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Estatuto APP-Sindicato - 1

Estatuto APP-Sindicato€¦ · Estatuto APP-Sindicato - 9 TÍTULO II DOS SINDICALIZADOS CAPÍTULO II DA ADMISSÃO Art. 6º. A todo trabalhador da educação pública, ativo ou aposentado,

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Estatuto APP-Sindicato - 1

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D I R E T O R I A

Secretário GeralIdemar Vanderlei Beki

Secretária de Finanças

Saionara Cristina Bocalon

Secretário de Imprensa e DivulgaçãoLuiz Carlos Paixão da Rocha

Secretária de Adm. e Patrimônio

Élide Bueno

Secretária de OrganizaçãoMarlei Fernandes de Carvalho

Secretário de Municipais

Edilson Aparecido de Paula

Secretário de SindicalizadosJosé Ueldes Camilo

Secretário de Ass. JurídicosSérgio Marson

Secretário de FuncionáriosJosé Valdivino de Morais

Secretário de Política Sindical Miguel Angel Alvarenga Baez

Secretária EducacionalJaneslei Aparecida Albuquerque

Secretária de Formação Política SindicalMaria Madalena Ames

Secretária de Políticas SociaisSilvana Prestes Rodacoswiski

Secretária de AposentadosSabina da Silva Turbay

Presidente José Rodrigues Lemos

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Estatuto APP-Sindicato - 3

A P R E S E N TA Ç Ã O

A APP-Sindicato, organização for-te e lutadora que construímos ao longo de sessenta e um anos, completados no último 26 de Abril, apresenta aos sindica-lizados a nova edição do nosso estatuto, resultado das reflexões e dos debates em nosso X Congresso Estadual, realizado em Dezembro de 2007. Nela nos reconhecemos porque dela participamos ativamente.

Esta edição atualiza a construção co-letiva que orienta nossas práticas e fortalece nossos princípios de democracia, autonomia e liberdade sindical, e representa um avanço da luta dos trabalhadores na construção de uma sociedade justa, igualitária.

Em 1988 a Constituição Federal garantiu aos servidores públicos o direito à organiza-ção sindical. Logo, em 1989, fizemos nossa primeira reformulação estatutária passando de as-sociação a sindicato. Depois, em 1995, quando nos filiamos à Central Única dos Trabalhadores – CUT, e em 1998, quando nos unimos aos funcionários de escola – o Sinte-PR - Sindicato dos Funcionários, e passamos a constituir uma categoria unificada, reformulamos nosso Estatuto. Agora, dez anos depois, como resultado de assembléias e congressos regionais que culmina-ram no X Congresso Estadual da APP-Sindicato, mais uma vez, atualizamos nosso estatuto.

A História de um Sindicato de luta é sempre uma História coletiva, de mulheres e homens que fazem cotidianamente o enfrentamento às injustiças, aos abusos do poder e à permanente ação predatória do capital sobre os direitos dos trabalhadores. A organização sindical dos trabalhadores é o anteparo a esses ataques que não cessam e diante dos quais temos que estar cada vez mais unidos, mais fortes e mais conscientes.

A APP-Sindicato, no seu Estatuto, expressa os princípios da Central Única dos Traba-lhadores – CUT, da Confederação dos Trabalhadores em Educação – CNTE e da Internacional da Educação – IE. Nossa inserção nessas organizações reitera Marx no Manifesto Comunista quando conclama: “Trabalhadores de todo o Mundo: uni-vos!”. Na luta permanente por uma sociedade justa, igualitária - socialista. E esse importante documento que editamos no ano de 2008, reafirma esses princípios de organização, independência, democracia e luta.

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Rua Voluntários da Pátria, 475 14º andar - Ed. Asa

Fone: |41| 3026-9822 Fax: |41| 3222-5261

CEP: 80020-926Curitiba - Paraná[email protected]

Coordenação Marlei Fernandes de Carvalho

Equipe de Coordenação do Congresso

Edilson Aparecido de PaulaLuiz Carlos Paixão da Rocha

Saionara Cristina Bocalon

Assessorias Ana Tereza Alves Pereira

Gisele SoaresMárcia Valéria Schneider Dias

Projeto GráficoW3 Publicidade

Fone|41| 3029-0289www.w3ol.com.br

Gráfica World Laser

E D I T O R I A L

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Estatuto APP-Sindicato - 5

TÍTULO I - da constituição 06CAPÍTULO I - das disposições iniciais, denominação, sede, representação, princípios, prerrogativas, finalidades e deveres 06Art. 1º.

TÍTULO II - dos sindicalizados 08CAPÍTULO II - da admissão 08Art. 6º CAPÍTULO III - dos direitos e deveres 08Art. 8º. CAPÍTULO IV - da perda de condição de sindicalizado 09Art. 11

TÍTULO III - da estrutura e organização 10CAPÍTULO V - das instâncias 10Art. 14 CAPÍTULO VI - das instâncias estaduais de deliberação 10Seção I - das assembléias estaduais 10Art. 15. Seção II - do congresso estadual e da conferência estadual de educação 12Art. 23. Seção III - do conselho estadual 13Art. 31. Seção IV - da diretoria estadual 15Art. 37. CAPÍTULO VII - das instâncias regionais de deliberação 21Seção I - dos núcleos sindicais 21Art. 61. Seção II - das assembléias regionais 21Art. 62. Seção III - dos congressos regionais 23Art. 68. Seção IV - dos conselhos regionais 23Art. 70. Seção V - das diretorias regionais 24Art. 74. CAPÍTULO VIII - do conselho fiscal 28Art. 94. TÍTULO IV - do patrimônio e da gestão financeira 29CAPÍTULO IX - do patrimônio 29Art. 100. CAPÍTULO X - das casas e das colônias 30Seção I - das casas dos trabalhadores em educação 30Art. 103. Seção II- das colônias de férias 30Art. 104. CAPÍTULO XI - da gestão financeira 30Art. 106.

S U M Á R I O

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TÍTULO V - da vacância 31CAPÍTULO XII - da perda de mandato 31Art. 108. CAPÍTULO XIII - das substituições 32Art. 115.

TÍTULO VI - das eleições 32CAPÍTULO XIV - do processo eleitoral 32Seção I - das eleições 32Art. 120. Seção II - da convocação das eleições 33Art. 123. CAPÍTULO XV - da coordenação do processo eleitoral 33SeçãoI - da comissão eleitoral estadual 33Art. 127. Seção II - das comissões eleitorais regionais 34Art. 132. CAPÍTULO XVI - da propaganda eleitoral 34Art. 134. CAPÍTULO XVII - dos eleitores, dos candidatos e das candidaturas 34Seção I - dos eleitores e dos candidatos 34Art. 136. Seção II - do registro de candidaturas 35Art. 140. Seção III - das impugnações 37Art. 154. CAPÍTULO XVIII - do voto 38Seção I - do voto direto e secreto 38Art. 158. Seção II - das mesas coletoras de votos 39Art. 161. Seção III - do material eleitoral 39Art. 167. Seção IV - da coleta de votos 40Art. 169. CAPÍTULO XIX - da sessão eleitoral de apuração de votos 40Seção I - da assembléia de apuração e da mesa apuradora 40Art. 175 Seção II - da apuração dos votos 41Art. 178. Seção III - da anulação e da nulidade do processo eleitoral 42Art. 182. CAPÍTULO XX - dos resultados eleitorais 43Art. 190.

TÍTULO VII - das disposições gerais e transitórias 43CAPÍTULO XXI - das disposições gerais 43Art. 197. Índice Remissivo 44Núcleos Sindicais 46Colônias, casas, clube e sede estadual 48Telefones úteis 49

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TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS, DENOMINAÇÃO, SEDE, REPRESENTAÇÃO,

PRINCÍPIOS, PRERROGATIVAS, FINALIDADES E DEVERES

Art. 1º. A APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná tem sede e foro na cidade de Curitiba, na rua Voluntários da Pátria, 475, 14º andar, e jurisdição em todo o território do Estado do Paraná. § 1º. A sigla da entidade será APP-Sindicato.§ 2º. A representação da categoria profissional abrange todos os Trabalhadores em Educa-ção: Professores, Funcionários e Especialistas em Educação (Orientadores Educacionais, Su-pervisores Escolares e Administradores Escolares) das redes públicas estadual e municipais de educação infantil, ensino fundamental, médio e especial, independente do regime jurídico.§ 3º. A APP-Sindicato poderá deixar de representar os professores e funcionários da rede municipal de educação onde exista ou for criado o Sindicato Municipal da categoria, desde que aprovado em Assembléia Geral da categoria. § 4º. A APP-Sindicato é entidade sem vinculação de caráter político-partidário ou religiosos.Art. 2º. A APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná é entidade resul-tante do processo de unificação da APP-Sindicato dos Professores das Redes Públicas Esta-dual e Municipais no Paraná, com o SINTE - Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Estado do Paraná.§ 1º. A história ensina que a união e a unidade é que determinam uma entidade forte. A Asso-ciação de Professores do Paraná, fundada em 26/04/47, foi unificada com a APLP - Associação dos Professores Licenciados do Paraná, fundada em 06/05/67, e com a APMP-Associação do Pessoal do Magistério do Paraná, fundada em 09/12/72. Essa unificação ocorreu na Assem-bléia realizada em Ponta Grossa, em 13/12/81. A APP assumiu a condição de Sindicato, por unanimidade, na Assembléia de 18/03/1989, em Londrina, passando a denominar-se “APP-Sindicato dos Professores das Redes Públicas Estadual e Municipais no Paraná.”§ 2º. A ASEEP - Associação dos Servidores das Escolas Estaduais do Paraná foi transformada em SINSEPAR - Sindicato dos Servidores dos Estabelecimentos Estaduais de Ensino do Paraná, na assembléia realizada em 28/11/88 que, por sua vez, transformou-se em SINTE - Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Paraná, em 10/08/1990, em Curitiba.§ 3º. Em outubro de 1997, o Congresso Estadual Extraordinário de Unificação da APP-Sindi-cato e SINTE/PR, na cidade de Pontal do Paraná, com a participação de delegados das duas entidades, referendou a decisão de unificação das duas entidades sindicais.§ 4º. Em 7 de março de 1998, na cidade de Campo Mourão, o SINTE/PR realizou sua Assem-bléia Estadual, aprovando as deliberações do mesmo Congresso e, em 25 de abril do mesmo ano, a APP-Sindicato realizou sua Assembléia Estadual Extraordinária Unificada, em Ivaiporã, referendando as deliberações do mesmo Congresso. Após estes dois eventos foram conside-radas extintas as entidades sindicais acima, sendo ambas substituídas pela APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná.

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Art. 3º. A APP-Sindicato tem como princípios: I - o apoio aos povos do mundo inteiro na luta pelo fim da exploração, pela soberania e au-todeterminação; II - a participação na luta pela construção de uma sociedade justa e democrática; III - a luta pela manutenção e defesa das instituições democráticas;IV - a defesa das liberdades individuais e coletivas, da justiça social e dos direitos fundamen-tais do ser humano; V - a luta pela reforma agrária anti-latifundiária, sob a ótica e controle dos trabalhadores; VI - a luta contra qualquer tipo de violência e discriminação étnico-racial, de orientação sexu-al, de gênero, política, religiosa e cultural; VII - a defesa da independência e da autonomia de representação sindical;VIII - a solidariedade e a unidade da classe trabalhadora; IX - a defesa da escola pública, gratuita, democrática, laica e de qualidade; X - a promoção da união e da integração de toda a categoria, bem como a garantia de sua independência em relação ao governo, aos partidos políticos e aos credos religiosos; XI - a garantia da ampla democracia em todas as suas instâncias, cujas decisões são efetiva-das através da unidade na ação;XII - a garantia da plena liberdade e de expressão às correntes de opinião.Art. 4º. São prerrogativas e finalidades da APP-Sindicato: I - representar junto às autoridades administrativas e judiciárias os interesses gerais da cate-goria e os interesses individuais ou coletivos dos sindicalizados; II - promover conciliação e celebrar Convenções, Acordos ou Contratos Coletivos de Trabalho, bem como, autorizada pela Assembléia Estadual, suscitar Dissídios Coletivos ou declarar greve; III - ajuizar Ações de Cumprimento, impetrar Mandados de Segurança Coletivos, Mandados de Injunção e ações individuais ou coletivas, independente de outorga de poderes dos integrantes da categoria, na defesa de seus direitos individuais e coletivos; IV - manter serviços de assistência jurídico-trabalhista para os sindicalizados; V - eleger, delegar ou designar os representantes da categoria, na forma deste Estatuto; VI - representar a categoria em congressos, conferências e conclaves; VII - estabelecer mensalidades aos sindicalizados e as contribuições excepcionais de toda a categoria, de acordo com as deliberações da Assembléia Estadual, na forma deste Estatuto; VIII - receber verbas, doações e legados, públicos ou não; IX - filiar-se a outras entidades sindicais de grau superior ou educacionais de interesse da cate-goria, desde que autorizada pela Assembléia Estadual, na forma deste Estatuto. Art. 5º. São deveres da APP-Sindicato: I - defender as causas dos trabalhadores em educação sempre, onde e quando for necessário; II - encaminhar o Plano de Lutas e as campanhas reivindicatórias nos níveis educacional, so-cial e político; III - reivindicar, junto aos poderes competentes, isoladamente ou em conjunto com entida-des, sindicatos e movimentos populares, uma política educacional que atenda aos interesses da população; IV - zelar pelo cumprimento da legislação, Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho, Con-trato Coletivos de Trabalho, sentenças e similares, que assegurem direitos à categoria; V - estimular a organização da categoria nos locais de trabalho.

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Estatuto APP-Sindicato - 9

TÍTULO IIDOS SINDICALIZADOS

CAPÍTULO II DA ADMISSÃO

Art. 6º. A todo trabalhador da educação pública, ativo ou aposentado, de fato ou de direito, satisfazendo as exigências deste Estatuto, assiste o direito de sindicalização. § 1º. A inscrição como sindicalizado deverá ser feita em ficha própria da Entidade, assinada pelo interessado, devendo este anexar cópia dos documentos definidos pela Secretaria Esta-dual de Sindicalizados. § 2º. Caso a solicitação de sindicalização seja recusada, caberá recurso do interessado na forma deste Estatuto. § 3º. É documento de identificação sindical o contracheque, o extrato bancário com o devido desconto, o recibo de pagamento em balcão ou outro documento reconhecido pela entida-de acompanhados de documento de identificação pessoal, quando se fizer necessário.Art. 7º. As mensalidades sindicais dos Trabalhadores em Educação da rede pública estadual serão autorizadas por uma Assembléia Estadual, especificadas em pauta, e corresponderão no mínimo a 1% (um por cento) e no máximo a 5% (cinco por cento) do vencimento inicial das carreiras, incidindo, inclusive, sobre o 13º salário. Parágrafo único - As mensalidades sindicais dos Trabalhadores municipais em Educação se-rão autorizadas por assembléias municipais, especificadas em pauta, e corresponderão no mínimo a 1% (um por cento) e no máximo a 5% (cinco por cento) do vencimento inicial do magistério municipal.

CAPÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 8º. São direitos dos sindicalizados: I - exigir das Diretorias o cumprimento dos princípios e determinações deste Estatuto, das deci-sões dos Congressos e Assembléias; II - participar com direito a voz e voto nas Assembléias, Congressos e Conselhos, na forma deste Estatuto; III - excepcionalmente, convocar Assembléias, Congressos e Eleições, na forma deste Estatuto; IV - votar e serem votados em eleições de representação do Sindicato; V - propor às Diretorias, aos Conselhos e às Assembléias todas as medidas que julgarem ne-cessárias à democracia e às lutas do Sindicato; VI - denunciar às Diretorias, aos Conselhos, aos Congressos e às Assembléias quaisquer irre-gularidades ou injustiças; VII - usufruir da assistência, benefícios e serviços oferecidos pelo Sindicato; VIII - associar-se ao Clube do Professor Paranaense e/ou demais clubes instituídos pela Entida-de, na conformidade de seu(s) estatuto(s) próprio(s); IX - utilizar as dependências da APP-Sindicato para atividades compreendidas neste Estatuto; X - solicitar desligamento do quadro sindical mediante requerimento dirigido ao Presidente da APP-Sindicato. Art. 9º. - São deveres dos sindicalizados: I - propagar e defender o espírito de liberdade, independência e autonomia sindical;

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II - respeitar e fazer respeitar este Estatuto, assim como as deliberações das instâncias da categoria; III - comparecer às reuniões das instâncias da APP-Sindicato e acatar suas decisões; IV - desempenhar com eficiência os cargos para os quais forem eleitos, exercendo suas atri-buições com fiel observância aos princípios de ética profissional; V - estar sempre quites com suas obrigações financeiras com a Entidade; VI - zelar pelo patrimônio e serviços da APP-Sindicato, cuidando da sua correta aplicação; VII - indenizar todo o prejuízo causado à APP-Sindicato.

Art. 10. Os sindicalizados não respondem, nem subsidiariamente, por dívidas ou obrigações da APP-Sindicato.

CAPÍTULO IV DA PERDA DE CONDIÇÃO DE SINDICALIZADO

Art. 11. Perderá a condição de sindicalizado quem: I - requerer à Diretoria Estadual seu desligamento; II - deixar de pagar suas mensalidades durante 6(seis) meses; III - comprovadamente trabalhar em prejuízo da APP-Sindicato ou praticar atos incompatí-veis com as disposições estatutárias e com os deveres dos sindicalizados.

Art. 12. São penalidades impostas aos sindicalizados:a) advertência; b) suspensão; c) exclusão. § 1º. As penalidades a que se referem as alíneas a, b e c do “caput” deste artigo são de com-petência da Assembléia Estadual, após ouvido o Conselho Estadual. § 2º. O Conselho Estadual, quando necessário, ou a pedido do interessado, designará Comis-são de Ética, composta por 5 (cinco) membros, que dará ciência ao sindicalizado dos fatos relatados, assegurando ao mesmo o direito à ampla defesa, com oitiva de testemunhas e juntada de documentos e, após, concederá prazo de 10 (dez) dias para apresentação de de-fesa escrita. § 3º. Após vencimento do prazo estabelecido no parágrafo anterior, a Comissão de Ética emitirá relatório com a conclusão dos trabalhos, que será apresentado ao Conselho Estadual para os encaminhamentos posteriores.

Art. 13. O associado que tenha perdido a condição de sindicalizado poderá reingressar na APP-Sindicato, ressindicalizando-se na forma deste Estatuto, no caso dos incisos I e II do ar-tigo 11.

Parágrafo único. - No caso do inciso III do artigo 11, o associado excluído do quadro social somente poderá ressindicalizar-se com autorização da Assembléia Estadual, devendo cons-tar do edital de convocação da mesma a solicitação de recurso e após ter passado no mínimo 1 (um) ano da data da Assembléia que o excluiu.

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TÍTULO III DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

CAPÍTULO V DAS INSTÂNCIAS

Art. 14. São instâncias da APP-Sindicato: I – Assembléias; II - Congressos; III - Conselhos; IV - Conferências de Educação;V - Diretorias; VI - Conselho Fiscal. § 1º. As instâncias previstas no inciso I, II, III, IV e V são deliberativas e de âmbito Estadual e Regional; neste caso, de acordo com as microrregiões do Estado do Paraná, na forma deste Estatuto. § 2º. Qualquer membro da Diretoria Estadual e das Diretorias Regionais poderá fazer pronun-ciamento em nome da APP-Sindicato, desde que respeite as deliberações oficiais das instân-cias da Entidade. § 3º. Todos os cargos das Diretorias Estadual e Regional e dos Conselhos Fiscal e Estadual se-rão exercidos gratuitamente, sem, no entanto, haver redução de vencimentos quando impor-tarem em liberação sindical, seja com ônus do Governo do Estado, das Prefeituras Municipais ou do Sindicato. § 4º. Os sindicalizados eleitos para as instâncias do Sindicato, os indicados ou eleitos para comporem comissões de trabalho, assim como aqueles convocados a serviço da Entidade, poderão receber ajuda de custo. § 5º. A forma e os critérios de liberação e a ajuda de custo serão especificados no Regimento Único da APP-Sindicato, proposto pela Diretoria Estadual, apreciado pelo Conselho Estadual, “ad referendum” da Assembléia Estadual a ser realizada até 60 (sessenta) dias após a posse de cada nova Diretoria Estadual. § 6º. - O Regimento Único poderá ser alterado, desde que conste da pauta de convocação da Assembléia Estadual.

CAPÍTULO VI DAS INSTÂNCIAS ESTADUAIS DE DELIBERAÇÃO

SEÇÃO I DAS ASSEMBLÉIAS ESTADUAIS

Art. 15. A Assembléia Estadual é instância soberana de deliberação da APP-Sindicato, ressal-vadas as competências do Congresso Estadual. § 1º. A Assembléia Estadual é constituída pelos sindicalizados admitidos no mínimo 30 (trin-ta) dias antes da sua realização e quites com suas mensalidades; § 2º. As decisões da Assembléia Estadual devem ser tomadas por maioria simples dos votos dos sindicalizados presentes. Art. 16. As Assembléias Estaduais serão convocadas por edital contendo a pauta, publicado em jornal de grande circulação no Estado, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)

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horas e máxima de 15 (quinze) dias. Parágrafo único. Somente mediante aprovação do plenário, e no início dos trabalhos, a or-dem do dia poderá ser invertida. Art. 17. As Assembléias Estaduais serão instaladas, em primeira convocação, com a presença da metade mais um dos sindicalizados da APP-Sindicato, quites com suas mensalidades e, em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após, com qualquer número de sindicalizados. Art. 18. As Assembléias, quando em deliberação sobre responsabilidade da Diretoria Estadu-al ou Conselho Fiscal, deverão ser coordenadas e secretariadas por sindicalizados indicados pelo plenário das mesmas, no início dos trabalhos. Art. 19. A APP-Sindicato tem duas categorias de Assembléias Estaduais, a saber: I - Assembléia Estadual Ordinária; II - Assembléia Estadual Extraordinária. Art. 20. São consideradas Ordinárias as Assembléias Estaduais Orçamentárias de apreciação do Balanço Financeiro Geral, do Balanço Patrimonial Geral, do Relatório Geral de Atividades Políticas e Sindicais e do Plano Anual de Aplicação Orçamentária da Diretoria Estadual do Sindicato; as demais Assembléias são consideradas Extraordinárias. § 1º. As Assembléias Estaduais Ordinárias serão realizadas, anualmente, no mês de março.§ 2º. As Assembléias Extraordinárias serão realizadas sempre que se fizerem necessárias, de acordo com este Estatuto e a conjuntura. Art. 21. As Assembléias Estaduais poderão ser convocadas: I - pelo Presidente da APP-Sindicato;II - por decisão da maioria da Diretoria Estadual; III - por 1/3 (um terço) do Conselho Estadual; IV - por 2/3 (dois terços) do Conselho Fiscal, na forma deste Estatuto; V - por decisão da própria Assembléia Estadual; VI - por requerimento fundamentado de pelo menos 1% (um por cento) dos sindicalizados quites com as suas mensalidades, observado o seguinte: a) no requerimento dirigido à Diretoria Estadual da APP-Sindicato, deverá constar a justifica-tiva da convocação, sob pena de indeferimento; b) recebido o requerimento, a Diretoria Estadual da APP-Sindicato deverá fazer a convocação dentro de 10 (dez) dias seguintes ao do recebimento, sob pena de, não o fazendo, proceder a tanto o associado que encabeçar o requerimento; c) o edital de convocação deverá ser publicado em jornal de circulação estadual, com antece-dência mínima de 48 (quarenta e oito) horas; d) a Assembléia Estadual, convocada com base no presente inciso, poderá tratar somente dos assuntos que a motivaram, devendo participar da mesma, no mínimo, um terço dos reque-rentes, sob pena de nulidade da Assembléia. § 1º. A Assembléia Estadual a que se refere o inciso VI, será realizada na cidade sede da APP-Sindicato, em local pré-determinado. § 2º. As Assembléias Estaduais Ordinárias poderão ser convocadas pelas instâncias previstas nos incisos III e VI, deste artigo, após terem expirado os prazos fixados neste Estatuto, não cumpridos pelo Presidente ou pela Diretoria Estadual. Art. 22. Compete à Assembléia Estadual Extraordinária: I - discutir e aprovar a pauta de reivindicações da categoria, autorizar a negociação ou cele-bração de Acordos Coletivos de Trabalho, bem como eleger a Comissão de Negociação; II - decretar, deflagrar e suspender greve; III - apreciar as decisões e os atos tomados pelos Conselhos Estadual e Fiscal e pelas Diretorias

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Estatuto APP-Sindicato - 13

Estadual e Regionais; IV - deliberar sobre quaisquer assuntos levados a sua consideração por instância ou sindica-lizados da APP-Sindicato, desde que constem da pauta; V - deliberar sobre filiação e desfiliação da APP-Sindicato a outras associações sindicais de grau superior e educacionais de interesse da categoria; VI - eleger a Comissão Eleitoral e aprovar o Regimento das Eleições; VII - convocar Congressos Ordinários e Extraordinários e aprovar seus regulamentos; VIII - referendar os delegados da entidade para os Congressos Intersindicais e profissionais dos quais a categoria decida participar; IX - eleger os Representantes de Base da APP-Sindicato ao Conselho Nacional de Entidade da CNTE, na forma do Estatuto desta; X - eleger representantes da categoria junto a conselhos em que a APP-Sindicato tenha as-sento, como o Conselho Estadual de Educação, o Conselho do Magistério, o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, no final dos mandatos normatizados por estes Conselhos; XI - aprovar a criação, desmembramento ou junção de Núcleos Sindicais, definindo-lhes a jurisdição; XII - estabelecer o valor das mensalidades dos sindicalizados e das contribuições excepcio-nais de toda a categoria; XIII - autorizar quaisquer despesas extraordinárias superiores a 200 (duzentos) salários míni-mos, não previstos no Plano Anual de Aplicação Orçamentária aprovado; XIV - autorizar a incorporação ao patrimônio da APP-Sindicato, de verbas, doações e legados públicos ou não; XV - apreciar representações formuladas contra membros das Diretorias Estadual e Regionais e Conselhos Estadual e Fiscal, decidindo sobre sanções a serem aplicadas; XVI - julgar todos os atos e pedidos de punição solicitados pelos Conselhos Estadual e Fiscal e pelas Diretorias Estadual e Regionais; XVII - referendar as alterações estatutárias propostas pelo Congresso Estadual; XVIII - referendar as decisões do Conselho Estadual, quanto aos casos omissos neste Estatu-to. § 1º. Os assuntos listados neste artigo deverão constar da pauta da Assembléia Estadual Ex-traordinária, previamente convocada na forma deste Estatuto. § 2º. Faculta-se a inclusão de outros assuntos no edital de convocação, os quais, ao início da Assembléia Estadual Extraordinária, deverão ser especificados.

SEÇÃO II DO CONGRESSO ESTADUAL E DA CONFERÊNCIA

ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

Art. 23. O Congresso Estadual é instância de deliberação da APP-Sindicato, ressalvadas as competências das Assembléias Estaduais, na forma deste Estatuto, devendo tratar somente dos assuntos para os quais for convocado. Art. 24. O Congresso Ordinário deverá reunir-se a cada 03 (três) anos, no segundo semestre, devendo ser publicado edital de convocação com antecedência mínima de 90 (noventa) dias e máxima de 120 (cento e vinte) dias. Art. 25. - A Conferência Estadual de Educação acontecerá a cada 03 (três) anos, em ano dife-rente da realização do Congresso Estadual, com a livre participação dos sindicalizados, orga-

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nizada segundo a infra-estrutura avaliada pelo Conselho Estadual. § 1º. Caberá à Diretoria Estadual a convocação e a realização da Conferência, podendo a mesma indicar uma comissão para organizá-la. § 2º. A Conferência Estadual de Educação terá caráter deliberativo apenas para as questões pedagógicas e educacionais. § 3º. As mesas de debate poderão ser abertas a toda categoria.§ 4º. Cabe aos núcleos sindicais a realização de Conferências Regionais de Educação preparató-rias à Conferência Estadual de Educação. Art. 26. O Congresso Estadual Ordinário deverá ser convocado e realizado sob responsabilida-de da Diretoria Estadual, que poderá indicar comissão para organizá-lo. § 1º. Expirados os prazos previstos neste Estatuto, o Congresso Estadual Ordinário deverá ser convocado por uma das seguintes instâncias:I - por 1/3 (um terço) do Conselho Estadual; II - pela Assembléia Estadual; III - por abaixo-assinado contendo 1% (um por cento) de assinaturas de sindicalizados da base da APP-Sindicato, em dia com suas mensalidades. § 2º. O Congresso Estadual Extraordinário deverá ser convocado pela Diretoria Estadual, sob decisão da Assembléia Estadual, sempre que o momento o indicar. Art. 27. O Congresso Estadual será regido por um regulamento próprio a ser proposto pelo Conselho Estadual, “ad referendum” da Assembléia Estadual. Art. 28. O Congresso Estadual será constituído por delegados eleitos em Congressos ou Assem-bléias Regionais, de acordo com o regulamento do mesmo, em proporção nunca inferior a 1% (um por cento) dos sindicalizados de cada Núcleo Sindical. Parágrafo único. Os sindicalizados deverão ter sido admitidos no mínimo 30 (trinta) dias antes da realização do Congresso ou da Assembléia Regional de eleição dos delegados. Art. 29. Os debates do Congresso Estadual deverão ser norteados por teses inscritas e distri-buídas segundo o regulamento do mesmo, devendo prever, inclusive, a forma de inscrição de textos e moções. Art. 30. São atribuições do Congresso Estadual:I - analisar a situação política, econômica, social, educacional e sindical, definindo o plano de lutas do Sindicato; II - avaliar e aprovar as alterações estatutárias, parciais ou totais, apresentadas “ad referendum” da Assembléia Estadual; III - eleger os delegados aos Congressos Ordinários da CNTE. Parágrafo único. Em caso de convocação de Congressos Extraordinários da CNTE ou de suspen-são do Congresso Ordinário da APP-Sindicato, deliberada por Assembléia Estadual, por motivos exclusivos de processo de luta, poderão ser eleitos delegados aos congressos da CNTE em As-sembléia Estadual Extraordinária, devendo a eleição constar na pauta da mesma.

SEÇÃO III DO CONSELHO ESTADUAL

Art. 31. O Conselho Estadual é composto pelos Representantes Natos, que são os membros da Diretoria Estadual e os Presidentes das Diretorias Regionais, e pelos Representantes de Base do Conselho Estadual, os Representantes de Base do Conselho Nacional de Entidades da CNTE, os representantes titulares da APP-Sindicato junto ao Conselho Estadual de Educação, ao Conselho do Magistério, ao Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb

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e o Presidente do Conselho Fiscal. § 1º. Na impossibilidade de comparecimento do Presidente do Núcleo Sindical, este delegará poderes a um dos membros da Diretoria Regional. § 2º. Na impossibilidade do comparecimento do Representante de Base ao Conselho Estadu-al, deverá comparecer o suplente, obedecendo-se à ordem de eleição e registro em ata. § 3º. Na impossibilidade do comparecimento do Representante de Base do Conselho Nacio-nal de Entidades da CNTE, deverá comparecer o suplente, obedecendo-se à ordem de eleição e registro em ata. § 4º. Na impossibilidade do comparecimento do Presidente do Conselho Fiscal, este delegará poderes a um dos membros daquele Conselho. Art. 32. Na primeira reunião após a posse das Diretorias Estadual e Regionais e de novos Representantes de Base, deverá ser aprovado o Regimento Interno de funcionamento do Conselho Estadual. Parágrafo único. Sempre que se fizer necessário, o Regimento de que trata o “caput” deste artigo poderá ser alterado, desde que conste na pauta de convocação da reunião. Art. 33. Os Representantes de Base do Núcleo Sindical serão eleitos na proporção de 1 (um) representante até 1.000 (um mil) sindicalizados; 2 (dois) representantes até 2.000 (dois mil) sindicalizados; e assim sucessivamente, devendo ser eleito igual número de suplentes. § 1º. As Assembléias Regionais que elegerão os Representantes de Base deverão ser:I - convocadas em jornal estadual de grande circulação;II - acompanhadas por um representante designado pela Diretoria Estadual; III - realizadas no período de 01 de novembro a 15 de dezembro de cada ano.§ 2º. Os Representantes de Base terão mandato de 1 (um) ano a contar do dia 16 (dezesseis) de dezembro de cada ano.Art. 34. O Conselho Estadual deverá reunir-se ordinariamente uma vez por ano, anteceden-do a Assembléia Estadual Ordinária do mês de março, e extraordinariamente sempre que determinar o Estatuto e a conjuntura, devendo ser convocado com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas e máxima de 15 (quinze) dias, em edital a ser publicado em jornal de circulação estadual. Parágrafo único. - Todo sindicalizado terá direito a participar das reuniões do Conselho Esta-dual com direito a voz. Art. 35. O Conselho Estadual poderá ser convocado: I - pelo Presidente do Sindicato;II - pela maioria da Diretoria Estadual; III - por 1/3 (um terço) de seus membros, mediante convocação subscrita, na forma do arti-go anterior, sendo, na ausência, impedimento ou recusa da Diretoria Estadual, dirigido por membro eleito na respectiva reunião. Parágrafo único. O Conselho Estadual, por deliberação da maioria de seus membros, poderá prorrogar o período da sessão para o qual foi convocado, sem necessidade de atender os prazos previstos no artigo anterior. Art. 36. Ao Conselho Estadual compete:I - propor, apreciar, acompanhar e avaliar campanhas diversas, inclusive as reivindicatórias; II - apreciar, avaliar e acompanhar as demais decisões políticas e administrativas da Diretoria Estadual; III - apreciar, na forma deste Estatuto, o Regimento Único da APP-Sindicato;IV - regulamentar os congressos e as eleições da APP-Sindicato;V - propor à Assembléia Estadual a relação de candidatos a representantes da APP-Sindica-

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to junto a conselhos em que a APP-Sindicato tenha assento, como o Conselho Estadual de Educação, o Conselho do Magistério, o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb e outros conselhos estaduais definidos em assembléia estadual; VI - manter, modificar, desmembrar, extinguir e criar Núcleos Sindicais, definindo, ampliando ou reduzindo o número e jurisdição existente, “ad referendum” da Assembléia Estadual;VII - apreciar o parecer do Conselho Fiscal sobre o Balanço Financeiro e emitir parecer sobre o Balanço Patrimonial, o Relatório de Atividades Políticas e Sindicais e o Plano Anual de Apli-cação Orçamentária; VIII - autorizar a Diretoria Estadual a efetuar quaisquer despesas extraordinárias superiores a 100 (cem) e até 200 (duzentos) salários mínimos; IX - resolver os casos omissos neste Estatuto “ad referendum” da Assembléia Estadual.

SEÇÃO IV DA DIRETORIA ESTADUAL

Art. 37. A Diretoria Estadual da APP-Sindicato será composta de 17 (dezessete) cargos, elei-tos na forma deste Estatuto.I - PresidênciaII - Secretaria GeralIII - Secretaria de FinançasIV - Secretaria de Administração e PatrimônioV - Secretaria de OrganizaçãoVI - Secretaria de AposentadosVII - Secretaria de MunicipaisVIII - Secretaria EducacionalIX - Secretaria de Formação Política SindicalX - Secretaria de Imprensa e DivulgaçãoXI - Secretaria de SindicalizadosXII – Secretaria de Assuntos JurídicosXIII - Secretaria de Política SindicalXIV - Secretaria de Políticas SociaisXV – Secretaria de FuncionáriosXVI – Secretaria de Gênero e Igualdade RacialXVII – Secretaria de Saúde e Previdência Parágrafo Único - As chapas que concorrem às eleições da APP-Sindicato para a Diretoria Estadual deverão conter obrigatoriamente professores e funcionários.Art. 38. A Diretoria Estadual será eleita por voto direto e secreto dos sindicalizados da APP-Sindicato, para um mandato de 3 (três) anos.Parágrafo único. Até 60 (sessenta) dias após a posse, a Diretoria Estadual deverá aprovar em reunião o seu Regimento Interno de Funcionamento, que poderá ser alterado a qualquer mo-mento em outra reunião, desde que a matéria conste na pauta de convocação da mesma. Art. 39. A Diretoria Estadual, além de suas próprias deliberações, é instância executiva tam-bém das Assembléias Estaduais, do Congresso Estadual, do Conselho Estadual e da Conferên-cia Estadual de Educação. Art. 40. A Diretoria Estadual deverá reunir-se, ordinariamente, uma vez por mês, a critério de seu presidente ou da maioria de seus membros, e, extraordinariamente, sempre que a realidade do momento o exigir.

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Parágrafo único. As reuniões de que trata o “caput” deste artigo deverão ser convocadas por ofício ou telegrama, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas no caso de serem ordinárias e de 12 (doze) horas, se extraordinárias. Art. 41. As faltas não justificadas de membros diretores a 03 (três) reuniões ordinárias conse-cutivas ou 04 (quatro) alternadas, no ano, implicarão automaticamente na perda do mandato para o faltoso. Art. 42. - As decisões da Diretoria Estadual, desde que haja quórum de metade mais um dos seus membros, serão tomadas por maioria simples dos votos dos presentes. Art. 43. São atribuições da Diretoria Estadual: I - administrar política e financeiramente a APP-Sindicato, dentro dos princípios do trabalho coletivo, solidário e ético; II - cumprir e fazer cumprir este Estatuto e as deliberações das instâncias do Sindicato; III - encaminhar estudos sócio-econômicos e cursos necessários à preparação das negocia-ções e das campanhas salariais, mantendo assessoria que realize análise econômica e um Diretor responsável pelo encaminhamento dos referidos estudos;IV - elaborar os planos de ação e as campanhas reivindicatórias a serem aprovados pela As-sembléia Estadual, bem como operacionalizá-los; V - representar a APP-Sindicato, juntamente com uma Comissão de Negociação, eleita nas instâncias do Sindicato, nas negociações coletivas, Dissídios e Acordos ou Contratos Coleti-vos de Trabalho; VI - informar à categoria e particularmente aos sindicalizados as normas vigentes dos instru-mentos coletivos de trabalho e da legislação; VII - manter intercâmbio com entidades dos Trabalhadores da Educação e organizações sin-dicais; VIII - convocar eleições na forma deste Estatuto; IX - convocar, ordinária e extraordinariamente, o Conselho Estadual, o Congresso Estadual, a Conferência Estadual e as Assembléias Estaduais; X - convocar, segundo decisão da maioria da Diretoria Estadual ou de seu Presidente, o Con-selho Fiscal de forma ordinária, segundo este Estatuto, em caso de recusa ou omissão dos responsáveis e, extraordinariamente, sempre que o momento o exigir; XI - realizar seminários, simpósios e encontros de âmbito estadual ou regionalizados sobre assuntos de interesse dos sindicalizados; XII - manter publicação informativa na Entidade; XIII - referendar a contratação e a dispensa de funcionários; XIV - elaborar os regulamentos dos serviços previstos neste Estatuto; XV - elaborar o Plano Anual de Aplicação Orçamentária, submetendo-o às instâncias do Sin-dicato, na forma deste Estatuto; XVI - propor planos de ação para as secretarias, setores e serviços do Sindicato, em consonân-cia com as deliberações da categoria e o Plano Anual de Aplicação Orçamentária;XVII - autorizar quaisquer despesas extraordinárias, não previstas no Plano Anual de Aplica-ção Orçamentária, superiores a 20 (vinte) e inferiores a 100 (cem) salários mínimos quando comprovadamente necessárias e mediante pesquisa de preços; XVIII - autorizar o recebimento de bens imóveis a título gratuito; XIX - apresentar bimestralmente ao Conselho Fiscal os Balancetes da APP-Sindicato para es-tudos, exames e posterior aprovação; XX - apresentar à Assembléia Estadual Ordinária, prevista neste Estatuto, o Balanço Finan-ceiro Geral previamente apreciado pelos Conselhos Fiscal e Estadual, o Balanço Patrimonial

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Geral, o Relatório Geral das Atividades Políticas e Sindicais e o Plano Anual de Aplicação Orça-mentária da Diretoria Estadual, após terem sido apreciados pelo Conselho Estadual; XXI - estudar as propostas de filiação e desfiliação, na forma deste Estatuto. Art. 44. São atribuições do Presidente: I - coordenar politicamente a APP-Sindicato e propor planos de ação;II - convocar e instalar as sessões da Assembléia Estadual, do Conselho Estadual e da Diretoria Estadual, bem como coordená-las, podendo ser substituído na instalação e na coordenação por qualquer membro da Diretoria Estadual, em parte ou em toda a pauta, devendo assinar as atas juntamente com o Secretário Geral; III - representar o Sindicato nos interesses da categoria, em juízo ou fora dele, podendo inclu-sive delegar poderes a outros diretores e constituir procuradores com a cláusula “ad judicia”; IV - autorizar, juntamente com o Secretário de Finanças, as despesas aprovadas no Plano Anual de Aplicação Orçamentária ou em créditos adicionais e despesas até 20 (vinte) salários mínimos; V - efetivar, juntamente com o Secretário de Finanças, segundo critérios estabelecidos pela Diretoria Estadual, despesas necessárias ao funcionamento da Entidade; VI - assinar, juntamente com o Secretário de Finanças, os cheques e títulos de crédito de res-ponsabilidade do Sindicato. Art. 45. São atribuições do Secretário Geral:I - coordenar as demais secretarias, integrando-as sob a linha de ação definida pelas instân-cias do Sindicato e pelo Plano Anual de Aplicação Orçamentária;II - coordenar e propor planos de ação em conjunto com as secretarias regionais gerais; III - redigir e ler as atas das sessões das instâncias deliberativas estaduais e das reuniões de negociação, podendo ser substituído “ad hoc” e, com o Presidente, assiná-las; IV - sintetizar as atas e encaminhar as deliberações das Assembléias Estaduais, do Conselho Estadual e da Diretoria Estadual para divulgação às instâncias do Sindicato e aos órgãos com-petentes; V - providenciar a divulgação aos Núcleos Sindicais das informações políticas, jurídicas e eco-nômicas produzidas pelas instâncias do Sindicato, juntamente com o Secretário de Organi-zação; VI - apresentar Relatório Geral das Atividades Políticas e Sindicais da APP-Sindicato à Diretoria Estadual quando solicitado, e, anualmente, ao Conselho Estadual e à Assembléia Estadual; VII - elaborar e organizar as correspondências, agendar as reuniões e expedir as convocações e editais da APP-Sindicato; VIII - coordenar a organização das reuniões do Conselho Estadual em conjunto com o Secre-tário de Organização; IX - ter sob sua guarda o arquivo dos documentos do Sindicato, inclusive o arquivo morto. Art. 46. São atribuições do Secretário de Finanças: I - ter sob sua responsabilidade: a) os setores de tesouraria e contabilidade da APP-Sindicato; b) a guarda e fiscalização dos numerários do Sindicato, em um ou mais bancos designados; c) a guarda e fiscalização dos contratos e convênios referentes à sua Secretaria; d) a adoção de providências necessárias para impedir a corrosão inflacionária e financeira do Sindicato; e) arrecadação e o recebimento numerário e contribuições de qualquer natureza, inclusive doações e legados;f) o repasse mensal dos recursos das mensalidades destinadas aos Núcleos Sindicais, na for-

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ma deste Estatuto; g) o recolhimento do fundo de greve, na forma deste Estatuto; II - coordenar a Secretaria Estadual de Finanças e orientar as Secretarias Regionais de Finanças; III - assinar com o Presidente os cheques e títulos de crédito, bem como efetuar os pagamentos de responsabilidade do Sindicato; IV - executar, juntamente com o Secretário de Administração e Patrimônio, a política de pesso-al, definida pela Diretoria Estadual;V - propor e coordenar a elaboração e a execução do Plano Anual de Aplicação Orçamentária, bem como as alterações a serem aprovadas pela Diretoria Estadual, devendo submetê-las aos Conselhos Fiscal e Estadual e à Assembléia Estadual; VI - apresentar mensalmente o Balancete da Entidade e anualmente o Balanço Geral da Entida-de à Diretoria Estadual e ao Conselho Fiscal; VII - apresentar à Assembléia Estadual Ordinária, prevista neste Estatuto, o Balanço Financeiro do Sindicato e o Plano Anual de Aplicação Orçamentária da Diretoria Estadual; VIII - prestar as informações que forem solicitadas pelas instâncias do Sindicato. Art. 47. São atribuições do Secretário de Administração e Patrimônio: I - coordenar a Secretaria Estadual de Administração e Patrimônio, orientar o trabalho das Se-cretarias Regionais de Administração e Patrimônio quanto ao patrimônio dos Núcleos Sindicais e propor planos de ação;II - admitir e demitir funcionários e promover alterações de salários, juntamente com o Secre-tário de Finanças, após decisão da Diretoria Estadual e coordenar o trabalho dos funcionários do Sindicato; III - providenciar as informações financeiras e os orçamentos necessários à compra de bens e serviços; IV - responsabilizar-se pelo almoxarifado e suprimento dos diversos materiais necessários ao funcionamento do Sindicato; V - coordenar a utilização dos bens imóveis, veículos, maquinário, setores informatizados, par-que gráfico e instalações do Sindicato; VI - manter em dia o cadastro dos bens móveis e imóveis da Entidade, tanto na sede como nos núcleos sindicais, clubes, casas e colônias; VII - apresentar anualmente o Balanço Patrimonial Geral ao Conselho Estadual e à Assembléia Estadual, na forma deste Estatuto; VIII - planejar e coordenar políticas e regimento para os clubes, casas e colônias do Sindicato. Art. 48. São atribuições do Secretário de Organização: I - coordenar as atividades da Secretaria Estadual de Organização e propor planos de ação em conjunto com as Secretarias Regionais de Organização ;II - coordenar a execução em nível estadual, através dos Núcleos Sindicais, dos planos e campa-nhas definidos pelas instâncias do Sindicato;III - providenciar a divulgação aos Núcleos Sindicais das informações políticas, jurídicas e eco-nômicas produzidas pelas instâncias do Sindicato, juntamente com o Secretário Geral; IV - propor ações que visem à integração entre os Núcleos, e destes com a Diretoria Estadual; V - coordenar a indicação de representantes da Diretoria Estadual, no acompanhamento de Congressos e Assembléias Regionais; VI - propor ações que modernizem as operacionalizações dos Núcleos Sindicais, em conjunto com as Diretorias Regionais e Estadual; VII - acompanhar a organização por local de trabalho e dos Conselhos Regionais; VIII - coordenar a organização das reuniões do Conselho Estadual, em conjunto com o Se-

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cretário Geral. Art. 49. São atribuições do Secretário de Aposentados: I - coordenar a Secretaria Estadual de Aposentados, em conjunto com as Secretarias Regio-nais de Aposentados, propondo planos de ação;II - promover encontros que visem à integração dos aposentados às instâncias e lutas do Sindicato; III - analisar e propor medidas necessárias à defesa e ampliação dos direitos trabalhistas e previdenciários dos aposentados. Art. 50. São atribuições do Secretário de Municipais: I - coordenar as atividades relacionadas com os trabalhadores em educação municipais, em conjunto com as diretorias regionais; II - propor a criação e organização de Comissões Municipais de Negociação devidamente eleitas em assembléias municipais convocadas de acordo com as normas deste Estatuto; III - acompanhar o encaminhamento das questões trabalhistas e das campanhas salariais dos trabalhadores em educação municipais; IV - promover a integração das lutas e campanhas dos trabalhadores em educação munici-pais com as dos trabalhadores em educação estaduais; V - propor e implementar a política de organização dos trabalhadores em educação da rede municipal onde não houver entidade que os represente. Art. 51. São atribuições do Secretário Educacional: I - coordenar a Secretaria Estadual Educacional, definindo políticas educacionais conjuntas com as Secretarias Regionais Educacionais; II - propor e organizar seminários e cursos para a discussão de propostas pedagógicas que possam contribuir para a melhoria do ensino e a defesa da escola pública; III - realizar estudos, pesquisas e análises sobre as políticas educacionais; IV - criar mecanismos para a formação de propostas pedagógicas que contribuam na busca de uma educação que interesse à classe trabalhadora;V – coordenar a biblioteca do Sindicato.Art. 52. São atribuições do Secretário de Formação Política Sindical:I - elaborar e desenvolver a formação política sindical estadual, com planos de ação em conjunto com as Secretarias Regionais de Formação Política Sindical, visando à direção e à base;II - promover seminários e cursos objetivando a politização e a conscientização de classe e a organização da categoria; III - subsidiar com material de apoio a formação política dos Diretores do Sindicato, qualifi-cando a intervenção dos mesmos. Art. 53. São atribuições do Secretário de Imprensa e Divulgação: I - coordenar e orientar as atividades da Secretaria Estadual de Imprensa e Divulgação, em conjunto com as Secretarias Regionais de Imprensa e Divulgação, propondo planos de ação.II - elaborar a linha de comunicação da APP-Sindicato de acordo com os princípios expressos neste Estatuto; III - manter a categoria informada por intermédio de jornal próprio de edição periódica e boletins da APP-Sindicato; IV - coordenar a confecção de materiais de divulgação, convocação e campanhas do Sindicato; V - manter contato com todos os órgãos de imprensa e outras entidades para divulgar e am-pliar as atividades da APP-Sindicato. Art. 54. São atribuições do Secretário de Sindicalizados:

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I - coordenar a Secretaria Estadual de Sindicalizados e propor planos de ação em conjunto com as secretarias regionais de sindicalizados; II - propor e coordenar campanhas de sindicalização; III - coordenar o serviço de cadastramento de sindicalizados.Art. 55. São atribuições do Secretário de Assuntos Jurídicos:I – coordenar a Secretaria Estadual de Assuntos Jurídicos e propor plano de ação junto aos Núcleos Sindicais;II – acompanhar e coordenar os trabalhos do Departamento Jurídico da entidade;III – receber as informações sobre as ações trabalhistas e administrativas repassando-as à Diretoria Estadual para os encaminhamentos necessários;IV – providenciar a divulgação aos Núcleos Sindicais das informações jurídicas e trabalhistas produzidas pela entidade;V – coordenar o Serviço de Atendimento ao Sindicalizado, propondo a sua modernização e agilização.Art. 56. São atribuições do Secretário de Política Sindical: I - coordenar a Secretaria Estadual de Política Sindical em conjunto com as Secretarias Regio-nais de Política Sindical; II - organizar as relações sindicais externas, propondo planos de ação; III - propor e encaminhar projetos que visem o fortalecimento do ramo de atividade da edu-cação, em todos os níveis e graus; IV - promover atividades que busquem a unidade, a independência e a autonomia sindical dos trabalhadores; V - promover encontros e ações de solidariedade às lutas dos trabalhadores de todas as ca-tegorias profissionais; VI - incrementar, juntamente com a Diretoria Estadual e as Diretorias Regionais, as relações intersindicais em todos os níveis; VII - promover intercâmbio de experiências, sendo o responsável direto pelo acompanha-mento das atividades intersindicais, fazendo com que a APP-Sindicato participe e esteja re-presentada nas atividades a que tenha sido convidada. Art. 57. - São atribuições do Secretário de Políticas Sociais: I - coordenar a Secretaria Estadual de Políticas Sociais, em conjunto com as Secretarias Regio-nais de Políticas Sociais, propondo planos de ação; II - estabelecer e coordenar a integração do Sindicato com as organizações e entidades da sociedade civil que estejam dentro dos princípios definidos neste Estatuto; III - propor e coordenar a implementação das políticas sociais do Sindicato, abrangendo os setores de habitação e solo urbano, reforma agrária, urbana e agrícola, abastecimento, meio ambiente e ecologia, comunicação, transporte e direitos humanos; IV - promover e organizar atividades culturais em conjunto com a Diretoria Estadual;V – promover em conjunto com as secretarias de políticas sociais dos núcleos sindicais po-líticas de integração da categoria, visando à melhoria da qualidade de vida dos educadores através do esporte e do lazer.Art. 58. São atribuições do Secretário de Funcionários:I – coordenar a Secretaria Estadual de Funcionários em conjunto com as Secretarias Regionais de Funcionários;II - promover a integração das lutas e campanhas dos trabalhadores em educação;III – desenvolver campanhas de valorização e profissionalização dos funcionários de escola;IV – fortalecer a unificação de professores e funcionários no local de trabalho.

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Art. 59. São atribuições do Secretário de Gênero e Igualdade Racial: I - coordenar a Secretaria Estadual de Gênero e Igualdade Racial, em conjunto com as Secre-tarias Regionais de Gênero e Igualdade Racial, propondo planos de ação;II – sistematizar e divulgar os trabalhos realizados pela categoria que visem à igualdade racial e de gênero;III – articular junto aos movimentos sociais a luta contra todas as formas de discriminação;IV - desenvolver projetos e atividades com o objetivo de levar à categoria a contribuir com a superação de preconceitos étnico-raciais e de gênero presentes na sociedade brasileira;V - coordenar coletivos de educadores com o objetivo de ampliar a atuação do sindicato nas escolas;VI - subsidiar as instâncias da Entidade na formulação de políticas e coordenar campanhas esta-duais que visem o incentivo à organização e participação das trabalhadoras em educação;VII - subsidiar as instâncias da Entidade na formulação de políticas e coordenar campanhas estaduais, que visem o incentivo à organização e participação dos Trabalhadores em Educa-ção na Promoção da Igualdade Racial.Art. 60. São atribuições do Secretário de Saúde e Previdência:I - coordenar a Secretaria Estadual de Saúde e Previdência, em conjunto com as Secretarias Regionais de Saúde e Previdência, propondo planos de ação; II - promover o levantamento de dados para diagnosticar a situação de saúde e condições de trabalho da categoria;III – promover campanhas para sensibilizar a categoria e a sociedade sobre a saúde dos tra-balhadores em educação;IV - elaborar propostas de prevenção e melhoria do atendimento à saúde da categoria;V - acompanhar e elaborar programas de prevenção à saúde da categoria;VI – acompanhar e sistematizar a legislação vigente sobre a previdência;VII – participar e organizar atividades com o objetivo de manutenção e ampliação dos direi-tos previdenciários.

CAPÍTULO VII DAS INSTÂNCIAS REGIONAIS DE DELIBERAÇÃO

SEÇÃO I DOS NÚCLEOS SINDICAIS

Art. 61. Os Núcleos Sindicais constituem-se em núcleos regionais da APP-Sindicato, estando a esta vinculados. § 1º. Suas atividades serão exercidas dentro de uma microrregião integrante da jurisdição da Entidade, definida pelo Conselho Estadual, “ad referendum” da Assembléia Estadual. § 2º. Os Núcleos Sindicais terão assegurada a sua autonomia política e financeira em nível local, desde que não contrariem as disposições estatutárias e as deliberações do conjunto da categoria.

SEÇÃO II DAS ASSEMBLÉIAS REGIONAIS

Art. 62. As assembléias regionais são instâncias máximas de deliberação dos Núcleos Sindi-cais, devendo indicar posições nos assuntos que dizem respeito ao conjunto da categoria e

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posições finais, quando se tratar de questões da região. Parágrafo único. As assembléias Regionais dos Núcleos Sindicais deverão ser convocadas:I - pelo Presidente do Núcleo Sindical;II - por decisão da maioria da Diretoria Regional;III - por 1/3 (um terço) do Conselho Regional;IV – por decisão da própria Assembléia Regional;V – por requerimento dirigido à Diretoria Regional, subscrito por, no mínimo, 1% (um por cento) dos sindicalizados do Núcleo Sindical que estiverem em dia com as suas mensalidades: a) recebido o requerimento, a Diretoria Regional deverá fazer a convocação dentro dos 10 (dez) dias seguintes ao do recebimento, sob pena de, não o fazendo, proceder a tanto o sin-dicalizado que encabeçar o requerimento; b) a Assembléia Regional a que se refere este artigo será realizada na cidade sede no Núcleo Sindical e deverá contar com a presença de, pelo menos, 60% (sessenta por cento) dos re-querentes, sob pena de não ser realizada, devendo tratar somente dos assuntos que a moti-varam. Art. 63. A Assembléia Regional, ordinária e extraordinária, é constituída pelos sindicalizados em pleno gozo de seus direitos e quites com as suas mensalidades, que a ela comparecerem pessoalmente. Parágrafo único. Para votarem nas Assembléias, os sindicalizados deverão ter sido admiti-dos pelo menos 30 (trinta) dias antes da sua realização. Art. 64. As Assembléias Regionais serão convocadas por edital contendo a ordem do dia, publicado pelo menos uma vez em jornal de circulação local e estadual, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas e máxima de 15 (quinze) dias. § 1º. Faculta-se a inclusão, na pauta, de outros assuntos, que, ao início dos trabalhos, deverão ser especificados. § 2º. Somente mediante aprovação do plenário, e no início dos trabalhos, a ordem do dia poderá ser invertida. Art. 65. A Assembléia Regional deverá ser instalada em primeira convocação, com a presença da metade mais um dos seus(suas) sindicalizados quites com a tesouraria, e, em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após com qualquer número, sendo as deliberações tomadas pela maioria simples dos sindicalizados presentes. Art. 66. Quando a Assembléia Regional deliberar sobre responsabilidade da Diretoria Regio-nal, a plenária da mesma indicará um sindicalizado para coordená-la e outro para secretariá-la, ambos da jurisdição do Núcleo Sindical. Art. 67. As Assembléias Regionais deverão ter caráter ordinário ou extraordinário. § 1º. As Assembléias Regionais Ordinárias deverão ser realizadas até 30 (trinta) dias após a Assembléia Estadual Ordinária, prevista neste Estatuto. § 2º. As Assembléias Regionais Ordinárias deverão tomar conhecimento dos Balanços Finan-ceiro e Patrimonial e do Relatório de atividades Políticas e Sindicais e aprovar o Plano Anual de Aplicação Orçamentária do Núcleo Sindical. § 3º. Nos anos de eleições serão realizadas Assembléias Regionais Ordinárias de apuração. § 4º. As Assembléias Regionais Extraordinárias deverão ser realizadas: a) sempre que o momento e as demandas regionais o exigirem; b) de acordo com as deliberações do Conselho, Congresso e Assembléia Estadual; c) para eleger os Representantes de Base para o Conselho Estadual, os Delegados ao Con-gresso Estadual, a Comissão Eleitoral Regional do Núcleo Sindical e delegados a congressos da CUT e da CNTE, desde que definidos os critérios de eleição em Assembléia Estadual da

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categoria; d) para autorizarem despesas superiores a 30% (trinta por cento) do repasse e até 100 (cem) salários mínimos, não previstas no plano Anual de Aplicação Financeira Regional, desde que comprovadamente não comprometam as despesas básicas para o funcionamento do Núcleo Sindical; e) para apreciar as representações formuladas contra membros da diretoria do Núcleo Sindi-cal e decidir sobre sanções a serem aplicadas.

SEÇÃO III DOS CONGRESSOS REGIONAIS

Art. 68. Os Congressos deverão ser convocados e realizados sob a responsabilidade das Dire-torias Regionais, na forma do regulamento do Congresso Estadual. Art. 69. Compete ao Congresso Regional: I - eleger os delegados ao Congresso Estadual; II - debater as teses inscritas ao Congresso Estadual;III - deliberar sobre questões regionais propostas em pauta;IV – eleger delegados ao Congresso da CUT e da CNTE, desde que definidos os critérios de eleição em Assembléia Estadual da categoria.

SEÇÃO IV DOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 70. Os Conselhos Regionais compõem-se da Diretoria Regional, dos Representantes por Local de Trabalho, dos Representantes de Municípios e dos Representantes de Base ao Con-selho Estadual da jurisdição no Núcleo Sindical. § 1º. O processo eleitoral da Diretoria Regional e dos Representantes dos Municípios está regulamentado neste Estatuto. § 2º. O processo eleitoral dos representantes por local de trabalho e seus suplentes será co-ordenado pela diretoria regional, que convocará eleições a partir de fevereiro de cada ano, devendo esta ocorrer em reunião no próprio local de trabalho, registrada em ata fornecida pelo núcleo sindical, podendo haver prorrogação de mandato, sendo que o representante incorporar-se-á ao Conselho Regional ao ser eleito.Art. 71. O Conselho Regional deverá reunir-se ordinariamente, no mínimo uma vez por se-mestre, e extraordinariamente sempre que o momento o exigir. § 1º. O Conselho Regional deverá aprovar o seu Regimento Interno de Funcionamento, pre-vendo reuniões em horário que privilegie a participação de pelo menos um representante por local de trabalho dos turnos da manhã, tarde e noite. § 2º. Na primeira reunião de cada ano deverá ser aprovado o calendário anual de reuniões. § 3º. Nas reuniões do Conselho Regional deverão ser previstas atividades de formação políti-ca, pedagógica e sindical. Art. 72. Os representantes do Conselho Regional deverão compor comissões de trabalho e cole-tivos junto às Secretarias do Núcleo Sindical. Art. 73. São atribuições do Conselho Regional: I - propor, acompanhar e avaliar campanhas reivindicatórias; II - apreciar e avaliar as decisões políticas e administrativas da Diretoria Regional; III - organizar os Conselhos Regionais, dentro das possibilidades do Núcleo Sindical;

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IV - organizar e acompanhar o processo eleitoral na jurisdição do Núcleo Sindical; V - apreciar e emitir parecer sobre o Plano Anual de Aplicação Orçamentária; VI - autorizar despesas entre 20 (vinte) e 30% (trinta por cento) do repasse do Núcleo Sindical que não estejam previstas no Plano Anual de Aplicação Orçamentária.

SEÇÃO V DAS DIRETORIAS REGIONAIS

Art. 74. As Diretorias Regionais serão eleitas em processo eleitoral único, simultaneamente com a Diretoria Estadual e o Conselho Fiscal, para um mandato de 3 (três) anos, e será com-posta por 17 (dezessete) cargos, eleitos na forma deste Estatuto: I - Presidência II- Secretaria Geral III - Secretaria de Finanças IV – Secretaria de Administração e Patrimônio;V – Secretaria de Organização;VI – Secretaria de Aposentados;VII – Secretaria de Municipais;VIII - Secretaria Educacional ;IX - Secretaria de Formação Política Sindical;X – Secretaria de Imprensa e Divulgação;XI – Secretaria de Sindicalizados;XII – Secretaria de Assuntos Jurídicos;XIII - Secretaria de Política Sindical;XIV – Secretaria de Políticas Sociais;XV – Secretaria de Funcionários;XVI – Secretaria de Gênero e Igualdade Racial;XVII – Secretaria de Saúde e Previdência. Parágrafo único. As chapas que concorrem às eleições da APP-Sindicato para as diretorias regionais deverão conter obrigatoriamente professores e funcionários. Art. 75. A Diretoria Regional é executiva de suas próprias deliberações e, também, das de-mais instâncias. Art. 76. São atribuições das Diretorias Regionais: I - administrar o respectivo Núcleo Sindical e gerir as finanças do mesmo de acordo com o Plano Anual de Aplicação Financeira;II - cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto; III - encaminhar junto aos poderes competentes regionais, assuntos de interesse dos sindi-calizados; IV - manter intercâmbio com os demais Núcleos Sindicais e Sindicatos da região; V - participar ativamente do Conselho Estadual e convocar a Assembléia Regional para elei-ção dos Representantes de Base na forma deste Estatuto; VI - reunir-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que a reali-dade do momento exigir, a critério de seu Presidente ou da maioria da Diretoria Regional; VII - promover a organização por local de trabalho e a eleição dos Representantes de Mu-nicípios de acordo com o disposto no artigo 153, na forma deste Estatuto, consolidando o Conselho Regional; VIII - organizar promoções culturais, comemorações, festividades, círculos de estudos, semi-

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nários e outras atividades dentro da sua jurisdição; IX - visitar as unidades escolares sob sua jurisdição; X - criar coletivos, comissões e assessorias necessárias ao seu funcionamento; XI - publicar, na medida do possível, boletins para os sindicalizados do respectivo Núcleo Sindical, devendo responsabilizar-se pela distribuição do material informativo e pelas cam-panhas organizadas pela Diretoria Estadual; XII - promover permanentemente a sindicalização; XIII - autorizar despesas entre 10 (dez) e 20% (vinte por cento) do repasse, desde que com-provadamente não comprometam as despesas básicas do Núcleo Sindical; XIV - apresentar o balancete do mês anterior à Secretaria Estadual de Finanças, sob pena de ter suspenso o repasse mensal. Art. 77. São atribuições do Presidente: I - participar do Conselho Estadual; II - representar o Núcleo Sindical da APP-Sindicato, no âmbito de sua respectiva região; III - coordenar estudos sobre problemas profissionais da categoria, encaminhando-os às ins-tâncias do Sindicato;IV - convocar e instalar as sessões das Assembléias Regionais e do Conselho Regional, bem como coordená-las, podendo ser substituído, na instalação e na coordenação, por qualquer membro da Diretoria Regional, em parte ou em toda a pauta; V - assinar as atas das sessões que coordena, todos os documentos oficiais e rubricar os livros, juntamente com o Secretário Geral do Núcleo Sindical; VI - assinar correspondências oficiais do Núcleo Sindical; VII - assinar cheques juntamente com o Secretário de Finanças; VIII - autorizar, juntamente com o Secretário de Finanças, despesas previstas no Plano Anual de Aplicação Orçamentária do Núcleo Sindical e aquelas extraordinárias que não ultrapas-sem o limite de 10% (dez por cento) do repasse mensal, desde que comprovadamente não comprometam as despesas básicas do Núcleo Sindical. Art. 78. São atribuições do Secretário Geral: I - coordenar os trabalhos da Secretaria Regional Geral, propondo plano de ação; II - redigir e ler as atas das sessões das Assembléias Regionais, do Conselho Regional, da Dire-toria Regional e com o Presidente assiná-las, podendo ser substituído por qualquer sindicali-zado da jurisdição do Núcleo Sindical; III - ter sob sua guarda e fiscalização a documentação referente ao Núcleo Sindical;IV - preparar as correspondências do Núcleo Sindical; V - elaborar o Relatório de Atividades Políticas e Sindicais, apresentando-o à Diretoria Regio-nal e à Secretaria Estadual Geral. Art. 79. São atribuições do Secretário de Finanças: I - organizar e dirigir os serviços de tesouraria e contabilidade do Núcleo Sindical; II - propor o Plano Anual de Aplicação Orçamentária do Núcleo Sindical à Diretoria Regional, apresentando-o ao Conselho e à Assembléia Regionais, na forma deste Estatuto; III - assinar, juntamente com o Presidente, cheques e outros títulos de crédito, mantendo sob sua guarda os numerários do Núcleo Sindical, em um ou mais bancos designados; IV - assinar, juntamente com o Presidente do Núcleo Sindical, os balancetes apresentando-os à Diretoria Regional e à Secretaria Estadual de Finanças; V - apresentar os balanços Financeiro e Patrimonial à Assembléia Regional, na forma deste Estatuto, encaminhando-os à publicação em jornal da categoria ou de circulação na região. Art. 80. São atribuições do Secretário de Administração e Patrimônio:

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I - coordenar a Secretaria Regional de Administração e Patrimônio em conjunto com a Secre-taria Estadual de Administração e Patrimônio; II - manter o cadastro do patrimônio do Núcleo Sindical; III - providenciar as informações financeiras e os orçamentos necessários à compra de bens e serviços; IV - responsabilizar-se pelo almoxarifado e suprimento dos diversos materiais necessários ao funcionamento do Sindicato;V - coordenar a utilização dos bens imóveis, veículos, maquinário, setores informatizados e instalações do núcleo sindical.Art. 81. São atribuições do Secretário de Organização: I – coordenar as atividades da Secretaria Regional de Organização em conjunto com a Secre-taria Estadual de Organização e propor planos de ação;II – coordenar a execução em nível regional, em conjunto com a Secretaria Estadual de Orga-nização, dos planos e campanhas definidos pelas instâncias do Sindicato;III – propor ações que visem à integração entre os municípios, e destes com a Diretoria Re-gional;IV – acompanhar a organização por local de trabalho e fortalecer o Conselho Regional;V - propor calendário de visitas da Diretoria Regional às escolas e aos municípios; VI - acompanhar, quando for o caso, a redefinição da jurisdição do Núcleo Sindical, na forma deste Estatuto. Art. 82. São atribuições do Secretário de Aposentados: I - coordenar a Secretaria Regional de Aposentados em conjunto com a Secretaria Estadual de Aposentados e propor planos de ação; II - promover encontros que visem à integração dos aposentados às instâncias dos Núcleos Sindicais. Art. 83 . São atribuições do Secretário de Municipais: I - coordenar a Secretaria Regional de Municipais em conjunto com a Secretaria Estadual de Municipais; II - acompanhar o encaminhamento das questões trabalhistas e das campanhas salariais dos trabalhadores em educação municipais; III - promover a integração das lutas e campanhas dos trabalhadores em educação munici-pais com as dos trabalhadores em educação estaduais; IV - propor e implementar a política de organização dos trabalhadores em educação da rede municipal da jurisdição do núcleo sindical, onde não houver entidade que os represente.Art. 84. São atribuições do Secretário Educacional: I - coordenar a Secretaria Regional Educacional em conjunto com a Secretaria Estadual Edu-cacional e propor planos de ação; II - propor e coordenar a organização de seminários, cursos, palestras, encontros de áreas que contribuam para a melhoria do ensino e para a defesa da escola pública. Art. 85. São atribuições do Secretário de Formação Política Sindical: I - coordenar a Secretaria Regional de Formação Política Sindical em conjunto com a Secreta-ria Estadual de Formação Política Sindical, propondo planos de ação; II - promover cursos e seminários em consonância com o plano geral de formação estadual.Art 86. São atribuições do Secretário de Imprensa e Divulgação:I - coordenar a Secretaria Regional de Imprensa e Divulgação em conjunto com a Secretaria Estadual de Imprensa e Divulgação; II - providenciar a divulgação das informações políticas, jurídicas e econômicas produzidas

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pelas instâncias do Sindicato;III - manter contato com todos os órgãos de imprensa e outras entidades do núcleos sindical, para divulgar e ampliar as atividades da APP-Sindicato.Art. 87. São atribuições do Secretário de Sindicalizados:I - coordenar a Secretaria Regional de Sindicalizados em conjunto com a Secretaria Estadual de Sindicalizados; II - propor e coordenar campanhas de sindicalização;III - coordenar o serviço de cadastramento de sindicalizados.Art. 88 . São atribuições do Secretário de Assuntos Jurídicos:I - coordenar a Secretaria Regional de Assuntos Jurídicos em conjunto com a Secretaria Esta-dual de Assuntos Jurídicos;II - acompanhar e coordenar os trabalhos desenvolvidos por advogados da região contrata-dos pelo Departamento Jurídico Estadual da entidade;III - providenciar a divulgação das informações jurídicas e trabalhistas produzidas pela enti-dade para o conjunto da diretoria regional.Art. 89. São atribuições do Secretário de Política Sindical: I - coordenar a Secretaria Regional de Política Sindical em conjunto com a Secretaria Estadual de Política Sindical; II - coordenar as ações de integração dos municípios da jurisdição do Núcleo Sindical às polí-ticas definidas pelas instâncias do sindicato.Art. 90. São atribuições do Secretário de Políticas Sociais:I - coordenar a Secretaria Regional de Políticas Sociais em conjunto com a Secretaria Estadual de Políticas Sociais; II - promover relações políticas e de solidariedade no Núcleo Sindical com os sindicatos e com os movimentos populares da região;III - propor e coordenar a implementação das políticas sociais do núcleo sindical, abrangendo os setores de habitação e solo urbano, reforma agrária, urbana e agrícola, abastecimento, meio ambiente e ecologia, comunicação, transporte e direitos humanos;IV - promover e organizar atividades culturais em conjunto com a Diretoria Regional.Art. 91. São atribuições do Secretário de Funcionários:I – coordenar a Secretaria Regional de Funcionários em conjunto com a Secretaria Estadual de Funcionários; II – promover a integração das lutas e campanhas dos trabalhadores em educação;III – desenvolver campanhas de valorização e profissionalização dos funcionários de escola;IV – fortalecer a unificação de professores e funcionários no local de trabalho.Art. 92. São atribuições do Secretário de Gênero e Igualdade Racial: I - coordenar a Secretaria Regional de Gênero e Igualdade Racial, em conjunto com a Secreta-ria Estadual de Gênero e Igualdade Racial, propondo planos de ação;II – sistematizar e divulgar os trabalhos realizados pela categoria que visem à igualdade racial e de gênero;III – articular junto aos movimentos sociais a luta contra todas as formas de discriminação;IV- desenvolver projetos e atividades com o objetivo de levar à categoria a contribuir com a superação de preconceitos étnico-raciais e de gênero presentes na sociedade brasileira;V - coordenar coletivos de educadores com o objetivo de ampliar a atuação do sindicato nas escolas;VI - subsidiar as instâncias da Entidade na formulação de políticas e coordenar campanhas re-gionais que visem o incentivo à organização e participação das trabalhadoras em educação.

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VII - subsidiar as instâncias da Entidade na formulação de políticas e coordenar campanhas regionais, que visem o incentivo à organização e participação dos Trabalhadores em Educa-ção na Promoção da Igualdade Racial.Art. 93. São atribuições do Secretário de Saúde e Previdência:I - coordenar a Secretaria Regional de Saúde e Previdência, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde e Previdência, propondo planos de ação; II - promover o levantamento de dados para diagnosticar a situação de saúde e condições de trabalho da categoria;III – promover campanhas para sensibilizar a categoria e a sociedade sobre a saúde dos tra-balhadores em educação;IV - elaborar propostas de prevenção e melhoria do atendimento à saúde da categoria;V - acompanhar e elaborar programas de prevenção à saúde da categoria;VI – acompanhar e sistematizar a legislação vigente sobre a previdência;VII – participar e organizar atividades com o objetivo de manutenção e ampliação dos direi-tos previdenciários.

CAPÍTULO VIII DO CONSELHO FISCAL

Art. 94. A APP-Sindicato terá um Conselho Fiscal composto de 9 (nove) membros eleitos na forma deste Estatuto. Art. 95. As reuniões do Conselho Fiscal deverão ser realizadas com a presença de pelo menos 5 (cinco) membros e seus pareceres serão tomados pela maioria dos presentes. Art. 96. No primeiro encontro de cada ano, os Conselheiros elegerão o Presidente do Conse-lho Fiscal, a quem caberá coordenar as reuniões, devendo ser indicado, a cada sessão, um dos Conselheiros para secretariá-la. Art. 97. O Conselho Fiscal deverá reunir-se, ordinariamente, no mês de fevereiro e demais meses pares de cada ano e, extraordinariamente, tantas vezes quantas necessárias. Parágrafo único. As convocações das reuniões deverão ser feitas pelo Presidente do Conse-lho Fiscal, por escrito e com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, quando reunião ordinária, e de 48 (quarenta e oito) horas, quando extraordinária. Art. 98. O Conselho Fiscal, independente da iniciativa de seu Presidente, poderá reunir-se, mediante convocação subscrita, na forma do artigo anterior, por deliberação de pelo menos um terço (1/3) de seus membros efetivos, sendo, na ausência, impedimento ou recusa de seu(sua) Presidente, dirigido por membro eleito na respectiva reunião. Parágrafo único. Os Conselheiros deverão convocar reunião após esgotados os prazos de-terminados por este Estatuto. Art. 99. Ao Conselho Fiscal compete: I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto; II - elaborar e aprovar o seu Regimento Interno de Funcionamento na segunda reunião após a posse, podendo ser modificado, desde que conste em pauta da próxima reunião a delibe-ração pela sua alteração;III - examinar e fiscalizar, bimestralmente, livros, registros e todos os documentos dos balan-cetes das Diretorias Estadual e Regionais, emitindo parecer no máximo até a próxima reunião do Conselho Fiscal; IV - emitir parecer sobre o Balanço Financeiro Geral até 30 (trinta) dias antes da reunião do Conselho Estadual, para posterior aprovação em Assembléia Estadual Ordinária, convocada

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na forma deste Estatuto; V - solicitar às Secretarias Estadual e Regionais de Finanças todas as informações necessárias visando ao desempenho de suas funções; VI - solicitar reunião com os Diretores responsáveis pelos assuntos financeiros e patrimoniais e seus respectivos assessores, quando necessário; VII - comunicar à Diretoria Estadual qualquer irregularidade observada, sugerindo medidas que devam ser tomadas; VIII - requerer a convocação de Assembléias, na forma deste Estatuto, sempre que forem confirmadas irregularidades em assuntos relacionados com a sua área de atuação;IX – toda vez que forem observadas irregularidades no Balanço Financeiro Geral, no Balanço Patrimonial Geral, no Relatório Geral de Atividades Políticas e Sindicais e no Plano Anual de Aplicação Orçamentária, deve o Conselho Fiscal vetar a prestação de contas e balancetes financeiros, até sua posterior apreciação em Assembléia Estadual.

TÍTULO IV DO PATRIMÔNIO E DA GESTÃO FINANCEIRA

CAPÍTULO IX - DO PATRIMÔNIO

Art. 100. O patrimônio da APP-Sindicato constitui-se de: I - mensalidade dos sindicalizados; II - bens móveis e imóveis; III - arrecadação do Clube do Professor Paranaense; IV - rendas decorrentes da utilização dos bens e valores do Sindicato; V - contribuições devidas à APP-Sindicato, pelos que participam da categoria profissional, em decorrência da forma legal, ou cláusula inserida em Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo de Trabalho ou Contrato Coletivo de Trabalho, ou Sentença Normativa; VI - direitos patrimoniais decorrentes da celebração de contratos; VII - legados e doações; VIII - multas e outras rendas eventuais; IX - rendas de qualquer natureza. Art. 101. Os recursos das mensalidades, da contribuição sindical e da contribuição assisten-cial deverão ser distribuídos nas seguintes proporções: I - 70% (setenta por cento) do total das mensalidades serão administrados pela Diretoria Es-tadual e 30% (trinta por cento) pelas Diretorias Regionais, conforme o número de sindicaliza-dos jurisdicionados; II - 50% (cinqüenta por cento) do total da contribuição sindical e da contribuição assistencial serão administrados pela Diretoria Estadual e 50% (cinqüenta por cento) pelas Diretorias Re-gionais, conforme o número de sindicalizados jurisdicionados. Parágrafo único. A arrecadação financeira extraordinária de cada Núcleo Sindical permane-cerá em seu caixa, devendo ser parte do Balancete. Art. 102. Os recursos da contribuição sindical e contribuição assistencial deverão ter uso prioritariamente para a formação política e sindical, fundo de greve e para a mobilização da categoria.

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CAPÍTULO XDAS CASAS E DAS COLÔNIAS

SEÇÃO I DAS CASAS DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

Art. 103. As Casas dos Trabalhadores em Educação, propriedades da APP-Sindicato, são des-tinadas à hospedagem temporária de seus sindicalizados, nos termos deste Estatuto. § 1º. O funcionamento das Casas dos Trabalhadores em Educação tem regimento próprio, proposto pela Secretaria de Administração e Patrimônio da APP-Sindicato e aprovado pelo Conselho Estadual.§ 2º. As Casas dos Trabalhadores em Educação poderão hospedar sindicalizados de sindi-catos do ramo de atividade da educação em trânsito e sindicalizados de outros sindicatos a serviço de sua entidade desde que confirmada existência de vaga. § 3º. As diárias de hospedagem serão fixadas pela Diretoria Estadual, com base no valor das mensalidades do sindicato, prevendo o equilíbrio das despesas e receitas. § 4º. Estarão isentos do pagamento das diárias todos os sindicalizados que estiverem a servi-ço da Entidade por convocação ou eleição, tendo prioridade de alojamento.

SEÇÃO II DAS COLÔNIAS DE FÉRIAS

Art. 104. As Colônias de Férias são propriedades da APP-Sindicato. Art. 105. As Colônias de Férias têm regimento próprio proposto pela Secretaria de Adminis-tração e Patrimônio da APP-Sindicato e aprovado pelo Conselho Estadual. § 1º. As diárias das Colônias serão fixadas pela Diretoria Estadual, com base nas mensalidades da APP-Sindicato, devendo ser pagas por qualquer filiado do sindicato ou sócio do Clube do Professor Paranaense, ou seu dependente. § 2º. Os sócios do Clube do Professor Paranaense pagarão diária diferenciada, a menor, na Colônia de Férias de Itapoá, uma vez que contribuem com mensalidades para o Clube do Professor Paranaense.

CAPÍTULO XI DA GESTÃO FINANCEIRA

Art. 106. O Plano Anual de Aplicação Orçamentária, proposto pela Diretoria Estadual e apro-vado na forma deste Estatuto, definirá a aplicação dos recursos disponíveis da APP-Sindicato, visando à realização dos interesses da categoria e à manutenção de sua luta. Art. 107. A previsão de receitas e despesas, incluída no Plano Anual de Aplicação Orçamen-tária, contará obrigatoriamente com as dotações específicas para o desenvolvimento de ati-vidades permanentes: I - campanha salarial, negociação coletiva e fundo de greve no valor de 2% (dois por cento) e fundo de mobilização no valor de 3% (três por cento) da arrecadação mensal administrada pela Diretoria Estadual, em conta bancária específica; II - campanhas de sindicalização e campanhas diversas; III - repasse mensal aos Núcleos Sindicais; IV - organização das Secretarias; V - realização de congressos, conferências, seminários e cursos;

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VI - contribuição às entidades de grau superior a que a APP-Sindicato estiver filiada, ao Dieese e aos fóruns educacionais; VII - doações a entidades da sociedade civil que lutem pela solidariedade e organização da classe trabalhadora; VIII - obrigações trabalhistas com funcionários e assessores; IX - ampliação e manutenção da infra-estrutura e serviço do sindicato; X - ajuda de custo na forma deste Estatuto; XI - dotação específica para os clubes, as casas e as colônias, e outros que visem à formação político-sindical, à cultura e ao lazer; XII - outras despesas que a estrutura da APP-Sindicato e a conjuntura indicarem.

TÍTULO V DA VACÂNCIA

CAPÍTULO XII DA PERDA DE MANDATO

Art. 108. A vacância dos cargos da Diretoria Estadual, Conselho Fiscal e Diretorias Regionais será declarada nas hipóteses de: a) renúncia do exercente; b) falecimento do exercente; c) perda do mandato. Art. 109. No caso de renúncia do exercente, a instância a que estiver vinculado o renunciante declarará a vacância do cargo logo após receber a formalização escrita da renúncia ao exer-cício do cargo eletivo. Art. 110. No caso de falecimento do exercente, a vacância do cargo será declarada 72 (seten-ta e duas) horas após o conhecimento do fato pela instância a que estiver vinculado. Art. 111. Os membros da Diretoria Estadual, Conselho Fiscal, Diretorias dos Núcleos Sindicais e Conselho Estadual perderão seu mandato nos seguintes casos: a) impedimento; b) abandono de cargo; c) malversação e/ou dilapidação do patrimônio da APP-Sindicato ou de qualquer outra en-tidade;d) violação deste Estatuto. § 1º. Considera-se impedimento, a aceitação ou solicitação de transferência que importe em afastamento do exercício do cargo ou aceitação de cargo demissível ‘ad nutum” em qualquer órgão da administração pública, à exceção daqueles exercidos na própria escola. § 2º. Considera-se abandono de cargo a ausência não justificada a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 4 (quatro) alternadas ou ausentar-se injustificadamente pelo período de 10 (dez) dias das tarefas sindicais. Art. 112. Ocorrendo qualquer das hipóteses de perda de mandato, o implicado será noti-ficado das acusações, por escrito, para que apresente sua defesa no prazo de 10 (dez dias), protocolando-a na APP-Sindicato. § 1º. Em qualquer das hipóteses, a decisão sobre a perda do mandato caberá à Assembléia Estadual, se a instância a que pertencer o implicado for de âmbito estadual, ou à assembléia regional, se o âmbito for regional, devendo constar da pauta item específico para discussão da matéria.

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§ 2º. A Assembléia de que trata o parágrafo anterior deverá ser realizada no período de (60) sessenta dias, no máximo, e 15 (quinze) dias, no mínimo após a notificação ao acusado. Art. 113. A declaração de perda do mandato somente surtirá seus efeitos após verificados os procedimentos previstos neste Estatuto, suspendendo-se então o exercício das funções desempenhadas pelo acusado junto às instâncias da APP-Sindicato. Parágrafo único. A vacância do cargo por perda de mandato somente será declarada após a decisão da Assembléia Estadual. Art. 114. Declarada a vacância, a instância processará a nomeação do substituto no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, segundo os critérios estabelecidos neste Estatuto.

CAPÍTULO XIII DAS SUBSTITUIÇÕES

Art. 115. No caso de renúncia ou destituição coletiva de 50% (cinqüenta por cento) mais um dos membros das Diretorias Estadual ou Regionais, o Presidente, ainda que resignatário, con-vocará Assembléia Estadual ou Regional para que esta constitua Diretoria Provisória. Art. 116. A Diretoria Provisória, constituída nos termos do artigo anterior, procederá às di-ligências necessárias para a realização de eleições complementares exclusivamente para o preenchimento dos cargos vagos, garantindo todos os princípios deste Estatuto. Art. 117. Na hipótese de renúncia coletiva, ou de 50% (cinqüenta por cento) mais um dos membros titulares do Conselho Fiscal e na falta dos seus suplentes legais, a Diretoria Estadual convocará Assembléia Extraordinária, devendo constar na pauta da mesma, eleição dos no-vos membros para concluírem os mandatos dos renunciantes.Art. 118. A substituição no cargo por afastamento temporário na Diretoria Estadual ou nas Diretorias Regionais por período superior a 120 (cento e vinte) dias, ocorrerá por decisão e designação dos membros efetivos da Diretoria em questão. Parágrafo único. Na ocorrência de vacância de cargo da Diretoria Estadual ou das Diretorias Regionais, as mesmas, cada uma em seu âmbito, indicarão sindicalizados “ad referendum” da Assembléia Estadual ou das Assembléias Regionais. Art. 119. Todos os procedimentos que impliquem em alteração na composição das instân-cias deverão ser registrados e arquivados juntamente com os documentos do processo elei-toral da gestão em curso.

TÍTULO VIDAS ELEIÇÕES

CAPÍTULO XIV DO PROCESSO ELEITORAL

SEÇÃO I DAS ELEIÇÕES

Art. 120. Será garantida, por todos os meios democráticos, a lisura do pleito eleitoral, asse-gurando-se condições de igualdade às chapas concorrentes, especialmente no que se refere a mesários e fiscais, tanto na coleta, quanto na apuração dos votos. Art. 121. As eleições da APP-Sindicato visam a eleger os membros da Diretoria Estadual, das Diretorias Regionais, do Conselho Fiscal e os Representantes de Municípios, em processo úni-co, direto e secreto, no mês de setembro, com mandato trienal.

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§ 1º. Os membros do Conselho Fiscal serão eleitos individualmente e desvinculados das cha-pas da Diretoria Estadual e das Diretorias Regionais. § 2º. Faculta-se às chapas concorrentes às Diretorias Regionais vinculação às chapas da Dire-toria Estadual. Art. 122. As eleições serão normatizadas pelo presente Estatuto e pelo Regimento Eleitoral a ser proposto pelo Conselho Estadual “ad referendum” da Assembléia Estadual. Parágrafo único. O Regimento Eleitoral aprovado deverá ser impresso e colocado à dispo-sição da categoria na sede da APP-Sindicato e dos Núcleos Sindicais, em prazo determinado pelo próprio Regimento Eleitoral.

SEÇÃO II DA CONVOCAÇÃO DAS ELEIÇÕES

Art. 123. As eleições serão convocadas pelo Presidente da APP-Sindicato, em toda a base territorial da Entidade, através de edital de convocação divulgado em jornal de circulação estadual e órgão oficial de divulgação do Sindicato. Parágrafo único. Caso as eleições não sejam convocadas pelo Presidente do Sindicato, as mesmas deverão ser convocadas nos termos do artigo 21 deste Estatuto. Art. 124. O edital de convocação das eleições deverá conter obrigatoriamente: a) prazo para registro de chapas e candidaturas; b) horário e os locais de funcionamento das secretarias da APP-Sindicato e dos Núcleos Sin-dicais para receber o registro de chapas e candidaturas; c) data e horário das eleições. Parágrafo único. A cópia do edital a que se refere o “caput” deste artigo deverá ser afixada em local próprio, na recepção da sede da APP-Sindicato e dos Núcleos Sindicais. Art. 125. As eleições serão convocadas no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias e no mínimo de 90 (noventa) dias antes da data prevista para a realização do pleito. Art. 126. A Assembléia Estadual que definirá a data das eleições e da divulgação do edital de convocação e que referendará os integrantes da Comissão Eleitoral e o Regimento Eleitoral será realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias e mínimo de 5 (cinco) dias, antes da publi-cação do edital de convocação das eleições.

CAPÍTULO XV DA COORDENAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL

SEÇÃO I DA COMISSÃO ELEITORAL ESTADUAL

Art. 127. O processo eleitoral estadual será coordenado por uma Comissão Eleitoral Estadual composta por no mínimo 5 (cinco) e no máximo 7 (sete) membros efetivos e igual número de suplentes, mantendo sempre número ímpar. § 1º. O Conselho Estadual proporá e a Assembléia Estadual referendará sindicalizados para comporem a Comissão Eleitoral, que não poderão ser os candidatos, seus cônjuges e parentes, ainda que por afinidade até segundo grau, implicando o descumprimento desta regra na sua destituição “ad nutum” da Comissão, com a conseqüente convocação do suplente. § 2º. Cada chapa registrada indicará um representante até o prazo final para inscrição, podendo ser inclusive um dos candidatos.

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§ 3º. O representante indicado pela chapa passará a integrar a Comissão Eleitoral após o encer-ramento do prazo de inscrições de candidaturas. Art. 128. O mandato da Comissão Eleitoral inicia-se após a Assembléia que a referendou e en-cerra-se com a posse da nova Diretoria eleita. Art. 129. As reuniões da Comissão Eleitoral deverão ser previamente convocadas e as decisões serão tomadas por maioria simples de votos dos membros presentes. Art. 130. Na primeira reunião da Comissão Eleitoral será escolhido um Coordenador entre os membros referendados pela Assembléia Estadual. Art. 131. A Comissão Eleitoral deverá fazer o registro e arquivamento, na Secretaria Geral da APP-Sindicato, de toda a documentação referente ao processo eleitoral.

SEÇÃO II DAS COMISSÕES ELEITORAIS REGIONAIS

Art. 132. As eleições nos Núcleos Sindicais serão coordenadas por Comissões Eleitorais Re-gionais, compostas por 3 (três) sindicalizados indicados pelo Conselho ou Diretoria Regional e referendados pela Assembléia Regional convocada através de edital publicado em periódi-co de circulação estadual. Parágrafo único. A Assembléia Regional de que trata o “caput” deste artigo será realizada após a Assembléia Estadual que tenha referendado a Comissão Eleitoral Estadual e no míni-mo até o dia anterior da publicação do edital de convocação das eleições. Art. 133. Aplicam-se às Comissões Eleitorais Regionais todas as demais normas a que está sujeita a Comissão Eleitoral Estadual.

CAPÍTULO XVI DA PROPAGANDA ELEITORAL

Art. 134. A Comissão Eleitoral fornecerá até 20 (vinte) dias antes das eleições a relação de sindicalizados a um representante de cada chapa inscrita, desde que requerida por escrito. Art. 135. Será reservado espaço para propaganda nos veículos de comunicação da APP-Sin-dicato, a ser distribuído eqüitativamente entre as chapas concorrentes, sob a responsabi-lidade destas e organizado pela Comissão Eleitoral Estadual, a partir do encerramento da inscrição de chapas.

CAPÍTULO XVII DOS ELEITORES, DOS CANDIDATOS E DAS CANDIDATURAS

SEÇÃO I DOS ELEITORES E DOS CANDIDATOS

Art. 136. Será considerado apto a votar nas eleições o integrante da categoria que se filiar até 90 (noventa) dias antes do pleito eleitoral e que estiver em dia com as mensalidades sindicais no dia das eleições. § 1º. O sindicalizado terá direito a voto no Núcleo Sindical de sua jurisdição. § 2º. Os mesários, fiscais de chapa, atuais membros da Diretoria Estadual e Conselho Fiscal e os candidatos destas instâncias poderão votar em qualquer urna do Estado, independente de seu Núcleo de origem, devendo, neste caso, fazer uso do voto em separado, na forma deste Estatuto.

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Art. 137. Poderá ser candidato o sindicalizado que, na data da realização das eleições, tiver no mínimo 6 (seis) meses de inscrição no quadro sindical da APP-Sindicato, um ano de exer-cício na categoria profissional, na forma deste Estatuto, e estiver em dia com as mensalidades sindicais. Parágrafo único. Será considerada causa de inelegibilidade o não preenchimento de um ou mais requisitos constantes no “caput” deste artigo. Art. 138. Será inelegível o sindicalizado que, apesar de preencher os requisitos do artigo anterior: a) houver lesado o patrimônio de qualquer entidade sindical; b) tiver reprovadas suas contas em função de exercício de administração sindical; c) estiver exercendo ou vier a exercer cargos demissíveis “ad nutum” em qualquer órgão da administração pública.Parágrafo único. Não serão considerados cargos “ad nutum” os dos diretores de escola e respectivos auxiliares, eleitos pela comunidade, com o cumprimento de mandato garantido, exceto quando indicados pelo Governo do Estado. Art. 139. Cada sindicalizado poderá concorrer apenas a uma das instâncias do artigo 121 deste Estatuto.

SEÇÃO II DO REGISTRO DE CANDIDATURAS

Art. 140. O prazo para inscrição de chapas ou candidaturas individuais será de 30 (trinta) dias a partir da publicação do edital de convocação das eleições. Art. 141. O registro de candidaturas para Diretoria Estadual e as Diretorias Regionais será reunido em chapas, de acordo com os cargos definidos neste Estatuto. Parágrafo único. A cota de gênero deverá ser respeitada entre os membros de uma mesma chapa que vier a concorrer às eleições para as Diretorias Estadual e Regionais. Art. 142. O registro de candidaturas ao Conselho Fiscal e a Representantes dos Municípios será individual. Parágrafo único. Não serão admitidas inscrições de candidatos a representantes dos muni-cípios sede dos Núcleos Sindicais.Art. 143. O requerimento de inscrição de chapas será assinado por qualquer um dos candi-datos que a integre, endereçado à Comissão Eleitoral Estadual, e protocolado na Secretaria Geral da APP-Sindicato, quando se tratar de chapa concorrente à Diretoria Estadual, e nas Secretarias Gerais dos respectivos Núcleos Sindicais, quando se tratar de chapa concorrente à Diretoria Regional. § 1º. O requerimento de inscrição das candidaturas ao Conselho Fiscal deverá ser dirigido à Comissão Eleitoral Estadual, podendo ser protocolado nas Secretarias Gerais Estadual ou Regionais. § 2º. O requerimento de inscrição de candidaturas dos Representantes dos Municípios deve-rá ser dirigido à Comissão Eleitoral Estadual e protocolado no respectivo Núcleo Sindical. Art. 144. Os requerimentos de que tratam os artigos anteriores deverão ser apresentados em duas vias e instruídos com os seguintes documentos: a) ficha de qualificação conforme modelo fornecido pela Comissão Eleitoral Estadual, em duas vias, assinada pelo próprio candidato; b) cópia do contracheque ou outro documento que comprove pertencer à categoria há mais de um ano;

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c) cópia do contracheque do governo estadual, órgão municipal ou recibo da APP-Sindicato, que comprove estar sindicalizado há pelo menos 6 (seis) meses.Parágrafo único. Havendo irregularidades na documentação apresentada, a Comissão Elei-toral notificará o interessado ou o seu representante para que promova a correção no prazo de 72 (setenta e duas) horas, sob pena de recusa de seu registro. Art. 145. Será recusado o registro de chapa que não apresentar candidatos a todos os cargos previstos nos artigos 37 e 74 e a cota de gênero prevista no artigo 201 deste Estatuto. Art. 146. Para efeito do recebimento do requerimento de registro de chapas e candidaturas, as Secretarias Gerais Estadual e Regionais manterão, durante o período dedicado ao registro das mesmas, pessoa habilitada, se possível acompanhada por membro da Comissão Eleitoral, para atender os interessados, prestar informações concernentes ao processo eleitoral, rece-ber e fornecer documentação, fornecer recibos e outros documentos necessários. § 1º. O horário de funcionamento das Secretarias para efeito do disposto no “caput” deste artigo será de no mínimo 8 (oito) horas diárias, previsto no Regimento Eleitoral. § 2º. Durante a inscrição das chapas e candidaturas, a pessoa encarregada lavrará ata re-gistrando todos os membros, nome, número da chapa, devendo entregar contra-recibo ao representante da mesma ou ao candidato. Art. 147. Havendo solicitação do candidato, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a APP-Sindicato e/ou os Núcleos Sindicais fornecerão comprovante de candidatura e no mesmo prazo comunicarão, por escrito, à Administração Estadual e/ou Municipal, a candidatura do servidor. Art. 148. Ocorrendo renúncia formal de candidato antes do encerramento do prazo de ins-crição de chapas, será facultada a substituição do renunciante.§ 1º. Se a renúncia de candidato ocorrer após o encerramento do prazo de inscrição de cha-pas, a substituição do candidato poderá ser realizada no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas. § 2º. A Comissão Eleitoral afixará cópia do documento de renúncia em quadro de aviso da APP-Sindicato e dos Núcleos Sindicais e notificará o(s) representante(s) da(s) chapa(s) na Co-missão Eleitoral ou a integrantes de cada chapa. Art. 149. A Comissão Eleitoral providenciará a lavratura da ata correspondente, no encerra-mento do prazo de inscrição de chapas, relacionando-as em ordem numérica de apresen-tação de inscrição, declarando inscritas as chapas e os nomes dos candidatos, entregando cópia aos representantes das mesmas. Art. 150. As Comissões Eleitorais Regionais darão ciência à Comissão Eleitoral Estadual das chapas e candidaturas, assim que inscritas ou no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a contar do último dia para inscrição. Art. 151. Não havendo inscrição de chapa para a Diretoria Estadual e/ou para as Diretorias Regionais, a Comissão Eleitoral Estadual prorrogará o prazo para inscrição de chapa por 15 (quinze) dias, exclusivamente para as instâncias nas quais não houver inscrição. Parágrafo único. No caso do previsto no “caput” deste artigo, a Comissão Eleitoral Estadual fará adequação dos prazos previstos neste Estatuto, fazendo publicar no mesmo órgão de imprensa em que foram convocadas as eleições, sem que haja alteração da data da mesma. Art. 152. Persistindo a ausência de inscrição na forma do contido no artigo anterior, o Conse-lho Estadual, no caso de ausência de inscrição de chapa concorrente à Diretoria Estadual, ou o Conselho Regional, no caso da ausência de inscrição de chapa concorrente à Diretoria Re-gional, será convocado para indicar uma Diretoria Provisória, que convocará novas eleições, devendo esta ocorrer no prazo de 6 (seis) meses a partir da posse da mesma.

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§ 1º. No caso previsto no “caput” deste artigo, as eleições acontecerão apenas para a Diretoria da(s) instância(s) para a(s) qual(is) não houver inscrição de chapa. § 2º. A Diretoria eleita na forma do parágrafo anterior encerrará seu mandato juntamente com os demais Núcleos Sindicais. Art. 153. Não havendo inscrição para Representante de Município, faculta-se à Diretoria Re-gional proceder à eleição, após a sua posse, em Assembléia Regional, no município em ques-tão, tendo voto apenas os sindicalizados do mesmo, na forma do parágrafo único do artigo 62 deste Estatuto.

SEÇÃO III DAS IMPUGNAÇÕES

Art. 154. A Comissão Eleitoral, no prazo de 72 (setenta e duas) horas a contar do último dia para inscrição, dará publicidade à relação nominal dos candidatos e respectivas chapas inscritas e número de inscrição, e às candidaturas individuais, através de edital na sede da APP-Sindicato e dos Núcleos Sindicais, declarando aberto o prazo de 5 (cinco) dias para a impugnação de candidaturas. Art. 155. A impugnação somente poderá versar sobre causas de inelegibilidade previstas neste Estatuto e será proposta através de requerimento fundamentado, dirigido à Comissão Eleitoral, e entregue, contra-recibo, na Secretaria Geral da APP-Sindicato ou dos Núcleos Sin-dicais por sindicalizado em pleno gozo dos seus direitos estatutários. § 1º. No encerramento do prazo de impugnação, a Comissão Eleitoral Regional ou Estadual lavrará ata na qual ficarão consignadas as impugnações propostas, destacando-se nominal-mente os impugnantes e os candidatos impugnados. § 2º. No prazo de 48 (quarenta e oito) horas, as Comissões Eleitorais Regionais deverão reme-ter cópia dos pedidos de impugnação e da ata de encerramento a que se refere o parágra-fo anterior à Secretaria Geral da APP-Sindicato, que imediatamente dará ciência à Comissão Eleitoral Estadual. § 3º. A Comissão Eleitoral Estadual, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a partir da ciência da documentação, notificará o candidato impugnado ou o representante da chapa para que apresente suas contra-razões no prazo de 5 (cinco) dias. Art. 156. Instruído o processo de impugnação, a Comissão Eleitoral Estadual decidirá sobre sua procedência ou não, em até 20 (vinte) dias antes das eleições. Art. 157. Decidindo pelo acolhimento da impugnação, a Comissão Eleitoral Estadual provi-denciará no prazo de 48 (quarenta e oito) horas: a) afixação da decisão no quadro de avisos na sede da APP-Sindicato e dos Núcleos Sindicais para conhecimento de todos os interessados; b) notificação ao impugnado ou ao representante da chapa. § 1º. Julgada procedente a impugnação, o candidato não poderá concorrer às eleições.§ 2º. A chapa da qual fizer parte o impugnado poderá concorrer às eleições desde que man-tenha o número de 12 (doze) candidatos dentre os cargos estabelecidos nos artigos 37 e 74 e obedeça a cota de gênero prevista no artigo 201 deste Estatuto.

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CAPÍTULO XVIII DO VOTO

SEÇÃO I DO VOTO DIRETO E SECRETO

Art. 158. O voto será direto e secreto, vedado o voto por procuração. Art. 159. O sigilo do voto é assegurado mediante as seguintes providências: a) uso de cédula única contendo o nome, o número e os membros das chapas, pela ordem de inscrição, bem como das candidaturas ao Conselho Fiscal e espaço destinado ao nome do Representante do Município; b) isolamento do eleitor durante o ato de votar; c) emprego de urna que assegure a inviolabilidade do voto. Art. 160. A cédula única será confeccionada em papel branco, opaco e pouco absorvente, com tinta preta e tipos uniformes. Parágrafo único. A cédula a que se refere o “caput” deste artigo deverá ser elaborada de maneira tal que resguarde o sigilo do voto, sem que seja necessário o emprego de cola, com local previsto, no verso, para rubrica dos mesários da mesa coletora de votos.

SEÇÃO II DAS MESAS COLETORAS DE VOTOS

Art. 161. Haverá mesas fixas e itinerantes para a coleta de votos. § 1º. As Comissões Eleitorais Regionais estabelecerão o número e o local das mesas coletoras fixas e itinerantes e o itinerário a ser seguido por essas. § 2º. A Comissão fará divulgar as informações previstas no parágrafo anterior em jornal de grande circulação e afixará cópias nas sedes da APP-Sindicato e dos Núcleos Sindicais, até 10 (dez) dias antes das eleições. § 3º. A Comissão Eleitoral Regional dará ciência à Comissão Eleitoral Estadual até 15 (quinze) dias antes das eleições, do número e locais das mesas coletoras fixas e itinerantes. Art. 162. Os critérios para localização e itinerário das mesas coletoras deverão constar do Regimento Eleitoral. Art. 163. As mesas coletoras funcionarão sob a responsabilidade de um coordenador e um mesário indicados pelas Diretorias dos Núcleos Sindicais e um mesário indicado por chapa concorrente, “ad referendum” da Comissão Eleitoral Regional. § 1º. As indicações para mesários e coordenadores deverão ser feitas até 20 (vinte) dias antes das eleições, através de documento dirigido à Comissão Eleitoral Regional.§ 2º. Não poderão ser nomeados membros das mesas coletoras candidatos, seus cônjuges e parentes, ainda que por afinidade até segundo grau. Art. 164. Faculta-se às chapas concorrentes e às Diretorias dos Núcleos Sindicais a indicação de sindicalistas de outras categorias como mesários, garantindo-se a função de fiscais so-mente para integrantes da categoria sindicalizados à APP-Sindicato. Art. 165. Os mesários poderão substituir o coordenador da mesa coletora, na sua ausência, de modo que haja sempre quem responda pela ordem e regularidade do processo eleitoral.

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Parágrafo único. Caso os trabalhos da mesa coletora tenham que ser iniciados sem a pre-sença dos mesários indicados pela Diretoria Regional, sindicalizados poderão ser convidados a substituí-los, com ciência dos fiscais de chapa, devendo o fato ser registrado em ata dos trabalhos eleitorais. Art. 166. As chapas inscritas poderão indicar um fiscal por mesa para acompanhar os traba-lhos de coleta de votos e transporte das urnas, devendo ser credenciado até 5 (cinco) dias antes das eleições e substituído sempre que necessário, desde que este seja integrante da categoria representada pela APP-Sindicato.

SEÇÃO III DO MATERIAL ELEITORAL

Art. 167. O espaço eleitoral deverá ser organizado pelo coordenador da mesa coletora, asse-gurando-se as condições de voto previstas neste Estatuto. Parágrafo único. Será previsto local para propaganda e boca de urna, devendo-se para tanto separar o espaço eleitoral do local de propaganda, a fim de garantir a democratização e a lisura do pleito.Art. 168. Somente poderão permanecer no espaço eleitoral os membros da mesa coletora, um fiscal designado por chapa, os integrantes da Comissão Eleitoral e, durante o tempo ne-cessário à votação, o eleitor. § 1º. Nenhuma pessoa estranha à direção da mesa coletora poderá intervir no seu funciona-mento durante os trabalhos de votação. § 2º. A Comissão Eleitoral Regional poderá ser consultada a qualquer momento para prestar esclarecimentos sobre dúvidas surgidas na mesa coletora.

SEÇÃO IV DA COLETA DE VOTOS

Art. 169. Iniciada a votação, cada eleitor, pela ordem de apresentação à mesa, depois de identificado, assinará a lista de eleitores, receberá a cédula única rubricada pelo coordenador e mesários e, após votar, a dobrará, depositando-a, em seguida, na urna colocada no local onde estiver a mesa coletora, quando será devolvido o documento de identificação junta-mente com o contracheque devidamente carimbado. § 1º. Antes de depositar a cédula na urna, o eleitor deverá exibir a parte rubricada à mesa coletora e aos fiscais para que verifiquem, sem tocar, se é a mesma que lhe foi entregue. § 2º. Se a cédula não for a mesma, o eleitor será convidado a apresentar a originalmente fornecida e, se assim não proceder não poderá votar, anotando-se a ocorrência em ata dos trabalhos eleitorais. Art. 170. Os eleitores somente poderão votar mediante apresentação do documento de identidade com foto e contracheque com o código de desconto ou recibo da APP-Sindicato, da última contribuição ao Sindicato, que será carimbado pela mesa coletora. Parágrafo único. O eleitor que não apresentar um dos documentos citados no “caput” deste artigo, embora conste da lista de votantes, poderá votar somente em separado. Art. 171. Sindicalizados que, porventura, tenham seu nome retirado por qualquer motivo da lista de eleitores, poderão votar em separado, desde que comprovem sua condição de eleitores, com os três últimos comprovantes. Art. 172. O voto em separado será tomado da seguinte forma:

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a) o eleitor, devidamente identificado e preenchendo os requisitos do artigo anterior, assina lista própria na qual constará seu nome e número do documento de identificação; b) o eleitor deverá votar, dobrar a cédula à vista dos mesários e fiscais e colocá-la em um envelope em branco que, colado, deverá ser posto num segundo envelope no qual constará seu nome, documento de identificação e o motivo do voto em separado; c) o envelope, após colado, receberá a rubrica dos mesários e do coordenador e será devolvi-do ao sindicalizado, que o depositará na urna. Art. 173. Na hora determinada no Edital para encerramento da votação, havendo no recinto pessoas para votar, estas serão convidadas a fazerem a entrega aos mesários do documento de identificação, prosseguindo os trabalhos até que vote o último eleitor. Art. 174. Encerrados os trabalhos de votação, a urna será lacrada e transportada na forma do estabelecido pelo Regimento Eleitoral, e em seguida o coordenador fará lavrar a ata dos trabalhos eleitorais, também assinada pelos mesários e fiscais, registrando a data da eleição, hora de início e do encerramento dos trabalhos, total de votos colhidos em separado e de votos comuns, nome dos mesários e do coordenador, e resumidamente os protestos, se hou-ver.

CAPÍTULO XIX DA SESSÃO ELEITORAL DE APURAÇÃO DE VOTOS

SEÇÃO I DA ASSEMBLÉIA DE APURAÇÃO E DA MESA APURADORA

Art. 175. A sessão eleitoral de apuração de votos será instalada em Assembléia Regional de Apuração na sede de cada Núcleo Sindical, ou outro local pré-determinado, e em horário de início pré-fixado, na forma do estabelecido pelo Regimento Eleitoral.Art. 176. A Assembléia Regional deverá ser convocada pelo Presidente do Núcleo Sindical no prazo de até 5 (cinco) dias anteriores a sua realização através de edital publicado em periódico de circulação estadual. Parágrafo único. A Diretoria Regional indicará um sindicalizado para coordenar a Assem-bléia Regional de Apuração. Art. 177. A Mesa Apuradora de votos será composta por 5 (cinco) membros, sendo um deles o coordenador da Assembléia e 4 (quatro) mesários indicados pela Assembléia Regional. § 1º. Não poderão compor a mesa apuradora os candidatos, seus cônjuges ou parentes, ain-da que por afinidade até segundo grau. § 2º. A critério da Comissão Eleitoral Regional poderão ser montadas mesas de escrutinação compostas por escrutinadores indicados paritariamente pelas chapas concorrentes, “ad refe-rendum” da Assembléia Regional, sob a coordenação da Mesa Apuradora. § 3º. Cada chapa concorrente poderá indicar um fiscal por mesa escrutinadora, podendo ser substituído sempre que necessário.

SEÇÃO II DA APURAÇÃO DOS VOTOS

Art. 178. Antes de abrir a urna, a Mesa Apuradora verificará se há indício de violação. Art. 179. Aberta a urna, a Mesa Apuradora procederá à contagem das cédulas de cada urna sem abri-las e verificará se a quantidade coincide com o número de votantes.

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§ 1º. Se o número de cédulas for igual ou inferior ao de votantes que assinaram a respectiva lista, prosseguirá a apuração.§ 2º. Se o total de cédulas for superior ao da respectiva lista de eleitores, serão eliminadas as cé-dulas em excesso, aleatoriamente, sem identificar o voto, e então será procedida a apuração. § 3º. Após a contagem dos votos, se o número de cédulas eliminadas em excesso for maior que a diferença dos votos das chapas concorrentes, seja qual for o resultado da urna, a mes-ma estará automaticamente anulada. Art. 180. Para a apuração dos votos tomados em separado, a Mesa Apuradora deverá verifi-car nas listas de eleitores se o eleitor não fez uso do voto em mais de uma mesa coletora. § 1º. Não se confirmando a duplicidade de votos, a Mesa Apuradora decidirá sobre a apu-ração dos mesmos, considerando as razões que o determinaram, conforme consignado no segundo envelope. § 2º. Confirmada a duplicidade de votos, o voto em separado será anulado. Art. 181. Os casos omissos à apuração de votos serão resolvidos pela Mesa Apuradora “ad referendum” da Assembléia Regional.

SEÇÃO III DA ANULAÇÃO E DA NULIDADE DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 182. Os pedidos de anulação de votos, de urna e de eleição somente poderão ser re-queridos por candidato ou representante de chapa concorrente, oralmente ou por escrito, dirigidos à Mesa Apuradora que os apreciará assim que recebidos. Parágrafo único. Da decisão da Mesa Apuradora caberá recurso, que poderá ser feito oral-mente ou por escrito, em seguida à decisão da Mesa Apuradora, dirigido à Assembléia de Apuração, que o apreciará assim que interposto. Art. 183. Não poderá argüir a nulidade quem lhe tenha dado causa. Art. 184. Os requerimentos de nulidade de urna somente poderão ser interpostos antes do início da contagem dos votos da respectiva urna. Art. 185. A anulação de voto não implicará na anulação da urna. Art. 186. A anulação da urna somente implicará na anulação da eleição caso o número de votos anulados seja igual ou superior à diferença do total de votos válidos obtidos pelas cha-pas mais votadas. Art. 187. Somente serão lavrados em ata os recursos julgados improcedentes que forem rati-ficados, por escrito, e entregues contra recibo à Mesa de Apuração, até o final da Assembléia de Apuração. Art. 188. Será anulada a eleição quando, mediante requerimento ou recurso, formalizados nos termos deste Estatuto, ficar comprovado que: a) a eleição foi realizada em dia e hora não designados no edital de convocação; b) a eleição foi realizada em local diverso do publicado na forma deste Estatuto, sem prévia divulgação, com no mínimo 24 (vinte e quatro) horas de antecedência; c) não foi cumprido qualquer dos prazos essenciais estabelecidos neste Estatuto; d) ocorreu vício ou fraude comprometendo a legitimidade das eleições, importando em pre-juízo a qualquer candidato ou chapa concorrente; e) foi preterida qualquer das formalidades essenciais estabelecidas neste Estatuto e no Regi-mento Eleitoral. Art. 189. Anuladas as eleições outras serão convocadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias, na forma deste Estatuto.

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CAPÍTULO XX DOS RESULTADOS ELEITORAIS

Art. 190. Finda a apuração, o coordenador da Mesa Apuradora proclamará eleita a chapa do Núcleo Sindical e Representantes de Município e os resultados locais para a Diretoria Estadu-al e Conselho Fiscal, fazendo lavrar ata dos trabalhos eleitorais. Art. 191. A ata de que trata o artigo anterior deverá ser assinada pelos componentes da Mesa Apuradora e conterá obrigatoriamente: a) data e hora de abertura e encerramento dos trabalhos; b) número e local(is) em que funcionou(ram) as mesas coletoras, com o nome dos respectivos componentes; c) resultado de cada urna apurada, especificando o número de votantes, cédulas apuradas, votos atribuídos a cada chapa e às candidaturas individuais, votos em branco e votos nulos, estes dois últimos em todas as instâncias; d) número total de eleitores que votaram; e) resultados finais da apuração, no Núcleo Sindical. Art. 192. Encerrados os trabalhos de apuração, as cédulas deverão ser devolvidas às respec-tivas urnas que, devidamente lacradas, serão enviadas pela Comissão Eleitoral Regional no prazo de 24 (vinte e quatro) horas à Comissão Eleitoral Estadual. § 1º. Cada chapa concorrente poderá indicar um fiscal para acompanhamento do transporte das urnas até entrega à Comissão Eleitoral Estadual, em local a ser definido pelo Regimento Eleitoral. § 2º. O material de que trata o “caput” deste artigo devidamente lacrado, deverá ser protoco-lado na Secretaria Geral do Sindicato até 24 (vinte e quatro) horas do recebimento total do material dos Núcleos Sindicais pela Comissão Eleitoral Estadual, devendo permanecer sob a guarda desta Secretaria pelo prazo de 15 (quinze) dias. Art. 193. Serão proclamados eleitos, pela Comissão Eleitoral Estadual, após reunidos os resul-tados de cada Núcleo Sindical, a chapa mais votada para a Diretoria Estadual e os candidatos mais votados ao Conselho Fiscal. Parágrafo único. Para o Conselho Fiscal serão considerados eleitos, como membros efetivos, os 9 (nove) mais votados e, suplentes, os 9 (nove) seguintes. Art. 194. Em caso de empate para a Diretoria Estadual e para as Diretorias Regionais serão realizadas novas eleições no prazo de 30 (trinta) dias, entre as duas chapas mais votadas, limitada a participação às chapas em questão. Art. 195. A posse dos eleitos deverá ocorrer até 30 (trinta) dias após a proclamação dos re-sultados. Art. 196. Os casos omissos sobre as eleições neste Estatuto e no Regimento Eleitoral serão resolvidos pela Comissão Eleitoral Estadual, à exceção daqueles ocorridos durante a sessão de apuração.

TÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO XXI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 197. O dia 30 de Agosto é o Dia de Luto e Luta contra a repressão do governo aos Professo-res, em 1988, e será lembrado com manifestações de unidade, força e consciência política. Art. 198. As Diretorias Estadual e Regionais deverão consolidar a APP-Sindicato numa entidade

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de representação jurídica, política e sindical, priorizando a formação e a organização dos sindi-calizados. Art. 199. Todo prazo previsto neste Estatuto e nos regimentos da APP-Sindicato, cujo venci-mento coincidir com sábados, domingos ou feriados, considera-se prorrogado para o primeiro dia útil seguinte. Art. 200. Todo prazo previsto neste Estatuto poderá estar sujeito a alteração por motivo de greve da categoria, ou em casos de absoluta excepcionalidade, desde que aprovada em As-sembléia Estadual. § 1º. A pauta da Assembléia, prevista no “caput” deste artigo, deverá estar especificada no edital de convocação a ser publicado em jornal de circulação estadual com, no mínimo, 5 (cinco) dias de antecedência. § 2º. O resultado desta Assembléia deverá ser ampla e democraticamente divulgado. Art. 201. Toda eleição ou indicação de sindicalizados, prevista ou não neste Estatuto, deve ter, obrigatoriamente, a cota de gênero de no mínimo 30% (trinta por cento) de cada um dos gê-neros.Parágrafo único. A cota de gênero prevista no “caput” deste artigo deverá ser observada nos processos de eleição e indicação de delegados ou representantes, efetivos ou suplentes, em congressos, conferências, plenárias, encontros da APP-Sindicato, ou de entidades a que o Sindi-cato estiver vinculado ou filiado. Art. 202. Para efeitos de cálculo de número de sindicalizados, em qualquer situação prevista neste Estatuto, considera-se todo arredondamento percentual para cima, sempre que o deci-mal após a vírgula for cinco ou maior que cinco. Art. 203. Fica vedada a duplicidade de votos em qualquer instância da APP-Sindicato. Art. 204. Fica vedada a publicação de qualquer edital previsto neste Estatuto, regulamento ou regimento da APP-Sindicato nos Diários Oficiais. Art. 205 . A direção estadual do sindicato poderá organizar coletivos de trabalhos em nível estadual e regionais para a atuação em temas relevantes e para o fortalecimento de lutas espe-cíficas da categoria e dos movimentos sociais.Art. 206. O presente Estatuto poderá ser alterado, em todo ou em parte, pelo Congresso Ordi-nário “ad referendum” da Assembléia Estadual, desde que especificado em pauta dos mesmos. Art. 207. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo Conselho Estadual, “ad referen-dum” da Assembléia Estadual. Art. 208. A dissolução, a unificação da APP-Sindicato e a destinação do seu patrimônio serão decididas em Congresso, “ad referendum” da Assembléia Estadual, desde que constem na pau-ta dos mesmos. Art. 209. O presente Estatuto entra em vigor a partir da data de sua aprovação, em Assembléia Estadual. Curitiba, 29 de março de 2008.

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Estatuto APP-Sindicato - 45

Assembléia(s)Artigos:1, 4, 7, 8, 12 ao 23, 26, 27, 28, 30, 33 ao 36, 43 ao 48, 61, 62, 63 ao 67, 76 ao 79, 99, 109, 112, 113, 115, 117, 118, 122, 126, 127, 128, 130, 132, 153, 175, 176, 177, 181, 182, 187, 200, 206 ao 209

Assembléia(s) Estadual(is)Artigos: 4, 7, 12 ao 17, 19 ao 23, 26, 27, 30, 34 ao 36, 43 ao 47, 61, 67, 99, 112, 113, 115, 117, 118, 122, 126, 127, 130, 132, 200, 206 ao 209

Assembléia(s) Regional(is)Artigos: 28, 33, 48, 62, 63 ao 67, 76 ao 79, 115, 118, 132, 153, 175 ao 177, 181

Balanço FinanceiroArtigos 20, 36, 43, 44, 46, 67, 79, 109

BalançoArtigos 20, 36, 43, 47, 67, 79

Casa do Trabalhador em EducaçãoArtigos 47, 103, 107

Clube do ProfessorArtigos 8, 47, 100, 105, 107

CNTEArtigos 22, 30, 3, 67, 69

Colônias de FériasArtigos 47, 104, 105, 107

Comissão EleitoralArtigos 126 ao 135, 143, 144, 146, 148 ao 151, 154 ao 157, 161, 163, 168, 177, 192, 193, 196

Conferência Estadual de EducaçãoArtigos 14, 25, 43

Congresso EstadualArtigos 4, 8, 14, 15, 22 ao 24, 26 ao 30, 36, 39, 43, 48, 67 ao 69, 107, 201, 205, 208

Congresso RegionalArtigos 68, 69, 72

Conselho EstadualArtigos 12, 14, 21, 22, 15 ao 27, 31 ao 36, 39, 43 ao 48, 50, 61, 67, 70, 76, 77, 99, 103, 105, 111, 122, 127, 152, 207

Conselho FiscalArtigos 18, 21, 36, 43, 46, 74, 94 ao 99, 108, 111, 117, 121, 136, 142, 143, 159, 190, 193

Conselho RegionalArtigos 60, 70 ao 73, 76 ao 78, 152

Cota de GênerosArtigos 141, 145, 193, 201

CUTArtigos 67, 69

DespesasArtigos 22, 36, 43, 44, 67, 73, 76, 77, 95, 107

DieeseArtigo 107

Diretoria EstadualArtigos 6, 11, 14, 18, 20, 21, 25, 26, 31, 33, 35, 36 ao 58, 74, 76, 99, 103, 104 ao 108, 111, 117, 118, 121, 136, 143, 151, 152, 190, 193, 194

Diretoria RegionalArtigos 14, 31, 48, 50, 57, 62, 66, 68, 70, 73 ao 85, 101, 108, 111, 121, 132, 141, 143, 151 ao 153, 165, 176, 194

EditalArtigos 13, 16, 21, 22, 24, 34, 45, 62, 123, 124, 126, 132, 140, 144, 173, 176, 188, 199, 204

Eleição(ões), Processo EleitoralArtigos 8, 28, 30, 31, 36, 43, 67, 72, 76, 103, 116, 117, 119 ao 196

Fundo de Greve e Fundo de MobilizaçãoArtigos 46, 102, 107

GreveArtigos 4, 22, 46, 102, 107, 200

Í N D I C E R E M I S S I V O

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InstânciasArtigos 3, 9, 14, 15, 21 ao 23, 26, 36, 39, 43, 45, 46, 48, 49, 62, 75, 77, 80, 85, 109, 110, 112 ao 114, 119, 136, 139, 145, 148, 151, 152, 157, 191, 203

Mensalidades e Contribuições SindicaisArtigos 4, 7, 11, 15, 17, 21, 22, 26, 46, 62, 63, 100, 101, 102, 103, 105, 136, 137, 170

Organização por Local de Trabalho- OLTArtigos 48, 70, 71, 76

PatrimônioArtigos 9, 22, 37, 46, 47, 79, 100, 103, 105, 111, 138, 208

Pauta de ReivindicaçõesArtigo 22

Perda de MandatoArtigos 108, 111, 112, 113

Plano Anual de aplicação OrçamentáriaArtigos 20, 36, 43, 44, 45, 46, 67, 73, 77, 79, 106, 107

Presidente Estadual e RegionalArtigos 8, 21, 31, 35, 37, 40, 44, 62, 74, 77, 115, 123, 176

Substituição(ões)Artigos 44, 45, 77, 78, 10 ao 119, 148, 165, 166, 177

Regimento(s)Artigos 14 ,22, 27, 32, 36 39, 47, 71, 99, 103, 105, 122, 126, 146, 162, 174, 175, 188, 192, 196, 199, 203

Relatório de AtividadesArtigos 20, 36, 43, 45, 67, 78, 79

Representantes de Base junto ao Conselho EstadualArtigos 31, 32, 33, 67, 70, 76

Representantes de Base junto à CNTEArtigo 31

Representantes de MunicípiosArtigos 70, 121, 141 ao 144, 153, 159, 190

Secretaria GeralArtigos 37, 44, 45, 48, 74, 77, 78, 143, 146, 155, 192

Secretaria de FinançasArtigos 37, 44, 46, 74, 76, 77, 79, 99

Secretaria de Administração e PatrimônioArtigos 37, 46, 47, 74, 80, 103, 105

Secretaria de OrganizaçãoArtigos 37, 45, 48, 74, 81

Secretaria de AposentadosArtigos 37, 49, 74, 76, 82

Secretaria de MunicipaisArtigos 37, 46, 50, 74, 83

Secretaria EducacionalArtigos 37, 51, 74, 84

Secretaria de Formação Política SindicalArtigos 37, 52, 74, 85

Secretaria de Imprensa e DivulgaçãoArtigos 37, 53, 74, 86

Secretaria dos SindicalizadosArtigos 37, 54 74, 87

Secretaria de Políticas SindicaisArtigos 37, 56, 74, 89

Secretaria de Políticas SociaisArtigos 37, 57, 74, 90

Secretaria de Assuntos JurídicosArtigos 37, 55, 74, 88

Secretaria de FuncionáriosArtigos 37, 58, 74, 91

Secretaria de Gênero e Igualdade RacialArtigos 37, 59, 74, 92

Secretaria de Saúde e PrevidênciaArtigos 37, 60, 74, 93

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Estatuto APP-Sindicato - 47

Núcleo Sindical de ApucaranaPresidente: Tomiko Kiyoku FalleirosRua Oswaldo Cruz, 510, s. 501, 5º andar CEP 86800-720Tel/Fax: (43) 3422-6214/ 3422 [email protected]

Núcleo Sindical de ArapongasPresidente: Davina Bozina ArmandoRua Beija-Flor, 511, sala 401, 4º andar CEP 86701-200Tel/Fax: (43) [email protected]

Núcleo Sindical de Assis ChateaubriandPresidente: Ana Lucia Santolini da SilvaRua Rio de Janeiro, 89CEP 85935-000Tel: (44) 3528 5144 Fax: (44) 3528-5189 [email protected]

Núcleo Sindical de CambaráPresidente: Silvana Maria LinoRua Otávio Rodrigues Ferreira Filho, 1186CEP 86390-000Tel: (43) 3532-3093 Fax: (43) [email protected]

Núcleo Sindical de Campo MourãoPresidente: Vilma Terezinha de Souza PintoRua Brasil ,1668CEP 87302-230Tel/Fax: (44) [email protected]

Núcleo Sindical de CascavelPresidente: Valci Maria MattosRua Francisco Bartinik, 2017CEP 85817-220Tel: (45)3226-2344 Fax: (45) [email protected]

Núcleo Sindical de CianortePresidente: Marcelo de Azambuja BortolottoAv. América, 4719CEP 87200-000Tel/Fax: (44) [email protected]

Núcleo Sindical de Cornélio ProcópioPresidente: Maria Marlice M. RissoRua Paraíba, 292CEP 86300-000Tel/Fax: (43) 3524-2240 [email protected]

Núcleo Sindical de Curitiba NortePresidente: Luiz Felipe Nunes de AlvesR. Mal. Floriano, 306, conj. 83, 8º andar CEP 80010-130Tel: (41) 3016-4090 Fax: (41) [email protected]

Núcleo Sindical de Curitiba SulPresidente: Veroni Salete Del’RéR. Alferes Poli, 405, SobrelojaCEP 80.230-090Tel: (41) 3224-2413 Fax: (41) [email protected]

N. Sind. Curitiba Metropolitana NortePresidente: Vilma Santos CostaR. Riachuelo, 102, Galeria Heisler, conj.103 CEP 80020-250 - Curitiba - PRTel: (41) 3023-3649 Fax: [email protected]

N. Sind. Curitiba Metropolitana SulPresidente: Isabel Catarina ZollnerR. Mendes Leitão, 2590, sala 05 CEP 83005-150 - São José dos Pinhais - PRTel: (41) 3383-2949/3035-6949 Fax: (41) [email protected]úcleo Sindical de Foz do IguaçuPresidente: Tanea Maria Costa de JesusTr. Cristiano Weirich, 91, s. 213, 2º andar CEP 85851-140Tel: (45) 3027-1893 Fax: (45) [email protected]

Núcleo Sindical de Francisco BeltrãoPresidente: Miguel ForlinRua Mato Grosso, 1890, Vila NovaCEP 85605-280Tel/Fax: (46) [email protected]

N Ú C L E O S S I N D I C A I S

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48 - Estatuto APP-Sindicato

Núcleo Sindical de GuarapuavaPresidente: Terezinha dos Santos DaipraiRua Tiradentes, 1046, CentroCEP 85010-310Tel/Fax: (42) 3623 [email protected]

Núcleo Sindical de IratiPresidente: Tatiana Nanci da MaiaR Barão do Rio Branco, 43CEP 84500-000 Tel/Fax: (42) [email protected]

Núcleo Sindical de IvaiporãPresidente: Paulo Afonso RibeiroAv. Castelo Branco, 1054, CentroCEP 86870-000Tel: (43) 3472-2686 Fax: (43) 3472-1814 [email protected]

Núcleo Sindical de JacarezinhoPresidente: Ana Lucia P. BacconRua Coronel Cecílio Rocha, 426 - CentroCEP 86400-000Tel/Fax: (43) 3525-1322 [email protected]

Núcleo Sindical de Laranjeiras do SulPresidente: Ana Cristina HammelRua Sete de Setembro, 2500, s.13, Ed.FlorençaCEP 85301-070 - Tel/Fax: (42) [email protected]úcleo Sindical de LondrinaPresidente: Nelson Antonio da SilvaAv. Juscelino Kubitscheck, 1834CEP 86020-000Tel: (43) 3323-2662 Fax: (43) [email protected]

Núcleo Sindical de MandaguariPresidente: Ricardo José Fajardo MendonçaRua Renê Táccola, 190, sala 01, sobrelojaCEP 86975-000Tel/Fax: (44) 3233- [email protected]

Núcleo Sindical de MaringáPresidente: Augusto MochiRua Joubert de Carvalho, 623, s. 601, 6º andCEP 87013-200Tel/Fax: (44) [email protected]

Núcleo Sindical de ParanaguáPresidente: Elza Etelvina BassfeldRua Vieira dos Santos, 27CEP 83203-020 Tel/Fax: (41) 3423-1663 [email protected]

Núcleo Sindical de ParanavaíPresidente: Celso José dos SantosRua Dr. Farias Bandeira, 40 - Centro CEP 87705-090Tel: (44) 3423-1265 Fax: (44) [email protected]

Núcleo Sindical de Pato BrancoPresidente: Marcia KalinkeRua Silvio Vidal, 720CEP 85505-010Tel: (46) 3225-5798 Fax: (46) [email protected]

Núcleo Sindical de Ponta GrossaPresidente: Vera Rosi Lopes de MoraisRua Hinon Silva, 295, CentroCEP 84010-140Tel/Fax: (42) [email protected]

Núcleo Sindical de ToledoPresidente: João Batista de SouzaRua Raimundo Leonardi, 1208CEP 85900-110Tel/Fax: (45) [email protected]

Núcleo Sindical de UmuaramaPresidente: Áurea de Brito SantanaRua Bahia, 4338 CEP 87501-430Tel/Fax: (44) [email protected]

Núcleo Sindical de União da VitóriaPresidente: Célio Valter MendesAv. Manoel Ribas, 134, s 37, 3º a Ed. Jacobs CEP 84600-000Tel: (42) 3522-5433 Fax: (42) [email protected]

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Estatuto APP-Sindicato - 49

Casa do Trabalhador em Educação de CuritibaRua Desembargador Motta, 1331CEP 80250-060Tel/Fax: (41) 3222-2160 3323-2662

Casa do Trabalhador em Educação de LondrinaAv. Juscelino Kubitscheck, 1834CEP 86020-000Tel: (43) 3323-2735Fax: Núcleo Sindical (43) 3324-7694

Casa do Trabalhador em Educação de Pato BrancoRua Silvio Vidal, 720CEP 85505-010Tel: (46) 3225-5798Fax: Núcleo Sindical (46) 3225-6271

Casa do Trabalhador em Educação de Ponta GrossaRua Hinon Silva, 295, Centro - CEP 84010-140Tel/Fax: (42) 3224-2012

Clube do Professor ParanaenseRod. BR 277, km 27 - São José dos PinhaisTel: (41) 3382-3011

Colônia de Praia de GuaratubaRua João Antônio Prosdócimo, s/nºCEP 83280-000Tel/Fax: (41) 3472-1064

Colônia de Praia de Itapoá (SC)Rua Leônides Pommer, 896CEP 89249-000Tel/Fax: (47) 3443-1221

Sede EstadualRua Voluntários da Pátria, 475, Ed. Asa, 14º andar - CentroCuritiba - PR CEP 80020-926Tel: (41) 3026-9822Fax: (41) 3222-5261

C O LÔ N I A S , C A S A S , C L U B E E S E D E E S TA D U A L

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50 - Estatuto APP-Sindicato

APP Sindicato - Sede Curitiba 3026 9822 /fax 3222 5261

Arquivo Público 3352 2299

Assembléia Legislativa 3350 4000

Casa Civil 3350 2427

CETEPAR 3376 3323

Conselho do Magistério 3351-6643

Conselho Estadual de Educação 3342 2628

Fundação Cultural de Curitiba 3321 3300

Imprensa Oficial 3313 3200

Ministério Público 3250-4000

MEC 0800-616161

Ouvidoria Geral 3233 0029

Palácio Iguaçu 3350 2400

Paranaprevidência - Geral 3304 3000

Paranaprevidência – Aposentados 3304 3737

Paranaprevidência – Ouvidoria 3304 3027 / 3304 3028

Perícia Médica 3221 7293

PGE- Procuradoria Geral do Estado 3221 8700 / 3313 5520

3313 5495

SEAP 3351 6000 / 3351 6160

SEAP - Protocolo 3351 6080

SEED 3340 1500

SEED - Recursos Humanos 3340 1580

Tribunal de Contas 3350 1616

T E L E F O N E S Ú T E I S

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Estatuto APP-Sindicato - 51

w w w. a p p. c o m . b r

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52 - Estatuto APP-Sindicato