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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR DO PARÁ AJUDÂNCIA GERAL ADITAMENTO AO BG Nº 215 18 DE NOVEMBRO DE 2016 Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte: I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) SEM REGISTRO II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO) ATO DA DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO O CEL QOPM SÉRGIO SANTIAGO GIBSON ALVES, Diretor de Ensino e Instrução da PMPA, no uso de suas atribuições legais, APROVOU: NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 009/2016 – DEI/TÉCNICA EXTENSÃO DO SEMINÁRIO: COMPORTAMENTO DE AUTOPROTEÇÃO NA PMPA PARA OS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA, FORÇAS ARMADAS e DETRAN 1. FINALIDADE: Com o incremento da violência urbana nas cidades do nosso Estado, os Policiais Militares, como cidadãos paraenses, também são expostos à violência todos os dias, seja no exercício de sua profissão, evidenciada através da rotina laboral com a negociação, resolução ou enfrentamento de conflitos e, principalmente, em momentos de folga, quando reconhecidos ou surpreendidos por ações de infratores em via pública. Diante desta realidade, torna-se necessária a reflexão sobre os riscos inerentes à atividade policial militar, assim como o discernimento para escolher de forma prudente os locais a ser frequentado, bem como, a mudança de comportamento, buscando a conscientização dos riscos em que são expostos mesmo quando fora do trabalho, incluindo situações em que sejam identificados por criminosos, tornando-se alvos por razões de vingança ou pela atratividade produzida pelo armamento de uso pessoal. Destarte, a Polícia Militar do Pará (PMPA), no âmbito de suas atribuições, considerando o risco de sua atividade como condição intrínseca à profissão policial militar, e considerando o aumento da violência seguida de morte de policiais militares em serviço e em PMPA/AJG Pág. 1

SEM REGISTRO II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO) · ... Stand de Tiro do Clube de Tiro da Grande ... • Apresentação das características e manejo da Pistola Taurus Cal .40 de uso

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁSECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

E DEFESA SOCIALPOLÍCIA MILITAR DO PARÁ

AJUDÂNCIA GERAL

ADITAMENTO AO BG Nº 21518 DE NOVEMBRO DE 2016

Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte:

I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS)• SEM REGISTRO

II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO)• ATO DA DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃOO CEL QOPM SÉRGIO SANTIAGO GIBSON ALVES, Diretor de Ensino e Instrução

da PMPA, no uso de suas atribuições legais, APROVOU:

➢ NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 009/2016 – DEI/TÉCNICAEXTENSÃO DO SEMINÁRIO: COMPORTAMENTO DE AUTOPROTEÇÃO NA

PMPA PARA OS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA, FORÇAS ARMADAS e DETRAN

1. FINALIDADE: Com o incremento da violência urbana nas cidades do nosso Estado, os Policiais

Militares, como cidadãos paraenses, também são expostos à violência todos os dias, seja no exercício de sua profissão, evidenciada através da rotina laboral com a negociação, resolução ou enfrentamento de conflitos e, principalmente, em momentos de folga, quando reconhecidos ou surpreendidos por ações de infratores em via pública.

Diante desta realidade, torna-se necessária a reflexão sobre os riscos inerentes à atividade policial militar, assim como o discernimento para escolher de forma prudente os locais a ser frequentado, bem como, a mudança de comportamento, buscando a conscientização dos riscos em que são expostos mesmo quando fora do trabalho, incluindo situações em que sejam identificados por criminosos, tornando-se alvos por razões de vingança ou pela atratividade produzida pelo armamento de uso pessoal.

Destarte, a Polícia Militar do Pará (PMPA), no âmbito de suas atribuições, considerando o risco de sua atividade como condição intrínseca à profissão policial militar, e considerando o aumento da violência seguida de morte de policiais militares em serviço e em

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folga, vem realizando o Seminário “Comportamento de Autoproteção” com o objetivo de prevenir a vitimização de seus agentes e promover a mudança consistente de atitudes individuais, visando à melhoria da qualidade de vida pessoal e profissional de seus policiais.

Em vista disso, a PMPA intenta realizar o Seminário Comportamento de Autoproteção orientado para os agentes efetivos dos órgãos de segurança pública e do Estado, como a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Civil, Guarda Municipal (Belém, Ananindeua e Marituba), Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), e o DETRAN com o propósito de prevenir a violência contra esses profissionais, tanto civis quanto militares, dentro e fora do ambiente de trabalho.

Sendo assim, vislumbra-se com este Seminário a difusão e a sedimentação de um conjunto de orientações que conscientizem os agentes de segurança pública em seu grau de vulnerabilidade, principalmente em momentos de folga, ensejando mudanças de comportamentos e reduzindo a incidência de sua vitimização.

2. REFERÊNCIA: SENASP. Matriz Curricular Nacional para a Formação em Segurança Pública.

Brasília-DF: SENASP, 2014.PMPA. Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução (NPCEI).

Belém-PA: PMPA, 2002.Notas de aula do Curso de Sobrevivência Policial do Comando de Operações

Táticas - COT da Polícia Federal;Notas de aulas do Curso de Operaciones Especiales (IDEPOL – Espanha e Cuerpo

Nacional de Polícia – GEO/Espanha);Notas de Aula da Tactical Explosive Entry School – TEES;Notas de Aula do Curso de Tiro Defensivo e Preservação da Vida – PMESP; Notas de aula dos Cursos do Centro Avançado de Imobilizações Táticas – CATI.MUNIZ, Jacqueline e SOARES, Bárbara Mussumeci. Mapeamento da Vitimização de

Policiais no Rio de Janeiro. Brasília-DF: Ministério da Justiça, 1998. P. 18.MORAES JÚNIOR, Martim Cabeleira de. Violência contra Policiais. Unidade nº 56.

Porto Alegre/RS, outubro/dezembro 2003. Pp. 45-55.Decreto Governamental/PA nº 1513 de 31 de março de 2016.

3. OBJETIVO: 3.1. GERAL: Conscientizar os agentes de segurança pública, civil e militar, do

quadro efetivo, que sua atividade é extremamente perigosa e, capacitá-lo ao reconhecimento e reflexão sobre as situações de risco, no serviço e, principalmente, em folga, adotando as melhores práticas capazes de evitar sua vitimização.

3.2. ESPECÍFICOS: a) Assimilar conhecimentos sobre a percepção de riscos e comportamento ao ambiente;b) Promover discussões em torno de novas ideias sobre as alterações psicofisiológicas,

que ocorrem no corpo humano em situações de elevado estresse ou grande perigo;

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c) Promover a compreensão de todos os presentes quanto ao desenvolvimento de técnica de “criação de cenários mentais”, com vistas a enfrentar adequadamente os cenários de riscos apresentados;

d) Aprimorar a compreensão das características da arquitetura e fatores ambientais que influenciam a segurança, evocando os princípios da arquitetura contra o crime (controle de acesso, visibilidade, territorialidade) e os ensinamentos da situacional;

e) Analisar ocorrências reais e discutir junto com o público as reações assumidas e suas possíveis consequências.

4. DESENVOLVIMENTO:4.1 Condições de Execução:a) Carga-horária: 06 (seis) horas/aulas;b) Duração: 01 (um) dia;c) DATA: 05 DEZ 2016;d) Horário: 8h;e) Local de realização: Auditório do Comando Geral da PMPA, localizado na Rod.

Augusto Montenegro, KM 09, nº 8401 – Parque Verde, Belém/PA, CEP 66.821-000.f) Número de vagas: 76 vagas, sendo 8 vagas por Órgão; e 4 para o DETRAN;g) Uniforme: Característico de cada Órgão;h) Coordenador Geral: Chefe do Estado Maior Geral;i) Coordenadores Administrativos: Chefe da Seção Técnica da Diretoria de Ensino PMPA.j) Diretor da Extensão: Diretor de Ensino e Instrução da PMPA;k) Palestrantes: CEL QOPM RONALD, MAJ QOPM BASSALO, TEN CEL QOPM CÉSAR;l) Público-alvo: Agentes efetivos da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal,

Polícia Civil, Guarda Municipal (Belém, Ananindeua e Marituba), Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e DETRAN;

5. METODOLOGIA:A metodologia do trabalho será executada e coordenada pela Diretoria de Ensino e

Instrução, cujos esforços orientem o profissional de segurança pública a assimilar as ideias de boas práticas para evitar a sua vitimização nas situações que envolvam os momentos de folga e/ou deslocamentos casa-quartel.

As palestras darão importância às peculiaridades do desempenho do servidor militar ou civil diante de situações que exijam uma intervenção com segurança em seu ambiente de trabalho, bem como em situações diárias, fora do trabalho, que o exijam tal peculiaridade, reconhecendo locais, situações e atitudes vulneráveis, visando à conscientização e busca de reflexos lógicos, por ocasião de situações inesperadas de risco, tendo como foco precípuo a prevenção.

No decorrer da palestra haverá espaços para a troca de experiências dos envolvidos, para que contribuam com perguntas e explanação de casos concretos durante o evento, tendo em vista que o objetivo maior é a interação, de modo a promover a

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conscientização dos agentes em prover sua própria segurança por ocasião de suas atividades, buscando-se a constância em proceder corretamente diante de uma situação de risco ou de rotina, estando o profissional em folga ou em serviço.

Para tanto, o presente desenho curricular está distribuído em 5 (cinco) horas/aula, conforme Matriz Curricular Nacional, nos termos seguintes:

Áreas Temáticas da Matriz Disciplinas Carga/Horária

II Violência, Crimes e Controle Social

A percepção dos riscos e o comportamento ao ambiente 2h/a

Alterações Psicofisiológicas 1h/aCriação de Cenários Mentais 1h/a

IVModalidades de Gestão de Conflitos e

Eventos Críticos Arquitetura e Fatores Ambientais 1h/a

VIII Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública Ocorrências Reais 1h/a

Total 06 h/a

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:6.1. Os casos omissos serão solucionados pela Diretoria de Ensino e Instrução;6.2. Caberá a seção de especialização da Diretoria de Ensino e Instrução a

confecção do Relatório de Ensino e ATA de Conclusão após termino da Extensão.6.3. A seção Técnica da DEI deverá confeccionar certificados aos concluintes, e

remeter a cada órgão no prazo mínimo de 30 dias após termino da Extensão.

Quartel em Icoaraci-PA, 18 de novembro de 2016.TAYLOR BRUNO ANAISSI DE OLIVEIRA PEREIRA – MAJ QOPM RG 27271

Chefe da Seção Técnica da DEI(Nota n° 381/2016 – DEI) (Of. N° 2178/16 - DEI/Técnica)

➢ NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 001/2016 – ASS.MIL. – JME/PAINSTRUÇÃO DE PRÁTICA DE ARMAMENTO E TIRO

1. FINALIDADE:Regular as atividades de instrução a serem desenvolvidas pela Assistência Militar da

Justiça Militar do Estado do Pará, visando a atualização de conhecimentos referentes às características, ao manejo e ao disparo com a Pistola Taurus, calibre.40 e .380.

2. REFERÊNCIASMatriz Curricular Nacional SENASPCUNHA, Pablo Nascimento. Técnicas de Tiro Defensivo Policial - Teoria e Pratica.

João Pessoa, editora Fotografo, 2009.

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FLORES, Erico Marcelo. Tiro Policial Técnicas sem Fronteiras/ Erico Marcelo Flores e Gerson Dias Gomes. Porto Alegre, editora Evangraf, 2006.

GIRALDI, Nilson. Manual de “Tiro Defensivo na Preservação da Vida” – Método Giraldi Curso para Professores e Usuários

3. OBJETIVOS: 3.1. Geral:a) Proporcionar aos policiais militares da Assistência Militar da JME/PA, participantes

da instrução, o aprimoramento técnico-profissional necessário ao cumprimento das atividades inerentes as suas, observando-se os princípios dos Direitos Humanos em todas as situações do emprego Operacional com arma de fogo;

3.2. Específicos:a) Treinar a destreza do policial militar no manejo e emprego do armamento;b) Aperfeiçoar o emprego correto e o manejo seguro do armamento e equipamentos

peculiares da atividade policial militar;c) Estabelecer procedimentos, de acordo com a doutrina do Método Giraldi, em

relação ao tiro seguro, eficiente e eficaz.

4. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO:4.1. Carga Horária: 04h/a (01h/a de instrução teórica e 03h/a de instruções práticas); 4.2. Duração e local:Data: 20.08.16Hora: 09h00 às 12h00Local: Stand de Tiro do Clube de Tiro da Grande Belém – CTB (Rodovia Augusto

Meira Filho - Km 3)4.3. Uniforme: 5º “A” (instrução) com colete balístico e cinto de guarnição completo.4.4. Armamento e Munição: a) Armamento: Pistola Taurus Calibre .40 e .380; b) Munição: cartuchos treina .40 e .380 S&W; b.1) Distribuição da Munição: 40 (quarenta) tiros por militar;

5. COORDENAÇÃO:5.1. Coordenação Geral / Instrução: CEL PM RG 10820 FÁBIO LUIZ VIANA; 5.2. Corpo Discente: Policiais e Bombeiros Militares integrantes da JME/PA.

6. INSTRUÇÕES A SEREM MINISTRADAS:6.1. Teóricas:• Será observado o domínio cognitivo a fim de dar subsídios ao corpo discente,

sempre em observância à doutrina de Tiro Defensivo na preservação da vida, “Método Giraldi, com a transversalidade aos princípios de Direitos Humanos;

• Rever os aspectos teóricos relativos aos fundamentos e procedimentos necessários para realização do tiro;

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• Apresentação das características e manejo da Pistola Taurus Cal .40 de uso da PMPA; • Conhecer os procedimentos policiais que antecedem o disparo, observando-se o

uso progressivo da força. • Solução das panes mais comuns do armamento; • Recargas emergencial, tática e administrativa; • Posições de tiro; • Posição Sul; • Saque da Arma; • Deslocamentos com o armamento; 6.2. Prática: Exercícios com disparos reais.

7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:7.1. Deverá ajustar as escalas a fim de disponibilizar o efetivo previsto para a

instrução prevista nesta Nota;7.2. A Assistência Militar deverá adotar as medidas de segurança para que a

instrução transcorra dentro da normalidade;7.3. Do Corpo Discente: 7.4. Assiduidade, atenção e participação nas Instruções;7.5. Apresentar-se para as instruções, uniformizado, armado e equipado;7.6. A instrução é ato de serviço, não sendo permitido o policial militar faltar à

mesma, com exceção dos dispensados por motivos de saúde e aqueles que forem requisitados pela justiça.

Quartel em Belém-PA, 16 de agosto de 2016RODRIGO ALEIXO MELO DOS SANTOS – MAJ QOPM

Assistente Militar da JME/PA(Nota n° 398/2016 – DEI/Técnica)(Of. N° 2169/16 - DEI/Técnica)

➢ NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 007/2016 – 3ª SEÇÃO/BPE“INSTRUÇÃO DE CONFECÇÃO DE PADS E SINDICÂNCIAS”

1 – FINALIDADE:Regular as atividades a serem desenvolvidas durante o período das instruções de

capacitação/nivelamento para confecção de Processos e Procedimentos Administrativos, e função escrivão em inquérito policial militar para Sargentos recém-promovidos com vistas à necessidade de adequação as funções inerente a nova graduação, buscando assim celeridade em razão das demandas existentes na OPM.

2 – REFERÊNCIAS: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;

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Código de Processo Civil; Código Civil; Código Penal; Código de Processo Penal; Código Penal Militar; Código de Processo Penal Militar; CEDPM; Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); Manual de confecção de procedimentos – COR GERAL PMPA; Matriz Curricular Nacional – SENASP 2014 Normas para a Conduta de Ensino e Instrução – NPCEI/PMPA, publicada no Adit.

BG Nº 018/2013.

3 – OBJETIVOS:3.1 – GERAL:Instruir os novos Sargentos da Unidade, na condução de procedimentos

administrativos correcionais, a fim de atualizar e capacitar os conhecimentos adquiridos às atribuições do cargo no direito administrativo disciplinar e processual penal militar. As turmas, durante a semana de instrução, serão submetidas a instruções de noções de Direito Administrativo, teoria e prática de confecção de PADS e SINDICÂNCIAS, noções de enquadramento disciplinar, com carga horária total de 20 horas aula;

3.2 – ESPECÍFICOS:- Apresentar todas as peças de um procedimento correcional e sua montagem,

obedecendo à legislação vigente.- Capacitar os instruendos na confecção de todas as peças e relatórios presentes

nos processos e procedimentos.- Confecção na prática de um procedimento correcional.

4 – EXECUÇÃO:4.1 – CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO:a) EFETIVO: 14 Policiais Militares (Sargentos) + Graduados que por ventura tenham

interesse em participar como ouvintes.b) PERÍODO: 1º Turma – 21 a 22 SET 2016. (14 PMs + Ouvintes) c) UNIFORME: 5° A;d) HORÁRIO: 08h às 12h e 14h às 18he) LOCAL DA INSTRUÇÃO: Sala de instrução BPE - CFAPf) SUPERVISÃO: TEN CEL QOPM FERNANDO LUÍS OEIRAS CARNEIRO.g) COORDENAÇÃO: CAP QOPM MARCIO NEVES SILVA.h) INSTRUÇÃO: CAP QOPM MARCIO NEVES SILVA.

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4.2 - DESENHO CURRICULAR DE ACORDO COM A MATRIZ CURRICULAR NACIONAL/14:

III

DISCIPLINAS C/H

CULTURA E CONHECIMENTO

JÚRIDICO

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 4DIREITO PENAL APLICADO 2DIREITO PENAL MILITAR APLICADO 2CEDPM 4TEORIA DE PADS 8CONFECÇÃO DE PADS E SINDICÂNCIA 16FUNÇÕES DE ESCRIVÃO DE IPM 2RISG 2

SOMA TOTAL 40

5 – PRESCRIÇÕES DIVERSAS:a) O efetivo comparecerá devidamente fardado, conforme item (c) da execução;b) Ao final das instruções será confeccionada a ata de conclusão, devendo ser

encaminha a Diretoria de Ensino e Instrução a fim de ser publicado em BG da PMPA;d) As instruções são ato de serviço, desta forma qualquer falta deverá ser

devidamente justificada, sob pena de responsabilidades disciplinares;e) O material didático de apoio (data show, apostilas digitais, computadores e etc.)

será disponibilizado pelo comando do BPE.g) Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Curso;

Quartel em Belém-PA, 11 de outubro de 2016.FERNANDO LUIS OEIRAS CARNEIRO – TEN CEL QOPM RG 21142

Comandante do BPE (Nota n° 398/2016 – DEI/Técnica) (Of. N° 2169/16 - DEI/Técnica)

➢ NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 008/2016 – 14º BPM/CPR IX CURSO DE CONDUTOR DE VEÍCULO DE EMERGÊNCIA PM / 2016.

1. FINALIDADEA Polícia Militar do Pará desenvolve o policiamento ostensivo em todas as suas

variáveis, mas o policiamento motorizado assume papel de destaque pela utilização dos veículos automotores para o atendimento das ocorrências, no deslocamento das guarnições, na condução dos detidos, vítimas, testemunhas e como elemento de demonstração da ostensividade aliando a celeridade ao atendimento das ocorrências.

As viaturas, entendidas como veículos de emergência, como quaisquer veículos automotores necessitam atender todas as exigências legais impostas aos demais veículos e conforme normatização do CONTRAN, as Forças Policiais também devem capacitar, com

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curso específico, seus servidores para a condução de tais veículos nos termos do Art. 145 – CTB, Resoluções 168/2004 e 473/2013 – CONTRAN.

O Curso de Condutor de Veículos de Emergências para Policiais Militares visa proporcionar conhecimentos, habilidades e atitudes condizentes à condução segura, eficiente, eficaz de viaturas PM, dentro das normas vigentes no CTB, e ainda se adequar às mudanças na Lei de ingresso na PM, que impõem a todos os policiais militares possuir a CNH e, portanto, todos deverão ser capacitados para assumirem as funções de condutores de veículos policiais.

Desta forma, o Comando da Corporação e a Diretoria de Ensino e Instrução, bem como os todas as OPM's se mobilizam no investimento de preparar os Policiais Militares para atuarem como condutores de viaturas e assim melhorar o atendimento à sociedade paraense, no que concerne às demandas por Segurança Pública.

2. REFERÊNCIAS- Matriz Curricular Nacional – SENASP / 2009;- Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução – NPCEI / DEI,

publicado no ADT. BG 018 de 27/01/2003;- Código de Trânsito Brasileiro, Resoluções 168/2004, 473/2013 e 522/2015–CONTRAN.

3. OBJETIVOSa) Geral:Proporcionar aos discentes conhecimentos, habilidades e atitudes para a condução

correta dos veículos de emergência (viaturas) da Polícia Militar do Pará dentro da legislação em vigor (Art. 145 – CTB, Resoluções 168/2004 e 473/2013 – CONTRAN).

b) Específicos:- Proporcionar conhecimentos acerca do desempenho da atividade policial militar na

condução de veículos de emergência dentro dos parâmetros legais vigentes, visando o atendimento ao cidadão com enfoque à preservação da segurança, proteção e orientação em todas as suas atuações.

- Habilitar o discente quanto ao conhecimento da legislação de trânsito, direção defensiva, proteção ao meio ambiente, relacionamento interpessoal e de primeiros socorros.

- Proporcionar à tomada de atitudes condizentes à condução segura das viaturaspoliciais militares, zelando pela segurança pessoal e coletiva, bem como para a

proteção do meio ambiente e de modo a evitar acidentes.

4. CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTOa. Local: Sala de Aulab. Período de Realização: 31/10 a 04/11/2016c. Carga Horária: 50 h/ad. Tipo / Modalidade: Capacitação/Presencial.e. Número de vagas: 24 vagas.

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f. Clientela: Policiais Militares que tenham carteira de habilitação e/ou exerçam a função de condutores de viaturas, e que preencham os requisitos.

g. Requisitos:a) Ser condutor de veículo automotor em situação regular, em quaisquer categorias

(A, B, C, D ou E).b) Exercer a atividade de condutor de veículo de emergência (viatura) na

corporação, ou ter solicitação de frequentar o curso deferida pelo Cmt do 14º BPM.c) Ser maior de 21 (vinte e um) anos de idade.h. Desenvolvimento do Curso:a) O funcionamento do Curso será em regime intensivo, sendo que a duração será

50 h/a, durante uma semana de curso, cumprindo-se 10 h/a diárias, excepcionalmente poder-se-á ultrapassar esse limite diário, desde motivadamente necessário. O tempo de uma hora/aula corresponde a 50 (cinquenta) minutos de aula.

b) Extraordinariamente poderão ser utilizadas outras instalações, de acordo com a conveniência e oportunidade, porém sempre com vista a melhor qualificação do corpo discente.

c) Os horários de aula iniciam às 07h30 e vão até às 18h25, com intervalo de almoço de duas horas (das 12:00 às 14:00) e dois intervalos de 15 minutos, sendo um no primeiro período (manhã) e outro no segundo (tarde).

d) As inscrições para o curso deverão ser realizadas no P-3 do 14º BPM, e remetidas ao CPR IX.

e) As inscrições deverão conter relação nominal dos inscritos, com posto/graduação, categoria da CNH, número do CPF, e cópia da CNH e contato telefônico.

j. Considerações Gerais:a) Durante o Curso os policiais militares estarão sujeitos às normas internas da

Unidade executora, ficando dispensados do cumprimento das escalas de serviço de suas unidades;

b) Não haverá o pagamento de horas/aulas aos instrutores que ministrarão suas disciplinas/aulas em caráter voluntário;

c) O Supervisor do Curso será responsável por toda a vida acadêmica do policial militar, bem como pela providência, em tempo hábil, de todos os meios necessários para o bom andamento das aulas e exercícios referentes ao curso.

d) O professor deverá, na sua disciplina, utilizar-se dos recursos da transversalidade e interdisciplinaridade, com o objetivo de sintonizar os conteúdos debatidos em sala de aula com o exercício da Ética, Cidadania e com o respeito inquestionável aos Direitos Humanos.

e) Deverá ser confeccionado relatório final do curso constando-se as notas dos concluintes para a ata Final do Curso.

f) Deverá ser confeccionada e encaminhada à DEI a Ata de Conclusão de cada uma das turmas para a publicação em Boletim Geral e posterior Certificação dos Discentes e Docentes.

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g) Ficam designados responsáveis pelas inscrições dos alunos, cada um dos seus respectivos Comandantes de OPM.

h) O referido CCVE deverá ser realizado até o dia 31 de Dezembro de 2016, conforme consta na Resolução nº522 de 25 de Março de 2015.

6. CONDUTAa) Matriz Curricular:A Matriz Curricular deste curso está de acordo com a Resolução nº 168/2004-

CONTRAN e nos termos da Matriz Curricular Nacional/SENASP-2009, nos termos abaixo:Área Temática da Matriz Disciplinas CH

III Cultura e Conhecimentos Jurídicos 01 Legislação de Trânsito 10

VValorização Profissional e Saúde do

Trabalhador02

Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social no Trânsito.

10

03 Relacionamento Interpessoal 15

VIII Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública. 04 Direção defensiva 15

TOTAL 50

b) Distribuição das Vagas: A distribuição das vagas e a programação do curso atenderão ao cronograma seguinte:

CPR IXPERÍODO INSTRUTOR VAGASINICIO TÉRMINO

31/10/16 04/11/16 A CARGO DO BPRV 24

c) Metodologia de Ensino:Aulas expositivas e teóricas, com emprego de técnicas e recursos audiovisuais e de

computação, deverão primar pela contextualização dos conhecimentos inerentes à atividade de condução de veículo de emergência aproveitando ao máximo as experiências dos discentes envolvidos.

7. ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO:a) Corpo Docente:O Corpo Docente será selecionado pela supervisão do Curso, dentre profissionais

lotados no 31º BPM, que possuam habilidades necessárias para a docência e com conhecimentos sobre as matérias ministradas, devendo ao final entregar no CPR IX a respectiva Ata de Conclusão do Curso, em cada turma.

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b) Corpo Discente:A avaliação do Corpo Discente será realizada através da aplicação de 01 (uma) prova

objetiva de 25 (vinte e cinco) questões objetivas, versando sobre as disciplinas ministradas, para o que o aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 7,00 (sete).

O aluno não alcançando esta nota será submetido, em seguida, à prova de recuperação, na qual deverá obter a nota de aprovação (7,00).

O aluno que não obtiver a nota de aprovação, quando da recuperação, será considerado reprovado, bem como aquele que não atingir a frequência do curso que é de 100%, não se admitindo faltas em nenhuma das instruções.

Para todos os efeitos a frequência às atividades discentes é ato de serviço, adotando-se todos os procedimentos administrativos e disciplinares aplicáveis no caso de faltas.

Havendo reprovações por falta ou por não atingimento da nota mínima (7,00), osreprovados serão submetidos a Procedimento Administrativo Disciplinar para o fim

de se apurar os motivos pelos quais ocorreram as reprovações, podendo ser sancionados conforme suas condutas à luz do disposto no CEDPM (Lei Estadual nº 6833/2006).

8. APOIO ADMINISTRATIVOa) Coordenador do Curso: TEN CEL PM MASCARENHASb) Supervisor do curso: 1º TEN PM JOÃO

9. PRESCRIÇÕES DIVERSASAs demandas apresentadas e o remanejamento de vagas nas turmas poderão ser

ajustadas com o Supervisor do Curso;Recomenda-se que os Comandantes de Unidades subordinadas encaminhem com a

máxima antecedência a Ficha de Inscrição de cada turma não deixando para fazê-la no último dia, tendo em vista as intercorrências que possam frustrar a inscrição, matrícula e o funcionamento da turma.

A qualquer tempo a Coordenação do curso poderá executar inspeções nas instalações onde esteja transcorrendo o curso.

Os casos omissos serão resolvidos pela supervisão, coordenação e em instância definitiva com a Diretoria de Ensino e Instrução.

9.1. Planilhas Orçamentárias:A substituição ou permuta de instrutores dar-se-á com a análise do Supervisor do

Curso, com aquiescência do Coordenador, sendo somente autorizados em casos de força maior e com a devida antecedência, sem qualquer prejuízo do andamento das instruções e formação da turma.

9.2. Sala de Aula e Meios Auxiliares de Instrução:a) Tais recursos deverão ser providenciados pela Unidade responsável pelo evento,

devendo-se proporcionar sala de aula em condições estruturais e higiênicas para 40 (quarenta) discentes por turma, bem como dotada de quadro negro ou magnético, giz ou pincel marcador para quadro branco e demais recursos que forem necessários.

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b) Poder-se-á dispor de instalações de outros órgãos públicos ou privados para o fim de se atender aos requisitos acima mencionados.

9.3. Material Didático:a) Será disponibilizado pelo instrutor aos alunos sob a forma de mídia digital emarquivos nos formatos .doc, .odt, .pptx e pdf e, para tanto, os discentes deverão fazer

uso de suporte de armazenamento digital portátil (pendrive, HD externo) ou rígido (CD, DVC, CDR, DVDR, CDRW, DVDRW) adquiridos às suas próprias expensas.

b) A impressão das provas dar-se-á às expensas da Unidade envolvida na execução da ação formativa, ficando limitada a prova a um número máximo de 05 (cinco) laudas.

9.4. Certificação:a) A certificação será feita pela Diretoria de Ensino e Instrução, de acordo com as Atas

encaminhadas e em conformidade com os critérios contidos nas normatizações sobre o curso; b) Os instrutores farão jus à certificação pela atividade docente desenvolvida.c) Os Certificados serão entregues aos discentes pelo Comandante do CPR IX e/ou

Comandante da OPM, devendo-se providenciar o controle do recebimento dos mesmos.

10. PRESCRIÇÕES DIVERSAS10.1 Ao Comandante do COInt: - Encarregar-se das providências administrativas e operacionais, a fim de viabilizar a

efetivação do referido curso elencado nesta nota;- Supervisionar o fiel cumprimento do planejamento e das ordens;- Observar que o efetivo empregado esteja pronto para receber as instruções no

período elencado;- Providenciar instrutores qualificados para ministrar o referido curso nas Unidades

Militares constantes nesta nota.- Providenciar a confecção e a distribuição desta Nota de Instrução.10.2 Uniforme:- Farda de Instrução (5ºA).

Quartel em Barcarena-PA, 25 de outubro de 2016.JOÃO DE DEUS PINHEIRO FERREIRA – 1º TEN QAOPM RG 18470

Chefe da 3ª Seção do 14º BPM/CPR IX

Quartel em Icoaraci-PA, 16 de novembro de 2016.TAYLOR BRUNO ANAISSI DE OLIVEIRA PEREIRA – MAJ QOPM RG 27271

Chefe da Seção Técnica/DEI(Nota n° 398/2016 – DEI/Técnica) (Of. N° 2169/16 - DEI/Técnica)

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

➢ NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 010/ 2016 – DEITREINAMENTO DE TÁTICAS OPERACIONAIS (CTO) – CPR VIII

1. FINALIDADEO presente planejamento segue as diretrizes da corporação em capacitar e

especializar o policial, com escopo de qualificá-lo às novas exigências da sociedade paraense e, consequentemente, brasileira, hoje vivenciando um pleno Estado de Direito, primando pela defesa dos Direitos Humanos e Uso Progressivo da Força, além de respeito à diversidade e pluralidade nos mais variados aspectos.

A proposta visa a atender as necessidades da corporação para o emprego das Técnicas e Táticas Especiais, a fim de possibilitar ao policial militar capacitado o uso dos conhecimentos adquiridos na atividade fim da corporação, assegurando a si e à sociedade a segurança necessária dentro dos pressupostos da Paz Social.

Enfim, o atual planejamento expõe métodos, programas, doutrinas a serem desenvolvidas, bem como, atividades, meios disponíveis, datas e medidas administrativas pertinentes à efetivação do plano e tem por finalidade Regular e normatizar a Instrução de Policiamento Ostensivo Tático a ser realizado no Estado, conforme Instruções Normativas Operacionais do EMG.

2. REFERÊNCIASConstituição da República Federativa do Brasil de 1988;Código de Processo Civil;Código Civil;Código Penal;Código de Processo Penal;Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);Matriz Curricular Nacional – SENASP 2009Normas para a Conduta de Ensino e Instrução – NPCEI/PMPA, publicada no Adit.

BG 018/2013.Notas de Aula do Curso de Assalto Tático e Resgate de Reféns da COE/ PMPA; Notas de Aula do Curso de Operações de Choque–CME/BPCHOQ/PMPA;Notas de aula da Força Nacional de Segurança Pública – MJ/DF;Manual Técnico de Agentes Químicos da Condor S/A;Manual de Produtos da Indústria Condor S.A.;Doutrina de Policiamento Tático Motorizado (ROTAM).

3. OBJETIVOS3.1. GERALTreinar Policiais Militares no atendimento de ocorrências de maior potencial ofensivo

e complexidade tática, reforçando as ações de policiamento preventivo e repressivo, potencializando na área do Comando Intermediário o emprego da tropa regular disponível.

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

3.2. ESPECÍFICOSa) Habilitar policiais militares da PMPA a atuar em ocorrências com reféns, distúrbios

civis, gerenciamento de graves crises, operações de alto risco em áreas urbanas e zonas rurais, tendo como foco principal o emprego de técnicas e táticas especiais;

b) Realizar outras missões atinentes às atividades Táticas Operacionais;c) Desenvolver nos policiais militares alunos o senso de responsabilidade e alto grau

de confiança nas missões Táticas Operacionais, primando pela boa realização das atividades rotineiras e especiais do serviço.

4. DESENVOLVIMENTO4.1. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO:4.1.1 Carga Horária: 06 h/a (78horas/aula totais).4.1.2 Tipo / Modalidade: Treinamento Técnico.4.1.3 Período de Realização: a) Início: 07/11/2016;b) Término: 21/11/2016.4.1.4 Público alvo: efetivo do Curso de Táticas Operacionais.4.1.5 Número de vagas: 47 (quarenta e sete) vagas sendo, distribuídas entre

Oficiais e Praças pertencentes ao efetivo do CPR VIII.4.1.6. Desenvolvimentoa) Desenho Curricular: O desenho curricular do Treinamento de Táticas

Operacionais atende às diretrizes de ensino da corporação tem como foco preparar o Policial Militar para o exercício de atividades profissionais Táticas Operacionais, assim como está distribuída dentro do prescrito pela Matriz Curricular Nacional/SENASP, conforme abaixo.

ÁREAS TEMÁTICAS DA MATRIZ Nº DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

III Cultura e Conhecimento Jurídico

01 Doutrina do GTO 12 h/a

02 Direito Aplicado à Atividade Policial e Direitos Humanos 06 h/a

IV Modalidade de Gestão de Conflitos e Eventos Críticos

03 Gerenciamento de Crises 06 h/a

04 Técnicas Policiais Especiais e Individuais 12 h/a

05 Técnicas e Táticas de CDC e Choque Ligeiro 12 h/a

VIIFunções, Técnicas e

Procedimentos em Segurança Pública

06 Armamento e Equipamento 12 h/a

07 Tiro Tático Policial 12 h/a

08 Rádio Patrulhamento 06 h/a

TOTAL 78 h/a

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5. ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO5.1. CORPO ADMINISTRATIVO E TÉCNICO DO CURSOa) Diretor do Curso: Coronel PM Pedra (Comandante do CPRVIII)b) Coordenador Geral: Tenente Coronel PM Marcos (Comandante do 16º BPM)c) Coordenador Administrativo: Major PM Alessandro (Chefe do P3-CPRVIII)d) Coordenador Operacional: 1º Tenente PM Lino (Comandante do GTO/CPRVIII)e) Secretários: Sargentos PM Elvio e Herzen

5.2. CORPO DOCENTE Nº Posto/GRD. RG NOME01 CAP PM 35480 HEITOR LOBATO MARQUES02 2º SGT PM 24087 HENRIQUE MARIANO GOMES DO AMARAL03 CB PM 36575 JEFFERSON LUIZ LEITE DA SILVA04 CB PM 33019 ANTÔNIO DE PÁDUA CARVALHO FILHO

OBS: INSTRUTORES DO COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS DA PMPA.

5.3. CORPO DISCENTE Composto por Oficiais e Praças PM selecionados e classificados para frequentarem

o Curso, nos termos da Ata Final de Seleção confeccionada após a Inspeção de Saúde e a aplicação do TAF, documento que encaminhado pelo Cmt do CPR VIII ao Diretor de Ensino e Instrução embasará a Matrícula no Curso.

5.4. MUNIÇÕESAs instruções de tiro utilizarão munições treina fornecidas pela DEI:a) Munições Letais

CALIBRE QUANT. ALUNOS TIRO POR ALUNO TOTAL.30 TREINA 47 30 1.410.40 TREINA 47 30 1.410

7,62 M1 47 25 1.175cal. 12” 47 25 1.175

Obs: Esses totais poderão ser reduzidos, pois as práticas de tiro serão realizadas no final do curso e antes dessas instruções poderão haver alguns desligamentos.

6. CUSTO COM PAGAMENTOS DE DIÁRIAS:c) Será necessário disponibilizar 15 ½ diárias, conforme tabela abaixo.

EFETIVO PM QTD DIÁRIA VALOR UNIT. VALOR TOTAL

1 CAP 15 R$ 82,50 R$ 1.237,50

1 SGT 15 R$ 75,00 R$ 1.125,00

2 CB 15 R$ 72,00 R$ 2.160,00

TOTAL GERAL R$ 4.522,50

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7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS7.1- Previsão de Instrutores: A equipe deverá ser composta de acordo com as

necessidades de cada instrução e, ficará a cargo do CPR VIII com aquiescência do CME; 7.2 – A solicitação de diárias aos instrutores do CME, ficará a cargo do Comando de

Missões Especiais junto a Diretoria de Finanças e remetido cópia a Diretoria de Ensino e Instrução, para controle.

7.3 - Cabe aos Instrutores, sob a supervisão da coordenação do Curso, o levantamento de necessidades para cada assunto abordado na presente atividade;

7.4 - Ficará a cargo do Comando do CPR VIII, o contato junto ao CMS para fins de cessão de equipe médica e apoio de viatura ambulância durante o TAF e instruções do Curso;

7.5- As solenidades de abertura e encerramento serão definidas pelo Comando do CPR VIII, com assessoramento do Coordenador e Secretário do Curso;

7.6- Os casos omissos na presente Nota de Instrução serão definidos pelo Diretor do Curso com aquiescência do Diretor da DEI;

7.7- As matérias previstas no Anexo “A” foram distribuídas em módulos diários e semanais.

Quartel em Icoaraci-PA, 07 de novembro 2016TAYLOR BRUNO ANAISSI DE OLIVEIRA PEREIRA – MAJ QOPM RG 27271

Chefe da Seção Técnica / DEI

Quartel em Icoaraci-PA, 16 de novembro de 2016.TAYLOR BRUNO ANAISSI DE OLIVEIRA PEREIRA – MAJ QOPM RG 27271

Chefe da Seção Técnica / DEI(Nota n° 400/2016 – DEI/Técnica) (Of. N° 2161/16 - DEI/Técnica)

➢ PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS PM 2016 (CAS PM / 2016)1. DAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS E LOCALIDADES DO CURSO: 1.1. UNIDADES RESPONSÁVEIS: Polícia Militar do Pará, Centro de Formação e

Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) e IESP. 1.2. NÍVEL/DENOMINAÇÃO: Formação Continuada - Curso de Aperfeiçoamento de

Sargentos PM 2016.1.3. COORDENADOR GERAL DO CURSO: Diretor de Ensino e Instrução da PMPA.1.4. COORDENADOR OPERACIONAL: Comandante do CFAP1.5. FISCAL PEDAGÓGICO: IESP1.4. TITULAÇÃO: Especialista.

2. DA APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO:2.1. DA APRESENTAÇÃO.

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O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos – CAS PM 2016, atendendo às necessidades de aperfeiçoamento e crescimento profissional dos Graduados policiais militares, no nível de 2º Sargentos PM.

Tal aperfeiçoamento também representa a melhoria no atendimento à sociedade paraense, pois qualifica os profissionais desse nível hierárquico, a fim de aprimorar o atendimento de ocorrências que demandam a intervenção policial militar, bem como, proporcionar aos mesmos instrumentos para o controle da tropa; assessoramento aos oficiais PM; inseri-los aos conhecimentos sobre o processo de gestão por resultados praticados pela corporação e, em respeito às diretrizes do Comando da Corporação, alinhadas à política estadual de segurança pública e defesa social, principalmente no que tange à integração do sistema, à gestão por resultados, à melhoria da qualidade e ascensão funcional pela meritocracia, a Diretoria de Ensino e Instrução apresenta esta Proposta Pedagógica.

Por fim, mediante a realidade sociocultural do Estado do Pará, e considerando os princípios intitulados, no art. 14, nas Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução (NPCI), da Portaria Nº 011/2002-DEI, e observando as diretrizes vigentes na Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Pará, a Diretoria de Ensino e Instrução apresenta este Projeto de Curso.

2.2. DA CARACTERIZAÇÃO:2.2.1. Carga Horária: 265 h/a.2.2.2. Tipo / Modalidade: Aperfeiçoamento Técnico-Profissional/Presencial.2.2.3. Período de Realização: NOV a DEZ de 2016.2.2.4. Regime de Funcionamento: 02 meses, sendo 08 horas/aulas por dia.2.2.5. Aula Inaugural: 14 de novembro. 2.2.6. Número de vagas: 200 vagas (Belém e Santarém), distribuídas entre os

quadros de combatentes, auxiliar de saúde e músicos.2.2.7. Público-alvo: Candidatos selecionados por antiguidade conforme as

respectivas datas de promoção. 3. DA JUSTIFICATIVAA LDB, no seu Art. 83, estabelece que o “ensino militar é regulado em lei específica,

admitida a equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino”1, atribuindo assim às organizações militares e policiais militares a autonomia de regular o seu sistema de ensino e, particularmente, à Polícia Militar do Pará cabe adotar todos os procedimentos para gerir sua política de ensino e de pessoal, através da Diretoria de Ensino e Instrução e de Pessoal, respectivamente.

1 BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acessado em: 23/10/2015.

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A dinâmica e a complexidade social têm exigido conhecimentos, habilidades e atitudes por parte dos operadores de Segurança Pública, que possam responder a uma demanda de competências que permitam um trabalho que observe saberes e ações sob a égide dos Direitos Humanos e da ética; que atuem no respeito à dignidade da pessoa humana, articulando conhecimentos necessários para uma ação policial legalizada e adequada às eventualidades que aparecem no seu dia a dia, valorizando a vida e a liberdade, os maiores bens a serem preservados.

Tendo em vista que a atividade policial militar exige, diariamente, de cada profissional uma formação/qualificação em caráter continuado e de forma cada vez mais plural e apurada, no diálogo intra e extra da Corporação, em prol da segurança pública de forma mais efetivada, com o propósito de alcançar uma progressiva melhoria da qualidade de vida tanto para a população quanto para si mesmo, enquanto cidadão e profissional.

Neste contexto, num mundo de constantes e contínuas transformações, torna-se necessário a reflexão crítica acerca das diferentes habilidades e competências exigidas dos policiais militares, bem como nas ações proativas que devem ser executadas para evitar que a violência e a criminalidade se disseminem na sociedade fugindo do controle por parte do Estado.

Assim, uma técnica cada vez mais apurada, alicerçada ao conhecimento reflexivo das bases legais, além de uma profunda formação ética e preparação estratégica podem eficazmente otimizar o trabalho policial e solidificar os laços de cooperação e responsabilidade por parte de todos os órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública e a comunidade, que também deve ser integrante dessa parceria na prevenção da criminalidade.

O ensino Policial Militar, em virtude de tais demandas sócio-profissionais, teve de ser reformulado, atendendo aos princípios hodiernos que norteiam a atividade Policial Militar, a valorização pessoal e profissional de cada servidor militar estadual.

Com o advento da LDB e leis específicas do Ensino de Segurança, das Bases Curriculares para a formação/qualificação dos Profissionais da Área de Segurança do Cidadão, além da Matriz Curricular Nacional, criada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, verificou-se a necessidade de revisar e apontar a formação propedêutica com uma nova dinâmica curricular, para rever conceitos e aprender novos e atualizados conhecimentos, bem como potencializar habilidades e competências inerentes à função policial militar hodierna.

Buscou-se favorecer a troca e cooperação de conhecimentos, permitindo o encadeamento reflexivo, ético e profissional, obtendo-se desta maneira, uma formação contextualizada com o quadro social presente e com a demanda da sociedade, possibilitando em seu desenho curricular, a articulação epistemológica e a educação continuada para o estudo e atuação na sociedade que vive em constante evolução.

Justifica-se, assim, o presente Projeto Pedagógico, realizado e construído sob múltiplas abordagens pedagógicas, com bases filosóficas que levam à dialética e à práxis profissional, permitindo e motivando a autonomia intelectual, com enfoque na ação técnica,

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

legal e ética, com ênfase à transversalidade de conhecimentos como os Direitos Humanos e à interdisciplinaridade de saberes.

Diante disso, a Diretoria de Ensino e Instrução vem por meio deste Projeto Pedagógico, aprovado pelo Comando da Corporação e pelo Conselho Superior do IESP, propor mais uma edição do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos Policial Militar – CAS/PM definindo os parâmetros pedagógicos que nortearão as ações formativas dos discentes no ano em curso.

4. DOS OBJETIVOS:4.1. GERAIS:Desenvolver no aluno competências, habilidades e atitudes necessárias ao

desempenho profissional policial militar em sua esfera de atribuições, além de estimulá-lo à autonomia intelectual que possa articular saberes, procedimentos e atitudes pautadas no compromisso ético de bem servir a sociedade paraense e à sua instituição.

4.2. ESPECÍFICOS:- Aperfeiçoar o Sargento PM para resolver, com competência, habilidade e atitude os

problemas rotineiros de sua atividade profissional, quer de forma individual, quer de forma coletiva, dentro das diretrizes da integração do sistema estadual de segurança pública;

- Possibilitar ao Sargento PM conhecimentos culturais, científicos gerais e específicos da atividade policial militar, tendo como dimensão o saber, saber fazer e querer fazer, como eixo metodológico do ensino policial militar;

- Estimular as atitudes de percepção e resolução de problemas no âmbito administrativo e operacional, contribuindo para a melhoria da qualidade da instituição em todos os aspectos;

- Desenvolver novas competências cognitivas, éticas, técnicas e emocionais, visando melhorar a qualidade de vida do policial e a sua proteção em serviço ou fora dele;

- Proporcionar conhecimentos adequados para o planejamento, o controle, a manutenção e o uso de recursos materiais e humanos de forma técnica, legal e ética, aprofundando o papel de liderança, orientação e fiscalização dos subordinados quanto ao uso adequado desses recursos;

- Instrumentalizar o profissional com as mais diversas informações acerca da política estadual de segurança pública, das ferramentas da gestão pública e do programa de redução da criminalidade de modo a que reconheça a importância e a interligação de sua atuação como ação integrante e impactante em todo o sistema.

5. DA METODOLOGIA:De acordo com os objetivos traçados para os diversos conteúdos das disciplinas a

serem ministradas, poderão ser utilizadas aulas expositivas, dialogadas, estudos de casos, debates, seminários, palestras, atividades extraclasse, simulação, resolução de problemas, entre outras.

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

As disciplinas proporcionarão, em seu conjunto, o conhecimento necessário para que o Sargento PM aumente a compreensão dos liames de sua profissão, compreenda a interconexão do sistema administrativo e do sistema operacional, de modo que reconheça que o planejamento, o controle, a supervisão, o diagnóstico, constituem-se importantes ferramentas para a melhoria continuada dos processos na corporação e, consequentemente, a melhoria da atividade Policial Militar como um todo, além de os alunos serão submetidos a um processo progressivo e constante de reflexão acerca da atividade profissional que exercem.

Para tanto, importa que tais graduados sejam conscientizados da responsabilidade social, que é vergar a farda da Corporação, seja pelas cobranças acerca das atitudes irrepreensíveis que deve ter o policial militar, seja pelo risco inerente da atividade operacional. Isto implica em permitir que sejam esclarecidos que para além dos parâmetros basilares que regem a corporação, a hierarquia e a disciplina, muitas outras competências devem ser desenvolvidas, sejam no âmbito individual, no que tange aos aspectos morais ligados à coragem, honestidade e equilíbrio emocional; como também, à capacidade que toda a Corporação tem que ter em responder aos desafios e problemas que se apresentam, sejam ligados à atividade fim e à atividade meio.

Dentro desse processo de educação do policial militar faz-se necessário o desenvolvimento do curso a partir das seguintes estratégias e ferramentas institucionais:

5.1. AULA INAUGURAL E DE ENCERRAMENTO:Haverá no início do curso a realização da Aula Inaugural do CAS PM, destinada à

apresentação de temática motivacional que objetiva inspirar os alunos ao longo do curso, assim como lhes serão apresentadas todas as normas acadêmicas relativas ao curso, como o rol de disciplinas, calendário do curso e demais atividades planejadas pelo CFAP, bem como ao encerramento poderá ser proposto uma aula final simbólica, onde o curso poderá ser avaliado em conjunto entre docentes e discentes, com atividades lúdicas e saudosistas, sob a orientação da Diretoria de Ensino e Instrução, através da Seção de Especialização/DEI.

5.2. MANUAL DO ALUNO:O Comando do CFAP, por meio da Divisão de Ensino e do Corpo de Alunos,

elaborará o Manual do Aluno que, uma vez submetido à aprovação pela DEI e, devidamente aprovado, será distribuído, para que regulem suas condutas estudantis por meio de tal documento, sem prejuízo das demais normas aplicáveis na corporação e das NGA’s em vigor na Unidade-Escola.

5.3. FORMATURA MATINAL:Diariamente, os alunos, entrarão em forma dentro dos respectivos pelotões a que

forem designados para o cômputo das faltas, atrasos, verificação do alinhamento do uniforme e higiene pessoal, vistoria esta realizada pelo graduado Monitor do Pelotão.

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Cada um dos pelotões será apresentado ao respectivo Comandante de Pelotão e todos os pelotões ao Comandante do Corpo de Alunos, que por sua vez fará apresentação à maior autoridade da OPM presente à parada.

Em seguida, após o hasteamento do Pavilhão Nacional a tropa desfilará em continência à maior autoridade presente à parada e, em seguida, deslocar-se-á ao interior das salas de aulas ou locais designados, conforme a atividade a ser desenvolvida (estande de tiros, quadra de esportes, campo de futebol, etc.).

5.5. SERVIÇOS DIÁRIOS:Independentemente da carga-horária dos Estágios Supervisionados os alunos

concorrerão às escalas de serviço interno e de policiamento ostensivo, conforme a necessidade da Corporação e, conforme o desenvolvimento das atividades acadêmicas das disciplinas ministradas, sem prejuízo do interesse acadêmico.

Os limites para o emprego dos alunos encontram-se descritos no Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar e devem ser observados rigorosamente.

6. DO DESENHO CURRICULAR DO CURSO:A Malha Curricular das disciplinas para ações formativas na área de Segurança

Pública se constitui de um núcleo comum de disciplinas, agrupadas por áreas temáticas, que congreguem conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, cujo objetivo é a garantia de unidade de pensamento e ação dos profissionais da área de Segurança Pública.

A Matriz Curricular do CAS PM/2016 atende aos requisitos e orientações da Matriz Curricular Nacional – SENASP, conforme quadro abaixo:

MALHA CURRICULAR CAS PM / 2016Áreas Temáticas Disciplinas C.H.

ISistema, Instituições e Gestão Integrada em Segurança Pública

01 Gestão Administrativa Policial Militar 20

III

Cultura e Conhecimentos Jurídicos

2 Legislação Básica Institucional 20

03 Legislação Especial 20

04 Direito Aplicado 50

05 Direito Processual Penal Militar 30

06 Direito Penal Militar 20

07 Direitos Humanos 20

VIII Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública 08 Procedimento Administrativo Disciplinar 20

SOMA DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 200

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016At

ivid

ades

Com

plem

enta

res

Orientação e Supervisão de Curso 20

Palestras

01 Diretriz Operacional da PMPA 02

02 Sistema de Gestão Administrativa PM - Sigpol

02

03 Sistema de Comando de Incidentes - SCI 04

04 1ª Intervenção em Crises 02

05 Atividade de Inteligência Policial 02

06 Planejamento Estratégico 05

07 Geoprocessamento em Segurança Pública

02

08 Gestão Por Processos 03

09 Gestão de Projetos 03

SOMA DA CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 45

CARGA HORÁRIA TOTAL 245

6.1. O curso será acompanhado e avaliado em conjunto pela Diretoria de Ensino e Instrução da PMPA e Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP.

6.2. RESUMO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO:Cada tempo de aula terá 50 minutos de duração, com o funcionamento do curso em

tempo integral, sendo que as tardes de quarta-feira serão livres, conforme o seguinte quadro:

CARGA HORÁRIA DO CURSO MANHÃ E TARDE DAS 8H00 ÀS 11H30 - DAS 13H00 ÀS 16H30

CARGA HORÁRIA DIÁRIA 08 h/a CARGA HORÁRIA SEMANAL 37 h/aCARGA HORÁRIA MENSAL 128 h/aDURAÇÃO DO CURSO 02 MESES

CARGA HORÁRIA GERAL 245 h/a

O curso funcionará de segunda a sexta-feira em dois turnos, sendo que as Instruções aos sábados deverão ocorrer de modo alternado, consonante a deliberação do Diretor de Ensino da PMPA devidamente motivado pelo CFAP.

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

7. DA INFRAESTRUTURA:O Curso será realizado no CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE

PRAÇAS (CFAP), e os recursos necessários para a sua realização serão advindos do próprio orçamento da Polícia Militar do Pará.

Poderão ser utilizadas instalações de outros órgãos públicos como é o caso de auditórios, teatros, salas de aula, conforme a necessidade e a oportunidade.

8. DO CORPO DOCENTE E DISCENTE:8.1. DO CORPO DOCENTE:É constituído de professores e instrutores, selecionados conforme cadastro do IESP,

em reunião com a participação do Comandante do CFAP, Comandante do Corpo de Alunos do CFAP, Chefe da Divisão de Ensino do CFAP, além do Chefe da Seção de Especialização da Diretoria de Ensino, ocasião em que as decisões da Comissão serão registradas em Ata.

A escolha dos docentes recairá sobre os profissionais submetidos à análise do Cadastro realizado no IESP, bem como pela experiência e realização de atividades docentes anteriormente acompanhados pela equipe técnica do CFAP, DEI e IESP, assim como pela competência profissional atestada através de formação específica para a disciplina e experiência na docência.

Os docentes após escolhidos serão cientificados formalmente, a fim de se manterem preparados para o exercício da docência no CFAP, mediante apresentação dos comprovantes previstos na Resolução nº 149/2015-CONSUP.

Os docentes, ao longo do seu trabalho no CAS PM, poderão ser submetidos a avaliação por meio de seus planejamentos disciplinares pela Coordenação do Curso, e também pelos Discentes, a partir de questionários aplicados aos alunos, ao final de cada disciplina.

Os professores/Instrutores, devem sempre ter em mente a conscientização profissional de bem ministrar as aulas, de modo a:

I – Valorizar sua personalidade e a boa qualificação docente;II – Evitar pura e simplesmente o uso restrito à exposição oral;III – Utilizar, sempre que possível, os recursos audiovisuais;IV – Empregar didática coerente com as disciplinas ministradas;V – Estimular a dedicação ao trabalho;VI – Desenvolver a confiança através do esforço pessoal;VII – Fazer o aluno participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem;VIII – Estimular o aluno a aprender técnicas para melhor estudar a matéria, e obter o

melhor rendimento;IX – Adotar, sempre, postura institucional evitando manifestações de interesse pessoal;X – Observar a rigorosa apresentação pessoal e uso adequado de vocabulário,

compatíveis à boa formação policial militar.

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

8.2. DO CORPO DISCENTE:É constituído pelos alunos matriculados no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos

PM – CAS PM / 2016 dentro do número de vagas disponibilizadas, os quais serão transferidos por interesse próprio de suas OPM's de origem para a Unidade-Escola, onde permanecerão até a conclusão do curso ou desligamento. Em ambos os casos, o destino final do aluno será definido pela Diretoria de Pessoal da PMPA.

9. DA AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM EM GERAL:9.1. DA AVALIAÇÃO:A avaliação é uma parte integrante do processo de formação e possibilita o

diagnóstico de lacunas e a aferição dos resultados alcançados, consideradas as competências a serem constituídas, assim como permite a identificação das mudanças de percurso eventualmente necessárias.

Ela deve cumprir prioritariamente uma função pedagógica e formativa, gerar informações úteis para a adaptação das atividades de ensino-aprendizagem às necessidades dos alunos e aos objetivos de ensino.

A proposição de atividades avaliativas deve fazer interagir os conhecimentos prévios dos educandos com os conhecimentos científicos em contextos novos de aplicação e de reflexão.

Assim, é inegável a importância da avaliação, tanto para o aluno como para o professor. Além disso, é também inegável a necessidade da avaliação como elemento do processo de construção do conhecimento e de gestão do projeto pedagógico.

A importância do processo de avaliação ganha relevância pelo fato de oferecer instrumentos quantitativos e qualitativos para a percepção de como o conteúdo das disciplinas escolares foi assimilado. Assim, os resultados da ação das disciplinas escolares não são facilmente perceptíveis. Nem sempre o nível cultural dos indivíduos pode ser atribuído à possível eficácia das práticas pedagógicas2.

Há, portanto, certa distância entre a natureza e o grau de aculturação realizada na escola e, para a aproximação desse olhar nos socorrem os métodos quanti-qualitativos de avaliação.

Todo o planejamento, por mais perfeito que possa parecer, consistirá de um enunciado de boas intenções intangíveis se não for acompanhado de mecanismos para sua avaliação e, assim, com o plano de curso não é diferente, pois o planejamento e avaliação são atos que estão a serviço da construção de resultados satisfatórios.

Enquanto o planejamento traça previamente os caminhos, a avaliação subsidia os redirecionamentos que venham a se fazer necessários no percurso da ação. A avaliação é

2 2 SAVIANI, Neide. Saber Escolar, Currículo e Didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. 5ª Edição. Campinas-SP: Autores Associados, 2006. Pág. 41.

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

um ato de investigar a qualidade dos resultados intermediários ou finais de uma ação, subsidiando sempre sua melhoria3.

A aprendizagem constitui a base do processo ensino-aprendizagem e, sua atuação, para a obtenção de um resultado eficaz, deve ser sistêmica, ou seja, necessita acompanhar todos os passos do processo educacional: a entrada, o processamento e a saída, tendo por fim a sua realimentação por meio de dados coletados a partir de um julgamento de valor sobre a realidade pedagógica enfrentada.

No caso específico da educação policial militar busca desvincular-se da ótica da simples classificação, mas sim como um processo norteador da visão de totalidade sobre os dados relevantes, na perspectiva de encaminhar a ação e não estagná-la4.

A avaliação incidirá sobre: 1 – Corpo Docente;2 – Corpo Discente;3 – Corpo Técnico e Coordenação;4 – Instrução;5 – Meios de Avaliação;6 – Currículos.A Divisão de Ensino do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças – CFAP

utilizará formulário de avaliações para avaliação dos docentes e do curso.

9.2. DA APRENDIZAGEMA aprendizagem será alcançada quando houver mudanças no comportamento

educacional dos discentes em função do ensino e das instruções ministradas, o que será verificado pela aprovação e obtenção por parte dos alunos dos conhecimentos que, por si só, uma vez adquiridos, incidam na aprovação dos mesmos a partir da obtenção das notas nas provas (verificações) que possuem médias definidas na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez).

9.3. DA FORMAQuanto à forma, as avaliações dos níveis de aprendizagem, poderão ser feitas,

conforme opções abaixo: a) Avaliação escrita;b) Avaliação prática;c) Trabalho escolar.

3 3 LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 15ª Edição. São Paulo: Editora Cortez, 2003. Pág. 165.

4 4 LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Editora Cortez, 1994. Pág. 173.

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9.4. DO TIPOQuanto ao tipo, as avaliações dos níveis de aprendizagem, poderão ser feitas

conforme definição abaixo:a) Verificação Imediata (VI) – É a avaliação aplicada imediatamente após ser

ministrada determinada matéria, e seu resultado poderá servir de complemento para a nota da VC ou VF.

b) Verificação Especial (VEsp) – É um trabalho escolar a ser realizado individualmente ou em grupo;

c) Verificação Corrente (VC) – São as avaliações feitas, no decorrer do desenvolvimento do programa de cada uma das disciplinas do curso, e terão seu número determinado pela carga horária da matéria;

d) Verificação Final (VF) – É a avaliação que marca o término da disciplina ou do curso, e poderá ser aplicada sobre a totalidade ou parte dos assuntos ministrados durante o período letivo;

e) Verificação Final Especial (VFE – 2ª Época) – É um tipo de avaliação exclusiva dos cursos de formação, habilitação e aperfeiçoamento, que obrigatoriamente deverá abordar a totalidade dos assuntos ministrados em determinada disciplina, aplicada ao aluno que não alcançou a nota mínima para aprovação em 1ª Época.

A Verificação Final Especial ou de 2ª Época visa avaliar o aluno que não conseguiu satisfazer os objetivos proposto através das disciplinas. A realização da Verificação Final Especial ou de 2ª Época será executada cinco dias após a divulgação do resultado da Verificação Final.

f) Avaliação Conceitual (AC) – Tem por finalidade apreciar o rendimento profissional, moral e ético do aluno, a partir de critérios comportamentais, os quais para sua aplicação deverão estar devidamente estabelecidos no Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Estado do Pará - CEDPM.

10. DA APROVAÇÃO E CONVENÇÕES DAS AVALIAÇÕES:A aprovação, aplicação e correção das avaliações da aprendizagem, obedecerão às

normas especiais organizadas pela Divisão de Ensino do CFAP. Na aplicação da avaliação escrita, o professor/instrutor necessariamente deverá

observar os seguintes aspectos:10.1. As avaliações escritas, depois de elaboradas pelo professor/instrutor deverão

ser gravadas em mídias “CDs” e entregues à Divisão de Ensino, com antecedência mínima de 96 (noventa e seis) horas, acompanhadas das soluções da prova (gabaritos), para serem aprovadas e impressas. Nessa oportunidade deverá ser informado se prova pode ser resolvida sem consulta ou com consulta, e neste último caso ainda deve ser especificado que materiais poderão ser consultados (livros, manuais, notas, tabelas ou quaisquer outros documentos);

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

10.2. O Professor/Instrutor, deverá estar presente em sala de aula na aplicação da mesma, salvo motivo de grande relevância que o impeça, devidamente reconhecida pelo Comando do CFAP;

10.3. Elaborar a avaliação escrita de forma clara, precisa, abrangente e, diretamente relacionada com os conteúdos ministrados;

10.4. Deve ser constituída de questões objetivas e subjetivas, na proporção de 60% para questões objetivas e 40% para questões subjetivas. As disciplinas de caráter prático, contudo, poderão conter 100% de questões objetivas.

10.5. O total de pontos atribuídos a cada avaliação será igual a 10,0 (dez);10.6. Os assuntos cobrados em uma Verificação Corrente, não devem ser cobrados na

verificação seguinte, salvo nas Verificações Finais e nas Verificações Finais Especiais (2ª Época). 10.7. O professor/instrutor deverá corrigir a avaliação conforme conteúdo ministrado

e o seu gabarito, fornecendo o resultado no período máximo de 08 (oito) dias após a sua aplicação, ou na aula seguinte a aplicação da verificação. Juntamente com esse resultado será entregue 01 (um) relatório à Coordenação do curso sobre a realização da verificação.

10.8. As quantidades de verificações deverão variar em função da carga horária de cada disciplina, conforme o quadro abaixo:

Hora/Aula VerificaçãoAté 30 horas/aula 01 VFDe 31 a 75horas/aula 01 VC + 01 VFDe 76 a 120 horas/aula 02 VC + 01 VF

10.9. A avaliação será realizada pelos professores de cada disciplina, sendo que as disciplinas com até 10h/a não serão objeto de avaliação quantitativa.

10.10. A disciplina Educação Física terá seu número de verificações estabelecidas nas Normas Reguladoras para Aplicação do Teste de Avaliação Física para Promoção de Oficiais e Praças, e aos Alunos dos Cursos de Formação da PMPA5.

10.11. O aluno poderá ser submetido no máximo a 02 (duas) avaliações por dia, e 06 (seis) por semana;

10.12. O aluno, que ficar em 2ª época (VFE) e/ou realizar 2ª chamada, poderá ser submetido no máximo a 02 (duas) avaliações por dia, e 06 (seis) por semana;

10.13. O pedido para a realização de avaliação de segunda chamada, deverá ser encaminhado, por escrito ao Chefe da Divisão de Ensino ou equivalente da UPM onde funciona o Curso no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas depois de cessado o motivo de impedimento do aluno de se deslocar até a UPM.

5 5 Resolução nº 003/14, EME. Publicada no Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014. Disponível em: http://www.pm.pa.gov.br/sites/default/files/files/2014_0110-bg007.pdf. Acessado em: 20/10/2015.

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10.14. Os resultados das avaliações somente serão aceitos se, 60% dos alunos atingirem a média mínima exigida, pois se 70% ficarem abaixo da média, o resultado da prova será analisado por meio de uma pesquisa pedagógica, a qual servirá como parecer para que o Conselho de Ensino do CFAP possa decidir sobre possíveis correções e/ou anulação se for o caso.

10.15. Fica também estabelecido que no máximo 70% da turma poderá obter a nota 10 (dez) numa avaliação, pois uma vez extrapolado tal percentual, o resultado da prova será analisado por meio de uma pesquisa pedagógica, a qual servirá como parecer para que o Conselho de Ensino do CFAP possa decidir sobre possíveis correções e/ou anulação se for o caso.

10.16. No caso o aluno verificar incorreção na contagem de pontos de uma verificação, o mesmo deverá solicitar a correção verbalmente para o instrutor/professor, no momento em que lhe for mostrada a verificação em sala de aula.

10.17. O aluno terá um prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, a contar da entrega da avaliação, para recorrer por escrito, junto ao Chefe da Divisão de Ensino ou equivalente, solicitando a revisão de prova, quando deverá fundamentar suas razões dentro dos limites da hierarquia e da disciplina.

10.18. Caberá a uma comissão composta por 03 (três) membros, a ser nomeada pelo Comandante da UPM onde funciona o Curso, com base em orientações pedagógicas e específicas da disciplina, decidir sobre o provimento parcial, total ou negativa do pedido de revisão, cuja decisão será dada a conhecer ao aluno no prazo de cinco dias úteis.

10.19. O aluno que utilizar meio fraudulento ou má-fé durante a realização de qualquer avaliação receberá a nota 0 (zero) na respectiva avaliação, bem como ser-lhe-á aplicada a sanção disciplinar correspondente.

10.20. São considerados meios fraudulentos ou má fé, a utilização, a posse ou a detenção de qualquer meio, objeto ou artifício considerados não permitidos, bem como a simples conversação entre colegas sobre assunto da disciplina em avaliação, durante a realização de qualquer avaliação da respectiva disciplina, e ainda, toda ação não permitida que vise modificar o resultado da avaliação.

10.21. Quando o uso do meio fraudulento ocorrer durante a realização de qualquer processo de avaliação da aprendizagem, o professor, ou quem o estiver substituindo na fiscalização da aplicação da avaliação, no ato, arrola testemunhas, preenche o termo de apreensão de prova, ao qual anexa, se possível, o meio utilizado para a fraude.

10.22. As sanções de cunho pedagógico e/ou disciplinares somente serão aplicadas ao aluno depois da devida apuração do fato por meio de Processo Administrativo Disciplinar Simplificado/PADS, garantindo-se o direito ao contraditório e à ampla defesa. Em função da administração de tempo, da ocorrência de fatos extraordinários, da duração do curso, número de verificações e assuntos das unidades didáticas, o Comandante da Unidade de Ensino poderá propor mudanças nos critérios de avaliação, ao Diretor de Ensino de Instrução da Corporação.

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11. DAS MÉDIAS, CONCEITOS, CONDIÇÕES PARA APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO11.1. A EQUIVALÊNCIA ENTRE NOTAS E CONCEITOS UTILIZADA NO

PRESENTE CURSO SÃO AS SEGUINTES6:

NOTA CONCEITO10,00 E (EXCELENTE)

De 8,000 a 9,999 MB (MUITO BOM)De 7,000 a 7,999 B (BOM)De 5,000 a 6,999 R (REGULAR)De 0,100 a 4,999 I (INSUFICIENTE)

0 (zero) Sem rendimento

11.2. Será considerado APROVADO, o aluno que preencher os seguintes requisitos: I – Obtiver frequência mínima de 85% da carga horária por disciplina;II – Obtiver nota igual ou superior a 7,00 (sete), como resultado da média aritmética

de notas das avaliações aplicadas em primeira época em cada uma das disciplinas. III – Será considerado em 2ª Época (em recuperação), o aluno que não alcançar a

nota mínima 7,00 (sete)7 em cada disciplina, nas avaliações de 1ª época.IV – Alcançar, caso fique de 2ª época, a nota igual ou superior a 7,00 na prova de 2ª

época8.V – Os alunos aprovados em 1ª época e em 2ª época comporão listagens

diferenciadas, onde os aprovados em 1ª época disputarão antiguidade entre si conforme a ordem decrescente de notas.

VI – Os alunos aprovados em 2ª época serão classificados após os aprovados de 1ª época, separando-se os que ficaram em 01 (uma) disciplina, 02 (duas) disciplinas e 03 (três) disciplinas em listagens diferenciadas e disputando suas antiguidades conforme as respectivas listagens e a ordem decrescente de notas obtidas.

11.3 – Será REPROVADO, o aluno que:I – Não obtiver a frequência mínima de 75% da carga horária da disciplina;II – Ficar para ser submetido à VFE (2ª Época) em mais de três disciplinas no

decorrer do curso;III – Na realização da VFE (2ª época) não atingir a nota igual ou superior a 7,00 (sete);

6 6 Conforme art. 46, das Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução (NPCI), da PMPA.

7 7 Para efeito de cumprimento deste requisito, nas disciplinas que tenham apenas uma verificação será considerada a nota obtida na referida prova.

8 8 Será desconsiderada as notas anteriores do aluno e valerá somente a nota obtida na prova de 2ª época e, será aprovado o aluno que obtenha nota igual ou superior a sete.

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VI - Não alcançar a média mínima 6,0 (seis) do comportamento escolar, no final do curso, conforme o § 2º, do Art. 164, do Código de Ética e Disciplina da PMPA.

Observação: Caso o aluno incorra em algum dos critérios de reprovação acima discriminados será submetido a Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS), garantindo-lhe o direito ao contraditório e à ampla defesa. Contudo, o discente enquanto aguarda o resultado do PADS não será impedido de frequentar as demais atividades pedagógicas, e o desligamento do curso somente será realizado após a solução do referido procedimento, cuja decisão administrativa seja desfavorável ao aluno, mesmo que não haja a aplicação de sanção disciplinar.

12. DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA:O presente curso não admitirá o trancamento da matrícula.

13. DOS CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO 13.1. A classificação geral dos concluintes do CAS PM/2016 será baseada única e

exclusivamente nas médias aritméticas das notas obtidas nas avaliações das disciplinas previstas em 1ª época ficando a classificação em ordem decrescente.

13.2. No cálculo da média final do curso, será usada aproximação de até milésimos.13.3. Os alunos aprovados em 2ª época serão classificados após todos os alunos

aprovadas em 1ª época.13.4. Os alunos aprovados em 2ª época serão classificados em ordem decrescente

de notas obtidas nas provas a que foram submetidos em 2ª época. Os que se submeteram a uma prova de 2ª época serão classificados na frente dos que se submeteram a duas provas de 2ª época e estes na frente dos que se submeteram a três provas de 2ª época.

13.5. Quando houver empate, em qualquer um dos casos acima, o critério de desempate é o seguinte:

a) O mais antigo será definido conforme a data de inclusão na PMPA, e permanecendo o desempate será definido pela data de nascimento, tomando-se por base o ano, o mês, o dia e a hora do nascimento;

b) Dever-se-á observar para a definição da antiguidade as relações constantes do item 12.4.

14. DO REGIME DISCIPLINAR E DESLIGAMENTO14.1. Os alunos do CAS estão sujeitos ao regime disciplinar previsto no Código de

Ética e Disciplina da Polícia da Polícia Militar do Pará (CEDPM) e no Plano Geral de Ensino do CFAP combinados com o Regimento Geral do IESP, no que for aplicável.

14.2. Os alunos devem ser observados em todos os aspectos, para que medidas corretivas possam ser tomadas sempre que necessárias, e em tempo hábil.

14.3. Constituem motivos para o cancelamento da matrícula e desligamento imediato do aluno do Curso, os casos de:

I – Incapacidade física e mental, devidamente avaliada pela Junta Regular de Saúde (JRS) da Corporação;

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II – Incapacidade moral, ética ou profissional, apurada através de procedimento que permita ao aluno, o exercício de seus direitos inerentes à ampla defesa e ao contraditório, dentro do devido processo legal;

III – Solicitação de desligamento (exclusão) do aluno, mediante requerimento;IV – Envolvimento, antes ou depois de seu ingresso no curso, em fatos que o

comprometam moral ou profissionalmente, apurada conforme o previsto no inciso II supramencionado;

V – Fornecimento, intermediação, porte, utilização ou tentativa de utilização de meios ilícitos nas verificações de aprendizagem.

14.4. Poderão ser aplicadas punições aos alunos do curso que funcionarem na Corporação conforme especificação:

I – Punições disciplinares: aplicadas mediante a instauração de procedimento que permita o exercício da ampla defesa e do contraditório ao aluno, as quais deverão obrigatoriamente constar nas folhas de alterações do punido, não podendo ser canceladas no final do curso.

II – Desconto de pontos: em face às punições disciplinares, será também aplicada a perda de pontos disciplinares conforme o Art. 169, incisos I, II, III do CEDPM.

III – Desligamento: é o afastamento definitivo do aluno do corpo discente nos termos do Art. 173, incisos I, II, III, e IV do CEDPM, sem prejuízo da remuneração por se tratar de policiais militares já formados.

14.5. São aplicáveis aos alunos do CAS PM 2016 todos os procedimentos constantes da Lei Estadual nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que instituiu o Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará, em especial o disposto no Livro IV, Títulos I e II, e seus respectivos capítulos, sem prejuízo dos demais dispositivos da dita Lei.

15. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:15.1. O CAS PM ocorrerá de acordo com o que prescreve o presente Projeto

Pedagógico, que poderá ser revisto para atualização e dar viabilidade à sua execução, conforme Súmula nº473/69 – STF;

15.2. Toda a Polícia Militar é parte integrante no processo de execução do presente projeto, tendo os comandantes imediatos dos instrutores envolvimento fundamental em colaborar na atividade de docência de seus subordinados.

15.3. Compete à Diretoria de Apoio Logístico a aquisição de todos os bens destinados à logística do curso, ouvida a Diretoria de Ensino e Instrução;

15.4. Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor de Ensino e Instrução no que tange às questões de ensino e os demais pelo Comandante Geral da PMPA.

15.5. Este Projeto pedagógico entra em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Quartel em Icoaraci-PA, 18 de outubro de 2016.TAYLOR BRUNO ANAISSI DE OLIVIERA PEREIRA – MAJ QOPM

Chefe da Seção Técnica da DEI

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Quartel em Icoaraci-PA, 08 de novembro de 2016.TAYLOR BRUNO ANAISSI DE OLIVIERA PEREIRA – MAJ QOPM

Chefe da Seção Técnica da DEI(Nota n° 389/2016 – DEI/Técnica) (Of. N° 2056/16 - DEI/Técnica)

➢ RETIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÃO:Fica retificada a publicação constante no Boletim Geral nº 217, de 1 DEZ 2016 (pág.

9 e 10), da Ata Complementar do Curso de Formação de Sargentos PM/2014, referente ao 3º SGT PM RG 27604 LUIZ CARLOS CARRERA ARAÚJO, tendo em vista que a nota “9,057”, atribuída ao policial militar, ter saído com incorreção, sendo que a nota correta é “9,453”, de acordo com o Ofício nº 128/2016-Div. Ens (CFAP) e o Histórico Escolar, ocasionando sua recolocação pelo critério da classificação geral, qual seja, as médias aritméticas das notas obtidas nas avaliações das disciplinas previstas em 1ª época, conforme previsto no ítem 12.1, do Projeto Pedagógico do CFS PM/2014.

ONDE SE LÊ:ATA COMPLEMENTAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS PM/2014:Aos oito dias do mês de julho do ano de dois mil e quinze, concluíram com

aproveitamento o Curso de Formação de Sargentos PM/2014, ocorrido no polo de Belém, iniciado no dia nove do mês de janeiro do ano de dois mil e quinze, com matriz curricular de 32 (trinta e duas) disciplinas, distribuídas em uma carga horária de 770 (setecentas e setenta) horas-aulas, de acordo com a legislação de ensino, os policiais militares abaixo nominados, onde obtiveram as médias finais e conceitos sequentes:

NOME DATA DE NASC.

MÉDIAFINAL CONC. POLO OBSERVAÇÃO

ADNILSON FERREIRA MOURA 06/06/1977 9,352 MB BELÉM ---

ANDERSON ROBERTO DA SILVA BOTELHO 09/04/1975 9,330 MB BELÉM ---

AMADEU DOMICIANO DA SILVA 20/05/1973 9,074 MB BELÉM ---

LUIZ CARLOS CARRERA ARAÚJO 13/01/1977 9,057 MB BELÉM ---

Observação:C) Deixa de constar a classificação dos policiais militares constantes desta Ata

Complementar, em virtude da Ata de Conclusão do Curso de Formação de Sargentos PM/2014, ser retificada após a conclusão dos acordos extrajudiciais.

Nada mais havendo a registrar, dou por encerrada a presente ATA, que vai assinada pelo Ilmo. Sr. CEL QOPM RG 16218 JEAN MARCEL DA COSTA SALIM – Diretor de Ensino e Instrução da PMPA, e por mim, MAJ QOPM RG 24951 DENISE DA COSTA GOMES SILVA – Chefe da Seção de Formação da DEI, que a lavrei.

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

Quartel em Icoaraci–PA, 30 de novembro de 2015.JEAN MARCEL DA COSTA SALIM – CEL QOPM

DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO

DENISE DA COSTA GOMES SILVA – MAJ QOPMCHEFE DA SEÇÃO DE FORMAÇÃO

LEIA-SE:ATA COMPLEMENTAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS PM/2014:Aos oito dias do mês de julho do ano de dois mil e quinze, concluíram com

aproveitamento o Curso de Formação de Sargentos PM/2014, ocorrido no polo de Belém, iniciado no dia nove do mês de janeiro do ano de dois mil e quinze, com matriz curricular de 32 (trinta e duas) disciplinas, distribuídas em uma carga horária de 770 (setecentas e setenta) horas-aulas, de acordo com a legislação de ensino, os policiais militares abaixo nominados, onde obtiveram as médias finais e conceitos sequentes:

NOME DATA DE NASC.

MÉDIAFINAL CONC. POLO OBSERVAÇÃO

LUIZ CARLOS CARRERA ARAÚJO 13/01/1977 9,453 MB BELÉM ---

ADNILSON FERREIRA MOURA 06/06/1977 9,352 MB BELÉM ---

ANDERSON ROBERTO DA SILVA BOTELHO 09/04/1975 9,330 MB BELÉM ---

AMADEU DOMICIANO DA SILVA 20/05/1973 9,074 MB BELÉM ---

Observação:Deixa de constar a classificação dos policiais militares constantes desta Ata

Complementar, em virtude da Ata de Conclusão do Curso de Formação de Sargentos PM/2014, ser retificada após a conclusão dos acordos extrajudiciais.

Nada mais havendo a registrar, dou por encerrada a presente ATA, que vai assinada pelo Ilmo. Sr. CEL QOPM RG 16218 JEAN MARCEL DA COSTA SALIM – Diretor de Ensino e Instrução da PMPA, e por mim, MAJ QOPM RG 24951 DENISE DA COSTA GOMES SILVA – Chefe da Seção de Formação da DEI, que a lavrei.

JEAN MARCEL DA COSTA SALIM – CEL QOPMDIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO

DENISE DA COSTA GOMES SILVA – MAJ QOPMCHEFE DA SEÇÃO DE FORMAÇÃO

Quartel em Icoaraci–PA, 09 de novembro de 2016.ANTÔNIO SÉRGIO DE ALMEIDA CARVALHO – MAJ QOPM

CHEFE DA SEÇÃO DE FORMAÇÃO(Nota n° 392/2016 – DEI) (Of. N° 2074/2016 – DEI/Formação).

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

➢ NOTA DE INSTRUÇÃO Nº/2016 – (31ºBPM - CPR IX) CURSO DE CONDUTOR DE VEÍCULO DE EMERGÊNCIA PM / 2016.

FINALIDADE:A Polícia Militar do Pará desenvolve o policiamento ostensivo em todas as suas

variáveis, mas o policiamento motorizado assume papel de destaque pela utilização dos veículos automotores para o atendimento das ocorrências, no deslocamento das guarnições, na condução dos detidos, vítimas, testemunhas e como elemento de demonstração da ostensividade aliando a celeridade ao atendimento das ocorrências.

As viaturas, entendidas como veículos de emergência, como quaisquer veículos automotores necessitam atender todas as exigências legais impostas aos demais veículos e conforme normatização do CONTRAN, as Forças Policiais também devem capacitar, com curso específico, seus servidores para a condução de tais veículos nos termos do Art. 145 – CTB, Resoluções 168/2004 e 473/2013 – CONTRAN.

O Curso de Condutor de Veículos de Emergências para Policiais Militares visa proporcionar conhecimentos, habilidades e atitudes condizentes à condução segura, eficiente, eficaz de viaturas PM, dentro das normas vigentes no CTB, e ainda se adequar às mudanças na Lei de ingresso na PM, que impõem a todos os policiais militares possuir a CNH e, portanto, todos deverão ser capacitados para assumirem as funções de condutores de veículos policiais.

Desta forma, o Comando da Corporação e a Diretoria de Ensino e Instrução, bem como os todas as OPM's se mobilizam no investimento de preparar os Policiais Militares para atuarem como condutores de viaturas e assim melhorar o atendimento à sociedade paraense, no que concerne às demandas por Segurança Pública.

REFERÊNCIAS:- Matriz Curricular Nacional – SENASP / 2009;- Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução – NPCEI / DEI,

publicado no ADT. BG 018 de 27/01/2003;- Código de Trânsito Brasileiro, Resoluções 168/2004, 473/2013 e 522/2015–CONTRAN.

OBJETIVOS:a) Geral:Proporcionar aos discentes conhecimentos, habilidades e atitudes para a condução

correta dos veículos de emergência (viaturas) da Polícia Militar do Pará dentro da legislação em vigor (Art. 145 – CTB, Resoluções 168/2004 e 473/2013 – CONTRAN.)

b) Específicos:- Proporcionar conhecimentos acerca do desempenho da atividade policial militar na

condução de veículos de emergência dentro dos parâmetros legais vigentes, visando o atendimento ao cidadão com enfoque à preservação da segurança, proteção e orientação em todas as suas atuações.

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

- Habilitar o discente quanto ao conhecimento da legislação de trânsito, direção defensiva, proteção ao meio ambiente, relacionamento interpessoal e de primeiros socorros.

- Proporcionar à tomada de atitudes condizentes à condução segura das viaturas policiais militares, zelando pela segurança pessoal e coletiva, bem como para a proteção do meio ambiente e de modo a evitar acidentes.

4. CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO:a. Local: Auditório da Sede do 31º BPMb. Período de Realização: 17 a 21/10/2016c. Carga Horária: 50 h/ad. Tipo / Modalidade: Capacitação/Presencial.e. Número de vagas: 33 vagas.f. Clientela: Policiais Militares que tenham carteira de habilitação e/ou exerçam a

função de condutores de viaturas, e que preencham os requisitos.g. Requisitos:• Ser condutor de veículo automotor em situação regular, em quaisquer categorias

(A, B, C, D ou E).• Exercer a atividade de condutor de veículo de emergência (viatura) na corporação,

ou ter solicitação de frequentar o curso deferida pelo Cmt do 31º BPM.• Ser maior de 21 (vinte e um) anos de idade.h. Desenvolvimento do Curso:a) O funcionamento do Curso será em regime intensivo, sendo que a duração será

50 h/a, durante uma semana de curso, cumprindo-se 10 h/a diárias, excepcionalmente poder-se-á ultrapassar esse limite diário, desde motivadamente necessário. O tempo de uma hora/aula corresponde a 50 (cinquenta) minutos de aula.

b) Extraordinariamente poderão ser utilizadas outras instalações, de acordo com a conveniência e oportunidade, porém sempre com vista a melhor qualificação do corpo discente.

c) Os horários de aula iniciam às 07h30 e vão até às 18h25, com intervalo dealmoço de duas horas (das 12:00 às 14:00) e dois intervalos de 15 minutos, sendo

um no primeiro período (manhã) e outro no segundo (tarde).d) As inscrições para o curso deverão ser realizadas no P-3 do 31º BPM, e remetidas

ao CPR IX.e) As inscrições deverão conter relação nominal dos inscritos, com posto/graduação,

categoria da CNH, número do CPF, e cópia da CNH e contato telefônico.j. Considerações Gerais:a) Durante o Curso os policiais militares estarão sujeitos às normas internas da

Unidade executora, ficando dispensados do cumprimento das escalas de serviço de suas unidades;

b) Não haverá o pagamento de horas/aulas aos instrutores que ministrarão suas disciplinas/aulas em caráter voluntário;

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

c) O Supervisor do Curso será responsável por toda a vida acadêmica do policial militar, bem como pela providência, em tempo hábil, de todos os meios necessários para o bom andamento das aulas e exercícios referentes ao curso.

d) O professor deverá, na sua disciplina, utilizar-se dos recursos da transversalidade e interdisciplinaridade, com o objetivo de sintonizar os conteúdos debatidos em sala de aula com o exercício da Ética, Cidadania e com o respeito inquestionável aos Direitos Humanos.

e) Deverá ser confeccionado relatório final do curso constando-se as notas dos concluintes para a ata Final do Curso.

f) Deverá ser confeccionada e encaminhada à DEI a Ata de Conclusão de cada uma das turmas para a publicação em Boletim Geral e posterior Certificação dos Discentes e Docentes.

g) Ficam designados responsáveis pelas inscrições dos alunos, cada um dos seus respectivos Comandantes de OPM.

h) O referido CCVE deverá ser realizado até o dia 31 de Dezembro de 2016, conforme consta na Resolução nº522 de 25 de Março de 2015.

6. CONDUTA:a) Matriz Curricular:A Matriz Curricular deste curso está de acordo com a Resolução nº 168/2004-CONTRAN e nos termos da Matriz Curricular Nacional/SENASP-2009, nos termos

abaixo:Área Temática da Matriz Disciplinas CH

III Cultura e Conhecimentos Jurídicos 01 Legislação de Trânsito 10

VValorização Profissional e Saúde do

Trabalhador02

Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio

Social no Trânsito.10

03 Relacionamento Interpessoal 15

VIII Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública. 04 Direção defensiva 15

TOTAL 50

b) Distribuição das Vagas: A distribuição das vagas e a programação do curso atenderão ao cronograma seguinte:

CPR IXPERIODO INSTRUTOR VAGASINICIO TERMINO

17/10/16 21/10/16 A CARGO DA SUPERVISÃO DO CURSO 33

PMPA/AJG Pág. 37

ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

c) Metodologia de Ensino:Aulas expositivas e teóricas, com emprego de técnicas e recursos audiovisuais e de

computação, deverão primar pela contextualização dos conhecimentos inerentes à atividade de condução de veículo de emergência aproveitando ao máximo as experiências dos discentes envolvidos.

7. ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO:a) Corpo Docente:O Corpo Docente será selecionado pela supervisão do Curso, dentre profissionais

lotados no 31º BPM, que possuam habilidades necessárias para a docência e com conhecimentos sobre as matérias ministradas, devendo ao final entregar no CPR IX a respectiva Ata de Conclusão do Curso, em cada turma.

b) Corpo Discente:A avaliação do Corpo Discente será realizada através da aplicação de 01 (uma)

prova objetiva de 25 (vinte e cinco) questões objetivas, versando sobre as disciplinas ministradas, para o que o aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 7,00 (sete).

O aluno não alcançando esta nota será submetido, em seguida, à prova de recuperação, na qual deverá obter a nota de aprovação (7,00).

O aluno que não obtiver a nota de aprovação, quando da recuperação, será considerado reprovado, bem como aquele que não atingir a frequência do curso que é de 100%, não se admitindo faltas em nenhuma das instruções.

Para todos os efeitos a frequência às atividades discentes é ato de serviço, adotando-se todos os procedimentos administrativos e disciplinares aplicáveis no caso de faltas.

Havendo reprovações por falta ou por não atingimento da nota mínima (7,00), os reprovados serão submetidos a Procedimento Administrativo Disciplinar para o fim de se apurar os motivos pelos quais ocorreram as reprovações, podendo ser sancionados conforme suas condutas à luz do disposto no CEDPM (Lei Estadual nº 6833/2006).

8. APOIO ADMINISTRATIVO:a) Coordenador do Curso: Major Abreu - Subcomandante do 31º BPM.b) Supervisor do curso: Chefe da 3ª Seção do 31º BPM.

9. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:As demandas apresentadas e o remanejamento de vagas nas turmas poderão ser

ajustadas com o Supervisor do Curso;Recomenda-se que os Comandantes de Unidades subordinadas encaminhem com a

máxima antecedência a Ficha de Inscrição de cada turma não deixando para fazê-la no último

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

dia, tendo em vista as intercorrências que possam frustrar a inscrição, matrícula e o funcionamento da turma.

A qualquer tempo a Coordenação do curso poderá executar inspeções nas instalações onde esteja transcorrendo o curso.

Os casos omissos serão resolvidos pela supervisão, coordenação e em instância definitiva com a Diretoria de Ensino e Instrução.

9.1. Planilhas Orçamentárias:A substituição ou permuta de instrutores dar-se-á com a análise do Supervisor do

Curso, com aquiescência do Coordenador, sendo somente autorizados em casos de força maior e com a devida antecedência, sem qualquer prejuízo do andamento das

instruções e formação da turma.

9.2. Sala de Aula e Meios Auxiliares de Instrução:a) Tais recursos deverão ser providenciados pela Unidade responsável pelo evento,

devendo-se proporcionar sala de aula em condições estruturais e higiênicas para 40 (quarenta) discentes por turma, bem como dotada de quadro negro ou magnético, giz ou pincel marcador para quadro branco e demais recursos que forem necessários.

b) Poder-se-á dispor de instalações de outros órgãos públicos ou privados para o fim de se atender aos requisitos acima mencionados.

9.3. Material Didático:a) Será disponibilizado pelo instrutor aos alunos sob a forma de mídia digital em

arquivos nos formatos .doc, .odt, .pptx e pdf e, para tanto, os discentes deverão fazer uso de suporte de armazenamento digital portátil (pendrive, HD externo) ou rígido (CD, DVC, CDR, DVDR, CDRW, DVDRW) adquiridos às suas próprias expensas.

b) A impressão das provas dar-se-á às expensas da Unidade envolvida na execução da ação formativa, ficando limitada a prova a um número máximo de 05 (cinco) laudas.

9.4. Certificação:a) A certificação será feita pela Diretoria de Ensino e Instrução, de acordo com as Atas

encaminhadas e em conformidade com os critérios contidos nas normatizações sobre o curso; b) Os instrutores farão jus à certificação pela atividade docente desenvolvida.c) Os Certificados serão entregues aos discentes pelo Comandante do CPR IX e/ou

Comandante do 31º BPM, devendo-se providenciar o controle do recebimento dos mesmos.d) As OPM’s deverão providenciar cópias conferidas com o original dos certificados

recebidos, devendo uma via permanecer arquivada na Seção de Motomecanização de cada OPM e a outra via permanecer na pasta de documentos da viatura na qual o Policial Militar montará serviço.

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

10. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:10.1 A 3ª Seção do 31º BPM: - Encarregar-se das providências administrativas e operacionais, a fim de viabilizar a

efetivação do referido curso elencado nesta nota;- Supervisionar o fiel cumprimento do planejamento e das ordens;- Observar que o efetivo empregado esteja pronto para receber as instruções no

período elencado;- Providenciar instrutores qualificados para ministrar o referido curso nas Unidades

Militares constantes nesta nota.- Providenciar a confecção e a distribuição desta Nota de Instrução.10.2 Uniforme:- Farda de Instrução (5ºA).

Quartel em Abaetetuba-PA, 09 de setembro de 2016.MÁRCIO ROBERTO NOGUEIRA DE ABREU – MAJ QOPM RG 27203

Subcomandante do 31º BPM

Quartel em Icoaraci-PA, 09 de novembro de 2016.TAYLOR BRUNO ANAISSI DE OLIVEIRA PEREIRA – MAJ QOPM RG 27271

Chefe da Seção Técnica(Nota n° 393/2016 – DEI/Técnica) (Of. N° 2076/2016 – DEI/Técnica).

➢ NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 011/2016 – DEI“CURSO DE OPERAÇÕES NA SELVA (COS) CATEGORIA ‘B’– EXÉRCITO

BRASILEIRO”

1. FINALIDADE: Regular as atividades atinentes à seleção para o Curso de Operações na Selva

Categoria “B”, promovido pelo Exército Brasileiro – CIGS, através de testes físicos.

2. REFERÊNCIA: EXÉRCITO BRASILEIRO. Curso De Operações na Selva orientações aos

candidatos. Disponível em: http://www.cigs.ensino.eb.br/attachments/article/337/Orienta%C3%A7%C3%B5es_aos_Candidatos_-_mar_2016.pdf. Acesso em: 08/10/2016.

3. OBJETIVO: Proporcionar a capitães ou tenentes da PMPA, a participação no COS, a fim de

especializá-los em conhecimentos adaptados às operações em ambiente de selva, sobre sobrevivência na selva e a adaptação orgânica a este ambiente operacional.

PMPA/AJG Pág. 40

ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

4. DESENVOLVIMENTO:4.1 Condições de Execução:a) Período de Inscrição: 14 a 21 NOV 16;b) Período de Inspeção de Saúde: 29 NOV 16;c) Período de Realização do TAF: (05 a 09 DEZ 16);d) Local de realização: Belém/PA;e) Local de Inscrição: Seção Especialização da Diretoria de Ensino e Instrução (DEI);f) Número de vagas para seleção: Indeterminado;g) Uniforme: Uniforme de instrução característica da Unidade (Gandolão);h) Coordenador Geral: MAJ QOPM WALDER, Chefe da Seção Especialização -

DEI;Coordenadores Administrativos: MAJ QOPM BRUNO, Chefe da Seção Técnica - DEI; MAJ QOPM VICENTE, Chefe da Seção Expediente – DEI;

i) Público-alvo: Capitães e Tenentes da PMPA (Até 34 anos);* Tão logo haja definição das datas, estas serão publicadas em Boletim Geral. 5. ORIENTAÇÕES SOBRE O COS5.1. GERAIS O COS é um curso de especialização de combate. Requer, portanto, que o

candidato, futuro Aluno, já tenha conhecimentos profissionais básicos relativos às atividades militares que são ministradas nas escolas de formação. Esses conhecimentos serão adaptados às operações em ambiente de selva durante o curso.

Os candidatos ao COS, por serem selecionados no universo daqueles militares que servem na Região Amazônica, devem possuir conhecimentos sobre sobrevivência na selva e a adaptação orgânica a este ambiente operacional.

Essas condições devem ser alcançadas no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS).

5.2. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 5.2.1. Preparação Física Ter um excelente condicionamento físico é fundamental para que o candidato

frequente o COS. Será realizado um Teste de Aptidão Física (TAF) na guarnição do candidato, pela

Seção de Educação Física, sob responsabilidade da DEI, devendo possuir, não havendo mais a necessidade de refazê-lo em Manaus.

Para isso a preparação física não deve apenas visar o TAF que será realizado nas Guarnições da Amazônia, antes da apresentação efetiva do candidato no CIGS, pois a carga horária curricular prevê Treinamento Físico Militar (TFM) e outras atividades que exigem resistência a esforços físicos intensos e prolongados. Dessa forma, a preparação física deve visar principalmente a realização do curso.

A preparação para a atividade natatória deve ser realizada de forma gradativa, iniciando com o candidato nadando e flutuando de sunga, e com o passar do treinamento ele deve

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

aumentar o tempo e o peso ancorado ao corpo, de forma que ao final da preparação o candidato esteja em condições de nadar longas distâncias e flutuar com o uniforme de instrução completo, equipado com seu fardo aberto e armado com seu PáraFAL ou Fuzil IA2 por no mínimo 10 minutos contínuos. Ressalta-se que o treinamento com pau de fogo ou lastro é bom, porém não reflete a realidade de usar um fuzil, dessa forma o treinamento deve ser realizado, sempre que possível, com o armamento individual (Pára-FAL ou Fuzil IA2). Além disso, o treinamento de natação deve ser feito após outras atividades físicas intensas, como por exemplo a corrida, ginástica básica ou musculação, pois isso reflete a realidade do curso, onde o aluno realiza as atividades de natação já desgastado por outras atividades físicas prévias.

O candidato também deve preparar-se para atividades aeróbicas (corrida contínua) e neuromusculares, principalmente membros inferiores, em função dos grandes deslocamentos a serem realizados durante o curso e membros superiores para suportar o peso da mochila.

A fim de apresentar-se em condições físicas de ser aprovado no TAF e frequentar o COS, o candidato deve seguir um quadro de treinamento físico, se possível, orientado por um oficial possuidor do Curso de Educação Física. No site do CIGS encontra-se disponível um plano de treinamento físico desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) que poderá ser usado como subsídio para a sua preparação. Outros profissionais da área de saúde podem ser procurados, tais como médico, nutricionista, fisioterapeuta, dentre outros, conforme a necessidade individual de cada militar.

No decorrer do COS, o Aluno participará de TFM específico. O guia do TFM é sempre um Aluno escalado imediatamente antes de cada sessão de instrução. Todos os Alunos do COS devem estar em condições de conduzir o alongamento, o aquecimento e a ginástica básica conforme prevê o Manual de Treinamento Físico Militar (C 20-20).

Ao longo do COS, o Aluno será submetido a esforços físicos intensos, dentre os quais podem ser citados, por exemplo:

Categoria do COS TAREFAS

"B" e "C" Correr até 10 (dez) Km em 60' com o uniforme 9ºC2* com cobertura e busto nu.

Categoria do COS TAREFAS (NATAÇÃO UTILITÁRIA)

"B" e "C"

Nadar com o uniforme 9ºC2*, armado com o Pára-FAL ou Fuzil IA2 e equipado com o fardo aberto e de combate. Nadar distâncias superiores a 2.000m com o uniforme 9ºC2 equipado com o fardo aberto.

Desequipar em meio aquático com o uniforme 9ºC2*, armado com o Pára-FAL ou Fuzil IA2 e equipado com o fardo aberto e de combate.

Executar o nado lateral modificado (Indiano) por no mínimo 15m com o uniforme

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9ºC2*, armado com o Pára-FAL ou Fuzil IA2 e equipado com o fardo aberto.

Nadar no mínimo 800m com o uniforme 9ºC2* equipado com o fardo aberto, utilizando um cabo solteiro preso ao corpo para arrastar o fardo de combate e o Pára-FAL ou Fuzil IA2 ancorados.

Flutuar com o uniforme 9ºC2*, armado com o Pára-FAL ou Fuzil IA2 e equipado com o fardo aberto por no mínimo 15' contínuos.

Flutuar com o uniforme 9ºC2*, armado com o Pára-FAL ou Fuzil IA2 e equipado com o fardo aberto por no mínimo 15' contínuos.

Executar nado submerso com o uniforme 9ºC2* equipado com o fardo aberto por no mínimo 15m.

Nadar até 200m com o uniforme 9ºC2* equipado com o fardo aberto e armamento a tira colo.

*(equivalente ao de instrução na PMPA)

5.2.2. Exame de Aptidão Física TABELA DE ÍNDICES DO EAF PARA OS COS

Dia Período Provas

PADRÃO MÍNIMO

Segmento Masculino Segmento Feminino

Categoria do COS

“B” e “C” “B” e “C”

Manhã

1. Corrida 8.000m 40 min 1h

2Flexão na Barra 10 Rpt Não Rlz

Suspensão na Barra Não Rlz 28 seg

3. Abdominal Supra 68 Rpt 59 Rpt

4. Flexão de Braço 35 Rpt 31 Rpt

Tarde 5. Nado Submerso 10m 10m

2° Manhã6. Subida na Corda Vertical

4m 4m

Sem auxilio dos pés Com auxilio dos pés

7. Pista de Pentatlo Militar (PPM) 6min 30seg 9 min

Tarde 8. Natação Utilitária de 400m 20 min 25 min

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9. Flutuação 10 min 10 min

3°Manhã 10. Marcha de 15 km

3h 3h30

Mochila com 15kg, Fardo Aberto e Pára-Fal ou Fuzil IA2

Mochila com 13kg, Fardo Aberto e Pára-Fal ou Fuzil IA2

5.2.3. Condições de Execução do TAF As provas poderão ser realizadas em até duas tentativas, com intervalo de, pelo

menos, um dia entre as mesmas, com exceção da marcha, que terá apenas uma tentativa. O candidato só poderá executar a segunda tentativa em uma das provas. Caso o candidato não atinja o índice previsto em mais de uma prova, mesmo que sendo na primeira tentativa, será automaticamente considerado inapto para fins de matrícula no COS.

A falta ao TAF ou sua desistência somente poderá ocorrer por motivo de força maior, devidamente justificado ao Chefe da Seção de Educação Física.

O comparecimento dos militares designados às atividades previstas para a seleção será considerado ato de serviço e a falta a estas atividades deverá ser participada ao Chefe da Seção de Educação Física.

Caso o candidato não deseje realizar alguma das tentativas subsequentes ou o restante do TAF, deverá preencher e assinar um Termo de Desistência, no qual abrirá mão dessa execução, e entregá-lo Chefe da Seção de Educação Física.

Mesmo que o candidato não consiga atingir os padrões mínimos previstos para as provas, a Comissão de Avaliação deverá registrar o resultado obtido em ata.

Os militares com idade superior a 34 (trinta e quatro) anos inclusive, candidatos aos COS categorias "B" e "C", utilizarão os índices descritos na Tabela de índices do TAF para o COS, na execução do TAF, entretanto durante o curso executarão as mesmas atividades do seu respectivo COS.

a) Corrida Percorrer a distância no tempo previsto na tabela de índices do EAF para os COS, em terreno plano, de acordo com a faixa etária e o segmento. Caso haja desnível no percurso, este deverá ser suave e, na medida do possível, compensado por um desnível inverso. O tempo de realização será registrado pela CAF. Será realizada com o uniforme de instrução sem cobertura. Para as candidatas do segmento feminino, o uniforme será o mesmo com o acréscimo do bustiê preto.

b) Flexão na Barra e Suspensão na Barra Executar conforme prescreve os itens 1) e 2) da letra d, do número 6, da Portaria nº 032 - EME, de 31 de março de 2008 (DIRETRIZ PARA O TREINAMENTO FÍSICO MILITAR DO EXÉRCITO E SUA AVALIAÇÃO) e conforme o Manual de Campanha de Treinamento Físico Militar C 20-20. Será realizada com o uniforme de instrução sem cobertura. Para as candidatas do segmento feminino, o uniforme será o mesmo com o acréscimo do bustiê preto.

c) Abdominal Supra Executar conforme prescreve os itens 1) e 2) da letra c, do número 6, da Portaria nº 032 - EME, de 31 de março de 2008 (DIRETRIZ PARA O

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

TREINAMENTO FÍSICO MILITAR DO EXÉRCITO E SUA AVALIAÇÃO) e conforme o Manual de Campanha de Treinamento Físico Militar C 20-20. Será realizada com o uniforme de instrução sem cobertura. Para as candidatas do segmento feminino, o uniforme será o mesmo com o acréscimo do bustiê preto.

d) Flexão de Braços Executar conforme prescreve os itens 1) e 2) da letra b, do número 6, da Portaria nº 032 - EME, de 31 de março de 2008 (DIRETRIZ PARA O TREINAMENTO FÍSICO MILITAR DO EXÉRCITO E SUA AVALIAÇÃO) e conforme o Manual de Campanha de Treinamento Físico Militar C 20-20. Será realizada com o uniforme de instrução em cobertura. Para as candidatas do segmento feminino, o uniforme será o mesmo com o acréscimo do bustiê preto.

e) Nado Submerso A prova poderá ser realizada em qualquer meio aquático sem correnteza, preferencialmente em tanque tático. O percurso previsto deve ser realizado em apnéia única, em qualquer estilo, sem que qualquer parte do corpo do militar aflore na superfície. A área a ser transposta deverá ser balizada por raias ou cordas. Deverão estar balizadas as marcações correspondentes as distâncias de 0 (zero), 5 (cinco) e 10 (dez) metros. A marcação deverá ser ultrapassada pelo corpo do candidato para ser considerada. Poderá haver o toque do corpo do militar no balizamento, desde que o nado submerso termine após o mesmo. A partida deverá ser sem impulso, na posição de pé ou de flutuação natural. A prova será realizada com o uniforme de instrução sem cobertura, com as mangas abaixadas.

f) Subida na Corda Vertical Os Alunos deverão subir em uma corda vertical, de sisal, com diâmetro de 1,5 (uma e meia) polegada, sem impulso inicial a partir da base (solo ou colchão). A corda deverá estar balizada aos 0 (zero), 3 (três) e 4 (quatro) metros de altura. A marcação deverá ser ultrapassada por ambas as mãos do candidato, para ser considerado apto. A marcação inicial 0 (zero) deverá estar a 1,80 (um metro e oitenta centímetros) de altura do solo, de modo que o candidato esteja com ambas as mãos abaixo da mesma quando começar a subida. Será realizada com o uniforme de instrução sem cobertura. Para as candidatas do segmento feminino, o uniforme será o mesmo com o acréscimo do bustiê preto.

g) PPM: Percorrer a PPM no tempo previsto na tabela de índices do TAF para os COS. A pista deverá ser realizada conforme as técnicas previstas no Manual de Campanha C 20-20 Treinamento Físico Militar. A prova será realizada com o uniforme de instrução.

h) Natação Utilitária de 400m A prova poderá ser realizada em qualquer meio aquático sem correnteza. O candidato deverá nadar em qualquer estilo, não sendo permitido o nado submerso (quando o militar permanece mais de cinco segundos com a cabeça abaixo da linha d'água), partindo da posição de pé ou em flutuação natural, sem impulso, não podendo apoiar-se em qualquer auxílio para flutuação. A prova será realizada com o uniforme de instrução sem cobertura, com as mangas abaixadas.

i) Flutuação A prova poderá ser realizada em qualquer meio aquático sem correnteza e no tempo previsto na tabela de índices do EAF para os COS.

O militar deverá manter o corpo na vertical (caracterizado por não haver afloramento de barriga, nádegas, cintura, pernas e pés) e não poderá realizar deslocamentos laterais, nem

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

poderá apoiar-se em qualquer auxílio (de flutuação ou bordas do tanque tático) durante a prova.

A cabeça deve estar sempre fora da água, sendo proibido mergulhar o rosto.A contagem do tempo terá início com o candidato na posição de pé ou de flutuação

natural. A prova será realizada com o uniforme 9ºC2 sem cobertura, com as mangas abaixadas e com Fuzil Pára-FAL.

O candidato que tiver sua atenção chamada por três vezes, por estar flutuando fora do padrão (normas estabelecidas), terá sua prova interrompida e o objetivo considerado como não alcançado.

j) Marcha: Marchar conforme as condições previstas na tabela de índices do EAF para os COS, em percurso por estradas. Caso haja desnível no percurso, este deverá ser suave e, na medida do possível, compensado por um desnível inverso (neste caso, é ideal que a chegada coincida com a largada).

Será realizada com o uniforme de instrução, com cobertura, armado com Pára-FAL ou Fuzil IA2 e equipado com:

- Cinto NA; - 02 (dois) porta-carregadores de Fuzil IA2 com 02 (dois) carregadores cada e sem

munição; - 02 (dois) porta-cantis com 02 (dois) cantis - (opcional), e;A água dos cantis poderá ser consumida durante a realização da marcha.5.2.3.1. Critério de DesempateO critério de desempate dar-se-á conforme descrição abaixo:a) Menor tempo na Corrida;b) Menor tempo na Marcha;c) Maior número de repetições no teste de abdominal supra, flexão na barra,

suspensão na barra, flexão de braço, respectivamente;d) Maior tempo na flutuação;e) Menor tempo na natação utilitária de 400m, nado submerso, subida corda vertical

e PPM, respectivamente;5.2.4. Inspeção de Saúde (IS)• Teste ergométrico;• Eco-cardiograma;• Raio-X, Tele tórax PA;• Hemograma completo;• Glicemia;• VDRL;• Colesterol Total;• Colesterol HDL;• Colesterol LDL;• Triglicerídeos;

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

• Uréia, Creatina, Sódio, Potássio, Ácido Úrico, TGO (AST), TGP (ALT, T3-Triodotironina, 4-Tiroxina, TSH-Ultrassensível;

• Exame de parasitologia das fezes;• Exame de urina de rotina.

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:6.1. A participação do candidato selecionado no Curso está sujeita à aprovação do

SIGOV;6.2. A Diretoria de Ensino e Instrução providenciará equipe médica para os dias de

teste de aptidão física;6.3. A Diretoria de Ensino e Instrução providenciará equipe do Corpo de Bombeiros

para a prova de natação;6.4. Os casos omissos serão solucionados pelo Coordenador Geral, ouvida a

Coordenação Administrativa/Chefe de cada Órgão;

Quartel em Icoaraci-PA, 10 de novembro de 2016.TAYLOR BRUNO ANAISSI DE OLIVEIRA PEREIRA – MAJ QOPM RG 27271

Chefe da Seção Técnica – DEI

Quartel em Icoaraci/PA, 11 de novembro de 2016.TAYLOR BRUNO ANAISSI DE OLIVEIRA PEREIRA – MAJ QOPM RG 27271

Chefe da Seção Técnica - DEI(Nota n° 396/2016 – DEI/Técnica) (Of. N° 2135/16 – DEI/Técnica).

➢ RETIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÃOO Diretor de Ensino e Instrução da PMPA, no uso de suas atribuições legais, torna

público a retificação da publicação constante do ADITAMENTO AO BG Nº 156, de 25 AGO 2010 (pág. 3), da condição “MANDADO JUDICIAL”, referente ao policial militar abaixo nominado, o qual celebrou o Acordo Extrajudicial, concernente ao Curso de Formação de Sargentos – CFS PM/2009, iniciado no dia oito do mês de março do ano de dois mil e dez e concluído no dia vinte e cinco de agosto de 2010, com uma Matriz Curricular contendo 25 (vinte e cinco) disciplinas, distribuídas em uma carga horária de 710 (setecentas e dez) horas aulas, com classificação, média final e conceito, de acordo com as normas de avaliação vigentes, obtendo-se o resultado abaixo:

ONDE SE LÊ:

CLAS. NOME DATA DE NASC.

MÉDIAFINAL CONC POLO

55º ROBERTO SÉRGIO DA SILVA CASTRO (MANDADO JUDICIAL) 05/12/1982 9,455 MB BELÉM

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

LEIA-SE:

CLAS. NOME DATA DENASC.

MÉDIAFINAL CONC POLO

55º ROBERTO SÉRGIO DA SILVA CASTRO 05/12/1982 9,455 MB BELÉM

Quartel em Icoaraci–PA, 14 de novembro de 2016.ANTÔNIO SÉRGIO DE ALMEIDA CARVALHO – MAJ QOPM 23140

CHEFE DA SEÇÃO FORMAÇÃO(Nota n° 397/2016-DEI) (Of. N° 2157/16-DEI/Formação).

III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS)1 - ASSUNTOS GERAIS

A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS• SEM REGISTRO

B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS • SEM REGISTRO

CI)ALTERAÇÕES DE PRAÇAS• SEM REGISTRO

D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS• SEM REGISTRO

2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

• SEM REGISTRO

IV PARTE (JUSTIÇA E DISCIPLINA)

• SEM REGISTRO

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ADITAMENTO AO BG N° 215 – 18 NOV 2016

ASSINA:

RAIMUNDO AQUINO DE SOUZA DIAS – CEL QOPM RG 12699AJUDANTE GERAL DA PMPA

CONFERE COM ORIGINAL:

LUIZ MARIA DA SILVA JÚNIOR - MAJ QOPM RG 24935SECRETÁRIO DA AJUDÂNCIA GERAL DA PMPA

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