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ESTATUTO DA REPÚBLICA ESTUDANTIL DE PAU BRASIL Capitulo I – Finalidade – Sede – Duração Art. 1 ° - A República estudantil de Pau Brasil é uma organização pública, sem fins lucrativos, com número ilimitado de membros, de assistência aos estudantes universitários e técnicos paubrasilienses, que tem por finalidade: I. Promover a melhoria das condições de vida dos estudantes universitários e técnicos paubrasilienses, permitindo a eles habitação compatível, de forma a propiciar condições para que estes possam desenvolver, dignamente, suas atividades acadêmicas em sua total plenitude; II. Favorecer o congressamento estudantil; III. Promover e incentivar eventos relacionados à integração entre os associados, os residentes e a comunidade; IV. Promover reuniões e eventos com a finalidade de obter fundos para as obras necessárias à preservação. Art. 2 ° - A Organização República Estudantil de Pau Brasil terá a sua sede e foro no bairro Salobinho, Ilhéus, Bahia. Art. 3° - A Organização fundada no ano de 2013 terá duração por tempo indeterminado

ESTATUTO DA REPÚBLICA ESTUDANTIL DE PAU BRASIL

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ESTATUTO DA REPÚBLICA ESTUDANTIL DE PAU BRASIL

Capitulo I – Finalidade – Sede – Duração

Art. 1 ° - A República estudantil de Pau Brasil é uma organização pública, sem

fins lucrativos, com número ilimitado de membros, de assistência aos estudantes

universitários e técnicos paubrasilienses, que tem por finalidade:

I. Promover a melhoria das condições de vida dos estudantes

universitários e técnicos paubrasilienses, permitindo a eles habitação

compatível, de forma a propiciar condições para que estes possam

desenvolver, dignamente, suas atividades acadêmicas em sua total

plenitude;

II. Favorecer o congressamento estudantil;

III. Promover e incentivar eventos relacionados à integração entre os

associados, os residentes e a comunidade;

IV. Promover reuniões e eventos com a finalidade de obter fundos para as

obras necessárias à preservação.

Art. 2 ° - A Organização República Estudantil de Pau Brasil terá a sua sede e

foro no bairro Salobinho, Ilhéus, Bahia.

Art. 3° - A Organização fundada no ano de 2013 terá duração por tempo

indeterminado

Capítulo II – Dos Membros

Art. 4º - Será considerado membro efetivo todo estudante universitário ou

técnico que comprove estar matriculado no semestre e que mantenha uma frequência de

no mínimo 1 (um) dia por semana na república. Será considerado membro honorário

todo aquele que é ex-membro da organização.

Art. 5º - Todo membro, e candidato a membro, da organização, terá de

apresentar aos membros responsáveis, semestralmente, a comprovação de que estar

matriculado no semestre, por meio de comprovante de matrícula, além de preencher um

formulário afirmando quais os dias preferíveis de uso da república.

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Art. 6º - Cada membro deverá pagar uma mensalidade no valor acordado entre

todos os membros, numa reunião extraordinária em que estejam presentes no mínimo

75% dos membros.

Capítulo III– Direitos e deveres dos membros

Art. 7º - São direitos e deveres dos membros:

Parágrafo I - Usufruir toda a estrutura constituída no patrimônio da

Organização, sem ferir nenhum princípio preestabelecido;

Parágrafo II - Votar e ser votado;

Parágrafo III - Pedir prestação de contas da organização quando achar por

bem;

Parágrafo IV - Zelar pelo patrimônio da organização;

Parágrafo V - Coibir qualquer tipo de discriminação no âmbito da

organização;

Parágrafo VI - Honrar os compromissos assumidos perante a organização.

Capítulo IV – Patrimônio e Manutenção

Art. 8º - O patrimônio da Organização será constituído por:

Parágrafo I - Os bens móveis ou imóveis que a organização possui ou

vier a possuir;

Parágrafo II - Doações, legados, heranças ou subvenções que lhe vierem

a caber;

Parágrafo III - Rendas provenientes de promoções e mensalidades em

dinheiro, estabelecidas em reuniões com pelo menos 75% dos membros.

Capítulo V – Princípios e Objetivos

Art. 9º - A convivência na república será regida pelos seguintes princípios,

observada a ordem:

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Parágrafo I – Legalidade. Vale as regras expressas neste estatuto, a exceção

do inciso “II”

Parágrafo II – Bom senso. Significa que as regras serão aplicadas de acordo

com os princípios morais e éticos. No caso de consenso entre todos os

moradores, determinadas regras podem ser infringidas, sem que o estatuto seja

invalidado. A transgressão a norma somente valerá naquele caso concreto. Em

caso de discórdia de qualquer morador, devem-se observar as regras contidas

neste estatuto.

Parágrafo III - Maioria. Quando não houver entendimento para a decisão de

determinado caso e não houver previsão no estatuto, o que a maioria decidir é o

que vale.

Parágrafo IV - Tolerância e Companheirismo. Será punido todo aquele que

emitir qualquer tipo de juízo intolerante, ofensas racistas ou preconceituosas

e/ou xingamentos

Art. 10º - Todos os moradores da república se comprometem a seguir as regras

do estatuto e a competir para atingir a boa convivência. No caso de pessoas estranhas na

casa, cabe ao morador, de maior intimidade com a pessoa, tomar os devidos cuidados

para que as regras do estatuto sejam observadas pelo estranho.

Art. 11º - É obrigação de todos moradores informar da existência deste

documento a novos candidatos a moradores. Todos os moradores deverão assinar

concordando em obedecer a este estatuto, que deverá ser guardado em local de fácil

acesso por todos.

Art. 12º - Alterações no estatuto deverão ser realizadas em reuniões marcadas

previamente e com comparecimento da maioria dos moradores. O quorum necessário

para alterações será, exceto quando expressamente mencionado, maioria absoluta. As

alterações não retroagem.

Art. 13º - Os moradores deverão escolher, por meio de voto, os membros que

serão responsáveis pelo imóvel. Serão escolhidos responsáveis que cumpram e façam

cumprir as tarefas que competem a todos e que estão expostas no presente estatuto. Os

responsáveis serão renovados mensalmente, escalonando entre todos os moradores antes

de retornar ao primeiro. Escolhido os responsáveis, suas tarefas serão a realização das

compras do mês, conferir os gastos em comum, realizarem as contas, recolher o

dinheiro de todos os membros, entre outras responsabilidades.

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Capítulo VI - Divisão dos quartos e despesas em comum

Art. 14º - Os quartos serão divididos por sexo, onde homens e mulheres

dividirão entre si, não sendo, portanto, permitido a presença de um no quarto do outro

sem autorização do mesmo. A divisão de cada quarto será feito por consenso entre os

membros, no caso de não haver consenso, os quartos serão divididos por sorteio.

Art. 15º - Todos os membros terão de arcar com as despesas em comum.

Parágrafo I - Consideram-se despesas em comum: internet, água, luz, gás,

produtos de limpeza, produtos de higiene, e qualquer outra despesa necessária e

que todos os membros estejam em acordo.

Art. 16º - Cada membro pode fazer suas compras individualmente, no entanto,

ainda assim terá de arcar com as despesas em comum.

Art. 17º - Fica obrigado o membro, que deseje utilizar recursos ou objetos de

outrem, conseguir autorização verbal ou escrita do membro que detém a posse do

recurso ou objeto, antes de utilizá-lo.

Art. 18º - Ficará a cargo do responsável escolhido por meio de votação,

estabelecer as regras específicas de arrecadação do dinheiro definidas entre os membros,

visando isonomia na participação.

Capitulo VII - Do comportamento dos moradores

Art. 19º - Os moradores se comprometem a manter os seus pertences em ordem

e adequado às condições de higiene para uma boa convivência.

Art. 20º - A utilização do banheiro deverá respeitar as seguintes premissas:

Parágrafo I - Higiene total. Cuidar para que o banheiro esteja sempre limpo e

com o cheiro agradável.

Parágrafo II - Tempo de uso mínimo. A utilização do banheiro deve ser feita de

forma a diminuir o tempo visando aumentar a disponibilidade do banheiro para

todos, salvo quando houver certeza de que ninguém precisará utilizar o banheiro.

Parágrafo III - Preservação do ambiente. Cabe a todos manter as condições

adequadas para a utilização normal do banheiro. Papel higiênico, sabonete e

toalha de rosto sempre prontos para o uso. Vaso sanitário limpo e ambiente seco.

Art. 21º - São condições mínimas de higiene, entre outros:

Parágrafo I – Não deixar roupas espalhadas pela casa.

Parágrafo II - Arejar o quarto, cuidando para mantê-lo sem cheiro na casa.

Parágrafo III - Manter-se limpo.

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Art. 22º - Os moradores deverão entrar em acordo ou sortear o horário de

utilização do banheiro para o banho diário.

Art. 23º - Por segurança, os moradores deverão manter os celulares em

condições de uso. No caso de impossibilidade de comunicação por celular, o morador

fica obrigado a comunicar informações de onde irá se encontrar aos demais moradores.

Art. 24º - Os moradores ficam obrigados a comunicar os outros moradores

quando nos seguintes eventos:

Parágrafo I – Recebimento de visitas

Parágrafo II - Compras com entrega em casa.

Art. 25º - Os membros se comprometem a manter o ambiente da casa sem

barulho e respeitando a individualidade de cada um. No caso de se sentir

incomodado, o membro fica obrigado a comunicar o fato ao membro que está

incomodando ou ao responsável escolhido por votação, que terá obrigação de

resolver o conflito de forma a evitar desentendimentos. Por ambiente sem

barulho entende-se:

Parágrafo I - Cuidado ao fechar as portas, evitando barulhos repentinos.

Parágrafo II - Televisão e equipamentos de som em volume apropriado.

Parágrafo III – Celulares, ou qualquer outro dispositivo sonoro em volume

apropriado

Capitulo VIII - Das Sanções

Art. 26º - O descumprimento dos artigos será, em caso de não conformidade do

suposto infrator, decidido pela maioria absoluta dos moradores. Cada membro que não

cumprir os artigos presente nesse estatuto, terá punições variáveis conforme a gravidade

do descumprimento.

Art. 27º - No caso de não cumprimento de qualquer artigo dos capítulos III, IV,

V, VI e VII, fica estabelecido multa de R$ 2,00 (dois reais) por descumprimento. O

dinheiro arrecadado deverá ser gasto com despesas comuns da casa.

Art. 28º - Qualquer bem seja da organização, ou de um membro em particular

que for destruído, o responsável pelo ato terá a obrigação de ressarcir os mesmos.

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Capítulo IX – Disposições Gerais

Art. 29º - Este estatuto passará a valer efetivamente, após a aprovação de 75%

dos membros numa reunião extraordinária.

Art. 30º – Em caso de extinção da organização seus bens serão obrigatoriamente

divididos igualmente entre os membros ou a uma entidade filantrópica, escolhida

por, no mínimo, 75 % dos membros.

PAU BRASIL, 5 DE FEVEREIRO DE 2013.