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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS – CÂMPUS DE JABOTICABAL / SP – SICOOB COOPERFAC ESTATUTO SOCIAL TÍTULO I DA NATUREZA JURÍDICA, DA DENOMINAÇÃO, DA SEDE, DO FORO, DO PRAZO DE DURAÇÃO, DA ÁREA DE AÇÃO E DO EXERCÍCIO SOCIAL Art. 1º A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Campus de Jaboticabal/SP – Sicoob Cooperfac, CNPJ nº 57.259.525/0001-63, constituída em 06 de janeiro de 1986, neste Estatuto Social designada simplesmente de Cooperativa, é instituição financeira não bancária, sociedade cooperativa de responsabilidade limitada, de pessoas, de natureza simples e sem fins lucrativos. É regida pela legislação vigente, pelos atos normativos editados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, por este Estatuto Social, pelas normas e diretrizes de atuação sistêmica estabelecidas pelo Sicoob Confederação, pelas normas internas próprias e pela regulamentação da cooperativa central a que estiver associada, tendo: I. sede social e administração na cidade de Jaboticabal/SP; II. foro jurídico na cidade de Jaboticabal/SP; III. área de ação limitada às dependências da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Câmpus de Jaboticabal, SP, localizada na via de acesso Professor Paulo Donato Castellane, s/n, Bairro Rural, em Jaboticabal, SP; e IV. prazo de duração indeterminado e exercício social com duração de 12 (doze) meses com início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano civil. TÍTULO II DO OBJETO SOCIAL Art. 2º A Cooperativa tem por objeto social: I. o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito;

ESTATUTO SOCIAL BANCO CENTRAL- SITE - Unesp€¦ · ESTATUTO SOCIAL TÍTULO I DA NATUREZA JURÍDICA, DA DENOMINAÇÃO, DA SEDE, DO FORO, DO PRAZO DE DURAÇÃO, DA ÁREA DE AÇÃO

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  • COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS – CÂMPUS DE

    JABOTICABAL / SP – SICOOB COOPERFAC

    ESTATUTO SOCIAL

    TÍTULO I DA NATUREZA JURÍDICA, DA DENOMINAÇÃO, DA SEDE, DO FORO, DO

    PRAZO DE DURAÇÃO, DA ÁREA DE AÇÃO E DO EXERCÍCIO SOCIAL

    Art. 1º A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Campus de Jaboticabal/SP – Sicoob Cooperfac, CNPJ nº 57.259.525/0001-63, constituída em 06 de janeiro de 1986, neste Estatuto Social designada simplesmente de Cooperativa, é instituição financeira não bancária, sociedade cooperativa de responsabilidade limitada, de pessoas, de natureza simples e sem fins lucrativos. É regida pela legislação vigente, pelos atos normativos editados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, por este Estatuto Social, pelas normas e diretrizes de atuação sistêmica estabelecidas pelo Sicoob Confederação, pelas normas internas próprias e pela regulamentação da cooperativa central a que estiver associada, tendo:

    I. sede social e administração na cidade de Jaboticabal/SP; II. foro jurídico na cidade de Jaboticabal/SP; III. área de ação limitada às dependências da Faculdade de Ciências

    Agrárias e Veterinárias – Câmpus de Jaboticabal, SP, localizada na via de acesso Professor Paulo Donato Castellane, s/n, Bairro Rural, em Jaboticabal, SP; e

    IV. prazo de duração indeterminado e exercício social com duração de 12

    (doze) meses com início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano civil.

    TÍTULO II

    DO OBJETO SOCIAL

    Art. 2º A Cooperativa tem por objeto social:

    I. o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito;

  • II. prover, por meio da mutualidade, prestação de serviços financeiros a seus associados em suas atividades específicas; e

    III. a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o

    cooperativismo.

    Parágrafo único. A cooperativa é politicamente neutra e não faz discriminação religiosa, racial ou social.

    TÍTULO III

    DOS ASSOCIADOS Art. 3º Podem se associar à Cooperativa todas as pessoas que estejam na plenitude da capacidade civil e concordem com o presente Estatuto Social, preencham as condições nele estabelecidas e sejam servidores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Câmpus de Jaboticabal / SP. § 1º Podem também se associar à Cooperativa:

    I. empregados da própria Cooperativa e pessoas físicas que a ela prestem serviço em caráter não eventual, equiparadas aos primeiros para os correspondentes efeitos legais;

    II. empregados e pessoas físicas prestadoras de serviço em caráter não

    eventual às entidades associadas à Cooperativa e às entidades de cujo capital a Cooperativa participe;

    III. aposentados que, quando em atividade, atendiam aos critérios

    estatutários de associação; IV. pais, cônjuge ou companheiro, viúvo, filho e dependente legal e

    pensionista de associado vivo ou falecido; V. pensionistas de falecidos que preenchiam as condições estatutárias de

    associação; e VI. pessoas jurídicas sediadas na área de ação da cooperativa,

    observadas as disposições da legislação em vigor. § 2º O número de associados será ilimitado quanto ao máximo, não podendo ser inferior a 20 (vinte). Art. 4º Para associar-se à Cooperativa, o candidato preencherá proposta de admissão. Verificadas as declarações constantes da proposta e, se aceita pela Diretoria, o candidato integralizará o valor das quotas-partes de capital

  • subscritas, nos termos estabelecidos nesse Estatuto Social e será inscrito no Livro ou ficha de Matrícula. Parágrafo único O associado deverá, ainda, assinar o livro de matrícula juntamente com o Diretor Presidente da Cooperativa, quando da sua admissão Art. 5° Não podem ingressar na Cooperativa as instituições financeiras e as pessoas que exerçam atividades que contrariem os objetivos da Cooperativa ou que com eles colidam.

    CAPÍTULO I

    DOS DIREITOS Art. 6° São direitos dos associados:

    I. tomar parte nas assembleias gerais, discutir e votar os assuntos que nelas forem tratados, ressalvadas as disposições legais ou estatutárias em contrário;

    II. ser votado para os cargos sociais, desde que atendidas as disposições

    legais ou regulamentares pertinentes; III. propor medidas que julgar convenientes aos interesses sociais; IV. beneficiar-se das operações e dos serviços prestados pela

    Cooperativa, de acordo com este Estatuto Social e os instrumentos de regulação;

    V. examinar e pedir informações atinentes às demonstrações financeiras

    do exercício e demais documentos a serem submetidos à Assembleia Geral;

    VI. retirar capital, juros e sobras, nos termos deste Estatuto Social; VII. tomar conhecimento dos regulamentos internos da Cooperativa; VIII. demitir-se da Cooperativa quando lhe convier.

    Parágrafo único. A igualdade de direito dos associados é assegurada pela Cooperativa, que não pode estabelecer restrições de qualquer espécie ao livre exercício dos direitos sociais.

    CAPÍTULO II

    DOS DEVERES

  • Art. 7° São deveres dos associados:

    I. subscrever e integralizar as quotas-parte de capital social da Cooperativa, nos termos deste Estatuto Social;

    II. satisfazer os compromissos que contrair com a Cooperativa; III. cumprir as disposições deste Estatuto Social e dos regulamentos

    internos e respeitar as deliberações tomadas pelos órgãos sociais e pelos dirigentes da Cooperativa, bem como as normas e instruções emanadas da Central;

    IV. zelar pelos interesses morais e materiais da Cooperativa; V. cobrir sua parte nas perdas apuradas, nos termos deste Estatuto Social; VI. ter sempre em vista que a cooperação é obra de interesse comum ao

    qual não deve sobrepor interesses individuais; VII. não desviar a aplicação de recursos específicos obtidos na Cooperativa

    para finalidades não previstas nas propostas de empréstimos e permitir ampla fiscalização da aplicação;

    VIII. movimentar, preferencialmente, as economias próprias na Cooperativa.

    Art. 8º O associado responde subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela Cooperativa perante terceiros, até o limite do valor das quotas-parte de capital que subscreveu. Essa responsabilidade, que somente poderá ser invocada depois de judicialmente exigida da Cooperativa, subsiste também para os demitidos, os eliminados ou os excluídos, até que sejam aprovadas, pela Assembleia Geral, as contas do exercício que se deu o desligamento. Parágrafo único. As obrigações dos associados falecidos contraídas com a Cooperativa e aquelas oriundas das responsabilidades como associados, em face de terceiros, passam aos herdeiros, prescrevendo, porém, após um ano contado do dia de abertura da sucessão. Art. 9° O associado que aceitar e estabelecer relação empregatícia com a Cooperativa perderá o direito de votar e ser votado até que sejam aprovadas as contas do exercício social em que houver deixado o emprego.

  • CAPÍTULO III DA DEMISSÃO, DA ELIMINAÇÃO E DA EXCLUSÃO DE ASSOCIADOS

    Art. 10 A demissão do associado, que não poderá ser negada, dar-se-á unicamente a seu pedido e será apresentada por escrito ao Diretor Presidente, que a levará ao conhecimento da Diretoria, na primeira reunião daquele colegiado, subseqüente à data de protocolo do pedido. Parágrafo único. A demissão de que trata este artigo completar-se-á com a respectiva averbação no Livro de Matrícula, mediante assinatura de termo do associado demissionário e da Cooperativa. Art. 11 A eliminação somente poderá ser efetivada pela Diretoria, quando o associado que, além dos motivos de direito:

    I. venha a exercer qualquer atividade considerada prejudicial à Cooperativa;

    II. praticar atos que desabonem o conceito da Cooperativa; III. não cumprir suas obrigações com a Cooperativa ou causar-lhe

    prejuízo; IV. infringir os dispositivos legais ou deste Estatuto Social, em especial, os

    previstos no artigo 7º. Art. 12 A eliminação em virtude de infração legal ou estatutária será decidida em reunião da Diretoria e o fato que a ocasionou deverá constar de termo lavrado no Livro ou Ficha de Matrícula. § 1º Cópia autenticada do termo de eliminação será remetida ao associado, por processo que comprove as datas de remessa e de recebimento, dentro de 30 (trinta) dias corridos, contados da data de reunião em que ficou deliberada a eliminação. § 2º O associado poderá interpor recurso para a primeira Assembleia Geral que se realizar após a eliminação. § 3º O recurso referido no parágrafo anterior será recebido pela Diretoria e terá efeito suspensivo até a data da realização da Assembleia Geral. Art. 13 A exclusão do associado será feita por:

    I. dissolução da pessoa jurídica;

  • II. morte da pessoa física; III. incapacidade civil não suprida; IV. por deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou de

    permanência na Cooperativa. Art. 14 Nos casos de demissão, de eliminação ou de exclusão, o associado terá direito à restituição do capital que integralizou, acrescido das sobras ou deduzido das perdas registradas, observado o disposto no artigo 22 e respectivos parágrafos.

    TÍTULO IV DO CAPITAL SOCIAL

    Art. 15 O capital social da Cooperativa é dividido em quotas-parte de R$ 1,00 (um real) cada uma, ilimitado quanto ao máximo e variável conforme o número de associados/cooperados. Parágrafo único. O capital social mínimo da Cooperativa não poderá ser inferior a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Art. 16 O capital social será sempre realizado em moeda corrente nacional, sendo as quotas-partes de subscrição inicial e as dos aumentos de capital integralizadas no mínimo metade no ato e as restantes em até 12 (doze) parcelas mensais. § 1º No ato de sua admissão, cada associado deverá subscrever no mínimo 20 (vinte) quotas-parte. § 2º Nenhum associado poderá subscrever mais de 1/3 (um terço) do total de quotas-parte. § 3º As quotas-parte do capital integralizado responderão como garantia das obrigações (operações de crédito) que o associado assumir com a Cooperativa. Art. 17 Para o aumento contínuo do capital social, cada associado se obriga a subscrever e integralizar mensalmente o mínimo de 15 (quinze) quotas-parte de capital. Art. 18 A quota-parte é indivisível e intransferível a não associados, ainda que por herança, podendo ser negociada, unicamente, em operações realizadas entre o associado e a Cooperativa. A subscrição, a realização ou a restituição será sempre escriturada no Livro de Matrícula.

  • Art. 19 A quota-parte não poderá ser oferecida em garantia de operações com terceiros. Art. 20 Os herdeiros ou sucessores têm direito a receber o capital e demais créditos do associado falecido, deduzidos os eventuais débitos por ele deixados, antes ou após o balanço de apuração do resultado do exercício em que ocorreu o óbito, a juízo da Diretoria. Art. 21 A devolução de capital social integralizado pelo associado será possível, apenas, nos casos de demissão, de eliminação ou de exclusão e será realizada após aprovação, pela Assembleia Geral, do balanço do exercício em que se deu o desligamento. § 1º Ocorrendo o desligamento de associado em que a devolução do capital possa afetar a estabilidade econômico-financeira da Cooperativa, a restituição poderá ser parcelada em prazos que resguardem a continuidade de funcionamento da sociedade, a critério da Diretoria. § 2º Eventuais débitos vencidos do associado junto a cooperativa poderão, a critério único e exclusivo da Cooperativa, ser deduzidos do montante das respectivas quotas-parte, resguardados os limites operacionais previstos nas normas vigentes. Art. 22 Em sendo realizada a compensação de que trata o artigo 21, § 2º, a responsabilidade do associado desligado na Cooperativa perdurará até a aprovação de contas relativas ao exercício em que se deu o desligamento do quadro social. Art. 23 A restituição de quotas de capital depende, inclusive, da observância dos limites de patrimônio exigíveis na forma da regulamentação vigente, sendo a devolução parcial solicitada pelo associado, condicionada, ainda, à autorização específica da Diretoria, que observará critérios de conveniência e oportunidade e demais condições normativas.

    CAPÍTULO I DA REMUNERAÇÃO

    Art. 24 Conforme deliberação da Diretoria, poderão ser pagos, aos associados, juros sobre o capital integralizado, limitados ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic para títulos federais fixada em legislação específica aplicável às cooperativas de crédito.

  • TÍTULO V DO BALANÇO, DAS SOBRAS, DAS PERDAS E DOS FUNDOS SOCIAIS

    Art. 25 O balanço e os demonstrativos de sobras e perdas serão elaborados semestralmente, em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano, devendo, também, ser elaborados balancetes de verificação mensais. Art 26 Das sobras apuradas no exercício serão deduzidos os seguintes percentuais para os fundos obrigatórios:

    I. 10% (dez por cento) para o Fundo de Reserva;

    II. 10% (dez por cento) para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES.

    Parágrafo único. O Fundo de Reserva destina-se a reparar perdas e a atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa. Art 27 As sobras líquidas, deduzidos os valores destinados à formação dos fundos obrigatórios, ficarão à disposição da Assembleia Geral, que deliberará:

    I. pelo rateio entre os associados, proporcionalmente às operações realizadas com a Cooperativa;

    II. pela constituição de outros fundos; III. pela manutenção na conta “sobras/perdas acumuladas”; ou IV. pela incorporação ao capital do associado, observada a

    proporcionalidade referida no inciso I deste artigo. Parágrafo único. Compete à Assembleia Geral estabelecer a fórmula de cálculo a ser aplicada na distribuição das sobras líquidas, considerando-se as operações realizadas ou mantidas na cooperativa, excetuando-se o valor do capital integralizado. Art. 28 As perdas verificadas no decorrer do exercício serão cobertas com recursos provenientes do Fundo de Reserva ou, no caso de insuficiência, alternativa ou cumulativamente, das seguintes formas:

    I. mediante compensação por meio de sobras dos exercícios seguintes, desde que a cooperativa:

    a) mantenha-se ajustada aos limites de patrimônio exigíveis na forma da regulamentação vigente;

  • b) conserve o controle da parcela correspondente a cada associado

    no saldo das perdas retidas, evitando que os novos associados suportem perdas de exercício em que não eram inscritos na sociedade;

    c) atenda aos demais requisitos exigidos pelo Conselho Monetário

    Nacional, se existentes. II. mediante rateio entre os associados, considerando-se as operações

    realizadas ou mantidas na cooperativa, excetuando-se o valor do capital integralizado, segundo fórmula de cálculo estabelecida pela Assembleia Geral.

    Art. 29 Reverterão em favor do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – Fates, as rendas não operacionais e os auxílios ou doações sem destinação específica. Art. 30 O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates) destina-se à prestação de assistência aos associados e a seus familiares, e aos empregados da Cooperativa, de acordo com normativo próprio, aprovado pela Assembleia Geral. Parágrafo único. Os serviços a serem atendidos pelo Fates poderão ser executados mediante convênio com entidades públicas ou privadas. Art. 31 Os fundos obrigatórios constituídos são indivisíveis entre os associados, mesmo nos casos de dissolução ou de liquidação da Cooperativa, hipótese em que serão recolhidos à União ou terão outra destinação, conforme previsão legal. Art. 32 Além dos fundos previstos no artigo 26, a Assembleia Geral poderá criar outros fundos de provisões, constituídos com recursos obrigatoriamente destinados a fins específicos, com caráter temporário, fixando o modo de formação, de aplicação e de liquidação.

    TÍTULO VI

    DAS OPERAÇÕES Art. 33 A Cooperativa poderá realizar operações e prestar serviços permitidos pela regulamentação em vigor. § 1º As operações de captação de recursos oriundos de depósitos à vista e a prazo, e de concessão de créditos, serão praticadas, exclusivamente, com os associados.

  • § 2º As operações obedecerão à normatização instituída pela Diretoria, a qual fixará prazos, juros, remunerações, formas de pagamento e as demais condições necessárias ao bom atendimento das necessidades do quadro social. § 3º A concessão de crédito a membros de órgãos estatutários observará critérios idênticos aos utilizados para os demais associados. Art. 34 A sociedade somente pode participar do capital de:

    I. cooperativas centrais de crédito; II. instituições financeiras controladas por cooperativas de crédito; III. cooperativas, ou empresas controladas por cooperativas centrais de

    crédito, que atuem exclusivamente na prestação de serviços e no fornecimento de bens a instituições do setor cooperativo, desde que necessários ao seu funcionamento ou complementares aos serviços e produtos oferecidos aos associados;

    IV. entidades de representação institucional, de cooperação técnica ou de fins educacionais.

    TÍTULO VII

    DOS ÓRGÃOS SOCIAIS Art. 35 São órgãos sociais da Cooperativa:

    I. Assembleia Geral; II. Diretoria; e III. Conselho Fiscal.

    CAPÍTULO I DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

    Art. 36 A Assembleia Geral, que poderá ser ordinária ou extraordinária, é o órgão supremo da Cooperativa, tendo poderes, dentro dos limites da lei e deste Estatuto Social, para tomar toda e qualquer decisão de interesse social. § 1º As decisões tomadas em Assembleia Geral vinculam a todos os associados, ainda que ausentes ou discordantes. § 2º A Assembleia Geral poderá ser suspensa desde que:

  • I. sejam determinados o local, a data e a hora de prosseguimento da sessão;

    II. conste da respectiva ata o quorum de instalação, verificado na abertura

    quanto no reinício; e III. seja respeitada a ordem do dia constante do edital.

    § 3º Para continuidade da assembleia, nos termos previstos no parágrafo anterior, é obrigatória a publicação de novo edital de convocação, exceto nos casos que o lapso de tempo entre a suspensão e o reinício da reunião não possibilitar o cumprimento do prazo legal para essa publicação. Art. 37 A Assembleia Geral será normalmente convocada e dirigida pelo Diretor Presidente. § 1º A Assembleia Geral poderá, também, ser convocada pela Diretoria ou pelo Conselho Fiscal, ou por 1/5 (um quinto) dos associados em pleno gozo de direitos, após solicitação, não atendida pelo diretor Presidente, no prazo de 10 (dez) dias corridos, contados a partir da data de protocolização da solicitação. § 2º A cooperativa central a que estiver associada, no exercício da supervisão local, poderá, mediante decisão do respectivo Conselho de Administração, convocar Assembleia Geral Extraordinária da Cooperativa, nos seguintes casos:

    I. situações de risco no âmbito da Cooperativa; II. fraudes e irregularidades comprovadas em Auditoria; III. comunicação de fato relevante; IV. preservação dos princípios cooperativistas.

    Art. 38 Em quaisquer das hipóteses referidas no artigo anterior, a Assembleia Geral será convocada com antecedência mínima de 10 (dez) dias corridos, em primeira convocação, mediante edital divulgado de forma tríplice e cumulativa, da seguinte forma:

    I. afixação em locais apropriados das dependências comumente mais frequentadas pelos associados;

    II. publicação em jornal de circulação regular; e III. comunicação aos associados por intermédio de circulares.

  • Parágrafo único. Não havendo, no horário estabelecido, quorum de instalação, a assembleia poderá realizar-se em segunda e terceira convocações, no mesmo dia da primeira, com o intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre a realização por uma ou outra convocação, desde que assim conste do respectivo edital. Art. 39 Do edital de convocação da Assembleia Geral deve conter:

    I. a denominação da Cooperativa, seguida da expressão ‘Convocação da Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária’, conforme o caso;

    II. o dia e a hora da assembleia em cada convocação, observado o

    intervalo mínimo de uma hora, assim como o endereço do local de realização, o qual, salvo motivo justificado, será sempre o da sede social;

    III. a seqüência numérica das convocações e quorum de instalação;

    IV. a ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações e, em

    caso de reforma do estatuto, a indicação precisa da matéria; V. o número de associados existentes na data da expedição do edital de

    convocação, para efeito de cálculo do quorum de instalação; VI. o local, a data, o nome, o cargo e a assinatura do responsável pela

    convocação. Parágrafo único. No caso de a convocação ser feita por associados, o edital deve ser assinado, no mínimo, por 4 (quatro) dos signatários do documento que a solicitou. Art. 40 O quorum mínimo de instalação da Assembleia Geral, verificado pelas assinaturas lançadas no livro de presença da assembleia, é o seguinte:

    I. 2/3 (dois terços) do número de associados, em primeira convocação; II. metade mais um do número de associados, em segunda convocação; III. 10 (dez) associados, em terceira e última convocação.

    § 1º Cada associado presente terá direito somente a um voto. § 2º Para efeito de verificação do quorum de que trata este artigo, o número de associados presentes em cada convocação apurar-se-á pelas assinaturas dos associados, firmadas no Livro de Presenças.

  • Art. 41 Os trabalhos da Assembleia Geral serão habitualmente dirigidos pelo Diretor Presidente, podendo os demais ocupantes de cargos estatutários serem convidados a participar da mesa. § 1º Na ausência do Diretor Presidente, assumirá a direção da Assembleia Geral o Diretor Administrativo, que convidará um associado para secretariar os trabalhos. § 2º Quando a Assembleia Geral não for convocada pelo Diretor Presidente, os trabalhos serão dirigidos por associado escolhido na ocasião e secretariados por outro convidado pelo primeiro. § 3º Quando a Assembleia Geral for convocada pela cooperativa central a qual a Cooperativa estiver associada, os trabalhos serão dirigidos pelo presidente do Conselho de Administração da central e secretariados convidado pelo primeiro. § 4º O presidente da Assembleia ou seu substituto poderá indicar empregado ou associado da Cooperativa para secretariar a Assembleia e lavrar a ata. Art. 42 Os ocupantes de cargos estatutários, bem como quaisquer outros associados, não poderão votar nos assuntos que a eles se refiram, direta ou indiretamente, entre os quais os relacionados à prestação de contas e da fixação de honorários, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos debates. Art. 43 As deliberações da Assembleia Geral poderão versar somente sobre os assuntos constantes no edital de convocação. § 1º As decisões serão tomadas pelo voto pessoal dos presentes, com direito a votar, tendo cada associado um voto, vedada a representação por meio de mandatários. § 2º Em regra a votação será aberta ou por aclamação, mas a Assembleia Geral poderá optar pelo voto secreto, atendendo inclusive a regulamentação própria. § 3º As deliberações na Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos dos associados presentes com direito a votar, exceto quando se tratar dos assuntos enumerados no art. 46 da Lei 5.764, de 16/12/1971, quando serão necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes. § 4º Está impedido de votar e de ser votado o associado que seja ou tenha sido empregado da Cooperativa, até a aprovação, pela Assembleia Geral, das contas do exercício em que deixou o emprego. § 5º Os assuntos discutidos e deliberados na Assembleia Geral deverão constar de ata lavrada em livro próprio, a qual, lida e aprovada, será assinada ao final

  • dos trabalhos pelo secretário, pelo presidente da assembleia, por, no mínimo, 3 (três) associados presentes e, ainda, por quantos mais o quiserem. § 6º Devem, também, constar da ata da Assembleia Geral:

    I. nomes completos, números de CPF, nacionalidade, estado civil, profissão, número da carteira de identidade, data de nascimento, endereço completo, órgãos estatutários, cargos e prazos de mandato de membros eleitos;

    II. transcrição integral dos artigos reformados, no caso de alteração

    estatutária cuja modificação corresponda a menos de 50% (cinqüenta por cento) do documento;

    III. referência ao estatuto social reformado que será anexo da ata, no caso

    de alteração estatutária cuja modificação corresponda a mais de 50% (cinqüenta por cento) do documento.

    Art. 44 Ocorrendo destituição que possa afetar a regularidade da administração ou fiscalização da cooperativa, poderá a Assembleia designar administradores e conselheiros provisórios, até a posse dos novos, cuja eleição se efetuará no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Art. 45 Nas votações para eliminação de associados, para destituição de membros da Diretoria e do Conselho Fiscal e para eleições com mais de uma chapa de candidatos, a Assembleia Geral pode optar pelo voto secreto. Art. 46 A Assembleia Geral poderá ficar em sessão permanente até a solução dos assuntos a deliberar. Art. 47 É de competência exclusiva da Assembleia Geral deliberar sobre:

    I. alienação ou oneração dos bens imóveis de uso próprio da sociedade;

    II. destituição de membros da Diretoria e do Conselho Fiscal.

    SEÇÃO I DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

    Art. 48 A Assembleia Geral Ordinária será realizada obrigatoriamente uma vez por ano, no decorrer dos 4 (quatro) primeiros meses após o término do exercício social, para deliberar sobre os seguintes assuntos que deverão constar da ordem do dia:

  • I. prestação de contas da Diretoria, acompanhada do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo:

    a) relatório da gestão;

    b) balanços elaborados no primeiro e no segundo semestres do exercício social;

    c) parecer de auditoria;

    d) demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade.

    II. destinação das sobras apuradas, deduzidas as parcelas para os fundos

    obrigatórios, ou rateio das perdas verificadas, com a possibilidade de compensar, por meio de sobras dos exercícios seguintes o saldo remanescente das perdas verificadas no exercício findo;

    III. estabelecimento da fórmula de cálculo a ser aplicada na distribuição de

    sobras e no rateio de perdas, com base nas operações de cada associado realizadas ou mantidas durante o exercício, observado o disposto no artigo 27, I;

    IV. eleição dos membros da Diretoria da cooperativa e dos membros do

    Conselho Fiscal;

    V. fixação do valor das cédulas de presença, honorários e gratificações dos membros da Diretoria e cédula de presença dos membros do Conselho Fiscal;

    VI. fixação de valor global para pagamento dos honorários, das

    gratificações, da remuneração variável em razão do cumprimento de metas e dos encargos sociais aplicáveis, dos membros da Diretoria;

    VII. quaisquer assuntos de interesse social, devidamente mencionados no

    Edital de Convocação, excluídos os enumerados no artigo 50. Parágrafo único. A aprovação do relatório, do balanço e das contas da Diretoria não desonera de responsabilidade os administradores e os conselheiros fiscais.

    SEÇÃO II

    DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

  • Art. 49 A Assembleia Geral extraordinária será realizada sempre que necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da Cooperativa, desde que mencionado em edital de convocação. Art. 50 É de competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos:

    I. reforma do estatuto social; II. fusão, incorporação ou desmembramento; III. mudança do objeto social; IV. dissolução voluntária da sociedade e nomeação de liquidantes; V. prestação de contas do liquidante.

    Parágrafo único. São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes com direito a votar para tornar válidas as deliberações de que trata este artigo.

    CAPÍTULO II DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 51 A Cooperativa será administrada por uma Diretoria, de acordo com as competências previstas neste Estatuto Social.

    SEÇÃO I DAS CONDIÇÕES DE OCUPAÇÃO DOS CARGOS DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 52 Constituem condições básicas para o exercício dos cargos de administração da Cooperativa, sem prejuízo de outras previstas em leis ou normas aplicadas às cooperativas de crédito:

    I. ser associado pessoa física da Cooperativa;

    II. ter reputação ilibada; III. não estar declarado inabilitado para cargos de administração de

    instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou em outras instituições sujeitas à autorização, ao controle e à fiscalização de órgãos e de entidades da administração pública direta e indireta, incluídas as entidades de previdência privada, as sociedades seguradoras as sociedades de capitalização e as companhias abertas;

  • IV. não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou

    administrador, por pendências relativas ao protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundo, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstancias análogas;

    V. não estar declarado falido ou insolvente, nem ter participado da

    administração ou ter controlado firma ou sociedade concordatária ou insolvente;

    VI. não participar da administração ou deter 5% (cinco por cento) ou mais

    do capital de empresas de fomento mercantil, outras instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, com exceção de cooperativa central de crédito.

    § 1º Não podem compor a Diretoria, os parentes entre si até 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral. § 2º A vedação prevista no inciso V deste artigo aplica-se, inclusive, aos ocupantes de funções de gerência da Cooperativa. Art. 53 São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei, os condenados à pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou condenados por crime falimentar, de sonegação fiscal, de prevaricação, de suborno, de corrupção, ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional.

    SEÇÃO II DA INVESTIDURA E DO EXERCÍCIO DOS CARGOS DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 54 Os membros da Diretoria, depois de aprovada a eleição pelo Banco Central do Brasil, serão investidos em seus cargos mediante termos de posse lavrados no Livro de Atas e permanecerão em exercício até a posse de seus substitutos. Parágrafo único. A posse e o exercício do cargo dos diretores da cooperativa dependem de prévia aprovação pelo Banco Central do Brasil.

    SEÇÃO III

    DA DIRETORIA

    SUBSEÇÃO I DA COMPOSIÇÃO

  • Art. 55 A cooperativa será administrada por uma Diretoria composta de no mínimo 3 (três) e no máximo 6 (seis) membros, todos associados, eleitos pela Assembléia Geral com mandato de 4 (quatro) anos, podendo ser reeleitos, sendo 1 (um) Diretor Presidente, 1 (um) Diretor Administrativo, 1 (um) Diretor Operacional e até 3 (três) Diretores. § 1º A Assembleia Geral, por maioria simples, poderá destituir os membros da Diretoria, a qualquer tempo. § 2º A Assembléia Geral poderá deixar de eleger membros da Diretoria, enquanto preenchido o limite mínimo de 3 (três) diretores.

    SUBSEÇÃO II

    DAS AUSÊNCIAS, DOS IMPEDIMENTOS E DA VACÂNCIA DA DIRETORIA Art. 56 Nas ausências ou impedimentos temporários inferiores a 60 (sessenta) dias corridos, o Diretor Presidente será substituído pelo Diretor Administrativo, que continuará respondendo pela sua área. Parágrafo único. Haverá acumulação de cargo pelos Diretores Administrativo ou Operacional, na ausência ou impedimento de qualquer um deles. Art. 57 Nos casos de vacância dos cargos de Diretor Presidente, Diretor Administrativo ou Diretor Operacional, ou de ausências ou impedimentos superiores a 60 (sessenta) dias corridos, a Diretoria designará o substituto, dentre os seus membros, “ad referendum” da primeira assembléia geral que se realizar. Parágrafo único: Constituem, entre outras hipóteses de vacância do cargo eletivo:

    I. Morte;

    II. Renúncia:

    III. Não comparecimento sem justificativa devidamente comprovada e aceita pelos demais membros da Diretoria, a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 6 (seis) alternadas durante o exercício social.

    Art. 58 Em qualquer caso, o substituto exercerá o mandato até o final do mandato do antecessor.

  • SUBSEÇÃO III DA REUNIÃO DA DIRETORIA

    Art.59 A diretoria reunir-se á ordinariamente 1 (uma) vez por mês, em dia e hora previamente marcados, e extraordinariamente sempre que necessário, por proposta de qualquer um de seus integrantes ou do Conselho Fiscal, observando-se em ambos os casos as seguintes normas: I. as reuniões se realizarão com a presença mínima de 3 (três) diretores; II. as deliberações serão tomadas pela maioria simples de votos dos presentes, cabendo ao Diretor Presidente, em caso de empate, o voto de desempate; III. os assuntos tratados e as deliberações tomadas constarão de atas lavradas no Livro de Atas da Diretoria, assinadas pelos presentes; IV. suas deliberações serão incorporadas ao Sistema Normativo da Cooperativa.

    SUBSEÇÃO IV

    DAS COMPETÊNCIAS DA DIRETORIA

    Art. 60 Compete à Diretoria:

    I. adotar medidas para o cumprimento das diretrizes fixadas pela Assembleia Geral;

    II. cumprir as metas estabelecidas pela Assembleia Geral;

    III. elaborar orçamentos e planos periódicos de trabalho para deliberação

    da Assembleia Geral;

    IV. prestar contas à Assembleia Geral quanto às medidas adotadas visando o cumprimento das diretrizes fixadas;

    V. prestar contas à Assembleia Geral quanto à execução de projetos,

    inclusive quanto aos prazos fixados;

    VI. zelar pela gestão de riscos e implantar medidas para tanto, conforme exigências normativas;

  • VII. manter a Assembleia Geral informada sobre a gestão de riscos;

    VIII. informar à Assembleia Geral sobre o estado econômico-financeiro da

    Cooperativa;

    IX. informar à Assembleia Geral sobre a ocorrência de fato relevante no âmbito da cooperativa;

    X. deliberar sobre a contratação de empregados, os quais não poderão ser

    parentes entre si ou dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, até 2º grau, em linha reta ou colateral;

    XI. fixar as atribuições e os salários dos contratados;

    XII. autorizar a contratação de prestadores de serviços de caráter eventual

    ou não;

    XIII. fixar atribuições, alçadas e responsabilidades aos empregados;

    XIV. avaliar a atuação dos empregados, adotando as medidas apropriadas;

    XV. estabelecer e zelar para que padrões de ética e de conduta profissional façam parte da cultura organizacional e que sejam observados por todos os empregados;

    XVI. zelar pelo cumprimento da legislação e da regulamentação aplicáveis

    ao cooperativismo de crédito;

    XVII. elaborar e submeter à Assembleia Geral, proposta de criação de fundos;

    XVIII. estabelecer dia e hora para suas reuniões ordinárias, bem como o

    horário de funcionamento da Cooperativa;

    XIX. adotar medidas para cumprimento das diretrizes fixadas no Planejamento Estratégico;

    XX. adotar medidas para saneamento dos apontamentos da Central, da

    Auditoria Interna, da Auditoria Externa e da área de Controle Interno.

    XXI. fixar diretrizes, examinar e aprovar os orçamentos, os planos periódicos de trabalho, acompanhando a execução;

  • XXII. aprovar e supervisionar a execução dos projetos elaborados pela Assembleia Geral;

    XXIII. aprovar as políticas administrativas, de crédito, de gestão de recursos

    financeiros e de gerenciamento de riscos;

    XXIV. verificar mensalmente o estado econômico-financeiro da Cooperativa;

    XXV. deliberar sobre a admissão, a eliminação ou a exclusão de associados podendo, sob exclusivo critério, aplicar, por escrito, advertência prévia;

    XXVI. deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral;

    XXVII. propor a Assembleia Geral alteração no estatuto social;

    XXVIII. deliberar sobre compra e venda de bens imóveis destinados ao uso

    próprio da cooperativa;

    XXIX. deliberar pela contratação de auditor externo;

    XXX. publicar os normativos internos da Cooperativa;

    XXXI. propor à Assembleia Geral a participação da cooperativa no capital de instituições não cooperativas, inclusive bancos cooperativos;

    XXXII. requerer, representado pelo presidente, perante o Banco Central do

    Brasil, a liquidação extra-judicial da cooperativa;

    XXXIII. estabelecer normas internas em casos omissos e se for o caso submetê-las à deliberação da Assembleia Geral;

    XXXIV. conferir aos membros da Diretoria atribuições específicas não previstas

    neste Estatuto Social;

    XXXV. fixar os honorários, as gratificações, a remuneração variável em razão do cumprimento de metas e os encargos sociais aplicáveis, dos membros da Diretoria, limitados ao valor global definido pela Assembléia Geral;

    XXXVI. examinar as denúncias de irregularidades praticadas no âmbito da

    Cooperativa, especialmente as que lhes forem encaminhadas pelo Conselho Fiscal e pela Auditoria, e determinar medidas visando as devidas apurações e as providências cabíveis;

  • XXXVII. deliberar sobre operações de crédito concedidas aos Diretores, seus familiares, e às empresas das quais participem;

    XXXVIII. acompanhar e adotar medidas necessárias para a eficácia da cogestão,

    quando adotada, nos termos do convênio firmado entre a Cooperativa e a cooperativa central a qual estiver associada;

    XXXIX. deliberar sobre a devolução parcial de cotas de capital de associados;

    XL. propor a revisão do valor estipulado para subscrição e integralização de

    quotas de capital;

    XLI. examinar e deliberar sobre propostas da Diretoria relativas a plano de cargos e salários, estrutura organizacional da Cooperativa, regimentos e regulamentos;

    XLII. Fixar o limite máximo de numerário que poderá ser mantido em caixa;

    XLIII. Estabelecer a política de investimento;

    XLIV. Fixar normas de disciplina funcional, bem como de admissão e

    demissão dos empregados;

    XLV. Programar as operações financeiras de acordo com os recursos disponíveis e as necessidades financeiras dos associados;

    XLVI. Elaborar a proposta de aplicação do Fundo de Assistência Técnica,

    Educacional e Social (FATES) e encaminhá-la com parecer à Assembléia Geral;

    XLVII. Aprovar o regimento interno e os demais manuais da cooperativa;

    XLVIII. Fixar periodicamente os montantes e os prazos máximos dos

    empréstimos, bem como a taxa de juros e outras referentes, de modo a atender o maior número possível de associados;

    XLIX. Administrar os serviços e as operações da cooperativa;

    L. Regulamentar os serviços administrativos da cooperativa;

    LI. Aprovar as despesas de administração e fixar taxas de serviços,

    elaborando orçamentos para o exercício; e LII. Delegar competência individual a cada um dos diretores, fixando áreas

    de atribuições.

  • Art. 61 São atribuições do Diretor Presidente, o principal Diretor da Cooperativa:

    I. representar a Cooperativa passiva e ativamente, em juízo ou fora dele, salvo a representação prevista no inciso I, do artigo 64, que somente poderá ser exercida se houver delegação específica da Assembleia Geral;

    II. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa;

    III. coordenar, junto com os demais diretores, as atribuições da Diretoria,

    visando à eficiência e transparência no cumprimento das diretrizes e das metas fixadas pela Assembleia Geral;

    IV. representar a Diretoria nas apresentações e na prestação de contas

    para a Assembleia Geral; V. supervisionar as operações e as atividades da Cooperativa;

    VI. verificar, tempestivamente, o estado econômico-financeiro da

    Cooperativa;

    VII. informar, tempestivamente, a Diretoria, a propósito de constatações que requeiram medidas urgentes;

    VIII. convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

    IX. outorgar mandato a empregado da Cooperativa, juntamente com outro

    diretor, estabelecendo poderes, extensão e validade do mandato;

    X. decidir, em conjunto com o Diretor Administrativo, sobre a admissão e a demissão de funcionários;

    XI. outorgar, juntamente com outro diretor, mandato ad judicia a advogado

    empregado ou contratado;

    XII. resolver os casos omissos, em conjunto com o Diretor Administrativo e/ou o Diretor Operacional;

    XIII. executar outras atividades não previstas neste Estatuto Social,

    determinadas pela Assembleia Geral.

    XIV. convocar a assembléia geral, cuja realização tenha sido decidida pela Diretoria, e presidi-la com as ressalvas legais;

  • XV. coordenar a elaboração do relatório de prestação de contas da Diretoria, ao término do exercício social, para apresentação à Assembléia Geral, acompanhado dos balanços semestrais, demonstrativos das sobras líquidas ou perdas apuradas e parecer do Conselho Fiscal; e

    XVI. Desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pela diretoria.

    Art. 62 Compete ao Diretor Administrativo:

    I. assessorar o Diretor Presidente nos assuntos a ele competentes; II. substituir o Diretor Presidente e o Diretor Operacional; III. dirigir as atividades administrativas no que tange às políticas de

    recursos humanos, tecnológicos e materiais; IV. executar as políticas e diretrizes de recursos humanos, tecnológicos e

    materiais; V. orientar e acompanhar a execução da contabilidade da Cooperativa, de

    forma a permitir visão permanente da situação econômica, financeira e patrimonial;

    VI. zelar pela eficiência, eficácia e efetividade dos sistemas informatizados

    e de telecomunicações; VII. decidir, em conjunto com o Diretor Presidente, sobre a admissão e a

    demissão de pessoal; VIII. coordenar o desenvolvimento das atividades sociais e sugerir à

    Diretoria medidas que julgar convenientes; IX. orientar, acompanhar e avaliar a atuação do pessoal de sua área; X. lavrar ou coordenar a lavratura das Atas das Assembléias Gerais e das

    reuniões da Diretoria; XI. zelar pela segurança dos recursos financeiros e outros valores

    mobiliários;

    XII. resolver os casos omissos, em conjunto com o Diretor Presidente; XIII. executar outras atividades não previstas neste Estatuto Social,

    determinadas pela Assembleia Geral;

  • XIV. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa; e

    XV. desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pela Diretoria.

    Art. 63 Compete ao Diretor Operacional:

    I. assessorar o Diretor Presidente nos assuntos a ele competentes; II. substituir o Diretor Administrativo; III. dirigir as funções correspondentes às atividades fins da Cooperativa

    (operações ativas, passivas, acessórias e especiais, cadastro, recuperação de crédito, etc.);

    IV. executar as atividades operacionais no que tange à concessão de

    empréstimos, à oferta de serviços e a movimentação de capital; V. zelar pela segurança dos recursos financeiros e outros valores

    mobiliários; VI. acompanhar as operações em curso anormal, adotando as medidas e

    os controles necessários para regularização; VII. elaborar as análises mensais sobre a evolução das operações, a serem

    apresentadas à Diretoria; VIII. assessorar o Diretor Presidente em assuntos da sua área;

    IX. orientar, acompanhar e avaliar a atuação do pessoal de sua área; X. resolver os casos omissos, em conjunto com o Diretor Presidente; XI. executar outras atividades não previstas neste Estatuto Social,

    determinadas pela Assembleia Geral; XII. conduzir o relacionamento com terceiros no interesse da Cooperativa.

    XIII. executar as atividades relacionadas com as funções financeiras (fluxo

    de caixa, captação e aplicação de recursos, demonstrações financeiras, análises de rentabilidade, de custo, de risco, etc.);

    XIV. responsabilizar-se pelos serviços atinentes a área contábil da

    cooperativa, cadastro e manutenção de contas de depósito; e

  • XV. desenvolver outras atribuições que lhe sejam conferidas pela Diretoria. Art. 64 Compete aos demais Diretores:

    I. analisar os relatórios da carteira de crédito, verificando o cumprimento dos limites, taxas, direcionamento do crédito e a legislação vigente;

    II. acompanhar a execução do Plano de Trabalho da área administrativa e

    assuntos pertinentes à carteira de crédito, mediante análises gerenciais e definir correções necessárias;

    III. aprovar créditos de sua alçada;

    IV. deliberar sobre os procedimentos de cobrança dos associados inadimplentes;

    V. difundir as linhas de créditos, limites e taxas praticadas;

    VI. participar dos treinamentos oferecidos, objetivando a preparação necessária para o desempenho de suas atribuições;

    VII. substituir o Diretor Administrativo ou Diretor Operacional;

    VIII. participar de reuniões com os demais membros da Diretoria, com direito a voto, quando for o caso;

    IX. desenvolver outras atividades que a Diretoria haja por bem lhes conferir; e

    X. assinar cheques e transferências no caso de ausência do Diretor Presidente, Operacional e Administrativo.

    SUBSEÇÃO V

    DA OUTORGA DE MANDATO DA DIRETORIA Art. 65 O mandato outorgado pelos diretores a empregado da Cooperativa:

    I. não poderá ter prazo de validade superior ao de gestão dos outorgantes, salvo o mandato “ad judicia”; e

    II. deverá constar que o empregado da Cooperativa sempre assine em conjunto com um diretor.

    Art. 66 Os cheques emitidos pela Cooperativa, as ordens de crédito, os endossos, as fianças, os avais, os recibos de depósito cooperativo, os

  • instrumentos de procuração, os contratos com terceiros e demais documentos, constitutivos de responsabilidade ou de obrigação da Cooperativa, devem ser assinados conjuntamente por dois diretores, ressalvado a hipótese de outorga de mandato.

    CAPÍTULO III DO CONSELHO FISCAL

    SEÇÃO I

    DA COMPOSIÇÃO E DO MANDATO DO CONSELHO FISCAL Art. 67 A administração da sociedade será fiscalizada, assídua e minuciosamente, por Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) membros suplentes, todos associados, eleitos a cada 3 (três) anos pela Assembleia Geral, na forma prevista em regulamento próprio. Parágrafo único. A cada eleição 2 (dois) membros do Conselho Fiscal, sendo 1 (um) efetivo e 1 (um) suplente, deverão ser substituídos, sendo permitida a reeleição dos demais.

    SEÇÃO II DA INVESTIDURA E DO EXERCÍCIO DE CARGO DO CONSELHO FISCAL

    Art. 68 Os membros do Conselho Fiscal, depois de aprovada a eleição pelo Banco Central do Brasil, serão investidos em seus cargos mediante termos de posse lavrados no Livro de Atas do Conselho Fiscal, e permanecerão em exercício até a posse de seus substitutos. Art. 69 A Assembleia Geral poderá destituir os membros do Conselho Fiscal a qualquer tempo. Art. 70 Para efeito do exercício de cargos do Conselho Fiscal aplica-se as condições de elegibilidade disposta no artigo 52. Art. 71 Não podem ser eleitos para o Conselho Fiscal:

    I. as pessoas que não preencham os requisitos previstos no artigo 53; II. os empregados de membros da Diretoria e seus parentes dos até o 2º

    grau, em linha reta ou colateral, bem como parentes entre si até esse grau, em linha reta ou colateral.

    SEÇÃO III

    DAS AUSÊNCIAS, DOS IMPEDIMENTOS E DA VACÂNCIA DO CONSELHO FISCAL

  • Art. 72 No caso de vacância de cargo efetivo do Conselho Fiscal será efetivado membro suplente, obedecida a ordem de votação e, havendo empate, de antiguidade como associado à Cooperativa.

    SEÇÃO IV DA REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL

    Art. 73 O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente 1 (uma) vez por mês, em dia e hora previamente marcados, e extraordinariamente sempre que necessário, por proposta de qualquer um de seus integrantes, observando-se em ambos os casos as seguintes normas:

    I. as reuniões se realizarão sempre com a presença dos 3 (três) membros efetivos ou dos suplentes previamente convocados;

    II. as deliberações serão tomadas pela maioria de votos dos presentes; III. os assuntos tratados e as deliberações resultantes constarão de atas

    lavradas no Livro de Atas do Conselho Fiscal, assinadas pelos presentes.

    § 1º As reuniões poderão ser convocadas por qualquer de seus membros, por solicitação dos membros da Diretoria ou da Assembleia Geral. § 2º Na primeira reunião, os membros efetivos do Conselho Fiscal escolherão entre si um coordenador incumbido de convocar e de dirigir os trabalhos das reuniões, e um secretário para lavrar as atas. § 3º Na ausência do coordenador, os trabalhos serão dirigidos por substituto escolhido na ocasião. § 4º As deliberações serão tomadas por maioria simples de voto e constarão de ata, lavrada no livro próprio, lida, aprovada e assinada ao final dos trabalhos, em cada reunião, pelos fiscais presentes. § 5º Os membros suplentes não convocados para substituição poderão participar das reuniões e das discussões dos membros efetivos, sem direito a voto e a cédula de presença. § 6º Perderá automaticamente o mandato o membro do Conselho Fiscal que faltar a 3 (três) reuniões consecutivas ou a 6 (seis) alternadas durante o exercício social, salvo se as ausências forem consideradas justificadas pelos demais membros efetivos.

  • SEÇÃO V DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO FISCAL

    Art. 74 Compete ao Conselho Fiscal:

    I. examinar a situação dos negócios sociais, das receitas e das despesas, dos pagamentos e dos recebimentos, das operações em geral e de outras questões econômicas, verificando a adequada e regular escrituração;

    II. verificar, mediante exame dos livros e atas e outros registros, se as

    decisões adotadas estão sendo corretamente implementadas; III. observar se a Diretoria se reúne regularmente e se existem cargos

    vagos na composição daquele colegiado, que necessitem preenchimento;

    IV. inteirar-se do cumprimento das obrigações da Cooperativa em relação

    às autoridades monetárias, fiscais, trabalhistas ou administrativas e aos associados e verificar se existem pendências;

    V. verificar os controles existentes relativos a valores e documentos sob

    custódia da Cooperativa; VI. avaliar a execução da política de empréstimos e a regularidade do

    recebimento de créditos; VII. averiguar a atenção dispensada pelos diretores às reclamações dos

    associados; VIII. analisar balancetes mensais e balanços gerais, demonstrativos de

    sobras e perdas, assim como o relatório de gestão e outros, emitindo parecer sobre esses documentos para a Assembleia Geral;

    IX. inteirar-se dos relatórios de auditoria e verificar se as observações neles

    contidas estão sendo devidamente consideradas pela diretoria e pelos gerentes;

    X. exigir, da Diretoria ou de quaisquer de seus membros, relatórios

    específicos, declarações por escrito ou prestação de esclarecimentos, quando necessário;

    XI. apresentar à Diretoria, com periodicidade mínima trimestral, relatório

    contendo conclusões e recomendações decorrentes da atividade fiscalizadora;

  • XII. apresentar relatório sobre as atividades da Cooperativa, pronunciar-se

    sobre a regularidade dos atos praticados pela Diretoria e informar sobre eventuais pendências da Cooperativa, à Assembleia Geral Ordinária;

    XIII. instaurar inquéritos comissões de averiguação mediante prévia

    anuência da Assembleia Geral; e XIV. convocar Assembleia Geral Extraordinária nas circunstâncias previstas

    neste Estatuto Social. § 1º No desempenho de suas das funções, o Conselho Fiscal poderá valer-se de informações constantes no relatório da Auditoria Interna, da Auditoria Externa, do Controle Interno, dos diretores ou dos funcionários da Cooperativa, ou da assistência de técnicos externos, às expensas da sociedade, quando a importância ou a complexidade dos assuntos o exigirem. § 2º Os membros efetivos do Conselho Fiscal são solidariamente responsáveis pelos atos e fatos irregulares praticados pelos administradores da Cooperativa, desde que, no exercício da fiscalização, revelem-se omissos, displicentes e com ausência de acuidade de pronta advertência à Diretoria e, na inércia destes, de oportuna e conveniente denuncia à Assembleia Geral. Art. 75 O Conselho Fiscal, sempre que julgar conveniente poderá solicitar à Diretoria a contratação de profissionais para assessorá-lo no cumprimento das obrigações estatutárias.

    TÍTULO VIII DA RESPONSABILIDADE DOS OCUPANTES DE CARGOS DOS ÓRGÃOS

    SOCIAIS E DO PROCESSO ELEITORAL NA COOPERATIVA

    CAPÍTULO I DA RESPONSABILIDADE

    Art. 76 Os componentes da Diretoria e do Conselho Fiscal, bem como o liquidante, equiparam-se aos administradores das sociedades anônimas para efeito de responsabilidade criminal. Art. 77 Sem prejuízo de ação que possa caber a qualquer associado, a Cooperativa, por intermédio de membro da Diretoria, ou representada por associado escolhido em Assembleia Geral, terá direito de ação contra os administradores para efeito de promoção de responsabilidade. Art. 78 Os administradores da Cooperativa respondem solidariamente pelas obrigações assumidas durante suas gestões, até que se cumpram.

  • Parágrafo único. Havendo prejuízos, a responsabilidade solidária se circunscreverá ao respectivo montante dos prejuízos causados.

    CAPÍTULO II DO PROCESSO ELEITORAL

    Art. 79 O processo eleitoral para o preenchimento dos cargos eletivos na Cooperativa está disciplinado em regulamento próprio aprovado em Assembleia Geral, devendo, obrigatoriamente, ser observado e cumprido por todos os candidatos. Art. 80 A posse dos eleitos somente se dará após a homologação dos nomes pelo Banco Central do Brasil.

    TÍTULO IX DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL -

    SICOOB, DO SISTEMA LOCAL E DO SICOOB CONFEDERAÇÃO Art. 81 O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob é integrado:

    I. pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. – Sicoob Brasil;

    II. pelas cooperativas centrais associadas a essa Confederação; III. pelas cooperativas singulares associadas às respectivas Centrais; IV. pelo Banco Cooperativo do Brasil S/A – Bancoob; e V. pelas instituições vinculadas a esse Sistema.

    § 1º O Sistema Sicoob se caracteriza como conjunto, por via de princípios, de diretrizes, de planos, de programas e de normas deliberados pela Diretoria do Sicoob Confederação, aplicáveis às cooperativas, resguardada a autonomia jurídica dessas entidades, de acordo com a legislação aplicável a cada integrante. § 2º A marca “Sicoob” é de propriedade do Sicoob Brasil e o uso pela Cooperativa se dará nas condições previstas no respectivo contrato de cessão do uso da marca e nas normas emanadas do Sicoob Brasil.

  • Art. 82 A Cooperativa, juntamente com a Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo – Sicoob Cecresp e as demais singulares associadas a essa Central, integram o Sistema Sicoob. Parágrafo único. A associação ou a desassociação da Cooperativa ao Sicoob Cecresp será deliberada pela Diretoria. Art. 83 Para participar do processo de centralização financeira, a sociedade deverá estruturar-se adequadamente, segundo orientações emanadas do Sicoob Cecresp. Art. 84 A associação da Cooperativa ao Sicoob Cecresp implica:

    I. na aceitação e no cumprimento das decisões, das diretrizes, das regulamentações e dos procedimentos instituídos para o Sistema Sicoob e para o Sistema Local, por meio de normas, de regulamentos, de regimentos e do Estatuto Social da cooperativa central, à qual a Cooperativa é associada; e

    II. o acesso, pela cooperativa central, a todos os dados contábeis,

    econômicos, financeiros e afins, bem como a todos os livros sociais, legais e fiscais, de quaisquer espécies, além de relatórios complementares e de registros de movimentação financeira de qualquer natureza.

    TÍTULO X

    DA DISSOLUÇÃO E DA LIQUIDAÇÃO Art. 85 A Cooperativa dissolver-se-á voluntariamente, quando assim deliberar a Assembleia Geral, se pelo menos 20 (vinte) associados não se dispuserem a assegurar a continuidade da Cooperativa. § 1º Além da deliberação espontânea da Assembleia Geral, de acordo com os termos deste artigo, acarretará a dissolução da Cooperativa:

    I. a alteração de sua forma jurídica; II. a redução do número de associados ou do capital social mínimo se, até

    a Assembleia Geral subseqüente, realizada em prazo não inferior a 6 (seis) meses, não forem restabelecidas as condições mínimas de número de associados e de capital social;

    III. o cancelamento da autorização para funcionar;

  • IV. a paralisação das atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias corridos.

    § 2º Nas hipóteses previstas no parágrafo anterior, a dissolução da Cooperativa poderá ser promovida judicialmente, a pedido de qualquer associado ou do Banco Central do Brasil, caso a Assembleia Geral não a realize por iniciativa própria. Art. 86 Quando a dissolução for deliberada pela Assembleia Geral, será nomeado um liquidante e um Conselho Fiscal, composto de 3 (três) membros, para procederem a liquidação da Cooperativa § 1º A Assembleia Geral, no limite das atribuições que lhe cabe, poderá, a qualquer tempo, destituir o liquidante e os membros do Conselho Fiscal, designando os respectivos substitutos. § 2º Em todos os atos e operações o liquidante deverá usar a denominação da Cooperativa seguida da expressão "Em liquidação". § 3º O processo de liquidação somente poderá ser iniciado após anuência do Banco Central do Brasil. Art. 87 A dissolução da sociedade importará, também, no cancelamento da autorização para funcionamento e do registro. Art. 88 O liquidante terá todos os poderes normais de administração, bem como poderá praticar os atos e as operações necessários à realização do ativo e pagamento do passivo. Parágrafo único. Não poderá o liquidante, sem autorização da Assembleia, gravar de ônus os móveis e imóveis, contrair empréstimos, salvo quando indispensáveis para o pagamento de obrigações inadiáveis, nem prosseguir, embora para facilitar a liquidação, na atividade social.

    TÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 89 Dependem da prévia e expressa aprovação do Banco Central do Brasil, para que surtam efeitos legais, os atos societários deliberados pela Cooperativa, referentes a:

    I. eleição de membros da Diretoria e do Conselho Fiscal; II. reforma do estatuto social;