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I. INFORMAÇÃO GERAL DO SECTOR
II. ESTÁGIO DO SECTOR AGRÁRIO
III. TENDÊNCIAS DO SECTOR AGRÁRIO
IV. OPORTUNIDADES DO AGRONEGÓCIO
V. INCENTIVOS E APOIO INSTITUCIONAL
VI. ACÇÕES EM CURSO
VII. DESAFIOS
VIII.CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
3
I. INFORMAÇÃO GERAL DO SECTOR AGRÁRIO
Visão: Um sector agrário próspero, competitivo e
sustentável
6 corredores alvo para concentrar esforços dos sectores público, privado, e desenvolvimento dos
sectores através:
– Potencialidades agricolas existentes
– Serviços de apoio (centros de pesquisa, instituições de educação)
– Ligação ao mercado (infra-estructuras)
Aumentar a
produção e
produtividade
agrárias
1
Infraestruturas
e Melhorar o
acesso ao
Mercado
2 Uso
sustentável
dos recursos
naturais (Terra,
Agua,
Florestas,
Fauna Bravia)
3 Fortalecer as
instituições
Agrárias(Públic
as,Privadas e
Associativas)
4
Sumário do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário (PEDSA), 2011 a 2020
Quatros pilares distintos em progresso para se alcançar a Visão do Sector
O Governo assumiu o compromisso de alocar pelos menos 10 por cento do seu Orçamento à
Agricultura, no âmbito da Declaração de Maputo em 2003 (União Africana)
4
Nacional
6.9%
Sector Agrário
9.8%
32% 20%
80%
Contribuição do Sector Agrário na Economia Média do cresc. do PIB (2006–2011)
Outros sectores Agricultura
PIB (2012) EMPREGO (2003)
Fonte: Banco Mundial; Economic Development and the Decline of Agricultural Employment, Foster & Rosenzweig (2008)
Agricultura é o sector chave da economia apesar de prever-se que tendecialmente a
sua contribuição irá reduzir como resultado do desenvolvimento do sector mineiro
O sector da agricultura contribui com 23% do
PIB e emprega 80% da massa laboral
De 2006 a 2011 sector agrário cresceu mais depressa
que a economia nacional de 6.9% o crescimento
médio anual do Pais e 9.8% do sector agrário
I. INFORMAÇÃO GERAL DO SECTOR AGRÁRIO
6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50Z
imbabw
e
Kenya
Mala
wi
Sw
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Benin
Eth
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Senegal
Bots
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Mali
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Togo
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Tanzania
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Mauri
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Ghana
Mozam
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Madagasc
ar
Buru
ndi
Guin
ea
Rw
anda
Nig
er
Angola
Uganda
DR
C
Kg/h
a
Média: 8 kg/ha
II. ESTÁGIO DA AGRICULTURA: Níveis de Uso de Fertilizantes
7
0.3 1 5 5
11
18 19 22
35
72 73
80
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Mali
Ghana
Angola
Nig
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a
Mozam
biq
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Tanzania
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Mala
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Uganda
Keny
a
Zam
bia
Zim
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o (
% d
e á
reas
cultiv
adas)
Média 28%
Níveis de adopção para a cultura de Milho
Fonte: Langyintuo et al. (2010)
II. ESTÁGIO DA AGRICULTURA: Uso de Sementes Melhoradas
8
Fonte: Ministério da Agricultura; FAO; International Trade Centre
Arroz
3.0%
Legumes
4.0%
Trigo
5.0%
Mapira
6.0%
Milho
26.0%
Mandioca
35.0%
% d
e c
alo
ria
s
co
nsu
mid
as
Contribuição das principais culturas na dieta moçambicana
(2002)
Óeo da Palma
63
Açúcar
75
Milho
99
Arroz
307
Trigo
504
Principais produtos agrícolas de importação em quant (2011)
Mapira
395
Bata doce
920
Milho
1,878
Açucar
2,800
Mandioca
5,700
‘00
0 To
ns
Principais culturas produzidas (2010)
Principais culturas de Exportação em
quantidades (2011)
‘00
0 M
etr
ic
To
ns
Gergelim
semente
35
Bananas
49
Tabaco
50
Açucar
278
Madeira
505
‘00
0 To
ns
Milho
26
Açúcar
48
Óleo da palma
69
Arroz
149
Trigo
151
Principais produtos agrícolas de importação em valor (2011) Principais culturas Exportação em
divisas (2011)
Milh
õe
s d
e U
SD
Algodão
46
Crustáceos
71
Açucar
127
Madeira
162
Tabaco
226
Milh
õe
s U
SD
II. ESTÁGIO DA AGRICULTURA: Balança dos produtos agrários
9
II. ESTÁGIO DA AGRICULTURA: Implementação de Projectos
%
Nota: Esta avaliação baseia-se em 28 projectos monitorados pelo CEPAGRI no periodo 2011 a 2012 Fonte: CEPAGRI 2013
10
II. ESTÁGIO DA AGRICULTURA: Implementação dos Projectos
Da análise feita aos 28 projectos agrários o grau de execução é baixo, a
saber, 4%, 15% e 19% respectivamente para as componentes
investimento, terra e postos de emprego;
Feita uma distribuição regional, a zona Centro lidera o índice de emprego
(49%) e o índice de investimento (12%) sendo seguido pela região Norte
com 1% de investimento e 11% de emprego;
A zona Sul lidera a taxa de ocupação de terra com 43% sendo seguido
pela região Centro com 15%;
O baixo nível de execução desses projectos deve-se a vários factores, a
destacar:
(i) baixa capacidade financeira;
(ii) baixo nível de pesquisa,
(iii) Calamidades naturais e
(iv) por se tratar de projectos recentemente aprovados
11
II. ESTÁGIO DA AGRICULTURA: Principais Cadeias de Valor
Aumento da produção do açúcar em 2 % e cerca de 60 % das exportações em
2012 em relação ao ano 2011, contribuindo assim na melhoria da balança de
pagamentos em US$ 139,9 milhões;
Aumento das exportações de banana de US$ 14 milhões em 2010 para US$
155.6 milhões em 2012;
Aumento na produção do arroz, mas não suficiente para reduzir o nível das
importações; Cerca 60% do que consumimos ainda é importado.
A produção doméstica de mandioca passou de 5.7 milhões toneladas em 2010
para mais de 6 milhões de toneladas em 2012;
As exportações da castanha e amêndoa de cajú aumentaram de USD 26
milhões em 2010 para USD 73 milhões em 2012. A capacidade instalada cresceu
de 3.750 Tons/ano em 2001/02 (3 Unidades) para 38.400 em 2011
As Exportações de algodão foram avaliados em USD 47,7 milhões em 2012
crescimento de 23% em relação ao ano 2011, tendo sido produzidos 175.000
toneladas de algodão caroço influenciado pelo aumento do preço nesse mesmo
período
12
III. TENDÊNCIA DO SECTOR: Produção Agrária
Fonte: Ministério da Agicultura, FAO
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Açucar Banana Arroz Caju Algodão Tabaco
Milhare
s de T
onela
das
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
13
III. TENDÊNCIA DO SECTOR: Exportações Agrícolas
Fonte: CEPAGRI, 2013
0
50
100
150
200
250
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011.. 2012
Exportações Agrícolas 1999-2011 em milhões de USD
Tabaco
Oleaginosas
Madeira
Caju, Amêndoa e Castanha
Bananas
Algodão
Açucar
17
III. TENDÊNCIAS DA AGRICULTURA: Projecção dos Indicadores
Nota: 1) Taxa de crescimento baseado nos preços nominais
Fonte: FMI World Economic Outlook Database, Abril 2013; Banco Mundial, Abril 2012; The Economist Intelligence Unit; Instituto Nacional de Estatística
US
D B
Tendência do PIB (2000 to 2015 est.)1
2015 est.
17.4
2010
9.6
45%
32%
23%
2005
6.6
48%
27% 25%
24%
25%
2000
4.2
51%
Cresc.
Agr
Cresc Agri.
Estimado
Nigéria
8.0%
Etiópia
8.5%
China
10.6%
Moçambique
8.6%
11.0%
India P
roje
cçã
o d
o c
rescim
en
to p
or
an
o
Exemplo de Economias que mais
crescem no Mundo (2013 a 2018
est.)
+8%
+8%
Serviços
Agricultura
Indústria
18
Corredores da Beira, Nacala,
e Vale do Zambeze 1
Nacala
Beira
Vale do Zambeze
Pemba Lichinga
Maputo
Limpopo
Nota: 1) Áreas coloiridas representam zonas de abrangência dos corredores; 2) Agência do Desenvolvimento do Zambeze e Iniciativa do Corredor da
Beira; 3) ProSAVANA no Corredor de Nacala ; 4)Zona Económica de Nacala e planea-se o estabelecimento da Zona Economica da Beira
Fonte: Ministério da Agricultura, Governo de Moçambique e entrevista aos Funcionários e Agentes do Estado
6 Corredores definidos
no PEDSA
ENORMES
POTENCIALIDADES
NOS 6 CORREDORES DE
DESENVOLVIMENTO
…Potencialidades para
agronegocio em três principais
Corredores
Niassa
Gaza
Sofala
Zambezia
Manica
Nampula
Inhambane
Cabo
Delgado
Maputo
Tete
Razões dos 3 Corredores
serem mais atractivos
Boa condições
climatéricas, de solo
e maior concentração
dos recursos hídricos
Existência de
infraestruturas ou
planos para sua
construção, incluindo
portos
Existência de quadro
atractivo/ e gere
investimentos2
Alinhamentos dos
esforços 3
Zonas Económicas4
IV. OPORTUNIDADES DO SECTOR:
19
Das 12 principais cadeias de valor 4 foram priorizadas em função das oportunidades que o
mercado oferece
Legumes
Cajú Pecuária Florestas
Cana de
Açúcar Algodão
Avicultura
Mandioca
Oportunidades
de
Investimentos
Arroz Soja Banana Milho PR
IOR
IZA
DA
S
IV. OPORTUNIDADES DO SECTOR:
20
INCENTIVOS PARA O INVESTIMENTO APOIO INSTITUCIONAL
Insenção dos direitos aduaneiros na importação
de equipamentos
Redução de imposto na transferência de
propridades
Redução do IRPC:
– A manutenção de uma taxa reduzida de 10%
até 2015
– Taxa Efectiva de 2% até 2015 e 5% até 2025
Baixo custo de uso e aproveitamento da terra
– Título de DUAT para 50 anos renováveis
abaixo de US$ 1 por hectar/ano
Taxa de potência em Média Tensão: Elimina a taxa
de potencia na facturação pelo consumo de
energia electrica
Taxa Incidente sobre o Gasóleo para os
projectos agrários
Agências de Facilitação de
Investimento
– Centro de Promoção de
Investimentos (CPI) e Centro de
Promoção da Agricultura
(CEPAGRI) promovendo e
prestando apoios aos investidores e
diversos actores
– GAZEDA promovendo a Zona
Económica de Nacala
Algumas Organizações devolvendo e
coordenando investimentos no corredor
V. INCENTIVOS E APOIO INSTITUCIONAL
21
BAGC:
Programa da agricultura de assistência ao pequenos produtores nas areas de pesquisa, sementes, solo, extensão, acesso ao mercado e finanças nas regiões do Corredor de Desenvolvimento da Beira
~ USD 50m
~MZN 4 B
PROJECTOS PÚBLICOS E PRIVADOS
PROSUL:
Linha de financiamento para horticultura, mandioca e pecuária nos corredores de desenvolvimento de Maputo e Limpopo abragendo as provincias de Maputo, Gaza and Inhambane
PROIRRI:
• Projecto de irrigação de pequena e média escala para produção agrária (arroz; hortícolas, fruteiras, caca-de-açucar)
~USD 70 m
PROSAVANA:
Programa de Cooperação Triangular (Moçambique, Brazil e Japão) para o desenvolvimento da agricultura no Corredor de Nacala
Investimento
Esperado
VI. ACÇÕES EM CURSO
FUNDO NACALA:
Fundo de Cooperação Triangular (Moçambique, Brazil e Japão) para o desenvolvimento da agricultura no Corredor de Nacala abrangendo as províncias de Niassa, Nampula e Cabo-Delgado
~USD 1 B
MECANIZAÇÃO:
Programa de estabelecimento de centro de serviços, assistência técnica e de mecanização ao sector empresarial
~USD 20 m
22
~ USD 90 M
PROJECTOS PÚBLICOS E PRIVADOS
AGROINVEST:
Promoção do Empresariado Nacional no agro-negócio, Provisão de fundos de garantias de emprestimo e Reforço da capacidade institucional
~EURO 10 M
Investimento
Esperado
VI. ACÇÕES EM CURSO
~MZN 30 M
PLANO DE ACÇÕES DO SECTOR AÇUCAREIRO
Programa para reabilitação e desenvolvimento o sector açucareiro
PROGRMA DE AVICULTURA
Linha de crédito para produção e agroprocessamento de frango
MECANIZAÇÃO - COMMODITY AID
Linha de crédito para produção e agroprocessamento de frango
~EURO 10 M
PROGRAMA DE RELANÇAMENTO DO SECTOR PRIVADO II
Linha de crédito para sector empresarial agrário
~MZN 120 M
23
Tecnologia e Agroprocessamento
Investigação e Formação
Infrastruturas
(Electricidade, Irrigação e vias
de acesso)
Acesso ao Mercados
Financiamento
VII. DESAFIOS DA AGRICULTURA:
• Elevar os niveis de agro-processamento;
• Melhorar o acesso ao financiamento
•Traduzir as oportunidades agro-ecológicas em dinâmicas de geração de riqueza;
• Dominar os efeitos das Calamidades naturais
•Elevar os níveis de produtividade agrária
• Melhorar o acesso
as tecnologias e insumos melhorados;
• Melhorar a provisão de infraestruturas
• Garantir o crescimento anual de 7% ao ano
24
VIII. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma agricultura moderna e
mecanizada;
Manter um crescimento médio
anual do sector em 7%;
Promover culturas com alto
valor comercial e assegurar
produção de produtos
alimentares básicos;
Competitividade do sector
Melhoria do ambiente para
fazer negócio
Um sector público e privado
fortalecido
PARA ONDE VAMOS
ONDE ESTAMOS
Presença massiva de
investimentos público e privados
Presença de Incentivos ao
Investimento
Existências de Instrumentos de
harmonizador das intervenções
(PEDSA)
Existência de um Plano
Orientador dos Investimentos
(PNISA)
Bons sinais da agricultura
comercial e agroindustrial;
Substituição gradual das
importações
Exportações consideráveis
Provisão de extensão e
investigação
Baixa produtividade e
consequente fraca produção e
competitividade;
Ausência de investimento e
incentivos para o sector;
Ausências de instrumento de
Instrumentos harmonizador das
intervenções;
Existências de programas
estritamente ligados ao
fortalecimento institucional
Baixa mecanização
Insuficiência de capacidade
para absorver a produção local
Agricultura predominantemente
de subsistência
ONDE ESTÁVAMOS
25
A produção agrária nacional está mais concentrada nas culturas alimentares
sendo a mandioca e o milho as mais importantes – enquanto que as
importações do País são importantes as culturas alimentares e as exportações
as culturas de rendimento;
O sector empresarial nacional nas suas diferentes dimensões, tem
gradualmente estado a conquistar o espaço no mercado regional internacional;
Os resultados alcançados num ambiente de enormes desafios muito dependeu
do esforço combinado do sector privado e da implementação das politicas
públicas;
Com a rápida expansão do sector mineiro e energético constitui uma
oportunidade para o sector da agricultura e não uma ameaça pela provisão de
infraestruturas de transporte e logisticos e aumento do poder de comprar pelo
nacionais;
2
5
VIII. CONSIDERAÇÕES FINAIS