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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS PROJETO DE LEI Nº 21, DE 29 DE MAIO DE 2015. Institui o Plano Diretor Cicloviário de Canoas. CAPÍTULO I DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO CICLOVIÁRIO Art. 1º Fica instituído o Plano Diretor Cicloviário do Município de Canoas. Art. 2º O Plano Diretor Cicloviário, tendo por base a Política Nacional de Mobilidade Urbana, instituída pela Lei Federal nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, está fundamentado nos seguintes princípios: I o acesso universal à cidade, por intermédio da promoção da mobilidade não motorizada e da implantação de um sistema de locomoção por bicicletas no Município; II o desenvolvimento sustentável da cidade, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; III a gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação do Plano Diretor Cicloviário; IV a segurança nos deslocamentos das pessoas, especialmente por bicicleta e na sua interação com outros modos de transporte; V a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modais de locomoção; VI a equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros, através da disponibilidade de modal cicloviário; VII a eficiência na circulação dos modais não motorizados e motorizados; VIII a prioridade dos modais de transportes não motorizados sobre os motorizados; IX a equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo por intermédio da integração entre os modais e serviços de transporte urbano com a bicicleta e o pedestre; X a mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade, através da inserção de modal não motorizado; XI a priorização de projetos cicloviários e de transporte público coletivo estruturadores do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado; XII a integração metropolitana da circulação em Canoas. Art. 3º O Plano Diretor Cicloviário visa à inserção da bicicleta como meio de transporte seguro, eficiente e sustentável, no Município, através da implantação de uma Rede Cicloviária e da promoção do seu uso. Parágrafo único. Para realizar estes objetivos, o Município deve: ...

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MUNICÍPIO DE CANOAS

PROJETO DE LEI Nº 21, DE 29 DE MAIO DE 2015.

Institui o Plano Diretor Cicloviário de Canoas.

CAPÍTULO I

DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO CICLOVIÁRIO

Art. 1º Fica instituído o Plano Diretor Cicloviário do Município de

Canoas.

Art. 2º O Plano Diretor Cicloviário, tendo por base a Política Nacional de

Mobilidade Urbana, instituída pela Lei Federal nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, está

fundamentado nos seguintes princípios:

I – o acesso universal à cidade, por intermédio da promoção da

mobilidade não motorizada e da implantação de um sistema de locomoção por bicicletas no

Município;

II – o desenvolvimento sustentável da cidade, nas dimensões

socioeconômicas e ambientais;

III – a gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação

do Plano Diretor Cicloviário;

IV – a segurança nos deslocamentos das pessoas, especialmente por

bicicleta e na sua interação com outros modos de transporte;

V – a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos

diferentes modais de locomoção;

VI – a equidade no uso do espaço público de circulação, vias e

logradouros, através da disponibilidade de modal cicloviário;

VII – a eficiência na circulação dos modais não motorizados e

motorizados;

VIII – a prioridade dos modais de transportes não motorizados sobre os

motorizados;

IX – a equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo

por intermédio da integração entre os modais e serviços de transporte urbano com a bicicleta e

o pedestre;

X – a mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos

deslocamentos de pessoas e cargas na cidade, através da inserção de modal não motorizado;

XI – a priorização de projetos cicloviários e de transporte público

coletivo estruturadores do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado;

XII – a integração metropolitana da circulação em Canoas.

Art. 3º O Plano Diretor Cicloviário visa à inserção da bicicleta como

meio de transporte seguro, eficiente e sustentável, no Município, através da implantação de

uma Rede Cicloviária e da promoção do seu uso.

Parágrafo único. Para realizar estes objetivos, o Município deve:

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I – implantar uma rede cicloviária legível, eficaz e capaz de promover a

integração modal;

II – estabelecer uma estrutura de gestão e de promoção de políticas de

colaboração entre agentes, órgãos e entidades, considerando os seguintes fatores:

a) intermodalidade da bicicleta com o transporte coletivo;

b) disponibilidades financeiras;

c) participação da comunidade.

III – promover a cultura da bicicleta por meio de políticas e programas

educativos, ações de publicidade e parcerias nos âmbitos público e privado.

CAPÍTULO II

DA REDE CICLOVIÁRIA

Art. 4º A Rede Cicloviária consiste em um sistema de circulação por

bicicletas, conectando diferentes macrozonas, centralidades e pontos de intermodalidade, em

apoio às diversas atividades realizadas no Município.

Parágrafo único. A Rede Cicloviária é composta por vias cicláveis e seus

equipamentos de apoio, os quais devem ser a ela integrados.

Art. 5º A Rede Cicloviária deve ser implantada de acordo com os

seguintes princípios:

I – conectividade e adequabilidade:

a) percursos contínuos e adequados ao uso da bicicleta entre os principais

polos geradores de fluxo, como equipamentos coletivos, estações ou paradas de transporte

coletivo, áreas habitacionais, áreas comerciais e de serviços e locais de lazer;

b) execução em conformidade com as declividades da malha viária, das

vivências urbanas e das necessidades dos ciclistas, considerando os fluxos existentes e

potenciais;

c) articulação com as demais redes de transportes, promovendo a

intermodalidade;

d) nas intersecções com sinalização luminosa, adequação do tempo de

espera para pedestres, ciclistas e transportes públicos;

e) atenção às infraestruturas de estacionamento e de apoio adequadas,

seguras e próximas aos principais locais de destino, como interfaces de transporte, polos de

atividades e equipamentos escolares e desportivos.

II – acessibilidade:

a) acesso aos locais estruturantes, em particular, às estações de transporte

público;

b) intermodalidade, por meio dos equipamentos de apoio;

c) condições de circulação aos ciclistas, de modo a garantir sua segurança

e privilegiar os usuários mais vulneráveis;

d) percursos cicláveis em áreas onde existem restrições de acesso a

veículos motorizados, como parques urbanos;

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e) integração correta com a rede peatonal, evitando que seu desenho crie

potenciais situações de conflito ou ponha em risco a segurança dos pedestres.

III – segurança rodoviária:

a) organização do tráfego motorizado de modo a garantir condições de

segurança e circulação dos ciclistas;

b) redução dos volumes de tráfego e das respectivas velocidades para

criar condições mais seguras para ciclistas e pedestres;

c) segurança dos ciclistas em toda a extensão da Rede Cicloviária,

evitando alterações que acarretem exposição a riscos dos usuários;

d) sinalização para prevenir acidentes, quando não for possível evitar os

locais de conflitos potenciais entre pedestres e ciclistas.

IV – segurança pessoal:

a) a concepção dos espaços cicláveis e do espaço público em geral deve

minimizar situações de conflito e de insegurança dos modais não motorizados, criando

espaços que permitam o contato visual entre os usuários;

b) as infraestruturas de estacionamento para bicicletas devem ser

instaladas em locais visíveis e devidamente iluminados, onde exista a presença de pessoas.

V – legibilidade:

a) a execução da Rede Cicloviária deve ser realizada por tramos

cicloviários contínuos, de forma a garantir a legibilidade dos percursos e favorecer a

confiança do ciclista;

b) deve promover a efetiva divulgação da Rede.

VI – conforto:

a) os materiais utilizados nos percursos cicláveis deverão proporcionar

condições para o deslocamento seguro dos ciclistas, devendo ser, igualmente, ajustados ao

uso, ao desgaste e, às condições climáticas;

b) a Rede deve prever equipamentos de apoio, como áreas para

bebedouros, oficinas e espaços destinados ao estacionamento de bicicletas.

VII – atratividade:

a) assegurar a qualidade estética e o fácil acesso aos lotes lindeiros,

tornando a Rede atrativa para deslocamentos;

b) atentar para a correta iluminação e arborização dos espaços de

circulação onde há infraestrutura cicloviária.

VIII – integração metropolitana:

a) a Rede Cicloviária deve oferecer percursos que possibilitem a conexão

com os municípios limítrofes a Canoas e com a Região Metropolitana de Porto Alegre;

b) a Rede Cicloviária deve articular-se com as redes e vias cicláveis

existentes e previstas nos municípios vizinhos, buscando a continuidade das infraestruturas e

possibilitando a integração metropolitana do modal cicloviário.

Art. 6º A Rede Cicloviária está dividida em Rede Cicloviária Estrutural e

Rede Cicloviária Alimentadora, de acordo com o Anexo 1.1 – Mapa da Rede Cicloviária.

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 4

§ 1º A Rede Cicloviária Estrutural é aquela que conecta as principais

origens e destinos dos ciclistas, entre diferentes macrozonas, centralidades e pontos de

intermodalidade do Município na forma de um sistema integrado e contínuo de deslocamento

por bicicletas.

§ 2º Por ser intervenção estruturante do sistema, trechos da Rede

Cicloviária Estrutural têm precedência ante aos demais e são de implantação prioritária.

§ 3º A Rede Cicloviária Alimentadora é uma malha cicloviária voltada à

conexão de áreas habitacionais e tem a finalidade de prover maior capilaridade ao sistema de

locomoção por bicicletas, diminuindo o deslocamento mínimo dos ciclistas até a Rede

Cicloviária Estrutural.

Art. 7º Para os fins desta Lei, ficam definidos os seguintes conceitos:

I – ciclovia: pista destinada ao trânsito exclusivo de bicicletas, aberta ao

uso público, segregada fisicamente na via pública de tráfego motorizado;

II – ciclofaixa: pista destinada ao trânsito exclusivo de bicicletas, aberta

ao uso público, em que a segregação do espaço de circulação de veículos automotores é

realizada por sinalização horizontal específica;

III – tráfego compartilhado sinalizado: via destinada ao tráfego de

bicicletas em conjunção ao tráfego de veículos motorizados, sem segregação, sendo

assegurada a prioridade da bicicleta sobre os demais modais através de sinalização horizontal

e vertical específica;

IV – pontos de conflito: locais em que há conflitos potenciais ou

observados entre os modais motorizados e o cicloviário, assim como entre o modal cicloviário

e o peatonal;

V – pontos de descontinuidade: locais em que o fluxo cicloviário não

pode ser realizado de forma contínua, devendo ser objeto de intervenção específica para

adaptação e garantia de fluidez.

Parágrafo único. A exclusividade de uso prevista nos incisos I e II poderá

ser afastada, mediante Decreto, para permitir o trânsito de outros modais não motorizados

compatíveis.

Art. 8º Para garantir a segurança dos ciclistas e demais modais não

motorizados, os pontos de conflito e os pontos de descontinuidade, terão as seguintes

diretrizes:

I – segurança viária, através de:

a) ilhas de refúgio, que são canteiros implantados entre as faixas de

tráfego, os quais devem permitir a continuidade do percurso do ciclista e orientar o fluxo dos

veículos;

b) sinalização de advertência e regulamentação para motoristas,

indicando a presença de ciclistas e sua preferência sobre os veículos motorizados;

c) semaforização específica para ciclistas, que utilize elementos distintos

da semaforização para veículos motorizados.

II – existência de rotas diretas, para:

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a) garantir percursos contínuos em cruzamentos, com prioridade aos

modais não motorizados nas travessias, evitando a alteração de direção, a mudança de nível

ou a interrupção do fluxo cicloviário;

b) evitar a utilização de semaforização cicloviária com interrupções nos

percursos diretos;

c) evitar soluções que obriguem o ciclista a desmontar da bicicleta e

carregá-la, salvo nas passarelas peatonais de transposição da BR-116 e do Trensurb;

III – coerência e conforto, devendo-se:

a) manter a constância na largura das ciclofaixas e ciclovias, sem redução

de largura da faixa ciclável em cruzamentos;

b) implantar sistema de sinalização de advertência ao ciclista em

cruzamentos perigosos;

c) implantar sistema de orientação do ciclista no interior da Rede

Cicloviária, garantindo legibilidade da Rede e da cidade;

d) implantar tratamento paisagístico nos cruzamentos, a fim de permitir a

humanização dos trechos e conforto térmico ao pedestre e ao ciclista;

e) evitar a complexidade das travessias e garantir a atratividade do

percurso nos cruzamentos, de forma a prevenir o abandono da Rede pelo ciclista ao longo de

seu caminho;

f) prover iluminação específica e adequada ao ciclista nas áreas urbanas

circundantes à Rede Cicloviária, de forma a permitir orientação e segurança ao longo do

percurso.

Art. 9º Na implantação de infraestrutura cicloviária nas vias onde houver

percurso do Aeromóvel, de ônibus municipal ou de ônibus metropolitano, os conflitos

observados nos trechos compartilhados com o pedestre serão solucionados de acordo com as

tipologias - Paradas de ônibus ou Aeromóvel - em vias cicláveis constante no Anexo 2.3.

§ 1º As tipologias de resolução de conflitos devem garantir espaço

mínimo das ciclovias e de transbordo de pessoas através da adequação das dimensões,

materiais e sinalização da ciclovia, adotando soluções exclusivas para estes trechos.

§ 2º Para as infraestruturas cicloviárias unidirecionais, deve ser aplicada

a tipologia CP1 – Paradas de ônibus ou Aeromóvel em vias cicláveis unidirecionais, adequada

às tipologias: C1.3, C2.1, C2.2, C2.3, C3.1, C3.2, C3.3, C4.2.

§ 3º Para as infraestruturas cicloviárias bidirecionais, deve ser aplicada a

tipologia CP2 – Paradas de ônibus ou Aeromóvel - em vias cicláveis bidirecionais, adequadas

às tipologias: C1.1, C1.2, C4.1 e C4.3.

Art. 10. A vias cicláveis previstas no art. 7º desta Lei, deverão ser

implementadas na Rede Cicloviária Estrutural de acordo com as tipologias cicloviárias

definidas no Anexo 2.2.

§ 1º As tipologias cicloviárias previstas, neste artigo, deverão ser

localizadas na forma prevista no Anexo 1.2 – Tipologias cicloviárias – correspondentes aos

perfis do Plano Diretor Urbano Ambiental de Canoas (PDUA).

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§ 2º Na hipótese de implantação de infraestrutura cicloviária em qualquer

via do Município antes da adequação do perfil viário existente ao previsto no PDUA aplicam-

se as definidas no Anexo 1.3 – Tipologias Cicloviárias de Transição.

Art. 11. As tipologias C1 deverão ser as seguintes, conforme Anexo 2:

I – ciclovia elevada na calçada (C1.1): são estruturas cicloviárias

separadas verticalmente do tráfego de veículos motorizados, por estarem acima da cota do

leito carroçável, sendo aplicáveis em vias de transição, vias perimetrais do PDUA e outras

vias que façam ligações interurbanas ou que estruturem o perímetro de circulação urbana,

apresentando alta fluidez e baixa acessibilidade, e em que o transporte de cargas tenha

prioridade de utilização;

II – ciclovia segregada em um bordo (C1.2): segregadas por canteiro,

posicionando o fluxo de bicicletas em apenas um bordo do leito carroçável, através de uma

ciclovia bidirecional, sendo aplicáveis, especificamente, em vias que apresentem

características de alta fluidez, com alto fluxo de passagem, principalmente de caminhões, e

que apresentem pouca ou nenhuma possibilidade de transposição;

III – ciclovia elevada na calçada (C1.3): segregadas por canteiro em

ambos os bordos da via, sendo aplicáveis, especificamente, em vias de leito viário reduzido e

que apresentem características de anel viário, com alto fluxo de passagem, principalmente de

caminhões.

Art. 12. As tipologias C2 deverão ser as seguintes, conforme Anexo 2:

I – ciclofaixa em vias com canteiro sem estacionamento (C2.1): aplicável

em vias arteriais e perimetrais do PDUA e outras vias que possuam leito viário de 30 metros

de largura, leito carroçável de 9 metros por sentido e canteiros centrais de 5 metros de largura;

II – ciclofaixas em vias com canteiro, com estacionamento (C2.2):

aplicável em vias arteriais e perimetrais do PDUA e outras vias que possuam leito viário de

30 metros de largura, leito carroçável de 9 metros por sentido, com permissão de

estacionamento lindeiro em ambos os sentidos, e canteiros centrais de 5 metros de largura;

III – ciclovia elevada em canteiro central (C2.3): aplicáveis em vias

perimetrais do PDUA e outras vias que possuam leito viário de 30 metros de largura, leito

carroçável de 9 metros por sentido, canteiros centrais de 5 metros de largura, sem córrego ou

rio a céu aberto.

Art. 13. As tipologias C3 deverão ser as seguintes, conforme Anexo 2:

I – ciclofaixa em vias coletoras bidirecionais, sem estacionamento

(C3.1): aplicável em Vias Coletoras bidirecionais do PDUA e outras vias que possuam leito

viário de 20 metros de largura, leito carroçável de 13 metros por sentido e sentido duplo de

circulação;

II – ciclofaixa em vias coletoras unidirecionais, com estacionamento em

um sentido (C3.2): aplicável em Vias Coletoras unidirecionais do PDUA e outras vias que

possuam leito viário de 20 metros de largura, leito carroçável de 13 metros por sentido e

sentido duplo de circulação;

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III – ciclofaixa em vias coletoras bidirecionais, com estacionamento em

um sentido (C3.3): aplicável em Vias Coletoras bidirecionais do PDUA e outras vias que

possuam leito viário de 20 metros de largura, leito carroçável de 13 metros por sentido e

sentido duplo de circulação.

Art. 14. As tipologias C4 deverão ser as seguintes, conforme Anexo 2:

I – tráfego compartilhado em ambos os sentidos (C4.1.): aplicável em

vias locais do PDUA e outras vias que possuam leito viário de 16 metros de largura e leito

carroçável de 9 metros;

II – tráfego compartilhado com ciclofaixa no contrafluxo (C4.2): possui

como aplicação especial a Rua 15 de Janeiro, por seu perfil viário e dinâmica urbana propícia

ao compartilhamento viário, além de ser aplicável em Vias Locais unidirecionais do PDUA;

III – ciclofaixa em vias locais, sem estacionamento (C4.3): A tipologia

pode ser aplicada em Vias Locais do PDUA e outras vias que possuam leito viário de 16

metros de largura e leito carroçável de 9 metros.

Art. 15. A Rede Cicloviária é composta, além das vias cicláveis, por seus

equipamentos de apoio.

Art. 16. Os equipamentos de apoio que integram a Rede Cicloviária são

os seguintes:

I – paraciclos;

II – bicicletários;

III – iluminação pública;

IV – tratamento paisagístico;

V – tratamento de passarelas existentes.

Art. 17. Deverão ser aplicadas sinalizações viárias horizontais e verticais

à Rede Cicloviária, de modo a dotá-la de legibilidade e segurança e a fomentar a correta

interpretação dos direitos e deveres dos ciclistas e demais usuários do espaço urbano de

circulação, conforme Código de Trânsito Brasileiro e sinalizações específicas estabelecidas

em Decreto.

Art. 18. A sinalização horizontal é a forma de sinalização viária que se

utiliza de linhas, marcações, pictogramas e legendas, diretamente aplicada na pavimentação

viária e indica ao ciclista a demarcação da área de circulação da bicicleta, devendo ser

utilizada ao longo da pista.

Art. 19. São previstas as seguintes formas de sinalização horizontal:

I – afastamento sinalizado (sinalização de separação e orientação de

fluxos): será na cor branca quando coincidir com o sentido dos veículos motorizados e na cor

amarela quando os sentidos forem opostos, tendo por função:

a) orientar o fluxo de tráfego na via, direcionando a circulação de

veículos e segregando horizontalmente o veículo motorizado da bicicleta;

b) regulamentar a área de pavimento não utilizável, podendo ser utilizada

como área de escape da bicicleta ou área adjacente entre faixa de estacionamentos e via

ciclável.

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II – tachas segregadoras: são utilizadas em consonância com marcação de

via ciclável ao longo da pista, quando utilizada em ciclofaixa, contêm unidades refletivas,

aplicados diretamente no pavimento, devendo ser utilizados sobre faixa branca segregadora;

III – bicicleta e seta: utilizado no início de cada trecho ou face de quadra

e em cruzamentos com veículos motorizados, indica ao ciclista direção e sentido do fluxo da

ciclovia ou ciclofaixa e ao motorista a direção do fluxo de ciclistas em cruzamentos com vias

cicláveis;

IV – sinalização de tráfego compartilhado: indica a obrigatoriedade de

compartilhamento entre ciclistas e veículos motorizados em uma via, com preferência da

bicicleta sobre os modais motorizados, devendo ser aplicada no centro da faixa de rolamento

mais lenta, com repetições constantes sobre piso;

V – cruzamentos rodocicloviários: indicam a travessia do ciclista em

trechos com potenciais conflitos viários, devendo a marcação ser contínua e indicar a

preferência do ciclista sobre veículos motorizados;

VI – zona de espera reservada ao ciclista: indica uma área de espera do

ciclista em cruzamentos, a frente dos veículos motorizados, devendo ser utilizada

prioritariamente em vias com tráfego compartilhado, semaforizadas ou não.

Parágrafo único. A aplicação dos incisos V e VI fica condicionada a

aprovação pelos órgãos competentes.

Art. 20. A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária cujo

meio de comunicação está na posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou

suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente,

variáveis, através de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos.

Parágrafo único. A sinalização vertical deve ser utilizada

obrigatoriamente na Rede Estruturante para a orientação do ciclista.

Art. 21. São previstas as seguintes formas de sinalização vertical:

I – sinalização vertical de advertência;

II – Sinalização vertical de regulamentação;

III – sinalização vertical de referência.

Parágrafo único. A aplicação do inciso III fica condicionada a aprovação

pelos órgãos competentes.

Art. 22. A fim de atender à demanda existente e incentivar que mais

pessoas adotem o modal cicloviário, equipamentos de apoio, como bicicletários públicos e

paraciclos devem estar presentes em locais relevantes.

Parágrafo único. Os equipamentos referidos no caput poderão ser de

implementação pública ou privada.

Art. 23. Bicicletários são espaços destinados ao estacionamento de

bicicletas por períodos superiores a 2h (duas horas).

§ 1º O sistema de operação de bicicletários deve permitir fácil utilização,

ter baixo custo para os usuários e prever opção de uso diurno e/ou noturno.

§ 2º O bicicletário deve ser dotado de um sistema de informação

eficiente, que indique a disponibilidade de vagas na entrada do bicicletário e que possua

mapas de localização em relação ao entorno e sistema de transporte público.

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§ 3º A implementação dos bicicletários dar-se-á conforme o previsto no

Anexo 3.

Art. 24. Paraciclos são peças de mobiliário urbano destinadas ao

estacionamento de bicicletas por períodos de curta duração.

§ 1º Paraciclos devem estar distribuídos por toda a área urbana,

principalmente em áreas comerciais e de uso misto e lugares com grande fluxo de pessoas,

junto aos passeios públicos.

§ 2º A localização dos paraciclos devem seguir as seguintes diretrizes:

I – não interferir no fluxo de pedestres, devendo estar locado na faixa de

serviço das calçadas, em locais estratégicos nos espaços de convivência ou mesmo ocupando

vagas de estacionamento de automóveis na pista;

II – devem se situar próximos a comércios, serviços, edifícios

institucionais e áreas de permanência, tais como parques e praças;

III – o desenho deve permitir o cadeamento das bicicletas em seu quadro,

devendo ser evitados os modelos do tipo para-rodas, em que a bicicleta fica presa somente por

uma das rodas.

IV – a disposição dos equipamentos deve permitir a sua utilização por

um número grande de ciclistas, sem a necessidade de sobreposição de bicicletas;

V – devem ser adequadamente sinalizados;

VI – sua execução deve ser realizada com materiais adequados e

protegidos contra a corrosão;

VII – devem ser fixados ao piso com chumbamento, a fim de evitar

vandalismo e furto da bicicleta através da estrutura.

§ 3º Os paraciclos de implementação pública ou privada devem seguir as

diretrizes de estacionamento previstas no PDUA.

CAPÍTULO III

DA IMPLANTAÇÃO DA REDE CICLOVIÁRIA

Art. 25. A Rede Cicloviária será implantada sob a coordenação do

Instituto Canoas XXI, de forma compartilhada com a Secretaria Municipal de Transportes e

Mobilidade, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e o Escritório de Engenharia e

Arquitetura.

Parágrafo único. As prioridades de implantação têm caráter vinculante

para os responsáveis e são descritas no Anexo 1.4.

Art. 26. A manutenção da Rede Cicloviária será coordenada pela

Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade, com a colaboração da Secretaria

Municipal de Obras e da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.

Art. 27. Os projetos de alargamento, pavimentação, urbanização ou

duplicação das vias públicas integrantes da Rede Cicloviária Estrutural deverão incluir a

implantação do sistema cicloviário previsto, com todos os elementos determinados nesta Lei.

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§ 1º Nos casos em que a implantação da via implica a construção de

pontes, viadutos ou abertura de túneis, tais obras também deverão ser dotadas de sistemas

cicloviários integrados ao projeto segundo as diretrizes determinadas neste Plano.

§ 2º Nos projetos cicloviários deverão ser observadas as características

físicas contidas neste Plano, tal como previsto no Anexo 2.

§ 3º Nas ciclovias e ciclofaixas a pavimentação deverá ser executada com

materiais regulares, antiderrapantes e antitrepidantes.

Art. 28. Na elaboração de projetos e na construção de praças e parques

públicos o Município deverá analisar a viabilidade de sua inserção na Rede Cicloviária.

Art. 29. Nos projetos de fracionamento, parcelamento e loteamento do

Município deverá ser implantado o sistema cicloviário previsto nesta Lei, inclusive quando se

tratar de abertura de novas vias, conforme Anexo 2.1.

Parágrafo único. Quando ocorrer expansão da malha viária do Município

que não conste no sistema viário do PDUA deverá ser garantida a continuidade da Rede

Cicloviária estabelecida nesta Lei.

Art. 30. Nos equipamentos urbanos associados aos serviços de transporte

coletivo urbano, tais como estações de conexão, terminais rodoviários de integração, estações

metroferroviárias, ainda que vinculados a sistemas metropolitanos, intermunicipais ou

regionais, deverão ser incluídas as instalações para estacionamento e guarda de bicicletas.

Parágrafo único. Nas instalações de bicicletários, os custos para a sua

operação e manutenção, inclusive de seguro das bicicletas, deverão ser internalizados nos

respectivos serviços, sendo vedada a cobrança de quantia adicional à tarifa de utilização paga

pelos usuários ciclistas.

Art. 31. Na construção de todo e qualquer empreendimento público ou

privado que gere tráfego de pessoas ou veículos será obrigatória a destinação de local

reservado para o estacionamento de bicicletas de acordo com as especificações contidas no

Anexo 3 – Estacionamentos para Bicicletas.

§ 1º Na instalação de bicicletários, os custos para a sua operação e

manutenção, inclusive de seguro das bicicletas, deverão ser assumidos pelos gestores do

empreendimento, vedada a cobrança de tarifa de utilização dos ciclistas.

§ 2º Fica facultada aos estabelecimentos a adoção de procedimentos

operacionais que limitem aos seus clientes e empregados o acesso gratuito aos bicicletários.

Art. 32. A critério do Executivo Municipal, poderá ser permitida a

cobrança de tarifa para guarda de bicicletas nos bicicletários referidos nos arts. 30 e 31 desta

Lei somente em vagas que excedam ao número mínimo previsto no Anexo 3 e que ofereçam

serviços adicionais, tais como armários fechados e manutenção de bicicletas.

Art. 33. A construção e a manutenção de ciclovias, ciclofaixas e

bicicletários públicos, poderão ser concedidas a particulares, mediante prévio procedimento

licitatório, o qual deve incluir os seguintes aspectos:

I - para a remuneração desses serviços serão considerados os

investimentos necessários, possíveis receitas decorrentes de inserções publicitárias ou

institucionais no espaço cicloviário ou em impressos didático-educativos relativos às regras de

uso da malha e outras, conforme regulamentação específica.

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 11

II - as vagas em via pública deverão estar sinalizadas com placas,

pinturas de solo e equipadas com mobiliário urbano adequado ao estacionamento das

bicicletas.

Art. 34. O financiamento das obras relativas à construção da Rede

Cicloviária dar-se-á por recursos:

I – do tesouro municipal;

II – originários das multas de trânsito;

III – advindos de contrapartidas em obras que causem impacto

urbanístico, ambiental ou na mobilidade;

IV – outras fontes de financiamento.

CAPÍTULO IV

DA GESTÃO DO PLANO CICLOVIÁRIO

Art. 35. A gestão do Plano Cicloviário caberá ao seu Comitê Executivo

que terá funções de coordenação da realização das ações e políticas do Plano, assim como de

garantir a participação da comunidade e a concertação entre os diversos setores do poder

público.

Parágrafo único. Caberá ao Gabinete do Prefeito orientar política e

administrativamente as ações e garantir recursos nos orçamentos do Município, assim como

facilitar e proporcionar as relações institucionais com agentes externos à Administração.

Art. 36. O Comitê Executivo será composto por representantes da

entidade e dos órgãos seguintes:

I – Instituto Canoas XXI;

II – Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade;

III – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação;

IV − Secretaria Municipal de Relações Institucionais;

V − Secretaria Municipal de Projetos Especiais, Captação e Inovação.

§ 1º O Comitê Executivo será coordenado pelo Instituto Canoas XXI, ao

qual caberá gerenciar as ações e acompanhar o trabalho dos demais agentes monitorando e

aplicando indicadores de desempenho, contratar ou delegar a contratação dos projetos

técnicos e a execução das obras previstos neste Plano.

§ 2º Caberá às secretarias representadas no Comitê Executivo as

seguintes competências:

I – Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade: coordenar a

manutenção da Rede cicloviária e as ações educativas; atuar nas ações de integração modal,

colaborar na elaboração dos projetos viários, atuar na fiscalização das obras de

implementação e atuar na utilização das vias com infraestrutura ciclável;

II – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação:

estabelecer a relação do Plano Cicloviário com o Plano Diretor, estabelecendo formas de

incentivo para o progresso do modal cicloviário e gerenciar a dotação de contrapartidas de

compensação ambiental ou urbanística para as formas previstas neste Plano;

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MUNICÍPIO DE CANOAS

Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 12

III − Secretaria Municipal das Relações Institucionais: coordenar a

implementação do Plano com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU)

além de promover a discussão entre o comitê e a sociedade civil, através das representações

da comunidade de modo a garantir a participação da comunidade em todas as etapas de

implantação do Plano e na sua avaliação e revisão;

IV − Secretaria Municipal de Projetos Especiais, Captação e Inovação:

indicar os instrumentos financeiros a serem utilizados para cada etapa do Plano e atuar na

captação de recursos externos para a implantação de infraestrutura e para realização de

campanhas de promoção do modal cicloviário.

Art. 37. O Instituto Canoas XXI deverá realizar a avaliação periódica da

implementação do Plano.

§ 1º A avaliação consiste em atribuir valores às ações desenvolvidas seja

em relação aos resultados alcançados ou aos processos desencadeados.

§ 2º As avaliações deverão ser feitas a cada 8 (oito) anos, tendo por base

os critérios e indicadores previstos no Anexo 4.1.

§ 3º A revisão deste Plano deverá ser feita com base nestas avaliações e

poderá ser realizada conjuntamente as mesmas.

Art. 38. O Instituto Canoas XXI deverá coordenar o monitoramento, que

é um processo detalhado e cotidiano de acompanhamento das ações e das variáveis que

compõem o diagnóstico, de forma a permitir mudanças de curso.

Parágrafo único. O monitoramento das ações previstas no Plano Diretor

Cicloviário será realizado através dos indicadores auxiliares descritos no Anexo 4.

Art. 39. A fiscalização caberá à Secretaria Municipal de Transportes e

Mobilidade e dar-se-á quanto:

I − a efetiva implantação do sistema cicloviário, conforme cronograma

estabelecido;

II − ao trânsito em relação a motoristas e ciclistas.

Art. 40. A gestão e implementação do Plano Diretor Cicloviário deverão,

obrigatoriamente, estar integradas ao Sistema de Participação Cidadã do Município de

Canoas, além de manter consonância com as premissas do Conselho das Cidades,

especificamente aquelas da Resolução nº 25, de 18 de março de 2005.

§ 1º As ações de implantação da Rede Cicloviária deverão ser submetidas

ao CMDU, segundo suas atribuições;

§ 2º Os demais instrumentos de participação municipais deverão

contemplar os temas deste Plano, especificamente:

I – Orçamento Participativo: deverá incluir entre seus temas a

implantação de infraestrutura cicloviária, segundo diretrizes deste Plano;

II – Plenárias de Serviços Públicos: deverão incluir a avaliação da

fiscalização de trânsito com destaque para os modais não motorizados;

III – Plano Plurianual Participativo: deverá incluir as metas de execução

da Rede Cicloviária e suas ações de apoio, conforme previstas neste Plano;

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 13

IV – Publicação Estado da Cidade: deverá incluir monitoramento de

estatísticas de trânsito com destaque para modais não motorizados, sugerindo-se a inclusão de

metas de redução de acidentes para estes últimos;

V – Congresso da Cidade: deverá incluir em sua pauta a mobilidade

urbana, com destaque para a sustentabilidade e modais não motorizados;

VI – Canoas em Dados: deverá incluir o monitoramento previsto neste

Plano;

VII – Geo-Canoas: deverá incluir em sua base de dados o mapeamento

da infraestrutura cicloviária, conforme Anexo 1.2 e Anexo 1.3;

VIII – Ágora em Rede: deverá incluir em sua pauta discussões sobre

mobilidade urbana, com destaque para a sustentabilidade e modais não motorizados.

CAPÍTULO V

DA PROMOÇÃO DA CULTURA DA BICICLETA

Art. 41. Os objetivos das ações de promoção são informar a população,

promover a segurança no trânsito, a conscientização coletiva e consolidar a cultura da

bicicleta em Canoas, melhorando a vida dos usuários de bicicleta para atrair novos adeptos.

Art. 42. A promoção da cultura da bicicleta ocorrerá através de:

I – programa de educação;

II – instrumentos para estímulo e divulgação do modal cicloviário;

III – parcerias institucionais;

IV – outras formas de promoção consideradas convenientes pela

Administração.

Art. 43. O programa de educação será de responsabilidade das

Secretarias Municipais de Transporte e Mobilidade, Comunicação, Relações Institucionais e

Educação, sendo a primeira coordenadora do grupo.

Art. 44. O programa de educação incluirá cursos de formação e

sensibilização para o modal cicloviário para os seguintes públicos:

I – agentes municipais de trânsito;

II – motoristas que trabalhem com serviços de transporte coletivo

concedido ou licenciado pelo Município;

III – demais motoristas profissionais de empresas com sede ou filial no

Município.

Art. 45. A implementação dos instrumentos de estímulo e divulgação do

modal cicloviário caberá ao Instituto Canoas XXI, à Secretaria de Transportes e Mobilidade e

a Secretaria de Comunicação, sendo o primeiro coordenador do grupo.

Art. 46. A realização das parcerias institucionais fica a cargo de quatro

órgãos: Secretarias Municipais das Relações Institucionais e de Desenvolvimento Econômico,

Instituto Canoas XXI e Gabinete do Prefeito, cabendo à primeira a coordenação do grupo.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 14

Art. 47. Fazem parte da presente Lei os seguintes anexos:

I – Anexo 1 Mapas:

a) Anexo 1.1. Mapa Rede Cicloviária;

b) Anexo 1.2. Mapa das Tipologias;

c) Anexo 1.3. Mapa das Tipologias Cicloviárias de Transição;

d) Anexo 1.4. Mapa das Prioridades de Implantação.

II – Anexo 2 Tipologias Cicloviárias:

a) Anexo 2.1. Tabela de correspondência entre vias municipais e

tipologias cicloviária;

b) Anexo 2.2. Tipologias de ciclovias, ciclofaixas e vias de tráfego

compartilhado, (perfis e tabelas):

1. Anexo 2.2.1. Tipologia: C1.1 – ciclovia bidirecional sobre calçada;

2. Anexo 2.2.2. C1.1: Ciclovia elevada na calçada;

3. Anexo 2.2.3. Tipologia: C1.2 – Ciclovia bidirecional em um bordo;

4. Anexo 2.2.4. C1.2: Ciclovia segregada em um bordo;

5. Anexo 2.2.5. Tipologia: C1.3 – Ciclovia unidirecional e, ambos os

bordos;

6. Anexo 2.2.6. C1.3: Ciclovia segregada em ambos os bordos;

7. Anexo 2.2.7. Tipologia: C2.1 – Ciclofaixa unidirecional sem

estacionamento;

8. Anexo 2.2.8. C2.1: Ciclofaixa em vias com canteiros, sem

estacionamento;

9. Anexo 2.2.9. Tipologia: C2.2 – Ciclofaixa unidirecional com

estacionamento;

10. Anexo 2.2.10. C2.2: Ciclofaixa em vias com canteiros, com

estacionamento;

11. Anexo 2.2.11. Tipologia C2.3 – Ciclovia unidirecional sobre canteiro

central;

12. Anexo 2.2.12. C2.3: Ciclovia elevada em canteiro central;

13. Anexo 2.2.13. Tipologia :C3.1 – Ciclofaixa unidirecional em vias

coletoras, sem estacionamento;

14. Anexo 2.2.14. C3.1: Ciclofaixa em vias coletoras Bidirecionais, sem

estacionamento;

15. Anexo 2.2.15. Tipologia: C3.2 – Ciclofaixa unidirecionais com

estacionamento em um bordo;

16. Anexo 2.2.16. C3.2: Ciclofaixa em vias coletoras unidirecionais, com

estacionamento em um sentido;

17. Anexo 2.2.17. Tipologia: C3.3 – Ciclofaixa unidirecional, com

estacionamento alterado;

18. Anexo 2.2.18. C3.3: Ciclofaixa em vias coletoras Bidirecionais com

estacionamento em um sentido;

19. Anexo 2.2.19. Tipologia: C4.1 – Tráfego compartilhado em ambos os

sentidos;

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 15

20. Anexo 2.2.20. C4.1: Tráfego compartilhado em ambos os sentidos;

21. Anexo 2.2.21. Tipologia: C4.2 – Tráfego compartilhado e ciclofaixa

no contrafluxo

22. Anexo 2.2.22. C4.2: Tráfego compartilhado e ciclofaixa no

contrafluxo;

23. Anexo 2.2.23. Tipologia: C4.3 – Ciclofaixa em vias locais, sem

estacionamento;

24. Anexo 2.2.24. C4.3: Ciclofaixa em vias locais, sem estacionamento.

c) Anexo 2.3 Tipologias de parada de ônibus ou aeromóvel em vias

cicláveis:

1. Anexo 2.3.1 Tipologia: CP1 – Paradas de ônibus ou aeromóvel em

vias cicláveis unidirecionais;

2. Anexo 2.3.2 Tipologia: CP2 – Paradas de ônibus ou aeromóvel em

vias cicláveis bidirecionais.

III – Anexo 3 Estacionamento para Bicicletas;

IV – Anexo 4 Indicadores de Monitoramento e Avaliação:

a) Anexo 4.1. Objetos do plano cicloviário e indicadores gerais par

avaliação;

b) Anexo 4.2. Programas do plano cicloviário, ações, indicadores e metas

para curto prazo.

Art. 48. As metas de médio prazo do Anexo 4 devem ser definidas pelo

Comitê Gestor em até 180 (cento e oitenta) dias da publicação desta Lei.

Art. 49. Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial a Leis

nº 3.255,14 de novembro de 1991 e nº 5.853, de 25 de julho de 2014, e o §10 do art. 25 da Lei

nº 5.674, de 26 de janeiro de 2012.

Art. 50. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

MUNICÍPIO DE CANOAS, em

Jairo Jorge da Silva

Prefeito Municipal

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 16

Anexo 1 Mapas

Anexo 1.1. Mapa Rede Cicloviária

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 17

Anexo 1.2. Mapa das Tipologias

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 18

Anexo 1.3. Mapa das Tipologias Cicloviárias de Transição

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 19

Anexo 1.4. Mapa das Prioridades de Implantação

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 20

Anexo 2 Tipologias Cicloviárias

Anexo 2.1. Tabela de correspondência entre vias municipais e tipologias cicloviária

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MUNICÍPIO DE CANOAS

Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 21

Anexo 2.2. Tipologias de ciclovias, ciclofaixas e vias de tráfego compartilhado, (perfis e

tabelas)

Anexo 2.2.1. Tipologia: C1.1 – ciclovia bidirecional sobre calçada

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 22

Anexo 2.2.2. C1.1: Ciclovia elevada na calçada

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 23

Anexo 2.2.3. Tipologia: C1.2 – Ciclovia bidirecional em um bordo

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MUNICÍPIO DE CANOAS

Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 24

Anexo 2.2.4. C1.2: Ciclovia segregada em um bordo

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 25

Anexo 2.2.5. Tipologia: C1.3 – Ciclovia unidirecional e, ambos os bordos

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 26

Anexo 2.2.6. C1.3: Ciclovia segregada em ambos os bordos

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 27

Anexo 2.2.7. Tipologia: C2.1 – Ciclofaixa unidirecional sem estacionamento

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 28

Anexo 2.2.8. C2.1: Ciclofaixa em vias com canteiros, sem estacionamento

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 29

Anexo 2.2.9. Tipologia: C2.2 – Ciclofaixa unidirecional com estacionamento

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 30

Anexo 2.2.10. C2.2: Ciclofaixa em vias com canteiros, com estacionamento

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Anexo 2.2.11. Tipologia C2.3 – Ciclovia unidirecional sobre canteiro central

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 32

Anexo 2.2.12. C2.3: Ciclovia elevada em canteiro central

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 33

Anexo 2.2.13. Tipologia :C3.1 – Ciclofaixa unidirecional em vias coletoras, sem

estacionamento

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 34

Anexo 2.2.14. C3.1: Ciclofaixa em vias coletoras Bidirecionais, sem estacionamento

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 35

Anexo 2.2.15. Tipologia: C3.2 - Ciclofaixa unidirecionais com estacionamento em um bordo

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 36

Anexo 2.2.16. C3.2: Ciclofaixa em vias coletoras unidirecionais, com estacionamento em um

sentido

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 37

Anexo 2.2.17. Tipologia: C3.3 - Ciclofaixa unidirecional, com estacionamento alterado

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 38

Anexo 2.2.18. C3.3: Ciclofaixa em vias coletoras Bidirecionais com estacionamento em um

sentido

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Anexo 2.2.19. Tipologia: C4.1 – Tráfego compartilhado em ambos os sentidos

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MUNICÍPIO DE CANOAS

Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 40

Anexo 2.2.20. C4.1: Tráfego compartilhado em ambos os sentidos

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 41

Anexo 2.2.21. Tipologia: C4.2 – Tráfego compartilhado e ciclofaixa no contrafluxo

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 42

Anexo 2.2.22. C4.2: Tráfego compartilhado e ciclofaixa no contrafluxo

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 43

Anexo 2.2.23. Tipologia: C4.3 – Ciclofaixa em vias locais, sem estacionamento

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 44

Anexo 2.2.24. C4.3: Ciclofaixa em vias locais, sem estacionamento

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 45

Anexo 2.3 Tipologias de parada de ônibus ou aeromóvel em vias cicláveis

Anexo 2.3.1 Tipologia: CP1 – Paradas de ônibus ou aeromóvel em vias cicláveis

unidirecionais

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 46

Anexo 2.3.2 Tipologia: CP2 – Paradas de ônibus ou aeromóvel em vias cicláveis bidirecionais

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 47

Anexo 3 Estacionamento para Bicicletas

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 48

Anexo 4 Indicadores de Monitoramento e Avaliação

Anexo 4.1. Objetos do plano cicloviário e indicadores gerais par avaliação

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Cont. Projeto de Lei nº 21, de 2015 fl. 49

Anexo 4.2. Programas do plano cicloviário, ações, indicadores e metas para curto prazo

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Mensagem nº 28, de 2015.

Canoas, 29 de maio de 2015.

À Sua Excelência o Senhor Vereador

Paulo Roberto Ritter

Presidente da Câmara Municipal de Canoas

Canoas – RS

Senhor Presidente,

Na forma da legislação em vigor, submeto à deliberação dessa colenda

Casa Legislativa o Projeto de Lei nº 21, de 2015 que “Institui o Plano Diretor Cicloviário de

Canoas”

Aceita-se a ideia, criam-se os meios, implanta-se a cultura. Canoas abre

seus braços para a construção da humanização e quer o canoense compartilhando espaço

urbano através de meios menos poluentes e, consequentemente, mais saudáveis.

Está pronto o Plano Diretor Cicloviário de Canoas.

Muitos dizem que primeiro é preciso a cultura para que se possa inserir

uma atividade no dia a dia das pessoas. Todavia é inegável que o meio é determinante para a

construção de usos e costumes. Não haverá ciclistas sem que possamos oferecer ciclovias

seguras e bem sinalizadas de modo a oportunizar um compartilhamento eficaz entre a

bicicleta e o automóvel.

Os grandes centros urbanos europeus contam com bem sinalizadas

ciclovias e bicicletários colocados em pontos específicos disponibilizando este modal de

forma simples e acessível e sem burocracias para o aluguel do equipamento, como se pode ver

em publicações turísticas de boa qualidade.

“O Plano Diretor Cicloviário de Canoas busca promover, na mesma

medida, a acessibilidade e a mobilidade dos usuários desse sistema, garantindo, deste modo,

que os ciclistas alcancem, facilmente, seus destinos, bem como consigam se deslocar com

fluidez e segurança de um ponto a outro da cidade.

Assim sendo, este Plano prevê uma infraestrutura abrangente e

conectada, a integração desse modal com o transporte público, tanto em nível municipal,

como metropolitano, além de ações de educação e incentivo ao modal para fortalecer a cultura

da bicicleta em Canoas.”

Deste modo, temos certeza da atenção de Vs. Exas. a este projeto, assim

como da agregação de novas nuanças a ele, o que ocorre amiúde, nesta Casa, como forma de

alcançar ao povo canoense a oportunidade de contribuir para a construção de novo paradigma

de convivência urbana.

Atenciosamente,

Jairo Jorge da Silva

Prefeito de Canoas