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Estatística / Bioestatística / Métodos Estatísticos /

Bioestatística e Epistemologia da Investigação

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Slide 1Capítulo 1

Estatística Descritiva

I-1 Introdução à organização e ao processamento de dados.

I-2 Amostra e população; cuidados a ter narecolha da amostra.

I-3 Ordenação dos dados. Agrupamento dos dados. Tabela de frequências.

I-4 Medidas de localização e de dispersão.

I-5 Representação gráfica dos dados: gráfico de barras, gráfico de sectores, gráfico de caule-e-folhas, caixa-de-bigodes, histograma.

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Slide 2Introdução

Um objectivo comum dos inquéritos e de outros processos de obtenção de dados é a recolha de informação de uma parte de um grupo maior, de modo a aprender algo sobre o grupo maior. Por exemplo, podemos perguntara 10% dos alunos qual a sua nota de entradana Universidade e assim ter algumainformação sobre a totalidade dos alunos.

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Slide 3

�Dados estatísticossão observações (como medidas, respostas de inquéritos,

registos de idade, sexo, naturalidade, ...) que foram recolhidas.

�Estatísticaa informação estatística é constituída por dados, os quai s

são organizados, sumariados, apresentados, analizado s, interpretados de modo a retirar conclusões baseadas nosdados.

Definições

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Slide 4Definições�Populaçãoa colecção completa de todos os elementos(pessoas, animais, medidas, ...) a serem estudados. A colecção é completa no sentido de incluir todosos indivíduos a serem estudados.

�AmostraUm subconjunto da população escolhidocorrectamente, de modo a poder ser consideradocomo representativo da população.

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Slide 5

� Parâmetrouma medida numérica que descreve

alguma característica de uma população.

população

parâmetro

Definições

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Slide 6Definições

�Estatísticauma medida numérica que descreve

alguma característica de uma amostra.

amostra

estatística

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Slide 7Definições

�Dados quantitativos

números que representam contagens oumedidas.

Exemplo: medidas dos modelos!

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Slide 8Definições

�Dados qualitativos

(ou categorizados ou atributos)

podem ser separados em diferentescategorias, que se distinguem por algumacaracterística não numérica.

Exemplo: sexo (masculino/feminino) dos doentes.

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Slide 9DefiniçõesOs dados quantitativos podem ser de tipodiscreto ou contínuo.

�Dados discretossurgem quando o número de valorespossíveis é finito ou contável.

0, 1, 2, 3, . . .

Exemplo: O número de ovos que umagalinha põe.

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Slide 10

�Dados contínuos(ou numéricos) surgem quando o número de valores

possíveis é infinito e corresponde a alguma escalacontínua que contempla uma amplitude de valores seminterrupções ou saltos.

Definições

2 3

Exemplo: As alturas dos alunos da UMa.

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Slide 11

� escala nominalcaracterizada por dados tais como nomes,

etiquetas ou categorias. Os dados não têm

qualquer relação de ordem (do mais pequeno

para o maior)

Exemplo: inquéritos cujas respostas são sim,

não, sem opinião.

DefiniçõesOutra forma de classificar os dados consisteem usar escalas.

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Slide 12

� escala ordinalenvolve dados que podem ser ordenados, mas

as diferenças entre eles ou não podem ser

calculadas ou não fazem sentido.

Exemplo: O nível de escolaridade.

Definições

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Slide 13

� escala intervalarcomo a escala ordinal, mas onde é possível calcular

diferenças. No entanto, não existe um zero natural (que

pudesse corresponder a ausência da característica).

Exemplo: As temperaturas em graus Celsius e em graus

Fahrenheit (ºF=ºC(9/5)+32).

Definições

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Slide 14

� escala absoluta ou de razõeso zero da escala corresponde à anulação da

característica em estudo. São possíveis

comparações quer através de diferenças quer

através de quocientes.

Exemplo: Preço das propinas (0€ representa

ausência de custo).

Definições

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Slide 15Resumo -Escalas para os dados

� Nominal - só categorias.

� Ordinal - categorias com alguma ordem.

� Intervalar - diferenças possíveis mas sem zero natural.

�Absoluta ou de razões - diferenças possíveis e com zero natural.

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Slide 16Recapitulando

Até agora vimos:

� Definições e termos básicos para descrever

os dados

� Parâmetros versus estatísticas

� Tipos de dados (quantitativos e qualitativos)

� Escalas de medidas

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Slide 17Cuidados a ter narecolha da amostra

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Slide 18Pontos fundamentais

� Se uma amostra não é recolhida de forma apropriada, os dados podem ser tão inúteis, tal que, qualquer que seja a tortura a quesejam submetidos, não confessam seja o que for.

� Tipicamente a aleatoriedade tem um papelimportante na recolha de dados.

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Slide 19Pontos fundamentais

� Dimensão da amostrausar uma amostra com dimensão

suficiente para conseguir captar as características dos dados e recolhida de forma apropriada, tal como baseada na aleatoriedade.

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Slide 20

� Amostra Aleatóriaos membros da população sãoseleccionados de tal forma que cada membro

tem igual possibilidade de ser escolhido.

Definições

�Amostra Aleatória Simples (de

dimensão n)

os indivíduos são seleccionados de tal forma que cada possível amostra de dimensão n tem a mesma possibilidade de ser escolhida.

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Slide 21Amostra AleatóriaSelecção tal que cada um tem igual possibilidade

de ser escolhido.

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Slide 22Amostragem SistemáticaSeleccionar a partir de um ponto inicial e depois

seleccionar a cada K elemento na população.

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Slide 23

Amostragem por conveniênciaUsar os resultados que são fáceis de obter.

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Slide 24Amostragem Estratificadasubdividir a população em, pelo menos, dois

subgrupos distintos que partilham algumacaracterística e, em seguida, recolher uma amostra

de cada um dos subgrupos (ou estratos).

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Slide 25Amostragem por Clustersdividir a população em secções

(ou clusters); seleccionar aleatoriamente algunsdesses clusters; escolher todos os membros dos

clusters seleccionados.

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Slide 26

� Aleatória

� Sistemática

� Por conveniência

� Estratificada

� Por clusters

Métodos de Amostragem

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Slide 27

�Estatística Descritiva

resume ou descreve as característicasimportantes de um conjunto conhecido de dados populacionais.

� Estatística Inferencial

usa dados amostrais para fazer inferências (ougeneralizações) sobre uma população.

Generalidades

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Slide 28Características importantes dos dados

1. Localização: Um valor representativo ou médioindica onde se situa o centro dos dados.

2. Variação: Uma medida do quanto os valores daamostra variam entre si.

3. Distribuição: A natureza ou a forma de distribuição dos dados (tal como em forma de sino, uniforme ou assimétrica)

4. Outliers: Valores amostrais que se situam muitoafastados da maioria dos restantes valoresamostrais.

5. Tempo: Algumas características podem se alterar ao longo do tempo.

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Slide 29Distribuição de Frequência

�Distribuição de Frequência

lista dos valores dos dados (ouindividuais ou por grupos de intervalos), juntamente com as correspondentesfrequências ou contagens.

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Slide 30Distribuição de Frequência

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Slide 31Ponto Médio de uma Classe

O ponto médio de uma classe determina-se adicionando os limites da classe (inferior e superior) e dividindo por dois.

PontosMédios

49.5

149.5

249.5

349.5

449.5

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Slide 32Amplitude da Classeé a diferença entre dois limites superiores consecutivosou dois limites inferiores consecutivos.

Amplitude da Classe

100

100

100

100

100

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Slide 33Razões para construir

distribuições de frequência

1. Conjuntos de dados grandes podemser resumidos.

2. Pode-se ganhar alguma perspectivasobre a natureza dos dados.

3. Base para a construção de gráficos.

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Slide 34Como construir uma tabela de

frequências

3. Escolher o limite inferior da primeira classe. 4. Usar o limite inferior da primeira classe e a amplit ude de classe para listar, numa coluna vertical, todos os limite sinferiores. 5. Em seguida, listar os correspondentes limitessuperiores.6. Percorrer os dados, assinalando com um traço vertica l a classe onde se encontra cada dado.

1. Decidir o número de classes (habitualmente entre 5 e 20).

Regra de Sturges: k=nº de classes ≈≈≈≈ 1+[log 2n]2. Calcular (aproximando por excesso) a

amplitude da classe ≈≈≈≈ (maior valor) – (menor valor)

número de classes

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Slide 35Frequência Relativa

Frequência relativa =frequência da classe

soma de todas as frequências

11/40 = 28%

12/40 = 30%

etc.Frequência total = 40

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Slide 36Frequência acumulada

Frequênciasacumuladas

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Slide 37Recapitulando

Acabamos de ver

� Características importantes dos dados.

� Distribuições de frequências.

� Procedimentos para construir as distribuições de frequência.

� Frequências relativas.

� Frequências acumuladas.

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Slide 38Medidas de localizaç ão

e de dispersão

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Slide 39Notação

ΣΣΣΣ denota a soma de um conjunto de valores.

x é a variável usada usualmente para representaros valores individuais.

n representa o número de valores na amostra, ouseja, a dimensão da amostra.

N representa o número de valores na população

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Slide 40Notação

µ pronuncia-se ‘mu’ e denota a média de todos os valoresda população.

x =n

ΣΣΣΣ xpronuncia-se ‘x-barra’ e denota a média dos valoresda amostra.

x

Nµ =

ΣΣΣΣ x

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Slide 41Definições� Mediana

o valor central quando os dados estãoordenados.

❖ Se a dimensão da amostra é ímpar, a medianacorresponde ao valor que está no centro daamostra.

❖ Se a dimensão da amostra é par, a medianacorresponde à média dos dois valores que estãono centro da amostra.

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Slide 42

5.40 1.10 0.42 0.48 1.10 0.66

0.42 0.48 0.66 0.73 1.10 1.10 5.40

(amostra de dimensão ímpar - valor exacto)

MEDIANA é 0.73

5.40 1.10 0.42 0.73 0.48 1.10

0.42 0.48 0.73 1.10 1.10 5.40

0.73 + 1.10

2

(amostra de dimensão par – os dois valorescentrais são distintos)

MEDIANA é 0.915

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Slide 43Definições� Moda

o valor que ocorre com maior frequência.

A moda nem sempre é única. Um conjunto de dados pode ser:

BimodalMultimodal

Não ter Moda

� é a única medida de localização quepode ser usada para os dados em escalanominal.

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Slide 44Exemplos

a. 5.40 1.10 0.42 0.73 0.48 1.10

b. 27 27 27 55 55 55 88 88 99

c. 1 2 3 6 7 8 9 10

�Moda é 1.10

�Bimodal - 27 e 55

�Não existe Moda

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Slide 45Média para dados agrupados

Assuma que, em cada classe, todos osvalores são iguais ao ponto médio daclasse.

x = ponto médio

f = frequência

Σ Σ Σ Σ f = n

x = f

ΣΣΣΣ (f • x)ΣΣΣΣ

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Slide 46Definições� Simetria

Os dados distribuem-se de forma simétrica quando a metade esquerda do histograma correspondente ésensivelmente um espelho da metadedireita.

� AssimetriaOs dados distribuem-se de forma

assimétrica se se prolongam mais para um dos lados do que para o outro.

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Slide 47

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Slide 48Definições

A amplitude de um conjunto de dados é a diferença entre o valor mais elevado e o valor mais pequeno.

valormais

elevado

valormais

pequeno-

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Slide 49Definições

O desvio padrão de uma amostra éuma medida da variação dos valoresem torno da média.

ΣΣΣΣ (x - x)2

n - 1S=

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Slide 50

• Uma forma mais simples do desviopadrão amostral, para efeitos de cálculo, é a que se segue:

n (n - 1)s =

n (ΣΣΣΣx2) - (ΣΣΣΣx)2

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Slide 51Desvio padrão amostral -algumas características

� O desvio padrão é uma medida de variação de todosos valores da amostra em torno da média

� O valor do desvio padrão s é positivo

� O valor do desvio padrão s pode aumentardramaticamente com a inclusão de um ou mais outliers na amostra

� As unidades do desvio padrão s são as mesmas dos elementos da amostra.

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Slide 52Desvio padrãopopulacional

2ΣΣΣΣ (x - µ)Nσσσσ =

Esta fórmula é semelhante à anterior, masneste caso é usada a média populacional e a dimensão da população.

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Slide 53Definições

� Variância populacional: quadrado do desviopadrão populacional σ

� A variância é uma medida de variação de um conjunto de valores e é igual ao quadrado do desviopadrão

� Variância amostral: quadrado do desvio padrãoamostral s

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Slide 54Variância - Notação

quadrado do desvio padrão

s

σ σ σ σ

2

2

}Notação

Variância amostral

Variância populacional

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Slide 55Definições

O coeficiente de variação (ou CV) de uma amostra, expresso em percentagem, descreve o desviopadrão relativamente à média. É uma medida semunidades.

•100%s

xCV =

σµ

•100%CV =

PopulaçãoAmostra

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Slide 56Desvio padrão paradados agrupados

Usar os pontos médios de cada classe

n (n - 1)S=n [ΣΣΣΣ(f • x 2)] - [ΣΣΣΣ(f • x)]2

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Slide 57Definições

� Q1 (1º Quartil) separa os primeiros 25% daamostra ordenada dos restantes 75%.

� Q2 (2º Quartil) o mesmo do que a mediana; separa os primeiros 50% da amostraordenada dos restantes 50%.

� Q3 (3º Quartil) separa os primeiros 75% daamostra ordenada dos restantes 25%.

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Slide 58Quartis

Q1, Q2, Q3dividem os valores ordenados em 4 partes iguais

25% 25% 25% 25%

Q3Q2Q1(mínimo) (máximo)

(mediana)

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Slide 59Percentis

Assim como os quartis dividem osdados em 4 partes iguais, existem 99 percentis denotados P1, P2, . . . P99, os quais particionam os dados em100 grupos.

Percentil do valor x = • 100nº de valores menores que x

nº total de valores

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Slide 60Representaçãográfica dos dados

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Slide 61Histograma

Um gráfico de barras, em que o eixo horizontal representa as classes dos valores da amostra e o eixo vertical a correspondente frequência.

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Slide 62Histograma com as frequências

relativas

Tem a mesma forma e escala horizontal que o anterior, mas no eixo vertical estão indicadas as frequências relativas.

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Slide 63Polígono de frequências

Usa segmentos de recta para ligar os pontosmédios das classes.

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Slide 64Ogiva

Semelhante ao anterior mas com as frequênciasacumuladas

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Slide 65Gráfico de barrasForma de representação gráfica para dados

qualitativos

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Slide 66Gráfico de sectoresGráfico para dados qualitativos, representados por

sectores circulares

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Slide 67Gráfico de dispersão

Representação de pares de dados (x,y), onde no eixo horizontal marcam-se os valores de x e no eixo vertical os valores de y

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Slide 68Gráfico de caule-e-folhas

Representa os dados, separando cada valor emduas partes: o caule (valor à esquerda do traçovertical) e a folha (algarismo à direita do traçovertical)

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Slide 69Caixa-de-bigodes

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Slide 70Caixa-de-bigodes

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Slide 71Definições

❖A caixa-de-bigodes é um gráfico queconsiste numa linha desde o mínimo atéao máximo, e numa caixa com extremosnos 1º e 3º quartis e divisão na mediana.

❖Para um conjunto de dados, o resumo de 5 números é formado pelo mínimo, 1ºquartil, mediana, 3º quartil e máximo.