Estatuto Do Clube de Tiro REVISADO - Versão Final 03-06-2016

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    ESTATUTO DO CLUBE DE TIRO CASA BRANCA

    CAPTULO I

    DA DENOMINAO, SEDE, DURAO E OBJETIVO

    O CLUBE DE TIRO DE CASA BRANCA, doravante denominado de CLUBE, uma associao civil, sem fins lucrativos e de durao ilimitada, fundado a 27 demaro de 1998, com sede a Avenida Ganymedes Jos S Oliveira N 1894, na cidade deCasa Branca, Estado de So Paulo,regendo-se por este Estatuto e pela Legislao quelhe for aplicvel.

    Artigo 1 O objetivo fundamental do CLUBE a prtica do Tiro Esportivo

    em toda a sua amplitude, e o desenvolvimento de atividades esportivas, recreativas esociais entre os scios, como: tiro ao alvo; tiro ao prato; IPSC; tiro s silhuetas metlicas;caa esportiva; fossa olmpica; pistola livre; arqueiria; curso de defesa e segurana comarmas; recarga de munies; realizao de torneios regionais, estaduais e nacionais,competies de tiro entre seus associados e atiradores de outros clubes e convidados, almde proporcionar reunies de carter social aos seus scios.

    Pargrafo nicoO CLUBE poder se filiar ao Conselho Regional de Desportos,Federao Paulista de Tiro Prtico, Confederao Brasileira de Tiro Prtico e outrasassociaes de interesse do Clube.

    Artigo 2O CLUBE constitudo por scios de ambos os sexos, de todas asetnias, preferencias e credos, sem discriminao, sendo proibida a divulgao e propagandade ideias polticas, religiosas, ou quaisquer outras que possam perturbar a ordem social.

    Artigo 3O CLUBE tem personalidade jurdica distinta da dos seus associados, osquais no respondem solidria nem subsidiariamente pelas obrigaes contradas.

    Artigo 4O CLUBE ser administrado pelos prprios scios, por meio dos poderessociais legalmente constitudos na forma do presente Estatuto, vedando-se qualquerremunerao pelo exerccio de cargos de qualquer dos poderes.

    Artigo 5As cores do CLUBE so a branca e a azul.

    CAPTULO II

    DOS SCIOS, SUAS CATEGORIAS E ADMISSO

    Artigo 6O quadro social do CLUBE, compe-se das seguintes categorias descios:

    I - Scio Regular.II- Scio Transitrio;

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    III- Scio Contribuinte.

    Seo IDos Scios Regulares:

    Artigo 7:So Scios Regulares os que tenham seu ingresso aprovado pela DiretoriaExecutiva, e pago as taxas devidas (joia, taxas eventuais e mensalidades ou anuidade), naforma prevista neste Estatuto e nos valores vigentes.

    1No h limite de idade para a admisso de um scio regular, mas este somenteficar investido nesta condio se j tiver ou quando completar a maioridade legal,

    pagando, outrossim, os encargos fixados.

    Seo IV

    Do Scio Transitrio:

    Artigo 8 Ser admitido como Scio Transitrio, a pessoa de profissonotria, que tenha residncia transitria e seja aprovado pela Diretoria Executiva. Estarsujeito a taxa de contribuio correspondente a 20% (vinte por cento) do valor nominalvigente da jia de filiao.

    1 Esta temporariedade limitada a 18 (dezoito) meses, no renovveis,contados da data de sua admisso.

    2o O Scio Transitrio dever pagar normalmente a anuidade e taxaseventuais.

    Artigo 9 O Scio Transitrio, que desejar passar a condio de ScioRegular ter um desconto de 20% (vinte por cento) no pagamento da jia defiliao do CLUBE;

    Pargrafo nico Estas prerrogativas prescrevem em 1 (um) ms apsexpirada a temporariedade descrita no 1, do artigo 8.

    Seo VDo Scio Contribuinte:

    Artigo 10So scios contribuintes aqueles que treinam e desenvolvem aprtica do tiro, regularmente e legalmente.

    Artigo 11 A admisso de scio contribuinte se far mediante propostaescrita, assinada pelo interessado, bem como documentos exigidos pela seo VIdeste estatuto, e ser aprovada por maioria de votos da Diretoria.

    1Obtero a qualidade de scios contribuintes os (as) filhos (as) legtimos (as),adotivos (as), e enteados (as) do Scio Regular que, no momento em que perdera qualidade de dependente, requerer esta condio e for aprovado pela Diretoria Executiva,

    obedecidos os termos seguintes:

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    a) O pagamento da taxa de admisso, a ttulo de despesas administrativas,no valor equivalente a 10% (dez por cento) do valor da joia vigente;

    b)Que pague as mensalidades, ou anuidade, e as taxas eventuais.

    Seo VIDa Admisso:

    Artigo 12 A admisso de scios se far mediante proposta de admisso,assinada pelo proposto, dirigida Diretoria do CLUBE e aprovada pela maioriasimples dos membros da Diretoria Executiva, desde que atendidas as seguintes

    condies indispensveis admisso:

    a) Ter reputao ilibada e idoneidade pessoal;

    b) Apresentar toda a documentao exigida;

    c) Estar em pleno gozo de seus direitos civis;

    d) No ter antecedentes criminais.

    e) Passar por entrevista conduzida por um dos Diretores escolhido pela DiretoriaExecutiva, para apresentao dos motivos e analise dos propsitos que levaram o candidatoa solicitar sua admisso.

    f) Ser apresentado por um associado que tenha mais de trs anos de filiao ao clube, oqual ser o seu padrinho.

    1A Diretoria Executiva tem 30 (trinta) dias, aps a entrevista com o candidato,para se pronunciar sobre a proposta de admisso.

    2A deciso da Diretoria Executiva no necessita de fundamentao oujustificativa, sendo que no caso de no aprovao, permitir-se- ao proponente rejeitado areformulao da proposta, aps decorridos 12 (doze) meses.

    3O scio ser considerado admitido na data de sua aprovao, do que sercientificado, devendo o fato de sua admisso constar na Ata da primeira reunio daDiretoria Executiva que ocorrer aps.

    Artigo 13 Fica liberada a freqncia s atividades esportivas convidados,desde que estes a exeram mediante o pagamento das taxas determinadas pela Diretoria, etenham sua documentaoCR, GUIAS DE TRAFEGO, e CRAF - em dia, conformelegislao.

    Pargrafo nico Ficam liberados do pagamento de taxas, os scios de outrosclubes de tiro, com os quais o CLUBE mantenha convnio.

    Seo VIIDos Dependentes:

    Artigo 14So dependentes dos scios:

    a) O cnjuge ou companheira (o), que viva, com o associado(a);

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    b) Os filhos, enteados e tutelados, at a idade de 18 anos, dependentes e mantidospelo scio;

    1 Os dependentes gozam das mesmas prerrogativas dos scios, exceofeita aos direitos que devem ser exercidos pessoalmente, de conformidade com os

    artigos 20 a 21. Os dependentes menores de idade s podero utilizar armas de fogo comexpressa autorizao judicial e devero estar acompanhados do pai, ou responsvel legal.2Os documentos comprobatrios de dependncia so os seguintes: certido de

    casamento, certido de nascimento, termo de adoo, termo de tutela, ou outrodocumento oficial que comprove o parentesco, dependendo de cada caso.

    CAPTULO IIIDOS DIREITOS E DEVERES DOS SCIOS

    Artigo 15So direitos dos scios regulares, em dia com suas obrigaesperante o clube:

    a) Freqentar o CLUBE em todas as suas dependncias, usar e gozar de todas asfestividades e prticas esportivas;

    b) Propor admisso de scio;

    c) Recorrer, por escrito, dos atos da Diretoria Executiva, bem como, reclamar,tambm por escrito, contra irregularidades que venha a observar no andamento dos

    diversos servios do CLUBE;

    d) Propor, por escrito, Diretoria, quaisquer medidas ou providncias que possamresultar em benefcio para o CLUBE ou para os scios;

    e) Convidar pessoas amigas para visitar as dependncias do CLUBE, mediantecomunicao diretoria e essa dever autorizar. Essa visita no d o direito ao visitante de

    participar nas atividades de tiro ou outras que estejam em desenvolvimento no dia. No casode visitantes acompanhados de crianas, estas devero sempre, a todo momento, estar sobvigilncia estreita dos pais ou responsveis legais. O associado responsvel pelos atos

    praticados pelos seus convidados, como danos ao patrimnio do clube ou dos associados,comportamento reprovvel, ou qualquer ato imprprio, alm dos previstos neste Estatuto.

    f) Trazer seus dependentes ao CLUBE para visita, ou participao das atividades,sendo que os menores de idade somente podero utilizar armas de fogo medianteautorizao judicial e estando acompanhado do pai ou responsvel legal. As crianasdevero sempre permanecer sob vigilncia estreita dos pais.

    Artigo 16So tambm direitos exclusivos dos Scios Regulares quites com atesouraria:

    a) Participar ativamente, votar e ser votado nas Assemblias Gerais doCLUBE, sendo vedada sua representao por procurao;

    b) Tomar parte nas Reunies Gerais, propor e discutir assuntos a elasubmetidos, apresentando indicaes, emendas, substitutivos e sugestes;

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    c) Solicitar diretoria, em requerimento assinado no mnimo por 25% (vinte e cincopor cento) dos scios regulares em dia com suas obrigaes estatutrias, a convocao

    de Reunies Gerais de carter extraordinrio, com a declarao expressa do motivo daconvocao;

    d) Solicitar licena por escrito, nica e exclusivamente por passar a residir emcidade no pertencente regio de Casa Branca , a reduo de 50% do pagamento daanuidade (exclusivamente a taxa de manuteno), desde que a ausncia seja por temposuperior a 6 (seis) meses. O scio licenciado por tempo determinado no perder os

    seus direitos na sociedade no caso de estar de visita ou de passagem.

    Artigo 17So deveres dos scios de qualquer categoria, dependentes eusurios eventuais:

    a) Acatar fielmente todas as decises da Diretoria e da Assemblia Geral.

    b) Respeitar e Cumprir fielmente as disposies do Estatuto Social;

    c) Respeitar os membros da Diretoria e seus representantes legais, noexerccio de suas funes e cargos;

    d) Proceder corretamente, dentro das dependncias do CLUBE e em suas reunies;

    e) Pagar pontualmente a taxa de manuteno e demais compromissosfinanceiros assumidos para com o CLUBE, ficando a critrio da Diretoria acobrana em domicilio;

    f) Informar Diretoria sobre fatos que, a seu ver, constituam infraodo Estatuto Social, falta de ateno s regras de segurana e colaborar tambm, com

    informaes sobre a pessoa que solicita admisso de scio;

    g) Comunicar por escrito a mudana de endereo e de estado civil;

    h) Zelar pela preservao do patrimnio moral e material do CLUBE;

    i) Comunicar, por escrito, quando pretender se desligar do quadro social do CLUBE,ou quando no puder continuar exercendo qualquer cargo ou funo para o qual tenha

    sido eleito ou indicado.j) Ressarcir o CLUBE, por qualquer prejuzo que causar, ou que tenha sido causado

    por seus dependentes e/ou convidados;

    k) Por motivo de segurana, todos os scios, de qualquer categoria, e usurioseventuais devem acatar fielmente as regras de segurana, e as orientaes e

    determinaes dos instrutores de tiro, membros da diretoria ou atiradores mais experientes,alm das determinaes contidas nos quadros de aviso afixados nas dependncias doCLUBE.

    l) Zelar pelo bom comportamento dos seus dependentes e convidados de modo a queestes respeitem as normas e procedimentos citados neste Estatuto.

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    m) Fiscalizar o uso, por seus dependentes e convidados, dos equipamentos de

    segurana necessrios permanncia nos stands e pistas de tiro. A segurana dosconvidados e dependentes do scio que os trouxe ao CLUBE.

    1 - Os pedidos de demisso do quadro social somente sero aceitos estando oscio em dia com a Tesouraria do CLUBE; 2 - Os requisitos este artigo no eximem o scio de quaisquer do outros

    deveres implcitos decorrentes do Estatuto Social.

    CAPTULO IV

    DAS PENAS E RECURSOS

    Artigo 18 Os scios que infringirem disposies deste Estatuto, normasbaixadas pela Diretoria, bem como convenes sociais de boa educao ou tica,

    sero passveis das penalidades:

    a) Advertncia verbal;b) Advertncia escrita;c) Suspenso;d) Eliminao;e) Excluso do quadro de associados.

    1Qualquer membro da Diretoria competente para aplicar a pena deAdvertencia verbal, a qual, se no acatada pelo infrator, ser transformada emAdvertencia escrita.2 O julgamento das infraes passveis de advertncia escrita, suspenso,eliminao e excluso ser conduzido em reunio da Diretoria Executiva.

    Artigo 19Caber punio:

    a) Aos que praticarem atos que importem em conduta incivilizada;

    b) Aos que desobedecerem as determinaes da Diretoria;

    c) Aos que desacatarem qualquer dos membros da Diretoria, no exerccio de suas

    funes;d) Aos que agredirem fsica ou verbalmente a convidado, associado, dependente ou

    colaborador do CLUBE;

    e) Aos que se apresentarem em estado de embriaguez ou que procederem de modoatentatrio a moral e aos bons costumes.

    f) Aos que praticarem crime ambiental de qualquer natureza nas dependncias doCLUBE, ou infligirem maus tratos a animais domsticos porventura presentes nasdependncias do CLUBE, seja deles dono ou sejam extraviados, sem dono conhecido, ou

    de rua.

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    g) Aos que executarem tiro ou qualquer outra atividade ou ao, que leve risco integridade de pessoas, animais ou propriedade particular, e/ou atente contra as regras desegurana divulgadas nos quadros de aviso do CLUBE

    h) Aos que registrarem no livro de habitualidade do CLUBE, qualquer atividade que

    no tenha praticado realmente.

    i) Aos que se utilizarem, nas dependncias do CLUBE, de armas ilegais ou que nopossuam documentao como o CRAF e a GUIA DE TRAFEGO.

    j) Aos que se comportarem ou agirem com discriminao racial, de orientao sexualou de religio, com qualquer pessoa presente nas dependncias do CLUBE, seja ou noassociado.

    Artigo 20A intensidade da pena de suspenso ser determinada pela DiretoriaExecutiva, bem como a eliminao ou excluso do quadro de associados, em reunio

    extraordinria especialmente convocada, onde o fato ser avaliado, e posto em votao.

    1 A pena de suspenso implica na perda temporria dos direitos do sciopor prazo que variar entre 10 (dez) dias a 09 (nove) meses, conforme a gravidade dainfrao, e limita-se pessoa do infrator.

    2A pena de suspenso pode ter carter parcial, proibindo-se ao acusado oexerccio de determinados direitos, especialmente na rea em que a infrao foi cometida.

    3 O scio ou dependente, enquanto suspenso, no poder ingressar nasdependncias do CLUBE (todas ou aquelas definidas na penalidade) ainda que a convite

    de outro scio ou na condio de visitante.4A aplicao da pena far-se- sem prejuzo da obrigao de indenizar eventuais

    danos produzidos direta ou indiretamente ao CLUBE ou a outro scio, ou a patrimnioparticular ou pblico, situado alm da rea de delimitao da agremiao.

    Artigo 21Sero eliminados os scios inadimplentes com o clube conformedisposto no Artigo 69.

    Artigo 22Sero excludos do quadro de associados os que:

    a) Forem condenados criminalmente por sentena transitada em julgado, qualquerque seja a pena recebida.

    b) No exerccio de cargo de confiana, desviarem receitas, ou bens materiais doCLUBE;

    c) Dilapidarem, moral ou materialmente, o nome do CLUBE ou o seu Patrimnio;

    d) Por conduta condenvel, venham a ferir a decncia e a moral no recinto doCLUBE;

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    e) Agredirem fisicamente, a convidado, associado, dependente ou colaborador doCLUBE.

    f) Acumularem penas de suspenso igual ou superior a 12 meses;

    g) Causarem danos ao CLUBE no reparados nos termos deste estatuto;

    h) Por negligencia ou desobedincia s regras de segurana ou descuido, praticarematos perigosos integridade dos associados, ao patrimnio do clube, ao patrimnio pblicoou privado, s pessoas e aos animais silvestres ou domsticos que porventura estejam norecinto do CLUBE.

    i) Por ato inseguro, praticado de forma isolada, tendo sido reconhecido sem nenhumadvida sobre a autoria, e que tenha gerado reclamao qualquer rgo pblico, ou

    prpria Diretoria da agremiao por intermdio de qualquer de seus membros.

    j) Demonstrarem, por falta de habitualidade, ou qualquer outro indicio seguro, de queao se associarem ao CLUBE tinham apenas por propsito a possibilidade de possuir armasde fogo, e no a de se constiturem em verdadeiros esportistas do tiro.

    k) A habitualidade mnima considerada ser a prevista no Colog 51 ou outra norma ouorientao posterior do SFPC.

    l) Qualquer associado, j punido de qualquer das formas previstas neste Estatuto, ecujas aes demonstrem no possuir espirito de grupo para continuar pertencendo associao, conforme entendimento unanime da Diretoria Executiva.

    Artigo 23 As penalidades sero aplicadas pela Diretoria, cabendo recurso Assemblia Geral.

    1 A advertncia verbal ser aplicada ao scio que infringir quaisquerdisposies normativas do Clube, desde que a infrao seja considerada de natureza leve,

    conforme entendimento da Diretoria Executiva.

    2 A advertncia escrita ser aplicada quando a infrao, mesmo sendo decarter leve, tenha potencial, a critrio da Diretoria Executiva, para dar causa a

    consequncia maior.

    3 A suspenso dos direitos ser aplicada por at 12 (doze) meses ao sciofaltoso reincidente e aos que praticarem falta grave, a critrio da Diretoria Executiva.

    Artigo 24 A infrao ser comunicada ao associado para que o mesmotenha direito de defesa, sendo a punio comunicada ao mesmo aps deciso.

    Artigo 25 O scio punido tem o prazo de 10 (dez) dias teis, a contar doconhecimento oficial da punio, para recorrer por escrito da deciso da pena

    aplicada. Passado este prazo a defesa no ser recebida.

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    Artigo 26O recurso ser entregue ao Presidente do Clube, que ter o prazode 15 (quinze) dias teis para o devido encaminhamento Diretoria Executiva, que

    se reunir para avaliao.

    Artigo 27 Uma vez avaliado o recurso, e decidido que a punio ser mantida

    ou abrandada, pela Diretoria Executiva, as partes interessadas no tero direito a novorecurso.

    1 O scio eliminado poder voltar a integrar a sociedade aps o pagamento dataxa de reingresso, correspondente a 30% do valor da joia vigente, e de eventuais

    pendncias financeiras com o CLUBE e desde que julgado reabilitado pelo voto de 2/3(dois teros) dos membros da Diretoria.

    2 O cancelamento da penalidade somente poder ser requerido peloprprio punido, por meio de carta endereada ao Presidente do Clube.

    Artigo 28 O desligamento ou excluso no dar ao associado assim punido,

    direito a ressarcimento de taxas, joia, ou outro pagamento de qualquer natureza que eletenha feito ao clube. Uma vez excludo o scio no poder ser readmitido em nenhumahiptese.

    Artigo 29Qualquer punio aplicada a associado ser comunicada ao SFPC,conforme determina o artigo 100 da portaria 51: informar imediatamente SFPC odesligamento ou afastamento disciplinar de atirador desportivo vinculado entidade

    CAPTULO VDA GESTO SOCIAL

    Artigo 30So poderes da sociedade:

    a) a Assemblia Geral;b) o Conselho Fiscal;c) a Diretoria executiva.

    Seo I

    Das Assemblias Gerais:Artigo 31A Assemblia Geral o rgo mximo e soberano absoluto da

    sociedade, e dela participaro apenas os scios regulares, que estejam no gozo dosdireitos conferidos por este Estatuto.

    Artigo 32A Assemblia Geral ser convocada:

    Iordinariamente, convocada pela Diretoria, por seu Presidente, para anualmente,para analisar e dar parecer a prestao de contas da Diretoria.

    II extraordinariamente, em qualquer tempo, toda vez que convocada pela

    Diretoria, ou ainda pelo Presidente a requerimento fundamentado de pelo menos 25%(vinte e cinco por cento) do total de scios regulares em pleno gozo de seus direitos.

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    Artigo 33 A convocao dever ser feita por correspondncia impressa ou

    digital, com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias e afixado, em sua ntegra, na sedesocial.

    Pargrafo nico Constar na correspondncia a data, hora, local da

    Assemblia e respectiva ordem do dia.

    Artigo 34 Instalar a Assemblia Geral o Presidente do Clube ou, na suafalta, o Vice-Presidente, e na falta de ambos o secretrio mais antigo presente que,ato contnuo, solicitar ao plenrio a escolha, por aclamao, do Presidente e Secretrio

    da mesma.

    Artigo 35 da competncia exclusiva da Assemblia Geral:

    a) Eleger a sua mesa diretora;

    b) Eleger trienalmente os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal;

    c) Mudar a sede, foro e nome da sociedade;

    d) Dissolver a sociedade;

    e) Deliberar sobre a reforma dos Estatutos;

    f. Julgar os recursos interpostos contra atos da Diretoria e do Conselho Fiscal;

    g. Dar posse aos membros eleitos;

    1o - Para eleio da Diretoria e do Conselho Fiscal at 15 (quinze) dias antes darespectiva data sero apresentadas chapas com indicao dos nomes dos associados paratodos os cargos.

    2o - O associado somente poder fazer parte de uma nica chapa, a exceodo Conselho que podero integrar mais de uma.

    Artigo 36A Assemblia Geral somente poder funcionar:

    a. Em primeira convocao com a presena da metade mais um dos associados

    autorizados a dela participar;b. Em segunda convocao, meia hora aps, com qualquer nmero de sciospresentes, nas condies da alnea anterior.

    1o - As resolues, salvo as restries contidas neste Estatuto, sero tomadas pelovoto da maioria e inseridos em ata a ser lavrada, lida e aprovada na mesma ocasio.O Presidente da Assemblia ter voto de desempate.

    2o - Na votao da Assemblia Geral no sero admitidos os votos por procurao.

    Captulo VICONSELHO FISCAL

    Artigo 37O Conselho Fiscal o rgo de Fiscalizao Administrativa edisciplinar sendo constitudo de 3 (trs) membros efetivos e 3 (trs) suplentes.

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    1Os membros do Conselho Fiscal no podero exercer qualquer cargo daDiretoria sem antes se desligarem do Conselho.

    2o Conselho Fiscal dever ser escolhido pela Assemblia Geral, entre osScios Regulares.

    Artigo 38 O Conselho Fiscal se reunir anualmente no ms de maro paraanalisar o balancete do ano findo.Artigo 39 Ao Presidente do Conselho Fiscal cabe assumir a direo do

    CLUBE interinamente em hiptese de renncia coletiva da Presidncia devendo,num prazo mximo de 30 (trinta) dias, convocar a Assemblia Geral para eleiode uma nova Presidncia que dever assumir pelo prazo restante do mandato da

    antecessora.

    Artigo 40Compete ao Conselho Fiscal:

    a) Na sua primeira reunio eleger o seu Presidente;

    b) Examinar mensalmente os livros, documentos e balancetes do CLUBE;

    c) Apresentar anualmente, Assemblia Geral, parecer sobre o movimentoeconmico financeiro e administrativo do CLUBE;

    d) Opinar sobre a abertura de crditos adicionais ao oramento, afim de cobrireventuais dficits oramentrios tendo em vista os recursos de compensao;

    e) Fiscalizar o cumprimento das deliberaes dos rgos oficiais e praticar os atosque estes lhes atribuir;

    f) Denunciar Assemblia Geral eventuais erros administrativos ou violaes lei ea este Estatuto, sugerindo as medidas a serem tomadas, inclusive para que possa, no caso,exercer plenamente a sua funo fiscalizadora;

    g) Convocar Assemblia Geral Extraordinria, quando julgar necessrio, emrazo da ocorrncia de fato grave e urgente:

    h) Manifestar-se sobre a proposta oramentria elaborada pela Diretoria;

    i) Opinar sobre a aquisio ou alienao de bens imveis do CLUBE.

    Captulo VIIDA DIRETORIA

    Artigo 41A associao ser dirigida por uma Diretoria eleita em AssembliaGeral, para um Perodo de 3 anos, coincidindo com a validade do CRCertificado deRegistro do CLUBE, podendo seus membros serem reeleitos.

    Artigo 42 A Diretoria executiva ser composta dos seguintes cargos a

    saber: Presidente, Vice-Presidente, Secretrio, Tesoureiro, Diretor Jurdico e Diretor deTiro.

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    1 S podero integrar a Diretoria os scios regulares, que participem doquadro social h mais de 1 (um) ano e que estejam em pleno gozo dos direitos estatutrios.

    2Compete Diretoria em especial:

    a) administrar o CLUBE, zelando pelos seus bens e interesses;

    b) assegurar a execuo dos dispositivos estatutrios regimentais;

    c) fazer cumprir as resolues da Assemblia Geral, do Conselho Fiscal e daprpria Diretoria;

    d) submeter apreciao da Assemblia Geral qualquer regulamento internoque tenha elaborado;

    e) apresentar Assemblia Geral o relatrio, balano e contas do exerccio

    anterior, acompanhadas do parecer do Conselho Fiscal;

    f) aplicar penalidades de acordo com as normas do Estatuto;

    g) conceder licena, at 120 (cento e vinte) dias, aos membros da Diretoria;

    h) decidir sobre o ingresso de novos scios;

    i) decidir sobre o quadro de empregados do CLUBE, estipulando asrespectivas remuneraes;

    j) nomear representantes do CLUBE junto a outros Clubes ou entidades a quea sociedade estiver filiada;

    k) decidir sobre a cesso ou locao das dependncias do CLUBE, fixando asrespectivas taxas e valores;

    l) fixao e alterar o valor da anuidade e taxas a serem cobrada pelo CLUBE;

    m) solicitar autorizao da Assemblia Geral para contrair emprstimos queenvolvam a outorga de garantia de bens patrimoniais do CLUBE;

    n) submeter Assemblia Geral os casos omissos neste Estatuto.

    Artigo 43A Diretoria reunir-se- nos meses de Maio, Agosto e Novembro ouquando algum fato extraordinrio, justificar, e sero convocadas pelo Presidente doCLUBE.

    Artigo 44 A Diretoria deliberar com a presena mnima de 3 (trs)Diretores e as resolues sero registradas em ata, por todos assinada.

    Pargrafo nico Salvo disposio em contrrio, as deliberaes da DiretoriaExecutiva sero tomadas por maioria simples dos presentes, cabendo ao Presidente o

    voto de desempate,exceto em caso de votao secreta, ser convocada uma novareunio dentro de 5 (cinco) dias uteis, para reexame da matria empatada.

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    Artigo 45A presena nas reunies ser anotada em livro prprio, perdendo o

    mandato o Diretor que faltar a 3 (trs) reunies consecutivas ou 6 (seis) alternadas, semjusta causa.

    Pargrafo nico A Diretoria indicar o scio que ocupar o cargo em

    vacncia, at a realizao da Assemblia. Geral, prevista no artigo 37.

    Artigo 46 Os membros da Diretoria, nas suas faltas, impedimentos oulicenas at 120(cento e vinte) dias sero substitudos:

    a. o Presidente pelo Vice-Presidente;b. o Vice-Presidente pelo Secretrio;1oos demais membros da Diretoria sero substitudos por outro Diretor, por

    designao do Presidente, devendo o designado exercer cumulativamente as duas funes.2o na hiptese de vaga ou licena por prazo superior a 120 (cento e

    vinte) dias, observar-se-, na substituio do cargo vago do Diretor licenciado.3oos substitutos exercero as funes pelo tempo que faltar ao substitudo ou

    enquanto durar a licena deles.

    Artigo 47 A Diretoria poder assumir compromissos de, no mximo, 10(dez) salrios mnimos vigentes no pas, independentemente de aprovao doConselho Fiscal, e toda compra e venda de imvel dever ser aprovada pela Assemblia

    Geral.

    Artigo 48Compete ao Presidente:

    a) Presidir o CLUBE em toda a sua amplitude;

    b) Convocar e presidir as reunies da Diretoria, Diretoria Executiva e AssembliasGerais;

    c) Despachar o expediente;

    d) Assinar as atas, juntamente com o Secretrio, rubricar livros, assinardiplomas,ttulos, convites e quaisquer outros papis de igual natureza.

    e) Autorizar despesas;

    f) Nomear, dispensar e contratar empregados em qualquer poca;g) Nomear representante para todo e qualquer ato em que o CLUBE deva

    ser representado, quando no o faa pessoalmente;

    h) Representar o CLUBE em juzo ou fora dele, pessoalmente ou atravsde procuradores devidamente constitudos, ativa e passivamente e, em geral, nas suas

    relaes com terceiros;

    i) Em caso de impedimento, substituir os membros da diretoria por outro;

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    j) Cumprir e fazer cumprir este Estatuto, Regimento Interno e a legislaopertinente, bem como executar as suas prprias resolues e as dos Poderes do CLUBE;

    l) Assinar a correspondncia do CLUBE, privativamente, quando dirigido aospoderes e rgos de hierarquia superior, delegando competncia de expediente

    rotineiro, exceto quando se tratar de documento que indique tomada de posiosobre problema fundamental, seja referente a deciso sobre o assunto de natureza judicialou disciplinar, ou ainda, de natureza pessoal ou financeira;

    m) Atribuir ao Tesoureiro a responsabilidade pela assinatura de termos deabertura e encerramento dos livros do Departamento Financeiro e de todos osdemais documentos financeiros ou contbeis;

    n) Assinar, juntamente com o Tesoureiro, cheques e demais documentos necessriosa movimentao de contas bancrias, aplicaes financeiras ou cadernetas de

    poupana bem como quaisquer papis de crdito ou documentos que

    envolvam responsabilidade jurdica ou financeira;

    o) Submeter aprovao da Diretoria, os balancetes financeiros do CLUBE,assinados pelo Tesoureiro;

    p) Adotar as providncias necessrias para preparao do calendrio anual deeventos;

    q) Promover a aplicao dos meios preventivos indicados no Estatuto ouRegimento Interno, ou nos atos expedidos pelos Poderes de hierarquia superior, comfim de assegurar a disciplina nas competies desportivas, podendo delegar essas

    funes ao diretor de tiro;

    r) Autorizar pessoalmente, a realizao de competies patrocinadas peloCLUBE ou a participao de membros do clube em competies externas, desde que

    com o aval dos demais diretores.

    Artigo 49O mandato da Presidncia de 3 anos, coincidente com a renovao doCRCertificado de Registro do CLUBE.

    Artigo 50Compete ao Vice-Presidente:

    a) Colaborar estreita e diretamente com o Presidente, visando consecuodos objetivos do CLUBE, e Substituir o Presidente nas suas ausncias ouimpedimentos temporrios;

    b) Assumir a presidncia do CLUBE no caso de renuncia do Presidenteeleito, nomeando, de comum acordo com a Diretoria, um scio para substitu-lo navice-presidncia at a expirao do mandato;

    c) Na ausncia do Presidente, assinar cheques, ordens de pagamento equaisquer ttulos que envolvam responsabilidade, juntamente com o Tesoureiro.

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    d) - Substituir o Presidente em seus afastamentos eventuais ou em definitivo em casode renncia deste quando o tempo restante do mandato no extrapole o perodo de 1(um) anos.

    e) Em caso de renncia do Presidente, com restante de mandato superior a 1

    (ano) ano, convocar a Assemblia Geral para eleio de nova Presidncia para completar orestante do mandato;

    Pargrafo nico Os cargos de Presidente e VicePresidente, ou qualqueroutro cargo de Diretoria, so privativos de Scios regulares.

    Artigo 51Compete ao Secretrio:

    a) Superintender os servios da secretaria e os trabalhos administrativos doCLUBE;

    b) Redigir e assinar a correspondncia em nvel de secretaria;

    c) Redigir as atas das assemblias Gerais;

    d) Assinar, com o Presidente, diplomas e outros documentos de igual natureza;

    e) Expedir os avisos de reunies e de Assemblias Gerais e redigir os termosdo livro de presena;

    f) Organizar e manter em dia o arquivo e registro do CLUBE, exceto no quecompete a documentao da Tesouraria;

    g) Apresentar o relatrio anual da secretaria.

    h) Participar de todos os atos de divulgao de atividades sociais;

    i) Manter em dia o histrico do CLUBE e atualizados os registros de scios e dettulos patrimoniais;

    j) Ter sob sua guarda e responsabilidade os livros e documentos do CLUBE,exceto os de natureza financeira e contbil;

    k) Anotar no pronturio do Scio, as punies que, por ventura, venham a sofrer;

    l) Substituir o Vice-Presidente nos casos de afastamento deste.

    m) Providenciar anualmente a renovao de todos os registros e alvars a queestiver sujeito o CLUBE;

    Artigo 52Compete ao Tesoureiro:

    a) Organizar e Superintender os servios da tesouraria, de escriturao e

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    contabilidade;

    b) Providenciar e dirigir a arrecadao da receita do CLUBE;

    c) Ter, sob sua guarda, os valores do CLUBE e outros ttulos;

    d) Organizar a escriturao financeira do CLUBE;

    e) Assinar cheques e ordens de pagamento, juntamente com o presidente,e individualmente, os demais papis de controle interno da tesouraria que envolvam a

    movimentao de recursos financeiros do CLUBE;

    f) Supervisionar a elaborao e apresentao dos balanos mensais e anuaise, anualmente, da previso oramentria;

    g) Controlar e providenciar o pagamento das despesas autorizadas pelo Presidente;

    h) Assinar os recibos das mensalidades e quaisquer outros documentosque importarem em recebimento de qualquer espcie.

    i) Estabelecer os critrios a serem seguidos para a abertura de contasbancrias, depsitos e guarda de valores, autenticaes de documentos ecomprovantes de despesas, fiscalizao permanente dos trabalhos de arrecadao,elaborao dos balancetes, alm de fixar as normas legais de administrao financeira;

    j) Providenciar a cobrana das mensalidades dos Scios e demais taxasassociativa, advertindo os que estiverem em atraso;

    k) Comunicar Diretoria os nomes dos Scios em atraso com o pagamentode suas anuidades e demais taxas associativas.

    Artigo 53Compete ao Diretor de Tiro:

    a) Realizar/promover competies na sede campestre, representar o Clube junto Federao Estadual e Confederao Nacional de Tiro, fazer ouvir em nomeda sociedade, discursando em todas as ocasies em que as circunstncias o exigem;

    b) Requisitar a compra de material esportivo;c) Organizar e manter em dia o fichrio esportivo das modalidades de tiro;

    d) Fiscalizar e propor a construo de obras novas ou reparos necessrios nosestandes de tiro;

    e) Nomear instrutor de tiro que dever ser portador de Certificado deRegistro, expedido pelo Ministrio da Defesa o qual, pessoalmente ou atravs deseus auxiliares, avaliar a capacidade tcnica dos associados, promovendoinstruo(prova prtica e conhecimento por escrito), quanto ao uso e manuseio de

    arma de fogo e seus respectivos cuidados.

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    CAPTULO VIIIRENDAS E PATRIMNIO

    Seo IDas Rendas:Artigo 54Constituem rendas do CLUBE:a) As joias pagas ;

    b) A contribuio de seu quadro social sob a forma de anuidades ou taxas.

    c) Os eventos sociais, jantares, almoos, promoes, atividades festivas, provasde tiro nas suas vrias modalidades, feitas pelo CLUBE.

    d) Por quaisquer outros valores que lhes sero especificamente destinados ou

    advindos das atividades do Clube.

    e) Os donativos em geral.

    Artigo 55Constituem despesas do CLUBE:

    a) O pagamento das despesas indispensveis para a manuteno do patrimnio;

    b) O pagamento das contribuies devidas s entidades a que estiver filiado oCLUBE;

    c) Aquisio de material de expediente;

    d) Pagamento de salrio a empregados contratados a servio do CLUBE;

    e) As despesas eventuais.

    Artigo 56O patrimnio do CLUBE constitudo por todos os bens mveis,imveis e recursos financeiros.

    Pargrafo nico: O CLUBE tem patrimnio distinto em relao aos scios que ocompem, os quais no respondem subsidiria nem solidariamente pelas obrigaes

    ou compromissos que seus dirigentes contrarem, expressa ou intencionalmente, em nomeda sociedade.

    Seo IIDos scios regulares:

    Artigo 57A transferncia do ttulo de scio regular somente poder ser efetuadaem decorrncia de sucesso "causa mortis" a um de seus dependentes.

    Artigo 58A transferncia, ser registrada no livro prprio, assinada peloPresidente.

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    Pargrafo nico A transferncia do ttulo de scio regular a um de seusdependentes dever ser aprovada pela Diretoria Executiva e constar na Ata da primeirareunio desta que ocorrer aps o fato.

    Artigo 59 A transferncia do ttulo confere ao adquirente os direitos e

    deveres que tinha o seu titular.

    Artigo 60 A transmisso dos ttulos regulares "causa mortis" se opera naforma das leis civis.

    Pargrafo nico O beneficirio do ttulo de scio regular em virtude detransmisso por causa de morte, requerer ao Presidente a devida transferncia domesmo para o seu nome, no prazo mximo de 1 ano da data do bito do scio.

    Decorrido este lapso de tempo sem que tenha se apresentado o herdeiro, a Diretoria nomais reconhecer o direito.

    Artigo 61Nenhuma transferncia ser admitida sem que seu herdeiro pague todas

    as dvidas que o titular possuir para com o CLUBE, com seus valores atualizados.

    Artigo 62O ttulo de associado regular no poder ser resgatado peloassociado em nenhuma hiptese, ou seja, uma vez eliminado, excludo do quadro de

    associados, ou solicitando por qualquer motivo e de vontade prpria sua demisso doquadro de associados, o scio no ser ressarcido de nenhum pagamento relativo a taxas,

    joia, ou anuidade, feitos.

    Artigo 63O cancelamento do ttulo de associado regular s ser feito medianteprvio aviso, sendo concedido ao proprietrio o prazo de 60 (sessenta) dias para regularizara situao.

    Artigo 64 O scio regular que for eliminado ou excludo do quadro socialno poder transferir seu ttulo a herdeiros.

    Artigo 65 Para aquisio de ttulo de associado regular no haver limite deidade; mas, o scio menor s ficar investido na plenitude de seus direitos quando

    atingir a maioridade legal.

    Artigo 66 Os scios regulares perdero seus ttulos aps uma inadimplnciade 18 meses. Este ato ser referendado em reunio da Diretoria executiva, aps cobranasem resultado comunicada ao associado por escrito, e sem retorno deste no prazo de umms corrido aps o recebimento confirmado por AR dos correios.

    CAPTULO IXDAS CONTRIBUIOES E TAXAS

    Artigo 67 da competncia da Diretoria fixar, anualmente, o valor dascontribuies financeiras devidas pelos scios, inclusive a taxa de manuteno, bemcomo quaisquer outras taxas a serem cobradas em razo das diversas formas de

    utilizao dos servios oferecidos ao CLUBE.

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    Artigo 68 A joia para ingresso no quadro social ser calculada base deat 5 (cinco) vezes a anuidade vigente, podendo ser paga em at 4 parcelas, critrio da

    Diretoria.

    Artigo 69A taxa de manuteno a anuidade devida pelos scios, cujo valor ser

    fixado na moeda corrente do Pas ou no seu equivalente econmico.Pargrafo nico: No haver devoluo de quaisquer taxas em nenhuma hiptese.

    Artigo 70No haver taxa de manuteno para os scios dependentes.

    Artigo 71 As contribuies no pagas no prazo regulamentar sujeitam osdevedores, independentemente de qualquer interpelao, correo monetria, multa de 2% (dois por cento) sobre o valor corrigido, alm de juros de mora de 1% (um

    por cento) ao ms.

    Artigo 72O scio regular fica sujeito aos seguintes pagamentos:

    a) Joia de Filiao no ato da admisso, cujo valor ser calculado pelaDiretoria, anualmente;

    b) Anuidade, e taxas fixadas pela Diretoria.

    Artigo 73O scio contribuinte fica sujeito ao pagamento de:a) Jia de Filiao de scio contribuinte, no ato da admisso, cujo valor ser

    calculado pela Diretoria com base nos valores da poca;b) Anuidade e taxas idnticas aos dos scios regulares.

    Artigo 74A Diretoria submeter a aprovao do Conselho Fiscal oslivros, documentos e balancetes do CLUBE quando forem solicitados.

    CAPTULO XDAS ELEIES

    Artigo 75 Do edital de convocao de Assemblia Geral Ordinria paraeleies da Diretoria, devero constar, obrigatoriamente:

    a) O prazo para registro de chapas e indicao do local onde as mesmas

    podero ser inscritas;b) Indicao do local, dia e hora da Assemblia Geral Ordinria.

    c) Os seguintes esclarecimentos:

    1. De que podem ser candidatos os scios regulares, admitidos h mais de 1 (um) anoe com idade superior a 25 (vinte e cinco) anos;

    2. De que os candidatos devem estar em pleno gozo de seus direitos e quedevem manifestar o seu consentimento em concorrer ao respectivo cargo, apondo sua

    assinatura no respectivo pedido de registro da chapa;

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    3. De que a secretaria do CLUBE prestar aos interessados as informaesnecessrias para apreciao dos nomes dos scios que renam as condies deelegibilidade;

    4. De que o associado poder concorrer somente atravs de uma chapa;5. De que no sero admitidos votos por procurao e que somente far uso do

    direito de voto o associado regular quite com a Tesouraria;6. De que o voto ser dado globalmente chapa e assim computado, no selevando em conta a votao nominal do candidato.

    Artigo 76 A eleio da Presidncia ser precedida por inscrio de chapasna Secretaria do Clube, por pretendentes habilitados, at 30 dias da data marcada da

    votao.

    Artigo 77A chapa eleita ser a que obtiver maioria simples dos votos diretos dosscios regulares.

    Pargrafo nico - A manifestao pelo voto pessoal e secreta, no sendo permitido

    a um scio representar outro scio, mesmo dispondo de procurao para tal;

    Artigo 78 Cada chapa registrada credenciar, junto Presidncia a daAssemblia Geral Ordinria, 1 (um) representante para os contatos que se fizerem

    necessrios.1o A votao ser feita atravs de cdula nica que conter o nmero

    e/ou nome de identificao de cada chapa, segundo a ordem de registro.2o Na cabine de votao e em locais prximos mesa ser afixada pela

    Presidncia da Assemblia a relao nominal dos integrantes de cada chapa; 3oA mesa decidir sobre as dvidas que forem apresentadas.

    Artigo 79 As impugnaes sero apresentadas Presidncia da AssembliaGeral pelo representante da chapa, no caso da votao ou da apurao, no sendo

    admissvel qualquer impugnao quanto aos atos j encerrados.Pargrafo nico Formalizada a impugnao, a Presidncia da Assemblia

    decidir de plano e soberanamente sobre o assunto.

    Artigo 80 Finda a apurao, a Presidncia da Assemblia Geral proclamarvencedora a chapa que obteve o maior nmero de votos vlidos e declarar empossados

    os associados que nela figurem.

    Artigo 81Somente os Scios Regulares tero direito a voto nas AssembliasGerais.

    CAPTULO XIDISSOLUO E SUSPENSO DE ATIVIDADES

    Artigo 82O CLUBE DE TIRO DE CASA BRANCA, ter durao indeterminadae s poder ser dissolvido em Assemblia Geral Extraordinria especfica para odeterminado fim, quando s podero votar os Scios Regulares.

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    Artigo 83 No caso de dissoluo ou extino da Entidade pagos oscompromissos, o remanescente de seu patrimnio ser destinado para a associaocongneres, dotada de personalidade jurdica com sede e atividades preponderantes noEstado de So Paulo preferencial no municpio de Casa Branca, devidamente Constituda .

    Artigo 84 A dissoluo da sociedade s poder ser deliberada pelaAssemblia Geral Extraordinria especialmente convocadas para este fim, com voto

    favorvel de pelo menos 2/3 (dois teros) dos Scios Regulares.1o - Em caso de dissoluo da sociedade, caber Assemblia Geral nomear uma

    comisso composta por 10 (dez) Scios Regulares com poderes especiais paraproceder o levantamento do patrimnio.

    CAPTULO XIIDAS DISPOSIES GERAIS

    Artigo 85 O scio que por qualquer motivo deixar de pertencer sociedade, no ter direito de reclamar qualquer quantia com a qual tenha entrado

    para o caixa da mesma, excetuando-se eventuais emprstimos realizados ao CLUBE.

    Artigo 86 O CLUBE no distribuir lucros ou dividendos de qualquerespcie aos seus scios e os cargos eletivos sero exercidos gratuitamente, sem qualquer

    remunerao.

    Artigo 87 Salvo casos de m-f ou dolo, a responsabilidade dos Diretorescessar 30 (trinta) dias aps o trmino dos seus mandatos.

    Artigo 88 O CLUBE poder manter convnios, visando a regaliasrecprocas com Clubes similares.

    Artigo 89Este Estatuto dever ser registrado e publicado na forma da legislaovigente.

    Artigo 90 O presente Estatuto revoga os anteriores e entra em vigor nadata de sua aprovao.

    Artigo 91O presente Estatuto s poder ser modificado ou reformado pela

    Assemblia Geral especialmente convocada para esse fim, mediante aprovao depela maioria absoluta dos scios com direito a votoPargrafo nicoA proposta de alterao ou reforma do Estatuto dever ser

    apresentada pela Diretoria, pelo Conselho Fiscal ou, no mnimo, 1/3 (um tero) dos Sciosregulares em dia com as obrigaes financeiras assumidas para com o CLUBE, eem gozo de seus direitos estatutrios e com a devida justificativa.

    Artigo 92Os casos omissos no presente Estatuto sero resolvidos pela Diretoria.

    Artigo 93As instalaes do CLUBE podero ser cedidas, quando solicitadas, paraentidade a que estiver o Clube filiado, mediante acordo entre as partes, bem como para

    Orgos de Segurana como Policia Civil, Policia Militar, Policia Federal, ExrcitoBrasileiro, ou Guarda Municipal, para treinos e adestramento de tiro de seus membros.

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    Artigo 94 -Este Estatuto, depois de devidamente votado e aprovado, entrar em

    vigora partir da data de seu registro em Cartrio.

    Casa Branca, 27 de maio de 2016.

    JULIO CESAR MAGNABOSCO VIEIRA RODRIGO MARTELLIPRESIDENTE SECRETRIO