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1 ESTATUTO DO MOVIMENTO NACIONAL ODS - NÓS PODEMOS SANTA CATARINA TÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS E PATRIMÔNIO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, REPRESENTAÇÃO, MISSÃO E VALORES Art. 1º. O Movimento Nacional ODS Nós Podemos Santa Catarina, doravante simplesmente designado neste estatuto de Movimento, é um movimento social, constituído por tempo indeterminado, sem fins econômicos, de caráter apartidário, plural e ecumênico, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade catarinense, na perspectiva do desenvolvimento sustentável, buscando desenvolver ações de mobilização da sociedade objetivando o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU no ano de 2015. § 1º. A Missão do Movimento é mobilizar todos os setores da sociedade catarinense para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. § 2.º A Visão do Movimento é que Santa Catarina seja referência pelo grande poder de mobilização da sociedade em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, integrando empresas, governos e a sociedade civil organizada. § 3º. O Movimento busca a construção de um Estado melhor, socialmente inclusivo, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrado, alicerçado em valores que nos unem como Ética, Cidadania, Transparência, Cooperação, Respeito à Diversidade e Solidariedade. Art. 2º. O Movimento é formado por voluntários, integrando as diversas pessoas jurídicas de direito público e/ou privado e pessoas físicas, os quais associam-se ao Movimento por meio do Termo de Adesão.

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ESTATUTO DO

MOVIMENTO NACIONAL ODS - NÓS PODEMOS SANTA CATARINA

TÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS E PATRIMÔNIO

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, REPRESENTAÇÃO, MISSÃO E VALORES

Art. 1º. O Movimento Nacional ODS – Nós Podemos Santa Catarina, doravante

simplesmente designado neste estatuto de Movimento, é um movimento social,

constituído por tempo indeterminado, sem fins econômicos, de caráter apartidário,

plural e ecumênico, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade de

vida da sociedade catarinense, na perspectiva do desenvolvimento sustentável,

buscando desenvolver ações de mobilização da sociedade objetivando o alcance

dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU no

ano de 2015.

§ 1º. A Missão do Movimento é mobilizar todos os setores da sociedade catarinense

para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

§ 2.º A Visão do Movimento é que Santa Catarina seja referência pelo grande poder

de mobilização da sociedade em prol dos Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável, integrando empresas, governos e a sociedade civil organizada.

§ 3º. O Movimento busca a construção de um Estado melhor, socialmente inclusivo,

ambientalmente sustentável e economicamente equilibrado, alicerçado em valores

que nos unem como Ética, Cidadania, Transparência, Cooperação, Respeito à

Diversidade e Solidariedade.

Art. 2º. O Movimento é formado por voluntários, integrando as diversas pessoas

jurídicas de direito público e/ou privado e pessoas físicas, os quais associam-se ao

Movimento por meio do Termo de Adesão.

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Art. 3º. O Movimento tem abrangência em todo o território catarinense, organizando-

se nas cidades ou regiões do Estado de Santa Catarina, por meio de Comitês Locais

ou Regionais.

Art. 4º. O Movimento é representado ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente pelo

Coordenador Geral ou seu substituto legal, podendo, em casos excepcionais,

constituir mandatários ou delegar essa competência a terceiros, devidamente

constituídos.

CAPÍTULO II

DA SEDE, FORO E DURAÇÃO

Art. 5.º O Movimento terá sua sede e foro vinculado à sede e foro da Instituição

Âncora, a qual será escolhida conforme estabelecido por esse Estatuto.

Art. 6º. O Movimento terá duração indeterminada e sua extinção se regulará pelo

estatuído no Título I, Capítulo IV deste Estatuto.

CAPÍTULO III

DOS FINS

Art. 7º. O Movimento tem por finalidade:

a) Contribuir para a implementação dos ODS, respeitando a forma de atuação

de cada organização e estar pronto para cooperar coletivamente com

parceiros e outros públicos interessados;

b) Mobilizar, articular, apoiar e colaborar com os poderes públicos, empresas,

organizações da sociedade civil e demais organizações brasileiras ou do

Sistema ONU, disponibilizando produções e experiências que possam

contribuir para a implementação dos ODS;

c) Integrar iniciativas em consonância com os ODS e com as políticas públicas

relacionadas a estes, levando em conta a forma de atuação da organização e

suas prioridades internas na promoção dos objetivos, bem como implantar

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procedimentos internos para divulgação e orientação sobre aspectos

relacionados aos ODS;

d) Promover e incentivar a adaptação de indicadores e metas para as realidades

do Estado de SC e municípios refletindo desafios regionais e as

desigualdades por grupos de população;

e) Estimular a realização de estudos e pesquisas sobre a avaliação da

implementação dos ODS e sobre o desempenho de seus indicadores e

metas;

f) Estimular a criação de projetos e/ou negócios inclusivos e sustentáveis junto

aos seus públicos de interesse e, no caso dos agentes econômicos, também

junto às cadeias de valor que contribuam para a implementação dos ODS;

g) Adotar ou reforçar todas as ações e procedimentos necessários para que as

pessoas que integram as suas estruturas conheçam os ODS e possam

contribuir para sua implementação;

h) Divulgar em seus canais e redes de comunicação, conteúdo referente aos

ODS, disponibilizados pelo MNODS;

i) Estimular o desenvolvimento e a interação de seus membros;

j) Estabelecer contatos e parcerias que objetivem ações voltadas para as

finalidades do Movimento;

k) Realizar eventos, cursos e capacitações direcionados para os seus membros

ou público externo;

l) Integrar, apoiar e participar das atividades dos Comitês Locais e Regionais do

Movimento;

m) Fomentar o desenvolvimento do Movimento Nacional ODS Nós Podemos

(MNODS) no Estado de Santa Catarina, integrando planos de ação e projetos

que tenham por objetivo o atingimento dos ODS no Estado, divulgando as

suas ações e estimulando a participação dos seus membros em eventos

nacionais, trocando experiências e oferecendo suporte administrativo e de

gestão, se necessário e possível;

n) Cumprir em âmbito estadual, os objetivos traçados em conjunto com o

MNODS;

o) Manter a metodologia de trabalho desenvolvida pelo MNODS para a

consecução de seus fins sociais, respeitando as normas, direitos e obrigações

estabelecidas pelo MNODS;

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p) Utilizar e respeitar o uso da marca dos ícones dos ODS desenvolvidos pelo

Sistema ONU.

Parágrafo único. Para a consecução das finalidades elencadas no caput deste

artigo, o Movimento poderá promover eventos e atividades diversas, incluindo a

elaboração de produtos e serviços de comunicação e educacional, geração e

tratamento de informação e atividades editoriais.

CAPITULO IV

DO PATRIMÔNIO, RECEITA E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Art. 8º. O patrimônio do Movimento constituir-se-á de:

a) doações e legados;

b) bens móveis e imóveis.

Art. 9º. A receita do Movimento constituir-se-á de:

a) promoção de eventos e publicações;

b) promoção de cursos e capacitações;

c) patrocínios, subvenções, auxílios e quaisquer outras contribuições recebidas

de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas.

Parágrafo único. Os valores de eventuais patrocínios, subvenções, auxílios e

qualquer outra contribuição serão definidos de acordo com a política de patrocínios

estabelecida pela Coordenação Estadual.

Art. 10. Ao fim de cada exercício, o Movimento fará elaborar as seguintes

demonstrações e outras que venham a ser exigidas por lei:

a) balanço patrimonial;

b) balanço financeiro;

c) relatório de gestão.

Parágrafo único. A prestação de contas deverá obedecer aos princípios da

legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência,

adotará práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a

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obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em

decorrência da participação no respectivo processo decisório, e que se dê

publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao

relatório de atividades e das demonstrações financeiras do Movimento, sendo levada

ao Conselho Fiscal para aprovação.

Art. 11. Em caso de dissolução do Movimento, liquidado eventual passivo, os bens e

recursos remanescentes, serão destinados à entidade sem fins lucrativos, de

interesse público, com finalidade jurídica comprovada e devidamente registrada nos

órgãos públicos, que esteja vinculada às finalidades do Movimento.

Art. 12. O exercício fiscal terminará em 31 de dezembro de cada ano, quando serão

elaboradas as demonstrações financeiras anuais do Movimento, de conformidade

com as disposições legais.

Art. 13. Os membros da Assembleia Geral, do Conselho Fiscal e da Coordenação

Estadual do Movimento, não perceberão nenhum tipo de remuneração de qualquer

espécie ou natureza pelas suas atividades exercidas no Movimento dado o caráter

voluntário de sua participação.

Art. 14. Nenhuma doação ou subvenção destinada ao Movimento poderá

comprometer sua autonomia ou independência perante os doadores.

Art. 15. O Movimento não distribui entre seus membros, conselheiros,

coordenadores ou doadores eventuais excedentes operacionais, brutos nem

líquidos, dividendos, bonificações, benefícios ou vantagens, participações ou

parcelas do seu patrimônio, auferidos em razão das competências, funções ou

atividades que lhe são atribuídos por este Estatuto Social, aplicando-os

integralmente na consecução de seus objetivos sociais.

Art. 16. O Movimento não remunera, sob qualquer forma, os cargos eleitos,

nomeados e/ou convidados de sua Coordenação Estadual, Conselho Fiscal e

Assembleia Geral pelas atividades nos exercícios destes cargos.

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§ 1º. É vedada a contratação e/ou remuneração de cônjuges, companheiros e/ou

parentes, consanguíneos ou afins, dos membros que compõem os órgãos eletivos e

diretivos do Movimento, ainda que por pessoa jurídica interposta.

§ 2º. Fica destacado, por precaução, que os serviços profissionais específicos, que

não se confundem com as atribuições dos órgãos do Movimento elencados neste

Estatuto Social, poderão ser remunerados por deliberação expressa, desde que

respeitados os valores de mercado da região onde são exercidas as atividades.

TÍTULO II

DO QUADRO SOCIAL, SEUS DIREITOS E DEVERES

CAPÍTULO I

DOS REQUISITOS PARA ADMISSÃO E EXCLUSÃO DOS ASSOCIADOS

Art. 17. O quadro associado do Movimento compõe-se de pessoas físicas e

jurídicas, de direito público ou privado, citadas no art. 2º.

§ 1º. Não havendo Comitê Local ou Regional na localidade de origem da

organização jurídica de direito público ou privado que deseja filiar-se ao Movimento,

essa poderá formalizar a sua associação diretamente com o Movimento,

comprometendo-se a observar as regras do seu estatuto e regimento interno, este,

se existir.

§ 2º. Em caso de existir Comitê Local ou Regional na localidade de origem a

associação da pessoa física e /ou jurídica dar-se-á por meio do respectivo Comitê, o

qual se encarregará de repassar ao Movimento cópia do respectivo Termo de

Adesão.

§ 3º. O Movimento poderá contar com pessoas físicas e/ou jurídicas, associadas ou

não, dispostas a colaborar na consecução dos seus objetivos, na participação de

suas atividades, projetos e eventos, de forma voluntária.

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§ 4º. Os membros associados não respondem subsidiariamente pelas obrigações

sociais do Movimento.

Art. 18. A admissão de associado pessoa jurídica e/ou física far-se-á mediante a

assinatura do Termo de Adesão, com o respectivo envio do mesmo ao Movimento.

Parágrafo único. O Termo de Adesão assinado será aceito pela Coordenação

Estadual, podendo o mesmo ser excepcionalmente impugnado por esta, por meio de

parecer devidamente fundamentado e por decisão da maioria da Coordenação

Estadual, ad referendum da Assembleia Geral.

Art. 19. São condições de admissão e permanência:

a) atender ao constante neste Estatuto;

b) cumprir com as obrigações constantes do Termo de Adesão.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS

Art. 20. São direitos dos associados:

a) votar e ser votado para os cargos eletivos;

b) indicar, se pessoa jurídica, entre seus colaboradores, representantes e

candidatos a postos eletivos no Movimento;

c) difundir suas atividades relacionadas aos ODS, na medida do possível,

através dos meios informativos do Movimento, desde que correlatas aos

objetivos do Movimento;

d) participar de qualquer atividade ou promoção do Movimento e do MNODS,

atendidas as exigências estabelecidas;

e) fazer uso dos serviços técnicos, científicos, administrativos e sociais que o

Movimento promover;

f) solicitar formalmente o desligamento do quadro associativo;

g) requerer à Coordenação Estadual a convocação de Assembleia Geral

Extraordinária;

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h) propor à Coordenação Estadual qualquer medida que julgue de interesse do

Movimento, na forma da legislação vigente;

i) representar, por escrito, junto à Coordenação Estadual, Conselho Fiscal ou à

Assembleia Geral, contra os atos ou ações que, praticados pelos órgãos do

Movimento, sejam prejudiciais aos seus direitos de associado ou ao próprio

Movimento.

CAPÍTULO III

DOS DEVERES DOS ASSOCIADOS

Art. 21. São deveres dos associados:

a) cumprir os objetivos do Movimento e os compromissos constantes do Termo

de Adesão;

b) atender ao disposto neste Estatuto e Regimento Interno, se este existir;

c) contribuir com obrigações que forem regularmente estabelecidas;

d) acatar as deliberações das Assembleias Gerais e as determinações da

Coordenação Estadual e/ou dos Comitês Locais e Regionais;

e) comunicar, por escrito, para as devidas anotações, as alterações de

endereço, telefone e e-mail ou quaisquer mudanças posteriores à sua

admissão;

f) apresentar aos órgãos da associação qualquer irregularidade encontrada;

g) colaborar com o Movimento, fornecendo informações e esclarecimentos

quando solicitado.

CAPÍTULO IV

DAS PENALIDADES

Art. 22. Serão passíveis de penalidades, conforme os regulamentos, sendo

assegurada a ampla defesa e o contraditório, os associados que infringirem as

normas estatutárias, regulamentares e deliberações editadas pelos órgãos da

associação, na seguinte ordem:

a) advertência;

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b) suspensão;

c) exclusão do quadro social.

Art. 23. A pena de advertência será aplicada por escrito, através de oficio, sempre

que a infração não for expressamente prevista.

Art. 24. A pena de suspensão será aplicada de até 120 (cento e vinte) dias ao

associado nos seguintes casos:

a) reincidência de infração já punida com advertência por escrito;

b) promover ou induzir a discórdia entre os associados;

c) atentar contra o conceito público do Movimento, por ação ou omissão;

d) faltar com respeito a qualquer membro da Coordenação Estadual, Comitê

Local ou Regional, ou ainda Conselho Fiscal do Movimento, acarretando dano

para este, seja moral ou material;

e) desrespeitar ostensiva e deliberadamente as determinações emanadas da

Coordenação Estadual ou Local/Regional do Movimento.

Art. 25. A pena de exclusão consiste na perda definitiva da condição de associado e

é aplicável nos seguintes casos:

a) reincidência de infração já punida com suspensão de até 120 (cento e vinte)

dias;

b) desviar ou apropriar-se, direta ou indiretamente dos bens do Movimento, ou

dos que estejam sob sua guarda e responsabilidade;

c) deixar de cumprir as normas estatutárias e regimentais do Movimento.

Art. 26. As infrações cometidas por membros da Coordenação Estadual ou

Conselho Fiscal serão analisadas e penalizadas na forma decidida pela Assembleia

Geral.

Art. 27. É de competência da Coordenação Estadual a aplicação das penalidades

de advertência e suspensão previstas neste capítulo, sendo de competência

exclusiva da Assembleia Geral a apreciação e decisão pela aplicação da pena de

exclusão de associado do quadro associativo.

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Parágrafo único. O associado excluído perderá de imediato essa qualidade e serão

cassadas todas as prerrogativas e vantagens, a juízo da Assembleia Geral.

TÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO

CAPÍTULO I

DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 28. São órgãos do Movimento:

a) Assembleia Geral;

b) Coordenação Estadual;

c) Conselho Fiscal.

§ 1º. Os membros eletivos que compõem os órgãos do Movimento não respondem

pessoalmente pelas obrigações que contraírem em nome dele na prática de atos

regulares de gestão, mas assumem responsabilidade pelos prejuízos que causarem

praticados por dolo ou má-fé, mediante infração de lei, do Estatuto Social,

Regimento Interno (se existir) ou em desacordo com as normas internas ou

legislação vigente.

§ 2º. É vedado o exercício de cargos eletivos no Movimento cumulativamente com o

exercício de cargos eletivos no MNODS, pela mesma pessoa, ainda que por pessoa

jurídica interposta.

CAPÍTULO II

DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 29. A Assembleia Geral é o órgão máximo do Movimento, composto pela

totalidade de seus associados diretos (pessoas físicas e jurídicas) e suas

deliberações obrigam a todos, ainda que ausentes ou discordantes.

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§ 1º. Cada associado, em dia com as suas obrigações sociais têm direito a 01 (um)

voto nas deliberações da Assembleia Geral.

§ 2º. O voto poderá ser exercido pelo representante legal do associado pessoa

jurídica mediante comprovação de poderes para tal.

Art. 30. Compete à Assembleia Geral:

a) eleger e empossar a Coordenação Estadual e Conselho Fiscal;

b) destituir, se necessário, os membros da Coordenação Estadual e do

Conselho Fiscal;

c) alterar o Estatuto Social;

d) deliberar sobre a dissolução do Movimento e decidir sobre a liquidação e o

destino do acervo social;

e) deliberar em última instância sobre a prestação de contas anual do

Movimento;

f) decidir em última instância, inclusive retificando ou ratificando assuntos de

interesse do Movimento;

g) aprovar o planejamento estratégico do Movimento a cada dois anos;

h) aprovar o relatório anual da Coordenação Estadual;

i) aprovar as regras e formalizar a admissão e exclusão dos associados;

j) autorizar a compra, venda, alienação ou permuta de bens imóveis, contrair

empréstimos e/ou financiamentos, devidamente justificados com parecer do

Conselho Fiscal.

§ 1º. A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez ao ano, sempre no

mês de março, para, entre outros assuntos, deliberar sobre o relatório de gestão e

prestação de contas da Coordenação Estadual, compreendendo o balanço

patrimonial e financeiro, sendo a prestação de contas acompanhada do parecer do

Conselho Fiscal.

§ 2º. A cada dois anos, a Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, para eleger

a Coordenação Estadual, e anualmente, também ordinariamente, para eleger um

terço do Conselho Fiscal.

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§ 3º. A Assembleia Geral reunir-se-á, extraordinariamente, tantas vezes quantas

necessárias, atendendo as convocações legais.

§ 4º. A Assembleia Geral se reunirá mediante convocação do Coordenador Geral da

Coordenação Estadual ou do Presidente do Conselho Fiscal ou, ainda, por

solicitação de um número de associados não inferior a 1/5 (um quinto) do total de

associados.

§ 5º. O quórum para instalação da Assembleia Geral será em primeira convocação

com a maioria absoluta de seus membros e, em segunda convocação com qualquer

número de associados presentes, ressalvadas as exceções.

§ 6º. Para a Assembleia Geral que versar sobre as matérias elencadas nas alíneas

“a”, “b”, “c”, “d”, “i” e “j” do caput deste artigo o quórum para a primeira convocação

será de 1/4 (um quarto) da totalidade de seus membros associados e, em segunda

convocação, 30 (trinta) minutos depois, com no mínimo 1/7 (um sétimo) dos

associados.

§ 7º. O quórum para as deliberações em Assembleia Geral será sempre a maioria de

votos válidos dos presentes, excluídos os votos em branco e os nulos.

Art. 31. Em qualquer das hipóteses referidas no artigo anterior, as Assembleias

Gerais serão convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias.

Art. 32. Os editais de convocação das Assembleias Gerais serão encaminhados por

e-mail e disponibilizados no site e redes sociais do Movimento, fazendo constar

indicação do dia, hora e local da reunião, bem como o resumo da ordem do dia.

Art. 33. As deliberações e ocorrências da Assembleia Geral deverão constar de ata

circunstanciada, lavrada em livro próprio, aprovada e assinada ao final dos trabalhos

pelo Presidente, Vice-Presidente, 1.º Secretário e 2º Secretário da Assembleia

Geral, além de outros membros presentes que desejarem assiná-la.

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Parágrafo único. No início da Assembleia Geral, o Coordenador Geral do

Movimento coordenará a eleição do Presidente, Vice-Presidente, 1.º Secretário e 2.º

Secretário da Assembleia. Ao 1.º Secretário caberá a lavratura da ata, registrando os

assuntos discutidos e as deliberações de cada reunião.

CAPÍTULO III

DA COORDENAÇÃO ESTADUAL

Art. 34. A Coordenação Estadual é o órgão responsável pela administração e gestão

do Movimento, incumbindo-lhe a execução das políticas e diretrizes definidas neste

Estatuto Social, sendo seu mandato de 02 (dois) anos, sendo vedada a reeleição

para a mesma função, podendo a mesma pessoa compor a Coordenação por

apenas duas gestões consecutivas, não havendo impedimento para a reeleição em

mandatos não sucessivos.

§ 1.º. A eleição da Coordenação Estadual dar-se-á no mês de março e sua posse é

imediata à eleição.

§ 2º. A limitação de reeleição de que trata o caput deste artigo se estende a todos os

cargos da Coordenação Estadual.

Art. 35. A Coordenação Estadual do Movimento será composta obrigatoriamente

por:

a) um Coordenador-Geral;

b) um Coordenador-Geral Adjunto;

c) um Coordenador de Mobilização;

d) um Coordenador de Mobilização Adjunto;

e) um Coordenador de Comunicação;

f) um Coordenador de Comunicação Adjunto;

g) um Coordenador de Projetos e Recursos;

h) um Coordenador de Projetos e Recursos Adjunto;

i) um Coordenador de Finanças;

j) um Coordenador de Finanças Adjunto.

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Parágrafo único. Os membros acima listados serão eleitos pela Assembleia Geral,

sendo facultada à Coordenação Estadual a criação e nomeação de outras funções

que entender necessárias, ao longo do mandato, para a consecução de suas

atividades.

§ 1º. Os membros eletivos que compõem os órgãos do Movimento não respondem

pessoalmente pelas obrigações que contraírem em nome dele na prática de atos

regulares de gestão, mas assumem responsabilidade pelos prejuízos que causarem

praticados por dolo ou má fé, mediante infração de lei, do Estatuto Social,

Regimento Interno ou em desacordo com as normas internas.

§ 2º. Os cargos da Coordenação Estadual não poderão ser exercidos,

cumulativamente, com qualquer outro cargo previsto no MNODS.

§ 3º. Os membros da Coordenação Estadual, obrigatoriamente, deverão ser

associados e/ou colaboradores de associados do Movimento, e possuir, no mínimo,

2 anos de experiência com o Movimento, além de estar com suas obrigações em

dia, salvo deliberação em contrário firmada pela Assembleia Geral.

§ 4º. No caso de associados de natureza de pessoa jurídica, a organização deverá

encaminhar um documento de indicação da pessoa física a candidatar-se na

condição de representante e, em se tratando de pessoa física, esta deve apresentar

uma carta de intenções.

Art. 36. Em caso de vacância definitiva dos cargos de Coordenador titular e adjunto,

simultaneamente ou em fases, de qualquer área, a Coordenação Estadual poderá

deslocar outro Coordenador para suprir aquela área até ser convocada Assembleia

Geral extraordinária para realizar a eleição-tampão, sendo que os eleitos

permanecerão nos cargos até o final do mandato.

Art. 37. Em caso de viagem, ausência, impedimento ou vacância temporária do

Coordenador Geral, caberá ao Coordenador Geral Adjunto assumir temporariamente

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as suas funções, e assim repetindo-se nas demais Coordenações constantes da

Coordenação Estadual.

Art. 38. Em caso de viagem, ausência, impedimento ou vacância temporária do

Coordenador Geral Adjunto, concomitantemente ao titular, caberá ao Coordenador

de Finanças assumir temporariamente as suas funções.

Art. 39. O Movimento adotará práticas de gestão administrativa, necessárias e

suficientes, a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios e

vantagens pessoais, em decorrência da participação nos processos decisórios.

Art. 40. Compete à Coordenação Estadual:

a) elaborar, aprovar e executar a proposta de programação anual do Movimento;

b) elaborar e apresentar à Assembleia Geral o relatório anual de atividades e a

prestação de contas anual, com parecer do Conselho Fiscal;

c) reunir-se com instituições públicas e privadas e pessoas físicas para mútua

colaboração em atividades de interesse comum;

d) contratar e demitir eventuais colaboradores e estagiários;

e) contratar auditoria externa, se necessário, com objetivo de contribuir com a

transparência e governança da gestão, apresentando relatório para Conselho

Fiscal e à Assembleia Geral;

f) regulamentar as deliberações/ordens normativas da Assembleia Geral e

Conselho Fiscal e emitir ordens executivas para disciplinar o funcionamento

interno do Movimento;

g) realizar a gestão administrativa e financeira do Movimento;

h) administrar o Movimento, zelando pelos seus bens patrimoniais e interesses;

i) aplicar penalidades de advertência e suspensão aos associados;

j) propor à Assembleia Geral a compra, a venda, a alienação ou a permuta dos

bens imóveis e a contratação de empréstimo e financiamento, sendo as

propostas acompanhadas de parecer do Conselho Fiscal;

k) aprovar a admissão de associado (pessoa física e/ou jurídica);

l) aprovar, respeitando os termos deste Estatuto, o seu regimento interno;

m) deliberar sobre os casos omissos relativos à administração interna do

Movimento;

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n) propor valores dos eventuais serviços prestados direta ou indiretamente pelo

Movimento;

o) decidir sobre a pauta das Assembleias Gerais;

p) zelar e proteger a imagem pública do Movimento e do MNODS em todo o

território catarinense e fora dele

q) apoiar e capacitar os Comitês Locais e Regionais em suas atividades;

r) fomentar a criação dos Comitês Locais nos municípios e, Regionais quando

tratar-se de aglutinação de mais de um município.

Art. 41. A Coordenação Estadual se reunirá, ordinariamente, no mínimo, uma vez

por mês e, extraordinariamente, tantas vezes quanto for necessário por decisão de

seus membros, ou por convocação do Conselho Fiscal.

Art. 42. As deliberações da Coordenação Estadual são tomadas por maioria simples

dos presentes, registrando suas decisões em ata própria, que será assinada pelo

Coordenador Geral e pela Secretária Administrativa.

Art. 43. A Coordenação Estadual poderá contratar pessoas físicas e/ou jurídicas

para prestar serviços ao Movimento, obedecidos os ditames legais e as normas

trabalhistas, assim como os valores de mercado.

Art. 44. Os membros da Coordenação Estadual não respondem subsidiariamente e

solidariamente pelas obrigações sociais.

Art. 45. São condições para exercer os cargos da Coordenação Estadual ou

Conselho Fiscal estar em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Seção I

DAS ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO ESTADUAL

Art. 46. Compete ao Coordenador Geral da Coordenação Estadual, dentre outras

atribuições:

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a) representar o Movimento ativa e passivamente, em juízo ou fora dele,

garantindo os compromissos assumidos pela organização em consonância

com as diretrizes estatutárias e objetivos sociais;

b) representar o Movimento em todas as mídias;

c) zelar e proteger a imagem pública do Movimento e do MNODS em todo o

território catarinense e fora dele;

d) assinar, em conjunto com o Coordenador de Finanças, os instrumentos

relativos à ordenação de despesas e patrimônio do Movimento;

e) propor medidas e projetos de caráter administrativo, financeiro e econômico

necessários ao desenvolvimento e consecução dos objetivos sociais do

Movimento;

f) auxiliar, fortalecer, incentivar, orientar e apoiar os planos de trabalho e

atividades das demais Coordenações, assim como dos Comitês

Locais/Regionais;

g) assinar, na condição de representante do Movimento, os ofícios e

documentos externos do Movimento, assim como celebração de parcerias,

contratos e acordos com entidades diversas de interesse do Movimento, estes

últimos em conjunto com o Coordenador de Finanças;

h) prestar informações aos demais órgãos do Movimento e ao MNODS;

i) propor a criação de cargos e funções adicionais na Coordenação Estadual

durante a gestão, incluindo a contratação de colaboradores, com a aprovação

da maioria da Coordenação Estadual;

j) analisar as propostas das demais Coordenações que compõe o Planejamento

Estratégico da gestão, aprovando-as em conjunto com os respectivos

Coordenadores;

k) avaliar as demandas financeiras dos Comitês Locais/Regionais, em conjunto

com o Coordenador de Finanças, e discuti-las com a Coordenação Estadual,

para sua aprovação;

l) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e demais normas vigentes;

m) convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias da Coordenação

Estadual;

n) apresentar à Assembleia Geral, anualmente, relatório de atividades da

gestão, encaminhando o mesmo até 30 (trinta) dias antes da data de

realização da respectiva Assembleia Geral;

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o) apresentar aos parceiros financeiros o respectivo relatório financeiro e de

atividades inerente aos recursos financeiros aplicados pelo parceiro, com a

respectiva prestação de contas, em conjunto com o Coordenador de

Finanças;

p) propor, implementar, avaliar e executar, conjuntamente com os demais

Coordenadores, o Planejamento Estratégico da gestão.

Parágrafo único. O Coordenador Geral poderá delegar poderes, respectivamente,

ao Coordenador Geral Adjunto ou a qualquer outro Coordenador eleito componente

da Coordenação Estadual, a fim de que venha a exercer quaisquer das atribuições

que lhe são conferidas. Em caso de delegação de poderes, esta deverá ser

específica e o respectivo ato será comunicado à Coordenação Estadual e registrado

em ata de reunião daquele colegiado.

Art. 47. Compete ao Coordenador Geral Adjunto, além de outras atribuições

dispostas neste Estatuto Social:

a) substituir o Coordenador Geral em suas ausências temporárias e seus

impedimentos, ou mediante sua solicitação específica, sendo que em caso de

vacância definitiva do cargo de Coordenador Geral da Coordenação Estadual

será realizada nova eleição, nos termos deste Estatuto;

b) colaborar com o Coordenador Geral no cumprimento dos objetivos do

Movimento;

c) incluir e zelar pelo adequado arquivamento dos atos sociais e demais

documentos do Movimento, tais como certidões, atas, estatutos e regimentos,

registros, entre outros, além da organização geral de todos os aspectos

burocráticos, tais como documentos dos associados, cadastramento de

dados, contratos, entre outros.

d) cumprir os demais atos fixados por regimento interno.

Art. 48. Compete ao Coordenador de Finanças, dentre outras, as seguintes

atribuições:

a) gerenciar a arrecadação de eventuais contribuições de associados, auxílios,

apoios e doações de recursos e serviços, bem como quaisquer rendas e/ou

19

receitas do Movimento, mantendo todo o numerário em estabelecimento

bancário, junto à Instituição Âncora;

b) dirigir e fiscalizar as movimentações financeiras do Movimento zelando para

que tal escrituração seja feita de forma legal e dentro dos princípios e normas

contábeis e do Fisco que sejam aplicáveis, mantendo-as em dia e

conservando os livros e documentos necessários para esses fins;

c) assinar em conjunto com o Coordenador Geral, os instrumentos relativos à

utilização dos recursos financeiros e patrimoniais do Movimento;

d) elaborar e apresentar à Assembleia Geral a prestação de contas anual com

parecer do Conselho Fiscal;

e) prestar informações pertinentes aos órgãos do Movimento e MNODS sempre

que solicitado;

f) elaborar os relatórios financeiros, relatório de prestação de contas e

demonstrações financeiras do exercício anterior, inclusive prestação de

contas aos parceiros financeiros e analisar balanço patrimonial;

g) acompanhar e fornecer ao Conselho Fiscal e a eventual empresa de auditoria,

anualmente, a escrituração fisco-contábil do Movimento, incluindo os

relatórios de desempenho sobre as operações patrimoniais realizadas, bem

como assessorar o Coordenador Geral na elaboração do orçamento e do

balanço patrimonial anual;

h) apresentar à Assembleia Geral e/ou Conselho Fiscal, se for o caso, relatório

completo de Auditoria Externa contratada para verificar eventuais

irregularidades existentes na gestão, primando pela transparência e

governança do Movimento;

i) disponibilizar as informações contábeis e financeiras anuais do Movimento

para a publicação em meios de comunicação próprios;

j) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e demais normas vigentes;

k) participar das reuniões da Coordenação Estadual.

Art. 49. Compete ao Coordenador de Finanças Adjunto, dentre outras, as seguintes

atribuições:

a) substituir o titular em suas ausências temporárias, impedimentos, ou mediante

solicitação específica;

20

b) executar e apoiar todas as tarefas atinentes à área de atuação,

eventualmente delegadas pelo titular;

c) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e demais normas vigentes;

d) participar das reuniões da Coordenação Estadual.

Art. 50. Compete ao Coordenador de Mobilização, dentre outras, as seguintes

atribuições:

a) Propor o plano de ação correspondente à sua área de atuação, contemplando

a expansão do Movimento e a criação de Comitês Locais/Regionais;

b) planejar e promover atividades de mobilização em prol dos ODS envolvendo

empresas, governos e sociedade civil, quer seja conjuntamente ou em

separado;

c) apoiar e acompanhar a execução do Planejamento Estratégico, em

consonância com as demais áreas da Coordenação Estadual;

d) propor e implementar atividades de capacitação para potencializar as ações

do Movimento e a disseminação dos ODS;

e) buscar discutir parcerias estratégicas para o Movimento na disseminação dos

ODS no Estado de Santa Catarina;

f) apoiar, na medida do possível, os planos de trabalho dos Comitês

Locais/Regionais;

g) orientar e apoiar, promovendo a interação com os Comitês Locais/Regionais

existentes, sempre que possível, no tocante às atividades de mobilização;

h) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e demais normas vigentes;

i) participar das reuniões da Coordenação Estadual.

Art. 51. Compete ao Coordenador de Mobilização Adjunto, dentre outras, as

seguintes atribuições:

a) substituir o titular em suas ausências temporárias, impedimentos, ou mediante

solicitação específica;

b) executar e apoiar todas as tarefas atinentes à área de atuação,

eventualmente delegadas pelo titular;

c) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e demais normas vigentes;

d) participar das reuniões da Coordenação Estadual.

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Art. 52. Compete ao Coordenador de Comunicação, dentre outras, as seguintes

atribuições:

a) Propor o plano de ação correspondente à sua área de atuação, contemplando

a comunicação interna e externa do Movimento;

b) zelar pelo fortalecimento da identidade visual do Movimento e do MNODS;

c) apoiar e acompanhar a execução do Planejamento Estratégico, em

consonância com as demais áreas da Coordenação Estadual;

d) propor e implementar atividades de comunicação para potencializar as ações

do Movimento e a disseminação dos ODS;

e) discutir parcerias estratégicas, na área de comunicação, para o Movimento e

na disseminação dos ODS no Estado de Santa Catarina;

f) orientar e apoiar, promovendo a interação com os Comitês Locais/Regionais

existentes, sempre que possível, no tocante às atividades de comunicação,

contribuindo para a instalação das respectivas Coordenações

Locais/Regionais;

g) organizar atividades para avaliar e aprimorar a política de comunicação do

Movimento;

h) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e demais normas vigentes;

i) participar das reuniões da Coordenação Estadual.

Art. 53. Compete ao Coordenador de Comunicação Adjunto, dentre outras, as

seguintes atribuições:

a) substituir o titular em suas ausências temporárias, impedimentos, ou mediante

solicitação específica;

b) executar e apoiar todas as tarefas atinentes à área de atuação eventualmente

delegadas pelo titular;

c) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e demais normas vigentes;

d) participar das reuniões da Coordenação Estadual.

Art. 54. Compete ao Coordenador de Projetos e Recursos, dentre outras, as

seguintes atribuições:

a) Propor o plano de ação correspondente à sua área de atuação, contemplando

a captação de recursos e elaboração de projetos do Movimento;

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b) acompanhar a aplicação dos recursos conforme as negociações com os

parceiros;

c) apoiar e acompanhar a execução do Planejamento Estratégico, em

consonância com as demais áreas da Coordenação Estadual;

d) elaborar projetos de interesse do Movimento em consonância com as demais

Coordenações;

e) discutir e elaborar propostas de captações de recursos para o Movimento,

para a consecução de suas atividades e finalidades;

f) orientar e apoiar, promovendo a interação com os Comitês Locais/Regionais

existentes, sempre que possível, no tocante às atividades de captação de

recursos e elaboração de projetos, contribuindo para a instalação das

respectivas Coordenações Locais/Regionais;

g) estabelecer estratégias, planos de trabalho, programas anuais e orçamentos,

este último em conjunto com o Coordenador de Finanças, relacionados a

projetos do Movimento, coordenando as atividades, quando couber, e criando

grupos de trabalho, se necessário, nomeando seus coordenadores;

h) propor atividades e eventos com o objetivo de captar recursos para a

implementação dos objetivos do Movimento;

i) disseminar informações no âmbito do Movimento sobre fontes de captação de

recursos;

j) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e demais normas vigentes;

k) participar das reuniões da Coordenação Estadual.

Art. 55. Compete ao Coordenador de Projetos e Recursos Adjunto, dentre outras, as

seguintes atribuições:

a) substituir o titular em suas ausências temporárias, impedimentos, ou mediante

solicitação específica;

b) executar e apoiar todas as tarefas atinentes à área de atuação eventualmente

delegadas pelo titular;

c) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e demais normas vigentes;

d) participar das reuniões da Coordenação Estadual.

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CAPÍTULO IV

DO CONSELHO FISCAL

Art. 56. O Conselho Fiscal é o órgão fiscalizador das contas da Coordenação

Estadual, bem como da origem e aplicação dos referidos recursos e bens.

Art. 57. O Conselho Fiscal do Movimento compor-se-á de 03 (três) Conselheiros

Fiscais efetivos e 03 (três) suplentes, eleitos pela Assembleia Geral.

§ 1º. O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de 03 (três) anos, a fim de

evitar coincidência com a Coordenação Estadual, porém, renovando-se 1/3 (um

terço) dos eleitos a cada ano.

§ 2.º. Os membros do Conselho Fiscal poderão ser reeleitos uma única vez,

consecutivamente, e tantas vezes quantas em mandatos não consecutivos.

§ 3º. Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente, até

seu término.

§ 4º. Os candidatos ao Conselho Fiscal devem apresentar conhecimentos técnicos

suficientes ao exercício do cargo que pleiteiam.

Art. 58. O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, a cada 03 (três) meses, para

exame das contas da Coordenação Estadual e, extraordinariamente, sempre que for

convocado por quaisquer demais órgãos da administração do Movimento.

Parágrafo único. As reuniões do Conselho Fiscal serão instaladas com no mínimo

02 (dois) membros efetivos e as deliberações serão tomadas por maioria de votos

dos presentes.

Art. 59. Compete ao Conselho Fiscal:

a) emitir anualmente parecer sobre relatórios financeiros e/ou prestação de

contas, opinando sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e

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contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas a serem aprovadas

pela Assembleia Geral;

b) fiscalizar a gestão administrativo-financeira feita pelos membros da

Coordenação Estadual com o exame, a qualquer tempo, dos livros contábeis,

balancetes, contas, relatórios da administração, bem como da situação

patrimonial e financeira, solicitando, quando julgar necessário, informações

sobre contratos celebrados ou envio de celebração, e quaisquer outros atos

comprobatórios das operações econômico-financeiros do Movimento.

c) aprovar, contratar e acompanhar eventual auditor externo;

d) garantir uniformidade e equanimidade no julgamento das contas do

Movimento;

e) fiscalizar possíveis irregularidades financeiras, éticas ou de descumprimento

das normas dentro do Movimento em caso de requisição por parte de um

associado ou a partir de indícios de irregularidade;

f) propor sanções em caso de irregularidades cometidas por integrantes dos

órgãos da administração e associados, podendo tais sanções serem

reguladas por regimento interno, que deve ser aprovado em Assembleia

Geral;

g) requisitar ao Coordenador de Finanças, a qualquer tempo, documentação

comprobatória das operações econômicas/financeiras realizadas pelo

Movimento;

h) convocar extraordinariamente a Assembleia Geral ou Coordenação Estadual.

CAPÍTULO V

DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 60. Os candidatos a cargos eletivos, cuja eleição é nominal, deverão manifestar

o interesse na candidatura até o 10º (décimo) dia útil imediatamente anterior à

reunião da Assembleia Geral para eleição, por documento escrito endereçado ao

Presidente da Comissão Eleitoral e entregue, por meio eletrônico, ou pessoalmente,

na sede do Movimento, até, no máximo, às 18 (dezoito) horas do prazo estipulado,

documento esse onde deve ficar indicado o respectivo cargo ao qual deseja

concorrer.

25

Parágrafo único. Será nomeada uma Comissão Eleitoral composta por, no mínimo,

três associados, não candidatos a cargo eletivo, para coordenar, organizar e

executar o processo eleitoral do Movimento.

I – Os registros das candidaturas serão acompanhados dos documentos

comprobatórios das condições específicas a cada cargo eletivo, nos termos deste

Estatuto.

II – Os documentos serão analisados pelo Presidente da Comissão Eleitoral e os

candidatos que estejam de acordo com as normas serão divulgados até 04 (quatro)

dias subsequentes ao fim do prazo de registro, sendo seus nomes encaminhados

para todos os associados por meio de e-mail e disponibilizados no site do

Movimento, a fim de que todos os associados possam tomar conhecimento dos

nomes que compõe.

III – Eventuais questionamentos e impugnações serão encaminhados ao Presidente

da Comissão Eleitoral, responsável pela análise e correta aplicação nos termos

deste Estatuto e da lei.

IV – É facultado ao Movimento a criação de Regimento Eleitoral, que deverá

complementar as normas estabelecidas neste Estatuto estabelecendo forma de

organização e procedimento das eleições.

V – A Comissão Eleitoral irá elaborar o edital de eleição e responderá pelos

eventuais questionamentos, impugnações ou apontamentos nos documentos

atinentes às eleições.

CAPÍTULO VI

DA INSTITUIÇÃO ÂNCORA

Art. 61. O Movimento, por não possuir personalidade jurídica própria, utilizar-se-á de

uma organização, dentre as associadas, mediante assinatura de Termo de Parceria

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entre ambos, sendo que esta organização passará a ser denominada Instituição

Âncora.

Art. 62. A Instituição Âncora emprestará a sua personalidade jurídica própria em

favor do Movimento, permitindo que este possa auferir valores financeiros e

transacionar recursos monetários objetivando suas ações estatutárias, e ao mesmo

tempo manterá a organização de toda a contabilidade do Movimento.

Art. 63. A Instituição Âncora será definida por meio de edital aberto, restrito às

organizações filiadas ao Movimento, e respeitadas as especificidades constantes do

referido Edital e os interesses maiores do Movimento, sendo a sua duração nesta

condição estabelecido no citado edital.

CAPÍTULO VIII

DOS COMITÊS LOCAIS E REGIONAIS

Art. 64. O Movimento se organiza, nos municípios, em Comitês Locais, os quais

serão formados por todas as pessoas jurídicas e físicas filiadas, residentes e

domiciliadas naquele município, e terá sua condução coordenada por uma

Coordenação Local a semelhança da Coordenação Estadual, com os mesmo cargos

e funções, no que couber.

Parágrafo único: O comitê local se constituirá de, no mínimo, três instituições dentre

as filiadas ao Movimento naquela localidade.

Art. 65. Poderá, por sua livre e espontânea vontade, mais de um município se juntar

e compor um Comitê Regional, o qual terá a mesma composição, no que couber, da

Coordenação Estadual, sendo integrado por todos os associados cuja sede e

domicílio seja no território dos municípios que se aglutinaram.

Parágrafo único: O Comitê Regional se constituirá de, no mínimo, três instituições

dentre as filiadas ao Movimento naquela região.

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CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 66. São nulos, de pleno direito, os atos praticados com o objetivo de desvirtuar,

fraudar ou impedir a aplicação dos preceitos deste Estatuto.

Art. 67. As prestações de contas bem como todas as ações realizadas em nome do

Movimento deverão obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,

moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência.

Art. 68. Os membros eletivos, nomeados e indicados, que compõem os órgãos da

administração do Movimento, não responderão pessoalmente pelas obrigações que

contraírem em nome dele na prática de atos regulares de gestão, mas, assumem

responsabilidade pelos prejuízos que causarem praticados por dolo ou má fé,

mediante infração de lei, do Estatuto Social, Regimento Interno ou em desacordo

com as normas internas.

Art. 69. Os casos omissos serão analisados pela Coordenação Estadual ou

Conselho Fiscal, quando for o caso, e referendados pela Assembleia Geral,

respeitadas as competências estabelecidas neste Estatuto.

Art. 70. Para destituição dos membros eleitos da Coordenação Estadual e alteração

deste Estatuto será exigido o voto concorde de 1/4 (um quarto) dos presentes à

Assembleia Geral especialmente convocada para este fim, não podendo ela

deliberar em primeira convocação sem a maioria absoluta dos membros ou menos

de 1/7 (um sétimo) nas convocações seguintes.

Art. 71. Para a eleição da Coordenação Estadual no biênio 2016-2018, cujo

mandato será de 2 (dois) anos, o processo eleitoral será definido pela Assembleia

Geral do dia 01 de março de 2016, guardadas as prerrogativas estatutárias.

Art. 72. O exercício social coincidirá com o ano civil, sendo que as demonstrações

contábeis e financeiras deverão ser concluídas até, no máximo, 90 (noventa) dias

seguintes ao seu término.

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Art. 73. Será sempre gratuito o exercício de cargo ou função ocupado por membros

associados no Conselho Fiscal, na Coordenação Estadual ou Assembleia Geral, ou

ainda, demais órgãos do Movimento.

Art. 74. As disposições do presente Estatuto serão complementadas, no que couber,

pelos regimentos internos, deliberações, resoluções e decisões que forem

aprovadas pelos órgãos da administração competentes, para consecução dos seus

objetivos, desde que não contrárias ao presente Estatuto ou outra norma superior.

Art. 75. Os direitos conferidos aos associados por este estatuto são intransferíveis e

intransmissíveis, no desligamento do associado, seus direitos estarão

automaticamente extintos.

Art. 76. Este Estatuto foi aprovado em Assembleia Geral realizada nos dias 17 de

fevereiro e 01 de março de 2016 e passa a vigorar na mesma data, ressalvada a

redação correta de seu texto, tornando sem efeito as eventuais disposições

estatutárias e regimentais anteriores.

Florianópolis, SC, 01 de março de 2016.

João Batista Fiorini Thomé

Secretário Executivo do Movimento Nós Podemos SC ODS