) da Secretaria Municipal de V. urn (1) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Projetos Especiais; VI. urn (1 ) da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo; \

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Estado do Rio de Janeiro cAMARA MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS

VIII. mscrever as entidades culturais existentes no Municipio, reconhecendo sua existencia . e a~oes, seguindo nonnas estabelecidas pelo Regimento Intemo do Conselho;

IX. elaborar cadastro de entidades, registradas ou nao, atuantes no Municipio;

X. propor paralisa~ao ou embargo de obras e atividades que estejam causando danos aos bens ou patrimonios culturais;

XI. indicar e propor ao Poder Executivo a declara~ao de areas de especial interesse historico, arqueologico, arquitetonico, artistico, cultural e ambiental;

XII. manifestar-se sobre convenios administrativos ou contratos de gesrno de espa~os culturais pitblicos e atividades culturais no Municipio; e

XIII. apreciar 0 plano municipal de politicas pitblicas de Cultura e emitir parecer conclusivo, atestando sua viabilidade tecnica-financeira e a legitimidade das a~oes em rela~ao a Cultura.

Paragrafo Unico. 0 incentivo a projetos que visem 0 apoio a artista e as politicas pitblicas de Cultura, assentar-se-a em mecanismos de articula~ao e de participa~ao de diferentes areas govemamentais em coopera~ao com a sociedade civil.

SE<;AO I Da Estrutura e da Composi~ao

Art. 5°. 0 Conselho Municipal de Cultura sera composto de 22 (vinte e dois) membros e respectivos suplentes, sendo 11 (onze) representantes govemamentais e 11 (onze) representantes da sociedade civil, na fonna abaixo:

I. dois (2) da Secretaria Municipal de Cultura; II. urn (1 ) da Secretaria Municipal de Comunica~ao e

Eventos; III. urn (1) da Secretaria Municipal de A~ao Social e Trabalho; IV. urn (1) da Secretaria Municipal de Educa~ao; V. urn (1) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e

Projetos Especiais; VI. urn (1 ) da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e

Turismo; \

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V. produto de aplica~oes financeiras dos recursos disponiveis, respeitada a legisla~ao em vigor;

VI. recursos advindos de convenios, consorcios, acordos e contratos para implementa~ao de programas ou projetos culturais, firmados entre 0 Municipio e entidades, publicas, privadas ou do terceiro setor, intemacionais, federais, estaduais e municipais, que porventura venham a ser destinados ao Fundo;

VII. concursos de prognosticos; VIII. contribui~oes previstas na Constitui~ao Federal;

IX. outros recursos que porventura the forem destinados; e X. recursos referentes a presta~ao ou outras contribui~oes

provenientes de financiamentos na area do incentivo a cultura.

§ 1 0. As receitas descritas neste artigo serao depositadas, obrigatoriamente, em conta especial a ser aberta e mantida em agencia de estabelecimento de credito.

§ 2°. A aplica~ao dos recursos de natureza financeira dependeni: I. da existencia da disponibilidade em fun~ao do

cumprimento de programa~ao; e II. da previa autoriza~ao do Chefe do Poder Executivo

Municipal.

§ 3°. 0 saldo positivo apurado no balan~o geral do FMC devera ser transferido para 0 exercicio seguinte no credito do FMC.

Art. 32. Constituem ativos do FMC: I. disponibilidade monetaria em bancos, oriunda das receitas

especificadas no artigo anterior; II. direitos que porventura vier a constituir; e

ill. bens moveis e imoveis, de stinados a execu~ao dos programas e projetos do Plano de Aplica~ao .

Paragrafo Dnico. Anualmente, processar-se-a inventario dos bens adquiridos com recursos do FMC, que perten~am ao Municipio. \"

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c) anualmente, balanyo geral do FMC.

VIII. finnar com a Contabilidade do FMC, a demonstrayao constante do Inciso IV, deste artigo;

IX. providenciar, junto a Contabilidade do FMC, para que na demonstrayao fique indicada a situayao economico­financeira do FMC;

X. apresentar a SMC a analise e a avaliayao eCOnOlll1CO­fmanceira do FMC, de acordo com os demonstrativos;

XI. exercer 0 controle dos contratos e convenios finnados com instituiyoes govemamentais e nao-govemamentais;

XII. exercer 0 controle da receita do FMC; XIII. encaminhar ao CMC, relat6rio mensal de

acompanhamento e avaliayao do plano de aplicayao de recursos do FMC; e

XIV. fomecer ao Ministerio PUblico, quando solicitado, demonstrayao de aplicayao dos recursos do FMC.

SECAoIV Dos Recursos do FMC

Art. 31 . Sao receitas do FMC: I. dotayao consignada, anualmente, no Oryamento Municipal

de: a) 10% (dez por cento) da renda liquida obtida pelos

equipamentos culturais administrados pela Secretaria Municipal de Cultura, ou por quaisquer instituiyoes designadas por ela para faze-In;

b) 5% (cinco por cento) das taxas arrecadadas para a liberayao de veiculayao de material publicitario; e

c) as verb as adicionadas que a Lei estabelecer no decurso de cada exercicio;

II. doayao de pessoas fisicas e juridicas feitas diretamente ao Fundo;

III. transferencia de recurs os financeiros oriundos dos Fundos Nacional e Estadual de Cultura;

IV. doayao, auxilios, subvenyoes, contribuiyoes e transferencias de entidades, nacionais, intemacionais, organizayoes govemamentais e nao-govemamentais; \"

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VI. estabelecer criterios, diretrizes e aprovar convenios, consorcios, ajustes, acordos, compromissos e/ou contratos a serem executados atraves de recursos do FMC; e

VII. fazer publicar, preferencialmente, em orgaos da Imprensa do Municipio, ou afixar em locais de facil acesso a comunidade, todas as delibera~5es e resolu~5es referentes as diretrizes e normas de aplica~ao dos recursos do FMC.

Art. 29. Os recursos do Fundo Municipal de Cultura destinados a conserva~ao e recupera~ao de equipamentos culturais da Secretaria Municipal de Cultura, nao poderao exceder a 50% (cinqiienta por cento) do total de recursos aplicados no exercicio financeiro.

Cultura:

SE<;AO III Das Atribui~5es do Presidente do Conselho

Art. 30. Sao atribui~5es do Presidente do Conselho Municipal de

I. dirigir a Comissao de Avalia~ao e Controle do Fundo Municipal de Cultura, gerindo-o conforme diretrizes e normas estabelecidas pelo Conselho para aplica~ao dos recursos;

II. coordenar a execu~ao dos recursos do FMC, de acordo com 0 Plano de Aplica~ao previsto pelo Conselho;

III. aplicar os recursos do FMC, apos aprova~ao do Conselho, de acordo com a Lei de Diretrizes Or~amentarias e 0 Plano Plurianual;

IV. firmar convenios e/ou contratos, inclusive de emprestimo, juntamente com 0 Prefeito Municipal, referentes a recursos que serao administrados atraves do FMC;

V. tomar conhecimento e dar cumprimento as obriga~5es

definidas em convenios e/ou contratos firmados e que digam respeito ao FMC;

VI. exercer controle necessario a execu~ao das receitas e das despesas do FMC;

VII. solicitar a Contabilidade do FMC: a) mensalmente, demonstra~ao da receita e da despesa;

yo

b) trimestralmente, inventario dos bens moveis e '" imoveis; e

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Art. 28. 0 FMC ficani subordinado, operacionalmente, ao Conselho Municipal de Cultura, e sera administrado e controlado por uma Comissao de Administra~ao e Controle do Fundo Municipal de Cultura, sendo dirigida pelo Presidente do Conselho de Cultura do Municipio, sendo que essa Comissao sera composta de 4 (quatro) Conselheiros: 2 (dois) representantes do Govemo e 2 (dois) da Sociedade Civil (nao-govemamental).

§ 1 0. A Comissao de Administra~ao contara com 0 apoio da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento na execu~ao das atividades de or~amento e contabilidade.

§ 2°. 0 Conselho Municipal de Cultura encaminhara a Comissao de Administra~ao e Controle do Fundo Municipal de Cultura 0 planejamento de atividades do ano seguinte para aprecia~ao, aprova~ao e reserva de recursos ate a 2.a quinzena de julho, sendo que a Comissao devera encaminhar ao Conselho 0

seu parecer ate a 2.a quinzena de agosto, para que 0 Conselho envie ao Poder Executivo esse planejamento ate a La quinzena de setembro para inclusao na vota~ao da dota~ao or~amentaria, que acontece geralmente em outubro.

§ 3°. A Comissao de Administra~ao e Controle do Fundo devera encaminhar, anualmente, ate 0 ultimo dia do mes de fevereiro de cada ano, urn relatorio de atividades do ano anterior, ao Conselho Municipal de Cultura, para aprecia~ao e aprova~ao das contas.

§ 4°. 0 FMC ficara vinculado ao CMC, que devera aprovar os parametros tecnicos e as diretrizes para aplica~ao dos recursos.

I. acompanhar e avaliar a execu~ao, desempenho e resultados financeiros do FMC;

II. avaliar e aprovar os balancetes mensais e 0 balan~o anual do FMC;

III. solicitar, a qualquer tempo, e a seu criterio, as informa~oes necessarias ao acompanhamento, ao controle e a avalia~ao das atividades a cargo do FMC;

IV. mobilizar os diversos segmentos . da sociedade no planejamento, execu~ao e controle das a~oes do FMC;

V. fiscalizar os programas desenvolvidos com recursos do FMC, requisitando, para tal, auditoria do Poder Executivo, sempre que necessario;

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seguintes a((oes: espetaculos de teatro, mUSlca, dan((a, circo; manifesta((oes de cultura popular, exposi((oes de artes visuais, feiras de artesanato, exibi((oes de audiovisual, produ((ao e manufatura de material fonografico, literario e audiovisual, pesquisa e cataloga((ao de patrim6nio historico, artistico e cultural, material e imaterial;

IT. programas para melhoria, amplia((ao e constru((ao de bibliotecas e salas de leitura;

ITI. programas de constru((ao, aquisi((ao, e melhoria de imoveis, com a inten((ao de que estes se tomem equipamentos comunitarios que visem 0 desenvolvimento das atividades culturais;

IV. programas de manuten((ao dos equipamentos ja existentes; V. programas de servi((os de apoio a organiza((ao comunitaria,

incluindo assistencia tecnica, pesquisa, estudo e capacita((ao profissional para a implementa((ao de programas culturais;

VI. programas de recupera((ao e conserva((ao de equipamentos culturais da Secretaria Municipal de Cultura;

VII. programas de recupera((ao e preserva((ao do patrim6nio historico, artistico e cultural, material e imaterial, do Municipio;

VIIT. programa de incentivo ao turismo cultural na regiao; IX. programas de difusao e divulga((ao, dentro e fora dos

limites do Municipio, das atividades culturais de Duque de Caxias; e

x. manuten((ao e funcionamento do Conselho Municipal de Cultura, incluindo material de infra-estrutura e equipamentos em geral para apresenta((ao dos servi((os.

Art. 27. As entidades govemamentais e nao-govemamentais deverao proceder a inscri((ao de seus programas e servi((os, especificando os regimes de atendimento junto a Secretaria Municipal de Cultura, que os encaminhara para avalia((ao nas plenarias do Conselho, . no periodo que 0

Regimento Intemo do Conselho estipular.

SEC;Ao IT Da Administra((ao do FMC

(Da Operacionaliza((ao e V incula((ao )

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Art. 22. A l.3 Conferencia Municipal de Cultura, que elegeni e empossani os Conselheiros dessa nova composi~ao, sera organizada e coordenada por uma Comissao Especial indicada e formalizada pela Secretaria ~unicipal de Cultura, sendo que as subsequentes ja serao organizadas e coordenadas pelo proprio Conselho Municipal de Cultura, que indicara e formalizara a Comissao Especial, e contara com infra-estrutura e apoio da Secretaria Municipal de Cultura.

Art. 23. As delibera~5es da Conferencia servirao de diretrizes basic as para a atua~ao do Conselho Municipal de Cultura.

Art. 24. Sera membro da l.3 Conferencia, com direito a voz e voto, todo representante oficial das institui~5es governamentais e nao­governamentais atuantes no Municipio e inscritas na Secretaria Municipal de Cultura, conforme normas previstas nesta Lei e regulamenta~ao da Secretaria, sendo que nas proximas Conferencias 0 proprio Conselho Municipal de Cultura tratara da regulamenta~ao, das inscri~5es e do credenciamento, conforme normas do seu Regimento Interno; e com direito a voz, todo cidadao que queira contribuir com 0 desenvolvimento cultural de Duque de Caxias.

CAPITULOm Do Fundo Municipal e Cultura

SEc;Ao I Da cria~ao, Finalidades, Aplica~ao e Normas

Art. 25. Fica criado 0 Fundo Municipal de Cultura, destinado a proplClar apoio, capta~ao, repasse e aplica~ao dos recursos destinados ao desenvolvimento das a~5es na area da Cultura no Municipio de Duque de Caxias, orientadas pelo CMC e coordenadas pela Secretaria Municipal de Cultura.

Art. 26. Os recursos do Fundo Municipal e Cultura, em consonancia com as diretrizes do Conselho Municipal de Cultura, poderao ser aplicados em:

I. programas de incentivo a produ~ao cultural do Municipio, atraves de seus artistas e institui~5es, dando rapoio as ,

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Art. 18. Todas as sessoes do CMC serao publicas e precedidas de ampla divulga~ao no Boletim Oficial enos orgaos da midia local (Jomais, Radio e TV).

Art. 19. Poderao ser criadas pelo Conselho, Comissoes Especiais que serao destinadas a atividades transitorias e, no ato de sua constitui~ao, deverao estar especificadas sua finalidade, periodo de dura~ao, e nfunero de integrantes, podendo ser de:

I. sindicaatcia; II. representa~ao em Simposios, Conferencias, Congressos e

Foruns Nacionais e Intemacionais; III. estudos; IV. auditorias; e V. ouvidoria.

CAPITULO II Da Conferencia Municipal de Cultura

SEC;Ao UNICA Da Finalidade, Competencias e Composi~ao

Art. 20. Propoe a Conferencia Municipal de Cultura com a finalidade de auxiliar e indicar as politicas municipais fundamentais relativas a cultura, apreciar 0 plano municipal de cultura, eleger e empossar os membros do Conselho Municipal de Cultura.

Art. 21. A Conferencia realizar-se-a: I. ordinariamente, bianualmente, por indica~ao do Conselho,

convocada pelo Chefe do Poder Executivo; e II. extraordinariamente, sempre que necessano, por indica~ao

do Conselho e convoca~ao do Chefe do Poder Executivo.

Paragrafo Unico. As convoca~oes previstas no Inciso I , serao implementadas com, pelo menos, 30 (trinta) dias de antecedencia, e AS DO Inciso II, com pelo menos 5 (cinco) dias uteis de antecedencia, e publicadas, preferencialmente, em orgaos da Imprensa do Municipio, acrescentadas de outras formas de divulga~ao do evento. '"

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Art. 11 . A funyao de membro do CMC e considerada de interesse publico e nao sera remunerada sendo que no exercicio de suas funyoes, os ~onselheiros farao jus as despesas de deslocamento e alimentayao, conforme deliberayao do Conselho.

Art. 12. 0 nlimero de integrantes do CMC pode ser aumentado ou diminuido, mantendo-se a paridade original, mediante proposta do Poder Executivo.

SE<;Ao II Do Funcionamento

Art. 13. 0 Conselho Municipal de Cultura reunir-se-a, ordinariamente, a cada 30 (trinta) dias, convocado pelo seu Presidente, conforme calendario anual preestabelecido pelo proprio Conselho e/ou, extraordinariamente, convocado atraves de carta com antecedencia minima de 5 ( cinco) dias uteis, nas seguintes situayoes:

I. por decisao do seu Presidente; II. por deliberayao da plenaria anterior; e

III. por solicitayao de, pelo menos, 1/3 (um teryo) de seus membros.

Art. 14. As eleiyoes do Conselho Municipal de Cultura ocorrerao a cada 2 (dois) anos.

Art. 15. 0 CMC tera um prazo de 60 (sessenta) dias para aprovar seu Regimento Intemo, apos a publicayao desta Lei.

Art. 16. 0 CMC tera seu funcionamento pautado pelo Regimento Intemo, obedecendo as seguintes normas:

I. Plenaria como orgao de decisao maxima; e II. as sessoes plenarias serao realizadas, ordinariamente, a

cada meso

Art. 17. A Secretaria Municipal de Cultura prestara apoio administrativo e financeiro, providenciando sala para reunioes e atendimento, equipamentos e materiais e pelo menos um funcionario para 0 Serviyo Administrativo, zelando pelo born funcionamento do CMC. I'

or

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§ 5°. 0 Vice-Presidente sera urn dos 11 (onze) representantes da sociedade civil, eleito internamente por maioria absoluta, na primeira reuniao.

. § 6°. 0 mandato do Vice-Presidente sera igual ao dos conselheiros dentro de urn periodo de 2 (dois) anos, podendo ser reeleito, urna Unica vez por igual periodo.

§ 7°. As elei90es para 0 Conselho Municipal de Cultura serao regulamentadas, atraves de Decreto, pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 6°. Todos os membros do CMC e seus suplentes serao nomeados pelo Prefeito Municipal, mediante ato a ser publicado em Orgao Oficial do Municipio.

Art. 7°. A ausencia injustificada a 3 (tres) reunioes consecutivas, ou a 6 (seis) alternadas, como tambem a condena9ao do conselheiro, no decurso do mandato, em senten9a irrecorrivel, por crime, contraven9ao penal" ou pratica de atos que firam os principios e normas da politica cultural e/ou bens e patrimonios culturais, implicarao na sua cassa9ao como conselheiro.

Paragrafo Unico. Sendo 0 faltante, representante de orgao publico, 0 Prefeito Municipal sera imediatamente cientificado para as providencias cabiveis.

Art. 8°. 0 envolvimento do conselheiro em processo administrativo ou judicial de apura9ao de irregularidades funcionais, a condena9ao por crimes, ainda que nao transitada em julgado, implicara na suspensao temporana da sua participa9ao no CMC, ate solU9ao do processo, podendo, ao final, a suspensao ser transformada em exclusao definitiva.

Art. 9°. As san90es previstas nos Artigos 7.° e 8.°, serao impostas pelo CMC atraves de processo disciplinar, em que sera assegurado 0

contraditorio e a ampla defesa dos envolvidos, devendo, ao final, 0 Presidente do Conselho encaminhar as providencias cabiveis para a substitui9ao, suspensao ou exclusao do conselheiro e/ou da entidade, conforme 0 caso, cabendo ao proprio conselho pormenorizar 0 Processo Disciplinar, atraves do Regimento Interno.

Art. 10. 0 conselheiro participante do CMC tera mandato de 2 ( dois) anos, reeleito urna Unica vez, dentro do que estabelece 0 § 3.° do Art. 5.°,­desta Lei.

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VII. VIII.

IX.

X. XI.

XII. XIII.

XIV. XV.

XVI.

XVII.

XVIII.

XIX. XX.

XXI.

urn (1) da Secretaria Municipal de Urbanismo; urn (1 ) da Secretaria Municipal de F azenda e Planejamento; urn (1) da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Economico; urn (1) da Camara de Vereadores; urn (1) para a Cadeira de Musica; urn (1) para a Cadeira de Artes Phisticas; urn (1) para a Cadeira de Artes Cenicas (Teatro, Dan~a, Artes Circenses); urn (1) para a Cadeira de Audiovisual; urn (1) para a Cadeira de Artesanatos; urn (1) para a Cadeira de Literatura, Bibliotecas e Salas de Leitura; urn (1) para a Cadeira de Historia, Patrirnonio Arqueologico, Arquitetonico, Artistico e Cultural; urn (1) para a Cadeira de Cultura Popular (Associa~oes Carnavalescas, F olclore e Manifesta~oes de Cultura Etnica); urn (1) para a Cadeira de Movimentos Populares; urn (1) para a Cadeira de Produtores Culturais; e urn (1) para a Cadeira do Empresariado.

§ 1°. Os representantes de que tratam os Incisos de I a IX, serao indicados pelo Prefeito Municipal, assim como seus suplentes.

§ 2°. 0 representante de que trata 0 Inciso X sera indicado pela Camara Municipal de Duque de Caxias, bern como seu suplente.

§ 3°. Os representantes de que tratam os Incisos de XI a XXI serao eleitos e empossados na Conferencia Municipal de Cultura, e deverao ser representantes de alguma entidade registrada, com CNPJ, que possa comprovar urn periodo minimo de 2 (dois) anos de atua~ao continua no Municipio.

§ 4 0 • A Presidencia do Conselho Municipal de Cultura sera exercido pelo Secretario Municipal de Cultura que sera, naturalmente, urn dos dois representantes da Secretaria Municipal de Cultura no Conselho, sendo conferido a ele, Presidente, 0 "Voto de Minerva", sendo que, em caso de falta ou impedimento do Pre sidente , 0 Vice-Presidente ocupara 0 cargo e presidira os trabalhos. "

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VIII. inscrever as entidades culturais existentes no Municipio, reconhecendo sua existencia . e a~oes, seguindo nonnas estabelecidas pelo Regimento Interno do Conselho;

IX. elaborar cadastro de entidades, registradas ou nao, atuantes no Municipio;

X. propor paralisa~ao ou embargo de obras e atividades que estejam causando danos aos bens ou patrimonios culturais;

XI. indicar e prop or ao Poder Executivo a declara~ao de areas de especial interesse hist6rico, arqueol6gico, arquitetonico, artistico, cultural e ambiental;

XII. manifestar-se sobre convenios administrativos ou contratos de gestao de espa~os culturais publicos e atividades culturais no Municipio; e

XIII. apreciar 0 plano municipal de politicas publicas de Cultura e emitir parecer conclusivo, atestando sua viabilidade tecnica-financeira e a legitimidade das a~oes em rela~ao a Cultura.

Paragrafo Unico. 0 incentivo a projetos que visem 0 apoio a artista e as politicas publicas de Cultura, assentar-se-a em mecanismos de articula~ao e de participa~ao de diferentes areas governamentais em coopera~ao com a sociedade civil.

SEc;AO I Da Estrutura e da Composi~ao

Art. 5°. 0 Conselho Municipal de Cultura sera composto de 22 (vinte e dois) membros e respectivos suplentes, sendo 11 (onze) representantes governamentais e 11 (onze) representantes da sociedade civil, na fonna abaixo:

I. dois (2) da Secretaria Municipal de Cultura; II. urn (1) da Secretaria Municipal de Comunica~ao e

Eventos; III. urn (1) da Secretaria Municipal de A~ao Social e Trabalho; IV. urn (1) da Secretaria Municipal de Educa~ao; V. urn (1 ) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e

Projetos Especiais; VI. urn (1 ) da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e

Turismo; '-\

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Art. 3°. Respeitada a competencia exclusiva da Camara de Vereadores, 0 Conselho Municipal de Cultura ten! por finalidade elaborar e fiscalizar a politica cultural do Municipio, amparando e estimulando todas as atividades relativas a esta area.

Paragrafo Vnico. A atua~ao do CMC sera feita em articula~ao com os demais Conselhos Municipais, preservando sua autonomia.

Art. 4°. 0 Conselho Municipal de Cultura tera como atribui~5es :

I. trabalho em conjunto com 0 Executivo e 0 Legislativo na formula~ao de politicas public as de cultura; atuando na formula~ao de estrategias, normas, criterios e padr5es relativos ao controle da execu~ao dessas politicas; elaborando as diretrizes para implanta~ao de urn calendario anual de atividades culturais;

II. prop or criterios para a programa~ao e para as execu~5es financeiras e or~amentarias do Fundo Municipal de Cultura; acompanhar, avaliar e fiscalizar a movimenta~ao e aplica~ao dos recursos, bern como 0 desempenho de programas e projetos aprovados, conforme normas que deverao constar em seu Regimento Interno;

III. acompanhar, avaliar e fiscalizar os programas de politicas de cultura e entidades publicas e privadas do Municipio, definindo criterio de qualidade para 0 funcionamento dos servi~os que visem 0 born andamento dessas politicas;

IV. elaborar e aprovar seu Regimento Interno; V. convocar, bianualmente, por maioria absoluta de seus

membros, a Conferencia Municipal de Cultura, conforme criterios definidos em seu Regimento Interno, fora de ano eleitoral;

VI. prop or elabora~ao de pesquisas e a organiza~ao de urn "banco de dados", inventariando e catalogando os bens e valores culturais, bern como 0 patrimonio - material e imaterial - historico, artistico e cultural de nosso Municipio indicando prioridade no res gate dos mesmos;

VII. acolher, avaliar, acompanhar e fiscalizar a implementa~ao do plano de governo do prefeito eleito, as a~5es relativas it Cultura do Municipio;

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Art. 33. Constituem passivo do FMC, as obriga~5es de qualquer natureza que porventura 0 Municipio venha a assumir para manuten~ao de funcionamento da rede de servi~os de atendimento dos beneficiarios desta Lei.

TiTULO II DAS DISPOSIC;OES TRANSITORIAS

Art. 34. 0 Conselho Municipal de Cultura devera ser instal ado no prazo maximo de 30 (trinta) dias ap6s a entrada em vigor desta Lei.

Art. 35. Uma vez constituido, cabeni ao Conselho Municipal de Cultura formular proposta de Regimento Intemo, que disponi sobre sua organiza~ao, no prazo maximo de 60 (sessenta) dias, encaminhando-a para 0

Executivo para aprecia~ao e publica~ao em Boletim Oficial do Municipio.

Art. 36. 0 Fundo Municipal de Cultura devera ser instalado no prazo maximo de 90 (noventa) dias, ap6s a entrada em vigor desta Lei.

Art. 37. 0 Conselho devera ter garantido pelo Poder Executivo, espa~o fisico e infra-estrutura suficiente para 0 born andamento de suas tarefas.

Art. 38. Esta Lei entrara em vigor na data de sua publica~ao, revogadas as disposi~5es em contrario.

Prefeitura Municipal de Duque de Caxias, em 28 de novembro

de 2005.